1
Pesquisa Mensal de Emprego
Algumas características da inserção das mulheres
no mercado de trabalho
Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro,
São Paulo e Porto Alegre
2003-2008
Rio de Janeiro
2008
1
2
Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva
Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão
Paulo Bernardo Silva
INSTITUTO BRASILEIRO
DE GEOGRAFIA E
ESTATÍSTICA - IBGE
Presidente
Eduardo Pereira Nunes
Diretor-Executivo
Sergio da Costa Côrtes
ORGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES
Diretoria de Pesquisas
Wasmália Socorro Barata Bivar
Diretoria de Geociências
Luiz Paulo Souto Fortes
Diretoria de Informática
Luiz Fernando Pinto Mariano
Centro de Documentação e Disseminação de Informações
David Wu Tai
Escola Nacional de Ciências Estatísticas
Sergio da Costa Côrtes (interino)
UNIDADE RESPONSÁVEL
Diretoria de Pesquisas
Coordenação de Trabalho e Rendimento
Marcia Maria Melo Quintslr
2
3
Resumo
Segundo a pesquisa Mensal de Emprego, em janeiro de 2008 havia
aproximadamente 9,4 milhões de mulheres trabalhando nas seis regiões metropolitanas de
abrangência da pesquisa. Este número significava 43,1% das mulheres com 10 anos ou
mais de idade. Em 2003 esta proporção era de 40,1%.
No entanto, mesmo sendo maioria na população total e a despeito do crescimento
no seu nível de ocupação, elas ainda eram minoria no mercado de trabalho.
Atualmente, nas seis regiões metropolitanas, elas lideram o ranking da desocupação
(1,0 milhão). Entres os desocupados, no total das seis regiões, elas representavam 57,7%,
enquanto que entre os homens esse contingente é de 779 mil, 42,3%.
No que se refere à forma de inserção no mercado de trabalho, elas também se
encontravam em situação menos favorável, não sendo atingindo o percentual de 40% de
mulheres trabalhando com carteira de trabalho assinada; já entre os homens esta proporção
ficou próxima de 50,0%. Na contribuição para previdência o quadro também era desigual.
Mais de um terço das mulheres (37,0%) não contribuem para previdência, enquanto o
percentual de homens não contribuintes não atingia um terço.
A jornada de trabalho delas era de 40 horas semanais em média, e recebiam,
habitualmente, R$ 956,80 por mês. Esse rendimento correspondia a 71,3% do rendimento
dos homens.
Quando o contexto é mercado de trabalho, a maioria dos indicadores apresentados
mostrou a mulher em condição menos adequadas que a dos homens. Entretanto, estas
estatísticas não são explicadas pela escolaridade, visto que, neste cenário, elas ocupam
posição de destaque. Aproximadamente 60,0% das mulheres ocupadas tinham, pelo menos,
a escolaridade referente ao ensino médio. Todavia, observou-se que as diferenças entre os
rendimentos de homens e de mulheres eram maiores entre os mais escolarizados. A
remuneração das mulheres com curso superior era, em média, 40% inferior a dos homens.
3
4
I – Introdução
A Pesquisa Mensal de Emprego – PME – implantada em 1980, produz indicadores
para o acompanhamento conjuntural do mercado de trabalho nas regiões metropolitanas de
Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Trata-se de
uma pesquisa domiciliar urbana realizada através de uma amostra probabilística, planejada
de forma a garantir os resultados para os níveis geográficos em que é produzida.
As grandes transformações ocorridas no mercado de trabalho brasileiro desde a
implantação da PME impuseram uma revisão completa, vigente desde março de 2002,
abrangendo seus aspectos metodológicos e processuais. A modernização da Pesquisa
Mensal de Emprego visou possibilitar a captação mais adequada das características do
trabalhador e de sua inserção no sistema produtivo, fornecendo, assim, informações mais
adequadas para a formulação e o acompanhamento de políticas públicas. No que diz
respeito a conceitos e métodos, ocorreram atualizações de forma a acompanhar as
recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O objetivo desta publicação é mostrar a inserção da mulher do mercado de trabalho
na comparação dos meses de janeiro de 2003 e 2008. Dessa forma, o estudo buscou
enfatizar os indicadores que apresentaram as mudanças mais significativas nos últimos
cinco anos.
