PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática CADERNO DE ATIVIDADES UMA PROPOSTA PARA O ENSINO SIGINIFICATIVO DA TRIGONOMETRIA Rialdo Luiz Rezende Orientadora: Profª Drª Eliane Scheid Gazire Belo Horizonte 2015 2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 142 ATIVIDADE 1 – TUTORIAL DO MANUSEIO DOS ESQUADROS, COMPASSO E RÉGUA .......... 146 ATIVIDADE 2 - TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO ............................................. 150 CONSTRUÇÃO DE TRIÂNGULO RETÂNGULO COM O USO DE ESQUADROS, RÉGUA E COMPASSO .............................................................................................................................................. 150 ATIVIDADE 3 – TUTORIAL DO MANUSEIO DO SOFTWARE GEOGEBRA ................................. 151 ATIVIDADE 4 - CONSTRUÇÃO DE TRIÂNGULOS RETÂNGULOS COM O USO DO GEOGEBRA153 ATIVIDADE 5 - ARCOS CÔNGRUOS e CICLO TRIGONOMÉTRICO .............................................. 155 CONSTRUINDO O SIGNIFICADO DE RADIANOS COM O USO DE RÉGUA E COMPASSO ...... 155 ATIVIDADE 7 - REDUÇÃO AO PRIMEIRO QUADRANTE COM O USO DE RÉGUA E COMPASSO .............................................................................................................................................. 161 ATIVIDADE 8 - CONSTRUINDO O CICLO TRIGONOMÉTRICO COM O USO .............................. 164 DO GEOGEBRA E GENERALIZANDO A REUÇÃO AO PRIMEIRO QUADRANTE ...................... 164 ATIVIDADE 9 - CONSTRUINDO O GRÁFICO DA FUNÇÃO SENO E COSSENO .......................... 167 ATIVIDADE 10 - CONSTRUINDO O GRÁFICO DA FUNÇÃO TANGENTE NO GEOGEBRA ...... 171 3 APRESENTAÇÃO O presente produto é proveniente de uma pesquisa no Mestrado de Ensino de Ciências e Matemática da PUC-Minas e tem como objetivo apresentar ao educador uma possibilidade complementar de intervenção pedagógica no ensino da trigonometria com atividades preparadas, definidas e testadas sob uma linha metodológica voltada para a construção do fazer matemático. Este caderno é composto por dez atividades complementares que se destinam a melhorar a compreensão do tema pelos alunos da Educação Básica e/ou Ensino Superior, abordando os seguintes tópicos: triângulo retângulo, círculo trigonométrico e funções trigonométricas, envolvendo construções, interpretações e fundamentações geométricas. A consolidação de cada um desses conceitos poderá ocorrer ao final de dois momentos: no primeiro, eles constroem o solicitado manipulando régua, compasso e esquadros, aqui designados como materiais manipulativos, para, depois, responder perguntas, preencher tabelas e realizar cálculos. Num segundo momento, mas abordando o mesmo conceito, empregam o software Geogebra e seguem preenchendo os itens de cada ficha, baseando-se nas suas construções realizadas. Visando oportunizar o confronto de ideias entre os estudantes, que requer uma organização concatenada e estruturada do pensamento, sugerimos as duplas flexíveis de trabalho, tanto nas carteiras ou cadeiras de sala de aula como no laboratório de informática. Assim, enquanto um aluno lê em voz alta o roteiro, o outro manipula os instrumentos ou opera o computador. Porém, vale enfatizar que é desejável que eles se alternem de funções, com o decorrer dos encontros, procurando dar condições a todos de manipularem. Logo em seguida, ambos discutem e preenchem os itens. Culturalmente, a maioria de nossos alunos está acostumada com aulas expositivas, cuja postura em sala pouco extrapola a de assistir. Como reflexos desse modelo, percebem-se poucas interações entre os colegas de sala e inclusive com o próprio professor sobre os assuntos, exercícios e tarefas propostas. Comumente, essa prática dificulta a percepção do docente no processo de significações construídas pelos estudantes, devido ao baixo nível de feedbacks, retardando os possíveis ajustes nas mediações pedagógicas. Portanto, procura-se, também, estimular as interações verbalizadas entre alunos e aluno-professor, buscando criar um ambiente favorável de aprendizagem, livre de constrangimentos, quando externadas proposições quaisquer, sejam elas simples, complexas, corretas, equivocadas ou infundadas. Portanto, o 4 estudantes devem ser estimulados a expor os seus pontos de vista e/ou escreverem suas conjecturas, seja em papel ou no quadro, testando e esclarecendo-as verbalmente, de preferência. Nesse formato apresentado, os aprendizes precisam ter a liberdade de se agruparem em duplas e, num constante diálogo, confirmarem, rebaterem e/ou solicitarem explicações para responderem as atividades e construírem o seu conhecimento, refinando-o através de um constante ir e vir ideológico. Durante as atividades, exigem-se habilidades de organização concatenada do pensamento, assim como o domínio de um vocabulário com palavras específicas de significados próprios, reafirmando que ler, interpretar, conjecturar, propor, negar ou aceitar determinada tese ou hipótese é um labor enriquecedor nesse processo de ensino e aprendizagem. Portanto, o trabalho em equipe pode favorecer a socialização e a cooperação, atendendo aos diferentes níveis e ritmos de aprendizagem. (ZABALA, 1999, p.112). Sugere-se, ainda, que na aplicação das atividades, cada dupla receba uma ficha