Jornal da
Diocese de Blumenau
CNBB Regional Sul 4
Diocese de Blumenau
Ano da Missão Diocesana
ANO XV l nº 166 l Novembro de 2015 l Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br
Seminário
debate a
Campanha da
Fraternidade
2016
Página 4
Portas da
Misericórdia
Pela primeira
vez, o Papa
descentralizou
o rito da Porta
Santa e no
Jubileu da
Misericória a
cerimônia será
realizada nas
dioceses de
todo o mundo
O Dia de
Finados
visto numa
perspectiva
vocacional
Página 5
Grupo da
Palavra de
Vida evidencia
a fé, o amor
e a esperança
Página 10
Vaticano: a
Família em
destaque no
Sínodo dos
Bispos
Páginas 8 e 9
Página 14
N
O
o próximo dia 08 de dezembro, o Papa Francisco abrirá
solenemente, no Vaticano, a Porta
Santa. Com isto, inicia-se o Ano
Santo Extraordinário da Misericórdia para toda a Igreja. Na Bula
Misericordiae Vultus, afirma o
Papa: “Um Ano Santo para sentirmos intensamente em nós a alegria de ter sido reencontrados por
Jesus, que veio, como Bom Pastor,
à nossa procura, porque nos tínhamos extraviado. Um Jubileu para
nos darmos conta do calor do seu
amor, quando nos carrega aos seus
ombros e nos traz de volta à casa do
Pai”.
Pietro Stefani, teólogo italiano, comenta a bula Misericordiae
Vultus, ressaltando dois pontos: o
abandono da centralidade exclusiva
da cidade de Roma e o tema da indulgência.
Na nossa Diocese de Blumenau,
a descentralização realiza-se com as
igrejas e santuários que também abrirão a Porta Santa e serão referência
para celebrações mais importantes do
Ano da Misericórdia.
“O referente à indulgência/s –
afirma o teólogo - é um argumento
Dia Mundial de Oração e
Ação pela Criança é celebrado no Brasil e em diversos
países, em 20 de novembro,
pois se trata do dia em que foi
promulgada a Declaração dos
Direitos da Criança, em 1959.
A data foi instituída durante
o terceiro Fórum Global da
Rede Global de Religiões pela
infância (GNRC), realizado
em Hiroshima no Japão, em
maio de 2008.
O motivo de celebrar esta
data, por meio da oração é,
também, promover ações para
proteção dos direitos das crianças. Trata-se de um evento inter-religioso para construir um
mundo sem desigualdades, no
qual a criança possa ter sua vida
protegida, bem como, os demais direitos previstos no art.
4º, do Estatuto da Criança e do
Adolescente.
As iniciativas das tradições
religiosas buscam incentivar
o cumprimento de direitos da
criança estabelecidos no art. 4º
do Estatuto da Criança e do
Adolescente.
“
As iniciativas
das tradições
religiosas
buscam
incentivar o
cumprimento
de direitos da
criança
Neste dia são realizadas atividades recreativas e culturais,
além de unir tradições religiosas para o conhecimento das
ações que estão sendo realizadas em prol da criança.
É importante que nesta
data possam ser debatidas estratégias, ou seja, criada uma
agenda comum, durante o ano.
Isso é importante para que sejam mapeados os projetos das
tradições religiosas que fazem
o enfrentamento das questões
que envolvem as crianças em
situação de vulnerabilidade.
Portanto, nesta data podemos auxiliar no reconhecimento da Declaração Universal dos Direitos da Criança e
do Adolescente, como um instrumento de proteção e promoção dos direitos das crianças
e dos adolescentes, desde a primeira infância. Isso é capaz de
possibilitar oportunidades para
que elas possam se desenvolver sadias e harmoniosamente,
de modo integral, nos aspectos
físico, social, emocional, espiritual e cognitivo.
A Pastoral da Criança, na
Diocese de Blumenau, há alguns anos vem estimulando a
Celebração do Dia Mundial
da Oração em prol de criança,
distribuindo cópias da Oração,
em diversos espaços públicos
(Conselhos, Celebrações Eucarísticas). Também promove
encontros ecumênicos e divulga em suas celebrações os
direitos da criança e do adolescente.
Maria Aparecida de Moraes - Coordenadora Diocesana da Pastoral da Criança
Ano Santo
“M
isericórdia: é o caminho que
une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de
sermos amados para sempre, apesar da
limitação do nosso pecado” (MV 2).
Deus está nos chamando de volta à
comunhão consigo e entre nós.
O Ano Santo terá início no dia 08
Chegou de novo,
de dezembro de 2015 e encerrará no
dia 20 de novembro de 2016. Somos
para a Igreja, o
chamados de maneira mais intensa a
tempo de assumir
sermos sinal eficaz do agir de Deus
o anúncio jubiloso
Pai. A misericórdia é o ato último
do perdão
e supremo pelo qual Deus vem ao
nosso encontro. Misericórdia é um
aspecto íntimo que mora dentro de
nós quando vemos com olhos sinceros o irmão que encontramos no
Novembro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau
“
2
capital com respeito ao Ano Santo”.
(...) No sacramento da Reconciliação Deus perdoa os pecados,
os quais são realmente apagados;
no entanto, a marca negativa que
os pecados deixaram nos nossos
comportamentos e nos nossos
pensamentos permanece. Mas, a
misericórdia de Deus é mais forte
também do que isto. Ela se torna
indulgência do Pai que, através da
Esposa de Cristo, alcança o pecador
perdoado e o libera de todo resíduo
remanescente do pecado, habilitando o pecador a agir com caridade
e a crescer no amor antes do que
recair no pecado”. (Cf. http://www.
ihu.unisinos.br/noticias/541959-misericordiae-vultus-)
Como batizados, discípulos
missionários do Senhor, estamos,
assim, aptos a sermos no mundo, esses alegres testemunhas da
misericórdia do Pai. Que, através
de nós, de nossas palavras e obras,
portanto, Deus possa anunciar de
novo e com novo vigor o que, pelo
profeta Ezequiel, anunciou outrora:
“Não quero a morte do pecador, e
sim, que ele se converta e viva” (Ez
18,23)!
Artigo
Oração pela criança
“
Dom Rafael Biernaski
Capacitados para a misericórdia
“
Editorial
Opinião
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque
eles alcançarão misericórdia” (Mt 5,7)
cooper.coop.br
caminho da vida (Cf MV 2).
Como sabemos que Deus Pai é
misericordioso? O documento, chamado Bula, que proclama o Jubileu
Extraordinário da Misericórdia, na
sua primeira frase, explica que “Jesus
Cristo é o rosto da misericórdia do
Pai” (MV 1). Tal misericórdia tornou-se viva e é o modelo em Jesus
de Nazaré. Agora, no nosso tempo e
na nossa história, a Igreja, pelo Papa
Francisco, está nos chamando para
nos tornarmos sinal eficaz do agir de
Deus Pai, seguindo Jesus.
No dia 13 de dezembro, na Diocese de Blumenau, será aberta na
Catedral a Porta Santa, inspirando-nos no sentido Bíblico: “Eu sou a
porta. Quem entra por Mim será
salvo. Entrará e sairá e encontrará
pastagem” (Jo 10,9). Nos dias sucessivos também será aberta a Porta
Santa em uma Igreja de cada comarca de nossa Diocese.
Deus “sente-se responsável, isto
é, deseja o nosso bem e quer nos ver
felizes, cheios de alegria e serenos. E,
em sintonia com isso, deve-se orientar o amor misericordioso dos cristãos. Tal como Ele é misericordioso,
assim somos chamados também a
sermos misericordiosos uns com os
outros” (MV 9). No nosso tempo
queremos a justiça e esta é somente
o primeiro passo. Sem o testemunho do perdão, resta apenas uma
vida infecunda e estéril. Chegou de
novo, para a Igreja, o tempo de assumir o anúncio jubiloso do perdão.
É o tempo de regresso ao essencial,
para cuidar das fraquezas e dificuldades dos nossos irmãos. O perdão
é uma força que ressuscita para nova
vida e infunde a coragem para olhar
o futuro com esperança (Cf MV 10).
Caros irmãos “ao atravessar a
Porta Santa, vamos nos deixar abraçar pela misericórdia de Deus e vamos nos comprometer a ser misericordiosos como os outros como o
Pai é conosco” (MV 14).
Dom Rafael Biernaski - Bispo de Blumenau
Igreja
“Jesus respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e
a vida Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14,6)
Viagem marcou o
encerramento das
comemorações de
aniversário da Diocese de
Blumenau, mas a Missão
Diocesana continua
Mais de 20 ônibus saíram da
Diocese de Blumenau em direção
ao Santuário Nacional de Aparecida,
em Aparecida do Norte, São Paulo,
ainda no mês de setembro. A viagem ocorreu entre os dias 18 e 20 e
contou com uma programação especial. Ação de graças pelos 15 anos
da nossa diocese, momentos de fé e
devoção foram alguns dos destaques
da peregrinação.
No dia 20, às 08h, uma missa
transmitida ao vivo para todo o País
pela TV Aparecida marcou a devolução da imagem da Santa, que percorreu as paróquias da Diocese de
Blumenau desde janeiro deste ano.
A imagem da Santa circulou por
nossas paróquias juntamente com a
relíquia de São João Paulo II, durante a programação especial de aniversário.
Além de Blumenau, a Diocese
de Pesqueira (PE) também marcou
presença na celebração, presidida por
Dom Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida: a Diocese de
Blumenau (SC) e a Diocese de Pesqueira (PE).
