0
1
1
ATA DA DUCENTÉSIMA SEPTUAGÉSIMA SÉTIMA REUNIÃO DA COMISSÃO CENTRAL DE
2
PÓS-GRADUAÇÃO. Aos oito dias do mês de setembro do ano de dois mil e dez, às nove horas,
3
no Auditório da AFPU, na Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, Distrito de Barão Geraldo, em
4
Campinas, reuniu-se a Comissão Central de Pós-Graduação, sob a Presidência do Professor
5
Doutor EUCLIDES DE MESQUITA NETO e com o comparecimento dos seguintes Conselheiros:
6
José Barreto Campello Carvalheira, Cássio Eduardo Lima de Paiva, Carlos Alberto de Castro
7
Junior, Antonio Carlos de Moraes, Martin Aznar, Renata Cunha Matheus Rodrigues Garcia, José
8
Geraldo Pena de Andrade, Emerson Luiz de Biaggi, Flávio Antonio Mäes dos Santos, Alexandre
9
Xavier Falcão, Carlos Antonio Brandão, Silvana Mabel Serrani, Carlos Roberto de Souza Filho,
10
Luiz Koodi Hotta, Alan Godoy de Souza Mello (Representante Discente/FEEC) e Edlene Santos
11
Oliveira (Representante Discente/FE). Estiveram presentes os Professores Doutores Elisabete
12
Monteiro de Aguiar Pereira, substituindo o Prof. Dr. Dario Fiorentini/FE, Edson Eiji Matsura
13
substituindo o Prof. Dr. Zigomar Menezes de Souza/FEAGRI e Maria Isabel Felisberti substituindo
14
a Prof. Dra. Solange Cadore/IQ. Estiveram presentes como convidados o Sr. Antonio Faggiani
15
(Diretor Acadêmico), as Profas.Dras. Rosana Ap. Baeninger e Maria de Fátima Sonati
16
(Assessoras da PRPG) e a Sra. Nidia Licia K.S. Luiz (ATD/PRPG). Justificaram ausência os
17
Professores Doutores Omar Ribeiro Thomaz, George Gershon Kleiman, Kátia Lucchesi Cavalca
18
Dedini e Helena Teixeira Godoy e a representante discente Srta. Kátia Cristina Noroes. Havendo
19
número legal, o Sr. Presidente declarou aberta a sessão e em seguida submeteu para apreciação
20
a Ata da 276ª Reunião da CCPG realizada em 08.09.2010. O Prof.Antonio Carlos solicitou
21
algumas correções ortográficas e, após, a Ata foi aprovada com duas abstenções. Continuando,
22
apresentou o conteudo da Pauta Regulamentar e da Pauta Suplementar, solicitando os destaques
23
do plenário. Foram destacados pela mesa os itens 3b e 10. O Prof. Falcão solicitou destaque do
24
item 3c e o Prof. Antonio Carlos solicitou destaque do item 6. Não havendo outros destaques, os
25
demais itens foram submetidos à aprovação do plenário, e aprovados por unanimidade. Item 1.
26
REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS ESTRANGEIROS: a) PROC. Nº 01P-01647/2010 – IFCH
27
JULIANA KUJAWSKI LEITE DE MORAES – Master Sciences humaines et sociales à finalité
28
Recherche, Mention Anthropologie, specialité Anthropologie sociale, culturelle – Université de
29
Provence, França. (Deliberação CCPG/215/2010); b) PROC. Nº 01P-09253/2010 – IEL –
30
NELSON NASCIMENTO DA SILVA – Degree of Master of Arts – The University of Leeds, Reino
31
Unido. (Deliberação CCPG/216/2010); c) PROC. Nº 01P-08472/2010 - IB – HENRIQUE
32
PAPROCKI – Doctor of Philosophy – University of Minnesota, EUA.
33
CCPG/217/2010;
34
PROFESSORES: a) PROC. Nº 01P-29408/2008 – FEA – Docente da Unicamp – Professor
Item
2.
