Propriedades Morfológicas - Hábito HÁBITO Noções Básicas para a Classificação de Minerais e Rochas Hábito é a aparência externa geral de um determinado mineral (forma de ocorrência do cristal). FORMA Forma em cristalografia significa um conjunto de faces do cristal, com relações de simetria bem estabelecidas. T6- Hábito, densidade e propriedades organolépticas (tato, sabor e odor). -2010- Normalmente o termo forma é usado como sinônimo de há hábito. Aula baseada nos slides da Profa. Dra Tamar M.B. Galembeck e Prof. Dr. Joaquim Silva Simão Há bito e Forma Uma mesma espé espécie mineral pode ter diferentes há hábitos 4 CRISTAIS DE CALCITA Uma mesma espé espécie mineral pode ter diferentes há hábitos 1 2 3 e diferentes espécies possuírem o mesmo hábito. 5 6 ISTO DEPENDE DO AMBIENTE DE FORMAÇÃO, ORIGEM , ESPAÇO, ETC. 7 1, 3, 6: 7: 2, 5: http://stotres.bandminerals.com 4: www.excaliburmineral.com www.mineralsweb.com www.aamineralspecimens.com Há bito e Forma Diferentes espécies possuem o mesmo hábito Há bito e Forma 3 – Bixbyita (Fe,Mn)2O3 1 – Halita (NaCl) 2 – Galena (PbS) Dificilmente os minerais desenvolvem formas geom geomé étricas perfeitas. perfeitas Normalmente acontece o crescimento desproporcional das faces, originando uma grande variedade de formas, formas raramente mostrando uma simetria ideal. Os minerais se encontram na natureza, na maioria dos casos, em forma de grãos irregulares, sem faces cristalinas, porém com estrutura cristalina interna. 1: web mineral 2,5: www.excaliburmineral.com 3, 4: www.fabreminerals.com 4 – Fluorita (CaF2) 5 – Pirita (FeS2) 1 Há bito e Forma Há bito e Forma Os minerais raramente ocorrem de forma isolada, isolada normalmente GRUPAMENTO GERAL ocorrem intercrescidos com os da mesma espécie. Se dois ou mais cristais da mesma espécie estão intercrescidos de forma regular, seguindo uma lei definida, chamamos de cristais É quando o hábito do mineral individual reflete uma forma cristalina cristalina, isto é, formas cristalográficas próprias, geradas pela aplicação de elementos de simetria. geminados. geminados Este agrupamento é baseado segundo os ângulos e comprimentos entre os 3 eixos cristalográficos. Caso contrário chama-se o conjunto de cristais agregados. agregados Então o hábito de um mineral pode ser analisado quando: 1- Ocorre de forma isolada; Podemos reconhecer os seguintes hábitos: 2- Ocorre como agregado. Além disso, há dois tipos de agrupamento para o hábito, o grupamento geral e o grupamento especial. especial Grupam ento geral Mineral individual SISTEMA ISOMÉTRICO Formas desenvolvidas igualmente nas três direções do espaço. Grupam ento geral Mineral individual SISTEMA HEXAGONAL Ex.: pirâmide hexagonal, prismas hexagonais, trapezoedro hexagonal, pinacóides. Piramides hexagonais e pinacóides Ex.: cúbica, tetraédrica, octaédrica, dodecaédrica, piritoédrica, leucitoédrica, trapezoédrica, giroédrica. Octaedro Tetraedro Cubos Octaedro 3 3- Diamante: C 2- Tennantita: (Cu,Fe)12 As4S13 1- Fluorita: CaF2 Prisma e piramide hexagonais 2 Piritoedro Dodecaedro 7- Grossulária: Ca3Al2(SiO4)3 6- Pirita: FeS2 4- Espessartita: Mn3Al2(SiO4)3 1,5,6: www.fabreminerals.com 2, 3, 4: www.web mineral.com 7: z.about.com 5- Pirita: FeS2 