Relatório de Sustentabilidade 2012
Multiplan. Qualidade em cada detalhe.
1
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
MULTIPLAN. QUALIDADE EM CADA DETALHE
A Multiplan destacou-se no ano de 2012 pela forte expansão de sua área bruta de locação dentro
dos prazos esperados e na padronização observada em todos os seus segmentos de atuação.
Os resultados positivos apresentados pelas obras finalizadas, os projetos de expansão e o desempenho
refletem o compromisso da Companhia com seus públicos, a dedicação dos colaboradores
e a eficiência da Gestão Multiplan.
Esse crescimento sólido é possível graças ao foco em qualidade, que orienta a Companhia
na sua constante busca pela satisfação de seus públicos em consonância com
o desenvolvimento regional dos municípios em que está presente, levando a Multiplan
ao crescimento sustentado e de longo prazo.
1
5
O sucesso do ano, descrito neste relatório, é fruto do trabalho com
dedicação e de excelentes resultados nas entregas, com
“qualidade em cada detalhe”.
4
2
Pelo segundo ano
consecutivo, o Relatório
de Sustentabilidade da Multiplan
segue as diretrizes GRI (Global
Reporting Inititative), aderindo ao
nível C dos indicadores, cujo conjunto
compõe o reporte de sustentabilidade
empresarial com uma orientação
de indicadores reconhecidos
internacionalmente.
2
3
6m
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
ÍNDICE
Linha do Tempo //4
Mensagem do Presidente //5
Missão, Visão e Valores //6
Destaques 2012 //7
Sobre o Relatório //11
.01 PERFIL CORPORATIVO//12
.02 PORTFÓLIO MULTIPLAN //19
.03 ESTRATÉGIA E VANTAGENS COMPETITIVAS //43
.04 GOVERNANÇA CORPORATIVA //46
.05 DESEMPENHO OPERACIONAL E FINANCEIRO //55
.06 GESTÃO SOCIAL //71
.07 GESTÃO AMBIENTAL //80
Índice GRI //86
Créditos e Informações Corporativas //94
Demonstrações Financeiras //96
3
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
LINHA DO TEMPO
Fundação
da empresa
1975
/ 1984
Pioneirismo – Desenvolvimento
de regiões periféricas
SHOPPING CENTERS
BH Shopping (Belo Horizonte, BH) – 1979
RibeirãoShopping (Ribeirão Preto, SP) – 1981
BarraShopping (Rio de Janeiro, RJ) – 1981
MorumbiShopping (São Paulo, SP) – 1982
ParkShopping (Brasília, DF) – 1983
EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO
Residencial
Condomínio residencial Chácara Santa Elena
(São Paulo, SP) – 1983
5
Consolidação
do Portfólio
1985
/ 2006
SHOPPING CENTERS
DiamondMall (Belo Horizonte, BH) – 1996
New York City Center (Rio de Janeiro, RJ) – 1999
Shopping Anália Franco (São Paulo, SP) – 1999
ParkShoppingBarigüi (Curitiba, PR) – 2003
Centro Médico BarraShopping*
(Rio de Janeiro, RJ) – 1994
9
shopping centers
em operação
Residencial / VENDA
Condomínio residencial Barra Golden Green
(Rio de Janeiro, RJ) – 1993
Condomínio residencial Península Green
(Rio de Janeiro, RJ) – 2005
Condomínio residencial Royal Green Península
(Rio de Janeiro, RJ) – 2005
Comercial / VENDA
Morumbi Office Tower (São Paulo, SP) – 1993
Centro Empresarial BarraShopping
(Rio de Janeiro, RJ) – 2000
EMPREENDIMENTOS NO EXTERIOR
GRI:
2.5
CascaisShopping (Portugal) – 1991
Empreendimento imobiliário residencial II Villaggio
(Miami, EUA) – 1998
Parceria com a Ontario Teachers’ Pension Plan,
por meio de sua subsidiária Cadillac Fairview – 2006
* Primeiro centro médico dentro de um shopping center
– no caso, no BarraShopping.
4
2007
/ 2012
– MERCADO DE CAPITAIS
– COMERCIAL PARA LOCAÇÃO
– PORTFÓLIO DE SHOPPING CENTER DUPLICOU
Início da negociação das ações
da Companhia na Bolsa de Valores
no segmento Nível 2 – Julho/2007
SHOPPING CENTERS
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
shopping centers
em operação
Aceleração
do crescimento
Pátio Savassi (Belo Horizonte, BH) – 2007
BarraShoppingSul (Porto Alegre, RS) – 2008
Shopping Santa Úrsula (São Paulo, SP) – 2008
Shopping Vila Olímpia (São Paulo, SP) – 2009 +1
ParkShopping São Caetano (São Caetano, SP) – 2011
JundiaíShopping (Jundiaí, SP) – 2012
ParkShopping Campo Grande (Rio de Janeiro, RJ) – 2012
VillageMall (Rio de Janeiro, RJ) – 2012
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
Residencial / VENDA
Condomínio residencial Royal Green Península
(Rio de Janeiro, RJ) – 2009
Comercial / VENDA
Centro Profissional MorumbiShopping
(São Paulo, SP) – 2008
Crystal Tower (Porto Alegre, RS) – 2011
MorumbiBusinessCenter (São Paulo, SP) – 2012
Centro Profissional RibeirãoShopping
(São Paulo, SP) – 2012
LOCAÇÃO
ParkShopping Corporate (Brasília, DF) – 2012
17
shopping centers
em operação
+1 shopping center
em desenvolvimento
EXPANSÕES
INAUGURADAS EM 2012
RibeirãoShopping (São Paulo, SP) – VI expansão
Projetos em
Desenvolvimento
SHOPPING CENTER
Parque Shopping Maceió (Maceió, Alagoas)
Previsão de entrega: 2º trimestre de 2013
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
Residencial / VENDA
Résidence Du Lac (Porto Alegre, RS)
Previsão de entrega: 2º semestre de 2014
Comercial / VENDA
Diamond Tower (Porto Alegre, RS)
Previsão de entrega: 2º semestre de 2014
Comercial / LOCAÇÃO
Morumbi Corporate (São Paulo, SP)
Previsão de entrega: 2º trimestre de 2013
Expansões
Expansão VII do BarraShopping (Rio de Janeiro, RJ)
Previsão de entrega: maio de 2014
Expansões VII e VIII do Ribeirão Shopping
(Ribeirão Preto, SP)
Previsão de entrega: 2º semestre de 2013
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
MENSAGEM
DO PRESIDENTE
GRI:
1.1
2012 marca de forma firme e absoluta o resultado das melhorias e
conquistas da Multiplan: o ano contou com a entrega, nos prazos
anunciados, de três novos shopping centers – em outubro, novembro
e dezembro –, de uma expansão no RibeirãoShopping, em Ribeirão
Preto (SP), e de três empreendimentos imobiliários multiuso – em São
Paulo (SP) e Brasília (DF) –, além da aquisição de mais 30% no Vila
Olímpia, em São Paulo (SP).
complexo MorumbiShopping. No Rio de Janeiro (RJ), a VII expansão
do BarraShopping adicionará 9,5 mil m² de ABL, com novas lojas
e salas para locação. Esses projetos irão agregar mais 105 mil m²
– ou 20% mais – de ABL própria. Em linha com a estratégia multiuso,
prosseguimos com o desenvolvimento do Parque Shopping Maceió,
polo dinâmico de um importante projeto imobiliário em Alagoas, marco
de nossa chegada à região Nordeste do País.
Os excelentes resultados apresentados nesse relatório são fruto
da dedicação e empenho de toda a equipe Multiplan; e o nosso
compromisso é continuar esse esforço para trazer mais conquistas.
Pelo apoio e confiança, agradecemos aos nossos colaboradores, bem
como aos nossos acionistas e clientes.
Nesse período, nossos investimentos alcançaram a expressiva
marca de R$ 1,3 bilhão, e foram direcionados a novos projetos para
locação e venda, de modo a reforçar a estratégia multiuso, garantindo
os excelentes resultados adicionados pela sinergia entre comércio
e serviços. A Área Bruta Locável (ABL) própria aumentou 28,3%
quando comparada à de 2011, ultrapassando a marca dos 528 mil
m². Foram entregues 116 mil m² de ABL nova, com 650 novas lojas e
um acréscimo de 6.700 vagas de estacionamento.
Em Porto Alegre (RS), o complexo do BarraShoppingSul será ainda
mais valorizado em decorrência da construção de duas novas torres:
o Diamond Tower (comercial) e a Résidence du Lac (residencial).
Uma ótima leitura,
Esses investimentos reforçaram nossa posição nos mercados em que
já atuamos. Inauguramos, no interior de São Paulo, o JundiaíShopping
na cidade de Jundiaí; no Rio de Janeiro (RJ), inauguramos dois
novos shopping centers, o ParkShopping Campo Grande e o
VillageMall, na zona oeste da cidade. Em São Paulo (SP), entregamos
o MorumbiBusinessCenter, torre comercial já vendida, integrada
ao complexo MorumbiShopping, e ampliamos nossa participação
no Shopping Vila Olímpia.
O forte investimento que realizamos em 2012 foi acompanhado
de resultados econômicos expressivos em todos os aspectos.
Alcançamos um lucro líquido de R$ 388,1 milhões, ou 30,1% acima do
obtido no ano anterior. O EBITDA registrado foi de R$ 615,8 milhões,
um crescimento de 35,2%.
Em Ribeirão Preto (SP), inauguramos uma nova expansão do
RibeirãoShopping, e entregamos uma torre comercial para venda,
o Centro Profissional RibeirãoShopping, marcando a conclusão da
primeira fase do plano master de desenvolvimento do complexo. Em
Brasília (DF), entregamos o ParkShopping Corporate, um conjunto
de duas torres comerciais para locação integradas ao ParkShopping.
Em relação aos empreendimentos ainda em desenvolvimento, temos
as expansões VII e VIII no RibeirãoShopping, com entregas previstas
para agosto e dezembro de 2013, tornando o empreendimento
cada vez mais completo, e do Morumbi Corporate, composto
por duas novas torres comerciais para locação, fortalecendo o
5
Em paralelo, prosseguem os estudos para o desenvolvimento de
novos empreendimentos, com base em um banco de terrenos que
ultrapassa os 600 mil m², e nos 150 mil m² de potencial de expansão
dos shopping centers existentes.
A receita líquida apresentou um crescimento anual de 42,2%. As
vendas totais nos nossos shopping centers chegaram a R$ 9,7 bilhões,
ou 14,9% maior em relação às de 2011. Mantivemos, portanto,
um ritmo de crescimento sustentado que reafirma nossa confiança
no desempenho do varejo e nos nossos empreendimentos.
Um dos principais valores a nortear a atuação da Companhia
fundamenta-se no conceito de que “o segredo do sucesso é fazer
bem feito”. Dessa maneira, trabalhamos com a proposta de sustentar
e aprimorar o nosso padrão de qualidade. A cada projeto da Multiplan
acumulamos conhecimento para que os próximos sejam ainda
melhores. As entregas realizadas em seus devidos prazos, somadas
aos projetos em desenvolvimento e ao potencial de crescimento
futuro, são um diferencial da Multiplan em busca da geração de valor
para os acionistas.
JOSÉ ISAAC PERES
Diretor Presidente
JOSÉ ISAAC PERES
FOI ELEITO UM DOS “CARIOCAS
DO ANO” PELA REVISTA VEJA RIO.
Para ler a entrevista com o empresário
(em português), acesse o link:
http://vejario.abril.com.br/edicao-dasemana/jose-isaac-peres-725083.
shtml
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
MISSÃO
Promover, através do desenvolvimento de shopping centers e
empreendimentos imobiliários, qualidade de vida, conveniência
e geração de valor.
VISÃO
Consolidar seus empreendimentos como as melhores e mais
completas soluções para as necessidades de consumo, lazer,
serviços e bem-estar, tornando-se, assim, a referência absoluta
no setor de shopping centers brasileiro.
VALORES
O segredo do sucesso
é fazer bem feito.
Alcançar a qualidade e a excelência em todos os seus projetos
é a principal meta da Multiplan. O sucesso ao longo dos anos
é fruto da crença de que é preciso fazer sempre bem feito.
E para fazer bem feito, é preciso gostar do que se faz. Foi com
base neste princípio que a Multiplan construiu sua trajetória
e se tornou um dos mais sólidos e dinâmicos empreendedores
do Brasil.
GRI:
4.8
Valores
VISÃO INOVADORA
EXCELÊNCIA EM RESULTADOS
POSTURA ÉTICA E TRANSPARENTE
SINERGIA ENTRE EQUIPES
COMPROMETIMENTO E DETERMINAÇÃO
6
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
DESTAQUES 2012
SETE PROJETOS
GRI:
2.9
ENTREGUES EM 2012:
inauguração de três novos shopping
INAUGURAÇÃO DE SHOPPING CENTERS:
centers, entrega de três empreendimentos
imobiliários multiuso e uma expansão.
Aquisição de participação adicional de 30%
no Shopping Vila Olímpia. A ABL (Área Bruta
Locável) própria da Multiplan aumentou
.a
28,3% com relação a 2011.
.b
.c
Projetos
ENTREGUES
.a
VillageMall, no Rio de Janeiro (RJ)
.b
Reúne marcas internacionais e nacionais inéditas, consagradas no mercado de luxo,
e oferece um espaço único na região Oeste do Rio de Janeiro.
ParkShopping Campo Grande, no Rio de Janeiro (RJ)
Com um estilo arquitetônico moderno, possui área gourmet externa com vista para uma extensa
área verde e um lago.
.c
JundiaíShopping, em Jundiaí (SP)
Centro de conveniências concebido com as últimas inovações do setor, oferece entretenimento,
serviços, lojas e alimentação a uma população de renda elevada.
7
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
DESTAQUES 2012
INAUGURAÇÃO DE EXPANSÃO
Projetos
ENTREGUES
VI Expansão do RibeirãoShopping, em Ribeirão Preto (SP)
A expansão adiciona 4,1 mil m² de Área Bruta Locável (ABL), com 41 novas lojas
e um deck parking com 1.200 vagas.
8
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
DESTAQUES 2012
ENTREGA DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS MULTIUSO
Projetos
ENTREGUES
.a
.b
.c
VENDA
.a
MorumbiBusinessCenter, em São Paulo (SP)
Edifício de escritórios padrão classe A, localizado ao lado do MorumbiShopping.
O valor do negócio foi de R$ 165 milhões.
.b
LOCAÇÃO
.c
ParkShopping Corporate, em Brasília (DF)
Projeto de duas torres comerciais integradas ao ParkShopping.
Concluída a construção, foi iniciada a fase de locação.
Centro Profissional RibeirãoShopping, em Ribeirão Preto (SP)
O empreendimento integrado ao RibeirãoShopping reforça a estratégia da Multiplan
de desenvolver complexos multiuso, criando sinergia entre varejo e serviços.
9
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
DESTAQUES 2012
PROJETOS ANUNCIADOS /
EXPANSÕES
A MULTIPLAN AUMENTOU
A SUA PARTICIPAÇÃO DE 30% PARA
60% NO SHOPPING VILA OLÍMPIA,
EM SÃO PAULO (SP)
.a
.b
.a
VII e VIII Expansões do RibeirãoShopping, em São Paulo (SP)
VII Expansão: o projeto irá adicionar 6,3 mil m² de ABL, 23 novas lojas e uma academia de ginástica.
VIII Expansão: aumentará a ABL em 10,0 mil m², com 65 novas lojas.
.b
10
VII Expansão do BarraShopping, no Rio de Janeiro (RJ)
Irá adicionar 9,5 mil m² de ABL total, 45 novas lojas e 4,2 mil m² de torre comercial para locação,
aumentando o tamanho do complexo BarraShopping.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
SOBRE O
RELATÓRIO
A Multiplan apresenta, pelo segundo ano consecutivo, o Relatório
Anual e de Sustentabilidade com base nas diretrizes da Global
Reporting Initiative (GRI), padrão internacional de reporte de
desempenho econômico, social e ambiental. Assim como no ano
anterior, a Companhia optou por desenvolver um relato adequado ao
nível C, decisão tomada para aproveitar a oportunidade de aprimorar
a abordagem dos assuntos relativos à Multiplan e seus stakeholders
na publicação referente ao ano de 2012.
Para mais esclarecimentos,
a Multiplan dispõe dos seguintes
canais de relacionamento:
Departamento de Relação
com Investidores
Telefone: +55 (21) 3031-5224 / 3031-5322
E-mail: [email protected]
Relatórios anuais anteriores estão disponíveis
para visualização ou download no site
da Companhia, em
www.multiplan.com.br/ri
A continuidade do uso do padrão GRI é reflexo do cuidado com a
manutenção da gestão, reforçando as melhores práticas no âmbito
da operação e administração do negócio. É também uma busca
contínua pelo relacionamento com os públicos da Companhia de
forma transparente.
Esse relatório abrange as atividades da Multiplan ocorridas entre
1º de janeiro e 31 de dezembro de 2012, relatando os resultados
das operações em funcionamento – 17 shopping centers presentes
em grandes mercados consumidores do País, como Rio de Janeiro,
São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito
Federal. Além disso, a Companhia está desenvolvendo um Shopping
Center na capital de Alagoas, e três projetos imobiliários multiuso
e três expansões.
O conteúdo apresentado considerou informações levantadas
pela Multiplan e os possíveis temas de interesse dos públicos da
Companhia, definidos por um grupo de trabalho multidisciplinar
reunido em 2012 e formado por profissionais de diferentes áreas do
Grupo, que participaram de um workshop sobre os indicadores GRI.
Ao final do reporte, na página 85, está disponível o Índice GRI,
ferramenta que facilita a localização das respostas aos indicadores
da GRI.
GRI:
11
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
.01 PERFIL CORPORATIVO
VillageMall (RJ)
12
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
.01 PERFIL
CORPORATIVO
A MULTIPLAN
GRI:
2.1
2.2
2.4
2.5
2.6
2.7
2.8 EC9
A Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A., sediada no
Rio de Janeiro (RJ), é uma das maiores empreendedoras do
setor de shopping centers brasileiro. A Companhia tem capital
aberto, é aderente ao Nível de Governança Corporativa 2 1 da
BM&FBOVESPA – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros –,
onde é negociada sob o código MULT3 há cinco anos.
Fundada em 1975, acumula 37 anos de experiência no segmento
e atua em todo o ciclo de desenvolvimento de projetos multiuso,
desde a prospecção, análise e construção até a comercialização
e administração de shopping centers e torres comerciais, além
de empreendimentos imobiliários para venda.
A carteira da Multiplan é composta por 17 shopping centers
presentes nos grandes mercados consumidores do País – Rio
de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e
Distrito Federal –, e um em desenvolvimento, o Parque Shopping
Maceió, na capital de Alagoas. Além da abrangência geográfica,
seus empreendimentos, focados predominantemente nos
públicos A e B, atendem a todas as classes sociais e oferecem
a mesma qualidade Multiplan, respeitando as características da
população da região.
O conceito
de projetos multiuso,
desenvolvido pela Multiplan de
maneira pioneira há mais de 20 anos,
é um importante diferencial estratégico
da Companhia. Com sua experiência,
cultura de qualidade e know-how, a Multiplan
desenvolve importantes empreendimentos
imobiliários comerciais e residenciais nas áreas
do entorno dos seus shopping centers.
Mais do que uma fonte de receita, esses
projetos valorizam a região tornando-a
referência em lazer, serviços
e comodidade.
Juntos, os 17 shopping centers em operação têm mais de 4.600
lojas em uma Área Bruta Locável (ABL) de 698.634 m², recebem
cerca de 164 milhões de visitas todos os anos e geram em torno
de 60 mil empregos diretos e indiretos.
1
Para saber mais sobre o Nível 2 de governança corporativa e o Novo Mercado
da BM&FBovespa, acesse: http://www.bmfbovespa.com.br
13
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
17
164
shopping centers
em operação
Cerca de
60 mil
milhões
empregos diretos
e indiretos
Mais de
de visitas por ano
70%
do PIB brasileiro
concentrado nas regiões
dos investimentos
da Multiplan
Mais de
74%
R$ 1,3 bilhão
investido em novos
projetos em 2012
Mais de
4.600 lojas
da ABL do País
nas regiões Sul
e Sudeste ,
onde se concentram
os empreendimentos
Multiplan
ABL Total de mais
de
14
698 mil m2
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Portfólio
AL
DF
ParkShopping
ParkShopping Corporate
Curitiba
SP
RJ
ParkShoppingBarigüi
Porto Alegre
RS
BarraShoppingSul
São Paulo
Shopping Anália Franco
MorumbiShopping
Shopping Vila Olímpia
MorumbiCorporate
Jundiaí
JundiaíShopping
Torre para locação em operação
Torre para locação em desenvolvimento
Shopping center em desenvolvimento
Shopping center em operação
15
Maceió
Parque Shopping Maceió
Belo Horizonte
MG
PR
%
Multiplan
ABL
Total (m²)
Locação
Vendas
SHOPPING CENTERS EM OPERAÇÃO
MAPA DE ATUAÇÃO
Brasília
Estado
BH Shopping
MG
80%
47.565
68,2 M
1.008,8 M
RibeirãoShopping
SP
76,7%
50.552
33,7 M
569,7 M
BarraShopping
RJ
51,1%
69.224
77,9 M
1.627,4 M
MorumbiShopping
SP
65,8%
55.086
88,6 M
1.303,6 M
ParkShopping
DF
59,6%
53.448
40,6 M
882,2 M
DiamondMall
MG
90%
21.386
34,5 M
509,5 M
New York City Center
RJ
50%
22.271
6,8 M
209,0 M
Shopping Anália Franco
SP
30%
50.427
22,0 M
829,0 M
ParkShoppingBarigüi
PR
84%
50.175
43,4 M
758,5 M
Pátio Savassi
MG
96,5%
17.253
22,9 M
331,5 M
Shopping Santa Úrsula
SP
62,5%
22.992
5,7 M
164,0 M
BarraShoppingSul
RS
100%
68.212
46,6 M
650,8 M
Shopping Vila Olímpia
SP
60%
28.363
19,7 M
302,7 M
ParkShopping São Caetano
SP
100%
39.274
35,6 M
418,5 M
JundiaíShopping
SP
100%
34.535
7,5 M
80,4 M
Pátio Savassi
DiamondMall
BH Shopping
ParkShopping Campo Grande
RJ
90%
42.342
5,2 M
50,6 M
VillageMall
RJ
100%
25.529
3,1 M
26,7 M
Rio de Janeiro
Subtotal / SCs em operação
74,6%
698.634
561,9 M
9.722,7 M
50%
13.360
50%
13.360
50%
37.769
50%
37.769
561,9 M
9.722,7 M
BarraShopping
New York City Center
VillageMall
ParkShopping Campo Grande
Barra Shopping Office
TORRE COMERCIAL EM OPERAÇÃO
ParkShopping Corporate
DF
Subtotal / Torre em operação
SHOPPING CENTER EM DESENVOLVIMENTO
Parque Shopping Maceió
AL
Subtotal / SC em desenvolvimento
TORRES PARA LOCAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO
Morumbi Corporate
SP
100%
74.198
Barra Shopping Office
RJ
51,1%
4.204
97,4%
78.402
Subtotal / Torres em desenvolvimento
Ribeirão Preto
EXPANSÕES EM DESENVOLVIMENTO
Shopping Santa Úrsula
RibeirãoShopping
RibeirãoShopping
SP
76,2%
16.203
BarraShopping
RJ
51,1%
5.275
70%
21.478
75,10%
849.643
São Caetano
ParkShopping São Caetano
Subtotal / Expansões em desenvolvimento
TOTAL PORTFÓLIO
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
ESTRUTURA
ORGANIZACIONAL
GRI:
2.3
GESTÃO E ORGANIZAÇÃO
EMPRESARIAL
A Companhia tem Cultura Organizacional e políticas de gestão
e atuação unificadas, para manter a identidade de seus
empreendimentos, a atenção à qualidade em cada detalhe e à
experiência única de seus clientes.
Na qualidade de uma Companhia de grande porte, com shopping
centers presentes em diferentes regiões de sete estados do País,
a Multiplan promove a gestão de seus negócios de maneira descentralizada, por empreendimento, buscando conhecer e atender aos
diferentes perfis e particularidades da demanda de seus públicos.
Essa abordagem permite à Multiplan ganhar sinergia e eficiência nos
processos institucionais e de gestão, além de direcionar sua ampla
experiência e conhecimento local para o desenvolvimento de seus
shopping centers no País.
Além de valores e princípios essenciais bem definidos, este modelo
de gestão é suportado por uma ampla e bem estruturada organização
empresarial, apresentada a seguir:
CEO
CFO
Financeiro
Administrativo
Financeiro /
Tesouraria
Recursos
Humanos
Planejamento
Administrativo
Relações com
Investidores
Jurídico
Societário /
Compliance
16
Contabilidade
CIO/
CDO
COO
Tecnologia da
Informação
Comercial
Comercialização
Rio de Janeiro
Comercialização
São Paulo
Jurídico
Corporativo
Jurídico
Shopping
Merchandising
Shopping
Center
Controladoria
Projetos
Obras
Rio de Janeiro
Novos
Negócios
Obras
São Paulo
Arquitetura
Técnico
Rio de Janeiro
São Paulo
Técnica
Incorporações
Relações
Institucionais
Técnico
Operações
Marketing
Fiscal
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
ESTRUTURA ACIONÁRIA
ESTRUTURA SOCIETÁRIA
O capital social da Multiplan é distribuído em 179.197.214 ações,
com 167.338.867 ações ordinárias (ON), listadas na BM&FBovespa
sob o código MULT3, e 11.858.347 ações preferenciais (PN) mantidas
exclusivamente pelo fundo canadense Ontario Teachers’ Pension Plan
(OTPP).
GRI:
3.8
Em 31 de dezembro de 2012, o capital social era de R$ 1,8 bilhão e
a composição das ações era a seguinte:
Adm + Tesouraria 0,5%
Free Float
39,1%
Ordinárias
OTPP
29,1%
22,5%
Preferenciais
6,6%
MTP + Peres
31,3%
Multiplan Planejamento Participações
e Administração S.A.
52.729.430
Free Float
70.008.301
Conselho de Administração
e Diretoria
Ações em tesouraria
1700480 Ontário Inc.
TOTAL
38.260
884.745
52.143.478
179.197.214
* A Multiplan Holding S.A. detém participação igual ou inferior a 1,00% nestas empresas.
** José Isaac Peres detém participação de 0,01% nesta empresa.
*** Os valores percentuais refletem duas ações preferenciais cedidas fiduciariamente a dois ex-membros do Conselho de Administração indicados pelo acionista
controlador 1700480 Ontario Inc.
17
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
ATUAÇÃO DA MULTIPLAN
NAS SOCIEDADES
EM QUE PARTICIPA
Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda.
MPH Empreendimento Imobiliário Ltda.
ParkShopping Campo Grande Ltda.
Atua no desenvolvimento e comercialização do empreendimento imobiliário residencial denominado “Residence du Lac”, localizado
na cidade de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul.
Atua na exploração comercial do Shopping Center Villa Olímpia,
localizado na cidade e Estado de São Paulo, no qual possui 60%
de participação desde fevereiro de 2012.
Atua na exploração comercial do ParkShopping Campo Grande,
localizado na cidade e Estado do Rio de Janeiro.
CAA Corretagem e Consultoria Publicitária Ltda.
Multiplan Administradora
de Shopping Centers Ltda.
Prestação de serviços especializados de corretagem, assessoria
de natureza promocional e publicitária, para locação e/ou comercialização de espaços de uso comercial e merchandising.
CAA Corretagem Imobiliária Ltda.
Prestação de serviços especializados de corretagem e assessoria de negócios imobiliários em geral.
Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda.
Atua no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários na cidade
de Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo.
Embraplan Empresa Brasileira de Planejamento Ltda.
