1 ANEXO II – TERMO DE REFERÊNCIA ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA - PROJETO BRA/10/006 DEPARTAMENTO DE DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO - PNUD CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA PARA DESENHAR E EXECUTAR ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO DE SÍFILIS, DO HIV, DAS HEPATITES “B” E “C” E FATORES COMPORTAMENTAIS ASSOCIADOS EM CONSCRITOS DAS FORÇAS ARMADAS, 2013. 2 Sumário 1. DESCRIÇÃO DO ESTUDO E ENQUADRAMENTO NO PROJETO BRA/10/006 ........ 4 2. ANTECEDENTES E CONTEXTO ..................................................................................................... 4 3. OBJETO ....................................................................................................................................... 6 Contratação de consultoria de pesquisa e de ensino superior visando executar estudo epidemiológico sobre a prevalência da infecção de sífilis, do hiv, das hepatites “b” e “c” e fatores comportamentais associados em conscritos das forças armadas, 2013. .................................................................................. 6 3.1. OBJETIVO GERAL ........................................................................................................................ 7 3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................................. 7 3.3. METODOLOGIA ........................................................................................................................... 8 3.3.1. Desenho do estudo .................................................................................................................... 8 3.3.2. População do estudo .................................................................................................................. 8 3.3.3. Critérios de exclusão .................................................................................................................. 8 3.3.4. Planejamento da amostra .......................................................................................................... 8 3.3.5. 1 Questionário .......................................................................................................................... 13 3.3.6. Material biológico .................................................................................................................... 14 3.3.7. TESTES SOROLÓGICOS .............................................................................................................. 15 3.3.7.1. Teste de sífilis ........................................................................................................................... 15 3.3.7.2. Teste de HIV ............................................................................................................................. 15 3.3.7.3. Hepatite B ................................................................................................................................. 15 3.3.7.4. Hepatite C ................................................................................................................................. 15 3.3.7.5. Resumo de ensaios biológicos ................................................................................................. 15 3.3.8. FASE PREPARATÓRIA................................................................................................................ 16 3.3.8.1. SELEÇÃO E TREINAMENTO DA EQUIPE DE CAMPO ................................................................. 16 3.3.8.2. DISTRIBUIÇÃO DE INSUMOS .................................................................................................... 16 3.3.9. FASE DE EXECUÇÃO .................................................................................................................. 16 3.3.9.1 IDENTIFICAÇÃO E SELEÇÃO DOS CONSCRITOS ........................................................................ 16 3.3.9.2 APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO E GARANTIA DE SIGILO ........................................................ 17 3.3.9.3 EDUCAÇÃO EM SAÚDE ............................................................................................................. 17 3.3.9.4 DEVOLUÇÃO DE RESULTADOS LABORATORIAIS...................................................................... 17 4. ASPECTOS ÉTICOS ..................................................................................................................... 18 5. ANÁLISES EPIDEMIOLÓGICAS .................................................................................................. 18 6. PRAZO DE EXECUÇÃO PRODUTOS ESPERADOS ....................................................................... 19 7. ESPECIFICAÇÃO DA EQUIPE CHAVE ......................................................................................... 19 8. INSUMOS DISPONÍVEIS ............................................................................................................ 20 9. GESTÃO DA CONSULTORIA ...................................................................................................... 20 10. NECESSIDADE DE TREINAMENTO ............................................................................................ 21 3 11. OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE ............................................................................................. 21 12. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA ............................................................................................... 22 13. PROPRIEDADE INTELECTUAL .................................................................................................... 22 14. SIGILO ....................................................................................................................................... 23 15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................ 23 16. ANEXOS..................................................................................................................................... 23 16.1. ESTUDO COM CONSCRITOS DAS FORÇAS ARMADAS: PREVALÊNCIA DA SÍFILIS, DO HIV, DAS HEPATITES “B” E “C” E, FATORES COMPORTAMENTAIS ASSOCIADOS, 2013. ......................................... 23 16.2. TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO .............................................................. 24 16.3. QUESTIONÁRIO CONSCRITOS .................................................................................................. 25 16.4. SVS/MS - Portaria nº 151/2009 ............................................................................................... 49 16.5. PORTARIA Nº- 3.242, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2011 ............................................... 63 4 1. DESCRIÇÃO DO ESTUDO E ENQUADRAMENTO NO PROJETO BRA/10/006 O Projeto firmado entre o PNUD, o MS e a ABC, BRA/10/006 de título: Projeto de Estruturação da Governança na Resposta Nacional ao HIV, Aids e outras DST, prevê como resultados principais esperados: (i) Conceber mecanismos para implementação da Vigilância de HIV/AIDS e outras DST; (ii) Conceber mecanismos para implementação da Gestão de Informação; e (iii) Conceber mecanismos e instrumentos para a implmentação da Política de Gestão e Financiamento por Resultados. Objetivando monitorar a tendência da epidemia e a qualidade da assistência, foi pactuado no PRODOC BRA/10/006 o produto 1.2. Para tanto, o presente Estudo com Conscritos das Forças Armadas – prevalência da Sífilis, do HIV, das Hepatites Virais e Fatores comportamentais associados se faz necessário com o objetivo maior de Fortalecimento da Vigilância Epidemiológica. 2. ANTECEDENTES E CONTEXTO O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais - DDAHV do Ministério da Saúde - MS e o Ministério da Defesa – MD, por intermédio das Forças Armadas, constituídas pela Marinha, Exército e Aeronáutica, vêm trabalhando em cooperação técnica desde o ano de 1996 no sentido de investigar e monitorar a magnitude do Vírus da Imunodeficiência Humana – HIV e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST, identificando fatores de risco associados a essas infecções, como comportamento sexual, conhecimento sobre formas de transmissão, uso de preservativos e uso de drogas, entre os conscritos das Forças Armadas do Brasil. Os estudos realizados com a população de conscritos das Forças Armadas, jovens do sexo masculino de 17 a 22 anos, que se apresentam obrigatoriamente às Juntas de Serviço Militar – JSM têm focalizado os diferentes fatores envolvidos no comportamento sexual de risco dos adolescentes, bem como as suas inter-relações, visando à ampliação do conhecimento sobre as práticas comportamentais dos jovens brasileiros. 5 O alistamento militar, por abranger a população de jovens, é bastante oportuno para realização de estudos que visam monitorar a prevalência do HIV, das hepatites virais e de DST, bem como conhecimentos, atitudes e práticas. O alistamento militar é obrigatório para todo cidadão brasileiro do sexo masculino e, atinge cerca de 1.700.000 jovens em todo o Brasil. Destes 600.000 são encaminhados às Comissões de Seleção – CS. No ano de 1996, primeiro ano em que se realizou um estudo de âmbito nacional com conscritos, a investigação foi dedicada a examinar o conhecimento da transmissão da infecção pelo HIV e os meios de acesso à informação por parte do jovem brasileiro. Em 1997, foram repetidas questões sobre conhecimento, abordadas, porém, de forma diferente. Foram introduzidas ainda perguntas sobre o uso de preservativo. O ano de 1998 foi marcado por um instrumento de pesquisa bem mais abrangente, envolvendo várias questões sobre práticas sexuais, problemas relacionados às doenças sexualmente transmissíveis, e outros fatores relacionados à transmissão da infecção pelo HIV, como o uso de drogas injetáveis. Pela primeira vez também, foram coletadas amostras de sangue para o teste de infecção pelo HIV, cujos resultados puderam ser vinculados à pesquisa comportamental. O estudo de 1999 enfocou as relações entre o comportamento sexual de risco e o uso de bebidas alcoólicas e de drogas ilícitas. No ano de 2000, decidiu-se repetir blocos de perguntas dos estudos anteriores, para a avaliação temporal do conhecimento sobre a transmissão do HIV e a frequência de uso de preservativo por tipo de parceria entre os jovens brasileiros. O enfoque dirigiu-se a estabelecer associações entre a condição social do conscrito, comportamento sexual de risco e problemas relacionados às infecções sexualmente transmissíveis. 6 Em 2002, o estudo abordou, além de questões sobre práticas sexuais e uso de drogas, um módulo sobre conhecimento de doenças sexualmente transmissíveis, como aids, sífilis, gonorreia e hepatite. Adicionalmente, nesse ano, estimou-se a prevalência da infecção pelo HIV, possibilitando estabelecer os principais fatores de risco à infecção pelo HIV na população brasileira de jovens do sexo masculino tendo como objetivo apresentar os resultados da análise dos dados; incluindo, além disto, uma comparação dos resultados sobre comportamento de risco relacionado à infecção pelo HIV com os obtidos em anos anteriores, para avaliação dos programas de prevenção e controle. Em 2007, a estudo buscou examinar as práticas sexuais, uso de drogas e o conhecimento de doenças sexualmente transmissíveis, além de estimar a prevalência das infecções pelo HIV, pelo HTLV e pela sífilis. Em 2013, o estudo conserva as mesmas características epidemiológicas investigativas, mantendo os blocos de perguntas dos questionários dos estudos anteriores, para a avaliação temporal do conhecimento sobre a transmissão do HIV e de outras DST, bem como a frequência de uso de preservativo por tipo de parceria sexual entre os jovens conscritos, além de incluir questões relacionadas às hepatites virais. O monitoramento da prevalência do HIV, de outras DST e das hepatites virais, bem como o comportamento sexual de risco de adolescentes e o nível de conhecimento acerca das formas de transmissão e prevenção é uma importante ferramenta para subsidiar a formulação de políticas de prevenção e controle desses agravos. 3. OBJETO Contratação de consultoria técnica especializada para executar estudo epidemiológico sobre a prevalência da infecção de Sífilis, do HIV, das Hepatites “b” e “c” e fatores comportamentais associados em conscritos das forças armadas, 2013. 7 3.1. OBJETIVO GERAL Contribuir para o conhecimento em nível nacional da situação epidemiológica, socioeconômica e biológica da sífilis, do HIV e das Hepatites Virais, entre jovens do sexo masculino, de 17 a 22 anos de idade, para orientar as ações programáticas necessárias ao controle desses agravos. 