Dúvidas Frequentes 1) O que é o teste de paternidade por DNA? A análise em DNA é o meio mais preciso disponível atualmente para a determinação de paternidades ou maternidades duvidosas. É a extrema sensibilidade e especificidade do exame de DNA que supera a variabilidade de outros sistemas utilizados anteriormente (ABO, Rh, HLA, etc). As técnicas de análise do DNA requerem quantidade menor de sangue do que os testes de paternidade usados anteriormente. Isto torna o procedimento de coleta mais rápido e ordenado, principalmente em bebês e crianças. O exame em DNA pode ser feito com sangue coletado há semanas, meses ou até mesmo anos. Porém, a maior vantagem, sem dúvida, é a precisão deste exame. A tipagem antigamente utilizada só conseguia excluir 13 a 95% dos indivíduos falsamente acusados. Os resultados dos exames de DNA alcançam mais que 99,99% de probabilidade de paternidade (quando de não-exclusão) levandose em conta que o exame exclui 100% dos falsos pais biológicos. Através de sua análise podemos diferenciar um indivíduo do outro, já que todas as pessoas apresentam um padrão único em seu DNA, com exceção dos gêmeos idênticos (univitelinos – mesma placenta). Para gêmeos dizigóticos (de placentas separadas) é possível identificação. A investigação de paternidade por DNA analisa o material que carrega toda a informação genética do indivíduo. Quando uma criança é gerada, recebe metade do material genético da mãe e a outra metade do pai. Graças à análise dessas metades que ele recebeu de sua mãe e de seu pai, pode-se confirmar a existência ou não de vínculo genético. O exame para investigação de vínculo genético é relativamente simples, apesar de todo o aparato tecnológico necessário. O que se procura é a comparação entre marcadores genéticos das pessoas envolvidas. Uma vez identificado os marcadores genéticos comuns entre mãe e filho, os marcadores remanescentes são comparados aos marcadores do Suposto Pai. Na eventualidade de discordância entre marcadores genéticos entre o filho e suposto pai, ocorre a exclusão de paternidade. No caso de uma correspondência entre os marcadores genéticos entre suposto pai e filho, pode-se indicar paternidade biológica. 2) Onde está localizado o DNA? O DNA pode ser detectado no núcleo (centro) de qualquer célula de um organismo, assim, o DNA das células brancas de seu sangue é exatamente igual ao DNA das células de sua pele, dos tecidos, da raiz do cabelo, dos ossos, do sêmen, da saliva, dos músculos, das células contidas na urina. Seu DNA é formado no momento da concepção e jamais mudará, mesmo depois da morte. 3) O que é o teste de DNA por P.C.R.? PCR é um método que reproduz seqüências específicas de DNA. Esta reação utiliza um DNA que é usado como molde “primers”, que são pequenas seqüências que complementam o DNA. Uma série de ciclos repetitiva faz que o molde seja separado em duas “fitas”, os primers ligam-se ao DNA e com a ajuda de uma enzima (proteína que acelera a reação) forma uma nova cópia da região de interesse do DNA. Em aproximadamente 20 ciclos, a concentração de DNA aumenta aproximadamente 1.000.000 de vezes. 4) Qual a exatidão do teste de paternidade em DNA? A análise em DNA é o teste de paternidade mais preciso possível atualmente. Tomadas as devidas precauções no controle de qualidade do teste, este é um teste absolutamente preciso. Um resultado de exclusão significa com 100% de certeza que o suposto pai não é o pai biológico. Um resultado de inclusão vem acompanhado de cálculos estatísticos baseados na frequência de aparecimento destes marcadores na população. Desta maneira chegamos aos valores que são significativamente expressivos, que são indicativos de paternidade biológica. 5) Qual o material utilizado para se fazer o exame? Normalmente obtemos amostras de sangue ou outros fluidos biológicos, como saliva, sêmen, líquido amniótico e ainda tecidos como ossos. Caso a coleta não seja realizada no DNAVIDA, este deve ser consultado previamente para orientação correta da coleta. Não é necessário que as pessoas que irão realizar a investigação utilizem do mesmo método para obtenção das amostras, pois o DNA é o mesmo em cada célula do corpo, não importando se as amostras sejam obtidas através da raiz do cabelo ou do método bucal. 