contendo um roteiro de construção, com questões a serem respondidas, cálculos a executar e/ou quadros para completar. O professor, então, inicia o encontro com uma explicação dos objetivos almejados para aquela aula. No decorrer, faz-se mister que ele transite acompanhando e mediando, ora esclarecendo certas dúvidas, ora realizando observações sobre o que está sendo produzido, mas sempre respeitando o ritmo do grupo e procurando estimular a autonomia dos alunos. A prática investigativa também deverá ser exercitada por meio de observações, comparações, procurando direcionar, levando os alunos a estabelecerem hipóteses e a proporem generalizações nas frequentes discussões socializadas, que finalizam em sistematizações de todo o grupo. O professor poderá realizar intervenções diretamente nas duplas, caso as dúvidas ou entraves sejam específicos, mas, numa situação generalizada, o mediador poderá socializar os esclarecimentos necessários, procurando conduzir o grupo para uma direção do caminho almejado. As tarefas aqui apresentadas procuram resgatar os elementos subsunçores da vida escolar pregressa e no cotidiano do sujeito, não-arbitrários e essenciais para o desenvolvimento cognitivo do pensamento matemático aplicáveis à trigonometria. Dessa maneira, busca-se preencher as possíveis lacunas pedagógicas existentes, para, em seguida, aprofundar no assunto, procurando respeitar a temporalidade e a singularidade do sujeito, presentes no processo de aprendizado, oportunizando uma crescente autonomia do saber fazer. As atividades 1 e 3 são tutoriais, elaboradas para auxiliar e familiarizar os discentes ao manuseio dos instrumentos e do software Geogebra. Para tanto, foram incluídos traçados com elementos básicos que os preparam para tarefas seguintes. 5 Diante disso, acredita-se que os estudantes desenvolvam as respectivas competências e habilidades, de acordo com o quadro 1, que esclarece os tópicos abordados, objetivos previstos e tempo estimado para execução das atividades 2, 5, 7 e 9, que empregam material manipulativo, e das atividades 4, 6, 8 e 10, que utilizam o software Geogebra. Quadro 1 - Tópicos, objetivos e tempo previsto das atividades Tópicos Ativ. Objetivos Tempo previsto do encontro e Mídias utilizadas Conhecer e manusear os instrumentos. Traçar retas paralelas. Traçar retas perpendiculares. 100 minutos. Régua, compasso e esquadros. Conhecer a apresentação do Geogebra. Manusear a partir de comandos básicos. Familiarizar com o software. 100 minutos. Software Geogebra. 2 5. 6. 7. 8. 100 minutos. Régua, compasso e esquadros. 4 9. Razões e proporções. 10. Semelhança de triângulos. 5 11. Medidas de arco central. 12. Unidades de medidas de arcos. 13. Linearização do arco. Reconhecer um triângulo retângulo. Identificar os elementos do triângulo retângulo. Montar razões trigonométricas. Calcular as razões trigonométricas. Reconhecer um triângulo retângulo. Identificar os elementos do triângulo retângulo. Montar razões trigonométricas. Calcular as razões trigonométricas. Reconhecer triângulos semelhantes. Relacionar diferentes unidades de medidas de ângulo. Compreender a representação de arcos em circunferências de arcos distintos. 6 14. Expressão geral dos arcos. 7 15. Redução ao primeiro quadrante. 8 16. Calculo do seno e cosseno de um ângulo agudo do triângulo retângulo inscrito no círculo trigonométrico. 17. Representação do seno, cosseno e tangente no plano cartesiano. 3 Tutoriais 1 1. Manual do material de desenho geométrico. 2. Paralelismo. 3. Perpendicularismo. 4. Tutorial do software Geogebra. 9 Triângulo retângulo. Razões trigonométricas. Leitura de texto. Interpretação de texto. 100 minutos Software Geogebra 100 minutos Régua, compasso e esquadros. Determinar uma expressão geral dos arcos. 100 minutos. Software Geogebra. Perceber o círculo trigonométrico como campo 100 minutos de estudos dos triângulos retângulos em seus Régua, compasso e quadrantes. esquadros. Generalizar expressões de redução ao primeiro quadrante. Reconhecer a equivalência de ângulos no ciclo em quadrantes diferentes. Generalizar expressões de redução ao primeiro quadrante. Representar a razão seno e cosseno e tangente no círculo trigonométrico. 18. Construir o gráfico da função seno e Identificar o comportamento das funções seno cosseno no plano cartesiano, a partir do e cosseno, representando-o algébrica e círculo trigonométrico. graficamente. 19. Análise do comportamento do Familiarizar com o comportamento da função gráfico da senoide e cossenoide. seno e cosseno. Identificar regularidade em situações 100 minutos. Software Geogebra. 100 minutos Régua, compasso e esquadros. 6 10 semelhantes, relacionando padrões a algoritmos e propriedades a partir do comportamento dos gráficos das funções trigonométricas seno e cosseno. 100 minutos. 20. Construir o gráfico da função Identificar o comportamento de valores Software Geogebra. tangente no plano cartesiano, a partir do trigonométricos com o da função tangente, círculo trigonométrico. representando-o algébrica e graficamente. 21. Análise do comportamento do Familiarizar com o comportamento da função gráfico da tangentoide, gerado a partir do tangente. círculo trigonométrico. Identificar padrões de regularidade em situações gráficas, percebendo algoritmos e propriedades da função trigonométrica tangente e como são suas representações. 