IPE - Informações Peródicas Eventuais Page 1 of 1 Envio de arquivo para CVM e BOVESPA O arquivo foi transmitido com sucesso. Número do protocolo: 251407 Razão Social: BARDELLA S.A. INDUSTRIAS MECANICAS Nome do Responsável: João Carlos Purkote E-mail: [email protected] DDD: 11 Telefone: 24871022 Tipo de apresentação: Apresentação Tipo de arquivo: Formulário de Referência - Em arquivo Formulário Completo Término do Exercício Social em curso: 31/12/2009 Data de envio: 30/6/2010 17:23:56 Nome do arquivo: FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA rev 3B.doc Imprimir Ver Arquivo https://www.rad.cvm.gov.br/ipe/RespostaExibicao.asp?bovespa=S&cvm=S&soma=N 30/6/2010 FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA Data base: 31 de dezembro de 2009 BARDELLA S/A INDÚSTRIAS MECÂNICAS Identificação: Bardella S/A Indústrias Mecânicas, sociedade por ações, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 60.851.615/0001-53, com seus atos constitutivos arquivados na Junta Comercial do Estado de São Paulo – JUCESP sob o NIRE 35.300.037.294, registrada como companhia aberta perante a CVM sob o nº 00152-0. Sede: Localizada no município de Guarulhos, Estado de São Paulo, na Av. Antônio Bardella, 525, Cumbica, CEP 07220-902. Data de registro da Companhia na CVM como companhia aberta: 26 de novembro de 1969. Diretoria de Relações com Investidores: Diretor de Relação com Investidores Sr. José Roberto Mendes da Silva, com início da condição de responsável em 28 de junho de 1996. O departamento de Relações com Investidores está localizado na Av. Antonio Bardella, 525 – Cumbica, Guarulhos, SP. Telefone: (11) 2487-1015. E-mail: [email protected]. Auditores Independentes: ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S., localizada na Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1.830 – Torre I – 6º andar - Itaim Bibi - CEP: 04543-900 São Paulo–SP. Títulos e Valores Mobiliários: A Companhia possui 607.192 ações ordinárias e 992.808 preferenciais negociadas em bolsa. Jornais utilizados para publicações de informações: As publicações são realizadas nos jornais “O Estado de São Paulo”, “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Folha Metropolitana de Guarulhos”. Website: http:// www.bardella.com.br Atendimento aos Acionistas: O atendimento aos nossos acionistas é realizado nas agências especializadas do Banco Itaú S/A: - São Paulo – R. Boa Vista, 176 -1º subsolo – Centro – São Paulo/SP – CEP 01014000; - Rio de Janeiro – Rua Sete de Setembro, 99 Subsolo – Centro – Rio de Janeiro/RJ – CEP 20050-005; - Brasília – SCS Quadra 3 – Edif. D’Angela, 30, Bloco A Sobreloja – Centro – Brasília/DF – CEP 70300-500; - Belo Horizonte – Av. João Pinheiro, 195 Térreo – Centro – Belo Horizonte/MG – CEP 30130-180; - Curitiba – Rua João Negrão, 65 Sobreloja – Centro – Curitiba/PR – CEP 80010-200; - Porto Alegre – Rua Sete de Setembro, 746 Térreo – Centro – Porto Alegre/RS – CEP 90010-190; - Salvador – Av. Estados Unidos (ED Sesquicentenário), 50 2º andar – Comércio – Salvador/BA – CEP 40010-120. Investfone – Central de Atendimento a Acionistas via Telefone: 11 5029-7780. 1 ÍNDICE 1. Identificação das pessoas responsáveis pelo conteúdo do formulário........................ 10 1.1. Declaração do Presidente e do Diretor de Relações com Investidores................ 10 2. Auditores .................................................................................................................... 11 2.1.Em relação aos auditores independentes .............................................................. 11 2.2. Informar montante total de remuneração dos auditores independentes no último exercício social, discriminando os honorários relativos a serviços de auditoria e os relativos a quaisquer outros serviços prestados.......................................................... 12 2.3. Outras informações relevantes. ........................................................................... 12 3. Informações financeiras selecionadas ........................................................................ 13 3.1. Demonstrações Financeiras Consolidadas (em milhares de reais)...................... 13 3.2. Informações sobre medições não contábeis......................................................... 13 3.3. Eventos Subseqüentes ......................................................................................... 13 3.4. Política de Destinação dos Resultados dos 3 últimos exercícios sociais............. 14 a) Regras sobre retenção de lucros ............................................................................. 14 b) Regras sobre distribuição de dividendos................................................................ 14 c) Periodicidade das distribuições de dividendos ....................................................... 14 d) Eventuais restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial aplicável ao emissor, assim como contratos, decisões judiciais, administrativas ou arbitrais ......................................................................... 15 3.5. Lucro líquido ajustado, distribuições de dividendos e juros sobre o capital próprio e retenções de lucros ...................................................................................... 15 3.6. Dividendos declarados a conta de Lucros Retidos e Reservas Constituídas em exercícios sociais anteriores ....................................................................................... 15 3.7. Nível de Endividamento da Companhia (referem-se às informações financeiras individuais) ................................................................................................................. 15 3.8. Obrigações da Companhia, de acordo com a espécie de garantia e o prazo de vencimento ................................................................................................................. 16 3.9. Fornecer outras informações que a Companhia julgue relevantes ...................... 16 4. Fatores de Risco ......................................................................................................... 16 4.1. Fatores de risco que podem influenciar a decisão de investimento, em especial, relacionados:............................................................................................................... 16 a. à Companhia ....................................................................................................... 16 b. a seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle................................ 17 c. a seus acionistas .................................................................................................. 17 d. a suas controladas e coligadas ............................................................................ 17 e. a seus fornecedores ............................................................................................. 17 f. a seus clientes ...................................................................................................... 17 g. aos setores da economia nos quais a Companhia atue........................................ 17 h. à regulação dos setores em que a Companhia atue............................................. 18 i. aos países estrangeiros onde a Companhia atue .................................................. 18 4.2. Expectativas de redução ou aumento na exposição da Companhia a tais riscos. 18 4.3. Processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que a Companhia ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros. .................................................................................................................................... 19 4.4. Processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam sob sigilo, em que a Companhia ou suas controladas são parte e cujas partes contrárias são administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores da Companhia ou de suas controladas.................................................... 22 2 4.5. Impactos em caso de perda e valores envolvidos em processos sigilosos (não divulgados nos itens 4.3 e 4.4 acima) em que a Companhia ou suas controladas sejam parte ............................................................................................................................ 22 4.6. Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes, em que o emissor ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros, e indicando:................ 22 a. valores envolvidos .............................................................................................. 22 b. valor provisionado, se houver............................................................................. 22 c. prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência................ 22 4.7. Outras contingências relevantes .......................................................................... 23 4.8. Informações sobre as regras do país de origem do emissor estrangeiro e as regras do país no qual os valores mobiliários do emissor estrangeiro estão custodiados. .... 23 5. Riscos de Mercado ..................................................................................................... 23 5.1. Principais riscos de mercado a que a Companhia está exposta, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxa de juros, quantitaitva e qualitativamente .............. 23 5.2. Política de gerenciamento de riscos de mercado adotada pela Companhia, seus objetivos, estratégias e instrumentos, indicando: ....................................................... 23 a. riscos para os quais se busca proteção ................................................................ 24 b. estratégia de proteção patrimonial (hedge)......................................................... 24 c. instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge)................................ 24 d. parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos................................. 24 e. se o emissor opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos ..................................................... 24 f. estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos ....................... 24 g. adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política adotada ............................................................................... 24 5.3 Alterações significativas nos principais riscos de mercado em que a Companhia está exposta ou na política de gerenciamento de riscos no último exercício social ... 24 5.4 Outras informações relevantes ............................................................................. 24 6. Histórico da Companhia ............................................................................................. 25 6.1 Constituição da Companhia.................................................................................. 25 6.2 Prazo de duração................................................................................................... 25 6.3 Breve histórico da Companhia ............................................................................. 25 6.4 Data de registro na CVM ou indicação de que o registro está sendo requerido... 26 6.5 Principais eventos societários, tais como incorporações, fusões, cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário, aquisições e alienações de ativos importantes, pelos quais tenham passado a Companhia ou qualquer de suas controladas ou coligadas, indicando: .............................................. 27 6.6 Pedidos de falência, desde que fundados em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial da Companhia, e o estatuto atual de tais pedidos ................ 28 6.7 Outras Informações que a Companhia julgue relevantes ..................................... 29 7. Atividades da Companhia........................................................................................... 29 7.1 Descrição sumária das atividades desenvolvidas pela Companhia e suas controladas.................................................................................................................. 29 7.2 Segmentos operacionais que tenham sido divulgados nas últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social ou, quando houver, nas demonstrações financeiras consolidadas .................................................................... 31 a. produtos e serviços comercializados .................................................................. 31 3 b. receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida da Companhia.............................................................................................................. 31 c. lucro ou prejuízo resultante do segmento e sua participação no lucro líquido da Companhia.............................................................................................................. 32 7.3 Produtos e Serviços que correspondam aos segmentos operacionais divulgados no item 7.2 acima ............................................................................................................ 32 a. características do processo de produção ............................................................. 32 b. características do processo de distribuição......................................................... 37 c. características dos mercados de atuação, em especial: ....................................... 37 d. eventual sazonalidade ......................................................................................... 42 e. principais insumos e matérias primas, informando: ........................................... 42 7.4 Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total da Companhia nos 3 últimos exercícios, informando: .............................................................................. 43 a. montante total de receitas provenientes do cliente ............................................. 43 b. segmentos operacionais afetados pelas receitas provenientes do cliente ........... 43 7.5 Efeitos relevantes da regulação estatal sobre as atividades da Companhia.......... 43 7.6 Países dos quais a Companhia obtém receitas relevantes: ................................... 44 7.7 Regulação dos países estrangeiros divulgados no item 7.6 em que a Companhia obtém receitas relevantes e de que modo tal sujeição afeta os negócios da Companhia .................................................................................................................................... 44 7.8 Relações de longo prazo relevantes do emissor que não figurem em outra parte deste formulário.......................................................................................................... 45 7.9 Outras informações que o emissor julgue relevantes ........................................... 45 8. Grupo Econômico....................................................................................................... 45 8.1 Descrição do grupo econômico da Companhia .................................................... 45 a. controladores diretos e indiretos ......................................................................... 45 b. controladas e coligadas....................................................................................... 45 c. participações da Companhia em sociedades do grupo........................................ 45 d. participações de sociedades do grupo na Companhia ........................................ 45 e. sociedades sob controle comum ......................................................................... 46 8.2 Organograma do Grupo Econômico..................................................................... 46 8.3 Operações de reestruturação, tais como incorporações, fusões, cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário, aquisições e alienações de ativos importantes, ocorridas no grupo nos 3 últimos exercícios sociais .................................................................................................................................... 46 8.4 Outras informações que a Companhia julgue relevantes...................................... 46 9. Ativos Relevantes ....................................................................................................... 46 9.1 bens do ativo não-circulante relevantes para o desenvolvimento das atividades da Companhia.................................................................................................................. 47 9.2 Outras informações relevantes ............................................................................. 55 10. Comentário dos Diretores......................................................................................... 55 10.1 Condições financeiras e patrimoniais gerais ...................................................... 55 a. Condições financeiras e patrimoniais gerais....................................................... 55 b. Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações .................................... 55 c. Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos ................................................................................................................................ 55 d. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimento em ativos não circulantes utilizadas............................................................................................... 55 4 e. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que a Companhia pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez. .................................................................................................................. 57 f. Níveis de endividamento e as características de tais dívidas: ............................. 57 g. limites de utilização dos financiamentos já contratados..................................... 58 h. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras.............. 58 10.2 Resultados das operações ................................................................................... 64 a. Componentes importantes da Receita e fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais........................................................................................... 64 b. variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços.......... 65 c. impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor.................................................................................................................... 66 10.3 Efeitos relevantes com introdução ou alienação de segmento operacional, constituição, aquisição ou alienação de participação societária e eventos ou operações não usuais. .................................................................................................................. 67 a. introdução ou alienação de segmento operacional ............................................. 67 b. Aquisição de participação societária na empresa Duraferro Indústria e Comércio Ltda......................................................................................................................... 67 c. Eventos não usuais.............................................................................................. 67 10.4 Práticas contábeis e parecer dos auditores.......................................................... 68 a. mudanças significativas nas práticas contábeis .................................................. 68 b. efeitos significativos das alterações em práticas contábeis ................................ 69 c. ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor ........................................... 69 10.5 Políticas contábeis críticas adotadas pela Companhia:....................................... 69 10.6. Controles internos.............................................................................................. 70 10.7. Caso o emissor tenha feito oferta pública de distribuição de valores mobiliários, os diretores devem comentar: ..................................................................................... 70 10.8. Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras do emissor: 71 a. os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como: ......... 71 b. outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras ........................... 71 10.9. Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.8, os diretores devem comentar:............................................... 71 a. como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor ............................................................................................ 71 b. natureza e o propósito da operação..................................................................... 72 c. natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação ................................................................. 72 10.10 Plano de Negócios ............................................................................................ 72 a. Investimentos ...................................................................................................... 72 b. Aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia......................... 73 c. Novos Produtos e serviços.................................................................................. 73 10.11 Outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional ................................................................................................................. 73 11. Projeções (Facultativa) ............................................................................................. 73 12. ASSEMBLÉIA GERAL E ADMINISTRAÇÃO..................................................... 73 5 12.1 Estrutura administrativa da Companhia, conforme estabelecido no seu Estatuto Social e Regimento Interno ........................................................................................ 73 a. atribuições de cada órgão e comitê ..................................................................... 73 b. Data de Instalação do Conselho Fiscal, se este não for permanente, e de criação dos comitês ............................................................................................................. 75 c.mecanismos de avaliação de desempenho de cada órgão ou comitê................... 76 d. em relação aos membros da diretoria, suas atribuições e poderes individuais... 76 e.mecanismos de avaliação de desempenho dos membros do conselho de administração, dos comitês e da diretoria............................................................... 77 12.2 Regras, políticas e práticas relativas às Assembléias Gerais.............................. 77 a. prazo de convocação........................................................................................... 78 b. Competências ..................................................................................................... 78 c. endereços (físico ou eletrônico) nos quais os documentos relativos à Assembléia Geral estarão à disposição dos acionistas para análise ........................................... 78 d. identificação e administração de conflito de interesses...................................... 78 e. solicitação de procurações pela administração para o exercício do direito de voto ................................................................................................................................ 78 f. formalidades necessárias para aceitação de instrumentos de procuração outorgados por acionistas, indicando se o emissor admite procurações outorgadas por acionistas por meio eletrônico.......................................................................... 78 g. manutenção de fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das assembléias ................................................................................................................................ 79 h. transmissão ao vivo do vídeo e/ou do áudio das assembléias ............................ 79 i. mecanismos destinados a permitir a inclusão, na ordem do dia, de propostas formuladas por acionistas ....................................................................................... 79 12.3. Datas e jornais de publicação ............................................................................ 79 12.4. Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração................ 80 12.5. Se existir, descrever a cláusula compromissória inserida no estatuto para a resolução dos conflitos entre acionistas e entre estes e o emissor por meio de arbitragem................................................................................................................... 80 12.6. a 12.10. Administradores e membros do conselho fiscal .................................. 81 CLAUDIO BARDELLA :.............................................................................................. 81 Data de Nascimento: 23/11/38 ....................................................................................... 81 ALFREDO CAMARGO PENTEADO NETO .............................................................. 82 Data de Nascimento 19/09/39 ........................................................................................ 82 Data de Nascimento: 28/08/50 ............................................................................... 84 ISAAC SELIM SUTTON .............................................................................................. 87 Data de Nascimento 25/10/60 ........................................................................................ 87 ANTONIO LUIZ SAMPAIO CARVALHO.................................................................. 88 CARLOS JORGE LOUREIRO...................................................................................... 91 Data de Nascimento: 15/01/41 ....................................................................................... 91 13. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES ............................................... 93 13.1. Política ou prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração: .................................................. 93 13.2. Tabela da remuneração reconhecida no resultado dos três últimos exercícios sociais e a prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, diretoria estatutária e do conselho fiscal: ................................................................... 94 6 13.3. Remuneração variável dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal. ........................................................................................................... 94 13.4. Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente:............................................................................................................ 94 13.5. Ações ou cotas diretas ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pela Companhia, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração e da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data do encerramento do último exercício social........................................................................................................................... 94 13.10. Planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários, fornecer as seguintes informações em forma de tabela: .......................................................................................................... 