A programação também contou
com um terço, rezado com a presença de Dom Rafael, na presença
de vários padres e dos peregrinos da
Diocese de Blumenau. Este também
foi um momento muito especial vivenciado na viagem.
O casal Eleto e Valiria Franzoi,
da Paróquia Imaculada Conceição,
de Blumenau, visitou pela primeira
vez o Santuário. “Foi uma experiência muito positiva, além do que
imaginávamos. Contemplar a fé dos
peregrinos que vêm de todos os cantos do Brasil e do mundo para pagar
promessas e agradecer a Deus por
Peregrinação
diocesana à
Aparecida
do Norte
MOMENTOS
de muita fé e
devoção marcaram
a peregrinação ao
Santuário Nacional
NO dia 20, uma celebração marcou a devolução da imagem da Mãe Aparecida, que percorreu a Diocese de Blumenau
graças recebidas é algo muito forte.
Parabéns aos organizadores. O Santuário tem uma beleza arquitetônica
encantadora”, comentam.
Os dois participam do conselho
de Administração, do terço dos homens, de grupos de reflexão, além
das celebrações, festas e eventos da
comunidade. Eleto e Valíria afirmam
que participar de encontros religio-
sos é sempre bom e agradável. “O
sentimento é de alegria e bem-estar.
“Servem para reforçar nossa espiritualidade e caminhada”, acrescentam.
A celebração em São Paulo mar-
cou a conclusão da comemoração do
aniversário de 15 anos da Diocese de
Blumenau. Mas a Missão Diocesana
continua até o ano o fim do ano.
Novembro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau
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Diocese
“Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião,
que não se abala, mas permanece para sempre” (Sl 125,1)
SANTO DO MÊS
Santa Isabel da Hungria
O objetivo principal da CFE será chamar atenção para a questão do saneamento básico no Brasil
Campanha da Fraternidade
Ecumênica 2016
Seminário estadual preparatório ocorre de 06 a 08 de novembro, em Lages
O
Centro de Formação
Católica, em Lages, foi
o local escolhido para
receber o Seminário sobre a
Campanha da Fraternidade
2016. A ação, que no próximo
ano será ecumênica, terá como
tema “Casa comum, nossa responsabilidade” e como
lema “Quero ver o direito
brotar como fonte e correr a
justiça qual riacho que não
seca” (cf. Amós 5,24). O seminário preparatório ocorre entre
os dias 06 e 08 de novembro
e deve reunir representantes
das dioceses da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) - Regional Sul 4,
das Igrejas cristãs, dos Núcleos
4
Ecumênicos e dos agentes que
animam a Campanha da Fraternidade.
Ao todo, são cerca de 130
participantes no seminário. Do
total, 80 vagas foram destinadas para a CNBB – Regional
Sul 4 (08 vagas por diocese),
30 para o Conselho de Igrejas para Estudo e Reflexão
(CIER), 20 para entidades ambientalistas, sindicatos, universidades, conselhos de direito,
fóruns de políticas públicas,
entre outros.
A Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2016
ocorrerá do dia 10 de fevereiro
ao dia 20 de março. A ação trará uma reflexão “a partir de um
Novembro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau
problema específico que afeta o
meio ambiente e a vida de todos os seres vivos, que é a fragilidade e, em alguns lugares, a
ausência dos serviços de saneamento básico em nosso país”.
Como nas três versões anteriores, a ação será coordenada pelo Conselho Nacional
de Igrejas Cristãs do Brasil
(Conic), que é composto pela
Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no
Brasil, Igreja Sirian Ortodoxa
de Antioquia e Igreja Presbiteriana Unida.
No tema e lema da CFE de
2016, duas dimensões básicas
para a subsistência da vida são
abordadas ao mesmo tempo:
o cuidado com a criação e a
luta pela justiça, sobretudo dos
países pobres e vulneráveis.
Nessa Campanha da Fraternidade Ecumênica, a organização
deseja instaurar processos de
diálogos que contribuam para
a reflexão crítica dos modelos
de desenvolvimento que têm
orientado a política e a economia.
Uma das novidades da
Campanha é a parceria com a
Misereor - entidade episcopal
da Igreja Católica da Alemanha que trabalha na cooperação para o desenvolvimento na
Ásia, África e América Latina.
No mês de novembro, em nossa
coluna “Santo do
Mês”, contemplamos Santa Isabel da
Hungria. Em Blumenau, ela é padroeira da Paróquia
do Progresso e das
Irmãs Elisabetinas,
que trabalham na
Casa de Convivência de Idosos Santa
Ana. Santa Isabel,
também, foi declarada uma das padroeiras da Ordem
Terceira Franciscana. No calendário católico, é celebrada no dia 17 de novembro.
A vida de Santa Isabel foi breve. Tinha 24 anos
quando morreu. Mesmo assim, sempre encanta
muitas pessoas, no decorrer das gerações. Quatro
anos depois da morte já era declarada santa, em 1235.
Filha do rei André da Hungria, onde nasceu em
1207, Isabel casou-se ainda muito jovem e esmerava-se na caridade com os pobres. Sua sogra, porém,
enciumava-se do carinho do esposo e causava-lhe
sempre novos dissabores.
Certa ocasião, foi acusada de excessiva generosidade na distribuição de alimentos. Surpreendida
pelo esposo levando os donativos, ele, já prevenido,
pergunta-lhe: “Que levas?” “Rosas”, respondeu-lhe
Isabel sem se dar conta de que era inverno. E abrindo
a sacola, apareceram mesmo rosas. Noutra ocasião,
seu esposo voltava de uma viagem e a sogra avisou-o
de que, no seu quarto, estava um leproso. Ao abrir a
porta, porém, ele viu sobre a sua cama Cristo crucificado.
Seis anos depois de casada, Isabel ficou viúva. O
marido morreu de peste nas cruzadas da Terra Santa.
Por esse tempo, houve grande escassez de alimentos na região e Isabel sustentou centenas de pobres
com os cofres públicos. Assim, começou para ela
verdadeira via-sacra, sofrimentos, virtudes e heroísmo. Acusaram-na de esbanjar os bens da família.
Rejeitavam-na por sua origem estrangeira. Com os
três filhinhos e algumas servas, passou as maiores
privações. Acabou refugiando-se num convento e aí
tomou o hábito franciscano. Ela é avó de Santa Isabel
de Portugal.
Com a indenização dos bens que lhe foram injustamente tirados, construiu hospitais, cuidou com
carinho de seus filhos órfãos e dedicou-se ao serviço
dos doentes e pobres, falecendo entre eles no dia 16
de novembro de 1231.
Vocação
Reconhece-o em todos os teus caminhos,
e ele endireitará as tuas veredas” (Pv 3,6)
Reflexão sobre
o fim da vida na
terra também é
importante para
os cristãos
E
m novembro são celebrados
o Dia de Todos os Santos e
o Dia de Finados, respectivamente nos dias 1º e 2. São
duas datas significativas, que geram reflexão sobre o outro lado
da vida. Neste ano, a equipe do
Jornal da Diocese aborda o tema
a partir do aspecto vocacional.
Certamente você já parou para
pensar na sua vida. Mais cedo,
mais tarde todos precisam fazer
isso: uma avaliação, um momento de reflexão, projetos futuros,
busca por respostas, questionamentos sobre si mesmo e por
aí vai. Mas e sobre a morte, já
se perguntou sobre ela (Ecl 7,12)?A pergunta parece assustadora, porém, ela é importante. Se a
primeira vocação do ser humano
é o chamado à vida, o último destino é o encontro definitivo com
Deus, que se dá com a morte.
Vocacionadas para o céu, as
pessoas são convidadas a “procurar as coisas do alto” (Cl 3,1).
REZAR
pelos mortos é
algo constante
nas missas,
por exemplo,
e em orações
individuais o
ano todo
Descobrir a vocação específica e
vivê-la bem é o meio mais rápido
para experimentar o céu, que já
está em nosso meio (Mc 1,15).
A morte é, ao mesmo tempo,
uma certeza inquestionável e um
mistério insondável. É preciso
olhá-la com mais ternura, seguindo o exemplo de são Francisco,
que a tinha como irmã. As pessoas começam a morrer no instante
em que nascem e, assim como
crescem aos poucos, também
morrem aos poucos. Por isso, “o
homem, na morte, não é um ser
qualquer, mas uma personalidade
formada no decorrer da vida” (Renold Blank).
Último estágio vocacional de 2015
O Seminário Propedêutico, em Indaial, anexo à Paróquia Santa Inês, receberá o último estágio vocacional deste
ano. O evento ocorrerá no dia 28 de
novembro, das 8h30min às 18h. Todos
os jovens que sentem o chamado para
serem padres e que já participaram ou
desejam participar do estágio de discernimento vocacional estão convidados.
Lembramos que é necessário ter con-
Vocacionados à vida, destinados à morte, plenificados em
Deus!
A oração pelos mortos
Ao longo do tempo, a Igreja
Católica mantém a tradição de
sempre rezar pelos mortos. “O
fundamento da oração de sufrágio encontra-se na comunhão do
Corpo Místico. (…) Por conseguinte, recomenda a visita aos cemitérios, o adorno dos sepulcros
e o sufrágio, como testemunho
de esperança confiante, apesar dos
sofrimentos pela separação dos
entes queridos. A morte não é a
cluído o ensino médio ou concluí-lo
neste ano.