7 ATIVIDADE 1 – TUTORIAL DO MANUSEIO DOS ESQUADROS, COMPASSO E RÉGUA MATERIAIS Régua flexível transparente, esquadro isósceles, esquadro escaleno, compasso, folha A4, lápis, lapiseira com grafite, lápis de cor e borracha. Essa atividade visa à familiarização mínima necessária com os instrumentos de desenho para as construções futuras. A precisão necessária será atingida quando alguns cuidados forem atendidos como medidas corretas, posicionamento das mãos em cada situação e utilização de instrumentos adequados para cada ocasião. CONHECENDO OS INSTRUMENTOS ESQUADRO ESCALENO – Trata-se de um triângulo escaleno, onde dois ângulos internos são agudos com medidas de 30o e 60o. O terceiro ângulo é reto (90o), conforme mostra a figura abaixo. ESQUADRO ISÓSCELES - Trata-se de um triângulo isósceles, onde dois ângulos internos são agudos com medidas iguais de 45o. O terceiro ângulo é reto (90o), conforme mostra a figura abaixo. POSIÇÃO DA FOLHA – A folha de A4 pode estar em uma das duas posições, retrato (em pé) ou paisagem deitada. COMPASSO – Instrumento utilizado para traçar arcos e circunferências, com medidas de raios diversos. Formado por duas hastes, com grafite em uma das pontas e ponta seca na outra. A ponta seca é metálica e serve para fixar o compasso na folha, evitando que o mesmo escorregue no momento de traçar. LÁPIS OU LAPISEIRA – Esses instrumentos são bem conhecidos por todos. Porém, poucos sabem que a dureza do grafite recebe uma classificação de 2H, H, HB, B, 2B e outros. Essa categorização parte do mais duro- 2H, para os mais macios 2B, como mostra a figura abaixo. É importante lembrar que o lápis ou lapiseira precisam ficar levemente inclinados, ao traçar, por conta do conforto e da precisão no desenho. 8 TRAÇANDO ELEMENTOS BÁSICOS TRAÇANDO UMA RETA HORIZONTAL – Para o traçado dessa reta, observe as imagens abaixo e siga as instruções. Com a folha A4 na posição paisagem, alinhe o menor lado do esquadro escaleno com a borda esquerda da folha e com o outro lado do esquadro, obtenha uma linha horizontal imaginária no centro da folha. Agora incline o lápis, confortavelmente e trace a horizontal da esquerda para direita. TRAÇANDO UMA RETA VERTICAL - Na mesma folha A4 que você utilizou para traçar a reta horizontal, na posição paisagem, alinhe o menor lado do esquadro escaleno, com a borda superior da folha. Com o outro lado do esquadro, obtenha uma linha vertical imaginária no centro da folha. Trace a vertical de cima para baixo. TRAÇANDO RETAS PARALELAS – Alinhe o lado do esquadro escaleno na reta horizontal da folha A4 que você já traçou, obtendo o outro lado do esquadro na posição vertical. Apoie o maior lado do esquadro isósceles naquele lado que está na vertical. Firme o esquadro isósceles e deslize o escaleno para a posição de 9 interesse e trace a paralela. Sem soltar o esquadro isósceles, reposicione o escaleno e trace novas retas paralelas. Observe as imagens para facilitar o manuseio. TRAÇANDO UMA RETA PERPENDICULAR – Com o esquadro isósceles, alinhe um dos lados iguais na reta vertical que você já traçou. Assim, o outro lado estará na posição horizontal, onde você apoiará o maior lado do esquadro escaleno. Firme o esquadro escaleno (servindo de apoio), deslize o isósceles para a posição de interesse, e trace qualquer reta perpendicular. Sem soltar o esquadro escaleno, reposicione o isósceles e trace novas retas perpendiculares. As imagens ajudaram no manuseio. 10 TRAÇANDO CIRCUNFERÊNCIAS E ARCOS – Marque um ponto no centro de uma folha A4. Abra as hastes do compasso com uma abertura de raio qualquer. Pegue no apoio do compasso, coloque a ponta seca no ponto marcado, e levemente inclinado, rode-o traçando a circunferência ou arco desejado. 11 ATIVIDADE 2 - TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO CONSTRUÇÃO DE TRIÂNGULO RETÂNGULO COM O USO DE ESQUADROS, RÉGUA E COMPASSO MATERIAIS – Folha A4, régua flexível transparente, esquadros isósceles e escaleno, compasso, lápis e borracha. ROTEIRO DE CONSTRUÇÃO Siga os passos abaixo, na sequência em que são apresentados: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. No centro da folha A4, em posição retrato, trace um segmento horizontal AB de 10 cm; Encontre o ponto médio M do segmento AB; Coloque a ponta seca do compasso no ponto M, abra a haste grafitada até A e trace a semicircunferência AB; Em qualquer local do arco AB, marque um ponto C; Trace os segmentos AC e BC obtendo o triângulo ABC; Nomeie os ângulos α = CÂB, β = ABC e θ = ACB. Nomeie o lado “a” como oposto ao ângulo α, o lado “b” oposto ao ângulo β e o lado “c” como oposto ao θ; A partir de sua construção, responda as questões seguintes: ITENS a) Como é classificado o triângulo ABC quanto aos ângulos? Por quê? b) Os seus lados recebem nomes especiais? Quais? c) Qual é a soma dos ângulos α e β? d) Como você fez para descobrir a soma do item anterior? e) De uma maneira geral, como se calcula seno, cosseno e tangente de um ângulo, em um triângulo retângulo? f) Complete corretamente a tabela a seguir utilizando o triângulo que você construiu. OBSERVAÇÃO - A partir das razões trigonométricas