Perspectivas de investimento em Infraestrutura no Brasil O papel da iniciativa privada Insead Alumni Association 29 de setembro de 2010 ... Temos orgulho de ajudar a criar as bases para o desenvolvimento sustentável do país Grupo Camargo Corrêa Com origem há 70 anos, como uma pequena empresa de construção, o grupo cresceu e se diversificou… Negócios que concentram o capital empregado e respondem pela maior parte da Receita do Grupo. Concessões de Energia Cimento Concessões Rodoviárias Construção Negócios plenamente estabelecidos, nos quais o Grupo tem participação relevante. Calçados Ferrovias Meio Ambiente Siderurgia Operações alinhadas com a estratégia de longo prazo do País. Incorporação Naval Óleo & Gás Operações Aeroportuárias (em estudo) 3 Grupo Camargo Corrêa Fatos e Números Rec. Líquida (2009): Ebitda (2009): CAGR (5 anos): Participações na Receita Líquida consolidada do Grupo Camargo Corrêa (%) R$ 16,2 bi R$ 3,2 bi 28% 2009 2008 Construção 35,6 36,2 Concessões de Energia 18,6 11,9 Atua em 18 países 62 mil profissionais Cimento 14,1 15,4 Calçados 12,5 15,0 Ocupa posições de destaque Siderurgia 4,3 6,9 Construção 2º no Brasil Incorporação 3,9 4,4 Energia Elétrica* 1º no Brasil Concessões Rodoviárias 3,3 3,7 Concessões Rodoviárias 1º no Brasil Naval 2,6 0,9 Cimento Calçados *No setor privado 1º na Argentina 3º no Brasil 1º no Brasil 1º na Argentina Meio Ambiente 2,4 2,7 Concessão Ferroviária 0,6 0,8 Operações Aeroportuárias 0,6 0,2 Outros Negócios 1,5 1,9 4 Desafios / Oportunidades Brasileiras Juros (Nominal) e PIB (2000 = 100) 200 200 China 175 Índia 150 Brasil 125 175 20% 18% 150 125 13% 12% 12% 11% 8% 7% 8% 6% 100 100 10% 5% 3% 5% 3% 75 75 6% 50 50 3% 3% 25 25 O Brasil precisaria investir 12% - 16% do PIB em infra-estrutura por 20 anos para se aproximar de países industrializados da Ásia como Coréia do Sul e China. 00 2000 - 2002 2003 - 2005 A média dos últimos 10 anos é de aproximadamente 2%. 2006 - 2008 Formação Bruta de Capital (% PIB) 44% 43% 38% 36% 19% 17% 25% 22% 22% 2000 - 2002 31% 24% 21% 19% 16% 2003 - 2005 26% 22% 19% 18% 2006 - 2008 Juros altos, baixa abertura da economia, instabilidade econômica histórica e insegurança institucional ajudam a explicar esse fenômeno. Fonte: World Bank, FMI e Bancos Centrais 5 36 5 34 4,5 2007-09 32 4 3,5 30 2000-02 3 28 2,5 1968-70 26 1980-82 * 1,5 1992-94 24 2 1 22 Carga Tributária Bruta (% PIB) Investimento Público (% PIB) (*) Estimativa 0,5 Fonte: IBGE, IPEA Elaboração: Idéias Consultoria 2008 2006 2004 2002 2000 1998 1996 1994 1992 1990 1988 1986 1984 1982 1980 1978 1976 1974 1972 1970 0 1968 20 * Estimativa Investimento Público (% PIB) Carga Tributária Bruta (% PIB) Carga Tributária Bruta e Investimento Público Médias Trienais (% do PIB) Ineficiência do Setor Público Competitividade Internacional – Ranking de 139 Países Taxação estimula a trabalhar ou a investir Carga de regulamentação governamental Desperdício nos gastos do governo Spread da taxa de juros Tempo necessário para começar um negócio Confiança do público nos políticos Qualidade da educação primária Práticas de contratação e demissão Qualidade das rodovias Direitos de Propriedade Média Fonte: World Economic Forum 2010-2011 Elaboração: Idéias Consultoria Brasil China 139 139 136 136 132 127 127 131 105 72 124 29 21 35 33 126 22 35 62 53 38 45 7 Eficiência do Setor Privado Competitividade Internacional – Ranking de 139 Países Quantidade de suprimento local FDI e transferência de tecnologia Capacidade inovadora das empresas Gastos das empresas em P&D Sofisticação do processo de produção Custo da política agrícola Absorção de tecnologia ao nível da empresa É competitivo devido aos baixos custos ou recursos naturais Presença do setor exportador na cadeia produtiva Relação Empresa-Consumidor Média Fonte: World Economic Forum 2010-2011 Elaboração: Idéias Consultoria Brasil China 9 23 29 29 29 25 46 19 80 21 22 55 5 61 89 60 50 39 48 41 70 42 8 Expectativa de Investimentos Plano agressivo (Pré-Sal, Copa, Olimpíadas, PAC) necessita condições apropriadas de regulamentação, funding e equilíbrio entre investimentos público e privado... Plano de Investimento 2010-2013 - BNDES (US$ bilhões) 20 17 15 7 18 16 22 10 11 34 92 436 148 Fonte: BNDES. TOTAL COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA PAPEL E CELULOSE SIDERURGIA AUTOMOTIVO PETROQUÍMICA PORTOS FERROVIAS RODOVIAS SANEAMENTO ENERGIA ÓLEO & GÁS MINERAÇÃO 26 9 Funding Historicamente o BNDES é o maior financiador de longo prazo e portanto de infraestrutura. Recentemente a participação do banco de fomento foi ainda maior. Desembolsos Anuais BNDES (R$ milhões) 140.000 136.300 120.000 37% Infra-estrutura 100.000 Comércio / 80.000 +20% Serviços 60.000 Indústria 40.000 26% 20.000 Agropecuária 0 2000 Fonte: World Bank e BNDES 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Condições necessárias ao investimento O desenvolvimento da Infraestrutura depende de: Fundamentos econômicos sólidos Alta e crescente demanda Controle de Inflação, Equilíbrio Fiscal e Estabilidade Cambial. Risco Político? Aumento do emprego formal, renda per capita e 60% do PIB ligado ao consumo interno nos ajudou a passar pela crise. Ambientes institucionais e regulatórios favoráveis OK para alguns setores (energia), outros precisam ser melhorados (novas rodovias) e outros elaborados (aeroportos). Estruturas de financiamento em moeda local de baixo custo e longo prazo ? BNDES terá condições de fazer frente a todos os investimentos previstos? Cultura do setor privado bem estabelecida Intrinsecamente ligada a questão regulatória e de funding; necessita desenvolvimento.