FECOMÉRCIO VEÍCULO: GAZETA DO OESTE HENRIQUE/ASSU DATA: 08.12.13 EDITORIA: MARCOS Classificação: Positiva VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 08.12.13 EDITORIA: ECONOMIA Itália e EUA são apostas do turismo Andrielle Mendes - Repórter Os empresários do turismo potiguar elegeram duas seleções, entre as oito que jogarão em Natal durante a Copa de 2014, como as mais promissoras para trazer torcedores estrangeiros para o estado: a seleção dos Estados Unidos, que enfrenta Gana no dia 16 de junho, e a da Itália, que enfrenta o Uruguai no dia 24 de junho na Arena das Dunas. Os norte-americanos foram os torcedores que mais reservaram ingressos para o Mundial - atrás apenas dos brasileiros em número de ingressos reservados - e a Itália é o país que mais enviou turistas para o Rio Grande do Norte no ano passado, observam Habib Chalita, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Rio Grande do Norte (ABIH/RN), e George Costa, empresário do ramo de receptivo e presidente executivo do Natal Convention & Visitors Bureau (Natal CVB), entidade que capta eventos de negócios para a cidade. O RN também receberá torcedores do Uruguai, México, Japão, Grécia, Gana e Camarões - outras seleções sorteadas para jogar em Natal, mas em menor quantidade, observa Habib Chalita. O Mundial, afirma ele, continua sendo a aposta do setor para superar a crise que o turismo potiguar enfrenta atualmente. Dados do Ministério do Turismo mostram que o fluxo de turistas estrangeiros no estado caiu 65,5% entre 2006 - considerado o auge do turismo potiguar - e 2012. O total de estrangeiros visitando o RN despencou de 117.688 em 2006 para 40.488 no último ano. A queda foi quase 27 vezes maior que a observada no Ceará, onde o fluxo recuou 2,5% em igual período, e quase cinco vezes superior à observada em Pernambuco, que registrou uma queda de 15,1%. Os dois estados são os principais concorrentes do Rio Grande do Norte, em termos de captação de turistas, dentro do Nordeste. Recuperação A expectativa, no entanto, é que a queda verificada no Rio Grande do Norte, reflexo da crise econômica mundial que atingiu o ápice em 2008 e afetou a economia dos principais países emissores de turistas, seja revertida com a realização do Mundial. “Não tenho dúvidas de que voltaremos a ter em Natal o mesmo fluxo de turistas que tínhamos em 2006”, acredita George Costa. De acordo com pesquisa divulgada em 2011 pelo Ministério do Turismo, o fluxo de estrangeiros na capital potiguar deverá subir até 109,8% durante o Mundial, considerando o total de estrangeiros que visitaram o RN em 2012. “A seleção dos EUA jogará duas vezes no Nordeste, incluindo Natal. A Itália enfrentará o Uruguai em Natal. A gente tem que tirar proveito disso. Essa é a oportunidade que temos de alavancar o turismo potiguar”, diz Chalita. Ações de divulgação entram na pauta O Governo do estado vai começar a discutir essa semana que estratégias adotará para atrair torcedores das oito seleções que jogarão em Natal durante a Copa de 2014. A informação foi repassada pelo secretário estadual de Turismo, Renato Fernandes, que pediu para deixar a secretaria, mas participará das discussões até deixar o cargo. Empresários querem que o Governo divulgue a cidade nos oito países que jogarão em Natal, mas Renato Fernandes cogita a possibilidade de eleger apenas alguns deles. “Vamos nos reunir essa semana para discutir que ações realizaremos. Ainda não sabemos se as ações contemplarão todos os países”. Fernandes não comentou quanto o Governo dispõe para realizar as ações de promoção e divulgação, mas afirmou que a disponibilidade de recursos será levada em consideração na hora de escolher onde divulgar Natal. “Há países que já enviam muitos turistas para o Rio Grande do Norte, como é o caso da Itália. Nesses países, precisamos apenas reforçar a imagem de Natal. E há países que quase não enviam turistas, como o Japão. Lá, precisamos nos apresentar primeiro”, esclareceu. Alex Régis Perspectiva de empresários do turismo e do governo é que a Copa ajude a recobrar o fôlego no fluxo de visitantes de outros países, em declínio O Ministério do Turismo auxiliará os estados e municípios na preparação das cidades para a Copa. O apoio foi oficializado pelo ministro do Turismo, Gastão Vieira, na última sexta-feira, logo após o sorteio das seleções e dos locais dos jogos. O ministro confirmou que só com a definição dos grupos é que se passou a ter um cenário mais concreto para preparar as cidades-sede. Opinião compartilhada pelo secretário de Turismo do RN. “Parte de nosso planejamento dependia desse resultado. É por isso que discutiremos isso essa semana”, afirmou Fernandes. Estratégia O economista Marcos Alves diz que o mais recomendável seria fazer campanhas publicitárias nos Estados Unidos, Japão e Itália. Esses países enfrentaram crises financeiras e até catástrofes naturais, mas suas economias já dão sinais de recuperação. “A população desses três países tem um grande poder de consumo. É por isso que devem ser priorizados”, diz Alves, que é professor dos cursos de Relações Internacionais e Administração da Universidade Potiguar. George Costa, do Natal CVB, acrescenta que os japoneses são os que mais gastam em viagens de longa duração. O país enviou seis turistas para o RN, em 2012, segundo anuário da Embratur. A Grécia, que atravessa uma crise financeira, enviou mais turistas no ano passado (57 pessoas). O Japão, segundo noticiado no G1, aprovou na quinta-feira (05) um pacote de US$ 182 bilhões para frear a queda da atividade econômica e do poder aquisitivo da população. Para Marcos Alves, investir em divulgação em outros países que não EUA, Itália e Japão é desperdício. “A economia de Gana e Camarões é muito frágil, a Grécia levará algum tempo para superar a crise, e o Uruguai é um país com um PIB inferior ao de São Paulo e com uma moeda que vale seis, oito vezes menos que a moeda brasileira”, diz. Saiba mais O turismo potiguar atravessa uma crise, afirma o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio/RN), Marcelo Queiroz. Dados oficiais apontam a desaceleração que, segundo Queiroz, é fruto da falta de investimento em infraestrutura, divulgação do destino e do definhamento da malha aérea de Natal (redução dos voos). Segundo levantamento realizado no banco de dados da Infraero, o total de aeronaves chegando e partindo do aeroporto Augusto Severo, entre janeiro e setembro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2012, caiu 12,8%. O Augusto Severo também registrou uma redução de 62,39% no total de embarques e desembarques internacionais, no comparativo entre 2013 e 2006, considerando os nove primeiros meses do ano. Na prática, foram 117.019 embarques e desembarques internacionais a menos. A redução do número de voos e o encarecimento das passagens aéreas são apontados por analistas e agentes do setor como obstáculos para o aumento do fluxo de turistas no Rio Grande do Norte. Bate-papo: Renato Fernandes - Secretário estadual de Turismo O que o Governo do Estado fará para captar os turistas, agora que as seleções que jogarão em Natal foram definidas? Parte do nosso planejamento estava vinculado ao resultado do sorteio. Nós precisávamos saber quem jogaria na cidade. Se fossem seleções de países que já enviam turistas para o Rio Grande do Norte, como Espanha, Portugal e Itália, a estratégia montada seria uma. Se fossem países que não enviam turistas para o estado, a estratégia seria outra. Quando as ações serão definidas? Eu só vou poder dar uma resposta mais profunda depois de uma reunião que faremos para discutir o resultado desse sorteio (da última sexta-feira). Quando será essa reunião? A partir da próxima semana com a equipe técnica da secretaria estadual de Turismo. O que será discutido nessa reunião? Vamos discutir projetos que já temos para melhorar a infraestrutura dos roteiros turísticos do estado, como a urbanização de cotovelo, e de Tibau e Pipa, a construção do complexo da Rampa (que trata da participação de Natal na Segunda Guerra Mundial), sinalização turística. O que é preciso para trazer os turistas de volta, depois da Copa? É preciso competência e profissionalismo para nos ‘vendermos’ enquanto destino turístico. Precisamos aproveitar essa janela de oportunidade que se abre durante a Copa e divulgar Natal. O senhor acredita que dará tempo de definir e colocar em prática as estratégias que serão elaboradas? Faltam seis meses para a Copa... Acredito que sim. Classificação: Positiva VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 07.12.13 EDITORIA: ECONOMIA “O Proadi é um pedido emperrado há quase um ano” Com um cenário de desaceleração da economia, a industria fecha o ano com saldo