COLÉGIO
PEDRO II
Conhecimentos Gerais para os
Cargos de Nível Intermediário
Classes C, D e E
Simulado Comentado
Língua Portuguesa
Noções de Administração Pública e Legislação
Informática
Raiocínio Lógico e Quantitativo
09/2015 – Editora Gran Cursos
GS1: 789 862 062 0 394
GG EDUCACIONAL EIRELI
SIA TRECHO 3 LOTE 990, 3º ANDAR, EDIFÍCIO ITAÚ – BRASÍLIA-DF
CEP: 71.200-032
TEL: (61) 3209-9500
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Bruno Pilastre / Viviane Faria
Ivan Lucas / Rebecca Guimarães
J.W. Granjeiro / Rodrigo Cardoso
Henrique Sodré
Roberto Vasconcelos
PRESIDÊNCIA: Gabriel Granjeiro
DIRETORIA EXECUTIVA: Rodrigo Teles Calado
CONSELHO EDITORIAL: Bruno Pilastre e João Dino
DIRETORIA COMERCIAL: Ana Camila Oliveira
SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO: Marilene Otaviano
DIAGRAMAÇÃO: Charles Maia, Oziel Candido da Rosa e Washington Nunes Chaves
REVISÃO: Carolina Braga, Luciana Silva, Nathália Guedes e Sabrina Soares
CAPA: Pedro Wgilson
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – De acordo com a Lei n. 9.610, de 19/02/1998, nenhuma parte
deste livro pode ser fotocopiada, gravada, reproduzida ou armazenada em um sistema de recuperação de
informações ou transmitida sob qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico sem o prévio
consentimento do detentor dos direitos autorais e do editor.
AUTORES
BRUNO PILASTRE
Mestre em Linguística pela Universidade de Brasília.
Professor de Redação Discursiva e Interpretação de
Textos.
Autor dos livros Guia Prático de Língua Portuguesa e
Guia de Redação Discursiva para Concursos pela editora
Gran Cursos.
HENRIQUE SODRÉ
Servidor efetivo do Governo do Distrito Federal desde
2005. Atualmente, é Gerente de Tecnologias de Transportes
da Secretaria de Estado de Transportes do Distrito Federal.
Atuou como Diretor de Tecnologia da Informação no perí­
odo de 2012 a 2013. Graduado em Gestão da Tecnologia da
Informação e pós-graduando em Gestão Pública. Minis­tra
aulas de informática para concursos desde 2003. Leciona
nos principais cursos preparatórios do Distrito Federal. Autor
do livro Noções de Informática pela editora Gran Cursos.
IVAN LUCAS
Pós-graduando em Direito de Estado pela Universidade
Católica de Brasília, Ivan Lucas leciona Lei 8.112/90, Direito
Administrativo e Direito do Trabalho. Ex-servidor do Superior
Tribunal de Justiça, o professor atualmente é analista do Tri­
bunal Regional do Trabalho da 10ª Região.
Possui grande experiência na preparação de candida­
tos a concursos públicos.
É autor, pela Editora Gran Cursos, das obras: Direito
do Trabalho para concursos – Teoria e Exercícios; Lei n.
8.112/90 comentada – 850 exercícios com gabarito comen­
tado; Lei n. 8.666/1993 – Teoria e Exercícios com gabarito
comentado; Atos Administrativos – Teoria e Exercícios com
gabarito comentado; 1.500 Exercícios de Direito Administra­
tivo; 1.000 Exercícios de Direito Constitucional; Legislação
Administrativa Compilada, dentre outras.
J. W. GRANJEIRO
Reconhecido por suas obras, cursos e palestras sobre
temas relativos à Administração Pública, é professor de
Direito Administrativo e Administração Pública. Possui expe­
riência de mais de 26 anos de regência, sendo mais de 23
anos preparando candidatos para concursos públicos e 17 de
Serviço Público Federal, no qual desempenhou atribuições
em cargos técnicos, de assessoramento e direção superior.
4
Ex-professor da ENAP, ISC/TCU, FEDF e FGV/DF.
Autor de 21 livros, entre eles: Direito Administrativo Sim­
plificado, Administração Pública - Ideias para um Governo
Empreendedor e Lei nº 8.112/1990 Comentada. Recebeu diversos títulos, medalhas e honrarias. Des­
tacam-se os seguintes: Colar José Bonifácio de Andrada,
patriarca da Independência do Brasil (SP/2005), Professor
Nota 10 (Comunidade/2005), Comendador (ABACH/2003),
Colar Libertadores da América (ABACH/2003), Gente que
Faz (Tribuna 2003), Profissional de Sucesso (Correio Bra­
ziliense/2003), Medalha do Mérito D. João VI (Iberg/Ibem/
Fenai-Fibra/Aidf/Abi-DF/2006), Cidadão Honorário de Brasí­
lia (Câmara Legislativa do DF/2007), Empresário do Cora­
ção 2006, 2007, 2008, 2010, 2011 e 2012, Master in Busi­
ness Leadership 2006, 2007 e 2009 conferido pela World
Confederation of Business.
REBECCA GUIMARÃES
Graduada em Sociologia e Antropologia pela Universi­
dade de Brasília e com mestrado em Filosofia Social também
pela Universidade de Brasília. Suas aulas estão relaciona­
das aos principais temas ligados ao Código de Ética do Ser­
vidor Público e às atualidades, tendo como principal foco
concursos públicos e vestibulares. Rebecca Guimarães é
sinônimo de aulas interessantes e bem elaboradas. É autora
da obra OS E.U.A e a alienação fundamentalista religiosa
pela Editora UnB.
ROBERTO VASCONCELOS
Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal de
Goiás, pós-graduado em Matemática Financeira e Estatística.
Leciona exclusivamente para concursos há 18 anos, minis­
trando: Matemática, Raciocínio Lógico e Estatística. Autor
dos livros Matemática Definitiva para Concursos e Raciocínio
Lógico Definitivo para Concursos pela editora GranCursos.
RODRIGO CARDOSO
Servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª
Região, o professor Rodrigo Cardoso é graduado em Direito
pela Universidade Católica de Brasília e especialista em
Direito Administrativo e Direito Constitucional.
Professor de Direito Administrativo, Lei 8.112/90 e
palestrante, possui grande experiência na preparação de
candidatos a concursos públicos.
É coautor do livro Direito Administrativo Simplificado
com o professor J. W. Granjeiro.
VIVIANE FARIA
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO
Professora de Língua Portuguesa há 20 anos, em pre­
paratórios para concursos e vestibulares, escolas públicas
e particulares, faculdades e universidades, empresas priva­
das e órgãos públicos. Formada em Letras pela UnB, com
dupla habilitação (Bacharelado e Licenciatura), pós-gradu­
ada em Neuroaprendizagem e mestra em Linguística pela
UnB. Atualmente, além de professora, é pesquisadora pela
UFG em Direitos Humanos e pela UnB em Linguística. Dis­
ciplinas que lecionou/leciona: Gramática, Interpretação Tex­
tual, Redação Discursiva, Redação Oficial, Latim, Literatura
Brasileira, Crítica Literária, Literatura Infanto-Juvenil, Arte e
Literatura, Análise do Discurso. Palestrante de técnicas neu­
rocientíficas na organização e otimização dos estudos.
5
Í N D I CE G E RAL
SIMULADO COMENTADO...............................................................................................................................7
LÍNGUA PORTUGUESA.................................................................................................................................39
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E LEGISLAÇÃO..........................................................................155
INFORMÁTICA.............................................................................................................................................285
RACIOCÍNIO LÓGICO E QUANTITATIVO....................................................................................................371
SIMULADO
COMENTADO
LÍNGUA PORTUGUESA
5
(Comentários do autor Bruno Pilastre)
(TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/ FUB/ CESPE)
1
5
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20
25
Estação do ano mais aguardada pelos brasileiros, o verão
não é sinônimo apenas de praia, corpos à mostra e pele
bronzeada. O calor extremo provocado por massas de
ar quente ― fenômeno comum nessa época do ano,
mas acentuado na última década pelas mudanças cli­
máticas ― traz desconfortos e riscos à saúde. Não se
trata somente de desidratação e insolação. Um estudo
da Faculdade de Saúde Pública de Harvard (EUA), o
maior a respeito do tema feito até o momento, mostrou
que as temperaturas altas aumentam hospitalizações
por falência renal, infecções do trato urinário e até
mesmo sepse, entre outras enfermidades. “Embora
tenhamos feito o estudo apenas nos EUA, as ondas de
calor são um fenômeno mundial. Portanto, os resultados
podem ser considerados universais”, diz Francesca
Domininci, professora de bioestatística da faculdade e
principal autora do estudo, publicado no jornal Jama,
da Associação Médica dos Estados Unidos. No Brasil,
não há estudos específicos que associem as ondas de
calor a tipos de internações. “Não é só aí. No mundo
todo, há pouquíssimas investigações a respeito dessa
relação”, afirma Domininci. “Precisamos que os colegas
de outras partes do planeta façam pesquisas seme­
lhantes para compreendermos melhor essa importante
questão para a saúde pública”, observa.
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20
Língua Portuguesa, 1/2015. Internet:<www.revistalingua.uol.com.br>
(com adaptações)
No que se refere aos sentidos, à estrutura textual e aos
aspectos gramaticais do texto, julgue os itens a seguir.
7.
Os trechos “especialista no assunto” (ℓ. 2 e 3), “o lin­
guístico” (ℓ.5) e “primeiro lugar na categoria opinião
da 4.ª Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o
Futuro” (ℓ. 7 a 9) exercem a mesma função sintática,
a de aposto.
8.
O elemento coesivo “mas” (ℓ.7) inicia uma oração co­
ordenada que exprime a ideia de concessão em uma
sequência de fatos.
9.
Na linha 18, caso o travessão fosse substituído por
dois-pontos, não haveria prejuízo para a correção gra­
matical do texto.
Internet: <www.correioweb.com.br> (com adaptações).
Com relação às ideias e às estruturas do texto acima,
julgue os itens que se seguem.
1.
Os elementos presentes no texto permitem classificá-lo
como narrativo.
2.
Mantêm-se a correção gramatical e o sentido original
do texto ao se substituir “há” (ℓ.19) por existe.
3.
Seria mantida a correção gramatical do período caso
o fragmento “Estação do ano mais aguardada pelos
brasileiros” (ℓ.1) fosse deslocado e inserido, entre vír­
gulas, após “verão” (ℓ.2) feitos os devidos ajustes de
maiúsculas e minúsculas.
10. O termo “o brasileiro” (ℓ.3) exerce a função de sujeito
da oração em que se insere.
(TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/ FUB/ CESPE)
1
SIMULADO COMENTADO
4.
Os acentos gráficos das palavras “bioestatística” e “es­
pecíficos” têm a mesma justificativa gramatical.
5.
O termo “aí” (ℓ.20) tem como referente “Brasil” (ℓ.18).
6.
O emprego da vírgula após “momento” (ℓ.9) explica-se
por isolar o adjunto adverbial, que está anteposto ao
verbo, ou seja, deslocado de sua posição padrão.
5
10
(TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/ FUB/ CESPE)
1
“O preconceito linguístico é um equívoco, e tão nocivo
quanto os outros. Segundo Marcos Bagno, especia­
lista no assunto, dizer que o brasileiro não sabe portu­
guês é um dos mitos que compõem o preconceito mais
8
presente na cultura brasileira: o linguístico”. A reda­
ção acima poderia ter sido extraída do editorial de
uma revista, mas é parte do texto O oxente e o ok,
primeiro lugar na categoria opinião da 4.ª Olimpíada de
Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, realizada pelo
Ministério da Educação em parceria com a Fundação
Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em
Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC). A
autora do artigo é estudante do 2.º ano do ensino médio
em uma escola estadual do Ceará, e foi premiada
ao lado de outros dezenove alunos de escolas públi­
cas brasileiras, durante um evento em Brasília, no
último mês de dezembro. Como nos três anos anterio­
res, vinte alunos foram vencedores ― cinco em cada
gênero trabalhado pelo projeto. Além de opinião
(2.º e 3º anos do ensino médio), a olimpíada destacou
produções em crônica (9.º ano do ensino fundamental),
poema (5.º e 6.º anos) e memória (7.º e 8.º anos). Tudo
regido por um só tema: “O lugar em que vivo”.
15
A língua que falamos, seja qual for (português, inglês...),
não é uma, são várias. Tanto que um dos mais eminentes
gramáticos brasileiros, Evanildo Bechara, disse a res­
peito: “Todos temos de ser poliglotas em nossa própria
língua”. Qualquer um sabe que não se deve falar em
uma reunião de trabalho como se falaria em uma mesa
de bar. A língua varia com, no mínimo, quatro parâme­
tros básicos: no tempo (daí o português medieval, renas­
centista, do século XIX, dos anos 1940, de hoje em dia);
no espaço (português lusitano, brasileiro e mais: um por­
tuguês carioca, paulista, sulista, nordestino); segundo a
escolaridade do falante (que resulta em duas varieda­
des de língua: a escolarizada e a não escolarizada) e
finalmente varia segundo a situação de comunicação,
isto é, o local em que estamos, a pessoa com quem
falamos e o motivo da nossa comunicação ― e, nesse
25
30
35
Língua Portuguesa. Internet: <www.revistalingua.uol.com.br>
(com adaptações).
De acordo com o texto acima, julgue os seguintes itens.
11. De acordo com o contexto, estaria também correto o
emprego do sinal indicativo de crase em “quanto a”
(ℓ.34).
(VÁRIOS CARGOS / FUB / CESPE)
1
5
10
Neste ano, em especial, alguns cargos que tradicional­
mente já são valorizados devem ficar ainda mais requi­
sitados. São promissores cargos ligados à ciência de
dados, em especial ao big data e aos dispositivos móveis,
como celulares e tablets. Os novos profissionais da
área de tecnologia ganham relevância pela capacidade
de aprofundar a análise de informações e pela criação
de estratégias dentro de empresas. A tendência é que,
à medida que esse mercado se desenvolva no Brasil,
aumentem as oportunidades nos próximos anos. Em
momentos de incerteza econômica, buscar soluções
para aumentar a produtividade é uma escolha certeira
para sobreviver e prosperar: nesse sentido, as empre­
sas brasileiras estão fazendo o dever de casa.
Veja, 7/1/2015, p. 55
(com adaptações)
Com referência aos sentidos e às estruturas do texto
acima, julgue os itens a seguir.
15. No texto, o uso das formas verbais no modo subjunti­
vo em “desenvolva” e “aumentem”, ambas na (ℓ.9-10),
reforça a ideia de hipótese conferida ao substantivo
“tendência” (ℓ.8).
16. Na linha 11, para a construção de sentidos do texto, a
forma verbal “é” está flexionada no singular para con­
cordar com o núcleo do sujeito, “produtividade”.
