Fernanda Ferreira Caldas
Aluna Especial de Mestrado em Ciências da Saúde
Prof. Dr. Fayez Bahmad Jr
Prof. Dr. Carlos Augusto
Prof. Dra. Isabella Monteiro
PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL SÚBITA IDIOPÁTICA
Etiologia
Inexplicável perda de audição neurossensorial unilateral
• Início
Período de menos de 72 horas
Incidência
Estimada entre 5 e 20 por 100.000 pessoas ao ano
Idade
Sintomas
43 a 53 anos de idade, com distribuição igual por sexo
Alterações vestibulares em 28 a 57% dos pacientes
RECUPERAÇÃO
GRAVIDADE
Perda leve
•
Geralmente conseguem a recuperação completa da audição
Perda
moderada
• Muitas vezes apresentam alguma recuperação espontânea, mas
raramente tem uma recuperação completa se não forem tratados
Perda grave
• Raramente apresentam melhora espontânea ou uma recuperação
completa
pacientes mais velhos
• Pior Prognóstico:
sintomas vestibulares associados
• Aproximadamente 1% dos casos
são devido a alteração
retrococlear:
• 10 a 15% dos casos são devidos a
uma outra causa:
O restante das causas são idiopáticas
e quase exclusivamente unilateral
• Schwannoma vestibular
• Doença desmielinizante
• Trauma
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Doença de Meniére
Trauma
Doença auto-imune
Sífilis
Doença de Lyme
Fístula perilinfática
Diagnóstico
Perda auditiva neurossensorial súbita
PLENITUDE AURAL INTENSA
PRESSÃO
ZUMBIDO
Exame neurológico – AVALIAR:
Evidência central
Disfunção do sistema vestibular
Ressonância magnética Tomografia Computadorizada
Tratamento
• Corticosteróides orais:
– Prednisona ou,
– Metilprednisolona
• Injeções intratimpânicas:
– Metilprednisolona ou,
– Dexametasona
PROGNÓSTICO
• Não há evidência de que a perda de audição neurossensorial súbita
seja mais provável ocorrer na orelha contralateral de uma pessoa com
perda auditiva do que na população em geral.
• Dispositivos implantáveis estão disponíveis para estimular a melhor
orelha.
• Aparelhos Auditivos convencionais são de uso limitado se a orelha
contralateral é normal.
• Monitorização audiométrica (2 meses, 6 meses e 12 meses após a
início da perda de audição).
• Reabilitação auditiva.
• Pacientes com perda em freqüência baixa → perda súbita pode ser
uma manifestação precoce da doença de Meniére.
• Doença de Meniére → 4 a 8% dos casos de perda de audição
neurossensorial súbita .
Conclusões e Recomendações
• Emergência otológica.
• Menor recuperação da audição quando o tratamento é retardado.
• Avaliação clínica e audiomérica completa é indicada se houver
qualquer suspeita de perda auditiva neurossensorial.
• Audiograma = perda auditiva neurossensorial unilateral = ressonância
magnética.
• Embora os dados de apoio são limitados, a terapia de corticosteróide
(geralmente 2 semanas de prednisona por via oral, começando com 60
mg por dia, ou doses equivalentes de metilprednisolona) é o padrão de
cuidado atual.
• Injeções intratimpânicas de corticosteróides pode ser uma alternativa,
especialmente para pacientes que têm ou estão em alto risco de
complicações da terapia oral → ainda mais limitada.
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