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2010
Terça-Feira
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2010–
Terça-Feira
DEZ
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2010
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––Terça-Feira
Terça-Feira
10 21
JAN
2011
– Segunda-Feira
28JUN2011 – Terça-feira
21 DEZ 2010 – Terça-Feira
27/6/2011
Centro de Comunicação Social da Marinha
8ª Reunião do Comitê dos Chefes dos Estados-Maiores das Forças
Singulares
Com o objetivo de discutir a integração das três Forças Singulares na pesquisa, desenvolvimento e
possibilidade de compra de armas leves, priorizando a aquisição em empresas nacionais, os integrantes
do Comitê dos Chefes dos Estados-Maiores das Forças Singulares reuniram-se no dia 8 de junho, no
Ministério da Defesa.
As discussões foram coordenadas pelo Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Generalde-Exército José Carlos de Nardi, e contaram com a presença do Chefe de Estado-Maior de cada Força:
Almirante-de-Esquadra Luiz Umberto de Mendonça, General-de-Exército Joaquim Silva e Luna,
Tenente-Brigadeiro-do-Ar Jorge Godinho Barreto Nery. Estiveram presentes, também, como
representantes do Ministério da Defesa, o Chefe de Assuntos Estratégicos, Tenente-Brigadeiro-do-Ar
Marco Aurélio Gonçalves Mendes; o Chefe de Logística, Almirante-de-Esquadra Gilberto Max Hoffé
Hirschfeld; e o Secretário de Produtos de Defesa, Murilo Marques Barboza.
Durante o debate, os participantes deram realce à aquisição dessas armas em empresas nacionais com
reconhecida experiência na produção de pistolas, fuzis e outros armamentos portáteis que atendam às
especificidades de cada Força. Dentre os assuntos tratados, destacam-se a formulação de um
programa de obtenção conjunta de armas leves e portáteis (armas anticarro, morteiros leves e médios,
fuzis e pistolas) e suas respectivas munições, apoio à pesquisa e desenvolvimento de armas leves e a
compatibilização de requisitos operacionais conjuntos.
Os participantes propuseram, também, que reuniões periódicas entre as Forças Singulares sejam
realizadas para troca de informações e experiências sobre o tema, incluindo os seus empregos
doutrinários. Levantou-se, por fim, a possibilidade de concentrar a avaliação técnica e operacional do
armamento portátil e leve em um único órgão, buscando a otimização dos trabalhos nessa área.
Fonte: CCSM
Sinopse 28/6/2011
27/6/2011
Centro de Comunicação Social da Marinha
Palestra do Presidente da Transpetro na Escola de Guerra Naval
Oficiais-Alunos durante a palestra com o Presidente da Transpetro
Em 20 de junho, a Escola de Guerra Naval recebeu o Dr. José Sérgio de Oliveira Machado, Presidente
da Transpetro, que proferiu uma palestra para os Oficiais-Alunos do Curso de Política e Estratégia
Marítimas (C-PEM). Ele abordou o tema “A Transpetro no Desenvolvimento do Poder Marítimo –
Atualidades e Perspectivas”.
Na ocasião, o Dr. Sérgio Machado manifestou interesse em formalizar uma parceria com o Centro de
Jogos de Guerra da EGN, inicialmente sob a forma de jogo do tipo seminário, abordando cenário de
pirataria, em proveito dos comandantes de navios daquela empresa, a ser elaborado pela EGN.
Fonte: CCSM
Sinopse 28/6/2011
27/6/2011
Centro de Comunicação Social da Marinha
Estagiários da Escola Superior de Guerra visitam o Navio-Aeródromo
“São Paulo”
No dia 7 de junho, a Escola Superior de Guerra (ESG) começou uma série de eventos em comemoração
ao 146° Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo – Data Magna da Marinha. Foi realizada uma visita
da Turma Segurança e Desenvolvimento, do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE) –
2011, à Ilha Fiscal e ao Espaço Cultural da Marinha.
Foi realizada, também, em 9 de junho, uma cerimônia cívico-militar, presidida pelo Comandante da
ESG, General-de-Exército Túlio Cherém. Na ocasião, militares, civis e alunos da Escola Municipal
Estácio de Sá puderam assistir ao cerimonial à Bandeira Nacional, conforme as tradições navais.
Os estagiários do CAEPE assistiram a uma palestra sobre a Batalha Naval do Riachuelo e visitaram uma
exposição organizada na ESG, com a participação de diversas Organizações Militares da Marinha do
Brasil. Eles conheceram, ainda, o Navio-Aeródromo “São Paulo”, capitânia da Esquadra, poucas horas
após o seu regresso de operações no mar.
Ao final, os integrantes dos corpos docente e discente assistiram a uma apresentação do conjunto
Fuzibossa, que foi encerrada ao som da canção Cisne Branco.
Fonte: CCSM
Sinopse 28/6/2011
27/6/2011
Centro de Comunicação Social da Marinha
Navio-Auxiliar “Pará” realiza visitação pública
Visita ao compartimento do mamógrafo
Como parte das comemorações alusivas ao dia 11 de junho, Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo
- Data Magna da Marinha, o Navio-Auxiliar “Pará”, subordinado ao Comando do Grupamento de
Patrulha Naval do Norte, realizou uma visitação pública no porto de Santarém (PA), no período de 8 a
12 de junho.
Nessa oportunidade, os visitantes puderam conhecer as instalações e as possibilidades de emprego do
navio no transporte e desembarque ribeirinho de tropas de fuzileiros navais, bem como no atendimento
médico-odontológico e laboratorial.
Na ocasião, a Prefeita da Cidade de Santarém, Maria do Carmo Lima, e o Delegado da SOAMAR de
Santarém, Celso Lima, acompanhado de uma comitiva de Soamarinos, visitaram o navio e, em
especial, o compartimento onde encontra-se instalado o equipamento de mamografia, instrumento
importante na prevenção do câncer de mama, utilizado durante a realização das Ações Cívico-Social
(ACISO), em apoio às comunidades ribeirinhas.
Fonte: CCSM
Sinopse 28/6/2011
27/6/2011
Centro de Comunicação Social da Marinha
Militar sobe ao pódio na 28ª Maratona Internacional de Porto Alegre
Marinheiro William Cardoso conquista o 5° lugar da maratona
No dia 22 de junho, aconteceu na capital gaúcha a 28ª Maratona Internacional de Porto Alegre e,
representando o Comando do 5º Distrito Naval, o Marinheiro William Cardoso, 22 anos, conquistou o
quinto lugar na categoria de 20 a 24 anos.