bipirâmide trigonal, bipirâmide ditrigonal, escalenoedro trigonal; trapezoedro trigonal. Prisma Trigonal 3- Quartzo: SiO2 1- Berilo-Água marinha: Be3Al2 (Si6O18) 2,4- Apatitas: Ca5(F,Cl,OH)(PO4)3 1,2,,4: www.fabreminerals.com 3: aulas prof. Joaquim Silva Simão Grupam ento geral Mineral individual SISTEMA TRIGONAL Ex.: Trapezoedro hexagonal 4 Hexaoctaedro piramide trigonal, romboedro, Romboedro Prisma e piramide tetrag. Escalenoedro Trigonal Grupam ento geral Mineral individual SISTEMA TETRAGONAL Ex.: bipirâmide ditetragonal, pirâmide tetragonal, prismas tetragonais, trapezoedro tetragonal, escalenoedro tetragonal, biesfenóide tetragonal. Pirâmide tetrag. e pédio Prisma tetraganol Prisma ditetraganol 3 1 Prisma Trigonal 2 2, 3- Rodocrositas: MnCO3 Prisma e Piramide Trigonal 5 4 1,4,5- Turmalina: (Na,Ca) (Mg,Fe2+,Fe3+,Al, Li) Al6 (BO3)3 Si6O18 (OH)4 1- Zircão: ZrSiO4 Romboedro 2- Wulfenita: PbMoO4 Prismas, piramide tetrag e pinacóide 3- Vesuvianita: Ca10(Mg,Fe)2 Al4(SiO4)5(Si2O7)2(OH)4 Bipiramide tetraganol 6- Calcita: CaCO3 1,2,3,4,5: www.fabreminerals.com 6: aulas Joaquim 4- Cassiterita: SnO2 Piramides tetrag. 7- Torita: ThSiO4 5- Wiluita: variedd vesuvianita 6- Scheelita:CaWO4 1,2,3,4,5,7: www.webmineral 6: www.fabreminerals.com 2 SISTEMA ORTORROMBICO Prismas, piramide e pinacóide basal Prismas e pinacóide basal Grupam ento geral Mineral individual Grupam ento geral Mineral individual SISTEMA MONOCLÍNICO Ex.: prismas monoclínicos, pinacóides, esfenóide monoclínico Prismas e pinacóide basal: configuração em losango Prisma e pinacóides basal e lateral Prismas e pinacóides basal, lateral e frontal Pinacóides lateral e frontal 2 2,3- Barita: BaSO4 2- Diopsídio: CaMg(Si2O6) 3 Prisma, piramide e pinacóide basal Prismas e pinacóides lateral e frontal 1- Diopsídio: CaMg(Si2O6) 1- Topázio: Al2(SiO4)(F,OH)2 4- Enxofre: S Pinacóides (Triclínico) Pinacóides 4 1,2,3,5: www.fabreminerals.com 4:www.webmineral 5- Tremolita: Ca2Mg5(Si8O22)(OH)2 4- Natrolita: Ca2Mg5(Si8O22)(OH)2 1,2,3,4: www.fabreminerals.com SISTEMA TRICLÍNICO 3- Espodumenio/Kunzita: LiAl(Si2O6) Grupam ento geral Mineral individual Grupam ento Especial GRUPAMENTO ESPECIAL Ex.: pinacóides e pédios (daremos atenção a este grupamento) Pinacóides (Triclínico) Pinacóides (Triclínico) O hábito não leva em consideração a estrutura interna, interna principalmente quando ela não é visível ou perceptível externamente, pelo crescimento desordenado e ou irregular das 1- Babingtonita: Ca2(Fe2,Mn)Fe3Si5O14(OH) faces nas diferentes direções. Pinacóides (Triclínico) Neste caso as denominações abaixo estão principalmente na dependência do crescimento diferencial nas três direções 2- Microclínio/Amazonita: K(AlSi3O8) cristalográficas. 3- Ortoclásio: K(AlSi3O8) 1,2,3,4: www.fabreminerals.com 4- Ambligonita: LiAlFPO4 Grupam ento Especial Cristais Is olados Grupam ento Especial Cristais Is olados HÁBITOS Foliá Foliáceo ou micá micáceo: indivíduos que possuem DE duas direções equivalentes, mas uma terceira MINERAIS QUE OCORREM COMO CRISTAIS ISOLADOS muito fina, originando cristais na forma de lâminas ou folhas muito delgadas, como as placas de micas. Apenas quando as condições são extremamente favoráveis, um germe cristalino pode se desenvolver isoladamente dentro de uma solução-mãe, formando um cristal único. 