3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Estimar a soroprevalência de sífilis, do HIV, e das hepatites virais B e C, por macro-região geográfica do País, avaliando variáveis biológicas, socioeconômicas e epidemiológicas; Avaliar o nível de conhecimento dos conscritos sobre a transmissão do HIV, das hepatites virais e de outras DST; Avaliar o comportamento dos conscritos em relação ao risco de transmissão da sífilis, do HIV e das hepatites virais; Subsidiar o planejamento das ações de prevenção e controle para a população jovem. Planejar e executar o estudo atendendo ao Cronograma do Protocolo de Pesquisa; Selecionar e capacitar da Equipe de Campo para cumprimento dos objetivos do Estudo; Disponibilizar os instrumentos de coleta de dados (Formulários, Questionários, Etiquetagem, etc.), de acordo com o Protocolo de Pesquisa; Adquirir e distribuir os insumos estabelecidos no Protocolo de Pesquisa; Coletar dados comportamentais; Coletar amostras biológicas; Supervisar e manter Controle de Qualidade; Executar análises laboratoriais; Disponibilizar dos resultados sorológicos; Elaborar banco de dados soroepidemiológico; Garantir a infraestrutura necessária para a implementação do estudo. 8 3.3. METODOLOGIA 3.3.1. DESENHO DO ESTUDO Trata-se de um estudo soroepidemiológico transversal, também designado de seccional. 3.3.2. POPULAÇÃO DO ESTUDO Constituída de jovens do sexo masculino de 17 a 22 anos de idade que se apresentarão às Comissões de Seleção do Serviço Militar Obrigatório no ano de 2013. 3.3.3. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO Serão excluídos do estudo os conscritos que atendam às seguintes condições: 3.3.3.1. Analfabetos; 3.3.3.2. Com idade inferior a 17 anos; 3.3.3.3. Com idade superior a 22 anos; 3.3.3.4. Que recusarem os termos contidos do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE. 3.3.4. PLANEJAMENTO DA AMOSTRA Um dos maiores problemas enfrentados em estudos epidemiológicos de grande efetivo populacional é a dificuldade de se investigar todos os casos possíveis, uma vez que a coleta de dados envolve milhares de pessoas, tornando sua execução demorada e custosa. Para minimizar esse obstáculo, optou-se por realizar o estudo por meio de uma amostragem probabilística, que permite realizar inferências sobre a populaçãofonte, dado que todos os indivíduos desta população têm probabilidade conhecida e diferente de zero de participar da amostra (MEDRONHO, 2009). Para o cálculo do tamanho da amostra, necessária ao atendimento dos objetivos do estudo, utilizou-se como parâmetro a prevalência da infecção pelo HIV, estimada em 0,12% (SZWARCWALD et al., 2011), considerando-se uma confiança de 95% e erro bicaudal de 0,04%. Considerando-se um efeito de desenho de 1,25 e uma perda de 10%, o tamanho mínimo de amostra foi calculado em 39568 indivíduos, sendo o tamanho de amostra estabelecido em 40.000. 9 Foi feita uma amostragem por conglomerados, em dois estágios. No primeiro estágio foram selecionadas as Comissões de Seleção, com probabilidade proporcional ao efetivo esperado em 2012. Foram selecionadas 90 Comissões de Seleção. No segundo estágio, o número de conscritos que serão selecionados dentro de cada comissão será proporcional ao efetivo de 2012. A amostra selecionada está descrita quanto a sua distribuição e quantitativo na tabela abaixo. Região Unidade da Federação OM vinculação Nome do município(s) Número de conscrito s amostrad os AC CFAC/ 4º BIS Brasileia, Rio Branco, Assis Brasil, Placido de Castro 880 AM 12ª RM Manaus, Manacapuru 859 AM TG 12-018 Carauari 886 AP CFAP/34ºBI S Macapá, Santana 607 PA 23ª Bda Inf Sl Marabá 615 PA 8ª RM/8ª DE Belém, Marituba, Benevides, Ananindeua, Belem Nazaré, Santa Barbara, Belém Icoaraci, Belém Mosqueiro, Belém Entroncamento, Santa Isabel do Para 638 PA TG 08-003 Abaetetuba 644 RO Cmdo 17ª Bda Inf Sl Porto Velho 866 RR Cmdo 1ª Bda Inf Sl Bonfim, Boa Vista, Normanda 871 TO 22º B I Araguaina 830 AL 59º BI Mtz Maceió, Ria Claro 532 AL SSMR/7ª RM Palmeira dos Indios 596 Salvador 509 Norte Nordeste BA Cmdo 6ª 10 RM Sudeste BA 18ª CSM Ilhéus 516 BA TG 06-006 Vitoria da Conquista 524 CE 23º BC Fortaleza 708 CE TG 10-005 Juazeiro do Norte 733 MA 24º BC São Luis, São Luis (Cohab) 730 MA TG 10-003 Codó 741 MA/PI 2º BE Cnst Timon(MA), Teresina (Centro, Mucambinho,Parque Piaui, Dirceu Arcoverde) 717 PB 15ºBI Mtz Bayeux, Cabedelo, Santa Rita, João Pessoa 575 PB SSMR/7ª RM Alagoa Grande 604 PE 7º D Sup Recife Afogados, Recife Madalena, Recife Boa Vista, Recife Casa Amarela 548 PE 7º GAC Olinda, Paudalho, Paulista, Aracoiaba, Camaragibe 557 PE 14ºBI Mtz Cabo, São Lourenço da Mata, Jaboatão dos Guararapes, Jaboatão dos Guararapes Prazeres 564 PI 3º BE Cnst Picos, Bocaina, Sussuapara, Aroeiras do Itaim, Dom Expedito Lopes 709 RN 16º BI Mtz Parnamirim, Natal Centro, Natal Zona Norte 589 SE 28º BC Aracaju 519 ES TG 01-012 Cachoeiro do Itapemirim 110 MG A ser definido pelo Cmdo 4ª RM Belo Horizonte/Contagem/Caeté 359 MG 11º BI Mth São João Del Rei/Barroso/Oliveira/Tiradentes 363 MG A ser definido pelo Cmdo 4ª Bda Inf Mtz Juiz de Fora/Lima Duarte/Mar de Espanha/Matias Barbosa/Leopoldina 372 MG 14º GAC Caldas, Cambui, Andradas, Ouro Fino, Pouso Alegre, Borda da Mata 379 MG 11ª CSM Divinopolis 387 MG 12ª CSM Governador Valadares 395 MG 13ª CSM Passos 403 11 MG 36º BI Mtz Uberlândia 808 RJ 1º D Sup Rio de Janeiro (Ramos/Centro/Leblon/Tijuca/Inhaúma/Ilha do Governador/Vila Isabel/Engenho Novo/São Cristovão) 24 RJ 57º BI Mtz (Es) Mesquita/Nilópolis/Nova Iguaçu/Duque de Caxias/São João do Merirti/Rio de Janeiro (Pavuna) 47 Rio de Janeiro 15º RC Mec (Bangu/Anchieta/Madureira/Jacarepaguá)/Queimados/ (Es) Belford Roxo 70 RJ RJ BEsE Rio de Janeiro (Campo Grande) 81 RJ AMAN Barra Mansa 90 RJ 56º BI Campos dos Goytacazes 98 RJ TG 01-002 Santo Antônio de Pádua 105 RJ BCSv/AMA N Volta Redonda 115 SP BA Adm Ap São Paulo (Se/Mooca/Penha/Tatuapé/Ipiranga/Itaquera/São Mateus/Campo Limpo/Boi Mirim/Santo Amparo/São Miguel/Vila Mariana/Diadema 128 SP 21° D Sup São Paulo (Lapa/Santana/Pirituba/Vila Maria/Freguesia do O/Jacana/Tremembé) 135 SP 2° BPE São Paulo (Butantã) 139 SP 4° BIL Cotia/Osasco/Barueri/Itapevi/Jandira/Carapicuiba/Tab oão da Serra/Santana de Parnaíba) 153 SP 5° BIL Lorena/Potim/Piquete/Aparecida/Guaratinguetá/Cacho eira Paulista 164 SP 2° BEC Pindamonhangaba/Tremembé/Campos do Jordão 170 SP 12° GAC Jundiaí/Várzea Paulista/Campo Limpo Paulista 180 SP 28º BIL Campinas/ Campinas Ouro Verde 188 SP 37º BIL Lins/Marília 194 SP Base Aérea São Paulo Garulhos/ 204 SP TG 02-051 Jacareí 209 SP TG 02-006 Bebedouro 218 SP TG 02-083 Fernandópolis 226 SP TG 02-064 Presidente Venceslau 234 12 Sul SP TG 02-028 Piracicaba 243 SP TG 02-019 Jaú 251 PR 20º BIB Curitiba 415 PR 5º GAC AP Curitiba 420 PR 5ª B Log Curitiba 427 PR 30 BI Mtz Apucarana, Arapongas, Jandaia do Sul 437 PR 15º B Log Toledo, Cascavel, Corbelia 446 PR 34º BI Mtz Santa Helena, Foz do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu, Santa Terezinha do Itaipu 452 PR 32ª Del SM/15ª CSM Umuarama 460 RS Cmdo 3ª R M Porto Alegre 269 RS 3º G A A Aé Caxias do Sul 275 RS 19º B I Mtz Sapiranga 282 RS Cmdo 8ª Bda Inf Mtz Pelotas 292 RS V COMAR e 3º B Sup Canoas 301 RS 9º RCB Lajeado, Arroio do Meio, Cruzeiro do Sul 306 RS Cmdo 3ª D E Santa Maria 314 RS 7º BIB Sinimbu, Herveiras, Vera Cruz, Vale do Sol, Venancio Aires 323 RS Cmdo 1ª Bda C Mec Santiago 330 RS 4º RCC Rosario do sul 338 SC 63º BI São Jorge, Florianópolis 470 SC 23º BI Gaspar, Indaial, Blumenau 477 SC/PR 5º BE Cmb Bld Irineopolis, Matos Costa, Porto União, Cruz Machado, Paula Freitas, Paulo Frontin, Porto Vitoria, General Carneiro, União da Vitoria 484 13 CentroOeste DF Cmdo 11ª RM Novo Gama, Brasília (Gama), Brasília (Guará), Brasília (Paranoá), Brasília ( Brazlandia) Brasília (Ceilândia), Brasília (Samambaia), Brasília (Planaltina), Brasília (Sobradinho), Brasília (Taguatinga), Brasília (Bandeirante), Brasília (Santa Maria), Brasília (Plano Piloto), Brasília (Riacho Fundo), Brasília (São Sebastião), Brasília (Recanto das Emas) GO Cmdo Bda Op Esp Goiânia Centro, Goiânia Campinas 798 GO 6º GLMF/CIF Formosa, Planaltina 814 GO BAAN Anápolis 822 MS Cmdo 9ª RM Campo Grande, Ribas do Rio Pardo 658 MS 18ª Bda Inf Fron Corumbá, Ladario 670 MS 17º R C Mec Amambai, Navirai, Eldorado, Iguatemi, Itaquirai, Mundo Novo 678 MS 4ª Bda C Mec Dourados 685 MT 13ª Bda Inf Mtz Cuiabá, Varzea Grande 667 783 3.3.5. QUESTIONÁRIO O questionário será sigiloso, autoaplicável, tendo em vista tratar-se de um método que garante ao entrevistado a liberdade de expressão para perguntas de foro íntimo. Composto de questões fechadas, constando de cinco partes, abordando as seguintes variáveis: condições socioeconômicas; práticas sexuais; uso de preservativo; conhecimento sobre transmissão da sífilis, do HIV, das hepatites virais e outras DST; experiência com drogas; e, correlação entre aids e outras DST. 14 Será formatado e impresso de modo a permitir sua posterior digitalização com vistas à formação do banco de dados. As imagens serão armazenadas para possível conferência. 3.3.6. MATERIAL BIOLÓGICO O estudo compreende a coleta de amostras de sangue total. As coletas serão realizadas por profissionais, previamente treinados, seguindo o protocolo do estudo e todos os procedimentos de biossegurança. A coleta do material biológico será por meio de punção venosa e individualmente registrada, conforme identificação numérica preestabelecida e fornecida nos kits produzidos para o estudo, segundo Manual de Campo. Todo material biológico será processado por um único laboratório de excelência, segundo o ISO 15189, tendo em vista a necessidade de padronização e qualidade dos procedimentos. Toda amostra coletada será processada, congelada e posteriormente enviada ao Laboratório de Referência do Estudo, responsável pelas análises para HIV, Sífilis e Hepatite B e C. A metodologia utilizada é anônima vinculada - não há registro nominal do conscrito, apenas utilização de códigos - coletando-se amostra de sangue total, por punção venosa, para testes sorológicos de sífilis, HIV e hepatites B e C. Da mesma forma que o questionário o material biológico não permitirá a identificação do indivíduo. Este será identificado por uma etiqueta com um número não vinculado a nenhuma forma de identificação do indivíduo (nome, identidade, endereço) que será o mesmo do questionário autoaplicável do cartão de protocolo para a busca de resultados. A amostra de sangue total será coletada por meio de punção venosa, e será realizada numa sala adequada para a coleta de material biológico, de forma a garantir a preservação da identidade do individuo e atenderá todas as normas de biossegurança. 15 3.3.7. TESTES SOROLÓGICOS 3.3.7.1. Teste de sífilis Para a determinação da prevalência de sífilis, será utilizada metodologia Elisa – Ensaio Imunoenzimático (sorologia treponêmica). Para as amostras com resultado reagente será realizado o VDRL - Venereal Disease Research Laboratory (sorologia não treponêmica). Para as amostras que apresentarem resultados discordantes entre o primeiro e o segundo teste será realizado o FTA-Abs - Fluorescent Treponema Antibody Absorvent Test (sorologia treponêmica), conforme determinação Algoritmo vigente do Ministério da Saúde. 3.3.7.2. Teste de HIV Para determinação da prevalência do HIV, será utilizada metodologia Elisa – Ensaio Imunoenzimático, para detecção de anticorpos anti-HIV 1 e 2. Nas amostras com resultados reagentes será utilizado o teste Western Blot, conforme estabelece a Portaria SVS/MS nº 151, de 14 de outubro de 2009 (Anexo). 3.3.7.3. Hepatite B Para a determinação da prevalência da hepatite B, será utilizada metodologia Elisa – Ensaio Imunoenzimático, para pesquisa do antígeno de superfície do vírus da Hepatite B (HbsAg). 3.3.7.4. Hepatite C Para a determinação da prevalência de exposição à hepatite C, todas as amostras serão testadas para o anticorpo contra o vírus da hepatite C (anti- HCV), utilizando a metodologia Elisa – Ensaio Imunoenzimático. 3.3.7.5. Resumo de ensaios biológicos Infecção Método Especificação Ensaio imunoenzimático – ELISA Teste treponêmico – utiliza antigêno específico VDRL Teste não treponêmicol – utiliza a cardiolipina como antígeno FTA-Abs Teste treponêmico – utiliza antigêno específico Sífilis (Imunofluorescência indireta) 16 HIV Hepatite B Hepatite C Ensaio imunoenzimático ELISA Pesquisa de anticorpos específicos para HIV 1, HIV 2 incuindo grupo O Western-blot – WB Pesquisa de proteinas do Virus HIV Enzimaimunoensaio Pesquisa do antígeno de superfície da Hepatite B - HBsAg Enzimaimunoensaio (ELISA) Pesquisa do anticorpo contra o vírus da Hepatite C - Anti-HCV 3.3.8. FASE PREPARATÓRIA 3.3.8.1.SELEÇÃO E TREINAMENTO DA EQUIPE DE CAMPO A equipe de campo será treinada para atuar segundo o protocolo do estudo e, seus membros serão selecionados em função de características pessoais tais como experiência e neutralidade quanto aos objetos de investigação. 3.3.8.2.DISTRIBUIÇÃO DE INSUMOS Todos os insumos necessários à execução do estudo serão distribuídos pelo Laboratório de Referência, de acordo com o planejamento do número de amostras, bem como a quantidade de insumos necessários para o treinamento dos profissionais responsáveis pelas coletas. 