Corpos Rı́gidos
M OMENTO A NGULAR
Mecânica II (FIS-26)
Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá
IEFF-ITA
5 de março de 2013
R.R.Pelá
Corpos Rı́gidos
Corpos Rı́gidos
Roteiro
1
Corpos Rı́gidos
Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
R.R.Pelá
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Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
Roteiro
1
Corpos Rı́gidos
Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
R.R.Pelá
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Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Quando todas as partı́culas de um corpo rı́gido se movem
ao longo de trajetórias que são equidistantes de um plano
fixo, diz-se que o corpo rı́gido possui um movimento plano.
Há 3 tipos de movimento plano de corpo rı́gido
1
2
3
Translação: quando cada segmento de linha sobre o corpo
rı́gido permanece, durante o movimento, paralelo à sua
posição original.
Rotação em torno de um eixo fixo: quando todas as
partı́culas do corpo rı́gido (exceto as que se apoiam sobre
o eixo de rotação) se movem em trajetórias circulares.
Movimento plano geral: quando há uma combinação dos
dois movimentos anteriores.
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Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
Movimento Plano do Corpo Rı́gido
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Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
Movimento Plano Geral
Movimento plano geral = translação + rotação
O sistema de eixos xy é fixo e mede a posição “absoluta”
de dois pontos A e B sobre o corpo.
A origem do sistema x0 y 0 está fixada a um ponto A do
corpo rı́gido (um ponto que geralmente tem um movimento
conhecido)
Os eixos x0 y 0 não giram com o corpo, eles podem apenas
transladar em relação ao sistema fixo
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Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
Movimento Plano Geral
~vB = ~vA + ~vB/A
B está sempre à mesma distância de A
Seu movimento (em relação a A) pode ser caracterizado
como uma rotação em torno de um eixo “fixo” que passa
por A
~vB = ~vA + ω
~ × ~rB/A
~aB = ~aA + α
~ × ~rB/A + ω
~ × (~
ω × ~rB/A )
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Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
Exemplo
A barra AB mostrada na Figura está confinada a mover-se ao
longo de planos inclinados em A e B. Se o ponto A tem uma
aceleração de 3,00 m/s2 e uma velocidade de 2,00 m/s ambas
direcionadas plano abaixo no instante em que a bara fica na
horizontal, determine a aceleração angular da barra neste
instante.
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Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
Solução
Uma vez que A e B se movem em trajetórias retilı́neas, as
velocidades (e acelerações) destes pontos estão dirigidas
ao longo destas direções
Como o comprimento da barra não varia com o tempo,
vA cos 45◦ = vB cos 45◦ , ou seja, vB√= vA = 2,00 m/s. Como
vB/A = ωrB/A , temos: (2).(2m/s).( 2/2) = (ω).(10,0 m),
ou seja,
ω
~ = (0,283 rad/s)ẑ
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Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
Solução
Aceleração angular:
~aB = ~aA + α
~ × ~rB/A + ω
~ × (~
ω × ~rB/A )
(aB cos 45◦ )x̂ + (aB sin 45◦ )ŷ = (aA cos 45◦ )x̂ − (aA sin 45◦ )ŷ
+ (10,0α)ŷ − (0,283)2 .(10,0)x̂
que conduz ao seguinte sistema de equações:
aB cos 45◦ = aA cos 45◦ − (0,283)2 .(10,0)
aB sin 45◦ = −aA sin 45◦ + 10,0α
Substituindo aA = 3,00 m/s2 , obtemos
α
~ = (0,344 rad/s2 )ẑ
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Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
Momento Angular
Corpo rı́gido girando em torno de um eixo fixo ∆.
Componente do momento angular L∆ (ao longo do eixo de
rotação):
X
X
~li .ê∆
L∆ =
mi (~ri × ~vi ).ê∆ =
i
i
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Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
Momento Angular
~li .ê∆ = li cos θ = (mi ωdi )ri cos θ = mi ωd2 .
i
!
X
X
L∆ =
mi ωd2i =
mi d2i ω.
i
X
i
mi d2i , I∆ : momento de inércia do corpo rı́gido em
i
relação ao eixo ∆
L∆ = I∆ ω
Em algumas condições especiais (e.g. quando ∆ é um
eixo de simetria), a identidade anterior pode ser reescrita
na forma vetorial:
~ = I~
L
ω
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Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
Momento de Inércia
~ = I~
Por analogia com o momento linear P~ = M~v , L
ω
mostra que o momento de inércia mede a resitência de um
corpo à rotação (I é como se fosse uma “massa” para a
rotação).
O momento de inércia mede como a massa está
distribuı́da em torno de um eixo de rotação: quanto mais
massa houver próximo ao eixo de rotação, menor será o
momento de inércia.
Para um dado corpo rı́gido, o momento de inércia depende
do eixo considerado, já que a massa pode estar melhor
distribuı́da em torno de um eixo que de outros.
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Momento Angular
Momento de Inércia
Para distribuições contı́nuas de massa:
X
I=
ri2 ∆mi ,
No limite em que ∆mi → 0:
Z
I = ri2 dm.
Distribuição linear de massa: dm = λdl.
Distribuição superficial de massa: dm = σdA.
Distribuição volumétrica de massa: dm = ρdV .
