Ano V • nº 105 • 11 de setembro de 2006 • R$ 5,90 empoucaspalavras Momento glorioso para o mercado gastronômico brasiliense. Vejam só quantas boas novidades quase ao mesmo tempo: • Balaio Café, simpático espaço “multimídia” na 201 Norte que faz jus ao nome e rapidamente conquistou jovem e fiel clientela; • Nix Dining Club, no Lago Sul, engenhosa combinação de boate e restaurante com a grife do chef Dudu Camargo; • Sabatash, também no Lago Sul e com conceito semelhante ao do Nix; • L’Altra Toscana, do “maestro” Vincenzo Menicucci, que se dedica a aprimorar a farta comida regional italiana com a moderna técnica dos franceses; • Mercado Municipal, oitavo empreendimento – e o mais ousado de todos – do empresário Jorge Ferreira, inaugurado com pompa e circunstância no último dia 4 e aberto ao público no dia 7; • Empório Quitinete, terceira casa de Mara Alcamim, com inauguração prevista para esta terça-feira, dia 12. Tudo isso apenas na área central da cidade – Plano Piloto e Lago Sul. No Distrito Federal inteiro, o número de estabelecimentos triplicou, nos últimos três anos, para atender ao crescente fluxo de clientes. Já são mais de 10 mil bares e restaurantes. Portanto, novidade é o que não falta. E não apenas na gastronomia. Leia e confira. Maria Teresa Fernandes e Adriano Lopes de Oliveira Editores 38 boavida Não é preciso comprar uma lancha para navegar no Lago Paranoá. São muitas as opções de passeios, com preços para todos os bolsos. 6 17 18 20 22 25 30 32 33 42 50 águanaboca picadinho garfadas&goles verso&prosa dia&noite promoçãoprêmioroteiro caianagandaia galeriadearte graves&agudos luzcâmeraação roteirodevantagens ROTEIRO é uma publicação da Editora Roteiro Ltda | Setor Hoteleiro Sul, Brasil XXI, Business Center Park 1, Sala 1307 – Tel: 3217.0217 Fax: 3217.0200 | Redação [email protected] | Editores Adriano Lopes de Oliveira e Maria Teresa Fernandes | Produção Célia Regina | Capa Eduardo Branquinho | Diagramação Carlos Ferreira e Eduardo Krüger | Reportagem Adriana Romeo, Ana Cristina Vilela, Albert Steinberger, Alexandre Marino, Angélica Torres, Beth Almeida, Bianca Chiavicatti, Eduardo Oliveira, Greicy Pessoa, Heitor Menezes, Lúcia Leão, Luiz Recena, Marcos Magalhães, Reynaldo Domingos Ferreira, Ricardo Pedreira, Rodrigo Oliveira, Sérgio Amaral, Sérgio Moriconi, Solange Nunes, Susan Faria, Teresa Mello e Vicente Sá | Fotografia Débora Amorim, Eduardo Krüger e Sérgio Amaral | Diretor Comercial Jaime Recena (8449.9736) | Contatos Comerciais André Gil (9988.6676) e Giselma Nascimento (9985.5881) | Marketing Promocional Gisele Gontijo (8171.5957) | Administrativo/Financeiro Daniel Viana e Rafael Oliveira | Impressão Gráfica Coronário CORREÇÕES – Na edição nº 104: Pg. 30 - A foto de Peter Pan é de Paki; a foto de Arte e Tecnologia é de Carlos Praude e a foto de O Beijo de Alice é de Alda Marques. Pg. 48 - A foto é da Downtown Filmes. águanaboca Aromas e sabo Direto de Perdizes para a 309 Sul, a nova viagem gastronômica do “maestro” Vincenzo Venitucci POR LUIZ RECENA | FOTOS EDUARDO KRÜGER Vincenzo Venitucci é um bruxo alquimista e um sedutor incorrigível. Diz que tem “quase 70 anos”, 21 deles no Brasil, em São Paulo, bairro de Perdizes. Bruxo não tem idade. Ele pode mostrar paixão, alegria e energia de garoto quando conta porque aceitou o desafio de montar o restaurante L’Altra Toscana em Brasília, uma nova e diferenciada proposta. “Venho a Brasília faz 20 anos, fiquei amigo do Robson (Carvalho, o proprietário, junto com José Goulart) e topei participar dessa viagem maravilhosa no mundo da gastronomia italiana”, explica. E pode ter mais de cem, duzentos anos, quando dá uma pista das fórmulas mágicas que trouxe para a cozinha da 309 Sul. “É a lembrança de aromas e sabores de família, da Toscana, da cozinha regional, camponesa, recuperados em novas técnicas; é a minha cozinha regional, de ontem, revisada com técnica francesa; a velha e farta cozinha regional italiana com a moderna técnica dos franceses”, diz ele, para quem a gastronomia é, antes de tudo, uma viagem de prazer, “para deixar as pessoas felizes e para eu ficar feliz também”. Este é o ponto: uma convergência de felicidade entre quem cozinha e quem come. As mãos voam no gesto e batem como asas, fazendo quase flutuar o corpo forte e bem nutrido do “Maestro”, como é chamado pelos discípulos e comensais que cativou em dois mundos. Maestro não é um chef, ou um cozinheiro. É a mistura 6 dos dois, um formulador. Um alquimista. “Sou meio ditador”, admite, após abrir a primeira garrafa de Chianti, suspender um farto couvert e comandar três entradas “dos deuses”: uma polentinha crocante com bacalhau, uma língua de boi só identificada depois de apresentada em detalhes (fotos na página ao lado); e umas torradinhas com verduras da estação, que dão água na boca antes mesmo de chegarem à mesa. “Há 700 anos Veneza trabalha o bacalhau, trazido pelos grandes navegadores”, ensina Vincenzo para quem se espanta com a delicadeza e a perfeição da cobertura sobre a polenta. Ao sentir que não apenas sentava-se à cabeceira, mas comandava a mesa, deitou e rolou na ciranda do “primo piato”: nhoqui, farfale, talharim e spaguetti. O primeiro com um pesto espesso e verdadeiro, com pinoli; o segundo com um pepperone suave; o terceiro com manteiga trufada e funghi; o quarto com um molho de tomate clássico. Ora, direis: até aqui nenhuma novidade. Para res da Toscana que não percais o senso, descrevo: cada um desses ingredientes tem sua história de exclusividade. Cerca de 40 por cento vieram de São Paulo, pois ainda não foram aqui encontrados. Como o funghi, que deve ser produzido em carvalho e não em eucalipto, que tem três vezes mais óleo. Ou o tomate Débora, especialíssimo. “Quero o melhor, ainda que seja mais caro; sou exigente”, diz o Mestre. “Não, ele é intransigente”, reforça o sócio e amigo Robson. Os dois riem e lembram das batalhas que entre si travaram durante a construção do restaurante (um prédio dos primórdios de Brasília, tombado pelo governo e defendido com unhas e dentes pelo IPHAN); a escolha dos móveis, a decoração. E na feitura do cardápio, claro. O resultado é uma novidade: amplo espaço, decoração lembrando a Itália antiga, máscaras venezianas, um espelho de dois séculos, móveis de madeira feitos por artesão mineiro. E ainda cortinas e quadros, e a cozinha grande e moderna, o território de Cida, que depois de 18 anos em São Paulo acompanha o Mestre nessa aventura brasiliense. Vincenzo faz a partitura e os arranjos. Cida comanda a orquestra. Os resultados, depois da comissão de frente de entrada e do primo piato, ressurgem no segundo prato. Dois risotos escolhidos a dedo, um clássico e uma novidade, com laranja. “O risoto é um monumento do Piemonte, é comida simples, de estudante, pode ser feito com tudo”. A falsa modéstia prepara o espírito para entender o requinte. Comemos genuflexos, acompanhados de um novo Chianti. “É o vinho que mais se adapta a uma refeição longa, de vários pratos”, ensina Vincenzo. E uma vez mais divagamos pelas cozinhas do mundo, pelos vinhos, aromas e sabores. Comer é viajar no túnel do tempo. Com muita conversa, risos, olhares e gestos. Fechar os olhos para arquivar sabores na memória da vida. E vem a carne. Um escalope. “A senhora falava dos argentinos? Vamos a um Malbec Estepa Mística”. Ao fim do jantar o sedutor ainda lembrava da conversa introdutória, com a dama convidada, sobre vinhos da América do Sul. O Malbec sugeria que a Argentina abandonasse de vez o futebol e se dedicasse doravante apenas aos vinhos. A sobremesa foi o golpe final. Só provinhas: um folheado, uma bavareuse de laranja, uma tortinha de maçã, um docinho de Turim, um souflezinho de chocolate meio amargo. Dio Santo! Arremata-se com café e chá, licores ou grappa. Cinco tipos de café. Uma caixa de chá com dezenas de opções. Eis a nova proposta de cozinha italiana em Brasília. Um ritual gastronômico. Há variações, como a supressão de uma das etapas. Ou as meias porções. Não é barato. Também não é carésimo. E, no final, a relação qualidade-preço é altamente favorável ao comensal. “Brasília estimulou minha criatividade e minha renovação; estou gostando do desafio”, diz Vincenzo Venitucci. Nós apoiamos. L’Altra Toscana Ristorante 309 Sul, Bloco D (3443.7109) 7 águanaboca o i a l a B Novo café na Asa Norte mistura cinema, boa comida e descontração POR CARLA ANDRADE FOTOS DÉBORA AMORIM Um balaio onde cabe tudo: comida contemporânea, exposição de fotos, cineclube, internet e a arte de um bom café. Tudo isso com muita personalidade. Essa é a proposta do recém-inaugurado Balaio Café, na 201 Norte. À noite, a principal atração é um espaço confortável criado para a exibição de vídeos e filmes independentes de artistas de Brasília. E o melhor: a entrada é gratuita. Em agosto, muitos dos curtas-metragens em cartaz mostraram a realidade de comunidades pobres do Distrito Federal e do Brasil, como o cotidiano dos travestis do Setor Comercial Sul e a “feira do rolo” de Ceilândia. No segundo andar do café, os mais antenados não precisam perder tempo e, entre um papo e outro, com 8 de seus notebooks, podem se conectar à internet por meio da rede wirelless. A casa ainda coloca à disposição dos clientes dois computadores para acesso à web. No mesmo local tem ainda uma galeria para manifestações culturais diversas como exposições de fotos e de artes plásticas. Para acompanhar toda a descontração, o cafezinho e delícias caseiras são os protagonistas. “Investimos no café para mostrar que ele também é uma arte. Brasília merece um lugar onde baristas possam divulgar isso e as pessoas possam falar sobre o café”, comenta uma das proprietárias, a jornalista Juliana Andrade Lima, que, junto com a irmã Soraia Andrade Lima e o pai Mário Alves, teve a idéia de abrir o espaço. “Queremos oferecer bons serviços em culinária, tecnologia e cultura. Será incentivada a prática do sorriso, do amor, da solidariedade, do div companheirismo, da criatividade, da liberdade e do bom-humor”, promete. No cardápio, ainda provisório, a carta de cafés é exclusiva e foi elaborada pela barista Sulayne Shiratori. Uma das pedidas certas é o café Cora Coralina, um espresso com doce de leite e paçoca de amendoim (R$ 5,80). Tem ainda o Damião Coffee, um espresso servido com conhaque, açúcar, noz moscada e chantilly (R$ 8,20) e o Latte Macchiato, leite vaporizado “manchado” (R$ 3,80). OUTRA DICA É O CAPPUCCINO INDIANO, na verdade um chá feito com especiarias como gengibre, cardamomo e canela (R$ 4,60). Para os vegetarianos, uma opção inovadora: cappuccino com leite de soja. Já os amantes do cacau podem se deliciar com o Frodo (o nome é uma homenagem à trilogia O Senhor dos Anéis), um chocolate quente tipo europeu servido na xícara de café, tão cheio ve o ã rs encorpado que pode ser comido até com colher (R$ 2,80). Para acompanhar a degustação dos cafés, Juliana sugere o pão francês na chapa com queijo minas derretido (R$ 2) e delícias caseiras com gosto de comida da avó e da fazenda: broa, bolacha de aveia, rosquinha de nata, peta, bolo de mandioca e casadinho, todos de fabricação própria. À noite, o tradicional café mineiro cede espaço à cozinha contemporânea. Sanduíches, petiscos, saladas e risotos (como o de cogumelos shimeji e shitake, a R$ 23) são boas opções. Vale a pena conferir o sanduíche com pão ciabata recheado com alface americana, cebolas caramelizadas, shitakes marinados no molho shoyu e cobertos com pasta toya (castanha de caju e alho), a R$ 11,50. A proprietária também convida o público a experimentar uma receita de sua avó: bolinho de arroz ou de mandioca recheado com carne ou queijo (R$ 4,80 a porção). Em se tratando de sobremesa, Juliana garante: “Meu petit gateau, o petit balaio, é o melhor da cidade”. Outro atrativo da casa são os vinhos chilenos, argentinos e nacionais a preços convidativos. “Todas essas delícias podem ser acompanhas por um som ambiente com blues, música eletrônica e samba. Queremos proporcionar experiências completas às pessoas”, diz Juliana. O BALAIO OFERECE AINDA, no almoço, serviço de buffet a R$ 19,90 o quilo, com opções de carne, frango e peixe. Depois da refeição, o cineclube pode virar uma sala de repouso para a famosa sesta. O descanso merecido pode ser embalado por um jazz, bossa nova, blues, bem estilo chill out, entre o meio-dia e as 15h30. O ambiente, assinado pelo designer Rogério Tavares, reforça a idéia dos proprietários de transformar o café numa miscelânea cultural, com espaço também para o artesanato da cidade. Objetos artesanais, como bonecas produzidas por comunidades quilombolas do Maranhão e pássaros de cerâmica de artistas brasilienses, foram escolhidos para criar um clima aconchegante e rústico. Para encher ainda mais o balaio com atrações bem cosmopolitas, o café quer incluir na programação, em breve, literatura e uma festa mensal, a Balaiada, com participação de DJs. Juliana conta que na festa de inauguração, que teve a presença de umas três mil pessoas, escutou muita gente dizendo: “Era disso que a cidade precisava”. Balaio Café 201 Norte, Bloco B (3327.0732). Segundas, das 9 às 19h; terça a sábado, das 9 à 1h; e domingo, das 16 à 1h. 9 FOTOS EDUARDO KRÜGER águanaboca 10 Babel às avessas POR LUIZ RECENA J orge Ferreira agora é bíblico: decidiu construir uma Torre de Babel gastronômica em Brasília. Diferente em tudo, Jorjão está fazendo uma Babel ao contrário, pois lá todos falam o mesmo idioma: o do prazer. De comer, beber, apurar e curtir os sentidos. Em 1.300 metros quadrados irão conviver, no Mercado Municipal, bar, padaria, loja de panelas, butique de carnes e massas, balcão de produtos variados, peixaria, loja de temperos, café, quitandinha, açougue, tabacaria e floricultura. Investimento de mais de três milhões de reais e cinco sócios, o Mercado Municipal tem um andar térreo e dois mezaninos, na 509 Sul, com entradas pela W2 e W3 e amplo estacionamento a uns 50 metros, no começo da 510. Tudo é bom gosto e harmonia nessa conversa entre velho e novo, moderno e clássico. São toneladas de ferros, portas, janelas, vitrais, madeiras, móveis, mármores, que eles trouxeram dos interiores daqui e d’além mar. E que Alvinho Abreu, com sensibilidade aguçada, consolidou na proposta de unir arquitetura e culinária. “Jorge do mundo e do melhor de Minas”, escreveu o poeta Carlos Henrique. “Jorge é instintivamente revolucionário”, definiu Reynaldo Jardim, ao escrever sobre a simbiose desse espaço art nouveau na moderníssima e futurista Brasília. Pois não é que o Ferreira, que adora falar bastante, foi sintético e arrasador ao apresentar o conceito básico de seu novo empreendimento? É um “retrocesso modernizante”. Duas palavras bastam. O resto é viver o momento novo desse pequeno templo de consumo, que abriu suas portas neste começo de setembro e funcionará das sete da manhã às dez da noite. Um momento: o Bar do Mercado não entra nessa escala. Vai abrir com o mercado, mas só fechará na madruga. Com um cardápio cheio de novidades, escorado nas muitas invenções consagradas pelas outras casas de Jorjão. Companheiro do bar, o Espaço Gourmet vai oferecer a oportunidade para que o consumidor comemore, lá dentro mesmo, as delícias cias do mercado. Com um detalhe: os móveis do Espaço Gourmet, como de resto todos os móveis do Mercado Municipal, poderão ser adquiridos pelos interessados. A novidade é fruto de um acordo com a Casa Antigua, tradicional operadora paulista do ramo de antigüidades. Jorge e seus parceiros Luís Veiga, Gilberto Bruzinga, Paulo Pereira e Sidnei Miguel, todos com experiência no ramo e alguns com experiência no mercadão de São Paulo, principal inspiração do espaço brasiliense, querem conquistar todos os públicos. E dar início a uma verdadeira revitalização da W3. “Do cafezinho ao bacalhau especial, o novo espaço será inclusivo e democrático, tendo até um ponto de venda de flores para aqueles que esqueceram de uma data importante em casa”, informa Jorge Ferreira, que lembrou, ainda, de juntar artistas locais e temas daqui e de outros lugares, para abrir-lhes espaço no Mercado Municipal. Athos Bulcão, Nemm Soares, Gougon e Paulo Andrade misturam-se entre os vitrais e motivos centenários, a lembrar que Brasília é aqui, a casa de todos os brasileiros, fonte maior da inspiração e do investimento. 