2010 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I. P. ÍNDICE I – NOTA INTRODUTÓRIA ...................................................................................................................................1 II – AUTO‐AVALIAÇÃO.........................................................................................................................................7 II. 1 II. 2 II. 3 II. 4 II.5. II. 6 SUMÁRIO EXECUTIVO........................................................................................................................8 II. 1.1. Objectivo do Relatório.............................................................................................................8 II. 1.2. Metodologia utilizada..............................................................................................................8 II. 1.3. Resumo dos principais resultados alcançados ........................................................................9 II. 1.4. Recomendações de acções correctivas e de melhoria ..........................................................11 INTRODUÇÃO AOS OBJECTIVOS DEFINIDOS....................................................................................12 II. 2.1. Origem do projecto na organização ......................................................................................12 II. 2.2. Âmbito e objectivos da auto‐avaliação (AA)..........................................................................13 PREPARAÇÃO E CONDUÇÃO DA AUTO‐AVALIAÇÃO ........................................................................14 II. 3.1. Metodologia ..........................................................................................................................14 II. 3.2. Plano de comunicação...........................................................................................................15 II. 3.3. Recursos utilizados ................................................................................................................18 II. 3.4. Envolvimento e colaboração dos diversos intervenientes ....................................................22 ANÁLISE DOS RESULTADOS DA AUTO‐AVALIAÇÃO .........................................................................32 II. 4.1. Grelhas de auto‐avaliação preenchidas e respectivas evidências.........................................32 II. 4.2. Análise dos desvios ao QUAR verificados ..............................................................................46 II. 4.2.1. Causas de incumprimento......................................................................................47 II. 4.2.2. Desenvolvimento de medidas para um reforço positivo do desempenho ............47 II. 4.2.3. Actividades desenvolvidas, não previstas no QUAR público, com indicação dos resultados alcançados ...........................................................................................51 II. 4.3. Comparação com outros serviços congéneres /benchmarking...........................................54 CONCLUSÕES DA AUTO‐AVALIAÇÃO ...............................................................................................56 II. 5. 1. Conclusões prospectivas......................................................................................................56 II. 5.2. Factores críticos de sucesso ..................................................................................................56 AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO (SCI).................................................................57 II.6.1 Resultados da avaliação do SCI................................................................................................58 II.6.2. Conclusões e recomendações com acções de melhoria a implementar................................60 III – BALANÇO SOCIAL.......................................................................................................................................60 IV – AVALIAÇÃO FINAL......................................................................................................................................59 V. ANEXOS ........................................................................................................................................................61 V.1. ANEXO A‐ GRELHA DE AUTO‐AVALIAÇÃO DO SCI .................................................................................61 V.2. QUAR PÚBLICO PARA 2011 ..................................................................................................................64 V.3. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DETALHADO ...........................................................................................64 I – Nota introdutória O Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), aprovado em 2006, norteou a natureza dos serviços consagrados na nova Lei Orgânica do Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento (Decreto‐Lei nº. 208/2006, de 27 de Outubro), no âmbito da qual foi criado o LNEG, I. P. ‐ Laboratório Nacional de Energia e Geologia (“LNEG”) como pólo dinamizador do desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação nos domínios da energia e da geologia, com forte incidência em áreas de investigação inovadoras e estratégicas e, ainda, como base de competências para a definição e implementação de estratégias de gestão sustentável dos recursos endógenos, designadamente os energéticos e os geológicos, e dos sistemas de energia. ª MISSÃO O LNEG tem por missão, nos termos da sua Lei Orgânica: • impulsionar e realizar acções de investigação, de demonstração e transferência de conhecimento, de assistência técnica e tecnológica e de apoio laboratorial, dirigidas às empresas, nos domínios da energia e geologia. • apoiar e implementar as políticas públicas no âmbito da energia e geologia. ª VISÃO Pretende‐se que o LNEG assuma um papel de interface entre os resultados decorrentes das actividades relacionadas com os Programas de I&D e a sua integração tecnológica junto do sector privado, no âmbito das competências estratégicas e políticas para o desenvolvimento económico e social que lhe estão cometidas pelo MEID. Para além disso, é relevante o seu papel enquanto agente de internacionalização pela sua participação como parceiro em numerosos projectos internacionais, contribuindo por isso também como uma relevante fonte de informação especializada nos domínios científicos em que desenvolve as suas actividades. O LNEG, I.P. estrutura as suas actividades com foco nas efectivas necessidades das empresas através de três linhas de acção complementares: • projectos de I&D financiados, integrados designadamente em Programas de Apoio à União Europeia e outros Programas de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, nacionais e internacionais; • prestação de serviços, através de contrato, tanto com o sector privado como com entidades do sector público nacional; Relatório de Actividades 2010 1 • representação do Estado Português a nível internacional, através da disponibilização de competências científicas e tecnológicas no âmbito das políticas sectoriais, domínios científicos transversais e suas interfaces, bem como a avaliação do seu impacto na perspectiva societal. ª ÁREAS DE INTERVENÇÃO A estrutura do LNEG, I.P. assenta na composição dos serviços centrais que compreendem: o Laboratório de Energia, o Laboratório de Geologia e Minas, o Museu Geológico, o Departamento de Gestão e Organização e o Departamento de Planeamento e Informação. As actividades de âmbito científico, designadamente nos Laboratórios, desenvolvem‐se mediante a organização das suas competências em Unidades de Investigação, coordenadas por investigadores designados pelo Conselho Directivo do LNEG, I.P. Ao LEN, Laboratório de Energia, compete desenvolver actividades científicas e técnicas na área da Energia (recursos endógenos renováveis de energia, eficiência energética nos diferentes sectores e as novas tecnologias inovadoras e estratégicas, com vista à sustentabilidade energética), actividades de apoio ao Estado ao nível do desenvolvimento e aplicação de Políticas Públicas e à Economia em geral. As Unidades de I&D+I do Laboratório de Energia são: ¾ Unidade de Energia Solar, Eólica e dos Oceanos ¾ Unidade de Bioenergia ¾ Unidade de Emissões Zero ¾ Unidade de Pilhas de Combustível e Hidrogénio ¾ Unidade de Energia e Ambiente Construído ¾ Unidade de Engenharia de Produto ¾ Unidade de Produção e Consumo Sustentável ¾ Unidade de Sistemas Electrónicos para a Energia ¾ Unidade de Modelação e Optimização de Sistemas Energéticos ¾ Unidade de Análise Energética e Alterações Climáticas Ao LGM ‐ Laboratório de Geologia e Minas, compete desenvolver as atribuições do LNEG na área dos recursos geológicos, assumindo as funções permanentes do Estado relativas ao conhecimento geocientífico sistemático do território nacional e a representação nacional nos fora que congreguem representantes dos "Geological Surveys" nacionais. Relatório de Actividades 2010 2 As Unidades de I&D+I do Laboratório de Geologia e Minas são: ¾ Unidade de Geologia e Cartografia Geológica ¾ Unidade de Águas Subterrâneas ¾ Unidade de Geologia Marinha ¾ Unidade de Recursos Minerais e Geofísica ¾ Unidade de Ciência e Tecnologia Mineral ‐ Laboratório ¾ Unidade de Informação Geocientífica ¾ Unidade de Sondagens O Organigrama compreende, adicionalmente, Unidades de Gestão (Figura 1). FIGURA 1. ORGANIGRAMA DO LNEG Relatório de Actividades 2010 3 As Unidades de Gestão da actividade do LNEG são: ¾ O Departamento Planeamento e Informação, que engloba as seguintes Unidades: o Unidade de Informação e Comunicação o Unidade de Avaliação, Prospectiva e Formação o Unidade de Planeamento, Gestão e Acompanhamento o Unidade de Serviços de Biblioteca e Arquivos Históricos ¾ O Departamento de Gestão e Organização, que engloba as seguintes Unidades: o Unidade de Gestão de Informática, Comunicações e Infra‐Estruturas o Unidade de Gestão Financeira o Unidade de Gestão de Património, Aprovisionamento e Contratação o Unidade de Gestão de Recursos Humanos o Unidade de Gestão de Projectos ¾ O Museu Geológico O Museu Geológico é uma infra‐estrutura geocientífica do LNEG que reúne o mais importante acervo nacional de amostras sobre a geologia e paleontologia do território nacional, recolhido ao longo do último século, competindo‐lhe apoiar os trabalhos de investigação científica a realizar sobre as colecções existentes, promovendo o seu valor, bem como promover e apoiar acções de divulgação e expressão cultural no âmbito da Geologia destinadas ao grande público. Resumem‐se no Quadro 1 as áreas de intervenção do LNEG definidas no Plano Estratégico 2011‐2013, enquadradas numa visão de longo prazo, uma consequência da sua orientação para procura do conhecimento por parte da sociedade. O LNEG quer manter este objectivo na sua investigação, privilegiando a investigação sustentável em detrimento da consultadoria a curto prazo. Relatório de Actividades 2010 4 QUADRO 1 ‐ ÁREAS DE INTERVENÇÃO DO LNEG, I.P. Relatório de Actividades 2010 5 Área (área) Sistemas de Produção de Energia Energy Sources Systems Áreas de Actividade Eólica Solar Térmica Solar Fotovoltaica Solar Concentrado Geotermia Oceanos Biomassa, Biogás e Biocombustíveis Combustíveis fósseis Eficiência Energética Gestão da procura Consumo Sustentável Energy Efficiency Combustão mais limpa Cidades inteligentes Edifícios de balanço energético zero Análise Energética Análise de sistemas de Energia Análise das Tecnologias (ACV) Energy Analysis Análise de mercado Análise das políticas Análise de Sustentabilidade Geologia para a Geologia Valorização do Território Hidrogeologia Geologia Marinha Geology for a sustainable Cartografia Geológica territory Ordenamento do Território Geo‐Informação (territorial) Recursos Endógenos Endogenous Resources Recursos Naturais (do território) Riscos Geológicos e Ambiente Geological Hazards and Environment Tecnologias inovadoras estratégicas New trends and innovation Recursos Geológicos Água Subterrânea e Águas Minerais Armazenamento Geológico Prospecção Mineira Ciência e Tecnologia Mineral Recursos Energéticos Património Geológico e Mineiro Riscos Geológicos Geologia e Geoquímica Ambientais Paleoceanografia Alterações Climáticas Sistemas de Informação Geográfica Sistemas Geotérmicos Estimulados Captura e Armazenamento CO2 Metrologia Industrial (ensaios e análise) Novos Materiais Metrologia Industrial (análises e ensaios) Pilhas de combustível Hidrogénio Armazenamento Tradução Wind Solar thermal Solar PV Solar CSP Geothermal Ocean Biomass, biogas, Biofuel Fossil fuel Demand Management Sustainable consumption Clean combustion Smart cities Net Zero Energy Buildings (NZEB) System analysis Technology analysis (LCA) Market analysis Policy analysis Sustainability Analysis Geology Hydrogeology Marine Geology Geological Mapping Land Use and Management Geo‐data management and providing Geological Resources Underground and Mineral Water Geothermal Resources Geological Storage Mining Exploration Mineral Science & Technology Energy resources Geological and Mining Heritage Geological Hazards Environmental Geology and Geochemistry Paleoceanography Climatic Change Geographical Information Systems Enhanced Geothermal Systems Carbon Capture and Storage Industrial Metrology (tests and analysis) New materials Fuel cells Hydrogen Storage Relatório de Actividades 2010 6 II – Auto‐Avaliação Esta é a primeira auto‐avaliação para o LNEG, I.P., cujo plano se apresenta no Quadro 2. QUADRO 2‐ PLANO DE APRESENTAÇÃO DA AUTO‐AVALIAÇÃO DO LNEG COM BASE NO DL Nº 183/96, DE 27 DE SETEMBRO E NA LEI Nº 66‐B/2007, DE 28 DE DEZEMBRO SECÇÃO PÁGINA ASSUNTO II.1 II.2 CONTEÚDO 7‐10 Sumário executivo Objectivo do Relatório Metodologia utilizada Resumo dos principais resultados alcançados Recomendações de acções correctivas e de melhoria 11‐13 Introdução aos objectivos definidos Origem do projecto na organização (decisão do gestor de topo, consulta às partes interessadas, designação do líder do projecto) Âmbito e objectivos da auto‐avaliação (AA) Metodologia: etapas da auto‐avaliação, sistema de pontuação adoptado Preparação e condução da Plano de comunicação auto‐avaliação Recursos humanos e financeiros do LNEG Envolvimento e colaboração dos diversos intervenientes Grelhas de AA preenchidas e respectivas evidências Análise dos desvios ao QUAR verificados • causas de incumprimento • desenvolvimento de medidas para um reforço Análise dos resultados da auto‐ positivo do desempenho ‐avaliação • actividades desenvolvidas não previstas no QUAR público, indicando resultados alcançados Comparação com outros serviços congéneres /Benchmarking II.3 13‐31 II.4 31‐54 II.5 55‐56 Conclusões prospectivas sobre a AA com Identificação Conclusões da Auto‐Avaliação dos principais resultados da AA Factores críticos de sucesso II.6 56‐59 Avaliação do Sistema de Controlo Interno (SCI) Resultados da avaliação do SCI e respectivas conclusões e recomendações, e acções de melhoria a implementar III 59‐60 Balanço Social IV 61‐63 Avaliação Final ANEXO A (SCI) QUAR do LNEG para 2011 Relatório de Actividades detalhado *A organização não aplicou, ainda, questionários de satisfação, mas iniciou a sua planificação. V 65‐318 Anexos Relatório de Actividades 2010 7 II. 1 SUMÁRIO EXECUTIVO II. 1.1. OBJECTIVO DO RELATÓRIO A primeira auto‐avaliação para o LNEG, I.P. é reconhecida como um instrumento poderoso no processo de construção, pois permitirá uma consciencialização do estado de desenvolvimento da organização, dando pistas em relação às áreas estratégicas consideradas menos desenvolvidas, e permitindo identificar oportunidades de melhoria. Os resultados da aplicação do exercício de auto‐avaliação ao LNEG, I.P. proporcionarão um referencial de evolução e de melhoria da qualidade dos seus serviços para o sistema científico e tecnológico, para o tecido económico, para as políticas públicas e para o cidadão e a sociedade em geral, como se pretende na visão anunciada. Considerando as fases do ciclo da melhoria contínua de Deming (conhecido como ciclo PDCA) – Planear, Executar, Verificar e Ajustar ‐ o processo de auto‐avaliação integra a fase de verificação, as práticas e os resultados e conduz a uma fase de ajustamento das práticas para obtenção de melhores resultados. É no contexto do Sistema de Avaliação da Administração Pública (SIADAP) que se integram as prioridades de gestão definidas pelo Conselho Directivo do LNEG para a contratualização de objectivos com os dirigentes e Trabalhadores (SIADAP 2 e 3) num Ciclo de Gestão, com monitorização para auto‐avaliação e eventual revisão dos indicadores de desempenho. A seguir expõe‐se todo o exercício de auto‐avaliação do grau de cumprimento dos Objectivos e Indicadores definidos no QUAR‐ Quadro de Avaliação e Responsabilização para o ano 2010. As metas e critérios de superação foram definidos a partir da selecção e análise de um conjunto de evidências da prática de gestão de actividades que transitaram do INETI, embora sem histórico institucional, em conjunto com uma estimativa de instrumentos capazes de medir a eficácia, eficiência e qualidade de intervenção em novas actividades eleitas como suporte da estratégia institucional para o triénio 2011‐2013. A definição das áreas de intervenção (Quadro 2) pelo Conselho Directivo resultou de um conjunto de sessões de acompanhamento estratégico dos órgãos de gestão com os interlocutores, incluindo a audição – pedido de Parecer‐ do Conselho Científico. O relatório identifica pontos fortes e áreas de melhoria na actuação do LNEG, I.P. As áreas de melhoria serão traduzidas num plano de melhorias, que integra o período de planificação da actividade para 2012 e 2013, na perspectiva de uma evolução efectiva na qualidade das práticas e resultados a alcançar pelo LNEG, I.P. II. 1.2. METODOLOGIA UTILIZADA O presente Relatório de Actividades segue em linhas gerais o modelo para “Conteúdos do Relatório de Actividades e a Análise de Mérito” recomendado em Janeiro de 2011 pelo Gabinete de Estudos e Estratégia do Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, para os Relatório de Actividades 2010 8 resultados de 2010, no âmbito do Subsistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração Pública, em conformidade com a Lei nº 66‐B/2007, de 28 de Dezembro. Dadas as especificidades da actividade do LNEG, I.P., foram introduzidas algumas adaptações em termos de expressão e sequência da sua apresentação. Com a finalidade de garantir o alinhamento dos objectivos estratégicos e operacionais contratualizados ao nível dos SIADAP 1, 2 e 3, o processo de avaliação do QUAR contou, tal como o de preparação, com o envolvimento e participação de todas as Unidades orgânicas (cf. Figura 1) definidas por Despachos internos do Conselho Directivo do LNEG. Através de um conjunto de reuniões sectoriais de acompanhamento estratégico, as Unidades forneceram todos os objectivos que foram considerados mais importantes para o cumprimento não só da sua missão, como também os objectivos solicitados para alinhamento com os objectivos estratégicos e da missão do LNEG. As Unidades propuseram simultaneamente os indicadores de desempenho e as metas adequadas, e acordaram critérios de superação. Foi entendido que as respectivas fontes de verificação evoluirão de acordo com as alterações em curso na arquitectura e organização da infra‐estrutura de sistemas informáticos (por exemplo, início da implementação de nova base de dados de gestão de projectos – ForGest ‐ e implementação de ferramenta de monitorização da actividade – CpE “Compreender para Evoluir”‐ em 2010), tendo sido consensualizado o registo no Relatório de Actividades como a evidência de verificação mais agregadora e principal. De notar que a ferramenta CpE foi contratualizada como um sistema com a capacidade desenvolvida de monitorização on line e em cada instante, de painéis de monitorização de todos os indicadores. Garantiu‐se, deste modo, o acompanhamento do desempenho estratégico e operacional de toda a actividade do LNEG, no seu QUAR global, com possibilidade de emissão e análise de tantos relatórios periódicos quanto e quando desejados e/ou necessários, para um modelo optimizado de gestão participativa. II. 1.3. RESUMO DOS PRINCIPAIS RESULTADOS ALCANÇADOS Apresentam‐se no Quadro 3 os valores das metas e desvios relativamente aos indicadores para os 8 Objectivos utilizados no QUAR 2010 e enviados à Secretaria‐Geral do MEID. O desempenho das Unidades foi excelente nos parâmetros de eficácia e de eficiência, com superações expressivas, reflectindo uma boa conjuntura para o LNEG. Relatório de Actividades 2010 9 QUADRO 3‐ RESULTADOS DA ACTIVIDADE DO LNEG EM 2010‐ QUAR PÚBLICO Objectivos operacionais EFICÁCIA OB. 1 Ponderação de: (Ponderação = Desvios Não atingiu Atingiu Superou Classificação ) N.º de publicações em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes 102 Sup: > 102 109 (106,86%) Ind. 2 25% 3,0% Joint Programs do Programa EERA (European Energy Research Alliance) da Comissão Europeia (nº de participações) 3 Sup: > 3 3 (100%) 3,0% 0 Ind. 3 25% 3,0% Grupos de Trabalho participados no âmbito de EuroGeoSurveys 3 Sup: >3 3 (100%) 3,0% 0 Ind. 4 25% 3,0% Grupos de Trabalho internacionais participados, decorrentes de Tarefas associadas aos Acordos Internacionais da IEA (International Energy Agency) 8 Sup: >8 14 (175%) 5,3% 6 Ind. 5 25% 3,0% Grupos de Trabalho internacionais participados, promovidos pelo CYTED 3 Sup: > 3 4 (133,33%) 4,0% 1 100% 3,0% N.º de novos eventos e parcerias internacionais 7 Sup: > 7 11 (157,14%) 4,7% 4 Ind. 7 50% 4,5% N.º de Estudos de Impacto Ambiental e outras actividades no âmbito da elaboração de Planos Nacionais 52 Sup: >52 153 (294,23%) 13,2% 101 Ind. 8 50% 4,5% N.º de pareceres e relatórios técnicos elaborados no âmbito do apoio à definição de políticas públicas 249 Sup: > 249 520 (208,84)% 9,4% 271 (Ponderação = 50% 6,4% 7 ) Ind. 9 100% 25,0% N.º de projectos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação por investigador 0,72 Sup: > 0,72 1,15 (159,72%) 39,9% 0,43 Ind. 10 100% 25,0% N.º de acções de prestação de serviços, projectos de ATT e acções de formação técnica especializada por investigador 0,76 Sup: >0,76 1,55 (203,95%) 51% 0,79 50% Prestar serviços ao mercado de forma a assegurar a receita própria do LNEG, através de contratos directos de prestação de serviços, formação técnicocientífica e assistência técnica e tecnológica QUALIDADE (Ponderação = 20% ) 50% Implementar a informatização das Ind. 11 actividades de gestão e as boas práticas OB. 8 Ponderação de: Critério de Superação 50% Desenvolver actividade de investigação científica e tecnológica, de âmbito nacional e internacional para transferência de conhecimento para o sector económico OB. 7 Ponderação de: Resultado ano n-1 (est.) 6,0% 30% EFICIÊNCIA OB. 6 Ponderação de: Meta ano n-1 10% Apoiar o Estado Português e os seus agentes na prossecução, desenvolvimento e implementação de políticas públicas nacionais e internacionais em matérias relacionadas com energia, geologia e minas. OB. 5 Ponderação de: Descrição do Indicador 100% Incentivar novas parcerias Ind. 6 internacionais para actividades de I&DT&I e cooperação técnico-científica OB. 4 Ponderação de: 30% 40% Participar em acções internacionais de carácter estratégico para o desenvolvimento tecnológico, investigação científica e inovação OB. 3 Ponderação de: Peso no Total 20% Assegurar a divulgação da Ind. 1 actividade de investigação científica e tecnológica através de publicações técnico-científicas. OB. 2 Ponderação de: Peso no Objectivo Resultado 2010 Indic. Objectivo Concretização Meta 2010 100% 10,0% Ferramenta de monitorização da actividade do LNEG implementada 31 de Junho Sup: < 30 de Junho 31-12-2010 100% 10,0% Elaboração do Manual da Qualidade comum aos laboratórios acreditados pelo IPAC 31 de Dezembro Sup: < 31 de Dezembro 31-12-2010 5% 50% Desenvolver e implementar procedimentos internos para acreditação dos laboratórios em áreas estratégicas de apoio às empresas e ao Estado Ind. 12 10% Verificou‐se um desvio negativo num dos 12 indicadores (concretizado no dobro do tempo previsto (‐50%)), tendo, ainda assim, sido atingido no ano a que diz respeito. A reflexão sobre as causas internas e externas dos desvios verificados evidenciará que o valor de 155% na avaliação final com menos recursos que os planeados resulta, de facto, da motivação interna e capacidade de resposta à procura crescente em energia e geologia. Relatório de Actividades 2010 10 II. 1.4. RECOMENDAÇÕES DE ACÇÕES CORRECTIVAS E DE MELHORIA Os desvios positivos não reflectem um planeamento deficiente mas serão melhor contextualizados quando existir possibilidade de comparar períodos homólogos. As acções correctivas dizem, assim, apenas respeito à meta definida para o Indicador 11, que foi extraodinariamente ambiciosa, já que pressupunha um serviço contratado “feito à medida” com tempos de resposta de 10 semanas de concepção e mais 1 mês para “chave na mão”. O diagnóstico de actividades para avaliação, que se iniciou a partir da etapa ZERO, numa instituição nova e, à data, ainda sem organigrama e sem mapa de pessoal, ocorreu de acordo com a calendarização de 15 de Fevereiro de 2010 a Maio de 2010, mas revelou‐se insuficiente a resposta no prazo oferecido para parametrização e instalação da ferramenta de monitorização: Junho. Na verdade, a empresa contratualizada para o nível SIADAP 1 e 2, prestou um bom apoio na fase de concepção do sistema e na concepção do modelo idealizado – e expresso na Proposta contratualizada‐ mas não cumpriu o prazo para a parametrização da ferramenta de monitorização on line, duplicando‐o. À insatisfação com que foi recebido, não o protótipo, mas “printscreens” em Junho de 2010, na data agendada, seguiram‐se inúmeras reuniões e sessões de trabalho contínuas, para esclarecimento dos requisitos pretendidos e correcção de insuficiências logo detectadas, definição de layouts adequados aos objectivos e ajustamento de critérios de gestão da base de dados. Apesar do esforço da entidade, o LNEG chegou a Dezembro de 2010 com alguns requisitos idealizados não satisfeitos e, principalmente, uma ferramenta que não permite a extracção devida de Relatórios exportáveis. Mesmo assim, a ferramenta, foi implementada para a monitorização do QUAR de 2010 e poderá ser auxiliar o envolvimento dos dirigentes e demais trabalhadores para efeitos apelativos com painéis de monitorização em tempo real on line do QUAR de 2011, depois de aperfeiçoamentos a realizar. Embora esta ferramenta tenha a vantagem de incluir já tratamento de dados por Balanced Scorecard, careceria de desenvolvimentos para integrar o SIADAP 1. A principal medida correctiva será investir na solução tecnológica GeADAP que centraliza e operacionaliza todos os níveis do SIADAP 123, como sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública. Aliás, logo em Agosto de 2010 se colocou esta alternativa como “Plano B”, e foram de imediato pedidos os acessos através da utilização de credenciais geradas pelo Sistema de Gestão de Utilizadores ‐ SGU. A concretização foi demorada, só ocorreu em 11 de Janeiro de 2011, segundo se entendeu, por não estar formalizada a estrutura do LNEG, pois apenas em 11 de Outubro de 2010, se tornou pública a Lista de Reafectação do Pessoal do INETI ao LNEG, aprovada pela deliberação n.º 8/2010, de 1 de Outubro, do CD do LNEG, IP., decorrente do PRACE. A ferramenta do Sistema GeADAP, que agrega o SIADAP 1, 2 e 3, não inclui ainda utilização de Balanced Scorecard, mas terá a vantagem de se lhe poder associar, sem mais custos extraordinários, a acessibilidade de todos os trabalhadores do LNEG, I.P. através do cartão do cidadão via Operação Nº 7985 QREN‐SAMA LNEG 2.0‐ Mais Competitividade e Inovação. Para o efeito os Administradores do QUAR e do SIADAP 2/3 solicitaram e já receberam as suas credenciais (login e passwords), estando já planeada a sua inserção do QUAR para 2011. Assegurar‐se‐á que os Serviços do LNEG, I.P. poderão continuar a gerir o QUAR de 2010 e o de 2011 na ferramenta on line. Relatório de Actividades 2010 11 II. 2 INTRODUÇÃO AOS OBJECTIVOS DEFINIDOS II. 2.1. ORIGEM DO PROJECTO NA ORGANIZAÇÃO O ano de 2010 foi marcado pela fase terminal do processo de fusão do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, IP (INETI, IP) regulado no Decreto ‐Lei n.º 355/2007, de 29 de Outubro e no Decreto–Lei nº 139/2008, de 21 de Julho, considerando que a Lei n.º 53/2006, de 7 de Dezembro, determina, para a conclusão do procedimento de fusão, a reafectação do pessoal aos organismos integradores. Assim, no processo relativo ao Laboratório Nacional de Energia e Geologia, IP (LNEG, IP) foram aprovadas, por despacho de 23.02.2010 do Senhor Secretário de Estado da Energia e da Inovação e por despacho de 05.04.2010, do Senhor Ministro do Estado e das Finanças, as listas de actividades e procedimentos a assegurar, as listas de postos de trabalho considerados necessários e bem assim, o mapa comparativo entre os postos de trabalho necessários e os efectivos existentes no INETI, IP, afectos à prossecução daquelas actividades. Em 11 de Outubro de 2010, tornou ‐se pública a Lista de Reafectação do Pessoal do INETI ao LNEG, aprovada pela deliberação nº 8/2010, de 1 de Outubro de 2010, do Conselho Directivo do LNEG, IP, decorrente do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE). A Unidade de Avaliação, Prospectiva e Formação (UAPF) iniciou a programação da sua actividade, tendo cumprido o objectivo de desempenhar um papel determinante na criação de uma nova estrutura e de uma nova cultura organizacionais, tendo como vectores fundamentais: • Contribuir activamente para promover uma cooperação estreita entre as Unidades de Gestão da I&D+I e de Gestão, e a reorganização com desmaterialização de processos para minimizar impactos negativos da racionalização de recursos, • Propôr medidas concretas para a agregação de áreas de competência promovendo sinergias e interoperabilidade dos sistemas de informação em que assentam para gestão eficiente dos conhecimento, e • Iniciar um programa de intervenção com vista à normalização de Procedimentos aplicando metodologias e referenciais dos sistemas de gestão da Qualidade para introdução de maior rigor, responsabilização e transparência nos processos de gestão e decisão. Apesar das contingências resultantes da necessidade de adaptação de recursos com competências provenientes de outras áreas, distintas, do INETI, e da inexistência de procedimentos implementados, situação inerente a um processo de reestruturação, em 2010 foi possível à UAPF posicionar‐se pelo seu desempenho nas áreas chave da actividade do LNEG onde se insere a sua missão: a Avaliação, a Prospectiva e a Formação. Relatório de Actividades 2010 12 II. 2.2. ÂMBITO E OBJECTIVOS DA AUTO‐AVALIAÇÃO (AA) Tradicionalmente, o LNEG dispõe de um vasto campo de investigação. Por outro lado, aumentar a competição europeia exige escolhas: a excelência internacional só é possível num número limitado de áreas prioritárias. O LNEG pretende solucionar este dilema, analisando mais atentamente cada fase da investigação. Uma visão abrangente é essencial na fase da Prova de Princípio. Isto aplica‐se quer às tecnologias e sistemas, quer às políticas de estudo. Depois disto, é necessária uma selecção cuidadosamente estruturada de matérias na transição para a fase da Prova do Conceito. Para a prova da viabilidade são necessárias as escolhas certas com os parceiros industriais adequados; a indústria responsável pela implementação é normativa a este respeito. Para que toda esta sequência faça sentido, o LNEG pretende passar para uma avaliação dos seus projectos com base na metodologia Technology Readiness Level. O LNEG à sua escala e em sintonia com a Europa já está a actuar na luta contra a fragmentação da investigação, apostando no enfoque. A Programação desejada, orientada pela procura, requer uma boa introspecção e uma atenção especial para os avanços no campo da energia e geologia. Nesta matéria, as mudanças na política e nas relações internacionais são tão importantes como os desenvolvimentos a nível do mercado. Os programas a longo prazo são a génese dos primeiros programas de I&D. Isto conduz a um “portfolio” de programas de investigação no qual todas as 4 fases (prova de princípio, conceito, viabilidade e fabrico) são representadas de forma equilibrada. As discussões sobre a composição do portfolio são inevitáveis, tendo em conta a incerteza em relação aos futuros desenvolvimentos sociais e tecnológicos e à variedade de interesses dentro do LNEG. Isto é inerente à tipologia da organização e aos seus funcionários. Tais discussões podem ser bastante estimulantes e são necessárias como uma base frutífera para futuros programas de base sólida. Neste contexto de arranque e de mudança, a implementação do QUAR ‐ Quadro de Avaliação e Responsabilização é estruturante e a adopção de mecanismos de mercado no sector público, maior transparência das contas públicas, maior responsabilização, maior qualidade nos serviços prestados, com uma gestão de recursos mais eficiente (value for money). A implementação deste novo modelo de gestão pública no LNEG, I.P., exige uma mudança nos sistemas de informação contabilística existentes que devem privilegiar a informação estratégica, fundamental ao processo de tomada de decisão. Assim, o LNEG, I.P., tem, na modernização da sua gestão um sistema de informação que integra, para além da contabilidade orçamental e financeira, a contabilidade de gestão. No que diz respeito aos recursos humanos, a auto‐avaliação possibilita a análise das áreas estratégicas, de forma a determinar quais as áreas de maior carência e onde se devem alocar melhor esses recursos. Relatório de Actividades 2010 13 Relativamente aos recursos materiais, o LNEG tem vindo, e continuará, a apostar na partilha de equipamento, na redução e renegociação de contratos e, naturalmente, isto terá repercussão na optimização dos recursos financeiros através de economias de escala. Para atingir este objectivo de qualidade, é fundamental o planeamento, através do QUAR. II. 3 PREPARAÇÃO E CONDUÇÃO DA AUTO‐AVALIAÇÃO II. 3.1. METODOLOGIA A metodologia foi definida logo na etapa de elaboração do QUAR, em que se aplicaram e divulgaram integralmente os princípios orientadores da Lei n.º 66‐B/2007 de 28 de Dezembro, que estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública. Foram definidas as prioridades e o plano de concretização das exigências legais de implementação do sistema SIADAP, integrando as três componentes: • Administração Pública (SIADAP 1); • Dirigentes da Administração Pública (SIADAP 2); • Trabalhadores da Administração Pública (SIADAP 3). O sistema e subsistemas assentam numa concepção de gestão dos serviços públicos centrada em objectivos. Na avaliação dos serviços, tanto para os dirigentes como para os demais trabalhadores, assumem um papel central os resultados obtidos em relação aos objectivos previamente fixados. Os resultados foram medidos mediante os indicadores previamente fixados, tendo subjacentes a transparência e imparcialidade e a prevenção da discricionariedade. Foram realizadas sessões periódicas de reflexão com o Conselho Directivo (CD) para consolidação dos objectivos estratégicos: • Sessão de reflexão conjunta entre CD e cada um dos Directores de 1ª. Linha (Directores dos Laboratórios LEN e LGM e dos Departamentos DPI e DGO) para alinhamento de 2º. Nível; • Sessão de reflexão da equipa de apoio ao Administrador do QUAR com cada uma das Direcções para definição dos respectivos objectivos; • Sessão de reflexão conjunta dos Directores dos Laboratórios LEN e LGM e dos Departamentos DPI e DGO, com todas as Direcções de Unidade para concertação dos objectivos e promoção do alinhamento de com todos os colaboradores. Para o processo de recolha dos dados com vista à auto‐avaliação foi utilizada a Solução Tecnológica desenvolvida e instalada em 2010 para monitorização on line da actividade (DelphosEPM–EnterprisePerformanceManager). A cada Interlocutor/dirigente foi atribuído um login e uma password, e o processo decorreu decorreu em simultâneo com a recolha de dados em cada Unidade para a construção do Relatório de Actividades anual (Janeiro de 2011), para Relatório de Actividades 2010 14 facilitar o processo com organização concomitante das fontes de verificação. Na ferramenta on line foi criado um Campo de “Observações” onde os Interlocutores/dirigentes foram convidados a colocar os referenciais/indicações sobre as fontes de verificação/evidências. A equipa da UAPF, integrando a Administradora do QUAR e acompanhada pela Directora do DPI, procedeu à validação e tratamento de todos os dados inseridos na Plataforma de suporte à ferramenta de monitorização. Foram elaborados Relatórios analíticos, confirmados valores de desvios inesperados, e construído o QUAR GLOBAL e o QUAR PÚBLICO do LNEG. O QUAR público foi publicado na intranet e no portal do LNEG. O resultado da avaliação do QUAR foi partillado electronicamente com todos os Interlocutores/dirigentes e publicado no portal. II. 3.2. PLANO DE COMUNICAÇÃO A partilha do processo de avaliação entre os órgãos directivos, os Interlocutores/Dirigentes das unidades orgânicas, e sua comunicação aos trabalhadores do LNEG, I.P, iniciou com a sua concepção no dia 25 Fevereiro de 2010, através de uma apresentação da estratégia de monitorização da actividade pelo Conselho Directivo aos Interlocutores, pela Presidente do CD, Professora Teresa Ponce de Leão, destacando a necessidade de um melhor desempenho do LNEG, I.P, dos respectivos dirigentes e demais trabalhadores, numa concepção integrada dos sistemas de gestão e avaliação, permitindo alinhar, de uma forma coerente, os desempenhos dos serviços e dos que neles trabalham. A Presidente do CD acrescentou que, ao aderir ao novo Projecto CpE, o LNEG, responde de forma integrada aos seus desafios de consolidação orgânica e funcional: i) alinhando a estratégia, ii) desenvolvendo a liderança e aperfeiçoando competências, iii) procedimentando a sua actividade, iv) partilhando conhecimento, v) introduzindo soluções informáticas e vi) melhorando o seu desempenho. Seguiu‐se a apresentação da Proposta CpE de Desenvolvimento de um Sistema de Monitorização da Actividade do LNEG pela empresa Leadership Business Consulting, que disponibilizou uma equipa de projecto com vasta experiência no desenvolvimento de projectos similares, contemplando: • Consolidação da nova estrutura e aumento da coesão organizacional; • Consolidação estratégica, baseada no alinhamento desdobrado de objectivos e indicadores a todos os níveis da organização (QUAR/ SIADAP I, II e III), e consubstanciado no Plano de Actividades; • Desenvolvimento de competências de gestão e de liderança, sustentado no perfil de Liderança LNEG, I.P. e em Planos de Desenvolvimento Individuais (PDI’s); • Melhoria contínua do serviço, assente na aplicação da auto‐avaliação à actividade, envolvendo a participação alargada dos colaboradores; • Estruturação dos processos de negócio de apoio à actividade; • Comunicação transversal com gestão e partilha de conhecimento; • Alavancagem tecnológica com recurso a aplicações informáticas de suporte. Relatório de Actividades 2010 15 A Presidente do CD do LNEG comunicou o carácter anual da avaliação, que respeita ao desempenho do ano civil 2010. Relativamente ao Plano, e considerando o início do processo com a contratualização dos parâmetros de avaliação (Previsão de Resultados e Propsota de Objectivos, Indicadores e Metas nas Competências), durante os meses de Fevereiro a Abril, foram desde logo estabelecidos no âmbito do CpE os aspectos do QUAR a evidenciar após reuniões individuais a agendar com cada Interlocutor de Unidade: • A missão de cada serviço; • Os objectivos estratégicos plurianuais determinados superiormente; • Os objectivos anualmente fixados e, em regra, hierarquizados; • Os indicadores de desempenho e respectivas fontes de verificação; • Os meios disponíveis, sinteticamente referidos; • O grau de realização de resultados obtidos na prossecução de objectivos; • A identificação de todos os desvios e das respectivas causas. • A avaliação final do desempenho do serviço. O Projecto CpE foi divulgado an intranet: http://intranet/DocCD.asp?pathh=Projecto Compreender para Evoluir Os critérios de definição do QUAR foram transmitidos, e determinados os objectivos estratégicos plurianuais com vista a orientar a fixação dos objectivos funcionais e operacionais, com respectivos indicadores e metas. Foi divulgada na intranet (área de Documentos do Conselho Directivo), a Carta de Gestão contendo os Objectivos Plurianuais comuns a todos os membros do Conselho Directivo do LNEG para o período 2009/ 2011, alinhados com os Objectivos Estratégicos, de acordo com o Quadro 4. Relatório de Actividades 2010 16 QUADRO 4 ‐ OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS E PLURIANUAIS DEFINIDOS PELO CONSELHO DIRECTIVO PARA O LNEG EM 2010 Objectivos Estratégicos Objectivos Plurianuais 1.1. Aumentar o nº de Projectos de I&D 1.2. Aumentar a Prestação de Serviços OE1 – Reforçar a massa crítica na I&D e 1.3. Participar em Projectos Estratégicos (ex. FAI, acelerar a Transferência de Tecnologia PCTE, Cluster Pedra Natural) 2.1. Participar em Parcerias Internacionais OE2 – Reforçar a internacionalização 2.2. Apoio a Políticas Públicas 2.3. Participar em novos Programas lançados pela CE (EERA) 3.1. Implementar a informatização das Actividades de Gestão OE3 – Reforçar a Gestão Organizacional 3.2. Implementar Sistemas de Qualidade Eficiente Independentemente do que venha a ser reflectido sobre as relações causa (internas e externas)‐ efeito dos desvios verificados, neste relatório, houve desde o princípo do processo a convicção de que o primeiro diagnóstico de Objectivos Funcionais e Operacionais realizado no LNEG para o período 2009/ 2011, conduziu a um número tão vasto de indicadores (74) que carece de simplificação (redundâncias, dispersão, etc). Contudo, a metodologia priveligiou retratar da forma mais real possível a actividade já alinhada das 25 unidades orgânicas, em primeiro lugar, para abrir o caminho de consolidação de prioridades. Está em curso no DPI‐UAPF um estudo de optimização dos indicadores globais, com vista à melhoria das suas características (QUAR global e público). No que respeita à metodologia da auto‐avaliação em geral, só foi de facto viável, no curto espaço de tempo de existência, criar os pilares e a cultura de participação para que se concretize o plano de auto‐avaliação em 2011 estruturado de acordo com os princípios já transmitidos e que assentam na consciência da necessidade de: • Simplificar os indicadores com eliminação de todas as redundâncias • Valorizar os indicadores que se reflectem directamente no QUAR público • Estabelecer a frequência de monitorização intercalar do QUAR e a auto‐avaliação periódica com análise de desvios positivos e negativos e propostas de ajustamentos A auto‐avaliação será conduzida tendo em conta o disposto no nº2 do artigo 15º, da Lei nº66‐ B/2007, de 28 de Dezembro, que estipula a inclusão de: Relatório de Actividades 2010 17 a) Apreciação, por parte dos utilizadores, da quantidade e qualidade dos serviços prestados, com relevo especial quando se trate de unidades prestadoras de serviços a utilizadores externos; b) Avaliaçao do sistema de controlo interno; c) Causas do incumprimento de projectos/actividades não executados ou com resultados insuficientes; d) Medidas que devem ser tomadas para reforço positivo do desempenho do organismo, evidenciando as condicionantes que afectam os resultados a atingir; e) Afectação real e prevista dos recursos humanos, materiais e financeiros; f) Comparação com o desempenho de serviços idênticos, no plano nacional e internacional, que possam constituir padrão de comparação; g) Audição de dirigentes intermédios e demais trabalhadores na auto‐avaliação do serviço. O processo de auto‐avaliação no presente relatório, foi permanentemente acompanhado em todas as etapas pelo Conselho Directivo do LNEG, e pelos Interlocutores/dirigentes responsáveis de todas as Unidades, para validações intermédias de registos, desvios, dúvidas e questões de coerência e interpretação. Após validação final de todos os dados, o documento de Resultados da Avaliação do QUAR de 2010 foi publicado e a sua análise é objecto de uma Sessão de Trabalho com o Conselho Directivo. Após aprovação pelo Conselho Directivo, a versão final do relatório de auto‐avaliação (bem como a dos relatórios de monitorização), é enviada ao serviço com atribuições em matéria de planeamento no ministério da tutela para análise e emissão de Parecer. Subsequentemente, é feita a publicitação dos resultados da monitorização/avaliação do QUAR público. O Relatório de Actividades global, integrando a auto‐avaliação, é enviado até 15 de Abril ao GEE para análise e Parecer, sendo posteriormente o resultado da avaliação comunicado e publicado. II. 3.3. RECURSOS UTILIZADOS Resumem‐se no Quadro 5 os recursos humanos e financeiros concretizados relativamente aos planeados. Neste âmbito, é importante ter presente a condicionante conjuntural do LNEG, I.P., que a 31 de Dezembro de 2010 ainda não tem definidas ainda as alterações à sua Portaria de Estrutura. Relatório de Actividades 2010 18 QUADRO 5‐ MEIOS DISPONÍVEIS NO LNEG EM 2010 Meios disponíveis Recursos Humanos Nº Dirigentes - Direcção superior Dirigentes - Direcção intermédia e Chefes de equipa Investigação Científica Técnico Superior Coordenador Técnico Assistente Técnico Encarregado geral operacional Encarregado operacional Assistente Operacional TOTAL Pontuação Planeados Executados 20*5 a) 16*41 c) 12*158 12*128 e) 9*8 8*110 f) 7*0 6*1 5*26 20*3 16*17 12*156 12*116 9*8 8*107 7*0 6*1 5*27g) 60 272 1872 1392 72 856 0 6 135 - - 4665 Estimado Realizado 3 20 17 b) 158 128 e) 8 110 f) 0 1 26 16 12 d) 12 9 8 7 6 5 451 - Orçamento ( €) Funcionamento Receitas (Gerais e Próprias) PIDDAC 16.643.645,00 10.400.000,00 15.385.122,00 9.469.756,00 -1.258.523 1.405.000,00 25.213,00 -1.379.787 -930.244 ª RECURSOS HUMANOS No que respeita aos meios disponíveis, são as seguintes as observações relativamente aos desvios dos recursos executados face aos planeados para 2010, assinalados no Quadro 5: a) Foram planeados 3 gestores públicos e 2 dirigentes superiores de 2º grau e objecto de alterações propostas para a Portaria de Estrutura que ainda não foi aprovada; b) Estiveram em exercício 10 dirigentes intermédios, 6 coordenadores de departamento e laboratório e 1 coordenador de Gabinete Jurídico; mas, c) Foram planeados 16 dirigentes intermédios e 18 coordenadores de unidades de investigação, além de 7 coordenadores de laboratórios de investigação (alterações propostas para a Portaria de Estrutura que ainda não foi aprovada) d) Foi acrescentada a linha da carreira de investigação e atribuída uma pontuação igual à dos técnicos superiores e inclui ciência; nesta carreira verificaram‐se saídas de 2 trabalhadores; e) Inclui os Especialistas Informáticos e verificou‐se a saída de 12 trabalhadores ; f) Esta categoria inclui os Técnicos Informáticos, tendo‐se verificado a saída de 3 trabalhadores g) Regressou 1 trabalhador de situação de licença sem vencimento na categoria de Assistente Operacional. No desenvolvimento das actividades do LNEG, participaram 423 trabalhadores, 94 bolseiros e 8 trabalhadores com contrato de avença. Relatório de Actividades 2010 19 QUADRO - DISTRIBUIÇÃO DOS TRABALHADORES POR TIPO DE CARREIRA/CARGO E ESTRUTURA ORGÂNICA Pessoal em CTFPTI Estrutura Orgânica Dirigentes Técnica Superior Investigação Informática Assistente Técnico Assistente Operacional Pessoal em CTFPTRC Pessoal em CTFPTRI Total Pessoal em CTFP Avença Total Conselho Directivo 4 1 4 1 4 1 0 0 15 0 15 Laboratório de Energia 0 100 33 3 22 2 17 6 183 2 185 Laboratório de Geologia e Minas 3 18 46 4 37 18 5 2 133 5 138 Departamento de Gestão e Organização 4 0 15 4 31 8 0 0 62 1 63 Departamento de Planeamento e Informação 2 1 14 3 6 0 0 0 26 0 26 Museu Geológico Total 0 0 1 0 3 0 0 0 4 0 4 13 120 113 15 103 29 22 8 423 8 431 Observações: CTFPTI - Contrato de trabalho em Funções Públicas por Tempo Indetermiando CTFPTRC - Contrato de trabalho em funções públicas - Termo resolutivo certo CTFPTRI - Contrato de trabalho em funções públicas - Termo resolutivo incerto As carreiras com maior peso, em relação ao total de trabalhadores, são as da investigação (35%), seguindo‐se a dos técnicos superiores (27%) e a dos assistentes técnicos (24%), representando as restantes carreiras/cargos 14%. Gráfico - Distribuição dos Trabalhadores por Tipo de Carreira/cargo 3% 7% 24% 35% 4% 27% Dirigentes Investigação Técnica Superior Informática Assistente Técnico Assistente Operacional Relativamente à sua distribuição pela estrutura orgânica do LNEG, constata‐se que cerca de 2/3 estão afectos a Unidades de Investigação, sendo que as da área de Energia apresentam um peso de 43% relativamente ao total, representando as da área de Geologia 31%. Dos restantes Serviços Centrais, o que maior peso apresenta é o Departamento de Gestão e Organização com 15% face ao total de trabalhadores do quadro. Relatório de Actividades 2010 20 Gráfico - Distribuição dos trabalhadores pela Estrutura Orgânica 6% 1% 4% 15% 43% 31% Conselho Directivo Laboratório de Energia Laboratório de Geologia e Minas Departamento de Gestão e Organização Departamento de Planeamento e Informação Museu Geológico Tal com as demais Instituições de ID&T, o LNEG cumpre um papel de interface entre o mundo académico e o mundo profissional, constituindo uma plataforma com o tecido industrial e empresarial, conforme comprovam os 94 bolseiros que se encontravam no LNEG em 2010. QUADRO - DISTRIBUIÇÃO DOS BOLSEIROS POR HABILITAÇÕES LITERÁRIAS E ESTRUTURA ORGÂNICA Habilitações Literárias Estrutura Orgânica Total Doutorados Mestrados Licenciados Bacharels 12º Ano Laboratório de Energia 5 21 29 4 0 59 Laboratório de Geologia e Minas 4 13 14 2 1 34 Departamento de Planeamento e Informação 0 0 1 0 0 1 9 34 44 6 1 94 Total Os bolseiros existentes no LNEG estão maioritariamente afectos a Unidades de Investigação, apresentando o Laboratório de Energia um peso de 63% relativamente ao total, enquanto que o Laboratório de Geologia e Minas apresenta um peso de 36%. Relatório de Actividades 2010 21 Gráfico - Distribuíção dos Bolseiros pela Estrutura Orgânica 1% 36% 63% Laboratório de Energia Laboratório de Geologia e Minas Departamento de Planeamento e Informação Por outro lado, a habilitação literária mais representativa dos bolseiros é a dos licenciados com um peso de 47%, seguindo‐se a dos mestrados com um peso de 36% face ao seu total. Gráfico - Distribuição dos Bolseiros por Habilitações Literárias 6% 1% 10% 36% 47% Doutorados Mestrados Licenciados Bacharels 12º Ano ª RECURSOS FINANCEIROS Os recursos financeiros orçamentados pelo LNEG para a realização e desenvolvimento das suas actividades provieram do Orçamento de Estado, do financiamento devido pela participação em projectos co‐financiados, de receitas provenientes do desenvolvimento de actividades de investigação e de prestação de serviços, de receitas atribuídas por disposições legais e de outras receitas, e totalizaram em 2010 o montante de 29.182.729 euros. ¾ ORÇAMENTO Relatório de Actividades 2010 22 Os recursos financeiros orçamentados pelo LNEG para a realização e desenvolvimento das suas actividades provieram de transferências do Orçamento de Estado e de Administrações Públicas, do financiamento devido pela participação em projectos nacionais e co‐financiados, de receitas provenientes do desenvolvimento de actividades de investigação e de prestação de serviços, de receitas atribuídas por disposições legais e de outras receitas, e totalizaram em 2010 o montante de 29.182.729 euros, conforme se resume no seguinte quadro: QUADRO - ORÇAMENTO PRIVATIVO CORRIGIDO ( Líquido de Cativos ) Total Orçamentado ( Unid.: euro ) Transferências Receitas Próprias PIDDAC Orçamento Estado Administrações Públicas FF 510 FF 480 16.020.329,00 706.000,00 8.367.400,00 3.000.000,00 16.726.329,00 11.367.400,00 Total 1.089.000,00 1.089.000,00 29.182.729,00 Deste montante, as transferências do Orçamento de Estado representam 55% da totalidade do Orçamento Privativo corrigido do LNEG para 2010, as transferências de Administrações Públicas representam 4%, enquanto que as receitas próprias representam 39% e as transferências ao abrigo do PIDDAC representam 2%. Gráfico - Orçamento Privativo Corrigido ( Líquido de Cativos ) 4% 39% 55% 2% Transferências Orçamento Estado ¾ Transferências Administrações Públicas Receitas Próprias PIDDAC RECEITAS ARRECADADAS Em 2010, o LNEG arrecadou receitas no montante de 25.793.139,36 euros, sendo que as transferências do Orçamento de Estado representam 59% e as de Administrações Públicas representam 3%, enquanto que as receitas próprias contribuíram com 37% e o remanescente (1%) veio da transferência do PIDDAC. Relatório de Actividades 2010 23 QUADRO - RECEITA ARRECADADA ( Unid.: euro ) PIDDAC Transferência do OE Transferência de Administrações Públicas Receitas Próprias 15.387.729,00 706.000,00 9.447.307,49 Total Receita Orçamento de Funcionamento 25.541.036,49 Total 252.102,55 252.102,55 25.793.139,04 Gráfico - Receita Arrecadada 1% 37% 59% 3% Transferência do OE Transferência de Administrações Públicas Receitas Próprias PIDDAC Salienta‐se que as receitas provenientes de projectos de ID&T co‐financiados representam 36% das receitas próprias arrecadadas, sendo as restantes 64% provenientes de outras receitas. Já no que concerne ao PIDDAC, verifica‐se que a sua proveniência tem origem exclusivamente nas transferências do Orçamento de Estado. Relatório de Actividades 2010 24 QUADRO - RECEITA ARRECADADA POR GRANDES GRUPOS ( Unid.: euro ) Orçamento de Funcionamento 25.541.036,49 Transferência do OE 15.387.729,00 Transferência de Administrações Públicas 706.000,00 Projectos de I&DT Co-financiados Europeus 3.378.417,85 Outras Receitas 6.068.889,64 PIDDAC 252.102,55 Capítulo 50º 252.102,55 Total 25.793.139,04 Gráfico - Receita Arrecada por Grandes Grupos 1% 24% 59% 13% 3% Transferência do OE Transferência de Administrações Públicas Receitas próprias Capítulo 50º (PIDDAC) Projectos de I&DT Co-financiados Europeus Relativamente à receita arrecadada por programas/actividades financiadores conclui‐se que são os projectos apresentados para financiamento junto de Instâncias Europeias, cujo Relatório de Actividades 2010 25 montante ascende a 3.076.882,10 euros (47%), que maior preponderância assume em termos de receita arrecadada. Igualmente significativa é a receita arrecadada, no montante de 1.892.325,61 euros (27%), proveniente da prestação de serviços celebrados com empresas e outras Entidades, o que demonstra inequivocamente a relação que o LNEG tem vindo a cimentar junto do tecido empresarial português. Importa ainda salientar que os projectos apresentados ao “concurso público para financiamento de projectos de investigação científica e de desenvolvimento tecnológico”, quer em “todos os domínios científicos”, quer em “outros domínios”, ascendem a 1.061.512,72 euros (15%), o que revela o crescente teor inovador científico dos projectos apresentados pelo LNEG e dos em que participa na qualidade de Instituição participante. QUADRO - RECEITA ARRECADADA POR PROGRAMA/ACTIVIDADE FINANCIADOR ( Unid.: euro ) Tipo de Programa Montante % 6º Programa Comunitário 283.570,49 4 7º Programa Comunitário 2.310.884,53 33 FCT - Concurso Público para Financiamento de Projectos de Investigação Científica e de Desenvolvimento Tecnológico em todos os Domínios Científicos 875.064,66 12 FCT - Outros 186.448,06 3 IEE - Intelligent Energy Europe 146.316,63 2 INTERREG 135.577,88 2 PIDDAC 252.102,55 4 Lifelong Learning Programme 117.627,95 2 LIFE - Fiancial Instrument for the Environment 226.154,47 3 QREN 119.620,69 2 European Coil Association 82.904,62 1 IPAD - Instituto de Apoio ao Desenvolvvimento 51.361,95 1 Empresas e Outras Entidades - Prestação de Serviços com Contrato 1.242.019,83 17 Empresas e Outras Entidades - Prestação de Serviços sem Contrato 650.305,78 9 Outros 358.898,33 5 Total 7.038.858,42 100 Observações: Este quadro não inclui despesas do ex-Departamento de Tecnologia das Industrias Alimentares, do ex-Departamento de Tecnologia das Industrias Químicas, do ex-Grupo de Biologia Molecular, do ex-LAER, despesas relacionadas com os projectos " Gestão Departamental " e " Gestão de Projectos ", para além das despesas com o pessoal do Quadro e com os Gastos Gerais Relatório de Actividades 2010 26 No que concerne às receitas próprias arrecadadas (agrupadas por grandes grupos de classificação económica) importa acrescentar, complementarmente, ainda, que: D 51% das receitas próprias arrecadadas são provenientes de “transferências” devidas pela participação do LNEG em projectos co‐ financiados por Instâncias Europeias e por Entidades Nacionais; D 21% das receitas próprias arrecadadas são provenientes de serviços prestados pelo LNEG, de entre os quais se destaca os “estudos, pareceres, projectos e consultadoria”, os serviços de “Laboratório” e os serviços com as “vistorias e ensaios”; D 18% das receitas próprias arrecadadas são provenientes de “outras receitas correntes”, sendo de referir que é nesta rubrica que são contabilizadas as receitas provenientes das taxas de exploração das minas de Neves‐Corvo pela empresa Somincor; D 10% das receitas próprias arrecadas são provenientes de taxas e diversas multas, da venda de livros, documentação técnica, impressos e outros, de reposições não abatidas nos pagamentos e de saldo consignado em posse do serviço. Gráfico - Receita Própria Arrecadada por Grandes Rubricas 0% 2% 1% 18% 6% 51% 21% 1% ¾ Taxas e Multas Transferências de Entidades Venda de Bens Serviços Rendas Outras Receitas Correntes Outros Bens de Investimento Reposições não Abatidas nos Pagamentos Saldo em Posse do Serviço EXECUÇÃO ORÇAMENTAL Em 2010, o LNEG efectuou despesa no montante de 25.106.670 euros, das quais 16.091.120,03 euros dizem respeito a despesas cuja origem é proveniente de receitas arrecadadas por transferências do “Orçamento de Estado” e de “Administrações Públicas”, Relatório de Actividades 2010 27 8.763.447,42 euros dizem respeito a despesas cuja origem é proveniente de receitas arrecadadas por “receitas próprias” e 252.102,55 euros dizem respeito a despesas com a execução do PIDDAC. QUADRO - EXECUÇÃO ORÇAMENTAL ( Unid.: euro ) Receitas Próprias PIDDAC Orçamento Estado Administrações Públicas FF 510 FF 480 15.385.121,89 705.998,14 6.063.490,87 2.699.956,55 Total Executado Transferências 16.091.120,03 Total 252.102,55 8.763.447,42 252.102,55 25.106.670,00 Gráfico - Execução Orçamental 1% 35% 3% Transferências Orçamento Estado 61% Transferências Administrações Públicas Receitas Próprias PIDDAC Analisando a execução orçamental, mas agrupada por grandes grupos de despesa, salienta‐se que: D as despesas com o pessoal representam 65% da totalidade da despesa efectuada no âmbito do orçamento de funcionamento (transferências do Orçamento de Estado e de Administrações Públicas e receitas próprias); D as despesas com os bolseiros representam 4%; D as outras despesas correntes representam 28%; D as despesas de capital representam 2%. Relatório de Actividades 2010 28 Por sua vez, as despesas realizadas no âmbito do PIDDAC representam apenas 1% da totalidade da despesa efectuada pelo LNEG. QUADRO - EXECUÇÃO ORÇAMENTAL POR GRANDES GRUPOS ( Unid.: euro ) Orçamento de Funcionamento Pessoal Bolseiros Outras Despesas Correntes Despesas de capital PIDDAC Capítulo 50º Total 24.854.567,45 99% 16.239.621,99 65% 995.164,96 4% 6.969.344,04 28% 650.436,46 2% 252.102,55 1% 252.102,55 1% 25.106.670,00 100% Relativamente à despesa efectuada por “ tipo de projecto “, de referir que: D Nos projectos co‐financiados por Instâncias Europeias foram efectuadas despesas no montante de 2.343.193,75 euros (39%); D Nos projectos co‐financiados por Organizações Nacionais foram efectuadas despesas no montante de 1.420.192,69 euros (24%); D No âmbito das prestações de serviço foram efectuadas despesas no montante de 1.308.691,74 euros (22%); D Em projectos relacionados com a “Gestão Interna” e “Outros” foram efectuadas despesas no montante de 703.953,48 euros (11%); D Nos projectos PIDDAC foram efectuadas despesas no montante de 252.102,55 euros (4%). Relatório de Actividades 2010 29 QUADRO - DESPESA POR TIPO DE PROJECTO ( Unid.: euro ) Tipo de Projectos Montante % Prestação de Serviços com Contrato 635.030,11 11 Prestação de Serviços sem Contrato 673.661,63 11 Projectos co-financiados por Organizações Internacionais 2.343.193,75 39 Projectos co-financiados por Organizações Nacionais 1.420.192,69 24 Projectos co-financiados pelo PIDDAC 252.102,55 4 Projectos de Gestão Interna 687.323,04 11 16.630,44 0 Outros Total 6.028.134,21 100 Observações: Este quadro não inclui despesas efectuadas no âmbito do ex-Departamento de Tecnologia das Industrias Alimentares, despesas relacionadas com os projectos " Gestão Departamental ", para além das despesas com o pessoal do Quadro e com os Gastos Gerais Por último, no que respeita à despesa efectuada por “natureza de projecto”, salienta‐se que: D Nos projectos cuja natureza é de “IDT/Investigação Científica” foram efectuadas despesas no montante de 2.788.261,74 euros (46%); D Nos projectos de “IDT/Desenvolvimento de Tecnologia e Engenharia” foram efectuadas despesas no montante de 1.398.622,95 euros (23%); D Nos projectos de “Assistência Técnica e Tecnológica” foram efectuadas despesas no montante de 1.078.337,68 euros (18%); D Nos projectos de “Outras Actividades de C&T” foram efectuadas despesas no montante de 649.240,42 euros (11%); D Nos projectos cuja natureza está relacionada com “Actividades Internas de Apoio” foram efectuadas despesas no montante de 113,671,42 euros (2%). Relatório de Actividades 2010 30 QUADRO - DESPESA POR NATUREZA DE PROJECTO ( Unid.: euro ) Natureza de Projectos Montante % IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e Engenharia 1.398.622,95 23 IDT / Investigação Científica 2.788.261,74 46 Assistência Técnica e Tecnológica 1.078.337,68 18 Outras Actividades de C&T 649.240,42 11 Actividades Internas de Apoio 113.671,42 2 Total 6.028.134,21 100 Observações: Este quadro não inclui despesas efectuadas no âmbito do ex-Departamento de Tecnologia das Industrias Alimentares, despesas relacionadas com os projectos " Gestão Departamental ", para além das despesas com o pessoal do Quadro e com os Gastos Gerais II. 3.4. ENVOLVIMENTO E COLABORAÇÃO DOS DIVERSOS INTERVENIENTES Compreendendo que os subsistemas de avaliação do desempenho dos dirigentes da Administração Pública (SIADAP 2) e dos trabalhadores (SIADAP 3) funcionam de forma integrada com o SIADAP 1 (Serviço/LNEG), os diversos intervenientes assumiram o seu papel. Foi cuidadosamente gerida a coerência entre os objectivos fixados no âmbito do subsistema de planeamento do QUAR e os fixados na carta de missão dos dirigentes superiores, tendo sido de consenso a adesão aos objectivos estratégicos apresentados e publicados na intranet: O.E. 1. Reforçar a Actividade de I&D&I e Acelerar a Transferência de Tecnologia O.E. 2. Incrementar a Internacionalização com Sustentabilidade O.E. 3. Garantir a Eficácia e a Eficiência da Gestão para a Excelência Global As sessões de acompanhamento estratégico realizadas permitiram iniciar o desenvolvimento, acompanhamento e monitorização do ciclo de planeamento e gestão do LNEG, promovendo o envolvimento e participação dos dirigentes intermédios nas matérias de gestão que carecem da proximidade por parte do CD, favorecendo‐se assim a análise e discussão do Plano Estratégico para o LNEG. Estão no seu percurso de consolidação a partilha de informação e a definição de calendários de trabalho. O Plano de Actividades, como referencial para o desenvolvimento e controlo das actividades programadas, será cada vez mais um elemento orientador do controlo e dinamizador das competências, a apresentar até 30 de Novembro de cada ano. O Plano para cada ano seguinte terá, subsequentemente, uma metodologia de elaboração baseada na gestão por objectivos, o que pressupõe a participação e o envolvimento de todas as unidades orgânicas. É um instrumento Relatório de Actividades 2010 31 de gestão onde estão explícitos os objectivos organizacionais a todos os níveis numa matriz adequada de recursos humanos, materiais e financeiros. II. 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS DA AUTO‐AVALIAÇÃO II. 4.1. GRELHAS DE AUTO‐AVALIAÇÃO PREENCHIDAS E RESPECTIVAS EVIDÊNCIAS ª QUAR 2010 – ANÁLISE DOS RESULTADOS OBJECTIVO 01: Assegurar a divulgação da actividade de investigação científica e tecnológica através de publicações técnico‐científicas Ind. 1 Nº de publicações em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes Meta para Resultado de 2010 2010 102 Sup: > 102 109 Evidência Repositório científico do LNEG (via Portal do LNEG) http://www.lneg.pt/publicacoes Optou‐se por publicações científicas com arbitragem (nacionais ou internacionais), porque este indicador 1 reflecte o empenhamento global da instituição na produção e divulgação de resultados de investigação nos domínios da energia e geologia, que qualifiquem o seu posicionamento entre os principais centros de investigação europeus. A meta de 2010 decorreu, não só da análise do número médio de publicações com arbitragem produzidas em anos anteriores, em áreas que constituíam já competências do INETI, mas também da consciência de que a aposta neste tipo de publicações é demonstrativa da eficácia do trabalho técnico‐científico, e da motivação para o desenvolver, por parte das equipas de investigação onde participam activamente técnicos, investigadores e bolseiros no LNEG. Contribuíram também para a meta algumas publicações resultantes de actividades afins do ex‐ INETI, mas o valor da meta reflecte extensivamente as áreas de intervenção do LNEG. O LNEG tem um Oficial de Propriedade Industrial (PI), definiu a Política de PI, e submeteu um pedido de registo definitivo de patente nacional e dois pedidos de registo provisório em 2010. No indicador estão incluídas, além de publicações em revistas propriamente ditas, periódicas, tradicionalmente designadas estrangeiras (95) nos institutos congéneres, monografias, como capítulos em livros editados internacionalmente com arbitragem (13) e publicações de carácter científico nas áreas de energia e geologia em revistas editadas nacionalmente com indexação internacional (1) e com arbitragem – com é o caso das “Comunicações Geológicas”, edição com resumo trilingue, indexada à plataforma da Elsevier. Não estão aqui contabilizadas monografias nem capítulos de monografias sem arbitragem, mesmo que publicadas por editoras estrangeiras. Neste sentido priveligia‐se o esforço para valorização de factores de impacto ISIS Web SCI na divulgação técnico‐ científica. Relatório de Actividades 2010 32 Em resumo, o LNEG superou (106,9%) a meta proposta para o indicador do Objectivo 1, cuja ponderação de 6% se traduziu em mais 0,4% de eficácia, nos objectivos globais. OBJECTIVO 02: Participar em acções internacionais de carácter estratégico para o desenvolvimento tecnológico, investigação científica e inovação O LNEG participou activamente em 2010 em largas dezenas de Plataformas e Redes Internacionais, Grupos de Trabalho, Task Forces e Workshops em relação com Acordos de Cooperação e Implementação nas áreas da energia e geologia, cujo número, seleccionado como indicador, seria, por si, impressionante (70). Contudo, e dada a necessidade de garantir a sustentabilidade necessária à gestão do custo‐ benefício das constantes deslocações, o LNEG previlegiou no Objectivo 2 no seu Plano de actividades para 2010, para sua eficácia, a aposta em acções internacionais de carácter estratégico para a consolidação da política energética europeia. Entre os indicadores deste objectivo está, no Indicador 2, o número de Programas conjuntos propostos, elaborados e viabilizados do ponto de vista de alocação de recursos humanos e financeiros, no âmbito da Aliança Europeia para a Investigação em Energia, a que reúne os Laboratórios e Centros de investigação europeus mais fortes num esforço de pôr em prática a Estratégia EU2020 para a Energia, e que foram os seguintes: 1. Joint Research Program on Bioenergy Sub‐Programme 1: Thermo‐Chemical processing of Biomassa into nextgen for transport Sub‐Programme 3: Biofuels from Algae 2. Joint Research Program on CO2 Capture and Storage Sub‐Programme 1: CO2 Capture 3. Joint Research Program on Wind Energy ‐ Energia do Vento De notar que houve envolvimento em outras propostas de subprogramas, mas concretizou‐se o número considerado desejável estabelecido, podendo abrir‐se perspectivas de participação em outra(s) em função dos estudos de viabilidade técnico‐científica, administrativa e financeira, a realizar. Em resumo, foram criadas as condições necessárias para se atingir um objectivo de inserção europeia, não se registando qualquer desvio na meta do Indicador 2, com peso de 3,0%. Relatório de Actividades 2010 33 Meta para 2010 Ind. 2 Joint Programs do Programa EERA (European Energy Research Alliance) da Comissão Europeia (nº. de participações) 3 Sup: > 3 Resultado de 2010 Evidência 3 Plataforma de Monitorização (CD) e Relatórios de Actividades das Unidades (UAEAC, UESEO, UEZ, UGCG, UB) Foram definidos mais 3 indicadores para o Objectivo 2: Indicadores 3 a 5, que a seguir se analisam. O Indicador 3 diz respeito ao EuroGeoSurveys (EGS), uma associação sem fins lucrativos trabalhando exclusivamente para o interesse público no que se relaciona com os estudos geológicos da Europa, representando 32 Organizações Membros, e mais de 20 000 especialistas que trabalham em diversas aplicações das geociências para a sociedade e a economia da UE. O EuroGeoSurveys proporciona às instituições europeias e pan‐europeias especialistas, conselhos práticos, informações como assessoria técnica para resolução de problemas, formulação de políticas, regulamentação e oportunidades para cooperação em rede para programas pré‐ normativos e de investigação em geociências. Garantiu‐se a meta pré‐definida, não se registando qualquer desvio no Indicador 3, com peso de 10% da eficácia (3,0/30%). Ind. 3 Grupos de Trabalho participados no âmbito de EuroGeoSurveys Meta para Resultado 2010 de 2010 3 Sup: > 3 3 Evidência Participação don LNEG como Membro: http://www.eurogeosurveys.org/about_us‐ members.html Dados inseridos na Plataforma de Monitorização (CD) e Relatórios de Actividades das Unidades do LGM (UGCG) O Indicador 4, a seguir, diz respeito à capacidade e relevância para o LNEG de prosseguir os compromissos assumidos pelo LNETI desde há mais de duas décadas, e depois pelo INETI, nos Grupos de Trabalho internacionais participados, decorrentes de Tarefas associadas aos Acordos Internacionais da Agência Internacional de Energia. É um objectivo inteiramente alinhado com os objectivos estratégicos e plurianuais da carta de missão do CD, mas que, como todas as actividades que obrigam a grande volume de deslocações, requer uma análise custo‐benefício prévia e rigorosa. Esta participação foi pioneira no contexto nacional, e proporcionou os alicerces para a aquisição, desenvolvimento e projecção de competências no domínio da I&D+I e transferência de tecnologia, nomeadamente através de protótipos e assistência técnica e tecnológica. A tendência será transferir esforços para o espaço europeu em linha com a Estratégia EU2020, por isso a meta Relatório de Actividades 2010 34 (8) é inferior aos grupos ainda participados (14). Na prática, as participações registadas no ano 2010 reflectem os contratos ainda vigentes, alguns já denunciados por se revelarem claramente desfavoráveis do ponto de vista custo‐benefício como é, por exemplo, o caso do ETDE, que a seguir se apresenta como exemplo. Energy Technology Data Exchange (ETDE), é um acordo de permuta de informação da agência internacional de energia constituído em 1987, com a missão de proporcionar aos governos, indústria e comunidade científica nos Estados Membros, um acesso generalizado ao maior número de registos de informação sobre tecnologias e investigação científica e aumentar a disseminação desta informação nos países em desenvolvimento. À data de Junho de 2010, a base de dados mundial ETDE sobre energia, autenticada por cada país membro, oferecia 4,330,000 referências de literatura, 321,000 relatórios em full text, e milhares de links para sites do mundo inteiro para download das referências. Contudo, desde 2007 a 2009 Portugal registava baixa taxa de adesão de acessos/interesse e praticamente toda a informação passou a ser acedida através da disponibilização da plataforma universal do conhecimento B‐on. Houve apenas 3 pedidos de utilizadores, não se justificando manter o acordo e respectivas taxas anuais, relativamente onerosas. Não houve qualquer participação em Meetings (descolações aos EUA) e o contrato foi rescindido mas as cláusulas obrigavam a 1 ano de pré‐aviso, razão pela qual esta participação, bem como outras em descontinuação, estão ainda contabilizadas no mapa de indicadores de 2010. Ind. 4 Grupos de Trabalho internacionais participados, decorrentes de Tarefas associadas aos Acordos Internacionais da IEA (International Energy Agency) Meta para 2010 8 Sup: > 8 Resultado de 2010 14 Evidência http://www.iea.org/about/stancert.htm http://www.iea.org/about/experts.asp http://www.iea.org/about/rewp.htm http://www.iea.org/about/euwp.asp http://www.iea.org/about/stancert.htm http://www.iea.org/about/docs/WPFF.pdf http://www.etde.org http://www.processeng.biz/iea‐fbc.org http://www.iea‐iets.org http://www.ieawind.org http://www.iea‐oceans.org http://www.iea‐pvps.org http://www.iea‐shc.org/index.html (Registos na Ferramenta de monitorização e Relatórios de Actividades do LEN‐ UEZ, UEAC) Neste caso o desvio positivo não é particularmente relevante, mas significa que se garantiu a continuidade das participações consideradas estratégicas enquanto se concretizam os planos de rescisão dos contratos para a meta pré‐definida, registando‐se um esforço de cooperação com manutenção dos compromissos mínimos (grupos de discussão, elaboração de documentos estratégicos), à distância. O desvio positivo no Indicador 4, com peso de 3% contribuiu, assim, em 5,3 % para o desempenho global. Relatório de Actividades 2010 35 O Indicador 5, relacionado com o Objectivo 2, diz respeito a Grupos de Trabalho internacionais participados, promovidos pelo CYTED, um Programa Ibero‐Americano de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento, que é um programa internacional de cooperação científica e tecnológica multilateral. Foi criado em 1984 por acordo entre 19 países da região iberoamericana: América Latina, Espanha e Portugal. Fomenta a colaboração em diferentes campos desde a investigação básica ao desenvolvimento tecnológico e à inovação para desenvolvimento dos países da região. Duas Redes iniciadas no INETI são ainda participadas pela sua relação afim com a sustentabilidade. Destaca‐se, contudo, a REDE MINERIA XXI – Red iberoamericana para la aplicación y divulgación de tecnologías limpias enfocadas a la caracterización y aprovechamiento de recursos minerales. Ind. 5 Meta para 2010 Resultado de 2010 Evidência CYTED – Ciência y Tecnologia per el Grupos de Trabalho internacionais participados, promovidos pelo CYTED 3 Sup: > 3 4 Desarrollo http://www.org.com • Biodiversidad y Seguridad : UEZ • Projecto Novel ProBio em Rede temática‐ AGRO na desconstrução da biomassa: UAPF • Promoção do Desenvolvimento Industrial : URMG • Energia: UESEO Registos na Ferramenta de Monitorização e Relatório de Actividades Esta rede integra a área de investigação Promoção do Desenvolvimento Industrial (CYTED) e tem como objectivos potenciar, difundir e transferir conhecimentos tecnológicos na área da caracterização mineralógica, petrográfica‐petrofísica dos materiais rochosos, como base para a optimização do aproveitamento económico dos recursos minerais. O LNEG integra esta Rede através da divulgação dos resultados obtidos nos projectos desenvolvidos ou em vias de desenvolver no âmbito da cartografia temática de áreas de ocorrência de Rochas Ornamentais e no âmbito do processamento mineralúrgico de salgema. Tratando‐se de uma rede que integra diversos países iberoamericanos, os principais resultados e vantagens resultam da troca de experiência e conhecimentos nas áreas a que a Rede se dedica, particularmente no que respeita às tecnologias potenciadoras do aproveitamento eco‐eficiente dos recursos minerais. Os principais resultados traduzem‐se essencialmente pela participação dos elementos que integram a equipa nos congressos e reuniões organizados pela entidade coordenadora, que neste caso é o IGME de Espanha. Materialmente traduzem‐se pelas comunicações apresentados em tais congressos e reuniões, tendo o LNEG estado representado com propostas concretas. Relatório de Actividades 2010 36 Garantiu‐se a meta pré‐definida, estando ainda reflectido por um desvio positivo o envolvimento residual herdado do LNEG, uma vez que houve condições para manter mais actividades do que seria previsível face a uma necessidade de restringir as participações. O desvio no Indicador 5, é, assim, de 3% para 4% na eficácia do desempenho global. Dadas as interacções benéficas verificadas pela multidisciplinaridade potenciadora de ideias e incubadora de outras redes potencialmente significativas nos domínios específicos da energia e geologia, considera‐se um desvio positivo que traduz desempenho válido . Relatório de Actividades 2010 37 OBJECTIVO 03: Incentivar novas parcerias internacionais para actividades de I&DT&I e cooperação técnico‐científica Ind. 6 Nº de novos eventos e parcerias internacionais Meta para Resultado 2010 de 2010 7 Sup: > 7 11 Evidência Relatório de Actividades de Unidade e Ferramenta de Monitorização − ESEIA (USEE/UEAC/UPCS) − EU‐GCC Clean (CD/UAPF)Energy − Listagem da Unidade de Bioenergia: 9 3 Iniciativas EERA: • Plataforma de Microalgas • Plataforma do Açúcar • Cross‐cutting issues 9 2 Projectos • BIONET‐ Virtual Brokerage Event • BIOGRACE 9 1 Rede: ENGHIR 9 1 Workshop Internacional 9 1 Curso Avançado SIADEB (USP, Brasil) 9 3 Protocolos com instituições: UNESP, UFMG; Univ. Lund UNIOESTE (não contabilizados por o resultado não estar medido) O incentivo de novos eventos e parcerias internacionais que se traduzam em resultados mensuráveis, não só com impacto imediato na actividade mas, também, com plano de sustentabilidade, é um desafio, cuja expressão foi notória na área da Bioenergia, que tem a maior massa crítica na estrutura do LNEG, embora todas as outras áreas, em geral, tenham também realizado e evidenciado resultados significativos desse mesmo esforço. Registou‐se um desvio de 1,7% no desempenho da eficácia em relação ao Indicador 6, ao qual havia sido atribuído o peso de 3%. OBJECTIVO 04: Apoiar o Estado Português e os seus agentes na prossecução, desenvolvimento e implementação de políticas públicas nacionais e internacionais em matérias relacionadas com energia, geologia e minas O apoio ao Estado adquire um volume significativo de trabalho permanente ao longo do ano na elaboração de Estudos de Impacto Ambiental e outras actividades relativamente complexas e envolventes de equipas multidisciplinares, no âmbito da elaboração de Planos Nacionais. As Comissões de Avaliação de Impactes Ambientais (AIA) em representação do LNEG e outras representações institucionais perfazem em 2010 um total de 106, da responsabilidade da Unidade de Geologia e Cartografia Geológica (UGCG), embora participados por outras Unidades (e.g., UAS). Acresce na UGCG a resposta a todos os pedidos recebidos para participação na elaboração Relatório de Actividades 2010 38 de Planos Directores Municipais (PDM‐17) e Consultoria diversa (123 pareceres, estes enquadrados no Indicador 8, mais abaixo). Portanto, só a UGCG contribuiu com 123 para a superação do desvio da meta definida para o Indicador 7, tendo os restantes 30 Planos Nacionais sido contabilizados pela participação de diversas unidades orgânicas, incluindo o CD, e em particular a UPCS, a UEZ e a UEP. Não foram contabilizadas neste indicador as Representações em Grupos de Trabalho de Acompanhamento de Dossiers Comunitários, que envolvem essencialmente as mesmas Unidades, e que perfazem um número menos expressivo. Cabe aqui explicar que a UGCG é quem coordena toda a informação a enviar e recolhida nas diversas Unidades do LNEG e sugere a designação de um representante, nas CA, ao CD. As Comissões de AIA correspondem a avaliações de Estudos de Impacte Ambiental (EIA) com elaboração de pareceres, peritagens no terreno e presença em reuniões conjuntas de especialistas de vários quadrantes, a solicitação da Agência Portuguesa de Ambiente (Ministério do Ambiente). Obviamente poder‐se‐á questionar a falha na estimativa de um número mais próximo do realizado na fase de planeamento e proposta do QUAR. Na verdade, nesta área existe histórico no IGM, que antecedeu o LGM, e cujos registos foram a base da previsão. Ora, mesmo assim, constatou‐se um acréscimo surpreendente de pedidos, que se justifica pela actividade acrescida revelada nas Câmaras Municipais, a que o LNEG conseguiu dar resposta, apesar de exceder largamente a previsão. A contribuição desta meta do Indicador 7 que, se meramente atingida, seria de 4,5%, revela‐se num aumento de 8,7% na eficiência do desempenho. Ind. 7 Nº. de Estudos de Impacto Ambiental e outras actividades no âmbito da elaboração de Planos Nacionais Meta para 2010 52 Sup: > 52 Resultado de 2010 Evidência 153 Dados inseridos na Plataforma de Monitorização (CD) e Relatórios de Actividades das Unidades do LNEG Para o Objectivo 4 contribui igualmente (4,5% de peso no QUAR) a Consultoria diversa, tendo a UGCG respondido a 123 pedidos de pareceres, enquadrados no Indicador 8. Ind. 8 Nº. de pareceres e relatórios técnicos elaborados no âmbito do apoio à definição de políticas públicas Meta para 2010 249 Sup: > 249 Resultado de 2010 Evidência 520 Dados inseridos na Plataforma de Monitorização (CD) e Relatórios de Actividades das Unidades do LNEG Todas as Unidades produzem Pareceres e Relatórios Técnicos, numa média de 10 por unidade. Logo, em 20 Unidades resulta uma estimativa de 200 Pareceres. Mais uma vez, a previsão foi Relatório de Actividades 2010 39 ultrapassada principalmente na área das geociências, onde terá sido a realização do VIII Congresso de Geologia um factor promotor de maiores interacções e pedidos para diagnósticos e fundamentação de novos projectos e investimentos. Este realiza‐se de 4 em 4 anos, uma explicação para o impacto ocorrido, que agora será tida em conta novamente em 2014. Os Relatórios Técnicos no âmbito de resposta a pedidos de apoio a políticas públicas cresceram significativamente, resultado do esforço manifestado nos objectivos estratégicos, consagrados na Lei Orgânica, mas cuja dimensão não se calculou ‐ constituía uma incógnita. O que é facto é que a competência oferecida, que se pretendia estratégica, ficou claramente evidenciada numa duplicação do número de pedidos estimados, a que o LNEG conseguiu dar resposta, organizando task forces e dinamizando interacções entre Unidades para o tratamento dos assuntos multidisciplinares. Não ficou, assim, nenhum pedido sem resposta. No que respeita a Relatórios de Projectos de Apoio a políticas públicas, os cenários são mais complexos e variados, e a sua contabilização traduz um tempo de ocupação considerável, que se espera minimizar pela informatização da monitorização da actividade em base de dados. Esta (ForGest) é dotada de capacidade de extracção e exportação dos Relatórios de Execução material e financeira e tem potencial para evoluir para a inclusão de tratamento de dados com Balanced Scorecard. Muitos dos Relatórios não são de projectos de I&D+I e têm impacto internacional, como é o caso, a título ilustrativo, do Projecto Concerted Action on the Renewable Energy Sources Directive (CA‐ RES), com início a 14 de Julho de 2010, que tem como objectivo contribuir para a implementação eficaz de metodologias e legislação relativa à Directiva 2009/28/CE. A UEAC participa em dois grupos de trabalho: Working Group 4 (WG4) – “RES and district heating planning (Art 13, 16), RES in buildings (Art 13)” e no Working Group 5 (WG5) – “Training and information + disclosure/guarantees of origin”. Outro exemplo, não regular de Actividade de apoio a “Politicas Públicas”, ocorreu da participação na Revisão Regulamentar, na sequência da publicação da nova Directiva Europeia sobre Edifícios, integrando, no âmbito do RCCTE, RSECE‐Energia e Certificação Energética, o Grupo de Coordenação e Integração, a Comissão Executiva e os Conselhos Consultivos subordinados aos temas de Energias Renováveis e Equipamentos e nas áreas da Iluminação e do Comissionamento. Foram desenvolvidas metodologias de optimização com base em algoritmo genético para a aplicação da regulamentação térmica em edifícios de habitação. Nas Comissões Executivas, foram apresentados os seguintes estudos de suporte à revisão regulamentar: − Método de cálculo de Verão. − Índice de sobreaquecimento e valores máximos para as necessiddaes de energia útil para arrefecimento. − Valores máximos para as necessidaes de energia útil para aquecimento (em fase de conclusão). − Revisão RSECE ‐Índices de Referência (IEE). Em conclusão, o Indicador 8 foi excedido em ca. de 200%, como todos os dados indicam devido aos factores da envolvente, nomeadamente à elicitação do LNEG como interlocutor privilegiado Relatório de Actividades 2010 40 para a resposta à DGEG, MEID e à CE nas áreas de competência renovadas, energia e geologia, mas o seu controlo requererá atenção. A CE definiu em 2010 a Estartégia EU2020, estabeleceu‐se em 2010 o SET Plan para a Energia, nasceu uma nova Aliança agregadora dos laboratórios governamentais para a política energética (a EERA) ‐ 2010 foi um ano de alavancagem para as políticas energéticas e de sustentabilidade europeias. Esta conjuntura justificará o desvio observado nos indicadores 7 e 8, que apenas traduz capacidade e eficência de resposta do LNEG às solicitações do Estado. OBJECTIVO 05: Desenvolver actividade de investigação científica e tecnológica, de âmbito nacional e internacional para transferência de conhecimento para o sector económico Pretende‐se que o objectivo 5 do QUAR do LNEG contribua em 25% para a eficácia dos serviços no reforço da massa crítica na I&D e aceleração da transferência de tecnologia, sendo o indicador eleito relativo ao nº de Projectos de I&D, que, por uma lado se deseja aumentar, e, por outro, se prefere cada vez mais em qualidade estratégica e técnico‐científica, com repercussão na inovação para criação de mais valor sócio‐económico. A meta foi superada em ca. 40%‐ o que traduz este resultado? Ind. 9 Nº de projectos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação por investigador Meta para 2010 0,72 Sup: > 0,72 Resultado de 2010 Evidência 1,15 Dados inseridos na Plataforma de Monitorização (CD) e Relatórios de Actividades das Unidades do LNEG Mais uma vez o LNEG beneficiou de uma conjuntura de oportunidades, que soube aproveitar, no momento em que veio preencher uma função necessária, como organização capaz de representar o Estado e as infra‐estruturas de competências de IDI em energia e geologia, no contexto da procura de peritos e parceiros, dinamizada pelas políticas europeias da Agenda de Lisboa. Estas políticas tiveram uma expressão máxima no ano 2010, para o arranque da Agenda EU2020. E o LNEG não desperdiçou o momento. Não podendo ser exaustiva, no presente relatório de auto‐avaliação, a ilustração destas sinergias, apresentam‐se de seguida alguns casos seleccionados entre os exemplares. Ao nível internacional, o envolvimento no IEA SHC Task 40 / ECBCS Annex 52, Towards Net Zero Energy Buildings, sub‐task C: Advanced Building Design, Technologies and Engineering. Este projecto visa desenvolver o conceito de edifícios de consumo “zero”. Neste sentido várias actividades relacionadas ao Edifício Solar XXI já estão em desenvolvimento por forma a que o Edifício Solar XXI constitua um Projecto de Demonstração numa perspectiva NZEB (Net Zero Energy Building). Relatório de Actividades 2010 41 O projecto irá decorrer até 2013 e neste âmbito vai‐se desenvolver e estudar o conceito, estabelecendo os critérios técnicos ao nível da componente do edifício e sua