O estágio é o momento em que o
jovem vocacionado tem a oportunidade de conhecer mais de perto a vida de
um seminarista, a vida do padre, o dia a
dia do seminário e deixar-se tocar ain-
última palavra acerca do destino humano, porque ao homem foi reservada uma vida sem limites, que tem
o seu cumprimento em Deus” (João
Paulo II, 1997).
Na Diocese de Blumenau, é realizada uma missa dedicada aos mortos, sempre na primeira terça-feira
de cada mês, geralmente pelo Pe.
João Bachmann no Cemitério São
José, no Centro de Blumenau.
A razão de fazer oração pelos que
já partiram e por aqueles que ainda
ficaram só tem sentido se crermos na
ressurreição, como disse Jesus: “Eu
sou a ressurreição e a vida. Quem
crê em mim, ainda que esteja morto,
viverá” (Jo11,25).
da mais pelo convite de Jesus: “Vem e
segue-me”. O encontro é marcado por
momentos de espiritualidade, de formação, de descontração e conversas, sempre num clima de família. Jovem, venha
fazer essa aventura com Cristo! Ele não
tira nada, Ele nos dá tudo!
Alfredo Scottini
Franciscanismo
Dia de Finados: a morte
vista na dimensão vocacional
Franciscanismo
– Vida em
Comunhão
São Francisco foi um jovem sonhador e pegou o caminho de Jesus, caminhando nos passos do Mestre, caminhando na Luz. Abandonou o mundo
material. Seguiu o conselho que Jesus
deu ao jovem rico, o qual desejava ser
perfeito: vendeu e abandonou todas as
riquezas materiais, mas encheu o coração
com as riquezas que Jesus nos oferece. A
escolha não é fácil, todavia devemos de
fazer escolhas: sermos escravos da riqueza material, ou libertados pela riqueza
que Jesus nos oferece, doa, planta em
nós.
Esta escolha é um ato diário, de cada
minuto. O que é mais importante: ver
certo programa na tv, passear à toa por
ali, ou entrarmos em nosso interior e
conversar com a Santíssima Trindade. É
uma escolha e, somente, nossa. Assim,
ocorre com a escolha das vestimentas, da
comida, da boa vida e de tantos apelos
que o mundo nos remete. Pode ser difícil,
mas a escolha é nossa e decisiva. Portanto, saibamos escolher e caminhemos nos
passos de Jesus, sem medo, sem vergonha, contudo, sabedores de que estamos
no único e verdadeiro caminho: Jesus.
São Francisco lutou, por alguns
anos, até se firmar, até abraçar o leproso
e dedicar a vida aos outros e às causas
da Santíssima Trindade. Cada pessoa
dá muitos passos, um, porém, é decisivo
e libertador. Depois que nos libertarmos
dos grilhões do mundo, cantaremos,
como aves na mata, as maravilhas de
Deus e seremos seguidores incondicionais
dos ensinamentos de Jesus. Vale a pena
tentar, mesmo que outros murmurem e
queiram afastar-nos do caminho certo.
Imitemos São Francisco, caminhando
no caminho da Paz e Bem!
Novembro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau
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Curtas
“Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos,
e alegremo-nos nele” (Sl 118,24)
Coordenação de Pastoral
Pastoral da Criança
Mutirão Ecumênico
Em um evento presidido por Dom Rafael Biernaski, a Equipe de Coordenação Diocesana de Pastoral da Diocese de Blumenau se reuniu no dia 21
de outubro, nas dependências da Cúria. A reunião
teve foco, fundamentalmente, em três assuntos:
avaliação da Assembleia Diocesana de Pastoral, orçamento para as pastorais (critérios) e pauta para o
Conselho Diocesano de Pastoral, agendado para o
dia 9 de novembro.
A Paróquia São Francisco de Assis, no bairro Fortaleza, em
Blumenau, foi sede da Assembleia Diocesana da Pastoral da
Criança. O evento ocorreu no dia 03 de outubro, das 8h da
manhã até o fim da tarde, e contou com a presença de coordenadores paroquiais da pastoral ou de seus representantes, além
da coordenação diocesana, da equipe de apoio do setor e um
representante da coordenação estadual. Na ocasião, foi feita
uma avaliação da caminhada em 2015 e o planejamento para
2016.
Na manhã de 8 de outubro, o Grupo organizador do VIII
Sulão/Mutirão Ecumênico de Santa Catarina realizou encontro
avaliativo e de prestação de contas do evento, nas dependências
do Hotel Canto da Ilha, em Ponta das Canas, na Ilha de Florianópolis. Evidenciou-se o alcance dos objetivos do evento,
sem “engessamento” da programação, isto é, com certa dose
de espontaneidade. Destaque para a articulação da Rede Ecumênica de Juventude de Santa Catarina (REJU/SC) e as contas
que tiveram pequeno saldo positivo que, de comum acordo,
resolveu-se repassar à mesma organização juvenil.
67 anos de casados
Jornada da Juventude
Kyrios – Transformando Vidas
No contexto da reflexão da Igreja sobre a família, o 67º
aniversário de casamento de Gregório e Clarinda Borghezan Kestring é motivo de ação de graças e alegria não somente para os 11 filhos (2 in memoriam), 30 netos e 14
bisnetos, mas para todos os admiradores e simpatizantes da
perpetuidade do amor matrimonial. Uma missa na Catedral no dia 09 de outubro, às 12h15, presidida pelo Pe. Raul
Kestring, um dos filhos do casal, participada também por familiares e amigos, marcou o feliz aniversário.
A Paróquia São Luiz Gonzaga, bairro Tribess, Blumenau,
promoveu a 2ª Jornada da Juventude no sábado, 17 de outubro. Cento e trinta jovens participaram do evento, que teve
por objetivo incluir os jovens na vida da Igreja, propondo-lhes
atividades que mais lhe interessam. A programação contou
com apresentações de diversos grupos, brincadeiras, orações,
show com a banda Deus Conosco, encerrando-se com a missa
dos jovens, presidida pelo pároco Pe. Anderson Ferrari. Na organização, uniram-se a Pastoral da Comunicação (PASCOM)
paroquial, a Catequese e a Liturgia.
Cerca de 1,8 mil pessoas passaram pelo Kyrios - Transformando Vidas, evento realizado no dia 11 de outubro e idealizado
por dois jovens casais da Paróquia São Domingos de Gusmão. O
Kyrios ocorreu no Centro de Formação e Espiritualidade Nossa Senhora do Carmo, em Navegantes, e foi um dia repleto de
atividades, iniciando com a santa missa. A programação prosseguiu com pregações com os jovens e a participação de Waguinho
Andrade, pregador da Diocese de Presidente Prudente (SP), missionário e autor do livro “No Coração da Juventude”, stand up
comedy católico com o carioca Fábio Borges, pregação e apresentação do cantor católico Thiago Brado e o lançamento do CD de
músicas católicas do Manno Vieira.
Participe
6
Quer ver sua paróquia no jornal? Estamos esperando a sua contribuição, com sugestões de assuntos que podem ser abordados nesta página interativa do
Jornal da Diocese. Se você tem alguma sugestão de curtas sobre eventos ou outros materiais importantes sobre sua paróquia, escreva para nós
no e-mail [email protected], com uma foto em alta resolução, média de 500 Kb, e uma breve descrição, no máximo 360 caracteres.
Novembro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau
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Paróquias
“Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem
a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (Jo 6,37)
Na Diocese de Blumenau, a data foi celebrada em santuários, paróquias e comunidades
U
ma das datas festivas mais importantes
para a Igreja Católica no Brasil é o Dia da
Padroeira do País, Nossa Senhora Aparecida. Na Diocese de Blumenau, a data, celebrada
em 12 de outubro, reuniu muitos fieis nos dois
santuários, nas paróquias e também nas capelas e
comunidades.
No Santuário da Itoupava Norte, em Blumenau, que leva o nome da Santa como padroeira,
várias celebrações foram preparadas para marcar a
data. Nos dias 10, 11 e 12 foram realizadas missas
em honra à Santa. No dia 12, entre 2,5 mil a três
mil pessoas se reuniram para este momento de
fé e devoção à Nossa Senhora. Às 08h da manhã,
uma carreata saiu da Catedral São Paulo Apóstolo
em direção ao Santuário. Logo depois, houve uma
celebração, presidida por Dom Rafael Biernaski.
Depois da missa, o bispo e o Pe. João Bachmann
sobrevoaram a região do santuário de helicóptero e abençoaram a multidão com a imagem da
padroeira. Do alto, jogaram rosários, camisetas e
mantos de Nossa Senhora Aparecida. Neste ano,
devido ao excesso de chuvas e ao nível do Rio
Itajaí-Açu, a procissão fluvial não pode ocorrer.
No entanto, intensos momentos de fé e devoção
marcaram a celebração no Santuário. Após a missa, houve a festa com almoço para a comunidade.
Em Navegantes, a emoção também tomou
conta. Na Capela São João Apóstolo, que faz
parte da Paróquia Santuário Nossa Senhora dos
Navegantes, ocorreu uma missa às 10h30min,
seguida pela festa em honra à Santa. Nos nove
dias que antecederam o dia 12, também foi feita
uma novena em homenagem à Nossa Senhora
Aparecida.
A festa da padroeira também contou com celebração especial na Capela Nossa Senhora Aparecida, pertencente à Paróquia Santa Cruz, na
Velha Central, em Blumenau. No local, a programação incluiu uma procissão.
As celebrações não pararam por aí. Em diversas outras localidades da Diocese de Blumenau
os fiéis devotos se reuniram para festejarem a
data e realizaram algum tipo de celebração para
marcar a passagem deste dia tão especial.
