U u v isla B r a sileira de E n erg ia Mapeamento regional para avaliação de alternativas energéticas para sistemas isolados na amazônia: - O Estado do Amapá Marcos V. G. N ascim ento' ilvui Helena M. P.ires Ana Castro Lacorte Paulo C esar F M enezes C EPEL M arco A t í d o s Santos José A ■S- Nascim ento Jo rge Luiz Borges fatúlio La Rovere Ana Paulfl C Guimarães c o pPEJPPE/UFRJ Resumo Este artigo apresenta a m etodologia desenvolvida para a caracteriza ção de vocações energéticas regionais e avaliação da v i a b i l i d a d e u t '>zaÇã° dos diversos sistem as de geração alternativa, utilizando a te c fo lo g '3 ar>ál1_ se baseada em Sistemas de Inform ação Geográfica (SIG), b^m com o os Pr' “ meiros resultados obtidos para o m apeamento energético do E stac^° Amapa. •Cl NTKO 1)1 ri-.SQtUSAS 1)1 BNF.RGIA ELÉTRICA • CEPEL ('« « a P.iMiil 6H>«)7 ■l* * 21 *)4I JMO Km <k Janeiro. RJ - Tel: (021) 598-24Í0 r imi)I vinicCíMuml c*c|n*l lu I ,i» <021 > í60 L 40 y 1.0 - Introdução O projeto “ Im plantação de S istem as de G eração A lternativa na R egião N o rte” tem a finalidade de an a lisa r a viabilidade técnica, ec o n ô m ica e am biental da utilização de fontes alternativas para geração de en e r gia elétrica em su bstituição ao ó leo D iesel nos sistem as isolados da R e g ião N orte. Um a das etapas do projeto contem pla o desen v o lv im en to de um a m etodologia para a ca rac te rizaç ão de vocações energéticas regionais e av aliação da v iabilidade da utilização dos diversos sistem as de geração altern ativ a (biom assa, solar, eólica, hidráulica), utilizando a tecnologia de an álise baseada em S istem as de Inform ação G eográfica (S1G). A dotou-se com o caso -estu d o para este desen v o lv im en to o E stado do A m apá, co n sti tu indo um projeto denom inado “A ltern a tiva s E nergéticas p ara Sistem as Isolados da A m azônia - o E stado do A m apá". Neste artigo apresenta-se a estrutura metodológica adotada e os resul tados de sua aplicação para o m apeam ento energético do Estado do Amapá. Os resultados obtidos com esta aplicação são aqui apresentados para o município de Oiapoque, selecionado tanto em função das carências e potencialidades identificadas, quanto pela com plexidade de seus aspectos ambientais. Situado no extrem o norte do estado e distante da capital cerca de 660 km, este municí pio abriga uma unidade de conservação e três áreas indígenas. 2.0 - Metodologia A m etodologia para a caracterização de vocações energéticas regio nais e avaliação da viabilidade de utilização de sistem as de geração alternati va, desenvolve-se em três etapas: a) caracterização da região em estudo, no caso o Estado do Am apá, envolvendo o levantam ento e m apeam ento das in form ações relativas aos aspectos sócio-econôm icos e ao sistem a elétrico exis tente, com a finalidade de identificar as áreas carentes quanto ao fornecim en to de energia elétrica; b) levantam ento e m apeam ento das inform ações relati vas aos recursos existentes, visando avaliar o potencial para utilização de fontes renováveis de geração de energia elétrica; c) proposição de alternativas energéticas técnica, econôm ica e am bientalm ente viáveis para atender às ca rências energéticas identificadas, ou para substituir o óleo Diesel na geração de energia elétrica. 