Tendências de Negócios e
Perfil dos Consumidores para 2014
Volume 1
SEBRAE SP
Conselho Deliberativo
Presidente
Alencar Burti (ACSP)
ACSP – Associação Comercial de São Paulo
ANPEI – Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas
Inovadoras
Nossa Caixa - Agência de Fomento do Estado de São Paulo
FAESP – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo
FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
FECOMERCIO – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São
Paulo
ParqTec – Fundação Parque Tecnológico de São Carlos
IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas
Secretaria do Estado de Desenvolvimento
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SINDIBANCOS – Sindicato dos Bancos do Estado de São Paulo
CEF – Superintendência Estadual da Caixa Econômica Federal
BB – Diretoria de Distribuição São Paulo - DISAP
Diretor-Superintendente
Bruno Caetano
Diretor Técnico
Ricardo Tortorella
Diretor de Administração e Finanças
Ivan Hussni
Organização do conteúdo técnico
José Bento Desie
Cássio dos Santos e Oliveira
Marcia Avelar Vieira
Sarah Albrecht
Apoio técnico, projeto gráfico e diagramação
Marcelo Costa Barros
Marcelo Audickas
Patrícia de Mattos Marcelino
ÍNDICE
Apresentação.......................................................................05
Tendências de Negócios.......................................................07
Agronegócios.......................................................................08
Comércio Varejista................................................................09
Construção Civil...................................................................11
Economia Criativa.................................................................12
Madeira e Móveis.................................................................14
Produção associada ao Turismo...........................................15
Serviços...............................................................................17
Tecnologia da Informação.....................................................18
Turismo................................................................................20
Vestuário..............................................................................21
Perfil dos Consumidores.......................................................23
Alemanha.............................................................................24
Argentina..............................................................................27
Espanha...............................................................................30
Japão...................................................................................33
México.................................................................................36
APRESENTAÇÃO
Ainda faltam dois anos para a Copa de 2014 no Brasil, período em que a
paixão do brasileiro pelo futebol ficará ainda mais forte e milhares de torcedores
irão parar tudo o que estiverem fazendo para acompanhar dezenas de partidas
disputadas pelos melhores jogadores do mundo. Mas para o empreendedor, a
Copa do Mundo já começou e quem já estiver se preparando terá mais chances
de aproveitar as oportunidades.
Para auxiliar os empresários de micro e pequenas empresas paulistas o Sebrae realizou um mapeamento das oportunidades de negócios nas 12 cidades-sede da Copa, uma das ações previstas no Programa Sebrae na Copa de 2014,
que receberá, até 2013, investimentos de R$ 79,3 milhões. Os recursos serão
aplicados em programas de consultoria, inovação e acesso a mercados. Em todo
o país, são quase 1.000 oportunidades de negócios concentradas principalmente
nos setores de construção civil, turismo, TI e produção associada ao turismo,
comércio varejista, agronegócios, madeira e móveis e economia criativa.
Para preparar os empresários para aproveitar estas oportunidades de negócios que o mundial de futebol deve gerar no Brasil, o Sebrae organizou uma
série de ações e eventos de capacitação técnica nos principais setores da economia. Este guia é uma destas ações que visam orientar os empresários de
pequenos negócios para este momento. Nela você encontrará indicação de
tendências de negócios nos dez setores mapeados e dicas de como aproveitar
este movimento favorável aos pequenos negócios.
A publicação traz ainda o perfil de consumo de turistas de cinco países que
vão nos visitar na Copa, com dicas sobre seus costumes, comportamento de
consumo, sua relação com o futebol, curiosidades do país e até as principais
palavras do idioma para ajudar na comunicação com eles. Os países contemplados são Alemanha, por ter sido sede da Copa e pelo grande número de turistas
que nos visitam; a Espanha, por ter sido o último campeão mundial de futebol;
a Argentina, pela proximidade entre os países e o costume de virem nos visitar
com frequência; o México, pela identificação entre os dois países no assunto
futebol, e o Japão, como representante do Oriente.
É muito importante conhecer o perfil deste turista e adequar os produtos e
serviços às expectativas deles. Esperamos que aproveite bem as dicas, as capacitações que o Sebrae está oferecendo em todo o país e deixe a sua empresa
pronta para marcar este gol.
Boa leitura! Bons Negócios!
Bruno Caetano
Diretor-Superintendente do SEBRAE-SP
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Tendências
de Negócios
Agronegócios
O setor do agronegócio é um dos principais motores da economia
brasileira. A produção de alimentos movimenta uma grande rede de empresas, formada por bares, restaurantes, supermercados e demais estabelecimentos comerciais similares. Dentro deste segmento os produtos
orgânicos vêm se apresentando como a grande tendência atual. São alimentos cuja produção respeita o meio ambiente e preserva ao máximo
a qualidade. Não contêm agrotóxicos ou qualquer outra substância que
possa causar danos à saúde do consumidor.
O público está cada vez mais exigente no que diz respeito à alimentação. Quer saber o que está consumindo, a procedência e a forma de cultivo. Sente-se atraído por melhores sabores, mais aroma e
maior concentração de nutrientes. Além disso, quer evitar a ingestão
de pesticidas e busca sustentabilidade. Os produtos orgânicos vêm se
apresentando como uma boa resposta a essas preocupações e a sua
procura cresce diariamente.
O panorama é global. Este mercado, que está se firmando cada vez
mais aqui no Brasil, já é uma tendência consolidada no exterior e há
muito mais tempo. Alemanha, França e Reino Unido lideram o ranking
de países com alta demanda deste tipo de produto. Inclusive o Brasil
destina boa parte da sua produção de itens orgânicos ao exterior. E se
engana quem pensa que esta tendência se limita aos alimentos frescos.
Também integram a lista carnes, cosméticos, produtos processados e
da indústria têxtil. A forma de cultivo da matéria-prima usada em todos
esses itens interessa o consumidor deste mercado. Um exemplo seria
uma roupa feita com tintas naturais ou até uma cerveja fabricada de
forma sustentável. Isso mesmo, nem a cerveja escapou. Na Alemanha já
existe a chamada Biobier, a cerveja orgânica.
Como a tendência por produtos orgânicos está consolidada no consumidor estrangeiro de vários países, a Copa poderá representar uma
excelente oportunidade para comercializar esta classe de produtos
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aqui no Brasil. Haverá a presença de um vasto público internacional
circulando por São Paulo que pode se interessar por este tipo de oferta. Além disso, poderia ser a chance para o produtor paulista mostrar a
qualidade dos seus artigos.
Outra estratégia interessante para a Copa do Mundo seria conjugar a
crescente procura por alimentos orgânicos com o turismo de experiência. Por exemplo, se um produtor alimentos orgânicos estiver próximo
a uma pousada, ele poderá não somente oferecer os seus produtos ao
estabelecimento, mas também elaborar uma espécie de “agropasseio”
aos hóspedes. Desta maneira, o visitante teria a possibilidade de permanecer mais tempo na localidade e empresários do ramo do turismo e do
agronegócio sairiam ganhando.
Muitos turistas estrangeiros desconhecem a ruralidade do Brasil. A
Copa também poderia ser o momento oportuno de unir o interesse desse público por produtos orgânicos com o agroturismo. O produto final
não é a única coisa que chama a atenção do turista, mas também a forma de cultivo, o modo de se relacionar e de trabalhar e a paisagem rural.
