DETECÇÃO DOS SINTOMAS DA DISLEXIA E CONTRIBUIÇÕES PEDAGÓGICAS NO ASPECTO ENSINO APRENDIZAGEM PARA ALUNOS DO CICLO I DO ENSINO FUNDAMENTAL Marley Barbosa Richart Fátima Eliana Frigatto Bozzo Lins – SP 2009 1 DETECÇÃO DOS SINTOMAS DA DISLEXIA E CONTRIBUIÇÕES PEDAGÓGICAS NO ASPECTO ENSINO APRENDIZAGEM PARA ALUNOS DO CICLO I DO ENSINO FUNDAMENTAL RESUMO A dislexia é um distúrbio que leva o indivíduo a apresentar dificuldade na leitura, escrita e soletração. Os objetivos propostos foram: identificar as causas da dislexia nas crianças do ciclo I do Ensino Fundamental; verificar o conhecimento que os professores tem em relação à dislexia; diagnosticar na escola do ciclo I do Ensino Fundamental quantos alunos apresentam possíveis sintomas da dislexia e analisar como os educadores trabalham em sala de aula com os alunos do ciclo I do Ensino Fundamental que apresentam possíveis sintomas da dislexia. A metodologia da pesquisa foi bibliográfica, com pesquisa de campo e seus dados com análise qualitativa. Concluiuse até o momento que os professores ainda não apresentam conhecimento sobre a dislexia, que não estão preparados para oferecer um ensino adequado a estes alunos e que há uma quantidade significativa de alunos com possíveis sintomas da dislexia. Palavras-chave: Sintomas. Dislexia. Disléxico. Ensino-aprendizagem. 2 INTRODUÇÃO Os trabalhos sobre Dislexia iniciaram-se há muitos anos, e a cada dia novos estudos surgem com propostas inovadoras sobre o assunto. No entanto, através de pesquisas realizadas sobre a evolução dos estudos sobre o distúrbio, encontra-se um fato muito interessante que é a imagem que a sociedade por muitos anos postulou aos disléxicos. Para buscar respostas, a metodologia utilizada neste trabalho foi exploratória pois teve como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses; descritiva, pois, teve como objetivo primordial a descrição das características da dislexia. Este trabalho quanto aos procedimentos será bibliográfica que é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos; levantamento, pois caracteriza-se pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos dados coletados. Quanto ao método de abordagem essa pesquisa será realizada pelo método hipotético dedutivo que se inicia pela percepção de uma lacuna nos conhecimentos acerca da qual formula hipóteses e, pelo processo de inferência dedutiva, testa a predição da ocorrência de fenômeno abrangidos de hipótese. As técnicas usadas para coleta de dados será realizada com questionário para os professores, para o professor que apresenta alunos com possíveis sintomas da dislexia sobre sua pratica pedagógica, para o educador sobre o aluno com possíveis sintomas da dislexia, para o responsável sobre o aluno que apresenta possíveis sintomas de dislexia, também para a psicopedagoga da instituição; análise de documentos; pesquisa de campo na Escola Municipal de Ensino Fundamental “Despertando para a Vida”, localizada no município de Sabino/ São Paulo. O tratamento dos dados será estatístico com análise quantitativa e qualitativa. 3 Esse tema foi escolhido devido ao interesse e curiosidade sobre o que é a dislexia, seus sintomas, e qual é o melhor método de se trabalhar com um aluno disléxico do ciclo I do Ensino Fundamental em sala de aula. Existem casos que a dificuldade é realmente da criança e que se trata de um distúrbio não de preguiça como pensam muitos pais e professores desinformados. Na escola, em sala de aula o professor precisa estar atento às dificuldades na leitura e escrita de seus alunos e verificar quais e quantos problemas a criança apresenta, é necessário avaliá-la em conjunto com outros professores e o coordenador pedagógico e, se necessário, recomendar aos pais o encaminhamento a especialistas. IANHEZ e NICO comentam que antigamente não se falava em dislexia devido à má informação: [...] havia uma falta de conscientização por parte dos educadores e profissionais sobre os distúrbios de aprendizagem, incluindo a dislexia. Todos nós conhecíamos os “atrasos” na escola, e muitos eram os “deficientes”, ou aqueles “que não davam pra estudo”. [...] (IANHEZ; NICO, 2002, p. 