concepção, bem como na integração de sistemas de energias renováveis (térmico, fotovoltaico, eólico), de forma a perspectivar a sua integração na componente regulamentar de acordo com os desenvolvimentos exigidos pela revisão das Directivas Europeias sobre Desempenho Energético de Edifícios. Prevê‐ se a colaboração na publicação do livro sobre Task 40 e edifícios de balanço energético nulo. O Projecto Edifício SOLAR XXI Edifício Solar – Um Edifício Energeticamente Eficiente‐ (Figuras 6 e 7) tem em vista a monitorização e sistemas passivos atarvés de metodologias simplificadas para Low Energy Buildings, e a investigação teve continuidade relativamente aos estudos dos sistemas térmicos e fotovoltaicos existentes no edifício, tendo sido efectuados balanços globais em termos do conforto térmico e da análise do sistema fotovoltaico. Estes resultados foram apresentados em vários Seminários e Conferências Nacionais e Internacionais, sendo de destacar, em 2010, a edição de uma brochura bilingue, resumindo os resultados experimentais obtidos. No Verão de 2010 procedeu‐se à avaliação da monitorização do Edifício Solar XXI na componente dos tubos enterrados. Os resultados deste estudo foram objecto de um artigo, submetido e à conferência PLEA2011, 27th International conference on Passive and Low Energy Architecture e já se encontra aceite para apresentação oral. De salientar a utilização deste edifício como centro difusor das “Energias Renováveis e de Eficiência Energética” visitado por centenas de estudantes de vários graus de ensino e outros visitantes. Foi também objecto de vários estudos (Advent Project) e de outros trabalhos de avaliação (Teses de Doutoramento e Mestrado), sendo neste momento, como foi referido no ponto 5, um dos Case Study da TASK 40 da AIE (Net Zero Energy Building). FIGURA 6. CAPA DA BROCHURA PUBLICADA EM ABRIL DE 2010 (ISBN‐ Nº 978‐ 989‐675‐007‐7) Relatório de Actividades 2010 42 FIGURA 7. INTERIOR DA BROCHURA PUBLICADA EM ABRIL DE 2010 (ISBN‐ Nº 978‐ 989‐675‐007‐7). Objectivo 06: Prestar serviços ao mercado de forma a assegurar a receita própria do LNEG, através de contratos directos de prestação de serviços, formação técnico‐científica e assistência técnica e tecnológica O aumento da prestação de serviços está intrinsecamente ligado a um efeito estratégico de ver reforçada a visibilidade das competências e da massa crítica na ATT/IDI, e constitui boa fonte de arrecadação de receita, para a sustentabilidade institucional. Também o indicador 10 foi superado, num ano em que se anteviam limitações na prestação de serviços por ter sido condicionada a eficácia aos laboratórios acreditados, alguns com suspensão da acreditação solicitada na fase de reestruturação, e por se debaterem com os efeitos das restrições orçamentais. Estas condicionam planos de manutenção de equipamentos e novas aquisições de bens, matérias‐primas e consumíveis. Surpreendentemente, as Unidades recuperaram os constrangimentos verificados e superaram a meta, que resultou praticamente duplicada. De notar que o que se englobam no mesmo indicador de acções de prestação de serviços, projectos de ATT e acções de formação técnica especializada, abrange desde contratos de consultoria por contrato de serviço de IDT experimental, até à execução de técnicas analíticas da carteira de serviços analíticos disponíveis. O número referenciado ao investigador, implica o envolvimento de uma equipa multidisciplinar – por exemplo para optimização de métodos de produção e análise – dada a complexidade de muitas Relatório de Actividades 2010 43 destas prestações de serviço. Uma característica comum predominante, é tratar‐se de transferência de conhecimento ou de resultados da sua aplicação, para o sector económico. Ind. 10 Nº de acções de prestação de serviços, projectos de ATT e acções de formação técnica especializada por investigador Meta para 2010 0,76 Sup: > 0,76 Resultado de 2010 1,55 Evidência Dados inseridos na Plataforma de Monitorização (CD) e Relatórios de Actividades das Unidades do LNEG O indicador 10 envolve os números respeitantes a acções de formação técnica especializada, na área da certificação energética, que diminuíram consideravelmente de 2009 para 2010, devido ao processo de revisão regulamentar que se estendeu durante o ano de 2010. De facto, a meta havia sido definida em valor idêntico ao verificado em 2009, mas através de uma comparação do ano de 2009 e 2010 dos cursos no âmbito solar térmico e para peritos qualificados no âmbito do RCCTE, apresentada na Figura 6, evidencia‐se a diminuição da actividade formativa neste domínio. FIGURA 8. COMPARAÇÃO DO Nº DE CURSOS DE FORMAÇÃO PARA O EXTERIOR NAS ÁREAS DO SOLAR TÉRMICO E DA CERTIFICAÇÃO (RCCTE) EM 2009 E 2010 . No âmbito da medição do desempenho para a Qualidade do LNEG, foram definidos 2 objectivos, cada um com um indicador ponderado a 10%. O indicador 11 a seguir apresentado, está inserido no objectivo estratégico de Implementar a Informatização das actividades para uma gestão mais eficiente, cujo impacto se mede na qualidade de resposta em geral, e às políticas públicas, nacional e internacionalmente, em particular. Relatório de Actividades 2010 44 O Indicador 11 foi o único não atingido e cujo grau de realização foi de 50% face ao planeado, cf. se explica pormenorizadamente na Secção II.1.4, página 10, onde se descrevem todas as medidas correctivas já implementadas. Relatório de Actividades 2010 45 OBJECTIVO 07: Implementar a informatização das actividades de gestão e as boas práticas Ind. 11 Ferramenta de monitorização da actividade do LNEG implementada Meta para 2010 Resultado de 2010 31 de Junho 31 de Sup: < 30 de Dezembro de Junho 2010 Evidência É a principal FONTE E REFERENCIAL PARA A VERIFICAÇÃO DAS EVIDÊNCIAS DA AUTO‐ AVALIAÇÃO DO LNEG Finalmente, o Indicador 12, que se configura indiscutivelmente associado a um objectivo plurianual, tem subjacente o reforçar a Gestão Organizacional Eficiente. A Implementação de Sistemas de Qualidade requer um Planeamento com cronograma minuciosamente definido e participado, e, como tal, atingir o objectivo de desenvolver e implementar procedimentos internos para acreditação dos laboratórios em áreas estratégicas de apoio às empresas e ao Estado, passava por uma fase imprescindível, de elaboração do Manual da Qualidade comum aos laboratórios do LNEG acreditados pelo IPAC. A rede embrionária de laboratórios organizou‐se de forma eficiente e, com participações definidas por cada laboratório, cumpriu a meta a que se propôs. Estão, assim, criadas condições para a implementação do Manual da Qualidade do LNEG em 2011. OBJECTIVO 08: Desenvolver e implementar procedimentos internos para acreditação dos laboratórios em áreas estratégicas de apoio às empresas e ao Estado Ind. 12 Elaboração do Manual da Qualidade comum aos laboratórios acreditados pelo IPAC Meta para 2010 31 de Dezembro Sup: < 31 de Dezembro Resultado de 2010 Evidência Dados inseridos na Plataforma de 31 de Monitorização (CD) e Dezembro Relatórios de Actividades das Unidades do LNEG II. 4.2. ANÁLISE DOS DESVIOS AO QUAR VERIFICADOS Nesta secção apenas se analisam as causas dos maiores desvios (positivos e negativo) já que, para cada objectivo, se apresentou a discussão do desempenho de cada indicador individualmente, na secção anterior. O Indicador que mais aumentou foi o indicador 7. A sua superação num valor superior ao dobro do previsto é, principalmente, da responsabilidade da UGCG ‐ Unidade de Geologia e Cartografia Geológica como resultado de terem sido apresentadas externamente – entidades públicas e privadas, durante o ano 2010, mais pedidos que a média registada nos Relatórios de Actividades da equipa dos últimos anos, o que não foi possível controlar nem prever. O esforço e a eficácia demonstrada por desta Unidade tem sido qualificado como “sobre‐humana” para dar resposta a estas solicitações, temendo‐se, inclusivamente, que a continuidade do número elevado de Relatório de Actividades 2010 46 solicitações verificado em 2010, a existir, possa vir a causar algum prejuízo da actividade considerada de missão de serviço público no âmbito da Cartografia Geológica. Mesmo assim, a UGCG aumentou o número de publicações com arbitragem, e participou activamente no VIII Congresso Nacional de Geologia, que se realiza de 4 em 4 anos. Ambos os indicadores 8 e 10 tiveram as suas metas praticamente duplicadas. Neste caso, a URMG‐ Unidade de Recursos Minerais e Geofísica, é a que mais contribuiu, quer para a eficácia acrescida de resposta a pedidos crescentes e não previstos de pareceres e relatórios, quer para a eficiência de resposta ao aumento de pedidos de prestação de serviços. Foi claramente diagnosticado que as entidades externas se apercebem cada vez mais da riqueza do espólio geológico‐mineiro em termos de bases de dados, arquivos físicos de relatórios técnicos e know‐ how científico dos investigadores do LNEG, que faz de si uma instituição preferencial para procura deste tipo de informação. Assim, o aumento das informações relacionadas com o desenvolvimento de políticas públicas, o desenvolvimento de investigação científica e a prestação de serviços ao sector empresarial resulta da maior visibilidade e conhecimento do potencial e recursos do LNEG, com o consequente número crescente de solicitações feitas à instituição, justificando assim o elevado desvio positivo dos indicadores em questão. II. 4.2.1. CAUSAS DE INCUMPRIMENTO Não foi cumprido o prazo para a parametrização da ferramenta de monitorização on line, que foi duplicado, mas no sentido negativo, relativamente à meta definida. À insatisfação com que foi recebido, não o protótipo, mas “printscreens” em Junho de 2010, na data agendada, seguiram‐se inúmeras reuniões e sessões de trabalho contínuas, desde Junho até Dezembro, para implementação dos requisitos pretendidos e correcção de insuficiências logo detectadas, definição de layouts adequados aos objectivos e ajustamento de critérios de gestão da base de dados. Depois de entregue, e apesar de não satisfazer, ainda, os requisitos desejados (que são objecto de constante revisão com vista à sua análise de viabilidade para optimização) constitui a Fonte de verificação para as evidências no âmbito do QUAR institucional de 2010. II. 4.2.2. DESENVOLVIMENTO DE MEDIDAS PARA UM REFORÇO POSITIVO DO DESEMPENHO Fazer face às oscilações do mercado e das entidades públicas e privadas, será o maior desafio para a sustentabilidade e consequente estabilidade de indicadores de desempenho do LNEG, no próximo biénio. A relação do LNEG com as solicitações exteriores é um cenário em que a conjuntura tão depressa constitui uma ameaça como uma oportunidade. Em 2010, foi, claramente, uma oportunidade que beneficiou o desempenho do LNEG, também porque demonstrou competência e capacidade de resposta; foi eficiente e eficaz no cumprimento da sua missão. Pelo contrário, um ponto fraco detectado é a ausência de Plano de Formação dos Recursos Humanos ‐ todavia atenuado, em 2010, por uma publicação do seu mapa de pessoal apenas em Outubro. Existe já um Plano de Formação (Doc. de Trabalho) em cumprimento do Dec‐Lei nº 50/98, de 11 de Março e da Resolução de Conselho de Ministros Nº 89/2010, para o Diagnóstico de Necessidades de Formação e a adequar de forma eficaz a oferta formativa às necessidades operacionais dos postos de trabalho dos trabalhadores do LNEG. Relatório de Actividades 2010 47 Um despacho proferido pela Senhora Presidente do LNEG, Professora Teresa Ponce de Leão, em 9 de Dezembro de 2010, deu instruções para serem implementadas as diligências necessárias de forma a cumprir com os objectivos: 1. Diagnóstico das Necessidades de Formação 2. Plano de Formação 3. Avaliação do impacto da formação Estes itens fazem parte de um plano alargado do processo de formação profissional, que se iniciou já com um documento de orientação estratégica do LNEG, analisado em duas rondas de acompanhamento estratégico, e terminará com a avaliação do impacto da formação na produtividade dos trabalhadores e na qualidade dos serviços prestados. São as seguintes as linhas gerais: 1. Diagnóstico das Necessidades de Formação a. Guião de entrevista à Direcção (do LNEG) Objectivo: Identificar e definir as orientações estratégicas para a área da formação no contexto da missão e objectivos estratégicos do LNEG. Identificar as áreas prioritárias e os objectivos do Plano de Formação para o(s) próximo(s) ano(s). b. Questionário A – Levantamento das necessidades individuais de formação (a preencher por todos os colaboradores e respectivos superiores hierárquicos); c. Questionário B – Levantamento das necessidades organizacionais de formação (a preencher pelos Interlocutores das Unidades Orgânicas); Após recolha dos questionários segue‐se o: d. Guião de Entrevista aos Directores dos Laboratórios e dos Departamentos Objectivo: Identificar necessidades de formação do serviço. Validar as necessidades de formação individuais identificadas pelos colaboradores. Identificar problemas que possam ser superados ou projectos que possam ser potenciados através da formação profissional. Identificar as acções de formação a frequentar por cada trabalhador. e. Consolidação da informação – tratamento e análise dos dados recolhidos. Segue‐se o Plano de Formação: Relatório de Actividades 2010 48 2. Plano de Formação ‐ elaborado com base nos resultados obtidos. 3. Avaliação do impacto da formação: a. Questionário a preencher pelo superior hierárquico; b. Questionário a preencher pelo formando Prevê‐se numa primeira fase de implementação deste processo no LNEG, a opção pela recolha dos dados em suporte papel, uma vez que a opção por questionários via electrónica fica em geral muito abaixo da opção em papel em termos de volume de participação. Considera‐se também a importância das reuniões com os Directores, Responsáveis dos Laboratórios e Interlocutores/dirigentes intermédios das Unidades após a recolha dos dados. Na vertente da Qualidade, pela implementação do projecto recentemente aprovado, Programa LNEG 2.0 – Mais Inovação e Competitividade (Candidatura QREN‐SAMA), o LNEG irá potenciar a sua missão de serviço público, divulgando melhor os resultados da investigação e do apoio à comunidade, e a oferta de assistência técnica e tecnológica prestada, assente na melhoria das ferramentas de gestão da relação com entidades externas. O impacto será traduzido na redução dos tempos de resposta, na melhoria da qualidade da informação e na maior eficácia das interacções colaborativas com empresas, universidades, outras entidades públicas e cidadãos. As actividades previstas num plano a 3 anos, a iniciar no 2º trimestre de 2011, serão: 1) Planeamento Estratégico da Actividade – Programa de Modernização 2) Reengenharia e Desmaterialização de Processos de Negócio (BPM) 3) Reforço da Informação para Gestão Estratégica (BI) 4) Monitorização Online do SIADAP III 5) Rede Interna Colaborativa 6) Desmaterialização e Licenciamento Online de Documentos 7) Digitalização do Arquivo Existente para Disponibilizar ao Mercado 8) Plano Estratégico de Desenvolvimento dos Sistemas de Informação (PESI) 9) Desenvolvimento da Infra‐estrutura Tecnológica e do Data Center, incluindo a Infra‐estrutura para Observatório Nacional de Energia e Geologia 10) Autenticação e Gestão de Acessos com base no Cartão do Cidadão O êxito da implementação dos Objectivos de Gestão será equacionado com base no desenvolvimento de medidas para um reforço positivo do desempenho sustentado através de análises SWOT e Planos de Acções de Melhoria, que a seguir se resumem de forma esquematizada nas Figuras 9 e 10. Relatório de Actividades 2010 49 FIGURA 9. ANÁLISE DAS ENVOLVENTES INTERNAS E EXTERNAS DO LNEG De salientar que, em termos de reforço positivo do desempenho, o LNEG não definiu como prioridade para 2010 a apreciação, por parte dos utilizadores, da quantidade e qualidade dos serviços prestados, visto que não é uma componente maioritária o conjunto de unidades prestadoras de serviços a utilizadores externos, relativamente à componente de consórcio ou parcerias em Projectos de I&DT. Contudo, esta informação será coligida com indicação da metodologia utilizada para aferir a apreciação dos utilizadores, no período de 2011, a constar do Relatório de Actividades de 2011, em que se referirá o nível de satisfação apurado (objectivo que já consta do QUAR 2011). Acresce esclarecer que o grau de satisfação dos utilizadores é já apreciado através de diferentes instrumentos de aferição de opinião, associados a uma política de tratamento das reclamações para conhecer o nível de satisfação e poder implementar medidas correctivas, em duas áreas primordiais: a de organização de eventos (para utilizadores externos) e a de suporte às infra‐ estruturas e rede informática (para utilizadores internos). No âmbito da organização de eventos não foram recebidas reclamações dos utilizadores no ano de 2010. Na área de HELPDESK para serviços Online, para cujas reclamações e pedidos de assistência existe formulário na Intranet do LNEG, foram recebidas duas reclamações. A 1ª, na Relatório de Actividades 2010 50 área de HELPDESK (Informática) subscrita em nome de um grupo (Unidade Orgânica) de utilizadores, dizia respeito a impossibilidade contínua de acesso a rede no Campus do Lumiar, que se considerou confirmada e justificada, e deu origem a um pedido de auditoria independente pelo CD, a empresa externa, que identificou as causas e propôs medidas correctivas, que foram de imediato implementadas, e o assunto tratado numa reunião do CD com os Interlocutores. A 2ª, na área de HELPDESK (Manutenção), justificou‐se e teve como explicação o escasso nº de recursos e as dificuldades de contratação de serviços durante o processo de transição e mudança de instalações. Existe, também, uma “caixa de sugestões” para todos os colaboradores internos. Plano Estratégico do LNEG 2011-2013 A análise SWOT resume a análise estratégica do LNEG para um planeamento estratégico SWOT Objectivos Estratégicos do QUAR Plano de Actividades Avaliação do sistema de controlo interno (SCI) FIGURA 10. PLANO DE ACÇÃO PARA O REFORÇO POSITIVO DO DESEMPENHO. Como se mostra na Figura 10, a avaliação do sistema de controlo interno (SCI) será periódica no decurso do ano 2011, destacando as conclusões e as recomendações de acções de inspecção e auditoria interna, visando dar sentido à definição prioritária e estratégica das acções de melhoria que, neste âmbito, o LNEG se propõe implementar. II. 4.2.3. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS, NÃO PREVISTAS NO QUAR PÚBLICO, COM INDICAÇÃO DOS RESULTADOS ALCANÇADOS Neste Capítulo dar‐se‐á visibilidade a uma série de tarefas, da responsabilidade de Unidades de Gestão, cuja previsão está implícita na missão organizacional. Não constituem, propriamente, actividades não previstas no Plano, pois estão incluídas no Plano Estratégico do LNEG para 2011‐ 2013, e estão evidenciadas em grande parte no QUAR global do LNEG, mas, dada a sua ausência do QUAR público, julga‐se pertinente a sua inclusão nesta secção do Relatório de auto‐avaliação. Relatório de Actividades 2010 51 As Unidades de Gestão, vocacionadas para o apoio às Unidades de Investigação, apostaram na desmaterialização e agilização dos processos. O primeiro passo nesse sentido foi o arranque do projecto Forgest (Gestão Integrada de Projectos), coordenado pelo Departamento de Gestão e Organização (DGO), em parceria com o Departamento de Planeamento e Informação (DPI). Este projecto teve em 2010 uma análise de processos muito grande, de forma a permitir disponibilizar e introduzir informação de gestão numa base de dados interractiva e com potencial de tratamento de dados com metodologias de Business Intelligence (Balanced Scorecard, etc). Ainda no âmbito desta agilização de processos, foi iniciado o levantamento dos procedimentos, permitindo que todos os utilizadores possam perceber o que é preciso fazer e como fazer. Para melhor percepção do volume de dados para gestão e organização, a distribuição dos projectos em execução em 2010 pode ser visualizada no gráfico seguinte. FIGURA 11. PROJECTOS EM CURSO NO LNEG EM 2010. Em termos de planeamento das actividades de gestão, destacaram‐se 2 eixos de intervenção: Eixo 1: Gestão do Conhecimento: Agregar para Disseminar – Adesão À Plataforma do DeGóis Este eixo orienta‐se para a Gestão da Difusão Científica dos resultados de I&D e inclui toda a gestão de eventos realizados no LNEG, bem como a gestão da imagem e da comunicação com o exterior. Inclui a gestão dos serviços de biblioteca e arquivo histórico. O DPI tem como um dos suportes o Projecto Rede EnerGeo – Plataforma de Suporte à Rede de Inovação e Comunicação em Energia e Geologia, financiado pelo QREN‐SAMA, um projecto‐ piloto sustentado em Redes de Nova Geração (RNG), com o objectivo principal o desenvolvimento e implementação de uma plataforma tecnológica inovadora que permite oferecer uma nova geração de serviços públicos orientados para os cidadãos e empresas. A plataforma EnerGeo do LNEG, I.P insere‐se essencialmente nas áreas da formação, informação e assistência técnica a PME e, embrionariamente, na área da eficiência energética e ambiente. Além de agregar e organizar informação para disseminar, esta plataforma proporcionará serviços estratégicos que têm como base a oferta de conteúdos educativos e formativos de elevada qualidade técnica em formato vídeo HD, ambientes de sala de aula interactivos e auditórios virtuais em ambientes 3D, Relatório de Actividades 2010 52 plataformas colaborativas com integração de vídeo e de partilha de conteúdos tirando partido de todas as potencialidades da Web 2.0 associada às RNG (Figura 12). Eixo 2: Reforço e desenvolvimento da Interface de I&D e de Serviços com o SCTN, o tecido económico, o Estado e a Sociedade, incluindo Internacionalização: Plataforma da Rede EnerGeo baseada em Redes de Nova Geração com alto débito, e na arquitectura de sistemas de interface científica de alta eficácia com o cidadão em geral e a sociedade do conhecimento, a par da estratégia geral de interoperabilidade do Departamento de Planeamento e Informação (DPI), resumida no esquema seguinte: ESTRATÉGIA 2011-2013: promover a interoperabilidade para garantia de maior eficiência e eficácia dos serviços prestados. RSS LNEG 2.0 Vectores Estratégicos • Convergência de recursos • Eliminação de redundâncias Cidadãos e Empresas CpE DeGóis Plataf orma de CV’s Científicos Arquivo Digital de Produção Científica Portal LNEG Monitorização da Actividade • Desmaterialização de processos Divulgação de Produtos e Serviços • Agregar para disseminar • Plataforma de negócio Repositório RSS ForGest Ferramenta para Gestão Integrada de Projectos EnerGeo Desenvolvimento e Produção de Conteúdos Multimédia por Perf is de Audiência EnerBase RSS Geo Biblio Processo . de Migração FIGURA 12. PROJECTOS EM CURSO NO LNEG‐DPI EM 2010. Os 2 eixos acima definidos contribuíram para a estratégia de reforço do posicionamento do LNEG no contexto nacional e internacional, pelos seguintes parâmetros: • intensificação da visibilidade institucional nas suas áreas de especialização actuais e emergentes, através do site e do Projecto de Portal do LNEG; • dinamização do investimento em novas valências técnico‐científicas (na energia e geologia), pelo apoio permanente à difusão dos resultados de I&D, através da organização de eventos e viabilização de acessos aos repositórios bibliográficos e acervos históricos; • contribuição para a selecção e formação de recursos em valências tecnológicas, e • concretização dos meios necessários para a avaliação e intervenção, com gestão e retenção do talentos, pelo desenvolvimento do capital humano (aqui incluída a adesão conseguida do LNEG à Carta do Investigador), com base nas competências identificadas, através de recrutamento, apoio à formação, apoio às políticas públicas e parcerias com outras entidades na área da investigação e formação (sobretudo a certificada). Relatório de Actividades 2010 53 II. 4.3. COMPARAÇÃO COM OUTROS SERVIÇOS CONGÉNERES /BENCHMARKING É complexa a comparação para efeitos de benchmarking; requer que se enunciem Indicadores de desempenho (KPI= Key Performace Indicators) e de sucesso (KSI = Key Success Indicators) comparáveis na sua expressão e dimensão. Para tal é necessário estudar com algum rigor os contextos organizacionais que se comparam, nas suas envolventes externas e interna, como definido criteriosamente em referenciais para o Sistema da Gestão da Qualidade. O LNEG poderá estabelecer comparações, por exemplo, com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), criado em Novembro de 1946, uma instituição de Ciência e Tecnologia do sector do Estado, sujeito à tutela do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, sendo a competência relativa à definição das suas orientações estratégicas exercida em articulação com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Exerce a sua actividade nos múltiplos domínios da engenharia civil e áreas afins e, tal como o LNEG, tem em comum a missão de empreender, coordenar e promover a investigação científica e o desenvolvimento tecnológicos necessários ao progresso, à inovação e à boa prática das suas áreas de competência. Cumpre‐lhe ainda apoiar o Estado, com isenção e idoneidade científica e técnica, nas suas actividades de governo e regulação, tal como ao LNEG. Tem existido um indicador do QUAR global do LNEG semelhante ao adoptado pelo LNEC no seu QUAR público: ‐ Número de bolsas LNEG/LNEC de investigação científica. O LNEG aposta, tal como o LNEC, na formação de recursos humanos, nacionais e estrangeiros, sob a forma de bolsas. Assim, o número de bolsas LNEG de investigação científica proporcionadas deve ser considerado um excelente indicador da eficiência (traduzido no QUAR Global da instituição), dado ser uma das principais medidas internas do cumprimento da sua missão. No resultado atingido (94), incluem‐se, não só, as bolsas LNEG de investigação científica, atribuídas ao abrigo do Regulamento de Bolsas LNEG, em que o LNEG se assume como instituição financiadora total ou parcialmente, mas também, as bolsas de investigação integradas em projectos de investigação a serem desenvolvidos pelo LNEG (96 cofinanciados), projectos que incluem financiamento para os recursos humanos necessários, e bolsas de gestão de ciência e tecnologia, em conformidade com o Regulamento de Bolsas FCT e financiadas pelo LNEG. O LNEC conta com 117 beneficiários de bolsas de investigação científica. Conclui‐se que a percentagem de Bolseiros no LNEC e LNEG é da mesma ordem de grandeza, pois traduz uma diferença de ca. 20+2 %, proporcional à diferença no capital humano nos dois Laboratórios. De facto, no plano do capital humano, o LNEC tem actualmente cerca de 600 funcionários, mais ca. 200 do que o LNEG, dos quais 44,7 % possuem grau universitário e cerca de 26% são investigadores com doutoramento ou grau equivalente (in Balanço Social 2009). Considerado um indicador de eficiência internacionalmente aceite de desempenho de I&DT+I na comparação com instituições congéneres na vertente académica, o número de 3 dezenas de dissertações orientadas, é um indicador interno (QUAR Global, evidenciado na Ferramenta de monitorização como fonte de verificação e nos Relatórios de Actividades das Unidades) que demonstra a actividade científica desenvolvida, envolvendo, não só o autor da tese, os orientadores e outros recursos humanos, como também os recursos materiais, em particular Relatório de Actividades 2010 54 laboratoriais, e disponibilizados pela instituição. Este número inclui teses de técnicos superiores e teses de mestrado ou doutoramento. De salientar a aposta do LNEG em oferecer aos jovens licenciados e em início de formação profissional, oportunidades de formação de investigação em geologia e energia, de iniciação à investigação científica e, também, avançada, acompanhando e participando a execução de projectos, nacionais e comunitários, em ambiente profissional priveligiado integrando equipas multidisciplinares, aos 94 bolseiros LNEG em 2010. Os valores comparam‐se, assim, com os apresentados na média dos últimos anos pelo LNEC‐ Laboratório Nacional de Engenharia Civil: ca. 20 Teses/Dissertações e ca. 90 Bolseiros, apesar da estabilidade da sua estrutura, em oposição ao estado de emergência do LNEG. O número de projectos de I&D+I por investigador no LNEG foi em 2010 superior a 1 (1,15), o que implica, em média, a produção de pelo menos 2 Relatórios (um de acordo com a fase de tarefas em cada ano e outro para o relatório anual de actividades), o que perfaz ca. de 300 Relatórios técnico‐científicos (para 156 investigadores). De praticamente todas as prestações de serviços são emitidos Relatórios Técnicos normalmente associados aos Boletins analíticos, o que poderá atingir um volume anual de ca. 500 em média. Somando os Relatórios/Pareceres produzidos no âmbito dos serviçso para o Estado (apoio a políticas públicas), para sector privado e sector público (APA, Câmaras Municipais) obtem‐se 520 + 153 + 300, i.e. ca. 900, o que somado aos Pareceres das Unidades de Gestão, não está muito distante dos números do LNEC, por exemplo, da ordem do milhar, em média. Neste contexto, o LNEG, como instituição de investigação científica, foi o único laboratório de Estado que até à data asssinou a Carta Europeia dos Investigador ‐ passo que o distingue como uma das 4 instituições de Portugal que aderiu ao Programa da Comissão Europeia no contexto internacional de Boas Práticas na Gestão de Recursos Humanos da Investigação. A primeira preocupação do LNEG neste domínio foi, contudo, de contexto nacional: a adesão à Plataforma DeGóis. Plataforma DeGóis A adesão institucional foi formalizada, mas será necessário uma acção de mobilização, que permitirá enquadrar mais adequadamente na plataforma os investigadores do LNEG, para que a instituição possa ter à sua disposição ferramentas de acesso à informação curricular dos seus investigadores. A Plataforma DeGóis é um sistema de gestão de informação curricular dos investigadores portugueses promovida pela FCT (http://alfa.fct.mctes.pt/degois/) e pelo GPEARI. A adesão das Universidades/Institutos Politécnicos/Laboratórios é gratuita e permite a sua participação num sistema nacional, constituído por diversos serviços para tratamento da informação curricular dos investigadores. Os serviços oferecidos pretendem ir ao encontro das necessidades dos investigadores, universidades/institutos politécnicos/laboratórios e entidades públicas gestoras do sistema científico. Os detentores de um CV DeGóis poderão usá‐lo nos concursos promovidos pela FCT em substituição do CV FCTSIG. Por seu lado o LNEG terá assim acesso à informação dos CV dos seus investigadores e a indicadores sobre essa informação através de serviços disponíveis na plataforma. Por exemplo, a página das Universidades/Institutos Politécnicos/Laboratórios poderá Relatório de Actividades 2010 55 ter links dos CV DeGóis dos investigadores de forma automática através de webservices. Também será possível que todos os níveis orgânicos do LNEG tenham acesso a relatórios de produção científica gerados de forma automática e em tempo real, baseada na informação disponibilizada pelos investigadores nos seus CV. Existem também mecanismos de interoperabilidade do CV DeGóis com os repositórios em texto integral associados ao RCAAP (http://www.rcaap.pt/), que permitem que os dados fornecidos a um dos sistemas sejam usados noutro sistema sem que tenha que se fornecer a informação duas vezes. No que respeita à Carta Europeia do Investigador No seguimento do interesse manifestado na adopção da Carta Europeia do Investigador e num momento (Março de 2010) em que em Portugal a única entidade aderente era “Númena – Research Centre on Social Sciences and Humanities” ( http://ec.europa.eu/euraxess/rights ), o LNEG, I.P. faz a adesão ao princípios descritos na Carta que levarão ao processo de mudança gradual interno. II.5. CONCLUSÕES DA AUTO‐AVALIAÇÃO II. 5. 1. CONCLUSÕES PROSPECTIVAS Pelo que tem vindo a ser exposto nesta auto‐avaliação resulta uma apreciação positiva relativamente à actividade desenvolvida e aos resultados alcançados, no ano em que viu definida a reafectação do seu mapa de pessoal no 4º trimestre e não viu, ainda, publicadas as alterações à sua Portaria de Estrutura. Da análise dos resultados obtidos, conclui‐se que foram superados na totalidade os indicadores de medida de concretização dos objectivos operacionais estabelecidos no QUAR, obtendo‐se uma avaliação final do serviço de 155 % (Desempenho Bom). Assim, propõe‐se que a prestação do LNEG durante o ano de 2010 seja distinguida no seu desempenho para atribuição da distinção de mérito, reconhecendo‐se o Desempenho Excelente deste Laboratório de Estado. Tendo em vista a manutenção, no futuro, do mesmo nível de resultados obtidos, pretende‐se o desenvolvimento e implementação de medidas que possibilitem a flexibilização e a modernização da gestão da instituição. Algumas dessas medidas são factores crítricos de sucesso, como apreciado em II.5.2. II. 5.2. FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO Tendo em vista o posicionamento do LNEG no futuro, com impacto internacional da sua actividade ao nível dos congéneres europeus, pretende‐se o desenvolvimento e implementação de medidas que possibilitem a flexibilização e a modernização da gestão da instituição. Algumas dessas medidas foram já referidas no ponto II.4.2.3. Outras são características de cada área de especialidade. Por exemplo, o aparelho de difracção de raios‐X que a URMG tem a seu cargo, tem sido um dos instrumentos fundamentais para despiste Relatório de Actividades 2010 56 rápido do conteúdo mineralógico das amostras geológicas que o LNEG estuda. Tendo em conta que a URMG vai participar activamente no Projecto Madeira que vai analisar uma série de amostras vulcânicas e também como vai prestar este tipo de apoio mineralógico à Unidade de Geologia Marinha noutros projectos dessa Unidade, facilmente ultrapassaremos as 150 amostras tratadas em 2010, prevendo‐se, assim, um aumento no número de amostras estudadas para 200, só para esta Unidade. Reuniram‐se competências do DPI e do DGO para uma Candidatura ao QREN em Setembro de 2010, que foi aprovada (Programa LNEG 2.0). Esta operação, que deverá iniciar‐se no 1º quadrimestre de 2011, terá por objectivo apoiar o Laboratório Nacional de Engenharia e Geologia (LNEG) no desenvolvimento de um modelo exemplar de gestão no seu relacionamento com os cidadãos e as empresas, que permita agilizar a recepção dos pedidos e consequentes respostas, melhorando a acessibilidade dos utilizadores aos produtos resultantes das actividades institucionais. Em 2011 será completada a fusão da EnerBase, o Catálogo bibliográfico da área de Energia do LNEG, com a GeoBiblio, da área da Geologia e Minas, e harmonizado o acesso aos conteúdos completos do Repositório Científico do LNEG em formato digital, antevendo planos de negócio de documentos dos arquivos, após sua desmaterialização. (http://repositorio.lneg.pt/). Para completar o circuito de planeamento e informação, foi desenvolvida e instalada em 2010 a Ferramenta para Gestão Integrada de Projecto (ForGest), com a coordenação, no DPI, de uma base de dados essencial ao registo e acompanhamento de todas as actividades, projectos e serviços no LNEG, e que será operacionalizada em 2011, permitindo uma gestão efectiva da actividade. Finalmente, e nesta linha terá expressão a ferramenta de monitorização da actividade desenvolvida no âmbito do projecto “Compreender para Evoluir”, que será testada para, pela 1ª vez, permitir uma monitorização da avaliação da actividade, ao longo do ano. Com base nos resultados a obter poderão ser melhorados os indicadores propostos para o QUAR e melhor fundamentado o Plano de Actividades para 2012‐2013. II. 6 AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO (SCI) O Sistema de Controlo Interno do LNEG em 2010, caracteriza‐se por dispersão de Regulamentos e práticas informais de definição de funções e de atribuição de tarefas. Contudo e como se afirmou no Anexo A, a perspectiva de controlo de legalidade é um elemento presente em todas as situações. O déficite normativo escrito no âmbito do SCI é atribuível aos seguintes factores estruturais: 1º) O LNEG, I.P., não dispõe ainda de um quadro regulamentar estabilizado e tal facto tem impacto na dinâmica de funcionamento das unidades orgânicas, particularmente nas de suporte, na definição dos postos de trabalho e responsabilidades formais (legais) a par das conferidas por opção gestionária; 2º) O Dec. Lei nº 354/2007, de 29 de Outubro que cria o LNEG, I.P., e a Portaria 1423/2007 de 31 de Outubro não prevêem a função de auditoria de controlo interno. O controlo financeiro está previsto na função de certificação de contas a ser exercido pelo órgão fiscal único; Relatório de Actividades 2010 57 3º) As evidências enunciadas nas alíneas anteriores têm impacto na concepção e implementação adequada de um sistema de controlo (segregação de funções, responsabilidades, procedimentos escritos). Não obstante as fragilidades estruturais apontadas o LNEG, em finais de 2009, respondeu ao apelo do Conselho de Prevenção da Corrupção, criado pela Lei 54/2008, de 4 de Setembro, e preparou para 2010 o seu ‘Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e de Infracções Conexas’, que reflecte uma abordagem inicial á prevenção de riscos consumada através da: 1º) Implementação de instrumentos de carácter global que potenciem a consciencialização dos colaboradores para a observância de principios e de valores éticos – ‘Código de Ética e de Conduta do LNEG’, recentemente aprovado, aguardando‐se a constituição da Comissão de Ética por acto deliberativo do CD; 2º) Medidas instrumentais de boas práticas – ‘Norma de Qualificação de Fornecedores’, por transposição de uma Boa prática interna no âmbito do Sistema de Laboratórios Acreditados pela NP EN 17025. Esta Norma de Qualificação de Fornecedores espera‐se estar em fase de implementação no ano de 2011; 3º) Outra medida instrumental refere‐se ao Manual de procedimentos no âmbito dos procedimentos de contratação pública, que não está terminado, por razões que se prendem com as sucessivas alterações de procedimentos no âmbito da contratação da prestação de serviços. A LOE de 2011 e o Decreto‐Lei de Execução orçamental vieram clarificar estes aspectos, o que permite reactivar o trabalho de produção do Manual. Esclarece‐se ainda que: Estão em em fase de implementação e claramente compreendidas as especificações técnicas do sistema de controlo interno. É efectuada internamente uma verificação efectiva sobre a legalidade, regularidade e boa gestão, na perspectiva da legalidade. No que se refere aos elementos da equipa de controlo e auditoria possuirem a habilitação necessária para o exercício da função, a estrutura do LNEG não dispõe de estrutura de auditoria. II.6.1 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DO SCI Durante o Ano de 2010, o LNEG foi sujeito a duas auditorias: 1)Tribunal de Contas – Auditoria a projectos do PIDDAC do LNEG, IP 2) Inspecção Geral de Finanças – Auditoria ao Sistema de Controlo Interno No primeiro caso já foi produzido o Relatório final e no segundo caso só existe ainda o Relatório preliminar. Não obstante foram produzidas Recomendações: Relatório de Actividades 2010 58 1 ‐ No primeiro caso, dirigidas ao sistema de planeamento dos projectos PIDDAC, e formulação de indicadores de medição da execução e de resultados. 2 ‐ No segundo caso, dirigidas aos diversos eixos que compõem o Sistema de Controlo Interno: Processo de elaboração e alteração do Orçamento, Procedimentos na área da tesouraria, Procedimentos na área do Imobilizado, processos e aquisição de serviços, procedimentos na área da receita, procedimentos na área de existências, procedimentos na área de pessoal, procedimentos no âmbito dos Sistemas de Informação, procedimentos na prestação de contas, estrutura organizativa e processo de decisão. É dever notificar contudo, que as Recomendações endereçadas em alguns dos eixos têm origem no processo de reorganização INETI/LNEG com a passagem de funções para outras organizações e a passagem da função de gestão do campus do Lumiar. Consequentemente as Recomendações tecidas no âmbito dos procedimentos da área do Imobilizado, procedimentos na área de existências e mesmo com a estrutura organizativa e processo de decisão prendem‐se com esses factores de estabilidade organizacional como se refere em II.6. Os resultados da avaliação do SCI estão apresentados no ANEXO V.1 e as fundamentações listadas na Grelha consideram‐se auto‐explicativas. Serão pormenorizados de seguida apenas os aspectos que se considera merecerem destaque pela necessidade de esclarecer os planos de acção com eles relacionados, nomeadamente, pela situação de aparente incumprimento. Assim, no que se refere à existência de um plano de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas, a resposta é “não” e, como tal, não existe também monitorização destes aspectos no LNEG. Contudo, foi dado já um primeiro passo nesse sentido, pois existe Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas elaborado e divulgado em 2010, na Secção de Documentos da responsabilidade do Conselho Directivo. Compreende as seguintes IV partes: Parte I‐ Atribuições da entidade, organograma e identificação dos responsáveis; Parte II‐ Identificação dos riscos de corrupção e infracções conexas; Parte III‐ Plano de Intervenção‐ instrumentos e medidas preventicas, e Parte IV‐ Responsablidades na gestão e implementação do Plano. O passo seguinte é a sua implementação. O documento divulgado tem já uma Tabela de Identificação dos riscos operacionais pelas Unidades Orgânicas, estando planeada a identificação e monitorização dos riscos em função do sistema implementado. http://intranet/DocCD.asp?pathh=Plano de Preveção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas O Relatório de Execução e nova formulação estão planeados para 2011. Relatório de Actividades 2010 59 II.6.2. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES COM ACÇÕES DE MELHORIA A IMPLEMENTAR 1‐ Foi elaborado um Plano, que se encontra em fase de decisão, que acomodasse as Recomendações da Auditoria ao Sistema de Controlo Interno, nos diferentes eixos, no âmbito do ‘Plano de prevenção da corrupção e infracções conexas do LNEG a médio prazo; 2‐ Foram executadas diversas Recomendações da Auditoria ao Sistema de Controlo Interno, no âmbito da tesouraria, a Norma relativa ao Fundo de Maneio, e estão em execução medidas no âmbito da regularização do imobilizado, das existências e ainda no âmbito da gestão dos Contratos de despesa; 3‐ Foi constituído um grupo de trabalho, no âmbito das Recomendações do TC, relativo ao sistema de planeamento do PIDDAC e indicadores, a integrar na Norma (em preparação) do sistema de Planeamento global do LNEG, em articulação com o QUAR III – Balanço Social Análise sintética da informação prevista no Decreto‐Lei n.º 190/96, de 9 de Outubro. De referir que: • Se trata do primeiro Balanço Social do LNEG • Não foram considerados os 3 membros do Conselho Directivo porque são gestores públicos e não pessoal dirigente. • Não foram considerados os 10 dirigentes intermédios porque estão em gestão corrente no INETI, que ainda não foi extinto. O LNEG não tem dirigentes nomeados, por não ter as alterações à Portaria de estrutura aprovadas. • A diminuição do pessoal deve‐se essencialmente a aposentações e à saída do último grande grupo de pessoal do INETI para o INRB Relatório de Actividades 2010 60 Relatório de Actividades 2010 61 IV – Avaliação Final A apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados mostra superação global das metas definidas para 11 dos indicadores, tendo um indicador (nº12) sido atingido no dobro do tempo previsto. A análise quantitativa da concretização dos objectivos operacionais estabelecidos no QUAR, conduz a uma avaliação final do serviço de 155 % (Desempenho Bom). Alertamos que este grau de realização, foi atingido num período de enormes dificuldades para o LNEG, em particular no que concerne ao enquadramento legislativo e ausência, até à data, de aprovação da portaria de estrutura e dos órgãos sociais, atempadamente proposta superiormente, o que não permitiu ao LNEG uma avaliação por entidades independentes. Consideramos, no entanto, que o enorme esforço dos trabalhadores nesta fase de transição de INETI para LNEG, e a total mudança de paradigma de funcionamento não deve penalizar por um facto a que o LNEG é alheio. Neste contexto, o plano de melhoria a implementar em 2011, está já reflectido no QUAR para 2011 através de um ajuste ao teor dos Objectivos Estratégicos definidos pelo CD: O.E. 1. Reforçar a actividade de I&D&I focalizando competências estratégicas nas necessidades das Políticas Públicas O.E. 2. Reforçar parcerias com particular incidência na internacionalização O.E. 3. Garantir a eficácia e eficiência da gestão para a eficiência global e bem estar das pessoas, onde a principal alteração se refelecte no OE3, que tem desde já em conta a Apreciação, por parte dos utilizadores, da quantidade e qualidade dos serviços prestados, com especial relevo quando se trate de unidades prestadoras de serviços a utilizadores externos. De facto, esta informação não foi compilada em 2010, principalmente pelos constrangimentos decorrentes da ausência de aprovação das alterações à Portaria de Estrutura, mas foi definida uma metodologia a utilizar para aferir a apreciação dos colaboradores internos e utilizadores (externos) dos serviços, período de realização de inquéritos/questionários, dimensão da amostra (total de respostas válidas), taxa de respostas desejadas, e o objectivo consta também do QUAR público para 2011 (e, naturalmente, do QUAR global interno). O plano de melhoria contempla também, os aspectos seguintes: • Comparação com o desempenho de serviços idênticos, no plano nacional e internacional, que possam constituir padrão de comparação Foram apresentadas menções relativas a boas práticas, devidamente documentadas, e prevê‐ se evoluir na sua evidência por entidades, nacionais ou internacionais, de reconhecida independência. • Audição de dirigentes intermédios e demais trabalhadores na auto‐avaliação dos serviços Relatório de Actividades 2010 59 Houve envolvimento dos dirigentes intermédios e demais trabalhadores nas diferentes fases da auto‐avaliação do LNEG. Está previsto documentar melhor este objectivo em 2011, após a elaboração, implementação e tratamento de questionários de avaliação do nível de satisfação dos colaboradores. Finalmente, cabe salientar que se prevê a diminuição de metas do QUAR 2011 relativamente ao QUAR 2010 no que se refere a dois indicadores: N.º de publicações em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes (de 102 para 86) e N.º de pareceres e relatórios técnicos elaborados no âmbito do apoio à definição de políticas públicas (de 249 para 217), sem que se considere associada uma diminuição da ambição. Estes indicadores estão, de facto, associados a actividades representativas da instituição, mas também são os que mais reflectem quer as oscilações da envolvente em matéria de incentivos à actividade de investigação científica e tecnológica, condicionando directamente o grau da sua divulgação (Indicador 1, Objectivo 1), quer os pedidos externos para apoio à definição de políticas públicas com procura de pareceres e relatórios técnicos (Indicador 8, Objectivo 4). Neste segundo caso, o ano 2010 foi marcado pela definição de estratégias para 10 anos (Estratégia EU2020) e criação, com implementação, de novas Redes Europeias estratégicas (EERA, ESEIA) e lançamento de novos programas de financiamento ao nível nacional, na área das políticas energéticas, de ordenamento do território e ambientais, com repercussão ímpar relativamente a anos anteriores, e de que não se prevê replicação em 2011. No caso específico das publicações, poder‐se‐á ainda, acrescentar, que ca. 7% diziam em 2010 respeito a equipas de investigação do INETI que não transitaram para o LNEG, embora alguns dos seus elementos tenham, pelas suas competências, sido integrados nas áreas de intervenção do LNEG, e, também, a actividades coordenadas por investigadores que se aposentaram. Assim, propõe‐se que a prestação do LNEG durante o ano de 2010 seja distinguida no seu desempenho para atribuição da distinção de mérito, sendo proposta a menção de Desempenho Excelente deste Laboratório de Estado como resultado da auto‐avaliação, de acordo com o n.º 1 do artigo 18.º da Lei n.º 66‐B/2007, de 28 de Dezembro. Alfragide, 15 de Abril de 2011 A PRESIDENTE DO CONSELHO DIRECTIVO Teresa Ponce de Leão Relatório de Actividades 2010 60 V. Anexos V.1. ANEXO A‐ GRELHA DE AUTO‐AVALIAÇÃO DO SCI Questões Aplicado S N NA Fundamentação 1 – Ambiente de controlo X 1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de controlo interno? 1.2 É efectuada internamente uma verificação efectiva sobre a legalidade, regularidade e boa gestão? X 1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação necessária para o X exercício da função? 1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o serviço (ex. códigos de ética e de conduta, carta do utente, princípios de bom governo)? x 1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo às X funções e complexidade das tarefas? 1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a direcção e os dirigentes das unidades orgânicas? 1.7 O serviço foi objecto de acções de auditoria e controlo externo? X X A trabalhar na implementação Em todos os processos é verificado se há cumprimento dos formalismos legais Não existe equipa de auditoria criada Elaborado em 2010 o Código de Ética Está em curso a definição das etapas para 2011 Sim , através de Reuniões de Ineterlocutores com o CD e Sessões de Acompanhamen o Estratégico Tribunal de Contas, Inspecção Geral de Finanças e Direcção Geral de Contribuições e Impostos e auditorias a projectos de IDT 2 – Estrutura organizacional 2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente? 2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com o SIADAP 2 e 3? 2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo menos uma acção de formação? X X X Está de acordo com o regulamento aprovado sem prejuízo da aprovação da Portaria de estrutura final. 63% (da Carreira de Investigação não é avaliada pelo SIADAP 2 e 3) 10% (Muitas das iniciativas em que os trabalhadores participam Relatório de Actividades 2010 61 encontram-se fora do âmbito de aplicação da questão) 3 – Actividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço X 3.1 Existem manuais de procedimentos internos? 3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e formalizada? X X X 3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? 3.4 Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores? 3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e controlos estão claramente definidas e formalizadas? X padrões de qualidade mínimos? 3.8 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas? Estão definidas, estando identificado o seu autor através de assinatura. X 3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por cada etapa e dos 3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar redundâncias? Existem vários regulamentos elaborados e alguns procedimentos publicados X X 3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas é executado e X monitorizado? Está apenas divulgado um Plano de Prevenção, na intranet Em curso a sua planificação 4 – Fiabilidade dos sistemas de informação 4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e tesouraria? 4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de informação? X X GIAF - ERP de gestão financeira, Aplicação de registo de fluxo de correspondência e Aplicação Teleponto Gestão de assiduidade Em curso a integração do ERP com aplicação ForGest, de Gestão de Projectos que inclui modulo de gestão documental com vários processos ao nível da receita e despesa, definidos em circuitos de workflow Relatório de Actividades 2010 62 4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos sistemas? 4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de decisão? 4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a informação ou activos do serviço? 4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada (existência de backups)? 4.7 A segurança na troca de informações e software está garantida? X X X X X Definidos em processos e circuitos de informação internos aos diferentes serviços dos departamentos transversais do LNEG Os outputs dos sistemas são tratados pelo Departamento de Gestão Organizacional, com recurso a ferramentas de gestão da informação (Oracle Discoverer e Microsoft Excel) de forma a serem utilizados no apoio à decisão do CD Definição de utilizadores e grupos de utilizadores ao nível das aplicações e sistemas em uso e utilização de acessos VPN garantidos a partir de firewall PIX da Cisco Em rotinas diárias, semanais e mensais de backups assegurados pela solução ARCserve da CA Os princípios da segurança de informação, no acesso e troca de informações são garantidos pelos fornecedores das soluções em uso e pelas medidas de segurança implementadas ao nível do domínio Windows do lneg.pt Nota: as respostas devem ser dadas tendo por referência o ano em avaliação. Relatório de Actividades 2010 63 V.2. QUAR PÚBLICO PARA 2011 QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO - 2011 Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento Serviço: Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P. Última actualização: 15-04-2011 Missão: Impulsionar e realizar acções de investigação, de demonstração e transferência de conhecimento, de assistência técnica e tecnológica e de apoio laboratorial dirigidas às empresas e ao Estado, nos domínios da energia e goelogia. Objectivos estratégicos (O.E.): O.E. 1. Reforçar a actividade de I&D&I focalizando competências estratégicas nas necessidades das Políticas Públicas O.E. 2. Reforçar parcerias com particular incidência na internacionalização O.E. 3. Garantir a eficácia e eficiência da gestão para a eficiência global e bem estar das pessoas Objectivos operacionais EFICÁCIA OB. 1 (Ponderação = Ponderação de: Ponderação de: 40% Ind. 2 Ind. 3 Participar em acções internacionais de carácter estratégico para o desenvolvimento tecnológico, investigação científica e inovação OB. 3 Ponderação de: Ponderação de: Ponderação de: Ponderação de: N.º de publicações em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes 102 109 86 Sup: > 25% 3,0% Joint Programs do Programa EERA (European Energy Research Alliance) da Comissão Europeia (nº de participações) 3 3 4 Sup: > 3,0% Grupos de Trabalho participados no âmbito de EuroGeoSurveys 3 3 3 Sup: > 8 14 10 Sup: > 25% 25% 3,0% Ind. 5 25% 3,0% Grupos de Trabalho internacionais participados, promovidos pelo CYTED 3 3 3 Sup: > Ind. 6 100% 3,0% N.º de novos eventos e parcerias internacionais 7 11 12 Sup: > 50% 4,5% N.º de Estudos de Impacto Ambiental e outras actividades no âmbito da elaboração de Planos Nacionais 52 153 53 Sup: > 50% 4,5% N.º de pareceres e relatórios técnicos elaborados no âmbito do apoio à definição de políticas públicas 249 520 277 Sup: > Desvios Atingiu ) Ind. 9 100% 25,0% N.º de projectos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação por investigador 0,72 1,15 0,79 Sup: > 100% 25,0% N.º de acções de prestação de serviços, projectos de ATT e acções de formação técnica especializada por investigador 0,76 1,55 0,53 Sup: > 50% (Ponderação = 20% ) 50% Avaliar a satisfação dos clientes externos e colaboradores internos do LNEG OB. 8 6,0% (Ponderação = 50% QUALIDADE Ponderação de: Classificação ) Ind. 4 Prestar serviços ao mercado de forma a assegurar a receita própria do LNEG, Ind. 10 através de contratos directos de prestação de serviços, formação técnicocientífica e assistência técnica e tecnológica OB. 7 Critério de Superação 50% Desenvolver actividade de investigação científica e tecnológica, de âmbito nacional e internacional para transferência de conhecimento para o sector económico OB. 6 Resultado ano n1 (est.) 100% 30% EFICIÊNCIA Ponderação de: Meta ano n-1 Grupos de Trabalho internacionais participados, decorrentes de Tarefas associadas aos Acordos Internacionais da IEA (International Energy Agency) Ind. 7 Apoiar o Estado Português e os seus agentes na prossecução, desenvolvimento e implementação de políticas públicas nacionais e internacionais em matérias relacionadas Ind. 8 com energia, geologia e minas. OB. 5 30% Descrição do Indicador 10% Incentivar novas parcerias internacionais para actividades de I&DT&I e cooperação técnico-científica OB. 4 Peso no Total 20% Assegurar a divulgação da actividade de Ind. 1 investigação científica e tecnológica através de publicações técnicocientíficas. OB. 2 Peso no Objectivo Superou Indic. Resultado ano n Objectivo Concretização Meta ano n Ind. 11 100% 10,0% Implementação de questionário de satisfação interno e externo Ind. 12 100% 10,0% Implementação do Manual da Qualidade comum aos laboratórios acreditados pelo IPAC Soma 100% 31 de Dezembro Sup: < 50% Desenvolver e implementar procedimentos internos para acreditação dos laboratórios em áreas estratégicas de apoio às empresas e ao Estado 31 de Dezembro 31 de Dezembro 31 de Dezembro Sup: < Meios disponíveis Recursos Humanos Dirigentes - Direcção superior Dirigentes - Direcção intermédia e Chefes de equipa Investigação Científica Técnico Superior Coordenador Técnico Assistente Técnico Encarregado geral operacional Encarregado operacional Assistente Operacional TOTAL Orçamento (€) Funcionamento Nº Pontuação Planeados nº Planeados 3 20 17b) 156 116 e) 8 107 f) 0 1 27 16 12 d) 12 9 8 7 6 5 5 41 156 116 8 107 0 1 27 435 - - Executados 100 a) 656 c) 1872 1392 e) 72 856 f) 0 6 135 - Estimado Realizado 14.787.065 g) Receitas (Gerais e Próprias) 7.020.300 h) PIDDAC 1.334.460 i) Relatório de Actividades 2010 64 V.3. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DETALHADO OBJECTIVO 01: ASSEGURAR A DIVULGAÇÃO DA ACTIVIDADE DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA ATRAVÉS DE PUBLICAÇÕES TÉCNICO‐CIENTÍFICAS ª PRODUÇÃO CIENTÍFICA 2010 A actividade científica desenvolvida pelo LNEG em 2010 encontra‐se divulgada sob a forma de publicações nacionais e internacionais, constituindo a produção de artigos científicos, quer em termos quantitativos, quer qualitativos, um importante contributo para a valorização do património bibliográfico nacional nas mais diversificadas áreas científicas, bem como para a dignificação da Instituição enquanto geradora de conhecimento nas suas áreas de actuação. MONOGRAFIAS BRANDÃO, J. M.; CALLAPEZ, P. M.; MATEUS, O.; CASTRO, P. (eds.). Colecções e museus de Geologia: missão e gestão = Collections and museums of Geology: mission and management. Coimbra: Museu Mineralógico e Geológico da Universidade de Coimbra, Centro de Estudos de História e Filosofia da Ciência, 2010, 393 p. COSTA, M. R. M.; ÁVILA, P. F. Geoquímica das águas subterrâneas. Parte I ‐ Reacções de equilíbrio: conceitos teóricos e exercícios de aplicação. Vila Real, Universidade de Trás‐os‐Montes e Alto Douro, 2010. CURTO, Maria João Marcelo. Importância da avaliação da actividade inventiva. Lisboa, ISEG/IDEFE, 2010. MONIZ, C. Contributo para o conhecimento da Falha de Pinhal Novo‐Alcochete, no âmbito da Neotectónica do Vale Inferior do Tejo. Lisboa: Universidade de Lisboa. Faculdade de Ciências. Departamento de Geologia, 2010, 128 p. Tese apresentada à Faculdade de Ciências de Lisboa para a obtenção do Mestrado em Geologia Estrutural. OLIVEIRA, A. Estudos dos depósitos lutíticos da orla ocidental: matérias‐primas minerais. Aveiro: Universidade de Aveiro. Departamento de Geociências, 2010, 259 p. Tese apresentada à Universidade de Aveiro para a obtenção do grau de doutor em Geociências. PINTO, Filomena; ANDRÉ, Rui Neto; GULYURTLU, Ibrahim Stages of deployment of syngas cleaning technologies. 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Alfragide: LNEG‐Laboratório de Geologia e Minas, 2010 (Carta Geológica de Portugal. Escala 1/50 000; Fls. 25‐C, 25‐D, 29‐A). Notícia explicativa das folhas 25‐ C, 25‐D, 29‐A, Rosmaninhal, de 2010. Relatório de Actividades 2010 100 OUTRAS PUBLICAÇÕES MENDES, J. Farinha; JOYCE, António; GIESTAS, Margarida; HORTA, Pedro; BRITES, Maria João. Armazenamento de Energia Solar Térmica. Lisboa, LNEG/UESEO, 2010. ROCHA, Cristina. Consumo sustentável. In: Canal Saber do Planeta Azul, Março 4, 2010 ª PROPRIEDADE INDUSTRIAL No campo da propriedade industrial de referir as patentes, os modelos de utilidade e marcas, constantes dos seguintes quadros: PATENTES Nº Início de Vigência Âmbito Objecto 88198 03‐08‐1994 NACIONAL Processo para a Preparação de Proteínas Quimicamente Modificadas Processo para a Produção de Aglomerados de Pó de Cortiça sem 88239 04‐08‐1994 NACIONAL Adição de Colas, Mediante Pré‐Despolimerização da Suberina e Posterior Polimerização por Prensageme Aquecimento 89437 11‐11‐1994 NACIONAL Método de Medição de Entropia de Produtos Têxteis 91479 06‐02‐1996 NACIONAL Equipamento para a Produção de Gases Quentes 92863 04‐12‐1995 NACIONAL Purificação num só Passo de Glicerol Oxidase de Origem Microbiana 93459 06‐02‐1996 NACIONAL Sistema Modular de Processamento de Imagens de Video em Tempo Real Método de Medição de Cargas de Madeira sobre Camiões Efectuada 93460 06‐02‐1996 NACIONAL por Meio de Processamanto de Imagens nas Fábricas de Produção de Pasta de Papel Processo para o Fabrico de Aglomerados de Partículas de Cortiça , 94133 19‐02‐1998 NACIONAL mediante a Utilização de Ligantes Termoplásticos, por Prensagem em Molde e Aquecimento 95812 01‐08‐1997 NACIONAL Processos para a Preparação de Lipossomas com Proteínas Hidrófobas Relatório de Actividades 2010 101 PATENTES (Continuação) 96037 18‐11‐1997 Processo para a Preparação de Proteínas Lipossomais com NACIONAL Elevado Indice Terapêutico, nomeadamente a L‐ Asparaginase 96090 18‐11‐1997 Processo para Isolamento e Obtenção duma Estirpe NACIONAL Mutante de Corynebacterium Glutamicum e de Produção Simulante de L‐Aspartato e L‐Lisina 96748 06‐04‐1998 NACIONAL Processo para a Obtenção de Novos Derivados de Ácidos Resínicos: Diisocianatos, Diuretanos e Diureídos 98179 22‐12‐1998 NACIONAL Sistema de Visão para Uma Máquina Automática de Produção de Rolhas de Cortiça 98344 28‐01‐1999 NACIONAL Processo para a Obtenção De Espirocetais Labdânicos do Tipo Âmbar Cinzento 100405 07‐04‐1999 NACIONAL Sistema de Visão para Detecção e Classificação Automática de Defeitos em Artigos da Indústria de Porcelana 98344 28‐01‐1999 NACIONAL Processo para a Obtenção De Espirocetais Labdânicos do Tipo Âmbar Cinzento 100405 07‐04‐1999 NACIONAL Sistema de Visão para Detecção e Classificação Automática de Defeitos em Artigos da Indústria de Porcelana 100486 16‐04‐1999 Aminoglucósidos Lipossomais com Altas Eficácia de Encapsulação e Actividade Terapêutica, nomeadamente a NACIONAL Netilmicina, e processo para a sua preparação 100487 16‐04‐1999 Formulações Lipossomais de Rifamicinas com Elevada NACIONAL Estabilidade e Eficácia de Incorporação de Antibiótico, e processo para a sua preparação 100647 17‐09‐1999 Processo para a Densificação de Placas de Aglomerado NACIONAL Negro de Cortiça, Aglomerado Negro de Cortiça Densificado e seu uso 100794 14‐09‐1999 NACIONAL Gaseificador em Leito Fluidizado 100795 31‐08‐1999 NACIONAL Caldeira de Leito Fluidizado Destinada à Queima de Combustíveis Sólidos Relatório de Actividades 2010 102 PATENTES (Continuação) 101247 04‐08‐2003 NACIONAL Novo Processo de Desalquilação de Compostos Diterpénicos Aromáticos com Aluminossilicatos Porosos 101270 10‐10‐2000 NACIONAL Novas Orto‐Halobenzofenonas e seus Complexos de Tricarbonilocrómio(O) 101348 29‐09‐2000 Novas Aminas Aromáticas Secundárias Derivadas de NACIONAL Colofónia para Aplicação como Antioxidantes e Antiozonantes 101368 29‐09‐2000 NACIONAL Novos Álcoóis Aromáticos Terciários e seus Complexos de Tricarbonilocrómio(O) 101403 06‐01‐2000 NACIONAL Novos Suplementos Pigmentantes Microalgais para Alimentos Compostos 101422 06‐12‐1997 Formulações Lipossomicas Contendo Vidarabina e/ou NACIONAL Derivados, com Indice Terapeutico Elevado e processo para a sua preparação 101445 19‐01‐1994 NACIONAL Sistema de Identificação de Defeitos em Superfícies Naturais e Sintéticas 101566 24‐08‐1994 NACIONAL Novo Processo de Nitração Aromática na Ausência de Solventes Orgânicos 101690 20‐04‐1995 NACIONAL Máquina de Bronqueamento Inteligente de Rolhas de Cortiça 101825 06‐02‐1996 NACIONAL Reactor do Tipo de Fluxo em Suspensão 101927 18‐10‐1996 Processo para a Preparação de Produtos para Tratamento NACIONAL da Madeira, com base num resíduo da Indústria Corticeira e produtos obtidos Relatório de Actividades 2010 103 PATENTES (Continuação) 102013 05‐06‐1997 Processo para o Aproveitamento de Rolhas de Cortiça NACIONAL Natural ou Aglomerada Usadas, Produtos Obtidos e sua Utilização na Fabricação de Artigos e Acessórios Utilitários 102164 27‐09‐2001 Procedimento para a Utilização de Lamas de Anodização de NACIONAL Alumínio como Floculante na Purificação de Efluentes Industriais e Domésticos 102195 21‐08‐1994 NACIONAL Preparação de Géis Lipossomais contendo Ditranol (ou seus Análogos) e Processo para a sua obtenção 21‐01‐1998 EUROPEIA Formulações Lipossomais de Dinitroanilinas e processo para a sua preparação 07‐04‐1999 NACIONAL Sistema Integrado para o Tratamento Anaeróbico de Águas Residuais 102330 07‐07‐1999 Aplicabilidade Industrial de Extractos Multienzimáticos Obtidos a Partir de Material Vegetal do Género Opuntia e NACIONAL de Proteases Cisteínicas com Carácter Ácido obtidas a partir de Extractos de Frutos de Opuntia Ficus‐Indica 102563 07‐02‐2001 Processo para a Produção de Xilo‐Oligossacáridos NACIONAL Substituídos e sua Utilização na Indústria Alimentar Química e Energética 102613 18‐05‐2001 NACIONAL 102614 18‐05‐2001 NACIONAL Litografia Interferencial sem Máscaras 102658 13‐08‐2001 NACIONAL Processo para o Revestimento de Moldes 102685 02‐01‐2001 NACIONAL 102695 21‐11‐2001 Processo para a Preparação de Oligossacáridos com NACIONAL Actividade Anti‐Ulcerativa e sua Utilização para a Preparação de Medicamentos 102754 09‐04‐2002 NACIONAL EP 1.030.653 (102.197) 102284 Método para Autenticação de Documentos Enviados por Meios Electrónicos e Impressos pelos Destinatário Agentes Imunomoduladores, Método para a sua Preparação e sua Utilização para Vacinas Catecóis Diterpénicos, Processo para a sua Preparação e sua Utilização Relatório de Actividades 2010 104 PATENTES (Continuação) 102807 Derivados N‐Substituidos de Rifabutina Úteis como Agentes 09‐07‐2002 NACIONAL Antimicrobianos, Processo para a sua Preparação e sua Utilização como Medicamentos 102839 Composição Farmacêutica Baseada em Óleo De Louro (L. Azorica 20‐09‐2002 NACIONAL (Seu Franco e o Recém L. Novocanariensis) e sua Utilização como Agente Anti‐Inflamatório em Mamíferos 102878 28‐11‐2002 NACIONAL Fases Estacionárias Quirais Baseadas em Terpenóides 103014 22‐08‐2003 NACIONAL Tioambrox e Intermediário da sua Síntese, Processo para a sua Preparação e sua Utilização em Perfumaria e Cosmética 103055 22‐12‐2003 NACIONAL Suportes Funcionalizados com Hidroxipirimidinonas para Remoção de Iões Metálicostóxicos em Meios Aquosos 103286 07‐06‐2005 NACIONAL Bio‐Remoção em Regime Contínuo de Metais Pesados de Soluções Aquosas, por Partículas de Cortiça 103377 02‐11‐2005 NACIONAL Extractos de Espécies de Hypericum L. para Utilização no Tratamento de Tuberculose Persistente 103384 Sistema para Tratamento Biológico Anaeróbio de Águas Residuais 14‐11‐2005 NACIONAL Contendo Altos Teores de Matéria Orgânica, Sulfatos e Ácido Sulfídrico. 103535 24‐07‐2006 NACIONAL Processo para a Aditivação de Vinho 103637 09‐01‐2007 NACIONAL Secador de Madeiras Energeticamente Eficiente 103713 Produtos naturais bioactivos de plantas do género calystegia/convolvulus epecíficos contra a tuberculose MAI/2009 NACIONAL (nycobacterium tuberculosis) e outras micobactérias não tuberculosas. Relatório de Actividades 2010 105 PATENTES (Continuação) 103895 MAI/2009 NACIONAL Criação de tinta com pó de cortiça com menor condutibilidade térmica e maior absorção acústica. 104566 MAI/2009 NACIONAL Método e dispositivo de monitorização da produção de uva com espectroscopia UV‐VIS‐SWNIR. 104631 Obtenção de produtos naturais ricos em compostos fenólicos, JUN/2009 NACIONAL provenientes da alfarroba através da extracção supercrítica da fracção insolúvel obtida a partir do xarope de alfarroba. 104632 JUN/2009 NACIONAL Obtenção de xarope de alfarroba. 104633 JUN/2009 NACIONAL Processo fermentativo para produção de manitol utilizando extracto de alfarroba. 104985 29‐04‐2010 NACIONAL Processo de Produção e Purificação de Compostos a Partir de Bagaço de Azeitona. Relatório de Actividades 2010 106 MODELOS DE UTILIDADE Início de Vigência Nº Âmbito Objecto 9038 15‐07‐1996 NACIONAL Transportador Tubular de Contentores 10481 14‐06‐2010 NACIONAL Secador de Madeiras Energicamente Eficiente MARCAS Início de Vigência Nº Âmbito Objecto 280017 14‐09‐2004 NACIONAL Marca VIGICAM 399325 25‐01‐2007 NACIONAL E – GEO ‐ Sistema Nacional de Informação Geocientífica 456734 25‐01‐2010 EUROPEU Marca "LNEG" 456735 25‐01‐2010 EUROPEU Marca "LNEG" 464139 Abril/2010 EUROPEU Marca T‐URBAN Concepção de Turbinas/Geradores Relatório de Actividades 2010 107 OBJECTIVO 02: PARTICIPAR EM ACÇÕES INTERNACIONAIS DE CARÁCTER ESTRATÉGICO PARA O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO, INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E INOVAÇÃO ª Participação em Instituições e Redes de Cooperação Ao nível da Cooperação Técnico‐Científica, e tendo em vista a sua projecção no exterior, o LNEG, enquanto entidade privilegiada que actua como parceiro em acordos, redes, comissões e organizações internacionais, está representado em organizações e redes de excelência, sendo de referir as seguintes de âmbito internacional: REPRESENTAÇÕES LNEG Representações Nacionais por Nomeação AGE – Avisory Group on Energy – Maria Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD do LNEG); GPPQ – Representante Nacional no Grupo de Trabalho Energia 7PQ – Hélder Perdigão Gonçalves (Vogal do CD do LNEG). Participações em Organizações Internacionais EERA – European Energy Research Alliance – Membro da Comissão Executiva, Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD do LNEG); European Union ‐ Gulf Cooperation Council Clean Energy Network (EU‐GCC), Membro da Rede de Energias Limpas UE‐CCG ‐ Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD do LNEG); Maria do Céu Costa (Inv. Princ. c/ Agregação) ‐ Ponto de contacto do LNEG para os Grupos de Discussão de Peritos; Eurogeosurveys – Representante Nacional – Mário Machado Leite (Vogal do CD do LNEG). Joint Programs da EERA Biofuels ‐ Biocombustíveis/Bioenergia; Clean Coal‐CO2 capturing ‐ Oxicombustão e Captura de CO2; Concentrated Solar Power ‐ Potência Solar Concentrada; Solar Photovoltaic ‐ Solar Fotovoltaico; Wind Energy ‐ Energia do Vento; Geothermal Energy ‐ Energia Geotérmica. Representações nas European Industrial Iniciatives Wind – Ana Estanqueiro (Inv. Aux.); Relatório de Actividades 2010 108 Photovoltaic – António Joyce (Inv. Princ.); Concentrated Solar Power – Farinha Mendes (Inv. Princ.); Carbon, Capture and Storage – Dulce Boavida (Inv. Aux.) Bioenergy – Francísco Gírio (Inv. Princ.). Representações em Implementing Agreements e Grupos de Trabalho IEA (CERT) – Committee on Energy Research and Technology – Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD) e Helder Gonçalves (Vogal do CD) ‐ Combustíveis, Energias Renováveis, Nuclear, Utilização Racional de Energia, Eficiência Energética. IEA (CERT‐EGSE) – Expert Group on Science for Energy – Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD) e Helder Gonçalves (Vogal do CD) – Ciências Básicas e Modelação Matemática; IEA (CERT‐Expert Group) – Experts Group on Priority Settings an Evaluation – António Joyce (Inv. Princ.) e Ricardo Aguiar (Inv. Aux.); IEA (WPRE) –Working Party on Renewable Energies – António Joyce (Inv. Princ.) e Ricardo Aguiar (Inv. Aux.) – Energias Renováveis; IEA (WPEUT) – Working Party on End‐Use Technologies – Dulce Boavida (Inv. Aux.) e Hélder Gonçalves (Vogal do CD) ‐ Tecnologias de Uso Final – Edifícios, Indústria e Transportes; IEA (WPFF) – Working Party on Fossil Fuels – Filomena Pinto (Inv. Princ.) e Pedro Azevedo (Ass. Inv.) ‐ Combustíveis Fósseis; IEA (IA ETDE) – Implementing Agreement on Energy Technology Data Exchange – Maria Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD), Maria do Céu Costa (Inv. Princ. c/ Agregação) ‐ Centro de Informação sobre diferentes áreas relacionadas com a Energia; IEA (IA FBC) – Implementing Agreement on Fluidised Bed Conversion – Pedro Abelha, Helena Lopes e Carlos Franco ‐ Tecnologia de Leito Fluidizado para processos de conversão energética; IEA (IA IETS) – Implementing Agreement on Industrial Energy‐related Technologies and Systems – Francisco Girio e Pedro Azevedo ‐ Integração de Processos, Utilização Racional de Energia e Recursos; IEA (IA WTS) – Implementing Agreement on Wind Turbine Systems – Ana Estanqueiro (Inv. Aux.) – Energia Eólica; IEA (IA OES) – Implementing Agreement on Ocean Energy Systems – Paulo Justino (Inv. Aux.) ‐ Energia dos Oceanos (ondas e correntes marítimas); IEA (IA PVPS) – Implementing Agreement on Photovoltaic Power Systems – António Joyce (Inv. Princ.) ‐ Sistemas fotovoltaicos; Relatório de Actividades 2010 109 IEA (IA SHC) – Implementing Agreement on Solar Heating and Cooling – Farinha Mendes (Inv. Princ.) e Maria João Carvalho (Inv. Princ.) ‐ Aplicação da energia solar térmica em edifícios, quer por meios passivos quer por meios activos; Representações em Organizações e Redes Internacionais ESSAC – ECORD Science Support Advisory Committee – Fátima Abrantes (Inv. Princ. c/ Agregação) ‐ Paleoceanografia / Paleoclima; Antje Voelker (Ciência 2007) – Paleoceanografia / Paleoclima; IGBP – Integrated Geosphere and Biosphere Programme – Comité Nacional para o IGBP – Fátima Abrantes (Inv. Princ. c/ Agregação) – Paleoceanografia / Paleoclima; EGS – EuroGeoSurveys – Luisa Duarte (Inv. Princ. c/ Agregação) – Geociências; CCGM/CGMW – Commission for the Geological Map of the World – Geociências; CO2NET – Rede Europeia CO2NET CYTED – Ciência y Tecnologia per el Desarrollo EFC – European Federation of Corrosion – Carmen Rangel (Inv. Principal) – Materiais; EPMA – European Powder Metallurgy Association – João Mascarenhas (Inv. Auxiliar) – Materiais; EIIPPN – European Informal IPP Network – Paula Trindade (Inv. Aux.); PREPARE – Preventive Environmental Protection Approaches in Europe ( EUREKA ) – Cristina Rocha (Inv. Aux.) ; Plataforma Tecnológica dos Biocombustíveis – “Mirror Group” – Isabel Cabrita (Inv. Coord.); Rede Mineria XXI – Justina Catarino (Inv. Aux.); COST E 53 – Quality Control for Wood and Wood Products (Delegado Principal) – José António Santos (Inv. Princ.); AICOP – Associação Ibero‐Americana de Corrosão e Protecção – Teresa Diamantino (Inv. Aux.); ICC – International Corrosion Council – Teresa Diamantino (Inv. Aux.); EFC – European Federation of Corrosion – Teresa Diamantino (Inv. Aux.); Relatório de Actividades 2010 110 Representações em Comissões Técnicas CEN (TC 246 WG2) – Technical Commission on Natural Stone – Cristina Carvalho (Téc. Superior) ‐ Indústria Extractiva e Transformadora de Rochas Ornamentais e Industriais; CEN (TC 89) – Technical Commission on Thermal Performance of Buildings and Buildings Components ‐ Hélder Gonçalves (Vogal do CD) ‐ Energia em Edifícios (Eficiência Energética, Sistemas de Condicionamento de Ar, Aquecimento e Ventilação, Iluminação); CEN (TC165) – Technical Commission de Ética Empresarial – Rui Frazão (Inv. Aux.) ‐ Ética Empresarial; CEN (TC 279) – Technical Commission on Value Management/Value Analysis/Functional Analysis – João Henriques (Inv. Aux.) ‐ Domínio da Gestão pelo Valor; CEN (TC 284) – Technical Commission on Greenhouses – António Joyce (Inv. Princ.) ‐ Área das estufas de produção e seus componentes; CEN (TC 312) – Technical Commission on Thermal Solar Systems and Components – João Farinha Mendes (Inv. Princ.) e Maria João Carvalho (Inv. Princ.) ‐ Sistemas solares térmicos e seus componentes; IEC (TC82) – Technical Committee Photovoltaic Systems – António Joyce (Inv. Princ.) ‐ Sistemas fotovoltaicos; IEC (TC88) – Technical Committee Wind Turbines – Ana Estanqueiro (Inv. Aux.) ‐ Sistemas eólicos; ISO (TMB WG SR) – Working Group on Social Responsability ‐ Cristina Rocha (Inv. Aux.) ‐ Domínio da responsabilidade social; ISO (TC 180) – Technical Commission on Solar Energy ‐ António Joyce (Inv. Princ.) ‐ Energia solar; ISO (TC 207) – Technical Commission on Environmental Management ‐ Cristina Rocha (Inv. Aux.) ‐ Domínio da gestão ambiental; Relatório de Actividades 2010 111 OBJECTIVO 03: INCENTIVAR NOVAS COOPERAÇÃO TÉCNICO‐CIENTÍFICA PARCERIAS INTERNACIONAIS PARA ACTIVIDADES DE I&DT&I E Para atingir as suas metas de desenvolvimento de novas parcerias de carácter estratégico para o desenvolvimento tecnológico, investigação científica e inovação, o LNEG incentiva e mobiliza simultaneamente parcerias nacionais para as actividades de I&DT&I, promovendo acções de interacção e cooperação de âmbito nacional, com organização de eventos técnicos e científicos. UESEO – UNIDADE DE ENERGIA SOLAR, EÓLICA E DOS OCEANOS VISITAS DE ESTUDO • Carlos Rodrigues ‐ Acompanhamento de visitas de estudo ao Edifício Solar XXI de alunos dos diversos graus de ensino, preparatório, secundário, profissional e universitário. • David Loureiro ‐ Colaboração com o DPI, UESEO, UEAC e LES na coordenação das visitas de estudo, em 2010, de estudantes do ensino secundário e universitário ao “Edifício Solar XXI”, “Laboratório de Energia Solar” e “Mostra Tecnológica de Colectores Solares”. PARTICIPAÇÃO EM EXPOSIÇÕES • David Loureiro ‐ Representante da parceria do LNEG no projecto “RALI SOLAR ESCOLAR 2010”, em conjunto a SPES, Agência Ciência Viva e Museu da Electricidade/Fundação EDP. PALESTRAS Maria João Carvalho ‐ Participação no InfoDay do programa Inteligent Energy Europe (13 de Abril de 2010)(apresentação de comunicação oral ‐ Solair / ProSTO ‐ Projectos de promoção das energias renováveis ‐ Energia Solar Térmica). REUNIÕES CIENTÍFICAS Farinha Mendes, “Energia Solar Térmica. Ponto da situação e caminhos para 2020”, no Seminário ENERGIA 2020 – Um objectivo a 10 anos, organizado pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Lisboa, 8 de Fevereiro de 2010). António Joyce, “Energia PV com concentração (CPV): tecnologias e perspectivas” no Seminário ENERGIA 2020 – Um objectivo a 10 anos, organizado pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Lisboa, 8 de Fevereiro de 2010). Ana Estanqueiro, “Energia Eólica Offshore: tecnologias e perspectivas” no Seminário ENERGIA 2020 – Um objectivo a 10 anos, organizado pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Lisboa, 8 de Fevereiro de 2010). António Joyce, “Portugal presentation ‐ First meeting of SEII” no primeiro encontro da SEII‐ Solar European Industrial Initiative” realizado em Bruxelas (Bruxelas, 10 de Maio de 2010). Relatório de Actividades 2010 112 Farinha Mendes, Maria João Brites, Pedro Horta, Margarida Giestas, “Armazenamento de Energia Solar Térmica” Auditório do Edifício Solar XXI, 1 de Julho 2010. Margarida Giestas, “Modelação de Lagos Solares”, Auditório do Edifício Solar XXI, 15 de Julho 2010. F. Rodrigues, D. Loureiro, I. Santos, C. Monteiro e G. Madeira (2010). "Recuperação Ecológica de Pedreiras no Parque Natural da Arrábida". Conferência “Geodiversidade e Biodiversidade no Território do Litoral de Lisboa e Oeste” organizada pelo ICNB, 22 Abril de 2010 ‐ Auditório da Ecoteca da Serra de Aires e Candeeiros – Porto de Mós. M. Fernandes, P. Costa, A. Estanqueiro “Impacte da assimilação de dados de vento provenientes de satélite em ambiente offshore: caso de estudo das Berlengas”, XXXI Jornadas da Associação Espanhola de Meteorologia. Mar. 1 – Mar. 3, 2010. Sevilha, Espanha. R. Marujo, P. Costa, A. Estanqueiro, C. Pires. "MOS ‐ Model Output Statistics ‐ Aplicação da metodologia para correcção das previsões de vento obtidas para Portugal Continental". XXXI Jornadas da Associação Espanhola de Meteorologia. Mar. 1 ‐ Mar. 3, 2010. Sevilha, Espanha. Estanqueiro, A, C. Mateus, R. Pestana (REN, Portugal), “Operational Experience of Extreme Wind Penetrations” in 9th International Workshop on Large‐Scale Integration of Wind Power into Power Systems as well as on Transmission Networks for Offshore Wind Power Plants, Oct. 18‐ 19, 2010 in Québec City, pp371‐383. Smith, J. C. , D. Osborn, R. Zavadil, W. Lasher,E. Gómez‐Lázaro, T. Trötscher, J. Tande, M. Korpås, F. Van Hulle, A. Estanqueiro, L. Dale, H. Holttinen. “Transmission Planning for Wind Power, Status and Prospects” in 9th International Workshop on Large‐Scale Integration of Wind Power into Power Systems as well as on Transmission Networks for Offshore Wind Power Plants, Oct. 18‐19, 2010 in Québec City, pp 371‐382. Costa P., T. Simões, A. Estanqueiro, “Sustainable Offshore Wind Potential in Continental Portugal”, Actas do Workshop on Oceans as a Source of energy, Academia de Engenharia, Maio 2010. (em pub.) Simões, T., A. Estanqueiro (2010). Wind Resource Assessment in Urban Areas in Portugal – CFD Application. International Small Wind Conference 2010. Glasgow, April. Simões, T., A. Estanqueiro (2010). Colóquio “Energias Renováveis nas Escolas do Século XXI”, Escola Secundária Alexandre Herculano, 27 Maio. Simões, T., A. Estanqueiro (2010). Conferência organizada pela Lisboa Enova, “A energia eólica em contexto urbano”, 17 de Março. Estanqueiro, A., P. Costa (2010). Conferência Energia 2020, “Energia eólica offshore: Levamento do potencial do país, limitaçoes e soluções tecnológicas”, Lisboa, 8 de Fevereiro. Estanqueiro, A. (2010). 9th Int Workshop on Large‐Scale Integration of Wind Power into Power Systems and Transmission networks for Offshore Wind Power Plants, “Operational Experience of Extreme Wind penetration”, Quebec, Canada,18‐19 October. Relatório de Actividades 2010 113 Estanqueiro, A. (2010), UWIG Fall technical Workshop, “Operational Experience of Extreme Wind penetration in Portugal”, Quebec 15th October. Estanqueiro, A. (2010).Workshop Associação 5º Elemento,”The European Objectives for 2020.How to design and operate power systems with very large penetration of wind energy”, Auditório Carlos Ribeiro, LNEG, Alfragide, 12 Dezembro. Estanqueiro, A. (2010). Conferência Clima farto de nós, “A contribuição da energia eólica (e outras fontes renováveis) para a produção de electricidade em Portugal. Situação actual e perspectivas de futuro”, BE, LxFactory, 27 Março. Estanqueiro, A. (2010), “Operation of power systems with high penetration of renewable generation – The contribution of smart grids for the deployment and smooth integration of time‐variable Renewable Energies”, USEE, 17 Fevereiro. Estanqueiro, A., P. Costa (2010). Conferência Energia e Geologia – Desafios e Oportunidades, “Energia eólica offshore em Portugal: Desafios e Oportunidades”, LNEG, Alfragide, 24 Setembro. Estanqueiro, A., P. Costa, T. Simões (2010), Workshop on Oceans as a Source of Energy, “Sustainable Offshore Wind Potencial in Continental Portugal”, Ordem dos Engenheiros, Lisboa, 17‐18 Maio. Estanqueiro, A. (2010), WREC XI, European Workshop on Renewable energies: opportunities and challenges of grid integration, Challenges of large Integration of Wind Generation in Power Systems, Abu Dhabi, 27‐ 28 September. Teixeira, J., L. Madeira, R. Marujo (2010). Curso de Formação, “Instalação de Torres Anemométricas”, Formação Empresa Tecneira. LNEG, Lumiar, 24‐26 Março. PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS DE TRABALHO Farinha Mendes ‐ Contribuição para a discussão de documentos estratégicos sobre o Strategic Energy Technology Plan – SetPlan. Farinha Mendes ‐ Participação na definição do Sub‐Programa “Power Generation and Desalination” e do Sub‐Programa “Storage” da EERA ‐ EUROPEAN ENERGY RESEARCH ALLIANCE. Farinha Mendes ‐ Participação na discussão do Plano de Acção das Energias Renováveis (PNAER). Farinha Mendes ‐ Participação na discussão do “Roadmap para as Novas Tecnologias Energética: PORTUGAL 2010‐2050”. Ana Estanqueiro ‐ Contribuição para a discussão de documentos estratégicos sobre o Strategic Energy Technology Plan – SetPlan e EII Wind. Ana Estanqueiro ‐ Participação na definição do Sub‐Programa EERA – Wind “System Integration”, “Offshore” e “Wind Conditions” da EERA ‐ EUROPEAN ENERGY RESEARCH ALLIANCE. Relatório de Actividades 2010 114 Ana Estanqueiro ‐ Participação na discussão do “Roadmap para as Novas Tecnologias Energética: PORTUGAL 2010‐2050”. Ana Estanqueiro ‐ Participação na discussão do Plano de Acção das Energias Renováveis (PNAER). Estanqueiro, A. (2010), IEA Wind Task 25, “Extreme wind penetration: recent experiences in Portugal”, Meeting #10, Montreal, 11‐12 October. Estanqueiro, A. (2010), IEA Wind Task 25, “How to operate a power system with 15% wind penetration (and growing.) and limited transmission interconnection?”, Meeting #9, Montreal, 16‐17 March. Estanqueiro, A. (2010).