E se os orgânicos já são uma tendência mundial, levar esses produtos para as redes sociais pode representar mais oportunidades de negócio, segundo os especialistas. Eles afirmam que o agronegócio ainda
não utiliza as mídias sociais de maneira a aumentar o faturamento. O
torcedor da Copa 2014 será um consumidor altamente conectado na
Internet. As redes sociais poderiam servir de canal para a divulgação.
Comércio Varejista
O comércio varejista é um setor amplo, engloba produtos e serviços
dos mais variados segmentos e se caracteriza por negociar diretamente
com o consumidor final. Este contato com o cliente requer permanente
inovação. Se antes o empresário tinha como grande preocupação elaborar
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um produto de qualidade e promovê-lo, as exigências do mercado hoje
sugerem intensificar o foco no consumidor. Concentrar-se no cliente significa, entre outras coisas, aumentar os pontos de contato com ele, o que é
conhecido como comércio multicanal, a grande tendência deste mercado.
É a utilização de diferentes plataformas para se comunicar com o consumidor. O objetivo é interagir com o cliente para não somente oferecer o
produto, mas também conhecer as suas necessidades e propor soluções.
O novo consumidor é um usuário conectado, que estuda detalhes do produto, compara preços, troca opiniões e deseja se relacionar com a marca.
Cientes disso, e aproveitando as ferramentas e tecnologias atuais, os varejistas estão utilizando canais múltiplos para chegar ao cliente, independente de onde ele esteja: na loja, no computador ou no celular. O importante é empregar todos os meios possíveis para conquistá-lo e fidelizá-lo.
O consumidor multicanal quer tratamento personalizado e facilidades. A
possibilidade de comprar qualquer coisa, a qualquer hora e em qualquer
lugar seduz o cliente de hoje, que deseja se deslocar o menos possível.
Além dos métodos tradicionais como telemarketing ou catálogos, as
tecnologias estão sendo cada vez mais aplicadas e são grandes aliadas
nesta estratégia multicanal. Mensagens de texto, aplicativos para celulares
e tablets, promoções por email e lojas virtuais são alguns exemplos disso.
Outra ferramenta multicanal a ser destacada é o social commerce, que une
comércio eletrônico e mídias sociais. São empresários que utilizam o poder influenciador dos sites de relacionamento para tentar vender os seus
produtos e aumentar o faturamento. Vale lembrar que é preciso aplicar
essas ferramentas de forma racional e equilibrada para não sufocar o consumidor com excesso de informação e para evitar que ele se desconecte.
A Copa do Mundo também poderá apresentar boas oportunidades
aos varejistas que queiram aproveitar os canais múltiplos para ser mais
competitivos. Afinal, a tendência ao comércio multicanal é global. Consumidores do mundo inteiro estão habituados com todos os meios de venda, como e-commerce, loja física, telefone, catálogo e até tevê interativa.
É importante também sublinhar o poder de compra online do consumidor nacional. O brasileiro está altamente conectado na Internet, busca
informações sobre o produto, visita inúmeros sites, consulta opiniões
nas redes sociais e compara os preços antes de decidir onde comprar.
Além disso, a disposição para o consumo da classe C está aumentando. Isso pode representar mais oportunidades para os comerciantes,
que precisariam enriquecer os seus conteúdos e fornecer o máximo de
detalhes possível aos seus clientes.
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Construção Civil
A construção civil já está aquecida no Brasil e com a aproximação dos
grandes eventos o ritmo continuará acelerado. O setor passa por grandes
transformações. Meio ambiente e inovação são palavras de ordem. E se
a sustentabilidade é uma dos direcionamentos da Copa, as construções
verdes lideram as tendências do setor, tanto no Brasil como no exterior.
Paredes, telhados, ventilação, iluminação, economia de água e energia, paisagismo e decoração. Tudo pode contar com métodos menos
agressivos ao meio ambiente, que além de atrair e agradar os torcedores
que estarão circulando no Brasil, reforçam o conceito mais importante
neste tipo de edificação: redução. É o termo mais repetido no âmbito
das construções verdes e deve ser aplicado ao máximo: redução de
resíduos, do custo operacional e do uso de recursos naturais.
Cada vez mais aumenta o diálogo sobre a ligação entre a construção
civil e o meio ambiente, já que muitos dos recursos extraídos da natureza são utilizados nesse setor. Por isso, respostas e soluções para tornar
as construções mais eficientes e econômicas são sempre bem-vindas.
Um bom exemplo de redução é o reaproveitamento dos resíduos de
couro na fabricação de blocos para a construção. O processo foi desenvolvido por uma empresa paulista. Ela transformou a enorme quantidade
de couro descartada no processo de fabricação de calçado em blocos
de alta durabilidade para a construção de paredes.
A boa notícia é que, se antes as construções verdes se limitavam aos
grandes empreendimentos, hoje a tendência está chegando a edificações de todos os tipos e tamanhos, como casas residenciais, escolas
públicas, pousadas, etc.
Um importante fator que atrapalhou por muito tempo esse avanço,
e ainda atrapalha, é o mito de que os procedimentos para construções
com menor impacto ambiental são caros. Segundo especialistas, basta fazer o cálculo para constatar que em poucos anos a economia em
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água e energia, por exemplo, justifica o investimento do empreendedor
nessas tecnologias.
Algumas medidas dominam o mercado da construção civil sustentável: telhados verdes ou ecotelhados feitos com revestimentos de vegetação para um ambiente mais agradável e temperaturas mais amenas;
paredes sustentáveis compostas por blocos de entulho; janelas amplas
para um melhor aproveitamento da iluminação natural e luzes de led de
baixo consumo; placas solares para o aquecimento da água; ventilação
natural ao invés de ar-condicionado.
Caso o empresário não consiga fazer um investimento para a transformação de toda a edificação, incluir alguns itens sustentáveis pode ser
uma alternativa interessante e válida, como por exemplo, instalar descargas de dois volumes ou um sistema simples de reaproveitamento da
água de chuveiros e torneiras. Essas medidas de economia de água já
são bastante comuns na Europa e serão valorizadas por esses visitantes
aqui no Brasil. E a seleção e reciclagem de lixo são práticas indispensáveis neste tipo de edificação.
É importante ressaltar que todas essas iniciativas devem estar acompanhadas de muita divulgação para que esta informação chegue ao conhecimento do turista, que valorizará ainda mais a edificação, hospedagem ou estabelecimento.
Economia Criativa
Até pouco tempo o que importava para o consumidor era somente que
o produto ou serviço fosse de qualidade. Hoje isso passou a ser insuficiente, ele quer mais. Gosta de exclusividade, quer algo original, criativo,
diferente, ou seja, um produto ou serviço elaborado dentro dos moldes da
economia criativa. Essa expressão significa incluir na criação, produção
ou distribuição de produtos ou serviços uma dose de originalidade. É criar
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ou reinventar com inovação, autenticidade, tecnologia, enfim, com aquilo
que consiga transformar a oferta em algo especial, diferente. A principal
matéria-prima é a criatividade.
Não há setor onde a economia criativa não possa ser aplicada. O
público exigente espera encontrar essas características em tudo o que
consume, sem exceções, seja na hora de fazer um lanche num bar, seja
ao comprar um moderno aparelho celular. Independente se o ramo for
madeira e móveis, agronegócio, turismo, TIC, vestuário, construção civil
ou varejo, é interessante que os empresários tentem antecipar os desejos dos consumidores para produzir e oferecer seus produtos de maneira criativa. E criatividade é o que não falta no brasileiro.