4
5
II – População
Em janeiro de 2008 havia 21,2 milhões de pessoas ocupadas (PO) no total das seis
regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), sendo que as
mulheres representavam 44,4% desse contingente, isto é, 9,4 milhões. Em relação à
População em Idade Ativa (PIA), elas eram 53,5%; à População Economicamente Ativa
(PEA), 45,5% e à População Desocupada (PD), 57,7%. Na comparação com janeiro de
2003, as diferenças entre esses indicadores foram de, respectivamente, 0,4 ponto percentual
para a PIA, 1,7 ponto percentual para a PEA, assim como para a PO e 4,9 pontos
percentuais para a PD. O gráfico e a tabela abaixo mostram essa evolução para o total das
seis regiões abrangidas pela PME.
Gráfico 1: Mulheres - Estimativas da População
100
80
60
53,1 53,5
52,8
43,8 45,5
42,7 44,4
PEA %
PO %
57,7
40
20
0
PIA %
jan/03
PD%
jan/08
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.
5
6
Tabela 1: Estimativas da População – em milhares
Mulher
jan/03
19.641
9.093
7.868
1.224
População em Idade ativa
População Economicamente Ativa
População Ocupada
População Desocupada
Total
jan/03
36.985
20.758
18.441
2.317
jan/08
21.919
10.508
9.445
1.063
jan/08
40.961
23.104
21.261
1.842
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego
A proporção de mulheres ocupadas em relação a População em Idade Ativa
feminina (nível de ocupação das mulheres) cresceu em janeiro de 2008, atingindo 43,1%
ante a 40,1% em janeiro de 2003 – crescimento de 3 pontos percentuais. Entre os homens, o
nível de ocupação foi de 61,0% e 62,1%, respectivamente em janeiro de 2003 e janeiro de
2008 – crescimento de 1,1 ponto percentual.
Em janeiro de 2008, a taxa de desocupação entre as mulheres foi de 10,1%, e de
6,2% entre os homens. Em relação a janeiro de 2003, observou-se queda na taxa de
desocupação entre homens e mulheres, sendo que entre elas essa queda foi de 3,4 pontos
percentuais, enquanto que entre os homens essa redução foi de 3,2 pontos percentuais,
como mostra o gráfico a seguir.
Gráfico 2: Evolução da taxa de Desocupação (%)
16
14
13,5
14,3
12,9
12
10
9,4
11,3
11,3
9,5
10,1
7,9
8
7,6
7,6
6,2
6
4
2
0
jan/03
jan/04
jan/05
Homem
jan/06
jan/07
jan/08
Mulher
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.
6
7
III – Posição na Ocupação
No que se refere às formas de inserção, em janeiro de 2008, das mulheres ocupadas,
37,8% tinham trabalho com Carteira Assinada no Setor Privado, enquanto que entre os
homens esse percentual foi de 48,6%. Já na forma de Trabalhador Doméstico a
participação foi de 16,5% e de 0,7%, respectivamente, para mulheres e homens. Nas demais
formas de inserção, as mulheres ocupadas estavam distribuídas da seguinte forma:
Empregados sem Carteira Assinada, 12,1%; Conta Própria, 16,9% e Empregador, 3,0%.
Os gráficos a seguir mostram a distribuição da participação feminina nas formas de
inserção em janeiro de 2003 e em janeiro de 2008. Em termos regionais, a maior
concentração de mulheres ocupadas com carteira assinada foi na região metropolitana de
Porto Alegre (42,4%); e na região metropolitana de Salvador, o maior percentual das
mulheres ocupadas em trabalhos domésticos (18,9%) em janeiro de 2008.
7
8
Gráfico 3: Distribuição da população ocupada por sexo, segundo a posição na
ocupação nos meses de janeiro/03 e janeiro/08.