Nascido na cidade do Rio Grande (RS), o militar, que serve à Marinha do Brasil, desde 2007, comentou
que treina duas vezes ao dia. “Batalhei para esse resultado, mas confesso que fiquei surpreso com a
minha colocação”, disse Cardoso.
O Comandante do 5º Distrito Naval, Vice-Almirante Sergio Roberto Fernandes dos Santos, parabenizou
o atleta pelo seu excelente desempenho durante a Maratona de 10 km. “A Marinha do Brasil tem
revelado diversos talentos, por meio da prática esportiva. Sempre acreditamos e apoiamos os nossos
atletas”, comentou o Almirante Fernandes.
A próxima competição estadual do militar será a 6ª Maratona de Revezamento Paquetá Esportes, que
ocorrerá em novembro, em Porto Alegre.
Fonte: CCSM
Sinopse 28/6/2011
O Fluminense-RJ
26/6/2011
Centro de Comunicação Social da Marinha
Por tras do seu GPS tem sempre um Cartógrafo
Marcada pela tecnologia profissão ressurge com os mapas digitais
Simone Schettino
Para a Marinha, edital do concurso sai em julho
Cada vez que você procura um endereço no Google Maps ou usa o GPS do celular para encontrar o
melhor caminho para o seu destino, pode ter certeza: a informação encontrada passou pelas mão de
um cartógrafo. A remuneração inicial é a mesma de qualquer engenheiro: seis salários mínimos por 6
horas, ou R$ 3.270, de acordo com o CREA-RJ.
Para o coordenador do departamento de cartografia do Instituto Nacional de Geografia e Estatística
(IBGE) , João Bosco Azevedo, a profissão se resume em retratar o meio em que vivemos sem
interpretar.
“Para isso usamos ferramentas de comunicação, como cores, por exemplo. Não tem como pintar um rio
de vermelho no mapa. O produto final precisa ter leitura intuitiva”, comenta.
De acordo com ele, parte do trabalho do profissional consiste em se aventurar pelo Brasil - ou pelo
mundo - para checar informações, como o nome de um córrego ou o sentido da mão de uma via. “Por
mais que a tecnlogia avance e tenhamos ajuda de programas e satélites, o cartógrafo ainda precisa
checar, medir e atualizar todas as informções”, esclarece.
Já o coordenador do curso de Engenharia Cartográfica da Universdade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ), Rogério Pessanha Ribeiro, explica que a graduação pode levar até cinco anos e o interessado
precisa ter afinidade com as disciplinas básicas das engenharias, como matemática, física e desenho.
“Depois, estudam as matérias de formação profissional e específicas, relacionadas com a coleta, o
processamento, a análise e a representação de dados espaciais. Durante o curso, são abordados ainda
temas como geodésia, topografia, fotogrametria, geoprocessamento e sensoriamento remoto”,
enumera.
Ele diz ainda que parte da carga horária do curso é dedicada a práticas de laboratório e à pesquisa de
campo.
“Os alunos também aprendem a dominar as ferramentas mais atuais, que serão úteis no domínio de
técnicas como o sensoriamento remoto e a fotogrametria digital.
Mais detalhes sobre o curso podem ser encontrados no www.carto.eng.uerj.br ou no site do laboratório
da Universidade Federal do RIo de Janeiro (UFRJ), pelo www.geocart.igeo.ufrj.br
Técnico - João Bosco explica ainda que o curso técnico era oferecido até pouco tempo atrás no Rio, na
Escola Nacional de Ciências e Estatística (ENCE), mas foi extinto.
“Hoje, o interessado precisa sair do estado para obter a graduação técnica mas há opções para quem
quer investir em graduação superior e pós graduações”, comenta.
Atualização dos equipamentos
De acordo com João Bosco, o IBGE utiliza tecnologia 3D pelo menos desde a década de 60.
“E produzíamos sem auxílio de computadores, com equipamentos ótico-mecânicos. A altura da queda
de um rio, a inclinação de uma estrada, precisa de percepção tridimensional”, destaca.
Para ele, o grande dilema da cartografia permanece sem solução.
“Precisamos representar um planeta redondo, de três dimensões, em um meio plano, bidimensional. A
busca permanece por uma interpretação que distorça o mínimo possível a realidade”, opina.
O comandante Francisco Rogério Ribeiro da Silva, Encarregado da Divisão de Cartografia , que fica na
Ponta da Armação, em Niterói, no Centro de Hidrografia da Marinha, produz cartas náuticas que são
mapas utilizados em navegação marítima e em vias interiores navegáveis (rios), esclarece que as
cartas brasileiras seguem padrões internacionais.
“A produção das cartas náuticas, tanto em papel, quanto eletrônicas, utiliza equipamentos e programas
de última geração, incluindo banco de dados espaciais”, destaca.
Novidades - Para discutir as inovações e atualizações tecnológicas para o setor, o presidente da
Sociedade Brasileira de Cartografia (SBC), Paulo Cesar Trino, destaca o XXV Congresso Brasileiro de
Cartografia, que acontece em agosto, no Paraná.
“O tema desta edição é Cartografia: instrumento para o desenvolvimento sustentável. Os interessados
podem se informar sobre as atividades do encontro e, depois, a respeito dos debates realizados
durante a realização do evento, pelo site acessar o www.cbcartografia.org.br”
Chances nas Forças Armadas
A carreira militar é uma das opções de trabalho para os cartógrafos. A Marinha prevê lançar em julho o
edital para contratar técnicos em cartografia, entre outros profissionas. Para acompanhar as novidades
sobre a seleção, acesse o site ensino.mar.mil.br
De acordo com o Ministério da educação, a Aeronáutica é uma das entidades que oferece graduação
técnica em cartografia. Outras informações podem ser obtidas pelo site www.fab.mil.br. Já no site do
Departamento de Controle do Espaço Aéreo (www.decea.gov.br), o interessado encontra detalhes
sobre cartografia aeronáutica.
Para quem quiser mergulhar na pesquisa sobre a cartografia, uma opção para ajudar a entender a
evolução da ciência é visitar o Museu Cartográfico do Serviço Geográfico do Exército, onde encontramse em exibição mapas, fotografias e instrumentos utilizados em levantamentos topográficos tais como:
Bússolas, lunetas, teodolitos que compõem a trajetória da cartografia no Brasil.
