SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2000 (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL BRADESCO 5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR BANCO BRASILEIRO DE DESCONTO S.A. 6 - NIRE 000035300027795 01.02 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO CIDADE DE DEUS, S/Nº VILA YARA 3 - CEP 5 - UF 4 - MUNICÍPIO 06029-900 OSASCO SP 6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX 0011 3684-5376 3684-2126 3684-4011 1174001 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 0011 3683-2564 3684-4630 3681-3986 15 - E-MAIL [email protected] 01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 1 - NOME SÉRGIO DE OLIVEIRA 2 - CARGO DIRETOR GERENTE 3 - ENDEREÇO COMPLETO 4 - BAIRRO OU DISTRITO CIDADE DE DEUS S/Nº VILA YARA 5 - CEP 6 - MUNICÍPIO 06029-900 OSASCO 7 - UF SP 8 - DDD 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEFONE 12 - TELEX 0011 3684-5376 3684-2126 3684-4011 1174001 13 - DDD 14 - FAX 15 - FAX 16 - FAX 0011 3683-2564 3684-4630 3681-3986 17 - E-MAIL [email protected] OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS 18 - ITEM 19 - MUNICÍPIO 20 - UF 21 - DDD 22 - TELEFONE 23 - TELEFONE 01 - - 02 - - 03 - - 04 - - 21/01/2002 12:28:28 Pág: 1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2000 (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME LUIZ CARLOS TRABUCO CAPPI 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO CIDADE DE DEUS, S/Nº VILA YARA 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 06029-900 OSASCO 7 - DDD 6 - UF SP 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX 0011 3684-5376 3684-2126 3684-4011 1174001 12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX 0011 3683-2564 3684-4630 3681-3986 16 - E-MAIL [email protected] 01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR 1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 01/01/2000 31/12/2000 3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 01/01/2001 31/12/2001 5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 6 - CÓDIGO CVM PRICE WATERHOUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTES 00287-9 7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO EDISON ARISA PEREIRA 006.990.038-81 01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO BVBAAL BVMESB BVPR BVRJ BVES BVPP BVRG X BOVESPA BVST 2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO Bolsa 3 - TIPO DE SITUAÇÃO Operacional 4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE 1090100 - Bancos Comerciais 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL OPERAÇÕES BANCÁRIAS, INCLUSIVE CÂMBIO 21/01/2002 12:29:06 Pág: 2 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2000 (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Privada Nacional 2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA. X Ações Debêntures Conversíveis em Ações Ações Resgatáveis Debêntures Simples Partes Beneficiárias Bônus de Subscrição 01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs. 2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs. 05/04/2001 3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 14/03/2001 06/02/2001 01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES 1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF 01 DIARIO DO COMÉRCIO SP 02 JORNAL DO COMMERCIO RJ 03 GAZETA MERCANTIL SP 01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA 27/09/2001 21/01/2002 12:29:19 Pág: 3 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 02.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 4 - DATA 5 - PRAZO DO MANDATO DA ELEIÇÃO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - FUNÇÃO ADMINISTRADOR * 01 LÁZARO DE MELLO BRANDÃO 004.637.528-72 26/03/2001 1 (UM) ANO 2 PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 02 ANTÔNIO BORNIA 003.052.609-44 26/03/2001 1 (UM) ANO 2 VICE-PRES. DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 03 DURVAL SILVÉRIO 004.637.798-00 26/03/2001 1 (UM) ANO 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 04 EDSON BORGES 022.653.117-15 26/03/2001 1 (UM) ANO 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 05 DORIVAL ANTÔNIO BIANCHI 035.926.938-91 26/03/2001 1 (UM) ANO 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 06 MÁRIO DA SILVEIRA TEIXEIRA JÚNIOR 113.119.598-15 26/03/2001 1 (UM) ANO 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 07 JOÃO AGUIAR ALVAREZ 029.533.938-11 26/03/2001 1 (UM) ANO 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 08 DENISE AGUIAR ALVAREZ VALENTE 032.376.698-65 26/03/2001 1 (UM) ANO 2 MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 09 MÁRCIO ARTUR LAURELLI CYPRIANO 063.906.928-20 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR PRESIDENTE 10 AGEO SILVA 037.160.408-78 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR VICE-PRESIDENTE 11 DÉCIO TENERELLO 053.349.008-10 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR VICE-PRESIDENTE 12 LAÉRCIO ALBINO CEZAR 064.172.724-00 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR VICE-PRESIDENTE 13 ARNALDO ALVES VIEIRA 055.302.378-00 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR VICE-PRESIDENTE 14 LUIZ CARLOS TRABUCO CAPPI 250.319.028-68 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR VICE-PRESIDENTE 15 SÉRGIO SOCHA 133.186.409-72 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR VICE-PRESIDENTE 16 JULIO DE SIQUEIRA CARVALHO DE ARAUJO 425.327.017-49 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR VICE-PRESIDENTE 17 ANTÔNIO FERNANDO BURANI 523.321.288-91 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR GERENTE 18 ALCINO RODRIGUES VIEIRA DE ASSUNÇÃO 399.740.148-91 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR GERENTE 19 ARMANDO TRIVELATO FILHO 140.055.906-59 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR GERENTE 20 CARLOS ALBERTO RODRIGUES GUILHERME 021.698.868-34 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR GERENTE 21 JOSÉ ALCIDES MUNHOZ 064.350.330-72 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR GERENTE 22 JOSÉ GUILHERME LEMBI DE FARIA 128.881.926-91 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR GERENTE * CÓDIGO: 21/01/2002 12:29:30 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. Pág: 4 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 02.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 4 - DATA 5 - PRAZO DO MANDATO DA ELEIÇÃO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - FUNÇÃO ADMINISTRADOR * 23 LUIZ PASTEUR VASCONCELLOS MACHADO 043.934.658-49 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR GERENTE 24 MILTON MATSUMOTO 081.225.550-04 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR GERENTE 25 OZIAS COSTA 540.523.518-00 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR GERENTE 26 CRISTIANO QUEIROZ BELFORT 936.144.628-20 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR GERENTE 27 MILTON ALMICAR SILVA VARGAS 232.816.500-15 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR GERENTE 28 SÉRGIO DE OLIVEIRA 272.994.148-72 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR GERENTE 29 AIRTON CELSO EXEL ANDREOLLI 053.336.958-49 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 30 ALFREDO ANTÔNIO LIMA DE MENEZES 037.958.008-03 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 31 ANTÔNIO CARLOS DEL CIELO 713.770.428-04 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 32 ANTÔNIO PAVÃO 069.094.428-49 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 33 AURÉLIO CONRADO BONI 191.617.008-00 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 34 CANDIDO LEONELLI 375.739.268-04 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 35 CARLOS ALBERTO OLIVETTI PEREIRA 994.738.108-06 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 36 CARLOS LAURINDO BARBOSA 101.524.668-00 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 37 CARLOS ROBERTO PARENTI 770.497.138-72 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 38 DENISE PAULI PAVARINA DE MOURA 076.818.858-03 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 39 HÉLIO MACHADO DOS REIS 456.564.288-34 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 40 JAIR DELGADO SCALCO 221.863.878-91 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 41 JOÃO CARIELLO DE MORAES FILHO 037.253.408-20 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 42 JOSÉ CARLOS PERRI 231.467.378-68 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 43 JOSÉ LUIZ RODRIGUES BUENO 586.673.188-68 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 44 JOSÉ RONALDO DE ALMEIDA 231.521.848-91 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL * CÓDIGO: 21/01/2002 12:29:30 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. Pág: 5 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 02.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 4 - DATA 5 - PRAZO DO MANDATO DA ELEIÇÃO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - FUNÇÃO ADMINISTRADOR * 45 KARL HEINZ KERN 167.845.709-44 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 46 KAZUHIRO YANO 055.760.088-04 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 47 LUIZ FERNANDO CERULI 009.809.276-68 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 48 LUIZ FERNANDO PERES 411.482.078-72 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 49 MARCOS BADER 030.763.738-70 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 50 MÁRIO LUIZ LANCELLOTTI 536.394.308-59 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 51 MILTON CLEMENTE JUVENAL 640.518.628-87 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 52 NELSON LOPES DE OLIVEIRA 036.974.608-20 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 53 ODAIR AFONSO REBELATO 120.119.838-00 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 54 OSVALDO CORRÊA FONSECA 028.739.828-53 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 55 RICARDO DIAS 133.606.046-87 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 56 ROBERTO ELIAS ABUD SQUEFF 085.591.200-68 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 57 ROBULO NAGIB LASMAR 010.923.241-00 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 58 SÉRGIO ALEXANDRE FIGUEIREDO CLEMENTE 373.766.326-20 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 59 TARO KAWAMURA 212.527.258-09 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR DEPARTAMENTAL 60 ADEMAR MONTEIRO DE MORAES 278.799.098-34 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 61 AIRTON MARTELLO 145.725.839-00 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 62 ALTAIR ANTÔNIO DE SOUZA 244.092.606-00 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 63 CLAUDIO FERNANDO MANZATO 594.044.938-72 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 64 EDSON PEREIRA DOS SANTOS 005.317.665-00 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 65 ELIAS RODRIGUES MALHEIRO 686.600.658-91 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 66 IDEVALTER BORBA 100.398.569-68 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL * CÓDIGO: 21/01/2002 12:29:30 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. Pág: 6 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 02.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 4 - DATA 5 - PRAZO DO MANDATO DA ELEIÇÃO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - FUNÇÃO ADMINISTRADOR * 67 JOÃO BATISTELA BIAZON 003.505.919-20 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 68 JOÃO CESCHI SOBRINHO 025.573.988-53 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 69 JOSÉ ANTÔNIO SALMAZI 211.260.979-34 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 70 JOSUÉ AUGUSTO PANCINI 966.136.968-20 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 71 LAÉRCIO CARLOS DE ARAÚJO FILHO 567.041.788-72 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 72 LUIZ CARLOS DE CARVALHO 237.096.859-15 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 73 MARIA ELIZA SGANSERLA 846.042.478-20 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 74 PAULO ARMANDO CARVALHO LABARTHE 091.128.120-72 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 75 PAULO DE TARSO MONZANI 871.029.008-72 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 76 PAULO RICARDO DA SILVA BARRA 104.918.137-91 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 77 RAIMUNDO NONATO RIBEIRO 022.551.973-91 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 78 RENAUD ROBERTO TEIXEIRA 057.180.078-53 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 79 ROBERTO JOSÉ BARBARINI 222.035.758-91 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 80 SEBASTIÃO CARLOS PEREIRA 896.149.848-72 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL 81 SILADELFO RODRIGUES GUERRA 160.455.729-04 26/03/2001 1 (UM) ANO 1 DIRETOR REGIONAL * CÓDIGO: 21/01/2002 12:29:30 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. Pág: 7 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO LÁZARO DE MELLO BRANDÃO: (Idade: 74 anos) Habilitado em Economia no ano de 1960 pelo Conselho Regional de Economistas Profissionais, nos termos da Lei n° 1.411, de 13.08.51, e da alínea “a” do Artigo 47 do Regulamento aprovado pelo Decreto n° 31.794, de 17.11.52, e como Técnico de Administração de Empresas no ano de 1971 pelo Conselho Regional de Técnicos de Administração, nos termos da letra “c” do Artigo 3° da Lei n° 4.769, de 09.09.65. Em 1° de setembro de 1942 ingressou como escriturário na Casa Bancária Almeida & Cia., instituição financeira que precedeu o BRADESCO, em março de 1943, passando por todos os escalões da carreira bancária. Em 1963 foi eleito Diretor, em 1977 Diretor Vice-Presidente, em 1981 assumiu a Presidência da Diretoria, e um ano depois veio a ocupar também o cargo de Vice-Presidente do Conselho Superior de Administração, cumulativamente, Órgão que passou a presidir a partir de 12 de fevereiro de 1990. E também a partir de 1990, na Fundação Bradesco e no Grupo Bradesco de Seguros; ANTÔNIO BORNIA: (Idade: 65 anos) (2° Grau) Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.05.52, como aprendiz de praticante, onde atualmente exerce o cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração; DURVAL SILVÉRIO: (Idade: 69 anos) (2° Grau) Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 09.03.50, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Membro do Conselho de Administração; EDSON BORGES: (Idade: 69 anos) (1° Grau) Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.07.46, como contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Membro do Conselho de Administração; DORIVAL ANTÔNIO BIANCHI: (Idade: 59 anos) Formado em Economia no ano de 1971 pela Universidade de São Paulo - USP. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A.(primeiro emprego) em 01.02.61, como praticante, onde atualmente exerce o cargo de Membro do Conselho de Administração; MÁRIO DA SILVEIRA TEIXEIRA JÚNIOR: (Idade: 54 anos) Formado em Engenharia Civil no ano de 1970 e em Administração de Empresas no ano de 1977 pela Universidade Mackenzie. Iniciou-se na Prefeitura Municipal de São Paulo no ano de 1971, como engenheiro. Foi admitido na Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliarios, em 01.07.71, como técnico, exercendo atualmente o cargo de Membro do Conselho de Administração; JOÃO AGUIAR ALVAREZ: (Idade: 40 anos) Formado em Agronomia no ano de 1983 pela Faculdade de Agronomia e Zootecnia Manuel Carlos Gonçalves em Espirito Santo do Pinhal - S.P. Ingressou em 1986 como Membro do Conselho de Administração da Cidade de Deus Cia. Cial. Participações, e atualmente também exerce o cargo de Membro da mesa regedora da Fundação, Diretor Presidente da Santa Maria Agropecuária e Membro do Conselho de Administração do Banco Bradesco S.A.; DENISE AGUIAR ALVAREZ VALENTE: (Idade: 42 anos) Formada em Pedagogia no ano de 1981 pela PUC - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e com Mestrado em Educação pela Universidade de Nova Iorque - EUA, concluído no ano de 1985. Ingressou em 1986 como Membro do Conselho de Administração da Cidade de Deus Cia. Cial. Participações, e atualmente também exerce o cargo de Membro da mesa regedora da Fundação Bradesco e Membro do Conselho de Administração do Banco Bradesco S.A.; DIRETORIA EXECUTIVA 21/01/2002 12:29:42 Pág: 8 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR MÁRCIO ARTUR LAURELLI CYPRIANO: (Idade: 57 anos) Formado em Direito no ano de 1970 pela Universidade Mackenzie. Foi admitido no Banco da Bahia S.A. em 18.07.67, como escriturário. Em 05.12.73, com a incorporação do Banco da Bahia S.A., integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., como gerente, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Presidente, participando também da administração das demais empresas da Organização Bradesco; AGEO SILVA: (Idade: 58 anos) Formado em Direito no ano de 1973 pela Faculdade de Direito de Osasco. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.11.56, como aprendiz de contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Vice-Presidente, participando também da administração das demais empresas da Organização Bradesco; DÉCIO TENERELLO: (Idade: 56 anos) Formado em Direito no ano de 1975 pela Faculdade de Direito de Osasco. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 16.06.61, como aprendiz de praticante, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Vice-Presidente, participando também da administração das demais empresas da Organização Bradesco; LAÉRCIO ALBINO CEZAR: (Idade: 54 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.04.60, como aprendiz de contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor VicePresidente, participando também da administração das demais empresas da Organização Bradesco; ARNALDO ALVES VIEIRA: (Idade: 52 anos) Formado em Direito pela Faculdade Integradas Guarulhos e em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.10.61, como aprendiz de contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Vice-Presidente no Banco Bradesco S.A., participando também da administração das demais empresas da Organização Bradesco; LUIZ CARLOS TRABUCO CAPPI: ( Idade: 49 anos) Formado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciênica e Letras de São Paulo em 1973. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 17.04.69, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Vice-Presidente no Banco Bradesco S.A., participando também da administração das demais empresas da Organização Bradesco; SÉRGIO SOCHA: (Idade: 54 anos) Foi admitido no Banco Ind. e Com. Santa Catarina S.A. em 1967, como contínuo. Em 29.01.69, com a incorporação do Banco Ind. e Com. Santa Catarina S.A., integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., como sub-chefe de serviço, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Vice-Presidente no Banco Bradesco S.A., participando também da administração das demais empresas da Organização Bradesco; JULIO DE SIQUEIRA CARVALHO DE ARAUJO ( Idade: 46 anos) Formado em Economia pela Faculdade Cândido Mendes, Rio de Janeiro. Foi admitido pelo Banco de Crédito Nacional – BCN, em 02.08.2000 integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., onde atualmente exerce o cargo de Diretor Vice-Presidente, participando também da administração das demais empresa da Organização Bradesco; ANTÔNIO FERNANDO BURANI: (Idade: 50 anos) Formado em Direito no ano de 1977 pela Pontifícia Universidade Católica – PUC de Sorocaba. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 16.02.71, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente, participando também da administração das demais empresas da Organização Bradesco; 21/01/2002 12:29:42 Pág: 9 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR ALCINO RODRIGUES VIEIRA ASSUNÇÃO: (Idade: 52 anos) Formado em Administração de Empresas no ano de 1979 pela Faculdade de Administração de Empresas Amador Aguiar - FIEO. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.04.70, como programador, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente; ARMANDO TRIVELATO FILHO: (Idade: 54 anos) Formado em Engenharia Civil no ano de 1972 pela Fundação Universidade de Minas Gerais. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.05.77, como engenheiro, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente; CARLOS ALBERTO RODRIGUES GUILHERME: (Idade: 57 anos) Formado em Direito no ano de 1973 pela Fundação Pinhalense de Ensino. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.12.57, como aprendiz de contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente; JOSÉ ALCIDES MUNHOZ: (Idade: 52 anos) (2° Grau) Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 07.10.70, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente; JOSÉ GUILHERME LEMBI DE FARIA: (Idade: 55 anos) Formado em Economia no ano de 1979 pela Universidade Federal Fluminense. Foi admitido no Banco Mineiro do Oeste S.A. em 1967, como procurador. Em 01.08.73, com a incorporação do Banco Mineiro do Oeste S.A., integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., como operador de câmbio, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente; LUIZ PASTEUR VASCONCELLOS MACHADO: (Idade: 52 anos) Formado em Direito no ano de 1975 pela Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.06.62, como aprendiz de contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente; MILTON MATSUMOTO: (Idade: 55 anos) Formado em Administração de Empresas no ano de 1981 pela Faculdade de Administração de Empresas Amador Aguiar - FIEO. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.09.57, como aprendiz de contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente; OZIAS COSTA: (Idade: 48 anos) Formado em Direito no ano de 1979 pela Faculdade de Direito de Osasco FIEO. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 15.12.70, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente; CRISTIANO QUEIROZ BELFORT: (Idade: 45 anos) Formado em Economia, foi admitido pela Banco de Crédito Nacional - BCN, em 10.03.2000 integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente; MILTON ALMICAR SILVA VARGAS: (Idade: 44 anos) Formado em Administração de Empresas no ano de 1996 pela Faculdade de Administração de Empresas Amador Aguiar - FIEO. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 16.07.76, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente; SÉRGIO DE OLIVEIRA: (Idade: 51 anos) Formado em Administração de Empresas pela Faculdade de Administração de Empresa “Amador Aguiar” em 1981. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A (primeiro emprego) em 15.04.1970, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Gerente; DIRETORIA DEPARTAMENTAL 21/01/2002 12:29:42 Pág: 10 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR AIRTON CELSO EXEL ANDREOLLI: (Idade: 53 anos) Formado em Administração de Empresas no ano de 1983 pela Faculdade de Administração de Empresas Amador Aguiar – FIEO. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 28.11.1960, como aprendiz de contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; ALFREDO ANTÔNIO LIMA DE MENEZES: (Idade: 39 anos) Formado em Administração de Empresas no ano de 1986 pela faculdade de Administração Tibiriça. Foi admitido pela Banco de Crédito Nacional BCN, em 15.01.2001 integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; ANTÔNIO CARLOS DEL CIELO: (Idade: 47 anos) Formado em Economia pela Fundação e Instituto de Pesquisa de Economia – FIPE e Pós-Graduação em Controladoria – MBA Controller pela Universidade de São Paulo – USP, concluído no ano de 1997. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A em 29.06.1953, como chefe de serviço, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; ANTÔNIO PAVÃO: (Idade: 56 anos) Formado em Administração de Empresas no ano de 1979 pela Faculdade Senador Flaquer. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.03.1964, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; AURÉLIO CONRADO BONI: (Idade: 50 anos) (2º Grau). Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.03.1964, como arquivista, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; CANDIDO LEONELLI: (Idade: 53 anos) Formado em Engenharia Eletrônica pela Escola de Engenharia Mauá e Pós-Graduação em Administração Financeira/FEA – USP, Advanced Management Program, International Senior Management Program Harward Business Scholl. Iniciou-se na Olivetti do Brasil no ano de 1969, como estagiário. Foi admitido no Banco Bradesco S.A., em 07.08.1997, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; CARLOS ALBERTO OLIVETTI PEREIRA: (Idade: 43 anos) Formado em Ciências Contábeis pelas Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU e em Direito pela Faculdade de Direito de Osasco - FIEO e PósGraduação em Finanças pelo IBMEC-Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, concluído no ano de 1995. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A em 11.11.1985, como gerente, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; CARLOS LAURINDO BARBOSA: (Idade: 55 anos) Formado em Direito em 1974 pela Faculdade de Direito de Osasco - FIEO. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. em 23.02.1965 como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; CARLOS ROBERTO PARENTI: (Idade: 49 anos) Formado em Administração de Empresas no ano de 1978 e em Ciências Contábeis no ano de 1981 pelas Faculdades Integradas Santo Antônio - FISA. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 03.02.1975, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; DENISE PAULI PAVARINA DE MOURA: (Idade: 37 anos) Formada em Economia pela Faculdade Armando Álvares Penteado – FAAPE. Foi admitida pelo Banco Bradesco em 04.03.1985, como Analista em Formação, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; 21/01/2002 12:29:42 Pág: 11 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR HÉLIO MACHADO DOS REIS: (Idade: 52 anos) Formado em Administração de Empresas no ano de 1976 pela Faculdade de Administração de Empresas Amador Aguiar - FIEO. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 08.05.1967, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; JAIR DELGADO SCALCO: (Idade: 51 anos) Formado em Administração de Empresa no ano de 1979 pela Faculdade de Administração de Empresas Amador Aguiar – FIEO, e em Ciências Contábeis no ano de 1981 pela Faculdade Reunidas Princesa Isabel. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 1965, como aprendiz de contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; JOÃO CARIELLO DE MORAES FILHO: (Idade: 56 anos) Formado em Pedagogia no ano de 1972 pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Oswaldo Cruz. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 09.04.1963, como praticante, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; JOSÉ CARLOS PERRI: (Idade: 57 anos) Formado em Direito em 1971 pela Universidade Mackenzie. Foi admitido no Banco de Crédito Nacional S.A. em 22.05.1989 e em 20.01.1999 integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; JOSÉ LUIZ RODRIGUES BUENO: (Idade: 48 anos) (2o Grau) Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 02.03.1972, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; JOSÉ RONALDO DE ALMEIDA: (Idade; 54 anos) (2º Grau). Foi admitido no Banco Bahia S.A. em 03.06.1969, como escriturário. Em 05.12.1973, com a incorporação do Banco da Bahia S.A., integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., como subchefe de serviço, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; KARL HEINZ KERN: (Idade: 50 anos) (2o Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 17.11.1971, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; KAZUHIRO YANO: (Idade: 54 anos) Formado em Economia no ano de 1978 pela Universidade São Judas Tadeu. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.07.1968, como chefe de seção, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; LUIZ FERNANDO CERULI: (Idade: 53 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Mineiro do Oeste S.A. em 1968, como escriturário. Em 01.08.1973, com a incorporação do Banco Mineiro do Oeste S.A., integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., como chefe de seção, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; LUIZ FERNANDO PERES: (Idade: 50 anos) Formado em Economia no ano de 1972 pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas de Osasco – FEAO. Foi admitido no Banco de Crédito Nacional S.A. em 17.11.1971, como assistente II. Em 30.06.1999, com a aquisição do Banco de Crédito Nacional S.A., integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., ande atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; MARCOS BADER: (Idade: 43 anos) Formado em Engenharia Civil no ano de 1979, em Administração de Empresas no ano de 1982, em Ciências Econômicas no ano de 1987, em Ciências Contábeis no ano de 1990 e em Ciências Atuariais em 1991 pela Universidade São Paulo – USP. Foi admitido na BCN Servel – Assessoria, Sistemas e Métodos Ltda. em 13.08.1982, como analista de planejamento. Em 15.04.1999, com a 21/01/2002 12:29:42 Pág: 12 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR aquisição do Banco de Crédito Nacional S.A., integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; MÁRIO LUIZ LANCELLOTTI: (Idade: 50 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco da Bahia S.A. em 01.07.1971, como escriturário. Em 05.12.1973, com a incorporação do Banco da Bahia S.A., integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., como chefe de seção, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; MILTON CLEMENTE JUVENAL: (Idade: 49 anos) Formado em Administração de Empresas no ano de 1979 pela Faculdade de Administração de Empresas Amador Aguiar - F.I.E.O., e em Ciência Contábeis no ano de 1981 pela Faculdade Princesa Isabel e com Pós-Graduação em Finanças pelo IBMEC-Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, concluído no ano de 1993. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 23.11.1972, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; NELSON LOPES DE OLIVEIRA: (Idade: 59 anos) Formado em Economia no ano de 1965 pela Associação de Ensino de Marilia. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.05.1964, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; ODAIR AFONSO REBELATO: (Idade: 55 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.08.1960, como contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; OSVALDO CORRÊA FONSECA: (Idade: 53 anos) Formado em Economia no ano de 1988 pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas de Osasco - FEAO e com Pós-Graduação em Finanças pelo IBMEC-Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, concluído no ano de 1993. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 14.10.1963, como aprendiz de escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; ROBERTO ELIAS ABUD SQUEFF: (Idade: 56 anos) (2º Grau). Foi admitido no Banco da Bahia S.A. em 09.06.1969, como escriturário. Em 05.12.1973, com a incorporação do Banco da Bahia S.A., integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., como chefe de serviço, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; ROMULO NAGIB LASMAR: (Idade: 55 anos) Formado em Direito no ano de 1983 pela Faculdade de Direito de Osasco - FIEO. Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 30.04.1965, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; TARO KAWAMURA: (Idade: 54 anos) Formado em Bacharel em Artes no ano de 1969 pela Universidade Sofia em Tóquio - Japão. Ingressou no The Sanwa Bank Limited em abril de 1969, como representante, e em 17.02.1994, foi eleito Diretor Departamental no Banco Bradesco S.A., representando o The Sanwa Bank Limited; RICARDO DIAS: (Idade: 51 anos) Formado em Pedagogia. Foi admitido no Banco Mineiro do Oeste S.A. em 01.03.1971, como escriturário. Em 01.05.1973, com a incorporação do Banco Mineiro do Oeste S.A., integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., como chefe de seção, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Departamental; SÉRGIO ALEXANDRE FIGUEIREDO CLEMENTE: (Idade: 41 anos) Formado em Engenharia Mecânica PUC - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais em 1983 e Pós-Graduação em Finanças pelo IBMEC-Instituto Brasileiro de mercado de Capitais, PDG – Executivo – Desenvolvimento Gerencial em 21/01/2002 12:29:42 Pág: 13 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR 1992, Parceria para o Desenvolvimento Empresarial em 1985. Foi admitido no Banco de Credito Nacional S.A. – BCN em maio/96 como Diretor. Em 15.04.1999, com a aquisição do Banco de Crédito Nacional S.A., integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., como Diretor Departamental; DIRETORIA REGIONAL ADEMAR MONTEIRO DE MORAES: (Idade: 53 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 03.05.1965, como aprendiz, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; AIRTON MARTELLO: (Idade: 55 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.02.1965, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; ALTAIR ANTÔNIO DE SOUZA: (Idade 40 anos) (2o Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 11.07.1975, como aprendiz de continuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; CLAUDIO FERNANDO MANZATO: (Idade: 48 anos) (2o Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.06.1971, como continuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; EDSON PEREIRA DOS SANTOS: (Idade: 56 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.03.1966, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; ELIAS RODRIGUES MALHEIRO: (Idade: 48 anos) (2° Grau) Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.04.1975, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; IDEVALTER BORBA: (Idade: 48 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 18.10.1972, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; JOÃO BATISTELA BIAZON: (Idade: 56 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.04.1963, como contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; JOÃO CESCHI SOBRINHO: (Idade: 58 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Segurança S.A. em 1956, como contínuo. Em 03.12.1969, com a incorporação do Banco Segurança S.A., integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., como chefe de expediente, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; JOSÉ ANTÔNIO SALMAZI: (Idade: 48 anos) (2o Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 27.06.1972, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; JOSUÉ AUGUSTO PANCINI: (Idade: 41 anos) Formado em Matemática no ano de 1982 pela Fundação Otávio Bastos. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.07.1976, como contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; LAÉRCIO CARLOS DE ARAÚJO FILHO: (Idade: 44 anos) (2º Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. em 05.03.1971, como chefe de serviço, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; LUIZ CARLOS DE CARVALHO: (Idade: 45 anos) (2° Grau) Foi admitido pelo Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.08.1975, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; 21/01/2002 12:29:42 Pág: 14 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR MARIA ELIZA SGANSERLA: (Idade: 42 anos) Formada em Serviço Social. Foi admitido pela Banco Bradesco S.A. em 24.05.1976, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional: PAULO ARMANDO CARVALHO LABARTHE: (Idade: 51 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco da Bahia S.A. em 1968, como contínuo. Em 05.12.1973, com a incorporação do Banco da Bahia S.A., integrouse ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A., como subgerente, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; PAULO DE TARSO MONZANI: (Idade: 41 anos) Formado em Direito, foi admitido no Banco Bradesco S.A. em 09.01.1974, como contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; PAULO RICARDO DA SILVA BARRA: (Idade: 51 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 09.12.1968, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; RAIMUNDO NONATO RIBEIRO: (Idade: 52 anos) Formado em Direito no ano de 1991 pela Escola Superior de Ensino do Estado do Pará e com Pós-Graduação em Administração Financeira e Administração de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas - FGV, concluído no ano de 1994. Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 04.01.1971, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; RENAUD ROBERTO TEIXEIRA: (Idade: 57 anos) (2° Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.07.1960, como aprendiz de contínuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; ROBERTO JOSÉ BARBARINI: (Idade: 50 anos) (2o Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 10.04.1967, como aprendiz de continuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; SEBASTIÃO CARLOS PEREIRA DA SILVA: (Idade: 44 anos) (2o Grau) Foi admitido no Banco Bradesco S.A. (primeiro emprego) em 01.02.1973, como continuo, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; SILADELFO RODRIGUES GERRA: (Idade: 47 anos) Formado em Direito, foi admitido no Banco Bradesco S.A. em 27.09.1972, como escriturário, onde atualmente exerce o cargo de Diretor Regional; 21/01/2002 12:29:42 Pág: 15 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR 21/01/2002 12:29:42 Pág: 16 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO A.G.E./A.G.O. 26/03/2001 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 2.355.845 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 13.802 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO NÃO NÃO 7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO 8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS 03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS (Mil) 01 7-% 3 - CPF/CNPJ 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Mil) 6,49 0,00 61.529.343-0001/32 352.211.971 24,37 2,83 136.943.976 9,47 45.966.794 6,45 93.548.778 6,47 0 0,00 0 0,00 BRASILEIRA 26/03/2001 SP SIM 60.701.521-0001/06 20.122.948 14 - CONTROLADOR BRASILEIRA SP SIM 42.568.253-0001/06 BRASILEIRA RJ NÃO OUTROS 219.047.985 29,87 99 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS 5 - UF AÇÕES EM TESOURARIA 0 98 0,33 INTERATLANTICO S.A. 47.581.984 97 2.343.778 FUNDAÇÃO BRADESCO 116.821.028 15,93 03 11 - ¨% CIDADE DE DEUS CIA CIAL DE PARTICIPAÇÕES 349.868.193 47,71 02 10 - TOTAL DE AÇÕES (Mil) 4 - NACIONALIDADE 643.683.491 90,39 862.731.476 59,69 712.117.011 100,00 1.445.436.201 100,00 TOTAL 733.319.190 100,00 21/01/2002 12:30:10 Pág: 17 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 01 CIDADE DE DEUS CIA CIAL DE PARTICIPAÇÕES 26/03/2001 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 0101 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 11 - ¨% NOVA CIDADE DE DEUS PARTICIPAÇÕES S.A. 1.821.432 42,61 0102 0 0,00 1.821.432 42,61 FUNDAÇÃO BRADESCO 1.379.578 32,28 0103 0 0,00 1.379.578 32,28 0 0,00 1.073.343 25,11 0 0,00 4.274.353 100,00 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 48.594.139-0001/37 BRASILEIRA SP 60.701.521-0001/06 BRASILEIRA SP 12 - COMP.CAP.SOC. 26/03/2001 OUTROS 1.073.343 25,11 0199 TOTAL 4.274.353 100,00 21/01/2002 12:30:23 Pág: 18 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 0101 NOVA CIDADE DE DEUS PARTICIPAÇÕES S.A. 26/03/2001 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 010101 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 11 - ¨% FUNDAÇÃO BRADESCO 66.773 46,30 010103 152.814 98,35 010104 0 0,00 2.567 1,65 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 60.701.521-0001/06 BRASILEIRA SP BRASILEIRA SP 219.587 73,29 ELO PARTICIPAÇÕES S.A. 77.440 53,70 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. 77.440 25,85 26/03/2001 OUTROS 0 0,00 010199 2.567 0,86 TOTAL 144.213 100,00 21/01/2002 12:30:23 155.381 100,00 299.594 100,00 Pág: 19 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 010103 ELO PARTICIPAÇÕES S.A. 26/03/2001 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 01010301 3 - CPF/CNPJ 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 11 - ¨% MEMBROS DO CONS. DE ADM. DO BRADESCO 11.386 24,91 01010302 0 0,00 01010399 5 - UF BRASILEIRA SP BRASILEIRA SP 11.386 16,46 MEMBROS DA DIRETORIA DO BRADESCO 34.315 75,09 4 - NACIONALIDADE 12 - COMP.CAP.SOC. 23.461 100,00 57.776 83,54 23.461 100,00 69.162 100,00 TOTAL 45.701 100,00 21/01/2002 12:30:23 Pág: 20 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2000 (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 1 - Data da Última Alteração: 26/03/2001 2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 4 - NOMINATIVA OU ESCRITURAL 5 - VALOR NOMINAL (Reais) 6 - QTD. DE AÇÕES 7 - SUBSCRITO (Mil) 8 - INTEGRALIZADO (Reais Mil) (Reais Mil) 01 ORDINÁRIAS ESCRITURAL 733.319.190 2.638.138 2.638.138 02 PREFERENCIAIS ESCRITURAL 712.117.011 2.561.862 2.561.862 03 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 0 04 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 0 05 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 0 06 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 0 07 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 0 08 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 0 09 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 0 10 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 0 11 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 0 99 TOTAIS 1.445.436.201 5.200.000 5.200.000 21/01/2002 12:30:48 Pág: 21 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 04.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1- ITEM 2 - DATA DA ALTERAÇÃO 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais Mil) 01 04/03/1996 1.974.850 02 04/03/1996 03 04/03/1996 04 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO (Reais Mil) 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS 8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais) (Mil) 100.050 Subscrição Pública 14.500.000 0,0069000000 1.986.191 11.341 Reserva de Capital 0 0,0000000000 2.400.000 413.809 Correção Monetária 0 0,0000000000 10/03/1997 2.598.335 198.335 Reserva de Lucro 0 0,0000000000 05 10/03/1997 3.000.000 401.665 Reserva de Capital 0 0,0000000000 06 10/03/1998 3.280.000 280.000 Subscrição Pública 40.000.000 0,0070000000 07 30/06/1998 3.464.318 184.318 Subscrição Pública 19.234.769 0,0095825430 08 26/02/1999 3.710.318 246.000 Subscrição Pública 41.000.000 0,0060000000 09 10/03/1999 3.722.075 11.757 Reserva de Capital 0 0,0000000000 10 10/03/1999 3.800.000 77.925 Reserva de Lucro 0 0,0000000000 11 25/02/2000 4.265.500 465.500 Subscrição Pública 66.500.000 0,0070000000 12 10/03/2000 4.300.000 34.500 Reserva de Capital 0 0,0000000000 13 30/03/2000 3.800.000 0 0,0000000000 14 18/10/2000 4.746.000 946.000 Incorporação de Empresas 75.898.234 0,0000000000 15 22/12/2000 5.146.500 400.500 Subscrição Pública 53.400.000 0,0075000000 16 26/03/2001 5.165.502 19.002 Reserva de Capital 0 0,0000000000 17 26/03/2001 5.200.000 34.498 Reserva de Lucro 0 0,0000000000 21/01/2002 12:31:17 (500.000) CISÃO PARCIAL BRADESPAR Pág: 22 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2000 (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 1 - QUANTIDADE 2 - VALOR (Mil) 3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO (Reais Mil) 0 0 04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO 1- ITEM 2 - ESPÉCIE 21/01/2002 12:31:27 3 - CLASSE 4 - QUANTIDADE DE AÇÕES AUTORIZADAS À EMISSÃO (Mil) Pág: 23 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - ITEM 2 - PROVENTO 3 - APROVAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO EVENTO 4 - DATA DA APROVAÇÃO DISTRIBUIÇÃO 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO 7 - VALOR DO LÍQUIDO NO PERÍODO PROVENTO POR AÇÃO EXERCÍCIO SOCIAL (Reais Mil) 8 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 9 - CLASSE 10 - MONTANTE DO DAS AÇÕES PROVENTO (Reais Mil) 11 - DATA DE INÍCIO DE PAGAMENTO 01 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 30/12/1997 31/12/1998 1.012.420 0,0000117650 02 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 30/12/1997 31/12/1998 1.012.420 0,0000129415 PREFERENCIAL 5.867 02/02/1998 03 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 30/01/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000117650 5.673 02/03/1998 04 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 30/01/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000129415 PREFERENCIAL 5.867 02/03/1998 05 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 27/02/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000117650 5.916 01/04/1998 06 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 27/02/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000129415 PREFERENCIAL 6.118 01/04/1998 07 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 31/03/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000117650 5.916 04/05/1998 08 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 31/03/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000129415 PREFERENCIAL 6.118 04/05/1998 09 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 30/04/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000117650 5.916 01/06/1998 10 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 30/04/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000129415 PREFERENCIAL 6.118 01/06/1998 11 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 29/05/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000117650 5.948 01/07/1998 12 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 29/05/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000129415 PREFERENCIAL 6.260 01/07/1998 13 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 30/06/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000117650 5.952 03/08/1998 14 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 30/06/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000129415 PREFERENCIAL 15 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 14/07/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0002273462 16 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 14/07/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0002500808 PREFERENCIAL 17 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 31/07/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000117650 18 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 31/07/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000129415 PREFERENCIAL 6.260 01/09/1998 19 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 31/08/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000117650 5.948 01/10/1998 20 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 31/08/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000129415 PREFERENCIAL 6.258 01/10/1998 21 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 30/09/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000117650 5.948 03/11/1998 22 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 30/09/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000129415 PREFERENCIAL 6.258 03/11/1998 23 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 30/10/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000117650 5.948 01/12/1998 24 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 30/10/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000129415 PREFERENCIAL 6.258 01/12/1998 25 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 30/11/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000117650 5.948 04/01/1999 21/01/2002 12:31:37 ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA 5.673 02/02/1998 6.591 03/08/1998 114.939 01/10/1998 120.938 01/10/1998 5.948 01/09/1998 Pág: 24 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - ITEM 2 - PROVENTO 3 - APROVAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO EVENTO 4 - DATA DA APROVAÇÃO DISTRIBUIÇÃO 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO 7 - VALOR DO LÍQUIDO NO PERÍODO PROVENTO POR AÇÃO EXERCÍCIO SOCIAL (Reais Mil) 8 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 9 - CLASSE 10 - MONTANTE DO DAS AÇÕES PROVENTO (Reais Mil) 11 - DATA DE INÍCIO DE PAGAMENTO 26 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 30/11/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0000129415 PREFERENCIAL 27 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 08/12/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0002961869 28 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 08/12/1998 31/12/1998 1.012.420 0,0003258056 PREFERENCIAL 29 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 04/01/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000117650 30 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 04/01/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000129415 PREFERENCIAL 6.258 01/02/1999 31 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/02/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000117650 5.948 01/03/1999 32 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/02/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000129415 PREFERENCIAL 6.258 01/03/1999 33 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/03/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000117650 6.195 05/04/1999 34 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/03/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000129415 PREFERENCIAL 6.518 05/04/1999 35 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 05/04/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000117650 6.145 03/05/1999 36 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 05/04/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000129415 PREFERENCIAL 6.512 03/05/1999 37 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 03/05/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000117650 6.145 01/06/1999 38 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 03/05/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000129415 PREFERENCIAL 6.512 01/06/1999 39 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/06/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000117650 6.145 01/07/1999 40 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/06/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000129415 PREFERENCIAL 41 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 05/07/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0001176500 42 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 05/07/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0001294150 PREFERENCIAL 43 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/07/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000117650 44 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/07/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000129415 PREFERENCIAL 6.512 02/08/1999 45 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 02/08/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000117650 6.145 01/09/1999 46 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 02/08/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000129415 PREFERENCIAL 6.512 01/09/1999 47 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/09/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000117650 6.139 01/10/1999 48 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/09/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000129415 PREFERENCIAL 6.512 01/10/1999 49 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/10/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000117650 6.128 01/11/1999 50 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/10/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000129415 PREFERENCIAL 21/01/2002 12:31:37 ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA 6.258 04/01/1999 149.737 26/02/1999 157.552 26/02/1999 5.948 01/02/1999 6.512 01/07/1999 61.452 26/07/1999 65.124 26/07/1999 6.145 02/08/1999 6.512 01/11/1999 Pág: 25 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - ITEM 2 - PROVENTO 3 - APROVAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO EVENTO 4 - DATA DA APROVAÇÃO DISTRIBUIÇÃO 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO 7 - VALOR DO LÍQUIDO NO PERÍODO PROVENTO POR AÇÃO EXERCÍCIO SOCIAL (Reais Mil) 8 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 9 - CLASSE 10 - MONTANTE DO DAS AÇÕES PROVENTO (Reais Mil) 11 - DATA DE INÍCIO DE PAGAMENTO 51 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/11/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000117650 52 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/11/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000129415 PREFERENCIAL 6.512 01/12/1999 53 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/12/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000117650 6.128 03/01/2000 54 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/12/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0000129415 PREFERENCIAL 55 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 06/12/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0005384771 56 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 06/12/1999 31/12/1999 1.104.806 0,0005923248 PREFERENCIAL 57 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 03/01/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0117650000 58 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 03/01/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0129415000 PREFERENCIAL 6.512 01/02/2000 59 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/02/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0117650000 6.128 01/03/2000 60 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/02/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0129415000 PREFERENCIAL 6.512 01/03/2000 61 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/03/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0117650000 6.526 03/04/2000 62 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/03/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0129415000 PREFERENCIAL 6.935 03/04/2000 63 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 03/04/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0117650000 6.526 02/05/2000 64 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 03/04/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0129415000 PREFERENCIAL 6.935 02/05/2000 65 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 02/05/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0117650000 6.526 01/06/2000 66 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 02/05/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0129415000 PREFERENCIAL 6.935 01/06/2000 67 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/06/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0117650000 6.526 01/07/2000 68 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/06/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0129415000 PREFERENCIAL 69 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 05/07/2000 31/12/2000 1.740.165 0,1176500000 70 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 05/07/2000 31/12/2000 1.740.165 0,1294150000 PREFERENCIAL 71 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/07/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0117650000 72 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/07/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0129415000 PREFERENCIAL 6.935 01/08/2000 73 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/08/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0117650000 6.526 01/09/2000 74 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/08/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0129415000 PREFERENCIAL 6.935 01/09/2000 75 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/09/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0117650000 6.526 02/10/2000 21/01/2002 12:31:37 ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA 6.128 01/12/1999 6.512 03/01/2000 280.492 25/02/2000 298.068 25/02/2000 6.128 01/02/2000 6.935 01/07/2000 65.263 24/07/2000 69.353 24/07/2000 6.526 01/08/2000 Pág: 26 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - ITEM 2 - PROVENTO 3 - APROVAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO EVENTO 4 - DATA DA APROVAÇÃO DISTRIBUIÇÃO 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO 7 - VALOR DO LÍQUIDO NO PERÍODO PROVENTO POR AÇÃO EXERCÍCIO SOCIAL (Reais Mil) 8 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 9 - CLASSE 10 - MONTANTE DO DAS AÇÕES PROVENTO (Reais Mil) 11 - DATA DE INÍCIO DE PAGAMENTO 76 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/09/2000 02/10/2000 1.740.165 0,0129415000 PREFERENCIAL 6.935 02/10/2000 77 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 02/10/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0117650000 6.526 01/11/2000 78 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 02/10/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0129415000 PREFERENCIAL 6.935 01/11/2000 79 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/11/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0117650000 6.526 01/12/2000 80 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/11/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0129415000 PREFERENCIAL 6.935 01/12/2000 81 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/12/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0117650000 6.470 02/01/2001 82 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 01/12/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0129415000 PREFERENCIAL 83 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 06/12/2000 31/12/2000 1.740.165 0,3409520000 84 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO R.D. 06/12/2000 31/12/2000 1.740.165 0,3750472000 PREFERENCIAL 85 DIVIDENDO R.D. 06/12/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0570000000 86 DIVIDENDO R.D. 06/12/2000 31/12/2000 1.740.165 0,0627000000 PREFERENCIAL 21/01/2002 12:31:37 ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA 6.914 02/01/2001 200.652 23/02/2001 214.335 23/02/2001 33.546 23/02/2001 35.834 23/02/2001 Pág: 27 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 01 PREFERENCIAL 02 ORDINÁRIA 3 - CLASSE DA AÇÃO 4 - % DO CAPITAL 5 - % TIPO DIVISOCIAL DENDO FIXO U 6 - % TIPO DIVIDENDO MÍNIMO 7 - % TIPO DIVID. CUMULATIVO 8 - BASE DE CÁLCULO 9 - PREV. 10 - PRÊMIO REEMBOLSO DE CAPITAL 11 - DIREITO A VOTO 49,27 0,00 30,00 0,00 BASEADO NO LUCRO SIM NÃO NÃO 50,73 0,00 30,00 0,00 BASEADO NO LUCRO NÃO NÃO SIM 06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA 1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 26/03/2001 21/01/2002 12:32:05 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO) 30,00 Pág: 28 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2000 (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS ADMINISTRADORES (Reais Mil) SIM 3 - PERIODICIDADE 83.000 MENSAL 07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2000 2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/1999 3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/1998 4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 02 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 03 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 04 6 - VALOR DO ÚLTIMO 7 - VALOR DO PENÚL- 8 - VALOR DO ANTEPE- EXERCÍCIO (Reais Mil) TIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) NÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 0 0 0 78.666 70.350 62.624 0 0 0 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 0 05 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 0 0 0 06 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 64.394 89.240 107.115 07 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 10.897 5.828 7.794 08 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 1.740.165 1.104.806 1.012.420 09 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 0 0 21/01/2002 12:32:34 Pág: 29 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ 4 - CLASSIFICAÇÃO 5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO NO CAPITAL DA LÍQUIDO DA INVESTIDA INVESTIDORA 33.485.541/0001-06 FECHADA CONTROLADA 100,00 11,54 33.055.146/0001-93 FECHADA CONTROLADA 99,81 22,51 60.898.723/0001-81 FECHADA CONTROLADA 100,00 16,02 21.562.962/0001-04 FECHADA CONTROLADA 99,99 23,80 15.142.490/0001-38 ABERTA CONTROLADA 99,96 13,20 7 - TIPO DE EMPRESA 01 BANCO BOAVISTA INTERATLÂNTICO S.A. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 02 BRADESCO SEGUROS S.A. SEGURADORA 03 BANCO DE CRÉDITO NACIONAL S.A. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 04 BANCO CREDITO REAL DE MINAS GERAIS INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 05 BANCO BANEB S.A. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 21/01/2002 12:32:45 Pág: 30 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA O Banco Bradesco S.A., nova denominação do Banco Brasileiro de Descontos S.A., foi constituído em 10.03.1943, na cidade de Marília, interior do Estado de São Paulo, com um capital de dez mil contos de réis e seis agências instaladas em cidades vizinhas. Os primeiros passos do Banco Bradesco S.A. foram no sentido de captar as pequenas poupanças, num marco tipicamente do interior agrícola, transformando-as em pequenos empréstimos a modestos agricultores, indústrias e comerciantes. Mais tarde, num processo de racionalização administrativa, foi transferida a sede da Rua XV de Novembro, centro de São Paulo, para a Cidade de Deus, município de Osasco - S.P., numa associação de cunho comercial e social, que se transformou no centro administrativo de todas as empresas da Organização Bradesco. A Cidade de Deus, fundada em 10.03.1953, ocupa hoje um amplo espaço de 338.492 m2 de terreno e 164.167 m2 de área construída, longe da agitação da metrópole, onde se encontra trabalhando a Administração. Ao lado da expansão direta, o desenvolvimento do Banco Bradesco S.A. deu-se, também em função de incorporações que totalizaram 15 bancos. A partir de 1.973, tal expansão foi direcionada para regiões desatendidas, com a implantação de agências pioneiras em todo o território nacional, em localidades remotas, dando apoio a expansão de novas fronteiras agropecuárias e levando o desenvolvimento econômico às regiões onde estão instaladas. A integração da rede de agências e a cobertura territorial, desde muitos anos, foi alcançada, também, em função do pionerismo do Banco Bradesco, que foi a primeira empresa privada no Brasil a utilizar computadores, já em 1.962, bem como a primeira instituição financeira a se conglomerar, a partir de 1.966, fixando a imagem de uma única instituição, fornecendo opções de atendimento dentro de uma linha de conduta e desenvolvimento unificado. Em 29.12.1988, reunidos em Assembléia Geral Extraordinária, os senhores acionistas aprovaram a transformação do Banco Bradesco S.A. em Banco Múltiplo através da incorporação de sua controlada, a Bradesco S.A. Crédito Imobiliário, passando assim, ao amparo da Resolução n° 1.524 de 21.09.1988, do Banco Central do Brasil, a desenvolver atividades nas carteiras comercial e de crédito imobiliário. Em decorrência dessa deliberação, verificou-se inicialmente, a mudança de sua razão social para Bradesco S.A. Banco Comercial e de Crédito Imobiliário, posteriormente utilizando a faculdade prevista na Circular n° 1.404, do Banco Central do Brasil, em Assembléia Geral, de 13.01.1989, deliberou-se proceder a nova alteração na denominação da sociedade passando a ser Banco Bradesco S.A.. No decorrer de 1.989, o Banco Bradesco S.A, constituiu a Carteira de Crédito, Financiamento e Investimento, para operar nesse segmento. Em 4 de novembro de 1.992, por deliberação em suas respectivas Assembléias Gerais Extraordinárias, o Banco Bradesco S.A. incorporou o Banco Bradesco de Investimento S.A. , de cujo capital votante detinha 54,67%. Entre os mais importantes acontecimentos do ano de 1997, para a Organização Bradesco, figura a aquisição, pelo Banco, do controle acionário do BCN - Banco de Crédito Nacional S.A. e Credireal - Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A.. O BCN, tradicional Instituição financeira, com 76 anos de vitoriosa atuação no mercado, com sua Rede de 133 Agências, continua operando de forma independente, atendendo normalmente aos seus clientes, e ampliando a oferta de novos produtos e serviços, em consonância com os que o Bradesco já oferece. O Credireal, por sua vez teve a sua Rede de 86 Agências incorporada À Rede Bradesco. Coerente com os seus planos de constante expansão, o Bradesco adquiriu o controle acionário do Banco do Estado da Bahia S.A. – Baneb, em leilão de privatização ocorrido na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em 22.06.1999. Tradicional instituição financeira, com Rede de 173 Agências, 3 delas abertas após a privatização, prossegue operando com personalidade jurídica própria, porém nova denominação – Banco Baneb S.A.. Com sua política de expansão, em 18.10.2000 o Bradesco adquiriu o controle acionário do Banco Boavista, por meio da incorporação das ações de seus acionistas ao seu patrimônio, dando assim mais um importante passo para a consolidação da posição de liderança que ocupa no mercado. Com 73 anos de 21/01/2002 12:32:56 Pág: 31 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA atividade, sede no Rio de Janeiro e Rede de 73 Agências distribuídas nas principais praças do País e 2 no Exterior. A Organização Bradesco, como um todo, em 31.12.2000, possuía um quadro de pessoal composto de 68.909 funcionários, sendo 49.177 no Banco Bradesco S.A. e 19.732 nas Empresas Ligadas. Ao lado do desenvolvimento dos negócios, o Banco Bradesco S.A., desde muitos anos atrás, voltouse para o desenvolvimento sócio-econômico, realizando esforços e investimentos em áreas carentes e desassistidas. Surgiu, há 44 anos, a Fundação Bradesco, com atividades básicas inteiramente voltadas para funções de largo alcance social, que são a educação, assistência médico-odontólogica, alimentação e vestuários a mais de 101 mil alunos, com manutenção de 38 escolas gratuitas em regiões carentes do interior brasileiro. 21/01/2002 12:32:56 Pág: 32 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 21/01/2002 12:32:56 Pág: 33 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO No decorrer do período, o País afirmou-se como importante pólo de atração de capitais, em decorrência da estabilidade econômica, da manutenção da política de abertura do mercado e de novos avanços no programa de privatização. Como desdobramento da redução gradativa da taxa de juros, a atividade econômica alcançou patamares que sinalizam no sentido de um ciclo de desenvolvimento sustentado e duradouro. Além do equilíbrio fiscal, elevaram-se os índices da produção agrícola e industrial. Nesse cenário, a Organização Bradesco posicionou-se para oferecer produtos e serviços de elevada qualidade e especialização, buscando estar à frente das demandas do mercado, apoiando a economia e os setores produtivos. Com saudáveis reflexos na criação e geração de riquezas, suas iniciativas repercutiram positivamente para o cliente e o mercado, proporcionando resultados bastante satisfatórios. 21/01/2002 12:33:16 Pág: 34 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 21/01/2002 12:33:16 Pág: 35 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS 21/01/2002 12:33:44 Pág: 36 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 3 - % RECEITA LÍQUIDA 01 OPERAÇÕES DE CRÉDITO 49,61 02 RESULTADO DE OPERAÇÕES COM TÍTULOS E VALORES MOBÍLIARIOS 20,41 03 RESULTADO DE OPERAÇÕES DE CÂMBIO 04 RESULTADO DAS APLICAÇÕES COMPULSÓRIAS 05 RESULTADO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 21/01/2002 12:34:02 6,49 1,83 21,66 Pág: 37 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO As aplicações do Banco Bradesco S.A. estão direcionadas aos vários segmentos da economia nacional, sempre de acordo com as características de cada região e tendo como constante o atendimento especial aos pequenos e médios clientes. 21/01/2002 12:34:30 Pág: 38 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO 21/01/2002 12:34:30 Pág: 39 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO - Rede de Atendimento Bradesco A Rede de Atendimento da Organização Bradesco está dimensionada para oferecer padrões adequados de eficiência, segurança e conforto em todas as regiões do País. Nas Agências destaca-se a funcionalidade dos ambientes e as modernas Salas de Auto-Atendimento, que funcionam em horário ampliado. Nas unidades BDN – Bradesco Dia e Noite, o atendimento é ininterrupto, mesmo aos sábados, domingos e feriados. Os investimentos para expansão da capacidade funcional e da infra-estrutura de informática e telecomunicações da Organização Bradesco somaram no ano R$ 844,324 milhões. Simultaneamente, teve seqüência o programa de desimobilização de ativos não-operacionais, que apurou R$ 240,661 milhões, em sua grande maioria por meio de leilões públicos, trazendo também ganhos administrativos e de conservação de bens. 2.579Agências ( 2.200 Bradesco, 133 BCN, 173 Baneb e 73 Boavista) marcam a presença da Organização Bradesco em 1.384 municípios brasileiros. Entre elas, 80 inauguradas durante o ano, além das Agências Boavista incorporadas à Organização. 5Agências no Exterior, sendo 1 em Nova Iorque, 3 em Grand Cayman (Bradesco, BCN e Boavista) e 1 em Nassau, nas Bahamas (Boavista). 2Subsidiárias no Exterior , Banco Bradesco Argentina S.A., em Buenos Aires, e Boavista Banking Ltd., em Nassau. 1.228Postos e Pontos de Atendimento Bancário em Empresas (1.014 Bradesco, 109 BCN, 104 Baneb e 1 Boavista). 18.000Equipamentos de Auto-Atendimento da Rede BDN – Bradesco Dia e Noite, 6.890 deles funcionando ininterruptamente, inclusive nos finais de semana e feriados, 461 instalados durante o ano. No conjunto, processaram diariamente em média 3,733 milhões de operações on-line, real-time. 2.097Pontos Externos da Rede BDN - Bradesco Dia e Noite. 35Filiais da Continental Promotora de Vendas, empresa do Continental Banco S.A., controlado pelo BCN, presentes em mais de 6.266 pontos de revenda de veículos. 11.106MIPs (milhões de instruções por segundo) é a capacidade instalada do Sistema de Processamento de Dados da Organização. 5,336milhões de clientes atendidos em média, diariamente, sendo 4,515 milhões nos guichês e 821 mil por teleatendimento. - Alô Bradesco O Serviço Alô Bradesco é parte essencial do diálogo aberto e direto com o cliente. Criado em 1985, antes mesmo da edição do Código de Defesa do Consumidor, está sempre disponível para acolher sugestões, críticas e reclamações que, coletadas e trabalhadas, servem de base para atender às demandas e solucionar problemas. Também, constituem matéria-prima para captar tendências de mercado, antecipar soluções e, em conseqüência, elevar os índices de satisfação no atendimento. 419.606 contatos registrados pelos clientes em 2000. 21/01/2002 12:34:54 Pág: 40 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 21/01/2002 12:34:54 Pág: 41 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Dentre os Bancos Privados atuantes no Sistema Financeiro Nacional, o Banco Bradesco S.A. ocupa 1a posição em ativo total:CLASSIFICAÇÃO BANCOS ATIVO TOTAL ( * ) R$ MILHÕES 1O ) BRADESCO........................................................ 94.878 2O ) ITAÚ.................................................................... 69.555 3O ) UNIBANCO........................................................ 51.496 4O ) SAFRA................................................................ 23.628 5O ) SUDAMERIS...................................................... 15.595 6O ) BBA CREDITANSTALT................................... 13.081 7O ) BANKBOSTON.................................................. 12.898 8O ) BANKBOSTON, N.A. ....................................... 9.527 9O ) MERCANTIL SP................................................ 8.571 10O ) VOTORANTIM.................................................. 8.384 Data-Base: 31.12.200 Fonte: Gazeta Mercantil de 01.03.2001 ( * ) Dados Consolidados 21/01/2002 12:35:12 Pág: 42 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 21/01/2002 12:35:12 Pág: 43 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS DESCRIÇÃO Proprietários ( Continuação ) Codificação ALÔ BRADESCO ATM BRADESCO ATM BRADESCO AUTO AGÊNCIA BRADESCO (SEM DIREITO USO EXCLUSIVO DE “AUTO AGÊNCIA” AUTO – ATENDIMENTO BRADESCO (MISTA, NO CONJUNTO) BANCO AUTOMÁTICO BRADESCO INSTANTÂNEO DIA E NOITE (NOM) – (SEM DITEITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “BANCO AUTOMÁTICO INSTANTÂNEODIA E NOITE” BANCO DIA ENOITE DO CORAÇÃO DO BRASIL BANCO NO LAR BANCO EM CASA (NOM) NO CONJUNTO BANCO EXPRESSO BRADESCO (MIS) (SEM DIREITO EXCLUSIVO DE “BANCO EXPRESSO” BANCO – FÁCIL BRADESCO (MIS) (NO CONJUNTO) BANCO FÁCI BRADESCO BANCO FÁCIL BRADESCO (NPO CONJUNTO) BANCOFONE (MIS) (NO CONJUNTO) BANCOMÓVEL BRADESCO (SEM DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “BANCOMÓVEL” BANCOMÓVEL DIA E NOITE BRADESCO (SEM DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “BANCOMÓVEL”) BDN – BANCO DIA E NOITE (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “BANCO DIA E NOITE) BDN – BANCO DIA E NOITE (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “DIA E NOITE”) BRADESCO BRADESCO BRADESCO (LOGOTIPO) BRADESCO (LOGOTIPO) DRIVE BANK BRADESCO BRADESCO NET INTERNET BANKING BRADESCO AGENTRÔNICA BRADESCO BUSINESS CARD (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “BUSINESS CARD”) BRADESCO CAPITALIZAÇÃO A JORNADA NOS MILHÕES (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “CAPITALIZAÇÃO A JORNADA DE MILHÕES”) BRADESCO DIA E NOITE (MO CONJUNTO) BRADESCO ESSE É O BANCO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “ESSE É O BANCO”) BRADESCO INTERNET BANKING (NO CONJUNTO) BRADESCO INSTANTÂNEO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA PALAVRA “INSTANTÂNEO”) 21/01/2002 12:35:30 Prazo de Utilização 1 1 1 1 26/08/2006 03/07/2004 03/07/2004 22/12/2008 1 15/03/2004 1 15/11/2008 1 1 1 1 12/09/2009 10/11/2002 10/11/2002 30/12/2007 1 1 1 1 1 1 11/08/2008 14/07/2008 14/07/2008 30/06/2002 06/10/2007 – 2o DECÊNIO 06/10/2007 – 2o DECÊNIO 21/05/2005 1 21/05/2005 1 1 1 1 1 1 1 1 06/02/2010 10/06/2010 31/10/2005 31/10/2005 06/01/2008 12/01/2009 10/05/2008 01/10/2006 1 23/12/2006 1 1 08/10/2001 06/09/2008 1 1 22/12/2008 24/06/2006 1 Pág: 44 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS BRADESCO INSTANTÂNEO (S/DIREITO AO USO 1 EXCLUSIVO DA PALAVRA “INSTANTÂNEO”) BRADESCO INSTANTÂNEO NO CORAÇÃO DO BRASIL 1 (S/DIREITO AO USO EXLUSIVO DAS PALAVRAS “INSTANTÂNEO” E “BRASIL”) MOEDA ELETRÔNICA BRADESCO 1 BRADESCO NET – BUSINESS TO BUSINESS 1 BRADESCO NET – INTERNET SHOPPING 1 BRADESCO NET – SHOPPING 1 BRADESCO O BANCO DO ANO MM (S/DIREITO AO USO 1 EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “O BANCO DO ANO”) BRADESCO O BANCO MÚLTIPLO (NO CONJUNTO) 1 BRADESCO SEMPRE COM VOCÊ 1 BRADESCO VIP 1 BRADESCO WORLD CARD (CONCEDIDO O REGISTRO NO CONJUNTO) BRADESCO 50 ANOS CONFIANDO NO BRASIL CARTÃO BRADESCO SISTEMA ELO CARTÃO BRADESCO SISTEMA ELO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS PALAVRAS “CARTÃO” E “SISTEMA”) C. CRÉD. BRAD. O PROFISSIONAL DA DECISÃO C. CRÉD. BRADESCO O CARTÃO DE CONFIANÇA (NOM) (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS EXPRESSÕES “CARTÃO DE CRÉDITO” E “O CARTÃO DE CONFIANÇA”) C. CRÉD. BRAD. TEM GENTE QUE TEM E NÃO SABE 9S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “CARTÃO DE CRÉDITO”) C. CRÉD. EMPRES. O PROFISSIONAL DA DECISÃO CARTÃO INSTANTÂNEO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “CARTÃO INSTANTÂNEO”) CARTÃO ELO CARTÃO SISTEMA ELO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS PALAVRAS “CARTÃO” E “SISTEMA”) CASADINHA BRADESCO CHEQUE AÇÃO BRADESCO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “CHEQUE AÇÃO”) CHEQUE EXPRESSO BRADESCO CHEQUE INSTANTÂNEO BRADESCO CHEQUE SEM VOLTA BRADESCO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA PALAVRA “CHEQUE”) C.I.A BRADESCO CLIENTE DE UM BANCO SÓ (NO CONJUNTO) COBRANÇA BRADESCO TOMA LÁ DÁ CÁ COBRANÇA ESCRITURAL BRADESCO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS PALAVRAS “COBRANÇA” E “ESCRITURAL”) COBRANÇA BRADESCO, SUA EMPRESA ESTÁ COBRANDO UM SISTEMA ASSIM 21/01/2002 12:35:30 03/09/2005 17/11/2007 09/03/2009 26/10/2009 07/12/2009 07/12/2009 27/10/2007 1 09/10/2010 19/08/2006 04/10/2008 – 2o DECÊNIO 22/09/2002 1 1 1 26/11/2006 20/11/2004 19/03/2005 1 1 04/02/2002 01/08/2009 1 08/12/2007 -2o DECÊNIO 1 1 18/08/2002 24/06/2006 1 1 1 1 20/04/2009 26/05/2007 – 2o DECÊNIO 26/05/2002 23/12/2006 1 1 1 11/05/2003 08/06/2003 26/07/2004 1 1 1 1 03/11/2003 01/03/2008 17/11/2002 04/12/2004 1 26/07/2004 Pág: 45 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS COBRANÇA ESCRITURAL BRADESCO (S/DIREITO AO 1 USO EXCLUSIVO DAS PALAVRAS “COBRANÇA” E “ESCRITURAL”) COMÉRCIO ELETRÔNICO BRADESCO 1 CONTA BRADESCO DE PREVIDÊNCIA (S/DIREITO AO 1 USO EXCLUSIVO DAS PALAVRAS “CONTA” E “PREVIDÊNCIA”) CONTA DE APOSENT. BRAD. O INVESTI. DA SUA VIDA 1 CONTA FAX BRADESCO (NO CONJUNTO) 1 CRUZADA DA POUPANÇA BRADESCO (S/DIREITO AO 1 USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “CRUZADA DA POUPANÇA”) POUP CARD BRADESCO 1 CRÉDITO FÁCIL BRADESCO 1 DISQUE FÁCIL BRADESCO (NO CONJUNTO) 1 DOBRADINHA BRADESCO 1 EXPRESSO BRADESCO 1 EXPRESSA BRADESCO 1 FÁCIL – CAP BRADESCO – (MARCA MISTA, NO 1 CONJUNTO) FÁCIL CAP BRADESCO (MARCA MISTA, NO CONJUNTO) 1 FÁCILCAP BRADESCO 1 FAF FÁCIL BRADESCO 1 FAPI BRADESCO 1 FAPI FÁCIL BRADESCO 1 FAXEXTRATO BRADESCO 1 FAX FÁCIL BRADESCO (NO CONJUNTO) 1 FAX JORNAL BRADESCO 1 CONTA FÁCIL BRADESCO 1 BDN – BRADESCO DIA E NOITE 1 BDN 1 AUTO-ATENDIMENTO BRADESCO DIA E NOITE 1 INVEST FÁCIL CAP BRADESCO 1 INVEST FÁCIL CAP BRADESCO 1 POUPCARD BRADESCO 1 POUPCARD BRADESCO 1 BDN 1 RELACIONAMENTO CONSOLIDADO BRADESCO 1 FONEBANCO (NO CONJUNTO) 1 FONE FÁCIL BRADESCO 1 FONEHOUSEBANK (NO CONJUNTO) 1 FUNDO DE COMODITIES BRAD. UM PRATO CHEIO... 1 FUNDO PRINCIPAL PROTEGIDO BRADESCO 1 GIFT CARD 1 GOLEADA BRADESCO CAPITALIZAÇÃO 1 GOLEADA CAPITALIZAÇÃO BRADESCO 1 GOLEADA BRADESCO CAPITALIZAÇÃO 1 GOLDEN PROFITABILITY 1 INVEST FÁCIL BRADESCO (MARCA MISTA NO 1 CONJUNTO) 21/01/2002 12:35:30 04/12/2004 26/10/2009 22/11/2004 19/09/2005 12/04/2004 09/08/2008 – 2o DECÊNIO 09/03/2009 27/04/2009 26/07/2004 26/05/2002 30/04/2006 30/04/2006 14/07/2008 14/07/2008 14/07/2008 22/04/2007 28/09/2009 28/09/2009 16/03/2003 28/02/2005 09/11/2003 27/04/2009 27/04/2009 27/04/2009 06/07/2009 06/07/2009 06/07/2009 07/11/2010 28/02/2001 03/08/2009 21/09/2009 30/06/2002 26/03/2006 30/06/2002 24/10/2005 28/09/2009 21/09/2003 02/07/2006 02/07/2006 26/03/2006 13/10/2009 14/07/2008 Pág: 46 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS INVEST – FÁCIL BRADESCO (MISTA NO CONJUNTO) 1 INVESTFÁCIL BRADESCO (MARCA MISTA) 1 IRA BRADESCO INDIVIDUAL RETIREMENT ACCOUNT 1 MEGA CAP BRADESCO (MARCA NOMINATIVA) 1 MICROBANCO 1 MICROFONE 1 MULT FUNDO BRADESCO 1 MULTI-COBRANÇA BRADESCO 1 MULTIFAX BRADESCO (NO CONJUNTO) 1 MULTIFONE 1 MULTIPLANO BRADESCO PREVIDÊNCIA PRIVADA (NO 1 CONJUNTO) MULTI-POUPANÇA BRADESCO (NO CONJUNTO) 1 MULTI-POUPANÇA BRADESCO (S/DIREITO AO USO 1 EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “MULTI-POUPA”) PAB AUTOMÁTICO BRADESCO (NO CONJUNTO) 1 PAGUE FÁCIL BRADESCO (NO CONJUNTO) 1 PAG FAX BRADESCO (NO CONJUNTO) 1 PLANTÃOMATIC BRADESCO INSTANTÂNEO (S/DIREITO 1 AO USO EXCLUSIVO DA PALAVRA “INSTANTÂNEO”) POCKETBANK (NO CONJUNTO) 1 PONTAMATIC – BRADESCO INSTANTÂNEO (S/DIREITO 1 AO USO EXCLUSIVO DA PALAVRA “INSTANTÂNEO”) POUPANCINHA BRADESCO 1 POUPANÇA BRADESCO (S/DIREITO AO USO 1 EXCLUSIVO DA PALAVRA “POUPANÇA”) POUPANÇA BRADESCO NO CORAÇÃO DO BRASIL 1 (S/DIREITO USO EXCLUSIVO DAS PALAVRAS “POUPANÇA” E “BRASIL”) POUPANÇA CASADINHA BRADESCO 1 POUPANÇA DOBRADINHA BRADESCO 1 POUPANÇA FÁCIL BRADESCO (S/DIREITO AO USO 1 EXCLUSIVO DA PALAVRA “POUPANÇA”) POUPANÇA FÁCIL BRADESCO O SEU FUTURO MAIS 1 DOCE POUFÁCIL BRADESCO 1 PRATA DA CASA 1 PRONTOMATIC BRADESCO INSTANTÂNEO (S/DIREITO 1 AO USO EXCLUSIVO DA PALAVRA “INSTANTÂNEO”) QUEM CONTA, TEM CONTA NO BRADESCO 1 RENDAFIX BRADESCO (NO CONJUNTO) 1 R.P.B. RECEBIMENTO PROGRAMADO BRADESCO 1 9S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS PALAVRAS “RECEBIMENTO PROGRAMADO”) R.P.B. RECEBIMENTO PROGRAMADO BRADESCO 1 (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “RECEBIMENTO PROGRAMADO”) SANA BRADESCO 1 SANA – SISTEMA AUTOMATICO DE NEGOCIAÇÃO DE 1 AÇÕES (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO 21/01/2002 12:35:30 14/07/2008 14/07/2008 09/11/2009 25/08/2008 30/06/2002 30/06/2002 30/11/2003 08/06/2003 09/02/2003 30/06/2002 06/10/2002 04/08/2002 04/08/2002 17/11/2002 31/10/2005 15/03/2004 12/07/2008 30/06/2002 12/07/2008 09/10/2010 08/12/2007 – 2o DECÊNIO 17/11/2007 – 2o DECÊNIO 14/09/2003 26/05/2002 19/07/2004 28/02/2005 19/07/2004 27/10/2002 12/07/2008 22/03/2004 04/08/2002 08/01/2005 12/02/2005 15/10/2006 15/10/2006 Pág: 47 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS “SISTEMA AUTOMÁTICO DE NEGOCIAÇÃO DE AÇÕES”) SAQUES & EXTRATOS BRADESCO INSTANTÂNEO 1 (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “SAQUES E EXTRATOS INSTÂNTANEO”) SCHOOLCARD 1 SERVIÇO INSTANTÂNEO (S/DIREITO AO USO 1 EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “SERVIÇO INSTÂNTANEO”) $O$ BANCO DIA E NOITE BRADESCO (S/DIREITO AO 1 USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “BRADESCO DIA E NOITE”) $O$ BANCO DIA E NOITE BRADESCO (S/DIREITO AO 1 USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “$O$ BRADESCO DIA E NOITE INSTANTÂNEO”) SUPER CAP BRADESCO – MARCA NOMINATIVA 1 CARTEIRA ELETRÔNICA BRADESCO 1 TBI 1 TEEN CARD BRADESCO 1 TELE APLICAÇÕES BRADESCO (NO CONJUNTO) 1 TELEBRADESCO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS 1 PALAVRAS “TELE”) TELEBRADESCO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS 1 PALAVRAS “TELE”) TELECOMPRAS (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS 1 PALAVRAS “COMPRAS”) TELECOMPRAS (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS 1 PALAVRAS “COMPRAS”) TELECOMPRAS BRADESCO 1 TELECOMPRAS BRAD. A COMPRA INSTANTÂNEA 1 (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA PALAVRA “TELECOMPRAS” E DA EXPRESSÃO “COMPRA INSTANTÂNEA”) TELECRÉDITO BRADESCO (S/DIREITO AO USO 1 EXCLUSIVO DA PALAVRA “TELECRÉDITO”) TELECRÉDITO BRADESCO (S/DIREITO AO USO 1 EXCLUSIVO DA PALAVRA “TELECRÉDITO”) TELEDOC BRADESCO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO 1 DA PALAVRA “TELEDOC”) TELEDUCAÇÃO BRADESCO (S/DIREITO AO USO 1 EXCLUSIVO DA PALAVRA “TELE”) TELEFAX BRADESCO (CONCEDIDO O REGISTRO NO 1 CONJUNTO) TELE FUNDO BRADESCO (CONCEDIDO O REGISTRO NO 1 CONJUNTO) TELEGUIA BRADESCO 1 TELE INFORMAÇÕES BRADESCO 1 TELE INTEL BRADESCO 1 TELE INVESTIMENTO BRADESCO (NO CONJUNTO) 1 TELEPAGAMENTO BRADESCO (NO CONJUNTO) 1 TELE POSTO BRADESCO 9S/DIREITO AO USO 1 21/01/2002 12:35:30 29/11/2008 – 2o DECÊNIO 07/12/2009 24/06/2006 17/11/2007 – 2o DECÊNIO 24/11/2007 – 2O DECÊNIO 15/09/2008 26/10/2009 06/02/2006 21/09/2003 30/11/2003 12/02/2005 12/02/2005 04/12/2004 04/12/2004 05/10/2009 24/03/2007 12/02/2005 12/02/2005 18/11/2006 18/11/2006 09/02/2003 30/11/2003 21/09/2003 11/05/2003 30/06/2002 30/11/2003 19/12/2005 18/11/2006 Pág: 48 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS EXCLUSIVO DA PALAVRA “TELEPOSTO”) TELESALDO BRADESCO INSTANTÂNEO (S/DIREITO AO 1 USO EXCLUSIVO DA PALAVRA “TELESALDO”) TELESAQUE BRADESCO (NO CONJUNTO) 1 TELESAQUE BRADESCO INSTANTÂNEO (NO 1 CONJUNTO) TELESCOLA BRADESCO (S/DIREITO AO USO 1 EXCLUSIVO DA PALAVRA “TELE”) TELESHOPPING (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA 1 PALAVRA “SHOPPING”) TELESHOPPING (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA 1 PALAVRA “SHOPPING”) TELESISTEM BRADESCO 1 TELEXJORNAL BRADESCO 1 TELEXJORNAL BRADESCO 1 TERCOM TERCOM TERCOM TERCOM TERMINAL DE EXTRATOS BRAD. INSTANTÂNEO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “TERMINAL DE EXTRATOS INSTÂNTANEO”) TERMINAL DE EXTRATOS E SAQUES BRADESCO INSTANTÂNEO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “TERMINAL DE EXTRATOS E SAQUE INSTÂNTANEO”) TIC BRADESCO T.I.C. TERMINAL INSTANTÂNEO DE COMPRAS (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “TERMINAL INSTANTÂNEO DE COMPRAS”) T.I.C. TERMINAL INSTANTÂNEO DE COMPRAS (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “TERMINAL INSTÂNTANEO DE COMPRAS”) TUDO AZUL COM O CARTÃO DE CRÉD. BRADESCO TVB NOTÍCIAS TV BANCO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA PALAVRA “BANCO”) TV BANCO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DA PALAVRA “BANCO”) TV BRADESCO VENDOR BRADESCO DINHEIRO À VISTA PARA QUEM VENDA À PRAZO VIDA NOVA – BRADESCO CAPITALIZAÇÃO (NO CONJUNTO) VIDEOBANCO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS PALAVRAS “VIDEO” E “BANCO” ISOLADAMENTE) VIDEOBANCO (S/DIREITO AO USO EXCLUSIVO DAS PALAVRAS “VIDEO” E “BANCO” ISOLADAMENTE) 1 1 1 1 1 21/01/2002 12:35:30 25/08/2007 03/04/2010 03/04/2010 18/11/2006 04/12/2004 04/12/2004 04/05/2003 13/09/2008 – 2O DECÊNIO 13/09/2008 – 2O DECÊNIO 08/01/2005 08/01/2005 08/01/2005 08/01/2005 29/11/2008 – 2O DECÊNIO 1 29/11/2008 – 2O DECÊNIO 1 1 29/12/2008 08/01/2005 1 08/01/2005 1 1 1 10/04/2010 30/08/2004 04/12/2004 1 04/12/2004 1 1 04/07/2005 26/01/2003 1 08/10/2001 1 02/07/2005 1 02/07/2005 Pág: 49 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS VIDEOLASER 1 VIDEOLASER BRADESCO 1 VITRINE ÓRGÃO INF. DO CARTÃO DE CRÉD. BRAD. 1 ZÉ GOLEADA BRADESCO CAPITALIZAÇÃO 1 WORLD ASSISTANCE (NOMINATIVA – NO CONJUNTO) 1 WORLD CARD. BRADESCO ( NO CONJUNTO) 1 WORLD CARD CLASSIC BRADESCO (S/DIREITO AO USO 1 EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “WORLD CARD”) WORLD CARD – GOLD THE TOP OF THE WORLD 1 WORLD CARD – GOLD WELCOME TO THE TOP 1 (EXPRESSÃO DE PROPAGANDA) WORLD CARD GOLD BRADESCO (S/DIREITO AO USO 1 EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “WORLD CARD GOLD”) WORLD CARD NEWS (NO CONJUNTO) 1 WORLD CARD SILVER BRADESCO (S/DIREITO AO USO 1 EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “WORLD CARD SILVER”) WORLD CARD PREMIUM BRADESCO (S/DIREITO AO 1 USO EXCLUSIVO DA EXPRESSÃO “WORLD CARD PREMIUM”) WORLD SERVICE – MARCA MISTA (S/DIREITO AO USO 1 EXCLUSIVO DO ELEMENTO NOMINATIVO) WORLD SERVICE – MARCA MISTA (S/DIREITO AO USO 1 EXCLUSIVO DO ELEMENTO NOMINATIVO) YOUNG CARD BRADESCO 1 POUPARC FÁCIL 1 TELECOMPRAS 1 TARIFA FÁCIL BRADESCO 1 BRADESCO NET SHOPPING ELETRONICO 1 21/01/2002 12:35:30 10/11/2002 12/01/2003 19/12/2005 26/03/2006 04/11/2007 22/03/2004 19/12/2005 02/07/2006 02/07/2006 02/07/2006 23/09/2007 02/07/2006 06/10/2008 06/10/2008 06/06/2005 21/09/2003 24/10/2010 21/11/2010 21/12/2009 13/03/2011 Pág: 50 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 21/01/2002 12:35:30 Pág: 51 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 14 - OBSERVAÇÃO 01 CENTRO ADMINISTRATIVO - CIDADE DE DEUS OSASCO 02 SP 200,478 42,710 0 SP 3,964 1,177 0 21/01/2002 12:36:01 NÃO NÃO SIM NÃO SIM AV. SEN. TEOTONIO VILELA, 1174 NÃO NÃO NÃO PÇA. FLORIANO PEIXOTO, 369 SP 2,812 3,122 0 SP 1,664 7,500 0 SP 2,946 4,081 0 NÃO NÃO RUA 12 DE OUTUBRO, 125 AGÊNCIA SÃO PAULO NÃO AVENIDA ALPHAVILLE, Nº 1500 AGÊNCIA SÃO PAULO 06 0 AGÊNCIA SÃO PAULO 05 164,167 AGÊNCIA CID. DUTRA - USP 04 CIDADE DE DEUS, S/Nº 338,492 CENTRO ADMINISTRATIVO - ALPHAVILLE BARUERI 03 SP NÃO NÃO RUA HEITOR PENTEADO, 1833 NÃO NÃO Pág: 52 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 14 - OBSERVAÇÃO 07 AGÊNCIA SÃO PAULO 08 RJ 2,097 3,086 0 RJ 3,248 12,115 0 21/01/2002 12:36:01 NÃO NÃO NÃO RUA BARÃO DE ITAPAGIPE, 234 NÃO NÃO R. MONSENHOR ROSA, 1685 SP 3,932 2,090 0 SP 5,714 3,106 0 SP 1,863 9,901 0 NÃO NÃO NÃO AV. N. SRA, DO SABARA, 2534 AGÊNCIA SÃO PAULO SIM RUA VOL. DA PÁTRIA, 225 AGÊNCIA N. SRA. SABARA 12 0 AGÊNCIA FRANCA 11 10,066 AGÊNCIA RIO DE JANEIRO 10 2,746 AGÊNCIA BOTAFOGO 09 AV. DR. CHUCRI ZAIDAN, 80 SP NÃO NÃO AV. PAULISTA, 52 NÃO NÃO Pág: 53 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 28/02/2001 28/02/2002 14 - OBSERVAÇÃO 13 AGÊNCIA RIO DE JANEIRO 14 RJ 5,112 16,441 0 SP 3,947 19,890 0 21/01/2002 12:36:01 NÃO SIM NÃO AV. MORAES SALES, 668 NÃO NÃO RUA BARÃO DE ITAPAGIPE, 225 RJ 5,263 25,643 0 MG 1,687 11,327 0 SP 25,539 25,539 0 SIM NÃO RUA DA BAHIA, 951 AGÊNCIA SÃO PAULO NÃO ESTRADA DA GAVEA, 899 AGÊNCIA BELO HORIZONTE 18 0 AGÊNCIA RIO DE JANEIRO 17 17,739 AGÊNCIA CAMPINAS 16 5,516 AGÊNCIA RIO DE JANEIRO 15 ESTRADA DA GAVEA, 899 RJ NÃO NÃO AV. IPIRANGA, 210 - 2SS, 1SL, 2SL, 1/10 NÃO NÃO SIM Pág: 54 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 19 AGÊNCIA GARÇA 20 SP 3,730 1,861 0 SP 37,105 21,268 0 21/01/2002 12:36:01 NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO AV. PE. VICENTE MELILLO, 1245 NÃO NÃO NÃO AL. RIO NEGRO, 920 SP 3,850 1,609 0 SP 2,761 3,721 0 SP 1,088 3,889 0 NÃO NÃO NÃO RUA TUTÓIA,892 AGÊNCIA SÃO PAULO NÃO RUA AUGUSTA, 2938 AGÊNCIA SÃO PAULO 24 0 AGÊNCIA ALPHAVILLE-BARUERI 23 1,118 AGÊNCIA OSASCO 22 4,087 AGÊNCIA JD. AMERICA 21 AV. DR. LABIENO C. MACHADO, 956 SP NÃO NÃO NÃO AV. PAULISTA, 778 NÃO NÃO NÃO Pág: 55 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 28/02/2001 28/02/2002 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 14 - OBSERVAÇÃO 25 AGÊNCIA CINELANDIA 26 RJ 5,874 1,612 0 SP 4,293 2,213 0 21/01/2002 12:36:01 NÃO SIM NÃO NÃO NÃO AV. SANTO AMARO, 4584 NÃO NÃO SIM AV. ENG. ARMANDO A. PEREIRA, 657 SP 4,243 1,544 0 RJ 1,629 1,629 0 RJ 1,391 5,516 0 NÃO NÃO AV. GRAÇA ARANHA, 226-A AGÊNCIA RIO DE JANEIRO NÃO AV. NELSON CARDOSO, 1114 AGÊNCIA RIO DE JANEIRO 30 0 AGÊNCIA SÃO PAULO 29 9,342 AGÊNCIA COLONIAL 28 1,397 AGENCIA JACAREPAGUA 27 R. SEN. DANTAS, 61 RJ NÃO NÃO RUA 1 DE MARÇO, 45 NÃO NÃO Pág: 56 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 14 - OBSERVAÇÃO 31 AGÊNCIA SÃO PAULO 32 SP 3,902 2,933 0 SP 3,988 1,785 0 21/01/2002 12:36:01 NÃO NÃO NÃO RUA CAPITÃO GABRIEL, 129 NÃO NÃO RUA 24 DE MAIO, 96 SP 0,632 3,537 0 PR 1,257 5,482 0 SP 2,725 1,526 0 NÃO NÃO RUA MARECHAL DEODORO,170 AGÊNCIA SÃO PAULO NÃO AV. PAES DE BARROS, 278 AGÊNCIA CURITIBA 36 0 AGÊNCIA SÃO PAULO 35 4,094 AGÊNCIA GUARULHOS 34 3,302 AGÊNCIA SÃO PAULO 33 AV. DR. RUDGE RAMOS, 155 SP NÃO NÃO PÇA. PANAMERICANA, 100 NÃO NÃO NÃO Pág: 57 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 37 AGÊNCIA IPANEMA 38 RJ 0,900 4,089 0 RJ 0,762 5,125 0 21/01/2002 12:36:01 NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO AV. AMARAL PEIXOTO, 211 NÃO NÃO NÃO S.C.R.SUL-QD. 504-BL.A DF 1,600 5,747 0 DF 3,397 3,692 0 SP 5,179 5,101 0 NÃO NÃO NÃO R. OLAVO L. ALMEIDA, 800 AGÊNCIA S. JOSÉ RIO PRETO NÃO AV. N. SRA. DE COPACABANA, 1380 AGÊNCIA PC. ALM. TAMANDARE 42 0 AGÊNCIA BRASILIA 41 2,748 AGÊNCIA NITEROI 40 1,690 AGÊNCIA RIO DE JANEIRO 39 RUA VISCONDE DE PIRAJA, 216 RJ NÃO NÃO NÃO R. BERNARDINO DE CAMPOS, 3238 NÃO NÃO NÃO Pág: 58 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 43 AGÊNCIA SÃO PAULO 44 MA 4,551 1,104 0 CE 1,881 5,949 0 21/01/2002 12:36:01 NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO RUA SEN. ALENCAR, 144 NÃO NÃO NÃO RUA GUAIPÁ, 1473 SP 4,403 1,419 0 BA 1,086 11,765 0 BA 6,664 4,974 0 NÃO NÃO NÃO RUA MIGUEL CALMON, 32 AGÊNCIA IGUATEMI - SALVADOR NÃO AV. JOÃO PESSOA, 200 AGÊNCIA SALVADOR 48 0 AGÊNCIA V. LEOPOLDINA 47 3,792 AGÊNCIA FORTALEZA 46 1,944 AGÊNCIA JOÃO PAULO - USL 45 AV. BRIG. LUIZ ANTONIO, 502 SP NÃO NÃO NÃO AV. ANTONIO C. MAGALHÃES, 3752 NÃO NÃO NÃO Pág: 59 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 28/02/2000 28/02/2001 28/02/2000 28/02/2001 14 - OBSERVAÇÃO 49 AGÊNCIA SÃO PAULO 50 SP 2,417 2,481 0 SP 2,620 1,719 0 21/01/2002 12:36:01 NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO AV. BRIG. LUIZ ANTONIO, 3394 NÃO NÃO NÃO AV. IBIRAPUERA, 2220 SP 2,420 1,761 0 RJ 0,382 5,280 0 RJ 1,716 10,580 0 NÃO NÃO NÃO PÇA. PIO X, 79 - 7 / 8 AND. AGÊNCIA RIO DE JANEIRO NÃO AV. ENG. LUIS C. BERRINI, 716 AGÊNCIA RIO DE JANEIRO 54 0 AGÊNCIA SÃO PAULO 53 4,843 AGÊNCIA SÃO PAULO 52 4,843 AGÊNCIA SÃO PAULO 51 AV. IPIRANGA, 210 SP SIM NÃO SIM R. CONSELHEIRO BARROS, 18/22 SIM NÃO SIM Pág: 60 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 28/02/2000 28/02/2001 14 - OBSERVAÇÃO 55 AGÊNCIA OSASCO 56 RJ 2,460 2,460 0 RJ 4,079 4,079 0 21/01/2002 12:36:01 NÃO SIM NÃO NÃO NÃO AV. RIO BRANCO, 131 NÃO NÃO NÃO RUA DUQUE DE CAXIAS, 675 SP 3,566 6,930 0 SP 1,311 1,836 0 SP 4,295 21,929 0 NÃO NÃO NÃO RUA DA GRAÇA, 183 AGÊNCIA STA. CECILIA SIM AV. RIO BRANCO, 181 AGÊNCIA BOM RETIRO 60 0 AGÊNCIA RIBEIRÃO PRETO 59 2,701 AGÊNCIA RIO DE JANEIRO 58 4,757 AGÊNCIA RIO DE JANEIRO 57 RUA ANTONIOAGÚ, 750 SP NÃO NÃO NÃO RUA SEBASTIÃO PEREIRA, 245 NÃO NÃO NÃO Pág: 61 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 61 AGÊNCIA PARI 62 SP 1,738 3,305 0 SP 3,695 3,135 0 21/01/2002 12:36:01 NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO RUA FLORIANO PEIXOTO, 89/93 NÃO NÃO NÃO RUA BERNARDINO DE CAMPOS, 241 SP 5,378 5,202 0 SP 3,736 4,285 0 RJ 3,929 3,305 0 NÃO NÃO NÃO RUA MARECHAL DEODORO, 1322 AGÊNCIA BARRA DA TIJUCA NÃO RUA TUIUTI, 2208 AGÊNCIA S. BERNARDO CAMPO 66 0 AGÊNCIA STO. ANDRÉ 65 2,756 AGÊNCIA GONZAGA - SANTOS 64 3,081 AGÊNCIA SÃO PAULO 63 RUA MARIA MARCOLINA, 647 SP NÃO NÃO NÃO AV. MINISTRO IVAN LINS, 300 NÃO NÃO NÃO Pág: 62 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 67 AGÊNCIA SÃO PAULO 68 SP 1,325 4,784 0 SP 4,167 2,422 0 21/01/2002 12:36:01 NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO AV. ADOLFO PINHEIRO, 91 / 97 NÃO NÃO NÃO RUA PINHEIROS, 1435 SP 2,253 4,248 0 SP 2,335 7,801 0 SP 3,080 2,756 0 NÃO NÃO NÃO AV. ANGÉLICA, 2529 AGÊNCIA PARI NÃO AV. BRIG. FARIA LIMA, 2157 AGÊNCIA CONSOLAÇÃO 72 0 AGÊNCIA PINHEIROS 71 2,743 AGÊNCIA STO. AMARO 70 2,826 AGÊNCIA SÃO PAULO 69 RUA PAMPLONA, 1370 SP NÃO NÃO NÃO R. MARIA NARCIKUBA, 647 NÃO NÃO NÃO Pág: 63 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 14 - OBSERVAÇÃO 73 AGÊNCIA BELO HORIZONTE 74 RJ 2,196 4,019 0 RS 2,563 8,786 0 21/01/2002 12:36:01 NÃO SIM NÃO NÃO PÇA. OSWALDO CRUZ, 10 NÃO NÃO RUA 25 DE MARÇO,746 SP 0,786 1,607 0 SP 0,953 8,550 0 SP 2,550 2,036 0 NÃO NÃO RUA 15 DE NOVEMBRO, 233 AGÊNCIA ITAIM NÃO RUA ALMIRANTE TAMANDARÉ, 54 AGÊNCIA SÃO PAULO 78 0 AGÊNCIA SÃO PAULO 77 3,263 AGÊNCIA PORTO ALEGRE 76 1,893 AGÊNCIA RIO DE JANEIRO 75 AV. DO CONTORNO, 5892 MG NÃO NÃO RUA JOAQUIM FLORIANO, 294 NÃO NÃO Pág: 64 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 28/02/2001 28/02/2002 14 - OBSERVAÇÃO 79 AGÊNCIA SÃO PAULO 80 SP 5,379 2,353 0 SP 2,375 4,794 0 21/01/2002 12:36:01 NÃO NÃO NÃO RUA SÃO BENTO, Nº 233 NÃO NÃO R. TTE. NICOLAU MAFFEI, 586 SP 3,084 4,014 0 RJ 3,095 3,405 0 RS 1,898 5,115 0 NÃO NÃO NÃO BOULEVARD FCO. P. CARNEIRO, 28 AGÊNCIA CAXIAS DO SUL NÃO AV. ALFONSO BOVERO, 1333 AGÊNCIA RIO DE JANEIRO 84 0 AGÊNCIA PRES. PRUDENTE 83 3,429 AGÊNCIA SOROCABA 82 3,429 AGÊNCIA SÃO PAULO 81 AV. PAULISTA, 2026 SP NÃO NÃO SIM AV. JÚLIO DE CASTILHOS, 2241 NÃO NÃO NÃO Pág: 65 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 14 - OBSERVAÇÃO 85 AGÊNCIA DUQUE DE CAXIAS 86 SP 2,324 1,524 0 SP 0,957 12,115 0 21/01/2002 12:36:01 NÃO SIM NÃO NÃO NÃO R. CONSELHEIRO CRISPINIANO, 120 SIM NÃO RUA VOL. DA PÁTRIA, 1909 SP 3,000 2,717 0 SP 3,510 1,757 0 SP 5,378 5,202 0 NÃO NÃO R. SILVA BUENO, 487 AGÊNCIA STO. ANDRE NÃO R. JOSÉ OTONI, 119 AGÊNCIA SILVA BUENO 90 0 AGÊNCIA SANTANA 89 2,752 AGÊNCIA SÃO PAULO 88 2,900 AGÊNCIA S. MIGUEL PTA. 87 AV. BRIG. LIMA E SILVA, 2059 RJ NÃO NÃO NÃO R. BERNARDINO DE CAMPOS, 241 NÃO NÃO NÃO Pág: 66 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 SIM 28/02/2001 28/02/2002 14 - OBSERVAÇÃO 91 AGÊNCIA SÃO PAULO 92 SP 2,278 2,456 0 SP 0,359 2,607 0 21/01/2002 12:36:01 NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO AV. PAULISTA, 1429 NÃO NÃO NÃO RUA AUGUSTA, 811 SP 1,764 2,320 0 SP 1,313 2,245 0 SP 0,570 1,716 0 NÃO NÃO AV. CIDADE JARDIM, 163 AGÊNCIA SÃO PAULO NÃO RUA DOMINGOS DE MORAIS, 2072 AGÊNCIA SÃO PAULO 96 0 AGÊNCIA SÃO PAULO 95 1,608 AGÊNCIA SÃO PAULO 94 3,251 AGÊNCIA V. CLEMENTINO 93 AV. ANTARTICA, 608 SP NÃO NÃO PÇA. DA SÉ, 194 NÃO NÃO Pág: 67 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 97 AGÊNCIA CEASA 98 3,796 1,572 0 AGÊNCIA SÃO PAULO 99 AV. DR. GASTÃO VIDIGAL, S/N SP 21/01/2002 12:36:01 NÃO NÃO RUA TEODORO SAMPÁIO, 1118 SP 2,361 2,037 0 SP 3,983 1,501 0 AGÊNCIA SÃO PAULO NÃO NÃO NÃO NÃO RUA CLÉLIA, 1030 NÃO NÃO NÃO Pág: 68 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 21/01/2002 12:36:22 Pág: 69 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 21/01/2002 12:36:22 Pág: 70 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 21/01/2002 12:36:22 Pág: 71 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Desempenho Operacional Captação e Administração de Recursos Os vínculos do Bradesco com o conjunto da atividade econômica se acentuam a cada dia. Com o objetivo de apoiar e promover o desenvolvimento, o que distingue o seu posicionamento e consolida o compromisso com o País, o Banco mantém e amplia a sua política de captação e administração de recursos. No final do exercício, em toda a Organização Bradesco, somavam R$ 133,238 bilhões. No ranking da ANBID – Associação Nacional dos Bancos de Investimentos, o Bradesco figura pelo terceiro ano consecutivo como o maior administrador privado de Fundos de Investimento no País. A mesma distinção foi conferida pela Revista Investidor Institucional, que, pelo segundo ano, também de forma consecutiva, mostra em seu ranking, denominado Top Asset, o Bradesco como líder desse segmento. R$ 52,688bilhões somam os Depósitos à Vista, a Prazo, Interfinanceiros, Mercado Aberto, Recursos de Emissão de Títulos e Cadernetas de Poupança. R$ 27,553bilhões registrados na Carteira de Câmbio, Obrigações por Empréstimos e Repasses, Capital de Giro, Provisões Técnicas de Seguros, Capitalização e Previdência, Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados. R$ 52,997bilhões somam os recursos administrados pela Organização, que tiveram crescimento de 31,71% no ano, compreendendo Fundos de Investimento e Carteiras Administradas. Operações de Crédito Combinando taxas competitivas com a criatividade e agilidade no atendimento, o Bradesco fortaleceu a sua já destacada posição entre os financiadores privados da economia brasileira, dando importantes passos no atendimento às demandas do mercado. Com ênfase ao incentivo à produção e consumo, foram liberados R$ 51,276 bilhões em operações de empréstimos e financiamentos, correspondentes a mais de 17,481 milhões de contratos. Destaque também para os financiamentos de veículos, com volume de R$ 3,027 bilhões, em mais de 330 mil operações. R$ 38,872bilhões foi o saldo, ao final do ano, das operações de crédito consolidadas, incluindo Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio e Arrendamento Mercantil, com evolução de 41,05% no período. R$ 2,507bilhões o saldo consolidado de provisão para créditos de liquidação duvidosa, correspondendo a 6,45% do montante das operações de crédito. Crédito Imobiliário e Poupança O estímulo à poupança, suporte ao crescimento do País, revelou-se oportuno ao crescimento das posições do Bradesco, que detém 19,35% no SBPE - Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. No ano, foram 4,581 milhões de novos depositantes, em média 18.179 novas contas abertas diariamente. Em relação a 31 de dezembro de 1999, evolução de 32% na base de clientes poupadores. A Organização deu continuidade ao atendimento na Área de Crédito Imobiliário, de modo a responder às demandas dos mutuários finais e à expansão por negócios na indústria da construção civil, de vital importância na geração de emprego e renda. Além de ter cumprido integralmente a obrigatoriedade de aplicação estabelecida para a modalidade, a Organização manteve a sua política de apoio ao setor. No exercício, atingiu 17,50% de participação no total dos recursos concedidos pelas entidades financeiras ao segmento da construção civil. 21/01/2002 12:36:48 Pág: 72 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS R$ 686,182milhões foi o total de recursos direcionado a essa área, possibilitando a construção e compra de 15.790 imóveis. Operações de Repasse O crescente apoio à atividade produtiva, por meio das operações de repasses internos e externos, vem tornando cada vez mais sólidos os laços que associam o Bradesco à modernização e competitividade das empresas no País. No ano 2000, foram liberados recursos no montante de R$ 4,353 bilhões, com evolução de 13,15% sobre o ano anterior. A Organização manteve a liderança no sistema de repasses do BNDES, com a liberação de recursos no valor de R$ 1,880 bilhão. R$ 5,842bilhões era o saldo das carteiras de repasse, ao término do ano, destinadas prioritariamente a pequenas e médias empresas, com evolução de 5,86% e 34.136 contratos registrados. Crédito Rural Com lastro em recursos próprios ou de captação no Exterior, a Organização atende às múltiplas demandas desse importante segmento, favorecendo a produção, beneficiamento e a comercialização das safras. Apoia, com idêntica intensidade, programas de melhoria da produtividade e qualidade, com repercussão favorável no abastecimento do mercado interno e no desempenho da produção para os mercados internacionais. Esse tradicional posicionamento representa forma consistente de participar do esforço de modernização do campo, elevando consequentemente padrões de qualidade essenciais à comercialização das safras. R$ 2,960bilhões foi o saldo das aplicações no final do exercício, representado por 39.928 operações. Mercado de Capitais Em atitude e enfoque o Bradesco é tradicional parceiro do Mercado de Capitais, entendendo que a sua democratização é um caminho seguro para o progresso e o desenvolvimento. Por esta razão, há mais de três décadas vem trabalhando no sentido de ampliá-lo e valorizá-lo. No ano 2000, mais uma vez destacou-se na intermediação da colocação pública de ações, debêntures e notas promissórias, conservando a liderança do setor com 72,42% das emissões registradas na CVM - Comissão de Valores Mobiliários. Além disso, manteve atuante presença em operações de fusões, aquisições e na reestruturação financeira de empresas. O volume de negócios testemunha o alcance da inserção do Banco no mercado e fortalece a sua liderança no segmento. R$ 38,918bilhões foi a soma das 27 operações de intermediação de negócios com ações, debêntures e notas promissórias, concluídas no ano. Bradesco Corporate Com foco na estruturação de soluções, o Bradesco Corporate disponibiliza produtos e serviços sob medida para necessidades específicas de seus clientes, tendo atuação nos principais mercados do País. Está voltado ao atendimento de empresas com faturamento anual superior a US$ 100 milhões. 700 Grupos Econômicos compõem a base de Clientes Corporate. Bradesco Private Banking Como parte de sua estratégia de segmentação, o Banco criou a Área de Private Banking, para atendimento a clientes pessoas físicas de elevado patrimônio, com disponibilidade líquida de investimento a partir de R$ 1 milhão. Com serviço altamente personalizado, e em sintonia com os 21/01/2002 12:36:48 Pág: 73 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS demais setores da Organização, o Bradesco Private Banking tem por objetivo valorizar o patrimônio do cliente, dentro de suas expectativas de investimento e maximização de resultados. Área Internacional A Organização Bradesco oferece na Área de Comércio Exterior e Câmbio completa assessoria e diversificada linha de produtos e serviços aos clientes em âmbito nacional e internacional, com as sólidas vantagens de uma estrutura perfeitamente integrada. As operações são desenvolvidas com o apoio de 17 Departamentos especializados no País, Agências em Nova Iorque, Grand Cayman, Nassau, nas Bahamas, das subsidiárias Banco Bradesco Argentina S.A., em Buenos Aires, e Boavista Banking Ltd., em Nassau, além de extensa Rede de Correspondentes Internacionais. Além das captações de curto prazo junto a banqueiros internacionais, destinadas ao financiamento do comércio exterior, no exercício foram levantados US$ 1,200 bilhão através de colocações públicas e privadas de médio e longo prazo no mercado internacional, direcionados para empréstimos de capital de giro. Esse montante coloca o Bradesco como o maior emissor privado dentre as instituições financeiras da América Latina. O volume de operações demonstra a disposição do Banco em participar dos negócios internacionais e contribuir cada vez mais para a integração competitiva da economia brasileira. R$ US$ US$ 3,790bilhões foi o saldo em Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio, em 31 de dezembro de 2000, para uma Carteira de US$ 2,446 bilhões em Câmbio Comprado a Liquidar. Crescimento, respectivamente, de 56,35% e 58,60% em relação ao ano anterior. 768,459milhões em Financiamento de Importação em Moeda Estrangeira. 9,218bilhões negociados em Compras de Exportação, 51,54% mais que em 1999. Produtos e Serviços Cartões Bradesco Na linha do pioneirismo nesse segmento que o caracteriza há mais de três décadas, o Banco lançou o Cartão de crédito com chip. O ponto de partida foi a experiência com a Moeda Eletrônica Bradesco, na cidade de Itu, e o Visa Cash, em Campinas, ambas no interior do Estado de São Paulo, que agora se torna realidade nas cidades de Brasília, Fortaleza e Rio de Janeiro. Nos próximos três anos, todos os Cartões de Crédito Bradesco, pessoa física, passarão a dispor de chip, o que permite ao portador utilizar senha em lugar da assinatura, além de suportar múltiplas funções. A essa iniciativa soma-se a participação dos Cartões Bradesco no Smart Club, programa de multifidelidade pioneiro na América Latina. Os Cartões Bradesco Instantâneo passaram a ser emitidos com a bandeira Visa Electron, que permite, além das funções bancárias anteriores, a sua aceitação em toda a Rede de estabelecimentos Visa Electron no Brasil e no Exterior em toda a Rede Plus. O mesmo Cartão conta também com a bandeira Visa Fácil, ao qual pode ser atribuído um limite de crédito, tornandoo de uso múltiplo. Emitidos na modalidade PoupCard, os Cartões de Poupança, além de suas funções básicas, possibilitam pagar compras, com débito direto na conta através da Rede Visa Electron ou ainda programar os débitos para a melhor data da poupança, usando a função Visa Fácil. 21/01/2002 12:36:48 Pág: 74 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS R$ 5,918bilhões foi o faturamento dos Cartões de Crédito da Organização Bradesco em 2000. 4,356milhões a quantidade de Cartões de Crédito e PoupCard Bradesco em circulação. São aceitos em toda a Rede de Atendimento Bradesco e na Rede Visa, constituída por mais de 620 mil pontos-de-venda em todo o País e mais de 19 milhões de estabelecimentos comerciais e de serviços em 249 países, territórios e possessões, além de 659 mil caixas automáticos das Redes Visa e Plus. Os Cartões de Crédito Bradesco com a bandeira MasterCard contam também com ampla Rede de Atendimento no Brasil e no Exterior. Cobrança A Cobrança Escritural Bradesco responde por 93% de todos os títulos registrados na Carteira. Permite ganhos de produtividade às empresas com a facilidade de transmissão e recepção de dados "computador a computador", possibilitando a racionalização dos serviços e agilidade na gestão dos negócios. R$ R$ 495,701bilhões foram movimentados pela Cobrança Bradesco no exercício, correspondendo a 630,968 milhões de títulos processados. 92,642bilhões correspondentes a 32,359 milhões de operações de pagamento feitas durante o ano pelo Pag-For Bradesco - Pagamento Escritural a Fornecedores, possibilitando o gerenciamento do Contas a Pagar a mais de 12 mil empresas. Arrecadações O serviço de Arrecadações Bradesco se distingue pela oferta de soluções que facilitam os clientes e usuários, oferecendo efetiva colaboração aos Órgãos do Governo, nas esferas da União, Estados, Municípios e Concessionárias dos Serviços Públicos, com rapidez e segurança no repasse das informações processadas e valores arrecadados. R$ R$ R$ 54,373bilhões foram arrecadados durante o ano em tributos federais, estaduais, municipais e demais contribuições, processados por meio de 54,100 milhões de documentos. 9,161bilhões recebidos em contas de luz, água, gás e telefone, totalizando 94,868 milhões de documentos processados, 43,405 milhões deles quitados através do Débito Automático em Conta Corrente e Poupança, sistema que oferece ampla comodidade ao cliente. 9,285bilhões pagos a mais de 2,867 milhões de Aposentados e Pensionistas da Previdência Social, 15,36% da população vinculada ao INSS, em 41,514 milhões de operações, por meio do Cartão de Pagamento Instantâneo de Benefício. Serviços de Ações, Custódia e Controladoria Para a guarda de ativos mobiliários, o Bradesco oferece aos clientes os serviços de Ações e Debêntures Escriturais, Custódia, Controladoria, ADR-American Depositary Receipt, BDR-Brazilian Depositary Receipt, Fundos Imobiliários e Fundos Fechados. 161 empresas integram o Sistema Bradesco de Ações Escriturais, reunindo 5,756 milhões de acionistas. 25 empresas com Debêntures Escriturais, emitidas no montante de R$ 6,337 bilhões. 188 clientes utilizam os serviços de custódia, somando patrimônio de R$ 48,900 bilhões. 21/01/2002 12:36:48 Pág: 75 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 236 Fundos de Investimento e Carteiras Administradas custodiados, com patrimônio de R$ 65,700 bilhões. 7 Fundos Imobiliários custodiados, com patrimônio de R$ 540 milhões. 6 Programas de ADR controlados, com valor de mercado de R$ 692,586 milhões. 2 Programas de BDR controlados, com valor de mercado de R$ 994,655 milhões. Novos Produtos e Serviços Para assegurar plena conveniência ao cliente, o Bradesco criou novas facilidades e comodidades também no atendimento remoto, por diferentes meios. No período, foi lançado o Bradesco Mobile Banking, serviço pioneiro que permite ao cliente, por meio do telefone celular compatível com a tecnologia WAP, realizar operações bancárias. Para o usuário de celular digital, o Banco lançou o InfoCelular Bradesco, que mostra no seu visor os saldos de conta corrente e de poupança, no horário e com a freqüência que o cliente considerar conveniente. O quadro se completa com duas outras iniciativas: a primeira, o InfoEmail Bradesco, que fornece ao cliente, diretamente em seu e-mail, o extrato diário da conta, acompanhado de notícias e análises de investimentos, na freqüência e hora desejadas. A segunda, o ShopFácil, administrado pela Scopus, empresa controlada pela Bradespar, que se constitui no maior, mais completo e seguro portal de comércio eletrônico da América Latina. Por meio dele, o Cliente Bradesco tem acesso gratuito à Internet. O ano 2000 também marcou nova expansão do Bradesco Internet Banking, que já é acessado por mais de 1,7 milhão de usuários, diretamente do escritório, residência ou de qualquer parte do planeta, onde quer que esteja. O serviço oferece mais de uma centena de modalidades de operações e figura como o terceiro maior do mundo em termos de clientes-usuários. O Fone Fácil Bradesco também obteve avanços consideráveis: aperfeiçoou o pioneiro sistema de atendimento por reconhecimento de voz e inaugurou nova Central de Atendimento, ampliando a sua capacidade e fortalecendo a estratégia comercial na colocação de produtos. Em volume de atendimentos, cresceu 76,79% respondendo a mais de 193 milhões de ligações. Cabe ressaltar, ainda, o êxito e a abrangência do ShopInvest Bradesco, que possibilita a realização de investimentos na Bolsa de Valores, inclusive com cotações on-line, utilizando a Internet. Entre outras funções, permite aplicações e resgates, simulações, consultas a posições de investimentos e acesso direto às transações do Bradesco Internet Banking. Em todas essas iniciativas inovadoras, o objetivo do Banco foi assegurar crescente facilidade e comodidade aos clientes, por meio da qualidade dos seus produtos e serviços. Atualmente, 30 deles contam com a Certificação ISO 9002, a saber: Administração de Fundos e Carteiras de Investimento, Alô Bradesco, Auto-Atendimento Bradesco Dia e Noite, Bradesco Internet Banking, Bradesco Internet Banking para Deficientes Visuais, BradescoNet Comércio Eletrônico, Cálculo, Escrituração e Controle de Fundos e Carteiras Administradas, Câmbio Manual – Compra e Venda de Traveller's Checks e/ou Espécie, Cartão Salário Bradesco, Cartões de Crédito Bradesco, CDB Bradesco (Certificado de Depósito Bancário), CEB – Cobrança Escritural Bradesco, Central de Serviços e Apoio ao "Home Banking", Cheque Especial Bradesco, Corporate - Gestão de Relacionamento e Riscos de Grandes Grupos Empresariais, Crédito Pessoal Instantâneo, CTF Bradesco – Controle Telefrotas, Demonstrativo Consolidado Bradesco, Fone Fácil Bradesco – Atendimento Eletrônico e Personalizado, Emissão e Entrega de Talões de Cheques Bradesco, INSS – Pagamento de Benefícios aos Aposentados e Pensionistas, OPEN – Operações Compromissadas, Limite de Crédito Bradesco, OVER – Operações Compromissadas, Pagamento de Benefícios e Resgates de Planos Previdenciários, Pag-For Bradesco, Poupança Fácil Bradesco, 21/01/2002 12:36:48 Pág: 76 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Saque Fácil Bradesco, Sistema Bradesco de Ações Escriturais e Títulos de Capitalização Bradesco. Grupo Bradesco de Seguros Administrado pela Bradesco Seguros S.A., o Grupo Bradesco de Seguros destaca-se como um dos maiores conglomerados da América Latina com atividades nas áreas de seguros, previdência privada aberta e capitalização. Presente em todo o País, oferece atendimento diferenciado, de elevada qualidade, constantemente lançando novos produtos e serviços e aprimorando os já existentes. As Seguradoras do Grupo apresentaram no período crescimento de 3,16%, alcançando a participação de 17,20% do mercado. Os destaques foram as Carteiras do Seguro Saúde, com crescimento de 13,73% e Seguro de Vida, 25,50%. O Índice Combinado da atividade foi de 102,95%, e o Índice Ampliado 92,40%. A Bradesco Previdência e Seguros S.A., expandindo progressivamente suas carteiras de convênios e novos participantes, mantém-se firme na liderança do mercado, com 45,83% de participação. No período, seu faturamento cresceu 43,82%. A Bradesco Capitalização S.A., impulsionada pelo lançamento de produtos inovadores e destinados a clientes dos mais diferentes perfis de renda, chegou ao final do ano apresentando evolução de 13,98% em suas posições. R$ R$ R$ R$ R$ 598,611milhões foi o Lucro Líquido do Grupo Bradesco de Seguros no ano, com rentabilidade de 32,91% sobre o Patrimônio Líquido de R$ 1,819 bilhão. 1,820bilhão totalizaram os investimentos livres e para cobertura das Provisões Técnicas das Empresas Seguradoras da Organização Bradesco. 6,459bilhões a Receita Líquida da atividade de captação de seguros e previdência. 9,097bilhões a Carteira de Investimentos própria e garantidora de Provisões Técnicas da Bradesco Previdência, 36,12% maior do que no ano anterior. 1,183bilhão somaram os investimentos da Bradesco Capitalização, garantidores das Provisões Técnicas no total de R$ 1,126 bilhão. O faturamento durante o ano ascendeu a R$ 798,313 milhões, tendo sido distribuídos prêmios no total de R$ 33,448 milhões, relativos a 2.144 títulos sorteados, numa Carteira que ao final do ano registrava 4.368.269 títulos. BCN – Banco de Crédito Nacional S.A. Instituição subsidiária integral do Bradesco, o BCN concentra o foco das suas atenções na estratégia de relacionamento com os clientes, atendimento especializado e segmentado. Detém o controle integral do Continental Banco S.A., que opera por intermédio de sua Controlada, a Continental Promotora de Vendas Ltda., de intensa atuação nas áreas de Crédito Direto ao Consumidor e Leasing, sobretudo, no segmento de veículos usados. R$ R$ 250,194milhões foi o Lucro Líquido no ano, com rentabilidade de 23,50% sobre o Patrimônio Líquido de R$ 1,065 bilhão. 14,383bilhões o montante de recursos captados e administrados. 21/01/2002 12:36:48 Pág: 77 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS R$ 13,360bilhões somaram os seus Ativos totais. R$ 7,169bilhões o saldo das operações de crédito, incluindo Arrendamento Mercantil e Adiantamento sobre Contratos de Câmbio. Banco Baneb S.A. O Baneb reforça e consolida a presença da Organização Bradesco no Estado da Bahia. No decorrer do ano ampliou a sua base de clientes e modernizou a Rede de Atendimento, buscando também, pela evolução tecnológica e especialização do quadro de funcionários, oferecer atendimento qualificado aos clientes. R$ 105,656milhões foi o Lucro Líquido no ano, com rentabilidade de 10,99% sobre o Patrimônio Líquido de R$ 961,572 milhões. R$ 4,156bilhões o montante de recursos captados e administrados. R$ 4,162bilhões somaram os seus Ativos totais. R$ 464,024milhões o saldo das operações de crédito, incluindo Arrendamento Mercantil e Adiantamento sobre Contratos de Câmbio. Banco Bradesco Argentina S.A. O ano 2000 marcou o início das atividades do Banco Bradesco Argentina S.A., em Buenos Aires. Fortalece a presença da Organização no Mercosul e contribui para ampliar o apoio aos negócios brasileiros na região, com repercussões positivas na integração das economias dos dois países. A atividade dessa subsidiária iniciou-se com a integralização de capital de US$ 30 milhões. Leasing Bradesco Na Organização Bradesco a Área de Leasing reúne a Bradesco Leasing, BCN Leasing, Baneb Leasing e Boavista Leasing, empresas que no conjunto participaram significativamente do mercado arrendador brasileiro. Durante o ano, o Bradesco adquiriu as parcelas do capital social da Bradesco Leasing que então pertenciam aos Grupos Japoneses Orix Corporation (25%) e The Sanwa Bank Limited (10%). Assim, assumiu o controle total da empresa, mantendo, contudo, a mais estreita cooperação com os antigos associados. R$ 2,054bilhões somava o saldo aplicado em 31.12.2000, tendo sido contratadas no ano 54.567 operações. 149.428contratos de arrendamento em vigor, ao final do exercício, caracterizando elevado nível de pulverização dos negócios. Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários A Bradesco Corretora mantém forte atuação nos pregões da BOVESPA-Bolsa de Valores de São Paulo, com crescente expansão das negociações via Internet. Na BM&F-Bolsa de Mercadorias & Futuros, passou a ocupar o primeiro lugar em volume de contratos negociados. Dispõe do exclusivo Sistema Automático de Negociação de Ações – SANA, estruturado para facilitar a participação do pequeno investidor no mercado acionário pela facilidade de comprar e 21/01/2002 12:36:48 Pág: 78 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS vender ações em Bolsa, em pequenos lotes, através de terminais de computador na Rede de Agências Bradesco. R$ 12,104bilhões foi o montante negociado nos Pregões das Bolsas de Valores, correspondente a 175.431 ordens de compra e venda de ações, atendendo no ano a 132.263 investidores. 