Água & Ambiente
01­11­2012
Periodicidade: Mensal
Temática:
Energia
Classe:
Ambiente
Dimensão:
174
Âmbito:
Nacional
Imagem:
N/Cor
Tiragem:
4000
Página (s):
4/5
Por
Angola é mais do que Luanda
questionou
Se é verdade que Angola se assume como um país de
porque não pensar nos países vizinhos
oportunidades para as empresas portuguesas vários
especialistas afirmam também que é preciso olhar para
além da cidade de Luanda na abordagem a este merca
do Por um lado chegar às províncias com maiores
especialista que é também administrador da Águas de
carências em termos de infra estruturas de água por
outro ter em mente o papel geoestratégico do país no
porque
continente africano Esta foi uma das mensagens deixa
das por Américo Ferreira da Câmara de Comércio e
Indústria Portugal Angola durante a Expo Conferência da
Água «Quando nos associamos a empresas angolanas
¦ Agência para o Investimento e Comércio Externo de
»
Portugal Internacional citando o inovador projecto ango
lano em que o grupo está envolvido que prevê o abaste
cimento de água transfronteiriço entre Angola e Namíbia
«Os recursos de água de Angola permitem que se posi
cione como potência regional» defende Américo Ferreira
«Angola daqui a dez 15 anos será a face do equilíbrio
em África e assegurará um papel de liderança regional»
corroborou por seu lado Miguel Fontoura director coor
denador do Centro de Negócios de Angola da AICEP
tugal adiantando que com essa perspectiva as empre
sas portuguesas têm de começar desde já a posicionar
se
«Do ponto de vista português Angola é um mercado
essencial» afirmou o especialista
Miguel Fontoura lembrou ainda que «existem cidades de
grande dimensão que merecem que as empresas portu
guesas olhem para elas» Mais do que uma possibilidade
futura o caminho além da capital Luanda está já a ser
percorrido por empresas nacionais «com investimentos
em vários mercados provinciais » Até
Américo Ferreira
«o Banco Mundial não está a concen
trar projectos em Luanda» mas sim nas províncias
Água & Ambiente
01­11­2012
Periodicidade: Mensal
Temática:
Energia
Classe:
Ambiente
Dimensão: 174
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Nacional
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N/Cor
A concentração nas províncias pode ainda ter vantagens
internacionalização «com o mínimo de risco» possível até
legais
porque os custos de contexto são bastante mais eleva
Luanda
«Quanto mais para fora da zona de conforto
mais cedo o repatriamento de capitais pode
dos em Angola do que em Portugal Já Mira Amaral real
ser feito» frisou José Eduardo Martins da Abreu Advoga
çou que «a banca angolana não tem problemas de liqui
dos dado que as regras de repatriamento de capitais
dez para apoiar projectos interessantes»
estão divididas por zonas de desenvolvimento
Os especialistas presentes no painel frisaram também a
Segundo Angela Veloso «todos os custos de entrada
importância da capacitação de quadros locais e do esta
neste mercado podem ser cobertos pelo financiamento»
belecimento de parcerias Estratégia que aliás está já a
da banca multilateral quando se tratam de concursos
ser seguida por empresas no terreno O Banco BIC por
lançados por estas instituições financeiras Para a espe
cialista sénior em aquisições no Ministério da Energia e
exemplo dá formação a jovens angolanos estudantes
Águas de Angola esta acaba por ser uma forma de as
acrescentou por seu lado Angela Veloso
empresas portuguesas financiarem o seu processo de
em Portugal
«As parcerias locais são fundamentais»
Marisa Figueiredo
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Angola é mais do que Luanda