Atua na elaboração, administração e coordenação de projetos.
Jundiaí Shopping Center Ltda.
Atua na exploração comercial do Jundiaí Shopping, localizado
na cidade de Jundiaí, no Estado de São Paulo.
Manati Empreendimentos e Participações S.A.
Atua na gestão, administração, promoção, instalação e desenvolvimento de shopping centers, além da gestão dos estacionamentos dos shopping centers próprios e de terceiros.
Multiplan Greenfield I
Empreendimento Imobiliário Ltda.
ParkShopping Corporate
Empreendimento Imobiliário Ltda.
Atua em compra, venda e incorporação de imóveis próprios, sem
prestação de serviços de qualquer natureza a terceiros, e participação
no capital social de outras sociedades.
Parque Shopping Maceió S.A.
Atua no desenvolvimento e exploração do Parque Shopping Maceió
e de empreendimentos imobiliários em seu entorno, todos localizados
em Maceió.
Atua no desenvolvimento e comercialização do empreendimento
imobiliário denominado “Diamond Tower”, na cidade de Porto Alegre,
no Estado do Rio Grande do Sul.
Pátio Savassi Administração de Shopping Center Ltda.
Multiplan Greenfield II
Empreendimento Imobiliário Ltda.
Atua na administração do estacionamento do Shopping Pátio Savassi, localizado na cidade de Belo Horizonte, no Estado
de Minas Gerais.
Atua no desenvolvimento e comercialização do empreendimento
imobiliário denominado Morumbi Golden Tower, localizado na cidade
e Estado de São Paulo.
Multiplan Greenfield III
Empreendimento Imobiliário Ltda.
Renasce – Rede Nacional de Shopping Centers Ltda.
Possui participação em shopping centers e consórcios relacionados ao desenvolvimento e exploração de shopping centers.
Ribeirão Residencial Empreendimento Imobiliário Ltda.
Atua na exploração comercial e na administração do estacionamento e do Shopping Center Santa Úrsula, localizado
na cidade de Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo.
Atua no desenvolvimento e comercialização de empreendimentos imobiliários em geral, shopping center e atividades correlatas,
na cidade e Estado do Rio de Janeiro.
Atua no desenvolvimento e comercialização de empreendimentos
imobiliários residenciais, localizados na cidade de Ribeirão Preto,
no Estado de São Paulo.
Morumbi Business Center
Empreendimento Imobiliário Ltda.
Multiplan Greenfield IV
Empreendimento Imobiliário Ltda.
SCP – Royal Green Península
Atua no desenvolvimento e comercialização do edifício comercial
MorumbiBusinessCenter, localizado na cidade e Estado de São Paulo,
e tem participação indireta de 30% no Shopping Vila Olímpia por meio
de participação de 50% detida na MPH, a qual, por sua vez, detém
60% do referido shopping.
Atua no desenvolvimento e comercialização do empreendimento imobiliário denominado “Morumbi Diamond Tower”, localizado na
cidade e Estado de São Paulo.
18
Multiplan Holding S.A.
Participação em sociedades que têm por objeto o desenvolvimento e exploração de shopping centers e empreendimentos imobiliários.
Sociedade em conta de participação constituída em 15 de fevereiro
de 2006, entre a Companhia e sua controladora, Multiplan
Planejamento, Participações e Administração S.A., com o objetivo
de explorar o empreendimento imobiliário residencial “Royal Green
Península”, localizado na cidade e Estado do Rio de Janeiro.
A Companhia tem participação de 98%.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
.02 PORTFÓLIO MULTIPLAN
50m
VillageMall (RJ)
19
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
.02 PORTFÓLIO
MULTIPLAN
NEGÓCIOS EM OPERAÇÃO
GRI:
2.2
2.10
EN5 EN18
SHOPPING CENTERS
Em 2012, o portfólio da Multiplan tinha 17 shopping centers
em operação, três deles inaugurados no último trimestre do
ano – JundiaíShopping, no interior do Estado de São Paulo,
ParkShopping Campo Grande e VillageMall, ambos no Rio de
Janeiro (RJ).
As vendas nos shopping centers da Companhia, ao final do
período, totalizaram R$ 9,7 bilhões, um resultado 14,9% maior
em relação a 2011. Os três novos shopping centers, junto com a
expansão VI no RibeirãoShopping, somam 105.9 mil m2 de Área
Bruta Locável (ABL) total e já contribuíram com R$ 169,7 milhões
em vendas em menos de 45 dias em operação.
Os shopping centers são pontos de referência nas regiões em
que operam e têm resultados crescentes como reflexo da atenção
e dedicação da Multiplan a cada detalhe para a satisfação de
seus públicos. Os shopping centers são afiliados à Abrasce
(Associação Brasileira de Shopping Centers), entidade do setor
que tem o Presidente da Companhia no Conselho Diretor, além
de três membros da Multiplan no Conselho Deliberativo.
20
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
CONHEÇA OS
SHOPPING CENTERS
DA MULTIPLAN.
O BarraShopping dá nome
ao maior complexo multiuso
do País, formado pelo New York
City Center, o Centro Empresarial
BarraShopping e o VillageMall (inaugurado
em dezembro de 2012).
A Multiplan anunciou, em 2012, a sétima
expansão, agregando ao BarraShopping
mais lojas, serviços e entretenimento
para consumidores e lojistas.
Pelo terceiro
ano consecutivo
o BarraShopping foi eleito
o shopping preferido
dos cariocas em pesquisa
realizada pelo Jornal
O Globo “Marcas dos
Cariocas”.
No prêmio “OS
MAIS IMPORTANTES
DO VAREJO”, cedido pela
revista NOVAREJO
e a consultoria internacional
Accenture, o BarraShopping
ganhou na categoria
Experiência de Consumo –
Shoppings / Ponto
para Compras.
BarraShopping
New York City Center
Marco no processo de desenvolvimento do Rio de Janeiro, foi o
primeiro shopping center situado na Barra da Tijuca, contribuindo
para a ocupação e crescimento do bairro que, hoje, é a área com
mais investimentos da cidade e, consequentemente, a de maior
potencial de desenvolvimento.
O shopping center foi planejado de modo a combinar
entretenimento, alimentação e compras em um único local.
Oferece salas de cinema no modelo stadium, megalivraria,
choperias, restaurantes e uma academia de ginástica. Faz parte
do complexo multiuso, integrado ao BarraShopping por um
corredor de 50 lojas.
Localização: Rio de Janeiro (RJ)
21
SUDESTE
FICHA TÉCNICA
Localização: Rio de Janeiro (RJ)
Inauguração: 27/10/1981
Área Bruta Locável (ABL) total: 69.224 m²
Participação Multiplan: 51,1%
Número de lojas: 626
Expansões: 6
Empregos: 9.371
Vendas em 2012: R$ 1,6 bilhão
FICHA TÉCNICA
Tráfego em 2012: 26,4 milhões de visitas
Perfil do público: 77% classes A e B; 61% mulheres
Inauguração: 04/11/1999
Área Bruta Locável (ABL) total: 22.271m²
Participação Multiplan: 50%
Número de lojas: 50
Empregos: 1.389
Vendas em 2012: R$ 209 milhões
Tráfego em 2012: 9,5 milhões de visitas
Perfil do público: 77% classes A e B; 61% mulheres
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Inaugurado
em 2012
ParkShopping Campo Grande
A inauguração do shopping, em 2012, traz a valorização da Zona
Oeste do Rio de Janeiro para o bairro de Campo Grande. O
empreendimento veio para atender à demanda crescente dos
moradores da região, melhorando sua qualidade de vida.
Para lazer, possui sete salas de cinema, um parque indoor e uma
área gourmet externa com seis restaurantes.
Localização: Rio de Janeiro (RJ)
FICHA TÉCNICA
Inauguração: 28/11/2012
Área Bruta Locável (ABL) total: 42.342 m²
Participação Multiplan: 90%
Número de lojas: 286
Empregos: 4.375
Vendas em 2012: R$ 50,6 milhões
Tráfego em 2012: 440,2 mil visitantes
Perfil do público: classes B e C
Foi concebido com
uma área para expansão
parcialmente construída,
de aproximadamente
12,2 mil m² de ABL, para
desenvolvimento futuro.
22
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Inaugurado
em 2012
VillageMall
Focado em moda, cultura, gastronomia e serviços, o VillageMall
é o primeiro shopping de luxo do Rio de Janeiro. Oferece marcas
internacionais e nacionais inéditas; um teatro com capacidade
para 1.060 pessoas, destinado a grandes espetáculos; quatro
salas vips de cinema; um centro de eventos de 1.560 m² e uma
área gastronômica com terraço com vista para a Lagoa da Tijuca.
Localização: Rio de Janeiro (RJ)
FICHA TÉCNICA
Inauguração: 03/12/2012
Área Bruta Locável (ABL) total: 25.529 m²
Participação Multiplan: 100%
Número de lojas: 105
Empregos: 1.030
Vendas em 2012: R$ 26,7 milhões
Tráfego em 2012: 135,8 mil visitas
Inaugurando em 2012,
o Shopping é um forte
complemento ao complexo
composto pelo BarraShopping,
o New York City Center
e o Centro Empresarial
BarraShopping.
Perfil do público: classe A
23
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
MorumbiShopping
Sinônimo de pioneirismo, foi o primeiro empreendimento a criar
uma área voltada exclusivamente para a moda, com grandes
grifes nacionais e internacionais, e um polo gastronômico dentro
de um shopping center. Foi também o primeiro a aderir à semana
de moda de São Paulo com a criação do Morumbi Fashion Brasil.
Inovou mais uma vez ao implementar um premiado sistema de
estacionamento inteligente com indicação de vagas disponíveis.
Localização: São Paulo (SP)
FICHA TÉCNICA
Inauguração: 03/05/1982
Área Bruta Locável (ABL) total: 55.086 m²
Participação Multiplan: 65,8%
Número de lojas: 502
Expansões: 5
Empregos: 6.993
O shopping center faz parte
de um complexo multiuso formado
pelos edifícios de escritórios Morumbi
Office Tower, MorumbiBusinessCenter e
o Centro Profissional MorumbiShopping.
Também faz parte do complexo o
Morumbi Corporate, um projeto em
desenvolvimento.
Vendas em 2012: R$ 1,3 bilhão
Tráfego em 2012: 21,1 milhões de visitas
Perfil do público: 90% classes A e B; 52% mulheres
1º lugar do Prêmio ABRASCE 2012 – na categoria Excelência
em Gestão pelo projeto “Sinalização luminosa Indicativa
de Vagas e Garagens”.
Na categoria Consumo, ocupou o primeiro lugar na escolha
do leitor da Revista Época 2011/2012.
24
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Duas operações do Shopping Vila
Olímpia se destacaram na publicação
O Melhor de São Paulo, da revista
Época São Paulo 2012. Na categoria
“Clássicos e Tendências/Diversão”,
o Empreendimento foi eleito como
detentor da melhor pista de boliche
da cidade de São Paulo. Já o
Shopping Vila Olímpia
Kinoplex do Shopping Vila Olímpia
Localizado no coração da Vila Olímpia, um dos bairros que mais
crescem na cidade de São Paulo e próximo a áreas nobres como
a Vila Nova Conceição, Moema e Itaim, o Shopping atrai um público
exigente e qualificado. Para atender ao perfil desse consumidor,
o empreendimento tem fachada clean e elegante, além de corredores
amplos com iluminação especial. Destaca-se por oferecer um centro
gastronômico completo, pistas de boliche de última geração e sete
salas de cinema, com duas salas do tipo premium.
melhor cinema da cidade.
foi escolhido pelo público como o
No guia Divirta-se Shoppings
2012, o Shopping Vila Olímpia
foi o 6º colocado entre os 56
empreendimentos avaliados e o 2º
da região sul da cidade. No quesito
Localização: São Paulo (SP)
alimentação, o Shopping figurou
FICHA TÉCNICA
empreendimentos da região sul. O
como a 2ª melhor opção entre os
Shopping Vila Olímpia também foi
Inauguração: 24/11/2009
destaque por sua infraestrutura, que
Área Bruta Locável (ABL) total: 28.363 m²
o levou a ganhar o 1º lugar entre os
Participação Multiplan: 60%
shopping centers da zona sul.
Número de lojas: 220
Empregos: 3.115
Vendas em 2012: R$ 302,7 milhões
Tráfego em 2012: 9,2 milhões de visitas
Perfil do público: 95% classes A e B; 55% mulheres
25
Compra de
30% adicionais
da participação no
Shopping Vila Olímpia
em 2012.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Durante o ano,
o Empreendimento foi
reconhecido como o terceiro
melhor shopping paulista pelo Guia
Divirta-se Shoppings 2012,
do jornal O Estado de São Paulo.
ParkShopping São Caetano
Localizado no primeiro bairro projetado da região, o Espaço
Cerâmica, o Shopping possui uma área de 300 mil m²
totalmente planejada e sustentável. O projeto arquitetônico
do empreendimento privilegia a integração dos espaços e
a iluminação natural por meio do uso de painéis de vidro,
transmitindo a sensação de se estar ao ar livre. Reúne moradia,
trabalho, lazer, consumo e serviços em sua infraestrutura.
A publicação ressaltou que o ParkShopping
São Caetano alcançou a terceira colocação
no ranking geral pelo conjunto de
infraestrutura impecável, grande número
de lojas, serviços oferecidos
e diversão para as crianças.
Localização: São Caetano do Sul (SP)
FICHA TÉCNICA
Inauguração: 09/11/2011
Área Bruta Locável (ABL) total: 39.274 m²
Participação Multiplan: 100%
Número de lojas: 249
Empregos: 3.826
Vendas em 2012: R$ 418,5 milhões
Tráfego em 2012: 4,4 milhões de visitas
Perfil do público: classes A e B
Dentro da estratégia
da Multiplan de desenvolver
projetos multiuso, o ParkShopping
São Caetano já nasceu com a
previsão de uma segunda fase que
compreende uma área para expansão
de 13.411 m² e a construção de
quatro torres comerciais.
26
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Shopping Anália Franco
Um dos precursores da região em que está instalado, o Shopping
contribui para o desenvolvimento e valorização do seu entorno.
Oferece um mix de lojas completo e qualificado, serviços e
ambientação diferenciada. Destaca-se pela realização de grandes
ações como shows, exposições gratuitas e eventos de moda,
consolidando-se, assim, como o melhor e mais sofisticado centro
de moda e cultura da Zona Leste de São Paulo.
Localização: São Paulo (SP)
FICHA TÉCNICA
Inauguração: 09/11/1999
Área Bruta Locável (ABL) total: 50.427 m²
Participação Multiplan: 30%
Número de lojas: 402
Referência em estilo
e qualidade de vida, foi
eleito pelo voto popular como
o Melhor Shopping de 2012
da Cidade de São Paulo,
de acordo com a revista
Época.
Expansões: 1
Empregos: 3.905
Vendas em 2012: R$ 829 milhões
Tráfego em 2012: 10,6 milhões de visitas
Perfil do público: 91% classes A e B; 56% mulheres
27
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
RibeirãoShopping
Inaugurado há 31 anos, o RibeirãoShopping é mais do que um
polo de moda e entretenimento: é um polo de tendências de
toda a região. O primeiro shopping de Ribeirão Preto, uma das
cidades economicamente mais importantes do estado e mais
desenvolvidas do País, está desenvolvendo as 7ª e 8ª expansões,
que irão deixá-lo ainda mais completo, atraindo um número maior
de consumidores.
Localização: Ribeirão Preto (SP)
FICHA TÉCNICA
Inauguração: 05/05/1981
Área Bruta Locável (ABL) total: 50.552 m²
Participação Multiplan: 76,7%
Número de lojas: 296
Expansões: 6
Empregos: 3.687
Vendas em 2012: R$ 569,7 milhões
Tráfego em 2012: 11,8 milhões de visitas
Perfil do público: 73% classes A e B; 53% mulheres
O RibeirãoShopping faz parte de um complexo multiuso que inclui
um hotel, o Centro Empresarial Ribeirão Office Tower e o Centro
Profissional RibeirãoShopping, entregue em 2012.
Durante o ano de 2012 a Multiplan anunciou a VI, VII e VIII
Expansões. A entrega da VI Expansão, ainda em 2012, com
41 novas lojas e um deck parking com 1.200 vagas, marca a
conclusão da primeira fase do plano master de desenvolvimento
projetado para o Shopping, que inclui as duas expansões
anunciadas (VII e VIII), quatro edifícios residenciais de alto luxo,
uma nova torre comercial, um prédio residencial com serviços
e um hotel.
28
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Shopping Santa Úrsula
Projetado em uma área privilegiada no centro de Ribeirão
P re t o , é o ú n i c o s h o p p i n g v e r t i c a l d a re g i ã o . A d o t o u
o conceito sky lights, que tem grandes estruturas de vidro para
otimizar o aproveitamento da luz natural e o uso de recursos
energéticos. Desde 2008, quando foi adquirido pela Multiplan,
o empreendimento foi submetido a reformulações como
a reorganização do mix de lojas – vinda de novas marcas –
e melhorias em sua arquitetura e paisagismo.
Localização: Ribeirão Preto (SP)
FICHA TÉCNICA
Inauguração: 29/09/1999
Área Bruta Locável (ABL) total: 22.992 m²
Participação Multiplan: 62,5%
Número de lojas: 192
Empregos: 1.679
Vendas em 2012: R$ 164 milhões
Tráfego em 2012: 2,5 milhões de visitas
Perfil do público: 57% classes A e B; 66% mulheres
29
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Inaugurado
em 2012
JundiaíShopping
Localizado na movimentada Avenida Nove de Julho, a 60 km da
capital paulista, o Shopping atende tanto à população residente
quanto à flutuante pela facilidade de acesso às cidades vizinhas.
Oferece à região uma infraestrutura inédita de entretenimento,
serviços, compras e gastronomia, com o padrão de qualidade
Multiplan.
Localização: Jundiaí (SP)
FICHA TÉCNICA
Inauguração: 17/10/2012
Área Bruta Locável (ABL) total: 34.535 m²
Participação Multiplan: 100%
Número de lojas: 217
O projeto está em sintonia
com a estratégia
da Multiplan de criar complexos
multiuso. Foi entregue já preparado
para receber uma expansão futura
de aproximadamente 12,5 mil m²
de ABL e duas torres comerciais
integradas ao mall, com uma
área de 11,6 mil m².
Empregos: 3.850
Vendas em 2012: R$ 80,4 milhões
Tráfego em 2012: 1 milhão de visitas
Perfil do público: classes A e B
30
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Realizado pela Revista Mercado
Comum, o prêmio Top of Mind
concedeu ao BH Shopping, em 2012,
o 1º lugar na categoria Gestão.
1º lugar do Prêmio ABRASCE 2012,
na categoria Excelência em Gestão,
pelo programa “Elos – gestão
de atendimento em todos
os detalhes”.
BH Shopping
O pioneirismo e a ousadia característicos da Multiplan refletemse no BH Shopping, o primeiro shopping center desenvolvido
pela Companhia e o primeiro do estado de Minas Gerais.
Construído no bairro de Belvedere, distante do centro urbano,
o E m p re e n d i m e n t o a p o s t o u n o c re s c i m e n t o d a c i d a d e
naquela direção e acabou fazendo história ao contribuir para
o desenvolvimento e valorização da região.
O trevo rodoviário localizado próximo ao shopping inspirou
a logomarca da Multiplan.
Localização: Belo Horizonte (MG)
FICHA TÉCNICA
Inauguração: 13/09/1979
Área Bruta Locável (ABL) total: 47.565 m²
Participação Multiplan: 80%
Número de lojas: 400
Expansões: 5
Empregos: 6.430
Vendas em 2012: R$ 1 bilhão
Tráfego em 2012: 14,6 milhões de visitas
Perfil do público: 84% classes A e B; 56% mulheres
31
O BH Shopping Implantou, em 2012,
um novo sistema de identificador de
vagas, aprimorando a experiência
de seus clientes e promovendo a
economia de combustível e redução
na emissão de gases.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
DiamondMall
Um shopping center sofisticado, com localização privilegiada,
aconchegante e exclusivo. Abriga lojas de marcas nacionais
e internacionais, sem perder o foco na conveniência e na
comodidade, contando com uma gama de produtos e serviços
que facilitam o dia-a-dia do consumidor exigente com 268
lojas – algumas exclusivas em Minas Gerais –, seis amplas
salas de cinema com tecnologia de última geração, duas
áreas gastronômicas, um empório de produtos gourmet e uma
academia de ginástica.
Localização: Belo Horizonte (MG)
FICHA TÉCNICA
Inauguração: 06/11/1996
Área Bruta Locável (ABL) total: 21.386 m²
Participação Multiplan: 90%
Número de lojas: 268
Expansões: 3
Empregos: 3.240
Vendas em 2012: R$ 509,5 milhões
Tráfego em 2012: 10,3 milhões de visitas
Perfil do público: 90% classes A e B; 55% mulheres
32
O DiamondMall implantou, em 2012, um novo sistema
identificador de vagas, aprimorando a experiência de seus
clientes e promovendo a economia de combustível
e a redução da emissão de gases.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Pátio Savassi
Seu projeto arquitetônico transforma o Shopping em uma grande
praça de bairro com áreas de convivência ao ar livre, jardins,
cafés, restaurantes e um anfiteatro. Adquirido pela Multiplan
em 2007, vem apresentando resultados crescentes de vendas
e de receita. Com futuras expansões planejadas, a Companhia
comprou dois terrenos que, juntos, somam mais de 3 mil m².
Localização: Belo Horizonte (MG)
FICHA TÉCNICA
Inauguração: 25/05/2004
Área Bruta Locável (ABL) total: 17.253 m²
Participação Multiplan: 96,5%
Número de lojas: 208
Expansões: 1
Empregos: 2.048
Vendas em 2012: R$ 331,5 milhões
Tráfego em 2012: 10,2 milhões de visitas
Perfil do público: 88% classes A e B; 57% mulheres
33
Implantou, em 2012, um novo sistema identificador
de vagas, aprimorando a experiência de seus clientes
e promovendo a economia de combustível e a redução
da emissão de gases.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
SUL
O design inovador
fez o BarraShoppingSul
conquistar o prêmio Ouro no 2011
ICSC Latin America Shopping Center,
BarraShoppingSul
Projeto arquitetônico moder no, tem grandes estruturas
de vidro para o aproveitamento da luz natural. Referência
em entretenimento, possui um parque indoor de brinquedos
eletrônicos, boliche automatizado, oito salas de cinema,
um Centro de Eventos e uma área gastronômica com vista para
o Rio Guaíba.
na categoria “Design Inovador
e Desenvolvimento de Um Novo Projeto”
A premiação é promovida pelo Internacional
Council of Shopping Centers (ICSC) e
reconhece a excelência em marketing,
design e desenvolvimento na indústria
de shopping centers na América
Latina.
Localização: Porto Alegre (RS)
FICHA TÉCNICA
Inauguração: 18/11/2008
Área Bruta Locável (ABL) total: 68.212 m²
Participação Multiplan: 100%
Número de lojas: 228
Empregos: 4.600
Vendas em 2012: R$ 650,8 milhões
Tráfego em 2012: 10,5 milhões de visitas
Perfil do público: 86% classes A e B; 55% mulheres
Concebido sob o conceito de multiuso,
o complexo inclui o empreendimento Cristal
Tower, torre comercial interligada ao shopping,
além do edifício residencial Residénce du Lac,
e o comercial Diamond Tower, ambos em
desenvolvimento.
34
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
ParkShoppingBarigüi
Construído próximo ao Parque Barigüi, o shopping, que
tem estimulado o desenvolvimento de seu entorno, interage
com a beleza natural da região. Dispõe de vidros e recortes
que valorizam a luz e o verde proporcionando um ambiente
agradável e relaxante. Com foco em cultura, o Empreendimento
possui um centro de eventos de 2.400 m², que recebe eventos
e exposições de grande interesse para o público.
Localização: Curitiba (PR)
FICHA TÉCNICA
Inauguração: 12/11/2003
Área Bruta Locável (ABL) total: 50.175 m²
Participação Multiplan: 84%
Número de lojas: 312
Expansões: 1
Empregos: 4.092
1º lugar do Prêmio
ABRASCE 2012 na
categoria Expansão
e Revitalização.
Vendas em 2012: R$ 758,5 milhões
Tráfego em 2012: 10,2 milhões de visitas
Perfil do público: 91% classes A e B; 54% mulheres
35
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
ParkShopping
Marco na cidade de Brasília, o Shopping levou grandes
nomes do varejo para a Capital Federal no início dos anos
80, proporcionando uma nova experiência de compras. É
considerado o mais completo e um dos mais sofisticados da
região. O ParkShopping é referência de moda, diversão e cultura
para todos que vivem ou passam por Brasília. Possui uma ampla
área de lazer e uma estrutura gastronômica exclusiva, o Espaço
Gourmet, que inovou ao reunir cinco restaurantes de alto padrão,
dos quais quatro são inéditos na cidade.
Localização: Brasília (DF)
FICHA TÉCNICA
Inauguração: 08/11/1983
Em dezembro de 2012,
Área Bruta Locável (ABL) total: 53.448 m²
Participação Multiplan: 59,6%
o empreendimento tornou-se ainda mais
completo com a entrega do ParkShopping
Número de lojas: 390
Corporate, empreendimento composto
Expansões: 9
por duas torres comerciais para locação
Empregos: 4.442
integradas ao shopping center, dentro da
Vendas em 2012: R$ 882,2 milhões
Tráfego em 2012: 11,6 milhões de visitas
Perfil do público: 88% classes A e B; 59% mulheres
estratégia multiuso.
CENTRO-OESTE
Para mais informações sobre
os Shopping Centers, acesse
o website da Companhia:
Em 2012, o Jornal de Brasília, com base em pesquisa realizada
pelo Instituto Opinião Consultoria, entregou o prêmio Top of Mind
ao ParkShopping por ser o empreendimento citado por 22,5%
dos entrevistados no segmento de shopping centers.
36
http://www.multiplan.com.br
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
EMPREENDIMENTOS
EMPREENDIMENTOS
COMERCIAIS
IMOBILIÁRIOS
MULTIUSO ENTREGUES
EM 2012
Parte da estratégia da Companhia, os projetos imobiliários multiuso
promovem sinergia entre as operações junto aos shopping centers e
as necessidades dos clientes da Multiplan. No ano de 2012, esses
projetos tiveram importante impacto positivo na receita da Companhia.
Somados aos projetos no complexo do BarraShoppingSul – Diamond
Tower e Résidence du Lac –, em desenvolvimento, os empreendimentos
multiuso entregues contribuíram para o aumento de 360,5% na receita
de imóveis para venda, totalizando R$ 165 milhões.
VENDA
MorumbiBusinessCenter
Inicialmente desenvolvido para locação, a Multiplan optou, em
decorrência de uma oportunidade de mercado, por vender o
empreendimento à Oracle do Brasil Sistemas Ltda. no início de 2012.
A operação foi fechada por R$ 165 milhões, equivalentes a R$ 17,6
mil/m², considerando-se uma área privativa de 9.383 m².
O projeto é composto por um edifício de escritórios padrão classe A,
localizado no complexo MorumbiShopping e desenvolvido com alta
tecnologia, dentro dos padrões do “selo verde” da certificação LEED
(Leadership in Energy & Environmental Design).
VENDA
Centro Profissional
RibeirãoShopping
Torre de escritórios para venda interligada por uma passarela ao
RibeirãoShopping, promove a sinergia entre comércio e serviços.
O Centro Profissional possui, ainda, duas salas de reunião, café com
deck externo, fitness center e SPA, intranet condominial, acesso à
internet nas salas e áreas comuns, além de valet parking e 349 vagas
de estacionamento.
O prédio possui 12,6 mil m² de área privativa e o Valor Geral de Vendas
(VGV) de aproximadamente R$ 83,3 milhões.
