Parasitismo
Parasitas transmitidos através da água
ou dos alimentos
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Amibas

Lösch, 1895
 utilizando o postulado de Koch, descreveu e demonstrou ser
um protozoário presente nas fezes de pacientes com disenteria,
o agente etiológico da doença.

Reproduziu a doença em cães sadios
 inoculando fezes do paciente e posteriormente, demonstrando
a presença do protozoário nas fezes do cão infectado.
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Formas de vida


Trofozoíto
 forma activa, que se
alimenta e se reproduz
muito rapidamente,
instalando a infecção em
pouco tempo.
Quisto
 forma de resistência, é
disseminado para o meio
pelas fezes.
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Amibas
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Ciclo de vida
das Amibas
Ingestão de quistos a partir
de água ou alimento
contaminado.


Algumas amibas
apresentam
comportamento
invasivo, podendo
dar origem a
quadros clínicos
de amebíase
extra-intestinal
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Patologia e Diagnóstico das
Amibas

Quadro assintomático;
Dores abdominais (cólicas);
Diarreia;
Invasão tecidular Intestinal e Extra-intestinal.

O exame clínico indica suspeita de parasitas.

Procuram-se quistos em fezes sólidas ou trofozoítos em fezes
líquidas.

Como caso extremo, fazem-se testes serológicos para verificar
formas extra-intestinais (no fígado, pulmões ou cérebro).



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Metazoários


Mais vulgarmente conhecidos por vermes, são os que mais prevalecem
como agentes de infecção
Têm como características comuns:
1.
grande tamanho (visíveis macroscopicamente)
2.
não se multiplicam exclusivamente no Homem,
3.
a doença humana resulta da exposição repetida
4.
Quando a resposta imunitária produzida é incompleta ou ausente
pode existir uma nova infecção
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Nematelmintes
São vermes cilíndricos
Intestinais

Tecidulares
O ciclo de vida de cada um dos grupos difere nas vias de
transmissão e de infecção.
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Nemátodos
Ciclo de vida
genérico
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Nemátodes
Ascaris lumbricoides



É o mais abundante dos
nemátodos.
Mede 15 a 30 cm (pode chegar
aos 45).
A fêmea é maior que o macho,
que possui uma extremidade
caudal encurvada.
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Ciclo de vida do Ascaris
lumbricoides
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Ascaris lumbricoides :
diagnóstico

diagnóstico laboratorial:

pela pesquisa de ovos nas fezes
e/ou observação de vermes
eliminados
 Em casos extremos, por eosinofilia
(sorologia)
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Platelmintes

São vermes achatados, tipo folha. Têm como habitat ambientes
muito húmidos, a água doce e o mar. Também parasitam alguns
animais.

Alguns Platelmintes são parasitas, entretanto, existem outros de
vida livre, que se alimentam de pequenos insectos e vivem em
locais húmidos no meio ambiente.
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Platelmintes

Tremátodes:
 São parasitas do Homem e têm por exemplo o caracol como
hospedeiro intermediário. O seu diagnóstico é efectuado através
das fezes e urina.

Céstodos
 As ténias são parasitas complexos, com distribuição geográfica
variada e eu são transmitidas ao Homem a partir de animais. A
doença pode ser causada pelo parasita adulto, funcionando o
Homem como hospedeiro definitivo.
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Trichuris trichiura – ciclo de vida
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Trichuris trichiura : Infecção

Frequentemente
assintomática

Sintomas inespecíficos,
incluindo alteração do
trânsito intestinal, dores
abdominais, quadros
diarreicos.
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Trichuriase: diagnóstico

O diagnóstico
laboratorial faz-se pela
observação de ovos nas
fezes.
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Nemátodos Intestinais
Espécies
Distribuição
Transmissão F. infestante
Trichuris
trichiura
mundial
crianças
directa
Enterobius
vermicularis
mundial
crianças
directa
ovos
não
embrionados
Cego
directa
ovos com
larvas
maduras
larvas
Sim
Intestino
delgado
Sim
Intestino
delgado
larvas
Sim
Intestino
delgado
proximal
Ascaris
lumbricoides
mundial
predomínio
em crianças
Ancylostomidae Não
mundial
Depende do
agente
Strongyloides
Trópicos
stercoralis
Todas as
idades
Migração Habitat
pulmonar final
ovos
não
Intestino
embrionados
grosso
Penetração
cutânea
Penetração
cutânea
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Características
patológicas
Diarreia
prolapso rectal
Anemia
Prurido
perianal e
perineal
Malabsorção
Obstrução
intestinal
Anemia
Dermatite
Pneumonite
alérgica
Hiperinfecção
Dor abdominal
Malabsorção
Dermatite
Pneumonite
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Platelmintes
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TENIASES
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Do ponto de vista
epidemiológico e de controle da
doença, é preciso lembrar que
os portadores assintomáticos
são os transmissores da doença,
uma vez que disseminam
quistos nas fezes.
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Controlo sanitário
População:
1. Educação sanitária - uso de fossas ou rede de
esgoto eficaz.
2. Tratamento de água.
3. Controle de alimentos.
Pessoais:
1. Cuidados com alimentos (lavar e desinfectar
frutas e verduras).
2. Cuidados com higiene pessoal (lavar as mãos
com detergente anti-bacteriano).
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