Sistemas de Gestão de Ideias e Oportunidades: Desenvolvimento de protótipo. Paulo Santos - GINF 18/94 - 1998 Orientador: Prof. Doutor António Palma dos Reis Pontos da tese a apresentar 1. A necessidade de inovar (2.1.) 2. A gestão do processo inovativo (2.2.) 3. As fases do processo inovativo (2.3.) 4. O grupo PKO na AutoEuropa (3.) 5. O protótipo (3.4.) PKO - Produkt Kost Optimiurung – Optimização de custos do produto 6. Inquérito (4.) 7. Conclusões (5.) 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 2 / 27 1. A necessidade de inovar “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o Mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades.” Camões, séc. XVI 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 3 / 27 1.1 A mudança a nível social No recenseamento britânico de 1910 uma família que empregasse menos de 3 criados era considerada como «classe média inferior». (Drucker, 1995) Nos EUA o número de pessoas a trabalhar no sector da educação é superior ao número de pessoas a trabalhar na agricultura. Naisbitt (1982) 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 4 / 27 1.2 A importância da inovação “Mais de 84% das empresas de todo o mundo consideram que a inovação é mais crítica para o sucesso dos seus negócios do que era há 5 anos atrás”. Little (1998) É necessário aproveitar as ideias e oportunidades que surgem. As grandes mudanças são, regra geral, mudanças que já aconteceram. (Drucker, 1995). 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 5 / 27 1.3 As dificuldades da inovação Em PME a necessidade de sobreviver no dia-a-dia dificulta o olhar para o futuro (Simões, 1997). Em empresas grandes a dificuldade está nas “guerras” entre departamentos (Midler, 1993). 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 6 / 27 2. A gestão do processo inovativo Nível estratégico - enquadramento – Criação de infraestruturas – Uso de indicadores – Acordos de cooperação – Clientes Nível táctico - objectivo – Metodologias – Ferramentas 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 7 / 27 3. As fases do processo inovativo 1.Desenvolvimento de ideias 2.Selecção de ideias e especificação da solução 3.Análise e concepção da solução 4.Implementação 5.Operação e revisão 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 8 / 27 4. O grupo PKO na AutoEuropa Objectivo: Reduzir custos Critérios de selecção de ideias Grupo multi-disciplinar Complexidade – Número de ideias previsto: 800 – Fornecedores: >400 – Conjuntos de peças: >1500 – Departamentos de engenharia: >20 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 9 / 27 4.1 Desenvolvimento de ideias Ideias geradas (fontes principais) Benchmarking Pesquisa e desenvolvimento Análise de valor Fornecedores 27 de Janeiro de 1999 FORD-VW Paulo Santos 10 / 27 4.2 Selecção de ideias e especificação da solução Diminuição do número de variantes de ventoinhas 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 11 / 27 4.3 Análise e concepção da solução •Alteração dos parafusos 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 12 / 27 4.4 Implementação Ideias introduzidas (fontes principais) Análise de valor Benchmarking Fornecedores Pesquisa e desenvolvimento FORD-VW 27 de Janeiro de 1999 Taxa de Sobrevivência Paulo Santos - Pesquisa 30% - Ford - VW 24% - Fornecedor 17% - Anál. Valor 12% - BenchMark 2% 13 / 27 4.5 Operação e revisão Foram reduzidos os custos afectando pouco a qualidade do veículo. O número de ideias foi de 1500. Identificaram-se as fontes de ideias mais proveitosas. Melhorou-se o processo inovativo 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 14 / 27 5. O protótipo: A base de dados para o apoio à gestão de ideias Utilizadores simultâneos. Partilha da informação Produção de relatórios individualizados Preparar reuniões de trabalho Controlar a evolução das ideias Controlar orçamentos 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 15 / 27 Exemplo da base de dados Os valores foram alterados 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 16 / 27 Pesquisa e selecção de ideias 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 17 / 27 6. Inquérito Situar o caso práctico 30 alunos de MBA representando um vasto leque de organizações portuguesas. Análise das respostas Análise de cluster com caracterização de atitudes face à inovação 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 18 / 27 6.1 Conclusões do inquérito (1/3) Na geração de ideias, os métodos mais usados são a assinatura de revistas e as ideias vindas dos clientes. A intuição, os estudos de viabilidade e a análise financeira e de risco são os principais métodos para a selecção e especificação de ideias 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 19 / 27 6.1 Conclusões do inquérito (2/3) Na concepção da solução é dada mais importância às equipas multi-disciplinares. Na implementação, as técnicas mais usadas são os gráficos de Pert, os diagramas de Gant e os testes de mercado. Das ferramentas de operação e revisão, o melhoramento do produto é a técnica mais usada mas, regra geral, não é a única 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 20 / 27 6.1 Conclusões do inquérito (3/3) A inovação é vista como tendo muita importância no sector de actividade, na empresa e para o futuro da empresa. Porém o uso de indicadores sobre inovação não é muito alargado. A importância da inovação na empresa é habitualmente inferior à importância da inovação no ramo de actividade. 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 21 / 27 6.2 Atitude face à inovação análise de cluster Organizações passivas - Usam só a análise de custos, as revistas e a intuição. Organizações observadoras - Não utilizam ferramentas de apoio à implementação e recorrem mais a revistas e a melhoramentos. Organizações activas - Usam a maior parte das ferramentas e metodologias disponíveis em simultâneo. 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 22 / 27 7. Conclusões (1/4) A inovação deve-se centrar nos factores críticos de sucesso da organização; O apoio da gestão de topo e a existência de grupos organizados para a inovação influenciam o seu sucesso; Pequenos sucessos iniciais apoiam a credibilidade do grupo de inovação; 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 23 / 27 7. Conclusões (2/4) As ideias com maior qualidade são aquelas que vêm das pessoas com conhecimento sobre o assunto. maior Uma boa filtragem inicial possibilita a obtenção de uma relação elevada entre o número de ideias consideradas e o número de ideias implementadas; 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 24 / 27 7. Conclusões (3/4) É fundamental ser capaz de coordenar todo o processo e controlar em que ponto está cada proposta. A revisão é o que permite a aprendizagem sobre o próprio processo inovativo. 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 25 / 27 7. Conclusões (4/4) O sistema permitiu coordenar todos os esforços, reduzir o tempo das reuniões, gerir mais ideias e identificar mais bloqueios, atrasos e oportunidades. Estes sistemas recomendam-se para organizações com uma certa dimensão que pretendam inovar numa área crítica da sua actividade. 27 de Janeiro de 1999 Paulo Santos 26 / 27