No contexto da Copa, aplicar essa originalidade em tudo o que produzirmos poderá contribuir a vender melhor São Paulo. Ajudaria a mostrar que somos um estado que vale a pena visitar, que nossos produtos
são criativos e que os nossos serviços têm um diferencial. E dentro da
economia criativa, qual é a tendência atualmente? Quem vem ao Brasil
quer sentir o Brasil. Por tanto, a tendência dentro deste setor é a identidade brasileira. Trata-se de estimular a brasilidade em todas as nossas
ideias para que o torcedor sinta, experimente ou prove a identidade brasileira e paulista em tudo o que fizer ou adquirir.
Esta é uma característica que pode ser levada a vários segmentos. Por exemplo: somos um povo altamente criativo. De fato, nossas
propagandas recebem reconhecimento internacional por sua originalidade. Se aplicarmos a criatividade brasileira na área da tecnologia da
informação e comunicação estaríamos cumprindo com a “exigência”
da economia criativa.
Outro segmento que ilustra a transversalidade da economia criativa
é o ramo das produtoras. É possível que haja um aumento da demanda
por breves vídeos promocionais, principalmente para sites, com a aproximação do megaevento. O resultado seria um material utilizado para
divulgar aos visitantes de São Paulo os mais variados produtos e serviços. Nada melhor que preencher esse material audiovisual com nossa
característica brasileira para tentar alcançar o objetivo.
A criatividade é só um exemplo. Temos vários outros fatores que nos
caracterizam e que podemos levar ao nosso empreendimento: vivemos
em um país tropical, exuberante, somos hospitaleiros, musicais e tolerantes com a nossa mistura de raças e culturas. O brasileiro se destaca pelos sentimentos efervescentes, pelas cores e pela abundância do
país. Trata-se de aplicar essas características a tudo o que fizermos.
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Madeira e Móveis
O setor de madeira e móveis está entre os mais importantes da indústria de transformação do Brasil. A cadeia produtiva é ampla e engloba uma vasta lista de negócios que vai desde madeira serrada e produtos derivados até palha, cortiça, vime, papel ou papel-cartão.
É um segmento bastante estudado e debatido devido às crescentes
preocupações com a sustentabilidade. Mas se engana quem pensa
que evitar produtos derivados da madeira é a melhor medida. Pode ser
uma alternativa muito mais sustentável do que outras opções como
plástico e aço. Claro que é preciso saber a origem da madeira e exigir
a certificação correspondente. Dentro dessa onda ecológica do setor
moveleiro a grande tendência é o design. Porém aqui o termo sustentável vai além, ganha dois grandes aliados: a classe C e a brasilidade.
O objetivo é levar o design para todos os lares e abandonar a ideia de
que este segmento é para um cliente exclusivo, de alto poder aquisitivo.
O design está deixando de ser algo pensado para o bolso de poucos
para atingir todas as classes. Designers consagrados estão criando para
todos os públicos. Ao mesmo tempo em que expõem suas peças em
grandes feiras internacionais também levam seus desenhos arrojados a
casas populares. Esta tendência é tão marcante que até programas de
televisão estão apostando na decoração de lares comuns com design
sofisticado para garantir a audiência.
Pensando justamente nessa combinação entre design e classe C,
grandes redes de lojas populares estão contratando este tipo de profissionais para criar móveis com design moderno e assim tentar conquistar
o público.
Design sustentável e acessível: este poderia ser o primeiro passo para
seduzir os visitantes que estarão circulando pelo país. O segundo tem
a ver com a carga regionalista e brasileira que é possível aplicar nessas
peças. A ideia seria unir a abordagem sustentável com o toque regional.
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Muitos profissionais afirmam que atravessamos uma fase em que
tudo é igual e que essa uniformidade também está presente no mobiliário. Ao mesmo tempo, as pessoas querem ver algo diferente, os costumes locais. Quem vem ao Brasil deseja ter a oportunidade de conhecer
nossa diversidade regional, também através do design. Um bom exemplo é o reaproveitamento de restos de madeira para a criação de peças
exclusivas, com design arrojado e de alta durabilidade. O processo tem
como base o resgate de resíduos florestais como troncos, raízes e galhos. Posteriormente, eles passam por um processo de transformação,
são esculpidos e recebem boa dose de criatividade e sofisticação.
Para aumentar as possibilidades de transformar as oportunidades
em negócios reais seria interessante concluir qualquer trabalho com
ações de divulgação. Só assim o visitante e cliente potencial terá conhecimento da riqueza de detalhes que há por trás de cada peça.
E se o foco for visitante estrangeiro, é primordial pensar em idiomas
nesta etapa de promoção. Caso contrário, ele nunca saberá que o produto foi elaborado com preocupações sustentáveis.
Produção associada ao Turismo
Como o próprio nome diz, a produção associada ao turismo abrange
o leque de produtos e serviços que contribuem a dar valor ao turismo. É
todo o negócio que ajuda a enriquecer a oferta turística de uma região.
Artesanato, moda, manifestações culturais, atividades esportivas e muitos outros integram este setor.
Através desses produtos é possível mostrar as riquezas, os valores
e os sabores paulistas e brasileiros. O destino passa a ser valorizado e
todos sairiam ganhando: produtores, empreendedores e gestores. Mediante o turismo, artistas, agricultores e artesãos poderiam comercializar
os seus produtos.
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O artesanato e a gastronomia são os segmentos onde mais se concentra a grande tendência deste setor: o estímulo aos regionalismos.
Ambos estão fortemente ligados à economia criativa.
Na gastronomia há diversas formas de estimular a cultura e ícones
brasileiros. Oferecer pratos temáticos ou típicos de uma região, dar a
oportunidade ao turista de conhecer as receitas ou temperar os cardápios com história são algumas das iniciativas que podem ser válidas
para tentar conquistar o visitante. E para os casos de restaurantes que
tenham dificuldades em explorar pratos regionais, outra medida interesse seria a de regionalizar o cardápio ao máximo. Se o ponto forte
de um restaurante for fondue, busque alternativas, talvez uma fondue
de pinhão dê certo.
A identidade brasileira e regional pode se manifestar em pequenas
coisas que muitas vezes passam despercebidas.
A banana é um bom exemplo disso. Esta fruta é muito apreciada pelos europeus. Lá é comercializado praticamente um só tipo de banana: a
conhecida como nanica. Já no Brasil temos uma grande variedade dessa fruta, com vários tamanhos e sabores. Embora muitos estrangeiros
que vêm ao Brasil fiquem maravilhados com a riqueza de opções, seu
potencial como atrativo turístico dentro da gastronomia ainda é pouco
explorado no país. O importante é saber informar sobre a brasilidade
presente na nossa comida. Igualmente pode ser interessante também
avisar ao turista quando o prato for elaborado com produtos orgânicos.
Muitos gostam de saber disso.
O artesanato sempre foi um grande aliado do turismo. Ajuda a enriquecer os atrativos e a satisfazer os visitantes. E agora na Copa ele
tem a chance de ser ainda mais valorizado e poderá gerar um maior
volume de negócios. Assim como na gastronomia, no artesanato a forte
tendência atual também é a exaltação de ícones brasileiros e regionais.
