INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MAGISTRADOS ANO XXI • NÚMERO 207 • FEVEREIRO DE 2012 Posse solene: Roque Mesquita assume em meio a desafios A solenidade de posse da nova Diretoria Executiva e Conselho Orientador e Fiscal da APAMAGIS reúne cúpula do Judiciário, Legislativo e Executivo de SP na sede social. páginaS 4 A 7 POSSE • Quatro novos TJ/SP • Abertura do Ano Judiciário traz para a Corte Paulista Presidente Cesar Ciampolini Neto, Pedro de Alcântara da Silva Leme Filho, Maria Olívia Pinto Esteves Alves e Juvenal José Duarte assumem o cargo de Desembargador do TJ/SP. página 12 O mais jovem Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Desembargador Ivan Sartori, em companhia dos novos Vice-Presidente, Gonzaga Franceschini, e Corregedor Geral da Justiça, Renato Nalini, abrem o Ano Judiciário e recebem os cumprimentos das principais autoridades do país, como o Presidente do STF, Cezar Peluso, o VicePresidente da República, Michel Temer, e o Governador de SP, Geraldo Alckmin. páginaS 8 A 10 Desembargadores no TJ/SP do STF Peluso, Governador Alckmin e Vice-Presidente Temer Tribuna da Magistratura ganha novos projeto gráfico e linha editorial. página 11 editorial Momento exige união Trabalhamos além dos limites suportáveis e é preciso encontrar mecanismos que impeçam a piora do cenário Fernando Figueiredo Bartoletti 1º Vice-Presidente [email protected] do os limites de atuação da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça. Por isso, precisamos nos unir e ajudar o quanto possível - e muitas vezes superando esse limite - a nova gestão do Tribunal de Justiça de São Paulo. A APAMAGIS continuará empreendendo todos os esforços para atuar em favor do Judiciário de São Paulo e, principalmente, mobilizará os Magistrados para o debate institucional. A gravidade da situação do Judiciário de São Paulo exige soluções imediatas. É assustador nos depararmos com volumes crescentes de processos e, de outro lado, redução da infraestrutura e de pessoal. Trabalhamos além dos limites suportáveis e é preciso encontrar mecanismos que impeçam a piora do cenário. Noutras palavras, contamos com os Desembargadores Ivan Sartori, Gonzaga Franceschini e Renato Nalini e, temos certeza, que eles contam - e muito - com todos os Magistrados da ativa e os aposentados para a reversão desse quadro insuportável. ayrespp.com.br O Tribunal de Justiça de São Paulo realizou cerimônia solene de abertura do Ano Judiciário. Sim, é apenas uma formalidade, afinal a Justiça é exercitada 24 horas por dia, sete dias por semana. É tarefa complexa explicar as peculiaridades da carreira de Magistrado para as pessoas que não conhecem adequadamente o sistema judicial. Como explicar que o Juiz e o Desembargador são Magistrados e nem por isso significa que sejam pessoas acima do bem e do mal? A imprensa, que precisa fomentar discussão e debate, muitas vezes avalia as questões de forma simplista e traduz que os Magistrados recebem vantagens incompatíveis, o que nem de longe corresponde à realidade. Nesse sentido, os novos Presidente Ivan Sartori, Vice Gonzaga Franceschini e Corregedor Renato Nalini assumem um desafio ímpar: reverter essa miopia quase generalizada sobre Justiça, Judiciário, Magistrados e volume processual. Criou-se um círculo vicioso. Há compreensível insatisfação dos usuários da Justiça com a demora na apreciação dos feitos. Isso gera certa revolta e é preciso encontrar um culpado. Quem melhor para ser o bode expiatório que o Juiz? Some-se a essa complexa questão notícias truncadas como o recebimento de verbas devidas pelo Estado e que se avolumaram diante da situação de penúria das contas do Judiciário, que teve seu orçamento retalhado ao longo de décadas. A par disso, um embate sem vencedores no Supremo Tribunal Federal envolven- D O SP APAMAGIS A corrupção, um dos grandes problemas no Brasil, ocorre porque infelizmente ainda há impunidade, muitas vezes decorrentes da demora no julgamento dos processos, ainda que os juízes de SP estejam entre os mais produtivos* do mundo. E isso mesmo diante de enormes obstáculos como falta de estrutura, ameaças e atentados contra suas vidas e de familiares. Bem, São Paulo pode – e deve – mudar essa história triste. Um bom começo é fazer com que as pessoas, em especial os membros do Legislativo e Executivo, compreendam que a Justiça de SP precisa de investimento para se tornar rápida e eficiente. Faça valer os seus direitos e ajude a dar um basta à impunidade e à corrupção. Acesse www.pormaisjustica.com.br e veja como os juízes de SP estão trabalhando por uma Justiça melhor. *Números que impressionam: Você sabia que nos últimos 3 anos mais de 15 milhões de processos foram julgados, 5 milhões de audiências realizadas e quase 6 milhões de recursos foram apreciados? Fonte: Anuário da Justiça de São Paulo - Conjur 2011. POR BV^h?jhi^V www.pormaisjustica.com.br 2 • APAMAGIS • Associação Paulista de Magistrados Associação Paulista de Magistrados, há mais de 58 anos defendendo a Justiça de São Paulo. editorial Por que precisamos de Juízes independentes? Apequenar a atuação de um Magistrado não se revela um risco apenas para a Magistratura. Em verdade, desnuda-se numa certeza plena de que teremos um país ainda mais injusto Roque Antonio Mesquita de Oliveira Presidente da APAMAGIS [email protected] Nos últimos meses, a Magistratura ocupou as primeiras páginas de jornais, sites e revistas, além de amplo destaque em horário nobre de TV e rádio. Isso deveria ser bom, afinal precisamos reforçar o diálogo com a sociedade. Entretanto, um simples pedido para se descobrir quais os limites de atuação do Conselho Nacional de Justiça desencadeou um movimento quase histérico, com ânimos acirrados e frases de efeitos que pouco acrescentam a uma discussão séria e produtiva. Nesse contexto, é preciso destacar a atuação dos Ministros – todos eles – que, mesmo diante de pressões extremas, agiram com serenidade e aplicaram a lei e a Constituição de acordo com suas próprias convicções. Igualmente houve repercussão de um tema de relevância questionável: informações dando conta de que alguns poucos – há especulação de que 30 – re- Tribuna da Magistratura Publicação da Associação Paulista de Magistrados Ano XXI - nº 207 R. Tabatinguera, 140 - sobreloja CEP: 01020-901 - São Paulo - SP Telefone: (11) 3292-2200 Fax: (11) 3292-2209 Tiragem: 3.600 exemplares ceberam pagamentos que eram devidos antes dos demais. Se isso ocorreu – e é preciso realmente que se apure – foi um lamentável equívoco perante os demais Magistrados de São Paulo, mas que de maneira alguma se traduz em justificativa para achincalhar um dos mais importantes pilares da democracia: o Judiciário. Em verdade, quem lê apenas as manchetes, vê rapidamente trechos de jornais televisivos ou ouve comentários de rádio, imagina que os Juízes e Desembargadores trabalham em castelos, cercados de privilégios e regalias. Nada pode ser mais distante da realidade. E os veículos de comunicação devem ter compromisso com a verdade dos fatos. Os Magistrados, especialmente os de São Paulo, convivem com inúmeros obstáculos para distribuir Justiça. Há falta de pessoal (tanto Juízes quanto Servidores), deficiência na estrutura (o que impede avanços no atendimento das demandas das pessoas), e segurança precária (para não dizer quase inexistente). Diretora Departamento de Secretaria Luciana Almeida Prado Bresciani Jornalista Responsável Adriana Brunelli (MTB 33.183) Convênios [email protected] Diretora Departamento Financeiro Zelia Maria Antunes Alves Coordenação Geral Luciano Ayres Informática [email protected] Diretor Adjunto Financeiro Edison Aparecido Brandão Redação Jessamy Kisberi COMUNICAÇÃO Edição, Revisão, Projeto Gráfico e Diagramação AyresPP Comunicação e Marketing Estratégico Tel: (19) 3232.6823 Site www.apamagis.com.br DIRETORIA EXECUTIVA [email protected] Presidente Roque Antonio Mesquita de Oliveira Secretaria [email protected] Seria de grande valia que a sociedade pudesse aproveitar o momento para refletir, sem maniqueísmo ou paixões desarrazoadas, sobre qual Justiça deixaremos para as próximas gerações. Apequenar a atuação de um Magistrado não se revela um risco apenas para a Magistratura. Em verdade, desnuda-se numa certeza plena de que teremos um país ainda mais injusto. As prerrogativas inseridas no texto constitucional estão Imprensa [email protected] APAMAGIS Presidência [email protected] Noel Thomas 1º Vice-Presidente Fernando Figueiredo Bartoletti Roque Antonio Mesquita de Oliveira Fernando Figueiredo Bartoletti Fotos AyresPP a anos-luz de distância de serem privilégios. Traduzem-se em salvaguarda de que os cidadãos terão sempre o direito a um julgamento justo, pouco importando ser ele um político poderoso ou uma pessoa que experimenta dificuldades financeiras. O Juiz, muitas vezes, é o anteparo que se coloca entre o cidadão e um Estado que nega direitos essenciais, como o acesso à saúde, à educação e à segurança. Nem de longe se busca obstar investigações. Façamo-nas, porém, nos limites da lei. Fiscalizemos, pois, Juízes, Desembargadores, Ministros e qualquer outra autoridade. Em caso de desvios de conduta, sejamos firmes, mas justos. Tenhamos rigor, mas com o indispensável direito de defesa. Busquemos, pois, afastar os maus e fortalecer os bons. Lutemos também – com igual ou maior vigor – para que os Juízes e os Desembargadores que nunca se desviaram do caminho (a quase totalidade) possam de maneira independente distribuir o mais precioso dos bens numa democracia: a verdadeira Justiça! CONSELHO EDITORIAL Aloísio de Toledo César Ana Paula Sampaio de Queiroz Bandeira Lins Antonio Ernesto de Bittencourt Rodrigues José Carlos Ferreira Alves Irineu Jorge Fava Fernando Figueiredo Bartoletti Colaboradores Todos os artigos assinados neste jornal são de responsabilidade exclusiva de seus autores. IMPRENSA Carolina N. Munhoz Rossi 2º Vice-Presidente Irineu Jorge Fava Associação Paulista de Magistrados • APAMAGIS • 3 político-institucional Biênio 2012/2013 • Posse tem como marca “Evolução” da nova Diretoria Solenidade oficial, na sede social da APAMAGIS, reuniu mais de 250 pessoas Nova Diretoria e membros do Conselho Consultivo, Orientador e Fiscal da APAMAGIS na noite de cerimônia oficial de posse dos novos membros do biênio 2012/2013 A solenidade de posse da nova Diretoria e dos membros do Conselho Consultivo, Orientador e Fiscal da Associação Paulista de Magistrados, que nomeou o Desembargador Roque Mesquita o novo Presidente da entidade, foi realizada no dia 25 de fevereiro na sede social da APAMAGIS, definida como a “Casa da Magistratura paulista” pelo Presidente empossado. A maior Associação de classe do país terá como representante um dos mais antigos Magistrados da entidade – são mais de 30 anos dedicados à vida associativa. A plateia repleta de personalidades, colegas e familiares acompanhou atentamente a cerimônia que empossou solenemente os integrantes eleitos para dirigir a APAMAGIS no próximo biênio (2012/2013). A mesa diretora foi composta pelo Presidente Roque Mesquita; 1º Vice-Presidente Fernando Bartoletti; 2º Vice-Presidente Irineu Jorge Fava; Presidente do CCOF da APAMAGIS, Álvaro Augusto dos Passos; Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori; Corregedor-Geral da Justiça, José Renato Nalini; Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Henrique Nelson Calandra; Ministro do STJ, Sidnei Beneti; Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Vereador José Police Neto; Procurador Geral da Justiça, Fernando Grella Vieira; Presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), Deputado Barros Munhoz e Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. A abertura da cerimônia foi feita pelo Presidente Roque Mesquita que ressaltou a importância de todos se sentirem à vontade 4 • APAMAGIS • Associação Paulista de Magistrados “Estamos de mãos dadas para, juntos, melhorar cada vez mais a situação da nossa Magistratura” Ivan Sartori na solenidade. “Estamos na nossa Casa e, na nossa Casa, dispensamos formalidades, estamos entre amigos”. Mesquita anunciou também sobre a transmissão, em tempo real, pela página da APAMAGIS para que os colegas impossibilitados de comparecer acompanhassem o andamento do evento. O Juiz Álvaro Augusto dos Passos, em nome do Conselho Consultivo, Orientador e Fiscal da APAMAGIS, reafirmou o compromisso dos Conselheiros de bem servir à Associação. “Estamos juntos com a Presidência, muito mais como um órgão Consultivo que Fiscal, uma vez que todos estão cientes do compromisso que assumimos”, disse ressaltando a união necessária nos tempos difíceis enfrentados pela Magistratura paulista. O Presidente da AMB, Nelson Calandra, mostrou-se satisfeito com a presença de tantas autoridades na solenidade e afirmou ter orgulho de pertencer à APAMAGIS, presidida por tantos amigos. “Dou um grande abraço de toda a Magistratura brasileira”. Calandra salientou a luta da AMB pelo Direito básico almejado por todos os povos do mundo: uma Magistratura independente. “Este Tribunal de gente vocacionada de coração e com ficha limpa não tem medo de investigação e está aí para servir ao povo brasileiro”, disse destacando a atitude positiva dos paulistas em relação ao debate ocorrido com o Conselho Nacional de Justiça. “Vamos lutar para que o Brasil seja realmente uma República, um país democrático, custe o que custar. Estaremos sempre de cabeça erguida conduzidos pelo novo Presidente Roque Mesquita de Oliveira”, finalizou. Por sua vez, o Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, deixou claro que compareceu ao evento para demonstrar sua gratidão ao Judiciário. “A Justiça paulista é eficiente, honrada e responsável pela estabilidade de suas execuções. Trago o abraço de São Paulo”. O Presidente da ALESP, Deputado Barros