10 Tendo em vista que este desenvolvim ento m etodológico tem com o base a ap licação da tecnologia dos “Sistem as de Inform ação G eo g ráfica” (.MG), para as duas prim eiras etapas foram levantadas, ju n to ao IB G E e à ( l-,A, as in form ações relativas aos aspectos sócio-econôm icos e ao siste ma elétric o do estado. Essas inform ações foram organizadas num B anco ile D ados g eo referenciado para elaboração dos m apas tem áticos que perm iiiram a id en tificação das áreas carentes de energia elétrica. Em seguida, com base nos dados do IN EM ET, das estações instaladas pelo C EPE L na região e do M apa S olarim étrico do Brasil, foi realizad o o inventário das ireas do A m apá com potencial para a geração eó lica e solar. Do C enso A g ropecuário 95/96 -IB G E , foram levantadas as inform ações relativas às cu ltu ras e esp écies vegetais que, seja pela sua utilização direta ou pelos re je ito s, re p resen ta m um p o ten cia l para o a p ro v e ita m e n to en e rg ético (hiom assa). C onsiderou-se ainda, os dados do S1POT e da ELETRONO RTE relativos ao potencial h idráulico para im plantação de P C H 's. A través da análise co n ju n ta destas inform ações foi possível a delim itação de áreas com carên cia de energia elétrica e a avaliação da viabilidade de aplicação d esses sistem as de geração alternativa. 3.0 - O Estado do Amapá 3.1 - Aspectos Sócio-Econõmicos Com uma superfície territorial de 143.453 km 2, correspondendo a 2,18% da totalidade do território nacional, o A m apá destaca-se entre os estados am azônicos com o o estado com m enor área florestal desm atada da A m azônia Legal (1.5% da área total estadual e cerca de 0,39% da A m azô nia Legal). Com um a população, em 1996, de 379.459 haDitantes, sendo que, deste total 87% correspondem à população urbana, o A m apá apresenta baixa densidade dem ográfica, com a população dispersa ao longo dos rios e nas localidades situadas às m argens das principais rodovias. Os m unicípios de M acapá, Santana e Laranjal do Jari, por representarem as áreas de m aior atração econôm ica, são os m ais populosos. O crescim ento urbano, verifica do nos últim os anos, não se fez acom panhar dos investim entos necessários em infra-estrutura, rebatendo na qualidade de vida da população, que em linhas gerais, é m uito precária, tanto nos term os dos equipam entos disponí veis, quanto no nível de atendim ento da população. As atividades extrativas (m ineral e madeirq ii a ) ainda sao as de m aior expressão na econom ia estadu- II al. A agricultura, sem grande expressão econôm ica, é praticada com técn i cas tradicionais, e a pecuária, é predom inantem ente extensiva, sem grande relevância para a econom ia estadual. 3.2- Aspectos da Oferta e Demanda de Energia Elétrica Assim com o nos dem ais estados da Região Norte, o sistem a elétrico do A m apá é constituído por um ‘Sistem a da C apital” e por um “Sistem a do In te rio r” . O su p rim ento de en erg ia ao Sistem a da C apital é feito pela E letronorte, através da UHE C oaracy Nunes e da UTE Santana que totalizam , em 1997 , 91 M W instalados (cerca de 88,3% do total estadual). O “Sistem a do Interior” de responsabilidade da CEA - Com panhia de Energia do A m apá, é com posto pelas unidades térmicas instaladas no interior do estado totalizando 12,14 MW de potência instalada, distribuídos entre 16 unidades térm icas a Diesel. O mapa 2 apresenta as características do sistem a elétrico estadual. A região atendida pelo sistem a da Eletronorte abrange as áreas de m aior dem anda no estado, englobando a capital M acapá, e mais sete m unicí pios próxim os a esta, totalizando um consum o da ordem de 361,4 GW h, para cerca de 71.400 consum idores, em 1997. Os sistem as isolados da CEA aten dem aos m unicípios que não são atendidos pela Eletronorte. Estas áreas co n sum iram um total de 31.560 M W h, para 9.983 consum idores, sendo que os maiores consum os verificam-se nos m unicípios de Laranjal do Jari e Oiapoque. Esse sistem a opera de forma parcial e descontínua, sendo considerado precá rio e deficiente. Um dos principais problem as de operação reside nos custos de geração devido ao consum o especifico elevado das unidades a Diesel. 