PROGRAMA SERRALVES EM FESTA UM ENTRE MUITOS 30-31 MAI 29 MAI BAIXA DO PORTO ENTRADA GRATUITA 40HNONSTOP Das 8h00 sáb às 24h00 dom Patrocinador do Serralves em Festa Mecenas do Serralves em Festa Serralves em festa 2 serralves em festa 40 horas non-stop! Das 8 da manhã de sábado à meia-noite de domingo Entrada Gratuita c omo u sar este p rograma? Este é o seu programa do Serralves em Festa 2015. Está organizado pelas seguintes secções: atividades na Baixa do Porto, atividades contínuas e programação no sábado e domingo, em cada hora. Nesta página encontra uma série de informações úteis que não deve deixar de consultar. Na última página, o mapa da Festa ajuda a identificar todos os espaços do Parque de Serralves. Estão distribuídos por todos os espaços assistentes devidamente identificados com t-shirts Serralves em Festa e com um crachá com a indicação “INFO”. Eles estão preparados para responder às suas questões! Este evento também conta com o apoio de voluntários devidamente identificados, que podem ajudá-lo a usufruir das várias atividades e serviços que propomos para a Festa. a s ua o p ini ã o é im p ortante ! A Fundação de Serralves, em cooperação com o ISAG – Instituto Superior de Administração e Gestão, vai realizar durante o Serralves em Festa um estudo de satisfação junto dos visitantes. Contamos com a sua participação! brigada do ambiente A Brigada do Ambiente vai surpreender o público do Serralves em Festa! Um conjunto de voluntários devidamente identificados sensibiliza o público para a importância das árvores e plantas do Parque de Serralves, informando e alertando. Se for surpreendido, sorria! informaç õ es ú teis A entrada para o Serralves em Festa faz-se este ano por dois portões: pelo portão da Avenida Marechal Gomes da Costa e pelo portão da Rua Bartolomeu Velho, junto à Quinta. Os dois portões abrem às 8h00 de sábado, 30 de maio, e encerram à meia-noite de domingo, 31 de Maio. Para obter informações pode dirigir-se às Tendas de Acolhimento, que se encontram nas duas Entradas (B1) e (D10). Para qualquer esclarecimento, pode ligar para o número 808 200 543, todos os dias da semana entre as 10h00 e as 19h00. Durante as 40 horas do Serralves em Festa o atendimento é contínuo. Aconselhamos também que consulte o nosso site em www.serralves.pt ou o site da Festa em www.serralvesemfesta.com. Os espaços onde se realizam as atividades e os caminhos de acesso estão identificados com placas colocadas em todo o Parque de Serralves. Nas atividades com lotação limitada o acesso faz-se por ordem de chegada, até ao limite de lotação do espaço. As lotações das atividades estão devidamente assinaladas ao longo do programa. As Visitas Orientadas estão sujeitas a lotação e é necessário levantar uma senha no próprio dia das visitas, a partir das 08h, na tenda de Acolhimento na Entrada da Avenida Marechal Gomes da Costa (B1). As atividades para a infância e juventude estão assinaladas ao longo do programa com . X Por razões de segurança é proibida a entrada com garrafas de vidro. Não é permitida a entrada de animais, à exceção de cães-guia. Para contribuir para uma maior segurança, serão disponibilizadas pulseiras identificativas para as crianças. São distribuídas nas Tendas de Acolhimento nas Entradas (B1) e (D10) e devem ser preenchidas com o nome da criança, do responsável e o respetivo contacto telefónico. Durante o Serralves em Festa, em qualquer situação de emergência, acidente, desaparecimento ou outros, por favor dirija-se: — Aos elementos de segurança Prosegur ou PSP presentes no recinto; — Aos assistentes devidamente identificados com t-shirts Serralves em Festa e com um crachá com a indicação “INFO”; — À equipa médica móvel de socorro da Saúde CUF. Contacto de emergência disponível 40 horas non-stop: 918 443 444; — Aos postos de socorro fixos da Saúde CUF, localizados junto à Entrada da Avenida Marechal Gomes da Costa (B1), em funcionamento sábado e domingo das 8h às 24h, e no Prado (E7), em funcionamento durante as 40 horas do Serralves em Festa; — Poderá também contactar os nossos serviços através do telefone 808 200 543. Com a presença de centenas de artistas nacionais e internacionais vindos de todo o mundo, o Serralves em Festa é um dos maiores eventos da cultura contemporânea em Portugal e na Europa. Todos os anos recebe dezenas de milhares de visitantes, de todas as idades, ao longo de 40 horas consecutivas. A programação integra propostas que ilustram a interação das artes visuais com as artes performativas, nas áreas disciplinares da Performance, Música, Dança Contemporânea, Teatro e Cinema, Arquitetura e Ecologia, apresentadas em estreita relação com as atividades desenvolvidas durante todo o ano no Museu e no Parque de Serralves. Um Entre Muitos, o tema que marca esta 12 edição, reforça aquela que é uma das principais singularidades do evento, que propõe uma verdadeira existência coletiva, na qual públicos e artistas partilham lugares e experiências marcantes, como visitar o Museu às duas da manhã, ou dançar no Prado de Serralves madrugada fora! b2 b3 Na 12 edição do Serralves em Festa há uma oferta variada de restauração. Todos os pontos de venda estão assinalados no mapa da última página. Os horários de funcionamento são os seguintes: SER AMIGO FAZ A DIFERENÇA! restaurante do museu Sábado: 8h–11h – pequeno-almoço 12h–16 – almoço Buffet 16h–19h – lanche 20h–24h – jantar Buffet Domingo: 8h–11h – pequeno-almoço 12h–16 – almoço Buffet 16h–19h – lanche 20h–22h – jantar Buffet d3 c asa de c h á Sábado e domingo, 10h–24h A Casa de Chá não disponibiliza serviço de mesa nestes dias d3 c am p o de t é nis NOVO: Bar de Gin 10h de sábado–2h de domingo Domingo, 10h–24h b1 clareira das bétulas 9h de sábado–2h de domingo Domingo, 9h–24h f10 p á tio da nog u eira Espaço de restauração com esplanada. NOVO: Francesinhas e refeições ligeiras com sopa e salada, Menu Adulto e Menu Criança 12h de sábado–1h de domingo Domingo, 12h–22h v endas Feira da Festa b1 entrada e9 maria nordman 9h às 20h Na Feira da Festa poderá encontrar uma vasta seleção de produtos e merchandising para adultos e crianças, relacionados com Arte Contemporânea, Arquitetura e Paisagem. Feira do Livro b2 p á tio da ade l ina 10h às 20h e2 a l ameda dos c astan h eiros 10h de sábado–2h de domingo Domingo, 10h–24h b4 p á tio do u l meiro Espaço de restauração com esplanada 10h de sábado–6h de domingo Domingo, 10h–24h e6 o c t ó gono 10h de sábado–6h de domingo Domingo, 10h–22h e7 restau raç ã o bar do au dit ó rio Aberto durante as 40 horas, das 8h de sábado à meia-noite de domingo p rado 10h de sábado–6h de domingo Domingo, 12h–22h e10 maria nordman Espaço de restauração com esplanada 9h de sábado–1h de domingo Domingo, 9h–22h Porque os Amigos de Serralves são especiais, preparámos um kit exclusivo de boas vindas, desta vez com algumas novidades, para que festeje connosco as 40 horas de Festa! Na Entrada B1, dirija-se ao ponto exclusivo dos Amigos de Serralves (em funcionamento no sábado e domingo, das 9h às 20h) e peça o seu kit. Na Feira do Livro poderá encontrar uma seleção alargada de publicações de Serralves e de outras editoras nacionais e estrangeiras, sobre arte, arquitetura, fotografia, design e outras temáticas com descontos iguais e superiores a 50%. Feira de Artesanato Urbano e3 a l ameda dos c astan h eiros 10h às 22h A Feira de Artesanato Urbano reúne mais de três dezenas de autores nacionais com projetos nas áreas de acessórios pessoais, decoração, joalharia, entre outras. Venha conhecer esta feira de produtos portugueses. Loja de Serralves b2 c l areira das b é t u l as 10h às 24h A Loja de Serralves é um espaço de referência na área do design e criação contemporâneos, onde se oferece o que de mais recente está a ser produzido no mercado nacional, apostando na criatividade e inovação, com especial destaque para as peças de autor das mais variadas tipologias desde acessórios de moda, joalharia, design de moda, decoração e casa, entre outros. Livraria de Serralves b3 m u se u de serra lv es 10h às 24h A Livraria é um espaço de referência em edições nacionais e internacionais sobre Arte Contemporânea, Arquitetura, Ambiente e temas correlacionados, nomeadamente História da Arte, Artes Performativas, Fotografia, Cinema, Design, Paisagem e Turismo Cultural. SUPER BOCK CREATIVE EXPERIENCE f9 q u inta 30 Maio, 10h às 22h 31 Maio, 10h às 20h Partindo do tema amizade, a Super Bock Creative Experience vai desafiar as pessoas a escreverem mensagens em garrafas e enviarem uma coordenada aos destinatários, para que estes as venham descobrir, numa instalação feita com milhares de garrafas. Os amigos, ao encontrarem a garrafa, são convidados a fotografar e partilhar a mensagem através das redes sociais com uma hashtag que será divulgada durante o Serralves em Festa. Podem depois acrescentar a sua garrafa à escultura, com uma nova mensagem escrita. À noite, as garrafas serão iluminadas com LED's. Nestes dias há descontos especiais: 15% nas adesões e renovações a um ano e 25% nas adesões e renovações a três anos. Estes descontos não são acumuláveis com outros em vigor e são válidos para todas as categorias. Ficha Técnica Diretora Geral Odete Patrício Diretora do Museu Suzanne Cotter Diretor do Parque João Almeida Diretora de Recursos e Projetos Especiais Cristina Passos Diretor Comercial de Desenvolvimento e Comunicação Miguel Rangel Diretora Administrativo-Financeira Sofia Castro Música, Dança, Performance, Teatro e Circo Contemporâneo – Programação Serviço de Artes Performativas (Cristina Grande e Pedro Rocha) / Produção Executiva Ana Conde Visitas, Oficinas e Teatro para a Infância e Juventude – Programação Serviço Educativo (Elisabete Alves e Liliana Coutinho) / Produção Executiva Diana Cruz Circo Contemporâneo, Teatro de Rua e Teatro para a Infância e Juventude – Consultor Giacomo Scalisi Produção Executiva Lovers & Lollypops serralves em festa sexta 29 Mai Atividades na Baixa do Porto 3 dança c ontem p or â nea A CATALOGUE OF STEPS – COLEÇÃO CASA DE SERRALVES 2015 DD DORVILLIER A apresentação do projeto na Baixa do Porto e em Serralves tem o apoio da Câmara Municipal do Porto através da PortoLazer apoios: Fundação GDA, direitos dos artistas e Universidade do Porto. Edifício da Reitoria da Universidade do Porto 29 de maio, 15h30 Repete em Serralves no dia 30 de maio às 11h e às 19h30 e no dia 31 de maio às 11h Duração: 4 horas Performance em contínuo (assistência sujeita à lotação do espaço: 50 pessoas em simultâneo) A catalogue of steps Casa de Serralves Collection 2015, projeto performativo da coreógrafa DD Dorvillier, foi desenvolvido durante uma residência na Fundação de Serralves de 19 a 24 de maio. Esta coleção prossegue a sua pesquisa ainda em curso, A catalogue of steps, uma reformulação conceptual dos seus trabalhos criados entre 1990 e 2004, agora transmitidos a um grupo de performers nacionais e estrangeiros. Os bailarinos Katerina Andreou, Jorge Gonçalves, Rémy Héritier, Dinis Machado e Vera Santos aprenderam a coreografia dos fragmentos selecionados o mais fielmente possível, embora abandonando elementos originais como música, iluminação, figurinos e adereços. Este ato de despir não pretende reduzir a dança à sua essência. O que a coreógrafa reclama descobrir e apresentar é o que a dança emite ou ativa, em termos de imagem, de identidade ou de representação, para ver “o que dela subsiste, sem o apoio do contexto original das obras”. A apresentação na Reitoria da Universidade do Porto transpõe estes fragmentos coreográficos para espaços desse edifício venerável, como a Biblioteca do Fundo Antigo e o Salão Nobre. A visita do público é concebida como uma espécie de percurso ao qual se pode aderir livremente. A coreógrafa DD Dorvillier nasceu em Porto Rico em 1967 e desenvolveu a sua obra e a sua prática na cidade de Nova Iorque a partir de 1989. Em 2010 mudou-se para França e continuou a expandir internacionalmente o seu trabalho. Nas suas obras, Dorvillier sempre desafiou as definições pré-estabelecidas de dança. Através de abordagens físicas, filosóficas e conceptuais, as suas coreografias analisam questões de perceção, tradução e significado. m ú si c a ex p erimenta l PHIL MINTON’S FERAL CHOIR A apresentação do projeto na Baixa do Porto e em Serralves tem o apoio da Câmara Municipal do Porto através da PortoLazer Largo da Estação de S. Bento / espaço locomotiva 29 de maio, 21h00 Repete em Serralves no dia 30 de maio às 19h Duração: 1 hora A Phil Minton está garantido o estatuto de lenda viva no que se refere ao trabalho artístico com a voz humana. Aos 75 anos, tem uma longa carreira que passou por big bands de jazz, art rock, teatro e ópera experimentais e, principalmente, improvisação livre. É a liberdade o fundamento do seu projeto Feral Choir que iniciou nos anos 1980, quando lhe pediram para realizar workshops para não-cantores no Musik Centrum Stockholm. O projeto Feral Choir implica a participação de não-profissionais numa série de workshops vocais que culminam em performances ao vivo. No Porto, os workshops têm lugar no Edifício Axa e as performances no Largo da Estação de S. Bento e no Serralves em Festa. Os participantes não são cantores, mas qualquer pessoa que aprecie a liberdade de experimentar e o prazer da descoberta conjunta das possibilidades da voz humana. O Feral Choir – Porto tem a sua génese e primeiras apresentações públicas no contexto do Serralves em Festa, mas nele se encerra um potencial de continuidade em aventuras para além desta esfera. Performan c e LAP STRAP STEFFI WEISMANN A apresentação do projeto na Baixa do Porto e em Serralves tem o apoio da Câmara Municipal do Porto através da PortoLazer apoio: Goethe Institut Próximo da Estação de S. Bento 29 de maio, 22h00 Duração: 20 minutos Na peça “Lap Strap”, conjuntos de sons e vozes, escuta e pensamento, são apresentados em loops mantendo a ideia das formações de identidades enquanto enxames. “Lap” vem do verbo em inglês “to lap” que significa enrolar e este solo cria uma experiência específica de tempo-espaço. O título brinca ainda com a imagem do próprio instrumento – um verdadeiro cinto de carpinteiro com equipamento áudio (microfones, processadores de sinal, amplificadores, colunas) que se pode usar e controlar diretamente no próprio corpo. As performances de “Lap Strap” são sempre ligadas ao lugar de apresentação, à audiência e ao contexto. Performan c e BLIND PORTRAITS STEFFI WEISMANN A Catalogue of Steps © filipe braga A apresentação do projeto na Baixa do Porto e em Serralves tem o apoio da Câmara Municipal do Porto através da PortoLazer apoios: Universidade do Porto e Goethe Institut Exterior do edifício da Reitoria da Universidade do Porto 29 de maio, 16h00 Duração: 3 horas Steffi Weismann é uma artista de performance e intermedia suíça a residir em Berlim. O seu trabalho foca-se na exploração das interacções entre linguagem e som e em novos media de comunicação. A performance “Blind Portraits” obedece a uma partitura criada por Steffi Weismann: 1 – Olhar intensamente cara-a-cara para ele/ela (cerca de um minuto). 2 – Fechar os olhos e concentrar-se na imagem interior da pessoa. 3 – Desenhar o retrato cego da pessoa com um lápis e pedaço de papel. 4 – Abrir os olhos e olhar para o resultado juntos. 