inFOHB Publicação Mensal • nº 12/ ano 02 • São Paulo - Agosto • 2007 Rafael Guaspari Análise Mercadológica * Presidente Editorial Amigos, Na reunião do Conselho Nacional de Turismo, realizada em Porto Alegre em novembro de 2006, este Fórum, à época representado por seu então presidente Roland de Bonadona, já alertava sobre os impactos negativos que a crise do setor aéreo acarretaria na manutenção e oferta de empregos do setor hoteleiro face à notada queda da taxa de ocupação dos hotéis. Contabilizávamos 5.000 postos de trabalho a menos, caso a crise se estendesse por um período superior a um ano. Representamos hoje mais de 62% do PIB hoteleiro nacional e mais de 57% da oferta de apartamentos no país. O conglomerado emprega mais de 35.000 colaboradores diretos e indiretamente mais de 120.000 pessoas. Neste contexto, todos nós, associados, estamos perplexos com a crise aérea que assola nossa atividade, e manifestamos contundente preocupação quanto ao crescimento e sustentabilidade desta indústria que vêm apresentando, desde outubro de 2006, expressivas quedas na ocupação das unidades hoteleiras, reflexo natural dos impactos negativos em toda a cadeia produtiva do turismo brasileiro. O momento pede união e luta pela normalização e segurança de vôos no país. Este é um direito inalienável de todos nós, hoteleiros e brasileiros. Boa Leitura. A análise compreendeu 314 hotéis, aproximadamente 64% dos hotéis filiados ao FOHB, com um total de 46.180 unidades habitacionais, mais de 60% das UH, tendo sido os dados coletados em 18/5/2007. Diária Média - Principais Capitais (R$) 300,00 200,00 100,00 0,00 SAO Percentual de hotéis analisados por região do país 1% norte 23% sul BH JOI CPQ 123,80 236,08 128,85 125,99 157,40 94,56 155,56 126,19 135,49 89,27 97,85 7 200 144,75 248,36 159,53 132,18 165,41 109,87 171,20 112,67 150,76 92,18 111,20 SSA FOR BSB CWB POA 16,9% 5,2% 23,8% 4,9% 5,1% 16,2% 10,1% -10,7% 11,3% 3,3% 13,6% 8% nordeste Maior valor absoluto: RIO R$ 248,36 Maior variação: VIX 23,8% 62% sudeste 6% centro oeste RIO VIX 6 200 Pela primeira vez no ano, a região Nordeste não apresentou o menor percentual de variação do RevPar, na comparação mês-a-mês dos resultados do ano passado. Nº de Hotéis: Nordeste - 26, Sudeste - 195 Norte - 03, Centro-Oeste - 19, Sul - 71 RevPAR - Brasil (R$) Em se tratando da Diária Média (DM), a região Centro-Oeste ficou com o maior aumento percentual, de 12,4%, enquanto o maior valor absoluto continuou sendo o da região Norte (R$ 175,65). 140,00 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 0,00 Norte Diária Média - Brasil (R$) 200,00 175,00 Nordeste Sudeste 6 200 127,17 82,10 7 200 138,65 82,45 9,0% 0,4% Centro Oeste Sul Média Brasil 77,72 81,48 72,12 77,81 99,13 93,03 71,22 92,45 27,5% 14,2% -1,2% 18,8% 150,00 125,00 100,00 Maior valor absoluto: NOR R$ 138,65 Maior variação: SDE 27,5% 75,00 50,00 25,00 Quando se analisam os dados das cidades abaixo, São Paulo e Vitória apresentaram as variações positivas mais altas no RevPAR, de 33,3% e 32,5%, respectivamente. O maior valor absoluto foi identificado no Rio de Janeiro (R$ 153,53). Em contrapartida, Curitiba apresentou a principal queda (20,9%). 