COLÉGIO PEDRO II Conhecimentos Gerais para os Cargos de Nível Intermediário Classes C, D e E Simulado Comentado Língua Portuguesa Noções de Administração Pública e Legislação Informática Raiocínio Lógico e Quantitativo 09/2015 – Editora Gran Cursos GS1: 789 862 062 0 394 GG EDUCACIONAL EIRELI SIA TRECHO 3 LOTE 990, 3º ANDAR, EDIFÍCIO ITAÚ – BRASÍLIA-DF CEP: 71.200-032 TEL: (61) 3209-9500 [email protected] Bruno Pilastre / Viviane Faria Ivan Lucas / Rebecca Guimarães J.W. Granjeiro / Rodrigo Cardoso Henrique Sodré Roberto Vasconcelos PRESIDÊNCIA: Gabriel Granjeiro DIRETORIA EXECUTIVA: Rodrigo Teles Calado CONSELHO EDITORIAL: Bruno Pilastre e João Dino DIRETORIA COMERCIAL: Ana Camila Oliveira SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO: Marilene Otaviano DIAGRAMAÇÃO: Charles Maia, Oziel Candido da Rosa e Washington Nunes Chaves REVISÃO: Carolina Braga, Luciana Silva, Nathália Guedes e Sabrina Soares CAPA: Pedro Wgilson TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – De acordo com a Lei n. 9.610, de 19/02/1998, nenhuma parte deste livro pode ser fotocopiada, gravada, reproduzida ou armazenada em um sistema de recuperação de informações ou transmitida sob qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico sem o prévio consentimento do detentor dos direitos autorais e do editor. AUTORES BRUNO PILASTRE Mestre em Linguística pela Universidade de Brasília. Professor de Redação Discursiva e Interpretação de Textos. Autor dos livros Guia Prático de Língua Portuguesa e Guia de Redação Discursiva para Concursos pela editora Gran Cursos. HENRIQUE SODRÉ Servidor efetivo do Governo do Distrito Federal desde 2005. Atualmente, é Gerente de Tecnologias de Transportes da Secretaria de Estado de Transportes do Distrito Federal. Atuou como Diretor de Tecnologia da Informação no perí odo de 2012 a 2013. Graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e pós-graduando em Gestão Pública. Ministra aulas de informática para concursos desde 2003. Leciona nos principais cursos preparatórios do Distrito Federal. Autor do livro Noções de Informática pela editora Gran Cursos. IVAN LUCAS Pós-graduando em Direito de Estado pela Universidade Católica de Brasília, Ivan Lucas leciona Lei 8.112/90, Direito Administrativo e Direito do Trabalho. Ex-servidor do Superior Tribunal de Justiça, o professor atualmente é analista do Tri bunal Regional do Trabalho da 10ª Região. Possui grande experiência na preparação de candida tos a concursos públicos. É autor, pela Editora Gran Cursos, das obras: Direito do Trabalho para concursos – Teoria e Exercícios; Lei n. 8.112/90 comentada – 850 exercícios com gabarito comen tado; Lei n. 8.666/1993 – Teoria e Exercícios com gabarito comentado; Atos Administrativos – Teoria e Exercícios com gabarito comentado; 1.500 Exercícios de Direito Administra tivo; 1.000 Exercícios de Direito Constitucional; Legislação Administrativa Compilada, dentre outras. J. W. GRANJEIRO Reconhecido por suas obras, cursos e palestras sobre temas relativos à Administração Pública, é professor de Direito Administrativo e Administração Pública. Possui expe riência de mais de 26 anos de regência, sendo mais de 23 anos preparando candidatos para concursos públicos e 17 de Serviço Público Federal, no qual desempenhou atribuições em cargos técnicos, de assessoramento e direção superior. 4 Ex-professor da ENAP, ISC/TCU, FEDF e FGV/DF. Autor de 21 livros, entre eles: Direito Administrativo Sim plificado, Administração Pública - Ideias para um Governo Empreendedor e Lei nº 8.112/1990 Comentada. Recebeu diversos títulos, medalhas e honrarias. Des tacam-se os seguintes: Colar José Bonifácio de Andrada, patriarca da Independência do Brasil (SP/2005), Professor Nota 10 (Comunidade/2005), Comendador (ABACH/2003), Colar Libertadores da América (ABACH/2003), Gente que Faz (Tribuna 2003), Profissional de Sucesso (Correio Bra ziliense/2003), Medalha do Mérito D. João VI (Iberg/Ibem/ Fenai-Fibra/Aidf/Abi-DF/2006), Cidadão Honorário de Brasí lia (Câmara Legislativa do DF/2007), Empresário do Cora ção 2006, 2007, 2008, 2010, 2011 e 2012, Master in Busi ness Leadership 2006, 2007 e 2009 conferido pela World Confederation of Business. REBECCA GUIMARÃES Graduada em Sociologia e Antropologia pela Universi dade de Brasília e com mestrado em Filosofia Social também pela Universidade de Brasília. Suas aulas estão relaciona das aos principais temas ligados ao Código de Ética do Ser vidor Público e às atualidades, tendo como principal foco concursos públicos e vestibulares. Rebecca Guimarães é sinônimo de aulas interessantes e bem elaboradas. É autora da obra OS E.U.A e a alienação fundamentalista religiosa pela Editora UnB. ROBERTO VASCONCELOS Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal de Goiás, pós-graduado em Matemática Financeira e Estatística. Leciona exclusivamente para concursos há 18 anos, minis trando: Matemática, Raciocínio Lógico e Estatística. Autor dos livros Matemática Definitiva para Concursos e Raciocínio Lógico Definitivo para Concursos pela editora GranCursos. RODRIGO CARDOSO Servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, o professor Rodrigo Cardoso é graduado em Direito pela Universidade Católica de Brasília e especialista em Direito Administrativo e Direito Constitucional. Professor de Direito Administrativo, Lei 8.112/90 e palestrante, possui grande experiência na preparação de candidatos a concursos públicos. É coautor do livro Direito Administrativo Simplificado com o professor J. W. Granjeiro. VIVIANE FARIA ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO Professora de Língua Portuguesa há 20 anos, em pre paratórios para concursos e vestibulares, escolas públicas e particulares, faculdades e universidades, empresas priva das e órgãos públicos. Formada em Letras pela UnB, com dupla habilitação (Bacharelado e Licenciatura), pós-gradu ada em Neuroaprendizagem e mestra em Linguística pela UnB. Atualmente, além de professora, é pesquisadora pela UFG em Direitos Humanos e pela UnB em Linguística. Dis ciplinas que lecionou/leciona: Gramática, Interpretação Tex tual, Redação Discursiva, Redação Oficial, Latim, Literatura Brasileira, Crítica Literária, Literatura Infanto-Juvenil, Arte e Literatura, Análise do Discurso. Palestrante de técnicas neu rocientíficas na organização e otimização dos estudos. 5 Í N D I CE G E RAL SIMULADO COMENTADO...............................................................................................................................7 LÍNGUA PORTUGUESA.................................................................................................................................39 NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E LEGISLAÇÃO..........................................................................155 INFORMÁTICA.............................................................................................................................................285 RACIOCÍNIO LÓGICO E QUANTITATIVO....................................................................................................371 SIMULADO COMENTADO LÍNGUA PORTUGUESA 5 (Comentários do autor Bruno Pilastre) (TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/ FUB/ CESPE) 1 5 10 15 20 25 Estação do ano mais aguardada pelos brasileiros, o verão não é sinônimo apenas de praia, corpos à mostra e pele bronzeada. O calor extremo provocado por massas de ar quente ― fenômeno comum nessa época do ano, mas acentuado na última década pelas mudanças cli máticas ― traz desconfortos e riscos à saúde. Não se trata somente de desidratação e insolação. Um estudo da Faculdade de Saúde Pública de Harvard (EUA), o maior a respeito do tema feito até o momento, mostrou que as temperaturas altas aumentam hospitalizações por falência renal, infecções do trato urinário e até mesmo sepse, entre outras enfermidades. “Embora tenhamos feito o estudo apenas nos EUA, as ondas de calor são um fenômeno mundial. Portanto, os resultados podem ser considerados universais”, diz Francesca Domininci, professora de bioestatística da faculdade e principal autora do estudo, publicado no jornal Jama, da Associação Médica dos Estados Unidos. No Brasil, não há estudos específicos que associem as ondas de calor a tipos de internações. “Não é só aí. No mundo todo, há pouquíssimas investigações a respeito dessa relação”, afirma Domininci. “Precisamos que os colegas de outras partes do planeta façam pesquisas seme lhantes para compreendermos melhor essa importante questão para a saúde pública”, observa. 10 15 20 Língua Portuguesa, 1/2015. Internet:<www.revistalingua.uol.com.br> (com adaptações) No que se refere aos sentidos, à estrutura textual e aos aspectos gramaticais do texto, julgue os itens a seguir. 7. Os trechos “especialista no assunto” (ℓ. 2 e 3), “o lin guístico” (ℓ.5) e “primeiro lugar na categoria opinião da 4.ª Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro” (ℓ. 7 a 9) exercem a mesma função sintática, a de aposto. 8. O elemento coesivo “mas” (ℓ.7) inicia uma oração co ordenada que exprime a ideia de concessão em uma sequência de fatos. 9. Na linha 18, caso o travessão fosse substituído por dois-pontos, não haveria prejuízo para a correção gra matical do texto. Internet: <www.correioweb.com.br> (com adaptações). Com relação às ideias e às estruturas do texto acima, julgue os itens que se seguem. 1. Os elementos presentes no texto permitem classificá-lo como narrativo. 2. Mantêm-se a correção gramatical e o sentido original do texto ao se substituir “há” (ℓ.19) por existe. 3. Seria mantida a correção gramatical do período caso o fragmento “Estação do ano mais aguardada pelos brasileiros” (ℓ.1) fosse deslocado e inserido, entre vír gulas, após “verão” (ℓ.2) feitos os devidos ajustes de maiúsculas e minúsculas. 10. O termo “o brasileiro” (ℓ.3) exerce a função de sujeito da oração em que se insere. (TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/ FUB/ CESPE) 1 SIMULADO COMENTADO 4. Os acentos gráficos das palavras “bioestatística” e “es pecíficos” têm a mesma justificativa gramatical. 5. O termo “aí” (ℓ.20) tem como referente “Brasil” (ℓ.18). 6. O emprego da vírgula após “momento” (ℓ.9) explica-se por isolar o adjunto adverbial, que está anteposto ao verbo, ou seja, deslocado de sua posição padrão. 5 10 (TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/ FUB/ CESPE) 1 “O preconceito linguístico é um equívoco, e tão nocivo quanto os outros. Segundo Marcos Bagno, especia lista no assunto, dizer que o brasileiro não sabe portu guês é um dos mitos que compõem o preconceito mais 8 presente na cultura brasileira: o linguístico”. A reda ção acima poderia ter sido extraída do editorial de uma revista, mas é parte do texto O oxente e o ok, primeiro lugar na categoria opinião da 4.ª Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, realizada pelo Ministério da Educação em parceria com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC). A autora do artigo é estudante do 2.º ano do ensino médio em uma escola estadual do Ceará, e foi premiada ao lado de outros dezenove alunos de escolas públi cas brasileiras, durante um evento em Brasília, no último mês de dezembro. Como nos três anos anterio res, vinte alunos foram vencedores ― cinco em cada gênero trabalhado pelo projeto. Além de opinião (2.º e 3º anos do ensino médio), a olimpíada destacou produções em crônica (9.º ano do ensino fundamental), poema (5.º e 6.º anos) e memória (7.º e 8.º anos). Tudo regido por um só tema: “O lugar em que vivo”. 15 A língua que falamos, seja qual for (português, inglês...), não é uma, são várias. Tanto que um dos mais eminentes gramáticos brasileiros, Evanildo Bechara, disse a res peito: “Todos temos de ser poliglotas em nossa própria língua”. Qualquer um sabe que não se deve falar em uma reunião de trabalho como se falaria em uma mesa de bar. A língua varia com, no mínimo, quatro parâme tros básicos: no tempo (daí o português medieval, renas centista, do século XIX, dos anos 1940, de hoje em dia); no espaço (português lusitano, brasileiro e mais: um por tuguês carioca, paulista, sulista, nordestino); segundo a escolaridade do falante (que resulta em duas varieda des de língua: a escolarizada e a não escolarizada) e finalmente varia segundo a situação de comunicação, isto é, o local em que estamos, a pessoa com quem falamos e o motivo da nossa comunicação ― e, nesse 25 30 35 Língua Portuguesa. Internet: <www.revistalingua.uol.com.br> (com adaptações). De acordo com o texto acima, julgue os seguintes itens. 11. De acordo com o contexto, estaria também correto o emprego do sinal indicativo de crase em “quanto a” (ℓ.34). (VÁRIOS CARGOS / FUB / CESPE) 1 5 10 Neste ano, em especial, alguns cargos que tradicional mente já são valorizados devem ficar ainda mais requi sitados. São promissores cargos ligados à ciência de dados, em especial ao big data e aos dispositivos móveis, como celulares e tablets. Os novos profissionais da área de tecnologia ganham relevância pela capacidade de aprofundar a análise de informações e pela criação de estratégias dentro de empresas. A tendência é que, à medida que esse mercado se desenvolva no Brasil, aumentem as oportunidades nos próximos anos. Em momentos de incerteza econômica, buscar soluções para aumentar a produtividade é uma escolha certeira para sobreviver e prosperar: nesse sentido, as empre sas brasileiras estão fazendo o dever de casa. Veja, 7/1/2015, p. 55 (com adaptações) Com referência aos sentidos e às estruturas do texto acima, julgue os itens a seguir. 15. No texto, o uso das formas verbais no modo subjunti vo em “desenvolva” e “aumentem”, ambas na (ℓ.9-10), reforça a ideia de hipótese conferida ao substantivo “tendência” (ℓ.8). 