Propriedades Morfológicas - Hábito
HÁBITO
Noções Básicas para a Classificação de
Minerais e Rochas
Hábito é a aparência externa geral de um determinado mineral
(forma de ocorrência do cristal).
FORMA
Forma em cristalografia significa um conjunto de faces do cristal,
com relações de simetria bem estabelecidas.
T6- Hábito, densidade e propriedades
organolépticas (tato, sabor e odor).
-2010-
Normalmente o termo forma é usado como sinônimo de há
hábito.
Aula baseada nos slides da Profa. Dra Tamar M.B. Galembeck e Prof. Dr. Joaquim Silva Simão
Há bito e Forma
Uma mesma espé
espécie mineral pode ter diferentes há
hábitos
4
CRISTAIS DE CALCITA
Uma mesma espé
espécie mineral pode ter diferentes há
hábitos
1
2
3
e
diferentes espécies possuírem o mesmo hábito.
5
6
ISTO DEPENDE DO AMBIENTE DE FORMAÇÃO,
ORIGEM , ESPAÇO, ETC.
7
1,
3,
6:
7:
2, 5: http://stotres.bandminerals.com
4: www.excaliburmineral.com
www.mineralsweb.com
www.aamineralspecimens.com
Há bito e Forma
Diferentes espécies possuem o mesmo hábito
Há bito e Forma
3 – Bixbyita (Fe,Mn)2O3
1 – Halita (NaCl)
2 – Galena (PbS)
Dificilmente os minerais desenvolvem formas geom
geomé
étricas perfeitas.
perfeitas
Normalmente acontece o crescimento desproporcional das faces, originando
uma grande variedade de formas,
formas raramente mostrando uma simetria
ideal.
Os minerais se encontram na natureza, na maioria dos casos, em forma de
grãos irregulares, sem faces cristalinas, porém com estrutura cristalina
interna.
1: web mineral
2,5: www.excaliburmineral.com
3, 4: www.fabreminerals.com
4 – Fluorita (CaF2)
5 – Pirita (FeS2)
1
Há bito e Forma
Há bito e Forma
Os minerais raramente ocorrem de forma isolada,
isolada normalmente
GRUPAMENTO GERAL
ocorrem intercrescidos com os da mesma espécie.
Se dois ou mais cristais da mesma espécie estão intercrescidos de
forma regular, seguindo uma lei definida, chamamos de cristais
É quando o hábito do mineral individual reflete uma forma cristalina
cristalina,
isto é, formas cristalográficas próprias, geradas pela aplicação de
elementos de simetria.
geminados.
geminados
Este agrupamento é baseado segundo os ângulos e comprimentos
entre os 3 eixos cristalográficos.
Caso contrário chama-se o conjunto de cristais agregados.
agregados
Então o hábito de um mineral pode ser analisado quando:
1- Ocorre de forma isolada;
Podemos reconhecer os seguintes hábitos:
2- Ocorre como agregado.
Além disso, há dois tipos de agrupamento para o hábito, o grupamento
geral e o grupamento especial.
especial
Grupam ento geral
Mineral individual
SISTEMA ISOMÉTRICO
Formas desenvolvidas igualmente nas três direções do espaço.
Grupam ento geral
Mineral individual
SISTEMA HEXAGONAL
Ex.: pirâmide hexagonal, prismas hexagonais, trapezoedro hexagonal, pinacóides.
Piramides hexagonais e pinacóides
Ex.: cúbica, tetraédrica, octaédrica, dodecaédrica, piritoédrica, leucitoédrica,
trapezoédrica, giroédrica.
Octaedro
Tetraedro
Cubos
Octaedro
3
3- Diamante: C
2- Tennantita: (Cu,Fe)12 As4S13
1- Fluorita: CaF2
Prisma e piramide hexagonais
2
Piritoedro
Dodecaedro
7- Grossulária:
Ca3Al2(SiO4)3
6- Pirita: FeS2
4- Espessartita: Mn3Al2(SiO4)3
1,5,6: www.fabreminerals.com
2, 3, 4: www.web mineral.com
7: z.about.com
5- Pirita: FeS2
bipirâmide trigonal, bipirâmide ditrigonal,
escalenoedro trigonal; trapezoedro trigonal.