“IEA 65th ExCo Report on the Portuguese R&D activities and Wind Energy Deployment”, Malmö, Sweden, 29‐30 June. Estanqueiro, A. (2010). SET Plan Wind EII Team meeting, Brussels, 19 May 2010. Ana Estanqueiro, “O SET‐Plan, as Iniciativas Industriais Europeias e os Planos de Implementação 2010‐2012 – Energia Eólica” na sessão sobre a Iniciativa Industrial Europeia EII em Energia Eólica, realizada na UA (Aveiro, 12 de Novembro de 2010). UB – UNIDADE DE BIOENERGIA ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS CIENTÍFICOS • Workshop Internacional “As Biorrefinarias de Biomassa para Biocombustíveis: Sustentabilidade & Importância Socio‐Económica”, Alfragide, LNEG, 29 de Setembro de 2010 (Francisco Gírio). • Seminário “Promoção do produção de biogás e Energias Renováveis em pequena escala nas ilhas”. Acção no âmbito do projecto BIORES. Lisboa 30 de Abril de 2010 (Santino DiBerardino). • Curso Avançado SIADEB “A transformação da biomassa na plataforma bioquímica da biorrefinaria”, Escola de Engenharia de Lorena ‐ Universidade de S. Paulo, Lorena, Brasil, 29 de Novembro a 3 de Dezembro de 2010 (Francisco Gírio e Luís C. Duarte). PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES CIENTÍFICAS, WORKSHOPS E SEMINÁRIOS • Fórum Cyted‐iberoeka “Energia: fontes e aplicações”, Playa del Cármen, Cancun, Mexico, 22‐ 23 Novembro. • Seminário Fibecyt “Perspectivas de la Ciencia y la tecnologia para America latina”, Playa del Cármen, Cancun, Mexico, 24‐26 Novembro • Biomassa para a Energia em Portugal. Um desafio sustentável, CBE, Miranda do Corvo, 17 Novembro. • 8th International Congress on Extremophiles, 12‐16 September 2010, Ponta Delgada, Açores, Portugal. Relatório de Actividades 2010 115 • INPI, Propriedade Industrial, LNEG, Lumiar, 10 de Março de 2010. • MEID – Portugal Tecnológico 2010, Conferência “Energia, Desenvolvimento e Emprego”, Lisboa (Portugal), 23 de Setembro de 2010. • LNEG‐Portugal Tecnológico 2010, Conferência “Energia e Geologia‐Desafios e Oportunidades”, Lisboa (Portugal), 24 de Setembro de 2010. • LNEG, Workshop Internacional “As Biorrefinarias de Biomassa para Biocombustíveis: Sustentabilidade & Importância Socio‐Económica”, Alfragide (29 de Setembro de 2010); • MCTES, “Encontro com a Ciência e Tecnologia em Portugal ‐ Ciência 2010”, Centro de Congressos de Lisboa, Lisboa (4 a 7 de Julho de 2010). • IBET, Workshop final do projecto Safewater, Sintra (14 de Abril de 2010). • 4ª Reunião Intermédia do Projecto BIOPRODUCTION ‐ “Sustainable Microbial and Biocatalytic Production of Advanced Functional Materials”(IP no âmbito do 6º Programa Quadro), Sevilha (Espanha), 29‐30 Abril 2010, cujo programa incluiu um seminário subordinado ao tema “Estratégia de Exploração” (organizado pela Comissão Europeia). • 5ª Reunião Anual do Projecto BIOPRODUCTION ‐ “Sustainable Microbial and Biocatalytic Production of Advanced Functional Materials”(IP no âmbito do 6º Programa Quadro), Chalkidiki (Grécia), 7‐8 Outubro 2010, com apresentação oral do trabalho intitulado “Lactic Acid Production from Recycled Paper Sludge”. • Reunião Final do Projecto BIOPRODUCTION ‐ “Sustainable Microbial and Biocatalytic Production of Advanced Functional Materials”(IP no âmbito do 6º Programa Quadro), Bruxelas (Bélgica), 10‐11 Dezembro 2010, que incluiu um workshop de divulgação aberto ao público, com apresentação, sob a forma de comunicação oral, dos resultados do trabalho intitulado “Lactic Acid Production from Recycled Paper Sludge”. • Universidade de Lisboa/Ordem dos Economistas, Workshop “ENERGIA 2020 – Um objectivo a 10 anos”, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Lisboa, 8/9 Fevereiro 2010. • “Workshop Fábricas Celulares e Enzimas”, Lneg, LEN, Unidade de Bioenergia, Lumiar, Outubro a Novembro de 2010 • Revolução nas Energias Renováveis. Pavilhão dos Descobrimentos, Lisboa, Novembro, 2010. • Workshop CO2 Capture and Storage (CCS) in Portugal and Norway: status and future prospects. Joint organization of LNEG‐DGEG‐Embassy of Norway in Portugal. Alfragide, 15 Dezembro, 2010. • Seminário “Evolution of marine phytoplankton and the changing climate of the Cenozoic” Pedro Cermeno, LNEG, 23 Fevereiro, 2010. Relatório de Actividades 2010 116 • INPI/LNEG ‐ Acções de formação realizadas no âmbito do “Dia Aberto da Propriedade Industrial”, LNEG, Campus do Lumiar (Portugal), nos dias 10 e 24 de Fevereiro, 10 e 24 de Março 2010. • 1ª Reunião do projecto CYTED, LNEG, Campus do Lumiar, Lisboa, 27 de Setembro de 2010. • Feira Ecomondo, representação do LNEG, a convite da Câmara de Comércio Luso‐Italiana no âmbito do das actividades de Bioenergia e Digestão anaeróbia, Itália 7 a 12 Novembro de 2010. Rimini, Itália. • Participação à sexta e última Reunião de trabalho do projecto BIORES. • EUSEW 2010 EU Sustainable Energy Week, participação no âmbito do projecto BIORES. Organizado pela The Executive Agency for Competitiveness and Innovation (EACI) on behalf of the EU's DG for Energy and Transport. Bruxelas 22 – 26 Mar 2010. • Curso Avançado SIADE “A transformação da biomassa na plataforma bioquímica da biorrefinaria”, Universidade de S. Paulo, Lorena, Brasil, 29 de Novembro a 3 de Dezembro de 2010. • Sessão de Informação – O Programa Marie Curie (7ºPQ), Instituto Superior Técnico, Lisboa, 26 de Novembro de 2010. • Workshop Internacional “Development of multi‐product lignocellulose biorefinery technology with focus on residues (pentoses, lignin) from cellulose ethanol production“, Reims, França, 17 de Novembro de 2010. • Congresso Internacional “Biomass derived Pentoses: from biotechnology to fine chemistry“, Reims, França, 14 a 16 de Novembro de 2010. • Workshop Internacional “Biomass Refinery and Sustanainable Development”, Universidade de Vigo, Ourense, Espanha, Julho, 2010. • Sessão de Informação – Infra‐estruturas de Investigação, do Programa Específico Capacidades (7ºPQ), Instituto Superior Técnico, Lisboa, 14 de Junho de 2010. • Conferência “Estratégia Energética 2010‐2020”, FLAD, Lisboa, 19 de Abril de 2010. • Reunião “Network e projectos de bioenergia no âmbito do projecto “Industry. Based biorefineries” (IETS‐ Anexo XI), Instituto Raíz, Aveiro, 28 de Maio de 2010. • Sessão de Informação ‐ Starting Grants (7ºPQ), Centro Europeu Jean Monnet, Lisboa, 21 de Julho de 2010. • Encontro EnergyIN, Aveiro, 17 de Junho de 2010. • 4FCROPS “Successful senarios for the establishment of the non‐food crops in ΕU27”, Universidade Nova de Lisboa, Caparica, 19 de Novembro de 2010. Relatório de Actividades 2010 117 • Workshop “Biograce workshop on harmonisation of GHG emission calculations for biofuels”, Holanda‐Utrecht, 29 de Junho 2010. • The 4th Annual Workshop of COST FP0602 “Biotechnical Processing of Lignocellulosic Raw Materials”, 2010, Cesme, Turquia. 21 a 24 de Setembro de 2010. UPCH – UNIDADE DE PILHAS DE COMBUSTÍVEL E HIDROGÉNIO ORGANIZAÇÃO DE CONFERÊNCIAS NO ÂMBITO DA ENERGIA ‐ PILHAS DE COMBUSTÍVEL E HIDROGÉNIO • Organização do 3er Seminário Internacional com o tema Hydrogen Energy and Sustainability realizado de 29 a 30 de Abril de 2010. http://www.h2ecocommunity.com/ e da Workshop Advances in Hydrogen and Fuel Cells, Chairperson: C.M. Rangel. Comissão Organizadora: Elementos da UPCH. − O Seminário divulgou e avaliou as experiências internacionais, nomeadamente de âmbito regional, orientadas para a mobilidade e cogeração, com especial enfoque no recurso ao hidrogénio renovável. − Debateu a visão da União Europeia sobre a contribuição da Economia do Hidrogénio para a satisfação das necessidades energéticas e cumprimento das exigências ambientais no horizonte temporal de 2020/2030. − Debateu a viabilidade/oportunidade do hidrogénio ser um vector já a considerar no âmbito do plano nacional das energias renováveis para 2020. − O Workshop reuniu especialistas de vários países e representantes de institutos e empresas nacionais relacionadas com o sector. O debate foi centrado em contribuições de avanços científicos recentes na tecnologia, novas experiências de implementação e desenvolvimentos na Indústria de Pilhas de Combustível e Hidrogénio. A UPCH apresentou 11 trabalhos no Simpósio dos quais 3 orais. Para a Workshop foram convidados o Prof. Paul Luchesse como parte da actuação de C M. Rangel como Delegado Nacional ao FCH‐JU. Foi também convidado o Prof M. Linardo do IPEN, Brasil. • Deu‐se continuidade à preparação de um número especial International Journal of Hydrogen Energy que ficou concluído em 2010, com artigos apresentados no HYPOTHESIS VIII após submissão à “referee”. C.M. Rangel é Editor convidado. • Colaboração no Comité Científico do VI Symposium ASST Aluminium Surface Science & Tecnology (C.M. Rangel), a realizar‐se na Itália em 2011, http://www.asst2012.org Relatório de Actividades 2010 118 • Membro do Comité Científico no III Iberian Symposium on Hydrogen, Fuel Cells and Advanced Batteries (C.M. Rangel), HYCELTEC que se realizou na Zaragoza em Junho 2011, http://www.hyceltec2011.litec.csic.es. • Colaboração com o Symposium HYPOTHESIS (Hydrogen Power – Theorethical and Engineering Solutions International Symposium, como membro do International Advisory Board (C.M. Rangel), com o próximo evento a realizar‐se em 2011. http://www.hypothesis.ws. • Colaboração no Comité Científico do European Fuel Cell (C.M. Rangel), com o próximo evento a realizar‐se em 2011 http://www.europeanfuelcell.it. PRESENÇA EM FEIRAS A UPCH esteve presente nos seguintes eventos no âmbito das pilhas de combustível e hidrogénio: • No 3er Seminário Internacional de Torres Vedras 2010, Hidrogénio Energia e Sustentabilidade, 29 e 30 de Abril: Montagem de Stand LNEG e demonstrações dos protótipos UPCH: − armazenamento de hidrogénio por Hidretos Metálicos, − kit didáctico: Energias Renováveis e Hidrogénio (Indústria, Escolas e Público em geral) − Sistema stand‐alone sistema de gestão • Festival de Energia de Beja 2010, 27 de Maio: Montagem de Stand LNEG e AP2H2 com demonstração de kit didáctico (Professores, Escolas e Público em geral) • AmbiEnergia: Exponor 2010. Divulgação com a apresentação de Palestra Convidada sobre Pilhas de Combustível e Hidrogénio, seguida de debate, 28 de Maio 2010, Porto. UEAC – UNIDADE DE ENERGIA NO AMBIENTE CONSTRUÍDO REUNIÕES E SEMINÁRIOS CONFERÊNCIAS, PALESTRAS E REPRESENTAÇÕES A Unidade, sempre que solicitada, procura contribuir para a divulgação e disseminação de conceitos no domínio da “Térmica de Edifícios”, do “Ambiente Construído” e da “Energia Solar Passiva” nas seguintes áreas; Ambiente Construído e Clima Urbano, Edifício de Balanço de Energia Zero (Edifício Solar XXI, TASK 40 AIE), Avaliação Térmica de Edifícios (Estudo de Casos), Regulamentação Térmica de Edifícios (Novas Metodologias, Projecto CA_EPBD), Auditorias e Análises Energéticas. Enumeram‐se em seguida as 24 participações que contaram com a presença de elementos da UEAC, com identificação dos palestrantes: • Eficiência Energética nos Edifícios, Seminário Energia 2020, Lisboa‐8,9 Fevereiro de 2010. (Helder Gonçalves, apresentação oral). Relatório de Actividades 2010 119 • 7º Programa Quadro, Reunião de Delegados em Bruxelas, 17 de Fevereiro de 2010. (Helder Gonçalves). • SET PLAN, Reunião de Delegados em Bruxelas, 5 de Março de 2010. (Helder Gonçalves, apresentação oral). • Seminário “A Dimensão das Renováveis no Planeamento Urbano” ‐ “Edifícios Energia Zero”, organizado pela Lisboa e‐nova, 17 de Março de 2010. (Laura Aelenei, apresentação oral). • Visita ao NREL – Delegação Portuguesa, 22‐23 Março de 2010. (Helder Gonçalves). • 7º Programa Quadro, Reunião de Delegados em Bruxelas, 16 de Março de 2010. (Helder Gonçalves). • Sessão INFO‐DAY realizada na Fundação Calouste Gulbenkian, 13 de Abril. (Susana Camelo). • Seminário ENERGIA: Construção Sustentável ‐ Programa RCCTE‐STE, 14 de Abril 2010, Universidade Lusíada, Vila Nova de Famalicão. (Álvaro Ramalho, apresentação oral). • Seminário ENERGIA: Construção Sustentável ‐ O Programa SOLTERM, 14 de Abril 2010, Universidade Lusíada, Vila nova de Famalicão. (Álvaro Ramalho, apresentação oral). • 7º Programa Quadro, Reunião de Delegados em Bruxelas, 14 de Abril de 2010. (Helder Gonçalves). • Organização e participação no Seminário Final do KEEP ‐ COOL II “Keep Cool in Zero Energy Buildings”, LNEG, Alfragide, 17 de Maio de 2010. (Álvaro Ramalho, João mariz Graça, Laura Aelenei, Marta Oliveira Panão. Com apresentação oral: Helder Gonçalves e Susana Camelo). • Towards a Strategy for Net Zero Energy Buildings”, MIT Portugal, Coimbra‐21 de Maio de 2010. (Helder Gonçalves, apresentação oral). • 7ºPrograma Quadro ‐ Reunião de Apresentação do Programa, Centro Jean Monet, Lisboa, 24 de Maio de 2010. (Helder Gonçalves, apresentação oral). • Seminário “Instrumentação para ensaios em certificação de edifícios”, 28 de Maio de 2010, MRA, ISQ, Lisboa. (Álvaro Ramalho). • Workshop “Energia e Geologia ‐ Desafios e Oportunidades” Portugal Tecnológico 2010, FIL, Parque de Nações, 24 de Setembro de 2010, do estudo: “Edifícios no Futuro”. (Laura Aelenei, apresentação oral). • Seminário “Protecção do Ambiente e Segurança”, 28 de Setembro de 2010, Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM), Lisboa (Álvaro Ramalho). • EERA Meeting, Personnal Representatives Meeting, Bruxelas, 30 de Setembro de 2010. (Helder Gonçalves). Relatório de Actividades 2010 120 • 7º Programa Quadro, Reunião de Delegados em Bruxelas, 14 de Outubro de 2010. (Helder Gonçalves). • SET PLAN Seminar, Bruxelas, 15‐16 de Novembro de 2010. (Helder Gonçalves). • “Towards Net Zero Energy Buildings”, Conferência CINCOS`S‐Curia, 4 de Novembro de 2010. (Helder Gonçalves, apresentação oral). • SMART CITIES, EERA Workshop, Viena, 1 de Dezembro de 2010. (Helder Gonçalves) • “O Edifício Solar XXI e a sustentabilidade dos seus sistemas construtivos” workshop internacional “Euroskills, Lisboa 2010”, promovido pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, dia 11 de Dezembro de 2010. (João Mariz Graça, apresentação oral). • 7º Programa Quadro, Reunião de Delegados em Bruxelas, 15 de Dezembro de 2010. (Helder Gonçalves). • Conferência sobre energias renováveis ‐ “Os Edifícios e a Energia Renovável” organizado pela ESE, 9 de Dezembro de 2010. (Laura aelenei, apresentação oral). PARTICIPAÇÃO EM CONFERÊNCIAS E SEMINÁRIOS INTERNACIONAIS E NACIONAIS • 20th SETAC Europe Annual Meeting 2010 “Science and Technology for Environmental Protection“, de 23 a 27 de Maio de 2010 em Sevilha/Espanha. • NanoToxicology 2010, de 2 a 4 de Junho de 2010 em Edimburgo/Reino Unido. • Ciência 2010 “Encontro com a Ciência e Tecnologia em Portugal”, de 4 a 7 de Julho de 2010, Centro de Congressos, Lisboa. • 12º Encontro Nacional de Ecologia, de 18 a 20 de Outubro de 2010 no Palácio de Cristal/Porto. • VIII Reunião de Utilizadores de Equipamentos de Difracção e de Fluorescência de Raios X, 16 de Novembro, PANalytical. • International Conference of Coastal Conservation and Management ‐ ICCCM10, 11 a 17 de Abril de 2010, GOT/DCEA, FCT/UNL. • Conferência Iniciativa Matérias‐Primas “Rumo ao Fornecimento Seguro e à Gestão Sustentável dos Recursos Minerais Europeus”, 23 de Fevereiro de 2010 – Auditório Carlos Ribeiro, LNEG, Alfragide. Relatório de Actividades 2010 121 UEP – UNIDADE DE ENGENHARIA DE PRODUTO PARTICIPAÇÃO EM EXPOSIÇÕES DE IDT L. Gil, “Expo Energia 201”, CCB, Lisboa, 10, Novembro, 2010. L. Gil, M. Santos, Visita Técnica ao “Portugal Tecnológico 2010”, FIL, Lisboa, 25, Novembro, 2010. L. Gil, Visita Técnica à Tektónica‐ Feira Internacional de Construção e Obras Públicas, nomeadamente ao TEKGREEN‐ Salão de Empresas no domínio da Construção Sustentável e Eficiência Energética, FIL, Lisboa, 04, Maio, 2010. L. Gil, Participação na “II Feira Internacional da Cortiça”, Coruche, 28 a 30, Maio, 2010. L. Gil, Participação em várias Mesas Redondas na “XI Feira do Montado e na VII Jornadas Ibéricas do Montado”, Portel, 20 a 30, Novembro, 2010. UAEAC – UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS A nível externo, a Unidade foi com frequência chamada a representar o LNEG, incluindo em palestras e seminários, no Fórum para as Alterações Climáticas do MAOTDR e na avaliação da OCDE à política ambiental nas suas ligações com a Energia (OECD Environmental Performance Review of Portugal). Importante ainda a participação num grupo de trabalho da FLAD que integrou personalidades e responsáveis de grandes empresas e entidades públicas ligadas às energias renováveis e produziu uma reflexão sobre a Estratégia Energética até 2020, apresentada publicamente a 19 de Abril de 2010. UAS – UNIDADE DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS E SEMINÁRIOS • 10º Congresso da Água (Alvor, Algarve). A UAS esteve representada por Helena Amaral e Judite Fernandes envolvidas em duas apresentações e como co‐autora de uma outra apresentação. • SWIM21: Salt‐Water Intrusion Meeting, 21‐26 Junho, Ponta Delgada, Açores, em que a UAS esteve representada por Helena Amaral. • VIII Congresso Nacional de Geologia, que decorreu em Braga, de 9 a 16 de Julho 2010, no qual a UAS esteve representada por Renata Santos que apresentou uma comunicação oral. • XXXVIII IAH Congress ‐ Groundwater Quality Sustainability, que decorreu em Cracóvia (Polónia), de 12 a 17 de Setembro de 2010. Participou Helena Amaral com uma apresentação oral. Relatório de Actividades 2010 122 UGM – UNIDADE DE GEOLOGIA MARINHA SEMINÁRIOS A UGM tem prosseguido com a organização e realização de palestras científicas, em que os temas apresentados abrangem diversas áreas integradas no domínio das Ciências da Terra. Para além de oradores pertencentes à UGM, foram também convidados cientistas de outros departamentos do INETI/LNEG bem como de outras instituições de investigação nacionais e estrangeiras. ORGANIZAÇÃO DE REUNIÕES E CONFERÊNCIAS • GeoSeas Steering Committee Meeting e Excursão na Arrábida (Outubro de 2010). • Membro do comité executivo (A. Voelker) no Congresso “Deep Water Processes and Products”, Baiona (Espanha), Junho 2010. • Initiator and Convenor (A. Voelker) na sessão do AGU Fall Meeting com a designação “Interglacial Climate Variability”, São Francisco (USA), Dezembro 2010. • Membro do comité executivo (F. Abrantes) do II Seminário Ibérico IGBP – International Geosphere Biosphere Programme “Mudança ambiental global na Península Ibérica – Uma visão integrada”, Lisboa (Portugal); Novembro 2010. URMG – UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFÍSICA ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO DA “INICIATIVA MATÉRIAS PRIMAS: COM (2008) 699” Conjunto de acções de divulgação da COM (2008) 699 – “Iniciativa Matérias‐Primas — Atender às necessidades críticas para assegurar o crescimento e o emprego na Europa”, que integrou 5 workshops regionais e uma conferência nacional. Os objectivos fundamentais dos workshops incluiam: divulgar a Iniciativa Matérias‐Primas pelas empresas do sector mineiro e intervenientes no processo de Ordenamento do Território (entidades públicas e empresas de consultoria); sensibilizar todos os intervenientes no processo de Ordenamento do Território para a especificidade dos recursos minerais e necessidade de assegurar a sua integração correcta nos instrumentos de ordenamento do território; contribuir para a minimização dos conflitos do uso do solo; promover o debate em torno da importância da integração dos recursos minerais nos instrumentos de ordenamento do território; consolidar a contribuição portuguesa no âmbito do grupo de trabalho “Exchanging best practices on land use planning, permitting and geological knowledge sharing”, da DG Empresas e Indústria da CE. Todos os workshops tiveram a mesma estrutura, com uma apresentação relativa à IMP, apresentações referentes ao potencial regional em recursos minerais e um debate orientado com a produção de um documento de conclusões. A conferência nacional, para além dos objectivos comuns aos workshops pretendeu, ainda, apresentar as principais conclusões dos debates regionais. Destas acções resultou um conjunto de conclusões importantes referentes às principais dificuldades de acesso aos recursos minerais por parte das empresas do sector extractivo, identificação de medidas susceptíveis de ultrapassar essas dificuldades; o reconhecimento por parte de entidades públicas, empresas do sector extractivo e de consultoria da importância da integração dos recursos minerais nos instrumentos Relatório de Actividades 2010 123 de ordenamento do território; o desenvolvimento de uma metodologia conjunta por parte do LNEG, DGEG e CCDR Norte de integração dos recursos minerais nos PDMs na região Norte. Contributo para o Workshop Minerais Pesados, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Colaboração na realização do Workshop e Sessão laboratorial 28 de Maio de 2010. Organização: Núcleo de Geologia, Associação de Estudantes, Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade Nova de Lisboa Campus da Caparica, 2829‐516 Caparica, Portugal. Elaboração de textos, recolha bibliográfica, organização de padrões de minerais pesados e areias e colaboração na lição da sessão laboratorial. Integração nas redes nacionais de redes de Observação da Terra globais (GEO/GEOSS) e de monitorização de ambiente e segurança (GMES). MUSEU GEOLÓGICO EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS Continuaram as exposições: “As (primeiras) 27 Maravilhas do Museu Geológico” “Portugal antes do Homem” EXPOSIÇÃO DE JOVENS ARTISTAS Maria Capelo e Gustavo Sumpta Sérgio Dias, J. Escoval, R. Feliciano e outros OUTROS EVENTOS Realização de 6 sessões do Programa “Geologia no Verão” orientadas pelo Engº. J. Sequeira, com o tema “À descoberta da Geologia com o Google Earth”. PALESTRAS “A história geológica do litoral da Ponta do Sal” por M. Ramalho, no Centro de Interpretação Ambiental da Pedra do Sal (Câmara Municipal de Cascais), em sessão destinada a professores e alunos. “O Cabo Espichel há 150 milhões de anos” por M. Ramalho, nas Comemorações dos 600 anos do culto da Senhora do Cabo (Câmara Municipal Sesimbra). DIVULGAÇÃO Fizeram‐se as seguintes acções de divulgação: Presença de painéis do MG na GEO EXPO 2010, durante o VIII Congresso Nacional de Geologia. Relatório de Actividades 2010 124 Inclusão da informação do Museu em: Youtube Revista Time Out Agenda Cultural de Lisboa Euromuse.net 7 Envio de circulares a: Guias de Turismo (8) Juntas de Freguesia de Lisboa Escolas (693) Operadores Turísticos (96) ACÇÃO PEDAGÓGICA Publicação de mais 14 textos pedagógicos (atrás discriminados) Publicação de 2 brochuras (atrás referidas) Realização de 46 visitas guiadas, das quais 43 para escolas, incluindo 1 128 alunos e 124 professores. VISITANTES O Museu foi visitado por 2 761 visitantes, dos quais2 510 nacionais e 251 estrangeiros. PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS EXTERNOS Encontro do 10º aniversário da Rede Portuguesa de Museus (RPM) (Coimbra) – participação de M. Ramalho. Cerimónia da integração dos novos museus na RPM (Beja) – participação de M. Ramalho. Workshop “Inventariação do Património Geológico Português (Univ. Minho, Braga) – participação de J. Sequeira. Relatório de Actividades 2010 125 OBJECTIVO 04: APOIAR O ESTADO PORTUGUÊS E OS SEUS AGENTES NA PROSSECUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS EM MATÉRIAS RELACIONADAS COM ENERGIA, GEOLOGIA E MINAS Inseridos neste objectivo estão diversos indicadores, desde o número de actividades em comissões de avaliação abrangendo, também, modelos e software de apoio a poíticas públicas, com emissão de Pareceres e Relatórios Técnicos, até participação em Planos Nacionais e Estudos de Impacto Ambiental e em grupos de trabalho nacionais no âmbito da normalização. UESEO – UNIDADE DE ENERGIA SOLAR, EÓLICA E DOS OCEANOS APOIO AO ESTADO Farinha Mendes ‐ Consultoria no domínio da implementação de sistemas de arrefecimento ambiente com energia solar envolvendo o estudo prévio, análise de propostas e futura monitorização desses sistemas (Assembleia da República, Fundação Calouste Gulbenkian). Farinha Mendes ‐ Contrato com a AMDE (Associação de Municipíos do Distrito de Évora) visando a realização do Mapa Solar desta mesma região.´ Ana Estanqueiro ‐ Apoio ao desenvolvimento do POEM – Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo na área de Equipa Energia Eólica, por solicitação da Direcção Geral de Energia e Geologia. António Joyce ‐ Contribuição para a discussão de documentos estratégicos sobre o Strategic Energy Technology Plan ‐ SetPlan. António Joyce ‐ Participação na discussão do Plano de Acção das Energias Renováveis (PNAER). António Joyce ‐ Participação no grupo de trabalho do projecto “Renováveis na hora” de apoio à instalação de sistemas solares térmicos em Portugal. Carlos Rodrigues ‐ Participação na Análise dos Pedidos de Informação Prévia (PIP) para ligação à rede do Sistema Eléctrico Nacional, de instalações electroprodutoras baseadas em tecnologias CPV, apresentados por diversos promotores à DGEG, no âmbito do Despacho nº 18838/2009 da DGEG, assessorando os elementos do júri oficialmente nomeados. NO ÂMBITO DA ENERGIA SOLAR TÉRMICA O apoio a políticas públicas concretizou‐se no apoio técnico directo e consultoria no desenvolvimento de programas governamentais na área do solar térmico, no desenvolvimento e disseminação de software de apoio a esses mesmos programas, na actividade de formação ao nível de Mestrados, dos cursos ministrados para técnicos instaladores, projectistas e formadores em solar térmico, da participação em seminários e outras acções de divulgação. De entre essas acções de divulgação destaca‐se a coordenação dos projectos Ciência Viva “Rali Solar Escolar”, “OCJF2010” e “Semana C&T 2010”, a coordenação das visitas de estudo ao Edifício Relatório de Actividades 2010 126 Solar XXI e participação em actividades organizadas pela Secretaria Geral do Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território (MAOT), na componente de Divulgação na área da Energia Solar Térmica. NO ÂMBITO DA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICO Componente de apoio ao Estado, de que se destaca o apoio à Direcção Geral de Energia e Geologia na área de Sistemas Fotovoltaicos, nomeadamente pela participação nos Júris dos PIPs de Concentração Fotovoltaica e dos 150 MVA. NO ÂMBITO DA ENERGIA EÓLICA Na componente de apoio ao Estado e actividades de interesse público, destaca‐se o apoio ao desenvolvimento do POEM – Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo na área de Energia Eólica, por solicitação da Direcção Geral de Energia e Geologia, e a operação e manutenção do protótipo TURBAn H1.8 instalado nos jardins de S. Bento na Residência Oficial do Sr. Primeiro Ministro. UB – UNIDADE DE BIOENERGIA Ao nível do apoio ao Estado e Políticas Públicas, a Unidade em 2010 apoiou decisivamente a DGEG e o SEEI na formatação do DL nº 117/2010, de 25 de Outubro no âmbito da transposição dos critérios de sustentabilidade da produção de biocombustíveis e biolíquidos e respectiva portaria de criação da ECS‐ Entidade Coordenadora para o Cumprimentos dos Critérios de Sustentabilidade, atribuída pelo Governo ao LNEG. Em 2010 continuou a participar em 4 comissões de normalização: CT 36; CT 38; CT 147 e GT1/CTAL/IPAC. De referir: Apoio à DGEG na componente técnica da redacção do DL nº 117/2010, de 25 de Outubro. Elaboração do “Regulamento de Funcionamento da Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios de Sustentabilidade (ECS)”, a ser objecto de Portaria, a qual aguarda publicação. GÍRIO, Francisco, MATOS, Cristina; OLIVEIRA, Cristina; SILVA, Luís; BOGEL‐LUKASIK, Rafal; AGUIAR, Ricardo. Relatório Nacional de Cálculo de Emissões de GEE para as Matérias‐Primas Nacionais no âmbito do Art.19º, nº 2 da Directiva 2009/28/CE (2010), Dezembro, e publicado no site da (http://ec.europa.eu/energy/renewables/transparency_platform/emissions_en.htm) Plataforma de Transparência da Comissão Europeia. Parecer técnico sobre o Relatório do ISQ referente à Sustentabilidade Ambiental do Biodiesel da Iberol, submetidos à DGEG, a seu pedido, Junho. Comentário ao PNAER na área dos Biocombustíveis e submetido à DGEG, Junho. No âmbito das actividades de apoio ao Estado refere‐se ainda a participação em 4 comissões de normalização: CT 36; CT 38; CT 147 e GT1/CTAL/IPAC. Relatório de Actividades 2010 127 Relatório de Análise Qualidade do Ar Interior/Edifícios E e H, Equipa UB e UEZ, LEN, Lumiar, Março de 2010 Relatório do Grupo de Trabalho (LAQ, LCB e UEZ) nomeado pelo Director do Laboratório de Energia em 2010‐02‐08, no âmbito do Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior (SCE). UEAC –UNIDADE DE ENERGIA NO AMBIENTE CONSTRUÍDO Actividade de apoio a “Politicas Públicas” com participação na Revisão Regulamentar, na sequência da publicação da nova Directiva Europeia sobre Edifícios, integrando, no âmbito do RCCTE, RSECE‐Energia e Certificação Energética, o Grupo de Coordenação e Integração, a Comissão Executiva e os Conselhos Consultivos subordinados aos temas de Energias Renováveis e Equipamentos e nas áreas da Iluminação e do Comissionamento. Foram desenvolvidas metodologias de optimização com base em algoritmo genético para a aplicação da regulamentação térmica em edifícios de habitação. Na Comissão Executiva do RCCTE, foram apresentados os seguintes estudos de suporte à revisão regulamentar: i. RCCTE, Análise de Sensibilidade aos índices térmicos e metodologia de cálculo de Verão. Marta Oliveira Panão, Susana Camelo, Helder Gonçalves, Março 2010. (Apresentado na Reunião do Grupo de Coordenação e Integração e na Comissão Executiva). ii. RCCTE – Sistemas passivos, Análise do Anexo E / ISO 13790, Marta Oliveira Panão, Susana Camelo, Helder Gonçalves, Junho 2010. (apresentado na Comissão Executiva). iii. Proposta de Novos Requisitos de Verão, Revisão regulamentar. Helder Gonçalves, Susana Camelo, Marta Panão, Outubro 2010. (apresentado na Comissão executiva). iv. Regulamentação Térmica – RCCTE. Proposta de novos requisitos para o Inverno. Helder Gonçalves, Susana Camelo, Marta Oliveira Panão, LNEG, Novembro 2010 (apresentado na Comissão Executiva). No seio da Comissão Executiva do RSECE, identificam‐se os estudos apresentados: v. Certificação energética edifícios de serviços. Marta Oliveira Panão, Álvaro Ramalho, Helder Gonçalves, Maio 2010. vi. Revisão RSECE ‐ Apuramento de Índices de Referência (IEE). Marta Oliveira Panão, Álvaro Ramalho, Helder Gonçalves, 22 Novembro 2010. vii. Revisão RSECE ‐ Índices de Referência (IEE). Marta Oliveira Panão, Álvaro Ramalho, Helder Gonçalves, 13 Dezembro 2010. Relatório de Actividades 2010 128 UPCS – UNIDADE DE PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEL APOIO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS Apoio à DGAE/ MEI: Realização de pareceres no âmbito de dossiers Comunitários, nomeadamente nos domínios seguintes: Iniciativa comunitária sobre matérias‐primas e a gestão sustentável de recursos; Regulamento REACH; Plano de acção sobre consumo e produção sustentável; Eco‐ Inovação, e “Compêndio de Políticas dos Estados‐membros promotores da Responsabilidade Social”. Apoio à APA e DGAE: Participação na reunião com a equipa da OCDE que realizou o mais recente 'Environmental performance review' sobre Portugal (Direcção Geral de Desenvolvimento Regional, 2 Março 2010). UAEAC – UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS As actividades de apoio ao Estado superaram em muito as expectativas para 2010, o que se constata com satisfação pois está em conformidade com os objectivos da Unidade. Transitou de 2010 a actividade na Comissão Nacional da Reserva Ecológica Nacional (CNREN). Mais de uma vintena de pedidos de alteração à REN a nível municipal foram avaliados. Mais importante para a temática da Energia e Alterações Climáticas, foram concluídas as Orientações Estratégicas nacionais e regionais para a aplicação do novo Regime Jurídico da REN, que vem refrescar um regime há muito desactualizado face aos novos instrumentos cartográficos SIG e face às novas e bem mais severas preocupações ambientais neste novo século; e que não obstante têm de ser compatibilizadas com as necessidades de produção endógena de energia. O software SolTerm em cuja operação e desenvolvimento a Unidade participa e aliás coordena, continuou a desempenhar um relevante papel no Sistema de Certificação de Edifícios e ainda em 2010 no incentivo governamental ao abrigo da Estratégia Nacional de Energia ‘Medida de Apoio ao Solar Térmico’. No final de 2010 iniciou uma participação no grupo de trabalho do LNEG que elabora o Relatório Nacional para o cálculo das emissões de GEE de matérias‐primas nacionais para biocombustíveis. Também no final do ano preparou a participação do LNEG no Grupo de Trabalho NER 300. Este é um programa que vai apoiar projectos inovadores de matriz europeia e de dimensão pré‐ comercial, em captura e sequestro de carbono ou em energias renováveis, usando fundos provenientes da venda de 300 milhões de licenças de emissão de CO2 no Comércio Europeu de Licenças de Emissão. Houve resposta a diversos inquéritos, incluindo sobre dados necessários para estudos sobre alterações climáticas, indicadores de desempenho de C&T (Key Performance Indicators) para gestão de I&D&I em laboratórios e institutos governamentais, e para avaliação do sistema C&T 2009. De referir: Relatório de Actividades 2010 129 CIRCLE 2 (2010). ERA‐NET CIRCLE 2 Survey on climate data needs, 9 Set 2010, FCT (MCES), 7º Programa‐Quadro CE. ISEG (2010). Key Performance Indicators – indicadores para gestão de I&D&I em laboratórios e institutos governamentais. http://www.zoomerang.com/Survey/WEB22AZRBWEHWL FCT (2010). Avaliação do sistema C&T 2009 pela Fundação para a Ciência e Tecnologia ‐despesas de I&D. Ministério da Ciência e Ensino Superior. http://www.ipctn09.gpeari.mctes.pt CNREN (2009). Comissão Nacional para a Reserva Ecológica Nacional (MAOTDR). Despacho 12208/2009, DR II Série, nomeação de R. Aguiarcomo "personagem de reconhecido mérito na área da Economia", sem suplente. GT Sustentabilidade Biocombustíveis (2010). Relatório Nacional para o cálculo das emissões de GEE de matérias‐primas nacionais para biocombustíveis. Decreto‐Lei 117/2010. CECAC (2010). Fórum para as Alterações Climáticas, MAOTDR. http://www.clima.pt/MAOTDR (2010). http://www.oecd.org/document/22/0,3746,en_2649_34307_46271382_1_1_1_1,00.html OECD Environmental Performance Review of Portugal. UGCG – UNIDADE DE GEOLOGIA E CARTOGRAFIA GEOLÓGICA CONSULTORIA A ENTIDADES PÚBLICAS E PRIVADAS NO ÂMBITO DA MISSÃO INSTITUCIONAL • Comissões de Avaliação de Impactes Ambientais (AIA) em representação do LNEG e outras representações institucionais em plataformas/ programas internacionais A UGCG coordena toda a informação a enviar, recolhida nas diversas Unidades do LNEG e sugere a designação de um representante, nas CA, ao CD. As Comissões de AIA correspondem a avaliações de Estudos de Impacte Ambiental (EIA) com elaboração de pareceres, peritagens no terreno e presença em reuniões conjuntas de especialistas de vários quadrantes a solicitação da Agência Portuguesa de Ambiente (Ministério do Ambiente). DESIGNAÇÃO Início/ fim Observ. Nov‐30 Concluída Mar‐10 Concluída Nov‐10 Concluída AIA 1916 – Aproveitamento hidroeléctrico de Foz Tua Dez‐10 Pendente AIA 1965‐Aproveitamento hidroelétrico Ribeiradio‐Ermida Ago‐10 Pendente AIA 2025 – Centro de tratamento de Resíduos do Oeste Jul‐09 Pendente AIA 2056 – Via V6 – Troço Genoveva/Vale Fetal Mar‐09 Pendente Geothermal Energy ‐ Energia Geotérmica e CCS AIA 2060 – A1 – Sublanço Coimbra Sul/Coimbra Norte – Trecho 2ª Set‐09 Pendente Relatório de Actividades 2010 130 DESIGNAÇÃO Início/ fim Observ. AIA 2064 – Linha D – Santo Ovídio‐Vila d’Este Abr‐09 Concluído Grupo de Trabalho da DGEG para a transposição da Directiva europeia sobre Armazenamento de CO2 AIA 2068 – Ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Porto – Lote A – Troço Aveiro/Vila Nova de Gaia AIA 2071 – A1 – Sublanço Carvalhos/Santo Ovídio – Alargamento e beneficiação p/2x3 vias AIA 2083 – Ligação Ferroviária ao novo Aeroporto de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete AIA 2085 – Linha Sines‐Elvas – Troço Sines/Grândola Abr‐10 Concluído Nov‐09 Concluído Jun‐09 Concluído Out‐09 Pendente Ago‐09 Pendente Mar‐10 Pendente Fev‐10 Pendente Nov‐09 Concluída Out‐09 Concluída Nov‐09 Pendente Fev‐10 AIA 2108 – IC3 Vila Nova da Barquinha/Golegã/Chamusca (incluindo nova travessia do Tejo) Fev‐10 Pendente AIA 2113 – Área de ampliação da pedreira nº 5281 “Aivados” Ago‐09 Concluída AIA 2115 – Estação elevatória e circuito hidráulico de Pedrógão Out‐10 Concluída AIA 2116 – Execução do circuito hidráulico de Vale do Gaio Fev‐10 Concluída (Alargamento e beneficiação para 2x3 vias) AIA 2086 – Ligação desnivelada da linha de Cascais e do porto de Lisboa à linha de cintura AIA 2102 – Ligação ferroviária alta velocidade entre Porto e Vigo – Lote 1B – Troço Braga/Valença AIA 2104 – A4 – Sublanço Águas Santas/Ermesinde – Alargamento para 2x4 vias AIA 2105 – Subestação de Feira 400/60 KV AIA 2107 – Variante à EN342 Lousã/Góis/Arganil e à ER342 Arganil/Côja AIA 2135 – A5 – Auto‐estrada da Costa do Estoril, sublanço Estádio Nacional/Oeiras, alargamento e beneficiação para 2x4 Nov‐09 vias AIA 2143 – Ligação Ferroviária alta velocidade Lisboa/Porto – Mar‐10 Lote B – Soure/Mealhada Nov‐09 AIA 2144 – Via de Cintura da AML‐Norte‐Troços 16A e 17 (PE) Nov‐09 AIA 2145 – Linha Macedo Cavaleiros‐Valpaços, a 200Kv (400kv) ‐ PE AIA 2146 – Parque de material e Oficinas (PMO) do Barreiro/Moita Pendente Pendente Pendente Pendente Pendente Mar‐10 Pendente Jan‐10 Pendente Relatório de Actividades 2010 131 DESIGNAÇÃO Início/ fim Observ. AIA 2148 – Aproveitamento hidroeléctrico de Gouvães, Mai‐10 Padroselos, Alto Tâmega e Daivões AIA 2150 – Linha D – Santo Ovídio/Vila Este e trecho da futura Mar‐10 VL3 – Via Longitudinal nº 3 AIA 2158 – Aproveitamento Hidroeléctrico do Alvito Fev‐10 Concluída AIA 2159 – Aproveitamento hidroeléctrico de Fridão Mar‐10 Pendente AIA 2160 – Metro do Porto – Linha de Campo Alegre, entre Mar‐10 Matosinhos Sul e S. Bento Mar‐10 AIA 2165 – IC5 – Lanço Murça (IP4)/Pombal ‐ Trecho Carlão/Pombal ‐ Lote 6.2 Mar‐10 Pendente AIA 2166 – IP5 – Vilar Formoso/Fronteira Nov‐10 Pendente AIA 2167 – Variante à EN14 entre Maia (nó do Jumbo) / Fev‐10 Famalicão (nó da Cruz IP1/A3) AIA 2168 – IC35 – Castelo de Paiva/IP5: Lanços Castelo de Jun‐10 Paiva/Mansores (EN223) e Sever do Vouga/IP5 (A25) AIA 2170 – Reserva de Água de Montesinho Nov‐09 Pendente Concluída AIA 2176 – Aproveitamento hidroeléctrico de Girabolhos Jun‐10 Concluída AIA 2177 – Castelo Branco/Monfortinho Mar‐10 Pendente AIA 2178 – IC37 – Viseu (IP5)/Seia (IC7) Jun‐10 Pendente Nov‐09 Pendente Mai‐10 Pendente AIA 2182 – Aproveitamento hidroagrícola da Coriscada Dez‐09 Pendente AIA 2183 – Parque Eólico da Portela do Pereiro Dez‐09 Pendente AIA 2184 – Acessos Rodoviários ao Novo Aeroporto de Lisboa Mai‐10 Pendente AIA 2194 – Projecto integrado do Núcleo de Pedreiras da mata de Jun‐10 Sesimbra AIA 741 – Variante à EN1 – Vila Franca de Xira Nov‐09 Pendente AIA 2210‐Linha Valbom Jul‐10 Pendente Jun‐10 Pendente Mai‐10 Pendente AIA 2179 – IC7 – Oliveira do Hospital (IC6)/Fornos de Algodres(A25/IP5) AIA 2180 – IC6 – Tábua/Oliveira do Hospital (IC7)/Covilhã (A23/IP2) AIA 2211‐Circuito Hidráulico de Amoreira‐Caliços (Sub. Rega do Ardila) AIA 2229‐Pedreira 4517, denominada "Peral" (S.Brás de Alportel) Pendente Pendente Pendente Pendente Concluída Pendente Relatório de Actividades 2010 132 DESIGNAÇÃO Início/ fim Observ. Mai‐10 Pendente Mai‐10 Pendente Mai‐10 Pendente AIA 2232‐Barragem do Couto da Piçarra (Zona de Castelo Branco) Out‐10 Pendente AIA 2234‐Parque Eólico de Ariques (Alvaiázere) Jul‐10 Pendente AIA 2236‐ Expansão do Terminal de Contentores de Alcântara Jun‐10 Pendente AIA 2239‐Desassoreamento da Albufeira do Açude Ponte de Set‐10 Pendente Coimbra Set‐10 Pendente AIA 2251‐Novo Aeroporto de Lisboa Set‐10 Pendente AIA 2253‐Reforço da Potência do Aproveitamento de Salamonde Set‐10 ‐ Salamonde II AIA 2254‐Ampliação do Aeroporto Regional de Bragança Abr‐10 Pendente AIA 2259‐Linha Valpaços ‐ Vila Pouca de Aguiar, a 200 Kv (400 Kv) Set‐10 Pendente AIA 2261‐Área de Ampliação da Pedreira Nº.5281 "Aivados" Set‐10 Pendente AIA 2230‐Barragem da Lapa (Castro Verde) AIA 2262‐Modernização do Troço Ovar‐Vila Nova de Gaia da Jul‐10 Linha do Norte AIA 2263‐Concessão de exploração de caulino "Alto da Serra Nov‐10 Norte nº.2" Concluída Pendente Pendente AIA 2264‐IC31‐ Castelo Branco/Monfortinho Dez‐10 Pendente AIA 2265‐Concessão de exploração Quartzo e Feldspato "Veral" Jun‐10 Pendente AIA 2276‐IP8‐Beja (Nó de Brissos)/Baleizão e IP2‐Variante Poente Dez‐10 de Beja(E.P.) AIA 2282‐IC31‐Nó com a EN 240 / Fronteira com Espanha Jul‐10 Pendente Pendente AIA 2284‐Novo Aterro Sanitário da RESULIMA Nov‐10 Pendente Out‐10 Pendente Out‐10 Pendente Nov‐10 Pendente Out‐10 Pendente Out‐10 Pendente Nov‐10 Pendente AIA 2286‐ Gasoduto Mangualde ‐ Celorico ‐ Guarda AIA 2289‐IC33‐Grândola (A2) ‐ Évora (IP2) AIA 2290‐IP8‐Baleizão/Vila Verde Ficalho (Fronteira) AIA 2291‐Variante à EN 125‐4 (Entre a Circular de Loulé e Valados) Relatório de Actividades 2010 133 DESIGNAÇÃO Início/ fim Observ. AIA 2305‐Ligação do IC21 no Nó de Coina (A2) a Sesimbra Set‐10 Pendente AIA 2306‐ER 11‐2‐Barreiro (IC21)/Moita(IC32) Dez‐10 Pendente AIA 2308‐Ampliação da Pedreira nº. 2986 "Serra do Carvalhal" Set‐10 Pendente AIA 2320‐Reabilitação Emp. Alto do Castelo (rio Ferreira) Set‐10 Aprov.Hidroelétrico AIA 2321‐Ampliação e fusão de pedreiras de granito‐Poço Negro Set‐10 nº.3; Vilar nº.5 e Poço Negro nº.4 AIA 2329‐Circuito Hidráulico Caliços‐Machados e Blocos de Rega Out‐10 Pendente Pendente AIA 2332‐Ampliação da Pedreira Serra da Atouguia Nov‐10 Pendente AIA 2340‐Pedreira de Calcários e Margas "Arcena" Nov‐10 Pendente AIA 2344‐Alteamento da Barragem de Rejeitados da Mina de Nov‐10 Pendente Aljustrel Nov‐10 Pendente AIA 2345‐Reforço de Abastecimento de Água a Bragança Nov‐10 Pendente AIA 2346‐Linha Castelo Branco‐Falagueira 3, a 150/400 Kv Nov‐10 Pendente AIA 2348‐Barragem do Rio das Amieiras Nov‐10 Pendente AIA 2350‐Circuito Hidráulico de S. Matias Nov‐10 Pendente AIA 2355‐Ampliação da Pedreira nº.5469 "Santa Eulália FM5" Dez‐10 Pendente AIA 2356‐Subestações de Tracção de Rio Maior e Leiria da Linha Dez‐10 Ferrov.de Alta Velocid. Lisboa‐ Porto AIA 2357‐Pedreira de Areia denominada Barreira da Légua, Dez‐10 Aljezur Pendente AIA 2363‐Eixo da RNT entre Carrapatelo, Fridão, Ribeira de Pena Dez‐10 e Vila Pouca de Aguiar, a 100 Kv AIA 2365‐Ampliação da Pedreira nº.3933 Curva da Nogueira Dez‐10 Pendente AIA 2366‐Conjunto Turístico (6 Aldeamentos e 1 Hotel ‐ Apart.), Pendente Pendente Pendente Dez‐10 Pendente Dez‐10 Pendente PDA do EIA 164‐Projecto para a Exploração das Minas de Ferro de Ago‐10 Moncorvo Ago‐10 PDA do EIA nº.165 Projecto Mineiro de Nossa Senhora da Boa Fé Ago‐10 Pendente Pendente PDA 166 "Exploração das Minas de Ferro de Moncorvo ‐ Jazida da Dez‐10 Pendente Mua" Pendente Campo de Golfe e Adução de Água ao campo de golfe AIA 2367‐Parque Eólico de Marvila II ‐ Serra de Aire Dez‐10 Pendente Relatório de Actividades 2010 134 DESIGNAÇÃO Início/ fim PDA do EIA nº.167 Projecto da Mina "Gralheira‐Jales" e das Dez‐10 instalações Industriais de Superfície para Tratamento do Minério Projecto cartografia geológica em Marrocos‐Concurso Publico Dez‐10 Internacional Observ. Pendente Pendente • Participação na elaboração de 17 Planos Directores Municipais (PDM) A solicitação dos Municípios e CCDR constituem igualmente Missão pública. O quadro abaixo especifica os PDM para que foram efectuados pareceres. Data (entrada) PDM,s Entrega (data) 08‐01‐2010 Cantanhede 22‐01‐2010 02‐02‐2010 Carrazeda de Ansiães 05‐02‐2010 25‐02‐2010 Vouzela 05‐03‐2010 23‐03‐2010 Arganil 09‐04‐2010 30‐04‐2010 Moimenta da Beira 17‐05‐2010 11‐05‐2010 Almeida 07‐06‐2010 20‐05‐2010 Miranda do Douro 28‐05‐2010 21‐05‐2010 Pombal 28‐05‐2010 25‐06‐2010 Marco de Canavezes 30‐06‐2010 02‐07‐2010 Murtosa 09‐07‐2010 16‐07‐2010 Vimioso 20‐07‐2010 25‐08‐2010 Nelas 08‐09‐2010 26‐08‐2010 Azambuja 10‐09‐2010 31‐08‐2010 Serpa 09‐09‐2010 15‐10‐2010 Pombal 02‐11‐2010 15‐10‐2010 Nisa 12‐11‐2010 08‐11‐2010 Mondim de Basto 22‐11‐2010 Relatório de Actividades 2010 135 UAS – UNIDADE DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS Foram emitidos pareceres relativos à Hidrogeologia no âmbito dos PDM’s (16), APAmbiente (72) e CCDR’s (16). Também foi dada a satisfação a 44 pedidos de dados de empresas privadas. A UAS assegurou a representação oficial do LNEG na Comissão Sectorial para a Água (CS/04) do Instituto Português de Qualidade (IPQ), no Conselho de Região Hidrográfica do Alentejo e no Conselho de Região Hidrográfica do Algarve. No sentido de contribuir para elevar a qualidade técnica do sector de construção de captações de água subterrânea no País, no âmbito da Comissão Sectorial da Água foi elaborado o “Manual de Noções Básicas para a Execução e Exploração de Furos de Captação e Águas Subterrâneas”. URMG – UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFÍSICA NO ÂMBITO DO APOIO AO ESTADO • Contribuição, por solicitação da DGEG, para o relatório produzido pelo “ad‐hoc Working Group on Exchanging Best Practice on Land Use Planning, Permitting and Geological Knowledge Sharing” Raw Materials Supply Group DGE and Industry, EC. • Participação, no âmbito da representação do Mineral Resources Expert Group da EGS, de pareceres relacionados com a Iniciativa Matérias Primas, nomeadamente contribuindo para a participação na consulta pública dos grupos de trabalho Adhoc do Raw Materials Supply Group “ad‐hoc Working Group on Exchanging Best Practice on Land Use Planning, Permitting and Geological Knowledge Sharing” e Report of the “Ad‐hoc Working Group on defining critical raw materials”. • Elaboração, conjuntamente com a DGEG, da posição de Portugal como Estado Membro para o processo de consulta pública dos grupos de trabalho Ad‐hoc do Raw Materials Supply Group “ad‐hoc Working Group on Exchanging Best Practice on Land Use Planning, Permitting and Geological Knowledge Sharing” e Report of the “Ad‐hoc Working Group on defining critical raw materials”. • Elaboração, conjuntamente com a DGEG, do parecer de Portugal como membro da OCDE e por solicitação da DGAE, sobre o relatório Export Restrictions on Strategic Raw Materials and Their Impact on Trade and Global Supply. • Rotas do Mármore Sob promoção da Câmara Municipal de Borba, o LNEG desenvolveu em 2008 parceria com as restantes câmaras municipais da Zona dos Mármores, com a Universidade de Évora, com o CEVALOR, com a ASSIMAGRA e com empresas do sector extractivo de mármores do Anticlinal de Estremoz. Essa parceria teve como objectivo a implementação do Provere Zona dos Mármores, que integra 3 Projectos Âncora, participando o LNEG na denominada Rota dos Mármores. Relatório de Actividades 2010 136 Neste Projecto Âncora estão também envolvidas empresas privadas, os 5 municípios da região, a Associação Montes Claros, o Museu do Mármore de Vila Viçosa, o CEVALOR, o Centro de Ciência Viva de Estremoz e a Universidade de Évora. A Rota dos Mármores tem como objectivo principal a sensibilização do público em geral para a importância dos recursos minerais na sociedade, com particular incidência no recurso mármore. O envolvimento do LNEG assenta sobretudo no apoio técnico‐científico à definição e implementação de percursos geo‐turísticos, que envolvem a visita da unidades extractivas e transformadoras de mármores. Em 2010 houve submissão ao QREN do projecto “Promoção do Turismo Industrial” (projecto relativo à promoção de actividades ligadas à divulgação dos mármores e da região, actividades turísticas relacionadas), pela Entidade Regional do Turismo. A proposta foi aprovada, constando o LNEG como parceiro a contratar. • Salvaguarda dos Recursos Minerais em processo de AIA: Elaboração de pareceres A acção integra‐se na missão de serviço público do LNEG e consta da emissão de pareceres sobre Processos de AIA nas suas diferentes fases (definição de âmbito do EIA, apreciação técnica do EIA e pós‐avaliação), no respeitante ao do factor ambiental recursos minerais, avaliando neste a sua caracterização, potenciais impactos e medidas de mitigação (conforme estipulado nas secções IV e V do nº 3 do Anexo II da Portaria 330/2001 de 2 de Abril), a fim de contribuir para a salvaguarda dos recursos minerais com valor económico no território nacional. A elaboração destas informações é baseada na consulta da informação disponível na URMG sob a forma de 2 bases de dados SIG/SGBD (Recursos Minerais Não Metálicos e SIORMINP), relatórios técnicos/científicos e conhecimento especializado dos técnicos da unidade. Da acção decorre contributo para a salvaguarda dos recursos minerais no âmbito dos processos de AIA dos novos projectos, com a identificação dos impactes decorrentes da sua execução. Torna‐se possível no decorrer destes processos, proceder à selecção das alternativas com menores impactes sobre os recursos minerais e, nos casos em que tal não seja conseguido, apresentar sugestões para minimizar a inviabilização da futura exploração dos mesmos. Desta forma, além dos evidentes benefícios em termos de ordenamento do território, resulta uma crescente visibilidade da área das Geociências perante a sociedade. Decorre também da análise dos EIA e da informação neles contida, uma actualização das bases de dados de Recursos Minerais. Foram emitidos 65 Pareceres relativos a Processos de AIA nas suas diferentes fases. • Recursos Minerais e pareceres de PDMS: Elaboração de pareceres e divulgação de conhecimento A acção integra‐se na missão de serviço público do LNEG e compreende duas vertentes/objectivos: 1) Emissão de pareceres sobre Planos Directores Municipais com o objectivo de contribuir para a salvaguarda dos recursos minerais com valor económico no território nacional. 2) Fornecimento de informação solicitada por entidades públicas diversas Relatório de Actividades 2010 137 (CM, DGEG, CCDRs) e empresas de consultoria, sobre as ocorrências de Recursos Minerais no país, no âmbito de processos de revisão de PDMs. Destes pareceres resulta uma melhor possibilidade de integração correcta e adequada dos recursos minerais nos PDMs, assegura assim uma mitigação nos conflitos de uso do solo, facilita o acesso aos recursos minerais por parte das empresas do sector extractivo e contribui para a salvaguarda dos recursos minerais, assegurando que não são atribuídos usos do solo indevidos e que possam colocar em risco os recursos minerais que deverão estar disponíveis para as gerações futuras. Em situações pontuais, como é exemplo as ocorrências de urânio à superfície, constitui ainda uma importante informação em termos de protecção da saúde pública. A elaboração de ambos os tipos de informação referidos é baseada na consulta da informação disponível na URMG sob a forma de 2 bases de dados SIG/SGBD (Recursos Minerais Não Metálicos e SIORMINP), relatórios técnicos/científicos e conhecimento especializado dos técnicos da unidade. Foram emitidos Pareceres relativos a Processos de Revisão de Planos Directores Municipais de 28 municípios. ª Apresenta‐se, de seguida, a lista das representações em Comissões Técnicas, Grupos de Trabalho e Comissões de Avaliação. Representações em Comissões Técnicas ONS (CT 3) – Tintas, Vernizes e Revestimentos por Pintura – Teresa Diamantino (Inv. Aux.); ONS (CT 12) – Aços e Ferros Fundidos – Teresa Ferraz (Inv. Aux.); ONS (CT 14) – Normalização de Madeira – Coordenador da Subcomissão 1 – José António Santos (Inv. Princ.); ONS (CT 14) – Normalização de Madeira – Coordenador da Subcomissão 2 – Maria Carlota Duarte (Ass. Inv.); ONS (CT 16) – Cortiça – Luís Gil (Inv. Princ. c/ Habilitações); ONS (CT 28) – Acústica, Vibrações e Choques – Maria Luísa Matos (Téc. Superior) participa na SC3 Acústica Ambiental (Subcomissão). O ONS é a Sociedade Portuguesa de Acústica; ONS (CT 34) – Metais não Ferrosos e suas Ligas – Teresa Ferraz (Inv. Aux.); ONS (CT 36) – Equipamentos térmicos que utilizam combustíveis sólidos, líquidos e gasosos – Manuela Jogo (Téc. Superior); ONS (CT 38) – Combustíveis líquidos e gasosos – Manuela Jogo (Téc. Superior) e Cristina Oliveira (Inv. Aux.); ONS (CT 42) – Segurança e Saúde do Trabalhador – Maria do Céu Costa (Inv. Pinc. c/ Agregação); Relatório de Actividades 2010 138 ONS (CT 43) – Corrosão Metálica e sua Prevenção – Isabel Vasques (Téc. Superior); ONS (CT 45) – Combustíveis sólidos – Manuela Jogo (Téc. Superior); ONS (CT54) – Colectores Solares – João Farinha Mendes (Inv. Princ.) e Manuel Lopes Prates (Téc. Superior); ONS (CT80) – Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade – Manuel Lopes Prates (Téc. Superior); ONS (CT 138) – Ensaios não Destrutivos – Teresa Ferraz (Inv. Aux.); ONS (CT 142) – Estufas – David Loureiro (Ass. Inv.), António Joyce (Inv. Princ.) e Fátima Rodrigues (Inv. Aux.); ONS (CT 147) – Acreditação de entidades – Manuela Jogo (Téc. Superior); ONS (CT149) – Gestão pelo Valor – Silva Henriques (Inv. Aux.) e Jorge Alexandre (Ass. Inv.); ONS (CT150) – Gestão Ambiental – Cristina Rocha (Inv. Aux.), Rui Frazão (Inv. Aux.) e Paulo Martins (Téc. Superior); ONS (CT151) – Térmica de Edifícios – Hélder Perdição Gonçalves (Vogal do CD) e Susana Camelo (Téc. Superior); ONS (CT164) – Responsabilidade Social – Cristina Rocha (Inv. Aux.) e Ana Paula Duarte (Inv. Aux.); ONS (CT165) – Ética nas Organizações – Rui Frazão (Inv. Aux.); ONS (CT 178) – Ventilação de edifícios com aparelhos a gás – Carlos Franco (Inv. Aux.) e António Baeta Neves (Téc. Superior); ONN (CT 169) – Actividades de Investigação, Desenvolvimento e Inovação – Manuel Lopes Prates (Téc. Superior); IPQ (CS 04) – Comissão Sectorial da Água do IPQ – José Sampaio (Téc. Superior); Regulamento CE 764/2008 – Procedimentos para aplicação de regras técnicas nacionais a produtos legalmente comercializados – Paulo Partidário (Inv. Princ.); NUTEMA – Núcleo de Construção Naval em Madeira – Protocolo com o Museu de Marinha – José António Santos (Inv. Princ.); IPAC – CTAL – GT1 – Ensaios químicos – Manuela Jogo (Téc. Superior); Relacre – OCP – Organismo de certificação de pessoas – Manuela Jogo (Téc. Superior); CERTIF (CT) – Criação de Esquema de Pintura Anticorrosiva – Teresa Diamantino (Inv. Aux.). Relatório de Actividades 2010 139 Representações em Grupos de Trabalho de Acompanhamento de Dossiers Comunitários Relatório de Estado do Ambiente e Indicadores Desenvolvimento Sustentável – Isabel Cabrita (Inv. Coord.) e Paula Duarte (Inv. Aux.); Estratégia Meio Marinho – Fátima Abrantes (Inv. Princ.); Estratégia Europeia Desenvolvimento Sustentável – Paula Duarte (Inv. Aux.); Estratégia e Directiva Prevenção e Reciclagem Resíduos – Paulo Partidário (Inv. Princ.); Estratégia e Directiva Qualidade do Ar – Teresa Crujeira (Ass. Inv.); Pacote Energia / Clima – Dulce Boavida (Inv. Coord.) e Teresa Crujeira (Ass. Inv.); Estratégia Nacional Desenvolvimento Sustentável – Paula Duarte (Inv. Aux.), Isabel Cabrita (Inv. Coord.), António Joyce (Inv. Princ.) e Paulo Partidário (Inv. Princ.); Estratégia e Directiva Solos – Maria João Baptista (Téc. Superior); Comércio de Emissões – Dulce Boavida (Inv. Aux.); Plano Europeu de Tecnologias Energéticas – Isabel Cabrita (Inv. Coord.) e António Joyce (Inv. Princ.); Directiva Ecodesign – Rui Frazão (Inv. Aux.); IPPC – Isabel Cabrita (Inv. Coord.) e Teresa Crujeira (Ass. Inv.); PNAAS – Plano Nacional da Acção Ambiente e Saúde: EP Espaços Construídos – Hélder Perdigão Gonçalves (Vogal CD LNEG) e Ana Paula Duarte (Inv. Aux.); EP Químicos – Ana Picado (Inv. Aux.); EP Água – Elsa Mendonça (Inv. Aux.); EP Ar – Teresa Crujeira (Ass. Inv.). Representações em Comissões de Avaliação de Impacte Ambiental AIA 741 ‐ Variante à EN1 – Vila Franca de Xira ‐ Ruben Dias (Inv. Aux.); AIA 1916 – Aproveitamento hidroeléctrico de Foz Tua – Paulo Alves (Inv. Aux.); AIA 1965 ‐ Aproveitamento hidroelétrico Ribeiradio‐Ermida ‐ José Manuel Romão (Inv. Aux.); AIA 2025 – Centro de tratamento de Resíduos do Oeste – Ruben Dias (Inv. Aux.); AIA 2056 – Via V6 – Troço Genoveva/Vale Fetal – Ruben Dias (Inv. Aux.); AIA 2060 – A1 – Sublanço Coimbra Sul/Coimbra Norte – Trecho 2ª (Alargamento e beneficiação para 2x3 vias) – Paulo Alves (Inv. Aux.); AIA 2064 – Linha D – Santo Ovídio‐Vila d’Este – Rita Solá (Téc. Superior); Relatório de Actividades 2010 140 AIA 2068 – Ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Porto – Lote A – Troço Aveiro/Vila Nova de Gaia – Paulo Alves (Inv. Aux.); AIA 2071 – A1 – Sublanço Carvalhos/Santo Ovídio – Alargamento e beneficiação p/2x3 vias – Rita Solá (Téc. Superior); AIA 2083 – Ligação Ferroviária ao novo Aeroporto de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete – Ruben Dias (Inv. Aux.); AIA 2085 – Linha Sines‐Elvas – Troço Sines/Grândola – Ruben Dias (Inv. Aux.); AIA 2086 – Ligação desnivelada da linha de Cascais e do porto de Lisboa à linha de cintura – Paulo Alves (Inv. Aux.); AIA 2102 – Ligação ferroviária alta velocidade entre Porto e Vigo – Lote 1B – Troço Braga/Valença – Paulo Alves (Inv. Aux.); AIA 2104 – A4 – Sublanço Águas Santas/Ermesinde – Alargamento para 2x4 vias – Rita Solá (Téc. Superior); AIA 2105 – Subestação de Feira 400/60 KV – Paulo Alves (Inv. Aux.); AIA 2107 – Variante à EN342 Lousã/Góis/Arganil e à ER342 Arganil/Côja – Paulo Alves (Inv. Aux.); AIA 2108 – IC3 Vila Nova da Barquinha/Golegã/Chamusca (incluindo nova travessia do Tejo) – Paulo Alves (Inv. Aux.) e Rita Solá (Téc. Superior); AIA 2113 – Área de ampliação da pedreira nº 5281 “Aivados” – José Manuel Romão (Inv. Aux.); AIA 2115 – Estação elevatória e circuito hidráulico de Pedrógão – José Manuel d’ Almeida (Inv. Aux.); AIA 2116 – Execução do circuito hidráulico de Vale do Gaio – José Manuel d’Almeida (Inv. Aux.); AIA 2135 – A5 – Auto‐estrada da Costa do Estoril, sublanço Estádio Nacional/Oeiras, alargamento e beneficiação para 2x4 vias – Paulo Alves (Inv. Aux.); AIA 2143 – Ligação Ferroviária alta velocidade Lisboa/Porto – Lote B – Soure/Mealhada – Ruben Dias (Inv. Aux.); AIA 2144 – Via de Cintura da AML‐Norte‐Troços 16A e 17 (PE) – Ruben Dias (Inv. Aux.) e Susana Machado (Inv. Aux.); AIA 2145 – Linha Macedo Cavaleiros‐Valpaços, a 200Kv (400kv) ‐ PE – José Manuel Romão (Inv. Aux.); AIA 2146 – Parque de material e Oficinas (PMO) do Barreiro/Moita – Ruben Dias (Inv. Aux.); Relatório de Actividades 2010 141 AIA 2148 – Aproveitamento Hidroeléctrico de Gouvães, Padroselos, Alto Tâmega e Daivões – Rita Solá (Téc. Superior); AIA 2150 – Linha D – Santo Ovídio/Vila Este e trecho da futura VL3 – Via Longitudinal nº 3 – Rita Solá (Téc. Superior); AIA 2158 – Aproveitamento Hidroeléctrico do Alvito – Rita Caldeira (Inv. Aux.); AIA 2159 – Aproveitamento Hidroeléctrico de Fridão – Paulo Alves (Inv. Aux.); AIA 2160 – Metro do Porto – Linha de Campo Alegre, entre Matosinhos Sul e S. Bento – Rita Solá (Téc. Superior); AIA 2165 – IC5 – Lanço Murça (IP4)/Pombal ‐ Trecho Carlão/Pombal ‐ Lote 6.2 – Rita Caldeira (Inv. Aux.) e Paulo Alves (Inv. Aux.); AIA 2166 – IP5 – Vilar Formoso/Fronteira – Susana Machado (Téc. Superior); AIA 2167 – Variante à EN14 entre Maia (nó do Jumbo)/Famalicão (nó da Cruz IP1/A3) – José Manuel Romão (Inv. Aux.); AIA 2168 – IC35 – Castelo de Paiva/IP5: Lanços castelo de Paiva/Mansores (EN223) e Sever do Vouga/IP5 (A25) – José Manuel Romão (Inv. Aux.); AIA 2170 – Reserva de Água de Montesino – Susana Machado (Téc. Superior); AIA 2176 – Aproveitamento hidroeléctrico de Girabolhos – José Manuel Romão (Inv. Aux.); AIA 2177 – Castelo Branco/Monfortinho – José Manuel Romão (Inv. Aux.); AIA 2178 – IC37 – Viseu (IP5)/Seia (IC7) – Susana Machado (Téc. Superior); AIA 2179 – IC7 – Oliveira do Hospital (IC6)/Fornos de Algodres(A25/IP5) – José Manuel Romão (Inv. Aux.); AIA 2180 – IC6 – Tábua/Oliveira do Hospital (IC7)/Covilhã(A23/IP2) – José Manuel Romão (Inv. Aux.); AIA 2182 – Aproveitamento Hidroagrícola da Coriscada – Rita Caldeira (Inv. Aux.); AIA 2183 – Parque Eólico da Portela do Pereiro – Susana Machado (Téc. Superior); AIA 2184 – Acessos Rodoviários ao Novo Aeroporto de Lisboa – Ruben Dias (Inv. Aux.); AIA 2194 – Projecto integrado do Núcleo de Pedreiras da mata de Sesimbra – Ruben Dias (Inv. Aux.) AIA 2210 ‐ Linha Valbom ‐ Rita Solá (Téc. Superior); Relatório de Actividades 2010 142 AIA 2211 ‐ Circuito Hidráulico de Amoreira‐Caliços (Sub. Rega do Ardila) ‐ José Manuel d’ Almeida (Inv. Aux.); AIA 2229 ‐ Pedreira 4517, denominada "Peral" (S. Brás de Alportel) ‐ Ruben Dias (Inv. Aux.); AIA 2230 ‐ Barragem da Lapa (Castro Verde) ‐ José Manuel d’ Almeida (Inv. Aux.) e Rita Caldeira (Inv. Aux.); AIA 2232 ‐ Barragem do Couto da Piçarra (Zona de Castelo Branco) ‐ José Manuel Romão (Inv. Aux.); AIA 2234 ‐ Parque Eólico de Ariques (Alvaiázere) ‐ Susana Machado (Téc. Superior); AIA 2236 ‐ Expansão do Terminal de Contentores de Alcântara ‐ Ruben Dias (Inv. Aux.); AIA 2239 ‐ Desassoreamento da Albufeira do Açude Ponte de Coimbra ‐ Rita Caldeira (Inv. Aux.); AIA 2251 ‐ Novo Aeroporto de Lisboa ‐ Ruben Dias (Inv. Aux.); AIA 2253 ‐ Reforço da Potência do Aproveitamento de Salamonde ‐ Salamonde II ‐ ‐ Susana Machado (Téc. Superior); AIA 2254 ‐ Ampliação do Aeroporto Regional de Bragança ‐ José Manuel Romão (Inv. Aux.); AIA 2259 ‐ Linha Valpaços ‐ Vila Pouca de Aguiar, a 200 Kv (400 Kv) ‐ José Manuel Romão (Inv. Aux.); AIA 2261‐ Área de Ampliação da Pedreira Nº. 5281 "Aivados" ‐ José Manuel Romão (Inv. Aux.); AIA 2262 ‐ Modernização do Troço Ovar‐Vila Nova de Gaia da Linha do Norte ‐ Rita Solá (Téc. Superior) AIA 2263 ‐ Concessão de exploração de caulino "Alto da Serra Norte nº. 2" ‐ Susana Machado (Téc. Superior); AIA 2264 ‐ IC31‐ Castelo Branco/Monfortinho ‐ José Manuel Romão (Inv. Aux.); AIA 2265 ‐ Concessão de exploração Quartzo e Feldspato "Veral" ‐ Rita Solá (Téc. Superior); AIA 2276 ‐ IP8‐Beja (Nó de Brissos)/Baleizão e IP2‐Variante Poente de Beja (E.P.) ‐ ‐ José Manuel d’ Almeida (Inv. Aux.); AIA 2282 ‐ IC31‐Nó com a EN 240 / Fronteira com Espanha ‐ Rita Caldeira (Inv. Aux.); AIA 2284 ‐ Novo Aterro, Sanitário da RESULIMA – Ruben Dias (Inv. Aux.); Relatório de Actividades 2010 143 AIA 2286 ‐ Gasoduto Mangualde ‐ Celorico ‐ Guarda ‐ José Manuel Romão (Inv. Aux.) e Rita Caldeira (Inv. Aux.); AIA 2289 ‐ IC33‐Grândola (A2) ‐ Évora (IP2) ‐ Ruben Dias (Inv. Aux.); AIA 2290 ‐ IP8‐Baleizão/Vila Verde Ficalho (Fronteira) ‐ Rita Caldeira (Inv. Aux.) e Rita Solá (Téc. Superior); AIA 2291 ‐ Variante à EN 125‐4 (Entre a Circular de Loulé e Valados) ‐ Ruben Dias (Inv. Aux.); AIA 2305 ‐ Ligação do IC21 no Nó de Coina (A2) a Sesimbra ‐ Susana Machado (Téc. Superior); AIA 2306 ‐ ER11‐2‐Barreiro (IC21)/Moita (IC32) ‐ Susana Machado (Téc. Superior); AIA 2308 ‐ Ampliação da Pedreira nº. 2986 "Serra do Carvalhal" ‐ Susana Machado (Téc. Superior); AIA 2320 ‐ Reabilitação Emp. Alto do Castelo (rio Ferreira) ‐ Aprov. Hidroelétrico ‐ ‐ Rita Caldeira (Inv. Aux.); AIA 2321 ‐ Ampliação e fusão de pedreiras de granito‐Poço Negro nº. 3; Vilar nº. 5 e Poço Negro nº. 4 ‐ Rita Solá (Téc. Superior); AIA 2329 ‐ Circuito Hidráulico Caliços‐Machados e Blocos de Rega ‐ José Manuel d’ Almeida (Inv. Aux.); AIA 2332 ‐ Ampliação da Pedreira Serra da Atouguia ‐ José Manuel Romão (Inv. Aux.); AIA 2340 ‐ Pedreira de Calcários e Margas "Arcena" ‐ Susana Machado (Téc. Superior); AIA 2344 ‐ Alteamento da Barragem de Rejeitados da Mina de Aljustrel ‐ Rita Solá (Téc. Superior); AIA 2345 ‐ Reforço de Abastecimento de Água a Bragança ‐ Telmo Santos ‐ Bolseiro doutorado; AIA 2346 ‐ Linha Castelo Branco‐Falagueira 3, a 150/400 Kv ‐ Ruben Dias (Inv. Aux.); AIA 2348 ‐ Barragem do Rio das Amieiras ‐ Susana Machado (Téc. Superior); AIA 2350 ‐ Circuito Hidráulico de S. Matias ‐ Rita Caldeira (Inv. Aux.); AIA 2355 ‐ Ampliação da Pedreira nº. 5469 "Santa Eulália FM5" ‐ Rita Caldeira (Inv. Aux.); AIA 2356 ‐ Subestações de Tracção de Rio Maior e Leiria da Linha Ferroviária de Alta Velocidade Lisboa / Porto ‐ Ruben Dias (Inv. Aux.); Relatório de Actividades 2010 144 AIA 2357 ‐ Pedreira de Areia denominada Barreira da Légua, Aljezur ‐ José Manuel d’ Almeida (Inv. Aux.); AIA 2363 ‐ Eixo da RNT entre Carrapatelo, Fridão, Ribeira de Pena e Vila Pouca de Aguiar, a 100 Kv ‐ Rita Caldeira (Inv. Aux.); AIA 2365 ‐ Ampliação da Pedreira nº. 3933 Curva da Nogueira ‐ Telmo Santos ‐ ‐ Bolseiro Bolseiro doutorado; AIA 2366 ‐ Conjunto Turístico (6 Aldeamentos e 1 Hotel ‐ Apart.), Campo de Golfe e Adução de Água ao campo de golfe ‐ José Manuel d’ Almeida (Inv. Aux.); AIA 2367 ‐ Parque Eólico de Marvila II ‐ Serra de Aire ‐ Ruben Dias (Inv. Aux.). Relatório de Actividades 2010 145 OBJECTIVO 05: DESENVOLVER ACTIVIDADE DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA, DE ÂMBITO NACIONAL E INTERNACIONAL PARA TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO PARA O SECTOR ECONÓMICO UESEO – UNIDADE DE ENERGIA SOLAR, EÓLICA E DOS OCEANOS NO DOMÍNIO DA ENERGIA SOLAR TÉRMICA Foi dada continuidade à coordenação da área de sistemas solares térmicos na UESEO, a qual envolveu uma componente de I&D em novas tecnologias de conversão, uma componente de demonstração relacionada com novas aplicações, uma componente de assistência técnica e tecnológica e ainda uma componente muito forte no domínio do apoio a políticas públicas que resultam de compromissos internacionais assumidos pelo nosso País. A actividade de ID&D esteve fundamentalmente relacionada com a participação num conjunto de projectos financiados por programas nacionais e comunitários, que abrangem as áreas da dessalinização, descontaminação solar, do aquecimento e do arrefecimento solar, em sistemas isolados ou em poligeração e do armazenamento de energia térmica. Foram elaboradas propostas de candidatura a programas europeus na área do armazenamento solar na sequência da actividade desenvolvida internamente e que passou pela realização de um workshop interno de divulgação dos principais tópicos de I&D nesta área e de elaboração de um relatório interno sobre o mesmo tema. Na sequência do trabalho feito no âmbito dos “Lagos Solares”, procedeu‐se ao desenvolvimento de métodos (programas) de cálculo mais eficientes para a abordagem aos problemas de dupla difusão, com especial atenção à convergência numérica e à eficiência de cálculo na modelação do Lago Solar. Na área da dessalinização foram desenvolvidas actividades de I&D ‐ Projecto QREN, Selfwater – que envolveram a modelação dos componentes e do protótipo: sistema de pulverização, câmaras interior e exterior e dessalinizador como um todo: módulo de aquecimento, evaporador e condensador. Em cooperação com outras Unidades, foi prosseguida a actividade que tem vindo a ser desenvolvida na área das estufas para valorização dos efluentes térmicos provenientes da Central Termoeléctrica de Setúbal, na produção de hidrogénio a partir de matéria algal, e ainda na área da fotocatálise, em projectos com financiamente FCT. Com a participação do LNEG na EERA ‐ European Energy Research Alliance, foi assegurada a representação no tema CSP (Concentrated Solar Power) e para o mesmo tema, a representação na Iniciativa Industrial Europeia (European Industrial Initiative), ligada ao desenvolvimento do SET Plan da União Europeia. Este envolvimento no tema CSP teve igualmente uma componente interna com o apoio dado à Direcção Geral de Energia e Geologia, através da participação nos Júris para atribuição de PIPs a 9 sistemas de demonstração cobrindo as diferentes tecnologias de concentração solar térmica. Foi ainda assegurada a representação nacional no Comité Executivo do Programa Solar Heating and Cooling da Agência Internacional de Energia, onde foi desempenhada a função de Vice‐ Presidente e a reeleição para o próximo biénio. Relatório de Actividades 2010 146 PROJECTOS I&D EUROPEUS • Projecto POLYSMART ‐ Polygeneration with advanced small and medium scale thermally driven air‐conditioning and refrigeration technology. O LNEG foi responsável científico pelas actividades de monitorização das duas instalações de demonstração em Portugal. Participam, também, 33 entidades de entre Universidades, Laboratórios de Investigação e empresas europeias. estando Portugal representado pelo LNEG e empresas AoSol e Eurosolar. Projecto ProSTO ‐ Best practice implementation of solar thermal obligation. Para além do LNEG participaram 13 instituições de 6 países europeus (PT, ES, IT, RO, DE, BE ) • Projecto ProDES ‐ Promotion of Renewable Energy for Water production through Desalination. Participaram 14 instituições de 6 paises europeus (PT, ES, IT, DE, GR, UK), para além do LNEG. No âmbito deste projecto, cujo objectivo passa pela promoção da utilização de energias renováveis em processos de dessalinização, foram realizados dois cursos dirigidos a estudantes universitários (Mestrado em Energia e Ambiente da FCT/UTL e Mestrado em Engenharia Mecânica da Universidade do Algarve) e preparado um curso destinado a profissionais do sector da água e da energia. A par da organização dos cursos, que contou com um trabalho prévio de definição de materiais didácticos nos domínios da dessalinização e das energias renováveis, foi ainda preparada uma base de dados de contactos de diferentes actores no contexto da água e das energias renováveis. O projecto contou, ainda, com a organização de seminario final para decisores, visando a discussão de estratégias para a adopção da dessalinização com recurso a energias renováveis. PROJECTOS I&D NACIONAIS • Projecto “Desenvolvimento e validação de processos de tratamento de águas de abastecimento por combinação de fotocatálise de dióxido de titânio e filtração por membranas” Projecto desenvolvido pelo LNEG em colaboração com o IBET. • Projecto “Biohydrogen production from Cyanobacteria Anabaena sp. And its mutants” • PIP’s CSP ‐ Sendo Portugal um dos países europeus com maior recurso solar, a utilização das tecnologias CSP para a produção eléctrica apresenta um enorme potencial de aplicação, como foi reconhecido recentemente no Despacho nº 18838/2009 da Direcção Geral de Energia e Geologia, de 14 de Agosto, abrindo lugar à construção de nove instalações de demonstração das diferentes tecnologias, actualmente em concorrência neste domínio: centrais de torre, de concentração cilindro‐parabólicas, fresnel linear e motor Stirling. A realização destes projectos colocará Portugal no restrito grupo de países com soluções CSP implementadas. O LNEG teve um envolvimento directo neste processo, quer no acompanhamento técnico e assessoria à DGEG para definição dos parâmetros de dimensionamento de instalações de produção de Relatório de Actividades 2010 147 electricidade termosolar por via de sistemas de alta concentração para efeitos de demonstração tecnológica, no acompanhamento e assessoria técnica à Comissão de Avaliação das propostas a concurso, ou ainda no estabelecimento de protocolos de cooperação no domínio do CSP com os promotores interessados. Durante o ano de 2010 o LNEG esteve envolvido na elaboração de pareceres técnicos com vista à resposta a reclamações e à conclusão do concurso.Esta actividade terá prosseguimento expectável no acompanhamento dos projectos seleccionados. NO DOMÍNIO DA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA Envolve uma componente de I&D em novas tecnologias de conversão, de que se realça o desenvolvimento da tecnologia de células solares com base em novos corantes orgânicos, com a participação no projecto “Células Solares com base em Novos Corantes Orgânicos Conjugados” e o desenvolvimento de novos colectores PV/T, através da participação no projecto SOL3 do QREN, uma componente na área de monitorização e modelação de sistemas de que se destaca a monitorização dos sistemas Fotovoltaicos do Edifício Solar XXI, uma componente de apoio ao processo de normalização de sistemas fotovoltaicos através da participação na Comissão Técnica de normalização CTE82, uma componente de prestação de serviços de que se destacam as prestações para a GENERG, IAPMEI, TECNEIRA e EDP Inovação. PROJECTOS I&D • Participação no projecto “INCA ‐ Caracterização de recursos minerais essenciais para o desenvolvimento de tecnologias para aproveitamento de energias renováveis: os minérios da Faixa Piritosa Ibérica como fonte de índio e outros elementos estratégicos de alta tecnologia”. • Participação no projecto QREN em Co‐Promoção “Solar Tiles”, financiado no âmbito do COMPETE‐ Programa Operacional Factores de Competitividade, o qual visa o desenvolvimento, à escala laboratorial, de protótipos funcionais de produtos cerâmicos fotovoltaicos que incorporem, de raiz e por deposição, filmes finos fotovoltaicos, 2009‐2011. • Participação no projecto “SDS: novo processo para células solares de baixo custo”. • No âmbito do projecto “Células Solares com base em Novos Corantes Orgânicos Conjugados” desenvolveu actividade no âmbito da: − síntese e caracterização física e química de novos corantes e diades do tipo corante‐ fulereno. Prosseguiu‐se com a síntese de corantes orgânicos derivados de cumarina. Procedeu‐se, ainda, à optimização das condições reaccionais e do processo de purificação de alguns dos intermediários sintetisados. Os corantes e intermediários obtidos foram caracterizados por UV‐Vis, FTIR, 1H‐NMR, e MS, tendo‐se já conseguido obter dois (C1‐LEN e C2‐LEN) dos quatro corantes propostos inicialmente; − foram realizados testes de adsorção/desorção em filmes de TiO2 obtidos por pulverização catódica do tipo magnetrão, utilizando os seguintes corantes: N719 (comercial) e C1‐LEN (corante sintetisado) com o objectivo de se determinar a quantidade de corante adsorvido nos filmes de TiO2. Esta quantificação foi efectuada através da leitura da Relatório de Actividades 2010 148 absorvância da solução de desorção do corante no λmax de absorção e tendo como base a respectiva curva de calibração, Absorvância (A)=f [Conc. corante]; − foram preparadas e caracterizadas as primeiras DSCs (“Dye Solar Cells”) com base nos corantes N719 e C1‐LEN e nos filmes de TiO2 obtidos por pulverização catódica do tipo magnetrão ‐ Tarefa 3 [filmes com espessura média de 4 µm, electrólito uma solução de iodo (I2, 0,05M) e iodeto de litio (LiI, 0,05M) em acetonitrilo] tendo‐se conseguido os seguintes valores: N719: Jsc 12,5 mA/cm2, Voc 470 mV, FF 51%, Ef(%) 3,7%; C1‐LEN: Jsc 8,1 mA/cm2, Voc 515 mV, FF 54%, Ef(%) 2,5%. A caracterização destas DSCs foi efectuada directamente ao Sol, tendo‐se medido a potência de irradiação com um piranómetro (PIN 870 W/ cm2). • Participação no projecto “Biohydrogen production from the cyanobacteria Anabaena sp. and its mutants”, com modelação dinâmica através do software Matlab/Simulink de um reactor de produção de Hidrogénio a partir de cianobactérias. • Participação do LNEG no contrato QREN “SOL3” e “SELFWATER”, com início a 1 de Julho de 2010 e fim previsto para Dezembro de 2011, com intervenção quer na parte experimental quer na parte de modelação dinâmica do sistema de trigeração do projecto SOL3 e dos sistema de tratamento de água por energia solar do projecto SELFWATER. • Participação no âmbito do projecto “REIVE” no âmbito do FAI (Fundo de Apoio à Investigação), assinado a 23 de Abril de 2010, com intervenção na área de utilização das infraestruturas de Fotovoltaicos do LNEG para carregamento de baterias de veículos eléctricos. • Coordenação da participação nacional no projecto Europeu “CA‐RES ‐ Concerted Action supporting the transposition and implementation of directive 2009/28/EC on the promotion of the use of energy from renewable energy sources”. Coordenação internacional do Working Group 5 “Training and Information‐Disclosure /Guarantees of origin” NO DOMÍNIO DA ENERGIA EÓLICA As actividades desenvolvidas envolvem uma componente de I&D em novas metodologias de avaliação do recurso eólico em terrenos de elevada complexidade e para aplicações offshore, desenvolvimento, operação e monitorização de equipamentos para microgeração eólica de electricidade – sequência do projecto “TURBan” em fase de transferência de tecnologia para a empresa Frezite, bem como um apoio contínuo ao tecido empresarial nacional. No domínio dos projectos e contratos para caracterização do recurso eólico e desenvolvimento de Atlas e metodologias de mapeamento do recurso, é de destacar a participação no projecto comunitário “Norsewind”, no qual o LNEG coordena a área de validação de metodologias e em cujo âmbito se desenvolveram e apresentaram metodologias inovadoras de base espacial, bem como a participação no projecto “Roadmap” e o ínicio do projecto de sistematização de legislação e regulamentação de projectos de energias marinhas à escala europeia financiado pelo programa Inteligent Energy Europe, Seanergy 2020 (IEE/09/898/SI2.558294), bem como a participação numa proposta submetida pela EDP Inovação ao 7º Programa Quadro e centrada no desenvolvimento do sistema WindFloat, esta não objecto de financiamento. Relatório de Actividades 2010 149 Outra área com acentuada actividade de I&D, é a área de Modelação de Parques Eólicos e de caracterização dos impactos da produção eólica no sistema electroprodutor, área na qual o LNEG coordenou a apresentação à FCT da proposta Fluct.Wind, que mereceu a aprovação deste organismo e participa nas actividades de I&D da IEA Wind Task 25 “Design and Operation of Power Systems with High Amounts of Wind Power”, tendo igualmente contratos de verificação das condições de desempenho contratual por aplicação de normas internacionais com inúmeros operadores nacionais e estrangeiros, nomeadamente com contratos em Espanha, Polónia e Bulgária. PROJECTOS DE I&D • Participação no projecto “REIVE” financiado pelo FAI (Fundo de Apoio à Investigação) e assinado a 23 de Abril de 2010, com intervenção na área de qualidade de energia de sistemas de microgeração e armazenamento distribuído/baterias de veículos eléctricos. • Na área de Energia Eólica é de realçar a participação no projecto comunitário “Norsewind – Northern Seas Wind Index Database II e coordenação das actividades relacionadas com a validação de modelos de mapeamento do recurso eólico offshore, financiado pelo 7º PQ – Medida ENERGY.2007.2.3.6 – Wind Mapping on Offeshore Applications. O projecto é coordenado pela empresa Oldbaum Services Ltd e OBS e tem, para além do LNEG, a participação da Danish Technical University IMM; DTU IMM; Garrad Hassan & Partners; FCUL; ISET/Fraunhfauer IVES; Kjeller; Vindteknikk; RISOE DTU; University of Strathclyde; WINDTEST Kaiser‐Wilhelm‐Koog; WKWK; Scottish Enterpris; SE; Dong Energy; Nautilus Associates; BP Alternative Energy; Statoil Hydro ASA; 3E e BOOST Technologies ASA. O projecto “Norsewind” tem como principal objectivo o desenvolvimento de ferramentas de caracterização do recurso eólico o Mar do Norte, numa primeira fase, e posteriormente ‐ com base na aplicação ao caso de estudo das Berlengas ‐ da extensão das metodologias desenvolvidas a outros mares e Oceanos, permitindo assim identicar o potencial eólico offshore à escala global. Para atingir esse objectivo serão efectuadas campanhas de medição em várias plataformas de extracção de petróleo e gás do Mar do Norte, bem como estações meteorológicas já em operação para caracterização do recurso eólico offshore. A base de dados de vento para a região do mar do Norte que se obterá no âmbito deste projecto será constituída por informação de origem técnica diversa e elevada qualidade, a citar, anemometria de copos convencional, lasers de detecção remota (LIDAR) e dados de satellite (SAR e QuickSat), para as regiões em estudo. Pretende‐se desenvolver, aperfeiçoar e aplicar metodologias replicáveis de caracterização da energia do vento, seu mapeamento e previsão no mar, recorrendo às fontes de dados mencionadas, bem a modelos de previsão de clima de mesoscala, espectros de energia do vento e informações de satélites. Dado que uma das fontes de dados a utilizar no seu âmbito consiste na estação anemométrica das Berlengas (“case study” de validação e replicação) e uma das metodologias a aplicar consiste no recurso a modelos de mesoscala amplamente conhecidos e já frequentemente Relatório de Actividades 2010 150 aplicados em diversos estudos deste tipo (e.g. Atlas do Potencial eólico Offshore desenvolvido pelo LNEG), estes métodos e know‐how desenvolvidos nos últimos anos serão colocados ao serviço do sector eólico offshore nacional. • O projecto “Seanergy 2020” é financiado pelo programa IEE – Inteligent Energy Europe e coordenado pela EWEA – European Wind Energy Association, tendo como parceiros: EWEA (European Wind Energy Association), LNEG, ECN (Energy research Centre of the Netherlands), University of Birmingham, 3E, SOW (Stiflung Offshore – Windenergie), CORPI (COastal Research and Planning Institute), CRES (Center for Renewable Energy sources and Savings). O projecto “Seanergy” tem como objectivo a formulação e promoção de políticas e recomendações concretas em como lidar com e remover obstáculos existentes na implementação de políticas do Planeamento do espaço marítimo visando o desenvolvimento da geração de energia offshore através de fontes renováveis. Serão analisadas tecnologias renováveis offshore e infra‐estruturas relacionadas com a rede eléctrica e providenciará recomendações para a promoção de uma abordagem coordenada e integrada do planeamento do espaço marítimo, de forma a facilitar a implementação da directiva comunitária referente aos 20% de renováveis. Este projecto destina‐se às autoridades nacionais e regionais, decisores da união europeia, reguladores, operadores dos sistemas de transmissão e projectistas. Têm em conta a especificidade das diversas áreas marítimas, tais como o mar do Norte, mar Báltico, costa Atlântica e mar Mediterrâneo. O projecto será desenvolvido em três fases, cujos resultados incidirão na produção de recomendações, que serão promovidas pelas diferentes autoridades regionais e Europeias e disseminadas pelos diversos utilizadores do espaço marítimo. • Outro projecto na área da Energia Eólica Offshore é o projecto “Roadmap WW ‐Metodologias para Concepção, Monitorização a Actualização de Estratégias de Desenvolvimento: Aplicação ao Caso das Energias Marinhas em Portugal”, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. Este projecto tem como parceiros o IDMEC (Coordenador), LNEG, WAVEC, e CEETA‐ECO, com início em Novembro 2009 e duração de 3 anos. O projecto tem como objectivos, tal como o seu nome indica, o desenvolvimento de metodologias para a concepção, monitorização e actualização de estratégias de desenvolvimento das energias marinhas em Portugal. No final do projecto, os parceiros esperam ter reunida a informação de forma a apresentar um roadmap preliminar para as energias marinhas. A participação do LNEG neste projecto refere‐se à componente eólica, em particular na elaboração de um documento estado‐da‐arte desta forma de energia, bem como na implementação de um caso de estudo português. Prevê‐se a publicação de artigos científicos e a realização de workshops para discussão e divulgação dos trabalhos e principais resultados. Nesta data foi formado um conselho consultivo envolvendo diversos representantes de empresas e entidades competentes nesta área, bem como realizada a primeira reunião deste conselho nas instalações do LNEG. Relatório de Actividades 2010 151 NO DOMÍNIO DA ENERGIA DOS OCEANOS Projectos I&D • Projecto “Desenvolvimento experimental de sistemas offshore de energia das ondas” (2007‐ 2010) que decorre do projecto “Modelação, optimização e controlo de sistemas offshore de energia das ondas”, desenvolvido no período 2004‐07, com parceiros comuns a este projecto. • Desenvolvimento de códigos numéricos lineares e não lineares capazes de modelar o comportamento de dispositivos para conversão de energia das ondas com amarrações. Estes códigos são utilizados na optimização do comportamento destes dispositivos e na estimativa da produção de energia para diferentes dispositivos e diferentes regimes de agitação marítima. • Participação na “Coordination Action on Offshore Renewable Energy Conversion Platforms” (ORECCA) no âmbito do 7º Programa Quadro. • Participação no projecto europeu, SEAENERGY, que tem como objectivo formular e promover políticas que visam ultrapassar obstáculos ao desenvolvimento de energias renováveis offshore. NA ÁREA DO LABORATÓRIO DE ENERGIA SOLAR Durante o ano de 2010 foram desenvolvidas as seguintes actividades: i)as inerentes à manutenção da Acreditação do LECS e à melhoria das condições técnicas de realização dos ensaios; ii) as actividade de assistência técnica e tecnológica no domínio dos ensaios de colectores e sistemas solares térmicos, principalmente para suporte à certificação destes produtos; iii) as actividades que resultaram da participação em Projectos Nacionais, Europeus e Internacionais relacionados com a actividade do Laboratório. Projectos I&D • Projecto “Sistemas solares térmicos pré fabricados ‐ nova modelaçao para ensaio dinâmico e validação por monitorização de comportamento térmico a longo prazo”. O projecto teve início em 1 de Fevereiro de 2009 e no ano de 2010 a actividade desenvolvida focou‐se: − no desenvolvimento de um procedimento de identificação de parâmetros baseado no Método de Levenberg‐Marquardt, aplicável a funções não lineares. Foi possível construir uma ferramenta que possibilita a identificação de parâmetros utilizando para simulação de sequências de ensaio o programa DST; − na selecção de proposta para a montagem de um circuito para simulação de perfis de consumo diversos em sistemas solares térmicos. Este circuito foi instalado estando já a ser utilizado na monitorização de longo prazo de dois sistemas solares. • Projecto “QAiST‐ Quality assurance in solar thermal heating and cooling technology ‐ keeping track with recent and upcoming developments” (Garantia de Qualidade de Tecnologias Solares Térmicas para aquecimento e arrefecimento). Neste projecto temos a responsabilidade de Relatório de Actividades 2010 152 liderar um dos WP dedicado aos sistemas solares Térmicos e à revisão da Norma 12976. Em 2010 desenvolveu‐se o trabalho relativo à clarificação da norma EN 12976 e preparação de proposta de revisão da mesma. No âmbito do WP dedicado à “Quality Assurance” realizaram‐ se os ensaios de intercomparação laboratorial de dois colectores e de dois sistemas solares dentro dos prazos acordados no âmbito do projecto. UB – UNIDADE DE BIOENERGIA Ao nível de projectos/contratos de I&DT, em 2010, a Unidade possuiu 5 projectos/contratos de I&D europeus, 15 projectos de I&DT e 5 contratos ATT nacionais, num total de 25 projectos em curso. UEZ – UNIDADE DE EMISSÕES ZERO Durante o ano de 2010, decorreram na UEZ 11 projectos de Investigação. • SOLBIOPOLISY ‐ Biofuel polygeneration system integrating MSW landfill gas and solar energy Objectivo: Integração de um sistema de poligeração de energia que visa a produção de gás de síntese a partir do gás gerado em aterros sanitários. Melhoria das características do gás através do reforming de metano, utilizando para o efeito a energia solar. Resumo das Actividades em 2010: Projecto do sistema global e controlo da Unidade • FLEXGAS – Near zero emission advanced fluidised bed gasification Objectivo: O projecto tem por objectivo estudar a tecnologia de co‐gasificação ao processamento carvão misturado com resíduos. O projecto pretende definir quais os processos mais adequados para a limpeza do gás produzido, contemplando a captura de CO2 e a produção de um gás rico em hidrogénio. Resumo das Actividades em 2010: Realização de ensaios de co‐gasificação de carvão e resíduos em presença de oxigénio e comparação da composição do gás obtido com o produzido em presença de ar em vez de oxigénio. Participação na reunião final do projecto e realização do relatório final. • ECOCOMBUSTÍVEL Objectivo: O LNEG tem por objectivo a caracterização do efluente gasoso resultante da combustão e co‐combustão de CDR com diferentes combustíveis (carvão, biomassa florestal e petcoque), a avaliação do comportamento do CDR durante a queima em leito fluidizado e identificação de sinergias resultantes da interacção dos diferentes combustíveis e a avaliação das características das cinzas formadas. Resumo das Actividades em 2010: Em 2010 o LNEG participou em 3 tarefas, como previsto na candidatura: Relatório de Actividades 2010 153 − Definição de especificações do CDR/CSR para queima em leito fluidizado; − Ensaios de laboratório de caracterização elementar prévia à queima; − Ensaios de combustão a nível laboratorial e piloto em leito fluidizado. • RefinOlea ‐ Valorização integrada de resíduos Objectivo: Caracterização de fracções provenientes do processamento de bagaço de azeitona. Gasificação dessas fracções iniciais e dos resíduos obtidos após produção de etanol para comparar as potencialidades do gás produzido em cada uma das situações. Resumo das Actividades em 2010: Análise e caracterização de várias fracções provenientes do processamento de bagaço de azeitona para selecção dos materiais a gasificar.Realização de ensaios de gasificação das fracções seleccionadas e caracterização do gás produzido. • FECUNDUS ‐ Advanced concepts and process schemes for CO2 free fluidised and entrained bed co‐gasification of coals Objectivo: O principal objectivo é estudar e desenvolver novas tecnologias de produção de um combustível rico em hidrogénio com captura de CO2, recorrendo à gasificação de carvão e de resíduos. Resumo das Actividades em 2010: Participação na primeira reunião do projecto e planeamento das actividades a realizar. Actualização da pesquisa bibliográfica sobre os temas em estudo. • Bias‐to‐soil ‐ Cinzas de biomassa: Características em relação à sua origem, tratamento e aplicação no solo Objectivo: Caracterização, tratamento e Valorização de Cinzas de Biomassa Resumo das Actividades em 2010: Início do projecto. Visita às unidades em que se farão as colheitas de material para o estudo. Inicio da implementação de metodologias analíticas necessárias. • COMET ‐ Integrated infrastructure for CO2 transport and storage in the west Mediterranean Objectivo: O projecto tem como objectivo estudar a uma infraestrutura integrada de transporte e armazenamento geológico do CO2, em Portugal, Espanha e Marrocos. Resumo das Actividades em 2010: Este projecto é coordenado pelo LNEG. O projecto início em Janeiro de 2010 e teve duas reuniões de coordenação. Foi realizado o levantamento das principais fontes de CO2 na região de estudo, assim como dos possíveis locais de armazenamento geológico. Apresentação do projecto em conferências. Para além da UEZ participam outras unidades do LNEG: UMOSE, UGCG, UAS, UIG e URMG. • KTejo ‐ Estudo de Viabilidade da Captura e Armazenamento de CO2 na Central do PEGO Objectivo: Estudo da viabilidade da tecnologia CCS na central do Pego Relatório de Actividades 2010 154 Resumo das Actividades em 2010: Levantamento da situação actual da Central a Carvão do Pego. Estudo e identificação das tecnologias de Captura que se podem utilizar na central. Apresentação do projecto em conferências. • CGS – Europe Trans‐national cooperation and networking in the field of geological storage of CO2 Objectivo: O CGS Europe pretende construir uma entidade credível, independente e pan‐ europeia, dotada de conhecimentos científicos sobre o transporte e o armazenamento geológico de CO2. Resumo das Actividades em 2010: Decorreu a 1ª Reunião de projecto. • Biomassa Lenhosa para a produção de Energia Objectivo: Optimização da produção de Biomassa Lenhosa para a produção de energia. Resumo das Actividades em 2010: Caracterização de amostras. Reunião para avaliação do decorrer do projecto e necessidade de adiamento. • PVC4GAS – Valorização material e energética de resíduos com PVC Objectivo: Investigação contratada para a valorização energética de resíduos com PVC Resumo das Actividades em 2010: Estudos iniciais. UPCH – UNIDADE DE PILHAS DE COMBUSTÍVEL E HIDROGÉNIO ACTIVIDADES DE I&D+I • Projecto SIME: Fontes de Alimentação com Células de Combustível Tem por objectivos