SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE Ficha de Identificação - Artigo Final Professor PDE/2012 Título O PEDAGOGO FRENTE AO PLANEJAMENTO ESCOLAR Autor Irene Corte dos Reis Soares Escola de Atuação Escola Estadual do Campo Getúlio Vargas-Ensino Fundamental Município da Escola Engenheiro Beltrão Núcleo Regional de Educação Campo Mourão Professor Orientador Helena Izaura Ferreira Instituição de Ensino Superior UNESPAR/FECILCAM Disciplina/Área de ingresso no Pedagogia PDE Resumo: (de 100 a 250 palavras, O presente artigo intitulado “O pedagogo frente ao planejamento fonte Arial, tamanho espaçamento simples). 10 e escolar” é parte das atividades do Programa de Desenvolvimento Educacional, PDE, ofertado aos profissionais da educação do Estado do Paraná ligados ao magistério público. Foi desenvolvido com a finalidade de dialogar com Professores e Pedagogos sobre a importância do Planejamento escolar na valorização do ato de ensinar. Para uma melhor compreensão do tema, este trabalho apresenta também uma breve discussão de como historicamente o planejamento escolar se constitui, como uma atividade docente que inclui a previsão e a organização do conjunto de conteúdos para cada disciplina e série escolar durante um período letivo, destacando também que é função do planejamento contemplar o currículo da disciplina, prever metodologias, ações didáticas, objetivos, avaliação e expectativas de aprendizagem. No cotidiano escolar percebe-se a dificuldade dos docentes em elaborar o planejamento e nos pedagogos em orientar essa atividade. Partindo dessa problemática, o trabalho encaminhou-se à luz da pedagogia Histórico-crítica com base em Saviani e outros autores. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo, utilizando-se de observações, diálogos com outros educadores e do estudo literário pertinente ao tema Palavras-chave palavras) ( 3 a 5 Planejamento. Plano de Trabalho Docente. Processo de Ensino – aprendizagem. O PEDAGOGO FRENTE AO PLANEJAMENTO ESCOLAR Irene Corte dos Reis Soares1 Helena Izaura Ferreira2 Resumo: O presente artigo intitulado “O pedagogo frente ao planejamento escolar” é parte das atividades do Programa de Desenvolvimento Educacional, PDE, ofertado aos profissionais da educação do Estado do Paraná ligados ao magistério público. Foi desenvolvido com a finalidade de dialogar com Professores e Pedagogos sobre a importância do Planejamento escolar na valorização do ato de ensinar. Para uma melhor compreensão do tema, este trabalho apresenta também uma breve discussão de como historicamente o planejamento escolar se constitui, como uma atividade docente que inclui a previsão e a organização do conjunto de conteúdos para cada disciplina e série escolar durante um período letivo, destacando também que é função do planejamento contemplar o currículo da disciplina, prever metodologias, ações didáticas, objetivos, avaliação e expectativas de aprendizagem. No cotidiano escolar percebe-se a dificuldade dos docentes em elaborar o planejamento e nos pedagogos em orientar essa atividade. Partindo dessa problemática, o trabalho encaminhou-se à luz da pedagogia Histórico-crítica com base em Saviani e outros autores. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo, utilizando-se de observações, diálogos com outros educadores e do estudo literário pertinente ao tema. Palavras-chave: Planejamento. Plano de Trabalho Docente. Processo de Ensino-Aprendizagem. 1 INTRODUÇÃO O presente artigo tem como objetivo apresentar reflexões sobre o trabalho do pedagogo frente ao planejamento escolar. Pretende discutir sobre o papel deste profissional da educação, que tem como uma de suas funções a gestão do trabalho 1 Professora PDE 2012/2013. E-mail: [email protected] 2 Orientadora, Prof.ª Me. da UNESPAR/FECLCAM. E-mail: [email protected] pedagógico, orientando as práticas coletivas de planejamento para que o currículo escolar se efetive na prática. É comum ouvir dos dirigentes escolares que os planejamentos entregues na escola são cópias de um para outro profissional. E muitos deles são inclusive cópias fieis de anos anteriores. Diante dessa constatação, entendemos que é preciso mudar essa prática presente em nossas escolas. Mas, para isso primeiramente temos que compreender os pressupostos do planejamento, para orientar os professores nas suas atividades docentes. Mas, como fazer isso na prática? Para responder a questão, procuramos conhecer o tema por meio das concepções dos teóricos da educação para entender o que é planejamento, quais são os paradigmas que sustentam a atual concepção, qual é a função do pedagogo na escola frente ao planejamento escolar e como auxiliar os professores das diferentes