Prisma Trigonal
3- Quartzo: SiO2
1- Berilo-Água marinha:
Be3Al2 (Si6O18)
2,4- Apatitas: Ca5(F,Cl,OH)(PO4)3
1,2,,4: www.fabreminerals.com
3: aulas prof. Joaquim Silva Simão
Grupam ento geral
Mineral individual
SISTEMA TRIGONAL
Ex.:
Trapezoedro hexagonal
4
Hexaoctaedro
piramide
trigonal,
romboedro,
Romboedro
Prisma e piramide tetrag.
Escalenoedro Trigonal
Grupam ento geral
Mineral individual
SISTEMA TETRAGONAL
Ex.: bipirâmide ditetragonal, pirâmide tetragonal, prismas tetragonais, trapezoedro
tetragonal, escalenoedro tetragonal, biesfenóide tetragonal.
Pirâmide tetrag. e pédio
Prisma tetraganol
Prisma ditetraganol
3
1
Prisma Trigonal
2
2, 3- Rodocrositas: MnCO3
Prisma e Piramide Trigonal
5
4
1,4,5- Turmalina: (Na,Ca) (Mg,Fe2+,Fe3+,Al, Li)
Al6 (BO3)3 Si6O18 (OH)4
1- Zircão: ZrSiO4
Romboedro
2- Wulfenita: PbMoO4
Prismas, piramide tetrag e pinacóide
3- Vesuvianita: Ca10(Mg,Fe)2
Al4(SiO4)5(Si2O7)2(OH)4
Bipiramide tetraganol
6- Calcita: CaCO3
1,2,3,4,5: www.fabreminerals.com
6: aulas Joaquim
4- Cassiterita: SnO2
Piramides tetrag.
7- Torita: ThSiO4
5- Wiluita: variedd vesuvianita
6- Scheelita:CaWO4
1,2,3,4,5,7: www.webmineral
6: www.fabreminerals.com
2
SISTEMA ORTORROMBICO
Prismas, piramide e pinacóide basal
Prismas e pinacóide basal
Grupam ento geral
Mineral individual
Grupam ento geral
Mineral individual
SISTEMA MONOCLÍNICO
Ex.: prismas monoclínicos, pinacóides, esfenóide monoclínico
Prismas e pinacóide basal: configuração em losango
Prisma e pinacóides basal e lateral
Prismas e pinacóides basal, lateral e frontal
Pinacóides lateral e frontal
2
2,3- Barita: BaSO4
2- Diopsídio: CaMg(Si2O6)
3
Prisma, piramide e pinacóide basal
Prismas e pinacóides lateral e frontal
1- Diopsídio: CaMg(Si2O6)
1- Topázio: Al2(SiO4)(F,OH)2
4- Enxofre: S
Pinacóides (Triclínico)
Pinacóides
4
1,2,3,5: www.fabreminerals.com
4:www.webmineral
5- Tremolita: Ca2Mg5(Si8O22)(OH)2
4- Natrolita: Ca2Mg5(Si8O22)(OH)2
1,2,3,4: www.fabreminerals.com
SISTEMA TRICLÍNICO
3- Espodumenio/Kunzita: LiAl(Si2O6)
Grupam ento geral
Mineral individual
Grupam ento Especial
GRUPAMENTO ESPECIAL
Ex.: pinacóides e pédios
(daremos atenção a este grupamento)
Pinacóides (Triclínico)
Pinacóides (Triclínico)
O hábito não leva em consideração a estrutura interna,
interna
principalmente
quando
ela
não
é
visível
ou
perceptível
externamente, pelo crescimento desordenado e ou irregular das
1- Babingtonita: Ca2(Fe2,Mn)Fe3Si5O14(OH)
faces nas diferentes direções.
