GESTÃO EDUCACIONAL E PARTICIPAÇÃO ESTUDANTIL Maria Carolina A. Cícero de Sá – Secretaria da Educação Cidade de São Paulo Resumo Ressaltando-se a importância do acesso ao exercício democrático e de práticas de cidadania, o presente estudo teve por objetivo investigar o contexto político educacional e a criação de Grêmios estudantis em escolas públicas municipais do Município de São Paulo. A análise efetuada enfoca o posicionamento tanto do governo quanto da escola em relação à abertura democrática e a participação estudantil. Seu aporte teórico baseou-se na análise da gestão sob o ponto de vista da participação do estudante e da promoção do exercício de cidadania por meio da criação de Grêmios livres em diferentes contextos histórico, político e culturais vivenciados pela cidade de São Paulo. A pesquisa de campo realizou-se em três escolas públicas municipais de ensino fundamental e apoiou-se em representações de professores, alunos e diretores dessas escolas. Foram utilizados questionários, documentos, entrevistas e observação como instrumentos de coletas de dados que, posteriormente, foram submetidos à análise de conteúdo. Os resultados contribuíram para a compreensão do papel da gestão na implementação de Grêmios estudantis, fornecendo informações sobre o papel desempenhado na escola pelo professor ou professores que incentivam e acompanham esta criação e pelos demais educadores. A principal conclusão ressalta a importância da gestão participativa para a criação, desenvolvimento e revitalização de Grêmios estudantis e a formação e compromisso dos educadores para o apoio e acompanhamento desta construção. Palavras-chave: Gestão - Participação – Grêmio Estudantil. A nova realidade cultural, social e política aponta tendências voltadas para a compreensão do mundo como uma rede de relações. O conhecimento não é mais visto em uma perspectiva estática, mas como um processo, uma construção, em que a importância do contexto e da cultura amplia e influencia os espaços de convivência. A escola brasileira fundamenta-se em princípios e valores estabelecidos num plano educacional ideal e, ao deparar-se com a sua realidade, encontra dificuldades para a concretização de suas ações, pois as práticas educacionais ainda vigentes se apresentam em descompasso com o ritmo acelerado das mudanças exigidas pela sociedade, seja em relação às competências requeridas para a formação do professor , seja em relação à democratização das relações no interior da escola. Dessa forma, a escola pública inserida no contexto social global, como lugar estratégico de mudança, enfrenta contraditoriamente em seu cotidiano comportamentos padronizados, revelados na sua atuação rotineira, na sala de aula e em decisões estabelecidas em Conselhos Escolares, que muitas vezes, deixam de oferecer à comunidade escolar um espaço significativo de participação e,quando essa ocorre, dificilmente há a oportunidade para a atuação efetiva do seu usuário, o aluno. A partir de novas perspectivas conduzidas pela Legislação Educacional Nacional e dos diferentes Sistemas de Ensino, formam-se movimentos para a busca de uma identidade escolar voltada para a interação e integração entre os seus componentes, com a utilização dos diferentes canais de participação, entre eles o Grêmio Estudantil, em que o aluno tem a possibilidade de contribuir e de participar de forma institucionalizada na construção de uma gestão escolar voltada para práticas democráticas, nas quais a comunicação, informação, socialização e transparência sejam diretrizes para a ação. A partir desse quadro, ao se considerar a necessidade da construção da identidade de uma escola que legitime essa participação, ao abrir canais para a institucionalização e o funcionamento de Grêmios, apresenta--se o problema de que o Grêmio Estudantil encontra barreiras que podem dificultar a sua criação, seu desenvolvimento e continuidade. Diante disto, questiona-se qual o grau de representatividade do Grêmio Estudantil, como prática de gestão participativa e quais as relações entre gestão escolar e Grêmios estudantis. É ponto basilar nesse trabalho estudar qual o papel que a gestão educacional desempenha frente ao Grêmio Estudantil, ao apresentar limites e possibilidades para que essa associação se torne uma instância participativa e representativa do protagonismo juvenil, ou seja, caminhos para uma “atuação criativa, construtiva e solidária do jovem junto a pessoas do mundo adulto (educadores), na solução de problemas reais na escola, na comunidade e na vida social mais ampla”. 