CONAE 2010 – Brasília 30 04 2010 Prof° Ms. Marco Antonio Soares – Secretário de Direitos Humanos da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) E ix o V I - J u s tiç a S o c ia l, E d u c a ç ã o e T r a b a lh o : In c lu s ã o , D iv e r s id a d e e Ig u a ld a d e Colóquio 6.43. Estratégias de Superação à Violência no Ambiente Educacional Fundamentação Teórica BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Tradução de Carlos Nelson Coutinho; apresentação de Celso Lafer. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Democracia – Demo: “povo” ou “comunidade dos cidadãos”; kratia/kratos: “governo”, “poder”, “autoridade”; hoje, “governo do povo”, “governo de todos os cidadãos” República - vem da expressão latina "res publica", cujo significado é "coisa pública" CONAE 2010 – Brasília 30 04 2010 Prof° Ms. Marco Antonio Soares – Secretário de Direitos Humanos da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) E ix o V I - J u s tiç a S o c ia l, E d u c a ç ã o e T r a b a lh o : In c lu s ã o , D iv e r s id a d e e Ig u a ld a d e Colóquio 6.43. Estratégias de Superação à Violência no Ambiente Educacional Estado de Direito: “(...) Chamamos de “Estados de Direito” os Estados onde funciona regularmente um sistema de garantias dos direitos do homem(...)” p. 40 “Estado de direito é o Estado dos cidadãos” Fases: ١. Universalização: Declaração Universal dos Direitos Humanos – ONU 1948 ٢. Especificação: “(...) consiste na passagem gradual, porém cada vez mais acentuada, para uma ulterior determinação dos sujeitos titulares de direitos DEC LAR AÇ ÃO UNIVER S AL DOS DIR EITOS HUMANOS A d o t a d a e p r o c la m a d a p e la r e s o lu ç ã o 2 1 7 A (III) d a A s s e m b lé ia G e r a l d a s N a ç õ e s U n id a s e m 1 0 d e d e z e m b r o d e 1 9 4 8 A Assembléia Geral proclama A presente Declaração Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação (grifo meu), por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição. DEC LAR AÇ ÃO UNIVER S AL DOS DIR EITOS HUMANOS A d o t a d a e p r o c la m a d a p e la r e s o lu ç ã o 2 1 7 A (III) d a A s s e m b lé ia G e r a l d a s N a ç õ e s U n id a s e m 1 0 d e d e z e m b r o d e 1 9 4 8 E x e m p lo : A r tig o II (d e X X X a r tig o s ) T o d a p e s s o a te m c a p a c id a d e p a r a g o z a r o s d ir e ito s e a s lib e r d a d e s e s ta b e le c id o s n e s ta D e c la r a ç ã o , s e m d is tin ç ã o d e q u a lq u e r e s p é c ie , s e ja d e r a ç a , c o r , s e x o , lí n g u a , r e lig iã o , o p in iã o p o lí tic a o u d e o u tr a n a tu r e z a , o r ig e m n a c io n a l o u s o c ia l, r iq u e z a , n a s c im e n to , o u q u a lq u e r o u tr a c o n d iç ã o . CONAE 2010 – Brasília 30 04 2010 Prof° Ms. Marco Antonio Soares – Secretário de Direitos Humanos da CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação E ix o V I - J u s tiç a S o c ia l, E d u c a ç ã o e T r a b a lh o : In c lu s ã o , D iv e r s id a d e e Ig u a ld a d e Retomando “A Era dos Direitos” 2. Especificação: “(...) consiste na passagem gradual, porém cada vez mais acentuada, para uma ulterior determinação dos sujeitos titulares de direitos” Quem são esses sujeitos titulares de direitos? Mulheres, negros(as), povos indígenas, crianças, jovens, adultos, EJA, idosos(as), quilombolas, populações do campo, pescadores(as), ribeirinhos(as), povos da floresta, ciganos(as), grupos religiosos, deficientes, superdotados(as), lgbt, privados de liberdade(educação nas prisões), etc. CONAE 2010 – Brasília 30 04 2010 Prof° Ms. Marco Antonio Soares – Secretário de Direitos Humanos da CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação E ix o V I - J u s tiç a S o c ia l, E d u c a ç ã o e T r a b a lh o : In c lu s ã o , D iv e r s id a d e e Ig u a ld a d e Avançando Candau, Vera Maria (org). Direitos Humanos, violência e cotidiano escolar. In: Reiventar a Escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. Parte de três afirmações: ١. Não se pode dissociar a questão da violência na escola da problemática da violência presente na sociedade em geral; 2. O fenômeno da violência apresenta não só uma dimensão estrutural, mas também uma dimensão cultural; 3. As relações entre violência e escola não podem ser concebidas exclusivamente como um processo de “fora para dentro” (...) mas também como um processo gerado no próprio interior da dinâmica escolar: a escola também produz violência. P. 138-9 CONAE 2010 – Brasília 30 04 2010 Prof° Ms. Marco Antonio Soares – Secretário de Direitos Humanos da CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação E ix o V I - J u s tiç a S o c ia l, E d u c a ç ã o e T r a b a lh o : In c lu s ã o , D iv e r s id a d e e Ig u a ld a d e Avançando Candau, Vera Maria (org). Direitos Humanos, violência e cotidiano escolar. In: Reiventar a Escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. 259 páginas Propõe a superação a partir da Pedagogia da indignação e a Pedagogia da Admiração diante de toda expressão de afirmação da vida. “A educação em direitos humanos trabalha permanentemente o ver, a sensibilização e a conscientização sobre a realidade” p. 162 CONAE 2010 – Brasília 30 04 2010 Prof° Ms. Marco Antonio Soares – Secretário de Direitos Humanos da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) E ix o V I - J u s tiç a S o c ia l, E d u c a ç ã o e T r a b a lh o : In c lu s ã o , D iv e r s id a d e e Ig u a ld a d e Colóquio 6.43. Estratégias de Superação à Violência no Ambiente Educacional concluindo Violência na escola, perspectiva dos Trabalhadores em Educação? Algumas das ações previstas no plano de lutas da CNTE: “Promover e participar de campanhas nacionais e internacionais pela paz, pelo respeito ao meio ambiente e à dignidade humana. Pela erradicação da pobreza”. “Desenvolver campanhas que apontem para questões sociais como: direito dos aposentados, das mulheres, da criança e do adolescente, contra o trabalho infantil e a homofobia”. “Apoiar a luta indígena, quilombola e de outras etnias ou grupos minoritários”.