5 – Assinar o desenho e oferecê-lo a ele/ela. A apresentação destes projetos na Baixa do Porto e no Serralves em Festa tem o apoio de: Lap strap © anna maria zinke Performan c e A STRING SECTION COMPANHIA RECKLESS SLEEPERS A apresentação do projeto na Baixa do Porto e em Serralves tem o apoio da Câmara Municipal do Porto através da PortoLazer Av. Dom Afonso Henriques, frente à instalação “Metamorfose” 29 de maio, 22h30 Repete em Serralves nos dias 30 e 31 de maio às 19h Duração: 1 hora e 30 minutos Alinhado frontalmente, um quinteto de mulheres vestido de negro empunha serrotes que serão usados para destruir gradualmente cinco cadeiras de madeira. O som é mecânico e incerto dependendo da qualidade do movimento de cada intérprete e da sua inscrição física na competição. A String Section é uma peça duracional onde a produção de serradura, a destruição gradual das cadeiras e os resíduos depositados são tão importantes como a própria ação performativa. Trata-se de uma farsa ou a apresentação de um processo de destruição implacável e metáfora do nosso tempo A String Section, a peça mais recente da companhia inglesa Reckless Sleepers, é uma proposta performativa perturbadora e insólita, coreografada e interpretada por Leen Dewilde e as performers Caroline D’Haese, Lisa Kendall, Orla Shine, Rachel Rimmer. Serralves em festa 4 ATIVIDADES CONTiNUAS abertura da arte portuguesa ao contexto internacional e deu impulso a um dos períodos mais estimulantes da cultura europeia do século XX. Constituído pelos artistas portugueses Lourdes Castro, René Bertholo, António Costa Pinheiro, João Vieira, José Escada e Gonçalo Duarte, pelo búlgaro Christo e pelo alemão Jan Voss, o grupo congregou-se em Paris em torno da edição da revista KWY, publicada entre 1958 e 1964. Caracterizados pela ausência de manifesto artístico ou de um grande programa teorizador, os doze números da revista registam as mudanças artísticas e sociais ocorridas na época e atestam a força com que a realidade, os acontecimentos quotidianos e o imaginário visual das grandes cidades irrompem no espaço da arte. Extrapolando a atividade editorial do grupo para as colaborações com outras revistas do mesmo período (como a Daily-Bul e a Sens Plastique) e cruzando estas com as pinturas, desenhos, instalações e objetos produzidos pelos seus membros, a exposição adota uma cronologia mais ampla do que a da revista homónima e oferece a visão de um contexto internacional de circulação de ideias e dos vários cruzamentos verificados entre a Nova Figuração portuguesa e o Nouveau Réalisme, o espírito Fluxus, o grupo espanhol El Paso e as experiências letristas e da poesia sonora, entre outras manifestações que questionaram a tradição artística modernista e reivindicaram a presença da arte no centro dos acontecimentos socioculturais do seu tempo. CASA DE SERRALVES: O CLIENTE COMO ARQUITETO 30 e 31 de maio, das 8h à meia-noite Biblioteca b3 monica sosnowska – Stairway [Escada], 2010, Aço pintado, PVC, Col. Gaby and Wilhelm Schürmann, Herzogenrath © Filipe Braga ex p osiç õ es MONIKA SOSNOWSKA: ARQUITETONIZAÇÃO 30 e 31 de maio, 40 horas non stop Museu b3 “Arquitetonização” é a primeira exposição em Portugal da escultora polaca Monika Sosnowska (Ryki, Polónia, 1972). Comissariada por Suzanne Cotter, Diretora do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, a exposição foi concebida em diálogo com a arquitetura do Museu de Serralves, desenhado por Álvaro Siza. Ocupando mais de sete das suas maiores galerias, o átrio do Museu e o exterior Pátio da Adelina, numa progressão de instalações e objetos criados entre 2003 e a atualidade, a exposição revela, de forma impressionante, o percurso de uma artista cujo pensamento está intrinsecamente ligado à escultura. Entre as obras incluídas encontram-se antigas estruturas de corredores e pavilhões que criam rotas espaciais alternativas dependentes dos movimentos do observador, intervenções autónomas que aludem ao colapso e ao fragmento e grandes peças em ferro forjado constituídas por elementos estruturais usados na construção de edifícios numa escala de um para um, fundidos em formas suspensas, pendentes e móveis no espaço, produzindo um efeito espetacular. Propostas espaciais em menor escala, tanto abstratas como funcionais, mostram a atenção de Sosnowska aos detalhes de materiais e formas, ao mesmo tempo investigativos e profundamente humanos. Nascida em 1972 na Polónia e a viver atualmente em Varsóvia, Sosnowska tem olhado consistentemente para a linguagem da arquitetura enquanto forma expressiva e tem desafiado as possibilidades da escultura enquanto algo inerentemente feito e não apenas produzido. O facto de as suas esculturas recentes serem comparadas à obra de Richard Serra e Vladimir Tatlin atesta a ambição física de muitos trabalhos. Espaços labirínticos que evocam a contenção institucional, estruturas em aço torcidas e comprimidas e móveis outrora funcionais dobrados numa tensão burlesca aludem a comunidades e histórias, bem como aos corpos e ideais que os sustentavam. PODE O MUSEU SER UM JARDIM? OBRAS DA COLEÇÃO DE SERRALVES 30 e 31 de maio, das 8h à meia-noite Museu b3 “Pode um museu ser um jardim?”, exposição comissariada por João Ribas, Curador Sénior e Diretor Adjunto do Museu de Serralves, aborda relações concetuais e históricas entre o jardim e o museu. Enquanto algumas obras provenientes da Coleção de Serralves versam diretamente ideias de paisagem e natureza — desde o uso de materiais naturais ao movimento das plantas —, outras tratam o jardim como uma metáfora expandida do modo como vemos o mundo. Para esta exposição, junto destas obras da Coleção, são “plantados” no Museu trabalhos de Hans Haacke e Louise Lawler, quais novas espécies que crescem ao lado do jardim bem cuidado que a coleção de um museu representa. Tal como um jardim, a exposição “Pode um museu ser um jardim?” foi mudando com as estações do ano: de 6 fevereiro a 26 de abril a exposição apresentou um determinado conjunto de obras. A partir de 29 de abril outras obras tomaram o seu lugar no espaço do Museu. Relacionando o espaço exterior do jardim com o espaço interior do museu, a exposição reflete também o cenário único do Parque de Serralves, concebido por Jacques Gréber, e a arquitetura do Museu de Serralves, desenhado por Álvaro Siza. “Pode um museu ser um jardim?” encara o museu como um lugar de deambulação e devaneio, nele delineando novos caminhos e o ato de caminhar como uma prática estética e contemplativa. UM REALISMO COSMOPOLITA: O GRUPO KWY NA COLEÇÃO DE SERRALVES 30 e 31 de maio, das 8h à meia-noite Museu b3 A exposição “Um Realismo Cosmopolita: o Grupo KWY na Coleção de Serralves”, comissariada por Catarina Rosendo, apresenta uma seleção de obras e publicações de artista da Coleção de Serralves que integraram o grupo KWY, bem como de artistas portugueses e estrangeiros que colaboraram no projeto editorial KWY, como António Areal, François Dufrêne, Raymond Hains, Bernard Heidsieck, Yves Klein e Jorge Martins. A partir de finais dos anos 1950, o grupo KWY foi responsável pela A Biblioteca de Serralves guarda uma parte substancial do arquivo de Carlos Alberto Cabral, Conde de Vizela e primeiro proprietário da Casa de Serralves, nomeadamente a sua correspondência com Jacques-Émile Ruhlmann, Charles Siclis e Jacques Grebèr, arquitetos de Paris que contribuíram para o desenho da Casa de Serralves, cujo projeto e obra foram conduzidos pelo arquiteto portuense José Marques da Silva. Num processo que corre aproximadamente de 1925 a 1942, é possível compreender que a forma da Casa de Serralves não nasce do gesto esclarecido de nenhum dos seus muitos arquitetos e que, pelo contrário, a ambição e as expectativas de Carlos Alberto Cabral contribuíram de forma decisiva para o que foi o resultado final, próximo do que hoje conhecemos. Na exposição “Casa de Serralves: o Cliente como Arquiteto”, comissariada por André Tavares, é possível descortinar os passos sucessivos desse processo, compreendendo até que ponto o cliente terá conduzido a conceção da arquitetura da casa. Passo a passo, entre desenhos, correspondência, fotografias e maquetas que apresentam estados intercalares da obra, será possível dar a conhecer de uma forma explícita os sobressaltos da criação arquitetónica e a influência decisiva de Carlos Alberto Cabral. insta l aç ã o / m ú si c a THE RELIGION OF TOXINS Marc Behrens Parceiro: Crónica 30 e 31 de Maio, das 10h às 24h Janela da Capela f2 Lotação: 15 pessoas O São João é a mais emblemática festa da cidade do Porto, baseada nos ritos pagãos dos tempos da ocupação romana e mais tarde engolida pela agenda Católica. Thaipusam é uma festividade religiosa hindu celebrada pelos Tamil em doze países asiáticos e africanos, e um pouco por todo o mundo por comunidades de expatriados. Para além da parte ritualística (relacionada com o manjerico e com saltar fogueiras), o São João é caracterizado pela inebriação colectiva com bebidas espirituosas por entre bailes até ao sol nascer. No século XX, um empreendimento capitalista transformou as propriedades auditivas da festividade através da introdução dos martelos de plástico, que acrescentou mais uma forma de purgar negatividades ao evento. O Thaipusam prende-se, em génese, com a celebração da derrota do demónio Soorapadam pela lança do deus Murugan, e decorre durante vários dias com danças, rituais de modificação corporal demonstrações de devoção arrebatadoras. Algumas semanas antes das festividades, os devotos praticam uma dieta específica e uma série de castigos autoinfligidos como meio para atingir o estado de transe, fumando, também, dezenas de cigarros durante a procissão de 15 quilómetros até aos templos de Batu. A Música, assim como as substâncias químicas, determinam ambas as celebrações, através da alteração dos estados de espírito e físicos, e do próprio sistema cerebral. As toxinas contidas nas substâncias ingeridas alienam e libertam o corpo das suas rotinas. Em ambos os casos, trata-se de uma experiência colectiva. Ainda que o Thaipusam seja, em certa medida, uma experiência violenta, ambas as festividades geram paz e permitem o reposicionamento do indivíduo na sociedade e no seu percurso de vida — alguns quase inconsciente e trivialmente, outros de forma puramente espiritual. PHONOPTICON SONOSCOPIA Parceiro: Sonoscopia 30 de Maio, das 10h às 02h 31 de Maio, das 10h às 24h Casa de Serralves – Sala de Mármore f2 Lotação: 60 pessoas “Phonopticon” é um modelo de criação e representação sonora coletiva inspirado na arquitetura do Panopticon, um edifício projetado por Jeremy Bentham no século XVIII, onde uma torre central tem uma visão de 360 graus sobre celas de prisioneiros dispostas em círculo. Conceptualmente, porém, as ideias de controlo e poder contidas no Panopticon são substituídas nesta instalação na Casa de Serralves por representações sonoras, livres e abstratas na sua essência, que encontram diferentes significados nos processos de reflexão individual desencadeados em cada ouvinte. Durante o Serralves em Festa os artistas criadores da instalação irão ativá-la em momentos performativos, no dia 30 de maio às 18h30 e 23h e no dia 31 de maio às 15h30 e 22h. O Phonopticon é um espectáculo onde são exploradas novas formas de expressão nas áreas da composição, interpretação e espacialização electroacústica, recorrendo à construção de novos instrumentos acústicos e electrónicos como elemento fulcral em todo o processo de criação. Em termos cénicos, o Phonopticon reúne no centro uma série de fontes sonoras (instrumentos acústicos, eléctricos e altifalantes) que podem ser visualizadas por toda a audiência, disposta concentricamente. A audiência é ainda envolvida por um conjunto de altifalantes dispostos nos limites do círculo envolvente. A composição, interpretação e desenvolvimento dos novos instrumentos é da responsabilidade de Alberto Lopes, Alexandre Soares, Carlos Guedes, Filipe Lopes, Gustavo Costa, Henrique Fernandes, José Alberto Gomes, Ricardo Jacinto, Rui Dias e Rui Penha, numa produção da associação Sonoscopia. atividades contínuas DIVISOR / 4 Pedro Tudela & Miguel Carvalhais Parceiro: Crónica 30 de Maio, das 10h às 02h 31 de Maio, das 10h às 24h Capela da Casa de Serralves f2 Lotação: 30 pessoas “Divisor / 4” é uma instalação sonora criada especificamente para o Serralves em Festa 2015 e para o espaço da Capela da Casa de Serralves. A instalação estará patente todo o fim de semana e, no local, serão apresentados três concertos que utilizam a sua infraestrutura. insta l aç ã o / m ú si c a / Cinema colours COLLECTIF NOMINÖE 30 de Maio, das 10h às 02h 31 de Maio, das 10h às 24h Casa de Serralves – Sala de Bilhar f2 Lotação: 30 pessoas Os membros do coletivo Nominoë têm em comum o interesse pelo cinema experimental e em particular o cinema dito «expandido». Aliando a materialidade da película e o seu modo de difusão original (a projecão) as suas performances afastam-se das normas do desenrolar linear das sessões de cinema clássico, fazendo explodir a sua unidade temporal e espacial. Nominoë estende os seus meios de intervenção ao conjunto do dispositivo cinematográfico. Afasta-se igualmente dos modos de produção habituais dos filmes: as imagens são realizadas sem câmara, a rodagem desaparece em favor do próprio ato de projeção. O projecionista transforma-se em intérprete. A sua ação e dos restantes membros do coletivo orquestram os acontecimentos. Na seu trabalho recente “Colours”, o coletivo utiliza meios simples de investigação artística dos processos aditivos das cores e da visão tricromática, inspirados pelas famosas experiências com cores de James Clerk Maxwell. Tal como a imagem, o sistema de som é constituído por três colunas de som distribuídas no espaço. Tal como em trabalhos anteriores, “Colours” propõenos uma abordagem direta à luz e ao som: o espectador é assim imerso numa intensa experiência de sensações. fotografia UMA PESSOA, TRÊS ROSTOS X Parceiro: Olhares 30 e 31 de Maio, das 10h às 13h e das 14h às 18h Clareira dos Teixos c4 Como seriamos se o nosso rosto fosse simétrico? Reconhecer-nos-íamos? O Olhares traz ao Serralves em Festa uma experiencia fotográfica que irá revelar os “três rostos” que cada pessoa tem: o rosto normal, o rosto resultante da simetria do seu lado direito e o resultante da simetria do seu lado esquerdo. QUE GRANDE LATA! X Parceiro: Instituto Português de fotografia 30 e 31 de Maio, das 10h às 19h Maria Nordman e9 Que Grande Lata! é um projeto de dinamização cultural do Instituto Português de Fotografia que procura levar até ao grande público um conjunto de experiências fotográficas para todos os curiosos em matéria de fotografia! Numa carrinha transformada em laboratório digital, câmara pinhole e espaço de criatividade, os participantes são desafiados a experimentar diferentes abordagens ao mundo da fotografia. RETRATOS COM CALEIDOSCÓPIO X Parceiro: Fotoadrenalina 30 de Maio, das 10h30 às 13h30 e das 15h às 18h30 31 de Maio, das 10h30 às 13h30 e das 15h às 18h Clareira dos Teixos c4 Propõem-se às pessoas que façam o seu retrato com a sua câmara fotográfica ou o seu smartphone, com a utilização um caleidoscópio que divide a imagem em milhares de partes. A ideia é que as pessoas levarem um retrato seu, dos amigos ou da família com esta nova técnica de fotografar – em caleidoscópio. No facebook haverá a construção de um mural de cores e padrões com as fotos publicadas por todas as pessoas. ofi c inas PLANTARIUM X 30 e 31 de Maio, das 9h às 19h Bosque das Faias d1 Orientação: Mundo Científico – Educação e Divulgação Científica, Lda Com lupas e pinças vamos viajar pelo mundo fascinante das plantas: picos, cores, sabores e aromas, tantas curiosidades se desvendam quando tudo é ampliado! Musgos, fetos ou plantas tintureiras, nada faltará neste mostruário vegetal. DESENHARIUM X 30 e 31 de Maio, das 9h às 19h Bosque das Faias d1 Orientação: Andreia Coutinho, Dina Marques, Magda Silva, Rita Faustino Hoje vamos fazer um desenhárium! O museu coleciona obras de arte. O parque coleciona plantas. E se o museu pode ser um jardim, que novas espécies poderemos encontrar? Depois de uma linha vem uma forma e ups… o que é? Como se chama? Como se fez? Os desenhos inventados saltam para um desenhárium. E então, é preciso que as suas histórias sejam bem contadas e devidamente catalogadas!!! EU NO MUNDO / O MUNDO EM MIM X 30 e 31 de Maio, das 10h às 19h Clareira das Azinheiras a3 Orientação: André Rodrigues, Marco Ramos, Melissa Rodrigues, Paulo Jesus, Sónia Borges, Raquel Correia, Raquel Sambade, Rita Roque Ideias, sonhos, memórias, histórias, segredos… Um mundo inteiro que cabe dentro da nossa cabeça. O que está dentro da tua cabeça? E à nossa volta o que há, do que gostamos? Convidamos-te a desenhar o mundo dentro da tua cabeça e o mundo à sua volta. Vamos construir uma instalação onde todos os mundos têm lugar! Traz o teu! ESCULTURAS EMARANHADAS X 30 e 31 de Maio, das 10h às 19h Clareira das Azinheiras a3 Orientação: Ana Martins, Carlos Carvalho, Inês Caetano, Joana Mendonça Linhas que se dobram e voltam a dobrar, triângulos e quadrados que se torcem iremos entrelaçar. Inspirados na obra da artista Monika Sosnowska vamos construir estruturas cheias de movimento e torções, esculturas emaranhadas com múltiplas utilizações. Na cabeça, na mão, no teto ou no chão, não há limites na dimensão nem na utilização. 