11 águanaboca Mais de mil na boca livre A primeira dama Marisa Letícia, a governadora Maria de Lourdes Abadia, o ex-craque Sócrates e os cartunistas Jaguar e Ziraldo eram algumas das personalidades misturadas às mais de mil pessoas que compareceram à festa de inauguração do Mercado Municipal na noite de segunda-feira, 4. Para cada presença ilustre, uma explicação. Ziraldo desenhou a marca do novo empreendimento. Jaguar e o Dr. Sócrates são notórios apreciadores de goles, mais do que de garfadas. A governadora foi prestigiar o primeiro grande projeto de revitalização da avenida W-3 Sul. Finalmente, dona Marisa Letícia representava o governo federal e, mais que isso, seu marido, velho amigo do empresário Jorge Ferreira (como, de resto, as demais pessoas presentes). FOTOS EDUARDO KRÜGER Ao som do Liga Tripa, o mais performático grupo musical da cidade, a gigantesca boca livre começou por volta das 8 da noite e entrou pela madrugada, com muito chope, vinho tinto e espumante, cachaça de Minas, queijos e tira-gostos variados. Os comensais só sentiram falta do pastel de bacalhau e do supersanduíche de mortadela que atraem multidões ao Mercado Municipal de São Paulo. 12 13 águanaboca As maravilhas do Bar do Mercado Uma seleta variedade de petiscos feitos com produtos do próprio mercado. Não é luxuoso, mas confortável. Tem pastel, sanduíche de mortadela e um bacalhau lagareiro de tirar o fôlego só na descrição: posta mergulhada por horas em azeite, assada, acompanhada de batatas ao murro. Padaria do Gille Com 109 anos de existência, a Padaria 14 de Julho, de São Paulo, traz para Brasília a arte paulista (e italiana) de fazer pão. Espaço Gourmet Adega em pinho de riga, fogão industrial, lustres, móveis antigos e mesa com 20 lugares. Pode ser alugado para eventos ou curtido a partir das compras feitas no próprio mercado. Peixaria da Galiléia Peixes e mariscos em fartas opções. Um dos locais mais bonitos do mercado. Tempero do Giba Uma simpática lojinha de temperos, a lembrar que quase tudo a ser comprado no mercado merece um gostinho especial. Chefes de cozinha recomendam. Café Cristina Parada obrigatória para um café espresso da cidade de Cristina, produzido nas encostas da Serra da Mantiqueira, sul de Minas Gerais. Ganhou prêmio aqui e no exterior. 14 Tabacaria Dona Flor Cigarrilhas, charutos e cigarros para os que ainda persistem no vício. À noite, quando o vitral aparece com todo o seu esplendor, é motivo de admiração. Loja Dona Rita 74 anos de tradição vendendo utensílios domésticos. Panelas, facas, tudo. Móveis antigos também à venda. FOTOS EDUARDO KRÜGER E DÉBORA AMORIM Mercado Municipal Butique de carnes e massas Javali, pato, faisão, codornas, as melhores caças e carnes bovinas nacionais e importadas. Grande variedade de massas acompanha a oferta de carnes. Dispensa apresentações. Quer apenas receber visitas, mostrar seus produtos de primeira. E vender, é claro. Quitandinha Bem na entrada do mercado, vende produtos hortifrutigranjeiros, muitos orgânicos. Entre a peixaria e o açougue, vai lembrar o quanto outros produtos precisam de companhia. Banca Manoel Xicote No coração do mercado e sua maior atração. É a alma do lugar. Todo tipo de produtos e “o melhor bacalhau já visto em Brasília”. Jorjão não deixa por menos. Quem entra pela W2 encontra logo essa charmosa charrete do século XIX. Cheia de flores. É aquela, pronta para despachar qualquer “habeas corpus preventivo”. 15 águanaboca Tradição com cara nova Sushi Brasil investe em novas instalações e se orgulha de ser o japonês com o maior cardápio da cidade POR ADRIANA ROMEO FOTOS EDUARDO KRÜGER Sedutora, ornamentada, leve, saudável, requintada. Assim é a culinária japonesa. E se o ambiente for agradável, convidativo, com um atendimento diferenciado e ainda envolto num clima voltado à simbologia da milenar cultura nipônica, torna-se irresistível. Foi apostando nisso que Ricardo Cavalcante comprou o Sushi Brasil em março do ano passado e em fevereiro deste ano resolveu fazer uma grande reforma, para reabrir dois meses depois com uma cara totalmente nova. Ambiente clean, muito bem decorado, com uma combinação equilibrada entre as cores vermelha, branca e preta e uma distribuição suave de nichos nas paredes, objetos orientais e bambus. Tudo muito sutil e agradável. Foi um investimento em torno de R$ 250 mil, mas que valeu a pena, garante Ricardo. “Duplicamos a capacidade do restaurante para 130 lugares e também o espaço e o conforto para os clientes”. Ele afirma com orgulho ter o cardápio mais extenso da cidade no ramo da culinária japonesa, com aproximadamente 300 itens. “Às quintas-feiras, muitas vezes chega a ter gente no futton aguardando mesa, pois é dia de rodízio”, acrescenta o gerente da casa, Gilson Lucas Mendes, ou simplesmente Gil, como é mais conhecido, há 16 anos trabalhando com a culinária japonesa. O restaurante serve pratos à la carte tanto no almoço quanto no 16 jantar. Buffet, só no almoço. A prata da casa é o Combinado de Salmão Super, para duas pessoas, com 48 peças, a R$ 83,50. Esse prato, inclusive, está na promoção do Prêmio Roteiro de Gastronomia pela metade do preço (R$ 41,25). Os combinados para duas pessoas, que são os pratos mais procurados, custam entre R$ 60 e R$ 80. Ricardo confessa que quando comprou o restaurante não comia peixe cru de jeito nenhum. “Tinha um bloqueio psicológico psicol de comer o sashimi, mas pensei que isso não n ía ficar bem para o dono de um restaurante japonês. Resolvi japon vencer o bloqueio, experimentei e hoje em dia eu adoro”. Para quem ainda não está preparado para encarar um sashimi, ele garante que o Sushi Brasil tem opções deliciosas de pratos quentes. Tem também o cardápio kids, com vários pratos adaptados para a garotada, inclusive com passatempo para a meninada se divertir. Cerca de 20% dos pedidos no Sushi Brasil são para entrega em casa. O restaurante leva tudo fresquinho, em até 40 minutos, a qualquer residência nas Asas e Lagos Sul e Norte, e também no Sudoeste. A taxa de entrega varia de R$ 3 a R$ 8,50, de acordo com a distância. O restaurante ainda abastece festas em qualquer ponto da cidade para um mínimo de 20 pessoas. É só ligar e marcar com pelo menos 48 horas de antecedência. Sushi Brasil QI 11 do Lago Sul (3364.3939) picadinho Vamos branchar? Para começar, uma ótima notícia: o Sunday Brunch do Blue Tree acaba de entrar na promoção “50% de desconto” do Prêmio Roteiro. Das 11h30 às 17h dos domingos, por apenas R$ 30 você pode degustar calmamente tudo isso: taça de espumante de boas vindas, seis ilhas gastronômicas com queijos, pães e frios, saladas, pratos quentes, frutos do mar, sushi e sashimi, camarões e ostras, carnes e grelhados, sobremesas com tortas, mousses e chocolates. Saladas & grelhados Às vésperas de completar 20 anos, o restaurante Salsa, da 402 Sul, está fechando parceria com um grande produtor de carnes nobres. A casa passa adotar o conceito “a melhor salada, agora com a melhor carne”. Vai até mudar seu letreiro para Salsa Saladas & Grelhados. Chá & espumante A Praliné (205 Sul) passa a oferecer em seu famoso e disputado chá da tarde – a partir das 16 horas – os espumantes e proseccos da Casa Valduga. Os clientes estão satisfeitos com a nova oferta e já sinalizaram que querem mais. Vinho do Porto, vinho tinto e vinho branco também já estão no cardápio e acompanham bem o buffet de tortas, bolos, petit fours e outros petiscos. Maracujá & chocolate Os irmãos Rappel, Mauro e Bruno, que participam pela primeira vez da promoção do Prêmio Roteiro, criaram a torta brownie acompanhada de sorvete de maracujá (às quartas). A torta e o sorvete são de fabricação própria e exibem o requinte da culinária italiana. A loja da 306 Sul oferece mais 10 sabores de sorvetes. Com esse calor, vale a pena experimentar um por um. Meio prato Agora sob o comando de dois chefs (Adriano Barreto e Eduardo Carvalho), o restaurante O Gatto, da 215 Sul, acaba de lançar uma novidade: o meio prato ou a meia porção. No almoço executivo (foto), continuam os grellhados, saladas e massas. À noite, o disputado lounge do piso superior está a todo vapor. Up-grade O Azulejaria (408 Sul) está de cara nova. Depois de rápida reforma, a casa dobrou sua capacidade – de 66 para 132 lugares – e renovou o cardápio. O bar ficou mais amplo e arejado. No cardápio, as novidades são os petiscos quentes, filés, massas, os novos sabores de pastel, bolinhos de arroz e bacalhau, carne assada na cerveja preta, robatas de filé, lingüiça de pernil, iscas de peixe, tapas e o sanduíche de filé mignon. Buffet empresarial Empresários que necessitem de serviço de buffet em eventos, almoços executivos ou reuniões de trabalho têm uma ótima opção no Lake’s, da 402 Sul. Comodidade é a palavra-chave. Há opções de cardápios para todos os gostos. O Lake’s tanto pode levar toda sua estrutura até o cliente como alugar o espaço e colocar à disposição uma equipe especializada em serviços de recepções sociais e empresariais, coquetéis, almoços e jantares, queijos e vinhos ou coffee break. Quitinete Vem aí o terceiro empreendimento da chef Mara Alcamim. Bem em frente ao Zuu e ao Universal Diner, na 209 Sul, abre as portas nesta terça-feira, 12, o Quitinete, misto de empório, café e restaurante, aberto 24 horas por dia. Especiarias, temperos, frios, carnes, pães e utensílios domésticos, tudo de muito boa qualidade, para alegria dos gourmets da cidade. Duetto Duas novas opções de vinhos foram apresentadas ao mercado pela Casa Valduga: o Duetto Pinot Noir/Shiraz 2006 e o Arte Tinto 2005, elaborado com uvas Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc, combinação considerada pelos franceses como o melhor corte entre três varietais. 17 Vinho, moda e negócio LUIZ RECENA garfadas&goles garfadasegoles @alo.com.br 18 “O negócio, agora, é vinho”. A sentença, a, de um amigo baiano, veio com a força do calor da Bahia, logo após uma tarde em que Salvador se transformara quase numa sucursal do inferno. Até o ar condicionado ficou morno. E o asfalto derretia. Constatações banais. “O vinho está na moda, é preciso investir nisso”. Nosso baiano entende de negócios. Prestemos, portanto, atenção. Moda e negócio andam juntos. Sinalizam o poder, identificam quem está “in”, para cima. Sorry, periferia, no dizer de antigo cronista. Não basta gostar e beber vinho. Aliás, beber é o de menos. E gostar pode ser apenas um momentâneo estado de espírito. Um cálice para cada um. Nova garrafa. Três dígitos de preço. Ou dois, mas bem altos. Adega climatizada, fornecedor exclusivo de alguns rótulos “plotados” pela crítica. Adereços fundamentais. Então, combinados: vinho está na moda e é um bom negócio. Entremos na onda. Sem perder o paladar jamais! E por falar... Em moda, negócios e vinhos, o lobby comercial deflagra o ataque a uma trincheira histórica. A rolha de cortiça está com os dias contados. Vem aí a tampa de rosca! Meus sais! Inúmeros são os argumentos a favor. E são científicos, dizem. Os mais modernos que entrem na internet. A boa informação facilitará a adesão. Os mais clássicos, iniciemos o festival de despedidas da rolha de cortiça... Saúde! Mister Pent É um inglês. Na cidade desde os primórdios. Dedica-se a detectar detalhes e deslizes de atores da nossa vida gastronômica. Acha que o cliente sempre tem razão, “mesmo quando não a tem”. Mas foi obrigado, outro dia, a rever posições. A tia chegou no restaurante, tarde avançada, pediu o prato do dia. Não tinha. Ficou brava, levantou-se e saiu batendo o salto, com ruído na cerâmica. Detalhe: era uma sexta-feira e ela queria o prato do dia... de terça-feira! Aí fica difícil. Chateau Sibéria Tem gente boa guardando, no freezer da cerveja, o vinho a ser vendido em taça. O resultado é uma bebida gelada demais, sem paladar. Perde o consumidor. Bom astral Fernando Cabral, simpático proprietário do Antiquário do Pontão Sul, assume a presidência da Abrasel local. Até o mais jovem eucaliptus argentum, na saída da ponte, gostou da notícia. Boa sorte! Adesão e história O tradicional Lake’s aderiu ao bom hábito da happy hour. Com o novo estilo “doublé”, onde você toma duas e paga uma. E o local tem o que poucos têm: um “chorinho” de história em cada dose. Afinal, pelo velho balcão passaram políticos importantes da República, como o ex José Sarney, ou jornalistas que fizeram história e deixaram saudade, como Carlos “Castelinho” Castelo Branco. Dizem que paredes têm ouvidos. Ainda bem que não falam... Eu prometo Candidatos do DF odeiam o Plano Piloto. Certo. A periferia tem mais votos e o Plano tem mania de fazer críticas como esta: impossível caminhar do Piantella à rua das farmácias, ou do Bonn até o Carpe Diem, tal o estado de abandono e sujeira das passagens subterrâneas. O pedestre, então, morre atropelado ao atravessar o Eixão por cima. Promessas, por favor. Ele chegou O chope Stella Artois, depois de tantos bolos, aportou finalmente. Foi servido pela primeira vez, no começo deste mês, no Azulejaria. Outros pontos de venda: Brauhaus, Toca do Chopp, Armazém do Ferreira e Café Antiquário. Mas a incógnita permanece: conseguirão eles manter a oferta estável? FOTOS: DÉBORA AMORIM Escalopes de file a pizzaiolo INGREDIENTES: 1kg de filé cortado em escalopes (12 porções), sal, alho, pimenta do reino. MOLHO: 2 colheres de sopa de azeite, 2 colheres de sopa de cebola batida, 2 colheres de sopa de açucar mascavo, 2 colheres de sopa de páprica doce, 2 colheres de sopa de molho inglês, 2 colheres de sopa de conhaque, 1 colher de sopa de manteiga, 1 colher de sopa de farinha de trigo, 600 ml de molho de carne. PARA ACOMPANHAMENTO: 12 tomates secos, 120 grs de muzzarela de búfala, 400 grs de spaghetti, azeite e alho. MODO DE PREPARAR O MOLHO: refogar no azeite alho e cebola. Acrescentar, nessa ordem, e sempre refogando, açúcar mascavo, páprica doce, molho de carne e o molho inglês. Deixar ferver por uns dois minutos. Depois, flambar em conhaque. Em separado, misturar a farinha de trigo e manteiga, adicionando depois ao molho. Deixar engrossar, provar o sal. Coar. MODO DE PREPARAR A CARNE: temperar com sal, pimenta do reino e alho batido. Molhar a carne temperada em mistura de azeite, açúcar mascavo, páprica doce e molho inglês. Grelhar ao ponto (rosado por dentro). SPAGHETTI: fazer o spaghetti normalmente, salteando-o em alho e óleo e salpicando queijo parmesão ralado durante o salteado. MONTAGEM: na lateral de cada prato, colocar três escalopes, cobrir com os tomates secos e fatias muito finas de muzzarela. Cobrir tudo com o molho bem quente. Ao lado vai o spaghetti, enfeitado com folhinhas de manjericão. Serve 4 comensais. Custo máximo: R$ 60 QUEM É: Autodidata, Luciana Aguiar tem 28 anos e há nove mexe com as panelas, desde que a mãe, Ângela Matias, abriu o primeiro endereço, a Casa da Merenda, no Setor de Oficinas. Depois vieram os Don’ Durica, Asas Sul e Norte, e o Trulli, na 201 Sul. Elas cuidam dos cardápios de todas as casas. Mesmo com a azáfama toda, Luciana ainda encontrou um tempinho para fazer um curso de gastronomia na UnB. Um pouco de teoria na prática de quem já estava na estrada. (LR) 19 verso&prosa “Meu reino por Em Ricardo III, Shakespeare dá oportuna aula sobre política nessa época de eleições POR RICARDO PEDREIRA Eleições, barganhas, candidatos na televisão, criancinhas carregadas no colo, promessas. O palco da política começa a esquentar e vai ferver até outubro, novembro. Muita gente anda desiludida com a política, mas sempre foi assim: há momentos de maior e menor entusiasmo. Política é a arte do possível, explicam os políticos. Há quem ache que política é a arte de enfiar a mão na sujeira. Nada como recorrer aos clássicos para aqueles grandes temas que há séculos estão por aí, como amor, morte, sexo, felicidade e – por que não? – política. Neste caso, como em tantos outros, o bom e velho Shakespeare é imbatível. Aproveitem esse período eleitoral para ler Ricardo III, uma das grandes peças do genial bardo, verdadeiro tratado sobre a política. Ler Shakespeare é uma aventura mais fácil do que muitos imaginam. Sua obra é quase todas de textos para teatro – portanto, textos curtos. As peças são movimentadas, repletas de reviravoltas, almas que falam com os 20 vivos, feitiçarias e cenas de impacto, com o evidente propósito de prender a atenção da audiência. Afinal, foram feitas para serem assistidas pelo povão inculto e bêbado da Londres do século XVI. É claro que têm vários níveis de leitura e a linguagem rebuscada do teatro da época. Mas quem lê com um pouquinho de paciência não larga mais e entende logo porque o cara é consagrado como um dos maiores gênios de todos os tempos. Ricardo III se passa na corte inglesa do século XV. Conta a história do Duque de Gloucester, o Ricardo do título, homem astuto, deformado fisicamente, que faz de tudo e mais um pouco para chegar ao poder e depois mantê-lo. A política, no sentido da luta permanente pelo poder, está toda no texto: audácia, intriga, conspiração, manipulação do povo e tanto mais. Além da política, o texto fala do caráter do ser humano. “Um cavalo! Um cavalo! Meu reino por um cavalo!”, grita desesperado Ricardo em meio à batalha de um cavalo!” Bosworth, que selará seu destino. É Shakespeare mostrando que