16. Na linha 11, para a construção de sentidos do texto, a forma verbal “é” está flexionada no singular para con cordar com o núcleo do sujeito, “produtividade”. (VÁRIOS CARGOS / FUB / CESPE) Gustavo Ioschpe. Veja, 31/12/2014, p. 33 (com adaptações) O eixo norteador da gestão estratégica de recursos humanos é a ênfase nas pessoas como variável determi nante do sucesso organizacional, visto que a busca pela competitividade impõe à organização a necessidade de contar com profissionais altamente qualificados, aptos a fazer frente às ameaças e oportunidades do mer cado. Essa construção competitiva sugere que a gestão estratégica de recursos humanos contribui para gerar vantagem competitiva sustentável por promover o desenvolvimento de competências e habilidades, produz e difunde conhecimento, desenvolve as rela ções sociais na organização. A gestão deve ter como objetivo maior a melhoria das performances profis sional e organizacional, principalmente por meio do desenvolvimento das pessoas em um sentido mais amplo. Dessa forma, o conhecimento e o desempe nho representam, ao mesmo tempo, um valor eco nômico à organização e um valor social ao indivíduo. Julgue os itens seguintes, referentes às ideias e às es truturas linguísticas do texto acima. Valdec Romero. Aprendizagem organizacional, gestão do conhecimento e universidade corporativa: instrumentos de um mesmo construto. Internet: (com adaptações) 13. Em todas as ocorrências de “têm” no texto (ℓ. 3, 8 e 10) é exigido o uso do acento circunflexo para marcar o plural. Julgue os itens subsequentes, relativos às estruturas linguísticas e às ideias do texto. 12. O pronome “outra” (ℓ.27) está empregado em referên cia ao termo “A língua” (ℓ.25). (VÁRIOS CARGOS / FUB / CESPE) 1 5 10 O fator mais importante para prever a performance de um grupo é a igualdade da participação na conversa. Grupos em que poucas pessoas dominam o diálogo têm desempenho Pior do que aqueles em que há mais troca. O segundo fator mais importante é a inteligência social dos seus membros, medida pela capacidade que eles têm de ler os sinais emitidos pelos outros membros do grupo. As mulheres têm mais inteligência social que os homens, por isso grupos mais diversificados têm desempenho melhor. 14. Com o uso do pronome masculino “eles” (ℓ.6), ex cluem-se da argumentação as mulheres, razão pela qual são citadas no período final do texto. 1 5 10 15 17. Na linha 4, a forma verbal “impõe” exige dois comple mentos: um, introduzido pela preposição “a” ― por isso, o acento indicativo de crase em “à organização” ―; e outro, sem preposição ― de que decorre o não uso da crase em “a necessidade”. 9 SIMULADO COMENTADO 20 caso, há, pelo menos, duas variedades de fala: formal e informal. A língua é como a roupa que vestimos: há um traje para cada ocasião. Há situações em que se deve usar traje social, outras em que o mais adequado é o casual, sem falar nas situações em que se usa maiô ou mesmo nada, quando se toma banho. Trata-se de normas indumentárias que pressupõem um uso “normal”. Não é proibido ir à praia de terno, mas não é normal, pois causa estranheza. A língua funciona do mesmo modo: há uma norma para entrevistas de emprego, audi ências judiciais; e outra para a comunicação em compras no supermercado. A norma culta é o padrão de linguagem que se deve usar em situações formais. A questão é a seguinte: devemos usar a norma culta em todas as situ ações? Evidentemente que não, sob pena de parecer mos pedantes. Dizer “nós fôramos” em vez de “a gente tinha ido” em uma conversa de botequim é como ir de terno à praia. E quanto a corrigir quem fala errado? É claro que os pais devem ensinar seus filhos a se expressar corretamente, e o professor deve corrigir o aluno, mas será que temos o direito de advertir o balco nista que nos cobra “dois real” pelo cafezinho? 18. As expressões “eixo norteador” (ℓ.1) e “fazer frente” (ℓ.5) demonstram que o texto se afasta do nível de for malidade da linguagem, aproximando-se do registro coloquial ou oral. 23. No desenvolvimento argumentativo do texto, admite-se a substituição de “no aprendizado” (ℓ. 2) por para o aprendizado. (FCC – METRÔ SP – Técnico Segurança do Trabalho) Leia o texto abaixo para responder às questões de nú meros 24 a 28. (VÁRIOS CARGOS - FUB / CESPE) 1 5 Se observarmos as nações desenvolvidas, verificare mos que elas se destacam em termos de produtividade total dos fatores, ou seja, são países que tornaram as economias mais eficientes e produtivas e contam não só com a eficácia das máquinas e dos equipa mentos de seu parque industrial, mas também com o acesso a insumos mais sofisticados e adequados, com mão de obra bem educada e formada, infra estrutura adequada e custos justos de transação. Cledorvino Belini. O Brasil depois das eleições. In: Correio Braziliense, 2/1/2015 (com adaptações). Julgue os próximos itens, relacionados às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima. 19. No desenvolvimento textual, subentende-se que a for ma verbal “são” (ℓ.3) remete a “elas” (ℓ.2), ou seja, “as nações desenvolvidas” (ℓ.1). 1 5 10 15 20. Para a retomada de ideias na organização das ora ções do texto, admite-se, após “fatores” (ℓ.3), a substi tuição da vírgula por ponto e vírgula. 20 (VÁRIOS CARGOS / FUB / CESPE) 1 5 10 Um estudo da Universidade da Califórnia, em Davis – EUA, mostra que a curiosidade é importante no aprendizado. Imagens dos cérebros de universitários revelaram que ela estimula a atividade cerebral do hormônio dopamina, que parece fortalecer a memó ria das pessoas. A dopamina está ligada à sensa ção de recompensa, o que sugere que a curiosi dade estimula os mesmos circuitos neurais ativados por uma guloseima ou uma droga. Na média, os alunos testados deram 35 respostas corretas a 50 perguntas acerca de temas que os deixavam curiosos e 27 de 50 questões sobre assuntos que não os atraíam. Estimular a curiosidade ajuda a aprender. SIMULADO COMENTADO Planeta, dez/2014, p. 14 (com adaptações) A respeito das ideias e das estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens subsecutivos. 21. A retirada do termo “o” em “o que sugere” (ℓ.6) pre serva a relação entre as ideias, bem como a correção gramatical do texto, com a vantagem de ressaltar o pa ralelismo com o período sintático anterior. 22. Em um uso mais formal da língua, as regras de co locação pronominal do padrão culto permitem que o pronome átono em “que não os atraíam” (ℓ. 11) seja também utilizado depois do verbo, sob a forma de nos, ligada ao verbo por um hífen. 10 25 30 35 O criador da mais conhecida e celebrada canção sertaneja, Tristeza do Jeca (1918), não era, como se poderia esperar, um sofredor habitante do campo, mas o dentista, escrivão de polícia e dono de loja Angelino Oliveira. Gravada por “caipiras” e “sertane jos”, nos “bons tempos do cururu autêntico”, assim como nos “tempos modernos da música ‘america nizada’ dos rodeios”, Tristeza do Jeca é o grande exemplo da notável, embora pouco conhecida, fluidez que marca a transição entre os meios rural e urbano, pelo menos em termos de música brasileira. Num tempo em que homem só cantava em tom maior e voz grave, o Jeca surge humilde e sem vergo nha alguma da sua “falta de masculinidade”, choroso, melancólico, lamentando não poder voltar ao passado e, assim, “cada toada representa uma saudade”. O Jeca de Oliveira não se interessa pelo meio rural da miséria, das catástrofes naturais, mas pelo íntimo e sentimental, e foi nesse seu tom que a música, caipira ou sertaneja, ganhou forma. “A canção popular conserva profunda nostalgia da roça. Moderna, sofisticada e citadina, essa música foi e é igualmente roceira, matuta, acanhada, rústica e sem trato com a área urbana, de tal forma que, em todas essas composições, haja sempre a voz exemplar do migrante, a qual se faz ouvir para registrar uma situação de desenraizamento, de dependência e falta”, analisa a cientista política Heloísa Starling. Acrescenta o antropólogo Allan de Paula Oliveira: “foi entre 1902 e 1960 que a música sertaneja surgiu como um campo específico no interior da MPB. Mas, se num período inicial, até 1930, ‘sertanejo’ indicava indistintamente as músicas produzidas no interior do país, tendo como referência o Nordeste, a partir dos anos de 1930, ‘sertanejo’ passou a significar o caipira do Centro-Sul. E, pouco mais tarde, de São Paulo. Assim, se Jararaca e Ratinho, ícones da passagem do sertanejo nordestino para o ‘caipira’, trabalhavam no Rio, as duplas dos anos 1940, como Tonico e Tinoco, trabalhariam em São Paulo”. (Adaptado de: HAAG, Carlos. “Saudades do Jeca no século XXI”. In: Revista Fapesp, outubro de 2009, p. 80-5.) 24. . ...’sertanejo’ indicava indistintamente as músicas produzidas no interior do país... (último parágrafo) Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a for ma verbal resultante será: a. vinham indicadas. b. era indicado. c. eram indicadas. d. tinha indicado. e. foi indicada. 26. Substituindo-se o segmento grifado pelo que está en tre parênteses, o verbo que se mantém corretamente no singular, sem que nenhuma outra alteração seja fei ta na frase, está em: a. ...cada toada representa uma saudade... (todas as toadas) b. Acrescenta o antropólogo Allan de Paula Oliveira... (os antropólogos)... c. A canção popular conserva profunda nostalgia da roça. (As canções populares) d. Num tempo em que homem só cantava em tom maior e voz grave... (quase todos os homens) e. ...’sertanejo’ passou a significar o caipira do Centro- -Sul... (os caipiras do Centro-Sul) 27. Considere as frases abaixo para responder à questão. a) Como faziam parte de um mesmo contexto, para o sertanejo não havia razão para separar “sertanejo” de “caipira”. b) Não se sabe ao certo como e quando precisamente a música country passou a ocupar o lugar da músi ca sertaneja. Mantendo-se o sentido original e a correção, os termos sublinhados acima podem ser substituídos, respectiva mente, por: a. Uma vez que − de que modo b. Contanto que − conforme c. Quando − de que maneira d. Visto que − conforme e. Contudo − o que 28. ...... do preconceito ...... é objeto a música caipira, ....... sua linguagem, vez ou outra, afastar-se da norma cul ta, ela é hoje reconhecida como uma das mais respei tadas manifestações musicais do país. Mantendo-se a lógica e a correção, preenche as lacunas da frase acima, na ordem dada, o que está em: a. Em razão − a que − por b. Em virtude – a que – em razão de c. A despeito − em que − embora d. Não obstante − de que − embora e. Apesar – de que – por Considere o texto abaixo para responder às questões de números 29 e 30. 1 5 Não há melhor representante da boemia paulis tana do que o compositor e cientista Paulo Vanzolini. Por mais incrível que possa parecer, ele conciliava as noites de boemia com a rotina de professor, pesquisador e zoólogo famoso. 10 15 20 25 30 35 A obra do zoólogo-compositor retrata as contradi ções da metrópole. São Paulo, nos anos 1960, já era um estado que reunia parte significativa do PIB brasileiro. No meio da multidão de migrantes, imigrantes e paulistanos, Vanzolini usava a mesma lupa de suas pesquisas para observar as peculiaridades do dia a dia urbano: uma briga de bar, a habilidade de um batedor de carteira e, em Capoeira do Arnaldo, os fortes laços que unem campo e cidade. Em 1967, Paulo Vanzolini lança o primeiro LP. A história desse disco é curiosa. Foi o primeiro trabalho feito pelo selo Marcus Pereira. A música Volta por cima estava fazendo muito sucesso. Só que o já lendário Vanzolini ainda não tinha disco autoral e andava irritado com as gravadoras por ter sido preterido pelo ameri cano Ray Charles na escolha da confecção de um LP. Aos poucos, Marcus Pereira ganhou a confiança do compositor, que acabou cedendo ao lançamento do LP Onze sambas e uma capoeira, com arranjos de Toquinho e Portinho e participação de Chico Buarque, Adauto Santos, Luiz Carlos Paraná, entre outros. As músicas eram todas de Vanzolini: Praça Clóvis, Samba erudito, Chorava no meio da rua. Vanzolini não era um compositor de muitos par ceiros. Tem músicas com Toquinho, Elton Medeiros e Paulinho Nogueira. Só mesmo a pena elegante do crítico da cultura Antonio Candido para sintetizar a obra de Vanzolini: “Como autor de letra e música ele é de certo modo o oposto da loquacidade, porque não espalha, concentra; não esbanja, economiza − traba lhando sempre com o mínimo para atingir o máximo”. (Adaptado de DINIZ, André. Almanaque do samba. Rio de Janeiro, Zahar, 2012, formato ebook). 29. ... ele conciliava as noites de boemia com a rotina de professor, pesquisador e zoólogo famoso. O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima se encontra em: a. Tem músicas com Toquinho, Elton Medeiros e Paulinho Nogueira. b. As músicas eram todas de Vanzolini. c. Por mais incrível que possa parecer... d. ... os fortes laços que unem campo e cidade. e. ... porque não espalha... 30. Em conformidade com o contexto, afirma-se correta mente: a. O termo Vanzolini em Só que o já lendário Vanzolini ainda não tinha... (3o parágrafo) pode ser isolado por vírgulas. b. O travessão em ...porque não espalha, concentra; não esbanja, economiza − trabalhando sempre... (último parágrafo) pode ser substituído por ponto final, fazendo-se as devidas alterações entre mai úsculas e minúsculas. c. No segmento As músicas eram todas de Vanzolini: Praça Clóvis, Samba erudito, Chorava no meio da rua..., (3o parágrafo) os dois-pontos introduzem uma enumeração. 11 SIMULADO COMENTADO 25. Os pronomes “que” (1o parágrafo), “sua” (2o parágrafo) e “a qual” (3o parágrafo), referem-se, respectivamente, a: a. exemplo − Jeca − composições b. fluidez − Jeca − voz exemplar do migrante c. Tristeza do Jeca − homem − canção popular d. exemplo − homem − voz exemplar do migrante e. fluidez − homem − canção popular d. No segmento ...para sintetizar a obra de Vanzolini: “Como autor... (último parágrafo) os dois-pontos in troduzem uma ressalva acerca do que se afirmou antes. e. Em ...para observar as peculiaridades do dia a dia urbano: uma briga de bar... (2o parágrafo), os dois pontos podem ser substituídos por ponto e vírgula, sem prejuízo do sentido original. GABARITO COMENTADO SIMULADO COMENTADO 1. E. Trata-se, na verdade, de um texto expositivo. 