Pinacóides (Triclínico)
Neste caso as denominações abaixo estão principalmente na
dependência do crescimento diferencial nas três direções
2- Microclínio/Amazonita: K(AlSi3O8)
cristalográficas.
3- Ortoclásio: K(AlSi3O8)
1,2,3,4: www.fabreminerals.com
4- Ambligonita: LiAlFPO4
Grupam ento Especial
Cristais Is olados
Grupam ento Especial
Cristais Is olados
HÁBITOS
Foliá
Foliáceo ou micá
micáceo: indivíduos que possuem
DE
duas direções equivalentes, mas uma terceira
MINERAIS QUE OCORREM COMO CRISTAIS ISOLADOS
muito fina, originando cristais na forma de lâminas
ou folhas muito delgadas, como as placas de micas.
Apenas quando as condições são extremamente favoráveis, um germe
cristalino pode se desenvolver isoladamente dentro de uma solução-mãe,
formando um cristal único.
2
Dá- se a seguir certos termos usados para exprimir a aparência ou o
hábito dos cristais individuais, ou dos agregados de cristais, apesar de
que nem sempre se podem conhecer todos os minerais pelas suas
formas, mas para muitos a forma é tão característica que pode servir
como principal característica diagnóstica.
1
Muscovita: KAl2 (AlSi3O10) (OH)2
1: aulas prof. Joaquim Silva Simão
2: http://b2012k12sdus/images/
3
Grupam ento Especial
Cristais Is olados
Foliá
Foliáceo ou micá
micáceo
Grupam ento Especial
Cristais Is olados
Foliá
Foliáceo ou micá
micáceo
Clorita: mineral secundário produto da alteração
de silicatos de alumínio, ferro e magnésio. Alguns
xistos são quase exclusivamente compostos por
clorita.
Flogopita: KMg3 (AlSi3O10) (OH)2
2
1
Biotita: K (Mg,Fe)3 (AlSi3O10) (OH)2
2- Lepidolita:K2Li 3Al3(AlSi3O10)2(OH,F)4
Mica de lítio
1
1- Clorita: Mg3(Si4O10)(OH)2-Mg3(OH)6
1,2: aulas prof. Joaquim Silva Simão
2
1,2: aulas prof. Joaquim Silva Simão
Lamelar ou laminar: cristais achatados como
Grupam ento Especial
Cristais Is olados
Grupam ento Especial
Cristais Is olados
Lamelar ou laminar
laminas, porém mais espessos do que o foliáceo.
Ex.: hematita
Hematita – Fe2O3
Pirrotita: Fe1-xS
Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão
Tabular: cristais com duas direções equivalentes, mais ou
Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão
Grupam ento Especial
Cristais Is olados
Grupam ento Especial
Cristais Is olados
Acicular: cristais delgados e rígidos em formas
menos desenvolvidas (até 1/3 de diferença), bem maiores
de agulhas devido o crescimento preferencial
que uma terceira. Assemelha-se a tábuas. Ex.: cianita.
em uma direção, bem maior do que nas outras
1
duas. Exs.: rutilo, estibinita, etc.
2
3
Cianita: Al2SiO5
2
1
Gipso: CaSO4 2H2O
2
Allanita: X2Y3O(SiO4)(Si2O7)(OH)
X= Ca, Ce, La, Na
Y= Al, Fe, Mn, Be,Mg
Quartzo rutilado
1: aulas prof. Joaquim Silva Simão
2: web mineral.com
1: web mineral
2: aulas prof. Joaquim Silva Simão
4
Grupam ento Especial
Cristais Is olados
Acicular
Grupam ento Especial
Cristais Is olados
Acicular
Crocoíte: PbCrO4
Agardita: CaCu6(AsO)4(OH)6 3(H2O)
Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão
Foto: web mineral
Grupam ento Especial
Cristais Is olados
Colunar: indivíduos grossos semelhantes a
Grupam ento Especial
Cristais Is olados
1
colunas, com terminações aproximadamente
equidimensionais. Ex.: turmalina.