Muitos trabalhos de artesãos são feitos com material brasileiro, com
técnicas específicas de uma região de São Paulo, mas o turista não
sabe. O visitante gosta de comprar uma peça que diga de certa maneira
que ela é brasileira. É conveniente revestir o artesanato com ícones nacionais e regionais de tal maneira que se identifique imediatamente que
é de São Paulo ou do Brasil. Um caminho possível para promover este
tipo de artesanato durante a Copa do Mundo seria oferecer produtos
funcionais, ou seja, elaborar trabalhos que possam, além de servir como
decoração, ser úteis a outros segmentos. Pode ser uma boa forma de
divulgar o produto e a sua brasilidade.
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Serviços
Serviços é um setor extenso que compreende desde academias de
ginástica, centros da beleza, lavanderias até toda a classe de profissionais liberais. A lista é gigante e, assim como o setor de comércio
varejista, proporciona um contato direto com o consumidor final. Por
isso, falar em tendências no setor de serviços não é difícil: anúncios
em espaços publicitários na Internet.
A alta competitividade do mercado está obrigando os empresários
a procurarem alternativas possíveis e rentáveis para levar a informação do seu negócio ao cliente. Com um consumidor cada vez mais
conectado, a estratégia de anunciar em páginas web de interesse do
público-alvo cresce a cada dia. O acesso à informação está mais facilitado. Celulares, tablets, laptops contribuem para manter o internauta
online por mais tempo. A publicidade na rede pode significar um meio
eficaz para que o empresário chegue espontaneamente a esse cliente.
Trata-se de aproveitar redes sociais, sites, blogs e portais que são
ou serão frequentados pelo público-alvo e publicar um anúncio para
que o seu serviço apareça na mesma tela do internauta.
A estratégia de divulgação poderia ser feita tanto em sites de segmentos comuns (anúncio de tele-entrega de comida dentro do portal
turístico de uma cidade) como também em páginas de segmentos diferentes, mas complementares (anúncio do serviço de manicure dentro
do site de indicações de restaurantes). Numa tentativa de aumentar as
oportunidades de negócio, a estratégia de oferecer promoções através
de vouchers na Internet pode ser também uma boa pedida. Ou seja, a
meta é incentivar o cliente a acessar o link do anúncio que aparece na
tela, conhecer o serviço e imprimir o voucher de desconto. Assim, ele
poderá sentir que está sendo beneficiado e ter um motivo a mais para
ir até o seu negócio.
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Outro exemplo: um blogueiro de viagens, especialista em atrativos
turísticos de São Paulo e que conta com um bom número de acessos
poderia ser o espaço ideal para o anúncio de uma empresa de transfer.
Essa espontaneidade transmitiria facilidade e confiança, o que ajudaria
a dar segurança ao público e aumentar as chances de persuadi-lo.
A ideia é aproveitar o momento da Copa para tentar aumentar o
faturamento e a qualidade do serviço. Muitas academias de ginástica
já fazem isso durante o carnaval. Elas aproveitam a vinda de turistas
de todas as partes e oferecem pacotes promocionais para os cinco
dias do evento. Como muito foliões não querem abandonar os treinos
durante esse período, eles procuram na Internet estabelecimentos e
encontram os anúncios das academias em sites de hotéis, hostels e
casas noturnas. O alto número de turistas estrangeiros que estarão no
Brasil já nos indica que o idioma poderá representar uma grande barreira. Ao não conseguir obter informações específicas nas ruas, muitos
torcedores poderão recorrer à Internet para buscar o que precisam. O
empresário que tiver a preocupação de anunciar online quando o torcedor mais necessitar, poderá aumentar as chances de negócio.
As redes sociais também estão disponibilizando os seus espaços
para a captação de publicidade. E quem pensa que é um investimento
alto pode estar enganado. Vale a pena consultar os preços e conferir
que muitas vezes é possível anunciar nas mídias sociais mais barato
do que se imagina.
Tecnologia da Informação
Hoje em dia é difícil encontrar um setor ou uma área onde a tecnologia da informação e comunicação (TIC) ainda não chegou. A TIC inova a
cada instante e está presente na vida de todos nós.
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Ela proporciona aquilo que as pessoas procuram: comodidade, facilidade e, até, redução de preços. Como o próprio nome diz, promove
informação. E essa facilidade de acesso à informação é uma demanda
crescente em todos os segmentos. Ou seja, assim como a economia
criativa, a TIC é um setor transversal.
O desenvolvimento de softwares é mais que uma tendência dentro
do mercado de TIC, é um dos seus principais produtos. Afinal, eles têm
como objetivo proporcionar soluções simplificadas. Direcionando os
olhares para as oportunidades durante a Copa 2014, muitos negócios
podem ser prejudicados devido a problemas com idiomas. Neste sentido, uma tendência marcante dentro do setor de TIC para o megaevento
está no desenvolvimento de sistemas que rompam esse obstáculo e
promovam uma comunicação entre empresários e consumidores.
São programas elaborados para facilitar o entendimento e, consequentemente, a comercialização de produtos e serviços. Esta tendência
de desenvolvimento de softwares para combater barreiras idiomáticas
teria duas necessidades a suprir. A primeira tem a ver com sistemas de
venda. Seja na Internet ou em qualquer outro método tecnológico de
comercialização de um produto, o software a ser desenvolvido poderia
possibilitar a compra de um consumidor de qualquer nacionalidade.
Além de transformar os sistemas de comercialização em multi-idiomáticos, outra alternativa poderia ser o desenvolvimento de softwares
que universalizem ao máximo símbolos e mensagens, de tal modo, que
o consumidor, independente do seu idioma de origem, compreenda e
consiga realizar a compra. Já a segunda necessidade está relacionada
com a obtenção de informações. Muitos torcedores terão necessidades específicas ou dúvidas a serem tiradas e buscarão na Internet as
respostas. Os programas devem servir de intermediadores ou tradutores para que o visitante consiga se comunicar e ser compreendido. Ou
seja, ferramentas capazes de prestar qualquer tipo de informação em
vários idiomas.
Por exemplo: um software ou aplicativo que facilite um sistema de
perguntas e respostas entre dois interlocutores de forma instantânea.
Algumas cidades do mundo contam com órgãos ou receptivo turístico que têm um sistema de conversa com o público em tempo real. Muitos desses portais de informação se mantêm com a comercialização de
anúncios publicitários. Poderia ser interessante e gerar oportunidades
de negócios introduzir idiomas nesse sistema de mensagens para que o
visitante possa encontrar rapidamente respostas para as suas dúvidas.
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Turismo
Exuberância, riqueza natural e diversidade cultural do Brasil fazem
do turismo um setor com grande potencial. Embora já seja bastante
explorado, ainda há muita capacidade de expansão e a Copa do Mundo
de 2014 pode ser o grande trampolim do segmento turístico.
Andar de balão, saltar de paraquedas, pescar, fazer um passeio a
cavalo ou de helicóptero. Tudo faz parte do turismo de experiência, a
grande tendência neste setor. Sentir, provar, participar, vivenciar são
sensações que transformam o turismo em algo tão especial. Os turistas
de hoje têm um perfil diferente em comparação com épocas anteriores.
Mais do que belas paisagens e descanso, o visitante quer ter experiências únicas, fazer coisas típicas, participar do dia-a-dia local.
