Geonotícias INFORMATIVO SETORIAL DE SHOPPING CENTERS Produzido pela área de Geonegócios SHOPPING CENTERS SUL E SUDESTE DOMINAM, MAS NORTE E NORDESTE AVANÇAM TENDÊNCIA COPA DO MUNDO Vacância pode diminuir lançamentos Shoppings se preparam para o evento PÁG. 04 PÁG. 05 NATAL Shoppings apostam no tradicional PÁG. 06 2014 | EDIÇÃO 05 PRIMEIRO SEMESTRE PÁG. 02 PANORAMA IBOPE Inteligência Porém, o Norte, o Centro-Oeste e o Nordeste avançam no setor. A região Nordeste é a terceira em número de shoppings (65 empreendimentos), atrás da região Sul, que conta com 82 centros comerciais, mas assume a segunda posição quando o critério avaliado é a área bruta comercial (1,94 milhão de metros quadrados, o que equivale a 16% de toda a capacidade instalada do país). Em 2013, o Nordeste recebeu seis novos shoppings, ampliando sua base instalada em 9%. SUL E SUDESTE DOMINAM, MAS NORTE E NORDESTE AVANÇAM O ano de 2013 entra para a história do setor de shopping como o período no qual ocorreu o maior número de inaugurações: 36 novos shoppings, média de um centro comercial inaugurado a cada duas semanas, aproximadamente. Até 31 de dezembro, o país contava com 459 empreendimentos em operação, espalhados por cidades em todas as regiões. 600 A região Sudeste manteve-se à frente das demais, como líder absoluta do setor, com 244 shoppings e um total de 6,92 milhões de metros quadrados de área bruta comercial, ou 56% do total do mercado. NO PERÍODO DE 2014 A 2017 HÁ PREVISÃO DE 103 INAUGURAÇÕES EM TODO O PAÍS 514* 400 332 352 373 395 423 459 12 100 6,0 6,0 5,9 7,1 8,5 0 2009 2010 shoppings em operação 02 2011 25 2012 2013 15 10 4,7 2008 Projetos atualmente em desenvolvimento ou construção 20 300 200 Para os próximos anos (2014 a 2017) estão anunciados, até o momento, 103 novos empreendimentos. Se todos forem de fato inaugurados e mantiverem seu projeto atual, representarão acréscimo de aproximadamente 2,89 milhões de metros quadrados de área bruta comercial, o que levaria ao crescimento de 24%. Dentro desse cenário, o maior crescimento deverá ocorrer na região Norte, que tem possibilidade de receber 11 novos shoppings, totalizando 33 centros comerciais até 2017. 30 Histórico do número de shoppings em operação, por ano 500 As regiões Norte e Centro-Oeste têm a menor concentração de oferta instalada, mas registraram, em 2013, as maiores taxas de crescimento em relação ao ano anterior. Cada uma recebeu três novos empreendimentos, representando crescimento médio de 20% e 15%, respectivamente, no total de área bruta comercial. 2014 crescimento % Região Número de shoppings (2014 a 2017) Norte 11 Nordeste 24 Centro-Oeste 8 Sudeste 44 5 Sul 16 0 Brasil 103 *Estimativa PANORAMA IBOPE Inteligência Shoppings e ABC instalada por região - Dezembro de 2013 Número de shoppings 2013 ABC (m2) 2013 % em ABC Norte 22 584.913 5% Nordeste 65 1.942.928 Centro-Oeste 46 Sudeste 244 Sul Brasil Região Inaugurações em 2013 ABC inaugurada em 2013 Crescimento (2013 sobre 2012) Norte 9% 20,6% 16% Nordeste 15% 9,3% 1.120.420 9% Centro-Oeste 13% 15,2% 6.928.040 56% Sudeste 52% 9,0% 82 1.795.374 15% Sul 11% 7,3% 459 12.371.675 100% Brasil 100% 9,8% Região Há dois fatores principais que levam os novos empreendimentos para fora dos grandes centros; o primeiro é a falta de espaço nas metrópoles – um shopping requer um terreno com ao menos 10 mil metros quadrados. MERCADO DE SHOPPING VAI ALÉM DOS GRANDES CENTROS Os shoppings inaugurados em 2013 confirmam a tendência observada nos últimos anos: as cidades com até 500 mil habitantes têm sido o foco dos empreendedores. O levantamento do Atlas de Shopping, ferramenta do IBOPE Inteligência, mostra que, dos 36 empreendimentos inaugurados no ano passado, 42% estão em cidades com até meio milhão de habitantes. As inaugurações ocorreram em 32 cidades, o que significa que somente quatro delas (Fortaleza, Rio de Janeiro, São Paulo e Sorocaba) receberam mais de um