Embalagens para Frutas e Hortaliças
Maria Eduarda Marques Queiroz1, Márcia Cristina Adami2, Marilisa Flavia Pereira DiTanno3
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Discente do Curso de Agronomia-UNICASTELO, Fernandópolis-SP.
Egresso do Curso de Agronomia-UNICASTELO, Fernandópolis-SP.
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Docente do curso de Agronomia-UNICASTELO, Estrada Projetada F-1, s/nº- Fazenda Santa Rita
CEP:15600-000, Fernandópolis-SP, Fone/Fax: +55 17 3465 4200
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Palavras-chave: embalagem, frutas, hortaliças.
Tema: Ciências Agrárias.
INTRODUÇÃO: A embalagem adequada é aquela que oferece proteção suficiente ao produto, para que não
haja danos até o seu consumo. Ela deve ser utilizada com a intenção de absorver impactos, vibrações e
outros agentes externos capazes de provocar perdas de qualidade. As embalagens cumprem três funções
básicas: proteger o produto de danos mecânicos, permitir deslocamento e armazenagem e ser um
instrumento de marketing para incentivo à compra. Se não forem descartáveis, podem transmitir doenças
por fungos, vírus e bactérias, quando não estiverem devidamente limpas e higienizadas. Mas as frutas
ainda são transportadas ou chegam ao consumidor em embalagens inadequadas e, portanto, com muitas
perdas e baixa qualidade. MATERIAL E MÉTODOS: O trabalho foi feito por meio de uma pesquisa
bibliográfica, voltada à revisão da literatura dos principais conceitos da análise dos tipos, aplicações,
vantagens e limitações das embalagens, para compreensão de práticas nos diversos campos de atividades
na pós-colheita de frutas e hortaliças. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A embalagem de madeira é
tradicionalmente utilizada para acondicionamento e transporte dos produtos hortifruti mercado intermediário,
atacadistas e varejistas. As caixas de papelão também são utilizadas atualmente, embora em menor escala.
Embalagens plásticas possibilitam a ventilação dos produtos, mesmo em ambientes climatizados, reduzem
o custo operacional devido à sua vida útil, aumentam a segurança da carga pelos atributos do design
(modular, sem cantos vivos e auto-ajustáveis), diminuem assim os impactos que danificam os produtos. As
inovações tecnológicas já são estabelecidas e bem aceitas em alguns países e conferem benefícios à
conservação de hortifruti. No Brasil, essas embalagens são tecnologias emergentes que estão em fase de
adaptação no mercado e de desenvolvimento por meio da pesquisa de novos mecanismos. As embalagens
ativas surgem na tentativa de satisfazer consumidores cada vez mais exigentes. Estas, além de proteger,
também interagem com o produto (ROONEY, 1995), trazendo benefícios extras em relação às embalagens
convencionais. Uma nova embalagem plástica para o acondicionamento de frutas e hortaliças composta de
uma bandeja reciclável e uma base articulada e retornável, recebeu o IF Design Award 2013, em Hannover,
na Alemanha, um dos principais prêmios internacionais de qualidade e excelência em desenho industrial.
(INT, 2013). CONCLUSÃO: Observou-se que são utilizados diversos tipos, tamanhos, formas bem como
materiais na confecção das embalagens utilizadas desde a colheita até a comercialização de frutas e
hortaliças, sem uma padronização. Embalagens adequadas podem contribuir para diminuir o elevado índice
de perdas pós-colheita que ocorrem no Brasil, que podem exceder aos 40% (REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS: INT. Instituto Nacional de Tecnologia. Disponível em: http://www.int.gov.br/sala-deimprensa/noticias/item/3978-novas- embalagens-desenvolvidas-pelo-int-evitam-desperd%C3%ADcios-defrutas. Acessado em 12 nov 2013; ROONEY, M. L. Overview of active food packaging. In: Active Food
Packaging. London: Blackie Academic & Professional. London, UK. p. 1-37,1995.)
Encontro de Pós-Graduação e Iniciação Científica – Universidade Camilo Castelo Branco
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