2 Dá- se a seguir certos termos usados para exprimir a aparência ou o hábito dos cristais individuais, ou dos agregados de cristais, apesar de que nem sempre se podem conhecer todos os minerais pelas suas formas, mas para muitos a forma é tão característica que pode servir como principal característica diagnóstica. 1 Muscovita: KAl2 (AlSi3O10) (OH)2 1: aulas prof. Joaquim Silva Simão 2: http://b2012k12sdus/images/ 3 Grupam ento Especial Cristais Is olados Foliá Foliáceo ou micá micáceo Grupam ento Especial Cristais Is olados Foliá Foliáceo ou micá micáceo Clorita: mineral secundário produto da alteração de silicatos de alumínio, ferro e magnésio. Alguns xistos são quase exclusivamente compostos por clorita. Flogopita: KMg3 (AlSi3O10) (OH)2 2 1 Biotita: K (Mg,Fe)3 (AlSi3O10) (OH)2 2- Lepidolita:K2Li 3Al3(AlSi3O10)2(OH,F)4 Mica de lítio 1 1- Clorita: Mg3(Si4O10)(OH)2-Mg3(OH)6 1,2: aulas prof. Joaquim Silva Simão 2 1,2: aulas prof. Joaquim Silva Simão Lamelar ou laminar: cristais achatados como Grupam ento Especial Cristais Is olados Grupam ento Especial Cristais Is olados Lamelar ou laminar laminas, porém mais espessos do que o foliáceo. Ex.: hematita Hematita – Fe2O3 Pirrotita: Fe1-xS Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão Tabular: cristais com duas direções equivalentes, mais ou Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão Grupam ento Especial Cristais Is olados Grupam ento Especial Cristais Is olados Acicular: cristais delgados e rígidos em formas menos desenvolvidas (até 1/3 de diferença), bem maiores de agulhas devido o crescimento preferencial que uma terceira. Assemelha-se a tábuas. Ex.: cianita. em uma direção, bem maior do que nas outras 1 duas. Exs.: rutilo, estibinita, etc. 2 3 Cianita: Al2SiO5 2 1 Gipso: CaSO4 2H2O 2 Allanita: X2Y3O(SiO4)(Si2O7)(OH) X= Ca, Ce, La, Na Y= Al, Fe, Mn, Be,Mg Quartzo rutilado 1: aulas prof. Joaquim Silva Simão 2: web mineral.com 1: web mineral 2: aulas prof. Joaquim Silva Simão 4 Grupam ento Especial Cristais Is olados Acicular Grupam ento Especial Cristais Is olados Acicular Crocoíte: PbCrO4 Agardita: CaCu6(AsO)4(OH)6 3(H2O) Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão Foto: web mineral Grupam ento Especial Cristais Is olados Colunar: indivíduos grossos semelhantes a Grupam ento Especial Cristais Is olados 1 colunas, com terminações aproximadamente equidimensionais. Ex.: turmalina. Fibroso: cristais na forma de fibras. Ex.: amianto, gipsita. Fibroso 3 2 Amianto: Mg6(SiO10)(OH)8 1,2,3- Turmalina: (Na,Ca) (Mg,Fe2+,Fe3+,Al, Li) Al6 (BO3)3 Si6O18 (OH)4 1: web mineral 2,3: aulas prof. Joaquim Silva Simão Grupam ento Especial Cristais Is olados Granular: cristais que possuem as três dimensões mais ou menos semelhantes. Ex.: granada Barricaforme: cristais em forma de barrica. Ex.: corindon. Almandina: Fe++3Al2(SiO4)3 1 1,2 - Corindon: Al2O3 2 1 2 2- Grossulária: Ca3Al2(SiO4)3 1: webmineral.com 2: www.prettyrock.com 1: web mineral 2: www.mineralminers.com 5 Grupam ento Especial Cristais Agregados HÁBITOS DE MINERAIS QUE OCORREM COMO CRISTAIS AGREGADOS Grupam ento Especial Cristais Agregados Drusas: são associações freqüentemente desordenadas de cristais pequenos sobre uma superfície comum, plana ou convexa. Crescem em Os cristais ocorrem freqüentemente associados, seja na natureza - como superfícies livres, tais como fraturas, cavidades, etc. Exemplos comuns minerais, seja em laboratório - quando fabricados artificialmente. são cristais de calcita sobre uma base rochosa, cristais de quartzo sobre paredes de rochas e gesso sobre argila Em geral os cristais crescem acompanhados de outros da mesma espécie mineralógica e menos freqüentemente o fazem juntamente com outros de espécie mineral diferente, que se formam ao mesmo tempo, ou mais tarde, em fases sucessivas do processo genético. Fluorita: CaF2 Vanadinita: Pb5Cl(VO4)3 Fotos: aulas prof. Joaquim Silva Simão Grupam ento Especial Cristais Agregados Drusas Grupam ento Especial Cristais Agregados Geodos: quando os cristais recobrem o interior de uma cavidade crescendo perpendicularmente às paredes, mas não preenchendo totalmente a cavidade. 1 A cristalização migra das paredes para o centro da cavidade, sendo que às vezes no contato com a cavidade ocorrem formas micro-cristalinas como é o caso dos geodos de ametista do Rio Grande do Sul, que normalmente apresentam uma camada externa de calcedonia (fibrosa) ou ágata (alternância de calcedonia e opala-amorfa). 2 Quartzo Ametista Geodo 1: www.fabreminerals.com 2: museums.udel.edu Grupam ento Especial Cristais Agregados Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão Geodo Grupam ento Especial Cristais Agregados Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão 6 Grupam ento Especial Cristais Agregados Geodo Grupam ento Especial Cristais Agregados Geodo Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão Grupam ento Especial Cristais Agregados Geodo Cristais em roseta: arranjos de cristais lamelares, Grupam ento Especial Cristais Agregados dispostos em torno de um centro, dando a impressão de pétalas de rosa. Ex.: rosa do deserto (gesso=gipsita), hematita 1 2 Gipsita: CaSO4·2(H2O) 1: aulas prof. Joaquim Silva Simão 2: web mineral Foto: web mineral Grupam ento Especial Cristais Agregados Cristais em roseta Cristais reticulados: quando os cristais fibrosos, prismáticos Grupam ento Especial Cristais Agregados ou colunares se entrecruzam produzindo no agregado o aspecto de uma rede. Ex.: cristais de rutilo na forma de agulhas. 1 1,2- Cerussita: PbCO3 2 3 Gesso, rosas do deserto Gipsita: CaSO4·2(H2O) Fotos: aulas prof. Joaquim Silva Simão 1,2,3: web mineral.com 7 Grupam ento Especial Cristais Agregados Grupam ento Especial Cristais Agregados Dendrítico Dendrítico: os cristais se dispõem com um aspecto arborescente, em ramos delgados divergentes, semelhantes a uma planta constituída de cristais mais ou menos distintos (grego: dendron = árvore). 