71). Hoje, este é um tema que está sendo bem divulgado pelos meios de comunicação e os educadores estão buscando se informar sobre os distúrbios de aprendizagem, para que não corra mais a exclusão desses alunos com distúrbio de aprendizagem. Os objetivos desta pesquisa foram o de reconhecer o melhor método de se trabalhar com crianças do ciclo I do Ensino Fundamental com dislexia ou com possíveis sintomas da dislexia; identificar as causas da dislexia nas crianças do ciclo I do Ensino Fundamental; verificar o conhecimento dos professores em relação à dislexia; levantar na escola do ciclo I do Ensino Fundamental quantos alunos apresenta possíveis sintomas de dislexia; analisar como os educadores trabalham em sala de aula com alunos que apresentam possíveis sintomas de dislexia no ciclo I do Ensino Fundamental; colher informações importantes com o professor sobre sua observação do aluno do ciclo I do Ensino Fundamental com possíveis sintomas da dislexia em sala de aula; colher dados importantes sobre o histórico de vida e desenvolvimento da criança / aluno do ciclo I do Ensino Fundamental com possíveis sintomas da dislexia com os responsáveis. O presente trabalho procura melhor esclarecer e orientar a todos que de certa 4 maneira se encontram envolvidos com a problemática da Dislexia e se preocupam com as questões da leitura e querem compreender e ajudar aqueles que têm dificuldades neste domínio: pais, educadores, familiares e aos próprios disléxicos. Procura-se definir o conceito de Dislexia, assim como, refere-se a um breve histórico do distúrbio; suas características, diagnóstico. Para o problema de como detectar o aluno com possíveis sintomas da dislexia e ajudá-lo a se sair tão bem na leitura e escrita quanto os colegas, coloca-se a hipótese de que a criança disléxica ou com possíveis sintomas da dislexia tem problema de aprendizagem e se faz necessário fazer avaliações com especialistas para receber um tratamento e ensino adequado, com isso é possível contornar muitos problemas de aprendizagem que ela venha apresentar. A dislexia é uma disfunção neurológica, que leva o indivíduo a vários obstáculos, principalmente na leitura e escrita, é desconhecida por grande parte da sociedade. Os educadores são geralmente os primeiros a notar as dificuldades das crianças na fase da alfabetização, porém, sem as informações necessárias sobre o distúrbio, não as atende de maneira a tornar menos árduo os problemas, para dar continuidade ao aprendizado, recorrendo aos pais, que preocupados, procuram profissionais ligados a área. Na maioria dos casos, começa ai, o difícil trajeto que a família e a criança percorrerão, até que recebam orientações adequadas. Antes disso, a criança poderá ser rotulada por pais e professores como “preguiçosa”, “burra”, “desligada” e “desinteressada”. DESENVOLVIMENTO 1 – A Dislexia. 1.1 – O que é Dislexia? Segundo Samuel T. Orton, um dos primeiros pesquisadores, neurologista que trabalhou inicialmente com vitimas de traumatismo, conheceu um menino em 1925 que 5 não conseguia ler e apresentava os mesmos sintomas das vítimas, curioso, estudou sobre as dificuldades de leitura e concluiu que havia um distúrbio não relacionado com os traumatismos neurológicos que provoca a dificuldade no aprendizado da leitura e assim definiu a dislexia: É uma dificuldade que ocorre no processo de leitura, escrita, soletração e ortografia. Não é uma doença, mas um distúrbio com uma série de características. Torna-se evidente na época da alfabetização, embora alguns sintomas já estejam presentes em fases anteriores. Apesar de instrução convencional, adequada inteligência e oportunidade sociocultural e ausência de distúrbios cognitivos fundamentais, a criança falha no processo de aquisição da linguagem. A dislexia independe de causas intelectuais, emocionais e culturais. É hereditária e a maior incidência é em meninos na proporção de três para um. (IANHEZ; NICO, 2002, p. 21,22) As autoras Maria Eugênia Ianhez e Maria Angela Nico (2002) confirmam que a dislexia pode aparecer de repente na vida adulta e que é chamada de “dislexia adquirida”, ou afasia e que se diferencia