Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa PLANO DE TRABALHO EDITAL PROJETO DE PESQUISA ESMPU Nº 19/2006 1. PROPONENTE(S) 1.1 Nome(s): RITA DE CÁSSIA TENÓRIO MENDONÇA CÍCERO ROBERTO CHAGAS DE OMENA SIMONEIDE ARAÚJO DA SILVA 1.2 Matrícula(s) no MPU: 6001863-1 6000975-6 6002992-7 1.3 Coordenador(a) do projeto: RITA DE CÁSSIA TENÓRIO MENDONÇA 1.3.1 Cargo, Ramo e Unidade de Lotação: Assessoramento Superior – Assessoria Jurídica do Procurador-Chefe – MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO – PRT 19ª REGIÃO/AL 1.3.2 Endereço com CEP para correspondência: Rua Professor Lourenço Peixoto, Q.36, n.º 90, Loteamento Stella Maris – Jatiúca – Maceió/AL – 57.035-130 1.3.3 E-mail: [email protected] [email protected] [email protected] 1.3.4 Telefone(s) e fax: (82) 3325-6666 (82) 3325-2268 2. RECURSOS HUMANOS PARA REALIZAÇÃO DO PROJETO CATEGORIA QUANTIDADE 01 Membro do MPT – Representante Estadual da CORDIGUALDADE Servidor(es) 03 RESUMO DA ATIVIDADE Em situação extrema, caso ocorra negativa injustificada de alguma empresa em permitir à equipe acesso às informações necessárias à pesquisa, será comunicado o Órgão, preferencialmente o representante local da CORDIGUALDADE – Coordenadoria de combate a todas as formas de discriminação no trabalho - para que expeça notificação requisitando documentos/ informações que permitam o mapeamento da empresa, quanto à questão da pessoa com deficiência. Ao Membro do MPT também será comunicado qualquer flagrante de situação que porventura consista em irregularidade a ser apurada pelo Órgão. Realização dos trabalhos de pesquisa, síntese dos dados e construção da pesquisa. Estagiário(s) Outros (historiador, pesquisador, etc.) 01 TOTAL 05 Orientador para construção e crítica do trabalho de pesquisa. Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa 3. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 3.1 Título: INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO – O QUE MUDOU EM ALAGOAS APÓS OS OITO ANOS DE ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO (SETOR PÚBLICO E PRIVADO) 3.2 Tipo de parceria (quando houver, citar a Instituição): . MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO EM ALAGOAS – PRT 19ª REGIÃO/AL (disponibilização de bancos de dados e requisição de documentos pelo Membro representante da CORDIGUALDADE, utilizando-se de suas prerrogativas institucionais, às empresas e entidades a serem pesquisadas, em sendo o caso de negativa/omissão de informações); . MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO – DRT/AL (disponibilização de informações constantes de bancos de dados do órgão); . INSS/URP – Unidade de Reabilitação Profissional (disponibilização de informações constantes de bancos de dados do órgão); . NUTAS/UFAL – NÚCLEO TEMÁTICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (elaboração de questionários a serem aplicados, para avaliação dos efeitos da inclusão social da pessoa com deficiência; orientação na elaboração do projeto); . NCDOT/AL – Núcleos de Combate às Desigualdades nas Oportunidades de Trabalho em Alagoas (divulgação da realização dos trabalhos entre os órgãos, empresas e entidades integrantes do referido grupo de trabalho, o que reduzirá a possibilidade de objeções ou negativas às solicitações de documentos e visitas a serem realizadas); . SINDJUS/AL (disponibilização de equipamentos para registro de som e imagem). 4. APRESENTAÇÃO DO PROJETO (RESUMO) – O presente projeto pretende mapear o Estado de Alagoas, no que respeita a inclusão no mercado de trabalho da pessoa com deficiência a partir de 1999, quando o MPT/AL passou a adotar medidas efetivas de inserção, inclusive associando-se a outros órgãos e entidades cujas missões permeiam, ainda que por linhas transversas, a proteção da pessoa com deficiência. Buscar-se-á promover um escorço histórico dos trabalhos de inclusão, bem como a assinalação dos avanços empreendidos nesta área, registrando-se o número de pessoas com deficiência efetivamente inseridas no mercado de trabalho, por meio da atuação do MPT, dados que não foram possíveis de coletar e manter atualizados concomitantemente aos trabalhos de inclusão, por dificuldades operacionais e insuficiência de recursos humanos do Órgão. Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa A superação das barreiras arquitetônicas e de comunicação nos ambientes de trabalho em que houve efetiva inserção também será alvo deste estudo. Juntamente com o número real de pessoas com deficiência inseridas no mercado de trabalho por meio dessa iniciativa, pretende-se constatar o setor econômico e os cargos que mais lhe absorveram a mão-de-obra, destacando-se, ainda, se ocorreram progressos na escolaridade dos mesmos, e promoções a postos de trabalho mais complexos, como cargos de direção, e chefia. Demais disso, constatar se as inúmeras Notificações Recomendatórias expedidas pelo MPT, no sentido de garantir respeito à dignidade e aos direitos das pessoas com deficiência nos concursos públicos, surtiram o efeito esperado, garantindo-se o respeito à previsão de vagas para as pessoas com deficiência, observando-se à ordem das classificações e garantindo-se auxílios necessários no momento da inscrição, no acesso ao local das provas e a garantia de submissão, sem constrangimentos, à junta médica que irá avaliar a existência e o grau das deficiências. 