o poder pode ser muito frágil e um dia, inevitavelmente, troca de mãos. É irônico ver quem fez de tudo para ter um reino suplicar por um cavalo em troca desse reino. Às vezes, salvar a própria pele é o mais importante. Ricardo III integra o ciclo de dramas históricos do autor. É uma de suas peças mais encenadas e populares, apesar do tema. Quem for a São Paulo pode assisti-la com tradução e adaptação do polivalente Jô Soares (como é que esse gordo não emagrece?) com Marco Ricca no papel principal. No cinema, há um consistente trabalho de Al Pacino, Ricardo III – Um Ensaio, documentário sobre um renomado grupo de atores estudando e filmando a peça. Apaixonado por Shakespeare, Pacino fez também um belo Mercador de Veneza, sucesso de público e recentemente exibido em Brasília. Nas locadoras, uma boa dica é Shakespeare apaixonado, comédia romântica premiada com Oscars e que imagina o inspiradíssimo autor em crise criativa. Como se vê, William Shakespeare pode ser pop, o que é muito bom. Isso derruba preconceitos e ajuda as pessoas a se aproximar de seus textos. Ler Shakespeare é uma viagem e Ricardo III, uma das melhores. É a política nua e crua. Ela fascina e desperta paixões, pois é – ou deveria ser – o caminho para a concretização dos ideais. Mas quem está na platéia não pode nunca esquecer como a coisa é feita nos bastidores. A verdade é que é difícil engolir certa forma de fazer política, que hoje tantos tendem a considerar normal. “É assim mesmo, faz parte do jogo”, dizem os cínicos. Shakespeare neles! “Tradutor, traidor”, diz famoso aforismo italiano, diante da impossibilidade de se verter verdadeiramente para um idioma o que está dito no original. Paciência. Nós, os comuns dos mortais que não lemos Shakespeare no original, temos que nos contentar com as traduções. Os textos de Shakespeare – teatro e poesia – têm inúmeras traduções para o português. Quem quiser absolutamente tudo tem A Obra Completa da Editora Nova Aguilar. É um conjunto de traduções “voltadas para a página”, para a leitura em livro, e que buscam ser fiéis ao inglês rebuscado do velho Shakespeare. Trabalho sólido, competente e clássico, com notas explicativas e farta introdução. Existem também as traduções mais livres, menos literais, que pretendem realçar a contemporaneidade do autor e são, geralmente, produzidas para uso em teatro. É o caso de alguns trabalhos de Millôr Fernandes e de Bárbara Heliodora, uma grande shakespeareana brasileira. E da tradução de Ricardo III feita por Jô Soares, que já está em livro e tem sido muito elogiada. É da Editora Imprensa Oficial do Estado de São Paulo (IMESP), custa R$ 18 e tem 216 páginas. 21 umdiapararir... violoncelosnoCCBB ROBERTO CIFARELLI Jaques Morelenbaum e o holandês Ernst Reijseger, duas feras do violoncelo, fazem apresentação única, dia 13, no CCBB, às 21h. Eles são os convidados da terceira edição do projeto Plataforma Brasil Holanda ? Jazz 2006. O Cell Samba Trio abre a noite. Liderado por Morelenbaum e formado pelo violonista Lula Galvão e pelo percussionista Carlos Balla, o grupo brasileiro apresenta repertório de bossa nova, com músicas de Antônio Carlos Jobim e João Gilberto, Caetano Veloso, Gilberto Gil e do próprio Jaques Morelenbaum. O time holandês vem com o Sylla /Reijseger/Gueye Trio, liderado pelo violoncelista Ernst Reijseger, que apresenta um mix de música européia e africana, com composições próprias. O trio traz para o palco vários instrumentos de percussão africanos. Ingressos a R$ 15 e R$ 7,50. éticadovoluntário Quando as pessoas pensam em ajudar crianças em abrigos ou creches, o mais comum é doarem alimentos e roupas. Mas essas crianças precisam muito mais do que isso. Precisam de exemplo, formação e carinho que só pessoas preparadas podem oferecer. Pensando nisso, a Ong Nova Acrópole criou um curso gratuito de um ano para formar voluntários interessados em trabalhar com crianças em situação de risco. Além do módulo de ética, o curso trata também de psicologia, administração, saúde, primeiros socorros e captação de recursos. Com início previsto para o dia 15 às 19 horas, as vagas são limitadas. Informações: 3468.5006 e www.novacropole.org.br. DIVULGAÇÃO voltaporcima Brasileiros e suecos unidos na prática da capoeira. Assim será o III Intercâmbio Cultural Brasil Suécia, que acontece entre 13 e 16 no Clube dos Servidores do Senado. Desenvolvido pelo Instituto Volta Por Cima em parceria com a Academia Cordão de Ouro, o encontro reunirá alunos estrangeiros e brasileiros praticantes de capoeira. As oficinas e palestras serão abertas também aos não praticantes. Atualmente a capoeira vem sendo utilizada como instrumento de inclusão social. É o caso do projeto Aprendendo com a Cultura Brasileira, que atende 60 jovens e crianças em situação de risco no DF. Informações: 3443.8450 e www.cordaodeouro.org 22 Os atores Ribamar Araújo, Similião Aurélio e Andréa Alfaia acabam de estrear o projeto Teatro de Quinta, com a volta de personagens que foram sucesso em temporadas passadas em novas aventuras. A cada quinta-feira Ribamar e Similião receberão um convidado para atuar em esquetes que têm um nobre objetivo: encher de humor as noites de quinta-feira do brasiliense. O primeiro convidado da série foi Bernardo Felinto, do grupo De 4 é melhor. Durante o Teatro de Quinta, Similião vai mostrar ‘Seu Nunga’ e ‘Dona Mimi’, e Ribamar virá de ‘Vitória Virgínia’ e ‘Dona Ju’. Todas as quintas-feiras de setembro e outubro, às 20h30, no Teatro da Escola Parque (308 Sul). Ingressos a R$ 10 a meia. Classificação: 14 anos. ...eparacurtirtechno Quinta-feira também é dia de música eletrônica na Floripa Crepes, da 312 Sul. Idealizado pelo Dj Ahmed, o projeto Floripa Beats entra no segundo mês com o melhor da house music, do techno e do electro. Com entrada franca, as quintas dos djs locais acontece sempre das 19 às 23h30. Dia 14 a festa será embalada por Tati e Ahmed, dia 21 fica a cargo de Ricco e Royal e no dia 28 Ahmed e Rennó comandam as batidas eletrônicas. DIVULGAÇÃO diaenoite ARQUIVO MUSEU DO INCONSCIENTE vivanise DIVULGAÇÃO Uma comemoração mais do que justa. Para marcar o centenário de nascimento da psiquiatra Nise da Silveira, a exposição 7 Artistas de Engenho de Dentro chega a Brasília trazendo obras do acervo do Museu de Imagens do Inconsciente, fundado pela homenageada. As telas, pinturas, aquarelas, bem como os desenhos e tapetes são de autoria de Fernando Diniz, Adelina Gomes, Carlos Pertuis (foto), Raphael Domingues, Abelardo Corrêa, Geraldo Lúcio e Arthur Amora. Completam a exposição biografias, textos e poemas de autores como Mário Pedrosa, Ferreira Gullar e José Lins do Rego. Pra quem não sabe, Nise da Silveira nasceu em 1905, em Maceió, formou-se em Medicina, pela Faculdade de Medicina da Bahia, e dedicou-se à psiquiatria sem nunca aceitar as formas agressivas de tratamento da época, como eletrochoques e lobotomia. A exposição fica na Caixa Cultural até 1º de outubro. De terça a domingo, das 9 às 21h. nochecaribeña Fica em cartaz até dia 17 a peça Como a Chuva, livre adaptação do texto de Tenessee Willians Fale Comigo Como a Chuva e me Deixe Ouvir. Dirigida por Jonathan Andrade e Catarina Melo, tem no elenco Giselle Nirenberg, Osmar Bertazzoni e Sônia Saraiva. A peça mostra, "por meio de uma chuva de silêncios e lembranças", a incomunicabilidade de duas pessoas que se amam, mas que não conseguem mais viver juntas. Sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 20h. Ingressos a R$ 10 e R$ 5. Classificação: livre. caranova Ele nasceu em Petrópolis, mas com 14 anos veio com a família morar em Brasília. Foi amor à primeira vista pela cidade “onde céu e terra se tocam”. Do contato com a efervescência cultural dos anos 80, Deni se inspirou para criar sua banda e seguir pelo caminho da música. E do encontro com o produtor Torcuato Mariano nasceu o CD Veloz, que o jovem cantor e compositor da nova MPB vai apresentar dia 14, às 21h, no Teatro dos Bancários da 314/315 Sul. Ingressos a R$ 20, com apresentação de 1 kilo de alimento não perecível. Informações: 3346.9090. CARLOS TERRANA silênciosadois Merengue, salsa, bolero e cha-cha-cha são os ritmos que comandam a Noite Caribenha no dia 16, a partir das 22h. O Iate Clube será palco da festa, que tem comando da banda Tropicante. O baixista e vocalista colombiano Carlos Betancourt diz que a proposta do grupo é “levar ao público o melhor da música caribenha, numa mistura caliente e explosiva, com arranjos que dão roupa nova ao tradicional”. Ingressos a R$ 30 (sócio) e R$ 40 (não-sócio). Informações: 3329.8700 LUIZ OTÁVIO gritodamata O artista plástico Luiz Otávio se diz, ele próprio, camelô de sua arte. Uma arte toda feita de troncos, pedras e instalações tiradas da natureza justamente para alertar o homem sobre a ameaça que paira sobre o meio ambiente. A exposição itinerante O Grito Silencioso da Mata estará no saguão do Palácio do Buriti de 25 a 29 de setembro com esculturas, fotografias, poesias, sons da natureza e fotos, acervo que tem sido utilizado como ferramenta didática em escolas pública do Distrito Federal. De acordo com o artista, sua exposição bem poderia se chamar O Grito Silencioso De Luiz Otávio, por ter enfrentado dificuldades financeiras e preconceitos contra sua origem, a periferia da cidade. 23 Participantes da promoção 50% de desconto SEGUNDA-FEIRA BELINI PÃES E GASTRONOMIA (113 Sul – 3345.0777 / somente no jantar) • Crepe doce ou salgado – de R$ 16,00 por R$ 8,00 CAMARÃO 206 (206 Sul – 3443.4841/ somente no jantar) • Camarão a Valenciana (serve 2 pessoas) – de R$ 57,90 por R$ 28,95 Forma de pagamento: dinheiro ou cartão de débito CHEZ LE PETIT PRINCE (212 Sul – 3245.6525) • Prato Quente – Ficelle Picarde; 1 Tarte aux fraises; 1 bebida (água, suco ou refrigerante); 1 cafezinho – de R$ 23,80 por R$ 11,90 • Prato Frio – Salada Niçoise; 1 Tarte aux fraises; 1 bebida (água, suco ou refrigerante); 1 cafezinho – de R$ 29,90 por R$ 14,95 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque CHOPIZZA (213 Norte - 3272.1005 / somente no jantar) •Salada (Bouquet de folhas nobres ao pesto de manjericão, tomate,cenoura,mussarella de búfala, tomate seco, ervilhas e palmito) – de R$ 24,00 por R$ 12,00 •Talharim pomodoro c/ manjericão fresco – de R$ 27,00 por R$ 13,50 •Pollo Grelhado ao molho de laranja – de R$ 29,00 por R$ 14,50 •Strogonoff de filé mingnon – de R$ 29,00 por R$ 14,50 •Picadinho ao molho roty – de R$ 29,00 por R$ 14,50 •Picanha suína grelhada ao molho agridoce – de R$ 29,00 por R$ 14,50 CONCENTRAÇÃO (209 Sul – 3242.3436 / somente no almoço) • Steak ao Poivre Vert – de R$ 19,00 por R$ 9,50 • Steak à Diana – de R$ 20,50 por R$ 10,25 DON GIULIANO (300 Sudoeste - 3032.3332 / Flamingo Shopping - 3302.3332 / somente delivery) •50% de desconto em qualquer pizza grande para delivery (taxa de entrega e refrigerante não-inclusos) DON ROMANO (QI 11 Lago Sul – 3248.0078 / 102 Norte – 3327.7776) • Polpettone alla Parmigiana – de R$ 42,80 por R$ 21,40 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque DONA CILOCA (303 Sudoeste – 3344-1155) •Torta Mousse de Limão: fatia – de R$ 5,00 por R$ 2,50 / inteira – de R$ 50,00 por R$ 25,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque FORNALHA SIMPSON’S (307 Sul - 3443.4251 / somente no jantar) •Chopp 200 ml - de R$ 2,40 por R$ 1,20 •Pizza Individual - de R$ 17,90 por R$ 8,95 FORTUNATA (QI 9 Lago Sul – 3364.6111/ somente no jantar) • Risoto do Castelinho – de R$ 22,90 por R$ 11,45 Forma de pagamento: dinheiro, cheque ou cartão de débito GORDEIXOS RESTAURANTE E PIZZARIA (404 Sul – 3323.8989, Sudoeste, Águas Claras e Taguatinga) • Filé à Gordeixos (serve 2 pessoas) – de R$ 33,90 por R$ 16,95 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque LAKE’S RESTAURANTE (402 Sul – 3323.1029) • Linguini ao frutos del mare – de R$ 39,50 por R$ 19,75 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque MANGIARE (208 Sul – 3244.9044) • Na compra de uma pizza grande ganhe outra do mesmo sabor grátis. Forma de pagamento: dinheiro ou cheque MONUMENTAL (201 Sul – 3224.9313/ somente no jantar) • Salsichão com salada de batatas – de R$ 15,50 por R$ 7,75 O GATTO (215 Sul – 3345.7853) • Picadinho do Gatto – de R$ 29,80 por R$ 14,90 OUTBACK (ParkShopping – 3234.7958) • Bloomin’onion (cebola gigante frita) – de R$ 19,50 por R$ 9,75 PIZZA HUT (Pier 21 – 4002.4003 / almoço, jantar e delivery) • 50% desconto em todas as pastas do cardápio • 50% desconto em todas as saladas do cardápio PIZZAIOLO (215 Sul – 3345.7878) • Prato Especial – de R$ 39,90 por R$ 19,95 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque PIZZARIA FORNO BENEDETTO (310 Norte – 3349.0169) • Prato Especial – de R$ 19,90 por R$ 9,95 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque PRALINÉ (205 Sul – 3443.7490) • Torta Média de Morango, bandeja de brigadeiros e bandeja de petit-fours salgados – de R$ 100,00 por R$ 50,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque SECONDO VERCELLI (403 Sul – 3321.6546) • Peito de frango grelhado – de R$ 26,09 por R$ 13,05 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque SEVERINA FEIJÃO VERDE (201 Sul – 3224.6362) • Baião de 2x2 – de R$ 27,00 por R$ 13,50 SUBMORE (211 Sul e 115 Norte - 3345.2929) •Penne Paillard - de R$ 15,90 por R$ 7,95 •Frango Poivre- de R$ 15,90 por R$ 7,95 TAIYO (Hotel Manhattan Plaza – 3327.9042/ somente no almoço) • Combinado especial Taiyo (serve duas pessoas) - De R$ 60,00 por R$ 30,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque TRATTORIA 101 (101 Sudoeste – 3344.8866 / somente no jantar) • Bucattini a matriciana – de R$ 25,00 por R$ 12,50 • Fusilli mantecati – de R$ 27,00 por R$ 13,50 UNANIMITÀ (408 Sul – 3244.0666) • Braciola com molho rústico, arroz, purê de batata, feijão da vovó e saladinha caseira – de R$ 27,00 por R$ 13,50 (somente no almoço) • Picadinho de ponta de faca, arroz, ovo pochê, farofa e banana milanesa (serve 2 pessoas) – de R$ 54,00 por R$ 27,00 (somente no jantar) Forma de pagamento: dinheiro ou cheque VELOCE (QI 11 Deck Brasil – 3364.2477) • Frango Sabor Brasília – de R$ 16,90 por R$ 8,45 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque VIÇOSA CANTINA E PIZZARIA (404 Sul – 3223.2824) • Filé a parmegiana – De R$ 15,90 por R$ 7,95 • Picanha – De R$ 16,90 por R$ 8,45 VILLA BORGHESE (201 Sul – 3226.5650) • Filetto Roteiro 2006 – de R$ 44,00 por R$ 22,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque ZUU A.Z D.Z (210 Sul – 3244.1039 / somente no almoço) • Risoto de Cordeiro – de R$ 54,00 por R$ 27,00 TERÇA-FEIRA 2º CLICHÊ (107 Norte – 3274.3032 / somente no jantar) • 50% em todas as cachaças e todos os petiscos Forma de pagamento: dinheiro ou cheque ARMAZÉM DO FERREIRA (202 Norte – 3327.8342 / somente no jantar) • Frigideirada do Ferreira – de R$ 39,00 por R$ 19,50 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque AZULEJARIA BAR (408 Sul – 3443.0698) • Espaguete mediterrâneo – de R$ 18,90 por R$ 9,45 BELINI PÃES E GASTRONOMIA (113 Sul – 3345.0777) •Risoto veneziano com filé mignon – de R$ 38,00 por R$ 19,00 BSB GRILL (304 Norte – 3326.0976 / 413 Sul – 3346.0036) • Entrecôte completo – de R$ 64,00 por R$ 32,00 CABANA DA ÁRVORE (Setor de clubes Sul, ao lado do Pier 21 – 3322.1448 / somente no almoço) • Buffet Regional – de R$ 23,00 por R$ 11,50 ( p/ pessoa) Forma de pagamento: dinheiro ou cheque CAFÉ ELDORADO (SDS - Conic - 3323.7085) •Quiche com salada + Cappuccino São João - De R$ 12,00 por R$ 6,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque CAFÉ SAVANA (116 Norte - 3347.9403 / somente no jantar) • Steak au Poivre – de R$ 22,00 por R$ 11,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque CAMARÃO 206 (206 Sul – 3443.4841 / somente no jantar) • Camarão a Valenciana – de R$ 57,90 por R$ 28,95 Forma de pagamento: dinheiro ou cartão de débito CHOPIZZA (213 Norte - 3272.1005 / somente no almoço) •Salada (Bouquet de folhas nobres ao pesto de manjericão, tomate,cenoura,mussarella de búfala, tomate seco, ervilhas e palmito) – de R$ 24,00 por R$ 12,00 •Talharim pomodoro c/ manjericão fresco – de R$ 27,00 por R$ 13,50 •Pollo Grelhado ao molho de laranja – de R$ 29,00 por R$ 14,50 •Strogonoff de filé mingnon – de R$ 29,00 por R$ 14,50 •Picadinho ao molho roty – de R$ 29,00 por R$ 14,50 •Picanha suína grelhada ao molho agridoce – de R$ 29,00 por R$ 14,50 CONCENTRAÇÃO (209 Sul – 3242.3436 / somente no almoço) • Filé Chateaubriand – de R$ 21,60 por R$ 10,80 • Filé ao molho de mostarda – de R$ 21,60 por R$ 10,80 • Filé ao molho de gorgonzola – de R$ 19,60 por R$ 9,8 DON DURICA (201 Norte – 3326.1045 / Somente no jantar) • Filé de frango ao molho de vinho e limão com purê de mandioquinha – de R$ 28,90 por R$ 14,45 • Filé a cavalo com arroz branco e fritas – de R$ 29,90 por R$ 