0,00 Norte Nordeste Sudeste Centro Oeste Sul Média Brasil 6 200 171,60 126,80 130,95 134,70 116,97 128,72 7 175,65 138,89 146,38 151,36 116,95 141,43 9,5% 11,8% 12,4% -0,0% 200 2,4% 9,9% Maior valor absoluto: NOR R$ 175,65 Maior variação: COE 12,4% Nota-se que a cidade de Curitiba é a única que apresenta variação negativa ao contrário das outras cidades da região sul, como Porto Alegre (11,3%) e Joinville (3,3%). Como destaque, novamente, tem-se Vitória, que obteve um aumento de 23,6% na DM comparado com o ano anterior. Outros destaques nesse mês foram as cidades de São Paulo (16,9%), Fortaleza (16,2) e Campinas (13,6%). Rev PAR - Principais Capitais (R$) 200,00 150,00 100,00 50,00 0,00 SAO RIO VIX BH FOR BSB CWB POA JOI CPQ 84,14 116,77 54,63 93,58 87,59 99,66 41,59 67,08 100,08 153,53 126,61 91,30 114,78 56,33 101,12 69,24 116,54 45,66 75,08 6 200 75,10 150,53 95,54 7 200 O maior valor absoluto de RevPar dessa vez ficou com a região Norte (R$ 138,65) e a maior modificação percentual positiva foi demonstrada no Sudeste (27,5%). SSA 33,3% 2,0% 32,5% 8,5% -1,7% 3,1% 8,1% -20,9% 16,9% 9,8% 11,9% Maior valor absoluto: RIO R$ 153,53 Maior variação: SAO 33,3% Apesar da região Sul apresentar queda de 1,2% na Taxa de Ocupação (TX OCC%), o Nordeste apresentou o pior resultado (-8,3%). Em contrapartida a estes números negativos, a região Norte apresentou o maior valor absoluto (78,94%) e o Sudeste obteve a maior variação percentual positiva com 14,1%. Apesar do Centro-Oeste apresentar valor positivo na TX OCC%, o mesmo foi quase estático. negativos. Isso também pode ter ocorrido devido ao mês excepcional em 2006, quando uma quantidade de eventos de porte, tanto nacionais como internacionais, que ocorreram na capital paranaense, infelizmente, não se repetiram em 2007. Como destaque, tem-se Joinville, que apresentou bons índices mesmo no cenário decrescente da região Sul. Taxa de Ocupação Regiões (%) A região Sudeste em geral, obteve índices positivos, podendo ter ocorrido uma migração das demais regiões para esta por causa das diversas feiras e eventos que ocorreram nesse mês. Além disso, como a região é considerada geradora de demanda, os turistas podem ter ampliado a sua opção por viagens a locais mais próximos, realizadas através de transporte rodoviário.Como destaque coloca-se a cidade de Campinas, localizada no interior paulista, que obteve índices positivos de RevPar e DM. 100 80 60 40 20 0 Norte Nordeste Sudeste Centro Oeste Sul Média Brasil 59,35 60,49 61,66 60,46 6 200 74,11 7 78,94 59,36 67,72 61,47 60,90 65,37 6,5% -8,3% 14,1% 1,6% -1,2% 8,1% 20 0 64,75 Maior valor absoluto: NOR 78,94% Maior variação: SDE 14,1% “O Sudeste novamente apresenta bons resultados nas categorias Midscale e Upscale, levando a crer que estão se formando condições prósperas para futuros investimentos, nessa região” Bárbara Scotto Analista. Ao analisar a região Nordeste percebe-se que apesar de ter conseguido um aumento nos valores relativos a DM (9,5%), em comparação com o ano anterior, obteve uma queda da TX OCC% (8,3%), ainda provavelmente relacionado com o caos aéreo vivido no país. Nos próximos meses, se nada for feito pelas autoridades responsáveis para sanar as dificuldades no deslocamento aéreo em nosso país, essa reagião poderá apresentar resultados ainda mais criticos e preocupantes. A maioria das cidades apresentou índices negativos. Apesar de Campinas demonstrar um aumento de DM e RevPar, no que se refere a TX OCC%, teve queda de 1,5%. O maior valor absoluto ficou com Vitória (79,37%) e o maior crescimento percentual ficou com São Paulo (14%). Taxa de Ocupação Principais Capitais (%) 100 50 0 SAO RIO VIX BH SSA FOR BSB CWB POA JOI CPQ 6 200 60,66 63,76 74,46 66,79 74,19 57,77 60,15 69,41 73,55 46,59 68,55 7 200 69,14 61,82 79,37 69,07 69,39 51,27 59,06 61,45 77,30 49,53 67,52 A análise das categorias compreendeu em cada segmento os seguintes números: ECONÔMICO (87 hotéis com 11.931 UH), MIDSCALE (197 hotéis totalizando 27.486 UH) e UPSCALE (30 hotéis com 6.763 UH). ANÁLISE MACRO E INTER-RELAÇÃO DE DADOS Em alguns casos, devido a pouca quantidade de Hotéis participantes, segmentos e/ou