95 13.12. Arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturam mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria e consequências financeiras para a Companhia:................................................................................................................. 95 13.13. Percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado do emissor referente a membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto, em relação aos 3 últimos exercícios sociais: .................................................................... 95 13.14. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado da Companhia como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados: ........................................................ 95 13.15. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal do emissor, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos:96 13.16. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes. ....................... 96 14. Recursos Humanos ................................................................................................... 96 14.1. Recursos Humanos da Companhia, fornecendo as seguintes informações:...... 96 a. número de empregados (total , por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica).................................................................................. 96 b. número de terceirizados (total , por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica).................................................................................. 96 c.índice de rotatividade........................................................................................... 96 d. exposição da Companhia a passivos e contingências trabalhistas...................... 97 14.2. comentar qualquer alteração relevante ocorrida com relação aos números divulgados no item 14.1 acima ................................................................................... 97 14.3. Descrever as políticas de remuneração dos empregados da Companhia, informando: ................................................................................................................ 97 15. Controle .................................................................................................................... 99 15.1. Identificar o acionista ou grupo de acionistas controladores, indicando em relação a cada um deles: ............................................................................................. 99 7 15.2. Grupo de acionistas que agem em conjunto ou que representam o mesmo interesse, com participação igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de ações e que não estejam listados no item 15.1..................................................... 100 15.3. Distribuição do capital, conforme apurado na última assembléia geral de acionistas: ................................................................................................................. 100 15.4. Caso a Companhia deseje, inserir organograma dos acionistas da Companhia. Identificando todos os controladores diretos e indiretos bem como os acionisyas com participação igual ou superior a 5% de uma classe ou espécie de ações, desde que compatível com as informações apresentadas nos itens 15.1 e 15.2. ....................... 100 15.5. Acordo de acionistas arquivado na sede da Companhia ou do qual o controlador seja parte, regulando o exercício do direito de voto ou a transferência de ações de emissão da Companhia ............................................................................................. 101 15.6. Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores da Companhia ................................................................................ 101 15.7. Fornecer outras informações que a Companhia julgue relevantes .................. 102 16. Transações com partes relacionadas....................................................................... 102 16.1. Descrever as regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas, conforme definidas pelas regras contábeis que tratam desse assunto ................................................................................................. 102 16.2. Informar, em relação às transações com partes relacionadas que, segundo as normas contábeis, devam ser divulgadas nas demonstrações financeiras individuais ou consolidadas do emissor e que tenham sido celebradas nos 3 últimos exercícios sociais ou estejam em vigor no exercício social corrente:........................................ 103 16.3. Em relação a cada uma das transações ou conjunto de transações mencionados no item 16.2 acima ocorridas no último exercício social: (a) identificar as medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses; e (b) demonstrar o caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou o pagamento compensatório adequado..... 103 17. Capital social .......................................................................................................... 104 17.1. Elaborar tabela contendo as seguintes informações sobre o capital social: .... 104 17.2. Em relação aos aumentos de capital do emissor, indicar: ............................... 104 17.3. Em relação aos desdobramentos, grupamentos e bonificações, informar em forma de tabela: ........................................................................................................ 105 17.4. Em relação às reduções de capital do emissor, indicar: .................................. 105 17.5. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes ........................ 105 18. Valores mobiliários ................................................................................................ 105 18.1. Descrever os direitos de cada classe e espécie de ação emitida: ..................... 105 18.2. Descrever, se existirem, as regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública................ 106 18.3. Descrever exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto ............................................................................. 106 18.4. Em forma de tabela, informar volume de negociações bem como maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado, em cada um dos trimestres dos 3 últimos exercícios sociais 106 18.5. Descrever outros valores mobiliários emitidos que não sejam ações, indicando: ................................................................................................................. 107 18.6. Indicar os mercados brasileiros nos quais valores mobiliários do emissor são admitidos à negociação ...................................................................................... 108 18.7. Em relação a cada classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros, indicar: ....................................................... 108 8 18.8. Descrever as ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor ................................................................................. 108 18.9. Descrever as ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiro..................................................................................... 109 18.10. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes ................. 109 19. Planos de recompra e valores mobiliários em tesouraria ....................................... 109 19.1.Em relação aos planos de recompra de ações do emissor, fornecer as seguintes informações: ............................................................................................................. 109 19.2. Em relação à movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria, em forma de tabela, segregando por tipo, classe e espécie, indicar a quantidade, valor total e preço médio ponderado de aquisição do que segue:...................................... 109 19.3. Em relação aos valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício social, indicar, em forma de tabela, segregando por tipo, classe e espécie:................................................................................................ 110 19.4. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes ........................ 110 20. Política de negociação de valores mobiliários........................................................ 110 20.1. Indicar se o emissor adotou política de negociação de valores mobiliários de sua emissão pelos acionistas controladores, diretos ou indiretos, diretores, membros do conselho de administração, do conselho fiscal e de qualquer órgão com funções técnicas ou consultivas, criado por disposição estatutária, informando:.................. 110 20.2. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes ........................ 111 21. Política de divulgação de informações ................................................................... 111 21.1. Descrever normas, regimentos ou procedimentos internos adotados pelo emissor para assegurar que as informações a serem divulgadas publicamente sejam recolhidas, processadas e relatadas de maneira precisa e tempestiva....................... 111 21.2. Descrever a política de divulgação de ato ou fato relevante adotada pelo emissor, indicando os procedimentos relativos à manutenção de sigilo acerca de informações relevantes não divulgadas .................................................................... 111 21.3. Informar os administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações.......................... 112 21.4. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes ........................ 113 22. Negócios extraordinários........................................................................................ 113 22.1. Indicar a aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios do emissor...................................... 113 22.2. Indicar alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor .................................................................................................................................. 113 9 1. Identificação das pessoas responsáveis pelo conteúdo do formulário 1.1. Declaração do Presidente e do Diretor de Relações com Investidores Eu, José Roberto Mendes da Silva, Diretor Presidente e Diretor de Relações com Investidores, declaro que revi o formulário de referência, que todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos artigos 14 a 19 e que o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos. 10 2. Auditores 2.1. Em relação aos auditores independentes a) nome empresarial b) responsáveis, CPF e dados para contato c) data da contratação dos serviços d) descrição dos serviços contratados e) eventual substituição do auditor i) justificativa da substituição ii) razões apresentadas pelo auditor 31/12/2009 KPMG Auditores Independentes Wagner Petelin CPF 041.417.758-43 Tel: 11 2183-3309 E-mail: [email protected] 05/04/2009 31/12/2008 KPMG Auditores Independentes Anselmo Neves Macedo CPF 033.169.788-28 Tel: 11 2183-3309 E-mail: [email protected] 02/05/2008 31/12/2007 KPMG Auditores Independentes Anselmo Neves Macedo CPF 033.169.788-28 Tel: 11 2183-3309 E-mail: [email protected] 04/05/2007 Auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas anuais e revisões das informações trimestrais individuais e consolidadas (ITR’s) da Companhia e suas Controladas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Não Aplicável Auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas anuais e revisões das informações trimestrais individuais e consolidadas (ITR’s) da Companhia e suas Controladas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Não Aplicável Auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas anuais e revisões das informações trimestrais individuais e consolidadas (ITR’s) da Companhia e suas Controladas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável Para o exercício de 2010 foi contrata a empresa Ernst & Young Auditores Independentes S.S. Código CVM do Auditor: 471-5 CNPJ. 61.366.936/0001-25 Período de prestação do serviço: 29/04/201 a 28/04/2011 Nome do Responsável Técnico: Luiz Carlos Passetti CPF do responsável técnico: 001.625.898-32 Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1830, torre I 5º e 6º andar, Itaim Bibi, São Paulo, SP, Brasil, CEP 04543-900, Telefone (11) 2573.5775, e-mail: [email protected] Descrição do serviço contratado: Auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas anuais e revisões das informações trimestrais individuais e 11 consolidadas (ITR’s) da Companhia e suas Controladas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 2.2. Informar montante total de remuneração dos auditores independentes no último exercício social, discriminando os honorários relativos a serviços de auditoria e os relativos a quaisquer outros serviços prestados. O montante total de remuneração da KPMG Auditores Independentes no exercício social findo em 31 de dezembro de 2009 foi de R$ 226.738,00, referente a serviços de auditoria prestados para a Companhia e suas Controladas. 2.3. Outras informações relevantes. Não existem outras informações relevantes. 12 3. Informações financeiras selecionadas 3.1. Demonstrações Financeiras Consolidadas (em milhares de reais) a) patrimônio líquido b) ativo total c) receita líquida d) resultado bruto e) resultado líquido f) número de ações, extesouraria g) valor patrimonial por ação h) resultado líquido por ação i) outras informações contábeis 31/12/2009 224.581 896.433 710.098 102.718 16.634 1.600.000 31/12/2008 217.291 678.161 510.438 75.688 13.027 1.600.000 31/12/2007 215.291 464.892 306.975 45.625 10.095 1.600.000 140,36 10,40 N/A 135,81 8,14 N/A 134,56 6,31 N/A 3.2. Informações sobre medições não contábeis a) informar o valor das medições não contábeis b) fazer as conciliações entre os valores divulgados e os valores das demonstrações financeiras auditadas c) explicar o motivo pelo qual entende que tal medição é mais apropriada para a correta compreensão da sua condição financeira e do resultado de suas operações Não aplicável 3.3. Eventos Subseqüentes Novos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos e não adotados Dentro do processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil para as normas internacionais de relatórios financeiros (IFRS) diversos pronunciamentos, interpretações e orientações foram emitidos durante o ano de 2009 com aplicação mandatória para os exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010 e para as demonstrações financeiras de 2009 a serem divulgadas em conjunto com as demonstrações de 2010 para fins de comparação. A Companhia e suas controladas estão em processo de avaliação dos potenciais efeitos relativos aos seguintes pronunciamentos, interpretações e orientações, os quais poderão ter impacto relevante nas demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009 a serem apresentadas comparativamente às demonstrações financeiras relativas ao exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2010, bem como sobre os próximos exercícios. As demonstrações financeiras consolidadas do próximo exercício serão elaboradas conforme o CPC 37 - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade e Instrução CVM nº 457 de 13/07/2007. 13 Em 10 de junho de 2010, foi enviado à CVM o seguinte fato relevante: FATO RELEVANTE Comunico, na qualidade de Diretor de Relações com os Investidores, que o Conselho de Administração da Bardella S/A Indústrias Mecânicas, nesta data, deliberou pelo início de negociação referente à venda de seus ativos florestais (terras e floresta), pelo valor estimado de R$ 120.000.000,00 (cento e vinte milhões de reais),objeto de proposta de compra, tendo em vista especialmente que os referidos ativos não guardavam sinergia com as atividades das demais empresas. Ficou a Diretoria autorizada a iniciar negociações, devendo retornar a questão à apreciação do Conselho para final decisão, dentro do prazo de 40 dias. São Paulo, 10 de Junho de 2010 José Roberto Mendes da Silva Diretor de Relações com os Investidores 3.4. Política de Destinação dos Resultados dos 3 últimos exercícios sociais. Para os 3 últimos exercícios sociais, a política de Destinação dos Resultados foram as mesmas, como segue: a) Regras sobre retenção de lucros Conforme Estatuto Social da Companhia, o exercício social corresponderá ao período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. A 31 de dezembro de cada ano, serão levantados o Balanço Patrimonial e demais demonstrações financeiras exigidas em lei, observando-se o seguinte, em relação ao resultado: do lucro líquido do exercício (artigo 191 da Lei nº 6.404/76), 5% (cinco por cento) serão aplicados para a constituição do fundo de reserva legal, o qual não excederá de 20% (vinte por cento) do Capital Social. Outras reservas poderão ser constituídas pela Companhia na forma e limites legais. b) Regras sobre distribuição de dividendos Conforme Estatuto Social da Companhia, os acionistas têm direito a receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado nos termos do artigo 202 da Lei nº 6.404/76 com a redação que lhe foi dada pela Lei nº 10.303/01, ressalvados os direitos das ações preferenciais. O direito de reclamar dividendos prescreve em 3 (três) anos, contados da data em que foi aprovada a distribuição. As ações preferenciais não terão direito a voto, mas gozarão das seguintes vantagens: a) prioridade na distribuição de dividendos mínimos de 8% (oito por cento) ao ano, calculados sobre o respectivo capital e não cumulativos; b) participação proporcional nos aumentos de capital na forma de legislação vigente. c) Periodicidade das distribuições de dividendos Anual. 14 d) Eventuais restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial aplicável ao emissor, assim como contratos, decisões judiciais, administrativas ou arbitrais Não Aplicável. 3.5. Lucro líquido ajustado, distribuições de dividendos e juros sobre o capital próprio e retenções de lucros a. Lucro Líquido Ajustado para fins de Dividendos (R$ mil) b. Dividendos Distribuídos ou Propostos (R$ mil) Juros sobre o Capital Próprio Dividendos c. Percentual de Dividendo Distribuído em relação ao Lucro Líquido Ajustado d. Dividendo Distribuído por classe de ações (R$) - Ações Ordinárias Juros sobre o Capital Próprio Dividendos - Ações Preferenciais Juros sobre o Capital Próprio Dividendos e. Data de Pagamento dos Dividendos / JCP f. Taxa de Retorno em relação ao Patrimônio Líquido do emissor (Dividendos / Patrimônio Líquido) g. Lucro Líquido Retido (R$ mil) h. Data da Aprovação da Retenção Exercício social encerrado em 31/12/09 Exercício social encerrado em 31/12/08 Exercício social encerrado em 31/12/07 15.803 12.376 9.590 9.344 9.344 11.008 11.008 - 9.344 9.344 59,13% 88,95% 97,43% 5,84 / Ação ON 6,88 / Ação ON - 5,84 / Ação ON 5,84 / Ação PN 6,88 / Ação PN - 5,84 / Ação PN 24/06/2010 4,16% 07/07/2009 4,30% 27/06/2008 5,11% 6.459 26/04/2010 1.349 27/04/2009 246 28/04/2008 3.6. Dividendos declarados a conta de Lucros Retidos e Reservas Constituídas em exercícios sociais anteriores Não Aplicável 3.7. Nível de Endividamento da Companhia (referem-se às informações financeiras individuais) Exercício social encerrado em 31/12/09 Exercício social encerrado em 31/12/08 Exercício social encerrado em 31/12/07 446.862 419.839 232.114 198,98% 193,22% 107,81% ND ND ND a. montante total de dívida, de qualquer natureza (R$ mil) b. índice de endividamento (passivo circulante mais o não-circulante, dividido pelo patrimônio líquido) c. outro índice de endividamento* 15 * motivo pelo qual entende que esse índice é apropriado para a correta compreensão da situação financeira e do nível de endividamento da Companhia. 3.8. Obrigações da Companhia, de acordo com a espécie de garantia e o prazo de vencimento Saldo em 31 de dezembro de 2009 em R$ mil. CONSOLIDADO a. inferior a 1 ano b. superior a 1 ano e inferior a 3 anos c. superior a 3 anos e inferior a 5 anos d. superior a 5 anos TOTAL Com garantia real Com garantia flutuante Quirografárias TOTAL 8.209,8 Não aplicável Não aplicável 8.209,8 13.611,8 Não aplicável Não aplicável 13.611,8 4.270,3 Não aplicável Não aplicável 4.270,3 0 26.091,9 Não aplicável 0 Não aplicável 0 0 26.091,9 3.9. Fornecer outras informações que a Companhia julgue relevantes Não Aplicável 4. Fatores de Risco 4.1. Fatores de risco que podem influenciar a decisão de investimento, em especial, relacionados: a. à Companhia As operações da Companhia e das suas controladas estão sujeitas aos fatores de riscos abaixo descritos: Risco de crédito Decorre da possibilidade da Companhia e suas controladas sofrerem perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Risco de preço das mercadorias vendidas ou produzidas ou dos insumos adquiridos Decorre da possibilidade de oscilação dos preços de mercado dos produtos comercializados ou produzidos pela Companhia e dos demais insumos utilizados no processo de produção. Essas oscilações de preços podem provocar alterações substanciais nas receitas e nos custos da Companhia e das suas controladas. 16 Risco de taxas de juros Decorre da possibilidade da Companhia e suas controladas sofrerem ganhos ou perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. Risco de taxas de câmbio Decorre da possibilidade de oscilações das taxas de câmbio das moedas estrangeiras utilizadas pela Companhia e suas controladas para aquisição de insumos, venda de produtos e contratação de instrumentos financeiros. Risco de estrutura de capital (ou risco financeiro) Decorre da escolha entre capital próprio (aportes de capital e retenção de lucros) e capital de terceiros que a Companhia e as suas controladas fazem para financiar suas operações. b. a seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle Não há fatores de risco a considerar c. a seus acionistas Não Aplicável d. a suas controladas e coligadas As controladas e coligadas estão sujeitas aos mesmos riscos relacionados à Companhia, conforme item a. e. a seus fornecedores As aquisições de matérias primas e componentes estão sujeitas ao cumprimento de prazos e de qualidade. Eventual dificuldades dos fornecedores nessa área, podem ser transferidas às obrigações da Companhia junto a seus clientes. f. a seus clientes Apesar do fornecimento de bens de capital ser feito com base em contratos específicos, clientes podem suspender ou cancelar contratos em andamento, bem como temporariamente atrasar pagamentos com possibilidade de causar problemas na programação da produção e fluxo financeiro. g. aos setores da economia nos quais a Companhia atue O fornecimento de bens de capital está ligado ao desenvolvimento da indústria de base, especialmente dos setores de Energia, Óleo e Gás, Mineração, Portos, Metalurgia, etc. Problemas econômicos nacionais ou mundiais podem afetar o 17 desenvolvimento dessa indústria, impactando diretamente no fornecimento de bens de capital. h. à regulação dos setores em que a Companhia atue A desoneração para aquisições de bens de capital podem gerar acúmulos de créditos fiscais, que dependendo do prazo de ressarcimento praticado pelos órgãos públicos, pode afetar a disponibilidade de capital de giro da Companhia. i. aos países estrangeiros onde a Companhia atue Atualmente as receitas de exportação não são significativas, entretanto, devido ao mercado objetivo da Companhia utilizar-se de concorrências internacionais para tomada de preços, desequilíbrios de preços nacionais em relação a preços praticados por países estrangeiros, podem afetar a capacidade competitiva da indústria nacional em seu próprio território. 4.2. Expectativas de redução ou aumento na exposição da Companhia a tais riscos Risco de crédito Para mitigar esses riscos, a Companhia e suas controladas adotam como prática a análise das situações financeira e patrimonial de suas contrapartes, assim como a definição de limites de crédito e acompanhamento permanente das posições em aberto. No que tange às instituições financeiras, a Companhia e suas controladas somente realizam operações com instituições financeiras de baixo risco avaliadas por agências de rating. Risco de preço das mercadorias vendidas ou produzidas ou dos insumos adquiridos Para mitigar esses riscos, a Companhia e suas controladas monitoram permanentemente os mercados locais e internacionais, buscando antecipar-se a movimentos de preços. Com relação aos contratos de fornecimento de equipamentos sob encomenda, a Companhia procura mitigar esses riscos com cláusulas de reajuste de preços em contratos com prazos maiores que 12 (doze) meses, e cláusulas de desequilíbrio econômico de contratos. Risco de taxas de juros Visando à mitigação desse tipo de risco, a Companhia e suas controladas buscam diversificar a captação de recursos em termos de taxas prefixadas ou pós-fixadas, e em determinadas circunstâncias podem ser efetuadas operações de hedge para travar o custo financeiro das operações. Risco de taxas de câmbio A Companhia e suas controladas avaliam permanentemente a possibilidade de contratação de operações de hedge para mitigar esses riscos. Risco de estrutura de capital (ou risco financeiro) 18 Para mitigar os riscos de liquidez e a otimização do custo médio ponderado do capital, a Companhia e as suas controladas monitoram permanentemente os níveis de endividamento de acordo com os padrões de mercado e o cumprimento de índices (covenants), quando aplicável, previstos em contratos de empréstimos e financiamentos. Em determinadas circunstâncias podem ser efetuadas operações de hedge para evitar oscilações do custo financeiro das operações. Riscos com fornecedores Para mitigar os riscos em relação aos fornecedores, a Companhia dispõe de um Setor de Diligenciamento que acompanha a produção dos principais itens e componentes, bem como, de um Setor de Inspeção de Qualidade que verifica a conformidade das principais peças durante a fabricação e antes da entrega pelo fornecedor. Riscos com Clientes A Companhia monitora constantemente o desenvolvimento dos projetos de seus clientes, procurando antecipar-se na solução de problemas de programação da produção em caso de suspensão ou cancelamento de encomendas. Os contratos de fornecimento de bens de capital contém cláusulas de desequilíbrio econômico de contrato e, para contratos superiores a um ano, cláusulas de reajuste de preço, entretanto essas medidas não eliminam totalmente a possibilidade de atraso de pagamento. Riscos relativos aos setores da economia A Companhia procura diversificar seus produtos de forma a diminuir o impacto de problemas econômicos regionais ou setoriais. Riscos decorrentes da regulação dos setores de atuação Para diminuir o impacto da acumulação de créditos fiscais, além de obedecer aos procedimentos legais para pedidos de compensação ou ressarcimento, a Companhia participa ativamente junto aos órgãos de classe, procurando contribuir com sugestões para que tais regulamentações, e ainda, possíveis desequilíbrios de preços internacionais, não sejam prejudiciais à indústria nacional. 4.3. Processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que a Companhia ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros. Contingências Trabalhistas Não foram identificados processos individualmente relevantes. Dos processos existentes são pleiteadas as seguintes verbas: horas extras, férias, adicional de periculosidade, insalubridade, dentre outras. Atualmente existem 217 processos trabalhistas em curso contra a Companhia e suas controladas, para os quais foram provisionados R$ 1.766 mil, cujo valor refere-se à data-base de dezembro de 2009. 