14,95 DON GIULIANO (300 Sudoeste - 3032.3332 / Flamingo Shopping - 3302.3332 / somente delivery) •50% de desconto em qualquer pizza grande para delivery (taxa de entrega e refrigerante não-inclusos) DON ROMANO (QI 11 Lago Sul - 3248.0078 / 102 Norte - 3327.7776) •Todas as pizzas do cardápio com 50% de desconto Forma de pagamento: dinheiro ou cheque FEITIÇO MINEIRO (306 Norte – 3272.3032 / somente no jantar) • Capivara Ecológica – de R$ 13,90 por R$ 6,95 FELICITÁ (306 Norte – 3274.5086) • Filé au Poivre com Tagliatelli All’ Alfredo (individual) – de R$ 32,00 por R$ 16,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque FORMIDABLE (Terraço Shopping – 3233.6027) • Crepe de Trigo Sarraceno de filé mignon com mostarda dijon – de R$ 19,90 por R$ 9,95 25 FORNALHA SIMPSON’S (307 Sul - 3443.4251 / somente jantar) Chopp 200 ml - de R$ 2,40 por R$ 1,20 •Pizza Individual - de R$ 17,90 por R$ 8,95 LA CHAUMIÈRE (408 Sul - 3242.7599) • Filet de Frango Gabriela com talharim – de R$ 49,00 por R$ 24,50 • Filet Severin * lançamento exclusivo para a Revista Roteiro – de R$ 65,00 por R$ 32,50 LAKE’S RESTAURANTE (402 Sul – 3323.1029) • Baby Especial com salada de folhas verdes e batata dourada com ervas – de R$ 32,00 por R$ 16,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque LE FRANÇAIS (405 Sul – 3225.4583) • Salade Paysanne – de R$ 19,50 por R$ 9,80 • Poisson à Belle Meunière – de R$ 41,80 por R$ 20,90 • Perdrix aux Choux – de R$ 32,60 por R$ 16,30 • Steak au Poivre – de R$ 39,60 por R$19,80 • Filet à la Provençale – de R$ 39,60 por R$19,80 • Crêpe Tropicale – de R$ 13,50 por R$ 6,80 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque MORMAII SURF BAR ( Pontão do Lago Sul – 3364.6023 ) • Anglet – de R$ 17,80 por R$ 8,90 (Somente na loja do Pontão) MANGIARE (207 Sul - 3244.9044) • Na compra de uma pizza grande ganhe outra do mesmo sabor grátis. Forma de pagamento: dinheiro ou cheque O GATTO (215 Sul – 3345.7853) • Filé de linguado – de R$ 33,60 por R$ 16,80 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque OLIVER (Clube de Golfe – 3323.5961/ somente no jantar) • Risoto de Morango – de R$ 44,00 por R$ 22,00 PAPPAGALLO RESTAURANTE (314 Sul – 3346.0303/ somente no jantar) • Lasagna de Zuchini e Queijo Gorgonzola com Molho Matriciana – de R$ 27,00 por R$13,50 Forma de Pagamento: dinheiro ou cheque PATUÁ (Deck Brasil QI 11 Lago Sul – 3248.7231/ somente no jantar) • Filé Negro – de R$ 19,90 por R$ 9,95 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque PEDACINHO PIZZAS (108 Norte – 3349.0010 e 105 Sul – 3443.0010) • Pague um rodízio de Pizza (R$ 15,90) e ganhe o outro grátis Forma de pagamento: dinheiro ou cheque READY BEEF (303 Sudoeste – 3039.4040) • Miolo de Alcatra – de R$ 25,00 por R$ 12,50 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque ROADHOUSE GRILL (Setor de Clubes Sul – 3321.8535 / Terraço Shopping – 3034.8535) • Baby Back Ribs – de R$ 29,50 por R$ 14,75 Forma de Pagamento: dinheiro ou cheque SALSA (402 Sul – 3224.8852 / somente no almoço) • T_bone (com dois acompanhamentos) – de R$ 31,90 por R$ 15,95 SEVERINA FEIJÃO VERDE (201 Sul – 3224.6362) • Baião de 2x2 (tradicional da cozinha nordestina, o prato de arroz e feijão de corda com queijo de coalho e carne de sol) – de R$ 27,00 por R$ 13,50 SHIRÔ (309 Norte – 3963.9966) • Combinado Shirô Especial sem ovas (18 peças) – de R$ 31,00 por R$ 15,50 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque SUBMORE (211 Sul – 3345.2929 e 115 Norte – 3349.4848) •Penne Paillard - de R$ 15,90 por R$ 7,95 •Frango Poivre- de R$ 15,90 por R$ 7,95 SUSHI BRASIL (QI 11 Lago Sul – 3364.3939) • Combinado Salmão Super (48 peças) – de R$ 83,50 por 41,25 SUSHI SAN (211 Sul – 3345.1804) • Combinado p/ 1 pessoa (20 peças) – de R$ 29,60 por R$ 14,80 TOCA DO CHOPP (104 Norte - 3328.2262 / somente no jantar) • Pastel de Carne ou de Queijo – de R$ 8,00 por R$ 4,00 • Pastel de Tomate Seco ou Gorgonzola - de R$ 9,00 por R$ 4,50 • Trouxinha de Carangueijo - de R$ 14,00 por R$ 7,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque TOCA RESTAURANTE (104 Norte - 3328.2262) 50% descontos em todas as massas •Bolognese - de R$ 16,00 por R$ 8,00 •Pomodoro pelati c/ manjericão - de R$ 15,00 por R$ 7,50 •Filé com gorgonzola - de R$16,00 por R$ 8,00 •Polpette ao sugo - de R$ 15,00 por R$ 7,50 •Pesto genovese - de R$ 11,80 por R$ 5,90 •Shitake - de R$ 19,00 por R$ 9,50 •Funghi secchi ao molho de ossobuco - de R$ 19,00 por R$ 9,50 •Bechamel c/ salmão - de R$ 21,00 por R$ 10,50 •Lasagna - de R$ 22,00 por R$ 11,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque TRULLI (201 Sul – 3322.4688 / 3225.4050) • Ragu de carne e espaguete na manteiga de ervas frescas – de R$ 29,90 por R$ 14,95 (cortesia uma taça de vinho tinto nacional e uma cesta de pães) VERCELLI (41O Sul – 3443.0100) • Frango a Kiev – de R$ 23,94 por R$ 11,97 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque VIÇOSA CANTINA E PIZZARIA (404 Sul – 3223.2824) • Filé a parmegiana – De R$ 15,90 por R$ 7,95 • Picanha – De R$ 16,90 por R$ 8,45 VILLA BORGHESE (201 Sul – 3226.5650) • Filetto Roteiro 2006 – de R$ 44,00 por R$ 22,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque YOUR’S (QI 11 Lago Sul – 3248.0184) • Surpresa da Semana – de R$ 33,80 por R$ 16,90 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque 26 QUARTA-FEIRA BAR BRASÍLIA (506 Sul – 3443.4323) • Filé a palito – de R$ 18,30 por R$ 9,15 BELINI PÃES E GASTRONOMIA (113 Sul – 3345.0777) • Torta frutas da estação – de R$ 32 por R$ 16,00 BIER FASS (Pontão do Lago Sul – 3364.4041) • Filet de peixe ao molho de Champagne – de R$ 29,60 por R$ 14,80 CAFÉ SAVANA (116 Norte – 3347.9403/ somente no jantar) • Steak au Poivre – de R$ 22,00 por R$ 11,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque CAMARÃO 206 (206 Sul – 3443.4841/ somente no jantar) • Camarão a Valenciana – de R$ 57,90 por R$ 28,95 Forma de pagamento: dinheiro ou cartão de débito CHEZ LE PETIT PRINCE (212 Sul – 3245.6625) • Prato Quente – Ficelle Picarde; 1 Tarte aux fraises; 1 bebida (água, suco ou refrigerante); 1 cafezinho – de R$ 23,80 por R$ 11,90 • Prato Frio – Salada Niçoise; 1 Tarte aux fraises; 1 bebida (água, suco ou refrigerante); 1 cafezinho – de R$ 29,90 por R$ 14,95 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque C’EST SI BON (408 Sul – 3244.6353) • Risoto Caravaggio – de R$ 24,00 por R$ 12,00 CHOPIZZA (213 Norte - 3272.1005/ somente no almoço) •Salada (Bouquet de folhas nobres ao pesto de manjericão, tomate,cenoura,mussarella de búfala, tomate seco, ervilhas e palmito) – de R$ 24,00 por R$ 12,00 •Talharim pomodoro c/ manjericão fresco – de R$ 27,00 por R$ 13,50 •Pollo Grelhado ao molho de laranja – de R$ 29,00 por R$ 14,50 •Strogonoff de filé mingnon – de R$ 29,00 por R$ 14,50 •Picadinho ao molho roty – de R$ 29,00 por R$ 14,50 •Picanha suína grelhada ao molho agridoce – de R$ 29,00 por R$ 14,50 CONCENTRAÇÃO (209 Sul – 3242.3436 / somente no almoço) • Beef na tira – de R$ 22,20 por R$ 11,10 • Beef de Choriço – de R$ 22,60 por R$ 11,30 • Picanha maturada – de R$ 22,60 por R$ 11,30 CREPE AU CHOCOLAT (210 Sul – 3443.2050 e 109 Norte – 3340.7002) • Toda quinzena um crepe diferente com 50% desconto. CREPERIA FLORIPA (312 Sul – 3445.2961) • Crepe de Strogonof de Frango – de R$ 10,90 por R$ 5,45 • Crepe de Strogonof de Filet – de R$ 12,90 por R$ 6,45 • 50% em todos os sucos naturais e de polpa DON GIULIANO (300 Sudoeste - 3032.3332 / Flamingo Shopping - 3302.3332 / somente delivery) •50% de desconto em qualquer pizza grande para delivery (taxa de entrega e refrigerante não-inclusos) DON PAPPE (307 Sul – 3244.4754) • Tornedor à moda de Roma com molho viriatto, guarnecido com um fino arroz italiano – de R$ 26,90 por R$ 13,45 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque DON ROMANO (QI 11 Lago Sul - 3248.0078 / 102 Norte - 3327.7776) •Todas as pizzas do cardápio com 50% de desconto Forma de pagamento: dinheiro ou cheque DONA CILOCA TORTAS ARTESANAIS (303 Sudoeste – 3344-1155) • 50% de desconto em qualquer produto da linha de cafés acompanhado de uma mini quiche • Torta de Chocolate com Crocante (Tutuca): fatia – De R$ 5,00 por R$ 2,50 / inteira – de R$ 50,00 por R$ 25,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque DUDU CAMARGO RESTAURANTE (303 Sul – 3323.8082) • Surpresa da Semana(um prato elaborado pelo Chef Dudu Camargo – carne, peixe, massas e risotos) – de R$ 38,60 por R$ 19,30 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque FORNALHA SIMPSON’S (307 Sul - 3443.4251 / somente jantar) •Chopp 200 ml – de R$ 2,40 por R$ 1,20 •Pizza Individual – de R$ 17,90 por R$ 8,95 FORMIDABLE (Terraço Shopping – 3233.6027) • Crepe de Trigo Sarraceno de filé mignon com mostarda dijon – de R$ 19,90 por R$ 9,95 FRED RESTAURANTE (405 Sul – 3443.1450) • Língua Boêmia – de R$ 28,00 por R$ 14,00 GORDEIXO (306 Norte – 3273.8525) • Pizza Francesa – de R$ 30,70 por R$ 15,35 KOSUI (Academia de Tênis – 3316.6900) • Mini Combinado – de R$ 49,00 por R$ 24,50 LA CHAUMIÈRE (408 Sul - 3242.7599) • Filet de Frango Gabriela com talharim – de R$ 49,00 por R$ 24,50 • Filet Severin * lançamento exclusivo para a Revista Roteiro – de R$ 65,00 por R$ 32,50 LA FOCACCIA (Academia de Tênis – 3316.6451) • Fettuccine Del Dottore – de R$ 33,00 por R$ 16,50 LA FONDUE (403 Sul - 3225.2501 - 3225.4302 / somente jantar) •Fondue Revista Roteiro (Um tipo de fondue, um vinho da casa e duas águas) - de R$ 80,00 por R$ 40,00 Forma de Pagamento: dinheiro ou cheque O GATTO (215 Sul – 3345.7853) • Medalhões de filé ao molho de queijo com cuscuz marroquino de frutas vermelhas - de R$ 33,60 por R$ 16,80 OLIVER (Clube de Golfe – 3323.5961/ somente jantar) • Camarão Bangkok – de R$ 49,00 por R$ 24,50 PATUÁ (Deck Brasil QI 11 Lago Sul – 3248.7231 / somente jantar) • Filé Negro – de R$ 19,90 por R$ 9,95 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque PIZZA CÉSAR (Asa Norte – 3347.0999, Asa Sul – 3242.2221, Lago Sul – 3366.3505, Sudoeste – 3341.1001, Guará – 3567.3030, Taguatinga – 3352.0500, Sobradinho – 3487.6262 e Gama – 3384.0202) • Na compra de uma pizza grande, leve uma pizza média com 50% de desconto: sabores Charge, Prestígio e Banana. RAPPEL (210 Norte – 3272.2426 e 306 Sul – 3244.2426) • Torta Brownie de chocolate, acompanhado de sorvete de maracujá. De R$ 13,00 por R$ 6,50 READY BEEF (303 Sudoeste – 3039.4040) • Miolo de Alcatra – de R$ 25,00 por R$ 12,50 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque SAN MARINO (209 Sul – 3443.5050) • Lombo à Brasileira – de R$ 26,10 por R$ 13,10 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque SCHLOB (309 Norte – 3033.1766 / somente jantar) • Schublig – de R$ 21,00 por R$ 10,50 EL PASO TEXAS (404 Sul – 3323.4618 / Terraço Shopping – 3233.5197) • Chili Burritos – de R$ 23,00 por R$ 11,50 FESTIM ENOGASTRONOMIA E CAFÉ (CA 05 Lago Norte – 3468.3409 / somente no jantar) • FESTIM Mediterrâneo de inverno – de R$ 46,20 por R$ 23,10 FORNALHA SIMPSON’S (307 Sul - 3443.4251 / somente no jantar) •Chopp 200 ml – de R$ 2,40 por R$ 1,20 •Pizza Individual – de R$ 17,90 por R$ 8,95 FORTUNATA (QI 09 Lago Sul - 3364.6111 / somente no jantar) • Pizza do Lisboa – de R$ 17,90 por R$ 8,95 Forma de pagamento: dinheiro,cheque ou cartão de débito FRATELLO (103 Sul, 109 Norte, Terraço Shopping / somente no jantar) • Pizza Original – de R$ 22,00 por R$ 11,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque SHIRÔ (309 Norte – 3963.9966) • Combinado Shirô Especial sem ovas (18 peças) – de R$ 31,00 por R$ 15,50 GORDEIXOS RESTAURANTE E PIZZARIA (404 Sul – 3323.8989 / Águas Claras e Taguatinga) • Pizza pepperoni grande – de R$ 29,90 por R$ 14,95 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque SUBMORE (211 Sul - 3345.2929 e 115 Norte – 3349.4848) •Penne Paillard - de R$ 15,90 por R$ 7,95 •Frango Poivre- de R$ 15,90 por R$ 7,95 LA CHAUMIÈRE (408 Sul - 3242.7599) • Filet de Frango Gabriela com talharim – de R$ 49,00 por R$ 24,50 • Filet Severin * lançamento exclusivo para a Revista Roteiro – de R$ 65,00 por R$ 32,50 TAIYO (Hotel Manhattan Plaza – 3327.9042 / somente no almoço) • Combinado especial Taiyo (serve duas pessoas) - De R$ 60,00 por R$ 30,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque LA FONDUE (403 Sul - 3225.2501 - 3225.4302 / somente jantar) • Fondue Revista Roteiro (Um tipo de fondue, um vinho da casa e duas águas) - de R$ 80,00 por R$ 40,00 Forma de Pagamento: dinheiro ou cheque TELE PIZZA GAROTINHO (Lago Norte – 3468.1777 / somente no jantar) • Rodízio de pizzas e crepes – de R$ 29,80 por R$ 14,90 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque TOCA DO CHOPP (104 Norte - 3328.2262 /somente no jantar) • Pastel de Carne ou de Queijo – de R$ 8,00 por R$ 4,00 • Pastel de Tomate Seco ou Gorgonzola - de R$ 9,00 por R$ 4,50 • Trouxinha de Carangueijo - de R$ 14,00 por R$ 7,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque TOCA RESTAURANTE (104 Norte - 3328.2262) 50% descontos em todas as massas •Bolognese - de R$ 16,00 por R$ 8,00 •Pomodoro pelati c/ manjericão - de R$ 15,00 por R$ 7,50 •Filé com gorgonzola - de R$16,00 por R$ 8,00 •Polpette ao sugo - de R$ 15,00 por R$ 7,50 •Pesto genovese - de R$ 11,80 por R$ 5,90 •Shitake - de R$ 19,00 por R$ 9,50 •Funghi secchi ao molho de ossobuco - de R$ 19,00 por R$ 9,50 •Bechamel c/ salmão - de R$ 21,00 por R$ 10,50 •Lasagna - de R$ 22,00 por R$ 11,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque TORTERIA DI LORENZA (115 Norte, 213 Norte, Sudoeste, Brasília Shopping, Terraço Shopping, 208 Sul, 211 Sul, 302 Sul e QI 11 do Lago Sul) • Toda quarta-feira uma torta diferente com 50% desconto Forma de pagamento: dinheiro ou cheque LE FRANÇAIS (405 Sul – 3225.4583) • Omelette aux fines herbes – de R$ 22,50 por R$11,30 • Saumon au Gingembre – de R$ 41,80 por R$ 20,90 • Coq au Vin de Bourgogne – de R$ 32,60 por R$ 16,30 • Filet à la Dijonnaise – de R$ 39,60 por R$19,80 • Filet au Roquefort – de R$ 39,60 por R$19,80 • Crème Brûlée – de R$ 13,50 por R$ 6,80 Forma de Pagamento: dinheiro ou cheque PATUÁ (Deck Brasil QI 11 Lago Sul – 3248.7231 / somente no jantar) • Filé Negro – de R$ 19,90 por R$ 9,95 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque PIZZA HUT (Shopping Pier 21 – 4002.4003 / almoço, jantar e delivery) • 50% desconto em todas as pizzas tamanho grande Forma de pagamento: cartões Visa e Mastercard, dinheiro ou cheque PIZZAIOLO (215 Sul – 3345.7878) • Pizza Monet – de R$ 34,90 por R$ 17,45 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque PIZZARIA FORNO BENEDETTO (310 Norte – 3349.0169) • Pizza Benedetto Fruto – de R$ 31,70 por R$ 15,85 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque QUERUBINA (308 Sul – 3443.8777 / somente no jantar) • Pizza Margherita Gourmet – de R$ 24,00 por R$ 12,00 TORTERIA VILA CHOCOLATE (108 Sul – 3242.8585) • Torta Truffa de Morango (serve 10 pessoas) – de R$ 45,00 por R$ 22,50 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque READY BEEF (303 Sudoeste – 3039.4040) • Miolo de Alcatra – de R$ 25,00 por R$ 12,50 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque TRULI (201 Sul – 3322.4688) • Ragu de carne e espaguete na manteiga de ervas frescas (cortesia, uma taça de vinho tinto nacional e uma cesta de pães) – de R$ 29,90 por R$ 14,95 SUBMORE (211 Sul – 3345.2929 e 115 Norte – 3349.4848) •Penne Paillard - de R$ 15,90 por R$ 7,95 •Frango Poivre- de R$ 15,90 por R$ 7,95 VARANDA DO FRED (QL 3, Cj. 1, casa 14, Lago Norte – 3577.3351) • Steak à Diana com risoto parisiense – de R$ 30,00 por R$ 15,00 • Filé a la Marcelle com batatas sauté ou fetuccine – de R$ 30,00 por R$ 15,00 TOCA DO CHOPP (Quituart - 3368.3894 / somente no jantar) • Pastéis de carne e queijo - De R$ 7,00 por R$ 3,50 • Pastéis de tomate seco c/ mussarela - De R$ 9,00 por R$ 4,50 • Chope happy hour (das 18 às 20h) - De R$ 3,50 por R$ 1,75 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque VILLA BORGHESE (201 Sul – 3226.5650) • Filetto Roteiro 2006 – de R$ 44,00 por R$ 22,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque QUINTA-FEIRA BACO PIZZARIA (309 Norte – 3274.8600 / 408 Sul – 3244.2292 / somente no jantar) • Berinjela ao forno à lenha – de R$19,70 por R$9,85 BELINI PÃES E GASTRONOMIA (113 Sul - 3345.0777) • Pizza média sabor margheritta – de R$ 16,00 por R$ 8,00 CHOPIZZA (213 Norte - 3272.1005 / somente no almoço) •Salada (Bouquet de folhas nobres ao pesto de manjericão, tomate,cenoura,mussarella de búfala, tomate seco, ervilhas e palmito) – de R$ 24,00 por R$ 12,00 •Talharim pomodoro c/ manjericão fresco – de R$ 27,00 por R$ 13,50 •Pollo Grelhado ao molho de laranja – de R$ 29,00 por R$ 14,50 •Strogonoff de filé mingnon – de R$ 29,00 por R$ 14,50 •Picadinho ao molho roty – de R$ 29,00 por R$ 14,50 •Picanha