O museu fica na Rua Major Daemon 81, no Morro da Conceição, no bairro da Saúde, no Centro do Rio.
Informações: 2223-2177.
Fonte: CCSM
Sinopse 28/6/2011
JB Online
27/6/2011
Centro de Comunicação Social da Marinha
Avião não tripulado poderá fiscalizar favelas brasileiras
27/06 às 11h55
Marcelo Miranda Becker
Versão atualizada do modelo brasileiro, o Carcará II está em fase de testes na Marinha
Considerados pelo governo fundamentais na estratégia de monitoramento das fronteiras brasileiras
para coibir o tráfico de drogas e armas, dois veículos aéreos não tripulados (Vant) devem entrar em
operação no país até o fim do ano. Essa não será a primeira vez que o Brasil utilizará um Vant em
ações especiais. Desde 2006, uma versão mais barata da aeronave, de fabricação nacional, é utilizada
pela Marinha em ações no Haiti. O sucesso em um ambiente urbano pode representar o primeiro passo
de uma verdadeira revolução no setor de segurança pública no Brasil.
A robustez, a portabilidade e a discrição do Carcará, nome do Vant de apenas 1,6 m de envergadura
projetado pela empresa carioca Santos Lab e usado pela Marinha, permitem seu uso futuro em
operações policiais nos grandes centros urbanos brasileiros. "Há a possibilidade de que, futuramente,
as aeronaves sejam empregadas em ações nas favelas do Rio de Janeiro, por exemplo, que contam
com apoio logístico da Marinha", adianta o engenheiro alemão responsável pela atualização do projeto
brasileiro, Tin Muskardin.
Movido por um rotor traseiro alimentado por três baterias, o Carcará pode voar por até uma hora,
enviando imagens de um raio de 15 km, em tempo real, a uma estação de controle portátil, que cabe
em uma pequena mochila.
"A Marinha usa o Carcará em missão de paz no Haiti para monitorar as favelas, em missões de
reconhecimento para acompanhar o que está acontecendo antes de alguma incursão", relata o
engenheiro alemão, que há dois anos trabalha no novo Vant verde-amerelo, o Carcará II. "A segunda
versão é desenvolvida respeitando as necessidades da Marinha, ainda está em fase de testes. Ele é um
pouco maior - mede 2 m - e tem o dobro de autonomia. Tudo isso pesando apenas 4,3 kg", afirma.
O Carcará é lançado manualmente pelas tropas e é equipado com câmeras de alta definição e sistema
GPS, que permite ao controlador estabelecer previamente a rota, ou alterá-la clicando com o mouse
sobre um ponto específico da imagem captada pelo aparelho. A estação de controle, semelhante a um
laptop, é uma estrutura robusta e leve, que pode ser levada dentro de navios e veículos em movimento
durante a operação. "A estação também pode ser conectada a um GPS, o que permite ao avião
reconhecer a movimentação dela e responder aos comandos da mesma forma", diz Muskardin.
"É possível controlar até quatro aviões ao mesmo tempo com apenas uma estação de controle. Na
prática, isso permite a realização de operações contínuas de monitoramento. A autonomia de um avião
é só de duas horas, no caso do Carcará II. Depois de uma hora e meia é possível acionar um segundo
avião, e fazer o primeiro voltar para fazer a recarga de baterias, mantendo a ação ininterrupta", diz o
engenheiro. "As baterias podem ser recarregadas no carro ou em uma tomada comum. Há ainda a
possibilidade de troca da bateria, como ocorre com um aparelho celular, por exemplo", completa.
Baixo custo é trunfo do modelo brasileiro
O Carcará é vendido em kits com três aeronaves e uma estação de controle, cujo custo varia entre R$
200 mil e R$ 250 mil, dependendo das especificações dos aparelhos, segundo Muskardin. O Carcará II
deve entrar em operação a um preço entre R$ 500 mil e R$ 600 mil cada kit, podendo contar com o
emprego de câmeras com zoom ótico e sensor infravermelho.
Em testes com o Carcará II, a Marinha estuda a utilização do Vant na identificação de alvos para serem
neutralizados pela artilharia. "No vídeo em tempo real você pode pegar as coordenadas de algum alvo
e mandá-las para a artilharia, e o avião fica próximo ao alvo. Após a ação da artilharia, o avião volta ao
local e verifica se o alvo foi atingido. Caso contrário, pode repetir o processo", relata o engenheiro.
O Carcará II possui um sistema inovador que lhe permite um pouso quase vertical, exigindo pouco
espaço para a operação. "Tanto o Carcará quanto o Carcará II são desmontáveis, então você chega
com uma mochila muito leve em qualquer lugar. Você pode lançar a aeronave manualmente do topo de
um prédio e recuperá-lo no mesmo local, o que amplia a área de atuação do Vant", diz.
Silencioso em decorrência de seu motor elétrico, o Carcará pode ser facilmente confundido com uma
ave quando visto do solo. "A cor acinzentada do aparelho foi escolhida justamente para se parecer com
o céu, dificultando a visualização por parte do inimigo. A partir de uma altura de 100 m, já não é mais
possível ouvir o som do motor", diz o engenheiro. "Em algumas situações de pouso, mesmo para quem
está operando o aparelho tem dificuldades para enxergar o Carcará. É muito difícil vê-lo", relata.
O tamanho reduzido e o pequeno potencial de estragos provocados por uma eventual queda também
contam a favor do Carcará. "O Vant é feito de polipropileno expandido, o mesmo material utilizado na
fabricação dos para-choques dos carros. É um material robusto e seguro. Mesmo ao cair, a chance de
machucar alguém é muito pequena, muito menor do que a de um avião feito com fibra de carbono ou
plástico", garante.
O modelo que deverá ser empregado nos próximos meses pela Polícia Federal possui semelhanças com
o Carcará. É, porém, 10 vezes maior e tem autonomia de voo superior a 40 horas. Os aviões Heron
foram adquiridos junto ao governo israelense, que emprega as aeronaves em ações de vigilância em
áreas de confronto com palestinos.