JAIME BATISTA DA SILVA
Doar-se de coração
Apostolado da Oração
Dia da Mãe Aparecida foi
marcado por muita emoção
Disse o Cardeal Carlo Maria Martini: “A devoção ao Sagrado Coração nos recorda Jesus que se
doou de todo o coração, ou seja, de bom grado e
com entusiasmo. Muitas pessoas simples podem
encontrar no Apostolado da Oração uma ajuda
para viver o cristianismo de maneira autêntica”.
De fato, o Apostolado da Oração propõe um caminho rumo à santidade, a partir do oferecimento
diário que nos coloca em comunhão universal de
preces. Nos chama a vivenciar os mesmos sentimentos do Coração de Jesus para que, alimentados por Ele na Eucaristia, possamos colocar-nos
plenamente, de coração inteiro, a seu serviço e a
serviço da Igreja, a exemplo de Maria.
Pe. Antônio Francisco Bohn
COM Dom Rafael, diversos padres e diáconos marcaram presença na missa do
Dia de Nossa Senhora Aparecida, em Blumenau
MAIS de 2,5 mil pessoas participaram da celebração na Itoupava Norte
PROCISSÃO integrou a programação na Capela
Nossa Senhora Aparecida, no bairro Velha, em
Blumenau
Novembro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau
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SCFone: ( 47) 3334 2100
Itoupava Norte Blumenau
SCFone: (47) 3041 1388
e-mail: [email protected]
7
Especial
Ano Santo da Misericórdia
Cerimônia da Porta Santa, realizada no
mundo todo no dia 08 de dezembro, dá
início ao Jubileu extraordinário
N
este ano, algo inédito acontecerá na Diocese de Blumenau: a Abertura da Porta Santa. Pela primeira vez na história, o
Papa descentralizou o ato que marca
o início do Ano Santo da Misericórdia, convocado pelo Pontífice e celebração da Porta Santa será realizada
nas dioceses do mundo inteiro. O
início do Jubileu extraordinário será
oficializado no dia 08 de dezembro,
Dia da Imaculada Conceição, com
a abertura da Porta Santa da Basílica
de São Pedro. Neste dia, celebram-se também os 50 anos de encerramento do Concílio Vaticano II.
A Porta Santa representa algo muito especial. Ela só é aberta durante
um Ano Santo e simboliza a abertura
de um caminho extraordinário para a
salvação. Na celebração, o Papa toca
a porta com um martelo três vezes e
diz: “Aperite mihi portas justitiae, ingressus in eas confitebor Domino”
que significa “Abram-me as portas da
justiça; entrando por elas confessarei
ao Senhor”. Depois de aberta, entoa-se, em latim, o hino“Te Deum” e o
Papa atravessa esta porta com os seus
colaboradores. Assim será feito pelos
padres e bispos nas dioceses de todos
os cantos do mundo.
“Decidi convocar um Jubileu Extraordinário que tenha o seu centro
na Misericórdia de Deus. Será um
Ano Santo da Misericórdia.” Foi assim que o Papa Francisco anunciou o
Jubileu da Misericórdia, ainda no dia
13 de março, no segundo aniversário
da sua eleição ao Pontificado, durante
a celebração da penitência presidida na
8
basílica vaticana.
A data escolhida por Francisco para
iniciar o Jubileu é muito significativa.
Em primeiro lugar, aponta para a experiência de misericórdia vivida por
Maria Santíssima. “Depois do pecado
de Adão e Eva, Deus não quis deixar
a humanidade sozinha e à mercê do
mal. Por isso, pensou e quis Maria
santa e imaculada no amor, para que
se tornasse a Mãe do Redentor do homem”, disse o Papa. “Perante a gravidade do pecado, Deus responde com
a plenitude do perdão. A misericórdia
será sempre maior do que qualquer
pecado, e ninguém pode colocar um
limite ao amor de Deus que perdoa.”
Na bula Misericordiae Vultus (“O
rosto da misericórdia”), o Santo Padre explica por que decidiu proclamar
este Ano Santo e indica os passos para
vivê-lo com fruto.
O Pontífice estabeleceu como
lema do Ano Santo a exortação de
Jesus: “Sede misericordiosos, como o
vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36),
assinalando a virtude da misericórdia
como um “critério para especificar
quem são os seus verdadeiros filhos”.
O Ano Santo quer ser isso, que todos se unam em oração em prol de alguma causa específica.“Somos chamados a viver de misericórdia, porque,
primeiro, foi usada misericórdia para
conosco”, afirmou.
O encerramento do Ano Santo
será no dia 20 de novembro de 2016.
Este é o primeiro depois do jubileu do
ano 2000, convocado por João Paulo
II, para marcar os dois milênios da redenção e o início do terceiro milênio.
JD
Como a Diocese de
Blumenau viverá este
Ano Santo da Misericórdia?
Durante a 16ª Assembleia
Diocesana de Pastoral, realizada
em outubro, foi definido como
o Jubileu da Misericórida será
vivido na Diocese de Blumenau.
Em momentos que prometem
ser muito especiais, serão
realizadas peregrinações aos
locais com Abertura da Porta
Santa em uma igreja de cada
comarca. Confira:
Você sabe
o que é um
jubileu?
A missão que Jesus recebeu do Pai foi
de revelar o mistério do amor divino
na sua plenitude. Deus é amor (1Jo
4,8.16). Tudo Nele fala da misericórdia.
Obras de
misericórdia
corporais e
espirituais
l Comarca Blumenau Sul : Catedral São Paulo Apóstolo – Dia 13/12 – às 15h
l Comarca de Timbó : Paróquia Imaculada Conceição – Rio dos Cedros – Dia
15/12 – às 20h
l Comarca de Navegantes: Santuário Nossa Senhora dos Navegantes –
Navegantes – Dia 19/12 – às 19h30
l Comarca de Gaspar: Paróquia São Pio X - Ilhota – Dia 20/12 – às 08h
l Comarca Blumenau Norte: Santuário Nossa Senhora Aparecida –
Dia 20/12 – às 19h
Sugestões para este ano na Diocese
l Mutirões de confissões nas paróquias;
l 24h para o Senhor nas igrejas comarcais da Porta Santa;
l Estudo da MisericordiaeVultus;
l Visita das paróquias ao Mosteiro da Ressurreição (Casa de Recuperação) –
Ilhota;
l Destinar parte de algumas coletas diocesanas à Cáritas para realização de
projetos com imigrantes e refugiados;
l Acompanhamento e incentivo às Pastorais Sociais.
Com que
frequência
um Jubileu é
realizado?
Gestos concretos em âmbito comarcal
l Comarca Blumenau Norte: 1.Formação para ministros das exéquias para
celebração e acompanhamento à família enlutada; 2. Trabalho do diaconato
permanente voltado para o Trabalho Social.
l Comarca Blumenau Sul: 1. Semana teológica; 2. Metade das coletas das
missas de peregrinação serão revertidas para Cáritas.
l Comarca de Gaspar: 1. Peregrinação de cada paróquia à Porta Santa; 2.
Visita e colaboração com o Mosteiro da Ressurreição (Casa de Recuperação).
l Comarca de Navegantes: 1. Mutirão de Confissões; 2. Peregrinação de cada
paróquia à Porta Santa.
l Comarca de Timbó: 1. Mutirão de Confissões; 2. Trabalho de
acompanhamento às famílias que têm dependentes químicos.
Gestos Concretos em âmbito diocesano
NA nossa Diocese, a abertura da Porta Santa será realizada em cinco locais, nas cidades de Blumenau, Navegantes, Ilhota e Rio dos Cedros
l Incentivar aCáritas e ver os objetivos; Destinar coletas diocesanas à Cáritas (CF)
l Dar atenção à Casa de Recuperação (Mosteiro da Ressurreição); Visita das
paróquias ao Mosteiro da Ressurreição
l Incentivo às Pastorais Sociais
Novembro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau
Porque o Papa
Francisco
convocou o
Ano Santo
A celebração do Jubileu católico tem origem
no Jubileu hebraico, onde a cada 50 anos,
durante um ano, eram libertados escravos, as
dívidas eram perdoadas e as terras deixavam
de ser cultivadas, entre outras coisas.
Estas comemorações são referenciadas
na Bíblia, nomeadamente em Levítico
(25,8). Na tradição católica, o jubileu tem
também a duração de um ano, mas tem um
sentido mais espiritual, consistindo no perdão dos
pecados dos fiéis que cumprem certas disposições
eclesiais estabelecidas pelo Papa (Indulgências). A
celebração de um Jubileu ocorre durante um ano,
daí que esse ano seja chamado “Ano Santo” ou
“Ano Jubilar”.
O Papa pede que sejam redescobertas as
obras de misericórdia. “É meu vivo desejo
que o povo cristão reflita, durante o Jubileu,
sobre as obras de misericórdia corporais
e espirituais”. Comuns na catequese
tradicional da Igreja, as obras de misericórdia
corporais são: dar de comer aos famintos, dar
de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher
os peregrinos, dar assistência aos enfermos,
visitar os presos e enterrar os mortos. As de
misericórdia espirituais, por sua vez, são:
aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes,
admoestar os pecadores, consolar os aflitos,
perdoar as ofensas, suportar com paciência as
pessoas molestas e rezar a Deus pelos vivos e
defuntos.
O Jubileu pode ser ordinário ou
extraordinário. Se a celebração de um Ano
Santo ordinário ocorre a cada 25 anos, o
Ano Santo extraordinário é proclamado
pelo Papa sempre que pretenda assinalar
algum fato de maneira especial.