zero. O Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre demonstram que a indústria teve crescimento de apenas 0,1% sobre o trimestre anterior, de 1,9% sobre igual período de 2012. Além da conjuntura atual, “o grande gargalo e impeditivo para o crescimento é a falta de planejamento”, analisou o presidente da Fiern, Amaro Sales, que a aposta na construção de uma política industrial do Estado a partir do programa Mais RN para reverter o quadro e alavancar o setor. Em entrevista a TN, Sales pontuou dificuldades e também fatores que contribuem para projeções de crescimento em 2014. “Desafios e Oportunidades da Indústria: 60 anos da Fiern” será o tema do Seminário Motores do Desenvolvimento do Rio Grande do Norte, que acontece no próximo dia 16 de dezembro, a partir das 8 horas, no Auditório Albano Franco, na Fiern. A terceira edição de 2013 terá participação do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, do presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Robson Braga de Andrade, entre outros. O projeto é realizado pela TRIBUNA DO NORTE, RG Salamanca Capital Investments, Sistema Fiern, Sistema Fecomércio, Sebrae e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) com apoio do BNDES e patrocínio do Sebrae e Prefeitura do Natal. Confira a entrevista. O ano encerra frustrando qualquer perspectiva de crescimento da indústria. Na sua avaliação o que contribuiu para esse cenário e quais as perdas do setor? Por mais esperança que tivéssemos de mudanças, encerramos o ano com um crescimento na casa de 0%, quando se projetava no início do ano algo em torno de 4%. E fazer um balanço de crescimento a 0% é tirar o chapéu e parabenizar os empresários que conseguiram ultrapassar o ano e sobreviver em as adversidades. Esse baixo ou inexistente crescimento se deu também por problemas do próprio governo em relação a caixa, de liquidez. Mas o grande gargalo e impeditivo, repetindo o que eu disse no final do ano passado, continua sendo a falta de planejamento, a falta de projetos e de recursos direcionados para investimentos. A capacidade de investimentos do Estado é zero. E só mudará quando houver um planejamento e capacidade de executar ações. Apesar desse cenário, o empresário consegue fazer a parte dele, conseguiu desviar sua margem de lucro sem dispensar empregados. Houve um equilíbrio entre admissão e demissão em 2013 na industria, segundo dados do Caged. É lamentável não ter projetos o que acaba sendo dificultador para os investimentos. Esperamos em 2014 que o governo traga estes investimentos. O senhor mencionou a falta de planejamento com principal problema da indústria local. Como tem sido a construção do projeto Mais RN? A Fiern junto com um grupo de empresas potiguares apoiado pelo governo estamos na construção do Mais RN que será não tábua de salvação, mas uma bússola para a orientação de novos investimentos do Estado nos próximos 20 anos. Iremos identificar e fazer um diagnóstico de oportunidades, de atrativos para implementação de novas empresas e fortalecimento da indústria existente. O mapeamento de oportunidades permitirá traçar a política industrial, a primeira do RN para os próximos 20 anos. Sendo o planejamento que estava faltando e podendo já nortear os novos gestores que governarão a partir de 2015. Já há previsão para a privatização da ZPE de Macaíba? Quais as vantagens desse modelo? A grande vantagem é que poderemos ter investidores, resolver a dificuldade de recursos na ordem de R$ 30 milhões para a construção em infraestrutura necessária ao local e dar agilidade a ao funcionamento, a efetivação. Uma vez que ao Governo e a Prefeitura de Macaíba alegaram a impossibilidade de arcar com esses investimentos. A Fiern entrou para dar sustentabilidade e a concorrência pública acontece agora no dia 13 de dezembro e com a privatização, as empresas vencedoras terão a concessão de 20 anos para gestão, investindo para viabilizar esse parque industrial voltado para a exportação. A consolidação da ZPE é um ponto chave para que o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante tenha a característica de hub? Pode não ser viabilizado? Essa questão nos preocupa. O novo Aeroporto não foi condicionante a construção da ZPE, mas seria uma ajuda mútua esse funcionamento. Desde o projeto inicial, o aeroporto seria o intermodal que daria forma a operação e, em viabilizando o aeroporto, isso daria um número maior de voos vindos da Europa e da América para cá, que e daqui sairiam para o restante do país. Infraestrutura continua sendo um dos grandes gargalos? Sim, mas temos avançado. Além do novo aeroporto, temos a construção do Terminal de Passageiro do Porto de Natal que deve alavancar o turismo. O Berço 4 deve sair em 2014 e isso acontecendo deve ajudar a logística de porto. Temos os acessos ao Aeroporto de São Gonçalo, já a BR-304 eu creio que no ano que poderá virar um projeto. Se não tem recursos para fazer o projeto, como é feita a execução da obra? Hoje grande parte da logística é canalizada pela BR-101 devido a melhoria com a duplicação. Temos um projeto da Fiern, Fecomércio e o Porto para as linhas de cabotagem, que acredito até fevereiro deve ocorrer e vamos convidar as empresas para participar. Na feira da indústria, temos a expectativa de fechar com a empresa CGM ara ter uma linha internacional entre Natal e o Mercado Americano, com um fluxo de 250 containners por quinzena. O Pró-sertão, após a crise no setor têxtil, desponta como a grande aposta para a revitalização do setor têxtil e de confecções potiguar. O ambiente é favorável em relação a mão de obra qualificada, formalização e carga tributária? Pretendemos otimizar as micro e pequenas empresas que já trabalham nesse setor e aproximar das grandes companhias como a Guararapes, Hering, para chegar aos municípios. A Guararapes, a maior empresa do setor da América Latina tem 10 mil empregos e vamos colocar 20 mil. Mas é preciso essa conectividade entre os microempresários e as grandes companhias. Se depender do Senai e Sesi, quanto a qualificação de mão de obra o programa sai sadio e com prosperidade. Espéramos fechar o ano com 60 mil matricula no Senai, um crescimento de 25% em relação a 2012. E conseguimos atender o mercado. Mas quanto a parte que cabe ao governo a gente não pode prever. Esperamos que seja encontrado os meios. Qual as expectativas para a Feira da Indústria que será realizada essa semana? Fechamos mais de 80 estandes e 1,3 mil metros quadrados da primeira feira da indústria e já estamos pensando na de 2014 para atender as empresas que perderam o prazo e terão que ficar de fora esse ano. Com a feira iremos fortalece o produto do Rio Grande do Norte, seja com empresas expondo ou por meio de rodadas de negócios. Ainda não temos essa estimativa de volume de negócios, mas a previsão é muito boa. A expectativa é de gerar um 13º faturamento para a industria local. Quais as principais conquistas da Federação para a indústria potiguar nesses 60 anos de Fiern? Se considerar uma federação cosntituída por seis herois e hoje com 28 sindicatos Houve uma grande evolução. Antes tinhamos a economia mais artesanal com uma pequena industria de alimentos na área de bovinos, caprinos, sinal e algodão. Hoje temos uma diversificação, com industrias como a Santa Clara Café, Moinho Dias Branco, a Guararapes, as duas grandes companhias que domina o mercado de exportação de confeitaria, além da atividade de mineração, eólica, petróleo, salineira, de atum. Houve uma grande evolução, mas não ao ponto que gostaríamos e precisamos para crescer. Para podermos incentivar novas industrias e dar atenção especial as instaladas precisamos de infraestrutura, atender com logística, com energia, com mão de obra qualificada. O RN tem tudo para crescer, mas depende de uma série de ações do governo. Entre elas o Proadi... O Proadi é um pedido emperrado há quase um ano de atualização do projeto, o que já foi feito pelo corpo técnico da Fiern e do Governo., de um modelo que venha atender ao RN sem contrariar a lei da competitividade e dos benefícios fiscais, é um excelente programa mas precisa melhorar e incentivar a industria a ter o Proadi para ser mais competitivo. Tivemos uma vitoria essa semana com a aprovação do licenciamento ambiental remoto que dará um ganho indiscutível em agilidade, em que empresas de baixo potencial de poluição ambiental fará o seu licenciamento em casa e o empresário assume a responsabilizar. Isso não é uma derrota do governo, mas uma vitória para indústria local. Classificação: Positiva VEÍCULO: BLOG SUÉBTER NERI DATA: 07.12.13 Comércio Varejista cresce 4,92% em outubro, aponta Fecomércio O comércio varejista da Região Metropolitana de João Pessoa