CREDENCIAMENTOS
E
-
(Deliberação
DESCREDENCIAMENTOS
DE
2
1
Pleno, Docente Sem Vínculo - Professor Visitante – Aprovados pela Congregação da FEA –
2
Pareceres nºs 073 e 074/2010 (Deliberação CCPG/229/2010); b) PROC. Nº 01P-29409/2008 –
3
FEC – Docente sem Vínculo – Professores Visitantes - Aprovados pela Congregação da FEC –
4
Deliberações nºs 145 - 149/2010 (Deliberação CCPG/228/2010); c) PROC. Nº 01P-29430/2008–
5
FEEC – Docente da UNICAMP – Professores Plenos e Professor Participante – Aprovados pela
6
Congregação da FEEC, Aprovações “ad referendum” fls. nºs 265, 267, 269 e 271. (Deliberação
7
CCPG/221/2010); d) PROC. Nº 01P-29420/2008 – FEQ – Docentes da UNICAMP – Docentes
8
sem Vínculo - Professores Participantes - Aprovados pela Congregação da FEQ – Resolução nº
9
138/2010 (Deliberação CCPG/230/2010); e) PROC. Nº 01P-29411/2008 (02 volumes) – FOP –
10
Docentes da UNICAMP – Professor Pleno, Professores Participantes - Docentes sem Vínculo –
11
Professores Participantes. Descredenciamentos: Docentes da Unicamp – Professores Plenos -
12
Professores Participantes - Docentes sem Vínculo – Professores Participantes – Aprovados pela
13
Congregação da FOP – Deliberações n0s 264, 266–275, 282–287/2010 (Deliberação
14
CCPG/227/2010); f) PROC. Nº 01P-29434/2008 – FT – Docentes sem Vínculo – Professor
15
Participante – Aprovado “ad referendum” pela Congregação da FT fl. nºs 23. (Deliberação
16
CCPG/220/2010); g) PROC. Nº 01P-29419/2008 - IA – Docentes sem Vínculo – Professor
17
Participante e Visitante – Aprovados pela Congregação do IA – Deliberações nºs 068 e 069/2010
18
(Deliberação CCPG/231/2010); h) PROC. Nº 01P-29413/2008 (02 volumes) – IB – Docentes da
19
UNICAMP – Professores Plenos e Visitantes - Docentes sem Vínculo – Professores
20
Participantes e Visitantes - Descredenciamento: Docente da Unicamp – Professor Participante
21
Aprovados pela Congregação do IB – Deliberações nºs 159 e 160/2010 (Deliberação
22
CCPG/226/2010); i) PROC. Nº 01P-29427/2008 – IE – Docente da Unicamp – Professor
23
Participante – Aprovado pela Congregação do IE – Deliberação nº 80/2010 (Deliberação
24
CCPG/222/2010); j) PROC. Nº 01P-29423/2008 (02 volumes) - IEL – Docentes da UNICAMP –
25
Professores Plenos - Professor Participante - Docente sem Vínculo – Professores Participantes
26
– Professores Visitantes – Aprovados pela Congregação do IEL – Pareceres n0s 100, 101, 132-
27
137/2010. (Deliberação CCPG/232/2010); k) PROC. Nº 01P-29415/2008 (02 volumes) - IFCH –
28
Docente da UNICAMP – Professor Participante – Docente sem Vínculo – Professor Visitante -
29
Aprovados pela Congregação do IFCH – Deliberações nºs 100 e 101/2010 (Deliberação
30
CCPG/225/2010); l) PROC. Nº 01P-29417/2008 (02 volumes) - IMECC – Credenciamento -
31
Docente da Unicamp – Professor Participante - Docentes sem Vínculo – Professores Plenos
32
Descredenciamentos - Docente da Unicamp – Professor Pleno - Docente sem Vínculo –
33
Professor Participante – Aprovado pela Congregação da IMECC – Deliberações nºs 093 e
34
094/2010 e Aprovações “ad referendum” fls. nºs 108 – 110. (Deliberação CCPG/223/2010); m)
3
1
PROC. Nº 01P-29418/2008 - IQ – Credenciamento - Docente sem Vínculo – Professor
2
Participante – Descredenciamento – Docente da UNICAMP – Professor Pleno - Aprovados pela
3
Congregação do IQ – Resoluções nºs 125/2010. (Deliberação CCPG/233/2010); Item 3.