4.0 - Identificação das Áreas Carentes de Energia Elétrica Para avaliar o grau de atendim ento de energia elétrica nas diferentes lo calid ad e s do E stad o do A m apá, tom ou-se com o ponto de p artid a a m etodologia adotada no âm bito do C TEM /G C PS1 que adota a relação entre o núm ero de consum idores residenciais e a população total com o base de cálcu lo da taxa de atendim ento do setor. A análise histórica destes parâm etros re vela um a tendência crescente, levando à saturação deste indicador em torno de 33%, correspondente ao atendim ento pleno. 1(,'THM - Comitê Técnico paru Hstudos de Merendo 12 I oi utili/iido com o indicador para a identificação das áreas carentes tlc energia elétrica 1 1 0 estado, a taxa de atendim ento por m unicípio calculada i partir da relação entre o núm ero de consum idores residenciais do m unicípio e i população total. Para avaliar o atendim ento nas sedes municipais e distritais adotüu-se com o indicador a relação entre o núm ero de seus consum idores residenciais e sua população urbana. Os resultados, apresentados no mapa 1, indicam que, de um m odo l’eral, os m unicípios atendidos pela CEA apresentam taxas de atendim ento sem elhantes àqueles atendidos pela Eletronorte, com o por exem plo, os munii ipios de Amapá. C alçoene e Laranjal do Jari, onde o grau de atendim ento aproxim a-se da capital M acapá (15,71% ). Em bora todas as sedes m unicipais sejam atendidas, existem seis (6) sedes distritais sem fornecim ento de energia elétrica. Esses dados sugerem que, enquanto a população que vive nos cenno s urbanos são atendidas, m esm o que de forma precária, nas áreas rurais o mesm o não acontece. O grau de atendim ento nestas áreas, obtido a partir da relação entre o núm ero de consum idores rurais e a população rural, pode ser considerado, de um m odo geral, nulo, exceção feita aos municípios de Macapá, M azagão, Porto G rande e Santana, atendidos pelo Eletronorte. Além das sedes m unicipais e distritais, existem , conform e o mapa estadual IBGE - 1994, 116 localidades no Am apá, sendo que, deste total, 26 s.io atendidas pela CEA. D evido à ausência de inform ações relativas ao nú mero de habitantes, não foi possível efetuar o cálculo da taxa de atendim ento para estas localidades. No entanto, foram feitas algum as inferências a cerca do fornecim ento de energia elétrica a partir do georeferenciam ento destas localidades e das inform ações relativas ao núm ero de consum idores, obtidas imito à CEA. A análise conjunta destas inform ações permitiu identificar as localidades que contam com fornecim ento de energia elétrica e aquelas que não são atendidas, conform e indicado no mapa 1. C abe observar que das 26 localidades atendidas pela CEA, devido à im possibilidade de determ inar sua posição geográfica, apenas 8 foram georeferenciadas. 