rota liderança liderança relacional rota liderança gestão de comunhão RL rota liderança: liderança relacional Sumário 1. Conhecendo o Líder de Pequeno Grupo.......................................................................3 1.1 Pré-Requisitos.......................................................................................................................................................3 1.2 Objetivos .................................................................................................................................................................3 1.3 Responsabilidades no Pequeno Grupo .............................................................................................3 1.4 Responsabilidades na Igreja ......................................................................................................................3 1.5 Autoridade..............................................................................................................................................................4 1.6 Submissão ..............................................................................................................................................................4 1.7 Tipos Equivocados de Liderança ............................................................................................................4 1.8 O Líder de Pequeno Grupo Ideal ...........................................................................................................4 2. Estilos de Liderança ...........................................................................................................4 2.1 O Exemplo da Liderança de Jesus .......................................................................................................4 2.2 Métodos de Liderança ...................................................................................................................................5 2.3 Tipos Clássicos de Liderança .....................................................................................................................5 2.4 Funções do Líder ...............................................................................................................................................5 2.5 Características Positivas do Líder ............................................................................................................6 2.6 Características Negativas do Líder ........................................................................................................6 3 Conhecendo o Líder de Pequeno Grupo .......................................................................8 3.1 Ordenanças e Princípios de Conduta .................................................................................................8 3.3 O Aconselhamento...........................................................................................................................................9 4 Desenvolvendo o Aprendiz.............................................................................................10 4.1 O Líder em Treinamento............................................................................................................................12 2 sibapa : gestão de comunhão 1. conhecendo o líder de pg O líder de pequeno grupo é a figura-chave dentro da estrutura do grupo. Ele não precisa ter uma alto nível cultural ou intelectual e tampouco ser um grande conhecedor das Escrituras. Não precisa saber responder a todas as perguntas sobre a Bíblia, nem ter uma retórica impecável. Todavia, deve apresentar as seguintes características: ser cheio do Espírito santo, submisso, ensinável, transparente e tratável. 1. Pré-requisitos Resolver todos os problemas de discordia durante a reunião. Proporcionar vínculos de comunhão no pequeno grupo. Entrar em contato com os membros que faltaram a reunião, o mais rápido possível. Fazer o apascentamento dos membros, semanalmente. Visitar os membros e aqueles que visitarem o pequeno grupo. Aliança com a visão da igreja e com a sua liderança; Resolver e comunicar ¡mediatamente ao Coorde- Vida santa, irrepreensível e consagrada ao Senhor nador todos os casos de pecado dentro do peque- (coração ensinável, transparência e submissão); Prática diária de oração e leitura bíblica, e jejum semanal; Procurar se cheio do Espírito Santo. no grupo. Planejar e realizar reuniões extras. Monitorar a assistência social aos