5. INTRODUÇÃO AO PLANO DE PESQUISA Desde fevereiro de 1999, o Ministério Público do Trabalho iniciou em Alagoas intenso e efetivo trabalho de inclusão social da pessoa com deficiência, mormente no que respeita a sua inserção no mercado de trabalho e sensibilização para a necessidade da acessibilidade aos logradouros e espaços públicos e privados. Na busca do cumprimento efetivo da legislação que beneficia as pessoa com deficiência, este Ramo do MPU, desde a data mencionada, implementou grupo de trabalho em que outros órgãos cujas missões, de alguma forma, se relacionavam com a temática, bem como entidades protetoras dos direitos das pessoas com deficiência, passaram a atuar em conjunto. O cerne dos trabalhos era a exigência do cumprimento da cotas estabelecidas no art. 93, da Lei n.° 8.213/91, Plano de Benefícios da Previdência Social, por parte das empresas privadas, bem como garantir o resguardo de vagas em concursos, por parte do setor público, buscando, assim, a inserção social da pessoa com deficiência no mercado de trabalho alagoano de forma global. Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa De forma transversal, sensibilizava-se, ainda, a sociedade como um todo para a necessidade de transposição de barreiras, mormente as de comunicação e as arquitetônicas, que impedem que a pessoa com deficiência tenha uma vida independente e autônoma. Não há dúvida de que os trabalhos empreendidos foram exitosos. Assim como não há dúvida que Alagoas foi pioneiro em tal experiência, surgindo com sua iniciativa antes mesmo do estabelecimento das metas institucionais do Ministério Público do Trabalho à nível nacional (com a criação da CORDIGUALDADE), bem como antes mesmo da criação, à nível nacional, dos NCDOTs – Núcleos de Combate às Desigualdades nas Oportunidades de Trabalho, grupos de trabalho agregadores de órgãos e entidades, estruturados sob a coordenação do Ministério do Trabalho e Emprego e ligados ao Programa Brasil Gênero e Raça, cuja missão, entre outras, é a inclusão social da pessoa com deficiência. Quase oito anos já se passaram e a PRT 19ª Região/AL vê cada vez mais dificuldades em monitorar e submeter o necessário controle sob as conquistas empreendidas, tendo em vista não ter promovido, concomitantemente aos trabalhos de inclusão, o acompanhamento necessário dos avanços nesta área, nem registrado os números de pessoas com deficiência efetivamente inseridas no mercado de trabalho, por meio de tal atuação. Menos, ainda, o comportamento do setor público e privado com relação à absorção dessa minoria e a quebra das barreiras arquitetônicas e de comunicação a que se propuseram anos atrás, perante o Órgão. Não se sabe, efetivamente, o número atual de deficientes no mercado de trabalho por meio desta iniciativa pioneira, nem pontuar o setor e os cargos que mais lhe absorveram a mão-de-obra. Menos ainda, se aos mesmos, como aos trabalhadores em geral, está sendo possibilitado galgar os postos de trabalho mais altos na escala hierárquica dos empreendimentos em que foram inseridos, se a inserção contribuiu como estímulo para o investimento em sua qualificação etc. Quanto ao setor público, não obstante o MPT permaneça vigilante à necessidade da previsão de reserva legal de vagas em editais de concurso, não há um monitoramento sobre se resta exitoso o resultado de tais medidas de inclusão, nem se vem sendo adotadas às inúmeras Notificações Recomendatórias expedidas, no sentido de garantir à pessoa com deficiência um atendimento adequado, por parte dos organizadores dos concursos públicos, desde o momento da inscrição (recebendo as informações necessárias para garantir os auxílios imprescindíveis e o devido acesso ao local, no dia da prova), passando pela submissão à junta Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa médica (que deve ser realizada sem constrangimento para o candidato e sem ignorar suas potencialidades) o respeito à ordem de classificação, quando das nomeações e, por fim, constar se ocorreu aumento do número de pessoas com deficiência nos quadros funcionais dos entes públicos localizados no Estado após o trabalho de sensibilização/conscientização realizado. Devido ao seu reduzido quadro funcional, o MPT não tem condições de efetuar o monitoramento destas ações, limitando sua vigilância às denuncias que lhe chegam ao conhecimento, seja por meio de interessados ou de outros órgãos parceiros, que enviam as possíveis notícias de descumprimento, para investigação. 