Localização: São Paulo (SP)
FICHA TÉCNICA:
Entrega: janeiro de 2012
Localização: Ribeirão Preto (SP)
FICHA TÉCNICA:
Entrega: Novembro de 2012
37
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
LOCAÇÃO
Pré-certificado
com o selo LEED
Parkshopping Corporate
Conjunto de duas torres comerciais para locação,
o empreendimento foi construído de acordo com as normas
LEED de práticas sustentáveis no mesmo terreno do ParkShopping,
e interligado ao shopping center por uma passarela.
Localização: Brasília (DF)
FICHA TÉCNICA:
Entrega: Dezembro de 2012
Área Bruta Locável (ABL) total: 13.360 m²
Participação da Multiplan: 50%
Durante sua fase de construção, o canteiro de obras do
ParkShopping Corporate foi considerado “impecável” e “exemplo
de boas práticas” pelo Centro de Tecnologia em Edificações
(CTE), consultoria que acompanha a adequação da construção
às normas LEED (Leadership in Energy & Environmental Design)
de práticas sustentáveis.
Os projetos Multiuso oferecem ampla infraestrutura
e tornam-se polos de serviços, negócios e lazer nos
arredores dos shopping centers da Companhia.
Para mais informações sobre empreendimentos
imobiliários, acesse o website Companhia na aba
“Incorporação Imobiliária”:
http://www.multiplan.com.br
38
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO
GRI:
1.2
EC2 EN18
Com a finalidade de mitigar riscos, a Multiplan tem a política de estudar e analisar as dimensões e possibilidades envolvidas
no processo de desenvolvimento dos seus projetos. É principio da gestão da Companhia manter relacionamento com
as lideranças das localizações de desenvolvimento de shopping centers e empreendimentos imobiliários, assim como
atender a eventuais necessidades das comunidades do entorno.
SHOPPING CENTER
Parque Shopping Maceió
Primeiro shopping center da Multiplan na região Nordeste do Brasil,
sua construção gera aproximadamente 2.400 empregos e a entrega
deve criar outras 3.600 vagas. A inauguração está prevista para o
quarto trimestre do ano de 2013.
Localizado em um importante vetor de crescimento em Maceió, o
Parque Shopping Maceió irá prover 168 lojas, cinemas, ampla praça
de alimentação, restaurantes e 1.800 vagas de estacionamento.
Alinhado à estratégia da Companhia, será integrado ao Boulevard
Parque, um projeto multiuso planejado com torres residenciais e
comerciais e uma área verde.
O exercício em questão foi encerrado com 81% da Área Bruta Locável
do Shopping locada.
Localização: Maceió (AL)
Previsão de entrega: 4º trimestre de 2013
Área Bruta Locável (ABL) total: 37.769 m²
Participação Multiplan: 50%
Pisos: 3
Número de lojas: 168
Estacionamento: 1.800 vagas
39
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS MULTIUSO
– COMERCIAIS
VENDA
.a
Diamond Tower
.a
Empreendimento comercial integrante do complexo BarraShoppingSul,
o Diamond Tower é pautado pela conveniência e funcionalidade.
O projeto oferece duas salas de reunião, sete elevadores – um deles
exclusivamente de serviço – e garagem independente no subsolo.
Além disso, possui vista privilegiada para o Rio Guaíba.
No final de 2012, 84% das unidades comerciais já estavam vendidas.
.b
Localização: Porto Alegre (RS)
Previsão de entrega: 2º semestre 2014
EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS MULTIUSO
– RESIDENCIAIS
VENDA
.b
Résidence du Lac
O empreendimento é parte do complexo BarraShoppingSul
e oferecerá ao público da cidade qualidade de vida ao promover
a integração entre moradia, trabalho, serviços, consumo e lazer.
Localização: Porto Alegre (RS)
Previsão de entrega: 2º semestre 2014
Os apartamentos e estúdios dispõem de churrasqueira, de uma
a duas vagas em garagem coberta, e oferecem vista externa e frontal para
o rio Guaíba.
O exercício de 2012 foi fechado com 84% das unidades vendidas.
40
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
.a
LOCAÇÃO
Morumbi Corporate
Parte da estratégia multiuso da Multiplan, o Morumbi Corporate
integra o complexo MorumbiShopping com duas torres – 18 e 26
andares – de alto padrão para locação.
O projeto já recebeu a pré-certificação Gold, concedida pela Green
Building Council Brasil, instituição não governamental voltada para
a ecoeficiência de edificações no mundo.
Em estágio avançado de construção, tem a inauguração prevista
para o segundo trimestre de 2013 e agregará 74,2 mil m² ao
complexo do qual faz parte.
Localização: São Paulo (SP)
Previsão de entrega: 2º semestre de 2013
Área Bruta Locável (ABL) total: 74.2 m²
Participação Multiplan: 100%
BarraShopping Office
.a Morumbi Corporate
.a
Em fase de
pré-certificação
para o selo
LEED
.b BarraShopping Office
.b
Reforçando a estratégia da Companhia, o BarraShopping Office faz
parte da VII expansão do BarraShopping e adicionará ao complexo
dois andares de escritórios para locação com um total de 4 mil m².
Localização: Rio de Janeiro (RJ)
Previsão de entrega: maio 2014
Área Bruta Locável (ABL) total: 4.204 m²
Participação Multiplan: 51,1%
41
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
BANCO DE TERRENOS
A manutenção de um banco de terrenos é parte da estratégia de
crescimento da Multiplan, pois permite à Companhia o preparo
para futuras expansões ou desenvolvimento de empreendimentos
imobiliários no modelo multiuso.
A compra dos terrenos ao redor dos shopping centers, por exemplo,
é realizada, sempre que possível, com antecedência, simultaneamente
ao desenvolvimento do shopping center. Dessa maneira, a Multiplan
busca prover melhor retorno do investimento, uma vez que as áreas
de implementação são valorizadas pelos empreendimentos, elevando
o preço do metro quadrado.
Estoque do Banco de Terrenos em 2012
Localização
Cidade (Estado)
Área do terreno
Tipo
% Multiplan
Pátio Savassi
Belo Horizonte (MG)
2.606 m²
Comercial
97%
ParkShoppingBarigüi
Curitiba (PR)
843 m²
Apart-Hotel
84%
ParkShoppingBarigüi
Curitiba (PR)
27.370 m²
Comercial
94%
JundiaíShopping
Jundiaí (SP)
4.500 m²
Comercial
100%
Parque Shopping Maceió
Maceió (AL)
140.000 m²
Residencial, Comercial, Hotel
50%
BarraShoppingSul
Porto Alegre (RS)
4.396 m²
Hotel, Comercial
100%
RibeirãoShopping
Ribeirão Preto (SP)
207.092 m²
Residencial, Comercial
100%
ParkShopping Campo Grande
Rio de Janeiro (RJ)
141.480 m²
Residencial, Comercial
90%
VillageMall
Rio de Janeiro (RJ)
36.000 m²
Comercial
100%
São Caetano do Sul (SP)
24.948 m²
Comercial
100%
São Paulo (SP)
29.800 m²
Residencial
36%
ParkShopping São Caetano
Shopping Anália Franco
TOTAL
42
619.035 m²
82%
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
.03 ESTRATÉGIA
E VANTAGENS COMPETITIVAS
MorumbiShopping (SP)
43
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
.03 ESTRATÉGIA E
VANTAGENS COMPETITIVAS
PESSOAS, PROCESSOS
E TECNOLOGIA
EXPANSÃO DA ATUAÇÃO
ESTRATÉGIA
Expandir a atuação em Incorporações
Imobiliárias é um dos objetivos da
Companhia. O padrão multiuso de seu
negócio prioriza áreas nas adjacências de
seus shopping centers com o foco de
desenvolver e valorizar as regiões em
que a Multiplan atua.
A Companhia tem o compromisso de
selecionar, treinar e reter profissionais que
atendam às necessidades de cada cargo. É parte da
estratégia da Multiplan somar ao time de colaboradores
sistemas de informações modernos para garantir o melhor
atendimento ao cliente. Dessa forma, investir em tecnologia
é um ponto essencial de sua estratégia à medida em que
ferramentas e sistemas de gestão elevam a qualidade da
experiência do seu público.
As ferramentas e sistemas de gestão da Companhia
(sistema ERP – Enterprise Resource Planning –
SAP) são integradas aos shopping centers.
OPORTUNIDADES
Focada em regiões com potencial
de crescimento econômico, densidade
populacional e níveis de renda expressivos,
a Multiplan se baseia em sua expertise para
identificar mercados e localizações para
desenvolvimento com a finalidade de se beneficiar
de oportunidades de investimento no setor de
shopping centers; na expansão de seus ativos,
aquisição de participações adicionais em seus
shopping centers, desenvolvimento de
novos empreendimentos e aquisição de
shopping centers de terceiros.
AUMENTO DE RETORNOS
E DISCIPLINA FINANCEIRA
A Multiplan adota uma política de
planejamento e controle implementada em
todos os níveis corporativos da Companhia
para reduzir custos, ampliar a oportunidade
de negócios existentes, fazer o melhor uso de
seus ativos e mitigar riscos com o escopo
de selecionar as melhores oportunidades
relacionadas aos seus objetivos
estratégicos.
ESTRATÉGIA
CRESCIMENTO COM
SUSTENTABILIDADE
MANTER A QUALIDADE DO
PORTFÓLIO ATUAL
MAXIMIZAR O INVESTIMENTO
FEITO POR ACIONISTAS
GRI:
44
1.2
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
ADMINISTRAÇÃO
EXPERIENTE
É parte do sucesso da
Companhia seu quadro
administrativo. A expertise e
envolvimento dos executivos
torna o negócio flexível e permite
a antecipação de soluções
em cenários dinâmicos e
competitivos.
PARCERIA
ESTRATÉGICA
A Multiplan possui um histórico
bem-sucedido de parcerias.
Tem como sócio o maior fundo
de pensão do País, a PREVI,
além de possuir investidores
locais como a Funcef e Fapes e
internacionais como a Philips.
GRI:
COMPANHIA
FULL SERVICE
1.2
A Companhia opera um modelo
integrado de negócio em todas
as etapas de desenvolvimento
e operação de shopping
centers, desenvolvendo sinergia,
produtividade e agilidade com
uma visão global do negócio e
das oportunidades.
VANTAGENS
COMPETITIVAS
POSICIONAMENTO
Dado o baixo nível de ABL per
capita, o grande desenvolvimento
de novos projetos e expansões
da Companhia a consolida entre
os líderes do setor.
POTENCIAL DE
CRESCIMENTO
A base consolidada de ativos,
o know-how operacional e a
experiência no desenvolvimento
e execução de projetos ampliam
as perspectivas de crescimento.
VISÃO INOVADORA
A Companhia busca, sempre,
novas oportunidades de negócio
em novos mercados. O BH
Shopping, BarraShopping e
RibeirãoShopping desenvolveram
economicamente as áreas em
que estão projetados.
MARCA FORTE E
RELACIONAMENTO
COMERCIAL
O grande reconhecimento
e a consolidação da marca
Multiplan facilitam a realização
de negócios, uma ampla rede
de lojas e um bom
relacionamento com lojistas.
PORTFÓLIO
Além de estrategicamente
localizados e atendendo a todas
as classes sociais, os shopping
centers da Multiplan possuem um
mix de lojas focado no padrão
de consumo das regiões em que
estão situados.
ADMINISTRAÇÃO DOS
SHOPPING CENTERS
A participação majoritária na
maioria de seus 17 shopping
centers permite ampla
flexibilidade na operação –
expansão, revitalização.
45
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
.04 GOVERNANÇA CORPORATIVA
ParkShopping (DF)
46
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
.04 GOVERNANÇA
CORPORATIVA
MODELO DE GOVERNANÇA
GRI:
4.1
4.3
A Multiplan administra o negócio com o compromisso de
prestação de contas, transparência, equidade e responsabilidade
corporativa. O modelo de Governança Corporativa da Companhia
foi elaborado com base no Código de Melhores Práticas de
Governança Corporativa, editado pelo Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa (IBGC), e busca garantir práticas,
políticas e princípios alinhados às melhores iniciativas adotadas
no Brasil.
47
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
PRINCÍPIOS
E PRÁTICAS DE
GOVERNANÇA
CORPORATIVA
MULTIPLAN
Acordo de acionistas
amplamente divulgado
a todos os acionistas
da Multiplan.
Relatórios de
resultados com
divulgação transparente,
ampla e simultânea
ao público.
Conduzida por esse modelo de Governança, as ações
da Companhia são operadas no Nível Diferenciado de
Governança Corporativa 2 da BM&FBovespa, que
considera e diferencia companhias que adotam boas
práticas de governança.
Apesar de ser listada no Nível II, o Estatuto Social
da Multiplan atende às exigências do Novo
Mercado, nível mais alto de boas práticas de
governança. A limitação para a evolução do Nível
2 para o Novo Mercado é a existência de ações
preferenciais e de uma cláusula pétrea. No entanto,
as empresas que já eram Novo Mercado e que
tinham o dispositivo da cláusula pétrea continuaram
nessa categoria.
Assembleias
em horários e locais
que permitam a presença
do maior número possível
de acionistas, que recebem
informações prévias sobre
os temas, sendo atribuído
o direito de voto a todas
as ações de emissão
da Companhia.
Transparência
No que se refere às ações preferenciais de emissão da
Companhia, estas são integralmente detidas pelo fundo
Ontario Teachers’ Pension Plan (OTTP).
Balanços e
Demonstrativos
Financeiros verificados
por auditoria
independente.
Nesse cenário, a adequação de seu Estatuto Social ao
Novo Mercado reflete um modelo de gestão totalmente
alinhado às melhores práticas.
Política de
Divulgação de
informações relevantes
para evitar o acesso
e uso indevido
de informações
privilegiadas.
48
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Resolução de
possíveis conflitos
de interesse por meio
de arbitragem, conforme
previsto no
estatuto social.
Definição estatutária
sobre a convocação
da assembleia geral, as
competências do Conselho e
da Diretoria e o sistema de
votação, eleição, destituição
e mandato dos membros
da administração.
Participação de,
pelo menos, 20% de
membros independentes no
Conselho de Administração
da Companhia,
conforme regra da
BM&FBovespa.
Geração
de valor e proteção
dos interesses da
Companhia
Composição do
Conselho de Administração
por membros experientes
na operação do negócio e
em sua gestão financeira.
49
Dispersão do
controle de ações
(free float), visando
a liquidez.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Direito de
alienação de suas ações
nas mesmas condições
asseguradas ao acionista
controlador alienante, em caso de
alienação, direta ou indireta, a título
oneroso, do seu controle, tanto por
meio de uma única operação,
como por meio de operações
sucessivas (tag along
de 100% do preço).
Direito ao dividendo
mínimo obrigatório,
em cada exercício social,
equivalente a 25% do lucro
líquido ajustado nos termos
do artigo 202 da Lei das
Sociedades por Ações.
Para consultar o regulamento do Nível 2
de governança corporativa e Novo Mercado
da BM&FBovespa, acesse:
Direito ao
recebimento integral
de dividendos e demais
proventos de qualquer
natureza que vierem
a ser declarados pela
Companhia.
Geração
de valor aos
acionistas
www.bmfbovespa.com.br
50
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
ADMINISTRAÇÃO
GRI:
4.1
4.2
4.3
4.5
4.7
4.9
A Administração da Companhia é conduzida por profissionais
experientes e qualificados com média de mais de 20 anos de
experiência nos setores de shopping centers e de incorporação
imobiliária.
CONSELHO
DE ADMINISTRAÇÃO
O Conselho de Administração da Multiplan é composto por no
mínimo cinco e no máximo 10 membros, residentes no País ou
não, eleitos em Assembleia Geral com mandato de dois anos,
sendo permitida sua reeleição.
Os Conselheiros têm como principais responsabilidades
a definição de políticas e estratégias da Companhia, o
monitoramento de sua implantação, a eleição e destituição
dos Diretores e a destituição ou substituição dos auditores
independentes.
Regularmente, o Conselho da Administração se reúne uma
vez a cada três meses, entretanto, poderão ser convocadas
reuniões pelo Presidente do Conselho de Administração sempre
que necessário. No ano de 2012, os Conselheiros da Multiplan
reuniram–se 11 vezes.
Conselho de Administração Multiplan
Membro
Cargo
Data da eleição
Término do mandato
Presidente
30/04/2012
30/04/2014
EDUARDO KAMINITZ PERES
Membro Efetivo
30/04/2012
30/04/2014
JOHN M. SULLIVAN
Membro Efetivo
30/04/2012
30/04/2014
RUSSELL T. GOIN
Membro Efetivo
30/04/2012
30/04/2014
MANOEL JOAQUIM R. MENDES
Membro Efetivo
30/04/2012
30/04/2014
JOSÉ CARLOS DE A. S. BARATA
Conselheiro Independente
30/04/2012
30/04/2014
Membro Efetivo
14/08/2012
30/04/2014
JOSÉ ISAAC PERES
JOSÉ PAULO FERRAZ DO AMARAL
51
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Perfil dos Conselheiros
Nascido em 18 de julho
de 1940, é graduado em
Economia. Participou
e executou mais de
350 empreendimentos
imobiliários e 35 mil
unidades comercializadas.
Idealizador e fundador da
Multiplan, da Associação
Brasileira de Shopping
Centers (ABRASCE) e da
Associação de Dirigentes
de Empresas do Mercado
Imobiliário (Ademi).
JOSÉ ISAAC
PERES
Nascido em
15 de agosto de 1970, é
bacharel em Administração.
Ingressou na Companhia
em 1988, ocupando
diversas posições em seus
24 anos de Multiplan.
Responsável pela criação
da CAA Merchandising.
EDUARDO
KAMINITZ PERES
Nascido em 28 de julho
de 1960, é Engenheiro
Civil. Juntou-se à Cadillac
Fairview em 1998, onde
exerceu as funções de
Vice-Presidente Sênior de
Desenvolvimento,
Vice-Presidente Executivo
de Desenvolvimento e,
em 2011, assumiu o cargo
de Diretor Presidente.
JOHN M.
SULLIVAN
Nascido em 23 de outubro
de 1970, é graduado em
Engenharia Civil. Foi VicePresidente da Goldman
Sachs & Co entre os anos
de 2004 e 2008.
Ingressou na Cadillac
Fairview em 2008
e exerceu os cargos
de Vice-Presidente
de Investimentos e
Vice-Presidente de
Investimentos Sênior. No
ano de 2012 assumiu a
Vice-presidência Executiva
de Investimentos.
RUSSELL
T. GOIN
MANOEL
JOAQUIM R.
MENDES
Nascido em 2 de setembro
de 1937, é bacharel em
Engenharia Civil. Atuou
como Diretor Técnico da
Veplan e, posteriormente ,
foi Diretor Técnico da IodBauen de São Paulo.
Juntou-se à Multiplan
em 1976 e atualmente
é o responsável pela
coordenação das áreas
de engenharia, projetos e
planejamento.
52
JOSÉ CARLOS
A. S. BARATA
Nascido em 24 de abril
de 1940, é Engenheiro
Civil. Atuou como Diretor
Financeiro na Fumas,
ocupou o cargo de Diretor
Executivo da Bozano,
Simonsen e trabalhou
como Diretor Presidente
da BSCC e das empresas
Agrícolas do Grupo Bozano.
Ocupou o cargo de
Conselheiro em diversas
empresas do Grupo Bozano
e ingressou na Multiplan em
2007.
JOSÉ
PAULO FERRAZ
DO AMARAL
Nascido em 6 de fevereiro
de 1944, é Administrador
de empresas. Atuou
como Diretor nas Lojas
Americanas, exerceu
o cargo de Diretor
Superintendente, além de
participar ativamente na
formação da sociedade
criada entre a empresa e o
Walmart. Em parceria com
o Banco Pactual, atuou na
recuperação da Mesbla.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
DIRETORIA EXECUTIVA
A Diretoria Executiva da Multiplan é composta por um Diretor Presidente, três Diretores VicePresidentes e até seis Diretores sem designação. Um dos membros da Diretoria exercerá
a função de Diretor de Relações com Investidores. Cabe à Diretoria praticar todos os atos
necessários à consecução do objeto social, observadas as disposições legais e estatutárias
pertinentes, além das determinações da Assembleia Geral e do Conselho de Administração.
Os membros da Diretoria são eleitos pelo Conselho de Administração, com mandato de dois
anos e reeleição e destituição permitida a qualquer momento.
Perfil dos Diretores
Diretoria Executiva Multiplan
Membro
JOSÉ ISAAC PERES
Cargo
Data da eleição
Término
do mandato
Diretor Presidente
30/04/2012
30/04/2014
EDUARDO
KAMINITZ PERES
Diretor Vice-Presidente
30/04/2012
30/04/2014
ARMANDO
D’ALMEIDA NETO
Diretor Vice-Presidente /
Diretor de Relações com Investidores
30/04/2012
30/04/2014
MARCELLO
KAMINITZ BARNES
Diretor Vice-Presidente
30/04/2012
30/04/2014
ALBERTO
JOSÉ DOS SANTOS
Diretor sem designação específica
30/04/2012
30/04/2014
ARMANDO
D’ ALMEIDA
NETO
Nascido em 18 de junho
de 1962, é graduado em
Administração de Empresas
e acumula mais de 25 anos
de experiência no mercado
financeiro.
Atuou como Diretor da
BulllTick Brasil Consultoria;
membro do Comitê
Executivo da BullTick
Capital Markets, exerceu
o cargo de Diretor do
Santander Investment
Securities e trabalhou como
Diretor do Banco Bozano.
*Os currículos dos senhores José Isaac Peres e Eduardo Kaminitz Peres encontram-se no organograma
anterior, referente ao Conselho de Administração, no qual ambos ocupam cadeira.
53
Ingressou na Multiplan
em 2012.
ALBERTO JOSÉ
DOS SANTOS
Nascido em 20 de julho
de 1951, é bacharel em
Ciências Contábeis, e
Diretor da Multiplan desde
2007.
Responsável pelas áreas
contábil, administrativa, de
tecnologia da informação
e recursos humanos.
MARCELLO
KAMINITZ
BARNES
Nascido em 4 de março
de 1967, é Engenheiro
Civil. Ingressou na
Companhia em 1990,
quando atuou como
engenheiro das obras da
expansão da Multiplan.
Posteriormente assumiu
a área de operações
do BarraShopping.
Responsável pelo
desenvolvimento dos
projetos em Miami,
Estados Unidos.
Atualmente é responsável
pela área imobiliária e
pelo desenvolvimento
de novos negócios.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
REMUNERAÇÃO
GESTÃO DE RISCOS
GRI:
Com o objetivo de atrair e reter profissionais com o perfil
e capacidades para o atendimento de suas necessidades,
a Multiplan define o valor da remuneração de seus executivos
(Diretoria e Conselho) pelos seguintes indicadores: conhecimentos
necessários, grau de complexidade das atividades e resultados
esperados para cada cargo.
São benefícios dos principais executivos da Companhia
a remuneração mensal, um bônus anual e um programa de
opções de ações da Multiplan.
4.1 4.11
Em todas as áreas de operação e planejamento do negócio, a Multiplan
está atenta à prevenção e à mitigação dos principais riscos do seu
negócio. Para isso, conta com profissionais qualificados e modernos
sistemas de gestão que permitem identificar potenciais pontos críticos
e, assim, desenvolver planos de ação para seu controle, minimização
de impactos e eventual solução.
Ta n t o n o s s h o p p i n g c e n t e r s e m o p e r a ç ã o q u a n t o n o s
empreendimentos em desenvolvimento, equipes especializadas
avaliam continuamente os riscos técnicos e de segurança. No
primeiro caso, situações como incêndios, vazamentos, equipamentos
danificados, entre outros, recebem um monitoramento técnico, que
mitiga o risco com um cronograma atento de inspeções e manutenção
das instalações da Multiplan.
Em relação aos riscos de segurança, as medidas da Companhia estão
voltadas para as melhores práticas de Saúde e Segurança do Trabalho
(SST), para o monitoramento constante de seus shopping centers
por meio de câmeras e profissionais de segurança, além do uso de
materiais e técnicas de construção e manutenção adequadas para
evitar acidentes com o público que os frequenta.
54
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
.05 DESEMPENHO OPERACIONAL
E FINANCEIRO
JundiaíShopping (SP)
55
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
In 2012, Multiplan’s proprietary GLA increased 28.3%, reaching 528.1 thousand m2.
DESEMPENHO
OPERACIONAL
E ECONÔMICO
–FINANCEIRO
GRI:
(000 m2)
+38,1
Um forte
aumento da ABL
própria entregue
em 2012...
116,5
411,7
Proprietary GLA growth: +28.3%
2011
Shopping Vila
Olímpia*
JundiaíShopping
ParkShopping
Campo Grande
VillageMall
2012
RibeirãoShopping ParkShopping
expansion VI
Corporate
*Acquisition of an additional 30.0% stake.
Starting from a strong foundation per m2, SSS and SSR
grew more than 50% over 2007
SSS / m2 (year)
EC9
DESTAQUES
DO ANO
528,1
+34,5
+8,5
411,7
+6,7
+3,1
+25,5
... aliado a
um desempenho
operacional robusto
e a ganhos de
eficiência...
6.7% decrease in expenses with headquarters in the
4th quarter of 2012: - 330 bp as% of net sales
SSR / m2 (month)
50.2%
54.2%
17.340 R$ / m2
11.545 R$ / m2
6.7%
106 R$ / m2
25,7 M
69 R$ / m2
25,6 M
13,2%
21,2 M
24,0 M
14,2%
11,0%
9,9%
7,9%
2007
2012
2007
2012
2012 EBITDA per share * 35.1% higher and
5-year CAGR of 19.2%
3,45
4T11
1T12
1,44
2007
1,67
1,71
2008
2009
2,06
1,96
1,35
2010
2011
2T12
2012
EBITDA per share (per year)
3T12
4T12
FFO in 2012 per share 24.0% higher and
5-year CAGR of 16.4%
2,89
2,56
... resultam em
uma sistemática
forte geração
de caixa
29,2 M
2007
1,61
1,54
2008
2009
2010
2,33
2011
2012
FFO per share (per year)
* Free float = (Shares issued - Treasury) at the end of each year
Destaques de Desempenho
56
Vendas nos
Shopping Centers
Receita de Locação
NOI + CD
EBITDA
Lucro Líquido
2012 (R$)
9.722,7 M
561,9 M
644,7 M
615,8 M
388,1 M
2012 vs. 2011
+14,9%
+15,6%
+17,2%
+35,2%
+30,1%
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
ENTREGAS
E CRESCIMENTO FUTURO
DESTAQUES OPERACIONAIS
E FINANCEIROS
• Projetos entregues no prazo e conforme planejado: Três novos
shopping centers (JundiaíShopping, ParkShoppingCampoGrande e
VillageMall), um complexo corporativo, com duas torres para locação
(ParkShopping Corporate) e uma expansão (RibeirãoShopping VI)
que adicionaram 108 mil m 2 de ABL própria no 4T12. Incluindo a
aquisição de mais 30,0% de participação no Shopping Vila Olímpia,
a ABL própria da Companhia aumentou 28,3% sobre 2011. A
Multiplan também entregou duas torres comerciais para venda (Centro
Profissional RibeirãoShopping e MorumbiBusinessCenter).