2. E. O verbo “há” (l. 19) deve ser substituído pela forma “existem”, a qual passa a concordar com “estudos específicos” (l. 19). 3. C. A expressão nominal em questão é um aposto, o qual pode, sim, ser deslocado para a posição poste rior ao nome a que faz referência (verão). 4. C. Ambas são proparoxítonas. 5. C. De fato, o referente locativo da forma “aí” é Brasil. 6. E. O termo em destaque faz referência ao nome “estudo” (l. 7). Não se trata, então, de adjunto adver bial. 7. C. De fato, os trechos destacados são expressões de natureza substantiva que se referem a outra expres são de natureza substantiva ou pronominal. 8. E. O elemento coesivo “mas” inicia, no texto citado, uma oração coordenada que exprime ideia adversa tiva. 9. C. O travessão pode ser substituído por dois-pontos e por vírgula, inexistindo prejuízo para a correção gramatical. 10. C. A oração em questão é “o brasileiro não sabe por tuguês”, cujo sujeito é “o brasileiro”. O predicado é “não sabe português”. 11. E. A forma verbal “corrigir” é refratária à presença de artigo. Assim, impossibilita-se o emprego do sinal indicativo de crase (pois não há fusão de dois a). 12. E. Não há referência anafórica à expressão “A língua”. No trecho em questão, a reconstrução da ideia é a seguinte: “A língua funciona do mesmo modo: há uma norma para entrevistas de emprego, audiências judiciais; e outra (NORMA) para a comunicação em compras no supermercado.” 12 13. C. Na primeira ocorrência, a forma “têm” concorda com “Grupos” (l. 3); na segunda, concorda com “eles” (l. 6); na terceira, concorda com “mulheres” (l. 8); na quarta, concorda com “grupos mais diversificados” (l. 9). 14. E. Não há exclusão, uma vez que, no texto, o pro nome “eles” faz referência a termos como “grupos” e “membros”, dos quais incluem as mulheres. 15. C. De fato, o modo subjuntivo expressa a ação ou estado denotado pelo verbo como um fato irreal, ou simplesmente possível ou desejado, ou que emite sobre o fato real um julgamento. Assim, há compatibi lidade entre a ideia de hipótese conferida ao substan tivo “tendência” e a forma verbal no modo subjuntivo. 16. E. “produtividade” não é núcleo do sujeito. 17. C. O verbo “impor”, na construção em questão, é bitransitivo. O objeto direto é “a necessidade” e o objeto indireto é “a organização”: impor a necessi dade à organização. 18. E. Pelo contrário. As formas as expressões em ques tão são formais. 19. C. A cadeia referencial da primeira parte do período com partilha o mesmo sujeito semântico. Nações desenvol vidas = elas = sujeito elíptico da forma “são”. 20. C. A substituição é possível, uma vez que o ponto e vírgula assinala pausa mais forte que a da vírgula e menos acentuada que a do ponto – o que é compatí vel com a construção em questão. 21. E. Ao se retirar o termo “o”, a expressão adquire valor de oração subordinada adjetiva. Nesse caso, “que sugere...” fará referência apenas ao nome “recom pensa”, o que modifica a relação entre as ideias do texto. 22. E. A partícula negativa “não” é atrativa. 23. C. São formas intercambiáveis. 24. C. As músicas produzidas no interior do país eram indicadas. A forma verbal (auxiliar + particípio) deve concordar com o sujeito sintático “As músicas produ zidas no interior do país”. 25. B. Todas as formas pronominais em questão são expressões anafóricas. Assim, é correto afirmar que retomam os antecedentes citados, inexistindo incon sistência na relação que-fluidez, sua-Jeca e a qual-voz exemplar do migrante. 26. E. Não há mudança na forma verbal, uma vez que o termo grifado é objeto do verbo – inexistindo possibi lidade de concordância. LÍNGUA PORTUGUESA S U M ÁRI O INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS RECURSOS ESTILÍSTICOS (OU FIGURAS DE LINGUAGEM)...........................51 SIGNIFICAÇÃO VOCABULAR (PALAVRAS SINÔNIMAS E ANTÔNIMAS. HOMÔNIMAS E PARÔNIMAS)......47 DÍGRAFOS, ENCONTROS CONSONANTAIS E VOCÁLICOS............................................................................3 EMPREGO DOS PORQUÊS.............................................................................................................................27 PONTUAÇÃO.................................................................................................................................................49 MORFOLOGIA: CLASSES GRAMATICAIS E PROCESSOS DE FLEXÃO DAS PALAVRAS. (VERBO: IDENTIFICAÇÃO E EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS. PRONOMES: IDENTIFICAÇÃO, EMPREGO E FORMAS DE TRATAMENTO. SUBSTANTIVO: IDENTIFICAÇÃO E GÊNERO. ADJETIVO: IDENTIFICAÇÃO E GRAU).................................................................................................................................................30 COESÃO E COERÊNCIA..................................................................................................................................64 NORMA PADRÃO E VARIANTES LINGUÍSTICAS............................................................................................71 ORTOGRAFIA: USO DOS ACENTOS GRÁFICOS. USO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE............................2 SINTAXE: DE REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL, DE CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL, DE COLOCAÇÃO...........................................................................................................................................................37 SEMÂNTICA: SINONÍMIA, ANTONÍMIA, HOMONÍMIA, PARONÍMIA..........................................................46 POLISSEMIA (DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO)................................................................................................47 NORMAS TÉCNICAS DE REDAÇÃO OFICIAL.................................................................................................97 PARTE 1 – GRAMÁTICA CAPÍTULO 1 – FONOLOGIA DICA PARA A PROVA! Os certames costumam avaliar esse conteúdo da se guinte forma: ORTOGRAFIA OFICIAL BRUNO PILASTRE Iniciamos nossos trabalhos com o tema Ortografia Oficial. Sabemos que a correção ortográfica é requisito ele mentar de qualquer texto. Muitas vezes, uma simples troca de letras pode alterar não só o sentido da palavra, mas de toda uma frase. Em sede de concurso público, temos de estar atentos para evitar descuidos. Nesta seção, procuraremos sanar principalmente um tipo de erro de grafia: o que decorre do emprego inade quado de determinada letra por desconhecimento da grafia da palavra. Antes, porém, vejamos a distinção entre o plano sonoro da língua (seus sons, fonemas e sílabas) e a representação gráfica (escrita/grafia), a qual inclui sinais gráficos diversos, como letras e diacríticos. É importante não confundir o plano sonoro da língua com sua representação escrita. Você deve observar que a representação gráfica das palavras é realizada pelo sistema ortográfico, o qual apresenta características especí ficas. Essas peculiaridades do sistema ortográfico são res ponsáveis por frequentes divergências entre a forma oral (sonora) e a forma escrita (gráfica) da língua. Vejamos três casos importantes: I – Os dígrafos: são combinações de letras que repre sentam um só fonema. II – Letras diferentes para representar o mesmo fone ma. III –Mesma letra para representar fonemas distintos. Para ilustrar, selecionamos uma lista de palavras para representar cada um dos casos. O quadro a seguir apre senta, na coluna da esquerda, a lista de palavras; na coluna da direita, a explicação do caso. Exemplos Explicação do caso Achar Quilo Carro Santo Temos, nessa lista de palavras, exemplos de dígra fos. Em achar, as duas letras (ch) representam um único som (fricativa pós-alveolar surda). O mesmo vale para a palavra quilo, em que o as duas letras (qu) representam o som (oclusiva velar surda). Exato Rezar Pesar Nessa lista de palavras, encontramos três letras diferentes (x, z e s) para representar o mesmo fonema (som): fricativa alveolar sonora. Xadrez Fixo Hexacanto Exame Próximo Mesma letra para representar fonemas distintos. A letra x pode representar cinco sons distintos: (i) con soante fricativa palatal surda; (ii) grupo consonantal [cs]; (iii) grupo consonantal [gz]; (iv) consoante frica tiva linguodental sonora [z]; e consoante fricativa côncava dental surda. Há, também, letras que não representam nenhum fonema, como nas palavras hoje, humilde, hotel. 14 1. O vocábulo cujo número de letras é igual ao de fone mas está em: a. casa. b. hotel. c. achar. d. senha. e. grande. Resposta: item (a). Palavras-chave! Fonema: unidade mínima das línguas naturais no nível fonê mico, com valor distintivo (distingue morfemas ou palavras com significados diferentes, como faca e vaca). Sílaba: vogal ou grupo de fonemas que se pronunciam numa só emissão de voz, e que, sós ou reunidos a outros, formam pala vras. Unidade fonética fundamental, acima do som. Toda sílaba é constituída por uma vogal. Escrita: representação da linguagem falada por meio de signos gráficos. Grafia: (i) representação escrita de uma palavra; escrita, trans crição; (ii) cada uma das possíveis maneiras de representar por escrito uma palavra (inclusive as consideradas incorretas); por exemplo, Ivan e Ivã; atrás (grafia correta) e atraz (grafia incor reta); farmácia (grafia atual) e pharmacia (grafia antiga); (iii) transcrição fonética da fala, por meio de um alfabeto fonético ('sistema convencional'). Letra: cada um dos sinais gráficos que representam, na transcri ção de uma língua, um fonema ou grupo de fonemas. Diacrítico: sinal gráfico que se acrescenta a uma letra para conferir-lhe novo valor fonético e/ou fonológico. Na ortografia do português, são diacríticos os acentos gráficos, a cedilha, o trema e o til. EMPREGO DAS LETRAS EMPREGO DE VOGAIS As vogais na língua portuguesa admitem certa varie dade de pronúncia, dependendo de sua intensidade (isto é, se são tônicas ou átonas), de sua posição na sílaba etc. Por haver essa variação na pronúncia, nem sempre a memó ria, baseada na oralidade, retém a forma correta da grafia, a qual pode ser divergente do som. Como podemos solucionar esses equívocos? Temos de decorar todas as palavras (e sua grafia)? Não. A leitura e a prática da escrita são atividades fundamentais para evitar erros. Para referência, apresentamos a lista a seguir, a qual não é exaustiva. Em verdade, a lista procura incluir as difi culdades mais correntes em língua portuguesa. Palavras com E, e não I. acarear acreano (ou acriano) aéreo anteantecipar antevéspera aqueduto área beneficência beneficente betume boreal cardeal carestia cedilha cercear cereal continue de antemão deferir (conceder) delação (denúncia) demitir derivar descortinar descrição despender despensa (onde se guardam comestíveis) despesa elucidar embutir emergir (para fora) emigrar (sair do país) eminência (altura, exce lência) empecilho empreender encômio (elogio) endireitar entonação entremear entronizar enumerar estrear falsear granjear hastear homogêneo ideologia indeferir (negar) legítimo lenimento (que suaviza) menoridade meteorito meteoro(logia) nomear oceano palavreado parêntese (ou parênte sis) passeata preferir prevenir quase rarear receoso reentrância sanear se senão sequer seringueiro testemunha vídeo Palavras com I, e não E. aborígine acrimônia adiante ansiar antiarquiartifício atribui(s) cai calcário cárie (cariar) chefiar cordial desigual diante diferir (divergir) dilação (adiamento) dilapidar dilatar (alargar) discrição (reserva) discricionário discriminar (discernir, separar) dispêndio dispensa (licença) distinguir distorção dói feminino frontispício imbuir imergir (mergulhar) imigrar (entrar em país estrangeiro) iminente (próximo) imiscuir-se inclinar incorporar (encorpar) incrustar (encrostar) indigitar infestar influi(s) inigualável iniludível inquirir (interrogar) intitular irrupção júri linimento (medicamento untuoso) meritíssimo miscigenação parcimônia possui(s) premiar presenciar privilégio remediar requisito sentenciar silvícola substitui(s) verossímil O ou U? Palavras com O, e não U. abolir agrícola bobina boletim bússola cobiça(r) comprido (extenso, longo) comprimento (extensão) concorrência costume encobrir explodir marajoara mochila ocorrência pitoresco proeza Romênia romeno silvícola sortido (variado) sotaque tribo veio vinícola Palavras com U, e não O. acudir bônus cinquenta cumprido (realizado) cumprimento (saudação) cúpula Curitiba elucubração embutir entabular légua lucubração ônus régua súmula surtir (resultar) tábua tonitruante trégua usufruto vírgula vírus ENCONTROS VOCÁLICOS EI ou E? Palavras com EI, e não E. aleijado alqueire ameixa cabeleireiro ceifar colheita desleixo madeireira 15 LÍNGUA PORTUGUESA E ou I? peixe queijo queixa(r-se) reiterar reivindicar seixo treinar treino BRUNO PILASTRE Palavras com E, e não EI. adrede alameda aldeamento (mas aldeia) alhear (mas alheio) almejar azulejo bandeja calejar caranguejo carqueja cereja cortejo despejar, despejo drenar embreagem embrear enfear ensejar, ensejo entrecho estrear, estreante frear, freada igreja lampejo lugarejo malfazejo manejar, manejo morcego percevejo recear, receoso refrear remanejo sertanejo tempero varejo Palavras-chave! Vogal: som da fala em cuja articulação a parte oral do canal de respiração não fica bloqueada nem constrita o bastante para causar uma fricção audível. Ou cada uma das letras que representam os fonemas vocálicos de uma língua. Em