5 AVENTURAS PELO MUNDO MICROSCÓPICO X 30 e 31 de Maio, das 10h às 19h Clareira das Azinheiras a3 Orientação: Mundo Científico – Educação e Divulgação Científica, Lda Nesta oficina os participantes são convidados a ver o invisível! Escamas de borboletas, olhos de insetos, células vegetais e animais são algumas das observações que poderás fazer. MINIZINES X 30 e 31 de Maio, das 10h às 19h Sala do Serviço Educativo do Museu b3 Orientação: Cristina Camargo, Ivone Anes, Joana Nascimento, Sofia Santos Serralves reúne muitos lugares, muitos artistas, muitas ideias, muitas pessoas, cada um com as suas histórias. Todos descobrimos e imprimimos, aqui, um bocadinho de nós. O espaço desta oficina reúne folhas para minizines de que nos podemos apropriar para contar a nossa história, com desenhos, carimbos e colagem. No final, podemos levar esta história para que conheça outros lugares. Um entre muitos será o minizine de cada um. UM PEDAÇO ENTRE MUITOS! X 30 e 31 de Maio, das 10h às 19h Maria Nordman e9 Orientação: Catavento, Projetos Educativos De pedaço em pedaço vem criar uma manta gigante para cobrir e colorir o jardim de Serralves. Com a tua criatividade personaliza o teu pedaço e vem juntá-lo a muitos outros para se criar uma peça única montada por todos. NO PARQUE DAS BRINCADEIRAS X 30 e 31 de Maio, das 10h às 19h Maria Nordman e9 Orientação: Mundo Científico – Educação e Divulgação Científica, Lda Construir e inventar faz parte das brincadeiras de um dia em festa. Com materiais simples e improváveis, vamos manipular, experimentar e construir objetos curiosos que escondem um verdadeiro mundo cheio de ciência. ANIMALARIUM X 30 e 31 de Maio, das 10h às 19h Celeiro f10 Orientação: Mundo Científico – Educação e Divulgação Científica, Lda Aranhas, pombos, sapos e escaravelhos, todos serão protagonistas de uma grande aventura animalesca: debaixo de um banco de jardim, no canteiro da varanda, tantos pequenos refúgios vitais à Biodiversidade urbana! Observar, focar, pipetar, testar, não existirão mãos para tantas tarefas naturalistas! CANTA-ESPÍRITOS X 30 e 31 de Maio, das 11h às 13h e das 15h às 18h Clareira da Presa d5 Orientação: Oficina Arara A Oficina Arara vem, uma vez mais, apresentar uma instalação inspirada nos objetos e rituais de cariz popular, os tradicionais cata-ventos e espanta-espíritos, que será montada com a participação de todos os que desejem, através de uma oficina paralela. Nela serão construídos artefactos ao longo dos dois dias da Festa e deles nascerão os frutos de uma árvore que o vento animará e orientará na sua imprevisibilidade motora. O som, o movimento e a forma de toda esta estrutura cumulativa, será por fim um céu a contemplar, um espanta-bichos-de-encantar. RÁDIO JÁ! X 30 de Maio, das 15h às 20h 31 de Maio, das 11h às 13h e das 17h às 20h Junto à janela da biblioteca c3 Orientação: Rádio Manobras Numa banca monta-se um posto de rádio. Tudo pronto! “Faça aqui e agora um programa de rádio”. À mesa do microfone ou com um gravador em punho, apontamos os ouvidos às coisas e aos acontecimentos: ao som do palheiro; à música das árvores; às palavras teatrais e passantes. Fazemos edições, composições, comentários, sondagens. O que surtir será editado e publicado na hora. Em suma, usufruímos do que acontece, descobrimos filões vibrantes no turbilhão da festa, e damos-lhe expressão com o que temos à mão. FIMPALITOS X parceiro: FIMP 30 de Maio, das 10h30 às 13h30 e das 15h às 18h Janela da Biblioteca b3 Nesta brincadeira levada muito a sério caberá a cada construtor/autor, a partir de materiais provenientes de antigas cenografias de várias estruturas de teatro da cidade do Porto como Assédio, As Boas Raparigas..., Teatro de Marionetas do Porto, Ensemble, Teatro de Ferro, FITEI, etc., desenvolver e personalizar o seu Fimpalito. Com o apoio da equipa de construtores do festival, todos os participantes podem construir e manipular uma marioneta. No final de cada turno de construção os Fimpalitos acabados de nascer aprendem a caminhar e partem juntos em parada pelas alamedas do parque. v isitas orientadas AOS ESPAÇOS ARQUITETÓNICOS 30 e 31 de Maio, às 11h, 16h30 e 18h30 Ponto de encontro: Entrada b1 Orientação: Bernardo Amaral e João Almeida e Silva Duração: 1 hora Lotação: 25 pessoas (inscrições na tenda de acolhimento, na Entrada) A Casa de Serralves e o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, desenhada pelo Arquiteto Álvaro Siza Vieira, assim como o seu entorno paisagístico, foram classificados como Monumento Nacional no ano de 2012. As visitas aos espaços arquitetónicos dão a conhecer este património comum e chamam a atenção para os diálogos harmoniosos criados entre a arquitetura da Casa, a arquitetura do Museu e o desenho dos Jardins envolventes. AO PARQUE 30 e 31 de Maio, às 10h30, 17h30 e 19h Ponto de encontro: Entrada b1 Orientação: Anabela Pereira Duração: 1 hora Lotação: 25 pessoas (inscrições na tenda de acolhimento, na Entrada) O percurso no Parque de Serralves possibilita o reconhecimento do valor paisagístico, ecológico e estético de um lugar com características singulares, vocacionado para experiências e aprendizagens múltiplas. ÀS EXPOSIÇÕES 30 e 31 de Maio, às 12h30, 15h30 e 18h30 Ponto de encontro: Hall do Museu b3 Orientação: Cristina Alves, Rita Martins e Samuel Silva Duração: 1 hora Lotação: 25 pessoas (inscrições na tenda de acolhimento, na Entrada) Uma visita que pretende introduzir o visitante ao Museu de Arte Contemporânea de Serralves, à história da sua coleção e às exposições temporárias patentes no Museu. Construída de forma dialogante, esta visita destinada a todos os públicos constitui uma excelente oportunidade tanto para quem visita o museu pela primeira vez como para quem já nos conhece e pretenda uma apresentação e visita geral de todas as exposições que se encontram nas galerias do Museu. ÀS ESCULTURAS DO PARQUE 30 e 31 de Maio, às 10h30 Ponto de encontro: Entrada b1 Orientação: Cristina Alves e Rita Martins Duração: 1 hora Lotação: 25 pessoas (inscrições na tenda de acolhimento, na Entrada) A coleção do Museu de Arte Contemporânea não está só guardada nos seus acervos ou exposta nas galerias de exposição. Nos 15 anos de existência deste museu, foi também construída uma coleção de esculturas concebidas para o Parque de Serralves, com as quais os visitantes se podem cruzar cada vez que passeiam pelos seus jardins. Umas mais escondidas do que outras, expostas em campo aberto, envoltas nas árvores ou rodeadas pela vegetação dos jardins, esta visita levar-nos-á por um percurso no Parque em busca das suas esculturas. À DESCOBERTA DAS PLANTAS EXÓTICAS ORNAMENTAIS DO PARQUE 30 e 31 de Maio, às 10h30 Ponto de encontro: Entrada b1 Orientação: CIBIO / InBIO Duração: 1 hora Lotação: 25 pessoas (inscrições na tenda de acolhimento, na Entrada) Com grande presença no Parque, estas plantas oriundas de todos os cantos do planeta encontram em Serralves as condições ideais para sobreviver e prosperar fora do seu meio natural. O Arboreto acolhe um conjunto significativo destas plantas, de grande beleza cénica. À DESCOBERTA DAS PLANTAS NATIVAS DO PARQUE 30 e 31 de Maio, às 16h30 Ponto de encontro: Entrada b1 Orientação: CIBIO / InBIO Duração: 1 hora Lotação: 25 pessoas (inscrições na tenda de acolhimento, na Entrada) Estão espalhadas um pouco por todo o Parque, mas é na Mata, um dos seus espaços mais rústicos, que as plantas nativas de Portugal têm maior presença. É o ponto de partida ideal para descobrir estas plantas tão especiais para a preservação da nossa biodiversidade e para aprender mais sobre as suas características e curiosidades. A FAUNA SILVESTRE 30 e 31 de Maio, às 9h e 19h Ponto de encontro: Entrada b1 Orientação: CIBIO / InBIO Duração: 1 hora Lotação: 25 pessoas (inscrições na tenda de acolhimento, na Entrada No Parque de Serralves residem mais de 60 espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios, para além de um vastíssimo número de espécies de invertebrados. Propõe-se uma visita guiada pelo Parque à procura destes animais. As exposições Pode um Museu ser um Jardim? Obras da Coleção de Serralves e Um realismo Cosmopolita: o Grupo KWY na Coleção de Serralves integram o projeto “Serralves - Património Classificado” cofinanciado por: Serralves em festa 6 sábado 30 Mai une aventure 08h00 v isita orientada VISITA FORA DE HORAS Orientação: João Almeida e Ana Luísa Oliveira Ponto de partida: Entrada b1 Duração: 2 horas Lotação: 60 pessoas A marcar o início do Serralves em Festa esta visita parte à descoberta do Parque de Serralves que, pelas primeiras horas da manhã, se revela aos visitantes ainda iluminado pela suave e doce luz do amanhecer. Uma experiencia inesquecível a não perder. 10h30 p erforman c e BREVE RELATO DE UM DESAPARECIMENTO Ben Evans Parceiro: NEC Arboreto f3 Repete às 15h30 Duração: 3 horas Lotação: 100 pessoas Como visitante do Serralves em Festa, estás convidado a serpentear pelos jardins, a ouvir a descrição de uma figura – talvez emergindo da paisagem, caminhando ao teu lado, tornando-se visível e desaparecendo novamente. Alguém, em seguida, começa a descrever-te a ti – mas ele está enganado. Ele confundiu-te com outra pessoa. Ou não? Este trabalho do artista Ben Evans joga com presenças que são reais mas apenas imaginadas, comportamentos previstos e nunca realizados, concretizados e depois esquecidos. A fragilidade desta obra aponta para o poder dessas forças impercetíveis que guiam os nossos movimentos. Ben Evans (1982) é originário dos EUA mas a maior parte de seu trabalho atual é criado e apresentado na Europa. Evans trabalha os meios da performance, da instalação e da escrita. Os seus solos e projetos colaborativos tiveram lugar no palco, dentro de fotografias e vídeos, através da internet, em museus, ao longo de cidades e espaços públicos exteriores. p erforman c e AÇÃO Filipa Moutinho Parceiro: Escola Superior Artística do Porto Passeio da Levada f6 Repete às 14h30 e no dia 31 de maio às 10h30 e 14h30 Duração: 2 horas e meia Lotação: 10 pessoas Esta performance propõe uma reflexão sobre a atual qualidade da comunicação entre indivíduos. Apesar das infinitas possibilidades tecnológicas que temos à nossa disposição para nos fazermos ler e ouvir, estaremos de facto a relacionarmo-nos mais e melhor? Ação propõe que esqueçamos, por momentos, computadores, telemóveis e redes sociais, para regressarmos a uma forma simultaneamente lúdica e arcaica de comunicação: o “telefone” composto por dois copos e um fio. As conversas entre estranhos, curtas e interrompidas, podem desafiar qualquer ordem lógica, mas devem aproximar quem se dispuser a regressar à infância. A desordem torna-se aqui o fio condutor. p erforman c e O HOMEM DOS BALÕES X João Lizardo Percurso com partida no Pátio do Ulmeiro B3 Repete às 19h e no dia 31 de maio às 10h30 e 19h Duração: 1 hora e meia Por vezes, uma profissão consome ou destrói progressivamente o corpo do indivíduo. Incontáveis repetições de movimentos provocam artroses nos trabalhadores fabris. Músicos de orquestra vão ensurdecendo devido à proximidade dos trompetistas. A ausência de gravidade e de exercício diminui a massa óssea dos astronautas. Paradoxalmente, o desgaste sofrido em consequência do desempenho da profissão acaba por deixar o corpo incapacitado de exercer essa mesma atividade. Outras vezes, porém, só um corpo assim transformado pela atividade é capaz de a desempenhar com excelência. É esta a base a partir da qual se concebeu um conjunto de performances para o Serralves em Festa. Em 2010 O Jardineiro era a figura ilustrativa de uma fusão genética completa. A Senhora das Limpezas, apresentada em 2013, representava uma metamorfose pela qual se fundem o indivíduo/trabalhador e o seu material/ferramenta. O Homem dos Balões, a terceira e última figura deste conjunto, reflete a tragédia do indivíduo/trabalhador que se vê impedido de exercer a sua atividade pelo próprio objeto da sua profissão. João Lizardo desenvolve projetos artísticos que combinam artes visuais e artes performativas, envolvendo muitas vezes a participação do público (especialmente do público mais jovem). Tem apresentado o seu trabalho em Museus, Teatros, Galerias e Serviços Educativos de várias instituições por todo o país. so lo para c lown CHEIO X Filipa Francisco e Thorsten Grüetjen Clareira das Bétulas b2 Repete às 17h30 e no dia 31 de maio às 11h30 e 18h Duração: 50 minutos Lotação: 400 pessoas Um carrinho parceiro e cúmplice que guarda alguns objetos que se transmutam e ganham identidade própria. Um intérprete que se transforma em clown. Objetos que são manipulados e utilizados de forma absolutamente inesperada: podem tubos transformar-se em parceiro de um pas de deux? Pode um saco de papel ter peso suficiente para ser o fio condutor de um espetáculo? “Cheio” é uma criação artística de Filipa Francisco e Thorsten Gruetjen que cruza as linguagens do teatro-circo e da dança contemporânea. É um espetáculo que parte da improvisação das técnicas utlizadas nas performances do teatro-circo (o malabarismo, a manipulação de objetos ou a interação com o público), desenhando novos movimentos coreográficos. Em “Cheio” tudo pode acontecer! Filipa Francisco, coreógrafa e performer, e Thorsten Grüetjen, artista circense (também conhecido por Tosta Mista o Malabarista) apresentam um espetáculo sem palavras, para todas as idades! 