3.3.9. FASE DE EXECUÇÃO 3.3.9.1.IDENTIFICAÇÃO E SELEÇÃO DOS CONSCRITOS Os conscritos serão convidados a participarem do estudo. A participação do conscrito será de caráter voluntário. Os conscritos voluntários serão informados do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE, podendo decidir participar do Estudo. Se estiverem de acordo, deverão assinar as duas vias do TCLE sendo em seguida encaminhados para o preenchimento do questionário. O TCLE, elaborado em duas vias, depois de assinado pelo conscrito voluntário ficará uma cópia de posse do pesquisador e a outra com o sujeito da pesquisa, de acordo com a Resolução CNS 196/96 itens IV.2 “d”, VI.2 “g”. 17 3.3.9.2.APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO E GARANTIA DE SIGILO O questionário autoaplicável será aplicado em local amplo, específico para esse fim de forma a garantir o sigilo absoluto das informações prestadas pelo conscrito voluntário. Não haverá em hipótese alguma interferência do aplicador do questionário ou de qualquer outra pessoa no preenchimento das informações solicitadas. O questionário foi desenhado de forma a não permitir a identificação do conscrito voluntário. O questionário será identificado por uma etiqueta com um número que será o mesmo do tubo de coleta e do cartão de protocolo para a busca de resultados. Após a aplicação do questionário, os conscritos serão encaminhados para coleta do material biológico. 3.3.9.3.EDUCAÇÃO EM SAÚDE Serão divulgadas para os participantes voluntários do estudo, informações sobre DST, HIV e hepatites virais. E, distribuídos preservativos. 3.3.9.4.DEVOLUÇÃO DE RESULTADOS LABORATORIAIS Após a coleta de sangue, os conscritos receberão um cartão contendo um número que identifica sua amostra biológica, além de nome e endereço local mais próximo de sua residência, onde terão à disposição, os resultados dos testes e, se necessário, assistência adequada. O tratamento e aconselhamento serão realizados de acordo com as normas técnicas e procedimentos operacionais em vigor e definidos pelo Ministério da Saúde. Os recursos necessários ao tratamento e acompanhamento dos conscritos que apresentarem sorologia positiva para os testes realizados serão os que já existem disponíveis na rede de saúde, repassados rotineiramente às unidades do Sistema Único de Saúde - SUS que atendem pacientes portadores do HIV/aids, DST e Hepatites Virais B e C. Para acesso aos resultados o conscrito participante do estudo utilizará o seu número individual de protocolo entregue quando de seu consentimento em participar do estudo. 18 4. ASPECTOS ÉTICOS A participação no estudo é de caráter voluntário e, caso o conscrito decida não participar do estudo, ou se retirar a qualquer momento, ele não sofrerá nenhum tipo de represália. Dessa forma, a não participação no estudo não acarretará nenhuma influência no processo de seleção do conscrito para ingresso no serviço militar, nem acarretará nenhum outro tipo de consequência. Os métodos utilizados não trarão prejuízos aos conscritos voluntários, além de proporcionar aos mesmos a possibilidade de diagnóstico precoce e tratamentos específicos aos indivíduos soropositivos, de acordo com os protocolos preconizados pelo Ministério da Saúde. O questionário é anônimo vinculado e auto aplicado, de forma a proteger os conscritos voluntários de qualquer tipo de identificação pessoal, bem como de qualquer tipo de discriminação em consequência das respostas fornecidas ao estudo. Como garantia de sigilo o questionário preenchido, identificado pelo número na etiqueta, será depositado pelo próprio conscrito em uma urna que será lacrada e encaminhada diretamente ao Laboratório de Referência do Estudo. A amostra de sangue coletada também será anônimo-vinculada identificada apenas pelo número da etiqueta, nunca pelo nome do conscrito ou por outra informação pessoal. Após ser bem esclarecido nesse sentido, o conscrito deverá, caso queira se voluntariar a participar do estudo, ler e assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE (Anexo), segundo a Resolução Nº 196/1996 do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde (MS, 1996). O TCLE, elaborado em duas vias, ficará uma cópia de posse do pesquisador e a outra com o sujeito da pesquisa. 5. ANÁLISES EPIDEMIOLÓGICAS As análises de dados soroepidemiológicos e comportamentais serão realizadas pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. A divulgação dos resultados será por meio de publicação específica a ser disponibilizada a comunidade científica e ao Sistema Único de Saúde pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, com vistas à implementação de políticas públicas de saúde. 19 6. PRAZO DE EXECUÇÃO PRODUTOS ESPERADOS Os serviços técnicos especializados deverão ser concluídos em doze meses, a partir da data da assinatura do contrato. A prorrogação do prazo de execução dos serviços poderá ocorrer dentro dos termos da lei vigente. PRODUTO PRODUTO 1 PRODUTO 2 PRODUTO 3 PRODUTO 4 DESCRIÇÃO PRAZO PRAZO TOTAL 60 dias % DE DESEMBOLÇO 40 % Relatório técnico equivalente à execução das atividades executadas: Planejamento de execução do Estudo; Seleção da Equipe de Campo; Capacitação das equipes que participarão do Estudo; Criação e implantação do Sistema Informatizado de Gerenciamento do Estudo; Aquisição dos insumos, material de expediente e equipamentos. Relatório técnico equivalente à execução das atividades executadas: Montagem dos kits de coleta e documentação; Distribuição de insumos às Comissões de Seleção; Coleta de dados comportamentais; Coleta de amostras biológicas; Envio de dados comportamentais e amostras biológicas ao Laboratório de Referênicia. Relatório técnico equivalente à execução das atividades executadas: Execução das análises laboratoriais; Digitalização das informações no banco de dados. Relatório técnico equivalente à execução das atividades executadas: Disponibilização dos resultados sorológicos; Compilação do banco de dados comportamental e sorológico; Relatório final. 60 dias 90 dias 150 dias 20% 90 dias 240 dias 20% 90 dias 360 dias 10 7. ESPECIFICAÇÃO DA EQUIPE CHAVE Será criada uma Coordenação Geral do Projeto, que se reunirá sempre que necessário e será composta pelos responsáveis pelo estudo por parte do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais e da Instituição Contratada, sendo essa composta por uma Coordenação Geral e cinco Coordenadores Regionais. Os serviços especializados serão executados nas dependências das Comissões de Seleção e nas dependências da Contratada, durante o período de vigência do Termo de Referência, atendendo Cronograma do Estudo. 20 O conjunto dos profissionais que comporá a Equipe da Instituição Contratada deverá ter experiência na execução de suas atividades e tarefas e, deverá contar com a seguinte composição mínima: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Um Coordenador Geral, com formação em nível de doutorado e, pelo menos, cinco anos de experiência comprovada em pesquisas científicas no Brasil, preferencialmente em áreas ligadas ao tema do Estudo, ao qual compete: Cinco Coordenadores Regionais, sendo um para cada região do Brasil, com formação em nível de doutorado e, pelo menos cinco anos de experiência comprovada em pesquisas científicas no Brasil, preferencialmente em áreas ligadas ao tema do Estudo; Um Assistente de coordenação geral, com formação em nível de mestrado; Um Especialista em análises laboratoriais; Um Especialista em tecnologia da informação; Um Especialista em estatística. 8. INSUMOS DISPONÍVEIS Serão disponibilizados à Instituição Contratada os seguintes documentos do projeto: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Protocolo de pesquisa; Relação de comissões de seleção; Plano amostral; Questionário; Especificações dos testes a serem adquiridos; Protocolo de testagem; Instruções normativas do Ministério da Saúde. Material educativo sobre DST, HIV e hepatites virais. Preservativos. 9. GESTÃO DA CONSULTORIA Os produtos gerados serão submetidos à análise e avaliação do DDAHV para sua aprovação, sendo o prazo de análise de cinco dias úteis. Produtos devolvidos com críticas, uma vez revisados e, novamente submetidos, estarão sujeitos à nova análise e novo prazo de cinco dias úteis. Sempre que necessário a Instituição Contratada manterá contato com DDAHV, por escrito, mediante correio eletrônico endereçado à Coordenação de Vigilância e Pesquisa - VIP: [email protected] . 21 Os produtos e relatórios serão encaminhados para Coordenação de Vigilância, Informação e Pesquisa em Brasília. 10. NECESSIDADE DE TREINAMENTO A equipe de campo passará por treinamento que tem por objetivo principal a padronização de procedimentos para a coleta das informações e material biológico. No treinamento, a equipe de campo receberá instruções detalhadas sobre os procedimentos, inclusive por escrito, contidas no Protocolo do projeto (Anexo). 11. OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE 1. Disponibilizar o Protocolo de pesquisa; Relação de comissões de seleção; Plano amostral; Questionário; Especificações dos testes a serem adquiridos; Protocolo de testagem; e, Instruções normativas do Ministério da Saúde. 2. Monitorar as ações pertinentes ao desenvolvimento das atividades executados pela Contratada; 3. Acompanhar execução do Estudo, através de um servidor especialmente designado; 4. Prestar as informações e os esclarecimentos que venham a ser solicitados pela Contratada; 5. Avaliar os produtos apresentados pela Instituição Contratada; 6. Transferir os recursos financeiros correspondente ao atendidos dos produtos no prazo estabelecido. 7. Disponibilizar a Instituição Contratada material educativo e preservativos para distribuição para os conscritos. 22 12. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA 1. Executar todas as atividades previstas através de profissionais qualificados, de acordo com o perfil previsto, conforme as necessidades e na forma indicada pelo DDAHV; 2. Arcar com os ônus trabalhistas, impostos, encargos sociais e outros afins, no atendimento dos objetivos em questão; 3. Responsabilizar-se pelo pagamento das multas eventualmente aplicadas por quaisquer autoridades, Federais, Estaduais ou Municipais, em consequência de fato a ela imputável ou por atos de sua Equipe; 4. Responder por todos e quaisquer danos pessoais ou materiais causados por sua Equipe, a título de culpa ou dolo devidamente comprovados, providenciando a correspondente indenização; 5. Apresentar cronograma de execução, compatibilizado com os quadros de produtos, visando à programação das diversas fases dos serviços; 6. Atender as solicitações de serviços do DDAHV, de acordo com especificações técnicas, procedimentos de controles administrativos, cronogramas de execução que venham a ser estabelecidos; 7. Manter, durante a vigência do contrato, todas as condições de habilitação exigidas; 8. Cumprir rigorosamente com todas as programações e atividades constantes do objeto deste Termo de Referência; 9. Elaborar os relatórios de acompanhamento de execução e finais de conclusão de serviços. 10. Distribuir para os conscritos materiais educativos e preservativos fornecidos pelo DDAHV. 13. PROPRIEDADE INTELECTUAL A Instituição Contratada cederá o direito patrimonial e a propriedade intelectual dos produtos. Esta cessão será em caráter definitivo ao Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, e inclui os produtos desenvolvidos e os resultados produzidos em consequência dessa contratação entendendo-se por resultados quaisquer estudos, relatórios, especificações, descrições técnicas, dados, em qualquer mídia, páginas na Intranet e na Internet, manuais e documentação didática em papel ou em mídia eletrônica. 23 Assim a Instituição Contratada ficará proibida de veicular e comercializar os produtos gerados relativos ao objeto dos serviços contratados, salvo se houver a prévia autorização por ato do Ministério da Saúde. 14. SIGILO A Instituição Contratada será expressamente responsabilizada pela manutenção de sigilo absoluto sobre todos os dados e informações, contidos em quaisquer documentos e em quaisquer mídias, não podendo, sob qualquer pretexto, divulgar, reproduzir ou utilizar, sob as penas da lei, independentemente da classificação de sigilo conferida pelo Ministério da Saúde. 15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Marco teórico e referencial: saúde sexual e saúde reprodutiva de adolescentes e jovens (Versão Preliminar) / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2006. _______. (2006a) Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Pesquisa entre Conscritos do Exército Brasileiro 1996-2002: Retratos do comportamento de risco do jovem brasileiro à infecção pelo HIV / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. Brasília: Ministério da Saúde. LANDRY DJ Singh S & Darroch JE (2000). Sexuality Education in FifthandSixthGradesinU.S.PublicSchools, 1999. Family Planning Perspectives, 32(5):212-219. SZWARCWALD CL et al. Temporal trends of HIV-related risk behavior among brazilian military conscripts, 1997 - 2002. Clinics 2005; 60(5):367-74. SZWARCWALD, Célia Landmann et al. HIV-related risky practices among Brazilian young men, 2007. Cad. Saúde Pública [online]. 