português são cinco: a, e, i, o, u, além do y, acrescentado pelo Acordo Ortográfico da Língua Portu guesa de 1990. Semivogal: som da fala ou fonema que apresenta um grau de abertura do canal bucal menor do que o das vogais e maior do que o das consoantes, e que ocorre no início ou fim da sílaba, nunca no meio (as mais comuns são as semivogais altas fechadas i e u, em pai, quadro, pau); semiconsoante, vogal assilábica. Ditongo: emissão de dois fonemas vocálicos (vogal e semivogal ou vice-versa) numa mesma sílaba, carac terizada pela vogal, que nela representa o pico de sono ridade, enquanto a semivogal é enfraquecida. Além do ditongo intraverbal – no interior da palavra, como pai, muito –, ocorre em português também o ditongo inter verbal, entre duas palavras (por exemplo, na sequência Ana e Maria), que exerce papel importante na versifica ção portuguesa. Tritongo: grupo de três vogais em uma única sílaba. Hiato: grupo de duas vogais contíguas que perten cem a sílabas diferentes (por exemplo: aí, frio, saúde). OU ou O? Palavras com OU, e não O. agourar arroubo cenoura dourar estourar frouxo lavoura Palavras com O, e não OU. alcova ampola anchova (ou enchova) arroba arrochar, arrocho arrojar, arrojo barroco cebola desaforo dose empola engodo estojo malograr, malogro mofar, mofo oco posar rebocar 16 EMPREGO DE CONSOANTES pouco pousar roubar tesoura tesouro De modo semelhante ao emprego das vogais, há algu mas consoantes – especialmente as que formam dígrafos, ou a muda (h), ou, ainda, as diferentes consoantes que representam um mesmo som – constituem dificuldade adi cional à correta grafia. A lista a seguir é consultiva. Emprego do H: com o H ou sem o H? Haiti herbáceo (mas erva) halo herdar hangar herege harmonia hermenêutica haurir hermético Havaí herói Havana hesitar haxixe hiato hebdomadário híbrido hebreu hidráulica hectare hidravião (hidroavião) hediondo hidro- (prefixo = água) hedonismo hidrogênio Hégira hierarquia Helesponto hieróglifo (ou hieroglifo) hélice hífen hemi- (prefixo = meio) higiene hemisfério Himalaia hemorragia hindu herança homogêneo homologar homônimo honesto honorários honra horário horda horizonte horror horta hóspede hospital hostil humano humilde humor Hungria O fonema /ž/: G ou J? Palavras com G, e não J. adágio agenda agiota algema algibeira apogeu argila auge Bagé (mas bajeense) Cartagena digerir digestão efígie égide Egito egrégio estrangeiro evangelho exegese falange ferrugem fuligem garagem geada gelosia gêmeo gengiva gesso gesto Gibraltar gíria giz herege impingir ligeiro miragem monge ogiva rigidez sugerir tangente viageiro viagem vigência Palavras com J, e não G. ajeitar eles viajem (forma verbal) encoraje (forma verbal) enjeitar enrijecer gorjeta granjear injeção interjeição jeca jeito jenipapo jerimum jesuíta lisonjear lojista majestade majestoso objeção ojeriza projeção projetil (ou projétil) rejeição rejeitar rijeza sujeito ultraje O fonema /s/: C, Ç ou S ou SS ou X ou XC? Palavras com C, Ç, e não S, SS, ou SC. à beça absorção abstenção açaí açambarcar acender (iluminar) acento (tom de voz, símbolo gráfico) acepção acerbo acerto (ajuste) acervo acessório aço (ferro temperado) açodar (apressar) açúcar açude adoção afiançar agradecer alçar alicerçar alicerce almaço almoço alvorecer amadurecer amanhecer ameaçar aparecer apreçar (marcar preço) apreço aquecer arrefecer arruaça asserção assunção babaçu baço balança Barbacena Barcelona berço caça cacique caçoar caiçara calça calhamaço cansaço carecer carroçaria (ou carroceria) castiço cebola cê-cedilha cédula ceia ceifar célere celeuma célula cem (cento) cemitério cenário censo (recenseamento) censura centavo cêntimo centro cera cerâmica cerca cercear cereal cérebro cerne cerração (nevoeiro) cerrar (fechar, acabar) cerro (morro) certame certeiro certeza, certidão certo cessação (ato de cessar) cessão (ato de ceder) cessar (parar) cesta ceticismo cético chacina chance chanceler cicatriz ciclo ciclone cifra cifrão cigarro cilada cimento cimo cingalês (do Ceilão) Cingapura (tradicional: Singapura) cínico cinquenta cinza cioso ciranda circuito circunflexo círio (vela) 17 LÍNGUA PORTUGUESA hino hiper- (prefixo = sobre) hipo- (prefixo = sob) hipocrisia hipoteca hipotenusa hipótese hispanismo histeria hodierno hoje holandês holofote homenagear homeopatia homicida homilia (ou homília) homogeneidade BRUNO PILASTRE cirurgia cisão cisterna citação cizânia coação cobiçar cociente (ou quociente) coerção coercitivo coleção compunção concelho (município) concertar (ajustar, har monizar) concerto (musical, acordo) concessão concílio (assembleia) conjunção consecução Criciúma decepção decerto descrição (ato de des crever) desfaçatez discrição (reserva) disfarçar distinção distorção docente empobrecer encenação endereço enrijecer erupção escaramuça escocês Escócia esquecer estilhaço exceção excepcional exibição expeço extinção falecer fortalecer Iguaçu impeço incerto (não certo) incipiente (iniciante) inserção intercessão isenção laço liça (luta) licença lucidez lúcido 18 maçada (importunação) maçante maçar (importunar) macerar maciço macio maço (de cartas) maçom (ou mação) manutenção menção mencionar muçulmano noviço obcecação (mas obsessão) obcecar opção orçamento orçar paço (palácio) panaceia parecer peça penicilina pinçar poça, poço presunção prevenção quiçá recender recensão rechaçar rechaço remição (resgate) resplandecer roça ruço (grisalho) sanção (ato de sancionar) soçobrar súcia sucinto Suíça, suíço taça tapeçaria tecelagem tecelão tecer tecido tenção (intenção) terça terço terraço vacilar viço vizinhança Palavras com S, e não C, SC, ou X. adensar adversário amanuense ânsia, ansiar apreensão ascensão (subida) autópsia aversão avulso balsa bolso bom-senso canhestro cansaço censo (recenseamento) compreensão compulsão condensar consecução conselheiro (que aconselha) conselho (aviso, parecer) consenso consentâneo consertar (remendar) contrassenso contraversão controvérsia conversão convulsão Córsega defensivo defensor descansar descensão, descenso (descida) desconsertar (desarranjar) despensa (copa, armário) despretensão dimensão dispensa(r) dispersão dissensão distensão diversão diverso emersão espoliar estender (mas extensão) estorno estorricar excursão expansão expensas extensão (mas estender) extorsão extrínseco falsário falso, falsidade farsa imersão impulsionar incompreensível incursão insinuar insípido insipiente (ignorante) insolação intensão (tensão) intensivo intrínseco inversão justapor mansão misto, mistura obsessão (mas obce cação) obsidiar obsoleto pensão percurso persa Pérsia persiana perversão precursor pretensão propensão propulsão pulsar recensão recensear, recenseamento remorso repreensão repulsa reverso salsicha Sansão seara sebe sebo seção (ou secção) seda segar (ceifar, cortar) sela (assento) semear semente senado senha sênior sensato senso série seringa sério NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E LEGISLAÇÃO S U M ÁRI O CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: CAPÍTULO VII, SEÇÕES I E II – DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (ARTS. 37 E 38) E DOS SERVIDORES PÚBLICOS (ARTS. 39 A 41).....................................................................2 LEI FEDERAL N. 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS.......37 DECRETO FEDERAL N. 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994, QUE APROVOU O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL: SEÇÃO II – DOS PRINCIPAIS DEVERES DO SERVIDOR PÚBLICO............................................................................................25 LEI N. 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999, QUE REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO NO ÂMBITO FEDERAL.........................................................................................................................................................29 LEI N. 13.146/2015 – ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA...............................................................111 LEI N. 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993, QUE REGULAMENTOU O ARTIGO 37, XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. LEI N. 10.520/2002, DE 17 DE JULHO DE 2002, QUE INSTITUIU, NO ÂMBITO DA UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, NOS TERMOS DO ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA PREGÃO, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. DECRETO FEDERAL N. 5.450, DE 31 DE MAIO DE 2005, QUE REGULAMENTOU O PREGÃO, NA FORMA ELETRÔNICA, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. DECRETO FEDERAL N. 3.555, DE 08 DE AGOSTO DE 2000, QUE APROVOU O REGULAMENTO PARA A MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA PREGÃO, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS............................................68 LEI FEDERAL N. 11.892, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2008, QUE INSTITUIU A REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA, CRIA OS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS....................................................101 LEI FEDERAL N. 11.091, DE 12 DE JANEIRO DE 2005, QUE DISPÕE SOBRE A ESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE CARREIRA DOS CARGOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO, NO ÂMBITO DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO VINCULADAS AO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.............................................................................................................................107 EXERCÍCIOS 8. As penas aplicadas a quem comete ato de improbida de não podem ser cumuladas, uma vez que estaria o servidor sendo punido duas vezes pelo mesmo ato. 9. A posse de um candidato aprovado em concurso públi co somente poderá ocorrer pessoalmente. QUESTÕES CESPE Julgue as próximas questões como Certa (C) ou Errada (E). (ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ MI/ 2013) Acerca do regime jurídico dos servidores públi cos civis da União, julgue os itens a seguir. 10. O Banco Central do Brasil é uma autarquia federal e compõe a administração pública direta da União. 1. O retorno à atividade de servidor aposentado é exem plo de reintegração, forma de provimento de cargo pú blico que se caracteriza pelo reingresso do servidor no cargo por ele anteriormente ocupado. (TÉCNICO JUDICIÁRIO/ TELECOMUNICAÇÕES E ELETRICIDADE/ STJ/ 2012) Com relação ao regime jurídico dos servidores públicos civis da União, julgue os itens que seguem. 2. Em qualquer caso, é vedado ao servidor público par ticipar de gerência ou administração de sociedade privada ou exercer o comércio, seja na qualidade de acionista, cotista ou comanditário. 11. Se o servidor que ocupa determinado cargo público tomar posse em outro cargo inacumulável, haverá va cância do cargo de origem. (ANALISTA JUDICIÁRIO/ JUDICIÁRIA/ STM/ 2011) Julgue os itens a seguir, que dizem respeito ao regime jurídico dos servidores públicos civis da União. 3. IVAN LUCAS 4. 5. Ao se aposentar, o servidor público que receba vale -alimentação deve receber o valor equivalente a esse benefício juntamente com os vencimentos. No caso de reintegração, o servidor deve retornar ao cargo de origem, com o ressarcimento de todas as vantagens a que teria direito durante o período de afastamento, inclusive as promoções por antiguidade. Um servidor público federal que, por meio de concurso público, ingressar como enfermeiro em um hospital fe deral e, após quatro anos, concluir o curso de medicina poderá ser promovido ao cargo de médico. (TÉCNICO JUDICIÁRIO/ ADMINISTRATIVA/ STM/ 2011) Acerca do regime jurídico dos servidores públi cos civis da União, julgue os itens a seguir. 6. 7. Aplica-se suspensão em caso de reincidência de fal ta punida com advertência e de violação de proibição que não tipifique infração sujeita à penalidade de de missão, não podendo a suspensão exceder a noventa dias. As formas de provimento de cargo incluem a readap tação, que consiste no retorno de servidor aposentado por invalidez à atividade, em decorrência de compro vação, por junta médica oficial, de cessação dos moti vos da aposentadoria. (PERITO CRIMINAL FEDERAL/ DPF/ 2013) Com re lação ao direito administrativo, julgue os itens a seguir. 20 12. Ao servidor público efetivo é proibido participar em ge rência ou administração de sociedade privada, perso nificada ou não personificada, e exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou coman ditário. 13. O servidor público adquire estabilidade no cargo após dois anos de efetivo exercício, de modo que, após de corrido esse prazo, somente poderá ser demitido em virtude de decisão judicial transitada em julgado. (ANALISTA ADMINISTRATIVO/ ANAC/ 2012) Consi derando os fundamentos da gestão de pessoas no se tor público, julgue os itens que se seguem, com base no que dispõe a Lei n. 8.112/1990. 14. A redistribuição de um servidor público do poder exe cutivo para o poder judiciário ocorrerá sempre que houver interesse da administração pública. (VÁRIOS CARGOS/ FUB/ 2011) Com base na Lei n. 8.112/1990, julgue os itens que seguem. 15. Na hipótese de o servidor público praticar nepotismo sob sua chefia imediata, a penalidade atribuída pelo regime jurídico dos servidores federais, via de regra, é a suspensão pelo prazo de trinta dias. 16. Na hipótese de reintegração decorrente de decisão ad ministrativa ou judicial, o servidor deve ser ressarcido de todas as vantagens e, caso o cargo anteriormente ocupado esteja provido, o seu eventual ocupante deve ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito à in denização, ou aproveitado em outro cargo ou, ainda, posto em disponibilidade. 