disciplinas na elaboração e execução do planejamento, pois ouvimos também as queixas dos professores quanto à falta de orientação por parte dos pedagogos. Iniciamos os estudos procurando conhecer com mais profundidade o que a legislação atribui como função do pedagogo no espaço escolar e constatamos que um dos papéis mais importantes é interferir no combate à cultura do fracasso escolar, através da reconstrução e da ressignificação das práticas docentes capazes de fazer com que o currículo se efetive de forma a tornar o conhecimento acessível a todos os alunos. Para isso, é preciso que o pedagogo esteja capacitado para auxiliar os professores na tarefa de planejar, e consequentemente tornar suas aulas compreensíveis a todos os alunos da turma. Já no inicio dos estudos percebemos que para melhor compreender a função do planejamento escolar era preciso também compreender como a educação tem analisado e compreendido o ciência da planejamento, qual é a importância deste na efetivação do currículo e qual é o real papel do planejamento. Diante desses questionamentos e objetivos, procuramos conhecer por meio da pesquisa bibliográfica os fundamentos da educação escolar e o papel do profissional formado em pedagogia nos processos escolares; verificamos o que a legislação espera do pedagogo na gestão do trabalho pedagógico e como isso acontece no interior da escola para a partir do entendimento desses pressupostos apontar alguns encaminhamentos para o trabalho do pedagogo na elaboração e orientação do planejamento juntos aos docentes das diversas disciplinas. Na segunda parte deste trabalho, apresentamos a fundamentação teórica com base nos estudos dos autores: Saviani; Grinspun; Kuenzer; Libâneo; Pimenta; Luck; Luckesi; Martinez e Lahone; Romanelli; Silva, Vasconcellos e outros, a qual é composta de pequenos textos onde se conceitua o planejamento. Ao final apresentamos nossas considerações sobre o tema estudado, fruto da pesquisa bibliográfica e reflexões com professores e pedagogos da rede pública de ensino do Estado do Paraná, realizado na unidade escolar e no Grupo de Trabalho em Rede (GTR) sobre a importância do Planejamento escolar, para a melhoria do trabalho pedagógico desenvolvido nas escolas públicas paranaenses. 2 REFLEXÕES SOBRE O PLANEJAMENTO ESCOLAR Vasconcelos (2000), diz que discutir e refletir sobre o planejamento escolar, sempre foi tema debatido na escola, especialmente no início de cada período letivo por ser uma atividade docente que inclui a previsão e a organização do conjunto de conteúdos para cada disciplina e série escolar durante o ano letivo, que além de contemplar o currículo da disciplina, deve também prever metodologias e ações didáticas, assim como objetivos para cada conteúdo. A organização do planejamento é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado à avaliação e as expectativas de aprendizagem. Nesse sentido, para compreendermos o real papel do planejamento, precisamos entender também o que é currículo, pois é por ele que se efetiva o ensino, e o planejamento é o processo que vai permitir que ele seja efetivado adequadamente. É comum ver no cotidiano escolar por parte dos professores as queixas sobre o rendimento escolar do aluno, a falta de interesse pelas aulas, a indisciplina e o esvaziamento dos conteúdos. O professor ensina um conteúdo hoje e na aula seguinte o aluno já esqueceu. Percebe-se no dia a dia escolar que a maioria dos professores estão preocupados com as aprendizagens dos seus alunos. Mas é comum também no cotidiano escolar perceber a dificuldade dos docentes em elaborar o planejamento e os pedagogos em orientar essa atividade. Entendemos que planejar é uma atividade que sempre acompanhou a trajetória histórica da humanidade. O homem sempre pensou antecipadamente suas ações, embora não tinha a consciência de que estaria planejando. O ser humano tem a capacidade de pensar sobre o que fez, o que deixou de fazer, sobre o que está fazendo, projetar o futuro e refletir sobre suas ações. O ato de imaginar, e pensar a ação é uma forma de planejamento. O planejamento está presente em nosso dia-a-dia, mesmo que implícito, pois todas as nossas ações mesmo que inconscientes são planejadas. Nada fazemos sem antecipar mentalmente o ato. Para compreender o papel do planejamento e a sua importância no contexto escolar é preciso também que relembremos conceitos importantes como de escola e de educação e fazer uma reflexão de como esses se construíram culturalmente. Segundo Martinez e Oliveira (1997), entende-se por planejamento um processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego dos meios materiais e dos recursos humanos disponíveis a fim de alcançar