(VÁRIOS CARGOS / FUB / CESPE)
Gustavo Ioschpe. Veja, 31/12/2014, p. 33
(com adaptações)
O eixo norteador da gestão estratégica de recursos
humanos é a ênfase nas pessoas como variável determi­
nante do sucesso organizacional, visto que a busca pela
competitividade impõe à organização a necessidade
de contar com profissionais altamente qualificados, aptos
a fazer frente às ameaças e oportunidades do mer­
cado. Essa construção competitiva sugere que a gestão
estratégica de recursos humanos contribui para gerar
vantagem competitiva sustentável por promover o
desenvolvimento de competências e habilidades,
produz e difunde conhecimento, desenvolve as rela­
ções sociais na organização. A gestão deve ter como
objetivo maior a melhoria das performances profis­
sional e organizacional, principalmente por meio do
desenvolvimento das pessoas em um sentido mais
amplo. Dessa forma, o conhecimento e o desempe­
nho representam, ao mesmo tempo, um valor eco­
nômico à organização e um valor social ao indivíduo.
Julgue os itens seguintes, referentes às ideias e às es­
truturas linguísticas do texto acima.
Valdec Romero. Aprendizagem organizacional, gestão do conhecimento e
universidade corporativa: instrumentos de um mesmo construto.
Internet: (com adaptações)
13. Em todas as ocorrências de “têm” no texto (ℓ. 3, 8 e 10)
é exigido o uso do acento circunflexo para marcar o
plural.
Julgue os itens subsequentes, relativos às estruturas
linguísticas e às ideias do texto.
12. O pronome “outra” (ℓ.27) está empregado em referên­
cia ao termo “A língua” (ℓ.25).
(VÁRIOS CARGOS / FUB / CESPE)
1
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O fator mais importante para prever a performance de
um grupo é a igualdade da participação na conversa.
Grupos em que poucas pessoas dominam o diálogo têm
desempenho Pior do que aqueles em que há mais troca.
O segundo fator mais importante é a inteligência social
dos seus membros, medida pela capacidade que eles
têm de ler os sinais emitidos pelos outros membros
do grupo. As mulheres têm mais inteligência social
que os homens, por isso grupos mais diversificados
têm desempenho melhor.
14. Com o uso do pronome masculino “eles” (ℓ.6), ex­
cluem-se da argumentação as mulheres, razão pela
qual são citadas no período final do texto.
1
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15
17. Na linha 4, a forma verbal “impõe” exige dois comple­
mentos: um, introduzido pela preposição “a” ― por
isso, o acento indicativo de crase em “à organização”
―; e outro, sem preposição ― de que decorre o não
uso da crase em “a necessidade”.
9
SIMULADO COMENTADO
20
caso, há, pelo menos, duas variedades de fala: formal
e informal. A língua é como a roupa que vestimos: há
um traje para cada ocasião. Há situações em que se
deve usar traje social, outras em que o mais adequado é
o casual, sem falar nas situações em que se usa maiô ou
mesmo nada, quando se toma banho. Trata-se de normas
indumentárias que pressupõem um uso “normal”.
Não é proibido ir à praia de terno, mas não é normal,
pois causa estranheza. A língua funciona do mesmo
modo: há uma norma para entrevistas de emprego, audi­
ências judiciais; e outra para a comunicação em compras
no supermercado. A norma culta é o padrão de linguagem
que se deve usar em situações formais. A questão é a
seguinte: devemos usar a norma culta em todas as situ­
ações? Evidentemente que não, sob pena de parecer­
mos pedantes. Dizer “nós fôramos” em vez de “a gente
tinha ido” em uma conversa de botequim é como ir de
terno à praia. E quanto a corrigir quem fala errado?
É claro que os pais devem ensinar seus filhos a se
expressar corretamente, e o professor deve corrigir o
aluno, mas será que temos o direito de advertir o balco­
nista que nos cobra “dois real” pelo cafezinho?
18. As expressões “eixo norteador” (ℓ.1) e “fazer frente”
(ℓ.5) demonstram que o texto se afasta do nível de for­
malidade da linguagem, aproximando-se do registro
coloquial ou oral.
23. No desenvolvimento argumentativo do texto, admite-se
a substituição de “no aprendizado” (ℓ. 2) por para o
aprendizado.
(FCC – METRÔ SP – Técnico Segurança do Trabalho)
Leia o texto abaixo para responder às questões de nú­
meros 24 a 28.
(VÁRIOS CARGOS - FUB / CESPE)
1
5
Se observarmos as nações desenvolvidas, verificare­
mos que elas se destacam em termos de produtividade
total dos fatores, ou seja, são países que tornaram
as economias mais eficientes e produtivas e contam
não só com a eficácia das máquinas e dos equipa­
mentos de seu parque industrial, mas também com
o acesso a insumos mais sofisticados e adequados,
com mão de obra bem educada e formada, infra­
estrutura adequada e custos justos de transação.
Cledorvino Belini. O Brasil depois das eleições.
In: Correio Braziliense, 2/1/2015 (com adaptações).
Julgue os próximos itens, relacionados às ideias e às
estruturas linguísticas do texto acima.
19. No desenvolvimento textual, subentende-se que a for­
ma verbal “são” (ℓ.3) remete a “elas” (ℓ.2), ou seja, “as
nações desenvolvidas” (ℓ.1).
1
5
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20. Para a retomada de ideias na organização das ora­
ções do texto, admite-se, após “fatores” (ℓ.3), a substi­
tuição da vírgula por ponto e vírgula.
20
(VÁRIOS CARGOS / FUB / CESPE)
1
5
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Um estudo da Universidade da Califórnia, em Davis –
EUA, mostra que a curiosidade é importante no
aprendizado. Imagens dos cérebros de universitários
revelaram que ela estimula a atividade cerebral do
hormônio dopamina, que parece fortalecer a memó­
ria das pessoas. A dopamina está ligada à sensa­
ção de recompensa, o que sugere que a curiosi­
dade estimula os mesmos circuitos neurais ativados
por uma guloseima ou uma droga. Na média, os
alunos testados deram 35 respostas corretas a 50
perguntas acerca de temas que os deixavam curiosos e
27 de 50 questões sobre assuntos que não os atraíam.
Estimular a curiosidade ajuda a aprender.
SIMULADO COMENTADO
Planeta, dez/2014, p. 14
(com adaptações)
A respeito das ideias e das estruturas linguísticas do
texto acima, julgue os itens subsecutivos.
21. A retirada do termo “o” em “o que sugere” (ℓ.6) pre­
serva a relação entre as ideias, bem como a correção
gramatical do texto, com a vantagem de ressaltar o pa­
ralelismo com o período sintático anterior.
22. Em um uso mais formal da língua, as regras de co­
locação pronominal do padrão culto permitem que o
pronome átono em “que não os atraíam” (ℓ. 11) seja
também utilizado depois do verbo, sob a forma de nos,
ligada ao verbo por um hífen.
10
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35
O criador da mais conhecida e celebrada canção
sertaneja, Tristeza do Jeca (1918), não era, como se
poderia esperar, um sofredor habitante do campo,
mas o dentista, escrivão de polícia e dono de loja
Angelino Oliveira. Gravada por “caipiras” e “sertane­
jos”, nos “bons tempos do cururu autêntico”, assim
como nos “tempos modernos da música ‘america­
nizada’ dos rodeios”, Tristeza do Jeca é o grande
exemplo da notável, embora pouco conhecida, fluidez
que marca a transição entre os meios rural e
urbano, pelo menos em termos de música brasileira.
Num tempo em que homem só cantava em tom
maior e voz grave, o Jeca surge humilde e sem vergo­
nha alguma da sua “falta de masculinidade”, choroso,
melancólico, lamentando não poder voltar ao passado e,
assim, “cada toada representa uma saudade”. O Jeca
de Oliveira não se interessa pelo meio rural da miséria,
das catástrofes naturais, mas pelo íntimo e sentimental,
e foi nesse seu tom que a música, caipira ou sertaneja,
ganhou forma.
“A canção popular conserva profunda nostalgia da
roça. Moderna, sofisticada e citadina, essa música foi e
é igualmente roceira, matuta, acanhada, rústica e sem
trato com a área urbana, de tal forma que, em todas
essas composições, haja sempre a voz exemplar do
migrante, a qual se faz ouvir para registrar uma
situação de desenraizamento, de dependência e
falta”, analisa a cientista política Heloísa Starling.
Acrescenta o antropólogo Allan de Paula Oliveira:
“foi entre 1902 e 1960 que a música sertaneja surgiu
como um campo específico no interior da MPB. Mas,
se num período inicial, até 1930, ‘sertanejo’ indicava
indistintamente as músicas produzidas no interior do
país, tendo como referência o Nordeste, a partir dos
anos de 1930, ‘sertanejo’ passou a significar o caipira
do Centro-Sul. E, pouco mais tarde, de São Paulo.
Assim, se Jararaca e Ratinho, ícones da passagem do
sertanejo nordestino para o ‘caipira’, trabalhavam no
Rio, as duplas dos anos 1940, como Tonico e Tinoco,
trabalhariam em São Paulo”.
(Adaptado de: HAAG, Carlos. “Saudades do Jeca no século
XXI”. In: Revista Fapesp, outubro de 2009, p. 80-5.)
24. . ...’sertanejo’ indicava indistintamente as músicas produzidas no interior do país... (último parágrafo)
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a for­
ma verbal resultante será:
a. vinham indicadas.
b. era indicado.
c. eram indicadas.
d. tinha indicado.
e. foi indicada.
26. Substituindo-se o segmento grifado pelo que está en­
tre parênteses, o verbo que se mantém corretamente
no singular, sem que nenhuma outra alteração seja fei­
ta na frase, está em:
a. ...cada toada representa uma saudade... (todas as
toadas)
b. Acrescenta o antropólogo Allan de Paula Oliveira...
(os antropólogos)...
c. A canção popular conserva profunda nostalgia da
roça. (As canções populares)
d. Num tempo em que homem só cantava em tom
maior e voz grave... (quase todos os homens)
e. ...’sertanejo’ passou a significar o caipira do Centro- -Sul... (os caipiras do Centro-Sul)
27. Considere as frases abaixo para responder à questão.
a) Como faziam parte de um mesmo contexto, para o
sertanejo não havia razão para separar “sertanejo”
de “caipira”.
b) Não se sabe ao certo como e quando precisamente
a música country passou a ocupar o lugar da músi­
ca sertaneja.
Mantendo-se o sentido original e a correção, os termos
sublinhados acima podem ser substituídos, respectiva­
mente, por:
a. Uma vez que − de que modo
b. Contanto que − conforme
c. Quando − de que maneira
d. Visto que − conforme
e. Contudo − o que
28.
...... do preconceito ...... é objeto a música caipira, .......
sua linguagem, vez ou outra, afastar-se da norma cul­
ta, ela é hoje reconhecida como uma das mais respei­
tadas manifestações musicais do país. Mantendo-se
a lógica e a correção, preenche as lacunas da frase
acima, na ordem dada, o que está em:
a. Em razão − a que − por
b. Em virtude – a que – em razão de
c. A despeito − em que − embora
d. Não obstante − de que − embora
e. Apesar – de que – por
Considere o texto abaixo para responder às questões
de números 29 e 30.
1
5
Não há melhor representante da boemia paulis­
tana do que o compositor e cientista Paulo Vanzolini.
Por mais incrível que possa parecer, ele conciliava as
noites de boemia com a rotina de professor, pesquisador
e zoólogo famoso.
10
15
20
25
30
35
A obra do zoólogo-compositor retrata as contradi­
ções da metrópole. São Paulo, nos anos 1960, já era um
estado que reunia parte significativa do PIB brasileiro. No
meio da multidão de migrantes, imigrantes e paulistanos,
Vanzolini usava a mesma lupa de suas pesquisas para
observar as peculiaridades do dia a dia urbano: uma
briga de bar, a habilidade de um batedor de carteira
e, em Capoeira do Arnaldo, os fortes laços que unem
campo e cidade.
Em 1967, Paulo Vanzolini lança o primeiro LP. A
história desse disco é curiosa. Foi o primeiro trabalho
feito pelo selo Marcus Pereira. A música Volta por cima
estava fazendo muito sucesso. Só que o já lendário
Vanzolini ainda não tinha disco autoral e andava irritado
com as gravadoras por ter sido preterido pelo ameri­
cano Ray Charles na escolha da confecção de um
LP. Aos poucos, Marcus Pereira ganhou a confiança
do compositor, que acabou cedendo ao lançamento
do LP Onze sambas e uma capoeira, com arranjos de
Toquinho e Portinho e participação de Chico Buarque,
Adauto Santos, Luiz Carlos Paraná, entre outros. As
músicas eram todas de Vanzolini: Praça Clóvis, Samba
erudito, Chorava no meio da rua.
Vanzolini não era um compositor de muitos par­
ceiros. Tem músicas com Toquinho, Elton Medeiros
e Paulinho Nogueira. Só mesmo a pena elegante do
crítico da cultura Antonio Candido para sintetizar a
obra de Vanzolini: “Como autor de letra e música ele
é de certo modo o oposto da loquacidade, porque não
espalha, concentra; não esbanja, economiza − traba­
lhando sempre com o mínimo para atingir o máximo”.
(Adaptado de DINIZ, André. Almanaque do samba. Rio de
Janeiro, Zahar, 2012, formato ebook).
29.
... ele conciliava as noites de boemia com a rotina de
professor, pesquisador e zoólogo famoso.
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o
grifado acima se encontra em:
a. Tem músicas com Toquinho, Elton Medeiros e Paulinho Nogueira.
b. As músicas eram todas de Vanzolini.
c. Por mais incrível que possa parecer...
d. ... os fortes laços que unem campo e cidade.
e. ... porque não espalha...
30. Em conformidade com o contexto, afirma-se correta­
mente:
a. O termo Vanzolini em Só que o já lendário Vanzolini ainda não tinha... (3o parágrafo) pode ser isolado
por vírgulas.
b. O travessão em ...porque não espalha, concentra;
não esbanja, economiza − trabalhando sempre...
(último parágrafo) pode ser substituído por ponto
final, fazendo-se as devidas alterações entre mai­
úsculas e minúsculas.
c. No segmento As músicas eram todas de Vanzolini: Praça Clóvis, Samba erudito, Chorava no meio
da rua..., (3o parágrafo) os dois-pontos introduzem
uma enumeração.
11
SIMULADO COMENTADO
25. Os pronomes “que” (1o parágrafo), “sua” (2o parágrafo)
e “a qual” (3o parágrafo), referem-se, respectivamente,
a:
a. exemplo − Jeca − composições
b. fluidez − Jeca − voz exemplar do migrante
c. Tristeza do Jeca − homem − canção popular
d. exemplo − homem − voz exemplar do migrante
e. fluidez − homem − canção popular
d. No segmento ...para sintetizar a obra de Vanzolini:
“Como autor... (último parágrafo) os dois-pontos in­
troduzem uma ressalva acerca do que se afirmou
antes.
e. Em ...para observar as peculiaridades do dia a dia
urbano: uma briga de bar... (2o parágrafo), os dois
pontos podem ser substituídos por ponto e vírgula,
sem prejuízo do sentido original.
GABARITO COMENTADO
SIMULADO COMENTADO
1. E. Trata-se, na verdade, de um texto expositivo.
2. E. O verbo “há” (l. 19) deve ser substituído pela forma
“existem”, a qual passa a concordar com “estudos
específicos” (l. 19).