Fibroso: cristais na forma de fibras. Ex.: amianto, gipsita.
Fibroso
3
2
Amianto: Mg6(SiO10)(OH)8
1,2,3- Turmalina: (Na,Ca) (Mg,Fe2+,Fe3+,Al, Li)
Al6 (BO3)3 Si6O18 (OH)4
1: web mineral
2,3: aulas prof. Joaquim Silva Simão
Grupam ento Especial
Cristais Is olados
Granular: cristais que possuem as três dimensões mais ou
menos semelhantes. Ex.: granada
Barricaforme: cristais em forma de barrica. Ex.: corindon.
Almandina: Fe++3Al2(SiO4)3
1
1,2 - Corindon: Al2O3
2
1
2
2- Grossulária: Ca3Al2(SiO4)3
1: webmineral.com
2: www.prettyrock.com
1: web mineral
2: www.mineralminers.com
5
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
HÁBITOS DE
MINERAIS QUE OCORREM COMO CRISTAIS AGREGADOS
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Drusas: são associações freqüentemente desordenadas de cristais
pequenos sobre uma superfície comum, plana ou convexa. Crescem em
Os cristais ocorrem freqüentemente associados, seja na natureza - como
superfícies livres, tais como fraturas, cavidades, etc. Exemplos comuns
minerais, seja em laboratório - quando fabricados artificialmente.
são cristais de calcita sobre uma base rochosa, cristais de quartzo
sobre paredes de rochas e gesso sobre argila
Em geral os cristais crescem acompanhados de outros da mesma espécie
mineralógica e menos freqüentemente o fazem juntamente com outros de
espécie mineral diferente, que se formam ao mesmo tempo, ou mais tarde,
em fases sucessivas do processo genético.
Fluorita: CaF2
Vanadinita: Pb5Cl(VO4)3
Fotos: aulas prof. Joaquim Silva Simão
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Drusas
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Geodos: quando os cristais recobrem o interior de uma cavidade
crescendo perpendicularmente às paredes, mas não preenchendo
totalmente a cavidade.
1
A cristalização migra das paredes para o centro da cavidade, sendo que às
vezes no contato com a cavidade ocorrem formas micro-cristalinas como é
o caso dos geodos de ametista do Rio Grande do Sul, que normalmente
apresentam uma camada externa de calcedonia (fibrosa) ou ágata
(alternância de calcedonia e opala-amorfa).
2
Quartzo
Ametista
Geodo
1: www.fabreminerals.com
2: museums.udel.edu
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão
Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão
Geodo
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão
6
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Geodo
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Geodo
Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão
Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Geodo
Cristais em roseta: arranjos de cristais lamelares,
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
dispostos em torno de um centro, dando a impressão de
pétalas de rosa. Ex.: rosa do deserto (gesso=gipsita),
hematita
1
2
Gipsita: CaSO4·2(H2O)
1: aulas prof. Joaquim Silva Simão
2: web mineral
Foto: web mineral
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Cristais em roseta
Cristais reticulados: quando os cristais fibrosos, prismáticos
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
ou colunares se entrecruzam produzindo no agregado o aspecto
de uma rede. Ex.: cristais de rutilo na forma de agulhas.
1
1,2- Cerussita: PbCO3
2
3
Gesso, rosas do deserto
Gipsita: CaSO4·2(H2O)
Fotos: aulas prof. Joaquim Silva Simão
1,2,3: web mineral.com
7
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Dendrítico
Dendrítico: os cristais se dispõem com um aspecto arborescente, em
ramos delgados divergentes, semelhantes a uma planta constituída de
cristais mais ou menos distintos (grego: dendron = árvore).