6. JUSTIFICATIVA(S) E PROBLEMATIZAÇÃO O presente projeto se propõe a promover o mapeamento do Estado de Alagoas, no que diz respeito à inclusão social da pessoa com deficiência, após a atuação do Ministério Público do Trabalho, tanto no setor público, com supedâneo no art. 37, VIII, da CF/88, quanto no privado, por meio da Lei n.° 9.213/91, art. 93. Objetiva-se constatar o número de pessoas com deficiência efetivamente inseridas por meio da ação deste ramo do MPU em Alagoas, uma vez que por falta de recursos humanos e condições técnicas de acompanhar e registrar tais avanços sociais, toda a conquista empreendida nesta área quedou sem o necessário registro, como já mencionado. O projeto se propõe, ainda, a destacar as particularidades encontradas, bem como observar o comportamento das pessoas, nos setores público e privado, após a efetiva inclusão, no que diz respeito à adoção de adaptações e reformas efetuadas no sentido de permitir uma adequada acessibilidade aos locais de trabalho onde ocorreu a efetiva inserção, mormente no que respeita as barreiras arquitetônicas e de comunicação. Serão verificados, por fim, ainda quanto à inserção no mercado de trabalho da pessoa com deficiência, as principais mudanças comportamentais e de relacionamento interpessoal nos quadros de empregados/servidores envolvidos com o processo induzido de inclusão social da pessoa com deficiência, ou seja, o estudo do impacto da inclusão no mercado de trabalho, por meio de ação afirmativa (política de cotas). O resultado de tal pesquisa consistirá em importante instrumento para verificação das conquistas empreendidas pela ação do MPT em Alagoas, tanto no que respeita a avaliar a Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa efetividade do que já foi empreendido, bem como auxiliar no estabelecimento de metas futuras de atuação. Busca-se não somente a tecnicidade dos resultados da inclusão social da pessoa com deficiência, mas também avaliar os impactos sociais da referida inserção, indagando-se sobre o convívio, a capacidade, a produtividade, a liderança da pessoa com deficiência no ambiente laboral em que foi inserido. 7. HIPÓTESE(S) Quais os efetivos avanços na inclusão social da pessoa com deficiência, mormente em sua inserção no mercado de trabalho, que foram empreendidos a partir da atuação do MPT em Alagoas? O que se tem como efetiva conquistada e o que ainda necessita ser posto em execução para garantir a sobrevivência digna, autônoma e independente das pessoas com deficiência em Alagoas? Os trabalhos de inclusão social surtiram efeitos apenas quantitativos (aumento do número de pessoas com deficiências no mercado de trabalho) ou foram modificados e ultrapassados os malsinados paradigmas de que “deficiente” o trabalho prestado por essas pessoas? As pessoas com deficiência efetivamente inseridas no mercado de trabalho tiveram incrementos em suas vidas profissionais, melhorando suas potencialidades e escolaridades, galgando postos de trabalho mais complexos e efetivamente crescendo na empresa em que foram inseridas? Quem mais se beneficiou desta ação afirmativa? As pessoas com deficiência habilitadas ou os reabilitados? Os trabalhos de inclusão social, nesses quase oito anos, afetaram de alguma forma a concessão do benefício de prestação continuada (LOAS)? Os entes públicos sensibilizados/conscientizados vêm respeitando a exigência de reserva legal nos concursos, observando a lista de classificação especial de pessoas com Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa deficiência no momento da nomeação e adotando medidas que facilitem sua participação no processo seletivo, evitando-lhes constrangimentos e dificuldades desnecessárias? Estas são algumas das indagações que se pretende responder no presente trabalho. É de se ressaltar que não se tem conhecimento de estudo semelhante, sendo extremamente escassas as pesquisas e publicações relativas à pessoa com deficiência no Estado de Alagoas. 8. OBJETIVO GERAL E OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S) O objetivo geral a que se propõe a presente pesquisa é promover um relato histórico, bem como construir o mapeamento da inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho em Alagoas, após 1999, depois da atuação do MPT/AL. Por meio deste mapeamento pretende-se subsidiar, com a necessária segurança, as ações futuras a serem empreendidas, bem como permitir a avaliação das medidas já adotadas, estimando os resultados alcançados até então, tanto do Ministério Público do Trabalho, e por meio da Coordenação local da CORDIGUALDADE, bem como dos demais órgãos e entidades cujas missões permeiem a proteção dos direitos das pessoas com deficiência, integrantes do NCDOT/AL, grupo de trabalho formado por iniciativa e coordenação do MPT em Alagoas, como já mencionado. Objetiva-se constatar, de forma específica, se a ação afirmativa contida na