3. C. A expressão nominal em questão é um aposto, o
qual pode, sim, ser deslocado para a posição poste­
rior ao nome a que faz referência (verão).
4. C. Ambas são proparoxítonas.
5. C. De fato, o referente locativo da forma “aí” é Brasil.
6. E. O termo em destaque faz referência ao nome
“estudo” (l. 7). Não se trata, então, de adjunto adver­
bial.
7. C. De fato, os trechos destacados são expressões de
natureza substantiva que se referem a outra expres­
são de natureza substantiva ou pronominal.
8. E. O elemento coesivo “mas” inicia, no texto citado,
uma oração coordenada que exprime ideia adversa­
tiva.
9. C. O travessão pode ser substituído por dois-pontos
e por vírgula, inexistindo prejuízo para a correção
gramatical.
10. C. A oração em questão é “o brasileiro não sabe por­
tuguês”, cujo sujeito é “o brasileiro”. O predicado é
“não sabe português”.
11. E. A forma verbal “corrigir” é refratária à presença
de artigo. Assim, impossibilita-se o emprego do sinal
indicativo de crase (pois não há fusão de dois a).
12. E. Não há referência anafórica à expressão “A língua”.
No trecho em questão, a reconstrução da ideia é a
seguinte: “A língua funciona do mesmo modo: há
uma norma para entrevistas de emprego, audiências
judiciais; e outra (NORMA) para a comunicação em
compras no supermercado.”
12
13. C. Na primeira ocorrência, a forma “têm” concorda com
“Grupos” (l. 3); na segunda, concorda com “eles” (l. 6);
na terceira, concorda com “mulheres” (l. 8); na quarta,
concorda com “grupos mais diversificados” (l. 9).
14. E. Não há exclusão, uma vez que, no texto, o pro­
nome “eles” faz referência a termos como “grupos” e
“membros”, dos quais incluem as mulheres.
15. C. De fato, o modo subjuntivo expressa a ação ou
estado denotado pelo verbo como um fato irreal, ou
simplesmente possível ou desejado, ou que emite
sobre o fato real um julgamento. Assim, há compatibi­
lidade entre a ideia de hipótese conferida ao substan­
tivo “tendência” e a forma verbal no modo subjuntivo.
16. E. “produtividade” não é núcleo do sujeito.
17. C. O verbo “impor”, na construção em questão, é
bitransitivo. O objeto direto é “a necessidade” e o
objeto indireto é “a organização”: impor a necessi­
dade à organização.
18. E. Pelo contrário. As formas as expressões em ques­
tão são formais.
19. C. A cadeia referencial da primeira parte do período com­
partilha o mesmo sujeito semântico. Nações desenvol­
vidas = elas = sujeito elíptico da forma “são”.
20. C. A substituição é possível, uma vez que o ponto e
vírgula assinala pausa mais forte que a da vírgula e
menos acentuada que a do ponto – o que é compatí­
vel com a construção em questão.
21. E. Ao se retirar o termo “o”, a expressão adquire valor
de oração subordinada adjetiva. Nesse caso, “que
sugere...” fará referência apenas ao nome “recom­
pensa”, o que modifica a relação entre as ideias do
texto.
22. E. A partícula negativa “não” é atrativa.
23. C. São formas intercambiáveis.
24. C. As músicas produzidas no interior do país eram
indicadas. A forma verbal (auxiliar + particípio) deve
concordar com o sujeito sintático “As músicas produ­
zidas no interior do país”.
25. B. Todas as formas pronominais em questão são
expressões anafóricas. Assim, é correto afirmar que
retomam os antecedentes citados, inexistindo incon­
sistência na relação que-fluidez, sua-Jeca e a qual-voz
exemplar do migrante.
26. E. Não há mudança na forma verbal, uma vez que o
termo grifado é objeto do verbo – inexistindo possibi­
lidade de concordância.
LÍNGUA PORTUGUESA
S U M ÁRI O
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS RECURSOS ESTILÍSTICOS (OU FIGURAS DE LINGUAGEM)...........................51
SIGNIFICAÇÃO VOCABULAR (PALAVRAS SINÔNIMAS E ANTÔNIMAS. HOMÔNIMAS E PARÔNIMAS)......47
DÍGRAFOS, ENCONTROS CONSONANTAIS E VOCÁLICOS............................................................................3
EMPREGO DOS PORQUÊS.............................................................................................................................27
PONTUAÇÃO.................................................................................................................................................49
MORFOLOGIA: CLASSES GRAMATICAIS E PROCESSOS DE FLEXÃO DAS PALAVRAS. (VERBO: IDENTIFICAÇÃO E EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS. PRONOMES: IDENTIFICAÇÃO, EMPREGO
E FORMAS DE TRATAMENTO. SUBSTANTIVO: IDENTIFICAÇÃO E GÊNERO. ADJETIVO: IDENTIFICAÇÃO E GRAU).................................................................................................................................................30
COESÃO E COERÊNCIA..................................................................................................................................64
NORMA PADRÃO E VARIANTES LINGUÍSTICAS............................................................................................71
ORTOGRAFIA: USO DOS ACENTOS GRÁFICOS. USO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE............................2
SINTAXE: DE REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL, DE CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL, DE COLOCAÇÃO...........................................................................................................................................................37
SEMÂNTICA: SINONÍMIA, ANTONÍMIA, HOMONÍMIA, PARONÍMIA..........................................................46
POLISSEMIA (DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO)................................................................................................47
NORMAS TÉCNICAS DE REDAÇÃO OFICIAL.................................................................................................97
PARTE 1 – GRAMÁTICA
CAPÍTULO 1 – FONOLOGIA
DICA PARA A PROVA!
Os certames costumam avaliar esse conteúdo da se­
guinte forma:
ORTOGRAFIA OFICIAL
BRUNO PILASTRE
Iniciamos nossos trabalhos com o tema Ortografia
Oficial. Sabemos que a correção ortográfica é requisito ele­
mentar de qualquer texto. Muitas vezes, uma simples troca
de letras pode alterar não só o sentido da palavra, mas de
toda uma frase. Em sede de concurso público, temos de
estar atentos para evitar descuidos.
Nesta seção, procuraremos sanar principalmente um
tipo de erro de grafia: o que decorre do emprego inade­
quado de determinada letra por desconhecimento da grafia
da palavra.
Antes, porém, vejamos a distinção entre o plano
sonoro da língua (seus sons, fonemas e sílabas) e a
representação gráfica (escrita/grafia), a qual inclui sinais
gráficos diversos, como letras e diacríticos.
É importante não confundir o plano sonoro da língua
com sua representação escrita. Você deve observar que
a representação gráfica das palavras é realizada pelo sistema ortográfico, o qual apresenta características especí­
ficas. Essas peculiaridades do sistema ortográfico são res­
ponsáveis por frequentes divergências entre a forma oral
(sonora) e a forma escrita (gráfica) da língua. Vejamos três
casos importantes:
I – Os dígrafos: são combinações de letras que repre­
sentam um só fonema.
II – Letras diferentes para representar o mesmo fone­
ma.
III –Mesma letra para representar fonemas distintos.
Para ilustrar, selecionamos uma lista de palavras para
representar cada um dos casos. O quadro a seguir apre­
senta, na coluna da esquerda, a lista de palavras; na coluna
da direita, a explicação do caso.
Exemplos
Explicação do caso
Achar
Quilo
Carro
Santo
Temos, nessa lista de palavras, exemplos de dígra­
fos. Em achar, as duas letras (ch) representam um
único som (fricativa pós-alveolar surda). O mesmo
vale para a palavra quilo, em que o as duas letras
(qu) representam o som (oclusiva velar surda).
Exato
Rezar
Pesar
Nessa lista de palavras, encontramos três letras
diferentes (x, z e s) para representar o mesmo
fonema (som): fricativa alveolar sonora.
Xadrez
Fixo
Hexacanto
Exame
Próximo
Mesma letra para representar fonemas distintos. A
letra x pode representar cinco sons distintos: (i) con­
soante fricativa palatal surda; (ii) grupo consonantal
[cs]; (iii) grupo consonantal [gz]; (iv) consoante frica­
tiva linguodental sonora [z]; e consoante fricativa
côncava dental surda.
Há, também, letras que não representam nenhum
fonema, como nas palavras hoje, humilde, hotel.
14
1.
O vocábulo cujo número de letras é igual ao de fone­
mas está em:
a. casa.
b. hotel.
c. achar.
d. senha.
e. grande.
Resposta: item (a).
Palavras-chave!
Fonema: unidade mínima das línguas naturais no nível fonê­
mico, com valor distintivo (distingue morfemas ou palavras com
significados diferentes, como faca e vaca).
Sílaba: vogal ou grupo de fonemas que se pronunciam numa só
emissão de voz, e que, sós ou reunidos a outros, formam pala­
vras. Unidade fonética fundamental, acima do som. Toda sílaba
é constituída por uma vogal.
Escrita: representação da linguagem falada por meio de signos
gráficos.
Grafia: (i) representação escrita de uma palavra; escrita, trans­
crição; (ii) cada uma das possíveis maneiras de representar por
escrito uma palavra (inclusive as consideradas incorretas); por
exemplo, Ivan e Ivã; atrás (grafia correta) e atraz (grafia incor­
reta); farmácia (grafia atual) e pharmacia (grafia antiga); (iii)
transcrição fonética da fala, por meio de um alfabeto fonético
('sistema convencional').
Letra: cada um dos sinais gráficos que representam, na transcri­
ção de uma língua, um fonema ou grupo de fonemas.
Diacrítico: sinal gráfico que se acrescenta a uma letra para
conferir-lhe novo valor fonético e/ou fonológico. Na ortografia do
português, são diacríticos os acentos gráficos, a cedilha, o trema
e o til.
EMPREGO DAS LETRAS
EMPREGO DE VOGAIS
As vogais na língua portuguesa admitem certa varie­
dade de pronúncia, dependendo de sua intensidade (isto é,
se são tônicas ou átonas), de sua posição na sílaba etc. Por
haver essa variação na pronúncia, nem sempre a memó­
ria, baseada na oralidade, retém a forma correta da grafia, a
qual pode ser divergente do som.
Como podemos solucionar esses equívocos? Temos
de decorar todas as palavras (e sua grafia)? Não. A leitura e
a prática da escrita são atividades fundamentais para evitar
erros.
Para referência, apresentamos a lista a seguir, a qual
não é exaustiva. Em verdade, a lista procura incluir as difi­
culdades mais correntes em língua portuguesa.
Palavras com E, e não I.
acarear
acreano (ou acriano)
aéreo
anteantecipar
antevéspera
aqueduto
área
beneficência
beneficente
betume
boreal
cardeal
carestia
cedilha
cercear
cereal
continue
de antemão
deferir (conceder)
delação (denúncia)
demitir
derivar
descortinar
descrição
despender
despensa (onde se
guardam comestíveis)
despesa
elucidar
embutir
emergir (para fora)
emigrar (sair do país)
eminência (altura, exce­
lência)
empecilho
empreender
encômio (elogio)
endireitar
entonação
entremear
entronizar
enumerar
estrear
falsear
granjear
hastear
homogêneo
ideologia
indeferir (negar)
legítimo
lenimento (que suaviza)
menoridade
meteorito
meteoro(logia)
nomear
oceano
palavreado
parêntese (ou parênte­
sis)
passeata
preferir
prevenir
quase
rarear
receoso
reentrância
sanear
se
senão
sequer
seringueiro
testemunha
vídeo
Palavras com I, e não E.
aborígine
acrimônia
adiante
ansiar
antiarquiartifício
atribui(s)
cai
calcário
cárie (cariar)
chefiar
cordial
desigual
diante
diferir (divergir)
dilação (adiamento)
dilapidar
dilatar (alargar)
discrição (reserva)
discricionário
discriminar (discernir,
separar)
dispêndio
dispensa (licença)
distinguir
distorção
dói
feminino
frontispício
imbuir
imergir (mergulhar)
imigrar (entrar em país
estrangeiro)
iminente (próximo)
imiscuir-se
inclinar
incorporar (encorpar)
incrustar (encrostar)
indigitar
infestar
influi(s)
inigualável
iniludível
inquirir (interrogar)
intitular
irrupção
júri
linimento (medicamento
untuoso)
meritíssimo
miscigenação
parcimônia
possui(s)
premiar
presenciar
privilégio
remediar
requisito
sentenciar
silvícola
substitui(s)
verossímil
O ou U?
Palavras com O, e não U.
abolir
agrícola
bobina
boletim
bússola
cobiça(r)
comprido (extenso, longo)
comprimento (extensão)
concorrência
costume
encobrir
explodir
marajoara
mochila
ocorrência
pitoresco
proeza
Romênia
romeno
silvícola
sortido (variado)
sotaque
tribo
veio
vinícola
Palavras com U, e não O.
acudir
bônus
cinquenta
cumprido (realizado)
cumprimento (saudação)
cúpula
Curitiba
elucubração
embutir
entabular
légua
lucubração
ônus
régua
súmula
surtir (resultar)
tábua
tonitruante
trégua
usufruto
vírgula
vírus
ENCONTROS VOCÁLICOS
EI ou E?
Palavras com EI, e não E.
aleijado
alqueire
ameixa
cabeleireiro
ceifar
colheita
desleixo
madeireira
15
LÍNGUA PORTUGUESA
E ou I?
peixe
queijo
queixa(r-se)
reiterar
reivindicar
seixo
treinar
treino
BRUNO PILASTRE
Palavras com E, e não EI.
adrede
alameda
aldeamento (mas aldeia)
alhear (mas alheio)
almejar
azulejo
bandeja
calejar
caranguejo
carqueja
cereja
cortejo
despejar, despejo
drenar
embreagem
embrear
enfear
ensejar, ensejo
entrecho
estrear, estreante
frear, freada
igreja
lampejo
lugarejo
malfazejo
manejar, manejo
morcego
percevejo
recear, receoso
refrear
remanejo
sertanejo
tempero
varejo
Palavras-chave!
Vogal: som da fala em cuja articulação a parte oral
do canal de respiração não fica bloqueada nem constrita
o bastante para causar uma fricção audível. Ou cada uma
das letras que representam os fonemas vocálicos de uma
língua. Em português são cinco: a, e, i, o, u, além do y,
acrescentado pelo Acordo Ortográfico da Língua Portu­
guesa de 1990.
Semivogal: som da fala ou fonema que apresenta
um grau de abertura do canal bucal menor do que o das
vogais e maior do que o das consoantes, e que ocorre no
início ou fim da sílaba, nunca no meio (as mais comuns
são as semivogais altas fechadas i e u, em pai, quadro,
pau); semiconsoante, vogal assilábica.
Ditongo: emissão de dois fonemas vocálicos (vogal
e semivogal ou vice-versa) numa mesma sílaba, carac­
terizada pela vogal, que nela representa o pico de sono­
ridade, enquanto a semivogal é enfraquecida. Além do
ditongo intraverbal – no interior da palavra, como pai,
muito –, ocorre em português também o ditongo inter­
verbal, entre duas palavras (por exemplo, na sequência
Ana e Maria), que exerce papel importante na versifica­
ção portuguesa.
