TRANSFORMA9AO FEMININO ATRAVES DO CORPO MASCULINO DA ROUPA: EM DRAG QUEEN Marta Fogliato Fontoura TRANSFORMA9AO FEMININO ATRAVES DO CORPO MASCULINO DA ROUPA: EM DRAG QUEEN Trabalho de Condusao de Curso apresentado ao curso de Design, habilita<;:ao em Design de Moda, da Faculdade de Ciencias Exalas e de Tecnologia, da Universidade Tuiuti do Parana como requisito parcial para obten9ao do grau de Designer de Moda. Orientador: ProP ScheiJa Camargo CURITIBA 2007 TERMO DE APROVA<;:AO Marta Fogliato Fontoura TRANSFORMA<;:AO DO CORPO MASCULINO EM FEMININO ATRAVES DA ROUPA: DRAG QUEEN Este Trabalho de Conclusao de Curso foi julgado de Bacharel em Design, habilita9ao em Design Parana. e aprovado para a obten9ao do grau de Moda da Universidade Tuiuti do Curitiba, 28 de junho de 2007. Desing de Moda Universidade Tuiuti do Parana S:.kla. ('G\Q~/f Orientador: Prof. Scheila Camargo Prof. EUnice Valente Prof. Marcelo Galina U Dedico este trabalho aD Giovane Silva (Giovana Goldmann de Bourbon Steel), em memoria, atraves de quem pude conhecer 0 universo fascinante das drag queens. Por onde passam vao levando uma imagem de luxo, de glamour e de abuso ou de simpatia. As drags fazem de uma cidade um verdadeiro palco. Descor1inando ruas e adenlrando bares e boales, essas personagens dao um colorido especial a noile. (GADELHA, 2003) SUMARIO 1.INTRODU~AO . 2. FUNDAMENTA~AO TEDRICA. . 2.1 A DECADA DE 1990 . 2.2 A MODA NA DECADA DE 1990 . 2.3 DRAG QUEEN ... 2.4 DIFEREN~A ENTRE 0 CORPO MASCULINO E FEMININO ... 2.5 BORBOLETA ... 2.6 METAMORFOSE..... . . 3. PROCEDIMENTOS METODOLDGICOS .. 3.1 MODA E DESIGN .. 3.2 FUN~OES DO PRODUTO ... 3.3 PUBLICO ALVO ... 3.4 PRODUTOS SIMILARES .... 3.5 CONCEITO . 3.6 AMBIENCIA . 3.7 MATERIAlS E TECNICAS DE TRANSFORMA~Ao ... 3.8 CARTELA DE CORES ... 3.9 CARTELA DE MATERIAIS ..... 3.10 GERA~AO DE ALTERNATIVAS .. 4. RESULTADOS E DISCUSSAO . 4.1 SELE9AO DE ALTERNATIVAS . 4.2 FICHA TECNICA .... 4.3 FOTOS DO PRODUTO . 4.4 ANALISE ERGON6MICA . 4.5DISCUssAo ..... 5. CONCLUSAO...... . . REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ... 12 14 14 16 18 30 33 40 41 41 43 43 47 49 50 51 52 55 56 64 64 70 72 75 78 79 80 LlSTA DE FIGURAS FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. 1234 5- FOTO DO PRODUTO 1.. TRAVESTI SAMANTA GOMES .. DRAG QUEEN BRIGITTE BEAULIEU .. DRAG QUEEN LAURA 0' VISON.. .•.. DRAG QUEEN PAULETTI PINK 1 .. 6 - DRAG QUEEN LABELLE BEAUTY 1. 7 - DRAG QUEEN LABELLE BEAUTY 2 8 - DRAG QUEEN LABELLE BEAUTY 3 9 - DRAG QUEEN LABELLE BEAUTY 4 10 - DRAG QUEEN LABELLE BEAUTY 5 .. 11 - DRAG QUEEN LABELLE BEAUTY 6 .. 12 - DRAG QUEEN LABELLE BEAUTY 7 .. 13 - DRAG QUEEN PAULETTI PINK 2 ... 14 - DRAG QUEEN GIOVANA GOLDMANN .. 15 - HOM EM. 16 - MULHER .... 17-0VO .. 18 - LAGARTA RESCEM NASCIDA ..... 19 - LAGARTA AP6s TROCA DE PELE . 20 - LAGARTA ADUL TA . 21 -LAGARTA EM FASE DE TRANSFORMA<;AO EM CRISALlDA. 22 - CRISALlDA. .. 23 - CRISALlDA. .. 24 - BORBOLETA DEIXANDO 0 CASULO ..... 25 - BORBOLETA RESCEM NASCIDA. .... 26 - AS ASAS DA BORBOLETA CRESCENDO ... 27 - BORBOLETA COM ASAS COMPLETAS ... 28- BORBOLETA ADULTA .. 29 - GRAFICO 1.. 30 - GRAFICO 2 . 31 - GRAFICO 3 . 32 - GRAFICO 4 . 33 - GRAFICO 5 . 34 - SIMILAR 1 . 35 - SIMILAR 2 . 36 - SIMILAR 3 . . 37 - SIMILAR 4.. .. . 38 - SIMILAR 5 .............•..... 39 - SIMILAR 6 .. 40 - SIMILAR 7 .. 41 - SIMILAR 8 . 42 - SIMILAR 9 . 43 - SIMILAR 10 . ... 11 19 19 22 23 24 24 25 25 26 26 27 28 29 30 30 34 34 34 35 35 35 36 36 36 37 37 37 44 45 45 46 46 47 47 47 47 47 47 48 48 48 48 FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. FIG. 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 - SIMILAR 11 . SIMILAR 12 .. .. SIMILAR 13 •.. .. SIMILAR 14 . AMBIt:NCIA . ELASTANO ACETINADO ... NyLON .... AIR FIT.. .. ALTERNATIVA SELECIONADA 1 .. ALTERNATIVA SELECIONADA 2 . ALTERNATIVA SELECIONADA 3 . ALTERNATIVA SELECIONADA 4 . ALTERNATIVA SELECIONADA 5 . FOTO DO PRODUTO 2 ... FOTO DO PRODUTO 3 .. FOTO DO PRODUTO 4 .. . . 48 48 49 49 50 55 55 55 65 66 67 68 69 72 73 74 LIST A DE QUADROS QUADRO 1 - GERA<;:AO DE ALTERNATIVAS QUADRO 2 - GERA<;:AO DE ALTERNATIVAS QUADRO 3- GERA<;:AO DE ALTERNATIVAS QUADRO 4 - GERA<;:AO DE ALTERNATIVAS QUADRO 5 - GERA<;:AO DE ALTERNATIVAS QUADRO 6 - GERA<;:AO DE ALTERNATIVAS QUADRO 7 - GERA<;:AO DE ALTERNATIVAS QUADRO 8 - GERA<;:AO DE AL TERNATIVAS 1... 2 ..................••.. 3 ..............•.... 4 ...............•. 6 . 1 . 7 . 8 56 57 58 59 60 61 62 63 RESUMO Este trabalho S8 destin a a desvendar 0 mundo conceitual das drag queens, por meio de sua vestimenta, que Iransforma 0 corpo masculino em feminino. Na natureza esle processo se assemelha as borboletas, que ao longo de sua existemcia passam por formas variadas de corpo e ao chegar ao apice da transformayao, na qual a beleza se faz presente, aproveita -0 por urn breve e curto perfodo. A COlel)::c30 de roupas e composta por cinco looks, que demonstram as fases desta transformayao. Palavras-chave: drag queen, transforma<;:ao, borboleta ABSTRACT This work if destines to unmask the conceptual world of drag queens, by means of its clothes, that transforms the masculine body into feminine. In the nature this process if resembles the butterflies, that throughout its existence pass for varied forms of body and when arriving at the apex of the transformation, in which the beauty if makes gift, uses to advantage - for a briefing and the short period. The collection of clothes is composed for five looks, that they demonstrate the phases of this transformation. Key words: drag queen, transformation, butterfly 12 1.INTRODUCAO A de-cada de 1990 toi marcada vestuarios, pelo aumento pela alta tecnologia dos tecidos jamais da AIDS na Africa, pelo crescimento do terrorismo usado em e pelo saito da viol€mcia no Brasil. Nessa decada surgiu urn novo tipo de alar transformista, as drag queens sao homossexuais trajes e adereyos femininos. As drag queens, seu carpe, elementos sua forma masculino fazem As 0 0 tern fibrilantes, como objetivo moulage, humor as cirurgias plasticas A roupa a estrutura seu corpo e transmutado 0 origem semi6ticas criar uma corpo de e de um corpo