registrou, no mês de outubro, um crescimento de 4,92% no faturamento real em comparação ao mês anterior. De acordo com a pesquisa, quase todos os segmentos registraram alta nas vendas, com destaque para móveis e decorações (17,44%), tecidos (17,39%), calçados (16,58%) e materiais de construção […] 06/12/2013 15:29 O comércio varejista da Região Metropolitana de João Pessoa registrou, no mês de outubro, um crescimento de 4,92% no faturamento real em comparação ao mês anterior. De acordo com a pesquisa, quase todos os segmentos registraram alta nas vendas, com destaque para móveis e decorações (17,44%), tecidos (17,39%), calçados (16,58%) e materiais de construção (6,49%). Os dados são do Instituto Fecomércio de Pesquisas Econômicas e Sociais da Paraíba (IFEP-PB). “Este bom desempenho pode ser explicado, em parte, pelo crescimento da massa salarial e da facilidade na obtenção do crédito. Além desses fatores, os programas do governo para incentivar o consumo, tais como Minha Casa Melhor e a redução do IPI para algumas categorias do ramo comercial, têm contribuído para um melhor resultado nas vendas do setor”, apontou o Presidente da Fecomércio Paraíba, Marconi Medeiros. Entre os setores que não apresentaram variação positiva estão apenas vestuário (4,46%), cine-foto-som e óticas (-3,74%) e eletrodomésticos e eletroeletrônicos (0,10%). Na comparação anual, outubro de 2013 com o mesmo mês do ano passado, o faturamento real do varejo também teve crescimento (3,22%). Neste período, nove dos doze ramos acompanhados apontaram aumento nas vendas. Os melhores desempenhos foram: materiais de construção (13,54%), calçados (10,81%), autopeças e acessórios (10,06%) e eletrodomésticos e eletroeletrônicos (9,07%). No acumulado do período (janeiro a outubro), a pesquisa registrou crescimento de 4,09%, comparado ao ano passado. As maiores taxas de variação foram encontradas nos segmentos de combustíveis (13,74%), calçados (11,48%) e eletrodomésticos e eletroeletrônicos (10,95%). Nesta comparação, apenas as farmácias, drogarias e perfumarias (-3,66%) e concessionárias de veículos (-1,74%) apresentaram taxas negativas. Classificação: Positiva VEÍCULO: PONTO DE VISTA DATA: 06.12.13 Presidente da Fecomércio participa de solenidades em Mossoró nesta sexta-feira Posted on 06. Dec, 2013 by Ponto de Vista in Blog O presidente do Sistema Fecomércio, Marcelo Fernandes de Queiroz, cumpre agenda nesta sexta-feira, 06.12, em Mossoró, região Oeste do estado. Em solenidade realizada a partir das 16h30, na unidade do Sesc Mossoró, Queiroz fará a entrega de pares de óculos de grau aos beneficiados pelo “Projeto Ver para Aprender”. Na mesma oportunidade, haverá a prestação de contas dos alimentos doados pelo Mesa Brasil na cidade ao longo de 2013. À noite, será a vez de homenagear os empresários dos segmentos do Comércio, Serviços e Turismo, que se destacaram este ano na Terra de Santa Luzia. Marcelo Queiroz e o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Mossoró, Jair Urbano de Queiroz; comandam a entrega do troféu do Mérito Jessé Freire 2013, a mais importante distinção do Comércio do Rio Grande do Norte, outorgada pelo Sistema Fecomércio e pelo Sindivarejo. O troféu Mérito Jessé Freire 2013 Mossoró será entregue aos seguintes empresários: Rutênio Gondim de Queiroz (Empresário do Ano no Setor de Comércio); Josué Balbino Costa (Empresário do Ano no Setor de Serviços e Turismo); Ademar Dantas de Lira (in memorian) (Experiência Empresarial); Ênio Gomes Fernandes de Souza (Jovem Empreendedor); Pedro Frederico Sobrinho (Responsabilidade Social). Classificação: Positiva VEÍCULO: PONTO DE VISTA DATA: 06.12.13 Ponto de Vista conversa com o Presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz, hoje ao meio dia na RedeTV RN Posted on 08. Dec, 2013 by Ponto de Vista in Blog O Programa Ponto de Vista desta semana recebe o Presidente da Federação do Comércio (Fecomércio), Marcelo Queiroz. Em pauta estarão os temas relacionados ao funcionamento do comércio e a importância da entidade no Rio Grande do Norte. Neste Domingo ao meio dia na RedeTV RN. Classificação: Positiva VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 08.12.13 Classificação: Positiva EDITORIA: ELIANA LIMA VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE FINANÇAS Classificação: Positiva DATA: 08.12.13 EDITORIA: NEGÓCIOS E VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE FINANÇAS DATA: 07.12.13 Classificação: Positiva EDITORIA: NEGÓCIOS E VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 08.12.13 EDITORIA: ECONOMIA "Não existe país rico sem indústria forte" Publicação: 08 de Dezembro de 2013 às 00:00 Sara Vasconcelos - Repórter A construção de uma indústria brasileira realmente competitiva, na avaliação do presidente da Confederação Nacional das Indústrias Robson Braga, exige o firme enfrentamento das dificuldades estruturais, em infraestrutura, sistema tributário mais simples, desoneração dos investimentos e menos burocracia. “O Brasil não pode prescindir de sua indústria”, frisou. O setor responde por 45% da arrecadação de tributos, 25% da mão de obra ocupada e paga 25% do montante dos salários. Em entrevista a TRIBUNA DO NORTE, Braga teceu críticas a políticas do governo federal como o aumento da taxa Selic, que ao passo que controla a inflação, compromete a produção. “O retorno à Selic de dois dígitos é um desestímulo aos investimentos”, frisou o presidente da CNI. Robson Braga é um dos palestrantes do Seminário Motores do Desenvolvimento do RN “Desafios e Orpotunidades da Indústria: 60 anos da Fiern”, que será realizado dia 16 de dezembro, no Auditório Albano Franco, na Casa da Indústria/Fiern. O projeto é realizado pela TRIBUNA DO NORTE, Salamanca Capital Investments, Sistema Fiern, Sistema Fecomércio/RN, com apoio do BNDES e patrocínio do Sebrae e Prefeitura do Natal. Confira a entrevista. José Paulo Lacerda Robson Braga de Andrade é Presidente da Confederação Nacional das Indústrias Como o senhor avalia o atual cenário da indústria brasileira? O cenário, infelizmente, não é bom. Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre demonstram que a indústria está estagnada, com crescimento de apenas 0,1% sobre o trimestre anterior, de 1,9% sobre igual período de 2012 e de 1,25% no acumulado do ano até setembro. São números muito tímidos, reflexo, em parte, dos efeitos da longa crise econômica internacional e de fatores internos, como juros elevados, investimentos baixos e queda na competitividade. A pesquisa da CNI Indicadores Industriais de outubro revelou recuo de 1,2% no faturamento real em relação a setembro, embora tenha registrado aumento no emprego e nas horas trabalhadas. O desempenho da indústria, este ano, está melhor do que em 2012, mas tem sido oscilante. Esperamos que o setor industrial cresça, em 2013, em torno de 1%, o que é pouco. Quais são as projeções para 2014? A retração deverá se manter ou há possibilidade de retomada de fôlego? Esperamos um 2014 um pouco melhor, com um crescimento do setor industrial ao redor de 1,4%. As concessões à iniciativa privada na área de infraestrutura e os investimentos na ampla cadeia de petróleo e gás, além da conclusão das obras para a Copa do Mundo, nos animam um pouco. Mas ainda assim será um desempenho abaixo das nossas potencialidades. O governo tem dado incentivos como a redução do IPI para alguns produtos e a desoneração da folha. Na sua avaliação, quais são os resultados dessa política? Foram duas medidas acertadas, que reduziram custos e aumentaram o consumo num momento crucial dos efeitos, aqui dentro, da crise econômica internacional. Teríamos uma desaceleração da economia maior se não fossem as duas iniciativas, de caráter pontual. Precisamos, agora, para retomar o crescimento sustentado, de medidas de teor mais estrutural, como a melhoria da infraestrutura, que virá com concessões à iniciativa privada, sistema tributário mais simples, desoneração dos investimentos e menos burocracia, entre outros pontos. Na sua avaliação, a alta de juros, com o aumento da taxa Selic, ao passo que controla a inflação, compromete a produção? Para tentar evitar que a inflação fuja da meta, o Banco Central tem aumentado a taxa básica de juros, o que é compreensível. Mas o retorno à Selic de dois dígitos, depois de 20 meses, é um desestímulo aos investimentos, que são a grande saída para reativar a economia brasileira. A contenção dos gastos públicos é uma boa alternativa para combater a inflação sem que seja preciso recorrer à elevação dos juros como único instrumento. Os números apontam para um cenário de retração do emprego na indústria nacional. Isso deve se prolongar em 2014? Parece surpreendente que, numa economia