carentes. Repassar todos os avisos da semana. Participar do projeto de oração e de reuniões pre- 2. Objetivos • O líder deve ter como objetivo principal no pe- queno Grupo a edificação dos irmãos. Ele precisa levá-los a funcionar no corpo, para que sejam supridos em amor, disciplina, alimento e proteção. Deve conduzir o pequeno grupo à multiplicação, no mínimo, uma vez ao ano. Deve trabaIhar sempre com muita alegria, diligência e motivação, lembrando que no Senhor, o nosso trabalho nao é vão. Estamos edificando uma igreja que aspira ser uma comunidade de amor! viamente marcadas. Planejar, junto com o coordenador, a multiplicação do pequeno grupo. Valorizar cada momento de reunião do pequeno grupo. Responder amorosa e ¡mediatamente a uma necessidade surgida. Lidar com pessoas problemáticas, individualmente, fora do con¬texto do pequeno grupo. Manter um ambiente calmo e descontraído no pequeno grupo. 3. Responsabilidades no Pequeno Grupo Consolidar os novos convertidos. Estar na reunião do pequeno grupo sempre com 4. Responsabilidades na igreja disposicão e alegria. Planejar junto com seus auxiliares a reunião principal. Coordenar o compartilhamento da Palavra com a participação de todos os membros do pequeno grupo. Estar sempre presente nas celebrações da igreja. Ter compromisso de oração e ministração nas celebrações da igreja. Ser modelo de intensidade na oração, no louvor e na adoração. Auxiliar na ministração dos apelos. 3 RL rota liderança: liderança relacional Ser padrão nos dízimos e ofertas. Anotar e repassar para o pequeno grupo todos os avisos da igreja. Todo líder possui autonomia no seu pequeno gru- 6. Submissão O líder de pequeno grupo está diretamente submisso ao gestor de Comunhão, a quem deve sempre prestar relatórios de suas responsabilidades. po. Os pastores ainda que seja capacitadores não o controlará. Ele é livre para ministrar ou não a Palavra, ou transformar a reunião numa festa de ani- 7. Tipos equivocados de liderança Existem atitudes na vida de um líder que bloqueiam versário. Autonomia implica em responsabilidade, o fluir de Deus no pequeno grupo e sua conseqüente e responsabilidade produz autoridade. Se o líder é multiplicação. São atitudes contrá¬rias à visão. Assim, po- responsável, ele tomará decisões, isto é, não ficará demos ter alguns tipos de líderes que estão fora da visão. passivo esperando todas as direcões do Gestor de Comunhão ou do pastor da Igreja. Ele é o pastor da seu pequeno grupo. 8. O líder de pequeno grupo ideal O líder de pequeno grupo ideal age como um maestro. Ele faz todo o pequeno grupo funcionar em harmo- 5. Autoridade No pequeno grupo, o líder tem autoridade máxima para resolver questões relativas ao grupo, desde que nao ultrapasse para os níveis de decisões que são da gestão nia. Ele é um facilitador e não um manipulador. Seu alvo é ver todos os membros funcionando. Ele trabalha para o reino e tributa toda glória ao Senhor. Seu lema é: Eu sou instrumento de Deus para edificação do Seu povo. de Comunhão. 2. ESTILOS DE LIDERANÇA Liderar é exercer uma influência que inspire e mova as pessoas à ação, obtendo delas o máximo de cooperação e o mínimo de oposição. Desta definição, alguns pontos merecem ser destacados: a) Liderança é sinônimo de influência, b) Essa influência deve inspirar e mover pessoas. c) Uma ação desejada é o resultado de uma liderança equilibrada d) Uma boa liderança trabalha com o máximo de cooperação – (Totalidade de cooperação é utopia). e) Uma boa liderança trabalha com o mínimo de oposição - (Mas a oposição sempre existirá, ainda que velada). 4 O EXEMPLO DA LIDERANÇA DE JESUS Jesus é o nosso exemplo de liderança por excelência. A Bíblia registra grandes homens de Deus que foram líderes extraordinários (Moisés, Josué, Davi, etc), mas nenhum pode ser comparado ao Líder de todos os líderes Jesus Cristo. As características básicas da liderança de Jesus devem estar presentes na sua liderança junto à igreja de Deus. Como Jesus trabalhava o líder? a) Jesus era um líder disposto a assumir a função de servo, b) Jesus não se preocupava em ser o primeiro, c) Sua liderança não era autoritária, sibapa : gestão de comunhão d) Estava sempre disposto a ouvir e dar atenção – Até mesmo às crianças, e) Estava em contínuo treinamento com os seus liderados, f ) Procurava nutri-los da melhor maneira possível, g) Sua liderança baseava-se na humildade, h) Ele possuía inteira dependência de Deus. MÉTODOS DE LIDERANÇA