Sab Arquitectos
Andrés Anguita_José Becerra
Andrés Anguita, Arquiteto pela Universidade Tecnológica Metropolitana do Chile (2004). Professor da Faculdade de Arquitetura, Universidad Tecnológica Metropolitana (2005-2007). Doutorando da Faculdade de
Arquitetura, Universidade Politécnica da Catalunha, Espanha, no Departamento de Expressão Gráfica Arquitetural I, com obtenção do DEA na linha de Arquitetura de
Comunicação Visual e Design (2010).
José Becerra, Arquiteto pela Universidade Tecnológica
Metropolitana do Chile (2004). Professor da Faculdade
de Arquitetura, Universidad Tecnológica Metropolitana
(2010-2012). Doutorando da Faculdade de Arquitetura, Universidade Politécnica da Catalunha, na Espanha,
no Departamento de Projeto de Arquitetura, com obtenção do DEA na linha da “Forma Moderna” (2008).
Ambos arquitetos foram selecionados e premiados
em vários concursos de habitação social (2006-2010)
e realizam pesquisas sobre as mudanças na habitação
econômicas e sua relação com os aspectos histórico-social e análises sobre os grandes conjuntos de habitação
na segunda metade do século XX no Chile. Desde 2012,
trabalham juntos no escritório Sab arquitetos, investigando novas tecnologias e soluções ambientais para o
desenvolvimento de modelos de habitação progressiva
e auto-sustentável, com uma equipe multidisciplinar
de cientistas sociais, engenheiros e designers, complementando pontos de vista sobre o desenvolvimento
de nível comunitário. No momento, desenvolvem um
projeto de reconstrução de habitações para a cidade de
Tirúa, VIII Região, Chile.
Sab- Arquitectos
Andrés Anguita- José Becerra + asociados
Tel.: +56 9 68785400 - +34 652453987
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Dimensões da acção em modelos autosustentável da habitação econômica
Habitação a preços acessíveis tem sido um dos temas recorrentes no desenvolvimento da arquitetura do século
XXI, o que foi registrado na maior parte, de decisões políticas feitas por governos. No caso da habitação social em
Chile, projetos vão desde aquelas em que a habitação é
um elemento de promoção social, para os outros, na medida em que é concebido como um objeto de consumo,
destinado a conter o défice e da situação marginal dos
mais desfavorecidos sem avaliar outras dimensões do
problema. Neste sentido, as novas implementações foram
construídas principalmente onde a terra urbana é mais
barata, o que leva a outras doenças, como a separação de
fontes de trabalho, famílias, entre outros, em suma, tem
comprometido a qualidade da vida em busca de uma casa
com normas mínimas.
Por essas dificuldades, a habitação acessível contemporânea, deve ser resolvido com prematura visão das necessidades dos futuros usuários, seus requisitos para arranjar
habitação, bem como a inclusão de equipamentos e mídias sociais, para a criação de comunidades sustentáveis.
Por esse motivo, trasamos três dimensões que devem
atuar em novas propostas: o desenvolvimento do protótipo sob medida para as necessidades da família; a reconstrução histórica urbana deteriorada, e finalmente, o
desenvolvimento de comunidades de médio porte, além
de apoiar a interação do ambiente arquitetônico e urbano. Em termos de contingência que representa os efeitos
do terremoto no Chile em fevereiro de 2010, as propostas
foram projetados para fornecer uma reconstrução global,
de base comunitária, soluções em diferentes escalas, para
revitalizar e integrar o contexto existente.
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Reconstrução Urnana em Centro Histórico
Regional_TALCA
(f.4)
Reconstrução Urbana em Centro Histórico Regional, adverte
uma oportunidade para gerar maior densidade urbana em áreas
que estão devastadas ou em mau estado. Neste sentido, a nova
composição deve participar da pré-existência entrelaçada com
o construído, também, para reutilizar o interior dos quarteroes,
projetando uma maior uso comunitario, promovendo um novo
sentido de integração e identidade social nestas zonas e áreas
centrais.