objetivos concretos em prazos determinados e em etapas definidas. Para Vasconcelos (2000, p.79): O planejamento enquanto construção-transformação de representações é uma mediação teórica metodológica para ação, que em função de tal mediação passa a ser consciente e intencional. Tem por finalidade procurar fazer algo vir à tona, fazer acontecer, concretizar, e para isto é necessário estabelecer as condições objetivas e subjetivas prevendo o desenvolvimento da ação no tempo. É antecipar mentalmente uma ação ou um conjunto de ações a ser realizadas e agir de acordo com o previsto. Planejar não é, pois, apenas algo que se faz antes de agir, mas é também agir em função daquilo que se pensa. Na escola planejar o conteúdo a ser aplicado durante o ano letivo é uma tarefa que envolve tanto os professores quanto os diretores e pedagogos, visando, sobretudo, ser funcional, para promover não só a aprendizagem do conteúdo, mas também as condições favoráveis à produção dos conhecimentos presentes neste conteúdo. De acordo com a LDBEN nº 9394/96, o instituição de ensino, onde o corpo docente, tem planejamento fica a cargo da a incumbência de elaborar o planejamento anual ou semestral conforme o caso em consonância com o currículo estabelecido para cada nível, modalidade e série e desempenhar nesse sentido a aplicação desse planejamento, levando em consideração que o docente necessita, acima de tudo, zelar pela aprendizagem dos alunos, bem como estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento escolar, ou seja, cabe também ao docente reorganizar o seu planejamento conforme as necessidades educacionais do aluno, de forma a proporcionar uma educação que prepare o educando para a vida e o mundo do trabalho e ainda se sobressair em situações que exijam raciocínio. Sendo assim, os docentes têm como incumbência não só ministrar os dias letivos e horas aulas estabelecidas, mas participar de forma integral dos períodos dedicados ao planejamento, da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino a qual ele pertença. Portanto o planejamento escolar enquadra-se no cenário da educação como uma tarefa docente que inclui tanto a previsão de atividades didáticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objetivos propostos e metodologias adequadas, quanto a sua previsão e adequação no decorrer do processo de ensino, ou seja, o planejamento deve ser também flexível para atender às necessidades que emergem no decorrer do processo de ensino. Libâneo (2005, p. 33), compreende que o Pedagogo é o profissional que atua em varias instâncias da prática educativa, direta ou indiretamente ligada á organização e aos processos de transmissão e assimilação de saberes e modos de ação, tendo em vista objetos de formação humana previamente definida em sua contextualização histórica. E ainda, A atuação do pedagogo escolar é imprescindível na ajuda aos professores no aprimoramento do seu desempenho na sala de aula. [...] na análise e compreensão das situações de ensino com base em conhecimentos teóricos, ou seja, na vinculação entre as áreas do conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula. ( LIBÂNIO, 2005, P.61) Também Saviani (1985, p.28), afirma que, O pedagogo é aquele que domina sistemática e intencionalmente as formas de organização do processo de formação cultural que se dá no interior das escolas. [...] a cultura letrada, que constitui um complexo de conhecimentos sistematizados, não é acessível por vias assistemáticas, espontâneas. Daí a necessidade de um espaço organizado de forma sistemática com o objetivo de possibilitar o acesso à cultura [...]. Este espaço é constituído pela escola. Sendo assim, o pedagogo é o profissional responsável pelo planejamento escolar e deve compreendê-lo como um processo que se preocupa com as maneiras adequadas de favorecer o trabalho docente. Cabe aos pedagogos o trabalho com os professores na elaboração do planejamento como meio de organizar o ensino e um planejamento exequível. Na prática docente atual, o planejamento tem-se reduzido à atividade em que o professor preenche e entrega à coordenação pedagógica da escola um formulário, normalmente padronizado e diagramado em colunas, onde os docentes apontam conteúdos, redigem objetivos, metodologias, recursos didáticos, estratégias de avaliação e as referencias. É comum perceber que os professores copiam ou (re)imprimem o plano do ano anterior e ainda se dividem entre os professores da mesma disciplina, um faz do 1º ano, outro do 2º, etc. e no final cada um tem uma cópia para entregar na coordenação pedagógica, como mais uma atividade solicitada pela escola e cumprida. Planejamento não é isso. Não é uma tarefa