•
Mais crescimento por vir: Os shopping centers da Multiplan
apresentaram vendas totais de R$ 9,7 bilhões em 2012, 14,9%
maior do que em 2011. Aliado ao contínuo aumento das vendas nos
shoppings consolidados, os malls inaugurados recentemente podem
alavancar o crescimento das vendas da Companhia nos próximos anos;
•
Crescimento robusto acima de uma base já forte: Vendas nas
Mesmas Lojas (SSS) atingiu R$ 17.340/m2 em 2012, resultando em
um CAGR de 8,5% nos últimos cinco anos. O crescimento do
SSS foi de 8,4% em 2012, 80 p.b. maior do que em 2011,
enquanto as Vendas na Mesma Área (SAS) atingiram 8,9%, destacando
a administração intensiva dos shopping centers;
• Aumento de 54,2% no Aluguel nas Mesmas Lojas (SSR) para
R$ 106/m2 por mês, em 2012, versus R$ 69/m2 por mês em 2007,
resultando em um CAGR de 9,0% nos últimos cinco anos;
•
SSR aumentou 10,4% em 2012 quando comparado ao ano
anterior, representando um crescimento real de 3,7%, enquanto
o SAR aumentou 8,2% e o efeito do ajuste do IGP–DI e o IPCA
atingiram 6,4% e 5,8%, respectivamente;
•
Aumento de 17,2% no Resultado Operacional Líquido (NOI) +
Cessão de Direitos (CD) para R$ 644,7 milhões em 2012. O NOI +
CD por ação atingiu R$ 3,62 em 2012, representando um CAGR de
cinco anos de 18,3%;
• Evolução de 35,2% no EBITDA Consolidado em 2012, em relação
a 2011, totalizando R$ 615,8 milhões;
• Forte crescimento do Lucro Líquido de 30,1% em 2012, totalizando
R$ 388,1 milhões, apesar do aumento na alavancagem;
• Queda do FFO (Lucro Líquido e Fluxo de Caixa Operacional) por
ação no ano, que atingiu R$ 2,89, indicando um CAGR de cinco
anos de 16,4%; e
•
57
Anúncio do pagamento de juros sobre o capital próprio, em
dezembro de 2012, de R$ 125,0 milhões antes de impostos,
representando 33,9% do lucro líquido reportado em 2012 após
a dedução de reservas legais.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
INDICADORES OPERACIONAIS
Na comparação entre as mesmas bases, as Vendas na Mesma Área
(SAS – Same Area Sales), no exercício de 2012, se mantiveram em
linha com o ano anterior, crescendo 8,9% no período, e as Vendas
nas Mesmas Lojas (SSS – Same Store Sales) aumentaram 8,4%. Esse
último indicador vem crescendo sistematicamente sobre uma base já
elevada e, no ano, alcançou R$ 17.340/m2, o que corresponde a um
aumento de 50,2%, quando comparado ao dado de 2007, uma taxa
média anual (CAGR) de 8,5%.
VENDAS DOS LOJISTAS
A Multiplan registrou, no ano de 2012, vendas totais de R$ 9,7
bilhões em seus shoppings centers, um aumento de 14,9% em
relação ao ano anterior. Aliado a um contínuo crescimento dos
shoppings consolidados, os novos shoppings, que representam
14,7% da ABL total, devem alavancar o crescimento das vendas da
Companhia nos próximos anos.
Em dezembro de 2012, as vendas totais mensais por m2 ocupado do
portfólio da Multiplan, excluindo os três novos shoppings inaugurados
no 4T12, atingiram R$ 2.702/m2, enquanto os três novos shoppings
juntos resultaram em R$ 1.657/m 2, composto por R$ 2.485/m 2
no VillageMall, R$ 1.657/m 2 no ParkShopping Campo Grande e
R$ 1.326/m2 no JundiaíShopping. Esta diferença mostra o potencial
de crescimento do portfólio no futuro.
Vendas Shopping Center
(100%)
2012
2011
Var. %
1.008,8 M
913,2 M
10,5%
569,7 M
507,4 M
12,3%
BarraShopping
1.627,4 M
1.509,7 M
7,8%
MorumbiShopping
1.303,6 M
1.235,2 M
5,5%
ParkShopping
882,2 M
815,0 M
8,2%
DiamondMall
509,5 M
454,5 M
12,1%
New York City Center
209,0 M
196,4 M
6,4%
Shopping Anália Franco
829,0 M
774,6 M
7,0%
ParkShoppingBarigüi
758,5 M
678,6 M
11,8%
Pátio Savassi
331,5 M
308,8 M
7,4%
Shopping Santa Úrsula
164,0 M
137,0 M
19,7%
BarraShoppingSul
650,8 M
572,3 M
13,7%
Shopping Vila Olímpia
302,7 M
282,1 M
7,3%
ParkShopping São Caetano1
418,5 M
80,0 M
422,8%
JundiaíShopping2
80,4 M
n.a
ParkShopping Campo Grande3
50,6 M
n.a
VillageMall4
26,7 M
n.a
BHShopping
RibeirãoShopping
Total
9.722,7 M
8.464,7 M
Um dos destaques para as
vendas do ano são as de lojas com
m e n o s d e m i l m 2, q u e e s t i v e r a m e m
operação durante 2011 e 2012, e que
c re s c e r a m 1 0 , 5 % , a l c a n ç a n d o v e n d a s
de R$ 25.242/m 2 . As lojas com até 200
m2 também apresentaram um bom
desempenho, crescendo 12,4% no
período, atingindo R$ 27.899/m2.
Shopping Centers Sales (M)
14.9%
9.722,7M
8.464,7M
Os três novos shopping centers
da Multiplan – JundiaíShopping,
ParkShopping Campo Grande e
VillageMall, junto com a expansão
VI no RibeirãoShopping, entregues
ao longo do quarto trimestre
– contribuíram com R$ 169,7
milhões em vendas com menos de
45 dias de operação.
2011
2012
CAGR* 2007/2012: +8.5%
+50.2%
17.340 R$/m2
11.545 R$/m2
2007
2012
Evolution of R$/m2
*Compound annual growth rate
14,9%
1
É a relação entre as vendas em uma mesma área, comparada ao ano anterior,
excluindo vacância
Obs: vendas não consideram o Faturamento do Centro Médico BarraShopping
1
58
Aberto em novembro de 2011 / 2 Aberto em outubro de 2012 / 3 Aberto em novembro de 2012 / 4 Aberto em dezembro de 2012
2
Vendas de lojas em operação há mais de um ano
3
Compounded Annual Growth Rate (CAGR): Taxa de Crescimento Anual Composto.
Corresponde à taxa média de crescimento em bases anuais.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
TAXA DE OCUPAÇÃO
VENDAS POR SETOR
Todos os segmentos do varejo apresentaram forte desempenho nos
shopping centers da Multiplan em 2012. Os principais destaques foram
Serviços e Alimentação e área gourmet, que reportaram crescimento de
dois dígitos de 13,4% e 10,5%, respectivamente.
Ao longo do ano, o crescimento da venda nas mesmas lojas das lojas
satélites foi mais forte quando comparado às lojas âncoras. As primeiras
apresentaram aumento de 10%, enquanto as âncoras de 4%.
A taxa de ocupação média do quarto trimestre de 2012 foi de
98,1%, 10 p.b. maior do que no encerramento do ano anterior. Esse
crescimento é ainda mais relevante se considerado o impacto da
inauguração de três novos shopping centers e uma expansão, que
normalmente têm uma menor taxa de ocupação quando comparada
a shoppings consolidados. Isso se deve, principalmente, à melhora
na taxa de ocupação de 930 p.b. no ParkShoppingSãoCaetano, que
atingiu 99,6% e um aumento no Shopping Vila Olímpia de 340 p.b.,
totalizando 90,4%.
O custo de ocupação, por sua vez, apresentou um resultado alinhado
ao de 2011, registrando um total de 13%. O turnover também
permaneceu no mesmo patamar obtido no ano anterior: 5,2%.
A taxa de inadimplência dos lojistas, considerando atraso no
pagamento do aluguel acima de 25 dias, atingiu 1,7% versus 1,5%
em 2011. A perda de aluguel, por sua vez, caiu 90 p.b nesse mesmo
período, alcançando 0,4%.
Satellite stores
Anchor stores
Occupancy cost
Turnover
14,9%
10,5%
9,2%
9,0%
13,1%
9,3%
11,9%
8,3%
6,3%
5,2%
2,4%
1T12
5,3%
6,0%
13,0%
13,0%
5,2%
5,2%
3,9%
2,3%
2T12
11,4%
6,1%
5,2%
4T11
Os bons indicadores
de ocupação em 2012
mostram a forte demanda por
espaços nos shopping centers
da Multiplan e indicam o
potencial de crescimento da
Companhia.
3T12
4T12
2007
2008
2009
2010
2011
2012
SSS satellite stores versus anchor stores
Delinquency
Rent loss
2012 x 2011
Venda nas Mesmas Lojas
Âncoras
Satélites
Total
Vestuário
3,9%
9,4%
8,1%
Artigos do lar e escritório
5,1%
5,3%
5,2%
Artigos diversos
1,4%
11,5%
8,2%
n.a.
10,5%
10,5%
Alimentação e área goumert
Serviços
9,2%
13,4%
13,3%
Total
4,0%
10,0%
8,4%
5,4%
0,7%
3,8%
0,9%
0,9%
3,1%
0,9%
1,5%
1,3%
2007
59
3,6%
2008
2009
2010
2011
1,7%
0,4%
2012
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
RECEITA BRUTA
Em 2012, a receita bruta totalizou R$ 1.048 milhões, representando um
forte crescimento de 41,2%, quando comparado a 2011. As principais
contribuições para este resultado foram a receita de locação, com
53,6% do total, seguida pelo resultado de vendas de imóveis, com
21,7%, e estacionamento, com 10,1%.
21,7%
10,1%
3,6%
53,6%
+15,6%
87,3%
9,4%
4,8%
7,9%
1,4%
742,2M
Lease Revenue
Mínimo
Real estate Sale
Merchandising
Parking Revenue
Complementar
75,7M
+19,5%
16,1M
-3,3%
+28,4%
1,3M
+360,5%
+1.728,8%
+2,3%
178,1M
13,9M
0,1M
Real estate
Sale
Straight line
effect
Other
+41,2%
1.048,0M
23,3M
+41,2%
Key Money
Services
Straight line effect
Gross Revenue breakdown – 2012
60
Gross Revenue
2011
Store Lease
Services
Key Money
Parking
Gross Revenue
2012
Gross Revenue breakdown – 2012 (A/A) (R$)
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
RESULTADO DA PARTICIPAÇÃO
EM SHOPPING CENTERS
RECEITA DE LOCAÇÃO
+16,9%
Em 2012, a receita de locação cresceu 15,6%, somando R$ 561,9
milhões, com destaque para o aumento do aluguel complementar em
18,4%, totalizando R$ 27,1 milhões, e o aluguel mínimo, com alta de
16,9% para R$ 490,3 milhões.
487,1M
+18,4%
+1,1%
+1.728,8%
+18,4%
1,4M
2,0M
14,8M
576,6M
Merchandising
Straight line effect
Lease Revenue
2012
24,4M
+18,4%
Outro destaque foi o Shopping Santa Úrsula, que continuou
apresentando um forte desempenho na receita de locação, reportando
um aumento de 13,5% quando comparado ao ano de 2011. Este
forte desempenho foi impulsionado, principalmente, pelo aluguel
complementar, que aumentou 187,9% na comparação entre o 4T12
e o 4T11, sinalizando um aumento potencial no aluguel mínimo nos
próximos anos. O BarraShoppingSul, que completou quatro anos em
operação, apresentou um aumento na receita de locação de 10,3%,
contribuindo com 8,3% do total da receita de locação da Companhia.
Considerando-se o efeito da linearidade1, a receita de locação total
atingiu R$ 576,6 milhões, uma alta de 18,4% em relação ao ano de
2011.
Lease Revenue
2011
Base rent
Overage
Lease revenue growth breakdown – 2012 (A/A) (R$)
Desses resultados, o Aluguel nas Mesmas Lojas (SSR – Same Store Rent2) apresentou crescimento de 10,4% e o Aluguel na Mesma Área
(SAR – Same Area Rent3) de 8,2% em 2012, sendo que o efeito do ajuste do IGP–DI foi de 6,4%.
1
2
Método contábil que tem como objetivo retirar a volatilidade e sazonalidade
das receitas de aluguel. O reconhecimento contábil da receita de locação, incluindo o aluguel sazonal e reajustes contratuais quando aplicáveis, é baseado na linearização da receita durante o prazo do contrato independente do prazo
de recebimento.
Variação do aluguel faturado de lojas em operação nos dois períodos comparados.
3
Relação entre o aluguel faturado em uma mesma área no ano anterior com o ano atual excluindo a taxa de vacância.
61
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
DESPESAS DE
SHOPPING CENTER
RESULTADO
OPERACIONAL
LÍQUIDO – NOI
No exercício, as despesas de shopping center somaram R$ 75,1
milhões, um aumento de 28,9% sobre 2011 devido, principalmente, a
ganhos não recorrentes reconhecidos no ano anterior e pela expansão
do portfólio da Companhia e sua ABL própria.
Considerando-se todo o ano de 2012, o NOI + Cessão de Direitos
(CD) aumentou 17,2% em relação a 2011, atingindo R$ 644,7 milhões.
O NOI + CD por ação atingiu R$ 3,62, resultando em um CAGR de
cinco anos de 18,3%.
75,1M
61,8M
46,9M
65,9M
49,7M
+17,2%
58,3M
550,0M
14,7%
12,2%
2007
2008
13,1%
2009
12,0%
2010
90,4%
9,2%
10,0%
2011
2012
Em 2012, a receita de estacionamento somou R$ 105,3 milhões, um
crescimento de 28,4% sobre 2011. Além do crescimento orgânico
nos shoppings consolidados, os shoppings inaugurados recentemente
– JundiaíShopping, ParkShopping Campo Grande e VillageMall –,
contribuíram para este desempenho, adicionando 6,7 mil novas vagas
e aumentando o total de vagas do portfólio para 45,2 mil.
Excluindo–se os eventos não recorrentes, essas despesas teriam
aumentado 13,8%. Como percentual da receita líquida, as despesas
de shopping center atingiram 10% em 2012, nível significativamente
inferior à média histórica.
2012
NOI + Key Money and margin
(2012/2011) – (R$)
Cálculo do NOI (R$)
2012
2011
Receita de Locação
561,9 M
486,3 M
Linearidade
14,7 M
0,8 M
1.728,8%
Resultado
de estacionamento
105,3 M
82,1 M
28,4%
Resultado operacional
682,0 M
569,1 M
19,8%
Despesa
de shopping center
(75,1 M)
(58,3 M)
28,9%
NOI
606,9 M
510,8 M
18,8%
Margem NOI
89,0%
89,8%
78 p.b.
Cessão de direitos
37,8 M
39,1 M
3,3%
NOI + CD
644,7 M
550,0 M
17,2%
89,6%
90,4%
86 p.b.
Margem NOI + CD
62
89,6%
2011
Shopping center expenses evolution (R$) and as a
percentage from shopping center net revenue (tax
and revenue from property sales are not included)
RECEITA DE
ESTACIONAMENTO
644,7M
Var. %
15,6%
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
RESULTADO
DA ADMINISTRAÇÃO
DE SHOPPING
CENTERS
RECEITA DE SERVIÇOS
Como resultado do aumento de 24,0% na taxa de administração de
shopping centers e de 31,4% na taxa de transferência, o ano fechou
com uma receita de serviços 19,5% maior que a de 2011, atingindo
um novo recorde histórico de R$ 98,4 milhões.
+19,5%
98,4M
0,94 x
2007
0,83 x
2008
2009
0,78 x
2010
2011
2012
Annual services revenue/expenses with headquarters (x)
82,3M
2011
0,93 x
0,84 x
1,00 x
0,98 x
2012
Em 2012, a Companhia apresentou receita de serviços equivalente a
98,5% das despesas de sede, representando um aumento significativo
comparado aos anos anteriores e 532 p.b. maior do que em 2011.
Services revenue (R$ Million)
63
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
DESPESAS GERAIS E
ADMINISTRATIVAS (SEDE)
Em 2012, as despesas de sede em relação à receita líquida caíram
268 p.b. saindo de 13,1% para 10,4% e atingindo R$ 99,9 milhões,
13% maior do que em 2011.
Já as despesas não recorrentes apontaram R$ 12,8 milhões, enquanto
2011 foi encerrado registrando R$ 4,5 milhões. O aumento é resultado,
principalmente, de despesas com provisões e legais. Desconsiderando
os fatos não recorrentes, as despesas cresceram 3,9% quando
comparadas com o ano anterior, resultado abaixo do IPCA de 5,8%
em 2012.
+13,0%
79,1M
88,2M
93,1M
99,9M
88,4M
83,9M
55,9M
19,2%
16,6%
2007
2008
18,3%
2009
15,4%
2010
Annual headquarter expenses evolution (R$)
and as % on net revenue (%)
64
+13,0%
+3,9%
88,4M
87,1M
12,4%
13,1%
2011
9,1%
10,4%
2012
2011
2012
Recurring headquarter expenses evolution (R$)
and as % on net revenue (%)
12,8M
13,1%
10,4%
4,5M
2011
2012
Non-recurring items (R$)
99,9M
2011
2012
Headquarter expenses evolution (R$)
and as % on net revenue (%)
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
RESULTADOS DO DESENVOLVIMENTO
DE SHOPPING CENTERS
RECEITA DIFERIDA
E CONTRATOS DE CESSÃO RECEITA DE CESSÃO
DE DIREITOS
DE DIREITOS ASSINADOS
A receita diferida caiu de R$ 196,6 milhões em dezembro de 2011
para R$ 116,7 milhões ao final de 2012, impactada, principalmente,
pelo: (i) reconhecimento de receitas de cessão de direitos, após a
inauguração do JundiaíShopping, ParkShopping Campo Grande
e VillageMall; (ii) menor volume de novos contratos de locação
assinados em 2012, dado que a maioria da área disponível nos novos shoppings já foi locada; (iii) impacto dos custos diferidos resultante de investimentos em áreas comerciais; e (iv) pela recompra
de áreas locadas para serem utilizadas nas mudanças de mix dos
shopping centers.
O saldo da receita diferida será reconhecido como receita de cessão
de direitos linearmente ao longo da vigência do contrato de locação
(geralmente de cinco anos), após o contrato de locação das lojas se
tornarem ativos.
65
DESPESAS COM NOVOS
PROJETOS PARA LOCAÇÃO
A receita de cessão de direitos recuou 3,3% em 2012, de R$ 39,1
milhões em 2011 para R$ 37,8 milhões. A receita de cessão de direitos é composta por (i) receita recorrente ou operacional, relacionada
à cessão de direitos reconhecida nos shopping centers que estão em
operação há mais de cinco anos, e reflete o esforço da Companhia
para melhorar o mix1 de lojas em seus shopping centers; e (ii) receita
não recorrente, relacionada à cessão de direitos de contratos de locação relativos a lojas novas em greenfields2 e expansões inauguradas nos últimos cinco anos.
Receita de Cessão
de Direitos (R$)
2011
2012
Var. %
Operacional
(Recorrente)
7,8 M
6,1 M
-21,4%
Projetos nos últimos
cinco anos
31,4 M
31,7 M
1,2%
Receita de Cessão
de Direitos
39,1 M
37,8 M
-3,3%
1
Composição estratégica das lojas definida pelo administrador dos shopping centers.
2
Desenvolvimento de novos projetos de shopping centers.
As despesas com novos projetos para locação atingiu R$ 33,4 milhões
em 2012, saindo de R$ 12,2 milhões no ano anterior, principalmente
como resultado (i) da entrega do JundiaíShopping, ParkShopping
Campo Grande, VillageMall e expansão VI do RibeirãoShopping; e
(ii) dos investimentos em três expansões em desenvolvimento, no
RibeirãoShopping (VII e VIII) e BarraShopping. Conforme informado
anteriormente, essas despesas ocorrem principalmente nas fases
de lançamento e entrega de projetos, e são uma ferramenta para a
implementação da estratégia da Companhia, que consiste em atrair os
melhores lojistas para formar o mix mais apropriado para cada shopping
center e atrair clientes em seus primeiros anos de maturação.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
RESULTADOS DE
EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS
RESULTADOS FINANCEIROS
RECEITA DE VENDA
DE IMÓVEIS E CUSTO DE
IMÓVEIS VENDIDOS
EBITDA
No ano de 2012, a receita de imóveis para venda foi de R$ 227,5
milhões, 360,5% maior do que em 2011. O resultado é reflexo da
apropriação de receitas da venda do (i) MorumbiBusinessCenter
por R$ 165 milhões, em fevereiro de 2012; (ii) Centro Profissional
RibeirãoShopping, entregue em dezembro de 2012 (98% vendido); e
(iii) projeto no complexo BarraShoppingSul, composto pelos prédios
comerciais Diamond Tower (67,4% vendido) e residencial Résidence
du Lac (84% vendido).
CUSTO DE
IMÓVEIS VENDIDOS
Em 2012, o EBITDA Consolidado foi de R$ 615,8 milhões, 35,2%
maior do que em 2011, reflexo da expansão da operação anteriormente abordada. A margem EBITDA consolidada da Companhia,
por sua vez, é tradicionalmente menor que a margem EBITDA de
shopping centers porque reflete as margens mais baixas da atividade imobiliária para venda, quando comparada com a margem dos
projetos para locação.
EBITDA Consolidado (R$)
+35,2%
615,8
Em linha com a evolução dos projetos em construção em 2012,
o custo de imóveis vendidos atingiu R$ 120 milhões, 168,2% maior
do que em 2011.
DESPESAS COM NOVOS
PROJETOS PARA VENDA
455,3
2011
A redução da margem EBITDA consolidada em 2012 para 64%,
quando comparada a 67,3% em 2011, ocorreu devido à maior
participação de projetos imobiliários para venda no resultado da
Companhia. Em 2012, a receita de venda de imóveis representou
21,7% da receita bruta.
2012
Consolidated EBITDA (R$)
Net Revenue
2012
2011
Receita Líquida
961,9 M
676,3 M
42,2%
Despesas de sede
(99,9 M)
(88,4 M)
13,0%
Despesas baseadas em opções de ações
(9,5 M)
(7,7 M)
24,4%
Despesas de shopping centers
(75,1 M)
(58,3 M)
28,9%
Despesas com novos projetos para locação
(33,4 M)
(12,2 M)
172,8%
Despesas com novos projetos para venda
(15,6 M)
(15,9 M)
1,5%
Custo de imóveis vendidos
(120,0 M)
(44,8 M)
168,2%
Resultado de equivalência patrimonial
2,9 M
2,1 M
34,1%
Outras receitas (despesas) operacionais
4,6 M
4,1 M
13,3%
615,8 M
455,3 M
35,2%
64,0%
67,3%
EBITDA Consolidado
Margem EBITDA Consolidado
Var. %
331 p.b.
No ano, as despesas com novos projetos para venda, compostas
principalmente pelo esforço de marketing e despesas com corretagem, atingiram R$ 15,6 milhões, 1,5% menor do que em 2011.
66
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
RESULTADOS
FINANCEIROS, DÍVIDA
E DISPONIBILIDADES
Multiplan debt indexers on December 31, 2012
A Multiplan fechou o ano de 2012 com uma dívida líquida de R$
1.505,2 milhões, comparada a R$ 443,9 milhões no ano anterior. O
número atual representa uma relação dívida líquida/EBITDA (últimos
12 meses) de 2,44x.
4,2%
2,3%
11,6%
No ano, o saldo entre o rendimento do caixa investido e as despesas
financeiras gerou um resultado financeiro negativo de R$ 41,5 milhões.
CDI
IPCA
49,1%
Loans and financing (banks)
IGP-M
TJLP
32,0%
Acquisition of property (land and participation) Liabilities
TR
Debentures
11,08%
289M
249M
169M
162M
150M
10,52%
224M
9,98%
176M
150M
9,48%
107M
50M
7M
2013
46M
29M
20M
2M
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
35M
2021
35M
>=2021
67
4T11
1T12
2T12
3T12
4T12
Weighted average cost of debt (% p.a.)
Debt amortization profile on December 31, 2012 (R$)
O custo médio ponderado da dívida caiu de 11,08% a.a. em 31 de
dezembro de 2011 para 9,08% a.a. ao final de 2012. Isso se deve,
principalmente, ao aumento do peso da dívida indexada ao CDI para
49,1% do endividamento total em 2012, comparado à parcela de
32% ao término de 2011, visando beneficiar-se da redução da taxa
de juros no Brasil. Durante este período, a taxa básica de juros caiu
de 11% a.a. em 31 de dezembro de 2011 para 7,25% a.a. em 31 de
dezembro de 2012.
9,08%
Nesse sentido, a dívida indexada à TR, que foi equivalente a 40%
do endividamento total em 2011, reduziu sua participação para 32%
no encerramento de 2012. A TJLP, por sua vez, que é o principal
indexador utilizado pelo BNDES, apresentou uma leve redução do
seu peso no endividamento total de 13% ao fim de 2011 para 11,6%
em 2012. Este indexador, que ficou em 6% a.a. entre julho de 2009 e
junho de 2012, reduziu para 5,50% a.a. em julho de 2012 e 5% a.a.
em janeiro de 2013.
Em linha com sua política de busca contínua por fontes
alternativas de financiamento, a Multiplan assinou um
empréstimo de sete anos com o Banco Bradesco de
R $ 3 0 0 milhões, em dezembro de 2012, a uma taxa de
juros de CDI mais 1% a.a. Os juros serão pagos a cada seis
meses e o principal em três parcelas anuais, começando em
dezembro de 2017.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
LUCRO LÍQUIDO E
FLUXO DE CAIXA
OPERACIONAL (FFO)
Em 2012, o lucro líquido da Companhia foi de R$ 388,1 milhões,
30,1% maior do que o observado em 2011, apesar do aumento na
alavancagem, que passou de 0,98x dívida liquida/EBITDA ao final de
2011 para 2,44x no encerramento desse ano.
É válido destacar que, em dezembro de 2012, a Multiplan anunciou
o pagamento de juros sobre capital próprio de R$ 125 milhões, antes
dos impostos, representando 33,9% do lucro líquido divulgado em
2012, após a dedução de reservas legais.
FFO per share (per year)
+30,1%
388,1M
298,2M
44,1%
2011
No ano de 2012, o FFO atingiu R$ 515,6 milhões, 24,1% acima de
2011. Adicionalmente, o FFO por ação foi de R$ 2,89, representando
um CAGR de cinco anos de 16,4%.
68
2,89
2,06
1,35
1,61
1,54
2008
2009
2,33
40,3%
2012
Net income and margin
(2012/2011) – (R$)
2007
2010
2011
2012
FFO evolution per share* (R$)
*Free-float at the end of each year, adjusted for treasury shares
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
MERCADO DE CAPITAIS
As ações ordinárias de emissão da Multiplan Empreendimentos S.A.
são negociadas no segmento Nível 2 da BM&FBovespa, sob o código
MULT3 e fazem parte dos seguintes índices: Índice Brasil (IBRX), Índice
Tag Along (ITAG), Índice de Ações com Governança Corporativa
(IGC), Índice Imobiliário (IMOB), Índice Mid-Large Cap (MLCX), Índice
MSCI Brazil Fund, FTSE EPRA/NAREIT Global Index, FTSE All World
Emerging Index, FTSE All World EX US Index Fund, MSCI Emerging
Markets Index, MSCI BRIC Index Fund, SPL Total International Stock
Index e S&P Global ex-US Property Index.
36%
DESEMPENHO NO
MERCADO DE AÇÕES
359.710
331.608
264.490
255.766
152.951
A ação da Multiplan fechou 2012 cotada a R$ 60,20, com um
aumento de 57,3%, quando comparada a 2011, apresentando
desempenho superior ao índice Ibovespa em 4.990 p.b., que
teve valorização de 7,4% no mesmo período.
MULT3 na BM&FBOVESPA
2008
Em 2012, o volume financeiro médio negociado apresentou um
aumento significativo de 94,5%, atingindo uma média de R$ 17,4
milhões/dia, comparado a R$ 8,9 milhões em 2011. Considerando
o número médio de ações negociadas em 2012, o volume aumentou
36% sobre 2011.
2009
2010
2011
2012
Average daily traded shares volume evolution
2012
2011
Preço médio de fechamento
R$ 49,43
R$ 34,06
45,1%
Preço de fechamento
R$ 60,20
R$ 38,27
57,3%
Volume médio diário negociado
R$ 17,4 M
R$ 8,9 M
94,5%
R$ 10,788 M
R$ 6,858 M
57,3%
Valor de mercado
Average daily financial volume (15 days average)
Var.