obtidas, encontre as medidas dos ângulos. Comprimento do lado “a” (cm) Comprimento do lado “b” (cm) Seno α = Seno β = Cosseno α = Cosseno β = Tangente α = Tangente β = Medida do Ângulo α = Medida do Ângulo β = 12 ATIVIDADE 3 – TUTORIAL DO MANUSEIO DO SOFTWARE GEOGEBRA O programa Geogebra é um software de Matemática dinâmica, gratuito, que permite construções geométricas, auxiliando no processo de ensino e aprendizagem de Matemática. Pode ser instalado em várias plataformas (Windons, Mac, Linux e outros). Também há a possibilidade de manuseá-lo diretamente online, quando conectado à internet. Clicando no ícone do programa Geogebra , ele abrirá e aparecerá a primeira tela representada pela figura 1. Observe as escritas em vermelho como barra de menu, barra de ícones, janela de álgebra, eixos ortogonais e barra de entrada. Figura 1 Na barra de ícones, há vários ícones e em cada um deles existe uma seta, que está na parte inferior direta, como mostra a figura 2. Figura 2 Quando você clicar nessa seta, vários outros ícones internos abrirão, conforme a figura 3. Na caixa diálogo, em cada ícone selecionado, aparecerá o comando a ser realizado na área de trabalho. 13 Figura 3 A visualização da tela pode ficar mais confortável para você. Para isso, selecione o ícone deslocar eixos ou ampliar (observe a figura 4) ou com o scroll do mouse (figura 5) ajuste a tela. Figura 4 Figura 5 14 ATIVIDADE 4 - CONSTRUÇÃO DE TRIÂNGULOS RETÂNGULOS COM O USO DO GEOGEBRA ROTEIRO DE CONSTRUÇÃO Siga os passos abaixo: 1. Abra o programa; 2. Na barra de entrada (parte inferior esquerda da tela), entre com o ponto A, digitando o seguinte comando: A= (0,0). Agora, aperte a tecla enter e observe que aparecerá o ponto A sobre o eixo horizontal; 3. Da mesma forma que anteriormente descrito, entre com o ponto B= (10,0); 4. Agora entre com o ponto C= (10,3); 5. Selecione o ícone ponto médio 6. Repetindo a etapa anterior, encontre o ponto E, médio de BD; 7. Localize o ícone: segmento definido por dois pontos e encontre D, ponto médio de AB; , trace os segmentos AB, BC e AC. No final, você terá construído o triângulo ABC. 8. Localize o ícone: retas perpendiculares e trace duas perpendiculares ao segmento AB, sendo uma passando por D e outra por E; 9. Com a ferramenta: ponto de intersecção entre objetos , identifique o encontro entre a reta perpendicular que passa por E e o segmento AC, obtendo o ponto F; 10. Com a mesma ferramenta: ponto de intersecção entre objetos , identifique o encontro entre a reta perpendicular que passa por D e o segmento AC, obtendo o ponto G sobre AC; 11. Agora, selecione o ícone: medida de comprimento , e identifique as medidas de todos os lados dos triângulos ABC, AEF e ADG e a medida do ângulo Â. Observe que as medidas informadas pelo programa estão em centímetros; 12. Selecione a ferramenta: ângulo , e encontre a medida do ângulo BAC, clicando nos pontos B, A e C, na seguinte sequência: primeiro no B, depois no A e, por último, no C. Observe que aparecerá um ângulo α, com a medida em graus. Agora com a construção que você fez no Geogebra, complete a tabela abaixo corretamente. 15 Triângulo Triângulo ABC Triângulo AEF Triângulo ADG Medida do cateto menor Medida do cateto maior Medida da hipotenusa Seno A = Seno A = Seno A = Cosseno A = Cosseno A = Cosseno A = Tangente A = Tangente A = Tangente A = Medida do Ângulo A Medida do Ângulo A Medida do Ângulo A 16 ATIVIDADE 5 - ARCOS CÔNGRUOS e CICLO TRIGONOMÉTRICO CONSTRUINDO O SIGNIFICADO DE RADIANOS COM O USO DE RÉGUA E COMPASSO MATERIAIS Régua flexível, esquadros isósceles e escaleno, compasso, folha A3, lápis, transferidor e borracha. Para construirmos esse conceito, temos que entender, primeiramente, o que é linearizar o ciclo trigonométrico. Observe a figura 1 e perceba que o processo consiste em tornar a curva da circunferência uma reta. O zero (0) da reta real e a origem do ciclo coincidem e é necessário “rolar” o ciclo sobre a reta real. E assim faremos em nossa atividade seguinte, nos orientando pelos passos do roteiro de construção. Porém, como reflexão fica pergunta: Qual a necessidade de linearizar o ciclo trigonométrico? Figura 1 ROTEIRO DE CONSTRUÇÃO Siga os passos abaixo: 1. Coloque a folha A3 na posição paisagem. Na parte superior esquerda, trace um sistema de eixos ortogonais, em que cada eixo terá aproximadamente 24 cm, e que a origem esteja 12 cm da duas bordas da folha; 2. Nomeie a origem do sistema cartesiano como ponto O; 3. Considerando o centímetro como unidade de medida, marque com a régua o ponto A de coordenada (10,0); 4. Trace com o compasso uma circunferência centrada em O, partindo de A, no sentido anti-horário. Chamaremos essa circunferência de círculo trigonométrico; 5. No sistema cartesiano, marque os pontos B (0,10), C (-10,0) e D (0,-10). Observe que teremos a circunferência dividida em quatro partes, chamados de quadrantes; 17 6. Assumindo como o sentido positivo dos arcos o anti-horário e como a origem do ciclo trigonométrico o ponto A, nomeie os quadrantes na sequência como 1º, 2º, 3º e 4º; 7. Com a medida do segmento OA, centre o compasso em A, gire-o no sentido anti-horário, encontrando o círculo trigonométrico no 1º quadrante. Marque somente esse encontro e nomeie-o como