Dispositivos Lógicos Programáveis (PLD)
• Os dispositivos lógicos programáveis
(PLD – Programmable Logic Device) são
circuitos integrados programáveis pelo
usuário, que possui um grande número de
portas lógicas (AND, OR, NOT), flip-flops
e registradores que estão ligados em um
mesmo CI.
Dispositivos Lógicos Programáveis (PLD)
Arranjos Lógicos Programáveis
• Um arranjo lógico programável consiste
de um circuito que possui uma estrutura
interna baseada em um conjunto de
portas AND-OR (o conjunto de portas
AND e OR são chamados de arranjos).
Arranjos Lógicos Programáveis
• As entradas desse circuito são ligadas às
entradas das portas AND e as saídas das
portas AND são ligadas às entradas das
portas OR e suas saídas representam as
saídas do circuito
Arranjos Lógicos Programáveis
Memória PROM (Programmable ROM)
• A memória ROM programável (PROM) é uma
memória apenas de leitura que pode ser
gravada uma vez pelo usuário através da
queima dos fusíveis internos. Na memória
PROM o arranjo AND é pré-definido em fábrica
(arranjo fixo) e somente o arranjo OR é
programável.
Memória PROM (Programmable ROM)
Na memória PROM o
arranjo AND é prédefinido em fábrica
(arranjo fixo) e
somente o arranjo OR
é programável.
Memória PROM (Programmable ROM)
Funções programadas
Programação da saída O2
PAL - Programmable Array Logic
X – ligações fixas
- ligações programáveis
• O PAL tem as a portas AND
programáveis, ou seja,
enquanto as portas OR são
pré-conectadas em fábrica,
então todas as portas AND
podem ser programadas.
Arranjos OR fixos
Arranjos AND programáveis
PLA - Programmable Logic Arrays
X – ligações programáveis
- ligações programáveis
•
Um PLA possui tanto a matriz
de portas AND quanto a matriz
de portas OR programáveis
combinando as características
de uma PROM e de um PAL
Arranjos OR programáveis
Arranjos AND programáveis
Arranjos de Portas Programáveis
• Os arranjos de portas programáveis são
estruturas mais genéricas e versáteis que
as baseadas na estrutura tradicional ANDOR dos arranjos lógicos programáveis.
Arranjos de Portas Programáveis
• A principal vantagem deste tipo de circuito
é a possibilidade de reprogramação do
comportamento de um circuito quantas
vezes for necessária, ao contrário dos
arranjos lógicos programáveis que só
podem ser programados uma vez, ou
seja, definida sua função lógica ela não
poderá ser mudada.
CPLD - Complex PLD
• Os CPLDs podem ser vistos como
dispositivos que utilizam em sua estrutura
vários PLD´s (PLA ou PAL). Cada PLA ou
PAL formam células que são interligadas
através de conexões programáveis,
CPLD - Complex PLD
Os CPLDs podem ser vistos como dispositivos que utilizam em sua
estrutura vários PLD´s (PLA ou PAL). Cada PLA ou PAL formam
células que são interligadas através de conexões programáveis
FPGA- Field Programmable Gate Array
• É um dispositivo lógico programável que possui
uma arquitetura baseada em blocos lógicos
configuráveis, chamados de CLB (Configuration
Logical Blocks) que são formados por portas
lógicas e flip-flops que implementam funções
lógicas. O FPGA também é formado por
estruturas chamadas de blocos de entrada e
saída (IOB – In/Out Blocks), os quais são
responsáveis pelo interfaceamento entre as
saídas provenientes das combinações de CLBs
FPGA- Field Programmable Gate Array
É um dispositivo lógico programável
que possui uma arquitetura baseada
em blocos lógicos configuráveis,
chamados de CLB (Configuration
Logical Blocks) que são formados
por portas lógicas e flip-flops que
implementam funções lógicas.
Linhas de Roteamento
Blocos de Entrada e Saída
Blocos Lógicos
Configuráveis
Matriz de Roteamento
FPGA- Field Programmable Gate Array
O FPGA também é formado por
estruturas chamadas de blocos de
entrada e saída (IOB – In/Out
Blocks), os quais são responsáveis
pelo interfaceamento entre as saídas
provenientes das combinações de
CLBs
Linhas de Roteamento
Blocos de Entrada e Saída
Blocos Lógicos
Configuráveis
Matriz de Roteamento
FPGA- Field Programmable Gate Array
A típica estrutura interna de um
bloco lógico configurável de um
FPGA, consiste em flip-flops, um
determinado número de
multiplexadores e uma estrutura
de função combinatória para
implementar as funções lógicas.
Memória SRAM – Diagrama interno
barramento de
entrada
célula de armazenamento
decodificação de
endereço
barramento de
saída – tri-state
mux
lógica de controle
Memória DRAM – RAM dinâmica
• É um tipo de memória volátil onde cada bit
de dados é armazenado em um minúsculo
capacitor, que conserva sua carga por
apenas alguns milésimos de segundo,
precisando ser continuamente
recarregado.