Atualmente o acesso à informação nos permite fazer verdadeiras
viagens sem sair de casa. Por isso, cada passeio ou oferta tem que
proporcionar algo mais do que simplesmente visitar pontos turísticos. O
turista quer ir além, quer ser ativo, partícipe. Quer substituir os roteiros
previsíveis pela possibilidade de experimentar novas sensações. Quer
ter uma troca maior com a cultura que ele se dispôs a conhecer. E é por
isso que o turismo de experiência está em alta.
No contexto da Copa do Mundo podemos ir além, aproveitar esse desejo
do turista por vivências e agregar experiências tipicamente brasileiras. Trata-se de dar a sensação ao torcedor de que aquilo que ele fará, só poderá vivenciar no nosso país. Pescar um peixe típico, terminar um passeio a cavalo
com um churrasco ou uma queima do alho, cozinhar uma receita local, participar da colheita de uma penca de bananas ou aprender uma dança regional.
Seria interessante transformar o tempo de estadia do turista no Brasil em
algo único, deixar claro que essa experiência ele só voltará sentir se nos
visitar novamente.
Por exemplo: um passeio que conte a história do café e dos escravos
em São Paulo pode estar recheado de experiências novas. O turista po-
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deria visitar as antigas fazendas de café, conhecer a rotina dos escravos,
colher e participar da secagem dos grãos, assistir uma apresentação cultural e terminar aprendendo a receita da feijoada ou de um bolo de milho.
As possibilidades não param por aí. As opções são muitas e podem
estar em coisas simples: levar o turista para passear pelas feiras de São
Paulo e comer um autêntico pastel, andar de patins no Parque Ibirapuera, conhecer uma roda de samba raiz.
No mês da Copa, São Paulo poderá proporcionar uma experiência
única para o turista que estiver circulado pelo estado: o modo de viver
os jogos na rua. O Brasil se caracteriza por fazer uma verdadeira festa
durante a Copa do Mundo. Enfeitamos as ruas, pintamos os rostos, nos
revestimos de muita alegria e nos reunimos para simplesmente assistir um jogo juntos. Tudo regado a muita música e descontração. Quem
pensa em investir em turismo de experiência em 2014 pode tentar explorar essa festa única que só brasileiro sabe fazer!
Vestuário
O setor do vestuário hoje satisfaz duas necessidades: a de se vestir
e a da proporcionar boa aparência. Apresenta boas chances de negócio
porque está presente nos sonhos das pessoas, que querem se sentir
bem e buscam em roupas e acessórios confiança, segurança e satisfação pessoal. Mas essa satisfação hoje está ganhando caras novas.
É crescente o número de consumidores que prezam outros fatores no
vestuário para se sentir bem, como por exemplo, a sustentabilidade.
O aumento nas vendas de peças ecológicas anuncia uma crescente
preocupação: a nossa roupa agride o meio ambiente? Embora no setor
do vestuário o termo “tendência” seja usado para definir uma moda passageira ou vigente somente em uma estação do ano, a preferência por
tecidos orgânicos é muito mais do que temporária, não para de crescer.
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A “ecomoda” está baseada na confecção de roupa orgânica, ou seja,
roupas elaboradas com materiais cuja produção dispensa o uso de fertilizantes, inseticidas ou demais produtos químicos. A filosofia da moda
ecológica prega que a indústria têxtil pode participar da luta mundial por
respeito ao meio ambiente. No início era associada à moda hippie, mas
hoje marca uma tendência em todo o mundo.
Em vários países a preferência por produtos orgânicos também está
chegando às roupas e acessórios, e muitos desses consumidores estão
evitando produtos não sustentáveis, como por exemplo, peças de algodão cultivado com pesticidas.
Até empresas conceituadas, grandes grifes e estilistas internacionais,
que determinam os padrões de consumo da moda, assumiram esse
compromisso com o meio ambiente e criaram artigos confeccionados
com algodão orgânico. Atualmente é comum aparecer nas passarelas
xales feitos de fibra de soja ou calças manufaturadas a partir de algas.
Na Copa essa tendência da moda poderá persistir e gerar mais oportunidades de negócios. Neste caso, seria igualmente preciso e oportuno
incluir na indústria têxtil uma bela porção de identidade nacional.
Em outras palavras, os empresários deste setor poderão apostar em
conjugar sustentabilidade com traços nacionais. Nada melhor do que
buscar na natureza essa resposta. Fibras naturais provenientes de caules, frutas e folhas nacionais ajudariam nessa tarefa.
O bambu é um bom exemplo: é abundante no Brasil, cresce rapidamente, dispensa o uso de pesticidas e não necessita de muita água
para crescer. A sua fibra consegue substituir muito bem o algodão e já
foi utilizada inclusive na confecção das ecocuecas.
Também é possível realizar o processo de coloração de roupas utilizando pigmentos naturais e extratos vegetais contidos na flora brasileira
e livres de produtos químicos.
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Perfil dos
Consumidores
Alemanha
Organização, seriedade e disciplina caracterizam a Alemanha e o seu
povo. O país é uma das principais potências europeias, tanto em tamanho como em força econômica e industrial.
História, natureza e cultura são os fatores mais procurados pelo público alemão em suas viagens. É um turista que se interessa por novos
costumes e tradicionalmente viaja bastante, o que o tornou experiente e
exigente quando o assunto é consumir no exterior.
COSTUMES
Muitas vezes os alemães são considerados frios em sua forma de se
relacionar, mas na verdade é uma questão de interpretação. Demoram
mais para fazer amigos, mas quando se constrói essa confiança a amizade é profunda, jamais superficial.
A falta de compromisso ou plano B não são tolerados pelos alemães.
Gostam de seguir uma programação em suas viagens, prezam a organização e a pontualidade.
O aperto de mão é o cumprimento mais comum, mesmo em família.
Contato físico como beijos ou abraços não é tão habitual entre os alemães como é para os latinos.
O café da manhã é muito mais que simplesmente a primeira refeição
do dia. Tornou-se um momento social, um motivo para o encontro entre
os amigos. Cafés e restaurantes lotam nos finais de semana e oferecem
menus de café da manhã variados e bem elaborados. O almoço na Alemanha é servido normalmente às 12 horas e o jantar às 19. Em algumas
regiões do país há o famoso “Abendbrot” (pão da noite), uma espécie de
lanche da tarde do brasileiro. É composto pela variada oferta de pães,
salames, queijos e é acompanhado de café ou até mesmo de cerveja.
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IDIOMA
Existe uma longa tradição do aprendizado de línguas estrangeiras na Alemanha e a população normalmente fala mais de um idioma.
Mas para conquistar esse público e transmitir um pouco mais de confiança algumas palavras básicas do alemão podem ajudar:
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Willkommen: Bem-vindo
Brasilien: Brasil
Guten Morgen: Bom dia
Guten Tag: Boa tarde
Guten Abend: Boa noite
Danke: Obrigado
Bitte: De nada
Entschuldigung: Desculpa, com licença
Info Point: Posto de informação turística
Herr: Senhor
Frau: Senhora
Frühstück: Café da manhã
Mittagessen: Almoço
Abendessen: Jantar
FUTEBOL
Campeões do Mundo em 1954, 1974 e 1990.
A Alemanha tem uma expressiva história em mundiais. Foi campeã
do mundo três vezes. Em várias outras oportunidades chegou às etapas
finais, em 2006 e 2010 terminou em 3º lugar.
A primeira conquista foi em 1954 pelos famosos “Elf” (onze), com
uma vitória de 3x2 na inesquecível final contra a Hungria.