11h00 teatro de r ua O vendedor de Pássaros Erva Daninha cheio Arboreto f3 Repete às 16h e no dia 31 de maio às 11h e às 16h Duração: 20 minutos Lotação: 100 pessoas Um vendedor ambulante anuncia a sua chegada, instala-se e está pronto a atuar. Passeia-se, prendendo a atenção na beleza das suas raridades. Equilibra as suas gaiolas alimentando o sonho de ter asas. Manipula os seus objetos, que voam de mão em mão, contemplando a liberdade. Uma reflexão sobre a liberdade. O aprisionamento das coisas belas. Guardamos o que amamos. Prender ou proteger? “O vendedor de pássaros” surge de uma vontade de dar continuidade à exploração de projetos de circo contemporâneo no espaço público. Encontra a sua inspiração nos ofícios ambulantes, quer na forma quer no conceito. Nesta peça são exploradas as temáticas do nomadismo, da incerteza, do risco, da dureza da rua, da liberdade que em grande parte se cruzam com a própria natureza da criação artística circense. o vendedor de pássaros © julieta guimarães rec ita l de p oesia POEMAS PARA BOCAS PEQUENAS X Margarida Mestre Sala de projeto do Museu b3 Repete no dia 31 de maio às 11h Público-alvo: dos 3 aos 5 anos Duração: 50 minutos Lotação: 75 pessoas Um recital para público infantil onde através de simples formas sonoras, espaciais e visuais que, ora enquadram, ora escondem, ora revelam palavras faladas ou cantadas, se propõe o ato de os emigrantes 7 sábado 30 mai pensar e de sentir poesia. Construída a partir de poemas de autores portugueses e de visitas ao cancioneiro popular, faremos uma viagem plena de experiências musicais e sensoriais, centrada em temáticas que fazem parte do nosso mundo e de questões como a vivência em família, a casa, o corpo, os ciclos da natureza, o espaço, o desconhecido; e as coisas que não gostamos de fazer ou aquelas que nos dão que pensar... c inema cinema de ANIMAÇÃO Parceiro: Casa da Animação Auditório b2 Duração: 1 hora Lotação: 250 pessoas Este ano a Casa da Animação propõe uma seleção de filmes maioritariamente feitos com recurso ao desenho animado, demonstrando a diversidade de formas que esta técnica possibilita. Esta seleção põe em jogo a capacidade que o cinema de animação tem de assumir histórias e personagens que só a sua liberdade de expressão visual permite. Elefantes, zebras, pássaros, girinos, a chuva, ventos fortes, o ar são alguns dos muitos e surpreendentes ingredientes desta sessão, que apresenta os filmes seguintes: “Anatole e a sua Pequena Caçarola”, de Eric Montchaud; “Zebra”, de Julia Ocker; “A Bicicleta do Elefante”, de Olesya Schukina; "Cantos dos Quatro Caminhos”, de Nuno Amorim; “Viagem na Chuva”, de Wesley Rodrigues; “Johnny Express”, de Kyungmin Woo; “Dois Amigos”, de Natalia Chernysheva; “Sair de Casa”, de Joost Lieuwma; “Vento”, de Robert Lobel e “A Minha Mãe é um Avião”, e Yulya Aronova. dança c ontem p or â nea A CATALOGUE OF STEPS – COLEÇÃO CASA DE SERRALVES 2015 DD Dorvillier A apresentação do projeto na Baixa do Porto e no Serralves em Festa tem o apoio da Câmara Municipal do Porto, através da PortoLazer apoios: Fundação GDA, direitos dos Artistas e Universidade do Porto Casa de Serralves – 1º andar f2 Repete às 19h30 e no dia 31 de maio às 11h Duração: 2 horas e meia Performance em contínuo (assistência sujeita à lotação do espaço: 30 pessoas em simultâneo) Estreia nacional de A Catalogue of Steps – Coleção Casa de Serralves 2015, peça da coreógrafa norte-americana DD Dorvillier desenvolvida durante uma residência artística na Fundação de Serralves. A Coleção Casa Serralves 2015 inspira-se na espantosa arquitetura da própria Casa e em especial no modo como os espaços interiores e exteriores interagem, estimulando a imaginação e o espírito. O Ensemble de Música Eletroacústica é uma formação constituída por alunos do curso de Música Eletrónica e Produção Musical da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Criado em 2007, tem como objetivo a exploração de novas linguagens de criação musical coletiva com meios eletrónicos e eletroacústicos, recorrendo a vários tipos de recursos técnicos como sintetizadores, controladores, computação física, instrumentos e processadores virtuais, comunicação por rede, etc. Grande parte destes recursos são construídos ou programados pelos próprios alunos. A direção artística está a cargo de Rui Dias. 11h30 ex p osiç ã o VISITA ORIENTADA PARA FAMÍLIAS À EXPOSIÇÃO ‘ARQUITETONIZAÇÃO: MONIKA SOSNOWSKA’ X Ponto de encontro: Entrada b1 Orientação: Sónia Borges Duração: 1 hora Lotação: 25 pessoas (inscrições na tenda de acolhimento, na Entrada) Um museu é um espaço aberto a todas as pessoas, de todas as idades. Formamse belas memórias de visitas a museus quando, de forma simultaneamente lúdica, curiosa e atenta, os visitamos em família (seja esta como for, tenha ela a forma que tiver). Propomos por isso uma visita destinada tanto aos mais pequenos como aos mais graúdos, à exposição da artista polaca Monika Sosnowska, tendo por base as folhas de atividades para famílias que o Serviço Educativo do Museu de Arte Contemporânea de Serralves produz para explorar, em família e ao longo de todo o ano, cada exposição patente no museu. 12h00 teatro de r ua VÁRIOS PALMOS DE ESTUPIDEZ Projecto EZ Parceiro: Festival Imaginarius, Câmara Municipal de Santa Maria da Feira Percurso com partida no Celeiro F10 Repete no dia 31 de maio às 12h Duração: 45 minutos Um Palmo é a medida que equivale a 8 polegadas ou 22 centímetros. A EstupideZ saudável que todos temos dentro de nós equivale a muito mais palmos do que pensamos. Vários Palmos de EstupideZ acompanham-nos nesta aventura, onde o lixo e as limpezas são a chave deste conflito. Um tema de e para todos... O Projeto EZ reúne um grupo de profissionais que trabalha projetos de animação itinerantes e que se distingue pela criação de veículos “teatrais” onde a audácia, a crítica e o humor se fundem na cenografia e no teatro de rua. m ú si c a e l etr ó ni c a ENSEMBLE DE MÚSICA ELECTROACÚSTICA DA ESART Parceiro: ESART (Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco) Biblioteca b3 Duração: 1 hora Lotação: 120 pessoas encontraram uma com a outra: Anne, uma artista de Paris e Lior, uma jovem artista viajante israelita. Duas irmãs ou duas amigas? É o confronto das diferenças que alimenta este duo. O palco está vazio. A única força é o seu trabalho artístico. O essencial é a sua presença e a improvisação que geram surpresas e novos movimentos. Anne e Lior são graciosas, intensas e divertidas. La Boca Abierta deixa o ar, a música e as suas palavras saírem livremente. 12h30 m ú si c a jazz WHAM, SLAM, SPLASH & BAM! Orquestra de Jazz da EPME Parceiro: EPME (Escola Profissional de Música de Espinho) Ténis d3 Duração: 1 hora Lotação: 700 pessoas Em toda a história do Jazz ninguém tocou tão alto e tão vigorosamente como Buddy Rich. O “melhor baterista do mundo” liderou a sua Bigband e foi um dos responsáveis pelo ressurgimento deste tipo de ensemble. Numa época em que o Jazz começava a ser destronado em favor de formas e conteúdos mais simplistas, Buddy associou o seu groove indomável a melodias um pouco mais atrativas e, sem comprometer a qualidade dos arranjos ou da performance, ajudou a tornar o Jazz menos oblívio junto de uma geração mais jovem. A Orquestra de Jazz da EPME vai associar-se ao baterista Michael Lauren, nova-Iorquino de nascença e pedagogo no departamento de Jazz da ESMAE, num tributo a Buddy Rich e interpretar alguns dos sucessos que marcaram a sua carreira. 13h30 dança c ontem p or â nea WE ARE ALL STORIES IN THE END RICARDO AMBRÓZIO parceiro: Balleteatro Escola Profissional Clareira das Bétulas b2 Repete a 31 de maio às 15h00 Duração: 30 minutos Lotação: 400 pessoas Intrigado pelo “acaso” e as diferentes possibilidades de encontros efémeros, Ricardo Ambrózio vai tecer uma colcha de retalhos entre diferentes histórias, jogando com o poder exercido pelos performers e a sua batalha pelo foco do público. Desenvolvido a partir de uma pesquisa com os alunos do 2 ano do curso de Dança do Balleteatro Escola Profissional, em 2015, “We are all stories in the end” nasce de histórias trazidas pelos alunos, dissecadas à sua essência e transformadas em movimento. 14h00 m ú si c a ex p erimenta l teatro de r ua UNE AVENTURE Companhia La Boca Abierta Clareira das Bétulas b2 Repete no dia 31 de maio às 16h30 Duração: 1 hora Lotação: 400 pessoas A companhia La Boca Abierta é o espaço de encontro das artistas Anne Kaempf e Lior Shoov, duas mulheres inseparáveis e profundamente diferentes. Duas artistas que se SIMÃO COSTA Parceiro: Shhpuma Auditório b2 Duração: 15 minutos Lotação: 250 pessoas O trabalho a solo de Simão Costa constitui-se, acima de tudo, como uma investigação dos limites sónicos do instrumento clássico por excelência, o piano. Através da sua manipulação extensiva e exaustiva, complementada pelo recurso a altifalantes transdutores, a um laptop e à mais diversa parafernália, o músico lisboeta opera uma completa transfiguração das suas propriedades – sejam timbrais ou dinâmicas – e das suas potencialidades. Com uma sólida formação clássica, Simão Costa desenvolve um trabalho que se estende a projetos de cariz transdisciplinar e interdisciplinar envolvendo música, vídeo, fotografia, dança, cinema, teatro e novo circo. Privilegiando o interface e cruzamento entre ciência, arte e tecnologia, o seu espetáculo no Serralves em festa, será, assim, mais do que um concerto, uma pequena totalidade performativa na qual conceitos como o de instalação, soundart, performance e arte visual se confundem e interpenetram, engendrando um novo quadro de referências e classificações. 14h30 p erforman c e AÇÃO Filipa Moutinho Parceiro: Escola Superior Artística do Porto Passeio da Levada f6 Repete no dia 31 de maio às 10h30 e 14h30 Duração: 4 horas e meia Lotação: 100 pessoas (10 em simultâneo) m ú si c a p o p ro c k PZ Parceiro: Meifumado Ténis d3 Duração: 1 hora Lotação: 700 pessoas Depois de “Anticorpos” (2005) e “Rude Sofisticado” (2012), e após o lançamento dos singles “Cara de Chewbacca” e “Tu És a Minha Gaja” num vinil de 7 polegadas em colaboração com dB no início deste ano, aterrou recentemente o terceiro álbum de originais deste artista “pz-generis” que tem vindo a conquistar um espaço muito próprio na música nacional com as suas letras descomplexadas, provocantes e desconcertantes, onde a ironia e o non-sense são armas que desarmam. Em contraste com a sua voz surge uma base eletrónica, tocada e programada pelo próprio, ritmos que vão do hip-hop ao techno/house entre outros géneros musicais. As “Mensagens da NaveMãe” são 12 temas que, entre solos de sintetizadores traumáticos, beats saltitantes, nos transportam para um mundo “100% Natural” repleto de “Bestas”, comandado pelo “Dinheiro”, que nos deixa com a “Neura” enquanto damos uma “Trinca na Chamuça”. teatro de r ua v isita orientada PERCURSO PELA EXPOSIÇÃO “PODE O MUSEU SER UM JARDIM? – OBRAS DA COLEÇÃO DE SERRALVES” Orientação de Samuel Silva Ponto de encontro: Hall do Museu b3 Duração: 1 hora Lotação: 25 pessoas (inscrições na tenda de Acolhimento, na Entrada) As grandes janelas do Museu de Arte Contemporânea de Serralves permitem que, durante todo o ano, a nossa imaginação se passeie entre as galerias do Museu e os jardins de Serralves. Esta exposição de obras da Coleção de Serralves explora esta ligação, propondo que experimentemos o espaço do museu como se fosse o espaço de um jardim, um lugar onde a natureza e a cultura se encontram e se cruzam com o prazer, a atenção e a descontração, os afetos e a imaginação. É a caminhar por estas veredas que este percurso nos convida. 15h00 c on v ersa parti c i pati va CONVERSA COM A COREÓGRAFA EMMANUELLE HUYNH Sala de Projeto do Museu b3 Duração: 1 hora Lotação: 70 pessoas Emmanuelle Huynh (1963) é uma coreógrafa franco-vietnamita que tem desenvolvido um extenso trabalho como bailarina, coreógrafa e pedagoga. Refundou o projeto pedagógico da Escola Superior do CNDC de Angers e esteve na origem do mestrado em Dança, Criação e Performance da Universidade Paris 8 Saint-Denis e da Escola Superior das Belas Artes em Angers. O seu trabalho em dança cruza áreas tão diversas como a astrofísica, as artes plásticas, a música, a literatura – Herberto Hélder, por exemplo – e a arte floral japonesa do Ikebana. Nesta conversa Huynh vai falar sobre as repercussões sociais da sua prática, revelando as relações que tece entre a experiência artística e o campo das relações sociais. CARNAVAL SILENCIOSO Companhia Andaime Parceiro: FITEI Percurso com partida no Octógono E6 Repete a 31 de maio às 16h30 Duração: 1 hora Não é carnaval, mas um bloco tradicional, com pessoas fantasiadas, confetes e serpentinas que caminha pelo parque em silêncio. Todos dançam a mesma música. A Companhia Andaime foca o trabalho na autonomia do intérprete dentro do jogo cénico e na sua relação com os espectadores. Das preocupações da Companhia destacam-se a construção de uma dramaturgia assente na pesquisa sobre performance e o espaço urbano. p erforman c e SINTOMA Parceiro: Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto Biblioteca b3 Duração: 2 horas Lotação: 120 pessoas Sintoma é um grupo de investigação, prática artística e experimentação em Performance ou Live Art, constituído por estudantes de vários graus de ensino – da licenciatura ao doutoramento, com coordenação de Rita Castro Neves, que integra a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP). Nascido do desejo de ver esta área aprofundada nesta instituição artística, o grupo abrese à experimentação pela prática, aprofundando temas e processos da Performance Art em projetos individuais e em colaboração. No Serralves em Festa, o Sintoma propõe um programa de várias apresentações públicas dos artistas Angelina Nogueira, Carolina Grilo Santos, Helena Ferreira, Mayara Dorada, Rebecca Moradalizadeh, Regina Costa, Dori Nigro e Paulo Emílio / Coletivo Tuia de Artifícios. A documentação-fotografia e vídeo são da autoria de Alexandra Ramos e Filipa Seixas. 