ALVORADA / ALBORADA O DIARIO DE LA MAÑANA Jueves 21.08.14 3 WWW.ELCOMERCIO.ES/CREOULA As ‘cordas’ do NTM ‘Creoula’ CURIOSIDADES :: ELISABETE MOTA. Sabias que a bordo dos navio da Marinha, os suportes das vels que manobramos se designam por cabos? Neste contexto, existem apenas tres tipos de cordas no ‘Creoula’: a corda dos sapatos, a corda do relógio e «acorda que esta na hora do Quarto.» Estar na hora do Quarto significa que o grupo tem de estar nos postos a trabalhar. :: E. C. Amizades, divertimento, rotinas e disciplina O período de navegação da campanha da UIM de 2014 despede-se depois de 20 días no mar, 2500 milhas e um total de 8 portos :: O COMANDO DO NAVIO Na manhã do dia 1 de agosto, o Creoula largava do cais Nemeyer, de Avilés, para iniciar mais uma missão, desta vez com a Universidade Itinerante do Mar (UIM). Passava pouco das 10h da manhã e o navio já rasgava as águas do mar Cantábrico. Os jovens instruendos – portugueses e espanhóis, vindos da Escola Naval e das Universidades do Porto e Oviedo – já aprendiam os procedimentos básicos de segurança e emergência e começavam a assimilar os horários de bordo. No dia 3 de agosto o navio chegava às Cies. Com o navio fundeado, os instruendos tiveram a oportunidade de visitar esta ilha, classificada como reserva natural. Na madrugada do dia 4, já junto à entrada da barra do Porto, esperava este lugre um manto de névoa cerrada, mas logo se foi dissipando à sua passagem. Já à chegada ao cais, à proa lá se encontrava, imponente, a ponte D. Luís; a bombordo um vislumbre de centenas de pessoas a assistirem à atracação: foi uma chegada grandiosa. O dia da largada foi a 5 de agosto, mas antes ainda das águas do mediterrâneo, foi tempo de fazer uma curta paragem na Base Naval de Lisboa, de 7 a 10 de agosto. Para a guarnição: um merecido descanso junto das suas famílias; para os instruendos: a oportunidade de conhecer Lisboa e a Escola Naval e dar lugar aos novos os instruendos vindos da Universidade do Porto. No dia 10, pela manhã, o Creoula saía o Tejo com todo o pano baixo içado e caçado. O destino? Ceuta, pra lá de Gibraltar. Ceuta chegou numa onda calor. Mas foi breve a estadia. Logo nessa tarde, o navio saiu com bonançosos ventos de W que sopravam pela popa e, com as velas armadas em borboleta, o navio rapidamente deixou Ceuta para trás. A dois dias da chegada a Palma de Maiorca o navio fundeou ao largo da paradisíaca ilha de Formentera, mesmo ao pé de Ibiza. Porém os ânimos desvaneceram-se quando, nesse paraíso, ironicamente, começou a chover torrencialmente. Não foi a chuva, todavia, que impediu os instruendos de se divertirem. Nesse mesmo dia o navio abriu a banhos de mar e, a nadar entre os 23 graus das águas mediterrânicas, ninguém desejou estar noutro sítio. Palma, ao contrário das expectativas, foi mais do que um destino balnear: foram visitas a catedrais e castelos repletos de história e agradáveis passeios por praças e ruas ao estilo medieval onde centenas de turistas se juntam em amenas conversas de café. Dia 20 o Creoula deixou Palma de Maiorca e aproou ao último porto da missão UIM. Agre e doce: assim se sentia a chegada de Barcelona entre os instruendos. Foram 20 dias de viagem, consumados em mais de 2500 milhas, mais de 290 horas de navegação e um total de 8 portos – do norte ao sul de Espanha, passando por Portugal -, que os alunos das três universidades que se aventuraram nesta viagem irão, certamente, recordar com saudade. Amizades e divertimento, mas também rotinas, disciplina e valores como o respeito mútuo e trabalho em equipa, tiveram, estes alunos, de aprender no Creoula com um professor exigente e sábio: o mar. Hoje, no Creoula, é dia de despedidas, após as últimas formalidades e entrega de diplomas. O Creoula continuará na sua missão de treino de mar com novos instruendos, aguardando o regresso da UIM no próximo ano, para uma nova aventura. Un nuevo modo de gobernar :: ADRIÁN CONDE En 1.700, los Austrias, después de dos siglos de gobierno, dejaron un estado en disolución. Ante una gran monarquía que se extendía por todo el orbe y cuyo rey muere sin descendencia. Francia y Austria se disputan la monarquía. Las potencias marítimas emergentes al unirse a uno de los bandos acabarán por inclinar la balanza. Carlos II cede el trono al nieto de Luis XIV, Felipe V en Cas tilla. Francia inauguraba una nueva forma de gobernar el mundo para administrar los recursos del Estado, con los que mantener un gran ejército; en cambio, la monarquía española en el Mediterráneo solo tenia 20 galeras y en la península 15.000 hombres de armas. «España se intentaba reflejar en ese espejo, como una manera de salir del caos en el que estaba inmersa aquella inmensa confederación prácticamente gobernada con usos medievales», explica Fermín Rodríguez. Por su domino, se desencadenó la primera guerra mundial (1704 y 1714), parte de ella en la península y con graves consecuencias aún hoy coleando. La flota inglesa se asentó en Portugal desde donde proyecto su fuerza a las ciudades del Mediterráneo, tomando ciudades como Valencia, Barcelona y haciéndose con el peñón de Gibraltar y Menorca. A la vez, un ejército portugués salió de Lisboa y llegó a tomar Madrid, poniendo en el trono al aspirante Habsburgo. En 1705 y durante 3 meses el imperio fue gobernado por Carlos III. Las tropas de Felipe V con la ayuda de las francesas recuperan Madrid, Aragón, Cataluña y revocan sus fueros. Esa guerra europea finaliza con la paz de Utrech. Las Provincias Unidas toman la región de Bruselas; la casa de Saboya, Milán; la de Sicilia, Nápoles. Se mantienen los virreinatos en América. Este acuerdo satisface a los ingleses que retiran su flota y tropas de Cataluña, donde Barcelona resiste durante un año al ejercito de Felipe V, hasta el 11 de septiembre de 1714 (la fiesta actual de Cataluña). Este conflicto inaugura una nueva época, con una nueva dinastía en España, con un nuevo modo de gobernar.