A CONTAMINAÇÃO E OCUPAÇÃO DAS MARGENS DO RIO JAGUARIBE E SUAS REPERCUSSÕES NO MEIO AMBIENTE, E NA SAÚDE DA POPULAÇÃO Autora : Maria de Fátima Morais Morosine Química Industrial, pós graduada em Engenharia Sanitária e Ambiental (UFPB), especialista em Planejamento e Administração Ambiental (UFBA), em Gestão Ambiental (ENAP- Brasília). Coordenadora de Educação Ambiental da SUDEMA- Superintendência de Administração do Meio Ambiente. Membro do COPAM- Conselho de Proteção Ambiental. Mestranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente - UFPB. Endereço : Avenida Nossa Senhora dos Navegantes Nº 205, Aptº 1203- Tambaú- CEP- 58039010 João Pessoa - PB. Fones: ( 083) 2262320 , 9835277 , Fax (083) 2416977 RESUMO O município de João Pessoa, no início da década de 70, constava com uma população de favelados na ordem de 3% de sua população total. Entretanto, com o advento da sêca ocorrida entre 1979 e 1983 no sertão Paraibano, assim como a recessão econômica da década de 80, tal porcentagem passou a representar 30% da população do município. A cidade possui o RIO JAGUARIBE que está completamente inserido na malha urbana. Por se tratar de um rio urbano foi palco de uma ocupação irregular e desordenada em toda suas margens e extensão, no período supra citado. De acordo com os dados DBO 5, OD, pH, TºC, coli-fecal, turbidez, alcalinidade, assim como inspeções de rotina realizado pela SUDEMA - Superintendência de Administração do Meio Ambiente, bem como informações colhidas no plano diretor de João Pessoa (1992) e levantamento da Fundação de Assistente ao Carente, constatou-se que a população para atender suas necessidades de sobrevivência, instalou-se as margens do rio JAGUARIBE e que para tanto retirou toda vegetação de mata ciliar, lança seus dejetos no rio causando todo tipo de destruição que esse tipo de ação acarreta como: POLUIÇÃO, DEGRADAÇÃO, DEVASTAÇÃO, ASSOREAMENTO, ENCHENTES, PROLIFERAÇÃO DE DOENÇAS, A localização do rio passou a ser um atrativo para referida ocupação, considerando que o mesmo atravessa bairros da cidade onde estão concentrado a oferta de empregos no setor de prestação de serviços (doméstica, encanador, diarista, etc). Diante da análise dos dados e das constatações pôde-se concluir que: a) A população em condições de pobreza procura instalar-se em terrenos de ocupação ilegal e inapropriados para moradia como: (margens de rios e mangues, encostas, etc.), por serem terrenos de baixo valor comercial, e por tanto menor o risco de expulsão; b) As comunidades têm noções claras sobre alguns efeitos de degradação que eles provocam no rio, mas em função de sua situação de extrema pobreza, marginalizado pela sociedade e economia nacional, não tem compromisso em evitar a degradação ambiental, uma vez que a sociedade não impede a sua degradação como ser humano. PALAVRAS CHAVE – Êxodo, Ocupação, Degradação, Poluição, Doenças, Pobreza 1. APRESENTAÇÃO Durante toda história da humanidade o homem foi atraído, até por necessidade a se estabelecer nas proximidades de coleções hídricas. Quem vive nas grandes cidades percebe que a crise de que tanto se fala não é apenas econômica ou política , é de toda civilização humana. A injustiça social, a sociedade industrial e do consumo, gerou megalópoles insustentáveis e esvaziou as áreas rurais. O aumento populacional tem como uma das vítimas principais o meio ambiente. Áreas verdes, encostas, vales de rios, mangues , rios e praias, são constantemente degradados e contaminados, para dar vazão ao crescimento urbano. Atualmente, alguns trechos de praias e rios situadas dentro da área urbana de João Pessoa, apresentam crescente contaminação de origem fecal; áreas protegidas pela legislação ambiental como mangues e matas, diariamente estão devastados e ocupados desordenadamente fazendo desses recursos naturais palco da destruição ambiental , bem como , de recepção de esgotos domésticos , industriais, lixos e todo tipo de detritos. Que mudanças irão acontecer disso não há dúvidas e, esta mudança terá que ser fundamentada num novo relacionamento do homem com a natureza. E que sem dúvida a educação ambiental será o fio condutor dessa nova postura de pensar globalmente e agir localmente. A questão ambiental que está na essência e proposta do desenvolvimento sustentável não é um modismo passageiro, já é evidente o amadurecimento da sociedade quanto as questões de poluição, saúde, violência e qualidade de vida. O presente trabalho é parte de um estudo prático da disciplina Trabalho, Saúde e Meio Ambiente. Foi realizado na área do rio Jaguaribe, trecho compreendido entre as avenidas Rui Carneiro e Flávio Ribeiro Coutinho, no bairro de São José e desenvolveuse a partir de uma análise qualitativa das condições ambientais e sociais da área em estudo, frente ao processo de ocupação desordenada a qual foi submetida, objetivando identificar suas repercussões na qualidade de vida e saúde da população ali residente. 