implementar actividades de Investigação, Desenvolvimento e Validação Industrial do Conhecimento associado a Tecnologias emergentes (Pilhas de Combustível), de modo a permitir a sua aplicação em novos produtos e contribuir para a inovação no seio das empresas nacionais. Deu‐se continuidade durante 2010 a uma nova linha de actividade com o objectivo de obter uma fonte de energia baseada no hidrogénio, que seja competitiva face à actual utilização das baterias que alimentam os dispositivos e equipamentos utilizados pelo soldado moderno em teatro de operações, tais como: comunicações, sistemas inteligentes, visão, e outros. Pretende‐se a substituição dessas múltiplas baterias por uma fonte de energia única, com ganhos em autonomia, peso e volume. Resultados obtidos Na produção e armazenamento de hidrogénio: Relatório de Actividades 2010 155 − Novo design de reactor dinâmico para alimentação de pilha de combustível com hidrogénio a um fluxo de 0,75 Lmin‐1. O protótipo de reactor operando em modo contínuo para produção de hidrogénio a partir de borohidreto de sódio é constituído por um único corpo que inclui a câmara reaccional, o depósito de armazenamento de combustível e a câmara de lavagem dos gases produzidos. Está em preparação uma patente. − Para estudar a influência do grau de pureza da água a utilizar na reacção de hidrólise do NaBH4, foi efectuado um estudo comparativo entre água destilada e água da rede pública. Os resultados obtidos não revelaram diferenças significativas nas velocidades obtidas. Este estudo será prosseguido durante 2011. Na conversão directa de energia: − Análise da degradação dos componentes de pilha de combustível após fim de vida. Foram efectuados testes a diversas temperaturas (5 a 55ºC) e diversas humidades relativas (30‐80%) e realizados ensaios de estabilidade. Após desmantelamento a análise foi feita utilizando microscopia electrónica de varrimento e microscopia de transmissão. Foi identificada a causa principal da falha. − Tendo‐se dado continuidade aos estudos de baixa temperatura (entre 0 e ‐25ºC), procedeu‐se, após fim de vida da pilha, ao início do estudo da análise de falha que prossegue em 2011. Durante 2011 será feito o inter faseamento entre os módulos de produção e armazenamento e o módulo de conversão de energia. • Projecto REIVE: Redes Eléctricas Inteligentes com Veículos Eléctricos Tem por objectivo desenvolver estratégias integradas de gestão e controlo da rede eléctrica e dispositivos de interface avançados para veículos eléctricos. Para a UPCH os objectivos centram‐se na avaliação do desempenho de baterias de ião‐lítio e a sua estabilidade térmica‐ envelhecimento acelerado, diagnóstico post‐mortum e contribuição para o desenvolvimento de actividade pré‐normativa. A actividade laboratorial terá inicio em Janeiro de 2011, tendo durante 2010 decorrido uma actividade de criação do espaço laboratorial e aquisição de infraestruturas e equipamentos necessários à implementação de um laboratório de teste dedicado às baterias de ião‐lítio, e que poderá dar suporte a actividades normativas a nível nacional neste domínio. Será dado ênfase ao estudo do desempenho e envelhecimento /degradação de baterias, sujeitas a regimes de carga/descarga utilizando os conceitos de “smart charging” e V2G. Foi também previsto o desenvolvimento de materiais para novos cátodos que minimizem variações estruturais durante a carga/descarga e aumentem a capacidade e o armazenamento por unidade de volume em relação às células convencionais de ião‐lítio. Efeitos sobre a durabilidade, carga/descarga a baixas temperaturas e tempos de carregamento são também esperados. Relatório de Actividades 2010 156 Durante 2010 foi realizada a síntese e caracterização de material para novos cátodos de baterias de ião‐lítio na base do LiFePO4 com incorporação de C, de modo a optimizar um processo com vista a obtenção do material em um menor número de passos. Foi utilizada radiação microondas durante tempos diferenciados e em diferentes condições de mistura dos reagentes, incluindo ball milling. Foram identificados os compostos cristalinos existentes por Difracção de raio X e uma avaliação para optimização do processo foi iniciada. Foi efectuada uma revisão bibliográfica exaustiva sobre potenciais materiais orgânicos para integrar cátodos de baterias de ião lítio e preparação do respectivo documento de revisão. Durante 2011 proceder‐se‐à à síntese, caracterização e fabricação de novos cátodos orgânicos, integrando as novas competências adquiridas na UPCH no âmbito da Síntese Orgânica. Reportam‐se atrasos na aquisição do equipamento, devido a dificuldades orçamentais. • Projecto REGENERA: Development of Novel Bi‐functional Oxygen Electrodes for Regenerative Fuel Cells Tem por objectivo o desenvolvimento de novos óxidos tipo perovskite dopados com metais nobres ou de transição, com estrutura nanoparticulada, com actividade catalítica para as reacções de redução e oxidação do oxigénio para utilização como catalizadores em eléctrodos de células de combustível regenerativas. Nestas células os eléctrodos são bifuncionais, dado que se pretende que alternadamente funcionem como cátodo ou ânodo catalisando as reacções electroquímicas de redução gás, neste caso, o oxigénio e da decomposição da água. O desenvolvimento deste tipo de eléctrodos tem desafios associados a irreversibilidade das reacções de libertação e de redução do oxigénio, que apresentam elevados sobrepotenciais. Durante o primeiro ano do projecto foram sintetizados e caracterizados eléctrodos baseados em LaNiO3 em pó, pastilha e suportados em espumas de níquel. Os eléctrodos com alta rugosidade demonstraram actividade catalítica para a reacção de evolução de oxigénio em meio alcalino, superior a encontrada na literatura e uma cinética de primeira ordem em relação aos iões OH‐. Foram realizados ensaios electroquímicos para caracterização dos eléctrodos (LaNiO3) desenvolvidos pelo parceiro do projecto, FCUL. Para tal, recorreu às técnicas de voltametria cíclica e espectroscopia de impedância electroquímica (EIS). Os ensaios foram realizados em soluções concentradas de hidróxido de potássio (KOH). Os resultados de EIS foram analisados com o modelo do circuito equivalente para eléctrodos porosos, tendo‐se obtido valores de capacidade da ordem dos 0.2 F.cm‐2, de acordo com os valores apontados por voltametria cíclica. A morfologia do catalisador (LaNiO3) e do suporte (rede de níquel) dos eléctrodos preparados para este estudo foram observadas por Microscopia Electrónica de Varrimento (MEV) e AFM. No âmbito deste projecto irão ser realizados ensaios de caracterização electroquímica de modo a examinar o efeito de diversas composições, estequiometrias e concentrações de catalisador (suportado ou não) e respectivos tratamentos térmicos. É também da competência Relatório de Actividades 2010 157 do LNEG o design e construção de uma pilha de combustível regenerativa de baixa potência. O sistema será testado com os melhores catalisadores sintetizados no âmbito do projecto e com catalizador comercial utilizado para este fim, de modo, a se proceder à comparação do seu desempenho, ao nível da eficiência da pilha, bem como da estabilidade dos eléctrodos. • Projecto NESSHY – Novel Efficient Storage for Hydrogen Trata‐se de um projecto comunitário integrado com o objectivo global de abordar a questão de novos sistemas e materiais para a produção e armazenamento de hidrogénio. Os principais resultados obtidos foram: − Identificação da cinética e by‐products da hidrólise de NaBH4 em situações de auto‐ hidrólise, hidrolise catalisada. − Foram propostos novos aditivos para aumento da capacidade energética e de armazenamento do sistema NaBH4 com possibilidade de regeneração do solvente e start‐ up a temperaturas negativas. − Os catalizadores desenvolvidos foram testados na modalidade de carga sucessiva e repetida utilização, tendo‐se atingido reutilizações de 200X (2009) e de 300X (2010) sem perda significativa de actividade. − Os catalizadores suportados sintetizados atingiram a produção de hidrogénio alvo de 1m3h‐1, que permitirá associar esta solução a uma pilha de combustível de 1 kW. Em colaboração com a UMOSE – Unidade de Modelação e Optimização de Sistemas Energéticos foi dada continuidade ao trabalho de modelação da reacção em g‐PROMS. • Projecto OMNIDEA‐ Sistemas de Produção de Hidrogénio a partir de Águas Carbonatadas Tem por objectivo o desenvolvimento de processo electroquímico de redução de CO2 para a produção de hidrogénio, metano e outros hidrocarbonetos, a partir de águas carbonatadas. Durante o ano de 2010 foram produzidos eléctrodos electroquimicamente activos para a redução do CO2, na base de depósitos de cobre de elevada área superficial e específica morfologia. Os eléctrodos foram preparados por electrodeposição, utilizando soluções acidificadas contendo sais de cobre. Os suportes utilizados foram de espuma de níquel ou placa de cobre. O estudo da optimização do processo de electrodeposição incluiu parâmetros tais como a corrente, potencial, tempo de deposição e utilização de aditivos de modo a criar condições para a deposição preferencial de dendrites. Eléctrodos com morfologia tipo honeycomb foram também depositados. Os eléctrodos obtidos foram analisados por SEM e EDS. Foi também realizado um estudo preliminar de eléctrodos electroquimicamente activos na redução de CO2 que incluiu a caracterização por voltametria cíclica, tendo sido identificadas as Relatório de Actividades 2010 158 janelas de potencial para redução de óxidos de cobre, produção de hidrogénio e produção de hidrocarbonetos C2. Iniciou‐se o scale‐up na deposição dos eléctrodos de modo a utilizar célula construída para o efeito comportando áreas de eléctrodo entre 100 e 150 cm2. Foram conduzidos testes preliminares utilizando uma câmara externa para saturação do CO2. Procedeu‐se à calibração do cromatógrafo com misturas adequadas para a identificação dos produtos de reacção. No âmbito deste projecto integrou‐se a actividade de síntese e caracterização de compostos lamelares, hidróxidos misto de alumínio e lítio, que depositados sobre cobre ou alumínio têm demonstrado capacidade de retirar CO2 da atmosfera e propriedades anticorrosivas. Foram durante 2010 testados vários métodos de síntese. • Projecto A.SILVA MATOS: Sistemas de Produção de Hidrogénio a partir de Hidretos Químicos Tem por objectivo a implementação de um reactor para a produção de hidrogénio a partir de borohidreto de sódio e interface com pilha de combustível de 5 kW. Síntese de catalizadores para a hidrólise controlada de borohidreto de sódio, capazes de desenvolver velocidades de produção de hidrogénio compatíveis com estratégia de armazenamento definida para alimentação de uma pilha PEM de 5 kW. A recuperação e reutilização do catalizador demonstraram ser possível, sem significativa redução na eficiência da reacção. O estudo do efeito da pressão sobre o rendimento da reacção de hidrólise até 75 bar, demonstrou ser possível utilizar o sistema na modalidade on‐demand sem comprometer a velocidade de produção do gás. Foi efectuado um estudo da hidrólise catalisada do borohidreto de sódio a altas pressões, utilizando reactor metálico com possibilidade de funcionamento a pressões superior a 70 Bar. Deste modo, e de forma a obter uma pressão final entre 17 a ~75 bar, foram realizados ensaios utilizando diferentes quantidades de borohidreto de sódio. Os resultados obtidos permitiram concluir que a velocidade de produção de hidrogénio, em reactor a altas pressões, é cerca de 3 vezes superior aos valores obtidos em reactores que operaram a pressão ambiente. Foi também observada uma eficiência de conversão de borohidreto em hidrogénio superior a 98%, mesmo para as pressões mais elevadas. Para estudar como a velocidade de produção de hidrogénio é influenciada pelas sucessivas descargas do hidrogénio produzido durante a reacção, foram ainda efectuados ensaios com produção de aproximadamente 100 bar de hidrogénio, efectuando descargas sucessivas do reactor a cada 20 bar. Verificou‐se elevada velocidade de produção de hidrogénio com total conversão do borohidreto de sódio, injectado no reactor. Modelação e controlo de sistema autónomo baseado na produção de hidrogénio utilizando borohidreto foram iniciados. O sistema consiste num conjunto de módulos, que inclui um reactor para a produção de gás, um módulo para o armazenamento, a pilha de combustível e um conjunto de baterias. Desenvolveram‐se modelos matemáticos de cada um dos componentes do sistema, com base em modelos descritos na literatura. Desenvolveu‐se também uma estratégia de controlo do sistema. Simulações computacionais em ambiente Matlab/Simulink então a ser realizadas para analisar o desempenho do sistema. Relatório de Actividades 2010 159 • Projecto SELFENERGY Tem por objectivo o desenvolvimento e demonstração da tecnologia de pilhas de combustível de carbonatos fundidos para a produção de energia e calor. Os resultados obtidos foram: − Realização de um protocolo LNEG‐SELFENERGY para a colaboração no âmbito da produção de energia em sistemas com pilhas de combustível de alta temperatura baseadas em carbonatos fundidos. − Colaboração em candidatura de projecto a financiar pelo QREN. − Criação de um espaço para alojar uma instalação de 25kW para a produção de energia e calor baseada em células de combustível de carbonatos fundidos. − Desenvolvidos contactos a nível comunitário para integração em candidatura conjunta com empresa italiana na próxima chamada para projectos FCH‐JU. • Projecto LIBAT Baterias de ião‐Lítio Projecto no âmbito do comportamento e durabilidade das baterias de ião‐lítio. Foi feito um estudo preliminar de materiais para cátodos de baterias de ião lítio utilizando ball milling e tratamento microondas como técnicas base, como actividade preliminar do projecto REIVE. • Projecto MARIPEM‐ Auxiliary Power Generation based on PEM Fuel Cells for Nautical Applications Este projecto, resultante de uma iniciativa de um consórcio Luso Italiano, foi aprovado no âmbito do programa EUROSTAR/ EUREKA. O consórcio é constituído pela SRE ‐ Soluções Racionais de Energia, o LNEG e o INEGI, e dos parceiros italianos GENBEE (líder do projecto) e o Instituto Politécnico de Milão. O projecto visa desenvolver uma fonte de alimentação com pilhas de combustível tipo PEM, para utilização em náutica de recreio, enquanto fonte de potência auxiliar. O projecto tem por base a tecnologia de pilhas de combustível da SRE, com utilização de uma membrana a ser desenvolvida pelo Politécnico de Milão. Prevê‐se a utilização de reservatórios de H2 de alta pressão, fabricados em fibra de carbono a serem desenvolvidos pelo INEGI. Em alternativa será testada a utilização de um reactor de hidretos químicos a ser desenvolvido pelo LNEG. A preparação das MEA (conjunto membrana‐eléctrodos) será efectuada em paralelo pelo LNEG e pelo Politécnico de Milão. Ao LNEG competirá ainda a avaliação do comportamento da fonte em condições ambientais que repliquem as situações operacionais reais em que o sistema terá de funcionar. O LNEG tem ainda, entre as suas actividades, o desenvolvimento de protocolos de teste, que tomem em consideração as especificidades da aplicação náutica e a concepção, especificação e Relatório de Actividades 2010 160 desenvolvimento e construção de uma plataforma para testes dinâmicos que replica o ambiente real. No âmbito deste projecto foi realizada durante 2010 uma pesquisa bibliográfica sobre protocolos de teste de pilhas de combustível de membrana susceptíveis de serem adaptadas para a mencionada aplicação. • Projecto MESOPOROUS Este projecto inclui 2 actividades tipo rede: projecto Latest com o UMIST/ Corrosion and Protection Centre e projecto de Acção Integrada com a Universidade da Laguna_ Tenerife, Instituto de Carboquímica_CSIC_ Zaragoza e a FEUP e tem como objectivo contribuir para a formação de jovens em temas emergentes como os materiais para pilhas de combustível e produção e armazenamento de hidrogénio. Foram criadas as condições para a realização de 2 trabalhos de Mestrado (MPhil) por 2 bolseiros UPCH (inscritos na Universidade de Manchester com propinas pagas pela Rede Latest) para obtenção do grau de Mestre, no âmbito dos materiais para armazenamento de hidrogénio e dos mecanismos de degradação em pilhas de combustível. No âmbito do projecto com a Universidade da Laguna, foram sintetizados na FEUP e na Universidade de Zaragoza os suportes carbonosos do tipo xerogel e ordenados, estes suportes foram utilizados no LNEG para deposição de catalizadores para ânodos de pilhas de combustível do tipo DMFC. Durante 2010 um estagiário, estudante de Doutoramento da Universidade da Laguna, visitou o LNEG durante 5 meses e colaborou na montagem de MEAs utilizando os catalizadores e suportes sintetizados e teste em pilha de combustível DMFC com excelentes resultados. A preparação das MEAs foi realizada utilizando catalisadores sintetizados no laboratório com base em Pt‐Ru/C, tendo‐se a seguir procedido à montagem e teste da célula de combustível de metanol directo e comparação da sua performance utilizando catalizadores comerciais. Neste âmbito foram criados e gravados em Gravograph, 6 designs de campos de fluxo, incluindo o interdigitado e implementados na pilha de combustível na forma de várias placas unipolares em grafite com dimensões de 10x10 cm. Foi também preparada e configurada uma placa de comunicação GPIB, instalados e testados os softwares “Corrware” e “Corrview” num computador “desktop”, para o controlo do potenciostato PAR273A. Este estágio contou com a extensa colaboração de técnicos e bolseiros. • Projecto IOLISURF ‐ Innovative, environmentally friendly coating methods based on ionic liquids electrodeposition Tem por objectivo estabelecer a base científica para a aplicação de líquidos iónicos como meio para a electrodeposiçao, a baixa temperatura, de revestimentos de Cr e Au resistentes ao desgaste, corrosão e oxidação. Pretende‐se desenvolver processos de deposição de Relatório de Actividades 2010 161 revestimentos multi‐funcionais que sejam economicamente atractivos, amigos do ambiente e que constituam uma alternativa aos processos existentes, utilizando líquidos iónicos. A electrodeposição de filmes de Au foi obtida em célula aberta sobre substratos de níquel, utilizando sais hidratados de Au(III) dissolvidas em líquidos iónicos (1‐butil‐1‐metil‐pirrolidínio dicianamida, BMP‐DCA). Foi examinado o efeito da temperatura, diferentes substratos (cobre e níquel), tratamento superficial dos substratos, condições electroquímicas de deposição (potencial aplicado e tempo de deposição). Após obtenção os filmes foram caracterizados por microscopia electrónica de varrimento (MEV) com microanálise de raios X, difracção de raio X (DRX) e em alguns casos, por microscopia electrónica de transmissão (MET) e espectroscopia de fotoelectrões (XPS). Todos os depósitos obtidos são de natureza nanocristalina (aglomerados de nanopartículas com tamanho inferior a 300 nm). O aumento da temperatura induz a formação de depósitos de natureza dendrítica, sendo esta estrutura bem visível nos depósitos obtidos a 80 ºC. O mecanismo de deposição corresponde a uma redução consecutiva dos iões ouro: Au3+/Au+ e Au+/Au (neste último caso com redução simultânea de H+). Também se obtiveram depósitos de ouro, em substratos de cobre e níquel em condições “electroless” e a diferentes temperaturas (20‐80 ºC). Todos os depósitos obtidos em circuito aberto são de natureza nanocristalina, mas de menor espessura que aqueles obtidos por polarização potenciostática a ‐1 V. A electrodeposição de depósitos de Cr negro com estrutura granular sub‐micrométrica e propriedades ópticas espectralmente selectivas foi possível utilizando sais de crómio (III) e BMIM‐BF4 como solvente. Os revestimentos foram depositados com sucesso sobre vários substratos (cobre, níquel, aço macio e aço inox). Para além da electrodeposição foi conduzido um estudo electroquímico para estimar os coeficientes de difusão e energia de activação associados ao processo de redução dos sais de Cr(III) em líquido iónico. Os filmes obtidos têm aplicação como revestimentos e catalizadores em pilhas de combustível, no caso do ouro, e como revestimentos selectivos para a captação de energia solar, no caso do crómio. • Projecto Novos Hidroxi‐ e Aminobisfosfonatos: Estudos de Quelação, Modulação Molecular e Biológicos Tem por objectivo a síntese total de novos bisfosfonatos com potencial aplicação biológica/terapêutica e o desenvolvimento de novas metodologias na preparação de novos bisfosfonatos. Durante o ano de 2010 foi realizado o Relatório Final do projecto. Foram elaboradas várias publicações para revistas internacionais. Foi publicado um artigo na revista Arkivoc e foi aceite para publicação (disponível on‐line) um artigo na revista Appl. Rad. Ist. Relatório de Actividades 2010 162 Na base da experiência acumulada e no âmbito da preparação e integração da competência de Síntese Orgânica na UPCH iniciou‐se, no âmbito de projecto FCT aprovado HyPEM, Membranas híbridas de permuta iónica para pilhas de combustível de temperaturas intermédias a iniciar em 2011, a definição da estratégia de síntese para os intermediários convenientemente funcionalizados a partir do 2,1,3‐benzotiadiazole. Iniciaram‐se os estudos preliminares de revisão bibliográfica e síntese de precursores e a sua caracterização para aqueles derivados do benzimidazole e de novos precursores hidroximetileno‐ e aminoetilenobisfosfonatos derivados do benzimidazole. • Projecto Síntese de Novos Ligandos Quirais com Fósforo e Azoto para a Síntese Assimétrica Catalítica Homogénea e Heterogénea Tem por objectivo o desenvolvimento de novas metodologias para a obtenção enantiosselectiva de ligandos orgânicos com potencial aplicação em síntese assimétrica e em catálise. Análise de patentes, estudo de processos de produção de compostos orgânicos, nomeadamente princípios activos para a indústria farmacêutica. Organização do Ciclo de Palestras do Departamento de Tecnologia das Indústrias Químicas O projecto terminou em 2010, tendo sido elaborado o relatório final e publicado um artigo em revista internacional da especialidade. • Projecto Novas Matrizes Sólidas Quelantes com Hidroxipirimidinonas Imobilizadas para Aplicações Ambientais e Biológicas O trabalho de I&D desenvolvido em 2009 prosseguiu com o desenvolvimento de novos ligandos do tipo hidroxipirimidinona na forma livre ou imobilizados em suportes sólidos como sequestrantes específicos de metais tóxicos presentes em águas residuais ou em fluidos biológicos e também como inibidores enzimáticos de metaloproteínases de zinco. Neste âmbito prosseguiu‐se com o estudo de várias estratégias de síntese de 3,4‐ hidroxipirimidinonas e foi possível obter um novo ligando do tipo di‐hidroxipirimidina. Para além da caracterização estrutural do novo ligando procedeu‐se igualmente a estudos em solução para determinação das suas propriedades ácido‐base e de complexação com metais como o Fe(III) e Al(III). Foram testados novos suportes sólidos, nomeadamente três novas sílicas mesoporosas epoxiactivadas, e dois polímeros orgânicos, do tipo Merrifield e JandaJel, respectivamente. Para tal foi acopolado, através de reacções químicas específicas para cada caso, o ligando do tipo hidroxipirimidinona. Os resultados, quanto à sequestração de metais (Al, Fe e Th), mostraram que os polímeros parecem ser melhores sequestradores de iões metálicos em meios aquosos comparativamente às sílicas mesoporosas. No entanto, estão a ser feitos novos ensaios para confirmação. Com a perspectiva de utilização de um novo ligando do tipo di‐hidroxipirimidina, foram realizados estudos em solução nomeadamente, estudos de protonação e complexação Relatório de Actividades 2010 163 recorrendo, a técnicas de titulações potenciométricas, espectrofotométricas e 1H RMN. Nas titulações potenciométricas e espectrofotométricas foram utilizadas várias estéquiometrias metal/ligando com a finalidade de identificar o maior número de espécies formadas, e calcular as suas constantes de formação. De um modo geral, este ligando parece formar complexos mais fortes e estáveis que o ligando do tipo hidroxipirimininona. Foi sintetizado e totalmente caracterizado um ligando tripodal com a base de estrutura do ligando tipo hidroxipirimidinona, tendo‐se já iniciado os estudos em solução. Foram realizados estudos de determinação do coeficiente de partição, entre uma solução tampão de octanol e uma solução aquosa dos vários ligandos sintetizados, com a finalidade de os testar a nível biológico. • Projecto Síntese Assimétrica de Aminoácidos Quirais utilizando Complexos Metálicos Imobilizados em Suportes Sólidos como Catalisadores Heterogéneos Tem por objectivo o desenvolvimento de novos catalisadores heterogéneos para a síntese assimétrica de aminoácidos quirais. Foram sintetizados diversos catalisadores heterogéneos através do acoplamento de complexos Salen de V(V) e Al(III) a suportes sólidos para aplicação na reacção de adição assimétrica de cianeto a iminas (reacção de Strecker). Seguindo o mesmo tipo de estratégia foram também desenvolvidos novos catalisadores heterogéneos resultantes da funcionalização de matrizes sólidas com complexos Salen de Cu(II) para aplicação na reacção de alquilação assimétrica de enolatos de aminoésteres. O projecto finalizou em 2010. Durante 2011 realizar‐se‐á o Relatório Final. • Projecto Um Desafio para o Tratamento de Doenças Parasitárias: Concepção e Síntese de Análogos de Trifluralina e Respectivas Nanoformulações (PTDC/CVT/098290/2008) Iniciou‐se durante 2010 um novo projecto que vem na sequência do projecto já finalizado “Formulações de Inibidores de Microtubulinas no Tratamento de Leishmaniose Visceral Zoonótica. Tem por objectivo a síntese de análogos de trifluralina e respectivas nanoformulações para o tratamento de doenças parasitárias, nomeadamente, a Leishmaniose. Na primeira fase do trabalho procedeu‐se à síntese e caracterização de seis novos compostos e respectivos precursores que serão na fase seguinte estudados para avaliar a sua capacidade anti‐ parasitária. Realizaram também actividades no âmbito do projecto Novo Tipo de Compostos Orientados para Receptores Biológicos com Potenciais Aplicações Farmacológicas. Relatório de Actividades 2010 164 UEAC – UNIDADE DE ENERGIA NO AMBIENTE CONSTRUÍDO No âmbito de actividades de investigação e desenvolvimento importa referir como principais resultados: • Conclusão em Dezembro da Fase II do Projecto Concerted‐Action na Energy Performance Building Directive (CA‐EPBD). Este projecto de colaboração internacional envolveu a maioria dos países da União Europeia e teve como objectivo principal facilitar a implementação da Directiva Europeia sobre o “Desempenho Energético de Edifícios”, cuja entrada em Janeiro de 2006 foi obrigatória, tendo sido necessário os Estados Membros criarem as condições legais e práticas para a sua implementação. Assim, este projecto visa a colaboração no sentido de facilitar e uniformizar a sua implementação e entrada em vigor, mantendo as exigências da Directiva. O LNEG foi responsável pela estudo da regulamentação Térmica nas condições de aplicação da Certificação Energética e o seu Impacto nos Estados Membros, tendo o autor produzido um Relatório sobre o mesmo tema, publicado oficialmente, bem como um estudo sobre o Consumo Energético no Verão nos Estados Membros. Em 2010 elaborou os seguintes estudos: − Climatic Correction Factors – Focus on Cooling (Rapporteur) CA_EPBD, Reunião de Amesterdão, 21‐22 Jan.2010. − Low energy building solutions in Southern Europe‐Portugal, CA_EPBD, Reunião de Ljubliana, 21‐22 Setembro de 2010. • O Projecto Keep Cooll II foi concluído no fim do mês de Maio. O projecto teve como objectivo promover a penetração de estratégias e tecnologias de arrefecimento passivo nos países participantes, bem como evitar o aumento continuado das necessidades de arrefecimento. A Unidade teve uma participação activa na disseminação nacional e internacional dos objectivos e conclusões do Projecto, tendo em Março de 2010 a UEAC apresentado dois trabalhos na conferência internacional Portugal SB10 – Sustainable Building Affordable to All ‐ Low Cost Sustainable Solutions, em Vilamoura (ver publicações). A nível nacional, ainda no âmbito das actividades de disseminação, a Unidade UEAC foi responsável pela organização do Seminário Keep Cool in Zero Energy Buildings que teve lugar no dia 17 de Maio no Auditório Carlos Ribeiro do LNEG em Alfragide (ver apresentações). Neste Seminário, os parceiros nacionais fizeram a apresentação dos resultados mais relevantes do Projecto, por forma a contribuir para uma crescente sensibilização de soluções sustentáveis para arrefecimento, assegurando simultaneamente condições de conforto, incrementar a colaboração com empresas fornecedores de elementos destinados ao arrefecimento passivo e a implementação de soluções de arrefecimento sustentável, influenciar os instrumentos de política de desenvolvimento. Este Seminário contou com a presença Senhor Secretário de Estado da Energia, Doutor Carlos Zorrinho. • Projecto Concerted Action on the Renewable Energy Sources Directive (CA‐RES), com início a 14 de Julho, tem como objectivo contribuir para a implementação eficaz de metodologias e legislação relativa à Directiva 2009/28/CE. A UEAC participa em dois grupos de trabalho: Working Group 4 (WG4) – “RES and district heating planning (Art 13, 16), RES in buildings (Art Relatório de Actividades 2010 165 13)” e no Working Group 5 (WG5) – “Training and information + disclosure/guarantees of origin”. • Actividade de apoio a “Politicas Públicas” com participação na Revisão Regulamentar, na sequência da publicação da nova Directiva Europeia sobre Edifícios, integrando, no âmbito do RCCTE, RSECE‐Energia e Certificação Energética, o Grupo de Coordenação e Integração, a Comissão Executiva e o Conselhos Consultivos subordinados aos temas de Energias Renováveis e Equipamentos e nas áreas da Iluminação e do Comissionamento. Foram desenvolvidos metodologias de optimização com base em algoritmo genético para a aplicação da regulamentação térmica em edifícios de habitação. Nas Comissões Executivas, foram apresentados os seguintes estudos de suporte à revisão regulamentar: − Método de cálculo de Verão. − Índice de sobreaquecimento e valores máximos para as necessiddaes de energia útil para arrefecimento. − Valores máximos para as necessidaes de energia útil para aquecimento (em fase de conclusão). − Revisão RSECE ‐Índices de Referência (IEE). • IEA SHC Task 40 / ECBCS Annex 52, Towards Net Zero Energy Buildings, sub‐task C: Advanced Building Design, Technologies and Engineering. Este projecto visa desenvolver o conceito de edifícios de consumo “zero”. Neste sentido várias actividades relacionadas com o Edifício Solar XXI já estão em desenvolvimento, por forma a que o Edifício Solar XXI constitua um Projecto de Demonstração numa perspectiva NZEB (Net Zero Energy Building‐). O projecto irá decorrer até 2013 e neste âmbito vai‐se desenvolver e estudar o conceito, estabelecendo os critérios técnicos ao nível da componente do edifício e sua concepção, bem como na integração de sistemas de energias renováveis (térmico, fotovoltaico, eólico) de forma a perspectivar a sua integração na componente regulamentar de acordo com os desenvolvimentos exigidos pela revisão das Directivas Europeias sobre Desempenho Energético de Edifícios. Colaboração na publicação do livro sobre Task 40 e edifícios de balanço energético nulo. • Edifício SOLAR XXI Edifício Solar – Um Edifício Energeticamente Eficiente‐ monitorização e sistemas passivos: metodologias simplificadas para Low Energy Buildings. Deu‐se continuidade aos estudos relativos aos sistemas térmicos e fotovoltaicos existentes no edifício, tendo sido efectuado balanços globais em termos do conforto térmico e da análise do sistema fotovoltaico. Estes resultados foram apresentados em vários Seminários e Conferências Nacionais e Internacionais sendo de destacar, em 2010, a edição de uma brochura bilingue, em Abril, resumindo os resulltados experimentais obtidos. No Verão de 2010 procedeu‐se à avaliação da monitorização do Edifício Solar XXI na componente dos tubos enterrado. Relatório de Actividades 2010 166 Os resultados deste estudo foram objecto de um artigo, submetido à conferência PLEA2011, 27th International conference on Passive and Low Energy Architecture e já se encontra aceite para apresentação oral. De salientar a utilização deste edifício como centro difusor das “Energias Renováveis e de Eficiência Energética” visitado por centenas de estudantes de vários graus de ensino e outros visitantes. Foi também objecto de vários estudos (Advent Project) e de outros trabalhos de avaliação (Teses de Doutoramento e Mestrado), sendo neste momento, como atrás referido um dos Case Study da TASK 40 da AIE (Net Zero Energy Building). • Deu‐se continuidade ao desenvolvimento e comercialização do Software RCCTE‐STE de forma a ser garantida a estabilidade do programa e a sua validação para um conjunto de casos de estudo que visem, quer soluções correntes (de modo a contemplar a generalidade das situações reais), quer situações excepcionais (para testar a robustez do programa em casos extremos). Apoio aos programadores nas alterações ocorridas nas versões comercializadas. A UEAC proporciona apoio aos utilizadores (cerca de 2200 registados) através de atendimento presencial, telefónico e por e‐mail, dando também apoio na comercialização. ID&D CONTRATADA • Projecto Concerted‐Action na EPBD de colaboração internacional contando com a participação da maioria dos países da União Europeia. A UEAC integrou desde o início as Fases I e II, tendo desde sempre participado em todas as reuniões de trabalho sempre com apresentações orais e elaboração de Relatórios com o objectivo de facilitar a implementação da Directiva Europeia sobre o “Desempenho Energético de Edifícios”.. O LNEG/UEAC participa desde Janeiro de 2005 e tem colaborado activamente no Core Team 2‐ Certification e Core Team 4, Procedures. • Em 2010 elaborou os seguintes estudos: I. Climatic Correction Factors – Focus on Cooling (Rapporteur) CA_EPBD, Reunião de Amesterdão, 21‐22 Jan.2010. II. Low energy building solutions in Southern Europe‐Portugal, CA_EPBD, Reunião de Ljubliana, 21‐22 Setembro de 2010. Participou ainda na preparação da FASE III da CA‐EPBD. • Projecto Keep Cool II, que teve como o objectivo promover a penetração de estratégias e tecnologias de arrefecimento passivo nos países participantes, bem como evitar o aumento continuado das necessidades de arrefecimento e influenciar os instrumentos de política de desenvolvimento que, de uma forma crescente, estão associados aos consumos de energia para arrefecimento ambiente. Foi concluído em Maio de 2010. Na fase final do projecto participou na redacção de alguns dos capítulos dos seguintes relatórios finais: i. D 6.3 Report on dissemination activities 1st December 2007 – 31st May 2010 (6 Portugal (CEEETA‐ECO, LNEG (former INETI); Relatório de Actividades 2010 167 ii. D7.2 Report of policy input – Portugal; iii. Preparação da contribuição Portuguesa nas actividades de disseminação internacional. Ainda no âmbito das actividades de disseminação a Unidade UEAC foi responsável pela organização do Seminário Keep Cool in Zero Energy Buildings que teve lugar no dia 17 de Maio no Auditório Carlos Ribeiro do LNEG em Alfragide. Neste Seminário, fez‐se a apresentação dos resultados mais relevantes do Projecto. iv. “Keep Cool II – Análise do Comportamento térmico de Edifícios no Verão” Susana Camelo, apresentação oral. v. Edifício Solar XXI ‐ Um exemplo de estratégia. Helder Gonçalves, apresentação oral. • Projecto Concerted Action on the Renewable Energy Sources Directive (CA‐RES), com início a 14 de Julho, tem como objectivo contribuir para a implementação eficaz de metodologias e legislação relativa à Directiva 2009/28/CE. A UEAC participa no Working Group 4 (WG4) – “RES and district heating planning (Art 13, 16), RES in buildings (Art 13)” e no Working Group 5 (WG5) – “Training and information + disclosure/guarantees of origin”. No âmbito deste Projecto, a Unidade integrou a equipa Portuguesa com vista à participação na 1ª Reunião Plenária, que teve lugar em Viena de Áustria, dias 29 e 30 de Setembro, e nas reuniões paralelas dos seguintes grupos de trabalho: WG4 e WG5. Na sequência da referida reunião, no âmbito do WG4, preparou, em Novembro de 2010, as seguintes contribuições nacionais: i. SUMMARY Portugal NREAP and Buildings; ii. Annex 3: CA‐RES WG4 Questionnaire responses by country (30th November 2010). No âmbito do WG5, coordenado pela Unidade UESEO, contribuiu para a sistematização e planificação dos contributos dos diferentes Países Participantes neste grupo de trabalho e foi co‐autora no seguinte estudo confidencial: iii. Report: 1‐ Working Group 5: Training and information + disclosure/guarantees of origin, António Joyce e Susana Camelo. • Projecto Casas em movimento ‐ projecto da Faculdade de Arquitectura do Porto (FAUP). A participação do LNEG (como consultor) desenvolve‐se em duas vertentes ‐ estudo de soluções passivas (UEAC) e integração do sistema fotovoltaico (UESEO). ID&D • Grupo de Traballho IEA SHC Task 40 / ECBCS Annex 52, Towards Net Zero Energy Buildings, sub‐task C: Advanced Building Design, Technologies and Engineering. Documentação e análise de edifícios de serviço ou residenciais considerados NZEB. Projecto de Demonstração do Relatório de Actividades 2010 168 Edifício Solar XXI numa perspectiva NZEB (Net Zero Energy Building‐) no âmbito da referida Task. Participação na Reunião de Delegados da Task 40 ‐ AIE, na Ilha da Reunião, a 4e 5 de Maio. • Edifício SOLAR XXI Edifício Solar – Um Edifício Energeticamente Eficiente‐ monitorização e sistemas passivos: metodologias simplificadas para Low Energy Buildings. Deu‐se continuidade aos estudos relativos aos sistemas térmicos e fotovoltaicos existentes no edifício, tendo sido efectuado balanços globais em termos do conforto térmico e da análise do sitema fotovoltaico. Esta actividade tem um carácter transversal em que intervêm elementos de diferentes Unidade do LNEG. Estes resultados foram apresentados em vários Seminários e Conferências Nacionais e Internacionais sendo de destacar, em Abril de 2010, a edição de uma brochura bilingue, resumindo os resultados experimentais obtidos. No Verão de 2010 procedeu‐se à avaliação da monitorização do Edifício Solar XXI na componente dos tubos enterrado. Os resultados deste estudo foram objecto de um artigo, submetido e à conferência PLEA2011, 27th International. De realçar a importância que na perspectiva de NZEB este edifício pode ter no futuro e a sua utilização como centro difusor das “Energias Renováveis e de Eficiência Energética” visitado por centenas de estudantes de vários graus de ensino e outros interessados. Foi também objecto de vários estudos (Advent Project) e de outros trabalhos de avaliação (Teses de Doutoramento e Mestrado), sendo neste momento um dos Case Study da TASK 40 da AIE (Net Zero Energy Building). • Algoritmo genético para a aplicação da regulamentação térmica em edifícios de habitação Desenvolvimento de metodologias de optimização com base em algoritmo genético para a aplicação da regulamentação térmica com vista aos trabalhos de revisão da regulamentação. Este desenvolvimento tem sido implementado por Marta Oliveira Panão. • Desenvolvimento de Sistemas Periciais e Interfaces Ferramenta gráfica de interface, para utilização expedita do programa de simulação energética de edifícios EnergyPlus ‐ visualização a 3Dimensões (3D). Desenvolvimento efectuado no âmbito do Programa de Doutoramento de João Mariz Graça. UEP – UNIDADE DE ENGENHARIA DO PRODUTO ACTIVIDADE DE I&DTI • O Projecto GREENWAVE‐ Sinterização Assistida por Micro‐Ondas de Porcelana financiado pelo QREN está a ser executado pela INDUZIR ‐ Indústria e Comércio de Equipamentos, Lda. (proponente), o LNEG, a Universidade de Aveiro, a empresa Porcelanas da Costa Verde e o CTVC‐ Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro. Este projecto visa o desenvolvimento e a construção de um protótipo de um forno por combustão de gás natural assistido por micro‐ondas destinado à cozedura de porcelana, sendo Relatório de Actividades 2010 169 este processo tecnológico potencialmente mais limpo, mais rápido, menos oneroso e mais eficiente que os processos tradicionais em uso. Pretende demonstrar que o processo de aquecimento convencional assistido por micro‐ondas poderá conduzir a reduções até 20% no consumo energético e no tempo de cozedura comparativamente ao processo convencional. Os resultados obtidos até ao presente demonstram que é possível sinterizar porcelana em ciclos híbridos (gás/micro‐ondas) de 130 minutos com um segmento de redução de apenas 30 minutos, obtendo‐se peças com vidrado comparável ao obtido nos fornos industriais. A qualidade do vidrado diminui com a diminuição da temperatura de sinterização de 1380°C para 1340°C. No entanto, a temperatura de fim de redução pode descer de 1260°C para valores ligeiramente acima de 1200°C, sem afectar a qualidade do produto final. É notória a vantagem da utilização do processo de micro‐ondas em termos de redução do ciclo de aquecimento. Num forno de “batch” e utilizando um ciclo a gás é necessário um período de aquecimento de 160 minutos e pelo menos 55 minutos no segmento de redução, enquanto que num ciclo híbrido aqueles valores baixam para 130 e 30 minutos, respectivamente. Forno Laboratorial Híbrido Gás / Micro‐Ondas Estes resultados são promissores, na medida em que, à redução da duração dos ciclos, está associada uma redução de encargos com a energia e um aumento da produtividade. No caso do forno de “batch”, a substituição do ciclo de gás optimizado pelo correspondente ciclo híbrido teve como consequência a redução de 19% no tempo de cozedura e de 10% no custo da energia, nas condições experimentais ensaiadas. Desta forma, dever‐se‐á contribuir para a redução do consumo de gás natural importado, que representa uma fatia importante dos custos do processo, e para a redução das emissões de CO2 resultantes da queima deste combustível. Com base nos resultados experimentais que foram obtidos nos fornos laboratoriais do LNEG I.P. e da Universidade de Aveiro, no último trimestre de 2010 começou a ser construído, pela empresa INDUZIR, um protótipo de um forno contínuo híbrido gás/micro‐ondas para cozer porcelana, que será montado e testado na empresa Porcelanas da Costa Verde. • O Projecto BioDeNOx‐ Processo DeNOx com Biodiesel está a ser executado pelo IST e pelo LNEG. Visa a redução de emissões de NOx resultantes da queima de biodiesel, por meio de um tratamento catalítico de pós‐combustão designado por redução catalítica selectiva com hidrocarbonetos (RCS‐HC), tendo como objectivo utilizar a RCS de NOx em presença de Relatório de Actividades 2010 170 excesso de oxigénio (DeNOx) usando moléculas representativas do biodiesel (laurato de metilo) e do gasóleo (hexadecano) como redutores. Pretende‐se desenvolver novos catalisadores de NOx à base de zeólitos permutados com metais, como por exemplo a prata, suportados em monólitos e espumas de cordierite devidamente revestidas, que serão testados em condições próximas das reais. A participação do LNEG está prevista ter início em 2011 e incidirá no fabrico dos suportes em espumas de cordierite e na respectiva caracterização. • O Projecto IT‐SOFCs‐ Nova Via de Produção de Electrólitos La9.33(Si/GeO4)6O2 para Células de Combustível, com início a 01‐04‐2010, tem a duração de 30 meses. O objectivo do projecto decorre do desenvolvimento de novos materiais e de novos processos de fabrico de eléctrodos para células de combustível à base de óxidos (SOFC), promovendo a conversão de energia química em energia eléctrica na gama de temperaturas entre 850‐ 1000ºC para potências até 100 kW. O projecto IT‐SOFCs é coordenado pela FCTUC e está a ser executado em parceria com o LNEG, enquadrando‐se nos objectivos da Instituição, tanto no desenvolvimento de novos materiais para a energia, como na dinamização dos estudos e desenvolvimentos experimentais dos processos de células de combustível. Até à presente foram realizados ensaios preliminares de sinterização de misturas com e sem Ge, conformados por prensagem isostática a frio, utilizando o forno de micro‐ondas de bancada, com potência nominal de 1 kW, disponível no LNEG. Estes ensaios revelaram resultados promissores estando a decorrer na FCTUC a caracterização das amostras sinterizadas. • O Projecto BioH2‐ Produção de Bio‐Hidrogénio pela Cianobactéria Anabaena sp. e Mutantes, com início em 2007.10.01, tem por objectivo produzir H2 a partir da cianobactéria Anabaena PCC 7120 wt selvagem e seus mutantes (deficientes nas enzimas hidrogenases “uptake” e bidireccional), usando meios sintéticos, em condições aeróbicas sob luz. A produção de H2 será avaliada, testando e optimizando os parâmetros de cultura. A separação e purificação do H2 do meio gasoso serão efectuadas utilizando um sistema de filtração baseado na utilização de uma membrana de paládio aquecido, concebido e construído para o efeito, sob a supervisão do Investigador da UPCS do LNEG, Doutor Caldeira Coelho, que será integrado no bioreactor. As condições operacionais, que permitam optimizar a produção de H2 serão avaliadas e será efectuada a modelação do sistema global. Nos últimos anos, tem‐se investigado a produção de H2 a partir de fontes renováveis, nomeadamente através da electrólise, alimentada por sistemas fotovoltaicos e eólicos, e da termólise, com sistemas solares de elevadas temperaturas usando concentradores. A produção biológica tem, também, atraído a atenção dos investigadores devido ao potencial de produção de H2 a muito baixo custo, usando a energia solar como fonte de energia. De facto, a produção biológica (sobretudo a partir das cianobactérias) tem inúmeras vantagens, Relatório de Actividades 2010 171 necessitando apenas de ar (N2 e CO2), água e sais minerais, assim como de luz como única fonte de energia. Foi concebido e construído um sistema de filtração à base de paládio, que deveria permitir separar o hidrogénio dos restantes gases presentes na atmosfera circundante. Devido a problemas de selagem associados às altas temperaturas a que é necessário aquecer a membrana de forma a aumentar a difusão do hidrogénio através da mesma, os resultados obtidos, até ao presente, não têm sido muito promissores, apesar das inúmeras tentativas de resolução do problema que têm sido testadas. • O Projecto REDECOR‐ Rede Temática do Sobreiro e da Cortiça é financiado pelo Programa PRODER sendo o Consórcio constituído pelo CTCOR (Promotor‐Líder), Câmara Municipal de Coruche, Centro de Engenharia Florestal, Confraria do Sobreiro e da Cortiça, Euronatura, IMMAS, INRB, IST e LNEG. O projecto decorre de 1 de Janeiro de 2010 a 31 de Dezembro de 2014 e visa promover o estabelecimento de uma rede de informação no âmbito do sobreiro e da cortiça, proporcionando a discussão e o avanço técnico, tecnológico e comercial do sector. Estabelecido com base numa rede desenvolvida no âmbito do LNEG, mas de carácter mais restrito, enquadra‐se na perspectiva de utilização da cortiça como um material natural, com aplicações de isolamento térmico e acústico, para além da sua estrutura natural para o ambiente, natural e construído. Além disso o sobreiro é uma fonte de redução do CO2 e de um ambiente mais saudável Em início de actividade, tendo‐se realizado reuniões do consórcio, para organização, bem como algumas tarefas para definição, quantificação, extensão, integração e modelização da rede temática. • O Projecto DIFUSION‐ Diamond Dispersions in Nanostructured Metals: Novel Materials Design for Fusion Reactors, tem como intuito desenvolver compósitos nanoestruturados de W‐Diamante e Cu‐Diamante aplicados à produção de componentes com exposição directa ao plasma. A fusão nuclear é uma fonte de energia de longo prazo, segura e ambientalmente benigna, adequada para a produção em larga escala de energia eléctrica necessária a um desenvolvimento sustentável da sociedade. A necessidade de utilização de materiais resistentes a este processo exige materiais com elevada temperatura de fusão, como o tungsténio, associada a uma baixa radioactivação e a uma reduzida retenção de trítio, tornando‐o adequado para componentes com exposição directa ao plasma. Associado a este aspecto está a extracção de calor na primeira parede, que deverá ser realizada através de ligas de cobre, devido às suas condutividade térmica e resistência à radiação favoráveis. Porém, o aumento da temperatura de operação exige a ambos os materiais um excelente desempenho a nível de estabilidade microestrutural e condução de calor. Relatório de Actividades 2010 172 A condutividade térmica extremamente elevada do diamante confere às suas dispersões em materiais metálicos propriedades adequadas para aplicação em gestão térmica, bem como as dispersões de diamante reforçam a estabilidade microestrutural e a resistência mecânica da liga. É neste contexto, que os compósitos de W‐Diamante são promissores como materiais de primeira parede, esperando‐se que os compósitos de Cu‐Diamante apresentem uma condutividade térmica excepcional e uma elevada estabilidade microestrutural, para uma menor diferença de expansão térmica em relação aos materiais à base de W. • O Projecto NANOTOX‐ Integrated Evaluation of Nanomaterials: Characterization and Assessment of Environmental Toxicity tem por objectivo estudar a caracterização dos nanomateriais e as suspensões de nanopartículas, sendo a nossa intervenção principal na caracterização de nano partículas com microscopia electrónica de transmissão e varrimento e na sua funcionalização. Insere‐se no desenvolvimento de nanomateriais e decorre do desenvolvimento em diversas áreas de IDT da aplicação de nanopartículas em diferentes vertentes, sendo esta na toxicologia, para avaliação dos seus efeitos no organismo, sobre a bioacumulação e as respostas fisiológicas. • O Projecto PLASMA FACING MATERIALS desenvolve‐se no âmbito do protocolo de cooperação IPFN/LNEG visando a investigação e desenvolvimento de Plasma Facing Materials para aplicação em fusão nuclear, que decorre no quadro do contrato de Associação EURATOM/IST, tem havido participação em programas europeus para desenvolvimento de materiais, nomeadamente no âmbito da EFDA, European Fusion Development Agreement. O objectivo do projecto decorre do estudo de materiais e processos de IDT resistentes ao plasma, permitindo criar vertentes de investigação adequadas a cada material e a cada processo, de modo a procurar os materiais mais adequados a cada aplicação com características de resistência ao plasma. De acordo com os objectivos traçados e na linha de uma ligação com o IPFN, o projecto permitiu ter os conhecimentos necessários para uma participação no estudo e utilização de material do tipo CZTS para filmes finos de painéis fotovoltaicos. O resultado do trabalho desenvolvido para o estudo e utilização do material CZTS para filmes finos originou em 2010 um relatório para a EDP Inovação sobre Analysis of Photovoltaic Conversion using a CZTS Thin Film Technology Developed by Crystalsol. • O Projecto SUNSYNT‐ Sinterização de Metal Duro por meio de Radiação Solar integrou‐se na “'Integrating Initiative” do programa SFERA‐ Solar Facilities for the European Research Area, parcialmente financiado pela EU‐FP7 SFERA, sendo o Consórcio formado por PROMES‐CNRS, LNEG e IST (Promotor‐Líder). Este projecto, concluído em 2010, visava estudar a viabilidade da utilização da energia solar na síntese de nitretos e carbonitretos a altas temperaturas por irradiação solar concentrada para Relatório de Actividades 2010 173 aplicação na indústria do metal duro, num dos fornos disponíveis no PROMES‐CNRS, em Odeillo (França). Enquadrava‐se na vertente de utilização da radiação solar para sinterizar metal duro. Integrava a área de intervenção do LNEG de uso e aplicação da concentração solar, no caso aplicada a metal duro, proporcionando às empresas de metal duro portuguesas um processo eficiente, tanto no custo, como na produtividade. O projecto permitiu ao LNEG o acesso a grandes infra‐estruturas europeias de concentração solar, como é o caso do forno de Odeillo em França, sem qualquer custo para o LNEG por ser totalmente financiado pelo Programa SFERA, co‐financiado pela Comissão Europeia. a) b) Setup experimental de radiação por concentração solar utilizando diferentes filtros: a) azul; b) amarelo. Foram realizados 35 ensaios a temperaturas próximas de 2000ºC, por reacção com azoto, de pós metálicos (nomeadamente, Cr, Ti, Zr, V, Ta, Nb, Mo e W), com e sem adição de grafite, utilizando filtros (“Sky blue” e “Yellow”), para avaliar o efeito da variação do comprimento de onda da radiação solar nos produtos formados. A possibilidade de realizar ensaios em condições controladas, que não podem ser efectuados por processos convencionais, em colaboração com congéneres europeus, designadamente a PROMES‐CNRS e a PSA, com reputações a nível mundial na área da energia solar concentrada, representa uma inegável valia para o reforço das competências existentes no LNEG nesta área. As amostras sinterizadas estão a ser devidamente caracterizadas e proceder‐se‐á à publicação dos principais resultados obtidos em revistas científicas da especialidade. Relatório de Actividades 2010 174 ACTIVIDADES DE I&D+I NO DOMÍNIO DO LABORATÓRIO DE MATERIAIS E REVESTIMENTOS • ECCA – Programa Europeu de Estudo de Novos Revestimentos de Banda Pré‐Revestida (1990 – 2014) O projecto “European Outdoor Exposure Sites” foi assinado em 1990, através do Contrato INETI/ECCA tendo sido em 2010 prolongado por mais 4 anos, uma vez que vários clientes mantêm o interesse no estudo e na exposição na Estação de Ensaio do Hoek van Holland Geleen LNEG até essa altura. Em 2010 continuou‐ Hendaye se a efectuar a coordenação dos trabalhos realizados na estação de Lisboa ensaio ECCA Lumiar/Lisboa, que passam Daytona por recepção, preparação e montagem dos provetes, avaliação dos revestimentos segundo Miami especificações ECCA e normas EN e as solicitações dos fabricantes de banda pré‐revestida membros da ECCA, assim como recolha e tratamento de dados climáticos (radiação solar global, radiação UV, temperatura, humidade, precipitação, pH da chuva, velocidade e direcção do vento, teores de cloretos e SO2) da estação de ensaio, manutenção e calibração da mesma. Efectuaram‐se estudos de exposição e, na maior parte dos casos, também de avaliação do comportamento de revestimentos aplicados sobre aço ou alumínio. Em 2010 iniciou‐se a exposição na Estação de Ensaio de 3 novos processos e foram elaborados relatórios apresentando os resultados de avaliação relativos a esse período. Continuou‐se também a expor provetes metálicos de zinco, aço e alumínio na estação de ensaio ECCA Lumiar/Lisboa para avaliação da corrosividade da referida estação, o que também é efectuado nas outras estações de ensaio da rede Eurodes. No âmbito deste projecto foram publicados 4 relatórios de projecto. Procedeu‐se também à orientação de um bolseiro. • REEEI – Revestimentos Espessos mais Ecológicos para Estruturas Imersas (2005‐2011) No Projecto REEEI compara‐se o comportamento anticorrosivo de um revestimento à base de alcatrão de hulha, largamente utilizado na protecção de estruturas de aço total ou parcialmente imersas, com um conjunto de revestimentos propostos por duas empresas fabricantes, Hempel e Triquímica, e por uma empresa utilizadora, Administração do Porto de Sines, que pretendem ser alternativas mais ecológicas aos revestimentos à base de alcatrão de hulha. O Projecto inclui ensaios destinados à caracterização do aço usado como substrato, caracterização das tintas constituintes dos esquemas de pintura, caracterização dos revestimentos e sua avaliação, sendo esta efectuada através de ensaios laboratoriais e em estações localizadas em Sines (APS), Mitrena (LISNAVE) e Margueira (Transtejo). Complementarmente, é avaliada a velocidade de corrosão do aço nas estações de ensaio Relatório de Actividades 2010 175 referidas e ainda numa jangada colocada no Alfeite (Arsenal do Alfeite), são identificados micro e macroorganismos presentes na superfície dos provetes, bem como os produtos de corrosão, e efectuada a caracterização química e microbiológica das águas das estações de ensaio. No ano de 2010 realizaram‐se as seguintes actividades: − Finalizaram‐se os estudos de aderência dos provetes revestidos recolhidos após três anos de exposição nas zonas de salpicos, de entre‐marés e de imersão total das estações de ensaio; − Finalizou‐se a determinação da velocidade de corrosão dos provetes não revestidos expostos durante três anos nas três zonas das estações de ensaio; − Finalizaram‐se as análises de difracção de raios‐X dos produtos de corrosão dos provetes não revestidos expostos nas estações; − Finalizaram‐se as observações de microscopia electrónica de varrimento dos revestimentos; − Foram recolhidos os provetes expostos durante cinco anos em Sines. Os resultados obtidos ao longo de todo o projecto foram analisados e apresentados aos parceiros. Relatório de Actividades 2010 176 • PROTEJO – Protecção Anticorrosiva de Embarcações em Alumínio do Tejo (2007‐2011) Este Projecto pretende contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico da Transtejo e das empresas que directa e indirectamente estão envolvidas na construção e reparação naval, através da selecção de alternativas mais eficazes e ecológicas de intervenção contra a corrosão de embarcações em Alumínio. Neste projecto participam as seguintes entidades: Transtejo (principal utilizadora); Arsenal do Alfeite (construtora, reparadora e utilizadora), Estaleiros Navais do Mondego (construtora e reparadora); Galp Energia (fornecedores de combustível), Hempel (fabricantes de tintas), International Paint Ibérica (fabricante de tintas), Jotun (fabricante de tintas), Triquímica (fabricante de tintas), Tecor (preparação de superfícies e aplicadora). Com todos os resultados obtidos até à data foi possível definir algumas das alternativas mais eficazes de preparação de superfícies e de protecção anticorrosiva para a construção de novas embarcações, assim como para a sua manutenção, encontrando‐se estas devidamente caracterizadas. Foram orientados dois bolseiros no âmbito deste projecto Os resultados obtidos ao longo de todo o projecto foram analisados e apresentados aos parceiros em Maio de 2010 no Relatório de Projecto. Foram também apresentados os resultados em duas comunicações no Congresso Europeu de Corrosão “Eurocorr’2010” em, Moscovo, intituladas: − ‐ Teresa C. Diamantino, Isabel N. Alves, M. João Marques, Rita P. Gonçalves, M. Teresa Santos, Carmen Brites, M. Rosário Costa “Characterization of Different Anticorrosive Protection Systems Applied on AA 5083 used in Marine Construction, EUROCORR 2010, 13‐17 Setembro, Moscovo, Rússia − ‐ M. J. Marques, C. Brites, I. N. Alves, R. P. Gonçalves, T. C. Diamantino “Study of 5083 aluminum alloy for shipbuilding industry after contamination, surface preparation and organic coating application.” EUROCORR 2010, 13‐17 Setembro, Moscovo, Rússia • APANEPI – Uma Aposta Na Protecção Anticorrosiva de Novos Esquemas de Pintura (2009‐ 2010) O Projecto APANEPI surgiu na sequência da expansão da área de intervenção da Empresa Tintas 2000, nomeadamente no desenvolvimento de produtos/revestimentos poliméricos com protecção anticorrosiva para estruturas metálicas. Neste âmbito, a empresa Tintas 2000 desenvolveu e propôs quatro Relatório de Actividades 2010 177 esquemas de pintura anticorrosiva para aplicação em atmosferas de diferentes categorias de corrosividade (categorias C3, C5 – Marítima e C5 – Industrial). As principais acções/actividades deste Projecto consistiram em verificar se os quatro esquemas de pintura anticorrosivos propostos apresentavam ou não as características que lhes são exigidas para as atmosferas de diferentes categorias de corrosividade, mediante a realização de estudos laboratoriais e avaliações em estações de ensaios atmosféricos. Durante o ano de 2010 concluiram‐se todos dos estudos de caracterização dos revestimentos e de avaliação da protecção anticorrosiva em laboratório Relativamente à avaliação da protecção anticorrosiva em exposição natural: − Exposição/colocação de provetes na estação de ensaio do Lumiar/Lisboa (atmosfera com categoria de corrosividade média (C3)). Montagem de uma estação de ensaios atmosféricos e de uma estação meteorológica em Sines (estação com atmosfera industrial‐marinha de muito alta corrosividade (C5 ‐ I/M) e início de exposição de provetes. Realização das observações/avaliações correspondentes aos primeiros 6 meses de exposição dos provetes. De um modo geral, três dos quatro esquemas de pintura apresentaram um bom comportamento anticorrosivo em ensaios laboratoriais, adequado às categorias de corrosividade propostas. Os resultados dos ensaios realizados, bem como a sua análise, encontram‐se no relatório final de projecto. • EFICATA– Eficiência de revestimentos obtidos numa linha de pintura por cataforese (2010‐ 2011) Este projecto pretende a concepção de um novo ou melhorado produto (revestimento cataforético) e conhecer o seu comportamento em diferentes condições ambientais, melhorando as capacidades internas do promotor (VN‐Automóveis) de concepção e desenvolvimento de Relatório de Actividades 2010 178 produtos, serviços e processos. Durante 2010 iniciaram‐se os primeiros estudos de novos revestimentos cataforéticos. • GREENWAVE – Sinterização assistida por microondas de porcelana (2009‐2011) Projecto financiado no âmbito do Programa Operacional Factores de Competitividade COMPETE do QREN (2009‐2011) que visa a construção de um protótipo de forno híbrido gás/microondas destinado à cozedura de porcelana e pretende demonstrar que o processo de aquecimento convencional assistido por microondas poderá levar a uma redução no consumo energético e do tempo de cozedura até 20%, comparativamente ao processo convencional (aquecimento por combustão de gás natural), tratando‐se de uma tecnologia mais limpa, mais rápida, mais barata e mais eficiente que os processos tradicionais. O projecto permitirá aumentar a competitividade das empresas, poupar de forma sistemática os recursos consumidos tanto materiais como energéticos, diminuir o impacto ambiental causado pela emissão de gases com efeito de estufa contribuindo assim para o cumprimento das metas de redução de 20% até 2020 estabelecidas pela União Europeia no âmbito do protocolo de Quioto. O LMR – Laboratório de Materiais e Revestimentos colaborou na execução de testes e ensaios destinados a caracterizar a microestrutura, a nível de microporosidade, e a cor, a nível de grau de brancura, das porcelanas sinterizadas num forno adaptado e prosseguirá com a caracterização dos materiais sinterizados no forno protótipo de forma a optimizar a sinterização das porcelanas à escala piloto. UPCS – UNIDADE DE PILHAS DE COMBUSTÍVEL E HIDROGÉNIO ACTIVIDADES DE I&D+I • Projecto BioH2 (2008‐2010) Foram adquiridas duas membranas de paládio‐prata, uma com uma relação Pd/Ag de 75/25 e a outra com 77/23. Além disso resolveu‐se testar uma membrana polimérica, de NAFION, por ser a membrana mais frequentemente usada em células de combustível. Procedeu‐se ao estudo de diversas configurações do layout da instalação, tendo‐se optado pela configuração minimalista, por não se ter conseguido eliminar suficientemente as fugas de H2 para que fizesse sentido avaliar a permeabilidade da membrana através da redução do seu teor nas amostras retiradas. Numa primeira fase foram testadas diversas versões do protótipo de suporte da membrana, visando garantir uma boa estanqueidade de modo a garantir, a jusante da membrana, um vácuo de pelo menos 0.1 mm Hg. Por causa da reduzida espessura da membrana abandonou‐ se a ideia de realizar a selagem por soldadura, já que os técnicos consultados não podiam Relatório de Actividades 2010 179 garantir que esta fosse realizada sem deterioração da membrana; optou‐se, por isso por uma testar duas opções: a colagem e a vedação por aperto com o‐ring. A opção a que finalmente se foi levado foi a opção com utilização de o‐ring de viton introduzido numa caixa num suporte torneado em alumínio, previamente cheia de cola de silicone; o o‐ring foi então introduzido, sendo aplicada uma nova camada de cola, sobre a qual foi aplicada a membrana, sobre a qual foi apertada uma anilha de teflon, também recoberta da mesma cola, sendo o conjunto apertado com um macho rosado em latão. Por outro lado, verificou‐se, que quando a temperatura era aumentada, a vedação com o vidro do frasco estava a uma temperatura demasiado alta para o o‐ring de vedação, o que levou a que, em muitos ensaios, embora se verificasse uma redução significativa de teor de H2 na mistura, verificava‐se igualmente um aumento do teor de O2, devido a entrada de ar, inutilizando muitos dos ensaios realizados. Só no final de 2010 foi possível completar este dispositivo, com o qual se conseguiu manter, do lado do vácuo uma pressão absoluta de 0.05 mm Hg, e do lado da mistura gasosa uma sobrepressão estável de cerca de 400 mm Hg. Assim, não foi possível realizar até ao final do ano os ensaios de separação com este dispositivo, o que será feito durante o mês de Janeiro de 2011. Foram realizados ensaios com um dispositivo análogo com a membrana de NAFION, à temperatura ambiente, tendo‐se conseguido um único ensaio muito promissor. Contudo, réplicas deste ensaio não o confirmaram. A razão para isso deve estar na tendência do NAFION para perder humidade, o que normalmente limita a sua temperatura de utilização; neste caso, por se ter usado apenas a temperatura ambiente (25‐30 ºC) o mesmo se deve ter verificado pela exposição de uma das faces da membrana a muito baixa pressão (vácuo da ordem dos 0.05 mm Hg). Foi identificada uma técnica de regeneração da membrana, que foi feita, não tendo sido, contudo, possível realizar os testes de confirmação. Como alternativa foi delineado um processo de separação que consiste na utilização de propano como gás de arraste do hidrogénio que, quando comprimido (a uma pressão próxima dos 10 bar), se liquefaz, libertando o hidrogénio que estaria dissolvido. Infelizmente, não foi possível identificar no mercado nenhum fornecedor de um compressor para propano até aproximadamente 20 bar, de dimensão adequada para ensaios laboratoriais. • Projecto NanoTox (2010‐2013) Este projecto tem como finalidade contribuir para uma melhor compreensão e um novo conhecimento sobre o papel das nanopartículas no ambiente, o que implica a sua caracterização, independentemente do campo de aplicação. Tal não constitui um obstáculo ao futuro na área da Nanotecnologia, mas sim uma tarefa “obrigatória”, com vista ao balanço entre risco e benefícios dos nanomateriais, na fase inicial de desenvolvimento das suas aplicações através de uma avaliação adequada dos seus efeitos mediante uma análise de ciclo de vida. Relatório de Actividades 2010 180 A avaliação dos efeitos de nanopartículas no organismo é crucial, sendo necessária informação sobre a bioacumulação e as respostas fisiológicas, para o que terão que ser preparados os bioensaios adequados. A visualização e o estudo da distribuição de nanopartículas no organismo, para além da avaliação de efeitos a diferentes níveis, nomeadamente agudos e crónicos através de critérios seleccionados, constituem pilares importantes do trabalho. O consórcio é constituído pelo LNEG ‐Laboratório Nacional de Energia e Geologia, Hospital Curry Cabral e Faculdade de Ciências e Tecnologia/Universidade Nova de Lisboa e conta com as suas capacidades em termos de equipamento e áreas de especialização, como são os casos da microscopia óptica, a microscopia electrónica de transmissão e varrimento, FIB, difracção de raio‐X e detecção Laser, biologia molecular e bioensaios de ecotoxicidade. A ecotoxicologia recorre a diversos bioensaios testando diferentes organismos, desde bactérias a plantas, onde serão considerados diferentes critérios de inibição, nomeadamente: da luminescência, da mobilidade, do crescimento e da reprodução. Este trabalho será complementado, usando espécies seleccionadas, com a investigação aos níveis das observações histológicas e de ultraestrutura e de padrões de proteínas. Neste ponto tem que ser sublinhado que a legislação actual não aborda especificamente nanopartículas ou nanomateriais, e há preocupações quanto à nomenclatura, na definição de nanomateriais como novas substâncias à luz da regulamentação de substâncias químicas REACH – Registration, Evaluation, Authorization and Restriction on Chemical (em vigor desde Junho de 2007). A falta de conhecimento dos efeitos potenciais das “Engineered Nanoparticles” na saúde e no ambiente necessita pois de um trabalho de investigação inter e multidisciplinar ao longo da cadeia de conhecimento. Por isso, este consórcio junta parceiros com diferentes competências (electrónica, ciência e engenharia dos materiais, física, química, bioquímica, histologia, ecotoxicologia), o que contribuirá para o estabelecimento de uma “rede laboratorial” capaz de apoiar as inovações científicas necessárias, tal como dar resposta às necessidades directas da indústria relacionadas com a geração de novo conhecimento. A existência de equipamento específico nas diferentes áreas de especialização, tais como o processamento de nanomateriais, a funcionalidade e fabricação de dispositivos, a caracterização em nanoescala e a ecotoxicologia, contribuirão para as metas Nacional e Europeia nesta matéria. Em 2010 desenvolveu‐se trabalho na área da coordenação / gestão / disseminação, bem como na área de caracterização de pós e suspensões aquosas de NP, nomeadamente dióxido de titânio. • PROTEJO: Protecção Anticorrosiva de Embarcações em Alumínio do Tejo O plano de trabalhos sobre a caracterização e avaliação da agressividade de águas costeiras em revestimentos espessos mais ecológicos para estruturas imersas foi cumprido na sua totalidade. Ao LAQ – Laboratório de Análise Química coube a responsabilidade pela caracterização físico‐ química das amostras de água do estuário, a participação na programação de cada campanha de colheita, disponibilização de material e instruções de colheita e preservação das amostras. Relatório de Actividades 2010 181 Foram realizadas 4 campanhas de colheita de amostras e foram realizados 156 (cento e cinquenta e seis) parâmetros que deram lugar à emissão 4 boletins de resultados analíticos. • ICT21 EE: ICT for Energy Efficiency (2008‐2010) Projecto financiado pelo programa EU‐CIP_ICT PSP (Grant Agreement ref 225024), envolvendo um consórcio internacional de 17 parceiros. Foram objectivos deste projecto contribuir para a iniciativa europeia "ICT for Sustainable Growth", em particular através de 3 WGs integrando ICTs para a eficiência energética: 'edifícios', 'transportes', e 'comportamento do consumo’ (coordenado pelo LNEG). Síntese dos principais resultados obtidos no âmbito da coordenação do WG 'Behavioural patterns on energy use/ consumption': − Desenvolvimento da metodologia geral por introdução de novos indicadores de comportamento; − Identificação de casos de estudo, e actualização do repositório online; − Preparação de visitas de estudos: foram propostas duas cidades‐piloto com interesse concreto para os objectivos deste WG; − Disseminação de resultados: Participação na EUSEW '2010 _ Co‐Organização do Workshop de 24 de Março (Bruxelas), co‐autoria de trabalho apresentado na 'roundtable 1', e moderação da' roundtable' 2. • Projecto Canhões : Transporte de sedimentos nos canhões submarinos de Setúbal e Lisboa Este projecto visava traçar a origem e o transporte de sedimentos nos canhões de Lisboa e Setúbal, e Cascais e avaliar a extensão da contaminação a partir dos estuários e áreas da plataforma para as planícies abissais da margem portuguesa. As entidades envolvidas incluíam, para além do LNEG, o INRB‐IPIMAR, Royal Netherlands Institute for Sea Research (NIOZ) Participação através do LAQ – Laboratório de Análise Química (projecto concluído em 2010), incluiu a produção de um artigo Mil‐Homens et al (2010) em Advances in Marine Chemistry (vd. trabalho publicado). No ano 2010 foi entregue à entidade financiadora o relatório final do projecto. • Projecto InEDIC: Inovação e Ecodesign na Industria Cerâmica (2009‐2011) Síntese dos principais resultados: Relatório da Análise da Situação de Referência: Ofertas e necessidades de formação em ecodesign no sector cerâmico em Portugal, Espanha e Grécia, incluindo sumários executivos e apresentações por país. Relatório de Actividades 2010 182 Versão draft do Manual de Ecodesign para o sector cerâmico. Estrutura da base de dados de materiais para projectos de ecodesign no sector cerâmico. Estrutura da base de dados de tecnologias para projectos de ecodesign no sector cerâmico. Newsletters nºs 1 e 2 do projecto InEDIC. Rede de partes interessadas do projecto estabelecida em Portugal. Reuniões internacionais de projecto em Maio de 2010 (Lisboa) e Setembro de 2010 (Volos, Grécia). Reuniões nacionais de projecto nas Caldas da Rainha (instalações do CENCAL e da ESAD) e em Lisboa (instalações do CPD e do LNEG). Planeamento dos projectos de demonstração e acções de formação nas empresas. Realização da 1ª acção de formação, com a participação dos Core Partners portugueses, das empresas teste e de membros da rede de stakeholders nacional (Caldas da Rainha, 8 de Novembro de 2010). Relatório intercalar de actividades e financeiro do projecto, submetido à Agência Nacional PROALV em Dezembro de 2010. Gestão técnico‐administrativa do projecto e consórcio, associada à qualidade da UPCS/LNEG enquanto coordenador internacional do projecto. Artigo produzido: Rocha et al (2010). Actividade realizada − Análise da situação de referência: Em Portugal os trabalhos foram coordenados pela UPCS/LNEG e incluíram pesquisa bibliográfica e inquéritos junto de empresas, instituições de ensino e formação profissional e a associação empresarial APICER. Esta análise incluiu uma caracterização geral do sector e uma análise da estratégia ambiental e de design das empresas cerâmicas e da importância do ecodesign como factor de competitividade com base nas respostas aos inquéritos; além disso, permitiu conhecer as principais lacunas em termos de know‐how para a inclusão sistemática de critérios ambientais nos 4 sub‐sectores estudados: cerâmica utilitária e decorativa; pavimentos e revestimentos; cerâmica estrutural; louça sanitária. Esta análise forneceu um conjunto de recomendações essenciais ao desenvolvimento subsequente do projecto. − Desenvolvimento do Manual de Ecodesign para o sector cerâmico: a UPCS/LNEG, enquanto líder do work package em que se enquadra este desenvolvimento, coordenou os trabalhos que consistiram na revisão do Ecodesign Training Kit (projecto Train the Trainers in the Field of Ecodesign) e sua actualização e adaptação ao sector cerâmico; procedeu‐se à elaboração de novos capítulos e ferramentas considerados necessários Relatório de Actividades 2010 183 pelo consórcio, com base nos resultados da análise da situação de referência e as especificidades do sector. − Desenvolvimento das estruturas das bases de dados de materiais e tecnologias para projectos de ecodesign no sector cerâmico: este trabalho, igualmente coordenado pela UPCS/LNEG, foi igualmente suportado pela análise da situação de referência e consistiu no design de bases de dados que permitam aos designers optimizar a sua intervenção no perfil ambiental dos produtos, quer do ponto de vista dos materiais utilizados, quer do ponto de vista dos processos e tecnologias de produção. A UPCS/LNEG deu início ao preenchimento das bases de dados, trabalho que será terminado em 2011. • Projecto Fénix: Giving packaging a new life (2010‐2011) Participação em regime de subcontratação no Projecto FENIX, financiado pelo Programa Life+ (2010‐2012). Trata‐se de um projecto que visa desenvolver uma ferramenta informática, com base em análise do ciclo de vida, destinada a municípios portugueses e espanhóis para apoio à tomada de decisão no âmbito da gestão de resíduos de embalagens. O projecto é coordenado pelo Grup d’Investigació en Gestió Ambiental GiGA, da Escuela Superior de Comercio Internacional, Universitat Pompeu Fabra, Barcelona, e tem como parceiros a Ecoembes (Espanha), a Sociedade Ponto Verde (Portugal) e a PE International (Alemanha). O projecto prevê a participação em regime de subcontratação de organismos de investigação de Portugal e Espanha com competências nas áreas da avaliação do ciclo de vida e da gestão de resíduos, para modelar o ciclo de vida de um conjunto de processos e tecnologias de gestão de resíduos de embalagem, com base em informação real portuguesa e espanhola. Em 2010, finalizaram‐se os aspectos contratuais relacionados com a participação do LNEG no projecto e realizaram‐se duas reuniões de trabalho. Na primeira reunião, realizada em Junho, discutiu‐se o primeiro relatório a elaborar pelos diferentes organismos subcontratados e a divisão destes em grupos de trabalho relacionados com as diferentes fases do ciclo de vida a modelar. O LNEG integra‐se no grupo de trabalho que irá modelar a fase inicial do ciclo de vida dos resíduos de embalagem, desde a sua recolha até ao destino final, sendo responsável pelo módulo das estações de transferência de resíduos. Foi elaborado o relatório “Transfer stations and waste hauling”, que foi apresentado e discutido na segunda reunião de trabalho, realizada em Dezembro. O LNEG participou ainda em duas sessões de formação do software GaBi, que será utilizado no projecto, organizadas pelo coordenador do FENIX e pela PE International. • Projecto TRUST‐IN European Training Partnership on Sustainable Innovation (2010‐2012) Durante este período foi feita uma breve caracterização do sistema de ensino e formação profissional em Portugal e recomendações para a formação na área da sustentabilidade, com Relatório de Actividades 2010 184 base na experiência da UPCS/LNEG e na reflexão conjunta com os restantes membros da parceria. Síntese dos principais resultados: − Colaboração na organização do workshop "Knowledge Collaboration and Learning for Sustainable Innovation ‐ Recommendations for the European VET system”, decorrido a 28 de Outubro de 2010 em Delft, no âmbito da European Roundtable on Sustainable Production and Consumption. − Contribuição para o relatório do workshop "Knowledge Collaboration and Learning for Sustainable Innovation ‐ Recommendations for the European VET system”, Dezembro de 2010. • Projecto PRO‐EE: Public procurement Boosts Energy efficiency (2007‐2010) A entidade coordenadora do projecto é a Climate Alliance da Alemanha, distribuindo‐se os parceiros por mais 6 países: Áustria, Bélgica, Espanha, Itália, Grécia e Portugal. Os parceiros nacionais do projecto são, para além do LNEG, a Câmara Municipal de Cascais e a Câmara Municipal de Torres Vedras. O principal objectivo do projecto é aumentar a quota de mercado de equipamentos energeticamente eficientes e acelerar a sua penetração no mercado através de compras conjuntas deste tipo de produtos entre autoridades locais, utilizando simultaneamente outros critérios ambientais. Um outro objectivo do projecto é o desenvolvimento de Planos de Acção Locais para a Eficiência Energética nas autoridades locais, partindo de uma matriz de ideias para 4 áreas consideradas fundamentais: transportes, edifícios, iluminação e compras. Na realização deste plano foi realizado o envolvimento das partes interessadas internas e externas. Como resultado deste projecto a Câmara Municipal de Cascais e a Câmara Municipal de Torres Vedras iniciaram um processo de contratação pública para a iluminação exterior por tecnologia LED. Por outro lado, foi realizado um estudo de mercado para identificar produtos inovadores na área da iluminação, o que permitiu a aquisição da iluminação LED a empresas Portuguesas. Os aspectos inovadores deste projecto prendem‐se com o facto de se estimular a entrada de novos produtos no mercado através das compras públicas e ainda a compra conjunta entre autoridades públicas, quer a nível nacional, quer a nível europeu. Actividades desenvolvidas com vista à finalização do projecto: − Envolvimento das partes interessadas externas nas Câmaras de Torres Vedras e Cascais; − Finalização do Plano de Acção de Eficiência Energética nas Câmaras de Torres Vedras e Cascais; − Contributo e tradução do manual Compras Públicas Ecológicas para Português − Realização do relatório técnico final. • Projecto SMART‐SPP: Innovation through Sustainable Procurement (2008‐2011) Relatório de Actividades 2010 185 Este projecto tem o objectivo global de investigar práticas de incentivo à inovação através das compras públicas, com ênfase nas autoridades locais e em produtos energeticamente eficientes. O projecto é financiado pelo programa Intelligent Energy. Para além do LNEG, a parceria inclui as seguintes entidades: ICLEI – Local Governments for Sustainability; Ecoinstitut Barcelona (Espanha); G2L – Global to Local (Reino Unido); Oko‐ OInstitut e.V. (Alemanha); The German Federal Association of Eco‐Counselling (Alemanha); Barcelona City Council (Espanha); ESPO ‐ Eastern Shires Purchasing Organisation (Reino Unido); The London Borough of Bromley (Reino Unido); Agência Cascais Energia. É um projecto com o objectivo de promover a introdução no mercado europeu de novas e inovadoras tecnologias ou soluções integradas com baixas emissões de CO2. Neste projecto estuda‐se a melhor forma de envolver, ainda antes do processo de compra propriamente dito, compradores e fornecedores de forma a incentivar a oferta de produtos e serviços inovadores e energeticamente eficientes. Foi realizado um guia, orientado para as autoridades locais, no sentido de promover uma abordagem ao mercado que incentive a inovação, bem como uma ferramenta de avaliação dos Custos de Ciclo de Vida (ferramenta LCC/CO2) que permite comparar as várias ofertas dos fornecedores, tendo em conta não só o custo de investimento inicial, mas também os custos de manutenção, operação e deposição final, bem como comparar as emissões de CO2 das diferentes soluções ao longo do seu ciclo de vida. Os produtos em estudo neste projecto são a iluminação interior (com aplicação em escolas e edifícios públicos) e os veículos eléctricos. Os aspectos inovadores deste projecto com uma abordagem ao mercado por parte das autoridades locais, isto é, o envolvimento dos fornecedores numa fase previa ao procedimento de compra e estratégias de incentivo à inovação. Actividades desenvolvidas − Envolvimento dos fornecedores de iluminação pública LED na definição dos critérios técnicos e ambientais a incluir no processo de aquisição da Câmara Municipal de Cascais; − Contributo para a revisão do Manual Compras e Inovação, um dos resultados do projecto; − Contributo para a revisão do instrumento de avaliação dos custos de ciclo de vida e das emissões de CO2, um dos resultados deste projecto. • SPP Capacity Building: Criação de capacidade básica em compras públicas sustentáveis (2010‐2013) Único projecto português aprovado no LIFE+ Ambiente, nas candidaturas de 2009. Este projecto tem por principal objectivo criar capacidade básica em Compras Sustentáveis em Portugal e na Grécia através de: − Assistência às autoridades públicas na definição de uma estratégia de compras que contribua para as suas políticas ambientais e sociais; − Fomentar a cooperação entre autoridades públicas; Relatório de Actividades 2010 186 − Promover o envolvimento das autoridades públicas e dos fornecedores. Parceria: LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia (PT) – coordenador; Câmara Municipal de Torres Vedras (PT); Câmara Municipal de Loures (PT); LIPOR – Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto (PT); ANCP – Agência Nacional de Compras (PT); ERS – Ecological Recycling Society (GR); EPTA – Energy‐Environment‐Local Development Ltd (GR); Câmara Municipal de Melivoia (GR); Câmara Municipal de Elefsina (GR). O enfoque do projecto centra‐se sobretudo nas autoridades públicas, mas também é dirigido para as centrais de compras. Com a experiência obtida nas organizações públicas pretende‐se adaptar os instrumentos desenvolvidos ao longo do projecto para as entidades privadas. O projecto irá desenvolver e testar metodologias e instrumentos para definir estratégias de compras que contribuam para os objectivos e compromissos decorrentes das políticas ambientais e sociais nos projectos piloto, que no caso de Portugal serão implementados em Torres Vedras, Loures e na LIPOR. Por outro lado, o projecto promoverá a sensibilização, colaboração e formação dos compradores e fornecedores em Compras Sustentáveis. Este projecto poderá dar um contributo muito importante para a implementação da Estratégia Nacional de Compras Públicas Ecológicas. Actividades desenvolvidas − Reunião de kick‐off, 21‐22 Outubro 2010, com os parceiros Portugueses e Gregos; − Planeamento das actividades do projecto; − Definição dos conteúdos da website; − Preparação da 1ª reunião da rede de Compras Sustentáveis. • BATMIX ‐ Processos hidrometalúrgicos selectivos para a valorização de pilhas esgotadas de diferentes sistemas electroquímicos O objectivo principal do projecto BATMIX (parceria: LNEG, IST) é o estudo e desenvolvimento de processos integrados de reciclagem de misturas de pilhas e baterias, por via essencialmente hidrometalúrgica, de forma a obter produtos com valor acrescentado e passíveis de comercialização no mercado dos metais. Após os estudos decorridos no anos anteriores, essencialmente centrados no processamento físico, decorreram no ano de 2010 actividades de I&D no domínio do processamento químico, nomeadamente através do estudo e optimização da lixiviação dos metais e da separação destes a partir dos licores de lixiviação. Os trabalhos incidiram essencialmente no estudo do comportamento hidrometalúrgico das pilhas/baterias, em meio ácido, tendo sido optimizados os factores condicionantes do processo objectivando o máximo rendimento de recuperação dos metais com os mínimos consumos de matérias‐primas e energia. A investigação tem sido desenvolvida em duas grandes linhas, uma respeitante ao tratamento das pilhas dos sistemas Zn‐Mn, e outra referente às baterias de NiMH e de iões‐Li. Prosseguiram ainda os trabalhos de separação dos metais por extracção com solventes, tendo já resultado a concepção de um diagrama de Relatório de Actividades 2010 187 separação em 3 fases, sendo na primeira separadas as terras raras, na segunda o cádmio e o manganês e na terceira o cobalto. Prossegue a investigação com vista à produção de metais ou misturas metálicas com valor comercial. No âmbito do projecto BATMIX, têm também decorrido acções de formação avançada de recursos humanos, destacando‐se a preparação de duas teses, uma de Mestrado e outra de Doutoramento de uma Assistente de Investigação do LNEG: João Pedro Pereira Gonçalves, “Valorização de Pilhas Domésticas Esgotadas: Separação e Recuperação de Metais, por Extracção com Solventes”, Mestrado em Engª Sanitária, FCT‐UNL, Outubro, 2010 (concluída) Fátima Maria Leal Pedrosa, “Reciclagem de resíduos ricos em zinco por processos hidrometalúrgicos integrados”, Doutoramento em Engª Ambiente, IST‐UTL (em preparação, conclusão em 2011) Síntese de Resultados − Processamento físico de misturas de pilhas/bateriais concluído, com proposta de sistema de fragmentação e separação por crivagem; − Operação de lixiviação ácida das pilhas dos sistemas Zn‐Mn, em fase de optimização; − Operação de lixiviação ácida em meio sulfúrico para baterias NiCd, NiMH e iões‐Li optimizada, com rendimentos de solubilização dos metais acima dos 90%; − Circuito de separação/purificação dos metais desenvolvido, com proposta de diagrama de separação das terras raras, do cádmio/manganês e do cobalto. − Formação de recursos humanos em curso, com trabalhos já concluídos ou em progressão. • RECIMP: Reciclagem de placas de circuito impresso de resíduos de equipamento electrónico O objectivo fundamental do projecto RECIMP (parceria: LNEG, IST) é o estudo e desenvolvimento de um processo de reciclagem de resíduos de placas de circuito impresso (PCI) contidas em sucata electrónica, com vista à valorização dos metais contidos. As PCI’s estão presentes em praticamente todos os resíduos