Tritongo: grupo de três vogais em uma única sílaba.
Hiato: grupo de duas vogais contíguas que perten­
cem a sílabas diferentes (por exemplo: aí, frio, saúde).
OU ou O?
Palavras com OU, e não O.
agourar
arroubo
cenoura
dourar
estourar
frouxo
lavoura
Palavras com O, e não OU.
alcova
ampola
anchova (ou enchova)
arroba
arrochar, arrocho
arrojar, arrojo
barroco
cebola
desaforo
dose
empola
engodo
estojo
malograr, malogro
mofar, mofo
oco
posar
rebocar
16
EMPREGO DE CONSOANTES
pouco
pousar
roubar
tesoura
tesouro
De modo semelhante ao emprego das vogais, há algu­
mas consoantes – especialmente as que formam dígrafos,
ou a muda (h), ou, ainda, as diferentes consoantes que
representam um mesmo som – constituem dificuldade adi­
cional à correta grafia.
A lista a seguir é consultiva.
Emprego do H: com o H ou sem o H?
Haiti
herbáceo (mas erva)
halo
herdar
hangar
herege
harmonia
hermenêutica
haurir
hermético
Havaí
herói
Havana
hesitar
haxixe
hiato
hebdomadário
híbrido
hebreu
hidráulica
hectare
hidravião (hidroavião)
hediondo
hidro- (prefixo = água)
hedonismo
hidrogênio
Hégira
hierarquia
Helesponto
hieróglifo (ou hieroglifo)
hélice
hífen
hemi- (prefixo = meio)
higiene
hemisfério
Himalaia
hemorragia
hindu
herança
homogêneo
homologar
homônimo
honesto
honorários
honra
horário
horda
horizonte
horror
horta
hóspede
hospital
hostil
humano
humilde
humor
Hungria
O fonema /ž/: G ou J?
Palavras com G, e não J.
adágio
agenda
agiota
algema
algibeira
apogeu
argila
auge
Bagé (mas bajeense)
Cartagena
digerir
digestão
efígie
égide
Egito
egrégio
estrangeiro
evangelho
exegese
falange
ferrugem
fuligem
garagem
geada
gelosia
gêmeo
gengiva
gesso
gesto
Gibraltar
gíria
giz
herege
impingir
ligeiro
miragem
monge
ogiva
rigidez
sugerir
tangente
viageiro
viagem
vigência
Palavras com J, e não G.
ajeitar
eles viajem (forma verbal)
encoraje (forma verbal)
enjeitar
enrijecer
gorjeta
granjear
injeção
interjeição
jeca
jeito
jenipapo
jerimum
jesuíta
lisonjear
lojista
majestade
majestoso
objeção
ojeriza
projeção
projetil (ou projétil)
rejeição
rejeitar
rijeza
sujeito
ultraje
O fonema /s/: C, Ç ou S ou SS ou X ou XC?
Palavras com C, Ç, e não S, SS, ou SC.
à beça
absorção
abstenção
açaí
açambarcar
acender (iluminar)
acento (tom de voz,
símbolo gráfico)
acepção
acerbo
acerto (ajuste)
acervo
acessório
aço (ferro temperado)
açodar (apressar)
açúcar
açude
adoção
afiançar
agradecer
alçar
alicerçar
alicerce
almaço
almoço
alvorecer
amadurecer
amanhecer
ameaçar
aparecer
apreçar (marcar preço)
apreço
aquecer
arrefecer
arruaça
asserção
assunção
babaçu
baço
balança
Barbacena
Barcelona
berço
caça
cacique
caçoar
caiçara
calça
calhamaço
cansaço
carecer
carroçaria (ou carroceria)
castiço
cebola
cê-cedilha
cédula
ceia
ceifar
célere
celeuma
célula
cem (cento)
cemitério
cenário
censo (recenseamento)
censura
centavo
cêntimo
centro
cera
cerâmica
cerca
cercear
cereal
cérebro
cerne
cerração (nevoeiro)
cerrar (fechar, acabar)
cerro (morro)
certame
certeiro
certeza, certidão
certo
cessação (ato de cessar)
cessão (ato de ceder)
cessar (parar)
cesta
ceticismo
cético
chacina
chance
chanceler
cicatriz
ciclo
ciclone
cifra
cifrão
cigarro
cilada
cimento
cimo
cingalês (do Ceilão)
Cingapura (tradicional:
Singapura)
cínico
cinquenta
cinza
cioso
ciranda
circuito
circunflexo
círio (vela)
17
LÍNGUA PORTUGUESA
hino
hiper- (prefixo = sobre)
hipo- (prefixo = sob)
hipocrisia
hipoteca
hipotenusa
hipótese
hispanismo
histeria
hodierno
hoje
holandês
holofote
homenagear
homeopatia
homicida
homilia (ou homília)
homogeneidade
BRUNO PILASTRE
cirurgia
cisão
cisterna
citação
cizânia
coação
cobiçar
cociente (ou quociente)
coerção
coercitivo
coleção
compunção
concelho (município)
concertar (ajustar, har­
monizar)
concerto (musical, acordo)
concessão
concílio (assembleia)
conjunção
consecução
Criciúma
decepção
decerto
descrição (ato de des­
crever)
desfaçatez
discrição (reserva)
disfarçar
distinção
distorção
docente
empobrecer
encenação
endereço
enrijecer
erupção
escaramuça
escocês
Escócia
esquecer
estilhaço
exceção
excepcional
exibição
expeço
extinção
falecer
fortalecer
Iguaçu
impeço
incerto (não certo)
incipiente (iniciante)
inserção
intercessão
isenção
laço
liça (luta)
licença
lucidez
lúcido
18
maçada (importunação)
maçante
maçar (importunar)
macerar
maciço
macio
maço (de cartas)
maçom (ou mação)
manutenção
menção
mencionar
muçulmano
noviço
obcecação (mas obsessão)
obcecar
opção
orçamento
orçar
paço (palácio)
panaceia
parecer
peça
penicilina
pinçar
poça, poço
presunção
prevenção
quiçá
recender
recensão
rechaçar
rechaço
remição (resgate)
resplandecer
roça
ruço (grisalho)
sanção (ato de sancionar)
soçobrar
súcia
sucinto
Suíça, suíço
taça
tapeçaria
tecelagem
tecelão
tecer
tecido
tenção (intenção)
terça
terço
terraço
vacilar
viço
vizinhança
Palavras com S, e não C, SC, ou X.
adensar
adversário
amanuense
ânsia, ansiar
apreensão
ascensão (subida)
autópsia
aversão
avulso
balsa
bolso
bom-senso
canhestro
cansaço
censo (recenseamento)
compreensão
compulsão
condensar
consecução
conselheiro (que aconselha)
conselho (aviso, parecer)
consenso
consentâneo
consertar (remendar)
contrassenso
contraversão
controvérsia
conversão
convulsão
Córsega
defensivo
defensor
descansar
descensão, descenso
(descida)
desconsertar (desarranjar)
despensa (copa, armário)
despretensão
dimensão
dispensa(r)
dispersão
dissensão
distensão
diversão
diverso
emersão
espoliar
estender (mas extensão)
estorno
estorricar
excursão
expansão
expensas
extensão (mas estender)
extorsão
extrínseco
falsário
falso, falsidade
farsa
imersão
impulsionar
incompreensível
incursão
insinuar
insípido
insipiente (ignorante)
insolação
intensão (tensão)
intensivo
intrínseco
inversão
justapor
mansão
misto, mistura
obsessão (mas obce­
cação)
obsidiar
obsoleto
pensão
percurso
persa
Pérsia
persiana
perversão
precursor
pretensão
propensão
propulsão
pulsar
recensão
recensear, recenseamento
remorso
repreensão
repulsa
reverso
salsicha
Sansão
seara
sebe
sebo
seção (ou secção)
seda
segar (ceifar, cortar)
sela (assento)
semear
semente
senado
senha
sênior
sensato
senso
série
seringa
sério
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E LEGISLAÇÃO
S U M ÁRI O
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: CAPÍTULO VII, SEÇÕES I E II – DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
(ARTS. 37 E 38) E DOS SERVIDORES PÚBLICOS (ARTS. 39 A 41).....................................................................2
LEI FEDERAL N. 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DO
SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS.......37
DECRETO FEDERAL N. 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994, QUE APROVOU O CÓDIGO DE ÉTICA
PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL: SEÇÃO II – DOS
PRINCIPAIS DEVERES DO SERVIDOR PÚBLICO............................................................................................25
LEI N. 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999, QUE REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO NO ÂMBITO
FEDERAL.........................................................................................................................................................29
LEI N. 13.146/2015 – ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA...............................................................111
LEI N. 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993, QUE REGULAMENTOU O ARTIGO 37, XXI, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. LEI
N. 10.520/2002, DE 17 DE JULHO DE 2002, QUE INSTITUIU, NO ÂMBITO DA UNIÃO, ESTADOS,
DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, NOS TERMOS DO ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA PREGÃO, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E
SERVIÇOS COMUNS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. DECRETO FEDERAL N. 5.450, DE 31 DE MAIO
DE 2005, QUE REGULAMENTOU O PREGÃO, NA FORMA ELETRÔNICA, PARA AQUISIÇÃO DE
BENS E SERVIÇOS COMUNS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. DECRETO FEDERAL N. 3.555, DE 08
DE AGOSTO DE 2000, QUE APROVOU O REGULAMENTO PARA A MODALIDADE DE LICITAÇÃO
DENOMINADA PREGÃO, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS............................................68
LEI FEDERAL N. 11.892, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2008, QUE INSTITUIU A REDE FEDERAL DE
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA, CRIA OS INSTITUTOS FEDERAIS DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS....................................................101
LEI FEDERAL N. 11.091, DE 12 DE JANEIRO DE 2005, QUE DISPÕE SOBRE A ESTRUTURAÇÃO DO
PLANO DE CARREIRA DOS CARGOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO, NO ÂMBITO
DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO VINCULADAS AO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.............................................................................................................................107
EXERCÍCIOS
8.
As penas aplicadas a quem comete ato de improbida­
de não podem ser cumuladas, uma vez que estaria o
servidor sendo punido duas vezes pelo mesmo ato.
9.
A posse de um candidato aprovado em concurso públi­
co somente poderá ocorrer pessoalmente.
QUESTÕES CESPE
Julgue as próximas questões como Certa (C) ou Errada (E).
(ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ MI/
2013) Acerca do regime jurídico dos servidores públi­
cos civis da União, julgue os itens a seguir.
10. O Banco Central do Brasil é uma autarquia federal e
compõe a administração pública direta da União.
1.
O retorno à atividade de servidor aposentado é exem­
plo de reintegração, forma de provimento de cargo pú­
blico que se caracteriza pelo reingresso do servidor no
cargo por ele anteriormente ocupado.
(TÉCNICO JUDICIÁRIO/ TELECOMUNICAÇÕES E
ELETRICIDADE/ STJ/ 2012) Com relação ao regime
jurídico dos servidores públicos civis da União, julgue
os itens que seguem.
2.
Em qualquer caso, é vedado ao servidor público par­
ticipar de gerência ou administração de sociedade
privada ou exercer o comércio, seja na qualidade de
acionista, cotista ou comanditário.
11. Se o servidor que ocupa determinado cargo público
tomar posse em outro cargo inacumulável, haverá va­
cância do cargo de origem.
(ANALISTA JUDICIÁRIO/ JUDICIÁRIA/ STM/ 2011)
Julgue os itens a seguir, que dizem respeito ao regime
jurídico dos servidores públicos civis da União.
3.
IVAN LUCAS
4.
5.
Ao se aposentar, o servidor público que receba vale­
-alimentação deve receber o valor equivalente a esse
benefício juntamente com os vencimentos.
No caso de reintegração, o servidor deve retornar ao
cargo de origem, com o ressarcimento de todas as
vantagens a que teria direito durante o período de
afastamento, inclusive as promoções por antiguidade.
Um servidor público federal que, por meio de concurso
público, ingressar como enfermeiro em um hospital fe­
deral e, após quatro anos, concluir o curso de medicina
poderá ser promovido ao cargo de médico.
(TÉCNICO JUDICIÁRIO/ ADMINISTRATIVA/ STM/
2011) Acerca do regime jurídico dos servidores públi­
cos civis da União, julgue os itens a seguir.
6.
7.
Aplica-se suspensão em caso de reincidência de fal­
ta punida com advertência e de violação de proibição
que não tipifique infração sujeita à penalidade de de­
missão, não podendo a suspensão exceder a noventa
dias.
As formas de provimento de cargo incluem a readap­
tação, que consiste no retorno de servidor aposentado
por invalidez à atividade, em decorrência de compro­
vação, por junta médica oficial, de cessação dos moti­
vos da aposentadoria.
(PERITO CRIMINAL FEDERAL/ DPF/ 2013) Com re­
lação ao direito administrativo, julgue os itens a seguir.
20
12. Ao servidor público efetivo é proibido participar em ge­
rência ou administração de sociedade privada, perso­
nificada ou não personificada, e exercer o comércio,
exceto na qualidade de acionista, cotista ou coman­
ditário.
13. O servidor público adquire estabilidade no cargo após
dois anos de efetivo exercício, de modo que, após de­
corrido esse prazo, somente poderá ser demitido em
virtude de decisão judicial transitada em julgado.
(ANALISTA ADMINISTRATIVO/ ANAC/ 2012) Consi­
derando os fundamentos da gestão de pessoas no se­
tor público, julgue os itens que se seguem, com base
no que dispõe a Lei n. 8.112/1990.
14. A redistribuição de um servidor público do poder exe­
cutivo para o poder judiciário ocorrerá sempre que
houver interesse da administração pública.
(VÁRIOS CARGOS/ FUB/ 2011) Com base na Lei n.
8.112/1990, julgue os itens que seguem.
15. Na hipótese de o servidor público praticar nepotismo
sob sua chefia imediata, a penalidade atribuída pelo
regime jurídico dos servidores federais, via de regra, é
a suspensão pelo prazo de trinta dias.
16. Na hipótese de reintegração decorrente de decisão ad­
ministrativa ou judicial, o servidor deve ser ressarcido
de todas as vantagens e, caso o cargo anteriormente
ocupado esteja provido, o seu eventual ocupante deve
ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito à in­
denização, ou aproveitado em outro cargo ou, ainda,
posto em disponibilidade.
18. É vedado ao servidor em estágio probatório a cessão
a outro órgão ou entidade para ocupar qualquer cargo
de provimento em comissão até o decurso do prazo do
estágio e a eventual aprovação do servidor pelo órgão
competente, sob pena de desvirtuamento da função.
19. Os servidores efetivos cumprem jornada de trabalho fi­
xada em razão das atribuições pertinentes aos respec­
tivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho
semanal de 44 horas.
(ADMINISTRADOR/ FUB/ 2013) Com relação ao pro­
cesso administrativo federal e ao estágio probatório,
julgue o próximo item à luz das Leis n. 9.784/1999 e n.
8.112/1990, respectivamente.