regiões não possuem seus indices analisados, podendo isso ocorrer ainda, em ambos os casos. Constata-se que a cidade de Curitiba apresentou quedas nos três índices analisados. Devido a estas quedas e a importância da cidade, os números influenciaram nos resultados obtidos pela região Sul que foram Todas as categorias apresentaram índices positivos em relação a DM. Nos últimos 2 meses a categoria de Econômico vem mantendo sua média de elevação entre 9% e 10%, se comparado ao ano anterior. A região 14% -3,0% 6,6% 3,4% -6,5% -11,3% -1,8% -11,5% 5,1% Maior valor absoluto: VIX 79,37% Maior variação: SAO 14% 6,3% -1,5% O InFOHB é uma publicação mensal do FOHB - Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil. Presidência Presidente: Rafael Guaspari Vice-Presidente Administrativo Financeiro: André Monegaglia Vice-Presidente Comercial: Roberto Rotter Vice-Presidente de Tecnologia de Informação: Alexandre Ghelen Vice-Presidente de Recursos Humanos e Responsabilidade Social: Eduardo Campos Vice-Presidente de Relações Institucionais: Antônio Bispo Conselho Presidente: Roland de Bonadona Vice-Presidente: Jayme Canet Neto Conselheiro: Eduardo Lara Conselheiro: Ernesto Machado Conselheiro: Lúcio Suriani Diretoria Executiva: André Pousada Assessoria Administrativa: Fernanda Andreucci Assessoria de Projetos: Klaus Ludeman [email protected] Créditos: Expediente: Jornalista Responsável: Lúcia Mazza Paes de Barros - MTB 16.249 [email protected] Criação e Projeto Gráfico: Fecuripater Propaganda Ltda [email protected] www.fecuripater.com.br www.fohb.com.br 2 Centro-Oeste se destacou novamente por seus 36,10% de variação percentual positiva e pelo maior valor absoluto (R$ 102,02). As demais regiões tiveram acréscimo entre 4% e 10,5%. A categoria Midscale mostra o Centro Oeste com o maior crescimento, de 14,04% e com o maior valor absoluto de DM (R$ 151,43). A região única região que não ficou tão próxima da média foi a Sul, com 5,66%. Apesar da categoria Upscale ter obtido um variação percentual positiva de DM, a região Sul teve queda de 13,64%. O maior valor absoluto ficou com o Sudeste (R$ 276,71) que também atingiu a maior variação positiva de 12,19%. grande destaque a região Sudeste, que foi a única com resultados positivos (33,3%), além dec conferir o maior valor absoluto (62,64%), que com os seus números, conseguiu com que a categoria obtivesse um resultado positivo. RevPAR Categoria (R$) 150,00 125,00 100,00 75,00 50,00 25,00 0,00 Econômico Midscale 6 200 57,84 77,47 112,23 7 200 67,68 93,12 136,29 17% 20,2% 21,4% Diária Média Categoria (R$) Upscale Maior variação: Upscale 21,4% 250,00 225,00 200,00 175,00 150,00 125,00 100,00 75,00 50,00 25,00 0,00 “A consolidação da incrível quantidade de hotéis participantes da pesquisa permite que, cada vez mais, o InFOHB seja laureado perante o mercado pela credibilidade e atualidade das informações.” Júlio César Butuhy – Coordenador do Projeto e Analista Analisando-se o RevPar constata-se que todos atingiram modificações positivas representativas, diferente da análise do mês de fevereiro. A categoria que mais se destacou foi a Upscale com 21,4%. Econômico Midscale Upscale 6 200 86,46 129,26 216,78 7 200 95,03 144,34 234,71 9,9% 11,7% 8,3% Maior variação: Midscale 11,7% Diferentemente da análise do mês de fevereiro, todas as categorias obtiveram resultados positivos de modificação de TX OCC% se comparadas com o ano anterior. A demonstração de resultados do segmento Econômico apesar de ser positiva, teve na região Nordeste uma queda de 4,86% e a região Sul, uma variação percentual baixa (2,52%). Em contrapartida, o Centro-Oeste se modificou positivamente com 11,87% e