Memória DRAM – RAM dinâmica
•Fabricada com tecnologia MOS
•Alta capacidade (armazena informações em
pequenos capacitores)
•Baixo consumo
Memória DRAM – Diagrama interno
sw2
entrada de
dados
sw3
sw4
sw1
saída de
dados
C
vref
amplificador sensor
Representação de uma célula de memória dinâmica
Memória DRAM – escrita na célula
sw2
entrada de
dados
sw3
sw4
sw1
saída de
dados
C
vref
amplificador sensor
1 – Lógica de leitura/escrita fecham as chaves sw1 e sw2, deixando sw3 e sw4
abertas
2- O dado de entrada é levado ao capacitor C
(“1” carrega o capacitor,
“0” descarrega o capacitor)
Memória DRAM – Diagrama interno
sw2
entrada de
dados
sw3
sw4
sw1
saída de
dados
C
vref
amplificador sensor
3 – A seguir as chaves são abertas de modo que o capacitor fique desconectado
do restante do circuito
4- Idealmente o capacitor reteria sua carga indefinidamente, mas há sempre
uma fuga pelas chaves desligadas, de forma que o capacitor perde sua carga
gradualmente
Memória DRAM – leitura da célula
sw2
entrada de
dados
sw3
vcc
sw4
vc
sw1
C
vref
gnd
saída de
dados
amplificador sensor
1 – Na leitura as chaves sw2 e sw3 e sw4 são fechadas e sw1 é mantida aberta
2 – Isso conecta a tensão armazenada no capacitor ao amplificador sensor que
compara essa tensão com um valor de referência (Vref) para produzir uma tensão
bem definida na saída de dados que define o nível “0” ou “1”
(Vc > Vref  saída de dados = “1” (vcc) ; Vc < Vref  saída de dados = “0” (gnd))
3 – O amplificador também restaura a tensão no capacitor, ou seja, o bit de
dado na célula de memória é restaurado cada vez que é lido (refresh)
Arranjo das células em uma DRAM (16 x 1)
entrada de endereço da coluna
A0
A1
decodificador de coluna
A3
A2
decodificador de linha
entrada de endereço da linha
célula de memória
4 linhas
4 colunas
Diagrama interno de uma DRAM (16 x 1)
entrada de endereço da coluna
A0
A1
CAS (columm address strobe)
decodificador de coluna
temporização e controle
A3
A2
célula de memória
decodificador de linha
temporizaçao e controle
entrada de endereço da linha
(row address strobe)
RAS
4 linhas
4 colunas
Ciclo de escrita em uma RAM Dinâmica
A
B
C
D
RAS
CAS
endereço
LINHA
COLUNA
R/W
Entrada
de
dados
DADOS
VÁLIDOS
A – sinal RAS é aplicado indicando que no barramento existe endereço da linha
B – sinal CAS é aplicado indicando que no barramento existe endereço da coluna
C,D – pulso de R/W escreve o dado válido na célula de memória endereçada
Ciclo de leitura em uma RAM Dinâmica
A
B
C
D
RAS
CAS
endereço
LINHA
COLUNA
R/W
saída de
dados
DADOS
VÁLIDOS
A – sinal RAS é aplicado indicando que no barramento existe endereço da linha
B – sinal CAS é aplicado indicando que no barramento existe endereço da coluna
C,D – sinal R/W em nível “1” indica leitura e o dado válido da célula de memória
endereçada aparece na saída de dados
Módulos de Memória
•
Módulo SIMM (Single–in–line-module ) – é um cartão de circuito impresso
com 30 ou 72 pontos de contatos nas duas faces do cartão. Usa chips
DRAM de +5 V que variam de capacidade de 1 a 16 Mbits em
encapsulamento para montagem em superfície
•
Módulo DIMM (Dual-in-line-module) – tem 168 pinos, 84 em cada face do
cartão, são usados em PCs com barramento de dados de 64 bits em
versões de +3,3V e +5V
•
SODIMM (Small-outline dual-in-line module) – usado em aplicações
compactas como computadores laptop
Exemplos de DRAM comerciais
SIMM – 30 pinos
SIMM – 72 pinos
DIMM – 168
pinos
pode ser apagada e reprogramada
eletricamente no circuito byte a byte
pode ser apagada e reprogramada
eletricamente no circuito por setor ou
em bloco
pode ser apagada e reprogramada
com luz UV fora do circuito (tem
que ser retirada da placa)
não pode ser apagada
EEPROM
Flash
EPROM
ROM ou PROM
complexidade e custo do dispositivo
Relações entre memórias semicondutoras não voláteis
Aplicações de memória não voláteis
• Memória bootstrap – Armazena programas denominados programas
bootstrap cuja função é carregar o sistema operacional da memória de
massa (disco) para a memória principal
•Tabelas de dados – Armazenar tabelas de dados que não são alteradas,
por exemplos tabelas trigonométricas(seno, coseno, tangente, etc)
• Conversor de dados – Converte os dados expressos em um tipo de
código em outro tipo de código (BCB, ASCII, EBCDIC, etc)
• Gerador de funções – Funções booleanas diversas
Download

Aula16