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Colégio
PARA QUEM CURSA O 9.O ANO EM 2013
Disciplina:
Prova:
português
desafio
nota:
Texto para as questões 1 e 2.
(Angeli. Folha de S. Paulo, 25/4/2006.)
QUESTÃO 1
Na tirinha há traço de humor em:
a) “Romeu e Dalila.”
b) “Que olhar é esse, Dalila?”
c) “Olhar de tristeza, mágoa, desilusão...”
d) “Olhar de apatia, tédio, solidão...”
e) “Sorte! Pensei que fosse conjuntivite!”
RESOLUÇÃO
A graça da história se deve ao fato de que Dalila, com um olhar aparentemente diferente
do apresentado no dia a dia, pensa ter o apoio de Romeu para o seu sofrimento, mas ele,
ao ouvi-la, apenas faz um comentário com a intenção de dizer que poderia ser algo pior.
Resposta: E
QUESTÃO 2
A expressão “Sorte!” indica
a) alegria.
b) alívio.
d) desejo.
e) incredulidade.
OBJETIVO
c) espanto.
1
PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO
RESOLUÇÃO
A expressão usada por Romeu indica alívio por constatar que Dalila não estava com
conjuntivite, doença que causa inflamação da membrana transparente e fina que
reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras.
Resposta: B
Texto para as questões de 3 a 12.
A BOLA
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua
primeira bola do pai. (...)
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!”. Ou o que os garotos dizem
hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a
girar a bola, à procura de alguma coisa.
— Como é que liga? — perguntou.
— Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
— Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são
decididamente outros.
— Não precisa manual de instrução.
— O que é que ela faz?
— Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
— O quê?
— Controla, chuta...
— Ah, então é uma bola.
— Claro que é uma bola.
— Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
— Você pensou que fosse o quê?
— Nada, não.
O garoto agradeceu, disse “Legal” de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da
tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo chamado
Monster Ball, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de
blip eletrônico na tela, ao mesmo tempo em que tentavam se destruir mutuamente. O garoto
era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina.
O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no
peito do pé, como antigamente, e chamou o garoto.
— Filho, olha.
O garoto disse “Legal”, mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com as
mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro de couro. A bola cheirava a
nada. Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia, pensou. Mas em inglês, para a
garotada se interessar.
(Luis Fernando Verissimo. In: Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.)
OBJETIVO
2
PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO
QUESTÃO 3
As reticências usadas no primeiro parágrafo indicam
a) interrupção da narrativa para corrigir um erro.
b) suspensão do pensamento.
c) supressão de uma parte da história.
d) emoção, num intervalo de silêncio.
e) intervalo de silêncio em que o autor imagina a história idealizada.
RESOLUÇÃO
As reticências, nesse caso, indicam que uma parte da história foi suprimida.
Resposta: C
QUESTÃO 4
Deduz-se do primeiro parágrafo do texto que, ao presentear o filho com uma bola, o pai
desejava
a) ver no garoto a mesma alegria que sentiu ao ganhar presente semelhante.
b) tirar o filho do vício dos jogos de videogame.
c) desestimular o menino a ver brincadeiras violentas e monstruosas.
d) ganhar um parceiro com quem passaria a jogar futebol.
e) provar que os brinquedos eletrônicos jamais tirarão o lugar dos convencionais.
RESOLUÇÃO
A intenção do pai, ao dar uma bola de presente ao filho, era que este sentisse o mesmo prazer que ele, ainda garoto, sentira ao receber o mesmo tipo de presente do pai.
Resposta: A
QUESTÃO 5
O diálogo entre pai e filho, no decorrer do texto, é explorado pelo autor para
a) indicar que os dois partilham das mesmas ideias e gostos.
b) intensificar o mistério que o estranho presente representa para ambos.
c) caracterizar o desencontro entre duas visões de um mesmo objeto.
d) destacar o fato de que os dois se entendem muito bem.
e) mostrar que ambos estão envolvidos na mesma investigação.
RESOLUÇÃO
O autor usa o diálogo entre pai e filho para caracterizar duas diferentes visões sobre
um mesmo objeto, evidenciadas nas perguntas: “Como é que liga?”, “Não tem manual
de instruções?” e “O que é que ela faz?”, feitas pelo filho.