electrónicos, sendo a recuperação e reciclagem dos metais uma actividade com repercussões económicas e ambientais importantes. O projecto visa assim contribuir para a promoção das actividades de reciclagem deste tipo de resíduos no nosso país, essencialmente através da oferta de tecnologia que permita um nível de processamento até produtos de maior valor acrescentado. Nos períodos anteriores do projecto procedeu‐se essencialmente aos estudos de caracterização das PCI’s e à optimização do processo de fragmentação das placas. No ano de 2010, destacam‐se como actividades mais importantes as seguintes: (1) tratamento hidrometalúrgico por lixiviação em meios ácidos e oxidantes, objectivando a solubilização dos metais: estudo do efeito dos factores e optimização dos mesmos utilizando metodologias Relatório de Actividades 2010 188 eficientes de experimentação; (2) Estudo e desenvolvimento de um processo de extracção do cobre com solventes orgânicos e sua recuperação em formas puras por cristalização como sulfato de cobre hidratado; (3) Desenvolvimento de diagrama global de tratamento das PCI’s. Decorre a preparação de uma tese de Doutoramento de uma Assistente de Investigação, cujo tema se insere neste projecto: Paula Cristina Oliveira Castilho, “Reciclagem de Sucata Eléctrónica por Processamento Físico e Hidrometalurgia”, Doutoramento em Engª Ambiente, IST‐UTL (em preparação, conclusão em 2011). Síntese de Resultados − Estado da arte sobre o processamento hidrometalúrgico de PCI’s; − Processo de lixiviação ácida/oxidante optimizado, com rendimentos de recuperação do cobre superiores a 95%; − Circuito extractivo de separação e recuperação do cobre por extracção com solventes; − Diagrama global de reciclagem de PCI’s por hidrometalurgia; − Formação de recursos humanos em curso, com trabalhos em progressão. • WW4ENVIRONMENT ‐ Integrated Approach to energy and climate changes: changing the paradigm of wastewater treatment management (2010‐2012) Objectivos do projecto − Implementação de uma ferramenta optimizada para a gestão de ETAR; − Desenvolvimento de metodologia para avaliação da ecotoxicidade; − Desenvolvimento de procedimento para a avaliação da pegada de carbono; − Determinação e redução dos custos ambientais do processo de tratamento de AR; − Cumprimento dos objectivos comunitários em termos de impacto ambiental e eficiência energética. Actividades da equipa LNEG (Janeiro – Dezembro 2010) − Participação em reuniões (de parceiros, de acompanhamento financeiro, técnicas); − Coordenação da Acção 3 – Avaliação ecotoxicológica (início Abril); − Definição do programa de monitorização; − Desenvolvimento de lista de parâmetros/critérios ecotoxicológicos; Relatório de Actividades 2010 189 − Execução da fase de “Screening” de águas residuais e lamas da ETAR de Beirolas; − Construção da base de dados e site (http://ww4environment.eu/); − Elaboração do “Inception Report” ‐ Relatório inicial técnico e financeiro (Setembro 2010); − Preparação de publicações científicas (Resumos submetidos para publicação no livro “Environmental Management”, InTech Publishers, ISBN 978‐953‐307‐229‐6 e Comunicação na “Conference on Sustainable Development of Energy, Water and Environment Systems” Setembro de 2011). Principais resultados − Caracterização ecotoxicológica preliminar de águas residuais e lamas da ETAR; − Monitorização da eficiência do processo de tratamento; − A abordagem ecotoxicológica parece ter mais‐valia para a avaliação de risco das emissões contribuindo para a gestão ambiental da ETAR; − Relatório de Projecto WW4Environment (LIFE08 ENV/P/00237) ‐23/09/2010. USEE – UNIDADE DE SISTEMAS ELECTRÓNICOS PARA A ENERGIA ACTIVIDADES DE I&D+I • Projecto REIVE Esteve a cargo da USEE a coordenação da equipa do LNEG, cuja actividade teve que ser reformulada para melhorar a articulação com o Coordenador do Projecto e outros parceiros, tendo sido recentrada em dois temas: − ensaios e avaliação do desempenho das baterias de ião de lítio; − avaliação de impactos do carregamento inteligente de baterias na qualidade da energia. Embora não havendo outras actividades técnico‐científicas calendarizadas para a USEE em 2010, foram realizados estudos preliminares sobre: − sistemas de gestão da carga e monitorização do estado das baterias, tendo sido adquiridas algumas ferramentas de trabalho necessárias às actividades a realizar em 2011; − critérios para caracterização da distorção harmónica especialmente vocacionados para a análise da qualidade da rede eléctrica, nomeadamente os métodos clássicos e não clássicos de análise espectral e de análise de sinal que apresentam as características mais prometedoras para determinar e classificar a distorção harmónica e as técnicas, que permitem fazer o seguimento ao longo do tempo do conteúdo espectral dos sinais de Relatório de Actividades 2010 190 tensão e corrente, dando especial ênfase aos métodos que permitem obter representações tempo‐frequência. • SERSIA ‐ Sistemas Electrónicos, Redes Sensoriais e Sistemas de Inteligência Ambiente Durante 2010, as actividades de ID foram focadas para o desenvolvimento de protótipos de sistemas electrónicos para aplicações na área de Energia, sendo de ressaltar: Vertente de “Sistemas Electrónicos”: Desenvolvimento de um sistema autónomo de monitorização remota de diversos parâmetros em sistemas de produção de energia, de arquitectura modular e flexível, composto por uma placa de processamento de dados utilizando um microcontrolador de 16 bit com arquitectura RISC de última geração e por um conjunto de até 4 módulos simultâneos de aquisição de sinais O sistema, concebido para medida de temperaturas e caudais volumétricos com vista ao cálculo de entalpia em sistemas de microgeração, comporta ainda diferentes módulos para comunicação remota dos dados: − dimensionamento dos diversos subsistemas e desenho e montagem das respectivas placas de circuito impresso; − realização com sucessos de testes dos diversos módulos funcionais; − início do desenvolvimento do „firmware para controlo e gestão local dos diversos dispositivos e módulos funcionais, concebendo um conjunto de rotinas e procedimentos de interface com o „hardware do sistema, que constitui uma biblioteca básica de apoio ao desenvolvimento futuro de aplicações suportadas pelo sistema agora desenvolvido. Vertente de “Redes Sensoriais sem fios” (Wireless Sensor Networks – WSN): Implementação de um sistema de monitorização e controlo distribuído adequado ambientes domésticos e residenciais (Home Area Networks), utilizando protocolos de comunicação sobre redes IP: − instalação de uma rede sensorial de teste utilizando kits comerciais de desenvolvimento de redes wireless 6loWPAN; − avaliação de desempenho de redes 6loWPAN em ambiente laboratorial e a escolha de um ambiente de desenvolvimento apropriado para a concepção de novos nós sensoriais; − desenvolvimento de “firmware” local de controlo e gestão para diversos módulos de rede wireless. Desenvolvimento de sistemas de gestão e recolha de informação distribuída proveniente de redes sensoriais „wireless com protocolos de comunicação sobre redes IP (Protocolos 6loWPAN), utilizando ferramentas de software e ambientes de programação de alto nível em ambiente Windows. Relatório de Actividades 2010 191 Desenvolvimento de programa em ambiente Windows de interface gráfica com os utilizadores que permite a configuração dos diversos nós sensoriais de uma rede e o acesso em tempo‐real à informação disponibilizada pelos mesmos, tendo em vista uma aplicação no âmbito da melhoria de eficiência energética em ambiente residencial. • SCIDCGI ‐ Sistemas de computação para inspecção, diagnóstico, controlo e gestão de informação Durante 2010, as principais actividades a ressaltar foram: Vertente de “Monitorização, Gestão e Controlo”: − identificação de metodologias, arquitecturas de sistemas de informação e protocolos de comunicação adequadas para integração, monitorização e gestão de equipamentos de produção descentralizada de energia em edifícios; − pesquisa e avaliação de instrumentação para avaliação de recursos solar; − colaboração com o LES – Laboratório de Energia Solar para melhoria e alargamento das capacidades e condições de ensaio; − teste e manutenção de aplicações desenvolvidas para aquisição e tratamento de dados em ensaios de sistemas solares térmicos baseados nas normas ISO 9459‐2 e ISSO 9459‐5. Teste e manutenção da nova versão da aplicação em Visual Basic para ensaio de colectores solares; − desenvolvimento de aplicação em C Sharp para ensaios dinâmicos de colectores solares com novo equipamento de aquisição de dados; − colaboração no projecto “Sistemas Solares Térmicos Pré‐Fabricados, no desenvolvimento do sistema de monitorização e recolha de dados nos ensaios dos sistemas solares térmicos; no teste e validação da aplicação; na recolha de dados. Vertente de “Desenvolvimento de técnicas de processamento de sinal e análise de sinal para avaliação e diagnóstico de processos de produção de energia, avaliação de recursos e análise da qualidade da rede”: − análise de métodos de processamento de sinal adequados ao tratamento de sinais não estacionários nomeadamente as diversas representações tempo‐frequência e as transformadas de ondulas; − a análise das principais perturbações e características dos sinais de tensão e corrente que afectam a qualidade da rede eléctrica, “sags”, “swells” e a quantidade de harmónicas existentes, e as técnicas de processamento de sinal e reconhecimento de padrões mais adequadas para detectar e caracterizar as perturbações e as características atrás referidas; Relatório de Actividades 2010 192 − a pesquisa bibliográfica sobre técnicas e sistemas que executem em linha a análise da qualidade da rede eléctrica; análise das características desejáveis que um sistema de aquisição de sinais “reais” deveria ter para permitir realizar as técnicas atrás estudadas; − o estudo e desenvolvimento de métodos para análise de séries temporais da elevação da superfície do mar relativas às bóias existentes na costa portuguesa, utilizando a transformada de Hilbert‐Huang, de forma a extrair parâmetros relevantes para avaliação do recurso energético. UMOSE – UNIDADE DE MODELAÇÃO E OPTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS ENERGÉTICOS SÍNTESE DOS PRINCIPAIS RESULTADOS • Projecto e escalonamento de unidades industriais flexíveis Prosseguiu o estudo da optimização de processos industriais, tendo sido desenvolvidas novas metodologias e algoritmos: − Programação Linear com Múltiplas Funções Objectivo (PLMO) aplicadas ao design e planeamento da cadeia de distribuição. − Meta‐heurísticas por forma a melhorar o desempenho computacional, uma vez que se trata de problemas de elevada complexidade e dificuldade computacional. − Desenvolveu‐se um modelo matemático híbrido (grelhas temporais e variáveis sequenciais em simultâneo) e algoritmo de resolução para o escalonamento de produção na Indústria de semi‐condutores. − Sistematização de uma estratégia multi‐paramétrica de desagregação para a resolução de uma classe de problemas não lineares não convexos. As variáveis parametrizadas são aproximadas ao nível de precisão desejada, utilizando o conceito de algarismos significativos. • Redes de utilidades Desenvolveu‐se uma nova estratégia para problemas não‐lineares com termos signomiais, que consiste na aproximação do problema NLP original por um problema de programação linear inteira mista (MILP), onde certas variáveis são parametrizadas e outras são desagregadas. O método foi aplicado ao problema do projecto óptimo de redes de águas industriais tendo‐se conseguido uma maior confiança, em relação à solução do software comercial BARON. • Cadeias de abastecimento sustentáveis − Desenvolveu‐se e aplicou‐se uma meta‐heurística (“Simulated Annealing”), que se comparou com o desempenho da metodologia ε‐constraint anteriormente desenvolvida, tendo sido possível reduzir significativamente os tempos de cálculo, para soluções suficientemente próximas do óptimo. Relatório de Actividades 2010 193 − Introduziu‐se incerteza na qualidade do produto de retorno de uma cadeia de abastecimento fechada para recolha e reaproveitamento de vidro, que foi optimizada recorrendo a uma abordagem estocástica em 2‐fases com utilização de cenários. − Integraram‐se no modelo diversas metodologias para a avaliação de impactos/danos ambientais, designadamente as metodologias MEIM e Eco‐indicator 99, e está em fase desenvolvimento a integração das metodologias Carbon footprint e Eco‐efficiency. − Iniciou‐se o estudo da topologia de redes com base na teoria de grafos, correntemente utilizada no estudo das redes sociais, visando a definição de métricas aplicáveis à caracterização das cadeias de abastecimento. − Foi iniciada colaboração com a ANPROMIS para o desenvolvimento de uma rede de valorização energética do carolo do milho. − Estudaram‐se os factores que influenciam a confiança do consumidor nas transacções electrónicas via Internet e desenvolvimento de modelos preditivos da mesma, recorrendo‐se a Teoria da Informação, Estatística Não Paramétrica e métodos de Prospecção de Dados, designadamente de indução de regras de decisão. − Desenvolveu‐se um modelo de processo com a representação Resource‐Task Network para um sistema constituído por um oleoduto de distribuição de produtos refinados de petróleo, refinarias produtoras e centros de distribuição consumidores com uma estrutura de rede variada. − Desenvolveu‐se um modelo de rede sustentável para captura e sequestração de CO2. • Modelação e simulação de operações e unidades fabris/geração de energia − Desenvolvimento de novas competências na modelação de sistemas energéticos sustentáveis, abortando quatro sistemas‐tipo: biológico, electroquímico, eólico e solar. − Início do estudo do escalonamento da produção de unidades de produção de energia “Unit Commitment problem”, com modelação e optimização de 100 unidades térmicas, para o que foi desenvolvido um modelo matemático e uma técnica de resolução do tipo B&C (“Branch and Cut”). − Prosseguiu o estudo da produção de hidrogénio a partir de borohidretos, com vista ao desenvolvimento do modelo de simulação do reactor considerando a auto‐hidrólise e a hidrólise catalítica, tendo‐se desenvolvido colaboração com a Universidade de Carolina do Sul, ao abrigo de um projecto FLAD. • Modelação e monitorização de processos (PAT) − Desenvolvimento de técnicas estatísticas de análise e interpretação de dados experimentais, específicas para o desempenho de pilhas de hidrogénio (curvas de polarização e impedância). Relatório de Actividades 2010 194 − Desenvolvimento de novas metodologias para estimativa de parâmetros de modelos a partir de dados experimentais: − um solver não‐linear para optimização global − metodologias de optimização orientada por dados (data‐driven) para a identificação de sistemas dinâmicos − metodologias para o reconhecimento e caracterização de padrões em séries temporais para o estudo das flutuações de potência em sistemas de produção eólica • Modelação e simulação de sistemas complexos com base em agentes computacionais O trabalho incidiu sobre a área dos “Agentes Computacionais e Sistemas Multi‐agente” e a sua aplicação na “Modelação e Simulação de Sistemas Energéticos”, com particular incidência para os “Mercados de Energia Liberalizados”. − definição da arquitectura computacional dos agentes ‐ os agentes são autónomos, possuem objectivos de projecto, e executam acções para atingirem esses objectivos; − desenvolvimento de um protocolo de ofertas alternadas, que permite ao agentes trocarem ofertas e contra‐ofertas relativas a diferentes preços da energia para diferentes períodos do dia (unidade temporal: hora); − desenvolvimento de estratégias e tácticas de negociação (com particular incidência para a “concessão” e “compensação”), que permitem aos agentes variarem os preços da energia na passagem de uma dada oferta para outra subsequente (contra‐oferta); − início da implementação de um mercado de energia multi‐agente usando a linguagem JAVA; desenvolvimento de agentes de “software” equipados com o protocolo e as estratégias de negociação. • Papel das redes dos empreendedores científicos no processo de criação e na evolução inicial das empresas − Processo de exploração comercial das novas tecnologias energéticas conduzido pelas empresas spin‐off de investigação: identificação e mapeamento das empresas spin‐offs de investigação com actividade no sector das energias renováveis ou em domínios que contribuem directamente para a actividade desse sector, que serão objecto de análise no projecto TESS (a iniciar em 2011). − Adopção do modelo de comportamento empresarial baseado na exploração comercial da propriedade intelectual, por parte de pequenas empresas intensivas em tecnologia: factores explicativos da opção pelo mercado de tecnologias na fase de start‐up e da capacidade de operar sustentadamente nestes mercados como negócio principal. Relatório de Actividades 2010 195 • Empreendedorismo científico e estratégias para o desenvolvimento de competências industriais em sectores emergentes − Factores que influenciam a composição, estrutura e evolução das redes mobilizadas pelos empreendedores científicos para acesso aos recursos necessários para a criação e desenvolvimento inicial da empresa. − Diferenças identificadas e explicadas ao nível do tipo de recurso mobilizado, do tipo de laços estabelecidos (formais ou informais) e da natureza do conhecimento explorado. − Potenciais diferenças em termos de contexto institucional ainda em exploração através da comparação entre países. • Redes sociais e acesso ao conhecimento − Contribuição para a compreensão dos mecanismos de construção de redes internacionais de acesso e circulação de conhecimento, e nomeadamente do papel desempenhado pelas organizações da trajectória dos cientistas nessas redes e dos factores que explicam a persistência das relações com elas estabelecidas. − Mapeamento dos centros de investigação com actividades em/ou relacionadas com energia (inexistente dada a multidisciplinaridade e consequente dispersão de actividades prevalecente neste domínio) tendo em vista o lançamento de inquérito à mobilidade, redes e conhecimento e nesta área para realização de um estudo comparativo. • Resumo da Actividade de I&D+I e Consultoria Em 2010 prosseguiu a actividade de I&D programada, que está a ser orientada desde 2008 para o sector Energia, cujos resultados são já visíveis na actividade realizada e na participação em: Projectos FCT em curso: − PEERChain (Optimização de redes de abastecimento energeticamente eficientes e resilientes); − OPT_Water (Optimização do Projecto de Redes de Água visando a minimização de efluentes); − Projecto de cooperação bilateral Portugal/Argentina (Modelos híbridos de modelação e simulação para a Indústria de semi‐condutores”). São igualmente visíveis no teor das candidaturas à FCT/2010, e EU (CHAINS ‐ Value Chain for Hydrogen in Advanced Innovative Niche Energy Systems) que abarcam temas como Mercados de Energia, Pilhas de Combustível a Hidrogénio e Microbianas, Biorefinarias, Cadeias de Abastecimento (do Petróleo, de Resíduos da Construção/Demolição), Escalonamento Óptimo sob Restrições Energéticas. Relatório de Actividades 2010 196 Resumidamente o novo quadro de actividade de I&D consiste na evolução do adoptado em 2009 e visa a aplicação ao domínio da Energia das competências existentes em metodologias e técnicas de identificação e diagnóstico, modelação, optimização e simulação, na prossecução das seguintes linhas de actividade: − Optimização do projecto e desempenho as pilhas de combustível com alimentação de hidrogénio por via química ou microbiana. − Optimização das condições de produção de hidrogénio por via química, com ou sem catalisador. − Optimização do projecto e operação de equipamentos e/ou unidades industriais em condições de sustentabilidade e efectiva integração energética. − Modelação e optimização do processo de produção de bio‐combustíveis a partir de biomassa (bio‐refinarias). − Categorização estatística das flutuações da Energia Eólica em Portugal visando melhorar a estabilidade da operação dos sistemas eólicos. − Optimização do escalonamento de unidades geradoras de energia eléctrica. − Simulação do funcionamento de mercados de energia, baseados em múltiplos agentes, visando tirar vantagem da sua prevista liberalização. − Optimização do projecto e planeamento de cadeias de abastecimento energeticamente eficientes e resilientes. − Identificação do papel das empresas baseadas em investigação, na comercialização das tecnologias energéticas emergentes, no contexto do processo de transição para um sistema ambientalmente sustentável. UAEAC – UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS Em 2010 foi terminada a participação no PESAC – Plano Estratégico de Cascais face às Alterações Climáticas. Foi montado um modelo sócio‐económico, de balanço energético e de emissões do Concelho e usados cenários regionalizados desenvolvidos a partir do Special Emissions Report do IPCC. Foi possível assim corrigir as perpectivas da anterior estratégia energética do município e abrir as portas ao cumprimento dos objectivos dos Energy Alliance e Convenant of Mayors (Aliança para a Energia e Pacto dos Autarcas – prevêm respectivamente uma redução de 10% e de 20% das emissões de GEE em 2020 face a 2005). A mencionar também o início do desenvolvimento de um modelo de mobilidade terrestre em Portugal, com as componentes de modos rodoviário e ferroviário, motorização térmica e eléctrica. Relatório de Actividades 2010 197 O software SolTerm recebeu duas actualizações (releases 5.1.2 e 5.1.3), que melhoraram a interface e corrigiram alguns bugs de operação. De salientar que nestas novas releases o SolTerm tem capacidade de tratar sistemas com seguimento do Sol. Houve também lugar a vários refrescamentos do banco de dados de colectores e kits solares, e naturalmente dos Manuais. Numerosas solicitações avulsas sobre clima e séries climáticas foram respondidas com os recursos SolTerm. Finalmente, foi preparado um protótipo para ampliação e migração da informação SolTerm do website do ex‐INETI para o do LNEG. Iniciaram‐se trabalhos com a Associação de Municípios do Distrito de Évora para um mapa solar do distrito; com a empresa RAMADA, para monitorização e avaliação de recurso em zonas do Alentejo (interrompido no final de 2010 por dificuldades da empresa); e com objectivos similares com a EDP Internacional, mas aqui para a Venezuela e Ilha Dominica. PROJECTOS • Rede EnerGeo (2010). Plataforma de suporte à Rede de Inovação e Conhecimento em Energia e Geologia. QREN – Sistema de Apoios à Modernização Administrativa: projectos piloto suportados em redes de nova geração. UGCG – UNIDADE DE GEOLOGIA E CARTOGRAFIA GEOLÓGICA ACTIVIDADE DE I&D+I No âmbito da Cartografia Geológica (elaboração e produção/publicação): − Carta Geológica de Portugal à escala 1/1 000 000 edição 2010 (ISBN: 978‐989‐675‐005‐3) em formato analógico e digital; − Carta Geológica de Portugal à escala 1/50 000 (ISBN‐978‐989‐675‐004‐6): Folha 7C‐ Mirandela; − Carta Geológica de Portugal à escala 1/50 000 ISBN‐978‐989‐675‐004‐6): Carta Conjunta das folhas – 25C‐Rosmaninhal, 25D‐Segura e 29A‐Retorta; − Notícia Explicativa da Folha 17A‐Viseu da Carta Geológica de Portugal à escala 1/50 000; − Notícia Explicativa da Carta Conjunta das folhas da Carta Geológica de Portugal à escala 1/50 000 – 25C‐Rosmaninhal, 25D‐Segura e29A‐Retorta; − Elaboração e publicação do Tomo 97 da Revista Comunicações Geológicas, 2010, Edição LNEG. ISSN: 1647‐581X (revista anual com Comissão Executiva, Comissão Editorial e arbitragem nacional e internacional); − Publicação do Tomo 97 da Comunicações Geológicas, 2010, Edição LNEG nas plataformas online: − SciElo – Relatório de Actividades 2010 198 http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php/script_sci_serial/pid_1647‐ 581X/lng_pt/nrm_iso − GeoRef – http://www.agiweb.org/georef/ − Latindex – http://www.latindex.org − DOAJ (Directory of open access journals) – http://www.doaj.org/doaj?func=subject&cpid=82 − e‐Geo – http://e‐geo.ineti.pt/ − RCAAP (Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal) – www.rcaap.pt/ − SCIRUS – http://www.scirus.com/ Em 2010 encontravam‐se em execução os seguintes projectos: • Investigação da Infra‐Estrutura Geológica e da Base de Recursos Geológicos • Carta Geológica da Península Ibérica na escala 1:1.000.000 • Investigação Aplicada à caracterização de processos geradores de recursos geológicos • Outros estudos geológicos e cartografia a várias escalas • Petrologia e Geoquímica do Vulcanismo • Geologia e Recursos Geológicos do S. A. • Energia Geotérmica Estimulada da Região da Madeira • Litoteca • Geologia no Verão 2010 • Carta Geológica da Guiné Bissau à escala 1/400 000 • SCHISTRESOURCE‐Xistos como recurso. Sua caracterização e avaliação como rocha ornamental e/ou material de construção • GASH ‐ Building a european black shale database • NEFITAG ‐ Movimentos sísmicos intensos e efeitos locais na região do Vale Inferior do Tejo • Geologia e Recursos Geológicos do SW de Angola • INCA ‐ Caracterização de recursos minerais FP Relatório de Actividades 2010 199 • VOLCROSARIO‐Estudos de Vulcanologia Física e Química em Rochas Vulcânicas na Área de Exploração de Neves‐Corvo • Palinoestratigrafia e isótopos estáveis nas suc. Ord‐Sil, impl. Paleoambientais • Dinoflagelados e isótopos estáveis na estratigragia Mesoz. da Carrapateira • 25 Anos de Coop. entre Portugal e Moçambique • CROZON (Grices – CNRS) • Comparação entre as rochas félsicas dos sectores continental e oceânico da “linha Vulcânica dos Camarões"(coop. Intern na cont. de proj. ant.) • Gestão Departamental das Áreas Técnico‐Científicas • COMET ‐ Integ.for CO2 in west Mediterran • OneGeology‐Europe • ProMine‐Nano‐particle products from new minerals resources in Europe • AEGOS‐African‐European Georesources Observation System • Convenções Geológicas Inspire OUTRAS ACTIVIDADES RELEVANTES Preparação de cartografia geológica georreferenciada, impressão de cartas geológicas esgotadas a solicitações externas, preparação de conteúdos para trabalho futuros, preenchimento de BDs relacionadas com a cartografia geológica, colaboração em projectos internos da responsabilidade de outras unidades do LNEG ou conjunta (Geoportal, OneGeology, AEGOS, Directiva Inspire, etc.), desenvolvimento e gestão dos projectos da Unidade, Gestão da Litoteca (reorganização do espaço e reformulação de todo o arquivo com movimentação de milhares de caixas padronizadas), participação na candidatura a financiamento QREN, no âmbito do Sistema Regional de Transferência de Ciência e Tecnologia para construção de instalações para um Centro de Estudos Geológico‐mineiros do Alentejo (CEGMA), gestão dos laboratórios de Preparação de Amostras (lâminas delgadas/polidas e pós de rocha para análise química), de Micropaleontologia e de Sedimentologia, de que se destacam: − Cartografia geológica – à esc. 1/50 000, Folhas de 42‐A Grândola, 43‐A Cuba, 7‐C Mirandela, 15‐C Pinhel, 17‐ A Viseu, 7‐B Bragança, 3‐C Vinhais e 20‐A Tomar (Total de 702 km2 de novos levantamentos e revisões); à esc. 1/200 00,0 F. 4‐Beiras (Total de 600 km2 de novos levantamentos e revisões), com vista à sua próxima publicação. − Preparação e fornecimento da informação digital às entidades que encomendaram cartografia. Relatório de Actividades 2010 200 − Execução de impressões em plotter para venda das cartas geológicas 1: 50 000 (que se encontram esgotadas) solicitadas pelo Núcleo de Biblioteca e Publicações: 9‐C (Porto), 6; 9‐D (Penafiel), 2; 23‐C (Leiria), 6; 26‐D (Caldas da Raínha), 12; 30‐B (Bombarral), 8; 30‐D (Alenquer), 2; 34‐A (Sintra), 12; 38‐B (Setúbal), 12; Carta Tectónica de Portugal, 1. − Colaboração no contributo do LNEG para a Revisão da Portaria nº 330/2001, de 2 de Abril (Normas técnicas para a estrutura da Proposta de Definição de Âmbito e normas técnicas para a estrutura do Estudo de Impacte Ambiental). − Desenvolvimento de uma metodologia para conversão de simbologia geológica em ArcGis. − Projecto OneGeology Europe: Adaptação da Carta Geológica à escala 1/1.000.000 às definições de dados que foram adoptadas pela UGCG com o fim de ser publicada no portal deste projecto, em http://portal.onegeology.org . − Metadados de Cartografia Geológica Digital de acordo com a Directiva INSPIRE publicados no GeoPortal do LNEG ‐ http://geoportal.lneg.pt/ , podendo também ser acedidos através da página do SNIG, em http://snig.igeo.pt/ . − Base de Dados de Cartografia Geológica digital 1/25.000 ‐ constituição da base de dados de cartografia geológica digital e conversão para formato ArcGis de 309 folhas. − Carta Geológica da Guiné à escala 1/400.000 ‐ preparação da carta para publicação em 2011. − Laboratório de Micropaleontologia: foram preparadas 538 amostras palinológicas. As amostras, lâminas delgadas e resíduos orgânicos são arquivadas na UGCG. − Laboratório de Preparação de Amostras: foram preparadas 265 lâminas delgadas polidas, 130 lâminas delgadas, 60 superfícies polidas, 54 moagens e > 519 cortes. − Apresentação a um Concurso Internacional para elaboração de cartografia geológica de quatro cartas à escala 1/50 000, em “groupement” com empresa local, na região do Alto Atlas em Marrocos. PRÉMIOS OBTIDOS POR MEMBROS E COLABORADORES DA UNIDADE VERA FIGUEIREDO (Bolseira): Primeiro prémio para a melhor apresentação para estudantes no “II Central & North Atlantic Conjugate Margins Conference, Re‐Discovering the Atlantic, New winds for an old sea”, Lisboa 2010; MARISA BORGES (Bolseira de acolhimento e co‐orientação na UGCG): 2 prémios, para os melhores trabalhos e apresentações nos tópicos Paleontologia e Recursos Energéticos, com os trabalhos “Palinoestratigrafia do Jurássico da região de Sagres (Bacia Algarvia) e da Carrapateira: resultados preliminares” e “Maturação orgânica e palinoestratigrafia da Sondagem RUIVO‐1, região imersa da Bacia Algarvia. Contribuições para a prospecção de hidrocarbonetos”, ambos no Congresso Nacional de Geologia 2010 (Braga). Relatório de Actividades 2010 201 UAS – UNIDADE DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS A UAS, durante o ano de 2010, prosseguiu com os seis projectos de investigação em curso, que incidem essencialmente sobre as seguintes temas: − Cartografia Hidrogeológica, sobretudo centrada recolha de dados de campo da área da folha 2, que corresponde à zona de Trás‐os‐Montes e Alto Douro; − Hidrogeologia Urbana (projecto Interreg WAT, na cidade do Porto); − Contaminação de águas subterrâneas (projecto FCT CRUDE, sobre o Seixal); − Descargas de água doce no mar (projecto FCT FREEZE, sobre o litoral do Algarve, zona de Olhos de Água); − Sequestração de CO2 em aquíferos salinos profundos (projecto COMET, com incidência em todo o território nacional, no âmbito da colaboração com Espanha e Marrocos); − Geotermia (projecto EGEM, com incidência sobre a ilha da Madeira). ACTIVIDADES I&D+I − Cartografia Hidrogeológica − Capítulo “Hidrogeologia” da Notícia Explicativa da Folha 25‐C (Rosmaninhal) e apêndices correspndentes às Folhas 25‐D (Segura) e 29‐A (Retorta), Carta Geológica de Portugal, escala 1:50 000. 9 p. (aguarda publicação); Capítulo “Hidrogeologia” da Notícia Explicativa da Folha 17‐A (Viseu). Embora tenham sido planeados detalhadamente os trabalhos de campo em Trás‐os‐Montes (Folha 2 da Carta Hidrogeológica do País na escala 1/200.000), envolvendo alunos de várias Universidades, o súbito cancelamento do PIDDAC associado a avarias no equipamento do laboratório de águas da UAS, acabou por restringir muito estas acções. Apenas foi iniciado o inventário hidrogeológico nas zonas de Moncorvo, Mirandela e Miranda do Douro. • CRUDE: ‘Desenvolvimento de novas estratégias de amostragem, análise e modelação para caracterização da contaminação dos solos e águas subterrâneas por contaminantes orgânicos’ − Recolha de dados pré‐existentes (relatórios geotécnicos) e elaboração de uma base de dados de todos os furos e poços existentes na carta 442. − Contacto e recolha de dados na Câmara Municipal do Seixal. − Análise dos dados obtidos (incluindo modelação geológica com GMS – fase inicial). Relatório de Actividades 2010 202 − Após contacto com várias faculdades e iniciativa da UAS, decisão de co‐orientar um mestrando na análise de vários dados hidroquímicos e hidrodinâmicos dos furos de abastecimento da CM Seixal. − Trabalhos de campo: Geofísica [TDEM e Georadar) e Sondagens na zona Vadosa para amostragem de vários parâmetros químicos (orgânicos e inorgânicos) e físicos. − Reuniões de projecto. − Relatório anual do projecto. • FREEZE: ‘Descargas de água doce em meio marinho: caracterização e avaliação do impacto nos ecossistemas costeiros do Algarve’ − Trabalhos de campo e Mar: reconhecimento e mapeamento dos ‘Olhos D’água’, recolha de amostras e análise – Radão e Parâmetros Físicos de campo (três campanhas de campo representando 3 estações do ano), e apoio na aquisição de dados de Sísmica, Sonar. − Pesquisa bibliográfica e de dados pré‐existentes. − Análise de Radão dissolvido em Águas (duas campanhas). − Reuniões de grupo: Algarve e Lisboa. − Preparação de dois relatórios de progresso (hidrogeologia). • COMET: ‘Integrated infrastructure for CO2 transport and storage in the west MEdiTerranean’ − Kick‐off‐meting e outras reuniões. − Pesquisa bibliográfica. − Resultados preliminares no cálculo de CO2 Storage Capacity. − Revisão com sugestões e comentários da proposta de projecto de cooperação LNEG‐ entidades Norueguesas (antecedendo o Seminário em CCS organizado pelo LNEG, Embaixada Norueguesa e DGEG. • EGS Madeira: ‘Potencial Geotérmico da Madeira’ − Reuniões de equipa (LNEG). − Pesquisa bibliográfica, contactos preliminares com colegas e laboratórios e definição de um plano de trabalhos preliminar (vertente hidrogeologia). − Trabalhos de campo, de 27 de Setembro a 1 de Outubro e de 25 de Outubro a 5 de Novembro, na ilha da Madeira: amostragem de águas e envio de amostras para o Actlabs, Hydroisotop e Edelgaslabor ETHZ. Relatório de Actividades 2010 203 − Tratamento de resultados preliminares provenientes do Actlabs. • WAT – Water and Territories. INTEREG IVB SUDOE − Planeamento e realização de trabalhos de campo: 3 e 4 de Fevereiro; 12 de Outubro (conjuntamente com o Metro do Porto); 8 de Novembro. − Participação nos trabalhos de preparação Workshop a realizar nos dias 27, 28 e 29 de Outubro. − Diversas reuniões de trabalho de âmbito informal para dar seguimento às tarefas definidas no projecto, para debater questões técnicas e aspectos de coordenação e gestão do projecto. − Desenvolvimento de vários trabalhos necessários para dar cumprimento aos grupos de trabalhos definidos no plano de trabalho do projecto. • Topomed ‐ Processamento de dados piezométricos de limnigramas correspondentes a 21 limnígrafos da ARH Algarve para detectar sinais percussores de actividade sísmica. Não foi possível identificar quaisquer sinais percursosres da actividade sísmica. • OneGeology‐Europe Consortium. Colaboração com a UIG ‐ Unidade de Informação Geocientífica e a UGCG – Unidade de Geologia e Cartografia Geológica. UGM – UNIDADE DE GEOLOGIA MARINHA ACTIVIDADE DE I&D+I • Foram aprovados para financiamento 3 projectos submetidos à FCT. Os projectos PANOCEANS e TAGUSDELTA foram apresentadas pelo LNEG, enquanto que o projecto DEEPFORAMS tem o CESAM como instituição proponente, e o LNEG, em parceria com o IGME e a Universidade de Génova, é instituição participante: − PANOCEAN – Past analogue for future climate: Tomorrow’s predictions from North Pacific Oceans Pliocene/Pleistocene reconstructions; − TAGUSDELTA – Variações do nível do mar durante o Holocénico: informação sísmica do prodelata do Tejo; − DEEPFORAMS – Deepsea foraminifera from the Portuguese Margin. • Foram igualmente aprovados para financiamento três propostas submetidas para tempo de navio no âmbito do Projecto EUROFLEETS, nomeadamente: − TORE Oceanic Reservoir Environment – An Archive of a Natural Oceanic Sediment Trap ‐ Proposal Number: EUROFLEETS 1024‐015; financiado pela UE; 2 dias de campanha de mar com o navio R/V Marion Dufresne em 2012; Relatório de Actividades 2010 204 − IBERIA‐FORAMS; Eurofleets Regional 1: EUROFLEETS 1025‐017; financiado pela UE; 6 dias de campanha de mar com o navio Garcia del Cid em 2012; − FAIVI Eurofleets Regional 1, financiado pela UE, 13 dias de campanha de mar com o navio L’Atalante em 2011. • Projectos de I&D em curso durante 2010: AMOCINT; financiado pela FCT; liderado pelo LNEG FREEZE; financiado pela FCT; liderado pelo LNEG SCARPS; financiado pela FCT; liderado pelo LNEG SWIMGLO; financiado pela FCT; liderado pelo LNEG GEOSEAS, financiado pela UE; liderado pelo LNEG EMODNET, financiado pela UE; liderado pelo LNEG Cartografia da Zona Costeira do Bilene; Cooperação científica com Moçambique NATURA Miño‐Minho; financiado pela UE liderado pelo CIMAR MELT KP‐5; financiado pela FCT; liderado pelo CIMAR INTER‐TRACE; financiado pela FCT; liderado pelo CIMAR CALIBERIA; financiado pela FCT; liderado pelo CIMAR MONA; financiado pela FCT liderado pelo CIMAR CLIMHOL; financiado pela FCT liderado pelo CIMAR HOLOCLIMA; financiado pela FCT; liderado pela Universidade Évora SANDEX: financiado pela FCT; liderado pela Universidade Aveiro TOPOMED; MISSÃO PARA EXTENSÃO DA PLATAFPORMA CONTINENTAL PORLISBOA – projecto QREN em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa “Condições actuais de temperatura e produtividade na margem NW Ibérica: Calibração entre amostras da coluna de água e sedimentos de superfície”. Cooperação científica e tecnológica FCT/CSIC – 2010/2011 Parceiro em Acção Integrada Luso Espanhola 2010‐2011; FCUL e U. Vigo CONTOURIBER; Parceiro em projecto Espanhol. Relatório de Actividades 2010 205 • Actividade Laboratorial A actividade realizada nos vários laboratórios da Unidade pode ser resumida através dos seguintes valores: Tipo de Actividade #Ensaios/Amostras #Dias Ensaios para determinação de C e N 5937 286 Ensaios de granulometria por Sedigraph 676 ‐‐‐ Ensaios de granulometria por Laser 186 14 Amostras tratadas laboratorialmente para determinação de isótopos 904 175 Amostras tratadas para observação de microf silisosos 1087 ‐‐‐ Amostras tratadas para observação de coccolitóforis 144 ‐‐‐ Preparação de amostras para observação de f. bênticos 239 104 Amostras em que foram separados foraminíferos à lupa para análise de isótopos 3323 ‐‐‐ Amostras colhidas (subamostragem de cores) >1364 30 Liofilização de amostras 2677 93 Ensaios para determinação de biomarcadores 1109 136 Ensaios para determinação de opala 645 172 • Campanhas Participação em campanhas de mar ou terra com participantes da UGM: − 5 Campanhas de mar do projecto “CALIBERIA” a bordo do navio Mytilus. − Campanha de mar no âmbito do projecto “FREEZE”; bathymetria e seismica de ultra resolução. − Campanha de mar SO206: “Investigations on active dewatering sites at the convergent margin off Costa Rica‐pre‐site survey for IODP proposal 633”) ‐ responsible for organic geochemistry studies. − Campanha de mar KNR197‐10 a bordo do R/V KNORR de Ponta Delgada (Açores) até Woods Hole (USA). − Campanha de mar “Coralfish”, a bordo do NRP Almirante Gago Coutinho, região de Açores (Condor, Voador e Banco Açores. − Campanha de mar AGC/10 “MONTLION” a bordo do NRP Almirante Gago Coutinho, 24 a 28 de Agosto de 2010. Relatório de Actividades 2010 206 − Campanha de mar do projecto CONTOURIBER a bordo do navio R/V Sarmiento de Gamboa, 29 de Setembro a 14 de Outubro de 2010. − Algumas campanhas de terra do projecto FREEZE (com organização da UGM). − Campanha de terra do projecto HOLOCLIMA (com organização da UGM). Sitio: Ribeira da Asseca, Tavira. − Campanhas de terra do projecto Natura Miño‐Minho (com organização da UGM); Março e Abril 2010. Colheita de sondagens mecânicas − Campanha de terra relativo ao BD do Marco Ferraz em Janeiro 2010. − Algumas campanhas de terra do projecto SCARPS (com organização da UGM); Sítios: Costa Caparica, Tróia, Quiaios. − Campanha de terra Acção Integrada Luso Espanhola; Sitio: Lagoa de Sto. André. − Campanha de terra 08MDS036000PR. I.P; Sitio: Traba, Galiza. − Campanhas de terra para prospecção e depois colheita de “speleothems”: Maciço Calcário Estremenho (MCE): 7 estalagmites de 2 grutas; Arrábida: 4 estalagmites de 2 grutas. − Campanha de terra para prospecção de colheita de conchas de bivalves. Sitio: Tróia. − Campanhas de terra para colheita de conchas de bivalves. 1) Sitio: Galiza, Espanha; 104 Pecten maximus; 2) Sitio: Algarve; 8 P. maximus; 3) Sitio: Tejo; 3 P. maximus. − Campanha de terra para Moçambique. 30 de Novembro a 14 de Dezembro de 2010. • Campanhas de mar para recolha de amostras, mas sem participantes da Unidade: − OVIDE 2010 do navio R/V Thalassa (França); − KN199‐4 GEOTRACES do navio R/V Knorr (EUA); − Atlantic Meridional Transect (AMT) ‐ 20 do navio RRS James Cook (UK); − Cruzeiro MENEZMAR, ao Segmento Menez Gwen, Crista Média Atlântica, 37.5º, decorrido a bordo do R/V Meteor (Alemanha) e com utilização do ROV Quest, organizado pelo Max Planck Institute for Marine Microbiology. • Acções de Cooperação com Moçambique Cartografia Geológica e Geoambiental da Região Costeira de Moçambique, Escala 1:50000, com o Sub‐Projecto “Cartografia Geológica da Região Costeira do Bilene. Escala 1:50000”. Relatório de Actividades 2010 207 URMG – UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFÍSICA ACTIVIDADES DE I&D+I • RADIOM Carta Radiométrica Nacional. Implicações ambientais e em prospecção Este projecto inclui: pesquisa bibliográfica nomeadamente dos conceitos de utilização da radiometria em ambiente natural, trabalhos prévios no âmbito da Geofísica, no sentido da compatibilização dos dados colhidos a pé, autoportada e levantamentos aéreos e, ainda, dados antigos versus dados mais recentes. Como por exemplo, critérios e curvas de calibração. Engloba a compilação e tratamento dos dados radiométricos existentes; compatibilização entre dados recolhidos em campanhas antigas com dados recolhidos em campanhas recentes; tratamento estatístico e mapeamento geoestatístico dos dados radiométricos com vista à publicação da Carta Radiométrica Nacional à escala 1: 1 000 000. Esta carta é uma ferramenta fundamental na prospecção de minérios radioactivos e estudos de âmbito ambiental sobre áreas cuja radioactividade natural é elevada. Esta caracterização radiométrica do território pode ainda servir de forma indirecta outros objectivos, nomeadamente a geotermia, pela associação com a informação proveniente da espectrometria de radiação gama, cujo volume de informação em arquivo é também significativa em determinadas regiões do país e também objecto de estudo neste projecto. Em 2010 foi compilada a informação nacional existente em arquivo e foram completadas lacunas no campo. Está a ser feita a história dos dados, sua origem, equipamento utilizado e operadores, bem como as correcções utilizadas na compatibilização da informação. • Carta de ordenamento sectorial da indústria extractiva Actualização da base de dados de indústria extractiva e reconhecimento das potencialidades em recursos geológicos do país tendo em vista o apoio às políticas e instrumentos de ordenamento do território. O LNEG é detentor da mais completa base de dados de pedreiras a nível nacional. No entanto, tal base de dados reporta‐se ao ano 2000 e carece de validação no terreno. Esta base de dados é alvo de constante procura por parte de empresas de consultadoria e outros organismos, o que assinala a relevância para a sua actualização. Estas solicitações exteriores incidem essencialmente sobre a temática do ordenamento do território. As pedreiras são indicadoras de locais onde se verifica a existência de recursos geológicos com valor económico. Assim, a par da validação no terreno dos dados de pedreiras, realiza‐se um reconhecimento das potencialidades genéricas em recursos geológicos visando a delimitação de áreas a serem integradas nos instrumentos de ordenamento do território, em particular, os PDMs. Esta actividade apenas tem sido realizada pontualmente, como resposta a solicitações externas específicas, pelo que a sua realização de modo sistemático por município contribuirá de modo inovador para dar resposta às solicitações da sociedade. Em 2010 foram actualizados dois municípios. • Base de dados de recursos minerais não metálicos Relatório de Actividades 2010 208 O objectivo fundamental é o conhecimento dos Recursos Minerais Não Metálicos (RMNM) existentes no País, a sua distribuição geográfica, principais características e potencialidades. Para o efeito pretende‐se que constem na base de dados (BD) elaborada em suporte SIG (ArcGis), todos os RMNM identificados, espaços de indústria extractiva e outras servidões administrativas de âmbito mineiro. Consta também na BD shapefile com indícios de recursos e actividade extractiva existente, anterior a 1980. A cada local georeferenciado (polígono ou ponto, cuja simbologia identifica o recurso correspondente) está associada uma tabela de atributos com a informação considerada mais relevante. Várias shapefiles estão associadas à BD (cartografia geológica disponível na escala 1:500.000 e 1:50.000, limites administrativos, etc.) para permitir cruzamento de informação, obtendo assim, a máxima rentabilidade do SIG. A introdução de dados teve como base o acervo bibliográfico das instituições que precederam o LNEG (da área da Geologia) e da recolha sistemática de informação decorrente da actividade da URMG, tendo a BD uma actualização periódica permanente. Constitui a base de divulgação de conhecimento dos recursos minerais do país, contribuindo para o seu planeamento e salvaguarda e o principal instrumento da URMG na elaboração de pareceres sobre o factor ambiental Recursos Minerais em processos de AIA nas suas várias fases e no fornecimento de informação solicitada relativa a RMNM (entidades púbicas e privadas). Actualização periódica da BD; Actualização de BD preexistente (pedreiras); introdução da informação (indícios de recursos, pedreiras, outras servidões), existente em cartas topográficas, geológicas e relatórios internos do acervo bibliográfico do departamento, trabalhos publicados e outros. • Maciços graníticos com potencial em rocha ornamental – definição de áreas de recursos na região norte Os granitos ornamentais constituem um importante recurso mineral não metálico para a economia nacional. A acção visa a identificação de áreas de reconhecido potencial em granitos ornamentais, tendo em vista a sua representação cartográfica e a caracterização do seu potencial. As áreas que se pretendem estudar são as de ocorrência de litótipos com elevado potencial ornamental, nomeadamente aqueles com padrões cromáticos de tonalidade rosada amarela ou branca, os mais solicitados. Encontram‐se nesta situação os granitos ocorrentes na Região Norte (concelhos de Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Sabrosa, Marco de Canavezes, Aguiar da Beira, Moimenta da Beira e Guarda), a considerar nesta acção. Desta acção resulta conhecimento acerca das áreas de ocorrência de granitos ornamentais/industriais e definição das suas potencialidades, divulgação e estabelecimento de novas áreas para a actividade extractiva, bem como acautelamento das já existentes, contribuindo para a salvaguarda dos Recursos Minerais nacionais. • Caulinos – Cartografia e caracterização geral dos recursos com potencial económico em Portugal Os caulinos e algumas argilas especiais encontram‐se entre os minerais industriais mais importantes e procurados. As unidades geológicas potenciais em caulinos primários e secundários ocorrem fundamentalmente a norte de Lisboa, os primeiros resultantes de alteração de granitos paleozóicos e gnaisses precâmbricos na região Norte, os segundos em formações cretácicas e pliocénicas. Embora vários depósitos de caulino de elevada qualidade estejam estudados, sobretudo primários, a identificação de áreas de reconhecido potencial em Relatório de Actividades 2010 209 depósitos secundários, tendo em vista a sua representação cartográfica e a caracterização do seu potencial é muito deficiente, apesar do potencial em reservas ser elevado. O projecto integra‐se na missão de serviço público do LNEG e tem como objectivo a representação cartográfica e a caracterização do potencial em caulinos em Portugal. A compilação da informação documentada sobre caulinos em Portugal, a complementar com novos dados, contribui para um melhor conhecimento do recurso. Foi compilada a informação técnica e científica detida pelo LNEG em Alfragide e respectiva introdução em base de dados. • Cartografia e caracterização de recursos minerais da região de Torres Vedras/Bombarral A região de Torres Vedras – Bombarral constitui uma das principais áreas potenciais no país, com recursos em matérias‐primas argilosas para cerâmica. Estas matérias‐primas são as argilas comuns (vermelhas) para cerâmica de construção, e arenitos cauliníferos usados para fabrico de grés cerâmico. Outros recursos importantes são os depósitos arenosos e conglomeráticos com potencial para agregados para construção civil. Técnicas e metodologias: cartografia aplicada de matérias‐primas argilosas (fins cerâmicos, eventualmente outros) e arenoconglomeráticas com potencial industrial; caracterização químico‐mineralógica e tecnológica e estimativa de recursos. Valorização de ocorrências/áreas em termos geológicos e mineiros. Em 2010 foi feito trabalho de campo (reconhecimento, cartografia, amostragem), assim como a preparação de Carta de Recursos Geológicos e SIG. • Ocorrência de minerais de terras raras em amostras aluvionares da região centro‐leste de Portugal (Zona Centro Ibérica/Zona de Ossa Morena) Esta acção de I&D terá como objectivo o desenvolvimento do trabalho iniciado anteriormente sobre a ocorrência de xenótimo em amostras aluvionares da região centro‐leste de Portugal (Zona Centro Ibérica/Zona de Ossa Morena). Assim, pretende‐se investigar a proveniência de minerais de terras raras (i.e. xenótimo e monazite clássica) aluvionares na região centro‐leste de Portugal com base na correlação entre o cortejo de minerais pesados, geologia regional e química mineral. Serão utilizados conceitos e técnicas mineralométricas (observação e caracterização morfológica à lupa binocular de grãos de xenótimo e monazite clássica), tratamento estatístico de resultados analíticos obtidos na determinação de minerais pesados em amostras aluvionares e química mineral (através de microssonda electrónica). Salienta‐se a divulgação da ocorrência de minerais de terras raras (lantanídeos, ítrio e escândio) utilizadas em aplicações de ponta, nomeadamente as tecnologias de energias renováveis e de veículos híbridos tem vindo a crescer ao longo dos últimos anos, sendo assim importante que se faça o seu estudo a inventariação em Portugal. • Ocorrência de xenótimo em amostras aluvionares da região centro‐leste de Portugal (Zona Centro Ibérica/Zona de Ossa Morena) Relatório de Actividades 2010 210 O objectivo desta acção de I&D consistiu na determinação da proveniência de xenótimo aluvionar na região centro‐leste de Portugal com base na correlação entre o cortejo de minerais pesados e geologia regional. Foram utilizados conceitos e técnicas mineralométricas (observação e caracterização morfológica à lupa binocular de grãos de xenótimo) e tratamento estatístico de resultados analíticos obtidos na determinação de minerais pesados em 237 amostras aluvionares com xenótimo. Salienta‐se a divulgação da identificação, possivelmente pela primeira vez em Portugal, xenótimo (aluvionar) que é um dos poucos minerais de ítrio conhecidos. A relevância das terras raras (lantanídeos, ítrio e escândio) em aplicações de ponta, nomeadamente as tecnologias de energias renováveis e de veículos híbridos tem vindo a crescer ao longo dos últimos anos, sendo assim importante que se faça a sua inventariação em Portugal. Neste âmbito, o reconhecimento de que o xenótimo ocorre em concentrações mais significativas em Nisa, Sto António das Areias e Marvão e da sugestão de proveniência do xenótimo dos maciços graníticos de Penamacor e Nisa e ainda das Arcoses da Beira Baixa e níveis de cascalheiras plio‐plistocénicas com intercalações argilo‐arenosas, pode considerar‐se uma mais‐valia. Acresce referir que este trabalho permitiu capitalizar as campanhas de amostragem (cerca de 1962 aluvionares) e respectiva informação de projectos anteriores desenvolvidos na região centro‐leste de Portugal. • Valorização dos recursos minerais dos terrenos alóctones de Trás‐os‐Montes Os objectivos fundamentais desta acção consistem em contribuir para o incremento do conhecimento relativamente aos processos metalogenéticos das mineralizações dos maciço de Morais e Bragança, contribuir para o incremento do conhecimento da geologia regional e valorizar os recursos minerais nacionais e contribuir para a definição de critérios de prospecção geomineira na região. Organizaram‐se e descreveram‐se amostras de sondagens realizadas no Terreno Alóctone Superior do Maciço de Bragança (Cabeço da Pedrosa, Valongo, Sardoal, Abissêdo e Carrazedo), cedidas pela empresa MAEPA. Procedeu‐se à realização de microanálises em grãos de cromite, magnetite, milerite e pentlandite de duas lâminas polidas das referidas amostras. Seleccionaram‐se com base em análise microscópica e procedeu‐se à moagem de 18 amostras para realização de análises de geoquímica de rocha total: análise multi‐elementar e platinídeos. Procedeu‐se à compilação de publicações anteriores sobre as mineralizações do Terreno Alóctone do Maciço de Bragança e de bibliografia susceptível de apoiar os estudos a desenvolver. • Carta geológica de Santa Susana No ano de 2010 concluíram‐se os trabalhos de cartografia geológica para a edição da Folha 39B Santa Susana, coordenada pela área da Geologia e Cartografia Geológica. A importância desta carta está relacionada com o serviço de missão do LNEG e a prospecção de jazigos de sulfuretos maciços na Faixa Piritosa Ibérica e ordenamento do território. Os levantamentos foram efectuados na escala 1:25000 e abrangem uma superfície de cerca de 150 km2 referente ao sector ocidental da carta, ocupado por terrenos terciários e pelo soco da Zona Sul Portuguesa. A cartografia abrangeu litologias do Complexo Vulcano‐Sedimentar e Grupo Filito‐ Quartzítico da Faixa Piritosa Ibérica, Formação do Gafo, Grupo Pulo do Lobo, Formação de Ribeira de Limas e Formação de Horta da Torre. Os contactos geológicos e as falhas foram digitalizados em sistema ArcGIS. A cartografia realizada foi interpretada e integrada com a informação geofísica disponível para a região, em ambiente SIG, nomeadamente gravimetria, magnetometria e radiometria. Relatório de Actividades 2010 211 • ATLANTERRA – GREEN MINES II Financiado pelo programa comunitário Interreg IVB/Espaço Atlântico, o projecto ATLANTERRA tem por objectivos: i) contribuir para o desenvolvimento económico sustentável da Faixa Piritosa Ibérica, Baixo Alentejo e norte do Algarve através da consolidação da rede regional de sítios mineiros e geológicos; ii) projectar e caracterizar percursos geomineiros, georreferenciados e com apoio de geocaching, em parceria com as autarquias envolvidas no projecto; iii) classificar geosítios segundo as normas internacionais (Progeo); iv) promover a protecção e divulgação de informação geológica e mineira através da digitalização de cartografia temática e relatórios técnicos; v) colaborar com os parceiros internacionais de projecto em actividades comuns; vi) coordenar o grupo de trabalho dedicado aos Jardins e Parques Geológicos. • Projecto INCA Concluiu‐se a caracterização petrográfica de amostras da Lagoa Salgada, do Barrigão, de Feitais e do Gavião, algumas contendo fases minerais susceptíveis de alojar elementos estratégicos importantes. Os resultados analíticos obtidos por ICP, ICP/MS e INAA, confirmam a relativa pobreza dos minérios dos jazigos de Lousal, Montinho e Cortes Pereiras em metais estratégicos; ao mesmo tempo, revelaram teores interessantes em selénio em amostras do Lousal e do stockwork no jazigo de Feitais. Os estudos efectuados sugerem que alguns elementos estratégicos (p.e. Ge e In), se encontrarão preferencialmente alojados em solução sólida e/ou em fases nanominerais discretas, tanto na calcopirite como na esfalerite; estudos espectroscópicos com radiação de sincrotrão sugerem que ocorram ligações In‐In nestas fases hospedeiras. O estudo da especiação do índio e do estanho em sulfuretos polimetálicos foi desenvolvido através de experiências de espectroscopia de absorção de raios‐X realizadas no ESRF (European Synchrotron Radiation Facility) em Grenoble, França. O projecto ficou concluído em Agosto de 2010, mas continua a investigação dos minérios da Mina do Lousal e prossegue a realização de estudos de espectroscopia de absorção de raios X aplicados a sulfuretos polimetálicos carreadores de índio e estanho. • Arquivo Técnico do LNEG – Beja Arquivo histórico do LNEG Beja, com documentação sobre as áreas mineiras do sul do país, desde o século XIX até à actualidade. Mapoteca. Organizado sob a forma de arquivo desde 2003, o Arquivo Técnico do LNEG Beja (ATLB) possibilita a consulta de relatórios técnicos e diversa documentação não publicada sobre as regiões mineiras do sul do País, nomeadamente a Zona de Ossa Morena e a Faixa Piritosa Ibérica, principal província metalogenética da península. O secretariado técnico assegura o carregamento de bases de dados, a protecção de documentos e a rasterização de mapas e logs de sondagem. Durante o ano de 2010 foram digitalizados cerca de 4363 documentos. Em síntese, a actividade do ATLB em 2010 registou 21 dias de consultas, feitas por 30 utilizadores externos de 3 países (Portugal, França e Canadá) que analisaram 299 documentos. O ritmo de consultas confirma a sustentabilidade e viabilidade financeira deste arquivo e o seu interesse regional e nacional. O ATLB complementa os arquivos de Alfragide do LNEG relativamente às temáticas Relatório de Actividades 2010 212 geológica e mineira. Em 2010 concluiu‐se o arquivamento das cartas 1/25000, a introdução em base de dados do arquivo histórico e de empresas de prospecção (Faixa Piritosa). • Projecto do Germânio (Esfalerites) Projecto de estudo das esfalerites de vários jazigos do país, tendo em vista avaliar principalmente o seu potencial em germânio. Usadas amostras em arquivo e colhidas outras de jazigos/ jazidas do Norte, Centro e Sul (só Zona de Ossa Morena) do país e separadas as respectivas esfalerites, num total de 30 amostras, análise quimicamente ao ICP‐MS em Inglaterra. Dada a cotação elevada do metal germânio e a sua larga utilização na indústria electrónica, a eventual detecção de concentrações altas deste elemento em esfalerites de jazigos minerais do país tornar‐se‐ia uma mais‐valia económica importante. Não tendo, após diversas tentativas, sido possível analisar nas esfalerites os elementos Ge, Bi e In foi dado o projecto por concluído. • Base de dados gravimétrica e magnética do sul do país Abrange toda a informação em formato digital, vectorial, do sul do país, proveniente dos trabalhos realizados tanto pelo ex‐ SFM/IGM, como de empresas privadas de prospecção que actuaram nesta região, constituindo uma base de referência para empresas de prospecção e conhecimento geológico da Faixa Piritosa. A informação gravimétrica e magnética do sul do país é vasta, nomeadamente nas zonas em que a actividade de prospecção tem sido mais intensa. Devido à forma como esta informação foi sendo obtida, nomeadamente através de levantamentos localizados e dispersos, e aos diferentes formatos em que se encontra, urge organizá‐la em base de dados digitais e, sempre que possível, em formato vectorial para possibilitar o seu tratamento automático e analítico A digitalização da informação em formato digital vectorial encontra‐se praticamente concluída, decorrendo actualmente a fase de homogeneização e validação da mesma. Durante o ano de 2010 foi tratada informação gravimétrica respeitante ao sector norte da FPI, nomeadamente até a latitude de Sta. Margarida do Sado. A informação magnética é bastante mais complexa, nomeadamente a terrestre, devido a problemas de homogeneização e validação difíceis ou, mesmo, impossíveis de ultrapassar, até ao momento. A informação aeromagnética/radiométrica proveniente de um voo realizado no início da década de 90 pela RTZ foi introduzida em Base de Dados Geosoft. • Carta de recursos minerais de Portugal, à escala 1:500 000 e 1:200 000 Trata‐se da produção da Carta de Recursos Minerais de Portugal, à escala 1:500 000, simultaneamente com a produção da mesma carta à escala 1:200 000 (oito folhas). Colhe a informação das bases de dados geomineiros desenvolvidas dentro do IGM/ INETI/ LNEG, tendo todos os jazigos, jazidas e ocorrências mineiras do país sido objecto de classificação detalhada das suas múltiplas características. Uma Carta de Recursos Minerais de Portugal, actualizada, à escala nacional, é um instrumento indispensável no país à prospecção e exploração de jazigos minerais, aos planos directores municipais, ao ordenamento do território e a acções de âmbito ambiental, entre outras. Em 2010 introduziu‐se as correcções finais para produção das Folhas 1 e 2 da Carta de Recursos Minerais de Portugal, à escala 1:200 000. • Projecto LISMOT /FCT Relatório de Actividades 2010 213 Este projecto elabora cenários sísmicos para a Região do Vale Inferior do Tejo, caracteriza fontes sismogénicas e estabelece modelos estruturais e de velocidade; assim como utilização de métodos numéricos para a simulação de movimentos fortes, resultantes de actividade sísmica. O reprocessamento dos perfis sísmicos de reflexão e a reinterpretação integrada em SIG com dados de magnética, gravimetria, de furos e geológicos permite obter um mapa das estruturas sismogénicas e um modelo 3D estrutural da região do Vale Inferior do Tejo com um detalhe sem precedentes e permitirá após a simulação de movimentos fortes, remodelar totalmente a avaliação do hazard sísmico da zona. Foi concluída a interpretação digital de perfis sísmicos de reflexão. Aquisição, processamento de perfis de ondas S na falha de Porto Alto (ramo Pinhal‐ Novo), assim como desenvolvimento de modelo estrutural e propriedades final da região do Vale Inferior do Tejo para os horizontes base‐terciártio, topo Montejunto, topo Candeeiros‐ Brenha e topo Paleozóico. Provou‐se também que a falha de Vila Franca de Xira teve actividade nos últimos 15.000 anos. • Atesta tectónica activa e cenários de terramotos para o Vale do Tejo Inferior Os objectivos deste projecto são: caracterizar a(s) falha(s) em todas as escalas e determinar a localização precisa das falhas activas, os valores da taxa de deslizamento, a magnitude máxima (como uma função da dimensão da falha) e períodos de retorno (através da cronologia das rupturas recentes da superfície). A correlação com os tremores de terra historicamente conhecidos irão validar as descobertas. E com base na geometria e segmentação das falhas e períodos de retorno, propor um cenário realista de tremores para o caso do Vale Inferior do Tejo. Contribui para identificação de falhas geológicas activas na região do Vale Inferior do Tejo; avaliação do seu potencial sismogénico, com implicações a nível da perigosidade e risco sísmico. Foram seleccionadas falhas alvos: prolongamento sul da Azambuja; Falha da Chamusca; falha de V. Chã de Ourique, Porto Alto (?)/Pinhal Novo‐Setúbal. • Avaliação dos efeitos locais para estimativa da perigosidade sísmica a nível nacional – SCENE O objectivo é a recolha, a nível nacional, de informação dispersa sobre as características geofísicas, geotécnicas e geológicas das camadas superficiais do solo nos locais de instalação dos acelerómetros. Estes dados servirão para: 1) a caracterização dos locais onde são registados os movimentos sísmicos intensos, necessária em estudos detalhados sobre aplicabilidade de modelos sofisticados de movimentos sísmicos intensos produzidos com dados não regionais; 2) o desenvolvimento de uma bases de dados que relacione a litologia das camadas superficiais do solo com os perfis VS nos 30 m da subsuperfície irá potenciar a inclusão de efeitos de sítio nos mapas de perigosidade sísmica, permitindo uma representação mais realista da susceptibilidade aos movimentos sísmicos. Adicionalmente, pela utilização de diferentes metodologias na caracterização das condições locais, o projecto contribuirá para a discussão científica em torno da variabilidade. Relatório de Actividades 2010 214 O projecto permite definir uma melhor metodologia para obter VS30 em diferentes ambientes geológicos; contribuição na avaliação dos efeitos locais na estimativas da perigosidade sísmica a nível nacional. Em 2010 procedeu‐se à aquisição de equipamento; selecção dos locais onde efectuar os perfis sísmicos (parte da rede nacional de acelerómetros), elaboração de Cartas Nacionais de Perigosidade Sísmica mais realistas e detalhadas, comparação de diferentes metodologias na obtenção da velocidade das ondas de corte e uma base de dados relacionando a velocidade das ondas de corte e as litologias. • NEFITAG – Movimentos sísmicos intensos e efeitos locais na região do Vale Inferior do Tejo Elaboração de cenários sísmicos para a Região do Vale Inferior do Tejo. Utilização de métodos numéricos para a simulação de movimentos fortes, resultantes de actividade sísmica, na região, incluindo efeitos de sítio, caracterização de fontes sismogénicas e estabelecimento de modelos estruturais e de velocidade. É um contributo para avaliação dos efeitos locais com detalhe na região do Vale Inferior do Tejo perante a ocorrência de sismos, com forte implicação na avaliação da perigosidade e risco sísmico. Em 2010 foi feita a aquisição de equipamentos, selecção dos locais a efectuar os perfis e aquisição de 14 perfis de refracção de ondas P e 14 de ondas S, e identificação dos locais com sondagens disponíveis. • Contributos para um mlehorm conhecimento da faixa piritosa Este projecto foi concluído com sucesso e contribuiu para a formação de jovens investigadores e para a projecção internacional da equipa envolvida. • Carta geológica de Portugal, na escala 1:1000000. Na publicação desta Carta, a coordenação da cartografia do Paleozóico foi feita pelo Interlocutor da Unidade, J.T. Oliveira. • Caracterização estrutural do soco paleozóico da bacia terciária do sado por aplicação de métodos de prospecção geofísica: implicações no conhecimento do potencial geomineiro, hidrogeológico e dos riscos geológicos Com este trabalho pretende‐se utilizar os dados geofísicos existentes de gravimetria, magnetismo, resistividade, reflexão sísmica, magnetotelúrica e radiometria aérea, para construir um modelo geofísico/geológico do soco paleozóico da Bacia Sedimentar do Sado e consequente melhoria no conhecimento do potencial mineiro e dos riscos geológicos. Este projecto contribui para a prospecção mineira pela definição de um modelo do soco da BTS que permita um melhor constrangimento das estruturas do paleozóico que albergam as massas mineralizadas. O estudo aprofundado desta bacia permitirá a melhoria do conhecimento dos sistemas hidrogeológicos a ela associados. Ainda o conhecimento mais Relatório de Actividades 2010 215 aprofundado das estruturas poderá auxiliar na identificação de tectónica activa, de grande utilidade para determinação de potenciais riscos. Em 2010: Recolha e preparação de dados existentes para posterior processamento. Implementação e aquisição de competências referentes a ferramentas necessárias ao processamento dos dados. Projecto no âmbito da bolsa de pós‐doutoramento da investigadora Patrícia Represas. • Caracterização geoquímica e radiométrica de algumas mineralizações de urânio da região de Nisa A região entre Nisa e Castelo de Vide está desde os anos 50 reconhecida como de grande valor em mineralizações uraníferas, com especial ênfase para o jazigo de Nisa, através de exaustivas campanhas de prospecção e vários ensaios químicos com o minério efectuados à época. As necessidades actuais de recursos energéticos e a obrigação de um conhecimento aprofundado das matérias‐primas numa perspectiva da sua rentabilização, leva a que hoje em dia se volte a olhar para as reservas de urânio com interesse. Assim, estas áreas podem beneficiar com um maior conhecimento geoquímico, mineralógico e radiométrico da mineralização, com recurso a técnicas não disponíveis no primeiro reconhecimento. Este projecto está direccionado para a caracterização das mineralizações de Nisa (metassedimentar), Tarabau (filoneano, próximo do contacto) e Merliça (filoneano, afastado do contacto), com a respectiva caracterização radiométrica com recurso a cintilómetro e espectrómetro de radiação gama, identificação e caracterização geoquímica de minerais secundários de urânio e sua relação com outros elementos presentes por microscopia, difracção de raios‐X e microssonda electrónica. Devem‐ se observar as diferenças/semelhanças entre estas ocorrências e perceber de que forma estas poderem orientar estudos de prospecção. Este estudo contribui para o incremento da ciência e do conhecimento da mineralogia do Urânio nesta região evidenciando a relação do Urânio com o Fósforo e com o Ferro, assim como a compreensão dos fenómenos de concentração do Urânio nos jazigos mencionados. Verificam‐se substituições catiónicas entre minerais da mesma série, por vezes no mesmo cristal, comprovando o carácter alterável destes minerais. As texturas encontradas petrograficamente nos filões de quartzo mostraram clara polifasia e epitermalismo. A radiometria de superfície é congruente com as tipologias de jazigo, isto é, incrementos na zona do filão para a Melriça e Tarabau, e heterogéneo para o jazigo disseminado de Nisa. Foi feita a piquetagem radiométrica nos jazigos de Nisa, Tarabau e Melriça. Colheita e preparação laboratorial de amostras. Cartografia 1/100 da corta do jazigo de Nisa. Compilação de informação bibliográfica sobre os trabalhos realizados nesta zona. Tese de mestrado de Cátia Prazeres (em curso). • Estrutura do maciço calcário estremenho: evolução tectónica e caracterização dos padrões de fracturação Este estudo inclui uma primeira parte correspondente a uma vertente mais tradicional da geologia estrutural e tectónica. Numa segunda parte, bastante inovadora, pretende‐se investigar a problemática da fracturação, relacionando‐a com as diversas fases de deformação. Relatório de Actividades 2010 216 Essa investigação terá o suporte do reconhecimento dos padrões de fracturação em diversos pontos seleccionados do MCE, os quais se tentarão datar relativamente, ou absolutamente, e associar a campos de tensão e respectivas estruturas tectónicas. Por fim, e numa perspectiva de aplicabilidade dos resultados obtidos, serão avaliados os condicionalismos impostos pela fracturação ao aproveitamento económico dos recursos geológicos nesta região do país. É um contributo para o conhecimento da litoestratigrafia e da estrutura geológica do MCE, com particular destaque para o seu estado de fracturação, o que se revela um importante factor de apoio à intensa actividade extractiva de rochas ornamentais que aí se desenvolve. • Comparison of calibration of hyperspectral image‐processing techniques for environmental assessment in s. Domingos mine, se portugal No domínio da Detecção Remota de alta resolução espectral (hiperespectral ou espectroscopia de imagem) foi desenvolvida e aplicada uma metodologia utilizando dados multi‐fonte espectrais a diferentes escalas para minimizar a incerteza associada à cartografia de pH da antiga Mina de S. Domingos no SE português. Foram obtidas cartografias de correlações elevadas de associações mineralógicas de baixo pH (<3). Foi testado o impacto nessa cartografia quer das correcções atmosféricas quer do limite de correlação (_0.9 ou _0.8), evidenciando a sua importância na área do produto final, embora genericamente definam as mesmas áreas críticas de perigosidade no ano de 2000. As potencialidades de monitorização foram testadas com outro sensor de espectroscopia de imagem (capturada em 2007), mas a mesma metodologia não teve resultados significativos, evidenciando a complexidade duma abordagem multi‐sensor. A translação de dados hiperespectrais para uma imagem multiespectral contemporânea mapeia áreas similares de baixo pH e abre boas perspectivas para a aplicação rotineira de dados multiespectrais na monitorização de áreas mineiras, uma vez que haja em algum período conhecimento multi‐fonte de alta resolução espectral disponível. • Caracterização e génese das mineralizações de magnetite ‐ sulfuretos de monges (santiago do escoural, montemor‐o‐novo) e ensaio comparativo com as suas congéneres em orada e vale de pães (serpa – vidigueira) Neste trabalho determinou‐se: 1) quais as sequências paragenéticas dos três sistemas mineralizantes; 2) em que condições físico‐químicas ocorreu a deposição dos minérios; 3) qual a posição dos episódios mineralizantes relativamente aos processos metamórficos regionais e que modificações provocaram; 4) a possibilidade de estabelecer analogias entre os três sistemas mineralizantes; e, por fim, 5) qual o seu significado em termos da faixa metalífera a que pertencem (Faixa Magnetítico‐Zincífera). Os trabalhos envolvidos nesta tese incluíram: cartografia geológica, petrografia e geoquímica de domínios mineralizados e rochas enquadrantes. A resposta às questões levantadas através de estudos detalhados é essencial para clarificar o conhecimento sobre a evolução dos três sistemas mineralizantes no contexto da Faixa Magnetítico‐Zincífera. O potencial mineiro de Vale de Pães (9 milhões de toneladas) foi reconhecido em 1968 muito embora, por corresponder a uma jazida que não aflora, este foi o primeiro estudo sobre estas mineralizações, podendo lançar novas perspectivas de estudos geo‐mineiros. Relatório de Actividades 2010 217 • Utilização conjunta de sondagens mecânicas e métodos geofísicos na caracterização de fluidos Este estudo aborda aspectos relacionados com a utilização conjunta de sondagens mecânicas e métodos geofísicos na caracterização de fluidos, que poderá constituir um importante conjunto de ferramentas para a melhoria da quantidade e qualidade de informação acerca dos locais ou regiões onde os trabalhos são efectuados. Esta informação, tanto a nível de métodos geofísicos de superfície, como de profundidade, utilizados individualmente ou de forma complementar, poderá traduzir‐se numa mais‐valia de conhecimento em áreas como a Hidrogeologia, Geotermia ou Ambiente. Os aspectos a abordar na caracterização dos fluidos que se pretende levar a cabo no âmbito do presente trabalho dão relevo a estas três áreas e são direccionados para a aplicação ou interpretação de métodos geofísicos de superfície e/ou profundidade em conjunto com sondagens mecânicas. Ampliação do conhecimento geológico e geofísico e divulgação do modo como este poderá ser explorado e incrementado com o auxílio de sondagens mecânicas nas suas várias vertentes. • PROMINE – Nano‐particle products from new mineral resources in europe Este projecto da U.E., iniciado em Maio de 2009, incide sobre várias províncias metalogenéticas da Europa, no caso do nosso país na Faixa Piritosa portuguesa, particularmente na área de Neves Corvo. Através de abordagens nos campos da geologia, geofísica e geoquímica pretende‐se fazer a modelação 3D e 4D desta área, a que se soma a criação de bases de geodados e respectivos mapas temáticos da mesma área e ainda o estudo de resíduos mineiros da extracção de minas ou ex‐minas da Faixa Piritosa. Para além da óbvia importância que as bases de dados/ mapas temáticos nas geociências têm para a prospecção mineira e ordenamento territorial regional, e ainda das possíveis sugestões de encaminhamento ou de eventual aproveitamento dos resíduos mineiros da extracção na Faixa Piritosa, não se pode descurar a hipótese das acções a levar a cabo neste projecto virem a apontar novos alvos entre a Mina de Neves Corvo e a fronteira espanhola passíveis de abarcarem em profundidade jazigos de sulfuretos maciços de vulto. Foram continuados o estudo vulcanológico, físico e palinológico do testemunho da sondagem (1888m) do Cotovio (a SE de N. Corvo) e foram actualizados 300 registos de dados geo‐ mineiros da Faixa Piritosa e da correlativa base de dados nacional. Foi feita a caracterização químico‐mineralógica dos resíduos das escombreiras das minas de S. Domingos, Aljustrel e Neves Corvo. • Projecto Neves Corvo (metalogénese) Trata‐se dum projecto de estudos texturais de minério, de elementos‐traço em sulfuretos e de isótopos de enxofre das massas de minério de Neves Corvo, especialmente as massas de Neves Norte e Lombador, tendo em vista a sua metalogénese. O projecto permitiu concluir parcelarmente que a origem do enxofre da massa do Lombador poderá ser mantélica, mas haverá que consubstanciar esta hipótese com mais dados analíticos. Relatório de Actividades 2010 218 Em 2010 foi continuada a análise de isótopos de enxofre em amostras de troços de sondagens da massa do Lombador (34). • Projecto da Argemela (Fundão) No seguimento de estudos petrográficos efectuados em 2008 sobre os flões quartzosos mineralizados do testemunho de 3 sondagens de grande profundidade (486, 451 e 586 m) que o ex‐Serviço de Fomento Mineiro executara nas Minas de Sn‐Li da Argemela (Fundão), e de análises à microssonda electrónica de vários minerais de tais filões (cassiterite, esfalerite, estanite e clorite), prosseguiu‐se em 2010 o respectivo estudo metalogenético dando início ao estudo de inclusões fluidas em quartzo, apatite e cassiterite desses filões. Foi ainda investigada uma possível nova área anómala em Sn(‐Li), 500 m a NW da corta a céu aberto das Minas da Argemela. Esta jazida tem despertado de novo o interesse dos antigos concessionários, Beralt Tin & Wolfram Portugal‐BTWP (das Minas da Panasqueira), que ali realizaram há pouco alguns trabalhos de pesquisa, assim como de várias outras empresas de prospecção. Por outro lado, o lítio vem‐se tornando hoje um elemento fulcral para as novas tecnologias, estando na primeira ordem dos interesses de recursos minerais (minerais estratégicos) da U.E. • Protótipo de carta mineralométrica (à escala 1:25 000) para ouro aluvionar A elaboração de cartas mineralométricas para partículas de ouro aluvionar tem como objectivo determinar a sua proveniência e possível definição do jazigo mineral de origem. Estes resultados obtêm‐se com base nas características fisico‐químicas dos grãos de ouro e correlação com a geologia regional. Serão utilizados conceitos e técnicas mineralométricas (observação e caracterização morfológica à lupa binocular) técnicas analíticas (microssonda, ICP‐MS) e base de dados. A metodologia aplicada ao estudo das partículas de ouro será desenvolvida pela primeira vez em Portugal; permitirá determinar a origem das partículas de ouro e possível definição do jazigo mineral de origem. Irá complementar o conhecimento de jazigos conhecidos e eventual descoberta de novos jazigos. Permite capitalizar as campanhas de amostragem (cerca de 20 000 aluvionares) e respectiva informação de projectos anteriores desenvolvidos em diversas regiões de Portugal. Em 2010 fez‐se a selecção de áreas alvo em amostras existentes no arquivo do Laboratório de Mineralometria, provenientes de zonas de maior concentração de ouro aluvionar; iniciou‐se a pesquisa e aperfeiçoamento de novas técnicas mineralométricas no que respeita aos estudos de proveniência de partículas de ouro e definição de parâmetros, técnicas e conceitos a aplicar na elaboração de uma carta mineralométrica e respectiva notícia explicativa. • GOLD FINGERPRINT: mineroquímica do ouro em portugal Caracterização química de partículas de ouro de depósitos conhecidos em Portugal. A equipa portuguesa contribuirá para determinar a geoquímica do ouro em diversos depósitos e ocorrências europeias para correlação com o ouro e ligas metálicas utilizadas em artefactos antigos tais como por exemplo o “Sky Disk de Nebra”. Serão realizados trabalhos de campo, amostragem, descrição petrográfica de lâminas polidas e aplicação de técnicas de Relatório de Actividades 2010 219 mineralometria para a recolha e descrição de partículas de ouro aluvionar. A caracterização química das partículas de ouro será efectuada por LA‐ICP MS. Para além da caracterização química das partículas de ouro, que possibilitam por sua vez a caracterização do depósito, será um trabalho relevante para traçar a mobilidade e linhas migratórias de povos remotos na Europa. Em 2010 foram feitas análises químicas LA‐ICP MS e selecção de descrição de partículas de ouro aluvionar (40). • Base de dados de prospecção geoquímica e arquivo físico de amostras de geoquímica São feitas actualizações aos ficheiros que contêm a informação geoquímica referente a trabalhos de prospecção feitos no laboratório e por empresas. É ainda actualizado o arquivo físico de amostras de solos e de sedimentos de corrente no sentido de ser mantido em condições de preservação tanto do material como da actualização da sua referência. Esta actividade fundamental para a preservação de resultados e amostras é feita em Alfragide e em Ferreira do Alentejo. Foram actualizados 2903 dados de dados provenientes de empresas. • URBSOIL‐LISBON GEOQUÍMICA DOS SOLOS URBANOS DE LISBOA: caracterização e cartografia, suporte para futuros estudos de saúde humana – resultados preliminares Pretendendo‐se a avaliação da qualidade ambiental dos solos urbanos de Lisboa, afectados por introduções diárias de diversos compostos orgânicos e inorgânicos, nomeadamente alguns metais pesados (Pb, Hg, Cr, Cd), que permanecem de forma persistente dificultando uma remediação natural do ecossistema. Assim, a linha de investigação a seguir assentou na caracterização do ambiente urbano utilizando solos, poeiras e biomonitores (líquenes ou briófitos). A utilização das poeiras prende‐se com o facto de reflectir a qualidade do ar mas, essencialmente, por depositarem na camada superficial do solo e desta forma actuarem como uma fonte importante de introdução de metais pesados e compostos orgânicos no solo. Os líquenes ou briófitos, seleccionados em função da sua disponibilidade, serão utilizados como biomonitores da qualidade do ar em ambiente urbano. Observa‐se uma tendência de agrupamento de sítios cujos elementos Cu, Zn, Pb e Cd se relacionam e ocorrem de forma significativa, o mesmo acontece com o Ni e Cr e, ainda com, o As e Se. Um destes locais corresponde a um dos pontos de amostragem dentro do aeroporto da Portela, em Lisboa, que estará sujeito a um input destes metais por via da rotina própria deste local. O Pb, também contido neste conjunto de elementos, mostrou naturalmente valores de concentração elevados nos locais referidos para os restantes elementos, tendo, contudo, registado um máximo num local diferente, que corresponde ao grupo de classificação “Jardim com Parque Infantil”. É o único máximo dos elementos considerados encontrado neste grupo e encontra‐se num local deveras isolado do tráfego automóvel, mas ainda assim, a cerca de 400m de um nó de confluência de várias vias importantes, o que pode explicar esta ocorrência. • Análises químicas de urânio Relatório de Actividades 2010 220 Cerca de 14 análises repetidas de águas de fontes de Nisa, num ensaio interlaboratorial. Fizeram‐se análises químicas de urânio de apoio ao projecto AMBINISA em águas superficiais e subterrâneas de nascente em fracturas mineralizadas na região de Nisa. Para além disso, foram feitos dois ensaios interlaboratoriais, em Março e em Outubro, numa entidade canadiana CALA. • Desenvolvimento de base de dados em mineralometria Para além da organização e preservação de dados, possibilita ainda a sua disponibilidade para serem transformados futuramente em SiG’s e utilizados no âmbito de uma grande variedade de projectos possíveis, incluindo os de prospecção de recursos minerais (e.g. ouro, terras raras, estanho, volfrâmio) Em 2010 foram introduzidos e organizados 631 registos. • EUROGEOSOURCE: EU information and policy support system for sustainable supply of europe with energy and mineral resources O principal objectivo deste projecto é desenvolver um sistema de informação, para disponibilizar na Internet e que obedeça às regras de interoperabilidade definidas, de dados dos recursos minerais europeus, que possa servir de suporte às políticas europeias, de modo a assegurar o fornecimento sustentável e seguro dos recursos minerais e energia à Europa. O EuroGeoSource pretende, igualmente, dar um contributo para a implementação da Directiva INSPIRE, no que diz respeito aos recursos minerais e irá também desenvolver um portal com um conjunto de funcionalidades dirigidas ao perfil dos seus potenciais utilizadores. É um contributo para: definição do perfil dos diferentes grupos de utilizadores de dados de recursos minerais; estruturar bases de dados de recursos minerais com capacidade de resposta às necessidades dos utilizadores; e definir e desenvolver funcionalidades baseadas em dados de recursos minerais dirigidas às necessidades dos diferentes grupos de utilizadores. Em 2010 caracterizaram‐se: i) as bases de dados de recursos minerais de todos os parceiros “Geological Surveys” do projecto; ii) perfil de utilizadores de todos os países participantes no projecto e de utilizadores de instituições europeias e iii) legislação mineira em vigor em todos os países participantes no projecto. • RADIART – Diagnóstico, descontaminação e conservação da herança cultural: neutrões e radiação ionizante em objectos de arte Pretende‐se fazer uso de radiação ionizante e de feixes de neutrões para o diagnóstico, descontaminação e conservação de materiais culturais constituídos por cerâmicos (nomeadamente azulejos dos séc. XVII‐XIX), argamassas e pedra. A radiação gama será utilizada para tornar inactiva a actividade microbiana e desinfestar o interior dos objectos. A Tomografia de Neutrões (TN) será utilizada para visualizar a estrutura interior dos materiais e estabelecer padrões de imagem de: (i) materiais de diferente natureza, (ii) fases de degradação e alteração, (iii) produtos de conservação, (iv) fases orgânicas. A migração da humidade no interior dos objectos será visualizada através da TN contribuindo para avaliar o estado de degradação e estimar a eficiência dos métodos e produtos de consolidação nos materiais culturais (espacial e temporal). A contribuição deste projecto é função dos resultados expectáveis que são: 1) visualização não invasiva do interior de artefactos culturais para compreensão do estado actual dos materiais e inferência de tecnologias de produção Relatório de Actividades 2010 221 utilizadas; 2) avaliação do estado de degradação do artefacto; 3) detecção de falsificações; 4) utilização de métodos de visualização não invasiva para avaliar a eficácia dos produtos de conservação na preservação dos objectos; 5) optimização de métodos de preservação de artefactos culturais. Em 2010 seleccionaram‐se peças para estudo e fez‐se a caracterização química por FRX‐DCO e mineralógica por DRX, para diagnóstico da constituição e do estado de degradação dos materiais culturais em estudo. • Caracterização mineralógica e química de sedimentos marinhos Caracterização mineralógica e química de amostras de sondagens de sedimentos marinhos, por solicitação da UI de Geologia Marinha, utilizando o equipamento de raios X actualmente disponível na UI de Recursos Minerais e Geofísica e aplicando a metodologia analítica implementada em 2009 e aplicada também em 2010. Proceder‐se‐á à caracterização mineralógica dos sedimentos por difracção de raios X (DRX). Utilizando a espectrometria de fluorescência de raios X por dispersão em comprimentos de onda (FRX‐DCO), obter‐se‐ão dados sobre a constituição química elementar (Mg, Al, Si, P, K, Ca, Ti, Fe, Mn, Br, Sr, Ba) mediante ensaio não destrutivo. A representação gráfica, em função da profundidade, dos dados químicos permitirá visualizar a evolução dos teores elementares. Os dados sobre os teores relativos de vários elementos constituintes dos sedimentos e a sua correlação com a respectiva constituição mineralógica proporcionarão um reconhecimento expedito da mineroquímica dos sedimentos. Analisaram‐se 182 amostras de sedimentos marinhos (sondagens MD01‐2446 e MD08‐3178) por FRX‐DCO. Em 15 destas amostras procedeu‐se à identificação das fases cristalinas por DRX. • Datação, autenticidade, materiais, pigmentos. Estudos