1
1
São formados geralmente por via úmida no interior de rochas
porosas que permitem a circulação de fluidos. Exs.: óxidos e
hidróxidos de ferro e manganês em ágatas e fraturas de
rochas e certos metais nativos como cobre, prata, bismuto,
ouro, etc.
3
4
1
2
Ágata com dendritos de
manganês
Ouro: Au
1,2: web mineral
Quartzito com
dendritos de manganes
Cobre: Cu
1: www.fabreminerals.com
2,3: aulas prof. Joaquim Silva Simão
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Foliáceo: quando um agregado se separa facilmente em lâminas ou
Fibroso: são agregados formados por cristais fibrosos dispostos
folhas muitíssimo delgadas.
Mica é um exemplo ilustre e o termo micáceo é usado muitas vezes
paralelos uns aos outros, como o asbesto. As fibras podem
ou não ser separáveis.
Os minerais fibrosos geralmente têm um brilho sedoso.
1
Minerais tem átomos dispostos em cadeias simples. Exs: amianto,
wollastonita, etc .
1
2
2
Crisotila: Mg6(SiO10)(OH)8
Muscovita: KAl2 (AlSi3O10) (OH)2
1: googleimages
2: web mineral
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Lamelar: agregados de indivíduos bem achatados com duas
dimensões equivalentes. Exs.: gipsita (algumas
variedades), talco, etc.
1,2: web mineral
Granular: formado pela reunião de grãos cristalinos
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
relativamente equidimensionais.
Os grãos individuais podem ser grosseiros (> 10 mm), médios
(entre 1 e 10 mm) e finos (< 1mm). Se os grãos não forem
distinguidos à vista desarmada, o hábito é compacto . Quando
apenas distinguíveis sob o microscópio é micro-cristalino e, se
2
ainda menores, criptocristalino .
1
Albita: Na(AlSi3O8)
1: web mineral
2: aulas prof. Joaquim Silva Simão
Estibnita: Sb2S3
8
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Maciço: o agregado forma uma massa compacta na qual é impossível a
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Radiado
ou divergente: agregados de cristais prismáticos,
aciculares ou tabulares dispostos radialmente a partir de um ponto
central.
percepção do contorno dos cristais constituintes, isto é, uma
massa compacta sem forma ou características distintivas.
Exs: cromita, hematita.
1
2
2
1
Cromita: Fe++Cr2O4
3
Natrolita:Na2(Al2Si3O10)2H2O
3
Quartzo róseo
Goetita - FeO(OH)
1: aulas prof. Joaquim Silva Simão
2: www.goldenwestequities.com
3: republicans.resourcescomittee.house.gov.
Hematita: Fe2O3
1,3: web mineral
2: aulas prof Joaquim S. Simão
Meurigita: KFe+++7(PO4)5(OH)7·8(H2O)
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Globular: indivíduos radiados formados a partir de um ponto central
Botrioidal: consiste de um grupo de saliências arredondadas,
constituindo
grupos
esféricos
ou
semi-esféricos,
normalmente no interior de rochas.
Exs.: zeólitas em
cavidades de basaltos.
semelhante a cachos de uva. O nome é derivado das palavras
gregas (Botrys + eidos) (cacho + forma).
São formados normalmente por precipitação de
colóides a partir de um núcleo. Exs.: limonita,
malaquita, etc.
2
1
Limonita - FeO(OH)nH2O
1: web mineral
1,2: web mineral
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Mamilar ou mamilonar: os agregados apresentam aspecto de mamilos,
Reniforme: onde os agregados botrioidais, apresentam formas de
formados
rins. A estrutura pode ser radial ou concêntrica. Exs.:
siderita, hematita, etc
por
indivíduos
radiais.
Exs.:
malaquita, limonita, calcedonia, etc.
2- Smithsonite: ZnCO3
1
1- Malaquita:Cu2CO3(OH)2
Cesarolita: PbH2Mn4+3O8
É difícil distinguir entre os agregados representados pelos 3 últimos
termos (botrioidal, reniforme e mamilar), resultando disto à proposta do
termo esferoidal para incluir todas as formas mais ou menos esféricas.