4
CONVÊNIOS: a) ACORDO DE CO-TUTELA DE TESE DE DOUTORADO ENTRE A ESCOLA
5
NORMAL SUPERIOR DE LYON (FRANÇA) E A UNICAMP – DEPARTAMENTO DE
6
FILOSOFIA/IFCH – SR. ROBERTO DUARTE SANTANA NASCIMENTO - PROC. Nº 09P-
7
07076/2010 - IFCH - Parecer favorável exarado pela Profa.Dra. Maria de Fátima Sonati/Assessora
8
da PRPG. (Deliberação CCPG/234/2010). Item 4 - CERTIFICADO DE ESPECIALIZAÇÃO -
9
PROC. Nº 01P-08123/1998 – IA JULIANA MARIA DE SIQUEIRA - Aprovado por unanimidade.
10
(Deliberação CCPG/235/2010). Item 5 - ALTERAÇÕES PARA O CATÁLOGO DOS CURSOS
11
DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL/2010 - PROC. Nº 01P-29409/2008 - (02
12
volumes)-FEC – Aprovado por unanimidade. (Deliberação CCPG/238/2010). Item 7 -
13
PROPOSTA
14
PARASITOLOGIA DO INSTITUTO DE BIOLOGIA - PROC. Nº 07P-10714/1999 – IB - Parecer
15
favorável exarado pela Profa.Dra. Maria de Fátima Sonati. (Deliberação CCPG/239/2010). Item 8
16
- REESTRUTURAÇÃO DAS LINHAS DE PESQUISA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
17
EM QUÍMICA (DESATIVAÇÃO DE LINHA DE PESQUISA) – “COMBUSTÃO: RADICAIS E
18
MECANISMOS”- PROC. Nº 11P-27980/2008 – IQ - Parecer favorável exarado pelo Prof.Dr.
19
Euclides de Mesquita Neto. (Deliberação CCPG/218/2010). Item 9 - REGULARIZAÇÃO DO
20
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU – “ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA”
21
DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS - PROC. RUEC/Nº 3252/1982 – FCM – Parecer
22
favorável exarado pelo Prof.Dr. Euclides de Mesquita Neto. (Deliberação CCPG/237/2010). Pauta
23
Suplementar: PROGRAMA DAS ATIVIDADES E CATÁLOGO DOS CURSOS DE PÓS-
24
GRADUAÇÃO / 2011 - PROC. Nº 01P-28145/2009 (2.1)/FCM, PROC. Nº 01P-28166/2009/FE,
25
PROC. Nº 01P-28155/2009/FEA, PROC. Nº 01P-28171/2009/FEAGRI,
26
28156/2009/FEC, PROC. Nº 01P-28173/2009/FEEC, PROC. Nº 01P-28169/2009/FEF, PROC.
27
Nº
28
28158/2009/FOP, PROC. Nº 01P-28178/2009/FT, PROC. Nº 01P-28164/2009/IA, PROC. Nº
29
01P-28159/2009 (2.1)/IB, PROC. Nº 01P-28179/2009/IC, PROC. Nº 01P-28170/2009/IE, PROC.
30
Nº
31
28160/2009/IFGW, PROC. Nº 01P-28168/2009/IG, PROC. Nº 01P-28162/2009 (2.1)/IMECC,
32
PROC. Nº 01P-28163/2009/IQ. Deliberação(CCPG/240/2010). Destaques: Item 3b)ACORDO
33
DE COOPERAÇÃO ENTRE A UNICAMP (FE) E
34
CULTURA ESCOLAR (ESPANHA) - PROC. Nº 19P-27664/2009 - FE - Parecer favorável exarado
DE REESTRUTURAÇÃO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
01P-28150/2009
(2.1)/FEM,
01P-28167/2009/IEL,
PROC.