suína grelhada ao molho agridoce – de R$ 29,00 por R$ 14,50 CONCENTRAÇÃO (209 Sul – 3242.3436 / somente no almoço) • Camarão na Moranga – de R$ 30,90 por R$ 15,45 • Badejo Mediterrâneo – de R$ 25,20 por R$ 12,60 • Salmão Grelhado – de R$ 25,20 por R$ 12,60 • Salmão Belle Muniere – de R$ 25,20 por R$ 12,60 DON GIOVANNI (QI 11 Lago Sul – 3248.4018 / somente no jantar) • Pizza de Aliche com mussarela de búfala – de R$ 26,00 por R$ 13,00 • Pizza Frutti di Bosco – de R$ 25,50 por R$ 12,25 • Calzone cru – de R$ 28,00 por R$ 14,00 DON GIULIANO (300 Sudoeste - 3032.3332 / Flamingo Shopping - 3302.3332 / somente delivery) •50% de desconto em qualquer pizza grande para delivery (taxa de entrega e refrigerante não-inclusos) DON ROMANO (QI 11 Lago Sul - 3248.0078 / 102 Norte - 3327.7776) •Todas as pizzas do cardápio com 50% de desconto Forma de pagamento: dinheiro ou cheque TOCA RESTAURANTE (104 Norte - 3328.2262) 50% descontos em todas as massas •Bolognese - de R$ 16,00 por R$ 8,00 •Pomodoro pelati c/ manjericão - de R$ 15,00 por R$ 7,50 •Filé com gorgonzola - de R$16,00 por R$ 8,00 •Polpette ao sugo - de R$ 15,00 por R$ 7,50 •Pesto genovese - de R$ 11,80 por R$ 5,90 •Shitake - de R$ 19,00 por R$ 9,50 •Funghi secchi ao molho de ossobuco - de R$ 19,00 por R$ 9,50 •Bechamel c/ salmão - de R$ 21,00 por R$ 10,50 •Lasagna - de R$ 22,00 por R$ 11,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque TRATTORIA 101 (101 Sudoeste – 3344.8866 / somente no jantar) • Filé a Parmegiana com arroz ou batata – de R$ 29,50 por R$ 14,75 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque VILLA BORGHESE (201 Sul – 3226.5650) • Filetto Roteiro 2006 – de R$ 44,00 por R$ 22,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque SEXTA-FEIRA BEIT KAHAMA (Quituart - QI 9 Lago Norte - 3244.8110 / somente no jantar) • Kafta (4 unidades) + arroz c/ lentilha ou salada c/ pão árabe – de R$ 15,00 por R$ 7,50 • Carneiro a La Dolly – de R$ 20,00 por R$ 10,00 CAFÉ ENCONTRO (Quituart - QI 9 Lago Norte - 9984.0568 / somente no jantar) • Vinho do porto Messias (dose) – de R$ 5,40 por R$ 2,70 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque CHUCRUTE (Quituart - QI 9 Lago Norte -3368.3633 / 9989.0946 / somente no jantar) • Goulash com Spätzle – de R$ 22,90 por R$ 11,10 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque CONCENTRAÇÃO (209 Sul – 3242.3436 / somente no almoço) • Bacalhau ao forno – de R$ 31 por R$ 15,50 27 • Frango à Parmegiana – de R$ 22,60 por R$ 11,30 • Frango à Cubana – de R$ 22,60 por R$ 11,30 FESTIM ENOGASTRONOMIA E CAFÉ (CA 05 Lago Norte – 3468.3409 / somente jantar) • Garbanzos a la Catalana - De R$ 39,60 por R$ 19,80 DIAMANTINA RESTAURANTE (Hotel Kubitschek Plaza – 3329.3774 ) • Picadinho JK - de R$ 30,00 por R$ 15,00 HOTEL BLUE TREE ALVORADA (Happy Hour das 18h às 21h30 – Restaurante Herbs – 3424.7000) • Chopp – de R$ 6,00 por R$ 3,00 • Caipirinha – de R$ 10,00 por R$ 5,00 DONA CILOCA TORTAS ARTESANAIS (303 Sudoeste – 3344.1155) • Tortas de Nutella e Brigadeiro Fatia – de R$ 5,00 por R$ 2,50; Inteira – de R$ 50,00 por R$ 25,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque FESTIM ENOGASTRONOMIA E CAFÉ (CA 05 Lago Norte – 3468.3409 / somente jantar) • Garbanzos a la Catalana - de R$ 39,60 por R$ 19,80 FORNALHA SIMPSON’S (307 Sul - 3443.4251 / somente jantar) •Chopp 200 ml – de R$ 2,40 por R$ 1,20 •Pizza Individual – de R$ 17,90 por R$ 8,95 GREEN’S (302 Norte – 3326.0272 / 202 Sul – 3321.5039) • 50% de desconto no Buffet de Sopas (somente na 202 Sul) •50% de desconto nas Saladas do Cardápio •50% de desconto nos grelhados Forma de pagamento: dinheiro HOTEL BLUE TREE ALVORADA (Restaurante Herbs - 3424.7000) • Chopp – de R$ 6,00 por R$ 3,00 • Caipirinha – de R$ 10,00 por R$ 5,00 • Happy Hour – das 18h às 21h30, todas as sextas e sábados, com música ao vivo. Caldos e canapés são por conta da casa até às 19h. MITSUBÁ (Hotel Naoum Plaza – 3322.4545 / somente no jantar) • Sushi e Sashimi especial p/ duas pessoas – de R$ 60,00 por R$ 30,00 • Yaksoba de frango – de R$ 29,00 por R$ 14,50 (somente no jantar) MORMAII SURF BAR (Brasília Shopping – 3327.6580 / somente no almoço / sashimis não inclusos) • Festival de sushis, saladas e pratos quentes – de R$ 28,90 por R$ 14,45 OÁSIS (Quituart - QI 9 Lago Norte - 9912.0113 / somente no almoço) •Carne de Sol Completa p/ 2 pessoas - de R$ 36,90 por R$ 18,45 PATUÁ (Deck Brasil QI 11 Lago Sul – 3248.7231 / somente no jantar) • Filé Negro – de R$ 19,90 por R$ 9,95 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque SEVERINA FEIJÃO VERDE ( 201 Sul – 3224.6362) • Baião de 2x2 – de R$ 27,00 por R$ 13,50 TAIYO (Hotel Manhattan Plaza – 3327.9042 / somente no almoço) • Combinado especial Taiyo (serve duas pessoas) - De R$ 60,00 por R$ 30,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque KOSUI (Academia de Tênis – 3316.6900) • Mini Combinado – de R$ 49,00 por R$ 24,50 THE FALLS (Hotel Naoum Plaza – 3322.4545 / somente no almoço) • 50% no chopp L’AFFAIRE (Hotel Mercure – 3326.7130 / somente no almoço) •Sexta Casual Day: buffet com criações do chef Marcello Piucco – de R$50,00 por R$25,00 TOCA DO CHOPP (104 Norte - 3328.2262) • Feijoada (serve duas pessoas) – de R$ 32,00 por R$ 16,00 • Pastel de Feijoada - de R$ 9,00 por R$ 4,50 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque LA FOCACCIA (Academia de Tênis – 3316.6451) • Fettuccine Del Dottore – de R$ 33,00 por R$ 16,50 LAS PAELLAS (Quituart - QI 9 Lago Norte – 30323237 / somente no jantar) • Paella Marinera – de R$ 28,00 por R$ 14,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque MITSUBÁ (Hotel Naoum Plaza – 3322.4545) • Sushi e Sashimi especial para duas pessoas (cód. 8302) – de R$ 60,00 por R$ 30,00 • Yaksoba de frango (cód. 6682) – de R$ 29,00 por R$ 14,50 NATURETTO (405 Norte - 3201.6223 / somente no jantar) • Buffet (somente no jantar) – de R$ 24,00 por R$ 12,00 NORTON GRILL (Hotel Meliá – 3218.5550) • Picanha baby com arroz Norton e pudim de leite caseiro de sobremesa – de R$ 52,50 por R$ 26,25 PATUÁ (Deck Brasil QI 11 Lago Sul – 3248.7231 / somente no jantar) • Filé Negro – de R$ 19,90 por R$ 9,95 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque READY BEEF (303 Sudoeste – 3039.4040) • Miolo de Alcatra – de R$ 25,00 por R$ 12,50 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque SABOR MAR (Quituart - QI 9 Lago Norte -3368.6229 / somente jantar) • Bobó de Camarão – de R$28,00 por R$14,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque SUBMORE (211 Sul – 3345.2929 e 115 Norte – 3349.4848) •Penne Paillard - de R$ 15,90 por R$ 7,95 •Frango Poivre- de R$ 15,90 por R$ 7,95 TOCA RESTAURANTE (104 Norte - 3328.2262) 50% descontos em todas as massas •Bolognese - de R$ 16,00 por R$ 8,00 •Pomodoro pelati c/ manjericão - de R$ 15,00 por R$ 7,50 •Filé com gorgonzola - de R$16,00 por R$ 8,00 •Polpette ao sugo - de R$ 15,00 por R$ 7,50 •Pesto genovese - de R$ 11,80 por R$ 5,90 •Shitake - de R$ 19,00 por R$ 9,50 •Funghi secchi ao molho de ossobuco - de R$ 19,00 por R$ 9,50 •Bechamel c/ salmão - de R$ 21,00 por R$ 10,50 •Lasagna - de R$ 22,00 por R$ 11,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque SÁBADO BAR E PIZZARIA DO BRÁS (107 Norte – 3347.4735 / somente no jantar) • Chopp – de R$ 3,20 por R$ 1,60 • Salsichão Frankfurt – de R$ 24,50 por R$ 12,25 • Eisbein com chucrute – de R$ 24,50 por R$ 12,25 • 50% em todas as pizzas do cardápio, de todos os sabores e tamanhos Forma de pagamento: dinheiro ou cheque CAFÉ CANCUN (Shopping Liberty Mall – 3202.4466 / somente no almoço) • Feijoada – de R$ 28,90 por R$ 14,45 (não inclui o buffet de sobremesa) CAFÉ ENCONTRO (Quituart - QI 9 Lago Norte - 9984.0568 / somente no almoço) • Licor Cointreau (dose) – de R$ 5,80 por R$ 2,90 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque DIAMANTINA RESTAURANTE (Hotel Kubitschek Plaza – 3329.3774) • Bacalhau do Presidente - de R$ 70,00 por R$ 35,00 DON GIULIANO (300 Sudoeste - 3032.3332 / Flamingo Shopping - 3302.3332 / somente no jantar) • Pizza de Brócolis com Cheddar - de R$ 28,90 por R$ 14,45 •Envoltini de frango com presunto parma no molho de sálvia e arroz piamontês – de R$22,90 por R$11,45 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque FORNALHA SIMPSON’S (307 Sul - 3443.4251 / somente jantar) •Chopp 200 ml – de R$ 2,40 por R$ 1,20 •Pizza Individual – de R$ 17,90 por R$ 8,95 28 TOCA DO CHOPP (Quituart – 3368.3894 / somente no almoço) • Filé à parmegiana - de R$ 32,00 por R$ 16,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque TOCA RESTAURANTE (104 Norte - 3328.2262) 50% descontos em todas as massas •Bolognese - de R$ 16,00 por R$ 8,00 •Pomodoro pelati c/ manjericão - de R$ 15,00 por R$ 7,50 •Filé com gorgonzola - de R$16,00 por R$ 8,00 •Polpette ao sugo - de R$ 15,00 por R$ 7,50 •Pesto genovese - de R$ 11,80 por R$ 5,90 •Shitake - de R$ 19,00 por R$ 9,50 •Funghi secchi ao molho de ossobuco - de R$ 19,00 por R$ 9,50 •Bechamel c/ salmão - de R$ 21,00 por R$ 10,50 •Lasagna - de R$ 22,00 por R$ 11,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque UNIVERSAL DINER (210 Sul – 3443.2089 / somente no almoço) • Chix Lemon – de R$ 49,00 por R$ 24,50 VARANDA DO FRED (QL 3, Cj. 1, casa 14, Lago Norte – 3577.3351) • Steak à Diana com risoto parisiense – de R$ 30,00 por R$ 15,00 • Filé a la Marcelle – de R$ 30,00 por R$ 15,00 DOMINGO BABBO PIZZARIA (213 Norte – 3340.0020 / somente no jantar) • Pizza grande Wagner – de R$ 31,40 por R$ 15,70 • Pizza grande Margherita – de R$ 22,80 por R$ 11,40 • Pizza grande Portuguesa – de R$ 24,60 por R$ 13,30 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque FORNALHA SIMPSON’S (307 Sul - 3443.4251 / somente no jantar) •Chopp 200 ml – de R$ 2,40 por R$ 1,20 •Pizza Individual – de R$ 17,90 por R$ 8,95 PATUÁ (Deck Brasil QI 11 Lago Sul – 3248.7231 /somente no jantar) • Filé Negro – de R$19,90 por R$ 9,95 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque RESTAURANTE HERBS (Hotel Blue Tree – 3424.7000 / somente no almoço) • Sunday Brunch Blue Tree – de R$ 60,00 por R$ 30,00 (por pessoa) TAIYO (Hotel Manhattan Plaza – 3327.9042 / somente no almoço) • Combinado especial Taiyo (serve duas pessoas) - De R$ 60,00 por R$ 30,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque TOCA RESTAURANTE (104 Norte - 3328.2262) 50% descontos em todas as massas •Bolognese - de R$ 16,00 por R$ 8,00 •Pomodoro pelati c/ manjericão - de R$ 15,00 por R$ 7,50 •Filé com gorgonzola - de R$16,00 por R$ 8,00 •Polpette ao sugo - de R$ 15,00 por R$ 7,50 •Pesto genovese - de R$ 11,80 por R$ 5,90 •Shitake - de R$ 19,00 por R$ 9,50 •Funghi secchi ao molho de ossobuco - de R$ 19,00 por R$ 9,50 •Bechamel c/ salmão - de R$ 21,00 por R$ 10,50 •Lasagna - de R$ 22,00 por R$ 11,00 Forma de pagamento: dinheiro ou cheque Para usufruir das promoções é indispensável a apresentação do Cartão Roteiro de vantagens (o cartão é de uso individual). Todas as informações acima são de responsabilidade dos restaurantes. O cartão não é cumulativo e não poderá ser retido pelo estabelecimento, podendo assim ser utilizado durante todo o seu prazo de validade. caianagandaia A noite toda no Chega ao Lago Sul o conceito de dining club, moda em POR ALBERT STEINBERGER FOTOS EDUARDO KRÜGER Duas novas casas noturnas abrem as portas no Lago Sul. Na entrada, em ambas, muitas filas e badalação, como toda boa novidade na noite de Brasília. A Nix e a Sabatash, no entanto, se propõem a ser mais que simplesmente duas novas boates. “A idéia é criar um ambiente em que, de nove da noite às quatro da manhã, as pessoas possam ser felizes sem ter que ir a outro lugar”, explica Dudu Camargo, chef de cozinha da Nix. O dining club é um conceito que já virou moda em Nova York, Londres e diversas outras capitais mundiais. Uma espécie de dois em um, onde a pessoa pode jantar e cair na noite. Os donos da Nix admitem a influência internacional, em especial norteamericana, mas ressaltam que tiveram que fazer adaptações com um certo jogo de cintura brasileiro. 30 “Fugimos daquela coisa pré-definida e montamos um cardápio bem variado e cheio de opções”, exemplifica Dudu Camargo. Na Nix, a comida varia de árabe a japonesa e o cliente pode simplesmente beliscar a noite toda sem enfrentar um prato principal. Risoto e creme de leite, nem pensar. A intenção é fugir das combinações mais pesadas e alimentar bem quem quer dançar muito depois do jantar. NA ORIGEM DA IDÉIA, o dining club também é uma forma de trabalhar a funcionalidade dos espaços, ou, trocando em miúdos, aproveitar o local e utilizá-lo durante mais tempo. O The End de Londres, por exemplo, utiliza o terceiro andar como restaurante e o térreo e o subsolo como boate. Durante o dia, somente o terceiro andar funciona; à noite, integram-se todos os espaços. Localizada na QI 9 do Lago Sul, onde funcionava antes a Filó, a Nix tem divisórias e cortinas que possibilitam separações de ambientes e construção de espaços diferenciados. O projeto é assinado pelo arquiteto Sidney Quintela, que criou um espaço marcado pela sensualidade e o requinte. Às 19 horas começa a funcionar o restaurante, com capacidade para 50 pessoas na varanda e numa sala logo na entrada da casa. Às 23h30, fechase a cozinha e à meia noite abre-se uma divisória entre a sala de jantar e uma pista de dança. Começa, então, a funcionar o Club Nix, com capacidade para 400 pessoas. O som varia desde um acústico mais tranqüilo nas terçasfeiras e um jazz nas quartas a uma programação mais pop e eletrônica nas sextas e sábados. Outra novidade é o after hour, espécie de cardápio de fim de balada com direito a caldo, cachorro quente e cia. Na verdade, trata-se, então, de um três em um: restaurante, clube noturno e o equivalente àquela barraquinha de Os dois ambientes do Nix, ambos lotados: restaurante e pista de dança mesmo lugar Nova York, Londres e outras capitais cachorro-quente em que todo mundo acaba indo no fim da noite. Todas as etapas da noite num só lugar. Eis o conceito da Nix, cujo nome significa a personificação da noite na mitologia grega. A INSPIRAÇÃO DO NOME SABATASH também vem de fora. Para ser mais exato, das arábias. Sabatash quer dizer dezessete em árabe, referência ao local onde fica o dining club, a QI 17 do Lago Sul. “O cardápio tenta refletir o público do local, bem eclético” afirma Toda sexta-feira tem fila de espera na Sabatash o chef de cozinha, Ricardo Garcia. Os pratos variam desde uma Salada Capri italiana até um Picadinho Thai oriental e a cozinha abre às 21 horas e fecha às 2 da matina. Na Sabatash, o espaço da pista de dança e do jantar é compartilhado. Então, a dica é: caso queira jantar, chegue mais cedo, já que depois das 23h a música sobe e o clima de boate predomina, o que pode acabar prejudicando a tranqüilidade da refeição. Nesse aspecto, ainda falta um melhor entrosamento entre o dining e o club. A decoração é do arquiteto George Zardo, que criou um ambiente sofisticado. Outro destaque na Sabatash são os drinks – mais de 25 opções para todos os gostos. O barman Helinho indica o Sabatash Sunberry, mistura de tequila, licor de morango, suco de limão e citrus que tem agitado a pista de dança. Outro sucesso é o Sabatash Capuccino, com licor de capuccino, licor de kiwi, sorvete e morango. As variadas combinações de Caipirosca são outro ponto alto. A tradicional, de vodka e limão, parece ficar sem graça frente a tantas alternativas. Vodka, saquê, cachaça Sagatiba, Cointreau, tequila e Steinhager são as opções para se misturar com limão, uva, abacaxi, manga, morango, melancia e kiwi e construir caipiroscas diferentes e originais. Tudo embalado no melhor do house progressivo. Nix Dining Club QI 9 do Lago Sul (3248.0349} Terças-feiras: Projeto Acústico com MPB e Modern Jazz. Couvert: R$ 10. Quartas-feiras: Nix Lounge. Couvert: R$ 10. Quintas-feiras: House music. Homens: R$ 50. Mulheres: R$ 30. Sextas-feiras: Sexta Nix com DJs convidados. Homens: R$ 50. Mulheres: R$ 30 Sábados: Banda Magoo (Rock Pop) e DJ Fábio Professor. Homens: R$ 40. Mulheres: R$ 20 Sabatash QI 17 do Lago Sul (3364.4285) Ingressos – Homens: R$ 30 às quartas-feiras e R$ 50 às quintas, sextas e sábados. Mulheres: R$ 20 às quartas-feiras e R$ 30 às quintas, sextas e sábados. 