Fonte: CCSM
Sinopse 28/6/2011
O Liberal
23/6/2011
Centro de Comunicação Social da Marinha
Marinha vai intensificar a vigilância nos rios
Capitania dos Portos vai agir em cooperação com as forças policiais
Em razão de notas publicadas na imprensa, sob os títulos “Prefeitos cobram mais segurança pública
nos rios durante sessão na Alepa” e “Ação dos piratas está fora de controle nos rios”, onde a Capitania
dos Portos, Organização Militar da Marinha do Brasil e subordinada a este Distrito Naval, é mencionada,
o Comando do 4º Distrito Naval participa que, nos limites das suas atribuições e competências
constitucionais, prosseguirá e, em tudo quanto for possível, intensificará as ações na Amazônia Oriental
por meio de inspeções navais, no que tange à segurança da navegação quanto à prevenção de
acidentes, em benefício da salvaguarda da vida humana e à prevenção da poluição hídrica por
embarcações e suas instalações de apoio; bem como na execução de patrulhas navais, contra delitos
transfronteiriços e ambientais, de modo a contribuir para a eficácia dos mecanismos de segurança
pública executados pelos órgãos estatais, os quais foram destinados legalmente para a preservação da
lei e da ordem pública.
Desse modo, os navios do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte e as Organizações
Militares do Sistema de Segurança do Tráfego Aquaviário subordinadas a este Comando continuarão
em estreita cooperação com as forças policiais competentes para o combate à criminalidade,
interagindo com aquelas na área de inteligência e apoiando-lhes, quando solicitados, com a logística
disponível para que atuem decisivamente no restabelecimento da ordem e da paz social violada.
Acrescenta-se o comentário de que os eventos ocorridos, que têm levado a mídia em geral a classificálos como “pirataria”, são, na realidade, ações perpetradas por bandidos em águas interiores,
enquadradas como violações à ordem e segurança pública, afetando o transporte de pessoas e de
carga, e caracterizadas como “roubo armado”.
A Marinha do Brasil, representada nos Estados do Amapá, Maranhão, Pará e Piauí, pelo Comando do 4º
Distrito Naval, da mesma forma que tem feito em outras Unidades da Federação, em episódios
amplamente divulgados pela mídia, permanece pronta a atender quaisquer demandas de organismos
estatais, com a observância dos mecanismos legais, respeitadas as suas atribuições constitucionais.
Fonte: CCSM
Sinopse 28/6/2011
A Tribuna-SP Online
27/6/2011
Centro de Comunicação Social da Marinha
PARANAGUÁ
Superintendente da Appa e Capitão dos Portos são homenageados
27/06/2011 - 08h40
O superintendente dos Portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron, e o Capitão dos Portos do
Paraná, Capitão-de-Mar-e-Guerra José Henrique Corbage Rabello, foram homenageados nesta quartafeira, durante as comemorações do Dia Nacional do Agente Marítimo. A cerimônia, promovida pelo
Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado do Paraná (Sindapar), foi realizada na sede
da Capitania dos Portos, em Paranaguá.
“O superintendente da Appa está há pouco tempo à frente da administração do Porto de Paranaguá,
mas neste curto período, já foi possível colher os frutos desta excelente administração, principalmente
a abertura ao diálogo. Junto à Capitania dos Portos, o Capitão Rabello tem se mostrado peça
importante em todas as discussões, sempre integrado à comunidade parnanguara”, afirmou o
presidente do Sindapar, Argyris Ikonomou.
O agente marítimo é a pessoa jurídica que responde por todos os atos originários de um determinado
navio. É o representante do armador (o dono do navio), que providencia todos os registros necessários
antes da embarcação atracar no porto. É o agente quem responde pelas condições do navio, os
problemas com a tripulação, acidentes, embarques e desembarque das cargas, além de emitir à
Receita todas as informações sobre a embarcação.
Para Maron, o trabalho desenvolvido pelos agentes marítimos é fundamental para o sucesso das
transações comerciais realizadas no Porto. “É justo que os agentes tenham este dia de agraciamento,
para ressaltar a importância que possuem em todo o sistema. E a homenagem que recebemos hoje é
extensiva a todos os portuários porque é o esforço de todos que vai coroar de sucesso a nossa gestão”,
disse o superintendente.
O Capitão dos Portos do Paraná também ressaltou a importância dos agentes marítimos dentro da
atividade portuária. “A representatividade que os agentes marítimos têm para todo o desenvolvimento
do Brasil é muito grande. Mais de 90% do comércio exterior brasileiro é feito através do comercio
marítimo e são os agentes marítimos, como representantes legais dos armadores, que fazem o elo de
ligação entre todos os atores do sistema para que a engrenagem do porto possa funcionar de forma
continua e fluida”, disse o capitão.
De acordo com dados do Sindapar, existem em Paranaguá 35 agências marítimas e cerca de 400
agentes marítimos trabalhando na atividade.
Fonte: CCSM
Sinopse 28/6/2011
Portal da Navegação
27/6/2011
Centro de Comunicação Social da Marinha
COLUNA ALYRIO SABBÁ
Comandante da BNVC acompanhado de oficiais visitou o IESAM //
Investimento // Lanchas // beiradocais
27/6/2011
Comandante da BNVC acompanhado de oficiais visitou o IESAM
O ilustre Comandante da Base Naval de Val-de-Cães, Capitão-de-Mar e Guerra Ricardo de Barros,
acompanhado de um grupo seleto de oficiais engenheiros navais e de outras categorias, a convite do
diretor-presidente do IESAM, dr. Mecenas Gonçalves, esteve visitando esse estabelecimento de ensino
superior, considerado como um dos melhores de todo norte e nordeste, ministrando os mais
importantes cursos superiores.
Os visitantes foram recebidos pelo dr. Mecenas Gonçalves e demias diretores, percorrendo todas as
instalações do IESAM, com as devidas informações de tudo que é realizado ali, levando a melhor
impressão possível, inclusive pelo alto nível das suas instalações, laboratórios diversos, um
estabelecimento de ensino superior de primeiro mundo, que muito orgulha não só o Pará, mas também
o Brasil.
Essa visita foi da mais alta importância para o IESAM, que, com certeza absoluta, num futuro não
muito distante, deverá surgir com mais um importante curso superior que será ligado ao setor.
Investimento
A Marinha do Brasil, através do Comando do 9º Distrito Naval do Amazonas, está fazendo um grande
investimento na cidade de Humaitá, localizada no rio Madeira, que vai beneficiar diversos municípios
localizados em áreas próximas. Muito bom.
Lanchas
Com certeza absoluta não vai demorar muito tempo para que Lanchas Escolares, pela sua excelente
qualidade construídas pela Base Naval de Val-de-Cães, também sejam adquiridas por outros estados, e
até mesmo por algum país da América do Sul.
beiradocais
Tudo indica que até 2015, o Comando do 4º Distrito Naval irá contar também com um Esquadrão de
Helicópteros com equipamentos de última geração.