5.0 - Potencialidades Energéticas Para a avaliação das potencialidades energéticas, foram, inicialm en te. levantados c georufm enciados os dados relativos à irradiação solar, veloci dade e direção dos ventos, e localização e potencial das P C IF s estim ado e inventariado. No caso do .i|noveitam ento da biom assa, considerou-se a utiII lização dos resíduos da m andioca, por ser esta a principal cultura agrícola do estado, t pelo grande potencial de aproveitam ento de seus resíduos (110%). Os m apas 2, 4 e 5 apresentam estas potencialidades. No que se refere ao potencial eólico, devido ao número reduzido de estações e à descontinuidade nas medições, não foi possível obter uma série temporal consistente, de modo a permitir uma boa correlação dos dados, que levariam à identificação das áreas com maior ou m enor potencial. Tendo em vista os valores de vento encontrados no Norte do Pará, pode-se supor que a costa do Am apá apresente um potencial eólico promissor. Entretanto, observase que grande extensão do litoral do estado é coberta por vegetação fluviomarinha e solos hidromórficos, que pela análise cartográfica parecem ser inade quados para a instalação de plantas eólicas, desconsiderando a opção offshore. 6.0 - Avaliação das Alternativas Energéticas P ara a co m paração técnica, econôm ica e am biental das altern ati vas en erg éticas, foi selecionado o m unicípio do O iapoque. Este m unicípio é aten d id o pela CEA , através de um a unidade térm ica a D iesel com cap a cidade instalada de 6,5 MW. A taxa de atendim ento para o m unicípio com o um todo é de 9,82% , sendo a da sede igual a 16%, e o atendim ento rural nulo, in d ican d o que som ente alguns núcleos urbanos localizados nas p ro x im idades da sede são atendidos. U m a das sedes d istritais, Vila Velha, não tem acesso à energia elétrica. O atendim ento a esse m unicípio através da ex ten são do sistem a da E L E T R O N O R T E , fica inviabilizado em virtu de da gran d e distância entre o O iapoque, localizado no extrem o norte do estad o , e as áreas atendidas por este sistem a. Do ponto de vista das potencialidades, o O iapoque é o maior produ tor estadual de m andioca, apresenta altos valores de radiação solar, e a cerca de 40 km das áreas de concentração populacional, no rio Cricou, existe um local com potencial para implantação de uma PCH (Roque de Souza Pennafort), com 6 M W de potência nom inal, com o pode ser observado nos m apas 2, 4 e 5. Com relação ao potencial eólico, além da carência de inform ações já cita da, no caso do Oiapoque deve ser ainda m encionada a existência de uma U nidade de C onservação que abrange toda a faixa litorânea do município, e de terras indígenas situadas no seu interior, que se configuram com o restri ções tanto para a im plantação de aerogeradores com o da rede de transm issão necessária para levar a energia até a área de m aior concentração da popula ção. (Ver M apa 3) II ( )<, «HflWOs de geração para cada uma d e ssa s altem alivas energéticas Itii :im eslim ados e com parados com os custos d e geração da unidade térm ica uxistentu Nesta com paração econôm ica, u u iizo u -se o m étodo das m ínimas 1 1 L-eilas requeridas (LiPRI). C onsiderou-se um a taxa de juros de 15% a.a., 20 .mós de operação, 2% de seguro e 38% de im posto no dinheiro próprio. Itioniiissii: C onsiderou-se a produção total de m andioca no municí|)in (4419 lon/ano), com aproveitam ento de resíduos da ordem de 110% e poder calorífico de 3000 kcal/kg. F oram feitas duas hipóteses: um total de IDOOkW instalados operando cerca de 10 horas p o r dia (f.c.