Orientações: Para as provas de Quinta Feira ( Gincanas ) ( xerox ) História das Irmãs Passionistas - santos passionistas - símbolos ( Agenda 2013 ) Colégios Passionistas – Países e locais de Missões das Irmãs - Jornada M. Juventude. Sites oficiais: São Paulo da Cruz / Maria Madalena Frescobaldi Capponi Carisma e Missão Os Passionistas têm por missão específica meditar, fazer constante memória da Paixão e Morte de Jesus Cristo e pregá-la ao mundo (quarto voto). Foi o mesmo Paulo da Cruz, que, sob inspiração de Deus, legou à Congregação este aspecto imprescindível na vida apostólica dos Passionistas. A Congregação Passionista surge na Igreja e no Mundo “para implantar nos povos as virtudes e para abater o vício com a potentíssima arma da mencionada Paixão de Jesus Cristo”. Os Passionistas “deverão promover esta santa devoção nos confessionários, instruindo os penitentes, conforme a sua capacidade e condição, com métodos breves e fáceis, a fim de que se entreguem com facilidade a este santo exercício. Estimulem a fazê-lo, assegurando-lhes que, se forem fiéis na meditação da Paixão de Jesus Cristo, chegarão brevemente a uma grande perfeição no seu estado”. Por isso, eles são contemplativos e pregadores. Vestem um hábito preto, sinal visível de luto pela Paixão e Morte do Senhor. Levam ao peito um emblema, onde está gravada a Paixão de Jesus Cristo (JESU XPI PASSIO). JESU – palavra hebraica escrita com letras latinas, significa SALVAD OR. XPI – abreviação grega da palavra CRISTO. PASSIO – palavra latina que quer dizer PAIXÃO, MANIFESTA A FINALIDADE da Vida Passionista, ou seja, fazer memória, por palavra e obras, da Paixão de Cristo. São Paulo da Cruz, o chamava de SANTO SINAL e tinha grande veneração por ele. O coração, com o fundo preto, representa a realidade de dor e morte presente no mundo. A cor branca da cruz, das letras e do coração sobreposto simboliza a vida que todo Passionista deve promover. Tudo servirá para recordar aos homens de todos os tempos a atualidade da “maior obra do Amor de Deus: a Paixão e Morte do Redentor!”. Venerável Madre Antonieta Farani (26/07/1906 - †7/05/1963) religiosa passionista Maria Concetta Farani aprendeu, no sofrimento, como perdoar, e transmitiu a sua mãe e irmãs em primeiro lugar e depois as suas co-irmãs passionistas, o grande dom de saber perdoar sempre. Este foi o objetivo de sua vida. Seus pais eram italianos e vieram para o Brasil, primeiro o pai, Giuseppe Farani, e mais tarde a mãe, Rafaela Milito, fixando-se em Curitiba , PR. Estabeleceram-se como comerciantes de tecidos, chegando a acumular uma razoável riqueza, fruto de trabalho honesto e operoso. À Maria, nascida em 26 de julho de 1906, primeira filha, sucedeu Rosa Beatriz e Giovanni. Mas quando o casal aguardava o nascimento do 4º filho, uma grave e repentina pneumonia levou Giuseppe, deixando a dor na família. Era o dia 16 de setembro de 1913. Dois meses depois nasceu uma menina, que recebeu o nome de Josefina. O grande golpe surgiu quando Rafaela, atormentada pela perda, foi procurada por pessoas que se apresentaram, aparentando retidão e vontade de servir, como responsáveis por assuntos de herança e lhe solicitaram sua assinatura. Sem ter lido o conteúdo, confiante, ela assinou ao pé da folha, agradecendo pela ajuda que estava recebendo. Tais senhores desapareceram e, dias depois veio a saber que assinara a bancarrota de seu marido, confirmando que ele deixara mais dívidas que lucros: era a falência que incluía todas as suas propriedades. A sentença judicial obrigava-a a deixar a casa com todos os seus pertences, acomodando-se em uma pequena casa, de favor, e procurando trabalho para sustentar seus filhos. Mais uma vez foi procurada pelos “dignos senhores”, para nova assinatura; mas ela, alertada, nada assinou, conseguindo assim salvar alguma coisa tempos depois, na justiça. Para indenizar a falência no momento, seus pertences pessoais, o estoque das lojas, tudo foi arrematado em leilão por preços irrisórios. Na miséria a que foi submetida, à falta de recursos, seu filhinho Giovanni não resistiu e morreu. Algum tempo depois Rafaela veio a saber que seu cunhado Nicolau, irmão de Giuseppe, e sua esposa Angélica, ambos padrinhos de batismo de Maria, estavam envolvidos na traição, naturalmente sendo beneficiados com sua desgraça. Estes parentes chegam a se apresentar a Rafaela, confessam seu envolvimento e pedem perdão. Rafaela apenas