1 1 São formados geralmente por via úmida no interior de rochas porosas que permitem a circulação de fluidos. Exs.: óxidos e hidróxidos de ferro e manganês em ágatas e fraturas de rochas e certos metais nativos como cobre, prata, bismuto, ouro, etc. 3 4 1 2 Ágata com dendritos de manganês Ouro: Au 1,2: web mineral Quartzito com dendritos de manganes Cobre: Cu 1: www.fabreminerals.com 2,3: aulas prof. Joaquim Silva Simão Grupam ento Especial Cristais Agregados Foliáceo: quando um agregado se separa facilmente em lâminas ou Fibroso: são agregados formados por cristais fibrosos dispostos folhas muitíssimo delgadas. Mica é um exemplo ilustre e o termo micáceo é usado muitas vezes paralelos uns aos outros, como o asbesto. As fibras podem ou não ser separáveis. Os minerais fibrosos geralmente têm um brilho sedoso. 1 Minerais tem átomos dispostos em cadeias simples. Exs: amianto, wollastonita, etc . 1 2 2 Crisotila: Mg6(SiO10)(OH)8 Muscovita: KAl2 (AlSi3O10) (OH)2 1: googleimages 2: web mineral Grupam ento Especial Cristais Agregados Lamelar: agregados de indivíduos bem achatados com duas dimensões equivalentes. Exs.: gipsita (algumas variedades), talco, etc. 1,2: web mineral Granular: formado pela reunião de grãos cristalinos Grupam ento Especial Cristais Agregados relativamente equidimensionais. Os grãos individuais podem ser grosseiros (> 10 mm), médios (entre 1 e 10 mm) e finos (< 1mm). Se os grãos não forem distinguidos à vista desarmada, o hábito é compacto . Quando apenas distinguíveis sob o microscópio é micro-cristalino e, se 2 ainda menores, criptocristalino . 1 Albita: Na(AlSi3O8) 1: web mineral 2: aulas prof. Joaquim Silva Simão Estibnita: Sb2S3 8 Grupam ento Especial Cristais Agregados Maciço: o agregado forma uma massa compacta na qual é impossível a Grupam ento Especial Cristais Agregados Radiado ou divergente: agregados de cristais prismáticos, aciculares ou tabulares dispostos radialmente a partir de um ponto central. percepção do contorno dos cristais constituintes, isto é, uma massa compacta sem forma ou características distintivas. Exs: cromita, hematita. 1 2 2 1 Cromita: Fe++Cr2O4 3 Natrolita:Na2(Al2Si3O10)2H2O 3 Quartzo róseo Goetita - FeO(OH) 1: aulas prof. Joaquim Silva Simão 2: www.goldenwestequities.com 3: republicans.resourcescomittee.house.gov. Hematita: Fe2O3 1,3: web mineral 2: aulas prof Joaquim S. Simão Meurigita: KFe+++7(PO4)5(OH)7·8(H2O) Grupam ento Especial Cristais Agregados Grupam ento Especial Cristais Agregados Globular: indivíduos radiados formados a partir de um ponto central Botrioidal: consiste de um grupo de saliências arredondadas, constituindo grupos esféricos ou semi-esféricos, normalmente no interior de rochas. Exs.: zeólitas em cavidades de basaltos. semelhante a cachos de uva. O nome é derivado das palavras gregas (Botrys + eidos) (cacho + forma). São formados normalmente por precipitação de colóides a partir de um núcleo. Exs.: limonita, malaquita, etc. 2 1 Limonita - FeO(OH)nH2O 1: web mineral 1,2: web mineral Grupam ento Especial Cristais Agregados Grupam ento Especial Cristais Agregados Mamilar ou mamilonar: os agregados apresentam aspecto de mamilos, Reniforme: onde os agregados botrioidais, apresentam formas de formados rins. A estrutura pode ser radial ou concêntrica. Exs.: siderita, hematita, etc por indivíduos radiais. Exs.: malaquita, limonita, calcedonia, etc. 2- Smithsonite: ZnCO3 1 1- Malaquita:Cu2CO3(OH)2 Cesarolita: PbH2Mn4+3O8 É difícil distinguir entre os agregados representados pelos 3 últimos termos (botrioidal, reniforme e mamilar), resultando disto à proposta do termo esferoidal para incluir todas as formas mais ou menos esféricas. 