1 Como prática democrática, o Grêmio Estudantil, ressalvada sua criação, pela Lei Federal n.º 7398, de 4 de novembro de 19852, envolve formas de participação que se 1 COSTA, Antonio Carlos Gomes da. Protagonismo Juvenil: adolescência, educação e participação democrática. Salvador: Fundação Odebrecht, 2000. p. 22. 2 Lei Federal n.º 7385, de 04 de novembro de 1985: Dispõe sobre a organização de entidades representativas dos estudantes de 1º e 2º graus e dá outras providências. Publicação DOU, 05 de novembro de 1985. desenvolvem a partir de diversos fatores vinculados à realidade social e escolar. A escola deve preparar-se para o atendimento dessa demanda, com um posicionamento crítico e aberto a mudanças, baseado no exercício da vivência cooperativa. Como objeto de estudo, privilegiamos o Ensino Público Municipal da Cidade de São Paulo para investigar a influência da gestão no desenvolvimento do Grêmio como instância participativa. Optamos por três Escolas Municipais de Ensino Fundamental, localizadas na zona Sul, denominadas Escola “A”, “B” e “C”que atendessem ao critério de diferenciação em relação ao tempo de criação e processo de desenvolvimento dos Grêmios: uma escola que possui o Grêmio mais antigo nesta região; uma escola que apresentou descontinuidade no trabalho com o Grêmio, mas com retomada dessa atuação e, uma escola que está em processo inicial de criação do Grêmio. A coleta de dados, voltou-se para a identificação das relações existentes entre os determinantes presentes no ambiente escolar e o grau de influência dos mesmos na criação e atuação do Grêmio Estudantil, com vistas à democratização e participação na escola. A partir da contextualização do problema em uma perspectiva histórica, os dados apontam que a educação escolar pública municipal paulista, nos aspectos que se relacionam à democratização escolar compreendidos entre as décadas de 1970 e 2000, mostram que, a cada gestão, ficam impressas na rede características desenvolvidas no ambiente educativo, ocasionadas por mudanças advindas do que é proposto e realizado em termos de políticas públicas. São diferentes formas de perceber a representação e a participação popular, com incentivos e quebras, no decorrer deste período. A pesquisa foi realizada durante a gestão municipal de 2001 a 2004, que, no setor educacional,entre outras, apresenta diretrizes voltadas para a democratização do conhecimento e da gestão, ressaltando a atuação do Conselho de Escola e do Grêmio Estudantil, com o intuito de que haja validade e veracidade compartilhada entre os canais institucionais de participação.A partir do dimensionamento do Grêmio como parte integrada à gestão democrática, reinicia-se de forma gradativa o despertar das escolas para a criação e ressignificação do Grêmio Estudantil, como canal de participação e atuação juvenil. As metas escolares devem se alicerçar em um modelo de gestão que tenha disponibilidade para ouvir, para reconhecer e aceitar diferenças e que demonstre um comprometimento com a ação coletiva para a transformação, favorecendo a apropriação dos espaços educacionais e dos conhecimentos produzidos pela comunidade escolar e população local, na medida em que o acesso às informações e às normas de funcionamento é canal necessário para uma participação efetiva, de forma crítica e consciente. Em junho de 2002, a Secretaria Municipal de Educação lança o álbum “Bolando o Grêmio: Álbum dos Nossos Papos, Idéias, Histórias e Sonhos”. criando novas possibilidades de desenvolvimento da aprendizagem e da gestão democrática da escola. Este material que incentiva e orienta vem valorizar a importância do registro como o resgate da própria história, como documento e subsídio para estudos e ampliação de experiências, para que os alunos, aprendendo com os erros e com os acertos, organizemse na ocupação de um espaço que possibilite a expressão de idéias e de ações que sejam fundamentais para o bem comum. Ao final de 2002, a Secretaria Municipal de Educação publica novo documento para reflexão dos educadores, voltado para práticas relacionais: “Cadernos Práticas Relacionais”, reorientação curricular, que aborda e amplia a visão de organização estudantil: “Acreditando que o Grêmio ou qualquer outra forma de organização estudantil representa, sobretudo, um excelente exercício de democracia e participação crítica, constituindo-se assim, num espaço privilegiado de formação cidadã, temos direcionado nossos esforços para que os alunos tornem-se capazes de exigir e auxiliar na construção da escola que desejam e, mais que isso projetem essas atuações em suas vidas, concebendo e participando efetivamente da construção da sociedade que almejam.”3 Apontando a reativação dos Grêmios “como uma ação viabilizadora de investimentos nas práticas relacionais,” a Secretaria amplia e valoriza o incentivo para esta ação , que , no entanto, encontra dificuldades para sua efetivação. Neste contexto, tendo como foco de pesquisa o Grêmio Estudantil, como instância participativa passível de encontrar barreiras que dificultem sua criação, desenvolvimento e continuidade, a investigação efetuada em escolas municipais de Ensino Fundamental da zona Sul de São Paulo demonstrou que estas escolas que diferenciavam em relação a variável com características relacionadas à variável tempo de criação dos Grêmios, demonstraram trabalho diferenciado em relação às atividades do Grêmio, o que denotou processo individual de desenvolvimento formado pelos caminhos que contam 3 Caderno Práticas Relacionais. Secretaria da Educação do Município, 2002. a história de cada unidade escolar, com reflexos da comunidade da qual fazem parte e das representações daqueles que as compõem: professores, alunos e funcionários que imprimem, em suas ações os valores individuais e do grupo. Evidenciou-se ainda que os canais institucionais de informação dependem da criação de fluxos de organização e são essenciais para que ocorra a participação efetiva dos componentes do grêmio e de seus representados. Embora a Direção da Escola exerça forte influência para deflagrar o movimento Grêmio Estudantil, ao apoiar e acreditar na ação juvenil voltada para o protagonismo, isso ainda, não é suficiente. É preciso, não apenas alguns, mas o conjunto de educadores desenvolverem o Projeto Escolar com ações que levem à concretização de metas voltadas para a formação do cidadão crítico e participativo. Independente da faixa etária dos alunos que compõem o Grêmio, o idealismo do professor ou professores que orientam a formação do Grêmio, assim como sua postura, entusiasmo e orientações despertam movimentos positivos para o desenvolvimento do grupo, embora na maioria das vezes este movimento não corresponda à expectativa do educador. .Ampliando essa reflexão, de acordo com Demo, a promoção da cidadania organizada ou do associativismo4 necessita de atuação relevante em duas direções: na democratização das informações, tanto nos processos de sua utilização, quanto sobretudo nos processos de produção e na formação do cidadão, impulsionando-o à consciência crítica, nos modos de organização e de intervenção.O mesmo autor coloca ainda que: “O exercício da cidadania depende em grande medida, de se estar bem informado sobre os direitos, modos de os efetivar, maneiras de abordar entidades e autoridades, vias de acesso ao associativismo”.5 É nessa autonomia a ser conquistada pelos estudantes que se ressalta a importância do trabalho e da atuação do professor, pois esses alunos, do Ensino Fundamental, em sua maioria de 11 a 14 anos, necessitam do adulto para discutirem, serem ouvidos, apoiados e orientados. A diretora da Escola “B” ressalta a importância do modelo do adulto para que os alunos não desistam diante dos obstáculos. 4 Associativismo refere-se a propostas de organização da cidadania com alguma permanência no tempo, sobretudo com capacidade de resistir a desmobilização, dentro de certa sistematicidade. O que conta mesmo é a militância, e esta é geralmente peregrina. DEMO, Pedro. Cidadania Pequena Fragilidades e desafios do associativismo no Brasil. Campinas: SP: Autores Associados, 2001 (Coleção polêmicas do nosso tempo, 80). p. 24. 