BRASIL BRASIS VETORES DE TRANSFORMAÇÃO CDE O BRASIL MUDOU NOS ÚLTIMOS ANOS... 2003 2013 Alta Classe Alta Alta Classe Alta Baixa Classe Alta Baixa Classe Alta Alta Classe Média Alta Classe Média Média Classe Média Média Classe Média Baixa Classe Média Baixa Classe Média Vulneráveis Vulneráveis Pobres Pobres Extremamente Pobres Extremamente Pobres 2020 ? Quais serão os próximos desafios e Fonte: IBGE. PNAD 2012 2 ... HOUVE UMA TRANSFORMAÇÃO SILENCIOSA NA ESTRUTURA ETÁRIA. 2013 2050 80+ 80+ 80+ 70-79 70-79 70-79 60-69 60-69 60-69 50-59 50-59 50-59 40-49 40-49 40-49 30-39 30-39 30-39 20-29 20-29 20-29 10-19 10-19 10-19 0-9 0-9 0-9 POPULAÇÃO BRASILEIRA POPULAÇÃO BRASILEIRA POPULAÇÃO BRASILEIRA 93 milhões de pessoas 197 milhões de pessoas* 233 milhões de pessoas* 1970 Fonte: IBGE. PNAD 2012 * Projeção QUE CLASSE MÉDIA? 4 97.5 milhões de pessoas CLASSE MÉDIA 43% da pop. (2003) 52% da pop. (2011) 63.7 milhões na CLASSE C Renda per capita: R$292 a R641 mensais Fonte: IBGE. PNAD 2012 Mas afinal, de que classe média estamos falando? Composta por 35 MILHÕES de pessoas que acabam de SAIR DA POBREZA Ainda NÃO SE CONSOLIDOU como uma classe média Mesmo com o aumento da renda... 6 VARIAÇÃO DE RENDA - FAMÍLIA DE CLASSE MÉDIA (5 PESSOAS) RENDA PER CAPITA (R$) Baixa classe alta 1400 1200 1000 800 1239 Média classe média 634 564 600 Pobre 400 Alta classe média Média classe média 294 155 200 795 Baixa classe média Vulnerável 205 0 Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho ... é classe média quando dá Fonte: CGAP, Financial Diaries in Brazil, 2013. ... AINDA NÃO CONSEGUIU CONSOLIDAR ATIVOS PARA GARANTIR SUA ASCENSÃO NO LONGO PRAZO. MÉDIA DE ANOS DE ESCOLARIDADE 11,1 7,7 6,1 6,1 Baixa classe média Média classe média Alta classe cédia Classes altas Mesmo a alta classe média tem poucos anos de escolaridade. Fonte: IBGE. PNAD 2012 8 E OS POBRES? 9 48 MILHÕES DE PESSOAS: UM ENORME CONTINGENTE QUE NÃO PODE SER ESQUECIDO PELO MERCADO. 27 MILHÕES SÃO VULNERÁVEIS: SERÃO ELES OS PRÓXIMOS A ASCENDER? OS MAIS POBRES FORAM OS QUE MAIS TIVERAM AUMENTO DE RENDA CRESCIMENTO ACUMULADO DA RENDA REAL (2001-2012) - % Crescimento (%) PERFIL DE GESTÃO DO ORÇAMENTO FAMILIAR Taxa de crescimento da RENDA DOS 40% MAIS POBRES foi 120% 103% 6.2% ao ano 92% 1 2 3 84% 77% (2001-2012) 70% 59% 49% 37% 26% 4 5 6 7 8 9 Décimos da renda domiciliar per capita Fonte: IPEA, a partir dos microdados da PNAD/IBGE 10 Massa de renda: 7.6 bilhões (vulneráveis e pobres) % de conta própria MAIS EMPREENDEDORES TRABALHADORES CONTA PRÓPRIA 32% 3,8 MILHÕES de empreendedores e empregadores nas classes baixas 1 MILHÃO são Pobres* 20% 19% Classes médias Classes altas mulheres Fonte: IBGE. PNAD 2012 * Classificação SAE O CONSUMO SEGUE COMO UM DOS PRINCIPAIS FATORES POR TRÁS DO VIGOR DO MERCADO DOMÉSTICO, MAS QUAL É SUA RESILIÊNCIA À ALTA INFLAÇÃO ? E AO ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS? O QUE TRANSFORMA? AS VANTAGENS ESTRATÉGICAS DA CLASSE MÉDIA NÃO SE MATERIALIZAM APENAS PELA RENDA MAIOR, MAS PELOS ATIVOS E RECONHECIMENTO SOCIAL. ISTO A CLASSE C E OS MAIS POBRES AINDA NÃO DETÊM Além do capital Econômico... Capital humano PROJETO DE VIDA MELHOR, PLANO DE ASCENSÃO Capital social RESISTENCIA AO MEIO, AMPLIA OPORTUNIDADES Capital financeiro ACUMULO DE ATIVOS, MAIOR RESILIÊNCIA Tudo o que é decisivo para assegurar o acesso privilegiado a bens e recursos escassos (Bourdieu) 16 PROTAGONIS TAS PROTAGONISTAS DE UMA TRANSFORMAÇÃO MELHOR INSTRUMENTALIZADOS GARANTIR SUAS CONQUISTAS. PARA LIDAR COM AS ADVERSIDADES E É PRIMEIRA VEZ NA HISTORIA QUE EXISTE UM NÚMERO MAIOR DE JOVENS DAS CLASSES MÉDIAS E BAIXAS NO ENSINO SUPERIOR 19 4.4 MILHÕES de JOVENS UNIVERSITÁRIOS no Brasil. 