1: web mineral 1,2: web mineral 9 Grupam ento Especial Cristais Agregados Concreções: agregados esféricos ou semi-esféricos constituídos por camadas concêntricas sobre tamanho variável: um núcleo. São de Grupam ento Especial Cristais Agregados Amigdaloidal: agregados cuja forma lembram a de uma amêndoa, preenchendo cavidades nas rochas vulcânicas como os basaltos. Ex. zeólita • oolítico: comparáveis a ovos de peixe. 2 2 1 Calcita oolítica 1 Pirolusita oolítica MnO2 Basalto com amigdalas de zeólitas • psolítico: comparáveis aos grãos de ervilha ou maiores. 3 Heulandita:Ca(AlSi7O18)6H2O Pirolusita psolítica 2: aulas prof Joaquim S. Simão 1,2,3: web mineral Grupam ento Especial Cristais Agregados Bandado: agregados minerais normalmente granulares ou maciços em faixas estreitas paralelas ou sub-paralelas intercaladas com faixas do mesmo material ou material diferente com cor e/ou textura diferente. 1 Ágata: variede quartzo com camadas de calcedonia (fibrosa) e opala Grupam ento Especial Cristais Agregados Pulverulento: aparece sob a forma de massas terrosas. Ex.: bauxita. 1 2 2 Magadiite: NaSi7O13 (OH)3 4H2O Goethita: HFeO2 (Calcedonia vermelha = Cornalina) 1,2: aulas prof. Joaquim Silva Simão Grupam ento Especial Cristais Is olados Lepidocrocita: FeO (OH) 1,2: web mineral Grupam ento Especial Cristais Agregados Filmes superficiais: associação de minerais de granulação fina ou Estrelado: quando irradiam a partir de um centro, produzindo placóide formando filmes, películas, crostas, etc., às vezes com cores típicas, revestindo minerais ou agregados minerais. formas parecidas com estrelas. Ex: estilbita, wavelita. 1- Bornita: Cu5FeS4 Lepidolita: K2Li3Al3 (AlSi3O10)2 (OH,F)4 Apofilita: KCa4(Si4O10)2F.8(H2O) –verde 1: aulas prof Joaquim S. Simão Estilbita: NaCa2Al5 Si3O36. 14H2O -rosada Fotos: web mineral 10 ESTALACTÍTICO: (ESTALAGMITES E ESTALACTITES) Grupam ento Especial Cristais Agregados Estalactítico: (estalagmites e estalactites): quando mineral ocorre em colunas, cilindros ou cones alongados, pendentes. São produzidas pela percolação d’água carreando matéria mineral em solução, através dos tetos de cavernas. A evaporação da água produz a precipitação do material e o depósito vai crescendo gradualmente. Exs.: calcita, calcedônia, limonita. Goetita - FeO FeO(OH) (OH) ESTALACTÍTICO: (ESTALAGMITES ESTALACTÍ E ESTALACTITES) ESTALACTÍTICO: (ESTALAGMITES ESTALACTÍ E ESTALACTITES) GRUTA DO MAQUINÉ GRUTA DO MAQUINÉ Codisburgo. MG. Codisburgo. MG. ESTALACTÍTICO: (ESTALAGMITES ESTALACTÍ E ESTALACTITES) Grupam ento Especial Cristais Agregados Capilar ou filiforme: cristais delgados, lembrando fios enrolados. Ex.: prata nativa Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão 11 Grupam ento Especial Cristais Agregados Grupam ento Especial Cristais Agregados Pente: cristais tabulares/lamelares crescidos perpendicularmente a uma superfície plana (que pode ser uma fratura), dispostos da superfície para o centro, originando um aspecto de pente. Nodular: concreções com aspectos de verrugas. Ex. Pirita Epirofita: (Mn, Zn)2 Te3O8 Foto: web mineral É um valor que exprime a relação entre o peso de um mineral e o peso de igual volume de água a 4° (temperatura correspondente à densidade máxima da água). Peso Específico ou Densidade O peso fatores: específico de um mineral depende essencialmente de dois 1) Dos átomos que a constituem. 