8 sábado 30 mai DA N Ç A C O N T E M P O R Â N E A OS EMIGRANTES Joana Providência Parceiro: Academia Contemporânea do Espetáculo Clareira das Bétulas b2 Repete no dia 31 de maio às 13h Duração: 20 minutos Lotação: 400 pessoas Este projeto desenvolve-se em torno do universo do pintor Magritte, cujas obras contaminam e moldam o seu horizonte plástico. A emigração é aqui o tema fulcral, que leva milhares de pessoas em todo o mundo a deixar o seu país, por razões tão diversas como a guerra, a procura de trabalho, a perseguição política ou simplesmente a procura de uma vida melhor. O trabalho de interpretação deste projeto assentou sobretudo num corpo físico, na construção de partituras de movimento e no desenvolvimento de ideias de composição coreográfica que dão corpo a uma série de palavras-chave da emigração, fortemente articuladas com o espaço, som e luz. m ú si c a e l etr ó ni c a DIVISOR / 4 Pedro Tudela & Miguel Carvalhais Parceiro: Crónica Capela da Casa de Serralves f2 Repete no dia 30 de maio às 22h e no dia 31 de maio às 15h Duração: 30 minutos Lotação: 30 pessoas 15h30 p erforman c e BREVE RELATO DE UM DESAPARECIMENTO Ben Evans Parceiro: NEC Arboreto f3 Duração: 3 horas Lotação: 100 pessoas 16h00 v isita orientada PERCURSO PELA EXPOSIÇÃO “UM REALISMO COSMOPOLITA: O GRUPO KWY NA COLEÇÃO DE SERRALVES” Orientação de Samuel Silva Ponto de encontro: Hall do Museu b3 Repete no dia 31 de maio às 16h Duração: 1 hora Lotação: 25 pessoas (inscrições na tenda de Acolhimento, na Entrada) Esta visita leva-nos a conhecer uma exposição que apresenta obras pertencentes à Coleção de Serralves dos artistas portugueses e estrangeiros que gravitavam em torno do projeto editorial KWY (nome formado pelas três letras que não fazem parte do alfabeto português), uma revista publicada em Paris, entre 1958 e 1964. Em finais dos anos 1950 e princípios dos anos 1960, o Grupo KWY foi responsável pela abertura da arte portuguesa ao contexto internacional. O aspeto que melhor o caracterizava era a franca adesão às novas linguagens figurativas que, sob a égide da reconstrução económica do pós-guerra, impulsionou um dos períodos mais estimulantes da cultura europeia do século XX. teatro de r ua O vendedor de Pássaros Erva Daninha Arboreto f3 Repete no dia 31 de maio às 11h e às 16h Duração: 20 minutos Lotação: 100 pessoas m ú si c a ex p erimenta l OZO Parceiro: Shhpuma Auditório b2 Duração: 30 minutos Lotação: 250 pessoas O que acontece quando um pianista clássico, que gosta de jazz e de música improvisada (Paulo Mesquita) se junta a um baterista proveniente da pop, mas com um especial interesse pelo experimentalismo eletroacústico (Pedro Oliveira)? Acontece o que ouvimos neste tão surpreendente quanto cativante disco de estreia do duo OZO. Não se pense, porém, que o que apresentam é o simples cruzamento do que já antes faziam: a música resultante demarcase da especialização de Mesquita na linguagem e nos processos de certa música erudita americana ou do que ouvimos de Oliveira com o já bem conhecido grupo Peixe:Avião e na sua colaboração com Old Jerusalem. É outra coisa, tão outra que desafia quaisquer catalogações. O foco está no ritmo mas se, por vezes, parece que estamos a ouvir The Bad Plus, não se trata propriamente de jazz. Os temas seguem o formato da canção, mas se tal significa que há afirmativas abordagens melódicas, o destaque vai para o trabalho harmónico. Por sua vez, os desenvolvimentos narrativos e a permanente dramatização sonora remetem-nos para Erik Satie e para os impressionistas e, no entanto, trata-se de algo que só poderia existir nos dias de hoje. O que é então? É OZO e basta dizer isso… 16h30 c inema ARTMOVIE PEDRO PORTUGAL E ADRIANA ALCÂNTARA Sala de Projeto do Museu b3 Duração: 48 minutos Lotação: 120 pessoas “Artmovie” é um filme sobre a ocorrência da representação da arte no cinema. Desde que no princípio do século XX o cinema destronou a pintura como a forma mais aperfeiçoada de representar o mundo, esta não teve até hoje a oportunidade de resgatar o que o cinema lhe subtraiu: a imagemmovimento. ARTMOVIE é um “mashup” sobre como o cinema estabeleceu, ao longo da sua própria história, uma imagem do que é a arte e os artistas. Uma complexa montagem condensa cenas de mais de 300 filmes onde a arte é roubada, falsificada, destruída, execrada, admirada, vendida, comprada, humilhada, ridicularizada, apresentada como heroica, sinónimo de liberdade ou símbolo de poder. m ú si c a ex p erimenta l TELEFON Steffi Weismann & Annette Krebs apoio: goethe institut Casa de Serralves – Sala Hexagonal f2 Duração: 25 minutos Lotação: 60 pessoas Desde 2005, Weismann e Krebs têm criado conjuntamente performances audiovisuais neodadaístas enquanto duo Telefon. Usam objetos sonoros, altifalantes, vídeo e textos combinando fontes analógicas e digitais. O projeto tem conhecido novo ímpeto pela reunião das duas artistas para a criação de novas performances que têm vindo a reativar Telefon. tornar as exposições e os espaços da Fundação de Serralves mais acessíveis a este público. Sendo o Serralves em Festa um evento manifestamente inclusivo, esta visita realiza-se também durante a Festa, tendo como objeto a exposição “Monika Sosnowska: Arquitetonização”. DA N Ç A C O N T E M P O R Â N E A MEMÓRIA SIAMESA E OPERATION LADYBUG Ginasiano Clareira das Bétulas b2 Repete no dia 31 de maio às 10h30 Duração: 30 minutos Lotação: 400 pessoas O Ginasiano apresenta este ano duas peças no Serralves em Festa. ”Memória Siamesa” é da autoria de Isabel Ariel e teve como ponto de partida o imaginário do duplo, do gémeo, e reflete sobre a memória como reconhecimento, sobre a identificação com o irmão, um “eu” que não se conhece sem o “nós”. Memória Siamesa é sobre a irmandade do corpo. A outra peça, Operation Ladybug, coreografada por Elisabeth Lambeck, partiu de uma reflexão com as alunas do Ginasiano em torno da ideia de como lidamos com o excesso de informações sobre a violência nos meios de divulgação. A sensação de um perigo que se vai aproximando e que a qualquer momento poderá bater à nossa porta. Como é que o nosso cérebro, coração e corpo processa e filtra esta onda de realidade violenta que observamos diariamente nos noticiários? 17h00 m ú si c a p o p ro c k OS PRÍNCIPES parceiro: Boom Chicka Boom Ténis d3 Duração: 45 minutos Lotação: 700 pessoas Os Príncipes são Maria Mónica e Jorge Queijo. “Reinaldo” é o disco de estreia, um registo íntimo e sincero, feito da cumplicidade que une este casal de músicos sediados no Porto e que decidiu registar os sons e a música que fazem parte do seu quotidiano em comum. O resultado é uma mistura eclética de indie rock e pop sónico. Maria Mónica é ilustradora e colabora com diversos coletivos musicais, onde se destacam os trabalhos realizados para a PortaJazz. Jorge Queijo é um músico do Porto, percussionista de diferentes espectros, como os Torto, os Tubab com Sérgio Carolino ou o duo SSS-Q com a trompetista Susana Santos Silva. São ainda responsáveis pela direção musical do Ensemble de Gamelão, da Casa da Música. so lo para c lown CHEIO X Filipa Francisco e Thorsten Grüetjen Clareira das Bétulas b2 Repete no dia 31 de maio às 11h30 e 18h Duração: 50 minutos Lotação: 400 pessoas 18h00 ex p osiç ã o VISITA GUIADA EM LÍNGUA GESTUAL PORTUGUESA à Exposição “Monika Sosnowska: Arquitetonização” Orientação: Susana Tavares, Laredo, Associação Cultural Ponto de encontro: Hall do Museu b3 Duração: 1 hora Lotação: 25 pessoas (inscrições na tenda de Acolhimento, na Entrada) Numa parceria com a Laredo, Associação Cultutal, o Museu de Serralves passou a disponibilizar, a partir de Maio, uma visita guiada por mês, orientada em Língua Gestual Portuguesa e destinada à comunidade surda, com o objetivo de 18h30 M ú si c a ex p erimenta l PHONOPTICON Sonoscopia JEMIMA STEHLI Casa de Serralves – Sala de Mármore f2 Repete às 23h e no dia 31 de maio às 15h30 e às 22h Duração: 40 minutos Lotação: 60 pessoas Sala de Projeto do Museu b3 Duração: 6 horas e 53 minutos Lotação: 120 pessoas 19h00 v í deo Jemima Stehli, uma artista que trabalha entre Londres e Lisboa desde 2008, apresenta no Serralves em Festa dois trabalhos em vídeo. O primeiro, com 1 hora e 33 minutos, é “Set-up, sound check, end PAUS: Leiria 2/10/2010”. Composto por três sequências contínuas, este vídeo capta todos os momentos, à exceção do próprio concerto, duma apresentação ao vivo da banda PAUS. É possível ver a banda a montar os seus instrumentos, fazendo a ponte com o sound check, no qual se ouvem as canções e, por fim, o ruído das arrumações, das brincadeiras intimistas e dos entoares ébrios. Toda a peça foi filmada à mão, de forma a proporcionarnos um ponto de vista único, à medida que a câmara se move para enquadrar a imagem e, concomitantemente, o som. O segundo vídeo, «Deixe me Ser, 5 hours 20 mins PAUS 15th January 2011”, tem 5 horas e 20 minutos, que resumem um dia de trabalho em estúdio com os PAUS. Foi aqui que o tema ‘Deixa-me Ser’ foi gravado e, posteriormente, editado como single. Stehli clarifica que este vídeo faz parte de um projeto maior, um trabalho em que filmou todo o processo de composição da banda e a gravação do seu primeiro longaduração. «Ao todo, falamos de cerca de 50 horas de filmagens em tempo real.» Para conseguir elaborar este trabalho, Stehli teve de se tornar invisível; a banda não a poderia ver ou sentir enquanto trabalhava. Isto tornou-se num ato de resistência física e artística, uma vez que manteve uma posição de observador mudo nesta descoberta e repetição do trabalho dos PAUS. m ú si c a jazz 17h30 dos The Pyramids que inspira o desafio que Serralves lança para a colaboração da banda com cinco jovens músicos portugueses que, com percursos diferentes, têm granjeado contributos fundamentais para a vitalidade do jazz e da música experimental em território nacional: Angélica Salvi, Gabriel Ferrandini, Gil Dionísio, João Guimarães e Pedro Sousa juntaram-se aos The Pyramids para sessões de trabalho e ensaios que agora culminam num concerto inédito no prado de Serralves. THE PYRAMIDS & GUESTS Prado e7 Duração: 1 hora The Pyramids é um coletivo de jazz fundado nos Estados Unidos em 1972. Os membros fundadores conheceram-se enquanto estudantes no mítico Antioch College, onde Cecil Tylor lecionava, e conhecido pelo espírito liberal e linhas de pensamento político progressistas e ativistas. Ainda estudantes, os membros originais da banda embarcaram numa odisseia cultural, primeiro pela Europa e depois em África, onde estudaram cultura africana, ouviram e tocaram com mestres musicais na Etiópia, Quénia e Gana. Os The Pyramids tornaram-se um dos primeiros ensembles afroamericanos a explorar a música dos seus antepassados em África, isto muito antes da “world music” se tornar uma moda no ocidente. O grupo separou-se em 1977, mas reuniu-se de novo em 2007 e acaba de lançar um novo álbum, “Otherworldy” (em português, “de outro mundo”). É o carácter extraordinário p erforman c e O HOMEM DOS BALÕES X João Lizardo Percurso com ponto de partida no Pátio Ulmeiro B3 Repete no dia 31 de maio às 10h30 e 19h Duração: 1 hora e meia dança / p erforman c e A STRING SECTION Companhia Reckless Sleepers A apresentação deste projeto na Baixa do Porto e no Serralves em Festa tem o apoio da Câmara Municipal do Porto através da PortoLazer Biblioteca b3 Repete no dia 31 às 19h na Casa de Serralves Duração: 1 hora Lotação: 120 pessoas m ú si c a ex p erimenta l PHIL MINTON’S FERAL CHOIR A apresentação deste projeto na Baixa do Porto e no Serralves em Festa tem o apoio da Câmara Municipal do Porto através da PortoLazer Clareira das Bétulas b2 Duração: 1 hora Lotação: 400 pessoas 19h30 dança c ontem p or â nea A CATALOGUE OF STEPS – COLEÇÃO CASA DE SERRALVES 2015 DD Dorvillier A apresentação do projeto na Baixa do Porto e no Serralves em Festa tem o apoio da Câmara Municipal do Porto, através da PortoLazer Parceiro: Fundação GDA, direitos dos Artistas e Universidade do Porto Casa de Serralves – 1º andar f2 Repete no dia 31 de maio às 11h Duração: 2 horas Performance em contínuo (assistência sujeita à lotação do espaço: 30 pessoas em simultâneo) 9 sábado 30 mai 20h00 m ú si c a p o p ro c k PEGA MONSTRO Parceiro: Filho Único Ténis d3 Duração: 45 minutos Lotação: 700 pessoas Pega Monstro é o duo de rock lisboeta das irmãs Maria (voz e guitarra) e Júlia Reis (bateria), afiliado à Cafetra Records. O aguardado segundo álbum da banda já está gravado e já tem nome, “Alfarroba”, e sairá em Julho próximo na editora londrina Upset The Rhythm (John Maus, Future Islands, Deerhoof, No Age). O novo disco sucederá ao igualmente celebrado e vilipendiado homónimo longa-duração de estreia de 2012; magnífica coleção de canções onde as melodias seduziam, as líricas fascinavam e a atitude que as entregava no limão fazia acreditar que “estávamos num lugar que desde o começo fora criado para um puro acontecer”, como dizia o poeta. 21h00 the pyramids m ú si c a p o p ex p erimenta l BRANCHES Pedro Rios Parceiro: Wasser Bassin Clareira das Bétulas b2 Duração: 45 minutos Lotação: 400 pessoas Branches é o projeto a solo de Pedro Rios. Desde 2006 tem lançado inúmeros discos nos formatos menos usuais (K7s, CD-Rs e mp3) em gravações caseiras, nas quais explora as possibilidades de sintetizadores baratos, guitarras solarengas e o ocasional sentimento mais pop. m ú si c a phonopticon ENSEMBLE GAMELÃO Parceiro: Casa da Música Frente à Casa de Serralves f2 Duração: 50 minutos Lotação: 400 pessoas A String Section É possível dar mundo novo a um instrumento milenar, quase sacralizado na cultura indonésia. Não há aqui blasfémia, mas antes sensibilidade para reinterpretar um corpo vivo, recetivo à criação, feito de módulos de percussões. Sem repudiar a ascendência javanesa do gamelão da Casa da Música, este ensemble apresenta um repertório inédito, igualmente possante e envolvente. A sonoridade é geneticamente distintiva, acusa as origens, mas o que se propõe surge da fusão de estilos musicais contemporâneos, designadamente rock, jazz e música improvisada. Esta é, afinal, a morfologia de um grupo constituído por músicos com registos artísticos diversos. 22h00 c ir c o c ontem p or â neo HALLALI OU LA 5E DE BEETHOV’ Companhia Les Philébulistes Clareira das Azinheiras a3 Repete no dia 31 de maio às 22h Duração: 1 hora Lotação: 1000 pessoas hallali ou la 5e de beeethov' © ian grandjean Hallali ou la 5e de Beethov’, o segundo espetáculo da companhia “Les Philébulistes”, é uma experiência vertiginosa e surreal onde o tempo está constantemente em aceleração. Incluindo uma gigantesca estrutura espacial com seis trapezistas, Hallali ou la 5e de Beethov’ baseia-se numa pesquisa sobre o movimento acrobático. Um espetáculo que evoca os fundamentos do circo (a ficção do voo, a fuga, a suspensão do tempo), conservando um conteúdo poético e estético e que inaugura uma nova técnica acrobática baseada na invenção de uma estrutura coreana de trapézio com 18m de altura e que gira sobre si própria. Uma criação de Maxime Bourdon encenada por Jérôme Thomas. m ú si c a e l etr ó ni c a / im p rov isada BOB OSTERTAG Biblioteca b3 Duração: 1 hora Lotação: 120 pessoas É difícil sumarizar a obra de Bob Ostertag. Compositor, performer, historiador, sociólogo, construtor de instrumentos, jornalista, teórico, ativista, instrutor de kayak, é atualmente professor de Estudos Tecnoculturais e Música na Universidade da Califórnia. Publicou mais de duas dezenas de CDs, dois filmes e DVDs e três livros. Os seus textos sobre política atual têm sido publicados nos vários continentes. As primeiras gravações de Ostertag no final da década de 1970, registam o trabalho com sintetizadores. Recentemente, Ostertag tem regressado a estes instrumentos, nomeadamente aos sintetizadores modulares analógicos como o Buchla ou o Serge, mas também usando sintetizadores digitais como o Aalto, com o qual gravou o seu mais recente trabalho «Open Up and Say Aahh”. v isita orientada VISITA NOTURNA ÀS EXPOSIÇÕES Orientação de Pedro Cachapuz Ponto de encontro: Hall do Museu b3 Repete no dia 31 de maio às 22h Duração: 1 hora Lotação: 25 pessoas (inscrições na tenda de Acolhimento, na Entrada) À noite, quando o Museu já parece querer sossegar e os concertos se intensificam no Parque de Serralves, abrem-se as portas a uma caminhada pelas galerias do Museu e a olhar, com outra luz, talvez mais intimista, as obras aí expostas. m ú si c a e l etr ó ni c a DIVISOR / 4 Pedro Tudela & Miguel Carvalhais Parceiro: Crónica Capela da Casa de Serralves f2 Repete no dia 31 de maio às 15h Duração: 30 minutos Lotação: 30 pessoas m ú si c a e l etr ó ni c a TAM – LIVE ACT Parceiro: Wasser Bassin Ténis d3 Duração: 1 hora Lotação: 700 pessoas A produzir música desde o início do século XXI, o Sr. Tam decidiu começar a sua própria editora em 2010 o que presentemente faz dele um fundador, editor e músico da Wasser Bassin. Musicalmente falando, Tam gosta de tudo um pouco e não se prende com nada: chuva fria, dias solarengos, alegria e melancolia são todas elas fontes inspiradoras. Oops, isto não é sobre música! Mas também, para que servem as descrições, quando, em breve, poderemos escutar com os nossos próprios ouvidos? 