desaquecida, como mostraram a queda de 0,5% do PIB no terceiro trimestre e os números da indústria que acabamos de mencionar, o emprego continue estável. Nos Indicadores Industriais de outubro, o emprego cresceu 0,2% sobre setembro. Sua manutenção numa atividade econômica desacelerada se explica, em especial, porque a demissão é o último recurso do empresário, pois custa caro demitir e é difícil substituir mão de obra treinada. Não acredito que esse cenário mude em 2014, isso é, que haja reduções significativas no nível de emprego na indústria, até porque esperamos um ano melhor. A carência de mão de obra qualificada na indústria ainda é preocupante? O que tem sido feito e é necessário para melhorar esses índices? É preocupante, sim. É um dos maiores problemas citados pelos empresários nas pesquisas da CNI. Mas vamos dar a volta por cima. O Programa SENAI de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira, executado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), que faz parte do Sistema Indústria, vai provocar uma revolução na educação profissional e nas ações de inovação nas empresas. Com um empréstimo de R$ 1,5 bilhão do BNDES e R$ 400 milhões em recursos próprios, o SENAI está implantando 23 Institutos SENAI de Inovação e 43 Institutos SENAI de Tecnologia, voltados para pesquisa aplicada e serviços tecnológicos de alta complexidade. Os institutos serão instalados em todas as regiões, de acordo com as respectivas vocações industriais. Vamos reconfigurar o ensino profissional e formar profissionais de nível superior alinhados às necessidades do setor produtivo. O objetivo é gerar conhecimento para áreas-chave, como microeletrônica, biomassa, engenharia de superfície, e tecnologia da comunicação e informação. Os alunos, focados em pesquisa aplicada, serão estimulados a trabalhar na antecipação de tendências tecnológicas. Nossa meta, que vamos cumprir, é atingir 4 milhões de matrículas em 2014. Além da educação e da qualificação, o Programa oferecerá às empresas serviços em cadeia e testes laboratoriais, muitos dos quais feitos hoje no exterior. A infraestrutura ainda é um dos grandes gargalos para a expansão da indústria no país? O que é necessário para reverter o quadro? Sem dúvida. O Brasil está atrasado em infraestrutura comparativamente a países concorrentes. Investimos apenas 2% do PIB no setor, o que representa um terço do que é aplicado na China e no Chile, e metade do investido na Índia. Nossa malha ferroviária é pequena e ultrapassada. O Brasil possui 3,5 quilômetros de ferrovias para cada mil quilômetros quadrados de território, enquanto a China tem nove quilômetros; a Argentina, 13; e os Estados Unidos, 23. Só 34% das rodovias administradas pelo setor público estão em estado bom ou ótimo. O Programa de Investimentos em Logística, que estimula a participação da iniciativa privada em infraestrutura, veio em boa hora. Esse panorama crítico vai mudar. Os recentes leilões de rodovias e aeroportos foram um sucesso. É necessário acelerar as concessões também nos portos e nas ferrovias. Temos que nos preparar para a demanda por transportes, que não para de crescer. O que falta ao Brasil para sermos desenvolvidos industrialmente? A construção de uma indústria brasileira realmente competitiva exige o firme enfrentamento das dificuldades estruturais, além das meramente conjunturais. Sabemos quais são esses entraves: sistema tributário complexo; legislação trabalhista anacrônica, de altíssimo custo; educação deficiente; infraestrutura precária; crédito caro e burocracia sufocante, entre outros. A reversão desse quadro passa pela ampliação da taxa de investimento no país, o que pressupõe o reforço da confiança do empresariado brasileiro. Além disso, são necessárias ações efetivas para assegurar a redução das incertezas na gestão macroeconômica, avançar nas reformas capazes de elevar a competitividade e contribuir para a diminuição dos custos de produção, reduzir as incertezas regulatórias que geram insegurança jurídica e limitam decisões de investir, e direcionar os gastos governamentais para investimentos. O Brasil não pode prescindir de sua indústria. Ela é fundamental, pois responde por 45% da arrecadação de tributos, emprega 25% da população e paga 25% do montante dos salários. Não há país rico sem indústria forte. Classificação: Positiva VEÍCULO: NOVO JORNAL DATA: 08.12.13 EDITORIA: ECONOMIA Classificação: Positiva VEÍCULO: NOVO JORNAL Classificação: Positiva DATA: 08.12.13 EDITORIA: ECONOMIA VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE Classificação: Positiva DATA: 08.12.13 EDITORIA: ECONOMIA NOTÍCIAS DE INTERESSE: VEÍCULO: JORNAL DE HOJE DATA: 07 E 08.12.13 EDITORIA: POLÍTICA VEÍCULO: JORNAL DE HOJE DATA: 07 E 08.12.13 EDITORIA: POLÍTICA VEÍCULO: JORNAL DE HOJE DATA: 06.12.13 EDITORIA: POLÍTICA VEÍCULO: JORNAL DE HOJE DATA: 07 E 08.12.13 EDITORIA: POLÍTICA VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 08.12.13 EDITORIA: POLÍTICA VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 08.12.13 EDITORIA: POLÍTICA VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 08.12.13 EDITORIA: POLÍTICA "Tudo explodiu no meu colo" Feliz com as obras em andamento que podem justificar o slogan de campanha “Pra Fazer Acontecer”, encantada com o estádio Arena das Dunas pelo potencial que um megaevento como a Copa do Mundo oferece ao turismo, mas preocupada com a possibilidade de um novo período de seca, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) está chegando ao fim do terceiro ano de mandato e entrando num momento decisivo para seu futuro político. Sobre eleições ela desconversa, prefere falar dos R$ 20 bilhões previstos para investimentos, dos 700 quilômetros de adutoras, do projeto do novo porto. Se a empolgação permeia os comentários sobre os projetos que abraça, a franqueza se sobressai quando fala sobre medidas amargas que teve de tomar, mesmo sabendo do desgaste político. “É uma marca de minhas administrações. Sempre deixei as coisas ajustadas. Eu me apaixono pelas causas e as enfrento. Sei que há desgaste, tenho consciência das pesquisas, mas o mais importante é fazer.” Nesta entrevista, ela demonstra preocupação com a seca, que poderá criar um colapso no abastecimento dos municípios do sertão potiguar, onde vivem atualmente 1,5 milhão de habitantes, e diz que está pagando o preço de tudo de ruim feito no passado. Magnus Nascimento Governadora diz ter consciência do desgaste político em função de medidas amargas Existe um cenário de crise política e econômica na sua gestão? A crise se configura quando a economia está parando ou retroagindo. E isso não está acontecendo. As estatísticas mostram que o Rio Grande do Norte está avançando em termos de desenvolvimento econômico. Se um Estado estivesse vivendo essa crise que se comenta, será que estaria atraindo investimentos, os empresários estariam investindo em novas indústrias, novas espaços de comércio, novos empreendimentos turísticos? E uma coisa interessante: existem novos polos de desenvolvimento no interior. Se você for a Pau dos Ferros vai ver a transformação. [Na semana passada] chegamos em Parelhas e utilizamos um aeródromo de um particular, de uma indústria que foi implantada no começo de 2012 e já está duplicando sua capacidade. Só a fábrica está dando 300 empregos diretos. Se chegar em Baraúna, vai encontrar um distrito industrial consolidado. O investimento da Votorantim e mais duas que estão se implantando lá é de R$ 700 milhões. Para retirar o cimento de lá são necessárias 700 carretas por dia. Se você chegar em São José do Seridó, o prefeito vai dizer que lá existe emprego pleno. E por que isso está acontecendo lá? Porque é um polo de confecção. Isso é uma realidade que, daqui (de Natal) não se tem essa percepção. E a reforma do Proadi pedida pelos empresários? Nós acatamos em parte as reivindicações dos empresários. No Rio Grande do Norte há uma diferença em relação a outros Estados. O nosso representa uma renúncia fiscal de R$ 30 milhões, mês. Mas esse valor, que não recebemos, é contabilizado para não prejudicar o Fundo de Participação dos Municípios, o Fundeb. A solicitação da Fiern é que os incentivos possam ser prorrogado além do previsto na lei atual (20 anos). O que estamos colocando na negociação? Que essa prorrogação seja feita em troca de uma série de garantias. E não pode ser prorrogado indefinidamente. Concordamos com a proposta, mas que seja numa situação de expansão, que gere mais empregos. As críticas sobre o setor eólico têm razão de ser? Participo dessas discussões desde que era senadora. Quando assumi, havia uma reclamação muito grande do setor. Fizemos uma reunião discutindo os obstáculos. Atendendo a uma