Munhoz, contou que aprendeu a admirar a Magistratura e a APAMAGIS por seus trabalhos devido ao Juiz José Caetano Ferreira Munhoz. “Ele reforçou em mim a consideração e o respeito pelos Magistrados e pelo Poder Judiciário. Desejo sucesso à administração que agora empossa”. Em seguida, destacou o gigantismo do Poder Executivo e a asfixia dos Poderes Legislativo e Judiciário. “É um mal terrível e pouca gente avalia as consequências. A falta “Estaremos sempre de cabeça erguida conduzidos pelo novo Presidente Roque Mesquita de Oliveira” Nelson Calandra de recursos do Poder Judiciário é um erro dramático. Trago aqui a solidariedade da ALESP e quero ressaltar que me orgulho do Judiciário de São Paulo, que fez história e merece o respeito, a consideração e a estima do povo paulista e brasileiro”. O Presidente do TJ/SP, Ivan Sartori, iniciou seu discurso citando os predicados de cada componente da Presidência da APAMAGIS, o que representa os motivos de a Justiça paulista ser tão respeitada. “Os nossos Juízes e Desembargadores são valorosos”, declarou. Em relação ao anteprojeto de Reforma do Código Penal, trazida a São Paulo pelo Desembargador Marco Antonio Marques da Silva, Sartori falou que o Ministro Gilson Dipp relatou a ele, no dia 24 de fevereiro, que nunca viu uma audiência desse tipo com tanta participação popular. A respeito do embate com a Corregedora do CNJ, Eliana Calmon, o Presidente do TJ frisou que a Magistratura está num mar revolto, mas, de acordo com ele, com modernização, crescimento do Judiciário e a força de vontade natural dos Juízes de São Paulo tudo vai dar certo. “Isso servirá para o povo conhecer o Judiciário”, abrandou. Feliz com a posse do amigo Roque Mesquita, Sartori destacou: “o novo Presidente da APAMAGIS é um homem batalhador, que pensa na Magistratura; é o homem certo no lugar certo. Estamos de mãos dadas para, juntos, melhorar cada vez mais a situação da nossa Magistratura. Felicidades aos senhores, nossos colegas, e aproveito para dizer que o Tribunal estará sempre de portas abertas. Desejo uma gestão profícua e majestosa, como tenho certeza que há de ser”. político-institucional Durante a cerimônia, os 11 Conselheiros falaram com a equipe do Tribuna da Magistratura, comentando de que forma o Conselho agirá neste biênio. Confira nesta e nas páginas a seguir: “Acredito que neste biênio o maior desafio da APAMAGIS vai ser recuperar o associado para a convivência associativa. O que percebemos é que essa convivência sofreu uma certa diminuição nos últimos anos. O desafio da atual Diretoria vai ser estimular o Juiz a voltar para sua Associação. Nesse aspecto o Conselho Consultivo, Orientador e Fiscal tem um compromisso e um desafio muito grande, que é de fazer uma gestão participativa. Participar da administração da APAMAGIS de uma forma mais intensa, porque o Conselho reúne 10 Conselheiros eleitos escolhidos pelo associado para que sejam seu interlocutor. Ele é plural porque tem membros de vários lugares: tem os aposentados, Juízes do interior e da Capital e tem Desembargadores. Essa diversidade deve fazer com que possamos contribuir para a administração atual no sentido de levar o pensamento da base dos Juízes. O Conselheiro tem que estar próximo do associado, ele tem que representar o associado e trazer suas angústias, demandas, preocupações, reivindicações para a Associação. Esse é grande desafio para este biênio. Tenho certeza que o Presidente e a sua Diretoria Executiva – e espero que nós do Conselho também – conseguirão responder isso em bom tempo.” 1 • Como a APAMAGIS pode, neste biênio, ficar ainda mais próxima do associado? 2 • Além de atender demandas associativas, a APAMAGIS precisa se desincumbir de forte atuação institucional. Como o Conselho pode ajudar a Diretoria Executiva nesse sentido? 1 • Eu entendo que uma das razões que pode nos levar a essa possibilidade é ir em busca do associado, não esperar ele vir. Temos que ir em cada Comarca, fazer reuniões e palestras. 2 • Nessa ideia que eu tenho de irmos em busca dos colegas e identificar o problema deles para tentar resolvê-los, não se deve ir só à Diretoria. Nós, os Conselheiros, temos o dever de ir também. Eu quero isso! Antônio Raphael Silva Salvador Associados da APAMAGIS durante o coquetel realizado após a solenidade de posse Flávio Fenóglio Guimarães Álvaro Augusto dos Passos Presidente do CCOF da APAMAGIS Antes de o Presidente Roque Mesquita ter a palavra, a Diretora do Departamento Feminino da APAMAGIS, Senhora Carolina Gordo, entregou flores para homenagear as esposas do Presidente e do 2º Vice-Presidente, Sras. Stela e Kátia, respectivamente. Com a palavra, o Presidente da APAMAGIS cumprimentou Sartori por ser o mais novo Presidente da Corte Paulista. “É um homem que foi eleito para fazer história no TJ/SP”. Comentando a atuação da mídia em relação ao Judiciário Paulista, Mesquita destacou que as críticas só vêm àqueles que são envolvidos nos acontecimentos. “Homens que fazem não têm medo de serem criticados”, disse. 1 • Continuando com a interiorização da APAMAGIS, levando a Associação para dentro das Comarcas do interior, aproximando os Magistrados de cada região para que essa família, que é a família dos Magistrados, seja cada vez mais unida. Não podemos dividir. Vamos fazer uma campanha de refiliações à APAMAGIS porque muitas se desfiliaram e outras não se filiaram. A união fará muita força nesse momento de crise. O Magistrado percebe hoje o quão importante é uma Associação forte para lutar pelos seus direitos. 2 • O Conselho pode ajudar de várias formas. Primeiramente, verificando as metas da Diretoria, por exemplo, se nós temos que ampliar os serviços, diminuir ou aumentar outro, o Conselho tem que ser a voz dos associados. O Conselho tem que ouvir a Associação e mostrar para a Diretoria Executiva quais são os anseios dos associados, ou seja, mostrar a necessidade de cada um dos setores para justamente a Diretoria alcançar esse objetivo. Mais de 250 pessoas compareceram ao auditório da Associação Claudio Lembo, Gilberto Kassab e Barros Munhoz Roque Mesquita agradece Gilberto Kassab pela contribuição para a aquisição da Sede Social Uma das maiores realizações associativas foi destacada com júbilo em seu discurso: a recente aquisição da sede social. “Finalmente foi possível, durante a gestão do Paulo Dimas, que incorporássemos o imóvel ao patrimônio da Associação. Aqui ficaremos para sempre!”. Em atividade na APAMAGIS desde 1976, Roque Mesquita já foi membro do Conselho em dois biênios (2004/2005 e 2006/2007); foi Vice-Presidente (2008/2009 e 2010/2011), e, em dezembro de 2010, durante eleição para a Presidência da APAMAGIS com a Chapa Evolução, encabeçada por ele, conseguiu ser eleito com um total de 1.256 votos. “Ser Presidente da APAMAGIS é uma realização pessoal, pois vi no associativismo a possibilidade de servir ao próximo. Compareço, desde minha aprovação no Concurso, em todas as reuniões da APAMAGIS. Fui encaminhado pelo ex-Presidente Francis Davis, desde quando elas eram realizadas numa sala no 20º andar do Fórum João Mendes”. Mesquita recordou a participação de momentos essenciais na Associação, como a escolha do nome e do logotipo da entidade. Associação Paulista de Magistrados • APAMAGIS • 5 político-institucional 1 • Realizando os trabalhos que os colegas precisam e dando a resposta dessa presença no Judiciário. Aliás, prosseguindo o trabalho do Paulo Dimas e do Calandra, já que, por si só, marcam presença sempre latente do Judiciário na sociedade paulista. 2 • Desempenhando suas funções. Fiscalizando e verificando se a administração está realizando aquelas finalidades para qual a Associação existe e se propõe. O Conselho tem que estar atuante para que não se desvirtue o trabalho da Associação. Antônio Benedito Ribeiro Pinto “É importante contar aos mais novos o passado para entender o presente”, ressaltou o Presidente, com veias de Historiador. “Hoje é um dia muito especial para mim. Esse é um momento de agradecer a Deus por poder continuar atuando na defesa das prerrogativas da Magistratura”. “Os tempos mudaram”. Para o Presidente da APAMAGIS, a Carta Magna abriu a porta do Poder Judiciário para o povo, que procura assiduamente os Magistrados para a solução de seus conflitos. “Muitos vêm até nós, mas ainda não temos estrutura para atender à demanda adequadamente. O Presidente Sartori também ressaltou isso. Nossa estrutura é deficiente por ausência de recursos humanos e materiais. Os quadros não podem ser preenchidos, pois não existe recurso financeiro suficiente”, destacou. “Mas, no entanto, o povo ainda CONFIA na Justiça!”. “Muito do que é divulgado pela mídia não é realidade”, ressaltou ao relacionar “O Roque é uma pessoa simples que conseguiu ter essa projeção, esse reconhecimento dos seus parceiros e hoje ocupa um cargo tão importante aqui na Magistratura do Estado de São Paulo” Vitor Lippi 6 • APAMAGIS • Associação Paulista de Magistrados 1 • Evidentemente a APAMAGIS é uma Associação para o associado, que tem como objetivo a pessoa do associado. As discussões são importantes e nós vamos, cada vez mais, fazer com que a Associação progrida e os associados tenham mais oportunidades de frequentar a APAMAGIS. Nós pretendemos ir, cada vez mais, para o interior. Porque é no interior que nós temos Juízes que estão trabalhando em prol da Magistratura. 2 • O Conselho é um órgão que trabalha em conjunto com a Diretoria Executiva, procurando fazer com que ela fique cada vez mais perfeita e tenha a possibilidade de ter conselho e ser fiscalizada também pelos nossos elementos, assim, o Conselho estará sempre próximo à Diretoria Executiva, afinal, só dessa forma poderemos entrar num consenso para que haja um progresso real da Associação. Sebastião Luiz Amorim 1 • O sonho do Roque é que as pessoas se sintam amigas e essa amizade faça com que a gente se una ainda mais em prol do bem comum. O objetivo da APAMAGIS é esse: o bem comum dessa coletividade de Magistrados e seus familiares e pensionistas. Desenvolver essa cultura que somos amigos e temos que pensar no bem comum é muito importante. 2 • O Conselho tem um papel relevante na medida que o Roque se comprometeu desde o início numa participação ativa nossa nesta gestão. O Conselho é composto por 11 elementos experientes, tanto na Magistratura quanto no associativismo. Essa unidade do Conselho, essa sapiência que o Conselho reúne, a experiência consolidada dessas pessoas é que vai fazer com que a gente possa ajudar a Presidência a bem decidir e encaminhar em situações críticas. A presença institucional da APAMAGIS é extremamente relevante, porque poderemos atuar onde o Tribunal de Justiça não pode muitas vezes. Carlos Fonseca Monnerat a tentativa de desmoralizar o Judiciário. “Como Presidente da APAMAGIS lutarei contra tudo e contra todos que desejam destruir nosso prestígio junto à sociedade”. A perseguição e o abuso do Direito foram pontos que o Presidente frisou que devem ser combatidos. “Calandra, que está aqui presente, é um paulista que preside a AMB e luta incansavelmente por nossos Direitos e ideais. Estarei sempre ao seu lado somando forças aos demais colegas do Brasil!”. A família, seu pilar declarado, foi homenageada por ele, que se lembrou de seus pais – “casal de quem herdou os valores cristãos”; do avô, Major Mesquita, que acreditou no sonho de que ele se tornaria Magistrado, e da esposa, filhas e neto, que marcam ainda mais o momento especial de posse. “Um beijo carinhoso para cada um de vocês. Essas mulheres são a razão do meu viver e do meu amor”. O Presidente destacou que a amizade é o que une a Magistratura acima de tudo. “Tudo se resume nos relacionamentos e é isso que vou fazer na gestão”. Para ilustrar a declaração, citou um verso sobre amizade do colega Antônio Ventura, que recentemente lançou o livro “O catador de palavras”. Tinha um sujeito desconhecido Que como eu tinha pisado a grama de um parque que tinha uma tabuleta escrita “É proibido pisar na grama”. Em lugares diferentes, Ele tinha apanhado as mesmas chuvas tinha saltado sobre as mesmas portas. Mas só existe uma casa abandonada no campo. Nem a outra. Então ele veio sorrindo e me abraçou. O Prefeito de Sorocaba, cidade natal do Presidente da APAMAGIS, Vitor Lippi, finalizou o evento com uma mensagem especial ao Des. Roque Mesquita. “Querido Roque, eu, como Prefeito da cidade de Sorocaba, não poderia estar mais orgulhoso, nem mais feliz com essa posse. Uma posse que mostrou o jeito sorocabano de ser. Seriedade, mas sem formalidades. Você é isso: uma pessoa que veio do interior e que mantém suas raízes. Uma pessoa simples que conseguiu ter essa projeção, esse reconhecimento dos seus parceiros, e hoje ocupa um cargo tão importante aqui na Ma- 1 • Promovendo encontros regionais para realização de palestras de interesse dos Magistrados; promovendo cursos de pós graduação para Juízes da Capital e do Interior. Outrossim, a APAMAGIS deverá manter os Juízes informados sobre os pleitos da Associação, junto ao Congresso Nacional, Tribunal de Justiça, etc. Nos encontros de Magistrados nas sedes regionais da APAMAGIS, é muito importante haver uma confraternização entre os associados. 