22h30 dança c ontem p or â nea CRIBLES/LIVE PORTO Emmanuelle Huyhn Música de Iannis Xenakis, “Persephassa”, interpretada pelo Ensemble de Percussão Drumming, dirigido por Miguel Bernat Uma co-produção da Fundação de Serralves e da COMPANHIA INSTÁVEL com o apoio TransARTE Auditório b2 Repete no dia 31 de maio às 17h e às 22h30 Duração: 1 hora Lotação 250 pessoas Centrada no significado atual assumido pela memória, transmissão e incorporação da partitura coreográfica do ponto de vista discursivo e prático, a peça Cribles/Live Porto, coreografada por Emmanuelle Huynh, assume-se como um exercício singular de recriação pelo envolvimento de um novo coletivo de bailarinos portugueses, constituído exclusivamente para este contexto, a que se junta o Ensemble Drumming, dirigido por Miguel Bernat. Cribles/ Live Porto une nove intérpretes e seis músicos em palco, apoiados sobre uma sólida composição coreográfica que tem como protagonista a obra Persephassa de Iannis Xenakis. Os bailarinos serão Ana Jezabel, Catarina Feijão, Cristiana Rocha, Dinis Santos, Duarte Valadares, José Meireles, Oirana Moraes, Renato Vieira e Sara Bernardo. A direção da peça está a cargo de Ayşe Orhon. Este projeto tem o apoio do programa TransARTE. Fundado pelo Institut Français, este programa promove a circulação e a promoção de formas criativas nascidas da hibridação de processos e de disciplinas artísticas, que expandem os limites atuais da arte contemporânea. Concebido como um label, este programa inovador foi lançado em 2012 na Europa e na América Latina e está a atravessar uma fase de grande desenvolvimento com muitos parceiros a nível mundial. 23h00 m ú si c a ex p erimenta l PHONOPTICON Sonoscopia Casa de Serralves – Sala de Mármore f2 Repete no dia 31 de maio às 15h30 e às 22h Duração: 40 minutos Lotação: 60 pessoas 23h30 m ú si c a e l etr ó ni c a ATILLLA Parceiro: Amplificasom Clareira das Bétulas b2 Duração: 45 minutos Lotação: 400 pessoas Atillla é o alter ego de Miguel Béco de Almeida que surgiu em 2012 e tem vindo progressivamente a afirmar-se como uma das forças na eletrónica portuense, com um arsenal sonoro que vagueia entre o drone, o industrial e o techno, munido sempre da mordacidade do Black Metal. Após quatro EP’s lançados online, lançou recentemente o seu primeiro longa-duração, “V”, muito bem recebido pela crítica e com o qual se afirmou como uma forte promessa na música eletrónica nacional. Apresenta-se ao vivo desde 2014 com o apoio visual de Guida Ribeiro e ocasionalmente Paulo Catumba na bateria. Já fez as honras de abrir para nomes como Vessel (UK) e Tim Hecker (Can) e em breve para Gazelle Twin (UK). Serralves em festa DOmingo 31 Mai the pop group © Chiara Meattelli & Dominic Lee 10 FESTA NO PRADO 00h00 m ú si c a p o p ro c k THE POP GROUP Prado e7 Duração: 1 hora The Pop Group são reconhecidos internacionalmente como uma das bandas pioneiras da cena post-punk. Formados em 1977, fizeram furor com as suas performances ao vivo verdadeiramente incendiárias. A sua estética foi descrita como uma “fusão agressiva de funk, noise, dub, free jazz, proto-punk e de poesia pós-beat generation”. Mark Stewart, o proeminente vocalista, era conhecido pelas letras fervorosas, influenciadas pela vanguarda de esquerda, filosofia existencialista e propaganda agit-prop. As ondas de influência e inspiração que partiram deste grupo britânico, cuja primeira encarnação não durou mais do que quatro anos e três álbuns, fizeram-se sentir nos desenvolvimentos das vanguardas musicais dos anos 1980, e foram citadas por Nick Cave, Thurston Moore dos Sonic Youth ou Mike Watt dos Minutemen. Após desentendimentos internos e disputas legais, os The Pop Group separaram-se em 1981, deixando como lastro temas como "She Is Beyond Good and Evil" ou “We Are All Prostitutes”. Os membros da banda espalharam-se por diversos projetos como Pigbag, Maximum Joy, The Slits ou Rip Rig + Panic. Mark Stewart encetou várias parcerias com o pelotão de dub da On-U Sound, nomeadamente no projeto Mark Stewart & The Maffia (que os portuenses tiveram a oportunidade de ver em 2007 no Auditório de Serralves). Em 2010, os The Pop Group reuniram-se para concertos ao vivo e marcaram presença em alguns dos mais importantes festivais europeus como o All Tomorrows Parties (ATP) ou o Primavera Sound em Barcelona. Já em 2015, no passado mês de Fevereiro, lançaram um novo álbum, Citizen Zombie, 35 anos depois do último trabalho de originais, de 1980. O disco, produzido pelo reconhecido Paul Epworth, um fã de longa data da banda, conta com os membros originais Mark Stewart (letras / voz), Dan Catsis (baixo), Gareth Sager (guitar) e Bruce Smith (bateria). O concerto em Serralves acontece depois de uma série de concertos no Japão, na Nova Zelândia, na América do Norte e no Reino Unido. 01h30 m ú si c a p o p ro c k paus & jemima stehli PAUS & JEMIMA STEHLI Prado e7 Duração: 1 hora PAUS nasce duma ideia de Hélio Morais (dos If Lucy Fell e Linda Martini) e Joaquim Albergaria (ex-Vicious 5). A ideia pode resumir-se simplesmente à vontade deste dois bateristas tocarem juntos, de forma instintiva e sem olhar a regras. Unidos pelo mesmo bombo numa “bateria siamesa”, recrutam Makoto Yagyu e João Pereira (companheiros nos If Lucy Fell) para se juntarem na aventura com um baixo corpulento e múltiplos sintetizadores. Mais recentemente, Pereira cederia o seu lugar a Fábio Jevelim (companheiro de Yagyu nos Riding Pânico). Abdicando de, ou mesmo evitando, protocolos criativos de projetos anteriores ou paralelos, os quatro membros da banda deixam-se intoxicar pelas empatias esponninos du brasil tâneas, pelo “turbilhão de emoções”, encontrando um espaço que lhes é muito particular. É esta intensidade que vemos evocada em letras onde “ser”, “sentir” ou “querer” surgem em destaque; uma energia que se vive também nos concertos, transportada do palco para o público. As experiências ao vivo são sempre poderosas e, juntamente com a originalidade das sonoridades exploradas, contribuíram de forma substancial para a ascensão meteórica da banda desde que surgiu em 2010, com o lançamento do primeiro álbum, “PAUS”, em 2011. A colaboração com a artista britânica Jemima Stehli surge como herança de projetos de Stehli com os If Lucy Fell, trabalhos que problematizavam relações entre sujeito e objeto, entre a imediatez da ação e a sua mediação quer na fotografia quer em filme. Esta colaboração com PAUS para o Serralves em Festa segue esta mesma linha operativa: a filmagem de Stehli, ou seja o seu olhar, é colocada em palco simultaneamente com a atuação da banda (através duma projeção vídeo) e simultaneamente com a própria ação de filmar. 10h00 teatro UM MANTO AZUL PROTEGENDO A TERRA Zeferino Mota Parceiro: Universidae do Autodidacta e da Terceira Idade do Porto Biblioteca b3 Repete às 11h e 12h Duração: 40 minutos Lotação: 50 pessoas Um grupo de anciãos celebra uma velha utopia, aquela que recusa o poder, o dinheiro e a violência, e, por sua vez, celebra o respeito pelo outro, o amor à natureza e à vida simples. Envolvidos por desenhos que reproduzem as obras de antigos naturalistas, através de palavras, de músicas, de gestos, recriando pequenas parábolas habitados por lobos, cotovias, lebres e estrelas, louvam a força que é capaz de dizer ao pior opressor: podes matar-me mas não conseguirás destruir o meu ideal que guardo no mais fundo do ser. “Um manto azul protegendo a terra” é uma forma de manifestarmos a nossa ternura pela ternura de Francisco de Assis. 10h30 p erforman c e 03h00 m ú si c a e l etr ó ni c a NINOS DU BRASIL Prado e7 Duração: 50 minutos Os Ninos du Brasil são, na verdade, italianos. Mas só recentemente foi revelada a identidade do duo por trás do projeto: Nicolò Fortuni e Nico Vascellari, artistas e músicos com backgrounds nas artes visuais, performance e no punk hardcore, deixam-se inspirar pela humidade febril e sobrecarga sensorial da música do carnaval brasileiro. Vão temperando camadas densas de percussão propulsiva com drones eletrónicos, efeitos e vozes tribalistas com resultados marciais e hipnóticos, numa mistura inusitada de noise, batucada, samba e eletrónica. A homenagem do duo ao universo da música de percussão brasileira é especialmente sentida na intensidade física das apresentações ao vivo (seja num squat na Bélgica ou na Bienal de Arquitetura de Veneza) com as quais, invariavelmente, alimentam um rasto de festas míticas. 04h00 d j set AÇÃO Filipa Moutinho Parceiro: Escola Superior Artística do Porto Passeio da Levada f6 Repete às 14h30 Duração: 2 horas e meia Lotação: 100 pessoas p erforman c e O HOMEM DOS BALÕES X João Lizardo Percurso com ponto de partida no Pátio Ulmeiro B3 Repete às 19h Duração: 1 hora e meia DA N Ç A C O N T E M P O R Â N E A MEMÓRIA SIAMESA E OPERATION LADYBUG Ginasiano Clareira das Bétulas b2 Duração: 30 minutos Lotação: 400 pessoas DON’T DJ VS. MR. MUECK 11h00 (SALON DES AMATEURS / DISKANT) apoio: Goethe Institut Prado e7 Duração: 2 horas O vendedor de Pássaros Erva Daninha Encontro de dois músicos e DJs companheiros de várias aventuras, como sejam a residência de DJs “Salon des Amateurs” em Düsseldorf, a editora Diskant ou a participação no trio The Durian Brothers. O resultado: uma unidade de controlo ‘kraut’ que mistura o sintético com a madeira, aliada a um imperialismo utópico da cultura experimental que nos conduzem por padrões repetitivos complexos e formas abertas; uma explosão de ritmos frenéticos que confundem o ancestral e o futurista, desencadeando a dança compulsiva numa fusão excêntrica do ritualístico e físico com o cerebral. teatro de r ua Arboreto f3 Repete às 16h Duração: 20 minutos Lotação: 100 pessoas rec ita l de p oesia POEMAS PARA BOCAS PEQUENAS X Margarida Mestre Sala de projeto do Museu b3 Duração: 50 minutos Lotação: 75 pessoas 11 domingo 31 mai dança c ontem p or â nea A CATALOGUE OF STEPS – COLEÇÃO CASA DE SERRALVES 2015 DD Dorvillier A apresentação do projeto na Baixa do Porto e no Serralves em Festa tem o apoio da Câmara Municipal do Porto, através da PortoLazer apoios: Fundação GDA, direitos dos Artistas e Universidade do Porto Casa de Serralves – 1º andar f2 Duração: 2 horas e meia Performance em contínuo (assistência sujeita à lotação do espaço: 30 pessoas em simultâneo) m ú si c a er u dita APRENDIZES DE FAZEDORES DE MÚSICA Academia de Música de Costa Cabral Ténis d3 Duração: 1 hora Lotação: 700 pessoas À semelhança de edições anteriores do Serralves em Festa, a Academia de Música de Costa Cabral apresenta alguns dos seus diversos grupos de câmara (quintetos de metais, quarteto de saxofones, quarteto de clarinetes, quarteto de trombones) e trabalhos de composição elaborados pelos seus alunos no âmbito das disciplinas de Análise e Técnicas de Composição e de Teoria e Análise Musical. O repertório a apresentar abrange géneros e épocas musicais muito diferentes, assim como linguagens mais contemporâneas com fortes influências do tango, do jazz e da música pop. c inema ADEUS, PAI Luís Filipe Rocha Parceiro: Cinemateca Portuguesa, Museu do Cinema Auditório b2 Duração: 1 hora e 25 minutos Lotação: 250 pessoas Realizado nos Açores, a partir de um argumento original de Luís Filipe Rocha, Adeus, Pai conta a relação de um rapaz de treze anos com o seu pai. Uma relação relativamente distante, porque o pai se dedica sobretudo à carreira. Mas um dia, os dois partem juntos de férias para os Açores, onde finalmente se aproximam. É então que o pai revela ao filho que tem uma doença mortal. Com João Lagarto, José Afonso Pimentel e Adriana Aboim. teatro UM MANTO AZUL PROTEGENDO A TERRA Zeferino Mota Parceiro: Universidae do Autodidacta e da Terceira Idade do Porto Biblioteca b3 Repete às 12h Duração: 40 minutos Lotação: 50 pessoas 11h30 so lo para c lown 14h00 m ú si c a er u dita CHEIO X Filipa Francisco e Thorsten Grüetjen QUARTETO DE CORDAS DE MATOSINHOS Clareira das Bétulas b2 Repete às 18h Duração: 50 minutos Lotação: 400 pessoas Parceiro: Câmara Municipal de Matosinhos Sala de Projeto do Museu b3 Duração: 33 minutos Lotação: 120 pessoas ex p osiç ã o VISITA ORIENTADA PARA FAMÍLIAS À EXPOSIÇÃO ‘PODE O MUSEU SER UM JARDIM? – OBRAS DA COLEÇÃO DE SERRALVES’ X Ponto de encontro: Entrada b1 Orientação: Sónia Borges Duração: 1 hora Lotação: 25 pessoas (inscrições na tenda de acolhimento, na Entrada) Um museu é um espaço aberto a todas as pessoas, de todas as idades. Formamse belas memórias de visitas a museus quando, de forma simultaneamente lúdica, curiosa e atenta, os visitamos em família (seja esta como for, tenha ela a forma que tiver). Propomos por isso uma visita destinada tanto aos mais pequenos como aos mais graúdos, à exposição “Pode o Museu ser um Jardim?”, tendo por base as folhas de atividades para famílias que o Serviço Educativo do Museu de Arte Contemporânea de Serralves produz para explorar, em família e ao longo de todo o ano, cada exposição patente no museu. 12h00 teatro de r ua VÁRIOS PALMOS DE ESTUPIDEZ Projecto EZ Parceiro: Festival Imaginarius, Câmara Municipal de Santa Maria da Feira Percurso com ponto de partida no Celeiro F10 Duração: 45 minutos teatro UM MANTO AZUL PROTEGENDO A TERRA Zeferino Mota Parceiro: Universidae do Autodidacta e da Terceira Idade do Porto Biblioteca b3 Duração: 40 minutos Lotação: 50 pessoas 13h00 DA N Ç A C O N T E M P O R Â N E A os EMIGRANTES Joana Providência Parceiro: Academia Contemporânea do Espetáculo Clareira das Bétulas b2 Duração: 20 minutos Lotação: 400 pessoas O Quarteto de Cordas de Matosinhos (QCM) é agora um dos ECHO Rising Stars, e como tal realiza em 2014-2015 uma tournée em algumas das mais importantes salas de concerto europeias, como o Barbican em Londres, o Concertgebouw em Amesterdão e o Muzikverein em Viena. Criado através de uma iniciativa da Câmara Municipal de Matosinhos e aclamado como um “caso singular de excelência no panorama musical português” (Diana Ferreira, Público, 2010), o QCM estabeleceu-se como um conjunto de referência em Portugal, apresentando-se na maioria dos festivais e salas de concerto nacionais, e colaborando também com alguns dos mais destacados músicos portugueses, como Pedro Burmester, António Rosado, Miguel Borges Coelho, António Saiote, Paulo Gaio Lima e Pedro Carneiro. No Serralves em Festa apresenta o seguinte programa: Caged Symphonies (2007), de Vasco Mendonça; Rondo for string quartet (1906), de Anton Webern; L’Homme Desarmé (2013), de Eurico Carrapatoso. m ú si c a p o p ro c k GHETTHOVEN Parceiro: Biruta Ténis d3 Duração: 45 minutos Lotação: 700 pessoas My Sadistic World é uma ode ao real afundado na faceta completa e individual de Igor Ribeiro. É real pelas emoções que só pertencem ao artista, mas ao mesmo tempo, conectado com tudo o que o rodeia e que o faz contestar, sentir e indagar o seu próprio meio. My Sadistic World é o primeiro grupo de canções em formato EP de Ghetthoven e representa um marco do Neo-R’n’B e do Neo-Soul em Portugal. Amor e ódio, sadismo, passos curtos e longos, altruísmo e aprendizagem são alguns dos vértices que se podem encontrar neste primeiro EP de Ghetthoven, preenchido pelas suas constantes experiências pessoais. É fácil estranhar e tentar rejeitar aquilo que é novo e diferente, mas tal como tantas outras realidades, é normal que fiquemos absortos dentro de algo tão fascinante como são estas músicas. Isto é apenas um início... 