lei despertou tanto as próprias pessoas com deficiência, da necessidade de melhorarem suas escolaridades e investirem em suas qualificações, bem como constatar se as mesmas estão estagnadas em funções aquém de suas capacidades, apenas pela necessidade, por parte das empresas, do cumprimento das cotas, ou se é realizado investimento em suas carreiras profissionais, com possibilidades concretas de ascensão, a depender de sua atuação na empresa em que foram inseridas. Pretende-se, ainda, especificamente, constatar se as medidas de inclusão social adotadas pelas empresas convocadas para o cumprimento da política de cotas permanecem refletindo em seu dia-a-dia ou fizeram parte somente de um momento localizado, em que a vigilância e pressão dos órgãos fiscalizadores e entidades envolvidas mostraram-se intensas e Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa constantes, ou seja, verificar se os percentuais legais estabelecidos para os cargos constantes dos quadros de empregados das empresas permanecem, de fato, ocupados por pessoas com deficiência. Por fim, a pesquisa pretende observar nos quadros de empregados se o relacionamento entre os trabalhadores ditos “normais” e as pessoas com deficiência inseridas por meio de exigência legal estabilizou-se positivamente, ou se persistem ranços provenientes da falsa impressão de “estabilidade” que acompanha tais pessoas (em razão da impossibilidade de dispensa sem anterior contratação de substituto em situação semelhante), do preconceito que lhes rotula como pessoas “limitadas” e da impressão inicial de que tais pessoas estariam sendo alocadas em detrimento das ditas “normais”, eis que em alguns casos os empregadores preferiram dispensar empregados “normais” até atingirem número inferior a 100 (cem), como forma de se eximirem de contratar pessoas com deficiência, ou mesmo dispensar empregados em número idêntico às pessoas com deficiência contratadas, e dessa forma não aumentarem o seu custo com folhas de salários. 9. METODOLOGIA DO PLANO DE PESQUISA A pesquisa envolverá as pessoas com deficiência que foram inseridas no mercado de trabalho a partir de 1999, pela ação do MPT, ou que já constavam das empresas, mas que somente com essa ação foram declaradas como tal, perante os órgãos fiscalizadores (em Alagoas uma comissão do NCDOT promovia a homologação das pessoas com deficiência cujos nomes eram apresentados pelas empresas, a fim de garantir que a cota fosse preenchida regularmente, e passaram a integrar o percentual legal a partir desta data, sendo impedida suas dispensas sem a prévia contratação de outra pessoa com deficiência para ocuparem seus postos de trabalho. Para a promoção da pesquisa, inicialmente, pretende-se consultar o banco de dados dos órgãos que se envolveram direta e conjuntamente com o MPT no trabalho de inclusão social da pessoa com deficiência (INSS, DRT, SEIAS e Secretaria Estadual de Educação). Ainda nessa fase de coleta de dados, serão promovidas visitas as entidades do Sistema “S” (SESI-SENAI, SESC-SENAC, SEST-SENAT) e as associações representativas das pessoas com deficiência do Estado (ADEFAL, ADEFIM, ACAL, ASAL, AAPPE, PESTALOZZI), todas com o sentido de coletar dados. Assim, poderá ser feita a compilação dessas informações relativas à inclusão, formandose, a partir desse trabalho, um relatório dos órgãos públicos e empresas do setor privado sensibilizados por meio da iniciativa pioneira do MPT em Alagoas, com nomes, endereços, número de empregados e demais dados necessários ao traçado de seu perfil. Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa Por meio do sistema de consultas aos procedimentos investigatórios existente na PRT 19ª Região/AL, do banco de dados de pessoas reabilitadas do INSS, bem como por consulta ao CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE será possível estabelecer um ponto de partida para as pesquisas de campo. Depois dessa etapa, em contatos/visitas com os recursos humanos das empresas/órgãos públicos, se pretende solicitar das mesmas a atualização/confirmação dos dados relativos à pessoa com deficiência que constam dos bancos de informações dos órgãos mencionados. Para tanto, serão solicitados os nomes, datas de admissão, cargos que ocupam e demais dados necessários a mapear a trajetória profissional das pessoas com deficiência existentes nas empresas. A partir desta etapa, pretende-se ir a campo, tanto para conferir as informações prestadas – eis que não é incomum a prestação de informações falsas ou desatualizadas – bem como promover a aplicação de questionário, por meio do qual será possível avaliar o resultado das medidas de inclusão diretamente na vida das pessoas com deficiência, bem como avaliar o relacionamento interpessoal, a acessibilidade do local e a questão do incentivo ao avanço da qualificação profissional das pessoas com deficiência. Buscar-se-á promover entrevistas a chefia direta