2011, vol.27, suppl.1, pp. s19-s26. ISSN 0102-311X. PEREIRA M.G. Estrutura, Vantagens e Limitações dos Principais Métodos. In: Epidemiologia Teoria e Prática. 3. ed., Guanabara, Rio de Janeiro, 289-306 p., 2000. MEDRONHO, et al. Epidemiologia I, 2. ed., São Paulo : Editora Atheneu, 2009. 16. ANEXOS 16.1 ESTUDO COM CONSCRITOS DAS FORÇAS ARMADAS: PREVALÊNCIA DA SÍFILIS, DO HIV, DAS HEPATITES “B” E “C” E, FATORES COMPORTAMENTAIS ASSOCIADOS, 2013. 24 16.2 TERMO DE ESCLARECIDO CONSENTIMENTO LIVRE E Você está sendo convidado para participar de um estudo do Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Defesa, que tem a finalidade de conhecer o que os jovens sabem sobre determinadas doenças sexualmente transmissíveis, e como se comportam nas situações que envolvem risco de infecção. Esse estudo pretende, também, obter informações sobre o número de pessoas infectadas pelo HIV, sífilis e hepatites B e C na população jovem masculina brasileira. Se você decidir participar, você responderá a um questionário de forma anônima (sem escrever o seu nome) com informações sobre condições socioeconômicas, práticas sexuais, uso de preservativo, conhecimento sobre transmissão da sífilis, do HIV, das hepatites virais e outras DST e, experiência com drogas. Será coletada uma amostra do seu sangue para teste de HIV, sífilis e hepatites B e C com material descartável, seguindo todos os procedimentos de biossegurança. Você poderá sentir um leve desconforto com a coleta de sangue. Em caso de haver qualquer complicação póscoleta de sangue, você receberá assistência integral gratuita pela equipe médica da unidade de saúde mais próxima. Os benefícios pela sua participação no estudo é a realização do teste de HIV, sífilis e hepatites virais B e C e, em caso de resultado positivo você receberá orientações, tratamento e acompanhamento necessários nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Você receberá os resultados dos testes em um serviço de saúde próximo de sua residência através do Cartão de Protocolo no qual consta seu número de identificação. Toda informação obtida no estudo é confidencial. A participação neste estudo é de caráter voluntário. Você poderá desistir de participar do estudo em qualquer momento e isso não trará nenhum tipo de prejuízo no processo de seleção para ingresso no serviço militar. Você poderá receber qualquer informação adicional sobre sua participação nesse estudo junto à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), em horário comercial, que tem a função de garantir e resguardar a integridade e os direitos dos voluntários participantes nas pesquisas no Brasil. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Anexo B. Sala 104B. Brasília-DF, CEP:70.058-900 Tel.: (61) 3315-5878 Se você tiver alguma dúvida adicional entre em contato com o pesquisador responsável através do endereço abaixo. Contatos do pesquisador responsável: (preencher com os dados pesquisador principal) Sua assinatura neste documento indica que você leu as informações acima e concordou em participar do estudo. Mesmo após a assinatura desse documento você poderá sair do estudo, caso decida deixar de participar. Você guardará uma cópia assinada deste termo de consentimento livre e esclarecido. Após ter lido e compreendido esse termo de consentimento (TCLE), concordo em participar do estudo. Assinatura: __________________________________________________ Data: ___/___/_____ 25 16.3 QUESTIONÁRIO CONSCRITOS APRESENTAÇÃO Este questionário é anônimo e sigiloso. Portanto, não coloque seu nome. Ninguém ficará sabendo a sua opinião e o que respondeu para cada uma das perguntas. As suas respostas darão ao Ministério da Saúde mais conhecimento e segurança para enfrentar os problemas detectados protegendo a saúde da população, especialmente dos jovens. A sua colaboração e o seu compromisso com a verdade são muito importantes para que se conheça o comportamento do jovem brasileiro frente às doenças transmitidas pelo sexo. Contamos com a sua cooperação! Obrigado. IMPORTANTE Após o seu preenchimento, este questionário deverá ser depositado na urna inviolável que somente será aberta por técnicos do Ministério da Saúde, responsáveis pela análise das informações nela contidas. As suas respostas darão ao Ministério da Saúde mais conhecimento para enfrentar os problemas detectados. Contamos com a sua cooperação. Obrigado. 26 ESTUDO COMPORTAMENTAL COM CONSCRITOS 2012 PARTE A 1. Qual é a sua idade? _____ anos 2. Onde você mora? Município (Cidade): ________________________________ Estado: _____ 3. Qual é o seu estado conjugal? [ ] [1] Casado [2] Divorciado [3] Solteiro [4] Desquitado ou Separado Judicialmente [5] Viúvo 4. Você mora quem? [ ] [1] Sozinho [2] Com pais e/ou parentes [3] Com cônjuge ou companheira(o) [4] Com cônjuge ou companheira(o), pais e parentes [5] Dividindo casa (república, pensão) [6] Outro: _____________________________________________________ 27 5. Quantas pessoas moram na sua casa contando com você: _____ pessoas. 6. Qual é a sua raça/cor? [ ] [1] Branca [2] Preta [3] Amarela [4] Parda [5] Indígena 7. Qual é o seu grau de escolaridade? [ ] [1] 1ª a 4ª série do ensino fundamental (1º grau) [2] 5ª a 7ª série do ensino fundamental (1º grau) [3] 8ª série do ensino fundamental incompleta (1° grau) [4] Ensino fundamental completo (1º grau) [5] Ensino médio (2º grau) e/ou técnico incompleto [6] Ensino médio (2º grau) e/ou técnico completo [7] Superior incompleto [8] Superior completo 8. Você ainda está estudando? [ ] [1] Sim [2] Não 9. Na casa onde você mora tem quais objetos? Você pode selecionar mais de uma alternativa. ( ) Rádio (inclusive integrado a outro tipo de aparelho)? 28 ( ) Televisão? ( ) Máquina de lavar roupa? (Não considerar tanquinho) ( ) Geladeira? ( ) Telefone celular? ( ) Telefone fixo? ( ) Microcomputador? ( ) Microcomputador com acesso à internet? ( ) Motocicleta para uso particular? ( ) Automóvel para uso particular? 10. Qual é o grau de escolaridade da sua mãe? [ ] [0] Nunca foi à escola [1] 1ª a 4ª série do ensino fundamental (1º grau) [2] 5ª a 7ª série do ensino fundamental (1º grau) [3] 8ª série do ensino fundamental incompleta (1° grau) [4] Ensino fundamental completo (1º grau) [5] Ensino médio (2º grau) e/ou técnico incompleto [6] Ensino médio (2º grau) e/ou técnico completo [7] Superior incompleto [8] Superior completo 11. Qual é o grau de escolaridade do seu pai? [ ] [0] Nunca foi à escola [1] 1ª a 4ª série do ensino fundamental (1º grau) [2] 5ª a 7ª série do ensino fundamental (1º grau) [3] 8ª série do ensino fundamental incompleta (1° grau) [4] Ensino fundamental completo (1º grau) 29 [5] Ensino médio (2º grau) e/ou técnico incompleto [6] Ensino médio (2º grau) e/ou técnico completo [7] Superior incompleto [8] Superior completo PARTE B 12. Você já transou (relação sexual com penetração) alguma vez na vida? [ ] [1] Sim [2] Não [3] Não sei ATENÇÃO Se você nunca transou com penetração vá para a pergunta número 30 13. Quantos anos você tinha quando transou pela primeira vez? _____ anos 14. Você usou camisinha na primeira vez que transou? [ ] [1] Sim [2] Não [3] Não lembro 15. Com quantas pessoas você já transou na vida? [1] 1 [ ] 30 [2] 2 a 5 [3] 6 a 10 [4] 11 a 15 [5] 16 a 20 [6] mais de 20 16. Na maioria das vezes você usou camisinha? [ ] [1] Sim [2] Não [3] Não lembro 17. Você transa: [ ] [1] Só com mulher [2] Só com homem [3] Com homens e mulheres 18. Você transou nos últimos 12 meses com parceiras(os) fixas(os)? [ ] [1] Sim [2] Não 19. Caso tenha transado nos últimos 12 meses, transou com _____ pessoas. 20. Com as pessoas que você transou: [ ] [1] Nunca usou camisinha [2] Usou camisinha em menos da metade das vezes 31 [3] Usou camisinha em mais da metade das vezes [4] Usou camisinha em todas as vezes 21. Você transou nos últimos 12 meses com parceiras(os) eventuais? [ ] [1] Sim [2] Não 22. Caso tenha transado nos últimos 12 meses, transou com _____ pessoas. 23. Com as pessoas que você transou: [ ] [1] Nunca usou camisinha [2] Usou camisinha em menos da metade das vezes [3] Usou camisinha em mais da metade das vezes [4] Usou camisinha em todas as vezes 24. Você pagou para transar nos últimos 12 meses? [1] Sim [2] Não [3] Não lembro 25. Caso tenha pago: [ ] [1] Nunca usou camisinha [2] Usou camisinha em menos da metade das vezes [3] Usou camisinha em mais da metade das vezes [4] Usou camisinha em todas as vezes [ ] 32 26. Você recebeu presentes, drogas ou outra coisa para transar nos últimos 12 meses? [ ] [1] Sim [2] Não [3] Não lembro 27. Caso tenha recebido: [ ] [1] Nunca usou camisinha [2] Usou camisinha em menos da metade das vezes [3] Usou camisinha em mais da metade das vezes [4] Usou camisinha em todas as vezes 28. Com quantas pessoas diferentes você transou no último mês? [1] Ninguém [2] 1 [3] 2 a 5 [4] 6 a 10 [5] 11 a 15 [6] 16 a 20 [7] mais de 20 29. Você usou camisinha na última vez que transou? [1] Sim [2] Não [3] Não lembro [ ] [ ] 33 30. Neste momento você tem camisinha com você? [ ] [1] Tenho [2] Não tenho 31. Como você consegue camisinha? Você pode selecionar mais de uma alternativa. ( ) Posto de Saúde ( ) Escola ( ) Compra ( ) Pais e familiares ( ) Outros: ___________________________ PARTE C 32. O risco de transmissão sexual do vírus da aids pode ser reduzido se uma pessoa tiver relações sexuais somente com parceiro fiel e não infectado. [ ] [1] Concordo [2] Discordo [3] Não sei 33. O risco da transmissão do vírus da aids pode ser reduzido usando preservativos. [ ] [1] Concordo [2] Discordo [3] Não sei 34 34. Uma pessoa com aparência saudável pode estar infectada pelo vírus da aids. [ ] [1] Concordo [2] Discordo [3] Não sei 35. Uma pessoa pode se infectar com o vírus da aids compartilhando talheres, copos, ou refeições. [ ] [1] Concordo [2] Discordo [3] Não sei 36. A picada de um inseto, como por exemplo um mosquito ou pernilongo, pode transmitir o vírus da aids. [ ] [1] Concordo [2] Discordo [3] Não sei 37. Uma pessoa pode pegar o vírus aids beijando? [ ] [1] Concordo [2] Discordo [3] Não sei 38. Uma pessoa pode pegar o vírus aids fazendo sexo oral? [1] Concordo [2] Discordo [3] Não sei [ ] 35 39. Como se pode pegar uma doença sexualmente transmissível? a) Comendo alimentos contaminados Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] b) Usando as mesmas agulhas e seringas que outras pessoas usaram c) Tomando banho em rios ou praias Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] d) Por picada de mosquito Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] e) Transando sem camisinha Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] f) Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] g) De mãe para filho(a), durante a gravidez, parto e amamentação h) Beijando Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] i) Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] a) Nas relações sexuais sem preservativo b) Compartilhando os instrumentos de manicure/pedicure (alicate de unha, lixa, espátula, etc) c) Compartilhando instrumentos para o uso de drogas (cachimbo, latinha, canudo, seringa e agulha) d) Fazendo tratamento dentário, endoscopia ou hemodiálise e) Por meio de alimentos contaminados Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] f) Compartilhando talheres, copos ou refeições g) Por meio de água contaminada Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] h) Em transfusão de sangue Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] i) Em banheiros públicos Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] j) Compartilhando escova de dente Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] k) Compartilhando lâminas de barbear e depilar Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] Em banheiros públicos Sexo oral 40. Como se pode pegar hepatites? 