diz: “Não te posso perdoar, que Deus te perdoe”. Maria, que havia assistido a cena, ficou perturbada e procurou com muito fervor, diante do sacrário, ajuda para tão grande dor; e o silêncio de Deus, o silêncio que ensina o perdão, despertou em sua alma e se instalou para sempre, fazendo dela a “Apóstola do perdão”. Por esta ocasião, Maria foi aprovada em concurso para professora e nomeada para uma escola na zona rural, na Várzea do Capivari, para onde a família se mudou. Mais tarde sua irmã Rosa Beatriz também conseguiu cargo semelhante, melhorando sensivelmente a situação financeira da família. No ambiente de trabalho, Maria entrou em contato com os Padres Passionistas que davam assistência religiosa na região. Uma manhã, quando em Curitiba, durante a missa, voltada para o altar, vendo a Hóstia consagrada na elevação, percebeu a grande mensagem nas palavras “para o perdão dos pecados”. Saindo da igreja foi procurar seus padrinhos, que a receberam com carinho e repetiram o pedido de perdão. A resposta foi simples; “Deus nos ama, tudo perdoado”. Ao contar a sua mãe o que havia feito, ela também se predispôs, totalmente, ao perdão. Algumas dificuldades e tropeços ainda se apresentaram, mas a família sempre contando com a proteção divina, tudo superou. Com decisão judicial a seu favor puderam receber o que ainda restava dos bens do pai, e assim sua mãe e suas irmãs voltaram para a Itália, sua terra natal. Nessa mesma época, a jovem Maria seguia outro caminho: tocada pelo Espírito Santo ao receber o sacramento da crisma em 17 de fevereiro de 1926, aceitou o chamado de Deus e entrou na Congregação das Irmãs Passionistas. Recebeu a vestidura em 14 de agosto de 1927, véspera da festa da Assunção. Em dezembro do mesmo ano fez seus votos secretos e um ano depois, os votos públicos. Passou a chamar-se Irmã Antonieta de São Miguel Arcanjo. A Congregação das Irmãs Passionistas foi fundada pela Marquesa Maria Madalena Capponi, em 1771, em Florença, Itália. Seu carisma é “Anunciar o Evangelho da Paixão com a vida e o apostolado”. As irmãs devem viver total união com Jesus Crucificado, tanto na oração como no trabalho cotidiano, dedicando-se e à obra educativa e assistência a menores carentes. Seu trabalho também se desenvolve em hospitais, asilos e atividades paroquiais. As irmãs passionistas estão no Brasil desde 7 de dezembro de 1919. A atividade de Maria Farani, agora Irmã Antonieta, se tornou intensa, passando do cuidado com crianças, delinqüentes, idosos, doentes, sempre intercalando horas seguidas de oração e adoração diante do sacrário. Passou por várias casas da Congregação, seja como superiora de Hospital, seja de Colégio ou Asilo. Em carta para sua mãe diz: “Minha felicidade não mudou!... Vou de um lugar para outro, de um ofício para outro e minha alma não se move do seu centro. Deus está em nós e nós Nele”. Após a profissão perpétua, depois de muita insistência, com a anuência da Superiora Provincial, conseguiu de seu confessor a licença de emitir o Voto do Amor. Por esse voto, nada mais faria a não ser movida pelo amor mais puro e consagrado ao Divino Esposo Sua vida foi profundamente marcada pela Eucaristia, e esta sempre lhe falava do perdão de Deus. Sua maior alegria era permanecer diante do sacrário, e saber que vivia sob o mesmo teto que Jesus sacramentado, respirando e vivendo nessa mesma atmosfera. Como Conselheira ou delegada para os capítulos gerais da Congregação, Irmã Antonieta por três vezes teve que viajar à Itália, onde reencontrou a mãe e as irmãs. Após ter sido nomeada Superiora Provincial das Irmãs passionistas no Brasil em 1º de janeiro de 1963, sente os primeiros sintomas de uma grave doença: um tumor no cérebro, que a deixou cega. Apesar do mal contraído, como superiora continuava a orientar suas religiosas. Seu sofrimento é silencioso, todo entregue a Cristo Crucificado; ela se sente presa, também na cruz, junto a Ele. Também com Jesus, entregou o perdão e imolou-se pelos pecadores. Consciente que está no fim, se dispõe toda ao Divino Salvador e, recebendo o Viático, se entrega a Deus: é o dia 7 de maio de 1963. Seu corpo foi levado para o cemitério São Paulo, no jazigo da Congregação. A 4 de fevereiro de 1980 processou-se a transladação da urna para a capela do Colégio Santa Luzia, onde ela iniciou sua vida religiosa. Junto à urna uma placa de bronze com os dados essenciais da sua vida e a frase extraída do seu diário: “Perdida no oceano imenso de suas graças”. Irmã Antonieta deixou páginas de grande fervor e amor em seu diário, como também cartas dirigidas a sua mãe. Sua devoção à Maria Santíssima e à Eucaristia se refletem em doces orações que podem também nos levar ao grande amor de Deus. Oração Ó Jesus, que do seio do Pai, trouxestes à terra o fogo do Vosso Amor, desejando ardentemente incendiar todos os corações e com ele abrasastes o coração de vossa fiel serva Irmã Antonieta, transformando sua vida num holocausto de amor para convosco e para com os irmãos, concedeime a graça de Vos amar acima de tudo e de todos e de imolar-me para a salvação de meus irmãos, assim como Vós vos entregastes à morte por mim. Dignai-vos glorificar vossa serva Irmã Antonieta, e concedei-me por seus méritos e por sua intercessão a graça ... (pedir a graça desejada), que humilde e confiadamente Vos peço. Amém. Dies natalis: 7 de maio Restos mortais: na capela do colégio Santa Luzia (R. Cônego Eugênio Leite, 825, São Paulo, SP) 19 de outubro São Paulo da Cruz (Fundador dos Missionários Passionistas) Foi aos dezenove anos de idade, após ouvir um sermão sobre a Paixão de Cristo, que Paulo Francisco Danei decidiu-se pela vida religiosa. Nascido em Ovada, na Alexandria, região norte da Itália, no dia 3 de janeiro de 1694, era o primeiro dos dezesseis filhos de um casal de nobres e fervorosos cristãos. Apesar do nome e da posição social, a família não possuía fortuna. Seu pai era um dedicado comerciante que viajava muito. Desde a infância Paulo acostumou-se a acompanhar o pai, primeiro como seu companheiro, depois, também, para ajudá-lo nos negócios. Também desde pequeno se entregava a exercícios de oração e penitência e à leitura da vida dos santos, encantando-se, especialmente, com a dos eremitas. Gostava de ir à igreja para rezar o terço. Essa rotina floresceu e fez crescer sua vocação. Quando ouviu o sermão que o tocou, já pertencia à Irmandade de Santo Antônio. Primeiro pensou em alistar-se como voluntário na cruzada contra os turcos, organizada pelo exército veneziano. Depois, rezando perante a santa eucaristia, ouviu o chamado de Deus para a vida religiosa. Iniciou, então, suas intensas orações contemplativas e penitências. Junto com seu irmão João Batista, foram viver como eremitas no monte Agentário. Durante a semana, privavam-se de tudo, oravam e penitenciavam-se. Aos domingos, dirigiam-se às cidades, onde pregavam e enalteciam a Paixão do Senhor. Assim, amadurecia em seu coração o projeto de uma comunidade religiosa. Até que, segundo ele, uma aparição da Virgem Maria permitiu-lhe conhecer o hábito, o emblema e o estilo de vida do futuro Instituto, que teria sempre Jesus Cristo Crucificado como centro. Motivado pelos sermões que atraíram tantos seguidores e apoiado pelo bispo de Alexandria, fundou, em 1720, a Congregação dos Clérigos Descalços da Santa Cruz e da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou dos Padres Passionistas, ordenando-se com o nome de Paulo da Cruz. As Regras da Congregação eram tão severas que seu fundador teve de abrandá-las para serem aprovadas definitivamente pelo papa Bento XIV, em 1741. Os integrantes receberam as ordens sacerdotais do bispo e, com as doações do povo, foi construído o primeiro convento da Congregação, em Agentário. Idoso e doente, quando foi desenganado pelos médicos Paulo da Cruz mandou pedir a bênção do papa Pio VI. Este, porém, além de responder-lhe que era muito cedo para partir, ordenou que fosse ao Vaticano em três dias. Motivado pelo pontífice, cumpriu a ordem, chegando na data solicitada. Permaneceu em Roma por três anos até morrer, no dia 18 de outubro de 1775, aos oitenta e um anos de idade. Foi canonizado pelo papa Pio IX em 1867. As relíquias de são Paulo da Cruz são veneradas na Basílica de São João e São Paulo e a festa litúrgica ocorre no dia de sua morte. Hoje, a Ordem dos Padres Passionistas está em missão nos cinco continentes. No Brasil, eles chegaram em 1911 e têm a sede instalada em São Paulo. 