2.3 MILHÕES nas classes médias e baixas TEOLOGIA DA PROSPERIDADE: trabalhar e prosperar MÉDIA DE ANOS DE ESTUDO 9,0 9,5 4,5 15-24 anos MAIS ESCOLARIZA DOS Idosos (60+) JOVENS NO ENSINO MÉDIO 34% 37% 24% Católica Fonte: Censo 2010/ IBGE/ FVC, o que o jovem de baixa renda pensam da escola, PNAD,2012 25-34 anos Evangélica Nenhuma MAIS CONECTADOS USUÁRIOS DE INTERNET 74% 61% 9% 60% dos jovens de escolas publicas (40% mais pobres) utilizam smartphones Fonte: FVC, o que o jovem de baixa renda pensam da escola, PNAD,2012 16 a 24 anos 25 a 34 anos 60+ O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL NUNCA ESTEVE ENTRE AS PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES DE UM PAÍS QUE É SINÔNIMO DE JUVENTUDE. PORÉM ESTA SITUAÇÃO MUDA A PARTIR DE 2030. 22 CADA VEZ MAIS NUMEROSOS Fonte: IBGE. PNAD 2012 24,8 milhões de idosos no brasil 13% da pop. (2012) 30% da pop. (2050) 16.1 milhões nas classes médias e baixas 23 ARRIMO DE FAMÍLIA 6.4 MILHÕES DE IDOSOS NO MERCADO DE TRABALHO 2.8 MILHÕES DE EMPREENDEDORES Formais 21% 19% Informais 14% AINDA ATIVOS Conta própria/ Empregador 46% Outros POSIÇÃO NA OCUPAÇÃO Idosos que trabalham Fonte: IBGE. PNAD 2012 24 O CAPITAL CULTURAL é o elemento da herança familiar que tem o maior impacto na definição do destino escolar (Bourdieu) “(Educação) é a chave do negócio” Mulher, classe média baixa, São Paulo ESCOLARIDADE DE MULHERES (25 A 34 ANOS) 20% 75 milhões de Mulheres 42% 16% Pelo menos Ensino Médio Ensino Fundamental completo 19% 64% Ensino Fundamental incompleto 39% 2001 2011 MAIS ESCOLARIZADAS Fonte: IBGE. PNAD 2012 25 EXISTE UMA PROPORÇÃO MAIOR DE ORGANIZADA ENTRE AS FAMÍLIAS POBRES GESTÃO DO ORÇAMENTO POR FAIXA DE RENDA Orientada pela dívida Desorganizada Organizada 18% 11% 28% 22% 71% Pobres Fonte de dados: CGAP, Financial Diaries in Brazil, 2013. 50% Classe Média A CLASSE MÉDIA TEM MAIOR PROPORÇÃO DE FAMÍLIAS ORIENTADAS PELA DÍVIDA O BRASIL É MAIS NEGRO DO QUE PARECE População brasileira Sem (raça e cor da pele) Indígena declaração 573.733 6.366 Parda 85.513.775 Branca 86.571.176 Amarela 910.494 Preta 14.809.596 A categoria NEGROS inclui Pretos e Pardos e representa: 96.8 MILHÕES DE PESSOAS Fonte: IBGE. PNAD 2012 “NO BRASIL, MUITOS AFRODESCENDENTES EVITAM SE ACEITAR COMO NEGROS.”* INVISIBILIDADE SOCIAL A mídia também reproduz esta invisibilidade 64.9 BILHÕES de reais de massa de renda (não brancos) * Kabengele Munanga - professor de Antropologia da Universidade de São Paulo QUAIS SÃO AS DEMANDAS DOS AFRO-BRASILEIROS? QUAIS SÃO AS TENDÊNCIAS QUE PODEM AJUDAR A IR ALÉM DAS ABORDAGENS INTUITIVAS PARA ESTE PUBLICO? CONCLUSÃO Um novo cenário exige novas estratégias: há espaço para crescer e servir melhor Procure diversificar a oferta, atender melhor, ser mais preciso e segmentar CONCLUSÃO Em um cenário de baixo crescimento, construir ativos garante a ascensão e a melhoria das condições de vida Os protagonistas das classes CDE são a chave de sustentação do crescimento do mercado CDE