Por falar em helicópteros, o atual Comandante da CPAOR, Capitão-de-Mar e Guerra Francis Pereira
Vale, é Piloto Aviador e dos bons, além de um verdadeiro gentleman.
Fonte: CCSM
Complemento da Sinopse
Sinopse 28/6/2011
Site Seridó Noticias
21/6/2011
Centro de Comunicação Social da Marinha
Governo vai firmar parceria com a Marinha em projeto de formação
profissional
21/6/2011
Durante a visita, a Governadora conheceu vários programas desenvolvidos pela BNN, entre eles o
projeto Soldado Cidadão, que tem como objetivo oferecer aos jovens, incorporados às Forças Armadas,
oportunidades de formação complementar que possibilitarão o ingresso no mercado de trabalho após a
saída do serviço militar.
Durante a vista, que contou também com a presença do senador Garibaldi Alves, dos deputados
federais Fátima Bezerra e Paulo Wagner, dos secretários de Estado da Segurança e da Defesa Social,
Aldair Rocha; e da Justiça e Cidadania, Thiago Cortez; e do comandante da Polícia Militar, Coronel
Araújo, foi apresentado aos presentes o projeto de ampliação do local. A apresentação foi feita pelo
Comandante da BNN, Capitão-de-Mar-e-Guerra Flávio Macedo Brasil. Na oportunidade, o Comandante
mostrou o histórico da Base Naval Almirante Ary Parreira, fundado em 1940; a missão da BNN e o
trabalho desenvolvido pela Marinha aqui em Natal.
Além do Projeto Soldado Cidadão, foi apresentado também o Projeto Lancha Escola, que faz parte do
programa Caminho da Escola, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, e consiste na
construção de pequenas embarcações para o transporte de alunos nas cidades ribeirinhas do Pará,
Pantanal Mato-grossense e Amazonas. Parte das lanchas está sendo construídas aqui em Natal, na
Base Naval.
A Governadora garantiu ao vice-almirante Airton Teixeira Pinho Filho, comandante do 3° Distrito Naval,
e ao Capitão-de-Mar-e-Guerra Flávio Brasil somar esforços junto à bancada federal no sentido
conseguir recursos para melhorias do Hospital Naval. Na oportunidade foi oferecido um almoço aos
convidados.
Fonte: CCSM
Sinopse 28/6/2011
O Dia Online
27/6/2011
Centro de Comunicação Social da Marinha
Navio mercante resgate tripulantes de barco pesqueiro
27/6/2011 - 23h54
Ricardo Albuquerque
Rio - Desaparecido há 17 dias, um barco pesqueiro de Cabo Frio foi resgatado na noite desta segundafeira em alto-mar por um navio mercante. A Capitania dos Portos informou que os seis tripulantes
foram encontrados com vida. Eles serão apresentados na manhã desta terça-feira na Avenida Alfrade
Agache, subida do Mergulhão, a partir das 8h30.
Fonte: CCSM
Sinopse 28/6/2011
Folha de Boa Vista-RR
Centro de Comunicação Social da Marinha
27/6/2011
MISSÃO NO HAITI
Militares treinam nas ruas de Boa Vista
27/06/2011 - 07:31
Vanessa Lima
Toda a tropa que vai atuar no Haiti já está em Boa Vista
O 1º Batalhão de Infantaria de Força de Paz do 15º Contingente de Missão de Paz no Haiti inicia hoje o
Exercício Básico de Operações de Paz (EBOP) em Boa Vista. O exercício ocorrerá até o dia 4 de julho
junto à população de alguns bairros da capital, com a utilização de 845 militares brasileiros, do
Paraguai e do Peru.
O EBOP juntamente com o Exercício Avançado de Operações de Paz (EAOP) que será realizado entre os
dias 11 e 15 de julho está inserido na fase final do preparo da tropa denominada de adestramento. O
15º Contingente de Missão de Paz começará a embarcar para a missão de Paz no Haiti no dia 2 de
agosto, em substituição aos militares do 14º Contingente que estão no país.
As atividades de instrução do EBOP serão simuladas e ocorrerão das 8h às 22h. Será feito o
patrulhamento ostensivo nas ruas dos bairros com veículos de combate e a pé, a localização e socorro
às vítimas, a segurança de instalações e de autoridades, escolta de comboios e outras. Hoje o exercício
será concentrado nos bairros Alvorada, Caranã, Liberdade, Asa Branca e Jardim Floresta.
O treinamento dos militares incluiu exercícios para situações críticas
O EBOP culminará no dia 4 de julho com quatro Ações Cívico-Sociais (ACISO). Das 8h às 12h os
militares estarão na Escola Municipal Senador Darcy Ribeiro, no bairro Jardim Equatorial e no posto de
saúde do Caranã. Das 14h às 18h as atividades serão concentradas no posto de saúde do Buritis e no
posto de saúde Délio Oliveira Tupinambá, no bairro Nova Cidade.
Além de atividades de lazer e recreação para crianças, as ACISOS contarão com atividades de saúde,
por meio de atendimentos médicos, odontológicos, vacinação, teste do pezinho e outros serviços.
Haverá ainda ações de cidadania, com palestras educativas, cortes de cabelo, orientação jurídica,
higiene bucal e escovação.
O EBOP e o EAOP foram planejados, principalmente, em experiências de sucesso colhidas no Haiti e
serão controlados com todas as medidas de segurança necessárias. Os militares poderão interagir
dentro de um quadro, o mais semelhante possível, ao que será encontrado no país. O Centro Conjunto
de Operações de Paz do Brasil, sediado no Rio de Janeiro, estará avaliando a execução dos exercícios
em Boa Vista para autorizar o embarque da tropa à missão.
A Prefeitura Municipal de Boa Vista, por meio do apoio de diversas secretarias; a Faculdade Cathedral;
o Sesi, Sesc, Senac, a Conab, a Fundação Bradesco e diversos profissionais autônomos voluntários são
parceiros na realização das atividades.
A preparação da tropa foi idealizada para ocorrer ao longo de 23 semanas, divididas em três períodos:
instrução preparatória, instrução individual e adestramento.
Os dois primeiros períodos foram realizados de forma descentralizada nas Organizações Militares Polos
(OMP) sediadas nas guarnições de Boa Vista, Manaus (AM), Belém e Tucuruí (PA) e Goiânia (GO) e
agora de forma centralizada em Boa Vista.