20. O servidor que entrar no exercício de cargo de provi­
mento efetivo ficará sujeito a estágio probatório pelo
período de vinte e quatro meses, durante o qual a sua
aptidão e a sua capacidade serão objetos de avalia­
ção para o desempenho do cargo. Nessa condição, ele
poderá exercer quaisquer cargos de provimento em
comissão ou funções de direção, chefia ou assesso­
ramento tanto no órgão ou entidade de lotação quanto
em órgão para o qual seja cedido.
(VÁRIOS CARGOS/ FUB/ 2011) Com base na Lei n.
8.112/1990, julgue os itens a seguir.
21. De acordo com entendimento do Supremo Tribunal
Federal, a falta de defesa técnica por advogado no
processo administrativo disciplinar não ofende a Cons­
tituição.
22. Na hipótese de o servidor trabalhar em local insalu­
bre e em contato permanente com substâncias radio­
ativas, a lei determina a obrigatoriedade de o servidor
optar por apenas um dos adicionais: insalubridade ou
periculosidade.
23. Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a tí­
tulo de remuneração, importância superior à soma dos
valores percebidos como remuneração, em espécie, a
qualquer título, no âmbito do Poder Executivo, pelos
ministros de Estado, estando incluídos nesse limite a
gratificação natalina e o adicional de férias.
24. O prazo para a conclusão do processo administrativo
disciplinar submetido ao rito sumário não excederá
sessenta dias, contados da data de publicação do ato
que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação
por até trinta dias, quando as circunstâncias o exigirem
e estiverem devidamente fundamentadas.
25. A abertura de sindicância e a instauração de processo
disciplinar interrompem a prescrição, até a decisão fi­
nal proferida por autoridade competente.
(TÉCNICO DO MPU/ ADMINISTRAÇÃO/ MPU 2013)
Em relação ao regime jurídico dos servidores públicos
federais, julgue os itens subsequentes.
26. A posse do servidor público nomeado, que pode ocor­
rer mediante procuração específica, deve acontecer
no prazo de trinta dias contados da publicação do ato
de provimento, sendo, ainda, conferidos ao servidor
mais trinta dias para entrar em exercício no cargo.
27. Aplica-se a penalidade disciplinar de demissão a servi­
dor público por abandono de cargo, caracterizado pela
ausência intencional do servidor ao serviço por mais
de trinta dias consecutivos ou por sessenta dias não
consecutivos, em um período de um ano.
28. Para efeito apenas de aposentadoria, sem repercus­
são financeira, deve-se contar em favor do servidor o
tempo de serviço em atividade privada, desde que esta
seja vinculada à previdência social.
(ANALISTA JUDICIÁRIO/ ESTATÍSTICA/ TRE-ES
2011) Em 2000, João ingressou no serviço público fe­
deral como médico concursado de um hospital públi­
co. Desde 2008, João é o diretor desse hospital e, em
2010, ele foi aprovado em concurso e nomeado para o
cargo de professor em uma universidade federal. Em
virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos,
João sai, habitualmente, da universidade, durante as
aulas, para atender chamados urgentes do hospital.
Nos momentos em que se ausenta da universidade,
João comunica a ausência a um colega professor, que,
então, o substitui. A filha de João ocupa cargo de con­
fiança, como sua assessora, na direção do hospital,
o que o deixa à vontade para se ausentar do hospital
com frequência, pois sabe que o deixa em boas mãos.
Com referência à situação hipotética acima, e consi­
derando as normas aplicáveis aos servidores públicos
federais, julgue os seguintes itens.
29. Eventual procedimento administrativo disciplinar para
apurar as faltas de João ao hospital deve se dar por
procedimento sumário.
30. No concurso para professor, houve provimento origi­
nário.
31. João pode acumular os dois cargos públicos em questão.
32. João somente poderá perder o cargo público de médico
em razão de sentença judicial transitada em julgado.
(ANALISTA JUDICIÁRIO/ JUDICIÁRIA/ TRE-ES 2011)
Em 2000, João ingressou no serviço público federal
como médico concursado de um hospital público. Des­
de 2008, João é o diretor desse hospital e, em 2010, ele
foi aprovado em concurso e nomeado para o cargo de
professor em uma universidade federal. Em virtude do
grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai,
habitualmente, da universidade, durante as aulas, para
atender chamados urgentes do hospital. Nos momentos
em que se ausenta da universidade, João comunica a
21
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
E LEGISLAÇÃO
17. É vedada a percepção de vencimento de cargo ou
emprego público efetivo com proventos da inatividade,
salvo quando os cargos de que decorram essas re­
munerações forem acumuláveis na atividade, na forma
estabelecida pela Constituição Federal.
ausência a um colega professor, que, então, o substitui.
A filha de João ocupa cargo de confiança, como sua as­
sessora, na direção do hospital, o que o deixa à vontade
para se ausentar do hospital com frequência, pois sabe
que o deixa em boas mãos.
Com referência à situação hipotética acima, e consi­
derando as normas aplicáveis aos servidores públicos
federais, julgue os seguintes itens.
33. No concurso para professor, houve provimento origi­
nário.
34. João somente poderá perder o cargo público de mé­
dico em razão de sentença judicial transitada em jul­
gado.
35. Eventual procedimento administrativo disciplinar para
apurar as faltas de João ao hospital deve-se dar por
procedimento sumário.
43. Exoneração e Demissão são formas de saída do ser­
vidor de cargo público que se diferenciam em relação
ao aspecto punitivo. Enquanto a exoneração consiste
em saída não punitiva, a demissão consiste em saída
punitiva, em decorrência de decisão administrativa ou
judicial.
(TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ ANATEL/ 2012) Julgue
os próximos itens com base nos dispositivos da Lei n.
8.112/1990.
44. A posse, por meio da qual se dá a investidura em cargo
público, dispensa prévia inspeção médica oficial.
45. O ato administrativo que motivadamente estabeleça
idade mínima para preenchimento de determinado car­
go público não viola o princípio da legalidade.
36. João pode acumular os dois cargos públicos em questão.
46. A reversão e o aproveitamento são formas de provi­
mento de cargo público.
(TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ ANCINE/ 2012) Julgue
o item abaixo, relativo à Lei n. 8.112/1990, que dispõe
sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis
da União, das autarquias e das fundações públicas fe­
derais.
(ANALISTA ADMINISTRATIVO/ ANP/ 2012) Tendo
em vista aspectos de legislação, tais como a Lei n.
9.784/1999 e a Lei n. 8.112/1990, julgue os itens sub­
sequentes.
IVAN LUCAS
37. Nos termos dessa lei, nenhum servidor poderá ser res­
ponsabilizado civil, penal ou administrativamente por
dar ciência à autoridade superior de informação relati­
va à prática de crimes ou atos de improbidade de que
tenha conhecimento.
38. A remoção, a suspensão e a demissão são exemplos
de penalidades disciplinares previstas na lei em apreço.
(ANALISTA JUDICIÁRIO/ ADMINISTRATIVA/ STM/
2011) A respeito dos servidores públicos e do regime
estabelecido pela Lei n. 8.112/1990, julgue os itens a
seguir.
39. A remuneração de servidor público pode ser fixada ou
alterada apenas mediante lei específica.
40. Servidor público federal que esteja cumprindo o perío­
do de estágio probatório pode obter licença para exer­
cer mandato classista em um sindicato.
(ANALISTA JUDICIÁRIO/ ADMINISTRATIVA/ TRT 10ª
REGIÃO/ 2012) De acordo com a Lei n. 8.112/1990,
suas alterações e sua interpretação doutrinária, julgue
os itens seguintes.
47. Ter ciência da tramitação dos processos administra­
tivos em que tenha a condição de interessado é um
direito assegurado ao servidor público federal.
48. Durante o estágio probatório, o servidor público tem
seu desempenho avaliado com base em fatores, como
disciplina, assiduidade, produtividade, responsabilida­
de e capacidade de iniciativa.
49. A transferência e a ascensão são exemplos de meca­
nismos ágeis e seguros de provimento em cargo públi­
co da administração federal.
(ANALISTA JUDICIÁRIO/ EXECUÇÃO DE MANDADOS
STM/ 2011) Com relação à Lei n. 8.112/1990, que dispõe
sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da
União, e à Lei n. 11.416/2006, que regula as carreiras
dos servidores do Poder Judiciário, julgue os itens sub­
sequentes.
50. Todas as licenças, previstas em lei, a que o servidor
público faz jus são contadas como de efetivo exercício,
razão pela qual dar-se-ão com contagem de tempo de
serviço efetivo do servidor para todos os efeitos legais.
41. Ao servidor público é proibido delegar a outro servidor
atribuições estranhas ao cargo que ocupa, mesmo em
situações de emergência e transitórias.
51. Tanto os cargos com provimento em caráter efetivo
quanto os cargos em comissão devem ser criados por
lei, com denominação própria e vencimento pago pe­
los cofres públicos.
42. Emprega-se o processo administrativo disciplinar para
apurar atos ilícitos cujas penalidades devem ser mais
severas que a suspensão por noventa dias.
(AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL/ DEPEN/
2013) No que se refere à organização administrativa,
julgue o próximo item.
22
(VÁRIOS CARGOS/ MI/ 2013) Em relação ao proces­
so administrativo e ao regime jurídico dos servidores
da administração pública federal, julgue os seguintes
itens.
(TÉCNICO EM REGULAÇÃO DA ATIVIDADE
CINEMATOGRÁFICA E AUDIOVISUAL/ ANCINE/ 2012)
Julgue o item a seguir, acerca das Leis n.s 8.112/1990,
9.784/1999 e 12.527/2011.
59. De acordo com a Lei n. 8.112/1990, o prazo para
conclusão da sindicância aberta para apurar infração
administrativa do servidor é de sessenta dias, prorro­
gável por igual período, desde que justificado pela au­
toridade superior.
53. As indenizações e as gratificações recebidas por ser­
vidores públicos federais podem ser incorporadas ao
seu vencimento ou provento.
(ANALISTA DE CORREIOS/ DESENVOLVIMENTO
DE SISTEMAS/ CORREIOS/ 2011) Julgue os itens
que se seguem, acerca da relação jurídica dos servi­
dores e dos empregados públicos.
54. O processo administrativo pode ser instaurado de ofício
pela própria administração pública, ou a pedido do
interessado, ao passo que as atividades de instrução
destinadas a averiguar os dados necessários à tomada
de decisão só podem realizar-se de ofício, mediante
impulsão do órgão responsável pelo processo.
60. É facultado ao servidor retirar documento de seu local
de trabalho, para análise em sua residência, em final
de semana, desde que seja caracterizada urgência no
procedimento e que haja prévia anuência da autorida­
de competente.
(ANALISTA LEGISLATIVO/ ARQUITETO CÂMARA
DOS DEPUTADOS/ 2012) Nos itens a seguir, é apre­
sentada uma situação hipotética acerca de agentes
públicos, do processo administrativo e do regime jurí­
dico dos servidores públicos civis da União, seguida de
uma assertiva a ser julgada.
55. Em um processo administrativo, a administração públi­
ca deixou de intimar Lucas, a parte interessada, para
tomar ciência de sanção que lhe foi imposta; contudo,
Lucas apresentou-se nos autos de forma espontânea.
Nessa situação, configurou-se hipótese de nulidade,
por ofensa ao princípio da ampla defesa e do contradi­
tório, visto que o comparecimento de Lucas não supre
a falta cometida pela administração.
61. Os ocupantes de cargo público ou de emprego público
têm vínculo estatutário e institucional regido por esta­
tuto funcional próprio, que, no caso da União, é a Lei
n. 8.112/1990.
62. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo
de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probató­
rio por período de vinte e quatro meses, durante o qual
sua aptidão e sua capacidade serão objetos de ava­
liação para o desempenho do cargo, observados os
seguinte fatores: assiduidade, disciplina, capacidade
de iniciativa, produtividade e responsabilidade.
(ANALISTA DE CORREIOS/ ADVOGADO CORREIOS
2011) Julgue o item abaixo, acerca da relação jurídica
dos servidores e dos empregados públicos.
56. Laura foi contratada pelo poder público federal, por
tempo determinado, para atender a necessidade tem­
porária de excepcional interesse público, sem ter sido
submetida a prévio concurso público. Nessa situação,
a contratação é válida, já que o concurso público não é
indispensável para a investidura e para o exercício da
função pública.
63. Os ocupantes de cargo público ou de emprego público
têm vínculo estatutário e institucional regido por esta­
tuto funcional próprio, que, no caso da União, é a Lei
n. 8.112/1990.
(ANALISTA DO MPU/ DIREITO/ MPU/ 2013) Conside­
rando as disposições da Lei n. 8.112/1990, julgue os
itens a seguir.
64. O servidor público civil que fizer jus aos adicionais de
insalubridade e periculosidade acumulará ambos os
acréscimos sobre seu vencimento.
57. São requisitos para a investidura em cargo público,
entre outros, a idade mínima de dezoito anos e a apti­
dão física e mental, podendo as atribuições do cargo
justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos
em lei.
65. Ao servidor é facultado abater de suas férias as faltas
injustificadas, de modo a preservar a remuneração refe­
rente aos dias em que deixar de comparecer ao serviço.
58. O período em que o servidor estiver de licença para
desempenhar mandato classista conta como tempo de
serviço, sendo considerado de efetivo exercício, salvo
para efeito de promoção por merecimento.
(VÁRIOS CARGOS/ TRT 10ª REGIÃO/ 2013) Julgue
os itens seguintes, a respeito da Lei n. 8.112/1990.
(TÉCNICO JUDICIÁRIO/ ADMINISTRATIVA/ TRE ES/
2011) Com relação aos agentes públicos, julgue os
itens seguintes.
66. O Ministro de Estado pode ser submetido a processo ad­
ministrativo disciplinar, nos termos da Lei n. 8.112/1990.
23
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
E LEGISLAÇÃO
52. Sociedades de economia mista são pessoas jurídicas
de direito privado, instituídas pelo Poder Público, sob
qualquer forma jurídica, para exploração de atividades
de natureza econômica ou execução de serviços pú­
blicos.
67. Alguns agentes políticos, a exemplo dos terceiros co­
laboradores, como os notários — titulares de registro e
ofícios de notas —, sujeitam-se a regime semelhante
ao dos servidores públicos, aplicando-lhes a necessi­
dade de aprovação em concurso público, o benefício
da estabilidade e a aposentadoria compulsória aos se­
tenta anos de idade.
68. Considere que João pretenda ingressar como empre­
gado na PETROBRAS, sociedade de economia mista,
integrante da administração indireta da União. Nessa
situação, João não precisa ser previamente aprovado
em concurso público, visto que o regime jurídico dessa
empresa é o celetista.
(ANALISTA LEGISLATIVO/ TÉCNICO EM MATERIAL
E PATRIMÔNIO/ CÂMARA DOS DEPUTADOS/ 2012)
No item a seguir, é apresentada uma situação hipo­
tética acerca de agentes públicos, do processo admi­
nistrativo e do regime jurídico dos servidores públicos
civis da União, seguida de uma assertiva a ser julgada.