da pessoa com deficiência, bem como seus subordinados (em se tratado de pessoa que ocupe cargos de direção/chefia na estrutura da instituição), as pessoas que com ele convivam diretamente no ambiente de trabalho, além de estabelecer contato com a sua clientela externa ou interna (a depender de se a pessoa com deficiência labora diretamente com o público ou que seu trabalho faça parte de uma cadeia produtiva), para que se avalie a qualidade dos serviços prestados, após a inclusão. Depois da colheita de dados, entrevistas, registro fotográfico etc., compor-se-á o relatório final da pesquisa realizada. O NUTAS/UFAL promoverá a necessária orientação na construção da pesquisa, bem como contribuirá com a elaboração dos questionários a serem aplicados, para garantir que seu teor abarque os temas e questões a que se propõe o presente trabalho, bem como orientará a análise e interpretação dos mesmos, utilizando das ferramentas mais adequadas a proposta do projeto (análise global da pesquisa qualitativa e estatística para a parte quantitativa). No que respeita a pesquisa de campo, pretende-se utilizar o mapa das Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa microrregiões de alagoas, elegendo, em cada região, que são treze, as cidades de maior concentração de empresas, entidades e órgãos, levando-se em consideração, ainda, as que apresentam maior número de denúncias/notícias de descumprimento, ou possuam sede da associação representativa dos direitos da pessoa com deficiência. Pretende-se visitar três cidades por microrregião, promovendo visita tanto as empresas, associações representativas das pessoas com deficiência e órgãos públicos municipais. Quanto a cidade de Maceió, a capital do Estado e onde se concentra a quase totalidade das empresas, associações representativas e órgãos públicos, será utilizado como critério a divisão em regiões administrativas, em número de 7 (sete), elegendo-se 10 (dez) empresas de cada região, podendo ocorrer pequeno ajuste, na medida do possível, pelo fato de algumas regiões não possuírem área industrializada e outra concentrarem pólos, o que, de fato, não alterará o cronograma e nem o custo do presente projeto. 10. RESULTADOS ESPERADOS NA EXECUÇÃO DO PLANO DE PESQUISA O que se objetiva é efetuar o registro das ações de inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho em Alagoas a partir de 1999, por meio da atuação do Ministério Público do Trabalho e entidades/órgãos parceiros. Pretende-se, ainda, constatar o número de pessoas efetivamente inseridas por meio desta ação, avaliar as mudanças de comportamento dos atores sociais (quadro de empregados, empresariado, clientela e a própria pessoa com deficiência) constatar as mudanças empreendidas para permitir a melhor acessibilidade aos locais de trabalho, pôr em memória os resultados do trabalho de inclusão social promovidos pelo MPT, que quedaram sem registro e confeccionar um instrumento que contribua para a elaboração das futuras metas nos trabalhos de inclusão social da pessoa com deficiência em Alagoas. 11. ETAPAS E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PLANO DE PESQUISA MESES DO ANO 2007 ETAPAS/DESCRIÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Colheita de dados dentro do próprio MPT (histórico dos trabalho de inclusão promovidos pelo Órgão, procedimentos existentes, ações ajuizadas, acordos judiciais formulados, X termos de compromisso executados, notificações recomendatórias expedidas, audiência públicas realizadas, denúncias formuladas, seminários de sensibilização e audiências públicas realizadas etc.). Colheita de dados relevantes junto aos Órgãos parceiros no trabalho de inclusão (DRT, INSS, SEIAS/AL, MPE, NCDOT/AL) e às associações representativas dos direitos das pessoas com deficiência. Colheita de dados relevantes junto às entidades do Sistema “S” e/ou instituições que ofereçam profissionalização às pessoas com deficiência. Colheita de dados diretamente nas empresas que se ajustaram à política de cotas por força da ação do MPT/AL, bem como dos entes públicos sensibilizados/ conscientizados para o respeito a ação afirmativa nos concurso públicos (capital e interior do Estado). Fechamento, construção e publicação da pesquisa 12. CRONOGRAMA FINANCEIRO X X X X X X X X X X X X Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa Descrição Qtd. Valor Unitário (R$) Valor Total (R$) Passagens e traslados (para as visitas ao interior do Estado, o grupo optou por realizar as viagens em veículo próprio. Nesse tópico, Será apresentada a quilometragem aproximada a ser percorrida e os respectivos destinos). 