31 galeriadearte Enigmas em preto e branco FOTOS: WILTON MONTENEGRO Prepare-se para interagir com a instalação Koans, de Valéria Costa Pinto, em exposição na Caixa Cultural POR ANGÉLICA TORRES Não é de estranhar que uma artista plástica como a carioca Valéria Costa Pinto proponha enigmas que suscitam uma curiosidade inesgotável. Pertencente à geração do século 20 que herdou e depurou ao máximo o vício das experiências e invenções estéticas, ela chega a Brasília com a mostra Koans, uma instalação que incita a participação do espectador, quase como um co-autor da plasticidade que resulta dos módulos de formas renováveis. A proposição da artista estará até 2 de outubro na galeria principal da Caixa Cultural. Por mais fiel que seja a descrição do trabalho de Valéria Costa Pinto, e por mais imaginativo que seja o leitor, não se alcança a imagem que Koans propõe – até porque a instalação compõese de uma série de cinco conjuntos modulados de persianas pintadas que permitem “n” resultados visuais. Os 32 módulos dividem o ambiente da galeria em um corredor branco e outro preto e os visitantes da mostra podem, e devem, modificá-los, à medida em que passam por eles, recriando a imagem plástica da obra, sucessivamente. Graduada em Design e Programação Visual em 1976, e 12 anos depois especializada em História da Arte e Arquitetura pela PUC-RJ, Valéria é também fotógrafa e videasta. Dirigiu em 1992 Catafractas e em 1993 Quadratura Circuli, ambos com fotografia de Miguel Rio Branco. Em 1998, realizou na Suíça, em parceria com André Buarque, o projeto NapfArt/Hof3, e, em 2002, Obra 1 e 2, assinando direção e fotografia. Fez sua primeira exposição individual em 1983, no Rio. Nos anos 90, expôs em São Paulo e Minas Gerais, além do Rio, e viajou com seus trabalhos para os Estados Unidos, apresentando-se no Brazilian-American Cultural Institute, em Washington (1995). Nos dois anos seguintes expôs na Galeria Debret, em Paris, e na Culturgest, em Lisboa. De 1992 em diante participou anualmente de mostras coletivas no Brasil e em Nova York, Argentina, Suíça e França. Na bagagem, a artista porta dois prêmios: o 1º Prêmio Icatu de Arte (1995) e o Prêmio Forma de Desenho Industrial, recebido em 1977. Koans Instalação interativa de Valéria Costa Pinto. Até 2/10 na galeria principal da Caixa Cultural. Visitação de terça a domingo, das 9h às 21h. DIVULGAÇÃO graves&agudos e t Passado, sen e futuro e r p Barão Vermelho faz retrospectiva de 25 anos de carreira em show na Academia Music Hall POR RAFAELA CLÉO Os fãs do Barão Vermelho podem se preparar para dançar até o amanhecer. Depois de tocar em grandes palcos do país, a banda apresenta pela primeira vez em Brasília, dia 16, na Academia Music Hall, o show Barão MTV ao Vivo, com repertório baseado no CD/DVD do mesmo nome, lançado no final do ano passado. Além dos clássicos Beth Balanço, O Poeta Está Vivo, Pense e Dance, Pro Dia Nascer Feliz e Maior Abandonado, a banda vai tocar hits atuais como Cuidado e A Chave da Porta da Frente. E também uma canção inédita, O Nosso Mundo, composição de Guto Goffi e Maurício Barros que fala sobre a possibilidade de voltar no tempo e é acompanhada por uma projeção dos símbolos de fast forward, play, pause e rewind, encontrados em aparelhos de som, simbolizando presente, passado e futuro. Quem não poderia ficar de fora de um espetáculo que revive os 25 anos do Barão é o primeiro vocalista da banda, o cantor Cazuza. Barão MTV ao Vivo presenteia o público com uma dobradinha virtual de Cazuza e Roberto Frejat. Por onde passou, a banda arrancou aplausos pela interpretação de Codinome Beija-Flor, em que Cazuza aparece num telão interpretando pela primeira vez um dos maiores sucessos do grupo. Como se as atrações do show não fossem suficientes, há outro motivo para não perder o espetáculo. Com trabalhos individuais muito bem sucedidos, os integrantes da banda – Frejat, Fernando Magalhães, Rodrigo Santos, Guto Goffi e Peninha – podem demorar para se juntar em nova turnê. Por isso, o melhor é seguir o conselho do Barão e embriagar-se nesse show "numa boa, de vinho, virtude ou poesia”. O Barão Vermelho nasceu em 1981, no Rio de Janeiro, da idéia de Frejat, Guto Goffi, Dé Palmeira e Maurício Barros de tocar rock’n roll puro. Para o desejo virar realidade, foi preciso esperar um ano até encontrar o vocalista Cazuza. Em 1985, depois do lançamento de três LPs, a banda passou por grandes mudança. Cazuza iniciou carreira-solo e Fernando Magalhães e Peninha entraram no grupo. Em 2001, depois de apresentação no Rock in Rio 3 – Por um Mundo Melhor, o Barão fez uma pausa para que seus integrantes pudessem desenvolver projetos paralelos. O grupo voltou a se reunir em 2004 e em agosto de 2005 subiu ao palco do reformulado Circo Voador para gravar o seu primeiro DVD, dentro do projeto MTV ao Vivo. Esse trabalho recebeu disco e DVD de ouro e concorre em duas categorias no Video Music Brasil – escolha da audiência e performance ao vivo. São 25 anos de carreira e 16 CDs que mantêm o Barão Vermelho como uma dos principais nomes do Rock Brasil. Barão Vermelho – Show MTV Ao Vivo 16/9, às 21h, na Academia Music Hall (SCES, Trecho 4). Ingressos: R$ 30 (meia, pista ou poltrona, para os primeiros 1.000 compradores) e R$ 70 (meia, Camarote Puma Open Bar, para os primeiros 300 compradores). À venda nas lojas Discoteca 2001, Puma e Oxto do Parkshopping, no CEUB e na Chiquita Bacana. Mais informações: 8412.2364 – 8412.6311 - 3468.1616 33 graves&agudos Espaço democrático Projeto Pauta Funarte traz feras de todo o país mas valoriza também a prata da casa EDSON KUMASAKA Carlos Careqa 34 Shows da melhor qualidade a preços acessíveis. É esse o conceito básico do projeto Pauta Funarte de Música Brasileira, que já trouxe a Brasília, este ano, vários nomes expressivos da nova MPB como Célia Porto, Eduardo Rangel, Indiana, Cacai Nunes, Guilherme Vergueiro, Casuarina, Escurinho, Cabruêra e Haroldo Mauro Júnior, entre outros. Com apresentações de quinta-feira a domingo, na Sala Cássia Eller, o Pauta Funarte começou em abril e vai até 1º de dezembro. Cristina Sobreira, responsável pelo projeto em Brasília, explica que os objetivos são divulgar artistas emergentes, que não têm muito espaço na mídia, e também o trabalho de artistas ou grupos musicais já conhecidos e consagrados. O Liga Tripa é um deles. Sua apresentação, no final de agosto, registrou um recorde de bilheteria. Sérgio Duboc, compositor, voz e violão do grupo, diz que o projeto é muito bom, tanto para quem se apresenta como para o público. Pedro Paulo Malta, coordenador de Música Popular da Funarte, explica que outro objetivo é “dar melhores condições aos artistas, que recebem um cachê de R$ 1.000 por apresentação, além de 80% do valor arrecadado na bilheteria”. O edital do projeto foi lançado em dezembro do ano passado e resultou em 336 inscrições de todo o país para apresentações em Brasília. O músico Jaime Ernest Dias, o produtor Marcos Pacheco e o jornalista e crítico musical Hélio Franco foram encarregados de escolher os 60 melhores trabalhos. O Rio de Janeiro também participa do projeto e São Paulo só ficou de fora porque a sala da Funarte na capital paulista está em reforma. Para setembro, estão programados shows de peso. Marcel Powel, violonista revelação que segue os passos do pai, Baden, mas imprimindo identidade própria ao trabalho, se apresenta nos dias 9 e 10. No repertório, clássicos como Rancho Fundo, de Ary Barroso, Samba do Avião, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, e Incompatibilidade DIVULGAÇÃO POR AKEMI NITAHARA Alzira Espíndola de Gênios, de João Bosco. Nos dias 14 e 15 tem o Festival Cantos e Contos, com Pecê Souza, Célia Rabelo, Sandra Duailibe, Janette Dornellas, Salomão Di Pádua e Nilson Lima. Eles vão interpretar sucessos dos festivais dos anos 60 e 70, como Roda Viva, de Chico Buarque, e Casa no Campo, de Zé Rodrix e Tavito. A violonista carioca Maria do Céu apresenta o repertório de seu segundo CD, Ceará de choro e valsa, nos dias 16 e 17. O músico, ator e produtor Carlos Careqa, catarinense radicado em São Paulo, é a atração dos dias 21 e 22. Seu estilo musical é tão eclético quanto suas parcerias. Os quatro disco que já lançou contam com participações de Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção, Jards Macalé, Mário Manga e Falcão, entre outros. Careqa vai apresentar canções desses CDs e algumas inéditas em show intimista, de voz e violão. Participante da Vanguarda Paulista, Robinson Borba e Grupo apresentam nos dias 23 e 24 o show dELaPRaCá, que mistura rock, música popular contemporânea e regional. Nos dias 28 e 29 é a vez da sul-mato-grossense Alzira Espíndola, com canções de seu novo CD, a ser lançado em outubro. Nos dias 30 de setembro e 1º de outubro sobem ao palco os brasilienses do Duo Mandrágora. Daniel Sarkis e Jorge Brasil exploram sonoridades diferentes com violão de nylon, de aço, guitarra e sitar, em composições próprias e de mestres como Egberto Gismosti e Toninho Horta. Tradicional reduto de artistas da cidade, a Sala Funarte foi inaugurada em 1977, abrindo espaço para apresentações de novos artistas que surgiam na cidade. Nos anos 90 foi fechada e reabriu em 2003 com o nome de Sala Funarte Cássia Eller, depois de passar por uma reforma. Rênio Quintas, maestro e arranjador que acompanha a cantora Célia Porto, lembra a importância desse espaço na história da música brasiliense: “Teve época em que o único lugar que a gente tinha para se apresentar era a Funarte”. Os ingressos não poderiam ser mais em conta: R$ 5 e R$ 2, em todos os shows. 35 queespetáculo ética e violência POR ANA CRISTINA VILELA Em sua sétima edição, o Festival Internacional de Teatro de Brasília vai presentear os brasilienses, a partir do dia 19, com cinco peças internacionais – duas russas, uma suíça, uma israelense e uma alemã – e 11 nacionais. Este ano, os temas serão fortes e, de alguma forma, tratarão da realidade humana e política do Brasil e do mundo. Poder, ética e violência estarão no centro de boa parte das apresentações, a começar por um dos espetáculos russos, baseado na atormentada e miserável Ekaterina Ivánovna de Crime e Castigo, obraprima de Fiódor Dostoiévski. No palco, a miséria humana no seu mais amplo sentido. Em Crime e Castigo (cujas traduções brasileiras trazem grafias diferenciadas para os nomes dos personagens), Ekaterina – ou Katerina, como a apresenta a peça – perde o marido Marmeládov, um bêbado 36 desempregado que um dia encontra numa taberna o personagem central Raskólnikov. O encontro ocasional e a futura morte são a deixa para entrar na história a viúva Ekaterina, uma mulher que vive entre o passado, ilusões e um presente em que sequer tem como criar os filhos. É essa figura contraversa o centro da peça K.I. de Crime e Castigo (foto). Na encenação, garante o curador e coordenador do festival, Guilherme Reis, o que vai falar é a emoção. “Não é necessário compreender palavras”, explica. Segundo ele, apesar de a forma cênica ajudar muito na compreensão da peça, várias das falas de K. I. serão repetidas no inglês, francês e espanhol, o que facilitará ainda mais o entendimento. Já as criações suíça (Sang D’Encre) e israelenses são espetáculos de dança, o que também dispensará compreensão verbal. De Israel, com direção de Niv Sheinfeld, que dividirá o palco com Sivan Gutholtz, virão Covariance e Don Quixote. O primeiro é um dueto para homem e mulher no qual uma lâmpada e as valsas de Cena Contemporânea invade palcos da cidade com 16 peças sobre temas que nunca perdem a atualidade KEN REYNOLDS Poder, SERGE TIKHOMIROV MÁRIO DEL CURTO Sang d’encre Chopin criam o espaço e a atmosfera para uma relação a dois, enquanto o segundo, originalmente criado para o Festival de Israel de 1999, é um solo existencial, inspirado nas palavras de Cervantes. Por sua vez, a apresentação russa Bertrand’s Toys, com performances do Theatre Blackskywhite, irá se utilizar de imagens. É uma peça visual. Portanto, ficará mais uma vez à margem a necessidade de usar legendas ou do público saber o idioma falado no palco. O Blackskywhite trabalha com uma técnica especial de colocar atores no limite entre a realidade e a ilusão, levando o espectador por um universo de sonho e fantasia. Assim sendo, a mais complexa à compreensão do público será mesmo a peça alemã Na Selva das Cidades, para a qual a legenda será necessária. Assinada por Frank Castorf, a montagem é uma das três inspiradas na obra de Bertolt Brecht. De acordo com Guilherme Reis, a peça – que mostra a luta entre dois homens, tendo como pano de fundo uma grande cidade – é uma leitura diferenciada do dramaturgo: “É como os jovens vêm Brecht”. Na verdade, Castorf é ao mesmo tempo conhecido como inovador e “profanador dos clássicos”, pois submete Shakespeare, Dostoiévski e Tennessee Williams a adaptações radicais. Com cinco apresentações internacionais este ano, contra duas a três nos anos anteriores, Guilherme comemora o crescimento Bertrand’s Toy do Cena Contemporânea, a começar pela constância. Será a quarta edição seguida do festival, que teve início em 1995. “É um trabalho de formiguinha desenvolvido durante muitos anos”, observa. Um trabalho que, aliás, precisa de ajuda. Por exemplo, a Rede Brasil de Promotores Culturais e o Núcleo dos Festivais Internacionais de Artes Cênicas do Brasil, dos quais o Cena participa, auxiliam na comunicação com os grupos internacionais. Por isso, um dos grandes avanços apontados por Guilherme é o da comunicação entre o Brasil e o mundo, que faz com que estejamos nos tornando ponto de referência. INFELIZMENTE, NESTA SÉTIMA EDIÇÃO as apresentações ainda não chegarão às demais cidades do Distrito Federal. “Enquanto faltar apoio do governo local, pois o que temos ainda é muito tímido, não poderemos levar o festival para as satélites”, reclama Guilherme. Para 2007, a expectativa fica por conta das parcerias a serem firmadas com o Sesc e o Sesi. A partir delas, ao menos Taguatinga receberá os espetáculos no próximo ano. Por enquanto, o festival vai tomando conta do Plano Piloto, onde já ultrapassa as barreiras dos teatros. Este ano, o Cine Brasília, por exemplo, será um ambiente de socialização. Lá funcionará o Espaço Petrobrás, com oficinas, debates, lançamentos de livros, 12 noites com DJs e sessões de cinema, tudo com entrada gratuita. A mostra de cinema Teatro Traído, sob a curadoria de Sérgio Moriconi, crítico de cinema da Roteiro, apresentará dez títulos que lidam com o universo teatral ou são baseados em textos teatrais. Ainda no Cine Brasília, haverá restaurante, bar e festas para até 500 pessoas. Em 2005, cerca de 14 mil pessoas compareceram ao Cena Contemporânea. Para esta edição, a estimativa é de 20 mil, para assistir a espetáculos como Sonhos de um homem ridículo, mais um texto baseado em obra de Dostoiévski, monólogo interpretado por Celso Frateschi sob direção de Roberto Lage; o sucesso A mulher desiludida, que fala dos 20 anos de ausência da pensadora e escritora Simone de Beauvoir; a montagem Um homem é um homem, com apresentação gratuita do Grupo Galpão de Belo Horizonte (no estacionamento do CCBB), e Pessoas Invisíveis, do Grupo Armazém... Isso sem contar os filmes Toda nudez será castigada, Orfeu do carnaval, Macbeth, Othelo... e o som dos DJs Chico Aquino e Pauline, Barata e Pezão (Criolina), Isn’t e The Six, o show da cantora Ellen Oléria e muito mais. Aí, será cada um na sua, porque haverá Cena para todos os bolsos, idades e gostos. Cena Contemporânea 2006 – Festival Internacional de Teatro de Brasília De 19 a 30/9 em oito teatros do Plano Piloto. Ingressos R$ 16 e R$ 8. Programação completa nos sites www.cenacontemporanea.com.br e www.roteirobrasilia.com.br. As inscrições para as oficinas também podem ser feitas pela página do festival na internet. 