real do sujeito sernpre da drag queen. ao tema da coletyao deste coleyao da maneira 0 reconstruindo com as drag queens, fato de chamarem em feminino em para modificarem reveste do corpo na concretizayao deram Em geral, caricaturalmente e a exagero. Sendo assirn, a corpo semelhanyas corpo masculine chamado Assim. das drag queens, possuem 0 esle papel. figurin~ tera total importancia as movimentos projeto transformando processo exterior. caracteristicas transformayao, focaliza figurativamente urn corpo feminino. projeto. As borboletas Este que adotam a drag queen. que se apresentam por nao se submeterem e aparencia sera urn vetor onde Sua produyao com que a roupa ganhe decorativos torna-se masculinos, como a a atentyao. para as mais eficiente no qual a roupa e feita diretamente drag queens, atraves de um no corpo ou em urn manequim. Sao raros os profissionais existentes nesse nicho de mercado, proprias drags montam seu figurino sem nenhuma eslrutura normalmente e conhecimento as para inovar 13 nos looks. Com is so acabam copiando ideias e utilizando em livros, sites e entrevistas materiais inadequados na confecc;ao de suas roupas. Pesquisas determinantes realizadas na produyao com 0 publico de uma cOlefi:ao alegre que expoe a alma das alvo foram drag queens. 14 2. FUNDAMENTA<;;AO Este capitulo relatando TEORICA aborda os principais 0 momento historico sabre 0 publico alva deste projeto, as drag queens, entre 0 corpo masculino escolhido para em que as drag e a corpo feminino, queens surgiram, eonism um estudo aprofundado fatas e a moda desta decada. mostrando apresenta elaborac;ao da colec;ao, as borboletas. as principais urna pesquisa diferen\=as sabre 0 tema E urna breve pesquisa sabre metamorfose. 2.1 A DECADA A decada Fria, sendo DE 1990 de 90 comec;ou com esses seguidos global. Fatos marcantes computador as regi6es do Terceiro recessao Malasia Fria estavam s6 come~ando, especial mente na Asia. e 0 rim da Guerra globalizac;ao e a desvaloriza9ao aperfei~oamentos sem crescimento Muitos paises ocidentais como 0 advento 0 Primeiro estavel dUrante toda a decada. que se se seguiram tiveram permaneceu da Unh3.o Sovietica da democracia, e capitalism a para a decada fcram a Guerra do Golfo e a populariz8c;ao Mundo, economico em 1991-92 crescimento colapso do pessoal e a Internet. efeitos da Guerra crescimento 0 pelo advento Mundo terrorista experimentou 0 Reina Unida, depois de uma da libra, conseguiu 51 bimestres seguidos no novo seculo. Ate na~6es pouco relevantes gigantescos. em A economia dos Estados de como a Unidos durante a primeira metade da decada. tiveram estabilidade politica e diminuiram a militariza~ao 15 devido aD fim da Guerra Fria, levando ao cresci menta economico e melhores de vida para as classes dos baixos petr6leo, devido capitalizayao financiada A adoyao econ6mica. alias. geral do computador Politicamente, mesma ocorreu teve a colaborayao de 61eo no mercado. pela descoberta Paises da ex-URSS preyos de tiveram sua de petr61eo e gas natural. pessoal as anos paises do Pacto de Varsovia o IS50 tambem a urn excesso condi<;:oes e da internet 90 fcram aumentou de democracia Os antigos totalitiuios para governos eleit05. logo sairam de regimes com paises em desenvolvimento a produtividade expansiva. como Taiwan, Chile, Africa do Sui, e Indonesia. Apesar da prosperidade AIDS e inumeras guerras e democracia, levaram crescimento econ6mico. decrescente. Crises financeiras de 1994, apoiados genocidio it diminui9ao Em ex-na90es a Batalha E eventos havia tritgicos fuga escusos de vida e nada de de capital e 0 PIB foram comuns Guerra depois nos balcas, do Golfo, assim do choque de civilizayoes. com instabilidade, Collor. Os neg6cios nos casos de como as guerras e a primeira levou it idealizayao No Brasil as anos 90 comegaram Fernando da expectativa sovieticas, de Mogadiscio como a cresci men to do terrorismo, do presidente 0 aumento nos paises em desenvolvimento pel a globalizayao. de Ruanda, houve na Africa, com a confisco de Collor de poupangas mais tarde levariam it jovens pedirem seu impeachment. No governo e crescimento o Ministro presidente seguinte com 0 da Fazenda par duas desvaloriza,ao (!tamar Franco), 0 pais experimentou Plano Real(1994), que criou vezes 0 seguidas no final da decada. que igualava Real, Fernando naquela estabilidade econ6mica a pari dade da moeda e do d6lar. Henrique decada. Cardoso, se elegeria 0 Real s6 comeyaria sua 16 A violencia no Brasil leve urn salta, tanto em areas urbanas, de Janeiro, quanta na rural, com A Gultura brasileira A musicais com 18 medalhas Gultura jovem e vulgaridade notaveis e piercings. tatuagens par artistica. Jovens se Madas ativa das usupermodelos" eram interessaram como linda par bons anti-globalizac;:ao, individualistas, par atividades as mais a ligadas da decada de 1990 foi a promoc;:ao Evangelista, Christy Turlington, Cindy Crawford, entre outras. Com essa busca de corpo perfeito sugerido pel as model os houve um aumento na plasticas. 2.2 A MODA NA Dt:CADA No inicio da decada a decada DE 1990 de 1990, houve uma rea~ao contra e consume anterior. 0 termo estilista para resumir tude que hauve de arragante costura fal atingido passou em futebol e basquete. ambientalismo, de mada mais significativo Claudia Schiffer, Naomi Campbel, caracterizara tambem e caiaque. Urn dos fen6menos procura de cirurgias com a ressurreic;:ao do cinema e a esporte e titulos mundiais caracterizada empreendedorismo a no exterior. olimpicas foi natureza como escalada sem terra. tornou se mais valorizada, boa recepc;:ao de artistas momentos, MST, movimento 0 como 0 trafico no Rio passou que a ser usade prejorativamente na de-cada de 1980.0 pela guerra do Golfo, que interrempeu ostensive 0 destine lucrative das casas de come-reia com as Emirados Arabes. Logo no inieio da decada, o visual grunge. 