Em 20 de junho, o Batalhão realizou a concentração de todas as tropas das demais OMP em Boa Vista,
a fim de iniciar o adestramento com base na experiência adquirida pelos contingentes que já operaram
em terras haitianas.
TROPA - O 1º Batalhão de Infantaria de Força de Paz do 15º Contingente (BRABATT 1/15) é composto
de 845 militares, sendo 775 do Exército Brasileiro, 10 fuzileiros navais da Marinha do Brasil, 28 da
infantaria da Força Aérea Brasileira, assim como 31 do Exército Paraguaio e 1 do Exército Peruano.
Do Exército Brasileiro, 308 são de Boa Vista, 228 de Manaus, 91 de Belém, 59 de Tucuruí, 29 de
Brasília, 28 de Goiânia e 32 de outras cidades do Brasil.
O Comando da 1ª Brigada de Infantaria de Selva Lobo D’Almada é responsável pelo preparo e o
comando do 1º Batalhão de Infantaria de Força de Paz que tem como missão manter um ambiente
seguro e estável para cooperar com as Nações Unidas e o Governo do Haiti na reconstrução do país e
no desenvolvimento sócio-econômico.
Fonte: CCSM
Sinopse 28/6/2011
O Globo
28/6/2011
Centro de Comunicação Social da Marinha
OPINIÃO
A nova guerra
Rubens Barbosa
Os conceitos tradicionais de guerra e da forma de combate, como entendidos até aqui, estão sendo
dramaticamente modificados pelo rápido avanço tecnológico.
Peter W. Singer, no livro "Wired for war" ("Preparado para a guerra"), trata da robótica militar e mostra
como isso afetará as táticas e estratégias das Forças Armadas. Os ataques cibernéticos ocorridos nos
últimos meses, por outro lado, fizeram com que se acendesse a luz vermelha nas instituições de
segurança de todos os países do mundo.
Os veículos não tripulados (VANTs), de tamanho cada vez mais reduzido, estão transformando a
maneira como os EUA pensam sobre a guerra e como se engajam nela. Os EUA empregaram os VANTS
no Afeganistão, no Paquistão para vigiar Bin Laden e agora na Líbia. Israel utiliza os VANTS na luta
contra a liderança militar palestina. O Pentágono dispõe hoje de cerca de 7.000 VANTs e solicitou ao
Congresso US$5 bilhões para o desenvolvimento de novos veículos não tripulados do tamanho de aves
e insetos, como os spy flies (moscas espiãs), equipados com sensores e microcâmeras para detectar
inimigos, armas nucleares ou vítimas de desastres naturais.
O Brasil ainda engatinha nessa área e apenas recentemente adquiriu alguns VANTs para monitorar a
porosa fronteira amazônica, tão vulnerável para a ação do crime organizado de drogas e do tráfico de
armas, e a Embraer começou a produzir esses veículos com radares avançados.
As invasões cibernéticas estão acarretando transformações profundas em uma nova forma de guerra, a
virtual.
Os EUA, segundo diretrizes do Pentágono que serão divulgadas proximamente, passarão a considerar
ataques cibernéticos como atos de guerra sujeitos, portanto, a retaliações. Além de intensificar a
segurança dos sistemas internos de defesa, as medidas incluirão desde sanções econômicas, passando
por retaliações cibernéticas e até mesmo ofensivas militares. O governo dos EUA tem por que se
preocupar. Basta lembrar que, só nos últimos meses, órgãos oficiais, como o Departamento de
Comércio, a CIA, o Senado, a rede de TV pública PBS e a empresa Lookheed Martin, muito próxima do
Pentágono no desenvolvimento de equipamentos militares sensíveis, foram afetados pela ação dos
hackers.
Há uma proliferação de invasões em todo o mundo, não limitadas apenas aos governos ou
organizações internacionais, como o FMI. Foram atingidos empresas que armazenam dados financeiros
ou lidam com informações confidenciais de Estado, companhias, como a unidade de segurança da EMC,
bancos e uma administradora de cartões de crédito da Coreia do Sul. Ocorreram ataques com o fito de
revelar atos de corrupção e tentativas de limitar a liberdade na internet.
Há suspeitas de que também países, como a China, os EUA e Israel, estejam por trás de ataques de
espionagem cibernética. A Rússia e a Coreia do Norte teriam usado serviços de hackers no mesmo
sentido. O programa nuclear do Irã foi infectado por vírus, introduzido nos computadores oficiais por
outro país.
Relatório da Otan teria concluído não ser possível descartar a hipótese de que esses grupos de hackers
passem a vender seus serviços a terroristas e ao crime organizado, enquanto trabalho da OCDE
minimiza o risco de um conflito cibernético. As motivações políticas poderiam, assim, evoluir para a
chantagem, ganhos financeiros e mesmo terrorismo.
Nos últimos dias, o Brasil entrou na mira dos hackers. A Presidência da República, a Prefeitura de São
Paulo, o Ministério do Esporte, o IBGE, a Receita e outros órgãos foram atacados e dados teriam sido
retirados.
O governo brasileiro começou a pôr em prática medidas para proteger o país de ataques cibernéticos.
Em dezembro, o Gabinete de Segurança Institucional lançou o "Livro Verde", que estabelece
parâmetros de proteção das redes governamentais.
Dadas a magnitude do desafio e a vulnerabilidade do Brasil para essa nova forma de guerra, espera-se
muito mais por parte das autoridades, com medidas sofisticadas de defesa e punitivas para os
responsáveis pelos ataques.
O tema é de alta prioridade e urgência por afetar a segurança nacional.
RUBENS BARBOSA é presidente do Conselho de Comércio Exterior da Federação das
indústrias do Estado de São Paulo.
Fonte: CCSM
Sinopse 28/6/2011
Folha de São Paulo
28/6/2011
Centro de Comunicação Social da Marinha
PAINEL
Enviado especial
Renata Lo Prete
Dilma Rousseff incumbiu Nelson Jobim de informar aos ex-presidentes Fernando Collor, José Sarney e
Fernando Henrique Cardoso (Itamar Franco está hospitalizado) que o governo apoiará o fim do sigilo
eterno de papeis oficiais, trabalhando para que os aliados referendem, no Senado, o texto aprovado na
Câmara.
Com a intervenção do ministro da Defesa, Dilma pretende acalmar Sarney e Collor, que advogaram
publicamente a necessidade de manter certos documentos indefinidamente em segredo. No caso de
FHC, trata-se de um gesto político. O projeto deve ser levado antes do recesso à pauta do Senado,
onde há maioria favorável à abolição do sigilo eterno.