empreendimento em 2013. Quando analisados os dados referentes às inaugurações previstas para 2014, a proporção é ainda maior: 73% desses novos shoppings estarão em cidades com menos de 500 mil habitantes. Nem todas, no entanto, são cidades do interior. Algumas são capitais ou municípios localizados em regiões metropolitanas. É o caso, por exemplo, da ibope.com BOA VISTA, MERCADO NOVO PARA O SETOR DE SHOPPING, PODERÁ RECEBER, AINDA EM 2014, DOIS CENTROS COMERCIAIS cidade de Boa Vista, capital de Roraima. Com uma população estimada para 2014 em pouco mais de 300 mil habitantes, a cidade ainda não possui shopping em funcionamento, mas conta com dois empreendimentos em construção, previstos para serem inaugurados ainda neste ano. Com poucos e onerosos terrenos nas grandes cidades, os empreendedores deslocam seu interesse para o interior, em busca, principalmente, de novos consumidores. O segundo aspecto é decorrência do primeiro: quando existem esses espaços, o preço do terreno é tão alto que acaba por inviabilizar o projeto. Sendo assim, os empreendedores buscam e encontram nas cidades do interior uma alternativa interessante para seus projetos, afetando diretamente a quantidade de empreendimentos inaugurados nesses mercados. Inaugurações realizadas em 2013 por porte de localização da cidade Porte da cidade Localização da cidade Total por localização da cidade % 10 13 36% 0 14 39% 3 2 9 25% 15 9 12 36 100% 42% 25% 33% 100% _ Até 500 mil hab. Entre 500 mil e 1 milhão de hab. Mais de 1 milhão de hab. Capital 1 2 Interior 10 4 Região metrop. 4 Total por porte da cidade % 03 TENDÊNCIA IBOPE Inteligência VACÂNCIA PODE DIMINUIR LANÇAMENTOS Vacância é um assunto que, em 2013, tirou o sono de muitos profissionais do setor de shopping center. Acostumados a um mercado, em parte, menos concorrido e, em parte, mais otimista, os profissionais desse setor se depararam, no último ano, com um cenário de certa forma novo para o mercado brasileiro: a abertura de shoppings com mais lojas fechadas do que abertas. Um levantamento feito pelo IBOPE Inteligência no final de 2013 revelou que a taxa média de vacância nos 36 shoppings inaugurados no ano passado foi de 50%, ou seja, de cada duas lojas uma estava fechada por falta de locatário. O cenário é ainda mais assustador entre os shoppings inaugurados no segundo semestre. A taxa média de ocupação em 21 shoppings inaugurados a partir de setembro foi de apenas 38%; alguns shoppings inaugurados no último trimestre do ano tiveram taxas de ocupação inferiores a 20%. E a pergunta que mais se houve atualmente, principalmente no mercado financeiro, que observa com atenção os resultados do setor, é: o que aconteceu? Como o setor de shoppings chegou a esse ponto? E, mais importante ainda: qual será o futuro? É certo que o cenário acima não foi resultado de um único fator, mas de uma combinação deles. O primeiro aspecto a ser considerado está relacionado à localização. Muitos shoppings foram inaugurados em mercados que não tinham demanda para abrigar mais um, ou, em alguns casos, mais dois centros comerciais. Paulo Carneiro, presidente da Paulo Carneiro & Associados, empresa especializada no planejamento, formatação, implantação e comercialização de shoppings, destaca que a localização é um aspecto 04 fundamental para o sucesso de um empreendimento. Quando não se observa esse aspecto de um “local qualificado, paga-se o preço por isso”, afirma Paulo. Ou seja, quando uma localidade – no caso, uma cidade – não comporta um shopping ou mais um shopping, o resultado são lojas fechadas por falta de interessados. Um local qualificado precisa observar, em princípio, dois aspectos fundamentais: tem de estar em uma região em que a população tenha bom potencial de consumo e não ter a concorrência de outro shopping nas proximidades. Além disso, houve também um descompasso entre o ritmo de expansão do setor de shopping e o do setor