19 Contingências tributárias A Companhia e suas controladas possuem aproximadamente 99 processos administrativos e judiciais relativos a contingências tributárias em andamento nos quais são partes, sendo que os processos considerados individualmente relevantes estão demonstrados abaixo. As contingências classificadas pelos nossos assessores jurídicos como provável foram provisionados no valor total de R$ 2.361 mil em de 31 de dezembro de 2009. Processos Administrativos Processo n.: 2039965/0 – 13-67630/02 a) Juízo: Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo– Guarulhos – SP b) Instância: Tribunal de Impostos e Taxas c) Data da instauração: 26/12/01 d) Partes no processo: Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo vs Bardella Indústrias Mecânicas S/A e) Valores, bens ou direitos envolvidos: R$ 3.591,3 mil f) Principais fatos: Trata-se de exigência de ICMS sobre nacionalização de componentes para fabricação vinculados a atos concessórios de drawback cujos desembaraços se deram em 1996, onde se discute a comprovação da aplicação de tais componentes no produto exportado. g) Chance de perda: possível h) Impacto em caso de perda: R$ 3.591,3 mil i) Valor provisionado: Não provisionado j) Depósito judicial: Não há depósito Processo n.: NFLD 37.040.985.0 a) Juízo: INSS - Guarulhos b) Instância: 2ª Instância administrativa c) Data da instauração: 23/10/07 d) Partes no processo: INSS/SRF vs Bardella Indústrias Mecânicas S/A e) Valores, bens ou direitos envolvidos: R$ 2.822,1 mil f) Principais fatos: Trata-se de exigência de INSS sobre a participação da diretoria nos lucros da Companhia enquanto diretores com contrato de trabalho suspenso. g) Chance de perda: possível h) Impacto em caso de perda: R$ 2.822,1 mil i) Valor provisionado: Não provisionado j) Depósito judicial: Não há depósito Processos judiciais Processo n.: 90.0010029-1 a) Juízo: Tribunal Regional Federal 3ª Região – São Paulo. b) Instância: 2ª Instância c) Data da instauração: 23/04/1990 d) Partes no processo: Secretaria da Receita Federal vs Bardella S/A Indústrias Mecânicas, sucessora de Bardella Trading Ltda. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: R$ 2.922,7 mil f) Principais fatos: Trata-se de Mandado de Segurança contra incidência de Contribuição Social sobre o Lucro correspondente a exportações efetuadas no ano de 1989. 20 g) Chance de perda: possível h) Impacto em caso de perda: R$ 2.922,7 mil i) Valor provisionado: Não provisionado j) Depósito judicial: Há bens em garantia Informações sobre processos tributários liquidados em 2009 com benefícios da Lei 11.941/09 e MP 470/09 (Notas explicativas às Demonstrações Financeiras – exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 em R$ mil) Considerando os benefícios previstos na Lei 11.941/09 e MP 470/09 para liquidação de débitos junto à Receita Federal do Brasil e mudanças nas expectativas de resultados de processos administrativos e judiciais, a Companhia decidiu pela liquidação à vista nos termos da legislação citada, cujo efeito restrito ao resultado da Controladora é demonstrado abaixo: Outras despesas e receitas operacionais (nota 21) Imposto de Renda Imposto de Importação Imposto sobre Produtos Industrializados Crédito Prêmio de IPI – Decreto-Lei 491/69 Subtotal 1 Reversão (utilização) de provisões para contingências Despesas Financeiras (juros passivos líquidos dos benefícios legais) Subtotal 2 Imposto de renda diferido* Efeito no resultado (nota 20) (7.485) ( 438) (275) (2.790) (10.988) 7.084 ( 9.213) (13.117) 7.485 (5.632) (*) Em função da liquidação do débito decorrente da lide onde se discutia o limite de 30% do lucro para compensação de prejuízos fiscais, imposto pela Lei 8.981/95, a Companhia passou a dispor de prejuízos fiscais que correspondem a crédito fiscal diferido de imposto de renda no montante de R$ 7.485, lançado conforme Nota “8 b”. Conforme disposição constante da Lei 11.941/09, parte dos débitos da Controladora, no valor de R$ 1.213, foram liquidados com créditos decorrentes dos saldos de prejuízos fiscais e de base negativa da contribuição social sobre o lucro líquido remanescentes do exercício anterior. Foram ainda liquidados contra depósitos judiciais débitos no valor de R$ 2.978. O valor total dos débitos anteriormente em litígio e liquidados conforme demonstrado atingia R$ 35.856. Contingências Cíveis A Companhia e suas controladas possuem 15 processos administrativos e judiciais relativos a contingências cíveis em andamento nos quais são partes, sendo que o processo considerado relevante, apesar da classificação de nossa assessoria jurídica como remota exigência de recursos, está demonstrado abaixo. Processo n.: 053.02.026046-9 a) Juízo: Tribunal de Justiça – São Paulo. b) Instância: 2ª Instância c) Data da instauração: 08/10/2002 d) Partes no processo: Ministério Público de São Paulo vs Barefame Instalações Industriais Ltda. e outros. e) Valores, bens ou direitos envolvidos: R$ 23.975,1 mil 21 f) Principais fatos: Trata-se de ação civil pública onde se discute diferença de BDI em contrato executado. g) Chance de perda: remota h) Impacto em caso de perda: R$ 4.000,0 mil i) Valor provisionado: Não provisionado j) Depósito judicial: Não há Para os processos classificados por nossa assessoria jurídica como provável exigência de recursos, foram constituídas as provisões necessárias. Para os demais processos classificados como sendo de risco possível ou remoto, sem mensuração com suficiente segurança, no montante estimado de R$ 33.151,0 mil (em 2008 era de R$ 41.604,0 mil), nenhuma provisão foi constituída, tendo em vista que as práticas contábeis adotadas no Brasil não requerem sua contabilização. 4.4. Processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam sob sigilo, em que a Companhia ou suas controladas são parte e cujas partes contrárias são administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores da Companhia ou de suas controladas Não Aplicável. 4.5. Impactos em caso de perda e valores envolvidos em processos sigilosos (não divulgados nos itens 4.3 e 4.4 acima) em que a Companhia ou suas controladas sejam parte Não Aplicável. 4.6. Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes, em que o emissor ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros, e indicando: a. valores envolvidos R$ 7.618,0 mil b. valor provisionado, se houver Não há c. prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência 22 Trata-se de diversos processos administrativos de indeferimento de compensações de PIS e COFINS efetuadas com valores recolhidos em decorrência de ação judicial onde se discutia a alteração da base de cálculo e diferencial de alíquota, ainda que o crédito tenha sido comprovado em diligência fiscal. 4.7. Outras contingências relevantes Não Aplicável. 4.8. Informações sobre as regras do país de origem do emissor estrangeiro e as regras do país no qual os valores mobiliários do emissor estrangeiro estão custodiados. Não aplicável. 5. Riscos de Mercado 5.1. Principais riscos de mercado a que a Companhia está exposta, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxa de juros, quantitativa e qualitativamente A Companhia está sujeita a diversos riscos conforme já mencionados no item 4 deste formulário. Com relação aos riscos cambiais, a Companhia e suas controladas efetuaram pagamentos a título de adiantamentos para aquisição de insumos e possuem empréstimos e financiamentos denominados em moeda estrangeira, sendo que esses instrumentos financeiros estão expostos aos riscos de taxas de câmbio. No quadro abaixo são considerados três cenários de risco para as oscilações das taxas de câmbio para esses ativos e passivos financeiros, sendo o cenário provável o adotado pela Companhia e suas controladas. O cenário A considera deterioração de 25% e o cenário B, deterioração de 50%. Operação Ativos financeiros Adiantamentos (líquidos) a fornecedores Passivos financeiros Financiamentos e empréstimos Taxas USD EUR Risco Cenário provável Cenário A Cenário B USD / EUR 3.326 4.150 4.980 USD / EUR 6.329 7.888 9.465 1,74 2,50 2,18 3,13 2,61 3,75 5.2. Política de gerenciamento de riscos de mercado adotada pela Companhia, seus objetivos, estratégias e instrumentos, indicando: 23 Manutenção de caixa a níveis adequados ao tipo de produto e negócios da Companhia com o objetivo de minimizar riscos de liquidez. Identificação antecipada de situações que possam exigir a contratação de operações de hedge com o objetivo de minimizar os riscos financeiros da Companhia. a. riscos para os quais se busca proteção Riscos cambiais b. estratégia de proteção patrimonial (hedge) Quando aplicável, os instrumentos financeiros a serem contratados são definidos em relação ao risco a ser coberto, situação financeira e de crédito da Companhia, cenário de mercado, além de covenants contratuais, análise de crédito e spread a ser cobrado pela instituição financeira. c. instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge) A Companhia não tinha operações de hedge contratadas na data base deste formulário. d. parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos Contratos de hedge, quando aplicável, limitam-se à cobertura necessária. São precificados segundo as metodologias de mercado vigentes. e. se o emissor opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos Não opera. f. estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos Todas as operações financeiras de financiamento e, quando aplicável, as operações de hedge são previamente aprovadas pelo Diretor Presidente. g. adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política adotada Os Controles Internos são regulados pelas Normas Administrativas, Instruções de Trabalho, Procedimentos e Manuais integrantes do Sistema de Gestão Integrada. 5.3 Alterações significativas nos principais riscos de mercado em que a Companhia está exposta ou na política de gerenciamento de riscos no último exercício social Não foram identificadas alterações significativas. 5.4 Outras informações relevantes Não aplicável 24 6. Histórico da Companhia 6.1 Constituição da Companhia a. data b. forma c. país de constituição 11 de fevereiro de 1911 Atualmente a Companhia é constituída sob a forma de sociedade por ações Brasil 6.2 Prazo de duração Indeterminado. 6.3 Breve histórico da Companhia Em 1.911, a economia do Estado de São Paulo girava em torno do principal produto de exportação no Brasil: o café. Alguns ricos fazendeiros que cultivavam café, já inclinavam-se para a diversificação do seu ramo de atuação procurando novos caminhos. Foi justamente nesse período que iniciou-se a implantação do parque industrial paulista. Levas de imigrantes começavam a fazer parte do cenário de São Paulo, oferecendo sua força de trabalho à indústria que nascia. ANTONIO BARDELLA era um daqueles imigrantes. Depois de muita luta, trabalhando como aprendiz de ferreiro, conseguiu fundar uma pequena oficina, onde, utilizando apenas uma forja manual, produzia e reparava elementos de transmissão, como mancais, luvas de junção, eixos e polias. Veio então a primeira Guerra Mundial. O Brasil, com todas as suas importações bloqueadas, viu-se obrigado a apressar o processo de industrialização, e as fábricas souberam responder aos desafios. Recondicionavam peças e motores importados, reaproveitavam equipamentos e máquinas, iniciavam enfim a produção industrial brasileira. Em 1916, as “OFICINAS BARDELLA” adquiriram seu primeiro torno e instalaram sua primeira fundição. No princípio dos anos 20 sua produção de máquinas para serrarias atingia uma escala considerada ampla para a época. Em 1927 lançavam um projeto inédito e de marcante significado para a indústria do Brasil: a primeira ponte rolante brasileira. Desde aqueles tempos, portanto, além de sua grande preocupação em levar adiante projetos industriais e fabricação de máquinas e equipamentos que respondessem com perfeição às necessidades e exigências de um país em vertiginoso crescimento, revelava-se uma constante busca de novas áreas para atuação, de que é exemplo a instalação do processo de trefilação, voltado para suprir o mercado brasileiro de um produto do qual até então ele estava carente: Aços Trefilados. Em 1940, sua razão social passava para ANTONIO BARDELLA & CIA LTDA. 25 Em 1942, para sua atual denominação: BARDELLA S/A INDÚSTRIAS MECÂNICAS. Vergalhões de aço eram agrupados à sua linha de fabricação. Prever as necessidades do mercado, e a elas antecipar-se, consolidava-se como objetivo maior da companhia. Nas décadas de 1950 e 1960, nossas linhas de produtos foram ampliadas, iniciandose nessa época a fabricação de pontes rolantes siderúrgicas, turbinas hidráulicas e equipamentos hidromecânicos, tornando-se necessário mais espaço em nossa fábrica. Nessa oportunidade foi adquirido um terreno com 125.000 M2 em Cumbica Guarulhos, na grande São Paulo, onde foi instalado nosso parque fabril. Todavia, suas fronteiras não ficaram restritas a Cumbica. Nos anos 70, surgiram suas empresas associadas: BAREFAME INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS LTDA e foi adquirido um terreno de 100.000 M2 na cidade de Sorocaba – São Paulo, onde está localizada uma filial com área construída de 33.000 M2. Nos anos 80 constituímos a ENERGO AGRO INDUSTRIAL LTDA. De 2001 até março de 2009, a Bardella S/A Indústrias Mecânicas manteve associação, em conjunto com a Timken do Brasil Comercio e Indústria Ltda., na empresa BARDELLA TIMKEN SERVIÇOS INDUSTRIAIS LTDA, com o objetivo de prestação de serviços de engenharia e reparos de rolamentos para componentes de laminadores, reforma de mancais e cilindros. Atualmente as reformas de cilindros passaram a ser executadas pela Bardella S/A Indústrias Mecânicas. Em 2008 foi constituída a empresa IMMA Indústria Metalúrgica e Mecânica da Amazônia Ltda., uma joint venture entre a Bardella S/A Indústrias Mecânicas (50%) e Alstom Hydro Energia Ltda. (50%), instalada em um terreno de 235.000 m2, em Porto Velho – RO, entrou em atividade operacional no segundo semestre de 2009 e tem como objetivo principal o fornecimento de equipamentos hidromecânicos e de levantamento para a Usina Hidroelétrica de Santo Antônio no Rio Madeira. Em abril de 2009, a Bardella S.A. Indústrias Mecânicas e sua controlada Bardella Administradora de Bens e Empresas e Corretora de Seguros Ltda., adquiriram 60% (sessenta por cento) do capital da Duraferro Indústria e Comércio Ltda. Fundada em 11 de novembro de 1985, a Duraferro atua na fabricação de pontes rolantes e equipamentos metalúrgicos os quais complementam o portfólio de produtos Bardella. Sua planta industrial situa-se no município de Araras, interior do Estado de São Paulo. Atualmente a Bardella possui uma política de gestão integrada: de Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Saúde, Responsabilidade Social, tendo a certificação ISO 9001, 14001, OHSAS 18001, obtidos por meio do órgão certificador ABS – American Bureau of Shipping. 6.4 Data de registro na CVM ou indicação de que o registro está sendo requerido Registro obtido em 26 de Novembro de 1969. 26 6.5 Principais eventos societários, tais como incorporações, fusões, cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário, aquisições e alienações de ativos importantes, pelos quais tenham passado a Companhia ou qualquer de suas controladas ou coligadas, indicando: a. evento Retirada da empresa Bardella S/A do quadro social da BARDELLA TIMKEN SERVIÇOS INDUSTRIAIS LTDA: Em reunião extraordinária do Conselho de Administração realizada em 24 de março de 2009, foi aprovada a proposta de retirada da empresa do quadro social da Bardella Timken Serviços Industriais Ltda., o que ocorreu em 31/03/2009. b. principais condições do negócio Retirada da participação mediante redução do capital da investida c. sociedade envolvidas Investidora: Bardella S/A Indústrias Mecânicas Investida: Bardella Tinkem Serviços Industriais Ltda. d. efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores da Companhia Não Aplicável. e. quadro societário antes e depois da operação Sem alteração. a. evento Implantação da IMMA – Indústria Metalúrgica e Mecânica da Amazônia Ltda.: Em 2008 foi implantada uma nova unidade industrial no Estado de Rondônia, e tem como objetivo principal atender principalmente às necessidades do fornecimento de equipamentos para a Usina de Santo Antonio. b. principais condições do negócio Trata-se da constituição de sociedade controlada em conjunto com a ALSTON HYDRO ENERGIA LTDA, participando cada uma das sócias com 50% do capital. 27 c. sociedade envolvidas Investidora: Bardella S/A Indústrias Mecânicas Investida: IMMA – Indústria Metalúrgica e Mecânica da Amazônia Ltda. d. efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores da Companhia Não Aplicável. e. quadro societário antes e depois da operação Sem alteração. a. evento Aquisição de 60% do capital da DURAFERRO INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Em abril de 2009 a Bardella S.A. Indústrias Mecânicas e sua controlada Bardella Administradora de Bens e Empresas e Corretora de Seguros, adquiriram 60% (sessenta por cento) do capital da Duraferro Indústria e Comercio Ltda. b. principais condições do negócio Valor pago pela participação direta e indireta: R$ 15,0 milhões c. sociedade envolvidas Investidora: Bardella S.A. Indústrias Mecânicas Investidora: Bardella Administradora de Bens e Empresas e Corretora de Seguros Ltda. Investida: Duraferro Indústria e Comercio Ltda. d. efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores da Companhia Não Aplicável. e. quadro societário antes e depois da operação Sem alteração. 6.6 Pedidos de falência, desde que fundados em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial da Companhia, e o estatuto atual de tais pedidos Não Aplicável. 28 6.7 Outras Informações que a Companhia julgue relevantes Não Aplicável. 7. Atividades da Companhia 7.1 Descrição sumária das atividades desenvolvidas pela Companhia e suas controladas Equipamentos sob Encomenda: A Bardella é um dos principais fabricantes de bens de capital sob encomenda, com destacada participação no fornecimento de equipamentos para as áreas: • Energia (Hidroelétricas); • Siderúrgicos e de não ferrosos; • Mineração; • Petróleo e Gás; • Serviços; • Indústria. Não existe controle de preços, benefícios fiscais ou subsídios. O mercado de atuação é aberto e competitivo não existindo nenhum com participação predominante, havendo uma acirrada atuação de empresas multinacionais, inclusive nas concorrências nacionais. Nos últimos anos a empresa reduziu sua dependência de encomendas de empresas estatais, tanto pelo fato das privatizações de siderúrgicas e hidrelétricas, como pela redução dos investimentos no setor. No mercado de bens de capital dependemos de financiamentos aos nossos clientes, que geralmente são obtidos em órgãos de financiamento nacional e internacional. Aços Laminados e Trefilados: Este setor tem como predominância fornecer aços laminados, trefilados, retificados, etc. aos seguintes segmentos de mercado: • Autopeças; 29 • Máquinas e implementos agrícolas; • Eletro-Eletrônico; • Máquinas e Equipamentos; • Elementos de Fixação. Empresas Controladas: - Barefame Instalações Industriais Ltda. Com a missão de fornecer serviços para montagem de equipamentos, instalações industriais e manutenção em geral, a Barefame está sempre presente nos principais empreendimentos do país, nos segmentos industrial, siderúrgico, mineração, petroquímico e energético. Sustentada por sua larga experiência e no desenvolvimento contínuo de sua equipe, a Barefame oferece serviços utilizando as mais modernas técnicas, proporcionando condições de trabalho seguras e saudáveis, respeitando o meio ambiente e valorizando o ser humano e a sociedade. - Energo Agro Industrial Ltda. A Energo está localizada em Ribas do Rio Pardo, no estado do Mato Grosso do Sul. Numa área aproximada de 20.000 hectares, realiza atividades de pecuária de corte, bem como, administra uma floresta de pinus que vende árvores para as principais serrarias e fabricantes de lâminas de pinus para a produção de compensado. - Bardella Administradora de Bens e Empresas e Corretora de Seguros Ltda. Fundada em 1955, a Bardella Administradora de Bens e Empresas e Corretora de Seguros é responsável por administrar as apólices de seguro das empresas do grupo, estendendo este serviço aos colaboradores e terceiros, como: automóveis/RCF, transportes (nacional/internacional), engenharia, patrimonial, residencial e vida. - IMMA - Indústria Metalúrgica e Mecânica da Amazônia Ltda. A IMMA – Indústria Metalúrgica e Mecânica da Amazônia Ltda., foi constituída em 2008 a partir de uma joint venture entre a Bardella S/A Indústrias Mecânicas (50%) e Alstom Hydro Energia Ltda. (50%), instalada no Estado de Rondônia em um terreno de 235.000 m², entrou em operação no segundo semestre de 2009 e tem por objetivo principal, o fornecimento de equipamentos hidromecânicos e de levantamento para a usina hidroelétrica de Santo Antônio no rio Madeira. 30 - Duraferro Indústria e Comércio Ltda. A Bardella S/A Indústrias Mecânicas e sua controlada Bardella Administradora de Bens e Empresas e Corretora de Seguros, adquiriram 60% (sessenta por cento) do capital da Duraferro Indústria e Comercio Ltda. no primeiro semestre de 2009. A Duraferro Indústria e Comércio Ltda., atua na fabricação de pontes rolantes e equipamentos metalúrgicos. 7.2 Segmentos operacionais que tenham sido divulgados nas últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social ou, quando houver, nas demonstrações financeiras consolidadas a. produtos e serviços comercializados - Equipamentos sob encomenda para as áreas de Geração de Energia; Sistemas Hidráulicos; Metalurgia; Mineração; Industrial; Petróleo e Gás; - Aços Laminados e Trefilados. b. receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida da Companhia Controladora Receita Líquida de Vendas Exercício social encerrado em 31/12/09 Exercício social encerrado em 31/12/08 Exercício social encerrado em 31/12/07 Participação na Receita Bruta em R$ mil Mecânica Aços Trefilados e Laminados Controladora Receita Líquida de Vendas Mecânica Aços Trefilados e Laminados 503.390 53.451 348.067 96.478 156.400 85.131 Exercício Exercício Exercício social social social encerrado em encerrado em encerrado em 31/12/09 31/12/08 31/12/07 Participação na Receita Bruta em % 90,40 78,30 64,75 9,60 21,70 35,25 31 c. lucro ou prejuízo resultante do segmento e sua participação no lucro líquido da Companhia Controladora Exercício social encerrado em 31/12/09 Exercício social encerrado em 31/12/08 Exercício social encerrado em 31/12/07 Participação no Lucro Líquido em R$ mil Mecânica Aços Trefilados e Laminados Controladora Mecânica Aços Trefilados e Laminados 54.143 4.418 35.339 24.754 13.357 17.808 Exercício Exercício Exercício social social social encerrado em encerrado em encerrado em 31/12/09 31/12/08 31/12/07 Participação no Lucro Líquido em % 92,30 58,81 42,86 7,70 41,19 57,14 7.3 Produtos e Serviços que correspondam aos segmentos operacionais divulgados no item 7.2 acima a. características do processo de produção O fluxo dos processos da Bardella S.A. Indústrias Mecânicas abrange basicamente 10 processos, listados a seguir: 9 Vendas 9 Gerenciamento 9 Engenharia 9 Suprimentos 9 Manufatura 9 Entrega e atividades Pós-Entrega 9 Administrativo 9 Financeiro 9 Recursos 9 Liderança O processo de Vendas inicia-se com a solicitação, através de concorrência e /ou consulta, para fornecimento de um determinado produto ou sistema / planta, baseado em especificações técnicas elaboradas pelo solicitante. A partir dela, é feita uma análise crítica dos requisitos para determinar se os mesmos foram completamente entendidos e se a Bardella tem capacidade para atendê-los. 32 Uma vez analisado aceita a participação na concorrência e/ou consulta, são elaboradas propostas técnica e comercial onde são baseadas as negociações até o eventual fechamento de um Contrato de Venda. O Contrato de Venda passa a ser gerenciado no processo de Gerenciamento, no qual é definida a estrutura do produto e são planejadas as atividades macro dos processos subsequentes, que vão desde o processo de Engenharia até o processo de Entrega e atividades Pós-Entrega. A partir da documentação contratual, que inclui a especificação técnica, o processo de Engenharia desenvolve o projeto do produto. De posse do projeto do produto, é feito um planejamento da fabricação através de duas atividades básicas que são Métodos e Planejamento da Fabricação, que são os pontos de partida para os processos de Suprimentos e de Manufatura. As atividades de Engenharia / Métodos definem pela aquisição de materiais, equipamentos, fabricação dos componentes, complementando as especificações de materiais do projeto e elaborando os roteiros de fabricação, que determinam toda a seqüência de fabricação do produto. A atividade de Planejamento executa a programação das atividades de aquisição e fabricação, sendo responsável pelo prazo. No processo de Suprimentos é feita a aquisição, o recebimento, a inspeção e o armazenamento dos produtos adquiridos, para serem incorporados ao produto final durante o processo de Manufatura. O processo de Manufatura engloba resumidamente as atividades de corte, caldeiraria, soldagem, usinagem, montagem e pintura, sendo executados de forma controlada para atender os requisitos especificados no projeto e assim garantir a qualidade do produto. Uma vez concluída a fabricação, o processo de Entrega e atividades Pós-Entrega é conduzido para que se realize a entrega do produto, em perfeitas condições, a fim de possibilitar a instalação e o funcionamento para atender às necessidades dos clientes. Fazem parte do processo de Entrega e atividades Pós-Entrega a embalagem, a entrega propriamente dita, a supervisão de montagem, o comissionamento do produto, 33 o treinamento do usuário e a assistência técnica durante o período de garantia, conforme condições estabelecidas contratualmente. Os processos apresentados até aqui, formam o grupo de processos relacionados ao produto. Os processos remanescentes, Administrativo, Financeiro, Recursos e Liderança, denominados de processos de apoio, compõem o grupo de processos que dão todo o suporte para garantir a realização do produto. A – Equipamentos sob Encomenda: Um contínuo aumento de eficiência nos processos de fabricação vem sendo obtido através do aperfeiçoamento dos procedimentos, introdução de maquinário e ferramental moderno e treinamento de mão de obra, alinhado a um programa de desempenho operacional total que permite atualmente uma performance de excelência operacional. Especial atenção vem sendo dedicada à área de engenharia para buscar soluções construtivas inovadoras que reduzam os custos de produção agregando valor, mantendo a qualidade, eficiência e segurança dos produtos. Vários projetos tem utilizado a ferramenta gerencial de engenharia simultânea, e analise de valor com simulações e uso de programas de informática avançados. Como somos uma empresa de bens de capital, consideramos que um dos nossos melhores indicadores é o aumento da produtividade, que pode ser observado pela nossa redução continua do ciclo produtivo proporcionando competitividade em âmbito nacional e internacional. Os contratos de parceria tecnológica, com licenciadores renomados tem permitido que haja um incremento no “know how” da nossa empresa, bem como a capacitação necessária para o sucesso em novas oportunidades de negocio. Trabalhamos em parcerias com empresas internacionais em projetos específicos: • HEYL & PATERSON – (EUA), para virador de vagões; • EMS TECH – (Canadá), para equipamentos portuários e manuseio de minérios e fabricação de empilhadeiras e recuperadoras; 34 • UHDE – Grupo ThyssenKrupp (Alemanha), equipamentos para coquerias; • NATCO National Tank Company (Houston – USA) – para fornos em geral e outros fornos para petroquímica; • OPTIMUN ENGINEERING SOLUTIONS. – Tecnologia para equipamentos do setor de Óleo e Gás (reatores e outros); Nossas instalações fabris, máquinas e equipamentos e escritórios estão segurados na ITAÚ XL SEGUROS CORPORATIVOS S/A, atual ITAÚ SEGUROS S/A. Praticamos uma política salarial coerente com as necessidades do mercado de mão de obra, aliada a diversos benefícios sociais, tais como assistência médica e odontológica aos nossos colaboradores. Temos um programa efetivo de participação nos resultados que engaja e motiva todos os colaboradores a buscarem metas préestabelecidas. Um sistema eficiente de planejamento totalmente informatizado e integrado permite a otimização do uso e da manutenção das máquinas de modo a distribuir convenientemente a carga gerenciando os gargalos na produção. Eventuais sobrecargas são detectadas antecipadamente e resolvidas através de reprogramação ou terceirizando os serviços correspondentes. Nosso parque fabril tem idade média de 10 anos, e vem sendo modernizado progressivamente pela substituição das máquinas convencionais por máquinas CNC, ou “retrofitting” das máquinas convencionais por comandos e dispositivos CNC. Atualmente temos em torno de 80% de nossas máquinas principais com comando CNC. Todas as atividades direta ou indiretamente ligadas à fabricação estão sendo norteadas por procedimentos definidos dentro dos critérios da norma de qualidade ISO 9001, já adaptados para a versão 2008 da norma. A companhia possui um Sistema de Gestão Integrado, adotando a abordagem de processos da norma ABNT ISO 9001/ 2008. Desta forma a empresa está estruturada em processos, e o desempenho destes é apresentado através de indicadores dos processos. 