Fonte: CCSM
Sinopse 28/6/2011
O Estado de São Paulo
28/6/2011
Centro de Comunicação Social da Marinha
Porto de São Gonçalo, da Petrobrás, enfrenta dificuldade para sair
do papel
Sergio Torres
Construção do píer, que deveria ter sido iniciada em meados do ano passado, ainda não
começou; porto terá a função de receber a maquinaria pesada a ser usada no Comperj, polo
petroquímico fluminense, que deverá ficar pronto em 2014
RIO - Fundamental para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) receber os grandes
equipamentos de suas instalações industriais, o porto que a Petrobrás construirá no município de São
Gonçalo está com as obras atrasadas, apavora comerciantes e moradores prestes a ser desapropriados
e ameaça poluir a última área ainda preservada da Baía de Guanabara.
Orçado em R$ 240 milhões pela companhia, o porto consiste em um píer que avançará cerca de 80
metros mar adentro, no formato da letra "T", a partir da praia da Beira. Haverá ainda uma área de
apoio e guarda de aparelhos, chamada de retroporto. Apesar de o início das obras ter sido inicialmente
marcado para meados de 2010, o projeto ainda não começou a sair do papel.
A praia da Beira é um reduto ainda bucólico do segundo maior município fluminense em termos
populacionais. São Gonçalo tem 999.728 habitantes, de acordo com o Censo 2010 do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O píer terá capacidade, quando pronto, para receber simultaneamente até sete embarcações de grande
porte, que trarão parte da maquinaria pesada do Comperj. O material seguirá até a sede do complexo
petroquímico, no vizinho município de Itaboraí, em carretas e caminhões que percorrerão 22
quilômetros por uma estrada a ser construída entre os dois destinos.
Para que a obra do porto em São Gonçalo seja iniciada, é preciso que sejam feitos os serviços de
dragagem que permitirão a chegada das embarcações ao ponto de atracação. Sem a dragagem de 5
metros de profundidade entre o canal central de navegação da Baía de Guanabara e o píer, nenhum
barco carregado conseguirá aproximar-se do porto, por conta da quantidade de lama acumulada.
Complexo. Um dos principais empreendimentos da história da Petrobrás, o Comperj também sofre
atrasos. Quando lançado, em 2008, divulgou-se que já estaria funcionando ainda em 2011. Agora, a
previsão é concluir o projeto em 2014. O investimento total no empreendimento é estimado em R$ 20
bilhões.
Integrarão o Comperj uma refinaria e unidades geradoras de produtos petroquímicos de primeira
geração (como propeno e benzeno) e de segunda geração (polietilenos e estireno, entre outros).
Deverão ser refinados 165 mil barris diários de óleo pesado, com a construção de uma segunda
unidade com a mesma capacidade de três a quatro anos após a inauguração.
Mesmo com o atraso, a Petrobrás assinou em janeiro dois acordos para o uso do porto. Com a
Prefeitura de São Gonçalo, a companhia se compromete a realizar a dragagem e a construir o píer, a
área de apoio e a estrada. Firmado com o governo estadual e a prefeitura, o segundo documento trata
da possibilidade de o porto vir a ser usado não só pela Petrobrás.
Função. Em mensagem eletrônica transmitida pela assessoria de imprensa da estatal, o diretor de
Abastecimento, Paulo Roberto Costa, disse que a meta é fazer com que a área se transforme em um
polo de investimentos, com indústrias e estaleiros.
Se o governo estadual concluir pela viabilidade do empreendimento, a Petrobrás se compromete a
aumentar a dragagem para 8 metros de profundidade, de modo a permitir a atracação de barcos de
maior porte.
"O governo do Estado e a prefeitura vão procurar atrair investidores privados para fazer o
investimento", afirmou Costa, para quem, caso haja o uso compartilhado do porto, será necessária
aumentar o píer para 500 metros de extensão.
"Não é a Petrobrás que vai fazer. As pessoas confundem. A Petrobrás vai auxiliar a prefeitura e o
governo do Estado para viabilizar esse projeto. Entretanto, (o projeto) tem que confirmar se é viável,
se tem empreendedor para executar o projeto. A Petrobrás não vai construir um porto para São
Gonçalo", acrescentou o executivo.
Fonte: CCSM
Sinopse 28/6/2011
O Globo
28/6/2011
Centro de Comunicação Social da Marinha
OPINIÃO
Royalties não podem dividir a Federação
Em artigo publicado ontem no GLOBO, o senador Francisco Dornelles chama a atenção para a
expressiva contribuição do Rio de Janeiro em impostos federais (segundo maior contribuinte do país), e
como o retorno dos recursos arrecadados pelo Tesouro no estado está percentualmente muito abaixo
do que é transferido a outras unidades da federação - coincidentemente, parlamentares de algumas
delas estão entre os mais radicais defensores de iniciativas que negam o direito de o Rio receber
royalties do petróleo e do gás extraídos em seu litoral.
Em 2010, segundo o senador, um atento observador do comportamento da receita tributária, a União
arrecadou R$118 bilhões em 2010 no Rio de Janeiro e transferiu para o estado e prefeituras
fluminenses cerca de R$2,8 bilhões. Ou seja, apenas 2,4%. Isso decorre do fato de as transferências
serem inversamente proporcionais à renda média por habitante das unidades da federação. Quanto
mais baixa é essa renda, relativamente maior é a transferência.
Além dessa contribuição, o principal produto da economia fluminense, o petróleo, não sofre incidência
de ICMS na origem, e sim no destino, diferentemente do que acontece com os demais bens.
Nunca se viu no Rio um movimento, uma mobilização parlamentar, para se alterarem esses critérios,
que certamente enfraqueceriam outras unidades da federação. A discussão dos problemas nacionais
sempre se sobrepôs no Rio a questões de interesse local ou regional. Por causa desse sentimento, a
reação de cariocas e fluminenses diante de como o próprio governo federal, vários governadores,
deputados federais e senadores trataram o tema "redistribuição dos recursos dos royalties".
O senador Dornelles tem total razão ao afirmar que o Rio de Janeiro foi mais uma vez penalizado no
novo modelo de exploração de futuras áreas do pré-sal, porque o sistema de partilha não prevê o
pagamento de participações especiais, que, no sistema de concessões, são recolhidas pelos campos de
alta produtividade. Os cofres públicos estaduais e municipais do Rio de Janeiro não verão a cor desse
dinheiro quando o modelo de partilha estiver em pleno vigor.