14h30 educativos e sobre o papel da arte e da filosofia para crianças com o consequente desenvolvimento de oficinas e trabalhos nesta vertente, nomeadamente com o Teatro do Silêncio, do qual faz parte. p erforman c e AÇÃO Filipa Moutinho Parceiro: Escola Superior Artística do Porto Passeio da Levada f6 Duração: 2 horas e meia Lotação: 100 pessoas v isita orientada PERCURSO PELA EXPOSIÇÃO “ARQUITETONIZAÇÃO: MONIKA SOSNOWSKA” Orientação de Samuel Silva Ponto de encontro: Hall do Museu b3 Duração: 1 hora Lotação: 25 pessoas (inscrições na tenda de Acolhimento, na Entrada) ‘Monika Sosnowska: Arquitetonização’ é a primeira grande exposição da artista polaca Monika Sosnowska (1972), concebida de forma a criar um diálogo singular com os espaços das galerias do Museu e revelando a sua arquitetura de uma forma inusitada. Este percurso é também ocasião para, com as suas peças escultóricas, abordarmos a transformação das cidades e das sociedades, o modernismo europeu e soviético e o modo como a prática escultórica de Sosnowska, qual Alice no País das Maravilhas, desafia os nossos sentidos e a perceção do espaço onde nos encontramos. 15h00 m ú si c a ex p erimenta l OOBVIOENLOUQUECE João Guimarães Museu – Sala 10 b3 Duração: 1 hora Lotação: 300 pessoas João Guimarães é um músico do Porto, mais conhecido por tocar saxofone. Aqui, João trará consigo muitos mais instrumentos do seu trabalho e apresentará ideias que estão na sua oficina há já algum tempo mas que nunca saíram. Oobvioenlouquece é um projeto que nunca saiu do meio informático, tendo sido mantido até agora nessa plataforma. No Serralves em Festa, João Guimarães, apresentar-se-á a solo, pela primeira vez, desafiando o desafio. m ú si c a im p rov isada GIL DIONÍSIO Casa de Serralves f2 Duração: 45 minutos Lotação: 60 pessoas Violinista auto didata, Gil Dionísio é um músico da cena da música improvisada e experimental lisboeta. Apreciador da liberdade criativa e conceptual, oscila entre formações que vão do jazz (do “free” americanizado ao altamente livre e experimental ou ao um jazz-quase-étnico, como os In Loko de Carlos Barretto) a grupos de puro noise como os Aye-Aye. Faz igualmente parte da banda CRIATURA de Edgar Valente, do duo NEIGHBOURS com o António Duarte, do duo em nome próprio com Joana Guerra e dos Pás de Problème. É co-fundador do Coletivo Jaime Augusto, um coletivo curador e de intervenção artística, e programador de um festival de música improvisada, o ASDAFSKJ. Entre 2012/2013, aprofundou o trabalho na área da educação e na da criação artística para a infância, daí resultando uma pesquisa sobre sistemas dança c ontem p or â nea WE ARE ALL STORIES IN THE END RICARDO AMBRÓZIO parceiro: Balleteatro Escola Profissional Clareira das Bétulas b2 Duração: 30 minutos Lotação: 400 pessoas m ú si c a e l etr ó ni c a DIVISOR / 4 Pedro Tudela & Miguel Carvalhais Parceiro: Crónica Capela da Casa de Serralves f2 Duração: 30 minutos Lotação: 30 pessoas l eit u ra parti c i pati va LEITURAS DE TEATRO Nuno Carinhas e Nuno M. Cardoso Parceiro: Teatro Nacional S. João Biblioteca b3 Duração: 3 horas Lotação: 120 pessoas Pequeno périplo pelo universo iconográfico e editorial do TNSJ através da exposição de cartazes de espetáculos e de leitura participativa de excertos de peças editadas como: Antígona de Sófocles, O Avarento e D. João ou o Banquete de Pedra de Molière, Emilia Galotti de Lessing, Woyzeck de Büchner, Os Europeus de Barker, O Concerto de Gigli de Murphy, O Café de Godoni, Platónov, O Tio Vânia e o Cerejal de Tchékhov, O Saque de Orton ou Ubu de Jarry. m ú si c a jazz / im p rov isada ORQUESTRA DE SOPROS DA ESMAE DIRECÇÃO: ANTÓNIO SAIOTE Parceiro: ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo) Prado e7 Duração: 50 minutos Uma Orquestra de Sopros no Serralves em Festa? Como? A Orquestra de Sopros da ESMAE na Festa? Como assim? A que devemos essa ousadia? Qual o propósito? Com ela é como se, de repente, já não encontrássemos utilidade nenhuma em distinguir a música com termos como «popular» e «erudita». Exatamente isso! Chega de etiquetas! Esta Orquestra de Sopros, tal como os Venda africanos nos ensinaram, afirma-nos que toda a música é popular na medida em que, sem se associar às pessoas, ela não pode passar o testemunho nem dotar de sentido aquilo que produz. Querem apostar como isto é verdade? Apareçam cedo, relaxem e deixem os ouvidos encantarem-se com a ementa sonora que agora vos propomos. Maestro!.... 15h30 m ú si c a ex p erimenta l PHONOPTICON Sonoscopia Casa de Serralves – Sala de Mármore f2 Repete às 22h Duração: 40 minutos Lotação: 60 pessoas 16h00 m ú si c a jazz / im p rov isada GABRIEL FERRANDINI E PEDRO SOUSA Ténis d3 Duração: 1 hora Lotação: 700 pessoas Gabriel Ferrandini (bateria) e Pedro Sousa (saxofone) são dois dos mais altos expoentes de uma nova geração de músicos portugueses em sintonia com uma abordagem verdadeiramente criativa e sem barreiras da música e de tudo o que esta pode ser e transmitir. Ao vivo, as prestações do duo têm deixado um rasto de admiração e rendição incondicionais: é todo um corpo de energia e som que é transmitido à audiência, um sopro vital que se sente e respira em cada movimento, em cada segundo de som produzido por esta prodigiosa dupla, numa rara demonstração da capacidade comunicativa das características mais primordiais da música enquanto força de comunhão de artistas e público durante um momento irrepetível. Recentemente, pudemos comprovar toda a genialidade eletrizante deste magnífico duo em 12 domingo 31 mai concertos como os que deram com o contrabaixista sueco Johan Berthling ou o incontornável guitarrista bélico dos Sonic Youth, Thurston Moore. v isita orientada PERCURSO PELA EXPOSIÇÃO “UM REALISMO COSMOPOLITA: O GRUPO KWY NA COLEÇÃO DE SERRALVES” Orientação de Samuel Silva Ponto de encontro: Hall do Museu b3 Duração: 1 hora Lotação: 25 pessoas (inscrições na tenda de Acolhimento, na Entrada) longa colaboração com a orquestra de Mike Westbrook. Nos anos 1970 integrou vários projetos de teatro experimental e formou os primeiros grupos de improvisação vocal, nomeadamente com Maggie Nicols e Julie Tippets. Desde então, tem aparecido ao lado dos grandes nomes da improvisação mundial como Fred Frith, Derek Bailey, John Butcher, Roger Turner, Veryan Weton, Jon Rose ou Bob Ostertag. Minton e Ostertag têm colaborado de forma consistente durante décadas. Entre os projetos mais memoráveis encontramos o ensemble dos anos 1990, Say No More, e a sua série de iterações tendo como base as possibilidades das relações entre improvisação, gravação, manipulação com samplers e a performance ao vivo. Para além de encontros em vários contextos de improvisação, Ostertag e Minton colaboram num dos mais recentes projetos do primeiro, «A Book of Hours». dança c ontem p or â nea teatro de r ua O vendedor de Pássaros Erva Daninha Arboreto f3 Duração: 20 minutos Lotação: 100 pessoas m ú si c a ex p erimenta l FILIPE FELIZARDO Parceiro: Shhpuma Sala de Projeto do Museu b3 Duração: 40 minutos Lotação: 120 pessoas Filipe Felizardo nasceu e vive em Lisboa. Trabalha em música e artes visuais. Dedica-se à guitarra elétrica, com preferência para construções muito pessoais sobre o imaginário sonoro dos blues e do drone. Depois de “Guitar Soli for the Moa and the Frog”, na Shhpuma, e “Volume II - Sede e Morte”, na editora three:four, está de momento em misturas do seu quarto disco, o duplo LP “Volume IV - The Invading Past & Other Dissolutions”, para lançamento na editora Three:Four. Sobre a sua música, a revista The Wire disse: “A monstrous ghost of Takoma music”. 16h30 teatro de r ua CARNAVAL SILENCIOSO Companhia Andaime Parceiro: FITEI Percurso com ponto de partida no Octógono E6 Duração: 1 hora teatro de r ua UNE AVENTURE Companhia La Boca Abierta Clareira das Bétulas b2 Duração: 1 hora Lotação: 400 pessoas 17h00 m ú si c a im p rov isada PHIL MINTON & BOB OSTERTAG Casa de Serralves – Sala Hexagonal f2 Duração: 40 minutos Lotação: 60 pessoas Phil Minton é um dos nomes maiores da improvisação vocal e da experimentação livre com a voz a nível mundial. Nos anos 1960 integrou vários projetos nas áreas do rock e do jazz, e iniciou a sua CRIBLES/LIVE PORTO EMmanuelle Huyhn Música de Iannis Xenakis, “Persephassa”, interpretada pelo Ensemble de Percussão Drumming, dirigido por Miguel Bernat Uma co-produção da Fundação de Serralves e da COMPANHIA INSTÁVEL com o apoio TransARTE Auditório b2 Repete às 22h30 Duração: 1 hora Lotação 250 pessoas 18h00 m ú si c a ex p erimenta l KONSTRUKTION #1 Annette Krebs Sala de Projeto do Museu b3 Duração: 1 hora Lotação: 120 pessoas Annette Krebs é conhecida como figura destacada da cena musical experimental em Berlim, nomeadamente na exploração da guitarra. Vemo-la frequentemente ao lado de músicos como Robin Hayward, Toshimaru Nakamura ou Rhodri Davis. O seu trabalho incide principalmente na área de contornos mais flexíveis entre a composição e improvisação. A investigação sobre o som, estrutura, mistura de materiais e espaço conduziu-a às suas originais transformações da guitarra segundo diferentes métodos, por vezes ampliados por níveis elevados de amplificação. Também usa frequentemente como material musical o som de mesas de mistura, fitas magnéticas, frequências de rádio e objetos vários. Trabalha igualmente na área da composição eletroacústica, usando fragmentos de ruídos, palavras e frases, desconstruindo-os, reconstruindo-os e fundindo-os em paisagens abstratas e surreais. Recentemente, Annette Krebs tem vindo a desenvolver a criação do seu próprio instrumento, uma “assemblage” modular de materiais, cordas, objetos, tecnologia e programação. m ú si c a im p rov isada SSS-Q Parceiro: Wasser Bassin Passeio da Levada f6 Duração: 45 minutos Lotação: 100 pessoas É preciso não refletir, não organizar e não poluir sonicamente, a não ser que seja esse o desejo imediato. Sem um horizonte à vista e vagueando por caminhos extensos entre o free-jazz e o experimentalismo não conceptual, trompete e bateria relacionam-se numa intimidade musical orgânica. Os SSS-Q são dois músicos residentes no Porto (Susana Santos Silva e Jorge Queijo), com experiências musicais ecléticas e formas singulares de sentir o mundo. m ú si c a p o p ro c k MEDEIROS/LUCAS Parceiro: Lovers And Lollypops Ténis d3 Duração: 1 hora Lotação: 700 pessoas “Mar Aberto” é a crónica de viagem de dois Quixotes entre os mares do Atlântico e as costas do Mediterrâneo. Dois patéticos marinheiros que confundem o Ilhéu das Cabras com Lepanto. Confundem Galateia com Sereia. Buscam todas as Sereias do mundo antes de perceberem que elas são naufrágio. Seguem oráculos de um Búzio que lhes valem chicotadas no convés e combatem batalhas sangrentas que só lhes aumentam febres e paixões, a uma senhora que é a da Boa Morte. O regresso é máculo e sem fortunas, nem as do corpo nem as do espírito. Os dois marinheiros em «Mar Aberto» são Carlos Medeiros e Pedro Lucas, réus convictos de trocar as voltas às tradições atlânticas. Roubaram palavras a outros, que as usam melhor, e deram-lhes melodias da marinhagem que nunca fizeram. Mestiçaram-nas ainda com outras culturas: um Magrebe imaginado, uma Andalúzia siamesa de um Algarve e várias Áfricas que deixaram de ser colónia. da ao Shangaan Electro da África do Sul, que ajudou a produzir. Discretamente, Ernestus tem alimentado um interesse particular pelos Mbalax e Sabar, géneros de música de dança popular no Senegal e na Gâmbia, marcados pela percussão fulgurante no sabar, nos talking drums e pelos sintetizadores a imitar marimbas. Esta investigação conduziu-o a sessões de gravação com vários músicos daquela região sendo a secção rítmica base realizada pelos percussionistas de sabar do clã Jeri-Jeri. Entretanto, o projeto evolui para se consolidar num grupo mais pequeno de músicos com quem Ernestus intensificou a colaboração, realizando tournées pela Europa e gravando novos temas. Ultrapassando limitações e expectativas iniciais, o grupo tem revelado a sua enorme força e energia ao vivo em festivais e clubes europeus. À incrível presença em palco do cantor/MC Mbene Diatta Seck, do mestre de talking drums Modou Mbaye e da bailarina Wore Mboup, juntam-se personagens veteranas como o tocador de sabar Bada Seck, o guitarrista Assna “Ndoye” Cisse – que tocou ao lado de Baaba Maal durante 30 anos – e outras figuras emergentes da cena de Dakar. 19h30 p erforman c e so lo para c lown CHEIO X Filipa Francisco e Thorsten Grüetjen Clareira das Bétulas b2 Duração: 50 minutos Lotação: 400 pessoas 19h00 p erforman c e O HOMEM DOS BALÕES X João Lizardo Percurso com ponto de partida no Pátio Ulmeiro B3 Duração: 1 hora e meia p erforman c e A STRING SECTION Companhia Reckless Sleepers A apresentação deste projeto na Baixa do Porto e no Serralves em Festa tem o apoio da Câmara Municipal do Porto através da PortoLazer Casa de Serralves – Sala Hexagonal f2 Duração: 1 hora Lotação: 60 pessoas m ú si c a p o p / afri c ana MARK ERNESTUS’ NDAGGA RHYTHM FORCE Prado e7 Duração: 1 hora e meia Mark Ernestus é mundialmente conhecido como o fundador da mítica loja de discos Hard Wax, que em 1989 lançou as fundações da cena da música eletrónica de dança em Berlim. Enquanto criador, começou como metade do duo Basic Channel a trabalhar um som híbrido, entre o techno e o dub, continuando depois a expandir a vertente reggae do trabalho com o projeto Rhythm & Sound. O duo fundou também o influente estúdio de gravação de vinil Dubplates & Mastering. Já os ouvintes mais ligados ao espectro da World Music terão ouvido falar de Ernestus pelas suas remisturas de músicas do arquiteto do Afrobeat, Tony Allen, e dos rockers de Kinshasa, Konono No.1, ou pela compilação dedica- FOUNTAIN Steffi Weismann apoio: Goethe Institut Biblioteca b3 Lotação: 10 minutos Lotação: 120 pessoas Fountain é uma performance para cinco performers, dez copos de plástico e uma garrafa de litro e meio de água. O número de pessoas e de copos pode aumentar na medida em que membros do público podem juntar-se a esta “escultura viva”. Fountain é uma performance sobre a escassez de recursos e os processos de circulação. É uma escultura sonora viva – um exemplo de musical de ready-made. Fountain é capaz de oferecer uma massagem sonora a uma audiência numerosa com meios económicos e pela experiência de partilha. Os performers convidados são Helena Ferreira, António Lago, Pedro Sousa Pereira, Inês Vicente, Fernando Sebastião e Hugo de Almeida Pinho. 