37 boavida Todos a bordo 38 É hora de aproveitar a alta temporada do turismo náutico no Lago Paranoá 39 POR TERESA MELLO FOTOS EDUARDO KRÜGER Por causa do clima seco, sol forte e bons ventos, os meses de agosto, setembro e outubro são os melhores para fazer passeios pelas orlas sul e norte do Lago Paranoá, além de roteiros românticos, gastronômicos e esportivos. E a temporada ainda desafia o tempo chuvoso e se estende até dezembro, mês das confraternizações natalinas de empresas que lotam a agenda das embarcações de aluguel cada vez mais sofisticadas – com crepes e culinária japonesa a bordo – e totalmente seguras. Construído em 1959 com finalidade de recreação e paisagismo, o lago tem quase 500 milhões de m3 de água, 40 quilômetros entre pontos extremos (da Ponte do Bragueto à Ponte das Garças), 118 quilômetros de orla, cinco quilômetros de largura entre as margens e profundidade média de 12 metros. A balneabilidade – ou seja, a condição da água para banho – é considerada excelente pela Caesb em 95% da extensão do lago. Os únicos locais impróprios estão localizados ao redor das duas estações de tratamento de esgotos, uma no Lago Sul, outra no Lago Norte. É POSSÍVEL ALUGAR LANCHAS, veleiros e grandes barcos com capacidade para até 110 pessoas, ideais para festas, churrascos, aniversários e casamentos: “Temos casamento a bordo todo mês”, conta Renan Holanda, dono do Lake Palace, barco de 30 toneladas, 18 metros de 40 comprimento por oito de largura e motor de 320 HPs. Avaliada em R$ 400 mil, a embarcação foi projetada por engenheiro naval e construída durante seis meses aqui mesmo, no Estaleiro Abreu, em Taguatinga. Desde 2001 está ancorada na Ascade Náutica, de onde zarpa com grupos mínimos de 50 pessoas para quatro horas de navegação e outras duas para a produção do evento. De sextafeira a domingo, é alugada a R$ 24 por pessoa. Nos outros dias é mais barata. Há passeios diurnos e noturnos. No primeiro convés ficam a pista de dança, copa, cozinha, banheiros, ponte de comando, cabine com sistema de som para VJ/DJ e monitores para exibição de clips. “Meu barco é uma boate flutuante”, define o dono. No ano passado, ali é que foi realizada a festa de 15 anos das gêmeas Thaís e Jéssica: “O cardápio foi à base de crepes e tábua de frios, e a decoração havaiana”, relata a convidada Lorena Figueiredo. A atracação na Ascade Náutica ainda encantou os pais que aguardavam para buscar os filhos: “A chegada foi linda, com o barco todo iluminado, decorado e eles dançando”, lembra June, mãe da Lorena. Um outro pai ao lado lamentava: “No meu tempo não tinha nada disso”. O segundo convés do Lake Palace é um lounge, com sofás próprios para um bate-papo, e o terceiro, com vista panorâmica, “é para os apaixonados”, indica o cearense Renan, 58 anos. É apropriado para enlaces a bordo, palco dos noivos, padrinhos e juiz de paz. “Os convidados assistem a tudo do segundo convés e a noiva chega de lancha”, diz Renan. “O horário do pôr-do-sol é o preferido.” O comandante não descuida dos equipamentos de segurança: 120 coletes salva-vidas, quatro bóias circulares, extintores de incêndio e duas embarcações de apoio, sendo uma de reboque e outra atracada na Ascade com marinheiro de plantão. E há disciplina a ser seguida: “Em festas de adolescentes, bebida alcóolica não embarca. E não aceito qualquer tipo de evento. Festa de solteiro, nem pensar”. ou festa barra pesada também são excluídas pela embarcação pioneira no Lago Paranoá, o Tô a Tôa, atracado na Asbac desde maio de 1994. Com 20 metros de comprimento e cinco de largura, pesa 23 toneladas, tem dois convés e capacidade para 64 passageiros e três tripulantes. É o único com saídas regulares, com passeios de duas horas de duração (sábado, às 14h, e domingo, às 10h). É preciso fazer reserva, porque a lotação mínima é de 15 pessoas. Pelo preço pouco superior ao de um ingresso de cinema (R$ 20), o passageiro relaxa ao longo dos 12 km de percurso, bordejando o Setor de Clubes Sul, Ponte JK, Península dos Ministros, Pontão Sul, Ponte Costa e Silva e Pier 21. Crianças de cinco a dez anos pagam metade. O geógrafo Tupac Petrillo, de 35 anos, responsável pelo barco ao lado do pai, Comandante Etienne, conta que são comuns as cenas clássicas na proa, imitando o casal do filme Titanic, com braços abertos, cabelos ao vento e alegria no rosto. Como estrutura, a embarcação BALADA DE ADOLESCENTE RIBEIRÃO DO TORTO PONTE DO BRAGUETO oferece o primeiro convés totalmente abrigado, sistema de tratamento de esgoto e geração independente de energia elétrica. Para grupos fechados existem freezer, microondas e locação de buffet, som e iluminação. “Em dezembro, nós chegamos a fazer quatro confraternizações de empresas por dia”, informa Tupac. Janeiro, fevereiro e julho são meses ingratos, por causa das férias escolares, que provoca uma debandada dos brasilienses. A maioria dos passageiros reside aqui mesmo. “Moro em Brasília há 30 anos e nunca havia passado debaixo dessa ponte”, lamentava um deles. A velocidade do barco, em torno de cinco a sete km/h, é ideal para estômagos sensíveis: “Nunca tive casos de enjôos a bordo”, afirma Tupac. CENTRO OLÍMPICO DA UNB ML 7 BAÍA DO IATE CONCHA ACÚSTICA ML 12 PALÁCIO DA ALVORADA ERMIDA DOM BOSCO PIER 21 PONTE DAS GARÇAS PONTE JK BALNEABILIDADE MORMAII EXCELENTE MUITO BOA SATISFATÓRIA IMPRÓPRIA DO CAIS DA AABB ZARPA O NETUNO, um tipo de catamarã que há quatro anos faz passeios de quatro horas de duração, navegando a três nós (cinco km/h). Com 16 metros de comprimento e sete de largura, pesa 16 toneladas, tem duplo deck e capacidade para 65 pessoas. O sócio, o carioca José Carlos de Andrade, de 44 anos, conta que sempre gostou de barcos: “Comprei meu primeiro hobbycat aos 16 anos”. O Netuno faz passeios diurnos e noturnos e é equipado com freezer, fogão industrial e churrasqueira, além de som e luz. Para até 50 pessoas, o preço é de R$ 900, de sexta a domingo. Detalhe: não são permitidos balões de borracha na decoração: “Eles estouram e são nocivos ao lago, porque a borracha não se decompõe e os peixes ingerem isso”. O empresário reconhece que Brasília tem um potencial de turismo náutico muito grande, mas é preciso vencer os preconceitos: “Cria-se a idéia de que alguns hábitos são só para uma elite, como o golfe, o tênis, os barcos”. José Carlos calcula que menos de 3% dos brasilienses têm acesso ao lago e menos de 1% aos barcos. Mas ele não desanima. Tanto é que vai colocar no Lago Paranoá, até o fim do ano, mais duas embarcações, ambas em fase de acabamento. Uma delas com capacidade para 120 pessoas e outra para 25. Os amigosThiago Luz Barreto, de 25 anos, e André Ricardo Santos, de 36, alugam lanchas e veleiros para passeios e esporte (ski, wakeboard, mergulho e pesca). Thiago nasceu em Brasília, é formado em Turismo e começou a andar de caiaque ainda menino, aos sete anos. Animado, planeja agora trazer um banana boat para movimentar ainda mais o trânsito dentro do lago. A empresa Lake Tour tem lancha para seis pessoas e faz passeio de uma hora por R$ 270, saindo do Lake Side. O trajeto inclui: Blue Tree, Palácios da Alvorada e do Jaburu, Clube de Golfe, Ponte JK, Ermida Dom Bosco e parada para mergulho na Barragem do Paranoá. O passeio de duas horas custa R$ 400 e se estende até o Pontão do Lago Sul. Para grupos maiores, Thiago aluga barco para 50 pessoas e quatro horas de navegação, com cardápio em parceria com o Ichiban e o Crepe au Chocolat. HÁ AINDA O BARCO VOADEIRA, indicado para pescaria, a R$ 170 por duas horas. É só ancorar e esperar pelas carpas, tilápias e tucunarés. Já o passeio romântico custa R$ 400 e oferece pernoite de 12 horas em lancha equipada com TV, DVD e geladeira e ancorada no meio do lago. A empresa faz também traslado náutico a restaurantes da orla, como os do Pontão, Pier 21, Pier 13, Francisco (Asbac), Patú Anú, Lake Side, Porteira Grill etc. E até dezembro será inaugurado o restaurante flutuante Ilha das Tribos, ao lado da Concha Acústica. O carioca André Ricardo, ex-analista de sistemas, não se arrepende de ter trocado terno e gravata por bermuda e tênis. Assim, ele dá expediente no escritório com vista para o lago: “Brasília já tem a terceira maior frota náutica do Brasil. Só perde para o Rio e o litoral de São Paulo”, alegra-se. Aos marinheiros de primeira viagem, uma sugestão: que tal embarcar numa lancha e dar uma bordejada durante uma hora? Seis pessoas pagam um total de R$ 220; de sete a dez, R$ 265; e de 11 a 14, R$ 330. “Existem enseadas perto da Ermida Dom Bosco que parecem Angra dos Reis”, garante André Ricardo. E você, vai resistir? Netuno Turismo 9981.6932 ou www.netunoturismo.com.br Lake Palace 9981.9717, 3321.4503 ou www.lakepalace.com.br Navegatour (Tô a Tôa) 9082.1161 ou www.navegatour.com.br Lake Tour 9904.2368, 9206.6649 ou www.laketour.com.br Aluga Barcos 9232.4636, 3223.0201 ou www.alugabarcos.com.br 41 luzcâmeraação Vida e arte de Agnès Varda Pela primeira vez no Brasil, uma retrospectiva do cinema-ensaio da diretora belgo-francesa 42 POR SÉRGIO MORICONI Se os filmes clássicos são aqueles que duram, é preciso com urgência rever a obra de Agnès Varda. Considerada a “avó precursora” da nouvelle vague francesa, movimento que praticamente inaugurou o cinema moderno no mundo, a diretora, aos 78 anos, não pára de surpreender. Os Catadores e Eu, apresentado com enorme sucesso no Festival de Cannes de 2000, representou um choque para aqueles que deixaram de acompanhar os passos da realizadora de Cleo das 5 às 7 e As Duas Faces da Felicidade, duas inquestionáveis obras-primas dos anos 60 e de sempre. Os Catadores e Eu foi um choque, porque inclassificável. Cinema-ensaio? Afinal, de que maneira se poderia classificar um trabalho onde Varda se coloca, ela própria, em meio a imagens documentais que servem tanto àquilo que estamos vendo quanto a uma especulação sobre a arte e o papel dela própria, Varda, como fazedora de filmes. “Cinema-ensaio” talvez seja mesmo a designação correta para um filme que ultrapassa tudo o que já vimos ou que NO INÍCIO DOS ANOS 60, em plena efervescência do novo cinema francês, Agnès Varda lança Cleo das 5 às 7, um filme belíssimo que a coloca no mesmo patamar de Jean-Luc Godard e François Truffaut. Uma das novidades de Cleo foi fazer coincidir a duração da narrativa com o tempo real, como na célebre seqüência do trajeto do táxi que vai das 17h58 às 18h04. Varda faz toda a ação do filme convergir para a expectativa de Cleo, uma cantora, em relação ao resultado de seu exame de câncer. As previsões de uma cartomante não haviam sido nada boas. Para CINE TAMARIS supomos poder existir em cinema. Vale a pena insistir em Os Catadores e Eu porque, de certa maneira, ele sintetiza muito do que Agnès Varda tentou fazer ao longo de toda sua carreira. Já em seu filme de estréia – La Pointe Courte (1957), considerado pelo historiador Georges Sadoul o primeiro filme da nouvelle vague – a cineasta agrega à história de um casal intelectual em crise no casamento uma série de observações sobre o que acontece em torno e fora desse drama privado. Assim, paralelamente aos problemas do casal em crise, vemos uma criança que morre, um casamento e, principalmente, a luta de pescadores contra o poder dos grandes mercadores intermediários. Fotógrafa de formação, depois de La Pointe Courte Agnès Varda faria três documentários. Um deles, A ÓperaMouffe, aprofundaria ainda mais o aspecto ensaístico de seu cinema. O filme nada mais é do que um diário pessoal sobre o quarteirão onde morava, o distrito parisiense em torno da Rua Mouffetard. Muito tempo depois, entre 1974 e 1975, Varda faria o mesmo, desta vez num longa-metragem (Daguerreótipos), com a Rua Daguerre, também em Paris, entrevistando algumas das pessoas pitorescas do lugar, comerciantes, moradores, entre eles o mágico Mystag. Já em Ópera-Mouffe, a diretora introduziria, em meio à narração, textos literários e comentários pessoais sobre os assuntos tratados, recurso que jamais abandonaria. Cleo das 5 às 7: diário íntimo e pessoal refrescar a cabeça, Cleo vai às compras, experimenta chapéus, visita um namorado e, finalmente, encontra por acaso um soldado que lhe dá conforto ao acompanhá-la até o hospital. Repleto de comentários interiores, Cleo das 5 às 7 já tem o observado aspecto de diário íntimo e pessoal que encontramos da forma mais refinada possível em Os Catadores e Eu. Para uma compreensão mais ampla do estilo único e do conceito do cinema de Agnès Varda, vale a pena mencionar a tradução literal do título original francês, Les Glaneurs et La Glaneuse, ou, em bom português, Os Respigadores e a Respigadora. Respigadores são aqueles que vivem da recuperação de detritos e sobras deixadas de lado em lixos e outros depósitos. Seriam os nossos xepeiros. Mas a origem etimológica do castiço "respigador" é interessante. Respigar significa apanhar as “espigas” deixadas no campo pelas colheitadeiras. Espigas são, metonimicamente, não só espigas do milho, mas as de qualquer gramínea. Na França, existe a tradição de deixar as pessoas necessitadas recolherem as sobras deixadas pelas máquinas no processo de colheita. O filme de Varda documenta isso no contexto atual. Existem pessoas famintas também no primeiro mundo. A diretora, entretanto, não se limita a fazer uma crítica banal ao excludente modelo do liberalismo econômico globalizado. Há em Os Catadores e Eu uma preocupação também estética, moral e metafísica. Varda inicia seu filme com a imagem do célebre quadro de Millet, Les Glaneurs, para refletir sobre a persistência nas sociedades modernas dos respigadores. Ao mesmo tempo, munida de uma pequena câmara digital, ela documenta a si mesma – mais uma vez um diário íntimo – em seu processo de documentação dos respigadores. Agnès Varda considera a si mesma uma respigadora. Para ela, a arte seria também respigar sobras. Respigar – ou recolher – aspectos deixados de lado pela observação ordinária da vida, revelando, a partir deles, uma essência transcendente de outra forma invisível. Varda declara-se uma “recuperadora” das imagens que os outros não querem ver nem fazer e que, portanto, deixam para trás. Belíssimos visualmente, seus filmes são também o testemunho de uma liberdade política e moral absoluta. Obras como Saudações, Cubanos! (uma celebração da revolução feita na primeira hora, em 1963), o anti-belicista episódio de Longe do Vietnã (realização coletiva) e a anti-moralista As Duas Faces da Felicidade falam por si mesmas. Casada com Jacques Demy até a morte do realizador de Os Guarda Chuvas do Amor em 1990, dedicaria a seu companheiro três filmes, reafirmando que, para ela, a vida e a arte são as duas faces de uma mesma moeda. Agnès Varda O Movimento Perpétuo do Olhar De 12 a 24 de setembro, no CCBB (SCES Trecho 2). Sessões às 17, 19 e 21h. Ingressos a R$ 4 e R$ 2. Mais informações: 3310.7087 e www.bb.com.br/cultura 43 luzcâmeraação Macunaíma, o retorno Relançado em versão restaurada, o filme sobre o “herói sem caráter” não perdeu nem um pouco a atualidade 44 POR REYNALDO DOMINGOS FERREIRA Nenhum clássico do cinema nacional é mais atual, em termos da patifaria e da safadeza que aí estão instaladas no poder, do que Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade, baseado na obra de Mário de Andrade. Lançado há 38 anos, em plena ditadura militar, foi primorosamente restaurado agora por iniciativa dos três filhos do cineasta, com a colaboração da Cinemateca Brasileira, que fez o relançamento do filme numa sessão ao ar livre, em São Paulo, no final de agosto. Se Macunaíma permanece tão vibrante, rico e atual é porque seu realizador soube ser fiel, na ficção, na estética cinematográfica, ao mundo real em que a gente vive, neste país, onde, no dizer de Mário de Andrade, um dos papas do Modernismo, autor da obra em que se inspirou, “só a safadeza é institucionalizada”. Por isso, as palavras de Joaquim Pedro – ditas pouco antes de morrer, em 1988 – ressoam ainda agora com muita precisão e justeza diante do momento de perplexidade em que vivemos: “Faço filmes sobre a patifaria, a safadeza. Só sei fazer cinema no Brasil, só sei falar do Brasil, só me interessa o Brasil”. E, cá para nós, não poderia ser diferente. Macunaíma é o “herói sem nenhum caráter” que nos faz rir, não só dele, mas também de nós mesmos, segundo a arguta observação de Carlos Drummond de Andrade, de quem Joaquim FOTOS: DIVULGAÇÃO Pedro adaptou também um poema, O Padre a Moça, que se transformou em outro clássico do Cinema Novo, movimento de renovação da linguagem cinematográfica brasileira do qual foi ele um dos grandes líderes. Pois Macunaíma é “herói sem nenhum caráter” porque, nascido da imaginação popular, sintetiza, melhor que nenhum outro personagem da nossa literatura, as características da figura do homem comum brasileiro, que se metamorfoseia diante das circunstâncias que se lhe apresentam, que nem é assim, nem é assado, nem deixa de ser, antes pelo contrário, não se submetendo a preceitos da lógica, da lei e muito menos da moral. É o terrível complexo de vira-lata, de que sofremos de forma irremediável, segundo o exato diagnóstico de Nelson Rodrigues. Macunaíma é um herói, portanto, nascido da profunda revolta de seu criador, Mário de Andrade, diante da nossa realidade imatura, amorfa, mesquinha, que não nos leva a lugar algum. Estamos por isso sempre perdendo todos os bondes da história. Em termos de linguagem literária, a obra é, segundo seu autor, uma rapsódia ou um poema heróico-cômico, que tece uma trama de lendas, superstições, mitos, evocações históricas e provérbios em torno do herói mítico que, na minha percepção, tem estreitos pontos de ligação com o personagem Peer Gynt, de Ibsen. Se a obra literária se relaciona com a do genial dramaturgo norueguês, a estética cinematográfica de Joaquim Pedro é assumidamente influenciada pela do também genial cineasta italiano Federico Fellini, com citação de vários personagens e seqüências de seus filmes. Como seu digno protótipo da atualidade, Macunaíma tem uma mulher (possivelmente também cidadã italiana), Wilza Carla, que faz as vezes de Anita Eckberg em alguns dos filmes de Fellini. A homenagem mais direta, entretanto, ao cineasta italiano é a da seqüência da piscina, reprodução exata de outra que faz