PROC.
Nº
Nº
01P-28165/2009/FEQ,
01P-28161/2009
(2.1)/IFCH,
PROC. Nº 01P-
PROC.
PROC.
Nº
Nº
01P-
01P-
O CENTRO INTERNACIONAL DE LA
4
1
pela Profa.Dra. Maria de Fátima Sonati/Assessora da PRPG . O Sr. Presidente informou que a
2
CCPG não se sentiu totalmente esclarecida sobre o assunto, portanto foi solicitada a sua retirada
3
de pauta na reunião anterior, retornando para análise nesta pauta, com esclarecimentos da
4
Sra.Coordenadora do Convênio, Profa.Dra. Heloisa Rocha, em texto que consta das páginas 64 e
5
65.
6
Após a leitura dos esclarecimentos, feita pela Profa.Dra. Elisabete Monteiro de Aguiar Pereira,
7
representante da Faculdade de Educação e outros esclarecimentos da Prof.Dra. Maria de Fátima
8
Sonati, relatora do processo, o item 3b foi submetido à votação e aprovado por unanimidade
9
(Deliberação CCPG/24/2010). Item 3c) CONVÊNIO ENTRE UNICAMP-UPE REFERENTE AO
10
CURSO DE DOUTORADO INTERINSTITUCIONAL EM BIOLOGIA CEULAR E ESTRUTURAL –
11
PROC. Nº 07P-21317/2010 - IB - Parecer favorável exarado pela Profa.Dra. Rosana Ap.
12
Baeninger/Assessora da PRPG. O destaque deste item foi solicitado pelo Prof Falcão que solicitou
13
esclarecimentos sobre o custo do convênio muito elevado. O Sr. Presidente esclareceu que trata-
14
se de um DINTER financiado pela CAPES e com cronograma financeiro já aprovado, portanto
15
após os esclarecimentos, o Cronograma de Execução Financeira estabelecido para o
16
desenvolvimento do referido programa foi submetido ao plenário e aprovado por unanimidade
17
(Deliberação CCPG/219/2010). Item 6 - SOLICITAÇÃO DE REAVALIAÇÃO DE PEDIDO DE
18
MATRÍCULA FORA DE PRAZO – SR. PEDRO LAZARO DOS SANTOS – CURSO DE
19
MESTRADO EM LINGUÍSTICA APLICADA - PROC. Nº 01P-08123/2009 - IEL
20
Profa.Dra. Helena T. Godoy, relatora do processo, não se encontrava, o Sr. Presidente fez a
21
leitura do parecer da pág. 91 da Pauta Regulamentar e abriu para discussão em plenário. O Sr.
22
Presidente declarou que não existe a figura de aluno ouvinte na universidade, e que é um
23
problema enorme deixar o aluno frequentar as aulas e fazer as avaliações sem estar matriculado,
24
pois se isto virar regra e os calendários acadêmicos não forem cumpridos, não se administra a
25
Universidade, e ressaltou que este conceito deve ser reiterado junto aos docentes. Exemplificou
26
dizendo que o aluno que assistiu todas as aulas, fez todas as avaliações mas não está
27
matriculado, não existe na Unicamp. Insistiu neste assunto com preocupação em relação ao
28
docente que alega ter feito as avaliações e o acompanhamento do aluno, o que deixa claro que o
29
docente não olhou a lista de chamada, ou que fez a avaliação de um aluno que não estava na
30
lista, fragilizando o docente de uma forma desnecessária, e que, se levado adiante, o fato pode vir
31
a ser um problema. Disse que o parecer da Profa Helena Godoy, relatora do processo foi positivo
32
e a manifestação da Profa Silvana também foi favorável a solicitação do aluno e passou a palavra
33
para os coordenadores inscritos (não foi possível ouvir a gravação). Esclareceu que a solicitação
34
do aluno é para reconhecer a sua matrícula fora do prazo nas disciplinas 072 e 213 e que, se o
- Como a
5
1
parecer favorável da relatora for aprovado pela CCPG, a matrícula fora de prazo do aluno em
2
questão estará autorizada. Após várias manifestações contrárias e favoráveis do plenário, o
3
assunto foi submetido à votação e foi aprovado com 13 ( treze) votos favoráveis, 4 (quatro) votos
4
contrários e sem abstenções. (Deliberação CCPG/236/2010). Item 10 -
5
DELIBERAÇÃO CCPG PARA QUE O PERÍODO DE INTERCÂMBIO NÃO SEJA COMPUTADO
6
PARA FINS DE PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO DOS ALUNOS – O Sr.Presidente solicitou que
7
este assunto fosse retirado da Ordem do Dia para que, preliminarmente, seja feita uma discussão