o Sudeste conseguiu o maior valor absoluto, de R$ 72,77%. Taxa de Ocupação Categoria (%) 75 50 25 0 Econômico Midscale Upscale 6 200 66,91 59,93 51,77 7 200 71,21 64,51 58,07 6,4% 7,6% 12,2% Nos econômicos a maior modificação positiva foi a da região Centro Oeste com seus 52,26%. Já o Nordeste teve uma mudança leve, quase minimo, de 2,57%. Em relação aos valores absolutos, o maior resultado ficou com o Sudeste (R$ 74,11) e o mais baixo com o Sul (R$ 55,33). Nota-se no segmento Midscale que todas as regiões alcançaram modificações positivas, sendo a mais alta a do Sudeste (26,94%). O Nordeste obteve um crescimento pequeno, quase nulo, de 0,29%, comparado ao ano anterior. Com o valor absoluto mais alto ficou, mais uma vez, o Sudeste (R$ 97,81). O demonstrativo da categoria upscale, coloca, de novo, a região Sudeste como a única a atingir variações percentuais positivas (48,42%). O maior valor absoluto também fica com o Sudeste (R$ 173,32). A variação percentual e o valor absoluto mais baixos ficaram com o Sul, -21,91% e R$ 170,83, respectivamente. Em geral, pode-se dizer que em todas as análises relacionadas às categorias Upscale e Midscale a região Sudeste foi a que obteve os melhores resultados. Já na categoria Econômico, o Centro-Oeste se sobressaiu em relação as demais. DM, TX OCC e RevPAR - Média Brasil (R$) Maior variação: Upscale 12,2% O segmento Midscale, ao ser analisado, demonstra alguns resultados piores se comparados ao ano anterior, como o Nordeste (-11,19%) e a região Sul (-1,57%). A região Centro-Oeste obteve um aumento quase imperceptível (0,94%), enquanto a região Sudeste obteve um considerável destaque com o crescimento de 12,83% e valor absoluto de 66,56%. O resultado da categoria Upscale teve como * Comparativo de março 2006-2007 A Análise Mercadológica apresentada aqui, foi elaborada por: Júlio César Butuhy Coordenação de Projeto e Análise Ana Maria F. Bisselli Revisão Celso R. de Oliveira Dados Estatísticos Wilson Moisés Paim Dados Econômicos Barbara Scotto Assistente Técnica e Análise 200,00 150,00 100,00 50,00 0,00 DM TX OCC RevPAR 6 134,83 58,42 78,76 7 200 147,76 59,36 87,70 9,6% 1,6% 11,4% jan/mar 200 Acumulado no Ano 3 FOHB faz apelo ao Ministério do Turismo FOHB Destaca Durante recente encontro com a Ministra Marta Suplicy, o FOHB apresentou ofício em que são abordados temas relevantes da indústria turística e hoteleira. Os assuntos incluem a questão da concessão de vistos para americanos, a liberação dos alvarás de funcionamento dos flats, negociações com o ECAD, cruzeiros marítimos e, principalmente, o apagão aéreo, que ocupa no momento lugar de destaque entre as preocupações do FOHB. "Não bastassem as tragédias ocorridas com o avião da Gol em setembro do ano passado e o terrível episódio com o Airbus da TAM em julho desse ano, tudo continua caótico. Estivemos presentes em novembro de 2006 na reunião do Conselho Nacional de Turismo e o presidente da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), nos garantiu uma solução nos primeiros meses do ano de 2007. Marta Suplicy, Ministra do Turismo e Rafael Guaspari, Presidente do FOHB Estamos em agosto e a crise aérea continua. Em seus piores dias, é responsável pela redução significativa na ocupação do mercado hoteleiro nacional. O aeroporto de Congonhas, o mais movimentado do país, continua obsoleto logisticamente, mesmo após a recente reforma, o que continua gerando overbooking. Ao mesmo tempo surgem novas ofertas de vôo e novas rotas, todas elas mal planejadas. A solução é complicada, é preciso adotar um novo conceito de gestão e realizar investimentos maciços no setor", comentou Rafael Guaspari, presidente do