0 grunge as estilos punk e hippie foram combinadas fol urn estilo colorido, no qual as roupas e originaram de fabricayao 17 domestica personalizadas, completadas, Segundo Moutinho caracteriza-se de segunda e Valen9a mao (2005, pelo usc de uma multiplicidade ultimos lanyamentos simplificay30 ou eram usadas das roupas "0 espirito pg.283), a e a interesse mais despojado suas roupas quadradas pela praticidade 0 largos par trajes virtual e em personagens foram construidas No Brasil, obra e passou inspiravam-se de quadrinhos com materiais 0 mercado A sensualidade e mais suaves no punk, , de talhe mais 2003, pg.257) tecnol6gicos origem ao que veio a ser conhecido tendEmcia A da decada de 1990 fez com que as homens trocassem e com ombros futuro deram dessa os passadas. se imp6em. Do inicio ate mead as da decada de 1990, os desenvolvimentos com conviver das decadas acentuam. das roupas esportivas ocidental que fazem sutil, com ombros em declive e ajuste longo e esbelto." (FONTES, Os trajes camadas indumentaria de tendencias com a moda retr6, que resgata modelos realyada, e as formas aerodinamicas fascinio em em ambos as sexos, par pes ad as botas militares. como cyber fashion. na fic9aO cientifica, para adultos. Roupas na realidade industriais e futuristas nunca antes us ados na moda. da moda entrou entre os tres que mais empregam a representar e urn a terceira maior participa9ao mao de no PIB (Produto Interno Bruto). Os cursos de mod a entre 1991 e 1996 duplicaram. o costura pret-a-porter atravessa deixa de exercer 0 papel de (mica locomotiva da moda e a alta uma seria crise. Apesar de permanecer laborat6rio viva a alta costura de idedas das decadas barco da moda, boa qualidade e as inovayoes a preyos passadas. tecnol6gicas acessiveis. francesa nao e mais 0 pret-a-porter facilitam (MOUTINHO; 0 assumiu a produyao fervilhante 0 leme do em massa VAlENCA, 2005, pg. 287) de 18 A grande revolu930 e semi-sinteticas naD dependerem dos instaveis a 1990 deve~se da moda nos anos fibras sinteticas par serem resistentes, prodUC;30 em massa de versateis, baratas e ainda par recursos da natureza. 2.3 DRAG QUEEN Drag e queen internacionalmente, 5e apresentam, uma expressao surgida artistas do show business, caricaturalmente, Embora a maior necessaria entre esta atividade, E sejam categorizados como vestem de mulher, cotidiano, vestidos transformismo constituiyao nao cross-dresser, 0 fazem as drags de homens, durante 0 0 usc das roupas sejam diferenciar masculinos, 0 humor, distinguem-se exercendo dia. Travestis de seus corp os feminin~s, de maneira exagerada tambem utilizam permanecendo e caricata. distintos, profissoes pr6teses Mesmo homens Embora sejam por andarem, diversas, de silicone travestidas que que se uma vez que as travestismo. dos travestis exagero. e a orienta<;:ao ou ainda, 0 0 naD hi! uma relayao de travestis. em meios sociais mais flexfvel do que que esta ligado a quest6es homossexuais, drag queens designar, Uma drag queen naD focaliza transformistas, ambos estao inseridos transformistas, para que pode ser vista como profissional, importante queens atuam sob um conceito atores 1990, femininos. necessariamente parte das drags queens sexual do individuo. drag pais , a diferenc;a e que a produyao de em geral homossexuais em trajes e adereyos deixa de ser urn tipo de transformista, artisticas nos anos em seu nao afeitas ao e hormonios em seu cotidiano, na e 19 FIGURA 2: TRAVESTI FONTE: SAMANTA GOMES https:/IwNw.casadamaiete.com.br FIGURA 3: DRAG QUEEN BRIGITIE FONTE: hllp:/lwww.oevento.com BEAULIEU 20 A palavra drag-queen e uma ingles "drag" traduzida variac;c3o de "dragon" a palavra rainha, tambem Segundo para 0 portugues que significa Fabricio Viana, transformismo 0 computada como todo rnundo", para retirar 0 mulher nao podia 0 e entendia Na decada queen. a tarefa dos papeis como experiencia veio na decada de 50, quando e aos bans costumes, sociais lutavam Neste period femininos artistica. a 0, a para os A mudanc;a a transformismo decorrentes fossem transferidos de foi considerado das tracas fisicas e cirurgicas. para os guetos au pubs que eram na sociedade. de 90, os artistas viram surgir urn novo tipo de transformista: utilizado vestidos de mulher de forma exagerada artistas com Eram gente, para cumprir a papel. Na epoca a populac;ao via isso como 0 termo drag queen, veste feminina e peludos as movimentos de origem na Grecia Antiga. deixando a transformismo Isso fez com que as espetaculos marginalizados barbudos nern eram mulheres. para a grande publico. atuar nos palcos, a familia "queen" corresponde da lista de doenc;as da ONU, numa luta que defendia teatral e um fen6meno "artista para perversao" urn atentado 0 respeito. Foi nesta epoca que as gays sairam dos guetos e homens, que se travestiam algo normal e no inlcio da decada de 70 com par homens Neste mesma periodo, homossexualismo o travestismo drageo comegou A banda era farmada cllios posti90S. Eles diziam que "nao erarn homens, comec;aram a aparecer 0 termo rainha-dragao. us ada como giria para homossexual. a banda MDzi Croquettes~. igualdade dcs direitos e significa usada eram chamados no palco naquele para denominar e exacerbada, que representava pais, considerados os transformistas a drag que estao surgiu na Franc;a. Drag era uma a liberdade. "rainhas" Queen devido era como ao desejo os que gerava no publico, tamanho era 0 cortejo durante as apresentayoes. Logo, drag queen 21 ea rainha da liberdade, vida do transformista, cnde podemos perceber tal qual a liberdade essa liberdade de representar em varies aspectos da a cada dia uma Dutra pessoa, urn outro personagem. Para Juliano Gadelha (2006), as drag queens teriam surgido uma satira a figura das rain has inglesas. Essas rainhas caracterizaram par apresentarem maquiagens, estando alguns desse gays mais parecidas pais mulheres extravagantes Trevisan (2000), dtkada de 90 como que 0 fenomeno transformista come<;aram momento Laura d' Vison. em de efeliva emergemcia e seus fundamentais masculines. shows em a comandar boates de genere feminine Senda assim, como se fassem de drag-queens. no Brasil, das drag queens. 