Existem, basicamente, três métodos de liderança: a) MÉTODO POR COAÇÃO: O líder procura coagir, forçar, obrigar a sua equipe a trabalhar. Ele não motiva, porém ameaça e amedronta. A ação é forçada e os resultados são mesquinhos. b) MÉTODO POR PERSUASÃO: O líder procura persuadir seu grupo, insistindo, apelando, chantageando. Ele procura vence-los pelo cansaço. Geralmente, ele se cansa primeiro. c) MÉTODO POR INDUÇÃO: O líder, devido a sua personalidade forte, capacidade, talento, entusiasmo e dinamismo, induz, ou seja, motiva, conduz a sua equipe para o trabalho. Ele os leva a ação. TIPOS CLASSICOS DE LIDERANÇA Existem vários tipos de liderança. Enquanto estivermos aqui analisando os principais tipos, faça você mesmo uma auto-análise da sua liderança junto ao seu grupo, sua equipe, sua igreja ou departamento, e veja onde você se encontra e onde pretende chegar. a) LIDERANÇA INSTITUCIONAL: É aquela liderança exercida pela força da instituição que nomeia o líder. Exemplos: Pastor, Ministro de Estado, Secretário de Governo, etc. b) LIDERANÇA NATURAL: É aquela exercida pelas qualidades naturais indispensáveis à liderança e presentes na vida do líder. c) LIDERANÇA DEMOCRÁTICA: É aquela liderança na qual o líder sempre procura ouvir e dar atenção aos seus liderados, envolvendo-os nas tomadas de decisões, fazendo com que todos participem das mesmas. Os resultados deste tipo de liderança são excelentes. d) LIDERANÇA LAISSEZ-FAIRE: Esta expressão é de origem francesa e significa “deixa fazer”. Este tipo de liderança tem como lema a seguinte frase: “Deixa como estar para ver como é que fica”. Geralmente fica pior. O Leissez-Faire é um procrastinador. Ele não orienta seus liderados, não traça planos, não toma decisões, não aponta os caminhos. Enfim, ele não faz nada. e) LIDERANÇA AUTOCRÁTICA: Neste tipo de liderança, o líder procura fazer tudo sozinho. Ele não abre espaço para ninguém, não confia em ninguém, não deixa ninguém fazer nada. Considera-se o poderoso chefão, ao qual todos devem obediência cega e incontestável. Ele não valoriza o seu grupo. Valoriza apenas a si mesmo. Geralmente este tipo de líder acaba sozinho no seu sistema ditatorial. f ) LIDERANÇA PATERNALISTA: É aquele tipo de liderança na qual se trabalha motivado por simpatias e antipatias. Geralmente, este tipo de líder obtém o apoio apenas dos seus “preferidos”, e, por vezes, nem destes. FUNÇÕES DO LÍDER 1) PLANEJAR O planejamento é essencial a uma liderança de sucesso. O planejamento é o preparo para o sucesso, e quem fracassa no preparo, prepara-se para o fracasso. O planejamento é um mapa que orienta, uma reta que encurta distâncias e uma alavanca que duplica forças. A improvisação é um mal que tem se alastrado por nossas igrejas com freqüência cada vez maior. É necessário detê-lo com urgência. Nossa grande arma nesta batalha contra o improviso é o “planejamento”. No planejamento estão envolvidos três aspectos: a) Conhecer a realidade presente, b) Estabelecer metas futuras, e c) Promover os meios para se atingir estas metas Ainda dentro da função do planejamento, dois aspectos são de fundamental importância: a) O Programa: É a seqüência das prioridades a serem seguidas para se atingir os objetivos (alvos) propostos, 5 RL rota liderança: liderança relacional b) O Cronograma: É o período de tempo ou as datas necessárias para se realizar o programa. Desta maneira você tem condições de saber onde está, para onde está indo e quando chegará lá. 2) DELEGAR É a arte de distribuir responsabilidades com todo os membros do seu grupo. Ninguém pode fazer tudo sozinho. O melhor líder é aquele que sabe Ter como seus auxiliares pessoas tão ou mais capazes do que ele. 3) OFERECER CONDIÇÕES O bom líder é aquele que oferece condições aos seus liderados para que a tarefa seja executada satisfatoriamente.. Exemplo: Você pede ao ancião jovem que prepare uma palestra sobre “Como Envolver os Jovens nas Atividades da Igreja”. Então, se necessário, o líder deve oferecer a ele livros, revistas e artigos que possam ajuda-lo na preparação desta palestra. Uma boa coisa que todo líder deve fazer para oferecer condições à sua equipe de realizar o trabalho de maneira sempre satisfatória é manter, no grupo, um clima de treinamento e crescimento contínuo. 4) COBRAR RESULTADOS De maneira suave e branda, porém constante, o líder deve cobrar resultados de seus liderados. As atividades que foram designadas para cada pessoa devem receber um “acompanhamento” permanente do líder. Mas cuidado para não parecer policial ou fiscal do grupo. 