2 • O Conselho pode ajudar a Diretoria Executiva com ela dialogando sobre os pleitos dos Magistrados, particularmente com relação a planos de saúde, condições dignas de trabalho, contratação de pessoal aprovado em concurso público pelo colendo Tribunal de Justiça. Institucionalmente, o Conselho pode ajudar a Diretoria Executiva nas lutas da nossa classe perante a imprensa, que só critica o Poder Judiciário, diante da população, perante o Congresso Nacional e junto ao egrégio Tribunal de Justiça. Os membros do Conselho precisam estar a par das reinvindicações dos Magistrados para poderem auxiliar a Diretoria Executiva. Osni Assis Pereira gistratura do Estado de São Paulo. Nossos cumprimentos, nossos parabéns, em nome de todos os sorocabanos”. Compareceram também à cerimônia: o Presidente da Seção de Direito Público do TJ/SP, Desembargador Samuel Alves de Melo Júnior; o ex-Presidente da APAMAGIS, Desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti; a Diretora do Departamento Financeiro e Presidente da Comissão Diretora do Fundo de Emergência da APAMAGIS, Desembargadora Zélia Maria Antunes Alves; o Presidente da Academia Brasileira de Direito Criminal e Secretário-Geral Executivo da Comunidade de Juristas da Língua Portuguesa, Membro da Comissão de Reforma do Código Penal e Presidente da Comissão de Imprensa e Comunicação do TJ/SP, Desembargador Marco Antonio Marques da Silva; o Diretor da Faculdade político-institucional 1 • Deve a APAMAGIS continuar seguindo o seu objetivo maior que é o da união dos seus associados, prestando serviços e atendendo o Magistrado. Esse biênio que se inicia deverá aprimorar tudo o que foi feito nas gestões passadas, o que permitirá maior entrosamento entre todos. Ao meu ver, e por essencial, deverá trazer aos seus quadros novos associados, o que ampliará sobremaneira o debate e a representatividade da nossa Associação. 2 • A atuação do Conselho Consultivo está prevista no Estatuto. Sua participação em assuntos estranhos à sua área é perfeitamente possível na medida em que não há restrição ao debate por parte de seus membros e, muito menos, que ideias e ou sugestões extraídas sejam encaminhadas à Diretoria Executiva com o propósito de colaboração ao engrandecimento da nossa Instituição. Paulo Alcides Amaral Salles de Direito de Lisboa e Membro do Conselho Superior da Magistratura de Portugal, Eduardo Vera-Cruz Pinto; o Deputado Federal Arnaldo Faria de Sá; o Secretário Municipal dos Negócios Jurídicos, Cláudio Lembo; o Presidente do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo, Juiz Coronel Orlando Eduardo Geraldi; o Corregedor-Geral da Administração do Estado de São Paulo, Gustavo Ungaro; o Corregedor-Geral da Justiça Militar, Paulo Adib Casseb; o Presidente da Magiscred, Desembargador Lineu 1 • Estaremos com o pessoal a toda hora e a todo minuto! 2 • A atuação do Conselho com o Executivo da APAMAGIS é muito importante porque reúne uma série de Juízes de muita experiência. Não que falte experiência ao Roque, que é um homem experiente. De qualquer forma, estaremos irmanamente junto a ele. Renzo Leonardi Bonora Peinado; o Presidente da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo, Desembargador Antonio Luiz Ribeiro Machado; o Presidente do Instituo Paulista de Magistrados, Jayme Marins de Oliveira Neto; a Diretora-Secretária da APAMAGIS, Luciana Almeida Prado Bresciani; o Presidente da Associação Paulista do Ministério Público, Washington Epaminondas Medeiros Barra; o Diretor-Secretário-Geral da Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo, Braz Martins Neto, representando o Presidente; a Presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo, Ivette Senise Ferreira; o Superintendente “Hoje é um dia muito especial para mim. Esse é um momento de agradecer a Deus por poder continuar atuando na defesa das prerrogativas da Magistratura” Roque Mesquita 1 • A APAMAGIS, na verdade, vive em função do associado. Vamos ter que permanentemente continuar trabalhando em função das prerrogativas, de prestar serviço ao associado, deixando-o mais próximo da Associação. É um trabalho que a gente vem desenvolvendo há anos e o qual continuaremos a trabalhar e a aperfeiçoar. 2 • O Conselho sempre tem um papel importante no sentido de estar ao lado do Presidente, ao lado da Diretoria, e em todas as situações: das visitas que possam ser feitas à ALESP ou ao próprio Executivo. Enfim, fazer um trabalho ao lado da Presidência para levar primeiramente o posicionamento do Poder Judiciário, como um todo, no campo da defesa da cidadania e reforçar sempre esse aspecto. Não queremos um Judiciário forte e independente em favor dos Juízes, mas em favor da cidadania, em favor dos direitos do cidadão. Paulo Dimas de Bellis Mascaretti do Instituto de Previdência do Estado de São Paulo e Diretor-Presidente da SPPREV, Carlos Henrique Floryn; o Procurador-Geral do Município, Celso Augusto Coccaro Filho; o Prefeito de Sorocaba, Vitor Lippi; o Vereador de Sorocaba, Paulo Francisco Mendes; o Procurador do Município do Guarujá, Lucas Barbosa Ricetti, representando a Prefeita; o Comandante de Policiamento de área metropolitana – Centro, representando o Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Coronel PM Pedro 1 • Eu entendo que, em relação ao próximo biênio, a APAMAGIS pode e deve – acho que é um dos projetos do Dr. Roque – obter a maior transparência possível em relação a todos os atos da Diretoria, na forma de pensar e agir; das suas pretensões; e em relação, inclusive, à forma de auxílio do Conselho quanto às questões institucionais, ele já deixou claro que quer uma proximidade com o Conselho, ouvir o Conselho a respeito das melhores atitudes a se tomar. 2 • Existe um vínculo muito próximo que permite que todos os Conselheiros possam opinar para que o Presidente tome a decisão que ele considere mais conveniente em cada situação. Nós damos e daremos total apoio ao Dr. Roque nas decisões e temos certeza que ele levará em consideração o que os Conselheiros disserem. Andrea Ribeiro Borges Borges de Oliveira Filho; o Chefe da Assessoria Policial Militar do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Coronel PM Renato Cerqueira Campos; a Presidente da Anoreg, Laura Ribeiro Vissotto; Desembargadores, Juízes, integrantes do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil, todos os integrantes da Diretoria da APAMAGIS, além de familiares e amigos, com destaque especial para a mãe do Desembargador Calandra que, com 92 anos, não perdeu nenhum detalhe da cerimônia. Associados da APAMAGIS e familiares prestigiaram a posse do novo Presidente da entidade, Desembargador Roque Mesquita Associação Paulista de Magistrados • APAMAGIS • 7 político-institucional Ano Judiciário • TJ realiza abertura do Ano Judiciário e posse dos novos dirigentes da Corte paulista Mesa Diretora da solenidade de posse da Cúpula da Corte e da Abertura do Ano Judiciário Mesmo em meio a intensos debates em torno da Magistratura nacional e estadual, um dos maiores eventos do ano para a Justiça de São Paulo revelou que os Magistrados estão cada vez mais unidos em prol da ascensão do Poder Judiciário. Uma das provas dessa harmonia foi a escolha do Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Desembargador Ivan Ricardo Garísio Sartori. Ele é o representante mais jovem da história da Corte Paulista. A solenidade conjunta de Posse da Cúpula da Corte e da Abertura do Ano Judiciário, que demarca um recomeço para a Magistratura, foi realizada no Salão dos Passos Perdidos do Palácio da Justiça, em 6 de fevereiro. Novidades e notícias sobre o Poder Judiciário foram a tônica da ocasião. Um dos destaques do evento foi a sua transmissão, pela primeira vez, em tempo real pela internet e intranet. Para compor os cargos da Diretoria, tomaram posse como Vice-Presidente e Corregedor-Geral da Justiça, os Desembargadores José Gaspar Gonzaga Franceschini e José Renato Nalini, respectivamente. Além deles, também foram nomeados os Desembargadores que respondem pelos cargos de Cúpula e Presidência das seções de Direito Criminal, Privado e Público do Tribunal. 8 • APAMAGIS • Associação Paulista de Magistrados São eles: Antonio Carlos Tristão Ribeiro, da área Criminal; Antonio José Silveira Paulilo, de Direito Privado; e Samuel Alves de Melo Júnior, de Direito Público. Eles já exercem suas funções desde o dia 2 de janeiro, quando houve a transmissão dos cargos. A Diretoria da APAMAGIS esteve presente na ocasião. O Presidente Roque Mesquita, o 1º Vice Fernando Bartoletti e o 2º Vice Irineu Fava compareceram à distinta solenidade do Judiciário paulista. TJ/SP em boas mãos A Diretora do Departamento Financeiro da APAMAGIS, Zélia Maria Antunes Alves, foi responsável pela abertura do evento, na função de oradora em nome do Tribunal. Em seu discurso, a Desembargadora destacou a honra pessoal dos integrantes da Justiça de São Paulo, que cumprem os antigos e veneráveis preceitos e disposições expressas na Carta Magna e trabalham honestamente em favor de seus jurisdicionados. “Para alcançar seus altos desígnios, a Justiça conta com a colaboração eficiente e digna dos representantes do Ministério Público; com a ativa participação dos Advogados na postulação dos justos direitos de seus representados; e dos Defensores Públicos, na defesa dos interesses dos desprotegidos; dos diligentes funcionários, que desempe- Em 1ª Instância, cerca de 2.100 Magistrados proferiram mais de 4 milhões de sentenças e presidiram milhares de audiências nham com zelo e retidão as suas funções e de tantos quantos buscam no Judiciário os objetivos legítimos da sociedade”, afirmou. A Desembargadora traçou ainda um denso panorama dos números alcançados pela Justiça de São Paulo, retratando suas reais dimensões. “No ano de 2011, com 18 milhões de processos em tramitação, os Desembargadores e Juízes substitutos de 2° grau proferiram mais de 500 mil acórdãos”. E finalizou: “Por isso, tenhamos plena confiança que a nova Direção do Tribunal de Justiça de São Paulo pautará sua conduta pela ética, moralidade, altivez e independência. Novos tempos no TJ/SP”! O Presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D´Urso, por sua vez, elogiou a forma como está sendo tratada a discussão com o Conselho Nacional de Justiça. “O sistema democrático saiu fortalecido desse debate”, disse, destacando a atuação da nova Presidência do Órgão. “A firmeza, a determinação e a serenidade com que estão lidando com o Conselho revela grande bom senso, afinal, confronto e debate são situações naturais do Direito e servem para oxigenar os pulmões da Justiça. Ivan Sartori, como Presidente desta Corte, já deu o tom de como será o seu mandato. Presto minhas homenagens ao Presidente e aos demais empossados, em nome dos 350 mil Advogados que represento e que têm orgulho de exercer a profissão em São Paulo.” Para o Procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira, os novos dirigentes da Corte Paulista têm a missão de preservar o destino da Justiça. “Renovamos o nosso compromisso de lutar pela efetiva aplicação do preceito constitucional que assegura o amplo acesso à Justiça. Desejo ao novo Presidente uma gestão de muito sucesso”. Executivo elogia Judiciário paulista Por sua vez, o Governador Geraldo Alckmin desejou aos profissionais de Direito de SP – Magistrados, membros do Ministério Público, Defensores Públicos, Procuradores do Estado, Servidores da Justiça e Estagiários – um ano de trabalho muito proveitoso. político-institucional Em 2011, cerca de 440 Desembargadores do Tribunal de Justiça e Juízes Substitutos de 2º Grau, com mais de 18 milhões de processos em tramitação na Justiça paulista, proferiram mais de 500 mil acórdãos • CNJ É TEMA DE DESTAQUE EM SOLENIDADE O recente embate pelo STF a respeito das atribuições do CNJ e as ações dos Tribunais nacionais teve destaque entre os discursos das autoridades, além da estrutura e autonomia financeira do Judiciário. “A decisão (do STF sobre o CNJ) não é uma derrota para o Tribunal”, afirmou Ivan Sartori. O Presidente Sartori disse que não é contra a atuação do Conselho, mas que temia que ele ultrapassasse seus limites jurisdicionais. “A decisão não é uma derrota para o Tribunal. Nós resistíamos à parte jurisdicional, mas não tenho nenhum problema com o CNJ”. De acordo com o Desembargador, o TJ continuará a apurar irregularidades na Corte, acompanhando de perto a atuação do CNJ. O Presidente da OAB/SP, D’Urso, tratou a questão com o CNJ como uma oportunidade para o fortalecimento da instituição. “O sistema democrático saiu fortalecido desse debate”, destacou. Em seguida, Alckmin expôs a necessidade e a importância do trabalho do Judiciário. Segundo o Governador, “entre as finalidades precípuas do Judiciário está a de preservar a ordem jurídica, ou seja, a democracia depende de um Judiciário vibrante e autônomo”. Na ocasião, ainda ressaltou as diversas obras que serão realizadas em 2012 por todo o Estado. “São mais de 100 obras em andamento em municípios como São José dos Campos, Botucatu, São João da Boa Vista, Bastos, Teodoro Sampaio, Mongaguá, Pacaembu”, informou. Alckmin encerrou seu discurso ressaltando que interessa sim um Judiciário mais forte. “Quero saudar a abertura do Ano Judiciário especialmente como a reiteração de uma das práticas fundamentais e mais elevadas para o funcionamento do Estado Democrático de Direito: a aplicação da Justiça. Um bom trabalho para todos”. O Vice-Presidente da República, Michel Temer, citou o grande volume de trabalho enfrentado diariamente pelos Servidores do Judiciário paulista. “É importante relembrar coisas que, às vezes, são consideradas trivialidades pela opinião geral, como o fato de 4,2 milhões de sentenças proferidas, além de 500 mil acórdãos. Isso é fantástico, pois a Justiça cumpre o seu papel. O Poder Judiciário merece o aplauso do povo brasileiro”, finalizou. O Presidente Ivan Sartori iniciou seu discurso elencando os números que representam a estrutura do Tribunal de Justiça paulista. “Atualmente, o Tribunal tem 360 Desembargadores, mais de 2 mil Juízes, quase 50 mil funcionários, mais de 700 prédios, incontáveis comarcas e unidades judiciárias e mais de 18 milhões de processos”. Para ele, administrar uma mega instituição tornou-se um desafio sem precedentes, principalmente porque a aptidão político-administrativa normalmente é própria dos doutos nessa seara. “É preciso colocar a Casa em ordem. Sem o Judiciário, as