16,996milhões de contratos foram negociados pela Bradesco Corretora na BM&F, representando um volume financeiro de R$ 1,602 trilhão. 7.442clientes estavam registrados em 31.12.2000 na Carteira de Custódia Fungível. Bradesco Securities, Inc. Diante das novas demandas do mercado internacional, o Bradesco constituiu a Bradesco Securities, Inc., em 28 de abril, instalada em Nova Iorque, nos Estados Unidos, com capital inicial de US$ 2 milhões. A nova empresa atuará como "Broker-Dealer", dando ênfase à intermediação de negócios de valores mobiliários para investidores estrangeiros no Brasil e de clientes nacionais em operações de ADRs (American Depositary Receipts) de empresas brasileiras negociados no Exterior. Marketing As ações de marketing realçaram a imagem institucional da Organização Bradesco e as facilidades e comodidades oferecidas para aumentar o nível de satisfação dos clientes, com mais e melhores serviços, novos produtos e utilização intensiva da mais moderna tecnologia. Reforçaram essas iniciativas o apoio a feiras de negócios, seminários, congressos e eventos culturais e comunitários, com destaque para o patrocínio da vinda da Carta de Pero Vaz de Caminha ao País, como parte das comemorações dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Foi a primeira vez que os originais do documento deixaram, na íntegra, a Torre do Tombo, em Portugal. Ficaram expostos em São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Brasília e Recife. Para ampliar a visibilidade da Marca Bradesco, as Agências começaram a ganhar novos luminosos de fachada, com o nome Bradesco em branco sobre fundo vermelho. A busca da excelência no atendimento é importante aliada do Bradesco para a eficiência na prestação de serviços. O envolvimento e comprometimento de cada funcionário nesse processo foi incentivado com a continuidade da Campanha BOA, sintetizada nas expressões Bom Dia, Obrigado e Até Logo. A essa dinâmica, soma-se a consolidação dos canais de comunicação com o público interno e com os clientes e acionistas. A Revista Bradesco, com circulação trimestral e tiragem de 130 mil exemplares, a TV Bradesco e os Informativos "Sempre em Dia - Cliente", com 650 mil unidades por edição, e "Sempre em Dia", este enviado diariamente aos funcionários, fortalecem, através da informação, os vínculos do Bradesco com o conjunto de seus colaboradores e o mercado. No ano 2000, o Bradesco recebeu 49 prêmios, nacionais e internacionais, como reconhecimento de seu desempenho, inovação, elevado padrão de qualidade de seus produtos e serviços e ainda a importância de sua contribuição social para o desenvolvimento do Brasil. 877 eventos promocionais e comunitários em todo o País contaram com participação do Bradesco. A Ação Social da Organização Bradesco A Fundação Bradesco, pilar principal da ação social da Organização, investe na formação educacional de crianças, jovens e adultos. Suas atividades se fundamentam no princípio de que a educação está na origem da igualdade de oportunidades e de realização pessoal e coletiva. 21/01/2002 12:36:48 Pág: 79 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS No ano 2000, mais de 100 mil alunos foram atendidos, com ensino totalmente gratuito, incluindo-se os cursos de educação de jovens e adultos e educação profissional básica. A Fundação Bradesco assegura, também gratuitamente, aos 46.115 alunos dos cursos de educação infantil, ensinos fundamental, médio e médio-profissionalizante, alimentação, uniforme, material escolar e assistência médico-odontológica. Dentro do conceito de Empresa-Cidadã que distingue o posicionamento social do Bradesco, nas Escolas da Fundação Bradesco os valores da ética e cidadania fazem parte da rotina do ensino. A Rede de Escolas da Fundação Bradesco encontra-se instalada prioritariamente em regiões carentes. Entre as suas muitas atividades comunitárias figuram os cursos de especialização rápida, orientados para áreas de interesse específico, a exemplo de Artes Gráficas, Corte e Costura, Culinária, Informática, Datilografia, Corte de Cabelo e Artesanato. Em todos eles, a proposta central é qualificar pessoas para que possam conquistar melhor posição no mercado de trabalho ou empreender seu próprio negócio. a No ano 2001 passa a funcionar, em Rio Branco, capital do Acre, a 38 Escola da Rede, com 1.010 alunos. Isso significa a presença da Fundação Bradesco em 25 dos 26 Estados Brasileiros e no Distrito Federal, cobrindo praticamente todas as unidades da Federação. Outro fato novo está relacionado à elevação do número de participantes dos cursos de informática para deficientes visuais, lançado em caráter pioneiro há 2 anos, que já atendeu 1.445 alunos em 29 unidades da Fundação e em parceria com entidades assistenciais. A terceira novidade é a interligação das Escolas da Fundação através de Rede de Satélite e Internet, destinada a tornar mais ágeis a comunicação e o intercâmbio de informações e projetos entre os alunos. Destaca-se, também na área de tecnologia, o lançamento do projeto "e-learning", com o oferecimento de cursos via Internet. Em parceria com as Organizações Globo, a Fundação Bradesco desenvolve programas voltados o para a elevação do grau de escolaridade. O primeiro, criado em 1985, é o Telecurso 2 Grau, de ensino supletivo. Também, é associada ao projeto "Futura, o Canal do Conhecimento", o primeiro canal educativo financiado e gerenciado pela iniciativa privada, reunindo audiência de 38 milhões de telespectadores. Em paralelo, a Fundação Bradesco participa do "Programa Alfabetização Solidária", da Comunidade Solidária, que atende pessoas de 12 a 18 anos, nas regiões Norte e Nordeste, custeando a alfabetização de 10.000 brasileiros a cada ano. As várias premiações e o reconhecimento de instituições a exemplo da Universidade de Harvard, Estados Unidos, quando foi citada como referência de êxito do Terceiro Setor, confirmam o alcance e profundidade de sua contribuição ao desenvolvimento social do País. Nesse sentido, cabe ressaltar a homenagem especial da Câmara dos Deputados, que distinguiu a Fundação com o Prêmio "Darcy Ribeiro de Educação", por considerá-la a entidade que melhores serviços prestou à educação no País, num reconhecimento à importância social de sua obra. A Fundação conquistou também os Prêmios Top de Ecologia – ADVB, pelo Projeto Quelocam, desenvolvido na Escola de Canuanã, TO, objetivando evitar a caça predatória das tartarugas, o Top Social – ADVB, pelo desenvolvimento do Programa de Informática para Deficientes Visuais e o Top de Internet – Top New Midia 2000 – ADVB, pelo programa "Ensino à Distância Via Internet", tendo ainda sido destaque no "Guia de Boa Cidadania Corporativa", da Revista Exame, por seu desempenho na área educacional. A Fundação Bradesco tem suas atividades e investimentos custeados por receitas próprias e doações de empresas da Organização Bradesco e do Top Clube Bradesco, um Clube de Seguros com mais de 134 mil associados. R$ 103,408milhões somou a verba orçamentária aplicada no ano 2000, estando já previsto para 2001 o montante de R$ 113,409 milhões, para o atendimento a mais de 101 mil alunos. Recursos Humanos 21/01/2002 12:36:48 Pág: 80 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS O quadro de pessoal da Organização reúne 68.909 funcionários, sendo 49.177 no Bradesco e 19.732 nas Empresas Ligadas. A política de Recursos Humanos, levada à prática por equipes de instrutores especializados e com o apoio de infra-estrutura adequada, consolidou uma nova etapa do seu processo de evolução. O objetivo foi combinar de forma eficaz o empenho de pessoas, processos e ferramentas tecnológicas em torno de contínua evolução de resultados, em particular naquilo que se relaciona ao atendimento ao cliente e à produtividade. Nessa linha de orientação, foi desenvolvido o Treinet – Treinamento por Meio de Internet, programa que tem proporcionado a grande número de funcionários a possibilidade de aprimorar conhecimentos profissionais. A qualidade técnica e a amplitude do noticiário da TV Bradesco contribuíram, em todos os níveis, para preparar, integrar e motivar o quadro de funcionários. Destacaram-se na sua programação temas da atualidade, aspectos práticos das atividades do dia-a-dia, lançamentos de produtos e serviços, eventos e, ainda, a difusão de valores da filosofia, cultura e posicionamento da Organização. Aos funcionários e seus dependentes, em número de 168.823, a Organização Bradesco proporciona benefícios assistenciais destinados à melhoria da qualidade de vida e bem-estar. Entre eles, destacam-se: . Plano de Saúde de Assistência Médico-Hospitalar; . Plano de Assistência Odontológica; . Plano de Previdência Privada de Suplementação de Aposentadoria e Pensões; . Apólices de Seguro de Vida em Grupo e Coletivo de Acidentes Pessoais; . Apólice Coletiva de Seguro para Autos. Como resultado dessa política de pessoal, o Bradesco figurou no Ranking das "100 melhores empresas para você trabalhar" do Guia Exame, editado pela Revista Exame, com base em pesquisa entre o próprio quadro de funcionários. Além de destacar o Banco como a única instituição financeira de capital nacional a fazer parte deste seleto grupo, o fato evidencia motivador ambiente de trabalho. R$ R$ 29,100milhões foram investidos no ano em Programas de Treinamento, com 177.199 participações. 277,790milhões aplicados no Programa de Alimentação, com o fornecimento diário de 65 mil lanches e 66 mil vales-refeições. 2,481milhões de atendimentos médicos e hospitalares proporcionados durante o ano. 600mil atendimentos odontológicos. Ao concluirmos este Relatório, colocamo-nos à inteira disposição dos senhores acionistas para eventuais esclarecimentos adicionais que possam desejar. 21/01/2002 12:36:48 Pág: 81 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 21/01/2002 12:36:48 Pág: 82 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA COMISSÃO DE BOLSAS E VALORES MOBILIÁRIOS Washington, DC 20549 FORMULÁRIO 20-F DECLARAÇÃO DE REGISTRO DE ACORDO COM O ARTIGO 12(b) E 12(g) DA LEI DO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS DE 1934 Número de Registro da Comissão: _ Banco Bradesco S.A. (razão social exata do requerente conforme especificada em seu estatuto social) Bank Bradesco (tradução para o inglês da razão social do requerente) República Federativa do Brasil (foro de constituição ou organização) Cidade de Deus, s/n, Vila Yara, 06029-900, Osasco, SP, Brasil (endereço da sede social) Valores Mobiliários registrados ou a serem registrados de acordo com o Artigo 12(b) da Lei: Título de cada classe "American Depositary Shares", cada uma delas representando 5.000 Ações Preferenciais, sem valor nominal ("ADSs") Ações Preferenciais, sem valor nominal ("Ações Preferenciais") Nome de cada bolsa na qual estão registrados Bolsa de Valores de Nova Iorque Bolsa de Valores de Nova Iorque (exclusivamente para fins de registro) Valores mobiliários registrados ou a serem registrados de acordo com o Artigo 12(g) da Lei: Nenhum. Valores mobiliários relativamente aos quais existe uma obrigação de informação de acordo com o Artigo 15(d) da Lei: Nenhum. O número de ações em circulação de cada uma das classes de capital ou ações ordinárias do emitente em 31 de agosto de 2001 era: 732.488.290.385 711.268.311.452 Ações Ordinárias Ações Preferenciais Indicar assinalando se o requerente do registro: (1) apresentou todos os relatórios que devem ser apresentados nos termos do Artigo 13 ou 15(d) da Lei de Mercado de Valores Mobiliários de 1934 durante os 12 meses anteriores (ou outro período menor no qual o requerente foi obrigado a apresentar esses relatórios), e (2) esteve sujeito a essas exigências de apresentação nos últimos 90 dias. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 83 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Sim _______ Não ___X___ Indicar assinalando qual item de demonstração financeira o requerente escolheu seguir. Item 17 ____ Item 18 __X__ 21/01/2002 12:37:06 Pág: 84 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ÍNDICE Apresentação de Informações .......................................................................................................... Item 1. Identificação dos Conselheiros, Membros da Diretoria Executiva e Consultores.................. Item 2. Estatísticas da Oferta e Cronograma Esperado .................................................................. Item 3. Informações Chave ......................................................................................................... Dados Financeiros Selecionados.................................................................................... Informações sobre Taxa de Câmbio ............................................................................... Capitalização e Endividamento...................................................................................... Fatores de Risco........................................................................................................... Item 4. Informações sobre a Companhia ...................................................................................... A Companhia ............................................................................................................... Regulamentação e Supervisão....................................................................................... Informações Estatísticas Selecionadas ........................................................................... Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras ............................................................ Item 6. Conselheiros, Membros da Diretoria Executiva e Funcionários .......................................... Item 7. Principais Acionistas e Transações entre Partes Relacionadas ............................................ Item 8. Informações Financeiras.................................................................................................. Item 9. A Oferta e a Cotação em Bolsa ........................................................................................ Descrição dos Valores Mobiliários ................................................................................ Negociação na Bolsa de Valores de São Paulo................................................................ Item 10. Informações Adicionais ................................................................................................... Capital Social............................................................................................................... Atos Constitutivos e Estatuto Social.............................................................................. Contratos Significativos................................................................................................ Controle de Câmbio...................................................................................................... Tributação................................................................................................................... Dividendos e Agentes Pagadores .................................................................................. Declaração por Especialistas......................................................................................... Item 11. Informações Quantitativas e Qualitativas sobre Risco de Mercado ..................................... Item 12. Descrição de Outros Valores Mobiliários que não Valores Mobiliários Acionários .............. American Depositary Shares......................................................................................... Item 13. Inadimplementos, Dividendos a Menor e Atrasos nos Pagamentos ..................................... Item 14. Modificações Significativas aos Direitos dos Detentores de Valores Mobiliários e Uso dos Resultados ............................................................................................................. Item 15. Reservado ...................................................................................................................... 21/01/2002 12:37:06 Pág: 85 3 4 6 6 6 16 17 18 33 33 81 102 122 154 162 168 170 170 172 174 174 175 184 184 185 192 192 193 198 198 207 207 207 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Item 16. Item 17. Item 18. Item 19. Reservado ...................................................................................................................... Demonstrações Financeiras ............................................................................................. Demonstrações Financeiras ............................................................................................. Anexos........................................................................................................................... 207 207 208 208 V.Sa. deverá presumir que as informações constantes deste documento de registro são precisas somente nesta data. Nossas atividades, situação financeira, resultados de operações e perspectivas podem ter se alterado desde essa data. Preparamos esta declaração de registro com base em informações que tínhamos ou obtivemos de fontes que acreditamos serem confiáveis. APRESENTAÇÃO DE INFORMAÇÕES Neste documento de registro, os termos "Bradesco", a "Companhia", "nós" e "para nós" referem-se ao Banco Bradesco S.A., sociedade anônima constituída segundo as leis do Brasil e, a menos que o contexto requeira de outra forma, suas subsidiárias consolidadas. Somos uma instituição financeira de serviços completos, que presta, diretamente ou através de nossas subsidiárias, uma gama completa de serviços bancários, financeiros, de seguros e previdência privada a todos os segmentos do mercado nacional brasileiro. Nossas operações estão baseadas principalmente no Brasil. O Item 18 desta declaração de registro inclui as nossas demonstrações financeiras consolidadas auditadas de 31 de dezembro de 1999 e 2000 e para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000, incluindo as respectivas notas explicativas que foram elaboradas de acordo com princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos, conhecidos como "U.S. GAAP". Algumas informações adicionais no Item 3 deste documento foram preparadas de acordo com princípios contábeis pelas leis societárias brasileiras, aos quais nos referimos como a "Legislação Societária". A Legislação Societária difere de forma significativa do U.S. GAAP em alguns aspectos. Para maiores informações, ver “Item 3. Informações Chave - Dados Financeiros Selecionados Apresentação pela Legislação Societária - Resumo das diferenças significativas entre a Legislação Societária e o U.S. GAAP.” Referências neste documento a "real", "reais" ou "R$" são referências ao real, a moeda oficial do Brasil. Referências a "dólares dos EUA" ou "US$" são referências a dólares norte-americanos. A taxa de câmbio de reais x dólares norte-americanos era de R$1,2085 para US$1,00 em 31 dezembro de 1998, R$1,8090 para US$1,00 em 31 de dezembro de 1999, R$1,9510 para US$1,00 em 31 de dezembro de 2000 e R$2,5520 para US$1,00 em 31 de agosto de 2001, com base na taxa para compra na Cidade de Nova Iorque ao meio-dia, conforme informada pelo Federal Reserve Bank de Nova Iorque. A taxa de câmbio reais x dólares norte-americanos era R$1,2087 para US$1,00 em 31 de dezembro de 1998, R$1,7890 para US$1,00 em 31 de dezembro de 1999, R$1,9554 para US$1,00 em 31 de dezembro de 2000 e R$2,7675 para US$1,00 em 24 de setembro de 2001, com base na taxa de venda do dólar norte-americano no fechamento do dia, conforme informada pelo Banco Central do Brasil, que 21/01/2002 12:37:06 Pág: 86 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA chamamos de "Banco Central". Em decorrência de recentes flutuações na taxa de câmbio real x dólar norte-americano, a taxa de venda no fechamento em 31 de agosto de 2001 pode não ser indicativa de taxas de câmbio atuais ou futuras. Portanto, V.Sas. não devem interpretar essas conversões utilizando as taxas de venda como declarações de que qualquer desses valores foram ou poderiam ser convertidos em dólares norte-americanos a essas ou a quaisquer outras taxas de câmbio. Para sua conveniência, alguns valores foram convertidos de reais para dólares norte-americanos. Essas conversões foram feitas utilizando a taxa de venda do dólar norte-americano no fechamento publicada pelo Banco Central. Ver "Item 3. Informações Chave - Informações sobre Taxas de Câmbio" para maiores informações sobre as taxas de câmbio aplicáveis à moeda brasileira desde 1º de janeiro de 1996. Alguns números incluídos neste documento foram submetidos a ajustes de arredondamento. Assim sendo, os números indicados como totais em alguns quadros podem não ser a soma aritmética dos números que os precedem. PARTE I Item 1. Identificação dos Conselheiros, Membros da Diretoria Executiva e Consultores. Somos administrados por nosso Conselho de Administração, que chamamos de “Board of Directors”, junto com nossa Diretoria Estatutária. O Conselho de Administração estabelece nossa estratégia e políticas corporativas e supervisiona e monitora a Diretoria Estatutária. Por sua vez, a Diretoria Estatutária implementa as estratégias e políticas estabelecidas pelo Conselho de Administração e é responsável por nossa administração rotineira. Nossa Diretoria Estatutária é composta atualmente de: (1) a “Diretoria Executiva”, que é o Grupo de administradores seniores; e (2) nossos diretores departamentais e regionais. A Diretoria Executiva é composta do Presidente, sete Vice-Presidentes Executivos e 12 Diretores Executivos Gerentes. Para maiores informações sobre nossa administração sênior, veja “Item 6. Conselheiros, Membros da Diretoria Executiva e Funcionários - Administração do Banco Bradesco”. Na data deste documento de registro, nossos conselheiros e membros da Diretoria Executiva, que em conjunto representam a nossa administração sênior, são: Conselheiros Lázaro de Mello Brandão .............................................. Antônio Bornia ............................................................ Durval Silvério ............................................................ Edson Borges .............................................................. Dorival Antônio Bianchi ............................................... João Aguiar Alvarez ..................................................... Denise Aguiar Alvarez Valente ...................................... Cargo Presidente do Conselho Vice-Presidente do Conselho Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Membros da Diretoria Executiva Márcio Artur Laurelli Cypriano...................................... Ageo Silva .................................................................. Décio Tenerello ........................................................... Cargo Presidente Vice-Presidente Executivo Vice-Presidente Executivo 21/01/2002 12:37:06 Pág: 87 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Laércio Albino Cezar.................................................... Arnaldo Alves Vieira.................................................... Luiz Carlos Trabuco Cappi............................................ Sérgio Socha ............................................................... Julio de Siqueira Carvalho de Araujo .............................. Alcino Rodrigues Vieira de Assunção............................. Armando Trivelato Filho............................................... Carlos Alberto Rodrigues Guilherme .............................. Cristiano Queiroz Belfort .............................................. José Alcides Munhoz.................................................... José Guilherme Lembi de Faria ...................................... Luiz Pasteur Vasconcellos Machado............................... Milton Almicar Silva Vargas ......................................... Milton Matsumoto........................................................ Ozias Costa ................................................................. Sérgio de Oliveira ....................................................... Odair Afonso Rebelato ................................................. Vice-Presidente Executivo Vice-Presidente Executivo Vice-Presidente Executivo Vice-Presidente Executivo Vice-Presidente Executivo Diretor Executivo Gerente Diretor Executivo Gerente Diretor Executivo Gerente Diretor Executivo Gerente Diretor Executivo Gerente Diretor Executivo Gerente Diretor Executivo Gerente Diretor Executivo Gerente Diretor Executivo Gerente Diretor Executivo Gerente Diretor Executivo Gerente Diretor Executivo Gerente O endereço comercial de cada um dos membros de nossa administração sênior é Cidade de Deus, s/n, Vila Yara, 06029-900, Osasco, SP, Brasil. Contadores Independentes As demonstrações financeiras consolidadas auditadas no Item 18 deste instrumento foram auditadas pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (anteriormente Price Waterhouse Auditores Independentes) nosso auditores independentes. Seu escritório está localizado na Avenida Francisco Matarazzo, 1700, 05001-400, São Paulo, SP, Brasil. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 88 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Item 2. Estatísticas da Oferta e Cronograma Esperado. Não Aplicável. Item 3. Informações Chave DADOS FINANCEIROS SELECIONADOS V.Sas. devem ler os dados financeiros selecionados apresentados a seguir juntamente com a “Apresentação de Informações” e o “Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras” constantes deste documento de registro. Apresentamos abaixo informações financeiras selecionadas, preparadas segundo os “U.S. GAAP” (princípios contábeis geralmente aceitos nos EUA), de 31 de dezembro de 1999 e 2000 e para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000. As informações financeiras elaboradas de acordo com U.S. GAAP selecionadas são derivadas e devem ser lidas em conjunto com as nossas demonstrações financeiras consolidadas elaboradas de acordo com U.S. GAAP, fornecidas no Item 18. Nossas demonstrações financeiras consolidadas, preparadas segundo a forma do U.S. GAAP auditadas para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000, foram auditadas pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes. O relatório dos contadores independentes está incluído nesta declaração de registro. As informações para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1996 e 1997 não estão disponíveis na forma do U.S. GAAP. Assim sendo, apresentamos também informações financeiras selecionadas preparadas de acordo com a Legislação Societária para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1996 até 31 de dezembro de 2000, de forma que V.Sas. possam analisar as tendências no curso de um período de cinco anos. Essas informações financeiras são derivadas de nossas demonstrações financeiras consolidadas, preparadas de acordo com a Legislação Societária, que são as demonstrações financeiras consolidadas que apresentamos aos acionistas no Brasil. Nossas demonstrações financeiras consolidadas, preparadas de acordo com a Legislação Societária, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1996 até 31 de dezembro de 2000, foram auditadas pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes. As informações financeiras selecionadas, preparadas de acordo com a Legislação Societária, apresentadas abaixo, diferem significativamente das demonstrações financeiras na forma do U.S. GAAP. Para uma descrição de algumas das diferenças significativas entre a Legislação Societária e o U.S. GAAP, ver “Resumo das diferenças significativas entre a Legislação Societária e o U.S. GAAP.” Não apresentamos uma reconciliação entre nossas demonstrações financeiras na forma do U.S. GAAP e nossas demonstrações financeiras na forma da Legislação Societária. Apresentação na forma do U.S. GAAP As informações financeiras selecionadas apresentadas abaixo são derivadas das nossas demonstrações financeiras consolidadas constantes do Item 18, tendo sido preparadas de acordo com o U.S. GAAP. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 89 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Estas informações estão inteiramente qualificadas por referência às demonstrações financeiras na forma do U.S. GAAP e às correspondentes notas apresentadas no Item18. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 90 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 1998 Dados da Demonstração Consolidada de Resultados: Receitas financeiras líquidas ................................................................ Despesa com provisão para perdas com operações de crédito .................. Receitas financeiras líquidas, após provisão para perdas com ‘operações de crédito ......................................................................... Receita de prestação de serviços............................................................ Prêmios de seguros.............................................................................. Planos de previdência .......................................................................... Títulos de capitalização(2) ................................................................... Resultado de participações em empresas não consolidadas(3) .................. Outras receitas não financeiras(4) ......................................................... Despesas operacionais(5) ..................................................................... Sinistros de seguros e resgates de títulos de capitalização......................... Variação de provisões de seguros, previdência e capitalização.................. Despesas operacionais com planos de previdência................................... Despesas de comercialização de planos de seguro e previdência ............... Outras despesas não financeiras(6) ........................................................ Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias.......... Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro ............................... Participações de acionistas minoritários................................................. R$5.646 (1.322) 4.324 R$7.021 (1.845) 5.176 R$6.846 (1.244) 5.602 US$2.683 (488) 2.195 1.775 3.133 1.006 481 (53) 616 (4.537) (2.449) (1.277) (395) (469) (1.460) 695 (136) (20) 2.100 3.581 1.694 700 (173) 479 (4.767) (2.699) (2.487) (558) (635) (1.689) 722 61 (39) 2.593 3.701 2.420 798 145 2.103 (5.816) (2.866) (3.001) (913) (645) (1.887) 2.234 (417) (18) 1.016 1.450 948 313 57 824 (2.279) (1.123) (1.176) (358) (253) (739) 875 (163) (7) R$539 R$744 R$1.799 US$705 Lucro líquido..................................................................................... 1998 (Em reais, exceto número de ações) Dados por ação(7) Lucro líquido por 1.000 ações - básico(8) Ordinária................................................................ Preferencial ............................................................ Dividendos/juros sobre capital próprio por 1.000 ações Ordinária................................................................ Preferencial ............................................................ Média ponderada de ações em circulação (em milhões) Ordinárias............................................................... Preferenciais........................................................... Exercício findo em 31 de dezembro de: 1999 (US$)(1) (Em reais, exceto número de ações) (US$)(1) 2000 (Em reais, exceto número de ações) (US$)(1) R$0,44 0,48 - R$0,58 0,64 - R$1,31 1,44 US$0,51 0,56 0,56 R$0,62 US$0,22 US$0,24 0,68 R$0,73 US$0,27 US$0,25 0,56 R$0,62 0,22 US$0,24 600.647 568.325 - 623.378 599.978 - 666.143 643.827 - 1998 Dados do Balanço Patrimonial Consolidado: Ativo Caixa e contas correntes em bancos..................................................... Aplicações em depósitos interfinanceiros............................................. Aplicações em operações compromissadas........................................... Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil ............................. Títulos e valores mobiliários de negociação e disponíveis para venda, ao justo valor....................................................................... Operações de crédito ......................................................................... Provisão para perdas com operações de crédito ..................................... Investimentos em empresas não consolidadas e outros 21/01/2002 12:37:06 Exercício findo em 31 de dezembro de: 1999 2000 2000 (Em milhões de reais) (Em milhões de dólares)(1) Em 31 de dezembro de: 1999 2000 (Em milhões de reais) 2000 (Em milhões de dólares)(1) R$822 1.204 9.232 6.410 14.823 R$717 1.136 7.847 8.540 24.331 R$1.155 1.299 12.328 5.271 22.814 US$453 509 4.831 2.066 8.941 24.989 (1.178) 598 28.019 (1.783) 428 39.439 (2.345) 447 15.456 (919) 175 Pág: 91 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ‘investimentos................................................................................. Imobilizado de uso, líquido ................................................................ Ágio e outros ativos intangíveis, líquido .............................................. Outros ativos.................................................................................... 2.582 467 6.245 2.630 400 7.771 2.680 875 7.889 1.050 343 3.091 Total de ativos.................................................................................... 66.194 80.036 91.852 35.996 1998 Em 31 de dezembro de: 1999 2000 (Em milhões de reais) 2000 (Em milhões de dólares)(1) Passivo Depósitos......................................................................................... Captações no mercado aberto ............................................................. Obrigações por empréstimos de curto prazo ......................................... Obrigações por empréstimos de longo prazo ........................................ Outras obrigações.............................................................................. Total do passivo................................................................................ Participação minoritária nas controladas .............................................. 28.235 9.307 5.033 5.415 11.848 59.838 223 34.595 7.814 6.013 8.336 15.647 72.405 288 36.506 12.114 7.018 9.060 19.175 83.873 98 14.307 4.747 2.750 3.551 7.514 32.869 38 Patrimônio Líquido Ações ordinárias(9) ........................................................................... Ações preferenciais(10) ..................................................................... Total de ações................................................................................... Total do patrimônio líquido ................................................................ 1.769 1.695 3.464 6.133 1.933 1.867 3.800 7.343 2.408 2.338 4.746 7.881 944 916 1.860 3.089 Total do passivo e do patrimônio líquido............................................. 66.194 80.036 91.852 35.996 Ativos médios(11) ............................................................................... Passivos médios(11)............................................................................. Patrimônio líquido médio(11)................................................................ 58.976 52.884 R$5.846 69.604 62.733 R$6.574 91.275 84.540 R$6.596 35.770 33.131 US$2.585 (1) Valores apresentados em dólares norte-americanos foram convertidos de reais brasileiros à taxa de câmbio de R$2,5517 = US$1,00 para 31 de agosto de 2001 (Fonte: Banco Central do Brasil). Nós usamos a taxa cambial de 31 de agosto de 2001, ao invés de 31 de dezembro de 2000, porque houve uma desvalorização material na taxa cambial real x dólar norte-americano desde 31 de dezembro de 2000. Para maiores informações, veja “Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras - Visão Geral - Condições Econômicas Brasileiras” Tais conversões para dólar não deveriam ser entendidas como representativas de que os valores em reais representam, ou foram, ou poderiam ser convertidas em dólares americanos, naquela taxa. (2) Para a descrição de títulos de capitalização, ver “Item 4. Informações sobre a Companhia - A Companhia.” (3) Para obter mais informações sobre o resultado de participações em empresas não consolidadas, ver “Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras” e nota explicativa 8 das nossas demonstrações financeiras consolidadas, no Item 18. (4) Outras receitas não financeiras consistem de lucros (prejuízos) de títulos e valores mobiliários de negociação, ganho (perda) líquido sobre a venda de valores mobiliários disponíveis para venda, ganho líquido em transações de câmbio e outras receitas não financeiras. (5) Despesas operacionais consistem de salários, benefícios e despesas administrativas. (6) Outras despesas não financeiras consistem de amortização, depreciação e outras despesas não financeiras. (7) Dados por ação refletem em base retroativas um desdobramento de ações de 1 ação para cada 5 ações, que ocorreu em 22 de dezembro de 2000. (8) Ações preferenciais são equivalentes à ações ordinárias para fins de cálculo de lucro por ação, de acordo com o U.S. GAAP. Para uma descrição de nossas duas classes de ações, veja “Item 10. Informações Adicionais - Atos Constitutivos e Estatuto Social”. Nós não temos em aberto nenhuma obrigação permutável por ou conversível em nossas ações do capital. Consequentemente, o lucro líquido diluído por ação não difere do lucro líquido por ação. (9) Ações ordinárias em circulação, sem valor nominal: 706.227.545.166 autorizadas e emitidas até 31 de dezembro de 2000; 520.898.730.421 autorizadas e emitidas até 31 de dezembro de 1999; e 505.568.913.816 autorizadas e emitidas até 31 de dezembro de 1998. (10) Ações preferenciais em circulação, sem valor nominal: 685.808.656.671 autorizadas e emitidas em 31 de dezembro de 2000; 503.216.603.394 autorizadas e emitidas até 31 de dezembro de 1999; e 483.595.112.987 autorizadas e emitidas até 31 de dezembro de 1998. (11) Veja “Item 4. Informações da Companhia - Informações Estatísticas Selecionadas”. Os titulares de ações preferenciais têm o direito de receber dividendos por ação em um valor 10% maior do que os dividendos por ação pagos aos titulares de nossas ações ordinárias. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 92 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Apresentação pela Legislação Societária As informações financeiras selecionadas relativamente aos cinco exercícios mais recentes apresentadas abaixo foram derivadas das nossas demonstrações financeiras consolidadas publicadas recentemente, preparadas pela Legislação Societária. As informações financeiras selecionadas, apresentada pela Legislação Societária, conforme abaixo, diferem significativamente das informações financeiras que incluímos neste documento de registro e foram preparadas na forma do U.S. GAAP. Não incluímos os dados por ação preparados segundo a Legislação Societária, devido as diferenças na metodologia de cálculo comparada com o U.S. GAAP. Para maiores detalhes, ver “Resumo das diferenças entre a Legislação Societária e o U.S. GAAP.” Dados da Demonstração Consolidada de Resultados: Receita de intermediação financeira(1) ...................................................... Receita de prestação de serviços................................................................ Prêmios de seguros, contribuições a fundos de previdência privada ‘e títulos de capitalização........................................................................ Reservas relativas a seguros, fundos de previdência privada e títulos de capitalização .......................................................................... Sinistros de seguros e resgates de títulos de capitalização............................. Despesas de comercialização de planos de seguros e previdência.................. Despesas com benefícios de planos de previdência...................................... Despesas operacionais(2).......................................................................... Resultado de participações em empresas não consolidadas .......................... Outros(3) ................................................................................................ Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações .......................... Provisão para imposto de renda e contribuição social .................................. Participações minoritárias nas controladas.................................................. Legislação Societária para o exercício findo em 31 de dezembro de: 1996 1997 1998 1999 (Em milhões de reais) R$3.348 R$3.320 R$4.494 R$5.351 1.165 1.446 1.775 2.100 2.541 4.065 5.015 5.975 Lucro líquido ........................................................................................... 2000 R$6.234 3.043 6.920 (541) (906) (1.392) (2.342) (1.559) (256) (209) (3.569) 64 151 1.135 (288) (23) (2.437) (309) (247) (3.722) 29 (166) 1.073 (199) (43) (2.631) (518) (423) (4.801) 157 (836) 840 240 (68) (2.844) (635) (558) (5.350) 127 (987) 837 307 (39) (3.001) (2.866) (645) (913) (6.198) 252 (766) 2.060 (302) (18) R$824 R$831 R$1.012 R$1.105 R$1.740 (1) Consiste em juros e encargos sobre depósitos, empréstimos, cessões de créditos e repasses, e operações de arrendamento mercantil. (2) Despesas operacionais consistem de despesas com salários, benefícios e outras despesas administrativas. (3) Outros consiste de despesas tributárias, outras receitas (despesas) operacionais e receita (despesa) não operacional. Adicionalmente, o ano de 2000 considera entre outros, os seguintes itens apresentam-se originalmente como itens extraordinários: (a) receita na venda de participações societárias efetuadas em conexão com o processo de cisão (ver "Item. 4 Informações sobre a Companhia - Histórico Cisão"); (b) receita na operação com a BUS - Serviços de Telecomunicações S.A. (ver "Item. 4 Informações sobre a Companhia Histórico - Recentes Aquisições e Associações Importantes"); e (c) despesa com provisão para oscilações no valor justo da carteira de ações, de títulos de renda fixa e títulos indexados em moeda estrangeira. Legislação Societária para o exercício findo em 31 de dezembro de 1996 1997 1998 1999 2000 (Em milhões de reais) Dados do Balanço Patrimonial Consolidado: Ativo Caixa e contas correntes em bancos........................................................... Aplicações interfinanceiras de liquidez....................................................... Títulos e valores mobiliários..................................................................... Operações de crédito e arrendamento mercantil........................................... Outros créditos........................................................................................ Provisão para perdas com operações de crédito e outros créditos.................. Outros ativos........................................................................................... Investimentos em empresas não consolidadas e outros investimentos............. Imobilizado de uso, líquido ....................................................................... Diferido .................................................................................................. 21/01/2002 12:37:06 R$861 7.481 8.503 12.381 4.846 (661) 2.165 1.261 1.457 245 R$1.408 9.953 11.849 22.524 7.474 (1.058) 4.695 1.911 1.579 800 R$710 5.167 19.705 23.592 8.599 (1.215) 6.079 2.307 1.584 810 R$827 2.591 28.359 25.028 12.549 (1.908) 6.854 3.291 1.605 1.128 Pág: 93 R$1.342 2.308 32.094 34.573 16.311 (2.507) 5.546 1.857 1.922 1.432 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Total do ativo ............................................................................................ Passivo e patrimônio líquido Depósitos................................................................................................ Captações no mercado aberto .................................................................... Recursos de aceites e emissão de títulos..................................................... Obrigações por empréstimos e repasses de curto prazo................................. Obrigações por empréstimos e repasses de longo prazo ................................ Provisões de seguros, planos de previdência e títulos de capitalização......................................................................................... Outros passivos....................................................................................... Resultado de exercícios futuros................................................................. Participação minoritária nas controladas..................................................... Patrimônio líquido ................................................................................... Total do passivo e patrimônio líquido ........................................................ R$38.539 R$61.135 R$67.338 R$80.324 R$94.878 R$14.621 6.158 338 4.490 1.249 2.460 R$24.029 10.683 901 6.518 2.832 3.451 R$28.250 9.307 2.067 5.667 3.035 4.741 R$34.724 7.814 4.628 6.491 2.683 6.904 R$36.469 12.108 4.111 7.893 3.776 9.648 3.625 2 136 5.460 6.595 9 544 5.573 7.695 33 222 6.321 10.006 18 287 6.769 12.649 35 97 8.092 R$38.539 R$61.135 R$67.338 R$80.324 R$94.878 Resumo das diferenças entre o método da Legislação Societária e o U.S. GAAP As informações financeiras consolidadas incluídas sob “Apresentação do Método da Legislação Societária” diferem significativamente das informações apresentadas de acordo com o U.S. GAAP. Resumimos abaixo as diferenças entre o Método da Legislação Societária e o U.S. GAAP importantes para as nossas informações financeiras consolidadas. Os princípios e padrões contábeis geralmente aplicáveis no Brasil e aplicáveis para as informações financeiras consolidadas preparadas de acordo com o Método da Lei das Sociedades Anônimas, são estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade, pela Comissão de Valores Mobiliários do Brasil, que é conhecida como a "CVM", pelo Banco Central, pelo Instituto Brasileiro de Contadores, conhecido como IBRACON, e pela Superintendência de Seguros Privados, conhecida como “SUSEP”. Estes padrões e princípios diferem em certos aspectos significativos dos princípios e padrões contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos. Instrumentos Financeiros Nossas operações com derivativos não possuem as características que as configurem como hedges, segundo o U.S. GAAP. Conseqüentemente, todas as variações no valor de mercado de contratos futuros, a termo, de swaps, e de opções são reconhecidos no resultado através do termo do instrumento relevante. Segundo o Método da Legislação Societária, não existem padrões de contabilização específicos para hedges. De acordo com as práticas contábeis brasileiras, consideramos certos de nossos contratos de swaps como sendo hedges. Registramos todos os nossos derivativos, incluindo os citados hedges ao valor nocional a partir da data de balanço e aqueles que não são considerados hedge estão sujeitos a provisões para perdas se, no entendimento da Administração, o valor de mercado for menor que o valor contábil. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 94 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Investimentos em Títulos e Valores Mobiliários Segundo o U.S. GAAP todos os nossos investimentos em títulos e valores mobiliários são registrados ao valor justo se eles forem classificados como títulos e valores mobiliários de negociação ou disponíveis para venda. Os lucros e prejuízos não realizados sobre os investimentos em títulos e valores mobiliários classificados como disponíveis para venda são relatados em um componente separado do patrimônio líquido. Segundo o Método da Legislação Societária, todos os títulos são declarados ao menor entre o custo corrigido monetariamente ou valor de mercado. As perdas não realizadas são mostradas nos resultados e os lucros não realizados não são registrados. Operações de Arrendamento Mercantil onde somos o Arrendatário Segundo o U.S. GAAP, a capitalização de arrendamentos é exigida se certas condições existirem. Segundo o Método da Legislação Societária, todos os arrendamentos mercantis são tratados como arrendamentos mercantis operacionais pelo arrendatário e a despesa relacionada é reconhecida no momento em que as parcelas dos arrendamentos mercantis vencem. Consolidação Segundo o U.S. GAAP, o método de equivalência é usado para contabilizar entidades controladas conjuntamente. Segundo o Método da Legislação Societária, as entidades controladas conjuntamente são contabilizadas segundo o método da consolidação proporcional. Ágio Segundo o U.S. GAAP, o ágio é calculado como o excesso do preço de compra sobre o valor justo de mercado dos ativos identificáveis adquiridos menos as obrigações assumidas. Se o valor de mercado dos ativos identificáveis adquiridos menos as obrigações assumidas exceder o preço de compra, o excesso (deságio) é alocado para reduzir o valor do imobilizado adquirido. O ágio e o deságio podem ser ajustados, dentro de um ano da data de fechamento da transação de compra, para diferenças dos valores originais alocados para ativos adquiridos e obrigações assumidas que são identificados dentro do período de um ano. Quando são reconhecidos, os benefícios fiscais relacionados aos ativos de imposto diferido de uma entidade adquirida que estavam sujeitos a provisões de avaliação na data da aquisição, são registrados como uma redução do ágio na data da aquisição. Segundo o Método da Legislação Societária, ágio é calculado como o excesso do preço de compra sobre o valor contábil dos ativos adquiridos menos as obrigações assumidas. Um excesso do valor contábil dos ativos adquiridos menos as obrigações assumidas sobre o preço de compra é 21/01/2002 12:37:06 Pág: 95 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA registrado como lucro diferido. Os ativos adquiridos e obrigações assumidas de acordo com o Método da Legislação Societária não estão sujeitos a alterações subsequentes. Quando são reconhecidos, os benefícios fiscais relacionados às ativos de imposto diferido de uma entidade adquirida que estavam sujeitos a provisões de avaliação na data da aquisição, são registrados da demonstração de resultado. Tarifas de Cartões de Crédito Segundo o U.S. GAAP, as tarifas de cartões de crédito cobradas periodicamente dos detentores de cartão são diferidas e reconhecidas em base linear durante o período em que a tarifa dá ao detentor do cartão o direito de usar o cartão de crédito. O método da Legislação Societária não fornece nenhum tratamento específico para tarifas de cartões de crédito. Nós reconhecemos as tarifas de cartões de crédito quando faturadas, cujo tratamento é consistente com a prática bancária padrão. Reformulação das demonstrações financeiras para fins de variações nos níveis gerais de preços Segundo o U.S. GAAP, os ajustes contábeis que levam em conta os efeitos da inflação foram exigidos para empresas brasileiras até 31 de dezembro de 1997. Segundo o Método da Legislação Societária, os ajustes contábeis que levam em conta os efeitos da inflação foram requeridos para empresas brasileiras apenas até 31 de dezembro de 1995. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 96 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Reconhecimento contábil de receita Segundo o U.S. GAAP, os Boletins de pessoal da contabilidade da SEC (EUA) n. 101 proibiram o reconhecimento dos ganhos na venda de nossa infra-estrutura de telecomunicações em 2000, por que a venda estava sujeita a contingências inexpressivas. Segundo o Método da Legislação Societária, os ganhos na venda de nossa infra-estrutura de telecomunicações foram reconhecidos durante o ano de 2000, na data que riscos e direito de propriedade foram considerados substancialmente transferidos, apesar de que a aprovação final por uma autoridade normativa ainda era exigida. Custos de Pensão de Funcionários e outros Benefícios Segundo o U.S. GAAP, os custos de pensão de funcionários são reconhecidos de acordo com a SFAS n. 87"Contabilização de Pensões pelos Empregadores", emendada pela SFAS n. 132 "Divulgações dos Empregadores sobre Pensões e outros Benefícios Pós-Aposentadoria" e a SFAS n. 88 "Redução de Planos de Benefício Definido e Encerramento de Benefícios". A SFAS n. 87 exige o uso de um método atuarial para determinar os custos de pensão com benefício definido e fazer o diferimento dos ganhos e perdas atuariais (acima de um corredor específico) que resulte de mudanças nas suposições ou na experiência real que seja diferente das suposições. A SFAS n. 87 também requer divulgação dos componentes dos custos de pensão periódicos e da posição financiada dos planos de pensão. Segundo o Método da Legislação Societária, os custos de pensão de funcionários e outros benefícios, não cobertos pelos nossos planos de seguro, são levadas ao resultado à medida que vencem. Contabilização pela Equivalência Patrimonial Segundo o U.S. GAAP, a contabilização pela equivalência patrimonial é usada para investimentos nos quais a empresa tenha uma participação acionária menor que majoritária e exerça influência significativa, bem como sobre "joint ventures" sobre as quais nenhuma das partes tenha o controle. Não havendo evidência do contrário, presume-se que um investimento de menos de 20% do capital votante de uma investida indica falta de influência significativa. Os investimentos abaixo de 20% são avaliados ao custo. Segundo o Método da Legislação Societária, uma empresa brasileira deve usar a contabilização pela equivalência patrimonial para registrar investimentos em entidades nas quais possui 20% ou mais do capital, ou na qual possui pelo menos 10% do capital acionário emitido e sobre a administração da qual exerça influência significativa. Despesas Diferidas Segundo o U.S. GAAP, os custos de início de atividades são reconhecidos como despesas quando incorridos. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 97 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Segundo o Método da Legislação Societária, os custos de início de atividades são capitalizados como despesas diferidas e amortizados em um período de até dez anos. Imposto de Renda e Contribuição Social Segundo os U.S. GAAP, apenas as alíquotas de imposto decretadas podem ser usadas para fins de cálculo do imposto diferido. As alíquotas de imposto para períodos futuros, que são determinadas por medidas provisórias não são consideradas como decretadas e são ignoradas. As medidas provisórias atualmente em vigor, entretanto, são usadas para determinar o valor do imposto corrente a pagar. Os ativos e passivos de imposto diferido são registrados no caso das diferenças nos ativos líquidos demonstrados para fins de U.S. GAAP e a base fiscal destes ativos líquidos é determinada de acordo com os princípios contábeis prescritos pela Legislação Societária. Segundo o Método da Legislação Societária, a Companhia provisiona totalmente os impostos de renda diferidos sobre as diferenças temporárias entre os registros fiscais e os valores contábeis. Além disso, ao invés dos valores brutos dos impostos de renda diferidos serem apresentados, eles são apresentados líquidos das provisões de avaliação. No Brasil, a lei tributária é algumas vezes significativamente alterada por medidas provisórias. As medidas provisórias podem afetar alíquotas de imposto assim como outras áreas que poderiam afetar os impostos diferidos. Estas medidas permanecem em vigor por 30 dias e expiram automaticamente se não forem prorrogadas por um período adicional, embora sejam normalmente estendidas. Quando do cálculo do efeito das variações nas alíquotas ou outras mudanças nos impostos de renda diferidos, segundo o Método da Legislação Societária, as medidas provisórias são consideradas em grande parte como lei decretada. Para o cálculo dos impostos diferidos, o Método da Legislação Societária exige o uso da alíquota de imposto que espera-se estar em vigor quando as diferenças temporárias ou os prejuízos fiscais a compensar forem realizados. Demonstração dos Fluxos de Caixa Segundo os U.S. GAAP, é exigida a apresentação das demonstrações dos fluxos de caixa, descrevendo os fluxos de caixa provenientes de ou aplicados em atividades operacionais, de investimento e de financiamento. A SFAS n. 95 "Demonstração dos Fluxos de Caixa" estabelece requerimentos de apresentação específicos e requer divulgações adicionais, tais como os valores de juros e imposto de renda pagos e transações não de caixa, tais como a aquisição de imobilizado através de arrendamento de bens do imobilizado, aquisição de empresas em transações de ações, entre outros. Segundo o Método da Legislação Societária, as demonstrações dos fluxos de caixa não são requeridas, mas a demonstração de origens e aplicações de recursos que reflete a origem e os usos dos recursos relacionados às alterações no capital de giro, é requerida. Caixa e Equivalentes a Caixa Segundo o U.S. GAAP, a SFAS n. 95 "Demonstração dos Fluxos de Caixa" define equivalentes a caixa como investimentos altamente líquidos de curto prazo que sejam tanto (1) 21/01/2002 12:37:06 Pág: 98 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA prontamente conversíveis a valores conhecidos de caixa, quanto (2) tão próximos de seus vencimentos que apresentem uma taxa de risco insignificante de variação em valores devido às variações nas taxas de juros. Geralmente, somente investimentos com vencimentos originais de três meses ou menos qualificam-se segundo esta definição. Os equivalentes a caixa não são definidos nem apresentados segundo o Método da Legislação Societária. Ativo Permanente Segundo o U.S. GAAP, os ativos permanentes, como definidos pelo Método da Lei das Sociedades Anônimas, seriam classificados como ativos não circulantes. Segundo o U.S. GAAP, os lucros e prejuízos sobre a venda de ativos permanentes são registrados como ajustes ao lucro operacional. Segundo o Método da Legislação Societária, as demonstrações financeiras apresentam uma categoria de ativos chamada ativos permanentes. Este é o nome coletivo para todos os ativos sobre os quais ajustes de indexação foram calculados segundo o Método da Lei das Sociedades Anônimas e para fins fiscais nas demonstrações financeiras das empresas brasileiras até 1995. Segundo o Método da Legislação Societária, os lucros e prejuízos sobre a venda de ativos permanentes são classificados como receita (despesa) não operacional. Itens extraordinários Segundo o U.S. GAAP, os itens extraordinários são eventos e transações que são distintos por sua natureza rara e pela esporadicidade de sua ocorrência. Nós não apresentamos nenhum item extraordinário segundo o U.S. GAAP. Segundo o Método da Legislação Societária, uma divulgação separada de itens extraordinários, líquida de impostos, é exigida quando tais itens são considerados como sendo raros e de natureza esporádica (não recorrente). Os critérios não são tão bem definidos comparado com o U.S. GAAP. Nós registramos itens extraordinários em 2000 segundo o Método da Legislação Societária. Nas tabelas de dados financeiros selecionados acima, para fins de apresentação, estes itens foram reclassificados para itens de linhas apropriadas. Classificação de itens da linha de outras receitas da demonstração Segundo o U.S. GAAP, nossas receitas e custos operacionais são classificados como receita financeira, despesa financeira, receita não financeira e despesa não financeira. A receita financeira sobre títulos e os ganhos e perdas relacionados sobre a venda são apresentados separadamente na demonstração de resultado. As despesas com participação dos empregados no lucro são incluídas dentro de salários e benefícios. Os juros sobre o capital são tratados de maneira similar aos dividendos. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 99 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Segundo o Método da Legislação Societária, os juros, ganhos e perdas sobre a venda de todos os títulos e as receitas e despesas relacionadas são incluídos em um item de uma única linha. As despesas com participação dos empregados no lucro são registradas em um item separado após o imposto de renda. As empresas são autorizadas a distribuir ou capitalizar uma quantia de juros, sujeita a certas limitações, calculada com base em uma taxa de juros do governo, sobre o patrimônio líquido chamada juros sobre o capital. Tais valores são dedutíveis para fins tributários e são apresentados como uma dedução do patrimônio líquido. Embora não afete o lucro líquido, exceto para o benefício fiscal, em nossas demonstrações financeiras intermediárias, incluímos este débito nocional na despesa financeira e revertemos o mesmo valor antes do total do lucro líquido. Lucro Por Ação Segundo o U.S. GAAP, tendo em vista que os acionistas preferenciais e ordinários tem direitos de liquidação e de voto diferentes, o lucro por ação básico e diluído foi calculado usando o método das "duas classes", conforme a SFAS n. 128, "Lucro por ação". O método das duas classes é uma fórmula de alocação de lucros que determina o lucro por ação para ações ordinárias e preferenciais de acordo com os dividendos a serem pagos, como exigido pelos estatutos da Companhia, e pelos direitos na participação do lucro não distribuído. O lucro básico por ação é computado dividindo-se o lucro líquido disponível a todos os acionistas pelo número médio ponderado de ações ordinárias e preferenciais em circulação durante o período, aplicando-se retroativamente os desdobramentos de ações. Segundo o Método da Legislação Societária, o lucro líquido por ação é calculado sobre o número de ações em circulação na data do balanço patrimonial, sem aplicação retroativa de desmembramento de ações. Relatório de Segmentos Segundo o U.S. GAAP, a SFAS n. 131 "Divulgações sobre Segmentos de uma Empresa e Informações Relacionadas" estabelece as normas para a maneira na qual as empresas públicas são obrigadas a relatar informações financeiras e descritivas sobre seus segmentos operacionais. A norma define os segmentos operacionais como componentes de uma empresa para qual informações financeiras separadas estão disponíveis e são analisadas regularmente como um meio de avaliar o desempenho do segmento e alocar recursos aos segmentos. Uma mensuração de lucro ou perda, total de ativos e outras informações relacionadas deve ser divulgada para cada segmento operacional. Segundo o Método da Legislação Societária, não é exigida declaração de segmentos separados. Lucro Abrangente Segundo o U.S. GAAP, a Companhia adotou a SFAS n. 130 "Divulgação do Lucro Abrangente". O lucro abrangente consiste do total do lucro líquido e ganhos e perdas não realizados sobre títulos e valores mobiliários disponíveis para venda. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 100 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA O Método da Legislação Societária não tem conceito análogo ao de lucro abrangente. Partes Relacionadas Segundo o U.S. GAAP, as partes relacionadas são definidas de maneira mais ampla e exigem mais divulgações que segundo o Método da Legislação Societária. Conseqüentemente, certas divulgações exigidas segundo o U.S. GAAP, não são exigidas de acordo com o Método da Legislação Societária. Divulgações Adicionais de Notas às Demonstrações Financeiras Segundo o U.S. GAAP, exige-se em geral, que mais informações sejam divulgadas nas notas explicativas das demonstrações financeiras do que no Método da Legislação Societária. As divulgações exigidas segundo o U.S. GAAP normalmente não encontradas no Método da Legislação Societária incluem, mas não se limitam a: • compromissos e riscos fora do balanço patrimonial, concentração de riscos de crédito e maiores clientes; • detalhes de garantias fornecidas a terceiros; • compromissos irrevogáveis tais como contratos de vendas mínimas ou "take-or-pay" • facilidades e prazos de financiamento; e • análise da carteira de empréstimos e provisão para perdas com operações de crédito. INFORMAÇÕES SOBRE TAXA DE CÂMBIO O real foi implementado em julho de 1994, e desde então, até março de 1995, o real se valorizou em relação ao dólar norte-americano. Em março de 1995, o Banco Central implementou políticas cambiais estabelecendo uma banda de negociação dentro da qual a taxa de câmbio real x US$ poderia flutuar, permitindo assim uma desvalorização gradual do real em relação ao dólar norte-americano. Em janeiro de 1999, como resultado do aumento da pressão exercida sobre as reservas cambiais brasileiras , o Banco Central permitiu que o real flutuasse livremente. Durante 1999, o real ficou sujeito a grande volatilidade e sofreu uma desvalorização acentuada em relação ao dólar norte-americano. Durante 2000 e os primeiros oito meses de 2001, o real continuou a se desvalorizar em relação ao dólar norte-americano. A taxa cambial real x dólar norte-americano tem variado significativamente desde 31 de dezembro de 2000. Em face da livre paridade existente no regime cambial vigente, o real está sujeito a flutuações que podem resultar em desvalorizações e valorizações em relação ao dólar norte-americano e a outras moedas estrangeiras. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 101 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A tabela a seguir apresenta as taxas de compra no final do período, média, máxima e mínima, divulgadas pelo Federal Reserve Bank, expressas em reais por dólares norte-americanos para os períodos e datas indicados. Taxa de Compra para Dólares Norte-Americanos Reais por US$1,00 - cotação do meio dia Período Período Findo Média(1) Alta 1996............................................... 1,0393 1,0051 1,0413 1997............................................... 1,1165 1,0774 1,1166 1998............................................... 1,2085 1,1604 1,2090 1999............................................... 1,8090 1,8135 2,2000 2000............................................... 1,9510 1,8330 1,9840 2001............................................... Janeiro .................................. 1,9720 1,9770 Fevereiro .............................. 2,0465 2,0470 Março ................................... 2,1750 2,1750 Abril...................................... 2,1890 2,2950 Maio...................................... 2,3590 2,3590 Junho .................................... 2,3050 2,4760 Julho ..................................... 2,4370 2,6010 Agosto.................................. 2,5520 2,5600 Baixa 0,9712 1,0394 1,0394 1,2074 1,7230 1,9380 1,9820 2,0220 2,1460 2,2010 2,2870 2,3260 2,4480 (1) Média das taxas de final de mês começando com dezembro do período anterior até o último mês do período indicado. Fonte: Federal Reserve Bank of New York 21/01/2002 12:37:06 Pág: 102 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Em 24 de setembro de 2001, a taxa de compra divulgada pelo Federal Reserve Bank of New York era de R$2,7150 por US$1,00. A tabela a seguir apresenta as taxas de venda no final do período, médias, máxima e mínima, divulgados pelo Banco Central no fechamento, expressas em reais x dólar norte-americano, nos períodos e datas indicados. Taxa de Venda para Dólares Norte-Americanos Reais por US$1,00 - cotação de fechamento Período Período Alta Findo Média(1) 1996............................................... 1,0394 1,0053 1,0407 1997............................................... 1,1164 1,0776 1,1164 1998............................................... 1,2087 1,1607 1,2087 1999............................................... 1,7890 1,8019 2,1647 2000............................................... 1,9554 1,8313 1,9847 2001............................................... Janeiro .................................. 1,9711 1,9753 Fevereiro .............................. 2,0452 2,0452 Março ................................... 2,1616 2,1616 Abril...................................... 2,1847 2,3011 Maio...................................... 2,3600 2,3600 Junho .................................... 2,3049 2,4748 Julho ..................................... 2,4313 2,5979 Agosto.................................. 2,5517 2,5585 Baixa 0,9726 1,0395 1,1165 1,2078 1,7234 1,9357 1,9739 2,0208 2,1384 2,1957 2,2923 2,3249 2,4463 (1) Média das taxas de final de mês começando com dezembro do período anterior até o último mês do período indicado. Fonte: Banco Central do Brasil Em 24 de setembro de 2001, a taxa de venda do dólar norte-americano no fechamento do dia, divulgada pelo Banco Central era de R$2,7675 por US$1,00. CAPITALIZAÇÃO E ENDIVIDAMENTO A tabela a seguir apresenta o nosso nível de capitalização e endividamento em 31 de julho de 2001, conforme extraído das nossas demonstrações financeiras consolidadas não auditadas pela Legislação Societária. Em 31 de julho de 2001, tínhamos um capital social totalmente subscrito e integralizado de 1.443.756.601.837, formado por ações nominativas, sem valor nominal, das quais 732.488.290.385 eram ações ordinárias e 711.268.311.452 eram ações preferenciais. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 103 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Em 31 de julho de 2001 (Em milhões de reais) Obrigações a longo prazo(1): Depósitos....................................................................................................................... Recursos de emissão de títulos.................................................................................. Empréstimos e repasses .............................................................................................. Outras obrigações ........................................................................................................ R$3.458 1.691 4.692 3.088 Total .................................................................................................................................. 12.929 Obrigações a longo prazo asseguradas e garantidas Captações no mercado aberto(2) ............................................................................... 1.040 Total de obrigações a longo prazo............................................................................ 13.969 Provisões de seguros, planos de previdência e títulos de capitalização................. Resultado de exercícios futuros.................................................................................... Participação minoritária nas controladas .................................................................... Patrimônio líquido(3)...................................................................................................... 10.959 17 165 9.291 Total de capitalização(4).............................................................................................. R$34.401 (1) (2) (3) Obrigações a longo prazo não garantidas e não asseguradas. Assegurada por aplicações em operações compromissadas. Os lucros acumulados disponíveis para distribuição estão restritos aos lucros contabilizados em nossas demonstrações financeiras, preparadas segundo a Legislação Societária. Em 31 de julho de 2001, os lucros acumulados disponíveis para a distribuição eram de R$3.447 milhões. (4) O total de capitalização equivale à soma das obrigações a longo prazo, provisões de seguros, planos de previdência e títulos de capitalização, resultado de exercícios futuros, participação minoritária nas controladas e patrimônio líquido. FATORES DE RISCO Riscos Relativos ao Brasil As condições político-econômicas do Brasil têm um impacto direto sobre os nossos negócios e sobre o valor de mercado das ações preferenciais e das American Depositary Shares-ADSs Preponderantemente, todas as nossas operações e nossos clientes se encontram no Brasil. Dessa forma, nossa condição financeira e os resultados das nossas operações são substancialmente condicionados à economia brasileira, que foi caracterizada no passado por freqüentes e às vezes drásticas intervenções do governo brasileiro, assim como por ciclos econômicos voláteis. Nos primeiros oito meses de 2001 o real desvalorizou-se em 30,49% em relação ao dólar norte21/01/2002 12:37:06 Pág: 104 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA americano, de R$1,9554 por dólar norte-americano em 31 de dezembro de 2000 para R$2,5517 em 31 de agosto de 2001 e o Banco Central elevou a taxa de juros básica do Brasil em um total de 3,75 pontos percentuais em conseqüência de uma crescente crise economia na Argentina, uma das principais parceiras de negociação do Brasil, e ao menor nível de crescimento da economia norteamericana. No passado, o governo brasileiro mudou freqüentemente as suas políticas monetária, fiscal e de impostos e outras normas, para poder influenciar o curso da economia brasileira. Não temos controle sobre, e nem podemos prever quais medidas ou políticas o governo brasileiro pode tomar em resposta à atual situação econômica brasileira ou como, tais intervenções e políticas governamentais brasileiras irão afetar a economia brasileira e, tanto direta como indiretamente, as nossas operações e receitas. Nossas operações, a nossa condição financeira e o valor de mercado das ações preferenciais e das ADSs podem ser afetados de forma negativa por mudanças na política de controles cambiais, fiscais e de outras questões, como, por exemplo, pelos seguintes fatores: • oscilações nas taxas de câmbio; • oscilações na taxa de juros básica; • inflação; e • outros acontecimentos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos no Brasil e no exterior, ou que possam afetar o País. Além disso, as próximas eleições presidenciais deverão ocorrer em outubro de 2002. Não podemos antecipar o resultado dessas eleições, nem as políticas que o novo presidente adotará ou o impacto dessas políticas sobre a situação econômica brasileira ou sobre os resultados de nossas operações. Estes e outros futuros acontecimentos na economia e nas políticas governamentais brasileiras podem reduzir a demanda brasileira pelos nossos serviços ou produtos, podem afetar de forma negativa a nossa condição financeira e os resultados de nossas operações, influenciando também o valor de mercado das ações preferenciais e das ADSs. Uma desvalorização do real pode levar a perdas substanciais no nosso passivo denominado em, ou indexado a, moedas estrangeiras, uma redução nas nossas receitas e uma queda no valor de mercado das ações preferenciais e das ADSs O Banco Central tem desvalorizado a moeda brasileira periodicamente durante as últimas quatro décadas. A taxa de conversão de reais para dólares tem variado significativamente nos últimos anos. Por exemplo, a taxa de conversão real x dólar caiu de R$1,9510 para cada dólar em 31 de dezembro de 2000 para R$2,1750 em 31 de março de 2001 e R$ 2,3050 em 30 de junho de 2001. Em 24 de setembro de 2001, a taxa de conversão real x dólar era de R$2,7675 para cada dólar. Uma parcela significativa de nossos ativos e passivos financeiros estão denominados em moeda estrangeira, principalmente em dólares norte-americanos. Quando a moeda brasileira é desvalorizada, incorremos em perdas no nosso passivo denominado em, ou indexado a, moedas 21/01/2002 12:37:06 Pág: 105 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA estrangeiras, tal como numa dívida de longo prazo denominada em dólares norte-americanos ou como empréstimos em moedas estrangeiras, enquanto auferimos ganhos nos nossos ativos financeiros denominados em, ou indexados a, moedas estrangeiras, quando o passivo e o ativo são convertidos em reais. Se ocorrer uma desvalorização, quando o valor do passivo denominado dessa forma exceder significativamente o valor do ativo, considerados os instrumentos financeiros na forma de "hedge", podemos incorrer em perdas significativas, mesmo que seu valor não tenha se modificado na moeda original. Além disso, nossos empréstimos e arrendamento mercantil dependem substancialmente de nossa capacidade de casar o custo dos recursos indexados ao dólar norte-americano com as taxas cobradas de nossos clientes. Uma desvalorização substancial poderia afetar nossa capacidade de atrair clientes nessas condições, ou de cobrar taxas indexadas ao dólar norte-americano. Uma desvalorização diminuiria o valor em dólares norte-americanos das distribuições e dos dividendos das ADSs e poderia diminuir o valor de mercado de ações preferenciais e de ADSs. Se o Brasil passar por um período de inflação substancial no futuro, nossas receitas e o valor de mercado das ações preferenciais e das ADSs poderão diminuir. No passado, o Brasil enfrentou períodos de altíssimas taxas de inflação, com taxas anuais de inflação durante os últimos dez anos, alcançando altíssimos 1.158% em 1992, 2.708% em 1993 e 1.093% em 1994. Recentemente, as taxas de inflação brasileiras estavam em 20,0% em 1999, 9,8% em 2000 e 7,4% para os oito últimos meses findos até 31 de agosto de 2001. No passado, a inflação em si, assim como as medidas governamentais para combatê-la, tiveram efeitos negativos significativos sobre a economia brasileira. A inflação, as medidas para combatê-la e a especulação geral sobre futuras medidas, também têm contribuído para a incerteza na economia do Brasil, aumentando a volatilidade dos mercados de valores mobiliários brasileiros. Se o Brasil passar por um período de inflação substancial no futuro, os nossos custos poderão aumentar, se não acompanhados pela taxa de juros, as nossas margens operacionais e líquidas, poderão diminuir e, se faltar confiança do investidor, o preço das ações preferencias e das ADSs poderá cair. As pressões inflacionárias também podem limitar a nossa capacidade de acessar mercados financeiros no exterior, podendo levar novas intervenções governamentais na economia, incluindo a implementação de políticas governamentais que podem afetar de forma negativa o desempenho global da economia brasileira. Mudanças negativas nas condições econômicas brasileiras podem causar um aumento de inadimplência dos clientes nas suas obrigações, o que poderia substancialmente reduzir os nossos resultados Os nossos negócios bancários e de arrendamento mercantil, entre outros, dependem fundamentalmente da capacidade dos nossos clientes de pagar os seus empréstimos e de cumprir com suas obrigações. Se a economia brasileira piorar, devido aos seguintes fatores, entre outros: • nível de atividade econômica; 21/01/2002 12:37:06 Pág: 106 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • desvalorização do real; • inflação; ou • um aumento nas taxas de juros brasileiras, Uma parcela da nossa clientela poderá ter dificuldade para pagar pontualmente seus empréstimos, ou de cumprir com suas necessidades de serviço da dívida, o que aumentaria a nossa carteira de empréstimos vencidos e poderia diminuir substancialmente os nossos lucros líquidos. A atual crise energética brasileira poderia afetar adversamente nossas operações Em 2001 o Brasil está passando por uma deficiência na capacidade em gerar energia elétrica. A crise é parcialmente devida à pior seca em 60 anos, o que fez com que os níveis de água nas usinas hidrelétricas (que respondem por 90% da capacidade geradora do país) caíssem para menos que 1/3 de sua capacidade; e a falta de investimentos na geração de energia. A fim de evitar a possibilidade de eventuais apagões, em maio de 2001, o governo brasileiro anunciou medidas gerais compulsórias visando a redução do consumo de energia em média 20% e anunciou sobretarifas e a suspensão temporária do fornecimento de energia para aqueles que não cumprirem com suas metas de redução e bônus para aqueles que alcançarem. De acordo com as regras de consumo de energia reduzido, somos obrigados a reduzir o consumo de eletricidade em 20%. As restrições começaram a valer em junho de 2001 e devem continuar por período indeterminado de tempo. A redução no consumo de energia poderá ter um efeito adverso sobre o nível de atividade econômica no Brasil, e apagões freqüentes teriam provavelmente um efeito ainda mais negativo sobre a economia brasileira. Tais conseqüências econômicas poderiam reduzir a habilidade de nossos clientes de pagar suas dívidas e reduzir nossos ganhos. A crise econômica na Argentina pode adversamente afetar a economia do Brasil, podendo afetar nossa habilidade para financiar nossas operações e podendo afetar o preço de mercado das ações preferenciais e ADSs Desde 1999, a economia Argentina vem passando por uma recessão marcada por redução no nível de consumo e investimento, e uma elevada taxa de desemprego. O PIB argentino decresceu de 3,1% em 1999 para 0,5% em 2000. Durante os primeiros oito meses de 2001, depositários argentinos, face a recessão progressiva e temendo a desvalorização do peso argentino, tem sacado dinheiro dos bancos e remetendo-o para outros países. Um contínuo déficit fiscal, vem aumentando a preocupação em que o governo argentino poderá ser levado a inadimplência com suas obrigações devidas ou desvalorização da sua moeda. Bem como resultado, investimentos estrangeiros na Argentina tem decaído, e os custos de empréstimos do governo argentino vem crescendo, isto vem contribuindo para a continuidade da condição recessionária. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 107 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Na percepção do investidor, o aumento do risco para investir na Argentina e o medo da desvalorização ou inadimplência tem levado à redução dos níveis de investimentos no Brasil e mais diretamente, poderá afetar nossa habilidade em financiar nossas operações para o mercado internacional de capitais. Adicionalmente, a continuação da recessão argentina poderá afetar adversamente a economia brasileira, já que a Argentina tem o Brasil como principal parceiro de negócios, contabilizando por 9,9% de exportações nos primeiros sete meses de 2001. Acontecimentos adversos na economia brasileira podem, por sua vez impactar negativamente nossos negócios. Finalmente, o preço de mercado das ações preferenciais e ADSs poderão ser afetados adversamente pela recessão argentina já que os mercados brasileiros de títulos e valores mobiliários são, em níveis variáveis influenciados pelas condições econômicas de mercado em outros países de mercado emergente, especialmente como à Argentina. O acesso aos mercados de capitais internacionais, por parte das empresas brasileiras, é influenciado pela percepção de risco sobre economias emergentes, o que pode prejudicar a nossa capacidade de financiar as operações Desde o final de 1997, e principalmente durante os primeiros oito meses de 2001 em conseqüência de problemas econômicos em vários mercados emergentes, incluindo a atual crise econômica na Argentina os investidores têm tido uma percepção de risco mais aguçada, para seus investimentos em mercados emergentes. Como resultado, em alguns períodos, o Brasil tem sentido uma evasão de dólares norte-americanos, enquanto as empresas brasileiras têm arcado com maiores custos para captar recursos, tanto internamente como no exterior, e têm sido impedidas de acessar os mercados de capitais internacionais. Nós não podemos assegurar que os mercados de capitais internacionais permanecerão abertos para as empresas brasileiras, ou que as taxas de juros que venham prevalecer nesses mercados sejam vantajosas para nós. Acontecimentos em outros mercados emergentes, inclusive a Argentina, podem afetar de forma negativa o valor de mercado das ações preferenciais e das ADSs O valor de mercado das ações preferenciais e das ADSs pode ser afetado de forma negativa por quedas nos mercados financeiros internacionais e nas condições econômicas mundiais. Os mercados de valores mobiliários brasileiros são, em proporções que variam, influenciados pelas condições econômicas e de mercado de outros mercados emergentes, particularmente os da América Latina. Embora as condições econômicas sejam diferentes em cada país, as reações dos investidores em relação a acontecimentos num país podem afetar os mercados de títulos e os títulos de emissão em outros países, inclusive o Brasil. Desde o quarto trimestre de 1997, incluindo os 8 primeiros meses de 2001, os mercados financeiros internacionais têm passado por uma volatilidade significativa, e um bom número de índices de mercado, incluindo os do Brasil, têm diminuído significativamente. Os acontecimentos em outros países, têm também, às vezes, afetado de forma negativa o valor de mercado das nossas ações preferenciais e de outras empresas brasileiras. Se a atual situação econômica na Argentina e na América Latina continuar a piorar, ou se acontecimentos semelhantes nos mercados financeiros internacionais ocorrerem no futuro, o valor de mercado das ações preferenciais e das ADSs pode ser afetado de forma negativa. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 108 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos podem ter efeitos imprevisíveis sobre as economias e os mercados financeiros globais e americanos, e possíveis repercussões sobre nossos resultados das operações e preço de mercado das ADSs. Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 sobre o World Trade Center na Cidade de Nova Iorque e sobre o Pentágono em Washington D.C. causaram incerteza e volatilidade nos mercados financeiros americanos e internacionais. Nós não podemos prever quais efeitos futuros estes acontecimentos sem precedentes, inclusive qualquer medida de retaliação que possa ser tomada, podem ter sobre os mercados financeiros ou economias, tanto brasileira quanto americana e internacionais. Nós também não podemos prever quais efeitos futuros estes acontecimentos podem ter sobre as percepções de risco dos investidores com relação ao investimento em mercados emergentes ou ações do capital em geral. A inadimplência dos estados e dos municípios pode afetar de forma negativa o valor de mercado das ações preferenciais e das ADS Poderemos sofrer efeitos negativos devido à inadimplência dos governos estaduais e municipais. Em janeiro 1999, os Estados de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul suspenderam o pagamento de suas dívidas com o Governo Federal brasileiro, enquanto outros sete Estados solicitaram negociação de seus acordos de financiamento com o Governo. Embora estes Estados tenham retomado seus pagamentos, qualquer inadimplência futura, ou a percepção de risco de mais inadimplência dos governos estaduais e municipais, poderá minar a confiança do investidor, ter um efeito negativo na economia brasileira e/ou influenciar de forma negativa a região correspondente. Caso a economia brasileira, ou qualquer uma das economias regionais nas quais operamos, seja afetada de forma negativa pela inadimplência, as nossas operações e o valor de mercado das ações preferenciais e das ADSs poderão ser afetados de forma negativa. Riscos Relacionados ao Bradesco e ao Setor Bancário Brasileiro O governo brasileiro regula as operações dos bancos e das seguradoras brasileiras, sendo que as mudanças nas leis e nos regulamentos vigentes, ou a imposição de nova legislação, podem afetar de forma negativa as nossas operações e receitas. Os bancos e as seguradoras brasileiras, inclusive as nossas operações bancárias e de seguros, estão sujeitos a uma extensa e contínua fiscalização regulamentar por parte do governo brasileiro. Não temos controle sobre a regulamentação governamental, a qual rege todas as características das nossas operações, inclusive a imposição de: • necessidades de capital mínimo; • necessidades de depósitos compulsórios; • limites de empréstimo e outras restrições de crédito; e • requisitos contábeis e estatísticos. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 109 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A estrutura regulamentar que rege os bancos e as seguradoras brasileiros está em constante evolução. As leis e os regulamentos existentes podem ser alterados, a maneira em que as leis e os regulamentos são aplicados ou interpretados pode modificar-se, e novas leis e regulamentos podem ser adotados. Essas mudanças poderiam afetar substancialmente de forma negativa as nossas operações e as nossas receitas. As mudanças regulamentares que afetam os outros negócios nos quais atuamos, incluindo as nossas operações de corretagem, distribuição de títulos e arrendamento mercantil, também podem afetar de forma negativa as nossas operações e as nossas receitas. Modificações pelo Banco Central nas taxas de juros básicas podem afetar de forma negativa os resultados das nossas operações e o nosso lucro O Banco Central estabelece as taxas de juros básicas para o sistema bancário brasileiro. Em anos recentes, a taxa de juros básica tem oscilado, chegando a aproximadamente 45% em março de 1999 e caindo para 15,25% em 17 de janeiro de 2001. Devido a incertezas econômicas, o Banco Central aumentou as taxas de juros básicas para 16,25% em 18 de abril de 2001 para 16,75% em 23 de maio de 2001, para 18,25% em 20 de junho de 2001 e para 19,00% em 18 de julho de 2001. As modificações nas taxas de juros básicas podem afetar de forma negativa os resultados das nossas operações devido a: • altas taxas de juros básicas aumentam o custo da dívida interna e podem aumentar a probabilidade de inadimplência dos clientes; e • baixas taxas de juros básicas podem diminuir a nossa receita de juros. O Banco Central utiliza as modificações na taxa de juros básica como instrumento para a sua administração da economia brasileira, inclusive a proteção das reservas e do fluxo de capitais. Dessa forma, não temos controle sobre as taxas de juros básicas estabelecidas pelo Banco Central, nem com que freqüência elas são ajustadas. Nosso lucro antes dos impostos e da participação minoritária para o exercício findo em 31 de dezembro de 2000, inclui um ganho não recorrente significativo, e então não é representativo dos lucros essenciais que possam ser esperados no futuro O nosso lucro antes dos impostos e da participação minoritária para o exercício findo em 31 de dezembro de 2000, inclui R$1.004 milhões de ganho não recorrente sobre a venda de títulos disponíveis para venda. Consequentemente, o valor de nosso lucro antes dos impostos e da participação minoritária para 2000 pode não ser representativo de nosso desempenho futuro, principalmente porque o ganho não recorrente representa 45% de nosso lucro antes dos impostos e da participação minoritária para 2000 e não é parte de nossos lucros essenciais que possam ser esperados no futuro. O ganho não recorrente sobre a venda de títulos disponíveis para venda resultou de nossa transferência de nossos investimentos em companhias que operam nos setores de mineração, 21/01/2002 12:37:06 Pág: 110 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA siderurgia, energia, telecomunicações e comércio eletrônico (aos quais nos referimos coletivamente como “Participações Cindidas”) à uma entidade não relacionada através de uma transferência, venda e cisão. Nós nos referimos a estas transações, que realizamos em fevereiro e março de 2000, coletivamente como “Cisão”. Nós realizamos a cisão para cumprir com regulamentos bancários brasileiros que limitam a propriedade, pelas instituições financeiras, de entidades não financeiras. Estes ativos transferidos na Cisão eram principalmente títulos disponíveis para venda. Nós realizamos a Cisão em vários passos. No primeiro passo, transferimos as Participações Cindidas para a Bradesplan Participações S.A., que chamamos de “Bradesplan”, uma de nossas subsidiárias integrais. A Bradesplan funcionou como uma controladora para as Participações Cindidas. A Bradesplan teve um ganho vegetativo não realizado sobre sua reserva de capital disponível para venda de R$1.004 milhões relativo aos títulos, que incluímos em nossas demonstrações financeiras consolidadas como uma reserva disponível para venda. Em 29 de fevereiro de 2000 nós vendemos a Bradesplan, incluindo os títulos disponíveis para venda, para nossa subsidiária integral Paiol Participações e Comércio Ltda., que chamamos de “Paiol”, em seu valor contábil. Na mesma data, nós cindimos a Paiol (incluindo seu investimento na Bradesplan) para a Bradespar S.A. (que chamamos de “Bradespar”) em uma transação similar a uma distribuição de capital. Nós realizamos um ganho vegetativo de R$1.004 milhões sobre os títulos disponíveis para venda em conexão com a cisão da Paiol para a Bradespar. Para maiores informações sobre a Cisão. Veja “Item 4. Informações sobre a Companhia - A Companhia Histórico - Cisão”. O ambiente cada vez mais competitivo nos setores bancário e de seguros no Brasil pode afetar de forma negativa as nossas expectativas de negócios Enfrentamos uma significativa concorrência em todas as nossas principais áreas de operação, tanto de outros grandes bancos brasileiros quanto das seguradoras, públicos e privados. A regulamentação brasileira impõe barreiras apenas limitadas à entrada no mercado e não diferencia bancos comerciais e de investimentos, seguradoras locais e estrangeiras. Conseqüentemente, a crescente presença de bancos e seguradoras estrangeiros no Brasil, alguns dos quais com mais recursos do que nós, tem aumentado a concorrência tanto nos setores bancário e de seguros de um modo geral como nos mercados de produtos específicos tem crescido. A privatização dos bancos estatais também tem influenciado os mercados bancários e de outros serviços financeiros para que se tornem mais competitivos. O aumento na concorrência pode afetar de forma negativa os resultados dos nossos negócios e expectativas, através de, entre outros fatores: • limitação da nossa capacidade de aumentar a base de clientes e expandir as nossas operações; • redução das nossas margens de lucro sobre os serviços bancários, de seguros, de arrendamento mercantil e dos outros produtos que oferecemos; e 21/01/2002 12:37:06 Pág: 111 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • aumento da concorrência para oportunidades de investimentos estrangeiros. Ademais, outros bancos e seguradoras estatais poderão ser privatizados no futuro. A aquisição de um banco ou de uma seguradora que esteja sendo privatizado por um dos nossos concorrentes poderia agregar à parcela do mercado do adquirente e conseqüentemente enfrentaríamos uma maior concorrência deste. O governo federal brasileiro anunciou a privatização do Instituto de Resseguros do Brasil S.A., mais conhecido como “IRB”, uma companhia de resseguros controlada pelo governo. A data do leilão de privatização ainda não foi estabelecida. Se o IRB for privatizado com sucesso, através da venda do controle a um dos nossos concorrentes, iremos enfrentar mais concorrência e teremos uma parcela menor do mercado para as nossas operações de seguros. Uma maioria das nossas ações ordinárias é detida por dois acionistas, cujos interesses podem conflitar com os interesses dos nossos investidores A Cidade de Deus Participações mantém 47,77% de nossas ações ordinárias e a Fundação Bradesco mantém, 15,95% de nossas ações ordinárias. Consequentemente, estes acionistas tem o poder de votar para impedir uma mudança no controle de nossa companhia, mesmo se uma operação dessa natureza fosse benéfica aos nossos outros acionistas, assim como para aprovar transações com partes relacionadas ou reorganizações societárias. Para maiores informações sobre nossos acionistas, veja “Item 7. Principais Acionistas e Transações entre Partes Relacionadas Principais Acionistas”. As mudanças nas exigências de reservas e de depósitos compulsórios podem prejudicar a nossa capacidade de lucratividade O Banco Central reimpôs recentemente os requerimentos de reservas que tinham sido afrouxados no passado recente. Além disso, ele poderia no futuro aumentar esses requerimentos de reservas, ou impor novos requerimentos de reservas ou de depósito compulsório. As exigências de reserva recentemente reimpostas nos obrigaram, na data de sua implementação, a manter um total de R$1,2 bilhões de títulos do governo brasileiro que não éramos obrigados a manter anteriormente. Em conseqüência disso, nossa liquidez disponível para fazer empréstimos e outros investimentos foi reduzida neste mesmo valor. Além disso, poderíamos ser afetados de forma negativa e substancial por tais modificações, devido ao fato de que os recursos mantidos como depósitos compulsórios de um modo geral não têm o mesmo retorno que os nossos outros investimentos e depósitos, pois: • uma parcela dos nossos depósitos compulsórios não rendem juros; • somos obrigados a manter uma parte dos nossos depósitos compulsórios em títulos do governo brasileiro; e • nos é exigido utilizar uma parcela de nossa captação em depósitos para financiar um programa habitacional federal e o setor rural. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 112 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Os requerimentos de reservas têm sido utilizados pelo Banco Central para controlar a liquidez, como parte da política monetária, e não temos controle sobre essa imposição. Poderemos enfrentar elevação em nossos níveis de atraso no pagamento de empréstimos, à medida que a nossa carteira de empréstimos amadurece A nossa carteira de empréstimos vem crescendo substancialmente desde 1996. Qualquer aumento correspondente no nosso nível de atraso no pagamento de empréstimos poderá desequilibrar a relação da taxa de crescimento de empréstimos, já que os mesmos, tipicamente, não se tornam vencidos dentro de um curto espaço de tempo após sua origem. Um crescimento rápido de empréstimos também pode reduzir o índice de empréstimos vencidos em relação aos empréstimos totais, até que a taxa de crescimento diminua, ou a carteira se torne mais madura. Isto pode resultar num aumento de nossas provisões para perdas com operações de crédito, baixas contábeis e índice de empréstimos vencidos em relação ao total de empréstimos. Além disso, em conseqüência do crescimento da nossa carteira de empréstimos e a referida defasagem com qualquer aumento correspondente no nível de empréstimos vencidos, a nossa experiência histórica com créditos de curso anormal pode não ser indicativa da experiência futura com esses créditos. Perdas com nossos investimentos em valores mobiliários de negociação podem ter um impacto significativo sobre as nossas operações, além de não serem previsíveis Os valores mobiliários de negociação representam uma parcela significativa do nosso ativo, sendo que os ganhos e as perdas de investimentos têm tido e continuarão a ter um impacto significativo sobre os resultados das nossas operações. Os valores, os quais contabilizamos à medida em que os investimentos são alienados, ou em certas circunstâncias limitadas quando são ajustados para o mercado, podem oscilar substancialmente entre um período e outro. O nível de oscilação depende, em parte, do valor de mercado dos títulos, que por sua vez pode variar consideravelmente, e depende de nossas políticas de investimento. Não podemos prever o montante de ganhos ou perdas realizadas num determinado período futuro, sendo que as variações de um período a outro não têm valor prático de análise. Os rendimentos da nossa carteira de investimentos podem deixar de contribuir no todo ou em parte para o lucro líquido nos mesmos níveis que os de períodos recentes, sendo que poderemos deixar de auferir uma valorização como a atualmente praticada em nossa carteira consolidada de investimentos, ou qualquer parcela de valorização correspondente. A estratégia de comercializar e aumentar os serviços bancários pela Internet no Brasil pode ser mal recebida ou se tornar mais cara do que rentável Temos incentivado intensamente o uso da Internet para os serviços bancários e outros serviços para os nossos clientes e pretendemos continuar a fazê-lo. No entanto, o mercado para os nossos produtos na Internet apenas começou a se desenvolver recentemente, estando evoluindo rapidamente e tornando-se cada vez mais competitivo. Não podemos prever se, ou quão rapidamente, esse mercado irá crescer. Além do mais, se falharmos na tentativa de adaptar-nos ao 21/01/2002 12:37:06 Pág: 113 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA crescimento e às mudanças no mercado e na tecnologia da Internet, os nossos negócios, a nossa competitividade, ou os resultados das nossas operações poderiam ser afetados substancialmente. A Internet no Brasil poderá se revelar um mercado comercial inviável, por uma série de razões, inclusive pela falta de tecnologia de segurança aceitáveis, pelo desenvolvimento potencialmente inadequado da infra-estrutura necessária, ou pela falta de desenvolvimento e comercialização de melhorias necessárias de desempenho. À medida que se tornar disponível o acesso à Internet através de bandas mais largas, poderá ser necessário implementar mudanças significativas no desenho e no conteúdo da nossa rede online, de modo a poder competir efetivamente. Uma falha na efetiva adaptação a esses ou quaisquer outros desenvolvimentos tecnológicos poderia afetar de forma negativa os nossos negócios. Algumas das nossas demonstrações financeiras anteriores não foram preparadas na forma do U.S. GAAP, não sendo, portanto, comparáveis às nossas demonstrações financeiras na forma do U.S. GAAP Embora tenhamos preparado as nossas demonstrações financeiras consolidadas para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000, na forma do U.S. GAAP, as nossas demonstrações financeiras consolidadas de exercícios anteriores somente estão disponíveis pela Legislação Societária. Ao tomar uma decisão de investimento, os investidores deverão se basear na Legislação Societária com relação a esses períodos anteriores. A contabilização pela Legislação Societária difere significativamente em alguns aspectos do U.S. GAAP. Os investidores em potencial devem consultar seus próprios assessores profissionais para obter um melhor entendimento das diferenças entre a Legislação Societária e do U.S. GAAP e a forma pela qual tais diferenças podem afetar a apresentação das nossas demonstrações financeiras consolidadas. Para informações mais detalhadas, ver “Dados Financeiros Selecionados - Resumo das diferenças significativas entre a Legislação Societária e o U.S. GAAP”. A Constituição Brasileira estabelece um teto para as taxas de juros de empréstimos bancários; se esse teto for imposto, poderá afetar de forma negativa as nossas receitas de juros e a nossa capacidade de conceder crédito A Constituição Brasileira estabelece um teto de 12% ao ano para as taxas de juros de empréstimos bancários. Existe uma legislação que atualmente está sendo apresentada ao Congresso Nacional, que causaria a implementação do teto pela primeira vez, aplicando-o às taxas de juros reais (ao invés das nominais). A adoção dessa legislação, poderia afetar de forma negativa e substancial as nossas expectativas de negócios, os resultados das operações, as nossas receitas de juros e a nossa capacidade de conceder crédito. As nossas atividades de negociação e transações com derivativos podem ocasionar perdas substanciais Atuamos em negociação com valores mobiliários, comprando títulos de dívida e ações de capital, principalmente para vendê-los no curto prazo com o objetivo de gerar lucros sobre diferenças de preço no curto prazo. Esses investimentos poderiam nos expor à possibilidade de 21/01/2002 12:37:06 Pág: 114 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA perdas financeiras substanciais no futuro, já que os títulos estão sujeitos a flutuações no valor que podem gerar perdas. Além disso, entramos em transações com derivativos para administrar nossa exposição a risco cambial e de taxa de juros. Cada uma dessas transações com derivativos protege contra aumentos nas taxas cambiais ou de juros ou contra reduções em tais taxas, mas não ambos. Se entrarmos em transações com derivativos para proteger contra, por exemplo, reduções no valor do real ou nas taxas de juros e o real ao invés disso se valoriza ou a taxa de juros aumenta, nós podemos incorrer em perdas financeiras. Tais perdas poderiam afetar de forma negativa e substancial o nosso lucro líquido futuro e portanto o valor das ações preferenciais e das ADSs. Para maiores informações sobre nosso risco de mercado, veja “Item 11. Divulgações Quantitativas e Qualitativas sobre Risco de Mercado”. Nos últimos três anos, o índice de nossos títulos e valores mobiliários em relação ao total do ativo como mensurado em 31 de dezembro de cada ano, foi tão elevado quanto a 22,3% e poderia ser maior no futuro. Riscos Relativos às Ações Preferenciais e às ADSs Como titular de ADSs, de um modo geral V.Sa(s). não terá(ão) direito a voto nas nossas assembléias gerais de acionistas Segundo a Legislação Societária brasileira e os nossos estatutos, os titulares de ações preferenciais, e, portanto, de ADSs, não têm direito a voto nas nossas assembléias gerais de acionistas, exceto em certas circunstâncias limitadas. Isto significa que, entre outros aspectos, V.Sa(s)., como titular(es) de ADSs, não terá(ão) direito a voto nas operações societárias, inclusive qualquer fusão ou consolidação proposta com outras empresas. Para obter uma descrição das circunstâncias limitadas em que as ações preferenciais têm direito a voto, favor referir-se ao “Item 10. Informações Adicionais - Atos Constitutivos e Estatuto Social - Organização - Direitos de Voto”. Além disso, nas circunstâncias limitadas em que os acionistas preferenciais podem votar, os titulares podem exercer o direito de voto relativo às ações preferenciais, representadas pelas ADSs, somente seguindo as disposições do contrato de depósito relativo às ADSs. Não existe na legislação brasileira, ou nos nossos estatutos sociais, quaisquer disposições que possam limitar a capacidade dos titulares de ADSs de exercer seus direitos de voto através do banco depositário, com relação às ações preferenciais representativas. No entanto, existem limitações práticas à capacidade dos titulares de ADSs para o exercício de seus direitos de voto devido às diversas etapas e procedimentos na comunicação com os referidos titulares. Por exemplo, nossos acionistas preferenciais deverão receber nossos avisos diretamente, podendo exercer seus direitos de voto estando presentes pessoalmente na assembléia, ou através de um procurador. Os titulares de ADSs, por outro lado, não deverão receber nossos avisos diretamente. Ao invés, de acordo com o contrato de depósito, enviaremos o aviso para o banco depositário, o qual por sua vez, tão logo seja possível, enviará pelo correio aos titulares de ADSs o aviso relativo à assembléia e uma declaração quanto à maneira pela qual as instruções podem ser transmitidas pelos titulares. Para exercerem seus direitos de voto, os titulares de ADSs terão que instruir o banco depositário de como votar as ações representadas por suas ADSs. Devido a esse passo adicional no procedimento, envolvendo o banco depositário, o processo para o exercício de direitos de voto será mais demorado para os titulares de 21/01/2002 12:37:06 Pág: 115 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ADSs do que para os titulares de ações preferenciais. As ADSs para as quais o banco depositário não receber em tempo hábil as instruções de voto, não poderão votar na assembléia. Exceto conforme descrito neste prospecto, os titulares de ADSs não poderão exercer os direitos de voto relativos às ADSs. Poderá deixar de se desenvolver um mercado ativo e líquido para as nossas ADSs Anteriormente a este registro, não havia um mercado público para as nossas ADSs. Nós esperamos requerer à Bolsa de Valores de Nova Iorque para que as ADSs passassem a ser cotadas. No entanto, não podemos prever se irá se desenvolver, e se tornará sustentável, um mercado de negociação pública ativo e líquido para as nossas ADSs. Os mercados de negociação ativos e líquidos geralmente resultam em uma menor volatilidade de preço e numa execução mais eficiente das ordens de compra e venda dos investidores. A liquidez de um mercado de títulos muitas vezes é uma função do volume de ações de lastro que são mantidas publicamente por partes não relacionadas. Embora os titulares de ADSs tenham o direito de retirar a qualquer tempo do banco depositário as ações preferenciais que servem de lastro para as ADSs, não existe um mercado público para as nossas ações preferenciais nos Estados Unidos. As ações preferenciais e as ADSs não lhe(s) dão direito a um dividendo fixo ou mínimo Os detentores de nossas ações preferenciais e ADSs não tem direito a um dividendo mínimo ou fixo. Embora de acordo com nossos estatutos atuais, sejamos geralmente obrigados a pagar ao nosso acionista, 30% de nosso lucro líquido anual ajustado, os nossos acionistas, participando da Assembléia Anual dos Acionistas exercem a faculdade de suspender esta distribuição compulsória de dividendos se o Conselho os aconselhar de que o pagamento do dividendo não é compatível com nossa situação financeira. Nem nossos estatutos, nem a lei brasileira especifica as circunstâncias nas quais a distribuição não seria compatível com nossa situação financeira e nossos acionistas nunca suspenderam a distribuição obrigatória de dividendos. Entretanto, a prática geral brasileira é que uma companhia não precisa pagar dividendos se tal pagamento ameaçasse a existência da companhia enquanto negócio lucrativo, ou prejudicasse o curso normal das operações. Veja “Item 10. Informações Adicionais - Atos Constitutivos e Estatuto Social - Organização - Alocação do Lucro Líquido e Distribuição de Dividendos” para obter uma explanação mais detalhada sobre as distribuições. Como titular das ADSs, V.Sa(s). terá(ão) direitos de acionista(s) mais restritos e menos definidos do que aqueles praticados nos Estados Unidos ou em certas outras jurisdições Os nossos assuntos societários são regidos pelos nossos estatutos e pela Legislação Societária brasileira, que podem diferir dos princípios legais que se aplicariam se fôssemos constituídos numa jurisdição norte-americana, ou em certas outras jurisdições fora do Brasil. Pela Legislação Societária brasileira, V.Sa(s). e os titulares das ações preferenciais poderão ter direitos mais restritos e menos definidos para proteger os seus interesses relativos aos atos praticados pelo nosso Conselho de Administração ou pelos titulares de ações ordinárias, que os direitos regidos por leis de outras jurisdições fora do Brasil. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 116 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Embora a legislação brasileira imponha restrições sobre negociações com informações privilegiadas, ou sobre manipulações de preço, os mercados brasileiros de valores mobiliários não são tão altamente regulamentados e supervisionados como os mercados de valores mobiliários dos EUA ou de certas outras jurisdições. Além disso, a negociação com as próprias ações e a preservação dos interesses do acionista podem ser menos reguladas e cumpridas no Brasil do que nos EUA, o que poderia lhe(s) pôr em desvantagem na condição de titular(es) das ações preferenciais e das ADSs. Por exemplo, comparando com as leis societárias gerais do Estado de Delaware, a legislação e a prática societárias brasileiras possuem regras e precedentes judiciais menos detalhados e estabelecidos, relativos à avaliação das decisões da administração com respeito aos padrões de dever, de zelo e de lealdade, dentro do contexto de reestruturações societárias e operações com partes relacionadas, assim como para operações de alienação de negócios. Ademais, os acionistas de empresas brasileiras precisam ser detentores de 5% do capital social em circulação de uma empresa para terem legitimidade para entrar com ações derivadas de acionistas, além do fato de que os acionistas de empresas brasileiras normalmente não têm legitimidade para entrar com ações de classe. Pode ser difícil executar responsabilidades civis contra nós ou nossos conselheiros e executivos. Somos organizados de acordo com as leis do Brasil, e todos os nossos conselheiros e executivos residem fora dos Estados Unidos. Além disso, uma parcela substancial de nossos ativos e a maior parte ou todos os ativos de nossos conselheiros e executivos estão localizados no Brasil. Como resultado, pode ser difícil para os investidores abrirem processos sobre tais pessoas, dentro dos Estados Unidos ou em outras jurisdições fora do Brasil, ou executar julgamentos contra elas, incluindo qualquer ação com base em responsabilidades civis conforme as leis de títulos federais dos E.U.A.. Se emitirmos novas ações, ou se os acionistas venderem suas ações no futuro, o preço de mercado de suas ADSs poderá diminuir As vendas de quantidades substanciais de ações, após a consumação deste registro, ou a crença de que isso possa ocorrer, poderia diminuir o preço de mercado vigente das ações preferenciais e das ADSs, através da diluição do valor das ações. Se emitirmos novas ações, ou se nossos acionistas venderem as ações que detêm, o preço de mercado das ações preferenciais e, por conseqüência, das ADSs, poderá diminuir significativamente. Tais vendas poderão também tornar mais difícil a venda de ações preferenciais e ADSs no futuro, numa oportunidade e a um preço que julgarmos apropriados. V.Sa(s). poderá(ão) ser impedido(s) de exercer direitos de preferência relativos às ações preferenciais V.Sa(s). não poderá(ão) exercer direitos de preferência relativos às ações preferenciais que servem de lastro para as suas ADSs, salvo se estiver em vigor uma declaração de registro segundo a Lei de Valores Mobiliários de 1933 dos Estados Unidos com relação àqueles direitos, ou uma isenção de declaração de registro da referida Lei de Valores Mobiliários. Da mesma forma, de tempos em tempos, poderemos distribuir direitos aos nossos acionistas. O banco depositário não oferecerá direitos a V.Sa(s). como titular das ADSs, salvo se os direitos estiverem registrados de acordo com as disposições da Lei de Valores Mobiliários ou sujeitos a uma isenção dos requisitos 21/01/2002 12:37:06 Pág: 117 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA de registro. Não temos obrigação de arquivar uma declaração de registro relativa às ações ou outros títulos referentes a esses direitos, nem podemos lhe(s) assegurar de que pretendemos arquivar tal declaração de registro. Dessa forma, V.S.a(s) poderá(ão) receber somente o produto líquido da venda pelo banco depositário dos direitos recebidos com relação às ações representadas por suas ADSs ou, caso os direitos de preferência não possam ser vendidos, serão dados como extintos no decurso do prazo. É possível que V.S.a(s) não possa(m) participar de nossas ofertas de direitos e como conseqüência seus títulos ficarão diluídos. Para maiores informações em relação ao exercício de seus direitos, ver “Item 10. Informações Adicionais - Atos Constitutivos e Estatuto Social Organização - Direitos de Preferência” e “Item 12. Descrição de Outros Valores Mobiliários que Não Valores Mobiliários Acionários - American Depositary Shares.” Se V.Sa(s). permutar(em) as suas ADSs por ações preferenciais, correrá(ão) o risco de perder a capacidade de remeter moeda estrangeira para o exterior, assim como os benefícios fiscais brasileiros A legislação brasileira exige que as pessoas físicas e jurídicas obtenham um certificado de registro do Banco Central para poder remeter moedas estrangeiras, incluindo dólares norteamericanos, para o exterior. O custodiante brasileiro das ações preferenciais deverá obter do Banco Central os certificados necessários para o pagamento de dividendos ou outras distribuições em dinheiro, relativos às ações preferenciais ou após alienação das ações preferenciais. No entanto, se V.Sa(s). permutar(em) as ADSs pelas ações preferenciais que as lastreiam, somente poderá(ão) contar com o certificado do custodiante durante cinco dias úteis a partir da data da permuta. A partir dessa ocasião, V.Sa(s). deverá(ão) obter seu próprio certificado de registro ou se registrar de acordo com as regras do Banco Central e da CVM para obter e remeter os dólares norte-americanos para o exterior, após a alienação das ações preferenciais ou as distribuições relativas às ações preferenciais. Se V.Sa(s). não obtiver(em) o certificado de registro, V.Sa(s). poderá(ão) não ser capaz(es) de remeter os dólares norte-americanos, ou outras moedas, para o exterior, ficando sujeito(s) a um tratamento fiscal menos favorável relativo aos rendimentos das ações preferenciais. Para maiores informações, veja “Item 10. Informações Adicionais - Controles Cambiais.” Se V.Sa(s). tentar(em) obter seu próprio certificado de registro, poderá(ão) incorrer em despesas ou enfrentar demoras no processo, o que poderia causar atraso para o seu recebimento de dividendos ou distribuições relativos às ações preferenciais, ou o retorno oportuno do seu capital. O certificado de registro do custodiante, ou qualquer certificado de registro de capital estrangeiro que V.Sa(s). poderá(ão) obter, poderá ser afetado por futuras mudanças na legislação. Poderão ser impostas no futuro restrições aplicáveis a V.Sa(s)., à alienação das ações preferenciais de lastro ou à repatriação do produto da alienação. O Governo Brasileiro poderá impor controles ou restrições cambiais sobre as remessas para o exterior, que podem afetar de forma negativa a sua habilidade de converter recursos em reais para outras moedas, assim como de remeter as moedas para o exterior V.Sa(s). poderá(ão) ser afetado(s) de forma negativa pela imposição de restrições sobre a remessa para investidores estrangeiros do produto de seus investimentos no Brasil e sobre a conversão de moeda corrente nacional em moedas estrangeiras. A última vez que o Governo 21/01/2002 12:37:06 Pág: 118 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Brasileiro impôs restrições sobre remessas ocorreu em um breve período entre 1989 e o início de 1990. Uma nova imposição dessas restrições dificultaria ou impediria a sua capacidade de converter dividendos, distribuições ou o produto de qualquer venda de ações preferenciais, conforme o caso, em dólares norte-americanos ou em outras moedas, para remeter tais divisas para o exterior. Não podemos lhe(s) assegurar que o Governo não irá tomar medidas semelhantes no futuro. A relativa volatilidade e falta de liquidez dos mercados de valores mobiliários brasileiros pode afetar V.Sa(s). negativamente, no caso de V.Sa(s). permutar(em) suas ADSs por ações preferenciais Os mercados de valores mobiliários brasileiros são substancialmente menores, menos líquidos, mais concentrados e mais voláteis que a maioria dos mercados de valores mobiliários nos Estados Unidos e em outras partes, não sendo tão altamente regulados ou supervisionados como os de outros mercados. A reduzida capitalização do mercado e a relativa falta de liquidez dos mercados de capitais brasileiros, podem fazer com que o preço do mercado de valores mobiliários de empresas brasileiras, inclusive as nossas ADSs e ações preferenciais, sofra oscilações, tanto no mercado nacional como no internacional, podendo limitar consideravelmente a sua capacidade de vender as ações preferenciais que lastreiam as suas ADSs, a um preço e na oportunidade que V.Sa(s). possa(m) desejar. Declarações de Previsões Este documento de registro contém declarações de previsões relativas a nossos negócios que estão baseadas nas atuais expectativas, estimativas e projeções da administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que afetem nossos negócios. Palavras tais como: “acreditar”, “antecipar”, “planejar”, “esperar”, “pretender”, “objetivo”, “avaliar”, “prognosticar”, “prever”, “projetar”, “diretrizes”, “deveria” e expressões semelhantes são usadas para identificar declarações de previsões. Estas declarações não são garantias de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que são difíceis de se prever e que podem estar além de nosso controle. Além disso, certas declarações de previsões são baseadas em premissas que os eventos futuros podem não se provar precisos. Portanto, os resultados reais podem diferir de forma significativa dos planos, objetivos, expectativas, projeções e intenções expressas ou implícitas em tais declarações de previsões. Fatores que poderiam fazer com que os resultados reais possam diferir significativamente incluem, entre outros mudanças em condições comerciais e econômicas regionais, nacionais e internacionais; inflação, aumentos nas inadimplências por parte dos devedores e outros atrasos nas operações de crédito; aumentos nas provisões para perdas com operações de crédito; perda da capacidade de captar depósitos; perda de clientes ou de receitas; nossa capacidade de sustentar e melhorar o desempenho; mudanças nas taxas de juros que possam, entre outras coisas, afetar adversamente nossas margens; a concorrência no setor bancário, nos serviços financeiros, serviços de cartões de crédito, seguros, administração de ativos e outros setores relacionados; regulamentação governamental e assuntos fiscais; disputas ou procedimentos legais adversos ou de regulamentações e crédito e outros riscos das atividades de empréstimos e investimentos. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 119 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Consequentemente, você não deveria colocar confiança excessiva nessa declarações de previsões. Em qualquer caso, estas declarações de previsões são válidas somente para a data em que foram feitas. Exceto se exigido pela lei aplicável, nós não assumimos qualquer obrigação para atualizá-las por motivo de novas informações, desenvolvimentos futuros ou outro motivo. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 120 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Item 4. Informações sobre a Companhia A COMPANHIA Somos o maior banco do setor privado (não controlado pelo governo) no Brasil e na América Latina como um todo, em termos de total de ativos, conforme Gazeta Mercantil Latino Americana de outubro de 2000. Fornecemos uma ampla gama de produtos e serviços bancários e financeiros no Brasil e no exterior para pessoas físicas, pequenas e médias empresas no Brasil e sociedades e instituições de porte nacional e internacional. Possuímos a mais ampla rede de agências e serviços do setor privado no Brasil, o que nos permite abranger uma base de clientes diversificada. Nossos serviços e produtos compreendem operações bancárias, tais como: operações de crédito e captação de depósitos, emissão de cartões de crédito, seguros, arrendamento mercantil, cobrança e processamento de pagamentos, planos de previdência privada, administração de ativos e serviços de intermediação de valores mobiliários. Segundo informações publicadas pela SUSEP, nós possuímos no Brasil, a maior operação de seguros, previdência privada e títulos de capitalização em termos de prêmios de seguros, contribuições de previdência privada e receitas de títulos de capitalização, em termos consolidados. Títulos de capitalização são um tipo de conta de poupança combinada com sorteios periódicos de prêmios. As nossas quatro seguintes subsidiárias classificam-se como as maiores empresas no Brasil em seus respectivos segmentos de mercado, segundo as informações disponibilizadas pelas entidades citadas em parênteses: • Bradesco Seguros S.A., nossa subsidiária de seguros, que chamamos de “Bradesco Seguros”, em conjunto com suas subsidiárias, em termos de patrimônio líquido (SUSEP); • Bradesco Previdência e Seguros S.A., nossa subsidiária de administração de previdência privada, que chamamos de “Bradesco Previdência”, em termos de contribuições de planos de previdência privada, carteira de investimentos e reservas (SUSEP); • Bradesco Capitalização S.A., que chamamos de “Bradesco Capitalização” e que oferece ao público títulos de capitalização, em termos do valor de reservas (SUSEP); e • Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários, nossa subsidiária de intermediação de valores mobiliários, a qual nos referimos como “Bradesco Corretora”, em termos do número total de opções, contratos de futuros e swaps negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros, conhecida como “BM&F” (BM&F). Somos também o líder, entre as instituições financeiras privadas, em administração de recursos de terceiros e em subscrição de valores mobiliários de dívida, conforme informações 21/01/2002 12:37:06 Pág: 121 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA disponibilizadas pela Associação Nacional de Bancos de Investimento e Desenvolvimento, conhecida como ANBID. Para informações sobre outras instituições financeiras privadas e públicas (controladas pelo governo) no Brasil, veja “- Regulamentação e Supervisão - Principais Instituições Financeiras”. Em junho de 2001, fomos responsáveis por 20,1% da arrecadação total nacional do tributo chamado Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, conhecido como CPMF, conforme informações disponibilizadas pela Secretaria da Receita Federal. Como a CPMF incide praticamente sobre todas operações financeiras, esta estatística proporciona uma medida do percentual das operações financeiras brasileiras que processamos. Nos últimos anos, tomamos importantes medidas para oferecer nossos produtos e serviços pela Internet e para ajudar nossos clientes e empregados a obter acesso à Internet. Fomos um dos primeiros bancos do mundo a introduzir serviços bancários on-line pela Internet. Em dezembro de 1999, nos tornamos o primeiro banco da América Latina, e estamos entre os primeiros do mundo, a proporcionar aos clientes acesso limitado gratuito à Internet. Também oferecemos computadores em várias de nossas agências e de nossos centros de serviços, que permitem aos clientes acessar a Internet a fim de realizar operações bancárias, pagar contas e fazer compras por meio eletrônico. Nossos serviços bancários pela Internet, juntamente com nossa Central de Atendimento a Clientes, colocam nossos serviços bancários à disposição de nossos clientes 24 horas por dia, sete dias por semana. Em 31 de dezembro de 2000, tínhamos, numa base consolidada: • R$91,9 bilhões em total de ativos; • R$39,4 bilhões em total de operações de crédito; • R$36,5 bilhões em total de depósitos; • R$7,9 bilhões em patrimônio líquido; • R$10,3 bilhões em reservas para nossas operações de seguros, planos de previdência privada e títulos de capitalização; • R$6,1 bilhões de financiamento à importação e exportação. Em 30 de junho de 2001, tínhamos, numa base consolidada: • 8,3 milhões de detentores de apólices de seguros; • 11,2 milhões de contas correntes; • 25,3 milhões de contas de poupança; 21/01/2002 12:37:06 Pág: 122 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • 92% dos 700 maiores grupos empresariais brasileiros e multinacionais no Brasil, como clientes; • 2,8 milhões de clientes que utilizam atividade bancária pela Internet; • 216 milhões de ligações telefônicas recebidas por nossa Central de Atendimento a Clientes nos 12 meses anteriores; • 183 milhões de visitas aos nossos websites na Internet; • uma rede nacional consistindo de 2.588 agências, 18.940 caixas automáticos e 1.292 postos e pontos de venda de serviços bancários especiais, localizados nas instalações de clientes pessoas jurídicas selecionados, e • cinco agências e três subsidiárias localizadas em Nova Iorque, Ilhas Cayman, nas Bahamas e Argentina. Embora nossa base de clientes inclua pessoas físicas de todos os níveis de renda, bem como empresas de grande, médio e pequeno porte, a espinha dorsal de nossa clientela tem sido tradicionalmente o cidadão e a cidadã comum do Brasil. Desde a década de 60, somos os líderes no mercado bancário varejista de médio a pequeno porte no Brasil. Esse segmento ainda tem grande potencial para desenvolvimento e nos proporciona margens mais altas do que outros segmentos, tais como: operações de crédito a pessoas jurídicas e negociação de valores mobiliários, com maior concorrência de preços. Nossa grande rede bancária nos permite estar mais próximos de nossos clientes, o que, por sua vez, permite que nossos gerentes conheçam pessoal e diretamente nossos clientes, as regiões economicamente ativas e outras condições importantes para nossa atividade. Esse conhecimento nos ajuda na avaliação e limitação de riscos de crédito em operações de crédito, entre outros riscos, bem como no atendimento de necessidades específicas de nossos clientes. Estimamos que mais de 5,3 milhões de brasileiros entram em uma das agências Bradesco diariamente. Organizamos nossas operações em duas áreas principais: serviços bancários; e serviços de seguros, administração de planos de previdência privada e títulos de capitalização. O diagrama a seguir fornece informações preparadas conforme a Legislação Societária para cada uma de nossas duas áreas de negócios relativamente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2000. Bradesco 21/01/2002 12:37:06 Pág: 123 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Atividade Bancária • • Captação de depósitos Serviços bancários para pessoas físicas e jurídicas • Operações de crédito • Cartões de crédito e de débito • • Operações de arrendamento mercantil Seguros, Planos de Previdência Privada e Títulos de Capitalização • Seguro de vida • Seguro saúde • Seguro de automóveis • Seguro de bens • Seguro de acidentes • Atividade bancária de investimentos • • Atividade bancária internacional • Administração de ativos 21/01/2002 12:37:06 Planos de previdência privada, inclusive planos individuais e empresariais Títulos de capitalização Pág: 124 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Exercício findo em 31 de dezembro de 2000 • Ativos: R$86,8 bilhões • Ativos: R$14,1 bilhões • Operações de crédito: R$39,4 bilhões • Receita de juros, líquida: R$1,5 bilhão • Receita de juros, líquida: R$5,3 bilhões • Prêmios de seguros: R$3,7 bilhões • Ativos administrados: R$53,0 bilhões • • Receita de planos de previdência privada: R$2,4 bilhões Receita com taxas e comissões: R$2,6 bilhões • Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias: R$1,5 bilhão Sinistros de seguros e resgates de títulos de capitalização: R$2,9 bilhões • Despesas com benefícios de planos de previdência privada: R$913 milhões • Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias: R$808 milhões • Em 31 de dezembro de 2000, éramos: • o líder entre os bancos do setor privado em depósitos em poupança, com 19,4% de todas as contas de poupança no Brasil e R$17,8 bilhões em depósito (Banco Central); • a maior operadora de seguros, previdência e capitalização do Brasil, com R$6,9 bilhões em total de prêmios de seguros, previdência e receita de títulos de capitalização (SUSEP); • o líder em operações de arrendamento mercantil no Brasil, com R$2,0 bilhões em aberto. (Associação Brasileira de Empresas de Leasing - ABEL); • classificados em primeiro lugar na colocação de instrumentos de dívida no Brasil, tendo participado em 74,42% das emissões de valores mobiliários de dívida e capital registradas na CVM, durante o ano de 2000 (ANBID); e Em 30 de junho de 2001, éramos: • o maior administrador de fundos do setor privado no Brasil, com aproximadamente R$55,7 bilhões no total de ativos de terceiros sob administração (ANBID). 21/01/2002 12:37:06 Pág: 125 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • o maior emitente independente de cartões de crédito do setor privado no Brasil, com 4,4 milhões de detentores de cartões (Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços - ABECS); e • o líder em processamento de pagamentos e cobrança no Brasil, com uma participação de mercado de 33%, conforme informações disponibilizadas da Câmara de Compensação do Banco Central. A tabela a seguir resume nossas receitas brutas por área de atividade relativamente aos períodos indicados: Exercício findo em 31 de dezembro de: 1998 1999 2000 (Em milhões de reais) Atividade Bancária: Operações de crédito: Financiamentos imobiliários .................................................. Crédito rural............................................................................... Arrendamento mercantil.......................................................... Outros créditos(1)..................................................................... R$777 322 424 5.298 R$593 606 712 8.211 R$427 385 513 6.380 Total ............................................................................................. 6.821 10.122 7.705 Taxas e comissões: Administração de ativos.......................................................... Cobrança.................................................................................... Cartões de crédito..................................................................... Contas correntes ....................................................................... Recebimento de tributos ......................................................... Tarifa interfinanceira .............................................................. Outros ........................................................................................ 303 450 147 407 152 148 168 445 451 184 546 128 159 187 552 499 233 696 146 179 288 Total ............................................................................................. 1.775 2.100 2.593 Seguros, planos de previdência privada e títulos de ‘capitalização: Seguros: Saúde .......................................................................................... Vida............................................................................................. Automóveis, bens e acidentes ................................................ 1.130 572 1.431 1.362 640 1.579 1.549 753 1.399 Total ............................................................................................. 3.133 3.581 3.701 21/01/2002 12:37:06 Pág: 126 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Planos de previdência privada.................................................. 1.006 1.694 Títulos de capitalização.............................................................. R$481 R$700 2.420 R$798 (1) Inclui empréstimos industriais, financiamento por cartões de crédito, empréstimos em conta corrente, financiamento ao comércio e empréstimos estrangeiros. Não discriminamos as nossas receitas por mercado geográfico dentro do Brasil e menos de 10% de nossas receitas advém de operações internacionais. Para maiores informações sobre nossas operações internacionais, veja “Atividade Bancária - Atividade Bancária Internacional”. Para uma discussão de nossos principais investimentos de 1998 até 31 de dezembro de 2000, ver “Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras - Investimentos.” Segue um quadro simplificado de nossas principais subsidiárias nas atividades de serviços financeiros e seguros e nossa participação e detenção de ações com direito a voto em cada uma delas em 31 de dezembro de 2000 (todas elas consolidadas em nossas demonstrações financeiras no Item 18). Com exceção do Banco Bradesco Argentina, que foi constituído na Argentina, todas essas subsidiárias significativas foram constituídas no Brasil. Para maiores informações em relação à consolidação de nossas subsidiárias significativas, ver nota explicativa 1 de nossas demonstrações financeiras consolidadas no Item 18. 99,96% Banco Baneb S.A. (BANEB) Bancos 100% Banco de Crédito Nacional S.A. (BCN) Bancos 100% Banco Boavista Interatlântico S.A. (Boavista) Bancos Banco Bradesco S.A. 99,99% Banco Bradesco Argentina S.A. Bancos 99,81% Bradesco Seguros S.A. Seguros 21/01/2002 12:37:06 100% Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Arrendamento Mercantil 99,99% Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A. (Credireal) Bancos 99,93% BCN Leasing - Arrendamento Mercantil S.A. Arrendamento Mercantil 99,99% Bradesco Previdência e Seguros S.A. Planos de Previdência Privada 99,99% Bradesco Capitalização S.A. Títulos de Capitalização Pág: 127 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 99,99% Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários Intermediação de Valores Mobiliários 21/01/2002 12:37:06 Pág: 128 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Histórico Nossa empresa foi fundada em 1943 como um banco comercial sob o nome de Banco Brasileiro de Descontos S.A. Em 1948, iniciamos um período de intensa expansão, que fez com que nos tornássemos o maior banco comercial do setor privado no Brasil no final da década de 60. Expandimos nossas atividades em todo o país durante a década de 70, conquistando mercados brasileiros urbanos e rurais. Em 1988, incorporamos nossas subsidiárias de financiamento imobiliário, banco de investimento e financiadora, tornando-nos um banco múltiplo, e mudamos nossa denominação para Banco Bradesco S.A. Recentes Aquisições e Associações Importantes Em dezembro de 1997, adquirimos 94% das ações com direito a voto e 53% do total de ações do Banco de Crédito Nacional, que chamaremos de BCN, por R$760 milhões. Até o final de julho 1998, tínhamos adquirido todas as ações em circulação do BCN, transformando-o em uma subsidiária integral. O BCN tem tradicionalmente se dedicado a clientes pessoas jurídicas no setor de médio porte, bem como a pessoas físicas com elevado patrimônio, sendo que o crédito a grandes empresas e a clientes menores no varejo, tanto pessoas jurídicas quanto pessoas físicas, tem assumido um papel secundário. O sucesso do BCN em posicionar-se em seus mercados-alvo foi uma das principais razões que nos levaram a adquiri-lo. Em junho de 1999, adquirimos 94,0% das ações do BANEB, por R$260 milhões, em um leilão de privatização. A atividade bancária do BANEB está concentrada no Estado da Bahia e suas operações comerciais estão voltadas para o varejo. A base de clientes do BANEB consiste basicamente de funcionários e órgãos governamentais do Estado da Bahia. O forte reconhecimento da marca do BANEB e sua grande base de clientes foram as principais razões que nos levaram a adquiri-lo. Em outubro de 2000, adquirimos o Boavista, que, dessa forma, tornou-se nossa subsidiária integral. Como parte da transação efetuamos um aumento de capital de R$946 milhões e emitimos novas ações ordinárias e preferenciais do Banco Bradesco para os ex-acionistas do Boavista. O Boavista é uma instituição bancária tradicional voltada para clientes pessoas jurídicas de médio porte. Em conseqüência da aquisição do Boavista, adquiriremos, até 31 de dezembro de 2001, 3% do total do capital votante do Banco Espírito Santo S.A., o segundo maior banco com licença para operar em Portugal. Nós usamos o método contábil de compra para contabilizar a aquisição do BCN, BANEB e do Boavista, que são consolidados em nossas demonstrações financeiras consolidadas em U.S. GAAP, em uma base em andamento, a partir da data das aquisições. De um modo geral, continuamos a operar o BCN como uma instituição financeira independente, mantendo sua identidade, rede de agências e nicho de mercado distintos. As agências do Boavista operaram com o nome do Boavista, mas sob administração do BCN até abril de 2001. Em abril de 2001, transferimos ao BCN todas as agências e ativos e passivos relacionados do Boavista, através de uma cisão parcial. Por meio de uma cisão parcial, que foi contabilizado como uma transferência de ativos e passivos pelo valor contábil. As agências do BANEB operaram sob o 21/01/2002 12:37:06 Pág: 129 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA nome “BANEB”, mas sobre administração do Bradesco, até setembro de 2001. Em 17 de setembro de 2001, o BANEB transferiu suas agencias, ativos e passivos relacionados para o Bradesco pelo valor contábil. Adotamos critérios comuns quanto a limites de riscos de crédito e exposição para o BCN, BANEB e Boavista, bem como quanto à administração e às políticas de recursos humanos. Também consolidamos os serviços e operações de tesouraria de nossas subsidiárias para grandes clientes pessoas jurídicas com os nossos, bem como os serviços de câmbio. Em dezembro de 2000, nós efetuamos um acordo de associação de telecomunicações com o Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A., conhecido como “Unibanco” e a Portugal Telecom S.A., conhecida como “Portugal Telecom”, e duas de suas afiliadas. A Portugal Telecom é afiliada a provedores de internet e de telecomunicações líderes no Brasil e Portugal. A fim de implementar as transações contempladas no acordo, nós e o Unibanco transferimos nossas respectivas infraestruturas corporativas de telecomunicações para a BUS - Serviços de Telecomunicações S.A., que chamamos de "BUS", por meio de uma conferência de capital, e então conferimos nossos investimentos na BUS para uma empresa controladora, que chamamos de "BUS Holding". Consequentemente, nós e o Unibanco nos tornamos os únicos acionistas da BUS Holding. O valor contábil de nossos ativos transferidos era de R$ 18 milhões, e nós registramos nosso investimento na BUS Holding por R$ 18 milhões em nossas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2000. Conforme o acordo de associação, nós e o Unibanco concordamos que a BUS Holding transferisse todas suas ações da BUS para uma subsidiária da Portugal Telecom, uma vez que a transferência proposta seja aprovada pela agência Nacional de Telecomunicações, conhecida como “ANATEL”. As partes também concordaram que a BUS forneceria a nós a ao Unibanco os serviços de telecomunicações de acordo com os contratos de serviço, por cinco anos. Em conseqüência do ao direito de adquirir as ações da BUS e aos benefícios diretos e indiretos dos contratos de serviço, a Portugal Telecom, através de uma subsidiária, pagou à BUS Holding um valor inicial em reais equivalente a US$ 258 milhões, dos quais R$335 milhões correspondem à nossa participação na BUS Holding. Para fins de contabilização em US GAAP, a transação não foi refletida em nossas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2000, já que a venda ainda estava sujeita à aprovação normativa em 31 de dezembro de 2000. Também, como parte da transação da BUS, em dezembro de 2000, nós compramos ações da Portugal Telecom por nossa própria conta, em um total de R$ 50 milhões e em fevereiro de 2001, a subsidiária da Portugal Telecom pagou para a BUS Holding um valor, em reais equivalente a US$ 23 milhões, como uma subscrição de capital. Em junho de 2001, sobre os termos de uma emenda ao acordo de associação, nós e o Unibanco fizemos com que a BUS Holding transferisse 19,9% das ações ordinárias (votantes) e 100% das ações preferenciais (não votantes) da BUS para uma subsidiária da Portugal Telecom, que então liberou os valores mantidos na conta de caução. A BUS tornou-se a operadora das respectivas redes corporativas de telecomunicações, a nossa e a do Unibanco, em 01 de julho de 2001. A transferência dos 80,1% restantes das ações ordinárias da BUS está sujeita à aprovação normativa pela ANATEL. De acordo com os termos da associação, se a ANATEL não aprovar a aquisição, a Portugal Telecom pode apontar um terceiro para adquirir o controle da BUS. Em 31 de 21/01/2002 12:37:06 Pág: 130 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA agosto de 2001, a ANATEL ainda não tinha emitido uma opinião em resposta ao nosso pedido de aprovação da aquisição da participação controladora na BUS pela subsidiária da Portugal Telecom. Nenhuma de nossas aquisições feitas desde janeiro de 1998, foi significativa se mensurada de acordo com o U.S. GAAP. Em 20 de agosto de 2001, nós vencemos um processo de licitação pública organizado pela Empresa de Correios e Telégrafos - ECT, a empresa postal de posse do governo, que chamamos de “Correios”, para oferecer serviços bancários nos correios, por um período de cinco anos, em um projeto no qual a rede nacional de correios será usada para suplementar o sistema financeiro nacional. Teremos o direito a oferecer serviços bancários nas 5.299 agências dos Correios, incluindo: • abrir contas correntes, depósitos a prazo e de poupança; • efetuar depósito e sacar de conta corrente, depósitos a prazo e contas de poupança; • conceder serviços de pagamento e cobrança sob acordos com terceiros; • fazer ordem de pagamento; • conceder empréstimos e financiamento; e • cobrar instrumentos negociáveis. Nós esperamos assinar o acordo com os Correios durante o mês de setembro de 2001, quando da execução do acordo e em consideração ao direito de oferecer serviços bancários em sua rede, pagaremos aproximadamente R$200 milhões, que será amortizado durante o prazo do acordo. Além disso, o acordo prevê que pagaremos para os Correios uma porcentagem das tarifas que receberemos dos clientes que usarem os postos de serviços a serem criados através desse acordo. Este projeto é consistente com nossa estratégia de expandir nossa presença no mercado de varejo em todo o Brasil. Nós esperamos que o projeto melhorará o acesso de nossos clientes às nossas agências e postos de serviços dos Correios, aumentará a rede de distribuição para mais de 9.200 pontos no Brasil e permitirá que novos clientes tenham acesso a serviços bancários. Seguros e Outras Operações Adquirimos o controle da Bradesco Seguros, anteriormente Atlântica Companhia Nacional de Seguros, em 1983. Entre 1983 e 2000, a Bradesco Seguros adquiriu participações em seis outras empresas por meio de associações e aquisições, e mantinha seis subsidiárias para cumprir exigências regulamentares. Estas aquisições e associações (inclusive uma com a Prudential Insurance Co., U.S., uma seguradora), bem como a formação destas novas entidades, permitiram que a Bradesco Seguros se tornasse uma das principais seguradoras no Brasil. Em 1998, a Bradesco Seguros constituiu uma subsidiária de seguros de saúde sediada em Miami, a Bradesco International 21/01/2002 12:37:06 Pág: 131 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Health Service, a fim de prestar serviços aos nossos detentores de apólices brasileiros quando em viagem ao exterior. Cisão Em fevereiro e março de 2000, transferimos as Participações Cindidas, que eram nossas participações em empresas operando nos setores de mineração, siderurgia, energia, telecomunicações e comércio eletrônico, para uma entidade não relacionada através de uma transferência, venda e cisão. Nós realizamos a cisão para cumprir com disposições regulamentares bancárias brasileiras que limitam a propriedade por instituições financeiras de participações em empresas não financeiras. Os ativos transferidos na Cisão eram principalmente títulos disponíveis para venda. Por meio da cisão desses ativos não financeiros, podemos nos dedicar melhor às nossas atividades bancárias essenciais. Nós realizamos a Cisão em várias etapas. Na primeira etapa nós transferimos as participações cindidas para Bradesplan, uma de nossas subsidiárias integrais. A Bradesplan funcionou como uma controladora para as participações cindidas. Nós registramos as transferencias ao custo histórico de maneira similar a uma fusão de participações. Como resultado, imediatamente antes de 29 de fevereiro de 2000, a Bradesplan mantinha como seus ativos títulos disponíveis para venda com valor justo de R$2.440 milhões e tinha entre suas obrigações, debêntures com valor contábil de R$1.070 milhões. A Bradesplan tinha um ganho vegetativo não realizado sobre sua reserva de capital disponível para venda de R$1.004 milhões relativos aos títulos, que incluímos em nossas demonstrações financeiras consolidadas como uma reserva disponível para a venda. Em 29 de fevereiro de 2000 nós vendemos a Bradesplan, incluindo os títulos disponíveis para venda, para nossa subsidiária integral Paiol, ao seu valor contábil. Em decorrência da venda, a Paiol assumiu contas a pagar a nós, entre empresas do mesmo grupo, de R$623 milhões. Nós não reconhecemos nenhum ganho nesta venda nem realizamos o ganho vegetativo relacionado. Na mesma data, nos cindimos a Paiol (incluindo seu investimento na Bradesplan) para Bradespar em uma transação similar a uma distribuição de capital. Nós não possuímos a Bradespar, embora nós e a Bradespar tenhamos substancialmente os mesmos acionistas, nós não estamos sobre controle comum com a Bradespar par fins de U.S.GAAP porque nenhum acionista possui mais de 50% tanto das Bradespar quanto de nós, e não a acordo de votação entre os acionistas. Os ativos transferidos para a Bradespar tinham um valor justo de mercado de R$2,6 bilhões, e nós realizamos um ganho vegetativo de R$1.004 milhões sobre os títulos disponíveis para venda em conexão com a cisão da Paiol para Bradespar. A Paiol subseqüentemente quitou as contas a pagar em aberto para conosco durante 2000. Em decorrência da Cisão, nós reduzimos nosso patrimônio líquido no valor de R$993,2 milhões, sendo R$500,0 milhões na conta "capital social" e o restante nas contas de "reservas de lucros". Nós não incluímos informações financeiras refletindo a Cisão em bases pró-forma, porque não consideramos as participações cindidas como sendo um negocio, já que o interesse na cisão não gerarão um impacto significativo sobre nossas atividades geradoras de receitas no período durante 21/01/2002 12:37:06 Pág: 132 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 2000 até à Cisão, a qual não produziu impacto significativo sobre nossas dependências físicas, base de funcionários, sistema de distribuição no mercado, força de vendas, base de clientes, direitos operacionais, técnicas de produção ou nomes comerciais. Além disso, nós não tratamos estes investimos como um segmento. Nós não registramos nenhuma receita ou ganho significativo em nossa demonstração de operações de 1º de janeiro de 2000 até 29 de fevereiro de 2000 com relação às participações cindidas. Informações para Contatos Somos uma sociedade anônima constituída segundo as leis do Brasil. Nossa sede social está localizada em Cidade de Deus, s/n, Vila Yara, 06029-900, Osasco, SP, Brasil, e o número de telefone de nossa sede social é (55-11) 3684-5376. Nosso procurador nos Estados Unidos para recebimento de citações e notificações (process agent) é a CT Corporation, localizada no 111, Eighth Avenue, 13° piso, Nova Iorque, Nova Iorque 10011. Estratégia Comercial Nosso principal objetivo é consolidar nossa posição como a principal instituição financeira privada no mercado brasileiro que presta uma gama completa de serviços, aumentando nossa rentabilidade, maximizando valor para nossos acionistas e gerando um retorno acima da média em comparação com outras instituições do setor financeiro brasileiro. Os elementos chave de nossa estratégia comercial são: • nossa expansão por meio do crescimento orgânico; • aumento das receitas, da rentabilidade e do valor para os acionistas oriundos de nossas operações bancárias, por meio do fortalecimento de nossas operações tradicionais e da ampliação de novas operações; • atuação com base no modelo comercial de uma grande instituição bancária que possui como controlada uma importante seguradora, que denominaremos "Modelo BancoSeguros", a fim de mantermos nossa rentabilidade e consolidarmos nossa liderança no setor de seguros; • manutenção de nosso compromisso quanto à inovação tecnológica; • obtenção de rentabilidade e retorno para os acionistas por meio da eficiência; e • celebração de alianças estratégicas e aquisições seletivas, quando vantajosas. Expandir por meio do crescimento coordenado nas áreas comerciais essenciais Apesar das recentes desvalorizações do real, e um aumento nas taxas de juros e à situação econômica atualmente incerta no Brasil, acreditamos que a economia brasileira seja fundamentalmente sólida e no decorrer do tempo criará oportunidades estratégicas para crescimento 21/01/2002 12:37:06 Pág: 133 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA nos setores financeiros e de seguros. Pretendemos nos beneficiar destas oportunidades quando elas surgirem, para aumentar nossa receita, obter rentabilidade e maximizar valor para os acionistas como segue: • beneficiando-nos de nossos canais de distribuição existentes, inclusive de nossa tradicional rede de agências e de tecnologias de Internet mais recentes, para identificarmos a demanda por novos produtos e colocarmos nossos produtos bancários e de seguros em mercados cruzados; • ampliando nossos sistemas apoiados em agências, a fim de avaliarmos e monitorarmos o uso de nossos produtos pelos clientes, de modo a canalizá-los para as plataformas adequadas de venda, entrega e assistência técnica; • utilizando nossos clientes existentes como uma base a partir da qual poderemos ampliar a utilização de nossos produtos, com uma meta de aumentar o número de produtos utilizados por cliente, de uma média de 4,4 em dezembro de 2000 para uma média pretendida de 5,0 a ser atingida até dezembro de 2001; • capitalizando sobre a oportunidade nos mercados brasileiros de obter novos clientes que tenham suas necessidades de crédito e financeiras apenas parcialmente atendidas, em oposição à competição por uma pequena camada de clientes com faixas de renda mais altas; e • desenvolvendo produtos diversificados em conformidade com as necessidades de nossos clientes tanto atuais como em potencial. Aumento das receitas de atividades bancárias, rentabilidade e valor dos acionistas por meio do fortalecimento das operações tradicionais e da expansão de novas operações Estamos voltados para o aumento das receitas e da rentabilidade de nossas operações bancárias, como segue: • exercendo nossas atividades tradicionais de captação de depósitos; • continuando a construir nossa base de clientes pessoas jurídicas oferecendo serviços em conformidade com as necessidades de clientes específicos, inclusive serviços de câmbio e financiamento à importação/exportação; • focando intensivamente em novos serviços remunerados com base em taxas, tais como: cobrança e processamento de pagamentos, para clientes pessoas jurídicas atuais e em potencial; • expandindo nossos serviços e produtos financeiros distribuídos fora de nosso meio convencional de agências, tais como: atividades de cartões de crédito, capitalizando sobre a mudança no comportamento dos consumidores quanto ao consumo de serviços financeiros; e 21/01/2002 12:37:06 Pág: 134 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • continuando a aumentar nossas receitas de administração de ativos e planos de previdência. Atuar com base no Modelo Banco-Seguros a fim de manter a rentabilidade e consolidar a liderança no setor de seguros Nossa meta é fazer com que nossos clientes nos procurem para atender às suas necessidades bancárias, de seguros e previdência. Acreditamos estar numa posição especialmente privilegiada para capitalizar sobre as sinergias entre serviços bancários, seguros, previdência e outras atividades financeiras para efetuar venda cruzada de nossos produtos bancários tradicionais e nossos produtos de seguros e previdência, por meio de nossa rede de agências e por meio de nossos serviços de distribuição pela Internet. Ao mesmo tempo, visamos aumentar o crescimento de nosso negócio de seguros e planos de previdência privada, usando como medida de nosso sucesso os níveis de rentabilidade em vez do volume de prêmios subscritos ou valores depositados, como segue: • mantendo nossa política atual de avaliar cuidadosamente os riscos de seguros de veículos e recusando seguros nos casos em que esses riscos sejam inaceitáveis; • comercializando intensivamente nossos produtos; e • mantendo níveis de riscos aceitáveis em nossas operações por meio de uma estratégia de: - priorização de oportunidades de subscrição de seguros de acordo com o “diferencial de risco” (risk spread) entre a receita esperada nos termos do contrato de seguro e o valor determinado estatisticamente de sinistros provavelmente devidos nos termos desse contrato; - procurar o "hedge" adequado e evitando taxas de juros e indexadores para as indenizações descasadas com os índices de inflação em contratos de longo prazo; - usando contratos de resseguro com resseguradoras de renome, celebrados através do IRB, para reduzir a exposição a grandes riscos; e - participar dos negócios de resseguro através de parceria com resseguradora de renome, tão logo o IRB seja privatizado e utilizando-se do investimento que temos hoje no IRB - Instituto de Resseguros do Brasil (15% de participação no capital total). Manter nosso compromisso de inovação tecnológica O desenvolvimento de meios eficientes para chegar aos clientes e processar operações, constitui um elemento chave de nossa meta de aumentar nossa rentabilidade e capitalizar sobre oportunidades de crescimento coordenado. Acreditamos que a tecnologia oferece oportunidades incomparáveis para chegarmos a nossos clientes de uma maneira eficaz em termos de custos. Temos o compromisso de estarmos na vanguarda do processo de automação bancária, por meio da criação 21/01/2002 12:37:06 Pág: 135 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA de oportunidades para o público brasileiro de chegar até nós através da Internet. Esperamos continuar a aumentar o número de clientes e operações realizadas pela Internet por meio de técnicas como: • a instalação de estações de acesso à Internet, que chamamos de “WebPoints” em locais públicos, permitindo aos clientes utilizar nosso sistema bancário pela Internet quer ou não eles tenham acesso a um computador pessoal; e • a ampliação de nosso serviço bancário móvel, que chamamos de “Bradesco Mobile Banking”, que permite aos clientes realizar suas operações bancárias pela Internet com telefones celulares compatíveis. Obter rentabilidade e retorno para os acionistas por meio da eficiência Pretendemos melhorar nossos níveis já altos de eficiência: • mantendo a austeridade como diretriz de nossa política de controle de gastos; • continuando a reduzir nossos custos operacionais por meio de investimentos em tecnologia que reduzam nossos custos operacionais por transação, enfatizando nossos canais de distribuição automatizados atuais, inclusive nossos sistemas de distribuição por telefone, Internet e caixas eletrônicos; e • fundindo as retaguardas de instituições adquiridas, tais como: BANEB, BCN e Boavista em nosso sistema existente, a fim de eliminar sobreposições, redundâncias e ineficiências em potencial. Celebrar alianças estratégicas e aquisições seletivas Avaliamos continuamente alianças estratégicas em potencial e oportunidades de consolidação, inclusive propostas de privatizações e aquisições, bem como outras formas que ofereçam oportunidades potenciais sejam para aumentarmos nossa participação de mercado ou para melhorarmos nossa eficiência. Além de focar no valor e na qualidade dos ativos, levamos em consideração sinergias operacionais em potencial, oportunidades de vendas cruzadas, aquisições de “know-how” e outras vantagens de uma aliança ou aquisição em potencial. Apesar disso, nossa análise de oportunidades em potencial é orientada pelo impacto que elas teriam sobre nossos resultados, pois não estamos dispostos a pagar ágios nas aquisições que poderiam prejudicar os retornos de nossos acionistas. Atividade Bancária Oferecemos uma gama de produtos e serviços bancários, inclusive: • operações de captação de depósitos, inclusive contas-correntes e contas de poupança e depósitos a prazo; 21/01/2002 12:37:06 Pág: 136 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • operações de empréstimo, inclusive empréstimos ao consumidor, empréstimos para aquisição de moradias, empréstimos ao setor industrial e arrendamento mercantil; • serviços de cartões de crédito e de débito; • processamento de pagamentos e cobrança; • serviços relativos a mercados de capitais, inclusive subscrição e serviços de consultoria financeira, bem como atividades de intermediação e negociação; • atividade bancária internacional; e • serviços de administração de ativos. Nossa base diversificada de clientes inclui tanto pessoas físicas, quanto pequenas, médias e grandes empresas no Brasil. Historicamente, temos cultivado uma presença mais forte no segmento mais amplo do mercado brasileiro, que consiste basicamente da população de média e baixa renda. Na década de 90, procuramos empresas e pessoas físicas com elevado patrimônio, para complementar nosso mercado tradicional. Nos dois últimos anos criamos o Departamento de "Corporate", responsável pelos clientes pessoas jurídicas com faturamento anual superior a R$ 180 milhões e o Departamento de "Private Banking", para pessoas físicas com recursos de no mínimo R$1 milhão disponível para investimentos. O diagrama a seguir demonstra os principais elementos de nossa área bancária em 30 de junho de 2001: 21/01/2002 12:37:06 Pág: 137 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Atividade Bancária 36,5 milhões de Contas Canais de Distribuição Produtos e Serviços • Pessoas físicas • 2.588 agências • • Grandes empresas com vendas anuais acima de R$200 milhões • 1.292 postos e pontos de venda bancários especiais Contas de poupança, contas correntes e depósitos a prazo • • 18.940 caixas eletrônicos Empréstimos, financiamentos e arrendamentos mercantis Empresas pequenas ou médias com vendas anuais de até R$200 milhões • Operações bancárias por telefone • Cartões de crédito e de débito • Operações bancárias pela Internet • Processamento de pagamentos e cobrança • Serviços relativos a mercado de capitais e corretagem • Serviços de câmbio • Fundos mútuos • Administração de carteiras de investimentos • Atividades de Captação de Depósitos Oferecemos aos nossos clientes uma variedade de produtos e serviços de depósitos por meio de nossas agências, os quais incluem: • contas correntes sem juros; • contas de poupança tradicionais, que rendem atualmente a taxa referencial brasileira, também designada "TR", mais 6% ao ano; • depósitos a prazo, que são representados por certificados de depósitos bancários ou “CDBs” e rendem juros a uma taxa fixa ou flutuante; e • depósitos interbancários oriundos de instituições financeiras, que são representados por certificados de depósitos interbancários ou “CDIs” e rendem a taxa de depósitos interbancários. Em 30 de junho de 2001, possuíamos 11,2 milhões em contas correntes, com 10,4 milhões de correntistas pessoas físicas, 0,8 milhão de correntistas pessoas jurídicas e 25,3 milhões em contas de poupança, enquanto que, em 31 de dezembro de 2000, possuíamos 10,8 milhões em contas correntes, com 10,0 milhões de correntistas pessoas físicas, 0,8 milhão de correntistas pessoas 21/01/2002 12:37:06 Pág: 138 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA jurídicas e 26,5 milhões em contas de poupança. Em 31 de dezembro de 2000, os depósitos (excluindo depósitos de instituições financeiras) totalizaram R$35,9 bilhões. Em 31 de dezembro de 2000, detínhamos uma participação de 19,4% do mercado brasileiro de depósitos em poupança, segundo informações disponibilizadas pelo Banco Central. A tabela a seguir apresenta um desdobramento por tipo de produto, de nossos depósitos nas datas indicadas. Em 31 de dezembro de: 1999 1998 2000 (Em milhões de reais, exceto percentagens) Depósitos de clientes Depósitos à vista.............................................. Moeda brasileira .......................................... Moeda estrangeira ....................................... R$4.959 4.922 37 Depósitos em poupança.................................. Moeda brasileira .......................................... Moeda estrangeira ....................................... 16.172 16.166 6 57,3 57,3 - 17.245 17.173 72 49,9 49,7 0,2 17.836 17.739 97 48,8 48,6 0,2 Depósitos a prazo/certificados de depósito. Moeda brasileira .......................................... Moeda estrangeira ....................................... 6.964 6.426 538 24,7 22,8 1,9 10.062 9.235 827 29,0 26,6 2,4 10.584 9.407 1.177 29,0 25,8 3,2 Total de depósitos de clientes...................... 28.095 99,5 34.126 98,6 35.923 98,4 Depósitos interfinanceiros ........................... 140 0,5 469 1,4 583 1,6 Total ...................................................................... R$28.235 17,5% 17,4 0,1 100,0% R$6.819 6.776 43 R$34.595 19,7% 19,6 0,1 100,0% R$7.503 7.475 28 36.506 20,6% 20,5 0,1 100,0% Oferecemos aos nossos correntistas alguns serviços especiais adicionais, como por exemplo: • a "Poupança Fácil", uma combinação de conta corrente e conta de poupança na qual os recursos depositados na conta rendem juros após o decurso de um prazo préestabelecido pela regulamentação à mesma taxa de nossas contas de poupança até sua retirada, ao contrário de nossas contas correntes que não rendem juros; 21/01/2002 12:37:06 Pág: 139 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • "depósitos identificados", que permitem aos nossos clientes identificar depósitos efetuados em favor de um terceiro por meio do uso de um número de identificação pessoal; e • transferências bancárias em tempo real entre contas correntes de nossos clientes. Operações de Crédito A tabela a seguir apresenta um desdobramento por tipo de produto de nossas operações de empréstimo no Brasil, em cada caso nas datas indicadas. 31 de dezembro de 1999 1998 Operações de crédito em aberto por tipo de produto Operações de crédito ao consumidor.............................................................. Financiamentos imobiliários............................................................................ Empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”).......................................................................................... Outros empréstimos a pessoas jurídicas ........................................................ Crédito rural........................................................................................................ Arrendamento mercantil................................................................................... Cartões de crédito.............................................................................................. Financiamentos à importação e exportação .................................................. Empréstimos em moeda estrangeira ............................................................... Empréstimos ao setor público ......................................................................... Total........................................................................................................................ (Em milhões de reais) R$1.905 R$2.726 3.038 2.721 4.163 4.564 2000 R$6.138 2.170 5.842 5.961 2.140 1.932 602 3.839 899 3 24.482 6.772 2.256 2.025 889 4.257 1.078 3 27.291 10.433 2.910 2.028 655 6.070 1.499 5 37.750 Créditos de curso anormal................................................................................ 507 728 1.689 Total........................................................................................................................ R$24.989 R$28.019 R$39.439 Operações de crédito ao consumidor Concedemos um volume significativo de empréstimos pessoais a clientes pessoas físicas, considerando-se as vantagens que a pulverização deste risco representa, bem como, os benefícios da fidelização do cliente. Esses empréstimos, cujas as taxas de juros e os vencimentos médios referemse a 30 de junho de 2001, consistem basicamente de: • empréstimos a curto prazo, concedidos por nossas agências e, dentro de certos limites, por meio de nossa rede de caixas eletrônicos, que tinham vencimento médio de 4 21/01/2002 12:37:06 Pág: 140 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA meses e sobre os quais incidia uma taxa de juros média de 4,1% ao mês em 30 de junho de 2001; • financiamento de automóveis, que tinha vencimento médio de 10 meses e sobre os quais incidia uma taxa de juros média de 2,3% ao mês em 30 de junho de 2001; e • empréstimos por meio de saques a descoberto em contas correntes (cheque especial), com liquidação média de um mês e sujeitos a taxas de juros que variavam de 2,3% a 7,8% ao mês em 30 de junho de 2001. Também concedemos linhas de crédito por crédito rotativo e empréstimos a prazo tradicionais. Em 31 de dezembro de 2000, tínhamos em aberto adiantamentos, financiamentos de automóveis, empréstimos ao consumidor e empréstimos por crédito rotativo no valor de R$6,1 bilhões. Esses empréstimos ao consumidor representavam 16,3% de nossa carteira de crédito nessa data. Com base nos empréstimos em aberto nessa data, detínhamos uma participação de 17,6% do mercado brasileiro de empréstimos ao consumidor, conforme informações disponibilizadas pelo Banco Central. As empresas de financiamento ao consumidor detêm a maioria desse mercado. Financiamentos imobiliários Em 30 de junho de 2001, tínhamos em aberto aproximadamente 43.000 empréstimos sob hipoteca residencial garantidos por imóveis localizados em todo o Brasil. Em 31 de dezembro de 2000, tínhamos em aberto aproximadamente 46.000 empréstimos sob hipoteca residencial que representava 16% do mercado brasileiro de empréstimos para aquisição de moradias, concedidos por bancos privados. Em 31 de dezembro de 2000, o valor de principal global em aberto desses empréstimos totalizava R$2,2 bilhões, representando aproximadamente 5,7% de nossa carteira de empréstimos, conforme informações disponibilizadas pelo Banco Central. De um modo geral, nossos empréstimos habitacionais têm vencimentos estipulados entre 3 e 10 anos e são efetuados com base em taxas flutuantes com uma margem de 12% a 18% ao ano sobre a TR. Nossos empréstimos a incorporadores para construção de moradias em geral têm vencimentos estipulados entre 2 e 3 anos e são também concedidos com base em taxas flutuantes da TR mais uma margem de 13% ao ano. Segundo regulamentação do Banco Central, somos obrigados a conceder financiamentos imobiliários habitacionais no mínimo igual a 65% do saldo de nossas contas de poupança. Os montantes que podem ser utilizados para satisfazer esta exigência incluem, além de financiamentos imobiliários residenciais diretos, letras hipotecárias, empréstimos imobiliários residenciais baixados, e certos outros financiamentos, todos de acordo com o especificado na orientação emitida pelo Banco Central. Em 30 de junho de 2001, atendíamos à exigência mínima legal. Em geral, não financiamos mais de 70% do preço de compra ou do valor de mercado de um imóvel, o que for menor. Atualmente, detemos 10% do capital votante da Companhia Brasileira de Securitização, também conhecida como “CIBRASEC”. A CIBRASEC é uma sociedade de propósito específico, controlada por várias instituições financeiras brasileiras, que se dedica à securitização de empréstimos para fins de aquisição de moradias. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 141 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Repasses de Empréstimos do BNDES O governo brasileiro tem um programa para conceder empréstimos de longo prazo financiados pelo governo com taxas de juros abaixo do mercado a setores da economia que tenha escolhido para desenvolver. Segundo esse programa, tomamos recursos ou (1) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, também conhecido como “BNDES”, que é um banco de desenvolvimento brasileiro do governo federal, ou (2) da Agência Especial de Financiamento Industrial - FINAME, a subsidiária de financiamento de equipamentos do BNDES. Nós então repassamos os recursos para os tomadores nos setores dirigidos da economia. Determinamos a margem sobre os empréstimos com base no crédito do tomador. O repasse, cujo risco é nosso, é efetuado com obtenção de garantias reais. Para maiores informações sobre nossos empréstimos do BNDES, veja a Nota 12(a) às nossas demonstrações financeiras consolidadas. Somos o maior banco de repasse de empréstimos do BNDES, que emprestamos basicamente a pequenos clientes pessoas jurídicas no setor industrial. Os empréstimos do BNDES, totalizando R$5,8 bilhões em 31 de dezembro de 2000, representavam 15,5% de nossa carteira de empréstimos nessa data. Acreditamos que o processo de privatização no Brasil, especialmente nos setores ligados ao desenvolvimento da infra-estrutura interna, possa representar uma oportunidade para maior crescimento nesse tipo de empréstimos. Outros Empréstimos a Pessoas Jurídicas Concedemos empréstimos tradicionais para as necessidades diárias de nossos clientes pessoas jurídicas. Tínhamos aproximadamente R$10,4 bilhões de empréstimos em aberto a pessoas jurídicas, representando aproximadamente 27,6% de nossa carteira de crédito em 31 de dezembro de 2000. Oferecemos uma variedade de opções de empréstimos a nossos clientes brasileiros pessoas jurídicas, inclusive: • empréstimos a curto prazo de até 29 dias; • empréstimos para capital de giro para cobrir necessidades de caixa de nossos clientes; • contas correntes garantidas; • linhas de crédito rotativo; • desconto de duplicatas; e • financiamento de mercadorias. Esses produtos de empréstimos em geral sofrem incidência de uma taxa de juros entre 1,6% e 5,4% ao mês. Crédito Rural 21/01/2002 12:37:06 Pág: 142 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Concedemos empréstimos ao setor rural financiados com recursos oriundos de depósitos compulsórios, recursos próprios e repassamos recursos que tomamos de bancos estrangeiros. Em 30 de junho de 2001, tínhamos aproximadamente 34.000 empréstimos rurais em aberto. Em 31 de dezembro de 2000, tínhamos aproximadamente 39.000 empréstimos rurais em aberto, totalizando R$2,9 bilhões, representando 7,7% de nossa carteira de empréstimos. Nossos empréstimos ao setor rural variam em torno de R$76 mil; entretanto, a maioria dos empréstimos são de um valor inferior a R$40 mil. Conforme regulamentação do Banco Central, os empréstimos oriundos de depósitos compulsórios são oferecidos a uma taxa fixa, que era de 8,75% ao ano em 30 de junho de 2001. No caso de repasse de recursos tomados no exterior, cobramos juros à taxas de mercado. O vencimento desses empréstimos em geral coincide com o ciclo da respectiva colheita. Como garantia de tais empréstimos, geralmente obtemos uma hipoteca sobre a área na qual a atividade rural financiada é exercida. Da mesma forma que para empréstimos para aquisição de moradias, as disposições regulamentares do Banco Central estabelecem uma obrigação de conceder créditos ao setor rural. Os regulamentos atuais do Banco Central nos obrigam a utilizar no mínimo 25% de nossos depósitos à vista para fornecer crédito rural. Se não atingirmos os 25% de percentual mínimo, deveremos depositar o restante em uma conta não remunerada no Banco Central. Concedemos empréstimos ao setor rural há aproximadamente 36 anos. Operações de Arrendamento Mercantil Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Leasing, que chamamos de "ABEL", em 30 de junho de 2001, possuímos aproximadamente 127.500 contratos de arrendamento mercantil em aberto e nossas operações de arrendamento mercantil eram as maiores operações privadas de arrendamento mercantil no Brasil, medidas pelo valor presente da carteira de arrendamento mercantil pela ABEL. Segundo a ABEL, o valor presente das carteiras de arrendamento mercantil no Brasil em 30 de junho de 2001 era de R$12,9 bilhões e detínhamos uma participação de mercado de 15,7%. Em 30 de junho de 2001, possuíamos aproximadamente 127.500 contratos de arrendamento mercantil em aberto. Em 31 de dezembro de 2000, possuíamos aproximadamente 145.000 contratos de arrendamento mercantil em aberto, com um valor global de aproximadamente R$2,0 bilhões, representando 5,4% de nossa carteira de empréstimos. O volume de nossa carteira de arrendamento mercantil era de R$1,9 bilhão (segundo aproximadamente 138.000 contratos) em 31 de dezembro de 1998 e R$2,0 bilhões (segundo aproximadamente 164.000 contratos) em 31 de dezembro de 1999. O mercado brasileiro de arrendamento mercantil é dominado por grandes bancos e empresas filiadas a fabricantes de veículos, tanto brasileiros quanto estrangeiros. Os contratos de arrendamento mercantil brasileiros em geral se referem a veículos, computadores, maquinário industrial e outros equipamentos. Oferecemos somente contratos de arrendamento mercantil os quais estão vinculados à flutuação do dólar norte-americano ou sujeitos a uma taxa pré-fixada. Em 1999, as operações de arrendamento mercantil no Brasil, incluindo as nossas, foram prejudicadas pela desvalorização do real. Em 31 de dezembro de 2000, nossas operações de arrendamento mercantil permaneceram praticamente inalteradas em comparação a 31 de dezembro de 1999. Em 31 de dezembro de 2000, os contratos de arrendamento mercantil indexados ao dólar norte-americano constituíam 11,9% de 21/01/2002 12:37:06 Pág: 143 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA nossa carteira. Devido à desvalorização do real frente ao dólar norte-americano, os índices de inadimplência das nossas carteiras de empresas de arrendamento mercantil aumentaram em 1999, especialmente com relação aos seus contratos vinculados ao dólar norte-americano. Prorrogamos o vencimento da maioria dos nossos contratos de arrendamento mercantil vinculados ao dólar norteamericano durante o primeiro semestre de 1999, o que nos permitiu recuperar a diferença. Em 2000, as taxas de inadimplência voltaram aos níveis históricos. Oferecemos somente contratos de arrendamento mercantil financeiro (em contraposição a operacional) e envolvem basicamente o arrendamento de automóveis, caminhões, guindastes, aeronaves e maquinário pesado. No primeiro semestre de 2001, aproximadamente 63% do valor total de nossos contratos de arrendamento mercantil em vigor se referiam a automóveis, em comparação a 76% do mercado brasileiro de arrendamento mercantil como um todo. Celebramos contratos de arrendamento mercantil por meio de nossa rede de agências, bem como diretamente por meio de nossas subsidiárias integrais, BCN Leasing Arrendamento Mercantil S.A., que denominamos "BCN Leasing", Continental Banco S.A., que denominamos "Continental", Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, que denominamos "Bradesco Leasing" e Boavista S.A. Arrendamento Mercantil, que denominamos "Boavista Leasing" e que é atualmente administrada pela BCN Leasing. O Continental é um banco voltado aos setores de crédito ao consumidor e arrendamento mercantil e é diretamente controlado pela BCN Leasing. A Bradesco Leasing oferece seus produtos por meio de nossa rede nacional de agências, enquanto que a BCN Leasing e a Boavista Leasing oferecem seus produtos principalmente por meio de distribuidoras de automóveis. A Bradesco Leasing e a BCN Leasing operam separadamente, um comitê de crédito específico supervisiona todas as nossas operações de arrendamento mercantil e um limite de crédito específico é atribuído a cada cliente. Segundo a ABEL, em 30 de junho de 2001, a BCN Leasing e a Bradesco Leasing eram a terceira e a sétima maiores empresas de arrendamento mercantil no Brasil respectivamente, conforme medido pelo valor atual descontado de suas carteiras. No encerramento do exercício de 2000, a carteira consolidada da BCN Leasing, o qual inclui o Banco Continental com R$432 milhões, totalizava R$1,4 bilhão. Obtemos financiamento para nossas operações de arrendamento mercantil basicamente por meio da emissão de debêntures e títulos nos mercados nacional e internacional, e por meio de empréstimos em recursos denominados em moeda estrangeira, que tomamos emprestado nos mercados internacionais com o objetivo específico de realizar empréstimos destes fundos no Brasil, para empresas e instituições financeiras. Em 31 de dezembro de 2000, a BCN Leasing possuía R$1 milhão de debêntures em circulação no mercado nacional. A Bradesco Leasing não possuía valores mobiliários de dívida em circulação no mercado. Termos dos Contratos de Arrendamento Mercantil. Os contratos de arrendamento mercantil financeiro representam uma fonte de financiamento de médio e longo prazos para clientes brasileiros. Segundo as leis brasileiras, o prazo mínimo de contratos de arrendamento mercantil financeiro é de 24 meses para operações referentes a produtos com uma vida útil média de cinco anos ou menos, e de 36 meses para operações referentes a 21/01/2002 12:37:06 Pág: 144 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA produtos com uma vida útil média superior a cinco anos. Não existe um prazo máximo determinado por lei para contratos de arrendamento mercantil. Em 30 de junho de 2001, o vencimento médio remanescente dos contratos em nossa carteira de arrendamento mercantil era de 10 meses. Por meio de nossas empresas de arrendamento mercantil retemos a propriedade legal de cada ativo até a parcela final (inclusive qualquer valor residual acordado) devida segundo o contrato de arrendamento mercantil a ser paga pelo arrendatário. Nossos contratos de arrendamento mercantil são em geral estruturados de modo a distribuir os pagamentos do valor residual acordado durante a vigência do contrato. Em geral, retomamos a propriedade do ativo arrendado quando um arrendatário se torna inadimplente e exigimos um sinal de 30% e que o arrendatário mantenha seguro total sobre o ativo arrendado. Cartões de Crédito Emitimos os primeiros cartões de crédito no Brasil em 1968 e, em 30 de junho de 2001, éramos a maior empresa independente de emissão de cartões de crédito no Brasil, tendo emitido 4,4 milhões de cartões de crédito, correspondendo a 14% dos 31,8 milhões de cartões de crédito emitidos no Brasil, conforme informações disponibilizadas pela ABECS. Oferecemos cartões de crédito Visa, MasterCard, American Express e Diners Club a nossos clientes e clientes em potencial sem relacionamento anterior com o banco. Em 30 de junho de 2001, nossos cartões de crédito eram aceitos em mais de 620.000 pontos de venda em todo o país e em 19 milhões de estabelecimentos comerciais e de serviços em 249 países, bem como em 659.000 caixas eletrônicos. Nessa data, 97,6% de nossos detentores de cartões de crédito eram clientes pessoas físicas e 85,7% desses portadores possuíam contas correntes conosco. Auferimos receitas de nossas operações de cartões de crédito por meio de: • anuidades; • comissões dos comerciantes; • juros sobre os saldos financiados; e • taxas por adiantamentos em dinheiro efetuados nos caixas eletrônicos. Oferecemos aos nossos clientes vários tipos de cartões de crédito e serviços correlatos, inclusive: • cartões com uso restrito ao Brasil; • cartões internacionais, válidos no Brasil e Exterior; • cartões destinados a clientes de elevado patrimônio, tais como: o "Bradesco Visa Gold" e o "Bradesco Visa Platinum"; • cartão múltiplo, uma combinação de cartão de crédito (Visa Fácil) e de débito (Visa Electron), onde além das tradicionais transações bancárias, os portadores do cartão 21/01/2002 12:37:06 Pág: 145 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA também podem utilizá-lo para transações de compras. Este produto destina-se a clientes com baixa renda e possuem limites de créditos menores; • cartões com um "chip", que permitem aos portadores utilizarem senhas ao invés de assinaturas; • cartões para pessoas jurídicas, aceitos no âmbito nacional e internacional; • cartões com "marcas compartilhadas", mais conhecidos como "Co-Branded", emitidos por meio de parcerias com empresas dos vários segmentos, tais como: companhias aéreas, jornais, revistas, montadoras de automóveis, entre outros; e • "cartões Afinidades", emitidos por meio de sociedades de ramos civis, tais como: clubes esportivos e organizações não governamentais. Em 30 de junho de 2001, tínhamos mais de 77 parceiros com cartões de "Co-Branded" e "Afinidade". Também visamos os empregados de empresas cuja folha de pagamentos processamos. Oferecer cartões de crédito a esses clientes em potencial constitui um componente de nossa estratégia de vendas cruzadas, oferecendo produtos como: contas de poupança, fundos mútuos e seguros a nossos clientes de cartões de crédito. A tabela a seguir apresenta um desdobramento sobre os cartões de crédito que emitimos no Brasil por tipo de cartão, nas datas indicadas. Em 31 de dezembro de: 1998 1999 Em 30 de junho de 2001 2000 Número de Percentual Número de Percentual Número de Percentual Número de Percentual cartões em do número cartões em do número cartões em do número cartões em do número circulação total circulação total circulação total circulação total Visa....................... 2.427.306 91% 3.535.130 83% 3.891.330 89% 3.935.378 90% MasterCard ........... American Express. 172.822 47.345 6 2 626.489 43.340 15 1 408.673 29.906 9 1 370.663 27.865 8 1 Diners.................... 27.787 1 29.182 1 25.686 1 29.773 1 Total ..................... 2.675.260 100% 4.234.141 100% 4.355.595 100% 4.363.679 100% O total de faturas emitidas aos portadores de nossos cartões de crédito durante o primeiro semestre de 2001 totalizou R$3,3 bilhões, um aumento de 18% com relação ao mesmo período de 2000, e R$5,9 bilhões durante 2000, um aumento de 30,0% sobre 1999. Estes aumentos foram em grande parte atribuídos a nossos esforços de marketing voltados para nossos correntistas como parte da nossa estratégia de vendas cruzadas. Cartões de Débito 21/01/2002 12:37:06 Pág: 146 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Começamos a emitir cartões de débito em 1981 denominado "Bradesco Instantâneo" e, no final do ano de 2000, toda nossa base de 21 milhões foram convertidos de cartões de débito "Bradesco Instantâneo" em novos cartões denominados "Cartões Bradesco Visa Electron". Os clientes portadores de cartões de débito "Visa Electron" podem utilizá-los para fazer compras em lojas e saques em 659.000 caixas eletrônicos que fazem parte da Rede "Visa Electron" no Brasil e da Rede "Plus" no mundo inteiro. O valor pago é retirado da conta do portador do cartão, eliminando a inconveniência do cheque. Nós cobramos do comerciante uma taxa de 0.8% sobre o valor de cada operação, realizado com cartão "Visa Electron". O uso de cartões de débito nos permite reduzir os custos das transações, que são mais baixos para operações eletrônicas do que para operações usando cheques. Processamento de Pagamentos e Cobranças e Administração de Recursos de Terceiros Processamento de Pagamentos e Cobranças No Brasil, os consumidores efetuam os pagamentos da maioria das contas pessoalmente em bancos, mais do que pelo correio. Assim sendo, oferecemos a nossos clientes pessoas jurídicas serviços de cobrança e processamento de pagamentos. No primeiro semestre de 2001 processamos aproximadamente 406 milhões de contas e processamos ou cobramos contas com o valor total de R$332,5 bilhões. Em 2000 processamos ou cobramos contas no valor total de R$559,2 bilhões e aproximadamente 780 milhões de contas. No primeiro semestre de 2001, nós processamos aproximadamente 44 milhões de pagamentos a fornecedores e beneficiários do sistema de previdência social com um valor total de R$68 bilhões. Os pagamentos a fornecedores e beneficiários do sistema de previdência social que processamos durante 2000 totalizou R$102 bilhões, correspondendo a aproximadamente 74 milhões de operações de pagamento. As receitas por esse serviço são obtidas das taxas sobre os serviços de cobrança e processamento de pagamentos por conta de terceiros e dos juros que auferimos sobre os recursos antes de os remetermos às empresas. Embora a maioria de nossos serviços de cobrança limite-se a receber pagamentos de contas, em algumas circunstâncias, por solicitação de um cliente, também cobramos pagamentos atrasados. Não assumimos qualquer risco de crédito com relação a nossos serviços de cobrança e processamento. Em épocas de inflação, obtínhamos uma receita substancial de nossas operações de processamento de pagamentos e cobrança, oriundas de juros sobre o dinheiro recebido ("float") desde o dia em que recebíamos o pagamento até o dia em que o enviávamos ao nosso cliente. Num ambiente de baixa inflação, porém, nossas operações de processamento e cobrança geram receitas mais baixas, que consistem basicamente da receita da tarifa. Em qualquer dos casos, essas operações nos dão a oportunidade de fazer negócios com empresas selecionadas e para fazer vendas cruzadas com pessoas que entram em nossas agências para efetuar pagamentos. Como regra geral, qualquer pessoa, independente de ser ou não nosso cliente, pode pagar suas contas em nossas agências. Também cobramos e processamos impostos e contas de serviços públicos por conta de várias entidades, inclusive órgãos governamentais federais, estaduais e municipais e de serviços de utilidade pública. Nossas cobranças e processamentos de pagamentos de impostos e serviços de 21/01/2002 12:37:06 Pág: 147 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA utilidade pública totalizaram R$10,2 bilhões no primeiro semestre de 2001 e R$18,5 bilhões em 2000, incluindo, basicamente: • R$5,2 bilhões pagos no primeiro semestre de 2001 e R$9,2 bilhões pagos em 2000, em contas de luz, água, gás e telefone, dos quais 46,5% foram pagos por débito automático em contas correntes e contas de poupança no primeiro semestre de 2001 e 45,8% em 2000; e • R$5,0 bilhões pagos no primeiro semestre de 2001 e R$9,3 bilhões pagos em 2000, a beneficiários e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social, representando 15,10% do total de inscrições no Instituto Nacional de Seguridade Social, conhecido como “INSS”, no primeiro semestre de 2001 e 15,4% em 2000. Oferecemos aos nossos clientes pessoas jurídicas um sistema de pagamentos registrados em computador denominado "Pag-For", que lhes permite efetuar pagamentos on-line a seus fornecedores e credores. Em 30 de junho de 2001, mais de 19.000 empresas utilizavam esses serviços. No primeiro semestre de 2001, processamos mais de 22,5 milhões de pagamentos totalizando R$63,1 bilhões em valor através do sistema “Pag-For”, comparado com R$92,6 bilhões em pagamentos, correspondendo a mais de 32 milhões de operações de pagamento em 2000. Em 1989, passamos a oferecer um cartão de débito denominado "Cartão de Pagamento de Benefícios" aos beneficiários do INSS. Antes da introdução desse sistema de cartões magnéticos, os pagamentos do INSS eram efetuados por meio de carnês emitidos mensalmente pelo INSS, um sistema que potencialmente facilitava fraudes e erros, além de extremamente oneroso para todas as partes. O Cartão de Pagamento de Benefícios eliminou procedimentos administrativos e reduziu o risco de fraudes e erros. Com o Cartão de Pagamento de Benefícios e a respectiva senha, o beneficiário pode receber benefícios em qualquer de nossas agências no país. Além disso, esse sistema é "on-line e em tempo real", impedindo a retirada fraudulenta de benefícios da previdência social de uma agência após o recebimento anterior desses benefícios em outra agência. Para receber um Cartão de Pagamento de Benefícios, o beneficiário do INSS não precisa ter uma conta conosco. Auferimos receitas do Cartão de Pagamento de Benefícios por meio de uma taxa paga pelo INSS. Desde 1993, os detentores de Cartões de Pagamento de Benefícios também podem utilizar nossa rede de caixas eletrônicos para receber seus benefícios e podem utilizar seu cartão para: • pagar contas; • fazer compras em 100.000 estabelecimentos comerciais em todo o país; • obter crédito a taxas reduzidas; e • efetuar recarga de telefone celular "pré-pago". Terceirização de Serviços Administrativos 21/01/2002 12:37:06 Pág: 148 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Oferecemos aos nossos clientes pessoas jurídicas vários serviços administrativos, inclusive processamento de folha de pagamento, contas correntes de empregados, conhecidas como "contassalário", nas quais os salários são depositados diretamente, e um cartão de viagem para empregados, que permite às empresas adiantar recursos a seus empregados para viagens de negócios, sendo que esses recursos podem ser retirados em nossa rede de caixas eletrônicos. Auferimos receitas desses serviços por meio de taxas que cobramos de nossos clientes pessoas jurídicas. Serviços de Custódia de Cheques Disponibilizamos aos nossos clientes, pessoa física e jurídica, a carteira de Custódia de Cheques que lhes permite guardar cheques pré-datados. Cheques pré-datados são um meio de pagamento popular no Brasil, segundo o qual os clientes pagam por mercadorias e serviços com cheques com datas futuras, permitindo o pagamento a prazo. Nós também cobramos os cheques nas respectivas datas aprazadas. Relativamente aos serviços de custódia de cheques, nós oferecemos aos nossos clientes corporativos várias alternativas para o recebimento de recursos usando os cheques custodiados, como por exemplo, descontando esses títulos ou aceitando-os como garantias de empréstimos de capital de giro. Em 30 de junho de 2001, tínhamos aproximadamente 190.000 clientes usando a custódia de cheques e aproximadamente 7,3 milhões de cheques na carteira, correspondendo a R$1,8 bilhão. Serviços Relativos a Mercados de Capitais e Atividades Bancárias de Investimento Serviços de Subscrição - "Underwriting" Há mais de 10 anos, nós temos sido líderes no Brasil em operações de distribuição pública, tanto de títulos de renda fixa e renda variável, conforme dados fornecidos pela CVM. Em 31 de dezembro de 2000, de acordo com a ANBID: • ocupávamos o primeiro lugar no ranking de “Originação de Transações ” da ANBID, com um total de R$3,1 bilhões em operações com ações e R$2,5 bilhões em operações com títulos de renda fixa; e • ocupávamos o primeiro lugar no ranking de “Distribuição”, com um total de R$3,1 bilhões em operações de ações e R$2,1 bilhões em operações de renda fixa. Durante o primeiro semestre de 2001, coordenamos R$ 6,9 bilhões em operações de ações e renda fixa, representando 57,58% do total das emissões registradas na CVM durante este período. Durante 2000, nós havíamos coordenado emissões públicas de ações e títulos de renda fixa no mercado brasileiro que totalizaram R$ 38,9 bilhões, correspondendo a 72,42% de todas as emissões registradas na CVM durante 2000. Em junho de 2000, fomos os coordenadores na primeira oferta pública de "Brazilian Depositary Receipts - BDR", da história. Os BDRs representavam ações da Telefónica S.A., uma empresa espanhola de telecomunicações, e o valor total da oferta foi de R$23,8 bilhões. Nós 21/01/2002 12:37:06 Pág: 149 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA também fomos um dos coordenadores da oferta pública de ações ordinárias da Petrobrás - Petróleo Brasileiro S.A., no montante de R$7,8 bilhões. A partir de 1999, cada vez mais temos de contar com o volume para obter rentabilidade nesta área, pois nossas margens de lucro diminuíram devido ao aumento da concorrência, especialmente por parte de outros grandes bancos privados brasileiros e estrangeiros. Para uma descrição mais detalhada da concorrência que enfrentamos, ver "- Concorrência". Serviços de Consultoria Oferecemos aos nossos clientes serviços de consultoria com relação a fusões e aquisições, "project finance", reorganizações societárias e privatizações. Em 2000 prestamos serviços de consultoria em 10 operações, totalizando o valor de US$2,4 bilhões. Em 31 de dezembro de 2000, segundo a Thomson Financial Securities Data, nós ocupávamos o 3º lugar em consultoria para fusões e aquisições no Brasil e o 8º na América Latina em termos de números de operações. Comparativamente às nossas operações de mercado de capitais, nossos honorários para serviços de consultoria em fusões e aquisições são superiores, apesar de apresentarem volumes menores. Serviços de Intermediação e Negociação Por meio de nossa subsidiária integral Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários, que designaremos "Bradesco Corretora", negociamos: contratos de futuros, opções, e títulos e valores mobiliários privados e governamentais por conta de nossos clientes. Os clientes da Bradesco Corretora incluem pessoas físicas com elevado patrimônio, grandes empresas e investidores institucionais. Durante o primeiro semestre de 2001, a Bradesco Corretora negociou mais de R$5,2 bilhões, na Bolsa de Valores de São Paulo, conhecida como "BOVESPA" e, segundo a BOVESPA, classificou-se em décimo lugar no Brasil em termos de volume de negociações. Durante o primeiro semestre de 2001, a Bradesco Corretora negociou aproximadamente 14,5 milhões de contratos de futuros, swaps, opções e outros, num valor total de aproximadamente R$1.600 bilhões, na BM&F. Durante 2000, a Bradesco Corretora negociou mais de R$12,2 bilhões na BOVESPA e, de acordo com a Bovespa, classificou-se em 5º lugar no Brasil em termos de volume de negociação. Neste mesmo ano, a Bradesco Corretora negociou aproximadamente 17 milhões de contratos de futuros, swaps, opções e outros, com um valor total de aproximadamente R$1.600 bilhões, na BM&F e, de acordo com a BM&F, classificou-se em primeiro lugar no mercado brasileiro, em termos de valor global negociado e número de contratos de opções, futuros e swaps executados. Em 2000 e no primeiro semestre de 2001, a Bradesco Corretora foi uma das principais empresas no Brasil em corretagem de ofertas de aquisição realizadas nas bolsas de valores brasileiras. A Bradesco Corretora negociou mais de R$55 milhões em ofertas de aquisição durante o primeiro semestre de 2001 e mais de R$730 milhões durante 2000. A Bradesco Corretora possui 10 corretores que atendem investidores do setor de varejo e que oferecem suporte aos gerentes de nossas agências, 11 corretores dedicados a investidores institucionais brasileiros e estrangeiros e 5 corretores dedicados à BM&F. A Bradesco Corretora 21/01/2002 12:37:06 Pág: 150 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA mantém no pregão da BM&F 13 operadores e no pregão da BOVESPA 7 operadores. Os gerentes do Banco auxiliam na captação de novos clientes, oferecendo os serviços prestados pela Bradesco Corretora. Com a assistência de seu departamento de tecnologia e a fim de aprimorar sua base de clientes, em março de 1999, a Bradesco Corretora passou a oferecer a seus clientes a possibilidade de negociar valores mobiliários pela Internet, por meio de seu serviço "ShopInvest". No primeiro semestre de 2001, as negociações pelo ShopInvest totalizaram R$171,8 milhões, correspondendo a 5,7% de todas as operações realizadas via Internet na BOVESPA, conforme informações disponibilizadas pela BOVESPA. Em 2000, as negociações pelo ShopInvest totalizaram R$252,3 milhões, correspondendo a 11,6% de todas as operações realizadas via internet na BOVESPA, conforme informações disponibilizadas pela BOVESPA. Serviços de Custódia e Depósito Por meio de nosso departamento de serviços de depósito e custódia, oferecemos aos nossos clientes uma ampla variedade de serviços de mercados de capitais, inclusive a escrituração de ações, serviços de custódia, escrituração contábil de debêntures e fundos mútuos e administração de programas de ADR e BDRs. Em 30 de junho de 2001, nós éramos o custodiante em 6 programas de ADR e o depositário no programa de BDRs da Telefónica, o único programa de BDRs nível 3 do Brasil, prestávamos serviços como encarregados do registro de ações e serviços de escrituração contábil a 198 empresas e prestávamos serviços administrativos a 281 fundos mútuos. Atividade Bancária Internacional Na qualidade de banco comercial privado, oferecemos uma gama de serviços internacionais, tais como: operações de câmbio, financiamento ao comércio, linhas de crédito e atividades bancárias em geral no exterior. Nossas instalações no exterior consistem em: • nossa agência na cidade de Nova Iorque; • três agências nas Ilhas Cayman, incluindo uma agência do BCN e uma agência do Boavista; • uma agência do Boavista nas Bahamas; • Banco Bradesco Argentina S.A., nossa subsidiária em Buenos Aires que chamamos de “Bradesco Argentina”; • Boavista Banking Limited, nossa subsidiária nas Bahamas, que chamamos de “Boavista Bahamas”; e • Bradesco Securities Inc., uma "brokerdealer" que intermedia negócios na cidade de Nova Iorque, que chamamos de “Bradesco Securities”. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 151 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Nossas operações internacionais têm o suporte de 17 unidades especializadas, das quais 12 apoiam o Bradesco e 5 apoiam o BCN. Essas unidades especializadas operam nos principais centros exportadores e importadores do Brasil e suas atividades são coordenadas por nossa mesa de câmbio em São Paulo. A tabela a seguir fornece um desmembramento de nossas receitas (receita financeira mais receita não-financeira) que surgem de nossas operações no Brasil e no exterior para os períodos indicados: 1998 R$ milhões Operações estrangeiras ..................... R$185 Operações no Brasil ......................... 18.034 Total ................................................ R$18.219 1999 % R$ milhões 1,0% R$255 99,0 24.363 100% R$24.618 2000 % R$ milhões 1,0% R$317 99,0 24.801 100% R$25.118 % 1,3% 98,7 100% Agências no Exterior Nossas agências no exterior dedicam-se principalmente à obtenção de recursos nos mercados internacionais para nos fornecer linhas de crédito, que então oferecemos aos nossos clientes no Brasil para financiamento a exportações e importações. Nossas agências também recebem depósitos em moedas estrangeiras de clientes pessoas jurídicas e físicas e concedem crédito a clientes, brasileiros e não brasileiros, geralmente para dar suporte ao comércio com o Brasil. O total de ativos de nossas agências em Ilhas Cayman e Nova Iorque era de aproximadamente R$8,3 bilhões em 31 de dezembro de 2000. Nossas agências no exterior e nossa matriz emitem periodicamente títulos mobiliários de dívida, para captação de recursos externos ampliando nosso acesso a mercados de capitais internacionais. Durante o ano de 2000 e no primeiro semestre de 2001, além das captações de curto prazo junto a bancos internacionais destinadas ao financiamento de comércio exterior, foram captados US$1,2 bilhão e US$735 milhões, respectivamente, através de captações públicas e privadas de médio e longo prazo no mercado internacional, com prazo de 1 a 2 anos a taxas entre 6,62% e 9,0%. Nosso acesso ao mercado de capitais internacional por meio da emissão de instrumentos de dívida, diversifica nossas fontes de financiamento em moeda estrangeira. Como a maioria das empresas latino-americanas, porém, nosso acesso ao financiamento por meio de tais emissões e nossa capacidade de diversificar nossas fontes de recursos denominados em moeda estrangeira estão e continuarão a estar sujeitas às condições de mercado doméstico e internacional e à percepção de investidores e financiadores internacionais aos riscos dos mercados emergentes em geral. Subsidiárias no Exterior Bradesco Argentina. Visando expandir nossas operações na área do Mercosul, em dezembro de 1999, constituímos nossa Bradesco Argentina com uma capitalização inicial de R$54 milhões. Em 31 de dezembro de 2000, o total de ativos era R$67 milhões. A finalidade da nossa Bradesco 21/01/2002 12:37:06 Pág: 152 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Argentina é conceder financiamento, principalmente a clientes brasileiros pessoas jurídicas que operam na Argentina e em menor escala, a clientes pessoas jurídicas argentinas que têm negócios no Brasil. Esperamos oferecer serviços, desenvolvimento de negócios e suporte para clientes corporativos selecionados a partir da Bradesco Argentina. Boavista Bahamas. Adquirimos nossa subsidiária nas Bahamas, a Boavista Banking Limited, como parte de nossa aquisição do Boavista em outubro de 2000. Em 31 de dezembro de 2000, ela possuía ativos no valor total de R$247 milhões. Bradesco Securities. Em 28 de abril de 2000, abrimos a Bradesco Securities. Em agosto de 2000, fizemos a capitalização inicial no valor de R$3,6 milhões para o capital social da Bradesco Securities. A Bradesco Securities dedica-se à negociação de ADRs que representam ações de empresas brasileiras. Em 31 de dezembro de 2000, ela possuía ativos no valor total de R$3,8 milhões. Financiamento ao Comércio Exterior Nossas atividades de financiamento ao comércio exterior consistem de financiamento a importações e exportações. O financiamento a importações geralmente toma a forma de um empréstimo ou uma carta de crédito na respectiva moeda estrangeira, que está vinculado ao recebimento de um pagamento em moeda local de um importador. O financiamento a exportações geralmente toma a forma de um pagamento antecipado de exportação, adiantamento a um exportador em moeda local, em troca de uma cessão de valores de exportações em moeda estrangeira a receber. Nossa carteira relacionada ao comércio é financiada basicamente por meio de linhas de crédito concedidas por vários bancos correspondentes estrangeiros. Por meio de nossos escritórios no Brasil e no exterior, mantemos relacionamentos com várias instituições financeiras norte-americanas, européias, asiáticas e latino-americanas para esse fim, contando com uma rede de bancos correspondentes no mundo de cerca de 1.300 instituições. Em 31 de dezembro de 2000, o saldo de nossas operações de importação era de aproximadamente R$1,5 bilhão e o saldo de nossas operações de exportação era de R$4,6 bilhões. Em junho de 2001, éramos a maior instituição financeira privada do Brasil em termos de volume de contratos de câmbio para exportação com 15,4% do mercado brasileiro, de acordo com informações disponibilizadas pelo Banco Central. A maioria dessas operações era expressa em dólares norteamericanos. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 153 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A tabela a seguir apresenta um desdobramento por tipo de produto de nossas operações de financiamento ao comércio exterior, excluindo os créditos de curso anormal na data indicada: Financiamento à exportação Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio ("ACCs").............................................. Adiantamentos sobre Contratos de Exportação ("ACEs').......................................... Pagamento antecipado de exportações futuras .......................................................... Empréstimos segundo o Programa de Incentivos à Exportação (Proex).................... Repasse de recursos tomados emprestados do BNDES/EXIM ................................. Crédito documentário e letras de câmbio................................................................... 31 de dezembro de 2000 (Em milhões de R$) R$3.117 881 375 4 107 82 Total do financiamento à exportação........................................................................ 4.566 Financiamento à importação Financiamentos à importação em moeda estrangeira................................................. 1.504 Total do financiamento à importação ....................................................................... 1.504 Total do financiamento à exportação e importação................................................. R$6.070 Outros Produtos de Câmbio Além do financiamento ao comércio, fornecemos outros produtos de câmbio aos nossos clientes pessoas jurídicas e físicas, tais como: • cheques de viagem; • ordens de pagamento internacionais; e • acesso on-line à taxa de câmbio do real em relação a algumas moedas estrangeiras. Serviços de "Private Banking" Em outubro de 2000, passamos a oferecer um serviço de "Private Banking" a clientes com um mínimo de R$1 milhão disponível para investimento. Nosso serviço de "Private Banking" oferece uma gama de serviços sofisticados de consultoria financeira, inclusive sobre investimentos, artes, patrimônio e impostos. Atualmente oferecemos esse serviço somente a clientes que residem na área metropolitana de São Paulo. Esperamos expandir nossas atividades para o resto do estado de São Paulo e certas outras áreas durante o ano de 2001. Administração de Ativos Administramos ativos para: 21/01/2002 12:37:06 Pág: 154 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • fundos mútuos; • carteiras de investimentos de pessoas físicas e jurídicas; • fundos de previdência privada, inclusive os ativos que garantem as provisões da Bradesco Previdência; e • seguradoras, inclusive os ativos que garantem as provisões da Bradesco Seguros. Em 30 de junho de 2001, éramos a maior administradora de ativos do setor privado no Brasil, com R$55,7 bilhões em total de ativos administrados, incluindo R$ 40,0 bilhões em carteiras de fundos de investimentos e R$15,7 bilhões em carteiras de clientes. Estão incluídas nesses números as operações de administração de fundos de nossa subsidiária BCN, que responde sozinha por R$2,6 bilhões de ativos administrados. Em 30 de junho de 2001, nossa participação de mercado representava 14% do mercado brasileiro total, conforme informações disponibilizadas pela ANBID. Em 30 de junho de 2001, oferecíamos 193 fundos a nossos investidores pessoas físicas e jurídicas. Possuíamos aproximadamente 2,6 milhões de investidores nos fundos que administramos. A maioria de nossos fundos são fundos de renda fixa que se beneficiam das taxas de juros relativamente altas em vigor no Brasil. Também oferecemos fundos com uma cesta de ações, valores mobiliários de capital que refletem o Índice da Bovespa, um índice de ações de base ampla calculado pela Bovespa. Não oferecemos atualmente fundos altamente alavancados. A tabela a seguir apresenta os ativos líquidos de nossos fundos, o número de clientes e o número de fundos e carteiras de clientes, nas datas indicadas. Número de clientes em Número de fundos e carteiras em 30 de junho de 2001 2001 Ativos líquidos 31 de dezembro de: 1998 30 de junho de 2001 1999 2000 (Em milhões de reais) Fundos Mútuos: Renda Fixa .................... Ações ............................ Total.................................. 1.716.220 868.414 2.584.634 156 37 193 R$17.495 375 17.870 R$25.239 1.281 26.520 R$36.512 1.585 38.097 R$38.391 1.594 39.985 Carteiras de Clientes: Renda Fixa .................... Ações ............................. Total.................................. 65 8 73 65 8 73 6.156 2.956 9.112 8.465 5.253 13.718 9.528 5.372 14.900 10.744 4.973 15.717 Total.................................. 2.584.707 266 R$26.982 R$40.238 R$52.997 R$55.702 21/01/2002 12:37:06 Pág: 155 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Em abril de 2001, nós constituímos uma nova empresa, chamada "BRAM - Bradesco Asset Management", na qual consolidamos todas as nossas atividades de administração de ativos. Comercializamos nossos produtos de administração de ativos por meio de nossa rede de agências, nosso serviço bancário por telefone e nosso site de investimentos na Internet, o ShopInvest. O ShopInvest oferece 14 fundos de administração de ativos, que apresentam menos riscos (em termos de alavancagem) e são menos sofisticados do que outros fundos oferecidos por nossas agências. A regulamentação atual da CVM não nos permite a inclusão de fundos mais sofisticados e sujeitos a riscos por meio do ShopInvest. Nossas receitas de operações de administração de ativos resultam principalmente de taxas de administração e performance. Nossas taxas de administração são em geral calculadas como uma percentagem do valor investido no fundo mensalmente. Em alguns fundos cobramos uma taxa de performance anual ou semestral. Temos tradicionalmente comercializado nossos serviços de administração de ativos para instituições a fim de aumentar o valor dos ativos administrados. Recentemente, porém, nosso enfoque voltou-se para o aumento do valor dos ativos investidos por investidores pessoas físicas, que geralmente pagam taxas relativamente mais altas do que os investidores institucionais. Embora tenha havido pressão no sentido da redução de taxas de administração e desempenho, a maior parte dessa pressão ocorreu sobre as taxas cobradas de clientes institucionais e pessoas físicas com elevado patrimônio. Além disso, as taxas que cobramos de nossos investidores qualificados dependem de outros fatores econômicos, como por exemplo taxas de juros. Uma redução nas taxas de juros de mercado em geral leva a um declínio nas taxas de administração. Apesar dessas tendências de queda, a administração acredita que nossa rede de agências e uma grande base de clientes nos permitirão continuar a aumentar o volume e a rentabilidade de nossas operações de administração de ativos. Seguros, Planos de Previdência Privada e Títulos de Capitalização O diagrama abaixo indica os principais elementos de nosso setor de seguros, planos de previdência privada e títulos de capitalização, em 30 de junho de 2001. Seguros e Planos de Previdência Privada e Títulos de Capitalização Clientes 21/01/2002 12:37:06 Canais de Distribuição Produtos e Serviços Pág: 156 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA . 8,3 milhões de detentores de apólices . 1,0 milhão de participantes em planos de previdência privada . 2.588 agências . Seguro de saúde . 1.292 postos bancários especiais . Seguro de vida . 18.940 caixas eletrônicos . 4,8 milhões de títulos de capitalização vendidos . 9.340 corretores de seguros . 5.769 corretores de planos de previdência privada . Seguro de automóveis, bens e acidentes . Planos de previdência privada individuais e empresariais . Títulos de capitalização . atividade bancária pela Internet e por telefone 21/01/2002 12:37:06 Pág: 157 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A tabela a seguir apresenta dados financeiros selecionados sobre nosso segmento de seguros e planos de previdência privada, relativamente aos períodos indicados. Exercício/período findo em 31 de dezembro de: 1998 1999 2000 (Em milhões de reais, exceto percentagens) Dados selecionados dos resultados de operações: Prêmios de seguros: Prêmios de seguros de vida........................................................ Prêmios de seguros de saúde ..................................................... Prêmios de seguros de automóveis, bens e acidentes............ R$572 1.130 1.431 R$640 1.362 1.579 R$753 1.549 1.399 Total ......................................................................................... 3.133 3.581 3.701 Planos de previdência .................................................................... Títulos de capitalização................................................................. Sinistros de seguros e resgates de títulos de capitalização...... Despesas de planos de previdência ............................................. Índices operacionais: Índice de sinistralidade.................................................... Índice de comercialização............................................... Índice combinado ............................................................. Índice combinado ampliado............................................ 1.006 481 (2.449) R$(395) 1.694 700 (2.699) R$(558) 2.420 798 (2.866) R$(913) 70,0% 14,9% 100,2% 90,7% 73,9% 16,9% 106,9% 96,7% 71,9% 15,9% 103,0% 92,4% Seguros Oferecemos produtos de seguros por meio de várias entidades diferentes, todas elas controladas ou administradas por nossa subsidiária indireta Bradesco Seguros. A Bradesco Seguros foi a maior seguradora no Brasil em 2000 e no primeiro semestre de 2001 com base no total do patrimônio líquido, segundo informações disponibilizadas pela SUSEP. No exercício de 2000, nossa atividade de seguros, planos de previdência privada e títulos de capitalização auferiu R$808 milhões de resultado antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias, conforme a Legislação Societária. A Bradesco Seguros que está sediada na cidade do Rio de Janeiro, fornece uma ampla gama de produtos de seguros a pessoas físicas e jurídicas no Brasil. Ela oferece produtos de seguros tanto numa base individual quanto contratos com empresas segundo os quais seus empregados são segurados. Seus produtos incluem seguros de saúde, vida, automóveis e bens e acidentes, sendo que os seguros de saúde constituem o maior segmento de suas atividades de seguros. Seguro de Saúde 21/01/2002 12:37:06 Pág: 158 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA O seguro de saúde oferece cobertura aos detentores de apólices quanto a despesas médicas. Em 30 de junho de 2001, a Bradesco Seguros possuía 2,3 milhões de detentores de apólices de seguros de saúde, inclusive detentores que obtiveram seu seguro por meio de seus empregadores e detentores que obtiveram-no numa base individual. Nessa data, aproximadamente 3.000 empresas no Brasil, inclusive 38 das 100 maiores empresas do país, detinham apólices de seguro de saúde subscritas pela Bradesco Seguros. A Bradesco Seguros classificava-se em segundo lugar no Brasil em termos de número de beneficiários de seguros de saúde, em 30 de junho de 2001, conforme informações disponibilizadas pela SUSEP. A Bradesco Seguros possui atualmente uma das maiores redes de seguros de saúde no Brasil, em 30 de junho de 2001: 8.064 laboratórios, 9.239 clínicas especializadas, 21.773 médicos, 2.379 hospitais, 6.793 dentistas e 2.066 prontos-socorros localizados em todo o país e 81 hospitais nos Estados Unidos e na Europa aceitavam suas apólices. A abrangente regulamentação do setor de seguros de saúde, segundo a qual as seguradoras são obrigadas a oferecer uma ampla rede de médicos e hospitais, foi implementada no Brasil em 1998. Acreditamos que os planos de seguros de saúde da Bradesco Seguros satisfazem essas exigências. Seguro de Vida A Bradesco Seguros oferece seu seguro de vida diretamente, por meio de suas subsidiárias e de sua associação com a Prudential Insurance Co., a Prudential-Bradesco Seguros S.A. Em 30 de junho de 2001, a Bradesco Seguros possuía 4,6 milhões de detentores de apólices de seguro de vida e classificava-se em primeiro lugar no Brasil em termos de pessoas físicas seguradas, conforme informações disponibilizadas pela SUSEP. Seguros de Automóveis, Bens e Acidentes A Bradesco Seguros oferece seguros de automóveis, bens e acidentes. O seguro de automóveis da Bradesco Seguros cobre prejuízos de detentores de apólices por danos pessoais e danos a terceiros bem como por danos aos veículos decorrentes de acidentes automobilísticos. O seguro de bens e acidentes da Bradesco Seguros cobre perda ou dano a construções, equipamentos e estoques, oriundos de catástrofes naturais, furto, vandalismo e prejuízos ou danos causados por automóveis. Em 30 de junho de 2001, a Bradesco Seguros possuía 1,4 milhão de detentores de apólices de seguros de automóveis e bens e acidentes e classificava-se em segundo lugar no Brasil em número de veículos segurados e número de apólices de seguros de bens e acidentes, conforme informações disponibilizadas pela SUSEP. A maioria dos detentores de nossas apólices de seguros de bens e acidentes são pessoas físicas. As apólices vendidas a pessoas físicas têm prêmios médios mais baixos mas auferem receitas médias mais altas. No primeiro semestre de 2001, a Bradesco Seguros direcionou seus produtos de seguros de bens e acidentes para clientes no varejo. Conseqüentemente, o número de detentores de apólices de bens e acidentes aumentou 27,6% no primeiro semestre de 2001 em comparação ao mesmo período de 2000. Vendas de Produtos de Seguros 21/01/2002 12:37:06 Pág: 159 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Vendemos nossos produtos de seguros por meio de corretores exclusivos em nossa rede de agências, bem como por meio de outros corretores, não exclusivos, em todo o Brasil. A Bradesco Seguros paga uma comissão aos corretores. Em 30 de junho de 2001, aproximadamente 9.340 corretores não exclusivos ofereciam nossas apólices de seguros ao público. Também oferecemos alguns produtos de seguros de automóveis, saúde e bens e acidentes por meio de nosso website. A Prudential-Bradesco Seguros S.A. também oferece seus produtos de seguros de vida por meio de vendedores porta a porta. Fixação de Preços Os custos de serviços médicos bem como a freqüência dos sinistros orientam a fixação de preços para os seguros de saúde de pessoas físicas no Brasil. Os mesmos fatores aplicam-se à fixação de preços de seguros de saúde em grupo, embora descontos possam ser concedidos dependendo do número de pessoas físicas seguradas. Com relação a seguros de vida, a Bradesco Seguros utiliza informações retiradas da solicitação do segurado para determinar seus preços e exige exames médicos para alguns candidatos. Esse enfoque, destinado a manter um pool de segurados de qualidade e a permitir uma definição mais precisa de preços, utiliza dados exclusivos que coletamos e analisamos com relação às nossas diferentes linhas de seguros. Essas informações nos proporcionam um conhecimento especializado sobre segmentos do setor e gerenciamento de sinistros, ajudando a Bradesco Seguros a analisar riscos com base em características das contas e parâmetros de preços. Esse processo é acoplado ao compartilhamento de informações entre os subscritores de risco da Bradesco Seguros e nossa rede de agências. Os preços de seguros de vida baseiam-se em tabelas atuariais, com ajustes para coberturas de morte acidental e invalidez, e em nossa taxa de critérios de retorno. Os prêmios são uma função da idade e da condição médica do segurado no momento em que a apólice é emitida. Os preços de seguros de automóveis pessoais são influenciados pela freqüência dos sinistros de uma pessoa física, pelo local de uso do veículo e pelo custo dos consertos do automóvel, cuidado médico e ações de responsabilidade civil. Ao contrário da prática no mercado, não levamos em consideração o perfil do cliente na fixação de preços de seguros de automóveis. A rentabilidade dessa linha de seguros de automóveis pessoais depende em grande parte da pronta identificação e correção de disparidades entre níveis de prêmios e custos dos sinistros esperados. Os prêmios cobrados para cobertura de danos a veículos refletem o valor do automóvel segurado e, conseqüentemente, os níveis de prêmios resultam em parte do volume de vendas de automóveis novos. A partir do ano 2000, implementamos uma nova política de fixação de preços de seguros de automóveis, estipulando prêmios mais altos e normas mais severas para aceitação de riscos. Consequentemente, o número de detentores de apólices caiu 6% em 2000 em comparação a 1999. Entretanto, o número de detentores de apólices aumentou 6% no primeiro semestre de 2001 em comparação ao mesmo período de 2000 em grande parte como resultado de crescentes esforços de marketing. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 160 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Os preços no segmento de bens e acidentes são também orientados pela freqüência dos sinistros bem como pelos custos dos itens referentes a construções, mão-de-obra e artigos domésticos. Além dos riscos normais associados a qualquer cobertura de múltiplos perigos, a rentabilidade e os preços de seguros para proprietários de residências são geralmente afetados pela ocorrência de catástrofes naturais, especialmente tornados, terremotos e furacões, que em geral não ocorrem no Brasil. Resseguros As disposições regulamentares brasileiras determinam limites de retenção sobre os valores dos riscos que as seguradoras podem subscrever. Segundo estas disposições regulamentares, a Bradesco Seguros ressegura com o IRB quaisquer riscos que ela subscreva além dos limites de retenção, que geralmente são riscos sobre grandes propriedades industriais e acidentes. Adicionalmente a Bradesco Seguros auxilia o IRB na celebração de contratos de resseguros com resseguradoras internacionais relativos aos riscos que ela tenha ressegurado com o IRB. Em 1996, o monopólio de resseguros no Brasil foi formalmente eliminado. Entretanto, como a regulamentação adicional precisa ser editada de modo a implementar a mudança, o IRB ainda detém efetivamente o monopólio sobre resseguros no Brasil. Quando estas regulamentações forem editadas e o monopólio for eliminado, a Bradesco Seguros será capaz de buscar resseguro junto a outras empresas. Para maiores informações sobre a privatização do IRB, ver “Regulamentação e Supervisão - Regulamentação de Seguros.” Em 2000 e no primeiro semestre de 2001, a Bradesco Seguros ressegurou aproximadamente R$148 milhões e R$198 milhões, respectivamente, em riscos de seguros junto ao IRB. O resseguro está sujeito à possibilidade de cobrança em todos os casos e a limites de perdas globais em alguns casos. Embora a resseguradora seja responsável perante a Bradesco Seguros na medida do valor ressegurado, a Bradesco Seguros permanece primariamente responsável como a seguradora direta por todos os riscos ressegurados. Os valores de resseguro a receber são apresentados líquidos das perdas. Planos de Previdência Privada Passamos a administrar planos de previdência privada para pessoas físicas e jurídicas em 1981 por meio de nossa subsidiária integral, a Bradesco Previdência, que é atualmente a principal administradora de planos de previdência privada no Brasil, conforme medida pelas contribuições para os planos, carteira de investimentos e reservas, segundo informações públicas da Associação Brasileira das Entidades de Previdência Privada - ANAPP. Em 30 de junho de 2001, a Bradesco Previdência respondia por 44% do mercado de planos de previdência privada abertos com base nas contribuições e 52,5% de ativos administrados. As leis brasileiras atualmente permitem a existência de administradoras de planos de previdência privada, tanto "abertas" quanto "fechadas". Entidades de planos de previdência privada "abertas" são aquelas disponíveis para todas as pessoas físicas e jurídicas que, por meio de uma contribuição regular, desejam filiar-se a um plano de benefícios. Entidades de planos de previdência 21/01/2002 12:37:06 Pág: 161 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA privada "fechadas" são aquelas disponíveis para os empregados de uma determinada empresa ou grupo de empresas do mesmo setor de atividades, profissionais liberais de um mesmo campo, ou membros de sindicatos, etc. As administradoras de planos de previdência privada funcionam de maneira semelhante ao sistema público de previdência social, concedendo benefícios ou uma renda mediante contribuições periódicas de seus membros, seus respectivos empregadores ou ambos. As leis brasileiras também permitem às instituições financeiras criar fundos de aposentadoria programada individual com o mesmo objetivo que as administradoras de planos de previdência privada, mas com uma estrutura mais semelhante à de um fundo de investimentos. Nossas receitas de administração de planos de previdência privada cresceram em média 50% ao ano nos últimos cinco anos, em grande parte devido ao aumento das vendas de nossos serviços por meio de nossa rede de agências. Administramos planos de previdência privada que cobrem aproximadamente 1.015.000 pessoas físicas, aproximadamente 83% em planos de pessoas físicas e o restante em planos empresariais. Os planos empresariais responderam por 48% de nossas reservas. A Bradesco Previdência oferece e administra uma variedade de planos individuais, inclusive planos de previdência com pagamentos de uma só vez, anuidades e benefícios em caso de morte ou invalidez. Nossos maiores planos para pessoas físicas em termos de capital são planos do tipo de contribuições definidas, inclusive planos conhecidos como "Fundos de Aposentadoria Individual - FAPI" e "Plano Gerador de Benefícios Livres - PGBL". Os FAPIs são criados como e estão sujeitos ao mesmo tratamento tributário que os fundos mútuos de investimentos normais. O imposto de renda é cobrado sobre a receita gerada pela carteira do fundo. Os PGBLs são criados como planos de previdência privada e, como tal, não estão sujeitos à tributação sobre a receita gerada pela carteira do fundo. Os participantes de ambos os tipos de fundos são tributados sobre ganhos auferidos no resgate de suas cotas. Segundo ambos os planos FAPI e PGBL, os seus participantes podem contribuir quer em parcelas ou em pagamentos únicos. Os participantes nos planos de previdência privada são dispensados da obrigação de pagar imposto de renda sobre os valores de contribuição ao plano, até 12 % da receita tributável do participante. Tanto os FAPIs quanto os PGBLs podem ser criados por empresas no Brasil patrocinadoras em benefício de seus empregados. A Bradesco Previdência, segundo dados divulgados pelo jornal Gazeta Mercantil, é a principal subscritora de FAPIs e PGBLs do Brasil em 2000. Em 30 de junho de 2001 administrava recursos na ordem de R$1,290 bilhão no PGBL e R$324 milhões no FAPI. Estamos utilizando FAPIs e PGBLs para substituir vários planos de retorno garantido, que representam um risco maior para nós. Os planos de retorno garantido garantem aos participantes um retorno mínimo durante o período no qual eles fazem suas contribuições. O valor do retorno corresponde ao valor investido a uma taxa da TR mais uma taxa de juros de 6% ao ano. Para minimizar flutuações de mercado, o nosso risco dos planos de retorno garantido é protegido por investimentos em títulos do tesouro do governo brasileiro. Ao contrário, os FAPIs e os PGBLs não têm essa garantia. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 162 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A Bradesco Previdência também oferece planos de previdência para pessoas jurídicas, que são em geral negociados e adaptados às necessidades específicas do cliente pessoa jurídica. A Bradesco Previdência aufere receitas basicamente pela cobrança: • de taxas mensais de serviços com base em: (1) uma percentagem da contribuição e retenção de qualquer valor superior à respectiva taxa de inflação mais 6% de juros ao ano, para os produtos que oferecem garantia mínima de rentabilidade; e (2) para todos os planos, o valor do fundo acrescido de juros; e • dos benefícios por morte que ela vende, com base na potencial diferença positiva estimadas entre as hipóteses atuariais (tabelas biométricas) utilizadas para determinação da contribuição e a experiência do plano. Títulos de Capitalização Por meio da Bradesco Capitalização, oferecemos a nossos clientes títulos de capitalização. Cada título de capitalização tem um valor nominal de R$7,00 a R$1.000,00 e aufere os mesmos juros que as contas de poupança, TR mais 6% ao ano. Periodicamente, fazemos sorteios onde alguns detentores dos títulos de capitalização ganham prêmios em dinheiro. Os títulos de capitalização são resgatáveis pelo detentor em qualquer momento. Em 30 de junho de 2001, tínhamos mais de 4,8 milhões de títulos de capitalização em circulação. Atividades de Tesouraria Temos uma única tesouraria para todas as empresas do grupo. Nossa tesouraria realiza operações que incluem operações com instrumentos financeiros derivativos, principalmente para fins de proteção ("macro-hedge"), de acordo com os limites estabelecidos por nossa área de administração de riscos utilizando uma metodologia de valor sob risco. Para maiores discussões sobre a metodologia de valor sob risco, ver “Item 11. Divulgações Quantitativas e Qualitativas Sobre Riscos de Mercado - Risco e Administração de Riscos - Risco de Mercado”. Nossa tesouraria está sediada em Osasco e é chefiada por um Vice-Presidente executivo. Canais de Distribuição Possuímos a maior rede bancária do setor privado no Brasil. No primeiro semestre de 2001, crescemos em 9 agências e em 2000, crescemos em 75 agências, inclusive sete agências do BCN e adquirimos outras 73 agências por meio de nossa aquisição do Boavista. Nossa rede de agências é complementada por canais de distribuição alternativos, tais como: postos bancários especiais nas instalações de empresas selecionadas, caixas eletrônicos, serviços bancários por telefone e serviços bancários pela Internet. Ao introduzirmos novos sistemas de distribuição, concentramo-nos em aprimorar nossa segurança e aumentar nossa eficiência. Recebemos aproximadamente 216 milhões de chamadas em nossa Central de Atendimento a Clientes nos últimos 12 meses terminados em 30 de junho de 2001 e 193 milhões de chamadas em 2000. Instalamos 461 e 940 novos caixas eletrônicos durante o ano 2000 e no primeiro semestre de 2001, respectivamente. Nossos detentores 21/01/2002 12:37:06 Pág: 163 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA de cartões para uso em caixas eletrônicos podem acessar nossa rede a partir de caixas eletrônicos localizados em todo o Brasil, na Argentina e no Uruguai. Além disso, a fim de estabelecer laços mais fortes com nossos clientes pessoas jurídicas, em 2000 e no primeiro semestre de 2001, criamos mais 225 e 64 postos bancários especiais, respectivamente, nas instalações de clientes pessoas jurídicas selecionados, alcançando um total de 1.292 postos e pontos de venda de serviços bancários especiais em 30 de junho de 2001. Através desses postos especiais, oferecemos todos os produtos e serviços disponíveis em nossas agências. Em 30 de junho de 2001: • atendemos uma média de 5,3 milhões de clientes diariamente (excluindo operações em caixas eletrônicos), inclusive 4,5 milhões diretamente por meio de nossas 2.588 agências e 0,8 milhão por telefone; • operamos 18.940 caixas eletrônicos, dos quais 7.383 estão disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana, processando em média 4,1 milhões de operações on-line e em tempo real por dia; • operamos cinco agências no exterior: nossas agências em Nova Iorque e nas Ilhas Cayman, a agência do BCN nas Ilhas Cayman e as agências do Boavista nas Ilhas Cayman e nas Bahamas; e • operamos três subsidiárias estrangeiras: nossa Bradesco Argentina, Boavista Bahamas e Bradesco Securities, uma corretora em Nova Iorque. Em agosto de 2001, vencemos uma licitação pública pelo direito de oferecer serviços bancários, por 5 anos, em 5.299 agências brasileiras de correio. Para maiores informações sobre este projeto, veja “ - Histórico - Aquisições e Associações Recentes Importantes”. Área de "Corporate" Em 1999, criamos nossa área de "Corporate" para oferecer todos os nossos produtos e serviços numa base individualizada a grupos econômicos com receitas anuais acima de R$ 180 milhões. Nossa área de "Corporate" possui aproximadamente 80 gerentes de relacionamentos com clientes e presta serviços a 92% dos 700 maiores grupos econômicos nacionais e multinacionais no Brasil que são nossos clientes. Sistema de Agências O principal canal de distribuição de nossos serviços bancários é a nossa rede de agências. Além de oferecer serviços bancários no varejo, as agências servem como uma rede de distribuição para todos os outros produtos e serviços que oferecemos a nossos clientes, inclusive nossos serviços de processamento de pagamentos e cobrança, nosso serviço bancário “private”, e nossos produtos de administração de ativos. Nós comercializamos nossos serviços de arrendamento mercantil 21/01/2002 12:37:06 Pág: 164 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA através de canais operados por nossa rede de agências, assim como diretamente através de nossas subsidiárias integrais BCN Leasing, Continental, Bradesco Leasing e Boavista Leasing. A Bradesco Corretora comercializa nossos serviços de corretagem e negociação através de nossas agências também. A Bradesco Previdência vende seus produtos com base em comissões por meio de aproximadamente 5.769 representantes independentes em todo o país, a maior parte dos quais está baseada em nossas instalações. Vendemos nossos produtos de seguros e previdência não apenas por meio de corretores exclusivos sediados em nossa rede de agências bancárias, mas também por meio de outros corretores, não exclusivos, em todo o Brasil, todos eles remunerados com base em comissões e através de nosso website. Em 30 de junho de 2001, aproximadamente 9.340 corretores não exclusivos ofereciam nossas apólices de seguros ao público. A Prudential-Bradesco Seguros S.A. oferece seus produtos de seguro de vida também através de vendedores porta-a-porta. A tabela abaixo determina a distribuição das vendas dos produtos indicados através de nossas agências e fora das agências: 1998 1999 2000 (Porcentagem do total das vendas, por produto) Produtos de seguros Vendas através das agências ........................................ Vendas fora das agências.............................................. Produtos de previdência privada Vendas através das agências ........................................ Vendas fora das agências.............................................. Produtos de arrendamento Vendas através das agências ........................................ Vendas fora das agências.............................................. Títulos de Capitalização Vendas através das agências ........................................ Vendas fora das agências.............................................. 