Multiplan
+57,3%
Ibovespa
+7,4%
40,0 M
180
35,0 M
160
30,0 M
140
120
25,0 M
100
20,0 M
80
15,0 M
60
10,0 M
40
5,0 M
Dec-11
20
Jan-12
Feb-12
Mar-12
Apr-12
May-12
Jun-12
Jul-12
Aug-12
Sep-12
Oct-12
Nov-12
Dec-12
Variation: MULT3 and Bovespa and MULT3 volume
Base 100 = December 31, 2011
69
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
INVESTIMENTOS EM 2012
Em 2012, a Multiplan investiu R$ 1,3 bilhão no desenvolvimento dos
seus projetos, o maior investimento feito em um único ano na história
da Companhia. Os novos shopping centers receberam investimentos
de R$ 839,8 milhões, equivalente a 62,5% do CAPEX do ano.
CAPEX (R$)
2012
Novos Shopping Centers
839,8 M
Novas Expansões
161,9 M
Novas Torres para Locação
108,3 M
Revitalizações, TI e Outros
59,4 M
Aquisição de Participação Minoritária
175,0 M
CAPEX Total
1.344,4 M
Abertura do investimento
1.344 M
689 M
664 M
437 M
2007
2008
477 M
442 M
2009
2010
2011
2012
CAPEX Evolution (R$)
70
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
.06 GESTÃO SOCIAL
27m
3
1
2
ParkShopping Campo Grande (RJ)
71
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
.06 GESTÃO SOCIAL
GRI: 4.12
RELACIONAMENTO
COM STAKEHOLDERS
GRI: 4.14 4.15
27m
O relacionamento com seus públicos de interesse, ou seja,
aqueles que impactam ou que são impactados pelos negócios
da Multiplan, é imprescindível para a atuação e desenvolvimento
da Companhia. Por operar em contato direto com um grande
público que interage de diferentes maneiras com a Multiplan –
clientes, lojistas, fornecedores, comunidades etc. – é essencial
identificar suas demandas e expectativas e, desse modo,
antecipar oportunidades e desafios, promovendo geração de valor
e desenvolvimento sustentável da Companhia.
Para manter um diálogo aberto e próximo de seu público, caminho
essencial para solidez de seus relacionamentos, a Multiplan
mantém diferentes canais permanentes de comunicação além de
iniciativas desenvolvidas especificamente para as necessidades
relevantes para cada grupo, conforme apresentado a seguir.
1
2
Além disso, realiza periodicamente pesquisas de satisfação
quantitativas e qualitativas com lojistas, clientes e públicos que sentem
e exercem maior impacto nas atividades dos shopping centers.
72
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
CLIENTES
GRI:
PR5
GRI:
Público-alvo das atividades da Companhia, a Multiplan busca
continuamente a qualidade e inovação para sua satisfação. Para
isso, realiza periodicamente pesquisas de satisfação quantitativas e
qualitativas com clientes e ainda conta com canais de relacionamento,
esses permanentemente abertos, como o Serviço de Atendimento ao
Cliente (SAC), o Call Center e os canais oficiais da Multiplan – e de
seus shopping centers – nas mídias sociais, que visam o diálogo com
o consumidor final.
Os shopping centers da Companhia, que possuem relacionamento próximo
e diário com os clientes, procuram garantir a saúde e segurança dos seus
públicos implementando distintas medidas, tais como:
• Promoção da acessibilidade na edificação
dos empreendimentos;
DESENVOLVIMENTO
E BEM-ESTAR
COLABORADORES
E LOJISTAS
2.8
EC7
LA1
LA2
LA3
LA6
LA8
LA9 LA11 PR1
Um dos mais importantes papéis da operação da Multiplan no
desenvolvimento social é a grande geração de emprego na região
de seus shopping centers em operação ou em desenvolvimento,
estimulando a economia local e dando oportunidades de evolução
profissional e educacional aos cidadãos.
GRI:
2.10
A qualidade da Multiplan reflete-se também na atenção
com o desenvolvimento, o treinamento e o bem-estar de seus
funcionários e com o atendimento cada vez melhor aos clientes de
seus shopping centers.
A Companhia contrata profissionais no mercado local de suas
operações para suprir a demanda de seu quadro de colaboradores e
tem programas contínuos de treinamento e desenvolvimento voltado
para esse público.
A equipe que trabalha atendendo diretamente o cliente – efetivo
de Seguranças e empregados dos shopping centers –, frequenta,
diariamente, uma reunião para abordar temas como apresentação
pessoal, cordialidade, gentileza, postura, não discriminação e
atendimento a clientes portadores de necessidades especiais
(cadeirantes, portadores de deficiência visual e auditiva).
PERFIL DOS
COLABORADORES
Além dessa rotina, a Companhia tem Comissões Internas de Prevenção
de Acidentes (CIPAs) que promovem práticas de saúde e segurança
e programas para influenciar bons hábitos em busca de qualidade
de vida. As CIPAs são formadas por funcionários da Companhia nos
seguintes shopping centers da carteira da Multiplan:
Em 2012, a Companhia contou com o trabalho de 68.072
profissionais, sendo 7.682 funcionários diretos; 243 funcionários
da holding da Multiplan; e 60.147 funcionários indiretos.
Shopping Center
Total de funcionários
%
RibeirãoShopping
8
6,3%
BarraShopping
8
4,9%
MorumbiShopping
11
5,0%
ParkShopping
5
4,0%
• Avaliação e manutenção da qualidade do ar;
• Avaliação e manutenção da qualidade da água;
• Vistorias em lojas de alimentação alinhadas às normas
da ANVISA;
• Práticas de higiene em linha com a Vigilância Sanitária;
• Práticas de segurança em conformidade com as leis;
Regime
CLT
PJs
Estagiários
Temporários
Terceirizados
TOTAL
1.942
35
11
36
5.658
7.682
Shopping Anália Franco
5
5,5%
• Sistemas de segurança;
ParkShopping Barigüi
8
4,3%
• Controle de pragas urbanas; e
Pátio Savassi
12
4,7%
Shopping Santa Úrsula
9
7,0%
ParkShopping São Caetano
2
2,7%
• Treinamento de funcionários.
73
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Em 2012, os shopping centers da
Companhia promoveram os seguintes
treinamentos e campanhas em seu
quadro de pessoal:
Saúde e Segurança
• Curso de brigada de incêndio;
• Palestras e campanhas sobre primeiros socorros,
qualidade de vida, alcoolismo, tabagismo e DSTs;
• Orientação quanto à utilização de equipamentos
de proteção individual (EPIs);
•
Semanas Internas de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPATs) desenvolvidas pelas Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs) para conscientização
e promoção da qualidade de vida; e
V.O.C.Ê - FAZ A DIFERENÇA!
Proposta:
Promovido pelo Shopping Pátio Savassi, em Belo Horizonte,
o projeto tem como objetivo integrar e estreitar
os relacionamentos, motivar as equipes e seus
colaboradores, inclusive terceirizados e estagiários.
Ao longo dos anos, o projeto vem crescendo cada vez mais.
Como funciona:
Composto por várias ações – como Café
com a Superintendente, Semana
da Saúde, Dia da Beleza e Encontro
Mensal, além de treinamentos –
o projeto pontua e premia
a participação de todos nas ações
do Empreendimento.
• Campanhas de vacinação e exames periódicos.
Atendimento
ELOS
• Eventos em defesa dos direitos humanos ao pessoal
de atendimento e segurança;
• Curso de maquiagem para a equipe de recepcionistas; e
• Palestras sobre trabalho em equipe.
Proposta:
O BH Shopping,
em Belo Horizonte (MG),
ganhou com o Projeto Elos
o 1º lugar do Prêmio Abrasce
2012, na categoria
Excelência em Gestão.
Rotina
de programas
desenvolvidos pelos
empreendimentos
da Companhia
O BH Shopping e o DiamondMall,
de Belo Horizonte, desenvolveram
primeiramente o programa Elos e, em
2012, o RibeirãoShopping e o Shopping
Santa Úrsula, em Ribeirão Preto, também
passaram a desenvolver o programa. O projeto
visa proporcionar atendimento personalizado a
todos os clientes ao alinhar cultura organizacional com
os funcionários da administração do shopping e empresas
terceirizadas.
Como funciona:
Com o apoio do Centro Universitário Newton Paiva, em
Belo Horizonte, e com o apoio da Uniseb – COC sistema
educacional brasileiro, em Ribeirão Preto, são oferecidos
minicursos e eventos, nos aspectos pedagógico,
metodológico e didático.
74
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
ESTUDARH
FUNCIONÁRIO NOTA 10
RETAIL CLUB
Iniciado em 2006 no BarraShopping, ganhou, em 2008,
o Prêmio Comunitário Newton Rique, concedido pela
Abrasce. Hoje o programa é implementado, também, no
MorumbiShopping e está em processo de expansão para
os demais shopping centers da Companhia – já foi
apresentado às Secretarias de Educação do Estado do Rio
Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal.
Proposta:
Proposta:
Proposta:
Capacitar a força de trabalho ao promover, como principal
ferramenta, o conhecimento. O programa proporciona
oportunidades mais justas para o crescimento pessoal
e profissional, além de ser uma forma de reter talentos,
estimulando sua auto estima e o orgulho de pertencer
à Companhia.
Como funciona:
São oferecidos cursos presenciais de ensino médio e
fundamental in company, sem deslocamento ou custo para
o colaborador. Ao unir colaboradores de diversos setores da
Companhia, estimula a integração e um maior conhecimento
do negócio. A metodologia é baseada nos programas e grades
curriculares estabelecidas pela Secretaria de Educação de
cada Estado, que em alguns casos, exige a Certificação do
projeto efetuada por empresas parceiras.
Sobre os Empreendimentos
que já oferecem o programa:
75
•
O BarraShopping possui capacidade para atender 120 alunos nas duas salas de aulas que dispõe para o projeto, ambas situadas no Espaço Sócio-Cultural BarraShopping, e conta com a parceria da Secretaria da Educação do Estado do Rio de Janeiro e a FOCO Projetos Pedagógicos. Em março de 2012 foi realizada uma cerimônia de formatura de 70 colaboradores das turmas de ensino médio; e
•
O MorumbiShopping possui, inicialmente, capacidade para atender 70 alunos, sendo 40 do ensino médio e 30 do fundamental. O Shopping conta com o Serviço Social da Indústria (SESI) como parceiro para certificação do curso.
Premiar os colaboradores que se
destacarem durante o período.
Início: 2010
Capacitar as equipes de vendas e gerências dos lojistas.
Como funciona:
Como funciona:
O programa oferece um salário mínimo para funcionários das
áreas de manutenção, limpeza, estacionamento e segurança
dos shopping centers que administra.
Esse programa já levou
270 colaboradores próprios,
terceirizados e lojistas, a concluir
de forma gratuita
o ensino médio e fundamental
no BarraShopping.
Palestras e minicursos com temas relacionados ao varejo,
sempre considerando o perfil de cada shopping, são
oferecidos anualmente. As apresentações são alimentadas
com as tendências do setor, cases inovadores e abordagens
diferenciadas sobre o negócio.
Em 2012 foram registrados mais
de 10.000 participantes.
Rotina
de programas
desenvolvidos pelos
shopping centers
da Multiplan
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
RETENÇÃO DE TALENTOS
COMUNIDADE
GRI:
A Multiplan entende que a excelência é resultado do aprendizado
e de experiências acumuladas. Dessa forma, a busca por um
ambiente empresarial agradável e motivador que proporcione
a retenção de talentos é uma das finalidades da gestão da
Companhia.
EC8
EC9
SO1
SO5
A Multiplan tem um compromisso claro de desenvolver as regiões em
que seus shopping centers e empreendimentos estão situados. Como
parte importante do fluxo econômico e de pessoas nos locais em que
atua, a Companhia é uma importante mobilizadora de mudanças e
indutora de desenvolvimento e, assim, espera gerar valor e minimizar
os impactos nesse público.
A Multiplan adota medidas que expandam as oportunidades
e atrativos para a formação de carreiras, como a oferta de
benefícios-padrão (auxílio-refeição, auxílio-alimentação, valetransporte ou estacionamento, assistência médica e odontológica
e seguro saúde), seguro de vida em grupo, gratificações, bônus,
Plano de Participação nos Resultados (PPR) e Plano de Opção
de Compra de Ações.
A gestão social da Companhia tem foco no desenvolvimento em três
esferas principais – Infraestrutura, Cultura e Campanhas/Treinamentos
– que, além de agregarem valor às comunidades, são essenciais ao
desenvolvimento e sustentabilidade de seu negócio.
O desenvolvimento de carreiras também tem como base
a meritocracia, e todos os funcionários têm igualdade de
oportunidade tanto em promoções como na candidatura às vagas
disponíveis em todas as áreas da Companhia. Os indicadores
de índice de rotatividade apontam resultados positivos dessa
estratégia da Multiplan.
Indicadores de rotatividade nos shopping centers Multiplan em 2012
Admissões
Funcionários
até 30 anos
Funcionários
entre 31 e 45 anos
Funcionários
acima de 45 anos
Homens
Mulheres
Total
472
195
32
275
424
699
Demissões
Funcionários
até 30 anos
Funcionários
entre 31 e 45 anos
Funcionários
acima de 45 anos
Homens
Mulheres
Total
416
167
24
204
403
607
Taxa de Rotatividade
0,3%
76
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
PROJETOS 2012
Infraestrutura
INFRAESTRUTURA
Construção
de infraestrutura de
transporte e serviços
no entorno dos
empreendimentos
em construção
CULTURA
Exposições
e eventos de arte, música
e cultura nos shoppings
em operação
Foram focos de investimento:
• Acessibilidade aos shopping centers por meio de revitalização, manutenção, alargamento e reurbanização de vias;
• Acessibilidade e segurança com a construção e instalação de pontos de ônibus, passarelas e semáforos; e
• Manutenção do paisagismo no entorno
dos empreendimentos.
Campanhas
Fizeram parte das campanhas:
CAMPANHAS, TREINAMENTOS
E ACONSELHAMENTOS
Shopping Santa Úrsula
• Campanhas de vacinação;
O Empreendimento investiu na revitalização da fachada do Museu
de Arte de Ribeirão Preto (MARP).
• Palestras relacionadas à saúde;
VillageMal
• Incentivo à prática de esportes;
Implantação de trecho de um quilômetro da Via Parque da Lagoa da
Tijuca, no Rio de Janeiro, com investimento de R$ 26 milhões para
melhorar o acesso ao shopping e amenizar o trânsito dos arredores.
• Campanhas de prevenção;
• Ginástica laboral;
ParkShopping Campo Grande
Investimento de cerca de R$ 5 milhões em melhoramentos viários
e urbanísticos nas imediações do shopping, além da reurbanização
da Praça dos Escolares em Cosmos, bairro de Campo Grande,
com orçamento de R$ 1 milhão.
JundiaíShopping
Construção de Unidade Básica de Saúde, indicada pela Prefeitura
de Jundiaí, e alargamento e reurbanização da Av. Nove de Julho –
incluindo infraestrutura, sinalização e paisagismo, e também obras
em pontilhões e passarelas –, a fim de melhorar o acesso
ao shopping e as condições urbanísticas.
Ribeirão Shopping
Desenvolvimento de obras de urbanização no entorno do shopping,
incluindo a revitalização de uma praça e melhoramentos no sistema
viário do entorno, como parte dos investimentos de expansão
do empreendimento.
77
Track&Field Run Series
Com o objetivo de conscientizar a população sobre saúde e
qualidade de vida, o BarraShopping, Shopping Anália Franco, New
York City Center, ParkShopping, Pátio Savassi, BH Shopping e
RibeirãoShopping patrocinam ações na Competição Track&Field
Run Series, que compreende percursos de 5 e 10 km.
Pátio Savassi
A Campanha do Meio Ambiente, realizada pelo Empreendimento
para promover o descarte de resíduos eletrônicos se tornou um
projeto permanente.
Além da Track&Field Run Series, o Empreendimento promove
a Corrida Savassi Spot Life com a finalidade de conscientizar os
cidadãos sobre a importância do esporte.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Cultura
Ações Filantrópicas
Multiplan
Multiplan
Patrocínio da edição do livro “Barra da Tijuca – Natureza e Cidade”, com investimento de R$ 390 mil;
trata-se de uma coleção de ensaios de alguns dos mais conhecidos urbanistas, ambientalistas e historiadores
do Rio, que visa promover a reflexão sobre a trajetória recente e as expectativas do bairro.
Os 2 mil exemplares têm como destino bibliotecas e programas de relacionamento dos shoppings do Grupo.
Contribuição para o Fundo da Criança e Adolescente da Prefeitura de Curitiba,
com investimento de R$ 50 mil. Foi apoiado o programa “Família Participante”do Hospital Infantil Pequeno
Príncipe, que custeia a permanência de familiares junto a crianças internadas, favorecendo e abreviando a
recuperação. Ótima repercussão junto a formadores de opinião e imprensa da cidade de Curitiba, associando
o nome da Companhia a uma instituição respeitada e reconhecida pela qualidade e espírito solidário. Foi o
segundo ano consecutivo em que a Companhia aportou recursos a essa instituição.
Apoio à programação anual de 2013 do Centro de Estudos e Cultura MIDRASH, que inclui artes cênicas,
apresentações teatrais, música e debates culturais. O investimento foi da ordem de R$ 150 mil.
Contribuição para o Fundo da Criança e Adolescente da Prefeitura do Rio de Janeiro,
com investimento de R$ 32 mil. Foi apoiado o programa de manutenção da “Obra do Berço”, instituição
filantrópica tradicional que atende crianças carentes do Rio de Janeiro.
Gigantes da Era do Gelo
Inédita no Brasil, a exposição internacional gratuita “Gigantes da Era do Gelo” entrou em cartaz em 2011, exibida com exclusividade pela Multiplan em dez de seus shopping centers. Em 2012, a atração passou
por 6 shopping centers da rede: BH Shopping (MG), ParkShoppingBarigüi (PR), MorumbiShopping (SP),
RibeirãoShopping (SP), ParkShopping (DF) e BarraShoppingSul (RS). Fruto de um investimento dos shoppings
de R$ 3 milhões, a mostra apresenta 11 réplicas em tamanho real de animais de até quatro metros
de altura que habitaram o planeta Terra na Era Glacial.
Cirque du Soleil – Varekai
Os shopping centers MorumbiShopping, BarraShoppingSul e ParkShopping Barigüi apoiaram o espetáculo
“Varekai”, que significa, em linguagem cigana, “onde quer que seja”. O espetáculo é uma homenagem à alma
nômade, ao espírito e à arte da tradição circense. Com criação e direção de Dominic Champagne e uma
equipe da nova geração artística, o espetáculo apresenta a fusão do teatro com a acrobacia.
Tesouros, mitos e mistérios das Américas
Em 2012, a exposição internacional “Tesouros, mitos e mistérios das Américas” estreou mundialmente
no Brasil, trazida com exclusividade para o país pela Multiplan. O primeiro empreendimento a receber
a atração foi o Shopping Anália Franco (SP). A mostra é gratuita e conta com 120 peças em sete instalações
principais: Moais da Ilha de Páscoa, Pirâmide de Chichén Itzá, Calendário Maia, Vitrines com o Ouro
e Cerâmica da Colômbia, Estela de Quiriguá, Ruínas de San Agustín e uma personagem indígena.
Ao todo, foram investidos R$ 2,5 milhões pelos shoppings na exposição, que chegará a mais
seis shopping centers da Multiplan em 2013.
Dinossauros da Patagônica
A exposição internacional “Dinossauros da Patagônia” foi trazida para o Brasil com exclusividade pela
Multiplan em 2011. De caráter educativo e indicada ao público de todas as idades, a mostra gratuita percorreu
sete empreendimentos do Grupo, encerrando sua turnê, em 2012, no ParkShopping São Caetano (SP).
Ao todo, foram investidos R$ 1,5 milhão no projeto pelos shopping centers. “Dinossauros da Patagônia” reúne
dez réplicas fósseis, em tamanho natural, dos dinossauros que habitaram a região há milhares de anos.
Em parceria com a Associação dos Amigos da Criança com Câncer (AMICCA), a Multiplan e o BarraShopping
convidaram pacientes da entidade para brincar no parque HotZone do Shopping.
Também foi oferecido lanche e distribuídos brinquedos. As crianças que não puderam deixar
o hospital também foram presenteadas.
Contribuição destinada ao Fundo da Criança e Adolescente da Prefeitura de São Paulo,
com investimento total de R$ 48 mil. Os recursos foram direcionados para o projeto
“Adote um Leito” da Casa Hope, entidade filantrópica que oferece apoio a crianças
e adolescentes portadores de câncer.
Tocando a Vida
Com o patrocínio do RibeirãoShopping, durante todo o ano letivo de 2012, alunos da Escola Municipal de
Ensino Fundamental (EMEF) inscritos no projeto tiveram aulas de dança urbana, canto coral e flauta.
Projeto Haras Manoel Leão e Nadando na Frente
O Shopping Santa Úrsula patrocina o Projeto Haras Manoel Leão, que consiste em adotar crianças com
deficiência motora e mental, proporcionando às mesmas o tratamento com cavalos, possibilitando a melhora
ou manutenção da deficiência motora e da reação aos estímulos externos.
O Shopping Santa Úrsula patrocina o “Nadando na Frente”, programa sócio-desportivo que oferece condições
adequadas à melhoria da qualidade de vida e contribui para o surgimento de cidadãos conscientes, solidários
e motivados para continuar a construção de uma sociedade mais equilibrada.
Atletas da equipe BH Shopping
O BH Shopping patrocina os atletas da equipe BH Shopping/Minas que treinam
no Minas Tênis Club, uma das maiores e mais importantes instituições sócio-desportivas
e culturais do país.
38ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança
O Shopping Pátio Savassi realizou a 38ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, tradicional
em Belo Horizonte, e ofereceu peças voltadas para o público infantil e adulto.
Exposição “Gigantes da Era do Gelo”
78
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
INVESTIDORES
ENTIDADES SOCIAIS,
AMBIENTAIS E DO SETOR FORNECEDORES
GRI:
A e q u i p e d e R e l a ç õ e s c o m I n v e s t i d o re s d a M u l t i p l a n a t u a
constantemente na construção de um relacionamento próximo
com seus acionistas e com o mercado, buscando conhecer suas
expectativas e demandas, e fortalecer sua relação com a Companhia.
Para isso, a equipe está sempre comprometida com a transparência,
alcance e facilidade de acesso aos seus profissionais e aos materiais
divulgados.
A equipe de RI pode ser contatada sempre que necessário,
por meio da seção “investidores”, no website da Companhia:
www.multiplan.com.br/ri.
GRI:
4.13
A Multiplan participa de entidades sociais, ambientais e do setor
visando contribuir para o desenvolvimento e a evolução do mercado
e dos locais em que atua.
Em 2012, a Companhia manteve associação nas seguintes
organizações:
EC7
EN6
Os empreendimentos da Multiplan são precursores nas regiões em que
atuam, promovendo a expansão e o crescimento econômico. Como
forma de contribuir para o desenvolvimento sustentável, a Companhia
– considerando aspectos técnico-comerciais como qualidade, preços
e prazos – prioriza fornecedores locais, o que também interfere no
deslocamento entre as partes, reduzindo a circulação de veículos e,
consequentemente, a emissão de gases.
Empreendimento
BHShopping
EC6
Associação
Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE)
BH Convention & Visitour Bureau
RibeirãoShopping
Prefeitura da cidade em que atua, Ribeirão Preto
BarraShopping
Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE)
MorumbiShopping
Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE)
São Paulo Convention & Visitors Bureau
ParkShopping Brasília
Não participa de associações
DiamondMall
Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE)
New York City Center
Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE)
Shopping Anália Franco
Conselho de Segurança do bairro (CONSEG)
Comitê de segurança da Associação Brasileira
de Shopping Centers (ABRASCE)
ParkShoppingBarigüi
Não participa de associações
Pátio Savassi
Lan House Social (parceria)
Shopping Santa Úrsula
Conselho de Segurança do bairro (CONSEG)
Olho de Águia, órgão estadual que visa a melhoria da segurança por meio de câmeras nos bairros
A interação com a Associação do Comércio de Ribeirão Preto (ACI – RP) também é uma participação
ativa do shopping, uma vez que a empresa tem muita importância no comércio local
Em processo de organização para um grupo de Moradores do Bairro visando a humanização do
contato com o cliente, tanto por parte do lojista como por parte do Shopping
BarraShoppingSul
Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE)
Shopping Vila Olímpia
Conselho de Segurança do bairro (CONSEG)
Movimento Colméia, Instituição sem fins lucrativos constituída por profissionais liberais, empresários
e por toda a comunidade local, que tem como objetivo a reurbanização da Vila Olímpia
ParkShopping São Caetano
79
Não participa de associações
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
ParkShoppingBarigüi (PR)
.07 GESTÃO AMBIENTAL
80
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
.07 GESTÃO AMBIENTAL
GRI:
EC2
A Multiplan conduz em todas as esferas do seu negócio uma
gestão ambiental alinhada às leis, normas, resoluções de
regulação e às melhores práticas do setor para minimizar o
impacto ambiental de suas operações e otimizar o uso dos
recursos naturais.
Com esse objetivo, monitora indicadores quantitativos de
consumo de recursos e de geração de resíduos e adota diferentes
políticas e práticas em cada uma das dimensões ambientais,
apresentadas nos tópicos a seguir.
Presente em todos
os projetos geridos pela
Companhia – de administração dos
shopping centers ao desenvolvimento
de novos negócios –, a mitigação
e redução dos danos causados ao
meio ambiente é uma preocupação
constante do Grupo.
81
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
PRÁTICAS DE
GESTÃO AMBIENTAL
GRI:
4.12
EN5
EN6
EN26 EN29 PR1
EN7 EN11 EN12 EN13 EN14 EN18
CONSUMO DE
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
•
Operar, sempre que viável, com o uso de novas tecnologias e
equipamentos eficientes que possibilitam a realização de uma
operação mais limpa. Exemplo disso são escadas rolantes que
operam com sensor de presença a fim de diminuir a velocidade e
reduzir o consumo quando não está em uso, além de torneiras com sensor
de presença, utilizadas nos banheiros para evitar o desperdício de água.
• Serviços de videoconferência para sanar parte da necessidade
de deslocamento entre seus colaboradores.
CONSUMO DE
RECURSOS NATURAIS
• Conscientização ambiental dos colaboradores envolvidos nas obras
• Promoção de campanhas de redução do consumo de energia
e desperdício de água.
EMISSÃO DE GEES
(GASES DE EFEITO ESTUFA)
• Uso de biciclos elétricos Segway pelo efetivo de segurança.
• Disponibilização de bicicletários.
• O BarraShopping oferece transporte gratuito para localidades
preestabelecidas. O ônibus tem como ponto de partida o shopping e
o trajeto, periodicamente reavaliado, procura priorizar pontos-chave.
CONSUMO DE ÁGUA
•
• Construção de sistemas de captação de águas pluviais, para reutilização.
• Em 2008, um dos procedimentos adotados pela Multiplan foi a
compra de energia de fontes alter nativas, que contribuem
para a redução da emissão de gases danosos à atmosfera terrestre.
• Investimento em materiais “verdes”, como vidros de alta eficiência
térmica, escadas rolantes de baixo consumo energético e
lâmpadas LED.
• Projetos com torres de termo acumulação, que utilizam água gelada
acumulada em sistemas de tanques para utilização no sistema
de ar-condicionado.
82
Aplicação de mecanismos que permitem a reutilização de água.
O BarraShopping e o ParkShopping Campo Grande operam com
um sistema de reutilização de água para vasos sanitários,
mictórios e torres de refrigeração (ar condicionado).