Resposta: C
OBJETIVO
3
PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO
QUESTÃO 6
Com a leitura do texto, pode-se concluir que
a) o pai deu uma bola de presente ao filho e este ficou muito feliz em recebê-la.
b) o menino não achou o presente interessante porque não era igual à bola que o pai tivera.
c) a falta de manual tirou o interesse do garoto, acostumado a consultar as instruções antes
de usar um brinquedo.
d) o menino não tinha o hábito de jogar, a não ser com brinquedos eletrônicos, nos quais
demonstrava bom desempenho.
e) os monstrinhos dos jogos eletrônicos jogam melhor do que as pessoas, por isso o menino
os preferia aos adversários.
RESOLUÇÃO
O texto deixa clara a ideia de que o garoto, ao demonstrar que desconhecia o presente
dado pelo pai, não tinha o hábito de jogar futebol, a não ser por meio de jogos
eletrônicos.
Resposta: D
QUESTÃO 7
As alternativas abaixo demonstram que o garoto desconhecia a forma real e a utilização de
uma bola, EXCETO:
a) “...começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.” b) “Como é que liga?”
c) “Não tem manual de instrução?”
d) “O que é que ela faz?”
e) “Uma bola, bola. Uma bola mesmo.”
RESOLUÇÃO
Ao receber uma bola de presente do pai, o garoto fica em dúvida quanto à sua forma
e utilização. Ele só a reconhece após as explicações que o pai lhe dá sobre manuseio e
uso do tal brinquedo, expressando: “Uma bola, bola. Uma bola mesmo.”
Resposta: E
QUESTÃO 8
Observe as frases abaixo retiradas do texto:
I. “O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros.” (Conjunção
Integrante).
II. “Você é que faz coisas com ela.” (Advérbio).
III. “Você pensou que fosse o quê?” (Preposição).
IV. “Algo chamado Monster Ball, em que times de monstrinhos disputavam...” (Pronome
Relativo).
De acordo com as classificações sugeridas, entre parênteses, para as palavras em destaque,
é correto o que se afirma apenas em
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) I e III.
d) I e IV.
e) II e III.
OBJETIVO
4
PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO
RESOLUÇÃO
A palavra que, de acordo com a função que exerce em uma frase, pode ter diferentes
classificações. Em I, inicia oração subordinada substantiva – conjunção integrante; em
II, pode facilmente ser omitida – partícula de realce; em III, tem o significado genérico
de coisa e vem precedida da preposição o – substantivo. Em IV, inicia oração
subordinada adjetiva – pronome relativo.
Resposta: D
QUESTÃO 9
“... o pai o encontrou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles
de um videogame.”
A palavra destacada tem o mesmo significado que o apresentado na frase:
a) O cavaleiro manejava o animal garbosamente em frente à animada plateia.
b) O garoto manejou todos os botões do painel até descobrir o que ligava a TV.
c) Foi solicitado ao candidato manejar bem um idioma estrangeiro.
d) Napoleão foi um líder que manejou bem o seu grupo.
e) O filho mais novo foi encarregado de manejar bem os negócios da família.
RESOLUÇÃO
Tanto na frase b quanto no enunciado, a palavra em destaque foi empregada no
sentido de manusear; em a – controlar, trabalhar o animal com as mãos; em c – ter
conhecimento de; em d – governar ; em e – administrar, dirigir.
Resposta: B
QUESTÃO 10
“O garoto disse ‘Legal’, mas não desviou os olhos da tela.” A palavra sublinhada, sem alterar
o sentido do texto, poderia ser substituída por
a) e.
b) que.
c) entretanto.
d) porque.
e) ou.
RESOLUÇÃO
Mas, no contexto, indica oposição de ideias, daí a possibilidade de ser substituído por
entretanto.
Resposta: C
QUESTÃO 11
Ao concluir a leitura do texto “A Bola”, fica claro que Luis Fernando Verissimo quis
a) sugerir aos pais que não mais deem bolas de presente ao filhos.
b) valorizar os brinquedos eletrônicos, porque inserem as crianças no mundo virtual e
moderno.
c) lembrar aos pais que a bola é um brinquedo ultrapassado para as crianças do século XXI.
d) informar a importância da leitura dos manuais de instrução que acompanham os
brinquedos eletrônicos.
e) criticar o uso frequente de brinquedos eletrônicos para crianças e a falta de manipulação
dos objetos.