1. MR Serrana do Sertão Alagoano (Água Branca, Mata Grande, Inhapi) – total de 700km 2. MR Alagoana do Sertão do São Francisco (Delmiro Gouveia, Piranhas e Olho D´Água do Casado) – total de 700km 3. MR de Santana do Ipanema (Santana do Ipanema, Pão de Açúcar, São José da Tapera) – total de 700km 01 250,25 250,25 01 250,25 250,25 01 250,25 250,25 01 178,75 178,85 4. MR de Batalha (Batalha, Major Izidoro, Olho D’Água das Flores) – total de 500km 5. MR de Palmeira dos Índios (Palmeira dos Índios, Quebrangulo e Paulo Jacinto) – total de 400km 01 143,00 143,00 6. MR de Arapiraca (Arapiraca, Limoeiro de Anadia e Lagoa da Canoa) – total 400km 01 143,00 143,00 7. MR de Traipu (Traipu, Olho D’Água Grande e São Braz) – total de 400km 01 143,00 143,00 8. MR Serrana dos Quilombos (União dos Palmares, São José da Laje e Viçosa) – total de 300km 01 107,25 107,25 9. MR da Mata Alagoana (Porto Calvo, Atalaia, Joaquim Gomes) – total de 300km 01 107,25 107,25 10. MR do Litoral Norte Alagoano (Maragogi, Japaratinga e Porto de Pedras) - total de 400km 01 143,00 143,00 11. MR de Maceió (Maceió, Marechal Deodoro e Rio Largo) – total de 150km 01 53,62 53,62 12. MR de São Miguel dos Campos (São Miguel dos Campos, Coruripe, Pilar) – total de 350km 01 125,12 125,12 13. MR de Penedo (Penedo, Porto Observações Será considerado o mapa de microrregiões de Alagoas. De cada microrregião serão visitados três municípios, dentre os que apresentam maior número de empresas e órgãos municipais que inseriram pessoas com deficiência em seus quadros, ou que possuam sedes de associações representativas de pessoas com deficiência. A depender das informações a serem prestadas no decorrer das pesquisas, os roteiros poderão ser modificados, mas sem que se altere o orçamento. Ao contrário, a tendência é que se reduza o número de visitas, eis que as que enviem as informações sem dificuldade e sem aparentes distorções, não carecerão de visitas. Ressalte-se que no interior do Estado há grande número de usinas de cana-deaçúcar, todas subscritoras de Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta perante a PRT 19ª Região/AL. A MR de Maceió e a de São Miguel dos Campos não requer em pernoite. Será realizada em duas viagens, por se tratarem de localidades opostas. Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa Real do Colégio, Igreja Nova) – total de 500km 01 178,85 178,85 2.073,69 TOTAL Diárias (detalhar local, período e valor) 1. MR Serrana do Sertão Alagoano (Água Branca, Mata Grande, Inhapi) – com pernoite 2. MR Alagoana do Sertão do São Francisco (Delmiro Gouveia, Piranhas e Olho D´Água do Casado) – com pernoite 03 600,00 600,00 03 600,00 600,00 03 600,00 600,00 03 600,00 600,00 3. MR de Santana do Ipanema (Santana do Ipanema, Pão de Açúcar, São José da Tapera) – com pernoite 4. MR de Batalha (Batalha, Major Izidoro, Olho D’Água das Flores) – com pernoite 5. MR de Palmeira dos Índios (Palmeira dos Índios, Quebrangulo e Paulo Jacinto) – com pernoite 03 600,00 600,00 6. MR de Arapiraca (Arapiraca, Limoeiro de Anadia e Lagoa da Canoa) – com pernoite 03 600,00 600,00 03 600,00 600,00 03 600,00 600,00 MR Serrana dos Quilombos (União dos Palmares, São José da Laje e Viçosa) – com pernoite 03 600,00 600,00 MR da Mata Alagoana (Porto Calvo, Atalaia, Joaquim Gomes) – com pernoite 03 600,00 600,00 03 600,00 600,00 03 600,00 600,00 12. MR de Maceió (Maceió, Marechal Deodoro e Rio Largo) – sem pernoite 03 120,00 120,00 13. MR de São Miguel dos Campos (São Miguel dos Campos, Coruripe, Pilar) – sem pernoite 03 120,00 120,00 7. 8. 9. MR de Traipu (Traipu, Olho D’Água Grande e São Braz) – com pernoite 10. MR do Litoral Norte Alagoano (Maragogi, Japaratinga e Porto de Pedras) – com pernoite 11. MR de Penedo (Penedo, Porto Real do Colégio, Igreja Nova) – com pernoite TOTAL 7.680,00 A necessidade do pernoite ocorre em razão de a maioria dos entes públicos e associações, nas cidades de interior, só funcionarem no primeiro horário, encerrando suas atividades, em geral, às 13h. Nos municípios localizados no sertão alagoano, as estradas se encontram em péssimas condições e sem previsão de manutenção (foram constantes os manifestos dos motoristas profissionais, durante o ano de 2006, sem resultado prático, até o presente momento), o que torna o pernoite a medida mais econômica e segura. Foram observados os valores pagos como diárias aos servidores quando em viagens, para as mesmas localidades, pelo Órgão. Em sendo possível, e havendo coincidência nas agendas, as viagens poderão ser realizadas em conjunto com a PRT, aproveitando as ações dos Senhores Procuradores, como audiências no interior do Estado, inspeções, participações em eventos etc., o que também reduzirá os custos do projeto. Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa Material de consumo / expediente 1. Cartucho preto para impressão 02 150,00 300,00 2. Cartucho para impressão 01 150,00 150,00 3. Resmas de papel A4 12 15,00 225,00 4. Cds para gravação de dados, sons e imagens 24 2,00 48,00 5. Disquetes 24 1,00 24,00 6. Canetas 15 1,50 22,50 7. Lápis grafite 15 0,50 7,50 8. Marca texto 18 1,50 36,00 9. Lápis para retroprojetor/piloto 12 3,00 36,00 10. Líquido corretivo 6 2,00 12,00 11. Caixa de grampos 2 3,00 6,00 12. Grampeador 1 20,00 20,00 13. Caixa de clips 6 1,00 6,00 14. Envelope para carta – cor branca – 11,5 x 16cm 500 0,25 125,00 15. Envelope para carta – saco – 20 x 28cm 50 0,50 25,00 16. Pasta com elástico 30 1,50 45,00 17. Pastas para arquivo morto 10 4,00 40,00 18. Cola 3 1,00 3,00 TOTAL 1.131,00 Material permanente 1. Defesa dos Direitos das Pessoas Serão utilizados computadores, impressoras, telefone, fax etc., de propriedade dos componentes da equipe de pesquisa. Tendo em vista que alguns locais a serem visitados possuem parque de informática bastante rudimentar, necessário a utilização desse meio de gravação de dados. Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa Portadoras de Deficiência. Araújo, Luiz Alberto David. Ed. RT 01 55,00 55,00 2. O Trabalho da Pessoa Portadora de Deficiência. Ciszewski, Ana Cláudia Vieira de Oliveira. Ed. LTr 01 35,00 35,00 3. O Direito ao Trabalho da Pessoa Portadora de Deficiência. Melo, Sandro Nahamias. LTr 01 35,00 35,00 4. Pessoa Portadora e Deficiência – Direitos e Garantias. Assis, Olney Queiroz e Lafayette Pozzoli. Damásio de Jesus 01 65,00 65,00 5. Responsabilidade Social e Diversidade nas Organizações – Contratando Pessoa com Deficiência. Bahia, Melissa Santos. Qualitymark 01 15,00 15,00 6. A integração Social dos Portadores de Deficiência: uma reflexão. Glat, Rosana. Sete Letras 01 19,00 19,00 7. Inclusão de Portadores de Deficiência no Mercado de Trabalho sem Limites. IBDD e SENAC. Ed. Senac 01 22,00 22,00 8. Pessoas Portadoras de Deficiência no Direito Brasileiro. Pedro Henrique Távora Niess e Luciana Toledo Távora Niess. J.de Oliveira 01 33,00 33,00 01 35,00 35,00 01 50,00 50,00 01 30,00 30,00 9. O Portador de Deficiência e o Direito do Trabalho. Rosanne de Oliveira Maranhão. LTr 10. Deficiência e Trabalho. Samira Saad Pulcherio Lancillotti. Autores Associados 11. Deficiência e Inclusão Social: Construindo uma Nova Comunidade. Rinaldo Correr. EDUSC. Preços pesquisados nos sites www.saraiva.com.br www.submarino.com. br, em 24.10.2006 Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa TOTAL 394,00 Serviços – Pessoa física e Pessoa jurídica 1. Revelação de fotos 100 1,00 100,00 2. Xérox 1000 0,10 100,00 3. Assinatura provedor de internet (12 meses) 01 9,90 118,80 Preço pesquisado em 24.10.2006, provedor Universo on line www.uol.com.br. 4. Assinatura Velox (12 meses) 01 72,90 874,80 Preço pesquisado em 24.10.2006 - Velox 300 (molden grátis). 5. Despesas postais 500 0,55 275,00 Correspondências simples. 6. Custos com telefone e fax (minutos) 12 30,00 360,00 Calcula-se cerca de 30 minutos semanais de ligações telefônicas. Considerando-se a tarifa local de R$ 0,15, mais possíveis ligações interurbanas, presumindo-se um custo de R$ 30,00 mensais com ligações telefônicas e envio/recebimento de fax de interesse do projeto. TOTAL Publicação do projeto (especificar e detalhar valor) Publicação de 50 exemplares, com 100 páginas cada um. Outras despesas (combustível para visitas aos locais a serem pesquisados na cidade de Maceió) 1.828,60 50 n.º visitas 56,00 2.800,00 A partir de 1000 páginas, R$ 0,56 por página (pesquisa em gráficas locais, que poderá ser apurada visando a redução de custos, futuramente. Não houve tempo hábil). Serão visitadas 10 empresas/entidades em cada Região Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa 1. Região Administrativa n.º 01 – Bairro do Jaraguá a Ipioca 05 17,87 89,37 2. Região Administrativa n.º 02 – Bairro do Pontal/Vergel – Centro 05 17,87 89,37 3. Região Administrativa n.º 03 – Bairro do Jd.Petrópolis - Farol 05 17,87 89,37 4. Região Administrativa n.º 04 – Bairro Rio Novo – Bom Parto 05 17,87 89,37 5. Região Administrativa n.º 05 – Bairro da Serraria – Jacintinho 05 17,87 89,37 6. Região Administrativa n.º 06 – Bairro Antares – Benedito Bentes 05 17,87 89,37 7. Região Administrativa n.º 07 – Bairro Cidade Universitária – Santa Lúcia 05 17,87 89,37 Visitas às entidades parceiras, para pesquisas em bancos de dados (INSS, MTe, Secretaria Estadual de Educação e Secretaria Estadual de Assistência Social) 20 3,57 71,50 18 3,57 64,26 15 10,72 160,87 06 3,57 21,42 8. 9. Visitas às associações representativas das pessoas com deficiência (ADEFAL, ACAL, ASAL, ADEFIM, AAPPE E PESTALOZZI) 10. Visitas a UFAL/NUTAS, para orientação do projeto de pesquisa 11. Visita as entidades do sistema “S”, integrantes do NCDOT/AL (SESI-SENAI, SESC-SENAC, SESTSENAT)) Administrativa. Em sendo o caso, tendo em vista que algumas das regiões são industrializadas e servidas de intenso comércio, e outras se destacam por apresentarem caráter de área residencial, poderá haver pequeno ajuste nas rotas, mas sem que se aumente o orçamento previsto. Em cada visita, a média de quilômetros percorridos será de 50km, contanto ida e volta. Será possível a realização de duas visitas por turno, sendo necessário, portanto, para a realização