“Pensei muitas vezes no modo como a
Igreja pode tornar mais evidente a sua
missão de ser testemunha da misericórdia.
É um caminho que começa com uma
conversão espiritual; e devemos fazer este
caminho.” – justificou o Papa Francisco no
anúncio oficial do 29º Jubileu da história da
Igreja, defendendo que “ninguém pode ser
excluído da misericórdia de Deus” e que a
Igreja “é a casa que acolhe todos e não recusa
ninguém”. “As suas portas estão escancaradas
para que todos os que são tocados pela graça
possam encontrar a certeza do perdão. Quanto
maior é o pecado, maior deve ser o amor que a
Igreja manifesta aos que se convertem”, destacou.
Novembro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau
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9
Especial
Ano Santo da Misericórdia
Cerimônia da Porta Santa, realizada no
mundo todo no dia 08 de dezembro, dá
início ao Jubileu extraordinário
N
este ano, algo inédito acontecerá na Diocese de Blumenau: a Abertura da Porta Santa. Pela primeira vez na história, o
Papa descentralizou o ato que marca
o início do Ano Santo da Misericórdia, convocado pelo Pontífice e celebração da Porta Santa será realizada
nas dioceses do mundo inteiro. O
início do Jubileu extraordinário será
oficializado no dia 08 de dezembro,
Dia da Imaculada Conceição, com
a abertura da Porta Santa da Basílica
de São Pedro. Neste dia, celebram-se também os 50 anos de encerramento do Concílio Vaticano II.
A Porta Santa representa algo muito especial. Ela só é aberta durante
um Ano Santo e simboliza a abertura
de um caminho extraordinário para a
salvação. Na celebração, o Papa toca
a porta com um martelo três vezes e
diz: “Aperite mihi portas justitiae, ingressus in eas confitebor Domino”
que significa “Abram-me as portas da
justiça; entrando por elas confessarei
ao Senhor”. Depois de aberta, entoa-se, em latim, o hino“Te Deum” e o
Papa atravessa esta porta com os seus
colaboradores. Assim será feito pelos
padres e bispos nas dioceses de todos
os cantos do mundo.
“Decidi convocar um Jubileu Extraordinário que tenha o seu centro
na Misericórdia de Deus. Será um
Ano Santo da Misericórdia.” Foi assim que o Papa Francisco anunciou o
Jubileu da Misericórdia, ainda no dia
13 de março, no segundo aniversário
da sua eleição ao Pontificado, durante
a celebração da penitência presidida na
8
basílica vaticana.
A data escolhida por Francisco para
iniciar o Jubileu é muito significativa.
Em primeiro lugar, aponta para a experiência de misericórdia vivida por
Maria Santíssima. “Depois do pecado
de Adão e Eva, Deus não quis deixar
a humanidade sozinha e à mercê do
mal. Por isso, pensou e quis Maria
santa e imaculada no amor, para que
se tornasse a Mãe do Redentor do homem”, disse o Papa. “Perante a gravidade do pecado, Deus responde com
a plenitude do perdão. A misericórdia
será sempre maior do que qualquer
pecado, e ninguém pode colocar um
limite ao amor de Deus que perdoa.”
Na bula Misericordiae Vultus (“O
rosto da misericórdia”), o Santo Padre explica por que decidiu proclamar
este Ano Santo e indica os passos para
vivê-lo com fruto.
O Pontífice estabeleceu como
lema do Ano Santo a exortação de
Jesus: “Sede misericordiosos, como o
vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36),
assinalando a virtude da misericórdia
como um “critério para especificar
quem são os seus verdadeiros filhos”.
O Ano Santo quer ser isso, que todos se unam em oração em prol de alguma causa específica.“Somos chamados a viver de misericórdia, porque,
primeiro, foi usada misericórdia para
conosco”, afirmou.
O encerramento do Ano Santo
será no dia 20 de novembro de 2016.
Este é o primeiro depois do jubileu do
ano 2000, convocado por João Paulo
II, para marcar os dois milênios da redenção e o início do terceiro milênio.
JD
Como a Diocese de
Blumenau viverá este
Ano Santo da Misericórdia?
Durante a 16ª Assembleia
Diocesana de Pastoral, realizada
em outubro, foi definido como
o Jubileu da Misericórida será
vivido na Diocese de Blumenau.
Em momentos que prometem
ser muito especiais, serão
realizadas peregrinações aos
locais com Abertura da Porta
Santa em uma igreja de cada
comarca. Confira:
Você sabe
o que é um
jubileu?
A missão que Jesus recebeu do Pai foi
de revelar o mistério do amor divino
na sua plenitude. Deus é amor (1Jo
4,8.16). Tudo Nele fala da misericórdia.
Obras de
misericórdia
corporais e
espirituais
l Comarca Blumenau Sul : Catedral São Paulo Apóstolo – Dia 13/12 – às 15h
l Comarca de Timbó : Paróquia Imaculada Conceição – Rio dos Cedros – Dia
15/12 – às 20h
l Comarca de Navegantes: Santuário Nossa Senhora dos Navegantes –
Navegantes – Dia 19/12 – às 19h30
l Comarca de Gaspar: Paróquia São Pio X - Ilhota – Dia 20/12 – às 08h
l Comarca Blumenau Norte: Santuário Nossa Senhora Aparecida –
Dia 20/12 – às 19h
Sugestões para este ano na Diocese
l Mutirões de confissões nas paróquias;
l 24h para o Senhor nas igrejas comarcais da Porta Santa;
l Estudo da MisericordiaeVultus;
l Visita das paróquias ao Mosteiro da Ressurreição (Casa de Recuperação) –
Ilhota;
l Destinar parte de algumas coletas diocesanas à Cáritas para realização de
projetos com imigrantes e refugiados;
l Acompanhamento e incentivo às Pastorais Sociais.
Com que
frequência
um Jubileu é
realizado?
Gestos concretos em âmbito comarcal
l Comarca Blumenau Norte: 1.Formação para ministros das exéquias para
celebração e acompanhamento à família enlutada; 2. Trabalho do diaconato
permanente voltado para o Trabalho Social.
l Comarca Blumenau Sul: 1. Semana teológica; 2. Metade das coletas das
missas de peregrinação serão revertidas para Cáritas.
l Comarca de Gaspar: 1. Peregrinação de cada paróquia à Porta Santa; 2.
Visita e colaboração com o Mosteiro da Ressurreição (Casa de Recuperação).
l Comarca de Navegantes: 1. Mutirão de Confissões; 2. Peregrinação de cada
paróquia à Porta Santa.
l Comarca de Timbó: 1. Mutirão de Confissões; 2. Trabalho de
acompanhamento às famílias que têm dependentes químicos.
Gestos Concretos em âmbito diocesano
NA nossa Diocese, a abertura da Porta Santa será realizada em cinco locais, nas cidades de Blumenau, Navegantes, Ilhota e Rio dos Cedros
l Incentivar aCáritas e ver os objetivos; Destinar coletas diocesanas à Cáritas (CF)
l Dar atenção à Casa de Recuperação (Mosteiro da Ressurreição); Visita das
paróquias ao Mosteiro da Ressurreição
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Novembro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau
Porque o Papa
Francisco
convocou o
Ano Santo
A celebração do Jubileu católico tem origem
no Jubileu hebraico, onde a cada 50 anos,
durante um ano, eram libertados escravos, as
dívidas eram perdoadas e as terras deixavam
de ser cultivadas, entre outras coisas.
Estas comemorações são referenciadas
na Bíblia, nomeadamente em Levítico
(25,8). Na tradição católica, o jubileu tem
também a duração de um ano, mas tem um
sentido mais espiritual, consistindo no perdão dos
pecados dos fiéis que cumprem certas disposições
eclesiais estabelecidas pelo Papa (Indulgências). A
celebração de um Jubileu ocorre durante um ano,
daí que esse ano seja chamado “Ano Santo” ou
“Ano Jubilar”.
O Papa pede que sejam redescobertas as
obras de misericórdia. “É meu vivo desejo
que o povo cristão reflita, durante o Jubileu,
sobre as obras de misericórdia corporais
e espirituais”. Comuns na catequese
tradicional da Igreja, as obras de misericórdia
corporais são: dar de comer aos famintos, dar
de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher
os peregrinos, dar assistência aos enfermos,
visitar os presos e enterrar os mortos. As de
misericórdia espirituais, por sua vez, são:
aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes,
admoestar os pecadores, consolar os aflitos,
perdoar as ofensas, suportar com paciência as
pessoas molestas e rezar a Deus pelos vivos e
defuntos.
O Jubileu pode ser ordinário ou
extraordinário. Se a celebração de um Ano
Santo ordinário ocorre a cada 25 anos, o
Ano Santo extraordinário é proclamado
pelo Papa sempre que pretenda assinalar
algum fato de maneira especial.
“Pensei muitas vezes no modo como a
Igreja pode tornar mais evidente a sua
missão de ser testemunha da misericórdia.
É um caminho que começa com uma
conversão espiritual; e devemos fazer este
caminho.” – justificou o Papa Francisco no
anúncio oficial do 29º Jubileu da história da
Igreja, defendendo que “ninguém pode ser
excluído da misericórdia de Deus” e que a
Igreja “é a casa que acolhe todos e não recusa
ninguém”. “As suas portas estão escancaradas
para que todos os que são tocados pela graça
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Igreja manifesta aos que se convertem”, destacou.
