QUÍMICA I
AULA 03: MATÉRIA E MEDIDAS
TÓPICO 04: PROPRIEDADES ATÔMICAS DOS ELEMENTOS
OBJETIVOS:
Verificar as tendências periódicas de propriedades atômicas dos
elementos de um período ou grupo.
4.1 INTRODUÇÃO TEÓRICA
A tabela periódica dos elementos organiza os elementos em um padrão
enfatizando as similaridades eletrônicas em relação aos espaços. A tabela
periódica é em geral atribuída ao químico russo Mendeleev.
Enquanto outros haviam apenas notado que as propriedades químicas
repetiam-se periodicamente entre os elementos (por exemplo: lítio, sódio e
potássio são quimicamente similares), na Tabela de Mendeleev os elementos
estavam originalmente arrumados pela massa atômica e pela similaridade
em reatividade química.
Ele propôs que algumas lacunas deveriam ser deixadas na tabela para
elementos ainda não descobertos e foi o primeiro a predizer a existência e as
propriedades dos elementos até então desconhecido. Por exemplo,
Mendeleev sabia que o elemento com massa atômica após o Zinco era o
Arsênio. Esse seria então o lugar do arsênio, abaixo do alumínio, se a ordem
de massa molar fosse seguida com precisão.
O arsênio tem uma pequena similaridade química com o alumínio, mas
quimicamente é muito similar com o fósforo. Mendeleev, portanto, deixou
dois espaços em branco para elementos desconhecidos entre o alumínio e o
silício (os quais ele chamou de “eka-alumínio” e “eka-silício”, os quais depois
foram descobertos e chamados de gálio e germânio) e o lugar que diz
respeito quimicamente ao arsênio é abaixo do fósforo.
Em 1913, H.G.J. Moseley estudando o espectro de raio X dos elementos
complementou o trabalho de Mendeleev e verificou que quando os elementos
são arranjados em ordem crescente de número atômico, certas propriedades
químicas e físicas são repetidas periodicamente.
Na tabela periódica, os elementos estão distribuídos em colunas
verticais, chamadas de famílias ou grupos. Todos os membros de uma
Fonte[1]
família particular (por exemplo: os metais alcalinos ou grupo 1 que contém o
Li, Na, K, Rb, Cs, Fr), tem a mesma configuração eletrônica na ultima
camada, e então, propriedades similares
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Utilizando a Tabela Periódica e dados da literatura, construa os
gráficos especificados a seguir:
1– Massa atômica (eixo Y) versus número atômico (eixo X) para
os elementos de número atômico 11 a 19.
2 – Raio atômico (eixo Y) versus número atômico (eixo X) para o
2o período da Tabela Periódica.
3 – Repita o procedimento do item 2 para os elementos do 1o
grupo com exceção do H.
4 - Raio atômico (eixo Y) versus número atômico (eixo X) para
(coloque todos as curvas em um mesmo gráfico):
4.1) Rb e Cs; 4.2) Sr e Ba; 4.3) Y e La; 4.4) Zr e Hf
5– Número atômico (eixo X) versus a 1a energia de ionização (eixo
Y) do 2o período da Tabela Periódica
6 – Repita o procedimento do item 5 para o 1o grupo da Tabela
Periódica.
7 – Afinidade eletrônica (eixo Y) versus número atômico (eixo X)
para o 2o período da Tabela Periódica.
8 – Eletronegatividade (eixo Y) versus número atômico (eixo X)
para os elementos do 2o período da Tabela Periódica.
9 – Repita o procedimento do item 8 para os halogênios.
SÍMBOLO
H
He
Li
Be
B
C
N
O
F
Ne
Na
Mg
Al
Si
P
S
Cl
Ar
K
Rb
Cs
Sr
Ba
Y
La
Zr
Hf
RAIO
ENERGIA DE AFINIDADE
NO.
ELETRONEGATIVIDADE ATÔMICO IONIZAÇÃO ELETRÔNICA
ATÔMICO
(PM)
(KJ/MOL) (KJ/MOL)
1
2,1
37
1312,0
-72,77
2
<0
140
2372,3
>0
3
1,5
157
520,2
-59,63
4
1,5
112
899,4
241,0
5
2,0
89
800,6
-26,7
6
2,5
77
1086,4
-121,8
7
3,0
74
1402,3
0
8
3,5
66
1313,9
-140,9
9
4,0
64
1681,0
-328,0
10
<0
154
2080,6
>0
11
0,9
191
495,8
-52,87
12
1,2
160
737,2
>0
13
1,5
143
577,6
-42,5
14
1,8
117
786,5
-133,6
15
2,1
110
1011,7
-72,03
16
2,5
104
999,6
-200,0
17
3,0
99
1251,1
-349,0
18
<0
188
15200,5
>0
19
0,8
235
418,8
-48,0
37
0,8
250
403
-47,0
55
0,7
272
375,7
-45,0
38
1,0
215
549,5
56
0,9
224
502,9
39
1,2
182
615,0
57
1,1
185
538,0
40
1,4
155
660,0
72
1,3
155
681,0
-
DESAFIO
Leia a aula, faça uma reflexão e tente resolver mentalmente os
desafios. Clique aqui para abrir.
FÓRUM
CROMATOGRAFIA EM PAPEL
Durante a prática você utilizou a técnica de filtração para separar o
precipitado.
Essa técnica se baseia na diferença de solubilidade entre os
constituintes da mistura. Aquele menos solúvel se mantém insolúvel e
pode ser separado facilmente por filtração.
O vídeo, cujo link se encontra abaixo, mostra outra técnica bastante
usada nos laboratórios.
Trata-se da cromatografia. Assista ao vídeo e pesquise qual o
princípio que faz com os componentes de uma mistura sejam separados
por cromatografia.
Poste o resultado de sua pesquisa mostrando a fonte em que
encontrou a resposta
MULTIMÍDIA
O vídeo ilustrativo trata de um experimento de cromatografia em
papel.
http://qnint.sbq.org.br/qni/visualizarSalaAula.php?idSalaAula=12[2]
FONTES DAS IMAGENS
1. http://www.physics.umd.edu/courses/Phys420/Spring2002/Parra_Spring2002/Image
g2002/Images/Physicists_Big/Moseley_Big.jpg
2.http://qnint.sbq.org.br/qni/visualizarSalaAula.php?idSalaAula=12
Responsável: Eduardo H. Silva de Sousa
Universidade Federal do Ceará - Instituto UFC Virtual
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