2. CARACTERÍSTICAS SÓCIO AMBIENTAL DA ÁREA O Jaguaribe é um rio intrinsecamente urbano sua nascente está nas proximidades do Jardim Esplanada que fica no lado sudoeste da cidade de João Pessoa. Sua extensão perfaz um total de 18km dos quais, 13Km são contados a partir da nascente até o ponto em que foi desviado, e 5Km deste, até a antiga foz.(Figura 1). A sua bacia do hidrográfica tem como único afluente o rio Timbó. É uma importante condutora das águas pluviais dos bairros que encontram-se ao longo desse recurso hídrico, constituindo-se no principal escoadouro natural da drenagem urbana desta cidade. Até a década de 40 sua foz fazia a divisão dos municípios de Cabedelo e João Pessoa na praia do Bessa/ Intermares (Foto 1), foi desviado do seu curso natural para juntar-se ao rio Mandacaru e desembocar no Paraíba com dois objetivos claros: • propiciar a ocupação urbana e o enxugamento no bairro do Bessa; • aumentar o volume de água do rio Paraíba e consequentemente proporcionar uma maior diluição dos esgotos ali destinados. A bacia do Jaguaribe tem como único afluente o rio Timbó, é uma importante condutora das águas pluviais dos bairros que encontram-se ao longo desse recurso hídrico, constituindo-se no principal escoadouro natural da drenagem urbana desta cidade. Os problemas enfrentados com a desvalorização dos recursos hídricos urbanos pela falta de conhecimento da população quanto a importância ambiental daquele recurso na manutenção da qualidade de vida, assim como a exaustiva ocupação de suas margens sem uma fiscalização efetiva, tem acarretado comportamentos que levam a destruição do rio. O acúmulo de lixo e os constantes aterros em suas margens a construção de edificações remotamente semelhante as palafitas , moradias dos excluídos da sociedade de consumo sem as condições sanitárias mínimas, tudo isto, vem a causar o quadro sombrio que presenciamos, um rio totalmente assoreado e poluído em conseqüência da devastação da vegetação protetora de suas margens (mata ciliar), que deram lugar a assentamentos irregulares(Foto 2). No seu leito, em lugar do espelho d’água, vemos a proliferação de baronesa vegetação identificadora de descargas de esgotos domésticos, lançados ao corpo hídrico em quantidade desproporcional à sua disponibilidade de oxigênio dissolvido impedindo a sua auto depuração(Foto 3), não obstante a estas agressões, ainda presenciamos sua área de várzea sendo constantemente invadida com aterros e construções, prejudicando o escoamento e drenagem das águas de chuvas, uma vez que, principalmente os cursos d’água com topografia plana, necessitam de uma área de expansão para a época chuvosa. As condições de vida da população ali presente reflete um quadro das precárias condições sanitárias , social, ambiental, econômica e de extrema pobreza a qual estão submetidos. Isto, sem considerar o elevado risco de ocorrências de acidentes e contaminação ambiental os quais estão submetidos como uma resposta do meio ambiente às agressões sofridas. O quadro vegetacional que se distribui hoje, ao longo do Rio Jaguaribe , refletem o resultado de um processo constante e crescente de interferência antrópicas sobre as formações vegetais naturais características dessas planícies de restinga. São abundantes a presença de plantas invasoras e ruderais como : carrapateria, jurubeba, carrapicho etc... registrando o testemunho de áreas que foram submetidas a um intenso processo de degradação (Foto 4). Praticamente, somente o manguezal ainda mantêm certas características da cobertura vegetal primitiva (Foto 5 ). Esse resquício de formação vegetal que ainda é possível encontrar , está obviamente protegido pelas características adversas do seu solo, inundável, e instável, mas que, mesmo assim, encontra-se completamente invadido e descaracterizado mediante o processo de aterro e até mesmo por edificações remotamente semelhante as palafitas , moradias dos excluídos da sociedade de consumo( Foto 6). 3. INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL Várias são ecossistemas que compõe o vale do Jaguaribe dentre eles: rios, mangues, falésias, vegetação de restinga, e portanto , protegidas pela legislação ambiental em vigor como áreas de preservação permanente. A área está inserida em uma Zona Especial de Preservação, Art.39 do Plano Diretor, e que deve ser considerado o interesse social de preservação, manutenção e recuperação de características paisagísticas, ambientais, históricas e culturais, impondo normas específicas e diferenciadas para o uso e ocupação do solo definidas no Código de Urbanismo. A preservação ainda é reforçada no parágrafo segundo O Código de Urbanismo em vigor, Lei n° 2.102 de 31 de dezembro de 75, no seu Art. 94 determina que nos fundos de vales será obrigatória a reserva de uma faixa cuja largura mínima será determinada em função das dimensões necessárias à implantação de equipamentos urbanos e vias de circulação ou pela cota 10, o que assegura uma declividade necessária para se projetar uma rede de esgotamento sanitário que possa trabalhar por gravidade. Quanto a legislação federal, o Código Florestal prevê em seu Art.2oConsideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima seja: 1 - de 30m(trinta metros) para os cursos d’água de menos de 10m(dez metros) de largura; Parágrafo único - No caso de áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território abrangido, observar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os princípios e limites a que se refere este artigo. 4. OCUPAÇÃO DO ESPAÇO E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL No decurso do desenvolvimento industrial, a busca do lucro excessivo arrastou ao caminho da abundância e do desperdício, de modo que a poluição, degradação ambiental e as doenças emergentes do referido processo de desenvolvimento, parece ser o preço de uma taxa elevada e contínua do crescimento econômico. Porém , essa agressões ambientais não pode ser atribuídas a tecnologias errôneas, ao crescimento demográfico , e aos hábitos de consumo. Estes fenômenos são sintomas e não causa. A intensa exploração dos recursos naturais , bem como a ocupação dos espaços, tem causado modificações nas características ambientais que resultam em transformação paisagísticas e degradação nos ecossistemas naturais alterando a qualidade do meio ambiente. A ação atrófica pode interferir nestes processos , de forma a buscar um equilíbrio na utilização e exploração dos recursos, sustentavelmente. Entretanto , áreas protegidas por lei como de preservação permanente como é o caso dos mangues, margens de rios e restingas encontram-se completamente descaracterizadas e degradadas pelo soterramento e ocupação urbana. famílias ali instaladas. O uso do solo às margens do rio Jaguaribe constitui-se atualmente num dos principais problemas ambientais e sociais da área. O município de João Pessoa no início da década de 70 constava com uma população de favelados que representava 3% de sua população total. Durante o período de 1978- 1983, caracterizado como um dos períodos de maior estiagem na região nordeste, bem como a grande recessão econômica da década de 80, a cidade recebeu um grande contingente populacional, de modo que, tal percentual passou a representar 25% da população deste município. A falta de uma de uma política agrária que priorisasse a fixação do homem campo e a submissão da agricultura ao capital, provocou uma corrida população rural em direção aos centros urbanos como proposta sobrevivência . acarretando uma modificação no espaço em função mobilidade espacial da população. no da de da Em João Pessoa, não foi diferente, além de centrar o poder público estadual oferece maiores oportunidades de bens, serviços e empregos tornando-se mais e vulnerável ao afluxo de pessoas em busca de melhores condições de vida. A cidade possui o rio Jaguaribe que está completamente inserido na malha urbana e que por se tratar de um rio urbano , sua localização contribuiu e tornouse um atrativo para a ocupação da área. Considerando, que o mesmo atravessa bairros onde estão concentrado a oferta de empregos no setor de prestação de serviços. Outro fator, eram as condições que a área oferecia em suprir as populações com