reivindicação deles, criamos um setor específico para agilizar os processos de licenciamento ambiental. A partir daí, as empresas nunca me procuraram com essa reclamação. Ninguém deixou de participar de leilões ou de montar seu parque eólico por entraves ambientais. Na questão das eólicas, o Estado tem feito sua parte e dado seu apoio. Até que ponto a quebra de alianças políticas prejudica os investimentos? Uma coisa são as alianças eleitorais e outra a consciência de que o Estado não é de um partido nem de outro. Temos de estar unidos. Tenho procurado e tido respostas muito positivas das parcerias com o governo federal. Aprovamos R$ 1,4 bilhão para saneamento básico, coisa que nunca aconteceu e que é fundamental. Em primeiro lugar para a saúde, em segundo lugar para a sustentabilidade econômica. Desenvolvimento não se faz sem a garantir de saneamento básico. Um Estado que tem vocação turística, como o nosso, não pode deixar que a falta de saneamento prejudique nosso cartão de visita que são as praias, as lagoas. Quando assumi, encontrei muitos problemas. Um deles, o Distrito Industrial de Macaíba que não tinha saneamento nem pavimentação. Eles exportam para o exterior. O sinal amarelo já estava aceso porque os Estados Unidos não mais vão aceitar produto de um local que não tem saneamento. A Inframérica defende a adoção de incentivos para atrair voos e tornar o RN mais competitivo em relação aos outros Estados. É possível atender às reivindicações? Uma coisa que já praticamos hoje é a isenção [da tarifa de ICMS para o querosene de aviação] que é zero para voos internacionais. O Ceará baixou agora para 12% e baixou para novos voos internacionais. Eles deram também para operações de manutenção de aeronaves. Sabe o que significa a renúncia do ICMS para voos internacionais? R$ 700 mil por semana. Logo que assumimos, fizemos uma lei dando isenção de ICMS para Mossoró e Caicó como forma de criar a aviação regional, mas não apareceu nenhum interessado. E o gargalo do porto? Como anda o projeto da construção de um novo terminal portuário? Precisamos de um novo porto. Não há possibilidade de expansão de nosso porto devido a questões de ordem ambiental, temos o projeto de construção de um porto entre Macau e Porto do Mangue, mais viável tecnicamente e ficaria próximo das áreas de exploração de minério, petróleo, cimento e fruticultura. Estamos discutindo com o governo federal e apostando numa parceria público privada, como ocorreu com o aeroporto e o Arena das Dunas. Governadora, e o Terminal Pesqueiro? A construção naquele local foi um erro de planejamento? Foi. Estamos trabalhando numa saída provisória para escoar a produção porque ele é fundamental para nossa pesca. A senhora chegou a temer que o Arena das Dunas não ficasse pronto para a Copa do Mundo? Imagine meu dilema, quantas noites passei pensando. Problemas de toda ordem quando assumi o governo e ainda surge esse problemão que era a garantia de R$ 400 milhões a uma empresa e o Estado na situação que estava. Era uma decisão minha. Se não desse [a garantia] não teríamos o Arena. Mas decidi correr esse risco porque Natal não podia perder a Copa. Para você ter ideia, o valor do Arena se paga cinco vezes só com a realização da Copa. De acordo com estudos técnicos, a movimentação de tributos que teremos durante a Copa com hotéis ocupados, etc., será da ordem de R$ 2 bilhões. Sabe quanto custou o Arena? R$ 420 milhões, sem o Estado ter tirado um único centavo de seus cofres. É uma coisa que precisa ser dita porque ficou a imagem de que o Estado tirou dinheiro da Educação e da Saúde para fazer o Arena. Esperamos que, com essa lucratividade, se pague ao BNDES. O nosso “trade” turístico tem que valorizar isso. A Copa será uma vitrine para o turismo do Rio Grande do Norte... É uma porta escancarada para todo o mundo. Eu já dei entrevista até para a Al-Jazira (mais influente rede de TV do mundo árabe), televisões do Japão e da Inglaterra. Estamos recebendo agora 22 jornalistas da Ásia e da Europa. A nossa Arena é mais bonita e Natal está encantando a todos que vêm aqui. E foi por causa da Copa que estão vindo verbas para as obras de mobilidade. O trade turístico chora demais? Olha, não é bem isso! Acho até que estamos precisando conversar mais para que eles entendam o tamanho do investimento que o RN vem fazendo para dar as condições estruturais ao turismo para crescer. A Copa é o maior evento. Fora outros que trouxemos para cá. O Governo tem algum plano B para enfrentar um novo ano de seca? Ou vamos ter de rezar para que isso não ocorra, já que no semiárido vivem 1,5 milhão de pessoas? Minha maior preocupação, hoje, é com a seca. No primeiro ano de seca você faz as medidas emergenciais e estruturais, mas nada substitui as chuvas. Sempre tem alguém dizendo que o governo não está fazendo nada, embora a gente esteja trabalhando. O segundo ano agudizou o problema. Não tivemos safra (cultura de subsistência) e houve queda na produção de castanha, na cadeia do leite, na mandioca. No segundo ano o Estado começou a sentir o efeito na economia. Tanto que nossa expectativa de crescimento do ICMS foi frustrada. Esperávamos 10 a 12% e não chega a 8%. Estamos fazendo essa avaliação agora no final do ano. O sertanejo diz que o ano terminado em 4 é bom de inverno. Conversei com o Dr. Carlos Nobre, do Inpe, ele disse que até agora não tem nada de concreto sobre a previsão de inverno. E as reivindicações salariais do servidores? Recebemos uma herança de planos salariais aprovados pela Assembleia Legislativa, encaminhados pelo governo passado que, no caso de algumas categorias, triplica salários. A Assembleia aprovou, mas temos que ficar de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Foram muitos planos. É um direito dos servidores brigar por seus direitos. Mas se o Estado não tem os recursos? Mas o Estado, a cada mês, não está arrecadando mais do que gasta? É isso o que vocês precisam entender. Se o Estado estivesse com toda essa condição teríamos passado pela situação de setembro e outubro de não poder pagar a folha toda dentro do mês? Agora mesmo estão faltando 2%. Quando o Estado pega o ICMS, que este ano não está correspondendo ao crescimento previsto no orçamento, isso não gera superávit. Salário mínimo subiu, o remédio subiu, alimentação dos presos subiu, escola aumentou, tudo aumentou. Assumimos com um déficit de mais de 800 milhões e em situação de inadimplência. Não tinha dinheiro para nada. Um dia desses entramos no Cauc por causa de uma dívida trabalhista de 1974, da Fundac. Tivemos de fazer o pagamento para sair do Cauc e assinar com o Banco Mundial. Não sei o que é isso. Tudo, tudo, tudo nestes 2 anos e onze meses, explodiu no meu colo. E como a senhora espera deixar 2014? Com as contas em dia? É uma marca de minhas administrações. Fui administradora da Unimed, prefeita três vezes de Mossoró, diretora de hospital público e privado durante 12 anos e sempre deixei as coisas ajustadas. É uma coisa de criação. Procure no Rio Grande do Norte uma dívida da cidadã Rosalba que você não vai encontrar. Espero trabalhar pelo meu Estado. Acho que não tenho característica de política. Aliás, não sei como entrei na política. Eu me apaixono pelas causas e enfrento. Sei que há desgaste, tenho consciência [do que dizem as pesquisas], mas o mais importante é fazer.” A senhora vai querer entrar 2014 já com nova equipe? Quanto antes melhor, mas não há essa pressa de entrar 2014. É bom que eles fiquem liberados para a campanha. Vamos ter mudanças agora em função do pedido de exoneração do secretário de Turismo. VEÍCULO: JORNAL DE HOJE DATA: 06.12.13 EDITORIA: POLÍTICA VEÍCULO: JORNAL DE HOJE DATA: 06.12.13 EDITORIA: POLÍTICA VEÍCULO: JORNAL DE HOJE DATA: 06.12.13 EDITORIA: POLÍTICA VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 07.12.13 EDITORIA: POLÍTICA TJ decide que licitações não devem passar pela Câmara O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte julgou inconstitucional o artigo da Lei Orgânica do Município que submetia o resultado de processos licitatórios de serviços, como é o caso do transporte e da coleta de lixo, à Câmara Municipal de Natal. Com isso, a participação do Legislativo na concorrência das linhas de ônibus se encerrará com a análise da Lei Autorizativa do Transporte Público. Alex Fernandes Amaury Moura Sobrinho destaca que submeter a licitação à Câmara inviabilizaria a função administrativa de concessão A decisão foi do desembargador Amaury Moura Sobrinho. Na próxima quarta-feira, o entendimento dele será submetido ao pleno do Tribunal de Justiça. A Ação Direta de Inconstitucionalidade foi impetrada pelo Ministério Público Estadual. O procurador-geral adjunto, Jovino