da dislexia de desenvolvimento, que é hereditária e congênita. Este distúrbio é mais fácil descrever do que denominar, como se pode notar na citação acima, contudo, o importante é identificar o problema para que se possa ajudar e ensinar os que necessitam adequadamente. As escritoras Maria Zita Rodrigues e Leila Silveira (2008) mencionam uma questão que nos faz refletir: A dificuldade de conhecimento e de definição do que é dislexia, faz com que se tenha criado um mundo tão diversificado de informações, que confunde e desinforma e causa ainda ignorada evasão escolar em nosso país, e uma das causas do “analfabetismo funcional” que, por permanecer envolta no desconhecimento, na desinformação ou na informação imprecisa, não é considerada como desencadeante de insucessos no aprendizado. (RODRIGUES; SILVEIRA, 2008,p.3) Após várias leituras acredita-se que a dislexia sem causas definidas ainda, é um problema neurológico, genético e geralmente hereditário que caracteriza-se pela intensa dificuldade na leitura, escrita e soletração. 1.2 – Sintomas mais comuns da Dislexia. As autoras Maria Eugenia Ianhes e Maria Ângela Nico (2002) elencam uma série de sintomas que pessoas disléxicas podem apresentar, tais como: 6 dificuldade com a coordenação motora fina e grossa, dificuldade no processamento auditivo, dificuldade visuoespacial, discalculia, disgrafia, disnomia, memória de curto prazo, excelente memória de longo prazo, dispersão, entre outros. (IANHEZ; NICO, 2002, p. 26,27) Estes são sintomas que as pessoas disléxicas podem apresentar e manifestar de forma isolada ou combinada, onde deve-se lembrar que nem todos os indivíduos apresentam os mesmos sintomas e a combinação destes também ocorrem de forma diferente, devido a cada indivíduo ser único neste mundo. A apresentação de alguns ou vários sinais de alerta não significa que a pessoa seja disléxica, mas que apresenta um quadro de risco, ou seja, um distúrbio ou déficit de aprendizagem. A criança passará pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada, mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de risco. Mas se a criança for observada pelos pais e educadores a dislexia poderá se detectada precocemente, pois quando a dislexia é genética a criança apresentará desde pequena algumas características que a diferencia da criança que não apresenta nenhum sintoma. 1.3 – A importância do diagnóstico da Dislexia. Uma equipe multidisciplinar, formada por Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista o Otorrinolaringologista, o Geneticista, o Pediatra e outros, conforme o caso. A equipe de profissionais verificará todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É a avaliação multidisciplinar e de exclusão. Neste processo ainda é muito importante tomar o parecer da escola, dos pais e levantar o histórico familiar e de evolução do paciente. (ZONTA, 2008, p. 3) É importante haver uma boa troca de informações, experiências e até sintonia dos procedimentos executados, entre profissional, escola e família para fechar o quadro de diagnóstico sobre a dislexia. Uma observação encontrada no folheto da ABD (Associação Brasileira de Dislexia), "O fracasso escolar e os distúrbios de aprendizagem” é que depois da 7 valorização e diagnosticado a dislexia a criança não ficará mais exposta ao rótulo de preguiçosa, desatenta, bagunceira, etc. Essa troca de informações no "estudo do caso" de diagnóstico sobre a dislexia será importante também para se fazer o encaminhamento adequado. O diagnóstico deve esclarecer os pais, os professores e o profissional que fará o acompanhamento, bem como o próprio disléxico. Quando a criança for diagnosticada com dislexia, os pais devem procurar a escola e informar tanto a direção, quanto aos professores a atual situação do aluno. 2 – O disléxico na Escola. 