8
sobre o tema e sugeriu que o mesmo entre como expediente. Informou que a idéia é criar
9
mecanismos para viabilizar a mobilidade internacional dos alunos e docentes de Pós-graduação, a
10
fim de qualificar melhor os trabalhos de Mestrado e Doutorado. Há cerca de uma década, a
11
Unicamp apresenta um quadro estável com cerca de 1.700 docentes produzindo cerca de 850
12
teses e 1.300 dissertações, com um número de bolsas em cerca de 4.200 bolsas/10.800 alunos, e
13
um número de docentes com doutorado em 98%, sendo que 88% deles fazem parte da pós-
14
graduação. São produzidas 0,42 teses de doutorado/docente/ano o que mostra o maior indicador
15
produtivo nacional e de qualquer universidade americana, em termos quantitativos. Existe um
16
potencial para aumentar a produtividade uma vez que a UNICAMP tem mais de 4000 alunos que
17
declaram que não trabalham, não têm bolsa e são regularmente matriculados, e também tem
18
2.000 alunos que não querem bolsa, não estão matriculados, mas trabalham, mostrando uma
19
estrutura basicamente de 4 x 4 x 2. Aumentando o número de bolsas aumenta-se o número de
20
teses. Mas aumentar o número de bolsas, exceto as individuais das agências de fomento, não
21
está muito na nossa alçada. Tivemos um aumento de 200 bolsas recentemente, após longas
22
negociações com a CAPES, mas houve também uma desconcentração de investimento das
23
agências federais de SP, então não deve voltar a crescer muito. Outra perspectiva de crescimento
24
para o futuro é agregar pós doutores para as orientações. A Universidade tem relativamente
25
poucos pós-doutores em relação à experiência internacional, somos o 50 ou 60 conforme o
26
indicador. Diz que, como a tendência de crescimento quantitativo não é grande, a proposta é
27
encontrar uma forma de qualificar a produção da Universidade. Comparando com Yale que faz
28
apenas 250 teses/ano, Stanford faz 400 teses/ano, a Unicamp tem um índice maior
29
quantitativamente, mas o desafio é qualificar os trabalhos de uma forma geral com relação à
30
inserção, repercussão e trabalhos que gerem artigos significativos. E um dos mecanismos
31
importantes para a qualificação é incentivar o aumento da mobilidade aos alunos de graduação,
32
mestrandos e doutorandos com mais experiências internacionais. É importante para as pessoas e
33
importante para os grupos de trabalho, onde o aluno serve de ponte entre um aluno daqui e outro
34
de fora. Informou que a participação no exterior é muito pequena, pois os editais são divulgados
PROPOSTA DE
6
1
com prazos extremamente curtos para as inscrições, inclusive mencionou ao Prof.Sandoval, em
2
sua visita à UNICAMP, sobre a necessidade de elaboração de um calendário antecipado para os
3
editais, pois todos os orientadores precisam de 6 a 8 meses para contatar um parceiro,
4
estabelecer um plano de trabalho, e conjugar o período com o aluno. O PDEE é um programa
5
privilegiado, pois a Unidade faz a seleção interna e a CAPES disponibiliza os recursos para o
6
aluno selecionado pela UNICAMP, o qual poderá passar de 3 meses a 1 ano no exterior,
7
promovendo o contato entre grupos, e ainda podemos eventualmente convidar um professor
8
estrangeiro para participar da banca de defesa deste aluno. Atualmente fazer um estágio no
9
exterior durante o mestrado ficou praticamente inviável dado o período de 01 ano de créditos e 01
10
ano de tese. Esclareceu que a proposta para debate é decidir se o período em que a pessoa fizer
11
o estágio no exterior pode ser descontado do tempo de integralização. A FAPESP está
12
caminhando no sentido de elaborar uma resolução tratando da possível suspensão da bolsa do
13
aluno, que continuará recebendo recursos extras para fazer o estágio fora, e reassumirá a bolsa
14