27 de fevereiro Santo Gabriel de Nossa Senhora das Dores No dia primeiro de março de 1838 recebeu o nome de Francisco Possenti, ao ser batizado em Assis, sua cidade natal. Quando sua mãe Inês Friscioti morreu, ele tinha quatro anos de idade e foi para a cidade de Espoleto onde estudou em instituição marista e Colégio Jesuíta, até aos dezoito anos. Isso porque, como seu pai Sante Possenti era governador do Estado Pontifício, precisava a mudar de residência com freqüência, sempre que suas funções se faziam necessárias em outro pólo católico. Possuidor de um caráter jovial, sólida formação cristã e acadêmica, em 1856 ingressou na congregação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, fundada por São Paulo da Cruz, ou seja, os Passionistas. Sua espiritualidade foi marcada fortemente pelo amor a Jesus Crucificado e a Virgem Dolorosa Depois foi acolhido para o noviciado em Morrovalle, recebendo o hábito e assumindo o nome de Gabriel de Nossa Senhora das Dores, devido à sua grande devoção e admiração que nutria pela Virgem Dolorosa. Um ano após emitiu os votos religiosos e foi por um ano para a comunidade de Pievetorina para completar os estudos filosóficos. Em 1859 chegou para ficar um período com os confrades da Ilha do Grande Sasso. Foi a última etapa da sua peregrinação. Morreu aos vinte e quatro anos, de tuberculose, no dia 27 de fevereiro de 1862, nessa ilha da Itália. As anotações deixadas por Gabriel de Nossa Senhora das Dores em um caderno que foi entregue a seu diretor espiritual, padre Norberto, haviam sido destruídas. Mas, restaram de Gabriel: uma coleção de pensamentos dos padres; cerca de 40 cartas testemunhando sua devoção à Nossa Senhora das Dores e um outro caderno, este com anotações de aula contendo dísticos latinos e poesias italianas. Foi beatificado em 1908, e canonizado em 1920 pelo Papa Bento XV, que o declarou exemplo a ser seguido pela juventude dos nossos tempos. São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, teve uma curta existência terrena, mas toda ela voltada para a caridade e evangelização, além de um trabalho social intenso que desenvolvia desde a adolescência. Foi declarado co-patrono da Ação Católica, pelo Papa Pio XI, em 1926 e padroeiro principal da região de Abruzzo, pelo Papa João XXIII, em 1959. O Santuário de São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, é meta de incontáveis peregrinações e assistido pelos Passionistas, é um dos mais procurados da Itália e do mundo cristão. A figura atual deste Santo jovem, mais conhecido entre os devotos como o "Santo do Sorriso", caracteriza a genuína piedade cristã inserida nos nossos tempos e está conquistando cada dia mais o coração de muitos jovens, que se pautam no seu exemplo para ajudar o próximo e se ligar à Deus e à Virgem Mãe. Vida de Santa Gema Início Nossa querida Gema nasceu no dia 12 de março de 1878. O papa Pio IX faleceu no dia 7 de fevereiro, e o novo papa, Leão XIII, foi coroado no dia 3 de março.O tempo de vida de Gema Galgani coincide quase fielmente com o pontificado do papa Leão XIII.(p.9). Maurício, na qualidade de padrinho, é o responsável pela escolha do nome completo da menina: GEMA( porque era como uma pedra preciosa), MARIA(em honra da Virgem Maria), HUMBERTA(em homenagem ao novo rei da Itália, Humberto I), PIA(em honra do papa Pio IX, recém-falecido). GALGANI é o sobrenome.(p.11-12). A mãe adoece na sua infância “Recordo-me que minha mãe, sendo eu menina de menos de sete anos, me segurava nos braços e, entra lágrimas e soluços, me dizia: – Pedi muito a Jesus que me desse mais uma menina. Embora tarde, ele satisfez o meu pedido. Estou muito doente e morrerei em breve…Se te pudesse levar comigo, tu virias? -E para onde iríamos?-Para o paraíso, com Jesus…Recordo-me perfeitamente de que essas conversas com minha mãe me prendiam a ela tão fortemente que jamais desejaria separar-me dela, nem sequer ausentar-me do seu quarto.”(p.13-14). Saúde da mãe piora A saúde de d.Aurélia piora dia a dia. Gema não percebe o que lhe está acontecendo, mas ‘alguém’ começa já a pedir-lhe sacrifícios. No dia 26 de maio de 1885, ela recebe o sacramento da confirmação. “Após a cerimônia da confirmação, a pessoa que me acompanhava quis ficar para a missa. Entretanto, eu receava que minha mãe morresse sem me levar com ela. Durante a missa, rezei por minha mãe…De repente, uma voz como que me segredou ao íntimo do coração: -Gema, dá-me tua mãe?-Sim, se me levares com ela – respondi. -Por enquanto terás de ficar com o teu pai. Tua mãe, vou levá-la para o céu. Dá-me de boa vontade? Não tinha alternativa. Aceitei. Terminada a missa, regressei apressadamente a casa. Meu Deus! Cada vez que olhava para minha mãe, saltavam-me as lágrimas incontidamente.