O título representou um divisor de águas para o futebol alemão. Tanto
a Bundesliga (campeonato nacional) como a própria seleção ganharam
mais força. Esta nova etapa tornou os jogos contra os seus históricos
rivais, Holanda e Inglaterra, ainda mais emocionantes.
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PAÍS
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Continente: Europa
Capital: Berlim
População: 82,5 milhões (91% alemães, 8,9% estrangeiros)
Visitantes por ano: aprox. 16 milhões de turistas
DDI: + 49
Moeda: Euro
Jornais: Welt, FAZ, Süddeutsche Zeitung, Bild
Idioma oficial: Alemão
Religião: 31% católica, 31% protestante, 4% muçulmana, minorias
ortodoxa, judaica e outras orientações cristãs.
À MESA
A paixão do alemão pela cerveja está longe de ser um clichê. É a
bebida mais consumida no país e não é servida tão gelada como os brasileiros estão acostumados. O teor alcoólico também não é o mesmo,
as cervejas alemãs são mais fortes. Além disso, apreciam vinhos, runs
e licores.
A batata é a base da culinária alemã. Está presente em vários pratos
e pode ser elaborada de diversas maneiras. Existe até cerveja de batata.
Padarias e confeitarias são outra marca registrada do alemão, porém
pouco conhecida no exterior. Os deliciosos pães são preparados de diferentes formas e os integrais estão entre os favoritos.
O café brasileiro é muito apreciado na Alemanha.
As confeitarias elaboram tortas e bolos com muita fruta e pouco açúcar, já que os alemães preferem sentir o sabor doce de forma moderada.
CURIOSIDADES
Os alemães não abandonam a leitura nem nas viagens e gostam de
trocar livros. Por isso, uma boa pedida para os meios de hospedagem,
de alimentação e outros estabelecimentos comerciais seria disponibilizar estantes para que os visitantes intercambiem os livros já lidos. Assim
haverá uma oferta interessante de exemplares em vários idiomas.
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E impossível pensar em montar um roteiro turístico para um visitante alemão sem falar de história e cultura. Ele é um turista interessado
em saber detalhes do destino. Todo o tipo de peculiaridade pode ser
interessante: a origem do nome de um lugar, personagens marcantes
ou pitorescos, anedotas simples, a economia local ou os desafios da
cidade. Até o comportamento das plantas de acordo com a estação do
ano chama a atenção do turista alemão.
Argentina
O nome Argentina vem do latim argentum, que significa prata. É o
segundo maior país da América do Sul e concentra 40% da sua população na província de Buenos Aires. É bicontinental, já que ocupa também
parte da Antártida.
A carne é praticamente patrimônio cultural da Argentina e representa
um dos principais produtos de exportação, assim como o vinho, milho e
soja. A criação de cavalos também é uma importante atividade econômica.
Para o Brasil, nossos vizinhos têm uma importância especial: são
os nossos principais visitantes. A proximidade entre ambos países não
é somente territorial. A música, a cultura e as novelas brasileiras são
altamente consumidas pelos argentinos, o que aumenta ainda mais o
interesse pelo nosso país.
Outro produto brasileiro bem aproveitado pelos nossos hermanos
são as praias. Eles se sentem atraídos pela cor e temperatura das nossas águas, já que o mar da Argentina possui uma tonalidade mais escura
e é mais frio.
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COSTUMES
A herança da colonização espanhola e a forte influência italiana são
muito marcantes no argentino. Ele é muito comunicativo e gesticula bastante ao falar.
São preocupados com a aparência, vestem roupas arrojadas
e clássicas. Homens e mulheres ousam bastante nos penteados.
Cumprimentam-se da mesma forma que os brasileiros, com uma diferença: os homens se beijam no rosto. Mas isso só ocorre entre pessoas conhecidas. Num primeiro contato, é utilizado o tradicional aperto de mão.
Valorizam uma vida social ativa. Pessoas de todas as idades lotam
cafés, bares e discotecas. Adoram estar em grupo e o mate (chimarrão)
é a desculpa para se reunirem.
Os argentinos têm o hábito de viajar. Normalmente contam com 15
dias de férias por ano, mas mesmo assim não abre mão das viagens,
mesmo em período de crise financeira.
IDIOMA
O espanhol se diferencia de um país para o outro por algumas expressões, mas principalmente pelo sotaque. A forma de falar dos argentinos é muito especial e típica da região. Nenhum outro país tem um
acento tão marcado e similar ao da Argentina, com exceção do Uruguai.
Na Argentina é comum iniciar uma frase com “che”, expressão inventada por causa de Che Guevara.
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Buenos días: Bom dia
Buenas tardes: Boa tarde
Buenas noches: Boa noite
Bienvenido a nuestro país: Bem-vindo ao nosso país
Habitación: Quarto de hotel
No olvide sus pertenencias: Não esqueça os seus pertences
Ao contrário do português falado no Brasil, em espanhol marca-se
uma diferença entre um vocabulário formal e informal. Quando não existe intimidade, somente deve ser usado o termo formal “usted”. Usted
viajará mañana por la tarde (formal).
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FUTEBOL
Campeões do Mundo em 1978 e 1986. Vice-campeões em 1990.
Assim como os brasileiros, os argentinos vivem o futebol com fervor e
paixão. Para eles, Maradona e Messi têm a mesma importância de Pelé e
Neymar no Brasil. São heróis nacionais. Além de ter sido duas vezes campeão mundial e possuir um campeonato nacional muito disputado, outra
grande característica do futebol argentino é, sem dúvida, a torcida. Ela
compõe músicas a cada ano, grita, canta e dança com a camisa nas mãos
durante todo o jogo, independente se o time está ganhando ou perdendo.
PAÍS
• Continente: América (subcontinente: América do Sul)
• Capital: Buenos Aires
• População: 38,7 milhões (83% descendência europeia, 14% mestiços, 2% judeus, 1% indígenas)
• Visitantes por ano: Aproximadamente 5,7 milhões de turistas
• DDI: + 54
• Moeda: Pesos Argentinos
• Jornais: Clarín, La Nación
• Idioma: Espanhol
• Religião: 90% católica, 2% protestante
À MESA
Se a carne argentina é famosa e vendida no mundo inteiro, obviamente o churrasco é uma marca registrada. Além de a qualidade do
produto ser especial, a forma de preparo também é diferente: ao invés
de espetos são usadas grelhas. E partes do bovino como testículos,
tripas e rins são incluídas no churrasco. Para acompanhar a carne nada
melhor que vinho, bastante produzido e consumido no país. Outra bebida muito apreciada é o Fernet, um digestivo servido com refrigerante.
E faça chuva ou faça sol, o mate está no sangue do povo argentino. No trabalho, entre amigos no inverno ou na praia no verão o mate
é sempre bebido quente e por pessoas de todas as idades, inclusive
crianças e bebês.
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CURIOSIDADES
Devido ao alto consumo de mate, não estranhe se encontrar um
turista com a sua garrafa térmica por todas as partes. E se quiser agradá-lo, ofereça sempre água quente.
Evite temas turbulentos, como o conflito das Malvinas. O argentino tem o orgulho nacional bastante aflorado e esses assuntos podem
incomodar.
Poucos brasileiros sabem, mas a Argentina também tem samba. É
escrito com Z, zamba, mas se pronuncia como em português, samba. A
coincidência está somente no nome, o ritmo é completamente diferente
e é acompanhado de uma dança entre um homem e uma mulher. É um
ritual de cortejo entre o casal e a mulher faz o jogo da sedução com um
lenço característico.