IVAN LUCAS
69. Laura foi contratada pelo poder público federal, por
tempo determinado, para atender a necessidade tem­
porária de excepcional interesse público, sem ter sido
submetida a prévio concurso público. Nessa situação,
a contratação é válida, já que o concurso público não é
indispensável para a investidura e para o exercício da
função pública.
(TÉCNICO JUDICIÁRIO/ ADMINISTRATIVA/ TRT 10ª
REGIÃO/ 2013) De acordo com a Lei n. 8.112/1990,
que dispõe a respeito do regime disciplinar dos ser­
vidores públicos civis da União, das autarquias e das
fundações públicas federais, julgue os itens seguintes.
70. Havendo conveniência para o serviço, a pena de sus­
pensão pode ser convertida em multa correspondente
à metade por dia do vencimento ou remuneração, fi­
cando o servidor obrigado a permanecer no desempe­
nho de suas atribuições.
71. Uma vez aplicadas ao servidor faltoso, as penalidades
de advertência e de suspensão ficarão permanente­
mente registradas em seu assentamento funcional.
72. A acumulação lícita de cargos públicos por parte do
servidor é condicionada à demonstração de compati­
bilidade de horários.
74. Tanto a investidura em cargo como em emprego públi­
co exige aprovação prévia em concurso público, mas
a nomeação para cargos em comissão e funções de
confiança, assim como a contratação para serviços
temporários, prescinde dessa exigência.
75. (VÁRIOS CARGOS/ NÍVEL MÉDIO/ MME/ 2013) De
acordo com a Lei n. 8.112/1990, o servidor público
que se recuse, reiteradamente, a atualizar seus dados
cadastrais, já tendo sido anteriormente advertido por
esse fato, deverá ser punido com
a. cassação de cargo público.
b. perda de lotação funcional.
c. demissão.
d. suspensão.
e. destituição de cargo público.
A respeito dos agentes públicos, julgue os próximos
itens.
76. (MPU) Admite-se a realização, pela administração pú­
blica, de processo seletivo simplificado para contratar
profissionais por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse pú­
blico.
77. (MPU) Os ministros de Estado são considerados
agentes políticos, dado que integram os mais altos
escalões do poder público.
78. (MPU) É permitida a acumulação remunerada de car­
go de professor de universidade pública estadual com o
de procurador da República, ainda que não haja com­
patibilidade de horários.
No que se refere aos poderes administrativos, julgue
os itens a seguir.
79. (MPU) Verifica-se a existência de hierarquia adminis­
trativa entre as entidades da administração indireta e
os entes federativos que as instituíram ou autorizaram
a sua criação.
80. (MPU) Considere que determinado técnico do MPU
tenha cometido infração disciplinar e que seu chefe
imediato tenha dela tomado conhecimento no dia se­
guinte ao da prática do ato. Nesse caso, deve o chefe
do servidor promover a apuração imediata da irregula­
ridade, mediante sindicância ou processo adminis­
trativo disciplinar.
(ANALISTA MINISTERIAL/ ADMINISTRATIVA/ MPE PI
2012) Acerca da investidura dos agentes administrati­
vos e de seu regime jurídico, julgue os itens a seguir.
Acerca da Lei n. 9.784/1999 – marco legal referente ao
processo administrativo – e de aspectos relaciona­dos
a esse tema, julgue os itens:
73. A Constituição Federal determina a obrigatoriedade de
a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios
instituírem, no âmbito de sua competência, regime ju­
rídico único e planos de carreira para os servidores da
administração direta e de todas as entidades da admi­
nistração indireta.
81. (CESPE/ STJ/ ANALISTA JUDICIÁRIO/ ÁREA: JUDI­
CIÁRIA/ 2012) Os processos administrativos de que
resultem sanções podem ser revistos a qualquer tem­
po, a pedido ou de ofício; dessa revisão pode resultar o
agravamento da sanção, diferentemente do que ocorre
na esfera judicial.
24
INFORMÁTICA
S U M ÁRI O
NOÇÕES DE HARDWARE: COMPONENTES DE UM COMPUTADOR; DISPOSITIVOS DE ENTRADA E
SAÍDA; MÍDIAS PARA ARMAZENAMENTO DE DADOS; INSTALAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PERIFÉRICOS.......2
NOÇÕES DO SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS 7: OPERAÇÕES SOBRE ARQUIVOS E PASTAS;
ATALHOS; JANELAS; INSTALAÇÃO DE PROGRAMAS....................................................................................15
EDITOR DE TEXTO: CONCEITOS BÁSICOS; MENUS; BARRAS DE FERRAMENTAS; COMANDOS;
CONFIGURAÇÕES; FORMATAÇÃO; PROTEÇÃO DE DOCUMENTOS (MS OFFICE 2010).............................32
EDITOR DE PLANILHAS ELETRÔNICAS: CONCEITOS BÁSICOS; MENUS; BARRAS DE FERRAMENTAS;
COMANDOS; FUNÇÕES; CONFIGURAÇÕES; CRIAÇÃO DE FÓRMULAS; REFERÊNCIAS ENTRE
PLANILHAS; GRÁFICOS (MS OFFICE 2010)....................................................................................................43
SOFTWARE DE APRESENTAÇÕES (MS OFFICE 2010): APLICATIVO PARA APRESENTAÇÕES:
CRIAÇÃO E FORMATAÇÃO DE SLIDES; CRIAÇÃO E FORMATAÇÃO DE SLIDE MESTRE; CRIAÇÃO
DE APRESENTAÇÕES................................................................................................................................. 55
INTERNET: CONCEITOS; NAVEGADORES; HYPERLINKS; FERRAMENTAS DE BUSCA; TRANSFERÊNCIAS
DE ARQUIVOS (DOWNLOAD E UPLOAD)....................................................................................................62
CORREIO ELETRÔNICO.................................................................................................................................65
NOÇÕES DE SEGURANÇA: CONCEITOS DE VÍRUS, SPYWARE, SPAM; CERTIFICADOS DE SEGURANÇA;
ACESSO A SITES SEGUROS; ÉTICA NA UTILIZAÇÃO DA INTERNET EM AMBIENTE CORPORATIVO;
CUIDADOS E PREVENÇÕES; NOÇÕES DE BACKUP......................................................................................67
HARDWARE E SOFTWARE
A informática é uma ciência que nasceu da necessidade
de automatizar trabalhos rotineiros e repetitivos como os cál­
culos matemáticos. Para isso, a informática estuda como as
informações podem ser coletadas, tratadas e comunicadas
da forma mais rápida, segura e precisa possível. A principal
máquina que auxilia a informática é o computador.
O processamento de dados é um sistema com ele­
mentos coordenados e relacionados que possibilitam extrair
informações de um conjunto de dados. Por exemplo, em
uma eleição temos os votos de cada cidadão como os
dados que serão inseridos nas urnas eletrônicas. E, após
o tratamento desses dados, será comunicada a informação
de quais foram os eleitos presidente, senador e deputado
federal, por exemplo.
O sistema de processamento de dados é dividido em
três partes: Hardware, Software e Peopleware.
Hardware
É a parte física, palpável, ou seja, são os dispositivos
físicos como a CPU, a placa-mãe, entre outros.
Software
É a parte lógica, não palpável, ou seja, são os progra­
mas como o Windows, o Word, entre outros.
Peopleware
É qualquer usuário.
Bits e Bytes
HENRIQUE SODRÉ
Nos computadores digitais, todas as informações são
armazenadas na forma de bits. O bit é a menor informação
que pode ser armazenada e pode assumir dois valores: 0
ou 1. Para que o caractere “A” seja formado, por exemplo, é
necessário o seguinte conjunto de bits: 01000001. Ou seja,
para que um caractere seja formado, são necessários 8 bits.
E esse conjunto de bits constitui uma outra unidade que é
o Byte.
Portanto, 1 caractere = 8 bits (b) = 1 Byte (B)
Existem os múltiplos dos bits e Bytes que serão apre­
sentados na tabela a seguir:
26
CPU (UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO)
É o “cérebro” do computador. Tem como função buscar
os dados para serem processados utilizando-se das instru­
ções contidas em memória e, se necessário, salvar o resul­
tado onde as instruções indicarem.
Marcas e Modelos
PROCESSAMENTO DE DADOS
O conjunto de:
4 bits
4B
1024B
1024KB
1024MB
1024GB
HARDWARE
Forma:
1 Nibble
1 Word
1KB (Kilobyte)
1MB (Megabyte)
1GB (Gigabyte)
1TB (Terabyte)
As duas principais marcas de processadores são Intel
e AMD. Os principais modelos da marca Intel são: Celeron
Atom, Pentium 4, Pentium Dual Core, Core 2 Duo, Core 2
Quad, Corei7, Xeon e Itanium. Os principais modelos da
marca AMD são: Sempron, Phenom, Athlon XP, Athlon 64,
Athlon 64 X2, Athlon 64 FX, Turion, Opteron.
Arquitetura Interna
Os processadores são divididos em 3 partes:
• UC (Unidade de Controle): gerencia os demais
componentes do computador como memória princi­
pal e dispositivos de entrada e saída;
• ULA (Unidade Lógica e Aritmética): realiza ope­
rações de comparação com os dados (menor que,
maior que, igual, AND, OR) e cálculos (como soma
e multiplicação);
• Registradores: são utilizados para armazenar as
informações enquanto não estão sendo utilizadas
pela ULA. Os registradores são o tipo de memória
mais rápido do computador.
Os processadores, para realizarem suas funções,
necessitam de um conjunto de instruções e, com relação à
Arquitetura de Instruções, os processadores podem ser clas­
sificados em CISC ou RISC. A arquitetura CISC (Complex
Instructions Set Computer) é mais cara, mais lenta e possui
uma maior quantidade de instruções. A arquitetura RISC
(Reduced Instructions Set Computer) surgiu da observação
de que apenas 20% das instruções contidas na arquitetura
CISC são as mais utilizadas, ou seja, a arquitetura RISC
surgiu como uma maneira de agilizar o funcionamento do
processador. A arquitetura RISC é mais barata, mais rápida
e possui uma menor quantidade de instruções. Para traba­
lhos mais complicados, a arquitetura CISC se sai melhor.
Enquanto que, para trabalhos mais simples, a arquitetura
RISC se sai melhor. Hoje, os processadores são híbridos, ou
seja, são essencialmente CISC e possuem uma parte RISC.
Clock
É um dispositivo gerador de pulsos. A quantidade de
pulsos que é gerada em cada segundo é medida em Hertz
(Hz). O processador possui clock Interno e Externo.
• Clock Interno: o desempenho do processador é
influenciado pela quantidade de núcleos, quanti­
dade de bits (“palavra do processador”), memória
cache, clock interno, entre outros itens. Conside­
rando apenas o clock interno, quanto maior o clock
interno, maior será a quantidade de informações
processadas por segundo, ou seja, maior será a
quantidade de operações realizadas por segundo.
Atualmente, o clock interno é medido em GHz.
• Clock Externo: quanto maior o clock externo,
maior será a quantidade de informações trocadas
por segundo entre o processador e o chipset da
placa-mãe. Atualmente, o clock externo é medido
em MHz.
Barramento FSB x Barramento Hyper Transport
O barramento utilizado para a troca de informações
entre os processadores da marca Intel e o chipset da placa­
-mãe é o barramento FSB (Front Side Bus ou Barramento
Frontal). O barramento utilizado para a troca de informações
entre os processadores da marca AMD e o chipset da placa­
-mãe é o barramento Hyper Transport. No FSB, a comunica­
ção ocorre somente em um sentido, ou seja, do processador
para o chipset ou do chipset para o processador. Porém, no
Hyper Transport, a comunicação pode ocorrer nos dois sen­
tidos simultaneamente.
Quantidade de Núcleos
O aumento do desempenho dos processadores era obtido,
principalmente, com o aumento do clock interno do proces­
sador. Porém, os engenheiros já encontram certa dificuldade
para aumentar o clock interno. Para se ter uma ideia, a Intel
atingiu a marca de 3 GHz no final de 2002 e no início de 2007
ainda estava em 3,8 GHz. Além disso, o aumento do clock
interno faz o processador consumir cada vez mais energia.
Uma solução apresentada para o aumento do desempenho
do computador foi tentar agregar processadores.
Multiprocessamento
Na década de 90, com o objetivo de aumentar o desem­
penho dos computadores, foi utilizada uma técnica conhe­
cida como multiprocessamento. Essa técnica consistia em
dois processadores encaixados na placa-mãe trabalhando
em conjunto e gerenciados pelo Sistema Operacional. O mul­
tiprocessamento era utilizado principalmente em servidores.
Processamento Paralelo Virtual
Atualmente, os Sistemas Operacionais são mul­
titarefa, ou seja, são capazes de executar vários pro­
gramas ao mesmo tempo. Na verdade, o usuário
tem a sensação de estar executando diversos programas ao
mesmo tempo, mas o que realmente ocorre é que os pro­
gramas são executados em pequenos intervalos de tempo
compartilhando o uso do processador, porém, em uma velo­
cidade impressionante.
No final de 2002, a tecnologia HT (Hyper-Threading)
criada pela Intel permitiria que com apenas um único núcleo
fosse possível executar duas linhas de programa ao mesmo
tempo aproveitando-se de seções ociosas do processador.
O ganho com a utilização da tecnologia HT gira em torno
de 10 a 30%.
Recurso de Execução do Processador
Um processador Intel com tecnologia HT pode executar duas sequências de
instruções de maneira paralela, utilizando recursos não utilizados
Figura 2: Processador de núcleo simples sem HT
Intel® Procesor with HT Technology
Processador de núcleo simples com HT.
Processamento Paralelo Real
Nos processadores de núcleo duplo, duas linhas de
programa são executadas ao mesmo tempo em núcleos
distintos apresentando um ganho de quase 100%, quando
comparado aos processadores de núcleo único.
Um processador Intel Dual-Core possibilita que cada sequência de instrução
possa ser processada em seu próprio núcleo de execução para que haja uma
verdadeira execução em paralelo.
Intel® Dual-Core Procesor
Placa-mãe para dois processadores.
Processador single core com HT X Processador dual-core.
27
INFORMÁTICA
Intel Procesor with HT Technology
Palavra do Processador
É a quantidade de bits que o processador consegue
trabalhar de uma só vez. Atualmente existem processadores
de 32 bits e processadores de 64 bits. A ideia seria a de que
quanto mais bits o processador trabalha por vez, maior é o
seu desempenho.
PLACA-MÃE
Barramentos do Sistema
Podem ser divididos em Barramentos de Dados, de
Endereços e de Controle.
• Barramentos de Dados: transfere os dados e ins­
truções dos programas que estão sendo executa­
dos. A largura do Barramento de Dados determina
a palavra que um processador pode manipular por
vez. Essa palavra é medida em bits. Por exemplo,
um processador AMD Athlon 64 consegue mani­
pular palavras de 64 bits, ou seja, o processador
consegue receber 64 bits de uma só vez para pro­
cessá-los. Já o Athlon XP só consegue manipular
palavras de 32 bits, ou seja, o processador conse­
gue receber 32 bits de uma só vez para processá­
-los. Portanto, quanto maior for a largura do Barra­
mento de Dados mais rápida será a execução dos
programas.
