Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva Conceitos Introdutórios à Unidade de cuidados Intensivos Prof. Fernando Ramos -Msc 1 UTI Ciência A Serviço Da VIDA Prof. Fernando Ramos -Msc 2 A UTI nasceu da necessidade de oferecer suporte avançado de vida a pacientes agudamente doentes que porventura possuam chances de sobreviver, destinase a internação de pacientes com instabilidade clínica e com potencial de gravidade. Prof. Fernando Ramos -Msc 3 A UTI tem suas origens nas salas de recuperação pós-anestésica (RPA), onde os pacientes submetidos à procedimentos anestésico-cirúrgicos tinham monitorizadas suas funções vitais Prof. Fernando Ramos -Msc 4 Era Florence •A Unidade de Terapia Intensiva é idealizada como Unidade de Monitoração de paciente grave através da enfermeira Florence Nightingale. Prof. Fernando Ramos -Msc 5 Prof. Fernando Ramos -Msc 6 A UTI Unidade Hospitalar destinada ao atendimento de doentes graves RECUPERÁVEIS. Pacientes que necessitam de assistência médica e de Enfermagem integrais. Pessoal treinado, métodos, recursos, área física e aparelhagem capazes de manter a fisiologia vital. Prof. Fernando Ramos -Msc 7 Detalhes da Instalação Física Local e Área Livre de ruídos ou poluições; Próximo a emergência; centro cirúrgico; CME; Farmácia hospitalar; Cada leito deve ocupar uma área mínima de 7,5m² Prof. Fernando Ramos -Msc 8 Planta Física Leitos visíveis à Enfermagem; Na área dos leitos deve ser permitido ampla circulação e fácil manejo da aparelhagem; Leitos isolados uns dos outros; janelas de vidro para evitar claustrofobia; Ar condicionado com saídas projetadas para evitar canalização sobre os leitos; Cada leito deve dispor de 10 tomadas elétricas com ligação ao gerador hospitalar. Cabos elétricos com aterramento adequado; Disponibilidade de canalização de Oxigênio, Ar comprimido e vácuo; Iluminação adequada Prof. Fernando Ramos -Msc 9 Prof. Fernando Ramos -Msc 10 Ambientes da UTI Sala de estar para enfermagem; Sala de estar para médicos; Sala para reuniões, estudos, aulas; Local para despejo, almoxarifado, rouparia, depósito de materiais; Copa; Sala de arquivo. Sala de material esterilizado e outra para preparo de materiais; Vestiário masculino e feminino com banheiro dotado de chuveiro; Uma secretaria; Telefones e interfones; Laboratório exclusivo ou de plantão 24horas; Sala para chefia médica e de enfermagem Sala para reservar de respiradores prontos para uso. Ou central de equipamentos, com engenharia clínica disponível Prof. Fernando Ramos -Msc 11 Evitando a infecção cruzada Revestimento da unidade com materiais com mínimo de junções e sejam laváveis lisos e não absorventes. Solução germicida no piso, teto e paredes após a limpeza; Material utilizado pelos doentes esterilizados; Lavagem das mãos exaustivamente. Prof. Fernando Ramos -Msc 12 Prof. Fernando Ramos -Msc 13 Equipamentos Especializados: -Monitores cardíacos; -Oxímetros de pulso; -Central de monitorização; -Eletrocardiógrafo; -Ap. de RX portátil; -Ventiladores artificiais; Desfibrilador; marcapasso; rim artificial e carro de emergência. Gerais -Aspiradores; -Macas; -Cadeira de rodas; -Camas especiais; -Balança; -Hamper; Suporte para soro; -Vacuômetros; Fluxômetros; nebulizadores -Mesa de cabeceira Prof. Fernando Ramos -Msc 14 Materiais para consumo geral Medicação: Estoque de reserva de acordo com a padronização hospitalar; Roupas- paciente:rotina; FuncionárioPrivativa “ O Número de leitos disponíveis na UTI deve ser em torno de 4% a 6% do total geral” Prof. Fernando Ramos -Msc 15 Prof. Fernando Ramos -Msc 16 Prof. Fernando Ramos -Msc 17 Prof. Fernando Ramos -Msc 18 Prof. Fernando Ramos -Msc 19 Prof. Fernando Ramos -Msc 20 Critérios para Internação Pacientes Graves: “pacientes com comprometimento de funções vitais” -Ins. Renal Descomp. -Estado de choque; -Estado de coma; -Grande deseq. Hidroeletrolítico e \ou ácidos Básicos; -Grande Queimado; Pós-PCR -Politraumatizados e intoxicados graves. Prof. Fernando Ramos -Msc 21 Prof. Fernando Ramos -Msc 22 Pacientes com Elevado Risco “pacientes com possibilidades de comprometimento da função vitais” -Insuf. Coronária Aguda; -Arritmias Cardíacas; -pós-operatório especiais ( Cardiovascular, Neurocirurgia, cirurgia torácica; e grandes cirurgias gerais) “ Medico assistente discute a vaga com medico intensivista ficando bloqueado o leito na clínica de destino do paciente.” Prof. Fernando Ramos -Msc 23 Prof. Fernando Ramos -Msc 24 Critérios para alta “ A alta deve ser dada por decisão da equipe da unidade o mais precocemente possível” “Após Receber alta o paciente retorna à clínica de origem” Prof. Fernando Ramos -Msc 25 A equipe de Enfermagem na UTI “ O sucesso ou o fracasso na UTI depende da motivação do corpo médico e de enfermagem” A equipe de enfermagem precisa ser apta a manter constante observação e estar pronta para reconhecer e notificar alterações nas condições vitais dos pacientes” Prof. Fernando Ramos -Msc 26 Responsabilidade da Enfermagem Obter dados do paciente e estabelecer prioridades; Relacionar os pertences do paciente; Prover o paciente de roupas adequadas; Primeiros cuidados, SSVV, monitorização, oxigenioterapia, cateterismo vesical, ECG, medicação, ETC. Prof. Fernando Ramos -Msc 27 Orientar o paciente sobre a finalidade da UTI; Orientar a família do paciente quanto ao horário de visitas e rotina da UTI; Ao enfermeiro incumbe o exame físico do paciente e o plano de cuidados de enfermagem. Prof. Fernando Ramos -Msc 28 Exemplo de cuidados diários SSVV, BH de 1\1h; Desobstruir vias aéreas; Curativos de feridas operatórias e de acesso venosos centrais e periféricos; Mudança de decúbito; Monitorização cardíaca; Prevenção de úlcera de córnea; Higiene oral. Prof. Fernando Ramos -Msc 29 Prof. Fernando Ramos -Msc 30 Prof. Fernando Ramos -Msc 31 Prof. Fernando Ramos -Msc 32 Prof. Fernando Ramos -Msc 33 Ética da Enfermagem na UTI Não se ausentar do plantão sem substituto; Receber o paciente com respeito e atenção; Não discutir fatos junto aos pacientes; Cumprir as determinações; Não levar problemas da UTI para outros setores do hospital; Respeitar a hierarquia funcional. Prof. Fernando Ramos -Msc 34 Necessidades adicionais Setores indispensáveis para o bom funcionamento da UTI: laboratório, Radiologia, etc. Fisioterapia de plantão; Engenharia clínica de plantão; Prof. Fernando Ramos -Msc 35 Entidades Associativas AMIB Associação de Medicina Intensiva Brasileira www.amib.org.br Prof. Fernando Ramos -Msc 36 Em Pernambuco WWW.SOTIPE.COM.BR Prof. Fernando Ramos -Msc 37 Associação Brasileira de Enfermagem Rua São Francisco, 84 - Derby CEP.: 52.010-020 - Recife/PE Fone: (81) 3231.1957 E-mail: [email protected] Atendimento: 8:00 às 16:00 Sites: www. abennacional.org.br www.abenpe.com.br Prof. Fernando Ramos -Msc 38 “ A essência da UTI é a Equipe, é paradigma todas as decisões serem compartilhadas, o desenvolvimento da Enfermagem Intensiva prescinde simplesmente a especialidade, e sim o amor incondicional de colocar a ciência a serviço da vida Humana... Obrigado!!!!!” Prof. Fernando Ramos -Msc 39