5) AVALIAR Após cada atividade realizada, é importante que o líder, juntamente com sua equipe, (e esta é uma palavrinha mágica: equipe), faça uma avaliação do programa ou atividade realizada. Nesta avaliação deve-se verificar os pontos forte e fracos no desenvolvimento do programa, estabelecer com clareza a verdadeira fonte dos problemas, e tomar providências para que elas não se repitam. CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS DO LÍDER O maior perigo para um líder é querer racionalizar os seus próprios erros, buscar desculpa-los ou justifica-los, convencendo-se a si mesmo de que seus erros na realidade são acertos. As atitudes negativas são as maiores causas de fracasso do líder junto ao seu grupo ou equipe. 6 Conhecer essas atitudes negativas e superá-las é de fundamental importância para o sucesso da sua liderança. Vencer esses obstáculos revela maturidade emocional, funcional e espiritual na vida do líder cristão. a) Teimosia: Alguns líderes raciocinam desta maneira: “Nos outros existe teimosia, mas em mim existe firme convicção”. Teimosia é tentar manter uma posição mesmo quando ela já se evidenciou equivocada. É não querer “dar o braço a torcer”. Algumas vezes o líder tenta pela argumentação, pela imposição ou pelo cansaço, levar o grupo a aceitar suas idéias. Isto se dá com os líderes autocráticos, ou mesmo os paternalistas quanto na tentativa de proteger seus “afilhados”. b) Relutância em Delegar Atribuições: Esta é uma falha mortal na liderança, pois entra em choque com uma das funções do líder que é delegar responsabilidades. Eis algumas razões que costumam impedir o líder de distribuir responsabilidades com seus liderados: 1. Receio de ser ofuscado por um de seus liderados 2. Inveja de seus liderados (atestado de incompetência) 3. Medo de perder o controle sobre o grupo Estes três fatores podem ser resumidos em uma única palavra: Insegurança. a) Atitude da Super-Competência: O líder acha que somente ele pode realizar com perfeição determinadas tarefas. b) Falta de Visão Quanto á Hora de “Passar o Bastão”: Alguns líderes recusam-se terminantemente a aceitarem a idéia de que outra pessoa poderá, um dia, ocupar o lugar que hoje lhe pertence. Pelé soube a hora de “pendurar as chuteiras”, e ainda hoje é tido em todo o mundo como o rei do futebol. c) Falta de Estímulo Para a Equipe: Alguns líderes agem como se seus liderados fossem na realidade seus empregados. Tudo que fazem, não passa na opinião dele, de mera obrigação. Todo liderado precisa de reconhecimento por seus esforços e dedicação. Isto é valorização da pessoa humana. sibapa : gestão de comunhão d) Julgamento Apressado ou Parcial: Lembre-se: Toda moeda tem dois lados. Nunca julgue uma questão sem estar plenamente consciente de conhecer com profundidade todos os detalhes envolvidos na mesma. e) Nutrição de Sentimentos Negativos: Lembre-se de um ditado bastante comum, porém cheio de sabedoria: “Não é por um coice dado que se corta a pata do burro”. Não é porque alguém falhou uma vez que irá falhar sempre. Confie nas pessoas, dê novas oportunidades. Limpe seu coração de sentimentos negativos e daninhos que só fazem mal a você mesmo. CARACTERÍSTICAS POSITIVAS DO LÍDER a) Ambição Sadia: A ambição atua como mola propulsora de atitudes na liderança, especialmente numa sociedade consumista como a nossa. Como conciliar, porém, ambição com a nossa visão cristã? A ambição comum é um estímulo ao desenvolvimento do “eu” como centro todas. Nossa ambição é “cristocêntrica”, pois nosso desejo deve ser tornar-nos instrumentos divinos e condutores fiéis da mensagem de Jesus. b) Competência: Para Napoleão, a maior imoralidade consistia em alguém ocupar uma função para a qual não estava devidamente preparado. Competência e capacidade devem andar de mãos dadas. O conhecimento suficiente dos vários aspectos da sua esfera de ação, o colocarão a altura de realizar com competência o seu trabalho. c) Domínio Próprio: Perder o controle ou o domínio de si mesmo é sempre a maneira mais rápida de se perder o controle e a autoridade sobre o grupo. Um líder agressivo é um fracasso como líder. d) Conhecimento das Pessoas: Conhecer bem a personalidade das pessoas com as quais nós vamos trabalhar é tão importante quanto conhecer o próprio trabalho a ser realizado. e) Bondade: Somente os verdadeiramente fortes são bondosos. Não existe liderança