18. É vedado ao servidor em estágio probatório a cessão a outro órgão ou entidade para ocupar qualquer cargo de provimento em comissão até o decurso do prazo do estágio e a eventual aprovação do servidor pelo órgão competente, sob pena de desvirtuamento da função. 19. Os servidores efetivos cumprem jornada de trabalho fi xada em razão das atribuições pertinentes aos respec tivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de 44 horas. (ADMINISTRADOR/ FUB/ 2013) Com relação ao pro cesso administrativo federal e ao estágio probatório, julgue o próximo item à luz das Leis n. 9.784/1999 e n. 8.112/1990, respectivamente. 20. O servidor que entrar no exercício de cargo de provi mento efetivo ficará sujeito a estágio probatório pelo período de vinte e quatro meses, durante o qual a sua aptidão e a sua capacidade serão objetos de avalia ção para o desempenho do cargo. Nessa condição, ele poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assesso ramento tanto no órgão ou entidade de lotação quanto em órgão para o qual seja cedido. (VÁRIOS CARGOS/ FUB/ 2011) Com base na Lei n. 8.112/1990, julgue os itens a seguir. 21. De acordo com entendimento do Supremo Tribunal Federal, a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Cons tituição. 22. Na hipótese de o servidor trabalhar em local insalu bre e em contato permanente com substâncias radio ativas, a lei determina a obrigatoriedade de o servidor optar por apenas um dos adicionais: insalubridade ou periculosidade. 23. Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a tí tulo de remuneração, importância superior à soma dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, no âmbito do Poder Executivo, pelos ministros de Estado, estando incluídos nesse limite a gratificação natalina e o adicional de férias. 24. O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá sessenta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por até trinta dias, quando as circunstâncias o exigirem e estiverem devidamente fundamentadas. 25. A abertura de sindicância e a instauração de processo disciplinar interrompem a prescrição, até a decisão fi nal proferida por autoridade competente. (TÉCNICO DO MPU/ ADMINISTRAÇÃO/ MPU 2013) Em relação ao regime jurídico dos servidores públicos federais, julgue os itens subsequentes. 26. A posse do servidor público nomeado, que pode ocor rer mediante procuração específica, deve acontecer no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento, sendo, ainda, conferidos ao servidor mais trinta dias para entrar em exercício no cargo. 27. Aplica-se a penalidade disciplinar de demissão a servi dor público por abandono de cargo, caracterizado pela ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos ou por sessenta dias não consecutivos, em um período de um ano. 28. Para efeito apenas de aposentadoria, sem repercus são financeira, deve-se contar em favor do servidor o tempo de serviço em atividade privada, desde que esta seja vinculada à previdência social. (ANALISTA JUDICIÁRIO/ ESTATÍSTICA/ TRE-ES 2011) Em 2000, João ingressou no serviço público fe deral como médico concursado de um hospital públi co. Desde 2008, João é o diretor desse hospital e, em 2010, ele foi aprovado em concurso e nomeado para o cargo de professor em uma universidade federal. Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai, habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender chamados urgentes do hospital. Nos momentos em que se ausenta da universidade, João comunica a ausência a um colega professor, que, então, o substitui. A filha de João ocupa cargo de con fiança, como sua assessora, na direção do hospital, o que o deixa à vontade para se ausentar do hospital com frequência, pois sabe que o deixa em boas mãos. Com referência à situação hipotética acima, e consi derando as normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os seguintes itens. 29. Eventual procedimento administrativo disciplinar para apurar as faltas de João ao hospital deve se dar por procedimento sumário. 30. No concurso para professor, houve provimento origi nário. 31. João pode acumular os dois cargos públicos em questão. 32. João somente poderá perder o cargo público de médico em razão de sentença judicial transitada em julgado. (ANALISTA JUDICIÁRIO/ JUDICIÁRIA/ TRE-ES 2011) Em 2000, João ingressou no serviço público federal como médico concursado de um hospital público. Des de 2008, João é o diretor desse hospital e, em 2010, ele foi aprovado em concurso e nomeado para o cargo de professor em uma universidade federal. Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai, habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender chamados urgentes do hospital. Nos momentos em que se ausenta da universidade, João comunica a 21 NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E LEGISLAÇÃO 17. É vedada a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas re munerações forem acumuláveis na atividade, na forma estabelecida pela Constituição Federal. ausência a um colega professor, que, então, o substitui. A filha de João ocupa cargo de confiança, como sua as sessora, na direção do hospital, o que o deixa à vontade para se ausentar do hospital com frequência, pois sabe que o deixa em boas mãos. Com referência à situação hipotética acima, e consi derando as normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os seguintes itens. 33. No concurso para professor, houve provimento origi nário. 34. João somente poderá perder o cargo público de mé dico em razão de sentença judicial transitada em jul gado. 35. Eventual procedimento administrativo disciplinar para apurar as faltas de João ao hospital deve-se dar por procedimento sumário. 43. Exoneração e Demissão são formas de saída do ser vidor de cargo público que se diferenciam em relação ao aspecto punitivo. Enquanto a exoneração consiste em saída não punitiva, a demissão consiste em saída punitiva, em decorrência de decisão administrativa ou judicial. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ ANATEL/ 2012) Julgue os próximos itens com base nos dispositivos da Lei n. 8.112/1990. 44. A posse, por meio da qual se dá a investidura em cargo público, dispensa prévia inspeção médica oficial. 45. O ato administrativo que motivadamente estabeleça idade mínima para preenchimento de determinado car go público não viola o princípio da legalidade. 36. João pode acumular os dois cargos públicos em questão. 46. A reversão e o aproveitamento são formas de provi mento de cargo público. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ ANCINE/ 2012) Julgue o item abaixo, relativo à Lei n. 8.112/1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas fe derais. (ANALISTA ADMINISTRATIVO/ ANP/ 2012) Tendo em vista aspectos de legislação, tais como a Lei n. 9.784/1999 e a Lei n. 8.112/1990, julgue os itens sub sequentes. IVAN LUCAS 37. Nos termos dessa lei, nenhum servidor poderá ser res ponsabilizado civil, penal ou administrativamente por dar ciência à autoridade superior de informação relati va à prática de crimes ou atos de improbidade de que tenha conhecimento. 38. A remoção, a suspensão e a demissão são exemplos de penalidades disciplinares previstas na lei em apreço. (ANALISTA JUDICIÁRIO/ ADMINISTRATIVA/ STM/ 2011) A respeito dos servidores públicos e do regime estabelecido pela Lei n. 8.112/1990, julgue os itens a seguir. 39. A remuneração de servidor público pode ser fixada ou alterada apenas mediante lei específica. 40. Servidor público federal que esteja cumprindo o perío do de estágio probatório pode obter licença para exer cer mandato classista em um sindicato. (ANALISTA JUDICIÁRIO/ ADMINISTRATIVA/ TRT 10ª REGIÃO/ 2012) De acordo com a Lei n. 8.112/1990, suas alterações e sua interpretação doutrinária, julgue os itens seguintes. 47. Ter ciência da tramitação dos processos administra tivos em que tenha a condição de interessado é um direito assegurado ao servidor público federal. 48. Durante o estágio probatório, o servidor público tem seu desempenho avaliado com base em fatores, como disciplina, assiduidade, produtividade, responsabilida de e capacidade de iniciativa. 49. A transferência e a ascensão são exemplos de meca nismos ágeis e seguros de provimento em cargo públi co da administração federal. (ANALISTA JUDICIÁRIO/ EXECUÇÃO DE MANDADOS STM/ 2011) Com relação à Lei n. 8.112/1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, e à Lei n. 11.416/2006, que regula as carreiras dos servidores do Poder Judiciário, julgue os itens sub sequentes. 50. Todas as licenças, previstas em lei, a que o servidor público faz jus são contadas como de efetivo exercício, razão pela qual dar-se-ão com contagem de tempo de serviço efetivo do servidor para todos os efeitos legais. 41. Ao servidor público é proibido delegar a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, mesmo em situações de emergência e transitórias. 51. Tanto os cargos com provimento em caráter efetivo quanto os cargos em comissão devem ser criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pe los cofres públicos. 42. Emprega-se o processo administrativo disciplinar para apurar atos ilícitos cujas penalidades devem ser mais severas que a suspensão por noventa dias. (AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL/ DEPEN/ 2013) No que se refere à organização administrativa, julgue o próximo item. 22 (VÁRIOS CARGOS/ MI/ 2013) Em relação ao proces so administrativo e ao regime jurídico dos servidores da administração pública federal, julgue os seguintes itens. (TÉCNICO EM REGULAÇÃO DA ATIVIDADE CINEMATOGRÁFICA E AUDIOVISUAL/ ANCINE/ 2012) Julgue o item a seguir, acerca das Leis n.s 8.112/1990, 9.784/1999 e 12.527/2011. 59. De acordo com a Lei n. 8.112/1990, o prazo para conclusão da sindicância aberta para apurar infração administrativa do servidor é de sessenta dias, prorro gável por igual período, desde que justificado pela au toridade superior. 53. As indenizações e as gratificações recebidas por ser vidores públicos federais podem ser incorporadas ao seu vencimento ou provento. (ANALISTA DE CORREIOS/ DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS/ CORREIOS/ 2011) Julgue os itens que se seguem, acerca da relação jurídica dos servi dores e dos empregados públicos. 54. O processo administrativo pode ser instaurado de ofício pela própria administração pública, ou a pedido do interessado, ao passo que as atividades de instrução destinadas a averiguar os dados necessários à tomada de decisão só podem realizar-se de ofício, mediante impulsão do órgão responsável pelo processo. 60. É facultado ao servidor retirar documento de seu local de trabalho, para análise em sua residência, em final de semana, desde que seja caracterizada urgência no procedimento e que haja prévia anuência da autorida de competente. (ANALISTA LEGISLATIVO/ ARQUITETO CÂMARA DOS DEPUTADOS/ 2012) Nos itens a seguir, é apre sentada uma situação hipotética acerca de agentes públicos, do processo administrativo e do regime jurí dico dos servidores públicos civis da União, seguida de uma assertiva a ser julgada. 55. Em um processo administrativo, a administração públi ca deixou de intimar Lucas, a parte interessada, para tomar ciência de sanção que lhe foi imposta; contudo, Lucas apresentou-se nos autos de forma espontânea. Nessa situação, configurou-se hipótese de nulidade, por ofensa ao princípio da ampla defesa e do contradi tório, visto que o comparecimento de Lucas não supre a falta cometida pela administração. 61. Os ocupantes de cargo público ou de emprego público têm vínculo estatutário e institucional regido por esta tuto funcional próprio, que, no caso da União, é a Lei n. 8.112/1990. 62. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probató rio por período de vinte e quatro meses, durante o qual sua aptidão e sua capacidade serão objetos de ava liação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade. (ANALISTA DE CORREIOS/ ADVOGADO CORREIOS 2011) Julgue o item abaixo, acerca da relação jurídica dos servidores e dos empregados públicos. 56. Laura foi contratada pelo poder público federal, por tempo determinado, para atender a necessidade tem porária de excepcional interesse público, sem ter sido submetida a prévio concurso público. Nessa situação, a contratação é válida, já que o concurso público não é indispensável para a investidura e para o exercício da função pública. 63. Os ocupantes de cargo público ou de emprego público têm vínculo estatutário e institucional regido por esta tuto funcional próprio, que, no caso da União, é a Lei n. 8.112/1990. (ANALISTA DO MPU/ DIREITO/ MPU/ 2013) Conside rando as disposições da Lei n. 8.112/1990, julgue os itens a seguir. 64. O servidor público civil que fizer jus aos adicionais de insalubridade e periculosidade acumulará ambos os acréscimos sobre seu vencimento. 57. São requisitos para a investidura em cargo público, entre outros, a idade mínima de dezoito anos e a apti dão física e mental, podendo as atribuições do cargo justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei. 65. Ao servidor é facultado abater de suas férias as faltas injustificadas, de modo a preservar a remuneração refe rente aos dias em que deixar de comparecer ao serviço. 58. O período em que o servidor estiver de licença para desempenhar mandato classista conta como tempo de serviço, sendo considerado de efetivo exercício, salvo para efeito de promoção por merecimento. (VÁRIOS CARGOS/ TRT 10ª REGIÃO/ 2013) Julgue os itens seguintes, a respeito da Lei n. 8.112/1990. (TÉCNICO JUDICIÁRIO/ ADMINISTRATIVA/ TRE ES/ 2011) Com relação aos agentes públicos, julgue os itens seguintes. 66. O Ministro de Estado pode ser submetido a processo ad ministrativo disciplinar, nos termos da Lei n. 8.112/1990. 