Pereira, explicou que o artigo da Lei Orgânica do Município contrariava a Constituição Federal. “A decisão do Tribunal de Justiça está balizada na Constituição”, destacou o Jovino Pereira. Ele lembrou que determinação da Justiça Estadual já obrigava, desde 2001, a Prefeitura de Natal a fazer licitação para o transporte público. No entanto, o artigo da lei municipal submetia o resultado licitatório ao Legislativo. “E isso ocorreria (caso a lei estivesse em vigor) não apenas com o transporte, mas com o serviço de coleta de lixo, a limpeza de cemitério”, detalhou o procurador geral adjunto. Ele observou que não via como um resultado licitatório para um serviço ser submetido ao Legislativo. “Esse artigo contrariava a Constituição Federal”, reforçou Jovino Pereira. Na sua decisão, o desembargador Amaury Moura lembrou que havia o perigo da demora, por isso, a concessão da liminar. “Demonstra-se imperiosa e urgente a sua suspensão (do artigo questionado), pois, ademais da premente necessidade de dar início ao trâmite licitatório dos transportes públicos de Natal, a tempo do evento esportivo que ocorrerá no ano de 2014 (Copa do Mundo), bem como do iminente envio do projeto de licitação a Câmara Municipal Natal”. O desembargador observou ainda que submeter o resultado da licitação ao Legislativo inviabiliza a “eficiente realização da função administrativa no ato de concessão”. Antecedentes No início do mês de outubro, após a série de manifestações cobrando a implantação do passe livre e ainda a licitação do transporte público, o Ministério Público entrou com Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o artigo 21 inciso 13 da Lei Orgânica do Município. Por essa legislação, toda licitação do transporte, após ser realizada pelo Executivo, seria submetida ao Legislativo. Dentro da fase preliminar de elaboração do projeto de lei autorizativo do transporte público, a Prefeitura do Natal, através da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), promoveu quatro audiências públicas, nas diferentes regiões da cidade, para discutir o Projeto de Lei e acolher sugestões. Prefeitura não entra com recurso O procurador geral do Município, Carlos Castim, confirmou que o Executivo não recorrerá da decisão do Tribunal de Justiça. Ele disse que comunga do entendimento do Ministério Público de que o artigo da Lei Orgânica do Município que prevê o envio do resultado licitatório de serviços e concessões ainda para ser discutido pela Câmara é inconstitucional. Alex Régis Carlos Castim informa que o município acata a medida liminar do desembargador Carlos Castim disse que com a decisão do Tribunal de Justiça, a partir da aprovação da Lei Autorizativa da Licitação, todo processo fica centrado no Executivo, a quem caberá a licitação. O procurador geral confirmou que na próxima semana estará sendo enviado à Câmara Municipal o projeto de Lei Autorizativa do Transporte Público. Mas a expectativa é que apenas no próximo ano os vereadores analisem a proposta, já que o Legislativo municipal entrará em recesso no dia 27 deste mês. A proposta a ser enviada pelo Executivo prevê a criação do Fundo Municipal de Transporte. “O nosso sistema hoje tem muitos problemas, para as melhorias não pode ficar apenas com o repasse da tarifa. É preciso fazer uma dotação orçamentária”, explicou Carlos Castim. Ele disse que verbas de estacionamentos rotativos e de multas, além de uma dotação orçamentária prevista no orçamento, irão compor o Fundo Municipal do Transporte. “Precisamos capacitar a Semobi (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana)”, destacou Carlos Castim. O procurador também explicou que na lei autorizativa do Transporte Público virão definições sobre preservação da malha viária sobre qualquer ato de interdição. Câmara aguarda notificação para se pronunciar A procuradoria da Câmara Municipal de Natal disse que irá se pronunciar apenas depois de ser notificada do teor da decisão do desembargador Amauri Moura Sobrinho. A Procuradoria da Câmara informou— por intermédio da Assessoria de Imprensa — que depois da notificação, o que deve ocorrer na próxima segunda-feira, terá uma reunião com a Mesa Diretora do Legislativo Municipal para definir os encaminhamentos jurídicos a serem tomados. No caso da Ação Direta de Inconstitucionalidade, além do Legislativo da capital potiguar, são partes no processo o Ministério Público, a Procuradoria Geral do Estado e a Procuradoria Geral do Município. Qualquer uma destas partes pode recorrer da decisão. Mas o Minístério Público , autor da ação, e a Prefeitura de Natal já manifestaram a definição de acatar o entendimento do Tribunal de Justiça. Portanto, se houver recurso, provavelmente será uma iniciativa do Procuradoria da Câmara. Mas, há a possibilidade também da representação jurídica do Legislativo optar por esperar a manifestação do Plenao do Tribunal, o que deve ocorrer na sessão da próxima quarta-feira. VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 08.12.13 EDITORIA: GERAL Prefeitos acionam botão de pânico Publicação: 08 de Dezembro de 2013 às 00:00 Os prefeitos fizeram as contas e apertaram o botão de pânico neste período que antecede 2014, ano de eleição, quando os pacotes de bondades “com pólvora alheia”, são comuns no Congresso. Segundo eles, o aumento do salário mínimo acima da inflação e a correção de 19,2% no valor do piso salarial do magistério vai explodir as despesas com pagamento de salários, inviabilizando a gestão municipal. O temor tem razão de ser. Em 2013, as dificuldades foram tantas que o calendário salarial foi rasgado, inclusive pelo governo do Estado, que teve dificuldades de pagar as folhas de setembro, outubro e novembro. Das principais reivindicações do movimento municipalista, nenhuma foi atendida até agora. Os 2% do Fundo de Participação, proposta que uniu todas as correntes políticas e teve apoio da bancada federal do Rio Grande do Norte e do vice-presidente da República, não prosperaram. A correção do piso dos professores pelo INPC e não pela fórmula atual – custo do aluno com base no Fundeb – esbarrou na bancada que defende 10% do PIB para a Educação. “Não há como fechar a conta e cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Desde sua implantação [há três anos], o valor do piso teve correção superior a 60%, enquanto o aumento da arrecadação dos municípios não chegou a 30%”, informa o presidente da Federação dos Municípios (Femurn), Benes Leocádio, que é prefeito do município de Lajes, na região Central. “Os prefeitos podem se preparar porque o abacaxi vai cair no colo no próximo ano.” Benes disse que o repasse da cota extra do Fundo de Participação, que será depositada nesta segunda-feira pelo Tesouro Nacional, ficou abaixo das expectativas, repetindo praticamente os valores do ano passado. Benes diz que até agora os prefeitos vinham pagando o piso fazendo corte na carne, mas com o reajuste de 19,2% será impossível. “Não há mais alternativa. Não há mais pessoal para dispensar.” Lembra que a proposta dos prefeitos de complementação do piso por parte do governo federal também caminha em passos lentos. Na terça-feira, os prefeitos farão mais uma marcha em Brasília. E desta vez com os ânimos acirrados. Em Minas Gerais haverá paralisação geral. Em outros estados, inclusive RN, há proposta de bloqueio das rodovias federais. De acordo com levantamento da Confederação Nacional dos Municípios, as cidades de menor porte populacional doRN vão receber de FPM extra R$ 274,7 mil para reforçar o pagamento do 13º. Estudo prevê criação de 363 novos municípios Brasília - Pesquisa feita pelo Ipea prevê que, no mínimo, 363 novos municípios poderão ser criados com a promulgação do projeto de lei nº 98, de 2002. A Nota Técnica Criação de Municípios depois do PLS 98/2002: uma estimativa preliminar põe em duvida o limite máximo de 188 emancipações divulgado no estudo da União Brasileira em Defesa da Criação de Novos Municípios (UBDCNM) e citado pelo relator do projeto no Senado. De autoria dos técnicos de Planejamento e Pesquisa do Instituto Adolfo Sachsida e Leonardo Monastério, em parceria com o pesquisador da Brown University Isaac M. Lima, o estudo foi elaborado por meio de buscas nos sítios das assembleias legislativas de 19 Unidades da Federação entre junho e agosto de 2013. A análise contabilizou os pedidos de criação de municípios encontrados e avaliou quais deles atenderiam às exigências da regulamentação. Ficaram de fora os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Roraima, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins. De uma forma mais direta, foram encontrados pedidos para a emancipação de 475 municípios. Contudo, o Art. 7º do PL 98/2002 impõe