0 autor ressarta que a atuay80 nas em Sao Paulo e Rio de Janeiro. manifesta9ao e boates considera Porem, e insery80 ludicos e satfricos se inserir em ambilos Paradas do Orgulho Nas e1ei90es para governador core em prol da candidatura gays. As drag em suas personagens, 58 nas roupas e queens a relata desde a decada de 70, em casos raros, como Com islo, elas conseguiram 1998, elas chegaram durante em bares a denominat;ao por causa dos componentes marcantes realizadas e bizarra ao relatar a hist6ria da homossexualidade 0 ja vinha ocorrendo suas performances. a surgir como ao longo da historia muito exagerada com drag6es do que com mulheres. e logo ganharam queens foram facilitadas presenyas uma estetica na Inglaterra 0 da das drag que envolvem politicos, sendo Homossexual, de Sao Paulo, de Marta Suplicy, fazem uma mas no cotidiano explicita mantem-se 22 FIGURA 4: DRAG QUEEN LAURA D'VISON FONTE: http://www.acessa.com.br/zonapink Com a ideia do corpo multiplas Essas formas personagens determinado momento e, sim, elas: as drags. Os corpos vocabulario perucas, drag se formam a como que as drag atraves al90 se caraclerizam conslruiram (GADELHA, forma, a drag queen vivem por suscelivel de ser expresso uma constru'Yao serem homens que durante deve ser compreendida um 2003, site http://www.lebafon.com) palavra que corresponde 0 corpo da drag queen. no 0 uso das que forma 0 rosto, os seios postiC;os, meias-calc;a.. pessoa ap6s a ~montagemn. de da diferen'Ya. para si um novo corpo. Nao serao mais eles da "montagem", ac;ao de construir esteticamente a maquiagem mateavet, queens Dessa como 0 estado em que se encontra a 23 FIGURA 5: DRAG QUEEN PAULETII FONTE: A estetica drag e sempre de presen9a, S1.As drag queens fogem aD cotidiano, lugares. Cada "montaria~ e diferente: entanto, e corporal adquirido urn processo destinado com ela para uma determinada e PINK 1 http://www.casadamaite.com.br do momento, a mesmice, muda-se 0 elas ela 13afirmayao de urn outro naD estao sempre nos mesmas rosto, a peruca etc. A "montagem", para experiemcia vivido em curto periodo de urn momento, de tempo, situayao: show, desfile, concurso, Festa etc. pais geralmente 0 no estado a naite, e 24 Diferentes formas de apresenta,ao da drag Labette Beauty: FIGURA 6: DRAG QUEEN LABELLE FONTE: FIGURA 7: DRAG QUEEN LABELLE FONTE: BEAUTY 1 http://www.geocities.com.br/labelle hltp:llwww.geocities.com.br/labelle BEAUTY 2 2S FIGURA 8: DRAG QUEEN LABELLE FONTE: FIGURA 9: DRAG QUEEN LABELLE FONTE: BEAUTY 3 http://www.geocilies.com.br/labelle BEAUTY 4 http://www.geocities.com.br/labeile 26 FIGURA 10: DRAG QUEEN LABELLE FONTE: FIGURA BEAUTY http://www.geocities.com.br/labelte 11: DRAG QUEEN LABELLE FONTE: 5 http://www.geocilies.com.br/labelle BEAUTY 6 27 FIGURA 12: DRAG QUEEN LABELLE FONTE: As drags ressaltam suas caracteristicas dos mais diversos e variados masculinas. A imagem BEAUTY acess6rios caricatas que Ihes permitem na constituiC;c30 de uma drag queen "Ao se constituirem processo de transformayao, buscando um "outro" naD aC8ssivel, drag, unem, em um unico carpa, femininas. caracteristicas masculinos e femininos senaa par meio de sua feminina quando e psicol6gicas ao mesmo de passam par um longo a personagem Os sujeitos, fisicas feminino- associ ada aos conceitos drags, os sujeitos mentaria ~(Louro, 2004). Esta se refere ao ato de constituir aderec;os, nome proprio e caracteristicas a utilizatyao de suas personagens vern sempre beleza, seduyc30 e vaidade. gemeros, sendo e estando 7 http://www.geocities.com.brllabelle tempo, com montados de de ambos os em urn jogo de cornposi<;:ao de generos. As drags consideradas sempre caricaturas possuem caracteristicas de uma imagem fazem destas caracteristicas e explicitada feminina. femininas, A atraves de suas mesmo que sejam apropria<;:ao que as mesmas montarias e indumentarias, 28 incluindo-se aqui aspectos como a maquiagem, as espumas que contornam as seias as quadris, alem de peru cas e outros possiveis artiffcios utilizados na composi~ao e de seus corpos feminines. A frasqueira e guardadas algumas sentimental como montaria das partes financeiro. das drags, dificeis de improvisar, boa qualidade, urn bern simbalieD espinhas, caras A maquiagem devendo estar sempre de e a esse montaria, sua cicatrizes impecavel. pois como usam maquiagem ou, mesmo, grupe. tanto NeJa sao no senti do urna das partes mais valorizadas e Alern disSQ, pesada, as pradutos a que implica em pre<;DS altos. 0 corretivD, como usado como base de maquiagem fundamental mais importantissimo para corrigir algumas da urna das mais devem ser de nome indica, 0 e imperfeic;;oes da pele, como uma barba rala. No caso das drags, e um componente da maquiagem. FIGURA 13 . DRAG QUEEN PAULETTI FONTE: PINK 2 hltp:llwww.casadamaite.com.br No que se refere a expressao e comun;ca~ao das drag queens, comunica~ao aqui entendida como troca, entendimento, compreensao, grupo mantem um vocabulario pr6prio, constituldo de regras performativas, as quais sao uma ° 29 serie de recursos especfficos de linguagem e fazem com que haja urn dominic semantico desempenhado par alas, a partir dos lugares e posic6es que ocupam denlro de urn determinado contexto. Para as drags, a fala asia sempre presente ao lado do corpo que esla sempre em transformalt~o, manifeslando, par meio desta corporalidade, a ambivalenda dos signos femininos e masculinos. As palavras escolhidas palas drag queens colaboram, de modo decisivo, para a formac~o de sua imagem. 