5 Idem, ibidem. p. 23. “Tem que ser uma autonomia construída. Você constrói a autonomia. Acredito que eles até podem ir se articulando sozinhos, mas eles precisam ter um modelo, ter um começo. Precisam ter alguém que os ensinem a fazer, para depois eles fazerem sozinhos.” (Diretora - Escola “B”.) Esse processo, visando ao aprimoramento, levará o jovem a crescentes níveis de autodeterminação e autonomia; cabe ao professor orientador conduzir seus alunos com democracia, mas com diretividade, para que possam se perceber e até estabelecer, por si mesmos, finalidades relativas a si próprios e à construção solidária da realidade que os cerca. Os caminhos para o trabalho com o jovem, visando sua autonomia é apontado por Costa: “Nossa posição é a de um sólido e objetivo realismo pedagógico. Os adolescentes carecem de diretividade. Não se trata, porém, de uma diretividade que venha a tolher sua iniciativa e sua criatividade; ao contrário, defendemos a diretividade democrática, ou seja, uma forma de direcionamento que, em vez de inibir, estimule o exercício de níveis crescentes de autoconfiança, de autodeterminação, de autonomia”.6 A partir dessas considerações, qual deve ser o perfil do educador que tem a função de acompanhar as atividades do Grêmio, como o seu papel é percebido pela comunidade escolar e como, na prática, se dá essa escolha? Na Escola “B,” a diretora coloca a atuação do professor como primordial no encaminhamento das questões relativas ao Grêmio Estudantil: “Uma coisa é a proposta que a Secretaria faz em relação ao Grêmio, outra coisa é o entendimento do professor. Se este professor tem resolvido as questões pedagógicas e soma com esta criança as atividades da escola, não faz confronto, não utiliza o aluno para fazer confronto de idéias, mas soma as idéias, será positivo. “Muitos professores, no entanto, usam os alunos para resistência. O professor pode levar o aluno a ser reacionário, briga de poder, disputa de poder. Para que o Grêmio funcione precisa ter uma gestão em que o aluno possa ser ouvido e receba ajuda para seus avanços. Quando o Grêmio funciona, conquista os outros professores”. (Diretora – Escola “B”.) A partir do posicionamento da Direção, o professor orientador deve ser mais um articulador, um orientador do Projeto, ajudando os alunos a fazerem propostas, a 6 COSTA, Antonio Carlos Gomes da. Protagonismo Juvenil, adolescência, educação e participação democrática. Salvador: Fundação Odebrecht, 2000. p. 24. escolher, a votar, a negociar, com o compromisso de estar junto e acompanhar as reuniões semanais, orientando também a parte burocrática, como registro de reuniões em atas, livros, relatórios, pesquisas. Essa atuação dá-se num constante reiniciar, visto que, de acordo com o Regimento, a Diretoria do Grêmio permanece em suas funções durante um ano, que é um prazo curto para que se inicie um processo de conhecimento da realidade, programação de ações, execução e captação de novas necessidades. A cada ano, quando os Grêmios têm continuidade, reacendem-se os ideais em professores e alunos. Quando lançadas as sementes para a conscientização dos jovens no desempenho de seu papel político como cidadãos, e quando atingida a participação do coletivo da escola, forma-se um contingente de associados interessados. Nas escolas, objetos de pesquisa, as diretorias do Grêmio assim foram compostas: na Escola “A”, ano de 2002, a idade dos alunos eleitos variaram entre 12 e 21 anos, com freqüência no período diurno e noturno; na Escola “B” a maioria é composta por adolescentes que cursam período diurno com idade entre 12 a 15 anos e um representante do curso noturno; a Escola “C” apresenta características diversas, a diretoria eleita para o período vespertino é composta de alunos que cursam a 4.ª série, com 10 e 11 anos. Nessas escolas, o perfil do professor que orienta o processo de criação dos Grêmios incide em professores que tiveram experiência anterior. Apenas um não teve experiência com Grêmio Estudantil, mas todos demonstram compromisso com ações juvenis voltadas para o protagonismo. .As conclusões da pesquisa enfocam que os diferentes contextos histórico- culturais e políticos vivenciados pela Cidade de São Paulo mostram que os governos do Município de São Paulo, diferiram nas últimas décadas quanto a posturas e encaminhamentos democráticos; ao interromperem realizações ou projetos de governos anteriores, voltados para a democratização da gestão escolar, operaram rupturas em trabalhos que priorizassem a participação, o que influenciou o ritmo da criação e desenvolvimento de Grêmios estudantis. O governo municipal paulista, 2001 a 2004 ao traçar diretrizes voltadas para o processo de democratização na escola, implementou ações que se voltam para o incentivo aos Grêmios