35 Estamos devidamente certificados nas normas ISO 9001 (2008); ISO 14001 (2004) e OHSAS 18001 (2007). B – Aços Laminados e Trefilados: A trefilação de barras de aço consiste na passagem da barra em uma matriz (fieira) com redução de perfil, obtendo-se a bitola desejada. O processo é realizado a frio. A laminação consiste no aquecimento de palanquilha a temperaturas acima de 1000ºC com imediata deformação através de cilindros, gerando barras de aço com bitolas e formas diversas. Além das vantagens de obter as barras dentro de bitolas e tolerâncias determinadas, a trefilação pelo fenômeno de encruamento de grãos, confere aos materiais uma alteração de características mecânicas que poderão ser aproveitadas para facilitar as operações fabris subseqüentes e para melhorar a performance da peça final. Temos utilizado com sucesso a técnica de gerenciamento CEP, e mantido o sistema da qualidade ISO 9001 (2008), obtendo uma continua melhoria na qualidade dos produtos alinhada ao aumento de produtividade. A idade média de nossos equipamentos é de 10 anos. Visando ganhar maior competitividade neste mercado, nos últimos anos iniciamos um ciclo de investimentos na modernização e automação de nossos equipamentos (tais como novo forno a gás natural; leito de resfriamento), o que permite melhorar a qualidade, otimizar os custos e posicionar a empresa como um dos líderes do mercado de trefilados independentes. Temos realizado várias inovações tecnológicas para manter o parque fabril e todo o ativo da empresa em plena condição de operação. Temos um programa de manutenção preventiva permanente gerenciado por um software especifico que garante que todas as máquinas e equipamentos prioritários tenham o mínimo de paradas e, além disso, os próprios operadores são treinados e envolvidos na atividade de monitoramento dos equipamentos, o que tem dado ótimos 36 resultados. As paradas para manutenção geral são efetuadas durante períodos previamente escolhidos, evitando-se os riscos inerentes ao processo de produção que poderiam gerar paralisação das atividades. b. características do processo de distribuição Equipamentos sob Encomenda: Como as vendas são de acordo com as especificações dos clientes, não são produtos seriados e portanto, não existem estoques de produtos acabados, sendo que o transporte dos mesmos são feitos principalmente através da malha rodoviária. Aços Laminados e Trefilados: Estamos praticando com vários clientes o sistema de entrega just-in-time. Também operamos com programações de entrega pré-definidas que facilita a operação de logística. Toda produção da empresa fica armazenada em nossa sede em Guarulhos - SP, e a logística de distribuição aos clientes é gerenciada por nós em parceria com uma empresa de transporte rodoviário. c. características dos mercados de atuação, em especial: i. participação em cada um dos mercados Equipamentos sob Encomenda: Os clientes dessa área estão concentrados em vários campos de atividades, onde podemos destacar os seguintes: Empresas Geradoras de Energia, Usinas Siderúrgicas, Portos, Empresas Mineradoras, Empresas de Produção e Refino de Petróleo e Tratamento de Gás e Indústrias em geral que necessitem de equipamentos de movimentação de cargas pesadas. Não existe controle de preços, benefícios fiscais ou subsídios. O mercado de atuação é aberto e competitivo não existindo nenhum com participação predominante, havendo uma acirrada atuação de empresas estrangeiras, inclusive nas 37 concorrências nacionais. Nos últimos anos a empresa reduziu sua dependência de encomendas de empresas estatais, tanto pelo fato das privatizações de siderúrgicas e hidrelétricas, como pela redução dos investimentos no setor. No mercado de bens de capital dependemos de financiamentos aos nossos clientes ou a própria empresa, que geralmente são obtidos em órgãos de financiamento nacional e internacional. Aços Laminados e Trefilados: Este setor tem como predominância fornecer aços laminados, trefilados e retificados, para os setores de autopeças, máquinas e equipamentos, máquinas e implementos agrícolas, etc. Quanto à aplicação do nosso produto, a distribuição é a seguinte: • Autopeças 40% • Máquinas e Equipamentos 20% • Máquinas e Implementos Agrícolas 30% • Eletro-Eletrônico 4% • Outros segmentos 6% ii. condições de competição nos mercados Equipamentos sob Encomenda: A Empresa é fabricante de bens de capital sob encomenda, envolvendo tecnologia própria e de empresas internacionais, com as quais mantemos contratos de cooperação técnico industrial. A carteira de encomendas a apropriar em 31/12/2009 era de R$ 609,2 milhões e de R$ 509,2 milhões em 2008. Considerando o volume de pedidos em carteira que a Companhia detinha no início de 2009, e apesar da postergação e suspensão de alguns projetos de clientes que foram fortemente atingidos pela crise econômica mundial, a realização de receitas relativas a equipamentos mecânicos não foi substancialmente afetada, porém a crise econômica teve significativos efeitos na comercialização e fabricação de produtos laminados e tefilados, os quais tiveram a receita líquida reduzida em 55% em relação ao ano anterior. O processo de globalização traz um ambiente de concorrência internacional, o que nos 38 faz dedicar especial atenção a otimização de processos e ao controle de custos, bem como especial ênfase à capacitação técnica e gerencial de nossos recursos humanos. A exportação tem sido dificultada por desvantagens estruturais do mercado brasileiro bem como pela apreciação da taxa de câmbio. Equipamentos sob Encomenda por tipo de aplicação: METALURGIA: Equipamentos para indústria metalúrgica e suas partes: • Aciarias a oxigênio e elétricas e instalações de metalurgia secundária; • Máquinas para lingotamento contínuo de placas, blocos e tarugos; • Laminadores de aços planos e não planos; • Laminadores para a indústria do alumínio; • Linhas de processamento contínuo de tiras; • Pontes rolantes de serviço “heavy duty”; • Coquerias; • Panelas de gusa e de aço líquido (teeming); • Mesas de rolos. Os diversos acordos de parceria técnico-industrial, nos permitem participar no fornecimento de equipamentos para ampliação e modernização dos vários segmentos da industria nacional. Nesse mercado, nossos principais concorrentes são as seguintes empresas: NACIONAIS ESTRANGEIROS SMS DEMAG MITSUBISHI – HEAVY INDUSTRIES USIMINAS MECÂNICA JSP (SUMITOMO + KAWASAKI) IESA SIEMENS – VAI DEDINI NIPPON STEEL PRENSAS SCHULER DANIELI KONECRANES MITSUBISHI – HITACHI METALS ENERGIA: 39 Equipamentos hidromecânicos e de levantamento, destinados à geração de energia elétrica. A possibilidade de novas encomendas é ampliada com as licitações para concessões na área de energia. Nesse mercado, nossos principais concorrentes são as seguintes empresas: NACIONAIS ESTRANGEIROS IESA IMPSA DEDINI GE DENGE Empresas Chinesas MINERAÇÃO: Em função das exportações de minérios, principalmente para a China, esta área passou a ter importante participação na carteira da Empresa. CONCORRENTES: METSO MINERALS SANDVIK MGS KRUPP TAKRAF TENOVA FLS SMITH PETRÓLEO E GÁS: Em função dos grandes investimentos previstos e a atenção dedicada nesta área, a mesma tem uma participação relevante em nossa carteira. CONCORRENTES: DEDINI USIMINAS MECÂNICA CBC JARAGUÁ IESA CONFAB SERVICE: 40 A área de serviços da Bardella atua prestação de serviços industriais e de pós venda e dispõe de equipe e recursos adequados para o atendimento de seus clientes, com as seguintes finalidades: Serviços Industriais A fim de aproveitar o máximo de sua capacidade industrial, a Bardella fornece ao mercado serviços de usinagem, caldeiraria e montagem em condições de qualidade similares à produção de seus próprios equipamentos. Esta área tem intensificado sua atuação para atender a atual demanda dos mercados em que atuamos. Fabricação conforme desenho Fornecemos componentes e peças para equipamentos de fabricação Bardella ou de terceiros. Serviços em Geral Profissionais qualificados prestam serviços de engenharia, assistência técnica, diagnósticos, manutenção de equipamentos, supervisão e treinamentos específicos de acordo com a necessidade de nossos clientes. Modernização e Reforma de Equipamentos de Movimentação e Transporte de Cargas A Bardella dispõe ainda de equipe especializada para reformar, repotencializar e modernizar pontes e pórticos rolantes de grande porte. Para grandes projetos que necessitam de montagem de campo, atuamos em conjunto com a empresa Barefame Instalações Indústrias Ltda., uma empresa do grupo Bardella. AÇOS LAMINADOS E TREFILADOS: Dentre os associados do SICETEL, a Bardella esta entre os primeiros em capacidade de produção e comercialização de trefilados e laminados No ano de 2009 nossa receita líquida na área de trefilados e laminados foi de R$ 53,4 milhões (R$ 96,4 milhões em 2008). Os principais concorrentes neste segmento são: • Aços Villares; • Trefilação União Metais; • Engemet Ltda; 41 • Aços Vic; • Gerdau; • Trefilação Mercúrio; • Arcelor – Belgo Mineira. d. eventual sazonalidade Não aplicável à Companhia. e. principais insumos e matérias primas, informando: i. descrição das relações mantidas com fornecedores, inclusive se estão sujeitas a controle ou regulamentação governamental, com indicação dos órgãos e da respectiva legislação aplicável. Relação normal cliente / fornecedor. Não estão sujeitos a regulação governamental. ii. eventual dependência de poucos fornecedores No Brasil existem poucos fornecedores da principal matéria prima para equipamentos sob encomenda, ou seja, placas de aço, e palanquilhas para fabricação de aços laminados e trefilados, entretanto, a Companhia monitora fornecedores internacionais com o objetivo de antecipar-se a eventual escassez interna desses produtos. iii. eventual volatilidade em seus preços Os preços do aço seguem o mercado internacional, entretanto, a Companhia procura antecipar-se a movimentos de preços, utilizando-se de importações, caso necessário e se possível. A mesma política é utilizada na aquisição de componentes ou peças. É importante salientar que eventuais aumentos de preço em chapas, componentes ou peças impactam diretamente nos custos de produção. Os reajustes de preços de bens de capital ocorrem a cada 12 (doze) meses, conforme legislação em vigor e, em alguns casos, completamente os aumentos de insumos e matérias primas. 42 não capturam 7.4 Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total da Companhia nos 3 últimos exercícios, informando: a. montante total de receitas provenientes do cliente b. segmentos operacionais afetados pelas receitas provenientes do cliente Equipamentos sob encomenda Exercício social encerrado Exercício social encerrado Exercício social encerrado em 31/12/09 em 31/12/08 em 31/12/07 Montante de % de Montante de % de Montante de % de receitas participação receitas - participação receitas - participação R$ mil na Receita R$ mil na Receita R$ mil na Receita Líquida Líquida Líquida THYSSENKRUPP GERDAU AÇOMINAS 182.263 32,73% - 94.128 - 21,17% - - - - 42.519 17,60% As informações referem-se a contratos de fornecimento de equipamentos sob encomenda, cuja produção concentrou-se nos exercícios acima informados. 7.5 Efeitos relevantes da regulação estatal sobre as atividades da Companhia a. necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações A Companhia não tem encontrado dificuldades quanto às licenças ambientais e de funcionamento de suas plantas. b. política ambiental da Companhia e custos incorridos para o cumprimento da regulação ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões internacionais de proteção ambiental POLÍTICA DE GESTÃO INTEGRADA – MEIO AMBIENTE Respeitar o meio ambiente, prevenir e combater a poluição, através do controle dos aspectos ambientais significativos das nossas atividades, produtos e serviços. 43 Despesas e investimentos relativos ao meio ambiente (R$ mil): Política de Gestão Integrada Segurança Industrial Investimentos Total 2009 2008 2007 226,4 581,7 1.525,6 2.333,7 215,0 492,8 51,5 759,3 192,0 411,4 28,0 631,4 c. dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades Trabalhamos em parcerias com empresas internacionais em projetos específicos: • HEYL & PATERSON – (EUA), para virador de vagões; • EMS TECH – (Canadá), para equipamentos portuários e manuseio de minérios e fabricação de empilhadeiras e recuperadoras; • UHDE – Grupo ThyssenKrupp (Alemanha), equipamentos para coquerias; • NATCO National Tank Company (Houston – USA) – para fornos e outros fornos para petroquímica. • OPTIMUN ENGINEERING SOLUTIONS. – Tecnologia para equipamentos do setor de Óleo e Gás (reatores e outros) 7.6 Países dos quais a Companhia obtém receitas relevantes: a. receita proveniente dos clientes atribuídos ao país sede da Companhia e sua participação na receita líquida total do emissor b. receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país estrangeiro e sua participação na receita líquida total da Companhia c. receita total proveniente de países estrangeiros e sua participação na receita líquida total da Companhia A Companhia não possui receitas significativas de outros países. 7.7 Regulação dos países estrangeiros divulgados no item 7.6 em que a Companhia obtém receitas relevantes e de que modo tal sujeição afeta os negócios da Companhia Não aplicável. 44 7.8 Relações de longo prazo relevantes do emissor que não figurem em outra parte deste formulário Não aplicável. 7.9 Outras informações que o emissor julgue relevantes Não aplicável. 8. Grupo Econômico 8.1 Descrição do grupo econômico da Companhia a. controladores diretos e indiretos Composição acionária: Bardella S/A Indústrias Mecânica Nome CB Holding Claudio Bardella Claudio Bardella Junior Ana Tereza Bardella Total Total Ações 368.987 1 8 1 368.997 % 23,06 - Ações Ordinárias 353.366 1 - % 58,20 - Ações Preferenciais 15.621 8 23,06 1 353.368 58,20 15.629 % 1,57 1,57 b. controladas e coligadas Barefame Instalações Industriais Ltda. Energo Agro Industrial Ltda. *¹ Bardella Adm. de Bens e Empresas e Corretora de Seguros Ltda. IMMA – Indústria Metalúrgica e Mecânica da Amazônia Ltda. *² Duraferro Indústria e Comércio Ltda. *¹ Planihold S/A *³ (*¹) O percentual informado refere-se ao controle direto e indireto (*²) Controlada em conjunto (*³) Coligada c. participações da Companhia em sociedades do grupo Idem item b acima. d. participações de sociedades do grupo na Companhia Não Aplicável. 45 % de participação 100,00% 100,00% 99,54% 50,00% 60,00% 20,76% e. sociedades sob controle comum - IMMA - Indústria Metalúrgica e Mecânica da Amazônia Ltda. A IMMA – Indústria Metalúrgica e Mecânica da Amazônia Ltda., foi constituída em 2008 a partir de uma joint venture entre a Bardella S/A Indústrias Mecânicas (50%) e Alstom Hydro Energia Ltda. (50%), instalada no Estado de Rondônia em um terreno de 235.000 m², entrou em operação no segundo semestre de 2009 e tem por objetivo principal, o fornecimento de equipamentos hidromecânicos e de levantamento para a usina hidroelétrica de Santo Antônio no rio Madeira. 8.2 Organograma do Grupo Econômico 8.3 Operações de reestruturação, tais como incorporações, fusões, cisões, incorporações de ações, alienações e aquisições de controle societário, aquisições e alienações de ativos importantes, ocorridas no grupo nos 3 últimos exercícios sociais Ver no item 6.5 acima onde está especificado. 8.4 Outras informações que a Companhia julgue relevantes Não aplicável 9. Ativos Relevantes 46 9.1 bens do ativo não-circulante relevantes para o desenvolvimento das atividades da Companhia a. ativos imobilizados, inclusive aqueles objeto de aluguel ou arrendamento, identificando a sua localização BARDELLA S/A Indústrias Mecânicas Planta fabril de Guarulhos – SP Avenida Antônio Bardella, 525, Cumbica, Guarulhos – SP CEP 07220-020 Terreno de 108.440,70 m2 e área construída de 65.622,52 m2 Galpões industriais para a indústria pesada, para fabricação de aços laminados e trefilados e prédios administrativos Planta fabril de Sorocaba - SP Avenida Antônio Bardella, 3.250, Sorocaba – SP CEP 18085-270 Terreno de 100.000 m2 com área construída de 36.339,32 m2 Galpões industriais para a indústria pesada e prédios administrativos Terreno com galpão em estrutura leve Avenida Antônio Bardella, 473, Cumbica, Guarulhos – SP CEP Terreno de 5.397 m2 com área construída de 1.302,25 m2 Pátio Avenida Antônio Bardella, 788, Cumbica, Guarulhos – SP CEP 070220-020 Terreno de 10.800 m2 e sem área construída. Pontes Rolantes Os parques industriais de Guarulhos e Sorocaba dispõem de pontes rolantes de diversas capacidades. Máquinas de usinagem pesada A empresa dispõe de diversas mandriladoras e tornos pesados, além de diversas máquinas de usinagem média e leve. Torno broqueador para usinagem de hastes e tubos até 900 mm ø e 12.800 mm de comprimento. Fornos para tratamento térmico de peças. 47 Cabines para jateamento de peças da indústria mecânica. Calandras Máquinas de corte automáticas BAREFAME Instalações Industriais Ltda. Planta Sede Avenida Antônio Bardella, 525, Cumbica, Guarulhos – SP CEP 07220-020 Área Construída de 4.765,66 m2 em terreno alugado da Bardella S/A Indústrias Mecânicas. Prédios Administrativos e almoxarifados Planta de apoio para serviços de montagem industrial no estado do Espírito Santo. Endereço End. Rodovia BR 101, s/n, KM 61 Bairro Litorâneo 29 932 540 São Mateus - ES Área do terreno 21.005,97 m2 com área construída 2.756 m2 Guindastes A empresa dispõe de guindastes dos tipos Madal, Link Belt, Grove, Demag e PH, de capacidades entre 30 e 500 ton., além de plataformas tipo Genie e Hanlotte. Veículos Caminhões com guincho munck de capacidade média entre 5 e 19 tons., além de diversos ônibus e utilitários. Canteiros de obra A empresa dispõe de diversos canteiros de obra construídos em terrenos cedidos por clientes. ENERGO Agroindustrial Ltda. Fazenda no Município de Ribas do Rio Pardo – MS Área de 19.000 hectares com pastos e outras benfeitorias Gado Posição em 31/03/2010: 1.561 Matrizes mistas e 44 reprodutores de um total de 4.184 cabeças BARDELLA Administradora de Bens e empresas e Corretora de Seguros Ltda. Imóveis 48 Andares 3º, 4º e 9º - Rua Hungria, 888, São Paulo – SP DURAFERRO Indústria e Comércio Ltda. Planta industrial em Araras – SP Galpões Industriais e prédios administrativos Estrada Municipal Araras Elihu-Root, Km 3- Araras, CEP: 13.600-970 Terreno de 25.681,02 m2 com área construída de 11.018,92 m2 Máquina de corte de chapas e diversas máquinas de usinagem e pontes rolantes IMMA Indústria Metalúrgica Mecânica da Amazônia Ltda. Planta Industrial em Porto Velho - RO Galpões Industriais e prédios administrativos Av. Oreste Floriano Bonato S/N BR 364 – KM 17 – Q.16, Lote 1 Terreno de 227.790,65 m2 com área construída de 32.306,67 m2 Máquina de corte de chapas e diversas máquinas de usinagem e pontes rolantes b. patentes, marcas, licenças, concessões franquias e contratos de transferência de tecnologia, informando: i. duração ii. território atingido iii.eventos que podem causar a perda dos direitos relativos a tais ativos iv.possíveis conseqüências da perda de tais direitos para a Companhia Não aplicável. c. as sociedades em que a Companhia tenha participação e a respeito delas, informar: - denominação social: Barefame Instalações Industriais Ltda. - sede: Guarulhos - SP - atividades desenvolvidas: Atua em diversos estados do país, principalmente em montagem de campo para bens de capital sob encomenda, montagem e manutenção de dutos enterrados e corte de árvores de reflorestamento. - participação da Companhia: 2009: 100,00% 2008: 100,00% 49 2007: 100,00% - se a sociedade é controlada ou coligada: controlada - se possui registro na CVM: Não Aplicável. - valor contábil da participação: R$ 14.237 mil - valor de mercado da participação conforme a cotação das ações na data de encerramento do exercício social, quando tais ações forem negociadas em mercados organizados de valores mobiliários: Não aplicável - valorização ou desvalorização de tal participação, nos 3 últimos exercícios sociais, de acordo com o valor contábil: em reais mil. 31/12/2007 31/12/2008 9.722 12.112 31/12/2009 14.237 - valorização ou desvalorização de tal participação, nos 3 últimos exercícios sociais, de acordo com o valor de mercado, conforme as cotações das ações na data de encerramento de cada exercício social, quando tais ações forem negociadas em mercados organizados: Não Aplicável - montante de dividendos recebidos nos 3 últimos exercícios sociais: Não há - razões para aquisição e manutenção de tal participação: A atividade da empresa permite oferecer aos clientes soluções completas para montagem de equipamentos, bem como serviços de assistência técnica aos mesmos. - denominação social: Bardella Administradora de Bens e Empresas e Corretora de Seguros Ltda. - sede: Guarulhos - SP - atividades desenvolvidas: Atua principalmente como corretora de seguros para a Bardella, suas controladas e respectivos colaboradores, embora tenha também terceiros entre seus clientes. - participação da Companhia: 2009: 99,54% 2008: 99,54% 2007: 99,54% - se a sociedade é controlada ou coligada: controlada - se possui registro na CVM: Não Aplicável. - valor contábil da participação: R$ 11.716 mil 50 - valor de mercado da participação conforme a cotação das ações na data de encerramento do exercício social, quando tais ações forem negociadas em mercados organizados de valores mobiliários: 2007 - Juros sobre o capital próprio no montante de R$ 590,0 mil; 2008 - Juros sobre o capital próprio no montante de R$ 610,0 mil; 2009 - Juros sobre o capital próprio e lucros a distribuir no montante de R$ 2.203,0 mil - valorização ou desvalorização de tal participação, nos 3 últimos exercícios sociais, de acordo com o valor contábil: em reais mil. 31/12/2007 9.968 31/12/2008 31/12/2009 10.817 12.363 - valorização ou desvalorização de tal participação, nos 3 últimos exercícios sociais, de acordo com o valor de mercado, conforme as cotações das ações na data de encerramento de cada exercício social, quando tais ações forem negociadas em mercados organizados: Não aplicável - montante de dividendos recebidos nos 3 últimos exercícios sociais: Não aplicável - razões para aquisição e manutenção de tal participação A atividade da empresa permite maximizar resultados com a contratação de seguros da Cia e suas Controladas. - denominação social: Energo Agro Industrial Ltda. - sede: Ribas do Rio Pardo - MS - atividades desenvolvidas: Dedica-se ao reflorestamento e comercialização de toras de madeira, além da criação de gado de corte. - participação da Companhia: 2009: 100,00% 2008: 100,00% 2007: 100,00% - se a sociedade é controlada ou coligada: controlada - se possui registro na CVM: Não Aplicável. - valor contábil da participação: R$ 5.506 mil 51 - valor de mercado da participação conforme a cotação das ações na data de encerramento do exercício social, quando tais ações forem negociadas em mercados organizados de valores mobiliários: Não aplicável - valorização ou desvalorização de tal participação, nos 3 últimos exercícios sociais, de acordo com o valor contábil: em reais mil. 31/12/2007 31/12/2008 4.691 31/12/2009 5.259 5.506 - valorização ou desvalorização de tal participação, nos 3 últimos exercícios sociais, de acordo com o valor de mercado, conforme as cotações das ações na data de encerramento de cada exercício social, quando tais ações forem negociadas em mercados organizados: Não aplicável - montante de dividendos recebidos nos 3 últimos exercícios sociais: 2009 – Lucros a distribuir R$ 391,0 mil - razões para aquisição e manutenção de tal participação Os projetos de reflorestamento foram desenvolvidos principalmente com recursos advindos de incentivos fiscais (FISET), alem de recursos próprios, e encontram-se em fase de exploração. Ver no item 3.3 Eventos Subseqüentes - fato relevante enviado à CVM em 10 de junho de 2010. - denominação social: IMMA – Indústria Metalúrgica e Mecânica da Amazônia Ltda. - sede: Porto Velho - RO - atividades desenvolvidas: foi constituída a partir de uma joint venture entre a Bardella S/A Indústrias Mecânicas (50%) a Alstom Hydro Energia Ltda (50%), instalada no Estado de Rondônia em um terreno de 235.000 m², entrou em operação no segundo semestre de 2009 e tem por objetivo principal, o fornecimento de equipamentos hidromecânicos e de levantamento para a usina hidroelétrica de Santo Antonio no rio Madeira. - participação da Companhia: 2009: 50,00% 2008: 50,00% 2007: 0% - se a sociedade é controlada ou coligada: controlada em conjunto - se possui registro na CVM: Não Aplicável. - valor contábil da participação: R$ 7.552 mil 52 - valor de mercado da participação conforme a cotação das ações na data de encerramento do exercício social, quando tais ações forem negociadas em mercados organizados de valores mobiliários: Não aplicável - valorização ou desvalorização de tal participação, nos 3 últimos exercícios sociais, de acordo com o valor contábil: em reais mil 31/12/2007 - 31/12/2008 31/12/2009 4.552 7.552 - valorização ou desvalorização de tal participação, nos 3 últimos exercícios sociais, de acordo com o valor de mercado, conforme as cotações das ações na data de encerramento de cada exercício social, quando tais ações forem negociadas em mercados organizados: Não aplicável - montante de dividendos recebidos nos 3 últimos exercícios sociais: Não há - razões para aquisição e manutenção de tal participação Fornecimento de equipamentos hidromecânicos e de levantamento principalmente para a Usina Hidroelétrica de Santo Antônio no Rio Madeira. - denominação social: Duraferro Indústria e Comércio Ltda. - sede: Araras - SP - atividades desenvolvidas: atua na fabricação de pontes rolantes e equipamentos metalúrgicos. - participação da Companhia: 2009: 60,00% (direta e indireta – vide item 6.5) 2008: 0% 2007: 0% - se a sociedade é controlada ou coligada: controlada - se possui registro na CVM: Não Aplicável. - valor contábil da participação: R$ 3.951 mil - valor de mercado da participação conforme a cotação das ações na data de encerramento do exercício social, quando tais ações forem negociadas em mercados organizados de valores mobiliários: Não aplicável - valorização ou desvalorização de tal participação, nos 3 últimos exercícios sociais, de acordo com o valor contábil: em reais mil. 31/12/2007 - 31/12/2008 - 31/12/2009 3.951 53 - valorização ou desvalorização de tal participação, nos 3 últimos exercícios sociais, de acordo com o valor de mercado, conforme as cotações das ações na data de encerramento de cada exercício social, quando tais ações forem negociadas em mercados organizados: Não aplicável - montante de dividendos recebidos nos 3 últimos exercícios sociais: 2009 – Lucros a distribuir R$ 6.114,0 mil - razões para aquisição e manutenção de tal participação A atividade da empresa completa o portfólio de produtos Bardella, tendo em vista o oferecimento de soluções completas de movimentação de cargas, além de potencializar o atendimento às demandas de mercado quanto a estes produtos. - denominação social: Planihold S. A. - sede: São Paulo - SP - atividades desenvolvidas: atua preponderante na participação em outras sociedades, compra e venda de ações e outros títulos e valores mobiliários. - participação da Companhia: 2009: 20,76 % 2008: 20,76 % 2007: 20,76 % - se a sociedade é controlada ou coligada: Coligada - se possui registro na CVM: Não Aplicável. - valor contábil da participação: R$ 4.249 mil - valor de mercado da participação conforme a cotação das ações na data de encerramento do exercício social, quando tais ações forem negociadas em mercados organizados de valores mobiliários: Não aplicável - valorização ou desvalorização de tal participação, nos 3 últimos exercícios sociais, de acordo com o valor contábil: em reais mil. 31/12/2007 4.181 31/12/2008 31/12/2009 4.140 4.249 - valorização ou desvalorização de tal participação, nos 3 últimos exercícios sociais, de acordo com o valor de mercado, conforme as cotações das ações na data de encerramento de cada exercício social, quando tais ações forem negociadas em mercados organizados: Não aplicável - montante de dividendos recebidos nos 3 últimos exercícios sociais: Não há - razões para aquisição e manutenção de tal participação 54 Não existem razões para manutenção da participação. A empresa está em fase de encerramento, aguardando o deferimento pelo Banco Central. 