ARDÓSIA, nf ( Geol. ) Rocha de grão extremamente fino e muito fácil fissilidade, resultante do metamorfismo de rochas diversas, com frequência argilosas. Tem cores diversas, mas a maior parte das vezes é cinzenta-escura ou negra. Contém com frequência restos orgânicos fósseis. Resiste bastante às intempéries e ao fogo. Aplica-se sobretudo na cobertura de casas e em lousas escolares. BÁRIO, nm ( Quím. ) Metal alcalino-terroso, com o símbolo Ba, branco, semelhante ao estanho, maleável, e que, combinado com o oxigénio, forma a barita. Usa-se nas lâmpadas dos aparelhos de rádio. Os seus compostos têm diversas aplicações: o clorato de bário utiliza-se em pirotecnia, para colorir de verde uma chama incolor, e o sulfato de bário usa-se nas radiografias ao estômago. BARITA, nf ( Miner. ) O m. q. baritite, barita e espato pesado: sulfato de bário, com cor clara e brilho vítreo. É o mais importante minério de bário. BRECHA, ( Geol. ) rocha constituída por fragmentos angulosos, de dimensões superiores aos detritos arenosos (estes não ultrapassam os 2 mm), cimentados por substâncias de natureza variada. A sua classificação depende do modo de formação, havendo, pois, brechas eruptivas (devidas a fragmentações e reconsolidificações), vulcânicas, subaéreas (formadas pela acção de agentes de meteorização), subaquosas (formadas em meio hídrico), tectónicas (devidas a esmagamento derivado de acidente tectónico), etc. Em Portugal, a brecha da Arrábida, após polimento, serve de pedra ornamental; CAULIM, nm Argila branca, empregada no fabrico de porcelana, laca, papel, etc.; caulino. É um dos três grupos em que se dividem as argilas. DIATOMITO, nm (Geol.) Rocha siliciosa formada por frústulas de diatomáceas. DIORITE, nf ( Geol. ) Rocha de formação granítica, composta de feldspato triclínico e horneblenda. ( Var: diorito.) GABRO, nm ( Geol. ) Rocha eruptiva, holocristalina, granular, em cujos feldspatos predomina uma plagióclase básica. PÓRFIRO, nm Rocha dura e compacta, espécie de mármore, ordinariamente vermelha, muito empregada em decoração de edifícios; (p. ext.) qualquer mármore com cristais cuja brancura sobressai da cor do fundo . TUNGSTÉNIO, nm (Quím.) Metal pesado análogo ao molibdénio, de cor branca e densidade muito elevada, funde a 3410ºC e resiste à acção da maior parte dos ácidos. A sua designação significa, em sueco, «pedra pesada»; também se lhe dá o nome de «volfrâmio» por «devorar» o estanho nas operações de extracção. Usa-se no fabrico de ligas metálicas usadas em peças de que se exige elevada resistência em condições drásticas de trabalho. O metal puro utiliza-se no fabrico de filamentos de lâmpadas de incandescência, de eléctrodos, de válvulas nos reactores de mísseis e aeronaves, etc. Em Portugal as principais minas de tungsténio encontram-se na Panasqueira (Fundão) e Borralha (Montalegre). VOLFRAMITE, nf (Geol .) Tungstato ou volframato de ferro e manganés, é o mais importante minério de volfrâmio ou tungsténio. De cor negra a castanha, associa-se com frequência à cassiterite. A mina da Panasqueira (Fundão) é a maior da Europa e Portugal é o maior produtor europeu de volframite.