água, área para a instalação de suas moradias, lenha, para uso nos fogões domésticos, seja para edificação de suas modestíssimas habitações. O intenso processo de ocupação e urbanização sofrido nas duas ultimas décadas no vale do Jaguaribe, causou, como era de se esperar profundas alterações na cobertura vegetal primitiva bem como na paisagem. A população para atender suas necessidades de sobrevivência , instalou-se em nas margens desse rio e que para tanto retirou toda a vegetação de mata ciliar, aterrou mangues, fazendo-o palco de uma ocupação irregular e desordenada em toda sua extensão, além de receptor de todos resíduos das atividades ali instaladas.( Foto 7). Entretanto, a área apreço, está inserida em uma zona classificada como ZEPzona especial de preservação, segundo Art 39 do Plano Diretor e que deve ser considerado o interesse social e de preservação , manutenção e recuperação de características paisagísticas, ambientais, históricas e culturais impondo normas específicas e diferenciadas para o uso e ocupação.. 5. IMPACTOS AMBIENTAIS E A SAÚDE DA POPULAÇÃO De acordo com a Resolução 001/86 do CONAMA- Conselho Nacional do Meio Ambiente - Impacto Ambiental é “qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causadas por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam”: a - a saúde , a segurança e o bem estar da população ; e - a qualidade ambiental Dentre as causas que contribuem decisivamente para que haja uma queda de qualidade cênica da paisagem, sem dúvida, a presença de lixo é um dos fatores que funciona como uma espécie de catalisador , capaz de transformar rapidamente um ambiente, reduzindo drasticamente a sua atratividade. O acumulo de lixo em seu leito (Foto 8), formando monturos com todos os inconvenientes da decomposição ao ar livre que contribui para a queda do balanço ecológico, atrai presença de animais nocivos , proliferação de moscas, baratas, insetos , ratos, urubus além de outros vetores que podem causar transmissão de moléstias, como: l l l l l pestes; tifo; meningite; leptospirose; diarréias, etc. O desmatamentos das falésias, os constantes aterros em suas margens, a construção de edificações remotamente semelhante as palafitas , moradias dos excluídos da sociedade de consumo tudo isto, vem a causar o quadro isolador que presenciamos, de uma população totalmente exposta ambiente poluídos e contaminados. Como conseqüência da devastação da vegetação das falésias, da mata ciliar vegetação protetora de suas margens, que deram lugar a assentamentos irregulares, detectou-se o difícil escoamento e drenagem das águas de chuvas provocando um refluxo dessas águas diretamente para dentro das habitações ali instaladas( Foto 9). As condições de vida da população ali presente reflete um quadro das precárias condições sanitárias , social, ambiental, econômica e de extrema pobreza a qual estão submetidos. Isto, sem considerar o elevado risco de ocorrências de acidentes e contaminação ambiental os quais estão submetidos como uma resposta do meio ambiente às agressões sofridas, refletindo diretamente nas condições de vida e saúde desta população. 6. CONSIDERAÇÕES E CONCLUSÕES Em observação e análise dos instrumentos legais, está claramente configurado um conflito de uso e ocupação do solo não só na área em questão, mas em todo o vale do rio Jaguaribe. Observa- se que a região encontra-se bastante comprometida, e que as precárias condições social, ambiental e econômica a qual estão submetidos a população ali presente, reflete um quadro de área insalubre e totalmente sujeita aos intempéries das condições climáticas(inundações), que trazem consigo todo tipo de doenças de veiculação hídrica, tornando a população mais receptiva a enfermidades. Foi possível confirmar que as comunidades, tem noções claras sobre alguns efeitos de degradação e contaminação que eles provocam no rio, mas em função de sua situação de extrema pobreza, marginalizado pela sociedade e economia nacional, não tem compromisso em evitar as agressões ambientais , uma vez que a sociedade não impede a sua degradação como ser humano. Pôde-se evidenciar que quase sempre as áreas ocupadas apresentam comprovados e iminentes riscos e ocorrências de acidentes e contaminações ambientais, refletindo diretamente na própria condições de saúde e sobrevivência da população. A população, em condições de extrema pobreza, buscam ocupar