meramente burocrática. É preciso esclarecer que o planejamento deve ser concebido, assumido e vivenciado no cotidiano da atividade docente como um recurso auxiliar da atividade de ensino, fruto de uma reflexão. Saviani (1987, p. 23-24), especifica que “a palavra reflexão vem do verbo “reflectire”, que significa voltar atrás . É pois um (re)pensar [...] refletir sobre, retomar, buscar significados. Mas não é qualquer reflexão que se pretende, e sim algo articulado”. É importante que a reflexão seja filosófica, para preencher três requisitos básicos: ser “radical” – o que significa buscar a raiz do problema; ser “rigorosa” – na medida em que faz uso do método científico e de “conjunto”, pois exige visão da totalidade no qual, o fenômeno acontece. Concordando com Saviani ( 1987), podemos afirmar que o plano de ensino é o processo de pensar de forma radical, rigorosa e de conjunto, os problemas da educação escolar, no processo de ensino aprendizagem. Planejamento de ensino é algo amplo e abrange a elaboração, execução e avaliação dos planos de ensino. Nesta perspectiva, o planejamento é também uma atitude critica do educador diante do seu trabalho docente. É importante destacar que os termos “planejamento” e “plano”, são atividades distintas. É preciso portanto explicitar os termos e a diferença entre eles. Enquanto que o planejamento de ensino é o processo que envolve a atuação dos professores no cotidiano do seu trabalho pedagógico, envolvendo todas as ações no processo, o plano de ensino é o documento que o professor elabora contendo a proposta de trabalho, da sua disciplina de atuação. O Plano é um documento orientador do planejamento, um guia. Dessa forma, planejamento e plano de ensino se complementam e se integram, no processo de ação-reflexãoação da prática docente. 2.1 TIPOS DE PLANEJAMENTO O planejamento para a área da educação se divide em: educacional, curricular ou de ensino. O planejamento educacional apresenta uma característica mais ampla. Pensa-se no progresso global. Para Joana Coaracy (1972), o planejamento educacional é um processo que se preocupa com os destinos da ação educativa, para onde ir e quais as maneiras adequadas para se chegar lá. Observa a situação presente e as possibilidades, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto às necessidades do desenvolvimento da sociedade, quanto as do indivíduo. O planejamento curricular, para Joana Coaracy (1972, p. 79), “deve ser funcional, promover não só a aprendizagem do conteúdo, mas também verificar as condições favoráveis a aplicação e integração desses conhecimentos”. Entendemos que o planejamento curricular é a seleção dos conteúdos de uma disciplina ou das disciplinas que compõe o currículo para uma série, um curso e até mesmo de uma etapa de ensino. O planejamento de ensino está pautado em um nível mais específico dentro do contexto da escola podendo ser compreendido como: “previsão das situações do professor com a classe.” (MATTOS, 1968, p.14). Para melhor explicitar o conceito de planejamento e da importância dessa metodologia, Libâneo (1994, p. 222) salienta que: A ação de planejar, portanto, não se reduz ao simples preenchimento de formulários para controle administrativo, é, antes, a atividade consciente da previsão das ações político – pedagógicas, e tendo como referência permanente às situações didáticas concretas (isto é, a problemática social, econômica, política e cultural) que envolve a escola, os professores, os alunos, os pais, a comunidade, que integram o processo de ensino. Vasconcelos (2000, p. 95) entende que o planejamento escolar pode ser compreendido em três fases que são: Planejamento da escola – trata-se do que chamamos de projeto político pedagógico ou projeto educativo, sendo esse plano integral da instituição, […] Este envolve tanto a dimensão pedagógica quanto a comunitária e administrativa da escola. Planejamento curricular – a proposta geral das experiências de aprendizagem que serão oferecidas pelas Escolas incorporadas nos diversos componentes curriculares, sendo que a proposta curricular pode ter como referência os seguintes elementos: fundamentos da disciplina, área de estudo, desafios pedagógicos, encaminhamento, proposta de conteúdos, processos de avaliação. Projeto de ensino aprendizagem – é o planejamento mais próximo da prática do professor e da sala de aula, diz respeito mais restritamente ao aspecto didático. Pode ser subdividido em projeto de cursos e plano de aula. Salientamos que, o planejamento de ensino varia de uma instituição para a outra e que ele não deve ser pronto e acabado, mas que necessário ser burilado. 