eficaz sem bondade e amor. Para se amar uma pessoa, no entanto, é necessário, conhece-la. f ) Respeito Humano: Na presença de um superior, a falta de respeito é um ato de indisciplina. Na presença de um “subordinado” a falta de respeito é um ato de covardia. g) Espírito de Justiça: É, entre outras coisas, reconhecer lealmente seus erros e suas faltas, não procurando lança-las sobre outra pessoas. É também saber reconhecer as realizações de seus liderados, dando a eles o crédito devido e a oportunidade de desenvolverem seus potenciais. h) Humildade: O bom líder precisa cultivar a humildade, reconhecendo suas falhas e otimizandoas. É preciso também saber reconhecer o valor individual de cada membro da sua equipe. Humildade não é contentar-se com pouco, e sim buscar o muito, mas busca-lo para melhor servir. i) Exemplo: Queira você ou não, os olhos de todos estarão sempre voltados para você, que é o líder do grupo. Você não pode separar a sua função como líder espiritual da sua vida pessoa. “Serme-eis testemunhas”, disse Jesus. j) Resistência: O líder precisa saber suportar as críticas, oposições e dificuldades. Sua equipe espera isto de você!!! Transforme as críticas em um fator de crescimento na sua liderança. Nunca as rejeite de imediato. Faça sempre uma análise imparcial das mesmas. Busque o conselho e a orientação de amigos sinceros. “Ouça tudo e retende o que for bom”. 7 RL rota liderança: liderança relacional 3. CONHENCENDO O LIDER DE PEQUENO GRUPO Líderes são catalisadores para a mudança de vida em seus Pequenos Grupos. Eles são Discípulos de Jesus e intencionalmente lideram o crescimento dos liderados em sua jornada espiritual. São pastores das 6-15 pessoas em seus Grupos. Todo líder precisa demonstrar os seguintes atributos e habilidades: 1. FIDELIDADE A DEUS E AO MINISTÉRIO. O Líder é uma posição de influência dentro do Corpo de Cristo e, portanto, é importante que você esteja lutando para ser maduro em sua caminhada com Cristo e que esteja vivendo uma vida de integridade de tal forma que sua vida seja um exemplo a ser seguido. Proteja sua própria vida espiritual freqüentando os cultos, os estudos bíblicos fazendo a sua “hora silenciosa”, orando e participando da ceia; 2. DISPONIBILIDADE DE TEMPO, ENERGIAS E ESFORÇO NO MINISTÉRIO. Freqüente os treinamentos e reuniões dos Pequenos Grupos. Mantenha contato com a Equipe de Liderança do Ministério de Pequenos Grupos. Participe de programações na Igreja para ajudar a construir unidade com o seu PG. Esteja disponível para os membros do seu PG mais do que apenas uma vez por semana: participe de atividades em que eles estão envolvidos. Ser um líder de PG é mais do que tirar uma noite por semana. 3. RELACIONAMENTOS HONESTOS INCENTIVAM O CRESCIMENTO EM UNIDADE. Como líder, você é o responsável por criar e manter um ambiente de confiança e segurança que permita aos membros do PG criarem unidade uns com os outros e que favoreça a intimidade entre eles. Líderes honestos assumem suas ações, abrindo-se e compartilhando suas próprias lutas e vidas e estão disponíveis a prestarem contas aos demais membros. É sua responsabilidade velar pelo seu Grupo, saber como seus liderados estão se sentindo, ter com eles conversas íntimas, estar atento à dinâmica deseu 8 Grupo, certificar-se da existência de um ambiente acolhedor para novos membros. 4. SER UM DISCÍPULO DE JESUS. DISCIPULAR SEUS LIDERADOS. Zele pela vida espiritual dos membros de seu PG. Assegure-se de que eles estão crescendo espiritualmente, fazendo a “hora silenciosa”, orando, freqüentando os cultos, prestando contas. Gaste tempo em reuniões “um-a-um” com seus membros. 5. SINAL DE UM PEQUENO GRUPO DE SUCESSO = MULTIPLICAÇÃO. É muito importante que à medida que seu Grupo cresce e se torna mais parecido com Jesus seus olhosdemonstrem piedade pelas almas perdidas, convidando-as a se unirem ao Pequeno Grupo. Nossa visão é alcançar TODOS na nossa Comunidade e integrá-los a um Pequeno Grupo. Por isso, é sua responsabilidade que, na proporção em que seu Grupo se desenvolve, os membros sejam desafiados a se multiplicarem em mais outros Pequenos Grupos. ORDENANÇAS E PRINCíPIOS DE CONDUTA O Batismo e a Ceia do Senhor são as duas ordenanças da igreja estabelecidas pelo próprio Senhor Jesus Cristo, sendo ambas de natureza simbólica (1). O Batismo consiste na imersão do crente em água, após sua pública profissão de fé em Jesus Cristo como Salvador único, suficiente e pessoal (2). Simboliza