9.2 Outras informações relevantes Não aplicável 10. Comentário dos Diretores 10.1 Condições financeiras e patrimoniais gerais a. Condições financeiras e patrimoniais gerais A Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais suficientes para o desenvolvimento de suas operações e cumprir suas obrigações de curto e longo prazo. b. Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações Considerando que mais de 80% da receita da Companhia vem da fabricação de equipamentos sob encomenda, a qual é financiada principalmente por adiantamentos de clientes, a estrutura de capital quando mensurada pelo ativo circulante sobre passivo circulante, tem se mantido relativamente estável nos últimos três exercícios. c. Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos Em contas a receber de clientes, R$ 177,9 milhões referem-se à receita bruta reconhecida no resultado e proporcional à produção já realizada dos produtos sob encomenda de longo prazo de fabricação e estão registrados na conta “Efeitos a Faturar”. Os demais valores referem-se principalmente a eventos de pagamentos posteriores ao início das entregas dos equipamentos de grande porte, além de outros valores a receber referentes a vendas de aços laminados e trefilados. Os estoques de matérias primas contém insumos já destinados aos contratos de fabricação em andamento e os adiantamentos a fornecedores são referentes a subcontratações com o mesmo destino. A capacidade de pagamento do passivo circulante é garantida pela realização da produção dos referidos contratos sob encomenda, desde que não haja inadimplência de clientes. d. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimento em ativos não circulantes utilizadas Financiamentos e empréstimos 55 Controladora Consolidado 2009 2008 2009 2008 Capital de giro Importação Finame Aquisição de bens do Imobilizado Total 6.329 78.554 84.883 11.222 21.310 32.532 201 6.329 90.152 6.734 103.416 1.187 11.222 35.400 47.809 Parcelas a amortizar: Passivo circulante Em moeda nacional Em moeda estrangeira 55.083 48.754 6.329 12.655 1.433 11.222 60.392 54.063 6.329 16.671 5.449 11.222 Passivo não circulante Em moeda nacional Total 29.800 84.883 19.877 32.532 43.024 103.416 31.138 47.809 Os financiamentos em moeda estrangeira relativos a importações de matérias primas e componentes (item “b”), foram atualizados pela Libor e acrescidos de encargos financeiros de 1,00% a 1,975% a.a. Os demais financiamentos em moeda nacional foram atualizados pela variação da TJLP, acrescidos de encargos financeiros de 1,80% a 5,50% a.a. Estão garantidos por alienação fiduciária dos bens financiados. Os financiamentos Finame tem como garantia os próprios bens financiados. Os financiamentos à importação não têm garantia. Cronograma de desembolsos Controladora 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Consolidado 2009 2008 2009 2008 17.256 4.631 3.573 2.898 1.442 4.271 4.262 4.138 3.021 2.790 1.395 22.212 8.773 6.680 3.917 1.442 7.922 7.695 6.751 4.585 2.790 1.395 29.800 19.877 43.024 31.138 Adiantamentos de clientes Controladora 2009 Adiantamento Clientes de 267.540 2008 298.452 Consolidado 2009 430.678 2008 307.281 A conta “Adiantamento de Clientes” está composta principalmente de valores decorrentes das condições de recebimento referentes a contratos de fabricação de 56 equipamentos e serviços sob encomenda. Para os produtos de longo prazo de fabricação, a receita bruta proporcional à execução do contrato permanece na conta “Efeitos a Faturar” (vide Nota 6) e os respectivos adiantamentos permanecem nesta conta enquanto não iniciada a entrega do equipamento e não emitida a correspondente a Nota Fiscal de Venda. Os investimentos previstos no orçamento de capital aprovado em 2009, no valor de R$ 1,4 milhões, foram totalmente implementados no ano de 2009. e. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que a Companhia pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez. Caso haja deficiência de liquidez a Companhia dispõe das seguintes fontes de capital de giro, de acordo com suas características de mercado de atuação: a) Financiamento ao fabricante: recursos obtidos junto ao BNDES para completar o fluxo de caixa de uma encomenda durante o período de fabricação e/ou financiamento de bancos de primeira linha. b) Investimentos em ativo imobilizado: a Companhia possui limites de crédito junto aos Bancos para obtenção de recursos junto ao BNDES, para máquinas utilizando a linha da FINAME e para os demais investimentos fixos utilizando a linha da FINEM. c) Fonte de financiamento a Investimentos necessários para atendimento à carteira de encomendas e manutenção da atividade: Orçamento de Capital. f. Níveis de endividamento e as características de tais dívidas: O endividamento da Companhia com Instituições Financeiras, para financiamento de capital de giro e imobilizado representa 12,6% do ativo total. i. Contratos de empréstimo e financiamento relevantes Finame Fabricante: R$ 30 milhões com vencimento em Setembro 2010, R$ 12,5 milhões com vencimento em setembro de 2010 e 12,5 milhões com vencimento em maio de 2011. O restante da dívida refere-se a financiamentos para aquisição de ativo imobilizado e financiamentos à importação de matérias-primas. ii. Outras relações de longo prazo com instituições financeiras Não existem outras relações de longo prazo com instituições financeiras. As negociações para obtenção de recursos de longo prazo são feitas caso a caso. Nenhuma negociação futura está vinculada a nenhuma instituição financeira. iii. iii. Grau de subordinação entre as dívidas Os financiamentos são garantidos pelos próprios bens financiados. iv. Eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição 57 de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário Não existem restrições impostas à Companhia. g. limites de utilização dos financiamentos já contratados Não existem limites de financiamentos já contratados e não utilizados. h. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras As Demonstrações Financeiras e respectivas notas explicativas referentes ao exercício findo em 31/12/2009 e o comparativo com 31/12/2008, foram publicadas em 23 de abril de 2010. 58 Receita operacional líquida: O crescimento da receita operacional bruta e líquida da Controladora em 130% entre 2007 e 2009, deveu-se às oportunidades de vendas que se apresentaram em 2008 e que resultaram em entradas de novos pedidos de equipamentos que mantiveram o bom nível da carteira de encomendas para o ano de 2009, porém cabe ressaltar que devido à crise econômica internacional no final de 2008 e no ano de 2009, as receitas decorrentes de produtos laminados e trefilados sofreram um decréscimo de 55% em 2009 em relação a 2008. Lucro Bruto: O crescimento da Receita Operacional propiciou um acréscimo no lucro bruto em 2009 de 94% em relação a 2007. 59 Despesas de Vendas, Administrativas, honorários e participações: O crescimento dessas despesas foi pequeno em relação ao crescimento das Receitas e Lucro bruto, porém o crescimento das despesas de vendas foi relativamente maior pois, a Companhia intensificou esforços de vendas em busca de uma carteira de encomendas maior. Resultado financeiro líquido: O desempenho do resultado financeiro líquido deve-se ao novo patamar de receitas da Companhia, o que exigiu um volume maior de despesas financeiras diversas, tal como, despesas de fianças para adiantamento de clientes e de financiamentos à produção e para expansão e adequação da capacidade de produção. Além disso, considerando os benefícios previstos na Lei 11.941/09 e MP 470/09 para liquidação de débitos junto à Receita Federal do Brasil e mudanças nas expectativas de resultados de processos administrativos e judiciais, a Companhia decidiu pela liquidação à vista nos termos da legislação citada, cujo efeito dos juros passivos reconhecidos na liquidação e restrito ao resultado da Controladora é de R$ 9.213,0 mil (vide nota explicativa n. 9 às Demonstrações Financeiras). Resultado da equivalência patrimonial: O acréscimo de 145% em relação a 2008 devese à aquisição de participação direta e indireta de 60% da empresa Duraferro Indústria e Comércio Ltda. e início das operações da empresa IMMA Indústria Metalúrgica Mecânica da Amazônia Ltda., controlada em conjunto com a Alstom Hydro Energia Ltda. Outras despesas e receitas operacionais líquidas: O principal efeito registrado em 2009 refere-se à liquidação de processos judiciais com os benefícios da Lei 11.941/09 e MP 470/09 (vide nota explicativa n. 9 às Demonstrações Financeiras) e considera o lançamento de R$ 10.988,0 mil correspondente aos impostos liquidados e que estavam em litígio e a utilização de provisão anteriormente constituída no valor de R$ 7.084,0 mil, produzindo o efeito líquido de R$ 3.904,0 em despesas nesta conta. Lucro operacional: A queda no lucro operacional da controlada deve-se aos motivos já comentados, principalmente à liquidação de processos judiciais, à queda da lucratividade de produtos laminados e trefilados e à aplicação de recursos em função do aumento do patamar de receitas da Companhia. Lucro Líquido: Considerando a queda no Lucro Operacional, o acréscimo de 28% no lucro líquido em relação a 2008 deve-se principalmente à utilização de prejuízo fiscal decorrente da liquidação de processos judiciais conforme comentado anteriormente e na nota explicativa n. 9 às Demonstrações Financeiras de 2009, permitindo o lançamento de crédito fiscal diferido de Imposto de Renda no valor de R$ 7.485,0 mil, além do prejuízo fiscal decorrente de diferenças temporárias (vide nota explicativa n. 8 b às Demonstrações Financeiras de 2009). 60 ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa: As variações das disponibilidades estão demonstradas na Demonstração dos Fluxos de Caixa – Método Indireto conforme publicação das Demonstrações Financeiras e respectivas Notas Explicativas. Contas a Receber de Clientes: A variação decorre principalmente do aumento do volume de operações da Companhia em relação a 2007. Esta conta inclui a conta “Efeitos a Faturar” referente aos produtos sob encomenda de longo prazo de fabricação e registra a receita bruta reconhecida no resultado e proporcional à produção já realizada em relação ao custo total orçado. Estoques: A variação decorre do aumento do volume de operações da Companhia. A redução apresentada em 2009 em relação a 2008, refere-se à aplicação das matérias primas na produção e à redução dos estoques de matérias primas e de produtos laminados e trefilados em conseqüência da redução do volume de vendas destes produtos devido à crise econômica internacional, conforme já comentado. Impostos a recuperar: A variação deve-se principalmente ao aumento do volume de operações da Companhia. Considerando que a maior parte da produção é relativa a 61 contratos de produtos sob encomenda de longo prazo de fabricação, a redução verificada em 2009 é decorrente de compensações de créditos das compras de matérias primas e componentes com os débitos gerados pelos faturamentos dos equipamentos, além de compensações entre impostos federais. Impostos diferidos: A variação deve-se principalmente à utilização de prejuízo fiscal decorrente da liquidação de processos judiciais conforme já comentado na variação do lucro líquido e na nota explicativa n. 9 às Demonstrações Financeiras de 2009. Despesas Antecipadas: A variação deve-se ao aumento de volume das operações da Companhia. Outros Créditos: A redução em 31 de dezembro de 2009 deve-se principalmente à redução de adiantamentos a fornecedores estrangeiros relativos à matérias primas e componentes importados. ATIVO NÃO CIRCULANTE Partes Relacionadas: A variação refere-se à redução dos mútuos concedidos às Controladas. Impostos a recuperar: A variação refere-se a créditos de ICMS sobre aquisição de ativo imobilizado. Impostos Diferidos: A variação deve-se principalmente à utilização de prejuízo fiscal decorrente da liquidação de processos judiciais conforme comentado anteriormente e na nota explicativa n. 9 às Demonstrações Financeiras de 2009, permitindo o lançamento de crédito fiscal diferido de Imposto de Renda no valor de R$ 7.485,0 mil, além do prejuízo fiscal decorrente de diferenças temporárias (vide nota explicativa n. 8 b às Demonstrações Financeiras de 2009). Outros Créditos: A variação deve-se principalmente à redução de depósitos judiciais em função da liquidação de litígios contra os referidos depósitos judiciais, de acordo com a Medida Provisória n. 470/09 (vide Nota Explicativa n.9 às Demonstrações Financeiras de 2009). Imobilizado: A variação deve-se à aplicação de recursos na manutenção da atividade da Companhia, bem como na conclusão do plano de investimento para expansão da capacidade produtiva da Controladora aprovado em 2007 e execução do orçamento de capital aprovado em 2009. Investimentos: A variação deve-se principalmente à constituição em 2008 da empresa IMMA Indústria Metalúrgica Mecânica da Amazônia Ltda., controlada em conjunto com a Alstom Hydro Energia ltda. e aquisição em 2009 pela Controladora da participação no capital da empresa Duraferro Indústria e Comércio Ltda. (40% pela Controladora e 20% pela Controlada Bardella Administradora de Bens e Empresas e Corretora de Seguros Ltda. - vide Nota Explicativa n. “4” e “13 c” às Demonstrações Financeiras). Intangível: A variação refere-se principalmente ao intangível de vida útil indefinida relativo à aquisição da participação na empresa Duraferro Indústria e Comércio Ltda. (vide Nota Explicativa “13 c” às Demonstrações Financeiras). Diferido: A variação refere-se a amortização e baixas do ativo diferido. 62 PASSIVO CIRCULANTE Financiamentos e Empréstimos: A variação refere-se a FINAME - financiamentos para ativo imobilizado decorrente principalmente do plano de expansão da capacidade produtiva da planta de Sorocaba e de Guarulhos aprovado em 2007, FINAME financiamento à produção e financiamentos à importação de matérias primas e componentes. 63 Fornecedores: A variação decorre do aumento do volume de operações da Companhia. Impostos e Contribuições a Recolher: A variação decorre do aumento do volume de operações da Companhia. Salários e Férias a Pagar: A variação decorre do aumento das operações da Companhia e são conseqüência do número de colaboradores que eram de 1565 em 31/12/07, 1904 em 31/12/2008 e 2005 em 31/12/09. Adiantamento de Clientes: A variação decorre do aumento do volume de operações da Companhia e das características dos contratos em execução. Outras Contas a pagar: A variação decorre de provisões de custos específicos efetuados em 2008 e que não se repetiram em 2009. Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio: Não há variação significativa considerando que a Companhia tem distribuído o equivalente a 8% do Capital Social. PASSIVO NÃO CIRCULANTE Financiamento e Empréstimos: A variação refere-se principalmente a FINAME financiamentos para ativo imobilizado decorrente principalmente do plano de expansão da capacidade produtiva da planta de Sorocaba, aprovado em 2007 e FINAME financiamento à produção. Provisão para Contingências: A redução refere-se principalmente à liquidação de processos judiciais nos termos da Lei 11.941/09 e MP 470/09 conforme já comentado e, neste caso, especificamente pela utilização de provisão anteriormente constituída para esse fim (vide Nota Explicativa n. “9” às Demonstrações Financeiras). Outras Contas a Pagar: A redução refere-se a pagamentos efetuados em função de parcelamento de impostos anteriormente em litígio. Reservas de Lucros: A variação é decorrente da constituição de reserva legal e retenção de lucros em função de orçamento de capital (vide Nota Explicativa n. “19” às Demonstrações Financeiras). CONSOLIDADO As variações das contas das Demonstrações Financeiras Consolidadas estão impactadas principalmente pela consolidação das operações da Empresa IMMA Indústria Metalúrgica Mecânica da Amazônia Ltda., controlada em conjunto com a Alstom Hydro Energia Ltda., cuja implantação e entrada em operação ocorreu em 2009 e pela consolidação da Controlada Duraferro Indústria e Comércio Ltda., cuja participação foi adquirida em abril de 2009. 10.2 Resultados das operações a. Componentes importantes da Receita e fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais. 64 Considerando o volume de pedidos em carteira que a Companhia detinha no início de 2009, e apesar da postergação e suspensão de alguns projetos de clientes que foram fortemente atingidos pela crise econômica mundial, a realização de receitas relativas a equipamentos mecânicos não foi substancialmente afetada, porém a crise econômica teve significativos efeitos na comercialização e fabricação de produtos laminados e trefilados, os quais tiveram a receita líquida reduzida em 55% em relação ao ano anterior. A carteira de encomendas a apropriar em 31.12.2009 era de R$ 609,2 milhões e em 31.12.2008 de R$ 509,2 milhões. Em 2009, a receita líquida de vendas de aços trefilados e laminados foi de R$ 53,4 milhões (R$ 96,4 milhões em 2008). Além dos produtos seriados, contribuíram para a realização da receita operacional bruta do ano, os seguintes fornecimentos: • • • • • Pontes rolantes para diversas siderúrgicas brasileiras e indústrias em geral; Equipamentos de processos para a Petrobras e suas subsidiárias; Equipamentos hidromecânicos e de levantamento, além de servomotores e unidades hidráulicas para as usinas de Salto Pilão, Baguari, Estreito e outras; Equipamentos para movimentação de minérios; Peças seriadas para turbinas eólicas. b. variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços. Como já explicado anteriormente, o crescimento da receita operacional bruta e líquida da Controladora em 130% entre 2007 e 2009, deveu-se às oportunidades de vendas que se apresentaram em 2008 e que resultaram em entradas de novos pedidos de equipamentos que mantiveram o bom nível da carteira de encomendas para o ano de 2009, porém cabe ressaltar que devido à crise econômica internacional no final de 2008 e no ano de 2009, as receitas decorrentes de produtos laminados e trefilados sofreram um decréscimo de 55% em 2009 em relação a 2008. As operações da Companhia e das suas controladas estão sujeitas aos fatores de riscos abaixo descritos: Risco de crédito Decorre da possibilidade da Companhia e suas controladas sofrerem perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para mitigar esses riscos, a Companhia e suas controladas adotam como prática a análise das situações financeira e patrimonial de suas contrapartes, assim como a definição de limites de crédito e acompanhamento permanente das posições em aberto. No que tange às instituições financeiras, a Companhia e suas controladas somente realizam operações com instituições financeiras de baixo risco avaliadas por agências de rating. Risco de preço das mercadorias vendidas ou produzidas ou dos insumos adquiridos Decorre da possibilidade de oscilação dos preços de mercado dos produtos comercializados ou produzidos pela Companhia e dos demais insumos utilizados no processo de produção. Essas oscilações de preços podem provocar alterações 65 substanciais nas receitas e nos custos da Companhia e das suas controladas. Para mitigar esses riscos, a Companhia e suas controladas monitoram permanentemente os mercados locais e internacionais, buscando antecipar-se a movimentos de preços. Risco de taxas de juros Decorre da possibilidade da Companhia e suas controladas sofrerem ganhos ou perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. Visando à mitigação desse tipo de risco, a Companhia e suas controladas buscam diversificar a captação de recursos em termos de taxas prefixadas ou pós-fixadas, e em determinadas circunstâncias podem ser efetuadas operações de hedge para travar o custo financeiro das operações. Risco de taxas de câmbio Decorre da possibilidade de oscilações das taxas de câmbio das moedas estrangeiras utilizadas pela Companhia e suas controladas para aquisição de insumos, venda de produtos e contratação de instrumentos financeiros. A Companhia e suas controladas avaliam permanentemente a possibilidade de contratação de operações de hedge para mitigar esses riscos. Risco de estrutura de capital (ou risco financeiro) Decorre da escolha entre capital próprio (aportes de capital e retenção de lucros) e capital de terceiros que a Companhia e as suas controladas fazem para financiar suas operações. Para mitigar os riscos de liquidez e a otimização do custo médio ponderado do capital, a Companhia e as suas controladas monitoram permanentemente os níveis de endividamento de acordo com os padrões de mercado e o cumprimento de índices (covenants), quando aplicável, previstos em contratos de empréstimos e financiamentos. Em determinadas circunstâncias podem ser efetuadas operações de hedge para evitar oscilações do custo financeiro das operações. c. impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor Os contratos para fabricação de bens sob encomenda de longo prazo contém cláusulas de reajuste de preços vinculadas a índices econômicos que objetivam equalizar as variações de preços dos insumos. Tais contratos, tanto de médio e longo prazo contém também cláusula referente ao equilíbrio econômico do contrato, com o objetivo de proteção contra variações anormais de preços dos insumos. Os contratos de financiamento BNDES estão vinculados à TJLP, acrescidos de encargos financeiros de 1,80% a 5,50% a.a. Os financiamentos em moeda estrangeira relativos a importações de matérias primas e componentes são corrigidos pela Libor e acrescidos de encargos financeiros de 1,00% a 1,975% a.a. Análise de sensibilidade de oscilações das taxas de câmbio de moedas estrangeiras A Companhia e suas controladas efetuaram pagamentos a título de adiantamentos para aquisição de insumos e possuem empréstimos e financiamentos denominados em moeda estrangeira, sendo que esses instrumentos financeiros estão expostos aos riscos de taxas de câmbio. 66 No quadro abaixo são considerados três cenários de risco para as oscilações das taxas de câmbio para esses ativos e passivos financeiros, sendo o cenário provável o adotado pela Companhia e suas controladas. O cenário A considera deterioração de 25% e o cenário B, deterioração de 50%. Operação Ativos financeiros Adiantamentos (líquidos) fornecedores Risco Cenário provável Cenário A Cenário B a USD / EUR 3.326 4.150 4.980 Passivos financeiros Financiamentos e empréstimos USD / EUR 6.329 7.888 9.465 1,74 2,50 2,18 3,13 2,61 3,75 Taxas USD EUR 10.3 Efeitos relevantes com introdução ou alienação de segmento operacional, constituição, aquisição ou alienação de participação societária e eventos ou operações não usuais. a. introdução ou alienação de segmento operacional Não aplicável b. Aquisição de participação societária na empresa Duraferro Indústria e Comércio Ltda. Em 23 de abril de 2009, foi adquirida a participação de 60% do capital da Duraferro Indústria e Comércio Ltda. O valor da transação foi de R$ 15.000, sendo R$ 10.000 correspondentes a 40% das cotas, investidos pela Bardella S/A Indústrias Mecânicas e R$ 5.000 correspondentes a 20% das cotas, investidos pela Bardella Administradora de Bens e Empresas e Corretora de Seguros Ltda. A Empresa atua na fabricação de pontes rolantes e equipamentos metalúrgicos há 23 anos e sua planta industrial situa-se no Município de Araras – SP. A aquisição vem a completar o portfólio de produtos Bardella, tendo em vista o oferecimento de soluções completas de movimentação de cargas, além de potencializar o atendimento às demandas de mercado quanto a estes produtos. c. Eventos não usuais Programa de redução e parcelamentos de tributos – Lei 11.941/09 e MP 470/09 Considerando os benefícios previstos na Lei 11.941/09 e MP 470/09 para liquidação de débitos junto à Receita Federal do Brasil e mudanças nas expectativas de 67 resultados de processos administrativos e judiciais, a Companhia decidiu pela liquidação à vista nos termos da legislação citada, cujo efeito restrito ao resultado da Controladora é demonstrado abaixo: Outras despesas e receitas operacionais (nota 21) Imposto de Renda Imposto de Importação Imposto sobre Produtos Industrializados Crédito Prêmio de IPI – Decreto-Lei 491/69 Subtotal 1 Reversão (utilização) de provisões para contingências Despesas Financeiras (juros passivos líquidos dos benefícios legais) (nota 20) Subtotal 2 Imposto de renda diferido* Efeito no resultado (7.485) ( 438) (275) (2.790) (10.988) 7.084 ( 9.213) (13.117) 7.485 (5.632) (*) Em função da liquidação do débito decorrente da lide onde se discutia o limite de 30% do lucro para compensação de prejuízos fiscais, imposto pela Lei 8.981/95, a Companhia passou a dispor de prejuízos fiscais que correspondem a crédito fiscal diferido de imposto de renda no montante de R$ 7.485, lançado conforme Nota “8 b”. Conforme disposição constante da Lei 11.941/09, parte dos débitos da Controladora, no valor de R$ 1.213, foram liquidados com créditos decorrentes dos saldos de prejuízos fiscais e de base negativa da contribuição social sobre o lucro líquido remanescentes do exercício anterior. Foram ainda liquidados contra depósitos judiciais débitos no valor de R$ 2.978. O valor total dos débitos anteriormente em litígio e liquidados conforme demonstrado atingia R$ 35.856. 