23 NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E LEGISLAÇÃO 52. Sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, instituídas pelo Poder Público, sob qualquer forma jurídica, para exploração de atividades de natureza econômica ou execução de serviços pú blicos. 67. Alguns agentes políticos, a exemplo dos terceiros co laboradores, como os notários — titulares de registro e ofícios de notas —, sujeitam-se a regime semelhante ao dos servidores públicos, aplicando-lhes a necessi dade de aprovação em concurso público, o benefício da estabilidade e a aposentadoria compulsória aos se tenta anos de idade. 68. Considere que João pretenda ingressar como empre gado na PETROBRAS, sociedade de economia mista, integrante da administração indireta da União. Nessa situação, João não precisa ser previamente aprovado em concurso público, visto que o regime jurídico dessa empresa é o celetista. (ANALISTA LEGISLATIVO/ TÉCNICO EM MATERIAL E PATRIMÔNIO/ CÂMARA DOS DEPUTADOS/ 2012) No item a seguir, é apresentada uma situação hipo tética acerca de agentes públicos, do processo admi nistrativo e do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, seguida de uma assertiva a ser julgada. IVAN LUCAS 69. Laura foi contratada pelo poder público federal, por tempo determinado, para atender a necessidade tem porária de excepcional interesse público, sem ter sido submetida a prévio concurso público. Nessa situação, a contratação é válida, já que o concurso público não é indispensável para a investidura e para o exercício da função pública. (TÉCNICO JUDICIÁRIO/ ADMINISTRATIVA/ TRT 10ª REGIÃO/ 2013) De acordo com a Lei n. 8.112/1990, que dispõe a respeito do regime disciplinar dos ser vidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, julgue os itens seguintes. 70. Havendo conveniência para o serviço, a pena de sus pensão pode ser convertida em multa correspondente à metade por dia do vencimento ou remuneração, fi cando o servidor obrigado a permanecer no desempe nho de suas atribuições. 71. Uma vez aplicadas ao servidor faltoso, as penalidades de advertência e de suspensão ficarão permanente mente registradas em seu assentamento funcional. 72. A acumulação lícita de cargos públicos por parte do servidor é condicionada à demonstração de compati bilidade de horários. 74. Tanto a investidura em cargo como em emprego públi co exige aprovação prévia em concurso público, mas a nomeação para cargos em comissão e funções de confiança, assim como a contratação para serviços temporários, prescinde dessa exigência. 75. (VÁRIOS CARGOS/ NÍVEL MÉDIO/ MME/ 2013) De acordo com a Lei n. 8.112/1990, o servidor público que se recuse, reiteradamente, a atualizar seus dados cadastrais, já tendo sido anteriormente advertido por esse fato, deverá ser punido com a. cassação de cargo público. b. perda de lotação funcional. c. demissão. d. suspensão. e. destituição de cargo público. A respeito dos agentes públicos, julgue os próximos itens. 76. (MPU) Admite-se a realização, pela administração pú blica, de processo seletivo simplificado para contratar profissionais por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse pú blico. 77. (MPU) Os ministros de Estado são considerados agentes políticos, dado que integram os mais altos escalões do poder público. 78. (MPU) É permitida a acumulação remunerada de car go de professor de universidade pública estadual com o de procurador da República, ainda que não haja com patibilidade de horários. No que se refere aos poderes administrativos, julgue os itens a seguir. 79. (MPU) Verifica-se a existência de hierarquia adminis trativa entre as entidades da administração indireta e os entes federativos que as instituíram ou autorizaram a sua criação. 80. (MPU) Considere que determinado técnico do MPU tenha cometido infração disciplinar e que seu chefe imediato tenha dela tomado conhecimento no dia se guinte ao da prática do ato. Nesse caso, deve o chefe do servidor promover a apuração imediata da irregula ridade, mediante sindicância ou processo adminis trativo disciplinar. (ANALISTA MINISTERIAL/ ADMINISTRATIVA/ MPE PI 2012) Acerca da investidura dos agentes administrati vos e de seu regime jurídico, julgue os itens a seguir. Acerca da Lei n. 9.784/1999 – marco legal referente ao processo administrativo – e de aspectos relacionados a esse tema, julgue os itens: 73. A Constituição Federal determina a obrigatoriedade de a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios instituírem, no âmbito de sua competência, regime ju rídico único e planos de carreira para os servidores da administração direta e de todas as entidades da admi nistração indireta. 81. (CESPE/ STJ/ ANALISTA JUDICIÁRIO/ ÁREA: JUDI CIÁRIA/ 2012) Os processos administrativos de que resultem sanções podem ser revistos a qualquer tem po, a pedido ou de ofício; dessa revisão pode resultar o agravamento da sanção, diferentemente do que ocorre na esfera judicial. 24 INFORMÁTICA S U M ÁRI O NOÇÕES DE HARDWARE: COMPONENTES DE UM COMPUTADOR; DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA; MÍDIAS PARA ARMAZENAMENTO DE DADOS; INSTALAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PERIFÉRICOS.......2 NOÇÕES DO SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS 7: OPERAÇÕES SOBRE ARQUIVOS E PASTAS; ATALHOS; JANELAS; INSTALAÇÃO DE PROGRAMAS....................................................................................15 EDITOR DE TEXTO: CONCEITOS BÁSICOS; MENUS; BARRAS DE FERRAMENTAS; COMANDOS; CONFIGURAÇÕES; FORMATAÇÃO; PROTEÇÃO DE DOCUMENTOS (MS OFFICE 2010).............................32 EDITOR DE PLANILHAS ELETRÔNICAS: CONCEITOS BÁSICOS; MENUS; BARRAS DE FERRAMENTAS; COMANDOS; FUNÇÕES; CONFIGURAÇÕES; CRIAÇÃO DE FÓRMULAS; REFERÊNCIAS ENTRE PLANILHAS; GRÁFICOS (MS OFFICE 2010)....................................................................................................43 SOFTWARE DE APRESENTAÇÕES (MS OFFICE 2010): APLICATIVO PARA APRESENTAÇÕES: CRIAÇÃO E FORMATAÇÃO DE SLIDES; CRIAÇÃO E FORMATAÇÃO DE SLIDE MESTRE; CRIAÇÃO DE APRESENTAÇÕES................................................................................................................................. 55 INTERNET: CONCEITOS; NAVEGADORES; HYPERLINKS; FERRAMENTAS DE BUSCA; TRANSFERÊNCIAS DE ARQUIVOS (DOWNLOAD E UPLOAD)....................................................................................................62 CORREIO ELETRÔNICO.................................................................................................................................65 NOÇÕES DE SEGURANÇA: CONCEITOS DE VÍRUS, SPYWARE, SPAM; CERTIFICADOS DE SEGURANÇA; ACESSO A SITES SEGUROS; ÉTICA NA UTILIZAÇÃO DA INTERNET EM AMBIENTE CORPORATIVO; CUIDADOS E PREVENÇÕES; NOÇÕES DE BACKUP......................................................................................67 HARDWARE E SOFTWARE A informática é uma ciência que nasceu da necessidade de automatizar trabalhos rotineiros e repetitivos como os cál culos matemáticos. Para isso, a informática estuda como as informações podem ser coletadas, tratadas e comunicadas da forma mais rápida, segura e precisa possível. A principal máquina que auxilia a informática é o computador. O processamento de dados é um sistema com ele mentos coordenados e relacionados que possibilitam extrair informações de um conjunto de dados. Por exemplo, em uma eleição temos os votos de cada cidadão como os dados que serão inseridos nas urnas eletrônicas. E, após o tratamento desses dados, será comunicada a informação de quais foram os eleitos presidente, senador e deputado federal, por exemplo. O sistema de processamento de dados é dividido em três partes: Hardware, Software e Peopleware. Hardware É a parte física, palpável, ou seja, são os dispositivos físicos como a CPU, a placa-mãe, entre outros. Software É a parte lógica, não palpável, ou seja, são os progra mas como o Windows, o Word, entre outros. Peopleware É qualquer usuário. Bits e Bytes HENRIQUE SODRÉ Nos computadores digitais, todas as informações são armazenadas na forma de bits. O bit é a menor informação que pode ser armazenada e pode assumir dois valores: 0 ou 1. Para que o caractere “A” seja formado, por exemplo, é necessário o seguinte conjunto de bits: 01000001. Ou seja, para que um caractere seja formado, são necessários 8 bits. E esse conjunto de bits constitui uma outra unidade que é o Byte. Portanto, 1 caractere = 8 bits (b) = 1 Byte (B) Existem os múltiplos dos bits e Bytes que serão apre sentados na tabela a seguir: 26 CPU (UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO) É o “cérebro” do computador. Tem como função buscar os dados para serem processados utilizando-se das instru ções contidas em memória e, se necessário, salvar o resul tado onde as instruções indicarem. Marcas e Modelos PROCESSAMENTO DE DADOS O conjunto de: 4 bits 4B 1024B 1024KB 1024MB 1024GB HARDWARE Forma: 1 Nibble 1 Word 1KB (Kilobyte) 1MB (Megabyte) 1GB (Gigabyte) 1TB (Terabyte) As duas principais marcas de processadores são Intel e AMD. Os principais modelos da marca Intel são: Celeron Atom, Pentium 4, Pentium Dual Core, Core 2 Duo, Core 2 Quad, Corei7, Xeon e Itanium. Os principais modelos da marca AMD são: Sempron, Phenom, Athlon XP, Athlon 64, Athlon 64 X2, Athlon 64 FX, Turion, Opteron. Arquitetura Interna Os processadores são divididos em 3 partes: • UC (Unidade de Controle): gerencia os demais componentes do computador como memória princi pal e dispositivos de entrada e saída; • ULA (Unidade Lógica e Aritmética): realiza ope rações de comparação com os dados (menor que, maior que, igual, AND, OR) e cálculos (como soma e multiplicação); • Registradores: são utilizados para armazenar as informações enquanto não estão sendo utilizadas pela ULA. Os registradores são o tipo de memória mais rápido do computador. Os processadores, para realizarem suas funções, necessitam de um conjunto de instruções e, com relação à Arquitetura de Instruções, os processadores podem ser clas sificados em CISC ou RISC. A arquitetura CISC (Complex Instructions Set Computer) é mais cara, mais lenta e possui uma maior quantidade de instruções. A arquitetura RISC (Reduced Instructions Set Computer) surgiu da observação de que apenas 20% das instruções contidas na arquitetura CISC são as mais utilizadas, ou seja, a arquitetura RISC surgiu como uma maneira de agilizar o funcionamento do processador. A arquitetura RISC é mais barata, mais rápida e possui uma menor quantidade de instruções. Para traba lhos mais complicados, a arquitetura CISC se sai melhor. Enquanto que, para trabalhos mais simples, a arquitetura RISC se sai melhor. Hoje, os processadores são híbridos, ou seja, são essencialmente CISC e possuem uma parte RISC. Clock É um dispositivo gerador de pulsos. A quantidade de pulsos que é gerada em cada segundo é medida em Hertz (Hz). O processador possui clock Interno e Externo. • Clock Interno: o desempenho do processador é influenciado pela quantidade de núcleos, quanti dade de bits (“palavra do processador”), memória cache, clock interno, entre outros itens. Conside rando apenas o clock interno, quanto maior o clock interno, maior será a quantidade de informações processadas por segundo, ou seja, maior será a quantidade de operações realizadas por segundo. Atualmente, o clock interno é medido em GHz. • Clock Externo: quanto maior o clock externo, maior será a quantidade de informações trocadas por segundo entre o processador e o chipset da placa-mãe. Atualmente, o clock externo é medido em MHz. Barramento FSB x Barramento Hyper Transport O barramento utilizado para a troca de informações entre os processadores da marca Intel e o chipset da placa -mãe é o barramento FSB (Front Side Bus ou Barramento Frontal). O barramento utilizado para a troca de informações entre os processadores da marca AMD e o chipset da placa -mãe é o barramento Hyper Transport. No FSB, a comunica ção ocorre somente em um sentido, ou seja, do processador para o chipset ou do chipset para o processador. Porém, no Hyper Transport, a comunicação pode ocorrer nos dois sen tidos simultaneamente. Quantidade de Núcleos O aumento do desempenho dos processadores era obtido, principalmente, com o aumento do clock interno do proces sador. Porém, os engenheiros já encontram certa dificuldade para aumentar o clock interno. Para se ter uma ideia, a Intel atingiu a marca de 3 GHz no final de 2002 e no início de 2007 ainda estava em 3,8 GHz. Além disso, o aumento do clock interno faz o processador consumir cada vez mais energia. Uma solução apresentada para o aumento do desempenho do computador foi tentar agregar processadores. Multiprocessamento Na década de 90, com o objetivo de aumentar o desem penho dos computadores, foi utilizada uma técnica conhe cida como multiprocessamento. Essa técnica consistia em dois processadores encaixados na placa-mãe trabalhando em conjunto e gerenciados pelo Sistema Operacional. O mul tiprocessamento era utilizado principalmente em servidores. Processamento Paralelo Virtual Atualmente, os Sistemas Operacionais são mul titarefa, ou seja, são capazes de executar vários pro gramas ao mesmo tempo. Na verdade, o usuário tem a sensação de estar executando diversos programas ao mesmo tempo, mas o que realmente ocorre é que os pro gramas são executados em pequenos intervalos de tempo compartilhando o uso do processador, porém, em uma velo cidade impressionante. No final de 2002, a tecnologia HT (Hyper-Threading) criada pela Intel permitiria que com apenas um único núcleo fosse possível executar duas linhas de programa ao mesmo tempo aproveitando-se de seções ociosas do processador. O ganho com a utilização da tecnologia HT gira em torno de 10 a 30%. Recurso de Execução do Processador Um processador Intel com tecnologia HT pode executar duas sequências de instruções de maneira paralela, utilizando recursos não utilizados Figura 2: Processador de