limites populacionais para os novos municípios e para os remanescentes da emancipação, cálculos que foram considerados. Assim, o número de processos em tramitação que atendem aos requisitos caiu para 363. No que diz respeito ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o artigo mostra que o ganho das transferências das populações atingidas pelas emancipações será proporcional à perda dos demais municípios. A estimativa é de que a redistribuição do FPM-Interior entre os municípios ultrapasse a marca de R$ 1 bilhão por ano. Embora existam razões legítimas para as emancipações municipais, o texto levanta dúvidas sobre o quanto às populações esquecidas pelo poder público local, distantes das sedes municipais, serão, de fato, beneficiadas. Os autores questionam ainda se os atuais critérios de repartição do FPM não seriam um incentivo à emancipação, o que distorceria todo o sistema. Assim, propõem, antes de uma nova regulamentação para criação de municípios, que tal distorção seja solucionada. O projeto de lei complementar do Senado nº 98/2002 (nº 416/2008 na Câmara de Deputados) foi vetado no dia 12 de novembro pela presidenta Dilma Rousseff, sob a justificativa de que a criação de novos municípios poderia gerar novas despesas públicas. O Congresso Nacional formou uma comissão que tem até o dia 18 de dezembro para concluir um relatório sobre o veto. VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 08.12.13 EDITORIA: POLÍTICA VEÍCULO: NOVO JORNAL DATA: 08.12.13 EDITORIA: Política VEÍCULO: JORNAL DE HOJE DATA: 07 E 08.12.13 EDITORIA: POLÍTICA VEÍCULO: JORNAL DE HOJE CIDADES DATA: 07 E 08.12.13 EDITORIA: VEÍCULO: JORNAL DE HOJE DATA: 07 E 08.12.13 EDITORIA: ECONOMIA VEÍCULO: NOVO JORNAL DATA: 08.12.13 EDITORIA: PRINCIPAL VEÍCULO: JORNAL DE HOJE DATA: 06.12.13 EDITORIA: ECONOMIA VEÍCULO: JORNAL DE HOJE DATA: 07 E 08.12.13 EDITORIA: ECONOMIA VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE FINANÇAS DATA: 08.12.13 EDITORIA: NEGÓCIOS E VEÍCULO: JORNAL DE HOJE AURELIO DE SÁ DATA: 07 E 08.12.13 EDITORIA: MARCOS VEÍCULO: JORNAL DE HOJE FREIRE DATA: 07 E 08.12.13 EDITORIA: DANI VEÍCULO: NOVO JORNAL DATA: 08.12.13 EDITORIA: Política Feira mostra a força da indústria Publicação: 08 de Dezembro de 2013 às 00:00 Comentários0 Enviar por emailImprimirAumentar FonteDiminuir Fonte A Primeira Feira Potiguar da Indústria será aberta oficialmente na próxima quartafeira (11), às 17 horas. A visitação estará disponível ao público das 15 horas às 22 horas, até sexta-feira. As visitas, palestras, minicursos e acesso ao estacionamento são gratuitos. Serão três dias durante os quais estarão em destaque, no Centro de Convenções de Natal, a capacidade empreendedora, a qualidade dos produtos e o empenho para gerar investimentos e negócios da indústria do Rio Grande do Norte. A exposição será um dos pontos altos do evento, com seus 1.300 metros quadrados de área montada e 70 estandes dos diferentes segmentos produtivos do Estado. Além disso, haverá rodadas de negócios, palestras e debates sobre temas que envolvem administração, gestão de pessoas, tributação, sustentabilidade e outros assuntos relevantes para o crescimento e desenvolvimento do estado. “Será um momento especial na programação dos 60 anos da Fiern. A indústria do Rio Grande do Norte confirmará uma imagem de qualidade e credibilidade, apresentar aos atuais, a novos compradores e à sociedade em geral a importância dos seus produtos, de sua capacidade de inovação e de desenvolvimento”, afirma o presidente da Federação das Indústrias do RN, Amaro Sales. Arquivo TN A indústria de doces promete levar lançamentos para expor durante o evento Ao explicar o tipo de oportunidade de negócios que pode ser gerado com o evento, o presidente da Federação afirmou que mais do que a venda imediata de um determinado produto, este tipo de exposição cria oportunidades de médio e longo prazo, uma vez que posiciona as marcas e abre a possibilidade de visibilidade para que as empresas e até mesmo a economia do Rio Grande do Norte divulguem algumas de suas principais características e mantenham diálogos com fornecedores e instituições de crédito. “A Feira, como disse em alguns momentos, proporcionará negócios, além da ampliação de vendas, da fixação de imagem e do relacionamento, inclusive, com agentes financeiros que estarão com atividades em seus estandes durante o evento”, destacou Amaro Sales. Empresas A Feira Potiguar da Indústria vai reunir empresas de várias especialidades, serviços e instituições. Uma diversidade de setores para aproximar empresários, agentes financeiros e clientes em potencial, afirma a diretora da Verbo Eventos, Sylvia Serejo. Os empresários do Estado estão motivados para participar do evento. De acordo com o diretor presidente da “Leite Clan”, Edilson Trindade, a Feira é uma iniciativa significativa para o desenvolvimento das empresas locais porque irá proporcionar a abertura de novos negócios. “É um canal para o comércio local e para a construção de novos mercados”, explica. Além de empresários, estudantes também terão a oportunidade de divulgar seus serviços, como é o caso, por exemplo, da Produtiva Júnior. A empresa formada por alunos do curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Norte é um projeto de extensão vinculado a Universidade que possui CNPJ e presta serviços de consultoria às empresas de Natal. Para o diretor comercial do Projeto, o estudante Pedro Linhares, a Feira será a oportunidade para os alunos conseguirem novos clientes e poderem expor de maneira significativa seu portfólio. Economia é tema da primeira palestra Entre os destaques da I Feira Potiguar da Indústria estarão palestras que vão abordar assuntos relacionados com o desenvolvimento do Estado e do País, a conjuntura econômica ou com a necessidade de inovação dos empreendedores. O economista Ricardo Amorim ministrará uma dessas palestras. Ele vai falar depois da abertura do evento, no dia 11 de dezembro, às 19h, no Centro de Convenções. O tema será “A economia e a indústria”. Ricardo Amorim é presidente da Ricam Consultoria, prestadora de serviços na área de negócios e economia global. Economista formado pela USP é pós-graduado em Administração e Finanças Internacionais pela ESSEC de Paris. Atuando no mercado financeiro desde 1992, trabalhou em Nova York, Paris e São Paulo, sempre como economista e estrategista de investimentos. Inovação No dia 12, será a vez do minicurso sobre “Marcas e patentes” ministrado por Aldayr Dantas de Araújo, coordenador do núcleo de Inovação Tecnológica da UFRN, das 16 às 17 horas. Também haverá um minicurso sobre as “Tendências de consumo”, com Luciana Antonia Ferreira Ignez, executiva da Nielsen. No mesmo dia, às 20h, será a vez da palestra “Estratégia e inovação a bordo de um veleiro” ministrada pela Família Schurmann, a primeira brasileira a dar a volta ao mundo de veleiro e os primeiros do país a circum-navegar o globo duas vezes. No último dia (13/12), a partir das 20h, a palestra de encerramento “Empreender para mudar a sua vida” será conduzida por Bel Pesce, fundadora da escola de empreendedorismo FazINOVA e nomeada uma das “100 Pessoas mais Influentes do Brasil”. Além da programação de palestras, a Fiern firmou parceria com o Sebrae para locomoção de sete caravanas do interior do estado para participação na Feira. Entre os municípios participantes estão: Pau dos Ferros, Nova Cruz, Mossoró, Assu, Santa Cruz, Currais Novos e Caicó. Setores farão apresentações diferenciadas no evento O Sindicato da Indústria de Cerâmica para Construção do Rio Grande do Norte (Sindicer) vai construir uma casa no espaço que reservou para expor na Feira. “Será construída uma residência nos padrões do Programa ‘Minha Casa Minha Vida’, com 50 metros quadrados”, informa Vargas Soliz Pessoa, presidente do Sindicer. Os blocos cerâmicos, os tijolos e demais matérias serão de empresas potiguares. A obra vai começar dias antes da Feira para que seja feito um vídeo que será exibido durante o evento. A casa ficará em exposição no Centro de Convenções e, com isso, os visitantes poderão constatar “a qualidade da cerâmica”. O Sindicato da Indústria de Cerveja, Refrigerantes, Águas Minerais e Bebidas em geral do Rio Grande do Norte (Sicramirn) também disponibilizará um estande para que seus associados se mostrem ao mercado. Segundo o presidente da entidade, Djalma Barbosa, será apresentado “um documentário sobre a história do sindicato”. Um estande coletivo dos associados do Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias do RN (Sindal) mostrará principalmente lançamentos. “Será um grande encontro de negócios”, diz o presidente do Sindal-RN, Thiago Gadelha. Rodadas facilitam o acesso