FEMININO
jan/03
jan/08
6,2
3,0
16,1
3,7
5,0
16,5
16,9
16,1
femi
8,7
9,3
35,5
37,8
12,1
13,1
MASCULINO
jan/03
3,5
jan/08
1,9
0,6
5,9
7,0
0,7
21,3
21,6
44,3
48,6
7,0
6,0
14,6
17,1
Trabalhadores domésticos
Emp. Com carteira no setor privado
Emp. Sem carteira no setor privado
Militar ou funcionário público estatutário
Conta própria
Empregador
Outros
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.
8
9
Gráfico 4:Distribuição da população ocupada feminina, por Regiões Metropolitanas,
segundo a posição na ocupação nos meses de janeiro/03 e janeiro/08.
JAN/03
RECIFE
9,6
BELO HORIZONTE
SALVADOR
8,3
15,2
6,1
3,4
18,0
3,8
3,7
20,5
16,2
17,9
22,7
25,3
8,8
29,8
9,4
34,1
10,9
9,4
14,0
12,7
RIO DE JANEIRO
3,9
4,6
SÃO PAULO
3,6
16,3
6,1
PORTO ALEGRE
7,4
15,1
3,3
13,5
18,7
14,2
14,2
8,0
9,9
33,0
11,3
39,8
39,1
14,6
11,2
12,2
JAN/08
RECIFE
2,4
5,9
SALVADOR
BELO HORIZONTE
7,0
3,7
17,2
3,2
18,9
5,8
17,3
16,2
19,9
20,2
10,1
32,0
11,9
29,7
8,6
37,6
9,8
10,7
11,8
RIO DE JANEIRO
2,8 4,2
PORTO ALEGRE
SÃO PAULO
2,9 4,5
17,3
3,1
16,0
6,4
13,3
13,9
14,6
21,6
7,3
8,4
9,7
33,8
42,4
13,9
41,5
11,7
10,6
Trabalhadores domésticos
Emp. Com carteira no setor privado
Emp. Sem carteira no setor privado
Militar ou funcionário público estatutário
III – Grupamentos de Atividades
Conta própria
Empregador
Outros
9
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.
10
Analisando a distribuição entre as atividades econômicas, em janeiro de 2008, das
mulheres ocupadas verificamos que 16,5% estavam nos Serviços Domésticos; 22,0% na
Administração Publica, Educação, Defesa, Segurança, Saúde; 13,3% dos Serviços
prestados à Empresa; 13,1% na Industria; 0,6% na Construção, 17,4% no Comércio e
17,0% em Outros Serviços e Outras Atividades. Os gráficos a seguir mostram o perfil da
participação feminina e masculina nas atividades econômicas na comparação de janeiro
2003 e janeiro 2008. Entre os homens ocupados predomina a participação na industria,
20,0%, e diferentemente das mulheres, eles têm um maior percentual de ocupação na
construção, 12,0% e presença reduzida nos Serviços Domésticos, 0,7%.
10
11
Gráfico 5: Distribuição percentual da população ocupada por sexo, segundo o grupamento
de atividade nos meses de janeiro/03 e janeiro/08.
FEMININO
jan/03
jan/08
0,3
0,4
14,5
15,5
16,7
13,1
0,6
1,0
17,4
16,1
18,1
16,5
13,3
11,1
23,2
22,0
MASCULINO
jan/08
jan/03
0,7
1,2
19,0
20,6
18,4
20,0
0,7
0,6
10,4
10,3
12,0
12,7
14,3
16,3
20,8
21,8
Indústria
Construção
Comércio
Serviços prestados à empresa
Educação, saúde, adm. pública
Serviços domésticos
Outros serviços
Outras atividades
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.
11
12
Gráfico 6:Distribuição da população ocupada feminina, por Regiões Metropolitanas, segundo o
grupamento de atividade em janeiro/03 e janeiro/08.