• Barramentos de Endereços: transfere os endere­
ços das posições de memória que serão acessadas
pela CPU. A largura do Barramento de Endereços
determina o tamanho máximo de memória principal
que o processador pode gerenciar.
• Barramentos de Controle: responsável por enviar
sinais de controle e sincronia que são emitidos da
Unidade de Controle do CPU para os demais com­
ponentes do computador.
Barramentos de Expansão
É a peça onde são encaixados todos os outros compo­
nentes do computador como CPU, memória RAM, placa de
vídeo, por exemplo.
Chipset
É o conjunto de circuitos que gerencia todo o tráfego de
dados que passam pelos barramentos da placa-mãe. Exis­
tem dois chipsets na placa-mãe:
HENRIQUE SODRÉ
• Ponte Norte (Northbridge): é o chip maior. Con­
trola o tráfego das informações dos componentes
mais rápidos. Exemplos de barramentos ligados ao
chipset Ponte Norte: FSB, AGP, PCIe, entre outros.
• Ponte Sul (Southbridge): é o chip menor. Controla
o tráfego das informações dos componentes mais
lentos. Exemplos de barramentos ligados ao chip­
set Ponte Sul: IDE, SATA, PCI, USB, PS/2, entre
outros.
Barramentos
São os circuitos que se localizam na placa-mãe e inter­
ligam os diversos componentes do computador. Os barra­
mentos podem ser divididos em Barramentos do Sistema e
Barramentos de Expansão.
28
São os circuitos que ligam os componentes ao Chipset.
Existem os barramentos internos e os barramentos exter­
nos. Os barramentos internos são destinados aos compo­
nentes que ficam no interior do gabinete. Os barramentos
externos são destinados aos componentes que ficam no
exterior do gabinete. Para que os barramentos internos e
externos possam ser exemplificados, é necessário primeiro
conhecer o que é comunicação paralela e o que é comuni­
cação serial.
a) Comunicação Serial X Paralela
Na comunicação serial, as informações são envia­
das bit a bit, ou seja, um bit de cada vez. Na comunicação
paralela, os bits percorrem caminhos paralelos entre si e
chegam ao destino ao mesmo tempo, ou seja, são transmi­
tidos vários bits por vez. Portanto, a comunicação paralela
foi criada para aumentar a velocidade de transmissão dos
bits. Porém, com o alto clock atual, a comunicação paralela
sofre limitações de uso devido a dois fatores: interferência
eletromagnética de um fio para o outro e a impossibilidade
de confecção de fios de tamanhos iguais. Esses dois fato­
res levam a comunicação paralela a ter problemas de trans­
missão com clocks elevados. Esses problemas não ocorrem
em uma comunicação serial. Resumindo, a tendência é a de
que a comunicação paralela seja substituída pela comuni­
cação serial.
barramento USB utiliza comunicação serial e per­
mite a conexão de até 127 dispositivos em uma só
porta (utilizando HUBs USB). A taxa de transmissão
pode chegar a 1,5MB/s para o padrão USB 1.1 e a
60MB/s para o padrão USB 2.0.
b) Barramentos Internos
• ISA: barramento antigo e em desuso. O barra­
mento ISA não é plug-and-play. Era utilizado para
as placas de modem, rede, som e vídeo. O barra­
mento ISA utiliza comunicação paralela e a taxa de
transferência pode chegar a 16MB/s;
• PCI: o barramento PCI substituiu o ISA. Portanto,
passou a ser utilizado para as placas de modem,
rede, som e vídeo. O barramento PCI utiliza comu­
nicação paralela e a taxa de transferência pode
chegar a 133MB/s, além de ser plug-and-play;
• AGP: o barramento AGP substituiu o PCI somente
para as placas de vídeo. Utiliza comunicação para­
lela e a taxa de transferência do barramento AGP
pode chegar a 2,1GB/s;
• PCIe (PCI-Express): barramento que está substi­
tuindo os barramentos PCI e AGP. Existem as varia­
ções PCI-X1, PCI-X4, PCI-X8 e PCI-X16. As mais
utilizadas são a PCI-X1 (modem, rede e som) e a
PCI-X16 (vídeo). O barramento PCI-X utiliza comu­
nicação serial e a taxa de transferência do barra­
mento PCI-X pode chegar a 250MB/s para a varia­
ção PCI-X1 e a 4GB/s para a PCI-X16;
• IDE: barramento que pode ser utilizado para uni­
dades de armazenamento (HD/CD/DVD). O barra­
mento IDE utiliza comunicação paralela e a taxa de
transmissão pode chegar a 133MB/s;
• SCSI: barramento que pode ser utilizado para uni­
dade de armazenamento (HD/CD/DVD). O barra­
mento SCSI utiliza comunicação paralela e a taxa
de transmissão pode chegar a 320MB/s;
• SATA: barramento que substituiu o IDE. O barra­
mento SATA utiliza comunicação serial e a taxa de
transmissão pode chegar a 300MB/s;
• SERIAL SCSI: barramento que substituiu o SCSI. O
barramento SERIAL SCSI utiliza comunicação serial
e a taxa de transmissão pode chegar a 600MB/s.
Slots, Portas e Socket
• Slots: são os locais de encaixe na placa-mãe para
os componentes que ficam no interior do gabinete
como a placa de vídeo, por exemplo. Os slots estão
ligados aos barramentos internos.
• Portas: são os locais de encaixe na placa-mãe para
os componentes que ficam fora do gabinete como
a impressora, por exemplo. As portas estão ligadas
aos barramentos externos.
• Socket: é o local da placa-mãe em que o processa­
dor é encaixado.
Cooler
Equipamento responsável pelo resfriamento a ar do
processador. É o equipamento responsável por deixar a
temperatura do processador a níveis toleráveis, pois quanto
maior for a temperatura que o processador atingir, menor
será o seu tempo de vida útil. A temperatura ideal para o
processador varia de acordo com marca e modelo, mas con­
sidera-se a temperatura de 25º como um valor tolerável para
os processadores de um modo geral.
MEMÓRIAS
Memória é qualquer componente capaz de armazenar
informações. As memórias que iremos abordar são: princi­
pal, secundária, cache e virtual.
Memória Principal
Existem dois tipos de memória principal: ROM e RAM.
c) Barramentos Externos
A memória ROM é uma memória gravada de fábrica
que contém informações básicas para o funcionamento do
computador. A memória ROM permite apenas a leitura dos
dados contidos nela, fica localizada na placa-mãe e é uma
memória não volátil (ou seja, funciona mesmo se o compu­
tador estiver desligado). Atualmente é possível alterar as
informações contidas na ROM normalmente por processos
elétricos, mas essa memória volta a ser somente de leitura
após as alterações serem realizadas.
a) Conteúdo da Memória ROM
• BIOS (Basic Input Output System): é a parte res­
ponsável por ativar o funcionamento do computa­
dor. A BIOS ativa o processo de BOOT (inicializa­
ção) do computador.
29
INFORMÁTICA
Memória ROM (Read Only Memory)
• DIN: barramento em desuso. Era utilizado pelos
teclados;
• PS/2: barramento que substituiu o DIN para o caso
dos teclados e o serial para o caso dos mouses. O
barramento PS/2 utiliza comunicação serial;
• SERIAL: barramento utilizado para equipamentos
de baixa velocidade como o mouse. É um barra­
mento antigo e em desuso que utiliza comunica­
ção serial. A taxa de transferência pode chegar a
14,4KB/s;
• PARALELA: barramento utilizado para equipamen­
tos de alta velocidade como impressora e scanner.
É um barramento antigo e em desuso que utiliza
comunicação paralela. A taxa de transferência pode
chegar a 1,2MB/s;
• USB (Universal Serial Bus): barramento que pode
ser utilizado para conectar qualquer dispositivo. O
• POST (Power On Self Test): é a parte responsá­
vel por fazer um autoteste na máquina, verificando
a presença e o funcionamento dos equipamentos
conectados.
• SETUP (Configuração): é a janela que permite
realizar certas configurações básicas para o com­
putador como alterar a sequência de boot, tama­
nho da memória compartilhada, entre outros. As
informações de alteração realizadas pela janela do
SETUP são guardadas na CMOS. A CMOS é uma
memória que só funciona enquanto estiver ener­
gizada (ou seja, é uma memória volátil) e permite
tanto a leitura quanto a alteração dos dados guarda­
dos nela. A CMOS guarda informações de relógio­
-calendário, quantidade de memória RAM, tipo de
processador instalado, número e tipo de drives de
disquetes, informações sobre a quantidade e tipo
de HDs instalados, parâmetros relacionados com a
velocidade de acesso à memória, senha de acesso
à janela do SETUP, entre outras informações. Para
que o conteúdo da CMOS não seja perdido quando
o computador é desligado, a CMOS é energizada
por uma bateria que é encaixada na própria placa­
-mãe.
b) Tipos de ROM
HENRIQUE SODRÉ
• ROM (Read Only Memory): não pode ser alterada
em hipótese alguma.
• PROM (Programmable Read Only Memory): é
uma das ROM mais antigas, a PROM é gravada por
meio de fusíveis que ao serem queimados não per­
mitem uma regravação posterior, ou seja, os dados
só poderão ser lidos.
• EPROM (Electrically Programmable Read Only
Memory): a EPROM é gravada por equipamentos
especiais e todo o seu conteúdo pode ser apagado
por uma exposição contínua do chip à luz ultravio­
leta por alguns minutos. Após a exposição, a memó­
ria EPROM poderá ser gravada novamente. Tanto
para gravação quanto para apagar o seu conteúdo,
o chip de memória EPROM deve ser retirado do cir­
cuito.
• EEPROM (Electrically Erasable Programmable Read Only Memory): o conteúdo da memória
EEPROM pode ser apagado aplicando-se um certo
valor de voltagem em seus pinos de programação.
A EEPROM apresenta a vantagem de que seu chip
não precisa ser retirado do circuito para apagar o
seu conteúdo e também para que sejam gravados
os dados. Esta memória é apagada byte a byte (um
por vez).
• FLASH-ROM ou FEPROM (Flash Erasable Programmable Read Only Memory): o conteúdo da
memória FEPROM pode ser apagado e gravado
várias vezes. A FLASH ROM apresenta a vantagem
de permitir que vários bytes sejam apagados ao
mesmo tempo.
30
Memória RAM (Random Access Memory)
A memória RAM é a Memória de Acesso Aleatório. Essa
memória permite que as informações possam ser lidas, apa­
gadas ou gravadas, porém ela só funciona enquanto o com­
putador estiver ligado, ou seja, é uma memória volátil. Por­
tanto, as informações que se encontram apenas na RAM
serão perdidas ao se desligar ou reiniciar o computador. O
tempo de acesso às informações contidas na RAM é menor
do que o do HD. A memória RAM é responsável por guardar
algumas informações do sistema operacional e dos progra­
mas que estão sendo executados evitando-se o acesso fre­
quente ao HD.
a) Tipos de RAM
• SRAM (Static Random Access Memory): é uma
memória que não precisa de refresh, ou seja, não
precisa de que o CPU reenvie os dados constante­
mente a ela para que o seu conteúdo não seja per­
dido. São mais rápidas e mais complexas do que as
DRAM, o que as tornam mais caras. São utilizadas
na memória cache.
• DRAM (Dynamic Random Access Memory): é
uma memória que precisa de refresh, ou seja, pre­
cisa de que o CPU reenvie os dados a ela constan­
temente para que não se perca o seu conteúdo. São
mais simples do que as SRAM, o que as deixam
mais baratas. Os principais tipos de DRAM em escala
crescente de velocidade são: SDRAM (Synchronous
Dynamic RAM), DDR-SDRAM (Double Data Rate
RAM Synchronous Dynamic RAM), DDR2-SDRAM
e DDR3-SDRAM.
b) Tipos de Encapsulamento de DRAM
• DIP (Dual In-line Package): encapsulamento antigo.
Os chips de RAM tinham que ser encaixados na
placa-mãe e corria-se o risco de os pinos do chip
entortarem.
• SIPP (Single In-Line Pin Package): encapsula­
mento antigo. Com esse tipo de encapsulamento
surgiram os primeiros módulos de memória. Com
o SIPP ainda havia o problema de pinos entortando
no momento do encaixe na placa-mãe.
RACIOCÍNIO LÓGICO E QUANTITATIVO
S U M ÁRI O
CONJUNTOS, CONJUNTOS NUMÉRICOS, OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS..........................................2
FUNÇÕES AFINS E QUADRÁTICAS................................................................................................................54
EQUAÇÕES LINEARES E QUADRÁTICAS, SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES...........................................50
DIVISÃO PROPORCIONAL............................................................................................................................26
RAZÃO E PROPORÇÃO.................................................................................................................................23
REGRAS DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA......................................................................................................30
PORCENTAGEM..............................................................................................................................................34
PROGRESSÕES ARITMÉTICAS E GEOMÉTRICAS............................................................................................70
JUROS SIMPLES E COMPOSTOS...............................................................................................................73/85
RELAÇÃO ENTRE GRANDEZAS: TABELAS E GRÁFICOS...............................................................................109
SISTEMAS DE MEDIDAS USUAIS....................................................................................................................19
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM, ARRANJOS, PERMUTAÇÕES, COMBINAÇÕES.......................9
NOÇÕES DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA.............................................................................................108
RACIOCÍNIO LÓGICO; RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES PROBLEMAS (no decorrer do material)
CONJUNTOS NUMÉRICOS
I = {X / X é dízima não periódica}
CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS
ℕ = {0; 1; 2; 3; 4; 5; ...}
ROBERTO VASCONCELOS
Propriedades dos Números Naturais
• A soma de dois números naturais quaisquer é um
número natural.
• O produto de dois números naturais quaisquer é um
número natural.
• Se n é um número natural, então n+1 é um número
natural tal que:
–– n e n + 1 são chamados de “números naturais
consecutivos”;
–– n é o antecessor de n + 1;
–– n + 1 é o sucessor de n.
CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS
ℤ = {0; + 1; + 2; + 3; + 4; + 5; ... }
1 1 3


R = Q ∪ I = ...; −5; −1; − ;0; ; ;1, 45; π;...
2 2 4


Observações:
1) Número racional é todo aquele que pode ser escrito
na forma de a com “a” e “b” inteiros e “b” ≠ 0.
b
2) Número irracional é todo aquele que NÃO pode ser
a
com “a” e “b” inteiros e “b” ≠
escrito na forma de
b
0.
3)ℕ ⊂ ℤ ⊂ ℚ.
4)ℚ ∩ I = ∅.
5)Resumo:
R
I
Propriedades dos Números Inteiros
• Todo número natural é inteiro, isto é, N ⊂ Z.
• A soma de dois números inteiros quaisquer é um
número inteiro.
• A diferença entre dois números inteiros quaisquer é
um número inteiro.
• O produto de dois números inteiros quaisquer é um
número inteiro.
• Se n é um número natural, então n+1 é um número
natural tal que:
–– n e n+1 são chamados de “números inteiros con­
secutivos”;
–– n é o antecessor de n+1;
–– n+1 é o sucessor de n.