1: web mineral
1,2: web mineral
9
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Concreções: agregados esféricos ou semi-esféricos constituídos por
camadas concêntricas sobre
tamanho variável:
um núcleo. São de
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Amigdaloidal: agregados cuja forma lembram a de uma amêndoa,
preenchendo cavidades nas rochas vulcânicas como os
basaltos. Ex. zeólita
• oolítico: comparáveis a ovos de peixe.
2
2
1
Calcita oolítica
1
Pirolusita oolítica
MnO2
Basalto com amigdalas de zeólitas
• psolítico: comparáveis aos grãos de ervilha ou maiores.
3
Heulandita:Ca(AlSi7O18)6H2O
Pirolusita psolítica
2: aulas prof Joaquim S. Simão
1,2,3: web mineral
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Bandado: agregados minerais normalmente granulares ou maciços
em faixas estreitas paralelas ou sub-paralelas
intercaladas com faixas do mesmo material ou material
diferente com cor e/ou textura diferente.
1
Ágata: variede quartzo com
camadas de calcedonia (fibrosa) e opala
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Pulverulento: aparece sob a forma de massas terrosas. Ex.: bauxita.
1
2
2
Magadiite: NaSi7O13 (OH)3 4H2O
Goethita: HFeO2
(Calcedonia vermelha = Cornalina)
1,2: aulas prof. Joaquim Silva Simão
Grupam ento Especial
Cristais Is olados
Lepidocrocita: FeO (OH)
1,2: web mineral
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Filmes superficiais: associação de minerais de granulação fina ou
Estrelado: quando irradiam a partir de um centro, produzindo
placóide formando filmes, películas, crostas, etc., às vezes
com cores típicas, revestindo minerais ou agregados
minerais.
formas parecidas com estrelas. Ex: estilbita, wavelita.
1- Bornita: Cu5FeS4
Lepidolita: K2Li3Al3 (AlSi3O10)2 (OH,F)4
Apofilita: KCa4(Si4O10)2F.8(H2O) –verde
1: aulas prof Joaquim S. Simão
Estilbita: NaCa2Al5 Si3O36. 14H2O -rosada
Fotos: web mineral
10
ESTALACTÍTICO: (ESTALAGMITES
E ESTALACTITES)
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Estalactítico: (estalagmites e estalactites): quando mineral ocorre
em colunas, cilindros ou cones alongados, pendentes.
São
produzidas
pela
percolação
d’água
carreando
matéria mineral em solução, através dos tetos de
cavernas.
A evaporação da água produz a precipitação do material
e o depósito vai crescendo gradualmente. Exs.: calcita,
calcedônia, limonita.
Goetita - FeO
FeO(OH)
(OH)
ESTALACTÍTICO: (ESTALAGMITES
ESTALACTÍ
E ESTALACTITES)
ESTALACTÍTICO: (ESTALAGMITES
ESTALACTÍ
E ESTALACTITES)
GRUTA DO MAQUINÉ
GRUTA DO MAQUINÉ
Codisburgo. MG.
Codisburgo. MG.
ESTALACTÍTICO: (ESTALAGMITES
ESTALACTÍ
E ESTALACTITES)
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Capilar ou filiforme: cristais delgados, lembrando fios enrolados. Ex.: prata
nativa
Foto: aulas prof. Joaquim Silva Simão
11
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Grupam ento Especial
Cristais Agregados
Pente: cristais tabulares/lamelares crescidos perpendicularmente a
uma superfície plana (que pode ser uma fratura), dispostos
da superfície para o centro, originando um aspecto de pente.
Nodular: concreções com aspectos de verrugas.
Ex. Pirita
Epirofita: (Mn, Zn)2 Te3O8
Foto: web mineral
É um valor que exprime a relação entre o peso de um mineral e o peso
de igual volume de água a 4° (temperatura correspondente à densidade
máxima da água).
