Diário Oficial
CÂMARA MUNICIPAL DE MACARANI
Edição Especial - ANO I | Sexta-feira, 2 de maio de 2008
Produção de gás natural
cresce 50% na Bahia
A produção de gás natural
na Bahia cresceu 50% nos últimos
três meses, saltando de aproximadamente seis milhões de metros cúbicos por dia para mais de
nove milhões de metros cúbicos.
O incremento é resultado do início das operações no Campo de
Manati, no final de 2007. Como
conseqüência, o consumo de gás
natural também aumentou, em
torno de 14%, entre janeiro e março. O volume utilizado diariamente em território baiano passou de
3,25 milhões para 3,7 milhões de
metros cúbicos, e a expectativa é
chegar a 5,1 milhões de metros
cúbicos até dezembro, segundo
a Companhia de Gás da Bahia
– Bahiagás.
“A Bahia já passou de
importadora para exportadora
de gás natural”, afirmou o diretor-presidente da Bahiagás. Dos
nove milhões de metros cúbicos/
dia produzidos hoje no estado,
3,7 milhões são distribuídos pela
empresa, enquanto 1,2 milhão é
exportado para a Região Nordeste e cerca de quatro milhões são
absorvidos pela própria Petrobras
e por usinas térmicas. Já a produção de Manati, atualmente de
seis milhões de metros cúbicos/
dia, deve chegar a oito milhões
Consumo diário também aumentou para 3,7 milhões de metros cúbicos
até o final do ano, de acordo com
estimativas da Petrobras.
Apesar da expansão na
produção e na oferta, o diretorpresidente da Bahiagás descartou qualquer possibilidade de redução nos preços do gás natural.
“No processo de produção, há
um equilíbrio muito grande entre
oferta e demanda, portanto, não
há perspectiva nenhuma de queda nos valores”, justificou o executivo.
O incremento também
não deve alterar a distribuição,
por segmentos, do gás natural
na Bahia. Atualmente, cerca de
90% é adquirido pelas indústrias,
9% pelo setor automotivo (GNV)
e 1% por consumidores residenciais e comerciais.
O Diretor da Empresa também destacou que a Bahiagás é
hoje a quarta maior distribuidora
de gás natural do país, atrás da
Comgás, de São Paulo, e da Ceg
e Ceg-Rio, ambas do Rio de Janeiro, tendo registrado em 2007
um lucro líquido de R$59,9 milhões – 17% superior ao ano anterior. Líder no Nordeste, a Bahia
é o terceiro maior estado consumidor do insumo no país, perdendo apenas para o Rio de Janeiro
e São Paulo.
Fonte: Correio da Bahia
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