ponto E; 8. Sem alterar a abertura do compasso, repita o processo centrando-o em E e obtendo o ponto “F” no segundo quadrante; 9. Novamente, com a mesma abertura do compasso, repita o processo centrando-o em F e obtendo o ponto G que coincidirá com C; 10. Escolha um local abaixo do círculo trigonométrico que você construiu e trace uma reta horizontal - h. Em sua extremidade esquerda, marque um ponto e nomeio-o de Ah, como o ponto A da reta h; 11. Iniciaremos, então, agora, o processo de linearização do círculo trigonométrico. Posicione a régua flexível SOBRE o círculo, meça o comprimento do arco AE e transfira-o para a reta h, iniciando a medida a partir do ponto Ah e finalizando na reta, com o ponto Eh da reta; 12. Obtenha a medida do arco EF e transfira-o para a reta h, iniciando a transferência de medida a partir do ponto Eh e finalizando em Fh; 13. Obtenha a medida do arco FG e transfira-o para a reta h, iniciando a transferência de medida a partir do ponto Fh e finalizando em Gh; 14. Com a régua flexível, obtenha o comprimento do raio e transfira-o para o círculo trigonométrico. Essa transferência de medida será SOBRE o círculo, e iniciará pelo ponto A (origem do ciclo) e finalizará no ponto H, que estará no primeiro quadrante do círculo; 15. Repita a transferência da medida iniciando por H e obtendo o ponto I; 16. Repita a transferência da medida iniciando por I e obtendo o ponto J; 17. Num processo semelhante ao passo 11, posicione a régua flexível SOBRE o círculo, transferindo a medida do arco AH para a reta h, a partir do ponto Ah e marque o ponto Hh na reta; 18. Repita a transferência a partir de Hh, obtendo o ponto Ih na reta; 19. Repita a transferência a partir de Ih, obtendo o ponto Jh na reta. A partir dessas construções, investigue, pesquise e responda os questionamentos seguintes: 18 ITENS 1. Pesquise o que é um radiano? 2. Complete a tabela corretamente Arcos Medida em radianos AH AI AJ 3. Com o raio do círculo trigonométrico que você construiu, calcule o comprimento dos arcos em centímetros e sua medida em radianos. Arcos Comprimento dos arcos Medida em radianos AB AC AA 4. Utilizando o transferidor, complete a tabela com as medidas dos arcos pedidos: Arcos AE AB AF AC AD 5. Medida em Graus Medida em radianos Complete a tabela abaixo. Na coluna central, complete entre quais pontos do ciclo está cada medida de arco em radiano e na coluna da direita, informe a equivalência da medida do arco em graus, mostrando as etapas do cálculo. Observe o exemplo: Arco em Radiano Entre quais pontos do ciclo trigonométrico está o arco? Medida em Graus a partir de A 0,5 AeH 28,66o 1,3 1,6 2,5 4,2 5,2 6. Marque os locais da reta h, onde temos os primeiros quatro valores de radianos da tabela do item E. 7. Agora responda: Qual a finalidade de linearizarmos o ciclo? 19 ATIVIDADE 6 – USANDO E GEOGEBRA PARA CONSOLIDAR O CONCEITO DE RADIANO ROTEIRO DE CONSTRUÇÃO Siga os passos abaixo: 1. Abra o programa; 2. Na barra de entrada, entre com o ponto O= (0,0); 3. Entre com o ponto A= (1,0); 4. Selecione a ferramenta: compasso , e trace uma circunferência centrada em O, com o raio sendo do segmento AO; 5. No ícone: intersecção entre dois objetos , marque a circunferência e o eixo das ordenadas (vertical) obtendo os pontos B na parte positiva do eixo e C na parte negativa. Caso seja necessário, renomeie os pontos, clicando sobre eles com o botão direito do mouse e selecionando a opção renomear; 6. Com o mesmo ícone: intersecção entre dois objetos , encontre o ponto D, intersecção entre a parte negativa do eixo das ordenadas e a circunferência (encontro da circunferência com o eixo das abscissas); 7. Caso apareça um ponto não mencionado na barra de ferramentas, selecione: exibir e janela de álgebra. Nessa janela de álgebra, clique o círculo azul do ponto indesejado, então ele apagará da tela; 8. Usando novamente a ferramenta: compasso, trace outra circunferência de raio AO centrada em A; 9. Marque a intersecção entre essa circunferência e a primeira traçada, obtendo o ponto E no primeiro quadrante; 10. Clique com o botão direito do mouse, sobre essa última circunferência traçada, clique em propriedades e mude sua cor, para cinza claro. Assim, teremos uma construção com visual mais limpo e visualização menos carregada; 11. Apague da tela o ponto do quarto quadrante, que surgiu dessa última intersecção e o círculo trigonométrico; 12. Usando novamente a ferramenta: compasso, trace outra circunferência de raio AO centrada em E; 13. Marque a intersecção entre essa circunferência e a primeira traçada obtendo o ponto F, no segundo quadrante; 14. Altere a cor da circunferência que passa no ponto F, repetindo o passo 10; 15. Usando novamente a ferramenta: compasso, trace outra circunferência de raio AO centrada em F; 20 16. Marque a intersecção entre essa circunferência e a primeira traçada obtendo o ponto G, que coincidirá com o ponto C do eixo das abscissas; 17. Altere a cor da circunferência que passa no ponto G, repetindo o passo 10; 18. Com a ferramenta: polígono , trace o polígono OAE; 19. Com a ferramenta: polígono , trace o polígono OEF; 20. Com a ferramenta: polígono , trace o polígono OFG; 21. Utilizando a ferramenta: medida do ângulo , clique sequencialmente nos pontos A, O e E, obtendo a medida o ângulo agudo AOE referido anteriormente; 22. Repita o processo do passo 20, obtendo a medida dos ângulos internos dos três triângulos de vértice em O. Esteja atento na sequência de cliques sobre os pontos, para obter o ângulo correto (o segundo clique, deverá ser no vértice do ângulo). 