6) Quanto de material é coletado? É doloroso? O exame de investigação de paternidade pode ser feito através do fio de cabelo, mas cabe lembrar que este não possui DNA, ao menos que seja arrancado do couro cabeludo e venha com a raiz (bulbo capilar) onde existem células que podem ser examinadas. Este procedimento deve ser realizado com muito critério usando luvas estéreis para não haver contaminação com o DNA presente na mão da pessoa que for colher o material, ou no pente ou escova de cabelo quando usado por outras pessoas que não a investigante em questão. A saliva (ou raspado bucal) é o segundo material mais utilizado depois do sangue para a investigação de paternidade frequentemente utilizado em recém-nascidos e pessoas que não podem ou não querem doar o sangue por motivos religiosos, e sobretudo, em pessoas que receberam a transfusão sanguínea nos últimos 90 dias. 7) Quanto de material é coletado? É doloroso? Normalmente é feita a coleta de uma pequena gota de sangue da ponta do dedo. O procedimento é rápido e semelhante ao procedimento de coleta de sangue realizado com exames para dosar taxas de açúcar no sangue de diabéticos, sendo praticamente indolor. Nos casos de coleta de saliva (swab bucal), é feito um raspado bucal (parte interna da bochecha) com uma escova de cerdas macias a fim de obter células em quantidade suficiente para a realização do exame. Este método também é indolor. 8)Em quais situações devem ser tomadas precauções extras antes ou após a realização do teste em DNA? Casos de transfusão sanguínea nos últimos 90 dias antes da coleta do sangue ou transplante de medula óssea, merecem uma precaução especial. Neste caso o exame de DNA detectará a presença de componente genético de dois indivíduos em uma única amostra (doador e receptor) indicando que o teste deve ser repetido com uma nova coleta. Quando alguma parte declarar alguma destas duas situações possa estar ocorrendo, basta solicitar que na coleta seja coletada amostra de mucosa oral (saliva) que contêm o DNA “original” da pessoa. Como última alternativa caso esta suspeita seja posterior a coleta, basta solicitar uma contra-prova com este tipo de material. 9) Existe uma idade certa para a criança se submeter ao exame? Não, crianças de qualquer idade podem ser examinadas. Com o método utilizado (PCR), mesmo quantidades mínimas de DNA podem ser multiplicadas milhões de vezes, permitindo inclusive que a coleta seja feita através de raspado da mucosa oral (saliva), para evitar a coleta de sangue de crianças. 10) É possível realizar o teste se a mãe estiver morta ou ausente? O exame de investigação de paternidade também pode ser feito na ausência da mãe, comparando-se o DNA do filho e o DNA do suposto pai. Caso o filho seja menor de idade, o exame só poderá ser feito sem a autorização da mãe caso o filho esteja oficialmente registrado pelo suposto pai, ou sobre guarda judicial do suposto pai. Os resultados finais deste serão tão precisos quanto aqueles realizados com o trio completo (mãe-criança-suposto pai). Cabe aqui lembrar que quando o DNA da mãe esta disponível, o exame é ao mesmo tempo um exame de maternidade e paternidade, podendo ser usado também em situações como troca de crianças em maternidade e em situações onde há crianças desaparecidas que são encontradas muitos anos mais tarde. 11) No caso de o suposto pai ter falecido ou não ser facilmente localizado (p.e.: reside no exterior), é possível realizar este exame? Sim, o exame será realizado com amostras de parentes biológicos do suposto pai (pais, irmão e/ou filhos) a partir dos quais se procura reconstituir o seu perfil. Quando não existem parentes biológicos vivos, ou não é possível colher amostras biológicas do parentes próximos, o DNAVIDA poderá ainda estudar juntamente com os interessados a análise de DNA obtida a partir dos restos mortais do falecido coletados após a exumação. A exumação deve ser realizada quando devidamente autorizado e acompanhado de representantes legais que atestarão ter presenciado a exumação no referido cemitério, da referida sepultura, etc. Os restos mortais do exumado (dentes, mandíbulas, costelas, esterno, clavícula, ilíaco, e/ou fêmur) se houverem, serão avaliados para possível aproveitamento para extração do DNA. 12) Esse teste pode ser realizado quando a criança ainda encontra-se em gestação? (ainda não nasceu) Sim, obtendo amostras do feto a partir da 12ª semana de gestação por biópsia de vilosidade coriônica (uma parte da placenta que contem células do feto), ou por volta da 16ª semana de gestação com coleta de líquido amniótico, ou ainda a partir da 20ª semana de gestação por cordocentese (sangue do cordão umbilical). Porém a avaliação do estado gestacional e a coleta do material são de responsabilidade exclusiva do médico da paciente com expresso consentimento do casal e ciência dos riscos possíveis. Essas são intervenções com riscos para o feto e para a gestante. Uma vez coletada a amostra do feto procede-se a coleta da mãe e do Suposto Pai (usualmente sangue), para se iniciar a realização do exame. 