• Todo número inteiro possui sucessor e antecessor.
• Para todo número inteiro x existe o inteiro y, deno­
minado “oposto de x ”, tal que x + y = y + x = 0. Indi­
caremos o oposto de x por - x.
N
Z
Q
INTERVALOS REAIS
Certos subconjuntos de R, determinados por desigual­
dades, têm grande importância na Matemática: são os inter­
valos. Assim, dados dois números reais, a e b, com a > b,
tem-se:
1. Intervalo aberto de extremos a e b:
]a,b[
a
b
ou ( a,b ) ou ( a,b ) ou {x ∈ R / a < x < b}
CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS OU FRACIONÁRIOS
2. Intervalo fechado de extremos a e b:
1 3


Q= ...; −5; − ;0; ;1, 45;...
2 4


a
b
[a;b]{x ∈ R / a ≤ x ≤ b}
p

Q =  / p ∈ ℤ e q ∈ ℤ* 
q

CONJUNTO DOS NÚMEROS IRRACIONAIS
{
}
I=
...; − 10; 3 2; 4 3; π;...
Indicamos o conjunto de todos os números irracionais
pelo símbolo I.
32
3. Intervalo fechado à esquerda e aberto à direita de
extremos a e b:
a
b
[a,b[ ou [a,b ) ou {x ∈ R / a ≤ x < b}
e. I, II e III.
4. Intervalo aberto à esquerda e fechado à direita de
extremos a e b:
a
b
]a,b] ou ( a,b] ou {x ∈ R / a < x ≤ b}
Para todo n ∈ Z temos que 2n é sempre par e 2n - 1 é
sempre ímpar.
Logo A= {..., −6, −4, −2,0,2, 4,6,...} e B= {..., −5, −3, −1,1,3,5,...} .
5. Intervalo incomensurável fechado à esquerda em a:
a
[a, +∞[
ou [ +∞ ) ou {x ∈ R / x ≥ a}
Daí segue que A ∩ B =
∅ ; A é o conjunto dos números
ℤ.
pares; B é o conjunto dos números ímpares e B ∪ A =
Portanto, todos os itens estão corretos. Letra “e”.


=
n,n ∈ N B =
5n,n ∈ N}
{x ∈ R / x =
x ℤ /
,
R.2. Se e A =∈
x


então o número de elementos de A ∩ B é:
a.3
b.4
c.5
d.6
e.7
20
6. Intervalo incomensurável aberto à esquerda em a:
a
]a, +∞[
ou ( a, +∞ ) ou {x ∈ R / x > a}
Solução
7. Intervalo incomensurável fechado à direita em a:
a
]−∞,a] ou ( −∞,a] ou {x ∈ R / x ≤ a}
8. Intervalo incomensurável aberto à direita em a:
]−∞,a[
20
seja um
Os possíveis valores inteiros de x, tal que
x
número natural são: 1, 2, 4, 5, 10 e 20.
Logo, A = {1, 2, 4, 5, 10, 20}. Temos também que B
= {0, 5, 10, 15, 20, ...}.
Portanto, A ∩ B = {5, 10, 20}. Daí segue que n (A ∩ B).
Letra “a”.
a
EXERCÍCIOS
ou ( −∞,a ) ou {x ∈ R / x < a}
(GRUPO 1)
9. Intervalo incomensurável de − ∞ a + ∞:
1.
a
]−∞, +∞[
ou ( −∞, +∞ ) ou R
Considere a e b números naturais quaisquer. Podemos
afirmar corretamente que:
a.
a
será um número natural.
2
b.
a
será um número natural.
b
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
c.
R. 1. Sejam os conjuntos A = {2n | n ∈ Z} e B = {2n 1 | n ∈ Z}. Sobre esses conjuntos, pode-se afirmar:
I –A ∩ B = ∅
II –A é o conjunto dos números pares.
III –B ∪ A = Z
Está correto o que se afirma em:
a. I e II, apenas.
b. II, apenas.
c. II e III, apenas.
d. III, apenas.
a será um número natural.
d. a x b será um número natural.
e. a - b será um número natural.
2.
Considere os seguintes subconjuntos de números
naturais:
N = {0,1,2,3, 4,...}
P = {x ∈ N: 6 ≤ x ≤ 20}
=
A
=
B
=
C
{x ∈ P: x é par}
{x ∈ P: x é divisor de 48}
{x ∈ P: x é múltiplo de 5}
33
RACIOCÍNIO LÓGICO E QUANTITATIVO
Solução
ROBERTO VASCONCELOS
O número de elementos do conjunto ( A − B ) ∩ C é:
a. 2
b. 3
c. 4
d. 5
e. 6
3.
Considere a equação 4x + 12y = 1.705. Diz-se que ela
admite uma solução inteira se existir um par ordenado
(x, y), com x, y ∈ Z, que a satisfaça identicamente. A
quantidade de soluções inteiras dessa equação é:
a. 0
b. 1
c. 2
d. 3
e. 4
OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS
As operações com números racionais englobam o
estudo das mesmas com os inteiros e consequentemente
com os naturais. Daremos ênfase ao estudo das operações
envolvendo frações.
Multiplicação de Frações
Para multiplicarmos duas ou mais frações, devem-se:
1º – multiplicar os numeradores, encontrando o novo
numerador;
2º – multiplicar os denominadores, encontrando o novo
denominador.
Exemplo
2 5 3 2 ⋅ 5 ⋅ 3 30
⋅ =
⋅
=
3 4 7 3 ⋅ 4 ⋅ 7 84
Divisão envolvendo Frações
Para efetuar uma divisão onde pelo menos um dos
números envolvidos é uma fração, devemos multiplicar o pri­
meiro número (dividendo) pelo inverso do segundo (divisor).
Exemplos
1)
3 4 3 7 3 × 7 21
÷ = × =
=
5 7 5 4 5 × 4 20
ADIÇÃO E/OU SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES
2) 15 ÷
Com denominadores iguais
Conserva-se o denominador, adicionando ou sub­
traindo os numeradores.
Exemplo
4
7
9
4+7−9
2
+
−=
=
15 15 15
15
15
Substituem-se as frações dadas por outras, equiva­
lentes, cujo denominador será o MMC dos denominadores
dados.
Exemplo:
1 3 4 m.m.c ( 2; 4;9 ) = 36 18 27 16 18 − 27 + 16
7
− +
=
−
+
=
=
2 4 9
36 36 36
36
36
Como encontrarmos que a fração 16 , por exemplo, é
30
até que ela se torne irredutível,
36
30 2 15 3 5
=
:
:
isto é, não possa mais ser simplificada: =
.
36 2 18 3 6
Simplificar a fração
Podemos simplificar também uma fração encontrando
o MDC entre o numerador e o denominador da mesma.
Dessa forma, chegaremos a fração irredutível através de
uma única simplificação.
Vamos simplificar a fração
24
= 12 Logo:
Basta pegarmos o 24, dividirmos pelo número 3 e em seguida
multiplicarmos por 2 para encontrarmos o número 16.
Mais adiante poderemos encontrar uma fração equivalente
a outra usando proporção. Isto é, poderemos fazer:
34
Para simplificarmos uma fração há necessidade de
que o numerador e o denominador sejam divisíveis por
um mesmo número. Nesse caso, basta dividirmos ambos
(numerador e denominador) por esse valor, gerando assim
uma fração equivalente à primeira.
Exemplo
IMPORTANTE
(o que nos dá x = 16).
Simplificando Frações
Exemplo
Com denominadores diferentes
2
equivalente à fração ?
3
4 15 7 15 × 7 105
=
× =
=
7
1 4
1× 4
4
2 x
=
3 24
36
60
. Temos que mdc (36;60)
36 12 3
:
= .
60 12 5
Multiplicando Frações (simplificando antes do
produto)
Antes de realizarmos o produto das frações, podemos
simplificar as frações envolvidas na multiplicação.
Podemos simplificar qualquer numerador com qualquer
denominador das frações envolvidas.
2
×
5
4
×
3
7
2
1
do seu salário com alimentação e
5
3
do que sobra com lazer. Sabendo que o salário de Paulo é
de R$ 1.080,00, qual a quantia, em reais, que ele gasta com
lazer?
Exemplo
27
R. 5. Paulo gasta
=
?
Solução
Vamos simplificar o 2 e 4 por 2 e o 27 e 3 por 3, daí:
2
27
×
5
4
×
3
7
=
1
9
×
5
2
×
1
7
=
1
1080
⋅ 1080 =
= 360 → gasta com alimentação.
3
3
5
1.080 – 360 = 720 → lhe sobra.
126
IMPORTANTE
Quando vamos traduzir um problema escrito para a linguagem
matemática devemos lembrar que as preposições “da”, “de” e
“do” devem ser substituídas pela multiplicação.
2
2 ⋅ 720
⋅ 720
=
= 288 → gasta com lazer. Portanto,
5
5
Paulo gasta R$ 288,00 do seu salário com lazer.
EXERCÍCIOS
Exemplos
1) “ 1 da minha idade,...” ⇒
3
1 . minha idade
3
2) “
2
2
. certo número
de certo número,...” ⇒
5
5
3) “
4
4
. meu salário
do meu salário,...” ⇒
7
7
(GRUPO 2)
1.
7
2
3
dos
dos
de 120, obtém-se:
Calculando-se os
3
5
4
a. 95
b. 87
c. 84
d. 21
e. 16,8
2.
2
Um copo cheio de água pesa 385g. Com
da água
3
pesa 310g. Pergunta-se:
a. Qual é o peso do copo vazio?
3
b. Qual é o peso do copo com
de água?
5
3.
Pedro e Luís tinham, em conjunto, a importância de
3
de seu dinheiro e Luís
R$ 690,00. Pedro gastou
5
1
do que possuía, ficando ambos com quantias
gastou
4
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
R. 3. Qual é o número que somado à sua terça parte é
igual a 28?
Solução
Seja x o número que procuramos. Logo, temos:
1
x
3⋅x + x
x + ⋅ x = 28 ⇒ x + = 28 ⇒
= 28 ⇒
3
3
3
4x
28 ⋅ 3
= 28 ⇒ x =
⇒ x = 21
3
4
Portanto, o número procurado é 21.
iguais. Pedro tinha a quantia de:
a. R$ 510,00
R. 4. Determine o número tal que somado com a metade
da sua terça parte menos a quinta parte do seu dobro é igual
a 46.
b. R$ 270,00
c. R$ 450,00
d. R$ 350,00
Solução
Seja x o número que procuramos. Logo, temos:
x+
1 x 1
x 2x
⋅
− ⋅ ( 2x ) = 46 ⇒ x + −
= 46 ⇒
2  3  5
6 5
30x + 5x − 12x
23x
=46 ⇒
=46 ⇒
30
30
46 ⋅ 30
=
⇒
=
x
x 60
23
e. R$ 380,00
4.
Uma pessoa depois de ter percorrido correndo
um percurso e em seguida caminhado
1
de
5
3
do que fal­
4
tava, percebeu que ainda faltavam 320 metros para o
final do trajeto. A extensão total do circuito é de:
a. 1,2 km
b. 1,4 km
35
RACIOCÍNIO LÓGICO E QUANTITATIVO
Portanto, o número procurado é 60.
Regra Geral
c. 1,6 km
3
dos frascos de cada caixa eram do sabor limão e
8
d. 1,8 km
e. 2,0 km
5.
ROBERTO VASCONCELOS
Toda a produção mensal de latas de refrigerante de cer­
ta fábrica foi vendida a três lojas. Para a loja A, foi ven­
dida metade da produção; para a loja B, foram vendidos
2
da produção e para a loja C, foram vendidas 2500
5
unidades. Qual foi a produção mensal dessa fábrica?
a. 4.166 latas
b. 20.000 latas
c. 25.000 latas
d. 10.000 latas
e. 10.100 latas
6.
Quando colocaram 46,2 litros de gasolina no tanque do
carro de Horácio, observou-se que o ponteiro do marca­
dor, que antes indicava estar ocupado
1
da quantidade
5
3
. Nessas condições, é cor­
4
reto afirmar que a capacidade total desse tanque, em li­
tros, é:
do tanque, passou a indicar
c. 90
d. 96
e. 120
Da renda mensal de uma determinada família,
tinado para o aluguel da casa,
1
é des­
6
1
para a alimentação e
4
1
é usado na educação das crianças. Descontado da
8
renda mensal o dinheiro do aluguel, da alimentação e
da educação, a família deposita
1
do que sobra na
5
poupança, restando, ainda, R$ 440,00 para despesas
diversas. Com base nessas informações, determine,
em reais, 7% da renda mensal da família.
8.
9.
Quando meu irmão tinha a idade que tenho hoje, eu
1
da idade que ele tem hoje. Quando eu tiver
tinha
4
a idade que meu irmão tem hoje, as nossas idades
somarão 95 anos. Hoje, a soma de nossas idades, em
anos, é:
a. 53
b. 58
c. 60
d. 65
e. 75
Uma sorveteria adquiriu frascos de concentrados de
limão e morango. Os produtos foram entregues, em­
balados em 10 caixas com 24 frascos em cada caixa.
36
10. Em uma barraca que vende ferramentas para trabalho
no campo, um trabalhador gastou um total de R$ 86,00
na compra de 3 pás, 2 enxadas e 2 foices. Se o preço
6
do preço de cada en­
5
4
do preço de cada foice, então o preço de
xada e a
5
cada
de cada pá correspondeu a
a.
b.
c.
d.
e.
pá foi R$ 9,00.
pá foi R$ 12,00.
enxada foi R$ 12,00.
enxada foi R$ 15,00.
foice foi R$ 16,00.
11. Paulo e Cezar têm algum dinheiro. Paulo dá a Cezar
1
do que
R$ 5,00 e, em seguida, Cezar dá a Paulo
3
a. 70
b. 84
7.
os restantes do sabor morango. O número de frascos
de sabor morango adquiridos por essa sorveteria foi:
a. 90
b. 120
c. 150
d. 180
e. 200
possui. Assim, ambos ficam com R$ 18,00. A diferença
entre as quantias que cada um tinha inicialmente é:
a. R$ 7,00
b. R$ 9,00
c. R$ 8,00
d. R$ 10,00
e. R$ 11,00
12. Uma videolocadora classifica seus 1.000 DVDs em lan­
çamentos e catálogo (não lançamentos). Em um final
de semana, foram locados 260 DVDs, correspondendo
a quatro quintos do total de lançamentos e um quinto
do total de catálogo. Portanto, o número de DVDs de
catálogo locados foi:
a. 80
b. 100
c. 130
d. 160
e. 180
13. Numa visita ao zoológico, Zilá levou algumas bananas
que distribuiu a três macacos. Ao primeiro, deu a me­
tade do que levou e mais meia banana; ao segundo,
a metade do restante e mais meia banana; ao tercei­
ro, a metade do restante e mais meia banana. Se, as­
sim, ela distribuiu todas as bananas que havia levado,
quantas bananas recebeu o segundo macaco?
a. 8
b. 5
c. 4
d. 2
e. 1
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sumáRio línGuA poRtuGuesA