2.1 – O aluno disléxico Após o aluno ser diagnosticado com dislexia a família documentada leva na escola para que este possa entrar no processo da legislação vigente que apóia todos que apresentam esse problema e que ele possa a ter perante seus professores sistemas diferenciados de avaliação. IANHES e NICO ainda dizem que a dislexia não tem cura, mas que podemos melhorar o quadro com apoio e ensino adequado, o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. O disléxico geralmente demonstra insegurança e baixa auto-estima, sentindo-se triste e culpado. Muitos se recusam a realizar atividades com medo de mostrar os erros e repetir o fracasso. Com isto criam um vínculo negativo com a aprendizagem, podendo apresentar atitude agressiva com professores e colegas. (ARAÚJO, 2007, p.1) Com isto pode vir a ocorrer o abandono da sala de aula ou, se consegue chegar até o fim é com muito esforço e às vezes sofrimento psicológico, pela discriminação que sofre, e muitas vezes não terminará seus estudos totalmente alfabetizada. Desta forma, ela pode se submeter às funções menores no campo do trabalho ou então podendo encaminhar-se para a marginalidade, as frustrações acumuladas podem conduzir a comportamentos anti-sociais, à agressividade e a uma situação de marginalização 8 progressiva, quando poderiam ser gênios se tivessem o apoio da sociedade naquilo que deveriam ter obrigatoriamente: a educação. 2.2 – A função do professor Segundo as autoras Maria Zita Rodrigues e Leila Silveira (2008) O papel do educador é despertar no aluno o interesse pelo saber se isso não acontecer este aluno não desenvolve sua criatividade e capacidade para construir sua própria história de vida, por isso é importante que o professor conheça o universo cultural de cada cultural. (RODRIGUES; SILVEIRA, 2008, p.5) Há ações muito importantes que os educadores devem colocar em prática para que o aluno disléxico se desenvolva e acompanhe os colegas de sala de aula. É comum professores comentarem uns com os outros que determinado aluno não aprende, não se interessa, é indisciplinado, entre outros adjetivos atribuídos, e conseqüentemente o professor que provavelmente irá trabalhar no ano seguinte cria uma espécie de “escudo”. Enquanto a história ou os rótulos atribuídos a um individuo chegar antes dele próprio e essas informações predominar, continuará o aluno assim. Mas se haver a duvida, a investigação e principalmente a ação quando constatado tal quadro de dificuldade, o comentário seguinte não será apenas que realmente é verdade, mas que também esta se fazendo algo por este aluno e ele esta correspondendo bem a esta atenção. Quando o educador investiga, ele olha, observa, faz anotações, observa novamente com mais atenção, tira suas conclusões e principalmente age, faz. É essa ação que o diferenciará dos demais e o tornará importante aos seus educandos, pelo fato deste professor olhar com atenção e agir. Um dos problemas indicados pelos próprios professore é que geralmente os professores do ciclo I do Ensino Fundamental não têm a formação precisa pra realizar o diagnóstico dos distúrbios de aprendizagem, mas através da a observação pode detectar as dificuldades que o aluno apresenta. RODRIGUES e SILVEIRA (2008) reafirmam e alertam para: Devido à falta de formação do professor na graduação ele ainda não está preparado para detectar estes problemas. 9 [...],por isso os professores devem-se especializar-se para que este aluno não sofra tanta discriminação na vida escolar,uma vez que este ainda não recebe um acompanhamento adequado para superar esta dificuldade. (RODRIGUES; SILVEIRA, 2008,p.3) Também há uma tendência muito grande em colocar a culpa no próprio aluno, com isso o educador se acomoda não buscando capacitação, nem metodologias diferentes e eficientes para os alunos que apresentam possíveis sintomas de dislexia ou quer que seja dificuldade de aprendizagem, respeitando e entendendo sua individualidade. Contudo, o professor tem um papel muito importante, principalmente os professores de alfabetização, pois é nessa fase que se torna evidente os possíveis sintomas da dislexia, e por vezes o aluno só tem o professor como alguém preocupado com sua aprendizagem e bem estar. 