E a parcela de royalties simplesmente seria redistribuída, segundo o artigo aprovado pela Câmara e
vetado pelo então presidente Lula. Com o Rio ficando com a menor parte!
Não existe precedente na história republicana do país de tamanho massacre contra algumas unidades
da federação. Mesmo assim, o senador Dornelles - mineiro de nascimento que, como muitos brasileiros
naturais de outros estados, escolheu o Rio para viver - propõe uma saída, que possibilite às demais
unidades da Federação usufruírem da futura riqueza do pré-sal descoberta até agora na costa do Rio,
do Espírito Santo e de São Paulo. Por essa proposta, a parcela de royalties que caberia à União seria
redistribuída às unidades federativas, pelo mesmo critério do fundo de participação (transferência
inversamente proporcional à renda média por habitante).
A partir dessa proposta conciliatória, espera-se que sejam restabelecidos os princípios federativos, até
agora vilipendiados nessa discussão.
Fonte: CCSM
Sinopse 28/6/2011
Correio Braziliense
28/6/2011
Centro de Comunicação Social da Marinha
REVOLTA NO ORIENTE MÉDIO
Ordem de prisão contra Muamar Kadafi
Rodrigo Craveiro
Tribunal Penal Internacional determina a captura do ditador líbio, do filho e do chefe de
inteligência. Oposição comemora e promete levar o coronel à Justiça, enquanto EUA veem
perda de legitimidade do regime
Mulheres de Benghazi celebram mandado de prisão, com a bandeira da monarquia, adotada
pelo Conselho Nacional de Transição
No 100º dia do conflito na Líbia, os moradores de Benghazi — bastião do opositor Conselho Nacional de
Transição (CNT) — saíram ontem às ruas, dessa vez para gritar de alegria. Homens agitavam as
bandeiras da monarquia, mulheres se abraçavam entre lágrimas, insurgentes desfilavam com as armas
em punho e crianças celebravam a promessa de um futuro de liberdade. A decisão do Tribunal Penal
Internacional (TPI) de expedir um mandado de prisão contra Muamar Kadafi despertou otimismo entre
os adversários do ditador e polêmica entre os especialistas e a comunidade internacional.
“Há motivos razoáveis para se acreditar que (…) uma política de Estado foi desenhada no mais alto
nível da máquina estatal da Líbia, destinada a dissuadir e sufocar, por quaisquer meios, inclusive pelo
uso de força letal, as demonstrações de civis contra o regime de Kadafi”, escreveram os juízes Sanji
Mmasenono Monageng, Sylvia Steiner e Cuno Tarfusser na ordem de prisão de código ICC-01/11-13.
Em documentos semelhantes, o TPI determinou a captura de Saif Al-Islam, filho de Kadafi, e de
Abdullah Al-Senussi, o chefe dos serviços de inteligência da Líbia.
Os três responderão por “crimes contra a humanidade”, incluindo assassinatos e perseguições,
cometidos entre 15 de fevereiro e pelo menos 28 de fevereiro, “por meio do aparato do Estado e das
forças de segurança”. O regime líbio menosprezou as ordens de prisão e denunciou uma manobra
política. “A Líbia não aceita as decisões do TPI, que é uma ferramenta do Ocidente para perseguir
líderes do Terceiro Mundo”, declarou Mohammed Al-Qamoodi, ministro da Justiça. “Muamar Kadafi é o
símbolo histórico da Líbia e está acima de todas as ações políticas e jogos táticos”, avisou, por sua vez,
Moussa Ibrahim, porta-voz do governo. Ele garantiu que Kadafi está com o “espírito elevado” e se
mantém no controle diário do país. “Kadafi está aqui… Ele está liderando o país, e não sairá”, disse.
A oposição acredita que o regime está com os dias contatos. Por telefone, o líbio Guma El-Gamaty,
coordenador do CNT no Reino Unido, afirmou que Kadafi não tem escolha a não ser abandonar o poder
(leia o depoimento) e desmentiu um acordo que permita ao ditador permanecer no país. “Se ele ficar
por aqui, estará sujeito à prisão e ao julgamento. Ninguém pode garantir a segurança dele”, alertou.
Em nota, Mustafa Abdel Jibil, líder do CNT, prometeu que levará o rival Muamar Kadafi à Justiça. “Se
alguém o está escondendo, vamos procurá-lo e trazê-lo à Justiça.”
Reações
A Casa Branca assegurou que a decisão do TPI indica que Kadafi perdeu sua legitimidade. “Nós
certamente acreditamos que, em face dos crimes cometidos por ele, e da gravidade dos mesmos, deve
haver justiça e responsabilidade”, comentou o porta-voz, Jay Carney. Para o secretário-geral da
Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, a ordem de prisão “reforça
a razão da missão (da aliança), de proteger o povo líbio das forças de Kadafi”.
Em tese, 115 países signatários do Estatuto do TPI teriam que entregar o ditador a Haia, caso ele
fugisse da Líbia. “Kadafi é considerado um foragido”, afirmou ao Correio, por e-mail, o britânico
Malcolm Shaw QC, professor de direito internacional da Universidade de Leicester e da Universidade de
Cambridge. “Ao contrário do que o regime líbio afirma, o TPI tem legitimidade, sim, e o mandado de
prisão é importante. As circunstâncias políticas no país de Kadafi podem mudar rapidamente, tornando
sua prisão possível”, acrescentou.
O americano Richard Falk, especialista em direito internacional na Universidade de Princeton, diz ter
poucas dúvidas de que Kadafi seja indiciado por crimes contra a humanidade. No entanto, questiona o
fato de a ordem de prisão ter surgido em meio à guerra civil. “Isso me parece legalmente e
politicamente dúbio”, afirmou. Segundo ele, além de não existir um vasto leque de provas, as
alegações contra Kadafi são vagas, limitando-se a 13 dias de conflito. “No âmbito político, tal atitude
torna uma solução diplomática menos provável”, sustenta Falk. “O fato de Kadafi ser um chefe de
Estado que se opõe à guerra da Otan tende a danificar a legitimidade do TPI e faz parecer que a Corte
seja eurocêntrica, preocupada apenas com os líderes africanos que se opõem aos interesses
ocidentais.”
Fonte: CCSM
Sinopse 28/6/2011
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28/06/2011 Sinopse do CCSM. - Escola de Guerra Naval