normalmente após o seu retorno. O Sr. Presidente abriu 15 minutos para discussão sobre o
15
assunto e sugeriu fazer uma rodada de prós e contras. Comentou que o Prof. Falcão notou que a
16
proposta de resolução não cita prazos, portanto sugeriu regulamentar os tempos limites. Informou
17
que no Programa PDEE da CAPES, a bolsa do aluno é interrompida quando ele vai para o
18
exterior e quando retorna sua bolsa é religada. Comentou ainda que, assim como a licença saúde
19
não é considerada no prazo de integralização, da mesma forma, talvez seja possível introduzir um
20
estágio no exterior sem ser considerado no prazo de integralização. Há uma preocupação em
21
perceber as dificuldades da proposta para que o estágio no exterior não tenha um critério rigoroso
22
a fim de não ser uma punição ao aluno. Disse ser favorável à limitação do tempo, mas não
23
compartilha da preocupação de evasão citada pelo Prof. Cássio em função do estágio no exterior,
24
pois isto pode acontecer a qualquer momento em qualquer situação. Fazendo uma comparação
25
quantitativa com universidades de outros países, o Sr.Presidente disse supor que não será
26
possível na próxima década aumentar o número de doutores para 20.000 – 25.000, daí a idéia de
27
melhorar os índices qualitativamente, incentivando a mobilidade internacional dos alunos de pós-
28
graduação
29
horizontalização dos programas que a CAPES fez nestes últimos 10 anos, como política de
30
crescimento da Pós-graduação, mas insistiu no conceito de que melhorar os índices, deverá ser
31
através da melhoria da qualidade dos trabalhos de pós-graduação, com incentivo da mobilidade
32
internacional, com alunos de qualidade que efetivamente possam passar de mestrado direto para
33
doutorado, que é a preparação final do cientista, em que a pessoa está preparada para lidar com
34
o conhecimento, e nisto o Brasil está muito atrasado. Expediente: PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
nas modalidades sanduíche e integral. O Sr. Presidente comentou sobre a
7
1
DO ARTIGO 34 DO REGIMENTO GERAL DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO
2
SENSU E LATO SENSU DA UNICAMP, fls 106-107. Após explanação da proposta da FEEC feita
3
pelo Prof. Carlos Castro, o Sr. Presidente pronunciou-se dizendo que respeita a posição da
4
FEEC, mas que o assunto não está em pauta como solicitado, para ser votado e sim para ser
5
discutido, e que o encaminhamento final será decidir se será votado novamente ou não, pois já
6
houve outras conversas em reuniões passadas. Disse que não concorda que a cada mudança na
7
composição da CCPG, os argumentos sejam repetidos e as decisões anteriores sejam novamente
8
votadas. Tem que ser consensual e não é viável ter um resultado de votos contrários e favoráveis
9
muito próximos, por exemplo, 13 x 14. Elogiou a explanação do Prof Castro, mas comentou que
10
orientador não constitui banca, que banca é constituída pela coordenação do programa a partir de
11
uma sugestão dos orientadores que estão aptos a trazer pessoas afins à área, portanto não é um
12
argumento de peso. Outra consideração é que avaliação e validação externa devem existir pelo
13
menos na proporção que está no Art. 34 do Regimento, portanto, sugere uma conversa para
14
analisar as propostas da FEEC, mas alerta que podem surgir vários problemas. Insistiu em dizer
15
que este assunto já foi bastante discutido e há muitas divergências de opinião. O professor Flavio
16
questionou sobre a vantagem acadêmica, qual o ganho para o trabalho em colocar “tantas
17
pessoas” na banca. O Representante discente da FEEC, Alan, se pronunciou dizendo que a
18
pergunta devia ser o inverso: “Qual o ganho desta nova regra regimental para a tese?” Porque
19
não tendo uma restrição maior, deve-se prezar pela liberdade. Foi dada a palavra à Profa
20