23. Você poderá alternar a medida do ângulo entre graus e radianos, abrindo a janela OPÇÕES; avançado e unidade de medida de ângulo, escolhendo a unidade desejada. Agora, responda os itens. ITENS 1. Qual o raio do círculo trigonométrico que você construiu? 2. Qual o comprimento desse círculo trigonométrico linearizado? 3. Qual o comprimento do arco AC? 4. Qual a medida, em radianos, do ângulo α, β e γ? 5. Observando a figura 1 e sua construção, complete a tabela abaixo corretamente. Na coluna do centro, informe o valor do arco com extremidade no ponto e com uma casa decimal, em radianos. Como a extremidade do arco se encontrará em algum local da reta, na coluna da direita, escreva os extremos do intervalo numérico, com uma casa decimal, onde se encontrará cada ponto do referido arco, quando linearizarmos o círculo trigonométrico sobre o eixo das abscissas, coincidindo as origens. Siga o exemplo: 21 Pontos Valor do arco em radiano, a partir da origem do ciclo, e em seu sentido positivo. Intervalo numérico, de extremidades com intervalo máximo de 0,1 u.m. A (origem do ciclo) 0 0 – 0,1 E 1,05 1,0 – 1,1 B F G C D A (volta inteira) 6. Escolha um ponto qualquer do círculo trigonométrico. Em seguida, informe o arco côngruo para o número de voltas pedido e a medida do arco. Por fim, escreva uma generalização para os arcos côngruos do ângulo escolhido. Ponto do ciclo Número de voltas Expressão dos arcos côngruos Medida do arco (a partir da origem do ciclo e no sentido positivo) Medida do arco 0 1 2 “n” Socialize com o grupo da sala seus resultados e veja como se generaliza uma expressão geral dos arcos. 22 ATIVIDADE 7 - REDUÇÃO AO PRIMEIRO QUADRANTE COM O USO DE RÉGUA E COMPASSO MATERIAIS Régua flexível, transferidor, esquadros isósceles e escaleno, compasso, folha A3, lápis e borracha. ATENÇÃO - O retângulo inscrito no círculo a ser construído será mais preciso de acordo como seu rigor nos traçados. Portanto, observe bem as fotos e siga os passos do tutorial ao traçar as retas paralelas solicitadas. TUTORIAL DO TRAÇADO DE RETAS PARALELAS Alinhe o lado numerado do esquadro escaleno maior lado do esquadro isósceles com a reta que deseja traçar a paralela. Apoie o no lado esquerdo do esquadro escaleno, permitindo o deslocamento vertical e, assim, o traçado de qualquer paralela, conforme as figuras. Firme o esquadro isósceles e deslize o escaleno para a posição de interesse e trace a paralela. Observe as imagens para facilitar o manuseio dos instrumentos. Figura 1 Figura 2 Figura 3 23 ROTEIRO DE CONSTRUÇÃO Siga os passos abaixo: 1. Coloque a folha A3 na posição paisagem. Na parte superior esquerda, trace um sistema de eixos ortogonais, onde a origem esteja a 12 cm das duas bordas (vertical e horizontal) e cada eixo com aproximadamente 24 cm; 2. Nomeie a origem do sistema cartesiano como ponto O; 3. Considerando o DECÍMETRO como unidade de medida, marque com a régua o ponto A de coordenada (1,0); 4. Trace com o compasso, o círculo trigonométrico centrado em O e origem em A, no sentido antihorário; 5. No sistema cartesiano, marque os pontos B (0,1), C (-1,0) e D (0,-1). Observe que teremos a circunferência dividida em quatro partes, chamados de quadrantes; 6. Assumindo como o sentido positivo dos arcos o anti-horário, e a origem do ciclo trigonométrico o ponto A, nomeie os quadrantes na sequência como 1º, 2º, 3º e 4º; 7. Com o transferidor, marque o ponto E sobre o círculo trigonométrico com abertura de 30º em relação a origem A, no sentido positivo; 8. Utilizando os esquadros, trace uma reta paralela ao eixo das ABSCISSAS partindo do ponto E, chegando ao ciclo no 2º quadrante, no ponto F (observe o tutorial no início desta atividade); 9. Nomeie o cruzamento do segmento EF com o eixo das ordenadas como ponto M; 10. Com um processo semelhante à etapa 8, trace o segmento FG, paralelo ao eixo das ORDENADAS partindo de F e tocando o círculo trigonométrico em G, no 3º quadrante; 11. Nomeie o cruzamento do segmento FG com o eixo das abscissas como ponto N; 12. Com um processo semelhante à etapa 8, trace uma reta paralela ao eixo das abscissas partindo do ponto G, chegando no ciclo no ponto H, no 4º quadrante; 13. Nomeie o cruzamento do segmento GH com o eixo das ordenadas como ponto R; 14. Com um processo semelhante à etapa 10, trace o segmento HE, paralelo ao eixo das ordenadas partindo de H e tocando o círculo trigonométrico em E, no 1º quadrante; 15. Nomeie o cruzamento do segmento HE com o eixo das abscissas como ponto S. OBSERVAÇÃO – Se os procedimentos e traços foram precisos, ao traçar o segmento EG e FH eles passaram pelo ponto O. 24 ITENS 1. Em sua construção há 8 triângulos retângulos, onde as hipotenusas estão sobre os segmentos EG e FH. Encontre os ângulos internos (em graus) de todos os triângulos retângulos, marque os valores em sua construção e justifique seus cálculos. 