leis são meros textos abstratos, sem utilidade”. O Presidente do TJ revelou ainda que está negociando com o Governo estadual a ampliação do Sistema de Parcerias Público-Privadas (PPPs) para a reforma e a construção de novos Fóruns. Além disso, Sartori disse que o Tribunal está em processo de negociação para o aumento da dotação orçamentária do Tribunal para o pagamento dos salários atrasados de Servidores e Juízes. “Nada é impossível diante da grandiosidade, da importância e da majestade desta Corte. Tenho certeza de que venceremos”, finalizando seu discurso sob uma salva de palmas. Salão dos Passos Perdidos do Palácio da Justiça lotado para a cerimônia de posse Magistrados, autoridades e familiares prestigiaram o evento solene Associação Paulista de Magistrados • APAMAGIS • 9 político-institucional • Entrevista O Vice-Presidente do TJ/SP, José Franceschini, e o Corregedor Geral, José Nalini conversaram com a equipe do site do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo às vesperas da solenidade oficial de posse. Na entrevista, os Desembargadores comentaram quais são as metas para seus mandatos e falaram também sobre os assuntos mais delicados e recentes que envolvem a Magistratura paulista. Abaixo, os trechos mais relevantes. Desembargador José Gaspar Gonzaga Franceschini • Que mudanças o senhor pretende promover na Vice-Presidência durante sua gestão? Desejo melhorar a estrutura dos setores ligados à Vice-Presidência. Especialmente o cartório da Câmara Especial, que trabalha com uma grande quantidade de processos e precisa de mais recursos humanos, uma sala melhor, equipamentos etc. Atualmente o setor está ligado ao cartório do Órgão Especial e minha proposta é criar uma supervisão própria para a Câmara. Banda da Polícia Militar participa da cerimônia • Perfis Cargos de direção Ivan Ricardo Garisio Sartori Presidente Nasceu em São Paulo no ano de 1957. Ingressou na Magistratura em 1981, no 146° Concurso. Atuou nas Comarcas de Orlândia, Bariri, São Bernardo do Campo, Mogi das Cruzes e São Paulo. Titular da 36ª Vara Cível do Foro Central, foi Juiz Substituto de 2º Grau e Juiz do extinto Tribunal de Alçada Criminal. Tomou posse como Desembargador em 3 de fevereiro de 2005. Foi eleito duas vezes para o Órgão Especial. Foi o mais jovem Presidente eleito para comandar o egrégio Tribunal de Justiça, desde a sua criação no ano de 1874. José Gaspar Gonzaga Franceschini Vice-Presidente Nasceu na cidade de São Paulo em 1944. Ingressou na Magistratura no ano de 1970. Atuou nas Comarcas de Itu, Jaboticabal, Iguape, Pindamonhangaba, Diadema e São Paulo. Foi Juiz do extinto Tribunal de Alçada Criminal e tomou posse como Desembargador em 1993. Magistrado voltado ao cultivo do Direito e à realização da Justiça é renomado e querido Professor de Direito Civil da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC. José Renato Nalini Corregedor-Geral da Justiça Natural de Jundiaí, nasceu em 1945 e se formou no ano de 1970 pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Campinas. Ingressou na Magistratura em 1976. Atuou nas Comarcas de Barretos, Monte Azul Paulista, Itu, Jundiaí e São Paulo. Titular da 2ª Vara Criminal do Foro Regional de Santo Amaro e da 1ª Vara de Registros Públicos. Foi Juiz do extinto Tribunal de Alçada Criminal, onde exerceu os cargos de Vice-Presidente (eleito em 2001) e Presidente (eleito em 2002). Tomou posse como Desembargador em 2004. É membro eleito, pela segunda vez, do Órgão Especial. É Professor e Escritor, membro da Academia Paulista de Letras, que presidiu entre os anos de 2007 e 2010. 10 • APAMAGIS • Associação Paulista de Magistrados Cargos de cúpula Antonio Carlos Tristão Ribeiro Presidente da Seção de Direito Criminal Nascido em Votuporanga no ano de 1948, formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, em 1971. Ingressou na Magistratura em 1979, nomeado para a 50ª Circunscrição Judiciária, com sede em São Vicente. Após trabalhar nas Comarcas de Avaré, Guararapes, Palmital, São Bernardo do Campo e Capital, chegou a Desembargador em 2005. Antonio José Silveira Paulilo Presidente da Seção de Direito Privado Paulista de Piracicaba, nasceu em 1947 e formou-se Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Campinas, turma de 1971. Ingressou na Magistratura em 1976, nomeado para a 44ª Circunscrição Judiciária, com sede em Guarulhos. Trabalhou nas comarcas de Auriflama, Santos, Cubatão e Capital. Foi nomeado Desembargador em 2005. • A Câmara Especial julga recursos ligados à área de Infância e Juventude. O senhor acredita que esse tema requer maior sensibilidade? Sem dúvida. Trata-se de um tema delicado, que requer muita atenção, pois as decisões selam os destinos de crianças e adolescentes. Mas a Câmara Especial também julga outros recursos importantes, como exceções de suspeição e conflitos de competência. Por esse motivo é que a Câmara sempre é composta pelo VicePresidente do Tribunal, pelo Decano, que é o Desembargador mais antigo da Corte, pelos Presidentes das Seções de Direito Público, Privado e Criminal e, ainda, conta com o auxílio de mais cinco magistrados. • Como o senhor encara o relacionamento do Judiciário com a imprensa? Por muito tempo o Judiciário foi um Poder fechado. O Juiz não atendia a imprensa e costumava falar apenas pelos autos. Mas o mundo mudou e há uma cobrança maior da sociedade. Essa exposição que o Judiciário tem tido na imprensa recentemente de certa forma é boa, porque é a oportunidade de explicar à população o quanto e como trabalha. Mas fico chateado quando leio ou ouço informações equivocadas veiculadas na mídia. Porque o Tribunal de Justiça de São Paulo é um Tribunal sério. Ele sempre apurou denúncias de irregularidades e continuará apurando. Eu sou a favor do Conselho Nacional de Justiça, sou a favor de punições aos Magistrados que não agem de acordo com suas funções. Mas que esses casos sejam apurados primeiro pelas Corregedorias dos Tribunais, com eventual reexame da decisão pelo Conselho Nacional de Justiça. Desembargador José Renato Nalini Presidente da Seção de Direito Público do Tribunal • Quais são os objetivos para o biênio 2012/2013? A CGJ nesta gestão pretende orientar e apoiar Juízes e Servidores em suas carências, necessidades, dificuldades e vicissitudes. É também objetivo do Corregedor simplificar o trabalho judicial e extrajudicial, atualizar as Normas de Serviço, multiplicar os cursos de capacitação, incrementar o uso da informática e da eletrônica, para conferir eficiência aos serviços, além de estimular a criatividade de Magistrados e de Servidores. Natural de Anápolis (Goiás), nasceu em 1944 e se formou pela Faculdade de Direito do Sul de Minas, em 1971. Nomeado para a 70ª Circunscrição Judiciária, com sede em Birigui, assumiu o cargo de Juiz Substituto em 1974. Passou pelas Comarcas de Registro, São Caetano do Sul, Diadema e São Paulo, até ser promovido ao cargo de Desembargador pelo critério de antiguidade em 2002. • Diante da recente discussão sobre os poderes do Conselho Nacional de Justiça, o que o senhor tem a dizer sobre o trabalho da Corregedoria do TJ/SP e sua relação com a Corregedoria Nacional. A Corregedoria de São Paulo tem uma história mais do que centenária. Suas Normas de Serviço servem de modelo e inspiração para todo o Brasil e para o exterior. Seu trabalho é reconhecido mesmo pela Corregedoria Nacional, que encaminha para São Paulo todas as denúncias, queixas ou reclamações originariamente enviadas ao CNJ. Todas as reclamações são apuradas, inclusive as denúncias, que na sua maioria versam sobre tema jurisdicional, ou seja, não são infrações disciplinares ou éticas. Nunca houve qualquer desencontro entre a atribuição da Corregedoria de São Paulo e a Corregedoria Nacional. Antonio Augusto Corrêa Viana • O senhor criou uma página para a Corregedoria no Facebook e também é usuário do Twitter. O TJ/SP também conta com páginas nas redes sociais. Como encara a necessidade do Judiciário utilizar as novas mídias para se comunicar? Milhões de pessoas se utilizam das redes sociais. É uma comunicação instantânea, que poupa tempo, trabalho, uso de papel. Portanto, é algo bem ecológico. A Justiça também precisa estar online e se comunicar, até para mostrar a imensa carga de trabalho que desenvolve e que não é bem avaliada por ser desconhecida do grande público. Facebook, Twitter e outras ferramentas serão utilizadas pela Corregedoria para estar em contato com a população, na transparência republicana que é dever de todo exercente de atividade pública. Samuel Alves de Melo Júnior Decano Paulistano, nascido em 1942 e formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, em 1968. Tomou posse como Juiz Substituto em 1969, nomeado para a 30ª Circunscrição Judiciária, com sede em Mogi Mirim. Após trabalhar nas Comarcas de Itaporanga, Ibiúna, Poá e São Paulo, foi promovido ao cargo de Desembargador pelo critério de antiguidade, em 1990. político-institucional RENOVAÇÃO • Tribuna da Magistratura ganha visual mais moderno e passa a fomentar ainda mais o debate Jornal se divide em seções para facilitar a leitura e dará mais ênfase à atuação dos Magistrados de SP O Presidente Roque Mesquita e a Diretoria da APAMAGIS solicitaram que as ferramentas de comunicação da entidade aumentassem ainda mais a proximidade com seus associados e, principalmente, fomentassem o saudável debate de ideias na Magistratura. Uma das primeiras providências foi a de estudar um novo projeto gráfico para o Tribuna da Magistratura que ultrapassou a marca de 200 edições no ano passado. Nessa longa trajetória acompanhando de perto tudo o que aconteceu com o Judiciário, a Justiça e os Magistrados, o Tribuna registrou o avanço da APAMAGIS, que é hoje a maior e mais representativa entidade associativa de Juízes e Desembargadores estaduais das Américas. Conscientes dessa importância no cenário nacional, a equipe de criação buscou maneiras de melhorar a forma que é apresentado o informativo e, principalmente, facilitar o rápido acesso às informações. Assim, o Tribuna da Magistratura ganhou seções fixas: Editorial, Político-Institucional, Defesa das Prerrogativas e Cultura e Lazer. O Editorial é reservado à expressão da opinião dos Presidente, 1º Vice e 2º Vice, garantindo uma visão multifacetada da Diretoria sobre assuntos variados. O acompanhamento de perto de tudo que acontece no Judiciário, Executivo e Legislativo e suas repercussões para a Magistratura ficará posicionado na seção Político-Institucional. Uma das principais missões da APAMAGIS: a Defesa das Prerrogativas dos associados e da Magistratura ganhou uma seção própria e retratará o que a Diretoria da entidade tem feito para assegurar conquistas importantes para os associados e para o Judiciário. Cultura e Lazer tem a missão de fomentar as atividades culturais, esportivas, recreativas, turismo, gastronomia e outras facetas importantes para a constante e necessária evolução dos associados e familiares. A equipe do Tribuna da Magistratura espera com essas mudanças propiciar uma leitura mais agradável e mais eficiente aos seus leitores, público extremamente seleto e exigente. Vem mais por aí As mesmas premissas dadas ao veículo impresso estão sendo estudadas e em breve estarão implementadas no site da APAMAGIS, um dos sites mais respeitados no segmento jurídico. Assim, o associado continuará com as mesmas vantagens como as listas de discussão, o acesso diferenciado à legislação, à doutrina e à jurisprudência, aos convênios e outros tantos serviços disponibilizados. Tudo muito mais simples, com visual mais moderno e mais fácil de acessar. Associação Paulista de Magistrados • APAMAGIS • 11 político-institucional TJ/SP • Corte empossa quatro novos Desembargadores O maior Tribunal de Justiça do Brasil recebe novos integrantes Antonio Carreta - TJ/SP Cesar Ciampolini Neto Cesar Ciampolini Neto e Pedro de Alcântara da Silva Leme Filho No dia 30 de janeiro, tomaram posse no Tribunal de Justiça paulista, pelo Quinto Constitucional, os Desembargadores Cesar Ciampolini Neto e Pedro de Alcântara da Silva Leme Filho. A Desembargadora Ligia Cristina de Araújo Bisogni foi a oradora em nome do Tribunal e também a responsável pela abertura da solenidade. De acordo com ela, a responsabilidade daqueles que assumem o cargo é muito grande em razão da dimensão do Judiciário paulista. “Caríssimos, hoje vocês ingressam nesta Corte e passam a integrar o maior Tribunal de Justiça do país. Sejam bem-vindos!” Pedro de Alcântara da Silva Leme revelou sua satisfação em ingressar no Poder Judiciário de São Paulo. “É uma grande honra integrar esta Corte. Meu avô foi Desembargador aqui, assim como meu pai. As maiores mentes da Justiça do nosso país saíram daqui. Espero e vou lutar para honrar este Tribunal e ser digno do cargo que agora assumo”, falou. Ciampolini Neto falou sobre o início da carreira como Advogado, quando entrou pela primeira vez em um Fórum. “Pisei no Fórum João Mendes há 42 anos e, assim, posso dizer que conheço a Justiça de São Paulo. E conhecendo, a respeito e venero. Sempre me senti parte da Justiça paulista. Este tribunal se caracteriza pela excelência dos seus integrantes. Por esse motivo, muito honrado, assumo esta cadeira.” O Presidente Ivan Sartori encerrou a solenidade comemorando a chegada dos dois novos Desembargadores. “Conto com os senhores na luta para aprimorar a Justiça.” Antonio Carreta - TJ/SP Pedro de Alcântara da Silva Leme Filho Juvenal José Duarte Maria Olívia Pinto Esteves e Juvenal José Duarte • PERFIS Cesar Ciampolini Neto Natural de São Paulo, nasceu em 16 de fevereiro de 1952 e formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (turma de 1974). Foi nomeado Desembargador pelo critério Quinto Constitucional – Classe Advogado, por decreto de 10 de janeiro de 2012. Pedro de