2.2 O PLANO DE TRABALHO DOCENTE O plano de trabalho docente comumente conhecido por nós educadores paranaenses é também chamado de plano de ensino em outros contextos, e pode variar de formato de acordo com a instituição e de professor para professor. São quesitos básicos do plano de trabalho docente: conteúdos específicos, justificativas, objetivos, encaminhamentos metodológicos, recursos didáticos, critérios de avaliação e referencias. Cada um destes itens tem seu significado. No conteúdo específico, por exemplo, o professor organiza os conteúdos a serem trabalhados na série/ano, turno, turma, etc. Quando o planejamento é realizado pelo coletivo de professores da turma, chamamos de planejamento participativo. Os conteúdos podem ser apresentados de forma contextualizada. Isso possibilita ao aluno poder estabelecer relações entre este e outros conteúdos trabalhados em outras disciplinas. A justificativa no plano de trabalho docente mostra a escolha dos conteúdos que serão passados. Os encaminhamentos metodológicos são um conjunto de princípios e métodos que serão utilizados para melhor explicitar o conteúdo. E os recursos didáticos são os instrumentos que serão usados para que o professor consiga alcançar seus objetivos. Ao final de cada plano de trabalho são apontadas as formas de avaliação que melhor demonstrem a apropriação dos conhecimentos dos alunos sobre o assunto trabalhado. Os critérios de avaliação são parâmetros que os professores estabelecem para avaliar a aprendizagem e as tomadas de decisões. Definem os propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada conteúdo precisa-se ter claro o que dentro dele se deseja ensinar e são estabelecidos em função dos conteúdos. Os critérios decorrem dos conteúdos, ou seja, uma vez selecionados os conteúdos de ensino que serão sistematizados, cabe ao professor definir os critérios que serão utilizados para avaliar o quanto o aluno se apropriou desse conhecimento ministrado. Para a definição dos critérios, o professor deve ter em mente os objetivos que pretende atingir e a metodologia a ser utilizada e as expectativas de aprendizagem ( PARANÁ, 2009, p.56-57). Os instrumentos, se definem a partir dos critérios, por exemplo: resolução de exercícios, pesquisa, teste oral ou escrito, entre outros. As referências servem para lembrar o professor, onde o conteúdo planejado está presente. Isso facilita o trabalho diário do professor. As referências permitem perceber em que material e em qual concepção o professor fundamenta seu trabalho e conteúdo. Fundamentar conteúdos de forma historicamente situada implica buscar outras referências, não sendo, portanto, o livro didático o único recurso (PARANÁ, 2009, p.56-57). Concordando com os encaminhamentos da Secretaria de Estado da Educação, entendemos que as referências são elementos importantes na elaboração e execução do plano de trabalho docente. É preciso assumir que é possível e desejável superar os tradicionais formulários, previamente traçado, fotocopiado ou impresso, onde são delimitados centímetros quadrados para os objetivos, conteúdos, estratégias e avaliação, preenchidos sem nenhuma reflexão. O pedagogo na mediação com os docentes pode encontrar outras formas de lidar com o planejamento do ensino com seus desdobramentos. Mas o importante é desencadear um processo de repensar todo o ensino, buscando um significado transformador para os elementos básicos que compõe o planejamento que são: • Objetivos: devem responder às questões: para que ensinar, para quem ensinar, para que aprender. • Conteúdos: a seleção dos conteúdos deve refletir sobre: o que ensinar, o que isso significa, para que aprender esse assunto. • Métodos ou metodologia: deve apontar caminhos que oriente o como e com que ensinar tal conteúdo e como aprender. • Tempo e espaço: o tempo também é um quesito importante no planejamento, pois é preciso definir quando e onde ensinar e quantas aulas será preciso. • Avaliação: é fundamental que a prática escolar seja avaliada para saber se houve ensino e aprendizagem. Em resumo, o planejamento é o preparo antecipado da ação pedagógica, e o trabalho do pedagogo frente ao plano de trabalho docente, deve ser o de auxiliar os professores na elaboração deste, superando a visão burocrática, entendendo que o mesmo se ancora na Proposta Pedagógica Curricular, a qual por sua vez, expressa o Projeto Político Pedagógico, construído coletivamente pela comunidade escolar. ( TAQUES, 2008, p. 16-18). Nesse sentido, o plano de trabalho docente: Implica no registro escrito e sistematizado do planejamento do professor; Antecipa a ação do professor, organizando o tempo e o material de forma adequada; É um instrumento político e pedagógico que permite a dimensão transformadora do