a morte e o sepultamento do velho homem e a ressurreição para uma nova vida em identificação com a morte, sepultamento e ressurreição do Senhor Jesus Cristo e também prenúncio da ressurreição dos remidos (3). O Batismo, que é condição para ser membro de uma igreja, deve ser ministrado sob a invocação do nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (4). A ceia do Senhor é uma cerimônia da igreja reunida, comemorativa e proclamadora da morte do Senhor Jesus Cristo, simbolizada por meio dos elementos utilizados: o pão e o vinho (5). Nesse memorial o pão representa o sibapa : gestão de comunhão seu corpo dado por nós no Calvário e o vinho simboliza mundanos? 1João 2:15-17 e Tiago 4:4 o seu sangue derramado (6). A Ceia do Senhor deve ser Não amar o mundo e nem as coisas que há celebrada pelas igrejas até a volta de Cristo e sua celebra- no mundo. 5. Que princípios a Bíblia estabelece para orientar o comportamento sexual? Êxodo 20:14; 1Corintios 6:9, 18 ção pressupõe o Batismo bíblico e o cuidadoso exame íntimo dos participantes (7). (1) Mat. 3:5,6,13-17; 26:26-30, 28:19; João 3:22,23; 4:1,2; I Cor. 11:20,23-30 (2) At. 2:41,42; 8:12,36-39; 10:47,48; 16:33, 18:8 (3) Rom. 6:3-5; Gál. 3:27; Col. 2:12; I Ped. 3:21 (4) Mat. 28:19; At. 2:38,41,42; 10:48 (5) e (6) Mat. 26:26-29; I Cor. 10:16,17-21; 11:23-29 (7) Mat. 26:29; I Cor. 11:26-28; At. 2:42; 20:4-8 Nós não vivemos por regras, mas existem alguns princípios bíblicos que regulam nossas vidas e nossa Casados: Não adulterar / Solteiros: Manter-se puros, não cometer imoralidade. 6. Qual deve ser o comportamento cristão em relação às autoridades? Romanos 13:1-4 e 1Pedro 2:13-14 e Atos 5:29 Respeito conduta cristã. O cristão é uma “nova criatura”. Em sua vida, “as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5:17). Embora esteja no mundo, não tem compromisso com interesses mundanos. É cidadão e embaixador de Deus na terra. Por preceito e exemplo, deve influenciar outras pessoas, oferecendo-lhes um estilo de vid a melhor. Não faz isso com extremismo, afetação ou ar de superioridade, mas porque tem Cristo no coração e espalha Seu amor. A Bíblia ensina como essa experiência é vista no dia-a-dia do cristão. 1. Que práticas frequentes contribuem para a manutenção e fortalecimento da fé e do crescimento espiritual do cristão? Estudar a Bíblia todos os dias (João 5:39); Ter vida de oração (Colossenses 4:2); Frequentar os cultos da igreja (Hebreus 10:25); Pregar o evangelho (Marcos 5:18-20). 2. Como devem os membros da igreja se comportar em relação aos irmãos? Efésios 4:25 e Gálatas 5:13; 6:1, 10 Falar a verdade; Servir uns aos outros; Fazer o bem. 3. Qual é a atitude do cristão para com o casamento? 1Coríntios 7:10-14 e Mateus 19:8, 9 e Hebreus 13:14 Honrar o casamento, pois Deus reprova o adultério e o divórcio. 4. O que diz a Bíblia sobre os costumes e diversões O ACONSELHAMENTO 1. Qualidades para o bom Conselheiro a) Saber ouvir: Escutar as angústias de alguém, é um valor muito pouco cultivado, hoje em dia. Todos correm, ninguém tem tempo. O bom conselheiro precisa ouvir com calma, precisa estar disponível. Muitas vezes, só o fato do aconselhado desabafar, ele próprio reconhece as saídas para o seu problema, sem que digamos uma só palavra.Tg 1:19 - “Sabeis estas coisas, meus amados irmãos.Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” b) Cordialidade - É um cuidado, respeito e uma preocupação sincera pelo que é revelado, sem demonstrar visivelmente uma decepção ou surpresa, diante do que é falado. c) Empatia - Colocar-se na situação da pessoa, tentando entender o seu ponto de vista. Mostrar-lhe compreensão, sem fazer julgamentos apressados. d) Amor - pedindo que o amor ÁGAPE (que é o amor com que Deus nos ama), primeiramente invada você, e transborde até o seu aconselhado. 2. Como aconselhar quando o problema envolve pecado? a) Saber do que o coração humano é capaz. Muitas vezes, os conselheiros são enganados com mentiras e comportamentos decepcionantes, 9 RL rota liderança: liderança relacional por parte dos aconselhados. Não podemos ser ingênuos: o mesmo ser humano que pode ser tão bom, é capaz de agir de forma absolutamente maléfica. Veja o que a Bíblia nos mostra sobre o coração do homem: A avaliação que o Criador faz do homem - Jr 17:5,9,10. Todos são pecadores - Rm 3:10,11 e 23. Todo homem tem a tendência de fugir da Luz - Jo 3:19-21. É comum o homem culpar aos outros e ser egoísta - por Ex.: Adão e Eva, em Gn 3. Procedimento errado, produz reação negativa - Gn 4:4-7; Sl 42:7. b) Confrontar com a verdade bíblica, para que haja arrependimento Falar com amor, mas identificar o pecado e como sair dele. Procure sempre apoiar seu posicionamento, com passagens bíblicas. 