PRESERVAÇÃO E
BIODIVERSIDADE
• Revitalização do entorno dos empreendimentos.
•
Parte da construção do empreendimento imobiliário comercial
ParkShopping Corporate foi compensada pela revitalização
do Parque Ecológico do Guará, com o plantio de um orquidário e
diversas espécies arbóreas.
• Coleta seletiva.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
INDICADORES DE
DESEMPENHO AMBIENTAL
GRI:
EN1
EN2
EN8
EN9 EN10 EN21 EN22
ENERGIA
EN24 EN25
Os empreendimentos da Multiplan, presentes em quatro regiões
do País, possuem distintos fornecedores de energia. O consumo é
monitorado para controle e melhorias, visando sempre o uso eficiente
do recurso.
MATERIAIS CONSUMIDOS
Os principais materiais utilizados pelos empreendimentos da Multiplan
são o papel toalha, produto para higiene pessoal e sabonete.
A tabela a seguir mostra o consumo desses materiais por shopping
durante o período de 2012:
Empreendimento
A tabela a seguir indica o total de energia consumida por shopping
center no ano de 2012:
Papel Toalha (t)
Produto para higiene pessoal (t)
Sabonete
(milhares de litros)
BH Shopping
13,5
23,1
7,9
BH Shopping
28.970.000
RibeirãoShopping
25,3
13,5
6,8
RibeirãoShopping
20.162.712
BarraShopping
223,2
60,1
18,1
BarraShopping
42.188.000
MorumbiShopping
56,0
44,9
9,2
MorumbiShopping
22.064.650
ParkShopping
33,0
22,3
7,6
ParkShopping
29.259.850
DiamondMall
14,0
25,0
3,3
DiamondMall
19.465.829
New York City Center
11,7
3,1
0,9
New York City Center
7.196.000
Shopping Anália Franco
38,7
30,0
12,0
Shopping Anália Franco
28.970.000
ParkShoppingBarigüi
38,2
24,2
6,3
ParkShoppingBarigui
19.932.599
Pátio Savassi
16,3
9,5
3,0
Pátio Savassi
12.317.401
Shopping Santa Úrsula
17,5
8,7
2,8
Shopping Santa Úrsula
12.666.021
BarraShoppingSul
38,6
16,3
5,1
BarraShoppingSul
16.400.000
Shopping Vila Olímpia
21,9
14,2
3,5
Shopping Vila Olímpia
19.315.157
ParkShopping São Caetano
17,6
37,4
12,0
ParkShopping São Caetano
19.444.369
JundiaíShopping*
5,7
2,7
1,5
JundiaíShopping*
3.800.000
ParkShopping Campo Grande*
2,9
1,4
0,6
ParkShopping Campo Grande*
1.800.000
VillageMall*
0,5
0,2
0,4
VillageMall*
3.119.000
574,6
336,6
101
TOTAL
TOTAL
*Empreendimentos inaugurados no quarto trimestre de 2012
83
Empreendimento
Total (kWh)
307.071.588
*Empreendimentos inaugurados no quarto trimestre de 2012
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
ÁGUA
RESÍDUOS
Com a finalidade de otimizar o uso dos recursos, os empreendimentos
da Companhia desenvolvem ações para utilizar a água de maneira
eficiente.
Os empreendimentos da Multiplan têm a política de adoção de
práticas que promovem o uso eficiente de recursos e materiais,
minimizando o impacto de suas operações. Exemplos de medidas
tomadas pelas gestões dos shopping centers são a separação
e reciclagem dos materiais e transporte de produtos realizado em
horários determinados.
Com exceção do BarraShoppingSul e do ParkShopping Campo
Grande, que possuem estação de tratamento de esgoto,
os empreendimentos da Multiplan estão ligados à rede coletora de
efluentes das concessionárias locais.
O total de consumo de água por empreendimento no ano de 2012
segue na tabela seguinte:
Empreendimento
Total (m³)
Relação de resíduos utilizados pelos shopping centers em operação
no ano de 2012:
Empreendimento
Papelão (t)
Alumínio (t)
Plástico (t)
Orgânico (t)
BH Shopping
127.381
BH Shopping
230,20
NS
3,02
1.847,69
RibeirãoShopping
131.947
RibeirãoShopping
298,40
1,90
3,29
1.728,00
BarraShopping + New York City Center
345.325
BarraShopping
649,00
0,20
0,30
6.175,00
MorumbiShopping
186.034
MorumbiShopping
548,70
11,29
92,03
3.422,00
ParkShopping
343.000
ParkShopping
594,00
–
15,00
2.172,00
DiamondMall
107.502
DiamondMall
220,00
–
–
1.512,00
Shopping Anália Franco
135.000
New York City Center
34,00
0,20
0,30
325,00
ParkShoppingBarigüi
122.088
Shopping Anália Franco
348,23
3,23
17,19
1.927,89
Pátio Savassi
44.436
ParkShoppingBarigüi
323,37
9,66
23,52
1.175,86
Shopping Santa Úrsula
63.872
Pátio Savassi
82,00
2,60
30,00
805,00
BarraShoppingSul
104.570
Shopping Santa Úrsula*
151,57
0,37
0,49
308,9
Shopping Vila Olímpia
73.116
BarraShoppingSul
197,90
5,90
7,59
1.163,76
ParkShopping São Caetano
108.717
Shopping Vila Olímpia
172,50
3,82
14,70
1.563,00
JundiaíShopping*
13.792
ParkShopping São Caetano
240,83
5,65
23,29
1.313,47
ParkShopping Campo Grande*
14.505
TOTAL
4.090,70
44,82
230,72
25.439,57
VillageMall*
2.267
TOTAL
1.923.552
NS = Não significativo
*No Empreendimento a coleta seletiva foi iniciada em agosto de 2012.
Antes dessa data, os materiais recicláveis – exceto papelão – eram descartados no compactador de lixo orgânico
*Empreendimentos inaugurados no quarto trimestre de 2012
84
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
OBRAS LIMPAS
A Multiplan desenvolve políticas e procedimentos para minimizar
os impactos das obras que realiza. São medidas aplicadas:
• Monitoramento do solo, água, ar, redes de esgoto, níveis
de ruído e trânsito no entorno da obra;
•
Para evitar a dispersão de resíduos como poeira e lama
no deslocamento dos caminhões, é utilizado o equipamento
lava-rodas nos veículos; sempre que possível, a água usada
no processo é proveniente da chuva;
• Os terrenos são regados – com água pluvial, sempre que
possível – diariamente para prevenir a dispersão de poeira;
• Construção de canaletas que visam à coleta de água de chuva.
O recurso é utilizado em atividades da obra e, posteriormente,
passa por decantação antes do descarte;
• A coleta da água também evita o escoamento, sedimentação
e enchentes;
• Instalação de estação de tratamento de esgotos de apoio
à obra;
• Baias separadoras de resíduos recicláveis;
• Tr e i n a m e n t o s p a r a a c o n s c i e n t i z a ç ã o a m b i e n t a l
dos colaboradores; e
• C a m p a n h a s d e re d u ç ã o d o c o n s u m o d e e n e r g i a e
desperdício de água.
Além disso, a Companhia busca operar com construções
que adotem as regras do selo LEED (Leadership in Energy &
Environmental Design), concedido pela U.S. Green Building
Council (USGBC), instituição não governamental com foco na
ecoeficiência de edificações mundiais. O Morumbi Corporate
e o ParkShoppingCorporate, empreendimentos imobiliários
comerciais, estão em fase de preparação para a certificação. O
MorumbiBusinessCenter, empreendimento imobiliário comercial
vendido em 2012, é certificado.
85
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
ÍNDICE GRI
ParkShopping Campo Grande (RJ)
86
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
ÍNDICE GRI
GRI:
87
3.7
3.9
3.10
3.11
3.12
3.13
4.4
4.6
4.10
4.16
4.17
EC5 EN23 EN28 LA4
LA5 LA14 HR2 HR4 HR5 HR6 HR8
HR9 SO8
PR8
PR6
PR7
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Indicadores GRI
Resposta / página
Observações
Indicadores GRI
Resposta / página
1,1
Declaração do detentor do cargo com maior
poder de decisão sobre a relevância da
sustentabilidade para a organização
5
3,10
Explicação das consequências de quaisquer
reformulações de informações fornecidas
em relatórios anteriores
1,2
Descrição dos principais impactos, riscos e
oportunidades
39, 43 e 44
3,11
Mudanças significativas em comparação
com anos anteriores no que se refere a
escopo, limite ou métodos de medição
aplicados no relatório
2,1
Nome da organização
3,12
2,2
Principais marcas, produtos e/ou serviços
Tabela que identifica a localização das
informações no relatório
2,3
Estrutura operacional
16
3,13
Verificação externa dos dados
2,4
Localização da sede
13
2,5
Número de países em que a organização
opera
2,6
Tipo e natureza jurídica da propriedade
13
2,7
Mercados atendidos
13
2,8
Porte da organização
13 e 73
4,1
Estrutura de governança
2,9
Principais mudanças durante o período
coberto
7
4,2
51
2,10
Prêmios recebidos no período
20 e 73
Indicação caso o presidente do mais alto
órgão de governança também seja um
diretor executivo
4,3
47 e 51
3,1
Período coberto pelo relatório
11
3,2
Data do relatório anterior mais recente
11
Para organizações com uma estrutura
de administração unitária, declaração do
número de membros independentes ou
não executivos do mais alto órgão de
governança
3,3
Ciclo de emissão dos relatórios
11
4,4
3,4
Dados para contato
Não há mecanismo formal
implantado
3,5
Processo para definição do conteúdo do
relatório
11
Mecanismos para que acionistas e
empregados façam recomendações ou
deêm orientações ao mais alto órgão de
governança
3,6
Limite do relatório
11
4,5
51
3,7
Declaração sobre quaisquer limitações
específicas quanto ao escopo ou ao limite
do relatório
Qualquer limitação em
relação ao escopo geral do
relatório será apresentada no
decorrer do texto, quando
acontecer
Relação entre remuneração para membros
do mais alto órgão de governança,
diretoria executiva e demais executivos e o
desempenho da organização
4,6
Processos em vigor no mais alto órgão de
governança para assegurar que conflitos de
interesse sejam evitados
3,8
Base para elaboração do relatório no que
se refere a joint ventures, subsidiárias,
instalações arrendadas, operações
terceirizadas e outras organizações
17
As operações envolvendo
partes relacionadas
deverão ser submetidas à
aprovação do Conselho de
Administração e acionistas
da Companhia
3,9
Técnicas de medição de dados
88
13
13 e 20
4 e 13
11 e 95
Observações
Não houve reformulação
Não houve mudanças
significativas
87
Assim como em 2012,
com exceção das
informações econômicofinanceiras, o Relatório
não passou por verificação
externa dos dados
47, 51 e 54
As técnicas para medição
de dados utilizadas são
apresentadas no decorrer
do texto, juntamente com os
dados
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Indicadores GRI
Resposta / página
4,7
Processo para determinação das
qualificações e conhecimento dos membros
do mais alto órgão de governança para
definir a estratégia da organização, para
questões relacionadas a temas econômicos,
sociais e ambientais
51
4,8
Declarações de missão e valores, códigos
de conduta e princípios internos relevantes
para o desempenho econômico, ambiental
e social, assim como estágio de sua
implementação
6
Procedimentos do mais alto órgão
de governança para supervisionar a
identificação e gestão por parte da
organização do desempenho econômico,
ambiental e social
51
4,9
Observações
Indicadores GRI
4,17
Principais temas e preocupações
levantados por meio do engajamento dos
stakeholders e medidas adotadas para
tratá-los
Resposta / página
A Companhia mantém
relacionamento próximo
e diálogo contínuo com
seus públicos, porém,
não realizou consulta aos
stakeholders específica para
desenvolvimento desse
relatório
INFORMAÇÕES SOBRE A FORMA DE GESTÃO ECONÔMICA
Aspecto Desempenho Econômico
EC1
Valor econômico direto gerado e
distribuído
EC2
A Companhia não possui
processos formais
para autoavaliação do
desempenho do mais alto
órgão de governança
Implicações financeiras e outros riscos
e oportunidades para as atividades da
organização devido a mudanças climáticas
EC3
Cobertura das obrigações do plano
de pensão de benefício definido que a
organização oferece
Indicador não disponível
Explicação de se e como a organização
aplica o princípio de precaução
54
EC4
Ajuda financeira recebida do governo
Indicador não disponível
4,12
Cartas, princípios ou outras iniciativas
desenvolvidas externamente de caráter
econômico, ambiental e social, que a
organização subscreve ou endossa
72 e 82
4,13
Participação significativa em associações
e/ou organismos nacionais/internacionais
de defesa em que a organização: possui
assento em grupos responsáveis pela
governança corporativa; integra projetos ou
comitês; contribui com recursos de monta
além da taxa básica como organização
associada
79
4,14
Relação de grupos de stakeholders
engajados pela organização
72
4,15
Base para identificação e seleção de
stakeholders com os quais se engajar
72
4,16
Abordagens para o engajamento dos
stakeholders, incluindo sua frequência por
tipo e grupo de stakeholders
4,10
4,11
89
Processos para a autoavaliação do
desempenho do mais alto órgão de
governança, especialmente com respeito ao
desempenho econômico, ambiental e social
Observações
96
39 e 81
Aspecto Presença no Mercado
A Companhia mantém
relacionamento próximo
e diálogo contínuo com
seus públicos, porém,
não realizou consulta aos
stakeholders específica para
desenvolvimento desse
relatório
EC5
Variação da proporção do salário mais
baixo comparado ao salário mínimo local
em unidades operacionais importantes
O salário mais baixo pago
pela Companhia é, na média
de todas as suas unidades
operacionais, o equivalente
a 1,15 vez o salário mínimo
local
EC6
Políticas, práticas e proporção de gastos
com fornecedores locais em unidades
operacionais importantes
79
EC7
Procedimentos para contratação local e
proporção de membros de alta gerência
recrutados na comunidade local em
unidades operacionais importantes
73 e 79
Aspecto Impactos Econômicos Indiretos
EC8
Desenvolvimento e impacto de
investimentos em infra-estrutura e serviços
oferecidos, principalmente para benefício
público, por meio de engajamento
comercial, em espécie ou atividades pro
bono
EC9
Identificação e descrição de impactos
econômicos indiretos significativos,
incluindo a extensão dos impactos
76
13, 56 e 76
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Indicadores GRI
Resposta / página
INFORMAÇÕES SOBRE A FORMA DE GESTÃO AMBIENTAL
COM
Observações
Indicadores GRI
Resposta / página
Aspecto
Emissões, Efluentes e Resíduos
EN16COM
Total de emissões diretas e indiretas
de gases causadores do efeito estufa,
por peso
Indicador não disponível
EN17
Outras emissões relevantes de gases
de efeito estufa
Indicador não disponível
EN18COM
Iniciativas para reduzir as emissões de
gases causadores do efeito estufa e as
reduções obtidas
EN19
Emissões de substâncias destruidoras da
camada de ozônio, por peso
Indicador não disponível
Indicador não disponível
Aspecto
Materiais
EN1COM
Materiais usados por peso ou volume
83
EN2
Percentual dos materiais usados
provenientes de reciclagem
83
Aspecto
Energia
EN3
Consumo de energia direta discriminado
por fonte de energia primária
EN4
Consumo de energia indireta discriminado
por fonte de energia primária
Indicador não disponível
EN5
Energia economizada devido a melhorias
em conservação e eficiência
20 e 82
EN20COM
NOx, SO2 e outras emissões atmosféricas
significativas, por tipo e peso
EN6
Iniciativas para fornecer produtos e
serviços com baixo consumo de energia,
ou que usem energia gerada por recursos
renováveis, e a redução na necessidade de
energia resultante dessas iniciativas
79 e 82
EN21COM
Descarte total de água, por qualidade e
destinação
83
EN22COM
Peso total de resíduos, por tipo e método
de disposição
83
EN23
Número e volume total de derramamentos
significativos
Assim como em 2011,
não houve derramamento
significativo em 2012
EN24
Peso de resíduos transportados,
importados, exportados ou tratados
considerados perigosos nos termos da
Convenção da Basiléia - Anexos I, II, III
e VIII, e percentual de carregamentos de
resíduos transportados internacionalmente
83
EN25
Identificação, tamanho, status de
proteção e índice de biodiversidade de
corpos d’água e habitats relacionados
significativamente afetados por descartes
de água e drenagem realizados pela
organização relatora
83
Aspecto
Produtos e Serviços
EN26
Iniciativas para mitigar os impactos
ambientais de produtos e serviços e a
extensão da redução desses impactos
EN27
Percentual de produtos e suas embalagens
recuperados em relação ao total de
produtos vendidos, por categoria de
produto
Aspecto
Conformidade
EN28
Valor monetário de multas significativas e
número total de sanções não-monetárias
resultantes da não conformidade com leis
e regulamentos ambientais
83
EN7
Iniciativas para reduzir o consumo de
energia indireta e as reduções obtidas
Aspecto
Água
EN8COM
Total de água retirada por fonte
83
EN9
Fontes hídricas significativamente afetadas
por retirada de água
83
EN10
Percentual e volume total de água
reciclada e reutilizada
83
Aspecto
Biodiversidade
EN11
Localização e tamanho da área possuída,
arrendada ou administrada dentro de áreas
protegidas, ou adjacentes a elas, e áreas
de alto índice de biodiversidade fora das
áreas protegidas
82
Descrição dos impactos significativos na
biodiversidade de atividades, produtos e
serviços em áreas protegidas e em áreas
de alto índice de biodiversidade fora das
áreas protegidas
82
EN13
Habitats protegidos ou restaurados
82
EN14COM
Estratégia, medidas em vigor e planos
futuros para a gestão de impactos na
biodiversidade.
82
EN12COM
EN15
90
Número de espécies na Lista Vermelha da
IUCN e em listas nacionais de conservação
com habitats em áreas afetadas por
operações, discriminadas por nível de risco
de extinção
82
Indicador não disponível
Observações
20, 39 e 82
82
Indicador não disponível
Não houve multas
significativas em 2012
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Indicadores GRI
Aspecto
EN29
Aspecto
EN30
Resposta / página
Transporte
Impactos ambientais significativos do
transporte de produtos e outros bens e
materiais utilizados nas operações da
organização, bem como do transporte dos
trabalhadores
Indicadores GRI
Programas de educação, treinamento,
aconselhamento, prevenção e controle de
risco em andamento para dar assistência a
empregados, seus familiares ou membros
da comunidade com relação a doenças
graves
73
LA9
Temas relativos a segurança e saúde
cobertos por acordos formais com
sindicatos
73
Aspecto
Treinamento e Educação
LA10
Média de horas de treinamento por
ano, por empregado, discriminadas por
categoria funcional
LA11
Programas para gestão de competências
e aprendizagem contínua que apóiam
a continuidade da empregabilidade dos
funcionários e para gerenciar o fim da
carreira
73
LA12
Percentual de empregados que recebem
regularmente análises de desempenho e
de desenvolvimento de carreira
Indicador não disponível
Aspecto
Diversidade e Igualdade de Oportunidades
LA13
Composição dos grupos responsáveis pela
governança corporativa e discriminação
de empregados por categoria, de acordo
com gênero, faixa etária, minorias e outros
indicadores de diversidade
Indicador não disponível
LA14
Proporção de salário base entre homens e
mulheres, por categoria funcional
Companhia não faz
distinção de gêneros
na remuneração que se
diferencia apenas entre
cargos, seguindo os
princípios de meritocracia
Indicador não disponível
INFORMAÇÕES SOBRE A FORMA DE GESTÃO SOCIAL
Aspecto
Emprego
LA1COM
Total de trabalhadores por tipo de
emprego, contrato de trabalho e região
73
LA2COM
Número total e taxa de rotatividade de
empregados por faixa etária, gênero e
região
73
Benefícios oferecidos a empregados de
tempo integral que não são oferecidos a
empregados temporários ou em regime
de meio período, discriminados pelas
principais operações
73
LA3
Aspecto
Relações entre os Trabalhadores e a Governança
LA4COM
Percentual de empregados abrangidos por
acordos de negociação coletiva
LA5
Prazo mínimo para notificação com
antecedência referente a mudanças
operacionais, incluindo se esse
procedimento está especificado em
acordos de negociação coletiva
Aspecto
Segurança e Saúde no Trabalho
LA6
Percentual de empregados representados
em comitês formais de segurança e saúde,
compostos por gestores e trabalhadores,
que ajudam no monitoramento e
aconselhamento sobre programas de
segurança e saúde ocupacional
LA7COM
Taxas de lesões, doenças ocupacionais,
dias perdidos, absenteísmo e óbitos
relacionados ao trabalho, por região
91
Todos os empregados
da Companhia são
abrangidos por
negociações coletivas
de seus respectivos
sindicatos
A Companhia avalia
caso haja necessidade
de antecedência na
notificação
73
Resposta / página
LA8
82
Geral
Total de investimentos e gastos em
proteção ambiental, por tipo
Observações
Observações
Indicador não disponível
INFORMAÇÕES SOBRE A FORMA DE GESTÃO SOCIAL
Aspecto
Práticas de Investimento e de Processos de Compra
HR1
Percentual e número total de contratos de
investimentos significativos que incluam
cláusulas referentes a direitos humanos
ou que foram submetidos a avaliações
referentes a direitos humanos
HR2
Percentual de empresas contratadas
e fornecedores críticos que foram
submetidos a avaliações referentes a
direitos humanos e as medidas tomadas
Indicador não disponível
Os contratos da
Companhia incluem
cláusulas referentes
ao cumprimento de
obrigações trabalhistas
pelo fornecedor e
conhecimento do código
de ética da Multiplan
Eventual e aleatoriamente
os fornecedores tem o
cumprimento de cláusulas
do contrato avaliado
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Indicadores GRI
HR3
Total de horas de treinamento para
empregados em políticas e procedimentos
relativos a aspectos de direitos humanos
relevantes para as operações, incluindo o
percentual de empregados que recebeu
treinamento
Resposta / página
Indicador não disponível
Aspecto
Não Discriminação
HR4
Número total de casos de discriminação e
as medidas tomadas
Aspecto
Liberdade de Associação e Negociação Coletiva
HR5COM
Operações identificadas em que o direito
de exercer a liberdade de associação e a
negociação coletiva pode estar correndo
risco significativo e as medidas tomadas
para apoiar esse direito
Aspecto
Trabalho Infantil
HR6
Operações identificadas como de risco
significativo de ocorrência de trabalho
infantil e as medidas tomadas para
contribuir para a abolição do trabalho
infantil
Aspecto
Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo
HR7
Operações identificadas como de risco
significativo de ocorrência de trabalho
forçado ou análogo ao escravo e as
medidas tomadas para contribuir para
a erradicação do trabalho forçado ou
análogo ao escravo
Aspecto
Práticas de Segurança
HR8
Porcentagem do pessoal de segurança
submetido a treinamento nas políticas ou
procedimentos da organização relativos a
aspectos de direitos humanos que sejam
relevantes às operações
Aspecto
Direitos Indígenas
HR9
Número total de casos de violação de
direitos dos povos indígenas e medidas
tomadas
92
Não foram registrados
casos de descriminação.