2) Da maneira como esses átomos estão dispostos, ou seja, do seu arranjo atômico (empacotamento). Em dois compostos isoestruturais, as substâncias formadas por elementos com pesos atômicos mais elevados, têm em geral, peso específico mais elevado. Outro exemplo ilustrativo: o diamante (p.e.=3,5) e a Grafita (p.e.=2,2) que, embora sejam constituídos pelo mesmo elemento, o Carbono, têm diferentes densidades devido ao empacotamento cristalino. Exemplo: Os carbonatos isoestruturais do grupo da aragonita têm grupo aniônico comum- CO32-, mas diferem no cátion presente, o que gera densidades diferentes. Mineral Aragonita Estroncianita Viterita Cerussita Composição CaCO3 SrCO3 BaCO3 PbCO3 Peso atômico do cátion 40,08 87,62 137,34 207,19 Peso específico 2,94 3,78 4,31 6,58 A variação contínua da composição química dos minerais de uma série com soluções sólidas é acompanhada por variação do peso específico. Assim, por exemplo na série da olivina (Mg,Fe)2SiO4, o peso específico varia progressivamente, desde 3,3 para a forsterita (Mg2SiO4 ) até 4,4 para a faialita (Fe2SiO4 ). 12 Peso específico médio Podemos generalizar para os minerais a noção subjetiva de pesado, leve, que todos temos, através da manipulação quotidiana dos diferentes objetos. O peso específico dos minerais não metálicos está compreendido entre 2,65 e 2,75, sendo o peso específico dos minerais mais abundantes na crosta terrestre, feldspatos, quartzo, calcita, etc. Para os minerais metálicos (de brilho metálico) o peso específico médio é cerca de de 5. Por exemplo: Grafita-min. de brilho metálico Galena-min. de brilho metálico Barita-mineral de brilho não metálico P.espec.-2,2 P.Espec.-7,5 P.Espec.-4,5 Leve Pesado Pesado As medições podem ser efetuadas com a balanças, picnômetros ou por comparação com a densidade de líquidos densos como o bromofórmio, o iodeto de metileno, etc. As determinações do peso específico devem incidir sobre amostras com as seguintes características: 1) O mineral deve ser puro, o que nem sempre é fácil de conseguir. 2) Deve ser compacto, isto é, não apresentar fendas ou cavidades no interior das quais se possam formar bolhas de ar durante as determinações, que possam falsear os resultados. 3) O mineral não deve estar alterado. As determinações do peso específico de um mineral são feitas em laboratório normalmente a partir de um fragmento do mineral com o volume aproximado de 1cm3. Líquidos densos Outro processo para determinar o peso específico de minerais consiste em comparar a sua densidade (p.e.) com a de alguns líquidos densos. Os líquidos que mais vulgarmente se utilizam, quer isoladamente quer misturados entre si ou com acetona são o bromofórmio (p.e.=2,89) e o iodeto de metileno (p.e.