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Comunidade
“Muitas são as aflições do justo, mas
o Senhor o livra de todas” (Sl 34,19)
Dízimo
Gotinhas de água...
“FELIZ aquele que lê e aqueles que escutam as palavras da profecia e põem em prática o que nela está escrito”(Ap 1,3)
Palavra de Vida
Em Blumenau, um
grupo com cerca de
10 a 15 pessoas se
reúne para a leitura
e a partilha de seus
frutos e vivências
C
om o oferecimento da
oportunidade de uma opção definida, uma frase,
um pensamento, que concentre
a espiritualidade cristã, a Palavra
de Vida é uma referência concreta de conversão e crescimento na fé, no amor e na esperança. É elaborada mundialmente
e traduzida para cerca de 80
idiomas e divulgada em 190 países. Em Blumenau, existe um
grupo, formado por 10 a 15 pessoas, que se reúne mensalmente
para a leitura da Palavra de cada
mês e partilhar seus frutos e vivências, que espontaneamente
surgem quando alguém pratica
o Evangelho.
O Pe. Raul Kestring, um dos
participantes do grupo da Pala-
10
vra de Vida em Blumenau, explica que a Palavra de Vida é um
apostolado do Movimento dos
Focolares, que consiste em escolher uma palavra do Evangelho, de fácil memorização, e que
sirva de programa de vida para
cada mês do ano. Tirada geralmente de um dos Evangelhos
de um domingo de cada mês,
é ilustrada com um comentário
que possa facilitar a compreensão e a vivência.
Os integrantes do movimento recebem e são incentivados a aplicarem a Palavra de
Vida em seu cotidiano. “Muitos
carregam no bolso, na carteira;
expõem a folhinha da Palavra
de vida na sala, em um local,
enfim, que seja de fácil e frequente visão para lembrar esse
compromisso cristão, batismal,
compromisso de fé, de acolher a
Palavra”, afirma o Pe. Raul.
A história do Movimento
dos Focolares registra que os
seus inícios foram marcados
pela Segunda Guerra Mundial.
Os primeiros membros do Mo-
Novembro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau
vimento, como toda a população de algumas cidades da Itália,
deviam abrigar-se em refúgios
subterrâneos para defenderem-se das bombas destruidoras
lançadas pelos inimigos. Para
aqueles refúgios levava-se o estrito necessário. A primeira e
pequena comunidade do Movimento, na cidade de Trento,
norte da Itália, levava a Bíblia.
E naqueles momentos dramáticos, perigosos, a Palavra era-lhes
luz, conforto, programa de vida.
Perguntavam-se, por exemplo:
“Se morrêssemos agora, qual
seria a Palavra mais importante
que deveríamos estar vivendo?”
Tornavam-se, então, verdadeiras descobertas, as Palavras que
falam do amor, da unidade, da
reconciliação. “Onde dois ou
mais se reúnem em meu nome,
eu estou no meio deles” (Mt
18,20), por exemplo, ajudava-lhes a experimentar, mesmo
naqueles lugares de medo, perigo, lamentos de tantas perdas,
um pouco de céu, que é a presença de Jesus.
Segue novamente uma historinha; curta,
mas profunda em significado:
“Houve um incêndio na floresta. Todos
os animais saíram em fuga, a começar pelos
mais fortes. Mas, em meio ao fogo, eis que
um pequeno beija-flor começou a encher de
água seu biquinho, num
rio próximo, despejando
aquelas gotinhas de água
sobre o grande fogo. Os
demais animais, ao longe,
começaram a cochichar e a
rir do beija-flor, debochando de sua atitude. Mas ele,
serenamente, continuou
cumprindo sua tarefa, na
medida de suas possibilidades.”
Essa pequena história
tem muito a nos ensinar.
Tudo é dom e graça de
Deus, tudo vem de Deus. Esse fato lembra
a parábola contada por Jesus em que um homem distribuiu talentos aos seus empregados
antes de viajar e esperava que os empregados
fizessem os talentos render outros tantos (Mt
25, 14-30). É preciso colocar-se a serviço.
Também em relação à Igreja é assim. Não
importa se nossa participação vai resolver todos os problemas, o que importa é que participemos de acordo com os talentos e possibilidades que temos. Devemos ser como o
beija-flor: dentro de nossas
possibilidades, doar-nos com
alegria.
Essa reflexão também
vale para o nosso dízimo.
Cada um de nós pode e deve
ajudar, dentro de suas possibilidades, na sustentação
da Igreja. Ninguém deve se
omitir. Ninguém deve fugir
desse chamado. A contribuição de cada um de nós é
importante, pois devemos
lembrar que antes de ser
uma contribuição financeira,
o dízimo é um ato religioso, trata-se de uma
resposta de amor.
Façamos como o beija-flor: não fujamos
de nossa responsabilidade na sustentação e
manutenção da comunidade.
DÍZIMO é uma opção pessoal, entregue mensalmente na
comunidade e dado com consciência e generosidade.
Eusébio Luiz Fuck - Pastoral do Dízimo
Dica de Leitura
História centenária de Rio dos Cedros
Escrito pelo Pe. Antônio Francisco Bohn, o livro “História
centenária de Rios dos Cedros – Memória das comunidades”
reúne toda a trajetória da cidade situada no Vale do Itajaí.
Com fotos e informações relevantes da história, um dos
destaques da obra é a Paróquia Nossa Senhora Imaculada
Conceição, que completou 100 anos de evangelização, em junho de 2013. Dividido em nove capítulos, o livro traz, logo na
capa, a foto da antiga matriz de Rio dos Cedros.
Os primeiros habitantes, a devoção e a religiosidade do
povo, bem como as comunidades pertencentes à paróquia
também são alguns dos destaques do livro. A obra ainda evidencia o número de vocacionados que saiu de Rio dos Cedros, entre bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas.
História
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade e fidelidade” (Gl 5,22)
Alegria e fé em um só lugar
Expediente
Jornal da Diocese
de Blumenau
Chácara Cidade de Deus, da Comunidade Arca da Aliança, é um
local apropriado para encontros e retiros em meio à natureza
Direção Geral:
Dom Rafael Biernaski
P
romover, por meio de retiros
e eventos a evangelização, toda
ação missionária confiada à
casa, através do carisma de “Ser presença de Deus”. Este é o papel da
Chácara Cidade de Deus, escolhida
pela equipe do Jornal da Diocese
para dar sequência à série de reportagens sobre as casas de encontros
disponibilizadas para formações e
retiros.
A Chácara está situada em meio
à beleza da natureza, sendo um ambiente favorável de encontro com o
Pai, tanto para retiros de espiritualidade, como também para eventos
com jovens, pois sua estrutura promove acampamentos e esportes.
Localizada na Rua Henrique
Griebel, na Itoupava Central, em
Blumenau, a casa foi criada há sete
anos e a administração é feita pela
Comunidade Arca da Aliança. A coordenadora do Setor Apostólico da
Missão de Blumenau, Silvia Henrique Costa, explica que a Chácara é
um dos vários meios de evangelização da Arca da Aliança, que está em
Blumenau há 17 anos. “Há sete anos
o Senhor nos presenteou com a casa
de retiros e durante esse período
muitos catequizandos, catequistas,
ministros, e o povo em geral, fizeram a experiência com Deus, tendo
suas vidas transformadas nesse solo
consagrado. Esta casa está a serviço
da Igreja e do povo de Deus”, conta.
A estrutura conta com uma Capela, um salão de palestras com
capacidade para 80 pessoas e com
o “Rincão”, especial para eventos
maiores, com capacidade para 300
pessoas. Também possui uma área
de lazer, que comporta um campo
de futebol e de vôlei, banheiros , cozinha e praça de alimentação, além
Diretor Geral:
Pe. Raul Kestring
Diretor Comercial:
Pe. Almir Negherbon
Jornalista responsável:
Josiane Caitano MTB/SC 5656
New Age Comunicação
[email protected]
(47) 3340-8208
Fotografias:
Acervo da Diocese de Blumenau
e Divulgação
Revisão:
Pe. Raul Kestring
Alfredo Scottini
O espaço é ideal para eventos religiosos, unindo muita fé e alegria em um mesmo local
Impressão:
Impresso Gráfica UMA/Blumenau
Tiragem:
20 mil
Periodicidade:
Mensal
Distribuição gratuita
Correspondência
Cúria Diocesana de Blumenau
Rua XV de Novembro,
955 - Centro
(47) 3322-4435
Caixa Postal 222
CEP: 89010-971
Blumenau/SC
A Chácara é um ambiente favorável para retiros de espiritualidade e para eventos com jovens
de um espaço para acampamentos. objetivo proposto e proporcionando
De acordo com cada tipo de evento, mais comodidade aos participantes.
é possível reservar determinados esA reserva deve ser efetuada com,
paços da casa, adequados para cada no mínimo, um mês de antecedên-
cia, podendo ser feita com Roberta
Cordeiro (Consagrada Missionária)
pelo (47) 3340-1260, de segunda a
sexta-feira, das 08h às 18h.
www.diocesedeblumenau.org.br
Sugestões de matérias, fotos, artigos
e outras contribuições para o Jornal da
Diocese podem ser feitas pelo e-mail
[email protected]
até o dia 12 de cada mês.