(p.14).” D. Aurélia continua a definhar lentamente. Em um rasgo ardente de fé, pouco antes de falecer, desabafa sua dor com estas palavras: “Ofereço minha vida ao Senhor para que conceda a graça de um dia abraçar todos os meus filhos no paraíso”. No dia 17 de setembro de 1886, entra na paz dos santos.(p.15). Primeira Comunhão Dia 17 de junho de 1887, sexta-feira, é a Festa do Sagrado Coração de Jesus. Gema levanta-se muito cedo e corre a receber Jesus eucaristia pela primeira vez. “O que se passou entre mim e Jesus ainda hoje não sei explicá-lo. Jesus fez-se sentir à minha alma de uma maneira muito forte. E tive o ardente desejo de que aquela união se mantivesse para sempre. Cada vez me sentia mais cansada do mundo e mais amante do recolhimento. Naquela manhã, Jesus fez-me sentir o desejo de me consagrar totalmente a ele na vida religiosa.” Aos 9 anos sofre dificuldades no comportamento Comungava duas ou três vezes por semana. Jesus fazia-me sentir cada vez mais a sua presença. Houve dias em que experimentei o dom de indizíveis confortos interiores. Mas rapidamente o abandonei:tornei-me soberba e era pedra de escândalo para todas as minhas colegas. Raro era o dia em que, na escola, não recebesse um castigo. Não sabia as lições e pouco faltou para ser expulsa. Em casa não deixava ninguém sossegado. Queria sair a passeio todos os dias e estrear belos vestidos. Deixei quase completamente as minhas orações, embora nunca tenha deixado de rezar, todos os dias, três ave-marias com as mãos debaixo dos joelhos, para que Jesus me livrasse dos pecados contra a santa pureza.(Fernando Piélagos. Santa Gema Galgani.Ed.Paulinas. p.19). Sempre ajudou aos pobres Quando saía de casa, levava dinheiro comigo e, se meu pai não me desse, pegava em farinha, pão ou outras coisas para dar aos pobres. Deus permitia que eu encontrasse sempre três ou quatro a quem podia socorrer. Aos que vinham bater à nossa porta, dava-lhes roupas e tudo o que me viesse parar às mãos; Quando o confessor me proibiu de dar coisas sem o conhecimento de meu pai, nunca mais o fiz…como meu pai não me dava dinheiro e eu também não dispunha de meios próprios, já não podendo socorrer os pobres que a mim acorriam suplicantes…acabei por detestar vestidos e bagatelas, desprezando-me assim, das coisas mundanas. Essa mudança não agradou a meu pai nem aos meus irmãos. De um deles tive de suportar violentos insultos, pela simples razão de me levantar cedo para ir à missa. Jesus, nessa ocasião, foi minha força para sair vitoriosa daquelas situações.(Fernando Piélagos. Santa Gema Galgani.Ed.Paulinas. p.20)..(Fernando Piélagos. Santa Gema Galgani.Ed.Paulinas. p.24) Perseguição Quando a jovem mostra o desejo de entrar para o convento, uma religiosa dá a seu respeito informações tão negativas, que não é aceita. Alguns anos mais tarde, quando a referida religiosa é informada da beatificação de Gema, desabafa do seguinte modo: “Fui eu que fiz um juízo tão negativo acerca de Gema! Foram aquelas palavras que impediram que entrasse para nosso convento uma alma tão bela. Gema, perdoa-me e pede a Jesus por mim!” (Fernando Piélagos. Santa Gema Galgani.Ed.Paulinas.p.25). Aparição de São Gabriel de Nossa Senhora das Dores Pouco antes da realização das missões, ela recebera emprestado o livro sobre a vida de São Gabriel, jovem teólogo passionista, que ainda não havia sido canonizado. Apaixonou-se pela leitura e tendo que restituir o livro à proprietária, ficou com a sensação de que com ele ia embora a sua felicidade. “Naquela noite…o Santo apareceu-lhe Santo apareceu-lhe dando a beijar o distintivo passionista que trazia no peito, dizendo que ela, como ele e como o seu coirmão Padre Germano, pertenceria àquela Família Religiosa. Os diálogos com Gabriel passariam, então, a ser freqüentes. (Pe. Mauro Odoríssio. A Gema de Jesus. Palavra e Prece. p.57-58). O pai Henrique trata a filha com severidade Atacado por um terrível câncer que pode levá-lo à morte, Henrique Galgani faz este desabafo de mau humor: “Vês, minha filha, esta minha irritação é por causa das tuas saídas para a comunhão diária!” Ela logo lhe responde: “O que me prejudica não é comungar, mas estar longe de Jesus”. O pai não tolera que a filha lhe responda e repreende-a duramente. Ela, por sua vez, retira-se para seu quarto chorando. “Desabafei as minhas penas com Jesus, dizendo-lhe: ‘Jesus, quero seguir-te custe o que custar!’ E pedi-lhe que me concedesse sofrer e sofrer muito”….Consciente de suas fraquezas, recorre com freqüência aos sacramentos da reconciliação e da eucaristia, para recuperar as forças e renovar a sua vida espiritual. Reza com muita fé e pratica sacrifícios corporais para se manter vigilante e poder corresponder ao amor de Jesus.(Fernando Piélagos. Santa Gema Galgani.Ed.Paulinas.p.30). Dificuldade financeira A crise da família Galgani beira os limites…Henrique Galgani vende e hipoteca seus bens. Para ganhar algum dinheiro, Gema arruma um emprego na escola de costura e bordado…Seu pai cai definitivamente doente. Os credores reclamam seus direitos e o tribunal de Luca bloqueia os poucos bens que ainda restam à família…O pai parte para o céu no dia 11 de novembro de 1897… “Em um instante, vimo-nos privados de tudo! Sua tia Elisa dá o seguinte testemunho: “O tribunal e os credores se apoderaram de tudo. Vimo-nos obrigados a viver da caridade de algumas pessoas…O tribunal, impiedoso, sela os quartos da casa da família Galgani, e os pobres órfãos vêem-se obrigados a dormir no chão! As tias gastaram todos os bens com a doença de Henrique Galgani e agora partilham da extrema penúria de seus sobrinhos.(Fernando Piélagos. Santa Gema Galgani.Ed.Paulinas.p.31-32). Doença Chegada a Luca estive doente durante algum tempo, não permitindo que os médicos me visitassem, por não queria que ninguém me tocasse. Uma tarde, trouxeram-me um médico que me examinou à força. Encontrou em mim um abscesso que, pensou, me afetava os rins. Havia tempos eu sentia dores naquele lugar, mas não queria ver o que era nem sequer permitia que se tocasse ali. Que sofrimento para mim quando tinha de me descobrir! Chorava ao ouvir chegar o médico! O mal ia aumentando…Os médicos decidiram operar-me. A dor da operação foi nula. O que mais me custou foi ter de ficar quase despida diante dos médicos. Teria preferido morrer… Os médicos, entretanto, diagnosticaram uma ‘anomalia nas vértebras lombares com conseqüente abscesso nos inguinais”. Além disso, fica paralisada de ambas as pernas. No dia 28 de janeiro de 1899, aparece-lhe ainda uma insuportável dor de cabeça, fruto de ‘uma otite média purulenta com participação mastóiede.’ “Os médicos, vendo que todos os remédios eram inúteis, desenganaram-me totalmente.” Gema não consegue reter no estômago nenhum alimento. “Certa tarde, extremamente desanimada, disse a Jesus que não rezaria mais se não me curasse. Perguntei-lhe o que queria de mim, mantendo-me naquele estado. Respondeu-me o anjo: ‘Se Jesus te mortifica no corpo é para purificar-te cada vez mais no espírito.”(Fernando Piélagos. Santa Gema Galgani.Ed.Paulinas.p.35-36). Aparição de São Gabriel das dores Peguei no livro e coloquei-o debaixo da almofada…Certo dia, estava sozinha em meu quarto. Passava um pouco do meio-dia. Comecei a ficar tão aborrecida, que até o estar de cama me incomodava. Senti que o demônio me tentava, dizendo-me que, se lhe desse ouvidos me curaria quando eu quisesse. Estive a ponto de ceder…De repente, recorri ao jovem Gabriel e disse-lhe: Em primeiro lugar está a alma, e só depois o corpo. O demônio voltou à carga com nova tentação; recorri novamente ao jovem Gabriel, levando-o de vencida. Voltei a mim, benzi-me e fiquei unida ao Senhor. Naquele mesmo dia, comecei a ler o livro de sua vida, e não me cansava de admirar as virtudes daquele jovem. A senhora que me emprestou o livro veio buscá-lo. Percebendo que eu ainda queria ficar com ele, deixou-o comigo por mais alguns dias. Finalmente, veio buscálo e fiquei chorando…Na noite daquele dia apareceu-me Gabriel: primeiro, vestido de branco, mas não o reconheci; depois, apareceu-me vestido de passionista. Reconheci-o, então, perfeitamente. Maria Madalena Frescobaldi Capponi Maria Madalena Frescobaldi Capponi nasceu em Florença, em 11 de novembro de 1771, cuja capital da Província era Toscana. A vida de Madalena Frescobaldi transcorreu num período atormentado da história. Seus pais já tinham duas filhas – Maria Virgínia e Anastácia Maria (com 2 e 3 anos respectivamente), quando ela nasceu. É bem provável que tenha permanecido em um mosteiro dos 11 aos 18 anos, onde aprendeu os trabalhos femininos e aprofundou sua fé e espiritualidade, que foram muito marcantes em toda a sua vida. Educada cristãmente, aos 19 anos casou-se com o Marquês Pedro Roberto Capponi, homem pacífico e muito religioso, no dia 03 de novembro de 1790. Sua primeira filha nasceu em junho de 1791 e recebeu o nome de Luzia Amália. Faleceu com 11 