Não foram registradas
nesse sentido
Não foram registradas
nesse sentido
Observações
Indicadores GRI
Observações
INFORMAÇÕES SOBRE A FORMA DE GESTÃO SOCIAL
Aspecto
Comunidade
SO1COM
Natureza, escopo e eficácia de quaisquer
programas e práticas para avaliar e
gerir os impactos das operações nas
comunidades, incluindo a entrada,
operação e saída
Aspecto
Corrupção
SO2
Percentual e número total de unidades
de negócios submetidas a avaliações de
riscos relacionados a corrupção
Não respondido
SO3
Percentual de empregados treinados nas
políticas e procedimentos anticorrupção
da organização
Não respondido
SO4
Medidas tomadas em resposta a casos
de corrupção
Não respondido
Aspecto
Políticas Públicas
SO5
Posições quanto a políticas públicas e
participação na elaboração de políticas
públicas e lobbies
76
SO6
Valor total de contribuições financeiras
e em espécie para partidos políticos ou
instituições relacionadas, discriminadas
por país
Não Respondido
Aspecto
Concorrência Desleal
SO7
Número total de ações judiciais por
concorrência desleal, práticas de truste e
monópolio e seus resultados
Aspecto
Conformidade
SO8
Valor monetário de multas significativas e
número total de sanções não-monetárias
resultantes da não-conformidade com leis
e regulamentos
Não foram registradas
nesse sentido
Todo o pessoal de
segurança é submetido
a treinamentos sobre
direitos humanos
Resposta / página
76
Não Respondido
Não houve multa ou
sanção não monetária em
2012
Não foram registrados
casos de violação de
direitos dos povos
indígenas
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Indicadores GRI
Resposta / página
Observações
INFORMAÇÕES SOBRE A FORMA DE GESTÃO SOCIAL
Aspecto
Saúde e Segurança do Cliente
PR1COM
Fases do ciclo de produtos e serviços em
que os impactos na saúde e segurança
são avaliados visando melhoria, e o
percentual de produtos e serviços sujeitos
a esses procedimentos
73 e 82
PR2
Número total de casos de nãoconformidade com regulamentos e
códigos voluntários relacionados aos
impactos causados por produtos e
serviços na saúde e segurança durante
o ciclo de vida, discriminados por tipo de
resultado
Indicador não disponível
Aspecto
Rotulagem de Produtos e Serviços
PR3
Tipo de informação sobre produtos e
serviços exigida por procedimentos de
rotulagem, e o percentual de produtos e
serviços sujeitos a tais exigências
Indicador não disponível
PR4
Número total de casos de não
conformidades com regulamentos e
códigos voluntários relacionados a
informações e rotulagem de produtos
e serviços, discriminados por tipo de
resultado
Indicador não disponível
PR5
Práticas relacionadas à satisfação do
cliente, incluindo resultados de pesquisas
que medem essa satisfação
Aspecto
Comunicações de Marketing
PR6
Programas de adesão às leis, normas
e códigos voluntários relacionados a
comunicações de marketing, incluindo
publicidade, promoção e patrocínio
PR7
Número total de casos de nãoconformidade com regulamentos e códigos
voluntários relativos a comunicações
de marketing, incluindo publicidade,
promoção e patrocínio, discriminados por
tipo de resultado
Aspecto
Privacidade do Cliente
PR8
Número total de reclamações
comprovadas relativas à violação de
privacidade e à perda de dados de clientes
Aspecto
Conformidade
PR9
Valor monetário de multas (significativas)
por não-conformidade com leis e
regulamentos relativos ao fornecimento e
uso de produtos e serviços
93
73
A Companhia segue
a regulamentação de
marketing específica dos
locais em que atua
Não foram registrados
casos de nãoconformidade nesse
sentido
Não foram registradas
reclamações nesse
sentido
Indicador não disponível
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
ParkShopping Campo Grande (RJ)
CRÉDITOS E INFORMAÇÕES
CORPORATIVAS
94
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
GRI:
3.4
CRÉDITOS
REDAÇÃO, REVISÃO,
TRADUÇÃO,
CONSULTORIA GRI
E DESIGN
RICCA RI
INFORMAÇÕES
CORPORATIVAS
ESCRITÓRIOS
Rio de Janeiro
Av. das Américas, 4200 - bloco 2 – 5º andar duplex
Centro Empresarial BarraShopping - Barra da Tijuca
FOTOGRAFIA
Tel.: (21) 3031-5200
[email protected]
CEP: 22640-102
Produção Fotográfica
São Paulo
Leandro Tasca - Multiplan
Av. Roque Petroni Júnior, 1089 – sala 1109
Dario Zalis e acervo Multiplan
Centro Profissional MorumbiShopping - Morumbi
Tel.: (11) 3529-2535
CEP: 04707-900
95
www.multiplan.com.br/ri
As informações e as declarações apresentadas neste relatório
contém considerações referentes às perspectivas de negócios, que
estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais considerações refletem as
crenças e as perspectivas de administração e as informações às
quais a Multiplan tem acesso. As declarações sobre o futuro não são
garantias de desempenho, e as condições dependem, sobretudo, das
circunstâncias políticas governamentais, econômicas e de mercado,
bem como de fatores operacionais. Portanto, resultados futuros das
empresas do Grupo poderão diferir significativamente das atuais
expectativas.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ParkShopping Corporate (DF)
96
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
(VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS- R$)
31 de dezembro de 2012
Ativos
31 de dezembro de 2011
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
309.524
392.857
473.331
527.392
Aplicações financeiras (Nota 3)
2.144
2.144
30.758
30.951
Contas a receber (Nota 4 e 5)
181.630
219.592
185.328
201.024
Terrenos e imóveis a comercializar (Nota 7)
4.948
166.084
5.537
146.573
Contas a receber de partes relacionadas (Nota 5)
10.971
14.963
14.279
16.018
Impostos e contribuições sociais a compensar (Nota 6)
33.802
28.623
39.053
35.642
Outros
14.046
27.075
18.423
20.939
Total dos ativos circulantes
557.065
851.338
766.709
978.539
Contas a receber (Nota 4 e 5)
55.184
61.473
42.253
44.521
Terrenos e imóveis a comercializar (Nota 7)
35.443
333.175
27.321
310.610
Contas a receber de partes relacionadas (Nota 5)
14.854
16.750
8.523
8.449
Depósitos judiciais (Nota 18.2)
23.274
24.792
23.826
24.943
Outros
2.133
4.013
535
535
130.888
440.203
102.458
389.058
Investimentos (Nota 9)
1.360.410
4.493
647.091
11.429
Propriedades para investimento (Nota 10)
2.853.084
4.030.575
2.648.796
2.987.757
Imobilizado (Nota 11)
10.798
17.366
12.863
19.812
Intangível (Nota 12)
338.993
340.537
316.292
317.349
Total dos ativos não circulantes
4.694.173
4.833.174
3.727.500
3.725.405
TOTAL DOS ATIVOS
5.251.238
5.684.512
4.494.209
4.703.944
ATIVOS CIRCULANTES
Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3)
ATIVOS NÃO CIRCULANTE
(continua)
97
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
(VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS- R$)
31 de dezembro de 2012
Passivos
31 de dezembro de 2011
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
Empréstimos e financiamentos (Nota 13)
91.662
106.928
55.652
55.652
Contas a pagar (Nota 14)
111.029
185.325
88.212
108.941
Obrigações por aquisição de bens (Nota 16)
39.908
50.093
35.593
41.436
Impostos e contribuições a recolher (Nota 17)
14.442
19.126
10.529
13.194
Juros sobre capital próprio a pagar (Nota 20)
106.997
106.997
85.042
85.042
Receitas e custos diferidos (Nota 19)
34.297
49.929
41.756
52.097
-
18.373
-
9.095
Debêntures (Nota 15)
7.425
7.425
11.473
11.473
Outros
3.926
5.232
2.376
2.070
549.428
330.633
PASSIVOS CIRCULANTES
Adiantamento de clientes
Total dos passivos circulantes
409.686
379.000
PASSIVOS NÃO CIRCULANTES
Empréstimos e financiamentos (Nota 13)
1.156.984
1.385.281
501.863
501.503
Obrigações por aquisição de bens (Nota 16)
35.836
50.497
72.634
92.214
Debêntures (Nota 15)
300.000
300.000
300.000
300.000
Provisão para riscos (Nota 18.1)
24.377
24.663
20.715
21.360
Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 8)
102.648
101.934
49.114
48.135
Receitas e custos diferidos (Nota 19)
14.186
66.790
128.213
144.511
-
579
-
861
1.634.031
1.929.744
1.072.539
1.108.584
1.761.662
1.761.662
1.761.662
1.761.662
Gastos com emissão de ações
(21.016)
(21.016)
(21.016)
(21.016)
Ações em tesouraria
(37.408)
(37.408)
(34.258)
(34.258)
Reservas de capital
965.271
965.271
968.403
968.403
Reservas de lucros
629.008
626.696
Efeitos em transação de capital
(89.996)
(89.996)
-
-
3.207.521
3.205.209
3.091.037
3.088.892
-
131
-
127.468
Total do patrimônio líquido
3.207.521
3.205.340
3.091.037
3.216.360
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVO
5.251.238
5.684.512
4.494.209
4.703.944
Outros
Total dos passivos não circulantes
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (NOTA 20)
Capital social
Participações não controladoras
416.246
414.101
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
98
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
(VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS- R$,
EXCETO O LUCRO BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO, EM REAIS)
31 de dezembro de 2012
31 de dezembro de 2011
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
Receita operacional líquida (Nota 21)
696.305
961.873
608.402
676.252
Custo dos serviços prestados e imóveis vendidos (Nota 22)
(113.902)
(241.487)
(118.214)
(148.877)
Lucro bruto
582.403
720.386
490.188
527.375
Despesas administrativas - Sede (Nota 22)
(98.863)
(99.894)
(87.934)
(88.369)
Despesas administrativas - Shoppings (Nota 22)
(16.984)
(21.541)
(5.478)
(9.179)
Despesas com projetos para locação (Nota 22)
(23.893)
(33.358)
(10.021)
(12.229)
Despesas com projetos para venda (Nota 22)
(4.929)
(15.642)
(5.596)
(15.888)
Despesas de remuneração baseada em opções de ações (Nota 20)
(9.530)
(9.530)
(7.662)
(7.662)
Resultado de equivalência patrimonial (Nota 9)
97.647
2.873
6.005
2.143
Depreciações e amortizações
(6.394)
(6.843)
(6.102)
(5.347)
Outras receitas operacionais, líquidas
3.987
4.570
3.687
4.055
Lucro operacional antes do resultado financeiro
523.444
541.021
377.087
394.899
Resultado financeiro líquido (Nota 23)
(44.128)
(41.546)
28.041
31.559
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social
479.316
499.475
405.128
426.458
Correntes
(38.990)
(57.265)
(51.579)
(60.668)
Diferidos
(53.534)
(52.848)
(56.659)
(56.871)
Total de imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos
(92.524)
(110.113)
(108.238)
(117.539)
Lucro líquido do exercício
386.792
389.362
296.890
308.919
386.792
388.055
296.890
298.176
-
1.307
-
10.743
LUCRO BÁSICO POR AÇÕES (Nota 26)
2,1692
2,1762
1,6669
1,6741
LUCRO DILUÍDO POR AÇÕES (Nota 26)
2,1680
2,1751
1,6663
1,6735
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS:
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (NOTA 8)
LUCRO ATRIBUÍVEL A:
Proprietários da controladora
Participação de não controladores
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
99
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
(EM MILHARES DE REAIS- R$)
31 de dezembro de 2012
31 de dezembro de 2011
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
386.792
389.362
296.890
308.919
-
-
-
-
386.792
389.362
296.890
308.919
-
1.307
-
10.743
386.792
388.055
296.890
298.176
Lucro líquido do exercício
Outros resultados abrangentes
Resultado abrangente total do exercício
Resultado abrangente total atribuído a:
Participações não controladoras
Proprietários da controladora
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
100
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA CONTROLADORA
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
(VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS- R$)
CAPITAL SOCIAL
RESERVAS DE CAPITAL
RESERVAS DE LUCROS
Capital social
Gastos
com emissão
de ações
Opções
de ações
outorgadas
Reserva para
expansão
Ações em
tesouraria
Efeitos em
transações de
capital
Lucros
acumulados
TOTAL
1.761.662
(21.016)
34.941
186.548
747.697
21.481
249.344
(34.769)
-
-
2.945.888
Recompra de ações para manutenção em tesouraria (Nota 20.f)
-
-
-
-
-
-
-
(21.725)
-
-
(21.725)
Exercício de opção de ações
-
-
-
-
(8.445)
-
-
22.236
-
-
13.791
Opções de ações outorgadas
-
-
7.662
-
-
-
-
-
-
-
7.662
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(51.469)
(51.469)
Lucro líquido do exercício
-
-
-
-
-
-
-
-
-
296.890
296.890
Destinação do lucro líquido do exercício
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Constituição da reserva legal (Nota 20.b)
-
-
-
-
-
14.844
-
-
-
(14.844)
-
Juros sobre capital próprio (0,56182711 por ação) (Nota 20.g)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(100.000)
(100.000)
Constituição de reserva para expansão (Nota 20.c)
-
-
-
-
-
-
130.577
-
-
(130.577)
-
1.761.662
(21.016)
42.603
186.548
739.252
36.325
379.921
(34.258)
-
-
3.091.037
Recompra de ações para manutenção em tesouraria (Nota 20.f)
-
-
-
-
-
-
-
(42.683)
-
-
(42.683)
Exercício de opção de ações
-
-
-
-
(12.662)
-
-
39.533
-
-
26.871
Efeito em transações de capital (Nota 20.e)
-
-
-
-
-
-
-
-
(89.996)
-
(89.996)
Opções de ações outorgadas
-
-
9.530
-
-
-
-
-
-
-
9.530
Complemento de juros sobre capital próprio e dividendos (Nota 20.g)
-
-
-
-
-
-
(49.030)
-
-
-
(49.030)
Lucro líquido do exercício
-
-
-
-
-
-
-
-
-
386.792
386.792
Destinação do lucro líquido do exercício
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Constituição da reserva legal (Nota 20.b)
-
-
-
-
-
19.339
-
-
-
(19.339)
-
Juros sobre capital próprio (0,70082008 por ação) (Nota 20.g)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(125.000)
(125.000)
Constituição de reserva para expansão (Nota 20.c)
-
-
-
-
-
-
242.453
-
-
(242.453)
-
1.761.662
(21.016)
52.133
186.548
726.590
55.664
573.344
(37.408)
(89.996)
-
3.207.521
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010
Pagamento de dividendos complementares de 2010 (Nota 20.g)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
Reserva
Reserva de
especial de ágio ágio na emissão
na incorporação
de ações
Reserva legal
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
101
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO CONSOLIDADO
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
(VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS- R$)
CAPITAL SOCIAL
Gastos
com emissão
Capital social
de ações
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010
RESERVAS DE CAPITAL
RESERVAS DE LUCROS
Opções
de ações
outorgadas
Reserva
especial
de ágio na
incorporação
Reserva
de ágio na
emissão
de ações
Ajustes na
Reserva para controladora
Reserva legal expansão
(Nota 2.2)
Efeitos em
transações
de capital
Ações em
tesouraria
Lucros
acumulados
Total
Participações
não
controladoras
TOTAL
1.761.662
(21.016)
34.941
186.548
747.697
21.481
249.344
(2.765)
-
(34.769)
-
2.943.123
22.328
2.965.451
Amortização de diferido de controlada (Nota 2.3)
-
-
-
-
-
-
-
620
-
-
(620)
-
-
-
Equivalência patrimonial em controlada (Nota 2.3.)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(666)
(666)
-
(666)
Recompra de ações para manutenção em tesouraria (Nota 20.f)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(21.725)
-
(21.725)
-
(21.725)
Exercício de opção de ações
-
-
-
-
(8.445)
-
-
-
-
22.236
-
13.791
-
13.791
Opções de ações outorgadas
-
-
7.662
-
-
-
-
-
-
-
-
7.662
-
7.662
Pagamento de dividendos complementares (Nota 20.g)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(51.469)
(51.469)
-
(51.469)
Participações não controladoras
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
94.397
94.397
Lucro líquido do exercício
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
298.176
298.176
10.743
308.919
Destinação do lucro líquido do exercício
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Constituição da reserva legal (Nota 20.b)
-
-
-
-
-
14.844
-
-
-
-
(14.844)
-
-
-
Juros sobre capital próprio (0,56182711 por ação) (Nota 20.g)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(100.000)
(100.000)
-
(100.000)
Constituição de reserva para expansão (Nota 20.c)
-
-
-
-
-
-
130.577
-
-
-
(130.577)
-
-
-
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
1.761.662
(21.016)
42.603
186.548
739.252
36.325
379.921
(2.145)
-
(34.258)
-
3.088.892
127.468
3.216.360
Amortização de diferido de controlada (Nota 2.3)
-
-
-
-
-
-
-
938
-
-
(938)
-
-
-
Baixa de IR diferido sobre a amortização de diferido de controlada
-
-
-
-
-
-
-
(1.105)
-
-
-
(1.105)
-
(1.105)
Equivalência patrimonial em controlada (Nota 2.3.)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(325)
(325)
-
(325)
Recompra de ações para manutenção em tesouraria (Nota 20.f)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(42.683)
-
(42.683)
-
(42.683)
Exercício de opção de ações
-
-
-
-
(12.662)
-
-
-
-
39.533
-
26.871
-
26.871
Efeitos com transações de capital (Nota 20.e)
-
-
-
-
-
-
-
-
(89.996)
-
-
(89.996)
(128.644)
(218.640)
Opções de ações outorgadas
-
-
9.530
-
-
-
-
-
-
-
-
9.530
-
9.530
Complemento de juros sobre capital próprio e dividendos (Nota 20.g)
-
-
-
-
-
-
(49.030)
-
-
-
-
(49.030)
-
(49.030)
Lucro líquido do exercício
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
388.055
388.055
1.307
389.362
Destinação do lucro líquido do exercício
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Constituição da reserva legal (Nota 20.b)
-
-
-
-
-
19.339
-
-
-
-
(19.339)
-
-
-
Juros sobre capital próprio (0,70082008 por ação) (Nota 20.g)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(125.000)
(125.000)
-
(125.000)
Constituição de reserva para expansão (Nota 20.c)
-
-
-
-
-
-
242.453
-
-
-
(242.453)
-
-
-
1.761.662
(21.016)
52.133
186.548
726.590
55.664
573.344
(2.312)
(89.996)
(37.408)
-
3.205.209
131
3.205.340
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
102
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA O EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
(VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS - R$)
31 de dezembro de 2012
Fluxos de caixa de atividades operacionais
31 de dezembro de 2011
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
479.316
499.475
405.128
426.458
Depreciações e amortizações
64.257
74.715
53.194
60.381
Equivalência patrimonial
(97.647)
(2.873)
(6.005)
(2.143)
9.530
9.530
7.662
7.662
-
(1.307)
-
10.743
Apropriação das receitas e custos diferidos
(28.343)
(37.822)
(27.430)
(39.132)
Atualização de debêntures
26.599
26.599
11.473
11.473
Atualização de empréstimos e financiamentos
55.834
58.432
25.648
25.648
Atualizações de obrigações por aquisição de bens
9.222
12.896
1.075
1.458
Atualizações de transações com partes relacionadas
(1.971)
(1.971)
(580)
(580)
Atualizações contas a receber
(2.068)
(5.488)
(4.315)
(4.903)
(756)
(979)
(643)
(417)
LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS
Ajustes em:
Remuneração baseada em opções de ações
Participação de não controladores
Ajuste a valor presente
Outros
5.897
2.464
7.053
6.462
519.870
633.671
472.260
503.110
Terrenos e imóveis a comercializar
(7.533)
(42.076)
325
(424.000)
Contas a receber
(33.907)
(26.683)
(29.927)
(31.379)
Impostos a recuperar
33.354
52.309
(111.437)
(115.005)
552
151
(1.535)
(1.743)
Outros ativos
2.779
(9.614)
1.561
23
Contas a pagar
62.913
76.384
18.054
29.557
Obrigações por aquisição de bens
(32.993)
(45.956)
(33.798)
(8.758)
Impostos e contribuições a recolher
(34.874)
(51.378)
93.584
97.686
Impostos pagos
(28.103)
(45.290)
(62.012)
(69.806)
Receitas e custos diferidos
(26.519)
(46.419)
51.653
52.006
-
9.278
(10.879)
(1.784)
VARIAÇÃO DOS ATIVOS E PASSIVOS OPERACIONAIS
Depósitos judiciais
Adiantamento de clientes
Outras obrigações
CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS (APLICADO NAS) ATIVIDADES OPERACIONAIS
2.152
2.860
(234)
457.691
507.237
387.615
(464)
29.443
(continua)
103
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
(EM MILHARES DE REAIS)
31 de dezembro de 2012
Fluxos de caixa de atividades de investimento
31 de dezembro de 2011
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
(564.281)
-
(483.543)
2.732
Dividendos recebidos
32.250
9.801
2.571
-
Recebimento (pagamento) nas transações com partes relacionadas
(4.614)
(6.047)
(5.109)
(5.393)
368
334
(2.429)
(3.148)
Adições em propriedade para investimento
(639.238)
(1.134.856)
(564.310)
(655.727)
Baixa de propriedades para investimentos
6.442
24.510
107.741
109.726
(27.398)
(27.919)
(375)
(383)
772
772
83
83
28.614
28.807
80.870
80.780
(1.167.085)
(1.104.598)
(864.501)
(471.330)
Captação de empréstimos e financiamentos
854.472
966.347
243.749
243.389
Pagamento de empréstimos e financiamentos
(49.244)
(49.363)
(10.884)
(10.884)
Pagamento de juros dos empréstimos e financiamentos obtidos
(59.751)
(71.798)
(9.174)
(9.174)
-
-
-
(94.274)
Entrada de caixa decorrente de exercício de opção de ações
39.533
39.533
22.236
22.236
Recompra de ações p/ manutenção em tesouraria
(42.683)
(42.683)
(21.725)
(21.725)
Efeitos em transação de capital
-
(89.996)
-
-
Participação de não controladores
-
(92.474)
-
83.654
(12.662)
(12.662)
(8.445)
(8.445)
Captação de debêntures
-
-
300.000
300.000
Pagamento sobre debêntures
-
-
(100.000)
(100.000)
Pagamento de encargos sobre debêntures
(32.003)
(32.003)
(709)
(709)
Dividendos e juros sobre capital próprio pagos
(152.075)
(152.075)
(117.897)
(117.897)
Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento
545.587
462.826
297.151
286.171
Redução de caixa e equivalentes de caixa
(163.807)
(134.535)
(179.735)
(155.716)
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício
473.331
527.392
653.066
683.108
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício
309.524
392.857
473.331
527.392
REDUÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
(163.807)
(134.535)
(179.735)
(155.716)
Redução (aumento) em investimentos
Adições em imobilizado
Adições em intangível
Recebimento de juros de transações com partes relacionadas
Aplicações financeiras
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento
Fluxos de caixa de atividades de financiamento
Aumento (redução) do valor a pagar a partes relacionadas
Aumento (redução) de reserva de capital
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
104
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DEZEMBRO DE 2012
(VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS- R$)
Controladora
Controladora
31/12/2012
21/12/2011
762.296
663.426
Outras receitas
6.064
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
31/12/2012
21/12/2011
Federais
(163.587)
(170.319)
12.747
Estaduais
(704)
(47)
(1.814)
7.190
Municipais
(8.592)
(4.835)
766.546
683.363
(172.883)
(175.201)
Custo das mercadorias vendidas e serviços
(50.197)
(89.859)
Juros, variação cambial e monetária
(94.661)
(51.634)
Energia, serviços de terceiros e outros
(86.092)
(50.792)
Despesas de aluguéis
(7.947)
(6.891)
(136.289)
(140.651)
(102.608)
(58.525)
630.257
542.712
Dividendos/Juros sobre capital proprio
(125.000)
(151.469)
Lucros retidos
(261.792)
(145.421)
(386.792)
(296.890)
(715.491)
(578.738)
RECEITAS:
Receita das vendas e serviços
IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
VALOR ADICIONADO BRUTO
REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS
RETENÇÕES
Depreciação e amortização
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO
PELA ENTIDADE
(64.257)
566.000
(53.194)
489.518
VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO
(continua)
VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
Equivalência patrimonial
97.647
6.005
Receitas financeiras
51.844
83.215
149.491
89.220
715.491
578.738
Remuneração direta
(48.038)
(43.558)
Benefícios
(3.805)
(3.481)
FGTS
(1.365)
(1.083)
(53.208)
(48.122)
VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR
REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Pessoal
105
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO
PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 D DEZEMBRO DE 2012
(EM MILHARES DE REAIS)
Consolidado
31/12/2012
Consolidado
31/12/2011
RECEITAS
Receita das vendas e serviços
31/12/2012
31/12/2011
Impostos, taxas e contribuições
1.047.972
742.224
Federais
(193.391)
(183.955)
Outras receitas
6.669
13.116
Estaduais
(716)
(51)
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
(2.817)
7.432
Municipais
(20.455)
(15.254)
1.051.824
762.772
(214.562)
(199.260)
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Remuneração de capitais de terceiros
Custo das mercadorias vendidas e serviços
(167.773)
(111.862)
Juros, variação cambial e monetária
(98.901)
(52.097)
Energia, serviços de terceiros e outros
(105.524)
(62.648)
Despesas de aluguéis
(7.977)
(7.018)
(273.297)
(174.510)
(106.878)
(59.115)
778.527
588.262
(125.000)
(151.469)
(1.307)
(10.743)
(263.054)
(146.707)
(389.361)
(308.919)
(765.591)
(617.221)
Valor adicionado bruto
Dividendos/Juros sobre capital proprio
RETENÇÕES
Depreciação e amortização
Remuneração de capitais próprios:
(74.715)
(60.381)
Participação dos não-controladores nos lucros retidos
Lucros retidos
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO
PELA ENTIDADE
703.812
527.881
VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO
VALOR ADICIONADO RECEBIDO
EM TRANSFERÊNCIA
Equivalência patrimonial
2.873
2.143
Receitas financeiras
58.906
87.197
61.779
89.340
765.591
617.221
Remuneração direta
(49.181)
(44.813)
Benefícios
(4.244)
(3.968)
FGTS
(1.365)
(1.146)
(54.790)
(49.927)
VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Pessoal
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
106
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
31 DE DEZEMBRO DE 2012
(EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA)
1. INFORMAÇÕES
SOBRE A COMPANHIA
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Multiplan
Empreendimentos Imobiliários S.A. (“Companhia”, “Multiplan” ou
“Grupo Multiplan” quando referida em conjunto com suas controladas)
de 31 de dezembro de 2012 foram autorizadas para emissão pela
Administração em 14 de fevereiro de 2013. A Companhia foi constituída
como uma “sociedade anônima” domiciliada no Brasil, cujas ações
são negociadas na BM&FBovespa. A sede social da Companhia está
localizada na Avenida das Américas, 4.200 - Bloco 2 - 5° andar - Barra
da Tijuca. Rio de Janeiro - RJ.
A Companhia foi constituída em 30 de dezembro de 2005 e tem como
objeto social (a) o planejamento, a implantação, o desenvolvimento
e a comercialização de empreendimentos imobiliários de qualquer
natureza, residencial ou comercial, inclusive e especialmente centros
comerciais e polos urbanos desenvolvidos a partir deles; (b) a compra
e venda de imóveis e a aquisição e alienação de direitos imobiliários,
e sua exploração, por qualquer forma, inclusive mediante locação;
(c) a prestação de serviços de gestão e administração de centros
comerciais, próprios ou de terceiros; (d) a consultoria e assistência
técnica concernentes a assuntos imobiliários; (e) a construção civil,
a execução de obras e a prestação de serviços de engenharia e
correlatos no ramo imobiliário; (f) a incorporação, a promoção, a
administração, o planejamento e a intermediação de empreendimentos
imobiliários; (g) a importação e exportação de bens e serviços
relacionados às suas atividades; e (h) a aquisição de participação
societária e o controle de outras sociedades, bem como a participação
em associações com outras sociedades, sendo autorizada a celebrar
acordo de acionistas, com vistas a atender ou complementar seu
objeto social.
107
A Companhia detém participação direta e indireta,
em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, nos seguintes
empreendimentos:
Empreendimento
% de participação em
Localização
Início das operações
Dezembro2012
Dezembro2011
BHShopping
Belo Horizonte
1979
80,0
80,0
BarraShopping
Rio de Janeiro
1981
51,1
51,1
RibeirãoShopping
Ribeirão Preto
1981
76,2
76,2
MorumbiShopping
São Paulo
1982
65,8
65,8
ParkShopping
Brasília
1983
60,0
60,0
DiamondMall
Belo Horizonte
1996
90,0
90,0
São Paulo
1999
30,0
30,0
Curitiba
2003
84,0
84,0
Belo Horizonte
2004
96,5
96,5
Porto Alegre
2008
100,0
100,0
São Paulo
2009
60,0
30,0
Rio de Janeiro
1999
50,0
50,0
São Paulo
1999
62,5
62,5
Parkshopping São Caetano
São Caetano
2011
100,0
100,0
VillageMall
Rio de Janeiro
2012
100,0
-
ParkShoppingCampoGrande (*)
Rio de Janeiro
2012
90,0
-
São Paulo
2012
100,0
-
SHOPPING CENTERS
Shopping Anália Franco
ParkShoppingBarigui
Shopping Pátio Savassi
BarraShopping Sul
Vila Olímpia
New York City Center
Santa Úrsula
JundiaíShopping
(*) A partir da data de inauguração a parte relacionada WP Empreendimentos e Participações Ltda passou a ter direito a 10% da operação do Parkshopping Campo Grande. Vide maiores informações sobre essa operação na nota explicativa 5.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
A maioria dos shopping centers são regidos através de uma estrutura
denominada Condomínio “Pro Indiviso” - CPI. Os shoppings centers
não são pessoas jurídicas, mas unidades operadas sob uma
convenção, pela qual os proprietários (empreendedores) dividem todas
as receitas, custos e despesas. A convenção de CPI é uma opção
permitida pela legislação brasileira por um período de cinco anos,
podendo ser renovada. Por meio da convenção de CPI, cada coempreendedor possui uma participação sobre toda a propriedade, a
qual é indivisível. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia detém a
representação legal e a administração de todos os shopping centers
anteriormente mencionados.
e) Parque Shopping Maceió S.A. (anteriormente denominada
Halleiwa Empreendimentos Imobiliários S.A.)
Atua na construção e no desenvolvimento de empreendimentos
i m o b i l i á r i o s , i n c l u i n d o s h o p p i n g c e n t e r s , c o m p a rq u e s d e
estacionamento em terrenos localizados na Avenida Gustavo Paiva s/
nº, Cruz das Almas, Maceió. O controle da Parque Shopping Maceió
S.A. é compartilhado entre a Multiplan Empreendimentos Imobiliários
S.A. e a Aliansce Shopping Centers S.A., conforme definido pelo
Acordo de Acionistas, datado de 20 de maio de 2008.
f) Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda.(“Danville”)
A seguir, um resumo das atividades das principais investidas (vide
Atua no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários, incluindo
detalhes sobre a participação societária da Multiplan nessas investidas
a compra, venda, locação e incorporação de imóveis próprios, sem
na nota explicativa n°2):
prestação de serviços a terceiros, bem como a participação em outras
sociedades.
a) Multiplan Administradora de Shopping Centers Ltda.
Atua na gestão dos estacionamentos dos shopping centers próprios, g) Multiplan Greenfield I Empreendimento Imobiliário Ltda.
podendo também atuar na gestão, administração, promoção,
Atua em: (i) planejamento, implantação, desenvolvimento e
instalação e desenvolvimento de shopping centers de terceiros.
comercialização de empreendimentos imobiliários de qualquer
natureza; (ii) compra e venda de imóveis e aquisição e alienação
b) Sociedade em conta de participação (“SCP”)
de direitos imobiliários e sua exploração; (iii) prestação de serviços
Em 15 de fevereiro de 2006, foi constituída uma SCP entre a de gestão e administração de centros comerciais; (iv) consultoria
Companhia e sua controladora, Multiplan Planejamento, Participações e assistência técnica concernentes a assuntos imobiliários; (v)
e Administração S.A. (“MTP”), com o objetivo de explorar o construção civil, execução de obras e prestação de serviços de
empreendimento imobiliário residencial “Royal Green Península”.
engenharia e correlatos, no ramo imobiliário; e (vi) incorporação,
promoção, administração e planejamento de empreendimentos
c) MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda.
imobiliários.