varejista. Esse aspecto é destacado por Fabio Caldas, coordenador de pesquisa na Somado a isso, temos uma economia ainda com baixa taxa de desemprego, o que afeta diretamente o comércio. A escassez de mão de obra é um dos motivos que têm feito o setor “andar de lado” nos últimos meses. Nesse sentido, Paulo Carneiro lembra que as franquias, que são, depois das lojas-âncoras, as grandes impulsionadoras do setor de shopping, são as maiores prejudicadas. Sem mão de obra disponível, o ciclo fica incompleto: a franquia consegue encontrar franqueados interessados em abrir novas lojas, mas estes não conseguem implementar o negócio por falta de funcionários. Diante dessa situação, como resolver o alto índice de vacância verificado hoje nos novos shoppings? Fabio Caldas entende que o mercado terá de se acostumar a um novo ritmo. A tendência é “segurar” GRANDE QUANTIDADE DE EMPREENDIMENTOS INAUGURADOS NOS ÚLTIMOS ANOS, DESACELERAÇÃO DA ECONOMIA E FALTA DE VAREJISTAS ACOSTUMADOS A OPERAR EM SHOPPINGS SÃO OS PRINCIPAIS FATORES PARA QUE MUITAS LOJAS AINDA NÃO ESTEJAM ALUGADAS área de shoppings do IBOPE Inteligência. Segundo ele, um dos principais fatores que explica essa baixa ocupação é o fato de “o ritmo de crescimento do varejo não ter acompanhado o avanço dos shoppings”. Esse é um aspecto que se desdobra em vários sentidos. Por um lado, temos marcas nacionais com fôlego para crescer, mas ainda resistentes a algumas das regiões para onde os shoppings direcionaram seus esforços de crescimento. Por outro lado, temos mercados regionais atendidos por redes locais cuja atuação é essencialmente de rua, ou seja, sem experiência de operação em shopping. novos lançamentos em shoppings e investir para atrair lojistas para os espaços ainda não alugados. De acordo com Paulo Carneiro, essa é uma situação passageira, mas é necessário haver menos lançamentos de shoppings nos próximos anos. “É preciso ‘qualificar’ os empreendimentos.” O fato é que o mercado está diante de um novo cenário que exigirá, tanto dos empreendedores de shopping quanto dos varejistas, novas estratégias para alcançar o sucesso. Como lembra Paulo Carneiro: “o sinal de alerta está ligado”. COPA DO MUNDO IBOPE Inteligência COMO OS SHOPPINGS ESTÃO SE PREPARANDO? Total de shoppings em operação no Brasil 459 DESAFIOS 43% Os visitantes estarão concentrados nos jogos e no evento em si, não em compras. Cabe ao shopping elaborar ações específicas para incentivar o consumo deles estão localizados nas 12 cidades-sede do evento Decretos de feriado que poderão ocorrer nos dias de jogos obrigarão alguns shoppings a permanecerem de portas fechadas EXPECTATIVAS 08 10 em cada shoppings investirão em ações de marketing específicas para a Copa 62% empreendedores, Para dos ainda não está claro os shoppings e os 29% selojistas terão algum PREPARATIVOS benefício nesse período dos shoppings que estão longe dos estádios acreditam que o fluxo de clientes vai cair no período do evento Já os empreendimentos que estão nas proximidades dos estádios ainda não conseguem estimar esse impacto que estacionamento e sanitários, 58% afirmam entre outros serviços, terão maior demanda nas cidades-sede 04 shoppings investem em treinamento específico 10 para atender o público estrangeiro devem contratar funcionários principalmente os que 37% temporários, estão localizados mais perto dos em cada estádios Mais da metade dos shoppings irá alterar seu horário de funcionamento durante a Copa ENTREVISTA O SHOPPING METRÔ ITAQUERA PREPARA AÇÕES DE MARKETING PARA ATENDER AO AUMENTO DO FLUXO DE CONSUMIDORES DURANTE A COPA. A apenas 800 metros do “Itaquerão”, palco da abertura da Copa, o empreendimento é o que está mais próximo de um estádio entre todos os shoppings localizados nas cidadessede. Andréia Vidal, coordenadora de marketing do shopping, concedeu entrevista ao IBOPE Inteligência sobre suas expectativas em relação ao evento. 