=40% ); e um total di- '*>() k W instalados operando 17 horas por dia (f.c=70% ). O custo da gera ção. considerando a eficiência de 20% na conversão, foi estim ado em: - custo de investimento: R$ 1300/kW - custo do transporte da m andioca: R $ 2,33/M B TU (considerado com o custo do com bustível) - distância à sede m unicipal: 20km e 50 km. TABELA 1 - Estimativa dos Custos de Geração: Resíduos da Mandioca Capital Com bustível O&M Custo Total C ustos (RS/M W h) 550kW 50 km 20 km 52,00 52,00 99,50 39,00 10,00 10,00 161,50 102,00 lOOOkW 20km 50km 92,00 92,00 39,00 99,50 10,00 10,00 141,00 201,00 l*CH: Foi considerada a im plantação da usina Roque de Souza IVnnafort, localizada no rio C ricou, distando cerca de 40 km da sede m unici pal, com potência nom inal igual a 6 M W e fator de capacidade de 78%. O custo da rede foi estim ado em R$ 44.000,00/km e o custo de investim ento em R$ 3 600,00/kW , obtendo-se os seguintes custos para geração de energia: - Custo de Capital: R$ 140,50/MWh - Custo de O&M: R$ C usto Total: 5,80/MWh R$ 146,30/MWh Solar: Grande parte do m unicípio situa-se na região correspondente a valores de radiação glohaj rruidia anual de 5(XK) W h/m ’dia. Para a latitude 15 das localidades de O iapoque e Clevelândia do Norte estes valores são de 5490 W h / m 2dia. E ste nível de radiação não é adequado para projetos term osolares, mas poderia ser utilizado para fotovoltaicos. Os custos da ener gia para sistem as fotovoltaicos são: R$1.827,00/M W h e R $1.182,00/M W h, obtidos considerando-se R$16.2(X),00/kW instalado e fator de capacidade igual a 25%. O segundo valor não incorpora seguro e im postos, tendo em vista a possibilidade de sua aplicação para atender a dem andas sociais. G rupo G erador Diesel: C onsiderou-se a instalação de um novo grupo gerador com capacidade suficiente para atender à sede m unicipal, rendim ento de 30% (» 0,27 l/kW h), fator de capacidade igual a 40% , e custo de instalação de RS> 600,00/kW . Foi feita a estim ativa dn custo do D iesel, incluindo o transporte a partir de M acapá para todo o estado (m apa 6), ten do sido estim ado para O iapoque (660km ) o custo de R $0,57/1. O bteve-se o seguinte custo para a geração de energia: Custo Total: R$ 231,00/M W h C usto de com bustível - R$ 179,00/M W h Custo de investim ento - R$ 42,00/M W h Custo de O&M - R$ 10,00/M W h Os custos de operação das turbinas hoje existentes loram estim ados para servir de base para a com paração. Para o custo de operação, foi conside rado o custo do Diesel R$ 0,57/1, incluindo transporte, e utilizados os seguin tes indicadores de operação fornecidos pela CEA: - consum o diesel = 0,86 I/kWh fator de capacidade = 40% O custo atual da energia, considerando a parcela do com bustível, foi estim ado em R$ 576,00 /M Wh A nalisando os resultados apresentados na tabela 2, observa-se que todas as alternativas consideradas, com exceção da geração solar, levam a custos inferiores àqueles da geração hoje existente no município. TABELA 2 - Custos de Geração das Alternativas Energéticas C U ST O DE G E R A Ç Ã O (RS/M W h) C apita] C om bustível O&M Total 16 M andioca 20 km 52,00 39,00 10,00 102,00 50 km 52,00 *9,50 10,00 161,50 PCH S o lar 140,50 1827,00 - 5,80 146,30 1827,0 t G ru p o Diesel 42.00 179.00 10.00 231.00 T u rb in a existente _ 576.00 . 576.00 () aproveitam ento dos resíduos da m andioca aparece com o o mais prom issor, e tanto mais quanto m enor forem as distâncias para o transporte ili i , imsíttuos. A capacidade estim ada a partir da produção total do municí1 1 n i iiprsur dc não proporcionar o atendim ento pleno da sede m unicipal, trará iiiiia^cns por reduzir a necessidade de energia dieselelétrica. A sua utiliza. 