Cadeias de Suprimento
Parte 1
Cadeias Produtivas Brasileiras
Cadeias Brasileiras
• Objetivo aqui:
– Analisar a situação de algumas cadeias
brasileiras quanto a sua capacidade competitiva;
– Qual a influência de blocos comerciais como
Nafta, EU, Aladi e Mercosul nas cadeias locais.
– Discutir ações políticas que permitam obter
vantagens competitivas para nossa indústria.
• Material para discussão
– Relatório do BNDES
Cadeias analisadas
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Automobilística
Bens de Capital
Biotecno e Agronegócios
Biotecnologia- Saúde
Café
Cerâmica
Cítricos
Construção Naval
Cosméticos
Couro/Calçados
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Eletrônica de Consumo
Farmacêutica
Informática
Madeira/Móveis
Papel e Celulose
Petroquímica
Plásticos
Siderurgia
Telequipamentos
Têxtil/Confecções
Alguns detalhes
• Cadeias não consideradas:
– Exemplo: Soja, carnes, álcool, bebidas,
açúcar, não ferrosos, linha branca,
aeronaves, etc..
• Fontes de Dados:
– Secex (comércio exterior), ONU, IBGE,
UNCTAD, e outras fontes específicas de
cada cadeia.
Fontes que afetam uma CS
Informação e
Comunicação
Competição
Interna
Globalização
Mercados e
demanda
Cadeia de
Suprimento
Culturas e regras
Governamentais
Meio
Ambiente
Regras Governamentais
• Exemplo 1 : Cadeia têxtil e de confecções
O protecionismo dado pelo governo as empresas
têxteis inviabiliza as empresas de confecção a
exportarem.
• Exemplo 2 : Cadeia do couro e do calçado
Ações governamentais fazem com que competidores
internacionais da área de calçados comprem a matéria
prima mais barata. Isto inviabiliza a industria do
calçado brasileiro.
Síntese do desempenho das cadeias
industriais brasileiras
Faturamento da indústria brasileira e de
empresas estrangeiras em cada cadeia
Visão Comercial
As exportações destas 18 cadeias
brasileiras contribuíram, em 1999, com
cerca de 1% das exportações mundiais
destes mesmos segmentos,
acompanhando a média do país nos
últimos anos.
Cadeias deficitárias em 1996-2001
saldo acumulado em US$ milhões
Cadeias superavitárias em 1996-2001
saldo acumulado em US$ milhões
Liberalização x prioridades de políticas
• Qual o efeito da liberação de mercados
sobre estas cadeias?
• Que ações deve tomar o governo para
minimiza-las?
 Para responder as questões: as cadeias foram
agrupadas em quatro grupos, levando em conta
ameaças e oportunidades da liberação.
Pressuposto importante no estudo
A posição negociadora e as políticas de
competitividade devem ser empreendidas com a
meta de gerar saldos positivos (ou pelo menos
reduzir déficits) na balança comercial de cada
cadeia, objetivando um maior grau de
desenvolvimento industrial (inclusive tecnológico)
e, por conseqüência, uma melhor inserção na
ordem competitiva mundial.
GRUPO 1
Menores Ameaças com Respeito a Liberação
 A maioria são cadeias superavitártias
 Podem ter sérias deficiências competitivas. Exemplo:
Têxtil e Confecções
Celulose e Papel
• A questão de Barreiras Tarifárias é de pouco valor
• A prioridade é por políticas EXPORTADORAS, para isto é
preciso:
 Diferenciação de produto (via marcas próprias)
 Internacionalização de empresas
• Exemplo:
– Café, Celulose, Papel, Cítricos => Agronegócio
– Couros e Calçados => Intensivo em mão de obra
– Siderurgia => Intensivo em escala
Grupo 1
• São cadeias com menores ameaças
dada a liberalização prevista. Neste
grupo estão as cadeias do setor
têxtil/confecções, agro-negócio (café,
celulose e papel, cítricos), intensivas
em mão-de-obra (couro e calçados) e
intensivas em escala, como siderurgia.
Grupo 2
Estão as cadeias que têm sérias deficiências
competitivas – por razões diversas – e que são
cronicamente deficitárias.
Exemplo: segmentos da base industrial (bens
de capital e petroquímica), a cadeia de
transformados plásticos, de heterogeneidade
comprovada (no tamanho e na competitividade
das firmas), mas forte geradora de empregos;
além da cadeia de construção naval.
Grupo 3
Prevalecem cadeias em que oportunidades
e ameaças são localizadas e ou se anulam.
Não são muito sensíveis a liberalização,
pois dependem, por exemplo, de certificação
ambiental (madeiras), diferenciação via
marcas e distribuição comercial
(cosméticos), ou são pouco transacionáveis
(“tradeables”), como cerâmica.
Grupo 4
• Encontram-se cadeias que participam
intensamente da corrente de comércio,
em sua maioria deficitárias, e em que
predomina o comércio intrafirma. Isto é,
os fluxos comerciais continuam
dependendo da posição competitiva de
cada cadeia, mas este condicionante
não é o único nem o mais relevante.
AMEAÇAS
• Grupo A: aumento de importações
oriundas do Nafta e da União Européia.
• Grupo B: redução das exportações para
a América Latina, exclusive o México.
• Grupo C: extensão das preferências
para outros países/regiões.
• Grupo D: deslocamento de investimento
direto estrangeiro.
OPORTUNIDADES
• Duas oportunidades podem surgir com o os acordos de
comércio com a Alca e com a União Européia:
1) a heterogeneidade de situações seja entre segmentos dentro
de uma mesma cadeia, seja entre as cadeias de cada grupo
descrito.
2) a percepção de que mesmo nos segmentos/cadeias mais
competitivos, as oportunidades descritas estão submetidas a
condições diversas, que envolvem difíceis negociações na fase
de implementação dos acordos e/ou implementação de ações
políticas de melhoria da competitividade de cada cadeia e da
economia como um todo.
CONCLUSÃO
• Procurou-se quantificar importância e
desempenho recente de cada cadeia;
• listar o grau de proteção vigente – tanto no
Brasil quanto o enfrentado por nossas
exportações;
• apontar brevemente a capacidade
competitiva da cadeia;
• listar os principais impactos das zonas de
livre comércio em discussão na estrutura e
no desempenho da cadeia.
MAPA DE PRIORIDADES
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Cadeias Produtivas