1) De modo geral, o que você acha que irá mudar no shopping no período da Copa? Como estamos a 800 metros do “Itaquerão”, acreditamos que receberemos clientes tanto da região de SP quanto de outros países, procurando por serviços e produtos, o que deve incrementar o fluxo no período. ibope.com 2) Qual percentual de aumento de fluxo esperado nessa época? Por enquanto, não conseguimos estimar esse número, pois ainda não temos algumas informações importantes que devem ser definidas pela FIFA, como, por exemplo, o horário de isolamento do perímetro do estádio. De qualquer forma, estimamos um crescimento considerável, superior ao período de Natal. 3) O shopping pretende implementar ações de marketing específicas para esse período? Sim. As ações comemorativas para a data tiveram início em março e envolvem promoções, eventos e outras novidades que, por questões estratégicas, ainda não podemos divulgar. 4) Como vocês e os lojistas estão se preparando para receber os visitantes internacionais? Estamos desenvolvendo treinamentos específicos, cartilhas bilíngues para dar suporte aos visitantes, bem como reforço de atendimento bilíngue e guias de bolso. 5) Haverá reforço na manutenção do shopping? A operação Copa está em andamento, com análise de demanda relacionada aos serviços e reforços para atendermos o público. 6) Qual será o maior desafio para o Shopping Metrô Itaquera no período da Copa? Nós, brasileiros, somos reconhecidos mundialmente pela hospitalidade, alegria e receptividade. Nosso grande desafio é receber todos à altura e prestar os melhores serviços. 05 CAMPANHAS DE NATAL IBOPE Inteligência SHOPPINGS APOSTAM NO TRADICIONAL O Natal é uma época de sonhos. Não importa qual seja a idade ou a ocupação: todos esperam por essa data com alguma ansiedade. É assim para aqueles que estão do lado de fora do balcão, buscando seus presentes, e também para aqueles que estão do lado de dentro, oferecendo seus produtos. Para grande parte do varejo, o Natal é a data de maior venda em todo ano. É o momento, como muitos dizem, “de ganhar dinheiro”. E, como não poderia deixar de ser, é também um momento no qual a concorrência se torna ainda mais acirrada, pois vale tudo para conquistar um pedacinho maior da carteira do cliente. Entram em campo, então, as campanhas e as promoções natalinas. No mundo do shopping center, essas ações se traduzem em decoração de Natal e em prêmios. Ambos os aspectos têm os mesmos objetivos: aumentar o fluxo de clientes nos corredores do shopping e o faturamento dos lojistas. No Brasil, já se tornou quase uma tradição a distribuição de brindes ou a realização de sorteios de prêmios no ambiente do shopping. Mas, embora a prática seja quase universal no setor, ela divide opiniões quanto a sua real eficácia. Muitos se perguntam se os brindes e os prêmios sorteados realmente impulsionam as vendas dos shoppings e o que aconteceria se essa tradição fosse rompida. Um levantamento feito pelo IBOPE Inteligência no final de 2013 mostra que a maioria dos shopping centers brasileiros realizou, em dezembro, distribuição de brindes e/ou sorteio de prêmios. Apenas 11% dos shoppings em operação não aderiram a essa forma de ação promocional no ano passado. Os “rebeldes”, por assim dizer, foram principalmente os shoppings de pequeno porte (com menos de 14 mil m² de Área Bruta Locável - ABL), o que indica que, 06 provavelmente, a não adesão ocorreu mais por falta de caixa do que por opção institucional. Entre os shoppings que fizeram algum tipo de promoção, o formato mais difundido foi o sorteio: 65% optaram por essa modalidade promocional. Em segundo lugar ficou a ação mista (18%), que combina sorteios com promoções do tipo comprou-ganhou. E apenas 5% dos shopping centers optaram pela distribuição de brindes como única forma de promoção. TIPO DE PROMOÇÃO 1% de R$ 300, mas com uma diferença importante em termos regionais: nas regiões Sul e Sudeste, o valor