36 l) Fazendo tatuagem ou colocando piercing m) Da mãe para o bebê no parto Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] n) Ao realizar cirurgias Concordo [ ] Discordo [ ] Não sei [ ] 41. Uma pessoa que tem uma doença sexualmente transmissível tem mais chance de pegar HIV/aids? [ ] [1] Sim [2] Não [3] Não sei 42. Caso fosse constatado que você tem uma doença sexualmente transmissível, como você ficaria? [ ] [1] Tranquilo [2] Preocupado [3] Desesperado 43. Para você, uma mulher que tem uma doença sexualmente transmissível pode apresentar. Você pode selecionar mais de uma alternativa. ( ) Nada, mesmo estando doente ( ) Verruga (berruga) na vagina ( ) Bolhas na vagina ( ) Ferida na vagina ( ) Corrimento na vagina ( ) Coceira na vagina ( ) Esquentamento na vagina ( ) Mal cheiro na vagina ( ) Não sei 37 44. Se uma mulher grávida estiver com alguma doença sexualmente transmissível qual(ais) doença(s) você acha que pode(m) passar para o bebê? Você pode selecionar mais de uma alternativa. ( ) Gonorréia (esquentamento, corrimento amarelo) ( ) Sífilis (cancro duro, cavalo) ( ) HPV (condiloma, crista de galo) ( ) Herpes genital ( ) HIV/Aids ( ) Hepatites ( ) Todas as doenças acima ( ) Nenhuma das doenças acima 45. Onde você gostaria de obter informações sobre doenças sexualmente transmissíveis? Você pode selecionar mais de uma alternativa. ( ) Cartazes, panfletos, folders ( ) Televisão ( ) Rádio ( ) Internet ( ) Jornais ( ) Escola ( ) Trabalho ( ) Instituição religiosa ( ) Serviço de saúde pública ( ) Serviço de saúde particular ( ) Atividades educativas em eventos (festas, shows, etc.) ( ) Família ( ) Amigos ( ) Outros lugares. Dê sugestões:________________________________ 38 46. Caso fosse constatado que você tem HIV/aids, como você ficaria? [ ] [1] Tranquilo [2] Preocupado [3] Desesperado 47. O que um homem apresenta quando tem Doença Sexualmente Transmissível? Você pode selecionar mais de uma alternativa. ( ) nada, mesmo estando doente ( ) verruga no pênis (pinto) ( ) verruga (berruga) na boca ( ) verruga na bunda ( ) bolhas no pênis (pinto) ( ) ferida no pênis (pinto) ( ) ferida na boca ( ) ferida na bunda ( ) corrimento (pus) no canal da urina ( ) ardor no canal da urina ( ) não sei 48. As DST tem tratamento [ ] [1] Concordo [2] Discordo [3] Não sei 49. As DST tem cura [ ] [1] Concordo [2] Discordo 39 [3] Não sei 50. As hepatites tem tratamento [ ] [1] Concordo [2] Discordo [3] Não sei 51. As hepatites tem cura [ ] [1] Concordo [2] Discordo [3] Não sei 52. Você já se vacinou para hepatite B [ ] [1] Sim [2] Não [3] Não sei 53. Se você já se vacinou para hepatite B, quantas doses tomou? [ ] [1] Uma dose [2] Duas doses [3] Três doses [4] Não sei 54. Você sabe de algum serviço de saúde onde os testes de hepatites são feitos gratuitamente? [1] Sim 40 [2] Não PARTE D 55. Qual(is) desse(s) problemas você já teve em seu pênis (pinto), boca e anus (bunda)? Você pode selecionar mais de uma alternativa. ( ) verruga (berruga)no pênis (pinto) ( ) verruga na boca ( ) verruga na bunda ( ) bolhas no pênis (pinto) ( ) ferida no pênis (pinto) ( ) ferida na boca ( ) ferida na bunda ( ) corrimento (pus) no canal da urina ( ) ardor no canal da urina 56. Na última vez que você teve algum desses problemas, para quem você contou? Você pode selecionar mais de uma alternativa. ( ) para alguém da família ( ) para parceira(o) fixo: namorada(o), noiva(o), esposa(o) ou companheira (o) ( ) para parceira (o) casual: paqueras, rolos ( ) para meu(s) amigo(s) ( ) para alguém de uma instituição religiosa 41 ( ) outros. Quem?_______________________________________________ ( ) não contei para ninguém 57. Na última vez que você teve algum desses problemas, onde você procurou ajuda? Você pode selecionar mais de uma alternativa. ( ) com serviço público de saúde ( ) com um médico particular ( ) com o balconista de farmácia ( ) com a família ( ) com amigos ( ) não procurei ajuda ( ) o problema desapareceu sem precisar fazer tratamento ( ) outro(s). Onde?_____________________________________________ 58. Na última vez que você teve algum desses problemas, você tomou remédio? [ ] [1] Sim [2] Não [3] Não lembro 59. Caso você tenha tomado algum remédio na última vez que você teve algum desses problemas, como conseguiu o remédio? Você pode selecionar mais de uma alternativa. ( ) recebi no serviço público de saúde ( ) recebi com médico particular ( ) comprei em farmácia ( ) consegui de outro modo. Qual?__________________________________ 42 60. Se você pegou alguma doença por relação sexual, qual(is) o(s) nome(s) da(s) doença(s) que você teve? a) Gonorréia (esquentamento, corrimento amarelado) b) Sífilis (cancro curo, cavalo) Não [ ] Sim [ ] Não [ ] Sim [ ] c) Herpes Não [ ] Sim [ ] d) HPV (condiloma, crista de galo) Não [ ] Sim [ ] e) Clamídia (corrimento claro) Não [ ] Sim [ ] 61. Quais exames foram solicitados na última vez que você teve algum desses problemas? Você pode selecionar mais de uma alternativa. ( ) HIV/aids ( ) Sífilis ( ) Hepatite ( ) Nenhum ( ) Não lembro PARTE E 62. Bebida alcoólica [ ] nunca usei [ ] só experimentei [ ] já usei, não uso mais [ ] uso de vez em quando [ ] uso todo dia, ou quase todo dia 43 63. Maconha (baseado) [ ] nunca usei [ ] só experimentei [ ] já usei, não uso mais [ ] uso de vez em quando [ ] uso todo dia, ou quase todo dia 64. Crack / merla / pedra / oxi [ ] nunca usei [ ] só experimentei [ ] já usei, não uso mais [ ] uso de vez em quando [ ] uso todo dia, ou quase todo dia 65. Heroína [ ] nunca usei [ ] só experimentei [ ] já usei, não uso mais [ ] uso de vez em quando [ ] uso todo dia, ou quase todo dia 66. Ecstasy (bala) [ ] nunca usei [ ] só experimentei [ ] já usei, não uso mais [ ] uso de vez em quando 44 [ ] uso todo dia, ou quase todo dia 67. LSD (ácido) [ ] nunca usei [ ] só experimentei [ ] já usei, não uso mais [ ] uso de vez em quando [ ] uso todo dia, ou quase todo dia 68. Cocaína cheirada [ ] nunca usei [ ] só experimentei [ ] já usei, não uso mais [ ] uso de vez em quando [ ] uso todo dia, ou quase todo dia 69. Cocaína injetada [ ] nunca usei [ ] só experimentei [ ] já usei, não uso mais [ ] uso de vez em quando [ ] uso todo dia, ou quase todo dia 70. Se você já usou drogas injetáveis alguma vez você compartilhou a mesma agulha ou seringa (aparelho, arpão) com outras pessoas? [ ] nunca usei drogas injetáveis [ ] nunca compartilhei 45 [ ] já compartilhei, não compartilho mais [ ] compartilho atualmente 71. Com quantas pessoas você compartilhou seringa (aparelho, arpão) ou agulha na última semana? [ ] nunca usei drogas injetáveis [ ] eu não compartilhei [ ] eu compartilhei com _______(em números) pessoas na última semana. 72. Atualmente as pessoas com quem você compartilha seringas (aparelho, arpão) ou agulhas: [ ] nunca usei drogas injetáveis [ ] não compartilho [ ] são sempre as mesmas pessoas [ ] são pessoas diferentes a cada vez que compartilho OBRIGADO PELA SUA COLABORAÇÃO QUESTIONÁRIO POR TER RESPONDIDO ESTE 46 MANUAL DE CAMPO OBS: O Manual de Campo será elaborado em parceria (D-DST/Aids e Hepatites Virais e Laboratório de Referência), após a assinatura do Termo de Cooperação entre as partes. Sumário 1. 2. 3. 4. Objetivo do estudo Composição da equipe de campo Atribuições dos membros da equipe Instruções gerais para o trabalho de campo a. Aplicação do questionário b. Coleta de material biológico i. Material a ser coletado ii. Estrutura necessária para coleta iii. Procedimentos para coleta iv. Acondicionamento e transporte v. Procedimentos de biossegurança Apresentação O objetivo da presente publicação é constituir-se em um guia prático, com um conjunto de recomendações e sugestões que possam contribuir para a execução do estudo. 1 - Objetivo do estudo A pesquisa com os conscritos das Forças Armadas, que se apresentarão no ano 2012, tem como objetivo conhecer tanto a soroprevalência do HIV, sífilis e 47 hepatites virais, bem como conhecimentos, atitudes e práticas relativas a transmissão do HIV e das outras DST entre os jovens brasileiros. 2 - Composição da equipe de campo 3 - Atribuições dos membros da equipe Presidente da Comissão de Seleção - CS 1. Receber e distribuir aos membros da equipe os insumos a serem utilizados na CS para a realização do estudo Conscritos 2012; 2. Definir previamente o espaço físico para aplicação do questionário e para a coleta de sangue; 3. A área física deve ser sinalizada para orientar o conscrito voluntário em seu deslocamento do local de preenchimento do questionário à sala de coleta de sangue; 4. Toda a equipe que atuará na Comissão de Seleção deverá ser informada sobre os locais de aplicação do questionário e de coleta do sangue; 5. Durante a recepção no Posto de Atendimento (PA), o Presidente deverá ler o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) para apresentar a pesquisa aos conscritos, ressaltando que apenas os alfabetizados poderão participar da pesquisa. No caso de impedimento do Presidente, este procedimento deverá ser realizado pelo Aplicador; 6. Convidar voluntários para participar do estudo, por ordem de chegada, dentro do quantitativo previsto no Plano de Execução do Estudo para cada CS; 7. Solicitar ao aplicador que acompanhe os conscritos voluntários à área de preenchimento do questionário; 8. Após o preenchimento do questionário e coleta de sangue, encaminhar os conscritos voluntários ao PA para assistirem ao vídeo “DST/Aids na Mira” e organizar a distribuição do material de prevenção. Informações Importantes 48 As urnas deverão ser lacradas quando tiverem alcançado sua capacidade máxima (300 questionários) ou assim que for completado o número total de conscritos amostrados para a CS. Guardar urnas lacradas em local seguro até que seu transporte, juntamente com os Termos de Consentimento assinados, seja efetuado; Verificar se os procedimentos realizados pelo aplicador de questionário estão de acordo com o preconizado no Manual de Campo – Aplicador de Questionário; Verificar se os procedimentos executados pelo coletador relativos à própria coleta de sangue, identificação dos tubos, questionários e cartões de protocolo (etiquetagem) e preparação das amostras para transporte aos laboratórios de apoio estão de acordo com o preconizado no Manual de Campo – Laboratório. 49 16.4 SVS/MS - PORTARIA Nº 151/2009 16/10/2009 PORTARIA SVS/MS Nº 151, DE 14 DE OUTUBRO DE 2009 DOU 16.10.2009 A SECRETÁRIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUBSTITUTA, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 45, do Decreto nº. 6.860, de 27 de maio de 2009, Considerando a necessidade de se criar alternativas para a ampliação do acesso ao diagnóstico da infecção pelo HIV, em atendimento aos princípios da equidade e da integralidade da assistência, bem como da universalidade de acesso aos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS; Considerando a necessidade do diagnóstico rápido da infecção pelo HIV em situações especiais; Considerando que a identificação dos indivíduos infectados pelo HIV é importante porque permite o acompanhamento precoce nos serviços de saúde e possibilita a melhora na qualidade de vida; Considerando que a definição do estado sorológico de um indivíduo infectado pelo HIV é fundamental para a sua maior proteção e para o controle da infecção e da disseminação do vírus; e Considerando que o diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV deve ser realizado em indivíduos com idade acima de 18 meses, resolve: Art. 1º Aprovar, na forma dos Anexos a esta Portaria, etapas sequenciadas e o Fluxograma Mínimo para o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em indivíduos com idade acima de 18 (dezoito) meses, de uso obrigatório pelas instituições de saúde públicas e privadas. Art. 2º Determinar o uso do teste rápido para o diagnóstico da infecção pelo HIV em situações 50 especiais, conforme disposto no Anexo II a esta portaria. Art. 3º Definir que as amostras podem ser de soro, plasma, sangue total ou sangue seco em papel filtro e devem ser coletadas em conformidade com o que é preconizado pelo fabricante do teste a ser utilizado. Parágrafo Único. Fica vedada a mistura de amostras (pool) para a utilização em qualquer teste laboratorial, com o objetivo de diagnosticar a infecção pelo HIV. Art. 4º Estabelecer que todos os reagentes utilizados para o diagnóstico da infecção pelo HIV devem ter registros vigentes na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, de acordo com o disposto na Resolução RDC nº. 302/ANVISA, de 13 de outubro de 2005, suas alterações, ou outro instrumento legal que venha a substituí-la. Art. 5º O Ministério da Saúde, por intermédio do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde - DDSTAIDS/SVS/MS, definirá as normas técnicas necessárias aos programas de validação de reagentes para uso no diagnóstico da infecção pelo HIV. Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 7º Revogar a Portaria nº. 34/SVS de 28 de julho de 2005, publicada no Diário Oficial da União nº. 145, Seção 1, pág. 77, de 29 de julho de 2005. HELOIZA MACHADO DE SOUZA ANEXO I Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV 1. Da Etapa I : Triagem - TESTE 1 (T1) 51 Para a Etapa I de triagem deverá ser utilizado um teste capaz de detectar anticorpos anti-HIV-1, incluindo o grupo O e anticorpos anti-HIV-2. Poderão ainda ser utilizados, nessa etapa, testes que combinem a detecção simultânea desses anticorpos e de antígeno. É permitida a utilização das seguintes metodologias, no teste da Etapa I: a)Ensaio imunoenzimático - ELISA; b)Ensaio imunoenzimático de micropartículas - MEIA; c)Ensaio imunológico com revelação quimioluminescente e suas derivações - EQL; d)Ensaio imunológico fluorescente ligado a enzima - ELFA; e)Ensaio imunológico quimioluminescente magnético - CMIA; f)Testes rápidos: imunocromatografia, aglutinação de partículas em látex ou imunoconcentração; g)Novas metodologias registradas na ANVISA e validadas pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. 