0 dominic da lingua lem estreita rela'tao com a possibilidade de plena participa~ social, pois por meio dela que se comunicam, tern acesso informacao, personificam e defendem pontcs de vista, partilham au conslroem visees de mundo especificas. (CHIDIAC, 2005, site http://www.scielo.com.br) e a Na constituic;:ao da personagem, como 0 modo de andar, as gestos, falas das drags estivessem espontanea caricatas pr6pria que os sujeitos montados. que ados e satiricas, sexualidade varios elas sao possivelmente possuem uma que brincam com a sexualidade Fonte: arquivo pessoal Existem nao falariam postura mais GOLDMANN se nao audaz e em personagens de seu publico manifestac;:6es. 14: DRAG QUEEN GIOVANA transformados, linguagem. uma vez que as drags constituem-se em suas variadas FIGURA do sujeito a voz e a pr6pria que as interpretam Geralmente, sujeitos, aspectos as posturas, e satirizam a 30 2.4 DIFERENi;A ENTRE 0 CORPO MASCULINO E FEMININO FIGURA 15: HOM EM FONTE: o FIGURA htlp:/lwww.zygote.com corpo do homem homem leva vantagem e FONTE: sempre mais atletico na massa muscular: que 0 as rnusculos 16: MULHER http://www.zygote.com da mulher. representam Primeiro porque 0 40% do peso dos homens e 33% do peso das mulheres. Segundo porque a mulher carrega urn fardo maior em peso de gordura hom em e mais alto 0 25% nas mulheres e 15% nos homens. que Ihe canfere urn comprimento mulher tern a bacia mais larga e sao e mais acinturada. maior nos membros Na media, 0 inferiores. A Os homens sao retes e as mulheres CUNas. o formata do corpo do homem e geralmente urn triangulo invertido, ombros largos 31 e quadril estreito. Na mulher 0 formata e de uma ampulheta, ombros e quadril do mesma tamanho e cintura mais fina. 1 36 38 40 42 44 T6rax 88 92 96 100 104 76 80 84 88 92 96 100 104 2 Cintura 72 3 Quadril 88 ~ Pesco90 36 38 40 42 44 5 Punho 21 22 23 24 25 6 Altura das Costas 44,5 45 45,5 46 46,5 7 Largura das Costas 39 40 41 42 43 8 Comprimento da Manga 60,5 61 61,5 62 62,5 9 Comprimento 107 108 109 110 111 10 Altura da entre perna 84,25 84,5 84,75 85 85,25 11 Altura do gancho 22,75 23,5 24,25 25 25,75 61,5 62 62,5 63 63,5 da Cal9a 12 Altura do Joelho TABELA FONTE: 1. MEDIDAS MASCULINAS Melodos de Modelagem, Modelagem Plana Masculina 32 36 38 40 42 44 1 Busto 80 84 88 92 96 2 Cintura 60 64 68 72 76 3 Quadril 88 92 96 100 104 ~ Pescovo 33 34 35 36 37 5 T6rax 76 80 84 88 92 6 Bra<;o 24 25,5 27 28,5 30 7 Punho 18 19 20 21 22 8 Altura das costas 41 41,5 42 42,5 43 9 Largura das Costas 34 35 36 37 38 17 18 19 20 21 10 Dist. Busto 11 All. Busto 18 18 18 18 18 12 Compr. Manga 59 59,5 60 60,5 61 13 Altura do Quadril 20 20 20 20 20 14 Compr. Saia 57 57,5 58 58,5 59 15 Compr. Cal<;a 98 99 100 101 102 16 All. Entrepernas 73,5 73,75 74 74,25 74,5 17 All. Gancho 24,5 25,25 26 26,75 27,5 TABELA FONTE: 2. MEDIDAS FEMININAS Metodos de Modelagem, Modelagem Plana Feminina. 33 2.5 BORBOLETA As borboletas cobertas qualro sao lepid6pteros, palavra fases nitidamente centro de reprodu~ao. voarn ate encontrar A borboleta podem queimar diferentes As femeas, - ovo, lagarta, especifica bota as avos em diferentes a pele das pessoas delimitados pel a fase de polpa ou crisalida par sucessivas inseto fica sem alimentac;ao transfarmar. as asas, de crisalida sao modificadas mandibula se transfarma alimentos e nao mais formadas par celulas que se diferenciam sao modificados e imago. a postura partes das plantas, significa asas 0 abdomen e 0 de evos fecundados, como folhas, gavin has, tracas nelas. Na fase de lagarta existem de pele. Na ultima Iroca Nessa ate virar uma borboleta. um lugar firme modificado. 5 ela ja esla e surge uma casca que vai protege-Ia. e nao se locomove ela escolhe e visivelmente Seu corpo as antenas que completa, passando par para a sua lagarta. que encostam passando 0 grega especie. as avos eclodem e surgem as lagartas, algumas delas da estagios, Na etapa crisalida antes de efeluarem a planta-alirnento caules, dependendo fase, de origem escamas. Elas sao insetos de metamorfose por para se fixar e come9a a se Uma parte do corpo da lagarta vira e se tornam maiores, a boca, que era uma em uma tromba na forma de espiral par onde ela ira sugar os mastigar para potencializar folhas como fazia quando durante a processo a visao. era lagarta. As asas sao de metamorfose. Os olhos 34 Metamorfoses da especie papilo machaon: FIGURA FONTE: FIGURA 18: LAGARTA FONTE: FIGURA 17: RESCEM NASCIDA hltp:/lnaturaii.blogs.sapo.pt 19: LAGARTA FONTE: ova htlp:llnaluraii.blogs.sapo.pt APOS TROCA http://naluraii.blogs.sapo.pt DE PELE 35 FIGURA FONTE: FIGURA 20: LAGARTA ADULTA http://naturaii.blogs.sapo.pt 21: LAGARTA EM FASE DE TRANSFORMA<;:AO FONTE: http://naturaii.blogs.sapo.pt FIGURA FONTE: 22: CRISALIDA http://naturaii.blogs.sapo.pt EM CRISALIDA 36 FIGURA 23:CRISALIDA FONTE: http://naluraii.blogs.sapo.pt FIGURA 24: BORBOLETA FONTE: FIGURA 25: BORBOLETA FONTE: DEIXANDO 0 CASULO http://naturaii.blogs.sapO.pl RESCEM hltp:l/naturaii.blogs.sapo.pl NASCIDA 37 FIGURA 26: AS ASAS DA BORBOLETA FONTE: FIGURA 27: BORBOLETA FONTE: COM AS ASAS COMPLETAS http://naluraii.blogs.sapo.pt FIGURA 28: BORBOLETA FONTE: CRESCENDO http://naturaiLbtogs.sapo.pt ADULTA http://naluraii.blogs.sapo.pt 38 ea A metamorfose as cores e o 0 mesrna para tad as as especies centimetres. varia entre 0,3 gramas e chega e considerada fisico para ganhar espaC;D de ligeireza E duas borboletas juntas indicam felicidade Com sua ligeireza anuncia Um dos metamorfoses: tambem borboleta 1,5 urn simbolo indica as etapas S8 da liberta do 0 renascimento mulher, a metamorfose e a de seu ovo para da alma para a iluminac;ao. matrimonial. sutil, as borboletas sao vistas como espiritos viajantes. Sua uma visita, ou a morte de uma pessoa proxima. aspectos a crisalida sai dele e um simbolo mito de Psique, E para voar, a espirito Representa a e borboleta, e inconstancia. a crisalida infinito. No Japao, esta associada lagarta e depois para crisalida A maior de asa a asa. A menor, vivem ate duas semanas. simbol0 alma, pais da mesma forma que abandona imortalidade. e 0,4 gramas. a medir 32 centimetres Em media, as borboletas A borboleta presenya 0 que muda sao tempo de durac;2o. peso das borboletas pes a entre 2 e 3 gramas corpo de borboletas, do Os estudiosos das que contem de ressureiyao. uma jovem grega a imortalidade simbolismo e 0 avo borbeletas se fundamenta a potencalidade Um exemplo deste bela com as as de borboleta nas suas do ser, a borboleta simbolismo que e utillizado que representa no na mitologia da alma. do sonhos acreditam que 0 fato de sonhar com borboletas indica que voce e uma pessoa que da muito valor a coisas sem importancia. Antigamente, borboletas, de joia, amantes pais acreditavam tenderia superstiyao os a voar sobrevive da joalheria se negavam a usar acessorios que seu uso traria ma sorte, ja que a borboleta para lange de seu dono, seria roubada com em forma au perdida. ate hoje, e ha ainda quem tenha medo de usar borboletas Esta como 39 adornos valiosos. Entre