34,2% 65,8 36,8% 63,2 42,6% 57,4 63,5 36,5 82,4 17,6 81,8 18,2 79,0 21,0 75,0 25,0 79,0 21,0 100,0% - 98,5 1,5% 97,5 2,5% Nossa rede de agências é integrada através de dois centros de processamento de dados, que chamamos de “Centros de Operações”. Os Centros de Operações processam aproximadamente 50 milhões de lançamentos por dia. Parte de nossa rede de agências é conectada por meio de um sistema de transmissão de dados por satélite. Esse sistema por satélite permite que as agências sejam interconectadas eletronicamente e permite que operações que ocorrerem em qualquer parte da rede, tais como: operações em caixas eletrônicos, sejam processadas on-line e em tempo real. Aproximadamente 4,1 milhões de operações são processadas diariamente por meio de nossa rede de caixas eletrônicos. Temos acesso ao sistema por satélite por meio da Victori Comunicações Ltda., que denominamos "VICOM", uma associação entre o Bradesco e a Rede Globo, uma afiliada da Globopar, o maior grupo de mídia no Brasil. Em julho de 2001, a BUS tornou-se operadora de 21/01/2002 12:37:06 Pág: 165 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA nossa rede corporativa de telecomunicações. Para maiores informações sobre a BUS, veja “Histórico - Aquisições e Associações Recentes Importantes”. Internet Utilizar novas tecnologias para prestar serviços bancários mais rápidos, mais confiáveis e mais eficientes é parte integrante de nossa estratégia atual. A Internet está na vanguarda dessas medidas. Em 1996, fomos um dos primeiros bancos no mundo a introduzir a atividade bancária online pela Internet. Fomos também o primeiro banco brasileiro a possuir um website. Em dezembro de 1999, passamos a oferecer acesso gratuito à Internet aos nossos clientes no Estado de São Paulo. Em grande parte em conseqüência desses esforços, nós: • desenvolvemos uma base de 2,8 milhões de clientes de atividades bancárias pela Internet até 30 de junho de 2001, um aumento de 88% em relação a 30 de junho de 2000; • processamos 83,8 milhões de operações via Internet durante junho de 2001, um aumento de 149% em relação a junho de 2000; • processamos 1,980 milhão de operações via Internet em junho de 2001; • cadastramos uma média de 5.000 novos clientes por dia no primeiro semestre de 2001; • recebemos 183 milhões de visitas ao nosso website em junho de 2001, comparados a 62 milhões de visitas em junho de 2000; e • oferecemos mais de 110 serviços on-line em 30 de junho de 2001. Usando nossos serviços bancários de Internet on-line, nossos clientes podem realizar, de suas casas, escritórios ou de qualquer lugar no mundo, consulta de saldos e extratos, movimentações entre contas, pedidos de talões de cheque, pagamentos de contas e impostos e obter crédito instantâneo. O custo de nossas operações pela internet representa uma sensível redução de custo operacional quando comparada a uma transação no guinche de caixa de uma agência. Nossa meta é utilizar a tecnologia para aumentar o número de operações efetuadas pelo próprio cliente, de modo a reduzir o número de operações que ocorrem em nossas agências e enfocar a utilização de nossas agências como pontos de venda de outros produtos e serviços, tais como: empréstimos, seguros e arrendamento mercantil. Em março de 1999, introduzimos o ShopInvest, o primeiro serviço de negociação de ações pela Internet no Brasil. Por meio do ShopInvest, mesmo investidores que não são nossos clientes podem acessar uma ampla gama de informações financeiras, investir em fundos mútuos e negociar ações na BOVESPA. Eles podem também realizar operações de câmbio, monitorar seus fundos de previdência privada e contas de poupança, obter crédito e comprar títulos de capitalização por meio 21/01/2002 12:37:06 Pág: 166 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA do ShopInvest. Em 30 de junho de 2001, o ShopInvest possuía aproximadamente 260.000 usuários cadastrados. No primeiro semestre de 2001, o ShopInvest registrou 102 mil transações com movimento superior a R$484 milhões. Em fevereiro de 2000, tornamo-nos o primeiro banco brasileiro a oferecer serviços que permitem aos clientes receber atualizações de seus saldos bancários e outras informações financeiras por correio eletrônico ou em telas de seus telefones celulares. Em março de 2000, introduzimos nosso serviço Mobile Banking, que permite aos clientes efetuar operações bancárias e acessar websites e outros serviços pela Internet usando as telas de seus telefones celulares. Estamos atualmente na fase de testes de nosso programa WebPoint, que envolve a instalação de postos de acesso à Internet em locais públicos como escolas públicas, hospitais, aeroportos e shopping centers na cidade de São Paulo, bem como em nossas agências. O WebPoint permitirá aos clientes que não possuem computador acessar a Internet. Temos um acordo especial com a companhia de telefonia fixa que opera no estado de São Paulo que nos permite utilizar a "REDE IP - Telefônica", um sistema de transmissão de dados exclusivo que torna nosso serviço pela Internet mais rápido e mais barato e protege a privacidade de nossos clientes. Além disso, fomos a primeira empresa na América Latina e a quinta no mundo a adotar a Operação Eletrônica Garantida ou protocolo SET. A SET é um protocolo de segurança de comunicações projetada pela Visa e suas associadas que permite aos consumidores e comerciantes verificar a autenticidade das partes envolvidas em uma operação com cartão pela Internet. No início de 2000, centralizamos todas as nossas atividades de "business to business" (B2B), "business to customer" (B2C), o serviço gratuito de acesso à internet e um portal da internet denominado "Shopfácil" para a Scopus Tecnologia Ltda., da qual detemos 25% do capital social. A Bradespar detém os 75% restantes. Central de Atendimento ao Cliente Nossos clientes podem efetuar suas operações bancárias sem ter de comparecer a uma agência ou a um caixa eletrônico, utilizando os serviços da nossa premiada Central de Atendimento ao Cliente. Nossa Central de Atendimento ao Cliente encontra-se estruturada com 1.292 pontos de atendimento para atendimento a operações tanto de banco comercial como de cartão de crédito. Os clientes podem utilizar os serviços da Central Telefônica de Atendimento ao Cliente, entre outras coisas, para: • obter saldos de contas e verificar a situação de operações por fax; • solicitar talão de cheques; • transferir recursos entre contas, inclusive para outros bancos; • pagar contas; 21/01/2002 12:37:06 Pág: 167 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • solicitar empréstimos ou cartões de crédito; • administrar seus investimentos; e • adquirir títulos de capitalização e previdência privada. A utilização de nossos serviços de Central de Atendimento ao Cliente aumentou de 109 milhões em 1999 para 193 milhões de chamadas em 2000 e de 112 milhões de chamadas no primeiro semestre de 2001, abrangendo operações num valor global de aproximadamente R$3,4 bilhões e R$1,9 bilhão em 2000 e no primeiro semestre de 2001, respectivamente . Adicionalmente, testamos e implementamos em nossa Central de Atendimento ao Cliente, uma nova tecnologia de reconhecimento eletrônico de voz. Investimentos Para uma discussão de nossos investimentos nos últimos três anos, veja "Item 5. Análise de Perspectivas Operacionais e Financeiras - Investimentos". 21/01/2002 12:37:06 Pág: 168 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Administração de Risco Possuímos um departamento independente de administração de riscos, responsável pelo planejamento, controle e administração de nossos riscos de mercado, crédito, liquidez e operacional. Nosso departamento de gestão de riscos é chefiado por um diretor executivo que, por sua vez, está subordinado diretamente ao nosso presidente. Esse departamento é responsável pelo monitoramento de nossa exposição a riscos. Normalmente usamos uma metodologia de análise de sensibilidade para avaliar os riscos de mercado. Para melhor análise, ver “Item 11 - Divulgações Quantitativas e Qualitativas Sobre os Riscos de Mercado - Riscos e Administração de Riscos - Risco de Mercado". Iniciando no primeiro semestre de 2000, começamos também a utilizar a metodologia de risco ou metodologia do "Value at Risk" ("VaR") para avaliar os riscos de mercado para nossas operações de tesouraria. Os limites do "VaR" para nossa exposição e a exposição de cada uma de nossas subsidiárias a risco de mercado são definidos por nossa administração sênior. Crédito Nossa política de crédito está voltada para: • garantir os níveis de segurança, qualidade e liquidez de nossos ativos; • manter nossa agilidade e rentabilidade em nossas operações de crédito; e • minimizar os riscos inerentes às operações de crédito. Nossa política de crédito define os critérios para a fixação de nossos limites operacionais e concessão de créditos. Os limites de crédito são determinados pelo “comitê executivo de crédito” que é composto por: nosso presidente, vice-presidentes executivos, diretores executivos gerentes responsáveis por nossa área operacional e por nosso diretor de crédito. O comitê executivo de crédito atualiza nossos limites de crédito de acordo com alterações em nossa política interna e no mercado brasileiro em geral. Nosso comitê executivo de crédito também aprova os formulários que nossas agências e departamentos usam para cada tipo de empréstimo ao avaliar solicitações de crédito. Os negócios são diversificados, pulverizados e destinados a indivíduos e empresas/grupos econômicos que demonstrem capacidade de pagamento e idoneidade, procurando-se sempre ampará-los com garantias condizentes aos riscos assumidos. Ao avaliar a concessão de créditos, nós consideramos as finalidades, valor e prazo dos créditos concedidos, além da classificação de risco que o empréstimo receberia segundo o nosso sistema de classificação de risco. Nosso sistema de classificação de risco divide o nível de risco em 9 categorias de excelente a não cobrável, com base em considerações como: o perfil e a capacidade de pagamento do tomador. Ver “Regulamentação e Supervisão - Regulamentação Bancária - Tratamento de Operações de Crédito”. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 169 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Temos vários níveis de aprovação para solicitações de crédito, tanto para consumidores quanto para empresas, que variam do gerente local do Banco ao nosso comitê executivo de crédito. Nossas agências possuem limites de alçada definidos de acordo com o seu porte e garantia oferecida na operação. Além disso, não possuem autorização para aprovar solicitações de crédito de qualquer tomador que: • esteja classificado menos do que como "aceitável", segundo nosso sistema interno de classificações de créditos; • não possua ficha cadastral atualizada; • possua restritivos cadastrais relevantes; e • tenha operações de crédito vencidas. Temos um limite de crédito distinto com relação a nossos produtos e serviços para cada cliente. Aprovamos previamente os limites de crédito para nossos clientes pessoas físicas e jurídicas e atualmente concedemos créditos ao setor público somente em circunstâncias muito limitadas. Em todos os casos, os recursos somente são concedidos se o órgão competente aprovar a linha de crédito. Reavaliamos os limites de crédito de nossos clientes grandes empresas no mínimo a cada 180 dias. Os créditos concedidos a pessoas físicas, pequenas e médias empresas são reavaliados a cada 90 dias. Se o pagamento de um empréstimo está em mora, o gerente da agência ou o departamento que autorizou o crédito é responsável por tomar as medidas iniciais para determinar se a inadimplência pode ser sanada. Se o empréstimo permanecer inadimplente, o gerente da agência ou do departamento encaminhará o empréstimo ao departamento de cobrança de créditos, após exauridos os mecanismos para cobrança amigável. Operações de Crédito ao Consumidor Dependendo da garantia exigida, empréstimos a pessoas físicas de até R$50.000 são aprovados em nível de agência. Se o empréstimo e o tipo de garantia não estiverem dentro dos limites estabelecidos pelo comitê executivo de crédito para aprovação em nível de agência devido ao tamanho da respectiva agência, a aprovação do empréstimo será submetida ao Departamento de Crédito ou a uma autoridade mais elevada. A tabela a seguir estabelece os limites dentro dos quais os gerentes de agências podem aprovar empréstimos a pessoas físicas, dependendo do valor e do tipo de garantia oferecida: Faixa de autoridade de aprovação de crédito Créditos Garantidos Autoridade responsável pela decisão Gerente de agência muito pequena................. 21/01/2002 12:37:06 Créditos com Garantias Reais (Em milhares de reais) 0a5 0 a 10 Pág: 170 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Gerente de agência pequena ............................ 0 a 10 0 a 20 Gerente de agência média ................................. 0 a 15 0 a 30 Gerente de agência grande ............................... 0 a 20 0 a 50 Nós utilizamos um sistema específico de "Credit Scoring" para analisar essas operações, que nos proporciona um nível de flexibilidade em nosso processo decisório, mantendo, ao mesmo tempo, padrões consistentes de segurança. Disponibilizamos às agências, ferramentas para concessão de crédito massificado, direcionando as pessoas físicas, de forma rápida, eficiente e padronizada e produção dos correspondentes contratos de empréstimo automaticamente. Com tais ferramentas, nossas agências podem responder rapidamente aos clientes, manter baixos custos e controlar os riscos inerentes ao crédito direto ao consumidor no mercado brasileiro. Se o gerente da agência não estiver autorizado a aprovar o empréstimo solicitado, a decisão será submetida a um nível superior de nosso departamento de crédito. A tabela a seguir estabelece os limites dentro dos quais cada um de nossos departamentos aprova empréstimos a pessoas físicas acima de R$50.000, independente do tipo de garantia: Valor do empréstimo Departamento responsável pela decisão Departamento de Crédito ......................................................................... Diretor de Crédito...................................................................................... Comitê Diário de Crédito......................................................................... Comitê Executivo de Crédito.................................................................. Comitê Executivo de Crédito com ratificação do Presidente............ Mínimo Máximo (Em milhares de reais) 51 3.000 3.001 4.000 4.001 20.000 20.001 100.000 Acima de 100.000 Operações de Crédito a Pessoas Jurídicas Para clientes pessoa jurídica, dependendo da garantia proposta e do porte da agência, empréstimos de até R$400.000 são aprovados em nível de agência. Da mesma maneira que para empréstimos a pessoas físicas, se o valor e o tipo da garantia oferecida não se encontrar dentro dos limites estabelecidos pelo comitê executivo de crédito para aprovação em nível de agência, a aprovação do empréstimo será submetida ao departamento de crédito. A tabela a seguir estabelece os limites dentro dos quais os gerentes de agências podem aprovar empréstimos a pessoas jurídicas, dependendo do valor e do tipo de garantias oferecidas: Faixa de autoridade de aprovação de crédito Créditos garantidos Créditos com garantias reais (Em milhares de R$) Gerente de agência muito pequena........................ 21/01/2002 12:37:06 0 a 10 0 a 60 Pág: 171 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Gerente de agência pequena................................... 0 a 20 0 a 120 Gerente de agência média........................................ 0 a 30 0 a 240 Gerente de agência grande...................................... 0 a 50 0 a 400 A tabela a seguir estabelece os limites dentro dos quais cada um de nossos departamentos aprova empréstimos para clientes pessoas jurídicas acima de R$400.000, independente do tipo de garantia oferecida: Valor do empréstimo Mínimo Departamento de Crédito ............................................................................. Diretor de Crédito.......................................................................................... Comitê Diário de Crédito............................................................................. Comitê Executivo de Crédito...................................................................... Comitê Executivo de Crédito com ratificação do Presidente................ Máximo (Em milhares de R$) 401 3.001 4.001 20.001 Acima de 100.000 3.000 4.000 20.000 100.000 A fim de autorizar um empréstimo a uma pessoa jurídica, o gerente da agência, o departamento de crédito, o comitê diário de crédito e o comitê executivo de crédito levam em consideração, basicamente, 5 variáveis principais: • dados econômico-financeiros do cliente, avaliando a capacidade de geração de recursos, grau de endividamento, fluxo de caixa e liquidez, rentabilidade e qualidade dos ativos; • perspectivas setoriais, conforme cenário macroeconômico, definindo tendências de desempenho futuro; • projeções econômicos-financeiras da capacidade da empresa (resultados e geração de caixa) através de informações obtidas em visitas, avaliando a capacidade de pagamento futura; • dados cadastrais, ponderados analogamente ao realizado para avaliar empréstimos para pessoas físicas; e • informações qualitativas, observando aspectos mercadológicos e gerenciais do tomador. Sistemas de Administração de Riscos Avaliamos riscos operacionais oriundos do processamento de informações, de comunicações de dados e da transmissão e registro de dados por meio eletrônico, por meio de um sistema destinado a garantir que os riscos estejam compatíveis com a gama de serviços oferecidos, os critérios e as características operacionais. Periodicamente, revisamos e atualizamos o sistema. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 172 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Em 2000, criamos um comitê de cumprimento para monitorar o funcionamento de nossos sistemas operacionais. O comitê é composto por membros de nosso Conselho de Administração e de nossa administração executiva. Nossas principais instalações de computação estão localizadas em nossos dois centros operacionais, em Osasco e Alphaville (Barueri), estado de São Paulo. Nossos sistemas essenciais podem ser cobertos de qualquer dos centros operacionais na hipótese de um deles ser fechado ou sofrer um problema técnico significativo. Até a presente data, nenhum dos centros operacionais foi fechado ou sofreu um problema técnico. Para assegurar a continuidade das nossas operações durante falta de energia, todas as nossas agências e centros operacionais são auto-suficientes em termos de energia elétrica, da seguinte forma: • 4 horas em média, no tocante às agências; • 20 horas, no tocante aos nossos pólos regionais de compensação e telecomunicações; • 56 horas, no tocante ao centro operacional de Osasco; e • 65 horas, no tocante ao centro operacional de Alphaville, Barueri. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 173 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Financiamento Captação de Depósitos Nossa principal fonte de financiamentos são os depósitos de pessoas físicas e jurídicas no Brasil. Em 31 de dezembro de 2000, nossos depósitos totalizavam R$ 36,5 bilhões, representando 43,5% do total de nossas obrigações. Oferecemos os seguintes tipos de contas de depósito: • contas-correntes; • contas de poupança; • depósitos a prazo; e • depósitos interfinanceiros oriundos de instituições financeiras. A tabela a seguir demonstra nosso total de depósitos consolidados, por tipo e por fonte, nas datas indicadas: 31 de dezembro de 1999 1998 % do total de depósitos 2000 2000 (Em milhões de reais, exceto percentagens) De clientes: Depósitos à vista................................. Depósitos em poupança ...................... Depósitos a prazo................................ Interfinanceiro: R$4.959 16.172 6.964 140 R$6.819 17.245 10.062 469 R$7.503 17.836 10.584 583 20,6% 48,8 29,0 1,6 Total ................................................... R$28.235 R$34.595 R$36.506 100,0% Segundo regulamentação atual do Banco Central, devemos depositar 45% de nossos depósitos recebidos de clientes em depósitos à vista não remuneradas junto ao Banco Central, como depósitos compulsórios. Além disso, se não aplicarmos no mínimo 25% de nossos depósitos em contas correntes para fornecer crédito rural, devemos depositar o valor não utilizado em uma conta não remunerada no Banco Central. Somos o líder entre os bancos privados brasileiros em total de depósitos em poupança. O Banco Central estabelece as taxas de juros sobre contas de poupança. A taxa de juros atual é a TR mais uma taxa de juros de 6,0% ao ano. A regulamentação atual do Banco Central exige que depositemos 15% dos depósitos recebidos em contas de poupança numa conta remunerada junto ao Banco Central e que destinemos ao menos 65% ao financiamento imobiliário. Os montantes que podem ser utilizados para satisfazer esta exigência incluem, além de financiamentos imobiliários 21/01/2002 12:37:06 Pág: 174 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA residenciais diretos, letras hipotecárias, empréstimos imobiliários residenciais baixados, e certos outros financiamentos, todos de acordo com o especificado na orientação emitida pelo Banco Central. Os depósitos à vista e os depósitos em contas de poupança são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito, conhecido como “FGC”, até um valor de R$20.000 por pessoa na hipótese de liquidação de um banco. Os depósitos em poupança no Brasil em geral somente pagam juros após os recursos terem permanecido em depósito por no mínimo um mês civil com relação a pessoas físicas e 90 dias com relação a empresas. Os juros auferidos em contas de poupança de pessoas físicas são isentos de imposto de renda. Os CDBs pagam uma taxa de juros fixa ou uma taxa flutuante, que em geral é uma percentagem da taxa interbancária. A distribuição entre depósitos à taxa fixa e à taxa flutuante varia periodicamente, dependendo das expectativas de taxas de juros de mercado. Em 31 de dezembro de 2000, 69,0% de nossos depósitos a prazo pagavam uma taxa de juros flutuante e 31,0% pagavam uma taxa de juros fixa. Emitimos Certificados de Depósitos Interbancários, conhecidos como “CDIs”, para nossos depositantes que são instituições financeiras. Os CDIs em geral vencem em até 30 dias, mas a maioria (em número de transações) tem vencimento no dia útil seguinte. Em geral, financiamos nossas operações por meio da emissão de CDIs, se não houver alternativas de financiamento mais atraentes. Em 31 de dezembro de 2000, os CDIs representavam 1,6% do total de nossos depósitos. Outras Fontes de Financiamento Nossas outras fontes de financiamento incluem nossas operações de mercados de capitais, operações de importação/exportação e operações de crédito bancário. A tabela a seguir indica a fonte e o valor de nossas outras fontes de financiamento nas datas indicadas: 31 de dezembro de 1999 1998 Fontes de Recursos Importação/Exportação...................................................... BNDES/FINAME.............................................................. Empréstimos em moeda estrangeira.................................. Obrigações por arrendamento mercantil............................ Mercado de Capitais: Captações no mercado aberto......................................... Euronotes ........................................................................ Debêntures ...................................................................... Letras hipotecárias .......................................................... 21/01/2002 12:37:06 (Em milhões de reais) R$3.071 R$3.658 3.578 4.130 406 349 205 359 9.307 919 45 262 2000 R$5.102 5.093 172 356 7.814 2.002 1.043 453 12.114 2.710 1 728 Pág: 175 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Commercial papers......................................................... Outros ............................................................................. 1.957 5 2.336 19 1.906 10 Total ..................................................................................... R$19.755 R$22.163 R$28.192 Nossas operações no mercado de capitais atuam como uma fonte de financiamento para nós através de nossas operações com instituições financeiras, fundos mútuos, fundos de investimentos com renda fixa e variável e fundos de investimentos estrangeiros. Nessas operações, vendemos valores mobiliários públicos e privados com a obrigação de recomprá-los. Essas operações são em geral de curto prazo. Mantemos relacionamentos com várias instituições financeiras dos Estados Unidos, da Europa, Ásia e América Latina para empréstimos de bancos estrangeiros, para empréstimos e repasses aos nossos clientes, inclusive a concessão de linhas de crédito para financiamento ao comércio exterior. Efetuamos operações de repasse quando atuamos como agentes de transferência de recursos de órgãos de desenvolvimento, concedendo créditos a terceiros que, por sua vez, são financiados pelas organizações de desenvolvimento. O BNDES, o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento e o Banco Interamericano de Desenvolvimento são os principais provedores desses recursos. Os critérios para empréstimo, a decisão de emprestar e os riscos de crédito são de nossa responsabilidade, sujeitos a certas limitações estabelecidas pelos órgãos que fornecem os recursos. Imobilizado Em 30 de junho de 2001, possuíamos 1.673 propriedades e alugávamos 1.334 propriedades por todo o Brasil, todas as quais usamos para a operação de nossa rede de agências e desempenho de nosso negócio. Possuímos o imóvel onde a nossa sede está localizada, na Cidade de Deus, um bairro de Osasco, próximo à Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo, Brasil. Praticamente todas as nossas propriedades alugadas são alugadas segundo contratos de locação renováveis com prazos de cinco anos em média. Sazonalidade Nós consideramos que a sazonalidade não afeta significativamente os nossos negócios. Concorrência Enfrentamos uma concorrência significativa em todas as nossas principais áreas de operação, pois os mercados brasileiros de serviços financeiros e bancários são altamente competitivos. Em 30 de junho de 2001, existiam 156 bancos múltiplos, prestando uma gama completa de serviços de atividade bancária comercial, financiamento ao consumidor, banco de investimento e outros serviços, 32 bancos comerciais, 18 bancos de investimento e várias instituições de corretagem, arrendamento mercantil, poupança e empréstimos e outras instituições 21/01/2002 12:37:06 Pág: 176 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA financeiras no Brasil. Para uma maior discussão sobre os riscos relacionados com a concorrência, ver “Item 3. Informações Chave - Fatores de Risco - Riscos Relacionados ao Bradesco e ao Setor Bancário Brasileiro - O ambiente cada vez mais competitivo nos setores bancários e de seguros no Brasil podem afetar nossas perspectivas de negócios de forma negativa”. As instituições bancárias do setor público também desempenham um papel importante no setor de atividades bancárias, o maior segmento do sistema financeiro, e operam dentro dos mesmos parâmetros legais e regulamentares que os bancos do setor privado. As duas maiores instituições brasileiras em termos de ativos, o Banco do Brasil S.A., conhecido como “Banco do Brasil” e a Caixa Econômica Federal, pertencem ao setor público. Cada uma dessas instituições públicas possui redes de agências maiores do que a nossa. O setor de atividade bancária comercial privada é dominado tanto em termos de ativos quanto de depósitos totais por quatro bancos: o Bradesco, o Banco Itaú S.A. conhecido como “Banco Itaú”, o Unibanco e o Banco Santander S.A. também conhecido como “Banco Santander”, tendo todos eles uma forte presença nacional. Atividade Bancária No setor de atividade bancária comercial competimos por clientes, empresas e pessoas físicas, com outros grandes bancos brasileiros. Nossos principais concorrentes na área de atividade bancária são o Banco do Brasil, o Banco Itaú, o Unibanco e o Banco Santander. O setor bancário brasileiro passou por algumas consolidações nos últimos anos, por meio de aquisições e privatizações. Por exemplo, o Banco Itaú ampliou recentemente sua presença no sul do Brasil por meio da aquisição do Banestado, uma instituição com 376 agências, anteriormente de propriedade do estado do Paraná. O Banco Santander tornou-se o terceiro maior banco privado do Brasil em termos de ativos por meio da aquisição em novembro de 2000 da maioria das ações com direito a voto do Banco do Estado de São Paulo S.A., conhecido como “Banespa”, um banco anteriormente de propriedade do Estado de São Paulo, uma instituição com 571 agências. O setor de atividade bancária no Brasil tem também se deparado com uma concorrência crescente por parte de bancos estrangeiros nos últimos anos. Além do Banco Santander, alguns grandes bancos norte-americanos, europeus e asiáticos, incluindo o Citibank, o BankBoston, o ABN Amro, o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria e a Hong Kong and Shanghai Banking Corporation, estão atualmente operando no Brasil. Outros bancos estrangeiros poderiam entrar no mercado brasileiro e aumentar sua competitividade. Os bancos estrangeiros também podem participar do processo de privatizações. Em 30 de junho de 2001, os bancos estrangeiros detinham 24,5% do total de ativos no sistema financeiro brasileiro. Os bancos comerciais também se deparam com uma concorrência crescente por parte de intermediários financeiros que podem oferecer às grandes empresas acesso aos mercados de capitais como: uma alternativa para empréstimos bancários. Como somos um banco múltiplo, procuramos manter uma posição competitiva nesse sentido, por meio de nossa divisão de banco de investimentos. Atualmente usufruímos de algumas vantagens competitivas por sermos o maior banco brasileiro no setor privado e termos a maior rede de agências entre nossos concorrentes no setor 21/01/2002 12:37:06 Pág: 177 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA privado. Contudo, na hipótese de um de nossos concorrentes ou um banco estrangeiro adquirir um ou mais de um dos grandes bancos brasileiros, nossa vantagem competitiva poderia ser reduzida, e a estrutura do setor bancário brasileiro poderia se alterar consideravelmente. Embora acreditemos estar bem posicionados para competir nesse novo ambiente, essa concorrência poderia prejudicar nossa posição no setor financeiro brasileiro. Cartões de Crédito O mercado de cartões de crédito no Brasil é altamente competitivo, compreendendo aproximadamente 31,8 milhões de detentores de cartões no Brasil em 30 de junho de 2001. Nossos principais concorrentes são Credicard, Banco do Brasil, Itaú e Unibanco. A Administração acredita que os principais fatores de concorrência nessa área são as taxas de juros, anuidades, a rede de distribuição de cartões, bem como, o reconhecimento do nome. Também enfrentamos concorrência das empresas que emitem cartões de uso restrito (Private Label), que são oferecidos a clientes de mesmos segmentos que operamos. Existe outro tipo de concorrência no setor de cartões de crédito, na forma de cheques prédatados, um meio popular de pagamento a prazo no Brasil, pelo qual os clientes pagam produtos e serviços com cheques bancários com datas futuras, permitindo efetivamente o pagamento durante um prazo maior. Devido à sua conveniência e crescente aceitação, esperamos que os cartões de crédito gradualmente substituam os cheques pré-datados. Arrendamento Mercantil De um modo geral, o mercado brasileiro de arrendamento mercantil é dominado por sociedades filiadas a fabricantes de veículos (como Ford e Fiat) e grandes bancos (como Itaú, Safra, Unibanco e ABN Amro). Atualmente, usufruímos algumas vantagens competitivas por termos a maior rede de agências entre nossos concorrentes do setor privado. Além disso, nosso tamanho nos permite custear nossas atividades de arrendamento mercantil a taxas mais favoráveis, levando a despesas com taxas de juros menores para nossos clientes. Administração de Ativos O setor de administração de ativos no Brasil cresceu significativamente nos últimos anos, pois os clientes cada vez mais transferem suas aplicações, de produtos de investimento tradicionais, como contas de poupança e CDBs, para fundos mútuos. Até meados da década de 90, o setor de administração de ativos era dominado por bancos comerciais que oferecem fundos de renda fixa a clientes da área bancária de varejo. Porém, os bancos transferiram as suas áreas de administração de ativos para pessoas jurídicas independentes, a exemplo da criação da BRAM - Bradesco Asset Management S.A., a fim de separar suas operações de administração de ativos e de tesouraria para cumprir com a regulamentação bancária. Outras empresas especializadas em administração de ativos, geralmente filiadas a bancos estrangeiros, foram estabelecidas no Brasil nos últimos anos. Conseqüentemente, a concorrência no setor de administração de ativos aumentou drasticamente 21/01/2002 12:37:06 Pág: 178 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA desde 1995. Nossos principais concorrentes nesse setor incluem o Banco do Brasil, o Banco Itaú e o Unibanco. Seguros, Planos de Previdência Privada e Títulos de Capitalização Setor de Seguros A Bradesco Seguros enfrenta uma concorrência crescente por parte de várias empresas nacionais e multinacionais, em todos os ramos de seguros. Em 30 de junho de 2001, o mercado de seguros no Brasil era composto de aproximadamente 129 seguradoras de vários portes. Nossos principais concorrentes são o grupo Sul América, o Banco Itaú, a Porto Seguro, o Unibanco, o HSBC e o ABN Amro Bank, que representam no total aproximadamente 58% do lucro líquido total gerado no mercado, conforme informações disponibilizadas pela Federação Nacional de Seguradoras - FENASEG. Embora as empresas nacionais subscrevam a maior parte das atividades de seguros, também enfrentamos concorrência, no ramo de seguro saúde, por parte de empresas locais ou regionais em vários mercados, pois elas operam a um custo menor ou se especializam em fornecer cobertura para grupos de riscos específicos, principalmente no ramo de seguro saúde. A concorrência no setor de seguros no Brasil alterou-se drasticamente nos últimos anos à medida que empresas estrangeiras passaram a constituir associações com seguradoras brasileiras com maior experiência no mercado brasileiro. Por exemplo, em março de 1997, a Aetna International Co., uma companhia de seguros de vida, saúde e previdência dos Estados Unidos, adquiriu uma participação em uma das sociedades do Grupo Sul América, a fim de expandir as operações de administração de seguros de vida, planos de seguros de saúde de baixo custo e fundos de previdência privada no Brasil. Além disso, em 1996, a AIG passou a operar em seguros no Brasil através de uma associação com o Unibanco. A Hartford já opera há anos no Brasil através de uma associação com o Grupo Icatu. AXA, ACE, Generalli e outras seguradoras estrangeiras oferecem seguros no Brasil com estrutura local própria. Acreditamos que os principais fatores competitivos nessa área sejam preço, estabilidade financeira, reconhecimento do nome e dos serviços. Na rede de agências, acreditamos que a concorrência baseia-se principalmente no nível dos serviços, inclusive o tratamento dos sinistros, o nível de automação e o desenvolvimento de relacionamentos de longo prazo com os agentes pessoas físicas. Acreditamos que nossa capacidade de distribuir produtos de seguros por meio de nossa rede de agências nos dá uma vantagem competitiva sobre a maioria das seguradoras. Como a maioria de nossos produtos de seguros é oferecida por meio de agências bancárias no varejo, nos beneficiamos de algumas economias de custos e sinergias de comercialização, em comparação com os nossos concorrentes. Contudo, essa vantagem no custo poderia tornar-se menos significativa com o passar do tempo, à medida que os grandes bancos privados passem a utilizar suas próprias redes de agências para oferecer produtos de seguros por meio de agentes exclusivos. Setor de Previdência Privada 21/01/2002 12:37:06 Pág: 179 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA O processo de estabilização monetária trazido pelo plano real estimulou o setor de previdência privada, atraindo para o mercado brasileiro novos "players" internacionais como a Principal que se associou ao Banco do Brasil, criando a Brasilprev, a Hartford que se associou a Icatu e a Metlife, Nationwide, ING, entre outras. Além da estabilidade monetária, o tratamento fiscal favorável e a perspectiva de uma reforma mais profunda no sistema de previdência oficial contribuíram para o aumento da concorrência. Atualmente a Bradesco Previdência e Seguros detém a liderança do mercado, com 53% do total da carteira de investimentos do setor, segundo dados da ANAPP em 30 de junho de 2001. Os diferenciais competitivos são a marca Bradesco e a capilaridade da rede de agências, que em 30 de junho de 2001, estavam associadas a uma rede de mais de 5.700 corretores especialistas em previdência privada, que operam em conjunto com a rede de agências. Setor de Títulos de Capitalização Os principais concorrentes no mercado de títulos de capitalização são: o Banco do Brasil, o Itaú, a Caixa Econômica Federal e o Icatu. Os principais fatores competitivos nesta área são a oferta de produtos de baixo custo com maior número de sorteios, estabilidade financeira e o reconhecimento do nome. REGULAMENTAÇÃO E SUPERVISÃO Principais Instituições Financeiras Em 30 de junho de 2001, 16 bancos comerciais e múltiplos do setor público controlados pelos governos federal e estadual e 171 bancos comerciais e múltiplos do setor privado operavam no Brasil. Para fins da regulamentação brasileira, seguradoras, entidades de previdência privada e emissores de títulos de capitalização não são considerados instituições financeiras. Setor Financeiro Público Brasileiro Os governos federal e estadual brasileiros controlam vários bancos e instituições financeiras comerciais. O principal propósito destas instituições é estimular o desenvolvimento econômico. As principais instituições bancárias pertencentes ao governo desempenham um papel importante no setor bancário brasileiro. Estas instituições detêm uma parcela significativa dos depósitos totais e ativos totais do sistema bancário e são as principais financiadoras de fundos governamentais para as indústrias e agricultura. Nos últimos cinco anos, vários bancos múltiplos públicos foram privatizados e adquiridos por grupos financeiros brasileiros e estrangeiros. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 180 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Os principais bancos controlados pelo governo incluem: • Banco do Brasil, um banco controlado pelo governo federal que fornece uma gama completa de produtos bancários aos setores público e privado. O Banco do Brasil é o maior banco múltiplo do Brasil e o principal agente financeiro do governo federal; • BNDES, um banco de desenvolvimento totalmente controlado pelo governo federal que fornece financiamentos de médio e longo prazos ao setor privado brasileiro. As atividades do BNDES incluem a administração do programa de privatizações do governo federal; • Caixa Econômica Federal, um banco múltiplo totalmente controlado pelo governo federal que age como o principal agente do sistema regulamentado pelo governo de concessão de empréstimos habitacionais. A Caixa Econômica Federal está classificada em primeiro lugar entre os bancos brasileiros em termos de contas de poupança e financiamentos habitacionais. Setor Financeiro Privado Brasileiro Em 30 de junho de 2001, o setor financeiro privado brasileiro incluía: • 171 bancos comerciais e múltiplos do setor privado que prestam uma gama completa de serviços de atividade bancária comercial, atividade bancária de investimento (inclusive subscrição e negociação de valores mobiliários), financiamento ao consumidor e outros serviços, inclusive administração de fundos e financiamento de imóveis. Alguns bancos do setor público como o Banco do Brasil são também bancos múltiplos; • 18 bancos de investimento engajados principalmente em operações de crédito especializadas e subscrição e negociação de valores mobiliários; e • 43 financeiras, 166 distribuidoras de títulos e valores mobiliários, 223 corretoras de valores, 74 sociedades de arrendamento mercantil, 18 associações de poupança e empréstimo/sociedades de crédito imobiliário e 4.019 fundos de investimentos, sob supervisão do Banco Central. Os 171 bancos comerciais e múltiplos que operavam no Brasil em 30 de junho de 2001 incluíam 83 bancos controlados por residentes e entidades no Brasil, 61 bancos controlados por pessoas e entidades não brasileiras e 27 que eram controlados em conjunto por pessoas e entidades brasileiras e estrangeiras. Principais Órgãos Reguladores 21/01/2002 12:37:06 Pág: 181 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A estrutura institucional básica do sistema financeiro brasileiro foi estabelecida em 1964 pela Lei nº. 4.595, conhecida como a “Lei da Reforma Bancária.” A Lei de Reforma Bancária criou o Banco Central e o CMN, o Conselho Monetário Nacional. O CMN O CMN, atualmente a mais alta autoridade responsável pela política monetária e financeira brasileira, é responsável pela supervisão geral das políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública no Brasil. O CMN tem as funções de: • regulamentar operações de crédito realizadas por instituições financeiras brasileiras; • regulamentar a emissão da moeda brasileira; • supervisionar as reservas de ouro do Brasil e o câmbio; • determinar as políticas de poupança, câmbio e investimento no Brasil; e • regulamentar os mercados de capitais no Brasil. O Banco Central O Banco Central é responsável por: • implementar as políticas monetária e de crédito estabelecidas pelo CMN; • regulamentar as instituições financeiras brasileiras dos setores público e privado; • controlar e monitorar o fluxo de moeda estrangeira de e para o Brasil; e • fiscalizar o mercado financeiro brasileiro. O presidente do Banco Central é nomeado pelo Presidente do Brasil para um mandato por tempo indeterminado, sujeito à aprovação pelo senado brasileiro. O Banco Central supervisiona instituições financeiras ao: • determinar exigências mínimas de capital, exigências de reservas compulsórias e limites operacionais; • ter o poder de autorizar documentos corporativos, aumentos de capital, estabelecimentos ou transferências de matrizes ou filiais (quer no Brasil ou no exterior); • ter o poder de autorizar mudanças no controle acionário das instituições financeiras; 21/01/2002 12:37:06 Pág: 182 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • exigir a apresentação de demonstrações financeiras anuais e semestrais auditadas e trimestralmente revisadas, bem como, demonstrações financeiras não auditadas mensais; e • exigir total acesso a informações referentes a operações de crédito e câmbio, operações de importação e exportação e outras atividades econômicas relacionadas diariamente. A CVM A CVM, a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil é responsável por regulamentar os mercados de valores mobiliários brasileiros de acordo com as políticas de mercado de capitais e valores mobiliários determinados pelo CMN. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 183 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Regulamentação Bancária Principais Limitações e Restrições de Atividades de Instituições Financeiras Segundo a Lei de Reforma Bancária, uma instituição financeira operando no Brasil: • não pode operar sem a aprovação prévia do Banco Central e, no caso de bancos estrangeiros, autorização por decreto presidencial; • não podem investir em ações de qualquer outra empresa acima dos limites regulamentares; • não pode emprestar mais de 25% de seu patrimônio líquido ajustado a uma única pessoa ou grupo; • não pode possuir ativos com exceção dos de uso próprio; • não pode conceder créditos ou prestar garantias para: - qualquer pessoa física que controle a instituição ou detenha mais de 10% do seu capital acionário; - qualquer pessoa jurídica que controle a instituição, com a qual esteja sob controle comum, ou qualquer diretor, conselheiro ou membro do conselho fiscal de tal pessoa jurídica, ou qualquer membro da família próxima de tais pessoas; - qualquer pessoa jurídica que detenha, direta e indiretamente, mais de 10% de seu capital social com algumas exceções; - qualquer pessoa jurídica que a instituição financeira controle ou detenha mais de 10% do capital social dessa pessoa jurídica; - qualquer pessoa jurídica cuja diretoria seja constituída, no todo ou em parte, dos mesmos membros que a diretoria da instituição; e - diretores estatutários ou conselheiros da instituição (ou membros de sua família próxima) ou qualquer companhia que seja controlada por esses diretores estatutários, conselheiros ou membros de sua família próxima ou em cujo capital social tais pessoas participem, direta ou indiretamente, com mais de 10% do capital social. A restrição quanto às operações com as partes relacionadas não se aplica a operações executadas por instituições financeiras no mercado interbancário. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 184 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Adequação e Alavancagem de Capital As instituições financeiras brasileiras estão sujeitas a uma metodologia de medição e padrões baseada em um índice ponderado de ativos por risco. Os parâmetros dessa metodologia são semelhantes aos parâmetros internacionais para medições de capital mínimos aprovados segundo adotado pelo Acordo de Basiléia. As exigências impostas pelo Banco Central diferem do Acordo da Basiléia em alguns aspectos. Entre as diferenças podemos apontar que o Banco Central: • impõe uma exigência mínima de capital de 11% em lugar dos 8% de capital mínimo exigidos pelo Acordo de Basiléia; • exige um valor adicional de capital com respeito a operações de “swap” de câmbio e de taxa de juros, registradas fora do balanço patrimonial; e • designa diferentes ponderações de risco a certos ativos e valores de conversão de créditos, como o de 300% sobre os créditos tributários decorrentes de imposto de renda e contribuição social. As instituições financeiras brasileiras podem escolher calcular suas exigências de capital quer em base consolidada ou não consolidada. Exigências de Reservas O Banco Central impõe às instituições financeiras brasileiras, periodicamente, uma reserva compulsória e exigências correlatas. O Banco Central usa as exigências de reservas como um mecanismo para controlar a liquidez do sistema financeiro nacional. Historicamente, as reservas impostas sobre depósitos à vista, depósitos de poupança e depósitos a prazo respondem por praticamente todos os valores exigidos para serem depositados no Banco Central. Depósitos à Vista Os bancos e outras instituições financeiras são obrigados, como regra geral, a depositar 45% do saldo médio diário de seus depósitos à vista e certos outros valores que excedam R$2 milhões no Banco Central sem remuneração de juros. Contas de Poupança As instituições financeiras brasileiras depositam, como regra geral, em uma conta remunerada junto ao Banco Central, semanalmente, um valor em dinheiro igual a 15% do saldo médio global de contas de poupança durante a semana anterior. Além disso, um mínimo de 65% do valor total de depósitos em contas de poupança deve ser utilizado para financiar o setor de habitação ou de construção de habitações. Os montantes que podem ser utilizados para satisfazer esta exigência incluem, além de financiamentos imobiliários residenciais diretos, letras hipotecárias, empréstimos imobiliários residenciais baixados, e certos outros financiamentos, todos de acordo com o especificado na orientação emitida pelo Banco Central. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 185 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Exposição de Câmbio e de Ouro A exposição consolidada total de uma instituição financeira em moedas estrangeiras e ouro não pode exceder 60% de seu patrimônio líquido ajustado. Além disso, se a sua exposição for superior a 20%, a instituição financeira deve possuir um capital mínimo equivalente a 50% da parcela da exposição que exceder o percentual mínimo de 20%. Novas Exigências de Depósitos Compulsórios Em 21 de setembro de 2001, o Banco Central emitiu novos regulamentos exigindo que as instituições financeiras façam depósitos em uma conta remunerada no Banco Central em conexão com vários tipos diferentes de transações. Dentre essas novas exigências de depósitos compulsórios, as únicas que nos afetam relacionam-se a depósitos a prazo e acordos de recompra sobre títulos que nós mesmos emitimos. Em cada caso, o valor do depósito exigido, que deve ser feito semanalmente, é igual a 10% do excesso dos saldos médios diários das transações em questão acima de R$30 milhões. Além disso, no passado, o Banco Central impôs, sobre outros tipos de transações, certas exigências de depósitos compulsórios que não mais estão em vigor, e poderia reimpor estas exigências ou impor restrições semelhantes no futuro. Para maiores informações sobre as restrições do Banco Central, ver “Item 3. Informações Chave - Fatores de Risco - Riscos Relativos ao Bradesco e ao Setor Bancário Brasileiro”. Exigências de Composição de Ativos As instituições financeiras brasileiras não podem alocar mais de 25% de seu patrimônio líquido ajustado a operações de crédito (inclusive garantias) a um mesmo cliente (inclusive sua matriz, afiliadas e subsidiárias) ou em valores mobiliários de qualquer emitente, e não podem atuar na qualidade de subscritoras (com exclusão de subscrição de melhores esforços) de valores mobiliários emitidos por qualquer emitente representando mais de 25% do patrimônio líquido ajustado. Ativo permanente (definidos como propriedades e equipamentos outros que não operações de arrendamentos comerciais, investimentos não consolidados e débitos diferidos) de instituições financeiras brasileiras não podem exceder 70% de seu patrimônio líquido ajustado. O limite de 70% será reduzido para 60% em 30 de junho de 2002 e para 50% em 31 de dezembro de 2002. Operações Compromissadas As operações compromissadas estão sujeitas aos limites de capital operacional com base no patrimônio líquido da instituição financeira, conforme ajustado com as disposições regulamentares do Banco Central. Uma instituição financeira somente pode deter operações compromissadas em valores de até 30 vezes o seu patrimônio líquido ajustado. Dentro desse limite, operações compromissadas envolvendo valores mobiliários privados não podem exceder o dobro do valor do patrimônio líquido ajustado. Limites em operações compromissadas envolvendo valores mobiliários lastreados por autoridades governamentais brasileiras variam de acordo com o tipo de valores 21/01/2002 12:37:06 Pág: 186 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA mobiliários envolvidos na operação e o risco percebido do emitente conforme estabelecido pelo Banco Central. Repasse de Recursos Tomados no Exterior As instituições financeiras e empresas de arrendamento mercantil estão autorizadas a tomar emprestado recursos em moeda estrangeira nos mercados internacionais (quer por meio de empréstimos diretos ou da emissão de valores mobiliários de dívida) de modo a repassar tais recursos no Brasil. Estes repasses tomam a forma de empréstimos em moeda brasileira mas indexados ao dólar norte-americano. Os termos do repasse precisam refletir os termos da operação original. A taxa de juros cobrada no empréstimo externo precisa também se adequar às práticas do mercado internacional. Além do custo original da operação, a instituição financeira poderá somente cobrar uma comissão de repasse. Posição de Câmbio As operações envolvendo a compra e venda de moeda estrangeira no Brasil somente podem ser realizadas por instituições devidamente autorizadas pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio. Para fins de regulamentação de controle de câmbio, o mercado brasileiro é dividido em dois segmentos, os mercados de taxa de câmbio de mercado comercial (que chamamos de “Mercado Comercial”) e câmbio de mercado flutuante (que nós chamamos de “Mercado Flutuante”). O mercado comercial está reservado primariamente para transações comerciais no exterior, que são transações que geralmente requerem registro junto às autoridades monetárias brasileiras. O mercado flutuante aplica-se para todas as transações que o mercado comercial não se aplica. Somente bancos, corretores, negociadores e o Banco Central tem acesso ao mercado comercial, assim como o mercado flutuante esta aberto para todas as instituições autorizadas pelo Banco Central. Desde 1997, a diferença entre estes dois mercados não tiveram diferenças significativas. O Banco Central atualmente não impõe limites para as posições vendidas (isto é, onde o valor total das compras de moeda estrangeira é menor que o valor das vendas) no mercado de câmbio de taxa comercial de instituições autorizadas a operar nos mercados de câmbio. Os bancos podem deter posições compradas (isto é, quando o valor total das compras de moeda estrangeira é maior que o valor das vendas) no mercado de câmbio de taxa comercial até o valor do seu patrimônio líquido. Se as posições compradas de um banco nos mercados de câmbio de taxa comercial e flutuante forem maiores do que US$6 milhões em qualquer dia, então o banco será obrigado a depositar o valor excedente junto ao Banco Central. Taxas de Juros A constituição brasileira estabelece um teto de 12% para as taxas de juros de empréstimos bancários. Existe uma legislação atualmente no congresso brasileiro que, se promulgada, iria implementar este teto pela primeira vez, aplicando-o às taxas de juros reais (ao contrário das nominais). O Banco Central também monitora as taxas de juros dos empréstimos das instituições brasileiras nos mercados internacionais. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 187 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Tratamento de Operações de Crédito As instituições financeiras são obrigadas a classificar suas operações de crédito em nove categorias que vão de AA até H, com base em seu risco. Essas classificações de crédito são determinadas de acordo com critérios estabelecidos pelo Banco Central relacionados: • às condições do devedor e do fiador, tais como: sua situação econômica e financeira, o nível de endividamento, a capacidade de gerar lucros, o fluxo de caixa, atrasos em pagamentos, contingências e limites de crédito; e • às condições da operação, tais como: sua natureza e finalidade, o tipo, o nível de liquidez, suficiência das garantias e o valor total do crédito. De acordo com essa política, a classificação do cliente (rating), pessoas jurídicas, observa as seguintes classes de risco: Rating Classificação Bradesco Conceito AA Excelente A Ótimo Empresa/grupo de porte, situação econômico-financeira ótima, atuando em mercados com perspectivas positivas e/ou potencial de expansão. B Boa Empresa/grupo que, independente do porte, possui boa situação econômicofinanceira. C Aceitável D Regular Empresa/grupo de primeira linha, com porte, tradição e liderança no mercado com conceito e situação econômico-financeira excelentes. Empresa/grupo com situação econômico-financeira regular, porém, com desempenho sensível às variações conjunturais da economia. Empresa/grupo com situação econômico-financeira declinante, ou com dados contábeis não satisfatórios, sobre a administração de risco. Operações de crédito de liquidação duvidosa, são classificadas segundo a perspectiva de perda, conforme abaixo: E Deficiente F Ruim G Crítica H Péssima Um empréstimo poderá receber uma melhor classificação (upgrade) se tiver garantia ou pior (downgrade) se for inadimplido. No caso de operações com pessoas físicas, nós também adotamos um sistema similar de classificação em nove categorias. Nós classificamos o crédito com base na renda, patrimônio e histórico de crédito do indivíduo, bem como outras informações cadastrais. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 188 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA As instituições financeiras precisam fazer provisões para perdas com operações de crédito mensalmente para cobrir as contingências. Em geral, os bancos revisam as classificações de empréstimos anualmente. Entretanto, uma revisão é feita a cada seis meses no caso de operações que sejam concedidas ao mesmo cliente ou grupo econômico cujo valor agregado exceder 5% do patrimônio líquido ajustado da instituição financeira. Se uma operação de crédito ficar vencida e não paga será revisada mensalmente. Para operações de crédito que estejam vencidas e não pagas, as disposições regulamentares estabelecem classificações de risco máximas, como segue: Número de Dias Vencidos(1) Classificação Máxima 15 a 30 dias ................................................................... B 31 a 60 dias ................................................................... C 61 a 90 dias ................................................................... D 91 a 120 dias ................................................................. E 121 a 150 dias ............................................................... F 151 a 180 dias ............................................................... G Mais de 180 dias .......................................................... H (1) O período deve ser dobrado no caso de operações de crédito cujo vencimento seja superior a 36 meses. As instituições financeiras deverão determinar, mensalmente, se qualquer dos empréstimos deve ser reclassificado como resultado destas classificações máximas, e se sim, precisam ajustar as suas provisões, conforme o caso. As disposições regulamentares do Banco Central especificam um provisionamento mínimo para cada categoria de empréstimo, que é medido como uma percentagem do valor total da operação de crédito, como segue: 21/01/2002 12:37:06 Pág: 189 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Empréstimo Bancário Provisão Mínima AA..................................................................... A ........................................................................ B......................................................................... C......................................................................... D ........................................................................ E......................................................................... F......................................................................... G......................................................................... H(1) ................................................................... 0,5% 1,0% 3,0% 10,0% 30,0% 50,0% 70,0% 100,0% (1) Os bancos precisam baixar contabilmente quaisquer empréstimos 6 meses após receberem a classificação H. As operações de crédito de até R$50.000 podem ser classificadas ou pelo método de avaliação própria da instituição financeira ou de acordo com os critérios de atraso nos pagamentos, acima descritos. As instituições financeiras precisam disponibilizar as suas políticas de empréstimo e classificação de empréstimos para o Banco Central e para seus auditores independentes. Também terão que submeter ao Banco Central informações relativas à sua carteira de empréstimos, juntamente com as suas demonstrações financeiras. Tais informações precisam incluir: • discriminação das atividades e natureza dos tomadores; • vencimentos dos empréstimos; • valores dos empréstimos rolados, lançados a prejuízo e recuperados; • diversificação da carteira de empréstimos de acordo com a classificação de empréstimos; e • empréstimos em atraso. Regulamentação e Política Anteriores a 2000 O sistema atual de classificação de operações de crédito em 9 categorias de risco entrou em vigor em março de 2000. Antes de março de 2000, o Banco Central exigia que todos os bancos brasileiros classificassem as operações de crédito vencidas e não pagas como em atraso ou em inadimplência. As operações de crédito em atraso eram empréstimos onde o pagamento do principal ou dos juros estava atrasado em mais de 60 dias. Quando uma operação de crédito era classificada como em atraso, éramos obrigados a provisionar em 20% do valor do empréstimo como uma provisão para perda potencial se o empréstimo fosse totalmente garantido, 50% se o empréstimo 21/01/2002 12:37:06 Pág: 190 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA fosse parcialmente garantido e 100% se o empréstimo não apresentasse garantias. As operações de crédito em inadimplência eram empréstimos que estavam com pelo menos 360 dias de atraso se totalmente garantidos, 180 dias de atraso se parcialmente garantidos ou 60 dias de atraso se o empréstimo não apresentasse garantias. Dependendo do valor e do tipo de garantia, empréstimos podem ser considerados em inadimplência em uma data anterior. Quando uma operação de crédito era transferida para a categoria de créditos em liquidação, éramos obrigados a fazer uma provisão para 100% do valor do empréstimo. As operações de crédito efetuadas por instituições financeiras a tomadores do setor público eram considerados em inadimplência 60 dias após serem considerados como em atraso. Nos é solicitado uma provisão de 100% do valor dos financiamentos à exportação 20 dias (no caso de financiamento para pré-exportação) e 30 dias (no caso de financiamento de exportação já realizada) depois que o financiamento já estivesse vencido. Nossas políticas internas eram de fato mais restritas, desde que considerávamos qualquer empréstimo em inadimplência se estivesse vencido e não pago a mais de 60 dias. Durante o período onde um empréstimo estivesse vencido e não pago, somente reconhecíamos juros como receitas até 60 dias de vencidos e após, quando efetivamente recebidos. Sistema Brasileiro de Pagamentos O sistema brasileiro de pagamentos foi recentemente disciplinado e estruturado por legislação editada em 2001. Estas medidas foram adotadas visando aumentar a agilidade do sistema pela adoção da compensação multilateral e a solidez do sistema, pela redução do risco de inadimplemento sistêmico e do risco de crédito das instituições financeiras. Os sistemas integrantes do sistema brasileiro de pagamentos deverão criar dispositivos de segurança e regras de controle de risco de contingências de compartilhamento de perdas entre os participantes e de execução direta de posições em custódia de contratos e de garantias pelos participantes. Adicionalmente, tornou-se obrigatório para as câmaras e prestadoras de serviços de liquidação e compensação sistematicamente importantes, a segregação de patrimônio para a garantia das operações. De acordo com as novas regras, a responsabilidade pela liquidação das operações foi atribuída às câmaras ou prestadoras de serviços nos quais tenha sido realizada a operação não liquidada. O risco de perda sobre as obrigações financeiras, dos participantes dos mercados é segregado de suas obrigações gerais e não está sujeito a procedimentos de insolvência ou falência. O risco agora é diluído entre os participantes do mercado, que deverão criar seus próprios mecanismos para identificar e evitar estes riscos, de acordo com procedimentos estabelecidos pelo Banco Central. Esses procedimentos incluem: • a manutenção documentada dos critérios para mensuração e mecanismos para administração de riscos; • a elaboração de análises econômico-financeiras que permitam avaliar o impacto dos diferentes cenários na condição de liquidez de seus fluxos de caixa; 21/01/2002 12:37:06 Pág: 191 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • elaboração de relatórios que permitam o monitoramento dos riscos de liquidez assumidos; • a realização de avaliações voltadas para a identificação de mecanismos para reversão de posições que coloquem em risco a situação econômico-financeira da instituição e para obter recursos necessários para realizar tais reversões; • realização periódica de testes de avaliação dos sistemas de controle implantados; • a promoção da imediata disseminação das informações e análises sobre o risco de liquidez detectado aos diversos setores gerenciais da instituição, incluindo as conclusões e providências adotadas; e • o estabelecimento de plano de contingência contendo estratégia de administração de situações de crise de liquidez. Depois de um período de testes e implementação gradual, o novo sistema brasileiro de compensação está previsto para funcionar plenamente em 24 de junho de 2002. O Banco Central e a CVM têm o poder de regulamentar e monitorar o correto desempenho dos sistemas instituídos no âmbito do sistema brasileiro de pagamentos. Intervenção e Liquidação Extrajudicial de Instituições Financeiras Intervenção O Banco Central irá intervir nas operações e administração de qualquer instituição financeira não controlada pelo governo federal se a instituição: • sofrer prejuízos devido à má administração que coloque os credores em risco; • transgredir de forma recorrente as disposições regulamentares bancárias; ou • esteja insolvente. A intervenção também poderá ser ordenada segundo pedido da administração da instituição financeira. A intervenção não poderá exceder doze meses. Durante o período de intervenção, as obrigações vencidas, as contratadas antes da intervenção que ainda não venceram, e as obrigações de depósitos da instituição, ficam suspensas. Liquidação Administrativa O Banco Central irá liquidar uma instituição financeira se: 21/01/2002 12:37:06 Pág: 192 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • a situação econômica ou financeira da instituição estiver em risco, particularmente quando a instituição deixa de cumprir as suas obrigações à medida que estas vencem, ou no caso de declaração de falência; • a administração faz uma transgressão séria às leis, regras ou disposições regulamentares bancárias; • a instituição sofre um prejuízo que sujeita seus credores não privilegiados e não garantidos a um risco severo; ou • se, na revogação da licença para operar, a instituição não iniciar os procedimentos ordinários de liquidação dentro de 90 dias, ou se iniciar, o Banco Central determina que o ritmo da liquidação pode prejudicar os credores da instituição. Como conseqüência da liquidação administrativa: • ações judiciais potenciais ou em andamento reivindicando interesses ou direitos sobre os ativos da instituição são suspensas; • as obrigações da instituição vencem antecipadamente; • a instituição não poderá cumprir com nenhuma cláusula de prejuízos de liquidação contidas em contratos unilaterais; • juros contra a instituição não são acumulados até que os passivos sejam completamente liquidados; e • o período de prescrição com respeito às obrigações da instituição é suspenso. Regime de Administração Especial Temporária O regime de administração especial temporária, conhecido como “RAET,” é uma forma menos severa de intervenção pelo Banco Central em instituições financeiras que permite que as instituições continuem a operar normalmente. O RAET pode ser ordenado no caso de uma instituição que: • entre em operações recorrentes que sejam contra as políticas econômicas e financeiras determinadas pelas leis federais; • enfrente uma escassez de ativos; • falhe em cumprir com as regras de reservas compulsórias; • tenha administração imprudente ou fraudulenta; ou 21/01/2002 12:37:06 Pág: 193 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • tenha operações ou circunstâncias que exijam uma intervenção. Programa para a Consolidação do Setor Financeiro Em 1997 e 1998, o governo brasileiro emitiu várias regras projetadas para facilitar a consolidação do setor financeiro brasileiro. Segundo estas regras: • o Banco Central pode determinar a transferência do controle ou a reestruturação corporativa de instituições financeiras; • instituições financeiras podem obter fundos segundo uma linha de crédito especial conhecida como “PROER” para adquirir o controle ou os ativos e obrigações de outros bancos; e • tomadores de empréstimos no PROER têm direito a certos benefícios fiscais. Pagamento de Credores em uma Liquidação Na liquidação de uma instituição financeira, os salários e indenizações dos funcionários e créditos tributários têm a mais alta prioridade em relação a quaisquer créditos contra o patrimônio da massa falida. Em novembro de 1995, o Banco Central criou o FGC para garantir o pagamento de fundos depositados junto a instituições financeiras, em caso de intervenção, liquidação administrativa, falência ou outros estados de insolvência. As entidades membro do FGC são instituições financeiras que aceitam depósitos à vista, de poupança e a prazo bem como sociedades de crédito e poupança. O FGC é financiado principalmente por contribuições obrigatórias de todas as instituições financeiras brasileiras que trabalham com depósitos de clientes. O FGC é um sistema de seguro de depósitos que garante até um valor máximo de R$20.000 para depósitos e certos instrumentos de crédito mantidos por um cliente em uma instituição financeira (ou em instituições financeiras que integram o mesmo grupo financeiro). A responsabilidade das instituições participantes é limitada ao valor de suas contribuições para o FGC, com a exceção que em circunstâncias limitadas se os pagamentos do FGC forem insuficientes para cobrir os prejuízos segurados, as instituições participantes poderão ser solicitadas a fazer contribuições e adiantamentos extraordinários. O pagamento de créditos não garantidos e depósitos de clientes não cobertos pelo FGC estão sujeitos ao pagamento prévio de todos os créditos garantidos e outros créditos para os quais leis específicas possam conceder privilégios especiais. Procedimentos Internos de Cumprimento Todas as instituições financeiras precisam ter em vigor políticas e procedimentos internos para controlar: • suas atividades; • seus sistemas financeiros, operacionais e de informações gerenciais; e 21/01/2002 12:37:06 Pág: 194 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • seu cumprimento com todas as disposições regulamentares a elas aplicáveis. A diretoria de uma instituição financeira é responsável pela implementação de uma estrutura efetiva de controle interno ao definir responsabilidades e procedimentos de controle e estabelecer metas e procedimentos correspondentes em todos os níveis da instituição. A diretoria é também responsável pela verificação do cumprimento com todos os procedimentos internos. Restrições a Bancos Estrangeiros e Investimento Estrangeiro A Constituição Federal Brasileira proíbe as instituições financeiras estrangeiras de estabelecerem novas agências no Brasil, com exceção das devidamente autorizadas pelo governo brasileiro. Um banco estrangeiro devidamente autorizado a operar no Brasil por meio de uma agência ou uma subsidiária está sujeito às mesmas normas, regulamentos e exigências aplicáveis a qualquer outra instituição financeira brasileira. A constituição brasileira permite que as pessoas físicas ou jurídicas estrangeiras invistam em ações com direito a voto de instituições financeiras brasileiras somente se tiverem autorização específica do governo brasileiro. Os investidores estrangeiros sem autorização específica podem também adquirir ações sem direito a voto de instituições financeiras de capital aberto ou recibos de depósitos oferecidos no exterior representando ações sem direito a voto. Regulamentação contra Lavagem de Dinheiro e sobre Sigilo Bancário Segundo as leis brasileiras contra a lavagem de dinheiro, as instituições financeiras precisam: (a) manter registros atualizados referentes a seus clientes; (b) manter registros e controles internos; (c) registrar operações envolvendo moeda brasileira e estrangeira, valores mobiliários, metais ou qualquer outro ativo que possa ser convertido em dinheiro; (d) manter registros de operações maiores que R$10.000 em um mês civil ou que revelem um padrão de atividade que sugira um esquema para evitar a identificação; (e) (f) revisar as operações ou propostas cujas características possam indicar a existência de um crime; e manter registros por no mínimo 5 anos das operações com cheques. As instituições financeiras precisam informar o Banco Central de quaisquer operações dos tipos referidos em (c) que excedam R$10.000 bem como quaisquer transações dos tipos referidos em (d) e (e). 21/01/2002 12:37:06 Pág: 195 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA As instituições financeiras precisam manter o sigilo sobre as suas operações e serviços bancários fornecidos a seus clientes. Certas exceções aplicam-se a esta obrigação, tais como: o compartilhamento de informações de histórico de crédito, atividade criminosa ou transgressão de disposições regulamentares bancárias ou divulgação de informações autorizadas pelas partes interessadas. O sigilo bancário também pode ser quebrado quando necessário para a investigação de um ato ilegal. O governo e os fiscais da Secretaria da Receita Federal Brasileira podem também inspecionar os documentos, livros contábeis e registros financeiros de uma instituição em certas circunstâncias. Mudança dos Auditores Independentes As instituições financeiras precisam ser: • auditadas por auditores independentes; • substituir suas empresas de auditoria independente para fins de preparação das demonstrações financeiras, para propósitos regulatórios, pelo menos a cada quatro exercícios fiscais consecutivos. Um ex-auditor pode ser contratado novamente três anos completos após o seu serviço anterior. Cada auditor independente precisa comunicar imediatamente para o Banco Central qualquer evento que possa afetar adversamente de forma significativa o status relevante de uma instituição financeira. Exigências de Auditoria Nós somos registrados nas bolsas de valores locais e como tal, somos obrigados a ter nossas demonstrações financeiras pela Legislação Societária. Como uma companhia aberta nós devemos ser auditados a cada seis meses. Nossas informações trimestrais arquivadas na CVM estão sujeitas a revisão por auditores independentes. Regulamentação da Administração de Ativos A administração de ativos é regulamentada pelo CMN, pelo Banco Central e pela CVM. “Fundos de Investimento Financeiro”, que são fundos que predominantemente mantêm ativos de renda fixa, estão sujeitos à regulamentação e supervisão do Banco Central e do CMN. Os Fundos de Investimento Financeiro podem ser administrados por bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de poupança, bancos de investimento, empresas de crédito, financiamento e investimento, distribuidoras e corretoras de valores mobiliários dentro de certos limites operacionais. As disposições regulamentares do CMN asseguram que as instituições precisam segregar suas atividades de administração de ativos de suas outras atividades. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 196 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Os Fundos de Investimento Financeiro podem investir até 49% de seus ativos em ações e em cotas de fundos de investimento em ações regulamentados e supervisionados pela CVM. Fundos de investimentos não podem: • investir mais de 10% (dez por cento) do seu patrimônio líquido em títulos de emissão de uma mesma pessoa jurídica, de seu controlador, de sociedades por ela direta ou indiretamente controladas e de suas coligadas sob controle comum, bem como, de um mesmo estado, município ou fundo de investimento; e • investir mais de 20% (vinte por cento) do seu patrimônio líquido em títulos de emissão de uma mesma instituição financeira (inclusive do administrador), de seu controlador, de sociedades por ele direta ou indiretamente controlados e de suas coligadas sob controle comum. Fundos mútuos de renda variável, aos quais nos referimos como “fundos mútuos”, são sujeitos à autorização, regulamentação e supervisão da CVM. Fundos mútuos podem incluir: • valores mobiliários de renda fixa que são registrados em sistemas de liquidação e custódia e supervisionados pela CVM ou pelo Banco Central, sujeitos ao teto de 49% do patrimônio líquido; • ações de empresas registradas na CVM; • valores mobiliários cuja distribuição tenha sido registrada na CVM; • instrumentos de dívida emitidos pelo tesouro nacional, Banco Central ou instituições financeiras; • quotas de fundos de investimento financeiro e fundos de investimento no exterior; • posições em mercados organizados de derivativos relacionados a contratos envolvendo ações e taxas de juros; • operações de empréstimos de ações; e • operações de recompra. Estes fundos mútuos não podem: • ter mais de 10% de seu patrimônio líquido em valores mobiliários emitidos pelo administrador do fundo ou parte a ela relacionada; e • adquirir ações de emissão da empresa administradora ou parte a ela relacionada. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 197 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Regulamentação das Corretoras e Distribuidoras As corretoras e distribuidoras são parte do sistema financeiro nacional e estão sujeitas à regulamentação e supervisão do CMN, do Banco Central e da CVM. As corretoras são as únicas instituições brasileiras autorizadas a negociar nas bolsas de valores e mercantis e de futuros do Brasil. Tanto as corretoras quanto as distribuidoras podem agir como subscritoras na colocação pública de valores mobiliários e engajar-se na corretagem de moeda estrangeira em qualquer mercado de câmbio. Corretoras e distribuidoras não podem: • com exceções limitadas, executar operações que possam ser qualificadas como a concessão de empréstimos para seus clientes, inclusive a concessão de direitos; • cobrar comissões de seus clientes, referentes às operações de valores mobiliários, durante a fase primária de uma distribuição; • adquirir ativos que não sejam para uso próprio; • obter empréstimos de instituições financeiras, com exceção para: (a) a aquisição de bens para uso; (b) operações em valores mobiliários de renda fixa; (c) operações em uma conta margem; e (d) garantias para subscrições ou aquisição de valores mobiliários em uma oferta pública. Regulamentação da Internet e Comércio Eletrônico O congresso brasileiro não promulgou qualquer legislação específica regulamentando o comércio eletrônico. Desta forma, permanece sujeito às leis e disposições regulamentares existentes sobre o comércio e operações comerciais comuns. Existem atualmente vários projetos de lei tratando da regulamentação do comércio eletrônico e da Internet no congresso brasileiro. A legislação proposta, se promulgada, reconhecerá o valor legal, a validade e a possibilidade de aplicação de informações na forma de mensagens eletrônicas, permitindo que as partes celebrem um contrato, façam ou aceitem uma oferta por meio de mensagens eletrônicas. Regulamentação das Operações em Outras Jurisdições Temos agências e subsidiárias em várias outras jurisdições, tais como: Nova Iorque, Miami, Buenos Aires, Ilhas Cayman e Bahamas. O Banco Central realiza supervisão consolidada global sobre as agências, subsidiárias e propriedades corporativas de instituições financeiras brasileira no exterior e necessitamos de aprovação prévia do Banco Central para estabelecer qualquer nova agência, subsidiária ou escritório de representação. Além disso, na maioria dos casos, temos que obter a aprovação governamental dos bancos centrais e autoridades monetárias locais em tais 21/01/2002 12:37:06 Pág: 198 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA jurisdições antes de iniciar os negócios. Em todos os casos estamos sujeitos à supervisão das autoridades locais. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 199 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Tributação Impostos sobre Operações Financeiras O Imposto sobre Operações Financeiras, conhecido como “IOF”, é um imposto sobre crédito, câmbio, seguros e operações de valores mobiliários, cujas alíquotas são fixadas pelo Ministro da Fazenda dentro dos limites máximos estabelecidos em lei. O IOF pode incidir sobre várias operações cambiais, inclusive a conversão de moeda brasileira em qualquer moeda estrangeira com o propósito de pagamento de dividendos e repatriação de capital investido em nossas ADSs. A alíquota pode ser de até 25% do valor da transação de câmbio. Atualmente, entretanto as únicas operações de câmbio que estão sujeitas ao IOF são: • a conversão de empréstimos externos para moeda brasileira com prazo menor que 90 dias, sobre os quais o IOF é cobrado à alíquota de 5% e; • operações de câmbio para aquisição de produtos com cartões de crédito, cuja a alíquota é de 2% do valor da transação. O IOF pode também ser cobrado nas emissões de títulos e valores mobiliários, inclusive sobre aquelas realizadas nas bolsas brasileiras de: valores, futuros ou de mercadorias. A alíquota do IOF com relação às ações preferenciais e ADSs atualmente é de 0%. O Ministro da Fazenda, entretanto, tem a autoridade legal para aumentar a alíquota até um máximo de 1,5% ao dia dos valores das transações tributáveis, durante o período que o investidor mantenha os valores mobiliários, mas somente até o limite dos ganhos realizados na transação e a partir de sua instituição ou elevação. O IOF incide sobre operações de empréstimo de qualquer natureza, inclusive cheque especial, à alíquota de 0,0041% por dia sobre o valor do principal, juros e outros encargos. O IOF incide sobre as operações de seguro à alíquota de 2% do valor dos prêmios pagos no caso de seguro saúde e à alíquota de 5% dos prêmios pagos no caso de outros tipos de seguro. O IOF também incide sobre ganhos realizados nas transações com prazos de 30 dias ou menos consistindo da venda, cessão, recompra e renovação de instrumentos de renda fixa ou resgate de quotas de Fundos de Investimento Financeiro, fundos mútuos e de clubes de investimento. Para maiores informações sobre Fundos de Investimento Financeiro e Fundos Mútuos, ver “Regulamentação e Supervisão - Regulamentação da Administração de Ativos”. A alíquota máxima do IOF pagável nesses casos é de 1% por dia, sendo regressiva de acordo com a duração das operações, podendo chegar a zero para transações com vencimento em 30 dias ou mais, exceto pelos seguintes tipos de transação, cuja alíquota atualmente é de 0%: • transações de titularidade das instituições financeiras e das demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central; 21/01/2002 12:37:06 Pág: 200 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • transações das carteiras dos fundos de investimento e dos clubes de investimento; • transações do mercado de renda variável, inclusive as realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e entidades assemelhadas; e • resgates de quotas de fundos de investimento em ações, CPMF Em outubro de 1996, o Congresso Nacional promulgou uma nova contribuição denominada: Contribuição Provisória Sobre a Movimentação Financeira, a "CPMF". A CPMF vigorará até 16 de junho de 2002. Essa contribuição é cobrada sobre qualquer débito em reais nas contas bancárias (com algumas raras exceções), criando um incentivo para os clientes reduzirem as suas operações no sistema financeiro e em investimentos de curto prazo. As instituições financeiras são isentas da CPMF sobre operações financeiras celebradas no curso de seus negócios. A alíquota da CPMF pode ser alterada a qualquer momento pelo governo brasileiro, mas não pode exceder 0,38%. A alíquota da CPMF foi aumentada de 0,30% para 0,38% em março de 2001. Imposto de Renda e Imposto Retido na Fonte Nossas despesas com imposto de renda constituem-se de dois componentes, um imposto de renda federal e um tributo de contribuição social sobre o lucro tributável, conhecida como Contribuição Social sobre o Lucro. Em 30 de junho de 2001, o imposto de renda federal era cobrado a uma alíquota de 25% do lucro líquido ajustado. Na mesma data, o tributo de contribuição social sobre o lucro tributável, foi calculado a uma alíquota de 9% do lucro líquido ajustado. A lei atual determina que, a partir de 1º de janeiro de 2003, a alíquota da contribuição social sobre o lucro tributável será reduzida para 8%. Para maiores informações sobre nossas despesas com imposto de renda, ver a nota explicativa n° 14 de nossas demonstrações financeiras consolidadas no Item 18. As sociedades são tributadas com base em sua receita mundial e não sobre a receita produzida exclusivamente no Brasil. Como resultado, os lucros, ganhos de capital e outras receitas obtidos no exterior por sociedades brasileiras são computados na determinação de seu lucro líquido. Além disso, os lucros, ganhos de capital e outras receitas obtidos por filiais estrangeiras ou as receitas obtidas de subsidiárias ou sociedades estrangeiras controladas por uma sociedade brasileira são computados no cálculo do lucro de uma sociedade, na proporção da participação no capital social dessas sociedades estrangeiras. A sociedade brasileira é autorizada a compensar qualquer imposto de renda pago no exterior, até o valor do imposto de renda brasileiro cobrado sobre essa receita. Atualmente, os lucros realizados por uma sociedade no Brasil de uma filial ou agência no exterior são tributados com base na data do balanço patrimonial anual, e os lucros de uma controlada ou afiliada são tributados com base na data em que esses montantes são pagos a ou colocados à disposição dessa sociedade brasileira como dividendos ou de outra forma. Atualmente, começando em 1º de janeiro de 2002, os lucros (inclusive lucros acumulados de anos anteriores) de empresa afiliadas ou controladas serão tributados na data do balanço patrimonial do final do exercício da entidade brasileira, a menos que tais lucros sejam pagos ou disponibilizados para a 21/01/2002 12:37:06 Pág: 201 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA entidade brasileira antes da data de seu balanço patrimonial de final de exercício, no caso em que os lucros serão tributados no momento de seu pagamento ou disponibilidade. Os dividendos não estão sujeitos a retenção de imposto de renda na fonte quando pagos, nem ao imposto de renda de pessoa jurídica ou de pessoa física em suas respectivas declarações de rendimentos. Entretanto, como o pagamento de dividendos não pode ser deduzido para empresa que os está pagando, existe um regime alternativo para remuneração dos acionistas, chamado de "Juros sobre Capital Próprio", que permite às companhias deduzir do lucro tributável os juros destinados aos acionistas, para fins tributários. Esses juros estão limitados à taxa de juros de longo prazo do Governo Federal (TJLP), conforme divulgado pelo Banco Central periodicamente, e não podem exceder: • 50% do lucro líquido (antes das supracitada distribuição e quaisquer deduções para imposto de renda) de acordo com a Legislação Societária, no ano em que o pagamento é realizado; ou • 50% dos lucros retidos, de acordo com a Legislação Societária, no ano anterior ao ano em que o pagamento é realizado. A dedutibilidade está limitada ao produto de (x) a taxa de juros de longo prazo divulgada pelo governo brasileiro como Taxa de Juros de Longo Prazo conhecida como -“TJLP” multiplicada (y) pelo patrimônio líquido da entidade apurado pela Legislação Societária. As distribuições das participações no capital pagas aos detentores de ações preferenciais, inclusive ao banco depositário com respeito às ações preferenciais objeto de ADSs, estão sujeitas a uma retenção de imposto à alíquota de 15%, exceto para pagamentos a pessoas que sejam imunes de impostos no Brasil ou situadas em paraísos fiscais, os quais estão sujeitos a uma retenção na fonte de uma alíquota de imposto de 25%. Para maiores informações sobre tributação sobre juros sobre capital próprio, ver “Item 10. Informações Adicionais - Tributação - Considerações Tributárias Brasileiras Distribuições de Juros Sobre Capital Próprio". Os créditos tributários incluem os prejuízos fiscais apurados no Brasil, os quais não possuem data de prescrição, sendo disponíveis para compensação com resultados tributários futuros. Os prejuízos fiscais são passíveis de compensação no limite anual de até 30% do lucro tributável. Os ganhos realizados por detentores brasileiros sobre qualquer alienação de ações preferenciais no Brasil são geralmente à tributados nas seguintes alíquotas: • 10%, se a transação for executada na BOVESPA; e • 15%, se a transação for efetuada fora da BOVESPA. Segundo a lei atual, a alíquota de 10% aplicável à transações executadas em uma bolsa brasileira irá aumentar para 20% para transações que ocorram em ou após 1º de janeiro de 2002. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 202 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Os ganhos auferidos na alienação de ações preferenciais no Brasil por detentores não brasileiros que sejam residentes em uma jurisdição que, segundo as leis brasileiras, seja considerada como sendo um “paraíso fiscal” (em outras palavras, um país que cobre imposto de renda a uma alíquota inferior a 20%) estão sujeitos às mesmas alíquotas aplicáveis aos detentores brasileiros, conforme descrito acima. Os ganhos realizados na alienação de ações preferenciais no Brasil por detentores não brasileiros que não sejam residentes em um “paraíso fiscal” não estão sujeitos à tributação, se: • os resultados obtidos com a alienação sejam enviados para fora do Brasil dentro de cinco dias úteis ao cancelamento das ADSs que eram representadas pelas ações vendidas; ou • o investimento estrangeiro nas ações preferenciais for registrado segundo a Resolução n.º 2.689 do CMN; e Se nenhum dos critérios acima forem cumpridos, os detentores não brasileiros serão tributados às mesmas alíquotas que os residentes no Brasil. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 203 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA PIS E COFINS Dois tributos federais, o Programa de Integração Social, conhecido como "PIS", e a Contribuição para Financiamento de Seguridade Social, conhecida como "COFINS", são cobrados sobre as receitas brutas a uma alíquota combinada de 3,65%. Várias receitas, tais como: dividendos, resultado de equivalência patrimonial, lucro na venda de imobilizado e receitas de exportação recebidos em moeda estrangeira são excluídas da base de cálculo do PIS e COFINS. O PIS é cobrado com base nas receitas das sociedades constituídas ou autorizadas a operar no Brasil. Em novembro de 1999, a base de contribuição foi expandida de "receitas" para "receitas brutas". A legislação brasileira autoriza determinados ajustes à base de cálculo. Até fevereiro de 1999, a alíquota do PIS era de 0,75%, e a partir desta data, de 0,65%. Até janeiro de 1999, não estávamos sujeitos ao COFINS. A partir de 1º de fevereiro de 1999, o COFINS passou a incidir sobre as nossas receitas brutas a uma alíquota de 3,00%. A base de contribuição para o COFINS é a mesma do PIS. De 1º de janeiro de 1999 até 31 de dezembro de 1999, nos foi permitido compensar os valores pagos a título de COFINS correspondente a 1/3 dos pagamentos do COFINS com a contribuição social sobre o lucro tributável. Regulamentação de Arrendamento Mercantil O embasamento jurídico que rege as operações de arrendamento mercantil é estabelecido pela Lei n.º 6.099, de 12 de setembro de 1974, e alterações posteriores, a qual chamamos de “Lei de Arrendamento Mercantil”, e pelos regulamentos periodicamente emitidos pelo CMN segundo tal lei. A Lei de Arrendamento Mercantil estabelece diretrizes gerais para a constituição de, e as atividades que podem ser exercidas pelas sociedades de arrendamento mercantil. O CMN, em sua qualidade de regulador e supervisor do sistema financeiro, fornece os detalhes das disposições contidas na Lei de Arrendamento Mercantil, controlando as operações realizadas pelas sociedades de arrendamento mercantil. As leis e os regulamentos emitidos pelo Banco Central do Brasil relativamente a instituições financeiras em geral, tais como: exigências de relatórios, adequação e alavancagem de capital, limites na composição de ativos e tratamento de empréstimos de difícil liquidação, são também aplicáveis às sociedades de arrendamento mercantil. Regulamentação de Seguros O sistema de seguros no Brasil é regido por dois órgãos normativos: o Conselho Nacional de Seguros Privados, que denominaremos o "CNSP", e a Superintendência de Seguros Privados, que denominaremos de "SUSEP". A SUSEP é responsável pela implementação e fiscalização das políticas do CNSP e por assegurar o cumprimento das mesmas pelas seguradoras, corretores de seguros e pessoas seguradas. As seguradoras precisam de aprovação governamental para operar, bem como de aprovação específica da SUSEP para comercializar cada um de seus produtos. As seguradoras podem vender apólices somente por meio de corretoras qualificadas. As seguradoras devem constituir reservas, fundos e provisões de acordo com o critério do CNSP. Os investimentos que garantem a cobertura das reservas precisam ser diversificados. Uma 21/01/2002 12:37:06 Pág: 204 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA parcela significativa dos ativos nos quais uma seguradora pode investir são valores mobiliários. Conseqüentemente, as seguradoras são importantes investidoras no mercado financeiro brasileiro e estão sujeitas a várias regras e condições impostas pelo CMN sobre o investimento destinado para cobertura de reservas. As seguradoras são proibidas de: • agir como instituições financeiras, concedendo crédito e prestando garantias; • negociar com valores mobiliários, sujeitos a exceções; e • investir fora do Brasil. As seguradoras precisam operar dentro de limites técnicos determinados pela SUSEP, de acordo com as regras estabelecidas pelo CNSP. As regras levam em conta a situação econômica e financeira das seguradoras, as condições técnicas de suas respectivas carteiras e o resultado de suas operações com o IRB. O IRB tinha o monopólio sobre o mercado brasileiro de resseguros desde 1932 até 1996. Em 1996, o monopólio foi formalmente eliminado. Entretanto, devido a que disposições regulamentares adicionais têm de ser promulgadas para poder implementar a mudança, o IRB ainda efetivamente detém o monopólio de resseguros no Brasil. O governo federal brasileiro anunciou a privatização do IRB. A data do leilão de privatização ainda não foi determinada. As seguradoras precisam ressegurar um valor com o IRB igual ao valor de seus passivos que excedam os limites técnicos aplicáveis sobre as suas obrigações e, no caso de co-seguros, a quota estabelecida pelo CNSP. As seguradoras precisam entregar relatórios mensais não auditados e relatórios auditados semestrais e anuais para a SUSEP. As seguradoras estão isentas dos procedimentos normais de liquidação financeira no caso de falência e ao invés disso seguem um procedimento especial administrado pela SUSEP. As liquidações financeiras podem ser voluntárias ou compulsórias. O Ministro da Fazenda institui as dissoluções compulsórias de seguradoras. Não existe atualmente restrição a investimento estrangeiro em seguradoras. Seguros de Saúde Os seguros de saúde e os planos de saúde privados são atualmente regulamentados pela Lei n.º 9.656, de 04 de julho de 1998, e alterações posteriores, a qual conhecemos como a "Lei de Seguros de Saúde", que determina as disposições gerais aplicáveis às companhias de seguro saúde e os termos e as condições gerais dos contratos celebrados entre companhias de seguro saúde e seus clientes. A Lei de Seguros de Saúde estabelece, entre outras coisas: 21/01/2002 12:37:06 Pág: 205 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • cobertura obrigatória de certas despesas, tais como: aquelas decorrentes de doenças preexistentes; • as condições anteriores à admissão no plano; • a área geográfica coberta para cada uma das apólices de seguros; e • o critério de determinação de preços que os planos podem usar. A Agência Nacional de Saúde Suplementar é responsável pela regulamentação e supervisão de serviços de saúde complementares prestados pelas companhias de seguros de saúde, segundo as diretrizes determinadas pelo Conselho de Saúde Suplementar. Segundo a legislação de janeiro de 2000, as seguradoras não serão elegíveis para oferecer planos privados de assistência à saúde a partir de 31 de dezembro de 2001. No lugar delas, somente as operadoras de planos de assistência à saúde privados poderão oferecer tais planos, para cobrir este requisito legal, constituímos a Bradesco Saúde S.A. em 1999. Previdência Privada As entidades de previdência privada abertas estão sujeitas, para fins de inspeção e controle, à autoridade do Conselho Nacional de Seguros Privados e da SUSEP, que estão sujeitas à autoridade regulatória do Ministério da Fazenda. O CMN, a CVM e o Banco Central podem emitir regulamentações pertinentes aos fundos de previdência privada, com respeito às reservas. As entidades de previdência privada aberta precisam constituir reservas e provisões como garantias para suas obrigações. INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS SELECIONADAS Incluímos as informações a seguir para fins de análise e devem ser lidas juntamente com o "Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras" e nossas demonstrações financeiras consolidadas no Item 18. Consolidação em moeda de poder aquisitivo constante até 31 de dezembro de 1997 As informações para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1996 e 1997 estão apresentadas de acordo com o U.S. GAAP e foram preparadas em moeda de poder aquisitivo constante de 31 de dezembro de 1997 (a menos que indicado de outra forma). Segundo o U.S. GAAP, as demonstrações financeiras de empresas que operam em ambientes econômicos hiperinflacionários devem ser apresentadas em moeda constante. Assim sendo, preparamos todos os saldos e operações anteriores a 31 de dezembro de 1997 em reais constantes de 31 de dezembro de 1997. Adotamos o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna, ou “IGP-DI”, como nosso índice de reajuste. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 206 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA De acordo com o método de consolidação empregado antes de 31 de dezembro de 1997, para fins de U.S. GAAP, todos os valores incluídos nas demonstrações financeiras até essa data foram apresentadas em moeda constante na data do respectivo balanço patrimonial. Desde 1º de janeiro de 1998, o Brasil não é mais considerado uma economia hiperinflacionária, de acordo com o U.S. GAAP. Assim sendo, apresentamos nossos saldos e operações posteriores àquela data em reais, sem reajustes em razão da inflação. Saldos Médios das Contas Patrimoniais e Informações sobre Taxa de Juros A tabela a seguir apresenta os saldos médios de nossos ativos que rendem juros e nossos passivos que incidem juros, outras contas do ativo e passivo, os respectivos valores de receita e despesa de juros e os rendimentos reais/taxas médias relativamente a cada período. Calculamos os saldos médios utilizando os saldos contábeis diários, que incluem os respectivos juros alocados. Apresentamos os passivos em duas categorias: moedas locais e estrangeiras. Os saldos de moeda local representam obrigações expressas em reais enquanto que os saldos em moeda estrangeira representam obrigações expressas em moedas estrangeiras, basicamente o dólar norteamericano. Não desmembramos os saldos de nossos ativos entre moeda nacional e internacional, pois substancialmente todos os nossos ativos são expressos em reais. Excluímos os créditos de curso anormal de “operações de crédito” na determinação da média de ativos e passivos, e os classificamos como ativos que não rendem juros. Recuperações de empréstimos devidos e não recebidos durante o período normal do contrato estão incluídos em receita de juros sobre empréstimos. Não consideramos esses valores significativos. Não apresentamos a receita de juros numa base de equivalência de impostos, pois as leis tributárias brasileiras não concedem atualmente isenções tributárias com relação a juros auferidos sobre valores mobiliários. Adicionalmente, as comissões recebidas de vários compromissos de empréstimos estão incluídas em receita de juros sobre empréstimos. Não consideramos esses valores significativos. Em 31 de dezembro de: 1998 Saldo médio 1999 Juros Rendimento/ taxa médio(a) Ativos que rendem juros(1): 2000 Juros Rendimento/ taxa médio(a) (Em milhões de reais, exceto percentagens) 37,9% Saldo médio Juros Rendimento/ Taxa médio(a) Operações de crédito..................................... R$24.962 R$6.821 R$26.708 R$10.122 R$31.621 R$7.705 Aplicações em operações ‘ compromissadas ......................................... Títulos e valores mobiliários de ‘ negociação.................................................. Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda(2) ......................... Aplicações em depósitos ‘ interfinanceiros........................................... Outros ativos que rendem juros: 4.756 1.152 24,2 3.951 990 25,1 9.657 1.407 14,6 9.099 2.070 22,7 14.021 3.618 25,8 17.532 3.442 19,6 2.743 523 19,1 2.702 479 17,7 2.839 279 9,8 720 142 19,7 976 259 26,5 1.607 148 9,2 21/01/2002 12:37:06 27,3% Saldo médio Pág: 207 24,4% SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil .......................... Outros ativos................................................... 3.564 486 13,6 5.388 695 12,9 3.135 324 10,3 517 67 13,0 642 74 11,5 851 53 6,2 Total de ativos que rendem juros ............. 46.361 11.261 24,3 54.388 16.237 29,9 67.242 13.358 19,9 Caixa e contas correntes em bancos.......... 784 - - 1.107 - - 1.145 - - Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil.......................................... Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda .............................. Créditos de curso anormal(4)...................... 2.345 - - 3.138 - - 2.559 - - 1.574 - - 2.116 - - 2.220 - - 604 - - 643 - - 1.301 - - Provisão para perdas com operações de crédito ....................................................... Investimentos em empresas não consolidadas e outros investimentos ...... Imobilizado de uso....................................... (1.037) - - (1.687) - - (2.200) - - 547 - - 390 - - 437 - - 2.104 - - 2.224 - - 2.240 - - Outros ativos.................................................. 5.567 - - 6.728 - - 15.770 - - Ágio e outros ativos intangíveis ............... 127 - - 557 - - 561 - - Total de ativos que não rendem juros ................................................................. 12.615 - - 15.216 - - 24.033 - - Total do ativo ................................................... R$58.976 R$11.261 19,1% R$69.604 R$16.237 23,3% R$91.275 R$13.358 14,6% Ativos que não rendem juros(3) 21/01/2002 12:37:06 Pág: 208 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Saldo médio Em 31 de dezembro de: 1999 Rendimento/ Saldo médio Juros Rendimento/ Saldo médio taxa taxa médio(a) médio(a) (Em milhões de reais, exceto percentagens) 1998 Juros 2000 Juros Rendimento/ taxa médio(a) Passivos que incidem juros: Depósitos interfinanceiros: Doméstico(3) ............................. Total .......................................... R$158 158 R$42 42 26,6% 26,6 R$249 249 R$50 50 20,1% 20,1 R$627 627 R$74 74 11,8% 11,8 Depósitos de poupança: Doméstico(3) ............................. Internacional(5)........................... Total .......................................... 14.859 5 14.864 1.995 1.995 13,4 13,4 16.977 110 17.087 1.808 5 1.813 10,6 4,5 10,6 17.193 87 17.280 1.311 7 1.318 7,6 8,0 7,6 Depósitos a prazo: Doméstico(3) ............................. Internacional(5)........................... Total .......................................... 5.170 388 5.558 982 27 1.009 19,0 7,0 18,2 9.028 749 9.777 1.598 55 1.653 17,7 7,3 16,9 9.845 1.183 11.028 1.439 69 1.508 14,6 5,8 13,7 4.764 1.068 22,4 3.857 779 20,2 9.543 1.366 14,3 5.531 5.531 594 594 10,7 10,7 6.353 6.353 2.145 2.145 33,8 33,8 6.266 6.266 806 806 12,9 12,9 Longo prazo: Doméstico (3) ............................ Internacional (5).......................... Total .......................................... 3.391 1.728 5.119 620 287 907 18,3 16,6 17,7 4.104 2.570 6.674 1.200 1.576 2.776 29,2 61,3 41,6 4.542 3.161 7.703 786 654 1.440 17,3 20,7 18,7 Total de passivos que incidem juros.. 35.994 5.615 15,6 43.997 9.216 20,9 52.447 6.512 12,4 Passivos que não incidem juros: Depósitos à vista: Doméstico (3) ............................ Internacional (5).......................... Total ............................................. 4.806 65 4.871 - - 5.838 30 5.868 - - 6.790 25 6.815 - Outros passivos que não incidem Juros........................................... 12.019 - - 12.868 - - 25.278 - Total de passivos que não incidem Juros........................................... 16.890 - - 18.736 - - 32.093 - Total do passivo ............................. 52.884 5.615 10,6 62.733 9.216 14,7 84.540 6.512 Patrimônio líquido ......................... Participação minoritária nas Controladas ................................. 5.846 246 - - 6.574 297 - - 6.596 139 - Total do passivo e patrimônio ‘líquido ........................................ R$58.976 R$5.615 R$69.604 R$9.216 R$91.275 R$6.512 Captações no mercado aberto: Obrigações por empréstimos: Curto prazo: Internacional (5).......................... Total .......................................... 9,5% 13,2% (1) (2) (3) (4) 7,7 7,1% Substancialmente expressos em reais. Calculamos o saldo médio e os juros sobre títulos e valores mobiliários disponíveis para venda com base na média histórica do custo amortizado dos investimentos. Expressos em reais. Em 2000 inclui um aumento na média dos créditos de curso anormal como resultado da mudança na política para baixa de empréstimos. Veja “ - Operações de Crédito Baixas”. (5) Expressos em moedas estrangeiras, substancialmente em dólar norte-americano. Variações nas Receitas e Despesas de Juros - Análise de Volume e Taxas 21/01/2002 12:37:06 Pág: 209 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A tabela a seguir, demonstra os efeitos das variações nas nossas receitas e despesas de juros decorrentes das variações em volumes e rendimentos médios/taxas médias relativamente aos períodos apresentados. Calculamos as variações em volumes e taxas de juros com base na avaliação de saldos médios durante o período e variações nas taxas médias de juros sobre ativos que rendem juros e passivos que incidem juros. Alocamos a variação líquida dos efeitos combinados de volumes e taxas proporcionalmente a volumes e a taxas médias, em termos absolutos, sem levar em consideração efeitos positivos e negativos. Volume médio Ativos que rendem juros: Operações de crédito...................................... Aplicações em operações compromissadas ... Títulos e valores mobiliários de negociação.. Títulos e valores mobiliários disponíveis ‘para venda................................................... Aplicações em depósitos interfinanceiros...... Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil...................................................... Outros ativos.................................................. 31 de dezembro de 1999/1998 2000/1999 Aumento (redução) devido as variações em: Rendimento Variação Volume Rendimento Variação / taxa líquida médio / taxa líquida médio(a) médio(a) (Em milhões de reais) R$505 (201) 1.240 (8) R$2.796 39 308 (36) R$3.301 (162) 1.548 (44) R$1.636 966 795 23 R$(4.053) (549) (971) (223) R$(2.417) 417 (176) (200) 59 235 58 (26) 117 209 113 (251) (224) (120) (111) (371) 15 (8) 7 19 (40) (21) Total de ativos que rendem juros.................. 1.845 3.131 4.976 3.301 (6.180) (2.879) Passivos que incidem juros: Depósitos interfinanceiros: Doméstico................................................... Total ............................................................. 20 20 (12) (12) 8 8 51 51 (27) (27) 24 24 Depósitos de poupança: Doméstico................................................... Internacional................................................ Total .............................................................. 260 5 265 (447) (447) (187) 5 (182) 23 (1) 22 (520) 3 (517) (497) 2 (495) Depósitos a prazo: Doméstico................................................... Internacional................................................ Total .............................................................. 687 26 713 (71) 2 (69) 616 28 644 136 27 163 (295) (13) (308) (159) 14 (145) Captações no mercado aberto........................ (190) (99) (289) 869 (282) 587 Obrigações por empréstimos: Curto prazo: 21/01/2002 12:37:06 Pág: 210 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Internacional............................................. Total .............................................................. 101 101 1.450 1.450 1.551 1.551 (29) (29) (1.310) (1.310) (1.339) (1.339) Longo prazo: Doméstico................................................... Internacional................................................ Total .............................................................. 151 198 349 429 1.091 1.520 580 1.289 1.869 117 301 418 (531) (1.223) (1.754) (414) (922) (1.336) Total de passivos que incidem juros ............. R$ 1.258 R$ 2.343 R$3.601 R$1.494 R$(4.198) R$ (2.704) Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro A tabela a seguir apresenta o saldo médio de nossos ativos que rendem juros e dos passivos que incidem juros e da receita de juros líquida comparando a margem de juros líquida e o diferencial de juros líquido relativamente aos períodos indicados. Exercício findo em 31 de dezembro de Saldo médio de ativos que rendem juros.......................................... Saldo médio dos passivos que incidem juros.................................. Receita de juros líquida(1).................................................................. Taxa de juros sobre o saldo médio de ativos que rendem juros... Taxa de juros sobre o saldo médio dos passivos que incidem juros........................................................................................................ Rendimentos líquidos sobre ativos que rendem juros(2)............... Margem de juros líquida(3) ................................................................ (1) (2) (3) 1998 1999 2000 (Em milhões de reais, exceto percentagens) R$46.361 R$54.388 R$67.242 35.994 43.997 52.447 R$5.646 R$7.021 R$6.846 24,3% 29,9% 19,9% 15,6 20,9 12,4 8,7 12,2% 9,0 12,9% 7,5 10,2% Total da receita de juros menos o total da despesa de juros. Diferença entre o rendimento sobre as taxas da média de ativos que rendem juros e a taxa sobre a média de obrigações que incidem juros. Receita de juros líquida, dividida pela média de ativos que rendem juros. Retorno sobre o Patrimônio e Ativos A tabela a seguir apresenta índices financeiros selecionados para o período indicado. Exercício findo em 31 de dezembro de Lucro líquido ................................................................................................ Ativos totais médios.................................................................................... Patrimônio líquido médio ........................................................................... 21/01/2002 12:37:06 1998 1999 2000 (Em milhões de reais, exceto percentuais e informações por ação) R$539 R$744 R$1.799 58.976 69.604 91.275 R$5.846 R$6.574 R$6.596 Pág: 211 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Lucro líquido como percentagem dos ativos totais médios.................. 0,9% 1,1% Lucro líquido como percentagem do patrimônio líquido médio.......... 9,2 11,3 Patrimônio líquido médio como percentagem dos ativos totais 9,9% 9,4% médios............................................................................................................ Índice de pagamento de dividendos por classe de ações(1): Preferenciais ......................................................................................... 1,28 1,15 Ordinárias.............................................................................................. 1,28 1,15 2,0% 27,3 7,2% 0,43 0,43 (1) Dividendos totais declarados divididos pelo lucro líquido. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários A tabela a seguir apresenta nossa carteira de títulos e valores mobiliários de negociação e de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000. Os valores abaixo excluem nossos investimentos em empresas não consolidadas. Para informações adicionais sobre nossos investimentos em empresas não consolidadas, ver nota explicativa 8 às nossas demonstrações financeiras consolidadas incluídas no Item 18. Os valores também excluem nossas reservas compulsórias de valores mobiliários do governo federal, conforme exigido pelo Banco Central. Para maiores informações sobre as nossas reservas compulsórias, ver nota explicativa 3 às nossas demonstrações financeiras consolidadas incluídas no Item 18. Apresentamos os ativos de negociação e os valores mobiliários disponíveis para venda pelo valor de mercado. Ver notas explicativas 2(e), 2(f), 2(g), 4 e 5 às nossas demonstrações financeiras consolidadas incluídas no Item 18 para maiores informações sobre o nosso tratamento de títulos e valores mobiliários de negociação e de títulos e valores mobiliários disponíveis para a venda. 31 de dezembro de 1998 1999 2000 (Em milhões de reais, exceto percentagens) Títulos e valores mobiliários de negociação Títulos públicos federais .................................................................................. Títulos estaduais e municipais ........................................................................ Aplicações em quotas de fundos ................................................................... Instrumentos financeiros derivativos............................................................. R$6.022 20 3.276 210 R$10.549 24 6.853 408 R$4.543 12.625 617 Total ...................................................................................................................... 9.528 17.834 17.785 Percentagem dos títulos mobiliários de negociação sobre o total de ativos ..................................................................................................................... 14,4% 22,3% 19,4% 62 36 576 106 228 10 108 258 56 Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda Títulos públicos federais ................................................................................. Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior........................................ Títulos estaduais e municipais ........................................................................ 21/01/2002 12:37:06 Pág: 212 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Títulos emitidos por empresas não financeiras ............................................ 1.227 621 Títulos emitidos por instituições financeiras................................................ 1.549 1.138 Ações .................................................................................................................. 1.845 4.394 858 1.714 2.035 Total ...................................................................................................................... 5.295 6.497 5.029 Percentagem dos títulos disponíveis para venda sobre o total de ativos. 8,0% 8,1% 5,5% Total ...................................................................................................................... R$14.823 R$24.331 R$22.814 Distribuição por Prazo de Vencimento A tabela a seguir apresenta os vencimentos e as taxas médias ponderadas de rendimentos, em 31 de dezembro de 2000, de nossos títulos e valores mobiliários de negociação e de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda. Em 31 de dezembro de 2000, não detínhamos em nossa carteira rendimentos de títulos e valores mobiliários isentos de impostos. Vencimento em até 1 ano Vencimento de 1 a 5 anos Vencimento de 5 a 10 anos Rendimento médio Rendimento médio Vencimento após 10 anos Vencimento não especificado Rendimento médio (Em milhões de reais, exceto percentagens) Títulos e valores mobiliários de negociação Títulos públicos federais .................................................... R$1.399 . Pré-fixado......................................................................... 212 . Pós-fixado ........................................................................ 594 . Pós-fixado - títulos cambiais....................................... 593 Aplicações em quotas de fundos(1)................................ . Pós-fixado ........................................................................ Instrumentos financeiros derivativos .............................. . Pós-fixado ........................................................................ Total dos títulos e valores mobiliários de 1.399 negociação ............................................................................ Títulos e valores mobiliários disponíveis para Venda Títulos públicos federais .................................................... . Pós-fixado ........................................................................ Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior ....... . Pós-fixado - títulos cambiais....................................... Títulos estaduais e municipais ......................................... . Pós-fixado ........................................................................ Títulos emitidos por empresas não financeiras ............ . Pré-fixado......................................................................... . Pós-fixado ........................................................................ . Pós-fixado - títulos cambiais ...................................... Títulos emitidos por instituições financeiras................ . Pré-fixado......................................................................... . Pós-fixado ........................................................................ . Pós-fixado - títulos cambiais ...................................... Ações....................................................................................... Total dos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda ............................................................................ 21/01/2002 12:37:06 46 46 26 26 444 235 19 190 129 31 65 33 645 10,7% 15,8 12,3 - R$2.594 10 1.756 828 2.594 14,4 15,8 15,8 20,0 7,5 16,3 13,6 8,8% - 21 21 10 10 342 287 55 1.585 1.546 39 1.958 17,0% 15,8 11,7 - 12,0 11,6 18,7 9,0 13,3 8,2% - Rendimento médio R$550 550 550 10,5% - - 126 126 62 62 188 6,9 18,7% - 41 41 122 122 30 30 10 10 203 Total Rendimento médio - 12.625 12.625 617 617 13.242 R$4.543 222 2.900 1.421 12.625 12.625 617 617 17.785 11,0% 14,8 11,9 - 5,3% 7,8 7,4 20,7% - 2.035 2.035 108 108 258 258 56 56 858 235 378 245 1.714 31 1.611 72 2.035 5.029 10,5 7,5 11,3 15,8 18,8 6,4 16,3 13,3 8,5% - Pág: 213 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Total Geral .............................................................................. (1) R$2.044 - R$4.552 - R$738 - R$203 - R$15.277 R$22.814 Aplicações em fundos mútuos de investimentos são resgatáveis em qualquer momento. O rendimento médio não é determinado, pois os rendimentos futuros não são quantificáveis Esses títulos e valores mobiliários foram excluídos do cálculo do rendimento total. A tabela a seguir apresenta nossa carteira de títulos e valores mobiliários por moeda, nas datas indicadas. Títulos e valores mobiliários de negociação 31 de dezembro de 2000 Moeda brasileira (reais) ..................................... Indexados por moeda estrangeira (1)................... Expressos em moeda estrangeira (1) .................. 