parte de uma de suas obras mais alucinantes, Satyricon. Como há tempos o cinema brasileiro não consegue classificar filmes para os grandes festivais, principalmente europeus, dado o despreparo técnico dos nossos atores, é bom rever a excelente atuação do trio Grande Otelo, Dina Sfat e Paulo José, que arrebatou aplausos no Festival de Veneza e que em nada se desgastou nesses quase 40 anos transcorridos desde o lançamento de Macunaíma. Por sinal, quase todo o elenco responde bem às exigências da linha de humor cáustico de interpretação imposta por Joaquim Pedro, que nunca resvala para a chanchada pura e simples. verdadeiro trabalho arqueológico de busca de cópias e originais dos filmes em arquivos espalhados por vários países, além do Brasil. Macunaíma, já restaurado, foi exibido nos Festivais de Cannes, Nova York, Fribourg e Karlovy Vari, devendo ser mostrado agora em setembro no Festival de Veneza, dentro de uma retrospectiva integral da obra de seu realizador. Em Brasília, o filme só será exibido comercialmente em outubro. SE A LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA de Macunaíma, de uma forma geral, permanece vibrante e atual, o mesmo não se pode dizer em relação ao comentário musical, que se desgastou bastante com o tempo até mesmo pelo sistema de áudio – mono – em que o filme foi realizado, apesar de haver sido agora tratado em Dolby para garantir a qualidade de audição nas salas de cinema. A recuperação, entretanto, das cores e contrastes das imagens, feita com a ajuda de fotógrafos, como Affonso Beato, que trabalharam com Joaquim Pedro – está perfeita. O projeto de restauração, digno de reconhecimento, engloba toda a obra de Joaquim Pedro, 45 luzcâmeraação O gosto da mela POR SÉRGIO MORICONI Alguns chegaram a definir o sexto longa-metragem de Tsai Ming-Liang, não sem uma ponta de ironia e sadismo, como uma comédia musical. Há certamente em O Gosto da Melancia, além de um humor insólito, curiosíssimos sketches musicais, mesclados a uma carga erótica só comparável talvez a O Império dos Sentidos, do japonês Nagisa Oshima. Mas é preciso observar mais de perto o erotismo de O Gosto da Melancia, assim como tudo o mais nessa obra absolutamente surpreendente e chocante. Para muitos de nós, a referência à fruta no título nos induz a pensar em pelo menos duas coisas. Em primeiro lugar num certo gosto insosso da melancia quando ingerida. Pode-se igualmente imaginar a melancia como um fetiche paliativo para os solitários do sexo ou para jovens, também solitários, que desejam se iniciar sexualmente. Tsai Ming-Liang nos apresenta uma outra alternativa erótica para a melancia. Logo no início de seu 46 filme, vemos dois indivíduos fazendo sexo com a intermediação de uma melancia, estratégica e fetichisticamente colocada entre as pernas da mulher que atinge o orgasmo por indução, já que não há contato propriamente dito entre os corpos. Na cena, toda a excitação do sexo está esvaziada por uma iluminação fria de hospital, pelo movimento mecânico e agônico do homem e da mulher. Ming-Liang nos dá toda uma atmosfera de sofreguidão ao ambientar a história de uma jovem que se apaixona por um ator de filmes pornôs, numa escaldante Taiwan afetada por um período de grande seca. Na televisão, as autoridades chegam a sugerir que as pessoas substituam a água pelo suco de melancia. ESSAS PESSOAS TODAS que habitam Taipei praticamente só são vistas na TV. São vistas por uma das principais personagens do filme, a jovem vigilante de museu que se apaixona pelo ator pornô e que acumula garrafas plásticas de água ocasionalmente roubadas no seu refrigerador. Antes que encontre o astro pornô, ela perambula solitária pela cidade como um fantasma. Ming-Liang reforça a impressão depressiva, presente em todos os seus filmes, com planosseqüência longuíssimos intercalados por números musicais que rompem bruscamente a lentidão da narrativa. Certamente, O Gosto da Melancia – para usar de uma redundância – não é um filme para todos os gostos. Para um espectador desavisado, as seqüências musicais se apresentam esdrúxulas, deslocadas, como em Dançando no Escuro, de Lars Von Trier. Nos dois filmes, as músicas expressam as fantasias compensatórias de personagens que levam vidas francamente insatisfatórias. O Gosto da Melancia contraria o romantismo quase sempre piegas e afetado dos musicais hollywoodianos. Porém, a referência de Ming-Liang, como ele mesmo admite, não é essa. O diretor quis fazer uma homenagem aos melodramas chineses produzidos pelo Studio Cathay, o que não muda FOTOS: DIVULGAÇÃO ncolia muita coisa. Liang, entretanto, dá a sua própria e idiossincrática visão deles. Algumas vezes, ou quase sempre, as situações que antecedem o canto e a dança são inacreditáveis. Lembramos a passagem em que a personagem masculina, obcecada por água, tenta se refrescar mergulhando na grande cisterna do prédio onde mora. Tomado por um torpor prazeiroso, ele imagina a extravagância que iremos ver a seguir. É mais fácil entender o cinema de Tsai Ming-Liang quando devidamente contextualizado. O diretor, de 49 anos, é um do mais legítimos representantes do novo e excitante cinema que surgiu em Taiwan como conseqüência direta do processo de abertura e independência política da ilha chinesa. Embora nascido na Malásia, Tsai foi muito jovem estudar cinema em Taipei. Influenciado pelo cinema europeu, em especial por diretores como Tarkovski, Antonioni, Fassbinder, Bresson e Truffaut, esse filho de fazendeiros criou um cinema tão pessoal que é simplesmente impossível ignorá-lo. Novo filme do taiwanês Tsai Ming-Liang mistura gêneros cinematográficos díspares para pintar um quadro desolador da solidão nas grandes metrópoles Muitos reconhecem em seus planos longos e estáticos não só a influência dos dois primeiros realizadores citados acima como também um reflexo da vivência no bucólico ambiente rural de sua infância, onde – ele mesmo diz – “o tempo passava generosa e vagarosamente”. OS FILMES DE TSAI MING-LIANG, portanto, são contemplativos, como se seguissem o plácido fluxo de um rio, e requerem do espectador total disponibilidade e entrega para que ele possa experimentar, perceber e penetrar uma outra vida. Mas esse outro lado não é em nada apaziguador. Ele revela o profundo mal-estar existencial, a angústia, a solidão e a alienação de indivíduos perdidos no vácuo melancólico das paisagens urbanas contemporâneas. No cinema de Tsai, tormentosos sentimentos muitas vezes são metaforizados por doenças físicas ou mazelas devastadoras, como é o caso de O Rio e The Hole, respectivamente. Especialmente em The Hole, o diretor nos oferece uma deprimente visão do futuro. O presente, porém, está longe de ser melhor, como, aliás, nos deixa claro o painel de isolamento e desilusão da Taipei moderna de Vive L’Amour. Paradoxalmente, Tsai MingLiang busca como uma possível saída “escapista” (num sentido elevado e nada hollywoodiano) o próprio cinema. Em Goodbye Dragon In ele faz uma nostálgica, poética e agridoce homenagem a alguns outros diretores que o influenciaram, entre eles o chinês King Hu (mestre de filmes de artes marciais) e o sutil diretor/ator francês Jacques Tati. Mas, assim como as homenagens que faz aos filmes de Cathay em O Gosto da Melancia, nada faz desaparecer no ar o perfume melancólico do seu cinema. O Gosto da Melancia Taiwan/2004, 114 min. Direção de Tsai Ming-Liang. Com Lee Kang-Sheng, Chen Shiang-Chyi e Lu Yi-Ching. 47 luzcâmeraação Vale a pena ver de novo Apesar do roteiro confuso e da fraca atuação do elenco, Miami Vice funciona tão bem na tela grande quanto na TV POR REYNALDO DOMINGOS FERREIRA Miami Vice, de Michael Mann, baseada em série televisiva por ele próprio produzida nos anos 80, embora esteja bem distante da obraprima no gênero, Os Intocáveis, de Brian de Palma, é um filme de ação que se destaca pelo excelente controle de técnica cinematográfica de seu realizador e também pela beleza das imagens, feitas em vídeo digital de alta definição, que propicia intenso brilho às cores, principalmente as de cenas noturnas da capital da Flórida. Apesar disso, o roteiro – elaborado por Mann em colaboração com Anthony Yerkovich, autor do seriado – é confuso, omisso e um tanto destemperado no trato da questão política ocasionada pela forte presença de hispanos 48 na região de Miami e adjacências. Se a trama, em si, não apresenta novidades – nem muita ação, como era de se esperar –, a linguagem cênica de Mann, realizador também do excelente Colateral, é suficientemente brilhante para criar tensão, erotismo e imprevisibilidade em várias seqüências, algumas notáveis. O filme narra a história de dois agentes da Polícia de Miami, especializada no combate ao narcotráfico – James “Sonny” Crockett (Colin Farrell) e Ricardo Tubbs (Jamie Foxx) – que tomam para si a missão de se infiltrar no mundo dos traficantes de drogas a fim de desmantelar um cartel com ramificações por todo o continente sul-americano, inclusive em Cidade do Leste, na fronteira do Brasil com o Paraguai, onde o elogiável trabalho fotográfico de Dion Beebe dá destaque à exuberância das cataratas do rio Iguaçu. JÁ NA SEQÜÊNCIA INICIAL, numa boate em Miami, percebe-se que não há sintonia entre os dois agentes. Os atores parecem estar atuando em filmes diferentes. Para melhor dizer, não há sentido de parceria, de cumplicidade, entre ambos. Foxx, detentor do Oscar pela interpretação de Ray Charles, está contido demais e, às vezes, hesitante como o detetive Ricardo. E Farrell, querendo tirar proveito da situação, insiste em ocupar espaço sem ter, contudo, gabarito para isso, porque é ator de poucos recursos e, pior, porque o bigode que criou para o personagem Sonny não o ajuda na composição de um detetive por mais que seu objetivo, na missão que tem a cumprir, seja o de disfarce. De qualquer forma, porém, os dois agentes do filme, além de usarem roupas de estilo, têm um toque mais humano do que os do seriado. Não se lhes omitem sequer o relacionamento amoroso. O personagem Sonny, por exemplo, tem certa queda por mulheres de sangue latino, como a portuguesa Rita (Ana Cristina de Oliveira), da boate em Miami, que logo o seduz, e mais tarde a contadora do cartel de traficantes Isabella, uma sino-cubana interpretada pela atriz Gong Li, vista há pouco numa melhor atuação, em Memórias de uma Gueixa. É DO ENVOLVIMENTO DE SONNY com Isabella que Mann tira proveito para enriquecer seu trabalho, com apropriada dose de sensualidade e erotismo, extraída principalmente da seqüência, tomada de vários ângulos, que tem início na viagem de ambos de Miami a Havana, numa lancha em alta velocidade, e prossegue na dança do casal, marcada pela ritmada música cubana – salsa – num cabaré, para concluir mais tarde na cama, no apartamento dela... Se com o filme anterior, Colateral, Michael Mann obteve uma de suas duas indicações ao Oscar com a edição de Jim Miller e Paul Rubell, em Miami Vice ele não conta, certamente, com essa possibilidade, pois há evidentes erros no trabalho assinado por William Goldenberg e Paul Rubell, principalmente nas seqüências finais. Da mesma forma, a trilha sonora que, se no filme anterior era riquíssima, com música de jazz, sobressaindo composições de Miles Davis, neste – com música original de John Murphy – nem tanto. Além de ser pobre a trilha sonora, há nela repetições de músicas usadas no filme anterior. Os deslizes apontados, do roteiro, de parte da equipe técnica e do elenco – não se pode destacar nem mesmo a estréia, no cinema americano, do bom ator espanhol Luis Tosar, no papel do chefe do cartel, Arcángel de Jesus Montoya –, não invalidam, contudo, o belo trabalho direção de Michael Mann, que eleva o tom de uma série de televisão para o de um filme no estilo noir, propositalmente sombrio e violento, que prende e empolga o espectador durante seus 134 minutos de exibição. É um bom espetáculo. Miami Vice EUA/2006, 134 min. Direção: Michael Mann. Com Colin Farrell, Jamie Foxx, Gong Li, Naomie Harris, Luis Tosar e Justin Theroux. PROGRAMAÇÃO DO CINE ACADEMIA PARA O PERÍODO DE 7 A 14 DE SETEMBRO Informações de responsabilidade da rede Cine Academia (tel 3316.6811 / 3316.6373) ACADEMIA DE TÊNIS - 3316.6811 CINE I – O MAIOR AMOR DO MUNDO (16 anos, ESTRÉIA). DIRETOR: CARLOS DIEGUES (120 MIN). 2ª a 6ª, 17h, 19h20 e 21h40; Sáb., dom. e fer., 14h40, 17h, 19h20 e 21h40. CINE II - ELSA E FRED (12 anos). DIRETOR: MARCOS CARNEVALE (108 MIN). 2ª a 6ª, 17h10,19h20 e 21h30; Sáb., dom. e fer.,15h, 17h10, 19h20 e 21h30. CINE III – O ARCO (14 anos, ESTRÉIA). DIRETOR: QIM QI-DUK (90 MIN). 2ª a 6ª, 17h30, 19h30 e 21h30; Sáb., dom. e fer., 15h30, 17h30, 19h30 e 21h30. CINE IV - VÔO 93 (14 anos, ESTRÉIA). DIRETOR: PAUL GREEN GRASS (111 MIN). 2ª a 6ª, 17h20, 19h30 e 21h40; Sáb., dom. e fer., 15h10, 17h20, 19h30 e 21h40. CINE V - OBRIGADO POR FUMAR (12 anos). DIRETOR: JASON REITMAN (92 MIN). 2ª a 6ª, 17h40, 19h40 e 21h40; Sáb., dom. e fer., 15h40, 17h40, 19h40 e 21h40. CINE VI - FLORES DO AMANHÃ (14 anos, ESTRÉIA). DIRETOR: YANG ZHANG (132 MIN). 2ª a 6ª, 16h20, 19h e 21h40; Sáb., dom. e fer., 16h20, 19h e 21h40. CINE VII - ESTAMIRA (10 anos). DIRETOR: MARCOS PRADO (115 MIN). 2ª a 6ª, 16h; Sáb., dom. e fer., 16h. PROGRAMA CURTA PETROBRAS ÀS SEIS - DESCOBERTA (16 anos). 2ª a 6ª, 18h; Sáb., dom. e fer., 18h. A CIDADE PERDIDA (14 anos). DIRETOR: ANDY GARCIA (143 MIN). 2ª a 6ª, 19h e 21h40; Sáb., dom. e fer., 19h e 21h40. CINE VIII – ANJOS DO SOL (14 anos). DIRETOR: RUDI LAGEMANN (92 MIN). 2ª a 6ª, 17h10 e 21h30; Sáb., dom. e fer., 15h e 17h10. O BUDA (14 anos). DIRETOR: DIEGO RAFECAS (110 MIN). 2ª a 6ª, 19h20; Sáb., dom. e fer., 19h20 e 21h30. CINE IX – SOB O EFEITO DA ÁGUA (14 anos). DIRETOR: ROWAN WOODS (114 MIN). 2ª a 6ª, 17h20; Sáb., dom. e fer., 15h e 17h20. EU, VOCÊ E TODOS NÓS (16 anos, ESTRÉIA). DIRETOR: MIRANDA JULY (90 MIN). 2ª a 6ª, 19h30 e 21h30; Sáb., dom. e fer., 19h30 e 21h30. CINE X – ZUZU ANGEL (14 anos). DIRETOR: SÉRGIO REZENDE (103 MIN). 2ª a 6ª, 17h e 21h40; Sáb., dom. e fer., 15h e 19h20. O SABOR DA MELANCIA (18 anos, ESTRÉIA). DIRETOR: TSAI MINGLIANG (112 MIN). 2ª a 6ª, 19h20; Sáb., dom. e fer., 17h e 21h40. CINE ACADEMIA AEROPORTO 3364.9566 CINE I - MIAMI VICE (16 anos, ESTRÉIA). DIRETOR: MICHAEL MANN (132 MIN). 2ª a 6ª, 16h10, 18h50 e 21h30; Sáb., dom. e fer., 16h10, 18h50 e 21h30. CINE II - TRAIR E COÇAR É SÓ COMEÇAR (12 anos, ESTRÉIA). DIRETOR: MOACYR GÓES (92 MIN). 2ª a 6ª, 17h30, 19h30 e 21h30; Sáb., dom. e fer.,15h30, 17h30, 19h30 e 21h30. CINE III - CLICK (livre). DIRETOR: FRANK CORACI (105 MIN). 2ª a 6ª, 17h20 e 19h30; Sáb., dom. e fer., 15h20, 17h20 e 19h30. CACHÉ (16 anos). DIRETOR: MICHAEL HANEKE (117 MIN). 2ª a 6ª, 21h40; Sáb., dom. e fer., 21h40. CINE IV - A CASA DO LAGO (livre). DIRETOR: ALEJANDRO AGRESTI (98 MIN). 2ª a 6ª, 17h40, 19h40 e 21h40; Sáb., dom. e fer., 15h40, 17h40, 19h40 e 21h40. OBS. 1: SALA II: SEXTA-FEIRA NÃO SERÁ EXIBIDA A ÚLTIMA SESSÃO DO FILME "TRAIR E COÇAR É SÓ COMEÇAR", EM VIRTUDE DA PRÉ-ESTRÉIA DO FILME "O HOMEM PODE VOAR" ÀS 21h30. OBS. 2: ESTACIONAMENTO GRATUITO POR QUATRO HORAS, MEDIANTE APRESENTAÇÃO DO INGRESSO DO CINE ACADEMIA AEROPORTO DEVIDAMENTE CARIMBADO. CINE SOBRADINHO - 3387.7061 CINE I - SUPERMAN – O RETORNO (DUBLADO, 10 anos). DIRETOR: BRYAN SINGER (154 MIN). 2ª a 6ª, 15h30, 18h30 e 21h30; Sáb., dom. e fer.,15h30, 18h30 e 21h30. CINE II - VELOZES E FURIOSOS - DESAFIO EM TÓQUIO (14 anos). DIRETOR: JUSTIN LIN (104 MIN). 2ª a 6ª, 17h10, 19h20 e 21h30; Sáb., dom. e fer., 17h10, 19h20 e 21h30. CINE III - PIRATAS DO CARIBE 2 - O BAÚ DA MORTE (12 anos, DUBLADO). DIRETOR: GORE VERBINSKI (158 MIN). 2ª a 6ª, 15h20, 18h20 e 21h20; Sáb., dom. e fer., 15h20, 18h20 e 21h20. CINE ACADEMIA CULTURA INGLESA - 3443.8885 A GRANDE VIAGEM (livre). DIRETOR: ISMAEL FERROUKHI (108 MIN). 2ª a 6ª, 17h10 e 19h20; Sáb., dom. e fer., 17h10 e 19h20. BONECAS RUSSAS (16 anos). DIRETOR: CEDRIC KLAPISCH (132 MIN). 2ª a 6ª, 21h30; Sáb., dom. e fer., 21h30 Utilize o Cartão Roteiro de Vantagens para pagar meia entrada nas sessões do Cine Academia, de segunda a quinta-feira. 49 roteirodevantagens Barão Vermelho Portadores do Cartão Roteiro pagam meia entrada no Show MTV Ao Vivo do Barão Vermelho, em comemoração aos 25 anos de estrada da banda. Dia 16 de setembro, às 21h, na Academia Music Hall. Ingressos à venda nas lojas Discoteca 2001, Puma e Oxto do Parkshopping, no CEUB e na Chiquita Bacana. Desconto não cumulativo. Mais DVD por menos O cliente da Loka Vídeo que apresentar o Cartão Roteiro de Vantagens ganha 30% de desconto na locação de filme. Lançamentos, de R$ 7 por R$ 4,90 e catálogo de R$ 5 por R$ 3,50. Promoção válida de segunda a quinta-feira. Endereços: 110 Norte, Bl. B Loja 16 (3340.8313), 211 Sul, Bl. 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