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Momento Angular
Exemplo
Obter o momento de inércia da haste a seguir com relação
ao eixo z.
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Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
Solução
Tomando a divisão de massas como na Figura anterior,
temos:
Z L
L3
M L2
I=
x2 λdx = λ
=
3
3
0
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Momento Angular
Exemplo
Obter o momento de inércia do disco (massa M e raio R)
em relação ao eixo de simentria normal ao seu plano
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Momento Angular
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Solução
Considerando a divisão de massas da Figura anterior:
Z
I=
(x2 + y 2 )σdA =
Z
R Z 2π
0
r2 σrdθdr = σ
0
R4
M R2
2π =
4
2
Nas tabelas, mostramos o momento de inércia para
diversos objetos com distribuição uniforme de massa.
http://www.ief.ita.br/˜rrpela/downloads/
FIS26-MomentoArea-2011.jpeg
http://www.ief.ita.br/˜rrpela/downloads/
FIS26-MomentoInercia-2011.jpeg
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Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
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Teorema
Se um corpo rı́gido pode ser dividido em duas partes A e
B, então seu monento de inércia (em relação a um eixo ∆)
é igual à soma dos momentos de inércia de A e B (com
relação ao mesmo eixo).
Prova: Basta dividir o domı́nio de integração em A e B:
Z
Z
Z
I=
r2 dm =
r2 dm +
r2 dm = IA + IB .
S=A+B
A
R.R.Pelá
B
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Momento Angular
Teorema dos eixos paralelos
Teorema dos eixos paralelos ou de Steiner
Se o momento de inércia em relação a um eixo que passa
pelo CM é ICM , então o momento de inércia em relação a
qualquer outro eixo paralelo a este é:
I = ICM + M d2 ,
sendo d a distância dos eixos e M a massa do corpo
rı́gido.
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Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
Teorema dos eixos paralelos
Prova: Considere dois sistemas cartesianos com eixos
paralelos, um dos sistemas está localizado no CM
Escrevendo a expressão do momento de inércia
X
I=
ri2 ∆mi .
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Momento Angular
Teorema dos eixos paralelos
Mas ~ri = ~rCM + ~ri/CM , e portanto,
2
2
ri2 = ~ri · ~ri = rCM
+ ri/CM
+ 2~rCM · ~ri/CM , o que implica:
I =
X
= M d2 + ICM
X
X
2
ri/CM
∆mi + 2
~rCM · ~ri/CM ∆mi ,
X
+ 2~rCM ·
~ri/CM ∆mi .
2
rCM
∆mi +
X
X
Como
∆mi~rCM =
~ri ∆mi , tem-se
X
X
~0 =
(∆mi )(~ri − ~rCM ) =
(∆mi )(~ri/CM ), donde segue
que:
I = ICM + M d2 .
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Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
Exemplo
Determine o momento de inércia da haste da Figura
seguinte em relação ao eixo z.
Solução: Usando o teorema dos eixos paralelos:
M L2
M L2
= Iz +
.
3
4
Iz =
R.R.Pelá
M L2
.
12
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Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
Raio de giração
Ocasionalmente, o momento de inércia de um corpo rı́gido
em relação a um eixo especı́fico é documentado em
manuais através do raio de giração k. Ele é definido como:
r
I
2
.
I = Mk
ou
k=
M
O raio de giração pode ser interpretado como a distância
(em relação ao eixo de rotação) na qual se estivesse
concentrada toda a massa M produziria o mesmo
momento de inércia.
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Momento Angular
Teorema dos eixos perpendiculares
Seja um corpo rı́gido plano com momentos de inércia Ix e
Iy por dois eixos (perpendiculares entre si) que estão no
mesmo plano do corpo. Se o eixo z é perpendicular a x e
a y, então:
Iz = Ix + Iy .
Prova
Z
Ix =
2
y dm,
Z
Iy =
x2 dm.
t
Z
Iz =
R.R.Pelá
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(x2 + y 2 )dm = Ix + Iy .
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Momento Angular
Exemplo
Calcule o momento de inércia de um disco por um eixo
passando por um diâmetro.
Solução: Considere o disco ilustrado na Figura. Por
simetria, temos Ix = Iy
Usando o teorema dos eixos perpendiculares:
Iz = Ix + Iy = 2Ix .
2
Como Iz = M R /2:
Ix =
R.R.Pelá
M R2
.
4
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Movimento Plano do Corpo Rı́gido
Momento Angular
Momento Angular: caso geral
Componente do momento angular ao longo do eixo de
rotação é L∆ = I∆ ω
Mas o momento angular é um vetor paralelo ao eixo de
rotação (ou então, a ω
~ )?
A resposta é: geralmente não.
~ eω
Então, qual a relação entre L
~ ? Vejamos.
X
~ =
L
~ri × (∆mi~vi ).
i
Para um eixo fixo ~vi = ω
~ × ~ri
X
~ =
L
(∆mi )~ri × (~
ω × ~ri ).
i
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Momento Angular
Momento Angular: caso geral
Sendo ω
~ = ωx x̂ + ωy ŷ + ωz ẑ e ~ri = xi x̂ + yi ŷ + zi ẑ,
podemos escrever o duplo produto vetorial como:
~ri × (~
ω × ~ri ) = [(yi2 + zi2 )ωx − xi yi ωy − xi zi ωz ]x̂
= [−xi yi ωx + (x2i + zi2 )ωy − yi zi ωz ]ŷ
= [−xi zi ωx − yi zi ωy + (x2i + yi2 )ωz ]ẑ
Tomando o limite em que ∆mi → 0 e reescrevendo na
forma matricial, temos:
~ = I~
˜ω
L
R.R.Pelá
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Momento Angular
Tensor de inércia