31 de dezembro de 1999 Moeda brasileira (reais) ..................................... Indexados por moeda estrangeira (1)................... Expressos em moeda estrangeira (1) .................. 31 de dezembro de 1998 Moeda brasileira (reais) ..................................... Indexados por moeda estrangeira (1)................... Expressos em moeda estrangeira (1) .................. Pelo justo valor Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda (Em milhões de reais) Total R$16.301 1.484 - R$4.401 628 R$20.702 1.484 628 15.847 1.987 - 5.998 499 21.845 1.987 499 8.177 R$1.351 - 4.948 R$347 13.125 1.351 R$347 (1) Predominantemente em dólar norte-americano. Depósitos Compulsórios no Banco Central Somos obrigados a depositar recursos no Banco Central ou comprar e manter títulos públicos federais na forma de depósito compulsório. A tabela a seguir apresenta os valores desses depósitos para os períodos indicados. R$ Total de depósitos Sem juros(1)................. Com juros(2)................ 21/01/2002 12:37:06 1998 1999 Percentual do Percentual do total de total de depósitos R$ depósitos R$ compulsórios compulsórios (Em milhões de reais, exceto percentagens) R$2.758 3.652 43,0% 57,0 R$3.570 4.970 41,8% 58,2 2000 Percentual do total de depósitos compulsórios 2.235 3.036 Pág: 214 42,4% 57,6 - SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Total ............................... R$6.410 100,0% R$8.540 100,0% R$5.271 100,0% (1) Principalmente depósitos à vista. (2) Principalmente depósitos a prazo e em poupança. Operações de Crédito A tabela a seguir resume nossa carteira de operações de crédito por modalidade em aberto nas respectivas datas. Substancialmente, todas as nossas operações de crédito referem-se a tomadores domiciliados no Brasil e são expressas em reais. Adicionalmente, a maior parte de nossas operações de crédito está indexada aos índices de inflação do Brasil ou ao dólar norte-americano. Tipos de operações de crédito Comerciais: Industriais e outros ............................................. Financiamento à importação............................... Financiamento à exportação ............................... Financiamento para construção de imóveis ........... Arrendamento mercantil ........................................ Pessoas físicas: Cheque especial................................................... Empréstimos hipotecários residenciais ............... Outros financiamentos........................................ Cartão de crédito................................................. Crédito rural........................................................... Empréstimos em moeda estrangeira...................... Setor público.......................................................... Créditos de curso anormal(1)................................. Provisão para perdas com operações de crédito(1) Operações de crédito, líquido ............................. Em 31 de dezembro de: 1998 1999 (Em milhões de reais) 1996 1997 2000 R$5.947 1.016 2.150 585 578 R$9.426 2.684 1.957 662 1.584 R$10.124 2.052 1.787 681 1.932 R$11.336 1.443 2.814 612 2.025 R$16.275 1.504 4.566 545 2.028 236 2.065 481 464 1.068 583 479 (756) 615 2.348 1.287 489 1.975 738 23 549 (657) 418 2.357 1.487 602 2.140 899 3 507 (1.178) 467 2.109 2.259 889 2.256 1.078 3 728 (1.783) 647 1.625 5.491 655 2.910 1.499 5 1.689 (2.345) R$14.896 R$23.680 R$23.811 R$26.236 R$37.094 (1) Em 2000, inclui R$403 milhões de acréscimo nas operações de crédito de curso anormal e o equivalente acréscimo nas provisões para perdas com operações de crédito, devido à mudança na política para baixa das operações de crédito. Os tipos de operações de crédito acima apresentados, são os seguintes: Comerciais - operações de crédito comerciais incluem empréstimos a clientes pessoas jurídicas, inclusive pequenas empresas, bem como o financiamento a importações para clientes pessoas jurídicas. Também concedemos adiantamentos a exportadores pessoas jurídicas por meio de contratos de câmbio que são normalmente empréstimos de curto e médio prazos. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 215 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Financiamentos para construção de imóveis - os financiamentos para construção de imóveis são basicamente de empréstimos hipotecários destinados a empresas de construção, que em geral têm vencimentos de médio prazo. Arrendamento mercantil - "Leasing" - contratos de "leasing" consistem basicamente de arrendamentos de equipamentos e automóveis, tanto para pessoas jurídicas quanto para pessoas físicas. Setor público - operações de crédito ao setor público são empréstimos destinados a entidades governamentais, estaduais e municipais. Pessoas físicas - empréstimos hipotecários a pessoas físicas para aquisição de casa própria, que em geral, têm vencimentos de longo prazo; cartões de crédito e linhas de crédito pessoais por meio de limites de créditos previamente aprovados, em decorrência de saques a descoberto sobre contas de depósitos. Nós oferecemos também às pessoas físicas empréstimos pessoais para outras necessidades, classificados como “outros financiamentos”, dos quais mais de 83% consistem, na data da tabela acima, de empréstimos para aquisição de veículos e o financiamento direto ao consumidor. Crédito rural - representa empréstimos a tomadores que operam em atividades rurais, inclusive plantio, produção, criação de animais e reflorestamento. Créditos de curso anormal - classificamos todos os empréstimos vencidos há 60 dias ou mais como de curso anormal e estes estão sujeitos à revisão de sua inadimplência, de acordo com o SFAS 114, "Contabilização de Inadimplência de Empréstimo por um Credor", conforme alterado pelo SFAS 118. Nós paramos de apropriar juros sobre eles, uma vez que eles são classificados como de curso anormal. Avaliamos os créditos de curso anormal baseados: • no valor presente do fluxo de caixa esperado descontado na taxa contratada do empréstimo; • na observação do valor de mercado dos empréstimos; ou • no valor de realização da garantia dos empréstimos. Por meio da provisão para perdas em operações de crédito, estabelecemos uma provisão para avaliação relativamente à diferença entre o valor contábil do empréstimo em inadimplência e seu valor, conforme acima determinado. A provisão para perdas com operações de crédito é ajustada a cada período, tendo em vista as variações na carteira de operações de crédito. Nós constituímos uma provisão para 100% do valor de nossos créditos de curso anormal, no momento ou antes que se tornem 180 dias vencidos, dependendo de seu rating de crédito. Os juros sobre o empréstimos considerados como não realizáveis são contabilizados como redução do saldo em aberto, sendo a receita de juros reconhecida em regime de caixa. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 216 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Os empréstimos de saldos menores, tais como: cheque especial, cartão de crédito, empréstimos hipotecários residenciais e crédito direto ao consumidor são agregados para a finalidade de avaliação do risco de inadimplência. Os empréstimos de saldos maiores são avaliados baseados nas características de risco de cada devedor. Baixas Uma vez que um crédito está 360 dias vencido, nós o baixamos. Nossas atuais políticas com relação à baixas dos créditos de curso anormal, entraram em vigor em março de 2000. Antes de março de 2000, nós baixávamos empréstimos a receber, uma vez que, eles estivessem há mais de 240 dias vencidos. Consequentemente, a nova política de baixas geralmente resulta em um atraso de mais 120 dias, depois dos empréstimos serem baixados. De acordo com a política em vigor antes de 31 de março de 2000, quando baixamos os empréstimos, nós reduzimos a provisão para perdas com operações de crédito em 100% do valor do empréstimo e reduzimos nossos ativos pelo mesmo valor. Pelo fato de que, a mudança na política não mudou os critérios para estabelecer a provisão para perdas com operações de crédito, com relação a qualquer empréstimo, ela não impactou nossa determinação da adequação de nossa provisão para perdas com operações de crédito de curso anormal, a qual consideramos continuar sendo satisfatória. Pelo fato de que, ambas as políticas de baixas, em vigor antes e depois de 31 de março de 2001, todos os esforços para cobrar os empréstimos foram ou estão completados no momento da baixa, acreditamos que ambas as políticas estão consistentes com o U.S. GAAP. Em circunstâncias limitadas, de acordo com ambas as políticas, atual e anterior, nós podemos baixar empréstimos vencidos antes que eles se tornem vencidos, pelo número de dias exigido, se considerarmos apropriado fazê-lo. De acordo com ambas as políticas, baixar empréstimos vencidos antes do limite de tempo obrigatório é uma medida que apenas aplicamos seletivamente, tal como: no caso de falência do devedor. As mudanças de políticas que passaram a vigorar em março de 2000, não alteraram nosso julgamento quanto a não fazer em circunstâncias limitadas que garantam uma baixa antecipada. De acordo com as novas políticas, nós mantemos os empréstimos vencidos como créditos de curso anormal por 360 dias antes de baixá-los. Pelo fato de que, de acordo com as políticas anteriores, nós os mantínhamos por apenas 240 dias antes de baixá-los, como resultado da adoção de novas políticas, o saldo de nossos créditos de curso anormal aumentou em um valor igual ao valor dos empréstimos que estavam 240 ou 360 dias em atraso. Além disso, já que as provisões para perdas com operações de crédito relativas a quaisquer empréstimos, permanecem em nossos registros até que o empréstimo seja baixado, a nossa provisão para perdas com operações de crédito também aumentou quando implementamos a nova política. Visto que o valor da provisão para cada crédito de curso anormal vencido há mais de 240 dias é igual ao valor daquele empréstimo, o valor deste aumento também ficou igual ao valor dos créditos que estavam de 240 a 360 dias em atraso. Em 31 de dezembro de 2000, o valor do aumento em nossos créditos de curso anormal e em nossa provisão para perdas com operações de crédito, resultante da mudança na política em março de 2000, foi de R$403 milhões. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 217 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A tabela a seguir mostra o efeito da mudança em nossa política de baixas sobre os empréstimos líquidos, despesa com provisão para perdas com operações de crédito, patrimônio líquido e lucro líquido em 31 de dezembro de 2000. Pelo fato de que de, acordo com ambas as políticas, nós mantemos provisões para 100% do valor dos empréstimos, uma vez que, estão vencidos por 240 dias. A mudança na política não afetou o valor de nossos saldos líquidos de empréstimos, nossas despesas com provisão para perdas com operações de crédito, nosso patrimônio líquido e nosso lucro líquido. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 218 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 31 de dezembro de 2000 Metodologia Efeito da mudança Metodologia anterior na política de baixas atual (Em milhões de reais) Créditos de curso normal....................................................... R$37.750 - R$37.750 Créditos de curso anormal..................................................... 1.286 R$403 1.689 Provisão para perdas com operações de crédito.................. (1.942) R$(403) (2.345) Operações de crédito, líquidas .............................................. 37.094 - 37.094 1.244 - 1.244 Patrimônio líquido ................................................................. 7.881 - 7.881 Lucro líquido .......................................................................... R$1.799 - R$1.799 Despesas com provisões para perdas com operações de ‘crédito.................................................................................. Em virtude dos dados relativos a nossos créditos de curso anormal, baixas e provisão para perdas com operações de crédito, depois da mudança em março de 2000, não serem diretamente comparáveis aos dados correspondentes calculados antes da mudança, nós continuamos a monitorar os empréstimos de acordo com a política antiga, a fim de que isso nos permita comparar e avaliar as tendências históricas e atuais, no nível de nossos créditos de curso anormal, baixas e provisão para perdas com operações de crédito. Para uma análise de qual teria sido a nossa alocação da provisão para perdas com operações de crédito para 2000, de acordo com a política de baixas em vigor antes de 31 de março de 2000, veja “- Alocação da Provisão para Perdas com Operações de Crédito”. Em conseqüência dos aumentos idênticos na alocação para perdas com operações de crédito e no saldo total de empréstimos, nosso índice de alocação para perdas com operações de crédito sobre os empréstimos totais diminuiu a 5,9% no final do ano de 2000, enquanto que, sob a política em vigor antes de 31 de março de 2000, o índice teria sido de 4,9%. Similarmente, os aumentos de igual valor na provisão para perdas com operações de crédito e no saldo de créditos de curso anormal causaram uma diminuição maior em nosso índice da provisão para com operações de crédito sobre empréstimos de curso anormal, de acordo com a nova política (138,8% no final do ano de 2000) do que teria sido sob a política antiga (151,0% no final do ano de 2000). Em conseqüência desses mesmos aumentos, nosso índice de provisão para perdas com operações de crédito em relação à somatória dos créditos de curso anormal e dos ativos de hipotecas executados, diminuiu a 123,3% no final do ano de 2000, enquanto que sob a política anterior, o índice teria sido de 129,6%. Todas as diferenças resultam do efeito aritmético de se aumentar o numerador e o denominador de data índice em valores idênticos. Para uma apresentação tabular comparando os índices de acordo com as políticas antiga e nova de baixas, veja “- Créditos de Curso Anormal”. Para uma discussão do efeito da nova política de baixas sobre nossas despesas com provisão para perdas com operações de crédito, veja “Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras Resultado das Operações para o Exercício findo em 31 de dezembro de 2000 Comparado com o 21/01/2002 12:37:06 Pág: 219 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Exercício findo em 31 de dezembro de 1999 - Despesas com Provisão para Perdas com Operações de Crédito”. Já que os empréstimos que estão vencidos há menos de 60 dias são considerados de curso normal tanto sob as políticas anteriores quanto sob a política atual, nossos cálculos dos créditos de curso normal e a relativa provisão para perdas com operações de crédito sobre os crédito de curso normal, não foram afetados. Não foram feitas outras mudanças em nosso sistema de classificação de empréstimos. Para maiores informações sobre nossa categorização de empréstimos, veja “Regulamentação e Supervisão - Regulamentação Bancária - Tratamento de Operações de Crédito” e “Classificação das Operações de Crédito”. Vencimentos e Taxas de Juros das Operações de Crédito As tabelas a seguir apresentam a distribuição de vencimentos de nossas operações de crédito por tipo, bem como a composição da carteira de operações de crédito por taxa de juros e vencimento para o período indicado. 31 de dezembro de 2000 Devido em 30 dias ou menos Devido em 31 a 90 dias Devido em 91 a 180 dias Devido em 180 a 360 dias Devido em 1 a 3 anos Devido após 3 anos Sem vencimento declarado Empréstimos Provisão totais brutos para perdas em operações de crédito Total (Em milhões de reais) Tipos de operações de crédito Comerciais: Industriais e outros.............. Financiamento à importação.. Financiamento à exportação .. Financiamento para ‘construção de imóveis ......... Arrendamento mercantil......... Pessoas físicas: Cheque especial ................. Empréstimos hipotecários ‘residenciais...................... Outros financiamentos ......... Cartão de crédito ................ Crédito rural ....................... Empréstimos em moeda ‘estrangeira ........................ Setor público ....................... R$4.748 179 1.229 15 R$3.438 335 1.161 27 R$1.539 401 1.064 39 R$2.075 459 804 73 R$2.092 103 280 191 R$2.189 27 27 200 R$716 1 4 60 R$16.797 1.505 4.569 605 R$ (956) (33) (35) (63) R$15.841 1.472 4.534 542 242 232 320 484 727 13 43 2.061 (139) 1.922 622 24 61 105 207 604 600 165 215 787 1.816 (65) (198) 722 1.618 276 75 256 1.637 224 529 1.090 317 598 1.336 465 86 1.028 255 17 24 1.558 3 510 852 66 92 5.901 852 2.960 1.581 (279) (23) (430) (124) 5.622 829 2.530 1.457 - - - - 5 - - 5 - 5 R$7.666 R$7.644 R$5.473 R$5.989 R$5.302 R$4.641 R$2.724 R$39.439 R$ (2.345) R$37.094 Tipos de empréstimos a clientes por vencimento Taxas flutuantes ou R$3.468 R$3.148 ajustáveis(1) ..................... Taxas fixas ........................ 4.198 4.496 R$3.023 R$2.069 R$3.009 R$4.439 R$1.689 R$20.845 2.450 3.920 2.293 202 1.035 18.594 Total ................................... R$7.666 R$5.473 R$5.989 R$5.302 R$4.641 R$2.724 R$39.439 Total.................................. 21/01/2002 12:37:06 R$7.644 Pág: 220 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Processo de Aprovação de Crédito Para uma descrição mais detalhada de nosso processo de aprovação de créditos, ver .”- A Empresa - Administração de Risco - Crédito.” Indexação Praticamente toda nossa carteira de operações de crédito é expressa em reais. Contudo, uma parte de nossa carteira é indexada a moedas estrangeiras, predominantemente o dólar norteamericano. Nossas operações de crédito indexadas ao dólar norte-americano consistem do repasse de fundos em Eurobonds e do financiamento a exportações e importações. Créditos de curso anormal e provisão para perdas com operações de crédito A tabela a seguir apresenta um resumo de nossos créditos de curso anormal (que consistem totalmente de empréstimos que não rendem juros), bem como alguns índices de qualidade de ativos, relativamente aos períodos indicados. Agregamos empréstimos homogêneos e de baixo saldo, tais como: cheques especiais, empréstimos em parcelas de clientes e financiamentos de cartões de crédito, para o fim de medir os créditos inadimplentes. Avaliamos os empréstimos de maiores saldos com base nas características de risco de cada tomador individual. Não temos qualquer empréstimo reestruturado significativo. Para uma discussão sobre o efeito sobre os índices de qualidade do ativo, da mudança na política de baixas que adotamos em 31 de março de 2000, veja “- Operações de Crédito - Créditos de Curso Anormal - Baixas” e “Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras - Resultado das Operações para o Exercício findo em 31 de dezembro de 2000 Comparado com o Exercício findo em 31 de dezembro de 1999 - Despesas com Provisão para Perdas com Operações de Crédito”. 1996 1997 1998 1999 2000 2000(1) Empréstimos de curso anormal(1) ...................................... R$479 R$549 R$507 R$728 R$1.689 R$1.286 Bens não de uso, líquido de provisão.................................. 139 265 310 234 213 213 Total de créditos de curso anormal e bens não de uso Próprio............................................................................. Provisão para perdas com operações de crédito.................. 618 814 817 962 1.902 1.499 756 657 1.178 1.783 2.345 1.942 Total das operações de crédito ........................................ R$15.652 R$24.337 R$24.989 R$28.019 R$39.439 R$39.036 Percentagem do total de empréstimos de curso anormal sobre o total de operações de crédito ............................... Percentagem do total de empréstimos de curso anormal e bens não de uso próprio sobre o total de operações de crédito ........................................................................... Percentagem da provisão para perdas com operações de crédito sobre o total de operações de crédito ................... Percentagem da provisão para perdas com operações de crédito sobre os empréstimos de curso anormal .............. Percentagem da provisão para perdas com operações de crédito sobre os empréstimos de curso anormal e bens 21/01/2002 12:37:06 3,1% 2,3% 2,0% 2,6% 4,3% 3,3% 3,9 3,3 3,3 3,4 4,8 3,8 4,8 2,7 4,7 6,4 5,9 5,0 157,8 119,7 232,3 244,9 138,8 151,0 122,3 80,7 144,2 185,3 123,3 129,6 Pág: 221 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA não de uso próprio......................................................... Percentagem das baixas líquidas durante o período sobre ‘o saldo médio das operações de crédito........................... 2,6% 4,8% 3,2% 4,6% 2,2% 3,4% (1) Créditos de curso anormal calculados de acordo com a política de baixas em vigor antes de 31 de março. Nós não temos montantes significativos em empréstimos externos. Praticamente todos os nossos ativos são denominados em reais. Empréstimos Estrangeiros em Aberto O valor agregado dos ativos financeiros a receber de clientes de países estrangeiros não excedem a 1% do valor total dos ativos. Portanto, não acreditamos que essas informações sejam significativas para um entendimento dos riscos associados à nossa carteira de operações de crédito. Adicionalmente, nossa base de depósitos é basicamente composta de clientes residentes no Brasil e o valor de depósitos em nossas agências fora do Brasil é inferior a 10% do total de nossos depósitos e, portanto, não é considerado significativo. Operações de Crédito por Atividade Econômica A tabela a seguir apresenta nossas operações de crédito por atividade econômica dos clientes nas datas indicadas. Esse quadro não inclui créditos de curso anormal. Em 31 de dezembro de: 1999 2000 % da Carteira de % da Carteira de % da carteira de operações de carteira de operações de carteira de operações de crédito operações de crédito operações de crédito crédito crédito (Em milhões de reais , exceto percentagens) 5,5% R$1.484 5,4% R$1.773 4,7% 3,1 595 2,2 444 1,2 1998 Carteira de operações de crédito Industriais Alimentos, bebidas e tabaco ................. Equipamentos eletro-eletrônicos e de comunicações ................................. Produtos químicos e farmacêuticos....... Construção civil.................................. Setores de metais básicos..................... Têxteis, vestuário e produtos de couro ... Fabricação de maquinário e equipamentos.................................. Papel, produtos de papel, impressão e publicidade ..................................... Setor automotivo................................. Minerais não metálicos........................ Borracha e plásticos............................. Tecnologia de informação e equipamentos para escritório ............ Madeira e produtos de madeira, inclusive móveis ............................. Setor extrativo .................................... Petroquímicos..................................... Outros setores industriais ..................... Subtotal ................................................ Pessoas físicas 21/01/2002 12:37:06 R$1.348 771 832 256 1.066 756 544 3,4 1,0 4,4 3,2 2,2 1.129 219 1.713 686 291 4,1 0,8 6,3 2,5 1,1 1.546 542 1.474 857 676 4,0 1,4 3,8 2,3 1,8 575 2,3 700 2,6 1.197 3,1 436 159 243 27 1,8 0,6 1,0 0,1 641 156 252 17 2,3 0,6 0,9 0,1 744 170 365 63 2,0 0,5 1,0 0,2 214 0,9 243 0,9 360 1,0 242 168 981 8.618 1,0 0,7 4,0 35,2 528 116 630 9.400 1,9 0,4 2,3 34,4 594 292 1.646 12.743 1,6 0,8 4,4 33,8 Pág: 222 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Empréstimos ao consumidor................. Empréstimos hipotecários residenciais... Financiamento de contratos de ‘arrendamento................................... Subtotal ................................................ Construção de imóveis ........................... Comerciais Varejo................................................ Atacado ............................................. Serviços de hospedagem e buffet .......... Subtotal ................................................ Serviços financeiros Instituições financeiras........................ Seguradoras e planos de previdência privada .......................... Subtotal ................................................ Serviços Prestadores de serviços........................ Transporte.......................................... Imobiliários........................................ Serviços de saúde e sociais................... Lazer ................................................. Educação ........................................... Administração e defesa públicas........... Outros ............................................... Subtotal ................................................ Agricultura, criação, silvicultura e pesca .................................................. Total ..................................................... 2.507 2.357 710 10,2 9,6 2,9 3.615 2.109 708 13,3 7,7 2,6 6.793 1.625 692 18,0 4,3 1,8 5.574 681 22,7 2,8 6.432 612 23,6 2,2 9.110 545 24,1 1,4 1.304 1.245 354 2.903 5,3 5,1 1,4 11,8 1.455 1.485 415 3.355 5,3 5,4 1,5 12,2 2.576 2.989 163 5.728 6,8 7,9 0,5 15,2 578 13 2,4 0,1 781 69 2,9 0,3 717 5 1,9 - 591 2,5 850 3,2 722 1,9 313 873 463 106 35 77 2 2.106 3.975 2.140 1,3 3,6 1,9 0,4 0,1 0,3 8,7 16,3 8,7 340 1.060 450 124 38 94 8 2.272 4.386 2.256 1,2 3,9 1,7 0,5 0,1 0,3 8,4 16,1 8,3 901 1.620 166 184 219 107 58 2.737 5.992 2.910 2,4 4,3 0,4 0,5 0,6 0,3 0,2 7,2 15,9 7,7 R$24.482 100,0% R$27.291 100,0% R$37.750 100,0% Classificação da Carteira de Operações de Crédito A tabela a seguir mostra a classificação de nossa carteira de operações de crédito por categoria de risco em 31 de dezembro de 2000, onde AA representa risco mínimo de crédito e H representa risco de crédito extremamente alto. Em 31 de dezembro de 2000, aproximadamente 91,0% de nossa carteira de operações de crédito era classificada entre as categorias AA e C, representando empréstimos em regime de competência total. Nível de Risco Empréstimos AA .................................... R$9.714 A ....................................... 15.305 - R$77 B ........................................ C ........................................ 5.063 5.808 - 51 174 D ....................................... 855 R$278 139 E ........................................ F ........................................ 212 154 151 145 116 151 G ....................................... 405 150 438 21/01/2002 12:37:06 Empréstimos de Curso Anormal (Em milhões de reais) - Provisão para Créditos de Curso Anormal - Pág: 223 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA H ....................................... 234 965 1.199 Total ................................. R$37.750 R$1.689 R$2.345 Provisão para Perdas com Operações de Crédito A tabela a seguir apresenta a provisão para perdas com operações de crédito por modalidade relativamente aos períodos indicados. Exercício findo em 31 de dezembro de 1996 1997 1998 1999 2000 (Em milhões de reais, exceto percentagens) Saldo no início do período Baixado do ativo R$1.033 R$756 R$657 R$1.178 R$1.783 Industriais e outros ................................................. Financiamento à importação................................... (1.048) (6) (450) (10) (479) (10) (843) (16) (493) (2) Financiamento à exportação................................... (12) (11) (14) (51) (17) Financiamento para construção de imóveis ............... Arrendamento mercantil ............................................ (4) (4) (3) - (3) (1) (3) (4) (1) (59) Cheque especial ...................................................... Empréstimos hipotecários residenciais ................... (40) (103) (28) (91) (114) (103) (75) (128) (15) (46) Outros financiamentos............................................ (233) (131) (144) (176) (60) Cartão de crédito..................................................... Crédito rural............................................................... (93) (21) (126) (59) (114) (14) (3) (77) (47) (89) Empréstimos em moeda estrangeira.......................... (30) (32) (28) (48) (70) Total baixado do ativo(1)............................................ R$(1.594) R$(941) R$(1.024) R$(1.424) R$(899) Comerciais: Pessoas físicas: 21/01/2002 12:37:06 Pág: 224 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Exercício findo em 31 de dezembro de 1997 1998 1999 2000 (Em milhões de reais, exceto percentagens) 1996 Recuperações Comerciais: Industriais e outros ............................................... Financiamento à importação ............................... Financiamento à exportação ................................ Financiamento para construção de imóveis .......... Arrendamento mercantil.......................................... Pessoas físicas: Cheque especial.................................................... Empréstimos hipotecários residenciais ............... Outros financiamentos ......................................... Cartão de crédito...................................................... Crédito rural............................................................. Empréstimos em moeda estrangeira ...................... Total das recuperações ............................................ R$470 1 3 2 - R$51 1 1 2 - R$89 2 1 3 3 R$86 1 2 5 4 R$82 4 18 37 340 313 16 34 4 1.220 4 20 24 13 3 4 123 14 23 54 7 20 7 223 12 17 45 6 5 1 184 6 71 20 5 8 3 217 Valor líquido baixado do ativo(1).............................. (374) (818) (801) (1.240) (682) Despesas com provisão para perdas com operações de crédito ..................................................................... 97 719 1.322 1.845 1.244 Saldo no final do período(1)....................................... Percentual das baixas líquidas no período em ‘relação ao saldo médio das operações de crédito .... R$756 2,6% R$657 4,8% R$1.178 3,2% R$1.783 4,6% R$2.345 2,2% (1) Em 2000, inclui R$403 milhões de redução nas baixas e um equivalente acréscimo nas provisões para perdas com operações de crédito, devido à mudança na nossa política para baixa de operações de crédito. Com base em informações disponíveis sobre nossos devedores, acreditamos que o valor da provisão para perdas com operações de crédito é suficiente para cobrir prováveis perdas em nossa carteira de operações de crédito. A tabela a seguir apresenta nossa provisão para perdas com operações de crédito, baixas contábeis e recuperações incluídas nos resultados de operações relativamente aos períodos indicados. Exercício findo em 31 de dezembro de 1998 1999 2000 % de alteração 1999/1998 2000/1999 (Em milhões de reais) Despesas com provisão para perdas com operações de crédito................................................... Empréstimos baixados(1).............................................. 21/01/2002 12:37:06 R$1.322 R$1.845 R$1.244 (1.024) (1.424) (899) 39,6% (32,6)% 39,1 (36,9) Pág: 225 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Empréstimos recuperados ............................................. 223 184 217 (17,5) Líquido baixado do ativo(1) ......................................... R$(801) R$(1.240) R$(682) 54,8% Provisão para perdas com operações de crédito(2)..... 5,3% 6,9% 3,9% 17,9 (45,0)% (1) Em 2000, inclui uma redução de R$403 milhões como resultado da mudança em nossa política para a baixa de empréstimos. (2) Provisão como uma percentagem da média de empréstimos em aberto. Alocação da Provisão para Perdas com Operações de Crédito A tabela abaixo apresenta a alocação da provisão para perdas com operações de crédito relativamente aos períodos indicados. O valor da provisão alocada e a categoria de operações de crédito são expressos como uma percentagem do total de operações de crédito. 31 de Dezembro de 1996 Provisão alocada Tipo de operações de crédito Comerciais: Industriais e outros............................ Financiamento à importação................ Financiamento à exportação ............... Financiamento para construção de ‘imóveis .......................................... Arrendamento mercantil ...................... Pessoas físicas: Cheque especial................................ Empréstimos hipotecários residenciais .. Outros financiamentos ....................... Cartão de crédito .............................. Crédito rural ...................................... Empréstimos em moeda estrangeira........ Total ............................................... Provisão alocada como uma percentagem do total de operações de crédito(1) R$216 4 8 73 21/01/2002 12:37:06 1,4% 0,1 0,5 39,1% 6,7 14,2 3,9 R$127 5 6 13 0,6% 0,1 Categoria de operações de crédito como uma percentagem do total de operações de crédito(1) 39,7% 11,3 8,2 2,8 240 1,6 3,8 191 0,8 6,7 7 47 70 45 5 41 0,3 0,5 0,3 0,3 1,6 13,6 3,2 3,1 7,0 3,8 11 123 59 77 24 21 0,6 0,2 0,3 0,1 0,1 2,6 9,9 5,4 2,1 8,3 3,0 R$756 5,0% 100,0% R$657 2,8% 31 de Dezembro de 1998 31 de Dezembro de 1999 Provisão alocada como uma percentagem do total de operações de crédito(1) Provisão alocada como uma percentagem do total de operações de crédito(1) Provisão alocada Tipo de operações de crédito Comerciais: Industriais e outros............................ 31 de Dezembro de 1997 Categoria de Provisão Provisão operações de alocada alocada como crédito como uma uma percentagem percentagem do total de do total de operações de operações de crédito(1) crédito(1) (Em milhões de reais, exceto percentagens) R$483 Categoria de Provisão operações de alocada crédito como uma percentagem do total de operações de crédito(1) (Em milhões de reais, exceto percentagens) 2,0% 41,4% R$779 2,9% Pág: 226 100,0% Categoria de operações de crédito como uma percentagem do total de operações de crédito(1) 41,5% SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Financiamento à importação................ Financiamento à exportação ............... Financiamento para construção de imóveis .......................................... Arrendamento mercantil....................... Pessoas físicas: Cheque especial ................................ Empréstimos hipotecários residenciais... Outros financiamentos........................ Cartão de crédito............................... Crédito rural ...................................... Empréstimos em moeda estrangeira........ Total................................................ 21/01/2002 12:37:06 21 31 45 0,1 0,1 0,2 8,4 7,3 2,8 13 11 22 0,1 5,3 10,3 2,2 238 1,0 7,9 311 1,1 7,4 6 146 84 33 50 41 0,6 0,3 0,1 0,2 0,2 1,7 9,6 6,0 2,5 8,7 3,7 3 199 90 64 191 100 0,8 0,3 0,2 0,7 0,4 1,7 7,7 8,3 3,3 8,3 4,0 R$1.178 4,8% 100,0% R$1.783 6,5% Pág: 227 100,0% SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Provisão alocada Tipo de operações de crédito Comerciais: Industriais e outros ................................................ Financiamento à importação .................................... Financiamento à exportação .................................... Financiamento para construção de imóveis................... Arrendamento mercantil........................................... Pessoas físicas: Cheque especial .................................................... Empréstimos hipotecários residenciais....................... Outros financiamentos............................................ Cartão de crédito................................................... Crédito rural........................................................... Empréstimos em moeda estrangeira ............................ Total .................................................................... 31 de dezembro de 2000 Provisão alocada como uma percentagem do total de operação de crédito(1) Categoria de operações de crédito como uma percentagem do total de operações de crédito(1) (Em milhões de reais, exceto percentagens) R$956 33 35 63 139 65 198 279 23 430 124 R$2.345 2,5% 0,1 0,1 0,2 0,4 43,2% 4,0 12,1 1,4 5,4 0,2 0,5 0,7 0,1 1,1 0,3 1,7 4,3 14,5 1,7 7,7 4,0 6,2% 100,0% (1) Exclui créditos de curso anormal . A tabela a seguir demonstra qual teria sido a alocação da provisão para perdas com operações de crédito para 2000, se tivéssemos aplicado nossa política de baixas anterior a 31 de março de 2000, em todo o ano de 2000. Os valores provisionados alocados e as categorias de operações de crédito estão demonstradas com o percentual do total de operações de crédito. Alocação da provisão para perdas com operações de crédito de acordo com a regulamentação anterior de baixas 31 de dezembro de 2000 Provisão alocada Provisão alocada como uma Categoria de operações de percentagem do total das crédito como uma operações de crédito(1) percentagem do total de operações de crédito(1) (Em milhões de reais, exceto percentagens) Tipo de operações de crédito Comerciais: Industriais e outros ................................................ R$800 2,1% 43,2% Financiamento à importação .................................... 25 0,1 4,0 Financiamento à exportação .................................... 28 0,1 12,1 Financiamento para construção de imóveis................... 47 0,1 1,4 Arrendamento mercantil........................................... 114 0,3 5,4 Pessoas físicas: Cheque especial .................................................... 52 0,1 1,7 Empréstimos hipotecários residenciais....................... 176 0,5 4,3 Outros financiamentos............................................ 230 0,6 14,5 Cartão de crédito................................................... 20 0,1 1,7 Crédito rural........................................................... 346 0,8 7,7 Empréstimos em moeda estrangeira ............................ 104 0,3 4,0 Total .................................................................... R$1.942 5,1% 100,0% (1) Exclui créditos de curso anormal . 21/01/2002 12:37:06 Pág: 228 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Para maiores detalhes sobre as diferenças entre a nossa política de baixa atual e a nossa política de baixas em vigor antes de março de 2000, veja “Operações de Crédito” e “Regulamentação e Supervisão - Tratamento das Operações de Crédito”. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 229 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Média dos Saldos de Depósitos e Taxas de Juros A tabela a seguir apresenta a média dos saldos de depósitos bem como a média de taxas de juros pagas sobre depósitos relativamente aos períodos indicados. Exercício findo em 31 de dezembro de 1998 1999 2000 Saldo médio Taxa média Saldo médio Taxa média Saldo médio Taxa média (Em milhões de reais, exceto percentagens) Depósitos domésticos: Depósitos que não incidem juros: Depósitos à vista........................................ Depósitos que incidem juros: Depósitos interfinanceiros............................. Depósitos de poupança................................. Depósitos a prazo........................................ Total de depósitos que incidem juros... Total de depósitos domésticos .......................... Depósitos internacionais(1): Depósitos que não incidem juros: Depósitos à vista........................................ Depósitos que incidem juros: Depósitos de poupança................................. Depósitos a prazo........................................ Total de depósitos que incidem juros.............. R$4.806 - R$5.838 - R$6.790 - 158 14.859 5.170 20.187 26,6% 13,4 19,0 15,0 249 16.977 9.028 26.254 20,1% 10,6 17,7 13,2 627 17.193 9.845 27.665 11,8% 7,6 14,6 10,2 24.993 12,1 32.092 10,8 34.455 8,2 65 - 30 - 25 - 5 388 393 7,0 6,9 110 749 859 4,5 7,3 7,0 87 1.183 1.270 8,0 5,8 6,0 1.295 5,9 Total de depósitos internacionais ..................... 458 Total de depósitos .......................................... R$25.451 5,9 12,0% 889 R$32.981 6,7 10,7% R$35.750 8,1% (1) Expressos em outras moedas que não reais, basicamente dólares norte-americanos. Vencimentos dos Depósitos A tabela a seguir apresenta a distribuição de nossos depósitos por vencimentos na data indicada. Vencimento em até 3 meses Depósitos domésticos Depósitos que não incidem juros Depósitos à vista................................................. Depósitos que incidem juros Depósitos interfinanceiros..................................... Depósitos de poupança......................................... Depósitos a prazo................................................ Vencimento de 3 a 6 meses 31 de dezembro de 2000 Vencimento de 6 meses Vencimento a 1 ano após 1 ano (Em milhões de reais) Total R$7.475 - - - R$7.475 549 17.739 1.937 R$10 987 R$15 3.222 R$9 3.261 583 17.739 9.407 Total de depósitos que incidem juros ........................ 20.225 997 3.237 3.270 27.729 Total de depósitos domésticos .................................. 27.700 997 3.237 3.270 35.204 28 - - - 28 Depósitos internacionais(1) Depósitos que não incidem juros Depósitos à vista................................................. Depósitos que incidem juros 21/01/2002 12:37:06 Pág: 230 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Depósitos de poupança......................................... Depósitos a prazo................................................ 97 677 253 213 34 97 1.177 Total de depósitos que incidem juros ................... 774 253 213 34 1.274 Total de depósitos internacionais ............................. 802 253 213 34 1.302 Total de depósitos .................................................. R$28.502 R$1.250 R$3.450 R$3.304 R$36.506 (1)Expressos em outras moedas que não reais, basicamente dólares norte-americanos. A tabela a seguir apresenta informações sobre o vencimento de depósitos a prazo em aberto na data indicada com saldos superiores a US$ 100.000 (ou seu equivalente) por vencimento. Vencimento em até 3 meses .......................................................... Vencimento de 3 a 6 meses ........................................................... Vencimento de 6 a 12 meses ......................................................... Vencimento após 12 meses ........................................................... Total de depósitos superiores a US$ 100.000............................ 31 de dezembro de 2000 Moeda Moeda local internacional (Em milhões de reais) R$958 R$493 405 271 1.471 218 2.023 33 R$4.857 R$1.015 Captações no Mercado Aberto e Obrigações por Empréstimos de Curto Prazo As captações no mercado aberto em operações compromissadas e obrigações por empréstimo de curto prazo, excluindo outros passivos, totalizaram R$19.132, em 31 de dezembro de 2000, R$13.827 em 31 de dezembro de 1999 e R$14.340 em 31 de dezembro de 1998. As principais categorias de obrigações por empréstimos de curto prazo são: captações no mercado aberto, financiamentos à importação e exportação e os "commercial paper". A tabela a seguir apresenta um resumo das captações no mercado aberto e das obrigações por empréstimos de curto prazo relativas aos períodos indicados. Exercício findo em 31 de dezembro de 1998 1999 2000 (Em milhões de reais, exceto percentagens) Captações no mercado aberto Saldo em aberto..................................................................................... Saldo máximo em aberto durante o período.......................................... Média ponderada da taxa de juros para o final do período.................... Saldo médio, aproximado, durante o período........................................ Média ponderada aproximada da taxa de juros real............................... Financiamento à importação e exportação Saldo em aberto..................................................................................... Saldo máximo em aberto durante o período.......................................... 21/01/2002 12:37:06 R$9.307 12.186 27,0% 4.764 22,4% R$7.814 8.432 18,5% 3.857 20,2% R$12.114 13.655 13,8% 9.543 14,3% 3.071 5.103 3.658 4.884 5.102 5.671 Pág: 231 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Média ponderada da taxa de juros para o final do período.................... Saldo médio, aproximado, durante o período........................................ Média ponderada aproximada da taxa de juros real............................... "Commercial paper" Saldo em aberto..................................................................................... Saldo máximo em aberto durante o período.......................................... Média ponderada da taxa de juros para o final do período.................... Saldo médio, aproximado, durante o período........................................ Média ponderada aproximada da taxa de juros real............................... Outros ........................................................................................................ 5.0% 3.343 6,5% 7,3% 4.082 21,7% 6,7% 4.979 8,8% 1.957 2.980 5,1% 2.188 4,2% 5 2.336 2.763 7,8% 2.271 12,1% 19 1.906 2.078 7,2% 1.684 3,0% 10 Total ........................................................................................................... R$14.340 R$13.827 R$19.132 21/01/2002 12:37:06 Pág: 232 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras Esta análise deve ser lida em conjunto com nossas demonstrações financeiras consolidadas e as notas explicativas às mesmas e com outras informações financeiras incluídas em outras partes deste documento de registro. Visão Geral Condições Econômicas Brasileiras No final de 1997, após uma crise financeira na Ásia, o Brasil sofreu o início de uma crise econômica causada pela fuga de capitais, pressão sobre a moeda brasileira e aumento das taxas de juros anuais. Antes que a economia pudesse se recuperar totalmente da crise, a Rússia desvalorizou a sua moeda em agosto de 1998, e a economia brasileira deteriorou-se ainda mais como resultado da nova fuga de capitais. As medidas do governo brasileiro para mitigar a crise não foram bem sucedidas e a contínua pressão sobre a moeda levou o governo a desvalorizar o real em janeiro de 1999. O real foi desvalorizado em 46,4% em relação ao dólar norte-americano durante a primeira metade de 1999, e em 48,0% para o ano como um todo. O Banco Central aumentou as taxas básicas de juros para aproximadamente 45% em março de 1999. O Banco Central determina a taxa base de juros no Brasil, a qual nos referimos como “taxa básica de juros”. A taxa básica de juros é a taxa de referência para pagamentos dos detentores dos títulos emitidos pelo governo federal e negociados pelo Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic. O segundo semestre de 1999 trouxe algum alívio na situação econômica brasileira. As taxas de juros básicos caíram para aproximadamente 19% em dezembro de 1999, e o real desvalorizou-se em 1,1% em relação ao dólar norte-americano durante o segundo semestre de 1999, em comparação a 46,4% durante o primeiro semestre do ano. A inflação no ano, medida pelo IGP-DI foi de 20,0%. O ano de 2000 presenciou melhora na economia. O produto interno bruto real cresceu 4,2% durante o ano e o valor do real permaneceu relativamente estável. A inflação caiu para 9,8% em 2000, de 20% no ano de 1999, conforme medida pelo IGP-DI. O Banco Central reduziu gradualmente as taxas básicas de juros para 17,5% em 30 de junho de 2000, as reduziu ainda mais para 16,5% em 31 de dezembro de 2000 e 15,25% em 17 de janeiro de 2001. O crescimento da economia brasileira ficou mais lento nos primeiros oito meses de 2001, assim como o impacto da crise econômica em andamento na Argentina e baixo nível de crescimento da economia americana levou a declínios de investimentos e consumos no Brasil, bem como em outros mercados emergentes. A situação econômica foi agravada pelo anúncio do governo, em maio de 2001, das medidas para redução do consumo de energia de elétrica, em resposta à atual crise energética. Embora o impacto das medidas ainda não tenham sido mensurados quantitativamente, nas medidas, juntamente como a situação econômica da Argentina e dos Estados Unidos, vêm 21/01/2002 12:37:06 Pág: 233 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA contribuindo para a redução de crescimento do PIB projetado pelo governo brasileiro para 2001. Para maiores informações, veja “Item 3. - Informações Chave - Fatores de Risco Relativos ao Brasil - Atual Crise Energética Brasileira que pode afetar adversamente nossas operações” e “A Crise econômica na Argentina poderia afetar de maneira negativa a economia brasileira, poderia prejudicar nossa habilidade em financiar nossas operações e poderia afetar o preço de mercado das ações preferenciais e das ADSs.” A desvalorização do real em 30,49% em relação ao dólar norte-americano durante os primeiros oito meses de 2001, com a queda do câmbio venda de real x dólar norte-americano era de R$1,9554 por dólar em 31 de dezembro de 2000, para R$2,1616 por dólar em 31 de março de 2001 e R$2,5517 por dólar em 31 de agosto de 2001. Ao mesmo tempo o Banco Central aumentou a taxa básica de juros de 15,25% para 16,25% em 18 de abril de 2001, para 16,75% em 23 de maio de 2001 e novamente para 18,25% em 20 de junho de 2001 e para 19% em 18 de julho de 2001. A inflação nos primeiros seis meses do ano foi de 7,40%. A tabela a seguir indica a inflação brasileira medida pelo IGP-DI, a desvalorização do real com relação ao dólar norte-americano, as taxas de câmbio no final do período e as taxas médias de câmbio relativamente aos períodos indicados: Inflação (IGP-DI)............................................................... Desvalorização do real vs. dólar ........................................ Taxa de câmbio no final do período - US$1,00(1)............. Taxa de câmbio média - US$1,00(2).................................. Exercício findo em 31 de dezembro de: 1998 1999 2000 (Em reais, exceto percentagens) 1,7% 20,0% 9,8% 8,2% 48,0% 9,3% R$1,2087 R$1,7890 R$1,9554 R$1,1607 R$1,8019 R$1,8313 (1) A taxa de câmbio real/US$ em 18 de setembro de 2001 foi R$2,6793. (2) A taxa de câmbio média é a soma das taxas de câmbio do fechamento no final de cada mês no período, dividida pelo número de meses no período. Fontes: FGV - Fundação Getúlio Vargas e Banco Central do Brasil. A tabela a seguir mostra a mudança no PIB real e as taxas de juros interbancárias médias para os períodos indicados: Variação no PIB real(1) ........................................................... Taxas básicas de juros(2)......................................................... Taxas médias de juros interbancárias(3).................................. Exercício findo em 31 de dezembro de: 1998 1999 2000 (0,1)% 0,8% 4,2% 29,2 19,0 15,7 29,0% 18,8% 15,7% (1) Calculado pela divisão do PIB real do período pelo PIB real do mesmo período no ano anterior; (2) Calculado de acordo com a metodologia do Banco Central (com base em taxas nominais) (3) Calculado de acordo com a metodologia da Central de Liquidação e Custódia de Títulos Privados - CETIP (com base em taxas nominais) Fontes: Banco Central, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e CETIP. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 234 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA As taxas de juros interbancários tem sido relativamente similares, e às vezes mais baixas, que a taxa básica média dos últimos três anos, devido a uma relativa alta nos níveis de captação disponíveis no setor bancário brasileiro, e à elevada competição entre os banco. Estes fatores mudam as taxas de juros interbancários em direção à taxa básica de juros, já que os bancos procuram usar suas captações disponíveis para manter-se competitivos. Efeitos da Desvalorização e das Taxas de Juros sobre a Receita Líquida de Juros A desvalorização do real afeta a nossa receita financeira líquida, porque um valor significativo de nossos ativos e passivos financeiros estão denominados em ou indexados a moedas estrangeiras, principalmente o dólar norte-americano. Quando o real é desvalorizado, como ocorreu em certos períodos de 1998 e, de maneira mais significativa, em 1999, incorremos em perdas em nossos passivos denominados em ou indexados a moedas estrangeiras, tais como: nosso endividamento de longo prazo denominado em dólares e empréstimos em moeda estrangeira, na medida em que o custo em reais da despesa financeira relativa aumenta. Ao mesmo tempo, experimentamos ganhos em nossos ativos monetários denominados em ou indexados a moedas estrangeiras, tais como: os nossos empréstimos e títulos e valores mobiliários de negociação indexados ao dólar, à medida que a receita financeira denominada em reais aumenta, devido a desvalorização do real. Além disso, em períodos de altas taxas de juros como aqueles ocorridos em 1998 e 1999, nossa receita financeira aumentou, pois as taxas de juros sobre nossos ativos que rendem juros aumentaram. Ao mesmo tempo, nossa despesa financeira aumentou, pois as taxas de juros sobre nossas obrigações, nas quais incidem juros, aumentaram. Mudanças em volumes de ativos e obrigações sobre as quais incidem juros também produzem mudanças em receitas e despesas financeiras. Por exemplo, um aumento em nossa receita financeira atribuível a um aumento em taxas de juros poderá ser compensado por uma redução no volume de nossos empréstimos em aberto durante o período. A tabela a seguir mostra nossos ativos e passivos denominados em ou indexados a moedas estrangeiras para os períodos indicados: 1998 Em 31 de dezembro de: 1999 (Em milhões de reais) 2000 Ativos Caixa e contas correntes em bancos .......................................................... Aplicações em depósitos interfinanceiros ................................................. Aplicações em operações compromissadas............................................... Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil................................ Títulos e valores mobiliários de negociação, ao valor justo...................... Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, ao valor justo........ Operações de crédito, líquidos.................................................................. Outros ativos ............................................................................................ R$ 67 402 120 1.351 347 7.185 29 R$ 56 268 958 1.832 1.987 499 7.063 320 R$181 783 7.043 1.484 628 8.515 236 Total dos ativos....................................................................................... 9.501 12.983 18.870 Contas de compensação - valor nominal 21/01/2002 12:37:06 Pág: 235 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Derivativos - posição comprada: - Futuros............................................................................................. - Opções ............................................................................................. - Swap................................................................................................. 69 5 1.330 22 394 124 1.818 Total.......................................................................................................... 10.905 13.399 20.812 Passivos Depósitos................................................................................................... Obrigações por empréstimos de curto prazo............................................. Obrigações por empréstimos de longo prazo............................................ Outras obrigações ...................................................................................... 581 5.033 2.161 335 942 6.013 2.853 269 1.302 7.018 3.253 892 Total dos passivos.................................................................................... 8.110 10.077 12.465 Contas de compensação - valor nominal Derivativos - posição vendida: - Futuros............................................................................................. - Opções ............................................................................................. - Swap................................................................................................. 23 424 1.650 2.318 562 4.749 3.371 Total.......................................................................................................... 10.207 12.957 20.585 Exposição líquida............................................................................ R$ 698 R$ 442 R$227 O saldo de nossos ativos expressos e indexados a moedas estrangeiras excedia o saldo de nossos passivos expressos e indexados a moedas estrangeiras em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000. O excesso de ativos expressos em dólares sobre os passivos expressos e indexados a moedas estrangeiras, bem como as taxas de juros mais altas que recebemos em nossos ativos expressos e indexados a moedas estrangeiras comparados com os nossos passivos expressos e indexados a moedas estrangeiras, levaram a ganhos financeiros líquidos em nossa posição em moeda estrangeira para estes períodos. Usamos “swaps”, contratos futuros e outros instrumentos financeiros derivativos de proteção para minimizar o impacto potencial da desvalorização da moeda. Para maiores informações sobre o nosso uso de derivativos para fins de proteção, ver nota explicativa 2(e), 2(f) e 20 às demonstrações financeiras consolidadas no Item 18. Efeitos da Desvalorização e das Taxas de Juros sobre Atividades de Tesouraria e Operações de Crédito A crise econômica geral que surgiu no final de 1997, associada à desvalorização da moeda e aumento das taxas de juros que ocorreram entre 1° de janeiro de 1997 e 31 de dezembro de 1999, causaram um aumento nas operações de crédito em atraso. Em resposta à decrescente capacidade de pagamento de nossos clientes, conforme seus vencimento, aumentamos as nossas despesas com provisões para perdas em operações de crédito de R$1.322 milhões em 1998 para R$1.845 milhões em 1999. Na medida em que a economia começou a se fortalecer, a capacidade de nossos tomadores de honrar as suas obrigações melhorou, de forma que as despesas com provisão para 21/01/2002 12:37:06 Pág: 236 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA perdas em operações de crédito foram de R$1.244 milhões para o exercício findo em 31 de dezembro de 2000. Nosso saldo de operações de crédito em aberto cresceu de R$24.989 milhões em 31 de dezembro de 1998 para R$28.019 milhões em 31 de dezembro de 1999. Entretanto, embora tenha ocorrido um aumento nos empréstimos em 1999 como um todo, o primeiro semestre de 1999 foi marcado por uma queda em nossas atividades de empréstimos. Nossa atividade de empréstimo caiu à medida que o impacto da desvalorização do real e do aumento das taxas de juros reduziu a demanda para créditos em geral e para empréstimos expressos ou indexados ao dólar norteamericano em particular, pois estes últimos tornaram-se mais caros quando medidos em reais. Na medida em que nossas atividades de empréstimos diminuíam, aumentamos nossos investimentos em títulos e valores mobiliários de tal forma que nossos ativos de títulos e valores mobiliários de negociação, ao valor justo, aumentaram de R$9.528 milhões em 31 de dezembro de 1998 para R$17.834 milhões em 31 de dezembro de 1999. Assim que a atividade econômica começou a se estabilizar no segundo semestre de 1999, o volume de nossas operações de crédito começou a crescer, e nosso saldo de empréstimos alcançou R$39.439 milhões em 31 de dezembro de 2000. Impostos Nossa despesa com imposto de renda é constituída por dois componentes, um imposto de renda federal e uma contribuição social sobre o lucro. Em 31 de dezembro de 2000, o imposto de renda federal era calculado a uma alíquota de 25% do lucro líquido ajustado. Na mesma data, a contribuição social sobre o lucro, era calculado a uma alíquota de 9% do lucro líquido ajustado. De 1º de maio de 1999 a 31 de janeiro de 2000, alíquota foi de 12%. A alíquota base efetivamente estabelecida para a contribuição social sobre o lucro é de 8%, com um adicional de 1% sendo cobrado até 31 de dezembro de 2002. Em 1º de janeiro de 2003, a alíquota de contribuição social sobre o lucro será reduzida para 8%. Procuramos maximizar o montante de dividendos que pagamos na forma de juros sobre o capital próprio. As empresas brasileiras podem efetuar os pagamentos aos acionistas caracterizados como distribuição dos juros sobre o capital próprio como alternativa para o pagamento de dividendos e podem deduzir esses pagamentos da receita tributável. Para maiores informações sobre a nossa despesa com impostos, ver “Item 4. Informações sobre a Companhia - Regulamentação e Supervisão - Tributação”, “Item 10. Informações Adicionais - Tributação” Impacto das Recentes Aquisições e Associações Importantes em Nossa Performance Financeira Futura Em dezembro 2000, nós efetuamos um acordo de associação de telecomunicações com Unibanco, Portugal Telecom e duas de suas afiliadas. Conforme o acordo, BUS Holding recebeu um valor inicial em reais equivalente a US$ 258 milhões, dos quais R$335 milhões correspondem a nossa participação acionária na BUS Holding. Para fins do US GAAP, R$335 milhões deste pagamento não foram refletidos em nossas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2000, porque a venda era objeto de aprovação normativa e serão refletidas em nossas demonstrações financeiras subseqüentes. Para maiores informações sobre o acordo de associação, veja “Item 4. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 237 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Informações sobre a Companhia - A Companhia - Histórico - Recentes Aquisições e Associações Importantes.” Em 20 de agosto de 2001, nós vencemos um processo de licitação pública organizado pelos Correios, para oferecer serviços bancários em seus postos de serviços. Nós esperamos assinar o acordo durante o mês de setembro de 2001. Nós esperamos que o acordo com os Correios provavelmente resultará em aumento de nossas receitas e poderá também produzir um aumento em nosso lucro durante o acordo. Entretanto, o montante desse potencial aumento nas receitas e no lucro são incertos, e consequentemente, não podemos estimar com segurança o impacto dessa transação em nossa performance financeira futura. Para maiores informações sobre o acordo, veja “Item 4. Informações sobre a Companhia - A Companhia - Histórico - Recentes Aquisições e Associações Importantes.” Resultados das Operações para o Exercício Findo em 31 de dezembro 2000 comparados com o Exercício Findo em 31 de dezembro de 1999 A tabela a seguir mostra os principais componentes de nosso lucro líquido relativamente a 1999 e 2000. 1999 Receitas financeiras, líquidas.................................................................................. 2000 Variação percentual (Em milhões de reais, exceto percentagens) R$7.021 R$6.846 (2,5)% Despesa com provisão para perdas com operações de crédito............................... (1.845) (1.244) (32,6) Receitas não financeiras.......................................................................................... Despesas não financeiras ........................................................................................ 8.381 (12.835) 11.760 (15.128) 40,3 17,9 Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias ..................... 722 2.234 209,4 Imposto de renda e contribuição social................................................................... Lucro antes de participações minoritárias............................................................... 61 783 (417) 1.817 132,1 Participações de acionistas minoritários................................................................. (39) (18) (53,8) Lucro líquido ......................................................................................................... R$744 R$1.799 141,8% Receitas Financeiras Líquidas A tabela a seguir demonstra os principais componentes de nossas receitas financeiras líquidas antes da provisão para perdas com operações de crédito, relativamente a 1999 e 2000. 1999 2000 Receitas financeiras.............................................................. Despesas financeiras ............................................................ Variação Percentual (Em milhões de reais, exceto percentagens) R$16.237 R$13.358 (17,7)% (9.216) (6.512) (29,3) Receitas financeiras, líquidas............................................ R$ 7.021 R$6.846 21/01/2002 12:37:06 (2,5)% Pág: 238 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A tabela a seguir demonstra quanto de nossas receitas financeiras líquidas foi atribuível às alterações no volume médio, de ativos que rendem juros e obrigações sobre as quais incidem juros, e quanto fora atribuível às alterações nas taxas médias de juros (que incluem os efeitos da desvalorização do real) em cada caso relativamente a 2000 em comparação a 1999. 2000 / 1999 Aumento/(redução) (Em milhões de reais) Devido a alterações no volume médio de ativos que rendem juros e obrigações sobre as quais incidem juros............................................................. Devido a alterações nas taxas médias de juros...................................................... R$1.807 Alteração líquida ...................................................................................................... R$(175) (1.982) A redução nas receitas líquidas de juros em 2000 com relação a 1999 ocorreu devido aos efeitos da desvalorização cambial e ao impacto líquido do decréscimo nas taxas de juros médias. O efeito líquido da redução nas taxas médias de juros, foi um decréscimo na receita financeira de R$1.982 milhões em 2000 em relação à 1999. O efeito líquido das mudanças no volume médio das obrigações sobre as quais incidem juros (que aumentaram 19,2%) e do volume médio dos ativos que rendem juros (que aumentaram 23,6%), foi o aumento da receita financeira líquida no valor de R$1.807 milhões. A margem financeira líquida é a receita financeira líquida como uma percentagem da média de ativos que rendem juros. Nossa margem financeira líquida caiu de uma taxa de 12,9% em 1999 para uma taxa de 10,2% em 2000. Receitas financeiras A tabela a seguir mostra o saldo médio dos principais componentes da média de nossos ativos que rendem juros e as taxas de juros auferidas, em 1999 e em 2000. 1999 2000 Variação percentual (Em milhões de reais, exceto percentagens) Saldo médio de ativos que rendem juros: Operações de crédito................................................................ Aplicações em operações compromissadas.............................. Títulos e valores mobiliários de negociação............................. Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda............... Aplicações em depósitos interfinanceiros ................................ Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil............... Outros ativos ............................................................................ R$ 26.708 3.951 14.021 2.702 976 5.388 642 R$31.621 9.657 17.532 2.839 1.607 3.135 851 18,4% 144,4 25,0 5,1 64,7 (41,8) 32,6 Total............................................................................................ R$54.388 R$67.242 23,6% Taxa de juros média auferida .................................................. 29,9% 19,9% 21/01/2002 12:37:06 Pág: 239 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Para maiores informações sobre as taxas de juros médias por tipo de ativos, veja “Item 4. Informações Sobre a Companhia - Informações Estatísticas Selecionadas”. A tabela a seguir demonstra quanto da redução de R$2.879 milhões em nossas receitas financeiras foi atribuível a alterações no volume médio de ativos que rendem juros e quanto foi atribuível a alterações nas taxas médias de juros, que incluem os efeitos da desvalorização do real, em cada caso relativamente à 2000 em comparação com 1999. 2000 / 1999 Devido a alterações no volume médio de ativos que rendem juros................ Devido a alterações nas taxas médias de juros................................................... Aumento (redução) (Em milhões de reais) R$3.301 (6.180) Alteração líquida ................................................................................................... R$(2.879) As receitas financeiras caíram 17,7% em 2000, se comparadas à 1999, basicamente devido a reduções nas receitas financeiras oriundas de operações de crédito e, numa medida menor, de títulos e valores mobiliários de negociação. O declínio de 23,9% na receita financeira oriunda de operações de crédito, de R$10.122 milhões para R$7.705 milhões, foi em grande parte atribuível a menor desvalorização cambial em 2000 comparado com 1999 e ao impacto da redução na taxa média de juros sobre nossos empréstimos de 37,9% em 1999 para 24,4% em 2000, parcialmente compensada por um aumento de R$1.636 milhões atribuível ao aumento no volume médio de empréstimos que rendem juros. A receita financeira oriunda de títulos e valores mobiliários de negociação caiu 4,9%, de R$3.618 milhões em 1999 para R$3.442 milhões em 2000, devido principalmente a uma queda de R$971 milhões atribuível ao impacto do declínio nas taxas de juros e de câmbio. Esta queda foi parcialmente compensada por um aumento de R$795 milhões em receitas financeiras atribuível ao aumento de 25,0% no saldo médio de nossa carteira de títulos e valores mobiliários de negociação. Despesas financeiras A tabela a seguir demonstra os principais componentes da média de nossas obrigações sobre as quais incidem juros e as taxas de juros médias pagas, sobre essas obrigações em 1999 e em 2000. 1999 Variação Percentual (Em milhões de reais, exceto de percentagens) Saldo médio de obrigações sobre as quais incidem juros: Depósitos de poupança................................................................... Depósitos a prazo............................................................................. 21/01/2002 12:37:06 R$ 17.087 9.777 2000 R$17.280 11.028 1,1% 12,8 Pág: 240 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Captações no mercado aberto........................................................ 3.857 9.543 Obrigações por empréstimos de curto prazo............................... 6.353 6.266 Obrigações por empréstimos de longo prazo.............................. 6.674 7.703 Depósitos interfinanceiros ............................................................. 249 627 Total...................................................................................................... R$ 43.997 R$52.447 Taxa média de juros paga............................................................... 20,9% 12,4% 147,4 (1,4) 15,4 151,8 19,2% Para maiores informações sobre as taxas de juros médias por tipo de passivo, ver “Item 4. Informações Sobre a Companhia - Informações Estatísticas Selecionadas”. A tabela a seguir demonstra quanto da redução de R$2.704 milhões em nossas despesas financeiras foi atribuível a alterações no volume médio de obrigações sobre as quais incidem juros e quanto foi atribuível a alterações nas taxas médias de juros, (que incluem os efeitos da desvalorização do real) comparando os anos de 2000 e 1999. 2000 / 1999 Aumento (redução) Devido a alterações no volume médio de obrigações sobre as quais incidem juros .. Devido a alterações nas taxas médias de juros ................................................................. (Em milhões de reais) R$1.494 (4.198) Alteração líquida............................................................................................................ R$(2.704) A redução de 29,3% em nossas despesas financeiras relativamente a 2000 em comparação a 1999 foi basicamente atribuível a uma redução de nossas despesas financeiras em nossas obrigações por empréstimos tanto de curto quanto de longo prazo. As despesas financeiras sobre nossas obrigações por empréstimos de longo prazo caíram em 48,1%, de R$2.776 milhões em 1999 para R$1.440 milhões em 2000. Esta queda deveu-se principalmente a uma queda de R$922 milhões nas despesas financeiras sobre nossas linhas de crédito internacionais de longo prazo, principalmente devido a uma redução na variação do câmbio sobre o principal dessas linhas, à medida que a taxa de desvalorização do real declinava de 48,0% em 1999 para 9,3% em 2000, bem como uma queda de R$414 milhões nas despesas financeiras com nossas linhas de crédito locais de longo prazo, em grande parte atribuíveis à redução nas taxas de juros médias de 29,2% em 1999 para 17,3% em 2000. Nossas despesas financeiras sobre as obrigações por empréstimos de curto prazo caíram em 62,4%, de R$2.145 milhões em 1999 para R$806 milhões em 2000, devido principalmente a uma queda na taxa de juros média sobre nossas obrigações por empréstimos de curto prazo de uma taxa de 33,8% em 1999 para uma taxa de 12,9% em 2000. Uma redução em nossas despesas financeiras foi também atribuível em parte à queda nas despesas financeiras sobre depósitos. Essa redução foi basicamente atribuível a uma redução de 27,3% em nossas despesas financeiras sobre depósitos de poupança de clientes, de R$1.813 milhões 21/01/2002 12:37:06 Pág: 241 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA em 1999 para R$1.318 milhões em 2000, que foi em grande parte atribuível ao impacto de uma queda em nossa taxa média sobre os depósitos de poupança de 10,6% para 7,6%. Esses fatores foram parcialmente compensados por um aumento de 75,4% nas despesas financeiras sobre operações de captação no mercado aberto, de R$779 milhões em 1999 para R$1.366 milhões em 2000. O aumento foi principalmente atribuível a um aumento de 147,4% no volume médio de nossas operações de captação no mercado aberto no período. O aumento no volume de nossas operações de captação no mercado aberto foi em grande parte o resultado de nossa implementação de uma estratégia de diversificação de nossas fontes locais de recursos com base em custo e disponibilidade. Despesas com Provisão para Perdas com Operações de Crédito A tabela a seguir demonstra as mudanças em nossa provisão para perdas com operações de crédito, a despesa com provisão para perdas com operações de crédito, os empréstimos recuperados e as baixas de empréstimos em 1999 e 2000, bem como nosso índice de despesas com provisão em relação às operações de crédito (expresso como uma percentagem do saldo médio de operações de crédito). 21/01/2002 12:37:06 Pág: 242 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 1999 2000 Variação percentual (Em milhões de reais, exceto percentagens) R$ 1.178 R$1.783 51,4% 1.845 1.244 (32,6) (1.424) (1.302) (8,6) 403 (1.424) (899) (36,9) 184 217 17,9 R$1.783 R$2.345 31,5% 6,9% 3,9% Provisão para perdas com operações de crédito no início do ano... Despesa com provisão para perdas com operações de crédito ........ Empréstimos baixados(1)....................................................................... Efeito da mudança da política de baixas(2)......................................... Baixas de empréstimos líquidos ........................................................... Empréstimos recuperados ...................................................................... Provisão para perdas com operações de crédito no final do ano..... Índice de despesas com provisão para perdas com operação de crédito em relação ao saldo médio das operações de crédito ....... (1) Calculado de acordo com a nossa política de baixas em vigor antes de 31 de março de 2000, se esta política estivesse em vigor durante todo ano de 2000. Para maiores informações sobre as políticas, veja “Item 4. Informações sobre a Companhia - Tratamento das Operações de Crédito - Regulamentações e Políticas anteriores a 2000”. (2) A redução nas baixas em resultado das mudanças na políticas de baixas em março de 2000. Veja, “Item 4. - Informações da Companhia - Informações Estatística Selecionadas - Operações de Crédito” - para informações adicionais. A provisão para perdas com operações de crédito aumentou 31,5% de R$1.783 milhões em 31 de dezembro de 1999 para R$2.345 milhões em 31 de dezembro de 2000, este aumento no resultado, primeiramente da implantação da nova política de baixas instituída em março de 2000, bem como um aumento de 40,8% no saldo do final do ano das operações de crédito, que estava parcialmente compensado pelo decréscimo da provisão para perdas nas operações de crédito. A provisão para perdas com operações de crédito diminuiu percentualmente em relação ao total das operações de crédito de 6,4% no final do ano de 1999 para 5,9% no final do ano de 2000. O decréscimo da provisão em relação ao percentual do total de operações de crédito resultou primariamente uma melhoria em nossa carteira de operações de crédito, como reflexo da melhoria da economia brasileira. Compensado pelo impacto da nova política considerada nas baixas, que produziu um aumento de R$403 milhões nas operações de crédito de curso anormal e na provisão para perdas com operações de crédito. Desconsiderando os efeitos da nova política de baixas, a provisão para perdas nas operações de crédito decresceu percentualmente do total das operações de crédito para 5,0% no final do ano de 2000. Nós acreditamos que a nossa atual provisão para perdas nas operações de crédito é suficiente para cobrir conhecidas e potenciais perdas nas operações de crédito em nossa carteira de operações de crédito. Para maiores informações veja “Item 4. Informações da Companhia - Informações Estatísticas Selecionadas - Operações de Crédito Empréstimos de curso anormal - Baixas” e “Empréstimos de curso anormal e provisão para perdas com operações de crédito” . 21/01/2002 12:37:06 Pág: 243 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Nós acreditamos que o montante relativo as mudanças na provisão para perdas com operações de crédito, mostram que a relação percentual com o total da carteira, estão consistentes com seu histórico de perdas líquidas experimentadas, índices de inadimplência e baixas. Desconsiderando o efeito da nova política de baixas, a provisão para perdas com operações de crédito de 2000 comparada com 1999 também reflete uma expectativa de uma melhoria na classificação de crédito no financiamento industrial, outras operações de créditos comerciais e leasing, devido à melhoria da economia brasileira. A deterioração geral do mercado rural e consequentemente uma baixa classificação de crédito nas operações de crédito rural e um aumento nas operações de crédito para pessoas físicas, particularmente, são operações de crédito não garantidas, incorrendo em baixa classificação de crédito. Mudanças na qualidade de nossas carteiras de operações de crédito desempenharam o mais significativo papel na determinação de nossas mudanças na alocação da provisão, assim como em qualquer outra mudança ou tendência nas operações de crédito de curso anormal. A provisão alocada para operações de crédito para o comércio e a indústria caiu de 43,7% do total da provisão para 41,2%, assim como tal aumento de 41,5% para 43,2% no total das operações de crédito. A provisão para perdas com operações de crédito alocada para operações de leasing decresceu de 17,4% do total para 5,9% enquanto os arrendamentos decresceram de 7,4% para 5,4% do total das operações de crédito. A provisão alocada para crédito rural cresceu de 10,7% para 17,8% do total enquanto as operações decresceram em relação ao percentual das operações de crédito de 8,3% para 7,7%. Novamente, desconsiderando os efeitos das novas mudanças na política de baixa, a provisão alocada para o financiamento imobiliário para pessoa física caíram de 11,2% para 9,1% do total, mas o montante das operações de crédito imobiliário caiu mais de 7,7% para 4,3% em relação ao total, como classificação de crédito médio de tais operações de crédito decaiu e nós concordamos em reduzir nossa exposição em tais empréstimos. A provisão alocada para empréstimo a pessoa física sem garantias, aumentou de 5,0% para 11,8% do total, refletindo um aumento no montante de recursos emprestados, com aumento de 8,3% para 14,5% do total das operações de crédito, veja “Item 4 - Informações da Companhia - Informações Estatísticas Selecionadas - Provisão para Perdas com Operações de Crédito”. As despesas com provisão para perdas com operações de crédito caíram 32,6% em 2000 comparado a 1999, com a recuperação da economia brasileira, sinalizando melhorias na capacidade de nossos clientes de operações de crédito a cumprirem com suas obrigações, reduzindo assim nosso percentual de provisão para perdas com operações de crédito sobre os nossos recebíveis de operações de crédito. O decréscimo de 36,9% em nossas baixas são em grande parte atribuídos a mudança em nossa política de baixas, que ocorreu em março de 2000, bem como à melhoria no cenário econômico brasileiro. O crescimento de 17,9% nas recuperações de valores estão em grande parte atribuídas as melhorias no cenário econômico Brasileiro. Para uma descrição detalhada da regulamentação do Banco Central sobre operações de crédito, veja “Item 4 - Informações sobre a Companhia - Regulamentação e Supervisão - Tratamento dos Débitos Vencidos e Nota 2(i) do nosso balanço consolidado no Item 18”. Nossos clientes têm melhorado sua performance em cumprir com suas obrigações, resultado da melhoria da situação econômica brasileira, o que se confirma com as mudanças no índice de 21/01/2002 12:37:06 Pág: 244 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA inadimplência, e na classificação de risco de nossa carteira de operações de crédito de curso anormal no final do período. Nossa taxa de inadimplência definida como os valores das operações de crédito a partir dos casos com mais de 60 dias em atraso, nos últimos 12 meses com o percentual dos valores das operações de crédito, sofreu redução de 15,4% para 5,46% em 1999 para 4,62% em 2000. Conforme indicado, nós implementamos nosso sistema de classificação de risco em 2000, entretanto, nós classificamos retroativamente nossa carteira de operações de crédito desde 31 de dezembro de 1999, de acordo com nosso atual sistema de classificação de risco, o que nos permitiu uma avaliação de risco de nossa carteira de operações de crédito neste período. O percentual das operações de crédito em nossas quatro mais altas classificações de risco não é considerado em nenhuma delas “crédito de curso anormal”, aumentando de 89,2% em 31 de dezembro de 1999 para 91,0% em 31 de dezembro de 2000. Desconsiderando os efeitos da implementação das mudanças na política de baixas das operações de crédito nas quatro categorias de classificação de risco mais altas, poderiam ter crescido para 92,0% do total das operações de crédito no final do ano de 2000. As operações de crédito classificadas nas duas mais altas categorias de risco, aumentaram 57,7% do total no final do ano de 1999 para 63,4% (ou, desconsiderando os efeitos da mudança na política de baixa, 64,1% no final do ano de 2000. Receitas Não Financeiras A tabela a seguir demonstra os principais componentes de nossas receitas não financeiras relativamente a 1999 e a 2000. 1999 2000 Variação percentual 23,5% Receita de prestação de serviços ..................................................................................... R$ 2.100 R$2.593 Lucro (prejuízo) sobre títulos e valores mobiliários de negociação............................... Ganho líquido realizado sobre títulos valores mobiliários disponíveis para venda ........ (591) 208 (259) 1.586 (56,2) 662,5 Ganho líquido sobre transações de câmbio ..................................................................... 220 343 55,9 Resultado de participações em empresas não consolidadas ............................................ Prêmios de seguros ......................................................................................................... (173) 3.581 145 3.701 3,4 Planos de previdência ................................................................................................... 1.694 2.420 42,9 Títulos de capitalização................................................................................................ Outras receitas não financeiras ..................................................................................... 700 642 798 433 14,0 (32,6) Total............................................................................................................................. R$ 8.381 R$11.760 40,3% As receitas não financeiras aumentaram 40,3% em 2000 em comparação a 1999, principalmente devido à redução nos prejuízos com negociações, aumento nos ganhos líquidos realizados com títulos e valores mobiliários disponíveis para a venda e nas receitas de planos de previdência privada. Os lucros (prejuízos) sobre títulos e valores mobiliários de negociação refletem o ganho ou a perda realizados na venda e o ajuste ao valor de mercado de títulos e valores mobiliários, ao contrário dos valores classificados na linha item “títulos e valores mobiliários de 21/01/2002 12:37:06 Pág: 245 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA negociação” em “receita financeira”, que se refere somente ao valor dos juros acumulados. A redução em prejuízos na negociação deveu-se em grande parte aos prejuízos em 1999, devido a atualização nos preços de mercado de nossa carteira de títulos e valores mobiliários durante a crise econômica de 1999, que não ocorreu novamente em 2000. A receita de ganhos líquidos com valores mobiliários disponíveis para venda aumentou 662,5% em 2000 comparado com 1999, em grande parte devido ao ganho na venda de nossos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda relacionados na operação "Cisão". Para maiores detalhes com relação à venda, ver “Item 4. Informações Sobre a Companhia - A Companhia - Histórico”. A receita de planos de previdência privada aumentou em 42,9% durante o período, devido principalmente a um aumento em nosso volume de planos de previdência privada, que foi em grande parte atribuível aos nossos constantes esforços para comercializar esses produtos. Nosso resultado de participações em empresas não consolidadas mudou de um prejuízo de R$173 milhões em 1999 para um lucro de R$145 milhões em 2000, basicamente devido a ganhos na participação nos lucros da UGB Participações Ltda., uma empresa que opera no setor de telecomunicações, e da VBC Energia S.A., uma associação que opera no setor de serviços públicos de eletricidade, na medida em que estas começaram a se recuperar do impacto da desvalorização do real no primeiro semestre de 1999 e a beneficiar-se do fortalecimento da economia. Nossa participação na VBC Energia S.A. foi transferida e cindida em março de 2000 como parte da Cisão, conforme descrito no “Item 4. Informações sobre a Companhia - A Companhia - Histórico.” Despesas Não Financeiras A tabela a seguir demonstra os principais componentes de nossas despesas não financeiras relativamente a 1999 e a 2000. 1999 2000 Salários e benefícios....................................................................................... Despesas administrativas ............................................................................... Amortização de ágio e outros ativos intangíveis ............................................ Sinistros de seguros e resgates de títulos de capitalização............................. Variação de provisões de seguros, previdência e capitalização ..................... Despesas de planos de previdência................................................................. Despesas de comercialização de planos de seguros e previdência................ Depreciação e amortização............................................................................. Outras despesas não financeiras ..................................................................... Variação percentual (Em milhões de reais, exceto percentagens) R$ (2.592) R$(3.311) 27,7% (2.175) (2.505) 15,2 (65) (64) (1,5) (2.699) (2.866) 6,2 (2.487) (3.001) 20,7 (558) (913) 63,6 (635) (645) 1,6 (434) (452) 4,1 (1.190) (1.371) 15,2 Total............................................................................................................... R$ (12.835) R$(15.128) 17,9% As despesas não financeiras aumentaram 17,9% em 2000 em comparação a 1999, basicamente devido a aumentos em despesas com salários e benefícios, outras despesas não financeiras, despesas com planos de previdência e despesas administrativas. O aumento de 27,7% em despesas com salários e benefícios durante esse período foi em grande parte resultado da 21/01/2002 12:37:06 Pág: 246 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA expansão de nosso efetivo relacionado às aquisições do BANEB e Boavista. O aumento em despesas com salários e benefícios também deveu-se em parte ao ajuste salarial anual resultante da negociação do novo contrato coletivo de trabalho alcançado em setembro de 2000 com os sindicatos representando nossos funcionários assalariados do setor bancário (que representam aproximadamente 88% de nossos funcionários) e a Federação Nacional dos Bancos, conhecida como FENABAN. Adicionalmente os salários e benefícios incluíam em 1999 um ganho no encerramento de planos de previdência privada de R$232 milhões relativo à mudança no plano de previdência privada de nossos funcionários de planos de benefícios definidos para planos de contribuições definidas. O aumento das despesas administrativas deveu-se ao aumento do volume de nossos negócios, expansão de nossa rede de agências e ao aumento nas tarifas para serviços públicos e outros insumos. Tivemos um aumento de 63,6% no valor dos benefícios pagos aos nossos clientes de planos de previdência privada, devido em grande parte a um aumento no número de planos de previdência privada. Além disso, a variação de provisões de seguros, previdência e capitalização aumentou 20,7%, o que foi atribuível principalmente a um aumento no número de planos de previdência privada, refletindo a expansão de nossas atividades. Imposto de Renda O imposto de renda no Brasil é constituído por impostos federais sobre renda e contribuição social sobre as receitas. Ver “- Tributos”. A taxa combinada desses dois tributos foi: • 34% para o período entre 1º de fevereiro de 2000 e 31 de dezembro de 2000; • 37% para o período entre 1º de maio de 1999 e 31 de janeiro de 2000; e • 33% para o período entre 1º de janeiro de 1999 e 30 de abril de 1999. Nós apuramos uma despesa de imposto de renda de R$417 milhões em 2000, comparados com os R$61 milhões de crédito tributário em 1999. Esta despesa e este crédito tributário com imposto de renda, ajustados pelo resultado não tributável de equivalência patrimonial sobre coligadas, representaram 20,0% em 2000 e 6,8% em 1999 do resultado antes da tributação. A variação deveu-se, principalmente, à redução em 2000, de ganhos cambiais não tributáveis de investimentos no exterior não tributáveis no Brasil. Esse aspecto foi parcialmente compensado pelo efeito em 2000 do benefício fiscal associado ao resultado não tributável sobre a venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda. Para maiores informações, veja a nota explicativa 14 de nossas Demonstrações Financeiras, no item 18. Lucro Líquido Como resultado do anteriormente mencionado, o lucro líquido para o ano de 2000 aumentou 141,8% em comparação com 1999. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 247 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Resultados de Operações do Exercício Findo em 31 de Dezembro de 1999 Comparados com os do Exercício Findo em 31 de Dezembro de 1998 A tabela a seguir demonstra os principais componentes de nosso lucro líquido relativamente a 1998 e 1999. 1998 1999 Variação Percentual (Em milhões de reais, exceto percentagens) Receitas financeiras líquidas................................................................... Despesa com provisão para perdas com operações de crédito............ Receitas não financeiras .......................................................................... Despesas não financeiras ......................................................................... Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias ............................................................................................. Imposto de renda e contribuição social................................................. Lucro antes de participações minoritárias ............................................ Participações de acionistas minoritários............................................... Lucro líquido............................................................................................ R$5.646 (1.322) 6.958 (10.587) 695 (136) 559 (20) R$539 R$7.021 (1.845) 8.381 (12.835) 722 24,4% 39,6 20,5 21,2 3,9 61 783 (39) R$744 40,1 95,0 38,0% Receitas Financeiras Líquidas A tabela a seguir demonstra os principais componentes de nossas receitas financeiras líquidas antes da provisão para perdas com operações de crédito relativamente a 1998 e 1999. 1998 1999 Variação Percentual (Em milhões de reais, exceto percentagens) Receitas financeiras ....................................................... Despesas financeiras...................................................... R$11.261 (5.615) R$16.237 (9.216) 44,2% 64,1 Receitas financeiras líquidas ..................................... R$5.646 R$7.021 24.4% A tabela a seguir demonstra quanto das nossas receitas financeiras líquidas foram atribuíveis a alterações no volume médio de ativos que rendem juros e obrigações sobre as quais incidem juros e quanto foram atribuíveis a alterações nas taxas médias de juros, que incluem os efeitos da desvalorização do real, em cada caso relativamente a 1999 em comparação a 1998. 1999/1998 Aumento (Redução) (Em milhões de reais) 21/01/2002 12:37:06 Pág: 248 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Devido a alterações no volume médio de ativos que rendem juros e obrigações sobre as quais incidem juros................................................................................................................ Devido a alterações nas taxas médias de juros.......................................................................... Alteração líquida .......................................................................................................................... R$587 788 R$1.375 As receitas líquidas de juros aumentaram 24,4% em 1999 com relação a 1998 devido principalmente a aumentos nas taxas de juros médias, que resultaram da desvalorização do real em 1999 e tiveram um efeito marcante tanto nas despesas quanto nas receitas financeiras. Além disso, o volume médio de ativos que rendem juros aumentou 17,3% e o volume médio de obrigações sobre as quais incidem juros aumentou 22,2%. O efeito líquido dessas alterações em volumes de ativos e obrigações foi um aumento da receita financeira líquida em 1999 de R$587 milhões. Nossa margem de juros líquida aumentou de 12,2% em 1998 para 12,9% em 1999. Receitas Financeiras A tabela a seguir demonstra o saldo médio dos principais componentes da média de nossos ativos que rendem juros e as taxas médias de juros auferidas, em 1998 e 1999. 1998 1999 Variação percentual (Em milhões de reais, exceto percentagens) Saldo médio de ativos que rendem juros: Operações de crédito .................................................................... Aplicações em operações compromissadas .............................. Títulos e valores mobiliários de negociação ............................ Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda............. Aplicações em depósitos interfinanceiros................................. Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil.............. Outros ativos.................................................................................. R$24.962 4.756 9.099 2.743 720 3.564 517 R$26.708 3.951 14.021 2.702 976 5.388 642 7,0% (16,9) 54,1 (1,5) 35,6 51,2 24,2 Total ................................................................................................... R$46.361 R$54.388 17,3% Taxa de juros média auferida...................................................... 24,3% 29,9% Para maiores informações sobre as taxas de juros médias por tipo de ativos, veja “Item 4. Informações Sobre a Companhia - Informações Estatísticas Selecionadas”. A tabela a seguir demonstra quanto do aumento de R$4.976 milhões em nossas receitas financeiras foram atribuíveis às alterações no volume médio de ativos que rendem juros e quanto foi atribuível a alterações em taxas médias de juros, (que incluem os efeitos na desvalorização do real) em cada caso relativamente a 1999 em comparação a 1998. 1999/1998 21/01/2002 12:37:06 Pág: 249 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Aumento /(Redução) (Em milhões de reais) Devido a alterações no volume médio de ativos que rendem juros ............... R$1.845 Devido a alterações nas taxas médias de juros................................................... 3.131 Alteração líquida ................................................................................................... R$4.976 As receitas financeiras aumentaram 44,2% em 1999 comparada à de 1998, basicamente devido a aumentos nas receitas financeiras sobre operações de crédito e nas receitas financeiras sobre títulos e valores mobiliários de negociação. O aumento de 48,4% nas receitas financeiras de operações de crédito, de R$6.821 milhões em 1998 para R$10.122 milhões em 1999, foi principalmente atribuível a dois fatores: (1) o impacto da desvalorização do real sobre os 30,2% de nosso saldo de empréstimos em aberto que eram expressos em dólares ou indexados ao dólar em 31 de dezembro de 1998, quando medidos em reais e (2) um aumento de 7,0% em nosso saldo médio de operações de crédito em aberto. O aumento de 74,8% na receita financeira sobre títulos e valores mobiliários de negociação, de R$2.070 milhões em 1998 para R$3.618 milhões em 1999, foi em grande parte atribuível a um aumento de 54,1% no saldo médio de nossa carteira de títulos e valores mobiliários de negociação e a ganhos em nossos valores mobiliários expressos e indexados em moedas estrangeiras, quando medidos em reais. O aumento nas receitas financeiras de nossos títulos e valores mobiliários de negociação também são atribuíveis em parte ao aumento médio nas taxas de juros. Despesas Financeiras A tabela a seguir demonstra o saldo médio dos principais componentes da média de nossas obrigações sobre as quais incidem juros e as taxas médias de juros pagas, sobre essas obrigações em 1998 e 1999. 1998 1999 Variação percentual (Em milhões de reais, exceto percentagens) Saldo médio de obrigações sobre as quais incidem juros: Depósitos de poupança.................................................................... Depósitos a prazo.............................................................................. Captações no mercado aberto......................................................... Obrigações por empréstimos de curto prazo................................ Obrigações por empréstimos de longo prazo............................... Depósitos interfinanceiros .............................................................. R$14.864 5.558 4.764 5.531 5.119 158 R$17.087 9.777 3.857 6.353 6.674 249 15,0% 75,9 (19,0) 14,9 30,4 57,6 Total....................................................................................................... R$35.994 R$43.997 22,2% Taxa média de juros paga................................................................ 15,6% 20,9% Para maiores informações sobre taxas de juros médias por tipo de obrigações, veja “Item 4. Informações Sobre a Companhia - Informações Estatísticas Selecionadas”. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 250 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A tabela a seguir demonstra quanto do aumento de R$3.601 milhões em nossas despesas financeiras foi atribuível a alterações no volume médio de obrigações sobre as quais incidem juros e quanto foi atribuível a alterações em taxas médias de juros, (que incluem a desvalorização do real) em cada caso relativamente a 1999 em comparação a 1998. 1999/1998 Devido a alterações no volume médio de obrigações sobre as quais incidem juros ... Devido a alterações nas taxas médias de juros................................................................... Aumento / (Redução) (Em milhões de reais) R$1.258 2.343 Alteração líquida ................................................................................................................... R$3.601 O aumento de 64,1% em nossas despesas financeiras em 1999 em comparação a 1998 deveu-se basicamente ao impacto da desvalorização do real em 1999 sobre as nossas despesas financeiras, particularmente sobre as obrigações por empréstimos de curto prazo e de longo prazo. O aumento de 206,1% nas despesas financeiras sobre nossas obrigações por empréstimos de longo prazo, de R$907 milhões em 1998 para R$2.776 milhões em 1999, refletiu o aumento na taxa média de juros sobre a dívida de longo prazo de 17,7% para 41,6%, à medida em que o impacto da desvalorização e da crise econômica eram sentidos, o aumento de 30,4% no saldo médio de nossas obrigações por empréstimos de longo prazo especialmente na forma de empréstimos internacionais, e na emissão de debêntures expressas em reais por nossas subsidiárias não financeiras. O aumento de 261,1% em nossas despesas financeiras com empréstimos de curto prazo, de R$594 milhões em 1998 para R$2.145 em 1999, refletiu um aumento na taxa média de juros dos empréstimos de curto prazo de 10,7% para 33,8%, à medida que o impacto da desvalorização e da crise econômica eram sentidos, bem como um aumento de 14,9% no saldo médio de nossas obrigações por empréstimos de curto prazo, especialmente na forma de dívidas expressas em dólares obtidas no exterior. O aumento de nossos saldos de empréstimos de curto prazo e de longo prazo no exterior, expressos em dólares, em 1999 foi devido basicamente a desvalorização do real. Esses fatores foram parcialmente compensados por uma redução de 27,1% nas despesas financeiras com operações de captação no mercado aberto, de R$1.068 milhões em 1998 para R$779 milhões em 1999, devido a uma redução na taxa média de juros local de 22,4% para 20,2% e uma redução de 19,0% no saldo médio dessas operações. Além disso, fizemos uma mudança de nossa estratégia de investimentos para reduzir esses instrumentos. O aumento em nossas despesas financeiras em 1999 foi atribuível a um aumento em despesas financeiras com depósitos a prazo de R$1.009 milhões em 1998 para R$1.653 milhões em 1999. Este aumento de 63,8% resultou principalmente do crescimento de 75,9% no saldo médio de tais depósitos, compensado por uma redução na taxa média de juros sobre esses depósitos, de 18,2% para 16,9%. O aumento dos juros sobre depósitos foi parcialmente compensado por uma redução de 9,1% nas despesas financeiras sobre depósitos de poupança de clientes, de R$1.995 milhões em 1998 para R$1.813 milhões em 1999, basicamente devido a uma redução na taxa média de juros de 21/01/2002 12:37:06 Pág: 251 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 13,4% para 10,6%, compensada por um aumento de 15,0% no saldo médio de depósitos de poupança. Os depósitos de poupança e a prazo são geralmente expressos em reais. Desta forma, eles praticamente não foram afetados pela desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano. Despesas com Provisão para Perdas com Operações de Crédito A tabela a seguir demonstra mudanças em nossa provisão para perdas com operações de crédito, despesa com provisão para perdas com operações de crédito, recuperações e baixas de empréstimos para 1998 e 1999, bem como nosso índice de despesas com provisões em relação às operações de crédito (expresso como uma percentagem do saldo médio de operações de crédito). 1998 1999 Variação percentual (Em milhões de reais, exceto percentagens) Provisão para perdas com operações de crédito no início do ano....... Despesa com provisão para perdas com operações de crédito............ Empréstimos baixados ............................................................................... Empréstimos recuperados.......................................................................... Provisão para perdas com operações de crédito no final do ano......... Índice de despesa com provisão para perdas com operações de crédito em relação ao saldo médio das operações de crédito........... R$657 1.322 (1.024) 223 R$1.178 5,3% R$1.178 1.845 (1.424) 184 R$1.783 6,9% 79,3% 39,6 39,1 (17,5) 51,4% A provisão para perdas com operações de crédito cresceu 51,4% de R$1.178 milhões em 31 de dezembro de 1998 para R$1.783 milhões em 31 de dezembro de 1999, grande parte foi resultante da deterioração da economia brasileira que decorreu da desvalorização do real no início de 1999. A provisão para perdas com operações de crédito e um aumento no percentual do total das operações de crédito de 4,7% no final do ano de 1998 para 6,4% no final do ano de 1999, grande parte do resultado do impacto na deterioração da economia brasileira na qualidade de nossa carteira de operações de crédito. O aumento de 39,6% na despesa de provisão para perdas com operações de crédito e um aumento de 39,1% nas baixas e o decréscimo de 17,5% nas recuperações efetivas em 1999 comparadas com 1998, são em sua grande parte atribuídas ao efeito da desvalorização e da recessão econômica na capacidade de nossos clientes de cumprir com suas obrigações, primariamente aquelas obrigações indexadas ao dólar norte-americano, que tiveram primariamente efeito adverso com a desvalorização do real. O aumento na despesa de provisão para perdas com operações de crédito e baixas é também atribuído, em menor extensão, ao aumento de 7,0% no saldo médio de nossa carteira de operações de crédito. Para maiores informações sobre nossas operações de crédito de curso anormal, veja “Nota 2(i) de nossas Demonstrações Financeiras Consolidadas no item 18”. Nós acreditamos que o montante relativo as mudanças na provisão para perdas com operações de crédito, mostram em relação percentual com o total da carteira, estão consistentes com seu histórico de perdas líquidas experimentadas, índices de inadimplência e Baixas. A provisão para perdas com operações de crédito em 1999 comparada com 1998, reflete ainda uma expectativa de baixa na classificação de crédito para a indústria e outras operações de créditos comerciais e uma expectativa de aumento na classificação de crédito para operações de 21/01/2002 12:37:06 Pág: 252 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA crédito em leasing, construção, empréstimos para pessoas físicas, particularmente financiamento com garantia financeira, e financiamento a exportação, nenhuma outra mudança ou tendência nos créditos de curso anormal que tenham um papel mais significativo na determinação das mudanças na alocação das provisões. As provisões alocadas para as operações de crédito para a indústria e outros comércios aumentaram de 41,0% do total de provisão para 43,7%, devido a baixa classificação de crédito, associado com tais operações de crédito, devido em grande parte a recessão econômica brasileira, enquanto o volume de tais operações de crédito em relação percentual do total, manteve-se relativamente estável. As provisões alocadas a operações de crédito rural aumentou de 4,2% para 10,7% do total, refletindo a deterioração do mercado rural em geral, enquanto tais operações de crédito em relação percentual do total decresceu ligeiramente, de 8,7% para 8,3%. A provisão alocada para operações de crédito para construção decresceu de 3,8% para 1,2% do total de provisão alocada do financiamento para pessoa física decresceu de 7,1% para 5,0% do total, devido, neste caso, principalmente as melhorias na qualidade geral das garantias que obtivemos nestas operações de crédito. Para contrair um aumento nas operações de crédito para construção em relação ao total das operações de crédito de 7,3% para 10,3%. A deterioração da capacidade de nosso clientes em honrar suas obrigações, confirmam-se pelas mudanças que observamos em nossa taxa de inadimplência. A taxa de inadimplência tem aumentando em 71,2%, de 3,19% em 1998 para 5,46% em 1999. Receitas Não Financeiras A tabela a seguir demonstra os principais componentes de nossas receitas não financeiras relativamente a 1998 e 1999. Receita de prestação de serviços....................................................................... Lucro (prejuízo) sobre títulos e valores mobiliários de negociação ................. Ganho líquido sobre valores mobiliários disponíveis para venda ................... Ganho líquido sobre transações de câmbio....................................................... Resultado de participações em empresas não consolidadas ............................. Prêmios de seguros ........................................................................................... Planos de previdência........................................................................................ Títulos de capitalização .................................................................................... Outras receitas não financeiras ......................................................................... Total ................................................................................................................. Variação 1998 1999 percentual (Em milhões de reais, exceto percentagens) R$1.775 R$2.100 18,3% (161) (591) 267,1 41 208 407,3 531 220 (58,6) (53) (173) 226,4 3.133 3.581 14,3 1.006 1.694 68,4 481 700 45,5 205 642 213,2 R$6.958 R$8.381 20,5% As receitas não financeiras aumentaram 20,5% em 1999, principalmente devido a aumentos nas contribuições de planos de previdência e prêmios de seguros e em outras receitas não financeiras. As contribuições de fundos de previdência privada aumentaram em 68,4% em 1999, devido principalmente a um aumento no número de planos de previdência privada. O aumento de 14,3% nas receitas com prêmios de seguros deve-se em grande parte à expansão de nossa base de clientes para apólices de seguros de vida, saúde, automóveis e acidentes pessoais. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 253 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA O aumento de 213,2% em outras receitas não financeiras foi em grande parte atribuível ao ganho cambial de investimentos no exterior devido aos efeitos da desvalorização do real. O aumento de outras receitas não financeiras é também atribuível ao lucro na venda de ativos não de uso próprio, investimentos não consolidados e instalações e equipamentos. O aumento em receitas não financeiras foi parcialmente compensado por um aumento de 267,1% no resultado negativo com títulos e valores mobiliários de negociação, que por sua vez resultou de um ajuste líquido negativo de R$391 milhões no valor de mercado dos derivativos. O aumento de receitas não financeiras foi adicionalmente compensado por uma queda de 58,6% no ganho líquido com transações em moeda estrangeira, principalmente devido ao impacto da desvalorização do real. Além disso, o resultado de participações em empresas não consolidadas passou de um prejuízo de R$53 milhões em 1998 para um prejuízo de R$173 milhões em 1999, principalmente devido ao ajuste negativo do resultado de participações na VBC Energia S.A., uma empresa que opera no setor de eletricidade, Latas de Alumínio S.A. - Latasa, que chamamos de “Latasa”, uma fabricante de latas de alumínio, e UGB Participações Ltda., uma empresa que opera no setor de telecomunicações. O ajuste por sua vez deveu-se principalmente ao impacto da desvalorização do real no endividamento indexado ao dólar dos EUA dessas empresas. Despesas Não Financeiras A tabela a seguir demonstra os principais componentes de nossas despesas não financeiras relativamente a 1998 e 1999. Variação percentual (Em milhões de reais, exceto percentagens) R$(2.688) R$(2.592) (3,6)% (1.849) (2.175) 17,6 (45) (65) 44,4 (2.449) (2.699) 10,2 (1.277) (2.487) 94,8 (395) (558) 41,3 (469) (635) 35,4 (475) (434) (8,6) (940) (1.190) 26,6 1998 Salários e benefícios.................................................................................... Despesas administrativas ............................................................................ Amortização de ágio e outros ativos intangíveis .................................... Sinistros de seguros e resgates de títulos de capitalização.................... Variação de provisões de seguros, previdência e capitalização ........... Despesas de planos de previdência ........................................................... Despesas de comercialização de planos de seguros e previdência ...... Depreciação e amortização......................................................................... Outras despesas não financeiras ................................................................ Total ........................................................................................................ R$(10.587) 1999 R$(12.835) 21,2% As despesas não financeiras aumentaram 21,2% em 1999, devido principalmente a um aumento nas provisões de seguros, previdência e capitalização, bem como, em menor extensão, a um aumento em despesas administrativas. As variações de provisões de seguros, previdência e capitalização aumentaram 94,8% em 1999, principalmente devido a um aumento no volume de planos de previdência privada vendidos, que foi em grande parte atribuível a nossos esforços de comercialização destes produtos. O aumento de 17,6% nas despesas administrativas deu-se principalmente pelo resultado do aumento no volume de negócios, pela expansão de nossa rede de agências e aumentos nos preços de outros insumos. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 254 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Imposto de Renda Nós registramos um crédito tributário de R$ 61 milhões em 1999, comparados aos R$ 136 milhões de despesas com imposto de renda em 1998. A variação em 1999 nas obrigações tributárias deve-se principalmente: • disponibilidade única de um crédito tributário sob o qual os contribuintes podem compensar a COFINS contra a contribuição social sobre o lucro; • aumento nos benefícios fiscais associados ao ganho cambial não tributável sobre ativos estrangeiros; e • redução na alíquota da contribuição social sobre o lucro; Lucro Líquido Como resultado do anteriormente descrito nessa seção, o lucro líquido do exercício de 1999 aumentou 38,0% em relação ao lucro líquido do exercício de 1998. Administração de Ativos e Obrigações Nossa política geral sobre a administração de ativos e obrigações é a seguinte: • administrar riscos de taxa de juros, liquidez, câmbio e vencimento para maximizar nossa receita líquida de operações financeiras e nosso retorno sobre ativos e capital, à luz de nossas políticas internas sobre administração de riscos; e • manter níveis adequados de liquidez e capital. Como parte de nossa administração de ativos e obrigações, procuramos evitar desencontros substanciais entre ativos e obrigações, fazendo coincidir, na medida do possível, a estrutura de vencimentos, moedas e taxas de juros dos empréstimos que concedemos com os termos das operações segundo as quais financiamos esses empréstimos. Respeitadas as restrições de nossa política, assumimos periodicamente posições descasadas quanto a taxas de juros, vencimentos e, em circunstâncias mais limitadas, moedas estrangeiras, quando acreditamos que essas posições se justificam em razão de condições e perspectivas de mercado. Monitoramos nossa posição de ativos e obrigações de acordo com as exigências e diretrizes do Banco Central. O comitê de ativo e passivo de nossa administração sênior reúne-se semanalmente para: • estabelecer políticas de alocação de ativos e captação de recursos; • tomar decisões sobre a estrutura de vencimentos de nossos ativos e obrigações; • estabelecer limites de um dia (overnight)e no mesmo dia (intra-day) para nossos descasamentos em vencimentos, posições de taxas de juros e posições de moedas estrangeiras; e 21/01/2002 12:37:06 Pág: 255 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • estabelecer limites de exposições com base em nossa avaliação dos riscos apresentados por nossas posições de gaps e níveis atuais de volatilidade de mercado. Ao tomar suas decisões, nossa administração sênior avalia não somente nossos limites de exposição referentes a cada segmento de mercado e produto, mas também os níveis de volatilidade do mercado e a extensão a qual estamos expostos a riscos de mercado por meio de “descasamentos” de taxas de juros, vencimentos, liquidez e moeda. Ela também considera outros riscos em potencial bem como a liquidez do mercado, nossas necessidades institucionais e oportunidades de ganho observadas. O comitê realiza reuniões extraordinárias conforme necessário em resposta a alterações macroeconômicas inesperadas. Além disso, temos dois comitês de crédito que ajudam a administrar nossos ativos e obrigações: • o Comitê Executivo de Crédito, composto de membros de nossa administração sênior, que se reúne semanalmente, analisa créditos acima de R$20 milhões e determina as políticas gerais que orientarão nossa administração de ativos e obrigações até sua próxima reunião; e • o Comitê Diário de Crédito, que se reúne diariamente e é responsável pela análise de créditos abaixo de R$20 milhões. Além disso, nossa administração sênior recebe relatórios diários sobre nossas posições descasadas e em aberto, enquanto que o Comitê de Tesouraria avalia nossa posição quanto a riscos no início de cada dia. Liquidez e Financiamento As exigências do Banco Central quanto aos depósitos compulsórios determinam nossos níveis mínimos de liquidez. Periodicamente revisamos nossas políticas de administração de ativos e obrigações, de modo a garantir que temos liquidez suficiente para honrar saques de depósitos, amortizar outras obrigações no vencimento, conceder empréstimos ou outras formas de crédito aos nossos clientes e atender às nossas necessidades de capital de giro. Em nossa opinião, nosso capital de giro é suficiente para nossas atuais necessidades. Nosso departamento de tesouraria atua como um centro de suporte para nossos vários segmentos comerciais administrando nossas posições de financiamento e liquidez e cumprindo nossos objetivos de investimento de acordo com nossas políticas de administração de ativos e obrigações. Ele é também responsável por estabelecer as taxas para nossos vários produtos, inclusive operações de câmbio e interfinanciamentos. O departamento de tesouraria cobre qualquer escassez de recursos de financiamento por meio da tomada de empréstimos no mercado interbancário. Ele procura maximizar o uso eficiente de nossa base de depósitos investindo quaisquer excedentes em instrumentos líquidos no mercado interbancário. Mantivemos um alto nível de liquidez nos últimos anos devido ao nosso nível de alavancagem relativamente baixo. Temos utilizado nossa liquidez excedente para investir em instrumentos do mercado monetário de curto prazo e esperamos continuar a fazê-lo, observadas as exigências regulamentares e considerações sobre investimentos. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 256 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Nossas duas principais fontes de financiamento são: • depósitos, incluindo depósitos à vista de bancos, depósitos de poupança e a prazo; e • obrigações por empréstimos a curto, médio e longo prazos, geralmente expressos em ou indexados ao dólar norte-americano. A tabela a seguir demonstra a média dos saldos e a taxa de juros reais médias de nossas fontes de captação, que incidem juros e também as que não incidem juros no período indicado. Saldo médio Depósitos interfinanceiros. Depósitos de poupança...... Depósitos a prazo.............. Obrigações que incidem juros Captações no mercado aberto........................... Obrigações por empréstimos de curto prazo ........................ Obrigações por ‘ empréstimos de longo prazo ........................ 1998 % do total Exercício findo em 31 de dezembro de 1999 Taxa Saldo % do Taxa Saldo média médio total média médio (Em milhões de reais, exceto percentagem) 26,6% R$249 0,4% 20,1% R$627 13,4 17.087 27,2 10,6 17.280 18,2 9.777 15,6 16,9 11.028 R$158 14.864 5.558 0,3% 28,1 10,5 4.764 9,0 22,4 3.857 6,2 20,2 5.531 10,5 10,7 6.353 10,1 5.119 9,7 17,7 6.674 Total de obrigações R$35.994 ‘sobre as quais incidem juros............................ Obrigações que não incidem juros Depósitos à vista............ Outras obrigações que não incidem juros(1). 68,1 15,6% R$43.997 2000 % do total Taxa média 0,7% 20,4 13,0 11,8% 7,6 13,7 9.543 11,3 14,3 33,8 6.266 7,4 12,9 10,6 41,6 7.703 9,2 18,7 70,1 20,9% R$52.447 62,0 12,4% 4.871 12.019 9,2 22,7 - 5.868 12.868 9,4 20,5 - 6.815 25.278 8,1 29,9 - Total de obrigações ‘que não incidem juros. 16.890 31,9 - 18.736 29,9 - 32.093 38,0 - Total do passivo .............. 52.884 - 62.733 - 84.540 100,0% 100,0% 100,0% - (1) Outras obrigações que não incidem juros, que primariamente são componentes da provisão de perdas com seguros, provisão para planos de pensão, e provisão para plano de capitalização, e provisão para obrigações contingentes, não são recursos de captação. Os depósitos são a nossa fonte de captação mais importante, representando 48,1% do saldo médio das obrigações em 1998, comparado com 52,5% em 1999 e 42,2% em 2000. Um aumento nos depósitos em 1999 foi primariamente resultado de um aumento no mercado de nossas contas de 21/01/2002 12:37:06 Pág: 257 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA poupanças e depósitos a prazo. O decréscimo em 2000 foi primariamente o resultado de transferência de clientes de fundos tradicionais de contas poupança e depósitos a prazo para fundos mútuos. Empréstimos de curto, médio e longo prazo, são nossa segunda principal fonte de captação, representando 20,1% do saldo médio das obrigações de 1998, comparado com 20,7% em 1999 e 16,5% em 2000. O relativo decréscimo em nossas operações de crédito de curto, médio e longo prazo em 2000, foi primariamente um resultado de nosso redirecionamento no uso de tais empréstimos para captação junto a compra de títulos federais e títulos mobiliários vendidos com contrato de recompra, gerou um aumento de R$ 3.857 milhões em 1999 para R$ 9.543 milhões em 2000, um aumento de 247%. A tabela a seguir demonstra nossas fontes de captação e liquidez em 31 de dezembro de 2000. Depósitos bancários........................................................... Poupança............................................................................ Depósitos a prazo .............................................................. Fundos federais e captações no mercado aberto................ Empréstimos de curto prazo.............................................. Empréstimos de longo prazo............................................. Em 31 de dezembro de 2000 R$ milhões % do total R$583 0,7% 17.836 21,3 10.584 12,6 12.114 14,4 7.018 8,4 9.060 10,8 Total das obrigações que incidem juros ........................ 57.195 68,2 Depósitos à vista................................................................ Outras obrigações que não incidem juros.......................... 7.503 19.175 8,9 22,9 Total das obrigações que não incidem juros................. 26.678 31,8 Total de obrigações...................................................... R$83.873 100,0% Depósitos Os depósitos responderam por aproximadamente 43,5% do total de obrigações em 31 de dezembro de 2000. Nossos depósitos consistem basicamente de depósitos a prazo e de poupança, expressos em reais e com juros, e depósitos à vista sobre os quais não incidem juros também expressos em reais. O aumento nos saldos médios de nossos depósitos a prazo, de poupança e à vista de 1998 a 31 de dezembro de 2000, é em grande parte atribuível a um aumento no número de contas frutos de nossos esforços para comercializar serviços de captação de depósitos. Em 31 de dezembro de 1998, possuíamos aproximadamente 6,3 milhões de contas correntes e 20,0 milhões de contas de poupança, em comparação a aproximadamente 10,8 milhões de contas correntes e 26,5 milhões de contas de poupança em 31 de dezembro de 2000. Os aumentos nos saldos das contas em média constituem um segundo fator, menos significativo, que contribui para o aumento nos saldos médios de nossos depósitos a prazo, em poupança e à vista. Para informações adicionais sobre 21/01/2002 12:37:06 Pág: 258 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA nossos depósitos, ver “Item 4. Informações sobre a Companhia - Informações Estatísticas Selecionadas - Vencimento dos Depósitos.” Obrigações por Empréstimos de Curto Prazo Nossos empréstimos de curto prazo consistem principalmente de emissões de commercial paper e financiamentos de importação e exportação. Temos constantemente tido acesso a empréstimos de curto prazo nas condições de mercado, e esperamos continuar com acesso a estes mercados quando necessário. Entretanto, nós não mantemos nenhuma linha de crédito pré-aprovada com outras instituições financeiras. Consequentemente, nós não temos nenhuma parte de linha de crédito ou serviços de crédito sem uso. Em 31 de dezembro de 2000, tínhamos sacado recursos a curto prazo (até 360 dias) num total de R$7.018 milhões, um aumento de R$1.005 milhões desde 31 de dezembro de 1999. Aumentamos nossas obrigações por empréstimos de curto prazo a fim de podermos atender ao aumento da demanda de financiamentos a importações e exportações, que cresceu de R$3.658 milhões em 31 de dezembro de 1999 para R$5.102 milhões em 31 de dezembro de 2000, devido a uma melhora na economia brasileira. O aumento em nossas obrigações por empréstimos de curto prazo foi compensado por uma redução líquida de 18,4% em nossos commercial paper em circulação expressos e indexados ao dólar norte-americano, de R$2.336 milhões em 31 de dezembro de 1999 para R$1.906 milhões em 31 de dezembro de 2000. Em 31 de dezembro de 1999, havíamos sacado recursos de curto prazo num total de R$6.013 milhões, um aumento de R$980 milhões desde 31 de dezembro de 1998. O aumento em nossas obrigações por empréstimos a curto prazo foi atribuível a um aumento de 19,1% no valor em reais de nossos financiamentos a importações e exportações, de R$3.071 milhões em 31 de dezembro de 1998 para R$3.658 milhões em 31 de dezembro de 1999, e a um aumento de 19,4% no valor em reais de nossos commercial paper, de R$1.957 milhões em 31 de dezembro de 1998 para R$2.336 milhões em 31 de dezembro de 1999. Esses aumentos foram basicamente atribuíveis ao impacto da desvalorização do real sobre nossas obrigações de curto prazo expressas em dólares norte-americanos e indexadas ao dólar norte-americano. Substancialmente todas as nossas linhas de crédito de financiamento ao comércio exterior oriundas de bancos correspondentes são expressas em dólares norte-americanos. Historicamente, temos financiado uma parcela substancial de nossos empréstimos comerciais em moeda estrangeira com linhas de crédito em moeda estrangeira junto a bancos estrangeiros correspondentes. Para informações adicionais sobre os nossos empréstimos de curto prazo, ver “Item 4. Informações sobre a Companhia - Informações Estatísticas Selecionadas - Obrigações por Empréstimos de Curto Prazo” e “Item 11. Divulgações Quantitativas e Qualitativas sobre Riscos de Mercado - Riscos de Mercado em Atividades Não de Negociação: Análise de Sensibilidade”. Obrigações por Empréstimos de Médio e Longo Prazo Em 31 de dezembro de 2000, o valor de nossas obrigações por empréstimos de longo prazo importava em R$9.060 milhões, um acréscimo de R$724 milhões desde 31 de dezembro de 1999. O 21/01/2002 12:37:06 Pág: 259 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA acréscimo em nossas obrigações por empréstimos de longo prazo foi basicamente atribuível ao aumento de R$963 milhões em nossas obrigações com repasses de recursos internos e ao aumento em Euronotes de R$708 milhões atribuível basicamente pela aquisição do Banco Boavista no 2º semestre de 2000 e compensado pela "Cisão", pois desmembramos R$1.039 milhões em debêntures que a Bradesplan havia emitido para financiar suas contribuições de capital para empresas cujas ações foram cindidas na operação. Nossas obrigações por empréstimos de longo prazo consistem basicamente de repasses locais, que são valores que tomamos emprestados de entidades nacionais para conceder empréstimos a empresas brasileiras, para investimentos em instalações e equipamentos, bem como de nossos Euronotes, debêntures e empréstimos em moeda estrangeira. Em 31 de dezembro de 1999, tínhamos empréstimos de longo prazo no valor de R$8.336 milhões, um aumento de R$2.921 milhões, desde 31 de dezembro de 1998. O aumento no valor de nossas obrigações por empréstimos de longo prazo, medidos em reais, foi basicamente atribuível ao impacto da desvalorização do real face ao dólar norte-americano sobre a parcela de nossos empréstimos expressa em dólares norte-americanos ou indexada ao dólar norte-americano, bem como à emissão de US$1.246 milhões em Euronotes em 1999 e à emissão pela Bradesplan de suas debêntures no valor de R$ 800 milhões. Também obtemos financiamento por meio da emissão de valores mobiliários de médio e longo prazo, a taxas fixas e flutuantes, inclusive por meio de nosso programa de títulos de médio prazo, criado em maio de 2000. Esse programa nos permite emitir até US$1,5 bilhão (ou o seu equivalente em outras moedas) em títulos de médio prazo por meio de nossas agências em Ilhas Cayman e em Nova Iorque. Os títulos emitidos segundo o programa têm vencimentos de um ano ou mais a partir da data de sua emissão e rendem juros a uma taxa fixa ou flutuante. O programa estabelece que os títulos sejam quirografários e não subordinados e se classificam no mesmo nível que toda nossa dívida externa, atual e futura, não garantida e não subordinada. Podemos oferecer à venda os títulos emitidos nos termos do programa somente a compradores institucionais qualificados nos Estados Unidos segundo a Lei de Valores Mobiliários dos E.U.A. ou a pessoas não americanas fora dos E.U.A. de acordo com o Regulamento S dessa Lei de Valores Mobiliários. Nós tínhamos emitido aproximadamente US$969 milhões em 31 de dezembro de 2000 e aproximadamente US$ 1.137 milhões em 30 de junho de 2001 segundo o nosso programa de títulos de médio prazo. Apesar do programa nos permitir a emissão de contratos de US$1,5 bilhões em títulos de médio prazo, nossa capacidade de emitir os US$363 milhões remanescentes segundo o programa dependerá da existência de demanda para estas taxas. Utilizamos o produto de nossas emissões de dívida de médio e longo prazo para fins de repasse às operações de crédito em geral, principalmente a nossos clientes brasileiros. A diferença entre os juros que pagamos sobre nossas obrigações por empréstimos e os juros que cobramos de nossos clientes, conhecida como "spread", depende do prazo dos mesmos, de nossa avaliação do risco do cliente e da situação geral da economia brasileira. Com exceção de nossos repasses locais, não existem restrições regulamentares ao uso de nossos empréstimos. Para informações adicionais sobre nossas dívidas de longo prazo, ver “Item 11. Divulgações Quantitativas e Qualitativas sobre Riscos de Mercado - Riscos de Mercado em 21/01/2002 12:37:06 Pág: 260 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Atividades Não de Negociação: Análise de Sensibilidade” e a nota explicativa 12 às nossas demonstrações financeiras consolidadas no Item 18. Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil Por exigência do Banco Central somos, na qualidade de instituição financeira, obrigados a depositar um determinado valor de recursos junto ao Banco Central ou a comprar e deter valores mobiliários do Tesouro Nacional. Não podemos utilizar esses depósitos compulsórios para qualquer outro fim. Tínhamos depósitos compulsórios no valor de R$5.271 milhões em 31 de dezembro de 2000, uma redução de 38,3% desde 31 de dezembro de 1999, basicamente devido a uma redução, de 65% para 45%, na exigência de reservas para depósitos compulsórios com referência a depósitos à vista. Em 31 de dezembro de 1999, o saldo de nossos depósitos compulsórios era de R$8.540 milhões, um aumento de 33,2% desde 31 de dezembro de 1998, basicamente devido a um aumento no saldo médio de depósitos a prazo para R$9.777 milhões em 1999, de R$5.558 milhões em 1998. Fontes de Liquidez Adicional Nós não mantemos linhas de crédito pré-aprovadas sem uso, mas nós acreditamos que nossa forte presença no mercado brasileiro e nossa boa imagem no mercado internacional nos torna aptos para obtermos recursos nas condições do mercado quando necessário. Além disso, apesar de todo nosso programa de notas de médio prazo não ser uma linha de crédito pré-aprovada garantida, isto pode facilitar nosso acesso aos mercados de crédito internacional que geralmente tendem a oferecer captação a juros mais baixos e a prazos mais extensos dos que os oferecidos no mercado local brasileiro. Em 30 de junho de 2001 nós tínhamos capacidade de emissão de títulos adicionais de US$ 363 milhões de acordo com o programa, ou seja, as emissões irão depender da demanda destas notas particularmente na época. Finalmente, em algumas circunstâncias limitadas nós podemos obter fundos emergenciais do Banco Central através de uma transação referida como redesconto. Um redesconto é uma operação de crédito do Banco Central para uma instituição financeira, que é garantido pelos títulos do Governo Federal que a instituição possui. O montante dos títulos do Governo Federal mantido pela instituição financeira como títulos mobiliários limita o valor das transações de redesconto. Nós nunca obtivemos captação do Banco Central através de transações de redesconto com o objetivo de liquidez. Em 31 de dezembro de 2000, nós tínhamos R$4.543 milhões em títulos do Governo Federal como títulos e valores mobiliários. Fluxos de Caixa Durante 1998, 1999 e 2000, nosso fluxo de caixa foi basicamente afetado pelas alterações no ambiente econômico brasileiro. A tabela a seguir demonstra as principais variações nos fluxos de saída de caixa durante os períodos indicados. Exercício findo em 31 de dezembro de 1998 1999 2000 21/01/2002 12:37:06 Pág: 261 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Caixa líquido proveniente de (aplicado em) atividades operacionais ....... Caixa líquido proveniente (aplicado em) atividades de investimento...... Caixa líquido proveniente de atividades de financiamento....................... (Em milhões de reais) R$1.940 R$(2.069) (5.539) (5.853) 2.965 6.364 R$6.000 (5.945) 5.027 Aumento (redução) em caixa e equivalentes a caixa, líquido.............. R$(634) R$5.082 R$(1.558) 1998 Durante 1998, sofremos uma redução líquida de R$634 milhões em caixa e equivalentes a caixa, devido basicamente às nossas atividades de investimento, que utilizaram R$5.539 milhões de caixa líquido, o que foi parcialmente compensado por R$2.965 milhões de caixa gerado por atividades de financiamento e R$1.940 milhões de caixa gerado pelas atividades operacionais. O uso de caixa em atividades de investimento resultou principalmente do uso de R$3.562 milhões para a compra de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, compensada por R$2.320 milhões no produto da venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda. O uso de caixa em atividades de investimento foi também atribuível ao impacto sobre fluxos de caixa de um aumento de R$2.238 milhões em depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil, que, por sua vez, foi em grande parte devido ao crescimento da base de depósitos em geral, bem como a um aumento líquido de R$1.436 milhões nas operações de crédito. O caixa gerado por nossas atividades de financiamento em 1998 resultou basicamente de um aumento líquido de R$3.931 milhões em depósitos (principalmente depósitos a prazo e à vista), juntamente com um aumento líquido de R$2.725 milhões em obrigações por empréstimos de longo prazo, os quais foram parcialmente compensados por amortizações no valor de R$1.843 milhões e uma redução de R$1.497 milhões em captações no mercado aberto. 1999 Durante 1999, sofremos uma redução de R$1.558 milhões em caixa e equivalentes a caixa, devido basicamente às nossas atividades de investimento, que utilizaram R$5.853 milhões de caixa líquido, e de operações, que utilizaram R$2.069 milhões. Isso foi parcialmente compensado por R$6.364 milhões de caixa gerado por nossas atividades de financiamento. O uso de caixa em nossas atividades de investimento resultou principalmente de um aumento líquido nas operações de crédito de R$4.165 milhões, atribuível em grande parte a um aumento no volume de nossas operações, bem como ao uso de R$1.798 milhões na compra de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda. Esses efeitos sobre o fluxo de caixa foram parcialmente compensados por um produto de R$2.144 milhões da venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda. O uso de caixa em atividades de investimento foi também atribuível aos efeitos sobre o fluxo de caixa de um aumento líquido em depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil de R$1.821 milhões, basicamente devido ao aumento no saldo médio de depósitos a prazo e à vista. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 262 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA O caixa gerado por nossas atividades de financiamento em 1999 resultou basicamente de um aumento líquido de R$2.644 milhões em obrigações por empréstimos de longo prazo líquidos de pagamentos de dívidas de longo prazo, em grande parte devido à nossa emissão de US$1.246 milhões em Euronotes nos mercados internacionais. O caixa gerado por atividades de financiamento é também atribuível a um aumento líquido de R$4.663 milhões em depósitos, basicamente depósitos a prazo. O aumento em depósitos, por sua vez, é atribuível basicamente a alterações na regulamentação do Banco Central, que: • eliminou restrições, em resposta à demanda de mercado, à capacidade dos bancos de oferecer depósitos a prazo indexados à inflação; e • reduziu as exigências de depósitos compulsórios relacionados com depósitos a prazo, a fim de reduzir os custos operacionais e aumentar a liquidez de mercado. O aumento em depósitos foi também em parte atribuível a esforços para comercializar nossos produtos de captação de depósitos. Esses fatores foram parcialmente compensados por uma redução líquida de R$1.528 milhões no valor dos captações no mercado aberto. 2000 Durante 2000, tivemos um aumento líquido de R$ 5.082 milhões em caixa e equivalentes a caixa, devido basicamente às nossas atividades operacionais, que geraram R$6.000 milhões em caixa líquido, bem como a R$5.027 milhões de caixa gerados por nossas atividades de financiamento, compensados parcialmente pelo uso de R$5.945 milhões em nossas atividades de investimento. O uso de caixa em nossas atividades de investimento em 2000 resultou principalmente de um aumento líquido de R$10.528 milhões em operações de crédito, que foi quase totalmente compensado pelos efeitos sobre o fluxo de caixa de uma redução líquida nos depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil de R$3.359 milhões. A redução em depósitos compulsórios foi basicamente devido à redução, pelo Banco Central, de 65% para 45% da exigência de reservas para depósitos compulsórios relacionados com depósitos à vista. Os efeitos das atividades de investimento sobre o fluxo de caixa foram também parcialmente atribuíveis à geração de R$5.276 milhões da venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, que foi parcialmente compensada pelo uso de R$4.877 milhões na compra de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda. O caixa gerado por nossas atividades de financiamento em 2000 resultou basicamente da aumento de R$1.296 milhões nas obrigações por empréstimos de longo prazo líquidos de pagamentos de contratos de longo prazo, e por um aumento de R$3.701 milhões em captações no mercado aberto. O aumento no volume de nossas operações de captação no mercado aberto foi em grande parte o resultado de nossa implementação de uma estratégia de diversificação de nossas fontes locais de recursos com base em custo e disponibilidade. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 263 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Cumprimento de Exigências Referentes a Capital Segundo normas do Banco Central, somos obrigados a seguir a regulamentação brasileira sobre adequação de capital, que atualmente nos obrigam a deter um capital total igual ou superior a 11% dos ativos de risco ponderados, uma exigência superior aos 8% estabelecidos pelo Acordo de Basiléia. As exigências para adequação de capital podiam ser medidas tanto em bases consolidadas quanto em bases não consolidadas até 31 de julho de 2000. A partir de 31 de julho de 2000, nós medimos nossa adequação de capital em base consolidada, de acordo com as regras do Banco Central. Ver "Item 4. Informações sobre a Companhia - Regulamentação e Supervisão - Principais Limitações e Restrições às Atividades" para uma análise mais detalhada das exigências de adequação de capital no Brasil. A tabela a seguir demonstra nossas posições de capital, como uma percentagem do total de ativos de risco ponderado, bem como nossas necessidades de capital mínimo segundo as leis brasileiras, relativamente às datas indicadas. A tabela e as informações que seguem estão baseadas na Legislação Societária. Capital - Nível I ............................................................................................. 31 de dezembro 1998 1999 2000 (Em milhões de reais, exceto percentagens) 17,6% 15,6% 11,9% Capital disponível segundo a regulamentação.............................................. Capital mínimo exigido segundo a regulamentação ...................................... 6.338 4.011 6.854 4.844 8.094 6.739 Excedente ao capital mínimo exigido......................................................... 2.327 2.010 1.355 O aumento em nosso capital disponível exigido segundo a regulamentação, de R$6.854 milhões em 31 de dezembro de 1999 para R$8.094 milhões em 31 de dezembro de 2000, foi devido basicamente aos efeitos dos aumentos de capital de R$465 milhões em março de 2000 e R$946 milhões em outubro de 2000, R$ 19 milhões de ágio na subscrição de ações, bem como a capitalização de R$962 milhões de lucros em 2000, que foram parcialmente compensados pelo desmembramento de R$993 milhões de nosso patrimônio líquido na Cisão, da redução de R$76 milhões referentes a aquisição de ações próprias e a redução da participação minoritária dos acionistas da Bradesco Leasing no valor de R$73 milhões. Para uma descrição mais detalhada da Cisão, ver "Item 4. Informações sobre a Companhia - A Companhia - Histórico". Nosso capital disponível segundo a regulamentação aumentou de R$6.338 milhões em 31 de dezembro de 1998 para R$6.854 milhões em 31 de dezembro de 1999, basicamente devido a um aumento de capital de R$246 milhões em março de 1999 e à capitalização de R$248 milhões de lucros em dezembro de 1999. Para informações adicionais sobre os nossos aumentos de capital, ver “Item. 10 Informações Adicionais - Capital Acionário - Histórico de Nosso Capital Acionário”. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 264 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA O excedente sobre o capital mínimo exigido era de R$1.355 milhões em 31 de dezembro de 2000, uma redução de R$655 milhões em comparação ao nível de 31 de dezembro de 1999. A redução é basicamente atribuível ao aumento em nossos ativos resultante da aquisição do Boavista, bem como à redução em nosso patrimônio líquido atribuível à Cisão e a um aumento no risco ponderado aplicável a ativos com impostos diferidos, ponderados em 200% em dezembro de 1999 para 300% em dezembro de 2000. Em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000, estávamos cumprindo todas as exigências de capital mínimo determinadas pelo Banco Central. Para uma descrição de nossas necessidades de capital e da regulamentação do Banco Central sobre adequação de capital, ver “Item 4. Informações sobre a Companhia - Regulamentação e Supervisão - Principais Limitações e Restrições às Atividades.”. Durante 1998, 1999 e 2000, mantivemos uma posição significativa em instrumentos de curto prazo, de alta liquidez, que em geral têm um risco ponderado zero ou baixo, dessa forma eliminando ou reduzindo de modo significativo a necessidade de manter capital contra esses ativos. Essa posição reflete o ambiente de crédito restritivo que prevaleceu no Brasil durante esses períodos. Se fôssemos aumentar significativamente nossa carteira de empréstimos, seríamos obrigados a manter capital com base na classificação de risco desses ativos de empréstimo o que, dependendo da posição de capital na ocasião, poderia reduzir nosso capital como uma percentagem dos ativos de risco ponderado. Sensibilidade das Taxas de Juros A administração da sensibilidade das taxas de juros constitui um componente chave de nossa política sobre ativo e passivo. A sensibilidade das taxas de juros é a relação entre as taxas de juros de mercado e a receita líquida de juros devidos até o vencimento ou características de repactuação de ativos que rendem juros e obrigações sobre as quais incidem juros. Relativamente a qualquer período específico, a estrutura de preços é considerada equilibrada quando um valor igual desses ativos ou obrigações vence ou é repactuado nesse período. Qualquer desequilíbrio entre ativos que rendem juros e obrigações que pagam juros é conhecido como uma posição de gap (diferença). Um gap negativo indica sensibilidade do passivo e normalmente significa que um declínio em taxas de juros teria um efeito positivo sobre a receita financeira líquida. Ao contrário, um gap positivo indica sensibilidade do ativo e normalmente significa que um declínio em taxas de juros teria um efeito negativo sobre a receita financeira líquida. Essas relações podem alterar-se significativamente de um dia para o outro, em decorrência tanto de forças de mercado quanto de decisões da administração. Nossa estratégia quanto à sensibilidade de taxas de juros leva em consideração: • taxas de retorno; • o grau de risco subjacente; e • exigências de liquidez, inclusive reservas em dinheiro mínimas exigidas pela regulamentação, índices de liquidez obrigatórios, retirada e vencimento de depósitos, custos de capital e demanda adicional de recursos. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 265 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Monitoramos nossos descasamentos e posições relativos a vencimentos e os administramos dentro de limites estabelecidos. Nosso comitê de ativo e passivo analisa nossas posições pelo menos uma vez por semana e altera nossas posições à medida que as perspectivas do mercado se alteram. A tabela a seguir indica os vencimentos de nossos ativos que rendem juros e nossas obrigações sobre as quais incidem juros em 31 de dezembro de 2000, e pode não refletir posições de gaps de taxas de juros em outros momentos. Além disso, podem existir variações na sensibilidade de taxas de juros dentro dos períodos apresentados devido a diferentes datas de repactuação. Também podem ocorrer variações entre as diferentes moedas nas quais as posições de taxas de juros são detidas. Até 30 Dias Ativos que rendem juros: Aplicações em depósitos interfinanceiros........... Aplicações em operações compromissadas......... Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil....................................................... Títulos e valores mobiliários de negociação........ Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda................................................... Operações de crédito........................................ R$531 5.695 2.614 R$1.299 12.328 3.036 53 58 455 51 870 244 1.916 1.902 1.228 447 17.785 2.994 8.701 7.644 5.473 5.989 5.302 4.641 37.750 R$8.347 R$7.693 R$8.918 R$12.664 R$6.474 R$75.192 Até 30 Dias R$348 17.836 1.359 8.976 1.169 616 Total de passivos que incidem juros ................ R$30.304 Gap Ativo/Passivo............................................. Gap cumulativo................................................. Índice gap cumulativo / total de ativos que rendem juros................................................... Total 13.263 292 Total de ativos que rendem juros ..................... R$31.096 Depósitos interfinanceiros................................ Depósitos de poupança..................................... Depósitos a prazo............................................ Captações no mercado aberto............................ Obrigações por empréstimos de curto prazo....... Obrigações por empréstimos de longo prazo....... 31 de dezembro de 2000 91 - 180 181 - 365 1-3 Acima de dias dias anos 3 anos (Em milhões de reais, exceto percentagens) R$129 R$217 R$180 R$180 R$62 460 1.127 1.622 3.357 67 3 370 13 7 29 31 - 90 dias 792 792 1,05% 31 - 90 dias R$201 1.255 56 1.264 657 31 de dezembro de 2000 91 - 180 181 - 365 1-3 dias dias anos R$10 R$15 R$9 1.240 3.435 3.257 329 663 2.042 2.729 1.455 369 1.140 1.119 3.460 Acima de 3 anos 38 48 32 2.068 Total R$583 17.836 10.584 12.114 7.018 9.060 R$3.433 R$5.448 R$6.687 R$9.137 R$2.186 R$57.195 4.914 5.706 7.59% 2.245 7.951 10,57% 2.231 10.182 13,54% 3.527 13.709 18,23% 4.288 17.997 23,93% 17.997 - Sensibilidade de Taxas de Câmbio A maioria de nossas operações é expressa em reais. Nossa política é evitar desencontros substanciais em taxas de câmbio. Contudo, de um modo geral, temos em aberto em qualquer momento específico, obrigações de médio e longo prazo expressas e indexadas a moedas estrangeiras, principalmente o dólar norte-americano. Tínhamos R$3.253 milhões de obrigações em aberto em 31 de dezembro de 2000. Nessa data, nossa exposição ativa de moeda estrangeira líquida consolidada era de R$227 milhões, ou 2,9% do patrimônio líquido. A exposição de moeda 21/01/2002 12:37:06 Pág: 266 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA estrangeira líquida consolidada é a diferença entre o total de ativos indexados ou expressos em moeda estrangeira e o total de obrigações indexadas ou expressas em moeda estrangeira, inclusive instrumentos financeiros derivativos, registrados fora do balanço patrimonial. Nossa posição de moeda estrangeira resulta basicamente de nossas compras e vendas de moeda estrangeira (basicamente dólar norte-americano) de exportadores e importadores brasileiros, de outras instituições financeiras no mercado interbancário e nos mercados monetários a termo e à vista. O Banco Central regulamenta nossas posições máximas de moeda estrangeira, em aberto, vendida e comprada. A composição de nosso ativo, passivo e patrimônio líquido por moeda e prazo em 31 de dezembro de 2000 é demonstrada a seguir. Nossos ativos em moeda estrangeira são em grande parte expressos em reais mas são indexados a moedas estrangeiras, principalmente o dólar norteamericano. A maioria de nossos passivos em moeda estrangeira são denominados em moedas estrangeiras, principalmente o dólar norte-americano. 31 de dezembro de 2000 Moeda estrangeira R$ Total Moeda estrangeira como uma percentagem do total (Em milhões de reais, exceto percentagens) Ativo: Caixa e contas correntes em bancos............................................................ Aplicações em depósitos interfinanceiros.................................................... Aplicações em operações compromissadas.................................................. Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil .................................... Títulos e valores mobiliários de negociação Menos de um ano .................................................................................. De um a três anos.................................................................................. Mais de três anos................................................................................... Indeterminado ....................................................................................... Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda Menos de um ano .................................................................................. De um a três anos.................................................................................. Mais de três anos................................................................................... Indeterminado ....................................................................................... Operações de crédito Menos de um ano .................................................................................. De um a três anos.................................................................................. Mais de três anos................................................................................... Indeterminado ....................................................................................... Investimentos em empresas não consolidadas e outros investimentos............. Imobilizado de uso, líquido ....................................................................... Ágio e outros ativos intangíveis, líquido ..................................................... Outros ativos Menos de um ano .................................................................................. De um a três anos.................................................................................. Mais de três anos................................................................................... Provisão para perdas com operações de crédito............................................ R$974 516 5.285 5.271 R$181 783 7.043 - R$1.155 1.299 12.328 5.271 806 1.505 811 13.179 593 411 417 63 1.399 1.916 1.228 13.242 42,4 21,5 34,0 0,5 422 1.819 178 1.982 223 83 269 53 645 1.902 447 2.035 34,6 4,4 60,2 2,6 19.232 4.441 4.527 2.724 369 2.675 875 7.540 861 114 78 5 - 26.772 5.302 4.641 2.724 447 2.680 875 28,2 16,2 2,5 17,4 0,2 - 5.097 2.488 151 (2.345) 126 5 22 - 5.223 2.493 173 (2.345) 2,4 0,2 12,7 Total ...................................................................................................... R$72.982 R$18.870 R$91.852 Percentagem do total de ativos................................................................... 79,5% 20,5% 100,0% 21/01/2002 12:37:06 Pág: 267 15,7% 60,3 57,1 - 20,5% SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Passivo e Patrimônio Líquido: Depósitos Menos de um ano .................................................................................. De um a três anos.................................................................................. Mais de três anos................................................................................... Captação no mercado aberto...................................................................... Obrigações por empréstimos de curto prazo Menos de um ano .................................................................................. De um a três anos.................................................................................. Mais de três anos................................................................................... Obrigações por empréstimos de longo prazo Menos de um ano .................................................................................. De um a três anos.................................................................................. Mais de três anos................................................................................... Outras obrigações Menos de um ano .................................................................................. De um a três anos.................................................................................. Mais de três anos................................................................................... Participações minoritárias nas controladas .................................................. Patrimônio líquido.................................................................................... R$31.934 3.265 5 12.114 R$1.268 1 33 - R$33.202 3.266 38 12.114 3,8% 86,8 - - 6.617 369 32 6.617 369 32 100,0 100,0 100,0 2.011 1.916 1.880 1.521 1.544 188 3.532 3.460 2.068 43,1 44,6 9,1 6.289 11.882 112 98 7.881 811 81 - 7.100 11.963 112 98 7.881 11,4 0,7 - Total ...................................................................................................... R$79.387 R$12.465 R$91.852 Percentagem do total do passivo e patrimônio líquido .................................. 86,4% 13,6% 100,0% 13,6% Os instrumentos financeiros derivativos estão representados acima, na mesma base das demonstrações financeiras consolidadas no item 18. Nosso caixa e equivalentes a caixa em moeda estrangeira são representados principalmente por dólares norte-americanos. Os valores expressos em outras moedas, que incluem euros e escudos, também são indexados ao dólar norte-americano, limitando efetivamente nossa exposição a moedas estrangeiras somente ao dólar norte-americano. Celebramos contratos de instrumentos financeiros derivativos de curto prazo, com contrapartes selecionadas para administrar nossa exposição global, bem como, para ajudar os clientes a administrar suas exposições. Essas operações envolvem uma variedade de derivativos, inclusive swaps de taxas de juros, swaps de moeda, futuros e opções. Para informações mais detalhadas sobre esses contratos de instrumentos financeiros derivativos, ver nota explicativa 20 às nossas demonstrações financeiras consolidadas no Item 18. A composição de nossos instrumentos financeiros fora do balanço patrimonial por moeda, em 31 de dezembro de 2000, é demonstrada na tabela abaixo. 31 de dezembro de 2000 R$ Instrumentos financeiros derivativos fora do balanço patrimonial: Contratos de futuros a taxas de juros Compras ............................................................................................ Vendas............................................................................................... 21/01/2002 12:37:06 Valores de Referência Moeda Estrangeira (Em milhões de reais) R$1.681 1.941 - Pág: 268 Total R$1.681 1.941 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Contratos de futuros em moeda estrangeira Compras ............................................................................................ Vendas............................................................................................... - R$124 4.749 124 4.749 Contratos de opções sobre taxas de juros Vendas............................................................................................... 13 - 13 Contratos de swaps Swaps de taxas de juros.................................................................. Swaps de moedas............................................................................. R$37.917 - R$1.818 37.917 R$1.818 Investimentos Nos últimos três anos, fizemos, e esperamos continuar a fazer, investimentos significativos relacionados com melhorias e inovações em tecnologia e na Internet, destinados a manter e aumentar nossa infra-estrutura de tecnologia, a fim de aumentar nossa produtividade, acessibilidade e eficácia em termos de custos. Fizemos investimentos significativos em desenvolvimento de sistemas, equipamentos de processamento de dados e outras tecnologias, destinados a incrementar essas metas. Esses investimentos foram em sistemas e tecnologia tanto para uso em nossas operações quanto para uso pelos clientes. A tabela a seguir demonstra nossos investimentos em ativos permanentes nos períodos indicados. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 269 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Exercício findo em 1998 1999 2000 (Em milhões de reais) Infra-estrutura Terrenos e edificações................................................................. R$50 R$63 R$26 Móveis e equipamentos .............................................................. 85 76 115 Benfeitorias em imóveis próprios e de terceiros .................... 42 20 67 Outros ........................................................................................... 23 27 13 Total ................................................................................................. 200 186 221 Desenvolvimento de sistemas.................................................... 156 168 128 Equipamentos de processamento de dados ............................. 123 108 76 Total ................................................................................................. 279 276 204 Total .................................................................................................. R$479 R$462 R$425 Tecnologia da Informação Além disso, durante 2000, efetuamos investimentos no valor de R$844 milhões, dos quais R$425 milhões foram relacionados com a aquisição de ativos e R$419 milhões com o arrendamento de equipamentos de processamento de dados e teleprocessamento. Durante 2001, pretendemos investir aproximadamente US$300 milhões em tecnologia, infra-estrutura e comunicações, a fim de continuarmos a atualizar e expandir nossa rede bancária. Durante o primeiro semestre de 2001, efetuamos investimentos no valor de US$216 milhões. Acreditamos que os investimentos de 2001 a 2003 não serão substancialmente maiores do que os níveis de dispêndios históricos e estimamos que, de acordo nossa prática durante os últimos anos, nossos investimentos de 2001 a 2003 serão custeados com nossos próprios recursos. Nenhuma garantia pode ser dada, porém, de que os investimentos serão efetuados e, se efetuados, de que esses dispêndios serão feitos nos valores atualmente esperados. Pesquisa e Desenvolvimento, Patentes e Licenças Não possuímos políticas ou projetos significativos com relação a pesquisa e desenvolvimento, e não possuímos patentes ou licenças. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 270 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Item 6. Conselheiros, Membros da Diretoria Executiva e Funcionários. Administração do Banco Bradesco Somos administrados por nosso Conselho de Administração e nossa Diretoria Estatutária. Os sete membros de nosso Conselho de Administração reúnem-se a cada 15 dias e são responsáveis por: • estabelecer a nossa estratégia corporativa; • revisar nossas políticas e planos comerciais; e • supervisionar e monitorar as atividades de nossa Diretoria Estatutária. Nossa Diretoria reúne-se semanalmente e é responsável por: • implementar as estratégias e políticas estabelecidas por nosso Conselho de Administração; e • nossa administração cotidiana. Nossa Diretoria Estatutária é atualmente composta de (1) a “Diretoria Executiva,” que é o grupo de Diretores Executivos e (2) Diretores Departamentais e Regionais. A Diretoria Executiva consiste do Presidente, 7 Vice-Presidentes Executivos e 12 Diretores Executivos Gerentes. Para tornar-se um membro de nossa Diretoria Executiva, precisa-se ter trabalhado conosco ou em uma empresa afiliada por no mínimo 10 anos ininterruptos e ter menos de 65 anos de idade, na data de eleição. Existem 31 Diretores Departamentais e 22 Diretores Regionais na Diretoria. Os Diretores Departamentais e Regionais dirigem os negócios de cada uma das várias divisões e agências e reportam-se à Diretoria Executiva. Para tornar-se um Diretor Departamental ou Regional, é necessário que seja funcionário do Bradesco ou de uma de nossas afiliadas e ter menos de 60 anos de idade, na data de eleição. Os requisitos acima poderão ser dispensados pelo Conselho de Administração, em caráter excepcional, até o limite de ¼ de cada uma dessas categorias de cargos (Diretores Executivos, Departamentais e Regionais); tal exceção não se aplica em relação aos Diretores nomeados para os cargos de Presidente e de Vice-Presidente. Vários membros de nosso Conselho de Administração e da Diretoria Executiva também desempenham funções na Administração Sênior em nossas subsidiárias, inclusive Bradesco Seguros, Bradesco Leasing, BCN e BANEB. Cada uma de nossas subsidiárias tem a sua própria estrutura administrativa. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 271 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Na forma da legislação do Brasil, todos os nossos Conselheiros e Administradores Sêniores foram aprovados pelo Banco Central. A seguir estão as biografias dos atuais membros de nosso Conselho de Administração e Diretoria Executiva, todos os quais foram eleitos em 26 de março de 2001. Membros do Conselho de Administração: Lázaro de Mello Brandão, Presidente do Conselho : 75 anos, Economista e Administrador. Iniciou a carreira em 1o de setembro de 1942, na Casa Bancária Almeida & Cia., instituição financeira que em 10 de março de 1943 se transformou no Banco Brasileiro de Descontos S.A., hoje Banco Bradesco S.A. Em 1963 foi eleito Diretor, em 1977 Diretor Vice-Presidente e em 1981 assumiu a Presidência da Diretoria do Banco, cargo que ocupou até 1999. No ano seguinte, 1982, cumulativamente, veio a ocupar também o cargo de Vice-Presidente do nosso Conselho de Administração, Órgão que passou a presidir a partir de 1990. Participa também da Administração das demais empresas da Organização. É Presidente do Conselho de Administração da Bradespar e do FGC, e Membro do Conselho Consultivo da VBC Energia S.A. Foi Diretor do Sindicato dos Bancos nos Estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul de 1966 a 1974, tendo sido Diretor-Presidente de 1974 até 1983; Vice-Presidente da Diretoria da Federação Nacional dos Bancos - FENABAN de 1971 a 1976 e de 1980 a 1983; Membro do Conselho Diretor da Federação Brasileira das Associações de Bancos - FEBRABAN de 1983 a 1991 e de 1994 até 22 de fevereiro de 2001; Membro do Conselho de Administração do Banco Nacional da Habitação de 1984 a 1985; e Presidente do Conselho de Administração da CIBRASEC de 1997 a 1999. Antônio Bornia, Vice-Presidente do Conselho : 65 anos; formação secundária. Admitido no Bradesco em 1o de maio de 1952, como aprendiz de praticante. Em 1975 foi eleito nosso Diretor Adjunto, em 1979 Diretor Executivo e em 1981 Diretor Vice-Presidente Executivo, cargo que ocupou até 10 de março de 1999, quando foi eleito Vice-Presidente do Conselho de Administração. Participa também da Administração das demais empresas da Organização. É ainda Vice-Presidente do Conselho de Administração da Bradespar S.A. desde março de 2000, Presidente do Conselho Deliberativo e Diretor-Presidente da ABEL desde 1994 e Presidente da Diretoria da Confederação Nacional das Instituições Financeiras - CNF desde julho de 2000. Durval Silvério, Conselheiro: 69 anos; formação secundária. Admitido no Bradesco em 9 de março de 1950, como escriturário. Em 1975 foi eleito Diretor Adjunto, em 1979 Diretor Executivo, em 1981 Diretor Vice-Presidente Executivo, cargo que exerceu até fevereiro de 1995, quando passou a Membro do Conselho de Administração. Participa também da Administração das demais empresas da Organização. É ainda Membro do Conselho de Administração da Bradespar desde março de 2000. Foi Membro do Conselho de Administração da Centralização de Serviços dos Bancos S.A. - SERASA de 1981 a 1983. Edson Borges, Conselheiro : 69 anos; Admitido no Bradesco em 1o de julho de 1946, como contínuo. Em 1979 foi eleito Diretor Adjunto, em 1981 Diretor Executivo, em 1982 Diretor Executivo Gerente, em 1986 Diretor Vice-Presidente Executivo e em 1995 Membro do nosso 21/01/2002 12:37:06 Pág: 272 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Conselho de Administração. Participa também da Administração das demais empresas da Organização. É ainda Membro do Conselho de Administração da Bradespar desde março de 2000. Dorival Antônio Bianchi, Conselheiro: 59 anos; formado em Economia pela Universidade de São Paulo - USP. Admitido no Bradesco em 1o de fevereiro de 1961, como praticante. Em 1982 foi eleito Diretor Departamental, em 1983 Diretor Executivo Gerente e de 1988 a 1999 Diretor VicePresidente Executivo, exercendo, desde março de 1999, o cargo de Membro do Nosso Conselho de Administração. Participa também da Administração das demais empresas da Organização. É ainda Membro do Conselho de Administração da Bradespar S.A. desde março de 2000, da Sadia S.A. desde 1998 e da Semp Toshiba Amazonas S.A. desde 1997. Foi Membro do Conselho de Administração da VISANET de 1997 a 1999, da Globo Cabo S.A. de 1998 a 2000 e Diretor da Visa International (Junta Regional para a América Latina e Caribe) de 1996 a 1999. João Aguiar Alvarez, Conselheiro: 40 anos; formado em Agronomia pela Faculdade de Agronomia e Zootecnia Manuel Carlos Gonçalves em Espírito Santo do Pinhal - SP. Ingressou em 30 de abril de 1986 como Membro do Conselho de Administração da Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações, exercendo também o cargo de Diretor desde 1988. É Membro do Conselho de Administração do Bradesco desde fevereiro de 1990, e da Bradespar S.A. desde março de 2000. A irmã do Sr. Aguiar Alvarez, Sra. Denise Aguiar Alvarez Valente, também é nossa conselheira. Denise Aguiar Alvarez Valente, Conselheira: 43 anos; formada em Pedagogia pela PUC Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com Mestrado em Educação pela Universidade de Nova Iorque - EUA. Ingressou em 30 de abril de 1986 como Membro do Conselho de Administração da Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações, exercendo também o cargo de Diretora desde 1988. É Membro do Conselho de Administração do Bradesco desde fevereiro de 1990, e da Bradespar desde março de 2000. O irmão da Sra. Aguiar Alvarez Valente, Sr. João Aguiar Alvarez, também é nosso conselheiro. Membros da Diretoria Executiva: Márcio Artur Laurelli Cypriano, Presidente : 57 anos; formado em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Iniciou a carreira no Banco da Bahia S.A. em 18 de julho de 1967, como Escriturário. Em 5 de dezembro de 1973, com a incorporação do Banco da Bahia S.A., integrou-se ao quadro de funcionários do Banco Bradesco S.A. Em 1984 foi eleito Diretor Departamental, em 1986 Diretor Executivo Adjunto, em 1988 Diretor Executivo Gerente e em 1995 Diretor VicePresidente Executivo. De março de 1998 a março de 1999 presidiu a Diretoria das Empresas BCN. Desde março de 1999 é nosso Diretor-Presidente, participando também da Administração das demais empresas da Organização. É Membro do Conselho Diretor FEBRABAN desde fevereiro de 2001, tendo integrado o Conselho de Administração SERASA de 1984 a 1986. Ageo Silva, Vice-Presidente: 58 anos; formado em Direito pela UNIFIEO - Centro Universitário FIEO de Osasco. Admitido no Bradesco em 1o de novembro de 1956, como aprendiz de contínuo. Em 1982 foi eleito Diretor Departamental, em 1984 Diretor Executivo Adjunto, em 1986 Diretor Executivo Gerente e em 1992 Diretor Vice-Presidente Executivo. Participa também da Administração das demais empresas da Organização. É Diretor da Federação Brasileira das 21/01/2002 12:37:06 Pág: 273 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Associações de Bancos - FEBRABAN desde 1994, e Diretor Vice-Presidente da Federação Nacional dos Bancos - FENABAN e da Associação dos Bancos no Estado de São Paulo ASSOBESP desde fevereiro de 2001. Na Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto - ANDIMA, foi Diretor de 1988 a 1992, quando foi eleito Vice-Presidente, permanecendo até 1996. Décio Tenerello, Vice-Presidente: 56 anos; formado em Direito pela UNIFIEO - Centro Universitário FIEO de Osasco. Admitido no Bradesco em 16 de junho de 1961, como aprendiz de praticante. Em 1982 foi eleito Diretor Departamental, em 1984 Diretor Executivo Adjunto, em 1988 Diretor Executivo Gerente e em 1998 Diretor Vice-Presidente Executivo. Participa também da Administração das demais empresas da Organização. Desde 1999 é Vice-Presidente do Conselho de Administração da Companhia Brasileira de Securitização - CIBRASEC. Foi Vice-Presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança - ABECIP de 1992 a 1999. Laércio Albino Cezar, Vice-Presidente: 54 anos; formação secundária. Admitido no Bradesco em 1o de abril de 1960, como aprendiz de contínuo. Em 1982 foi eleito Diretor Departamental, em 1992 Diretor Executivo Gerente e em 1999 Diretor Vice-Presidente Executivo. Participa também da Administração das demais empresas da Organização. Desde julho de 1997 é Diretor VicePresidente do Instituto de Organização Racional do Trabalho - IDORT de São Paulo. Arnaldo Alves Vieira, Vice-Presidente : 53 anos; formado em Direito pela Faculdade Integradas Guarulhos e Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Admitido no Bradesco em 1o de outubro de 1961, como aprendiz de contínuo. Em 1985 foi eleito Diretor Regional, em 1992 Diretor Departamental, em 1995 Diretor Executivo Gerente e em 1999 Diretor Vice-Presidente Executivo. Participa também da Administração das demais empresas da Organização. É Vice-Presidente do Conselho de Administração da VISANET desde 1995. Luiz Carlos Trabuco Cappi, Vice-Presidente: 49 anos; formado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Paulo, com pós-graduação em Sócio-Psicologia na Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Iniciou suas atividades profissionais no Bradesco em 17 de abril de 1969. Em 1984 foi eleito Diretor Departamental, cargo que exerceu até 1992, quando foi eleito Diretor-Presidente da Bradesco Previdência e Seguros S.A., permanecendo até 1998, ocasião em que foi eleito nosso Diretor Executivo Gerente e em 1999 Diretor Vice-Presidente Executivo. Participa também da Administração das demais empresas da Organização. É Membro do Conselho Diretor da Associação Brasileira das Companhias Abertas - ABRASCA desde julho de 2000, e do Conselho de Administração da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira desde abril de 2001. Foi Diretor-Presidente da Associação Nacional da Previdência Privada - ANAPP de agosto de 1984 a agosto de 2000. Sérgio Socha, Vice-Presidente: 55 anos; formação secundária. Iniciou a carreira no Banco Indústria e Comércio de Santa Catarina S.A. em 1961, como contínuo. Em 13 de maio de 1968, com a incorporação do Banco Indústria e Comércio de Santa Catarina S.A., integrou-se ao quadro de funcionários do Bradesco como caixa. Em 1986 foi eleito Diretor Regional, em 1995 Diretor Departamental e em 1999 Diretor Vice-Presidente Executivo. Participa também da Administração das demais empresas da Organização. Foi Diretor do Banco BCN S.A. de dezembro de 1997 a novembro de 1998, quando passou a Vice-Presidente, cargo que exerceu até julho de 1999. É VicePresidente da ABECIP desde novembro de 1999. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 274 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Julio de Siqueira Carvalho de Araujo, Vice-Presidente: 46 anos; formação secundária. Admitido no Banco BCN S.A. em março de 1978, como Operador de Open Market. Em outubro de 1989 foi eleito Diretor, passando a Diretor Vice-Presidente Executivo em maio de 1995, cargo que exerceu até agosto de 2000, quando foi eleito Diretor Vice-Presidente Executivo do Bradesco. Participa também da Administração das demais empresas da Organização. Desde abril de 2000 é Membro do Conselho de Administração da CBLC. Alcino Rodrigues Vieira de Assunção, Diretor Executivo Gerente : 52 anos; formado em Administração de Empresas pela UNIFIEO - Centro Universitário FIEO de Osasco. Admitido no Banco Bradesco de Investimento S.A. em 1o de abril de 1970, como programador, passando para o Bradesco em janeiro de 1978 como analista. Em 1997 foi eleito Diretor Departamental, em 1998 Diretor Executivo Adjunto e em 1999 Diretor Executivo Gerente. Armando Trivelato Filho, Diretor Executivo Gerente : 54 anos; formado em Engenharia Civil pela Fundação Universidade de Minas Gerais. Ingressou na Bradesco S.A. Crédito Imobiliário em 1o de junho de 1973 como engenheiro, passando para o Bradesco em 1o de maio de 1977. Em 1988 foi eleito Diretor Departamental, em 1998 Diretor Executivo Adjunto e em 1999 Diretor Executivo Gerente. Foi Membro do Conselho de Administração da Companhia Siderúrgica Nacional - CSN de 1996 a 1999. Carlos Alberto Rodrigues Guilherme, Diretor Executivo Gerente: 57 anos; formado em Direito pela Fundação Pinhalense de Ensino. Admitido no Bradesco em 1o de dezembro de 1957, como aprendiz de contínuo. Em 1986 foi eleito Diretor Departamental, em 1998 Diretor Executivo Adjunto e em 1999 Diretor Executivo Gerente. José Alcides Munhoz, Diretor Executivo Gerente : 52 anos; formação secundária. Admitido no Bradesco em 7 de outubro de 1970, como escriturário. Em 1989 foi eleito Diretor Regional, em 1995 Diretor Departamental, em 1998 Diretor Executivo Adjunto e em 1999 Diretor Executivo Gerente. José Guilherme Lembi de Faria, Diretor Executivo Gerente: 55 anos; formado em Economia pela Universidade Federal Fluminense. Iniciou a carreira no Banco Mineiro do Oeste S.A. em 1967, como procurador. Com a aquisição do Banco Mineiro do Oeste S.A., em 1973, integrou-se ao quadro de funcionários do Bradesco, como operador de câmbio. De 1981 a 1993 foi Gerente Geral da Agência Nova Iorque. Em 1993 foi eleito Diretor Regional, em 1995 Diretor Departamental, em 1998 Diretor Executivo Adjunto e em 1999 Diretor Executivo Gerente. Luiz Pasteur Vasconcellos Machado, Diretor Executivo Gerente : 52 anos; formado em Direito pela Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU. Admitido no Bradesco em 1o de junho de 1962 como aprendiz de contínuo. Em 1986 foi eleito Diretor Regional, em 1992 Diretor Departamental, em 1998 Diretor Executivo Adjunto e em 1999 Diretor Executivo Gerente. É Membro do Conselho de Administração da Visanet desde 1998 e Diretor da Tecnologia Bancária S.A. - TECBAN desde junho de 2000. Milton Matsumoto, Diretor Executivo Gerente: 56 anos; formado em Administração de Empresas pela UNIFIEO - Centro Universitário FIEO de Osasco. Admitido no Bradesco em 1o de 21/01/2002 12:37:06 Pág: 275 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA setembro de 1957, como aprendiz de contínuo. Em 1985 foi eleito Diretor Departamental, em 1998 Diretor Executivo Adjunto e em 1999 Diretor Executivo Gerente. Ozias Costa, Diretor Executivo Gerente: 49 anos; formado em Direito pela UNIFIEO - Centro Universitário FIEO de Osasco. Admitido no Bradesco em 15 de dezembro de 1970, como escriturário. Em 1992 foi eleito Diretor Departamental, em 1998 Diretor Executivo Adjunto e em 1999 Diretor Executivo Gerente. Cristiano Queiroz Belfort, Diretor Executivo Gerente: 46 anos; formado em Economia. Admitido no Banco BCN S.A. em 22 de abril de 1996, como Adjunto de Diretor, exercendo ainda o cargo de Diretor de agosto de 1997 a março de 2000, quando foi eleito Diretor Executivo Gerente do Bradesco. Milton Almicar Silva Vargas, Diretor Executivo Gerente: 45 anos; formado em Administração de Empresas pela UNIFIEO - Centro Universitário FIEO de Osasco. Admitido no Bradesco em 16 de julho de 1976, como escriturário. Em 1997 foi eleito Diretor Departamental e em 2000 Diretor Executivo Gerente. Sérgio de Oliveira, Diretor Executivo Gerente : 51 anos; formado em Administração de Empresas pela UNIFIEO - Centro Universitário FIEO de Osasco. Admitido no Bradesco em 15 de abril de 1970, como escriturário. Em março de 1985 foi eleito Diretor da Bradesco Corretora, sendo DiretorPresidente de julho de 1997 a março de 2000, quando foi eleito Diretor Executivo Gerente do Bradesco. É Diretor Vice-Presidente da ANBID desde agosto de 2000. Odair Afonso Rebelato, Diretor Executivo Gerente : 55 anos; formação secundária. Admitido no Bradesco em 01 de agosto de 1960, como contínuo, em 1989 foi eleito Diretor Regional, em 1998 Diretor Departamental e em 2001 Diretor Executivo Gerente. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 276 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Remuneração Na assembléia geral de acionistas anual, é estabelecida a remuneração máxima agregada para nossos Conselheiros e Diretoria Estatutária para o ano subsequente. Em 2000, nossos acionistas determinaram o valor máximo agregado de remuneração para nosso Conselho de Administração e Diretoria Estatutária em: • R$300.000,00 por mês para nosso Conselho de Administração como um grupo; • R$557.000,00 por mês para a Diretoria Executiva como um grupo; • R$610.000,00 por mês para a Diretoria Departamental como um grupo; e • R$396.000,00 por mês para a Diretoria Regional como um grupo. Em 2000, nossos Conselheiros e Diretoria Estatutária, receberam uma remuneração agregada de R$67,2 milhões, eles trabalham para nós como membros do Conselho de Administração ou na Diretoria Estatutária, como aplicável ou como prestadores de serviços às nossas subsidiárias. Nós não atribuímos nenhuma parcela em particular da remuneração deles aos serviços prestados no Conselho de Administração ou na Diretoria Estatutária. Nenhuma fração da remuneração agregada foi paga como plano de participação nos lucros ou na forma de opções de ações. Nossos Conselheiros e Diretoria Estatutária são elegíveis para participar nos mesmos planos de previdência privada complementar de aposentadoria disponíveis para todos os funcionários. Em 2000, contribuímos com R$64,4 milhões para os planos de previdência em nome de nossos Conselheiros e Diretoria Estatutária, inclusive com contribuições feitas por nossas subsidiárias. Práticas do Conselho Nossos acionistas elegem os membros de nosso Conselho de Administração na assembléia geral ordinária anual de acionistas para mandatos de um ano; os conselheiros podem ser reeleitos para mandatos consecutivos. O Conselho de Administração nomeia os membros de nossa Diretoria para mandatos de um ano, que também podem ser estendidos para mandatos consecutivos. Para servir nossa Diretoria, incluindo nossa Diretoria Executiva, uma pessoa deve ser nosso funcionário antes de sua designação. Os membros de nosso Conselho de Administração são requeridos a trabalhar exclusivamente para nós, a menos que nosso Conselho de Administração conceda uma exceção. Os membros de nosso Conselho de Administração, entretanto, não são requeridos a ser ou ter sido nossos funcionários, e os seus serviços como membro de nosso Conselho de Administração não constituem vinculo empregatício conosco. Segundo as leis brasileiras, as empresas podem ter conselhos fiscais que são órgãos corporativos independentes, com poderes de monitoramento e supervisão de acordo com as Leis das 21/01/2002 12:37:06 Pág: 277 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Sociedades Anônimas Brasileira. Nosso estatuto prevê um conselho fiscal e específica que, caso nossos acionistas resolvam formar um conselho fiscal, deverá ser composto de 3 a 5 membros. Contudo, atualmente não temos um conselho fiscal. Nós também não temos um comitê de remuneração, que não é previsto nas Leis Brasileiras. Funcionários Em 30 de junho de 2001, tínhamos 65.319 funcionários (dos quais 48.691 eram funcionários do Banco Bradesco e 16.628 eram funcionários de nossas subsidiárias), comparado com 63.184 funcionários em 30 de junho de 2000. Em 31 de dezembro de 2000, tínhamos 65.804 funcionários (dos quais 49.177 eram funcionários do Banco Bradesco e 16.627 eram funcionários de nossas subsidiárias), comparado com 63.511 funcionários em 31 de dezembro de 1999. A tabela a seguir determina o número de nossos funcionários e uma discriminação dos funcionários por categoria principal de atividade e localização geográfica nas datas indicadas: 31 de dezembro de 1998 Número total de funcionários .................................... 1999 30 de junho de 2001 2000 61.166 63.511 65.804 65.319 Bradesco ........................................................... 47.233 47.521 49.177 48.691 BCN .................................................................... 5.024 4.784 4.780 6.086 BANEB.............................................................. - 2.756 2.514 2.466 Boavista ............................................................. - - 1.564 - Seguros .................................................................... 5.702 5.455 5.541 5.661 Previdência complementar.................................... 897 907 922 1.049 Outras categorias.................................................... 2.310 2.088 1.306 1.366 Cidade de Deus, Osasco ....................................... 5.966 6.770 7.510 7.850 Alphaville, Barueri................................................. 2.111 1.257 1.289 1.238 São Paulo ................................................................. 14.068 14.608 15.108 14.809 Outros locais no Brasil.......................................... 38.983 40.782 41.806 41.332 Internacionais .......................................................... 38 94 91 90 Número por categoria de atividade: Serviços Bancários: Número por localização geográfica: A aquisição do BANEB em 1999 e a aquisição do Boavista em 2000 foram os principais fatores para o crescimento de 7,6% no número de funcionários entre 1998 e 2000. A expansão da rede de agências e central de atendimento a clientes (call-center) também contribuíram para o aumento. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 278 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Nossos funcionários de jornada parcial trabalham seis horas por dia, enquanto que os nossos funcionários de tempo integral trabalham oito horas por dia. Em média, tivemos 36.906 funcionários de jornada parcial e 28.401 funcionários trabalhando em tempo integral durante o primeiro semestre de 2001, 37.840 funcionários de jornada parcial e 27.964 funcionários trabalhando em tempo integral durante 2000 e 39.175 funcionários de jornada parcial e 24.336 funcionários de tempo integral, em média, durante 1999. Temos uma filosofia de “carreira fechada”; contratando os nossos funcionários no início da carreira e os encorajamos a permanecer conosco por toda vida profissional. Damos preferência em preencher as posições com pessoal do próprio Bradesco, inclusive a administração média e posições seniores, mas também contratamos lateralmente do mercado, em menor escala. Em 30 de junho de 2001, aproximadamente 58% de nossos funcionários eram membros de um dos sindicatos que representam os funcionários de bancos ou seguradoras no Brasil. Consideramos o nosso relacionamento com os nossos funcionários, bem como, com os sindicatos como sendo bom, em grande parte devido a nossa filosofia de carreira fechada. Não sofremos nenhuma greve durante os últimos três anos. Somos uma parte de dois acordos coletivos de trabalho: um relativo a nossos funcionários bancários e o outro relativo a nossos funcionários do setor de seguros. Oferecemos aos nossos funcionários benefícios que incluem um plano de saúde Bradesco Saúde S.A., que permite aos beneficiários escolherem médicos e hospitais por todo o país, assistência ambulatorial e dentária por meio do mesmo plano de saúde, programas de previdência privada e de aposentadoria complementares e seguros subsidiados de vida e acidentes pessoais. Estes benefícios aplicam-se independentemente do cargo dos funcionários. Atualmente, 28% de nossos funcionários participam do fundo de previdência privada da Bradesco Previdência. De acordo com nosso contrato coletivo de trabalho, oferecemos aos nossos funcionários planos de remuneração de participação nos lucros. Também oferecemos treinamento profissional para nossos funcionários. No ano de 2000 e no primeiro semestre de 2001, gastamos aproximadamente R$29,1 milhões e R$14,3 milhões em treinamento e cursos de melhoria profissional para 177.199 e 63.336 participantes, respectivamente. Nosso departamento de treinamento profissional prepara e ministra cursos de treinamento pessoal em áreas de operações, técnicas e comportamentais. Propriedade de Ações Em 30 de junho de 2001, os membros do Conselho de Administração e a Diretoria Estatutária detinham indiretamente 3,37% do nosso capital com direito de voto, 0,02% de nosso capital preferencial e 1,72% de nosso capital acionário total, através de uma companhia chamada Elo Participações S.A., que chamamos de Elo Participações. Além disso, alguns de nossos conselheiros e diretores estatutários detém diretamente ações de nosso capital. Entretanto, em 30 de junho de 2001, cada um desses conselheiros e diretores individualmente detinham, direta ou indiretamente, menos de 1% de qualquer classe de ações. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 279 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Item 7. Principais Acionistas e Transações entre Partes Relacionadas. Principais Acionistas Somos uma companhia aberta com 732.488.290.385 ações ordinárias e 711.268.311.452 ações preferenciais em circulação em 30 de junho de 2001, todas as quais são ações nominativas e escriturais sem valor nominal. Para informações sobre os direitos dos acionistas e nossas distribuições de dividendos, ver “Item 8. Informações financeiras - Política de Distribuição de Dividendos” e “Item 10. Informações Adicionais - Atos Constitutivos e Estatuto Social - Alocação do Lucro Líquido e Distribuição de Dividendos.” O gráfico a seguir mostra a nossa estrutura de participação acionária em 30 de junho de 2001: Elo Participações 53,70% ordinárias (25,85% capital total) Outros Acionistas 1,65% preferenciais (0,86% capital total) Família Aguiar Caisse Nationale de Crédit Agricole 25,11% ordinárias (25,11% capital total) Nova Cidade de Deus 42,61% ordinárias (42,61% capital total ) Fundação Bradesco 46,30% ordinárias 98,35% preferenciais (73,29% capital total) Cidade de Deus Participações 32,28% ordinárias (32,28% capital total) 47,77% ordinárias 0,33% preferenciais (24,40% capital total) 50,00% ordinárias (50,00% capital total) Interatlântico S.A. Banco Espírito Santo S.A. 50,00% ordinárias (50,00% capital total) Outros Acionistas 21/01/2002 12:37:06 6,50% ordinárias 6,46% preferenciais (6,48% capital total) Banco Bradesco S.A. 15,95% ordinárias 2,83% preferenciais (9,49% capital total) Pág: 280 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 29,78% ordinárias 90,38% preferenciais (59,63% capital total) Conforme demonstrado, uma empresa "holding", a Cidade de Deus Participações, diretamente detém 47,77% de nosso capital votante e 24,40% de nosso capital total. A Cidade de Deus Participações, por sua vez é detida pela Família Aguiar, Fundação Bradesco, e outra empresa "holding" , a Nova Cidade de Deus Participações S.A., que chamamos de Nova Cidade de Deus. A Nova Cidade de Deus é detida basicamente pela Fundação Bradesco e Elo Participações. Exceto pela aquisição de ações pela Elo Participações em 1998, a qual descrevemos abaixo, pelo que sabemos, não houve nenhuma mudança significativa na participação percentual de quaisquer dos principais acionistas nos últimos três anos. A seguinte tabela mostra a participação acionária direta de nossas ações ordinárias e preferenciais em circulação em 30 de junho de 2001. Até onde sabemos, somente aqueles acionistas mencionados na tabela abaixo detém cinco por cento ou mais de cada classe de nossos valores mobiliários com direito a voto. Número de ações ordinárias Percentagem Número de Percentagem Número Percentagem das ações ações de ações total das ações Acionistas ordinárias preferenciais preferenciais de ações totais (Número de ações em milhares, exceto percentual) Cidade de Deus Participações ............... 349. 901.893 47,77% 2.343.777 0,33% 352.245.670 24,40% Fundação Bradesco(1)........................... 116.821.028 15,95 20.122.948 2,83 136.943.976 9,49 Interatlantico(2).................................... 47.581.984 6,50 45.966.794 6,46 93.548.778 6,48 Membros do Conselho: Lázaro de Mello Brandão ................... * * * * * * Antônio Bornia .................................. * * * * * * Durval Silvério................................... * * * * * * Edson Borges..................................... * * * * * * Dorival Antônio Bianchi.................... * * * * * * João Aguiar Alvarez........................... * * * * * * Denise Aguiar A. Valente................... * * * * * * Total do Conselho de Administração..... 8.188.190 1,12 7.197.939 1,01 15.386.130 1,07 Membros da Diretoria Executiva: Márcio Artur Laurelli Cypriano.......... * * * * * * Ageo Silva......................................... * * * * * * Décio Tenerello ................................. * * * * * * Laércio Albino Cezar ......................... * * * * * * Arnaldo Alves Vieira.......................... * * * * * * Luiz Carlos Trabuco Cappi................. * * * * * * Sérgio Socha...................................... * * * * * * Julio de Siqueira Carvalho de Araujo .. * * * * * * Alcino Rodrigues Vieira de Assunção. * * * * * * Armando Trivelato Filho ................... * * * * * * Carlos Alberto Rodrigues Guilherme.. * * * * * * Cristiano Queiroz Belfort ................... * * * * * * José Alcides Munhoz ......................... * * * * * * José Guilherme Lembi de Faria........... * * * * * * Luiz Pasteur Vasconcellos Machado ... * * * * * * Milton Almicar Silva Vargas .............. * * * * * * Milton Matsumoto ............................. * * * * * * 21/01/2002 12:37:06 Pág: 281 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Ozias Costa........................................ Sérgio de Oliveira .............................. Odair Afonso Rebelato....................... Total Membros da Diretoria Executiva.. Outros(3).............................................. Total .................................................... * * * 542.640 209.452.555 732.488.290 * * * 0,07 28,59 100,0% * * * 995.833 634.641.021 711.268.312 * * * * * * 0,14 1.538.473 89,23 844.093.575 100,0% 1.443.756.602 * * * 0,11 58,45 100,0% (1) Também indiretamente possui, por meio de sua participação na Cidade de Deus Participações e Nova Cidade de Deus, 30,34% de nossas ações ordinárias, 0,21% de nossas ações preferenciais, e 15,50% do total de nossas ações. (2) Banco Espírito Santo, S.A. e Caisse Nationale de Crédit Agricole têm, cada um, 50% do capital votante e total do Interatlantico. (*) Nenhum dos nossos membros do Conselho de Administração, Diretores Estatutários ou órgãos de gestão, supervisão ou administração diretamente mantém 1% ou mais de qualquer classe de ações, e suas posições acionárias individuais não tem sido divulgada previamente a nossos acionistas, ou de outra maneira, feita ao público. Veja “Item 6 - Conselheiros, Membros da Diretoria Executiva e Funcionários - Propriedade de Ações” para maiores informações. A seguir uma breve descrição dos principais acionistas beneficiários. Nenhum dos principais acionistas beneficiários tem direitos a voto que diferem daqueles dos outros detentores de ações ordinárias ou preferenciais: Cidade de Deus Participações Cidade de Deus Participações é uma empresa "holding" estabelecida em 1946 de modo a deter investimentos em outras empresas. Administra, compra e vende valores mobiliários e outros ativos por conta própria. Seus acionistas são a Nova Cidade de Deus, com 42,61% de suas ações ordinárias e do capital total, a Fundação Bradesco, com 32,28% de suas ações ordinárias e do capital total, e a Família Aguiar, com 25,11% de suas ações ordinárias e do capital total em 30 de junho de 2001. O capital social da empresa é composto por ações ordinárias, escriturais, nominativas, sem valor nominal. Nova Cidade de Deus Nova Cidade de Deus é uma empresa “holding” que foi constituída em 1976 de modo a deter investimentos em outras empresas, particularmente aquelas que direta ou indiretamente detém nosso capital com direito a voto. Em 30 de junho de 2001, a empresa detinha diretamente 0,89% de nossas ações ordinárias, 0,01% de nossas ações preferenciais e 0,45% de nosso capital total, e indiretamente possuía, por meio de sua participação na Cidade de Deus Participações, 20,35% de nossas ações ordinárias, 0,14% de nossas ações preferenciais, e 10,40% do total de nossas ações. A propriedade das ações ordinárias classe B da Nova Cidade de Deus é limitada a: • Membros de nossa Diretoria Executiva; • Antigos membros de nossa Diretoria Executiva que tenham tornado-se membros de nosso Conselho de Administração; • Antigos membros de nossa Diretoria Executiva que tenham tornado-se membros do Conselho de Administração de uma ou mais de nossas subsidiárias; e 21/01/2002 12:37:06 Pág: 282 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • Sociedade comercial ou civil cuja ações ou cotas, com direito de voto, pertençam na sua maioria, as pessoas acima indicadas. A propriedade das ações ordinárias Classe A da Nova Cidade de Deus é limitada a pessoas que tenham direito às ações ordinárias Classe B bem como a associações civis e fundações de direito privado cuja administração esteja a cargo das pessoas que tenham o direito de deter ações ordinárias Classe B. Somente os detentores de ações ordinárias Classe A e Classe B da Nova Cidade de Deus tem direito a voto. A Família Aguiar Três membros da Família Aguiar, juntamente com o espólio do Sr. Amador Aguiar, indiretamente possuíam em 30 de junho de 2001, por meio de suas participações na Cidade de Deus Participações, 11,99% de nossas ações ordinárias, 0,08% de nossas ações preferenciais e 6,13% do total de nossas ações. Além disso, as mesmas partes diretamente tinham um total de 1,2% de nossas ações ordinárias e 1,0% de nossas ações preferenciais. Nenhum dos membros da Família Aguiar detém diretamente mais que 0,75% de nossas ações com direito a voto. Fundação Bradesco A Fundação Bradesco direta e indiretamente, por meio de sua participação na Cidade de Deus Participações S.A. e Nova Cidade de Deus, detinha em 30 de junho de 2001, 46,29% de nossas ações ordinárias, 3,04% de nossas ações preferenciais e 24,99% do total de nossas ações. De acordo com os termos do estatuto social da Fundação Bradesco, todos nossos Conselheiros, membros da Diretoria Executiva e Diretores Departamentais, assim como todos os Conselheiros e Executivos da Cidade de Deus, prestam serviço como membros do Conselho de Administração da Fundação Bradesco, conhecido como “Mesa Regedora”. Eles não recebem remuneração por seu serviço na Mesa Regedora. Fundada em 1956, a Fundação Bradesco, pilar principal da nossa ação social, investe na formação educacional de crianças, jovens e adultos. Desde sua criação, já certificou mais de 417.000 alunos, nos diversos níveis de ensino. No ano 2000, através de suas 37 escolas instaladas prioritariamente em regiões carentes, mais de 100 mil alunos foram atendidos, com ensino totalmente gratuito, incluindo-se os cursos de educação de jovens e adultos e educação profissional básica. A Fundação Bradesco assegura, também gratuitamente, aos 46.115 alunos dos cursos de educação infantil, ensinos fundamental, médio e médio-profissionalizante, alimentação, uniforme, material escolar e assistência médico-odontológica. Em parceria com as Organizações Globo, um grupo brasileiro de mídia, a Fundação Bradesco desenvolve programas voltados para a elevação do grau de escolaridade. O primeiro, criado em 1985, é o Telecurso 2o Grau, de ensino supletivo. Também, é associada ao projeto “Futura, o Canal do Conhecimento”, o primeiro canal educativo financiado e gerenciado pela iniciativa privada, reunindo audiência de 38 milhões de telespectadores. Em paralelo, a Fundação Bradesco participa do “Programa Alfabetização Solidária”, que atende adolescentes, nas regiões Norte e Nordeste, custeando a alfabetização de 10.000 brasileiros a cada ano. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 283 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A Fundação Bradesco tem suas atividades e investimentos custeados por receitas próprias, provenientes de seu patrimônio, e doações de empresas da Organização Bradesco e do Top Clube Bradesco, um Clube de Seguros com mais de 134 mil associados (ver ”Operações com Afiliadas Outros Assuntos” ). Elo Participações A Elo Participações indiretamente possuía, por meio de sua participação na Nova Cidade de Deus Participações, aproximadamente 5,26% de nossas ações ordinárias, 0,04% de nossas ações preferenciais, e 2,69% do total de nossas ações em 30 de junho de 2001. A Elo Participações é uma empresa “holding” que foi constituída em 1998 para deter participações em nosso capital e no capital de nossos acionistas diretos e indiretos. Em 1998, a Elo Participações adquiriu de vários acionistas que não são acionistas principais, uma participação indireta de 5,51% de nosso capital votante. Somente membros do conselho e diretores estatutários do Bradesco, da Bradespar ou de nossas subsidiárias, bem como funcionários qualificados podem deter ações da Elo Participações. Entretanto, somente os Conselheiros e Diretores Estatutários podem possuir ações com direito a voto. A maioria dos membros do nosso Conselho de Administração e Diretoria Executiva possuem ações da Elo Participações. Interatlântico O Interatlantico S.A. é uma empresa "holding", cujos acionistas são o Banco Espírito Santo, um Grupo Financeiro Português, e a Caisse Nationale de Credit Agricole, um Grupo Financeiro Francês. Em 30 de junho de 2001, a empresa detinha 6,50% de nossas ações ordinárias, 6,46% de nossas ações preferenciais e 6,48% do total de nossas ações. O Interatlântico, antigo controlador do Boavista, tornou-se nosso acionista como resultado da aquisição do controle acionário do Banco Boavista por parte do Bradesco, ocorrida em outubro de 2000. Outras A participação direta do público representava 29,78% de nosso capital votante em 30 de junho de 2001 (inclusive uma participação patrimonial de 1,27 % detida pelo The Sanwa Bank Limited e 0,43% detida pelo Deutsche Bank AG) e 90,38% de nossas ações preferenciais. As participações diretas e indiretas do público em nossas ações ordinárias e preferenciais representavam uma participação efetiva de 59,63% em nosso capital acionário, em 31 de maio de 2001. Em 30 de junho de 2001, 0,37% de nossas ações ordinárias e 8,08% de nossas ações preferenciais eram detidas por 215 detentores registrados na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, conhecida como CBLC como sendo residentes nos Estados Unidos. Na mesma data, nossas ADSs representavam 6,76% de nossas ações preferenciais. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 284 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Operações com Afiliadas Segundo as leis brasileiras, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para: • • • qualquer indivíduo ou empresa que controle a instituição ou qualquer empresa sob controle comum com a instituição, ou qualquer Diretor Estatutário, Conselheiro ou Membro do Conselho fiscal de tal empresa ou familiares próximos de tais indivíduos. qualquer pessoa controlada pela instituição, ou qualquer pessoa na qual detemos direta ou indiretamente 10% ou mais do capital acionário ou que detenham direta ou indiretamente mais de 10% de nosso capital acionário Não temos, desta forma, concedido empréstimos ou adiantamentos para qualquer de nossas afiliadas não financeiras, Diretores Estatutários, Conselheiros ou membros próximos de suas famílias. A proibição não é aplicável para a realização de operações no mercado interfinanceiro para qualquer de nossas afiliadas financeiras. Para mais detalhes sobre restrições nas operações de instituições financeiras, ver "Item 4 - Regulamentação e Supervisão - Principais Restrições e Limitações sobre Atividades de Instituições Financeiras." Distribuição de Produtos em Nossas Agências Todas as nossas unidades de negócio e subsidiárias, inclusive Bradesco Leasing, Bradesco Seguros, Bradesco Previdência e Seguros e Bradesco Capitalização, usam a nossa rede de agências como canal de distribuição para a venda de seguros, previdência privada, títulos de capitalização e outros produtos, arrendamentos e serviços. Nós registramos todos os custos relativos a nossa rede de agência nas demonstrações financeiras do Banco Bradesco S.A. Para maiores informações sobre o uso de nossas agências ou unidades de negócios e subsidiárias para distribuição veja “Item 4. Informações sobre a Companhia - A Companhia Canais de Distribuição - Sistema de Agências”. Outros Assuntos Nós contribuímos regularmente para a nossa acionista Fundação Bradesco, uma fundação beneficente. Essas doações são feitas voluntariamente e nossas doações à Fundação Bradesco totalizaram R$5.000.000 em 2000, R$ 300.000 em 1999 e R$ 100.000 em 1998. Para informações adicionais sobre a Fundação Bradesco, ver “Principais Acionistas - Fundação Bradesco” e a nota explicativa 25 a nossas demonstrações financeiras consolidadas no Item 18. O Sanwa Bank e o Deutsche Bank AG, que em conjunto detém 1,61% de nosso capital total, nos fornecem linhas de crédito para operações comerciais. Os termos dessas transações são 21/01/2002 12:37:06 Pág: 285 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA consistentes com os de transações semelhantes que nos engajamos com outras instituições não afiliadas. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 286 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Item 8. Informações Financeiras Veja “Item 18. - Demonstrações Financeiras” que compõe nossas Demonstrações financeiras consolidadas e auditadas, preparadas de acordo com o U.S. GAAP. Adicionalmente apresentamos as últimas demonstrações financeiras publicadas, elaboradas segundo a Legislação Societária. Dados da demonstração consolidada de resultados: Receita de intermediação financeira (1) .................................................................................... Receita de prestação de serviços .............................................................................................. Prêmios de seguros, contribuições a fundos de previdência privada e títulos de capitalização .... Reservas relativas a seguros, fundos de previdência privada e títulos de capitalização .............. Sinistros e resgates de títulos de capitalização .......................................................................... Despesas de comercialização de planos de seguros e previdência.............................................. Despesas com benefícios dos planos de previdência.................................................................. Despesas operacionais(2)......................................................................................................... Resultado de participações em empresas não consolidadas ....................................................... Outros(3) ................................................................................................................................ Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações....................................................... Provisão para imposto de renda e contribuição social................................................................ Participações minoritárias nas controladas... ............................................................................. Semestre findo em 30 de junho de: 2000 2001 (Em milhões de reais) R$3.069 R$3.551 1.421 1.759 3.236 4.164 (1.402) (1.390) (1.366) (1.897) (320) (343) (463) (630) (2.904) (3.411) 95 (1) (21) (558) 1.345 1.244 (368) (205) (17) 3 Lucro líquido ........................................................................................................................... R$960 R$1.042 (1)Consiste de juros e cobranças sobre depósitos, financiamentos, cessão de créditos e repasses, e operações de arrendamento. (2)Despesas operacionais consistem de salários e benefícios e outras despesas administrativas. (3)Adicionalmente, 2000 considera entre outros, a receita na venda de participações societárias efetuadas em conexão com o processo de cisão (ver "Item. 4 Informações sobre a Companhia - Histórico - Cisão"). Em 30 de junho de: 2000 2001 Dados do Balanço Patrimonial Consolidado: Ativo Caixa e contas correntes em bancos........................................................................................ Aplicações interfinanceiras de liquidez ................................................................................... Títulos e valores mobiliários................................................................................................... Operações de crédito e arrendamento mercantil ...................................................................... Outros créditos....................................................................................................................... Provisão para perdas com operações de crédito e outros créditos............................................. Outros ativos.......................................................................................................................... Investimentos em empresas não consolidadas e outros investimentos ...................................... Imobilizado de uso, líquido ..................................................................................................... Diferido ................................................................................................................................. R$826 2.575 29.674 26.528 17.067 (2.246) 5.241 1.417 1.843 1.068 R$1.170 1.648 34.218 38.981 18.089 (2.795) 5.369 1.810 1.953 1.420 Total do ativo ........................................................................................................................... R$83.993 R$101.863 Passivo e patrimônio líquido Depósitos............................................................................................................................... Captações no mercado aberto ................................................................................................. Recursos de aceites e emissão de títulos.................................................................................. Obrigações por empréstimos e repasses de curto prazo ........................................................... Obrigações por empréstimos e repasses de longo prazo........................................................... Provisões de seguros, planos de previdência e títulos de capitalização...................................... R$33.649 9.389 3.340 6.843 2.858 7.231 R$36.868 12.679 4.656 9.511 4.568 10.940 21/01/2002 12:37:06 Pág: 287 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Outros passivos...................................................................................................................... Resultado de exercícios futuros ............................................................................................... Participação minoritária nas controladas.................................................................................. Patrimônio líquido.................................................................................................................. 13.533 15 128 7.007 13.323 16 154 9.148 Total do passivo e patrimônio líquido ..................................................................................... R$83.993 R$101.863 Processos Judiciais Somos parte em processos administrativos e judiciais que são insignificantes ao curso normal de nossos negócios descritos abaixo. Estes incluem processos administrativos conduzidos pelo Banco Central, pela CVM e pela SUSEP, assim como litígio em geral cível, tributário e trabalhista. Acreditamos que quaisquer obrigações potenciais que surgem de tais processos administrativos e judiciais, não terão efeito adverso material sobre nossa situação financeira ou resultados. Não somos atualmente objeto de processos significativos pelo Banco Central, pela CVM ou pela SUSEP, em curso ou ameaçadas. A Administração acredita estar cumprindo todos os regulamentos aplicáveis pelo Banco Central, pela CVM ou pela SUSEP e considera bom o nosso relacionamento com esses órgãos. Como certos outros bancos brasileiros, estamos envolvidos em várias discussões relativamente à forma de contabilizar os efeitos da inflação durante períodos de hiper-inflação. De um modo geral, o Superior Tribunal de Justiça do Brasil tem decidido essas causas em favor dos bancos. Um resultado desfavorável nessas causas não teria um efeito adverso material em nossos resultados de operações ou situação financeira.Com relação à desvalorização do real em janeiro de 1999, várias ações foram propostas contra nós e outras empresas brasileiras de arrendamento mercantil com referência a contratos de arrendamento mercantil vinculados ao dólar norte-americano. Embora acreditemos que as ações são infundadas, propusemos esquemas de amortização para compensar os aumentos abruptos nas parcelas mensais causados pela desvalorização. Essas ações ainda não obtiveram uma decisão final nos tribunais brasileiros. Entretanto, a administração acredita que quaisquer potenciais obrigações que surjam de tais ações não terão efeitos adversos significativos sobre a nossa situação financeira ou resultados. Somos também parte de várias ações de indenização em geral, tributárias ou trabalhistas. Estamos envolvidos em outras ações relacionadas com impostos, inclusive questões relativas à constitucionalidade de algumas exigências tributárias. Estamos contestando ações propostas por exempregados buscando compensação por perdas salariais e outros direitos trabalhistas. A Administração acredita ter pago ou provisionado de modo adequado essas eventuais obrigações. Em 31 de dezembro de 2000, tínhamos estabelecido provisões de R$2.560 milhões para nossas ações judiciais, sendo R$173 milhões para litígios cíveis, R$478 milhões para litígios trabalhistas e R$1.909 milhões para ações tributárias. Acreditamos que as reservas para contingências tanto nossas quanto de nossas subsidiárias são adequadas para cobrir qualquer exposição em potencial oriunda de litígios, e que não existem ações pendentes ou ameaçadas, individualmente ou no conjunto que, se decididas contra nós ou nossas subsidiárias, teriam um efeito prejudicial substancial sobre nosso negócio, nossa condição financeira, nossos bens, nossas perspectivas ou resultados de operações. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 288 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Política de Distribuição de Dividendos Os nossos estatutos exigem que o nosso Conselho de Administração proponha, a cada assembléia geral ordinária, uma distribuição anual compulsória aos nossos acionistas, de pelo menos 30% do nosso lucro líquido, o que excede o mínimo de 25% do lucro líquido estabelecido pela Legislação Societária brasileira. Para obter informações adicionais, inclusive as exceções a essa exigência, ver o “Item 10. Informações Adicionais - Atos Constitutivos e Estatuto Social - Destinação do Lucro Líquido e Distribuição de Dividendos”. A nossa política de distribuição de dividendos é a de maximizar o montante das distribuições que pagamos, na forma de juros sobre capital próprio, de acordo com a nossa estratégia de planejamento fiscal. Isto nos permite deduzir esses pagamentos do lucro tributável. Para obter informações adicionais, ver o “Item 5. Revisão e Perspectivas Operacionais e Financeiras - Visão Geral - Impostos”. Item 9. A Oferta e a Cotação em Bolsa DESCRIÇÃO DOS VALORES MOBILIÁRIOS O nosso capital social é formado por ações ordinárias, sem valor nominal, e ações preferenciais, sem valor nominal. O Citibank N.A., em seu papel de banco depositário, emitiu em 1997 as “ADSs” (American Depositary Shares), cada uma representando 1.000 ações preferenciais. Em conjunto com o registro das ADSs, o índice das ADSs em relação às ações preferenciais será alterado de maneira que cada ADS representará 5.000 ações preferenciais. Veja “Item 12. Descrição de Outros Valores Mobiliários que não Valores Mobiliários Acionários - American Depositary Shares.” Nossas ações preferenciais são negociadas na BOVESPA, sob o símbolo “BBDC4”, e desde fevereiro de 2001 no "Mercado Latino-Americano em Euros", conhecido como "Latibex", em Madri, Espanha, sob o símbolo "XBBDC". Não havia previamente um mercado público para as ações de ADSs. Nossas ações preferenciais estão incluídas no Índice Bovespa. Em 30 de junho de 2001 havia 711.268.311.452 ações preferenciais em circulação no mercado. A tabela a seguir apresenta, para os períodos indicados, as cotações máximas e mínimas de preços de venda em reais, para as ações preferenciais, na BOVESPA. 1996........................................................................ 1997........................................................................ 1998........................................................................ 1999........................................................................ 1º Trimestre..................................................... 2º Trimestre..................................................... 3º Trimestre..................................................... 4º Trimestre..................................................... 21/01/2002 12:37:06 Preço por 1.000 ações preferenciais Máxima Mínima (em R$) 12,10 7,20 12,60 5,90 12,29 4,65 15,00 5,35 9,65 5,35 11,50 8,50 9,55 6,80 15,00 8,75 Média mensal volume de negócios (ações em milhares) 8.344.136 16.841.328 16.632.926 22.410.771 20.422.683 17.095.267 27.570.400 24.554.733 Pág: 289 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 2000........................................................................ 1º Trimestre..................................................... 2º Trimestre..................................................... 3º Trimestre..................................................... 4º Trimestre (1) ............................................... 2001........................................................................ 1º Trimestre..................................................... Março.............................................................. 2º Trimestre..................................................... Abril ................................................................ Maio................................................................ Junho............................................................... Julho................................................................ Agosto............................................................. 17,20 17,20 15,85 17,10 15,50 14,20 14,20 12,54 13,16 12,61 12,60 13,16 12,47 12,52 10,20 12,70 10,20 13,95 11,40 10,40 11,26 11,26 10,40 10,40 11,20 11,65 10,75 11,20 28.518.400 35.622.133 23.285.400 23.881.233 31.284.833 33.477.625 34.486.000 40.999.400 33.755.933 36.441.400 32.383.700 32.442.700 31.400.700 31.694.500 (1) A partir de 22 de dezembro de 2000 as ações começaram a ser negociadas com o desdobramento de 20%. As nossas ações preferenciais são nominativas e escriturais e prestamos todos os serviços de custódia e transferência das ações. Nossos acionistas podem optar por manter suas ações registradas na CBLC. Segundo a legislação brasileira, os titulares de nossas ações preferenciais, que não são brasileiros, poderão estar sujeitos a determinadas conseqüências fiscais adversas, devido à sua titularidade e com respeito a qualquer transferência de ações preferenciais. Para obter mais informações sobre as restrições relativas à transferência de ações preferenciais, ver o “Item 10. Informações Adicionais - Atos Constitutivos e Estatuto Social - Organização - Formulário e Transferência” e “ - Controles das Bolsas”. Esperamos requerer a listagem das nossas ADSs na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Até a presente data não recebemos aprovação de nosso pedido de listagem. A nossa expectativa é de que a negociação com as ADSs deverá se iniciar durante 2001, mas não podemos lhes assegurar que não haverá uma demora para o início dos negócios. Não podemos dar uma previsão do preço pelo qual as ADSs serão negociadas. As nossas ADSs são representadas por recibos definitivos, os “ADRs” (Recibos Depositários Americanos), ADSs podem ser mantidas de forma escritural juntamente com uma instituição financeiras que seja participante do “Depositary Trust Company ou DTC”. O banco depositário, no seu papel de agente de registro, presta o serviço de transferência dos ADRs. A titularidade de um ADR (e de cada ADS que lhe serve de lastro), quando estiver devidamente endossado e acompanhado dos devidos instrumentos de transferência, é transferível por tradição, tendo o mesmo efeito que no caso de um título ou valor mobiliário certificado, segundo as leis do Estado de Nova Iorque. Os titulares dos ADRs que vierem a transferi-los poderão estar sujeitos a: • reembolso ao banco depositário de quaisquer tributos, encargos fiscais ou taxas que o banco depositário tenha pago; • pagamento de quaisquer taxas de transferência, segundo os termos do contrato de depósito; 21/01/2002 12:37:06 Pág: 290 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • apresentação de comprovação satisfatória de identidade e de legitimidade de suas assinaturas, ou de quaisquer outros documentos exigidos pelo contrato de depósito; • cumprimento da legislação norte-americana e brasileira, ou outras leis ou regulamentos governamentais aplicáveis; e • cumprimento de regras razoáveis, se existentes, que nós e o banco depositário possamos estabelecer e que sejam consistentes com o contrato de depósito. O contrato de depósito será emendado e reformulado em conjunto com o registro das ADSs. Ver o “Item 12. Descrição de Valores Mobiliários que não sejam Ações de Capital - American Depositary Shares - Taxas e Encargos”, para obter mais detalhes. Todas as nossas ações em circulação são integralizadas e não sujeitas a chamadas de capital. Os direitos dos titulares das ações preferenciais são limitados, em aspectos significativos, se comparados com os direitos dos titulares de ações ordinárias, de diversas maneiras significativas: • cada ação ordinária confere ao titular o direito a um voto nas assembléias gerais de acionistas, enquanto os titulares de ações preferenciais somente têm direito a voto em circunstâncias limitadas, descritas no “Item 10. Informações Adicionais - Atos Constitutivos e Estatuto Social - Organização - Direito de Voto”; e • a natureza dos direitos de preferência dos acionistas preferenciais, de subscrever ações ou títulos conversíveis, depende da proporção do capital que seria representada pelas ações preferenciais, após o aumento do capital, conforme descrito no “Item 10. Atos Constitutivos e Estatuto Social - Organização - Direitos Preferenciais”. Os direitos dos titulares de ações preferenciais também diferem dos direitos dos titulares de ações ordinárias, no sentido de que os acionistas preferenciais têm direito de receber dividendos por ação num valor 10% maior que os dividendos por ação pagos aos titulares de ações ordinárias. Além disso, no caso de liquidação, nossos acionistas preferenciais teriam direito a prioridade sobre os titulares de ações ordinárias, na questão de reembolso de capital. Os detentores das ADSs têm direitos que correspondem às ações preferenciais que as lastreiam, sujeitos aos termos do contrato de depósito. Se V.Sas se tornarem titulares de ADSs, se tornarão partes do contrato de depósito e, portanto, estarão obrigados pelos seus termos e pelos termos dos ADRs que representam as ADSs. Para obter uma descrição resumida das limitações dos direitos dos titulares das ADSs, ver “ Item 3 - Informações Chave - Fatores de Risco - Riscos Relacionados com as Ações Preferenciais e ADSs” e “Item 12 - Descrição de Valores Mobiliários que não sejam Ações de Capital - American Depositary Shares”. NEGOCIAÇÃO NA BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO No ano 2000, as bolsas de valores brasileiras foram reorganizadas por meio da celebração de protocolos de intenção pelas bolsas de valores brasileiras. De acordo com os protocolos, atualmente os valores mobiliários somente são negociados na BOVESPA, com exceção dos títulos 21/01/2002 12:37:06 Pág: 291 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA da dívida pública negociados eletronicamente e dos provenientes de leilões de privatização, os quais são negociados na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. No primeiro semestre de 2001, a BOVESPA respondeu por 100% do valor negociado de ações de capital de todas as bolsas de valores brasileiras. Se V.Sas viessem a negociar ações preferenciais na BOVESPA, sua negociação seria liquidada em três dias úteis após a data da negociação, sem correção do preço de compra pela inflação. Normalmente é exigido que o vendedor entregue as ações na bolsa no segundo dia útil após a data da negociação. A entrega e o pagamento das ações são efetuados através dos serviços da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, a CBLC. A BOVESPA é menos líquida que a Bolsa de Valores de Nova Iorque, ou que outras bolsas importantes no resto do mundo. Em 30 de junho de 2001, o total agregado de capitalização no mercado, das 440 empresas cotadas na BOVESPA, era equivalente a US$194,5 bilhões, sendo que as 10 maiores empresas cotadas na BOVESPA representavam aproximadamente 47,4% do total de capitalização no mercado de todas as empresas cotadas na bolsa. Embora qualquer uma das ações em circulação de uma empresa cotada possa ser negociada numa bolsa de valores brasileira, na maioria dos casos, menos da metade das ações cotadas está efetivamente disponível para negociação pública, sendo que o restante está em mãos de pequenos grupos de controladores, de entidades governamentais ou de um acionista principal. Em 30 de junho de 2001, nós respondíamos por aproximadamente 3,5% da capitalização no mercado de todas as empresas cotadas na BOVESPA. A negociação por um detentor julgado como não sendo domiciliado no Brasil para fins normativos e fiscais (um “detentor não-brasileiro”) nas bolsas de valores brasileiras está sujeita a certas limitações, segundo a legislação brasileira relativa a investimentos estrangeiros. Com limitadas exceções, os detentores não-brasileiros somente podem negociar nas bolsas de valores brasileiras de acordo com as exigências da Resolução nº 2.689 do CMN. Esta resolução exige que valores mobiliários mantidos por detentores não-brasileiros sejam mantidos em custódia de, ou em conta de depósito com instituições financeiras devidamente autorizadas pelo Banco Central e pela CVM. Além disso a resolução 2.689 exige que detentores não-brasileiros restrinjam suas negociações de títulos e valores mobiliários para transações nas bolsas brasileiras ou qualificadas nos mercados de balcão. Com limitadas exceções, os detentores não-brasileiros não devem transferir para outros detentores não-brasileiros a propriedade dos investimentos feitos segundo a resolução 2.689. Veja “Item. 10 - Informações Adicionais - Controles de Câmbio” para maiores informações sobre a resolução 2.689, e “Tributação - Considerações sobre a Tributação Brasileira Tributação dos Ganhos” para uma descrição de certos benefícios fiscais estendidos para detentores não-brasileiros qualificados na resolução 2.689. Item 10. Informações Adicionais CAPITAL SOCIAL Em 31 de dezembro de 2000, nosso capital social em reais totalizava R$4.746.000.000 e estava integralmente subscrito e integralizado. Na data deste documento de registro, nosso capital 21/01/2002 12:37:06 Pág: 292 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA social é R$5.200.000.000, dividido em ações ordinárias e ações preferenciais, ambas sem valor nominal. Nossas ações são nominativas e as detemos em forma de registro escritural. A tabela a seguir apresenta o número de ações de nosso capital social em circulação nas datas indicadas: Número de ações ordinárias Em 1º de janeiro de 2000 ......... Em 31 de dezembro de 2000(1)(2)............................. Em 30 de junho de 2001 .......... % do capital total Número de ações preferenciais % do capital total Número total de ações 520.898.730.421 706.227.545.166 50,86% 50,73% 503.216.603.394 685.808.656.671 49,14% 49,27% 1.024.115. 333.815 1.392.036.201.837 732.488.290.385 50,73% 711.268.311.452 49,27% 1.443.756.601.837 (1) Emitimos 33.824.086.437 ações ordinárias e 32.675.913.563 ações preferenciais em 17 de dezembro de 1999, que foram totalmente subscritas até março de 2000. (2) Reflete o desdobramento de 22 de dezembro de 2000 a uma taxa de 1 nova ação para cada 5 ações existentes da mesma classe, bem como um aumento de capital de 27.091.645.219 ações ordinárias e 26.308.354.781 ações preferenciais, que foram totalmente subscritas até março de 2001. Em 23 de março de 2001, nossos acionistas aprovaram o cancelamento de 5.765.040.000 ações ordinárias e 2.015.040.000 ações preferenciais, que havíamos adquirido durante 2000 e estavam sendo mantidas em nossa tesouraria. As ações foram canceladas sem que houvesse redução de nosso capital. Em 6 de abril de 2001, o nosso Conselho de Administração nos autorizou a adquirir até 25.000.000.000 de nossas ações ordinárias e 67.000.000.000 de nossas ações preferenciais para a venda subsequente ou cancelamento, sem redução do capital. Em 30 de junho de 2001, detínhamos 830.900.000 de nossas ações ordinárias e 848.700.000 de nossas ações preferenciais em tesouraria. Nenhuma de nossas subsidiárias, nem qualquer pessoa em nosso nome e em nome de nossas subsidiárias, detinha quaisquer outras de nossas ações naquela data. Não podemos aumentar nosso capital sem a aprovação dos acionistas, em uma assembléia geral de acionistas. Segundo as leis brasileiras, o número de ações preferenciais emitido por instituições financeiras não pode exceder cinqüenta por cento do número total de ações. Qualquer alteração ao nosso estatuto social, inclusive um aumento de capital, deve ser aprovada pelo Banco Central. Histórico do Nosso Capital Social Em 19 de dezembro de 1997, nossos acionistas aprovaram um aumento de capital de R$280,0 milhões por meio de emissão de 20.617.411.207 ações ordinárias e 19.382.588.793 ações preferenciais ao preço de R$7,00 por 1.000 ações. As novas ações foram totalmente subscritas até março de 1998. Em 18 de maio de 1998, nossos acionistas aprovaram um aumento de capital de R$184,3 milhões que foram usados para adquirir as ações dos acionistas minoritários do BCN. Emitimos 2.731.254.422 ações ordinárias e 16.503.514.553 ações preferenciais e as trocamos por ações detidas pelos acionistas minoritários do BCN a uma relação de troca de 1,29132 de nossas ações por 21/01/2002 12:37:06 Pág: 293 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA cada ação do BCN do mesmo tipo. Como resultado da transação, o BCN tornou-se uma subsidiária integral. Em 18 de dezembro de 1998, nossos acionistas aprovaram um aumento de capital de R$246,0 milhões por meio da emissão de 20.955.397.593 ações ordinárias e 20.044.602.407 ações preferenciais, ao preço de R$6,00 por 1.000 ações, as quais haviam sido totalmente subscritas em março 1999. Ao mesmo tempo, nossos acionistas aprovaram o cancelamento de 5.630.000.000 ações preferenciais que haviam sido adquiridas durante 1998 e mantidas na tesouraria. As 5.630.000.000 ações foram canceladas sem a redução de nosso capital. Em 17 de dezembro de 1999, nossos acionistas aprovaram um aumento de capital de R$465,5 milhões por meio da emissão de 33.824.086.437 ações ordinárias 32.675.913.563 ações preferenciais, ao preço de R$7,00 por lote de 1.000 ações. As novas ações foram totalmente subscritas até março de 2000. Ao mesmo tempo, nossos acionistas aprovaram o cancelamento de 5.625.580.988 ações ordinárias e 423.112.000 preferenciais que haviam sido adquiridas durante 1999 e mantidas na tesouraria. As ações foram canceladas sem a redução de nosso capital. Em 30 de março de 2000, nossos acionistas aprovaram a transferência de nossas participações em empresas dos setores de mineração, siderurgia, energia, telecomunicações e comércio eletrônico, para Bradespar de acordo com a "Cisão". Em decorrência da Cisão, houve redução de nosso patrimônio líquido em R$ 993,2 milhões correspondente ao nosso investimento na Bradesplan dos quais R$ 500,0 milhões foram tirados da conta de capital social e o restante das contas de reservas de lucros. Em 18 de outubro de 2000, nossos acionistas aprovaram um aumento de capital de R$946,0 milhões, que foi usado para adquirir as ações do Boavista. Emitimos 38.604.337.447 ações ordinárias e 37.293.896.936 ações preferenciais para os antigos acionistas do Boavista em troca de suas ações do Boavista. A relação de troca foi de 371,74723646 ações do Bradesco por cada ação do Boavista. Em 22 de dezembro de 2000, nossos acionistas aprovaram um desdobramento em nossas ações, sem mudanças no valor do capital. Como resultado, nossos acionistas receberam uma nova ação para cada cinco ações da mesma classe que detinham em 22 de dezembro de 2000. Na mesma data, nossos acionistas aprovaram um aumento de capital de R$400,5 milhões por meio da emissão de 27.091.645.219 ações ordinárias e 26.308.354.781 ações preferenciais ao preço de R$7,50 por 1.000 ações. As ações do aumento de capital foram totalmente subscritas até março de 2001. ATOS CONSTITUTIVOS E ESTATUTO SOCIAL Organização Somos uma sociedade negociada em bolsas de valores, devidamente registrada na Comissão de Valores Mobiliários sob o Nº 00090-6. O artigo 5º de nosso estatuto social estabelece nosso propósito de realizar operações bancárias, inclusive atividades de câmbio. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 294 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Qualificação de Conselheiros As leis brasileiras estabelecem que somente os acionistas de uma sociedade podem ser nomeados para seu conselho de administração. Não há uma exigência de detenção de capital mínima ou de residência para a qualificação como conselheiro. Alocação do Lucro Líquido e Distribuição de Dividendos O nosso estatuto social exige que o Conselho de Administração recomende, a cada Assembléia ordinária anual, a alocação do lucro líquido do exercício social anterior da seguinte forma: • 5% do lucro líquido para a constituição de uma reserva legal, limitada a 20% de nosso capital integralizado, por exercício, até que o saldo ajustado acumulado dessa reserva atinja o máximo de 30% do valor do nosso capital integralizado; • por proposta dos órgãos da administração, a nossa assembléia geral poderá destinar um montante para a constituição de uma reserva de contingência para compensar a diminuição de lucro em exercício futuro decorrente de perda considerada provável; • ao menos 30% do lucro líquido (após as deduções segundo os dois itens anteriores) para distribuição obrigatória aos nossos acionistas; e • qualquer saldo para a constituição de uma reserva para a manutenção de uma margem operacional líquida compatível com o desenvolvimento das nossas operações de crédito até que o saldo acumulado dessa reserva atinja 95% do nosso capital integralizado. O nosso estatuto prevê ainda a constituição facultativa de uma reserva de lucros a realizar. Historicamente nossos acionistas não tem alocado recursos à constituição dessa reserva. O mínimo de 30% de nosso lucro líquido que deve ser distribuído na forma de dividendos anuais deverá ser pago dentro de 60 dias após a assembléia geral ordinária de acionistas na qual a distribuição for aprovada. Entretanto, as leis brasileiras de sociedades anônimas nos permitem, como uma sociedade negociada em bolsa, suspender o pagamento da distribuição obrigatória, se nosso Conselho de Administração (e nosso conselho fiscal, se conveniente) informarem à assembléia geral de acionistas que a distribuição seria incompatível com nossa situação financeira, suspensão essa sujeita à aprovação da assembléia geral de acionistas. Segundo as leis brasileiras de sociedades anônimas, o Conselho de Administração seria obrigado a apresentar uma justificativa para a suspensão junto à CVM dentro de cinco dias após a assembléia de acionistas. Teríamos que alocar o lucro não distribuído devido à suspensão em uma reserva especial. Se não absorvidos por prejuízos subseqüentes, os valores contidos nessa reserva teriam que ser pagos como dividendos assim que nossa situação financeira permitisse. Os titulares de ações preferenciais têm direito a receber dividendos por ação em montante 10% superior aos dividendos por ação pagos aos titulares de ações ordinárias. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 295 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Devemos preparar demonstrações financeiras no mínimo trimestralmente. Nossa Diretoria Executiva, com a aprovação do Conselho de Administração, poderá distribuir dividendos com base nos lucros relatados nas demonstrações financeiras intermediárias. O valor de dividendos intermediários distribuídos não podem exceder o valor de nossas reservas de capital. Nossa Diretoria Executiva baseia o valor dos dividendos intermediários em: • lucros acumulados de anos anteriores; ou • reservas de lucros. Desde 1970, nós temos distribuído dividendos intermediários, em base mensal. Em compatibilidade com a lei brasileira, nosso estatuto social permite à nossa Diretoria Executiva, com a aprovação de nosso Conselho de Administração, fazer distribuições na forma de juros sobre o capital ao invés de dividendos. Os pagamentos de juros sobre o capital podem ser incluídos pelo valor líquido como parte de qualquer dividendo obrigatório. Desde julho de 1997, temos efetuado pagamentos mensais de juros sobre o capital em um valor aprovado por nosso Conselho de Administração antes da declaração de dividendo no encerramento de cada exercício. Os valores pagos como juros sobre o capital são deduzidos do valor dos dividendos declarados. A seção "Tributação - Considerações Tributárias Brasileiras - Distribuições de Juros sobre o Capital Próprio" descreve alguns limites à nossa capacidade de pagar juros sobre o capital e deduzir distribuições efetuadas como juros sobre o capital. De acordo com as leis brasileiras, um acionista que não receber um pagamento de dividendos poderá instaurar um processo para cobrar os dividendos, dentro de três anos a contar da data em que tornamos os dividendos disponíveis para distribuição. Após o período de três anos, os dividendos não reclamados são revertidos para a empresa. Assembléias Gerais de Acionistas Nossos acionistas têm poderes para decidir sobre quaisquer assuntos referentes ao nosso objeto social e para aprovar quaisquer deliberações que eles considerarem necessárias para nossa proteção e desenvolvimento, por meio de votação em assembléia geral de acionistas. Convocamos nossas assembléias gerais de acionistas por meio da publicação de uma convocação no Diário Oficial do Estado de São Paulo, no Diário do Comércio, no Estado de São Paulo e no Jornal do Commercio, no Estado do Rio de Janeiro. A convocação deve ser publicada no mínimo três vezes, começando no mínimo 15 dias corridos antes da data programada para a assembléia. A convocação deve conter a pauta da assembléia e, no caso de uma proposta de alteração do estatuto social, uma indicação do objeto. O Conselho de Administração, ou, em alguns casos específicos estipulados pela Legislação Societária brasileira, os acionistas convocam nossas assembléias gerais de acionistas. Um acionista pode ser representado em uma assembléia geral de acionistas por um procurador, desde que o procurador tenha sido nomeado dentro de um ano até a assembléia. O procurador deve ser um 21/01/2002 12:37:06 Pág: 296 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA acionista, um membro da nossa administração, um advogado ou uma instituição financeira. A procuração outorgada ao procurador precisa atender a certas formalidades determinadas pela lei brasileira. Para que uma assembléia geral de acionistas possa praticar atos válidos, acionistas representando no mínimo 1/4 de todas as ações ordinárias emitidas e em circulação devem estar presentes na assembléia. Entretanto no caso de uma assembléia geral para alterar nosso estatuto social, acionistas representando no mínimo dois-terços de nossas ações ordinárias emitidas e em circulação devem estar presentes. Se esse quorum não estiver presente, o conselho poderá convocar uma segunda assembléia por meio de convocação feita no mínimo cinco dias antes da assembléia programada e de outra forma de acordo com as normas de publicação acima descritas. As exigências de quorum não se aplicam à segunda assembléia, sujeita a exigências de votação sobre alguns assuntos descritos abaixo. Direitos de Voto Cada ação ordinária dá direito ao seu titular a um voto em nossas assembléias gerais de acionistas. A não ser que de outra forma estipulado por lei, as deliberações de uma assembléia geral de acionistas são aprovadas por maioria simples de votos dos titulares de nossas ações ordinárias; as abstenções não são levadas em consideração. Acionistas Preferenciais De acordo com as leis brasileiras, a aprovação dos detentores de uma maioria das ações preferenciais prejudicadas em circulação bem como dos acionistas representando no mínimo metade das ações ordinárias emitidas e em circulação é necessária para os seguintes atos: • criação de ações preferenciais ou aumento de uma classe de ações existentes sem preservar as proporções de qualquer outra classe de ações preferenciais; • alteração de uma preferência, privilégio ou condição de resgate ou amortização de qualquer classe de ações preferenciais; e • criação de uma nova classe de ações preferenciais que tenha uma preferência, privilégio ou condição de resgate ou amortização superior à das ações preferenciais existentes. Esses atos são colocados à votação dos detentores das ações preferenciais prejudicadas em uma assembléia geral extraordinária, na qual cada ação preferencial dá ao acionista direito a um voto. Os acionistas preferenciais têm direito de voto para aprovar a convenção da nossa forma societária e durante nosso processo de liquidação. Os acionistas titulares de ações preferenciais não tem direito a voto em qualquer destes assuntos. A aprovação dos detentores de, no mínimo, metade das ações ordinárias emitidas e em circulação é necessária para os seguintes atos: 21/01/2002 12:37:06 Pág: 297 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • redução da distribuição obrigatória de dividendos; • aprovação de uma incorporação ou cisão; • aprovação de nossa participação em um grupo de sociedades (um grupo de sociedades cuja administração é coordenada por meio de relações contratuais e participações de capital) conforme definido segundo a lei brasileira das sociedades anônimas; • alteração de nosso objeto social; • criação de partes beneficiárias; • cessação de nosso estado de liquidação; e • aprovação de nossa dissolução. De acordo com a Legislação Societária brasileira, os detentores de ações ordinárias, votando em uma assembléia geral de acionistas têm o poder exclusivo para: • alterar nosso estatuto social, inclusive mudanças nos direitos dos detentores de ações ordinárias; • eleger ou destituir membros de nosso Conselho de Administração; • receber as contas anuais preparadas por nossa administração e aceitar ou rejeitar as demonstrações financeiras da administração, inclusive a alocação do lucro líquido para pagamento do dividendo obrigatório e a alocação às várias contas de reservas; • autorizar a emissão de debêntures e partes beneficiárias; • suspender os direitos de um acionista que não tiver cumprido as obrigações determinadas por lei ou pelo nosso estatuto social; • aceitar ou rejeitar a avaliação de ativos contribuídos por um acionista em contraprestação pela emissão de ações do capital; e • aprovar deliberações para reorganizações societárias, como incorporações e cisões, dissolver ou liquidar, eleger e destituir nossos liqüidantes ou examinar suas contas. Direitos de Preferência Cada um de nossos acionistas detém um direito de preferência geral para subscrever ações ou valores mobiliários conversíveis, na proporção de sua detenção, em qualquer aumento de capital. Aos acionistas devem ser concedidos, no mínimo, 30 dias após a publicação do aviso da emissão de ações ou valores mobiliários conversíveis, para exercer seus direitos de preferência. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 298 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Conforme descrito em "- Regulamentações e Restrições para Investidores Estrangeiros", segundo a constituição brasileira, o aumento da participação de investidores estrangeiros no capital votante (ações ordinárias) de instituições financeiras está sujeito à prévia autorização do governo brasileiro. Portanto, se ações ordinárias forem ofertadas, nossos acionistas estrangeiros poderiam ser impedidos de exercer seus direitos de preferência. Na hipótese de um aumento de capital que mantivesse ou aumentasse a proporção do capital representado pelas ações preferenciais, os detentores de ações preferenciais ou de ADSs teriam direitos de preferência para subscrever somente novas ações preferenciais. Na hipótese de um aumento de capital que reduzisse a proporção do capital representado pelas ações preferenciais, os detentores de ações preferenciais ou de ADSs teriam direitos de preferência para subscrever quaisquer novas ações preferenciais em proporção às suas participações acionárias, e ações ordinárias (respeitadas as restrições à detenção estrangeira discutida acima) somente na medida necessária para impedir a diluição de suas participações em nosso capital total. Segundo as leis brasileiras, aos acionistas é permitido transferir ou alienar seus direitos de preferência. V.Sas podem não conseguir exercer os direitos de preferência relativos às ações preferenciais subjacentes às suas ADSs a menos que um documento de registro segundo a Lei de Valores Mobiliários esteja em vigor com relação a esses direitos ou seja aplicável uma isenção das exigências de registro da Lei de Valores Mobiliários. Nesse caso, os acertos contratuais que regem as ADSs dispõem que o custodiante das ações subjacentes às ADSs poderá, se possível, transferir ou alienar os direitos de preferência. Esses acertos contratuais estabelecem que o custodiante remeterá a contraprestação recebida para o banco depositário que detém as ADSs e distribuída pelo banco depositário, a detentores de ADSs, líquida de quaisquer comissões devidas ao custodiante e ao banco depositário. Para maiores detalhes ver “Item 3. Informações Chave - Fatores de Risco Riscos relativos às Ações Preferenciais e às ADSs” e “Item 12. Descrição de Valores Mobiliários que Não Valores Mobiliários Acionários - American Depositary Shares.” Direito de Retirada A Legislação Societária estabelece que, sob determinadas circunstâncias, um acionista tem o direito de se retirar de uma sociedade e de receber um pagamento pela parte do patrimônio líquido atribuível a sua participação acionária. Esse direito de retirada pode ser exercido: • pelos detentores dissidentes ou que não votam da classe de ações prejudicada (inclusive qualquer detentor de ações preferenciais) se a maioria de todas as ações ordinárias em circulação autorizar: a criação de ações preferenciais ou um aumento em uma classe existente de ações preferenciais com relação a outra classe de ações; a alteração de uma preferência, privilégio ou condição de resgate ou amortização conferida a uma ou mais classes de ações preferenciais; ou 21/01/2002 12:37:06 Pág: 299 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA a criação de uma nova classe de ações preferenciais com privilégios superiores aos da classe de ações preferenciais existente; • pelos acionistas dissidentes ou que não votam (inclusive qualquer detentor de ações preferenciais) se a maioria de todas as ações ordinárias em circulação autorizar: - uma redução na distribuição obrigatória de dividendos; - uma alteração em nosso objeto social; ou uma transferência de todas as nossas ações a outra sociedade, tornando-nos uma subsidiária integral dessa sociedade, conhecida como uma incorporação de ações; ou • aos detentores de nossas ações ordinárias dissidentes ou não votantes no caso em que a maioria de todas as ações em circulação autorize: a aquisição do controle de outra sociedade a um preço superior a determinados limites estipulados pela Legislação Societária brasileira; - uma fusão ou consolidação; ou a participação em um "grupo de sociedades", conforme definido segundo a Legislação Societária brasileira. Nossos acionistas dissidentes ou que não votam têm também um direito de retirada se a pessoa jurídica resultante de nossa fusão, incorporação de ações ou cisão, não se tornar uma sociedade registrada em bolsa dentro de 120 dias após a assembléia geral de acionistas na qual a respectiva decisão foi tomada. O acionista dissidente ou sem direito a voto somente tem o direito de retirada se ele detinha as ações prejudicadas no momento da primeira convocação da assembléia geral de acionistas na qual a respectiva decisão foi tomada. Se um anúncio público dos atos praticados ou a serem praticados foi feito anteriormente à convocação da assembléia geral dos acionistas, a propriedade das ações do acionista é baseada na data do anúncio público. O direito de retirada caduca 30 dias após a publicação da ata da assembléia geral de acionistas na qual o ato for praticado, salvo quando a deliberação for sujeita a confirmação pelos detentores de ações preferenciais (o que deverá ser feito em uma assembléia geral extraordinária a ser realizada dentro de um ano). Nesse caso, o prazo de 30 dias é contado a partir da data em que a ata da assembléia geral extraordinária for publicada. Teríamos o direito de reconsiderar qualquer ato que der origem a direitos de resgate dentro de 10 dias após a expiração desses direitos se o resgate de ações de acionistas dissidentes prejudicassem nossa estabilidade financeira. Em todas as situações acima descritas, nossas ações seriam resgatáveis por seu valor contábil, determinado com base no último balanço patrimonial aprovado por nossos acionistas. Se a assembléia geral de acionistas que der origem a direitos de retirada ocorrer mais de 60 dias após a 21/01/2002 12:37:06 Pág: 300 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA data do último balanço patrimonial aprovado, um acionista poderá exigir que suas ações sejam avaliadas com base em um novo balanço patrimonial de uma data dentro dos 60 dias anteriores a essa assembléia geral de acionistas. Liquidação Na hipótese de nossa liquidação, nossos detentores de ações preferenciais terão direito a prioridade com relação aos detentores de ações ordinárias, no reembolso de seu capital. O valor ao qual eles teriam direito é baseado na parte do capital social representada pelas ações preferenciais, conforme ajustada periodicamente para refletir quaisquer aumentos ou reduções de capital. Em primeiro lugar, após todos os nossos credores terem sido pagos, nossos ativos remanescentes seriam utilizados para devolver o valor do capital representado pelas ações preferenciais aos detentores de ações preferenciais. Uma vez que os detentores de ações preferenciais tenham sido integralmente reembolsados, os detentores de ações ordinárias seriam reembolsados sobre a parte do capital social representada pelas ações ordinárias. Todos os nossos acionistas participariam igual e proporcionalmente em quaisquer ativos residuais remanescentes. Resgate Nosso estatuto social estabelece que nossas ações não são resgatáveis. Direitos de Conversão Nosso estatuto social estabelece que nossas ações ordinárias não podem ser convertidas em ações preferenciais ou nossas ações preferenciais em ações ordinárias. Responsabilidade de Nossos Acionistas por Outras Chamadas de Capital Nem as leis brasileiras, nem nosso estatuto social dispõem sobre chamadas de capital. A responsabilidade de nossos acionistas é limitada ao pagamento do preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas. Forma e Transferência Nossas ações são registradas em forma escritural e prestamos todos os serviços de custódia e transferência de ações. Para efetuar a transferência, nós fazemos um lançamento no livro de registro, debitamos à conta de ações do cedente e creditamos à conta de ações do cessionário. As transferências de ações por um investidor estrangeiro são feitas da mesma maneira e assinadas pelo agente local do investidor em nome do investidor. Contudo, se o investimento original foi registrado no Banco Central de acordo com um mecanismo de investimento estrangeiro regulamentado pela Resolução nº 2.689 do CMN, conforme descrito em "Controles de Câmbio", o investidor estrangeiro deverá declarar a transferência em seu registro eletrônico. Nossos acionistas podem escolher, a seu critério individual, deter suas ações através da 21/01/2002 12:37:06 Pág: 301 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA CBLC. As ações são adicionadas ao sistema da CBLC por meio de instituições brasileiras que possuem contas de compensação junto à CBLC. Nosso registro de acionistas indica quais ações estão registradas no sistema da CBLC. Cada acionista participante por sua vez é registrado em um livro de registro de acionistas beneficiários mantido pela CBLC e é tratado da mesma maneira que nossos acionistas registrados. Para uma descrição dos acertos entre o custodiante e o banco depositário que detém as ADSs, “Item 12. Descrição de Outros Valores Mobiliários que não Valores Mobiliários Acionários - American Depositary Shares.” Alteração Proposta para a Legislação Societária Em setembro de 2001, o Senado brasileiro aprovou uma legislação apresentada para alterar a Legislação Societária, que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados em março de 2001. A promulgação pelo Presidente ainda está pendente. Se a legislação for promulgada conforme está atualmente redigida, ela irá alterar a atual Legislação Societária de várias maneiras importantes, inclusive com a ampliação dos direitos dos acionistas minoritários, tais como: os detentores de nossas ações preferenciais. Entretanto, não podemos assegurar que a legislação proposta será promulgada, ou que, se for aprovada, não será alterada antes da promulgação. Como está proposta, a legislação inclui disposições que iriam: • obrigar os nossos acionistas controladores a fazer uma oferta pública de aquisição pelas nossas ações se aumentarem sua participação acionária em nosso capital social até o nível que significativa e negativamente afete a liquidez de nossas ações; • autorizar-nos a resgatar as ações de nossos acionistas minoritários se, após a oferta pública de aquisição, nosso acionista controlador aumentar a sua participação em ações de nosso capital social total para mais de 95%; • dar aos acionistas dissidentes de nossas ações ordinárias, o direito de retirada no caso de uma cisão que resulte em: - uma mudança do nosso objeto social; uma redução no dividendo anual obrigatório que somos obrigados a distribuir para nossos acionistas; ou Legislação Societária. • participação em um "grupo de sociedades" conforme definido pela conceder aos acionistas que não são nossos acionistas controladores mas que detenham: - 21/01/2002 12:37:06 ações preferenciais, representando pelo menos 10% de nosso capital Pág: 302 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA social; ou - ações ordinárias, representando pelo menos 15% de nosso capital votante,; • o direito de nomear um membro e um suplente para o nosso Conselho de Administração. Caso nenhum dos acionistas ordinários ou preferenciais atinja este limite descrito acima, os acionistas representando no mínimo 10% de nosso capital social, poderão indicar um membro e um suplente para o nosso Conselho de Administração; • exigir dos acionistas controladores e acionistas que nomeiem membros de nossa administração, Conselho de Administração ou Diretoria Executiva que imediatamente façam uma declaração de quaisquer mudanças em suas posições em nossas ações; • exigir que pelo menos 2/3 dos membros de nosso Conselho de Administração seja residente no Brasil; e • exigir que enviemos às bolsas de valores onde nossas ações são mais negociadas, a documentação que enviamos aos nossos acionistas em relação à uma assembléia geral de acionistas. Regulamentação e Restrições a Detentores Não-Brasileiros A Constituição Federal Brasileira proíbe o aumento da participação estrangeira no capital social de instituições financeiras sediadas no Brasil. Contudo, como somos uma instituição financeira negociada em bolsa, os detentores não-brasileiros de nossas ações preferenciais se beneficiam de uma exceção a essa disposição. Assim sendo, os detentores não-brasileiros não sofrem restrições legais à detenção de nossas ações preferenciais ou de ADSs baseadas em nossas ações preferenciais e têm direito a todos os direitos e preferências dessas ações preferenciais. Entretanto, a capacidade de converter em moeda estrangeira pagamentos de dividendos e o produto da venda de ações preferenciais ou de direitos de preferência e de remeter esses valores para fora do Brasil, está sujeita a restrições segundo a legislação sobre investimentos estrangeiros que em geral exige, entre outras coisas, o registro do respectivo investimento no Banco Central. Apesar de tudo, qualquer detentor não-brasileiro que se registre junto à CVM, de acordo com a Resolução nº 2.689 do CMN, pode comprar e vender valores mobiliários em bolsas de valores brasileiras sem a necessidade da obtenção de um certificado de registro separado para cada operação. O Anexo V à Resolução nº 1.289 do CMN, conhecido como os "Regulamentos do Anexo V", permite às sociedades brasileiras emitir recibos de depósitos de ações em mercados de câmbio. Nosso programa de ADRs está devidamente registrado no Banco Central. Esperamos obter o registro de nosso programa de ADR junto à CVM concomitantemente com o registro junto à Comissão deste documento de registro. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 303 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Nossos estatutos sociais não impõem qualquer limitação aos direitos de residentes e não residentes no Brasil de deter nossas ações e exercer os direitos em conexão com as mesmas. Transferência de Controle Nosso estatuto social não contém qualquer disposição que teria o efeito de retardar, diferir ou impedir uma alteração em nosso controle ou que entraria em vigor por força de uma incorporação, aquisição ou reestruturação societária envolvendo-nos ou a qualquer de nossas subsidiárias. Entretanto, os regulamentos bancários brasileiros exigem que qualquer transferência de controle de uma instituição financeira seja previamente aprovada pelo Banco Central. Divulgação de Participação Acionária Os regulamentos brasileiros exigem que qualquer pessoa ou grupo de pessoas representando o mesmo interesse que tenha adquirido, direta ou indiretamente, uma participação correspondente a 10% das ações ordinárias de uma sociedade negociada em bolsa deve divulgar sua participação acionária à comissão de valores mobiliários e às bolsas de valores do Brasil. Além disso, uma declaração contendo as informações exigidas deve ser publicada nos jornais. Qualquer aumento subseqüente de cinco por cento ou mais na detenção de ações ordinárias deve, da mesma forma, ser divulgado. CONTRATOS SIGNIFICATIVOS Em Junho de 2000, nós realizamos uma operação para reestruturar nossa participação na CPM - Comunicações, Processamento e Mecanismos de Automação S.A., uma companhia operando no ramo de desenvolvimento de software, que chamamos de "CPM". Antes da operação de junho de 2000, nós e um grupo investidor brasileiro detínhamos 50% cada, do capital social total da CPM. Após a operação de junho de 2000, nós passamos a deter 49% do capital social da CPM e IT Partners Ltd., um fundo de "private equity" controlado pelo Deutsche Bank AG passou a deter 51% do capital social da CPM. A CPM desenvolveu e forneceu para nós um valor significante dos softwares que adquirimos nos últimos anos. Como condição à aquisição pela IT Partners da participação acionária no capital social da CPM, nós celebramos um contrato com a CPM, a qual chamamos de "Contrato CPM". O Contrato CPM obriga-nos a comprar da CPM por 5 anos contados a partir da assinatura do Contrato CPM, no mínimo o mesmo montante de bens e serviços que adquirimos da CPM em média em cada um dos três anos anteriores a junho de 2000. Nossas compras anuais médias da CPM durante aquele período de três anos totalizaram R$150 milhões. O Contrato CPM estipula que nossas compras da CPM devem ser feitas a termos e condições de mercado. CONTROLE DE CÂMBIO O Banco Central pode impor restrições temporárias à remessa de capital estrangeiro para o exterior inclusive os pagamentos de principal, juros ou dividendos, e sobre a repatriação de capital sempre que houver um desequilíbrio significativo na balança de pagamentos do Brasil ou se ele previr esse desequilíbrio. A última ocorrência de restrições à remessa de capital estrangeiro foi em 21/01/2002 12:37:06 Pág: 304 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 1989, quando, durante aproximadamente seis meses em 1989 e no início de 1990, o governo brasileiro congelou todas as remessas para o exterior de dividendos e capital investido. O Banco Central posteriormente liberou esses valores para remessas ao exterior de acordo com diretrizes do governo brasileiro. O governo brasileiro pode tomar medidas semelhantes no futuro. Segundo as leis tributárias brasileiras, detentores não brasileiros, de valores mobiliários beneficiam-se de um tratamento tributário favorável se estiverem qualificados nos termos da Resolução nº 2.689. Para qualificar-se nos termos da Resolução nº 2.689 um detentor não brasileiro precisa: • nomear um representante no Brasil com poderes para praticar atos relativos ao investimento; • registrar-se como um investidor estrangeiro junto à CVM; e • registrar seu investimento junto ao Banco Central. Ver “ - Tributação - Considerações Tributárias Brasileiras - Tributação de Ganhos" para uma descrição dos benefícios fiscais concedidos a detentores não brasileiros de valores mobiliários, que se qualifiquem segundo a Resolução nº 2.689. Segundo a Resolução nº 2.689, os valores mobiliários detidos por detentores não-brasileiros devem ser mantidos sob a custódia de, ou em contas de depósito junto a instituições financeiras devidamente autorizadas pelo Banco Central e pela CVM. Além disso, a negociação de valores mobiliários é restrita, nos termos da Resolução nº 2.689, a operações em bolsas de valores brasileiras ou mercados de balcão qualificados. Os detentores não-brasileiros registrados podem investir em qualquer tipo de investimento disponível para cidadãos brasileiros nos mercados financeiro e de valores mobiliários, com a exceção de que a Constituição Brasileira limita a capacidade de detentores não-brasileiros de adquirir capital de instituições financeiras, conforme discutido acima em "Regulamentação e Restrições a Detentores Não-Brasileiros ". O registro permite aos investidores remeter moeda estrangeira para fora do Brasil, quando os recursos são distribuições sobre ações preferenciais ou o produto da alienação dessas ações. Os recursos são convertidos para moedas estrangeiras à taxa de câmbio do mercado comercial. O capital registrado relativo a cada ação preferencial comprada no Brasil e depositado junto ao custodiante é igual ao seu preço de compra (declarado em dólares norte-americanos). Se um detentor de ADSs preferir cancelar ADSs em troca de ações preferenciais, o investimento em ações preferenciais poderá ser registrado no Banco Central. Esse registro é necessário para que o detentor receba distribuições ou o produto de alienações das ações fora do Brasil. No caso de um investimento segundo a Resolução nº 2.689, o registro é feito eletronicamente pelo representante local. O capital registrado relativo a uma ação preferencial retirada do banco depositário mediante cancelamento de uma ADS será o equivalente em dólares 21/01/2002 12:37:06 Pág: 305 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA norte-americanos: • ao preço médio de uma ação preferencial na BOVESPA na data da retirada, ou • se ações preferenciais não forem vendidas nesse dia, ao preço médio na BOVESPA nas 15 sessões de negociações imediatamente anteriores a retirada. Quando o detentor de ADSs troca ADSs pelas ações preferenciais subjacentes, o detentor tem direito a: • vender as ações preferenciais na BOVESPA e remeter o produto para o exterior dentro de cinco dias úteis; ou • converter livremente o investimento nas ações preferenciais em um investimento segundo a Resolução nº 2.689 (mediante o cumprimento das exigências legais acima descritas) ou em um investimento estrangeiro direto (de acordo com as normas aplicáveis). Os detentores que não cumprirem as normas acima descritas ainda poderão registrar o investimento, mas o processo de registro ficará sujeito a procedimentos detalhados estabelecidos pelo Banco Central. Os detentores que não cumprirem essas normas poderão também ficar sujeitos a penalidades monetárias. TRIBUTAÇÃO O resumo a seguir contém uma descrição das principais conseqüências, quanto aos impostos de renda brasileiro e federal dos EUA, da aquisição, detenção e alienação de nossas ações preferenciais ou ADSs, mas ele não pretende ser uma descrição exaustiva de todas as considerações sobre impostos que podem ser relevantes para uma decisão de comprar nossas ações preferenciais ou ADSs. Consequentemente, os compradores em potencial de ações preferenciais ou ADSs devem consultar seus próprios consultores tributários quanto às conseqüências fiscais da aquisição, detenção e alienação de ações preferenciais ou ADSs. O resumo se baseia nas leis tributárias brasileiras e nos regulamentos segundo as mesmas, e nas leis tributárias dos Estados Unidos e nos regulamentos segundo as mesmas, em vigor na data deste documento, os quais estão sujeitos a alterações. Embora não exista atualmente um tratado sobre imposto de renda entre o Brasil e os Estados Unidos, as autoridades fiscais dos dois países têm mantido discussões que podem culminar nesse tratado. Nenhuma garantia pode ser dada, porém, quanto a se ou quando um tratado entrará em vigor ou como ele afetará os detentores norte-americanos de nossas ações preferenciais ou ADSs. Os detentores em potencial de nossas ações preferenciais ou ADSs devem consultar seus próprios consultores tributários quanto às conseqüências fiscais da aquisição, detenção e alienação de ações preferenciais ou ADSs sob suas circunstâncias específicas. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 306 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Considerações sobre Tributação no Brasil A análise a seguir resume as principais conseqüências fiscais no Brasil da aquisição, detenção e alienação de ações preferenciais ou ADSs por um "detentor não-brasileiro". Essa análise não enfoca todas as considerações sobre tributação no Brasil que podem ser aplicáveis a um detentor não brasileiro específico, e cada detentor não brasileiro deve consultar seu próprio consultor tributário sobre as conseqüências fiscais no Brasil do investimento em ações preferenciais ou ADSs. Tributação de Dividendos Os dividendos pagos por nós em dinheiro ou em espécie, oriundos de lucros de períodos a partir de 1º de janeiro de 1996, (1) ao banco depositário com relação a ações preferenciais subjacentes a ADSs ou (2) a um detentor não brasileiro com relação a ações preferenciais, em geral não estão sujeitos à retenção na fonte do imposto de renda brasileiro. Os dividendos pagos dos lucros gerados antes de 1º de janeiro de 1996 estão sujeitos à retenção do imposto de renda brasileiro a alíquotas variáveis; no entanto, dividendos distribuídos em relação a lucros gerados antes de 1º de janeiro de 1996 não estão sujeitos a retenção na fonte do imposto de renda brasileiro a menos que, dentro de cinco anos após a distribuição, resgatemos as ações ou o detentor não brasileiro venda as ações no Brasil. Assumimos a responsabilidade pela retenção de quaisquer impostos sobre dividendos que pagamos. Distribuições de Juros sobre o Capital As sociedades anônimas brasileiras podem, sujeitas a certas limitações efetuar pagamentos a acionistas na forma de juros sobre capital próprio como uma forma alternativa de fazer distribuições de dividendos. A principal diferença entre dividendos e o juros sobre o capital é seu tratamento tributário. Para os efeitos da legislação brasileira de imposto de renda, podemos deduzir as distribuições de juros sobre o capital pagos a detentores brasileiros e não brasileiros de ações preferenciais, inclusive pagamentos ao banco depositário com relação a ações preferenciais objeto das ADSs, até uma taxa de juros que não exceda a taxa de juros de longo prazo do governo federal, TJLP. Distribuições de dividendos não são dedutíveis de imposto. Além disso, o valor total distribuído como juros sobre capital, que pode ser deduzido da base do imposto de renda da pessoa jurídica e da contribuição social sobre o lucro, não pode exceder o que for maior entre: • 50% de nosso lucro líquido tributável (antes de considerar essa distribuição e quaisquer deduções para fins de impostos de renda), apurado pela Legislação Societária, no exercício relativamente ao qual o pagamento é efetuado; ou • 50% dos lucros retidos nos exercícios anteriores ao exercício relativamente ao qual o pagamento é efetuado, calculado segundo a Legislação Societária. Os pagamentos de juros sobre capital próprio estão sujeitos à retenção na fonte do imposto 21/01/2002 12:37:06 Pág: 307 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA de renda brasileiro à alíquota de 15%, com exceção de pagamentos a pessoas que forem isentas de imposto no Brasil, a quem os pagamentos são isentos de tributação no Brasil, e com exceção de pagamentos a pessoas situadas em paraísos fiscais, cujos pagamentos estão sujeitos a imposto a uma alíquota de 25%. Assumimos a responsabilidade pela retenção de quaisquer impostos resultantes dos juros sobre capital próprio que distribuímos. Valores pagos a título de juros sobre o capital (líquidos da retenção de imposto aplicável) podem ser tratados como pagamentos dos dividendos que somos obrigados a distribuir aos nossos acionistas de acordo com nosso estatuto social. As distribuições de juros sobre o capital relativamente às ações preferenciais, inclusive distribuições ao Banco depositário relativamente a ações preferenciais subjacentes a ADSs, podem ser convertidas em dólares norte-americanos e remetidas para fora do Brasil, sujeitas aos controles de câmbio aplicáveis. Pagamentos de juros sobre o capital são decididos pelo Conselho de Administração com base nas recomendações de nossa Diretoria Estatutária. Nosso Conselho de Administração tem tradicionalmente aprovado a distribuição do valor máximo permitido por lei na forma de juros sobre o capital próprio. Tributação de Ganhos Os ganhos realizados fora do Brasil por um detentor não brasileiro sobre a alienação de ADSs ou ações preferenciais a outro detentor não brasileiro não estão sujeitos ao imposto brasileiro. Os ganhos realizados por detentores brasileiros sobre quaisquer alienações de ações preferenciais no Brasil são geralmente sujeitos a impostos segundo às seguintes alíquotas: • 10%, se a transação for executada na BOVESPA; e • 15%, se a transação for efetuada fora da BOVESPA. Segundo a lei atual, a alíquota de 10% aplicável a transações executadas em uma bolsa brasileira irá aumentar para 20% para transações que ocorram após 1º de janeiro de 2002. Os ganhos em qualquer alienação de ações preferenciais no Brasil por detentores não brasileiros que sejam residentes em uma jurisdição que segundo as leis brasileiras seja considerada como sendo um “paraíso fiscal” (em outras palavras, um país que cobre imposto de renda a uma alíquota inferior a 20%) estão sujeitas às mesmas alíquotas aplicáveis aos detentores brasileiros, conforme descrito acima. Os ganhos realizados na alienação de ações preferenciais no Brasil por detentores não brasileiros que não sejam residentes em um “paraíso fiscal” estão sujeitos ao seguinte: • regime sem imposto, se: 21/01/2002 12:37:06 Pág: 308 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA os resultados obtidos com a alienação forem enviados para fora do Brasil dentro de cinco dias úteis do cancelamento das ADSs que eram representadas pelas ações vendidas; ou o investimento estrangeiro nas ações preferenciais for registrado segundo a Resolução nº 2.689 do CMN; e • o mesmo tratamento aplicável aos residentes no Brasil se: - os resultados obtidos com a alienação das ações forem enviados para fora do Brasil após cinco dias úteis; ou - o investimento estrangeiro nas ações preferenciais não for registrado segundo a Resolução nº 2.689 do CMN. O ganho sobre a alienação de ações preferenciais é medido pela diferença entre o valor realizado sobre a venda ou troca e o custo de aquisição das ações vendidas, medido em moeda brasileira sem qualquer correção em razão da inflação. O custo de aquisição de ações registradas como um investimento no Banco Central é calculado com base no valor de seu custo efetivo, conforme evidenciado por documentação válida ou, na sua ausência com base no valor da moeda estrangeira registrado no Banco Central. Ver "Controles de Câmbio". Os tratados fiscais do Brasil não concedem isenção sobre ganhos realizados sobre vendas ou trocas de ações preferenciais. Os ganhos realizados por um detentor não brasileiro mediante o resgate de ações preferenciais seriam tratados como ganhos oriundos da alienação dessas ações preferenciais a um residente no Brasil que ocorresse fora de uma bolsa de valores e, conseqüentemente, estariam sujeitos a imposto a uma alíquota de 15%. Qualquer exercício de direitos de preferência relativos às ações preferenciais ou ADSs não ficará sujeito a tributação no Brasil. Os ganhos sobre a venda ou cessão de direitos de preferência relativos às ações preferenciais serão tratados diferentemente para fins de imposto no Brasil dependendo de (1) se a venda ou cessão é feita por ou em nome do banco depositário ou o investidor e (2) se a operação ocorre em uma bolsa de valores brasileira. Os ganhos sobre vendas ou cessões feitas pelo ou em nome do banco depositário numa bolsa de valores brasileira não são tributados no Brasil, mas os ganhos sobre outras vendas ou cessões podem ficar sujeitos a imposto a alíquotas de até 15%. O depósito de ações preferenciais em troca de ADSs pode ficar sujeito a imposto no Brasil se o valor anteriormente registrado no Banco Central como um investimento estrangeiro em ações preferenciais for inferior ao produto da multiplicação do número total de ações depositadas na data do depósito (1) pelo preço médio por ação preferencial numa bolsa de valores brasileira na qual o maior número dessas ações foi vendido na data do depósito; ou (2) se ações preferenciais não foram vendidas nesse dia, pelo preço médio na bolsa de valores brasileira na qual o maior número de ações preferenciais foi vendido durante as 15 sessões de negociações anteriores. Nesse caso, a diferença entre o valor anteriormente registrado e o preço médio das ações preferenciais, calculado 21/01/2002 12:37:06 Pág: 309 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA conforme acima descrito, é considerada um ganho de capital, sujeito a imposto de renda a uma alíquota de 15% (a menos que as ações preferenciais fossem detidas de acordo com a Resolução nº 2.689, caso em que a troca seria isenta de imposto). Mediante o recebimento das ações preferenciais subjacentes, um detentor não brasileiro com direito a benefícios nos termos da Resolução nº 2.689 terá direito a registrar o valor em dólares norte-americanos dessas ações no Banco Central, conforme acima descrito segundo ”- Controles de Câmbio". Se o detentor não brasileiro não se qualificar segundo a Resolução nº 2.689, ele ficará sujeito ao tratamento fiscal menos favorável acima descrito com relação a trocas de ações preferenciais. A retirada de ações preferenciais em troca de ADSs não está sujeita a imposto no Brasil. Outros Impostos Brasileiros Não existem impostos brasileiros sobre herança, doação ou sucessão aplicáveis à detenção, transferência ou alienação de ações preferenciais ou ADSs por um detentor não brasileiro, com a exceção de impostos sobre doações e heranças cobrados por alguns estados no Brasil sobre doações feitas ou heranças transmitidas por pessoas físicas ou jurídicas não residentes ou domiciliadas no Brasil ou no respectivo estado a pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas nesse estado no Brasil. Não existem impostos ou encargos brasileiros de selo, emissão, registro ou semelhantes devidos por detentores de ações preferenciais ou ADSs. O imposto IOF pode ser cobrado sobre uma variedade de operações, inclusive a conversão da moeda brasileira em moeda estrangeira (por exemplo, para fins de pagar dividendos e juros). A alíquota do IOF sobre essas conversões atualmente é 0%, mas o Ministro da Fazenda tem autoridade legal para aumentar a alíquota até um máximo de 25%. Qualquer aumento nesse sentido seria aplicável somente a partir de então. O IOF pode ser também cobrado sobre operações que envolvem valores mobiliários, mesmo se as operações forem realizadas em bolsas brasileiras de valores, futuros ou commodities. A alíquota do IOF com relação a ações preferenciais e ADSs atualmente é 0%. O Ministro da Fazenda, porém, tem autoridade legal para aumentar a alíquota até um máximo de 1,5% do valor da operação tributada por cada dia do período de detenção do investidor, mas somente na medida do ganho realizado sobre a operação e somente numa base "a posteriori" . Além do IOF, uma contribuição temporária, o CPMF será cobrado sobre nossas distribuições efetuadas com relação a ADSs no momento em que as distribuições forem convertidas em dólares norte-americanos e remetidas para o exterior pelo custodiante. A alíquota da CPMF está programada para permanecer em vigor até junho de 2002 e é atualmente cobrada a uma alíquota de 0,38%. Capital Registrado 21/01/2002 12:37:06 Pág: 310 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Os valores investidos em valores mobiliários por um investidor não residente que: (1) qualifique-se para benefícios nos termos da Resolução nº 2.689 e registre-se junto à CVM, ou (2) detenha ADSs e seja amparado pelo registro emitido em nome do banco depositário, são elegíveis para registro no Banco Central. No caso das ADSs, como o acionista que consta dos livros de registros de acionistas e o banco depositário, o banco depositário é o responsável pela obtenção do registro. O registro permite a remessa para fora do Brasil de moeda estrangeira, convertida à taxa comercial, adquirida com o produto de distribuições ou alienações das ações preferenciais. Considerações sobre o Imposto de Renda Federal dos EUA. As declarações sobre as leis tributárias dos EUA abaixo descritas se baseiam nas leis dos EUA em vigor na data de registro, e alterações a essas leis, posteriores à data de registro, podem afetar as conseqüências fiscais descritas no mesmo. Este resumo descreve as principais conseqüências fiscais da detenção e alienação de ações preferenciais ou ADSs, mas ele não pretende ser uma descrição abrangente de todas as conseqüências fiscais que podem ser relevantes para uma decisão de deter ou alienar ações preferenciais ou ADSs. Este resumo se aplica somente a compradores de ações preferenciais ou ADSs que deterão as ações preferenciais ou as ADSs como ativos de capital e não se aplica a classes especiais de detentores, tais como: distribuidoras de valores mobiliários ou moedas, detentores cuja moeda funcional não é o dólar norte-americano, detentores de 10% ou mais de nossas ações (levando em consideração ações detidas diretamente ou através de acertos com depositários), organizações isentas de impostos, instituições financeiras, detentores obrigados ao imposto mínimo alternativo, negociadores de valores mobiliários que escolheram contabilizar seu investimento em ações preferenciais ou ADSs numa base de ajuste a preços de mercado, e pessoas detentoras de ações preferenciais ou ADSs numa operação de proteção ou como parte de uma operação de “straddle” ou de conversão. Consequentemente, cada detentor deve consultar seu próprio consultor fiscal com relação às conseqüências fiscais globais para ele, inclusive as conseqüências segundo outras leis que não as leis de imposto de renda federal dos EUA, de um investimento em ações preferenciais ou ADSs Nesta análise, referências a ADSs também se aplicam a ações preferenciais, e referências a um "detentor dos EUA" são referências a um detentor de uma ADS (1) que é um cidadão ou residente dos Estados Unidos da América, (2) que é uma sociedade constituída segundo as leis dos Estados Unidos da América ou de qualquer estado dos mesmos, ou (3) que de outra forma está sujeito ao imposto de renda federal dos EUA numa base líquida com relação às ADSs. Para fins do "U.S. Internal Revenue Code" de 1986, conforme alterado, que chamamos de "Código", os detentores de ADSs serão tratados como detentores das ações preferenciais representadas por tais ADSs. Tributação de Distribuições Um detentor dos EUA reconhecerá a receita de dividendos normais para fins de imposto de renda federal dos EUA num valor igual a qualquer valor em dinheiro e o valor de quaisquer bens por nós distribuídos como um dividendo, na medida em que essa distribuição for paga como 21/01/2002 12:37:06 Pág: 311 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA rendimentos e lucros atuais ou acumulados, conforme determinado para fins de imposto de renda federal dos EUA, quando essa distribuição for recebida pelo Custodiante (ou pelo detentor dos EUA, no caso de um detentor de ações preferenciais). O valor de qualquer distribuição incluirá o valor do imposto brasileiro retido sobre o valor distribuído, e o valor de uma distribuição paga em reais será medido por referência à taxa de câmbio para a conversão de reais em dólares norteamericanos em vigor na data em que a distribuição for recebida pelo custodiante (ou por um detentor dos EUA, no caso de um detentor de ações preferenciais). Se o custodiante (ou o detentor dos EUA, no caso de um detentor de ações preferenciais) não converter esses reais em dólares norte-americanos na data em que ele os receber, é possível que o detentor dos EUA reconheça a perda ou ganho cambial, que seria uma perda ou ganho normal, quando os reais forem convertidos em dólares norte-americanos. Dividendos pagos por nós não serão elegíveis para a dedução permitida às sociedades anônimas segundo o Código. Distribuições efetuadas com rendimentos e lucros relativamente às ADSs serão em geral tratadas como receita de dividendos de fontes de fora dos Estados Unidos e serão em geral tratadas separadamente junto com outros itens de receita "passiva" (ou, no caso de alguns detentores dos EUA, "serviços financeiros") para fins de determinar o crédito de impostos de renda estrangeiros permitido segundo o Código. Sujeito a certas limitações, o imposto de renda brasileiro retido referente a qualquer distribuição relativa às ADSs poderá ser reivindicado como um crédito contra a obrigação de imposto de renda federal dos EUA de um detentor dos EUA, se esse detentor dos EUA escolher para esse exercício creditar todos os impostos de renda estrangeiros. Alternativamente, essa retenção de imposto de renda brasileiro poderá ser utilizada como uma dedução contra a receita tributável. Créditos de impostos estrangeiros não serão permitidos com relação a retenções de impostos incidentes relativamente a algumas posições de curto prazo ou protegidas por hedge em valores mobiliários ou com relação a acertos nos quais o lucro econômico esperado de um detentor dos EUA, não for substancial. Os detentores dos EUA devem consultar seus próprios consultores tributários a respeito das implicações dessas normas face às suas circunstâncias específicas. As distribuições de ações adicionais a detentores relativamente às suas ADSs, que forem feitas como parte de uma distribuição proporcional para todos os nossos acionistas, em geral não ficarão sujeitas ao imposto de renda federal dos EUA. Os detentores de ADSs que forem sociedades estrangeiras ou pessoas físicas estrangeiras não residentes, que denominamos "detentores não dos EUA", em geral não ficarão sujeitos ao imposto de renda federal dos EUA ou a retenções de imposto sobre distribuições com relação a ADSs que forem tratadas como receita de dividendos para fins de imposto de renda federal dos EUA a menos que tais dividendos sejam efetivamente ligados com a condução pelo detentor de um negócio ou comércio nos Estados Unidos. Tributação de Ganhos de Capital Sobre a venda ou outra alienação de uma ADS, um detentor dos EUA em geral reconhecerá ganho ou perda para fins de imposto de renda federal dos EUA. O valor do ganho ou perda será igual à diferença entre o valor realizado em contraprestação pela alienação das ADSs e a base de cálculo do detentor dos EUA será a ADS. Esse ganho ou perda ficará em geral sujeito ao imposto 21/01/2002 12:37:06 Pág: 312 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA de renda federal dos EUA e será tratado como ganho ou perda de capital. Ganhos de capital de longo prazo reconhecidos por um detentor pessoa física são em geral sujeitos a uma alíquota máxima de 20 por cento com relação a bens detidos por mais de um ano. Perdas de capital podem ser deduzidas da receita tributável, respeitadas determinadas limitações. O ganho realizado por um detentor dos EUA sobre uma venda ou alienação de ADSs será em geral tratado como uma receita de fonte dos EUA. Conseqüentemente, se o imposto brasileiro incidir sobre esse ganho, o detentor dos EUA não poderá utilizar o crédito de imposto estrangeiro correspondente, a menos que o detentor tenha outra fonte de renda no exterior, do tipo adequado relativamente ao qual o crédito pode ser utilizado. Um detentor não dos EUA não ficará sujeito ao imposto de renda federal dos EUA ou a uma retenção de imposto sobre o ganho realizado sobre a venda ou outra alienação de uma ADS, a menos que: (1) esse ganho seja efetivamente relacionado com a condução pelo detentor de um comércio ou negócio nos Estados Unidos, ou (2) esse detentor seja uma pessoa física que permaneça nos Estados Unidos da América por 183 dias ou mais no exercício fiscal da venda e desde que algumas outras condições sejam cumpridas. Retenção por Segurança e Relatórios Informativos Os dividendos pagos sobre, e os resultados da venda ou outra alienação das, ADSs ou ações preferenciais para um Detentor dos EUA normalmente estarão sujeitas às exigências de declaração de informações do Código e podem estar sujeitas à retenção de segurança a menos que o detentor dos EUA forneça um número de identificação de contribuinte preciso ou de qualquer outra forma estabeleça uma isenção. O valor de qualquer retenção de segurança cobrado de um pagamento a um detentor dos EUA será tratado como um crédito contra as obrigações fiscais de imposto de renda federal dos EUA do detentor dos EUA e poderá conferir ao detentor dos EUA um reembolso, desde que certas informações exigidas sejam fornecidas ao Serviços de Impostos Internos. Um detentor não dos EUA normalmente estará isento dessas exigências de declaração de informações e retenção de segurança de imposto, mas poderá ter que cumprir com certos procedimentos de certificação e identificação de modo a estabelecer a elegibilidade para tais isenções. DIVIDENDOS E AGENTES PAGADORES O direito a dividendos surge na data da aquisição de suas ações ou ADSs. Para uma descrição das restrições relativas a pagamentos de dividendos para investidores estrangeiros, ver “Atos Constitutivos e Estatutos Sociais - Regulamentação e Restrições a Investidores Estrangeiros” e “- Controle de Câmbio.” O banco depositário irá distribuir os dividendos e outras distribuições para os detentores de nossas ADSs, conforme descrito segundo o “Item 12. Descrição de Valores Mobiliários que Não Valores Mobiliários Acionários - American Depositary Shares - Dividendos e Outras Distribuições.” 21/01/2002 12:37:06 Pág: 313 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA DECLARAÇÃO POR ESPECIALISTAS As demonstrações financeiras consolidadas de 31 de dezembro de 1999 e 2000 e para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000, incluindo as respectivas notas explicativas que foram incluídas, respeitando o parecer nesse documento da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, (anteriormente denominada Price Waterhouse Auditores Independentes), considerada a autoridade da referida firma como especialista em auditoria e contabilidade. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 314 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Item 11. Informações Quantitativas e Qualitativas Sobre Risco de Mercado. Risco e Administração de Riscos No curso de nossas operações normais, estamos expostos a uma variedade de riscos que são inerentes às atividades bancárias e de seguros. A medida na qual podemos adequada e eficientemente identificar e administrar esses riscos é essencial para nossa rentabilidade. Os mais significativos desses riscos são: • o risco de mercado; • o risco de liquidez; • o risco de crédito; e • o risco operacional. A administração desses riscos é um processo que envolve diferentes níveis de nossa organização e abrange uma gama de políticas e estratégias. Nossas políticas de administração de riscos são, em geral, conservadoras, procurando limitar o prejuízo absoluto máximo possível. Para uma análise de nossas políticas de administração de riscos, ver “Item 4. Informações Sobre a Sociedade - A Sociedade - Administração do Risco” e “Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras - Administração do Ativo e Passivo". Para um resumo dos regulamentos brasileiros sobre administração de riscos de mercado no setor bancário, ver ”Item 4. Informações Sobre a Sociedade - Regulamentação e Supervisão". Risco de Mercado O risco de mercado é o risco de que alterações em fatores como taxas de juros ou taxas de câmbio tenham um impacto desfavorável sobre os valores de nossos ativos, obrigações e posições fora do balanço patrimonial. Estamos expostos ao risco de mercado tanto em nossas atividades de negociação quanto nas de não negociação. Os principais riscos de mercado que enfrentamos são o risco de taxas de juros e o risco de câmbio. Utilizamos a metodologia da análise de sensibilidade descrita a seguir para avaliar nosso risco de mercado. Nossas análises de sensibilidade avaliam o prejuízo em potencial em lucros futuros resultante de alterações hipotéticas em taxas de juros e taxas de câmbio. Risco de Taxas de Juros O risco de taxas de juros surge em decorrência de diferenças de momentos na repactuação de ativos e obrigações, de alterações inesperadas na inclinação e forma de curvas de rendimento e de alterações na correlação de taxas de juros entre diferentes instrumentos financeiros. Estamos expostos ao risco de movimentos em taxas de juros quando existe um desequilíbrio entre taxas de 21/01/2002 12:37:06 Pág: 315 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA juros fixas e taxas de juros de mercado. Para uma análise de nossa administração sobre sensibilidade a taxas de juros, ver "Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras Sensibilidade a Taxas de Juros". Risco de Câmbio O risco de câmbio surge em decorrência de termos ativos, obrigações e itens fora do balanço patrimonial que são expressos em ou indexados a outras moedas que não o real, quer em decorrência de negociação ou no curso normal das atividades bancárias. Controlamos a exposição a movimentos de taxas de câmbio assegurando-nos de que os desequilíbrios sejam administrados e monitorados, e nossa política é evitar desequilíbrios substanciais em taxas de câmbio. Virtualmente todas as nossas transações (por valor) que sejam expressas em ou indexadas a uma moeda estrangeira são expressas em ou indexadas ao dólar norte-americano. Nossos ativos e passivos expressos em outras moedas, que incluem euros e escudos, são geralmente indexados ao dólar norte-americano, limitando efetivamente nossa exposição de câmbio ao dólar norte-americano. Para uma análise de nossa administração sobre a sensibilidade a taxas de câmbio, ver "Item 5. Análise e Perspectivas Operacionais e Financeiras - Sensibilidade a Taxas de Câmbio". Riscos de Mercado de Atividades de Negociação Celebramos transações com derivativos para administrar nossa exposição ao risco de taxas de juros e risco de câmbio. Como resultado, nossa exposição a potenciais prejuízos descritos abaixo são geralmente reduzidas por essas transações. Esses instrumentos financeiros derivativos não se qualificam como "hedge" segundo o U.S. GAAP. Consequentemente, nós classificamos derivativos como títulos e valores mobiliários de negociação. Análise de Sensibilidade Utilizamos os seguintes critérios e metodologia para fazer nossa análise de sensibilidade: • Assumimos que o valor contábil para os nossos ativos e passivos expressos ou indexados a moedas estrangeiras em 31 de dezembro de 2000 é equivalente ao valor de mercado desses ativos e passivos naquela data. • Usamos variações nas taxas de juros para o CDI com vencimento de um dia, como um teste para a sensibilidade da taxa de juros. Desde que as flutuações nas taxas de juros em nossos instrumentos a taxas flutuantes geralmente correspondem aos movimentos nas taxas de juros dos CDIs, o valor de nossos ativos e passivos a taxas de juros flutuantes não é significativamente afetado por mudanças nas taxas de juros. Portanto, somente incluímos nossos ativos e passivos a taxas fixas no teste de impacto de mudanças hipotéticas nas taxas de juros a valor de mercado de nossos ativos e passivos. Mudanças nas taxas de juros dos CDIs são baseadas em mudanças das taxas 21/01/2002 12:37:06 Pág: 316 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA de juros interbancárias, que por sua vez são baseadas em decisões tomadas pelo Banco Central em reuniões periódicas de seu comitê de política monetária. • Ao dividir os nossos ativos e passivos por vencimento, assumimos que em média os ativos e passivos vençam no ponto médio de cada período indicado. • Para determinar o justo valor de mercado dos nossos ativos e passivos que não são expressos ou indexados a moedas estrangeiras, nós usamos uma taxa de juros assumida para os CDIs para o ponto médio do período indicado. Para chegar a esta taxa de juros hipotética, extrapolamos da taxa de juros para os CDIs para o período sendo analisado com base na taxa diária dos CDIs. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 317 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A tabela a seguir apresenta os vencimentos de nossas operações a taxas pré-fixadas expressas em ou indexadas ao real em 31 de dezembro de 2000. De 0 a 30 dias Ativos que rendem juros: Aplicações em depósitos interfinanceiros ......... Aplicações em operações compromissadas....... Depósitos compulsórios no Banco Central ....... Títulos e valores mobiliários de negociação...... Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda.................................................................. Operações de crédito......................................... De 31 a 90 dias De 91 a De 181 a De 1 a 180 dias 365 dias 3 anos (Em milhões de reais) R$86 R$72 R$72 993 461 1.186 370 13 7 143 25 10 8 3 - R$211 2.434 2.614 5 223 R$51 188 3 39 32 5.233 4.496 2.450 3.920 Total de ativos.................................................. 10.720 4.809 4.050 Passivos que incidem juros Depósitos a prazo.............................................. Captações no mercado....................................... Total de passivos.............................................. 330 8.976 9.306 337 56 393 Gap Ativo/Passivo............................................. Gap Ativo/Passivo cumulativo.......................... 1.414 R$1.414 4.416 R$5.830 Mais de 3 anos Total R$24 23 29 - R$516 5.285 3.036 222 266 2.293 202 18.594 4.494 3.568 278 27.919 323 329 652 612 663 1.275 1.679 2.042 3.721 48 48 3.281 12.114 15.395 3.398 R$9.228 3.219 R$12.447 (153) R$12.294 230 R$12.524 12.524 A tabela a seguir apresenta os vencimentos de nossas operações expressas em ou indexadas ao dólar norte-americano, em 31 de dezembro de 2000. De 0 a 30 dias Ativos que rendem juros Aplicações em depósitos interfinanceiros......... Aplicações em operações compromissadas ...... Títulos e valores mobiliários de negociação..... Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda................................................................. Operações de crédito......................................... De 31 a 90 dias De 91 a De 181 a De 1 a 180 dias 365 dias 3 anos (Em milhões de reais) R$131 R$108 R$108 134 1.161 2.171 579 411 21 158 83 R$320 3.261 63 44 R$78 272 14 - 2.233 2.028 1.946 1.333 Total de ativos................................................. 5.921 2.392 2.232 Passivos que incidem juros Depósitos de poupança ..................................... Depósitos a prazo ............................................. Obrigações com empréstimos de curto prazo... Obrigações com empréstimos de longo prazo.. 97 641 1.169 265 36 1.264 283 253 2.729 491 21/01/2002 12:37:06 Mais de 3 anos Total R$38 44 417 269 R$783 7.043 1.484 575 861 114 8.515 3.339 3.634 882 18.400 213 1.455 482 1 369 1.544 33 32 188 97 1.177 7.018 3.253 Pág: 318 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Total dos passivos ........................................... 2.172 1.583 3.473 2.150 1.914 253 11.545 Gap Ativo/Passivo............................................ Gap Ativo/Passivo cumulativo ......................... 3.749 R$3.749 809 R$4.558 (1.241) R$3.317 1.189 R$4.506 1.720 R$6.226 629 R$6.855 R$6.855 21/01/2002 12:37:06 Pág: 319 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Sensibilidade a Taxas de Juros A perda em potencial nos valores de nossos ativos e obrigações financeiras, incluindo os instrumentos financeiros derivativos, denominadas em reais em 31 de dezembro de 2000, que teria resultado em flutuações desfavoráveis hipotéticas de até 2% da taxa de juros anualizada do CDI, para todos os ativos e passivos sujeitos a taxas de juros pré-fixados, independente do prazo até o vencimento ou período de tempo durante o qual essa alteração desfavorável iria persistir, não excedeu R$103 milhões. Em nossa opinião uma flutuação desfavorável de 2% é razoavelmente possível. Uma flutuação desfavorável hipotética de até 3% na taxa de juros anualizada sobre os nossos ativos e passivos expressos em ou indexados a moedas estrangeiras, incluindo os instrumentos financeiros derivativos, iria resultar em perdas potenciais de até R$61 milhões no valor de nossos ativos e passivos financeiros expressos ou indexados ao dólar dos Estados Unidos em 31 de dezembro de 2000, independentemente de por quanto tempo a mudança desfavorável permaneça. Em nossa opinião uma flutuação desfavorável de 3% é razoavelmente possível. Sensibilidade a Taxas de Câmbio Uma flutuação desfavorável hipotética de até 10% na taxa de câmbio real/US$, incluindo os instrumentos financeiros derivativos, iria resultar em perdas potenciais de até R$68 milhões no justo valor de nossos ativos e passivos expressos em ou indexados ao dólar norte-americano em 31 de dezembro de 2000. Entretanto, acreditamos que existe uma correlação inversa entre as taxas de juros em moedas estrangeiras e as taxas de câmbio real/dólar que reduziriam o impacto dessas perdas hipotéticas. Estes cálculos incluem instrumentos financeiros derivativos. Em nossa opinião, uma hipotética flutuação desfavorável de até 10% na taxa de câmbio do dólar em relação ao real é razoavelmente possível. Valor em Risco (VaR) Adicionalmente, à partir de janeiro de 2000, passamos a avaliar as posições de nossa tesouraria com base na metodologia do VaR. O VaR é, em geral, definido como o prejuízo em potencial de um dia no valor de realização de nossa carteira, oriundo dos movimentos de mercado desfavoráveis em taxas de juros e de câmbio, e se baseia em análise de probabilidades. As posições de nossa tesouraria são determinadas por nossa administração sênior, e o nosso cumprimento dessas posições é monitorado diariamente por uma área independente de administração de nossa carteira. A administração sênior recebe relatórios diários sobre riscos de mercado atuais, que são avaliados segundo a metodologia do VaR, considerando um nível de confiabilidade de 97,5%. Utilizamos procedimentos como testes de segurança diariamente para nos assegurarmos da precisão e consistência do modelo. Nossa análise cobre todos os nossos ativos e obrigações financeiras, inclusive nossos instrumentos derivativos de tesouraria. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 320 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA O quadro a seguir demonstra o valor em risco, conforme medido segundo a metodologia do VaR, das posições de nossa tesouraria em 2000: 1º trimestre de 2000 Fatores de risco Médio Mínimo Máximo Em 31 de março Reais (taxa fixa e flutuante)......... 4 2 8 2 Cupom cambial ............................ Moeda estrangeira........................ 24 9 10 1 45 21 16 7 Renda variável.............................. - - 1 - Total do VaR................................ 19 15 40 15 2º trimestre de 2000 Fatores de risco Médio Mínimo Máximo Em 30 de junho Reais (taxa fixa e flutuante)......... Cupom cambial ............................ 10 21 1 6 29 24 9 6 Moeda estrangeira........................ 8 4 21 21 Renda variável.............................. Total do VaR................................ 25 16 1 43 21 3º trimestre de 2000 Fatores de risco Médio Mínimo Máximo Em 30 de setembro Reais (taxa fixa e flutuante)......... 6 2 12 3 Cupom cambial ............................ Moeda estrangeira........................ 25 8 18 4 52 33 40 33 Renda variável.............................. - - 1 - Total do VaR................................ 25 19 42 30 4º trimestre de 2000 Fatores de risco Médio Mínimo Máximo Em 31 de dezembro Reais (taxa fixa e flutuante)......... Cupom cambial ............................ 3 56 1 28 5 81 2 28 Moeda estrangeira........................ 31 15 46 28 Total do VaR................................ 57 32 87 34 O quadro a seguir demonstra a concentração do VaR, em termos de freqüência, durante o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2000, calculados sobre as posições de tesouraria até 31 de dezembro de 2000: VaR - Valor em Risco Até R$ 10 21/01/2002 12:37:06 1º trimestre - 2º trimestre 1,61% 3º trimestre 4º trimestre % de eventos - - - Pág: 321 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Mais de R$ 10 até R$ 20 Mais de R$ 20 até R$ 30 Mais de R$ 30 até R$ 40 Mais de R$ 40 21/01/2002 12:37:06 69,84% 28,57 1,59 20,97 58,07 11,29 8,06 17,19% 76,56 6,25 59,26% 40,74 12,09% 53,85 17,58 16,48 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Pág: 322 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Item 12. Descrição de Outros Valores Mobiliários que não Valores Mobiliários Acionários AMERICAN DEPOSITARY SHARES O Citibank, N.A. irá atuar como banco depositário para as ADSs. Os escritórios de depositário do Citibank estão localizados em 111 Wall Street, Nova Iorque, Nova Iorque 10043. American Depositary Shares são normalmente chamadas de “ADSs” e representam participação em valores mobiliários que estão depositados com o banco depositário. As ADSs são normalmente representadas por certificados que são geralmente conhecidos como recibos americanos de depósito (American Depositary Receipts- ADRs). O banco depositário normalmente nomeia um custodiante para salvaguardar os valores mobiliários depositados. Nesse caso, nós somos o custodiante. O Citibank funcionará como banco depositário segundo um contrato de depósito. O contrato de depósito atualmente em vigor, juntamente com nosso programa existente de ADS, que chamamos de “contrato de depósito existente”, serão emendados e reformulados em conjunto com o registro das ADSs. Uma cópia do formulário do contrato de depósito emendado e reformulado, que chamamos de “contrato de depósito emendado”, está em registro na SEC como um anexo à esta Declaração de Registro. Quando nós e o banco depositário assinarmos o contrato de depósito emendado, este irá substituir o contrato de depósito existente. Nós nos referimos ao contrato de depósito em vigor a qualquer momento como “contrato de depósito”. V.Sa. poderá obter uma cópia do contrato de depósito existente e emendado da Sala Pública de Referência da SEC na 450 Fifth Street, N,W., Washington, D.C. 20549. Estamos fornecendo-lhe uma descrição resumida das ADSs e seus direitos como um detentor de ADSs, segundo o contrato de depósito emendado. Por favor lembre-se que resumos por sua própria natureza não tem a precisão das informações resumidas e que os direitos e obrigações de um detentor de ADSs serão determinados pelo contrato de depósito emendado e não por este resumo. Nós o incentivamos a revisar o contrato de depósito emendado em sua íntegra bem como o formulário de ADR anexado ao contrato de depósito emendado. Segundo o contrato de depósito existente, cada ADS representa 1.000 de nossas ações preferenciais sem valor nominal, depositadas junto ao banco custodiante. A fim de ajudar a garantir que seremos capazes de cumprir com as regras da Bolsa de Valores de Nova Iorque com relação aos preços mínimos de negociação, o índice de ADS em relação às ações preferenciais será modificado conforme o contrato de depósito emendado de maneira que cada ADS representará 5.000 de nossas ações preferenciais. Juntamente com esta mudança de índice, uma nova ADS será trocada por e substituirá cada cinco ADSs existentes. Cada ADS irá também representar quaisquer outros valores mobiliários, propriedades ou dinheiro recebidos pelo banco depositário ou pelo custodiante em nome do proprietário das ADSs mas que não tenham sido distribuídos aos donos das ADSs devido a restrições legais ou considerações práticas. Se V.Sa. tornar-se um detentor de ADSs, V.Sa. irá tornar-se uma parte de um contrato de depósito e desta forma estará obrigado por seus termos e pelos termos dos ADRs que representam suas ADSs. O contrato de depósito e os ADRs especificam seus direitos e obrigações bem como seus direitos e obrigações como um detentor das ADSs e aquelas do banco depositário. Como um 21/01/2002 12:37:06 Pág: 323 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA detentor de ADS V.Sa. nomeará um banco depositário para agir em seu nome em certas circunstâncias. O contrato de depósito é regido pelas leis de Nova Iorque. Entretanto, nossas obrigações para os detentores de nossas ações preferenciais continuarão a ser regidas pelas leis do Brasil, que podem ser diferentes das leis dos Estados Unidos. Como um detentor de ADSs, V.Sa. poderá deter as suas ADSs ou por meio de um ADR registrado em seu nome ou por meio de uma conta de corretagens ou de custódia. Se V.Sa. decidir deter as suas ADSs por meio de sua conta de corretagens ou de custódia, V.Sa. precisa confiar nos procedimentos de seu corretor ou banco para expressar seus direitos como um detentor de ADS. Por favor consulte seu corretor ou banco para determinar quais são estes procedimentos. Esta descrição resumida pressupõe que V.Sa. tenha optado por deter os ADSs diretamente por meio de um ADR registrado em seu nome e, como tal, iremos nos referir a V.Sa. como um “detentor.” Dividendos e Outras Distribuições Como um detentor, V.Sa. geralmente tem o direito de receber os dividendos e outras distribuições que fazemos para os valores mobiliários depositados junto ao banco custodiante. Seu recebimento dessas distribuições e de outras distribuições poderá ser limitado, entretanto, por considerações práticas e limitações legais. Os detentores receberão tais distribuições segundo os termos do contrato de depósito na proporção do número de ADSs detidas em uma data de registro específica. Distribuições de Dinheiro Sempre que fizermos distribuições em dinheiro para os valores mobiliários depositados junto ao custodiante, o banco depositário irá providenciar para que os fundos sejam convertidos em dólares norte-americanos e para a distribuição aos detentores. A conversão em dólares norte-americanos acontecerá somente se os mesmos forem então livremente transferíveis para os Estados Unidos e se a conversão for de qualquer forma possível. Prontamente quando da realização da distribuição de dinheiro, o custodiante determinará a taxa de câmbio a ser usada para converter o valor de tal distribuição ao dólares norte-americanos. Desde 1997, o depositário tem convertido a distribuição dos dividendos para dólares norte-americanos usando a taxa comercial de venda no “Mercado Comercial”, o qual está disponível para compra e venda de investimentos registrados por pessoas estrangeiras e por remessas de fundos ao exterior. O contrato de depósito não especifica uma data em particular para a determinação da taxa de câmbio. No passado, as conversões para dólares norte-americanos tem sido feitos na mesma data da distribuição dos dividendos. Embora, nós esperamos que esta prática continue como regra geral, essa continuação como regra categórica não pode ser assegurada. Os valores distribuídos aos detentores serão líquidos de tarifas, despesas, impostos e débitos governamentais pagáveis pelos detentores segundo os termos do contrato de depósito. O banco depositário aplicará o mesmo método para a distribuição dos resultados da venda de qualquer propriedade (tais como: direitos não distribuídos) detidos pelo custodiante com respeito aos valores mobiliários depositados. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 324 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Distribuições de Ações Preferenciais Sempre que fizermos uma distribuição gratuita de ações preferenciais, iremos notificar o banco depositário. No recebimento de tal aviso, o banco depositário irá distribuir aos detentores novos recibos para ADSs representando as ações preferenciais depositadas ou modificar a relação ADS para ações preferenciais, em tal caso, cada ADS irá representar direitos e interesses nas ações preferenciais adicionais então depositadas. Somente recibos para ADSs em números inteiros serão distribuídas. Os valores fracionários serão vendidos e os resultados de tal venda serão distribuídos como no caso de uma distribuição em dinheiro. A distribuição das novas ADSs ou a modificação da relação ADS para ações preferenciais após uma distribuição de ações preferenciais serão feitas líquidas de taxas, despesas, tributos e débitos governamentais pagáveis pelos detentores segundo os termos do contrato de depósito. Para pagar tais impostos ou débitos governamentais, o banco depositário poderá vender toda ou uma parte das novas ações preferenciais que sejam distribuídas e distribuam os resultados líquidos da venda para os detentores na proporção do número de ADSs que detém. Se as ações preferenciais estão sendo distribuídas precisam ser registradas segundo a Lei de Valores Mobiliários ou outras leis de maneira a serem distribuídas, o banco depositário poderá vender as ações preferenciais recebidas e distribuir os resultados líquidos da venda para os detentores na proporção do número de ADSs que eles detém. Distribuições de Direitos Sempre que pretendermos distribuir direitos de compra de ações preferenciais adicionais ou outros direitos de qualquer natureza, iremos ajudar o banco depositário a determinar se é legal e razoavelmente praticável distribuir os direitos para os detentores. O banco depositário estabelecerá os procedimentos para distribuir os direitos para os detentores e para possibilitar a tais detentores o exercício de tais direitos se for legal e razoavelmente praticável tornar tais direitos disponíveis aos detentores das ADSs e se fornecemos toda a documentação contemplada no contrato de depósito emendado (tais como: opiniões que tratem da legalidade de tal transação). V.Sa. poderá ter que pagar taxas, despesas, tributos e outros débitos governamentais para subscrever novas ADSs no exercício de seus direitos. O banco depositário não está obrigado a estabelecer procedimentos para facilitar a distribuição e o exercício pelos detentores dos direitos de compra de novas ações preferenciais diretamente em vez de novas ADSs. Segundo o contrato de depósito emendado, o banco depositário não irá distribuir os direitos a V.Sa. se: • nós não pedirmos que os direitos sejam distribuídos a V.Sa.; • nós não entregarmos a documentação satisfatória ao banco depositário; ou 21/01/2002 12:37:06 Pág: 325 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • não for legal ou razoavelmente praticável a distribuição dos direitos. O banco depositário poderá, à sua escolha, vender os direitos que não forem exercidos ou distribuídos. Os resultados de tal venda serão distribuídos aos detentores como no caso de uma distribuição em dinheiro. Se o banco depositário for incapaz de vender os direitos, ele permitirá que os direitos percam a validade. Outras Distribuições Sempre que tivermos a intenção de distribuir propriedades outras que não dinheiro, ações preferenciais ou direitos de compra de ações preferenciais adicionais, avisaremos ao banco depositário se queremos que tal distribuição seja feita a V.Sa. Em caso positivo, iremos ajudar o banco depositário na determinação de, se tal distribuição para os detentores é legal e razoavelmente praticável. Se for razoavelmente praticável distribuir tal propriedade a V.Sa. e se providenciarmos toda a documentação contemplada no contrato de depósito emendado, o banco depositário irá distribuir a propriedade para os detentores de uma maneira que considere praticável. A distribuição será feita líquida de tarifas, despesas, impostos e débitos governamentais pagáveis pelos detentores segundo os termos do contrato de depósito emendado. Para pagar tais impostos e débitos governamentais, o banco depositário poderá vender toda ou uma parte das propriedades recebidas. Segundo o contrato de depósito emendado, o banco depositário não é obrigado a distribuir a propriedade a V.Sa. e irá vender a propriedade se: • nós não entregarmos a documentação satisfatória ao banco depositário; ou • o banco depositário determinar que toda a distribuição ou uma parte da distribuição a V.Sa. não for praticável. Os resultados de tal venda serão distribuídos aos detentores como no caso de uma distribuição em dinheiro. Resgate Sempre que decidirmos resgatar quaisquer dos valores mobiliários depositados junto ao custodiante, iremos notificar o banco depositário e o banco depositário irá colocar no correio um aviso de resgate para os detentores. O banco depositário converterá os fundos resgatados em dólares norte-americanos segundo os termos do contrato de depósito e resgatará os valores mobiliários que estejam sendo resgatados. V.Sa. poderá ter que pagar tarifas, despesas, impostos e outros débitos governamentais no resgate 21/01/2002 12:37:06 Pág: 326 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA de suas ADSs. Se menos que o total das ADSs estiver sendo resgatado, as ADSs a serem retiradas serão selecionadas por lote ou em uma base pró-rata, conforme o banco depositário determinar. Mudanças Afetando as Ações Preferenciais As ações preferenciais detidas em depósito por suas ADSs podem mudar periodicamente. Por exemplo, pode existir uma variação no valor nominal ou de face, um desdobramento, cancelamento, consolidação ou outra reclassificação de tais ações preferenciais ou uma recapitalização, reorganização, fusão, consolidação ou venda de ativos que nos afetem ou da qual sejamos uma das partes. Se qualquer de tais mudanças ocorrer, suas ADSs iriam, na medida do permitido por lei, representar o direito de receber a propriedade recebida ou trocada com respeito às ações preferenciais detidas em depósito. O banco depositário poderá em tais circunstâncias, com a nossa aprovação, entregar novas ADRs a V.Sa. ou convocar para a troca de suas ADRs existentes por novas ADRs. Se o banco depositário não puder distribuir de forma legal tal propriedade a V.Sa., o banco depositário poderá, com a nossa aprovação, vender tal propriedade e distribuir os resultados líquidos a V.Sa. como no caso de uma distribuição em dinheiro. Emissão de ADSs no Depósito de Ações Preferenciais O banco depositário poderá criar ADS em seu nome se V.Sa. depositar ações preferenciais junto ao custodiante. O banco depositário não aceitará quaisquer ações preferenciais para depósito a menos que V.Sa.: (a) pague quaisquer tarifas de emissão e débitos e impostos pagáveis para a transferência das ações preferenciais para o custodiante; e (b) forneça ao banco depositário evidências que todas as aprovações exigidas foram concedidas, ou que V.Sa. tenha cumprido com as regras e disposições regulamentares da agência brasileira regulamentando o câmbio de moedas. O banco depositário somente irá emitir ADSs em números inteiros. O banco depositário poderá exigir que V.Sa. forneça: (1) um instrumento dispondo sobre a transferência para o custodiante ou seu designado de qualquer dividendo, direito de subscrever ou outra distribuição de propriedades com respeito às ações preferenciais depositadas, e (2) uma procuração concedendo poderes ao custodiante para votar sobre as ações preferenciais até que as ações sejam registradas em nome do custodiante ou do banco depositário. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 327 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Quando V.Sa. fizer um depósito de ações preferenciais, V.Sa. será responsável pela transferência de títulos bons e válidos para o banco depositário. Desta forma, V.Sa. será considerado como representando e garantindo que: • as ações preferenciais foram emitidas de maneira válida e estão em circulação, totalmente integralizados e sem valor nominal, • quaisquer direitos de preferência com respeito a tais ações preferenciais foram dispensados de maneira válida ou exercidos, • V.Sa. está devidamente autorizado a depositar as ações preferenciais, e • as ações preferenciais apresentadas para depósito não são, e as ADSs emitidas em função a tal depósito não serão, “valores mobiliários restritos” (conforme definido no contrato de depósito). Se quaisquer das declarações ou garantias estiverem incorretas de qualquer maneira, nós e o banco depositário poderemos, a seu custo e despesa, tomar todas e quaisquer ações necessárias para corrigir as conseqüências destas declarações falsas. Transferência de ADRs ou Retirada de Ações Preferenciais no Resgate dos ADSs V.Sa. poderá pedir a transferência de registro de seus ADRs nos livros de transferências. Para transferir as ADRs, V.Sa. deverá pagar ao banco depositário quaisquer débitos e impostos aplicáveis. V.Sa. poderá pedir ao banco depositário o cancelamento de suas ADRs e que lhe devolva as ações preferenciais respectivas nos escritórios do custodiante. Para poder retirar as ações preferenciais representadas por suas ADSs, V.Sa. deverá pagar ao banco depositário as tarifas para cancelamento das ADRs e quaisquer débitos e impostos devidos na retirada das ações preferenciais. V.Sa. assume o risco de entrega de todos os fundos e valores mobiliários na retirada. Uma vez canceladas, as ADRs não terão qualquer direito segundo o contrato de depósito. Se V.Sa. detiver um ADR registrado em seu nome, o banco depositário poderá pedir que V.Sa. forneça uma prova de identidade e legitimidade de qualquer assinatura e certos outros documentos que ao banco depositário possam parecer apropriados antes que aceitem suas ADSs. A transferência ou retirada das ações preferenciais representadas por suas ADSs poderá ser atrasada até que o banco depositário receba evidências satisfatórias do cumprimento de todas as leis e disposições regulamentares aplicáveis. O banco depositário somente aceitará ADRs para cancelamento que representem um número inteiro de valores mobiliários depositados. V.Sa. tem o direito de transferir ou retirar os valores mobiliários representados por suas ADRs a qualquer momento, exceto por: 21/01/2002 12:37:06 Pág: 328 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • atrasos temporários que possam surgir devido a que os livros de transferência para ações preferenciais ou ADSs estejam fechados em função de uma assembléia de acionistas ou o pagamento de um dividendo, • obrigações com o pagamento de tarifas, impostos e débitos semelhantes, ou • restrições impostas devido a leis e disposições regulamentares aplicáveis às ADSs ou à transferência e retirada dos valores mobiliários depositados. Direitos de Voto As ações preferenciais não lhes dão direito, como um detentor de ADSs, a votar, com exceção das circunstâncias limitadas descritas no “Item 10. Informações Adicionais - Atos Constitutivos e Estatuto Social - Organização - Direitos de Voto.” O quanto antes após o recebimento do aviso de qualquer assembléia pelo banco depositário na qual os nossos acionistas de ações preferenciais terão direito a voto, ou o recebimento pelo banco depositário de solicitação de consentimentos ou procurações dos detentores de nossas ações preferenciais ou outros valores mobiliários depositados, o banco depositário fixará uma data base para dar instruções para voto ou informações relativas ao consentimento ou procurações. O banco depositário irá às nossas custas se assim o pedirmos por escrito com pelo menos 20 dias de antecedência em relação à reunião, lhe enviar pelo correio um aviso e informações e instruções referentes à assembléia de acionistas e seus direitos de voto. Com tempestivo recebimento das instruções de votação para os detentores de ações com a data de registro do mesmo. O banco depositário ou custodiante tentará votar pelas ações preferenciais e/ou outros valores mobiliários depositados, de acordo com as suas instruções. O banco depositário e o custodiante não irão votar ou exercer qualquer discrição na votação a não ser conforme instruções por escrito dos detentores. Além disso, o banco depositário e o custodiante não irão usar as ações preferenciais ou outros valores mobiliários depositados para propósito de estabelecimento de um quorum ou qualquer outra forma, com exceção de acordo com tais instruções feitas por escrito por V.Sa. O banco depositário não votará com relação às ações preferenciais ou outros valores mobiliários depositados com relação aos quais o banco depositário não receba instruções específicas. Transmissão de Relatórios e Materiais de Solicitação de Procurações O banco depositário permitirá que V.Sa. inspecione em seu escritório principal quaisquer relatórios e comunicações, inclusive quaisquer materiais de solicitação de procurações, recebidos de nós, que sejam recebidos pelo banco depositário e estejam geralmente disponíveis para os detentores de ações preferenciais. O banco depositário, se nós solicitarmos e pagarmos por isto, também lhe enviará cópias desses relatórios quando fornecidos por nós ao custodiante. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 329 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Taxas e Encargos Na condição de um detentor de ADS, V.Sa. deverá pagar as seguintes taxas de serviço para o banco depositário: Serviço (1) Emissão de ADRs Taxa Até US$0,05 por ADSs emitidas (2) Cancelamento de ADRs (3) Exercício do direito de compra de ADSs adicionais emitidas (4) Distribuição de dividendos em dinheiro Até US$0,05 por ADSs canceladas Até US$0,05 por ADSs emitidas (5) Distribuição das ADSs de acordo com a bonificação em ações ou outras bonificações em ações (6) Distribuição de processos em dinheiro mantida (por exemplo, direitos de vendas de outras entidades) Sem taxa (enquanto proibida pela NYSE)) Sem taxa (enquanto proibida pela NYSE)) Até US$0,05 por ADSs mantida Paga por Quem Parte por quem faz seu depósito ou recebimento da ADS Parte da ADS resgatada ou retirada Parte de quem está exercendo o direito Parte para quem distribuiu, ou para quem vende os direitos Na condição de um detentor de ADS, V.Sa. também será responsável pelo pagamento de certos tributos e débitos governamentais, e certas taxas e despesas incorridas pelo banco depositário tais como: • tarifas para a transferência e registro de ações preferenciais (isto é, no depósito e resgate de ações preferenciais), • despesas incorridas para a conversão de moedas estrangeiras em dólares dos Estados Unidos, • tarifas e despesas incorridas para o cumprimento de disposições regulamentares de controle de câmbio e outras exigências normativas, e • despesas com mensageiros, cabo, telex e transmissões de fac-símile e para a entrega dos valores mobiliários. Concordamos em pagar certos outros débitos e despesas do banco depositário. Observe que as tarifas e débitos que V.Sa. possa ter que pagar poderão variar ao longo do tempo e poderão ser alterados por nós e pelo banco depositário. Alterações e Rescisão Podemos acordar com o banco depositário uma alteração ou suplemento ao formulário dos ADRs e contrato de depósito a qualquer momento sem o seu consentimento. Nos responsabilizamos por dar aos detentores um aviso com 60 dias de antecedência de quaisquer modificações que iriam impor ou diminuir tarifas ou débitos ou iriam de modo geral prejudicar quaisquer de seus direitos significativos segundo o contrato de depósito (exceto em circunstâncias muito limitadas enumeradas no contrato de depósito). 21/01/2002 12:37:06 Pág: 330 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA V.Sa. estará obrigado pelas modificações no contrato de depósito se continuar a deter suas ADRs após as modificações no contrato de depósito terem tornado-se efetivas. O contrato de depósito não pode ser alterado para impedi-lo de resgatar as ações preferenciais representadas por sua ADSs (exceto de modo a cumprir com disposições obrigatórias de leis aplicáveis). Temos o direito de ordenar ao banco depositário a rescisão do contrato de depósito. De forma semelhante, o banco depositário pode em certas circunstâncias por sua própria iniciativa rescindir o contrato de depósito. Em qualquer dos casos, o banco depositário precisa avisar os detentores pelo menos 30 dias antes da rescisão. Na rescisão, o seguinte ocorrerá segundo o contrato de depósito: • por um período de seis meses após a rescisão, V.Sa. poderá solicitar o cancelamento de suas ADRs e o resgate das ações preferenciais representadas por suas ADSs e a entrega de todas as outras propriedades mantidas pelo banco depositário com respeito a tais ações preferenciais nos mesmos termos anteriores à rescisão. Durante tal período de seis meses o banco depositário continuará a receber todas as distribuições recebidas sobre as ações preferenciais depositadas (isto é, dividendos) mas não distribuirá quaisquer de tais propriedades a V.Sa. até que V.Sa. solicite o cancelamento de suas ADRs, e • após o término de tal período de seis meses, o banco depositário poderá vender os valores mobiliários mantidos em depósito. O banco depositário irá manter os recursos procedentes de tal venda e quaisquer outros recursos então detidos para os detentores de ADRs em uma conta não remunerada. Nesse ponto, o banco depositário não terá obrigações adicionais para com os detentores que não a de responder pelos recursos então mantidos para os detentores de ADRs ainda em circulação. Livros do Depositário O banco depositário ou um registrante nomeado manterá os registros dos detentores de ADRs em seu escritório. V.Sa. poderá inspecionar estes registros no escritório em qualquer época razoável, mas somente com o propósito de comunicar-se com os outros detentores no interesse de assuntos comerciais relativos às ADRs e ao contrato de depósito. O banco depositário ou um registrante nomeado manterão em Nova Iorque instalações para registrar e processar o registro, resgate, combinação, desdobramento e transferência de ADRs. Os livros de transferência poderão estar fechados periodicamente, conforme for considerado necessário ou aconselhável pelo registrante de boa fé, ou mediante pedido nosso razoável por escrito. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 331 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Limitações sobre Obrigações e Responsabilidades O contrato de depósito limita nossas obrigações e as obrigações do banco depositário para com V.Sa. Por favor observe o seguinte: • nós e o banco depositário estamos obrigados somente a tomar ações especificamente declaradas no contrato de depósito sem negligência ou má fé usando nosso razoável julgamento; • o banco depositário não está sujeito a qualquer responsabilidade por qualquer falha em executar as suas instruções de voto, por qualquer maneira que um voto seja feito ou pelo efeito de qualquer voto, desde que aja de boa fé e de acordo com os termos do contrato de depósito; • nós e o banco depositário não estaremos obrigados a executar qualquer ato que seja inconsistente com os termos do contrato de depósito, e nenhum compromisso ou obrigação implícito deverá ser lido no contrato de depósito contra nós; • nós e o banco depositário além disso descartamos qualquer responsabilidade por ações ou omissões com base no aviso ou comunicação recebida de advogados, contadores, qualquer pessoa apresentando ações preferenciais para depósito, quaisquer detentores ou representantes autorizados de um detentor, ou quaisquer outras pessoas que qualquer de nós acredite de boa fé ser competente para dar tal aviso ou informação; • nós e o banco depositário podemos confiar sem qualquer responsabilidade em qualquer aviso, pedido, solicitação ou ordem por escrito ou outros documentos que acreditemos serem genuínos e como tendo sido assinados e apresentados pelas partes apropriadas; • nós e o banco depositário não estaremos obrigados a tomar parte em qualquer ação, processo ou outros procedimentos com respeito a quaisquer valores mobiliários depositados ou a respeito dos ADRs, que em nossa opinião possam nos envolver em despesas ou responsabilidades, a menos que recebamos uma indenização satisfatória para nós (inclusive tarifas e desembolsos de aconselhamento jurídico). O custodiante não deverá ser obrigado de nenhuma forma a respeito desses procedimentos, a responsabilidade do custodiante é somente para com o banco depositário; e • nós e o depositário também recusamos responsabilidade por qualquer dano conseqüente ou punitivo em decorrência de qualquer brecha dos termos do contrato de depósito. Nenhuma recusa de responsabilidade segundo a Lei dos Valores Mobiliários é pretendida por qualquer disposição do contrato de depósito. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 332 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Transações Pré-Lançamento O banco depositário pode, em certas circunstâncias, emitir ADSs antes de receber um depósito de ações preferenciais, geralmente conhecido como uma “transação pré-lançamento.” O contrato de depósito limita o tamanho agregado de transações pré-lançamento e impõe várias condições sobre tais transações (tais como: a necessidade de receber garantias, o tipo de garantias exigidas e as representações exigidas). O banco depositário poderá reter qualquer compensação recebida pelas transações pré-lançamento. Impostos e Débitos Governamentais V.Sa. será responsável pelos tributos e outros débitos governamentais devidos sobre as ADRs e os valores mobiliários representados pelas ADSs. Nós, o banco depositário e o custodiante poderemos deduzir de qualquer distribuição os tributos e débitos governamentais devidos pelos detentores e poderemos vender qualquer e todas as propriedades depositadas para pagar os impostos e débitos governamentais devidos pelos detentores. V.Sa. será responsável por qualquer deficiência se os resultados da venda não cobrirem os impostos que são devidos. O banco depositário poderá recusar-se a emitir ADSs, a entregar transferir ou liberar valores mobiliários depositados até que todos os tributos e débitos sejam pagos pelos detentores aplicáveis. O banco depositário e o custodiante poderão tomar ações administrativas razoáveis para obter o reembolso de impostos e redução na retenção de impostos para qualquer distribuição. Entretanto, V.Sa. poderá ter que fornecer ao banco depositário e ao custodiante provas do status de contribuinte e residência e todas as outras informações que o banco depositário e o custodiante possam exigir para cumprir as suas obrigações legais. V.Sa. deverá nos indenizar, ao banco depositário e ao custodiante por quaisquer reivindicações com respeito a impostos com base em qualquer benefício fiscal obtido por V.Sa. Conversão de Moedas Estrangeiras O banco depositário providenciará a conversão de toda a moeda estrangeira recebida para dólares dos Estados Unidos se tal conversão for praticável na opinião do banco depositário. Irá distribuir os dólares dos Estados Unidos de acordo com os termos do contrato de depósito líquido de todas as tarifas e despesas incorridas na conversão de moedas estrangeiras, tais como: tarifas e despesas incorridas para cumprir com os controles de câmbio e outras exigências governamentais. Se na opinião do banco depositário a conversão de moeda estrangeira para dólares dos Estados Unidos distribuíveis aos detentores que tenham direito a tais fundos não for praticável ou legal, ou se qualquer aprovação exigida for negada ou não puder ser obtida a um custo razoável ou dentro de um período razoável, o banco depositário poderá tomar qualquer das seguintes ações à sua escolha: • converter a moeda estrangeira no limite do praticável e legal e distribuir os dólares dos Estados Unidos para os detentores para os quais a conversão for legal e praticável, 21/01/2002 12:37:06 Pág: 333 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • distribuir a moeda estrangeira para os detentores para os quais a distribuição for legal e praticável, ou • manter a moeda estrangeira (sem responsabilidade por remuneração) para os detentores aplicáveis. PARTE II Item 13. Inadimplementos, Dividendos a Menor e Atrasos nos Pagamentos. Não Aplicável. Item 14. Modificações Significativas aos Direitos dos Detentores de Valores Mobiliários e Uso dos Resultados. Não Aplicável. Item 15. Reservado Item 16. Reservado PARTE III Item 17. Demonstrações Financeiras. Não Aplicável. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 334 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Item 18. Demonstrações Financeiras. Ver páginas [F1 – F37] incorporadas ao presente por referência Item 19. Anexos. Documentos preenchidos para apresentação do Documento de Registro: 1.1 - Estatuto social do Banco Bradesco S.A., com tradução para o inglês. 2.1 - Formulário de aditamento e reingresso, contrato de depósito, entre o Banco Bradesco S.A., Citibank N.A., bem como depositários e arrendatários e proprietários beneficiários de ADRs. 6.1 - Cálculo de lucro por ação, e da média ponderada do número de ações em circulação(em milhões de ações). 7.1 - Cálculo de dividendos/juros sobre o capital por ação. 8.1 - Lista de subsidiárias. 10.1 - Anuência da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes. 21/01/2002 12:37:06 Pág: 335 Banco Bradesco S.A. Demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 1999 e de 2000 e para cada um dos três exercícios findos em 31 de dezembro de 2000 e Parecer dos Auditores Independentes F-1 Parecer dos Auditores Independentes Ao Conselho de Administração e aos Acionistas do Banco Bradesco S.A. Somos de parecer que, os balanços patrimoniais consolidados e as correspondentes demonstrações do resultado, dos fluxos de caixa e das mutações do patrimônio líquido consolidadas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Bradesco S.A. e empresas controladas (a "Companhia") em 31 de dezembro de 1999 e 2000, e o resultado das operações e de seu fluxo de caixa para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000, em conformidade com princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América. Essas demonstrações financeiras foram elaboradas sob a responsabilidade da Administração da Companhia. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras com base em nossos exames. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas nos Estados Unidos da América, que requerem que os exames sejam planejados e conduzidos com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras tomadas em seu conjunto. Um exame compreende, com base em testes, de obter evidências que suportam os valores e as informações contábeis divulgadas, a avaliação das práticas e estimativas contábeis adotadas pela administração, bem como a apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Consideramos que nossos exames forneçam uma base razoável para o parecer expresso acima. PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes F-2 São Paulo, Brasil 2 de fevereiro de 2001, exceto para a nota 26, cuja data é 12 de fevereiro de 2001. F-3 31 de dezembro de 1999 2000 Ativo Caixa e contas correntes em bancos......................................................................................... Aplicações em depósitos interfinanceiros................................................................................ Aplicações em operações compromissadas ............................................................................. Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil ............................................................. Títulos e valores mobiliários de negociação, ao valor justo.................................................... Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, ao valor justo...................................... Operações de crédito................................................................................................................ Provisão para perdas com operações de crédito................................................................... Operações de crédito, líquida................................................................................................ Investimentos em empresas não consolidadas e outros investimentos.................................... Imobilizado de uso, líquido...................................................................................................... Ágio e outros ativos intangíveis, líquido ................................................................................. Outros ativos............................................................................................................................ 717 1.136 7.847 8.540 17.834 6.497 28.019 (1.783) 26.236 428 2.630 400 7.771 1.155 1.299 12.328 5.271 17.785 5.029 39.439 (2.345) 37.094 447 2.680 875 7.889 Total do ativo.......................................................................................................................... 80.036 91.852 Passivo e patrimônio líquido Depósitos de clientes À vista................................................................................................................................ De poupança ...................................................................................................................... A prazo .............................................................................................................................. Depósitos interfinanceiros .................................................................................................... Total de depósitos.................................................................................................................. 6.819 17.245 10.062 469 34.595 7.503 17.836 10.584 583 36.506 Captações no mercado aberto............................................................................................... Obrigações por empréstimos de curto prazo........................................................................ Obrigações por empréstimos de longo prazo....................................................................... Outras obrigações.................................................................................................................. 7.814 6.013 8.336 15.647 12.114 7.018 9.060 19.175 Total do passivo...................................................................................................................... 72.405 83.873 288 98 1.933 2.408 1.867 2.338 - (76) 6 930 19 1.017 961 1.646 118 2.057 7.343 7.881 Obrigações e contingências (nota 21) Participação minoritária nas controladas........................................................................... Patrimônio líquido Ações ordinárias - sem valor nominal - (autorizadas e emitidas em 31 de dezembro de 1999 - 520.898.730.421 e em 31 de dezembro de 2000 - 711.992.585.166).......................... Ações preferenciais - sem valor nominal - (autorizadas e emitidas em 31 de dezembro de 1999 - 503.216.603.394 e em 31 de dezembro de 2000 - 687.823.696.671)................... Ações em tesouraria (5.765.040.000 ações ordinárias e 2.015.040.000 ações preferenciais)........................................................................................................................... Reservas de capital..................................................................................................................... Reservas estatutárias.................................................................................................................. Ganhos (perdas) não realizados sobre títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, líquidos de impostos ................................................................................................... Lucros acumulados não apropriados ......................................................................................... Total do patrimônio líquido.................................................................................................... F-4 Total do passivo e patrimônio líquido.................................................................................... F-5 80.036 91.852 Exercício findo em 31 de dezembro 1998 1999 2000 Receitas financeiras Operações de crédito ......................................................................... Aplicações em operações compromissadas ................................... Títulos e valores mobiliários De negociação............................................................................. Disponíveis para venda............................................................. Depósitos interfinanceiros................................................................ Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil................... Outras ................................................................................................... Total das receitas financeiras........................................................ 6.821 1.152 10.122 990 7.705 1.407 2.070 523 142 486 67 11.261 3.618 479 259 695 74 16.237 3.442 279 148 324 53 13.358 Despesas financeiras Depósitos De clientes De poupança................................................................................. A prazo .......................................................................................... Interfinanceiros ............................................................................... Operações de captação no mercado aberto.................................... Obrigações por empréstimos de curto prazo ................................. Obrigações por empréstimos de longo prazo ................................ (1.995) (1.009) (42) (1.068) (594) (907) (1.813) (1.653) (50) (779) (2.145) (2.776) (1.318) (1.508) (74) (1.366) (806) (1.440) Total das despesas financeiras ....................................................... (5.615) (9.216) (6.512) Receitas financeiras, líquidas ......................................................... 5.646 7.021 6.846 Despesa com provisão para perdas com operações de crédito ................................................................................................ (1.322) (1.845) (1.244) Receitas financeiras, líquidas após provisão para perdas com operações de crédito ..................................... 4.324 5.176 5.602 F-6 Exercício findo em 31 de dezembro 1998 1999 2000 Receitas não financeiras Receita de prestação de serviços ....................................................................... Lucro (prejuízo) sobre títulos e valores mobiliários de negociação.................. Ganho líquido sobre títulos e valores mobiliários disponíveis para venda.............................................................................................................. Ganho líquido em transações de câmbio ............................................................ Resultado de participações em empresas não consolidadas ............................... Prêmios de seguros............................................................................................. Planos de previdência ......................................................................................... Títulos de capitalização...................................................................................... Outras receitas não financeiras ........................................................................... 1.775 (161) 2.100 (591) 2.593 (259) 41 531 (53) 3.133 1.006 481 205 208 220 (173) 3.581 1.694 700 642 1.586 343 145 3.701 2.420 798 433 Total das receitas não financeiras.................................................................... 6.958 8.381 11.760 Despesas não financeiras Salários e benefícios.......................................................................................... Despesas administrativas .................................................................................. Amortização de ágio e outros ativos intangíveis ............................................... Sinistros de seguros e resgates de títulos de capitalização................................ Variação de provisões de seguros, previdência e capitalização ........................ Despesas de planos de previdência.................................................................... Despesas de comercialização de planos de seguro e previdência...................... Depreciação e amortização................................................................................ Outras despesas não financeiras ........................................................................ (2.688) (1.849) (45) (2.449) (1.277) (395) (469) (475) (940) (2.592) (2.175) (65) (2.699) (2.487) (558) (635) (434) (1.190) (3.311) (2.505) (64) (2.866) (3.001) (913) (645) (452) (1.371) Total das despesas não financeiras.................................................................. (10.587) (12.835) (15.128) Lucro antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias .................................................................................................... 695 722 2.234 Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro Imposto de renda e contribuição social corrente.............................................. Imposto de renda e contribuição social diferido............................................... (227) 91 (614) 675 (527) 110 Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro.................................... (136) 61 (417) Lucro antes de participações minoritárias ..................................................... 559 783 1.817 Participações de acionistas minoritários ........................................................ (20) (39) (18) Lucro líquido....................................................................................................... 539 744 1.799 Lucro líquido aplicado por tipo de ações mil ações Ações ordinárias ............................................................................................ Ações preferenciais........................................................................................ Lucro líquido ................................................................................................. 264 275 539 361 383 744 872 927 1.799 Lucro por mil ações Ações ordinárias ............................................................................................ Ações preferenciais........................................................................................ 0,44 0,48 0,58 0,64 1,31 1,44 F-7 Média ponderada de ações em circulação (em milhões) Ações ordinárias ............................................................................................ Ações preferenciais........................................................................................ F-8 600.647 568.325 623.378 599.978 666.143 643.827 Exercício findo em 31 de dezembro de 1998 1999 2000 Atividades operacionais Lucro líquido.......................................................................................................... Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa líquido proveniente das (aplicadas em) atividades operacionais: Despesa com provisão para perdas com operações de crédito............................. Provisão para outros investimentos .................................................................... Variação de provisão de seguros, planos de previdência privada e títulos ‘de capitalização................................................................................................. Depreciação e amortização................................................................................... Amortização de ágio e ativos intangíveis............................................................. Resultado de participações em empresas não consolidadas................................. Perda com bens não de uso próprio, líquido ........................................................ (Ganho) líquido com títulos e valores mobiliários disponíveis para venda......... (Ganho) perda com alienação do imobilizado de uso, líquido............................. Ganho na venda de investimentos não consolidados ........................................... Imposto de renda diferido..................................................................................... Participações de acionistas minoritários .............................................................. Variação em ativos e obrigações: Aumento líquido de juros a receber ..................................................................... Aumento líquido de juros a pagar ........................................................................ (Aumento) redução em títulos e valores mobiliários de negociação.................... (Aumento) redução em outros ativos................................................................... Aumento (redução) em outras obrigações............................................................ Caixa líquido proveniente de (aplicado em) atividades operacionais .............. Atividades de investimento Redução (aumento) líquido em depósitos compulsórios no Banco Central ‘do Brasil............................................................................................................... Aquisições de valores mobiliários disponíveis para venda..................................... Venda de operações com títulos e valores mobiliários disponíveis para venda ............................................................................................................ Aumento líquido em operações de crédito.............................................................. Aquisição de subsidiárias, líquida de caixa e equivalentes a caixa recebidos ....... Aquisição de investimentos não consolidados........................................................ Aquisição de imobilizado de uso ............................................................................ Alienação de imobilizado de uso ............................................................................ Alienação de bens não de uso próprio .................................................................... Alienação de coligadas e controladas...................................................................... Dividendos recebidos de investimentos em empresas não consolidadas ............... Participações de acionistas minoritários ................................................................. Caixa líquido aplicado em atividades de investimento..................................... F-9 539 744 1.799 1.322 29 1.277 1.845 77 2.487 1.244 79 3.001 475 45 53 238 (41) (5) (2) (91) 20 434 65 173 162 (208) 30 (29) (675) 39 452 64 (145) 93 (1.586) 16 (19) (110) 18 (486) 520 (1.282) (679) 8 (200) 173 (6.380) (131) (675) (724) 391 634 362 431 1.940 (2.069) 6.000 (2.238) (3.562) 2.320 (1.821) (1.798) 2.144 3.359 (4.877) 5.276 (1.436) 61 (284) (479) 128 207 78 5 (339) (4.165) (125) (227) (462) 148 260 159 18 16 (10.528) 989 (190) (425) 98 529 30 74 (280) (5.539) (5.853) (5.945) Exercício findo em 31 de dezembro 1998 1999 2000 Atividades de financiamento: Aumento líquido em depósitos .................................................................................. 3.931 4.663 13 Aumento (redução) líquido em captações no mercado aberto................................... (1.497) (1.528) 3.701 Aumento (redução) líquido em empréstimos de curto prazo..................................... (45) 968 481 Aumento em empréstimos de longo prazo................................................................. 2.725 5.831 7.756 Pagamento de empréstimos de longo prazo............................................................... (1.843) (3.187) (6.460) Aumento de capital..................................................................................................... 472 252 485 Aquisição de ações próprias....................................................................................... (52) (52) (76) Dividendos e juros pagos sobre capital próprio......................................................... (726) (583) (873) Caixa líquido proveniente de atividades de financiamento.................................. 2.965 6.364 5.027 No início do exercício............................................................................................ 11.892 11.258 9.700 No encerramento do exercício............................................................................... 11.258 9.700 14.782 (634) (1.558) 5.082 Juros pagos ................................................................................................................ 5.095 9.043 6.121 Imposto de renda e contribuição social pagos........................................................... 213 223 281 Operações de crédito transferidas para bens não de uso próprio .............................. 471 322 276 Dividendos declarados, ainda não pagos................................................................... 318 592 498 Aumento (redução) em caixa e equivalentes a caixa, líquido Caixa e equivalentes a caixa Informações complementares sobre o fluxo de caixa: Cisão Bradespar S.A. (vide nota 25) F - 10 F - 11 Ordinárias Preferenciais Ações ordinárias Em Tesouraria Ações preferenciais em tesouraria Saldo em 31 de dezembro de 1997.................................... 482.220.248 453.339.010 - - Aumento de capital........................................................... 23.348.666 35.886.103 - - Aquisição de ações próprias ............................................. - - - (5.630.000) Cancelamento de ações em tesouraria.............................. - (5.630.000) - 5.630.000 Saldo em 31 de dezembro de 1998.................................... 505.568.914 483.595.113 - - Aumento de capital........................................................... 20.955.398 20.044.602 - - Aquisição de ações próprias ............................................. - - (5.625.581) (423.112) Cancelamento de ações em tesouraria.............................. (5.625.581) (423.112) 5.625.581 423.112 Saldo em 31 de dezembro de 1999.................................... 520.898.731 503.216.603 - - Aumento de capital........................................................... 72.428.423 69.969.811 - - Aquisição de ações próprias ............................................. - - (4.804.200) (1.679.200) Desdobramento de ações em 20% .................................... 