10.4 Práticas contábeis e parecer dos auditores a. mudanças significativas nas práticas contábeis Novos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos e não adotados Dentro do processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil para as normas internacionais de relatórios financeiros (IFRS) diversos pronunciamentos, interpretações e orientações foram emitidos durante o ano de 2009 com aplicação mandatória para os exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010 e para as demonstrações financeiras de 2009 a serem divulgadas em conjunto com as demonstrações de 2010 para fins de comparação. A Companhia e suas controladas estão em processo de avaliação dos potenciais efeitos relativos aos seguintes pronunciamentos, interpretações e orientações, os quais poderão ter impacto relevante nas demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009 a serem apresentadas comparativamente às demonstrações financeiras relativas ao exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2010, bem como sobre os próximos exercícios. As demonstrações financeiras consolidadas do próximo exercício serão elaboradas conforme o CPC 37 – Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade e Instrução CVM n. 457 de 13/07/2007. 68 b. efeitos significativos das alterações em práticas contábeis Não houve mudanças de práticas contábeis com efeitos significativos sobre as demonstrações financeiras nos três últimos exercícios. c. ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor Não há ressalvas ou ênfases nos pareceres da auditoria referentes aos três últimos exercícios. 10.5 Políticas contábeis críticas adotadas pela Companhia: Estimativas contábeis A elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração da Companhia e suas Controladas usem de julgamentos na determinação e no registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos sujeitos a estimativas e premissas incluem valor residual do ativo imobilizado e intangível, provisão para redução ao valor recuperável de ativos, provisão para devedores duvidosos, provisão para contingências, créditos fiscais diferidos (Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), entre outras. Apesar de refletirem a melhor estimativa possível por parte da Administração, a liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados em razão de imprecisões inerentes ao processo da sua determinação. A Companhia revisa as estimativas pelo menos anualmente. Reconhecimento de receitas e apuração do resultado O resultado é apurado em conformidade com o regime de competência. As receitas brutas de vendas para produtos fabricados sob encomenda a longo prazo, foram reconhecidas à medida de sua execução, proporcionalmente aos custos incorridos em relação aos custos totais estimados em orçamento ou reorçamento. Nos produtos sob encomenda a curto prazo, as receitas foram reconhecidas à medida em que foi concluída a industrialização. As receitas de serviços prestados foram reconhecidas no resultado em função de sua realização. Ativo imobilizado O ativo imobilizado foi registrado pelo custo de aquisição, formação ou construção. A depreciação é calculada pelo método linear e leva em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens. Outros gastos são capitalizados apenas quando há um aumento nos benefícios econômicos do respectivo item do imobilizado. Redução ao valor recuperável Os ativos do imobilizado, do intangível e do diferido têm o seu valor recuperável testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores de perda de valor. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida têm a recuperação de seus valores testadas anualmente, independentemente de haver indicadores de perda de valor. 69 Provisões As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Uma provisão é reconhecida no balanço patrimonial quando a Companhia e suas Controladas possuem uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. A provisão para devedores duvidosos foi constituída em montante considerado suficiente pela administração para suprir as eventuais perdas na realização dos créditos. Créditos fiscais diferidos Os impostos ativos diferidos decorrentes de prejuízo fiscal, base negativa da contribuição social e diferenças temporárias foram constituídos em conformidade com a Instrução CVM nº 371, de 27 de junho de 2002, e consideram o histórico de rentabilidade e a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros fundamentada em estudo técnico de viabilidade aprovado pelos órgãos da administração. Instrumentos Financeiros Os valores de realização estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia e das suas controladas foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliações. Julgamentos foram requeridos na interpretação dos dados de mercado para produzir as estimativas contábeis dos valores de realização mais adequados, consequentemente tais estimativas estão sujeitas às premissas das “estimativas contábeis”. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. A Companhia e suas controladas não efetuam aplicações de caráter especulativo em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. A Companhia e suas Controladas não operaram com instrumentos financeiros derivativos ou hedges durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008. 10.6. Controles internos Os sistemas contábeis e de controles internos adotados pela Empresa são adequados ao tipo de atividade e volume de transações da Companhia. 10.7. Caso o emissor tenha feito oferta pública de distribuição de valores mobiliários, os diretores devem comentar: Não aplicável. 70 10.8. Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras do emissor: a. os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como: i. arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos Pagamentos efetuados sob um contrato de arrendamento operacional, que incluem aluguéis de equipamentos e imóveis, quando aplicável, são reconhecidos como despesas no demonstrativo de resultados em bases lineares pelo prazo do contrato de arrendamento. Quando necessário, a Companhia pode utiliza-se de arrendamentos operacionais para bens de informática e veículos. ii. carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos Não aplicável iii. contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços Não aplicável iv. contratos de construção não terminada Não aplicável v. contratos de recebimentos futuros de financiamentos Não aplicável b. outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Não aplicável 10.9. Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.8, os diretores devem comentar: a. como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor 71 Não aplicável b. natureza e o propósito da operação A natureza é aluguel e o propósito é cobrir necessidades temporárias de tais recursos. c. natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação A natureza é o pagamento mensal do aluguel. O montante das despesas de arrendamento operacional no exercício de 2009 na Controladora foram de R$ 890,6 mil. As obrigações referem-se à manutenção dos bens em sua condição de utilização e os direitos referem-se à sua utilização de acordo com os propósitos dos mesmos. 10.10 Plano de Negócios a. Investimentos Com a instalação de alguns equipamentos de usinagem durante o primeiro semestre de 2009, foi concluído o plano de expansão da capacidade produtiva da Bardella S/A Indústrias Mecânicas, aprovado no ano de 2007. Em 2009 foram investidos R$ 82,4 milhões de um total acumulado de R$ 95,3 milhões, entre imobilizado e intangível, para a implantação no Estado de Rondônia, da IMMA - Indústria Metalurgia Mecânica da Amazônia Ltda. Os investimentos previstos no orçamento de capital aprovado em 2009, no valor de R$ 1,4 milhões, foram totalmente implementados no ano de 2009. Em abril de 2009, a Bardella S/A Indústrias Mecânicas e sua controlada Bardella Administradora de Bens e Empresas e Corretora de Seguros Ltda., investiram R$ 15 milhões na aquisição de 60% do capital da empresa Duraferro Indústria e Comércio Ltda. Orçamento de Capital Em proposta de destinação do lucro líquido do exercício e distribuição de dividendos, foi aprovado em reunião do Conselho de Administração de 16 de março de 2010, a retenção de parcela do Lucro Líquido no valor de R$ 6.458.503,44 (seis milhões, quatrocentos e cinqüenta e oito mil, quinhentos e três reais e quarenta centavos) para investimentos futuros conforme orçamento de capital de valor superior, apresentado pelos diretores da Companhia. O valor previsto no orçamento de capital é de R$ 6.638.570,00 e tem por objetivo o atendimento à carteira de encomendas e manutenção da atividade da Companhia e está direcionado conforme abaixo: A - Óleo e Gás R$ 2.987.090,00 B - Logística R$ 2.146.000,00 C - Servomotores e Unidades Hidráulicas R$ 965.480,00 72 D - Manutenção das Atividades Total R$ 540.000,00 R$ 6.638.570,00 b. Aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia. Não existe no momento intenção de aquisição de novos ativos além dos previstos no orçamento de capital. c. Novos Produtos e serviços Considerando que a Companhia atua principalmente na fabricação de equipamentos sob encomenda, não existe no momento intenção de alteração do foco de atuação. 10.11 Outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional Não temos outros comentários. 11. Projeções (Facultativa) 12. ASSEMBLÉIA GERAL E ADMINISTRAÇÃO 12.1 Estrutura administrativa da Companhia, conforme estabelecido no seu Estatuto Social e Regimento Interno a. atribuições de cada órgão e comitê A Companhia é administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria. A representação da Companhia é privativa da Diretoria. Conselho de Administração: O Conselho de Administração é composto de 3 (três) até 4 (quatro) membros, todos acionistas, com mandato de 1 (um) ano, mas prorrogável até a primeira Assembléia Geral que se realizar após o final do mandato, permitida a reeleição, com indicação dos respectivos cargos, a saber: 1 (um) Presidente, 1 (um) Vice - Presidente e mais 2 (dois) Conselheiros. A investidura nos respectivos cargos se dará com a assinatura do Termo de Posse lavrado no livro de Atas do Conselho. Os Conselheiros eleitos permanecerão nos respectivos cargos até a realização da posse dos novos eleitos. No caso de renúncia ou vaga do cargo de Presidente do Conselho, o respectivo substituto será escolhido pela Assembléia Geral, a qual deverá ser convocada pelo 73 Vice-presidente no prazo de 30 (trinta) dias contados da data do evento. No caso de renúncia ou vaga de conselheiro eleito na forma do parágrafo 4° do artigo 141 da Lei n° 6.404/76 com a redação que lhe foi dada pela Lei n° 10.303/01, deverá o Presidente convocar Assembléia Geral, para que os ordinaristas ou preferencialistas, conforme o caso, possam eleger o Conselheiro que cumprirá o restante do mandato. No caso de renúncia ou vaga do cargo de Vice-presidente, poderá o Presidente escolher um dos Conselheiros para ocupar o cargo pelo tempo restante do mandato, ou convocar Assembléia geral para eleição. Ao Presidente do Conselho compete: a) Presidir as reuniões do Conselho de Administração; b) Presidir as Assembléias Gerais; c) Fazer a distribuição, entre Conselheiros e Diretores, das verbas que lhes forem destinadas por decisão da Assembléia Geral. Nas reuniões do Conselho, o Presidente terá sempre, além do voto pessoal, o voto de desempate. Nas faltas ou impedimentos ocasionais ou temporários do Presidente, esta função será acumulada pelo Vice-Presidente. O Conselho de Administração reunir-se-á ordinariamente a cada 03 (três) meses e extraordinariamente quando for convocado por qualquer um de seus membros, através de carta, telegrama ou fax, com antecedência mínima de 03 (três) dias. O Conselho de Administração funcionará com a presença de pelo menos 03 (três) de seus membros e deliberará por maioria de votos. O funcionamento do Conselho será regulado por Regimento Interno aprovado pela unanimidade dos seus membros. Compete ao Conselho de Administração: I. Fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, inclusive examinando e aprovando planos de expansão, alteração ou adaptação de qualquer setor da Companhia; II. eleger e destituir os diretores da Companhia, fixando-lhes atribuições na forma deste estatuto; III. fiscalizar a gestão dos diretores, examinar livros e documentos e manifestar-se sobre o relatório da Administração e as contas da diretoria; IV. convocar Assembléia Geral quando julgar conveniente; V. escolher e destituir auditores independentes; VI. deliberar sobre a emissão de ações e propostas de aumento de capital, e VII. autorizar a aquisição pela companhia de ações de sua própria emissão para cancelamento ou permanência em tesouraria, bem como a alienação destas ações, nos termos do artigo 30, parágrafos 1º, alíneas b e c, 2º e 4º da Lei nº. 6.404/76, respeitadas as demais normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (C.V.M.) a respeito da matéria. VIII. autorizar o pagamento ou creditamento de juros a título de remuneração do capital próprio. Serão arquivadas no Registro do Comércio e publicadas, as Atas de reunião do Conselho de Administração que contiverem deliberação destinada a produzir efeitos perante terceiros. Diretoria: A Companhia terá uma diretoria com funções executivas, composta de no mínimo 3 74 (três) e até o máximo de 8 (oito) diretores, acionistas ou não, eleitos pelo Conselho de Administração, sendo 1 (um) Diretor Presidente, até 3 (três) Diretores VicePresidentes e até 4 (quatro) Diretores, todos com mandato de 1 (um) ano, permitida a reeleição. A investidura nos respectivos cargos se dará com a assinatura do Termo de Posse, lavrado no Livro de Atas da diretoria, permanecendo os eleitos em seus respectivos cargos até a realização da posse dos novos eleitos. Os membros do Conselho de Administração, até o máximo de 1/3 (um terço), poderão ser eleitos para cargos de diretores. No caso de vaga, ausência ou impedimento de qualquer diretor, o respectivo substituto será escolhido pelo Conselho de Administração e permanecerá no cargo até que se complete o mandato do substituído. À diretoria compete: a) gerir todos os negócios da Companhia; b) oferecer garantias reais, desde que previamente autorizada pelo Conselho de Administração; c) constituir procuradores com poderes gerais ou especiais; d) administrar a sociedade, organizando, fiscalizando e supervisionando as atividades sociais. À diretoria cabe a prática de todos os atos necessários ao regular funcionamento da sociedade, podendo, todo e qualquer documento ou instrumento jurídico, ser assinado pelo Diretor Presidente em conjunto com mais um diretor. Conselho Fiscal: A Companhia terá um Conselho Fiscal que será composto por 5 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não, que preencham as condições previstas em lei e somente de instalará por deliberação da Assembléia Geral nos casos previstos no parágrafo 2º do artigo 161 da Lei nº. 6.404/76. A remuneração dos membros efetivos do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia Geral que os eleger. Todas as decisões do Conselho Fiscal, quando em funcionamento, serão tomadas por votos da maioria simples de seus membros, que terão as atribuições, deveres, competências e responsabilidades estabelecidos em lei. A investidura nos respectivos cargos se dará com a assinatura do Termo de Posse lavrado no livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal. No caso de renúncia ou vaga de conselheiro e seu suplente eleitos na forma do artigo 161, parágrafo 4º, alínea a da Lei 6.404/76, deverá o Presidente do Conselho de Administração convocar Assembléia Geral para que os ordinaristas ou preferencialistas, conforme o caso, possam eleger o conselheiro e seu suplente que cumprirão o restante do mandato. b. Data de Instalação do Conselho Fiscal, se este não for permanente, e de criação dos comitês O Conselho Fiscal foi instalado na Assembléia Geral Ordinária realizado em 26 de Abril de 2010. A nossa Companhia não possui comitês. 75 c. mecanismos de avaliação de desempenho de cada órgão ou comitê Não há mecanismo de avaliação formalizado. d. em relação aos membros da diretoria, suas atribuições e poderes individuais A Companhia terá uma diretoria com funções executivas, composta de no mínimo 3 (três) e até o máximo de 8 (oito) diretores, acionistas ou não, eleitos pelo Conselho de Administração, sendo 1 (um) Diretor Presidente, até 3 (três) Diretores VicePresidentes e até 4 (quatro) Diretores, todos com mandato de 1 (um) ano, permitida a reeleição. À diretoria compete: a) gerir todos os negócios da Companhia; b) oferecer garantias reais, desde que previamente autorizada pelo Conselho de Administração; c) constituir procuradores com poderes gerais ou especiais; d) administrar a sociedade, organizando, fiscalizando e supervisionando as atividades sociais. Ao Diretor Presidente compete: a) presidir as reuniões de diretoria; b) representar a Companhia ativa e passivamente, em Juízo ou fora dele; c) fixar as diretrizes gerais aos diretores para o desenvolvimento das atividades da Companhia. À diretoria cabe a prática de todos os atos necessários ao regular funcionamento da sociedade, podendo, todo e qualquer documento ou instrumento jurídico, ser assinado pelo Diretor Presidente em conjunto com mais um diretor. Poderão ser assinados por 1 (um) diretor Vice-Presidente em conjunto com outro diretor, os instrumentos que implicarem: a) alienação, oneração e aquisição de bens imóveis, previamente autorizada pelo Conselho de Administração; b) investimentos em outras sociedades, bem como alienações de quotas ou ações oriundas de tais investimentos, previamente autorizados pelo Conselho de Administração; c) transação ou renúncia de direitos, referentes a ações ou quotas de sociedades controladas, subsidiárias ou coligadas; d) outorga de procurações "Ad Judicia"; Poderão ser assinados por 1 (um) diretor Vice-Presidente em conjunto com outro diretor, ou por 1 (um) procurador com poderes específicos para cada caso: a) contratos de venda dos produtos ou de prestação de serviços da sociedade; b) outorga de fianças, avais em notas promissórias, aceite ou aval de título de crédito, com valores acima de 2% (dois por cento) do capital social; c) contratos de transferência de tecnologia, prestação de serviços técnicos especializados ou de licença em que a sociedade seja licenciadora ou licenciada; d) contratos de participação em consórcios industriais; e) contratos de aquisição de bens móveis, matérias primas e equipamentos industriais, destinados ao ativo fixo; f) contratos de penhor mercantil ou industrial; Poderão ser assinados por 2 (dois) diretores em conjunto, os instrumentos que implicarem: a) outorga de procurações “Ad Negotia”; b) outorga de poderes a empregado da empresa, para representação da sociedade 76 em juízo. Poderão ser assinados por 2 (dois) diretores, ou por 1(um) diretor e mais 1 (um) procurador com poderes específicos, ou ainda por 2(dois) procuradores com poderes também específicos: a) cheques e o aceite de duplicatas ou faturas mercantis; b) contratos de seguro; c) contratos de locação de bens móveis e imóveis; d) contratos de comodato; e) contratos com entidades de crédito, financiamento, investimento e bancos; f) autorização de débitos, transferências e pagamentos através de estabelecimentos bancários; g) contratos de mútuo, nos limites autorizados pelo Conselho de Administração; h) contrato de aquisição de matérias primas e prestação de serviços; i) recebimento e quitação de importâncias relativas a contratos de venda dos produtos ou da prestação de serviços da sociedade; j) recebimento e quitação de importâncias relativas a duplicatas mercantis, notas promissórias e letras de câmbio; k) endosso de cheques e títulos de crédito, inclusive duplicatas mercantis, a bancos, para depósito, cobrança ou desconto; l) outorga de fianças, avais em notas promissórias, aceite ou aval de título de crédito com valores iguais ou inferiores à 2% (dois por cento) do capital social; m) contratos de representação comercial; Poderão ser assinados por 1 (um) diretor ou 1 (um) procurador com poderes específicos: a) requerimentos, termos e declarações a órgãos ou repartições públicas, Federais, Estaduais, Municipais, entidades paraestatais ou autárquicas, inclusive os relativos a importação e exportação de mercadorias; b) assinatura de propostas de fornecimento. c) contratos de alienação de bens móveis pertencentes ao ativo fixo. e. mecanismos de avaliação de desempenho dos membros do conselho de administração, dos comitês e da diretoria Não há mecanismo de avaliação formalizado. 12.2 Regras, políticas e práticas relativas às Assembléias Gerais A Assembléia Geral será convocada e instalada de acordo com a lei e o presente Estatuto. Os acionistas que desejarem ser representados na Assembléia por procurador, deverão depositar na sede da Companhia os respectivos mandatos, 3 (três) dias úteis antes da data marcada para a realização da Assembléia Geral. Ficam suspensas as transferências de ações 5 (cinco) dias antes da data da Assembléia Geral. A presente restrição deverá constar do respectivo Edital de Convocação e ser comunicada à Instituição Depositária das ações. A Assembléia Geral Ordinária reunir-se-á dentro dos 4 (quatro) primeiros meses, a contar do término do exercício social, e as extraordinárias sempre que convocadas. O quorum de instalação de Assembléias Gerais, bem como o quorum para as deliberações, serão aqueles determinados pela legislação vigente. A Assembléia Geral fixará os montantes globais das remunerações do Conselho de 77 Administração e da Diretoria. a. prazo de convocação A convocação da AGO far-se-á mediante anúncio publicado por 3 vezes, no mínimo, contendo, além do local, data e hora da assembléia, a ordem do dia, e, no caso de reforma do estatuto, a indicação da matéria, sendo o prazo de antecedência da primeira convocação de 15 dias e o da segunda de 8 dias. (Inciso II, § 1º, art. 124, da Lei nº 6.404/76). b. Competências Compete privativamente à assembléia-geral (Art.122 da Lei 6.404/76) a) reformar o estatuto social; (b) eleger ou destituir, a qualquer tempo, os administradores e fiscais da companhia, ressalvado o disposto no inciso II do art. 142 da Lei nº 6.404/76; (c) tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as demonstrações financeiras por eles apresentadas; (d) autorizar a emissão de debêntures, ressalvado o disposto no § 1o do art. 59 da Lei nº 6.404/76; (e) suspender o exercício dos direitos do acionista; (f) deliberar sobre a avaliação de bens com que o acionista concorrer para a formação do capital social; (g) autorizar a emissão de partes beneficiárias; (h) deliberar sobre transformação, fusão, incorporação e cisão da companhia, sua dissolução e liquidação, eleger e destituir liquidantes e julgar-lhes as contas; e autorizar os administradores a confessar falência e pedir concordata. c. endereços (físico ou eletrônico) nos quais os documentos relativos à Assembléia Geral estarão à disposição dos acionistas para análise Os documentos enviados para a CVM via Sistema IPE estão disponíveis na sede da Companhia, na Av. Antonio Bardella, 525 – Cumbica – Guarulhos – SP e no endereço eletrônico da Companhia (website) (www.bardella.com.br), na CVM (www.cvm.gov.br) e BM&FBovespa (www.bmfbovespa.com.br) d. identificação e administração de conflito de interesses Não há. e. solicitação de procurações pela administração para o exercício do direito de voto Não Aplicável. f. formalidades necessárias para aceitação de instrumentos de procuração outorgados por acionistas, indicando se o emissor admite procurações outorgadas por acionistas por meio eletrônico Os Senhores Acionistas poderão ser representados na Assembléia por procuradores constituídos na forma do artigo 126, parágrafos 1º e 2º da Lei das Sociedades Anônimas. Os instrumentos de mandato deverão ser depositados na sede da Companhia até 3 (três) dias úteis antes da realização da Assembléia, aos cuidados do 78 Diretor de Relações com Investidores, conforme disposto no artigo 26, parágrafo 1º do Estatuto Social. Art.126 da Lei das Sociedades Anônimas: § 1º O acionista pode ser representado na assembléia-geral por procurador constituído há menos de 1 (um) ano, que seja acionista, administrador da companhia ou advogado; na companhia aberta, o procurador pode, ainda, ser instituição financeira, cabendo ao administrador de fundos de investimento representar os condôminos. § 2º O pedido de procuração, mediante correspondência, ou anúncio publicado, sem prejuízo da regulamentação que, sobre o assunto vier a baixar a Comissão de Valores Mobiliários, deverá satisfazer aos seguintes requisitos: a) conter todos os elementos informativos necessários ao exercício do voto pedido; b) facultar ao acionista o exercício de voto contrário à decisão com indicação de outro procurador para o exercício desse voto; c) ser dirigido a todos os titulares de ações cujos endereços constem da companhia. g. manutenção de fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das assembléias Não Aplicável. h. transmissão ao vivo do vídeo e/ou do áudio das assembléias Não Aplicável. i. mecanismos destinados a permitir a inclusão, na ordem do dia, de propostas formuladas por acionistas A formulação de propostas na assembléia é livre. 12.3. Datas e jornais de publicação a) aviso aos acionistas comunicando a disponibilização das Demonstrações Financeiras Data(s) de publicação em jornais Jornal de publicação b) convocação da Assembléia Geral Data(s) de publicação em 2009 23/03/2010 2008 24/03/2009 2007 26/03/2009 O Estado de S. Paulo, Diário Oficial do Estado de São Paulo e Folha Metropolitana de Guarulhos 24,25 e 26/03/2010 O Estado de S. Paulo, Diário Oficial do Estado de São Paulo e Folha Metropolitana de Guarulhos 25, 26 e 27/03/2009 O Estado de S. Paulo, Diário Oficial do Estado de São Paulo e Folha Metropolitana de Guarulhos 27,28 e 29/03/2008 79 Ordinária que apreciou as Demonstrações Financeiras jornais Jornal de publicação c) Ata da Assembléia Geral Ordinária que apreciou as Demonstrações Financeiras Data(s) de publicação em jornais Jornal de publicação d) Demonstrações Financeiras Data(s) de publicação em jornais Jornal de publicação O Estado de S. Paulo, Diário Oficial do Estado de São Paulo e Folha Metropolitana de Guarulhos 26/04/2010 O Estado de S. Paulo, Diário Oficial do Estado de São Paulo e Folha Metropolitana de Guarulhos 22/05/2009 O Estado de S. Paulo, Diário Oficial do Estado de São Paulo e Folha Metropolitana de Guarulhos 12/06/2008 O Estado de S. Paulo, Diário Oficial do Estado de São Paulo e Folha Metropolitana de Guarulhos 23/03/2010 O Estado de S. Paulo, Diário Oficial do Estado de São Paulo e Folha Metropolitana de Guarulhos 24/03/2009 O Estado de S. Paulo, Diário Oficial do Estado de São Paulo e Folha Metropolitana de Guarulhos 26/03/2008 O Estado de S. Paulo, Diário Oficial do Estado de São Paulo e Folha Metropolitana de Guarulhos O Estado de S. Paulo, Diário Oficial do Estado de São Paulo e Folha Metropolitana de Guarulhos O Estado de S. Paulo, Diário Oficial do Estado de São Paulo e Folha Metropolitana de Guarulhos 12.4. Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração a. freqüência das reuniões O Conselho de Administração reunir-se-á ordinariamente a cada 03 (três) meses e extraordinariamente quando for convocado por qualquer um de seus membros, através de carta, telegrama ou fax, com antecedência mínima de 03 (três) dias. b. se existirem, as disposições do acordo de acionistas que estabeleçam restrição ou vinculação ao exercício do direito de voto de membros do conselho Não Aplicável. c. regras de identificação e administração de conflitos de interesses Sigilo, divulgação e termo de confidencialidade. 12.5. Se existir, descrever a cláusula compromissória inserida no estatuto para a resolução dos conflitos entre acionistas e entre estes e o emissor por meio de arbitragem Não Aplicável. 80 12.6. a 12.10. Administradores e membros do conselho fiscal Os currículos a seguir referem-se aos membros do Conselho de Administração e Conselho Fiscal em exercício. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: CLAUDIO BARDELLA : Data de Nascimento: 23/11/38 Profissão: Engenheiro CPF nº 001.674.528-00 Cargo Eletivo Atual: Presidente do Conselho de Administração Data de Eleição: 26/04/2010 Data de Posse: 26/04/2010 Prazo do Mandato: 1 ano Outros cargos ou funções exercidos no emissor: Diretor da Bardella Administradora de Bens e Empresas e Corretora de Seguros Ltda. (empresa controlada) e Diretor da Energo Agro Industrial Ltda. (empresa controlada) Indicação se foi eleito pelo controlador ou não: Sim 12.8. a) Currículo i. Principais Experiências Profissionais nos últimos 5 anos: - Cargo e funções inerentes ao cargo c/ nome da empresa: 2004 até a presente data Presidente do Conselho de Administração na empresa Bardella S/A Indústrias Mecânicas. - Atividade Principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: Atividade Principal: Indústria Mecânica (i) o grupo econômico do emissor: Bardella S/A Indústrias Mecânicas ii. Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: • 1953 a 1961 – Estagiário; • 1963 - Assistente de Diretoria; • 1965 - Diretor Superintendente; • 1966 - Diretor Vice Presidente; • 1970 - Diretor Presidente e Vice Presidente do Conselho de Administração; • 1980 à 2003 Presidente da Diretoria e do Conselho de Administração; • 2004 até a presente data Presidente do Conselho de Administração. Obs.: todos os cargos foram ocupados na empresa Bardella S/A Indústrias Mecânicas b) i. qualquer condenação criminal: 81 Não Aplicável. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não Aplicável. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não Aplicável. ALFREDO CAMARGO PENTEADO NETO Data de Nascimento 19/09/39 Profissão: Advogado CPF nº 037.013.608-04 Cargo Eletivo Atual: Vice-Presidente do Conselho de Administração Data de Eleição: 26/04/2010 Data da Posse: 26/04/2010 Prazo do Mandato: 1 ano Outros cargos ou funções exercidos no emissor: Nenhum Indicação se foi eleito pelo controlador ou não: Sim 12.8. a) Currículo i. Principais Experiências Profissionais nos últimos 5 anos: - Cargo e funções inerentes ao cargo com nome da empresa: . 2002 até a presente data - Vice Presidente do Conselho de Administração da Bardella S/A Indústrias Mecânicas. . Representou a Casa Civil do Governo Estadual, no Conselho Estadual de Defesa do Contribuinte - CODECON – onde foi Vice-Presidente. . Sócio da Advocacia Camargo Penteado. Livros Publicados: . ICMS – Processo Fiscal Administrativo – Editora Atlas . Organizações de Trabalhadores – Editora LTR . Empresas sem Tributos – Editora Rumo - Atividade Principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: Atividade Principal: Indústria Mecânica (i) o grupo econômico do emissor: Bardella S/A Indústrias Mecânicas ii. Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: • Ex-Diretor da Bardella S/A Indústrias Mecânicas; 82 • 2002 até a presente data - Vice Presidente do Conselho de Administração da Bardella S/A Indústrias Mecânicas; b) i. qualquer condenação criminal: Não Aplicável. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não Aplicável. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não Aplicável. SHEILA PERIARD HENRIQUE SILVA Data de Nascimento: 22/08/63 Profissão: Economista CPF nº 069.227.887-70 Cargo Eletivo Atual: Membro do Conselho de Administração Data de Eleição: 26/04/2010 Data da Posse: 26/04/2010 Prazo do mandato: 1 ano Outros cargos ou funções exercidos no emissor: Nenhum Indicação se foi eleito pelo controlador ou não: Não 12.8. a) Currículo i. Principais Experiências Profissionais nos últimos 5 anos: - Cargo e funções inerentes ao cargo com nome da empresa: . 1997 até a presente data - Grupo Safra; . Atualmente exerce função de Gerente da Holding do Grupo Safra – Área de Projetos Especiais; . 2006 à 2010 – Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Bardella S/A Indústrias Mecânicas; . 2010 – Membro Efetivo do Conselho de Administração da Bardella S/A Indústrias Mecânicas. - Atividade Principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: Atividade Principal: Instituição Financeira (i) o grupo econômico do emissor ou: Grupo Safra (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Não aplicável 83 ii. Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: • • • • • Trabalhou na Brasilpar Serviços Financeiros e na Pepsi-Cola International; 1997 até a presente data - Grupo Safra; Atualmente exerce função de Gerente da Holding do Grupo Safra – Área de Projetos Especiais; 2006 à 2010 – Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Bardella S/A Indústrias Mecânicas; 2010 – Membro Efetivo do Conselho de Administração da Bardella S/A Indústrias Mecânicas. b) i. qualquer condenação criminal: Não Aplicável. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não Aplicável. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não Aplicável. JOSÉ EDUARDO CARVALHO DE ALMEIDA MACHADO Data de Nascimento: 28/08/50 Profissão: engenheiro CPF nº 587.178.468-20 Cargo Eletivo Atual: Membro do Conselho de Administração Data de Eleição: 26/04/2010 Data da Posse: 26/04/2010 Prazo do mandato: 1 ano Outros cargos ou funções exercidos no emissor: Nenhum Indicação se foi eleito pelo controlador ou não: Não 12.8. a) Currículo i. Principais Experiências Profissionais nos últimos 5 anos: - Cargo e funções inerentes ao cargo com nome da empresa: . 1998/99 - Membro do Conselho de Administração da Empresa Indústrias Mecânicas; . 2001/2002 - Membro do Conselho de Administração da Empresa Indústrias Mecânicas; . 2004/2005 - Membro do Conselho de Administração da Empresa Indústrias Mecânicas; . 2007/2008 - Membro do Conselho de Administração da Empresa Indústrias Mecânicas; 84 Bardella S/A Bardella S/A Bardella S/A Bardella S/A . 2010 - Membro do Conselho de Administração da Empresa Bardella S/A Indústrias Mecânicas. SEMINÁRIOS: • A/E/C Systems (CAD) – Chicago – EUA – 1988; • A/E/C Systems (CAD) – Washington – EUA – 1991; • Seminários sobre Licitações e Contratos na Administração Direta e Indireta – PLANASA – 1981; • Seminário de Oportunidades de Negócios Aeroportuários na América Latina – Buenos Aires – Argentina – 2000; • Seminário sobre Concessões e Novos Negócios em Aeroportos Brasileiros – São Paulo – SP – 2000 - Atividade Principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: Atividade Principal: Indústria Mecânica (i) o grupo econômico do emissor: Bardella S/A Indústrias Mecânicas ii. Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: • 1974 - Estagiário na área de Obras de Infraestrutura – Promon Engenharia S/A; • 1975/76 - Engenheiro da Divisão de Estruturas Hidráulicas e Obras de Arte – Promon Engenharia S/A; • 1976/77 - Assistente de Coordenação Técnico – Promon Engenharia S/A; • 1977/78 - Coordenador de Projetos – Promon Engenharia S/A; • 1978/79 - Engenheiro Auxiliar do Departamento de Propostas – Companhia Brasileira de Projetos e Obras – CBPO; • 1979/82 - Chefe do Setor de Editais e Propostas - Companhia Brasileira de Projetos e Obras – CBPO; • 1982/85 - Assistente da Diretoria Comercial - Companhia Brasileira de Projetos e Obras – CBPO; • 1985/86 – Engenheiro na Área de Propostas - Companhia Brasileira de Projetos e Obras – CBPO; • 1986/91 - Gerente do Núcleo Operacional de Propostas - Companhia Brasileira de Projetos e Obras – CBPO; • 1991 até a Data - Sócio-Diretor e Responsável Técnico da TRIAX /RR Engenharia e Construções Ltda.; • 1998/99 - Membro do Conselho de Administração da Empresa Bardella S/A Indústrias Mecânicas; • 2001/2002 - Membro do Conselho de Administração da Empresa Bardella S/A Indústrias Mecânicas; • 2004/2005 - Membro do Conselho de Administração da Empresa Bardella S/A Indústrias Mecânicas; • 2007/2008 - Membro do Conselho de Administração da Empresa Bardella S/A Indústrias Mecânicas; • 2010 - Membro do Conselho de Administração da Empresa Bardella S/A Indústrias Mecânicas. b) i. qualquer condenação criminal: Não Aplicável. 85 ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não Aplicável. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não Aplicável. 86 CONSELHO FISCAL: ISAAC SELIM SUTTON Data de Nascimento 25/10/60 Profissão: Economista CPF nº 047.010.738-30 Cargo Eletivo Atual: Membro do Conselho Fiscal Data de Eleição: 26/04/2010 Data da Posse: 26/04/2010 Prazo do mandato: 1 ano Outros cargos ou funções exercidos no emissor: Nenhum Indicação se foi eleito pelo controlador ou não: Não 12.8. a) Currículo i. Principais Experiências Profissionais nos últimos 5 anos: - Cargo e funções inerentes ao cargo com nome da empresa: . Atualmente exerce a função de Diretor de Área de Projetos Especiais no Grupo Safra; . 2006 até a presente data Membro do Conselho de Administração da Bardella S/A Indústrias Mecânicas. - Atividade Principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: Atividade Principal: Instituição Financeira (i) o grupo econômico do emissor ou: Grupo Safra (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Não aplicável ii. Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: • 2006 à 2010 - Membro do Conselho de Administração da Bardella S/A Indústrias Mecânicas; • 2010 – Membro do Conselho Fiscal da Bardella S/A Indústrias Mecânicas. b) i. qualquer condenação criminal: Não Aplicável. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não Aplicável. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: 87 Não Aplicável. ANTONIO LUIZ SAMPAIO CARVALHO Data de Nascimento: 29/12/37 Profissão: Advogado CPF nº 002.715.608-78 Cargo Eletivo Atual: Membro do Conselho Fiscal Data de Eleição: 26/04/2010 Data da Posse: 26/04/2010 Prazo do mandato: 1 ano Outros cargos ou funções exercidos no emissor: Nenhum Indicação se foi eleito pelo controlador ou não: Não 12.8. a) Currículo i. Principais Experiências Profissionais nos últimos 5 anos: - Cargo e funções inerentes ao cargo com nome da empresa: . 1991 até a presente data - escritório próprio de advocacia e consultoria; . 2004 até a presente data - Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Bardella S.A. Indústrias Mecânicas . Prospectors & Developers Association of Canada - PDAC - Toronto, Canadá associado. . Rocky Mountain Mineral Law Foundation - Denver, Colorado, USA - associado. - Atividade Principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: Atividade Principal: escritório de advocacia (i) o grupo econômico do emissor ou: Não aplicável (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Não aplicável ii. Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: • 1961 a 1964 - escritório de advocacia; • 1965 a 1977 - advogado interno, gerente jurídico, secretário geral, assistente da diretoria, diretor subsidiárias da Cia. Cimento Portland Itaú. • 1970 a 1991 - diretor e/ou gerente da Brumadinho S.A. Mineração e Metais • 1991 até a presente data - escritório próprio de advocacia e consultoria; • 2004 até a presente data - Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Bardella S.A. Indústrias Mecânicas b) i. qualquer condenação criminal: Não Aplicável. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não Aplicável. 88 iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não Aplicável. JOSÉ EDUARDO ESCOREL DE CARVALHO Data de Nascimento: 22/01/37 Profissão: Engenheiro CPF nº 005.993.798-04 Cargo Eletivo Atual: Membro do Conselho Fiscal Data de Eleição: 26/04/2010 Data da Posse: 26/04/2010 Prazo do mandato: 1 ano Outros cargos ou funções exercidos no emissor: Nenhum Indicação se foi eleito pelo controlador ou não: Sim 12.8. a) Currículo i. Principais Experiências Profissionais nos últimos 5 anos: - Cargo e funções inerentes ao cargo com nome da empresa: . 1996 a 2004 – Vice-Presidente da Bardella S/A Indústrias Mecânicas; . 2007 até a presente data - Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Bardella S.A. Indústrias Mecânicas. - Atividade Principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: Atividade Principal: Indústria Mecânica (i) o grupo econômico do emissor: Bardella S/A Indústrias Mecânicas ii. Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: • • • • • • 1961-1964 – Engenheiro de Vendas – Bardella S/A Indústrias Mecânicas; 1964-1974 – Gerente Comercial - Bardella S/A Indústrias Mecânicas; 1974-1976 – Diretor Administrativo, Comercial e Financeiro – BSI Indústrias Mecânicas S/A; 1976-1996 – Presidente - BSI Indústrias Mecânicas S/A; 1996-2004 – Vice Presidente - Bardella S/A Indústrias Mecânicas; 2007 até a presente data - Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Bardella S.A. Indústrias Mecânicas b) i. qualquer condenação criminal: Não Aplicável. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas 89 aplicadas: Não Aplicável. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não Aplicável. HENRIQUE ALVES DE ARAÚJO Data de Nascimento: 05/09/37 Profissão: Advogado CPF nº 004.392.408-59 Cargo Eletivo Atual: Membro do Conselho Fiscal Data de Eleição: 26/04/2010 Data da Posse: 26/04/2010 Prazo do mandato: 1 ano Outros cargos ou funções exercidos no emissor: Nenhum Indicação se foi eleito pelo controlador ou não: Sim 12.8. a) Currículo i. Principais Experiências Profissionais nos últimos 5 anos: - Cargo e funções inerentes ao cargo com nome da empresa: . Outros cargos: Diretor da Associação Brasileira de Relações Públicas; Diretor do Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Estado de São Paulo; Membro do Conselho de Economia da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo; Diretor do CIE-E – Centro de Integração Empresa-Escola; . 2006 até a presente data – Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Bardella S/A Indústrias Mecânicas. - Atividade Principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: Atividade Principal: Diversos (i) o grupo econômico do emissor ou: Não aplicável (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Não aplicável ii. Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: • • • 1964 à 1971 - Gerente de Relações Públicas, em seguida, como Vice-Presidente Assistente - American Chamber of Commerce for Brazil São Paulo; 1971 à 1977 – Sócio e Diretor - Ascorp, Assessoria de Comunicações e Relações Públicas; 1977 à 2001 – Diretor Superintendente, Vice-Presidente, Vice-Presidente Executivo, Membro do Conselho de Administração, Diretor de Opinião - Gazeta Mercantil; 90 • • • 1992 à 2001 –Diretor Presidente desde sua implantação - InvestNews Informações Eletrônicas; Outros cargos: Diretor da Associação Brasileira de Relações Públicas; Diretor do Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Estado de São Paulo; Membro do Conselho de Economia da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo; Diretor do CIE-E – Centro de Integração EmpresaEscola; 2006 até a presente data - Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Bardella S/A Indústrias Mecânicas. b) i. qualquer condenação criminal: Não Aplicável. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não Aplicável. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não Aplicável. CARLOS JORGE LOUREIRO Data de Nascimento: 15/01/41 Profissão: Engenheiro CPF nº 037.018.918-34 Cargo Eletivo Atual: Membro do Conselho Fiscal Data de Eleição: 26/04/2010 Data da Posse: 26/04/2010 Prazo do mandato: 1 ano Outros cargos ou funções exercidos no emissor: Nenhum Indicação se foi eleito pelo controlador ou não: Sim 12.8. a) Currículo i. Principais Experiências Profissionais nos últimos 5 anos: - Cargo e funções inerentes ao cargo com nome da empresa: . 1970 à 2009 - Diretor Presidente da Rio Negro Com. Ind. De Aço S/A; . 2001 à 2007 - Membro Suplente do Conselho Fiscal da Bardella S.A. Indústrias Mecânicas; . 2007 até a presente data - Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Bardella S.A. Indústrias Mecânicas; . Presidente do Inda e do Sindisider desde março 2009; . Atual presidente da DCL. - Atividade Principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: 91 Atividade Principal da Rio Negro: distribuição e processamento de chapas (i) o grupo econômico do emissor ou: Mitsubishi e Usiminas (ii) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Não aplicável ii. Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: • • • • • 1970 à 2009 - Diretor Presidente da Rio Negro Com. Ind. De Aço S/A; 2001 à 2007 - Membro Suplente do Conselho Fiscal da Bardella S.A. Indústrias Mecânicas; 2007 até a presente data - Membro Efetivo do Conselho Fiscal da Bardella S.A. Indústrias Mecânicas; Presidente do Inda e do Sindisider desde março/2009; Atual presidente da DCL. b) i. qualquer condenação criminal: Não Aplicável. ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Não Aplicável. iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Não Aplicável. 12.9. Relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau com: a) administradores do emissor: Nenhum b) (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor: Nenhum c) (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do emissor: Nenhum d) (i) administradores do emissor e (ii) administradores das sociedades controladas diretas e indiretas do emissor: Nenhum 12.10. Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais com: a) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pela Companhia: 92 Claudio Bardella - Diretor da Bardella Administradora de Bens e Empresas e Corretora de Seguros Ltda. (empresa controlada) e Diretor da Energo Agro Industrial Ltda. (empresa controlada). José Roberto Mendes da Silva - Diretor da Barefame Instalações Industriais Ltda. (empresa controlada). b) controlador direto ou indireto da Companhia: Claudio Bardella - Controlador indireto da Companhia. c) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladas ou controladas de alguma dessas pessoas: Não aplicável. 12.11. Descrever as disposições de quaisquer acordos, inclusive apólices de seguro, que prevejam o pagamento ou o reembolso de despesas suportadas pelos administradores, decorrentes da reparação de danos causados a terceiros ou ao emissor, de penalidades impostas por agentes estatais, ou de acordos com o objetivo de encerrar processos administrativos ou judiciais, em virtude do exercício de suas funções. Não Aplicável. 12.12. Outras inf. Relevantes – Assembléia e Adm. Não Aplicável. 13. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 13.1. Política ou prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração: O objetivo da política de remuneração é atrair e reter membros da administração capacitados e com conhecimento do tipo de negócio da Companhia, para que possam contribuir para o desenvolvimento, melhorias constantes da competitividade, bem como definir estratégias futuras. A remuneração é composta de partes fixa e variável, sendo que a parte fixa é estabelecida dentro de padrões e metodologia aplicada ao mercado de executivos, segundo pesquisas anuais realizadas por empresa especializada. A composição fixa e variável visa manter a remuneração dentro dos limites de mercado. 93 O montante global anual da remuneração fixa do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria, bem como seu reajuste são determinados e aprovados em Assembléia Geral Ordinária de Acionistas. Remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos. Não existe remuneração de administradores da controladora suportadas por controladas ou controladores diretos ou indiretos. Remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como alienação do controle societário da Companhia. Não há. 13.2. Tabela da remuneração reconhecida no resultado dos três últimos exercícios sociais e a prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, diretoria estatutária e do conselho fiscal: Remuneração dos administradores (remuneração fixa e variável). – Benefícios de curto Diretoria 3.719 mil Conselho de Administração 1.144 mil Conselho Fiscal prazo em 2009 320 mil A remuneração fixa dos administradores e do Conselho Fiscal de 2010 deverá ser deliberada pela AGO prevista para ocorrer no dia 26 de abril de 2010. 13.3. Remuneração variável dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal. Incluso nas informações do item 13.2 13.4. Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente: A Companhia não tem plano de remuneração baseado em ações, portanto os itens 13.4. a 13.9 não são aplicáveis. 13.5. Ações ou cotas diretas ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pela Companhia, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou 94 sob controle comum, por membros do conselho de administração e da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data do encerramento do último exercício social. 2009 Conselho de Conselho Diretoria Administração Fiscal Quantidade de ações ordinárias Quantidade de ações preferenciais 400.124 916 0 16.392 100 0 13.10. Planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários, fornecer as seguintes informações em forma de tabela. A Companhia não patrocina planos de previdência. 13.11. Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal. 13.12. Arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturam mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria e consequências financeiras para a Companhia: Não aplicável. 13.13. Percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado do emissor referente a membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto, em relação aos 3 últimos exercícios sociais: Não aplicável. 13.14. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado da Companhia como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados: Não aplicável 95 13.15. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal do emissor, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos: O Sr. Cláudio Bardella é diretor das Controladas Bardella Administradora de Bens e Empresas e Corretora de Seguros Ltda. e da Energo Agroindustrial Ltda., cuja remuneração anual em 2009 foi de R$ 5.995,00. 13.16. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes. Não identificamos outras informações relevantes além das já disponibilizadas. 14. Recursos Humanos 14.1. Recursos Humanos da Companhia, fornecendo as seguintes informações: a. número de empregados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica) Ano 2009 2008 2007 Administração e Vendas Engenharia - Fábrica - Áreas de Apoio 145 144 146 1860 1760 1419 Total 2005 1904 1565 Área geográfica:São Paulo b. número de terceirizados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica) Posição: 31/12/2009 Localização geográfica: São Paulo Administração e áreas de apoio: 107 Fábrica: 250 c. índice de rotatividade 2007: 0,96% 2008: 1,63% 2009: 1,06% 96 d. exposição da Companhia a passivos e contingências trabalhistas Existem atualmente 217 processos trabalhistas em curso contra a Companhia e suas Controladas e Controlada em Conjunto e provisão de R$ 1.766 mil, para as ações classificadas como provável exigência de recursos. 14.2. comentar qualquer alteração relevante ocorrida com relação aos números divulgados no item 14.1 acima O crescimento do número de colaboradores é decorrente do aumento do volume de produção. 14.3. Descrever as políticas de remuneração dos empregados da Companhia, informando: a. política de salários e remuneração variável Política de Salários – nos baseamos na metodologia Hay, já consagrada no mercado, que faz referência a classes e grades salariais, por sua vez alinhadas a uma escala de pontuação condizente a cada posição do organograma (área/cargo/função) e nível de competências dos ocupantes destas posições. Remuneração variável – Participação nos resultados - Anualmente é firmado acordo baseado no estabelecido na Lei n.º 10.101/2000 (D.O.U. de 20/12/2000), tendo como padrão nos últimos anos os seguintes pontos: a) Meta Setorial ligada aos índices absenteísmo podendo chegar a R$ 1.350,00 (Um mil trezentos e cinquenta reais) por colaborador e; b) Meta Global ligada aos índices de qualidade, produtividade e cumprimento de prazos aplicados sobre o “resultado da atividade” conforme disposto no contrato anual de participação nos resultados, assinado entre os representantes dos empregados e a Companhia. A distribuição sujeita-se aos seguintes limites: 1. O valor do resultado da atividade deve exceder a 5% da receita líquida de Vendas; 2. Do excedente a 5% da receita líquida podem ser distribuídos no máximo 40%, obedecidos o limite seguinte; 3. O total da participação nos resultados é limitada a 1,5 vezes o salário nominal do colaborador. 97 b. política de benefícios Política de Benefícios padrão da Companhia: BARDELLA Assistência Médica padrão standard (enfermaria) - Sem custo para o colaborador empregado com aplicação de fator moderador. - Se houver opção por acomodação particular, as eventuais diferenças são descontadas na folha de pagamento em até 03 parcelas, desde que utilizado rede pertencente ao convênio. Assistência Odontológica - (própria) - Consultório interno - tratamento não especializado para colaboradores empregados – Sem custo. - Tratamento especializado para colaboradores empregados e não especializado para os dependentes são efetuados em consultório externo com pagamento efetuado em até 03 parcelas através de desconto em folha de pagamento. Programa de Participação nos Resultados - até 1,5 salários (ver item 14.3) Natal: Cesta de natal e brinquedos para filhos até 12 anos Seguro de vida - capital segurado básico de 40 salários, com teto de R$ 500,0 mil e com prêmio subsidiado de 54% Cesta básica - com subsídio 50% Refeição - Restaurante interno com subsídio médio de 80% do custo da refeição Transporte - sem ônus para o colaborador empregado c. características dos planos de remuneração baseado em ações dos empregados não-administradores, identificando: i. grupos de beneficiários ii. condições para exercício iii. preços de exercício iv. prazos de exercício v. quantidade de ações comprometidas pelo plano Não Aplicável. 14.4. Descrever as relações entre a Companhia e Sindicatos Relação com Sindicatos: conforme declaração em sua política de gestão integrada, no âmbito da responsabilidade social, a empresa assegura a seus colaboradores a liberdade de associação e negociação coletiva. Essa premissa é garantida na prática por meio de um relacionamento sadio entre empresa, colaboradores e os sindicatos 98 das regiões em que atua, proporcionando aos representantes um diálogo aberto e bilateral, fundamental para suas negociações anuais ou eventuais. 