1.1. Resultado da Etapa I - Triagem - TESTE 1 (T1) 1.1.1. O resultado da amostra será definido a partir da interpretação de um ou mais testes cujos resultados deverão ser expressos em laudo laboratorial, conforme estabelecido no fluxograma do Anexo III a esta Portaria. 1.1.2. A amostra com resultado reagente, no teste da Etapa I, deverá ser submetida à Etapa II do Fluxograma Mínimo para o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos com Idade acima de 18 Meses. 1.1.3. A amostra com resultado não reagente, no teste da Etapa I, será definida como: "Amostra Não Reagente para HIV". 52 1.1.3.1. O laudo laboratorial deverá incluir a seguinte ressalva: "Em caso de suspeita de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra". 1.1.4. A amostra com resultado indeterminado, no teste da Etapa I, não terá resultado definido. Nesse caso, o laudo não será liberado e uma segunda amostra deverá ser coletada, o mais breve possível, e submetida ao Fluxograma Mínimo para o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos com Idade acima de 18 Meses. 1.1.4.1. Caso a paciente seja gestante, deverá ser solicitada segunda amostra para ser submetida ao Fluxograma Mínimo para o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos com Idade acima de 18 Meses e nova amostra para realização de teste molecular, conforme orientações do item 4 do ANEXO I desta portaria. 1.1.4.2. Caso o resultado com a segunda amostra persista indeterminado, o laudo deverá ser liberado como "Amostra Indeterminada para HIV". 1.1.4.3. É obrigatória a liberação desse resultado. 1.1.4.4. O laudo laboratorial deverá incluir a seguinte ressalva: "Persistindo a suspeita clínica de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser coletada, após 30 dias, para esclarecimento do diagnóstico sorológico". 1.1.4.5. Caso o resultado com a segunda amostra seja não reagente, o laudo deve ser liberado como "Amostra Não Reagente para HIV". 1.1.4.5.1. O laudo laboratorial deverá incluir a seguinte ressalva: "Em caso de suspeita de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra". 53 1.1.4.6. Caso o resultado com a segunda amostra seja reagente, esta deverá ser submetida à Etapa II do Fluxograma Mínimo para o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos com Idade acima de 18 Meses. 2. Da Utilização dos Testes Rápidos na Etapa I 2.1. As amostras deverão ser coletadas de acordo com as instruções dos fabricantes dos conjuntos diagnósticos. 2.2. O teste rápido deve detectar anticorpos anti-HIV 1, incluindo o grupo O e anticorpos anti-HIV 2. 2.3. Caso o resultado do teste rápido seja positivo na Etapa I, uma nova amostra deverá ser coletada, imediatamente, para a realização da Etapa II desta Portaria. 2.4. Caso o resultado do teste rápido seja inválido, deve-se repetir o teste imediatamente com o mesmo conjunto diagnóstico, se possível com um lote distinto do que foi utilizado inicialmente. 2.5. Persistindo o resultado inválido no teste rápido, deve-se utilizar outra metodologia dentre as definidas no item 1, do Anexo I desta Portaria. 3. Da Etapa II - Complementar - Teste 2 (T2) É permitida a utilização das seguintes metodologias no teste da Etapa II: a)Imunofluorescência indireta - IFI; b)Imunoblot - IB; c)Imunoblot rápido - IBR; d)Western Blot - WB; e)Outras metodologias registradas na ANVISA e validadas pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. 54 3.1. Resultados da Etapa II - Complementar - Teste 2 (T2) 3.1.1. Para a interpretação dos resultados e liberação do laudo, deverão ser analisados, conjuntamente, os resultados obtidos nos testes das Etapas I e II. Estes poderão ser encontrados com as seguintes combinações, nos testes sequenciais das duas etapas: A) Resultados reagentes, nos testes das Etapas I e II: a amostra é positiva para HIV; 3.1.1.1. Esse resultado deverá ser liberado como: "Amostra Reagente para HIV". 3.1.1.2. O laudo laboratorial deverá incluir a seguinte ressalva: "Para comprovação do diagnóstico laboratorial, uma segunda amostra deverá ser coletada e submetida à Etapa I do Fluxograma Mínimo para o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos com Idade acima de 18 Meses". 3.1.1.3. Esta segunda amostra deverá ser colhida o mais rapidamente possível, e submetida à Etapa I do Fluxograma Mínimo para o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos com Idade acima de 18 Meses, preferencialmente no mesmo local em que se realizaram os testes com a primeira amostra. 3.1.1.4. É responsabilidade do profissional de saúde que atender o indivíduo solicitar e identificar o pedido do exame como segunda amostra, e do laboratório ou do serviço de saúde registrá-la como tal para a finalização do Fluxograma Mínimo para o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos com Idade acima de 18 Meses. 3.1.1.5. Quando o resultado do teste com a segunda amostra for reagente, o resultado deverá ser liberado como: "Amostra Reagente para o HIV". 3.1.1.6. O laudo laboratorial deverá incluir a seguinte ressalva: "Resultado definido com a segunda 55 amostra, conforme estabelecido pela Portaria número e data". B) Resultados indeterminados ou discordantes entre as Etapas I e II: Reagente, na Etapa I, e não reagente ou indeterminado, na Etapa II, deverão ser liberados como "Amostra Indeterminada para HIV". 3.1.1.7. - É obrigatória a liberação desse resultado e o laudo laboratorial deverá incluir a seguinte ressalva: "Persistindo a suspeita de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser coletada, 30 dias após a data da coleta desta amostra" 3.1.1.8. A nova amostra deverá ser colhida e submetida ao fluxograma do Anexo III a esta Portaria, preferencialmente no mesmo local em que se realizou o teste com a primeira amostra, e o resultado deve ser interpretado de acordo com o Fluxograma Mínimo para o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos com Idade acima de 18 Meses. 3.1.1.9. Caso o resultado com a nova amostra permaneça indeterminado, deve-se considerar a possibilidade da realização de testes moleculares (RNA e/ou DNA), para auxiliar na definição do diagnóstico. 3.1.1.10. A ocorrência de resultados indeterminados ou falso-positivos é maior em gestantes ou portadores de algumas enfermidades. Nessas situações, a avaliação conjunta da história clínica, do risco de exposição do indivíduo à infecção pelo HIV e o resultado laboratorial devem orientar as decisões. 3.1.1.11 Havendo persistência de resultado indeterminado nos testes e suspeita clínica ou epidemiológica de infecção, pode-se coletar uma nova amostra para investigação da infecção pelo 56 HIV-2 ou, ainda, para realização de outros testes indicados para o diagnóstico. 4. Da Utilização dos testes moleculares para amostras indeterminadas em gestantes 4.1. Os testes moleculares serão utilizados para auxiliar a definição do diagnóstico da infecção do HIV-1 em gestantes que apresentarem resultado indeterminado na primeira amostra. 4.2. O laboratório deverá encaminhar ao médico uma solicitação de segunda amostra, que será submetida ao Fluxograma Mínimo para o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos com Idade acima de 18 Meses, e a solicitação de uma nova amostra para a realização de teste molecular, devendo seguir o modelo de solicitação conforme anexo V a esta Portaria. 4.3. O médico deverá encaminhar a solicitação de teste molecular, vinda do laboratório, juntamente com o Boletim de Produção Ambulatorial - BPA-I ao Laboratório da Rede Nacional de Carga Viral, seguindo as recomendações de coleta de amostras para testes moleculares. 4.4. É obrigatório o envio dos dois formulários (solicitação de nova amostra e BPA-I), devidamente preenchidos, para a realização do teste molecular. 5. Da Interpretação dos Testes Western Blot 5.1. A interpretação do teste de Western Blot deverá seguir os critérios: a)Amostra negativa: ausência de reatividade (bandas), com qualquer proteína viral utilizada no ensaio; b)Amostra positiva: reatividade (bandas), em pelo menos duas das seguintes proteínas: p24; gp41; gp120/gp160; c)Amostra indeterminada: qualquer padrão de reatividade (bandas) diferente do item anterior. 5.2. A interpretação dos testes Imunoblot e Imunoblot rápido deverão seguir o disposto nas 57 instruções dos fabricantes dos conjuntos diagnósticos. 6. Do Laudo 6.1. Deverá ser legível, sem rasuras na sua transcrição, escrito em língua portuguesa, datado e assinado por profissional de nível superior legalmente habilitado. 6.2. Deverá estar de acordo com o disposto na Resolução RDC nº 302/ANVISA, de 13 de outubro de 2005, suas alterações, ou outro instrumento legal que venha a substituí-la. 6.3. Deverá constar do laudo a interpretação final do resultado da amostra que será: Amostra Reagente para HIV, ou Amostra Não Reagente para HIV ou Amostra Indeterminada para HIV. 6.4. Deverão constar do laudo, igualmente, os resultados de todos os testes realizados, inclusive quando em número superior ao determinado pelo Fluxograma Mínimo para o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos com Idade acima de 18 Meses. 6.5. Deverão ser expressos: o resultado numérico da amostra, o ponto de corte (cutoff) e a unidade de medição do método utilizado, quando os resultados forem positivos ou indeterminados, excetuando-se os resultados obtidos por testes cuja leitura é visual. 6.6. Deverá ser reportado o resultado de todas as bandas reativas encontradas nos testes Western Blot, Imunoblot e Imunoblot Rápido. ANEXO II Diagnóstico da infecção pelo HIV por Testes Rápidos 1. Do Diagnóstico Rápido O diagnóstico rápido da infecção pelo HIV é feito exclusivamente com testes rápidos validados pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. 58 As instituições de saúde públicas e privadas que utilizem testes rápidos devem promover e manter os processos de qualificação e educação permanente para os profissionais de saúde em conformidade com as diretrizes do Ministério da Saúde. 1.1. O diagnóstico rápido poderá ser realizado nas seguintes situações especiais: a)Rede de serviços de saúde sem infraestrutura laboratorial ou localizada em regiões de difícil acesso; b)Centro de Testagem e Aconselhamento - CTA; c)Segmentos populacionais flutuantes; d)Segmentos populacionais mais vulneráveis; e)Parceiros de pessoas vivendo com HIV/AIDS; f)Acidentes biológicos ocupacionais, para teste no paciente fonte; g)Gestantes que não tenham sido testadas durante o pré-natal ou cuja idade gestacional não assegure o recebimento do resultado do teste antes do parto; h)Parturientes e puérperas que não tenham sido testadas no pré-natal ou quando não é conhecido o resultado do teste no momento do parto; i)Abortamento espontâneo, independentemente da idade gestacional; j)Outras situações especiais definidas pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. 1.2. As amostras deverão ser coletadas de acordo com as instruções dos fabricantes dos conjuntos diagnósticos. 2. Da Realização do Teste Rápido O diagnóstico rápido da infecção pelo HIV deve ser realizado com testes rápidos (TR) capazes de detectar anticorpos anti-HIV 1, incluindo o grupo O e anticorpos anti-HIV 2, de acordo com o 59 fluxograma do Anexo IV. 2.1. Os testes rápidos devem ser realizados imediatamente após a coleta da amostra e o indivíduo orientado a aguardar o resultado no local. 3. Do resultado dos testes rápidos 3.1. A amostra com resultado não reagente no teste rápido 1 (TR1) será definida como: "Amostra Não Reagente para HIV". 3.1.1. O laudo deverá incluir a seguinte ressalva: "Em caso de suspeita de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra". 3.2. A amostra com resultado reagente no TR1 deverá ser submetida ao teste rápido 2 (TR2). Quando disponível no serviço de saúde, o Imunoblot rápido também poderá ser utilizado como TR2. 3.2.1. A amostra com resultados reagentes no TR1 e no TR2 terá seu resultado definido como: "Amostra Reagente para HIV". 3.3. A amostra com resultados discordantes entre TR1 e TR2 não terá seu resultado definido. Nesse caso, o laudo não será liberado. Uma amostra deverá ser coletada por punção venosa e submetida ao Fluxograma Mínimo para o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos com Idade acima de 18 Meses, de acordo com o Anexo III a esta Portaria. 3. 4. Caso o resultado do TR1 ou do TR2 seja inválido, deve-se repetir o teste com o mesmo conjunto diagnóstico, se possível com um lote distinto do que foi utilizado inicialmente. 3. 5. Persistindo o resultado inválido, uma amostra deverá ser coletada por punção venosa e submetida ao Fluxograma Mínimo para o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos com Idade acima de 18 Meses, de acordo com o Anexo III a esta Portaria. 