estudantis — realizadas por meio de diálogos da Secretaria da Educação, Coordenadorias de Ensino e rede de escolas —, e que desencadeiam ações de acompanhamento, de socialização, de produção e divulgação de materiais. O Grêmio, como entidade estudantil, representando alunos do Ensino Fundamental, para tornar-se um centro irradiador de idéias, ações e de união entre estudantes com vistas à participação em assuntos de seu interesse —dentro e fora da Unidade escolar —, necessita de construção permanente, o que envolve apoio e acompanhamento de educadores. Nas escolas pesquisadas, os alunos que participam da Diretoria do Grêmio mostram-se receptivos às realizações, demonstram entusiasmo, alegria e orgulho de poder representar os demais alunos. Os diferentes estímulos sociais a que esta geração está exposta não minimizam o efeito mágico do poder de representação. A relação entre o tempo de criação de Grêmio, desenvolvimento e realizações não garante que, a cada ano, haja crescentes melhorias, mas diferentes formas de atuar, pautadas nas habilidades para liderança e disposição dos integrantes da chapa eleita e nas condições gerais do cotidiano escolar, com fatores facilitadores ou não , os quais envolvem gestão, educadores e demanda de alunos. Considerando-se gestão como a forma com que se define e se desenvolve a linha de atuação da escola, e seus resultados como o produto da atuação de cada elemento que a compõe, tem-se na revitalização do Grêmio como colegiado interno, uma contribuição para que a democracia das formas de decisão e compartilhamento no interior do sistema de ensino venha a se constituir em um novo desafio nas trajetórias das lutas, que buscam outras relações sociais e novos espaços dirigidos ao jovem. BIBLIOGRAFIA COSTA, Antonio Carlos Gomes da. Protagonismo Juvenil: adolescência, educação e participação democrática. Salvador: Fundação Odebrecht, 2000. FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. ___________. A Educação na Cidade, 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001. ___________. Educação e Atualidade Brasileira. São Paulo: Cortez, 2002. FREITAS, José Cleber de, SAUL, Ana Maria. Educação avaliação da política municipal - Observatório dos Direitos do Cidadão acompanhamento e análise das políticas públicas da cidade de São Paulo, 2. In: Educação na Cidade de São Paulo (1989 a 2000). Instituto Polis/PUC-SP, janeiro de 2002. GADOTTI, Moacir, ROMÃO, José E. Autonomia da escola: princípios e propostas. 4. ed. São Paulo: Cortez. (Instituto Paulo Freire, 2001– Guia da Escola Cidadã: v. 1.) PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 1997. PUIG, Josep M. (et al). Democracia e Participação Escolar Propostas de atividades. Trad. Maria Cristina de Oliveira. São Paulo: Moderna, 2000. BRASIL ( LEGISLAÇÃO) Lei Federal n.º 7.385 de 4 de novembro de 1985, dispõe sobre a organização de entidades representativas dos estudantes de 1.º e 2.º graus e dá outras providências. Publicação DOU, em 5 de novembro de 1985. Lei n.º 8.069 de 13 de julho de 1990, dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Direitos da Criança e do adolescente. São Paulo: Imprensa Oficial do Governo do estado de São Paulo, 1999. Lei Federal, n.º 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 20 de dezembro de 1996. SÃO PAULO (Município): LEGISLAÇÃO Anexo à Portaria 4.995 de 23/10/2001, Concepções e/ou explicitações em torno da Portaria de Organização da escola para 2002, DOM 24/10/01. SÃO PAULO (Município): DOCUMENTOS Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Paulicéia Educação, ano 1, n.º 3, dezembro de 1983.; ano 2 – n.º 7, novembro de 1984. ano 3 – n.º 8, abril de 1985, ano 3 – n.º 9, julho de 1985. Secretaria Municipal da Educação de São Paulo. Política educacional: em meio à travessia (Documento submetido à discussão de educadores de ensino municipal para subsidiar o Planejamento de 1985), vol. 1 e 2. ___________. Construindo a Educação Pública Popular - Diretrizes e prioridades para 1992, ano 4. ___________. Secretaria Municipal de Educação: Bolando o Grêmio: Álbum dos Nossos Papos, Idéias, Histórias e Sonhos, 2002 ___________. Secretaria Municipal de Educação: Cadernos Práticas relacionais reorientação Curricular, 2002. ___________. Secretaria Municipal de Educação: O projeto Político Pedagógico e o movimento de Reorientação Curricular , fevereiro,2003.