Alcântara da Silva Leme Filho Paulistano, nascido em 23 de junho de 1956, é formado pela Pontifícia Universidade Católica (turma de 1981). Maria Olívia Pinto Esteves Alves Nasceu em 28 de fevereiro de 1960, em Leça do Balio, Portugal. Formouse em Direito pela Faculdade Católica de Direito de Santos (turma de 1983). Ingressou na Magistratura como Juíza Substituta nomeada para a 44ª Circunscrição Judiciária, com sede em Guarulhos, em 1985. Em junho de 2005, tomou posse no cargo de Juíza Substituta de 2o grau de São Paulo. Juvenal José Duarte Natural de Cesário Lange, nasceu em 26 de janeiro de 1962 e se formou na Faculdade de Direito de Sorocaba (turma de 1983). Ingressou na Magistratura em 1985, como Juiz Substituto nomeado para 44ª Circunscrição Judiciária, com sede em Guarulhos. Tomou posse como Juiz Substituto de 2º grau de São Paulo por decisão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, em 26 de abril de 2006 “São Magistrados preparados e sentimos prazer ao oferecer mais ao jurisdicionado e à sociedade em geral. Sinto imensa alegria em tê-los neste Tribunal agora como Desembargadores” Ivan Sartori Antonio Carreta - TJ/SP 12 • APAMAGIS • Associação Paulista de Magistrados Maria Olívia Pinto Esteves No dia 14 de fevereiro a Corte paulista recebeu Maria Olívia Pinto Esteves e Juvenal José Duarte, quando tomaram posse como Desembargadores do Judiciário paulista. O Desembargador Renato de Salles Abreu Filho, orador em nome do Tribunal, ressaltou a competência dos empossados. “Posso afiançar, por conhecê-los, que continuarão da mesma forma como agiram até hoje a desempenhar suas atividades, com o mesmo brilho e a mesma dedicação”, concluiu. Maria Olívia, em seu discurso, disse que o momento é de muita alegria pois é um sonho realizado, fruto de seus 27 anos de carreira. “Foi uma boa luta até aqui, empenhada de sacrifícios que não foram em vão, alegria pelo trabalho compreendido, reconhecido e compensado. Tenho orgulho de agora ser Desembargadora deste Tribunal”, finalizou. Por sua vez, Juvenal José Duarte destacou que a profissão exige, além de amor incondicional à Justiça, irrestrito respeito e compromisso com a ética, a moralidade e a coisa pública. “Sempre observei rigorosamente esses preceitos e continuarei agindo assim. Considero-me privilegiado por ter escolhido a Magistratura e me realizado nela, pois faço o que mais gosto. Sempre fui e sempre serei Juiz. Percorreria o longo caminho novamente se fosse necessário”, disse. O Presidente do TJ/SP, Desembargador Ivan Sartori, foi o último a discursar. “São Magistrados preparados e sentimos prazer ao oferecer mais ao jurisdicionado e à sociedade em geral. Sinto imensa alegria em tê-los neste Tribunal agora como Desembargadores”. político-institucional Homenagem • Des. Jurandyr Nilsson Desembargador Carlos Teixeira Leite escreve palavras comoventes Um profissional de conduta ética inquestionável e de atuação ímpar dentro da APAMAGIS. O Desembargador Jurandyr Nilsson deixou, no dia 26 de janeiro, além de um legado inestimável, uma Magistratura órfã de mais um exímio Magistrado. “Jurandyr era afável com todos e um lutador obstinado por seus ideais. Há entre nós a dor da perda do amigo, mas existe a convicção de que seus feitos enquanto Magistrado e cidadão ajudarão a família e a própria Magistratura neste momento de profunda consternação”, disse Roque Mesquita, visivelmente emocionado. A missa de 7º dia foi realizada em 1º de fevereiro com a participação de inúmeros associados, familiares e amigos. O Presidente Roque Mesquita representou a APAMAGIS na ocasião em memória do querido e inesquecível colaborador. Atuação associativa Jurandyr Nilsson foi um dos principais responsáveis pelo CCH, importante mecanismo de anteparo aos Juízes, Desembargadores e familiares em casos de despesas médicas emergenciais. E, em momentos de grande fragilidade, os Magistrados contaram com um homem leal, dedicado, que se desdobrava para minimizar as dores de seus semelhantes. Ganhou amigos que eternizam seus feitos, como o Desembargador Carlos Teixeira Leite Filho, que dedica, em nome de todos os associados da APAMAGIS, um homenagem aos familiares do Des. Jurandyr. Sartori quer aumentar credibilidade do Judiciário Entrevista • O Presidente do TJ/SP, Ivan Sartori, em entrevista à Rádio Estadão, em 30 de janeiro, abordou diversos temas ligados ao Judiciário, com destaque para a questão da credibilidade do Órgão, quando destacou que resgatar esse ponto é uma das prioridades de sua gestão. “O Judiciário tem suas mazelas, com bons e maus elementos. Mas, creiam que a Justiça tem um número maior de bons elementos”, ressaltou. Uma das questões que ele pretende resolver na administração do TJ/SP é a dívida com Servidores e Magistrados, estimada em R$ 3 bilhões, quase metade do orçamento anual do Tribunal de Justiça de São Paulo: “Se tivesse recurso, minha vontade era pagar todo mundo”. Palavras de Carlos Teixeira Leite Filho Não é fácil escrever em situações como essa: triste e com espaço limitado. Por isso, refletindo, melhor será optar por palavras de conteúdo suficiente para o significado da oportunidade, e que me foi concedida pelo Presidente Roque Mesquita, atendendo a um especial pedido, o qual, publicamente, lhe agradeço. A propósito, muito embora tenha revelado minha emoção ao subscritor da “Homenagem ao Carlão”, Des. Jurandyr Nilsson, infelizmente porque, pela mesma causa, devo retribuir tamanha gentileza, o que faço, já com ousadia, em sua memória, aos seus, e a todos nós. “(...) ao copiá-lo, tanto na iniciativa quanto no carinho, penso ter encontrado a fórmula para cumprir minha missão” Carlos Teixeira Leite Filho Como sabemos, não são muitos aqueles que se esforçam no sentido de preservar laços sinceros e fortes, até porque, uma vez deslocados no tempo e na diversidade do cotidiano, podem revelar uma equivocada aparência de distantes ou esquecidos. APAMAGIS firma convênio com a NISSAN desconto • A APAMAGIS consolidou mais um convênio em prol dos associados. O acordo com a empresa Nissan foi assinado pelo Presidente Roque Mesquita no último dia 1º de fevereiro para oferecer descontos especiais na compra de veículos de toda a linha da montadora para os Magistrados da Associação. Para maiores informações, entre em contato com Willian e/ou Analice pelo telefone (11) 3292-2200. Desembargador Jurandyr Nilsson Porém, assim não era e não foi com Jurandyr Nilsson, recentemente falecido. Acrescenta-se a isso uma personalidade marcante, firme, mas sempre com cortesia e elegância. Aliás, para maior certeza dessas virtudes, é suficiente consultar as edições anteriores deste jornal, conversar com colegas mais antigos, com os funcionários dos Tribunais e daqui, especialmente aqueles que lhe seguiam no seu especial cuidado do CCH, dentre outras tantas pessoas. E assim também ocorreu com meu falecido pai. Foram da mesma turma de 1952 da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, do mesmo concurso de ingresso na Magistratura, em 1956. Já mais tarde, com a promoção para a Capital, ao longo dos anos, os inúmeros jantares que, juntamente com outros nove colegas, realizavam todo mês em suas respectivas casas (a propósito, bem me recordo que, pela idade, só me permitiam cumprimentar e voltar à copa). Mais tarde, aposentados, alguns poucos encontros, outras conversas menos frequentes até junho de 2004. Portanto, é desse contexto e diante desses laços que ele mesmo identificou como estreitos, então a confirmar, que Vinicius de Moraes estava certo ao dizer que “a gente não faz amigos, reconhece-os”, que retirei tranquilidade para proceder esse singelo registro. Afinal, como se sabe, as palavras empolgam, mas os exemplos se arrastam para sempre, pelo que, ao copiá-lo, tanto na iniciativa quanto no carinho, penso ter encontrado a fórmula para cumprir minha missão. 90º Encontro do Colégio de Presidentes de Tribunais de Justiça fortalecimento • O Judiciário de São Paulo foi representado por seu Presidente, Des. Ivan Sartori, no 90º Encontro do Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça, em Teresina (PI), em 26 de janeiro. O encontro focou a união da Magistratura brasileira, além de suscitar debates para melhorar a Justiça. O Presidente do Colégio, Marcus Faver, ao abrir a solenidade, enfatizou a necessidade de fortalecer o Judiciário e do resgate da ativa participação de Magistrados na vida social e política do país, citando o artigo 96 da Constituição, que trata da competência privativa dos Tribunais em questões relativas à organização, à estruturação e ao funcionamento dos órgãos jurisdicionais e administrativos. Em seguida, o Presidente da AMB, Nelson Calandra, questionou diversas vezes em seu discurso: “Em que país vivemos?”, citando com indignação os casos de ameaças à vários Magistrados brasileiros. Durante a cerimônia, o Presidente Ivan Sartori recebeu o Colar do Mérito Judiciário. Também foram agraciados da mesma forma: Cláudio Costa (MG), José Alves Neto (SE), José Fernandes de Lemos (PE), Nagib Slaib Filho (RJ) e Nelson Calandra (AMB). No decorrer dos debates, o Presidente Ivan Sartori teve a oportunidade de falar sobre as questões que recentemente envolveram o TJ/SP. “Não podemos jogar uma rede sobre toda a Magistratura para pegar maus Juízes, se existem. O que tem que ser feito é uma investigação séria, com instauração de processo e direito de defesa. O CNJ deve agir de forma subsidiária” , finalizou. O próximo encontro do Colégio está agendado para os dias 29 e 30 de março, em Manaus. Associação Paulista de Magistrados • APAMAGIS • 13 político-institucional Justiça militar • TJM empossa nova Diretoria Solenidade oficial inicia mandato do biênio 2012/2013 O Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo empossou, no dia 3 de fevereiro, o Juiz Orlando Eduardo Geraldi no cargo de Presidente; o Juiz Evanir Ferreira Castilho como Vice-Presidente; e o Juiz Paulo Adib Casseb na função de Corregedor Geral. O primeiro a discursar foi o Presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D’Urso, que falou sobre a dedicação do TJM à população paulista. “Que esta Corte atue com a eficácia já conhecida na realização do processo de recuperação de nossa sociedade, enaltecendo ainda mais a família forense”, disse. Por sua vez, o Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, ressaltou a importância do Tribunal que é guardião da Polícia Militar e também se despediu dos antigos dirigentes. “Àqueles que deixam suas funções a frente do TJM, parabéns pelo trabalho realizado”. “Nas entrevistas que fazem com o nosso Governador, é sempre ressaltada a confiança e a certeza de que os excessos serão punidos. Cremos que São Paulo terá uma Polícia cada vez melhor”, destacou a Secretária de Justiça, Eloisa de Souza Arruda, que representou o Governador Geraldo Alckmin na ocasião. “São cerca de 100 mil homens efetivos trabalhando de forma silenciosa em cumprimento da lei”, recordou. O Corregedor Geral da Justiça, José Renato Nalini, ressaltou o estreito relacio- Aplausos marcaram o discurso do novo Presidente, Orlando Eduardo Geraldi Presidente Roque cumprimenta nova diretoria do TJM namento da Justiça Militar com o Tribunal de Justiça e seus novos integrantes. “Tenho certeza de que farão uma ótima gestão”. “Estou preparado para os desafios que estão por vir”, disse o Presidente empossado, Orlando Geraldi, ao iniciar sua fala. “Os discursos feitos hoje ratificaram a posição da nossa Justiça Militar; sinto-me envaidecido”. De acordo com o novo Presidente, a ação conjunta dos Três Poderes está garantindo, cada vez mais, uma prestação de serviço adequada ao cidadão. “O que me preocupa não é o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, nem dos sem ética. O que me preocupa é o silêncio dos bons”, finalizou o dis- curso destacando a citação de Martin Luther King, sob uma salva de palmas. “Renovo aqui o compromisso de fazer sempre o melhor”. Prestigiaram a solenidade o Presidente Roque Mesquita; a Conselheira Zélia Maria Antunes Alves; o Diretor e o Diretor-Adjunto do Departamento de Segurança da APAMAGIS, Armando Sérgio Prado de Toledo e Antônio Augusto, respectivamente; o VicePresidente do TJ/SP, José Gaspar Gonzaga Franceschini; o Deputado Estadual Edson Ferrarini, representando o Presidente da ALESP, Barros Munhoz; o Jurista Alexandre de Morais; diversas autoridades dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, além de representantes militares. resultados • TJ/SP divulga lista de produtividade e reconhece bom trabalho da Magistratura Gabinetes com mais auxiliares têm rendimento melhor As metas definidas pelo Tribunal e pelo Conselho Nacional de Justiça que obrigaram os Desembargadores a reforçar seus gabinetes, tornando a composição da equipe dos Magistrados completa, permitiu ainda mais produtividade. Com o quadro de funcionários preenchido, o Desembargador Roberto Santana conseguiu ser o Magistrado mais produtivo da Subseção de Direito Privado II. Como relator, proferiu 1.336 votos a mais do que os 1.154 processos que recebeu, chegando à marca de 2.490 decisões. Ele faz parte de um seleto grupo de Desembargadores que julgaram em média mil processos a mais do que receberam em seus gabinetes. Durante o ano, o Tribunal de Justiça paulista distribuiu 552.249 processos aos seus integrantes. O acervo da Corte soma 469.839 ações. O estoque dos Desembargadores é formado também por 14 • APAMAGIS • Associação Paulista de Magistrados processos que aguardam manifestação do Supremo Tribunal Federal ou do Supremo Tribunal de Justiça, com o reconhecimento da repercussão geral ou a aplicação da Lei de Recursos Repetitivos. O Presidente da APAMAGIS, Desembargador Roque Mesquita de Oliveira, que também teve destaque na produtividade da Corte Paulista, realçou o intenso trabalho em prol do