Novembro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau 11
Fone/Fax:
(047)
3323 3339
332 38606
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Rua Bahia, n° 136 – Itoupava Seca – Blumenau – SC
Catequese
“Tudo posso naquele que
me fortalece” (Fl 4,13)
Experiências catequéticas
CATEQUISTAS
da Diocese
de Blumenau
concluíram a escola
neste semestre
e agora estão
atualizados com
temas propostos
pela Igreja no que se
refere à catequese
“Estamos animados com essa
nova metodologia de catequese,
porque ela dinamizou a catequese, tornou-a mais viva e deixou
de ser parecida com escola. O
fato de visitar as famílias antes
do início da catequese nos aproximou de algumas realidades, no
comportamento dos catequizandos e se transformou em mais
uma ferramenta. Essa catequese
nos fez enxergar o que ainda não
conseguíamos ver.
Quanto ao ambiente catequético, temos uma nova experiência com relação à disposição
dos catequizandos, pois eles se
sentam em volta de uma mesa
e isso possibilita a interação entre eles. Pedimos para eles encararem isso como uma mesa
de refeição, a mesa da Palavra,
a mesa da eucaristia e a mesa de
partilha.
A leitura orante da Bíblia está
sendo uma boa ferramenta de
participação de reflexão do conteúdo bíblico. Principalmente
porque abrimos espaço para os
catequizandos se manifestarem,
dando seu ponto de vista acerca
do assunto em questão. Claro
que sempre direcionamos os
comentários e reflexões para o
proposto, mas é importante dar
voz aos catequizandos, porque,
às vezes, ficamos surpresos com
os comentários.
Antes da leitura preparamos
o ambiente de leitura, o Ambão,
mas principalmente a postura de
valorizar o que esta acontecendo. Isso com relação à revelação
da palavra e ao respeito com
quem está lendo, para tornar
esse momento sacro.
Também usamos muitas dinâmicas que têm relação direta
com o encontro, ou com a leitura da Bíblia. Isso ajuda a fixar
a mensagem proposta e torna a
catequese mais viva e participativa. Na verdade, redescobrimos
a nós com essa nova metodologia e estamos mais motivados
para preparar e realizar os encontros. Está sendo uma boa experiência.”
Escola do Regional
Sul IV de Catequese
C
om foco na formação para catequistas que assumem, mais
diretamente, coordenações
de catequese, foi concluída, neste
semestre, mais uma escola do Regional Sul IV de catequese. Trata-se
de uma formação organizada com
a participação das dez dioceses da
Igreja do Regional Sul IV – Santa
Catarina, por meio da equipe de
coordenação Regional de catequese. A Escola é organizada em quatro módulos, num período de dois
anos, e teve a participação de dez
catequistas por diocese.
O objetivo da formação é preparar os catequistas a partir da iniciação à vida cristã para atuarem
nas comunidades, além de refletir
a catequese na caminhada da Igreja
12
de Santa Catarina. Visa, ainda, a capacitar catequistas no compromisso
de uma catequese vivida como um
processo permanente de educação
da fé, sendo discípulos missionários
e desenvolver uma espiritualidade
bíblica ligada à vida e ao compromisso de fé.
A coordenadora diocesana de
catequese, Irmã Carmelita Tenfen, explica que a escola funciona
em dois momentos durante o ano,
um em maio e outro em setembro. “Entre um módulo e outro,
os catequistas devem encontrar-se
por dioceses, para realizar estudos
de aprofundamento e atividades a
partir dos temas de cada etapa, bem
como para entrosamento, partilha,
confraternização e momentos de
Novembro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau
lazer”, conta.
A importância da formação,
segundo a coordenadora, é o incentivo de caminhar como diocese
de forma integrada com o Regional Sul IV. Também é importante,
porque faz com que os catequistas
estejam atualizados com temas propostos pela Igreja no que se refere
à catequese e também adquiram
experiências de outras dioceses do
Regional e atualizem seus saberes
para melhor atuarem na catequese. “Chegando a suas paróquias,
os participantes precisam partilhar
com os demais catequistas as experiências adquiridas e conteúdos
assimilados, bem como ir, aos poucos, colocando em prática no seu
proceder catequético”, afirma.
Catequistas: Luiz Carlos e Dagmar Bauer
Comunidade Santa Rita de Cássia, Paróquia Santa Terezinha – Comarca de Timbó
Juventude
“Não te deixes vencer pelo mal, mas
vence o mal com o bem” (Rm 12,21)
Celebração do DNJ
2015 está próxima
Evento será realizado na Paróquia Santa Cruz, em Blumenau
O
próximo dia 15 de novembro será
marcado pelo Dia Nacional da
Juventude (DNJ) na Diocese de
Blumenau. O evento ocorrerá a partir
das 8h, na Paróquia Santa Cruz, no bairro
Velha Central, em Blumenau. O lema da
edição deste ano é “Juventude construindo uma nova sociedade” e a iluminação
Bíblica é “Estou no meio de vós como
aquele que serve” (Lc 22,27).
A arte de divulgação foi criada por Camila Gonzaga, que venceu o concurso
criado para este fim. Na imagem, vemos
um jovem colorindo (construindo) a sociedade por onde seus sonhos e projetos
(pipa) passam.
Durante o DNJ, haverá o lançamento
do livro celebrativo dos 15 anos de caminhada da Pastoral da Juventude (PJ ) após
a criação da diocese. Intitulado “Na Fonte com o Mestre”, o livro apresentará um
resgate histórico das principais atividades
realizadas pela PJ durante esses anos, incluindo Festivais da Canção, DNJs, formações, romarias e muitas outras. Foram
diversas mãos que ajudaram a costurar
cada página dessa história, desde Bispos,
padres, seminaristas e irmãs até a própria
juventude, protagonista de sua trajetória.
Na parte da tarde acontecerão seis oficinas temáticas, sendo elas: Arte Urbana,
Juventude e Ecumenismo, Movimento
Estudantil, Movimento Negro, Música
Urbana e Redução da Maioridade Penal.
Desde já é possível garantir a oficina de
sua preferência através de inscrição no
link tinyurl.com/oficinaDNJ15.
Todos são convidados a levarem um
prato para partilha para o almoço, em sinal de unidade e comunhão. Também
será servido cachorro-quente e haverá
venda de refrigerantes.
Motive seu grupo de jovens, comunidade e paróquia e participe!
A arte de divulgação foi criada por meio de um concurso e representa os jovens construindo a sociedade
por onde passam seus sonhos e projetos
Programação
JD
8h - Missa na Matriz Santa Cruz
9h30min - Distribuição de crachás e preparativos para caminhada
10h - Caminhada
11h30min - Mesa de abertura com lançamento do livro
12h30min - Almoço (cachorro-quente e
partilha)
14h - Início das oficinas temáticas
Estão abertas as inscrições
para o Jesus no Litoral
Jovens missionários dos quatro cantos de Santa Catarina mais uma vez vão
invadir as areias de Itapema entre 27 de
dezembro e 3 de janeiro. É a 6ª edição do
projeto Jesus no Litoral (JNL) e é claro que
os jovens da Diocese de Blumenau não
vão ficar de fora. As inscrições estão abertas e concentradas nos coordenadores diocesanos do Ministério
Jovem. Serão oito dias
de formação, grupos de
oração, evangelização
nas praias e casas, shows
e uma série de atividades para fechar um ano
e iniciar outro fazendo a
vontade do Amado e vivendo a radicalidade do
Evangelho.
O JNL surgiu após a Jornada Mundial
da Juventude de Toronto, em 2002. A partir de então, jovens, membros da Renovação Carismática Católica (RCC), deram
vida ao projeto missionário.
Nos últimos anos, Itapema vem cres-
cendo e ganhando cada vez mais visibilidade. É neste cenário de badalação e no meio
de muita gente, que os missionários do
Jesus no Litoral se levantam para mostrar a
força da juventude católica de Santa Catarina e anunciar que o amor de Deus supera
tudo. A base de missão será a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, na Meia Praia, que
acolherá os missionários e
sediará as formações e missas do projeto.
Como se inscrever
As inscrições do projeto
Jesus no Litoral 2015/2016
podem ser feitas com o coordenador do Ministério
Jovem de nossa diocese: Luis Henrique
Koerich (47) 96428903 - [email protected]. Qualquer dúvida
entre em contato com ele ou envie um e-mail para [email protected].
Fonte: Ministério de Comunicação Social RCCSC
Guiados por Cristo
A Diocese de Blumenau tem a graça de contar com mais um grupo de jovens: o Guiados
por Cristo, que pertence à Comunidade São Domingos Sávio, da Paróquia São José Operário.
O grupo iniciou seus trabalhos no dia 26 de setembro e os jovens que participaram se encontram animados, buscando um novo sentido para suas vidas, buscando por uma igreja jovem,
que possa construir uma nova sociedade, seguindo os passos de Cristo.
O setor da Juventude parabeniza a Comunidade pela iniciativa e conta com o Guiados por
Cristo!
16h - Apresentação de cada oficina no salão
paroquial
17h - Confraternização da juventude
19h - Encerramento
Novembro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau 13
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Rua: Sete de Setembro, 2291 - Blumenau - SC
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Família
Sínodo dos Bispos coloca a família em destaque
“Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de
Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6,23)
Evento durou três
semanas e debateu
diversos assuntos
relacionados à
realidade atual
B
ispos do mundo inteiro se
reuniram no Vaticano entre
os dias 04 e 25 de outubro
para o Sínodo Ordinário sobre
a Família. Convocado pelo Papa
Francisco, o evento foi intitulado
“A vocação e a missão da família
na Igreja e no mundo contemporâneo”.