conteúdo; Permite uma avaliação do processo de ensino e aprendizagem; Possibilita compreender a concepção de ensino e aprendizagem e avaliação do professor; Orienta /direciona o trabalho do professor; Requer conhecimento prévio da Proposta Pedagógica Curricular; Pressupõe a reflexão sistemática da prática educativa (PARANÁ,2009, p.79). Sendo assim, o Plano de Trabalho Docente deve ser uma atividade consciente de previsão de ações docentes e discentes fundamentadas em opções pedagógicas que expressam a concepção de mundo, de ensino e aprendizagem, expressos no Projeto Político Pedagógico da escola. No Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação, faz os seguintes encaminhamentos para a reflexão sobre os “conteúdos”. […] definidos por conteúdos estruturantes, ou seja saberes - conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas – que identificam e organizam os diferentes campos de estudos das disciplinas escolares, sendo fundamentais para a compreensão do objeto de estudo das áreas do conhecimento (Arco-Verde, 2006). O desdobramento dos conteúdos estruturantes, e conteúdos básicos e conteúdos específicos, a partir do quadro de conteúdos, será feito pelo professor em discussão com os demais professores da área que atuam na escola. O professor deve dominar o conteúdo escolhido em sua essência, de forma a tomar o conhecimento em sua totalidade e em seu contexto, o que exige uma relação com as demais áreas de conhecimento. Esse processo de contextualização visa a atualização e aprofundamento dos conteúdos pelo professor, possibilitando ao aluno estabelecer relações e análises críticas sobre o conteúdos. Cabe destacar que a contextualização não se faz pelo desenvolvimento de projetos, mas na abordagem histórica do conteúdo. (PARANÁ, 2009, p.56). Segundo Vasconcelos (1992), a mobilização para o conhecimento é um momento especificamente pedagógico, uma vez que esta supõe o interesse do sujeito em conhecer. De modo geral, na situação pedagógica, o interesse tem que ser provocado pelo professor. Portanto, trata-se de estabelecer um primeiro nível de significação, em que o sujeito chegue a elaborar as primeiras representações mentais do objeto a ser conhecido. A construção do conhecimento deve possibilitar o confronto do sujeito com o objeto do conhecimento, onde o sujeito deve produzir por meio da decifração, a representação mental do objeto em estudo. A elaboração da Síntese do Conhecimento é a dimensão relativa à sistematização dos conhecimentos é a expressão concreta do objeto. Para Saviani, 1987, p.11, […] o homem não se faz naturalmente; ele não nasce sabendo ser homem, vale dizer, ele não nasce sabendo sentir, pensar, avaliar, agir. Para saber pensar e sentir; para saber querer, agir ou avaliar é preciso aprender, o que implica o trabalho educativo. Assim, o saber que diretamente interessa à educação é aquele que emerge como resultado do processo de aprendizagem, como resultado do trabalho educativo. Portanto, é impossível que aconteça uma situação pedagógica sem ter sido planejada antecipadamente. Na escola, o conhecimento é mediado por meio da aula. O preparo da aula é uma das atividades mais importantes do profissional docente. Nada substitui a tarefa de preparação da aula em si, pois esta é um encontro curricular, no qual, o currículo se materializa implícita ou explicitamente por meio de uma síntese que se efetiva na construção do processo de ensinar e aprender. Saviani (1987) em seu livro “Do senso comum à consciência filosófica” nos diz que a aula, é uma mediação entre o professor, o aluno e o conteúdo de ensino. Para o preparo da aula, os pedagogos podem orientar os professores a direcionar a ação docente de forma a estimular os alunos, via conteúdo de ensino a percepção crítica da realidade e de seus problemas, e ainda a estimular o desenvolvimento de atitudes capazes de superar os problemas sociais. Para a boa aula, é indispensável um bom planejamento (SAVIANI, 1987). 3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA Como já citado neste artigo, lembramos que o mesmo é fruto de estudos dentro do Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE/SEED/Pr. onde a discussão sobre o Planejamento escolar foi o tema escolhido. Após a realização do projeto de intervenção, aprofundou-se mais os estudos culminando na elaboração de um caderno pedagógico para ser discutido na Escola Estadual do Campo Getúlio Vargas, onde somos lotada e no grande grupo GTR Grupo de Trabalho em Rede). A terceira etapa foi a discussão na escola com a apresentação do Projeto de intervenção e do caderno pedagógico, na Semana Pedagógica de fevereiro de 2013 onde constavam os textos a serem estudados e