FOHB durante a visita. Rafael Guaspari, Jeanine Pires da EMBRATUR e André Pousada ts Spo ABGEV e FOHB promovem I Fórum de Segurança em Viagens Corporativas A ABGEV - Associação Brasileira de Gestores de Viagens Corporativas e o FOHB - Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil promoveram recentemente, em São Paulo, o I Fórum de Segurança em Viagens Corporativas. O evento, realizado no Travel Inn Live & Lodge, discutiu iniciativas para prevenção de executivos que viajam a negócios. Com mediação do jornalista Percival de Souza, especialista em segurança pública, e a participação de representantes das duas entidades, executivos do setor tarde, com a visita da presidente da Embratur, Jeanine Pires, que apresentou ao fórum as diretrizes do novo Plano Nacional de Turismo, seguida por Ray Whelan, da Match Services AG, que colocou em pauta os investimentos necessários na hotelaria nacional para a realização de uma eventual Copa do Mundo no Brasil. O encontro terminou com a presença de Virgílio Carvalho e Gilmar Caldeira da ADBV (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil), que anunciou o lançamento do prêmio Top de Turismo. “O dia foi muito produtivo, tivemos a chance de abordar diferentes questões da agenda hoteleira, reunindo representantes de instituições e empresas com grande know-how das operações do mercado” completou André. Diretoria do FOHB realiza encontro mensal em São Paulo A diretoria do FOHB - Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil recebeu diversos convidados no hotel Sofitel, durante sua reunião mensal, realizada no mês passado em São Paulo. Na parte da manhã os representantes das redes associadas assistiram à palestra de Revenue Management, ministrada por Homero Muhlmann e Gabriel Waldman, da Telelodge, que apresentaram o IDeaS uma nova solução de sistema informatizado da gestão de receitas. “O IDeaS é um sistema interessante, que pode vir a se tornar uma ferramenta muito importante na implantação de uma cultura de Revenue Management no mercado nacional”, declarou André Pousada, diretor executivo do FOHB. O cronograma seguiu movimentado à Presença Brasil O Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, FOHB, apresentou recentemente à presidente da Embratur, Jeanine Pires, um ofício para ser encaminhado ao poder Executivo Federal e demais Organismos de Estado correlatos às atividades turístico-hoteleiras. No ofício, o Fórum manifesta seu sentimento de pesar e dor às famílias que tiveram a vida de seus entes queridos ceifadas pelo trágico acidente ocorrido com o Airbus da TAM em 17 de julho de 2007. O FOHB expressou também grande preocupação no tocante à segurança de familiares, clientes, amigos e colaboradores que, com freqüência, se utilizam do transporte aéreo para sua locomoção, transporte este, imprescindível para o deslocamento em um país de dimensões continentais. hoteleiro e do setor público, o Fórum abordou questões fundamentais para ajudar o viajante corporativo a minimizar o risco de ocorrências indesejadas durante suas viagens profissionais. “Nossa proposta é abrir um debate nacional para que a indústria do turismo e o setor hoteleiro possam, em parceria com o setor público, desenvolver iniciativas voltadas à prevenção. Os gestores de viagens corporativas, organizadores de eventos e as redes hoteleiras são responsáveis pelo grande movimento de executivos que transitam pelo país a negócios e nossa proposta é justamente iniciar uma discussão sobre como tornar suas viagens mais seguras”, assinala Viviânne Martins, presidente da ABGEV. FOHB FOHB envia ofício à Embratur e manifesta sua preocupação diante da crise aérea www.fohb.com.br 4