Esse plano concide com o terremoto de 2010, na cidade de Talca,
VII Região (35,43 ° S / 71,66 º W), onde foi afetado o centro histórico da cidade, construído principalmente de alvenaria de terra.
Os grandes terrenos foram reconstruídas com unidades habitacionais centrais, perdendo a continuidade na consolidação dos
quarteroes, e desaproveitando as dimensões do terreno. Sobre
esta questão, a reconstrução foi levantada, a partir de grupos
de edificios, cada um adaptado a diferentes dimensões do terreno, para ir complementando a tecelagem dos setores afetados
(f. 4). Em torno disso, houve um equilíbrio proporcional do terreno, mantendo o seu nível de diferenças. O sistema utilizado,
permitiu consolidar o interior dos edificios, e, por outro lado,
reconstituir o perfil de rua, com a altura máxima de dois níveis
para o perímetro exterior, reforçando as arestas e unificando as
construçoes novas e as existentes. Por outro lado, maximizando
o uso do terreno, permitiu gerar 14 casas em uma área de 20x50
metros, liberando cerca de 50% do espaço, que foi incorporado
a áreas de serviços comunitários e áreas verdes, programados
para vincular a parcelas contíguas no futuro (f. 5). Em relação à
propostahabitacional foi feita em duas variantes de um e dois
níveis, que tiveram uma progressão de superfície de modo a incluir um espaço adicional, em ambos os casos, para a construção
de apoio proposto, a fim de manter a homogeneidade do conjunto. Em um nível individual e comunitário, essas variantes foram integradas, com uma área privada de quintal ou terraço superior para casas, independentes das áreas de uso público (f. 6)
(f.6)
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(f.2)
Protótipos de Habitação: PRBC-18
A criação de protótipos de habitação atende às necessidades de crescimento das famílias, e por sua vez, procuram
uma adaptação ao clima, geografía e meio ambiente, otimizando a utilização dos recursos disponíveis, o uso eficaz de
métodos de construção locais e técnicas de conservação de
energia moderna e tradicional.
Num contexto em que marcou o terremoto e tsunami de
2010 sobre a maior parte da região sul, foi necessário desenvolver propostas habitacionais alternativas para resolver o
déficit causado por este desastre natural. Em uma das áreas
mais afetadas, a cidade de Dichato, VIII Região, Chile (36 º 32
‘S / -72 ° 54’ W), está a desenvolver um plano de contingência de costa, a fim de distinguir áreas topográficas adequadas para reconstrução. Sobre essas normas, se desenvolveu
o protótipo PRBC-18, a fim de cumprir diferentes funções de
adaptabilidade ao terreno, e também suportar o crescimento futuro das casas, a partir de um módulo de base.
A proposta foi organizada em meio apartamento, com um
núcleo central e serviços de armazenamento, em torno o
qual o apartamento é distribuído (f. 1). Para fornecer capacidade de adaptação do modelo e as mudanças que os
usuários desenvolvem, abordou-se quatro sistemas de progressão, interior e exterior da habitação, determinados por
um suporte estrutural, que se estendem do compartimento
base um 50%. A nível de plano construtivo, foram desenhados sistemas mistos de fachadas ventiladas modulares, a
partir de painéis de madeira, “painel sanduíche” e sistemas
de revestimento interior móvel, a fim de ser reutilizado no
momento da ampliação da casa. A utilização destes sistemas contribuiu para gerar invólucros versáteis, classificando
assim a expressão formal das fachadas (f. 2). Em quanto as
melhorias bioclimática se levantou um núcleo central ou
coluna “inteligente”, que foram adicionados sistemas de
aquecimento passivos, coletores solares e divisores de água
cinzas e pretos para reutilização. Além disso, considerou-se
várias áreas de armazenamento, o que permite que a estrutura do núcleo também servir como um condutor para as
várias instalações (f. 3).