2.2 – Dicas para o professor trabalhar em sala de aula com alunos disléxicos ou com possíveis sintomas da Dislexia. A dislexia não é uma dificuldade que o aluno apresenta e que pode ser sanada com atividades específicas para o desenvolvimento ou melhoramento da escrita e principalmente da leitura, o que são realizadas são intervenções para assim amenizar suas dificuldades e desenvolver meios para contornar obstáculos que surgem no período escolar e por toda sua vida. O método de ensino mais citado nas pesquisas é o multisensorial, aquele que explora e estimula os sentidos da visão, audição, tato, paladar e olfato dos alunos. Contudo, aquilo que é bom para o aluno disléxico é melhor ainda para o aluno que se diz ser normal. As autoras Maria Eugenia Ianhes e Maria Ângela Nico (2002) elencam uma série de atitudes que o professor pode e deve adotar em sala de aula com os alunos que apresentam possíveis sintomas da dislexia assim como com os demais, como: Use vários materiais de apoio para apresentar a lição à classe [...]; anuncie o trabalho com bastante antecedência[...]; realize aulas de revisão [...]; aumente o limite de tempo pra provas escritas; leia a prova em voz alta e antes de iniciá-la verifique se todos entenderam e compreenderam o que foi pedido; avise no 10 primeiro dia de aula o desejo de conversar individualmente com os alunos que tem dificuldades de aprendizagem. (IANHEZ; NICO, 2002, p. 72, 73,74) CONCLUSÃO Os resultados encontrados após análise qualitativa realizadas, por meio de questionários para os professores, demonstram que a escola ainda não está preparada para trabalhar adequadamente com o aluno disléxico, com possíveis sintomas de dislexia ou que apresentem outra dificuldade de aprendizagem, uma vez que os professores alegaram que não tiveram uma formação acadêmica para trabalhar com este aluno. Com base nos resultados encontrados na pesquisa com os professores, ficou evidente que a divulgação esta ajudando a popularizar a dislexia. Esta por sua vez, esta começando a ser vista de uma maneira diferente. O entendimento da dislexia ainda esta em andamento e deve continuar por ser um distúrbio de relevância no contexto escolar. 11 DETECTION OF THE SYMPTOMS OF THE DYSLEXIA AND PEDAGOGIC CONTRIBUTIONS IN THE ASPECT TEACH APPRENTICESHIP FOR PUPILS OF THE CYCLE I OF THE BASIC TEACHING ABSTRACT The dyslexia is a disturbance that takes the individual to present difficulty in the reading, writing and spelling. The proposed objectives were: to identify the causes of the dyslexia in the children of the cycle I of the Basic Teaching; to check the knowledge that has the teachers regarding the dyslexia; to diagnose in the school of the cycle I of the Basic Teaching all the pupils present possible symptoms of the dyslexia and to analyze how the educators work in classroom with the pupils of the cycle I of the Basic Teaching that present possible symptoms of the dyslexia. The methodology of the inquiry was bibliographical, with field work and his data with qualitative analysis. It was ended up to the moment that the teachers still do not present knowledge on the dyslexia, that they are not prepared to offer a teaching appropriate to these pupils and that there is a significant quantity of pupils with possible symptoms of the dyslexia. Key words: Symptoms. Dyslexia. Dyslexics. Teaching-apprenticeship. 12 REFERÊNCIAS ARAÚJO, Simaia Sampaio Maia Medrado de. Distúrbio e transtornos. 13 dez. 2007. Disponível em http://psicopedagogiabrasil.com.br/distúrbios.htm. Acesso em: 14 mar. 2008. IANHES, Maria Eugênia; NICO, Maria Angela. Nem sempre é o que parece: Como enfrentar a dislexia e os fracassos escolares. 10ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. RODRIGUES, Maria Zita; SILVEIRA, Leila. Dislexia: Distúrbio de aprendizagem da leitura e escrita no Ensino Fundamental. 24 abr. 2008. Disponível em : http://www.webartigos.com.artides55511dislexia-disturbio-de-aprendizagem-da-leiturae-escrita-no-ensino-fundamentalpagina1.html. Acesso em: 7 abr. 2009. ZONTA, Márcio. ABD – Associação Brasileira de Dislexia. São Paulo. Revisado em 7 de fev. 2008. Disponível em http://www.dislexia.org.br. Acesso em: 14 mar. 2008. 13 Autora: Marley Barbosa Richart – Graduanda em Pedagogia [email protected] – fone: (14) 3546.1574 Orientador: Mestre Fátima Eliana Frigatto Bozzo [email protected] – fone: (14) 3523.2784