das visitas, a disponibilização de, aproximadamente, 35 manhãs/tardes. Aqui, a tendência é que também ocorra redução drástica da necessidade de visitas, o que se espera por meio de sensibilização realizada pelo NCDOT/AL e do nível dos dados constantes da DRT/AL, que realiza fiscalizações periódicas nas empresas compromissárias. Na fase da coleta de dados será necessário cerca de 5 visitas a cada um dos seguintes órgãos (MTe, INSS, SEIAS e Secretaria de Educação do Estado), totalizando, cada uma, cerca de 10 km, contando ida e volta. Estão previstas 3 visitas a cada uma das associações locais representativas das pessoas com deficiência. A previsão de quilometragem percorrida, em cada uma das visitas é de 15km, contando ida e volta. Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa Estão previstas 15 visitas ao NUTAS/UFAL, (3 para a elaboração do questionário a ser aplicado e 1 mensal, durante o ano, para orientação do projeto de pesquisa). Em cada uma, é percorrido 30km ida e volta. Para as entidades do sistema “S” estão previstas 2 visitas, cada uma percorrendo cerca de 10km, ida e volta. O parâmetro para o cálculo da quilometragem é a sede da PRT 19ª Região/AL. Para as visitas serão utilizados os automóveis particulares dos integrantes da equipe TOTAL TOTAL DE DESPESAS 943,64 14.050,93 Preço médio da gasolina em Alagoas: R$ 2,86. No decorrer da pesquisa, os custos, por certo, reduzirão drasticamente, como mencionado, uma vez que somente serão feitas visitas quando se apresentem objeções ou dificuldades ao envio do material via postal/fax/email, ou caso surjam dúvidas em suas respostas, demonstrando a possibilidade de respostas mascaradas, equivocadas, desatualizadas etc. 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa BRASIL. Lei n.º 7.853, de 24/10/89. Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE), institui a tutela jurisdicional de interesse coletivo ou difuso dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências. BRASIL. Lei n.º 8.213, de 24/07/91. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. BRASIL. Lei n.º 10.098, de 24/05/2001. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. BRASIL. Decreto n.º 3.956, de 08/10/2001. Promulga a Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as PPD’s. BRASIL. Decreto n.º 3.298, de 20/12/99. Regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências. BRASIL. Decreto n.º 3.048, de 06/05/99. aprova o Regulamento da Previdência Social e dá outras providências. BRASIL. Instrução Normativa n.º 20, de 26/01/2001, do TEM. Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pela Fiscalização do Trabalho no exercício da atividade de fiscalização do trabalho das PPD’s. BRASIL. Resolução N.º 2.878, de 26/07/2001, do Banco Central do Brasil. Dispõe sobre procedimentos a serem observados pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BCB na contratação de operações e na prestação de serviços aos clientes e público em geral. EUA. Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes – Resolução aprovada pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, em 09/12/75. GENEBRA. Convenção n.º 111, da OIT, promulgada pelo Decreto n.º 62.150, de 19/01/1968. Proíbe qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência. GENEBRA. Recomendação n.º 111, da OIT, de 25/06/58, que suplementa a convenção de mesmo número, define discriminação, formula políticas e sua execução. GENEBRA. Convenção n.º 159, da OIT, promulgada pelo Decreto n.º 129, de 22/05/1991. Trata sobre reabilitação profissional e emprego de pessoas deficientes. Legislação Relativa ao Trabalho de Pessoas Portadoras de Deficiência. EUA – Resolução n.º 45, da ONU. Aprovada pela 68ª Assembléia Geral das Nações Unidas em 14/12/90. Trata da execução do Programa de Ação Mundial para as Pessoas Deficientes e a Década das Pessoas Deficientes. EUA - Recomendação n.º 99, de 22/06/55, da ONU, relativa a reabilitação profissional das pessoas portadoras de deficiência. EUA - Resolução 3.447, de 09/12/75, da ONU, sobre a Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes. Escola Superior do Ministério Público da União – Atividades de Pesquisa EUA – Resolução n.º 2.896, da ONU, sobre a Declaração dos Direitos dos Retardados Mentais. EUA – Recomendação n.º 168, de 20/06/83, da ONU, que suplementa a Convenção relativa à reabilitação profissional e emprego de 1983 e a Recomendação relativa a reabilitação profissional de 1955. Prevê a reabilitação profissional em áreas rurais e participação comunitária no processo de formulação de políticas específicas pelos empregados, empregadores e pelas PPD’s. SALAMANCA – ESPANHA. A Declaração de Salamanca sobre princípios, política e prática em educação especial, de 10/07/94. GURGEL, Maria Aparecida. Pessoas com Deficiência e o Direito ao Concurso Público. Goiânia, 2006. Editora da UCG. 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