cidadão que procura o Judiciário. “Desde 1994, em segundo grau, já proferi mais de 23.000 votos sem prejuízo da minha atividade associativa”, declarou. Até o momento, o Presidente da APAMAGIS não pediu dispensa da distribuição de processos, um direito do Magistrado. O Desembargador que mais julgou no ano passado foi Nogueira Diefenthäler: recebeu 1.306 ações, proferiu 3.363 votos como relator e no acervo tem 439 processos. O Desembargador Ricardo Negrão, da 19ª Câmara de Direito Privado, julgou 729 processos a mais do que recebeu no ano passado e atribui o bom resultado de seu gabinete a seus Assessores, alguns com mais de 10 anos de Advocacia. Ele explica que a experiência das pessoas que o auxiliam, inclusive Estagiários, ajuda nos trabalhos. Para Negrão, outro ponto importante é a própria organização. O Desembargador Júlio dos Santos Vidal Junior, da 28ª Câmara de Direito Privado, também atribui a marca de 2.166 votos proferidos como relator a seus funcionários. “Muitos auxiliam o Magistrado em prejuízo à sua família. Trocam finais de semana e horas que poderiam estar em casa pela leitura atenta de processos. Eles fazem uma triagem dos processos que chegam ao meu gabinete o que é muito importante, haja vista o grande número de processos que to- dos nós recebemos”, afirma Julio Vidal, que hoje conta com a ajuda de quatro Assistentes e dois Escreventes. Há assistentes que o acompanham por mais de 11 anos, desde que ele veio do Tribunal de Alçada. Com a mesma quantidade de auxiliares, Luiz Antonio Ambra figura como o Desembargador que mais proferiu votos como relator na Subseção de Direito Privado I, com 2.584. Uma das ferramentas utilizadas em seu gabinete para dar mais agilidade à análise dos processos é um ementário com suas decisões: são mais de 250 páginas. Entre os 10 Desembargadores mais produtivos de cada seção, três se destacam por estarem com seu acervo zerado, ou seja, não há nenhum processo pendente de julgamento. São eles: Luís Antonio Ganzerla (Seção de Direito Público); Fernando Maia da Cunha (Subseção Direito Privado I); e Ciro Campos (Seção Criminal). defesa de prerrogativas Remuneração • Diretoria elabora medidas para atender anseios de Magistrados e Pensionistas Propositura de ação individual para 10 demandas judiciais distintas O 1º Vice-Presidente Fernando Bartoletti se reuniu, por determinação do Presidente Roque Mesquita, com os Magistrados Cleverson Araújo, Ronnie Herbert Barros Soares, Valdir Ricardo Marinho e integrantes da Advocacia Rangel do Nascimento para discutir medidas judiciais possíveis quanto aos pleitos relativos às diferenças de vencimentos/subsídios/ proventos de Magistrados e Pensionistas, já requeridas administrativamente ao TJ/SP. Diante dos pedidos administrativos apresentados pela APAMAGIS e do material jurídico colecionado, foi decidido elaborar peças iniciais pelo escritório de Advocacia, que deverá atender os interessados na propositura de ação, de forma individual: 1. Juízes Substitutos - cobrança das diferenças mensais dos vencimentos, em razão da aplicação de índice equivocado (170% 222%) da parcela de “Verba de Representação”, no período de 2000 a 2005, até a entrada em vigor da LCE nº 980/2005; 2. Juízes - cobrança das diferenças decorrentes do pagamento parcial do valor de diárias em caso de deslocamento, em razão da redução feita nos termos do Comunicado DIMA – CSM, Sessões de 04 e 18 de março de 2008 (+60Km, ½, 1/3 e teto); visita • 3. Juízes de Comarcas de Segunda e de Terceira Entrâncias - cobrança das diferenças de vencimentos/subsídio para os valores correspondentes às referências de Segunda Entrância para Intermediária, e de Terceira para Final, a partir de 2005, em razão da alteração das Entrâncias de 1º Grau da Magistratura Paulista (LCE nº 980/2005), tendo por fundamento a SIMETRIA assegurada por Resolução do CNJ e por julgados do STF, em decorrência do acréscimo pecuniário (5%) decorrente da opção assegurada aos integrantes do MP pela LCE nº 981/2005, e da norma contida na LCE nº 1128/2010 que estendeu a todos os Promotores o direito de receber seus vencimentos tendo por base o valor da Referência da nova Entrância seguinte à sua; 4. Juízes Aposentados em Comarcas do Interior - cobrança das diferenças dos proventos de Magistrados aposentados em comarcas do interior que foram elevadas de Entrância a partir de 2005 (LCE nº 980/2005) – em razão da reclassificação dos cargos; 5. Juízes Auxiliares da Capital que se aposentaram até outubro de 2007 cobrança das diferenças, a partir do ato APAMAGIS recebe Juízes de Itapeva Diretoria Executiva fala sobre atividade jurisdicional Representantes da Comarca de Itapeva se reúnem na Sede da APAMAGIS A Diretoria Executiva da APAMAGIS se reuniu com a Comitiva da Comarca de Itapeva, na sede Administrativa da Associação, no dia 7 de fevereiro. O Diretor do Fórum da cidade, Juiz Rodrigo Vieira Murat; os Juízes José Maurício Conti e Domingos de Siqueira Trascino; o Deputado Estadual Ulysses Tassinari; o Prefeito Luiz Antonio Hussne Cavani; o Presidente da Câmara, Paulo Dela Rua Tarancón; o Secretário de Governo e Negócios Jurídicos, Antonio Rossi Júnior; e o Chefe de Gabinete, Oseas de Barros Campolim, foram as personali- dades presentes na ocasião. Assuntos relacionados à atividade jurisdicional na Comarca de Itapeva foram tratados durante a reunião e o almoço realizado em seguida. No período da tarde, o Presidente Roque Antonio Mesquita de Oliveira e o Vice-Presidente Fernando Figueiredo Bartoletti acompanharam a Comitiva de Itapeva ao Tribunal de Justiça. O recém-empossado Presidente da Corte paulista, Ivan Sartori, os recebeu e ouviu atentamente as questões elencadas pelos participantes da reunião. 6. 7. 8. 9. de aposentadoria, para os valores correspondentes à referência da Entrância do Juiz Titular da Capital, em razão do recolhimento previdenciário ter sido calculado e efetuado até outubro de 2007 com a base de cálculo do valor de referência da Entrância Especial, agora Final; Pensionistas – cobrança das diferenças das 84 parcelas (PAE 1998/2002) já pagas mensalmente pelo IPESP, por terem sido calculadas sobre 75% do padrão do Magistrado falecido, contrariando a norma da CF que obrigava, no período, ao pagamento de 100% de pensão por morte, a partir de outubro de 1988; Pensionistas – cobrança da Correção Monetária das 84 parcelas (PAE 1998/2002), pagas mensalmente pelo IPESP, por terem sido efetuadas em atraso pela Administração Estadual; Pensionistas – cobrança do valor integral correspondente à Parcela Autônoma de Equivalência - PAE, do período de 1994 a 1997, que não foram pagas pelo IPESP/SPPrev, calculadas sobre 100% do padrão do Magistrado falecido; Pensionistas – cobrança das diferenças de pensão, a partir da implanta- proteção • ção do subsídio (janeiro de 2008 – LCE nº1031/2007), bem como da indevida redução nominal da “Parcela de Irredutibilidade” (Comunicado TJ nº03/2008), a partir dos aumentos fixados pela Lei Federal nº 12.041/2009 (5% e 3,88%), que não foram pagas pelo IPESP/SPPrev; 10.Retroatividade do Regime de Subsídio - cobrança das diferenças mensais, em razão da implantação somente a partir de janeiro de 2008, pela LCE nº1031/2007. Na oportunidade também ficou acertado com os integrantes do escritório de Advocacia que, para os associados, quando da propositura da ação individual, somente será cobrado o valor de R$500,00 a título de custas e de despesas processuais, sendo que, ao final, será cobrado somente honorário de 10% ad exitum. Os interessados deverão entrar em contato com os Advogados Dr. Paulo Rangel do Nascimento, Dra. Elaine Rangel do Nascimento Fontenelle, Dra. Renata Lev ou Dra. Luciana Martins Ribas, do Escritório de Advocacia Rangel do Nascimento ([email protected]), Rua Libero Badaró 293, 15º andar, Centro, São Paulo – SP, CEP 01009-000, Telefone (11) 3293-9393. TJ/SP cria Comissão de Segurança Garantia do bem-estar dos Magistrados em pauta Pensando na proteção da Magistratura, o Presidente do TJ/SP, Ivan Sartori, criou a Comissão de Segurança Pessoal e de Defesa das Prerrogativas dos Magistrados para pensar e cuidar da segurança daqueles que estejam sujeitos a algum tipo de violência por conta da sua atuação jurisdicional. Além de desenvolver projetos para a prevenção desses casos, a Comissão será responsável por tomar as providências necessárias, como pedir proteção policial para o Juiz. O Presidente da Comissão, Waldir Sebastião de Nuevo Campos Junior, participou de Encontro no CNJ, e agora traz o resultado dessa experiência para São Paulo. Ele afirma que em 10 dias a Comissão já deverá funcionar, elaborando medidas preventivas e conversando com outras instituições, como as Polícias, que atuariam não só na prevenção como também na proteção de Juízes diante de ameaças. Segundo Nuevo Campos Jr., a Comissão será importante para o Tribunal elaborar uma política de segurança a partir da consolidação de dados e estatísticas. “Hoje não se sabe a quantidade de Juízes que estão sob algum tipo de ameaça, porque muitos procuram diretamente a Polícia ou outra instituição, como a APAMAGIS, que, há alguns anos, já possui uma Comissão voltada à segurança pessoal dos Juízes”, disse. O Diretor do Departamento de Segurança da APAMAGIS, Armando Sérgio de Toledo Prado, reafirma que os dados encontram-se dispersos, pois além de procurar outras instituições, há Juízes que simplesmente tomam medidas de segurança por conta própria, sem informar qualquer autoridade. Embora não tenha dados precisos, o Diretor estima que anualmente de oito a 10 Magistrados procuram a Associação se queixando de ameaças. Segundo ele, uma vez recebida a denúncia, a APAMAGIS entra em contato com os órgãos de segurança para que eles tomem as providências cabíveis. Além disso, é feito um comunicado ao Tribunal para que seja possível acompanhar os procedimentos e reforçar o pedido junto à Polícia. Armando Toledo diz que, mesmo que houvesse apenas um comunicado de ameaça por ano, a questão seria merecedora de atenção por parte do Tribunal. “É preciso coibir todo e qualquer tipo de ameaça, sob o risco de que elas se multipliquem”, afirma. Para ele, a Comissão criada pelo TJ/SP é um grande passo no sentido de garantir segurança aos Juízes e, por consequência, a todo o andamento do processo e à decisão judicial. Associação Paulista de Magistrados • APAMAGIS • 15 defesa das prerrogativas Carreiras públicas e privadas - Reais Diferenças Fernando Henrique Pinto Juiz da 2ª Vara da Família e das Sucessões de Jacareí Senhores (as), Por conta do desvio de algumas dezenas de Magistrados, num universo de quase 15 mil, instalou-se em alguns setores da imprensa brasileira uma campanha difamatória contra o Poder Judiciário. Campanha que, há muito desvinculada da ética e da imparcialidade, publica mentiras e meias verdades, muitas delas de fácil aferição, e omite pontos fundamentais que deveriam constar em reportagens. A Magistratura brasileira – de esmagadora maioria composta de Juízes de primeira instância concursados – está atônita e muito preocupada com essa campanha difamatória, pelo abalo (já constatável) que a mesma está causando na credibilidade e respeito ao Poder Judiciário, com risco, em última análise, ao Estado Organizado de Direito e à própria Democracia. O mais recente exemplo dessa situação é o quadro apresentado na página A12 da edição de 15/01/2012 da Folha de São Paulo, na tentativa de incutir no leitor o quanto supostamente seria mais vantajoso ser Servidor Público ou Agente Político, em vez de trabalhar na iniciativa privada. Numa primeira análise, e antes de entrar nos detalhes do quadro, percebe-se a insistente covardia de tais setores da imprensa em não mencionar o Ministério Público, o qual possui as mesmas garantias e vantagens da Magistratura – e, na prática, por vezes possui até mais vantagens. Ainda em início de análise, os Jornalistas Ranier Bragon e Paulo Gama colocam Parlamentares e Magistrados “no mesmo saco”, mencionando “carro com motorista”, “cotão” para “torrar” em restaurantes e até jatinhos, embora tais vantagens sejam inimagináveis a 99% dos Magistrados brasileiros. “Jatinho”, então, a 100%. E omitiram, por exemplo, a verba parlamentar para Assessores, enquanto os Magistrados paulistas de primeira instância lutam para a aprovação, na Assembléia, de uma lei que lhes permita possuir pelo menos um Assessor – cujo salário será infinitamente menor que de um Assessor Parlamentar. Também mencionaram o recente recesso de 18 dias no final do ano, ocorrido no residência • Judiciário de São Paulo, esquecendo-se que isso ocorreu com resistência do Judiciário paulista para atender pedidos incessantes da OAB, AASP, IASP, com apoio do Conselho Nacional de Justiça, para que os Advogados pudessem ter um descanso. É certo, ainda, que no maior Judiciário da América Latina (paulista), certamente muitos Juízes usaram tal recesso para colocar o serviço em dia – realidade que muitos da imprensa contestam, embora já tenham sido inúmeras vezes convidados a constatar. Adentrando-se, então, no quadro propriamente dito, o que mais chama a atenção é a ausência de algumas vantagens importantíssimas da iniciativa privada, e que fazem toda a diferença para a conclusão da análise. A Magistratura brasileira está atônita e muito preocupada com essa campanha difamatória Menciona-se, em primeiro lugar, o limite de 44 horas semanais de trabalho, além dos quais os trabalhadores da iniciativa privada têm direito a horas extraordinárias remuneradas em, no mínimo, 50% a mais que a hora normal. Na mesma linha, há os adicionais, especialmente o noturno e o de periculosidade (os Juízes criminais que o digam). Em São Paulo, embora a imprensa não acredite ou não queira que o povo acredite – embora sempre convidada a constatar -, é corriqueiro Magistrados trabalharem