meses e 20 dias, em 25 de julho de 1792. Em 14 de setembro de 1792 nasceu o segundo filho (Gino). Em 1794 nasceu a terceira filha (Júlia), que faleceu com um mês de vida. Em 1795 nasceu a última filha (Maria Cassandra), que também faleceu com um ano de vida. Em março de 1799, quando os franceses invadiram o grão-ducado de Toscana, o Grão-Duque teve que fugir para Viena. Acompanhou-o seu marido Pedro Roberto, deixando-a sozinha com o filho Gino e a administração da casa.Nesta ocasião, o Palácio Capponi e as outras propriedades da família também foram invadidas e saqueadas pelos soldados franceses, fazendo do seu palácio o seu quartel-general. No mês de novembro de 1799, prevendo que o Grão-Duque voltaria para Florença, Madalena e seu filho Gino foram ao encontro de Pedro Roberto em Veneza, ocasião em que participou dos funerais do papa Pio VI e acompanhou o conclave que elegeu o papa Pio VII.Não sendo possível o regresso para Florença, a Família Capponi, juntamente com o Grão-Duque dirigiram-se para Viena, na primavera de 1800, na esperança de retornar. Porém, em vez do retorno, permaneceram exilados na Áustria até 19 de setembro de 1802. Lá, conheceu e foi admitida à Ordem da Cruz Estrelada, o que para ela era uma “advertência que a obrigava a se dedicar mais às obras espirituais.” Ali, presume-se que Madalena tivesse a felicidade de encontrar também um movimento leigo chamado Amizade Cristã. Este Movimento foi decisivo no projeto de vida assumido por Madalena.Retornaram a sua pátria após a morte da Grã-Duquesa Luiza Amália, ocorrido no dia 19 de setembro de 1802, chegando a Florença no mês de maio de 1803. A partir de 27 de maio de 1802, Madalena passou a ser dama de corte da Grã-Duqueza Maria Luisa de Bourbon, que após a morte de seu marido Grão-Duque de Toscana, Ludovico de Bourbon, teve que assumir o reino da Toscana. Apesar disso e embora possuindo muitos bens, viviam uma vida simples.Em 1803, quando os Capponi voltaram para sua cidade natal, Madalena começou a freqüentar o grupo da Amizade Cristã em Florença, que se propôs a visitar o Hospital dos Inocentes, em sua cidade, com um grupo de senhoras amigas. Escreveu algumas ‘Instruções’ para esse grupo, que ela mesma assumiu até as últimas conseqüências e que foram delineando o seu projeto para o futuro: grande amor a Jesus Crucificado e a Nossa Senhora das Dores. Visitando o hospital S. Bonifácio e a pedido das mulheres internadas, aos poucos Madalena percebeu que não era suficiente tratar e curar as doenças físicas se não realizasse o processo de cura dos aspectos moral e espiritual. Começaram com leitura diária de livros de doutrina cristã no próprio hospital, ela e sua amiga Lucrezia Ricasoli, além da escuta e orientação às doentes. Em 1807, com o objetivo de intensificar a sua vivência cristã, se inscreveu na Associação de Hábito dos Servos de Maria. Em 20 de novembro de 1807 se inscreveu em outra Associação, o Escapulário dos Servos de Maria e em 1808 ingressou na Ordem Terceira Franciscana, em Florença. No dia 24 de dezembro de 1808, Madalena recebeu o hábito de penitência da Ordem Terceira Franciscana, cuja espiritualidade e vida são voltadas para Cristo Crucificado. Seu filho Gino casou em 23 de setembro de 1811. Sua primeira filha (Mariana) nasceu em 26 de julho de 1812 e em 1814 nasceu Hortência, a segunda filha. Porém, a alegria logo foi substituída pelo luto: após dois meses faleceu sua esposa, ficando viúvo aos vinte e dois anos de idade. Conhecendo sua mãe, confiou a ela a educação de duas filhas. Porém, apesar destes anos assinalados pela insegurança de um cenário político duvidoso, pela dor de tantas perdas, pelos sofrimentos familiares, Madalena fez amadurecer um projeto especial a favor das jovens mulheres encontradas no Hospital de São Bonifácio. Impulsionada pela forte experiência de cruz, profundamente sensibilizada pelo valor da pessoa, Maria Madalena Frescobaldi encontra o significado profundo de sua vida: Como forma de manifestar o amor que Deus tem pelas pessoas, ela se coloca inteira a serviço de jovens e mulheres marginalizadas, abandonadas, exploradas, prostituídas... A obra de Madalena teve início em outubro de 1812, quando alugou uma casa e manteve com seus recursos e ajuda de benfeitores, contando também com a ajuda de duas mestras, uma vez que a maioria das jovens não sabia fazer nenhum serviço doméstico. Algumas destas jovens, alcançadas pela