2 Sm 12:12,13; Sl 51:2-4,10. c) Crer que Deus pode modificar qualquer situação Não existe “buraco tão profundo”, que o Senhor não possa estender Sua mão e livrar alguém de lá. Mt 19:26; Mc 10:27; Lc 1:37; Lc 18:27. Deus nos dá centenas de promessas na bíblia, para que confiemos mais nEle, tendo uma esperança cada vez maior, com relação ao que Ele ainda fará - Rm 15:13. habilidade, para obter informações úteis. Procure entender a opinião da pessoa, mesmo que não coincida com a sua. Dê margem a diferenças. Esta atitude vai ajudar ao conselheiro a dar uma orientação equilibrada. Tente descobrir o ponto principal do problema, discernindo e afastando os fatos que não são centrais. Se já tiver dados suficientes para uma conclusão, confronte com muito amor ao aconselhado. Não fuja do problema central. Não enfoque apenas os problemas, mas também as soluções de Deus. Mostre que a solução de qualquer problema, passa pela obediência integral à Palavra de Deus. Alguns problemas surgem, devido ao mal uso da “agenda” da pessoa. Verifique se não existem atividades demais, sem critério de prioridades. Verifique se a pessoa necessita de uma ajuda médica ou até psicológica. Se não souber responder algo e dar a solução ao problema, seja honesto e confesse isto. Diga que vai estudar melhor o assunto ou até mesmo, pedir auxílio a um conselheiro mais experiente. Se houver necessidade, dê tarefas práticas, para serem avaliadas em próximos encontros. 3. Dicas práticas para o aconselhamento Dar atenção integral à pessoa, com o olhar, gestos naturais e postura não tensa. Não fique apenas com o corpo presente, mas mantenha também a sua mente atenta. Reconheçam que sozinhos, não podem mudar nada em suas vidas (v. 27) É pela graça de Seja um bom ouvinte e não interrompa a pessoa, Deus que fazemos progressos e por Sua in- até que ela tenha terminado de falar. Lembre-se terferência é que vem nosso livramento, nos que pequenas pausas na conversa, seja por in- maus momentos. decisão no falar ou até mesmo para chorar, não Entendam que Deus sabe o que necessita- querem dizer que a pessoa terminou de expor seu mos (v. 32b) Por incrível que possa parecer, pensamento. Portanto, aguarde a hora certa para o Senhor não perdeu o controle da situação. responder. 10 4. Orientações Bíblicas para o Aconselhamento a) JESUS - Mt 6: 25 - 34 (4 conselhos ): Busquem em 1o. lugar o Reino de Deus e a Se for necessária a sua orientação e liderança na Sua Justiça (v. 33) Implica em buscar MAIS de conversa, faça isto sutilmente, perguntando com Cristo em seu viver. É não abaixar o nível do sibapa : gestão de comunhão testemunho, só porque a situação está difícil. AÇÕES DE GRAÇAS - confiança antecipa- Resolvam primeiramente os problemas do da no que Deus ainda vai fazer. Como resultado temos o versículo 7 - “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus”. 2. Ocupar a mente com boas coisas (v. 8) Há um ditado que diz: “mente vazia é oficina do diabo”. Paulo aconselha a procuramos tudo que seja “verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, de boa fama, com virtude e louvor”, para preencher o nosso pensamento. 3. Praticar o que aprendemos de homens fiéis a Cristo (v. 9) Nos momentos de ansiedade, Paulo aconselha que lembremos de homens fiéis que com suas palavras e testemunhos de vida, são hoje um bom exemplo de como agirmos em meio às lutas. O Resultado 9b - “e o Deus da Paz estará convosco”Lembre-se que a tradução de EMANUEL é “Deus conosco”. Se no v. 7 existe a certeza de que a PAZ DE DEUS irá guardar as nossas mentes e corações, no v. 9b há a garantia de que o DEUS DA PAZ, não nos abandonará. dia de hoje (v 34) Este é um princípio fundamental em administração. Se tentarmos resolver vários problemas de uma só vez, aumenta a possibilidade de ficarmos ainda mais ansiosos, e de não solucionarmos estas questões. b) PAULO - Fp 4 : 6 - 9 (3 Conselhos): 1. Levem os problemas diante de Deus (v. 6b) Paulo concorda com Pedro, que disse: “lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5:7). Aos filipenses no v. 6b, ele indica três maneiras de levarmos os problemas a Deus: ORAÇÃO - conversa constante e persistente ( Lc 18: 1- 8) SÚPLICAS - senso de urgência e necessidade. Talvez seja um momento para a prática de jejum ( Et 4:16; 2Sm12:16; Mt 17:21) 4. DESENVOLVENDO O APRENDIZ Na nossa estrutura chamamos de aprendiz o líder- Todo o trabalho que o líder de pequeno grupo re- -em-treinamento. É alguém que se converteu, fez o pas- alizar deverá ser feito junto com o seu líder-em-treina- sos oferecidos pela gestão de ensino, e que está agora mento. Esta é uma forma prática de treiná-lo para fazer o sendo treinado, de forma prática, pelo líder do pequeno mesmo depois, em outro pequeno grupo. grupo, para ser um líder, depois da multiplicação do pe- Cada líder de pequeno grupo deve ter um líder-em- queno grupo que fazia parte. Ele caminha junto com o -treinamento, pois um pequeno grupo sem um terá pou- líder e é o seu virtual substituto. cas chances de se multiplicar com saúde. É ele quem car- O líder em treinamento é um líder em potencial. Não temos o ministério de líder auxiliar. Todo líder-em-treina- rega o DNA da visão, para que o próximo pequeno grupo mantenha a visão como foi concebida. mento deverá tornar-se um líder após a multiplicação, O líder e seu líder-em-treinamento são servos para o por isso ele precisa fazer os cursos oferecidos pela gestão pequeno grupo, e não mestres ou professores. Podemos de ensino. dizer que eles são “facilitadores”. Eles devem ter em men- Todos os aspectos de caráter que se aplicam ao líder, te que precisam conduzir o pequeno grupo de tal forma devem ser observados na vida do líder-em-treinamento, que cada membro possa funcionar de acordo com o seu durante o tempo em que estiver sendo treinado. dom. 11 RL rota liderança: liderança relacional O líder-em-treinamento 1. Objetivos Juntamente com o líder, deve ter como objetivo principal, no pequeno grupo, a edificação dos irmãos e a multiplicação do pequeno grupo, no mínimo uma vez ao ano. Eis o padrão do treinamento: O líder-em-treinamento observa o que o líder faz. Observe o líder-em-treinamento fazer aquilo que você já fez. Entregue ao líder-em-treinamento a responsabilidade de uma determinada tarefa. Deixe essa tarefa na mão dele. 2. Responsabilidades Participar do planejamento de todos os eventos do pequeno grupo, junto com o líder. Facilitar e proporcionar os vínculos de comunhão no pequeno grupo. Fazer o apascentamento dos membros durante a semana. Organizar uma escala de visitas entre os membros. Monitorar a assistência social no pequeno grupo. Participar do projeto de oração e de reuniões previamente marcadas, assim como manter uma vida constante de oração, jejum, leitura da Palavra e santidade. Fazer a consolidação dos novos convertidos. Planejar a multiplicação do pequeno grupo, junto com o líder. Motivar o surgimento de novos líderes. 3. Autoridade No pequeno grupo, está submisso á autoridade do seu líder, ao qual deverá sempre estar consultando sobre suas ações. Então, debaixo das orientações do líder, poderá assumir outros níveis de liderança dentro do pequeno grupo. Ensine o líder em treinamento a conduzir as reuniões do pequeno grupo nos seguintes moldes: Antes de cada reunião, conte para ele tudo o que você pretende fazer, explicando o porquê. Depois da reunião, troquem idéias sobre o que aprenderam por meio daquilo que aconteceu. Aí, elaborem juntos o plano da próxima reunião. Troquem idéias sobre problemas que surgirem. Por exemplo, alguém que travou a reunião por falar demais. Seja onde você for ministrar, leve junto o seu líder em treinamento! Quando julgar que o líder em treinamento está pronto, deixe-o conduzir as reuniões. Avalie os aspectos fortes e fracos da maneira com que ele conduziu a reunião. Durante o último mês antes da multiplicação, deixe o líder em treinamento dirigir todo o ministério do pequeno grupo. Dessa maneira, quando metade for embora, sob a liderança dele, esses membros estarão sentindo plena confiança em seu novo líder. Quando for oportuno, deixe que o líder em treinamento assista, enquanto você aconselha alguém. Depois, explique o porquê de cada coisa que vocé fez. 4. Submissão Está diretamente submisso ao líder do pequeno grupo, a quem deve sempre prestar relatório pessoal e de suas responsabilidades no pequeno grupo. Estágio do líder-em-treinamento pelo líder do pequeno grupo. 12 Quando fizer visitas ou procurar fazer novos contatos, leve junto o seu líder em treinamento. Deixe que ele o observe ganhando pessoas para Cristo. Façam juntos uma vigília de oração — realmente orando!