60 4. Do Laudo 4.1. Deverá constar, no laudo do diagnóstico rápido da infecção pelo HIV, o nome do ensaio e as metodologias de cada conjunto diagnóstico utilizado. 4.2. Deverá constar, no mesmo laudo, a interpretação final do resultado da amostra, que será: Amostra Reagente para HIV ou Amostra Não Reagente para HIV. 4.3. O laudo deverá estar de acordo com o disposto na Resolução RDC nº 302/ANVISA, de 13 de outubro de 2005, suas alterações, ou outro instrumento legal que venha a substituí-la. 5. Considerações e Recomendações 1. Não existem testes laboratoriais que apresentem 100% de sensibilidade e 100% de especificidade. Em decorrência disso, resultados falso-negativos, falso-positivos, indeterminados ou discrepantes entre os testes distintos podem ocorrer na rotina do laboratório clínico. 2. Janela imunológica é o tempo entre a exposição do indivíduo ao vírus e o surgimento de marcadores detectáveis no organismo (antígeno ou anticorpo). O diagnóstico laboratorial é dependente do tempo decorrido entre a infecção do indivíduo e sua resposta imunológica. 3. Os testes de triagem que combinam em sua metodologia antígeno e anticorpo permitem a detecção precoce da infecção pelo HIV, quando comparados aos testes confirmatórios que detectam apenas anticorpos. Portanto, resultados falso-negativos na Etapa II podem ocorrer quando da utilização dos testes que detectam apenas anticorpos na Etapa II. 4. O resultado laboratorial indica o estado sorológico do indivíduo e deve ser associado à história clínica e/ou epidemiológica do indivíduo. 5. Testes moleculares RNA e/ou DNA, embora não sejam preconizados para o diagnóstico da 61 infecção pelo HIV, podem ser úteis para auxiliar a definição de casos indeterminados, principalmente em gestantes. 6. Quando houver a necessidade de investigação de soroconversão, recomenda-se proceder à coleta de uma nova amostra 30 dias após a coleta da primeira amostra, e repetir o conjunto de procedimentos sequenciados descritos nesta Portaria. 7. A detecção de anticorpos anti-HIV, em crianças com idade inferior a 18 meses, não caracteriza infecção, devido à transferência dos anticorpos maternos anti-HIV pela placenta, sendo necessária a realização de outros testes complementares para a confirmação do diagnóstico. 8. É obrigatória a solicitação de um documento oficial de identificação do indivíduo que será submetido à coleta. Esse documento deve ser conferido, tanto no momento do registro no serviço de saúde, quanto no momento da coleta da amostra. Parágrafo único. Essa exigência não se aplica aos serviços que realizam o diagnóstico anônimo da infecção pelo HIV. Nesse caso, deve-se comunicar ao indivíduo, no momento do aconselhamento pré-teste, que não será entregue cópia do laudo por escrito. 9. É de responsabilidade dos serviços de saúde que ofertam o diagnóstico do HIV realizar o aconselhamento, informar sobre os procedimentos a serem realizados e os possíveis resultados e garantir o sigilo e confidencialidade. ANEXO III Fluxograma Mínimo para o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em indivíduos com idade acima de 18 (dezoito) meses ANEXO IV Fluxograma para Diagnóstico Rápido da Infecção pelo HIV em Situações Especiais ANEXO V 62 Timbre da instituição SOLICITAÇÃO DE TESTE MOLECULAR PARA GESTANTE Nome da gestante: Data de nascimento: / / Laboratório solicitante: Material biológico: SANGUE TOTAL Data da coleta da primeira amostra para sorologia do HIV-1 / / Data do resultado da primeira amostra para sorologia do HIV-1 / / Data da coleta da segunda amostra para sorologia do HIV -1 / / Médico solicitante: Assinatura: ___________________________________________________________________ CARIMBO: _____________________________________________________________________ _________ Nota: Esta solicitação do teste molecular para Detecção do RNA e ou DNA do HIV-1 – PróViral, visa auxiliar a definição do diagnóstico da infecção pelo HIV-1 para resultado indeterminado. Sendo assim, deverá ser analisado com especial atenção e interpretado juntamente com os dados clínicos e outros achados laboratoriais. Data da solicitação / / 63 16.5. PORTARIA Nº- 3.242, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2011 DISPÕE SOBRE O FLUXOGRAMA L ABORATORIAL DA SÍFILIS E A UTILIZAÇÃO DE TESTES RÁPIDOS PARA TRIAGEM DA SÍFILIS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS E APRESENTA OUTRAS RECOMENDAÇÕES . O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição; e Considerando a Portaria No- 699/GM/MS, de 30 de março de 2006, que regulamenta as Diretrizes Operacionais dos Pactos pela Vida e de Gestão; Considerando a Portaria No- 399/GM/MS, de 22 de fevereiro de 2006, que divulga o Pacto pela Saúde 2006 - Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do referido Pacto; Considerando o Plano Operacional para a Redução da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis no Brasil; Considerando a meta de eliminação da sífilis congênita até 2015 (<0,5/1.000 nascidos vivos) de acordo com os objetivos do milênio; Considerando as recomendações do Manual de Controle das DST, do Ministério da Saúde, referentes ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento da sífilis, suas alterações ou outro documento que venha a substituí-lo; Considerando as recomendações do Manual de Teste Rápido para Sífilis e HIV do Ministério da Saúde, referentes à utilização dos testes rápidos e seguimento do paciente, suas alterações ou outro documento que venha a substituí-lo; Considerando a sífilis como uma doença milenar, que apresenta métodos de diagnósticos simples e tratamento eficaz; Considerando que a definição do diagnóstico da sífilis, assim como o seu tratamento oportuno, é fundamental na redução da transmissão vertical e da morbimortalidade; Considerando a necessidade de se criarem alternativas para ampliar o acesso ao diagnóstico da sífilis e melhorar a qualidade deste, em atendimento aos princípios da equidade e da integralidade da assistência, bem como da universalidade de acesso aos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS; Considerando a rotina estabelecida no Brasil para a definição do diagnóstico laboratorial da sífilis, a necessidade de normatização eas situações especiais que justificam a utilização de testes rápidos para sífilis; Considerando que a pesquisa sorológica da sífilis deve ser realizada em indivíduos com idade acima de 18 meses, com ressalva para a investigação de sífilis congênita, resolve: 64 Art. 1° Ficam determinado que as instituições de saúde públicas e privadas utilizem o "Fluxograma Laboratorial da Sífilis em Indivíduos com Idade acima de 18 Meses" e cumpram a sequência de etapas, conforme disposto no anexo I a esta Portaria. Art. 2° Ficam determinado o uso do teste rápido treponêmico para sífilis em situações especiais, conforme disposto no anexo II a esta Portaria. Art. 3° As Considerações e Recomendações dispostas no anexo III a esta Portaria devem observadas para pesquisa de Sífilis. Art. 4° As amostras podem ser de soro, plasma, sangue total, líquido cefalorraquidiano ou amostras colhidas em papel-filtro e devem ser coletadas em conformidade com o que é preconizado pelo fabricante de cada conjunto diagnóstico (kit), não sendo permitidas adaptações de metodologias diagnósticas. Parágrafo Único. Fica vedada a mistura de amostras (pool) para a utilização em qualquer teste laboratorial, com o objetivo de diagnosticar sífilis. Art. 5° Todos os reagentes utilizados para o diagnóstico da sífilis devem ter registros vigentes na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), de acordo com o disposto na Resolução RDC No- 302, de 13 de outubro de 2005, suas alterações ou outro instrumento legal que venha a substituíla. Art. 6° O Ministério da Saúde, por intermédio do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), Ministério da Saúde (MS), definirá as diretrizes para os programas de capacitação (formação) profissional visando à realização dos testes rápidos para sífilis. Art. 7° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. 1.1 ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA ANEXO I PESQUISA LABORATORIAL DA SÍFILIS 1 - Das metodologias para detecção de sífilis As metodologias devem ser utilizadas seguindo-se as orientações dos fabricantes Os laboratórios devem realizar os controles de qualidade de acordo com os protocolos, assim como as normas de boas práticas laboratoriais, para garantir a confiabilidade e a qualidade dos resultados diagnósticos. 1.1 - Metodologias não treponêmicas: a) VDRL; b) RPR; c) USR; 65 d) TRUST; e e) Novas metodologias registradas na Anvisa. 1.2 - Metodologias treponêmicas: a) Ensaio imunoenzimático - ELISA/EIA; b) Ensaio imunológico com revelação quimioluminescente e suas derivações - EQL; c) Imunofluorescência indireta - FTA-Abs; d) Aglutinação e hemaglutinação (TPPA, TPHA, MHATP); e) Imunocromatografia - teste rápido; f) Western blot - WB; e g) Novas metodologias registradas na Anvisa. 2 - Das amostras para detecção de sífilis As amostras podem ser de soro, plasma, sangue total, líquido cefalorraquidiano ou colhidas em papel-filtro e devem ser coletadas em conformidade com o que é preconizado pelo fabricante de cada conjunto diagnóstico (kit), não sendo permitidas adaptações de metodologias diagnósticas. 2.1 - Da amostra coletada em papel-filtro Deverá ser utilizado kit diagnóstico treponêmico específico para testar amostra coletada em papel-filtro, com registro vigente na Anvisa. A amostra deverá ser coletada somente no papel-filtro indicado pelo fabricante ou que componha o kit. Utilizando-se amostra coletada em papel-filtro e obtendo-se o resultado Reagente no teste treponêmico, deverá ser solicitada a coleta de uma amostra por punção venosa e submetê-la ao teste de metodologia não treponêmica quantitativa, seguindo-se o Fluxo Laboratorial da Sífilis. Até a publicação do presente, não há kit registrado na Anvisa para teste não treponêmico para amostra coletada em papel-filtro. Não é permitida a emissão de laudo de amostra reagente contendo apenas resultado dos testes realizados com amostra coletada em papel-filtro, pois há a necessidade de coletar outra amostra porpunção venosa e submetê-la ao Teste 2 de metodologia não treponêmica quantitativa, seguindo-se o Fluxograma Laboratorial da Sífilis. 3 - Do Fluxograma Laboratorial da Sífilis O Fluxograma Laboratorial da Sífilis é composto pelas Etapas I (Teste 1 - T1), II (Teste 2 - T2) e III (Teste 3 - T3), conforme anexos I-A e I-B a esta Portaria. 66 O T1 pode ser de metodologia treponêmica OU não treponêmica, sendo definido de acordo com a demanda laboratorial e/ou definição do gestor local. Após escolha da metodologia que será utilizada como T1, deve-se seguir os Fluxogramas dispostos no anexo I-A ou anexo IB. O T1 e o T2 devem ser realizados preferencialmente na mesma amostra, para agilizar o diagnóstico e o tratamento, quando necessário. Os testes não treponêmicos, utilizados no fluxograma, devem ser realizados em amostra não diluída e na amostra diluída 1/8 para evitar eventual resultado falsonegativo, decorrente de fenômeno"prozona". Se a amostra não diluída ou a diluição 1/8 apresentar reatividade, realizar outras diluições da amostra para determinar seu título, utilizando o mesmo teste não treponêmico quantitativo. Se na determinação do título, a amostra apresentar resultado discordante entre os resultados já obtidos no soro puro e na diluição1/ 8, o profissional deverá verificar todos os procedimentos e reagentes que compõem o kit, certificando-se que o resultado seja concluído de forma correta. Amostra reativa em teste não treponêmico e não reativa em teste treponêmico exclui o diagnóstico de sífilis. Recomenda-se a investigação de gravidez, doenças autoimunes como lúpus eritematoso, infecções bacterianas, doenças virais e infecções por protozoários, entre outros. Para o acompanhamento do tratamento, recomenda-se a utilização da mesma metodologia não treponêmica inicial e, preferencialmente, a realização do teste no mesmo laboratório. Quando da solicitação de testes para acompanhamento do tratamento, a informação "seguimento do tratamento" deve constar da requisição. Neste caso, o laboratório somente fará o teste não treponêmico quantitativo. Os resultados dos testes treponêmicos e não treponêmicos deverão ser reportados no laudo. A interpretação clínica dos resultados obtidos nos testes realizados e a definição de conduta terapêutica ficarão a cargo do profissional solicitante ou de outro que esteja acompanhando o paciente. Os resultados da amostra serão expressos em laudo laboratorial, assim como a descrição das metodologias utilizadas, seguindo o estabelecido no Fluxograma do anexo I-A ou I-B. Os resultados deverão ser reportados de acordo com a Resolução RDC No302/Anvisa, de 13 de outubro de 2005, suas alterações, ou outro instrumento legal que venha a substituí-la. Não é permitida a liberação do laudo laboratorial para sífilis com resultado reagente obtido somente em uma metodologia diagnóstica, excetuando-se o caso de seguimento de tratamento. 