muito além de 44 horas semanais, sendo comum o trabalho em finais de semana, feriados e até o gasto de um dos períodos de férias, para colocar em dia a carga de trabalho que é a mais pesada do planeta Terra – conforme dados já publicados pelo Banco Mundial, OMS e OIT. Só essa realidade compensa, com sobras, a suposta vantagem de 30 dias a mais de férias. E se essa “vantagem” fosse trocada por limite de jornada de trabalho, certamente sairia muito mais caro ao contribuinte. Outra omissão importante, relativa à iniciativa privada, foi a possibilidade de recebimento de Participação nos Lucros e Resultados e/ou Prêmios por Produtividade, o que, em níveis de Gerência e Diretoria (únicas funções que se podem comparar à responsabilidade de um Magistrado), ocorrem em valores bem elevados. E compensam com sobras as licenças-prêmios, que nem todos os Magistrados brasileiros possuem quando são pagas em dia... Ainda quanto a esse aspecto, é muito comum que empresas privadas custeiem plano de saúde de boa qualidade aos seus empregados e parentes próximos, custeiem transporte fretado, além de tais empresas terem obrigação de manter a salubridade do ambiente de trabalho, sob pena de pesadas multas. No mesmo sentido, se qualquer trabalhador tiver um direito seu negado, possui a seu favor a Justiça do Trabalho, cuja eficiência é notória. Enquanto isso, os Magistrados e Servidores do Judiciário paulista, com seu salário líquido (que é substancialmente inferior ao bruto divulgado), têm que custear do bolso plano de saúde para si e sua família. Muitos trabalham em Fóruns que mais parecem escombros e que não passariam por uma superficial análise do Corpo de Bombeiros e fiscalização do trabalho. E, quando não têm pagos seus direitos devidos – inclusive as tão festejadas férias -, devem se submeter a receber em “suaves prestações” a perder de vista ou entrar com ação contra o próprio Judiciário, para receber por precatório. Alguns morrem antes disso. Outra matéria importantíssima é o reajuste salarial. Os Magistrados não o têm há quase quatro anos e a defasagem, no cálculo mais conservador, é de mais de 15%. E quando pedem mero reajuste das perdas inflacionárias, são taxados de “marajás” por perseguir suposto “aumento”. Enquanto isso, a maioria dos trabalhadores organizados da iniciativa privada possui data base e, conforme matérias divulgadas pela própria Folha de São Paulo, vêm tendo reajustes acima da inflação, ou seja, aumento real. Importante também mencionar que os trabalhadores da iniciativa privada se aposentam pelo teto, porque contribuem no limite do teto, sem contar que uma parcela da contribuição é dada pelo empregador. Enquanto isso, os Servidores Públicos e Agentes Políticos federais e do Estado de São Paulo se aposentam com salário integral, porque têm descontado mensalmente de seu contra-cheque 11% de seu salário bruto. Em vez de a Folha de São Paulo mencionar isso, a mesma maquiavelicamente apenas cita o abono de permanência como se fosse supostamente uma vantagem do Magistrado (que também é dos membros do Ministério Público). Mas, na verdade, é uma vantagem do contribuinte, pois se o Magistrado, com tempo para aposentadoria, se aposentasse, seu lugar teria de ser reposto, e o gasto seria muito maior do que o incentivo de 11% para que tal profissional continue trabalhando, mesmo podendo se aposentar. A Folha de São Paulo, ainda, em vez de mencionar apenas o “salário médio” do setor privado, podia e deveria apresentar os salários médios – e vantagens – de profissionais com o mesmo nível de capacitação e responsabilidade de um Magistrado (se é que isso é possível), pois constataria – e informaria seus leitores – que financeiramente não há vantagem alguma da segunda profissão ou, no mínimo, que vantagens e desvantagens se equiparam. É bom lembrar que, salvo os cargos públicos que dependem de eleição, os demais cargos públicos são alcançáveis mediante concurso público, de forma que, se alguém da iniciativa privada quiser usufruir das “vantagens” de ser agente público, basta fazer como fizeram tais agentes, ou seja, estudaram horas a fio durante anos, sem prejuízo do trabalho para sustentar a família, e um dia foram aprovados por seus esforços. Isso significa “mérito” e somente em regimes comunistas totalitários é visto como “privilégio”. Finalmente, e para desmascarar mais um mito, é bom lembrar que os salários e vantagens de todas as pessoas são pagos pelo “povo”. Os salários dos Jornalistas e lucros das empresas privadas de Jornalismo, por exemplo, são pagos pelos assinantes (“povo”), pelos anunciantes (“povo”), estes últimos que vendem produtos que são comprados pelo mesmo “povo”. Logo, o “povo” custeia os salários e as vantagens dos Servidores Públicos e agentes políticos tanto quanto custeia os salários milionários de jogadores de futebol, Artistas e Apresentadores de televisão, Gerentes e Diretores de empresas, de bancos etc.. Diretoria inicia o ano lutando pelas prerrogativas da Magistratura APAMAGIS solicita revisão de nova diretriz do CSM A mudança de entendimento do Conselho Superior da Magistratura, que indeferiu os pedidos apresentados por alguns Magistrados que pretendiam autorização para residir em municípios vizinhos às Comarcas em que judicam, foi publicada no DEJ, em 8 de fevereiro. Muito embora as autorizações anteriores tenham sido concedidas em caráter pre16 • APAMAGIS • Associação Paulista de Magistrados cário, com o passar do tempo, acabaram por permitir a consolidação de situações definitivas, principalmente no âmbito econômico-familiar, como da propriedade, do labor do cônjuge e escolar de filhos menores, por exemplo, que não são passíveis de alteração imediata, menos ainda, num exíguo prazo de 60 (sessenta) dias. Da mesma forma, causa apreensão os “considerandos” do referido comunicado em razão da matéria - autorização para residir fora da Comarca - já estar disciplinada no âmbito do CNJ, pela Resolução nº 37/2007. Nesse contexto, a Diretoria da APAMAGIS se reuniu no dia 9 de fevereiro, na sede administrativa, para examinar todas as medidas que resguardam os interesses e os direitos dos Associados, sem prejuízo das necessárias gestões junto aos órgãos de direção do Tribunal de Justiça, para a revisão da nova diretriz adotada pela Administração quanto à matéria tratada no Comunicado CSM nº 13/2012. CULTURA E LAZER Insights artísticos • APM realiza entrega dos prêmios do concurso A arte da Magistratura Premiação desvenda diferentes talentos em integrantes da Justiça “Cada homem traz consigo, ao nascer, um talento especial!” Ralph Waldo Emerson, escritor, filósofo e poeta americano O evento A Arte da Magistratura, realizado pela Academia Paulista de Magistrados (APM), reconheceu o talento de Magistrados além de seu ambiente de trabalho, valorizando suas aptidões nas áreas de Artes e Literatura. A premiação foi no dia 3 de fevereiro, no auditório da Sede Administrativa da APAMAGIS. Dos 20 premiados, 10 são associados da APAMAGIS. Parabéns pela conquista! Essa iniciativa foi idealizada pela APM, AMB e Jornal da Justiça em parceria com o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª e 15ª Região, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a EPM e a AJUFESP. No total foram selecionados apenas 20 competidores, sendo 10 em cada categoria de disputa: Artes Plásticas, composta das seguintes opções – pintura, desenho, escultura, gravura, fotografia, arte Plate, arte Glass e arte digital; e Literatura, aberta aos seguintes estilos – conto, poesia, crônica e frase. As produções artísticas foram avaliadas por um júri composto por artistas, críticos de arte, jornalistas, colecionadores e por profissionais da área de Letras, Ciências Sociais e Comunicação, salientando a seriedade da competição. A primeira colocada em Literatura, Danielle Martins Cardoso, e o primeiro colocado em Artes Plásticas, Vilson Palaro Junior, ambos membros da APAMAGIS, receberam o troféu A Arte da Magistratura, um cheque no valor de 10 mil reais e passagens aéreas Colônias de Férias • ARTES PLÁSTICAS 1° lugar: Vilson Palaro Junior (Juiz de Direito – 5ª Vara civil - São Carlos). Título da Obra: Resignação 2° lugar: Enio Moz Godoy (Juiz de Direito - 2ª Vara criminal – Bauru). Título da Obra: Tiroleza 3° lugar: Juan Paulo Haye Biazevic (Juiz de Direito - Juizados especiais cíveis e criminais). Título da obra: Um mundo nas costas 4° lugar: Carlos Eduardo Lombardi Castilho (Juiz de Direito – 1ª Vara Civil – Presidente Prudente). Título da obra: The birds 5° lugar: Massami Uyeda (Ministro do STJ). Título da obra: Amanhecer austral 6° lugar: Valdirene Ribeiro de Souza Falcão (Juíza Federal – 1ª Vara de Campinas). Título da obra: Aurora boreal 7° lugar: Jesus de Nazareth Lofrano (Desembargador do TJ/SP). Título da obra: Outono 8° lugar: Marcia Souza e Silva de Oliveira (Juíza Federal – 1ª Vara de Campinas). Título da obra: Flores de Notre Dame 9° lugar: Luciane Aparecida Fernandes Ramos (Juíza Federal – 4ª Vara de São Paulo). Título da obra: Tulipas de Chicago 10° lugar: Flávia Pellegrino Soares Millani (Juíza Federal – 4ª Vara de São Paulo). Título da obra: A menina do jarro • LITERATURA 1° lugar: Danielle Martins Cardoso (Juíza – 3ª Vara Criminal de Osasco). Título da obra: Dedo sobre dedo 2° lugar: Luis Fernando Nardelli (Juiz de Direito – 3ª Vara Civil – SP). Título da obra: Um Juiz visto por um Juiz 3° lugar: Antônio Mário Castro Figliolia (Juiz de Direito – 12ª Câmara – SP). Título da obra: Karina 4° lugar: Sebastião Carlos Garcia (Desembargador do TJ/SP). Título da obra: Romaria 5° lugar: Themistocles Barbosa Ferreira Neto (Juiz de Direito – 4ª Vara civil – São Carlos). Título da obra: Saudade 6° lugar: Jarbas Luiz dos Santos (Juiz de Direito – 31ª Vara criminal). Título da obra: Em memória de meu avô 7° lugar: Gilberto Mendes Sobrinho (Juiz Federal – 1ª Vara São João da Boa Vista). Título da obra: O solitário 8° lugar: Márcia Hoffmann do Amaral e Silva Turri (Juíza Federal – 2ª Vara de São Paulo). Título da obra: Um corpo cativo 9° lugar: Ana Amarylis Vivacqua de Oliveira Gulla (Desembargadora – 2ª Instância). Título da obra: Toga Vazia 10° lugar: Tereza Aparecida Asta Gemignani (Desembargadora TRT Campinas). Título da obra: O segredo dos seus olhos na classe econômica para Buenos Aires, com direito a um acompanhante. Os premiados do 2° ao 4° lugar receberam um cheque no valor de R$ 3.000,00; do 5° ao 7°, um prêmio de R$ 2.500,00; e do 8° ao 10° lugar foi entregue um prêmio no valor de R$ 2.000,00. Os valores mencionados são individuais e iguais para cada uma das duas categorias. Dos 20 premiados, 10 são associados da APAMAGIS. Mais uma vez, a Magistratura mostra que não basta ver o ser humano que veste a toga; é necessário buscar o que há dentro daquele que exerce a arte de julgar e que também pode mostrar o seu lado artístico, de inspiração e intuição. Após a cerimônia houve um coquetel de confraternização oferecido pelos realizadores do evento. Os convidados puderam vivenciar um momento de união e congraçamento. A cerimônia teve a presença do VicePresidente Fernando Bartoletti, que representou o Presidente da APAMAGIS Roque Mesquita, o Presidente da AMB Nelson Calandra e o Diretor da EPM Armando Sérgio Prado de Toledo; do Presidente da APM Heraldo Oliveira Silva; do Diretor da APM Renato de Salles Abreu Filho, do Diretor da APM Ademir de Carvalho Benedito; do Presidente da AJUFESP Ricardo Rezende; do Diretor Jurídico do Banco BNP Paribas Rogério Monteiro; do Dr. York Mittri, representando o Presidente da Unimed Brasil Dr. Eudes Aquino; e do ex-Presidente da AJUFESP Ricardo Nascimento. O PRÊMIO O prêmio A Arte da Magistratura foi criado em 2009, com as categorias Artes Plásticas e Literatura, para reconhecer o talento e a dedicação de Magistrados que encontram na arte uma forma de expressar suas visões de mundo, incentivando a prática artística como agente antiestresse no exercício da Magistratura. Divulgaremos sempre no Tribuna da Magistratura o calendário oficial de 2012 de inscrições e sorteios de vagas para as colônias da APAMAGIS em feriados e períodos de férias. FERIADOS/FÉRIAS Dia do Trabalho Corpus Christi Férias de Julho Independência do Brasil Nossa Senhora Aparecida Finados Proclamação da República Ano Novo e Férias de janeiro 2013 INSCRIÇÕES 13/02/2012 até 26/03/2012 19/03/2012 até 07/05/2012 02/04/2012 até 28/05/2012 18/06/2012 até 30/07/2012 23/07/2012 até 03/09/2012 30/07/2012 até 24/09/2012 27/08/2012 até 01/10/2012 24/09/2012 até 05/11/2012 SORTEIO 28/03/2012 Quarta-feira 09/05/2012 Quarta-feira 30/05/2012 Quarta-feira 01/08/2012 Quarta-feira 05/09/2012 Quarta-feira 26/09/2012 Quarta-feira 03/10/2012 Quarta-feira 07/11/2012 Quarta-feira PERÍODO 28/04/2012 a 01/05/2012 07/06/2012 a 10/06/2012 Todo o mês de julho 07/09/2012 a 09/09/2012 12/10/2012 a 14/10/2012 02/11/2012 a 04/11/2012 15/11/2012 a 18/11/2012 Ano Novo e todo mês de janeiro de 2013 Associação Paulista de Magistrados • APAMAGIS • 17 cultura e lazer Livros novos em fevereiro Antonio Raphael Silva Salvador Desembargador e Professor Universitário Locação e Despejo Cura e Libertação Autor: José Carlos De Lucca Editora Inter-Líter Autor: Gildo dos Santos Editora Revista dos Tribunais Acaba de sair a 7ª edição do livro Locação e Despejo, de autoria do Desembargador e Professor Universitário Gildo dos Santos, revelando como tem sido o sucesso deste livro, um verdadeiro manual orientador de todos que buscam ou precisam da matéria de locação e despejo. Essa nova edição faz um completo estudo da matéria e a atualiza diante da Lei 12.112, de 9 de dezembro de 2009, que alterou a Lei de Locações. Com muita razão, o culto autor lembra que a matéria exige que sejam conhecidas as novas decisões judiciais sobre o assunto, muitas vezes mudadas do entendimento anterior, em razão da renovação dos quadros dos Tribunais. “Com a chegada de novos julgadores que trazem, com a força de sua juventude, novos entendimentos aos textos legais, adaptando-os às naturais modificações sociais do mundo atual”. Perfeita a observação do culto autor, que reflete o espírito da obra. O livro, com quase 800 páginas, deve se constituir verdadeiramente no livro de cabeceira de todos os Advogados, Juízes, Promotores, Estudantes e o povo em geral para que ali busquem e encontrem tudo o que se refere a despejo e à locação. Continuo dizendo que este livro não pode faltar em qualquer biblioteca, qualquer que seja o tamanho dela. Brilhante como sempre, nosso querido colega De Lucca veio nos brindar com um livro que alcança nosso coração e nos emociona a todo instante. Um Juiz brilhante e um doutrinador espírita de maior renome, sempre nos leva aos pontos mais emocionantes de nossas vidas, lembrando que quase sempre desejamos uma vida melhor, mas não procuramos nos tornar pessoas melhores. Vamos mudar? O livro todo, com carinho, fica nos dando lições de vida, mostrando que devemos ter boa vontade com as pessoas que cruzam nosso caminho, sobretudo as de temperamento difícil, como também ter boa vontade para as situações adversas que desafiam a nossa capacidade de superação. De Lucca nos dá lições maravilhosas em mais esse livro, repleto de posições tão verdadeiras e simpáticas, capazes de mudar nosso modo de pensar e de agir. Digamos com esse grande orientador: “Minha mãe era o sal da Terra em minha família. Ela sabia dar sentido amoroso a tudo o que fazia e com as pessoas à sua volta.”