as astecas, guerreiro o Uma borboleta caida nos campos Deus "borboleta do fogo as astecas e Obsidiana de sacriffcio. E imagem de borboleta. sacriflcio sirnbolo da alma, au do sopro vital, que escapa brincando entre flores representa a alma de urn de batalha. entre de obsidiana", lamina das facas e urn a borboleta da boca do agonizante. leva como uma pedra 0 sol no templo assim simbolo de morte e de ressurrei<;ao. emblema de fogo, urn peitoral que forma dos guerreiros do fogo ctoniano chamado igualmente era figurada culto, a por uma ligado a n09ao de Na glipica asteca ela ternau-se urn substitute na mao, como urn signa do numero cinco, a numero do centro do mundo. Tendo faz-se a desfrutar se tornado associat;:ao da liberdade evolulYao espiritual estao Ita uma metafora dos ventos do homem, procura de si mesmas", Auto-transformac;ao, triunfo do espirito cidos da vida, nos preparam de transforma9ao de que uma criatura presa celestiais. da capacidade que almejam clareza mental, E forte para simbolo novas etapas, e progressos. a esse processo possa de representaIYao indicada para pessoas liberdade, fisico 0 medo A borboleta mundo em sua e normalmente sai da seguranIYa nova forma urn periodo Quando 0 maior obstaculo de seu casulo confiando em da que renascimento, . A borboleta voce suas urn representa os curto de vida. Elas se sente estagnado incapaz de se mover, a evolulYao entra em cena e Ihe da a forIYa necessaria as mudanIYas. urn dia uma mudanIYa em sua vida. e mudanc;:a. Elas possuern mudanc;:as E de mudar. e da alma sobre 0 emprisionamento movimento e esperan9a; aos val ores terrenos e para iniciar para as mudanIYas. para asas se deparar fn3geis em com urn novo urn veo ainda 40 desconhecido. Simboliza oar. E considerada urn simbolo de transformac;:ao e de urn novo comec;o. 2.6 METAMORFOSE Metamorfose significa moral, geralmente profunda. Segundo de forma, carater, 0 alomorfia, ilustrado mudanc;a biologia, metamorphosis) bern como segundo de estrutura de forma (2006), e habitos. ou estrutura fisica ea metamorfose Transformac;;ao animais, ou como indireto. e uma diferenciac;ao, as insetos as animais da forma adulta, ou mudan,a de aparencia, au de vista (do (tecidos, juvenis grego 6r9a05), au lalVares ate chegarem de ao estado podem sofrer dois tipos de desenvolvimento: indireto os assim os individuos animais passam que nascem diferem pel a metamorfose. Jtl pois sao muito como por exempJo 0 ser humano. analitico, do ideal, da sanyao, forma da imagina,ao do corpo dos estados (batraquios), "alomorfia" direto, os animais ja nascem com a forma definitiva, aos adultos, "Do ponto e anfibios No desenvolvimento no desenvolvimento semelhantes metamoJiose e uma mudanc;;a na forma e na estrutura urn crescimento significativamente censura, Veja Larousse a wikipedia, adulto. Depois do nascimento, direto, mudanc;a situac;ao, etc. Em muitos dicionario transformac;c3o, criadora." as metamorfoses saidas das profundezas (CHEVALIER, sao expressoes do inconsciente 1998, pg. 608) do desejo, e tomando da a 41 3. PROCEDIMENTOS Este capitulo METODOLOGICOS mostra as fases de execur:;:ao de uma coler:;:ao, fun90es publico alva, produtos materiais e simi lares, conceito, ambiencia, do prod uta, testes, cartela de cores, cartela de gerar:;:ao de alternativas. 3.1 MODA E DESIGN Moda vern do latlm "modus" seculos XIV e XV na Europa sendo diferenciadas segundo A palavra design, que significa Ocidental, modo, quando maneira. as roupas Surgiu por volta dos adquiriram novas formas os seXQs. em ingles, significa projetar, compor visualmente ou colocar em pratica urn plano intencional. Entende-se por design a melhoria dos aspectos funcionais, ergon6micos e visuais dos produtos, de modo a atender as necessidades do consumidor, melhorando a conforta, a segurant;a e a satisfayao dos usuarios. o design e uma ferramenta que permite adicionar valor aos produtos industrializados, levando a conquista de novos mercados. As empresas tem usado 0 design como poderoso instrumento para introduzir diferenciayoes nos produtos e destacar-se no mercado, perante os seus concorrentes. Hoje eJe e um dos principais instrumentos para as empresas competirem nos mercados nacional e internacionaL (Rede gaucha de Design) A necessidade do homem de criar c6digos design. A necessidade materiais que 0 rodeiam conceito de design. de comunicaryao a entre que 0 explicassem acabou por gerar a as hom ens e as diversos deram origem a multilplicidade de c6digos sistemas que hoje au formam 0 42 Traduyao do carpe, nao, a moda pode ser humana, cujo c6digo do estado considerada principal 0 posic;ao da mais importante seria a constante em design de moda podemos se pegassemos de espirito, 0 observar mundanc;a. a enfaze codigo basico da mod a e do pertencer au simb61ico da condic;ao Porem, na constancia levassemos 0 social, elemento da quando falamos E mudanc;a. como ao extrema. Desde que existiu a moda, 0 corpo foi sempre construldo em diferenles formas atraves da ulilizalYao de reCUfSOS considerados ideais para a construyao da bereza, redefinindo conslantemente a 90510 petc novo atraves de mecanismos artificiais e naD menos sacrificantes. Hoje constr6i-se e descontr6i-se 0 corpo afetando a propria percep~o do corpo natural. (LIMA, 2002, pg. 188) As drag queens, seu corpo, fazem elementos decarativos sua forma masculino o que adotam e aparencia torna-se traje semanticos. exterior. pode transformar utilizando figurativamente Assim, plasticas A roupa a estrutura e seu corpo 0 vestuario um ser em outro e uma personagem trabalha proteses, Oesta forma nao existe corpo estruturar as cirurgias este pape!. para modificarem reveste do corpo transrnutado 0 carpo de reconstruindo e de urn carpo urn carpo feminino. A drag queen homem, portanto sujeito, por nao se submeterem com que a roupa ganhe artaves feminina da carga como uma reengenharia corselets, natural, sutias, cintas, de investimentos interpretada enchimentos ao corpo masculino, par um sujeito estrutural somam-se do corpo deste e outros truques. elementos para uma Husao de feminilidade. Nesse interpretada, caracteriza~ao sistema a corpo nao existe circularidade e a rosto e significa~ao sao entre absorvidos da personagem. 