13) As pessoas que usam medicamentos ou drogas podem fazer o exame em DNA? Sim, uma vez que o uso de qualquer medicamento, a ingestão de bebidas alcoólicas ou uso de drogas não afetará o exame. O padrão de DNA de um individuo não é alterado por drogas, álcool, medicamentos, alimentos, idade ou modo de vida. 14) É preciso estar de jejum para realizar a coleta de material? Não existe esta necessidade. Os participantes podem se alimentar normalmente. 15) Preciso de ordem judicial ou pedido médico para fazer o teste? Não há necessidade de pedido médico ou ordem judicial e sim um acerto entre as partes envolvidas. 16) Há necessidade de apresentação de algum documento de identificação? Quais? Sim. Na data estabelecida para a coleta e identificação das partes envolvidas na perícia, as pessoas maiores de dezoito anos deverão apresentar a Cédula de Identidade, Carteira Profissional ou qualquer documento similar que contenha fotografia. Os menores de dezoito anos deverão apresentar a Certidão de Nascimento, Cédula de Identidade ou no caso de recém nascido, sem registro de nascimento, poderá ser apresentado o registro de Nascido Vivo da maternidade. Caso algum documento não seja apresentado, o exame ficará pendente. É explicado as partes envolvidas na perícia, que o participante que não apresentar nenhum dos documentos acima descrito no momento da coleta, será cadastrado como Amostra não identificada. Só após a apresentação do documento que será incluído o seu nome no cadastro. Caso não seja apresentado o documento até o prazo de liberação do exame, o resultado será liberado como Amostra não identificada. 17) Quando as pessoas não podem realizar a coleta no mesmo dia, existe a possibilidade de se fazer a coleta separadamente? A coleta poderá ser feita em local e data distintas, porém, para se evitar desconfiança entre os participantes, é preferível que seja realizada com todos juntos. Se optarem pela coleta separada, os mesmos deverão assinar o Termo de concordância pelo procedimento. 18) A coleta do material poderá ser feita fora da cidade de Goiânia onde esta a sede do DNAVIDA? Sim, para uma maior conveniência dos participantes do exame, o DNAVIDA possui laboratórios conveniados em diversas cidades brasileiras. Esses laboratórios possuem kits de coleta do DNAVIDA com FTA, tubos com EDTA ou mesmo para a coleta de raspado bucal, contendo ainda todas as informações para a coleta e envio juntamente com os Termos de consentimento e de Responsabilidade. 19) A coleta do material poderá ser feita em laboratórios não identificados pelo DNAVIDA? Sim, mais é sempre preferível contatar anteriormente o DNAVIDA para acertar detalhes da coleta. O DNAVIDA poderá enviar gratuitamente ao laboratório em questão o kit de coleta contendo todo o material e instruções necessárias a coleta, para que esta seja feita de acordo com nosso estrito padrão de qualidade. 20) Como agendo uma coleta para realizar o exame? Para se evitar espera e garantir total sigilo, poderá ser feito um agendamento do exame pessoalmente ou por telefone. Para um maior conforto de seus clientes, o DNAVIDA também tem convênios para a realização do exame com diversos laboratórios em diferentes cidades brasileiras. 21) Como fico sabendo o resultado do exame? O resultado do exame é descrito em um laudo pericial e pode ser retirado diretamente na sede do DNAVIDA ou enviado pelo correio, em duas vias, em envelopes separados para o suposto pai e a mãe, quando se trata de um caso amigável ou extrajudicial. Em breve o laudo estará disponível na internet, no site do DNAVIDA, sendo confidencial aos participantes do exame. 22) Qual o prazo de entrega do laudo? Atualmente o DNAVIDA possui um dos menores prazos de liberação de laudos que é em média de 4 dias úteis após a coleta do material no DNAVIDA, ou a partir da chegada do kit coleta ao laboratório. Para alguns exames, como aquele envolvendo suposto pai falecido, o prazo poderá ser maior. 23) Existe um prazo menor? Sim, o DNAVIDA realiza exames de urgência com prazo de 24 / 48 horas. Basta solicitar no momento do agendamento do exame. 24) Qual o preço do exame? Existe possibilidade de parcelamento? O DNAVIDA possui um dos menores preços do mercado e também parcela os exames em até 3 vezes. Além disso, ao entrar em contato com nossa equipe de atendimento, ela irá buscar a melhor forma de atender as necessidades de pagamento de nossos clientes.