MIEEC
2014/2015
Serviços de
Comunicações
Trabalho Laboratorial 5
ASTERISK
Luiz Fernando Vilela Cruz
Miguel José Cavadas Santos
Tiago Telmo Pinto de Oliveira
SCOM – Asterisk
Índice
Introdução ................................................................................................ 2
Descrição da implementação ................................................................... 3
Conclusões .............................................................................................. 7
Referências.............................................................................................. 8
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SCOM – Asterisk
Introdução
Hoje em dia, cada vez mais empresas usam Asterisk na sua rede interna,
uma solução gratuita para permitir o controlo total das chamadas e serviços
telefónicos internos. O Asterisk, software open source, implementa um IP Private
Branch Exchange através de código source ou distros disponíveis. Tem muitos
usos e aplicações, desde efetuar uma Voip Gateway, implementar um call center
e permitir a interligação com a rede PSTN tudo isto a partir de uma configuração
por módulos, permitindo assim uma fácil configuração.
Este trabalho teve como objetivo implementar uma solução Asterisk para,
no mínimo, ser possível estabelecer uma chamada entre dois utilizadores,
registados em PBX diferentes, com sucesso. Adicionalmente, explorou-se as
várias funcionalidades que o Asterisk oferece, como o voicemail ou vídeo
chamada, implementando-as nas máquinas virtuais, onde configuramos o
Asterisk. Este trabalho teve a duração de três semanas e, após a sua
apresentação e demonstração na aula, com este relatório é pretendido explicar
de forma mais detalhada a configuração realizada.
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SCOM – Asterisk
Descrição da implementação
Foi escolhido usar uma distribuição do FreePBX para iniciar a
implementação deste trabalho, por ser um serviço gratuito e de fácil
configuração. É possível efetuar o download de uma distribuição do FreePBX
que oferece vários serviços, incluindo o Asterisk, prontos a utilizar de uma
maneira rápida e eficaz. Para tal, foram configuradas duas máquinas virtuais
num mesmo computador, a partir da VirtualBox, tendo em atenção que foram
alteradas as definições da rede para suportar bridge. De seguida foi simples
iniciar as máquinas virtuais e instalar a partir da live image do FreePBX.
Concluída a instalação de ambas as máquinas virtuais, foi necessário
atribuir um endereço IP a cada uma delas. Esta atribuição foi feita por DHCP,
tendo sendo atribuídos os endereços 192.168.109.214 e 192.168.109.225 (da
rede do laboratório) ao PBX1 e PBX2 respetivamente. Acedendo ao website de
cada FreePBX, através do respetivo endereço, foi possível realizar as
necessárias configurações dos serviços do Asterisk.
O primeiro passo nas configurações, consistiu na criação de várias
extensões (utilizadores) em ambas as máquinas. Para o PBX1 configurou-se as
extensões 92 e 95 correspondentes aos usernames “miguel” e “tiago”, e no PBX2
as extensões 93 e 94 correspondentes aos usernames “telmo” e “luiz”. A cada
extensão foi também atribuída uma password, tendo ficado todas as restantes
opções da extensão por default. A imagem seguinte mostra um exemplo da
criação de uma extensão:
Figura 1 - Exemplo de criação de uma extensão
Criadas as extensões, já era possível efetuar chamadas entre dois users
do mesmo PBX. O passo seguinte, foi a configuração de um trunk e de uma
outbound route em cada máquina para que fosse possível efetuar comunicações
entre users pertencentes a diferentes PBX, conforme demonstram as seguintes
figuras:
Figura 2 - Criação do trunk: especificação um nome para o trunk
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SCOM – Asterisk
Em cada trunk, que permitiu estabelecer a ligação entre os 2 PBX, foi
preciso especificar qual o endereço IP assim como o utilizador e código para
estabelecer a ligação à outra máquina. Além disso em cada máquina foi
necessário configurar um utilizador e código de acesso para estas ligações, de
acordo com a figura seguinte:
Figura 3 - Criação de um trunk: Especificação das definições de entrada e de saída (para o PBX1)
Já a outbound route serviu para especificar que sempre que se marcava
214 antes de uma extensão, se pretendia ligar para a extensão correspondente
ao PBX1. De modo semelhante, ao marcar 215 antes da extensão, pretendia-se
ligar a uma extensão do PBX2. Além disso foi necessário especificar o trunk
configurado anteriormente nesta rota., conforme demonstra a figura seguinte:
Figura 4 - Criação de uma outbound route (no PBX1)
Concluído este passo, começamos a explorar outras funcionalidades que
o Asterisk fornece. Implementámos as funcionalidades de conferência, voicemail
e videochamada, de modo igual ao exemplificado nas seguintes imagens:
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SCOM – Asterisk
Figura 5 - Criação de uma extensão de conferência
Figura 6 - Ativação do voicemail numa extensão
Figura 7 – Ativação da videochamada num PBX
No nosso caso, a funcionalidade de conferência foi implementada no
PBX1, com a extensão 90, sendo que para o voicemail e a videochamada foi
apenas necessário ativá-los, para todas as extensões e em ambos PBXs.
De seguida passou-se aos testes das funcionalidades, utilizando vários
telemóveis e computadores. Em cada aparelho foi necessário instalar um cliente
sip, como o microsip ou o zoiper, e configurar uma extensão que criámos,
especificando o endereço do PBX dessa extensão, o seu número e password.
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SCOM – Asterisk
Uma vez que a demonstração do correto funcionamento já foi efetuada
durante a apresentação deste trabalho na aula, apenas vamos apresentar os
registos das chamadas efetuadas durante a apresentação, conforme podemos
verificar nas imagens seguintes:
Figura 8 - Registos de chamadas do PBX1
Figura 9 - Registos de chamadas do PBX1
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SCOM – Asterisk
Conclusões
Com a realização deste trabalho foi possível experimentar vários cenários
reais para implementar uma solução de PBX. Foram implementados diversos
serviços para além da simples chamada, como conferência, voicemail e vídeo
chamada, e graças a isso foi interiorizado o modo de funcionamento e de
configuração do Asterisk.
O uso do Asterisk foi uma ótima conclusão desta Unidade Curricular, pois
este software conta com uma grande importância no mundo dos Private Branch
Exchange por conseguir fornecer imensas funcionalidades, que podem ser
configuradas de uma maneira intuitiva e simples, e por existir uma enorme
comunidade dedicada a manter o Asterisk e acrescentar módulos para ser
possível a integração com novos protocolos.
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SCOM – Asterisk
Referências
De seguida encontra-se uma lista com alguns dos sites mais relevantes
que foram consultados durante este trabalho:
http://www.asterisk.org/get-started
http://www.asterisk.org/get-started/applications
http://www.asterisk.org/get-started/features
http://asteriskdocs.org/en/3rd_Edition/asterisk-book-html/asteriskbook.html#asterisk-Arch
http://www.aosabook.org/en/asterisk.html
http://wiki.freepbx.org/
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