15. Controle 15.1. Identificar o acionista ou grupo de acionistas controladores, indicando em relação a cada um deles: a) Acionista b) c) CNPJ / CPF d) Qtd. de ações e) % Ord. Pref. g) i) detido participan última em te alteração relação acordo de ao acionista f) Nacionalidade Ord. Pref. % do data da capital social Claudio Bardella Brasileira 001.674.528-00 1 0 0 0 0 Não Claudio Bardella Brasileira 115.749.188-00 - 8 - - - Não Brasileira 146.628.968-60 1 - - - - Não Brasileira 11.433.287/0001 353.366 15.621 58,20 1,57 23,06 Não 11/02/2010 Junior Ana Tereza Bardella CB Holding S.A. 11/02/2010 -60 h. se o acionista for pessoa jurídica, lista contendo as informações referidas nos subitens ‘a’ a ‘d’ acerca de seus controladores diretos e indiretos, até os controladores que sejam pessoas naturais, ainda que tais informações sejam tratadas como sigilosas por força de negócio jurídico ou pela legislação do país em que forem constituídos ou domiciliados o sócio ou controlador CB Holding S. A. a) Acionista b) Nacionalidade c) CNPJ / CPF d) Qtd. de ações f) % detido em relação Ord. Claudio Bardella Brasileira Claudio Bardella Júnior Brasileira Ana Luiza Bardella Ana Tereza Bardella Delneri Pref. ao capital social 7.956.734 3.978.367 99,92% 115.749.188-00 0 3.000 0,03% Brasileira 143.013.078-42 3.000 0 0,03% Brasileira 146.628.968-60 3.000 0 0,03% 99 15.2. Grupo de acionistas que agem em conjunto ou que representam o mesmo interesse, com participação igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de ações e que não estejam listados no item 15.1. GRUPO A b) Nacionalidade a) Acionista Sandra Bardella R. M. Brasileira Soares Mônica Bardella R. A. Brasileira Machado Patrícia Bardella R. Puoli Brasileira GRUPO B a) Acionista b) Nacionalidade de Inv d) Qtd. de ações Ord. Pref. f) % g) detido em participante relação ao do acordo Pref. de capital acionista social 0,08 2,97 Sim e) % Ord. i) data da última alteração 046.449.658-63 46.747 839 7,70 893.163.398-04 46.746 770 7,70 0,08 2,97 Sim 1/7/1991 074.764.038-60 46.746 770 7,70 0,08 2,97 Sim 1/7/1991 c) CNPJ / CPF d) Qtd. de ações e) % Brasileira Brasileira de Brasileira 006.062.198-20 006.062.278-49 43.826.833/000119 4.269 4.270 10 90.868 86.418 213.040 0,70 0,70 0,00 f) % g) detido em participante relação ao do acordo Pref. de capital acionista social 9,15 5,95 Não 8,70 5,67 Não 21,46 13,32 Não Jaburá Brasileira 07.670.184/000146 0 150.000 0,00 15,11 Moise Yacoub Safra Joseph Yacoub Safra JS Administração Recursos S.A. Fundo Ações c) CNPJ / CPF Ord. Pref. Ord. 9,38 Não 15.3. Distribuição do capital, conforme apurado na última assembléia geral de acionistas: Descrição Composição com base na AGO de 27/04/09 a) Nº de acionistas pessoas físicas 465 b) Nº de acionistas pessoas jurídicas 25 c) Nº de Investidores Institucionais 29 d) Nº ações em circulação, por classe e espécie Ordinárias: 607.192 Preferenciais: 992.808 15.4. Caso a Companhia deseje, inserir organograma dos acionistas da Companhia. Identificando todos os controladores diretos e indiretos bem como os acionistas com participação igual ou superior a 5% de uma classe ou espécie de ações, desde que compatível com as informações apresentadas nos itens 15.1 e 15.2. Não aplicável 100 1/7/1991 i) data da última alteração 20/5/2004 30/9/2004 1/11/2006 11/9/2009 15.5. Acordo de acionistas arquivado na sede da Companhia ou do qual o controlador seja parte, regulando o exercício do direito de voto ou a transferência de ações de emissão da Companhia a) partes São partes do Acordo de Acionistas: José Eduardo Carvalho de Almeida Machado; Mônica Bardella Revorêdo de Almeida Machado; José Rubens de Macedo Soares Sobrinho; Sandra Bardella Revorêdo de Macedo Soares; José Sebastião Baptista Puoli; Patrícia Bardella de Revorêdo Puoli. Os Acionistas representam um grupo de acionistas minoritários, não vinculados ao acionista controlador e nem integrantes do bloco de controle. b) Data de Celebração 23 de Março de 2008 c) prazo de vigência: 5 anos contados da data da celebração d) descrição das cláusulas relativas ao exercício do direito de voto do poder de controle Não há. e) descrição das cláusulas relativas à indicação de administradores Nas Assembléias Gerais da Companhia que deliberam sobre a eleição de membros do Conselho de Administração da Companhia, os Acionistas se obrigam a comparecer e a votar, valendo-se de todas as ações que detiverem, em bloco, de forma a eleger um representante comum como membro do Conselho de Administração e um membro e respectivo suplente para o Conselho Fiscal, conforme direito que lhes cabe nos termos do inciso I do parágrafo 4º do artigo 141 e da alínea “a” do parágrafo 4º do artigo 161 da Lei nº 6.404/76. Os Acionistas concordam que os Srs. José Puoli, José Eduardo Machado e José Rubens Soares serão eleitos como tal representante dos Acionistas no Conselho de Administração da Companhia de forma alternada e na ordem de nomeação acima, respectivamente indicados neste ato pelo Grupo Puoli, Grupo Machado e Grupo Soares. Na Assembléia Geral Ordinária de 2003, será eleito como representante dos Acionistas o Sr. José Puoli, na próxima o Sr. José Eduardo Machado, na posterior o Sr. José Rubens Soares, na seguinte retornando o primeiro, e assim sucessivamente enquanto vigorar o presente Acordo. f) descrição das cláusulas relativas à transferência de ações e à preferência para adquiri-las. Não aplicável. g) descrição das cláusulas que restrinjam ou vinculem o direito de voto de membros do conselho de administração. Não aplicável. 15.6. Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores da Companhia Em 12 de dezembro de 2009, foi constituída a “CB HOLDING S/A”, inscrita no CNPJ nº 11.433.287/0001-60, com endereço na Rua Hungria, 888, Conj. 32 – Parte, Jard. Paulista, CEP 01455-000, cujo Capital Social é de R$ 11.944.101,00 (onze milhões, novecentos e quarenta e quatro mil e cento e um reais), dividido em 11.944.101 (onze milhões, novecentos e quarenta e quatro mil e cento e uma) ações nominativas, sem 101 valor nominal, sendo 7.962.734 (sete milhões, novecentos e sessenta e duas mil e setecentos e trinta e quatro) Ações Ordinárias e 3.981.367 (três milhões, novecentos e oitenta e um mil, trezentos e sessenta e sete) Ações Preferenciais todas emitidas ao preço de R$ 1,00 (um real) por ação. O Capital Social foi integralizado da seguinte forma: R$ 10.000,00 (dez mil reais) em dinheiro e R$ 11.934.101,00 (onze milhões, novecentos e trinta e quatro mil e cento e um reais) mediante a transferência à Companhia da propriedade de 353.366 (trezentos e cinquenta e três mil, trezentos e sessenta e seis) ações ordinárias nominativas da Bardella S/A indústrias Mecânicas, inscrita no CNPJ sob o nº 60.851.615/0001-53, pelo valor de transferência de R$ 11.638.194,00 (onze milhões, seiscentos e trinta e oito mil, cento e noventa e quatro reais), e 15.621 (quinze mil, seiscentos e vinte e uma) ações preferenciais nominativas da mesma Bardella S/A indústrias Mecânicas, pelo valor de transferência de R$ 295.907,00 (duzentos e noventa e cinco mil, novecentos e sete reais). Informa ainda que a composição do quadro societário da Companhia “CB HOLDING S/A”, é organizado da seguinte maneira: NOME Claudio Bardella AÇÕES ORDINÁRIAS 7.956.734 Claudio Bardella Junior AÇÕES PREFERENCIAIS TOTAL 3.978.367 11.935.101 3.000 3.000 Ana Luiza Bardella 3.000 3.000 Ana Tereza Bardella Delneri 3.000 3.000 Total 7.962.734 3.981.367 11.944.101 15.7. Fornecer outras informações que a Companhia julgue relevantes Não aplicável 16. Transações com partes relacionadas 16.1. Descrever as regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas, conforme definidas pelas regras contábeis que tratam desse assunto As principais operações realizadas com e entre as empresas controladas referem-se a: a. Contratos de mútuo - A Companhia concede empréstimos às suas controladas para capital de giro à taxa média diária do CDI, pelo prazo de necessidade das tomadoras. b. Vendas de produtos e serviços - As transações são feitas a valor de mercado e quando envolvem terceiros como destinatários finais, são efetuadas de acordo com os parâmetros fixados nos contratos com os clientes finais. c. Prestação de serviços administrativos e aluguéis - A prestação de serviços 102 administrativos entre as partes é cobrada mensalmente, de acordo com o rateio de custos efetivos e os aluguéis de bens móveis e imóveis são cobrados mensalmente respeitando valores de mercado. d. Avais, fianças, hipotecas concedidas em favor das controladas - A Companhia concede avais em favor das controladas do grupo. e. Remuneração dos administradores – Benefícios de curto prazo (remuneração fixa e variável) - A Companhia e suas Controladas não patrocinam planos de pensão, benefícios pós emprego e programas de remuneração baseada em ações. 16.2. Informar, em relação às transações com partes relacionadas que, segundo as normas contábeis, devam ser divulgadas nas demonstrações financeiras individuais ou consolidadas do emissor e que tenham sido celebradas nos 3 últimos exercícios sociais ou estejam em vigor no exercício social corrente: a) nome das partes relacionadas BAREFAME Instalações Industriais Ltda. b) relação das partes com o emissor Controlada (100% de participação) c) data da transação 24/11/2004 d) objeto do contrato Mútuo e) montante envolvido no negócio R$ 14.000,0 mil f) saldo existente Posição 31/03/2010 = R$ 9.091,3 mil g) montante correspondente ao interesse de tal parte relacionada no negócio, se for possível aferir Não aplicável h) garantias e seguros relacionados Não há i) duração Prazo indeterminado. j) condições de rescisão ou extinção Pagamento integral da dívida. k) quando tal relação for um empréstimo ou outro tipo de dívida, informar ainda: i. natureza e razões para a operação O mútuo visa suprir necessidade de capital de giro da controlada ii. taxa de juros cobrada Taxa de juros 100% do CDI. 16.3. Em relação a cada uma das transações ou conjunto de transações mencionados no item 16.2 acima ocorridas no último exercício social: (a) identificar as medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses; e (b) demonstrar o caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou o pagamento compensatório adequado A taxa de juros do contrato de mútuo condizente com o custo de capital de terceiros da Companhia. 103 17. Capital social 17.1. Elaborar tabela contendo as seguintes informações sobre o capital social: Espécie de Ações Quantidade a) capital emitido b) capital de ações (em R$) subscrito (em R$) c) capital integralizado d) prazo para integralização (em R$) Ordinárias 607.192 44.325.016,00 44.325.016,00 44.325.016,00 Não Aplicável Preferenciais 992.808 72.474.984,00 72.474.984,00 72.474.984,00 Não Aplicável 1.600.000 116.800.000,00 116.800.000,00 116.800.000,00 Não Aplicável Total e) capital autorizado f) títulos conversíveis g) condições para conversão em ações Não Aplicável Não Aplicável Não Aplicável 17.2. Em relação aos aumentos de capital do emissor, indicar: a) data da deliberação b) órgão que deliberou o aumento c) data da emissão d) valor total do aumento e) quantidade de valores mobiliários emitidos, separados por classe e espécie f) preço de emissão g) forma de integralização: i. dinheiro ii. se bens, descrição dos bens iii. se direitos, descrição dos direitos h) critério utilizado para determinação do valor de emissão (art. 170, § 1º, da Lei nº 6.404, de 1976) i) indicação se a subscrição foi particular ou pública j) percentual que o aumento representa em relação ao capital social imediatamente anterior ao aumento de capital Não houve aumento de capital nos últimos 3 exercícios. 104 17.3. Em relação aos desdobramentos, grupamentos e bonificações, informar em forma de tabela: a) data da deliberação b) quantidade de ações antes da aprovação, separadas por classe e espécie c) quantidade de ações depois da aprovação, separadas por classe e espécie Não Aplicável. 17.4. Em relação às reduções de capital do emissor, indicar: a) data da deliberação b) data da redução c) valor total da redução d) quantidade de ações canceladas pela redução, separadas por classe e espécie e) valor restituído por ação f) forma de restituição: iv. dinheiro v. se em bens, descrição dos bens vi. se em direitos, descrição dos direitos g) percentual que a redução representa em relação ao capital social imediatamente anterior à redução de capital h) razão para a redução Não Aplicável. 17.5. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Não Aplicável. 18. Valores mobiliários 18.1. Descrever os direitos de cada classe e espécie de ação emitida: a) direito a dividendos: As ações preferenciais não terão direito a voto, mas gozarão das seguintes vantagens: - prioridade na distribuição de dividendos mínimos de 8% (oito por cento) ao ano, calculados sobre o respectivo capital e não cumulativos; - participação proporcional nos aumentos de capital na forma da legislação vigente. 105 b) direito de voto: Cada ação ordinária escritural dá direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral. c) conversibilidade em outra classe ou espécie de ação, indicando: i. condições ii. efeitos sobre o capital social Não Aplicável. d) direitos no reembolso de capital Não há menção no Estatuto Social e) direito a participação em oferta pública por alienação de controle Não há menção no Estatuto Social f) restrições à circulação Não há menção no Estatuto Social g) condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários Não Aplicável h) outras características relevantes Não Aplicável i) emissores estrangeiros devem identificar as diferenças entre as características descritas nos itens “a” a “i” e aquelas normalmente atribuídas a valores mobiliários semelhantes emitidos por emissores nacionais, diferenciando quais são próprias do valor mobiliário descrito e quais são impostas por regras do país de origem do emissor ou do país em que seus valores mobiliários estão custodiados Não Aplicável 18.2. Descrever, se existirem, as regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública Não Aplicável 18.3. Descrever exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto Não Aplicável 18.4. Em forma de tabela, informar volume de negociações bem como maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados em bolsa de 106 valores ou mercado de balcão organizado, em cada um dos trimestres dos 3 últimos exercícios sociais Cotação mínima, média e máxima de negociação das ações Ordinárias na BM&FBovespa, por trimestre, nos 3 últimos anos. Trimestre Valor mínimo por ação (R$) 4T/2009 3T/2009 2T/2009 1T/2009 4T/2008 3T/2008 2T/2008 1T/2008 4T/2007 3T/2007 2T/2007 1T/2007 18.5. Valor máximo por ação (R$) 130,00 100,00 126,50 134,99 113,00 239,99 190,00 149,97 136,00 119,99 85,00 65,00 152,00 145,00 151,90 175,00 234,98 310,00 260,00 214,00 164,00 185,00 191,00 86,00 Volume de ações negociadas (R$) 2.895.882,00 11.137.413,00 33.823.853,00 8.054.849,00 8.862.335,00 15.738.497,00 14.609.351,00 16.076.292,00 8.028.317,00 12.871.424,00 16.205.258,00 8.826.109,00 Descrever outros valores mobiliários emitidos que não sejam ações, indicando: a) identificação do valor mobiliário b) quantidade c) valor d) data de emissão e) restrições à circulação f) conversibilidade em ações ou conferência de direito de subscrever ou comprar ações do emissor, informando: i. condições ii. efeitos sobre o capital social g. possibilidade de resgate, indicando: i. hipóteses de resgate ii. efeitos sobre o capital social h. quando os valores mobiliários forem de dívida, indicar, quando aplicável: i. vencimento, inclusive as condições de vencimento antecipado ii. juros iii. garantia e, se real, descrição do bem objeto 107 iv. na ausência de garantia, se o crédito é quirografário ou subordinado v. eventuais restrições impostas ao emissor em relação: . à distribuição de dividendos . à alienação de determinados ativos . à contratação de novas dívidas . à emissão de novos valores mobiliários vi. o agente fiduciário, indicando os principais termos do contrato 1. condições para alteração dos direitos assegurados por tais valores mobiliários j. outras características relevantes Não Aplicável. 18.6. Indicar os mercados brasileiros nos quais valores mobiliários do emissor são admitidos à negociação BM&FBovespa 18.7. Em relação a cada classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros, indicar: a) país b) mercado c) entidade administradora do mercado no qual os valores mobiliários são admitidos à negociação d) data de admissão à negociação e) se houver, indicar o segmento de negociação f) data de início de listagem no segmento de negociação g) percentual do volume de negociações no exterior em relação ao volume total de negociações de cada classe e espécie no último exercício h) se houver, proporção de certificados de depósito no exterior em relação a cada classe e espécie de ações i) se houver, banco depositário j) se houver, instituição custodiante Não Aplicável 18.8. Descrever as ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor Não Aplicável 108 18.9. Descrever as ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiro Não Aplicável 18.10. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Não Aplicável 19. Planos de recompra e valores mobiliários em tesouraria 19.1.Em relação aos planos de recompra de ações do emissor, fornecer as seguintes informações: a. datas das deliberações que aprovaram os planos de recompra b. em relação a cada plano, indicar: i. quantidade de ações previstas, separadas por classe e espécie ii. percentual em relação ao total de ações em circulação, separadas por classe e espécie iii. período de recompra iv. reservas e lucros disponíveis para a recompra v. outras características importantes vi. quantidade de ações adquiridas, separadas por classe e espécie vii. preço médio ponderado de aquisição, separadas por classe e espécie viii. percentual de ações adquiridas em relação ao total aprovado Não Aplicável 19.2. Em relação à movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria, em forma de tabela, segregando por tipo, classe e espécie, indicar a quantidade, valor total e preço médio ponderado de aquisição do que segue: a. saldo inicial b. aquisições c. alienações d. cancelamentos e. saldo final Não Aplicável 109 19.3. Em relação aos valores mobiliários mantidos em tesouraria na data de encerramento do último exercício social, indicar, em forma de tabela, segregando por tipo, classe e espécie: a) quantidade b) preço médio ponderado de aquisição c) data de aquisição d) percentual em relação aos valores mobiliários em circulação da mesma classe e espécie Não Aplicável 19.4. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Não Aplicável 20. Política de negociação de valores mobiliários 20.1. Indicar se o emissor adotou política de negociação de valores mobiliários de sua emissão pelos acionistas controladores, diretos ou indiretos, diretores, membros do conselho de administração, do conselho fiscal e de qualquer órgão com funções técnicas ou consultivas, criado por disposição estatutária, informando: a) data de aprovação 26 de junho de 2002 b) pessoas vinculadas Artigo 6º e parágrafo primeiro da Política de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da Companhia - A própria Companhia, acionista controlador, diretores, membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal, gerentes de áreas, empregados e prestadores de serviços da Companhia que por condição natural do trabalho obtenham acesso a informações privilegiadas, extensível aos cônjuges dos quais tais pessoas não estejam separadas de fato ou judicialmente, bem como companheiros (as), ascendentes e descendentes. c) principais características Artigo 6º - Veda a negociação com valores mobiliários de emissão da Companhia: a. antes da divulgação ao mercado de ato ou fato relevante ocorrido nos negócios da Companhia em observância das Políticas de Divulgação de Ato ou Fato Relevante; ou b. sempre que estiver em curso a aquisição ou alienação de ações de emissão da Companhia, suas controladas e coligadas ou houver sido outorgada opção ou mandato para o mesmo fim; ou c. existir a intenção de promover incorporação, cisão total ou parcial, fusão, transformação ou reorganização societária; ou d. no período de até 15 (quinze) dias anterior à divulgação das informações trimestrais e anuais (DFP e IAN/Formulário de Referência) da Companhia. 110 Parágrafo 2º do Artigo 6º - As pessoas vinculadas deverão consultar previamente o Diretor de Relações com Investidores sobre a oportunidade de negociação dos valores mobiliários Artigo 8º - O Conselho de Administração não poderá deliberar sobre a aquisição ou alienação de ações de emissão da própria companhia na hipótese prevista no artigo 14 da Instrução CVM n. 358. d) previsão de períodos de vedação de negociações e descrição dos procedimentos adotados para fiscalizar a negociação em tais períodos Artigo 7º - As pessoas vinculadas deverão observar as vedações e obrigações constantes da Política de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da Companhia, pelo prazo de 2 (dois) anos após o término de seu vínculo com a Companhia. Artigo 9º - As pessoas vinculadas devem aderir formal e expressamente aos termos previstos nesta política por meio de assinatura do “Termo de Adesão” providenciado pelo Diretor de Relações com Investidores. Artigo 10º - Responderá por perdas e danos a pessoa que infringir qualquer disposição das Políticas de Divulgação de Fato Relevante ou de Negociação de Valores Mobiliários. Parágrafo único do Artigo 10 - Em sendo o infrator empregado da Companhia, a infração será considerada também como justa causa para rescisão do contrato de trabalho. A fiscalização é feita através de monitoramento das negociações efetuadas. 20.2. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Não aplicável 21. Política de divulgação de informações 21.1. Descrever normas, regimentos ou procedimentos internos adotados pelo emissor para assegurar que as informações a serem divulgadas publicamente sejam recolhidas, processadas e relatadas de maneira precisa e tempestiva A redação e a publicação está a cargo do Diretor de Relações com Investidores. 21.2. Descrever a política de divulgação de ato ou fato relevante adotada pelo emissor, indicando os procedimentos relativos à manutenção de sigilo acerca de informações relevantes não divulgadas POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATO OU FATO RELEVANTE Art. 1º - Para os fins de aplicação desta política, deverá ser observada a definição de ato ou fato relevante disposta no artigo 2º da Instrução CVM n. 358 e ainda todo e qualquer ato ou fato assim declarado pelo Conselho de Administração da Companhia. Art. 2º - Caberá ao Diretor de Relações com Investidores divulgar e comunicar à CVM e à Bolsa de Valores de São Paulo, ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado aos seus negócios da Companhia, bem como, zelar pela sua ampla, equitativa e imediata disseminação. Parágrafo Primeiro – O acionista controlador, diretores, membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal, os gerentes de área, empregados e prestadores 111 de serviços da Companhia que por condição natural do trabalho obtenham acesso a informações privilegiadas, deverão comunicar qualquer ato ou fato relevante de que tenham conhecimento ao Diretor de Relações com Investidores, que promoverá sua divulgação após submeter o caso à apreciação do Conselho de Administração. Parágrafo Segundo – A obrigação do parágrafo anterior é extensível aos cônjuges dos quais tais pessoas não estejam separadas de fato ou judicialmente, bem como companheiros (as), ascendentes e descendentes. Parágrafo Terceiro – O Diretor de Relações com Investidores deverá obter prévia autorização do Conselho de Administração para a divulgação de qualquer ato ou fato relevante de seu conhecimento. Art. 3º - O Diretor de Relações com Investidores deverá observar quanto à forma e momento de divulgação do ato ou fato relevante o disposto nos parágrafos 3º, 4º e 5º do artigo 3º e no artigo 5º da Instrução CVM n. 358. Art. 4º - Os atos ou fatos relevantes podem deixar de ser revelados se sua divulgação puder colocar em risco interesse legítimo da Companhia, nos termos do parágrafo 5º do artigo 157 da Lei das Sociedades Anônimas e do artigo 6º da Instrução CVM n. 358. Parágrafo Único – Para fins de aplicação deste artigo, o Conselho de Administração será o órgão responsável pela decisão de não divulgação. Art. 5º - É extensível aos gerentes de área, empregados e prestadores de serviços da Companhia que por condição natural do trabalho obtenham acesso a informações privilegiadas, as obrigações e vedações contidas no artigo 155 da Lei das Sociedades Anônimas e nos artigos 8º, 11 e 13 da Instrução CVM n. 358 modificada pela Instrução CVM n. 369. Disposições Gerais Art. 9º - As pessoas mencionadas nos parágrafos 1º e 2º do Artigo 1º e no artigo 6º destas políticas, deverão aderir formal e expressamente aos termos previstos nesta política por meio de assinatura do “Termo de Adesão” providenciado pelo Diretor de Relações com Investidores. Art. 10º - Responderá por perdas e danos a pessoa que infringir qualquer disposição das Políticas de Divulgação de Fato Relevante ou de Negociação de Valores Mobiliários. Parágrafo único - Em sendo o infrator empregado da Companhia, a infração será considerada também como justa causa para rescisão do contrato de trabalho. Art. 12º - Para fins de orientação, sempre que houver dúvidas a respeito de qualquer aspecto das Políticas de Divulgação de Ato ou Fato Relevante e de Negociação de Valores Mobiliários da Companhia, o interessado deverá contatar o Diretor de Relações com Investidores da Companhia a fim de sanar tal dúvida. Art. 13º - Estas políticas foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia e qualquer alteração ou revisão somente será efetuada pelo Conselho. Art. 14º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor de Relações com Investidores “ad referendum” do Conselho de Administração. Obs.: Os artigos 6º a 8º referem-se à Política de Negociação de Valores Mobiliários da Companhia, conforme mencionado no item 20.1. 21.3. Informar os administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações José Roberto Mendes da Silva – Diretor de Relações com Investidores (artigo 11 das Políticas de Divulgação de Ato ou Fato Relevante e de Negociação de Valores Mobiliários da Companhia). 112 21.4. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Não aplicável 22. Negócios extraordinários 22.1. Indicar a aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios do emissor Em 10 de junho de 2010, o Conselho de Administração da Bardella S/A Indústrias Mecânicas, deliberou pelo início de negociação referente à venda de seus ativos florestais (terras e floresta), pelo valor estimado de R$ 120.000.000,00 (cento e vinte milhões de reais),objeto de proposta de compra, tendo em vista especialmente que os referidos ativos não guardavam sinergia com as atividades das demais empresas. Ficou a Diretoria autorizada a iniciar negociações, devendo retornar a questão à apreciação do Conselho para final decisão, dentro do prazo de 40 dias. 22.2. Indicar alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor Não há alterações significativas na forma de condução dos negócios da Companhia. 22.3. Contratos Relevantes Não aplicável 22.4. Outras Informações Relevantes – Negócios Extraordinários. Não aplicável 113