núcleo simples sem HT Intel® Procesor with HT Technology Processador de núcleo simples com HT. Processamento Paralelo Real Nos processadores de núcleo duplo, duas linhas de programa são executadas ao mesmo tempo em núcleos distintos apresentando um ganho de quase 100%, quando comparado aos processadores de núcleo único. Um processador Intel Dual-Core possibilita que cada sequência de instrução possa ser processada em seu próprio núcleo de execução para que haja uma verdadeira execução em paralelo. Intel® Dual-Core Procesor Placa-mãe para dois processadores. Processador single core com HT X Processador dual-core. 27 INFORMÁTICA Intel Procesor with HT Technology Palavra do Processador É a quantidade de bits que o processador consegue trabalhar de uma só vez. Atualmente existem processadores de 32 bits e processadores de 64 bits. A ideia seria a de que quanto mais bits o processador trabalha por vez, maior é o seu desempenho. PLACA-MÃE Barramentos do Sistema Podem ser divididos em Barramentos de Dados, de Endereços e de Controle. • Barramentos de Dados: transfere os dados e ins truções dos programas que estão sendo executa dos. A largura do Barramento de Dados determina a palavra que um processador pode manipular por vez. Essa palavra é medida em bits. Por exemplo, um processador AMD Athlon 64 consegue mani pular palavras de 64 bits, ou seja, o processador consegue receber 64 bits de uma só vez para pro cessá-los. Já o Athlon XP só consegue manipular palavras de 32 bits, ou seja, o processador conse gue receber 32 bits de uma só vez para processá -los. Portanto, quanto maior for a largura do Barra mento de Dados mais rápida será a execução dos programas. • Barramentos de Endereços: transfere os endere ços das posições de memória que serão acessadas pela CPU. A largura do Barramento de Endereços determina o tamanho máximo de memória principal que o processador pode gerenciar. • Barramentos de Controle: responsável por enviar sinais de controle e sincronia que são emitidos da Unidade de Controle do CPU para os demais com ponentes do computador. Barramentos de Expansão É a peça onde são encaixados todos os outros compo nentes do computador como CPU, memória RAM, placa de vídeo, por exemplo. Chipset É o conjunto de circuitos que gerencia todo o tráfego de dados que passam pelos barramentos da placa-mãe. Exis tem dois chipsets na placa-mãe: HENRIQUE SODRÉ • Ponte Norte (Northbridge): é o chip maior. Con trola o tráfego das informações dos componentes mais rápidos. Exemplos de barramentos ligados ao chipset Ponte Norte: FSB, AGP, PCIe, entre outros. • Ponte Sul (Southbridge): é o chip menor. Controla o tráfego das informações dos componentes mais lentos. Exemplos de barramentos ligados ao chip set Ponte Sul: IDE, SATA, PCI, USB, PS/2, entre outros. Barramentos São os circuitos que se localizam na placa-mãe e inter ligam os diversos componentes do computador. Os barra mentos podem ser divididos em Barramentos do Sistema e Barramentos de Expansão. 28 São os circuitos que ligam os componentes ao Chipset. Existem os barramentos internos e os barramentos exter nos. Os barramentos internos são destinados aos compo nentes que ficam no interior do gabinete. Os barramentos externos são destinados aos componentes que ficam no exterior do gabinete. Para que os barramentos internos e externos possam ser exemplificados, é necessário primeiro conhecer o que é comunicação paralela e o que é comuni cação serial. a) Comunicação Serial X Paralela Na comunicação serial, as informações são envia das bit a bit, ou seja, um bit de cada vez. Na comunicação paralela, os bits percorrem caminhos paralelos entre si e chegam ao destino ao mesmo tempo, ou seja, são transmi tidos vários bits por vez. Portanto, a comunicação paralela foi criada para aumentar a velocidade de transmissão dos bits. Porém, com o alto clock atual, a comunicação paralela sofre limitações de uso devido a dois fatores: interferência eletromagnética de um fio para o outro e a impossibilidade de confecção de fios de tamanhos iguais. Esses dois fato res levam a comunicação paralela a ter problemas de trans missão com clocks elevados. Esses problemas não ocorrem em uma comunicação serial. Resumindo, a tendência é a de que a comunicação paralela seja substituída pela comuni cação serial. barramento USB utiliza comunicação serial e per mite a conexão de até 127 dispositivos em uma só porta (utilizando HUBs USB). A taxa de transmissão pode chegar a 1,5MB/s para o padrão USB 1.1 e a 60MB/s para o padrão USB 2.0. b) Barramentos Internos • ISA: barramento antigo e em desuso. O barra mento ISA não é plug-and-play. Era utilizado para as placas de modem, rede, som e vídeo. O barra mento ISA utiliza comunicação paralela e a taxa de transferência pode chegar a 16MB/s; • PCI: o barramento PCI substituiu o ISA. Portanto, passou a ser utilizado para as placas de modem, rede, som e vídeo. O barramento PCI utiliza comu nicação paralela e a taxa de transferência pode chegar a 133MB/s, além de ser plug-and-play; • AGP: o barramento AGP substituiu o PCI somente para as placas de vídeo. Utiliza comunicação para lela e a taxa de transferência do barramento AGP pode chegar a 2,1GB/s; • PCIe (PCI-Express): barramento que está substi tuindo os barramentos PCI e AGP. Existem as varia ções PCI-X1, PCI-X4, PCI-X8 e PCI-X16. As mais utilizadas são a PCI-X1 (modem, rede e som) e a PCI-X16 (vídeo). O barramento PCI-X utiliza comu nicação serial e a taxa de transferência do barra mento PCI-X pode chegar a 250MB/s para a varia ção PCI-X1 e a 4GB/s para a PCI-X16; • IDE: barramento que pode ser utilizado para uni dades de armazenamento (HD/CD/DVD). O barra mento IDE utiliza comunicação paralela e a taxa de transmissão pode chegar a 133MB/s; • SCSI: barramento que pode ser utilizado para uni dade de armazenamento (HD/CD/DVD). O barra mento SCSI utiliza comunicação paralela e a taxa de transmissão pode chegar a 320MB/s; • SATA: barramento que substituiu o IDE. O barra mento SATA utiliza comunicação serial e a taxa de transmissão pode chegar a 300MB/s; • SERIAL SCSI: barramento que substituiu o SCSI. O barramento SERIAL SCSI utiliza comunicação serial e a taxa de transmissão pode chegar a 600MB/s. Slots, Portas e Socket • Slots: são os locais de encaixe na placa-mãe para os componentes que ficam no interior do gabinete como a placa de vídeo, por exemplo. Os slots estão ligados aos barramentos internos. • Portas: são os locais de encaixe na placa-mãe para os componentes que ficam fora do gabinete como a impressora, por exemplo. As portas estão ligadas aos barramentos externos. • Socket: é o local da placa-mãe em que o processa dor é encaixado. Cooler Equipamento responsável pelo resfriamento a ar do processador. É o equipamento responsável por deixar a temperatura do processador a níveis toleráveis, pois quanto maior for a temperatura que o processador atingir, menor será o seu tempo de vida útil. A temperatura ideal para o processador varia de acordo com marca e modelo, mas con sidera-se a temperatura de 25º como um valor tolerável para os processadores de um modo geral. MEMÓRIAS Memória é qualquer componente capaz de armazenar informações. As memórias que iremos abordar são: princi pal, secundária, cache e virtual. Memória Principal Existem dois tipos de memória principal: ROM e RAM. c) Barramentos Externos A memória ROM é uma memória gravada de fábrica que contém informações básicas para o funcionamento do computador. A memória ROM permite apenas a leitura dos dados contidos nela, fica localizada na placa-mãe e é uma memória não volátil (ou seja, funciona mesmo se o compu tador estiver desligado). Atualmente é possível alterar as informações contidas na ROM normalmente por processos elétricos, mas essa memória volta a ser somente de leitura após as alterações serem realizadas. a) Conteúdo da Memória ROM • BIOS (Basic Input Output System): é a parte res ponsável por ativar o funcionamento do computa dor. A BIOS ativa o processo de BOOT (inicializa ção) do computador. 29 INFORMÁTICA Memória ROM (Read Only Memory) • DIN: barramento em desuso. Era utilizado pelos teclados; • PS/2: barramento que substituiu o DIN para o caso dos teclados e o serial para o caso dos mouses. O barramento PS/2 utiliza comunicação serial; • SERIAL: barramento utilizado para equipamentos de baixa velocidade como o mouse. É um barra mento antigo e em desuso que utiliza comunica ção serial. A taxa de transferência pode chegar a 14,4KB/s; • PARALELA: barramento utilizado para equipamen tos de alta velocidade como impressora e scanner. É um barramento antigo e em desuso que utiliza comunicação paralela. A taxa de transferência pode chegar a 1,2MB/s; • USB (Universal Serial Bus): barramento que pode ser utilizado para conectar qualquer dispositivo. O • POST (Power On Self Test): é a parte responsá vel por fazer um autoteste na máquina, verificando a presença e o funcionamento dos equipamentos conectados. • SETUP (Configuração): é a janela que permite realizar certas configurações básicas para o com putador como alterar a sequência de boot, tama nho da memória compartilhada, entre outros. As informações de alteração realizadas pela janela do SETUP são guardadas na CMOS. A CMOS é uma memória que só funciona enquanto estiver ener gizada (ou seja, é uma memória volátil) e permite tanto a leitura quanto a alteração dos dados guarda dos nela. A CMOS guarda informações de relógio -calendário, quantidade de memória RAM, tipo de processador instalado, número e tipo de drives de disquetes, informações sobre a quantidade e tipo de HDs instalados, parâmetros relacionados com a velocidade de acesso à memória, senha de acesso à janela do SETUP, entre outras informações. Para que o conteúdo da CMOS não seja perdido quando o computador é desligado, a CMOS é energizada por uma bateria que é encaixada na própria placa -mãe. b) Tipos de ROM HENRIQUE SODRÉ • ROM (Read Only Memory): não pode ser alterada em hipótese alguma. • PROM (Programmable Read Only Memory): é uma das ROM mais antigas, a PROM é gravada por meio de fusíveis que ao serem queimados não per mitem uma regravação posterior, ou seja, os dados só poderão ser lidos. • EPROM (Electrically Programmable Read Only Memory): a EPROM é gravada por equipamentos especiais e todo o seu conteúdo pode ser apagado por uma exposição contínua do chip à luz ultravio leta por alguns minutos. Após a exposição, a memó ria EPROM poderá ser gravada novamente. Tanto para gravação quanto para apagar o seu conteúdo, o chip de memória EPROM deve ser retirado do cir cuito. • EEPROM (Electrically Erasable Programmable Read Only Memory): o conteúdo da memória EEPROM pode ser apagado aplicando-se um certo valor de voltagem em seus pinos de programação. A EEPROM apresenta a vantagem de que seu chip não precisa ser retirado do circuito para apagar o seu conteúdo e também para que sejam gravados os dados. Esta memória é apagada byte a byte (um por vez). • FLASH-ROM ou FEPROM (Flash Erasable Programmable Read Only Memory): o conteúdo da memória FEPROM pode ser apagado e gravado várias vezes. A FLASH ROM apresenta a vantagem de permitir que vários bytes sejam apagados ao mesmo tempo. 30 Memória RAM (Random Access Memory) A memória RAM é a Memória de Acesso Aleatório. Essa memória permite que as informações possam ser lidas, apa gadas ou gravadas, porém ela só funciona enquanto o com putador estiver ligado, ou seja, é uma memória volátil. Por tanto, as informações que se encontram apenas na RAM serão perdidas ao se desligar ou reiniciar o computador. O tempo de acesso às informações contidas na RAM é menor do que o do HD. A memória RAM é responsável por guardar algumas informações do sistema operacional e dos progra mas que estão sendo executados evitando-se o acesso fre quente ao HD. a) Tipos de RAM • SRAM (Static Random Access Memory): é uma memória que não precisa de refresh, ou seja, não precisa de que o CPU reenvie os dados constante mente a ela para que o seu conteúdo não seja per dido. São mais rápidas e mais complexas do que as DRAM, o que as tornam mais caras. São utilizadas na memória cache. • DRAM (Dynamic Random Access Memory): é uma memória que precisa de refresh, ou seja, pre cisa de que o CPU reenvie os dados a ela constan temente para que não se perca o seu conteúdo. São mais simples do que as SRAM, o que as deixam mais baratas. Os principais tipos de DRAM em escala crescente de velocidade são: SDRAM (Synchronous Dynamic RAM), DDR-SDRAM (Double Data Rate RAM Synchronous Dynamic RAM), DDR2-SDRAM e DDR3-SDRAM. b) Tipos de Encapsulamento de DRAM • DIP (Dual In-line Package): encapsulamento antigo. Os chips de RAM tinham que ser encaixados na placa-mãe e corria-se o risco de os pinos do chip entortarem. • SIPP (Single In-Line Pin Package): encapsula mento antigo. Com esse tipo de encapsulamento surgiram os primeiros módulos de memória. Com o SIPP ainda havia o problema de pinos entortando no momento do encaixe na placa-mãe. RACIOCÍNIO LÓGICO E QUANTITATIVO S U M ÁRI O CONJUNTOS, CONJUNTOS NUMÉRICOS, OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS..........................................2 FUNÇÕES AFINS E QUADRÁTICAS................................................................................................................54 EQUAÇÕES LINEARES E QUADRÁTICAS, SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES...........................................50 DIVISÃO PROPORCIONAL............................................................................................................................26 RAZÃO E PROPORÇÃO.................................................................................................................................23 REGRAS DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA......................................................................................................30 PORCENTAGEM..............................................................................................................................................34 PROGRESSÕES ARITMÉTICAS E GEOMÉTRICAS............................................................................................70 JUROS SIMPLES E COMPOSTOS...............................................................................................................73/85 RELAÇÃO ENTRE GRANDEZAS: TABELAS E GRÁFICOS...............................................................................109 SISTEMAS DE MEDIDAS USUAIS....................................................................................................................19 PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM, ARRANJOS, PERMUTAÇÕES, COMBINAÇÕES.......................9 NOÇÕES DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA.............................................................................................108 RACIOCÍNIO LÓGICO; RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES PROBLEMAS (no decorrer do material) CONJUNTOS NUMÉRICOS I = {X / X é dízima não periódica} CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS ℕ = {0; 1; 2; 3; 4; 5; ...