Peso Específico ou Densidade
O peso
fatores:
específico de um mineral depende essencialmente de dois
1) Dos átomos que a constituem.
2) Da maneira como esses átomos estão dispostos, ou seja, do seu
arranjo atômico (empacotamento).
Em dois compostos isoestruturais, as substâncias formadas por
elementos com pesos atômicos mais elevados, têm em geral, peso
específico mais elevado.
Outro exemplo ilustrativo: o diamante
(p.e.=3,5) e a Grafita
(p.e.=2,2) que, embora sejam constituídos pelo mesmo elemento, o
Carbono, têm diferentes densidades devido ao empacotamento
cristalino.
Exemplo:
Os carbonatos isoestruturais do grupo da aragonita têm grupo aniônico
comum- CO32-, mas diferem no cátion presente, o que gera
densidades diferentes.
Mineral
Aragonita
Estroncianita
Viterita
Cerussita
Composição
CaCO3
SrCO3
BaCO3
PbCO3
Peso atômico do cátion
40,08
87,62
137,34
207,19
Peso específico
2,94
3,78
4,31
6,58
A variação contínua da composição química dos minerais de uma série
com soluções sólidas é acompanhada por variação do peso específico.
Assim, por exemplo na série da olivina (Mg,Fe)2SiO4, o peso
específico varia progressivamente, desde 3,3 para a forsterita
(Mg2SiO4 ) até 4,4 para a faialita (Fe2SiO4 ).
12
Peso específico médio
Podemos generalizar para os minerais a noção subjetiva de
pesado, leve, que todos temos, através da manipulação
quotidiana dos diferentes objetos.
O peso específico dos minerais não metálicos está
compreendido entre 2,65 e 2,75, sendo o peso específico
dos minerais mais abundantes na crosta terrestre,
feldspatos, quartzo, calcita, etc.
Para os minerais metálicos (de brilho metálico) o peso
específico médio é cerca de de 5.
Por exemplo:
Grafita-min. de brilho metálico
Galena-min. de brilho metálico
Barita-mineral de brilho não metálico
P.espec.-2,2
P.Espec.-7,5
P.Espec.-4,5
Leve
Pesado
Pesado
As medições podem ser efetuadas com a balanças, picnômetros ou por
comparação com a densidade de líquidos densos como o bromofórmio, o
iodeto de metileno, etc.
As determinações do peso específico devem incidir sobre
amostras com as seguintes características:
1) O mineral deve ser puro, o que nem sempre é fácil de
conseguir.
2) Deve ser compacto, isto é, não apresentar fendas ou
cavidades no interior das quais se possam formar bolhas de ar
durante as determinações, que possam falsear os resultados.
3) O mineral não deve estar alterado. As determinações do
peso específico de um mineral são feitas em laboratório
normalmente a partir de um fragmento do mineral com o volume
aproximado de 1cm3.
Líquidos densos
Outro processo para determinar o peso específico de minerais consiste
em comparar a sua densidade (p.e.) com a de alguns líquidos densos.
Os líquidos que mais vulgarmente se utilizam, quer isoladamente quer
misturados entre si ou com acetona são o bromofórmio (p.e.=2,89) e o
iodeto de metileno (p.e.= 3,33).
O procedimento é, de modo geral, o seguinte:
1) O mineral é pesado no ar e esse resultado exprime-se por P.
2) O mineral é pesado dentro de água e, devido ao empuxo. O resultado é
agora P‘ < P.
A perda de peso é dada pelo valor da diferença P-P' e é equivalente ao
peso do volume de água deslocada com a imersão do fragmento do mineral.
Um pequeno fragmento do mineral, cujo peso específico se pretende
determinar, é introduzido no líquido denso que se vai diluindo com acetona
até que o fragmento do mineral fique em suspensão nessa solução.
Isto indica que o peso específico do líquido e do sólido foi igualado.