superabundante graça de Deus, manifestam o desejo de responder com a vida ao amor que por primeiro as amou. Pedem para dedicar-se para sempre ao seu serviço. Depois de um atento e prudente discernimento, encorajada pelo Pontífice Pio VII, Maria Madalena dá início a um novo projeto de vida. No dia 17 de março 1815, em Florença, na via S. Gallo nascem as Ancilas da Paixão de N.S.J.C. e de Nossa Senhora das Dores. No dia 05 de agosto de 1825, depois de um longo período doente, faleceu seu marido Pedro Roberto Capponi, com 75 anos de idade. Em 1825, depois da perda do esposo, sem deixar os seus deveres familiares e sociais, se dedica totalmente ao Retiro. Como mãe e formadora guia, encoraja e sustenta. Torna-se meio ao seu povo um sinal visível da ternura de Deus que se alegra pelo retorno do filho à casa paterna. Em 1832, notando o estado de abandono da juventude de uma localidade entre Florença e Pisa, decidiu pela criação da Escola São Romano, às suas custas, como caminho de prevenção contra as ameaças que pairavam sobre as mesmas e para educá-las à missão de "futuras educadoras de seus filhos". Maria Madalena faleceu no dia 08 de abril de 1839. Foi sepultada no cemitério do Retiro, em Florença. Origem da Congregação no Brasil. Congregação no Brasil No início de 1902, o Senhor Simas Pimenta e sua esposa, Dona Maria Pimenta, fundaram, em São Paulo, uma obra para acolher meninas órfãs, ou outras que, por várias circunstâncias, precisassem de internato. Esta casa chamou-se Abrigo Santa Maria. Em 1914 começou a tramitação para a vinda das Irmãs ao Brasil: “No mês de julho de 1914, Madre Angélica recebeu um telegrama do Brasil, dos Padres Passionistas, convidando a Congregação para cuidar de um Abrigo, em São Paulo. As primeiras Irmãs Passionistas chegaram ao país logo após a 1ª Guerra Mundial, que aconteceu de 1914 a 1918 e cujas conseqüências ainda eram sentidas pelo povo brasileiro. O pedido foi acolhido pela Madre Geral das Irmãs Passionistas da época, Madre Angélica Michelagnoli. Foram enviadas ao Brasil, em 18 de outubro de 1919, provindas da Itália, Irmã Anunciata Inanzi, Irmã Boaventura Sabani e Irmã Águeda Lopai., as primeiras irmãs da Congregação a deixarem a pátria. Aportaram em Santos no dia 07 de novembro de 1919. Com alegria Foram acolhidas pelos Padres Passionistas e pelo Senhor Simas Pimenta, diretor do estabelecimento onde as Irmãs iriam trabalhar. Nesse mesmo dia seguiram de trem para São Paulo, hospedando-se na casa das Irmãs da Divina Providência e depois no Colégio Sagrada Família das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, no Ipiranga. No dia 12 de dezembro de 1919, foram para a Chácara General Couto Magalhães no Itaim Bibi, no mandato do Prefeito Álvaro Gomes da Rocha Azevedo. No Abrigo eram esperadas pelas educandas. Os primeiros meses foram duros: muito trabalho, saudades da Pátria, acomodação ao clima, à língua, à alimentação, aos costumes e às pessoas. No dia 21 de fevereiro de 1920, ingressaram cinco candidatas à vida religiosa passionista, provindas de Colombo, no Paraná.No dia 19 de dezembro de 1920, transferiram a obra para a Chácara Santa Luzia, na Rua Cônego Eugênio Leite, na Vila Cerqueira César, na Paróquia do Calvário, dos Padres Passionistas. No dia 03 de maio de 1921, fizeram os votos as quatro primeiras Irmãs brasileiras: Maria Bordignon, Catarina Fiorese, Maria Busato e Jacomina Lovato, iniciando assim um caminho de crescimento da Congregação no Brasil, apesar da pobreza, simplicidade e dificuldades que as irmãs viviam. Nestes primeiros anos, contaram muito com o apoio e a ajuda da comunidade local e dos Padres Passionistas. Em 1926 foi eleita responsável pela Congregação no Brasil Madre Annunziata Innanzi. Neste mesmo ano, foi realizada a fundação em Curitiba e em 1927, em Colombo. No ano de 1931, foi criada a Província São Gabriel da Virgem Dolorosa, com 37 Religiosas Professas, sendo Provincial Madre Annunziata Innanzi. Atualmente, as Irmãs Passionistas administram trinta e seis Obras, nos Estados de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal, Mato Grosso, Goiás, Bahia e Piauí, em vinte e sete municípios distribuídos em três Províncias: São Gabriel da Virgem Dolorosa, Imaculado Coração de Maria e Maria Rainha da Paz Links eletrônicos importantes Rede Passionista / colégios http://www.passionista.com.br/passionista Congregação no Brasil e no Mundo: http://www.passionistas.org.br