. Se essa nossa mãe não está mais aqui, digamos com De Lucca: “Esse trabalho de ser sal da Terra deve principiar em nós.” Você já faz isso? Não deixe de ler esse livro, seguir seus ensinamentos e aproveitar as belezas que ele nos mostra. Agora digo: preciso mostrar mais alguma coisa desse livro tão importante? Dinamismo Cultural prossegue em 2012 O Curso de Dinâmica de Grupo e Atualização Cultural, coordenado pelas Dras. Neyde Paioletti Martins Costa e Marília Martins Motta, mantém o pique e oferece muitas novidades em seu 23° ano de atividades junto às esposas de Magistrados e convidadas. Idealizado com ênfase ao cultural, o curso ampliou suas propostas aos poucos e diversificou suas atividades a ponto de se desenvolver também no âmbito social, proporcionando maior entrosamento entre amigos e famliares. Durante o ano passado, a programação foi variada com a realização de aulas teóricas (apostiladas), dinâmicas de grupo e palestras que mantiveram o público feminino atualizado com assuntos de cultura. Houve ainda idas ao teatro, visitas a espaços culturais com exposições itinerantes e a acervo de museus. Os filmes mais cotados foram comentados em vídeo-análises. Viagens também fizeram parte do curso complementando o Calendário de 2011. 18 • APAMAGIS • Associação Paulista de Magistrados O curso é formado por três grupos vespertinos às terças, quartas e quintas-feiras, das 14h às 16h. O início do ano letivo será nos dias 6, 7 e 8 de março de 2012. Os temas abordados são discutidos, vivenciados e exauridos em cada aula, para facilitar o livre acesso durante o ano todo. Não tem princípio nem fim, pois cultura é eterna. Para mais informações entre em contato com a Dra. Neyde pelo telefone (11) 9970-2388. Reflexões Sobre Temas de Direito A Emenda Constitucional do Divórcio Autores: Antonio Celso Pinheiro Franco, Celina Raposo do Amaral Pinheiro Franco, José Roberto Pinheiro Franco e Juliana Maia Pinheiro Franco Editora Terra à Vista Comunicações Ltda. Autora: Regina Beatriz Tavares da Silva Editora Saraiva Quantos temas atuais em Direito, quantos temas importantes para nossos estudos e trabalhos são aqui apresentados, de uma atualidade impressionante, que encontramos dificuldades de escolher e de salientar quais os mais importantes e atuais. Pegando ao acaso, vemos estudos sobre “Quantificação do Dano Moral”, “Condomínio Especial em Shopping Center”, “Cuidados na Aquisição de Lote para Lazer”, “Fixação de Indenização por Dano Processual”, “Teoria da Desconsideração da Pessoa Jurídica”, “Responsabilidade Civil dos Sócios derivada do Ato de Constituição da Empresa”, “Pagamento em Moeda Estrangeira no Brasil”, “Usufruto de Ações e Quotas”, “Cláusula Resolutiva Expressa”, “Teoria do Fato Consumado”, “Correção ou Atualização Monetária em Condenações Judiciais”, “Desapropriação: orientação sumular e prévia e justa indenização” e outros mais, de igual importância. A idéia foi excelente, muito interessante e proveitosa, sendo de grande utilidade para todos nós, Juízes, Promotores, Estudantes e, principalmente, para os Advogados, que terão forçosamente em seus escritórios consultas sobre esses temas que foram apresentados aos autores e por eles resolvidos. Uma leitura agradável, útil e muito oportuna. Depois da Emenda Constitucional de n. 66, de 13 de julho de 2010, não se pode negar que muitos questionamentos surgiram, perfeitamente compreensíveis: qual o melhor caminho para defender os direitos daqueles que não querem ou não podem mais manter o casamento; qual é o destino dos processos em andamento; como entender, na prática, a Emenda n. 66? Será justo que a Emenda traga tão poucas palavras? Desapareceu a possibilidade da separação judicial no nosso ordenamento? Pode o casal simplesmente comparecer para pretender a simples separação, e, se possível, será só em Juízo ou também a extrajudicial? Pode ser alegada a culpa de um dos cônjuges, com pedido de reparação dos danos pelo grave descumprimento dos deveres conjugais? Nesse livro a culta autora, Doutora e Mestre em Direito Civil e também Professora em Cursos de Especialização da Fundação Getúlio Vargas, procura a todos orientar, mostrando esses e outros problemas e os discutindo. Discute mais, se a referida Emenda Constitucional possibilita a recriação do divórcio a ser promovido nas espécies até então reservadas somente à separação, sem e com culpa. Vale a pena ler, pensar e discutir o livro da culta autora. APAMAGIS na praia Para os Magistrados que estão de férias, a Diretoria da APAMAGIS tem uma boa notícia: a barraca da APAMAGIS, nesta temporada, está situada na praia do Embaré, região central de Santos, nos finais de semana e feriados. Há mais de 20 anos, a Associação oferece a tenda para a proteção do sol e o conforto dos Magistrados e familiares. A praia de Embaré é muito procurada por surfistas e possui uma vida noturna agitada. A barraca tem também serviços de bar e lanchonete, além de ser uma ótima oportunidade para confraternizar com os colegas. Para mais informações ligue: (13) 32225201 (Lourdes - APAMAGIS SANTOS). CULTURA E LAZER “O Juiz tem de ser avaliado pelo seu valor humano” Armando Sérgio Prado de Toledo comenta as responsabilidades de um Juiz Confira os principais trechos da entrevista do Diretor da EPM, Armando Sérgio Prado de Toledo, ao site Consultor Jurídico. • Qual é a missão da EPM? É importante frisar que oferecer cursos não significa apenas disponibilizar conteúdo. A EPM, enquanto Academia da Magistratura, constitui um espaço de reflexão. Aqui buscamos ampliar o horizonte dos Magistrados, auxiliá-los na percepção de novas realidades da sociedade na qual estão inseridos e tomando decisões. Há diversos encontros nos quais repercutimos os problemas do Judiciário e pensamos em possíveis soluções. CNJ, metas, estrutura, carreira, aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, etc. A Academia é um espaço para pensar o Judiciário como um todo. Além disso, também me proponho a auxiliar na formação continuada dos Servidores. • O TJ/SP é visto como um dos Tribunais mais conservadores do país. Os Juízes tentam se atualizar para acompanhar as mudanças da sociedade? Vejo sempre muito interesse dos Juízes em se atualizar. Eles só não estão ainda mais alinhados à socieda- de por falta de tempo. A carga de trabalho é muito grande. Esse é um dos pontos mais importantes quando elaboramos um curso: a flexibilização do horário, uma vez que o volume de trabalho de um Juiz é muito grande, consequentemente, o tempo para aprimorar seus conhecimentos acaba sendo reduzido. • A Escola já foi integrante do concurso da Magistratura e há quem defenda que isso seja retomado. Qual a sua opinião? Existe uma orientação do CNJ e da ENFAM, no sentido de que a Escola faça parte da fase eliminatória do concurso para Juiz. Mas tratase de uma orientação, não é uma determinação. Em virtude dessa orientação, eu fiz duas propostas que já foram encaminhadas para o CSM e irão para o Órgão Especial. A minha proposta é que a Escola participe de forma opinativa e complementar, não eliminatória. • E como seria essa participação? Acredito que o momento mais oportuno para a atuação da Escola seja antes da fase oral. A nossa análise se daria sob o ponto de vista humanístico e comportamental do candidato. Saber se ele realmente tem o perfil para a Magistratura. Ou eles venham a merecer o vitaliciamento. A escola iria ajudar nesse período que podemos chamar de “período de experiência”. Acompanhar o Juiz no seu dia a dia, ver como ele desenvolve suas atividades, se comprova no exercício da função ter os requisitos necessários para prestar um bom serviço jurisdicional. Se não comprovar, poderá até ser desligado antes do vitaliciamento. Armando Sérgio Prado de Toledo Diretor da EPM seja, entre a fase escrita do concurso e a oral, os candidatos teriam um período na EPM. Nós avaliaríamos tudo o que fosse necessário sobre vocação e comportamento, e transmitiríamos nossa opinião aos Desembargadores da comissão de concurso. • E a sua segunda proposta? Ela se refere ao período que vem após a aprovação do candidato, aquele em que ele já está Juiz. A proposta é a de que a Escola o acompanhe pelos dois primeiros anos de Magistratura, até que • Essa análise já não é feita pelo próprio Tribunal? É, mas o acompanhamento que se faz hoje é mais combinado do que formalizado. A análise poderia ser aprimorada. Uma vez vitaliciado, o Juiz só perde o cargo com uma sentença judicial. Vitaliciar alguém em um cargo de Juiz é algo muito sério. A grande contribuição da EPM nessa fase inicial da carreira de Juiz não é dar um monte de cursos, como quem quer ensinar o que é um Mandado de Segurança. Esses Juízes acabaram de passar por uma prova dificílima, se brincar estão mais afiados que a gente. Mas insisto, é preciso analisar o aspecto humano do Juiz, avaliá-lo no seu dia a dia, ver como ele julga e atua, ver se tem vocação, e se não tiver, que deixe de ser Juiz. Associação Paulista de Magistrados • APAMAGIS • 19 TURISMO Encantos do Sul das Américas Câmbio favorável e integração propiciam turismo de brasileiros A frase de Hemingway sobre Paris poderia ser utilizada sem maiores ajustes a Buenos Aires, tamanho são seus encantos. Sim, é possível passar um dia, uma semana ou mesmo a vida inteira e se experimentará, a cada instante, uma nova emoção. Tal como Paris, Buenos Aires é para ser degustada em cada esquina. Os cafés convidam para o bate-papo ou a leitura. Palermo e Recoleta preservam cultura portenha 20 • APAMAGIS • Associação Paulista de Magistrados Não é coincidência Pablo Neruda ter nascido e passado muito de sua vida nas proximidades de Santiago e a Carménère, tal como fênix, ter renascido nesse país admirável. A frase de Hemingway sobre Paris poderia ser utilizada sem maiores ajustes a Buenos Aires Para quem olha o mapa mundi, o Chile é uma faixa de terra estreita e montanhosa, o que remeteria a obstáculos… Ledo engano, justamente essas potenciais adversidades trouxeram de volta a Carménère, uma uva dada como extinta na Europa e que encontrou no solo chileno uma espécie de asilo diplomático. Para o turismo, as adversidades se traduziram em paisagens deslumbrantes e pistas de esqui de nível internacional. Noutras palavras, há muita razão para o Chile ter nos legado um dos maiores poetas do mundo. O Uruguai pode ser resumido em uma palavra: charme. Trata-se de um país que se constrói em detalhes e esses detalhes se traduzem em algo singular. A arquitetura de Montevidéu é simples e rica; encanta os olhos e não cansa a vista. Convida à reflexão e propicia diversão. A principal dica: use calçados confortáveis, porque caminhar às margens do Rio da Plata é obrigatório. Punta é requinte puro, uma Las Vegas sem os excessos de informação e com um clima bem mais ameno. Vê-se gente bonita e despojada, curtindo as famosas areias ou desfilando pelas ruas. Serviço Para conhecer esse e inúmeros outros roteiros percorridos com segurança, comodidade e descontos reais, entre em contato com o Departamento de Turismo da APAMAGIS pelo telefone (11) 3292-2200. Pu Chile Punta del Leste e Montevidéu ta Del RU G UA n U E e Buenos Aires e a mesclam com traços europeus. Puerto Madero prova que é possível ressurgir. O Museu de Arte Latinoamericana de Buenos Aires – MALBA remete ao sonho possível de “latinidad”, mesmo diante de choques culturais de dimensões continentais. st O Mercosul – ou Mercosur para nossos hermanos – surgiu como uma tentativa de responder aos grandes blocos que se formavam: a União Europeia e o Nafta. Bem, mais de 20 anos depois e o mundo experimenta nova realidade, tendo o Brasil como um dos protagonistas de um novo paradigma mundial. O turismo é sempre um bom termômetro de avaliação. O Brasil e suas praias inigualáveis continuam atraindo a atenção do mundo, mas os brasileiros também voltaram seus olhos para o mundo. Destinos como Estados Unidos e Europa passaram a fazer parte dos planos dos turistas, principalmente em razão do câmbio favorável. E quando se fala nos países mais ao Sul, esses atrativos se mostram ainda mais vantajosos. Confira alguns destinos, com descontos reais, condições especiais e atendimento diferenciado da APAMAGIS: I