discutidos. A fase de intervenção foi de fevereiro a maio de 2013, com encontros pontuais na escola. Para que o Projeto fosse discutido com mais amplitude foi realizado também um curso de extensão de 32 horas, com certificado ofertado pela Universidade Estadual de Campo Mourão -UNESPAR/FECILCAM, como estratégia para poder discutir o assunto com mais educadores. Sendo assim, o projeto e o caderno pedagógico puderam ser discutidos no Município de Engenheiro Beltrão com os professores, pedagogos e direção de outras escolas. No total foram vinte e um participantes certificados e as discussões foram importantes para ampliar o nosso conhecimento sobre o assunto principal, a importância do planejamento escolar enquanto processo contínuo, dinâmico que objetiva intervir na realidade educacional fazendo as mediações necessárias para que o currículo se efetive. Logo na apresentação do Projeto na escola, vimos a necessidade de ampliar a discussão do Planejamento. Percebemos na apresentação do projeto que os professores se desinteressam pelo tema e que este é uma atividade de pouca importância para eles. Quando perguntado o porquê desse desinteresse, as respostas foram quase que unânimes de que não vêem objetivos senão para atender uma solicitação da escola. Elaboram no inicio do semestre, e utilizam para o registro no livro de registro de classe. Como planejam as aulas? Responderam que nas horas atividades estudam os conteúdos, mas sempre na sequência do livro didático. Quanto aos planos de aula, também os professores demonstram desconhecer o porquê de elaborar. A partir da análise das dificuldades do grupo em compreender o real papel do planejamento escolar, foi entregue para cada participante uma cópia do caderno pedagógico, para leitura e discussão. Iniciamos nossos encontros com a reflexão sobre o papel da educação e discutimos no grupo a educação escolar, o surgimento da escola e o que sempre se esperou dela. Continuando as leituras e reflexões passamos a estudar textos e assistir vídeos sobre a educação brasileira. O estudo sobre a educação brasileira foi importante porque a maioria dos professores desconheciam a trajetória da educação em nosso país. Pudemos concluir pelas leituras que nossas práticas escolares permanecem quase que idênticas dos séculos passados. Essa reflexão foi importante para falar sobre planejamento escolar. As reflexões sobre o planejamento, levaram à necessidade de nos reportar sobre currículo fazendo uma breve explanação sobre o que é currículo e as teorias do currículo. As discussões no grupo levaram à necessidade de relembrar as diretrizes curriculares, falar sobre as Leis de Ensino, Projeto Político pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular, ressaltando que essa contextualização serve para compreender o real papel do planejamento como instrumento que organiza a rotina escolar do educador, auxilia na construção dos planos de aula, e de ensino, direciona para a compreensão da realidade da comunidade escolar, servindo como meios facilitadores no processo de ensino e aprendizagem aos alunos. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A guisa de considerações finais podemos afirmar que este estudo sobre o Planejamento escolar proporcionou a possibilidade de discutir o tema em um grande grupo de professores (no local de trabalho) e com quinze pedagogas da rede estadual de ensino por meio do Grupo de Trabalho em Rede (GTR). Essa discussão permitiu compreender que muito temos a fazer com relação ao planejamento escolar. Durante o período de discussão com os professores, houve momentos de desânimo, pois vencer a cultura do planejamento como trabalho burocrático que é a visão dos professores, é um trabalho um tanto difícil. Essa constatação não é apenas nossa, mas também dos demais pedagogos (do município de Engenheiro Beltrão) e integrantes do grupo do GTR (Grupo de Trabalho em Rede). Durante a implementação do projeto, constatou-se que os professores, apesar de compreender que é preciso planejar o ensino ainda adotam as práticas do improviso. Verificou-se também que o planejamento entregue à Coordenação Pedagógica é um documento de arquivo. Os professores relataram que seguem mesmo é o livro didático. Diante desta constatação, verificamos também que o currículo é implementado via Livro Didático Público. A proposta Pedagógica Curricular do Estabelecimento de Ensino que define os conteúdos escolares a serem trabalhados nas séries, nem sempre são lembrados pelos professores que adotam o livro didático para a aplicação dos conteúdos e realização de atividades. É como se o livro didático fosse uma cartilha a ser seguida página a página. Os professores transferem sua