A fragilidade familiar foi um
dos temas debatidos, tendo-se
acentuado, sobretudo, aquelas fragilidades de que se é vítima e não
escolhidas voluntariamente. Neste
sentido frisou-se a necessidade de
não falar só de doutrina, mas de
acompanhar as famílias fragilizadas em direção ao futuro, sem julgar, severamente, o que aconteceu
no passado. Em suma, é preciso
o olhar do Bom Samaritano que
vê, acolhe, cura e integra, procedendo não por imposição, mas
por atenção, ou seja, por meio do
testemunho humilde, simples, de
oração.
Daí o convite também a uma
adequada formação do clero, a
fim de que saiba acompanhar as
famílias de forma responsável,
através de uma espiritualidade
profunda, de atenção para com todos; sem, todavia, pôr em questão
os sacramentos.
“A promessa de
fidelidade dá base
à identidade familiar”
Durante o evento, o Papa discorreu sobre ‘as promessas’ feitas
nas famílias, começando pela pro14
O evento colocou em debate diversos desafios enfrentados pelas famílias na atualidade
messa de amor e fidelidade feita por
marido e esposa no momento do
matrimônio.
Frente a cerca de 30 mil pessoas, na Praça São Pedro, o Pontífice
disse que “ela comporta o compromisso de acolher e educar os filhos;
cuidar dos pais idosos, proteger e
acudir os membros mais frágeis da
família, ajudar-se mutuamente para
realizar suas qualidades e aceitar
seus limites. Uma família que se
fecha em si mesma é uma contradição, uma mortificação da promessa
que a fez nascer e a faz viver”.
Fidelidade e liberdade
A importância da liberdade também foi ressaltada por Francisco:
“Ninguém quer ser amado somente por seus bens ou por ‘obrigação’.
Assim como a amizade, o amor
deve sua força e sua beleza ao fato
que gera uma relação sem privá-la da liberdade. Sem liberdade não
existe amor e não existe matrimônio”, afirmou, concluindo que “liberdade e fidelidade não se opõem,
mas se sustentam reciprocamente”.
Outros debates
Em uma das reflexões, o Santo
Padre falou diretamente às famílias
para que não busquem apego aos
bens materiais. “Pensemos nas muitas famílias que conhecemos que
brigaram, não se saúdam, se odeiam
por causa de herança. Este é um dos
casos. O mais importante não é o
amor pela família, o amor pelos filhos, pelos irmãos, pelos pais, não,
mas o dinheiro. Isso destrói”, pontuou. Francisco lembrou que “Jesus
não condena a riqueza, mas o apego
à riqueza que divide as famílias e
provoca as guerras”.
Foi também sublinhada a urgência da proximidade da Igreja em relação aos divorciados recasados, em
relação aos quais se auspicia não um
acolhimento generalizado, mas um
acompanhamento que seja capaz
de acolher no concreto a diversidade das diferentes situações, tendo
como horizonte a sua integração
eclesial que, no entanto, não passa
apenas pela sua aproximação à Eucaristia.
Referindo-se a países que estão
estabelecendo leis sobre uniões homossexuais, foi enfatizado o direito das crianças a ter um pai e uma
mãe. Mas não se deixou de pôr em
evidência a necessidade de não julgar e acolher também pessoas homossexuais.
No Sínodo, ainda ganhou espa-
ço o tema da tutela da vida, desde a
concepção até à morte natural, e a
necessidade de proteger a mulher a
fim de que não seja vítima de violência e de preconceitos.
Frutos do Sínodo
U
ma Assembleia Diocesana
da Pastoral Familiar (PF)
foi realizada no dia 31 de outubro.
Neste evento, que ocorreu na Paróquia Cristo Rei, em Blumenau,
foi partilhada a caminhada da PF
em 2015. O destaque do encontro foi a reflexão sobre os frutos
do Sínodo e, a partir daí, foram
projetadas ações sobre a Evangelização das Famílias em nossa Diocese para o ano de 2016.
Novembro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau
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“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os
em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19)
Vida Missionária
Sede Misericordiosos
Pe. Alcimir José Pillotto
Campanha para a Evangelização 2015 inicia no dia 22 de novembro
Diretrizes Gerais da Ação
Evangelizadora da Igreja
no Brasil 2015-2019
E
m harmonia com o Jubileu Extraordinário da
Misericórdia, a Campanha para a Evangelização deste ano terá como lema “Sede
Misericordiosos”. Organizada
pela Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB), a
iniciativa completou 17 anos a
serviço das atividades pastorais
da Igreja e, neste ano, iniciará
na Solenidade de Jesus Cristo
Rei do Universo, celebrado no
dia 22 de novembro. A campanha ocorrerá até o terceiro domingo do Advento, no dia 13
de dezembro, quando será feita
uma coleta, que se chama coleta para a evangelização.
O valor arrecadado é integralmente repassado para a
Diocese, que por sua vez a distribui na seguinte proporção,
por sugestão da CNBB: 45%
ficam na Diocese para dinamizar a pastoral; 20% vão para o
Regional da CNBB e 35% são
destinados à CNBB nacional
para executar os projetos pastorais de evangelização. A ação
é articulada pela Comissão
Episcopal Pastoral para a Evangelização da Conferência dos
Bispos.
O vice-presidente da
CNBB, Dom Murilo Krieger,
diz que a mobilização nacional deve promover iniciativas
com o intuito de refletir com
a comunidade a importância da acolhida e do perdão.
“Queremos, pois, destacar que
Evangelização e Misericórdia
são duas faces de uma mesma
‘moeda’: evangelizar é anunciar
a misericórdia divina; fazer experiência dessa misericórdia é
entrar no coração do Evange-
O foco da ação
deste ano vem
ao encontro da
celebração do Ano
da Misericórdia
lho”, explica.
Dom Krieger enfatiza que
essas ações sociais são consideradas frutos dos trabalhos
das dioceses de todo o Brasil, tendo sido atendidas por
meio dos recursos das coletas
da Campanha para a Evangelização. O vice-presidente
explica que as iniciativas mais
importantes e significativas da
Campanha para a Evangelização acontecem nas próprias
dioceses. “E isso é compreensível, já que é lá que os cristãos
vivem e trabalham. A CNBB
não vive para si mesma; tudo o
que ela faz é em vista das dioceses, a quem procura servir”,
destaca.
A coleta nacional foi instituída em 1998 pela CNBB,
mobilizando anualmente as
comunidades a assumirem a
responsabilidade de participar
na sustentação das atividades
pastorais da Igreja no Brasil.
A Campanha de Evangelização ainda leva o slogan
“Evangeli.Já”, referindo-se à
palavra evangelizar, mostrando desta forma a urgência da
evangelização e da cooperação
de todos pelo bem dos menos
favorecidos.
Em um mundo agitado,
em que as pessoas ouvem mil
propostas e são envolvidas por
inúmeros desafios, Dom Krieger acrescenta que a Igreja sente seu dever de ser mais ágil no
trabalho evangelizador. Portanto, não há na Igreja espaço para
os acomodados e, menos ainda, para os indiferentes. “Precisamos colocar nossa criatividade em ação, para descobrir
novas maneiras de ter acesso
ao coração de todos. Em outras palavras: é preciso Evangelizar Já!”. (LMI)
Em qualquer caminho que se vá percorrer é importante
a sinalização, não é mesmo? Isso normalmente acontece por
meio de placas, símbolos, palavras, que ajudam a perceber
os perigos do caminho, a distância a percorrer, bem como lugares que se vai passar até chegar ao destino. Quando não
há sinalização ou quando ela é desrespeitada, a viagem se
torna perigosa, insegura, cansativa e, por vezes, não se chega
ao destino, porque se pegou caminho errado. Essa cena tão
comum da vida é útil para olharmos para a ação evangelizadora da Igreja; a evangelização é um caminho a ser percorrido, e como tal, precisa de critérios e opções. Isso é o que
chamamos de diretrizes da ação evangelizadora.
Na última Assembleia Geral da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB) foram aprovadas as novas “Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja
no Brasil” (DGAE) para o quadriênio de 2015 a 2019.
Neste documento, as orientações pastorais do quadriênio foram atualizadas a partir da Exortação Apostólica Evangelii
Gaudium e do pronunciamento do papa Francisco aos bispos em julho de 2013, no Rio de Janeiro (RJ), por ocasião
da Jornada Mundial da Juventude. Também estão presentes algumas meditações da constituição Verbum Domini.
São cinco as urgências: Igreja em estado permanente de
missão ; Igreja: casa da iniciação à vida cristã; Igreja: lugar
de animação bíblica da vida e da pastoral; Igreja: comunidade de comunidades; Igreja a serviço da vida plena para
todos.
Para usarmos a comparação que fizemos, o ponto
de partida da viagem é o encontro com Jesus Cristo e a fé
Nele que nos torna discípulos missionários. Podemos dizer
que as estradas a serem percorridas são as marcas de nosso tempo. Não temos outra alternativa senão trilhar pela
estrada do nosso tempo, sob a pena de fugirmos da nossa
missão. As cinco urgências pastorais são como que “paradas
obrigatórias”, lugares essenciais da nossa evangelização. Se
deixarmos qualquer uma delas no esquecimento, a viagem
não será completa. As indicações de operacionalização são as
placas que vão indicando o caminho e as ações a serem assumidas em cada parte do percurso.
Esse breve texto tem por objetivo nos incentivar à aproximação do texto das DGAE. Faça isso! Continuemos nas
próximas edições apresentando alguns dos elementos essenciais do texto. Até Lá! (MJ)
Pe. Alcimir José Pillotto
Novembro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau 15
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