Elisabeth, ao professor Cássio e novamente ao Prof. Castro, e à Profa Silvana. O Sr. Presidente
21
disse não ter percebido nenhuma manifestação amplamente favorável à modificação e
22
posicionou-se dizendo que fará uma consulta formal à Procuradoria Geral da UNICAMP sobre se
23
deve ou não incluir a manifestação da FEEC na ordem do dia da CCPG e posteriormente a
24
questão será formalmente respondida. CRIAÇÃO DE GRATIFICAÇÃO DE REPRESENTAÇÃO
25
(GR) PARA COORDENADOR DE MESTRADO PROFISSIONAL. O Sr.Presidente entende que,
26
desde a vigência do novo Regimento, cabe o recebimento de GR também aos Coordenadores de
27
Cursos de Mestrado Profissional, uma vez que são cursos stricto sensu. Disse que é necessário
28
chegar a um consenso, pois existem casos diferenciados em cada unidade, o que dificulta hoje
29
fazer uma avaliação única do processo. Por isso está disposto a regulamentar ad hoc , caso a
30
caso, mas ressaltou que a GR é justa nas condições em que o MP tenha fluxo, não seja
31
descontinuado, que efetivamente haja alunos e trabalho da coordenação em todo o semestre, e
32
que não haja remuneração ao coordenador sobre o trabalho específico. Esclareceu que apenas
33
se opõe ao pagamento de GR quando o MP for esporádico, ou seja, quando começa e termina
34
sem necessariamente um fluxo contínuo. O MP, da forma como está hoje, exige em geral o aporte
8
1
de recursos externos para viabilizá-lo, onde quase sempre está prevista a remuneração dos
2
docentes que participam e do coordenador. Citou como exemplo o MP da FEM, onde os
3
professores recebem bem mais do que o valor da GR, portanto não concorda que o coordenador
4
receba a GR sendo que ele já está recebendo pelo trabalho. O MP somente é possível se houver
5
algum agente externo com recursos, que queira fomentar o trabalho e exemplificou supondo que o
6
conjunto de Prefeituras da Região Metropolitana de Campinas queira qualificar seus quadros para
7
fazer acompanhamento ambiental para implementação de Programa Ambiental. Para viabilizar
8
este projeto, organiza, disponibiliza o dinheiro e paga um curso na universidade. A indústria
9
automotiva funciona da mesma maneira, exemplifica com a Ford e a GM que se organizam e
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pagam um MP para 20 engenheiros funcionários, e abrem-se mais 20 vagas ao público. Nestes
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casos os professores e os coordenadores recebem, e estes cursos específicos têm um começo e
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um fim, e quem não concluir o MP fica sem a qualificação. Por outro lado, se não houver
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remuneração para o projeto, pode desestimular alguém a coordenar um programa deste tipo e a
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preocupação é de como agir num caso destes. Deu a palavra ao Prof .Hotta que manifestou-se
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informando sobre não haver interesse de docentes do IMECC, para assumir a Coordenação do
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MP deles. O Sr. Presidente esclareceu que se não há um coordenador para o curso, é função do
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coordenador da CPG assumir, até encontrar uma solução. Não havendo mais comentários, o
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Senhor Presidente agradeceu a Presença de todos e considerou encerrada a reunião.
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Observação: Os comentários do plenário não foram citados nesta Ata, pois houve um
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contratempo na gravação e somente o microfone do Prof Euclides gravou.
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