médio de troca ficou muito acima dos valores registrados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Valor em compras que o cliente precisou gastar para ter direito a um cupom (R$) 348 322 350 300 250 206 216 220 NE CO 200 150 100 5% 11% 50 00 18% N S SE 65% Sorteio Mista Não realizaram promoção Comprou-ganhou Concurso cultural Embora as ações tenham o Natal como tema, elas superam o período natalino em tempo de duração. As promoções de 2013 duraram, em média, 42 dias. O tempo estendido tem sua razão de ser, pois, de acordo com o setor, quanto maior sua duração, maior a chance de o varejo influenciar a decisão de compra de seus clientes. Do ponto de vista do consumidor, o prazo estendido é, de certo modo, vantajoso, uma vez que permite acumular um número maior de cupons para participar dos sorteios ou trocar por brindes. No último ano, o valor médio exigido pelos shoppings para que os clientes pudessem participar das promoções ficou em torno Os automóveis lideraram a lista dos prêmios sorteados: 77% dos shoppings que realizaram algum tipo de promoção sortearam carros. O que variou, e muito, foram os modelos: dos mais baratos e populares até os mais caros e sofisticados. Entre os brindes distribuídos, a inovação foi ainda menor, pois a maioria ofereceu o tradicional panetone em latas. Prêmios oferecidos % de shoppings que oferecem cada prêmio Carro 77 Vale compras 18 Panetone 15 Tv, som ou vídeo 11 Viagem 7 Eletrodoméstico 3 Imóvel 3 CAMPANHAS DE NATAL IBOPE Inteligência QUAL É A PARTICIPAÇÃO DO CONSUMIDOR? Em janeiro, o IBOPE Inteligência realizou uma pesquisa com 2.000 pessoas residentes em diferentes partes do país para saber qual foi a adesão do consumidor às promoções realizadas pelos shoppings. Essa pesquisa fez parte do BUS, do IBOPE Inteligência, um levantamento realizado mensalmente e com representatividade nacional. Os resultados mostram que, nas cidades onde existe shopping center, aproximadamente 71% da população com mais de 15 anos passou por algum shopping, pelo menos uma vez no período entre novembro e dezembro de 2013. A frequência da população no período natalino foi maior entre os jovens, as mulheres e a classe B. Considerando-se que no Brasil existem 72 milhões de pessoas com mais de 15 anos 40 32 Desse total, 20% (cerca de 10 milhões de pessoas) se envolveram com alguma das promoções realizadas pelos shoppings, um índice de resposta que pode ser considerado elevado dentro do que se espera no universo promocional. Nesse caso, a participação foi maior entre os consumidores da classe A, as mulheres e as pessoas com idade entre 25 e 34 anos. Um aspecto interessante, que pode ser mais explorado no futuro pelas empresas do setor, é que o índice de consumidores que participam dessas promoções em Participação de pessoas com mais de 15 anos que residem em cidades com shopping e que participaram de alguma promoção de Natal (%) 35 30 26 20 20 18 19 17 15 5 0 ibope.com 21 3 Para alguns, esse é um resultado positivo que pode indicar que as ações estão sendo eficazes em reter o cliente; para outros, no entanto, pode representar a confirmação do que muitos já defendem: que as promoções não alteram o comportamento de compra do consumidor e que, se forem reduzidas ou eliminadas, terão pouco impacto nas vendas e no fluxo de clientes. Uma posição defendida por vários profissionais do setor indica que a concorrência entre os shoppings tornou as promoções de Natal caras demais e com pouco efeito comprovado nos resultados de venda dessas operações. Gênero Total Mulheres Homens A B C1 C2 DE 20 12 10 mais de um shopping no mesmo período é muito pequeno: apenas 4%. Classe 26 23 25 20 e que residem em cidades com esse tipo de empreendimento instalado, o volume total de pessoas que passaram por algum shopping pelo menos uma vez no período foi de aproximadamente 51 milhões de consumidores. Idade 16 a 24 25 a 34 35 a 44 45 a 54 55 ou mais 07