OBJETIVO
5
PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO
RESOLUÇÃO
O autor, por meio do texto, faz uma crítica à falta de manipulação dos objetos, pelas
crianças, causada pelo uso frequente de brinquedos eletrônicos.
Resposta: E
Texto para as questões 12 e 13.
É uma partida de futebol
Bola na trave não altera o placar
Bola na área sem ninguém pra cabecear
Bola na rede pra fazer um gol
Quem não sonhou em ser um jogador de futebol?
A bandeira no estádio é um estandarte
A flâmula pendurada na parede do quarto
O distintivo na camisa do uniforme
Que coisa linda é uma partida de futebol
Posso morrer pelo meu time
Se ele perder, que dor, imenso crime
Posso chorar se ele não ganhar
Mas se ele ganha, não adianta
Não há garganta que não pare de berrar
A chuteira veste o pé descalço
O tapete da realeza é verde
Olhando para a bola eu vejo o sol
Está rolando agora, é uma partida de futebol
O meio campo é o lugar dos craques
Que vão levando o time todo pro ataque
O centroavante, o mais importante
Que emocionante, é uma partida de futebol
O goleiro é um homem de elástico
Só os dois zagueiros têm a chave do cadeado
Os laterais fecham a defesa
Mas que beleza é uma partida de futebol
(Disponível em: letras.terra.com.br/skank/72339/ – Acesso em: 04/11/2011.)
OBJETIVO
6
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QUESTÃO 12
O verso, do texto acima, que expressa o oposto do que indicam as atitudes do menino do
texto “A Bola”, de Luis Fernando Verissimo, é
a) “Bola na trave não altera o placar”.
b) “Bola na área sem ninguém pra cabecear”.
c) “Bola na rede pra fazer um gol”.
d) “Quem não sonhou em ser um jogador de futebol?”.
e) “Olhando para a bola eu vejo o sol”.
RESOLUÇÃO
No texto 1, por desconhecer o objeto dado a ele pelo pai, o garoto passa a impressão
de que não se interessa muito pelo jogo de futebol convencional, portanto o verso do
texto acima que expressa o oposto de suas atitudes em relação ao jogo é “Quem não
sonhou em ser um jogador de futebol?”.
Resposta: D
QUESTÃO 13
No primeiro e segundo versos da terceira estrofe, há predominância de uma figura de linguagem que consiste em
a) exagero intencional de uma expressão.
b) comparação mental de duas situações.
c) ruptura na construção da frase.
d) emprego reiterado de conjunções coordenativas.
e) aproximação de antônimos.
RESOLUÇÃO
Os versos indicados contêm hipérbole, figura que consiste em exagero que visa a
tornar a mensagem mais expressiva. O compositor exagerou ao dizer que pode morrer
pelo seu time se ele perder.
Resposta: A
QUESTÃO 14
Esta é a bola.
O dono da bola é meu irmão.
As duas orações acima foram adequadamente associadas no período:
a) Esta é a bola cujo dono é meu irmão.
b) Esta é a bola em que o dono é meu irmão.
c) Esta é a bola que o dono é meu irmão.
d) Esta é a bola a qual o dono é meu irmão.
e) Esta é a bola onde o dono é meu irmão.
OBJETIVO
7
PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO
RESOLUÇÃO
O pronome relativo cujo deve ser usado em orações que indicam posse.
Resposta: A
QUESTÃO 15
I.
__________________ não vai ao estádio comigo no domingo?
II. Não entendo ____________________ você não gosta de futebol.
III. Chegou agora _____________________ estava treinando.
IV. Não entendo o ________________ de tanta confusão dentro de campo.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas abaixo.
a) I. Por que; II. porque;
III. por quê;
IV. porquê.
b) I. Por que; II. porque;
III. porque;
IV. porque.
c) I. Por que; II. por que; III. porque;
IV. porquê.
d) I. Porque; II. porque;
III. porque;
IV. porque.
e) I. Porque; II. por que; III. porquê;
IV. porque.
RESOLUÇÃO
Em I e II, por que é separado, pois introduz orações interrogativas (a primeira é interrogativa direta; a segunda, indireta) e, por isso, pode ser substituído pela expressão por
que razão; em III, porque, em uma única palavra, é uma conjunção causal e, em IV,
porquê é substantivo.
Resposta: C
OBJETIVO
8
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QUESTÃO 1 RESOLUÇÃO QUESTÃO 2