JAN/03
RECIFE
SALVADOR
0,9
0,7
8,3
16,6
1,4
BELO HORIZONTE
0,3
8,2
16,1
1,5
17,2
13,8
0,6
19,6
15,6
24,0
15,2
20,5
18,0
8,7
10,2
8,7
25,0
22,8
26,2
RIO DE JANEIRO
0,4
SÃO PAULO
14,0
12,3
17,9
PORTO ALEGRE
0,3
13,0
17,1
0,4
19,7
1
1,1
15,6
1,0
14,2
15,1
16,3
19,0
17,9
11,4
21,1
24,0
12,3
25,1
9,7
JAN/08
SALVADOR
RECIFE
0,2
16,5
7,4
0,4
0,7
7,6
17,9
BELO HORIZONTE
0,3
0,8
15,5
12,8
0,9
21,4
23,5
17,0
17,3
17,2
18,9
9,4
9,0
12,9
23,3
23,5
25,4
RIO DE JANEIRO
0,3
18,2
SÃO PAULO
0,3
11,0
16,6
PORTO ALEGRE
15,3
14,3
0,2
17,4
0,6
0,5
0,5
16,7
13,3
16,1
16,0
18,8
17,3
12,1
23,9
19,7
15,5
Indústria
Construção
Comércio
Serviços prestados à empresa
Educação, saúde, adm. pública
Serviços domésticos
Outros serviços
Outras atividades
12 Pesquisa Mensal de Emprego.
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento,
22,3
13,2
13
IV – Escolaridade
O Gráfico a seguir ilustra os anos de estudo da população ocupada feminina,
apontando um predomínio da presença daquelas que possuem 11 anos ou mais de estudo:
51,3% em janeiro de 2003 e 59,9% em janeiro de 2008. Entre os homens, esse mesmo nível
de escolaridade foi de 41,9% e 51,9%, respectivamente, nos meses janeiro de 2003 e de
2008.
Gráfico 7 – Distribuição da população ocupada feminina segundo anos de estudo nos
meses de janeiro de 2003 e 2008 (%)
80
59,9
60
51,3
40
22,1
20
3,1
1,6
5,6
18,8
17,7 15,8
3,9
0
S/inst e c/ menos de 1 a 3 anos de estudo 4 a 7 anos de estudo
1 ano de estudo
jan/03
8 a 10 anos de
estudo
11 anos ou mais
jan/08
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.
V – Horas trabalhadas
Cerca de metade de homens e mulheres ocupados, respectivamente 51,6% e 49,5%,
trabalham entre 40 e 44 horas semanais. No entanto, para faixas de tempo de dedicação ao
trabalho menor ou igual a 39 horas, a população ocupada feminina predomina, com 26,4%,
vis a vis aos homens, 10,1 %. O predomínio masculino se verifica na faixa de tempo de
trabalho maior que 45 horas semanais, com percentuais de 38,2% e 24,1%,
respectivamente, para homens e mulheres.
13
14
Gráfico 8: Percentual da população ocupada por faixa de horas trabalhadas semanais –
janeiro 2008
60,0
51,6
49,5
50,0
38,2
40,0
26,4
30,0
24,1
20,0
10,1
10,0
0,0
trabalho menor ou igual a 39h
trabalho entre 40 e 44 h
masculino
trabalho maior que 45h
feminino
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.
Na região metropolitana de Porto Alegre, 55,2% das mulheres ocupadas
trabalharam entre 40 e 44 horas semanais. Na faixa de tempo dedicado semanalmente ao
trabalho menor ou igual a 39 horas, o maior percentual foi observado em Belo Horizonte,
32,1%. Em Recife, a jornada superior a 45 horas foi observada em 30,1% da população
ocupada feminina.
Gráfico 9: Percentual da população feminina ocupada por faixa de horas trabalhadas –
janeiro 2008
60,0
50,0
52,5
49,5
47,5
41,3
55,2
47,3
42,5
40,0
30,0
26,4
28,6
32,1
31,1
30,1
26,1 26,6
26,4
24,1
20,4
24,1 23,4
25,1
19,7
20,0
10,0
0,0
Total
REC
SAL
trabalho menor ou igual a 39h
BH
RJ
trabalho entre 40 e 44 h
SP
POA
trabalho maior que 45h
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.