} ROBERTO VASCONCELOS Propriedades dos Números Naturais • A soma de dois números naturais quaisquer é um número natural. • O produto de dois números naturais quaisquer é um número natural. • Se n é um número natural, então n+1 é um número natural tal que: –– n e n + 1 são chamados de “números naturais consecutivos”; –– n é o antecessor de n + 1; –– n + 1 é o sucessor de n. CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS ℤ = {0; + 1; + 2; + 3; + 4; + 5; ... } 1 1 3 R = Q ∪ I = ...; −5; −1; − ;0; ; ;1, 45; π;... 2 2 4 Observações: 1) Número racional é todo aquele que pode ser escrito na forma de a com “a” e “b” inteiros e “b” ≠ 0. b 2) Número irracional é todo aquele que NÃO pode ser a com “a” e “b” inteiros e “b” ≠ escrito na forma de b 0. 3)ℕ ⊂ ℤ ⊂ ℚ. 4)ℚ ∩ I = ∅. 5)Resumo: R I Propriedades dos Números Inteiros • Todo número natural é inteiro, isto é, N ⊂ Z. • A soma de dois números inteiros quaisquer é um número inteiro. • A diferença entre dois números inteiros quaisquer é um número inteiro. • O produto de dois números inteiros quaisquer é um número inteiro. • Se n é um número natural, então n+1 é um número natural tal que: –– n e n+1 são chamados de “números inteiros con secutivos”; –– n é o antecessor de n+1; –– n+1 é o sucessor de n. • Todo número inteiro possui sucessor e antecessor. • Para todo número inteiro x existe o inteiro y, deno minado “oposto de x ”, tal que x + y = y + x = 0. Indi caremos o oposto de x por - x. N Z Q INTERVALOS REAIS Certos subconjuntos de R, determinados por desigual dades, têm grande importância na Matemática: são os inter valos. Assim, dados dois números reais, a e b, com a > b, tem-se: 1. Intervalo aberto de extremos a e b: ]a,b[ a b ou ( a,b ) ou ( a,b ) ou {x ∈ R / a < x < b} CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS OU FRACIONÁRIOS 2. Intervalo fechado de extremos a e b: 1 3 Q= ...; −5; − ;0; ;1, 45;... 2 4 a b [a;b]{x ∈ R / a ≤ x ≤ b} p Q = / p ∈ ℤ e q ∈ ℤ* q CONJUNTO DOS NÚMEROS IRRACIONAIS { } I= ...; − 10; 3 2; 4 3; π;... Indicamos o conjunto de todos os números irracionais pelo símbolo I. 32 3. Intervalo fechado à esquerda e aberto à direita de extremos a e b: a b [a,b[ ou [a,b ) ou {x ∈ R / a ≤ x < b} e. I, II e III. 4. Intervalo aberto à esquerda e fechado à direita de extremos a e b: a b ]a,b] ou ( a,b] ou {x ∈ R / a < x ≤ b} Para todo n ∈ Z temos que 2n é sempre par e 2n - 1 é sempre ímpar. Logo A= {..., −6, −4, −2,0,2, 4,6,...} e B= {..., −5, −3, −1,1,3,5,...} . 5. Intervalo incomensurável fechado à esquerda em a: a [a, +∞[ ou [ +∞ ) ou {x ∈ R / x ≥ a} Daí segue que A ∩ B = ∅ ; A é o conjunto dos números ℤ. pares; B é o conjunto dos números ímpares e B ∪ A = Portanto, todos os itens estão corretos. Letra “e”. = n,n ∈ N B = 5n,n ∈ N} {x ∈ R / x = x ℤ / , R.2. Se e A =∈ x então o número de elementos de A ∩ B é: a.3 b.4 c.5 d.6 e.7 20 6. Intervalo incomensurável aberto à esquerda em a: a ]a, +∞[ ou ( a, +∞ ) ou {x ∈ R / x > a} Solução 7. Intervalo incomensurável fechado à direita em a: a ]−∞,a] ou ( −∞,a] ou {x ∈ R / x ≤ a} 8. Intervalo incomensurável aberto à direita em a: ]−∞,a[ 20 seja um Os possíveis valores inteiros de x, tal que x número natural são: 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Logo, A = {1, 2, 4, 5, 10, 20}. Temos também que B = {0, 5, 10, 15, 20, ...}. Portanto, A ∩ B = {5, 10, 20}. Daí segue que n (A ∩ B). Letra “a”. a EXERCÍCIOS ou ( −∞,a ) ou {x ∈ R / x < a} (GRUPO 1) 9. Intervalo incomensurável de − ∞ a + ∞: 1. a ]−∞, +∞[ ou ( −∞, +∞ ) ou R Considere a e b números naturais quaisquer. Podemos afirmar corretamente que: a. a será um número natural. 2 b. a será um número natural. b EXERCÍCIOS RESOLVIDOS c. R. 1. Sejam os conjuntos A = {2n | n ∈ Z} e B = {2n 1 | n ∈ Z}. Sobre esses conjuntos, pode-se afirmar: I –A ∩ B = ∅ II –A é o conjunto dos números pares. III –B ∪ A = Z Está correto o que se afirma em: a. I e II, apenas. b. II, apenas. c. II e III, apenas. d. III, apenas. a será um número natural. d. a x b será um número natural. e. a - b será um número natural. 2. Considere os seguintes subconjuntos de números naturais: N = {0,1,2,3, 4,...} P = {x ∈ N: 6 ≤ x ≤ 20} = A = B = C {x ∈ P: x é par} {x ∈ P: x é divisor de 48} {x ∈ P: x é múltiplo de 5} 33 RACIOCÍNIO LÓGICO E QUANTITATIVO Solução ROBERTO VASCONCELOS O número de elementos do conjunto ( A − B ) ∩ C é: a. 2 b. 3 c. 4 d. 5 e. 6 3. Considere a equação 4x + 12y = 1.705. Diz-se que ela admite uma solução inteira se existir um par ordenado (x, y), com x, y ∈ Z, que a satisfaça identicamente. A quantidade de soluções inteiras dessa equação é: a. 0 b. 1 c. 2 d. 3 e. 4 OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS As operações com números racionais englobam o estudo das mesmas com os inteiros e consequentemente com os naturais. Daremos ênfase ao estudo das operações envolvendo frações. Multiplicação de Frações Para multiplicarmos duas ou mais frações, devem-se: 1º – multiplicar os numeradores, encontrando o novo numerador; 2º – multiplicar os denominadores, encontrando o novo denominador. Exemplo 2 5 3 2 ⋅ 5 ⋅ 3 30 ⋅ = ⋅ = 3 4 7 3 ⋅ 4 ⋅ 7 84 Divisão envolvendo Frações Para efetuar uma divisão onde pelo menos um dos números envolvidos é uma fração, devemos multiplicar o pri meiro número (dividendo) pelo inverso do segundo (divisor). Exemplos 1) 3 4 3 7 3 × 7 21 ÷ = × = = 5 7 5 4 5 × 4 20 ADIÇÃO E/OU SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES 2) 15 ÷ Com denominadores iguais Conserva-se o denominador, adicionando ou sub traindo os numeradores. Exemplo 4 7 9 4+7−9 2 + −= = 15 15 15 15 15 Substituem-se as frações dadas por outras, equiva lentes, cujo denominador será o MMC dos denominadores dados. Exemplo: 1 3 4 m.m.c ( 2; 4;9 ) = 36 18 27 16 18 − 27 + 16 7 − + = − + = = 2 4 9 36 36 36 36 36 Como encontrarmos que a fração 16 , por exemplo, é 30 até que ela se torne irredutível, 36 30 2 15 3 5 = : : isto é, não possa mais ser simplificada: = . 36 2 18 3 6 Simplificar a fração Podemos simplificar também uma fração encontrando o MDC entre o numerador e o denominador da mesma. Dessa forma, chegaremos a fração irredutível através de uma única simplificação. Vamos simplificar a fração 24 = 12 Logo: Basta pegarmos o 24, dividirmos pelo número 3 e em seguida multiplicarmos por 2 para encontrarmos o número 16. Mais adiante poderemos encontrar uma fração equivalente a outra usando proporção. Isto é, poderemos fazer: 34 Para simplificarmos uma fração há necessidade de que o numerador e o denominador sejam divisíveis por um mesmo número. Nesse caso, basta dividirmos ambos (numerador e denominador) por esse valor, gerando assim uma fração equivalente à primeira. Exemplo IMPORTANTE (o que nos dá x = 16). Simplificando Frações Exemplo Com denominadores diferentes 2 equivalente à fração ? 3 4 15 7 15 × 7 105 = × = = 7 1 4 1× 4 4 2 x = 3 24 36 60 . Temos que mdc (36;60) 36 12 3 : = . 60 12 5 Multiplicando Frações (simplificando antes do produto) Antes de realizarmos o produto das frações, podemos simplificar as frações envolvidas na multiplicação. Podemos simplificar qualquer numerador com qualquer denominador das frações envolvidas. 2 × 5 4 × 3 7 2 1 do seu salário com alimentação e 5 3 do que sobra com lazer. Sabendo que o salário de Paulo é de R$ 1.080,00, qual a quantia, em reais, que ele gasta com lazer? Exemplo 27 R. 5. Paulo gasta = ? Solução Vamos simplificar o 2 e 4 por 2 e o 27 e 3 por 3, daí: 2 27 × 5 4 × 3 7 = 1 9 × 5 2 × 1 7 = 1 1080 ⋅ 1080 = = 360 → gasta com alimentação. 3 3 5 1.080 – 360 = 720 → lhe sobra. 126 IMPORTANTE Quando vamos traduzir um problema escrito para a linguagem matemática devemos lembrar que as preposições “da”, “de” e “do” devem ser substituídas pela multiplicação. 2 2 ⋅ 720 ⋅ 720 = = 288 → gasta com lazer. Portanto, 5 5 Paulo gasta R$ 288,00 do seu salário com lazer. EXERCÍCIOS Exemplos 1) “ 1 da minha idade,...” ⇒ 3 1 . minha idade 3 2) “ 2 2 . certo número de certo número,...” ⇒ 5 5 3) “ 4 4 . meu salário do meu salário,...” ⇒ 7 7 (GRUPO 2) 1. 7 2 3 dos dos de 120, obtém-se: Calculando-se os 3 5 4 a. 95 b. 87 c. 84 d. 21 e. 16,8 2. 2 Um copo cheio de água pesa 385g. Com da água 3 pesa 310g. Pergunta-se: a. Qual é o peso do copo vazio? 3 b. Qual é o peso do copo com de água? 5 3. Pedro e Luís tinham, em conjunto, a importância de 3 de seu dinheiro e Luís R$ 690,00. Pedro gastou 5 1 do que possuía, ficando ambos com quantias gastou 4 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS R. 3. Qual é o número que somado à sua terça parte é igual a 28? Solução Seja x o número que procuramos. Logo, temos: 1 x 3⋅x + x x + ⋅ x = 28 ⇒ x + = 28 ⇒ = 28 ⇒ 3 3 3 4x 28 ⋅ 3 = 28 ⇒ x = ⇒ x = 21 3 4 Portanto, o número procurado é 21. iguais. Pedro tinha a quantia de: a. R$ 510,00 R. 4. Determine o número tal que somado com a metade da sua terça parte menos a quinta parte do seu dobro é igual a 46. b. R$ 270,00 c. R$ 450,00 d. R$ 350,00 Solução Seja x o número que procuramos. Logo, temos: x+ 1 x 1 x 2x ⋅ − ⋅ ( 2x ) = 46 ⇒ x + − = 46 ⇒ 2 3 5 6 5 30x + 5x − 12x 23x =46 ⇒ =46 ⇒ 30 30 46 ⋅ 30 = ⇒ = x x 60 23 e. R$ 380,00 4. Uma pessoa depois de ter percorrido correndo um percurso e em seguida caminhado 1 de 5 3 do que fal 4 tava, percebeu que ainda faltavam 320 metros para o final do trajeto. A extensão total do circuito é de: a. 1,2 km b. 1,4 km 35 RACIOCÍNIO LÓGICO E QUANTITATIVO Portanto, o número procurado é 60. Regra Geral c. 1,6 km 3 dos frascos de cada caixa eram do sabor limão e 8 d. 1,8 km e. 2,0 km 5. ROBERTO VASCONCELOS Toda a produção mensal de latas de refrigerante de cer ta fábrica foi vendida a três lojas. Para a loja A, foi ven dida metade da produção; para a loja B, foram vendidos 2 da produção e para a loja C, foram vendidas 2500 5 unidades. Qual foi a produção mensal dessa fábrica? a. 4.166 latas b. 20.000 latas c. 25.000 latas d. 10.000 latas e. 10.100 latas 6. Quando colocaram 46,2 litros de gasolina no tanque do carro de Horácio, observou-se que o ponteiro do marca dor, que antes indicava estar ocupado 1 da quantidade 5 3 . Nessas condições, é cor 4 reto afirmar que a capacidade total desse tanque, em li tros, é: do tanque, passou a indicar c. 90 d. 96 e. 120 Da renda mensal de uma determinada família, tinado para o aluguel da casa, 1 é des 6 1 para a alimentação e 4 1 é usado na educação das crianças. Descontado da 8 renda mensal o dinheiro do aluguel, da alimentação e da educação, a família deposita 1 do que sobra na 5 poupança, restando, ainda, R$ 440,00 para despesas diversas. Com base nessas informações, determine, em reais, 7% da renda mensal da família. 8. 9. Quando meu irmão tinha a idade que tenho hoje, eu 1 da idade que ele tem hoje. Quando eu tiver tinha 4 a idade que meu irmão tem hoje, as nossas idades somarão 95 anos. Hoje, a soma de nossas idades, em anos, é: a. 53 b. 58 c. 60 d. 65 e. 75 Uma sorveteria adquiriu frascos de concentrados de limão e morango. Os produtos foram entregues, em balados em 10 caixas com 24 frascos em cada caixa. 36 10. Em uma barraca que vende ferramentas para trabalho no campo, um trabalhador gastou um total de R$ 86,00 na compra de 3 pás, 2 enxadas e 2 foices. Se o preço 6 do preço de cada en 5 4 do preço de cada foice, então o preço de xada e a 5 cada de cada pá correspondeu a a. b. c. d. e. pá foi R$ 9,00. pá foi R$ 12,00. enxada foi R$ 12,00. enxada foi R$ 15,00. foice foi R$ 16,00. 11. Paulo e Cezar têm algum dinheiro. Paulo dá a Cezar 1 do que R$ 5,00 e, em seguida, Cezar dá a Paulo 3 a. 70 b. 84 7. os restantes do sabor morango. O número de frascos de sabor morango adquiridos por essa sorveteria foi: a. 90 b. 120 c. 150 d. 180 e. 200 possui. Assim, ambos ficam com R$ 18,00. A diferença entre as quantias que cada um tinha inicialmente é: a. R$ 7,00 b. R$ 9,00 c. R$ 8,00 d. R$ 10,00 e. R$ 11,00 12. Uma videolocadora classifica seus 1.000 DVDs em lan çamentos e catálogo (não lançamentos). Em um final de semana, foram locados 260 DVDs, correspondendo a quatro quintos do total de lançamentos e um quinto do total de catálogo. Portanto, o número de DVDs de catálogo locados foi: a. 80 b. 100 c. 130 d. 160 e. 180 13. Numa visita ao zoológico, Zilá levou algumas bananas que distribuiu a três macacos. Ao primeiro, deu a me tade do que levou e mais meia banana; ao segundo, a metade do restante e mais meia banana; ao tercei ro, a metade do restante e mais meia banana. Se, as sim, ela distribuiu todas as bananas que havia levado, quantas bananas recebeu o segundo macaco? a. 8 b. 5 c. 4 d. 2 e. 1