Ixx

Ixx −Ixy −Ixz
Iyy −Iyz 
I˜ =  −Iyx
−Izx
Izy
Izz
Z
Z
Z
2
2
2
2
= (y +z )dm
Iyy = (x +z )dm
Izz = (x2 +y 2 )dm
Z
Ixy = Iyx =
xydm
Z
Ixz = Izx =
xzdm
Z
Iyz = Izy =
R.R.Pelá
yzdm
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Momento Angular
Tensor de inércia
I˜ é conhecido como tensor de inércia de um corpo rı́gido.
Ixx , Iyy e Izz são conhecidos como momentos de inércia
em relação aos eixos x, y e z, respectivamente
Ixy , . . . , Izy são conhecidos como produtos de inércia.
Para definir bem o tensor de inércia I˜ é necessário
especificar uma origem O e os eixos x, y e z.
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Momento Angular
Tensor de inércia
Se fixamos o ponto O e fazemos uma rotação (de eixos)
dada pela matriz de mudança de base R̃, então:
 
 0 
x
x
 y  = R̃  y 0  .
z
z0
~ = R̃L
~0 e ω
Logo L
~ = R̃~
ω0.
Como R̃ é uma matriz ortogonal:
~ 0 = (R̃T I˜R̃)~
L
ω0
O tensor de inércia nos novos eixos é:
I˜0 = R̃T I˜R̃
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Momento Angular
Tensor de inércia
Como I˜ é simétrico, sempre é possı́vel encontrar um
conjunto de eixos ortogonais, x0 , y0 e z0 , em relação ao
qual o tensor é diagonal (trata-se de um problema de
autovalores e autovetores).
Neste caso, o tensor de inércia estará diagonalizado e
pode ser escrito na forma simplificada:


I x0
0
0
0 .
I˜ =  0 Iy0
0
0 Iz0
Ix0 , Iy0 e Iz0 são chamados de momentos principais de
inércia do corpo rı́gido (com relação ao ponto O).
Os eixos x0 , y0 e z0 são chamados de eixos principais de
inércia.
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Momento Angular
Tensor de inércia
Quando um corpo rı́gido gira em torno de um eixo
principal de inércia ∆, podemos dizer que:
~ = I∆ ω
L
~.
A determinação dos eixos principais de inércia é um
problema de autovetores (note que I∆ é um autovalor
associado).
Existem muitos casos, entretanto, em que os eixos
principais de inércia podem ser determinados por
inspeção (no caso de um eixo de simetria, por exemplo).
Dos três momentos principais de inércia, um será o maior
e outro será o menor de todos os momentos de inércia de
eixos que passam pelo ponto O (daı́ a vantagem em se
conhecer os eixos principais de inércia).
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Momento Angular
Tensor de inércia
Alguns eixos principais de inércia são dados na Figura
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Momento Angular
Exemplo
Determine os eixos principais de inércia com relação ao
ponto O. O corpo rı́gido mostrado na Figura ?? é formado
por 4 massas (duas massas M e duas m) ligadas por
hastes de massas desprezı́veis. Considere M 6= m.
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Momento Angular
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Solução
Izz = 4ma2 + 4M a2 = 4a2 (m + M ),
Ixx = 2ma2 + 2M a2 = 2a2 (m + M ) = Iyy ,
Ixy = −2ma2 + 2M a2 = 2a2 (M − m),
Iyz = Ixz = 0.

 2
2a (m + M ) 2a2 (m − M )
0
I˜ =  2a2 (m − M ) 2a2 (m + M )
0 ,
2
0
0 4a (m + M )
Cujos autovetores são:


0
 0 
1
 1
√
 2
 1
 √

2
0
R.R.Pelá










1
√
2
1
√
−
2
0
Corpos Rı́gidos



.

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Momento Angular
Solução
Os eixos principais de inércia aparecem na Figura.
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Momento Angular - Mecânica II (FIS-26)