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(f.3)
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Criação decomunidades autosustentaveis: VISUMAD
(f.9)
Esta proposta foi feita para otimizar um modelo
de comunidade rural na cidade de Arauco, Região VIII (37,36 ° S / 73,40 ° W), a partir de um protótipo progressivo e a graduação em escala de
agrupamento de casas, adaptando-se ao terreno
e as condições das áreas comuns. A nível de conjunto, resaltou-se a circulação de pedestres e de
veículos distinto, desenvolvendo um centro de
serviços procurando a variabilidade horizonte a
partir da composição volumétrica de habitação
em progressão (f. 7).
Em termos de habitaçao, a proposta VISUMAD,
propone dois sistemas que facilitam a flexíbilidade dos protótipos eo possivél crescimento da habitação. Como PRBC-18, desenvolveu
um núcleo que atende às necessidades básicas
da unidade. Ele serve como um suporte para o
crescimento dos compartimentos intersticiais,
com prioridade, numa primeira fase, o desenvolvimento do segundo nível, a fim de facilitar
a futura expansão. Como sistema construtivo,
desenvolvemos um sistema rígido de viga-pilar
de madeira , sobre o qual são montados os diferentes , paramentos compostos por sistemas
fixos de câmara ventilado e removíveis modular
para reutilização (F. 9). Em quanto aos sistemas
de economía energética, trabalhamos especialmente sobre a questão do isolamento a partir de
compostos de celulose projetados, elementos
característicos da zona, onde a circulação do
ar funcional de forma vertical através de clarabóias e a inclusão de sistemas passiva de energia
como: coletores de água da chuva, energia solar
e sistemas de aquecimento central por biomassa.
(f.7)
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Conclusões
A área da habitação, deve ser vista a partir de um plano que promova o seu desenvolvimento como um fator essencial do progresso social, além do imperativo econômico que é interpretado
pela sua formação. Embora as condições financeiras têm prioridade na execução de implementações, sua viabilidade deve ir
além de considerar o impacto futuro e interpretação prospectiva do contexto e da comunidade.
Desde a nossa perspectiva, para enfrentar estes tipos de ordens,
devemos estabelecer um sistemas de arquitetura que facilitem
a adoção de múltiplas variáveis, com foco na realidade mutante dos usuários. Portanto, a busca não é em si um objeto, mas
em um grupo de sistemas organizados para um determinado
grupo social, atribuindo características diferentes, tais como escala, modularidade, versatilidade, entre outros, para permitir o
desenvolvimento de projeto mais contemporâneo, sem perder
o sentido de pertenecer a um grupo. Além disso, a sustentabilidade da obra, devem ser denvolvida de forma racional, com
tecnologias que permitam a eficiência funcional, com o mínimo de impacto ao meio ambiente. Embora o desenvolvimento
pode ser complementadocom sistemas de informação que facilitem a implementação do projeto, a sua principal característica
tem que vir de um bom uso da tecnologia existente, de acordo
com os recursos físicos e sociais enraizados no lugar. Atualmente, essas reflexões estão sendo concretizadas em um projeto de
reconstrução para 200 famílias na cidade de Tirúa, Região VIII
(-38,35 S / -73,53 O). Nesta proposta são considerados especialmente fatores de continuidade geográfica, e a relação com a
escala existente (f. 10). Mas, sem dúvida, o mais gratificante na
configuração do projeto foi trabalhar diretamente com as familhas, que proporcionaram uma quarta dimensão para o desenvolvimento do projetos de habitação sociais: O habitante, como
construtor progressiva da comunidade.
Dessa interação real com os futuros habitantes, a construção a
casas é assumida não como um produto definitivo, mas como
um processo de participação coletiva, que promove os conceitos de progressão, da comunidade,d a administração local, do
uso racional e dos recursos e sustentabilidade. Os beneficiários
são conscientes desde o início das várias etapas de desenvolvimento e progresso do projeto, são os próprios participantes
e construtores de este avanço “progressista” de seu habitat. O
melhor indicador do sucesso será, no futuro, o grau de participação da comunidade organizada no projeto final dos complexos habitacionais.
(f.10)
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