a novos mercados Uma das principais novidades da I edição da Feira Potiguar da Indústria, as Rodadas de Negócios serão realizadas em parceria com o Sebrae/RN. Programada para os dias 11, 12 e 13 de dezembro, no Centro de Convenções de Natal, a Feira é uma realização da Federação das Indústrias do RN e promoverá a criação de ambientes propícios para encontros empresariais possibilitando o acesso de empresas potiguares a novos mercados. De acordo com o Analista da Unidade de Acesso a Mercado do Sebrae, David Gois, a Feira utilizará das rodadas como forma de encontro entre empresas compradoras e fornecedoras, incentivando a criação de grandes parcerias de negócios, usando a dinâmica de encontros empresariais entre instituições e interesses complementares durante o evento. Entrevista: Zeca Melo - Superintendente do Sebrae-RN Para o superintendente do Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa no Rio Grande do Norte (Sebrae/RN), José Ferreira de Melo Neto - Zeca Melo - a I Feira Potiguar da Indústria será uma vitrine para o setor produtivo e um ambiente propício para encurtar a distância entre empreendedores e potenciais clientes. Ele ressalta as perspectivas com o evento e com a possibilidade de acesso ao mercado para as empresas. Confira: Qual a expectativa do Sebrae para a Feira? Expectativa muito positiva. A realização da Feira Potiguar da Indústria mostra a importância deste setor para a economia do RN e também, todo o potencial produtivo que se consolidou nos últimos anos. Entramos firmemente no evento por acreditar que todas as ações de negócios com o setor industrial resultam em importantes desdobramentos econômicos para todas as cadeias produtivas participantes. Será uma grande vitrine do setor produtivo potiguar. Qual a importância de feiras com essa característica para a economia do Rio Grande do Norte? Todos os eventos de negócios tem grande importância para proporcionar uma maior aproximação do setor industrial com os setores atacadista e varejista, serviços diversos, bancos e com os agentes governamentais de apoio ao desenvolvimento. A Feira também proporciona uma mostra de micro e pequenas empresas dos mais diversos setores industriais apoiados pelo Sebrae / RN como o têxtil e confecções, construção civil, bonelaria, petróleo e gás, cerâmica vermelha, entre outros. Trata-se de uma grande oportunidade para que as empresas expositoras mantenham aproximação comercial com os empresários, empreendedores e investidores visitantes. Por que é importante que o micro empresário participe? O acesso a mercados é um dos fortes eixos de atuação do Sebrae / RN, o que nos motiva a estimular a participação das empresas de pequeno porte através da realização de caravanas de todas as regiões do RN, a realização de rodadas de negócios e o apoio às empresas expositoras dos setores apoiados pelos nossos projetos. É também um momento para a atualização de informações, conhecimento de novas tecnologias, oportunidades de novos investimentos e parcerias comerciais. O Sebrae está organizando caravanas para trazer empresários do interior e rodadas de negócios? A importância do evento nos leva a organizar caravanas oriundas de todas as regiões do RN, coordenadas através dos nossos escritórios regionais, trazendo, portanto, empresas de todos os segmentos que desejam melhor conhecer o potencial industrial local, bem como, para que participem de toda a programação oferecida. Acreditamos que a participação dos pequenos negócios na Feira Potiguar da Indústria abre novas perspectivas de bons negócios. Rodada de Negócio é um instrumento eficaz para aproximação entre empreendedores? A rodada de negócios é um dos instrumentos de mercado mais eficazes para a promoção de negócios, usando a dinâmica de encontros empresariais entre empresas expositoras e empresas visitantes, gerando negócios futuros, fortalecendo, portanto, novas parcerias entre empresas do RN. Realizaremos rodadas relacionadas às compras governamentais com a participação de compradores das Forças Armadas; rodada entre indústrias locais e setor da fruticultura com o setor supermercadista, rodada com produtores do agronegócio da Região do Mato Grande também com o pequeno varejista e supermercados, e, por fim, rodada do setor cerâmico e da construção civil com fornecedores de bens e serviços. VEÍCULO: TRIBUNA DO NORTE DATA: 08.12.13 EDITORIA: ECONOMIA Qualificação é obstáculo à inovação Publicação: 08 de Dezembro de 2013 às 00:00 Rio (AE) - A falta de pessoal qualificado passou a ser um dos principais obstáculos das indústrias para inovar. A Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec) relativa ao período de 2009 a 2011, divulgada na quinta-feira, 05, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que a qualificação da mão de obra era uma preocupação de 72,5% das empresas do setor. No levantamento anterior, de 2006 a 2008, essa incidência era de 57,8%. “O risco sempre figurou entre os principais obstáculos, mas a qualificação acabou suplantando o risco, pelo menos no segmento industrial”, disse o gerente da pesquisa, Alessandro Pinheiro. Nos serviços, a taxa das empresas que apontam a falta de pessoal qualificado como um obstáculo de importância alta ou média também é elevada, de 72,5%, embora o problema já estivesse mais evidente na pesquisa passada, quando a taxa era de 70,4%. No triênio que captou os piores momentos da crise financeira iniciada em 2008, a preocupação com os riscos da economia também aumentou. Na indústria, 71,3% das empresas listaram esse obstáculo até 2011, contra 65,9% no período entre 2006 e 2008. Segundo o IBGE, os dados reforçam a ideia de que as empresas se depararam com níveis maiores de dificuldade no período de 2009 a 2011. “Em um contexto de crise, elas adotam um comportamento mais defensivo e postergam planos de lançar novos produtos”, analisa Pinheiro. Setores A Pintec investigou 128,7 mil empresas e, dessas, 116,6 mil são empresas industriais. Na indústria, as atividades que mais se destacaram por serem inovadoras foram a fabricação de aparelhos eletromédicos e eletroterapêuticos (com o maior uso de nanotecnologia e biotecnologia), a indústria química e a indústria automobilística. De modo geral, o IBGE informa que o padrão de inovação baseado na incorporação de máquinas e equipamentos se mantém. A taxa geral de inovação no Brasil ficou em 35,7%. Em 2008, esse porcentual havia ficado em 38,6%. Pinheiro ressalta que não se deve comparar os dois períodos, pois entraram dois novos setores, o de serviços de engenharia e arquitetura (dentro de serviços selecionados) e o de eletricidade e gás. Mais empresas inovam de olho no mercado mundial Rio (AE) - As inovações da indústria brasileira são voltadas, principalmente, ao consumo interno, mas isso não impediu que mais empresas do setor investissem no lançamento de produtos inovadores no mercado internacional entre 2009 e 2011. Além disso, elas chegaram a outros países com produtos “característicos da realidade brasileira”, o que inclui até calça jeans com prótese nos glúteos. Também são exemplos de inovação a criação da urna eletrônica biométrica, terminal bancário que tinge notas em caso de explosão e tapete ecologicamente correto, que transforma a urina do cachorrinho em gás perfumado. A Pesquisa de Inovação (Pintec) do triênio de 2009 a 2011, mostra que, ainda que pequena, a quantidade de empresas que inovaram mirando o mercado mundial aumentou. Do grupo de indústrias inovadoras, 1,2% lançou um produto no exterior. De 2006 a 2008, o porcentual era de 0,7%. Na inovação de processo (máquinas e equipamentos), essa taxa passou de 0,2% para 0,6%. O dado, contudo, deve ser relativizado, uma vez que a indústria perdeu inovação nesse período. Entre as duas pesquisas, a taxa que mede o quão inovadora é a atividade industrial do Brasil caiu para 35,6%. Na Pintec de 2008, 38,1% das indústrias haviam promovido algum tipo de inovação. Risco O gerente da pesquisa, Alessandro Pinheiro, destaca ao menos três fatores que complicaram o cenário. O principal deles é a crise que se instaurou a partir de 2008. “Em um contexto de crise, elas adotam um comportamento mais defensivo e postergam planos de lançar novos produtos”, analisa. De fato, o risco econômico é apontado como um dos maiores obstáculos à inovação, logo depois do custo elevado e da falta de mão de obra qualificada. Além disso, a valorização do real no período incentivou as importações e afetou as empresas exportadoras. Já o “efeito China” levou uma enxurrada de produtos do país (a preços mais competitivos) ao mercado mundial - o que esfriou os planos de quem pretendia investir em inovação. VEÍCULO: GAZETA DO OESTE DATA: 08.12.13 EDITORIA: MARCOS