20h00 m ú si c a p o p ro c k GINGER & THE GHOST Parceiro: Bodyspace Clareira das Bétulas b2 Duração: 1 hora Lotação: 400 pessoas Missy e Daniel são australianos e encontraram nos Ginger & the Ghost o veículo perfeito para concretizarem todas as suas fantasias sonoras e visuais. A sua pop futurista e fantasista tem vindo a gerar um burburinho suficiente para acreditarmos que serão um nome mais do que celebrado nos próximos tempos. Até que o disco de estreia chegue finalmente até nós, urge celebrar a intensidade das suas atuações ao vivo. 21h00 (FBAUP). Foi guitarrista da banda Ornatos Violeta, hoje considerada uma das mais importantes bandas portuguesas de sempre e que marcou de forma incontornável, a chamada “música moderna portuguesa”. Em 2002, após a separação dos Ornatos, formou a banda de rock Pluto e a banda de jazz DEP. 2010 foi o ano da edição de “Joyce Alive” com o grupo Zelig e mais tarde, em 2012, lança “Apneia”, o seu primeiro álbum a solo. Foi também o criador da OGBE (Orquestra de Guitarras e Baixos Elétricos), projeto que dirige e que conta com o apoio do serviço educativo da Casa da Música, com quem colabora regularmente quer como formador quer como músico. Durante o seu percurso musical, colaborou com vários músicos e agrupamentos, tais como Dead Combo, Drumming, Remix Ensemble, Carlos Bica, Maria João, Perico Sambeat e David Fonseca, bem como na criação de bandas sonoras para o Teatro Bruto. “Motor” é o seu segundo registo a solo, editado em Março de 2015. p erforman c e A MESA Ana Renata Polónia e teresa santos Parceiro: DesNORTE Sala de Projeto do Museu b3 Duração: 20 minutos Lotação: 60 pessoas Esta performance nasce da reflexão sobre o momento da refeição, enquanto gerador emocional. Da herança familiar à solidão contemporânea, dos gestos mais primitivos aos rituais mais simbólicos, passando pelos objetos que lhe fomos adicionando, a MESA surge como um espaço de complexa definição, onde todos somos atores constantes. A narrativa procura o espaço performativo para cada momento implícito nesta dinâmica, o que nos transporta para possíveis quadros imaginários que se traduzem em emoções reais. Elemento plano que sustenta na sua horizontalidade todos os objetos e ações que definem uma refeição, a MESA é omnipresente desde a sua confeção à sua partilha, tendo ritualizado progressivamente este ato animal num momento social. É por si um espaço que se transfigura ao sabor dos corpos que sobre ele atuam, permitindo o enfoque de diferentes perspetivas. O que o define? Que movimentos acolhe? Que interações nos suscita? Esta é uma análise subversiva sobre o espaço quotidiano que transporta sobre ele a evolução de uma sociedade. m ú si c a p o p ro c k ORA COGAN Parceiro: Bodyspace Ténis d3 Duração: 50 minutos Lotação: 700 pessoas A canadiana Ora Cogan continua a ser um dos segredos mais bem guardados da música folk da atualidade. O seu novo disco, Crystallize, que deverá ser lançado ainda durante 2015, poderá muito bem acabar de vez com esse estatuto, para felicidade de quem a quiser descobrir. Neste concerto, Ora Cogan apresenta as canções do novo disco, assim como alguns temas de outros discos da sua já extensa discografia. m ú si c a ro c k / jazz PEIXE Parceiro: Turbina Biblioteca b3 Duração: 45 minutos Lotação: 120 pessoas Pedro Cardoso (Peixe) nasceu no Porto e estudou guitarra clássica no Conservatório de Música, guitarra Jazz na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) e pintura na Faculdade de Belas Artes do Porto 22h00 v isita orientada VISITA NOTURNA ÀS EXPOSIÇÕES Orientação de Pedro Cachapuz Ponto de encontro: Hall do Museu b3 Duração: 1 hora Lotação: 25 pessoas (inscrições na tenda de Acolhimento, na Entrada) 13 domingo 31 mai insta l aç ã o / m ú si c a PHONOPTICON Sonoscopia Casa de Serralves – Sala de Mármore f2 Duração: 40 minutos Lotação: 60 pessoas c ir c o c ontem p or â neo HALLALI OU LA 5E DE BEETHOV’ Companhia Les Philébulistes Clareira das Azinheiras Duração: 1 hora Lotação: 700 pessoas 22h30 dança c ontem p or â nea CRIBLES/LIVE PORTO Emmanuelle Huyhn Música de Iannis Xenakis, “Persephassa”, interpretada pelo Ensemble de Percussão Drumming, dirigido por Miguel Bernat Uma co-produção da Fundação de Serralves e da COMPANHIA INSTÁVEL com o apoio TransARTE Auditório b2 Duração: 1 hora Lotação 250 pessoas 23h00 c inema / m ú si c a LICHENS & ROSE KALLAL Museu b3 Duração: 1 hora Lotação: 300 pessoas Natural do Canadá e a residir em Nova Iorque, a artista visual e sonora Rose Kallal desenvolve originais performances e instalações com projeções simultâneas de loops de 16mm e som realizado com sintetizadores modulares e elementos percussão. As projeções combinam padrões repetitivos, formas geométricas e animações com sonoridades que ecoam minimalismo, música ambiental e drones. Lichens é um artista e multi-instrumentista de Nova Iorque que conhecemos de trabalhos a solo e de várias colaborações (com Ben Russell, Tarek Atoui, Ben Vida, Alan Licht, Doug Aitken, Lee Ranaldo, Kevin Martin, Tyondai Braxton , Genesis P-Orridge, Patrick Smith, entre outros). O principal foco do seu trabalho tem sido a combinação da sensibilidade de sistemas analógicos modulares com a natureza orgânica da expressão vocal. Um dos principais encontros entre Kallal e Lichens aconteceu na Participant Inc. em Nova Iorque, numa performance ao vivo no contexto da instalação de Kallal, Start Begin Feel Again, que partilha da mesma base operacional da performance apresentada em Serralves. Quatro loops de filmes projetados em sobreposição e a velocidades diferentes criam um fluxo de padrões repetidos e motivos em constante estado de reconfiguração, tanto visual como sonoro, abrindo assim espaço para o acaso e para relações alquímicas entre som e imagem: processos de transmutação entre a forma e o informe. dança c ontem p or â nea NAMELESS NATURES Joana Von Mayer Trindade Interpretação: Lee Meir e Bruno Senune Parceiro: Teatro Municipal do Porto – Rivoli Sala de Projeto do Museu b3 Duração: 35 minutos Lotação: 50 pessoas Nameless Natures centra-se na imagem e no seu enquadramento entre registo, documento e ação. Apela também a conceitos de provocação para uma composição performativa e paralelamente aos conceitos filosófico-existenciais de resistência, persistência, caos e excesso. O mover-se do corpo (performer) num campo de visão (espectador) gera uma sequência de fotogramas do visível possível e de um vasto invisível transgressor e transcendente. Sem rosto. De costas para o olhar. Assim, como explodir uma composição a partir de premissas de enquadramento e desenquadramento, de pôr e dispor, de montagem, partindo de uma não visibilidade? Qual a natureza da imagem que mesmo assim persiste, porque e como é criada, e o que se consegue reter?” m ú si c a e l etr ó ni c a THE DURIAN BROTHERS apoio: Goethe Institut Ténis d3 Duração: 1 hora Lotação: 700 pessoas CRIBLES/LIVE PORTO © marc domage The Durian Brothers é um trio de Düsseldorf que nasceu e cresceu no contexto do club Salon des Amateurs. Membros do coletivo são conhecidos do público de outros projetos que também exploram o território entre a música experimental e a música de dança, aproximando-se mais de um ou do outro polo: Institut Für Feinmotorik, Antonelli Electr., Repeat Orchestra, Don’t DJ. Os instrumentos e recursos técnicos usados pelos The Durian Brothers para criar música de dança são muito pouco convencionais. Daí resulta que também os sons por eles criados pertençam a um mundo muito próprio mas nem por isso menos sedutor. As invulgares proezas deste trio fazem-se com gira-discos modificados, sequenciadores e efeitos vários de onde nascem polirritmias luxuriantes e texturas evocativas de paisagens das latitudes mais quentes de África, Ásia ou Médio Oriente. Não será demais falar em magia quando se testemunha como os sons analógicos de máquinas alteradas são transformados em movimento orgânico e ritmos que, compulsivamente, apelam à dança. 23h15 m ú si c a ro c k ex p erimenta l COCLEA Parceiro: Shhpuma Biblioteca b3 Duração: 45 minutos Lotação: 120 pessoas Ouvir a música de Coclea, o projeto a solo de Guilherme Gonçalves, leva-nos a compreender melhor o contributo que deu para os Gala Drop: a ele muito deve – ainda hoje, após a sua saída – o psicadelismo daquela banda de Lisboa que conta com a participação de Jerry the Cat (Jerrald James) e já colaborou com Ben Chasny, dos Six Organs of Admittance e dos Comets on Fire. Mais do que isso, permite-nos circunscrever o seu universo musical próprio, que não é propriamente o dos cruzamentos “galadropianos”, mais plausíveis de ouvir do que de enunciar, entre dub, techno de Detroit, disco, funk and jazz. Coclea traz as mundividências sonoras da kosmische musik de um Manuel Gottsching (Ash Ra Tempel, Ashra) e de um Edgar Froese (Tangerine Dream) para uma música guitarrística que tem as características malhas cerradas de Vini Reilly como referência mais remota e os blues distorcidos de Loren Connors como mediadores. O que ouvimos os sintetizadores fazer na fação interestelar do krautrock faz Gonçalves com uma imensa panóplia de pedais de efeitos e processadores eletrónicos, mas sempre tendo uma seis-cordas como utensílio principal. É como se a densidade gasosa da cauda de um cometa se dissipasse para deixar ver uma superfície limpa, brilhante e transparente de cristais. MARK ERNESTUS’ NDAGGA RHYTHM FORCE lichens & rose kallal SERRALVES EM FESTA JUNTOS A CELEBRAR A ARTE CONTEMPORÂNEA COMO CHEGAR A SERRALVES au to c arro Linha 201 Sá da Bandeira-Viso (Sábado e Domingo das 05h30 às 21h30) Linha 203 Marquês-Castelo do Queijo (Sábado e Domingo das 06h00 às 21h00) Linha 207 Campanhã-Foz (Sábado das 06h00 às 15h30) Linha 502 Bolhão-Matosinhos Mercado (Sábado e Domingo das 06h00 às 00h30) A Marechal Gomes da Costa. De seguida virar à esquerda na Rua Afonso de Albuquerque e seguir pela 1ª à esquerda em direção ao Largo D. João III. Estacionar. sta Co da s e om lG ha c are .M Av Coordenadas GPS Latitude 41° 9’35.40”N Longitude 8°39’35.35”W Das 13h30 de Sábado à 01h00 de Domingo; Contacto para reservas: 221 052 503/511/524 ou por e-mail para [email protected] Domingo das 13h30 às 24h00, Ru F G ad AMIGOS eS er BOSQUE DAS FAIAS ra FEIRA DA FESTA 1 lve s PARTERRE LATERAL SAÍDA DE EMERGÊNCIA CASA E CAPELA FEIRA DO LIVRO ALAMEDA DOS LIQUIDÂMBARES 2 PÁTIO DA ADELINA FRENTE DA CASA JANELA DA BIBLIOTECA MUSEU ROSEIRAL FEIRA DE ARTESANATO URBANO stro TÉNIS oão de C a CLAREIRA DAS AZINHEIRAS SAÍDA DE EMERGÊNCIA PARTERRE CENTRAL BIBLIOTECA 3 ALAMEDA DOS CASTANHEIROS PÁTIO DO ULMEIRO ARBORETO CLAREIRA DOS TEIXOS Rua D.J Vaivém STCP: Ligação Casa da Música – Serralves – Casa da Música (Sujeito a tarifário, com frequência de 30 minutos) E INFORMAÇÕES ACOLHIMENTO AUDITÓRIO Contacto para Informações e reservas: 221 052 482 ou [email protected] Comboios longo-curso e regional: Alfa Pendular e Intercidades (Linha do Norte), Inter-Regionais e Regionais (Linhas do Minho e do Douro). Condições especiais para grupos. D CLAREIRA DAS BÉTULAS Comboios urbanos do Porto: Linhas de Braga, Guimarães, Aveiro e Caíde Ao diurno frequências entre 15 e 45 minutos. Ao noturno frequências entre 30 e 40 minutos. 4 Saia na estação de Campanhã e utilize as linhas de Metro (consulte acima as indicações). — 20% Desconto na Classe Turística/2ª Classe au to c arro grat u ito CLAREIRA DA PRESA 5 OCTÓGONO o Consulte o tarifário em www.stcp.pt ou ligue 808 200 166 / 226 158 158 ENTRADA PARKING SAÍDA DE EMERGÊNCIA rg La Outras linhas da Rotunda da Boavista para Serralves: 201, 203, 502 e 504. CAMINHO DA PRESA III Compre o seu bilhete antecipadamente e usufrua de descontos nos serviços Alfa Pendular e Intercidades, mediante a apresentação do comprovativo de Serralves: — 25% Desconto na Classe Conforto/ 1ª Classe o oã D.J Complementa a linha 203 e garante uma frequência de 15 minutos entre a Boavista e Serralves, entre as 13h30 e as 21h. Sujeito a tarifário. PASSEIO DA LEVADA Na aquisição de bilhetes de ida e volta com destino às estações de Porto Campanhã ou Vila Nova de Gaia. Consulte acima as indicações da ligação direta da Casa da Música a Serralves nos vaivéns disponíveis e de outras linhas STCP da Rotunda da Boavista para Serralves. — Deverá levantar o seu comprovativo na receção de Serralves para este efeito. Será necessário comprovar que viajou para Serralves em comboios Alfa Pendular e Intercidades, mediante a apresentação de um título de transporte válido. Consulte o tarifário em www.metrodoporto.pt c arro Na Avenida da Boavista, seguindo no sentido este-oeste, virar à esquerda na Avenida Para mais informações consulte www.cp.pt ou 707 210 220 Celebre o Serralves em Festa com o Ambiente, venha de transportes públicos! Media Media Media Media Partners Media Partners Partners Partners Partners Apoios Apoios Apoios Apoios Apoios ERACENÁRIO ERACENÁRIO ERACENÁRIO ERACENÁRIO ERACENÁRIO es an E VIAJE EDRO NO T HELICÓPES EM FESTA SERRALV MARIA NORDMAN rto em todo o Parque FEIRA DA FESTA Ba Das 06h00 à 1h30, sábado e domingo. Cobertura a Ru Com destino à Casa da Música utilize as linhas: (A) Azul; (B) Vermelha; (C) Verde; (D) Amarela (faça transbordo na Estação da Trindade); (F) Laranja e (E) Violeta. 8 o metro — Caso não possua o seu bilhete de Serralves no ato de aquisição do título de transporte, poderá igualmente usufruir destas condições. Para o efeito deverá comunicar que pretende viajar ao abrigo de acordo de cooperação entre a Fundação de Serralves e a CP e apresentar o bilhete de Serralves na viagem de regresso. Se não o apresentar no seu regresso, será considerado cliente sem título de transporte válido. 7 JARDIM DAS AROMÁTICAS Troço não aconselhado a cadeiras de rodas elh Serralves (em frente ao Portão da Marechal Gomes da Costa) PRADO uv Rotunda da Boavista (em frente à Casa da Música) Percurso aconselhado a pessoas com mobilidade reduzida e lom 3 Locais de Paragem: Aliados (em frente ao McDonalds) il E Condições para obter o desconto CP: — Válido para os comboios Alfa Pendular e Intercidades, mediante a apresentação do título CP em curso de validade. Desconto aplicável para o período compreendido entre os 5 dias anteriores e os 5 dias posteriores à data de validade do título de transporte. 6 aG Ru do u ro az u l Sábado e Domingo das 9h às 19h, com frequência de 30 em 30 minutos Os autocarros da Douro Azul ao serviço do Serralves em Festa estão identificados. EFFE EFFE EFFE LABEL EFFE EFFE LABEL LABEL LABEL 2015-2016 LABEL 2015-2016 2015-2016 2015-2016 2015-2016 C ENTRADA c omboio Linha 504 Boavista-Norteshopping (Sábado e Domingo das 06h00 à 01h00) EUROPE EUROPE EUROPE EUROPE EUROPE EUROPE FOR FOR FOR FOR FESTIVALS FOR FESTIVALS FESTIVALS FOR FESTIVALS FESTIVALS FESTIVALS FESTIVALS FESTIVALS FESTIVALS FESTIVALS FESTIVALS FESTIVALS FOR FOR FOR FOR EUROPE FOR EUROPE EUROPE FOR EUROPE EUROPE EUROPE B QUINTA SUPER BOCK CREATIVE EXPERIENCE 9 ENTRADA INFORMAÇÕES PÁTIO DA NOGUEIRA CELEIRO ar de patam oferece l inja o se at ouro Azu gem e u q ia D a re av Semp isitantes, ante um tero 0v cóp visit 10.00 espetivo os no heli ours, r t t u li o a min l/He de 10 ouroAzu o fim de da D alizar n ta . a re na da Fes se m a 10 11 Neste Serralves em Festa alimente os ecopontos: separe os resíduos! Apoio Apoio Apoio Apoio Institucional Apoio Institucional Institucional Institucional Institucional Corretora Corretora Corretora Corretora Corretora Oficial Oficial Oficial Oficial Oficial Parceiro Parceiro Parceiro Parceiro Parceiro Institucional Institucional Institucional Institucional Institucional Serviços Serviços Serviços Serviços Serviços Médicos Médicos Médicos Médicos Médicos Oficiais Oficiais Oficiais Oficiais Oficiais Patrocinador Patrocinador Patrocinador Patrocinador Patrocinador dodo Serralves do Serralves doSerralves doSerralves Serralves emem Festa em em Festa em Festa Festa Festa Mecenas Mecenas Mecenas Mecenas Mecenas dodo Serralves do Serralves doSerralves doSerralves Serralves emem Festa em em Festa em Festa Festa Festa