118.665.431 114.637.283 (960.840) (335.840) Saldo em 31 de dezembro de 2000.................................... 711.992.585 687.823.697 (5.765.040) (2.015.040) F - 12 Ações ordinárias Valores Lucros Capital mobiliários acumulados integralizad Reservas disponíveis não o adicional Estatutárias para venda (1) apropriados Ações Ações em preferenciais tesouraria Total Saldo em 31 de dezembro de 1997 ............... Lucro líquido............................................. Valores mobiliários disponíveis para venda..... Lucro abrangente........................................ Juros sobre capital próprio............................ Aquisição de ações próprias .......................... Aumento de capital ..................................... Ações em tesouraria canceladas ..................... Transferências ............................................ 1.546 223 - 1.454 241 - (52) 52 - 8 - 824 51 265 (427) - 2.200 539 (688) (52) (51) 6.289 539 (427) 112 (688) (52) 472 - Saldo em 31 de dezembro de 1998 ............... 1.769 1.695 - 8 875 (162) 1.948 6.133 Lucro líquido............................................. Valores mobiliários disponíveis para venda...... Lucro abrangente........................................ Juros sobre capital próprio............................ Aquisição de ações próprias .......................... Aumento de capital ..................................... Ações em tesouraria canceladas ..................... Transferências ............................................ 120 44 126 46 (52) 52 - 6 (8) 55 1.123 - 744 (857) (52) (137) 744 1.123 1.867 (857) (52) 252 - Saldo em 31 de dezembro de 1999 ............... 1.933 1.867 - 6 930 961 1.646 7.343 Lucro líquido............................................. Valores mobiliários disponíveis para venda..... Lucro abrangente........................................ Juros sobre capital próprio............................ Aquisição de ações próprias .......................... Aumento de capital .................................... Cisão - Bradespar S.A ................................. Transferências ............................................ 712 (255) 18 699 (245) 17 (76) - 19 (6) 87 (843) - 1.799 (779) (493) (116) 1.799 (843) 956 (779) (76) 1.430 (993) - Saldo em 31 de dezembro de 2000 ............... 2.408 2.338 (76) 19 1.017 118 2.057 7.881 (1) Consiste dos ganhos ou perdas não realizadas líquidas dos efeitos fiscais de imposto de renda e de contribuição social, de títulos e valores mobiliários classificados como disponíveis para venda. 1998 Informações por lote de mil ações Lucros distribuídos (juros sobre capital próprio) Ordinária............................................................................................ Preferencial........................................................................................ F - 13 Exercício findo em 31 de dezembro 1999 0,56 0,62 0,68 0,73 2000 0,56 0,62 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado 1 Base da Apresentação O Banco Bradesco S.A. ("nós", a "Companhia" ou "Bradesco" ) é uma sociedade anônima constituída de acordo com as leis da República Federativa do Brasil, com sede na Cidade de Osasco, Estado de São Paulo, Brasil. Nós somos um banco múltiplo constituído nos termos da regulamentação bancária brasileira onde operamos principalmente em dois segmentos. O segmento bancário inclui diversas áreas do setor bancário, atendendo a clientes, tanto pessoas físicas quanto jurídicas atuando como banco de investimentos, em operações bancárias internacionais e administração de fundos de investimentos. O segmento de seguros, planos de pensão e de títulos de capitalização relaciona-se a seguros de automóveis, saúde, vida, acidentes, propriedades, planos de pensão, títulos de capitalização e aposentadoria. Os produtos bancários de varejo incluem depósitos à vista, depósitos em poupança, depósitos a prazo, fundos mútuos, serviço de câmbio e diversas operações de crédito, inclusive cheque especial, cartões de crédito e concessão de crédito com pagamento parcelado. Os serviços prestados a pessoas jurídicas incluem a administração de recursos e serviços de tesouraria, operações de câmbio, "corporate finance" e serviços de banco de investimento, operações de "hedge" e operações de financiamento, inclusive de financiamento de capital de giro, arrendamento mercantil e concessão de crédito com pagamento parcelado. Esses serviços são realizados principalmente nos mercados locais, mas também incluem, em menor número, serviços internacionais. No decorrer dos anos, o Bradesco adquiriu várias instituições financeiras brasileiras a fim de expandir sua base de negócios e clientes. Os efeitos das aquisições feitas em 1998, 1999 e 2000, individualmente ou de maneira combinada, não foram relevantes para o Bradesco. Elaboramos estas demonstrações financeiras de acordo com princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América ("U.S. GAAP"), que diferem, sob certos aspectos, dos princípios contábeis que aplicamos de acordo com a Legislação Societária Brasileira (“Legislação Societária”) inclusive as normas e regulamentos do Banco Central do Brasil (ou "Banco Central"). Patrimônio líquido e lucro líquido incluídos nessas demonstrações financeiras diferem daqueles incluídos nos registros contábeis estatutários, (“Legislação Societária”) em decorrência de ajustes efetuados para refletir exigências do U.S. GAAP. As reservas constituídas com base na Legislação Societária disponíveis para distribuição foram de R$2.467 e R$2.819 em 31 de dezembro de 1999 e 2000, respectivamente. As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas do Banco Bradesco S.A. (controladora), de suas agências no exterior e de todas as suas subsidiárias diretas ou indiretas com participação majoritária. Foram eliminadas todas as contas e operações significativas entre as empresas. As demonstrações financeiras das empresas controladas utilizadas na consolidação foram elaboradas na mesma data-base das demonstrações financeiras do Banco Bradesco S.A. As principais subsidiárias estão relacionadas a seguir: F - 14 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado Participação direta no capital votante - % Subsidiárias Banco de Crédito Nacional S.A. - (“BCN”) (Banco)...................................................................... Bradesco Seguros S.A. (Seguros).................................................................................................... Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (Arrendamento Mercantil) ............................... Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários (Corretagem) ...................................... União de Comércio e Participações Ltda. (Holding)....................................................................... Bradesco Previdência e Seguros S.A. (Planos de Seguro e Previdência Privada) .......................... Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A. - (“Credireal”) (Banco) ........................................... Banco de Crédito Real S.A. (Banco)............................................................................................... Banco Baneb S.A. (Banco).............................................................................................................. Bradesco Capitalização S.A. (Títulos de Capitalização)................................................................. Banco Bradesco Argentina S.A. (Banco) ........................................................................................ Banco Boavista Interatlântico S.A. (Banco).................................................................................... 31 de dezembro 1999 2000 100,00 100,00 99,81 99,81 65,00 100,00 99,99 99,99 99,99 99,99 99,80 99,80 99,99 99,99 99,99 99,99 99,92 99,96 99,80 99,80 99,99 99,99 100,00 Em 18 de outubro de 2000, aumentamos nosso capital através de emissão de ações em R$946, em troca da totalidade das ações do Banco Boavista Interatlântico S.A. ("Boavista"). A tabela a seguir demonstra o balanço patrimonial da aquisição: Caixa e equivalentes a caixa ....................................................... Operações de crédito................................................................... Títulos e Valores Mobiliários ..................................................... Outros ativos............................................................................... Depósitos.................................................................................... Obrigações por empréstimos...................................................... Outros passivos........................................................................... Valor justo dos ativos líquidos adquiridos.................................. Valor das ações emitidas............................................................. Ágio............................................................................................. 2 18 de outubro de 2000 989 1.395 526 904 (1.405) (1.026) (903) 480 946 466 Principais Práticas Contábeis Na elaboração das nossas demonstrações financeiras consolidadas, usamos estimativas e premissas para contabilizar determinados ativos, passivos, receitas, despesas e outras transações de acordo com o U.S. GAAP. As demonstrações financeiras consolidadas incluem várias estimativas e premissas, como a mensuração da provisão para perdas com operações de crédito, estimativas do valor justo de certos instrumentos financeiros, do valor das provisões de avaliação para impostos diferidos e sobre a determinação da vida útil de certos ativos. Os resultados reais em períodos futuros podem diferir dessas estimativas. (a) Reajustes em moeda constante Até 1995, a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) exigia que as sociedades de capital aberto elaborassem e publicassem, além das informações financeiras estatutárias, elaboradas de acordo com a Legislação Societária, demonstrações financeiras expressas em poder aquisitivo constante. Essa exigência foi eliminada em razão da eliminação da correção monetária das demonstrações financeiras para fins legais e fiscais no Brasil, a partir de 1º de janeiro de 1996. F - 15 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado Até 31 de dezembro de 1997, o Brasil era considerado, para fins do U.S. GAAP, como sendo um ambiente altamente inflacionário e, conseqüentemente, todos os saldos e operações anteriores à essa data eram reajustados à moeda constante de 31 de dezembro de 1997. O índice escolhido para esse reajuste foi o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que consideramos ser o índice mais apropriado devido à sua fonte independente, ao longo histórico de sua publicação e por reunir os preços no atacado, ao consumidor e de construção. A partir de 1º de janeiro de 1998, concluímos que o Brasil não era mais um ambiente altamente inflacionário uma vez que, nessa data, a taxa de inflação cumulativa referente ao período dos três últimos anos havia caído abaixo de 100%, sem qualquer indicação de retorno às taxas altas em vigor antes de 30 de junho de 1994. Assim sendo, saldos e operações a partir de 1º de janeiro de 1998 são expressos em reais nominais, conforme exigido pelo U.S. GAAP e pelas diretrizes da Comissão de Valores Mobiliários - SEC. (b) Caixa e equivalentes a caixa Para fins das demonstrações de fluxos de caixa, a rubrica "Caixa e equivalentes a caixa" inclui as seguintes contas: caixa e contas correntes em bancos, aplicações em depósitos interfinanceiros, e aplicações em operações compromissadas com vencimentos originais de três meses ou inferiores. 31 de dezembro de 1999 (c) 2000 Caixa e contas correntes em bancos.......................................................................... Aplicações em depósitos interfinanceiros................................................................. Aplicações em operações compromissadas ............................................................. 717 1.136 77.847 1.155 1.299 12.328 Total ......................................................................................................................... 9.700 14.782 Apresentação de ativos que rendem juros e passivos que incidem juros Os ativos que rendem juros e os passivos que incidem juros são apresentados no balanço patrimonial consolidado pelo montante do principal em aberto, acrescidos de juros e variação monetária incorridos. Essa apresentação é necessária uma vez que os juros compostos e a variação monetária incorridos são incorporados, em cada período, ao montante de principal em aberto para praticamente todos os ativos e passivos em reais. O total de juros e variação monetária incorridos sobre o montante de principal em aberto de ativos era R$ 3.949 e R$3.146, em 31 de dezembro de 1999 e 31 de dezembro de 2000, respectivamente. O total de juros e variação monetária incidentes sobre o montante de principal em aberto de passivos era R$1.259 e R$1.650, em 31 de dezembro de 1999 e 31 de dezembro de 2000, respectivamente. (d) Aplicações em operações compromissadas (valores mobiliários adquiridos segundo contratos de revenda) e captações no mercado aberto (valores mobiliários vendidos segundo contratos de recompra) Os valores mobiliários vinculados a compromissos de revenda e a compromissos de recompra são considerados operações financeiras com garantia e são contabilizados pelo seu valor de aquisição ou venda, acrescido dos juros incorridos. F - 16 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado (e) Títulos e valores mobiliários de negociação, inclusive derivativos Os títulos classificados como de negociação de acordo com as Normas de Apresentação das Demonstrações Financeiras ("SFAS 115"), "Contabilização de Investimentos em Títulos de Renda Fixa e em Ações", são contabilizados ao valor justo e apresentados como "Valores mobiliários de negociação". O valor justo geralmente se baseia em cotações de preços de mercado. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores justos são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de definições de preços, modelos de cotações de preços ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. Os ganhos e as perdas realizados e não realizados sobre esses títulos são reconhecidos em resultados sobre títulos e valores mobiliários de negociação. As operações de derivativos efetuadas por solicitação de clientes ou que não atendem aos critérios de "hedge" (principalmente derivativos utilizados para administrar nossa exposição global às variações nas taxas de juros e moedas estrangeiras) são contabilizadas pelo valor justo de mercado, sendo os ganhos e as perdas realizados e não realizados reconhecidos como lucro (prejuízos) sobre valores mobiliários de negociação (receitas não financeiras). (f) Derivativos, exceto os considerados como "de negociação" Os derivativos utilizados para proteger as exposições, ou para modificar as características dos ativos e passivos financeiros, que atendem aos critérios a seguir descritos são contabilizados como "hedge", sendo que os ganhos e as perdas não realizados são apropriados no decorrer do prazo do derivativo. Para ser classificado como "hedge", o derivativo deve ser (i) designado como um "hedge" de um ativo ou passivo financeiro específico no início do contrato; (ii) eficiente na redução do risco relacionado à exposição a ser protegida e (iii) altamente correlacionado às variações em seu valor justo de mercado em relação ao valor justo de mercado do item que está sendo protegido, no início e durante a vigência do contrato. Os resultados desses instrumentos são contabilizados como receita ou despesa de juros durante a vigência do instrumento. Nós não detínhamos derivativos classificados como "hedge", de acordo com o U.S.GAAP, nas datas dos balanços patrimoniais apresentados. (g) Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda Os títulos e valores mobiliários são classificados com base na intenção da Administração na data da aquisição. Títulos e valores mobiliários que a Administração tem a intenção e a capacidade de manter até o vencimento, são classificados como mantidos até o vencimento e são registrados pelo custo amortizado. Títulos e valores mobiliários adquiridos e mantidos principalmente para fins de revenda a curto prazo são classificados como títulos e valores mobiliários de negociação e são declarados pelo valor justo. Todos os demais títulos e valores mobiliários são classificados como disponíveis para venda e contabilizados pelo valor justo, sendo os ganhos e as perdas não realizados líquidos incluídos em patrimônio líquido, líquidos de tributação. As ações que são incluídas como disponíveis para venda, são contabilizadas pelo valor justo, sendo os ganhos e as perdas líquidos não realizados incluídos em patrimônio líquido, líquidos de F - 17 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado impostos, até à sua realização, quando os ganhos ou (perdas) líquidos realizados são incluídos em receitas ou (despesas não financeiras). (h) Operações de crédito e arrendamento mercantil São demonstradas pelo valor do principal, acrescido dos juros a receber e ajustes dos indexadores específicos. A receita de juros é contabilizada com base no regime de competência e adicionada ao montante de principal em cada período. A apropriação dos juros incorridos é geralmente descontinuada em todos os empréstimos considerados incobráveis quanto a principal ou juros. Tais empréstimos que não rendem juros são considerados como créditos de curso anormal e estão sujeitos aos procedimentos descritos na nota 2(i). Concedemos financiamento de equipamentos a nossos clientes através de contratos de arrendamento mercantil. Os contratos de arrendamento mercantil são contabilizados pelo total de pagamentos a receber acrescido do valor residual estimado do bem arrendado, menos a receita não auferida. (i) Provisão para perdas com operações de crédito e créditos de curso anormal A provisão para perdas com operações de crédito é o valor que foi provisionado para perdas prováveis na carteira de crédito. A provisão é aumentada por provisões para perdas com empréstimos e recuperações de créditos previamente baixados, e é reduzida por empréstimos baixados julgados incobráveis. Nossa avaliação da adequação da provisão é baseada nas revisões regulares de créditos individuais, na experiência recente com perdas, nas condições econômicas atuais, nas características de risco das várias classificações de créditos, no valor justo da caução subjacente e em outros fatores que influenciem diretamente a cobrança potencial dos créditos. Os empréstimos são considerados como créditos de curso anormal quando na nossa opinião, não existem mais possibilidades de cobrar os montantes a receber, inclusive os juros incorridos, de acordo com a SFAS 114, "Contabilização de Inadimplência de um Empréstimo por um Credor" , complementada pela SFAS 118. Consideramos todos os empréstimos vencidos há 60 dias ou mais, como créditos de curso anormal e sujeitos à revisão para inadimplência. Nós então mensuramos os créditos de curso anormal com base em (i) o valor do fluxo de caixa descontado do crédito à taxa determinada do crédito; (ii) a taxa de mercado observável do crédito; ou (iii) o valor realizável da caução subjacente para créditos dependentes de caução. Uma provisão de avaliação é estabelecida através da provisão para créditos de curso anormal para a diferença entre o valor contábil do crédito em curso anormal e seu valor determinado como descrito acima. Os créditos são baixados contra a provisão quando um crédito não é cobrado ou considerado como de curso anormal permanentemente. Antes de 31 de março de 2000, tais baixas normalmente ocorriam se nenhum pagamento fosse recebido dentro de 240 dias da data de vencimento (180 dias depois de tornar-se crédito de curso anormal), embora baixas anteriores possam ser feitas se acreditarmos ser adequado. Depois de 31 de março de 2000, conforme as mudanças na prática bancária brasileira, uma baixa normalmente ocorre se nenhum pagamento for recebido dentro de 360 dias (veja nota 7). Esta modificação não produz efeito sobre o resultado, patrimônio líquido ou sobre as operações de crédito líquidas. A provisão é ajustada em períodos futuros para mudanças no valor determinado. As cobranças de juros sobre créditos de curso anormal são registradas como reduções do saldo principal quando a cobrança é incerta; de outra maneira, o resultado é reconhecido em regime de caixa. (j) Investimentos em empresas não consolidadas F - 18 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado Os investimentos em empresas não consolidadas nas quais detemos entre 20% e 50% do capital com direito a voto são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial. Segundo esse método, nossa participação nos resultados dessas empresas, calculada de acordo com o U.S. GAAP, é reconhecida nas demonstrações de resultado como "Resultado de Participações em Empresas não Consolidadas", e os dividendos são creditados quando declarados à conta "Investimentos em empresas não consolidadas e outros investimentos" do balanço patrimonial (Nota 8). Participações societárias inferiores a 20% em empresas, sem valor de mercado prontamente determinável, são registradas ao custo (a menos que tenhamos a capacidade de exercer influência significativa sobre as operações da empresa investida, sendo adotado nesse caso, o método de equivalência) e os dividendos são reconhecidos no lucro quando recebidos. (k) Imobilizado de uso, líquido O imobilizado de uso é contabilizado ao custo (corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1997). A depreciação é calculada pelo método linear com base nas seguintes taxas anuais: imóveis de uso - 4%, equipamentos de processamento de dados - 20% a 50% e outros ativos - entre 10% e 20%. Os custos de aquisição e desenvolvimento, inclusos no imobilizado de uso, líquido referem-se aos custos de software de uso interno capitalizados de acordo com o Pronunciamento (SOP) n. 98-1 “Contabilização de software desenvolvido ou adquirido para uso interno”. De acordo com o SFAS 121, "Contabilização da Deterioração do Ativo Permanente e Ativos Permanentes a serem alienados", a administração reavalia o ativo permanente, sobretudo as instalações e equipamentos para serem mantidos e utilizados no negócio, investimentos contabilizados pelo método de equivalência, ágio e certos investimentos, de forma a determinar e mensurar o grau de deterioração, sempre que eventos ou mudanças contexturais indiquem que o valor contábil de determinado ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável. (l) Bens não de uso próprio Os bens não de uso próprio são classificados como bens recebidos mediante execução de garantia de dívida ou hipoteca e incluídos em outros ativos no ato da efetiva execução ou quando a posse física da garantia é tomada, seja através de um acordo entre as partes ou por uma decisão de um processo de execução. Os bens não de uso próprio são contabilizados pelo que for menor entre o valor contabilizado do empréstimo ou do arrendamento relativamente ao qual o bem serviu anteriormente como garantia, ou o valor justo do bem, deduzidos os custos estimados para venda. Antes da execução, quaisquer reduções no valor contábil, se necessárias, são debitadas da provisão para perdas com operações de crédito. Após o registro, ganhos ou perdas sobre a venda e perdas com a reavaliação periódica de bens não de uso são registrados em resultados. Os custos líquidos para manutenção e operação dos bens não de uso são contabilizados como despesas à medida que incorridos. Somos requeridos, por determinação do Banco Central, a alienar esses ativos dentro de um ano após o registro. F - 19 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado (m) Ágio e outros ativos intangíveis O ativo e passivo de empresas adquiridas em operações de compra são contabilizados pelo valor justo na data da aquisição. Ativos intangíveis identificados são amortizados pelo método linear durante o período beneficiado. O ágio é amortizado pelo método linear durante um período não superior a dez anos. A capacidade de recuperação do ágio e outros ativos intangíveis é avaliada se acontecimentos ou circunstâncias indicarem uma possível deterioração. Essa avaliação se baseia em várias análises, inclusive projeções de fluxos de caixa não descontados. (n) Tributação sobre o lucro Nós contabilizamos os impostos de renda de acordo com o SFAS 109, “Contabilização de Impostos de Renda”. A SFAS 109 é uma abordagem de ativo e passivo que requer o reconhecimento do imposto diferido ativo e passivo por diferenças temporárias entre os valores apresentados nas demonstrações financeiras e nas declarações de imposto de renda. Na estimativa de repercussões fiscais futuras, o SFAS 109 geralmente considera todos os eventos futuros esperados que não mudanças na lei ou alíquotas de imposto. As mudanças na lei e alíquotas de imposto são refletidas no período no qual são decretadas. Se, depois de considerar repercussões fiscais futuras, nós acreditarmos que seja pouco provável a realização do valor contábil de qualquer imposto diferido ativo, estabelecemos uma provisão para perdas no mesmo montante do valor em questão. (o) Receitas de prestação de serviços Nós auferimos receitas de prestação de serviços decorrentes da administração de investimentos, cartão de crédito, atividades de banco de investimento e de determinados serviços de banco comercial. Essas receitas são reconhecidas na data da prestação do serviço (banco de investimentos e comercial) ou durante a vigência do contrato (administração de investimentos e cartão de crédito). (p) Conversão de operações em moeda estrangeira para reais Para a maioria das operações no exterior, a moeda funcional é o real, caso em que o ativo e o passivo são convertidos, para fins de consolidação, às taxas de câmbio da moeda local para reais, e os resultados de operações são convertidos pela taxa média no período. Perdas e ganhos resultantes de operações de câmbio são registrados no resultado do período. F - 20 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado (q) Benefícios a empregados Somos obrigados a efetuar contribuições como empregador para o Instituto Nacional do Seguro Social, órgão do Governo Brasileiro que administra planos de pensões, aposentadorias e outros planos dos trabalhadores, cujos valores são contabilizados como despesa à medida que são incorridos. Essas contribuições totalizaram R$ 334 em 1998, R$ 352 em 1999 e R$396 em 2000, respectivamente. Além disso, efetuamos contribuições para planos com benefícios definidos para nossos empregados. Contabilizamos esses planos de acordo com a SFAS 87 "Contabilização de Pensões pelos Empregadores", como divulgado na nota 24. (r) Lucro por ação De acordo com a prática normal do Brasil, apresentamos o "lucro por ação" por mil ações porque as ações do Bradesco são negociadas em lotes de mil ações nas bolsas de valores brasileiras. Os "lucros por ação" são apresentados com base nas duas classes de ações emitidas. Ambas as classes, ordinárias e preferenciais, participam dos dividendos, substancialmente na mesma base, salvo que os detentores de ações preferenciais têm direito a dividendos por ação superiores em 10% do que os detentores de ações ordinárias (ver nota 15(a)(i)). Os "lucros por ação" são computados com base nos dividendos distribuídos ou juros sobre capital próprio e lucros não distribuídos do Bradesco, após dar efeito à preferência de 10%, sem considerar se os lucros serão por fim integralmente distribuídos. Os valores de "lucros por ação" foram determinados como se todos os lucros fossem distribuídos. A média ponderada de ações é computada com base nos períodos relativamente aos quais as ações estão em circulação, refletindo retroativamente o desdobramento de ações ocorrido em 2000. (s) Provisões de seguros para sinistros Nós atuamos, por meio de nossa subsidiária Bradesco Seguros S.A., na emissão de apólices para seguros de automóveis, vida e outros ramos. As provisões de seguros para sinistros são constituídas com base em experiência passada, indenizações em andamento, estimativas de sinistros ocorridos e não avisados, e outros fatos relevantes que afetam os níveis das provisões exigidas. (t) Despesas de comercialização diferidas Os custos que variam com e são relacionados à produção de novos negócios de seguros são diferidos até ao ponto em que tais custos são julgados recuperáveis com lucros futuros. Tais custos incluem comissões, e custos de emissão e contratação de seguros, e despesas variáveis de comercialização. As despesas de comercialização diferidas estão sujeitas a avaliação da capacidade de recuperação no momento em que a apólice é emitida, sendo avaliados no final de cada período contábil com o reconhecimento das perdas. As despesas de comercialização diferidas relacionadas aos contratos de seguro são amortizadas pela expectativa de vida dos contratos na proporção dos prêmios incorridos. (u) Provisão para férias F - 21 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado A provisão de férias de empregados é provisionada mensalmente, e é contabilizada como despesa à medida que o direito proporcional vai sendo auferido pelos empregados. (v) Juros sobre o capital próprio A partir de 1º de janeiro de 1996, as sociedades brasileiras estão autorizadas a atribuir juros nominais, sobre o capital próprio dedutíveis para fins tributários. Para os fins do U.S. GAAP, o valor dos juros nominais é considerado como um dividendo e portanto é registrado a débito direto dos lucros acumulados nessas demonstrações financeiras. O respectivo benefício tributário é registrado na demonstração do resultado. F - 22 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado (w) Outros pronunciamentos contábeis recentemente emitidos A SFAS 133 - "Contabilização de Instrumentos Derivativos e Hedge" é aplicável a todos os exercícios sociais iniciados a partir de 15 de junho de 2000. A SFAS 133 exige que todos os derivativos, a serem refletidos como valor de mercado, sejam reconhecidos no resultado ou como resultado abrangente no patrimônio líquido, dependendo de sua designação ou eficácia como hedges de valor justo, hedges de fluxos de caixa ou hedges de moeda estrangeira. Entendemos que a adoção desta prática não afetará materialmente nossa posição financeira ou o resultado de nossas operações em um futuro próximo. 3 Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil Como outras instituições financeiras brasileiras, somos obrigados a depositar recursos no Banco Central do Brasil ou a comprar e manter títulos públicos federais, na forma de depósito compulsório. Os depósitos compulsórios efetuados por nós são os seguintes: 31 de dezembro de 1999 2000 (1) 3.570 2.235 (2) Com juros ............................................................................................................. 4.970 3.036 Total..................................................................................................................... 8.540 5.271 Sem juros .............................................................................................................. (1) principalmente depósitos à vista (2) principalmente depósitos a prazo e em poupança. 4 Títulos e valores mobiliários de negociação Valor de mercado 31 de dezembro de Saldo médio em Títulos públicos federais...................................................................................... Títulos estaduais e municipais............................................................................. Aplicações em quotas de fundos ......................................................................... 1999 10.549 24 6.853 2000 4.543 12.625 1999 8.379 18 5.366 2000 4.479 12.446 Total da carteira................................................................................................ 17.426 17.168 13.763 16.925 Instrumentos financeiros derivativos................................................................... 408 617 258 607 Total de títulos e valores mobiliários de negociação...................................... 17.834 17.785 14.021 17.532 Ganhos (perdas) líquidos, não realizados incluídos em títulos e valores mobiliários de negociação em 31 de dezembro de 1999 e 2000 foram de R$393 e R$590, respectivamente. A variação líquida em ganhos (perdas) não realizados com títulos e valores mobiliários de negociação detidos nos períodos até 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000, registrada em receitas não financeiras, totalizaram R$(137), R$187 e R$197, respectivamente. F - 23 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado As posições de derivativos apresentadas no quadro acima representam os valores de mercado da taxa de juros, câmbio e de produtos dos mercados de ações e commodities, incluindo contratos de futuros, a termo e de opção e contratos de "swaps" referentes às atividades de negociação de instrumentos financeiros derivativos do Bradesco. 5 Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, ao valor justo Ganhos não realizados brutos Custo amortizado Perdas não realizadas brutas Valor de mercado 31 de dezembro de 1999 Títulos públicos federais.......................................................... Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior..................... Títulos estaduais e municipais................................................. Títulos emitidos por empresas não financeiras........................ Títulos emitidos por instituições financeiras ........................... Ações ....................................................................................... 118 242 232 781 1.138 2.754 11 2.336 12 25 222 160 696 106 228 10 621 1.138 4.394 Total........................................................................................... 5.265 2.347 1.115 6.497 31 de dezembro de 2000 Títulos públicos federais.......................................................... Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior..................... Títulos estaduais e municipais................................................. Títulos emitidos por empresas não financeiras........................ Títulos emitidos por instituições financeiras ........................... Ações ....................................................................................... 120 271 150 912 1.715 1.686 4 880 12 17 94 54 1 531 108 258 56 858 1.714 2.035 Total........................................................................................... 4.854 884 709 5.029 Em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000, não existiam títulos emitidos por um único grupo cujos valores de mercado fossem superiores a 10% do patrimônio líquido. Ganhos e perdas brutos realizados na venda de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda são relacionados a seguir: 1998 Ganhos brutos ...................................................................... Perdas brutas ........................................................................ Ganho líquido ..................................................................... Exercício findo em 31 de dezembro de 1999 2000 473 503 2.044 (1) (432) (295) (458) 41 208 (1) Inclui R$ 1.004 sobre a venda para a Bradespar S.A. (veja nota 25) F - 24 1.586 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado O custo amortizado e o valor de mercado de valores mobiliários disponíveis para venda, por vencimento, foram os seguintes: 31 de dezembro de 1999 2000 Vencimento em até um ano ............................................................ Vencimento de um até cinco anos.................................................. Vencimento de cinco até dez anos.................................................. Vencimento acima de dez anos ...................................................... Vencimento indeterminado............................................................. Custo amortizado 1.712 421 155 215 2.762 Valor de mercado 1.456 305 159 182 4.395 Custo amortizado 773 1.983 192 219 1.687 Valor de mercado 645 1.958 188 203 2.035 Total............................................................................................... 5.265 6.497 4.854 5.029 F - 25 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado 6 Operações de crédito 31 de dezembro 1999 Comerciais: Industriais e outros................................................................................................ Financiamento à importação.................................................................................. Financiamento à exportação.................................................................................. Arrendamento mercantil........................................................................................... Financiamento para construção de imóveis.............................................................. Pessoas físicas: Cheque especial ..................................................................................................... Empréstimos hipotecários residenciais.................................................................. Outros financiamentos........................................................................................... Cartão de crédito.................................................................................................... Crédito rural.............................................................................................................. Empréstimos em moeda estrangeira......................................................................... Setor público............................................................................................................. Créditos de curso anormal ........................................................................................ Total......................................................................................................................... 2000 11.336 1.443 2.814 2.025 612 16.275 1.504 4.566 2.028 545 467 2.109 2.259 889 2.256 1.078 3 728 647 1.625 5.491 655 2.910 1.499 5 1.689 28.019 39.439 Como mencionado na nota 2(i), a partir de março de 2000, as baixas de créditos são feitas normalmente 360 dias depois da data de vencimento ao invés de 240 dias. Esta baixa resultou em um aumento nos créditos classificados como "de curso anormal" de R$ 403 em 31 de dezembro de 2000. Veja também a nota 7. Os créditos de curso anormal são classificados conforme abaixo: Comercial................................................................................... Financiamento para construção de imóveis............................... Arrendamento mercantil............................................................ Pessoa física............................................................................... Rural ......................................................................................... Moeda estrangeira...................................................................... Total.......................................................................................... 31 de dezembro de 1999 Créditos de Provisão curso para anormal perdas com operações de crédito 182 142 22 19 21 2 310 250 93 42 100 36 728 491 31 de dezembro de 2000 Créditos de Provisão curso para anormal perdas com operações de crédito 526 254 60 54 33 23 938 651 50 43 82 28 1.689 O impacto dos créditos de curso anormal sobre a receita de juros não foi significativo em qualquer um dos períodos apresentados. Nós não temos nenhum compromisso significativo para conceder crédito adicional a esses tomadores. F - 26 1.053 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado Exercício findo em 31 de dezembro de 1998 1999 2000 604 643 1.301 Saldo médio dos créditos de curso anormal.................................. Não houve contabilização de receita de juros no período no qual os créditos acima foram considerados como de curso anormal. 7 Provisão para perdas com operações de crédito Exercício findo em 31 de dezembro de 1998 1999 2000 No início do exercício....................................................................... 657 1.178 1.783 Despesa com provisão para perdas com operações de crédito......... Créditos baixados contra provisão ................................................... 1.322 (1.024) 1.845 (1.424) 1.244 (899) Créditos recuperados ........................................................................ 223 184 217 Créditos baixados líquidos................................................................ (801) (1.240) (682) No encerramento do exercício....................................................... 1.178 1.783 2.345 Como mencionado na nota 2(i), a partir de março de 2000, as baixas de créditos são feitas normalmente 360 dias depois da data de vencimento ao invés de 240 dias. Esta baixa resultou em uma redução de R$ 403 nas baixas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2000. Veja também a nota 6. 8 Investimentos em empresas não consolidadas e outros investimentos Percentual de Participação direto Exercício Empresa 31 de dezembro de 2000 AIRCOM- Serviços de Radiocomunicação S.A.............................. American Bank Note Company Gráfica E Serviços Ltda....................................... BES Investimentos do Brasil S.A. ............. BES Securities do Brasil S.A. .................... BUS Serviços de Telecomunicações S. A. (b) ................................................... Cia. Bras. de Meios de Pagamento VISANET .......................................... CPM - Comunicação, Processamento e Mecanismos de Automação Ltda. ......... CPM Holding Ltd. (c) .................................. Latas de Alumínio S.A. - LATASA .......... M.D.S. Telecomunicações Ltda. ............... São Paulo Alpargatas S.A.......................... 1998 Valor contábil do investimento 1999 Resultado da equivalência patrimonial Valor contábil do investimento 2000 Resultado da equivalência patrimonial Patrimônio Líquido da Investida (a) Valor contábil do investimento Resultado da equivalência patrimonial (9) - (3) 71 26 24 4 - 16 13 12 1 - - 29 - 18 - 39 29 149 115 58 45 (43) 73 7 49 (53) (30) 2 159 256 416 (20) 61 16 78 100 51 (10) 24 (2) 2 Total Com direito a voto 33,33% 33,33% 32 25 3 4 - 22,50% 50,00% 50,00% 22,50% 50,00% 50,00% 15 - - 15 - 4 - 61,13% 49,01% - - - 38,97% 38,97% 22 8 49,00% 39,04% 12,25% 49,00% 40,52% 22,67% 22 119 7 47 4 16 (2) (2) F - 27 Lucro líquido (prejuízo) do período da investida (a) Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado Sete Quedas Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda. ....... 35,71% Teletrim Telecomunicações Ltda. ............. 27,77% U.G.B. Participações Ltda. ........................ 40,00% V.B.C. Energia S.A.................................... Outros Investimentos ................................. Total......................................................... (a) 35,71% 27,77% 40,00% - 18 10 181 125 (11) (91) - 20 15 132 118 2 (16) (115) - 56 50 15 - 133 - 20 14 6 61 53 35 - 598 (53) 428 (173) - - 447 145 Valor derivado das demonstrações financeiras em PCGAs brasileiros, ajustado ao U.S. GAAP, quando aplicável. Não existem restrições materiais sobre a capacidade de tais empresas em remeter recursos ao Bradesco. Além disso, não existem diferenças significativas entre o nosso investimento e nossa participação proporcional do patrimônio da (b) (c) investida. Em dezembro de 2000, nós entramos em um acordo de associação de telecomunicações com o Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A. ("Unibanco"), um banco brasileiro privado, e a Portugal Telecom S.A. ("PT") e duas de suas afiliadas. Conforme o acordo de associação, em dezembro de 2000, nós e o Unibanco transferimos nossas respectivas infra-estruturas corporativas de telecomunicações para a BUS - Serviços de Telecomunicações S.A. ("BUS"), por meio de uma contribuição de capital, e então contribuímos nossos investimentos na BUS para uma empresa controladora que chamamos de "BUS Holding". A BUS tem autorização concedida pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) para fornecer serviços especializados de rede e circuitos. Consequentemente, nós e o Unibanco fomos os únicos acionistas da BUS Holding. O valor contábil de nossos ativos transferidos foi de R$ 18, e nós registramos um investimento de capital no mesmo valor, em 31 de dezembro de 2000. Conforme o acordo de associação, nós e o Unibanco concordamos com que a BUS Holding transferisse suas ações da BUS para uma subsidiária da PT, uma vez que a transferência tinha recebido as aprovações regulamentares necessárias. As partes também concordaram que a BUS forneceria ao Unibanco e a nós os serviços de telecomunicações previstos nos acordos de serviço, por cinco anos. Em consideração ao direito de adquirir as ações da BUS e aos benefícios diretos e indiretos dos acordos de serviço, a PT, através de uma subsidiária, pagou a BUS Holding R$ 335 relativos à nossa participação na consideração. A BUS Holding depositou os R$ 335 conosco que foi registrado como um depósito pendente de cliente em 31 de dezembro de 2000. Entretanto, devido à transferência não ter recebido todas as aprovações necessárias no fechamento, o pagamento foi colocado em uma conta de caução em benefício da PT. A transação não foi refletida em nossas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2000, já que a venda ainda estava sujeita a aprovação regulamentar em 31 de dezembro de 2000. Em dezembro de 2000 nós também compramos ações da PT por nossa própria conta, em um total de R$ 50 milhões. Em fevereiro de 2001, a subsidiária da PT pagou à BUS Holding R$ 45 como uma subscrição de capital. A CPM Holding Ltd. foi constituída, em decorrência da reestruturação da nossa participação na CPM - Comunicação, Processamento e Mecanismos de Automação Ltda. (Nota 25) F - 28 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado A tabela abaixo demonstra os dividendos, incluindo juros sobre capital próprio, recebidos dos investimentos acima. Empresa AIRCOM - Serviços de Radiocomunicação S.A............................................. American Bank Note Company Gráfica e Serviços Ltda.................................. Companhia Brasileira de Meios de Pagamentos - Visanet ................................ CPM Comunicação, Processamento e Mecanismos de Automação Ltda............ Latas de Alumínio S.A. - Latasa .................................................................. São Paulo Alpargatas S.A. ........................................................................... UGB Participações Ltda. ............................................................................. Exercício findo em 31 de dezembro de 1998 1999 2000 2 1 4 11 16 3 1 1 1 57 Total ........................................................................................................... 5 18 74 Com exceção da Latas de Alumínio S.A. - Latasa e da São Paulo Alpargatas S.A., os demais investimentos acima não são negociados regularmente em nenhuma bolsa de valores. 9 Imobilizado de uso, líquido Terrenos......................................................................................................................... Edificações ..................................................................................................................... Móveis e equipamentos................................................................................................. Benfeitorias em imóveis de terceiros............................................................................. Equipamentos de 'processamento de dados................................................................... Veículos ......................................................................................................................... Outros ............................................................................................................................ Equipamentos arrendados.............................................................................................. Custo de desenvolvimento e aquisição de softwares ..................................................... Menos: depreciação e amortização acumuladas ............................................................ Total .............................................................................................................................. 31 de dezembro de 1999 2000 671 673 1.537 1.554 1.128 1.265 178 229 1.328 1.205 10 16 79 137 478 608 467 182 (3.246) (3.189) 2.630 2.680 Os encargos com depreciação montaram a R$475 no exercício de 1998, R$434 no exercício de 1999 e R$452 no exercício de 2000. Celebramos contratos de arrendamento mercantil, basicamente para equipamentos de processamento de dados que são registrados como equipamentos arrendados no ativo imobilizado. Segundo esse método contábil, registra-se o crédito e a obrigação nas demonstrações financeiras e a depreciação do bem é calculada de acordo com nossa política normal de depreciação para ativos próprios. 10 Outros ativos Impostos diferidos, líquido (Nota 14) ..................................................................................... Impostos pagos antecipadamente ........................................................................................... Bens não de uso próprio, líquido............................................................................................. Prêmios de seguros a receber................................................................................................... Depósitos judiciais relativos a questões tributárias e trabalhistas........................................... Despesas pagas antecipadamente............................................................................................ F - 29 31 de dezembro de 1999 2000 1.528 2.170 1.932 1.978 234 213 1.006 841 766 918 89 155 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado Despesas de comercialização diferidas.................................................................................... Sistema financeiro da habitação ............................................................................................. Ativo de plano de pensão pago antecipadamente.................................................................... Outros...................................................................................................................................... 175 139 44 1.858 175 172 50 1.217 Total........................................................................................................................................ 7.771 7.889 11 Obrigações por empréstimos de curto prazo 31 de dezembro de 1999 2000 Financiamento à importação e exportação .................................................................. “Commercial paper”.................................................................................................... Outros.......................................................................................................................... 3.658 2.336 19 5.102 1.906 10 Total............................................................................................................................ 6.013 7.018 Os financiamentos à importação e exportação representam linhas de crédito para financiamentos de importações e exportações realizadas por empresas brasileiras, geralmente expressas em moeda estrangeira. Em 31 de dezembro de 2000, as taxas de juros aplicáveis aos empréstimos de curto prazo estavam entre 6,30% e 10,78% para financiamentos à importação e exportação, 6,93% e 11,00% ao ano para "Commercial Paper". As taxas médias em 1999 e 2000 foram de 7,65% e 8,54%, respectivamente. 12 Obrigações por empréstimos de longo prazo 31 de dezembro de 1999 2000 Repasses de recursos internos............................................................................... Euronotes............................................................................................................... Letras hipotecárias................................................................................................. Empréstimos em moeda estrangeira...................................................................... Obrigações por arrendamento mercantil................................................................ Debêntures............................................................................................................. 4.130 2.002 453 349 359 1.043 5.093 2.710 728 172 356 1 Total...................................................................................................................... 8.336 9.060 (a) Repasses de recursos internos Os repasses de recursos internos representam recursos internos oriundos de agências no Brasil para empréstimos a empresas brasileiras, destinados à aplicação, basicamente, em imobilizado de uso. Esses empréstimos têm vencimentos mensais até 2020 e estão sujeitos a taxas de juros fixas entre 1,30% e 23,88% ao ano, mais juros variáveis com base na Taxa de Juros de Longo Prazo (taxa de juros de longo prazo do governo federal, determinada trimestralmente, ou "TJLP") e Taxa Referencial de Juros (TR), respectivamente. Esses recursos são oriundos principalmente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e do Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais - FINAME (o órgão nacional para financiamento industrial) na forma de linhas de crédito. (b) Euronotes F - 30 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado Vencimento/Data 2000 2000 2001 2001 2002 2003 2004 2005 A partir de 2006 Moeda US$ EURO US$ ESCUDOS US$ US$ US$ US$ US$ Valor contábil de 31 de dezembro de 1999 2000 910 197 374 1.297 184 201 19 971 18 30 45 60 193 42 62 109 Variação de taxa - % 6,94 - 09,75 7,13 6,63 - 11,37 8,55 7,48 - 9,75 7,63 - 12,13 7,63 - 10,00 7,63 - 8,13 7,50 - 08,00 Total........................................................................................................................... (c) 2.002 2.710 Debêntures Vencimento 20.02.2001 29.03.2002 Prazo original em anos 3,0 3,0 Moeda R$ R$ Valor contábil de 31 de dezembro de 1999 2000 4 1 1.039(1) - Juros e ágios % TR + 12,0 ANBID + 0,5 Total.................................................................................................................................... (1) Relacionadas debêntures transferidas na operação de cisão Bradespar 1.043 1 (d)Letras hipotecárias As letras hipotecárias geralmente são emitidas com vencimentos entre um e dois anos e rendem juros de TR mais juros entre 10,25% e 20,0% a.a. (e) Empréstimos em moeda estrangeira 31 de dezembro de Vencimento 2000 2001 2002 2003 2005 A partir de 2006 Moeda US$ US$ US$ US$ US$ US$ Taxa - % 5,3 - 10,5 8,75 - 10,27 9,0 - 10,60 9,51 - 10,41 6,88 - 9,76 11,1 1999 Total ............................................................................................................................ (f) 2000 161 16 70 69 29 4 23 71 41 34 3 349 172 Vencimento dos empréstimos a longo prazo 31 de dezembro de 1999 Até 1 ano.............................................................................................. De 1 a 2 anos........................................................................................ De 2 a 3 anos....................................................................................... F - 31 2000 2.795 1.808 1.850 3.532 2.498 962 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado De 3 a 4 anos........................................................................................ De 4 a 5 anos........................................................................................ Acima de 5 anos................................................................................... 480 319 1.084 554 751 763 Total .................................................................................................... 8.336 9.060 13 Outras obrigações 31 de dezembro de 1999 2000 Impostos de renda.......................................................................................... Provisão de seguros para sinistros................................................................. Provisão para planos de pensão..................................................................... Provisão para títulos de capitalização............................................................ Plano de pensão - benefícios a empregados (nota 24)................................... Juros sobre capital próprio a pagar ............................................................... Obrigações trabalhistas .................................................................................. Impostos (que não sobre o lucro)................................................................... Carteira de câmbio, líquida............................................................................ Arrecadação de impostos de terceiros ........................................................... Derivativos..................................................................................................... Passivos contingentes (nota 21b)................................................................... Outros ............................................................................................................ 534 1.337 5.465 762 221 608 385 235 42 185 457 2.139 3.277 521 1.383 7.829 1.126 250 571 533 185 200 201 776 2.560 3.040 Total .............................................................................................................. 15.647 19.175 14 Imposto de renda e contribuição social Nós e cada uma de nossas controladas apresentam a declaração de impostos em separado para cada exercício. Os encargos tributários no Brasil sobre o lucro compreendem o imposto de renda federal e a contribuição social, que é um tributo federal adicional. As alíquotas da tributação sobre o lucro, aplicáveis a instituições financeiras para cada período apresentado, são as seguintes: Exercício findo em 31 de dezembro de 1998 (*) 1999 2000 Imposto de renda federal..................................................... 25 25 25 Contribuição social............................................................. 18 (*) 12 (*) 9 Alíquota total .................................................................... 43 37 34 A taxa conforme a lei é de 8%. Medidas provisórias, que são emitidas pelo Presidente da República mas não são consideradas promulgadas até serem aprovadas pelo Congresso, estabelecem taxas de 12% para abril de 1999 até janeiro de 2000, 9% para fevereiro de 2000 até dezembro de 2002 e 8% desse mês em diante. Os valores apresentados como despesa (crédito) de tributação sobre o lucro nas demonstrações financeiras são reconciliados às alíquotas estatutárias como segue: Exercício findo em 31 de dezembro 1998 F - 32 1999 2000 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social.................................................. 695 722 2.234 Ajuste: participação em (lucros) prejuízos de empresas não consolidadas ......................... 53 173 (145) Base ajustada ..................................................................................................................... 748 895 2.089 Despesa fiscal pela alíquota estatutária............................................................................... (322) (331) (710) Despesas e provisões não dedutíveis................................................................................... (123) (104) (77) Efeitos das mudanças nas leis fiscais e taxas sobre imposto diferido................................. - 30 21 Ajuste redução por tributação a alíquotas diferenciadas em controladas não financeiras... 28 - - Dedutibilidade dos juros sobre capital próprio (pagos)....................................................... 296 317 241 Encargo fiscal sobre juros sobre capital próprio (recebidos) .............................................. (29) (29) (3) Compensação de impostos sobre receitas com encargo de contribuição social.................. - 82 - Receita não tributável sobre a venda de investimentos disponíveis para venda ................. - - 69 Ganho cambial não tributável sobre investimentos no exterior........................................... 10 87 33 Outras ................................................................................................................................. 4 9 9 (Despesa) crédito com imposto de renda......................................................................... (136) 61 (417) A partir de 1º de janeiro de 1998, os lucros auferidos por agências no exterior são tributáveis no Brasil, independente da sua remessa. Os principais componentes das contas de impostos diferidos no balanço patrimonial consolidado são os seguintes: 31 de dezembro de 1999 2000 Provisões temporariamente não dedutíveis, principalmente provisão para perdas com operações de crédito......................................................................................................................................... Prejuízos fiscais a compensar............................................................................................................. Outras diferenças temporárias, basicamente despesas reconhecidas segundo o U.S. GAAP antes do reconhecimento segundo a Lei das Sociedades Anônimas e para fins de impostos ....... 1.842 308 2.402 465 175 215 2.325 3.082 159 262 149 382 376 381 Total do passivo diferido ................................................................................................................. 797 912 Ativos fiscais diferidos líquidos, incluídos em outros ativos (Nota 10) ....................................... 1.528 2.170 Total do ativo diferido .................................................................................................................... Efeito das diferenças entre índices utilizados para fins de correção monetária, para fins de impostos e para fins do U.S. GAAP, basicamente referente ao imobilizado de uso....................... Ganhos temporariamente não tributáveis, principalmente referentes a arrendamento mercantil .... Outras diferenças temporárias, basicamente despesas reconhecidas segundo os PCGAs brasileiros e para fins tributários antes do reconhecimento segundo o U.S. GAAP....................... F - 33 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado Ativos fiscais diferidos líquidos incluem os prejuízos fiscais no Brasil, sem prazo prescricional, podendo ser compensados com resultados tributários futuros. A compensação de prejuízos fiscais está limitada a 30% do lucro real anual antes de impostos, apurado de acordo com a Lei das Sociedades Anônimas. 15 Patrimônio Líquido (a) Capital e direitos dos acionistas (i) Capital Em 31 de dezembro de 2000 o capital do Bradesco em circulação consistia de 706.227.545.166 ações ordinárias com direito a voto e 685.808.656.671 ações preferenciais sem direito a voto, sem valor nominal. As ações preferenciais não possuem direito a voto mas têm prioridade sobre as ações ordinárias no reembolso do capital, em caso de liquidação, até o valor do capital representado por essas ações preferenciais, e o direito de receber um dividendo mínimo por ação 10% (dez por cento) superior ao dividendo distribuído por ação aos detentores de ações ordinárias. Todos os acionistas têm direito a receber, no total, um dividendo obrigatório de no mínimo 30% do lucro líquido anual do Bradesco, conforme apresentado nos registros contábeis estatutários, ajustado após apropriação às reservas. (ii) Ações em tesouraria As ações em tesouraria são registradas ao custo, que eqüivale aproximadamente aos preços de mercado praticados na data da aquisição. O cancelamento das ações em tesouraria é contabilizado como uma redução de lucros acumulados não apropriados. As ações em tesouraria são adquiridas para posterior alienação ou cancelamento. (iii) Capital integralizado adicional O capital integralizado adicional consiste de ágio sobre a emissão inicial de ações, deduzida a capitalização desses valores. (a) Apropriação dos lucros acumulados Reservas estatutárias Nos termos da Legislação Societária do Brasil, o Bradesco e suas subsidiárias brasileiras devem destinar 5% de seus lucros anuais em moeda local, após absorver as perdas acumuladas, a uma reserva legal cuja distribuição está sujeita a certas limitações. A reserva pode ser usada para aumentar o capital ou absorver perdas, mas não pode ser distribuída na forma de dividendos. (b) Lucros acumulados não apropriados Qualquer lucro que restar após a distribuição de dividendos nos registros legais da Companhia e as apropriações às reservas legais, será transferido à reserva para investimentos futuros. Essa reserva poderá ser distribuída na forma de dividendos se houver a aprovação dos acionistas. F - 34 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado Consequentemente, a diferença, entre os lucros acumulados constantes nas demonstrações financeiras segundo o U.S. GAAP e os apurados segundo a legislação societária brasileira representa o efeito de diferenças entre períodos, e somente poderá ser distribuída quando reconhecida segundo os PCGAs brasileiros. (c) Dividendos (inclusive juros sobre capital próprio) Os dividendos são calculados sobre o lucro líquido, conforme determinado nas demonstrações financeiras elaboradas de acordo com a Legislação Societária. Os dividendos são pagos em reais e podem ser convertidos em dólares norte-americanos e remetidos a acionistas no exterior, desde que a participação do acionista não residente seja registrada no Banco Central do Brasil. 16 Receita de prestação de serviços Exercício findo em 31 de dezembro de 1998 1999 2000 Administração de fundos............................................. Cobrança...................................................................... Cartões de crédito........................................................ Conta corrente............................................................. Recebimento de tributos.............................................. Tarifa interbancária...................................................... Outros.......................................................................... 303 450 147 407 152 148 168 445 451 184 546 128 159 187 552 499 233 696 146 179 288 Total............................................................................ 1.775 2.100 2.593 17 Despesas administrativas Comunicação ...................................................................................... Transportes......................................................................................... Serviços de terceiros........................................................................... Serviços do sistema financeiro ........................................................... Propaganda e publicidade................................................................... Aluguéis.............................................................................................. Manutenção e conservação de bens.................................................... Processamento de dados..................................................................... Materiais ............................................................................................. Outros................................................................................................. Total................................................................................................... F - 35 Exercício findo em 31 de dezembro de 1998 1999 2000 224 238 198 199 212 339 199 235 189 173 128 142 193 166 130 190 89 109 287 384 1.849 2.175 304 215 469 282 208 126 168 216 126 391 2.505 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado 18 Outras receitas e despesas, não financeiras Exercício findo em 31 de dezembro de 1998 1999 2000 Outras receitas, não financeiras: Receita de aluguéis .................................................................................. Variação monetária e ganho cambial de ativos....................................... Juros sobre o capital próprio recebidos ................................................... Recuperação de encargos e despesas ...................................................... Outras ...................................................................................................... 23 38 68 55 21 15 261 78 114 174 25 180 9 88 131 Total de outras receitas não financeiras ................................................ 205 642 433 231 163 90 331 128 54 119 77 671 13 56 158 129 648 137 84 180 232 940 1.190 1.371 Outras despesas, não financeiras: Prejuízo na alienação de bens não de uso próprio, investimentos não consolidados e imobilizado de uso, líquido............ Impostos sobre serviços, rendas e outros............................................... Contingências .......................................................................................... Despesas de administração de fundos ..................................................... Perdas com agências ................................................................................ Outras ...................................................................................................... Total de outras despesas não financeiras............................................... 19 Valor justo dos instrumentos financeiros De acordo com a SFAS 107 "Divulgação do Valor Justo de Instrumentos Financeiros", a divulgação do valor justo estimado dos instrumentos financeiros é obrigatória. O valor justo de um instrumento financeiro é o valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma operação normal entre as partes interessadas, e que não seja uma venda judicial ou de liquidação. A cotação de mercado, quando disponível, é adotada como estimativa do valor justo dos instrumentos financeiros. Devido à inexistência de cotação de mercado para certos instrumentos financeiros do Bradesco, os valores justos foram calculados com base nas premissas da Administração, no valor, nos fluxos de caixa futuros e nas taxas de descontos estimadas. A metodologia de estimativa para classificações individuais dos instrumentos financeiros é apresentada com mais detalhes a seguir. Premissas distintas poderiam afetar de maneira significativa essas estimativas. Portanto, os valores líquidos de realização podem ser diferentes das estimativas apresentadas a seguir. Além disso, os valores constituem apenas uma estimativa do valor de cada instrumento financeiro e não devem ser considerados como o valor justo da Companhia. Caixa e equivalentes a caixa Os saldos contábeis apresentados no balanço patrimonial consolidado nas rubricas caixa, contas correntes em bancos e aplicações financeiras de curto prazo, eqüivalem aproximadamente a seus valores justos. As aplicações financeiras de curto prazo incluem: aplicações em depósitos interfinanceiros, depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil e aplicações em operações compromissadas, cujos vencimentos originais, em geral, têm prazos de vencimento inferiores a 90 dias. F - 36 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado Ativos de negociação, inclusive derivativos, e ativos disponíveis para venda Esses ativos são demonstrados no balanço patrimonial consolidado pelo seu valor justo estimado, principalmente com base na cotação de mercado, quando disponível, ou com base na cotação de instrumentos similares. F - 37 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado Operações de crédito Os valores justos foram estimados para grupos de operações de crédito similares com base no tipo de operação, qualidade de crédito e prazo de vencimento. O valor justo das operações prefixadas foi determinado mediante o desconto de fluxos de caixa estimados adotando taxas de juros que eqüivalem aproximadamente às nossas taxas de juros para novos contratos para operações similares. Nos casos em que a cotação de mercado estava disponível, o preço de mercado foi usado como estimativa do valor justo. Para a maioria das operações a taxas variáveis, os valores contábeis foram considerados aproximadamente equivalentes ao valor justo. Nos casos de deterioração do crédito, os fluxos de caixa estimados para operações a taxas fixas e variáveis foram reduzidos de modo a incorporar as perdas estimadas. O valor justo relativo a operações de crédito de curso normal é calculado através do desconto dos fluxos de caixa do principal e dos juros programados até o vencimento, adotando as taxas de desconto do mercado e as curvas de rentabilidade que refletem o risco de crédito e taxa de juros inerente a cada modalidade de operação na data do encerramento de cada período apresentado. Os valores justos para as operações de crédito de curso anormal são calculados através do desconto dos fluxos de caixa estimados adotando uma taxa compatível com o risco associado aos fluxos de caixa estimados, a taxa de cotação da operação, quando disponível, ou o valor da respectiva garantia. As premissas referentes aos fluxos de caixa e às taxas de desconto são determinadas com base nas informações disponíveis no mercado e dados específicos sobre o tomador. O quadro abaixo demonstra os valores contábeis e valores justos estimados para as operações de crédito, excluindo os contratos de arrendamento mercantil: 31 de dezembro de 1999 Valor contábil Comercial: Industriais e outros............................................................................... Financiamento à importação................................................................. Financiamento à exportação................................................................. Construção de imóveis............................................................................. Pessoas físicas: Cheque especial .................................................................................... Empréstimos hipotecários residenciais................................................. Outros financiamentos.......................................................................... Cartão de crédito................................................................................... Crédito rural............................................................................................. Empréstimos em moeda estrangeira........................................................ Setor público............................................................................................ Créditos de curso anormal ....................................................................... Total de operações de crédito, exceto contratos de arrendamento mercantil.................................................................... Depósitos F - 38 2000 Valor justo Valor contábil Valor justo 11.336 1.443 2.814 612 11.364 1.443 2.819 612 16.275 1.504 4.566 545 16.280 1.504 4.572 545 467 2.109 2.259 889 2.256 1.078 3 728 467 2.109 2.291 889 2.258 1.028 3 237 647 1.625 5.491 655 2.910 1.499 5 1.689 647 1.625 5.517 655 2.900 1.502 5 636 25.994 25.520 37.411 36.388 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado O valor justo dos depósitos a taxas fixas com vencimentos preestabelecidos foi calculado mediante o desconto da diferença entre os fluxos de caixa nas condições contratuais e as taxas atualmente praticadas no mercado para instrumentos cujos prazos de vencimento são similares. Para os depósitos a taxas variáveis, o valor justo foi considerado aproximadamente equivalente ao valor contábil. F - 39 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado O quadro a seguir apresenta os valores contábeis e os valores justos estimados para as captações: 31 de dezembro de 1999 Valor contábil 2000 Valor justo Valor contábil Valor justo Depósitos de clientes À vista ............................................................................................. De poupança.................................................................................... A prazo............................................................................................ Depósito interfinanceiros...................................................................... 6.819 17.245 10.062 469 6.819 17.245 10.057 469 7.503 17.836 10.584 583 7.503 17.836 10.561 583 Total de depósitos.............................................................................. 34.595 34.590 36.506 36.483 Obrigações por empréstimos de curto prazo Os valores justos de captações no mercado aberto, "Commercial Paper" e financiamento à importação e exportação e outras obrigações por empréstimos de curto prazo eqüivalem aproximadamente aos valores contábeis desses instrumentos. Obrigações por empréstimos de longo prazo Os valores justos de obrigações por empréstimo de longo prazo foram estimados por meio do cálculo de fluxo de caixa descontado que aplica as taxas de juros oferecidas no mercado a obrigações cujos vencimentos e prazos são similares. O quadro a seguir apresenta os valores contábeis e os valores justos estimados para as obrigações por empréstimos de longo prazo: 31 de dezembro de 1999 Valor contábil 2000 Valor justo Valor contábil Valor Justo Repasse de recursos internos.................................................................................. Euronotes................................................................................................................. Letras hipotecárias................................................................................................... Empréstimos em moeda estrangeira....................................................................... Obrigações por arrendamento mercantil.................................................................. Debêntures............................................................................................................... 4.130 2.002 453 349 359 1.043 4.158 1.971 454 357 359 1.043 5.093 2.710 728 172 356 1 5.103 2.700 717 168 356 1 Total........................................................................................................................ 8.336 8.342 9.060 9.045 Instrumentos financeiros não incluídos no balanço patrimonial Estimamos o valor de mercado dos compromissos para concessão de crédito com base nas comissões atualmente cobradas na contratação de operações similares, considerando os prazos restantes dos contratos e a atual qualidade de crédito dos contratados. Estima-se o valor de mercado das linhas de crédito abertas e das cartas de crédito comercial com base nas comissões atualmente F - 40 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado cobradas em contratações similares ou no custo estimado para rescindir os contratos ou, de outra maneira, liquidar as obrigações junto às contrapartes. O valor justo dos derivativos está incluído em títulos e valores mobiliários de alta liquidez. Vide a Nota 20 sobre o valor nominal e o valor justo estimado e valor referencial dos instrumentos derivativos não incluídos no balanço patrimonial. F - 41 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado 20 Instrumentos financeiros não Incluídos no Balanço Patrimonial Derivativos Nós participamos de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos com diversos clientes, os quais se destinam a reduzir nossa exposição global a risco, bem como administrar a exposição a risco de nossos clientes. Esses derivativos são resumidos a seguir: Valores referenciais 31 de dezembro de 1999 Contratos futuros a taxas de juros Compras .................................................................................................................... Vendas ....................................................................................................................... Contratos futuros em moeda estrangeira Compras .................................................................................................................... Vendas ....................................................................................................................... Contratos futuros indexados Compras .................................................................................................................... Contratos de opções sobre taxas de juros Compras .................................................................................................................... Vendas ....................................................................................................................... Contratos de "Swaps" “Swaps” de taxa de juros..................................................................................... “Swaps” de moeda .............................................................................................. 2000 1.655 99 1.681 1.941 22 2.318 124 4.749 13 - 18 18 13 35.300 394 37.917 1.818 Contratos de "swap" de taxa de juros e de moeda são contratos nos quais uma série de fluxos de caixa de uma única moeda ou pagamentos de juros ou de principal em duas moedas diferentes são trocados por um período contratual. O valor nominal constitui a base pela qual os fluxos de caixa são estabelecidos. Os riscos associados com os contratos de "swap" se referem à impossibilidade ou não disposição em potencial das contrapartes de cumprir os termos contratuais e ao risco associado a mudanças nas condições de mercado devido a variações nas taxas de juros e na taxa de câmbio das moedas. A exposição de crédito total associada aos “swaps” de taxa de juros e de moeda totalizou R$408 e R$608 em 31 de dezembro de 1999 e 2000, respectivamente. Os contratos de futuros de taxa de juros e de moeda visam a entrega posterior de um instrumento a um preço ou uma rentabilidade específicos. Os valores de referência constituem o valor nominal do respectivo instrumento cujas variações de preço são liquidadas diariamente. O risco de crédito associado com os contratos de futuros é minimizado devido a essas liquidações diárias. Os contratos de futuros também estão sujeitos ao risco das variações nas taxas de juros ou no valor dos respectivos instrumentos. As opções são contratos que (i) transferem, modificam ou reduzem o risco de taxas de juros, ou (ii) nos permitem comprar ou vender um instrumento financeiro em troca do pagamento de um prêmio no início do contrato. Como comprador das opções, o Bradesco paga um prêmio e, como lançador das opções, o Bradesco recebe um prêmio da opção para assumir, em contrapartida, com o risco das variações desfavoráveis nas taxas de juros futuras e nos preços de mercado das ações correspondentes. O Bradesco se expõe ao risco de crédito no limite dos prêmios pagos nas opções F - 42 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado compradas, assim como ao risco de mercado. O total da exposição a risco de crédito associado com as opções compradas montou a R$ 0,2 e R$9 em 31 de dezembro de 1999 e 2000, respectivamente. O valor contábil, e também o valor justo, de todos os derivativos mencionados acima ou incluídos no item “Títulos e valores mobiliários de negociação” é resumido na Nota 4. F - 43 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado Operações de crédito não registrados em contas de compensação Como parte de suas operações de crédito, nós participamos de operações com nossos clientes envolvendo vários instrumentos de crédito registrados em contas de compensação, que são resumidos a seguir: Compromissos de abertura de crédito e cartão de crédito......................................... Garantias.................................................................................................................... Outras cartas de crédito............................................................................................. Valores contratuais 31 de dezembro de 1999 2000 10.885 10.581 2.210 2.901 171 134 As linhas de crédito não utilizadas incluindo cartões de crédito, são contratos de concessão de crédito por um prazo determinado a um cliente que cumpriu as condições contratuais estabelecidas. As garantias são compromissos condicionais oferecidos por nós para garantir que um cliente cumpra às cláusulas contratuais de um empréstimo com terceiros. O risco de crédito potencial máximo desses contratos equivale aos valores contratuais apresentados acima na hipótese de não cumprimento do contrato pelo contratante. Geralmente, esses contratos vencem sem serem utilizados; portanto, os valores contratuais não indicam a exposição a risco real de crédito ou as necessidades de fluxos financeiros futuros para esses compromissos. Para diminuir o risco de crédito, nós podemos requerer ao contratado a entregar como garantia, recursos de caixa, valores mobiliários ou outros bens para caucionar a abertura de crédito, semelhantes à caução exigida para as nossas operações de crédito. 21 (a) Obrigações e Contingências Ativos administrados Nós administramos diversos fundos de investimento e carteiras de clientes oferecidas a investidores institucionais e ao público em geral. Esses fundos e carteiras não são incluídos no nosso balanço patrimonial consolidado. Em geral, as taxas são cobradas mensalmente, representando aproximadamente 1% ao ano sobre o valor de mercado dos fundos administrados e carteiras. O total de ativos administrados, incluídos em 31 de dezembro de 1999 e 2000 foram de R$26.520 e R$38.097 em fundos de investimento, respectivamente e R$13.718 e R$14.900 em carteiras de clientes, respectivamente. (b) Contingências Participamos, na qualidade de réus, em vários processos judiciais, principalmente referentes a impostos de renda, impostos indiretos e reclamações trabalhistas. Com base na opinião de advogados externos, a Administração considera que um eventual julgamento desfavorável em relação a esses processos não terá um efeito relevante na situação financeira ou nos resultados das nossas operações. As provisões constituídas para perdas prováveis totalizaram R$ 2.378, R$ 2.139 e R$2.560 em 31 de dezembro de 1998, 1999 e 2000, respectivamente. A movimentação na provisão nos exercícios foram as seguintes: Exercício findo em 31 de dezembro de F - 44 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado 1998 1999 2000 No início dos exercícios .......................................................................... Combinações de negócios ....................................................................... Provisões, líquidas de recuperações ........................................................ Pagamentos.............................................................................................. 1.756 103 613 (94) 2.378 99 296 (634) 2.139 33 573 (185) No final dos exercícios........................................................................... 2.378 2.139 2.560 Pagamentos de contingências, no exercício findo em 31 de dezembro de 1999, referem-se aos pagamentos pela liquidação de ações relativas a impostos federais que tinham sido substancialmente provisionados, chamadas: Plano Verão - R$356, Programa de integração social - PIS - R$131 e Processos trabalhistas - R$100. 22 Aspectos Regulamentares Estamos sujeitos à regulamentação do Banco Central, que publica diversas normas referentes às políticas de câmbio e de crédito para instituições financeiras que operam no Brasil. Além disso, a Superintendência de Seguros Privados - SUSEP emite regulamentação que produz efeitos sobre nossas operações de seguros. O Banco Central estabelece o valor mínimo de capital obrigatório, os limites de crédito, o valor dos depósitos compulsórios, e também obriga aos bancos a cumprir uma norma semelhante ao Acordo da Basiléia no que diz respeito à adequação de capital. Conforme o Acordo da Basiléia, os bancos devem ter um índice de capital em relação ao ativo ponderado de risco de no mínimo 8%. No mínimo, a metade do capital total deve ser composta de capital do Nível I. O capital do Nível I, inclui o patrimônio deduzido de certos ativos intangíveis. O capital do Nível II inclui, dentro de certos limites, as reservas de reavaliação do imobilizado (inexistentes para fins do U.S. GAAP), provisões gerais para perdas com operações de crédito e dívida subordinada e está limitado ao valor do capital do Nível I. As normas do setor bancário brasileiro, porém, (a) permitem que apenas o capital do Nível I componha o valor mínimo de capital obrigatório, (b) especificam categorias diferentes de risco ponderado, e (c) excluem investimentos regulamentados pelo Banco Central e investimentos em bancos estrangeiros. Além disso, para fins do cálculo do valor mínimo obrigatório, os bancos poderiam usar a base consolidada ou não consolidada em período anterior a julho de 2000. A partir de 31 de julho de 2000, nós avaliamos o cumprimento dessa obrigação em base consolidada de acordo com as normas do Banco Central. A tabela a seguir apresenta nossos índices de capital requeridos (em percentagens), de acordo com a Legislação Societária. 31 de dezembro de 1998 31 de dezembro de 1999 31 de dezembro de 2000 De acordo com o Acordo de Basiléia, aplicável ao Brasil.. Capital “Nível I”.................................................................. 17,60% 15,63% 11,92% Mínimo exigido pelo Banco Central do Brasil.................. 11,00% 11,00% 11,00% Atualmente, o Banco Central não estabelece um limite para o valor dos dividendos que podem ser pagos, dentro dos limites de capital estabelecidos acima. Em todas as datas de F - 45 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado apresentação, nós estávamos dentro de todos os limites de capital estabelecidos pelo Banco Central. 23 Informações por Segmento Nós operamos principalmente no setor bancário e de seguros. Nossas operações incluem atividades nos setores de varejo e “corporate”, arrendamento mercantil, operações bancárias internacionais e operações como banco de investimentos e como "private bank". Realizamos nossas operações no setor bancário através de nossas próprias unidades localizadas no País, nas agências no exterior e através de nossas empresas controladas, bem como por meio de nossas participações em outras empresas. Além disso, nós exercemos atividades de seguros através de nossa subsidiária, a Bradesco Seguros S.A. As informações a seguir sobre segmentos foram preparadas baseadas em relatórios da alta administração para avaliar desempenho e tomar decisões referente a alocação de recursos para investimentos e outros fins. Nossa alta administração usa uma variedade de informações, incluindo financeiras e não financeiras, medidas em bases diferentes. Conforme SFAS (131) “Divulgações sobre segmentos de uma entidade e informações relacionadas” a informação incluída abaixo foi montada daquela preparada numa base mais consistente com aquela usada para medir valores conforme a Lei das Sociedades Anônimas. As principais premissas do segmento de seguros para receitas e despesas incluem: Os excessos de caixa mantidos pelo segmento de seguros, previdência privada e de títulos de capitalização são incluídos nesse segmento resultando em um aumento da receita líquida de juros. Salários e benefícios e os custos administrativos incluídos dentro do segmento de seguros, planos de pensão e títulos de capitalização consistem somente de custos relacionados diretamente com essas operações. Os custos incorridos no segmento de operações bancárias relacionados com a infra-estrutura da rede de agências e outras despesas gerais indiretas não estão alocados. Setor bancário Exercício findo em 31 de dezembro de 1998 Outras Ajustes, operações reclassificações Consolidado e eliminações U.S. GAAP 5 (355) 11.261 389 (5.615) Receitas financeiras................................................... Despesas financeiras.................................................. 10.541 (6.004) Seguros, previdência e capitalização 1.070 - Receitas financeiras líquidas .................................... 4.537 1.070 5 34 5.646 Provisão para perdas com operações de crédito............. Receitas de seguros................................................... Planos de previdência ............................................... Títulos de capitalização.............................................. Resultado de participações em empresas não ‘consolidadas ......................................................... Outras receitas.......................................................... Salários e benefícios.................................................. Despesas administrativas............................................ Sinistros de Seguros e resgates de títulos de ‘capitalização.......................................................... Variações de provisões de seguros, previdência ‘e capitalização ....................................................... Despesas operacionais com planos de previdência ........ Despesas de comercialização de planos de seguro ‘e previdência ......................................................... Outras despesa.......................................................... (1.322) 113 3.133 1.006 481 5 - (171) (1.322) 3.133 1.006 481 (53) 2.384 (2.441) (1.865) 275 (242) (219) 74 (44) (22) (342) 39 257 2.391 (2.688) (1.849) - (2.449) - - (2.449) - (1.277) (395) - - (1.277) (395) (1.068) (469) (368) (23) (1) (469) (1.460) Resultado antes da tributação sobre o lucro e F - 46 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado ‘participações minoritárias .................................... 338 551 (10) (184) 695 Ativo total ............................................................... 61.631 8.251 73 (3.761) 66.194 Setor bancário Exercício findo em 31 de dezembro de 1999 Outras Ajustes, Operações reclassificações Consolidado e eliminações U.S. GAAP 3 (508) 16.237 427 (9.216) Receitas financeiras................................................... Despesas financeiras.................................................. 15.137 (9.643) Seguros, previdência e capitalização 1.605 - Receitas financeiras líquidas ................................. 5.494 1.605 3 (81) 7.021 Provisão para perdas com operações de crédito .......... Prêmios de seguros................................................. Planos de previdência ............................................. Títulos de capitalização ........................................... Resultado de participações em empresas não consolidadas ....................................................... Outras receitas ....................................................... Salários e benefícios............................................... Despesas administrativas......................................... Sinistros de seguros e resgates de títulos de ‘ capitalização....................................................... Variações de provisões de seguros, previdência e capitalização ..................................................... Despesas operacionais com planos de previdência...... Despesas de comercialização de planos de seguro e previdência....................................................... Outras despesas...................................................... (1.845) 117 3.581 1.694 700 12 (3) (299) (1.845) 3.581 1.694 700 (173) 1.991 (2.292) (2.108) 270 (251) (267) 77 (41) (24) 241 (8) 224 2.579 (2.592) (2.175) - (2.699) - - (2.699) - (2.487) (558) - - (2.487) (558) (1.219) (635) (352) (12) (106) (635) (1.689) Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações minoritárias .................................. 138 613 - (29) 722 Ativo total............................................................. 74.960 11.573 75 (6.572) 80.036 Setor bancário Exercício findo em 31 de dezembro de 2000 Outras Ajustes, operações reclassificações Consolidado e eliminações U.S. GAAP 1 (786) 13.358 790 (6.512) Receitas financeiras........................................................ Despesas financeiras....................................................... 12.628 (7.302) Seguros, previdência e capitalização 1.515 - Receitas financeiras líquidas ......................................... 5.326 1.515 1 4 6.846 Provisão para perdas com operações de crédito.................. Prêmios de seguros......................................................... Planos de previdência .................................................... Títulos de capitalização................................................... Resultado de participações em empresas não consolidadas.. Outras receitas............................................................... Salários e benefícios....................................................... Despesas administrativas................................................. Sinistros de seguros e resgates de títulos de capitalização ... Variações de provisões de seguros, previdência ‘ e capitalização ........................................................... Despesas operacionais com planos de previdência ............. Despesas de comercialização de planos de seguro e ‘previdência................................................................. Outras despesas.............................................................. (1.244) 502 3.678 (2.991) (2.495) - 3.701 2.420 798 24 764 (278) (265) (2.866) (1) 20 (6) (4) - (380) 234 (36) 259 - (1.244) 3.701 2.420 798 145 4.696 (3.311) (2.505) (2.866) - (3.001) (913) - - (3.001) (913) (1.294) (654) (437) (6) 9 (150) (645) (1.887) Resultado antes da tributação sobre o lucro ‘ e participações minoritárias ....................................... 1.482 808 4 Ativo Total ................................................................... 86.816 14.141 29 (60) Ajustes para fins de U.S. GAAP referem-se principalmente: F - 47 2.234 (9.134) 91.852 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado • Despesas financeiras: contabilizações de leasing financeiro e ajustes de valor referente a aquisições; • Resultado de participações em empresas não consolidadas: eliminação de contabilizações por equivalência em investimentos onde temos menos que 20% das ações votantes e eliminação em 2000 do lucro na venda da infra-estrutura de telecomunicações; • Outras receitas: ajustes de ganho/perda na venda de títulos disponíveis para venda; • Salários e benefícios: contabilização de planos de pensão de benefício definido; e • Outras despesas: ajustes de valor justo, ágio e deságio na compra de entidades. As operações do Bradesco são principalmente realizadas no País. Além disso, em 31 de dezembro de 2000, o Bradesco possuía uma agência em Nova Iorque, três agências em Grand Cayman e uma em Nassau, nas Bahamas, principalmente para complementar seus serviços bancários e de assessoria relativos às atividades de importação e exportação, a clientes brasileiros. 24 Plano de previdência privada Nós mantemos planos de benefícios definidos, que complementam as aposentadorias pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS do Governo Brasileiro aos nossos empregados e de nossas subsidiárias no país. Os planos de previdência foram estabelecidos unicamente para beneficiar empregados elegíveis e seus ativos são mantidos segregados dos nossos. Nosso plano para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1998 e 1999, inclui os planos de previdência de benefícios definidos do “BCN” e do “Credireal”, até a data do término desses planos. Além disso, nosso plano para o exercício findo em 31 de dezembro de 2000 inclui o plano de benefício definido do Boavista, em conseqüência da aquisição do Boavista em 18 de outubro de 2000. A nossa política é a de financiar os planos de previdência através de contribuições calculadas com base na folha de pagamento, ajustadas periodicamente de acordo com as recomendações do atuário independente responsável pelo Plano. Em 31 de dezembro de 2000, a nossa contribuição representava 3,9% da folha de pagamento e os empregados contribuem com valores que variam de 0,08 % a 8 % de seus salários. Os recursos dos planos de previdência são principalmente investidos em títulos públicos e privados, ações em companhias abertas e imóveis. Os empregados que deixam de participar do plano de previdência por qualquer motivo recebem o benefício mínimo calculado com base em contribuições anteriores em uma única parcela que representa a soma global. Os encerramentos de planos referem-se aos planos de benefício definido do “BCN” e do “Credireal”, adquiridos antes de 1998. Os empregados destes planos foram transferidos aos planos de contribuição definida durante 1999, resultando em um ganho de R$232. F - 48 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado Com base no parecer do atuário independente do plano, as variações nas obrigações com benefícios e nos ativos do plano, bem como nos valores registrados nas demonstrações financeiras consolidadas são as seguintes: Plano do BANEB Exercício findo em 31 de dezembro de 1999 2000 (i) Plano do Bradesco e Boavista Exercício findo em 31 de dezembro de 1998 1999 2000 Obrigações com benefícios projetados No início do exercício.............................. Combinações de negócios ....................... Custo do serviço...................................... Benefícios pagos...................................... Custo de juros.......................................... Despesas administrativas ........................ Perda (ganho) atuarial.............................. Encerramentos de plano .......................... 156 3 (6) 6 (1) 6 - 164 3 (12) 18 - 1.130 40 (45) 52 (3) (237) - 937 29 (17) 34 (2) 6 (669) 318 10 42 (57) 32 (58) - No encerramento do exercício................ 164 173 937 318 287 No início do exercício.............................. Combinações de negócios ....................... Contribuições recebidas........................... Empregador........................................... Empregados .......................................... Despesas administrativas ........................ Rentabilidade dos ativos do plano........... Benefícios pagos...................................... Encerramentos de plano .......................... 198 207 - 425 - 441 - 10 2 2 (1) 11 (5) - 2 2 20 (12) - 7 10 (3) 47 (45) - 2 4 (2) 52 (16) (481) - No encerramento do exercício................ 207 219 441 - 10 (ii) Ativos do plano pelo valor de mercado Plano do Baneb Exercício findo em 31 de dezembro de 1999 2000 (iii) Posição financiada ..................................... Excedente de ativos do plano sobre Obrigações com benefícios projetados Adquiridas ............................................... Excedente de obrigações com benefícios ‘projetados sobre ativos do plano ............ Obrigação líquida de transição não reconhecida sendo reconhecida no prazo de 22 anos a partir de 1º de janeiro de 1989...................................... Ganho (perda) líquido não reconhecido...... Despesas (benefício) acumulados com pensões ....................................................... Plano do Bradesco e do Boavista Exercício findo em 31 de dezembro de 1998 (43) (46) - - 1999 2000 - - - 318 (229) (210) 277 - - 496 (248) (1) (4) 194 132 183 (44) (50) 442 221 250 O custo líquido das pensões inclui os seguintes componentes: Plano do BANEB F - 49 Plano do Bradesco e Boavista Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado Exercício findo em 31 de dezembro de 1999 2000 Custo do serviço................................................ 3 2 Exercício findo em 31 de dezembro de 1998 1999 2000 40 27 42 Custo do juros ................................................... 6 18 52 34 34 Rentabilidade prevista sobre o ativo ................. (8) (23) (25) (11) (1) Ganhos com encerramentos de plano................ - - - (232) - - - (18) (24) - - - 18 19 19 Contribuições dos empregados ......................... (1) - (31) (32) (8) Custo periódico líquido das pensões.............. - (3) 36 (219) 86 Amortizações Perda líquida.................................................... Obrigação de transição não reconhecida, líquida ........................................................... As premissas adotadas foram as seguintes: 25 Taxa de retorno de longo prazo dos ativos ....................................... 11% a.a. Taxa de desconto presumida ........................................................... 11% a.a. Índice de aumento dos níveis de remuneração..................................................... 8% a.a. Transações entre Partes Relacionadas Nossos principais acionistas são: Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações e Fundação Bradesco. Nós não temos um acionista controlador e nem existe um acordo de acionistas para votação em conjunto. A Fundação Bradesco é uma entidade sem fins lucrativos que há mais de 40 anos vem promovendo desenvolvimento das potencialidades de crianças e jovens por meio de escolas instaladas em regiões carentes. Nós contribuímos regularmente para a Fundação Bradesco, para ajudar a financiar seus projetos educacionais e sociais em todo o Brasil. Essas contribuições totalizavam R$ 0,1 em 1998, R$ 0,3 em 1999 e R$5 em 2000. Em 29 de fevereiro de 2000, nós realizamos uma cisão parcial de nosso patrimônio líquido, no montante de R$993, constituindo a Bradespar S.A., uma empresa substancialmente detida pelos mesmos acionistas do Bradesco através da alienação, a valor de mercado, de títulos e valores mobiliários disponíveis para alienação - R$2.440, outros ativos - R$267, debêntures (não garantidas) - R$1.070, contas a pagar para o Bradesco (liquidadas durante 2000) - R$623 e outros passivos - R$21. Nós realizamos a transferência para cumprir com os regulamentos bancários brasileiros que limitam a participação de instituições financeiras em empresas não-financeiras. Esta operação resultou, principalmente, em uma realização do ganho de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, durante 2000, de R$1.004. F - 50 Banco Bradesco S.A. Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Expresso em milhões de reais, exceto quando indicado Nós não concedemos empréstimos aos nossos executivos ou diretores, em virtude desta prática ser proibida a todos os bancos brasileiros pelo Banco Central do Brasil. Adicionalmente, contratamos os serviços de processamento de dados, bem como, aceitamos depósitos da CPM Holdings Ltd. e de sua antecessora, CPM - Comunicação Processamento e Mecanismos de Automação Ltda., como abaixo demonstrado: 1998 31 de dezembro de 1999 2000 Serviços de processamentos de dados: Despesas do exercício(1).................................................... 79 116 167 Contas a pagar no final do exercício................................. 9 3 Depósitos à vista................................................................. 2 3 3 (1) Somos requeridos a comprar aproximadamente R$150 de serviços de processamento de dados por ano nos próximos cinco anos a partir de junho de 2000. Em 31 de dezembro de 2000 nós tínhamos um depósito pendente de cliente de R$308 da BUS Holding. Veja também a Nota 8. 26 Eventos subsequentes (a) Aumento no capital De 12 de janeiro a 12 de fevereiro de 2001, houve integralização de capital no valor de R$ 400,5 através da emissão de 27.091.645.219 ações ordinárias e 26.308.354.781 ações preferenciais. * * F - 51 * SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO Os recursos obtidos com a presente emissão se destinarão a dar continuidade e fortalecer os investimentos na ampliação e modernização das instalações do Bradesco, e notadamente em sistemas de telecomunicações e informática, visando a manter a estrutura do Bradesco em níveis adequados a uma eficiente prestação de serviços. Segue abaixo, demonstrativo dos principais investimentos e gastos que deverão ser realizados durante o ano de 2001 relativamente a cada uma dessas áreas: INVESTIMENTOS E GASTOS 1 ) Informática .............................................................. VLR APROXIMADO (EM R$ MILHÕES) 482 2 ) Telecomunicações .................................................. 83 3 ) Infra-estrutura (imóveis, benfeitorias, máquinas, móveis e utensílios) .............................................. 182 TOTAL ....................................................................... 747 21/01/2002 12:38:24 Pág: 387 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO 21/01/2002 12:38:24 Pág: 388 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS As principais transações com coligadas e controladas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, e estão sumariadas abaixo: 2000 Ativos Receitas (passivos) (despesas) Operações de Crédito (a) Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil 12.223 9.211 330.000 342.421 10.975 79.000 - 4.250 - 20.485 - 7.941 - 6.177 299 686 81 105.075 10.221 Banco Boavista Interatlântico S.A. 19.938 67 Banco Baneb S.A. 10.279 698 (6.177) (242) (684) (25) Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (18.716) - Banco de Crédito Nacional S.A. (17.444) - Bradesco Previdência e Seguros S.A. (27.632) - (1.241) - (1) - Áurea Seguros S.A. (41) - Banco Baneb S.A. (62) - Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos (b) União de Comércio e Participações Ltda. Bradesco Seguros S.A. Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A. Banco de Crédito Nacional S.A. Bradesco S.A. – CTVM Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil BCR - Banco de Crédito Real S.A. Câmbio Comprado a Liquidar (c) Banco de Crédito Nacional S.A. Banco Baneb S.A. Operações de Pré-export (d) Banco de Crédito Nacional S.A. Obrigações por Compras de Câmbio (e) Banco de Crédito Nacional S.A. Banco Baneb S.A. Depósitos à Vista Outras Controladas e Coligadas Atlântica Bradesco Seguros S.A. 21/01/2002 12:38:47 Pág: 389 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS BCN - Consultoria Administradora de Bens, Serv. Pub. Ltda. 60.746.948/0001-12 (120) - Bradesco Argentina de Seguros S.A. (6) - Bradesco Capitalização S.A. (4) - Bradesco S.A. – CTVM (5) - Bradesco Saúde S.A. (1) - Bradesco Saúde e Asssistência S.A. (35) - Bradesco Securities Inc. (72) - Bradesco Seguros S.A. (8) - Bradescor Corretora de Seguros Ltda. (1) - (553) (22) (98) - (16) - (137) - Latasa - Latas de Aluminio S.A. (7) - Scopus.Com Ltda. (8) - Scopus Tecnologia S.A. (1) - Smart Club do Brasil Ltda. (30) - Teletrim Telecomunicações Ltda. (12) - (1) - 1.857 - (435.774) (28.661) Banco Boavista Interatlântico S.A. (25.560) (15) Bradesco Seguros S.A. - No Exterior (12.131) (643) Outras Controladas e Coligadas (22.467) (560) Bradesco Argentina de Seguros S.A. (18.095) - - (167) (3.239) - AIRCOM - Serviços de Radiocomunicação S.A. - (1) Novo Hamburgo Cia. de Seguros Gerais - (2) Smart Club do Brasil S.A. - (1) Teletrim Telecomunicações Ltda. - (155) CPM Comunicação, Proces. e Mecan. de Automação Ltda. Cia. Brasileira de Meios de Pagamento – VISANET Cia. União de Seguros Gerais Continental Promotora de Vendas Ltda. Indiana Seguros S.A. União de Comércio e Participações Ltda. Depósitos no Exterior em Moedas Estrangeiras Banco Bradesco Argentina S.A. Depósitos a Prazo e de Poupança Depósitos a Prazo Banco de Crédito Nacional S.A. - No Exterior Bradesplan Participações S.A. Bradesco Securities Inc. 21/01/2002 12:38:47 Pág: 390 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Indiana Seguros S.A. Depósitos de Poupança 60.746.948/0001-12 (1.133) (234) (308.049) - Outras Controladas e Coligadas (348) (27) ABS-Empreend. Imob., Partic. e Serviços S.A. (348) (27) 184.044 14.469 1.315.248 187.179 Banco de Crédito Nacional S.A. 386.404 22.858 Banco Baneb S.A. 754.357 57.923 2.543 160 Banco Boavista Interatlântico S.A. - 96 BCR – Banco de Crédito Real S.A. 2.543 64 (10.007) (5.634) Outras Controladas e Coligadas - (191) Latasa - Latas de Alumínio S.A. - (169) Teletrim Telecomunicações Ltda. - (22) 58.017 7.519 Banco Baneb S.A. 237.777 44.874 Banco Boavista Interatlântico S.A. 200.694 580 Negociação e Intermediação de Valores (Swap) (h) Banco de Crédito Nacional S.A. 21.450 20.044 Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (1.230) (2.834) Outras Controladas e Coligadas - (1.075) Bradesplan Participações S.A. - (27) Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A. - (1.048) Banco de Crédito Nacional S.A. (19.557) (4.391) Banco Bradesco Argentina S.A. (228) (69) BUS Holding S.A. Depósitos Interfinanceiros (f) Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A. Outras Controladas e Coligadas Captações/Aplicações no Mercado Aberto (g) Captações Bradesco S.A. – CTVM Aplicações Banco de Crédito Nacional S.A. Obrigações por Empréstimos e Repasses (i) 21/01/2002 12:38:47 Pág: 391 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Ressarcimentos de Custos (j) Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil 6.364 11.217 Scopus Tecnologia S.A. - (14.246) CPM Comunicação, Proces. e Mecan. de Automação Ltda. - (60.620) Outras Controladas e Coligadas - (177) ABS-Empreend. Imob., Partic. e Serviços S.A. - 38 Allianz - Bradesco Seguros S.A. - 11 BCN Capitalização S.A. - 3 BCN Seguradora S.A. - 7 Bradesco Saúde e Assistência S.A. - 9 Bradesco Capitalização S.A. - 7 Bradesco S.A. – CTVM - (354) Bradesco Saúde S.A. - 9 Bradesco Securities Inc. - 6 Bradesco Seguros S.A. - 15 Bradesplan Participações S.A. - 10 Cia. União de Seguros Gerais - 35 Novo Hamburgo Cia. de Seguros Gerais - 17 Prudential – Bradesco Seguros S.A. - 10 União de Comércio e Participações Ltda. - (53.296) ABS-Empreend. Imob., Partic. e Serviços S.A. - (51.260) Outras Controladas e Coligadas - (21.190) Allianz - Bradesco Seguros S.A. - (1.707) BCR – Banco de Crédito Real S.A. - (106) Bradesco Capitalização S.A. - (1.878) Bradesco Previdência e Seguros S.A. - (5.571) Bradesco Seguros S.A. - (7.523) Bradesco S.A. - CTVM - 11 Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A. Prudential – Bradesco Seguros S.A. - (3.552) (843) Sete Quedas Empreend. Imob. e Participação Ltda. - (21) Prestação de Serviços (k) Aluguéis de Agências 21/01/2002 12:38:47 Pág: 392 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Títulos e Valores Mobiliários (l) Banco de Crédito Nacional S.A. 386.104 24.663 7.584 200 (5.746) - (83.913) (4.928) - (909) (142.373) - (700) - (9) - CPM Comunicação, Proces. e Mecan. de Automação Ltda. (166) - CPM Sistemas Ltda. Scopus Tecnologia S.A. (356) (169) - Planos de Saúde e Previdência Bradesco Seguros S.A. – Planos de Saúde - (100.470) Bradesco Previdência e Seguros S.A. - Planos de Previdência - (127.510) Banco Boavista Interatlântico S.A. Obrigações por Títulos e Val. Mobiliários no Exterior (m) Banco Boavista Interatlântico S.A. Repasses Interfinanceiros (n) Banco Baneb S.A. Banco de Crédito Nacional S.A. Pagamentos a Efetuar Cia. Brasileira de Meios de Pagamento - VISANET (o) Outras Controladas e Coligadas Bradesco S.A. – CTVM - Operações de Crédito Refere-se a contratos de repasse de captação pela Resolução 63, com os encargos de variação cambial e juros praticados no mercado internacional. - Juros Sobre o Capital Próprio/Dividendos Refere-se a Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos declarados pelas empresas. - Câmbio Comprado a Liquidar Refere-se a operações da Carteira de Câmbio no Mercado Interbancário para liquidação pronta. - Operações de Pré-export Linha de crédito no exterior, com a finalidade de financiamento à exportação no Brasil, com encargos equivalentes a variação cambial e juros praticados no mercado internacional. 21/01/2002 12:38:47 Pág: 393 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS - Obrigações por Compra de Câmbio Refere-se a Obrigação por Compra de Câmbio, é a contrapartida do Câmbio Comprado a Liquidar. - Depósitos Interfinanceiros Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Aplicações em Depósitos Interfinanceiros de Ligadas, com taxas equivalentes as do CDI - Certificado de Depósito Interfinanceiro. - Captações /Aplicações no Mercado Aberto Refere-se a Recompras e/ou Revendas a Liquidar, de operações compromissadas, lastreadas em títulos públicos, com taxas equivalentes as do over-night. - Negociação e Intermediação de Valores Refere-se a valores de diferenciais a receber e a pagar de operações de "Swap". - Obrigações por Empréstimos e Repasses Referem-se a empréstimos no exterior, captados em moeda estrangeira, para financiamento à exportação, com encargos equivalentes a variação cambial e juros do mercado internacional. - Ressarcimentos de Custos Ressarcimento de custos por parte da Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, ao Banco Bradesco S.A., pela utilização de sua rede de Agências para contratação de operações de arrendamento mercantil. - Prestação de Serviços Refere-se ao contrato com a Scopus Tecnologia S.A. para serviços de manutenção de equipamentos de informática, bem como contrato com a CPM Comunicação, Processamento e Mecanismos de Automação Ltda., para serviços de manutenção de sistemas de processamento de dados. - Títulos e Valores Mobiliários Refere-se a aplicações em Títulos e Valores Mobiliários no Exterior - Fixed Rate Euronotes e Eurobonds, com variação cambial e juros equivalentes aos de colocação de títulos no mercado internacional. - Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior Refere-se a colocação de títulos - Euronotes, emitidos pela Instituição, e colocados no mercado externo, com variação cambial e juros equivalentes aos de colocação de títulos no mercado internacional. - Repasses Interfinanceiros Obrigações por Repasses Interfinanceiros - Recursos do crédito rural, com os encargos equivalentes aos praticados nessa modalidade de operação. 21/01/2002 12:38:47 Pág: 394 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Pagamentos a Efetuar Refere-se a gastos efetuados por portadores de cartão de crédito, em estabelecimentos comerciais. Conforme contrato a responsabilidade pelo repasse dos recursos aos logistas é da VISANET. 21/01/2002 12:38:47 Pág: 395 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (USO EMPRESA P/ SIMPLES CONFERÊNCIA) CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2000 Reapresentação Espontânea 00090-6 BANCO BRADESCO S.A. 60.746.948/0001-12 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Banco Bradesco S.A. Estatuto Social Título I - Da Organização, Duração e Sede Art. 1o) O Banco Bradesco S.A., companhia aberta, doravante chamado Sociedade, rege-se pelo presente Estatuto. Art. 2o) O prazo de duração da Sociedade é indeterminado. Art. 3o) A Sociedade tem sede e foro no núcleo administrativo denominado “Cidade de Deus”, situado na Vila Yara, no município e comarca de Osasco, Estado de São Paulo. Art. 4o) Poderá a Sociedade instalar ou suprimir Agências no País, a critério da Diretoria, e no Exterior, com a aprovação, adicional, do Conselho de Administração, doravante chamado também Conselho. Título II - Dos Objetivos Sociais Art. 5o) O objetivo da Sociedade é efetuar operações bancárias em geral, inclusive câmbio. Título III - Do Capital Social Art. 6o) O Capital Social é de R$5.200.000.000,00 (cinco bilhões e duzentos milhões de reais), dividid