3.1 - Do Fluxograma Laboratorial da Sífilis - TESTE 1 NÃO TREPONÊMICO (anexo IA) 67 3.1.1 - Da realização da Etapa I A amostra deverá ser submetida ao T1 não treponêmico, não diluída e na diluição 1/8, para evitar eventual resultado falso-negativo, decorrente do fenômeno de "prozona". Para a amostra com resultado Não Reagente no T1 não treponêmico, reportar no laudo o resultado obtido. O laudo laboratorial deverá incluir a seguinte ressalva: "O resultado laboratorial indica o estado sorológico do indivíduo e deve ser associado à sua história clínica e/ou epidemiológica". A amostra com resultado Reagente na amostra não diluida ou na diluição 1/8, no T1 não treponêmico, deverá ter seu título definido utilizando-se teste não treponêmico quantitativo. A amostra deverá ser submetida à Etapa II do Fluxograma Laboratorial da Sífilis do anexo I-A. 3.1.2 - Da realização da Etapa II Para essa etapa deve ser utilizado o T2 treponêmico. Para a amostra com resultado Reagente no T2 treponêmico, reportar no laudo os resultados obtidos na Etapa I e Etapa II do Fluxograma Laboratorial da Sífilis do Anexo I-A. O laudo laboratorial deverá incluir a seguinte ressalva: "O resultado laboratorial indica o estado sorológico do indivíduo e deve ser associado à sua história clínica e/ou epidemiológica". A amostra com resultado Não Reagente no T2 treponêmico deverá ser submetida à Etapa III do Fluxograma Laboratorial da Sífilis do anexo I-A. A amostra com resultado Indeterminado no T2 treponêmico deverá ser submetida à Etapa III do Fluxograma Laboratorial da Sífilis do anexo I-A. 3.1.3 - Da realização da Etapa III Para essa etapa, deve ser utilizado o T3 treponêmico com metodologia diferente da utilizada no Teste treponêmico (T2) da Etapa II. Para a amostra com resultado Reagente no T3 treponêmico, reportar no laudo os resultados obtidos nas Etapas I, II e III do Fluxograma Laboratorial da Sífilis do Anexo I-A. O laudo laboratorial deverá incluir a seguinte ressalva: "O resultado laboratorial indica o estado sorológico do indivíduo e deve ser associado à sua história clínica e/ou epidemiológica". Para a amostra com resultado Não Reagente no T3 treponêmico, reportar no laudo os resultados obtidos nas Etapas I, II e III do Fluxograma Laboratorial da Sífilis do anexo I-A. O laudo laboratorial deverá incluir a seguinte ressalva: "O resultado laboratorial indica o estado sorológico do indivíduo e deve ser associado à sua história clínica e/ou epidemiológica". Para a amostra com resultado Indeterminado no T3 treponêmico, reportar no laudo os resultados obtidos nas Etapas I, II e III do Fluxograma Laboratorial da Sífilis do anexo I-A. 68 O laudo laboratorial deverá incluir a seguinte ressalva: "O resultado laboratorial indica o estado sorológico do indivíduo e deve ser associado à sua história clínica e/ou epidemiológica". 3.2 - Do Fluxograma Laboratorial da Sífilis - TESTE 1 TREPONÊMICO(anexo I-B) 3.2.1 - Da realização da Etapa I A amostra será submetida ao T1 treponêmico seguindo-se as recomendações do fabricante do kit diagnóstico. A amostra com resultado Não Reagente no T1 treponêmico deverá ter seu resultado expresso no laudo laboratorial. O laudo laboratorial deverá incluir a seguinte ressalva: "O resultado laboratorial indica o estado sorológico do indivíduo e deve ser associado à sua história clínica e/ou epidemiológica". Para a amostra com resultado Indeterminado no T1 treponêmico, deverá ser realizado outro teste treponêmico diferente do já utilizado no T1. Persistindo resultado indeterminado, deverá ser colhida uma nova amostra após 30 dias e esta amostra deverá ser submetida ao Fluxograma Laboratorial da Sífilis. A amostra com resultado Reagente no T1 treponêmico deverá ser submetida à Etapa II do Fluxograma Laboratorial da Sífilis do anexo I-B. 3.2.2 - Da realização da Etapa II Para essa etapa, deve ser utilizado o T2 não treponêmico. Realizar T2 não treponêmico com as diluições da amostra para definição do título. Para a amostra com resultado Reagente no T2 não treponêmico, reportar no laudo o resultado e o título da amostra. O laudo deve incluir também o resultado obtido na Etapa I. O laudo laboratorial deverá incluir a seguinte ressalva: "O resultado laboratorial indica o estado sorológico do indivíduo e deve ser associado à sua história clínica e/ou epidemiológica". Caso a amostra tenha resultado Não Reagente no T2 não treponêmico, deverá ser realizada a Etapa III do Fluxograma Laboratorial da Sífilis do anexo I-B. 3.2.3 - Da realização da Etapa III Para essa etapa, deve ser utilizado o T3 treponêmico com metodologia diferente da utilizada no Teste treponêmico (T1) da Etapa I. Para a amostra com resultado Reagente no T3 treponêmico, reportar no laudo os resultados obtidos nas Etapas I, II e III do Fluxograma Laboratorial da Sífilis do anexo I-B. O laudo laboratorial deverá incluir a seguinte ressalva: "O resultado laboratorial indica o estado sorológico do indivíduo e deve ser associado à sua história clínica e/ou epidemiológica". Para amostra com resultado Não Reagente no T3 treponêmico, reportar no laudo os resultados obtidos nas Etapas I, II e III do Fluxograma Laboratorial da Sífilis do anexo I-B. 69 O laudo laboratorial deverá incluir a seguinte ressalva: "O resultado laboratorial indica o estado sorológico do indivíduo e deve ser associado à sua história clínica e/ou epidemiológica". Para a amostra com resultado Indeterminado no T3 treponêmico, reportar no laudo os resultados obtidos nas Etapas I, II e III do Fluxograma Laboratorial da Sífilis do anexo I-B. O laudo laboratorial deverá incluir a seguinte ressalva: "O resultado laboratorial indica o estado sorológico do indivíduo e deve ser associado à sua história clínica e/ou epidemiológica". 4 - Do laudo Deverá estar de acordo com o disposto na Resolução RDC No- 302/Anvisa, de 13 de outubro de 2005, suas alterações ou outro instrumento legal que venha a substituí-la. Deverá ser legível, sem rasuras na sua transcrição, escrito em língua portuguesa, datado e assinado por profissional de nível superior legalmente habilitado. Deverão constar no laudo a descrição de todas as metodologias utilizadas, os resultados encontrados e os títulos quando definidos. Deverão ser expressos: o nome do teste, o tipo de metodologia utilizada, o resultado da amostra, a densidade ótica, o ponto de corte (cut-off) e outras informações importantes para a interpretação do laudo. Os resultados dos testes não treponêmicos deverão ser expressos como Reagente ou Não Reagente. Para resultado reagente, o título da amostra também deverá ser descrito no laudo. Deverá ser reportado o resultado de todas as bandas reagentes encontradas nos testes Western blot, caso este seja um dos testes de escolha. ANEXO II UTILIZAÇÃO DE TESTE RÁPIDO TREPONÊMICOPARA SÍFILIS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS 1 - Da utilização de teste rápido treponêmico A detecção da sífilis utilizando teste rápido treponêmico em situações especiais é feita exclusivamente com testes rápidos com registro vigente na Anvisa. O teste rápido treponêmico somente poderá ser realizado por profissionais capacitados e certificados para a execução, leitura e interpretação dos resultados.A capacitação é de responsabilidade das instituições.A detecção da sífilis com teste rápido treponêmico deverá ser realizada nas seguintes situações especiais: a) Localidades e serviços de saúde sem infraestrutura laboratorial ou regiões de difícil acesso; b) CTA - Centro de Testagem e Aconselhamento; 70 c) Segmentos populacionais mais vulneráveis às DST, de acordo com situação epidemiológica local; d) População indígena; e) Gestantes e seus parceiros em unidades básicas de saúde, particularmente no âmbito da Rede Cegonha; e f) Outras situações especiais definidas pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/SVS/MS para ampliação do diagnóstico da sífilis. A amostra deverá ser submetida ao teste rápido treponêmico seguindo instruções do fabricante para a execução, leitura e interpretação do resultado. Os testes rápidos devem ser realizados imediatamente após a coleta da amostra, orientando o indivíduo a aguardar o resultado no local. 2 - Da realização, leitura e interpretação do teste rápido treponêmico (anexo II-A) Todo teste deve ter uma região para leitura do resultado da amostra e outra para o controle do teste. O teste será considerado válido sempre que aparecer reatividade na região controle. Caso não apareça reatividade na região controle, o teste não é considerado válido e recomenda-se a realização de outro teste rápido treponêmico do mesmo lote ou, se disponível, com número de lote diferente. Persistindo teste não válido, coletar amostra por punção venosa e encaminhá-la para realização do Fluxograma Laboratorial da Sífilis. Amostra será reagente quando houver reatividade na região para leitura do resultado da amostra e também na região para controle do teste. Amostra será não reagente quando houver reatividade somente na região para controle do teste. Para a amostra com resultado Não Reagente no teste rápido treponêmico, reportar no laudo o resultado obtido. O laudo laboratorial deverá incluir a seguinte ressalva: "O resultado laboratorial indica o estado sorológico do indivíduo e deve ser associado à sua história clínica e/ou epidemiológica". Para a amostra com resultado Reagente no teste rápido treponêmico, reportar no laudo o resultado obtido. O laudo deverá incluir as seguintes ressalvas:"Uma amostra por punção venosa deverá ser colhida imediatamente para a realização do Fluxograma Laboratorial da Sífilis." "O resultado laboratorial indica o estado sorológico do indivíduo e deve ser associado à sua história clínica e/ou epidemiológica". 3 - Do laudo Os resultados dos testes rápidos treponêmicos deverão ser expressos como Reagente ou Não Reagente. 71 O laudo deverá estar de acordo com o disposto na Resolução RDC No- 302/Anvisa, de 13 de outubro de 2005, suas alterações ou outro instrumento legal que venha a substituí-la. Deverão constar no laudo o nome do teste, a metodologia utilizada, as informações sobre lote e validade e o resultado da amostra. As ressalvas devem estar presentes nos laudos de acordo com os resultados encontrados na amostra analisada. ANEXO III CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES A interpretação clínica dos resultados obtidos nos testes realizados e a definição de conduta terapêutica ficarão a cargo do profissional solicitante ou de outro que esteja acompanhando o paciente. Não existem testes laboratoriais que apresentem 100% de sensibilidade e 100% de especificidade. Em decorrência disso, resultados falso-negativos, falso-positivos, indeterminados ou discrepantes entre os testes distintos podem ocorrer. A detecção de anticorpos para sífilis, em crianças com idade inferior a 18 meses, não caracteriza infecção, em virtude da transferência dos anticorpos maternos ao feto, sendo necessária a realização de outros testes complementares para a confirmação do diagnóstico. A utilização de teste de metodologia não treponêmica em indivíduos menores de 18 meses é indicada na investigação de sífilis congênita para fins de comparação com a titulação do teste não treponêmico materno. Para a pesquisa laboratorial da sífilis congênita, deve-se seguir as orientações do manual "Diretrizes para o controle da Sífilis Congênita" do Ministério da Saúde, suas alterações ou documentos que venham a substituí-lo. Para a pesquisa laboratorial da neurossífilis é recomendada a utilização de testes não treponêmicos com registro vigente na Anvisa e indicação do fabricante para utilização em amostra de líquido cefalorraquidiano/ líquor. É permitida também a utilização de FTA-Abs para a pesquisa de neurossífilis, como metodologia treponêmica. É obrigatória a solicitação de um documento oficial de identificação, com foto, do indivíduo que será submetido à coleta de amostra. Esse documento deve ser conferido no momento do registro no serviço de saúde, bem como no momento da coleta da amostra e na entrega do laudo. Observação: Essa exigência não se aplica aos serviços que realizam testagem anônima. Nesse caso, deve-se comunicar ao indivíduo que não lhe será entregue cópia do laudo por escrito. Quando da solicitação de testes para acompanhamento do tratamento, a informação "seguimento do tratamento" deve constar da requisição. Neste caso, o laboratório só fará o teste não treponêmico quantitativo. 72 Resultados reagentes no teste não treponêmico com títulos baixos podem representar doença muito recente ou muito antiga, tratada ou não, devendo ser investigada concomitantemente à situação clínica e/ou epidemiológica do paciente.