áreas e terrenos de ocupação ilegal , de uso inadequado e inapropriados para moradia como: • margens de rios, • mangues e encostas. Por se tratarem geralmente de áreas públicas e insalubres, de baixo valor comercial e portanto, com menor risco de expulsão. Até porque, áreas salubres e portanto lugar de valor, não pode ser habitado por quem não tem valor(Foto9). Incapaz de se manifestar a natureza não protesta , mas se vinga , como é o caso dos desabamentos de barreiras, inundações , especialmente nessas regiões cujo êmulo da degradação ambiental é a miséria (Foto10). E finalmente é possível concluir que a era moderna impõe ao homem atributos que não lhe faz parte do patrimônio genético como: a automação , o anonimato, esquecendo que o homem não é uma máquina , e portanto é vulnerável a sentimentos. Daí, a nebulosidade em termos de perspectivas para era moderna do futuro. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APHA - American Public Health Association, 1989 - Satandard Methods for the Examination of Waster water, 17 th Edit.,American Publica Healt Association , New York- USA. BRANCO, SM. Hidrobiologia aplicada à Engenharia Sanitária.3, ed. São Paulo, CETESB 1986. Water and ASCETESB,640P. CABELLI, V. J., DUFOUR, A .P., & McCABE, L. J., 1983 - A marine recreational water quality criterion consistent wich indicator conceps and risk analisis. COMPANHIA DE ÁGUAS E ESGOTOS DA PARAÍBA. Relatório de dados operacionais. João Pessoa: CAGEPA, João Pessoa, 1995. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução Nº 20- 18 de junho de 1986. In: Coletânea de Legislação Ambiental Federal e Estadual, Curitiba, 1990. GOVERNO DO ESTADO. Diagnóstico do setor florestal do estado da Paraíba. João Pessoa, 1995. MIDAGLIA, C. L; - Turismo e Meio Ambiente no Litoral Paulista : Dinâmica da Balneabilidade Turismo Impactos Socio-Ambientais , Ed Hucitec, São Paulo, 1996. nas Praias. In: MOROSINE, M.M.F . Rio Jaguaribe Poluído e Degrado. In: Anais 6º Congresso Nordestino de Ecologia, João Pessoa, 1995. MOROSINE, M.M.F.(a) Impactos Ambientais na Zona Litorânea da Grande João Pessoa. ANAIS do VI Encontro regional de Estudos Geográficos: Nordeste, Turismo e Meio Ambiente e Globalização, João Pessoa, julho de 1997. MOROSINE, M.M.F. Gestão E Controle dos Impactos Ambientais na zona Costeira da Grande João Pessoa, ANAIS, Vol. II do VIII SILUBESA- Simpósio Luso brasileiro de Engenharia sanitária e Ambiental, 199o, João Pessoa- PB SUDEMA. Balneabilidade das Praias do Litoral Paraibano- do Governo do Estado da Paraíba. 1989. SUDEMA. Macro Zoneamento Costeiro do Litoral Sul do Estado da Paraíba, 1996. NOSSO FUTURO COMUM FUTURO COMUM - Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 1991. OLIVEIRA , R.- Indicadores de poluição e taxonomia de leveduras do Estuário do Rio Paraíba do Norte, João Pessoa, PB, Brasil.Rio de Janeiro,1990.[Tese de Doutorado - Instituto de Ciências e Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro]. ROUANET, Sergio Paulo. As razões do Iluminismo. São Paulo: Cia das Letra, 1989. SANTOS, Milton. Pobreza Urbana. São Paulo: HUCITEC, 1979. SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova. São Paulo: HUCITEC, 1996. SUDEMA. Balneabilidade das Praias do Litoral Paraibano- do Governo do Estado da Paraíba. 1989. SUDEMA. Macro Zoneamento Costeiro do Litoral Sul do Estado da Paraíba, 1996. SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO 2. CARACTERÍSTICAS SÓCIO AMBIENTAL DA ÁREA 3. INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL 4. OCUPAÇÃO DO ESPAÇO E A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL 5. IMPACTOS AMBIENTAIS E A SAÚDE DA POPULAÇÃO 6. CONSIDERAÇÕES E CONCLUSÕES 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8. ANEXOS ANEXOS I - LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO II- MAPA O único progresso humanamente relevante é o que contribui de fato para o bem - estar de todos e os automatismos do crescimento econômico não bastam para assegurá-lo. O progresso, nesse sentido, não é uma doação da técnica, mas uma construção intencional , pela qual os homens decidem o que deve ser produzido, como e para quem, evitando ao máximo os custos sociais e ecológicos de uma industrialização selvagem. Sergio Paulo Rouanet em As razões do Iluminismo A OCUPAÇÃO DAS MARGENS DO RIO JAGUARIBE E SUAS REPERCUSSÕES NO MEIO AMBIENTE, E NA SAÚDE DA POPULAÇÃO