= 3,33). O procedimento é, de modo geral, o seguinte: 1) O mineral é pesado no ar e esse resultado exprime-se por P. 2) O mineral é pesado dentro de água e, devido ao empuxo. O resultado é agora P‘ < P. A perda de peso é dada pelo valor da diferença P-P' e é equivalente ao peso do volume de água deslocada com a imersão do fragmento do mineral. Um pequeno fragmento do mineral, cujo peso específico se pretende determinar, é introduzido no líquido denso que se vai diluindo com acetona até que o fragmento do mineral fique em suspensão nessa solução. Isto indica que o peso específico do líquido e do sólido foi igualado. A relação P/P-P' será o peso específico do mineral: Peso específico (d) = P P-P' Esta propriedade leva a: Estes líquidos densos são frequentemente utilizados na separação de grãos de minerais de diferentes espécies. Por exemplo, a separação dos minerais constituintes de uma fração arenosa composta de quartzo (p.e.=2,65), turmalina (p.e.=3,20) e granada (p.e.=4,25) podem ser rapidamente separados. PROPRIEDADES ORGANOLÉ ORGANOLÉPTICAS Quando mergulhados em bromofórmio o quartzo flutuará e a turmalina e a granada afundarão. 13 PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS SABOR Somente pode ser percebido se o mineral for solúvel em DIZEM RESPEITO A ALGUNS DOS NOSSOS SENTIDOS água, como a maioria dos sais Em relação ao sabor os minerais podem ser classificados em: OLFATO TATO PALADAR Alguns minerais exalam cheiros característicos, naturalmente ou qdo atritados, esmagados ou tratados com ácidos. Salino ou salgado: gosto salgado do sal de cozinha. Ex.:halita – NaCl Sensação ao toque com os dedos, ou a língua Somente pode ser percebido se o mineral for solúvel em água, como a maioria dos sais Embora de pequena importância, às vezes são de grande utilidade prática SABOR SABOR Adstringente: gosto salgado que “amarra a boca” (semelhante ao de banana Alcalino: gosto de álcalis, de soda cáustica (hidróxido de Na). Ex. trona Na3H(CO3 )2 .2H2 O verde). Ex.: alunita – KAl3 (OH)6 (SO4 )2 SABOR Amargo: gosto de sal amargo. Ex.: epsomita – MgSO4.7H 2O SABOR Doce: gosto adocicado. Ex.: bórax – Na2B4O7.10H2 O 14 SABOR Ácido: gosto “azedo metálico”. Ex.: calcantita – CuSO4. 5H2 O ODOR Poucos minerais têm cheiro; alguns desprendem naturalmente cheiros característicos mas, outros, precisam ser friccionados, aquecidos, umedecidos, tratados por ácidos para desprenderem odor. Os odores mais característicos são: Aliáceo: cheiro de alho e é gerado normalmente quando se atrita composto de arsênio. Ex.: arsenopirita – FeAsS. ODOR Sulfuroso: cheiro de enxofre queimado. É próprio dos sulfetos aquecidos. Ex.: pirita – FeS2 (quando friccionada)) ODOR Fétido: cheiro de ovos podres, emitido pela galena ( PbS), quando tratada por HCl. ODOR Argiloso: cheiro peculiar de argila molhada. Ex.: argila TATO Ao tocar com os dedos, a mão ou a língua podem ser apreciadas propriedades tais como Untuosidade: são untuosos ao tato. Ex.: talco e grafite Caolinita: Al4Si4O10(OH)8 Montmorilonita: (Al,Mg)8 (Si4O10)3 (OH)10 12H2O Talco: Mg3Si4O10(OH)2 15 TATO Áspero: Ex.: bauxita TATO Frio: Ex.: pedras preciosas e quartzo Diamante:C Berilo:Be3Al2(Si6 O18) Quartzo: SiO2 Gibbsita: Al(OH)3 Fotos: www.webmineral TATO TATO Liso: Ex.: opala Suave de seda: Ex.: asbesto Opala preciosa Opala: SiO2 nH2O Crisotila (Asbesto): Mg3Si2O5(OH)4 TATO Pegajoso: Ex.: argila, principalmente quando tocada pela língua Caolinita: Al4Si4O10(OH)8 Montmorilonita: (Al,Mg)8 (Si4O10)3 (OH)10 12H2O 16