E por que a Patagônia se chama assim? Diz a lenda que quando
o navegador Fernão de Magalhães passou pela região ele apelidou os
nativos de “patagones”, que significa pés grandes.
Espanha
É um dos lugares mais visitados do mundo e o motivo por tanto interesse não é difícil perceber: a riqueza cultural e de paisagens espalhadas
pelo país. Nas ruas, respira-se história.
No modo de viver do espanhol está marcada a influência da presença árabe, o legado deixado pela conquista dos mares e a multiculturalidade do país.
A descontração e a alegria do povo também chamam a atenção.
Adoram festas, curtem dançar e vivem a música com a mesma intensidade. Deve ser por isso que os espanhóis têm grande admiração pelo
povo brasileiro.
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COSTUMES
A “siesta” (dormir após o almoço) é comum em muitas cidades espanholas. Estabelecimentos, colégios e até repartições públicas mantêm
suas portas fechadas entre 14 e 17 horas.
Em comparação com o Brasil, tudo é feito bem mais tarde na Espanha. O almoço é servido por volta das 14 horas. Os jovens costumam se
reunir às 22 horas para jantar e só depois vão para as danceterias, por
volta das 2 horas da manhã.
Comum entre os jovens também é o “botellón”: encontros nas praças. Cada um leva a sua bebida e a diversão dura a noite inteira.
As mulheres espanholas são conhecidas por serem altamente emancipadas e pelo seu temperamento forte. Outra preocupação entre homens e mulheres é o culto ao corpo.
As touradas, marca registrada da Espanha por muito tempo, estão
perdendo força. Cada vez mais cidades estão proibindo a prática por
causa das crescentes manifestações em repúdio ao maltrato a animais.
IDIOMA
Dominar um idioma estrangeiro não é o ponto forte dos espanhóis.
Por isso, será sempre muito bem-vindo qualquer esforço por aprender
alguma palavra que facilite a comunicação.
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Buenos días: Bom dia
Buenas tardes: Boa tarde
Buenas noches: Boa noite
Bienvenido a nuestro país: Bem-vindo ao nosso país
Habitación: Quarto de hotel
No olvide sus pertenencias: Não esqueça os seus pertences
Ao contrário do português falado no Brasil, em espanhol marca-se uma
diferença constantemente entre um vocabulário formal e informal. Quando não existe intimidade somente deve ser usado o termo formal “usted”
Usted viajará mañana por la tarde (formal).
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FUTEBOL
Campeões do Mundo em 2010.
Antes de 2010, o ponto forte do futebol espanhol era o campeonato nacional. As atuações da seleção eram bastante inexpressivas. Mas
com a conquista da Copa da África do Sul, o espanhol passou a avivar
ainda mais a sua paixão pela seleção. Afinal de contas, foi a primeira
vez em que a Espanha venceu um mundial. Se a seleção demorou a
brilhar, o “Manolo, del bombo” sempre atraiu os holofotes. É o torcedor
espanhol mais famoso e viaja pelo mundo inteiro para acompanhar a
seleção. Com o seu chapéu e tambor característicos ele se destaca e
agita a torcida espanhola.
PAÍS
• Continente: Europa
• Capital: Madri
• População: 43 milhões (72% espanhóis, 17% catalães, 6% galegos,
2% bascos)
• Visitantes por ano: Aproximadamente 56,7 milhões de visitantes
• DDI: + 34
• Moeda: Euro
• Jornais: El País, El Mundo
• Idioma: Espanhol
• Religião: 96% católica, 4% outras
À MESA
Na culinária espanhola não pode faltar o azeite de oliva.
Ao contrário do que muitos pensam, a tradicional paella espanhola
não é feita de frutos do mar, mas sim de arroz, legumes, carnes de frango e coelho. Tem a mesma origem da feijoada: a situação de pobreza
levava os moradores a misturar os restos ao arroz.
As tapas também são muito comuns na Espanha. São pequenas porções de várias iguarias: peixes, azeitonas, batatas com pimenta e maionese, etc. As mulheres adoram, pois são servidas em pouca quantidade
e ajudam a evitar os excessos.
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Os espanhóis bebem muita cerveja, vinho e destilados. Em muitas
regiões do país há uma forte produção de laranja e algumas bebidas
são feitas com a fruta, como a “Água de Valência” que contém laranja,
espumante, vodka e gim.
CURIOSIDADES
Assim como o dia do aniversário, o Dia do Santo é muito importante
para os espanhóis. Por exemplo, se for dia de São Jorge e alguém se
chamar Jorge, dê os parabéns. Diga “Feliz Santo!”
Não tente puxar conversa com assuntos como ETA, a Monarquia ou
as Touradas. Pode causar certo desconforto.
A regionalidade é um ponto forte da Espanha. Uma demonstração
disso são as diversas línguas existentes dentro do país. Não são dialetos, são idiomas oficiais juntamente com o espanhol e são falados entre
os nativos.
Na Catalunha fala-se o catalão, muito parecido ao valenciano, da região de Valência. No País Basco, o euskera chama a atenção por não ter
nenhuma semelhança ao espanhol. E na Galícia, o galego faz qualquer
brasileiro se sentir bem, já que é uma língua muito parecida ao português devido à proximidade com Portugal.
Japão
O Japão é um país insular composto por centenas de ilhas. Diz a
lenda que um belo dia deuses atiraram a sua poderosa lança no mar e
com o impacto foram espirradas vários gotas. Cada gota teria dado origem a uma ilha do arquipélago. Ao mesmo tempo em que é moderna e
globalizada, a sociedade japonesa também se destaca por seus valores
anti-materialistas e pela forte tradição.
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Na Copa de 2002, o Japão mostrou ao mundo um pouco da sua cultura milenar. Apesar das fortes influências trazidas com a globalização, o
país da terra do sol nascente se esforça por cultivar rituais, costumes e
símbolos que mantenham vivas as suas raízes e preservem as tradições.
COSTUMES
Embora os japoneses cumprimentem curvando-se com as mãos sobre as coxas, com os estrangeiros eles já adotaram um aperto de mão
discreto. O contato visual longo e direto é incômodo para os japoneses.
Ao contrário dos latinos, os japoneses não gesticulam ao falar. É preciso ouvi-los com muita atenção, demonstrando assim preocupação em
bem atendê-los e recebê-los.
Costumam viajar em grupos e preferem contar com os serviços de
uma empresa especializada em turismo. Prezam a gentileza, a simpatia
e a higiene.
São supersticiosos, o número 4 tem a mesma pronúncia da palavra
morte “shi”. Por isso, é possível encontrar edifícios que não possuem o
4º andar ou hospitais que evitem leitos com esse número.
IDIOMA
Existem três formas diferentes de escrita no Japão, uma somente
para as letras ocidentais. Isso ajuda no aprendizado de outro idioma
como o inglês, a língua estrangeira mais falada no país. Para os que
quiserem arriscar, seguem algumas expressões em japonês:
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O-kaeri nasai!: Bem-vindo
Ohayo (gozaimasu)!: Bom dia
Konnichi wa!: Boa tarde
Konban wa!: Boa noite
Hoi: Olá
Itadaki-masu: Bom apetite
Sayonara!: Adeus
Mata ne!: Até mais
Yoi gotaizai o!: Desejamos uma boa estadia
FUTEBOL
Oitavas-de-final na Copa do Mundo de 2002 e 2010.