1 1 1 para atendim ento às com unidades rurais e pequenos povoados, mais próniiiios da área de produção, será ainda mais vantajosa. Entretanto, é necessái í q iiiula investir no desenvolvim ento de sistem as para geração em pequena ■*Mül ( *S()kW). O utro fator restritivo ao aproveitam ento de resíduos agrícoI.I .. i’ o baixo rendim ento das lavouras verificado no estado com o um todo. A g eração hidráulica, a p artir da im plantação da PCH R oque IViuiafort, apresenta custos com patíveis com a geração por biom assa, e bem mlV'1 iores aos custos da geração térm ica existente, m esm o considerando os i uslos da transm issão. A lém disso, a proxim idade da sede m unicipal e a pOifincia disponível, tornam esta alternativa atraente para a substituição do I >if*.d no atendim ento a esta sede. A im plantação de um novo grupo gerador, m ais eficiente, só é m ais vantajosa do que a opção de m anutenção em funcionam ento da unidade it rftljca existente no m unicípio. A geração a partir de energia solar, apresenta custos elevados. No n iian to , estes custos têm apresentado com portam ento decrescente e, tendo ■mi vista o potencial m apeado, devem ser considerados em análises futuras, |ii iik ipalm ente para o m eio rural de baixa densidade populacional. 17 MAPA 1 - Taxa de Atendimento Municipal MAPA 2 - Sistema Elétrico do Amapá ESTADO DO AMAPA: SISTEMA ELETRICO LEG EN D A □ C,A [~~1 111 IBONOflTÍ m tinha* 4» ta n im la ijo ] Qiupaa G«i*òo>»« laolado* J T ] UHI C e llie y Nunaa [■ ] U11 Santanj Q fj PCM Eaiudo MM I I ( U l W i MAPA 3 - Áreas de Preservação do Estado do Amapá /y MAPA 4 - Média Anual de Radiaçao Global - Amapá ESTADO DO AM A PA : MED IA A NUAL DE RADIAÇAO GLOBAL (M J/m 2) Dado* tU Inaâlacae ranratíoi do A H A S 60LARJMÍ THICO DO BRASIL 11917) OatJoa da Radiaçao Global gaitdoa a pa<tlr da Madalo da BENNETT adaglado p v a g hamlafatto Í U t («Jf NliNCfi (19721 LEQtWDA Cariai I HMlual MAPA 5 - Produção Municipal de Mandioca - Amapá ESTADO DO AMAPA: PRODUCAO MUNICIPAL DE M ANDIOCA L ia iN O A ~j S*«i Infoimacae ( | Ala 1000 lafüAno | | Emia 1000 « 2000 T o n llrti [~1 Eniia 2000 a 3000 TenMne Enlr* 3000 a 4000 TonMno | 20 Aefcna 4m 4000 TonJAna |Q j Capital Etiadual | m| Sada Municipal ■ •• MAPA 6 - Mapa oc C usto de O eset 7.0 - Considerações Finais: As análises apresentadas referem -se à prim eira etapa do desenvolvi m ento do projeto, sendo fundam entadas em dados secundários. A utilização da tecnologia de SIG com o ferram enta de análise básica para o desenvolvi m en to da m e to d o lo g ia , p erm itiu um a v isão esp a c ia l das c a rê n c ia s e potencialidades energéticas no estado, facilitando a definição de estratégias para o planejam ento do atendim ento energético das localidades isoladas. Foi possível avaliar para cada m unicípio alternativas diferenciadas de oferta de energia a partir de sua base de recursos naturais. Essas análises, en tretan to , têm ca ráter indicativo, devendo ser com plem entadas com trabalhos de campo, visando o aprimoramento da base de dados e o envolvim ento das com unidades nas decisões. Esses primeiros resulta dos alcançados dem ostram que o desenvolvim ento metodológico é adequado à análise de vocações energéticas regionais, sugerindo que os desafios colocados para o planejamento do suprim ento energético da região Amazônica, poderão ser melhor equacionados através da utilização deste modelo. 8 . 0 - Bibliografia (1) N A SCIM ENTO , M.V.G. et ali. Im plantação de Sistem as de G eração Al tem a tiva na Região Norte, XIV Sem inário Nacional de Produção e T rans m issão de Energia Elétrica. Belém , 1997 (2) PPE/COPPE/UFRJ. C aracterização Energética e Sócio-Econômica do Es tado do Amapá. Rei. Tec. 1, Rio de Janeiro,1998. (3) PPE /C O PPE /U FR J. Banco de Dados Sócio-Econôm ico e Energético do Estado do Am apá - Rel.Tec.2, Rio de Janeiro, 1998. (4) EPRI. Technical Assessment Guide - EPR1P-6587-L, Vol.l, R evisão6, 1989