0 no sujeito e a drag queen redemoinho da por ele cria~ao para 43 Sendo assim, total importancia 0 corpo real do sujeito sempre na concretizac;ao 3.2 FUNi;OES sera urn vetor cnde fig uri no tera 0 da drag queen, DO PRODUTO o produto modifica 0 corpa, dando uma forma ilus6ria de que 0 sujeito masculino possui urn corpo feminino. Transformando simb6lica, a estetica passando espetacular, a da justamente como o corpo passa modo, porque 0 justamente percebe-se na que Ihe garantem sua a ter Dutra func;ao e sensivel. que talvez futilidade a maior exacerbada, uma certa liberdade e, nesse modo de expressao. para a exterior, essencia lorna-se 3.3 PUBLICO esteja pOis sao esses elementos atra9ao pela profundidade Desse este func;ao simb61ica deste corpa, aparencia senti do, sua eficacia Voltados carpa, de urn corpo forte e viril para urn corpo delicado Ao modificar radicalidade do para a olhar do outro e deles e substituem-na a aparencia pel a fachada, instaurada faz com que 0 que aparece, 0 sujeito pelo coloque que se da aver - proprios, libertam-se da pela aparencia. produto para fora cresce em a propria importancia essencia. Sua a imagem. ALVO produto e destinado a drag queens mostrar 0 corpo de forma sensual. que residern em Curitiba e gostam de 44 Drag queens jovens, uma roupa. Confiantes perfil de consumo atentas ao corpo, que tornam , corajosas de vanguarda, e provocativas, pois valorizam sua forma fisica essencial estas drags atraentes a diferenc;:a, estando possuem sempre a em um frente do seu tempo. Sao exibicionistas, gostam de chocar e afrontar. teatral, capaz de faze-las esquecer Gostam de roupas com um toque as insatisfac;:oes em outras areas da vida. Graficos: Os graficos foram feitos atraves do resultado drag queens que responderam de uma pesquisa um questionario. drag queen e profissao ou lazer? FIGURA 29: GRAFICO 1 realizada com 23 45 personalidade quando esta como drag queen O"PO"""'" Dglamurosa .extrovertlda Dalegte FIGURA 30: GRAFICO personalidade quando 2 nao esta como drag queen FIGURA 31: GRAFICO 3 I 46 estilo Ose)(y .criativo Delegante FIGURA 32: GRAFICO cores 4 preferidas 01aranja .amarelo 0,= Opreto FIGURA 33: GRAFICO 5 47 3.4 PRODUTOS SIMILARES FIGURA 34: SIMILAR FONTE: 1 www.oevento.com.br FIGURA 37: SIMILAR 4 FONTE: arquivo pessoa! FIGURA 35: SIMILAR FONTE: 2 FIGURA www.oevento.com.br FIGURA 38: SIMILAR FONTE: arquivo pessoal FONTE: 5 36: SIMILAR 3 www.oevento.com.br FIGURA 39: SIMILAR FONTE: arquivo pessoal 6 48 FIGURA 40: SIMILAR 7 FONTE: arquivo pessoal FIGURA 43: SIMILAR FONTE: arquivo pessoal FIGURA 41: SIMILAR FONTE: 10 arquivo FIGURA 44: SIMILAR FONTE: arquivo 8 FIGURA 42: SIMILAR pessoal pessoal FONTE: 11 arquivo FIGURA 45: SIMILAR FONTE: 9 pessoal arquivo pessoal 12 49 FIGURA 46: SIMILAR FONTE: arquivo As imagens desenvolvida. 13 FIGURA47: pessoal mostram FONTE: produtos que possuem Sao looks sexys, que mostram bastante SIMILAR arquivo semelhanga sensualidade 14 pessoal com a colevao a ser e feminilidade. 3.5 CONCEITO Desprendendo~se delicadamente do trabalhadas inverno frio de urn casulo e numa danga louca colorindo seco, 0 abrem suas cinza das cidades asas ganham o mundo das f1ores. Pequena e voraz, tern urn veo que conduz. uma beleza que desencaminha, uma forya que fevela, uma mulher que reluz. Formas e cores se unem em urn veo livre de uma alma alegre contagiando elhos em esvo8c;anle. extase que admirados seguem as movimentos fibrilantes os de uma vida 50 3.6 AMBI~NCIA •• FIGURA 48'. AMBIE- NCIA 51 3.7 MATERIAlS E TECNICAS Foram realizados DE TRANSFORMA~AO testes com 90r90ro3.O e cetim, mas as resultados nao fcram satisfatorios. Os testes com espuma para maldar 0 corpo da drag queen tambem comportou de forma desejada par falta de maquinario redondo. nao se para cartar a espuma no formata 52 3.8 CARTE LA DE CORES A cartela de cores e composta pel as cores amarelo, verde. azul, violeta, rosa, branco e preto. As cores da cartela foram definidas a partir da li9a,;;0 entre a personalidade das drag queens e 0 significado que as cores possuem. 0 branco, tambem faz parte da cariela, alem da ligattao com a personalidade esta associ ado a pureza, frescer, leveza, que as borboletas transmitem. o C:85 o Verde M: 17Y:80 K:4 significa vigor, juventude. C: 80 M: 7 Y: 0 K: 0 que do publico alva, ele 53 o azul estimula as pessoas a demosntrarem interesse par voce. Ele expressa uma personalidade revigorante, que esta facilmente acessivel. Quem usa esta cor na roupa pode ser vista como portador de jovialidade e vivacidade. 0 azul estimula a fantasia. o c: 48 o violeta gera sentimentos ligada a extravagancia de respeito proprio dignidade e auto-estima. e a prosperidade. c: 8 o Rosa M: 56 Y: 0 K: 0 M: 84 Y: 0 K: 0 significa beleza, saude e sensualidade. Esta associado ao feminino. o c: 4 M: 6 Y: 93 K: 0 Esta o amarelo estimula a receptividade e a atencao aos detalhes. E uma cor alegre e estimulante. o c: 0 o branco ea M: 0 Y: 0 K: 0 cor do despreendimento. Quem usa esta cor tem a mente aberta a mudanc;as. c: 84 o preto M: 73 Y: 73 K: 91 e utilizado par pessoas que rejeitam a sociedade ou se rebelam contra as normas sociais. Esta cor reflete autoridade. 55 3.9 CARTELA DE MATERIAlS Os tecidos utilizados na confec~ao foram do corselet, 0 nylon para 0 forro, 0 0 elastano acetinado para a estrutura voil para a base do bordado e 0 air fit para a calcinha. Elastano acetinado: 8% FIGURA 49: ELASTANO elastano, 92%poliester Nylon: 100%poliamida ACETINADO Air fit: 20%elstano, FIGURA 80%algodao FIGURA 51: AIR FIT 50: NYLON S6 3.10 GERAi;AO DE ALTERNATIVAS QUADRO 1: GERAi;AO DE ALTERNATIVAS 1 57 QUADRO 2: GERA<;AO DE ALTERNATIVAS 2 58 m;}Jlr. \;?;G 0~z"< "~ ~;, ,~A : r: i ! 1'\/ : I \i 1.1 ,\ f( !\ I \i i • II I' )' 1\ /JiJ \\ \ '. \ \ 1\ I' U QUADRO 3: GERAi;AO DE ALTERNATIVAS 3 59 QUADRO 4. GERA<;AO DE ALTERNATIVAS 4 60 QUADRO 5: GERAC;AO DE ALTERNATIVAS 5 61 /( IJ / QUADRO 6: GERAC;AO DE ALTERNATIVAS 6 62 .. II " I!. U QUADRO 7: GERA<;:AO DE AL TERNATIVAS 7 63 QUADRO 8: GERAc;:AO DE ALTERNATIVAS 8 64 4. RESULTADOS Neste selecionadas, E DISCUssiio capitulo analise veremos ergon6mica, as resultados fichas finais do projeto. Alternativas lecnicas das pe9as confeccionadas, pontcs positives e negativQs. 