O Japão não é o país do futebol, e sim do beisebol. Mas isso não
quer dizer que o torcedor seja apático à modalidade, ao contrário. Embora seja mais reservado, o japonês acredita e torce muito pela sua
seleção. Isso ficou evidente em 2002, quando Japão e Coreia sediaram
a Copa do Mundo.
Essa mesma Coreia do Sul representa uma verdadeira dor de cabeça
para os japoneses em campo. É a sua grande rival no futebol e tem mais
conquistas que o Japão.
O futebol brasileiro é referência para os japoneses, principalmente o
ex-jogador Zico, considerado um ídolo no país.
PAÍS
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Continente: Ásia
Capital: Tóquio
População: 128 milhões (99% japoneses, 1% coreanos)
Visitantes por ano: Aproximadamente 6,24 milhões de turistas
DDI: + 81
Moeda: Yen
Jornais: Shimbun, Yomiuri Shimbun, Asahi, Mainichi
Idioma: Japonês
Religião: 76% xintoísta e budista, 16% outras congregações religiosas
À MESA
Ao redor da refeição há todo um ritual. Além dos alimentos frescos e
da riqueza de aromas, outro importante ingrediente da culinária japonesa é a criatividade, muito marcante na apresentação dos pratos.
O principal alimento do japonês é o arroz, presente em todas as
refeições.
O Ramen, um macarrão de origem chinesa, é bastante consumido e
está diariamente na mesa de milhões de japoneses.
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Por ser um arquipélago, peixes e frutos do mar têm um papel importante na cozinha japonesa. O sushi, que ficou popular aqui no Brasil,
é altamente apreciado. As bebidas mais consumidas no Japão são o
saquê e o chá, servidos com frequência e de forma cerimoniosa.
CURIOSIDADES
Sempre converse com um japonês com as mãos fora do bolso, é um
sinal de respeito.
Dar gorjetas não faz parte da cultura do Japão.
O sumô é uma modalidade tipicamente japonesa e consegue despertar o interesse do público internacional de tal maneira, que televisões
europeias transmitem as competições. O quimono ou kimono (“ki” significa levar e “mono” coisa) é outro símbolo marcante do Japão. Embora
muitos japoneses prefiram hoje em dia roupas ocidentais, é uma vestimenta tradicional ainda usada em ocasiões especiais como casamentos, cerimônias e festivais.
México
Que o México é a terra onde se inventou a rede para se deitar poucos sabiam, mas que é o berço dos maias e dos astecas todo o mundo
sabe. Afinal de contas, a rica história desses povos atrai turistas de todas as partes. É o país mais visitado da América Latina.
Essa riqueza fez também com que a UNESCO declarasse vários lugares do México patrimônio da humanidade. Além disso, o órgão também declarou a culinária mexicana patrimônio da humanidade. Foi a
primeira vez em que a gastronomia de algum país recebeu esse título.
A capital, Cidade do México, afunda alguns centímetros a cada ano
por ter sido construída em uma região de pântano.
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A criatividade do mexicano pode ser percebida de diversas formas. O
típico sombreiro foi uma forma que a população encontrou para se proteger do sol, mas também para cochilar sem ser percebido. Segundo um
mito popular, usar o sombreiro é importante para não deixar as ideias
escaparem e conservar a inteligência. Os marachis são os músicos tradicionais mexicanos que caminham e cantam espontaneamente. Sem instrução musical, costumavam viajar a pé, de mula ou a cavalo pelo país. A
cada parada, uma canção. Por isso, cantam em pé e surgem de repente.
COSTUMES
Os mexicanos são alegres e calorosos. As mulheres se cumprimentam com um beijo no rosto. Os homens se abraçam, mas só quando há
confiança. Caso contrário, o aperto de mão é a forma mais usada.
Bares e restaurantes são os pontos de encontro mais comuns nas
grandes cidades. No interior, os jovens preferem se reunir em casa.
Uma curiosidade é a paixão do mexicano pela luta livre. As disputas são
acompanhas ao vivo pela televisão e pessoas de todas as idades vestem as máscaras de seus ídolos. Os mexicanos da capital, Cidade do
México, se sentirão em casa em São Paulo. Isso acontecerá não somente por terem desafios ou problemas parecidos como a poluição, a superpopulação ou o trânsito, mas principalmente por estarem acostumados
a uma grande oferta cultural. São consumidores de cultura, frequentam
e gostam de bons restaurantes, investem em entretenimento.
IDIOMA
Muitos mexicanos dominam o inglês por estarem muito próximos
aos Estados Unidos. Mesmo assim, eles tentarão se aproximar do idioma português usando o espanhol quando estiverem no Brasil.
Buenos días: Bom dia
Buenas tardes: Boa tarde
Buenas noches: Boa noite
Bienvenido a nuestro país: Bem-vindo ao nosso país
Habitación: Quarto de hotel
No olvide sus pertenencias: Não esqueça os seus pertences
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Ao contrário do português falado no Brasil, em espanhol marca-se
uma diferença constantemente entre um vocabulário formal e informal.
Quando não existe intimidade somente deve ser usado o termo formal
“usted”. Usted viajará mañana por la tarde (formal).
FUTEBOL
Quartas-de-final em 1970 e 1986. Oitavas-de final nas últimas 5 Copas do Mundo.
“Arriba y Adelante”, esse é o lema da seleção mexicana.
A seleção, conhecida como “El Tri”, sempre teve expressão na América Latina. Ganhou a Concacaf em quatro oportunidades. Participou de
12 Copas do Mundo, mas nunca foi campeã.
Em 1990, a seleção adulta não pôde participar da Copa do Mundo da Itália. Foi penalizada por ter escalado jogadores acima da idade
permitida para a fase de classificação da Copa Sub-20, em 1989. Essa
proibição causou uma profunda decepção entre os mexicanos.
Em 2005, o México ganhou do Brasil na Copa das Confederações,
fato que enche o mexicano de orgulho.
PAÍS
• Continente: América (subcontinente: América do Norte)
• Capital: Cidade do México
• População: 107 milhões (60% mestiços, 30% indígenas, 9% descendência europeia)
• Visitantes por ano: Aproximadamente 22,4 milhões de turistas
• DDI: + 52
• Moeda: Pesos Mexicanos
• Jornais: Excélsior
• Idioma: Espanhol
• Religião: 88% católica, 5% protestante
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À MESA
As comidas mexicanas mais conhecidas no mundo é o chili, a tortilla
e os frijoles (feijões).
Entre as curiosidades dos hábitos culinários está o costume de colocar calda de limão e chili sobre o sorvete de coco.
O famoso “mole poblano” é outro prato bastante peculiar. É feito de
frango com chocolate e outros ingredientes picantes.
Tepache, Pulque ou Mezcal são algumas das bebidas destiladas
consumidas no México, mas a tequila ainda é a mais popular.
CURIOSIDADES
Muitas teorias dizem que o chocolate nasceu no México.
México e Estados Unidos contam com alguns problemas históricos e
políticos. Evite conversar sobre essa rivalidade.
Quem viveu a Copa de 1970 do México seguramente lembrará o carinho da população anfitriã com o Brasil. Após a eliminação nas quartas de
final, os mexicanos passaram a apoiar a seleção brasileira. Foi um gesto
que comoveu muito o povo brasileiro na conquista do tricampeonato.
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Edição 1 - Sebrae-SP