laboratoriais sobre faiança portuguesa e porcelana chinesa produzida para o mercado português (séculos XVI a XVIII) O projecto visa caracterizar química e mineralogicamente as porcelanas chinesas produzidas para o mercado português nos sécs. XVI a XVIII, bem como as faianças portuguesas contemporâneas produzidas nos três grandes centros nacionais – Lisboa, Coimbra e Porto. Entre outros objectivos, o projecto visava contribuir para o estabelecimento de critérios de autenticidade de peças do acervo museológico nacional. Foram prosseguidos e concluídos os estudos anteriormente iniciados. • Outros resultados Além dos resultados anteriormente apresentados, salientam‐se, ainda, outros considerados importantes no âmbito da investigação da Faixa Piritosa, nomeadamente: − Nova interpretação da cartografia geológica do Anticlinal do Rosário, Castro Verde. − Determinação, com base na palinostratigrafia, das idades mais antigas, do Devónico Médio, Giveciano, até ao momento identificadas na Zona Sul Portuguesa, Relatório de Actividades 2010 222 designadamente na Formação Filito‐Quartzítica dos anticlinais da Caveira e de São Francisco da Serra. − Reinterpretação da geologia da Região da Mina de Aljustrel. UCTM‐LAB • Vector 1 – Medir com Rigor EAA 2010 – Ensaio de Aptidão de Águas/2010 – este ensaio de comparação interlaboratorial (ECI), que interessa directamente cerca de 70 laboratórios de análises de águas cujos resultados são utilizados para monitorizar a qualidade da água disponibilizada nas redes de distribuição para abastecimento público, é promovido pela RELACRE, no qual a U‐CTM‐Lab participa como preparador das amostras e fornecedor dos valores analíticos de referência (valores mais prováveis) ininterruptamente desde 1998. O programa foi cumprido na íntegra – 4 distribuições normais e 1 ensaio para amostragem, colheita e transporte. Referenciação de MRCs Geostandard – embora em 2010 não tenham sido distribuídos novos exemplares para estes exercícios, o Sector FRX recebeu o relatório dos MRCs “Andesite – MGL‐ AND” e “Zeolite spiked”, analisados em 2009, cuja excelência dos resultados voltou a justificar a selecção da FRX da UCTM‐Lab para um novo convite para integrar os laboratórios que vão certificar 2 novos MRCs, de acordo com o protocolo de IAG – Geostandards Newsletter). Actividades no domínio Analítico Experimental e Tecnológico ‐ em torno deste projecto a U‐ CTM‐Lab de S. Mamede de Infesta desenvolve o núcleo fundamental da sua missão de Serviço Público, realizando estudos orientados para o alargamento do conhecimento geológico (sentido lato) visando a valorização técnico‐económica de rochas, minérios, minerais industriais e matérias‐primas cerâmicas, procurando contribuir, de forma paralela, para a melhoria dos índices de aproveitamento, preservação e valorização desses recursos, encarados como riqueza patrimonial da nação. Nesta perspectiva, as acções inscritas neste projecto encerram, em si mesmas, potencial para serem semente para novos empreendimentos industriais. As actividades realizadas neste âmbito são de natureza essencialmente Química, Analítica e Tecnológica, onde se inclui: − Desenvolvimento de novas metodologias – neste segmento consideram‐se atingidos os seguintes objectivos: Quantificação de Cloretos Solúveis; Especiação Fe2+/Fe3+ (novo método); Pêndulo de atrito; Datação geológica a partir de análises de monazites por EMPA; Dilatometria (novo equipamento); Determinação do Resíduo Seco a 260º. A Determinação de Cianetos em Águas está numa fase adiantada de optimização; − Participação em ensaios de avaliação de desempenho – foi mantido o programa de ECIs em curso (Aquacheck, Geostandard, WASP, EAA), com um ligeiro alargamento (aceitação de 2 ECIs rochas IST+CTCV, Acústica); − Prestação de serviços de natureza analítica e experimental – baseadas, na sua maioria, em métodos de ensaio que se encontram acreditados pelo IPAC – neste segmento o valor do indicador de medida Receitas/Despesas operacionais atingiu 1,33, ultrapassando Relatório de Actividades 2010 223 o alvo =1. Sustentando este indicador, verifica‐se que o número global de amostras entradas e processadas diminuiu sensivelmente, mas esse número apresentou crescimento em 6 Sectores, manteve‐se constante em 3 Sectores e diminuiu em apenas 1, por clara falta de procura externa. O número de Relatórios e Boletins emitidos evidencia valores praticamente iguais aos atingidos em 2009; − Gestão do Sistema da Qualidade – 2010 foi marcado por intenso trabalho neste projecto, que conduziu à preparação e promulgação da nova Edição 4 do Manual da Qualidade, ajustando toda a estrutura documental à nova realidade do LNEG e revendo‐a para incorporar as sucessivas oportunidades de melhoria criadas com a experiência dos anos mais recentes. O sistema foi auditado pelo IPAC e aprovada a renovação da acreditação para a totalidade dos métodos propostos, bem como a transferência da titularidade do INETi para o LNEG. • Vector 2 – Teorizar o Estado Natural Monografia das Mineralizações do Norte de Portugal – O objectivo fundamental deste projecto é preparar uma descrição das mineralizações metálicas, não metálicas e energéticas que ocorrem a Norte do Douro focando essencialmente as características das mineralizações aflorantes, a geologia das ocorrências, a paragénese, os trabalhos mineiros realizados as produções conhecidas, os principais tipos de diagramas de tratamento do Minério utilizados e uma síntese genética das mineralizações (projecto interno – tem continuidade em 2011). Está terminada a recolha de elementos nos Arquivos da Delegação do Norte do Ministério da Economia relativamente às ocorrências da Folha nº1 1/200 000 Minho. Este projecto tem uma ligação próxima com o Museu de Jazigos Minerais, localizado em S. Mamede de Infesta, cujo espólio está a ser tratado e informatizado, tendo‐se iniciado em 2010 o trabalho de recolha e síntese da informação geológica e metalogenética existente em bibliografia e respectivo carregamento na Base de dados; Mineralogia, petrologia e geoquímica de granitos e filões aplito‐pegmatíticos da região de Guarda – Sabugal ‐ sendo objectivo fundamental deste projecto o estabelecimento das relações petrogenéticas entre os diversos litotipos graníticos aflorantes e destes com os aplito‐ pegmatitos do sector referido, tendo em vista o potencial destas formações como fonte de materiais litiníferos, os trabalhos desenvolvidos em 2010 representam um contributo para o alargamento da fronteira do conhecimento em diversas vertentes das áreas temáticas da geoquímica, mineralogia e petrogénese de rochas graníticas e pegmatíticas, sendo de destacar a determinação de eventos de fusão sequencial que conduziram à formação de alguns dos granitos de Guarda – Sabugal; a datação U‐Pb de zircões e monazites de granitos da região, permitindo estabelecer com maior rigor a respectiva sequência de implantação; a utilização de isótopos Lu‐Hf na determinação dos protólitos que estão na origem dos granitos por fusão parcial; bem como a petrogénese das rochas graníticas e aplito‐pegmatíticas da região, evidenciando‐se a caracterização mineralógica de fases minerais com zonamentos químicos relevantes e a sua importância no estudo petrogenético dos aplito‐pegmatitos. Acomodação de elementos menores em estruturas naturais de sulfuretos – Este projecto dedica‐se ao estudo da estrutura cristalina de fases minerais com sulfuretos que acomodam elementos menores, que estando presentes no domínio geoquímico natural não são compatíveis com a estrutura dos sulfuretos dominantes nos processos metalogenéticos, Relatório de Actividades 2010 224 recorrendo a estudos “ab initio” da estrutura cristalina (VASP – Viena Ab Initio Simulation Package), cálculo das energias de ligação e caracterização da nano‐estrutura e elaboração do diagrama de equilíbrio das diferentes fases que constituem o sistema. Actualmente este projecto decorre no âmbito de uma parceria com a FEUP para estudo de “Armazenamento de hidrogénio em hidretos metálicos”, financiada pela FCT. A contribuição do LNEG neste projecto é realizar os cálculos de suporte à modelação termoquímica, recorrendo a ferramentas de cálculo teórico, de forma a optimizar o trabalho experimental, componente muito dispendiosa e morosa. Concretamente, neste trabalho, cuja parte experimental está a ser realizada no Los Alamos Neutron Scattering Center (LANSCE‐LC do LANL), pretende‐se desenvolver ligas com base no sistema CuLiMg para aplicação em células de combustível, as quais já foram alcançadas, estando agora em fase de estudo detalhado. Partindo de resultados obtidos com a utilização das ferramentas de simulação teórica, foi lançada a ideia de um novo projecto para desenvolver um material com aplicações no domínio fotovoltaico, tendo como estrutura‐base um sulfureto que apresente uma largura de banda electrónica proibida entre 1.0 ‐ 2.2 eV, objectivo que se pretende atingir a partir do sistema Cu‐Fe‐Sn‐S dopado com elementos menores (Li, Zn, Mn, Ni, In, Ge, Se, Sb…), tendo como alvo da investigação estruturas do tipo calcopirite‐(stanite‐questerite)‐tetraedrite e a bornite cúbica. Aplicação do conceito de “Colunas Tipológica” a Bacias Sedimentares – Os estudos efectuados de natureza química, mineralógica e tecnológica em quatro depósitos sedimentares; Vale Grande, Aguada de Cima, Anadia e Monsarros, permitiram o estabelecimento da coluna tipológica em cada um desses depósitos. Foi evidenciada a existência de dois níveis argilosos: a unidade “Barro Negro” de natureza ilito quartzo caulinítica (argilas especiais) e a unidades “Argilas de Boialvo” com composição quartzo‐ilite‐caulinítica denominadas por argilas comuns. Os estudos desenvolvidos permitiram definir a variabilidade vertical e lateral dos jazigos, expressa na “coluna tipológica, que se revela uma ferramenta importante para a quantificação e qualificação das reservas existentes e definição do melhor encaminhamento dos recursos para a fieira da utilização industrial. Foram ainda realizados, em complemento, estudos de elementos menores e terras raras nestes depósitos para inferir a importância dos minerais acessórios e argilosos, de modo a inferir sobre a proveniência dos sedimentos. Para tal, foram também realizados estudos mineralógicos e químicos (maiores e menores) das possíveis rochas‐fonte. O estudo mineralógico, químico e ainda estudos isotópicos Rb‐Sr e Sm‐Nd permitiu inferir que o Complexo xisto grauváquico foi a formação que mais material forneceu para a formação dos sedimentos argilosos. O estudo efectuado permitiu assim contribuir para um melhor conhecimento da geodinâmica externa da bacia Lusitânia, constituindo mais uma peça deste complexo “puzzle” das diferentes subbacias que ocorrem naquela bacia. SCHISTRESOURCE ‐ Xistos como recurso: sua caracterização e avaliação como rocha ornamental e/ou material de construção – A abundância de afloramentos de xisto nas regiões do Nordeste e Centro de Portugal fizeram desta rocha, no passado, um material de construção comum. Este projecto de I&D, financiado pela FCT, tem como objectivo a caracterização estrutural, mineralógica, petrográfica e tecnológica das ocorrências de xisto no NE Portugal e a promoção das rochas xistentas como um recurso geológico. Em 2010 procedeu‐se ao estudo de litologias de diferentes contextos geológicos e com diferentes características, Nozelos, Alto das Pedreiras (Deilão) e Zebras. Os resultados obtidos no ensaio de resistência ao Relatório de Actividades 2010 225 envelhecimento por choque térmico, que simula as variações de temperatura a que uma rocha ornamental pode estar sujeita quando aplicada em exteriores de climas quentes, viabiliza a utilização dos xistos, dos três casos escolhidos, em aplicações exteriores. Porém, do ponto de vista da propriedade “absorção de água” pode concluir‐se que apenas alguns litótipos permitem utilização para exteriores. Globalmente, os resultados já obtidos indiciam que os xistos transmontanos têm características que permitem a sua utilização como rocha ornamental. Estudo da influência do nevoeiro salino nas propriedades de calcários portugueses – As repercurssões do aquecimento global na subida do nível das águas do mar, tenderão a provocar a propagação do nevoeiro salino mais para o interior da orla costeira, em áreas onde outrora não se propagava. As pedras naturais aí colocadas, em aplicações exteriores, irão ser expostas aos efeitos desse nevoeiro salino. Será de prever que os calcários sejam as pedras naturais mais afectadas por este fenómeno, em virtude de, por um lado, apresentarem porosidades abertas, genericamente, mais elevadas que os outros tipos litológicos e, por outro, serem constituídas por minerais mais facilmente alterados por fenómenos desta natureza. Os calcários seleccionados para estudo foram o Calcário “Cabeça de Veada”; Calcário “Semi‐Rijo do Arrimal”; Calcário “Creme Fátima”; Calcário “Moca Creme”; Calcário “Moleanos” e Calcário “Azul Ataíja”. Os provetes das amostras foram submetidos ao ensaio de resistência ao envelhecimento por nevoeiro salino. Foram já concluídos, a maioria dos ensaios previstos: determinação da resistência à compressão; da resistência à flexão sob carga centrada; da resistência ao gelo; da resistência à flexão sob carga centrada após ensaio de gelo/degelo; da densidade aparente e porosidade aberta; da absorção de água à pressão atmosférica; da resistência ao choque; da resistência ao desgaste Capon; da resistência ao envelhecimento por choque térmico e da resistência às ancoragens. Tecnologias Económicas In‐Situ para Mitigação do Arsénio utilizando SBF – O As está presente nas águas naturais nas formas reduzidas As(III) e oxidadas As(V), sendo a toxicidade do As (III) cerca de 60 vezes superior à do As(V). Uma ingestão superior a 100 mg provoca envenenamento aguda, enquanto que o crónico ocorre após ingestão de pequenas quantidades durante um período prolongado, originando diversos tipos de doenças. Em regiões contaminadas, o intervalo de concentrações de arsénio encontrado em águas naturais é vasto, variando desde valores menores que 0,5 µ/L a mais de 5000 µ/L. Em Portugal podem existir contaminações de arsénio em vários locais, o pior cenário foi encontrado no nordeste numa antiga área mineira, onde o teor total de arsénio numa amostra atingiu 850 µ/L. Há métodos altamente eficientes na remoção do arsénio como, por exemplo, a troca iónica e adsorção com alumina activada, carbono activado e hidróxidos de ferro em formas granulares ou como material de revestimento. O principal objectivo desta investigação, financiada por um projecto FC&T coordenado pela FEUP, é o estudo das condições de operação para remoção do arsénio, tanto na forma As(III) como As(V), utilizando um sorbente de óxido de ferro granular. Procedeu‐se a Ensaios laboratoriais de adsorção em coluna SBF (Sorbentes baseados no Ferro) com soluções de As(V), As(III) e mistas, com análise de As(III) nos extractos por eléctrodo de mercúrio de gota suspensa (SW‐CSV) e de As(total) por EOE‐ICP. Como resultado mais específico deste projecto, assinala‐se a correlação entre o efeito do fluxo específico através da coluna de adsorção e o nível de remoção do arsénio. Os testes sugerem que o As(III) é mais facilmente adsorvido que o As(V). Os resultados já obtidos demonstram a viabilidade de aplicação do sorbente ensaiado para tratar águas subterrâneas e superficiais, em colunas de adsorção, ou in‐situ, como meio reactivo para barreiras reactivas permeáveis. Relatório de Actividades 2010 226 Caracterização ambiental e hidrogeoquímica dos efeitos provocados pela mina da Panasqueira e seus rejeitados nos ecossistemas e modelação do impacte da mina na saúde humana – Uma vez que as candidaturas a fundos da FC&T apresentadas não têm sido bem acolhidas e considerando que o mesmo não perdeu actualidade, pese embora tardem a surgir os meios de financiamento que possam dar um incremento positivo para a sua resolução, a bem da qualidade de vida das populações influenciadas, em 2010 intensificou‐se uma colaboração com a Universidade de Aveiro com o objectivo de juntar sinergias. Esta actividade envolveu i) uma nova campanha de amostragem de materiais de natureza mineralógica secundária, que permitam determinar e caracterizar os processos físicos, químicos e biológicos responsáveis pela mobilização, transporte, reacções e destino dos metais tóxicos e metalóides libertados a partir da escombreira do cabeço do Pião e barragem de contenção de lixiviados directamente para o Rio Zêzere; ii) continuação do estudo de modelos de dispersão geoquímica e transporte reactivo a ser aplicados aos processos que comandam a mobilização, transporte e retenção de metais no sistema hídrico do Rio Zêzere que foi e está a ser perturbado pela influência da escombreira (complexações, precipitações/dissoluções, sorções e neoformação de estruturas minerais). Conjuntamente com a componente geoquímica, iniciou‐se um estudo no âmbito da geologia médica, cujo objectivo é a avaliação do efeito que, eventualmente, a exploração mineira terá na saúde das populações vizinhas. Pretende‐se avaliar os problemas de saúde humana, através da recolha de sangue, urina, unhas e cabelo, que possam estar relacionados com a contaminação de solos, sedimentos, águas de superficie e subterrâneas, poeiras e plantas na envolvente da área da Mina da Panasqueira. Colheram‐se cerca de 70 amostras de solos, 20 águas superficiais e 20 sedimentos de corrente cujos resultados serão comparados com os já existentes (projecto e_Ecorisk) de 2006 de modo a que se possa fazer uma comparação da evolução temporal destes meios amostrais. Também se efectuou a recolha de amostras biológicas nas Freguesias circundantes da exploração e em Freguesias fora da influência mineira que funcionarão como amostras de fundo. Este novo projecto será resubmetido à call de 2010 da FCT já com a componente da geologia médica. • Vector 3 – Inovar nas Aplicações A perspectiva da Microanálise no estudo de problemas mineralógicos complexos – a nova Microssonda do LNEG (UCTM‐Lab) cumpriu em 2010 o objectivo de partilha de equipamentos científicos com parceiros institucionais e com empresas, cumprindo um intenso programa de trabalho de grande disponibilidade. No domínio da actividade própria do sector é de assinalar a optimização de um procedimento para datação geológica, seguindo uma metodologia que consiste em analisar o teor em Pb de Monazites, admitindo que o decaimento radioactivo do 238 U, 235U e 232Th em Pb decorreu em meio fechado desde a cristalização. Os resultados obtidos sobre amostras analisadas por métodos mais precisos permitiram calibrar o método, encontrando incertezas inferiores às que são reportadas na literatura para o método desenvolvido. Na vertente operacional foi realizado um significativo conjunto de contribuições da utilização da Microssonda Electrónica para projectos de investigação científica e tecnológica, a saber: i) estudo de mineralizações das minas dos Carris, Terramonte, Penedono, Panasqueira, Tuela, Borralha, Jazigos da FPI, jazigos filoneanos de Pb‐Zn‐Ag do Norte de Portugal, ocorrências de Li, Au, Terras Raras e outros metalotectos em ocorrências distribuídas por todo o território nacional; ii) geoquímica de minerais das rochas para estudos petrológicos de maciços graníticos (feldspatos, micas, óxidos metálicos, zircões, etc.); iii) estudos de annealing/recovery observadas em óxidos de Ti, oriundos de pegmatóides ultra‐aluminosos precoces e monitorização composicional de minerais pegmatíticos como instrumento para a Relatório de Actividades 2010 227 orientação da lavra mineira de Gemas na província da Zambézia; iv) finalização dos estudos de amostras provenientes das cristas vulcânicas dos Açores para o projecto da EMEPC; v) estudos mineralógicos para fins de avaliação de impacto ambiental; vi) estudo de patologias de pedras ornamentais antes e após aplicação, determinado o teor de contaminantes cromóforos (em geral Ti, Mn, Fe); vii) estudos de materiais arqueológicos (contas de vidro, cerâmicas e outros); viii) estudo de poluentes atmosféricos no grão de polén; ix) análise composicional de partículas de ferro metálico utilizadas em estudos de redução do Cr(VI) para Cr(III) tendo em vista a remoção de elementos metálicos em águas contaminadas; x) estudo de materiais carbonatados de amostras biológicas: amostras de dentes, pretendendo‐se conhecer a distribuição espacial da desmineralização dos dentes por acção dos químicos usados pelos profissionais desta área, nomeadamente o hipoclorito de sódio; determinar a idade de bivalves através da contagem dos anéis de crescimento, quando estes só são em perfis de composição química obtidos com a EMPA (microssonda); xi) contribuição para a identificação de idades de bivalves através da análise dos anéis de crescimento. Determinação de Razões Isotópicas por ICP‐MS – o alargamento do campo de aplicabilidade das razões isotópicas de elementos, como o Boro e o Estrôncio, visando a interpretação de fenómenos de interacção e fraccionamento dos materiais da crusta terrestre, tem aguardado por projectos com financiamento externo. O objectivo mais significativo alcançado em 2010 foi a apresentação e aprovação de uma candidatura a financiamento QREN para aquisição de um sistema de LA‐HR‐ICP‐MS (ICP‐MS de alta resolução, com uma Ablação Laser). Este investimento assinala uma nova etapa no desenvolvimento da UCTM‐Lab, abrindo definitivamente o caminho para a entrada no domínio da Análise Isotópica, o que vai criar melhores condições experimentais para recentrar os problemas que têm estado na agenda até ao momento (limites de quantificação e razões isotópicas de Pb, B e Sr), alargar o leque de aplicações e, sobretudo, abrir uma nova linha de investigação analítica no domínio da análise isotópica aplicada à geocronologia. A especialização da UCTM‐Lab no estudo das razões isotópicas em águas minerais de circulação profunda, nomeadamente no que concerne a indicadores para questões de origem e despistagem precoce de situações de contaminação ou de sobre‐exploração dos aquíferos, tem sido reconhecida externamente, perspectivando‐se que este segmento possa tornar‐se uma área a explorar em rede com outros centros de investigação nacionais e estrangeiros. Entretanto, foram adquiridas Colunas tipo Cromatogáfico para simulação de ensaios de separação, antevendo‐se que o projecto possa ter desenvolvimentos em 2011 para os elementos B e Sr ainda sobre o equipamento ICP‐QMS existente. Processamento Tecnológico de Minérios e Matérias‐Primas Minerais ‐ a valorização dos Recursos Minerais, porque são materiais naturais complexos cujas propriedades o Homem não controla, necessita de uma fase tecnológica de processamento que condicione as propriedades naturais do recurso de modo a que sejam cumpridas as especificações que alimentam a expectativa da indústria que o vai transformar. O objectivo fundamental deste Controlo de Qualidade é produzir uma atenuação da variabilidade da distribuição das propriedades tecnológicas do Material Natural e a centragem desta distribuição sobre as especificações desejadas. Durante 2010 foram realizados várias acções contratualizadas por empresas: i) recuperação de cassiterite no minério do Jazigo de Ervedosa/Tuela, para a empresa que detém o contrato de prospecção e pesquisa – estudo completo de 4 amostras de diferentes zonas do jazigo, abordando as várias soluções aplicáveis ao processamento, com simulação das condições de equilíbrio dos circuitos de retorno de mistos; ii) análise da viabilidade técnica de Relatório de Actividades 2010 228 ganhos significativos de melhoria de propriedades de um lote de areias para aplicação na indústria do vidro plano; iii) identificação de uma contaminação num concentrado de cassiterite, propondo método de processamento adequado para a sua eliminação. Igualmente significativo foi o contributo dado na orientação científica de um Mestrado da FEUP que teve por objectivo o estudo da valorização dos minérios de Li da Jazida da Argemela – a investigação incidiu sobre o comportamento da ambligonite (principal mineral de Li) no processo de flutuação por espumas, nomeadamente na abordagem de fenómeno do “reagent starving” e permitiu estabelecer os parâmetros tecnológicos fundamentais que caracterizam a aptidão do minério aos processos de separação; a investigação fundamental envolveu a modelação cinética do processo, cujo ajuste aos resultados experimentais conduziu ao desenvolvimento de um conceito inovador para justificar os teores dos concentrados obtidos, o qual recebeu a designação de “flutuação imprópria”. Pesquisa Mineral de recursos de argilas comuns e melhoria de propriedades – O estudo preliminar efectuado com intuito de extrair parte significativa do ferro numa ocorrência de argilas com aptidão cerâmica interessante, mas com cor de cozedura imprópria para segmentos cerâmicos mais nobre, não demonstrou resultados eficazes. Neste trabalho foram usados vários agentes químicos lixiviantes. Verificou‐se que para obter um teor de Fe compatível com essas utilizações envolveria custos não suportáveis no acréscimo de custo com que essa matéria‐prima seria colocada no mercado. Acresce que a diminuição do teor de Fe é acompanhada por uma alteração de propriedades tecnológicas, o que também penaliza a sua posterior aplicação. Deste modo esta linha de investigação será abandonada. UIG – UNIDADE DE INFORMAÇÃO GEOCIENTÍFICA As principais actividades desenvolvidas, durante o ano de 2010, visaram a obtenção, tratamento e divulgação de forma sistemática, da informação geológica do território nacional, emerso e imerso, e respectivos recursos, para apoio à implementação de políticas do estado e à sociedade em geral. • Projecto Sistemas de Informação Este projecto tem por missão assegurar a manutenção e o desenvolvimento da Infra‐estrutura de Dados Espaciais do LNEG, garantir a gestão integrada dos conteúdos espaciais “coligidos” nos domínios da Energia e Geologia e proceder ao desenvolvimento de aplicações Web, necessárias à sua disponibilização. Para cumprir estas incumbências foi necessário assegurar as seguintes acções: − Estruturação e implementação da Infra‐estrutura de Dados Espaciais do LNEG, para dar suporte à gestão e visualização de dados espaciais no geoPortal do LNEG, de acordo com os modelos de dados da Directiva INSPIRE. Os principais resultados desta acção foram: 9 dotar o LNEG de uma Infra‐estrutura de Dados Espaciais (IDE), que permita a harmonização e integração de conteúdos espaciais, de acordo com princípios e regras comuns, e a respectiva disponibilização numa interface simples, moderna e normalizada; Relatório de Actividades 2010 229 9 constituir uma ferramenta interna de organização e gestão da informação, nas áreas da Energia e da Geologia; 9 implementar e assegurar serviços de disponibilização de informação geográfica (WMS e WFS); 9 integrar a infra‐estrutura nacional de dados espaciais (SNIG) e facilitar a integração da informação em redes nacionais e internacionais. − As principais tarefas desenvolvidas foram as seguintes: 9 estruturação e implementação de um sistema de gestão de bases de dados centralizado, e migração das bases de dados espaciais existentes para a tecnologia do geoPortal; 9 garantir a operacionalidade dos Sistemas de Informação Institucionais e assegurar o apoio técnico às restantes Unidades do LNEG, nas áreas dos sistemas de informação e tecnologias Web; 9 gestão e manutenção das bases de dados institucionais; 9 desenho de uma base de dados para a migração da Carta Geológica de Portugal à escala 1:1 000 000; Relatório de Actividades 2010 230 − Desenvolvimento e implementação do geoPortal do LNEG, que visa disponibilizar, em ambiente Web, a informação geográfica relacionada com as diferentes actividades do LNEG. Esta aplicação constitui o ponto de acesso único, para pesquisa, consulta, análise e eventual aquisição de informação nas áreas da Energia e Geologia. Esta aplicação foi totalmente desenvolvida no contexto da Directiva europeia INSPIRE, encontrando‐se em conformidade com os princípios e normativos estabelecidos. O geoPortal do LNEG encontra‐se disponível na Internet, através do endereço http://geoportal.lneg.pt. 9 As principais tarefas desenvolvidas foram as seguintes: 9 criação do layout, desenvolvimento interno e implementação do geoPortal do LNEG; 9 configuração das componentes de GIS Portal Toolkit do ArcGis, para implementação do Catálogo de Metadados institucional; 9 desenvolvimento interno de aplicações Web, para disponibilização das diversas Bases de Dados Online; 9 desenvolvimento interno do Visualizador de Mapas e criação de ferramentas específicas de análise espacial, tendo por base o visualizador disponibilizado pela ESRI; 9 criação de diversos serviços de mapas (WMS e WFS), para disponibilização gratuita de informação espacial. − Coordenação da implementação da Directiva INSPIRE no LNEG. Esta directiva impõe princípios e regras de gestão e disponibilização de dados, referentes a informação geográfica, comuns a todos os estados membros da União Europeia (e.g. metadados, interoperabilidade de dados e serviços, utilização de serviços de informação geográfica, princípios de acesso e partilha de dados). Para garantir esta implementação foram efectuadas as Relatório de Actividades 2010 231 seguintes tarefas: 9 assegurar as funções de “Ponto de Contacto” do LNEG na “Rede de Pontos Focais INSPIRE”, da responsabilidade do Instituto Geográfico Português (IGP), que é o National Contact Point para a implementação da Directiva em Portugal; 9 assegurar as funções de “Gestor de Metadados” do LNEG no Sistema Nacional de Informação Geográfica (SNIG), e apoio às restantes Unidades, no preenchimento de 344 fichas de metadados institucionais, segundo o perfil nacional de metadados; 9 representação do LNEG no Grupo de Trabalho de Monitorização e Reporte, através da participação em diversas reuniões, recolha e compilação de diversos dados para a elaboração do relatório trienal de “Monitorização e Reporte”; 9 participação em vários eventos e iniciativas relacionados com a implementação da Directiva e com a temática das IDE. − Criação de Conteúdos Geocientíficos, para disponibilização no geoPortal do LNEG. Para este efeito foram efectuadas as seguintes tarefas: 9 apoio à Unidade de Águas Subterrâneas, na análise, tratamento e carregamento da informação relativa a 2171 pontos de água (furos e sondagens) na Base de Dados de Recursos Hidrogeológicos; 9 carregamento de 208 relatórios técnicos na TecniBase ‐ Base de Dados de Documentação Técnica não Publicada, e apoio ao Arquivo Técnico de Alfragide, através da organização de toda a documentação e acompanhamento das consultas realizadas por consultores internos e externos. − Participação na equipa de trabalho do Portal do LNEG, que teve por objectivo a estruturação e implementação de uma plataforma tecnológica para suporte à Intranet e Internet do LNEG. • Projecto OneGeology‐Europe Este projecto, financiado pelo programa eContentplus (financiamento europeu para best practice networks), teve por objectivo principal a criação de um mapa geológico digital dinâmico para a Europa, à escala 1:1 000 000. Para além disso, pretendeu‐se contribuir para o progresso da Directiva INSPIRE e fomentar o desenvolvimento de sistemas e protocolos que facilitem a pesquisa, visualização, download e partilha de dados geológicos espaciais na Europa. O OneGeology‐Europe foi concluído em 2010, tendo a União Europeia considerado que foram atingidos todos os objectivos propostos. O portal deste projecto pode ser acedido através do endereço http://onegeology‐europe.brgm.fr/geoportal/viewer.jsp. Relatório de Actividades 2010 232 Em 2010 a UIG desenvolveu as seguintes tarefas: − ponto de contacto nos diferentes Work Packages em que o LNEG participou; − coordenação do grupo de trabalho do OneGeology‐Europe no LNEG e promoção de reuniões internas para discussão dos diversos temas; − preparação dos dados/informação necessários à criação do serviço WMS da Carta Geológica de Portugal à escala 1:1 000 000, harmonizada com o modelo de dados do projecto, e dos serviços WMS de Recursos Minerais e Recursos Hidrogeológicos; − configuração do servidor e do conector utilizados no âmbito do projecto, para a disponibilização dos mapas portugueses; − tradução dos conteúdos necessários ao Portal do projecto e respectivo Catálogo de Metadados; − participação no workshop final do projecto que teve lugar em Paris. • Projecto AEGOS ‐ Africa‐Europa Georesources Observation System Este projecto visa a criação de um Sistema de Informação sobre África, com base nos dados de índole geológica, existentes nos diversos países europeus e africanos. As tarefas realizadas pela UIG em 2010 consistiram em: − assegurar as funções de ponto de contacto nos diferentes Work Packages em que o LNEG participa; − coordenar o grupo de trabalho do LNEG e promover reuniões para discussão dos temas em trabalho; − participar na reunião de trabalho que teve lugar em Dar es Sallam (Tanzânia); Relatório de Actividades 2010 233 − preparar os dados/informação e elaborar os relatórios necessários ao projecto; − promover diligências para tentar envolver neste projecto outras instituições portuguesas com informação geocientífica relevante. • Projecto COMET ‐ Integrated infrastructure for CO2 transport and storage in the west MEdiTerranean Este projecto visa propor uma infra‐estrutura eficaz de transporte e armazenamento geológico de CO2, para a área do Mediterrâneo Ocidental, mais especificamente, na Península Ibérica e Marrocos. As principais actividades consistirão no levantamento e caracterização das fontes emissoras de CO2 e na identificação e cálculo da capacidade de armazenamento de CO2 em formações geológicas (sumidouros). O carácter regional desta infra‐estrutura deve‐se ao facto de estar fortemente dependente das relações de proximidade entre os locais produtores e de armazenamento, devendo ser privilegiada a utilização de infra‐estruturas de transporte já existentes, sem descurar a segurança, a rapidez e a minimização dos gastos de energia. Em 2010, a UIG apoiou a estruturação do Sistema de Informação Geográfica a utilizar no projecto, que servirá de base à disponibilização da respectiva informação espacial, através do geoPortal do LNEG. Teve ainda a seu cargo a georreferenciação e implementação de alguma informação em mapas temáticos do projecto. • Projecto GeoSeas ‐ Pan‐European infrastructure for management of marine and ocean geological and geophysical data Este projecto tem por objectivo a criação de um portal pan‐Europeu, de acesso único e harmonizado aos conjuntos de dados e produtos resultantes das actividades de 16 países costeiros europeus. Esta infra‐estrutura será divulgada junto das comunidades de investigação europeias, e os novos produtos e serviços de dados serão desenvolvidos de acordo com as necessidades de consulta dos utilizadores. Em 2010, as acções desenvolvidas pela UIG traduziram‐se na estruturação e implementação de uma base de dados, que permite armazenar a informação recolhida nos cruzeiros realizados pela Unidade de Geologia Marinha, e a instalação e configuração de uma aplicação de Download Manager, para carregamento e disponibilização dos dados portugueses. • Projecto EuroGeoSource ‐ EU Information and Policy Support System for Sustainable Supply of Europe with Energy and Mineral Resources O principal objectivo deste projecto consiste em desenvolver e disponibilizar na Internet um sistema de informação dos recursos minerais europeus, que sirva de suporte ao desenvolvimento de políticas seguras e sustentáveis para o fornecimento de recursos minerais e energia à Europa. Em 2010, a colaboração da UIG centrou‐se na definição das tarefas a realizar no âmbito do desenho, desenvolvimento e implementação do “Web GIS EuroGeoSource Portal”. • Projecto EnerGeo ‐ Plataforma de Suporte à Rede de Inovação e Comunicação em Energia e Geologia Relatório de Actividades 2010 234 Este projecto tem como principal objectivo desenvolver e implementar uma plataforma tecnológica inovadora, que permita oferecer uma nova geração de serviços públicos orientados aos cidadãos e às empresas. É um projecto‐piloto, sustentado em Redes de Nova Geração (RNG), que dará suporte a uma rede de conhecimento, e utilizará o elevado potencial de comunicação dos meios audiovisuais e o poder de disseminação da internet. Esta plataforma vai permitir oferecer, de forma integrada, os serviços públicos próprios de um Laboratório do Estado, numa lógica de “balcão único” e multi‐canal, tendo em vista a promoção do desenvolvimento económico, a participação pública e o exercício da cidadania, nomeadamente em relação às políticas públicas nas áreas da Energia e Geologia. Em 2010 a UIG, no âmbito deste projecto, realizou as seguintes acções: − participação em várias reuniões de trabalho internas e com os parceiros; − colaboração na elaboração de propostas para definir as linhas orientadoras de definição e implementação da Política Editorial do LNEG; identificar a tipologia de informação a tratar; definir o público‐alvo nas áreas da Energia e Geologia; definir uma política de atendimento público; criação do respectivo manual, etc.; − contribuição para a aprovação da imagem e logótipo do projecto; − colaboração na preparação do Caderno de Encargos e do Convite Público, para a aquisição dos serviços necessários ao projecto: concepção, desenvolvimento e programação da plataforma/software para a internet; produção de conteúdos base essenciais ao funcionamento da plataforma de apoio à rede EnerGeo; desenvolvimento e produção contínua de conteúdos audiovisuais, e outros, que contribuam para a actualização regular e frequente da plataforma de internet na rede EnerGeo. UNIDADE DE SONDAGENS Os conhecimentos geológicos adquiridos através das sondagens realizadas em projectos internos tiveram repercussões imediatas nas empresas e consequentemente no sector económico, revelando novas áreas de exploração. Este mesmo conhecimento é uma mais valia para o LNEG em termos geológicos, para projectos universitários e bases de dados. Na área da investigação, em colaboração com a Geologia Marinha, realizaram‐se 7 sondagens verticais com Ø146 mm, com coreline, utilizando a sonda BE3 para recolha de testemunho integral em lodos e sedimentos arenosos nas margens do Rio Minho, em La Guardia‐Espanha. Todos os testemunhos obtidos com recurso a tecnologias inovadoras encontram‐se congelados para estudos laboratoriais. O total das 7 sondagens é de 69,47 metros. A pedido da Unidade de Águas Subterrâneas, a U.S., com a sonda Wirth B0 e utilizando trados, fez 12 sondagens verticais, num total de 33,00 metros, no Seixal. Este projecto – CRUDE – destina‐se Relatório de Actividades 2010 235 à colheita de amostras em profundidade, para estudos de contaminação dos solos em resíduos de explosivos, em terrenos ocupados pela antiga fábrica da SPEL. O trabalho de sondagens geológicas de investigação e de prospecção realizado em 2010, corresponde a 10 intervenções, em 21 locais distintos, nomeadamente em Alpalhão, Nisa, Rio Minho, Seixal, Penedono, Moura, Grândola, Borba, Vila Viçosa, Santa Eulália e Santo Aleixo. MUSEU GEOLÓGICO Os aspectos relativos à melhoria das salas de exposição, manutenção, inventariação e carregamento das bases de dados das colecções continuaram a ser desenvolvidos. Prosseguiu‐se a actividade no sentido da produção de mais textos pedagógicos para acompanhamento do material exposto, bem como na divulgação junto do público. Os objectivos que dependem dos técnicos do MG foram ultrapassados. • Exposição do acervo • Sala de Paleontologia − Criação de 2 vitrinas dedicadas à Paleoecologia, tendo por base um diorama de um perfil de costa associado à distribuição dos vários tipos de fósseis mais frequentes nos diversos domínios. − Colocação de um novo expositor com um excelente exemplar de Deinotherium, género ainda não exposto. − Preparação de 4 vitrinas para exposição de rochas. • Sala dos Vertebrados − Início da reformulação dos expositores, que passaram a estar dedicados à evolução geológica de Lisboa, com vista a uma nova exposição. • Sala de Arqueologia − Criação de novo expositor sobre a exploração mineira do sílex no Neolítico, em Lisboa. − Realização de um painel sobre a evolução humana. • Sala de Mineralogia − Construção de uma nova vitrina, que vai ser dedicada aos instrumentos científicos antigos. • Colecções Científicas Relatório de Actividades 2010 236 A ‐ Geologia 1 – Manutenção − Continuação da limpeza dos exemplares da Colecção de Estratigrafia. − Reordenamento dos exemplares cenozóicos por grupos, jazidas e posição estratigráfica e seu condicionamento em caixas de plástico para protecção. − Consolidação com paraloide dos fósseis de vertebrados miocénicos e seu acondicionamento em caixas de arquivo em espaço a eles reservado (anexo do Laboratório). 2 – Inventário − Inventariação dos exemplares do Cretácico Superior e Cenozóico da colecção de Estratigrafia e início da inclusão em base de dados. − Inventariação dos exemplares do Liásico da colecção de Estratigrafia, por uma voluntária. − Inventariação dos fósseis da Guimarota e inclusão em base de dados. − Revisão do inventário dos mamíferos cenozóicos a fim de verificar faltas e localizar os exemplares figurados na bibliografia. 3 – Novos exemplares − Oferta dos exemplares de fósseis colhidos por C. Palain durante a sua tese sobre os ”Grés de Silves” e sua integração na colecção de Paleontologia. B – Arqueologia 1 – Manutenção − Conclusão da limpeza dos exemplares guardados nos armários laterais. − Marcação de várias centenas de exemplares dos armários laterais ficando assim todos marcados. 2 ‐ Recuperação de exemplares − Devolução de ara romana há vários anos emprestada ao Museu Nacional de Arqueologia. • LITOTECA Foi finalmente concretizado o espaço dedicado ao arquivo de todo o material do Museu guardado em Alfragide e agora reunido em estantes a ele dedicadas. • Publicações Relatório de Actividades 2010 237 “100 Milhões de Anos a História de Lisboa”, por Miguel Ramalho. Edição financiada pela FCT (Programa Geologia no Verão). “Compreender a História da Terra no Museu Geológico”, por Miguel Ramalho (publicação interna). • Artigos “A Arqueologia no Museu Geológico (LNEG): situação, missão e perspectivas” – por M. Ramalho, para o Livro Branco da Arqueologia Portuguesa. • Textos pedagógicos Foram realizados 14 textos para distribuição nas salas, a saber: Registo geológico Crusta terrestre Paleomagnetismo Variações do nível do mar Paleoclima Variações da paleobiodiversidade Paleoecologia Análise de um perfil de costa Aplicações dos microfósseis à Paleoecologia Glaciações A exploração mineira de sílex no Neolítico À descoberta da Geologia com o Google Earth Rochas sedimentares ígneas e metamórficas Plantas Fósseis • Bases de Dados Foram concebidas as seguintes bases de dados, relativas aos inventários já feitos com base em papel: Colecção de Paleontologia Colecção de Estratigrafia Localidades da Colecção de Estratigrafia Espécies fósseis da Colecção de Paleontologia Espécies de Estratigrafia Roteiro das localidades da Colecção de Paleontologia em exposição Roteiro de Arqueologia em exposição Fósseis da Guimarota Relatório de Actividades 2010 238 • Carregamento das Bases de Dados Foram lançados nas Bases de Dados referidas anteriormente, 5955 novos registos. • Apoio à investigação Consulta das Colecções Científicas Paleontologia e Estratigrafia Estas colecções foram consultadas pelos seguintes investigadores o que perfez 25 dias: Mena Gregory (Univ. Coimbra) – braquiópodes do Mesozóico Paulo Fernandes (Univ. Algarve) – colheita de amostragem para estudo da incarbonização da mina de Stª. Susana M. Brandalise Andrade (Univ. Bristol) – fósseis de crocodilianos Fiona Gill (Univ. Bristol) – coprólitos miocénicos P. Mocho Lopes (Fac. Cienc. Lisboa) – cetáceos miocénicos Marta N. Castelo – fotografia de minerais J. P. Mazin (Univ. Lyon) – microestrutura de fósseis da Guimarota J. Albesa (Univ. Valência) – Iberus delgadoi Octávio Mateus (Museu da Lourinhã) – répteis mesozóicos Manuel Lima (Esc. Sec. Almada) – fósseis cenozóicos de Almada Silvério Figueiredo (Inst. Polit. Tomar) – alves miocénicas A. Abreu Sá (UTAD) – bioerosão em corais e hyolitídeos paleozóicos Bruno C. Pereira (Fac. Ciências Lisboa) – equinodermes do Mesozóico Patrícia Marta (Univ. Nova Lisboa) – minerais portugueses F. B. Barcenilla (Univ. Compl. Madrid) – nautilídeos mesozóicos Patrícia Madeira (Univ. Açores) – dentes de tubarões miocénicos da Ilha de Sta Maria Pedro Pereira (Fac. Cienc. Lisboa) – fotografia de equinodermes cenozóicos. Arqueologia Esta colecção foi consultada pelos seguintes investigadores, o que perfez cerca de 290 dias: Anabela Joaquinito (APIA) – tese de doutoramento sobre os Concheiros do Vale do Tejo (78 dias) Paulo Caetano (Univ. Nova Lisboa) – fotografia de exemplares da Gruta da Furninha J. Willman (Washington Univ.) – estudo das dentições dos Concheiros de Muge Rui Sacadura (Fac. Letras Lisboa) – Megalitismo da região de Lisboa Rui Boaventura (Fac. Letras Lisboa) – estudo e desenho de peças do Monte Abrão e Estria T. Schuhmacher (Inst. Arqueol. Alemão, Madrid) – estudo de peças de marfim de Pedra d’Ouro, Verdelha dos Ruivo, Quinta do Anjo, Conchadas e Praia das Maçãs Relatório de Actividades 2010 239 J. L. Cardoso (Univ. Aberta) – estudo e desenho de exemplares da Furninha, Casa Moura e Moita do Sebastião Cleia Ditry (Fac. Letras Lisboa) – estudo das faunas de Muge J. P. Brugal (CNRS, França) – estudo dos ossos da fauna da Furninha M. Fernanda Sousa (Univ. Coimbra) – estudo e desenho de materiais paleolíticos P. Árias Cabral (Univ. Cantábria, Espanha) – análise de ossos do Cabeça da Arruda Silvério Figueiredo (Inst. Polit. Tomar) – estudo de fósseis de aves de várias estações arqueológicas Don Ash – fotografia de crânios meso e neolíticos C. Brewster (Univ. College, Cork) – estudo dos crânios dos Concheiros de Muge D. Lubell e Jackes (Univ. Waterloo, Canada) – estudo das ossadas da casa da Moura e Melides Eva F. Dominguez (Univ. Barcelona) – colheita de amostras nas ossadas de Muge para análise genética J. Odien – estudo das colecções do Monte Abrão, Barradas, Salemas, Estria e Praia das Maçãs L. Friedlander – estudo das colecções de Cova Grande, Cova do Biguino e Cova da Raposa J. Thomas (Univ. Iowa, EUA) – estudo de aderêços neolíticos da Praia das Maçãs, Casa da Moura, Conchadas, Poço Velho P. Ferreira – fotografia de material de Salemas V. Gonçalves (Faculdade de Letras de Lisboa) – estudo de peças arqueológicas dos arredores de Lisboa M. C. Fernandez‐Laso (Univ. Catalunha) – estudo de peças da Gruta Nova da Columbeira A. Faustino Carvalho (Univ. Algarve) – estudo das peças da Gruta da Furninha Fernanda Frazão – Fotografia de crânios Pedro Sousa e Costa (Univ. Nova Lisboa) – espólio de Salemas Ana E. Pires (INETI) – Colheita de amostragem de auroque e lobo, de Muge, Furninha e Fontainhas, para estudo de ADN Nuno Bicho (Univ. Algarve) – estudo de peças líticas da Furninha Vanessa C. Lourenço – estudo de peças do Cabeço da Amoreira C. Didelet (Gab. Est. Olisipon.) – estudo de crânios trepanados • Empréstimo de amostragem a entidades externas Fernando Correia – Fotografia a exemplares para publicação Universidade Aberta – Cedência de sala para realização de reuniões e de aulas. Manuel Lima – fotografia de exemplares para publicação Exposição Dias da Energia – empréstimo de exemplares Museu de Ciências Naturais do Mississípi (EUA) – realização de moldes fósseis Congresso Ibérico de Paleontologia – acompanhamento de visita ao Museu Galeria Revolver – empréstimo de vitrina Relatório de Actividades 2010 240 Parque Natural de Serra de Aires e Candeeiros. Participação e aconselhamento em reuniões para a preservação das jazidas de pegadas de dinossauro Exposição “100 anos de Património – Memoria e identidade (IGESPAR) empréstimo de peças arqueológicas Exposição – empréstimo de fósseis de vertebrados à Câmara Municipal da Batalha Patrícia Marta – acesso ao estudo e fotografia de exemplares mineralógicos para a tese de doutoramento • Resposta a pedidos de informação externas Foram dadas 12 respostas a assuntos relacionados com geologia e arqueologia. • Apoio diverso a entidades externas Empresas de tradução ‐ indicação de termos correctos a utilizar 10. • Biblioteca Foram recebidos, 23 livros e 33 revistas. • Venda de Publicações Foram retomadas as vendas de publicações editadas pelo LNEG (Comunicações, Memórias, Cartas Geológicas e publicações especiais) e do Museu, o que permitiu arrecadar uma receita de 336,31€. DPI/UAPF – UNIDADE DE AVALIAÇÃO, PROSPECTIVA E FORMAÇÃO • Projecto Rede EnerGeo – Plataforma de Suporte à Rede de Inovação e Comunicação em Energia e Geologia Financiado pelo QREN‐SAMA (2010‐2012), trata‐se de um projecto‐piloto sustentado em Redes de Nova Geração (RNG). Foram desenvolvidas a 1ª e 2ª tarefas, nomeadamente de concepção e apresentação para aprovação de uma Política Editorial que assegure, simultaneamente, a divulgação das políticas públicas no domínio da Energia e da Geologia, dos resultados da investigação realizada nestes domínios no LNEG, I.P. e da prestação de outros serviços públicos, como o atendimento qualificado a empresas e cidadãos. No contexto de uma organização de I&D, a política editorial reveste‐se de grande importância, porque tem implicações directas na divulgação dos resultados da investigação realizada. Para além de ser um imperativo para uma instituição pública, a divulgação institucional de resultados da actividade de I&D constitui um incentivo à inovação, ao aumento da competitividade das empresas e da participação dos cidadãos nos processos de debate público ou consulta consulta envolvendo decisões de base científica. De igual modo, assume cada vez mais importância a abertura das organizações de I&D à sociedade em geral e às escolas e à população jovem em particular, de modo a contribuírem para fomentar entre os jovens o gosto pelo trabalho científico, e para desenvolver uma sociedade em que os cidadãos possam fazer escolhas informadas, tendo por referente uma sólida cultura científica. Uma organização Relatório de Actividades 2010 241 como o LNEG, I.P. tem por missão fornecer assistência técnica e tecnológica às empresas, nos domínios da energia e geologia, e como atribuição específica promover a realização de investigação e de desenvolvimento tecnológico orientados para a actividade económica e as exigências do mercado, no domínio da energia e da geologia. Estas obrigações deverão traduzir‐se também na disponibilização de assistência técnica especializada e de conteúdos informativos de elevado valor para as empresas dos sectores da Energia e da Geologia. Nesta 1ª fase do projecto foi também definido o modelo de atendimento orientado para os cidadãos e empresas, com vista à redução dos custos públicos de contexto, numa lógica de balcão único e para uma plataforma tecnológica integrada com comunicação multi‐canal (voz, internet, televisão e interactivo). Relatório de Actividades 2010 242 OBJECTIVO 06: PRESTAR SERVIÇOS AO MERCADO DE FORMA A ASSEGURAR A RECEITA PRÓPRIA DO LNEG, ATRAVÉS DE CONTRATOS DIRECTOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, FORMAÇÃO TÉCNICO‐CIENTÍFICA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA E TECNOLÓGICA Este objectivo inclui a Formação no âmbito da actividade para a promoção da inovação, actividades de ATT e formação avançada profissionalizante. UESEO – UNIDADE DE ENERGIA SOLAR, EÓLICA E DOS OCEANOS • No âmbito da ENERGIA SOLAR TÉRMICA A assistência técnica e tecnológica a empresas e organismos do Estado foi igualmente prosseguida através do apoio à implementação de sistemas solares de aquecimento e arrefecimento que pelo seu carácter exemplar, de dimensão e de exposição pública conduziram a um forte envolvimento do LNEG ao nível do estudo prévio, da assessoria na escolha da tecnologia e do instalador, assim como na monitorização desses sistemas durante um período de tempo alargado, possibilitando a futura divulgação e disseminação de resultados. De salientar a elaboração de software SOLTERM. O programa SOLTERM é de uso obrigatório no âmbito do RCCTE, cabendo ao LNEG a manutenção da qualidade intrínseca do mesmo, acompanhada da respectiva evolução em termos de novas funcionalidades, que têm vindo a ser introduzidas de forma sistemática, acompanhando de resto a evolução técnica dos equipamentos constituintes dos sitemas solares térmicos que se pretende simular. Para além desse cálculo obrigatório por via do RCCTE, o SOLTERM tem vindo a ser complementado no cálculo de piscinas, de sistemas combinados e de sistemas fotovoltaicos, cobrindo a gama de aplicações mais comuns em energia solar. Para além de assistência telefónica, a assistência que é dada passa pela manutenção de um endereço para onde são direccionadas as reclamações e disfuncionalidades detectadas pelos utilizadores e que se tem revestido de extrema importancia para a melhoria do produto. É ainda assegurada a actualização de uma base de dados de produtos certificados – colectores e sistemas solares térmicos. A inserção de produtos nessa base de dados é feita por solicitação de fabricantes ou empresas representantes em Portugal. No que respeita à avaliação do recurso solar trata‐se de uma actividade que tem sido prosseguida em colaboração com a Unidade de Análise Energética e Alterações Climáticas, através da realização de contratos com instituições e empresas nacionais para mapeamento da radiação solar directa em Portugal e na Venezuela. • No âmbito da ENERGIA EÓLICA Tem‐se assistido a uma marcada internacionalização das actividades de avaliação do potencial eólico e avaliação do desempenho de parques eólicos. Neste domínio são de assinalar as actividades contratuais com as empresas Galp Power e EDP Internacional para caracterização Relatório de Actividades 2010 243 do recurso energético do vento e identificação do potencial de exploração da energia eólica em território Venezuelano. A colaboração com a GALP Power iniciou‐se em Outubro de 2008, estando previsto que se estenda até final de 2011. Este projecto tem como objectivo o mapeamento do potencial eólico de algumas zonas do território da Venezuela, tendo em vista a instalação de parques eólicos. Para tal, os trabalhos encontram‐se divididos em várias etapas, que podem ser integradas em duas grandes fases. Numa primeira fase procedeu‐se ao mapeamento preliminar com recurso a modelação de mesoscala de forma a identificar zonas com potencial eólico elevado com vista à instalação de torres anemométricas. Numa segunda fase foram instaladas 7 estações anemométricas, que se encontram em medição há cerca de 18 meses na maioria dos casos. Posteriormente este projecto visa a avaliação do potencial eólico nas áreas de instalação das torres anemométricas, definição da configuração dos parques eólicos e avaliação de propostas de fabricantes de turbinas. Este trabalho contempla também uma componente formativa no que respeita à componente experimental e à componente técnico‐científica referente à segunda fase dos trabalhos. Presentemente tiveram já lugar duas componentes formativas, uma geral referente a aspectos da energia eólica e do escoamento atmosférico, e uma experimental onde se formaram equipas para a instalação, operação e manutenção de torres anemométricas. Encontra‐se igualmente previsto a realização de um estágio para um número reduzido de técnicos Venezuelanos na componente de microscala da segunda fase. O contrato firmado entre o LNEG e a EDP–I para a Venezuela tem uma duração estimada em cerca de 24 meses com início em Dezembro de 2010. Este projecto tem como objectivo final a instalação de parques eólicos no território da Venezuela e na ilha Dominica. Para tal foi elaborado um mapeamento preliminar do potencial eólico existente com recurso a modelação de mesoscala. Estas áreas pretendem ser, a par de restrições identificadas para a instalação de parques eólicos, introduzidas num sistema de informação geográfica, de forma a poder identificar áreas de interesse para a instalação de torres anemométricas e posterior desenvolvimento de parques eólicos. Numa fase posterior, levar‐se‐á a cabo para cada área seleccionada um estudo do potencial eólico existente, definição de configuração de parques eólicos e respectiva produção energética. Tem também como objectivo a formação de equipas em todas as fases dos trabalhos, mesoscala, instalação, operação e manutenção de torres anemométricas, avaliação do potencial eólico e estimativa de produção energética de parques eólicos. Nesta fase encontra‐se concluído o mapeamento preliminar e a pré‐selecção das áreas de interesse. O núcleo de energia eólica exerce igualmente intensa actividade de consultoria ao tecido empresarial nacional e estrangeiro. Neste âmbito, e para além dos projectos atrás expostos, foram, ainda, realizados diversos trabalhos no âmbito de contratos e prestações de serviços com o exterior, nas várias áreas da energia eólica, em particular na avaliação do potencial eólico e estimativa de produção energética de Parques Eólicos, sobre‐equipamento de parques Relatório de Actividades 2010 244 eólicos, monitorização de estações anemométricas permanentes instaladas junto aos parques eólicos, verificação da curva de potência e calibração de sítio de turbinas eólicas, avaliação do potencial sustentável regional e certificação de dados de vento de estações anemométricas. Estes trabalhos referem‐se a consultoria nacional e internacional, destacando‐se os seguintes: − Avaliação do potencial eólico e estimativa de produção energética de locais no território da Finlândia; − Análise de conformidade de estações anemométricas/meteorológicas – Caetité 1, Brasil; − Verificação da curva de potência e calibração de sítio de turbinas eólicas dos parques eólicos de Mingorubio (Espanha) e Leki (Polónia). Foram, ainda, realizados trabalhos na área da microgeração eólica, em particular na avaliação do potencial eólico urbano no âmbito do projecto de reabilitação do Padrão dos Descobrimentos, e a operação e manutenção da micro‐turbina eólica desenvolvida no LNEG, T.Urban 2H. De entre os clientes do LNEG na área da energia eólica podem referir‐se: GENERG, ENEOP2, TECNEIRA, ENEÓLICA, MARTIFER, REPOWER, CECP, ENERNOVA, Célia Anica Arquitectura e BPI entre outros. Este tipo de trabalhos é, na maioria dos casos, contínuo ao longo dos anos. As actividades de Energia Eólica incluem igualmente uma componente de apoio ao processo de normalização de sistemas eólicos através da participação na Comissão Técnica de normalização CTE88, uma componente de prestação de serviços na qual se destacam as prestações para a ENEOP2, Galp Power, GENERG, TECNEIRA, Martifer, Repower e EDP Inovação, entre outros, sendo de realçar os contratos firmados, quer com a Galp Power, quer com a EDP Inovação, no que respeita à identificação do recurso eólico, desenvolvimento do Atlas deste potencial na Venezuela e instalação e monitorização de estações anemométricas em território venezuelano. A componente de Divulgação e Formação na área de Energia Eólica foi cumprida através da presença num elevado número de Seminários e em várias acções de Formação, sendo de referir a formação de técnicos de empresas nacionais no domínio da avaliação do potencial eólico para potenciar a internacionalização das suas actividades, e a formação em energia eólica de técnicos apontados pelo Governo Venezuelano (em Caracas) no âmbito dos acordos deste com empresas portuguesas. A componente de representação nacional na área da energia eólica foi cumprida através da representação do País no Mirror Group da Plataforma Tecnológica Europeia de Energia Eólica (TP – Wind), na EERA – Wind, na SetPlan European Industrial Iniciative e no acordo de implementação de Energia Eólica da Agência Internacional de Energia. • No âmbito da ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA Foi dada continuidade à coordenação da área de sistemas Fotovoltaicos, a qual envolve uma componente de prestação de serviços de que se destacam as prestações para a GENERG, Relatório de Actividades 2010 245 IAPMEI, TECNEIRA e EDP Inovação, uma componente de apoio ao Estado de que se destaca o apoio à Direcção‐Geral de Energia e Geologia na área de Sistemas Fotovoltaicos, nomeadamente pela participação nos Júris dos PIPs de Concentração Fotovoltaica e dos 150 MVA, uma componente de Divulgação e Formação na área de Fotovoltaico através da presença em vários Seminários e em várias acções de Formação e uma componente de representação nacional na área dos sistemas fotovoltaicos nomeadamente na representação do País na Solar European Industrial Initiative. • FORMAÇÃO Actividade docente Farinha Mendes ‐ Participação no Mestrado da Universidade do Minho tendo dado um Seminário sobre Energia Solar Térmica (Guimarães, Março de 2010). Farinha Mendes ‐ Participação no Mestrado do Instituto Politécnico de Portalegre tendo dado um Seminário sobre Energia Solar Térmica (Portalegre, 13 de Novembro de 2010). Farinha Mendes ‐ Aula de Energia Solar Térmica do Mestrado Integrado de Energia e Ambiente da FCUL. Ana Estanqueiro – Docente das Disciplinas de “Redes de Distribuição de Energia e “Energia Eólica” do Mestrado Integrado de Energia e Ambiente da FCUL. Paulo Justino ‐ Desde 2008 que lecciona a cadeira de “Energia das Ondas” no Mestrado Integrado de Energia e Ambiente da Faculdade de Ciências. Farinha Mendes ‐ Acções de formação para estudantes universitários destinado à utilização de energias renováveis em processos de dessalinização no âmbito do projecto “PRODES”, Lisboa na FCUL e na Universidade do Algarve. Jorge Facão ‐ Professor Auxiliar Convidado na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto no 1.º semestre do ano lectivo de 2009/2010 – (Janeiro e Fevereiro 2010). Disciplina leccionada: Transferência de Calor, do 4.º ano do curso de Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica. António Joyce ‐ Participação nos Cursos de Verão da Universidade da Extremadura, realizados em em Badajoz. António Joyce ‐ Participação nos cursos de pós graduação em Energia nos Edifícios promovidos pela Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Setúbal. António Joyce ‐ Participação no curso sobre Energias Renováveis promovido pelo projecto “Sunflower” no âmbito do Programa Europeu Intelligent Energy Europe, com a temática da Energia Solar, leccionada na Central da Amareleja (25 de Fevereiro de 2010). António Joyce ‐ Participação como docente em aulas sobre Energia Solar Térmica e Fotovoltaica no âmbito do MIT Portugal (IST, 31 de Maio e 7 de Junho de 2010). Relatório de Actividades 2010 246 António Joyce ‐ Participação no Mestrado do Instituto Politécnico de Portalegre tendo dado um Seminário sobre Energia Solar Fotovoltaica (Portalegre, 6 de Novembro de 2010). Margarida Giestas – Professora coordenadora convidada da unidade curricular de Matemática dos cursos de Gestão de Empresas, Informática de Gestão, de Sistemas de Informação e Web e de Gestão de Segurança e Protecção Civil no ISLA, Lisboa. Susana Viana ‐ Actividade lectiva no âmbito do mestrado integrado em energia e ambiente, que surgiu de um protocolo entre a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e o LNEG. Mais especificamente na cadeira de Redes de Distribuição de Energia, cadeira a cargo da Doutora Ana Estanqueiro, dando as aulas práticas e substituindo a Doutora Ana Estanqueiro nas aulas teóricas, quando esta se vê impossibilitada de as dar pessoalmente. Clarisse Nunes ‐ Actividade lectiva no módulo "Energia Solar térmica " do mestrado em Energias Alternativas na FCT/UNL; 2009/10 e 2010/2011. Actividade de formação Farinha Mendes ‐ “Utilização de colectores solares térmicos para AQS”, no seminário “A Eficiência Energética no Sector Residencial”, na ESTSetúbal/IPS a 23 de Março 2010. Farinha Mendes ‐ “A Produção de electricidade por via termosolar em centrais de concentração. Situação em Portugal” no Fórum Renováveis Magazine na FEUP a 21 de Abril de 2010. Farinha Mendes ‐ ”Energia Solar Térmica. Contribuição para a Estratégia Nacional para a Energia (ENE2020)”, em seminário promovido pela APISOLAR durante a RENEXPO a 15 de Maio de 2010. Farinha Mendes ‐ “Trigeração em Edifícios” no âmbito do Seminário do projecto “Keep Cool” realizado no LNEG (Lisboa, 17 de Maio de 2010). Farinha Mendes ‐ “Solar Térmico. Impacto no balanço energético”, no seminário da AMBIENERGIA promovido pela AdEPorto na EXPONOR a 25 Maio de 2010. Farinha Mendes ‐ “Participação de Portugal no Programa Aquecimento e Arrefecimento Solar da Agência Internacional de Energia” no seminário promovido pelo LNEG sobre as actividades no âmbito da AIE, a 31 de Maio de 2010. Farinha Mendes ‐ “A produção de electricidade por via termosolar em centrais de concentração” na Conferência “Energia e Geologia, Desafios e Oportunidades” organizada pelo LNEG no âmbito da mostra “Portugal Tecnológico”, realizada na FIL (Lisboa, 24 de Setembro de 2010). Farinha Mendes ‐ “The Portuguese Solar Thermal Obligation, incentive programs and market sustainability” a convite da ADENE em reunião de trabalho do projecto comunitário REQUEST a 9 Novembro de 2010. Relatório de Actividades 2010 247 Farinha Mendes ‐ “A Produção de electricidade por via termosolar em centrais de concentração”, na 2ª Conferência SUSTENTAR realizada em Moura a 17 de Novembro de 2010. Farinha Mendes ‐ “Impacte Ambiental Associado às Aplicações de Energia Solar, Eólica e dos Oceanos” na conferência CNAI'10 em Vila Real a 8 de Novembro, a convite da respectiva Comissão Organizadora. Farinha Mendes ‐ “O SET‐ Plan, as Iniciativas Industriais Europeias e os Planos de Implementação 2010‐2012 ‐ parte CSP” na sessão sobre a Iniciativa Industrial Europeia EII em Energia Solar, realizada no LNEG (Lisboa, 26 de Novembro de 2010). Farinha Mendes ‐ Cursos de Formação para instaladores, projectistas e formadores de sistemas solares térmicos. Farinha Mendes ‐ Cursos de formação do LNEG para peritos qualificados em RCCTE. Farinha Mendes ‐ Formação para profissionais destinados à utilização de energias renováveis em processos de dessalinização no âmbito do projecto “PRODES”, na Universidade do Algarve. No âmbito do RCCTE que exige a instalação de sistemas solares térmicos nos novos edifícios por técnicos qualificados com um Certificado de Aptidão Profisssional, o LNEG foi pioneiro na definição desses cursos, cujo índice é praticamente seguido pelas outras instituições de formação. Durante o ano de 2010 foi ministrado um conjunto alargado desses cursos, organizados pelo LNEG e ministrados nas suas instalações no Lumiar, mas também por solicitação de empresas de Norte a Sul do País. Esta actividade de formação de instaladores é igualmente acompanhada de forma regular, pela realização de cursos de formação de projectistas de sistemas solares térmicos. António Joyce ‐ “Energias Renováveis” na sessão “Eco‐Escolas ‐ Formação Escola da Energia 2010”, realizada no LNEG (Lisboa, 13 de Março de 2010). António Joyce ‐ “Integração do Solar Térmico e Solar Fotovoltaico em Edifícios Municipais” na sessão – ”Energias Renováveis e Eficiência Energética – Importância estratégica a nível local” promovida pela Agência Regional de Energia e Ambiente do Centro, AREAC, (Miranda do Corvo, 31 de Março de 2010). António Joyce ‐ “A Energia Solar Fotovoltaica de concentração (CPV) e o seguimento do movimento aparente do Sol.”, numa sessão organizada pelo Liceu Filipa de Lencastre (Lisboa, 28 de Abril de 2010). António Joyce ‐ “Energia Solar e o seu contributo para os Edifícios de Balanço Energético Nulo” no âmbito do Seminário do projecto “Keep Cool” realizado no LNEG (Lisboa, 17 de Maio de 2010). António Joyce ‐ “Edifício Solar XXI“ na sessão “Novas Tecnologias para Climatização de Interiores” promovida pela consultora UCEA na Culturgest (Lisboa, 18 de Maio de 2010). Relatório de Actividades 2010 248 António Joyce ‐ “Reunião sobre actividades da AIE” promovida pelo LNEG (Lisboa, 25 de Maio de 2010). António Joyce ‐ “Energia Solar no futuro” no Curso de Verano da Universidade da Extremadura ‐ (Badajoz, 6 de Julho 2010) António Joyce ‐ “Energia Solar Fotovoltaica: o presente e o futuro” na Conferência “Energia e Geologia, Desafios e Oportunidades” organizada pelo LNEG no âmbito da mostra “Portugal Tecnológico”, realizada na FIL (Lisboa, 24 de Setembro de 2010). António Joyce ‐ “As Energias Renováveis no Desenvolvimento Sustentável do Alentejo”, promovida pela Comissão de Coordenação Regional do Alentejo, realizada no âmbito da mostra “Portugal Tecnológico”, na FIL (Lisboa, 24 de Setembro de 2010). António Joyce ‐ Participação, como moderador, na sessão “O consumidor como agente do sistema energético” organizada no âmbito da 5ª Expo Energia 2010 no Centro Cultural de Belém (Lisboa, 11 de Novembro de 2010). António Joyce ‐ Participação, como moderador, na sessão “O que podem esperar os investidores do mercado da energia em Portugal?” do Fórum Finance Energy no Hotel D. Pedro (Lisboa, 23 de Novembro de 2010). António Joyce ‐ “O SET‐ Plan, as Iniciativas Industriais Europeias e os Planos de Implementação 2010‐2012, parte Fotovoltaica” participação na sessão sobre a Iniciativa Industrial Europeia EII em Energia Solar, realizada no LNEG (Lisboa, 26 de Novembro de 2010). António Joyce ‐ Participação no documentário “Portugal Energias sem Fim” realizado por Rui Cunha e apresentado na RTP2 (19 de Dezembro de 2010). Clarisse Nunes – Palestra “Energia Solar Térmica: colectores e sistemas solares térmicos”, realizada na Escola Secundária D. Sancho I, em Famalicão (15 de Março de 2010). Carlos Rodrigues ‐ Participação na 3ª Semana do Ambiente organizada pela Secretaria‐Geral do MAOT, no tema “Energias Renováveis” para alunos da Escola de Dança do Conservatório Nacional (21 de Abril de 2010). Carlos Rodrigues ‐ Participação na 4ª Semana do Ambiente organizada pela Secretaria‐Geral do MAOT, no tema “Energias Renováveis”, para alunos da Escola EB1 Bairro de S. Miguel ‐ Lisboa (26 de Novembro de 2010). Carlos Rodrigues ‐ Acompanhamento de visitas técnicas ao Edifício Solar XXI de profissionais (Arquitectos, Engenheiros, …). Susana Viana ‐ Acompanhamento de diversas visitas ao Edifício Solar XXI, onde são explicados os fundamentos básicos da conversão fotovoltaica e também as principais características dos sistemas fotovoltaicos da fachada do Edifício Solar XXI e dos dois sistemas de sombreamento do parque de estacionamento contíguo ao Edifício Solar XXI. Relatório de Actividades 2010 249 Pedro Horta ‐ Desenvolvimento de acções de formação para estudantes universitários destinado à utilização de energias renovaváveis em processos de dessalinização (PRODES). David Loureiro ‐ Participação, com intervenção oral, "Energias Renováveis em Portugal: desenvolvimentos técnicos e sociais”, no Seminário “Jornadas de Energias Renováveis e Biodiversidade”, promovida pela FAPAS, em Bragança (29 e 30 de Outubro de 2010). David Loureiro ‐ Participação, com intervenção oral, “Os Afazeres das Energias Renováveis", na sessão no Instituto dos Pupilos do Exército, no âmbito da IV Semana do Ambiente, promovida pelo MAOT‐SG (Lisboa, 26 de Novembro de 2010). David Loureiro ‐ Participação, com intervenção oral, no documentário “Entre Pratos em Lisboa”, de autoria do Chef Henrique Sá Pessoa, sobre o Edifício Solar XXI apresentado na RTP2 (19 de Dezembro de 2010). Valorização profissional David Loureiro ‐ Fase final da conclusão da sua dissertação intitulada “Contribuição para a optimização energética de estufas e secadores solares com integração de efluente térmico industrial”, para prestação de provas de acesso em 2011 à categoria de Investigador Auxiliar, com a orientação científica do Doutor António Joyce do LNEG. Maria Augusta Medeiros ‐ Estudante de doutoramento em Química na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa FCT‐UNL (desde 2004). Orientação de Doutoramentos António Joyce ‐ Orientador do trabalho de Doutoramento da Engª. Célia Tavares no domínio da aplicação da tecnologia PIV (Particle Image Velocimetry) ao estudo de sistemas de Dupla Difusão com aplicação nos Lagos Solares apresentado no Instituto Superior Técnico. António Joyce ‐ Orientador do trabalho de Doutoramento da Engª. Susana Castro Viana no domínio da modelização de sistemas Fotovoltaicos ligados à rede eléctrica, apresentado no Instituto Superior Técnico. António Joyce ‐ Orientador do trabalho de Doutoramento do Licenciado Mário Flores no domínio da optimização das infra‐estruturas energéticas em edifícios residenciais a apresentar na Universidade de Évora. Paulo Justino ‐ Orientador do trabalho de Doutoramento de Joaquim Marques Bação Cândido, aluno de doutoramento em Engª Mecânica do IST, tema “Modelação Optimização e Controlo de sistemas para Extracção de Energia das Ondas do Tipo Corpo Oscilante” (2007‐2010). Orientação de Mestrados Farinha Mendes ‐ Orientador de Mestrado em Engenharia Mecânica (ISEL) de André Martins Pereira, que desenvolveu o seu trabalho experimental na UESEO e apresentou a tese Relatório de Actividades 2010 250 “Monitorização e caracterização de uma UTA com tecnologia exsicante‐evaporativa assistida por energia solar de acordo com a metodologia definida no âmbito da AIE Task 38”, (Novembro de 2010). Farinha Mendes ‐ Orientador de Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial (IST) de Rui Jorge Marques Santos, que vem trabalhando na tese “Utilização do Programa TRNSYS em Aplicações Integradas de Energia Solar ‐ Águas quentes sanitárias, aquecimento e arrefecimento ambiente” (ainda não concluída). Farinha Mendes ‐ Orientador de Mestrado em Engenharia Mecânica (IPL) de João Miguel Mendes, que desenvolve um tese em aplicações sistemas de frio baseados em ciclo térmico (ainda não concluída). Maria João Carvalho ‐ Orientadora da Tese de Mestrado no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa de Sofia Balbino na área da “Monitorização de Sistemas Solares Térmicos – Simulação de perfis de Consumo e Cálculo de Comportamento Térmico a Longo Prazo”. Jorge Facão ‐ Orientador da Tese de Mestrado Integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente do aluno Nuno Filipe dos Santos Mexa no ano lectivo de 2009/2010, trabalho desenvolvido no Laboratório de Energia Solar. Título da Tese: “Sistemas Solares Térmicos ‐ Simulação de perfis de consumo e cálculo do comportamento térmico a longo prazo”. Este trabalho está, ainda, em fase de execução e espera‐se ser concluído em breve. António Joyce ‐ Orientador da Tese de Mestrado, da Universidade de Évora, de Carolina Rios subordinada ao tema “Sistemas Fotovoltaicos Autónomos para Locais Remotos”. António Joyce ‐ Orientador da Tese de Mestrado, da Universidade de Évora, de Nuno Cerejeira subordinada ao tema “Sistemas PV/T com Heat Pipes”. António Joyce ‐ Orientador da Tese de Mestrado, da Universidade de Évora, de Luís Sobral subordinada ao tema de “Sistemas Fotovoltaicos de Concentração (CPV)”. António Joyce ‐ Orientador da Tese de Mestrado, da Universidade de Évora, de Tiago Parente subordinada ao tema “Optimização da dissipação de calor em sistemas CPV de baixa concentração”. Orientação de Bolseiros Farinha Mendes ‐ Orientador dos bolseiros de investigação do LNEG, Ricardo Coelho, Andreia Salgueiro, Ruben Hilário e dos bolseiros com mestrado: João Paulo Adler Costa e João Cardoso. Maria João Carvalho – Orientadora dos bolseiros: Ana Neves Sol, NunoMexa, Tiago Osório, Pedro Gomes e Ricardo Amorim no âmbito do projecto “Realização de ensaios de colectores e sistemas solares”. Relatório de Actividades 2010 251 Clarisse Nunes – Orientadora do bolseiro Pedro Parreira, licenciado em Engenharia dos Materiais pela FCT_UNL, bolsa de Investigação Científica no âmbito do projecto “Células Solares com base em Novos Corantes Orgânicos Conjugados” (2009‐2011). Maria João Brites – Orientadora da bolseira Érica Torres, mestre em Química pela UTAD, bolsa de Investigação Científica no âmbito do Projecto “Células Solares com base em Novos Corantes Orgânicos Conjugados” (2009‐2011). Margarida Giestas e David Loureiro ‐ Acompanhamento de 2 bolseiros ID no âmbito do projecto QREN "Selfwater" (empresa SelfEnergy) na área de modelação (MG) e nas áreas de construção, implementação e experimentação (DL). Orientação de estágios António Joyce ‐ Orientador do estágio da licenciatura em Engenharia de Energias Renováveis, da Universidade de Évora, de Ricardo Pereira no domínio da modelação de sistemas híbridos PV/T. António Joyce ‐ Orientação do estágio Profissional de Daniel Pestana, no domínio dos Sistemas Fotovoltaicos. António Joyce ‐ Orientador do estágio, no LNEG, de Maria Beatriz Barradas, estudante do Mestrado Integrado em Engenharia da Energia e do Ambiente da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, no domínio da experimentação com sistemas híbridos PV/T. Clarisse Nunes ‐ Orientadora do estágio, no LNEG, de Noélia Cal Pico (Licenciada), no âmbito dos "Revestimentos de óxido de titânio obtidos por pulverização catódica do tipo magnetrão aplicados à fotocatálise" (de Janeiro a Março de 2010, ao abrigo do Programa Leonardo da Vinci). Clarisse Nunes ‐ Orientadora do estágio no LNEG de Maria de Marco (Licenciada), no âmbito dos "Revestimentos de óxido de titânio obtidos por pulverização catódica do tipo magnetrão aplicados à fotocatálise, estudos de envelhecimento" (de Maio a Julho de 2010, ao abrigo do Programa Leonardo da Vinci). Ana Estanqueiro ‐ Orientadora do estágio, no LNEG, de Luís Carlos Rodigues Júnior, no âmbito de “Vitual Power Plants”, ao abrigo do protocolo com a FCUL. Ana Estanqueiro ‐ Orientadora do estágio, no LNEG, de Ana Teixeira, no âmbito de “Aplicações eólicas em ambientes urbanos”, ao abrigo do protocolo com a FCUL. Ana Estanqueiro ‐ Orientadora do estágio, no LNEG, de Raquel Fernandes, no âmbito de “Interferência entre pás e torres de turbinas eólicas”, ao abrigo do protocolo com FCUL. Ana Estanqueiro ‐ Orientadora do estágio, no LNEG, de Carlos Barão, no âmbito das “Necessidades de armazenamento do sistema electroprodutor Português em 2020”, ao abrigo do protocolo com a FCUL. Relatório de Actividades 2010 252 Ana Estanqueiro ‐ Orientadora do estágio, no LNEG, de Miguel Campos, no âmbito da “Caracterização das fluctuações da produção eólica em Portugal”, ao abrigo do protocolo com a FCUL. Orientação de estágios Ciência Viva David Loureiro ‐ Coordenador da edição, no LNEG, do projecto “Ocupação Científica de Jovens nas Férias ‐ OCJF2010”, financiada pelo programa Ciência Viva. David Loureiro ‐ Coordenador da edição, no LNEG, do projecto “Semana da Ciência e da Tecnologia 2010”, dinamizada pelo programa Ciência Viva. Ana Estanqueiro – Orientadora, no LNEG, de dois estágios “Ciência Viva 2010”, dinamizados pelo programa Ciência Viva. UB ‐ UNIDADE DE BIOENERGIA Ao nível da prestação de serviços, a UB/LCB (Laboratório de Combustíveis e Biocombustíveis) emitiu 763 relatórios de ensaio relativos às amostras recepcionadas no Laboratório, tendo sido realizados 2665 ensaios. As amostras analisadas corresponderam a 41% de biogás, 21% de combustíveis rodoviários, 14 % de carvões e coques, 10 % de biomassa sólida, 4 % de resíduos (CDRs), 3% de biodiesel, 3% de sementes e óleos vegetais e 4% outros. FORMAÇÃO • Actividades de formação Di Berardino Santino ‐ Mestrado em Engenharia da Energia e do Ambiente. Energia da Biomassa, 60h, FCUL, Lisboa. Ana Cristina Oliveira ‐ Mestrado Integrado em Energia e Ambiente, 5 h, FCUL, Lisboa. Alberto Reis ‐ Maestría en Energías Renovables, Nuevas Tecnologías Energéticas, 30h, Quito (Ecuador). Helena Albergaria ‐ Master in Oenology, University Rovira & Virgili, 1‐5 de Fevereiro de 2010, 12 h, Tarragona‐Spain. Florbela Carvalheiro ‐ Seminários da disciplina de Biocombustíveis do Mestrado em Engenharia dos Sistemas Bioenergéticos, 4 h, UTL (ISA e IST) e UL (FC), Lisboa. • Estágios de curta‐duração Relatório de Actividades 2010 253 Ana Anselmo – Orientação de estágio com a duração de 2 meses de Narces Kolashi estudante de mestrado em Microbiologia da Universidade de Alzahra, Departamento de Biologia, Teerão, Irão, Junho e Julho de 2010. Luís Ramalho ‐ Espectrometria de Massa de Razões Isotópicas, Dezembro 2010 (10h), ASAE, Lumiar, Lisboa. Alberto Reis – Orientação do estágio de curta duração ao tema “Biosequestração de CO2 a partir de Microalgas em Fotobioreactores” frequentado por Daniel Mauricio Undurraga Peralta (Pontifícia Universidad Católica de Valparaíso‐Chile), Setembro‐Outubro de 2010. Ciência Viva. Luísa Gouveia ‐ Mestrado de Energia Bioenergia, 2 meses, 2010, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa. Susana Paixão Alves ‐ Training course: “Molecular and biochemical markers in wetlands ecotoxicology”, 14 ‐ 18 June 2010, in Central Laboratory of General Ecology ‐ Bulgarian Academy of Sciences, Bulgária. (Outros Formadores: Elsa Mendonça and Ana Picado (LNEG/LEN); Fernanda Simões, Paula Sá‐Pereira, José Matos and Grad. Diogo Mendonça (INRB). Training course coordinator: Prof Dr Stephka Chankova, from Central Laboratory of General Ecology, Bulgaria). Di Berardino Santino ‐ Orientador do estágio curricular de 3 alunos da escola secundária profissional Emídio Navarro, subordinado ao tema “Degradação de resíduos agrícolas” (de Maio a Julho de 2010). Di Berardino Santino ‐ Orientador do estágio curricular do aluno André Malheiro, no âmbito duma cadeira do mestrado de Engenharia da Energia e do Ambiente da FCUL. Subordinado ao tema “Testes de actividades bacteriana” (de Outubro a Dezembro de 2010). Isabel Paula Marques – Orientadora do Estágio Profissional de Verena Garagarza, Programa Europeu Leonardo da Vinci/Erasmus, “Microalgas: Matéria‐prima sustentável para a produção de biocumbustíveis (Biodiesel, bioetanol, BioH2 e biogás)”. Florbela Carvalheiro‐ Orientadora dos estágios Ciência Viva 2010 subordinados ao tema “Lixo ou Lucro? No aproveitar é que está o ganho: recuperação de produtos de valor acrescentado a partir de resíduos de eucalipto e oliveira”, frequentado pelos alunos Sara Costa e Cláudio Ferro (de 12 de Julho a 22 de Julho 2010). Ana Isabel Rodrigues ‐ Orientadora dos estágios Ciência Viva 2010 subordinados ao tema “Lixo ou Lucro? No aproveitar é que está o ganho: recuperação de produtos de valor acrescentado a partir de resíduos de anona”, frequentado pelo aluno Tiago Barata (de 28 de Junho a 9 de Julho 2010). Luís C. Duarte ‐ Orientador do estágio profissional de Ana Margarida Pala, Licenciada em Química pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, subordinado ao tema "Valorização de subprodutos da biomassa vegetal – Polpa de Alfarroba” (de 1 de Março a 15 de Abril de 2010). Relatório de Actividades 2010 254 Luís C. Duarte ‐ Orientador do estágio profissional de Taciane Marques da Silva, subordinado ao tema "Avaliação da suplementação de hidrolisados hemicelulósicos na produção biotecnológica de xilitol por Debaryomyces hansenii” (de 4 de Janeiro a 12 de Fevereiro 2010). Luís C. Duarte ‐ Orientador do estágio profissional de Andreia Pereira, Licenciada em Química pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, subordinado ao tema "Valorização de Subprodutos da Biomassa Vegetal – Polpa de Alfarroba e Bagaço de Azeitona” (de 9 de Novembro de 2009 a 14 de Julho de 2010). Patrícia Moura – Orientadora do estágio de Iniciação à Investigação Científica II subordinado ao tema “Bactérias anaeróbias como fábricas celulares: utilização de resíduos de biomassa de microalgas para a produção de hidrogénio e outros metabolitos de interesse industrial”, frequentado por Miguel João Lúcio do 5º ano do mestrado integrado de Ciências Farmacêuticas do ISCSEM. Duração: 2 meses em 2010. Patrícia Moura e Luís Alves ‐ Orientadores do estágio subordinado ao tema “Novos isolados bacterianos para a produção de biohidrogénio: caracterização fisiológica e molecular”, frequentado por Joana Resende Ortigueira, mestre em Eng.ª Biológica, IST, UTL. Duração: 9 meses. • Orientação Científica Bolseiros no âmbito de projectos Margarida Sampaio, Bolsa de Investigação financiada pela FCT, no âmbito da «Valorização energética e tratamento da água‐ruça: digestão anaeróbia e oxidação electroquímica», sob orientação de Isabel Paula Marques. Ana Raquel da Silva Santos, Bolsa de Investigação financiada pela empresa ESIP Portugal, no âmbito do projecto “VALORIC”, sob orientação de Teresa Lopes da Silva. Mária Padilha, Bolsa de Investigação financiada pela FCT, no âmbito do projecto “Pigmentos, antioxidantes e ácidos gordos polinsaturados de microalgas em produtos alimentares ‐ Implicações funcionais e estruturais”, sob orientação de Luísa Gouveia. Ana Evangelista Marques, Bolsa de Investigação financiada pela FCT, no âmbito do projecto “Biohydrogen production from the cyanobacteria anabaena sp. And its mutants”, sob orientação de Luísa Gouveia. Ana Paula Batista, Bolsa de Investigação financiada pela FCT, no âmbito do projecto “Microalgae as a sustainable raw material for biofuels production (biodiesel, bioethanol, bio‐h2 and biogas)”, sob orientação de Luísa Gouveia. Marta Barbosa, Bolsa de Investigação financiada pela UE, no âmbito do projecto Life+ “WW4Environment”, sob a co‐orientação de Susana Paixão Alves. Liliana Moita, Bolsa de Investigação financiada pela FCT, no âmbito do projecto “NANOTOX”, sob co‐orientação de Susana Paixão Alves. Relatório de Actividades 2010 255 Ivone Torrado, Bolseira de Investigação financiada pela FCT, no âmbito do projecto “XilitolOut”, sob a orientação de Luís C. Duarte (de 4 de Janeiro 2010 a 31 de Dezembro 2010). Diana Lisa Ramos Francisco, Bolsa de Investigação financiada pelo projecto “AlfaEtílico”, sob orientação de Helena Albergaria. Filipa Remondes, Bolsa de Investigação financiada pelo projecto Europeu “SafeWater”, sob a orientação de Cristina Matos, de Outubro 2009 a Setembro 2010. Em colaboração com o IBET. Mafalda Pessoa Lopes, Bolsa de investigação financiada pelo projecto Europeu “SafeWater”, sob a orientação de Cristina Matos desde Setembro 2010. Em colaboração com o IBET. Bolseiros de Pós‐Doutoramentos Maria Beatriz Pinto Pereira Palma Nobre, Bolsa FCT, Biotecnologia, IST, “Micronization of carotenoids by the Supercritical Anti‐Solvent Process (SAS)”, sob a orientação de Luísa Gouveia. Rui Pedro Gonçalves Pereira, Bolsa FCT, Ciências Agrárias, UTAD, “Production of marine macroalgae for inclusion in fish feed”, sob a orientação de Luísa Gouveia. Bolseiros de Doutoramentos Talita Marques Fernandes, Bolsa FCT, Doutoramento em Engenharia do Ambiente,“Produção de bioetanol a partir de misturas de materiais lenhocelulósicos utilizando estirpes recombinantes de Saccharomyces cerevisae “, UB‐LNEG e ISA‐UTL, sob orientação de Francisco Gírio e César Fonseca. Patrícia Moniz, Bolsa FCT, Engenharia Agro‐Industrial, “Processos de fraccionamento de resíduos agro‐industriais para obtenção de hemiceluloses e lenhina de elevada qualidade para aproveitamento integrado no âmbito de uma biorrefinaria”. Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa, sob orientação de Florbela Carvalheiro Marta Gonçalves. Bolsa FCT, Doutoramento no Ramo da Engenharia Química e Biológica, Área de Conhecimento da Tecnologia Ambiental, «Valorização energética e tratamento da água‐ ruça: digestão anaeróbia e oxidação electroquímica», UB‐LNEG e Univ. Minho, sob orientação de Isabel Paula Marques. Carla Manuela Amarelo dos Santos, Bolsa FCT, Engenharia do Ambiente, “Heterotrophic and autotrophic microalgae as symbiotic biorefineries: a cost‐effective and sustainable biodiesel production”, IST, sob orientação de Alberto Reis. Luca Campenni’, Bolsa FCT, Biotecnologia, IST, “Supercritical CO2 extraction of carotenoids from vegetable matrices”, sob orientação de Luísa Gouveia. Pedro Branco, Bolsa FCT, Ciências do Ambiente, “Valorização integrada de produtos residuais das indústrias de transformação de frutas da Madeira”. Universidade da Madeira, sob orientação de Luís C. Duarte. Relatório de Actividades 2010 256 Estágios de Doutoramento Juan Daniel Rivaldi, Bolsa do Programa de Mobilidade Internacional de Pós‐Graduandos – Santander BANESPA, “Caracterização das enzimas envolvidas na assimilação de glicerol por bactérias”. Escola de Engenharia de Lorena – Universidade de São Paulo (Brasil), sob orientação de Luís C. Duarte, de 12 de Junho de 2010 a 31 de Outubro de 2011. Ai Ling Ho, Bolsa da Universidade de Reading (Reino Unido), “Production of xylo‐ oligosaccharides by autohydrolysis of palm empty fruit banches”, sob orientação de Florbela Carvalheiro e Luísa Roseiro, de 1 de Outubro de 2010 a 31 de Janeiro de 2011. Estágios de Mestrado Rui Rodrigues, aluno do mestrado em Engenharia da Energia e do Ambiente, «Oxidação Electroquímica Fotoassistida de Efluentes Ricos em Compostos Fenólicos», UB‐LNEG e Faculdade Ciências, sob orientação de Isabel Paula Marques. Margarida Sampaio, aluna do mestrado em Química Tecnológica, «Água‐ruça: tratamento anaeróbio e fotoelectroquímico», UB‐LNEG e Faculdade Ciências, sob orientação de Isabel Paula Marques. Ana Sofia Sampaio, aluna do mestrado em Energia e Ambiente, «Digestão anaeróbia: valorização energética de substratos emergentes da produção de biocombustíveis líquidos de microalgas», LNEG‐Unidade de Bioenergia e Univ. Évora, sob orientação de Isabel Paula Marques. Paula Rodrigues, aluna do mestrado em Energia e Ambiente, «Posta em marcha da unidade de produção de biogás. Caso de estudo em Torres Novas», LNEG‐Unidade de Bioenergia e Univ. Évora, sob orientação de Isabel Paula Marques. Miguel Ferreira, aluno do mestrado em Qualidade e Gestão do Ambiente, «Estudo da viabilidade técnico‐económica do aproveitamento do biogás: Caso de estudo em Torres Novas», LNEG‐Unidade de Bioenergia e Univ. Évora, sob orientação de Isabel Paula Marques. João Ricardo Pereira de Cabral Miranda, aluno do mestrado em Energia e Bioenergia, “Produção de bioetanol a partir da microalga Scenedesmus obliquus”, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, sob orientação de Paula Cristina Passarinho. Patrícia Branco, Mestrado em Biologia Molecular em Saúde, “Analysis and quantification of yeasts and bacteria by classical and molecular methods in alcoholic fermentantions”, Escola Superior de saúde Egas Moniz, sob orientação de Helena Albergaria. Formação à candidata nas áreas de microbiologia, microscopia óptica e FISH – Fluorescence in situ hybridization. Raoni Andrade, Mestrado em Biotecnologia, “Produção sustentável de biodiesel a partir da levedura Rhodotorula glutinis NRRL Y‐1091”. Universidade Nova de Lisboa, sob orientação de Teresa Lopes da Silva. Relatório de Actividades 2010 257 Rodrigo Agostinho Leal, Mestrado em Bioquímica, “Produção sustentável de biodiesel e carotenóides em culturas heterotróficas: estudos de downstream processing”. Universidade de Évora, sob orientação de Alberto Reis. David Russo, Mestrado de Energia e Bioenergia, “Remoção de nutrientes de efluente doméstico através de microalgas, Universidade Nova de Lisboa, sob orientação de Luísa Gouveia. Pedro Teixeira, aluno de Mestrado em Microbiologia Aplicada, “Rastreio e caracterização de leveduras e enzimas com elevado potencial para a produção de biocombustíveis”, FCUL, sob orientação de Susana Paixão Alves e Luís Alves. Tiago Silva, aluno de Mestrado em Microbiologia Aplicada, “Utilização de materiais agroindustriais como fontes de carbono mais baratas para o processo de biodessulfurização de combustíveis fósseis”, FCUL, sob orientação de Luís Alves e Susana Paixão Alves. Sofia Avelino Tovim Baptista – aluno do mestrado em Engenharia do Ambiente, “Acompanhamento e optimização do pré‐tratamento de águas residuais de uma indústria alimentar por digestão anaeróbia”, Intituto Superior Técnico – IST, sob a orientação de Santino Di Berardino (2010). Lopo José Infante da Câmara Lopo Carvalho. Estágio para finalização do Mestrado em Sistemas Bioenergéticos, “Avaliação do Potencial de produção de biogás a partir de biomassa proveniente de culturas energéticas e de Lamas de ETARI. Instituto Superior de Agronomia, UTL, sob a orientação de Santino Di Berardino (2010). Pedro Bernardo, Mestrado Integrado em Engenharia Química e Bioquímica, “Optimização de pré‐tratamentos hidrotérmicos para hidrólise selectiva das hemiceluloses de bagaço de azeitona”. Universidade Nova de Lisboa, sob orientação de Luís C. Duarte. Miguel João Lúcio, aluno do mestrado integrado em Ciências Farmacêuticas, “Anaerobic bacteria as cell factories – Fermentative hydrogen production by newly isolated bacterial strains”. Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, sob orientação de Patrícia Moura. Soraia do Rosário Nunes Rodrigues, aluna do mestrado em Biologia Molecular em Saúde, “Caracterização molecular de isolados bacterianos produtores de hidrogénio”. Escola Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, sob orientação de Patrícia Moura. Rita Mafalda Guerreiro Carrapato, aluna do mestrado em Energia e Bioenergia, “Produção de biodiesel a partir de óleos alimentares usados por via alcalina: o caso de estudo da FCT‐UNL”, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, sob orientação de Ana Cristina Oliveira. Eder Shamir B. L. Semedo, aluno do mestrado em Energia e Bioenergia, “Optimização do processo enzimático de produção de biodiesel a partir de óleo de Jatropha curcas”, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, sob orientação de Ana Cristina Oliveira. Relatório de Actividades 2010 258 Ivone Maria Ruivo Torrado, Mestrado Integrado em Engenharia Bioquímica, "Optimização da hidrólise com ácido diluído para o fraccionamento selectivo das hemiceluloses de palha de sorgo: estudo da bioconversão dos hidrolisados para a produção de xilitol”. Universidade do Algarve, Orientação de Florbela Carvalheiro. Estágios de Licenciatura João Artur Claudino da Câmara Manoel, Licenciatura de Ciência e Tecnologia, “Produção de SCO (Single Cell Oil) para biodiesel a partir da microalga Chlorella protothecoides em diversos bioreactores com troca simbiótica de correntes gasosas”, Universidade de Évora, sob orientação de Alberto Reis. Linda Maria Nobre Gonçalves, Licenciatura em Bioquímica, “Phase equilibrium phenomena in solutions involving antioxidants and ionic liquids”, Universidade Nova de Lisboa, sob orientação de Rafał Bogel‐Lukasik. Participação em Júris de teses Tese de mestrado “Bioetanol a partir de hidrolisados lenhocelulosicos simulados: avaliação preliminar do papel das vias da regulação em Saccharomyces cerevisiae”, Mafalda Honório Torres. (Francisco Gírio) ‐ Arguente, Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa, 20 Dezembro de 2010. Tese de mestrado “Bioetanol a partir de hidrolisados lenhocelulosicos simulados: avaliação preliminar do papel de sistemas de transporte membranar de Saccharomyces cerevisiae”, Cláudia Maria Morais Valente. (Francisco Gírio) ‐ Arguente, Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de Lisboa, 20 Dezembro de 2010. Tese de mestrado “Produção de biodiesel a partir de óleos alimentares por via alcalina: o caso de estudo da FCT‐UNL”, Rita Mafalda Guerreiro Carrapato. (Paula Cristina Passarinho) ‐ Arguente, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, 29 de Novembro de 2010. Tese de Mestrado “Produção de biodiesel a partir de óleos alimentares usados por via alcalina: o caso de estudo da FCT‐UNL", Rita Mafalda Guerreiro Carrapato. (Ana Cristina Oliveira) ‐ Orientador, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, 29 de Novembro de 2010. Tese de Doutoramento “Optimização da produção de ácido docosahexaenóico (DHA, 22:6ω3) por via fermentativa com meios de cultura alternativos”, Ana Cristina Mateus Mendes. (Alberto Reis) ‐ Orientador, Universidade de Évora, 24 de Novembro de 2010. Tese de Mestrado “Produção sustentável de biodiesel e carotenóides em culturas heterotróficas: estudos de downstream processing”, Rodrigo Agostinho Leal. (Alberto Reis) ‐ Orientador, Universidade de Évora, 30 de Setembro de 2010. Relatório de Actividades 2010 259 Tese de Mestrado “Produção sustentável de biodiesel a partir da levedura Rhodotorula glutinis NRRL Y‐1091”, Raoni Andrade. (Teresa Lopes da Silva) ‐ Orientadora, Universidade Nova de Lisboa, 22 de Novembro de 2011. Tese de Mestrado em Bioenergia "Chlorella sp. coagulation‐flocculation by inducing a modification on the pH broth medium”, Daniel dos Reis Fernandes. Relator e Arguente, Universidade Nova de Lisboa. Tese de Licenciatura “Produção de SCO (Single Cell Oil) para biodiesel a partir da microalga Chlorella protothecoides em diversos bioreactores com troca simbiótica de correntes gasosas” João Artur Claudino da Câmara Manoel. (Alberto Reis) ‐ Orientador, Universidade de Évora, 15 de Outubro de 2010. Tese de Mestrado em Bioenergia “Digestão Anaeróbia de Biomassa utilizando como substrato Cynara cardunculus L.” Ivo Miguel Delgado Bandeira Oliveira. Santino Di Berardino – Relator e Arguente. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, 22 de Janeiro de 2010. (Santino DiBerardino). Tese de Mestrado “Estudo de perfis microbiológicos associados à periodontite por metodologias moleculares”, Sílvia Marina Alves Ricardo (Patrícia Moura) ‐ Arguente principal, Mestrado em Biologia Molecular em Saúde, ESCSEM, 19 de Maio de 2010. Tese de Mestrado “Microrganismos probióticos”, Francisco Miguel Coelho Valadas (Patrícia Moura) ‐ Arguente principal, Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, ISCSEM, 16 de Setembro de 2010. Tese de Doutoramento “Adaptation and development of culture‐independent tachniques for the identification and enumeration of microorganisms in wine fermentations”, Immaculada Andorra Solsona (Patrícia Moura) – Revisora da tese para o grau de “European Doctorate”, Doutoramento em Bioquímica e Biotecnologia, Universidade de Rovira i Virgili, Tarragona, Espanha, Julho de 2010. Tese de Doutoramento “Adaptation and development of culture‐independent techniques for the identification and enumeration of microorganisms in wine fermentations”, Immaculada Andorrà Solsona. (Helena Albergaria) ‐ Arguente, Universitat Rovira & Virgili, 28 de Setembro de 2010. Tese de Licenciatura em Bioquímica “Phase equilibrium phenomena in solutions involving antioxidants and ionic liquids”, Linda Maria Nobre Gonçalves, (Rafał Bogel‐ Łukasik) – Relator e Arguente, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa. Tese de Mestrado “Desenvolvimento de estratégias para aumentar a produtividade e controlar as propriedades de biopolímero (PHA) produzido por culturas mistas”, Lyuko Leite Abe. (Cristina Matos) ‐ Arguente principal, Universidade Nova de Lisboa ‐ Faculdade de Ciências e Tecnologia, 20 de Dezembro 2010. Tese de Mestrado em Engenharia Biotecnológica "Optimização da hidrólise com ácido diluído para o fraccionamento selectivo das hemiceluloses de palha de sorgo: estudo da bioconversão Relatório de Actividades 2010 260 dos hidrolisados para a produção de xilitol”. Ivone Maria Ruivo Torrado ‐ Florbela Carvalheiro – Orientadora, Universidade do Algarve, 4 de Novembro de 2010. UEZ – UNIDADE DE EMISSÕES ZERO ASSISTÊNCIA TÉCNICA E TECNOLÓGICA • Eficiência Energética e Ambiente Durante o ano de 2010 iniciaram‐se os trabalhos de levantamento energético e de análise interpretativa de dados, relativos a 3 auditorias energéticas a desenvolver no âmbito do Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia (SGCIE). Fora deste contexto, concluíram‐se auditorias energéticas a uma unidade de serviços, uma frota de transportes e um edifício. No seguimento dos processos em curso, inseridos no Regulamento de Gestão do Consumo de Energia, foram concluídos 4 processos de acompanhamento de Planos de Racionalização dos Consumos de Energia relativos a 2009 e iniciados os trabalhos relativos ao ano de 2010. Foram, ainda, realizadas 22 análises energéticas a instalações térmicas, ao abrigo do protocolo de colaboração existente entre o LNEG e a empresa CCEnergia – Auditorias de Energia, Lda. O sector de eficiência energética e ambiente prestou, ainda, colaboração no plano de trabalhos desenvolvido pelo LNEG no âmbito do projecto “EFINERG” e participou activamente em diversos trabalhos de engenharia desenvolvidos para a empresa EFACEC, no contexto da reformulação da central de co‐geração do Centro Comercial Colombo. 1. Auditoria Energética ‐ Sapa II Perfis, SA (Unidade Industrial de Avintes) (2010); Auditoria Energética ‐ Sapa II Perfis, SA (Unidade Industrial do Cacém) (2010); 2. Auditoria Energética – European Seafood Investments Portugal Lda. (2010); Acompanhamento da Implementação do Plano de Racionalização do Consumo de Energia em 2009 – European Seafood Investments Portugal Lda. (2010); 3. Auditoria Energética ‐ Edifício do Porto de Setúbal – Inenergi, Eco‐Eficiência Energética, Lda. (2010); Auditoria Energética – Frota de transportes da Vodafone – Inenergi, Eco‐Eficiência Energética, Lda. (2010) ‐ (em curso); 4. Ensaio a caldeiras de água quente (Convento do Desagravo, Vila Pouca da Beira) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Análise energética de instalações térmicas (Pietec – Cortiças, S.A.) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Ensaio a caldeira de termofluido (Procalçado – Produção de componentes para calçado, S.A.) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Ensaio a instalação térmica de produção de vapor (Banco de Portugal, Carregado) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Relatório de Actividades 2010 261 Análise energética a instalações térmicas (Fassalusa – Produção e comercialização de materiais de construção, Lda.) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Análise a instalação térmica (Siemens – Fábrica de Transformadores, Sabugo) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Ensaio a instalação térmica (Hotel Colina do Castelo, Castelo Branco) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Ensaio a instalação térmica (Fábrica da Tudor/Exide, Castanheira do Ribatejo) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Análise a instalação térmica (INDASA ‐ Indústria de Abrasivos, S.A) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Ensaio a uma instalação térmica de produção de vapor (Hospital do Barreiro) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Ensaio a um secador de plásticos (Ambiente, SA ‐ Leiria) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Ensaio a uma instalação térmica de produção de vapor (Oura View‐ Beach Club) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Ensaio a instalação térmica (Valente Marques, SA) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Ensaio a um secador de areia (Imosa ‐ Indústrias Mineiras do Mondego, SA) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Ensaio a caldeiras de água quente (Hotel Real Palácio ‐ Lisboa) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Ensaio a caldeiras de água quente (Banco de Portugal – Delegação de Braga) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Ensaio a caldeiras de água quente (Banco de Portugal – Delegação de Viseu) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Ensaio a um gerador de vapor (PLF Meias e Collants, Lda.) ‐ CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Análise a instalação térmica (Uniself – Lisboa) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); Ensaio a caldeiras de água quente (Banco de Portugal – Delegação de Lisboa) – CCEnergia, Auditoria e Consultoria Energética Lda. (2010); 5. Acompanhamento da Implementação do Plano de Racionalização do Consumo de Energia no terceiro trimestre de 2009 – BLB, Indústrias Metalúrgicas, S.A. (2010); Acompanhamento da Implementação do Plano de Racionalização do Consumo de Energia em 2009 – BLB, Indústrias Metalúrgicas, S.A. (2010); 6. Acompanhamento da Implementação do Plano de Racionalização do Consumo de Energia em 2009 – Hutchinson, Borrachas de Portugal, S.A. (2010); 7. Auditoria Energética & Estudo prévio de instalação solar térmica – Parque de Campismo SITAVA (2010); Relatório de Actividades 2010 262 8. Reconversão da central de cogeração do Centro Comercial Colombo ‐ reavaliação técnica da solução “Base‐c” ‐ Grupo EFACEC Portugal SA (2010); Avaliação técnica da reconversão da central de cogeração do Centro Comercial Colombo ‐ Relatório II – Grupo EFACEC Portugal SA (2010); Avaliação técnica da reconversão da central de cogeração do Centro Comercial Colombo ‐ Relatório I – Grupo EFACEC Portugal SA (2010); Sistemas de dissipação térmica para a central de cogeração do Centro Comercial Colombo ‐ Grupo EFACEC Portugal SA (2010); 9. Acompanhamento da Implementação do Plano de Racionalização do Consumo de Energia em 2009 ‐ Hovione FarmaCiência, S.A. (2010). • Outros Serviços 1. Análises de Cromatografia Gasosa solicitadas pelo Instituto Tecnológico do Gás 2. Análise de Cromatografia Gasosa solicitada pela empresa Galp 3. Ensaios de caracterização de ambiente de trabalho, em colaboração com os colegas da UESEO e UB‐LCB, por solicitação do Director do LEN: amostragens de compostos orgânicos voláteis e ácidos inorgânicos 4. Perícia relativa a emissões atmosféricas de fontes fixas para o Tribunal de Família e Menores e de Comarca do Barreiro (Parecer n.º UEZ/PT/02/2010, de 16/07/2010). • Projectos de ATT − Valorização Termoquímica de Biomassa e Resíduos − Caracterização, optimização e controlo de contaminantes na utilização de Biomassa e resíduos para a produção de energia e gestão de cinzas. Várias entidades. − Estudo de caracterização de 3 areias para enchimento como leito fluidizado em instalações de combustão. Trabalho elaborado para a empresa Tabal‐Sepor areias e argamassas, Lda. 2010. − Estudo das possíveis causas de contaminação das instalações da empresa Vinho Justino Henriques, Lda. Trabalho elaborado para a Justino’s, Madeira Wines, S.A. e a Secretaria Regional de Ambiente da Região Autónoma da Madeira. − Estudo da tecnologia de conversão fotovoltaica através de películas finas do tipo CZTS a pedido da EDP Inovação. Grupo de trabalho formado por várias Unidades do LNEG, incluindo a UEZ. • Técnicas Analíticas Instaladas Durante o ano de 2010, foram asseguradas as capacidades analíticas para responder a pedidos de ensaios, contabilizando 32 técnicas analíticas instaladas. 1. Análise de Hidrocarbonetos líquidos por Cromatografia Gasosa Relatório de Actividades 2010 263 2. Análise de amostras líquidas por Cromatografia Gasosa / Espectrometria de Massa 3. Análise de amostras gasosas por Cromatografia Gasosa 4. Determinação da Humidade em Biomassa CEN/TS 14774 em SRF Determinação da Humidade CEN/TS 15414‐1 5. Determinação de Cinzas em Biomassa CEN/TS 14775 Determinação de Cinzas em SRF CEN/TS 15403 6. Determinação de C em Carvão ASTM D 5373 Determinação de C em Fuelóleo ASTM D 5291 Determinação de C em Biomassa CEN/TS 15104 Determinação de C em SRF CEN/TS 15407 7. Determinação de perdas por ignição em Cinzas – Método Interno 8. Determinação de Carbono total em cinzas – Método Interno 9. Determinação de H em Carvão ASTM D 5373 Determinação de H em Fuelóleo ASTM D 5291 Determinação de H em Biomassa CEN/TS 15289 Determinação de H em Fuelóleo CEN/TS 15407 10. Determinação de N em Carvão ASTM D 5373 Determinação de N em Fuelóleo ASTM D 5291 Determinação de N em Biomassa CEN/TS 15104 Determinação de N em SRF CEN/TS 15407 11. Determinação de S em Carvão ASTM D 4239 Determinação de S em Fuelóleo ASTM D 1552 Determinação de S em Biomassa CEN/TS 15289 Determinação de S em SRF CEN/TS 15408 Determinação de S em Cinzas ASTM D 5016 12. Determinação de Cl em Carvão ASTM E ‐ 7776 Determinação de Cl em Biomassa CEN/TS 15289 Determinação de Cl em SRF CEN/TS 15408 13. Determinação de F em SRF CEN/TS 15408 14. Determinação de Br em SRF CEN/TS 15408 15. Determinação do conteúdo em Cl, Na e K solúveis em Biomassa CEN/TS 15105:2005 16. Determinação de Cd, Cu, Cr, Mn, Zn, Pb, Ti em Carvão Determinação de Cd, Cu, Cr, Mn, Zn, Pb, Ti em Biomassa CEN/TS 15297 Determinação de Cd, Cu, Cr, Mn, Zn, Pb, Ti em SRF CEN/TS 15411 17. Determinação de Hg ASTM D 6722‐01 18. Determinação de Al, Ca, Na, K, Mg Si, P em carvão ASTM D 3682 Determinação de Al, Ca, Na, K, Mg, Si, Ti em Biomassa CEN/TS 15290 Determinação de Al, Ca, Na, K, Mg, Si, Ti em SRF CEN/TS 15410 19. Digestão alcalina para Cr VI ‐ Método 3060A ‐ SW 846 (US EPA) 20. Determinação de Cr VI ‐ Método 7196A ‐ SW 846 (US EPA) 21. Lixiviação de sólidos Granulares – EN 12457‐1, 2 e 3 Relatório de Actividades 2010 264 22. Determinação da Disponibilidade total para lixiviação e capacidade de neutralização ácida ‐ EA NEN 7372:2004 23. Determinação Fuzibilidade de Cinzas de Carvão ‐ Oxidante ASTM D 1857‐87 Determinação Fuzibilidade de Cinzas de Carvão – Redutora ASTM D 1857‐87 Determinação Fuzibilidade de Cinzas de Biomassa ‐ Oxidante CEN/TS 15370 Determinação Fuzibilidade de Cinzas de Biomassa – Redutora CEN/TS 15370 24. Determinação Granulométrica de pós ‐ Difracção laser – Malvern 25. Software de análise de materiais AnaLYSIS FIVE Auto e Câmara Digital DP20 em lupa existente no LMR. 26. Determinação de Partículas Totais em Suspensão em emissões atmosféricas: EPA5:2000 Determinação de Partículas Totais em Suspensão em emissões atmosféricas: ISO9096:2003 Determinação de Partículas Totais em Suspensão em emissões atmosféricas: NP EN 13284‐ 1:2009 27. Determinação da classificação granulométrica de Partículas Totais em Suspensão: método interno 28. Determinação de H2S em emissões atmosféricas: EPA 11:2000 Determinação de H2S em emissões atmosféricas: NP4340:1998 29. Determinação de SO2 em emissões atmosféricas ‐ Método da torina: ISO 7934:1989/Corr.1:1998 Determinação de SO2 em emissões atmosféricas ‐ Método da torina: EN 14791:2005 Determinação de SO2 em emissões atmosféricas – Método da torina: EPA6:2000 30. Preparação e determinação de Metais Pesados em emissões atmosféricas: EPA 29:2000 31. Determinação de compostos inorgânicos clorados (Cl2 e Cl‐) em emissões atmosféricas: método interno baseado no método EPA 26:2000 32. Determinação de compostos inorgânicos fluorados (F2 e F‐) em emissões atmosféricas: método interno baseado no método EPA 26:2000 • Outros ensaios implementados associados a processos termoquímicos: Existem implementados ensaios para amostragem e/ou determinação de 10 parâmetros associados às emissões atmosféricas de fontes fixas, nalguns casos por mais do que uma norma/método de ensaio: 1. Determinação da velocidade e caudal de escoamento: EPA 2:2000 2. Determinação da velocidade e caudal de escoamento: NP ISO 10780:2000 3. Amostragem e determinação da humidade dos gases: EPA 4:2000 4. Amostragem e determinação da humidade dos gases: EN 14790:2005 5. Amostragem de Partículas Totais em Suspensão em emissões atmosféricas: EPA 5:2000 6. Amostragem de Partículas Totais em Suspensão em emissões atmosféricas: ISO 9096:2003 7. Amostragem de Partículas Totais em Suspensão em emissões atmosféricas: NP EN 13284 1:2009 8. Amostragem da classificação granulométrica de Partículas Totais em Suspensão ‐ classificador de impacto: método interno Relatório de Actividades 2010 265 9. Amostragem e determinação de monóxido de carbono (CO) e oxigénio (O2) em emissões atmosféricas por método automático: Método interno baseado na norma ISO 12039:2001 10. Amostragem e determinação de dióxido de enxofre (SO2) em emissões atmosféricas por método automático: Método interno baseado na norma ISO 7935:1992 11. Amostragem e determinação de óxidos de azoto (NOX) em emissões atmosféricas por método automático: Método interno baseado na norma ISO 10849:1996 12. Amostragem de compostos orgânicos voláteis (COV) em emissões atmosféricas: EPA 25A:2000 13. Amostragem de metais pesados em emissões atmosféricas: EPA 29:2000 14. Amostragem de compostos inorgânicos clorados (Cl2 e Cl‐) em emissões atmosféricas: EPA 26:2000 15. Amostragem de compostos inorgânicos fluorados (F2 e F‐) em emissões atmosféricas: EPA 26:2000 16. Amostragem de fluoretos (F‐) em emissões atmosféricas: EPA 13B:2000 17. Amostragem de H2S em emissões atmosféricas: NP4340:1998 18. Amostragem de H2S em emissões atmosféricas: EPA 11:2000 19. Amostragem de SO2 em emissões atmosféricas – Método da torina: ISO 7934:1989/Corr.1:1998 20. Amostragem de SO2 em emissões atmosféricas – Método da torina: ISO 7934: EN 14791:2005 21. Amostragem de SO2 em emissões atmosféricas – Método da torina: EPA6:2000 A UEZ participou em várias actividades de orientação e formação, durante o ano de 2010, promovendo iniciativas e parcerias institucionais para estágios de formação, dissertações e docência com impacto no sector da Energia, nomeadamente a orientação de 10 Bolseiros de Investigação, a orientação de 5 teses de Doutoramento e 15 teses de Mestrado. Colaborou também na actividade de docência de 5 Unidade Curriculares. FORMAÇÃO • Orientação de bolseiros Ricardo Jorge M. Alves Costa Título do estágio: Co‐gasificação de carvão misturado com resíduos Orientador: Filomena Pinto Carlos Manuel Duarte Carolino Título do estágio: Controle da formação de alcatrões por co‐gasificação de carvão e resíduos Orientador: Filomena Pinto Miguel Nuno Martins Marques Miranda Título do estágio: Poligeração de energia, através da produção de gás de síntese Orientador: Filomena Pinto Relatório de Actividades 2010 266 João Faim Título do estágio: Investigação em Captura, Transporte e Armazenamento Geológico de CO2 Orientador: Dulce Boavida Maria Margarida Serra Gonçalves Título do estágio: Investigação em Captura, Transporte e Armazenamento Geológico de CO2 Orientador: Dulce Boavida Hugo Miguel Rodrigues Alves Título do estágio: No âmbito do projecto ”Tecnologia e Inovação Energética” Orientador: Dulcínea Santos David Sousa Salema Araújo Título do estágio: Eficiência Energética e Ambiente Orientador: Ibrahim Gulyurtlu Isabel Maria Guerreiro Título do estágio: Tecnologia e Inovação energética, no âmbito das Biorefinarias de base Industrial Orientador: Isabel Cabrita Márcia Susana Marto Freire Título do estágio: Near Zero Emission Advanced Fluidised Bed Gasification Orientador: Helena Lopes Ana Margarida Picareta Galhetas Título do estágio: no âmbito do projecto “Produção, Utilização e Certificação de Combustíveis Derivados de Resíduos” Orientador: Helena Lopes • Orientação de Teses de Doutoramento Identificação de mecanismos de controlo de poluentes gasosos resultantes da co‐combustão de carvão com resíduos Orientando: Ana Teresa Tavares de Lima e Crujeira Universidade: FCT‐ UNL Orientador(es): Isabel Cabrita e Ibrahim Gulyurtlu Período: 2009‐2012 Pirólise de Resíduos Orientando: Filipe Manuel Ramos Paradela Orientador(es): Filomena Pinto (LNEG), Ana Ramos (FCT‐ UNL) Universidade: FCT‐ UNL Valorização de resíduos sólidos carbonosos produzidos na co‐pirólise de misturas de resíduos Orientando: Maria Manuel Serrano Bernardo Orientador(es): Filomena Pinto (LNEG), Nuno Lapa (FCT‐ UNL), Margarida Gonçalves (FCT‐ Relatório de Actividades 2010 267 UNL). Universidade: FCT‐ UNL Contributo para o estudo do sistema de gestão de resíduos de uma central termoeléctrica em regime de co‐combustão Orientado: Rui Pedro Fernandes Barbosa Orientador(es): Helena Lopes Universidade FCT‐UNL Período: 2009‐2013 Investigação de sinergias durante a co‐combustão de carvão com biomassa e resíduos não tóxicos para minimizar a formação de depósitos Orientado: Paula Alexandra Lourenço Teixeira Orientador(es): Helena Lopes, Ibrahim Gulyurtlu Universidade FCT‐UNL Período: 2007‐2011 • Orientação de Teses de Mestrado Caracterização de Combustíveis: Problemática da Determinação de Cloro. Orientando: Ana Luísa da Silva Pires Orientador(es): Helena Lopes (colaboradores: Paula Teixeira, Márcia Freire, Margarida Galhetas) Universidade FCT‐UNL Período: 2010 ‐2011 Análise da Influência da Utilização de Biocombustível em Motor de Combustão Interna de Compressão: desempenho Orientando: Luís Filipe R. Vital da Silva Orientador(es): Isabel Cabrita (LNEG), Nuno Lapa (FCT‐ UNL) Universidade: FCT‐ UNL Data: 2009‐2010 Optimização do Processo de Pirólise de Plásticos, Pneus e Biomassa através de Planeamento Estatístico de Experiências Orientando: Marina do Rosário Guerreiro Orientador(es): Filomena Pinto (LNEG), Ana Ramos (FCT‐ UNL) Universidade: FCT‐ UNL Data: 2009‐2010 Oportunidades da Bioenergia face à Redução de Dióxido de Carbono associado ao Sequestro Geológico e Biosequestração Orientando: Andreia Lino Neto G. da Silva Miguel Orientador(es): Isabel Cabrita (LNEG), Nuno Lapa (FCT‐ UNL) Universidade: FCT‐ UNL Data: 2010 Relatório de Actividades 2010 268 Captura e Armazenamento de CO2 na Central Termoeléctrica a Carvão do Pego no contexto Energético Português Orientando: Mariana Sardinha Orientador(es): Dulce Boavida Universidade: FC‐ UL Período: 2009‐2010 Carbon Capture and Storage in the Power Sector of Portugal and Spain Orientando: Lukas Fritz Orientador(es): Dulce Boavida Universidade: FC‐ UL Período: 2010 ‐2011 Perspectivas e desafios na implementação em Portugal da Tecnologia de Captura e Armazenamento de CO2 Orientando: Hugo Alexandre Neves de Almeida Orientador(es): Dulce Boavida (LNEG), Jorge Maia Alves (FCUL) Universidade: FC‐ UL Período: 2009‐2010 Conceito de bio‐refinaria aplicado ao processo de pirólise de óleos vegetais para a produção de um combustível alternativo Orientando: Susana Isabel Gueifão Ferreira Martins Orientador(es): Filomena Pinto (LNEG), Margarida Gonçaves (FCT‐ UNL). Universidade: FCT‐ UNL Período: 2010 ‐2011 Controlo da formação de gases poluentes (NH3, H2S and HCl) durante a gasificação de resíduos Orientando: Sergio Raul Mena Scull Orientador(es): Rui André (LNEG), Nuno Lapa (FCT‐ UNL). Universidade: FCT‐ UNL Período: 2010 ‐2011 Estudo da pirólise de resíduos plásticos provenientes do abate de automóveis. Orientando: Daniela Brás Orientador(es): Paula Alexandra Costa (LNEG); Margarida Gonçalves (FCT‐UNL) Universidade: FCT‐ UNL Período: 2010 ‐2011 Análise de Soluções para a Implementação Generalizada de Pontos de Abastecimento de Veículos Eléctricos: Abordagem do Impacto no Edificado Orientando: Jorge Manuel Tavares Nunes Correia Orientador(es): Filipe Manuel Vaz Pinto Almeida Vasques (ISEL), e Pedro Azevedo (LNEG) Universidade: ISEL Período: 2010 ‐2011 Valorização energética de lamas resultantes do processo de produção de pasta e de papel numa caldeira de leito fluidizado Relatório de Actividades 2010 269 Orientando: Susana Sequeira Simão Orientador(es): Pedro Abelha (LNEG) e Nuno Lapa (FCT/UNL) Universidade: FCT‐ UNL Período: 2009‐2011 Co‐Authorship of scientists in the energy field: a study of the ETDE World Energy Database (ETDEWEB) using Social Network Analysis Orientando: Vasco Monteiro Orientador(es): Aurora Cardoso (LNEG) e ISEGI/UNL Universidade: ISEGI ‐ UNL Período: 2009‐2011 O papel das relações inter‐organizacionais no processo de difusão da inovação em Portugal. Orientando: Maria João Cercas Orientador(es): Aurora Cardoso (LNEG) e ISEGI/UNL Universidade: ISEGI ‐ UNL Período: 2009‐2011 Caracterização da prática clínica com plantas, em medicina geral, na região de Lisboa: adesão e conhecimentos. Orientando: Alda Matos Orientadores: Aurora Cardoso (LNEG) e Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Universidade: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Período: 2009‐2011 • Teses de Mestrado Análise da Influência da Utilização de Biocombustível em Motor de Combustão Interna de Compressão: Desempenho Autor: Luís Filipe R. Vital da Silva Orientador(es): Isabel Cabrita (LNEG), Nuno Lapa (FCT‐ UNL) Universidade: FCT‐ UNL Data: Abril 2010 Perspectivas e desafios na implementação em Portugal da Tecnologia de Captura e Armazenamento de CO2 Autor: Hugo Alexandre Neves de Almeida Orientador(es): Dulce Boavida (LNEG), Jorge Maia Alves (FC‐ UL) Data: Abril 2010 Optimização do Processo de Pirólise de Plásticos Pneus e Biomassa através de Planeamento Estatístico de Experiências Autor: Marina do Rosário Guerreiro Orientador(es): Filomena Pinto (LNEG), Ana Ramos (FCT‐ UNL) Universidade: FCT‐ UNL Data: Setembro de 2010 Relatório de Actividades 2010 270 Captura e Armazenamento de CO2 na Central Termoeléctrica a Carvão do Pego no contexto Energético Português Autor: Mariana Sardinha Orientador(es): Dulce Boavida (LNEG), Jorge Maia Alves (FC‐ UL) Universidade: FC‐UL Data: Outubro de 2010 Oportunidades da Bioenergia face à Redução de Dióxido de Carbono associado ao Sequestro Geológico e Biosequestração Autor: Andreia Lino Neto G. da Silva Miguel Orientador(es): Isabel Cabrita (LNEG), Nuno Lapa (FCT‐ UNL) Universidade: FCT‐ UNL Data: Dezembro 2010 • Orientação de estágios Avaliação do potencial energético no processo de gasificação Orientando: Maria Coronada Rayo Prieto Orientador: Filomena Pinto Estudo da viabilidade económica da produção H2 a partir de gás de gasificação com e sem captura de CO2 Orientando: Manuel Baumann Orientador: Filomena Pinto State of the art and R&D needs and challenges of H2 production Technologies Orientando: Robert Weidner Orientador: Paula Alexandra Costa CO2 Capture and Storage in bioenergy systems: review Orientando: Daniel Ruepp Orientador: Dulce Boavida CO2 Transport as part of the CCS technology equation: what are the risks? Orientando: Clemens Stern Orientador: Dulce Boavida • Colaborações em actividades de docência Unidade Curricular: Hidrogénio e Novos Vectores Docente: Paula Alexandra Costa/ Filomena Pinto Universidade/Faculdade: Faculdade de Ciências – Universidade de Lisboa Ano Lectivo: 2º Semestre 2009/2010 Unidade Curricular: Energia e Ambiente Docentes: Isabel Cabrita/Helena Lopes/Dulce Boavida Universidade/Faculdade: Faculdade de Ciências – Universidade de Lisboa Relatório de Actividades 2010 271 Ano Lectivo: 2º Semestre 2009/2010 Unidade Curricular: Tecnologias de Combustão Docente: Pedro Abelha/Helena Lopes Universidade/Faculdade: Faculdade de Ciências – Universidade de Lisboa Ano Lectivo: 2º Semestre 2009/2010 Unidade Curricular: Eficiência Energética Docente: Dulce Boavida/Baeta Neves Universidade/Faculdade: Faculdade de Ciências – Universidade de Lisboa Ano Lectivo: 1º Semestre 2010/2011 Unidade Curricular: Políticas em Energias Renováveis Docente: Pedro Azevedo/ Benilde Mendes Universidade/Faculdade: Faculdade de Ciências e tecnologia – Universidade Nova de Lisboa Ano Lectivo: 1º Semestre 2010/2011 Unidade Curricular: Unidade de Bases de Dados, Patentes e Regulamentação. Docente: Aurora Cardoso Curso: Mestrado de Química Farmacêutica Industrial 2010 Universidade/Faculdade: Faculdade de Farmácia – Universidade de Coimbra Ano Lectivo: 1º Semestre 2010/2011 • Outras Actividades de Formação Gasificação de Resíduos Formador: Carlos Manuel Lopes Franco Local: Orador convidado para apresentação no Workshop ‐ “Os Resíduos como Matérias‐Primas Energéticas” realizado no Centro de Congressos de Lisboa, Data: Maio 2010 Programme TrainMic – Training in Metrology in Chemistry Formadora: Paula Teixeira (Bolseira de Doutoramento FCT) Local: FCUL Data: 27 e 28 de Maio de 2010 Curso de Gestão de Energia na Indústria, Edição 2010 Formadora: Ana Teresa Crujeira Entidade Promotora: Agência para a Energia (ADENE) Locais: RELACRE, Lisboa (04/05/2010); Instituto Electrotécnico Português (IEP), Porto (10/05/2010) e Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro (CTCV), Coimbra (27/10/2010). • Participação em Júris Título da Tese: Caracterização e tratamento de um leito usado na combustão de biomassa em leito fluidizado. Mestrado: Engenharia do Ambiente da Universidade de Aveiro Participação: Arguente ‐ Helena Lopes Data: 22 de Dezembro de 2010 Relatório de Actividades 2010 272 Título da Tese: Influência da lixiviação de biomassa nas características do gás e cinza de combustão. Mestrado: Engenharia do Ambiente da Universidade de Aveiro Participação: Arguente ‐ Helena Lopes Data: 22 de Dezembro de 2010 Título da Tese: Avaliação e optimização da incerteza associada ao cálculo da eficiência de remoção da Carência Química de Oxigénio numa estação de tratamento de águas residuais Mestrado: Química Analítica da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Participação: Arguente – Paula Teixeira Data: 2010 Título da Tese: Optimização do Processo de Pirólise de Plásticos, Pneus e Biomassa Através de Planeamento Estatístico de Experiências Mestrado: Química Analítica da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Participação: Filomena Pinto Arguente: Miguel Miranda Data: 2010 Título da Tese: Análise da Influência da Utilização de Biocombustível em Motor de Combustão Interna de Compressão: Desempenho. Mestrado: Bioenergia da Universidade Nova de Lisboa Participação: Arguente – Pedro Azevedo Data: 28 de Abril de 2010 Título da Tese: A Autosustentabilidade em Energia Eléctrica da Região do Algarve ‐ Avaliação de Biomassa de Plantas Bioenergéticas Mestrado: Bioenergia da Universidade Nova de Lisboa Participação: Arguente – Carlos Franco Data: Fevereiro de 2010 UPCH – UNIDADE DE PILHAS DE COMBUSTÍVEL E HIDROGÉNIO ACTIVIDADE DE ATT • Projecto Prestação de Serviços de ATT às Empresas Foram elaborados trabalhos a pedido de Empresas Portuguesas no âmbito das Centrais Térmicas da EDP e da síntese e caracterização de depósitos de cobre para redução de dióxido de carbono. Foi também elaborado um procedimento de boas práticas relativo à preparação de amostras híbridas polímero/camada catalítica (pilhas de combustível), para observação no Microscópio Electrónico de Varrimento de alta resolução, com vista a estudar os mecanismos de degradação de pilhas de combustível de membrana, após ciclos de envelhecimento ou em fim de vida. Relatório de Actividades 2010 273 FORMAÇÃO • Orientação de Estagiários no âmbito de Projectos em Curso Orientação do estágio da bolseira de investigação Laurinda Rosa Areias no âmbito do projecto “Novas Matrizes Sólidas Quelantes com Hidroxipirimidinonas Imobilizadas para Aplicações Ambientais e Biológicas”, (M.A. Esteves). Orientação dos estágios de Raquel Silva, Vítor Fernandes, Maria Pinho e Alexandra Franco no âmbito de projectos em curso na área das pilhas de combustível e hidrogénio. • Supervisão de Estagiários provenientes de outras Instituições Daniela Cristina Morais da Silva, estudante finalista da Licenciatura em BioEngenharia, Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnica de Portalegre. Tema: “Síntese e Caracterização do Dióxido de Titânio”. Tese examinada em Setembro de 2010. Participantes na acção de formação: C.M. Rangel, R.A. Silva, T.I. Paiva, M. Pinho, V. R Fernandes. Duração: 3 meses. Técnicas utilizadas: Síntese sol‐gel, dopagem por redução fotosensível, produção de H2 por radiação UV, microscopia electrónica de varrimento, difracção de Raio‐X, espectroscopia de impedâncias, cromatografia de gases. Juan Calderón, estudante de Doutoramento da Universidade de La Laguna. Tema: “Catalizadores Suportados para Ânodos em Pilhas de Combustível de Metanol Directo”. Estágio no âmbito de Acção Integrada, Projecto Mesoporous, Fevereiro ‐ Junho 2010. Participantes na acção de formação: C.M. Rangel, V.R. Fernandes, R.A. Silva, T.I. Paiva, A. Franco, P.P da Luz. Duração: 5 meses. Técnicas utilizadas: Síntese de catalizadores por química húmida e vários métodos diferentes de redução, voltametria cíclica, fabricação de eléctrodos e conjunto membrana‐eléctrodo, fabricação de placas bipolares, caracterização electroquímica de pilhas de combustível de metanol directo, microscopia electrónica de varrimento, difracção de Raio‐X. Estágio intensivo para membros da Fundación Desarrollo de la Nueva Tecnologia del Hidrógeno en Aragón (Zaragoza, Espanha); Maio 2010 Acção de formação com a estação de pilhas de combustível tipo PEM e um stack de 350 W para utilização num veículo pessoal de mobilidade (cadeira de rodas). Acção de formação sobre funcionamento de dispositivo para a carga e descarga de hidrogénio em hidretos metálicos sem a necessidade de controlo manual do processo. Acção de demonstração no âmbito do fabrico de placas bipolares de grafite para pilhas de combustível PEM e montagem de MEAs. Participantes: C.M. Rangel, R.A. Silva, V.R. Fernandes, P.P. da Luz, A.Franco. Duração total do estágio: 3 dias. Relatório de Actividades 2010 274 • Supervisão de Teses de Doutoramento e de Mestrado Durante 2010 foi dada continuidade ao trabalho para realização de um MPhil (Master of Philosophy) sobre o tema “Characterization of Materials for Hydrogen Storage” pelo bolseiro V.R. Fernandes sob a orientação do Prof. G.E. Thompson (UMIST, Manchester, U.K) e de C.M. Rangel. Tese apresentada e aprovada em Dezembro de 2010. Durante 2010 foi dada continuidade ao trabalho para realização de um MPhil (Master of Philosophy) sobre o tema “Performance and Limitations in Low Temperature Fuel Cells” pela bolseira R.A. Silva sob a orientação do Prof. G.E. Thompson (UMIST, Manchester, U.K) e de C.M. Rangel. Tese a apresentar em Fevereiro de 2011. “Líquidos Iónicos na Deposição de Revestimentos”, Supervisores: R. Vilar e C.M. Rangel. Estudante: Sónia Eugénio. A candidata iniciou estudos do Doutoramento, no IST, em 2007 e finalizará em 2011. • Presença em outras acções de Formação/Divulgação Participação nas diferentes conferências indicadas na lista de publicações. Participação no 3º Seminário Internacional de Torres Vedras, Abril 2010. Participantes: A. Esteves, A.I de Sá, C.M. Rangel, M.J. Plancha, M.A. Travassos, P.R. Pinto, F. Teixeira, O. Furtado, A. Capelo, R.A. Silva, V.R. Fernandes, A. Franco, M. Pinho. Duração 2 dias. Dia Aberto da Propriedade Industrial, Março, 2010, Lumiar/LNEG, Portugal. Participante: A. Capelo. Duração: 3 dias. • Outras Actividades de Demonstração Demonstrações várias no âmbito de visitas efectuadas ao LNEG por Empresas, Escolas e Universidades. − Comando Operacional do Exército Português no âmbito do projecto Soldier PortaPower Pack (SPP) − Eng. Ismael Aso, FA, Espanha, 2010 − Prof. M.A. Mattews, Universidade da South Carolina, US, Fevereiro de 2010 − Prof. F. Figueiredo, U.Aveiro, 2010 − Prof. Vitor Lobo, U. Coimbra, 2010 (visita com alunos da Univ. Coimbra) − Prof. P. Duque de Brito e Prof. Luís Rodrigues, Instituto Politécnico PortaAlegre, 2010 (visita com alunos do Instituto Politécnico) • Participação em Júris Relatório de Actividades 2010 275 C.M. Rangel foi Membro do Júri das provas de Doutoramento de Daniela Sofia de Castro Falcão. Tese: “Optimização de Células de Combustível com Membrana Permutadora de Protões: Estudos Experimentais e Numéricos”, FEUP, 20 de Dezembro de 2010. C.M. Rangel foi Membro do Júri das provas de Mestrado de Gonçalo Mendes de Faria Nunes, Tese: Caracterização de uma Pilha de Combustível Segmentada”, IST, 25 de Novembro de 2010. • Outras iniciativas Foi estabelecido um Protocolo de colaboração com a Empresa SELFENERGY para a instalação no LNEG de uma estação para produzir energia e calor a partir de uma pilha de combustível de alta temperatura baseada na tecnologia dos carbonatos fundidos (MCFC). De referir também o protocolo no âmbito do intercâmbio de informação confidencial (Non‐ Disclosure Agreement) com a Universidade de South Carolina, US, que será submetido para assinatura em 2011. Esta iniciativa foi realizada no âmbito de projecto “FLADE” em curso com a participação da UPCH e da UMOSE. UEAC – UNIDADE DE ENERGIA NO AMBIENTE CONSTRUÍDO ACTIVIDADE DE AT&T • Consultoria na Área da Térmica e Acústica − Realização de um novo estudo de Acústica para a insonorização de dois grupos geradores de emergência do Lote C no Paço do Lumiar. − Colaboração na elaboração de um Programa Base para a Litoteca do CEGMA, este estudo, embora ainda não concluído, visa não só preparar a escolha de um edifício adequado às necessidades e exigências funcionais pretendidas para o edifício, como definir os padrões de comportamento dos utilizadores e necessidades energéticas do consumo com vista a futuros trabalhos conducentes à classificação do edifício como “Near Zero Energy Building”. • Software RCCTE‐STE Deu‐se continuidade ao desenvolvimento e comercialização do Software RCCTE‐STE, de forma a ser garantida a estabilidade do programa e a sua validação para um conjunto de casos de estudo que visem, quer soluções correntes (de modo a contemplar a generalidade das situações reais), quer situações excepcionais (para testar a robustez do programa em casos extremos). A UEAC proporciona apoio aos utilizadores (cerca de 2200 registados) através de atendimento presencial, telefónico e por e‐mail, dando também apoio na comercialização. Actividade no âmbito da Normalização com a Presidência e o Secretariado da CT 151 – Térmica de Edifícios que se reflecte no acompanhamento do trabalho normativo do CEN TC 89, dinamização das votações bem como na organização, sistematização e distribuição da Relatório de Actividades 2010 276 documentação normativa da CEN TC 89 junto dos Peritos e Membros da CT 151 ‐ Térmica de Edifícios. Acompanhamento do trabalho normativo do CEN TC 89 e dinamização das votações referentes às seguintes normas europeias: − prEN 15601 ‐ Hygrothermal performance of buildings ‐ Resistance to wind driven rain of roof coverings with discontinuously laid small elements ‐ Test methods; − prEN ISO 12567‐1 Thermal performance of windows and doors ‐ Determination of thermal transmittance by the hot‐box method ‐ Part 1: Complete windows and doors (ISO/FDIS 12567‐1:2010); − ISO_DIS_13791 ‐ Thermal performance of buildings — Calculation of internal temperatures of a room in summer without mechanical cooling — General criteria and validation procedures; − ISO_DIS_13792 ‐ Thermal performance of buildings — Calculation of internal temperatures of a room in summer without mechanical cooling — Simplified methods; − prEN ISO 23993 ‐ Thermal insulation products for building equipment and industrial installations ‐ Determination of design thermal conductivity (ISO 23993:2008, Corrected version 2009‐10‐01); − prEN 16012‐ Thermal insulation for buildings ‐ Reflective insulation products ‐ Determination of the declared thermal performance; − prEN ISO 23993 ‐ Thermal insulation products for building equipment and industrial installations ‐ Determination of design thermal conductivity (ISO 23993:2008, Corrected version 2009‐10‐01); − prEN ISO 12569 ‐ Thermal performance of buildings and materials ‐ Determination of specific airflow rate in buildings ‐ Tracer gas dilution method (ISO/DIS 12569:2010) − prEN ISO 12631 ‐ Performance of curtain walling ‐ Calculation of thermal transmittance (ISO/DIS 12631:2010) FORMAÇÃO A formação no âmbito da inovação é desenvolvida nas seguintes vertentes: • Cursos para Peritos Qualificados referentes ao Módulo Técnico do RCCTE, no âmbito do Sistema de Certificação. Em 2010 foram realizados três acções de formação: − 25‐30 de Março − 24‐29 de Julho de 2010 Relatório de Actividades 2010 277 − 25‐30 de Novembro 2010 Os Cursos destinam‐se a arquitectos e engenheiros, contaram com a participação de 39 formandos e neles participaram, por parte da UEAC, como Formadores: Álvaro Ramalho, João Mariz Graça, Marta Oliveira Panão e Susana Camelo. Elaboração do Dossier de candidatura com vista à revalidação da homologação para o triénio (2011‐2013) do Curso para Peritos Qualificados ‐ Módulo Técnico do RCCTE, submetido em Dezembro, tendo o mesmo sido aceite pela ADENE, entidade gestora do processo. • Acções de Formação como formandos Sessão de Actualização de Conhecimentos para Formadores SCE (SAC) – RCCTE. Formadores RCCTE (9 horas), Porto, 16 de Dezembro de 2010. Nesta Acção participaram Álvaro Ramalho, João Mariz Graça e Marta Oliveira Panão. Acção de formação IISBE Portugal – Curso de Avaliação da Sustentabilidade das Construções – Edifícios de Habitação, 2 e 3 de Dezembro LNEG. Nesta acção participou João Mariz Graça. • Orientação de teses (doutoramento e mestrado) Doutoramento Márcia Cristina Pereira Tavares na FA‐UTL (bolseira da FCT) com o título “Sistemas Solares Passivos na Arquitectura em Portugal”, conclusão prevista para final de 2010. O LNEG (UEAC) como instituição de acolhimento tem vindo a dar apoio em diferentes planos (cedência de espaço de trabalho, assessoria, disponibilização de equipamentos para a monitorização dos edifícios). O trabalho de doutoramento incidiu na pesquisa, selecção de amostra, medições, simulações, estudos de modelos simplificados, construção de uma matriz e variações paramétricas. Com base nas monitorizações (Verão e Inverno) finalizadas em 2009, foi submetido e aceite para apresentação oral o artigo “Residential Buildings with Large Glazing Areas: Experimental Analysis during Heating and Cooling Seasons”, na Conferência HB2009 em Syracuse, N. Y. (Orientador: Helder Gonçalves). João Mariz Graça, Tese de doutoramento no IST intitulada ”Contribuições para uma maior integração de disciplinas de física dos edifícios na concepção arquitectónica”. (Co‐orientador: Helder Gonçalves). Mestrado Alexandre Dias Mendes, Tese de Mestrado em Engenharia da Energia e do Ambiente subordinada ao título “Estudo Experimental do Comportamento Térmico de uma Parede Ventilada com um Sistema PV Integrado”, Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. (Orientadora: Laura Aelenei). Arguência em Júris Luís Matias, LNEC – Doutoramento IST – Helder Gonçalves, Arguente, 12 de Outubro de 2010. Relatório de Actividades 2010 278 UEP – UNIDADE DE ENGENHARIA DE PRODUTO ACTIVIDADE DE ATT • Relatórios de apoio técnico à INDÚSTRIA Teresa Ferraz, Mário Santos, Teresa Diamantino, Relatório LMR/DAF/02/2010 (C‐24/2010), “Avaliação das Causas de Fractura de uma Válvula de Passagem de Esfera M/F Manípulo Curto do Tipo bm ½” – DN15 PN25”, Referência RISER 44185/DP5/9) RISER, Fevereiro, 2010. Teresa Ferraz, Mário Santos, Relatório LMR/DAF/06/2010, “Avaliação das Causas de Fractura de um Acessório de uma Válvula de Passagem de Esfera F/F”, (Ref. RISER 55468/DP5/0), Agosto, 2010. Teresa Ferraz, Mário Santos, Relatório DAF/09/2010 (C‐76/2010), “Avaliação da Causa de Rotura da Porca de uma Ligação Flexível em Malha de Aço para Água f/f 3/8’, marcação MEBRA 20 BAR 100 ºC CE”, POWERIDEA, Novembro, 2010. • Formação ministrada J.B. Correia orienta no LNEG o bolseiro de Pós‐Doutoramento, Doutor Filipe Neves, no âmbito do trabalho do projecto de investigação sobre “MARES‐ Extrusão Reactiva de Intermetálicos” (2010). J.B. Correia orienta no LNEG a bolseira de Doutoramento, Eng.ª Daniela Nunes, com o tema Nanodiamond, onion‐like carbon, carbon nanotubes, graphitic and amorphous carbon dispersions in nanostructured metals: understanding thermal and electrical transport, irradiation damage, strength and wear resistance, sendo orientadora no IST a Prof.ª Patrícia Carvalho (2010). J.B. Correia orienta a bolseira, Eng.ª Vanessa Livramento no âmbito dos projectos contratados e em particular no projecto “DIFUSION” (2010). J. Mascarenhas co‐orienta os trabalhos conducentes ao grau de Doutor pela Universidade de Coimbra do Mestre Armando Soares Inverno do ISEL‐ Lisboa, Colaborador/Residente da UEP, sendo o tema da tese “Influência de Revestimentos Nanocristalinos 2D na Sinterização de Pós Metálicos por Microondas” (2010). J.B. Correia desempenhou as funções de Professor Associado convidado no Departamento de Engenharia de Materiais do IST/UTL no ano lectivo 2009‐2010. F. Oliveira proferiu o Seminário “Espumas Cerâmicas na Superfície de Marte: Ficção ou Realidade?“ no âmbito das funções de Professor Associado Convidado do Departamento de Engenharia de Materiais do IST/UTL no ano lectivo 2009‐2010, 28 de Abril de 2010. F. Oliveira proferiu o Seminário “Ceramic Matrix Composites: Case Studies”, no âmbito das funções de Professor Associado Convidado do Departamento de Engenharia de Materiais do IST/UTL no ano lectivo 2009‐2010, 24 de Maio de 2010. Relatório de Actividades 2010 279 • Orientação de actividades de bolseiros/estagiários N. Shohoji e Luísa Gouveia, Co‐Orientador e Orientadora respectivamente do Bolseiro Pedro PEREIRA, na área subordinada ao tema “Using algae and collection of the yielded H2 gas on the aspect of composition of H2 collection system” integrado no projecto FCT sobre “Bio‐H production” (2010). F. Oliveira orientou o estágio do bolseiro Eng. Ricardo Vilhena Ferreira desenvolvido no âmbito do projecto de investigação “GREENWAVE” co‐financiado pelo QREN, de 2 de Janeiro a 30 de Novembro de 2010. F. Oliveira orientou o estágio de Julien Schmitt, do Departamento de Medidas Físicas, do Institut Universitaire de Technologie (IUT) du Limousin, Limoges, França, sobre “Processamento de Cerâmicos Densos à base de Cordierite e Respectiva Caracterização”, de 5 de Abril a 25 de Junho de 2010. L. Gil orientou e apoiou o trabalho de um grupo de alunos do 12ª ano de Ciências e Tecnologia da E. S. de Coruche, relacionado com a “Sustentabilidade do Montado e a Indústria Corticeira”, 22 de Maio de 2010. • Participação em júris de concursos J. Mascarenhas, Júris de Teses de Mestrado de alunos do IADE ‐ Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing, em Lisboa (2010). J. B. Correia, Arguente da tese de Doutoramento em Engenharia de Materiais de António Sérgio de Sousa Crespo sobre “Mathematical Simulation of Laser Powder Deposition applied to the Production of Prosthesis and Implants of Ti and Ti‐6Al‐4V”, IST/UTL, 13 de Julho de 2010. F. Oliveira, Arguente da dissertação intitulada “Espumas e Cerâmicos Densos à base de Cordierite: Preparação, Caracterização e Modelação”, submetida à Universidade de Aveiro pelo licenciado Lingfei Zhang, para obtenção do grau de Mestre em Ciência e Engenharia de Materiais, pela Universidade de Aveiro, 20 de Julho de 2010. M. Santos, Arguente da Prova de Mestrado do Eng.º Paulo Martins sobre “Desgaste Ondulatório em Caminhos‐de‐Ferro”, ISEL, Novembro de 2010. J. B. Correia, Arguente da tese de Mestrado de Joana Castello Pereira em Engenharia de Materiais sobre “Estudo do Comportamento de Nanopartículas de Dióxido de Titânio em Diferentes Suspensões”, FCT/UNL, 13 de Dezembro de 2010. L. Gil, Arguente nas provas de Mestrado em Arquitectura de uma Licenciada, na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, 17 de Dezembro de 2010. Relatório de Actividades 2010 280 UEP/LMR – LABORATÓRIO DE MATERIAIS E REVESTIMENTOS ACTIVIDADES DE ATT • Relatórios de Apoio Técnico à INDÚSTRIA Em 2010 o LMR deu resposta a 73 pedidos de estudos e ensaios especializados (8 de Diagnóstico e análise de falha, 65 de Estudos, Ensaios e Consultoria), provenientes de cerca de 40 empresas diferentes e correspondentes à realização de 581 ensaios diferentes. Ao analisar a distribuição do número de pedidos por sector de actividade constata‐ se que a maioria dos pedidos incide no sector dos serviços, seguido pelo sector da energia e das telecomunicações, em terceiro lugar o sector químico e por fim o sector automóvel e dos transportes e da metalomecânica. Em 2010, o LMR manteve a sua qualificação, no âmbito do QREN, para prestação de serviços de I&D e de consultoria e apoio à inovação às empresas. Os incentivos do QREN pretendem proporcionar às PME um instrumento mais expedito que lhes permite adquirir serviços de elevado valor acrescentado a entidades do Sistema Científico e Tecnológico, vindo ao encontro da missão destes Laboratórios, que passa pelo estabelecimento de parcerias tecnológicas com as empresas para o desenvolvimento de novos produtos, processos e tecnologias e serviços, adequados a mercados cada vez mais exigentes e globalizados. Foi orientado um bolseiro no âmbito da ATT às empresas. • Formação ministrada Foi apresentada por Teresa Cunha Diamantino uma palestra de abertura, por convite da EDP, intitulada “Corrosão e Protecção de Materiais em Ambientes Marítimos” no Seminário “Comportamento de Materiais em Zonas de Elevada Salinidade”. O objectivo desta palestra foi dar formação aos Engenheiros Electrotécnicos da EDP que lidam diariamente com os problemas de corrosão nos seus equipamentos de Rede de Distribuição. • Formação avançada Em 2010 decorreram no Laboratório dois Projectos de Doutoramento. Um intitulado “Development of Zeolites‐based Nanocontainer for HiTech Anticorrosive Coatings” que se encontra no seu segundo ano de execução e o segundo projecto intitulado “Sistemas Elastoméricos de Rede Aleatória: Preparação e Caracterização Molecular, Estrutural e Dinâmica dos Reticulados. Correlação com as Propriedades Macroscópicas”, no âmbito do qual em 2010 foi realizada uma reformulação da tese entregue em 2009. Já está constituído o júri de avaliação, aguardando‐se a marcação da prova pública. São apresentados de seguida, de uma forma resumida, a actividade dos dois projectos de doutoramento. Relatório de Actividades 2010 281 • PROJECTO “Sistemas Elastoméricos de Rede Aleatória: Preparação e Caracterização Molecular, Estrutural e Dinâmica dos Reticulados. Correlação com as Propriedades Macroscópicas” (João Alexandre) A caracterização das redes aleatórias tridimensionais dos materiais elastoméricos reticulados tem uma importância determinante para compreender o desempenho destes materiais nas inúmeras soluções tecnológicas onde são utilizados, já que as propriedades físicas dos materiais elastoméricos são determinadas pela estrutura complexa desta rede macromolecular, nomeadamente a estatística conformacional e dinâmica das sub‐cadeias entre pontos de reticulação e a estatística espacial e dinâmica dos pontos de reticulação e dos entrelaçamentos por eles bloqueados. Por outro lado, as propriedades químicas com interesse tecnológico também são largamente potenciadas pelo grau e tipo de reticulação que essas mesmas redes apresentam. • PROJECTO “Development of Zeolites‐based Nanocontainer for HiTech Anticorrosive Coatings” (Susana Dias) A protecção anti‐corrosiva é um assunto essencial para as mais diversas áreas na indústria aeronáutica, automóvel e de construção naval e praticamente em todas as indústrias, onde os metais são utilizados como materiais estruturais. O objectivo principal deste trabalho de investigação consiste em construir um revestimento inteligente, amigo do ambiente, que relacione as propriedades anti‐corrosivas com a sua própria capacidade de se auto reparar, quando é alvo de danos. Esta é a resposta ideal para o cumprimento da Lei Europeia que proíbe a utilização Cr(VI), elemento altamente tóxico, nos revestimentos anti‐corrosivos para substratos metálicos. O “design” do revestimento compreende na introdução de zeólitos previamente permutados cationicamente com espécies inorgânicas e orgânicas inibidoras de corrosão que serão libertadas em resposta a uma detecção de um processo de corrosão no substrato metálico. Em todo este processo regista‐se um forte desconhecimento dos parâmetros que ocasionam a resposta inteligente, assim como a total identificação de todos os processos químicos e físicos envolvidos no processo de “auto reparação”. A utilização de zeólitos no campo dos revestimentos “auto reparadores” é bastante inovadora, embora estas estruturas cristalinas estejam actualmente a ser estudados em campos tão diferentes como os da produção de energia solar (nas células celulares, em sistemas de refrigeração solar), nos processos fotoquímicos e fotofísicos e, ainda, na área da protecção ambiental. No decorrer deste ano desenvolveu‐se o procedimento para o carregamento dos zeólitos com inibidores de corrosão e iniciou‐se o processo de revestimento e o estudo electroquímico dos revestimentos de sol‐gel com os zeólitos. Os primeiros resultados de caracterização mostram‐ se bastante promissores no desenvolvimento destes revestimentos de auto‐reparação. Relatório de Actividades 2010 282 (a) (b) (c) (a) Foto de substratos de Alumínio revestidos com filmes de sol‐gel e fotos do revestimento (b) de sol‐gel e (c) de sol‐gel com zeólitos, após 2 semanas de ensaios electroquímicos • Orientação de actividades de bolseiros/estagiários. Foram orientadas as actividades de 5 bolseiros, 4 bolseiros de investigação LNEG e 1 bolseiro de doutoramento da FCT. UPCS – UNIDADE DE PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEL ACTIVIDADE DE ATT • Projecto Efinerg: Eficiência Energética em PME (2010‐2011) Com este projecto QREN/Compete, no qual participa igualmente a UEZ‐LNEG, pretende‐se apoiar as PMEs face aos objectivos do PNAEE, aos apoios e objectivos de inovação tecnológica do QREN e à necessidade de promoção da eficiência energética operacional nas empresas cujos consumos anuais equivalentes se situam entre 250 e 500 tep. São promotores deste projecto a AEP e o IAPMEI. A UPCS‐LNEG tem um papel de coordenação e orientação técnica dos trabalhos na perspectiva da intervenção do IAPMEI, incluindo a definição dos aspectos metodológicos, estruturação de estudos e relatórios e a preparação das equipas com intervenção no terreno, numa intensa interacção entre os diferentes parceiros envolvidos no projecto (entidades promotoras, empresas, centros tecnológicos, ou outras entidades do SCTN, entre outras). Participou‐se no Seminário de lançamento e nos seminários sectoriais com elaboração de material de divulgação. As intervenções do LNEG tiveram como objectivo sensibilizar os empresários para o tema Eficiência Energética como factor de competitividade e agente de sustentabilidade. O contributo do LNEG incidiu na apresentação do enquadramento do projecto (em particular a vantagem de uma abordagem que tenha em conta a cadeia do valor), explicitação das metodologias de trabalho a seguir, clarificação do papel das empresas participantes e dos benefícios esperados dessa participação. Em 2010 iniciou‐se a análise de estudos existentes sobre a Eficiência Energética nas empresas do sector, a caracterização de stakeholders, a caracterização energética específica aos sectores envolvidos neste projecto e identificação de empresas nacionais previamente identificadas por aquelas entidades e que possam ser apresentadas como Casos de Sucesso em termos de eficiência energética. Relatório de Actividades 2010 283 Finalmente desenvolveu‐se o questionário a ser aplicado nas 125 empresas envolvidas no projecto. Actividade realizada − Análise da situação de referência: Em Portugal os trabalhos foram coordenados pela UPCS e incluíram pesquisa bibliográfica e inquéritos junto de empresas, instituições de ensino e formação profissional e a associação empresarial APICER. Esta análise incluiu uma caracterização geral do sector e uma análise da estratégia ambiental e de design das empresas cerâmicas e da importância do ecodesign como factor de competitividade com base nas respostas aos inquéritos; além disso, permitiu conhecer as principais lacunas em termos de know‐how para a inclusão sistemática de critérios ambientais nos 4 sub‐ sectores estudados: cerâmica utilitária e decorativa; pavimentos e revestimentos; cerâmica estrutural; louça sanitária. Esta análise forneceu um conjunto de recomendações essenciais ao desenvolvimento subsequente do projecto. − Desenvolvimento do Manual de Ecodesign para o sector cerâmico em que a UPCS, enquanto líder do work package em que se enquadra este desenvolvimento, coordenou os trabalhos que consistiram na revisão do Ecodesign Training Kit (projecto Train the Trainers in the Field of Ecodesign) e sua actualização e adaptação ao sector cerâmico; procedeu‐se à elaboração de novos capítulos e ferramentas considerados necessários pelo consórcio, com base nos resultados da análise da situação de referência e as especificidades do sector. − Desenvolvimento das estruturas das bases de dados de materiais e tecnologias para projectos de ecodesign no sector cerâmico: este trabalho, igualmente coordenado pela UPCS, foi igualmente suportado pela análise da situação de referência e consistiu no design de bases de dados que permitam aos designers optimizar a sua intervenção no perfil ambiental dos produtos, quer do ponto de vista dos materiais utilizados, quer do ponto de vista dos processos e tecnologias de produção. A UPCS deu início ao preenchimento das bases de dados, trabalho que será terminado em 2011. • Projecto Territórios Sustentáveis: Consumo Responsável em organizações privadas, públicas e 3º sector” (2009‐2011) Tem subjacente uma estratégia de articulação entre oferta e procura sustentável, que passa por uma reformulação de comportamentos de consumo. O projecto faz o acompanhamento dos padrões de consumo de instituições predefinidas (públicas, privadas) que inclui o LNEG, e outras organizações no âmbito do terceiro sector, procurando intervir nas rotinas com alternativas reais e efeitos duradouros. Este projecto é financiado pelo IPAD ‐ Instituto de Apoio ao Desenvolvimento, tendo o LNEG por parceiros: a Quercus, e o Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária (o qual coordena). Após finalização do 1ªano do projecto e reestruturação da parceria na qual o ISU passou a ser o coordenador e o LNEG entrou formalmente como parceiro, procedeu‐se à preparação do 2º ano do projecto que está actualmente em curso (2010/2011). Foi concluída a revisão do instrumento de diagnóstico a aplicar às organizações; Relatório de Actividades 2010 284 Foi feita a selecção das organizações públicas, privadas e ONG para os novos casos de estudo, que estão a ser contactadas. Em 2011, após formação, cada uma delas elaborará e implementará o seu PICS – Plano Institucional de Consumo Sustentável; Foram, ainda, definidos os temas e o conteúdo dos Cadernos Temáticos, tendo ficado sob a responsabilidade do LNEG os cadernos sobre ”Compras Públicas Sustentáveis” e “Responsabilidade Social” e a colaboração no caderno “Ambiente e Sustentabilidade”. O LNEG participou em todas as reuniões de projecto no âmbito da parceria. • Projecto AT&T: Assistência Técnica e Tecnológica Contratos EDP/ CZTS: “Analysis of Photovoltaic conversion using a CZTS thin film technology developed by Crystalsol” 63pp. Trabalho conjunto de competências LNEG em ciência e tecnologia de materiais (UEP), em conversão energética fotovoltaica (UESEO) e em avaliação da sustentabilidade ambiental (UPCS), particularmente na componente de análise e avaliação da sustentabilidade ambiental desta tecnologia numa perspectiva do ciclo de vida respectivo. BLB ‐ Indústrias Metalúrgicas, S.A.: Declaração Ambiental de Produto (bases de chuveiro e banheiras em aço esmaltado) em elaboração segundo as seguintes regras do sistema International EPD® System: “PCR basic Module – CPC Division 42: Fabricated metal products, except machinery and equipment" (a concluir em 2011). Exporlux: Definição/implementação de uma estratégia de produção – consumo sustentável na Empresa; proposta submetida e aceite; programa de trabalhos a desenvolver em 2011. SANEST: análises ecotoxicológicas e realização de ensaios no âmbito do Contrato “Monitorização Ambiental do Emissário Submarino da Guia” (12 Boletins de ensaio). Outras prestações de serviços − Realização de ensaios no âmbito da Toxicologia Ambiental por solicitação da comunidade empresarial e do Estado. − Preparação de projectos/ Outras actividades. − Actividades de apoio ao Estado: Pareceres para DGAE & APA; Participação no PEEAP. − Actividades de apoio à comunidade científica: Participação no Conselho Científico do LNEG; Participação em Seminários/ Congressos; Programa Ciência Viva. − Actividades de assistência interna: Grupo de trabalho para elaboração de Plano para a Gestão dos Resíduos do LNEG. • Acordo SISAV Actividade concluída conforme planeado. Relatório de Actividades 2010 285 Foi completado e entregue o relatório das actividades realizadas em 2009, relativas à avaliação de um depósito de resíduos, incluindo a distribuição geográfica e espacial de vários elementos. Na sequência desta entrega o SISAV apresentou a sua proposta para remoção dos resíduos, a qual venceu o concurso público que tinha sido aberto para o efeito. Foi, ainda, alugada ao SISAV a instalação de osmose inversa existente e cedida a colaboração de um técnico, para avaliação “in loco” da possibilidade de redução do teor de cloretos das suas águas residuais antes da descarga no meio hídrico. • CAE: Condensado do Ar Exalado: um indicador não invasivo da exposição individual a poluentes? Neste projecto é proposto investigar se o condensado do ar exalado (EBC – Exhaled Breath Condensate) pode ser usado para avaliar o risco da exposição ocupacional a metais. Cerca de 100 trabalhadores de indústrias de processamento de chumbo foram envolvidos neste estudo, bem como um grupo de voluntários não expostos para constituir o grupo de controlo. Um dos objectivos principais do projecto é o estabelecimento de procedimentos normalizados de colheita e de análise elementar do EBC. Para isto foram optimizados os tempos e formas de colheita, foi estudada a matriz do EBC, no que respeita à variedade de partículas que nele existem, e foram validados os métodos de análise de metais nesta matriz. Foram ajustados os métodos de preparação de amostra e usadas as técnicas de ICP‐MS e TXRF, para as quais se estimaram as incertezas na análise de metais no EBC. Como principais conclusões do projecto, até ao momento, podemos afirmar que: − devem ser feitas colheitas de EBC aos trabalhadores expostos no início e no fim de cada semana de trabalho para que o EBC possa ser representativo da exposição; − foram validados os resultados da análise elementar do EBC para K, Cr, Mn, Cd, Sb e Pb; − tomando como comparação as concentrações de Sb e Pb do ar no interior das fábricas (também determinado ao abrigo deste projecto), os valores encontrados destes elementos no EBC podem ser associados à exposição. • Projecto EDP ‐ Valorização de efluentes térmicos industriais em agricultura protegida – II Fase Projecto de demonstração na área de Valorização de Efluentes Térmicos Industriais (ETI’s), numa parceria UPCS e UESEO, dando continuidade em 2010 à assistência técnica e tecnológica à EDP no sentido do cumprimento do principal objectivo contratual – dinamizar acções de apoio à Conservação da Natureza e da Biodiversidade. Neste sentido e para melhor enfatizar esse objectivo a estrutura que dá corpo a este projecto passou a designar‐se por “Estação de Propagação de Plantas Autóctones – EPPA”, cujas infra‐estruturas estão instaladas junto à Central Termoeléctrica de Setúbal (CTS). A este objectivo principal está subjacente o uso racional de energia em agricultura protegida, neste caso através da utilização do ETI da CTS, como energia alternativa ao uso de combustíveis fósseis. Relatório de Actividades 2010 286 Dividem‐se os resultados pelos dois principais objectivos contratuais: Na contribuição para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade, através da disponibilização de cerca de 10.000 exemplares de plantas de espécies autóctones para a recuperação ecológica de habitats naturais integrados, nas áreas abrangidas pelos projectos, em curso, de expansão da vertente hidroeléctrica do Grupo EDP e nos Parques e Reservas Nacionais. Assim, contemplaram‐se solicitações do Parque Natural da Arrábida (PNA), Parque Natural Sintra‐Cascais (PNSC), Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE), outras Organizações da Administração Regional e ONG’s. A disponibilidade no momento não é igual à quantidade de espécies em crescimento, pois a maioria das espécies de plantas autóctones necessitam de um período de tempo de crescimento superior a 3 anos, antes de poderem integrar acções de recuperação de habitats. Assim, no final de 2010 estavam em crescimento, cerca de 30.000 exemplares de plantas autóctones, distribuídas por cerca de 20 espécies, que estão integradas em 6 habitats protegidos definidos no DL nº 140/99 de 24/04. A propagação da maioria das espécies pressupõe que antes se tenham efectuado ensaios de germinação, em laboratório, para testar quais os tratamentos pré‐germinativos que se devem aplicar para conseguir a germinação das sementes. Aliás, das espécies de plantas já propagadas, apenas 9 constam das normas internacionais estabelecidas pela International Seed Testing Association (ISTA). Como exemplo, e, ainda, como resultados preliminares de referir que de 4 tratamentos pré‐germinativos aplicados à semente de Juniperus oxycedrus L. (zimbro) se obtiveram percentagens de germinação que variaram entre 8 e 40%. De salientar que a aplicação destes 4 tratamentos teve uma duração temporal de cerca de 4 meses. No que respeita ao uso racional de energia em estufas de produção agrícola não foi possível, em 2010, utilizar o ETI no condicionamento ambiental das estufas da EPPA, devido ao regime irregular de funcionamento da CTS. Para atenuar este facto, utilizaram‐se estratégias de conservação de energia por controlo de ventilação, ecrã térmico e circulação de fluido nas tubagens de aquecimento. Simultaneamente foi necessária uma adaptação dos calendários de sementeira, evitando os meses mais frios. O regime de produção foi monitorizado através de um sistema de aquisição de dados que regista os parâmetros físicos mais relevantes em todas as estufas e abrigo de aclimatação, permitindo compará‐los com os recolhidos no posto microclimatológico instalado no exterior. O balanço térmico, que daqui resultou, mostra que, embora a inércia térmica do solo seja muito grande e a circulação de fluído tenha ajudado na conservação de uma temperatura de solo mais constante, não foi suficiente para acelerar os processos de propagação. Assim, considera‐se prioritário o estudo e posterior implementação da aplicação de alternativas ao uso de efluente térmico. • Projecto VALMETAIS: Desenvolvimento de processo de recuperação de metais não ferrosos a partir de lamas galvânicas O objectivo do projecto “VALMETAIS” (Consórcio: LNEG, W2V, CVR) consiste em desenvolver e optimizar um novo processo de tratamento hidrometalúrgico de valorização de lamas Relatório de Actividades 2010 287 galvânicas provenientes do sub‐sector de tratamento de superfícies, com recuperação dos elementos de valor presentes na sua constituição (essencialmente Ni, Cu e Cr) e transformação da fracção não valorizada num resíduo de menor perigosidade. Estes resíduos constituem um problema ambiental e económico para as empresas, podendo a recuperação dos metais constituintes contribuir para aumentar a sua competitividade económica e a eficiência ambiental. As actividades no âmbito do projecto centram‐se no desenvolvimento laboratorial e na demonstração à escala piloto do processo desenvolvido. A participação do LNEG incide essencialmente no desenvolvimento da separação e recuperação dos metais de valor pela tecnologia de extracção com solventes e a participação na construção do diagrama global. Em 2010, estudou‐se e desenvolveu‐se o processo separativo, à escala laboratorial, baseado na extracção do cobre e do níquel e sua separação do terceiro elemento, o crómio, utilizando dois circuitos consecutivos com agentes de extracção selectivos para cada um dos metais. Conseguiram‐se atingir elevados rendimentos de recuperação (>95%) do cobre e do níquel, sendo proposto um diagrama de separação dos três metais. De referir os seguintes resultados obtidos: − Estado da arte sobre a extracção do níquel e crómio por solventes orgânicos, em hidrometalurgia; − Processo de extracção do cobre e do níquel completo e optimizado; − Processo de re‐extracção optimizado e proposta de recuperação dos metais; − Diagrama processual de separação do Cu, Ni e Cr. • Contrato SANEST: Monitorização Ambiental do Emissário Submarino e da ETAR da Guia do Sistema de Saneamento da Costa do Estoril Em 2010 foi cumprido o “Protocolo de Assistência Técnica entre a Marina de Cascais e o LNEG”, tendo‐se realizado para o efeito quatro campanhas de recolha de águas superficiais em 3 locais da Marina. Realizaram‐se cento e quarenta e quatro análises e foram emitidos doze boletins de análise. Tal como previsto no protocolo, em Janeiro de 2010 foi entregue o relatório final relativo à caracterização das águas realizada no ano de 2009. Ainda, em 2010, foi cumprido o estipulado no “Acordo de cooperação no âmbito da Monitorização Ambiental do emissário submarino e da ETAR da Guia do Sistema de Saneamento da Costa do Estoril” assinado em 2010 entre o LNEG e parceiros e a Sanest em 18 de Janeiro de 2010. Para o efeito foram realizadas seis campanhas de amostragem no mar e doze na ETAR, tendo sido realizadas cerca de mil e seiscentas análises e emitidos cerca de duzentos e vinte e dois boletins analíticos. Os dois relatórios finais e conforme o estipulado no Acordo serão entregues até final de Março de 2011. Relatório de Actividades 2010 288 Em Março de 2010 foram entregues os dois relatórios finais relativos ao ano de 2009 (vd. Trabalho Publicado), um relativo à caracterização do meio receptor e outro relativo à caracterização das águas residuais da ETAR da Guia. A determinação de 15 elementos (titânio, vanádio, crómio, ferro, cobalto, níquel, cobre, zinco, arsénio, selénio, molibdénio, prata, cádmio, estanho e chumbo) nas águas do mar foi efectuada recorrendo a outra técnica analítica multielementar, igualmente de espectrometria de raios X, a técnica de PIXE (Particle Induced X‐ray Emission), para a qual a preparação de amostras foi exactamente a mesma do método ME 200_25 (técnica analítica de TXRF). De notar que era pela técnica de PIXE (com a mesma preparação) que os membros do núcleo de TXRF efectuaram as análises de metais em águas do mar (nos anos de 1993 a 1995), antes da técnica de TXRF ter sido implementada. A técnica PIXE está disponível no ITN (Instituto Tecnológico e Nuclear, em Sacavém) fazendo uso do acelerador de Van de Graaff. Ensaios interlaboratoriais O LAQ‐ Laboratório de Análise Química participou nos ensaios ensaios de comparação interlaboratorial com desempenho satisfatório superior a 95%. IfEP ‐ Proficiency test 1003a EMS FE‐2010 – Low Alloyed Steel (AÇOS DE BAIXA LIGA) Ielab WASTEWATER 2010 (ÁGUAS RESIDUAIS) Ielab SEAWATER 2010 (ÁGUA DO MAR) Ielab Sludges – 2010 (LAMAS) RELACRE AR 2010 (ÁGUA RESIDUAL) RELACRE EAA 2010 (ÁGUA DE CONSUMO HUMANO ‐ ÁGUA NATURAL) No ano 2010 o laboratório iniciou a sua reorientação para a caracterização de materiais, matérias‐primas e produtos para além de dar continuidade aos acordos estabelecidos com as empresas. Foram analisadas cerca de 780 amostras, correspondentes a 4040 ensaios. O volume de trabalho foi elevado para o pessoal existente, tanto em termos de amostras, como de número de parâmetros analisados (Figura 1). Contabilizaram‐se apenas as amostras recepcionadas em contratos de ATT e prestação de serviços afectos a clientes. O número de ensaios acreditados representa 51 % do volume total de ensaios sendo a fracção de ensaios não acreditados de 48 %. O laboratório recorreu a subcontratação apenas para 0,9 % da totalidade dos ensaios. As amostras de ensaios interlaboratoriais foram consideradas separadamente, apesar de estas serem tratadas como amostras de rotina, o que permite uma avaliação do processo implementado no laboratório, desde a recepção das amostras à emissão do boletim de análise. Apesar de se verificar uma redução em recursos humanos no Laboratório, a elevada motivação do pessoal existente tem conseguido manter o cumprimento dos prazos de resposta ao cliente. Relatório de Actividades 2010 289 N.º Ensaios 5500 5000 4500 4000 N.ºAmostras 893 900 112 1311 787 500 6 3500 700 35 1022 1957 3000 2500 500 300 3665 1000 200 2921 2082 500 0 100 0 2008 N.º Amostras 600 400 2000 1500 800 Ensaios acreditados 2009 Ensaios não acreditados 2010 Ensaios subcontratados Figura 1 – Número de amostras, número de ensaios acreditados, não acreditados e subcontratados analisados no período de 2008 a 2010. Destaca‐se, ainda, a actividade desenvolvida no âmbito da Participação em Ensaios Interlaboratoriais: − No âmbito do contrato de assistência técnica entre Marina de Cascais e o LNEG no ano de 2010 efectuou‐se o controlo da qualidade das águas da bacia da marina de Cascais registada no período em estudo e avaliada à luz de referências legislativas em vigor, não revelou alterações significativas, antes cumprindo com a grande parte dos VMR ou VMA disponíveis, para águas balneares. Foi cumprido o protocolo acordado, tendo‐se realizado para o efeito quatro campanhas de recolha de águas superficiais em 3 locais da Marina. Realizaram‐se cento e quarenta e quatro análises e foram emitidos doze boletins de análise. Em Janeiro de 2010 foi entregue o relatório final relativo à caracterização das águas realizada no ano de 2009. − A actividade subcontratada desenvolvida no âmbito do projecto “Impact of Indoor on Human Health”, em colaboração com o ITN, que esteve à responsabilidade do LAQ no que respeita ao desenvolvimento de metodologias para o controlo analítico de parâmetros analíticos: aniões e catiões por cromatografia iónica. Realizaram‐se 6 campanhas de amostragem passiva de poeiras (139 amostras). − Actividade integrada no âmbito do contrato Natura Miño – Minho, contrato do Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha – Portugal (POCTEP) (em colaboração com a UGM‐LNEG), realizaram‐se ensaios de determinação de Hg total em sedimentos por espectrometria de absorção atómica após decomposição térmica e amalgamação. Ensaiaram‐se 40 amostras. Todo o trabalho foi validado com materiais de referência certificado. − Como Laboratório de referência em efluentes líquidos e sólidos e integrado no acordo RELACRE‐LNEG ‐ Avaliação de Desempenho de Laboratórios efectuou‐se o planeamento, Relatório de Actividades 2010 290 a preparação e distribuição de amostra de água residual para ensaios de comparação interlaboratorial em efluentes líquidos de Abril (1ª distribuição) e Setembro 2010 (2ª distribuição), tendo à responsabilidade do LAQ a indicação da homogeneidade das amostras, da indicação do valor alvo e avaliação da rastreabilidade para os parâmetros ensaiados. Foi também realizado um ensaio de comparação interlaboratorial para a amostragem. − Relacionado com Normalização e Qualidade realizaram‐se 8 avaliações externas a empresas enquanto perita técnica (Ascensão Trancoso) do IPAC. O laboratório também efectuou serviços de ATT no âmbito do controlo de impurezas em matérias‐primas (resinas, polímeros, metais, reagentes, catalisadores, espumas, agar‐agar, etc); na avaliação de conformidade de electrólitos, placas e armaduras de baterias; e de avaliação de água enquanto matéria‐prima. FORMAÇÃO Co‐orientação de doutorandos no âmbito do Programa de Doutoramento em Design da Faculdade de Arquitectura da UTL: − José Manuel Andrade Nunes Vicente: “Contributos para uma metodologia de design sustentável aplicada à indústria do mobiliário: o caso português”; − Fernando Miguel Marques: “Cristal: Valências do desperdício para o design. Abordagem à reciclagem de pré‐consumo de cristal”; − Regina Aparecida Delfino: “Design de embalagens de bens alimentares para o desenvolvimento sustentável – Aplicação ao caso das embalagens de papel e cartão”. Co‐orientação de doutorando: – Maria Paula Cantinho “Metais em Etar’s Urbanas: Partição e Especiação nas Diversas Fases de Tratamento” IST – Engenharia do Ambiente (em curso). Co‐Orientação de Mestrado: João Pedro Pereira Gonçalves, “Valorização de Pilhas Domésticas Esgotadas: Separação e Recuperação de Metais, por Extracção com Solventes”, Mestrado em Engª Sanitária, FCT‐UNL, Outubro de 2010. Co‐orientação de Mestrado: Joana Castello Pereira ‐ Mestrado em Engenharia de Materiais, “Estudo do comportamento de nanopartículas de Dióxido de Titânio em diferentes suspensões” (em curso); Colaboração com o IADE ‐ Escola Superior de Design em formação posgraduada: Mestrado em Design de Produção, na cadeira 'D4S ‐ Design para a Sustentabilidade'; Formação qualificada (M.A. Trancoso) pelo IRMM integrada no programa europeu TrainMic; Formação ministrada no Training course “Molecular and biochemical markers in wetlands eco‐ toxicology”. Organização de Sessões teóricas e práticas, palestras e participação nas sessões práticas, realizado no Central Laboratory of General Ecology, 14‐18 Junho 2010, Sofia, Bulgária. Relatório de Actividades 2010 291 Formação ministrada em aula teórica e prática da cadeira de Ecotoxicologia do Mestrado em Tecnologias Ambientais do Instituto Politécnico de Setúbal, em 15 de Janeiro de 2010, a convite da Prof. Carla Carneiro. Formação ministrada em aula de “Ecotoxicologia” do Mestrado em Tecnologias Ambientais do IPSetúbal, 15 de Janeiro de 2010. Formação ministrada em aula teórica e prática da cadeira de Ecologia do Mestrado em Ciências do Mar da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em 10 de Novembro de 2010, a convite da Prof. Isabel Caçador. Orientação de estágios, no âmbito dos projectos em curso. Formação ministrada em estágio de curta duração na área da Microbiologia e Ecotoxicidade de Narjes Kolahchi, (Universidade de Teerão/Irão) realizado no LNEG em Junho/Julho de 2010. Formação ministrada a Ana R. Sousa no âmbito da “Determinação de Hg em amostras sólidas Ambientais por espectrometria de absorção atómica após decomposição térmica e amalgamação” ‐ ME 114_18 (Acção de qualificação nº 1/2010). Formação ministrada a Sara Polidura, bolseira espanhola do Programa Leonardo Da Vinci, sob o tema “Análise multielementar por TXRF” (Novembro 2009‐Fevereiro 2010). Formação ministrada a Nuno Henriques Varela Canha, estágio integrado no projecto FCT Impacto of indoor on human heatlh, de Julho a Dezembro de 2010 (Orientadora: Maria Ascensão Trancoso). Formação ministrada a Yéssica Sánchez Díaz, estágio no âmbito do programa Leonardo da Vinci sob o tema “Validação e preparação de amostras de lamas com o objectivo de comparações interlaboratoriais, de 26‐10‐2010 a 18‐12‐2010 (Orientadora: Maria Ascensão Trancoso). Formação ministrada a Daniela Lobarinhas, estágio integrado no Mestrado em Ordenamento e Valorização de Recursos Geológicos, sob o tema “Espectrometria de absorção atómica aplicada a materiais geológicos” de 2 a 6 de Agosto de 2010. Estágio de curta duração de Susana Sanches, aluna do Mestrado em Tecnologias Ambientais do IPSetúbal – Agosto – Outubro 2010. Formação profissionalizante ministrada: − Sandra Calisto, “Modelação do desempenho metrológico dos métodos usados na avaliação da qualidade de recursos naturais e protecção de saúde pública” (Orientadora: Maria Ascensão Trancoso). − Jorgiana Branco, “Controlo da qualidade de águas costeiras tendo em vista a saúde pública e bem‐estar das populações e assistência técnica e tecnológica no âmbito de monitorização de águas estuarinas e de efluentes” (Orientadoras: Cristina Santos e Zélia Figueiredo). Relatório de Actividades 2010 292 − Ana Rita Domingues Sousa, Bolsa para gestores de Ciência e Tecnologia (BGT), “Caracterização de recursos naturais por cromatografia iónica e análise de fluxo numa perspectiva de redução de consumo de reagentes, tempo de operação e exposição ao operador”, 1 de Janeiro a 31 e Dezembro de 2010 (Orientadora: Maria Ascensão Trancoso). − Filomena do Carmo C. Mouro, Bolsa de Investigação, “Caracterização química de materiais diversos visando o Controlo da poluição, a avaliação da eficiência energética e a produção sustentável”, 1 de Janeiro a 31 e Dezembro de 2010 (Orientadora: Maria Ascensão Trancoso). − Manuela Mateus, Desenvolvimento de procedimentos destrutivos e não destrutivos de análise quantitativa e qualitativa, por Espectrometria de Fluorescência de Raios X, em dispersão de comprimentos de onda (WD‐XRF), de diferentes materiais, amostras ambientais e de recursos naturais integrados em teses de mestrado (Orientadora: Zenaida Melo). • Participação em Júris Vogal do Júri de provas de Doutoramento em Química de Sheila Mónica De Jesus Raposo Gameiro Alves, “Nickel in Soil – Plant sytems), IST (Maria Ascensão Trancoso). Vogal do júri para obtenção do grau de Mestre em Biologia Humana e Ambiente da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa da licenciada Joana Manuela Dias de Sousa‐ “Exposição a metais pesados no ambiente de trabalho: estabelecimento de bioindicadores de exposição a poluentes" 14 de Dezembro de 2010 (Alexandra Barreiros). Vogal do júri de provas de Mestrado em Arquitectura, pelo Conselho Científico da Faculdade de Arquitectura, da licenciada Tânia Patrícia Rodrigues dos Santos, com o tema “Reabilitação Urbana e Saúde da População. Estudo de caso: Nova Almada Velha. As provas decorreram, dia 13 de Dezembro de 2010 nas instalações da universidade e a candidata foi aprovada com 16 valores (A. Paula Duarte). Vogal do júri para obtenção do grau de Mestre em Eng. de Materiais de Joana Castello Pereira, FCT‐UNL, 13 de Dezembro de 2010 (Carlos Nogueira). Arguência principal da Tese de Doutoramento no IST.UTL "Design of Sustainable Chemical Processes: Systematic Retrofit Analysis Generation and Evaluation of Alternatives", Dissertação de Ana Carvalho para obtenção do grau de Doutor em Engª Química, Lisboa: Janeiro de 2010 (PJ Partidário). Arguência principal de Tese de Doutoramento na FCT‐UNL " Municipal Solid Waste Management System: Decision Support Through Systems Analysis ", Monte da Caparica: Dezembro de 2010 (PJ Partidário). Arguência principal de Tese de Mestrado na FCL "Novas Abordagens de Resposta ao Pacote Clima‐Energia da União Europeia", Dissertação de Ana Luisa Martins Pinheiro para obtenção Relatório de Actividades 2010 293 do grau de Mestre em Ciências e Tecnologias do Ambiente, Lisboa: Janeiro de 2010 (PJ Partidário). Arguências em Juris de Mestrado de Design de Produção e Design de Ambientes Colaboração, numa colaboração com o IADE ‐ Escola Superior de Design. • Comissões Editoriais Elsa Mendonça: Membro do Editorial Review Board em “Agriculture, Botany, Zoology, Food, Ecology and Environmental Sciences” do Scientific Journals International desde 2008. PJ Partidário: Membro do Conselho Consultivo para a organização Forum Nacional de Resíduos (edições de 2009, e 2010), organizado pelo jornal Água e Ambiente. PJ Partidário: Colaboração regular (desde 2009) com o Jornal Água & Ambiente no domínio da prevenção de resíduos. • Revisão Científica Elsa Mendonça: nas revistas “Journal of Hazardous Materials” e “Aquatic Toxicology”. Alexandra Barreiros: na revista "X‐ray Spectrometry" (Maio 2010). Maria A. Trancoso: na revista "Acreditation and quality assurance" (Dez. 2010). Ana Picado: nas revistas “Chemosphere", "Ecotoxicology", "Environmental Ecotoxicology", "Environmental Pollution", e "Journal of Hazardous Materials". PJ Partidário: Membro do editorial review team na APMS 2010 ‐ International Conference on Advances in Production Management Systems, Como-Italy. • Difusão e Promoção da Cultura Científica e Tecnológica Membro (Ana Picado) da Comissão Organizadora do Seminário "Microscopy of the Nanoworld" (10‐11 Dez 2010, BioCant Cantanhede), moderadora de sessão e oradora. Membro (Ana Picado) da Comissão Organizadora do Encontro Nacional de Nanotoxicologia a realizar em 7 e 8 de Fevereiro de 2011, Lisboa. Membro (E. Mendonça) da Comissão Científica, e Moderadora da Sessão “Ecotoxicologia de nanopartículas” no Encontro Nacional de Nanotoxicologia “E2N2011” (7‐8 Fev 2011). Moderadora (M.A. Trancoso) da Mesa Redonda Comparabilidade das Medições em Química, na CONFMET 2010 – MEDIÇÕES NA CIÊNCIA E NA TECNOLOGIA, 4 ‐5 de Novembro de 2010, Lisboa. Relatório de Actividades 2010 294 Moderadora (A. Paula Duarte) no workshop “Prevenir e minimizar: antecipar objectivos, envolver a comunidade, inovar nas iniciativas”, integrado no 4º Fórum Nacional de Resíduos. Organização Água & Ambiente, dia 28 de Abril de 2010, Hotel Tivoli Oriente, Lisboa. Moderadora (A. Paula Duarte) na Mesa‐Redonda: Experiência na administração central e local e da Sessão Paralela: Iluminação Pública LED. Conferência “Compras Públicas Sustentáveis”. Organização LNEG, com o apoio da ANCP, 25 de Março de 2010, LNEG, Auditório Carlos Ribeiro, Campus de Alfragide. Organização LNEG da Conferência Consumo Sustentável e Alterações Climáticas, no âmbito da semana do Consumo Responsável, Auditório Carlos Ribeiro, Campus de Alfragide, 26 de Novembro de 2009 (conclusões disponíveis em: www.lneg.pt/lneg_apresentacoes.aspx ) UMOSE – UNIDADE DE MODELAÇÃO E OPTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS ENERGÉTICOS FORMAÇÃO • Acções de Divulgação/Palestras Duque, J.; Barbosa‐Póvoa, A. P. F. D.; Novais, A.Q. (2010), “Projecto e Optimização de uma Rede de valorização de Lamas Industriais com avaliação de Impactes e Dano Ambiental”, Dossier Gestão de Lamas, Indústria e Ambiente, 63, Julho/Agosto, p.26‐31. Retnamma, Rajasree; Ravi Kumar V.; Kulkarni, B.D., “Optimum temperature policy for sorption enhanced steam methane reforming process for hydrogen production”, World Hydrogen Energy Conference (WHEC), 2010, May 16‐21, Essen, Germany. Pinto‐Varela, T., “Development of Generic Models and Accurate Representation of Real Design and Planning Cases”, Instituto Superior Técnico, 8 de Novembro 2010, no âmbito dos Seminários do DEG. Castro, Pedro; Palestra por convite: “Scheduling and the Resource‐Task Network”, INTEC & INGAR (CONICET), Santa Fe, Argentina. Fontes, M., “O desenvolvimento de uma “indústria” da biotecnologia em Portugal”, Seminário do Mestrado em Economia Portuguesa e Integração Internacional do ISCTE‐IUL, 3 de Dezembro de 2010. • Teses de Doutoramento (em curso): Ana Alexandra Andrade (início 2007), “Atribuição de Confiança em Interacções Electrónicas” (Coord: A. Q. Novais). Pedro Videira (em curso, início 2009), “Redes sociais de cientistas portugueses, Estudo sobre as trajectórias de mobilidade internacional dos cientistas e seus efeitos nos processos de circulação de conhecimento entre sistemas nacionais de ciência e tecnologia”, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa (Coord: Margarida Fontes). Relatório de Actividades 2010 295 João Teles (em curso, início 2008), “Optimal Design of Water Networks in Continuous and Batch Processes”, IST (Coord: Pedro Castro). Oscarina Conceição (em curso, início 2008), “Empresas Spin‐off de investigação no mercado de tecnologia: determinantes do comportamento empresarial”, Universidade do Minho (Coord: Margarida Fontes). Nuno Fachada (em curso, início 2008), “A complex system approach to the simulation of bioprocesses”, IST (Coord: Vitor V. Lopes). • Teses de Mestrado (terminadas) Dulce Calçada, “Modeling of the physiology of D. hansenii using population‐based search methods for parameter estimation”, Instituto Superior Técnico, (Coord: Vitor V. Lopes). • Teses de Mestrado (em curso) Silvana Pimenta, “O processo de criação de empresas spin‐offs académicas na área das energias renováveis: o papel do empreendedor e das suas redes na mobilização de recursos e competências críticas”. Mestrado em Gestão, ISCTE Business School – Instituto Universitário de Lisboa – com início 2010 (Coord: Margarida Fontes). Teresa Scholz, “Fourier transform infrared spectroscopy for monitoring bacterial process: Helicobacter pylori drug inactivation and Escherichia coli cultures for plasmid production”, Institute for Biochemical Engineering ‐ Munich Technical University (Coord: Vitor V. Lopes). Maria Martins, “Metabolic state monitoring of a recombinant E. Coli using Fourier‐transformed infrared spectroscopy of the clarified culture medium”, Faculdade de Engenharia, Universidade Católica Portuguesa (Coord: Vitor V. Lopes). Ana Pires, “Kinetic model for E. Coli plasmid production in high density, complex growth medium and without selective pressure cultures”, Faculdade de Engenharia, Universidade Católica Portuguesa (Coord: Vitor V. Lopes). Bruno Pereira, Contratos Bilaterais em Mercados de Energia Multi‐Agente: Protocolo de Ofertas Alternadas, ISEL (Coord: Fernando Lopes). Tiago Rodrigues, “Contratos Bilaterais em Mercados de Energia Multi‐Agente: Estratégias e Tácticas de Negociação”, ISEL (Coord: Fernando Lopes). • Disponibilização de resultados via Web: Participação no desenvolvimento do site http://www.minlp.org/, destinado a promover a resolução de problemas com modelos lineares e não‐lineares. Este site possui uma base de dados de problemas, com os modelos matemáticos associados, para download dos utilizadores. Alguns problemas apresentam mesmo formulações alternativas podendo um novo utilizador submeter novos problemas e/ou novas formulações ou, ainda, problemas em aberto. Relatório de Actividades 2010 296 • Organização de conferências e seminários: Organização, em conjunto com o Prof. Helder Coelho, da sessão “Agent‐based Electronic‐ Commerce”, da conferência internacional “Electronic Commerce and Web Technologies (EC‐ Web)”, que teve lugar em Bilbao, Espanha, entre 30 de Agosto e 3 de Setembro, de 2010. Participação no “Program Comittee” da conferência internacional de Inteligência Artificial (SGAI ‐ International Conference on Artificial Intelligence), Cambridge, Inglaterra, Dezembro de 2010. UAEAC – UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS ACTIVIDADES DE ATT PECAC (2010). Plano Estratégico de Cascais face às Alterações Climáticas. Protocolo Município de Cascais ‐Fundação da FCUL. Avaliação de recurso solar no Distrito de Évora Alentejo (2010). Avaliação do recurso solar na zona de Évora a partir de dados existentes. Contrato LNEG – Ass. Municípios do Distrito de Évora. Avaliação de recurso solar para centrais solares de concentração no Alentejo (2010). Campanha de monitorização e avaliação do recurso solar no Alto Alentejo. Contrato LNEG–RAMADA. Mapa Solar y Eólico de Venezuela y Dominica (2010). Campanha de monitorização e avaliação do recurso solar (radiação global e directa) na Venezuela e Ilha Dominica. Subcontrato LNEG – EDP Internacional de contrato EDP Internacional com CORPOELEC (Venezuela). As actividades dos tipos formação e disseminação foram numerosas, bem como as de peer review a nível internacional e de orientação académica. Foram desenvolvidos modelos de prospectiva, demográfica, de mobilidade, e de sistema energético municipal, com as emissões de GEE associadas. FORMAÇÃO • Formação Pós‐Graduada ProSTO (2010) ‐ Programas de Simulação de Sistemas Solares Térmicos. Módulo de Acção de Formação. ProSTO ‐ Adopção de Sistemas Solares Térmicos, 18 de Janeiro de 2010, Lisboa. • Mestrados MIEEA 2009‐2010, Mestrado em Engenharia da Energia e do Ambiente. Unidade Curricular: Energia Solar Térmica. Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e LNEG. Docentes: R. Aguiar, Mª João Carvalho e J. Farinha Mendes. Relatório de Actividades 2010 297 A. Maria Martins (2010), “Novas abordagens ao Pacote Clima‐Energia da UE ‐ Tese de Mestrado em Ciências e Tecnologias do Ambiente Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 6 Janeiro 2010. Orientadores: R. Aguiar e F.D. Santos. S. Colucas Pereira (2010), “Desafios da adaptação local às alterações climáticas” ‐ Tese de Mestrado em Ciências e Tecnologias do Ambiente Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 11 de Janeiro de 2010. Orientadores: R. Aguiar e F. D. Santos. • Disseminação R. Aguiar, “Prospectiva e Modelação em Energia e Alterações Climáticas: criação de competências internas no MEID”. 1º Workshop on “Modeling and Planning of Sustainable Energy Systems”, 8 de Janeiro de 2010. IST MIT Portugal. PECAC, “Apresentação do Plano Estratégico de Cascais face às Alterações Climáticas. Sessão Pública”, Museu Paula Rego – Cascais, Abril de 2010, Org. Grupo SIM ‐FCUL e Câmara Municipal de Cascais ‐ Agenda XXI (LNEG: Cenários Climáticos, Cenários Sócio‐Económicos e Estratégia de Mitigação). R. Aguiar, “Impactos das Alterações Climáticas no Sector Energético”. CNAI'10 – 4ª Conferência Nacional de Avaliação de Impactes, 20 Outubro 2010. UTAD, Vila Real. S. Energia, “Papel das Agências de Energia regionais e locais na Estratégia Europeia para as Alterações Climáticas”. Seminário “Sustentabilidade Energética Local', Confertência final do Projecto IEE de criação das Agências de Energia S. Energia (PT), ALEEM Vaslui (RO), MIEMA (MT) e SEA (IT), 21 Outubro 2010, Auditório Augusto Gil, Barreiro. UGCG – UNIDADE DE GEOLOGIA E CARTOGRAFIA GEOLÓGICA Consultoria diversa (123 pareceres) a solicitação de empresas públicas e privadas no âmbito de projectos desenvolvidos na área da Geologia e Cartografia Geológica. Origem da solicitação PROFICO AMBIENTE Arqpais PROFICO AMBIENTE Arqpais Designação do Processo EIA do Loteamento Douro/Carrapatelo EIA da Requalificação da EN 346 entre Panamacor e a A23 incluindo a variante entre Capinha e a A23 EIA Loteamento VQPRD Douro Resort‐Bagaúste‐Peso da Régua EIA Aldeamento Turístico da Herdade da Boavista e Sampaio Relatório de Actividades 2010 298 Origem da solicitação CONSULGAL Arqpais Designação do Processo Estudo de Planeamento e Avaliação Estratégica Ambiental para a Zona de influência do IC 12‐Mira mealhada (A1) Estudos Ambientais da Modernização da Linha do Norte Sub‐Troço 2‐3‐ stação de Alfarelos e Secções Adjacentes PROFICO Estudo de Incidências Ambientais da Construção de uma Passagem Superior AMBIENTE ao Km 205,925 da Linha do Alentejo e respectivos acessos Agri.Pro Ambiente Ligação de manteigas à Rede Viária Estruturante‐Valhelhas/Benespera (A23) VENTOCULTO Parque Eólico do Alto dos Forninhos ECOSSISTEMA Delimitação cartográfica da fácies correspondente ao granito "Branco de Alcains" Arqpais EIA IP8‐Beja (Nó de Brissos) / Baleizão e IP2 ‐ Variante Poente a Beja SOCOTEC Auditoria Ambiental a um terreno na Freguesia de Santa Maria dos Olivais PROCESL EIA Parque Eólico de Ariques Rodovias/Algarve EIA da Subconcessão do Algarve Litoral ECOSSISTEMA EIA do projecto para o Conjunto Residencial‐Monte Abraão ECOSSISTEMA EIA do projecto para o Conjunto Residencial‐Massamá Nascente "A" SOCOTEC Auditoria Ambiental a um terreno na Freguesia da Brandoa do concelho da Amadora ProSistemas EIA Parque Eólico da Gardunha II ATKINS Variante à EN 249‐4‐Entre o Nó da A5 (IC 15) e a Abrunheira SOCOTEC ProSistemas Auditoria Ambiental a um terreno na Freguesia de São Sebastião do concelho de Setúbal EIA Circuito Hidráulico de Baleizão‐Quintos e respectivo Bloco de Rega Obras de Remediação Ambiental da Antiga Área Mineira do Vale da APA Abrutiga Consulta para elaboração do EIA da Linha a 220Kv entre o Escalão de Montante do Aprov. Hidroeléctrico do Baixo Sabor e a Subest. do Pocinho‐ Atkins Alargamento da Área de Estudo PROCESL Estudos Ambientais para a Subconcessão das Auto‐Estrada do Baixo Relatório de Actividades 2010 299 Origem da solicitação Designação do Processo Alentejo Agri.Pro Ambiente EIA Gasoduto Mangualde‐Celorico‐Guarda Agri.Pro Ambiente Abastecimento de Água a Bragança APA AIA 2195 Blocos de Rega de Ervidel Cedência de cartogr.temática e memórias descritivas do Projecto de Universidade do "Conserv.,Estudo,Valoriz. e Divulgação do Complexo Mineiro Antigo do Vale Minho Superior do Rio Terva, Boticas" Agri.Pro Ambiente EIA de uma Fábrica de Cal ‐ Ourém Arqpais EN 120 ‐ Variante a Aljezur Estudos Ambientais do Projecto de Modernização do Troço Covilhã/Guarda Ecossistema (incluindo a Estação da Guarda) da Linha da Beira Baixa Est.Amb.Proj.da Concordância entre as Linhas da Beira Baixa e da Beira Alta e Ligação Rodoviária à Plataforma Logística da Guarda Ecossistema Estudo Ambiental de Acompanhamento do Projecto do "Upgrade" da Linha Agri.Pro Ambiente Fanhões‐Sacavém 1 para 220 kV Arqpais Ligação Almendra/Barca D'Alva Beneficiação da EN/ER 218 entre Outeiro e Carção e Estudo de Viabilidade Arqpais da Ponte sobre o rio Maças e acessos APA AIA 2203 Linha Portimão‐Tunes Norte/Portimão‐Tunes 3, a 400/150 kV APA AIA 2196 Linha Armamar‐Recarei a 400 kV APA AIA 2202 Circuito Hidráulico de Caliços‐Pias Eólica do Alto Douro Eólica Sub‐Parque Eólico de Sendim do Douro Alto Sub‐Parque Eólico de Serra de Chavães Reformulação do Estudo Prévio da Linha Ferroviária de Alta Velocidade. COBA Lisboa/Porto‐Lote E‐Vila Nova de Gaia/Aeroporto Sá Carneiro CCDRAlentejo Empreendimentos Turísticos na Herdade de Alápega ‐Alcácer do Sal Ecossistema Ligação Ferroviária Internacional de Alta Velocidade entre Aveiro e Relatório de Actividades 2010 300 Origem da solicitação Designação do Processo Salamanca. Estudo Prévio e EIA do Lote 4‐A‐Aveiro/Celorico da Beira EIA das Subestações de Tracção da Linha de Alta Velocidade do Eixo Lisboa‐ Agri.Pro Ambiente Porto, localizadas entre Lisboa e Coimbra Acessibilidades ao Novo Hospital da Póvoa de Varzim//Vila do Conde ‐ Amb&Veritas Estudo de Incidências Ambientais Arqpais Plataforma Logística de Valença Agri.Pro Ambiente EN 231‐Circular de Seia (2ª.Fase) EIA do Eixo Vila Pouca de Aguiar‐Ribeira de Pena‐Carrapatelo a 400 Kv‐ Atkins Alteração da Área de Estudo CCDRLVT Novo Hospital de Vila Franca de Xira Processo de Pós Avaliação nº.334 ‐ Intervenção na Zonas da barra de Aveiro APA com Dragagem e Reforço do Cordão Dunar Alteamento da barragem de rejeitados da ALMINA‐Minas do Alentejo, S.A., EnviEstudos em Aljustrel Consulta p/elaboração do EIA das Linhas de Muito Alta Tensão da Atkins IBERDROLA na Região do Alto Tâmega Acompanhamento Público "Sistema de Mobilidade do Mondego ‐ Troço APA Portagem ‐ Coimbra B ‐ PA 358" Consulta Pública no âmbito do procedimento de AIA do projecto da CCDRCentro Pedreira Barrinho nº.2 AIA Ampliação da Área de Exploração da Pedreira nº.6029, denominada CCDRCentro "Devesa" APA AIA 2227 "Parque Eólico do Guardão" CCDRCentro Ampliação da Pedreira nº.5511 "Cabeça Gorda" Consulta Pública do Procedimento de AIA do Projecto de Alteração CCDRCentro Substancial das Instalações da "Respol ‐ Resinas, S.A." IDAD EIA do Loteamento Industrial Eco Parque Fase II Ecoparque de Recicláveis e Resíduos Industriais Banais de Vila Pouca de Gibb Aguiar Relatório de Actividades 2010 301 Origem da solicitação Designação do Processo APA AIA 2252 Bloco de Rega de Pias CCDRCentro Consulta Pública ‐ Ampliação da Pedreira nº.5821 "Cabeça Gorda nº.7" CCDRCentro Consulta Pública ‐ Ampliação da Pedreira nº.5700 "Cabeça Gorda nº.6" Consulta Pública do Procedimento de aIA do Projecto de Ampliação da CCDRCentro Pedreira nº.6629 "Chão do Louro" CCDRLVT Plano de Pomenor do Cabeço da Rosa ‐ Câmara Municipal de Loures Arqpais Subconcessão Pinhal interior Lote 3‐2‐IC3‐Condeixa/IP3 Estudos Ambientais Estudo Ambiental de Projecto para REN ‐ Redes Energéticas Nacionais ‐ Tecneira Linha Vermoim ‐ Prelada 2, a 220 KV Acompanhamento Público ‐ ER 377‐3‐Costa da Caparica/Fonte da Telha, incluindo a beneficiação da Avenida do mar e Ligação Fonte da Telha‐PA APA 363 Acompanhamento Público ‐ ER 377‐2‐Costa da Caparica/Fonte da Telha ‐ PA APA 364 APA Revisão da Portaria nº.330/2001, de 2 de Abril Ligação Ferroviária Internacional de Alta Velocidade entre Aveiro e Salamanca. Estudo Prévio e EIA do Lote 4‐A‐Aveiro/Celorico da Beira Ecossistema (alteração dos limites da Área) Estudos Ambientais do Empreendimento Turístico de N.Srª. de Machede, Ecossistema Évora Acompanhamento Público Sistema de Mobilidade do Mondego‐Linha do APA Hospital‐Troço Avª.Aeminium‐Câmara Municipal de Coimbra‐PA 365 DHV Plano de Ordenamento do Estuário do Tejo ‐Solicitação de Elementos Processo de Pós Avaliação nº.250 Obras de Remediação Ambiental da APA Antiga Área Mineira do Vale da Abrutiga CCDRLVT Consulta Pública de AIA ‐ Pedreira de Calcário Ornamental "Várzea" EIA de uma Piscicultura em Lavouras de Portopim, Marinhas, freguesia e Ambilab concelho de Ovar APA Obras de Remediação Ambiental da Antiga Área Mineira do Vale da Relatório de Actividades 2010 302 Origem da solicitação Designação do Processo Abrutiga ‐ Processo de Pós‐Avaliação nº.250 Acompanhamento Público "Ramal da Linha Central de Lares ‐ Lavos 1, a 400 APA KV, para a Subestação de Paraimo ‐ PA372" Acompanhamento Público "Ramal da Linha Palmela ‐ Sines 3, a 400 KV, para APA Fanhões ‐ PA373" Amb&Veritas EIA do Alargamento da A28 Sublanço Freixieiro/Póvoa do Varzim CCDRC Cons.Pública AIA Pedreira de Falgueiroso Estudos Ambientais – EN224‐Variante entre a EN 109‐5 e a EM558 (Km Arqpais 2+597) e a EM558 Estudos Ambientais – EN224‐Variante entre a EN 109‐6 e a EM558 ‐ Arqpais Estarreja Ramal da Linha Central de Lares – Lavos 1, a 400 KV, para a Subestação de APA Paraimo Ac.Público Lanço B‐IP8‐Nó de Grândola Sul (IP1) / Figueira de Cavaleiros‐ APA PA374 Electrolinhas Linhas de Interligação do Parque Eólico do Picoto Ac.Público Lanço Ampliação e Remodelação da Aerogare do Aeroporto de APA Faro‐PA377 CCDRLVT Proposta de Definição de Âmbito – Ampliação da Pedreira Moca Creme nº.8 Document.sobre explorações mineiras desactivadas e activas na bacia hidrográfica do Tejo; Carcaterização geológica da bacia hidrográfica de Inês Barata Garcia Castelo do Bode APA AIA 2283 Blocos de Rega de Vale do Gaio APA Ac.Público Parques Eólicos de Toita, Arouca e Vale Grande/Burrela Processo de Pós‐Avaliação‐Transferência da Unidade Fabril da Fundição de CCDRLVT Dois Portos APA AIA 2255 Parque Eólico de Torre de Moncorvo Amb&veritas EIA Parque Eólico da Portela do Pereiro DHV EIA do Novo Aterro da Suldouro Relatório de Actividades 2010 303 Origem da solicitação Designação do Processo CCDRLVT Plano de Pormenor da Venda do Pinheiro APA AIA 2260 Parque Eólico da Raposeira Arqpais EIA Capacidade da Captação de Água no Osso da Baleia, Carriço Agri.ProAmbiente Subconcessão Pinhal Interior IC3‐Tomar/Avelar Sul), Condeixa/Coimbra EIA Linha do Oeste‐Supressão da Passagem de Nível ao Km 43+252 Agri.ProAmbiente Milharado/Venda do Pinheiro Consulta sobre o PE e Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução RECAPE‐Variante à EN 14 entre Maia (Nó do Jumbo) / Famalicão Atkins (Nó da Cruz IP1/A3) Acompanhamento Público "Lanço C ‐ IP8 Figueira de Cavaleiros ‐ Beja ‐ APA PA383 Acompanhamento Público "Sublanço D2‐ IP8 ‐ Nó de Relvas Verdes / Nó de APA Rocão (IC33) CCDRC AIA "Aldeamento Turístico de Vila Cortês", Concelho de Gouveia Estudos Ambientais‐Subconcessão do Pinhal Interior IC8‐Proença‐a‐ Arqpais Nova/Perdigão (A23) EN238‐Sertã/Oleiros CCDRLVT AIA Centro Comercial de Alverca‐Anteprojecto CCDRC Consulta Pública de AIA Ampliação da Pedreira "Lomba ‐ Caselho" EENN 218, 218‐3 e 308 ‐ Requalificação entre Bragança e a Fronteira com Arqpais Espanha (Rio de Onor) CCDRLVT AIA Pedreira de Calcário Ornamental Denominada "Malhada" Informação ambiental sobre terreno localizado na Freguesia de Marrazes, CINCLUS Leiria CCDRLVT Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente APA Acompanhamento Público "Subestação da Bodiosa" APA Obras de remediação Ambiental da Antiga Área Mineira do Vale da Abrutiga CCDRC Consulta Pública no âmbito de AIA do Projecto da Perdeira do "Poço" CCDRLVT Plano de Pormenor de Moita dos Ferreiros CCDRLVT Plano de Pormenor de Actividades Económicas de Casal Novo CCDRLVT Plano de Pormenor Alvalade XXI Relatório de Actividades 2010 304 Origem da solicitação CCDRLVT Designação do Processo Plano de Pormenor de Santa Rita/Porto Novo Informação ambiental sobre terreno localizado na Freguesia de Santa Clara, CINCLUS Lajes, Coimbra APA AIA 2331 Bloco de Rega Moura Gravítico LGV Linha Ferrov. Alta Velocidade‐Eixo Lisboa‐Madrid‐PPP1‐ Poceirão‐Caia CCDRLVT Plano de Pormenor da Estrada Atlântica/Foz do Arelho APA AIA 2307 "Parque Eólico da Gardunha II" Arqpais Estudos Ambientais ER 238‐Cernache do Bonjardim/Sertã (IC8) Arqpais Estudos Ambientais IC3‐Variante a Tomar CCDRC Consulta Pública de AIA da Pedreira das Eira da Morgada FORMAÇÃO • Divulgação de actividades e resultados Apresentação pública da Carta Geológica de Portugal à escala 1/1 000 000 edição 2010, (ed. LNEG) em formato analógico no “Portugal Tecnológico 2010” e em entrevista à Agência Lusa para divulgação nos “media”; Apresentação pública da Folha 31 C‐Avis da Carta Geológica de Portugal à escala 1/50 000, a convite do Município, na Feira Franca de Avis, edição de 2010, com grande repercussão na imprensa regional; Apresentação da Carta Geológica de Portugal à escala 1/1 000 000, edição 2010 em formato analógico na GEOEXPO durante o VIII Congresso Nacional de Geologia, SGP, Universidade de Braga. Realização do “Core Workshop” no âmbito da “II Central & North Atlantic Conjugate Margins Conference”‐ Lisbon 2010 (www.ConjugateMargins.com.pt), em colaboração com o DPEP; Apresentações do LNEG como entidade convidada no âmbito do projecto FCT “Identificação, caracterização e conservação do património geológico: uma estratégia de geoconservação para Portugal” (Univ. do Minho); Foram efectuadas 3 acções de divulgação da geologia no âmbito do Projecto “Geologia no Verão” que consistiram em percursos pedestres ao longo da costa de Peniche e no Arquipélago das Berlengas subordinadas aos seguintes temas: “A paisagem cársica do Cabo Carvoeiro e a Gruta da Furninha” (22 de Agosto de 2010); “A arte de ler as camadas geológicas para entender os ambientes antigos no Baleal, Peniche” (29 de Agosto de 2010); “O planalto de granito rosa das Berlengas: geomonumento a valorizar e divulgar” (Agosto de 2010). Foi Relatório de Actividades 2010 305 distribuído a cada participante, um texto‐guia com uma caracterização dos locais que foram visitados; Acompanhamento de visitas de estudo: para alunos da Escola Secundária Miguel Torga (Bragança), co ‐ organização da UTAD, "Ordovícico de Guadramil" ; em 8 e 9 de Novembro, para alunos da Faculdade de Ciências da Univ. do Porto, "Geologia e Geomorfologia da Serra da Estrela"; Participação nas conferências – “A Cartografia Geológica, base fundamental para a Cartografia Geomorfológica. Exemplo do Parque Natural de Montesinho” – Faculdade de Letras da Univ. do Porto, Geografia aos Sábados; A divulgação da Carta Geológica de Portugal à escala 1/1 000 000, edição 2010 efectuada através de correio electrónico e dirigida aos Agrupamentos escolares resultou num incremento de vendas não só da própria carta como de outras. (Cartas vendidas em 2010 – 1424 exemplares em papel e outras publicações em papel num total de 191 relativas a Comunicações Geológicas, Memórias e outras). • Provas académicas, co‐orientação em investigação científica e de ID em trabalhos no âmbito de actos académicos e formação profissional Dissertação de Tese de Mestrado em Geologia, especialidade de Geologia Estrutural, na Universidade de Lisboa, 2010 – “Contributo para o conhecimento da Falha de Pinhal Novo – Alcochete, no âmbito da Neotectónica do Vale Inferior do Tejo”, (128p). Tendo a Bolseira Catarina Moniz, obtido a classificação de 19 valores; Carlos Rosa: Co‐orientação de mestrado em Geologia Económica, do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências de Lisboa, sobre o tema “Enquadramento geológico e mineralizações de sulfuretos maciços na província de Bathurst Mining Camp, New Brunswick, Canadá”; José Romão: Co‐orientação de Daniel Tsvetanov Metodiev (com Bolsa de Doutoramento SFRH/BD/66240/2009) no âmbito do “Investigação da Infraestrutura Geológica e da Base de Recursos Geológicos (Cartas Geológicas de Portugal)”; Luísa Duarte (M.L.Ribeiro): Estágio profissionalizante do bolseiro doutorado Telmo B. Santos em geologia e petrologia de rochas graníticas; Luísa Duarte (M.L.Ribeiro): Co‐orientação da bolseira de doutoramento Susana Hentiques em “Petrologia ígnea e metamórfica de formações do Neoproterozóico – Ordovícico”; Luísa Duarte (M.L.Ribeiro): Co‐orientação do pósdoc de Rita Solá em “Geocronologia”; LNG/UGCG: Estágio profissionalizante para Smaili Hachem, estudante de licenciatura da Universite Sidi Mohamed Ben Abdellah, Faculté des Sciences, Marrocos; Rita Caldeira: Co‐orientação de tese de Graduação de José Manuel dos Remos Lopes, do Curso de Geologia da Univ. de São Paulo, no trabalho intitulado “Caracterização isotópica das rochas vulcânicas da ilha de São Tomé”, apresentado e aprovado em finais de 2010; Relatório de Actividades 2010 306 Rúben Dias: Estágio profissionalizante em “Cartografia geológica e estrutural das formações do Cenozóico” do bolseiro Mestre Ricardo Ressurreição; Teresa Cunha: Orientação dos trabalhos em “Cartografia geológica digital em ArcGis” da bolseira ‐ Mestre Vera Figueiredo; Teresa Cunha: Orientação dos trabalhos em “Cartografia geológica digital em ArcGis” da bolseira ‐ Mestre Catarina Moniz; Teresa Cunha: Orientação dos trabalhos em “Cartografia geológica digital em ArcGis” da bolseira ‐ Licenciada Sónia Queiroz; Zélia Pereira: Co‐orientação do Doutoramento de Nuno Vaz, da Universidade de Trás‐os‐ Montes e Alto Douro, sob o tema “Investigação biostratigráfica da sequência Ordovícico‐ ‐Silúrica do Sinclinal de Mação”; Zélia Pereira: Co‐orientação do Doutoramento “Dinoflagellate cysts and stable isotopes (as indicators of climate change) of the Mesozoic Algarve Basin and Carrapateira Outlier”de Marisa Borges (U. Algarve); Zélia Pereira: Co‐orientação do Doutoramento “Palynology and carbon isotope stratigraphy of the Ordovician ‐ Silurian rocks of Portugal: palaeogeographic and palaeoclimatic implications” de Gilda Lopes (U. Algarve); Zélia Pereira: Orientação dos trabalhos de preparação de amostras para observação palinológica da bolseira ‐ Licenciada Filipa Geirinhas; Zélia Pereira: Orientação dos trabalhos de preparação de amostras para observação palinológica da bolseira ‐ Licenciada Sandra Gomes; Zélia Pereira: Participação no júri das provas de doutoramento em Ciências, área de Geologia, de Gil Machado, Universidade de Aveiro; Carlos Rosa: Arguente principal nas provas de doutoramento do Engenheiro José Leitão à Universidade de Trás‐os‐Montes e Alto Douro, sobre o tema “Geodinâmica Varisca, vulcano‐ sedimentar e tectónica na área de Aljustrel”. UAS – UNIDADE DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Valor Nisa ‐ Valorização dos Recursos Minerais e Hidrogeológicos. Prestação de serviços para a Câmara Municipal de Nisa, no âmbito da revisão do PDM. Proposta de definição de perímetros de protecção para as captações destinadas ao abastecimento público. Foi elaborado o relatório final. Delimitação das “Áreas estratégicas de protecção e recarga de aquíferos” para o concelho de Loures. Elaboração do projecto SIG e memória descritiva. Relatório de Actividades 2010 307 Assessoria técnica à Câmara Municipal de Nisa na fiscalização e acompanhamento de trabalhos de prospecção e pesquisa de água termal na concessão hidromineral da Fadagosa de Nisa. FORMAÇÃO Membros da UAS estiveram envolvidos na co‐orientação de dois alunos de mestrado, um da Faculdade de Ciências de Lisboa e outro da Universidade do Algarve. UGM – UNIDADE DE GEOLOGIA MARINHA • Propostas de estudo apresentadas à ARH do Alentejo “Estudo da Evolução recente das Praias da Califórnia e da Baía do Portinho da Arrábida: Compreensão das origens da erosão como base para as medidas de mitigação” (Luís Rebêlo, Pedro Brito e Susana Costas). “Caracterização Geológica da Foz do rio Mira – implicações na ocupação do território” (Luis Rebêlo, Pedro Brito e Susana Costas). • Teses Terminadas Doutoramentos Rui Miguel Leal Miranda, “Petrogenesis and Geochronology of the Late Cretaceous alkaline magmatism in the West Iberian Margin”. PhD thesis, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, 366p, 2010. Mestrados Célia Santos (2010) ‐ Reconstrução das condições paleoambientais e paleoclimáticas no estuário do Rio Tejo durante o Holocénico (~12.000 anos). • Projectos de Formação a Decorrer Doutoramento Vasco Valadares, "A origem e evolução dos canhões submarinos portugueses: a tectónica e a dinâmica sedimentar na sua morfogénese"; Universidade de Lisboa. Sandra Vaqueiro, "Productivity Variations off Portugal and Benguela Upwelling Systems over the last Two Climatic Cycles (300‐0 kyr): A Diatom Perspective"; Universidade Nova de Lisboa. Susana Muiños, "Ferromanganese crusts from the seamounts North of the Madeira island: composition, origin and paleoceanographic conditions"; Kiel University – Alemanha. Sofia Ribeiro, “Environmental changes in the western coast of Portugal over the last 200 years: a palaeoecological and biological approach” – Aharus University – Dinamarca. Relatório de Actividades 2010 308 João Daniel Casal Duarte, “O papel dos arcos orogénicos e intra‐oceânicos na evolução das margens passivas. O caso dos Arcos de Gibraltar, Scotia e Pequenas Antilhas e o futuro do Oceano Atlântico”. Universidade de Lisboa. Sónia Silva, “A partição da deformação e distribuição da sismicidade no limite de placas transpressivo SW Ibéria‐NW Núbia”. Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Marco Ferraz, “Coastal Impacts of Climate Change in Trafaria‐Espichel Litoral Sector (Portugal) ‐ A Risk Based Forecast Approach”, Universidade de Sydney. Mestrado Catarina Cavaleiro, “Paleo‐productivity changes off Portugal during Marine Isotope Stages 9 to 12 based on nannofossil Sr/ Ca data”. Universidade de Oviedo. Co‐orientação de Hearther Stoll e Antje Voelker. Ana Rita Branco, “Cartografia estrutural do Diapiro de Sesimbra, Bacia Lusitaniana”. Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Ana Alberto, “Variações da temperatura de superfície e da produtividade oceânicas ao largo da Margem Ibérica durante os últimos 20.000 anos”. Univ. Algarve, Faro (Portugal). Co‐orientação de Delminda Moura, Antje Voelker e Sílvia Nave. Cristina Ventura, “Estudo dos foraminíferos bentónicos aplicados à caracterização dos períodos glaciais e à variação fenómeno de afloramento costeira”. Universidade de Lisboa. Co‐ orientação de Prof. Francisco Fatela & Antje Voelker. • Estágios de Curta Duração Estagiaram nos laboratórios da UGM 3 alunos de Cursos Profissionalizantes de Técnicas de Laboratoriais. • Visitas / Estágios a Laboratórios Estrangeiros Vigo University, Spain. Marta Rufino como cientista convidado, January 2010. Malmo, Sweden, “53rd Multibeam Sonar Training Course ‐ Ocean Mapping Group (University of New Brunswick) and “Center for Coastal & Ocean Mapping” (University of New Hampshire). 15 a 20 de Março de 2010. Rui Quartau. University of Bremen, Germany. Isabelle Gil as Visiting Scientist (Abril, Maio e Junho de 2010). Aarhus University, Denmark. Geophysical Data Modeling course. Maio 2010, Tiago Cunha. Strasbourg, France. GEOSEAS Mikado and Seiscanex Training Courses. 22 a 25 de Junho, 2010. Gabriela Carrara and João Noiva. University of Bremen, Germany. Ecolmas course: Mass wasting on continental margins: Comparing modern and ancient settings. 4 a 12 de Outubro de 2010. Rui Quartau. Relatório de Actividades 2010 309 CNR‐ISMAR Bologna, Italy. Gabriela Carrar, como cientista convidado, Abril e Dezembro, 2010. IODP Summer School “Ocean and climate changes in polar and subpolar environments” na Université du Québec em Montreal (UQAM) e na Université du Québec em Rimouski (Canada); 27 de Junho a 12 de Julho de 2010. Cristina Ventura. ECORD Summer School “Dynamics of Past Climate Change” no MARUM (Center for Marine Environmental Sciences), University Bremen (Germany). 13 a 24 de Setembro de 2010. Andreia Rebotim, Célia Santos, Lelia Matos e Sandra Mateus. POLMAR course: “Environmental Geosciences: Anthropogenic interactions with the environment”; Prof. Dr. Andrea Koschinsky‐Fritsche, Jacobs University (Germany). 16 a 19 de Agosto de 2010. Ana Costa. • Orientação de Teses de Mestrado e Doutoramento concluídas em 2010 Doutoramento Pedro Terrinha: Rui Miguel Leal Miranda, “Petrogenesis and Geochronology of the Late Cretaceous alkaline magmatism in the West Iberian Margin”. Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, pp. 487, Doutoramento em Geologia (Geodinâmica interna), 2010. Mestrado Fátima Abrantes: Célia Santos, “Reconstrução das condições paleoambientais e paleoclimáticas no estuário do Rio Tejo durante o Holocénico (~12.000 anos)”. Universidade do Porto, 116 pp., Mestre em Ciências do Mar, 2010. • Orientação de estagiários Ricardo Moisés, Andreia Pais, Ana Marinheiro e Joana Isabel Fernandes da ESARS‐Escola Secundaria Alfredo dos Reis Silveira; 19 de Abril ate 13 de Julho de 2010; trabalhos nos laboratórios de sedimentologia e micropaleontologia e de biogeoquímica. Mariza Pereira e Eklim Soares; 1 de Junho até 16 de Julho de 2010; ajuda na administração. • Participação em Júris de Mestrado ou Doutoramento Fátima Abrantes, membro de Júri de Mestre da Célia Santos; Universidade do Porto, Portugal. Antje Voelker, membro alternativo de Júri de Doutoramento da Montserrat Alonso García; Univ. Salamanca, Espanha Pedro Terrinha, membro de Júri de doutoramento da tese de Rui Miranda (Petrogenesis and Geochronology of the Late Cretaceous alkaline magmatism in the West Iberian Margin). Faculdade de ciências da Universidade de Lisboa. Pedro Terrinha, membro de Júri de doutoramento de Pedro Brito intitulada “Impactos da elevação do nível médio do mar em ambientes costeiros: O caso do Estuário do Sado”. Relatório de Actividades 2010 310 Pedro Ferreira, membro do Júri e principal arguente da Prova de Doutoramento do licenciado Rui Miguel Leal Miranda, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. URMG – UNIDADE DE RECURSOS MINERAIS E GEOFÍSICA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A EMPRESAS E INSTITUIÇÕES • GALP Imageamento Sísmico em Reservatórios Abaixo de Canopies de Evaporitos (Sub‐Salt Imaging of Reservoirs) ‐ SIR Tem por objectivo a optimização do imageamento dos reservatórios petrolíferos através de Interferometria Sísmica (IS). Basicamente o projecto consiste em utilizar dados de perfis sísmicos verticais (VSP), criar fontes virtuais utilizando a correlação cruzada entre múltiplos pares de receptores‐fonte e melhorar a iluminação dos alvos. O outro grande objectivo do projecto prende‐se com a transferência deste conhecimento (metodologia IS) para as instituições portuguesas: LNEG, Faculdade Ciências e ISEL. A interferometria sísmica é uma metodologia inovadora, ainda, restrita a uns poucos grupos a nível mundial e não utilizada em Portugal. O output final traduz‐se numa secção de sísmica de reflexão migrada no tempo optimizada, que permite uma melhor definição da geometria dos corpos salíferos e material adjacente, permitindo optimizar a localização dos reservatórios de petróleo e as sondagens mecânicas efectuadas para a sua exploração. Em 2010 foram feitas aquisições de equipamento e bibliografia, assim como a readaptação dos objectivos do projecto em função da inexistência de dados de VSP adequados à aplicação da IS. • Empresa Northern Lion Gold Prospecção de sulfuretos maciços polimetálicos na zona da zona da Carrasca e das Enfermarias, próximo de Moura, no âmbito de um trabalho de prestação de serviços que englobou a realização de 12 perfis de prospecção magnética e resistividade eléctrica e polarização induzida com o dispositivo dipolo‐dipolo com espaçamento interdipolar de 100m, n=7 e 934 pontos, atingindo profundidades de investigação entre os 200 e 270m. O cruzamento dos resultados da prospecção geofísica proveniente da prospecção eléctrica e magnética com a informação geológica conduziu à marcação de locais favoráveis baseados em anomalias magéticas e de cargabilidade, para a realização de 3 sondagens mecânicas. Foi feito processamento 2D e 3D dos dados de prospecção eléctrica adquiridos, interpretação preliminar e realização do respectivo relatório técnico. • Empresa Mineralia Prospecção de sulfuretos maciços polimetálicos na zona da Freixeda no âmbito de um trabalho que totalizará 15 perfis de resistividade eléctrica e polarização induzida. Relatório de Actividades 2010 311 Em 2010 foi feita a aquisição de 5 perfis de resistividade eléctrica e polarização induzida com o dispositivo dipolo‐dipolo com comprimentos totais de 5350m, espaçamento interdipolar de 150m, n=7, 991 pontos e profundidade de investigação entre 300 e 400m na zona da antiga Mina da Freixeda. Foi feito processamento 2D dos dados adquiridos, interpretação preliminar e realização do respectivo relatório técnico de progresso. • Empresa MTI‐FERRO DE MONCORVO ‐ Perfis Magnéticos da Área de Torre de Moncorvo Englobou a execução de 1 perfil de prospecção magnética N‐S, com uma extensão de 10km, em modo contínuo. No campo, e em virtude da dificuldade do terreno, constatou‐se a dificuldade em desenvolver o perfil previamente projectado, tendo‐se optado, com o acordo da empresa, pela realização de perfis alternativos equivalentes que permitiram um avanço mais rápido e conduziram a um melhor reconhecimento da área. Foi aconselhado, em continuidade dos trabalhos já desenvolvidos, a realização de um levantamento aeromagnético (helicóptero) regional ou, em alternativa, a continuação e ampliação do levantamento terrestre actual e de um levantamento gravimétrico regional. • EDM Ambinisa‐ continuação de acções em investigação em Nisa Estas acções incluem: colheita e análise de radão em solos e águas nas fontes do Cego, Palheiros de Tolosa em vários períodos ao longo do dia em e, nestas e na fonte da Tijela na Estrada de Vila Velha de Rodão já dentro das formações geológicas do Complexo Xistograuváquico, na Fonte Seca e Fonte do Touril fontes localizadas junto das mineralizações de Nisa e Fonte do Touril, em dois períodos do dia (ao início da manhã e ao início da tarde). Estas últimas análises foram pedidas ao Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra com quem ficou agendada uma acção conjunta de colheita e análise de águas nestas fontes, bem como estudo das mineralizações na sua proximidade. Esta colaboração, recentemente iniciada, pretende culminar numa publicação conjunta entre o LNEG e o Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra. Este projecto contribui para o conhecimento actual das mineralizações de urânio identificadas nos anos 60, tendo sido realizada uma amostragem de solos e águas subterrâneas para análise no Canadá de radão e urânio no LNEG, no Canadá e, ainda, no laboratório de radioactividade natural no Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra. (26) • Câmara Municipal de Nisa – Projecto “VALORNISA” No âmbito deste projecto obtiveram‐se os seguintes resultados principais: a) reconhecimento de depósitos argilosos no concelho (matérias‐primas cerâmicas), de que resultou a cartografia de duas áreas potenciais (Falagueira e Amieira do Tejo), na escala 1:10.000 (11km2); b) caracterização químico‐mineralógica e tecnológica das matérias‐primas cerâmicas observadas (14 amostras), com vista à valorização e estimativa de recursos; c) identificação e caracterização de áreas potenciais para granitos ornamentais. Este trabalho envolveu: cartografia dos litótopos com potencialidade ornamental (10km2), com identificação de 3 manchas na fácies Granito de Alpalhão; estudo da fracturação nesta fácies e no Granito de Gáfete, para estimar o potencial ornamental da rocha. Em 2010 realizaram‐se 7 sondagens Relatório de Actividades 2010 312 mecânicas e elaboração dos respectivos logs, assim como o estudo petrográfico dos granitos, com vista à conclusão dos trabalhos. • Outras actividades No âmbito de cooperação com empresas mineiras e com a Unidade de Geologia e Cartografia Geológica salienta‐se a preparação da cartografia geológica do Anticlinal de Rosário, Castro Verde, no âmbito do projecto “VOLCROSARIO”. FORMAÇÃO Acções de Formação ‐ IV Encontro de Professores de Geociências do Alentejo e Algarve, Odemira, 2010. Coordenador José Tomás de Oliveira. Direcção da visita de campo sobre “A Geologia da Região de Odemira”. Participação de investigadores na escola de Verão “Radiation Physics in Cultural Heritage Studies” (Viena/Áustria). UCTM‐LAB – UNIDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINERAL – LABORATÓRIO NO PORTO ACTIVIDADE DE ATT • Hidroquímica das Águas Minerais – Padrões Hidroquímicos e influência dos processos industriais (engarrafamento e adução aos balneários) – O Padrão Hidroquímico de uma água natural de circulação profunda é o resultado da interacção água‐rocha que se desenvolve, quer em profundidade no interior do aquífero, onde reinam temperaturas e pressões superiores, quer no trajecto ascensional. É, assim, de esperar que cada água evidencie um Padrão Hidroquímico genuíno, definido pela estrutura da componente, catiónica e aniónica, maioritária e pelos elementos vestigiários dominantes (metais e elementos terras raras). Quando as águas minerais são exploradas para fins de termalismo, é necessário garantir que as suas propriedades físico‐químicas, responsáveis pelos efeitos benéficos para a saúde (terapêuticos e de bem‐estar), não sejam alteradas pelo processo de captação e adução ao balneário. Nos processos de engarrafamento, pelo contrário, procura‐se acelerar os processos de envelhecimento de modo a remover espécies indesejáveis e alcançar a conformidade do produto. Ambas as situações configuram equilíbrios químicos muito delicados, dado que o processo de explorações industrial introduz no sistema hidroquímico um transiente contínuo de alteração desses equilíbrios. No âmbito deste projecto são acompanhadas de forma sistemática cerca de 120 captações, com base num programa analítico estabelecido pela DGEG. Concretizou‐se, em 2010, o objectivo de alargamento do Programa de Controlo Analítico através da realização de cerca de 670 análises químicas completas de Águas Minerais (incluindo ECI’s). • Avaliação das condições de Higiene e Segurança Ocupacional – para além de neste segmento se assegurar um serviço especificamente desenhado para responder a necessidades de empresas do sector mineral para avaliação das condições de Higiene e Segurança (nomeadamente determinações de ruído laboral e ambiental e amostragem e determinação de Poeiras Respiráveis e Inaláveis, com avaliação dos teores em sílica cristalina) em Relatório de Actividades 2010 313 cumprimento de legislação aplicável, iniciou‐se, em 2010,uma investigação para identificação de relações entre variáveis ambientais e ocupacionais e com as variáveis do processo produtivo, com aplicação específica à indústria extractiva. UNIDADE DE SONDAGENS Do total da actividade da Unidade de Sondagens em 2010, cerca de 89% foi realizada em regime de prestação de serviços de sondagens a centros tecnológicos e empresas. Algumas das solicitações feitas à Unidade de Sondagens, de dificuldade técnica de realização acrescida, exigiram da parte desta uma resposta altamente especializada em áreas em que as empresas de sondagem não têm vocação, nomeadamente no controle de fluídos de injecção, medições, recuperação de testemunho e devido acondicionamento, perfuração em zonas de coberturas, etc. A Unidade de Sondagens desenvolveu intensa actividade, ultrapassando o previsto para o ano, mantendo três equipas de sondagem a trabalhar em simultâneo, em resposta às solicitações de projectos internos e de prestação de serviços de sondagem especializados a empresas do sector extractivo. Tal como nos anos anteriores, assumiram especial relevo, quer pelas exigências técnicas, quer pela dimensão em número de sondagens as intervenções destinadas à investigação de locais com grande historial mineiro para o ouro e eventualmente interessantes para um reinvestimento, com vista à retoma de exploração. Estão neste caso as sondagens nas áreas de Mina de Santo António, em Penedono, para a pesquisa de ouro para a empresa Colt Resources Inc. Realizaram‐se 6 sondagens inclinadas a 45º, num total de 394,87 metros carotados com ØHQ, em wire‐line. Em todas as sondagens se intersectaram filões mineralizados com arsenopirite e com teores de ouro. Todo este trabalho foi realizado com a sonda Bonne Esperance nº.3, sobre camião, a um turno de 8h/dia. Na área da Herdade dos Machados, em Moura, e para a empresa Northern Lion Gold, na prospecção de Cu, Pb e Zn e também para ouro realizaram‐se 4 sondagens verticais num total de 885,41 metros. As sondas BE1 e BE3 realizaram estas sondagens com equipamento de perfuração convencional de Ø116 mm, seguidos dos diâmetros de wire‐line HQ e NQ com os respectivos entubamentos. Foi intersectada uma zona mineralizada em sulfuretos maciços com uma espessura de vários metros. Os testemunhos encontram‐se em estudo para retoma de actividade, neste local. Relatório de Actividades 2010 314 Em Grândola, na zona do Outeiro da Vila com a sonda BE3 realizaram‐se 4 sondagens carotadas com Ø101 mm, T2, para a empresa Scalareias para reconhecimento em profundidade e extensão de uma área para extracção de grauvaques com aplicação em britas para estradas e balastro para linhas férreas. As sondagens revelaram, praticamente desde a superfície, rochas com dureza elevada e boa resistência ao desgaste. Este trabalho prossegue em 2011. Durante a execução do projecto NISA foi solicitada a intervenção da Unidade de Sondagens na pedreira de Alpalhão dos Granitos da Maceira, para a realização de três sondagens carotadas com wire‐line no ØNQ, tendo sido realizados 45,65 metros com a sonda BE1, sobre camion. Em colaboração com o CEVALOR a Unidade de Sondagens fez intervenções de sondagens carotadas para rochas ornamentais em três zonas: − no anticlinal Borba‐Vila Viçosa, para mármores − em Santa Eulália para granitos − em Santo Aleixo para granitos No anticlinal Borba‐Vila Viçosa, com a sonda Reska 30 sobre lagartas, fizeram‐se intervenções em 8 locais, com a realização de 23 sondagens verticais e inclinadas em wire‐line, num total de 1.061,15 metros, abrindo‐se novas áreas à exploração de mármore branco e rosa. Em Santa Eulália, com a sonda BE1 e material de perfuração wire‐line no ØNQ, fizeram‐se intervenções num total de 150,50 metros, revelando granitos negros de alta qualidade como rocha ornamental e baixa fracturação, prevendo blocos de grande dimensão. Em Santo Aleixo, com a mesma sonda e equipamento wire‐line NQ e na sequência do trabalho anterior, realizaram‐se 3 sondagens num total de 48,85 metros em granito rosa. No projecto conjunto do LNEG com a Câmara Municipal de Nisa, a Unidade de Sondagens, em colaboração com a Unidade de Recursos Geológicos, fez intervenções em quatro locais para reconhecimento/potenciação dos recursos geológicos locais, nomeadamente em granitos como rocha ornamental e como brita para caminhos de ferro; para argilas comuns para cerâmica – tijolo e telha; e finalmente em pegmatitos para a indústria da cerâmica e do vidro. Assim os quatro alvos deste projecto com a realização de sondagens, foram: alvo 1 – Pedreira da Maceira (fundo): 1 sondagem vertical, com 30,05 metros, em granitos; alvo 2 – Amieira do Tejo: 1 sondagem vertical, com 36,70 metros em argilas, até atingir os granitos base; Relatório de Actividades 2010 315 alvo 3 – Poço da Lança 3 sondagens inclinadas a 60º, com um total de 93,70 metros, atravessando granitos fino‐ médio e pegmatitos; alvo 4 – Carvalhal 2 sondagens num total de 68,45 metros em granitos cinzentos. O total desta intervenção é de 228,90 metros em 7 sondagens. DPI/UAPF – UNIDADE DE AVALIAÇÃO, PROSPECTIVA E FORMAÇÃO Estabeleceu‐se um Protocolo de Cooperação com o ISEG– Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, para a realização de estudos de investigação no LNEG, l.P., enquanto instituição de acolhimento para Estágios Curriculares de Mestrado em Gestão e Estratégia Industrial. Existem, também, na equipa, trabalhos académicos em curso com outras instituições, iniciados antes de 2010. Teses de Doutoramento From worker’s mobility to information mobility: understanding information artifacts use and practices, Programa Doutoral em Tecnologias e Sistemas de Informação de Mónica Mendes Pinheiro, no Departamento de Sistemas de informação, Escola de Engenharia, da Universidade do Minho, tendo como orientador João Álvaro de Carvalho. New Strategies for MDRI, do Licenciado em Química Tecnológica pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Ricardo Figueiredo (co‐orientação de José Cardoso Menezes e Maria do Céu Costa) no Instituto Superior Técnico, Bolsa ref. FCT: SFRH/BDE/15554/2006 com EMPRESA ATRAL‐CIPAN como instituição acolhedora (apresentação em 2011). Caracterização da prática na região de Lisboa: adesão e conhecimentos, de Alda Pereira da Silva Oliveira, licenciada em Medicina, Mestre em Bioética, tendo como orientadores António Teodoro e Maria do Céu Costa, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Departamento de Educação, Lisboa, 2009‐2012. Teses de Mestrado A proposal for assessment indicators of R&D&I activities in public research organizations ‐ The case of LNEG, I.P., de Paulo Alexandre Caeiro Correia, Mestrado em Gestão e Estratégia Industrial, Unidade Curricular: Seminário I, tendo como orientadores Manuel Laranja e Maria do Céu Costa, no ISEG (apresentação de Tese em 2011). Estudo em modelos de compostos de P.s lusitanica, de Patrícia Isabel Gonçalves Duarte, Mestrado em CDC, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, tendo como orientadores Catarina Rosado e Maria do Céu Costa (apresentação de Tese em 2011). Estágio Profissionalizante para CAP de Higiene e Segurança no Trabalho, Nível 5 Relatório de Actividades 2010 316 Diagnóstico de Requisitos para Boas Práticas de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho no LNEG, I.P., de Nuno Fernandes, Licenciado em Engenharia Química (Ramo Ambiente) pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, para obtenção do Diploma do Curso de Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho Certificado de Aptidão Profissional de Nível V, tendo como orientadora Teresa Michele Branco, Interlocutora da Unidade de Recursos Humanos do Laboratório Nacional de Energia e Geologia, Instituto Público, e como Tutora, Maria do Céu Costa, Investigadora Principal com Agregação do mesmo Instituto, Outubro de 2010, Classificação Final de 14 valores. Relatório de Actividades 2010 317 OBJECTIVO 07: IMPLEMENTAR A INFORMATIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES DE GESTÃO E AS BOAS PRÁTICAS A recente constituição do LNEG conduziu à necessidade de repensar a sua consolidação organizacional e funcional de modo a fazer face aos novos desafios a enfrentar. Assim sendo, e tendo em vista potenciar o seu funcionamento, dotando‐o das necessárias ferramentas que possibilitem o aumento da eficiência e agilização de processos, proporcionando uma gestão mais eficaz, flexível e racional, particularmente no que respeita à monitorização dos objectivos estratégicos definidos, foi adquirida e instalada em 2010 uma ferramenta informática no âmbito da “Gestão Integrada de Projectos” (ForGest), a qual constitui uma base de dados essencial ao registo e acompanhamento de todas as actividades, projectos e serviços no LNEG, e que será operacionalizada em 2011, permitindo uma gestão efectiva da actividade. Tendo igualmente em consideração os grandes desafios que derivam das suas principais atribuições e se prendem com a necessidade de ser um agregador de conhecimento, de transferir conhecimento para as empresas e de mudar a sua filosofia organizacional, o LNEG considerou, também, como prioritária a consolidação da sua estrutura orgânica e da sua actividade, pelo que se encontra em curso o desenvolvimento de um projecto no âmbito da “Liderança e Gestão Global”, que permite responder de forma integrada aos seus desafios, alinhando a estratégia, desenvolvendo a liderança e aperfeiçoando competências, procedimentando a sua actividade, partilhando conhecimento, introduzindo soluções informáticas e melhorando o seu desempenho. Relatório de Actividades 2010 318 OBJECTIVO 08: DESENVOLVER E IMPLEMENTAR PROCEDIMENTOS INTERNOS PARA ACREDITAÇÃO DOS LABORATÓRIOS EM ÁREAS ESTRATÉGICAS DE APOIO ÀS EMPRESAS E AO ESTADO Este constitui um dos objectivos operacionais do objectivo funcional estruturante expresso no QUAR global institucional “Fomentar a Acreditação dos Laboratórios”, e que passa por assegurar o bom desempenho dos laboratórios do LNEG relativamente aos serviços que prestam nomeadamente os ensaios de comparação interlaboratorial e prazos de resposta. Um exemplo é o objectivo operacional de assegurar o bom desempenho do Laboratório de Energia Solar em ensaios interlaboratoriais, mas outros foram definidos dos quais se apresenta uma súmula. UAEAC – UNIDADE DE ANÁLISE ENERGÉTICA E ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS O ano de 2010 revelou‐se intenso em solicitações nas áreas do apoio a Políticas Públicas e da actividade do próprio LNEG: na avaliação do recurso solar; no uso de software LNEG em regulamentos e sistemas de incentivos ao solar térmico; representação e participação em comissões e grupos de trabalho de carácter institucional; pareceres, e apoio à gestão e inovação. UEP/LMR – LABORATÓRIO DE MATERIAIS E REVESTIMENTOS • Certificação de esquemas de pintura anticorrosivos A Comissão Técnica de Certificação da CERTIF concluiu em Abril do corrente ano a definição de todos os procedimentos para a certificação de esquemas de pintura anticorrosivos. Além da CERTIF estão representados na Comissão Técnica o LNEG, que incentivou o desenvolvimento deste esquema, representantes de fabricantes, CIN, Hempel Portugal, SIKA, Tintas 2000 e a Associação Portuguesa de Tintas, aplicadores, Caetano Coatings e SLM, S.A. e e os utilizadores EDP e Siemens. A certificação de Esquemas de Pintura Anticorrosivos está de acordo com a norma NP EN ISO 12944‐6. A certificação dos esquemas de pintura abrangida pela marca CERTIF, destina‐se aos esquemas correspondentes às várias classes de durabilidade definidas pela Norma NP EN ISO 12944‐1 com vista à protecção anticorrosiva de estruturas de aço a expor nas diferentes condições atmosféricas. As estruturas metálicas visadas são as integradas nas obras de engenharia, as estruturas expostas à atmosfera em geral, em ambientes marítimos e em ambientes industriais em particular, assim como diversas outras estruturas em aço. Este sistema de certificação dá lugar à concessão da licença para o uso da Marca CERTIF Produto Certificado, entendendo‐se neste caso como “Produto” o “Esquema de Protecção Anticorrosiva por Pintura” Relatório de Actividades 2010 319 • Actividades de gestão para a acreditação Em 2010 foi um ano da constituição da Rede de Laboratórios acreditados do LNEG, onde o LMR está inserido e onde foram definidos os procedimentos operacionais e os procedimentos técnicos comuns aos 4 Laboratórios do LEN. UPCS/LAQ – LABORATÓRIO DE ANÁLISE QUÍMICA • LAQ ‐ Qualidade e Prestação de Serviços em Química Analítica Este projecto integra toda a actividade subcontratada por Entidades Externas, seja no âmbito de serviços de assistência técnica às empresas, seja como subcontratados em projectos de ID. Destacam‐se os seguintes contratos. Todo o sistema de Gestão para a Acreditação também foi incluído. Síntese dos principais resultados 1. Cumprimento dos Objectivos da Qualidade O laboratório cumpriu os objectivos aprovados pelo Conselho Directivo do LNEG no Plano Anual da Acreditação, excedendo a taxa de 95%. Objectivo 1: Cumprimento dos prazos de resposta dados ao cliente. Indicador: Manter o cumprimento dos prazos de resposta aos clientes acordados na análise de contrato numa taxa superior ou igual a 95%. Cumprimentos dos prazos de resposta dados ao cliente Ano INDICADOR: manter cumprimento ≥ 95 % 353 2010 96,7 % 2009 261 95,4 % 0 50 100 150 200 250 300 350 Nº amostras com prazos de resposta Objectivo 2: Bom desempenho do Laboratório na participação em ensaios de comparação interlaboratorial (ECI). Indicador: O desempenho satisfatório do laboratório deve ser igual ou superior a 95%. Relatório de Actividades 2010 320 Desempenho do LAQ na participação em ECI's Ano INDICADOR: desempenho satisfatório ≥ 95 % 132 2010 97,8 % 94 2009 98,9 % 0 20 40 60 80 100 120 140 N.º Ensaios Satisfatórios 2. Auditoria de Acompanhamento pelo IPAC A 1 e 2 de Julho, o Laboratório foi submetido a auditoria de acompanhamento da acreditação, por uma equipa auditora do IPAC. Foram identificadas quatro não conformidades menores, tendo sido tratadas de acordo com o procedimento organizativo PO 011_00 – Controlo de Trabalho Não Conforme. Identificação de Oportunidades de Melhoria. Controlo de Acções Preventivas. 3. Auditorias Internas Realizaram‐se quatro auditorias internas: Auditoria nº 1/2010 – com incidência na avaliação de eficácia das Fichas de Identificação e Tratamento de Trabalho Não‐Conforme (FITTNC) e Fichas de Identificação e Tratamento de Acções Preventivas (FITAP), tendo sido identificada uma oportunidade de melhoria; Auditoria nº 2/2010 – com incidência ao método de ensaio acreditado: determinação de pH (ME 114_06:2006), tendo sido detectadas três não conformidades menores; Auditoria nº 3/2010 – com incidência aos métodos de ensaio acreditados: azoto amoniacal (NP 4319:1995), crómio hexavalente (SMEWW 3500 Cr B) e oxidabilidade ao KMnO4 (ME 200_01:2004) aplicados a águas e efluentes, tendo sido detectadas sete não conformidades menores; Auditoria nº 4/2010 –, com incidência nos requisitos de gestão §4.9 a §4.12 e §4.14 e aos requisitos técnicos §5.2, §5.3, §5.5 e §5.6 da norma NP EN ISO/IEC 17025:2005, tendo sido identificados cinco não conformidades menores e duas oportunidades de melhoria. Documentos da Qualidade Foram elaborados vários documentos do Sistema de Gestão para a Acreditação: Manual da Qualidade e seus anexos Relatório de Actividades 2010 321 Calisto, S., Ascensão Trancoso, Manual da Qualidade do LAACQ, Ed. 09, 07/2005; Ver. 06, 05/2010 Calisto, S., Ascensão Trancoso, Manual da Qualidade Laboratório do LAACQ, Ed. 09, 07/2005; Ver. 05, 06/2010 Calisto, S., Ascensão Trancoso, Anexo 003‐ Localização do laboratórios; Ed. 09 07/2005, Ver. 02, 05/2010. Calisto, S., Ascensão Trancoso, Anexo 004‐ Meios de Combate a incêndios; Ed. 10, Ver.01, 05/2010 Calisto, S., Ascensão Trancoso, Anexo 005‐ Listagem de Ensaios Acreditados; Ed. 14, 05/2010; Rev. 01, 03/2010. Procedimentos Técnicos (PT) Figueiredo, Z., S. Calisto, Ascensão Trancoso, PT 003_00 – “Lavagem, de Material”, INETI‐ LAACQ, Ed.04 (04/2008), Rev. 01 (06/2010), Lisboa. Métodos internos de ensaio (ME) Raposo, M., Figueiredo, Z., S. Calisto; Ascensão Trancoso, ME 200_03 – Qualidade da água. Determinação de sulfuretos totais. Método volumétrico‐ Iodometria, Ed. 03 (09/2010), Rev. 00 (09/2010), INETI‐LAACQ, Lisboa. Relatório de Actividades 2010 322 OUTRAS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS Para além das actividades subjacentes aos objectivos indicados no QUAR Público o LNEG desenvolveu, no âmbito das Unidades de Gestão, outras actividades relevantes, de natureza transversal, através do Departamento de Gestão e Organização (DGO) e do Departamento de Planeamento e Informação (DPI) que têm por missão planear, organizar, gerir e avaliar toda a actividade respeitante às atribuições do LNEG, I. P., garantindo o seu enquadramento nos objectivos do Programa do Governo: 9 modernização administrativa 9 melhoria da qualidade dos serviços públicos com ganhos de eficiência. DGO ‐ DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO O Departamento de Gestão e Organização (DGO) promoveu e assegurou durante o ano de 2010 a Gestão dos Recursos Humanos, a Gestão Financeira, a Gestão Contratual e Patrimonial a Informática, a Manutenção e a Gestão de Projectos. A actividade deste Departamento foi, em 2010, muito afectada pelas sucessivas alterações legislativas que obrigaram a um esforço muito grande de obtenção de conhecimento, o que, juntamente com a falta de recursos humanos com a devida qualificação em determinadas áreas, provocou fortes constrangimentos. A actividade também foi muito condicionada pelas 3 auditorias de que o LNEG foi alvo em 2010, auditorias estas da Inspecção Geral de Finanças, Tribunal de Contas e Direcção Geral de Impostos que consumiram muito tempo por parte de alguns recursos humanos e obrigaram, em alguns casos, a mudança de procedimentos. Antes de entrar no detalhe da actividade do DGO importa referir que este é um Departamento de apoio à actividade e cuja aposta principal em 2010 foi na qualidade dos serviços, quer os prestados internamente a todos os Departamentos, quer os prestados às entidades externas que connosco se relacionam. Os constrangimentos e a implementação das alterações procedimentais atrás referidos dificultaram bastante a actuação. Importa agora entrar no detalhe das actividades desenvolvidas: • No âmbito da gestão de financeira, patrimonial e contratação, − Apoio ao Conselho Directivo através de reports mensais da execução financeira da Instituição e das Unidades de investigação; − Report mensal à Direcção Geral do Orçamento; − Prestação de Contas de 2009 ao Tribunal de Contas; − Preparação e apresentação do Orçamento de 2011; Relatório de Actividades 2010 323 − Levantamento dos circuitos financeiros a integrar na Forgest; − Acompanhamento da instrução dos processos de acordo com o Código da contratação Pública e de acordo com o decreto de execução orçamental; − Elaboração das compras de aprovisionamento através da plataforma da Unidade Ministerial de compras da Secretarial Geral do MEID; − Levantamento de parte do património mobiliário a transferir para os organismos integradores. • No âmbito da gestão de recursos humanos, − Apoio ao Conselho Directivo através de pareceres em matéria de recursos humanos; − Execução de todos os procedimentos inerentes ao processamento de vencimentos e descontos; − Gestão do Processo de Assiduidade; − Execução dos procedimentos inerentes à ADSE; − Execução dos procedimentos relativos à Aposentação; − Desenvolvimento do processo de avaliação de desempenho; − Estudo e implementação das novas regras para a manutenção do direito a prestações familiares; − Gestão dos procedimentos de Reafectação do Pessoal afecto aos Organismos Integradores; − Elaboração do Plano e dos Relatórios de Formação; − Elaboração do Manual de Acolhimento a novos trabalhadores; − Elaboração de propostas de projectos de âmbito social; − Acompanhamento de todo o procedimento para preparação dos processos de recrutamento e renovação de bolsas; • No âmbito da gestão de projectos, − Adaptação a várias mudanças impostas pelas entidades financiadoras com a implementação de novos procedimentos e plataformas electrónicas para submissão de pedidos de pagamento. Esta adaptação ainda se encontra em curso, nomeadamente em relação ao Portal da FCT; Relatório de Actividades 2010 324 − Acompanhamento dos 96 projectos que se encontravam em execução no ano de 2010, preparação de 2 auditorias a projectos europeus e elaboração de mais de 74 relatórios financeiros; − Participação no trabalho desenvolvido para a implementação da ferramenta de Gestão de Projectos FORGEST tendo realizado o carregamento da informação que disponha referente a dados do projecto, equipa, orçamento e despesas realizadas, no âmbito dos projectos objecto de financiamento; − Início do processo de formalização junto das entidades financiadoras da passagem dos contratos firmados em nome do INETI, I.P. para o LNEG, I.P. Todo este processo causou bastantes constrangimentos ao funcionamento desta Unidade. Ao nível dos projectos em execução na FCT, os efeitos destes constrangimentos condicionaram a apresentação de mais pedidos de pagamento e fizeram‐se sentir até ao final do ano uma vez que não foram resolvidos. • No âmbito da Gestão de Informática e Infra‐estruturas, Na área de informática e comunicações: − Upgrade da rede de comunicações no Lumiar, com a passagem de fibra óptica entre edifícios de utilização LNEG, de forma a criar condições para libertação de recursos antes partilhados no Lumiar e agora individualizados pelas diferentes Entidades que acolheram elementos do ex INETI; − Unificação das centrais telefónicas a 100%, sendo dada prioridade à utilização VoIP que colmata ao nível de central de voz os polos do Lumiar, Alfragide e S. Mamede Infesta; − Redução em 50% os custos com comunicações de voz; − Criação de servidores virtuais para os sistemas centrais no âmbito das actividades desenvolvidas em regime de outsourcing; − Apoio a projectos de investigação e de divulgação de informação científica no âmbito das áreas do LGM; − Levantamento de necessidades dos utilizadores ao nível do projecto de migração de sistema de correio electrónico para Exchange 2011; − Centralização de compras de informática via ANCP. Na área de manutenção: − Reorganização de áreas de trabalho nos pólos de Alfragide e Lumiar com recurso a contratação externa; − Apoio ao processo de abate de material libertado com a reorganização do LNEG no pólo do Lumiar e Alfragide; Relatório de Actividades 2010 325 − Criação de espaços de arquivo em Alfragide; − Melhoramento de espaços em Alfragide, Lumiar e S. Mamede Infesta; − Implementação de alterações de segurança e melhorias de funcionamento nos sistemas de eléctricos, AVAC e Elevadores em Alfragide; − Processo de renovação de frota em regime de aluguer de três viaturas para o CD e outras 6 para utilização geral via ANCP; − Processo de contratação de serviços de segurança para os pólos de Alfragide e S. Mamede Infesta e ainda Museu via Unidade Ministerial de compras da Secretaria‐ ‐Geral do MEID; − Processo de contratação de serviços de limpeza para os diferentes pólos do LNEG via Unidade Ministerial de compras da Secretarial Geral do MEID. DPI ‐ DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E INFORMAÇÃO O DPI é responsável pelo planeamento, gestão e acompanhamento da actividade, bem como pela divulgação de informação resultante das actividades de investigação, pela disseminação de conhecimento tecnológico, pela promoção de seminários e acções de formação, pelo apoio a edição de documentação e pela interacção e atendimento dos cidadãos e empresas. As infra‐estruturas de suporte às actividades do DPI foram concebidas e consolidadas em 2010, e as linhas de orientação para 2011‐2013 estão assentes na operacionalidade da interacção entre as bases de dados e plataformas de conhecimento aplicado criadas e pré‐existentes, que serão a charneira para todo o desenvolvimento sustentável do LNEG, I. P. e, sobretudo, para a sua interacção eficaz e eficiente com o cidadão, com as empresas e com o Estado, que tem por missão apoiar. • No âmbito do planeamento, gestão e acompanhamento foram desenvolvidas as seguintes actividades: − elaboração do Relatório de 2009; − levantamento, junto das Unidades Orgânicas, das necessidades de financiamento para 2011; − acompanhamento da execução material do PIDDAC/2009 e 2010 através da elaboração dos Relatórios de Execução Material Anual e Trimestral respectivamente; − elaboração do PIDDAC/2011 procedendo à recolha da informação e seu tratamento para preenchimento dos elementos de notação da programação material e financeira anual e plurianual no SIGO; Relatório de Actividades 2010 326 − apreciação das candidaturas submetidas aos vários programas financiadores, com particular destaque para o Concurso de 2009 da FCT no âmbito dos projectos de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico; − acompanhamento da fase de implementação do Projecto “Ferramenta de Gestão de Projectos”. • No âmbito da informação e comunicação foram desenvolvidas actividades nas seguintes grandes linhas: − Organização de Eventos e outras acções de difusão; − Desenvolvimento do Portal Corporativo; − Desenvolvimento de plataformas Web; − Desenvolvimento da Intranet LNEG; − Uniformização da imagem Institucional; − Divulgação Interna de Informação e actualização de conteúdos do site e da Intranet; − Divulgação externa e articulação com assessoria de comunicação – UNIMAGEM; − Organização de visitas de estudo. Relatório de Actividades 2010 327 Organização de Eventos e Outras Acções de Difusão Foi assegurada a organização e o apoio logístico para a realização dos eventos constantes do Quadro I. JANEIRO Reunião de Trabalho CER / LNEG SOLAR XXI Organizador 26‐Jan Participante 10‐Fev Participante 12‐Fev Organizador 23‐Fev Co‐ organizador 13‐Mar Organizador 25‐Mar LNEG ALFRAGIDE Co‐ organizador 26‐Mar LNEG ALFRAGIDE Organizador 30‐Mar LNEG ALFRAGIDE Cedência de instalações 08‐Abr LNEG SOLAR XXI Organizador 29‐Abr LNEG ALFRAGIDE Organizador 30‐Abr FEVEREIRO LNEG ALFRAGIDE LNEG ALFRAGIDE Sessão de trabalho Secretário de Estado Conferência Energy of the World Conferência "Iniciativa Matérias‐Primas: Rumo ao Fornecimento Seguro e à Gestão Sustentável dos Recursos Minerais Europeus" LNEG ALFRAGIDE MARÇO Programa da Acção de Formação “Escola da Energia 2010” Conferência "Compras Públicas Sustentáveis" Workshop "Os Pólos e Clusters de Competitividade e Tecnologia no Programa Quadro de ID&T" Lançamento do livro "Diagrafias Aplicadas à Hidrogeologia", de Elsa Ramalho EDIF. SOLAR XXI LNEG ALFRAGIDE ABRIL Associação Portuguesa de Geólogos Assembleia Geral Reunião com representação da Embaixada da Austrália e deputado australiano Peter Lindsay Woskshop Projecto BIORES Relatório de Actividades 2010 328 MAIO Seminário Desafios e Oportunidades do SET‐ PLAN e do Plano Solar Mediterrânico Seminário “Keep Cool in Zero Energy Buildings” II Congresso Nacional sobre Alterações Climáticas ‐ CLIMA 2010, integrado na FEIRA AMBINERGIA LNEG ALFRAGIDE Co‐ organizador 12‐Mai LNEG ALFRAGIDE Organizador 17‐Mai EXPONOR MATOSINHOS Participante 27, 28 e 29‐ Mai Patrocinador do CNG 9‐16‐Jul Patrocinador 22‐26‐ Set Organizador 24‐Set Co‐ organizador 29‐Set JULHO VIII Congresso Nacional de Geologia, que integrou a Geoexpo BRAGA U. MINHO SETEMBRO Exposição Portugal Tecnológico FIL Conferência "Energia e Geologia – Desafios e Oportunidades" no Portugal Tecnológico Workshop Internacional "As Biorrefinarias de Biomassa para Biocombustíveis: LNEG Sustentabilidade & Importância Socio‐ ALFRAGIDE Económica" OUTUBRO Palestra "A Energia e o Nosso Futuro" LNEG ALFRAGIDE Co‐ Organizador 11‐Out Co‐ organizador 26‐Nov Co‐ organizador 15‐Dez NOVEMBRO Seminário SET‐PLAN "Iniciativa Industrial Europeia (EII) em Energia Solar" LNEG ALFRAGIDE DEZEMBRO Workshop Noruega "CO2 Capture and LNEG Storage (CCS) in Portugal and Norway: status ALFRAGIDE and future prospects" Quadro I – Eventos organizados ou co‐organizados em 2010 Relatório de Actividades 2010 329 Desenvolvimento do Portal Corporativo Durante o ano de 2010 foi finalizado o processo de desenvolvimento do portal Corporativo do LNEG no que respeita à implementação das secções e respectivas sub‐secções de: O LNEG; Contactos; Divulgação; I&DT&I; Networks; Produtos&Serviços; Biblioteca Online; Museu Geológico e Ciência para Todos. Foi iniciada a fase de validação do Portal e respectivo Gestor de Conteúdos, tendo sido identificados vários itens susceptíveis de correcção e/ou melhoria, a implementar no início de 2011. Dada a necessidade evidente em dispormos de um banco de imagens para o portal, foi proposto e autorizada superiormente a criação da conta de e‐mail, para operacionalizar a transferência de imagens por parte dos funcionários para fazer um banco de imagens. Neste âmbito criou‐se então o endereço [email protected]. Desenvolvimento de plataformas Web De forma a assegurar o suporte informático e a colaboração na elaboração de candidaturas no âmbito de projectos de investigação, foi desenvolvido o site http do projecto “COMET” e também 5 sites ftp, nomeadamente: − ftp://inetinovl35/software; − ftp://www.lneg.pt/sarpt ; − ftp://comet.lneg.pt/comet; − ftp://www.lneg.pt/projlneg; − ftp://www.lneg.pt/iodp_proposal. Desenvolvimento da Intranet LNEG Foi desenvolvida uma nova Intranet do LNEG, composta pelas seguintes secções: − Documentação: Área onde cada Unidade poderá disponibilizar os seus conteúdos através de ficheiros (Nº de áreas = 29). − Serviços Online: Páginas onde o utilizador pode enviar os seus pedidos via formulário electrónico (Nº de serviços = 2). − Formulários: Área onde estão disponibilizados os formulários institucionais a utilizar pelos colaboradores. − Imagem LNEG: Área onde estão disponibilizados os logótipos e templates institucionais. − Contactos: Página de pesquisa de contactos de colaboradores, que pode ser efectuada por nome, por área ou por Unidade. Formulário electrónico onde o colaborador pode preencher e enviar os seus contactos actualizados. Página de contactos úteis. Relatório de Actividades 2010 330 − Clipping: Página onde é disponibilizada diariamente, através de um ficheiro PDF, a informação divulgada na comunicação social, categorizada segundo os temas: LNEG; Energia e Geologia. Uniformização da Imagem Institucional No sentido de uniformizar a imagem institucional, na sua vertente de comunicação interna, foram reformulados os formulários da Instituição, quer no que respeita à imagem no seu aspecto gráfico, quer no que respeita à actualização de alguns conteúdos e funcionalidades. Foram produzidas capas para documentos para eventos, crachás, fitas e pens para divulgação da imagem institucional. Em relação a sinaléctica, procedeu‐se ao estudo e formalização dos procedimentos de adjudicação da sinaléctica para S. Mamede de Infesta, Alfragide e Campus do Lumiar. Divulgação Interna de Informação e actualização de conteúdos do site e da Intranet Procedeu‐se diariamente à divulgação interna da informação considerada relevante, quer através de e‐mail, quer através da colocação na Intranet e site. De forma a catalogar a informação divulgada, procedeu‐se à criação de emails informativos específicos, nomeadamente: − [email protected] – onde se divulgam informações de interesse geral; − [email protected] ‐ onde se divulgam informações de interesse institucional; − [email protected] ‐ onde se divulgam despachos e outras informações do Conselho Directivo. Em 2010 foram efectuados 1200 encaminhamentos/respostas a pedidos recepcionados no [email protected] e foram efectuadas 796 divulgações institucionais via e‐mail. Divulgação externa e articulação com a assessoria de comunicação Apoio e gestão da informação no sentido de responder em tempo útil às solicitações da assessoria de comunicação, acompanhando internamente os assuntos para divulgação na comunicação social. Durante o ano de 2010 foram divulgadas 302 notícias com referência ao LNEG: 147 na imprensa escrita e 138 em meios online. Foram também emitidas 13 notícias nas televisões (Quadro II) e 4 em rádios nacionais. Relatório de Actividades 2010 331 Teresa Ponce de Leão (Presidente LNEG) RTPN 02:59 2010/07/11 apresenta o portal Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal. Teresa Ponce de Leão (Presidente LNEG) RTPN 07:05 2010/07/12 apresenta o portal Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal. Teresa Ponce de Leão (presidente LNEG) RTPN 12:42 2010/07/13 apresenta o portal Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal. Teresa Ponce de Leão (Presidente LNEG) RTPN 12:27 2010/07/15 apresenta o portal Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal. Teresa Ponce de Leão (Presidente LNEG) RTPN 02:38 2010/07/16 apresenta o portal Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal. Teresa Ponce de Leão (Presidente LNEG) RTPN 07:19 2010/07/16 apresenta o portal Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal. Teresa Ponce de Leão (Presidente LNEG) RTPN 22:52 2010/07/20 apresenta o portal Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal. Reportagem sobre situação ambiental do planeta: como ficará o planeta azul. Declarações de Filipe Duarte Santos (proj. TVI 23:21 2010/08/02 Alterações Climáticas Portugal), Gonçalo Cavalheiro (Ecoprogresso); António Joyce (Investigador LNEG), João Prates (microprodutor de electricidade). Teresa Ponte Leão, do LNEG apresenta o RTPN 10:31 2010/08/09 roteiro de minas Teresa Ponte Leão, do LNEG apresenta o RTPN 09:57 2010/08/13 roteiro de minas Teresa Ponte Leão, do LNEG apresenta o RTPN 02:23 2010/08/14 roteiro de minas Teresa Ponte Leão, do LNEG apresenta o RTPN 04:19 2010/08/15 roteiro de minas Teresa Ponce de Leão (Presidente LNEG) RTPN 21:46 2010/09/17 apresenta o portal Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal. Quadro II – Notícias emitidas em televisão referenciando LNEG Relatório de Actividades 2010 332 Durante 2010, foram efectuadas as seguintes entrevistas / reportagens: − Produzida pela Tools To Change, efectuou‐se uma reportagem ao Edifício Solar XXI e Laboratório de Colectores Solares para o programa Só Energia da RTP e para a EnerGeoTV. Foram entrevistados: Doutor António Joyce, Engº. Farinha Mendes e Doutora Mª. João Carvalho. − Produzida pela Pangemedia Global, foi realizado um filme sobre o Edifício Solar XXI para o site www.renewable.pt. − Produzido pela RTP, efectuou‐se uma reportagem para o programa Biosfera (RTP2) sobre os aquíferos e a importância destes reservatórios de água. O programa foi transmitido no dia 9 de Janeiro de 2011. − Produzido pela Gil&Miller Produções Lda, foi gravado um episódio do programa “Entre‐ Pratos” no Centro de Difusão de Ciência e Tecnologia, com divulgação do tema da Energia Solar e filmagens do Edifício Solar XXI. Este programa foi transmitido na RTP2 no dia 9 de Maio. − Entrevista ao Prof. Machado Leite no programa “Fórum Contrastes” da Regiões TV, dia 12 de Outubro, 18h. Organização de visitas de estudo Foram organizadas as visitas de estudo ao LNEG, incluindo recepção dos pedidos, resposta às solicitações e coordenação com as Unidades visitadas. Foram recebidas 17 visitas do ensino básico, secundário e profissional; 10 visitas de Universidades e 6 visitas de profissionais do sector. Em relação às visitas ao LEN/Edifício Solar XXI, foram acordados procedimentos em 2009, que incluíam o número de visitas por mês, que seriam duas. Em 2010 efectuaram‐se 33 visitas, num total de 657 visitantes, sendo 17 do ensino básico, secundário e profissional, 10 do universitário e 6 profisisonais do sector. Relatório de Actividades 2010 333 Apresentam‐se no quadro seguinte as visitas organizadas em 2010: Curso Escola Secundária de Caneças 11º ano Escola Secundária Viriato ‐ Viseu 12º ano SOLAR XXI 22‐Jan 16 Escola Secundária Forte da Casa 12º ano SOLAR XXI 29‐Jan 50 Intercâmbio de jovens da CE 12º ano SOLAR XXI 09‐Fev 36 Colégio do Planalto 12º ano SOLAR XXI 25‐Fev 13 Mestrado em Energia SOLAR XXI 02‐ Mar 13 APIEF e Externato de Penafirme Escola Profissional Disciplina "Área de Projecto" SOLAR XXI 26‐ Mar 35 3 Faculdade de Arquitectura / UTL Doutoramento em Arquit. e Curso de Estudos Avançados em Arquit. Bioclimática SOLAR XXI 09‐Abr 20 Mestrado em Energias Renováveis SOLAR XXI 16‐Abr 20 Mestrado em Eng. Mecânica Engenharia de Aeródromos SOLAR XXI 06‐Mai 20 2 10º ano SOLAR XXI 07‐Mai 25 Escola Secundária Santiago do Cacém 12º ano SOLAR XXI 14‐Mai 27 Escola Sec. da Ramada (Odivelas) e Escola Sec. Rainha D. Leonor Curso Prof.‐Técnico de En. Renov. (equivale ao 12º ano) Disciplina "Área de Projecto" SOLAR XXI 21‐Mai 18 4 IST FCT / UNL ISEL e Academia da Força Aérea Escola Sec. Fernando Namora (Brandoa) Visita Data Nº de visitantes Escola SOLAR XXI e GBM 11‐Jan 22 Relatório de Actividades 2010 334 Curso Visita Data Nº de visitantes Mestrado de Engenharia Agronómica SOLAR XXI e UB 28‐Mai ? ESELx e SINERGIAE (Empresa) Mestrado da Didáctica das Ciências; Empresários ‐ Ramo: energias renováveis SOLAR XXI Aplicações Solares, Biocombustíveis 08‐Jun 17 3 IDEALTEAM ‐ DMC Portugal Empresários alemães ‐ Ramo: aquecimento central SOLAR XXI 17‐Jun 16 EST Setúbal / IPS Licenc. em Eng. Mecânica ‐ Energia (3º ano) SOLAR XXI 25‐Jun 14 Curso de Instalador de Paineis Fotovoltaicos SOLAR XXI 09‐Jul 20 Inst. Formação Profiss. Santarém Cursos de Fotovoltaicos e Electricidade SOLAR XXI 30‐ Ago 30 EST Setúbal/Inst. Politéc. de Setúbal Pós‐graduação em Energias Renováveis em Edifícios SOLAR XXI 08‐Out 20 TUV Rheinland Pós‐Graduação em Energias Renováveis SOLAR XXI 21‐Out ? Universid. do Algarve Curso de especialização em planeamento e construção sustentável ‐ Alunos de Arquitectura e de Engenharia Civil SOLAR XXI 03‐ Nov 25 n.a. SOLAR XXI 16‐ Nov 1 Disciplina "Educação para o Ambiente" ‐ Curso de Educação Básica SOLAR XXI e Lab. Perfumes 22‐ Nov 22 Curso de Técnico de Energias Renováveis SOLAR XXI 26‐ Nov 23 Escola Universidade de Évora IEFP Setúbal Mr. Jun Koo Ji, da Coreia do Sul ESELX INETE ‐ Instituto de Educação Técnica Outras Actividades No âmbito da Lei Orgânica do XVIII Governo Constitucional, “as entidades da administração directa e indirecta do Estado, bem como as empresas públicas dependentes dos membros do Governo previstos no presente decreto‐lei, devem disponibilizar todos os seus serviços acessíveis através da Internet, no Portal do Cidadão ou no Portal da Empresa”. Relatório de Actividades 2010 335 Para a concretização desta medida, foi criada uma metodologia com vista a facilitar a comunicação com o Departamento dos Portais do Cidadão e da Empresa (DPCE) da Agência para a Modernização Administrativa e simplificar todos os processos relacionados, através da nomeação de um Interlocutor Único (IU) e a edição dos respectivos conteúdos directamente no backoffice. Durante o ano de 2010 iniciou‐se o processo de publicação dos produtos e serviços do LNEG nos portais referidos. • No âmbito da avaliação, prospectiva e formação foram desenvolvidas as seguintes actividades: Na área da avaliação da actividade terá expressão a ferramenta de monitorização da actividade desenvolvida a partir de Fevereiro no âmbito do projecto “Compreender para Evoluir”, que ficou pronta a ser instalada em Dezembro, para inserção dos dados de 2010 por todas as Unidades, proporcionando, pela 1ª vez, a avaliação da actividade. Com base nos resultados a obter poderão ser melhorados os indicadores propostos para o QUAR de 2010 e melhor fundamentado o Plano de Actividades para 2011‐2013. Na área da prospectiva, e tendo presente as sessões de planeamento estratégico com vista à definir o que “queríamos fazer” em 2010, reuniram‐se competências do DPI e do DGO para uma Candidatura ao QREN em Setembro de 2010, designada Programa LNEG 2.0‐MAIS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE, que foi aprovada em 23 de Dezembro de 2010. Esta operação terá por objectivo permitir ao Laboratório Nacional de Engenharia e Geologia (LNEG) desenvolver um modelo exemplar de gestão no seu relacionamento com os cidadãos e as empresas, que permita agilizar a recepção dos pedidos e consequentes respostas, melhorando a acessibilidade dos utilizadores aos produtos resultantes das actividades institucionais. Pela implementação do Programa LNEG 2.0 – Mais Inovação e Competitividade, o LNEG irá potenciar a sua missão de serviço público, divulgando melhor os resultados da investigação e do apoio à comunidade, e a oferta de assistência técnica e tecnológica prestada, assente na melhoria das ferramentas de gestão da relação com entidades externas. O impacto será traduzido na redução dos tempos de resposta, na melhoria da qualidade da informação e na maior eficácia das interacções colaborativas com empresas, universidades, outras entidades públicas e cidadãos. As actividades previstas são: − Planeamento Estratégico da Actividade – Programa de Modernização; − Reengenharia e Desmaterialização de Processos de Negócio (BPM); − Reforço da Informação para Gestão Estratégica (BI); − Monitorização Online do SIADAP III; − Rede Interna Colaborativa; Relatório de Actividades 2010 336 − Desmaterialização e Licenciamento Online de Documentos; − Digitalização do Arquivo Existente para Disponibilizar ao Mercado; − Plano Estratégico de Desenvolvimento dos Sistemas de Informação (PESI); − Desenvolvimento da Infra‐estrutura Tecnológica e do Data Center, incluindo a Infra‐ estrutura para Observatório Nacional de Energia e Geologia; − Autenticação e Gestão de Acessos com base no Cartão do Cidadão. Na área da formação, a prestada para o exterior abrangeu 145 Formandos, totalizando um volume de formação correspondente a 67.280 horas. Durante o ano de 2010 efectuaram‐se: − 6 cursos de Instalador Solar Térmico − 2 cursos de Projectista em Solar Térmico − 3 Cursos de Peritos Qualificados planeados no âmbito do RCCTE De referir, ainda, que no mês de Outubro e Dezembro realizaram‐se, pela primeira vez, no LNEG, 2 cursos de Renovação do CAP – Certificado de Aptidão Profissional, para pessoas que caducavam o CAP de Instalador ao fim de 5 anos. • No âmbito dos Serviços de Biblioteca e Arquivos Históricos as principais actividades desenvolvidas, quantificadas no quadro seguinte, foram: − Organização e tratamento documental (catalogação, indexação, classificação e introdução nas BDs). − Disponibilização da informação aos utilizadores. − Serviço de fornecimento de documentos aos utilizadores externos e internos, quer através do fundo documental do LNEG, quer recorrendo à British Library, à B‐On ou a outras Bibliotecas. − Gestão e actualização diária das bases de dados GEOBIBLIO e ENERBASE. − Preservação, restauro, organização e tratamento documental dos Arquivos Históricos do LNEG. − Atendimento dos utilizadores presencial, telefone e e‐mail. − Recolha da Produção Científica do LNEG, tratamento documental e introdução nas bases de dados GEOBIBLIO e ENERBASE . − Carregamento e manutenção do Repositório Científico do LNEG com a introdução do texto integral da Produção Científica do LNEG. Relatório de Actividades 2010 337 − Selecção, tratamento documental e carregamento em base de dados de registos bibliográficos das ex‐colónias, no âmbito do projecto “Memória de África”. − Conversão da base de dados de Energia (ENERBASE) do sistema Millenium para o sistema DocBase. − Distribuição e expedição de publicações, no âmbito do acordo de permuta de publicações com cerca de 800 entidades nacionais e internacionais. − Transferência das bibliotecas das Unidades Orgânicas do Lumiar para o edifício E. − Venda de publicações. Área Energia Aquisições/Entrada de Documentos Monografias ‐110 Artigos/comunicações ‐ 365 Relat. Técnicos ‐ 10 Tratamento Documental/Introdução de registos nas BDs ENERBASE – 485 reg. ETDEWEB e OESBIB – 305 reg. Carregamento do Repositório Científico do LNEG 215 registos Atendimento Utiliz. Internos ‐ 205 Utiliz. Externos ‐ 110 Doc. Fornecidos ‐ 181 Difusão da Informação ENERBASE online ‐ 29631 reg. Permuta de Publicações (volumes distribuídos e expedidos) N/A Venda de Publicações N/A Área Geologia Monografias – 796 Seriados – 1430 Relat. Técnicos – 55 Cartografia ‐ 107 GEOBIBLIO: ‐ GEODOC – 4382 reg. ‐ AHGM – 2720 reg. “Memória de África” – 2862 reg. 244 registos Utiliz. Internos – 1220 Útil. Externos – 390 Pesquisas efectuadas – 630 Doc. fornecidos ‐ 11200 GEOBIBLIO online: ‐ GEODOC – 70926 reg. ‐ RELTEC – 6899 reg. ‐ CARTANT – 1830 reg. ‐ AHGM – 9304 reg. Comun. Geológicas – 580 exemp. Memór. Geológicas – 280 exemp. Cartas Geológicas – 3550 exemp. Cartografia – 1500 exemp. Outras publicações 200 exemp. Receita ‐ 25.445,52 € Relatório de Actividades 2010 338