responsabilidade sobre o planejar sua aula e os conteúdos a serem trabalhados aos técnicos organizadores do livro didático, às vezes questionando inclusive que certas atividades propostas no livro não condizem com a realidade de sala de aula. Após a implementação do projeto de intervenção, concluiu-se que o Planejamento Escolar é um trabalho de suma importância para o processo de ensino, pois percebe-se pelos estudos bibliográficos que desde que a escola foi criada e a educação escolar instituída, o planejamento foi necessário pois, as atividades escolares necessitam de planejamento. Diante dos estudos realizados e da constatação com a realidade é preocupante pensar na questão pedagógica. Todas as pedagogas do grupo demonstraram um conhecimento profundo sobre a função do planejamento, das diretrizes, currículo e demais aspectos importantes para a promoção do ensino. Só que ainda o discurso dos pedagogos não atinge a maioria dos professores que já vem há muito tempo praticando um trabalho escolar ancorado somente no livro didático. Para um efetivo trabalho do pedagogo frente ao planejamento escolar, é preciso que este, esteja disposto a enfrentar as diversidades, preparar-se com conhecimentos suficientes para mudar a cultura escolar de falta de planejamento por parte dos professores, auxiliando-os em suas dificuldades e compondo com eles em prol de um trabalho escolar significativo. É preciso ainda que o pedagogo compreenda que o planejamento escolar é também um ato político (LUCKESI, 2002), isso significa que os elementos do planejamento escolar: objetivos, conteúdos e métodos e outros estão recheados de implicações sociais. Lembrar sempre que Qualquer atividade, para ter sucesso, necessita ser planejada. O planejamento é uma espécie de garantia dos resultados. E sendo a educação, especialmente a educação escolar, uma atividade sistemática, uma organização da situação de aprendizagem, ela necessita evidentemente de planejamento muito sério. Não se pode improvisar a educação, seja ela qual for o seu nível.” (SCHMITZ, 2000, p.101) Também Padilha (2001, p.30), afirma que O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações. Nesse sentido, o pedagogo deve no seu campo de atuação, […] repensar sobre a sistemática de planejamento, definindo metas a serem atingidas, em cronogramas exequíveis, fazendo com que as propostas tenham continuidade, prevendo recursos necessários, utilizando de forma plena, funcional e sem desperdícios, os recursos disponíveis, definindo um acompanhamento e uma avaliação sistemática e não realizar o planejamento como tarefa burocrática, legalmente imposta, alienada, sem criatividade, desprovida de significado para os que dela participam. Muitas vezes, valoriza-se o documento (plano) em detrimento do planejamento (processo) e a atividade central é o preenchimento de formulários. (BRASIL, 1988, p. 88) Uma sugestão de trabalho com o planejamento escolar para os pedagogos, é no inicio de cada período letivo, programar-se para atender aos professores, especificamente na questão do planejamento. Para isso os pedagogos devem organizar o seu trabalho com os professores, principalmente com os novos, iniciando pelo estudo das Diretrizes Curriculares, projeto politico pedagógico, proposta pedagógica curricular, concepção de planejamento e plano de aula, refletindo sobre os objetivos e metas, conteúdos, metodologias e ações didáticas e as diversas formas de avaliação da aprendizagem. Dessa forma, o pedagogo precisa conhecer recursos e instrumentos para orientar todos os professores na previsão e organização do conjunto de conteúdos para cada disciplina e série escolar durante um período letivo. Estabelecer metas para serem alcançados durante cada etapa ou fase escolar. É importante lembrar que o Planejamento Escolar exige muita reflexão no momento da sua construção, pois é a partir dele que serão traçadas as metas que se pretende alcançar e os meios para que isso se proceda. Deve contemplar o currículo da disciplina, prever metodologias e ações didáticas, objetivos, avaliação e expectativas de aprendizagem. Portanto, faz-se necessário refletir sobre conceitos de educação, de escola, currículo, educação inclusiva e projeto político pedagógico. Acreditamos que a função do pedagogo frente ao planejamento escolar se consolidara quando conseguirmos coletivamente construir um projeto pedagógico, articulado entre as Diretrizes Curriculares e o contexto social, para isso é preciso que o planejamento escolar seja entendido como uma ferramenta importante para o trabalho docente, com objetivos claros e possíveis de serem concretizados. REFERÊNCIAS BRASIL. 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