2. Em sua construção, com a origem do ciclo trigonométrico no ponto A e o sentido positivo dos arcos o anti-horário, complete a tabela corretamente: Arcos Medida em Graus Medida em radianos AE AB AF AC AG AS AH AA 3. O ângulo AÔE tem a mesma medida de abertura que o arco AE? Por quê? Isso se repete para EOM e a abertura do arco EB? Explique. 4. Em sua construção, com a origem do ciclo trigonométrico no ponto A e o sentido positivo dos arcos, complete a tabela corretamente: Arcos 5. Medida em graus Arcos AOE EOB AOB BOC BOF FOC AOF FOC AOC COG AOH HOA Medida do em graus Soma da medida dos dois ângulos Generalize uma expressão de redução ao primeiro quadrante, para cada parte do círculo trigonométrico: 2º Quadrante 3º Quadrante 4º Quadrante - 25 ATIVIDADE 8 - CONSTRUINDO O CICLO TRIGONOMÉTRICO COM O USO DO GEOGEBRA E GENERALIZANDO A REUÇÃO AO PRIMEIRO QUADRANTE ROTEIRO DE CONSTRUÇÃO Siga os passos abaixo: 1. Abra o programa Geogebra; 2. No campo exibir, habilite a janela de álgebra, caso essa já esteja sendo visualizada; 3. Entre com os pontos O= (0,0) e A= (1,0) na barra de comando; 4. Aproxime a tela girando o scroll do mouse; 5. Habilite o ícone: mover e centralize os eixos, visualizando-os confortavelmente no centro da tela. Se precisar de novos ajustes, proceda da mesma maneira; 6. Com a ferramenta: compasso centralize-a em O; 7. Com o ícone: ponto se for necessário; 8. Selecione o ícone: segmento entre dois pontos 9. Selecionando a ferramenta: ângulo , clique no ponto O, abra a circunferência até o ponto A e , crie B, clicando sobre o primeiro quadrante da circunferência. Renomei-o e trace o segmento BO; , clique nos pontos A, O e B nessa sequência. Caso a janela de álgebra não esteja aparecendo o ângulo α, habilite-a na barra de ferramentas no campo: exibir; 10. Com a ferramenta: girar em torno de um ponto , clique em O e, depois, arraste B, girando o segmento BO sobre a circunferência, dentro do primeiro quadrante; 11. Com a ferramenta: arco circular , clique em O e, depois, nos pontos A e B; 26 12. Clique com o botão direito do mouse sobre o arco AB, selecione propriedade e, depois, altere a cor para outra de sua preferência; 13. Utilizando o ícone: reflexão com relação a uma reta , clique em B e, logo em seguida, no eixo das ordenadas, obtendo ponto B’ no segundo quadrante; 14. Renomeie B’ como C, clicando com o lado direito do mouse sobre ele e selecionando renomear; 15. Utilizando o ícone: reflexão com relação a uma reta , clique em C e, logo em seguida, no eixo das abscissas, obtendo ponto C’ no terceiro quadrante; 16. Renomeie C’ para D; 17. Reflita D, em relação ao eixo das ordenadas, obtenha D’ no quarto quadrante e renomeie para E. 18. Trace os segmentos BC, CD, DE e EB; 19. Com a ferramenta: intersecção entre objetos , obtenha essa intersecção entre o segmento BC e o eixo das ordenadas, nomeando esse ponto como J. 20. Repita o processo do passo 18, criando o ponto N para o cruzamento do segmento EB com o eixo das abscissas e renomei-o. 21. Crie o segmento ON com a ferramenta: segmento de reta , e nas propriedades altere sua cor, dando um destaque para o segmento; 22. Crie o segmento OJ com a ferramenta: segmento de reta , e nas propriedades altere sua cor, dando um destaque para o segmento; 23. Com a ferramenta: girar em torno de um ponto , clicando no ícone, depois no ponto O e arrastando B, movimente o conjunto construído. Observe a janela de álgebra para as solicitações das atividades seguintes. ITENS 1. Em sua construção, após rotacionar o ponto B, observe e generalize as expressões de redução ao primeiro quadrante. Quadrantes Segundo Terceiro Quarto Expressão 27 2. Em sua construção, tomemos como origem do ciclo trigonométrico o ponto A e o sentido positivo. Movimente o segmento BO e, observando a janela da álgebra, escolha vários ângulos, completando a tabela corretamente, a partir do exemplo: Ângulo α 10º 3. No segundo quadrante 170º CORRESPONDENTE No terceiro quadrante 190º No quarto quadrante 350º Rotacione o segmento BO, escolha três ângulos para cada quadrante, e complete a tabela corretamente, observando janela de álgebra de sua construção. Como auxilio, siga o exemplo: Quadrante Ângulo α 1º Valor da Comprimento do Valor da Comprimento do abscissa de B segmento ON ordenada de B segmento OJ 10º 2º 3º 4º 4. Reposicione o ponto B no primeiro quadrante para montar a tabela abaixo. Informe a fórmula de cálculo e segmento representativo em cada situação pedida. Fórmula de cálculo Seno de α Cosseno de α Expressão matemática Segmento representativo 28 ATIVIDADE 9 - CONSTRUINDO O GRÁFICO DA FUNÇÃO SENO E COSSENO MATERIAIS Régua flexível, esquadros isósceles e escaleno, transferidor, compasso, folha A3, lápis, lápis de cor e borracha. ROTEIRO DE CONSTRUÇÃO 1. Na folha entregue pelo professor com o círculo trigonométrico e eixos já impressos, marque dois pontos no primeiro e outros dois no segundo quadrante. Nomeie esses pontos como E, F, G e H, onde o primeiro é o E, o segundo é o F e assim sucessivamente; 2. Reflita ortogonalmente ao eixo das abscissas esses pontos para o terceiro e quarto quadrantes seguindo a ordem: Ponto E gera o ponto L, Ponto F gera o ponto K, G gera J e H gera I; 3. Nomeie o cruzamento dos segmentos com a reta numerada da seguinte maneira: EL - M, FK – N; GJ – P e IH – Q; 4. Utilizando a mesma régua flexível, inicie a linearização do ciclo, transferindo o comprimento do arco AE (sobre a circunferência), para o eixo horizontal, onde o início dessa transferência será o ponto A (origem dos eixos ortogonais) e o final o ponto E’; 5. Continue a linearização transferindo o arco EF para o eixo, obtendo o ponto F’ e dando sequência até chegar em A’, quando lineariza-se completamente o círculo; 6. Meça o comprimento do segmento ME, e transfira essa medida vertical sobre o ponto E’; Prossiga da seguinte forma: NF sobre F’; OB sobre B’; PG sobre G’; QH sobre H’, QI sobre I’; PJ sobre J’; OD sobre D’; NK sobre K’, ML sobre L’; 7. Partindo do ponto A, una as extremidades dos segmentos obtendo uma curva chamada senoide; 8. No mesmo sistema de eixos ortogonais e ciclo, transfira o segmento OA, para o eixo vertical sobre A; 9. Repita o passo 8 para OM, porém, transferindo-o verticalmente sobre o ponto E’. Prossiga da seguinte forma: ON sobre F’; OP sobre G’; OQ sobre H’; OC sobre C’, OQ sobre I’; OP sobre J’; OD sobre D’; ON sobre K’, OM sobre L’ e OA sobre A’; 10. Partindo da extremidade do segmento OM marcada sobre o eixo vertical em A, una as extremidades dos segmentos obtendo uma curva chamada cossenoide. Agora responda as questões a seguir: 29 ITENS 1. No ciclo que você recebeu há dois eixos, um vertical e outro horizontal. Qual deles REPRESENTA o eixo dos senos? Qual deles REPRESENTA o eixo dos cossenos? Explique. 2. Sobre a senoide, qual o máximo e mínimo valor que o seno admite , indicando os pontos (abscissas) onde isso acontece? Agora qual o máximo e mínimo valor do cosseno, indicando o ponto onde isso acontece? SENOIDE Valor MÁXIMO Ponto(s) do EIXO Ponto(s) do onde o gráfico CICLO linearizado atinge o valor máximo (no eixo horizontal) Abertura do ARCO em GRAU (a partir da origem) SENOIDE Valor MÍNIMO Ponto(s) do EIXO onde o gráfico atinge o valor mínimo Ponto(s) do CICLO linearizado Abertura do ARCO em GRAU (no eixo horizontal) (a partir da origem) 30 COSSENOIDE Valor MÁXIMO Ponto(s) do EIXO onde o gráfico atinge o valor máximo Ponto(s) do CICLO linearizado Abertura do ARCO em GRAU (no eixo horizontal) (a partir da origem) COSSENOIDE Valor MÍNIMO 3. Ponto(s) do EIXO onde o gráfico atinge o valor máximo Ponto(s) do CICLO linearizado Abertura do ARCO em GRAU (no eixo horizontal) (a partir da origem) Complete a tabela com os pontos onde a curva senoide e cosssenoide CRUZAM O EIXO DA ABSCISSA. Logo em seguida, informe o grau de abertura do ângulo que esse ponto faz a partir da origem do ciclo. SENÓIDE Ponto 4. Arco COSSENÓIDE Ponto Arco Observando sua construção, a origem do ciclo trigonométrico no ponto A, e o ciclo positivo do arco, complete a tabela corretamente colocando se o seno e cosseno são POSITIVOS, NEGATIVOS OU NULOS. Arcos AA AE AF AB AG Quadrante seno cosseno 31 Arcos Quadrante seno cosseno AH AC AI AJ AD AK AL AA Generalizando o comportamento do sinal das funções seno e cosseno a partir do gráfico que você construiu: QUADRANTE SENO COSSENO I II III IV 5. Observando o ciclo trigonométrico e os gráficos que você construiu, complete o quadro corretamente: SENO Quadrante I II III IV Sinal Crescente/Decrescente COSSENO Sinal Crescente/Decrescente. 32 ATIVIDADE 10 - CONSTRUINDO O GRÁFICO DA FUNÇÃO TANGENTE NO GEOGEBRA ROTEIRO DE CONSTRUÇÃO 1. Abra o programa Geogebra; 2. No ícone: ARQUIVO, abra o ATIV. 10 - tangente; 3. Com a ferramenta: girar em torno de um ponto 4. Gire o ponto B sobre a circunferência até obter α próximo de 90º; 5. Se o ponto T não estiver traçando o rastro, habilite, clicando com o botão direito do mouse no ponto T e clique em exibir rastro; 6. Gire o ponto B sobre a circunferência para qualquer valor de α. Observe o gráfico gerado para realizar as atividades propostas a seguir: , clique em O e depois no ponto B; ITENS 1. Posicione o ponto B no primeiro quadrante. Observando a figura gerada, qual razão entre segmentos do triângulo OAC que representa a tangente de α? 2. Monte essa razão e mostre qual o segmento que equivale a tangente de α? Explique seu raciocínio. 3. Para o ângulo α no PRIMEIRO quadrante, qual é o menor e maior valor da tangente? 4. Para o ângulo α no SEGUNDO quadrante, qual é o menor e maior valor da tangente? 5. Para o ângulo α no TERCEIRO quadrante, qual é o menor e maior valor da tangente? 6. Para o ângulo α no QUARTO quadrante, qual é o menor e maior valor da tangente? 7. Complete a tabela com os pontos do círculo trigonométrico, onde a curva tangentoide cruza o eixo da abscissa. Logo em seguida, informe o grau de abertura do ângulo α. PONTO GRAUS RAD 33 8. Observando sua construção com a origem do ciclo trigonométrico no ponto A e sentido positivo do arco, complete a tabela corretamente. SINAL COMPORTAMENTO QUADRANTE POSITIVO/NEGATIVO CRESCENTE/DECRESCENTE I II III IV 9. Quando a medida do arco AB se aproxima muito da medida do arco AD e AF, o que acontece com a reta w? 10. Quais os valores das tangentes dos ângulos de 90º e 270º? 11. Para quais ângulos a tangente vale zero? 34 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ZABALA, Antoni. Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. Trad. Ernani F. da Rosa. Porto Alegre: Artmed, 1999.