14
15
VI – Rendimento
O rendimento médio habitual das mulheres em janeiro de 2008 foi de R$ 956,80,
enquanto que o dos homens foi de R$ 1.342,70 para o conjunto das seis regiões
metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego. A partir desses valores,
verifica-se que as mulheres receberam 71,3% do rendimento dos homens. Na análise de
cada região metropolitana, esse percentual foi de 75,9% em Recife, 74,2% em Salvador,
65,2% em Belo Horizonte, 75,6% no Rio de Janeiro, 70,4% em São Paulo e 69,3% em
Porto Alegre. A partir dos dados da tabela 2, observa-se que no período, o crescimento do
rendimento da mulher foi maior no Rio de Janeiro, 16,5% (de R$ 817,20 para R$ 952,90) e
menor em São Paulo, onde houve redução de 2,2% (de R$ 1.100,86 para R$ 1076,40). No
entanto, foi na região metropolitana de São Paulo que se registravam os maiores
rendimentos médios habituais, tanto para os homens quanto para as mulheres. Por lado, em
Recife, homens e mulheres têm os menores rendimentos.
Gráfico 10: Percentual do rendimento da mulher em comparação ao rendimento do
homem – Janeiro /2008
100
80
60
40
71,3
75,9
74,2
Total
Recife
Salvador
65,2
75,6
70,4
69,3
Rio de
Janeiro
São Paulo
Porto
Alegre
20
0
Belo
Horizonte
homem
mulher
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de
Emprego.
15
16
Tabela 2: Rendimento médio habitual de homens e mulheres
Rendimento Médio
Habitual dos Homens
jan/03
jan/08
1.302,30
834,91
1.199,24
1.102,67
1.088,78
1.529,24
1.100,94
Total
Recife
Salvador
Belo Horizonte
Rio de Janeiro
São Paulo
Porto Alegre
Rendimento Médio Habitual
das Mulheres
jan/03
1.342,70
926,20
1.070,40
1.250,80
1.260,90
1.528,80
1.295,10
jan/08
933,53
647,88
793,54
705,09
817,82
1.100,86
782,73
956,80
703,00
793,90
816,10
952,90
1.076,40
897,20
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Em
Para as mulheres que possuíam nível superior completo o rendimento médio
habitual foi de R$ 2.291,80 em janeiro de 2008; enquanto para os homens esse valor foi de
R$ 3.841,40. Assim, comparando trabalhadores que possuíam o nível superior, observou-se
que o rendimento das mulheres é cerca de 60% do rendimento dos homens, indicando que,
mesmo com grau de escolaridade mais elevado, as discrepâncias salariais entre homens e
mulheres seguem elevadas.
Gráfico 11: Rendimento médio habitual da população ocupada com nível superior –
janeiro de 2008
6000,0
5000,0
4000,0
3000,0
3841,40
4161,20
3837,40
3647,20
2977,70
2352,80
2291,80
1703,20
2000,0
3979,20
3396,10
2081,20
2127,80
2520,80
2161,30
1000,0
0,0
Total
Recife
Salvador
Belo
Horizonte
masculino
Rio de
Janeiro
São Paulo Porto Alegre
feminino
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego
16
17
Com relação à contribuição previdenciária, observou-se um crescimento do
percentual de contribuintes tanto entre homens e mulheres no conjunto das seis regiões
metropolitanas, sendo que entre elas o aumento foi de 2 pontos percentuais, enquanto que
entre os homens foi de 5 pontos percentuais na comparação entre os meses de janeiro de
2003 e 2008.
Gráfico 12: População ocupada e contribuição para Previdência
Mulher - contribuição para Previdencia - janeiro/2003
Homem - contribuição para Previdencia - janeiro/2003
37%
39%
63%
61%
Mulher contribuinte
Mulher não contribuinte
Homen contribuinte
Homem não contribuinte
Homem - contribuição para Previdencia - janeiro/2008
Mulher - contribuição para Previdencia - janeiro/2008
32%
37%
63%
Mulher contribuinte
68%
Homen contribuinte
Mulher não contribuinte
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.
17
Homem não contribuinte
Download

Mulher no mercado de trabalho