4.1 SELE~AO DE ALTERNATIVAS Foram selecionados divertida. que juntas cinco looks, formando 0 criteria utilizado daD equilibria a para selecionar coleyao. uma pequena coleryao sexy, alegre e as looks roi a coerencia de formas e cores, FIGURA 52: ALTERNATIVA SELECIONADA 1 FIGURA 53: ALTERNATIVA SELECIONADA 2 67 FIGURA 54: ALTERNATIVA SELECIONADA 3 68 FIGURA 55: ALTERNATIVA SELECIONADA 4 FIGURA 56: ALTERNATIVA SELECIONADA 6 Frente Costas ~I ~i- ~]~ - Unidade: I Discrimina9ao! Elastano NYI_On Llnha Z[per I aceti.l Fo_,_ne_c_ed_o_'-j-L_a-=,g_u,_a---t-' _Qu_a_nt_Id_a_de p_'e-=,_o_/ Paraiso textil 1,40 m a,60m i R$ 23,40 f Parafso lextil 1,40 m Q,20m ! RS 5,00 Conen!e y~k_k -------- :2~f :$$~':~ O_B_S_E_RV_A-=,_O_ES Base blusa I-F-m-m------------ ::::: f_=~-,-----:----li-------------_ TOTAL i R$ 30,20 em _ Cole9ao: Tamanho: D_ra-C9'--q'-u_ee_n _ 40 Frente Costas Unidade: I DiscriminalYaol ~ linha Fornecedor : Parafso textil: ! Largura 1,40 m : Quantidade 0,30m j Pre~o R$ 1600 i R$ 0,60 : Corrente Elastico I TOTAL RS 17,80 OBSERVA~OES Fazer duplo Preta. em 4.3 FOTOS DO PRODUTO FIGURA 57: FOTO DO PRODUTO 2 FIGURA 58: FOTO DO PRODUTO 3 FIGURA 59: FOTO DO PRODUTO 4 75 4.4 ANALISE ERGONOMICA Urn principia importante na apliCalt80 da ergonomia eo que as equipamentos, sistemas e tarefas devem ser projetados para 0 usa coletivo. Sabendo-se que he diferencas individuais em urna popula<;:ao. IS50 significa que he 5% dos extremos dessa populaCao (individuos muito gordes. muito altos, muito baixQs, mulheres gravidas, idosas, ou deficienles fisicos), para as quais as projetos de usa cotetiva nao se adaptam bern. Nesses casos, necessaria realizar projetos especificos para essas pessoas. (DUL e WEERDMEESTER, 1995) e Com base nas tabelas 1 (Medidas masculinas) elaborada a tabela 3 (Medidas adaptadas), e 2 (Medidas lemininas) corpo masculino. 36 38 40 42 44 1 T6rax 88 92 96 100 104 2 Cintura 72 76 80 84 88 3 Quadril 88 92 96 100 104 4 Pesco~o 36 38 40 42 44 5 Punho 21 22 23 24 25 6 Altura das Costas 44,5 45 45,5 46 46,5 Medidas Masculinas 7 Largura das Costas 39 40 41 42 43 8 Comprimento da Manga 60,5 61 61,5 62 62,5 9 Comprimento da Cah;a 10 Altura da entre perna 107 108 109 110 111 84,25 84,5 84,75 85 85,25 11 Altura do gancho 22,75 23,5 24,25 25 25,75 12 Altura do Joelho 61,5 62 62,5 63 63,5 TABELA FONTE: loi uma adapta<;:ao das medidas femininas no 1. MEDIDAS Metodos de Modelagem, MASCULINAS Modelagem Plana Masculina. 76 Medidas Femininas 36 38 40 42 44 1 Busto 80 84 88 92 96 2 Cintura 60 64 68 72 76 3 Quadril 88 92 96 100 104 4 Pesco«o 33 34 35 36 37 5 T6rax 76 80 84 88 92 6 Bra,o 24 25,5 27 28,5 30 7 Punho 18 19 20 21 22 8 Altura das costas 41 41,5 42 42,5 43 9 Largura das Costas 34 35 36 37 38 17 18 19 20 21 10 Disl. Busto 11 All. Busto 18 18 18 18 18 12 Compr. Manga 59 59,5 60 60,5 61 13 Altura do Quadril 20 20 20 20 20 14 Compr. Saia 57 57,5 58 58,5 59 15 Compr. Cal,a 98 99 100 101 102 73,5 73,75 74 74,25 74,5 24,5 25,25 26 26,75 27,5 16 All. Entrepernas 17 All. Gancho TABELA FONTE: 2. MEDIDAS Metodos de Modelagem, FEMININAS Modelagem Plana Feminina. 77 Medidas Adaptadas 36 38 40 42 r44 1 Busto 92 96 100 104 108 2 Cintura 72 76 80 84 88 3 Quadril 100 104 108 112 116 f4 Pesco,o 36 37 38 39 40 5 T6rax 88 92 96 100 104 6 Bra,o 28,5 30 31,5 33 34,5 17 Punho 21 22 23 24 25 8 Altura das costas 42,5 43 43,5 44 44,5 9 Largura das Costas 37 38 39 40 41 20 21 22 23 24 10 Dist. Busto 11 Alt. Busto 18 18 18 18 18 12 Compr. Manga 60,5 61 61,5 62 62,5 13 Altura do Quadril 20 20 20 20 20 14 Compr. Saia 58,5 59 59,5 60 60,5 15 Compr. Cal,a 101 102 103 104 105 16 Alt. Entrepernas 74,25 74,5 74,75 75 75,25 26,75 27,5 28,25 29 29,75 17 Alt. Gancho TABELA 3. MEDIDAS ADAPTADAS 78 4.5 DISCUssAo No momento de seguimentos em que a sociedade desperta e nichos de mercado, para 0 atendimento as necessidades nada mais natural do que a preocupayao com 0 publico a que se destina esla coleyao. o segmento de mercado contribuindo sofislicados Assim, do qual fazem parte as drag queens movimenta consumo 0 significalivamente para de custo mais elevado seu figurine transformayao Quanta e composto calc;ados cosmeticos, atrativo de publico que produtos tecidos e desenvolvimento sao preferencialmente chamativQs, com brilho, acessorios, pertence servic;os economico. utilizados bordados, peru cas e Produtos par esla categoria. paetes, tudo a um nicho diferenciados, maquiagens, que torne sua exuberante. maior 0 investimento para as casas de shows seu talento artistico, simpatia, na indumentiuia, maior em que se apresentam, desenvoltura Em que pese a censideravao comercializavao seu figurin~, 0 de 0 valor do artista e maior considerando corporal. acima disposta, nao existe ainda local especifico deste tipe de prod ute, sende cemum as proprias buscande nos diversos e0 obviamente, pontes de venda de drags confeccionarem os materiais que precisam para sua produvao. Tambem a falta de mao de abra qualificada que requer cada modelo pronta entrega. Assim, centribui cada superior a uma roupa tradicional. look, para a confec9ao como fator negativo em especial e a exclusividade para a aquisivao demand a urn tempo de looks em de confecvao 79 5. CONCLUSAO As drag queens que formam e definidos, a que facilita a publico alvo deste trabalho a transformayao destes corpos possuem corpos em femininos magros atraves da roupa. Este segmento de publico especial mente para ele, tornando acima disposto e carente de produtos este projeto muito bern ace ito neste meio. criados 80 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS CASTELLANI, Regina Maria. Moda ilustrada de A a Z. Barueri, SP: Ed. ManDie, 2003. CASTILHO, Kalhia. A moda do corpo, a corpo da moda. Sao Paulo: Ed. Esfera, 2002. CASTILHO, Kahita; MARTINS, Sao Paulo: Edilora Anhembi CHEVALIER, costumes, Jean; Marcelo. Morumbi, Discursos 2005. 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