A relação P/P-P' será o peso específico do mineral:
Peso específico
(d) =
P
P-P'
Esta propriedade leva a:
Estes líquidos densos são frequentemente
utilizados na separação de grãos de minerais de
diferentes espécies.
Por exemplo, a separação dos minerais
constituintes de uma fração arenosa composta
de quartzo (p.e.=2,65), turmalina (p.e.=3,20) e
granada (p.e.=4,25) podem ser rapidamente
separados.
PROPRIEDADES ORGANOLÉ
ORGANOLÉPTICAS
Quando mergulhados em bromofórmio o quartzo
flutuará e a turmalina e a granada afundarão.
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PROPRIEDADES ORGANOLÉPTICAS
SABOR
Somente pode ser percebido se o mineral for solúvel em
DIZEM RESPEITO A ALGUNS DOS NOSSOS SENTIDOS
água, como a maioria dos sais
Em relação ao sabor os minerais podem ser classificados em:
OLFATO
TATO
PALADAR
Alguns minerais exalam cheiros
característicos, naturalmente ou qdo
atritados, esmagados ou tratados com
ácidos.
Salino ou salgado: gosto salgado do sal de cozinha. Ex.:halita – NaCl
Sensação ao toque com os dedos, ou a língua
Somente pode ser percebido se o mineral for
solúvel em água, como a maioria dos sais
Embora de pequena importância, às vezes são de grande utilidade prática
SABOR
SABOR
Adstringente: gosto salgado que “amarra a boca” (semelhante ao de banana
Alcalino: gosto de álcalis, de soda cáustica (hidróxido de Na). Ex. trona Na3H(CO3 )2 .2H2 O
verde). Ex.: alunita – KAl3 (OH)6 (SO4 )2
SABOR
Amargo: gosto de sal amargo. Ex.: epsomita – MgSO4.7H 2O
SABOR
Doce: gosto adocicado. Ex.: bórax – Na2B4O7.10H2 O
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SABOR
Ácido: gosto “azedo metálico”. Ex.: calcantita – CuSO4. 5H2 O
ODOR
Poucos minerais têm cheiro; alguns desprendem naturalmente cheiros
característicos mas, outros, precisam ser friccionados, aquecidos,
umedecidos, tratados por ácidos para desprenderem odor.
Os odores mais característicos são:
Aliáceo: cheiro de alho e é gerado
normalmente quando se atrita composto
de arsênio. Ex.: arsenopirita – FeAsS.
ODOR
Sulfuroso: cheiro de enxofre queimado. É próprio dos sulfetos
aquecidos. Ex.: pirita – FeS2 (quando friccionada))
ODOR
Fétido: cheiro de ovos podres, emitido pela galena ( PbS), quando
tratada por HCl.
ODOR
Argiloso: cheiro peculiar de argila molhada. Ex.: argila
TATO
Ao tocar com os dedos, a mão ou a língua podem ser apreciadas
propriedades tais como
Untuosidade: são untuosos ao tato. Ex.: talco e grafite
Caolinita: Al4Si4O10(OH)8
Montmorilonita: (Al,Mg)8 (Si4O10)3 (OH)10 12H2O
Talco: Mg3Si4O10(OH)2
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TATO
Áspero: Ex.: bauxita
TATO
Frio: Ex.: pedras preciosas e quartzo
Diamante:C
Berilo:Be3Al2(Si6 O18)
Quartzo: SiO2
Gibbsita: Al(OH)3
Fotos: www.webmineral
TATO
TATO
Liso: Ex.: opala
Suave de seda: Ex.: asbesto
Opala preciosa
Opala: SiO2 nH2O
Crisotila (Asbesto): Mg3Si2O5(OH)4
TATO
Pegajoso: Ex.: argila, principalmente quando tocada pela língua
Caolinita: Al4Si4O10(OH)8
Montmorilonita: (Al,Mg)8 (Si4O10)3 (OH)10 12H2O
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