A Companhia possui participação de 100% na MPH Empreendimentos
Imobiliários Ltda., sendo 50% através de sua controlada Morumbi
Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda.. A MPH
Empreendimentos Imobiliários Ltda. foi constituída em 1º de setembro
de 2006, tendo como objetivo social específico o desenvolvimento, a
participação e a posterior exploração de um shopping center na cidade
de São Paulo, o Vila Olímpia, no qual possui 60% de participação.
h) Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda.
Atua em (i) planejamento, implantação, desenvolvimento e
comercialização de empreendimentos imobiliários de qualquer
natureza; (ii) compra e venda de imóveis e aquisição e alienação
de direitos imobiliários e sua exploração; (iii) prestação de serviços
de gestão e administração de centros comerciais; (iv) consultoria
e assistência técnica concernentes a assuntos imobiliários; (v)
d) Manati Empreendimentos e Participações S.A. (“Manati”)
construção civil, execução de obras e prestação de serviços de
engenharia e correlatos, no ramo imobiliário; e (vi) incorporação,
Atua na exploração comercial e na administração, direta ou indireta,
promoção, administração e planejamento de empreendimentos
de estacionamento e do Shopping Center Santa Úrsula, localizado
imobiliários.
na cidade de Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo. O controle da
Manati é compartilhado entre a Multiplan e Aliansce Shopping Centers i) Ribeirão Residencial Empreendimento Imobiliário Ltda.
S.A., conforme definido pelo Acordo de Acionistas datado de 25 de (anteriormente denominada Multiplan Ribeirão Empreendimento
abril de 2008.
Imobiliário Ltda.)
Atua em (i) planejamento, implantação, desenvolvimento e
comercialização de empreendimentos imobiliários de qualquer
natureza; (ii) compra e venda de imóveis e aquisição e alienação
de direitos imobiliários e sua exploração; (iii) prestação de serviços
108
de gestão e administração de centros comerciais; (iv) consultoria
e assistência técnica concernentes a assuntos imobiliários; (v)
construção civil, execução de obras e prestação de serviços de
engenharia e correlatos, no ramo imobiliário; e (vi) incorporação,
promoção, administração e planejamento de empreendimentos
imobiliários.
j) Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda.
A Companhia possui participação de 100% na Morumbi Business
Center Empreendimento Imobiliário Ltda., a qual por sua vez
possui 50% de participação na MPH Empreendimentos Imobiliários
Ltda. Conforme mencionado no item 1(c), a MPH possui 60% de
participação no Shopping Vila Olímpia.
k) Multiplan Greenfield II Empreendimento Imobiliário Ltda.
Atua em (i) planejamento, implantação, desenvolvimento e
comercialização de empreendimentos imobiliários de qualquer
natureza; (ii) compra e venda de imóveis e aquisição e alienação
de direitos imobiliários e sua exploração; (iii) prestação de serviços
de gestão e administração de centros comerciais; (iv) consultoria
e assistência técnica concernentes a assuntos imobiliários; (v)
construção civil, execução de obras e prestação de serviços de
engenharia e correlatos, no ramo imobiliário; e (vi) incorporação,
promoção, administração e planejamento de empreendimentos
imobiliários.
l) Multiplan Greenfield III Empreendimento Imobiliário Ltda.
Atua em (i) planejamento, implantação, desenvolvimento e
comercialização de empreendimentos imobiliários de qualquer
natureza; (ii) compra e venda de imóveis e aquisição e alienação
de direitos imobiliários e sua exploração; (iii) prestação de serviços
de gestão e administração de centros comerciais; (iv) consultoria
e assistência técnica concernentes a assuntos imobiliários; (v)
construção civil, execução de obras e prestação de serviços de
engenharia e correlatos, no ramo imobiliário; e (vi) incorporação,
promoção, administração e planejamento de empreendimentos
imobiliários.
m) Multiplan Greenfield IV Empreendimento Imobiliário Ltda.
Atua em (i) planejamento, implantação, desenvolvimento e
comercialização de empreendimentos imobiliários de qualquer natureza;
(ii) compra e venda de imóveis e aquisição e alienação de direitos
imobiliários e sua exploração; (iii) prestação de serviços de gestão
e administração de centros comerciais; (iv) consultoria e assistência
técnica concernentes a assuntos imobiliários; (v) construção civil,
execução de obras e prestação de serviços de engenharia e correlatos,
no ramo imobiliário; e (vi) incorporação, promoção, administração e
planejamento de empreendimentos imobiliários.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
n) Jundiaí Shopping Center Ltda.
Atua em (i) compra, venda e incorporação de imóveis próprios,
sem prestação de serviços de qualquer natureza a terceiros; e (ii)
participação no capital social de outras sociedades.
o) Parkshopping Campo Grande Ltda.
Atua em (i) compra, venda e incorporação de imóveis próprios,
sem prestação de serviços de qualquer natureza a terceiros; e (ii)
participação no capital social de outras sociedades.
1.1. AUMENTO DE CAPITAL E CESSÃO DE ATIVOS E PASSIVOS
Nos dias 2 e 31 de maio de 2012, a Companhia aumentou o capital social da Jundiaí Shopping Center Ltda. em R$52.693 e R$79.759,
respectivamente, e da Parkshopping Campo Grande Ltda. em R$28.220 e R$39.001, respectivamente, mediante o aporte de propriedades
para investimentos detidas pela Companhia, assim como de todos os direitos e obrigações relativos a esses empreendimentos.
Em 30 de agosto e 30 de setembro de 2012, a Companhia aumentou o capital social da daParkshopping Corporate Empreendimento Imobiliário
Ltda. em R$1.732 e R$35.367, respectivamente, mediante o aporte de propriedades para investimentos detidas pela Companhia, assim como
de todos os direitos e obrigações relativos a esses empreendimentos.
p) Parkshopping Corporate Empreendimento Imobiliário Ltda.
Atua em (i) compra, venda e incorporação de imóveis próprios,
sem prestação de serviços de qualquer natureza a terceiros; e (ii)
participação no capital social de outras sociedades.
A Companhia continua a deter, de forma indireta, 100%
da participação nos empreendimentos mencionados acima.
Os ativos e passivos transferidos são como segue:
Jundiaí Shopping
Center Ltda.
Parkshopping
Campo Grande Ltda.
Parkshopping
Corporate Empreendimento
Imobiliário Ltda.
4.577
88
2.548
-
19.321
3.535
Contas a receber
8.730
17.005
640
Outros ativos circulantes
2.014
1.709
54
Ativo não circulante
1.618
5.244
-
230.109
145.330
33.724
247.048
188.697
40.501
5.778
19.146
3.402
83.511
60.359
-
25.307
41.971
TOTAL DOS PASSIVOS ASSUMIDOS
114.596
121.476
3.402
TOTAL DO ATIVO LÍQUIDO
132.452
67.221
37.099
q) Outras
Em setembro de 2006, a Companhia firmou Instrumento Particular de
Cessão de Contrato de Prestação de Serviços com suas controladas
Renasce-Rede Nacional de Shopping Centers Ltda., Multiplan
Administradora de Shopping Centers Ltda., CAA - Corretagem e
Consultoria Publicitária S/C Ltda., CAA - Corretagem Imobiliária Ltda.,
o qual determina que a partir de 1° de outubro de 2006 as controladas
cedem e transferem à Companhia todos os direitos e obrigações
decorrentes do contrato de prestação de serviços firmado entre estas
empresas e os shopping centers.
Assim, a Companhia passou a exercer inclusive as seguintes
atividades: (i) prestação de serviços especializados de corretagem e
assessoria de natureza promocional e publicitária, para locação e/
ou comercialização de espaços de uso comercial (“merchandising”);
(ii) prestação de serviços especializados de corretagem e assessoria
de negócios imobiliários em geral; e (iii) administração de shopping
centers.
ATIVO:
Caixa e equivalentes de caixa
Aplicações financeiras
Imobilizado/Propriedade para investimento
TOTAL DOS ATIVOS ADQUIRIDOS
PASSIVO:
Passivo circulante
Empréstimos e financiamentos (i)
Outros passivos
-
(i) Tendo em vista que os shoppings Jundiaí (SP) e Campo Grande (RJ) passaram a ser controlados por sociedades de propósito especifico
integralmente detidas pela Companhia, os recursos provenientes de empréstimos e financiamentos contratados pela Companhia para estes
empreendimentos foram integralmente transferidos para as respectivas sociedades, conforme comunicação enviada à instituição financeira em 13 de
abril de 2012. Em 26 de dezembro de 2012, a Companhia recebeu da instituição financeira autorização para substituir a Multiplan Empreendimentos
Imobiliários S.A. por suas controladas Jundiaí Shopping Center Ltda e Parkshopping Campo Grande Ltda. como parte devedoras.
109
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
2.
APRESENTAÇÃO
DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS E
POLÍTICAS CONTÁBEIS
2.2. BASE DE ELABORAÇÃO
As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no
custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros
mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas
contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor
justo das contraprestações pagas em troca de ativos.
2.1.
2.3. BASE DE CONSOLIDAÇÃO
As demonstrações financeiras da Companhia compreendem:
As demonstrações financeiras consolidadas são compostas pelas
demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas em
31 de dezembro de 2012 e 2011, apresentadas a seguir:
DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE
E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as Normas
Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”),aplicáveis a entidades
de incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC), pela Comissão de Valores Mobiliários
(CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
As demonstrações financeiras individuais da controladora foram
preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas
na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações
e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis
- CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC e pela
Comissão de Valores Mobiliários - CVM.
As demonstrações financeiras individuais apresentam a avaliação dos
investimentos em controladas, em empreendimentos controlados em
conjunto pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a
legislação brasileira vigente. Desta forma, essas demonstrações financeiras
individuais não são consideradas como estando em conformidade com as
IFRSs, que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações
separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo.
Como as diferenças entre o patrimônio liquido consolidado e o resultado
consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas
demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as
IFRSs e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido
e resultado da controladora, constantes nas demonstrações financeiras
individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil não são materiais e estão detalhadas na nota explicativa 2.3,
a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras
individuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado.
110
% DE PARTICIPAÇÃO
31 de dezembro 2012
31 de dezembro 2011
Razão social
Direta
Indireta
Direta
Indireta
RENASCE - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda.
99,99
-
99,99
-
CountyEstatesLimited (a)
-
99,00
-
99,00
EmbassyRow Inc. (a)
-
99,00
-
99,00
EMBRAPLAN - Empresa Brasileira de Planejamento Ltda. (b)
99,99
-
99,99
-
CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C Ltda.
99,00
-
99,00
-
Multiplan Administradora de Shopping Centers Ltda.
99,00
-
99,00
-
CAA Corretagem Imobiliária Ltda.
99,61
-
99,61
-
MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda.(d)
50,00
50,00
41,96
-
Manati Empreendimentos e Participações S.A.
50,00
-
50,00
-
Parque Shopping Maceió S.A.
50,00
-
50,00
-
Danville SP Participações Ltda.
99,99
-
99,99
-
Multiplan Holding S.A.
100,00
-
100,00
-
Multiplan Greenfield I Empreendimento Imobiliário Ltda.
99,99
-
99,99
-
Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda.
99,99
-
99,99
-
Ribeirão Residencial Empreendimento Imobiliário Ltda.
99,99
-
99,99
-
Multiplan Greenfield II Empreendimento Imobiliário Ltda.
99,99
-
99,99
-
Multiplan Greenfield III Empreendimento Imobiliário Ltda.
99,99
-
99,99
-
Multiplan Greenfield IV Empreendimento Imobiliário Ltda.
99,99
-
99,99
-
Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda.
99,99
-
99,99
-
Pátio Savassi Administração de Shopping Center Ltda.
100,00
-
100,00
-
Jundiaí Shopping Center Ltda. (c)
99,99
-
99,99
-
Parkshopping Campo Grande Ltda. (c)
99,99
-
99,99
-
Parkshopping Corporate Empreendimento Imobiliário Ltda (c)
99,99
-
99,99
-
(a) Empresas localizadas no exterior.
(b) Empresa paralisada operacionalmente desde 2003.
(c) Durante o exercício de 2011, essas empresas se encontravam em fase pré-operacional sendo suas operações iniciadas em 2012 com a inauguração dos shopping
centers e empreendimentos imobiliários. Maiores detalhes vide nota explicativa 1.1.
(d) Vide detalhes de alteração de participação na nota 9.a.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação
que o da controladora, utilizando políticas contábeis consistentes.
Todos os saldos intragrupo e as receitas e despesas oriundas de transações intragrupo, são eliminadas.
Para as controladas Manati Empreendimentos e Participações S.A. e Parque Shopping Maceió S.A.,
cujos acordos de acionistas preveem o controle compartilhado, a consolidação incorpora as contas de
ativo, passivo e resultado, proporcionalmente à participação total detida no capital social da respectiva
controlada em conjunto, com base nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2012 e de
2011 dessas empresas demonstradas a seguir:
Manati Empreendimentos
Participações S.A.
31 de dezembro 2012
31 de dezembro 2011
ATIVO
Circulante
31 de dezembro 2011
9.893
7.380
Receita líquida
7.729
6.461
9.893
7.380
Custo dos serviços prestados e imóveis vendidos
(5.562)
(5.346)
2.167
1.115
Despesas administrativas - sede
(52)
(47)
(710)
(482)
1.405
586
552
822
1.957
1.408
Correntes
(458)
(276)
Diferidos
(219)
874
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
1.280
2.006
Resultado bruto
46
253
Imposto de renda e contribuição social diferidos
1.428
1.648
Despesas administrativas - shoppings
Propriedade para investimento
58.279
59.170
Depreciações e amortizações
2.051
2.108
61.804
63.179
Resultado financeiro
71.697
70.559
Lucro antes do imposto de renda e contribuição social
Intangível
31 de dezembro 2012
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO
NÃO CIRCULANTE:
Contas a receber
Manati Empreendimentos
Participações S.A.
Lucro antes do resultado financeiro
Imposto de renda e contribuição social
PASSIVO
Circulante
Não circulante
1.102
1.196
1.019
1.067
Capital social
72.636
72.636
Prejuízos acumulados
(3.060)
(4.340)
69.576
68.296
71.697
70.559
Patrimônio líquido:
111
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Parque Shopping Maceió S.A.
31 de dezembro 2012
31 de dezembro 2011
A conciliação entre o patrimônio líquido e o lucro líquido
do exercício entre a controladora e consolidado é como segue:
ATIVO
31 de dezembro 2012
Circulante
892
852
Controladora
Não circulante:
Despesa antecipada
-
720
Títulos e valores mobiliários (1)
3.236
-
Propriedade para investimento
132.474
50.790
26
Equivalência patrimonial sobre o resultado
da County no exercício (a)
31 de dezembro 2011
Patrimônio
líquido
Lucro líquido
do exercício
Patrimônio
líquido
Lucro líquido
do exercício
3.207.521
386.792
3.091.037
296.890
-
325
-
666
-
-
Ajuste imposto de renda e contribuição
social diferidos (b)
(1.105)
-
6
Ativo diferido (c)
(1.207)
938
(2.145)
620
1.018
1.018
CONSOLIDADO
3.205.209
388.055
3.088.892
298.176
136.754
52.534
137.646
53.386
Circulante
5.960
50
Não circulante:
34.348
-
Intangível
Diferido
PASSIVO
Patrimônio líquido
Capital social
29.893
29.894
Adiantamento para futuro aumento de capital
73.012
26.012
(5.567)
(2.570)
97.338
53.336
137.646
53.386
(3.230)
(2.316)
232
74
(2.998)
(2.242)
(2.998)
(2.242)
Prejuízos acumulados
Demonstração do resultado
Despesas administrativas - projetos
Resultado financeiro
PREJUÍZO DO EXERCÍCIO
(1) R$1.618 referente à participação de 50% da Companhia se encontra apresentado na rubrica
“Outros - Ativos não Circulantes” nas demonstrações financeiras consolidadas.
112
(a) A controlada Renasce detém 100% do capital social da empresa County cuja atividade principal é a participação
na controlada Embassy. Para fins de uma adequada apuração do balanço individual e consolidado da Multiplan,
a companhia procedeu ajustes no patrimônio líquido da Renasce e cálculo do investimento somente para fins
de consolidação. O ajuste refere-se à participação sobre o resultado da County não espelhado na equivalência patrimonial da Renasce calculada e registrada pela Companhia.
(b) Ajuste decorrente de mudança no regime de tributação de controlada.
(c) Ajuste referente à baixa do ativo diferido nas controladas apenas para fins de consolidado.
2.4. INVESTIMENTO EM CONTROLADAS
O investimento da Multiplan em suas controladas é contabilizado com base no método de equivalência
patrimonial, o investimento nas controladas são contabilizados no balanço patrimonial ao custo,
adicionado das mudanças após a aquisição da participação societária nas controladas.
A demonstração do resultado reflete a parcela dos resultados das operações das controladas. Quando
uma mudança for diretamente reconhecida no patrimônio das controladas, a Companhia reconhecerá
sua parcela nas variações ocorridas e divulgará esse fato, quando aplicável, na demonstração das
mutações do patrimônio líquido. Os ganhos e as perdas não realizados, resultantes de transações entre
a Companhia e as controladas, são eliminados de acordo com a participação mantida nas controladas.
As participações societárias nas controladas serão demonstradas na demonstração do resultado como
equivalência patrimonial, representando o lucro líquido atribuível aos acionistas das controladas.
As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação
que as da Companhia. Quando necessário, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis
estejam de acordo com as adotadas pela Companhia.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
2.5. MOEDA FUNCIONAL E DE APRESENTAÇÃO
DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A moeda funcional da Companhia e de suas controladas no Brasil é
o real, mesma moeda de preparação e apresentação das demonstrações financeiras da Companhia e controladas.
2.6.
RECONHECIMENTO DE RECEITA
Locação de lojas
Os locatários das unidades comerciais geralmente pagam um aluguel
que corresponde ao maior entre um valor mínimo mensal, reajustado
anualmente com base na variação do Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna - IGP-DI, e um montante obtido pela aplicação
de um percentual sobre a receita bruta de vendas de cada locatário.
A Companhia registra suas operações com locação de lojas como
arrendamentos mercantis operacionais. O valor mínimo do aluguel
estabelecido, incluindo os aumentos fixos periódicos previstos nos
contratos e excluindo os reajustes inflacionários, são reconhecidos na
proporção da participação da Companhia em cada empreendimento,
em bases lineares durante os prazos dos respectivos contratos,
independentemente da forma de recebimento.
A Companhia, suas controladas e controladas em conjunto possuem
sazonalidade em suasoperações. Historicamente, datas festivas e
feriados, tais como Natal, Dia das Mães, entre outrosacarretam em
impacto positivo nas vendas dos nossos shopping centers.
Cessão de direitos
Os contratos de cessão de direitos (luvas ou cessão de estrutura
técnica dos shopping centers) são contabilizados como receitas
diferidas, no passivo, no momento de sua assinatura. O resultado
com cessão de direitos, incluindo as receitas de cessão de direitos,
as recompras de ponto e as luvas invertidas (aporte de recursos dado
pelo empreendedor ao lojista a título de incentivo para sua entrada
no shopping) e despesas de corretagem, são reconhecidos de forma
linear, com base no prazo do contrato de aluguel das lojas a que se
referem, a partir do início da locação.
Venda de imóveis
Nas vendas a prazo de unidade concluída, o resultado é apropriado no
momento em que a venda é efetivada, independentemente do prazo
de recebimento do valor contratual.
113
Os juros prefixados são apropriados ao resultado observando-se o
regime de competência, independentemente de seu recebimento.
A Companhia adota como prática contábil o reconhecimento das
receitas e dos correspondentes custos das operações de incorporação
imobiliária com base na OCPC 01 (R1), ou seja, com base no
percentual de evolução das obras. Segundo o disposto na OCPC
04, um contrato de construção de um imóvel pode se enquadrar no
CPC 17 Contratos de Construção ou no CPC 30 Receitas. Caso o
contrato se enquadre no CPC 17, o reconhecimento do resultado
ocorrerá de acordo com o andamento da obra. Assumindo a hipótese
de enquadramento ao CPC 30, a discussão se desloca para a questão
da transferência de controle, riscos e benefícios significativos de
forma contínua ou em um único evento (“entrega da chave”). Caso
a transferência seja feita de forma contínua, o resultado deverá ser
reconhecido de acordo com a evolução da obra. Caso contrário,
ocorrerá somente na entrega das chaves. Os procedimentos efetuados
pela Companhia são os seguintes: Os custos incorridos são acumulados na rubrica ”Estoques” (imóveis
em construção) e apropriados integralmente ao resultado quando as
unidades são vendidas. Após a venda, os custos a incorrer para a
conclusão da unidade em construção são apropriados ao resultado
na medida em que ocorrem.
•
É apurado o percentual do custo incorrido das unidades vendidas, incluindo o terreno, em relação ao seu custo total orçado e previsto
até a conclusão da obra. Esse percentual encontrado é aplicado
sobre o preço de venda das unidades vendidas, ajustado pelas
despesas comerciais e demais condições dos contratos. O resultado
encontrado é registrado como receita em contrapartida de contas a
receber ou de eventuais adiantamentos que tenham sido recebidos.
A partir desse momento e até que a obra esteja concluída, o preço
de venda da unidade será reconhecido no resultado, como receita,
proporcionalmente à evolução dos custos que serão incorridos para a
conclusão da unidade em construção, em relação ao custo total orçado.
As alterações na execução e nas condições do projeto, bem como na
lucratividade estimada, incluindo as mudanças resultantes de cláusulas
contratuais de multa e de quitações contratuais, que poderão resultar
em revisões de custos e de receitas, são reconhecidas no período em
que tais revisões são efetuadas.
•
Os montantes da receita de venda apurada, incluindo a atualização
monetária, líquido das parcelas já recebidas, são contabilizados
como contas a receber, ou como adiantamentos de clientes,
conforme aplicável.
Estacionamento
Refere-se à receita com a exploração de estacionamentos dos
shopping centers. apropriada ao resultado de acordo com o regime
de competência.
Serviços
Refere-se à receita com a prestação de serviços de corretagem e
assessoria de natureza promocional e publicitária, para locação e/
ou comercialização de espaços de uso comercial (“merchandising”),
receita com a prestação de serviços especializados de corretagem
e assessoria de negócios imobiliários em geral, receita com a
administração de obras e receita com a administração de shopping
centers. Essas receitas são apropriadas ao resultado de acordo com
o regime de competência.
2.7. RECONHECIMENTO DAS DESPESAS
As despesas são reconhecidas no resultado pelo regime de
competência.
2.8. INSTRUMENTOS FINANCEIROS - RECONHECIMENTO INICIAL E MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE
Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data
em que a Companhia se torna parte de suas disposições. Quando
reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido
dos custos de transação diretamente atribuíveis à sua aquisição ou
emissão, exceto no caso de ativos e passivos financeiros classificados
na categoria ao valor justo por meio do resultado, em que tais custos
são diretamente lançados no resultado do exercício. Sua mensuração
subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras
estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos
financeiros.
(i) Ativos financeiros
Reconhecimento inicial e mensuração
Ativos financeiros são classificados como ativos financeiros a valor
justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, investimentos
mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda,
conforme a situação. A Companhia determina a classificação de seus
ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial, quando
ela se torna parte das disposições contratuais doinstrumento.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo,
acrescido, no caso de investimentos não designados a valor justo por
meio do resultado, dos custos de transação atribuíveis à aquisição do
ativo financeiro.
Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são:
caixa e equivalentes de caixa, aplicação financeira restrita (apresentada
da rubrica “Outros - Ativos não circulantes”), contas a receber de
clientes e contas a receber de partes relacionadas.
Mensuração subsequente
A mensuração dos ativos financeiros depende de sua classificação,
que pode ser da seguinte forma:
Ativos financeiros mensurados ao valor justo
por meio do resultado
Incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos
designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do
resultado. São classificados como mantidos para negociação se
originados com o propósito de venda ou recompra no curto prazo. A
cada data de balanço são mensurados pelo seu valor justo. Os juros,
a correção monetária, a variação cambial e as variações decorrentes
da avaliação ao valor justo são reconhecidos no resultado quando
incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras.
Ativos financeiros mantidos até o vencimento
Incluem ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou
determináveis com vencimentos definidos para os quais a Companhia
tem intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento.
Após reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado
pelo método da taxa efetiva de juros. Esse método utiliza uma taxa
de desconto que quando aplicada sobre os recebimentos futuros
estimados, ao longo da expectativa de vigência do instrumento
financeiro, resulta no valor contábil líquido. Os juros, a atualização
monetária e a variação cambial, menos as perdas do valor recuperável,
quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos
na linha de receitas ou despesas financeiras.
Ativos financeiros disponíveis para venda
Os ativos financeiros disponíveis para venda correspondem a ativos
financeiros não derivativos designados como “disponíveis para venda”
ou não são classificados como: (a) empréstimos e recebíveis, (b)
investimentos mantidos até o vencimento, ou (c) ativos financeiros ao
valor justo por meio do resultado.
114
Empréstimos e recebíveis
Incluem ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos
ou determináveis porém não cotados em mercado ativo. Após
reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo
método da taxa efetiva de juros. Os juros, a atualização monetária e
a variação cambial, menos as perdas do valor recuperável, quando
aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha
de receitas ou despesas financeiras.
(ii) Passivos financeiros
Os passivos financeiros são classificados como “Passivos financeiros
ao valor justo por meio do resultado” ou “Outros passivos financeiros”.
Reconhecimento inicial e mensuração
Passivos financeiros não mensurados
ao valor justo por meio do resultado
Os outros passivos financeiros (incluindo empréstimos, fornecedores
e outras contas a pagar) são mensurados pelo valor de custo
amortizado utilizando o método de juros efetivos.
O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo
amortizado de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros
pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta
exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (inclusive honorários
e pontos pagos ou recebidos que constituem parte integrante da
taxa de juros efetiva, custos da transação e outros prêmios ou
descontos) ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou,
quando apropriado, por um período menor, para o reconhecimento
inicial do valor contábil líquido.
Passivos financeiros são classificados como passivos financeiros a
valor justo por meio do resultado, empréstimos e financiamentos, ou
como derivativos classificados como instrumento de hedge, conforme
o caso. A Companhia determina a classificação de seus passivos
financeiros no momento de seu reconhecimento inicial.
Os ativos e passivos financeiros da Companhia estão detalhado na
nota explicativa 25.
2.9.
AJUSTE A VALOR PRESENTE DE ATIVOS
Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no
caso de empréstimos e financiamentos, são acrescidos do custo de
transação diretamente relacionado.
E PASSIVOS
Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são:
empréstimos e financiamentos, debêntures e obrigações por aquisição
de bens.
Mensuração subsequente
A mensuração dos passivos financeiros depende de sua classificação,
que pode ser da seguinte forma:
Passivos financeiros mensurados ao valor
justo por meio do resultado
Incluem passivos financeiros usualmente negociados antes do
vencimento e passivos designados no reconhecimento inicial ao valor
justo por meio do resultado. A cada data de balanço são mensurados
pelo seu valor justo. Os juros, a atualização monetária, a variação
cambial e as variações decorrentes da avaliação ao valor justo, quando
aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos.
Os ativos e passivos monetários de longo prazo são atualizados
monetariamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente.
O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto
prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em
relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Para fins
de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presente é
calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e
a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos
ativos e passivos conforme descrito na nota explicativa 4.
2.10.
AÇÕES EM TESOURARIA
Instrumentos patrimoniais próprios que são readquiridos (ações em
tesouraria) são reconhecidos ao custo e deduzidos do patrimônio
líquido. Nenhum ganho ou perda é reconhecido na demonstração
do resultado na compra, venda, emissão ou cancelamento dos
instrumentos patrimoniais próprios da Companhia.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
2.11.
PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO
As propriedades para investimento são registradas pelo custo de
aquisição, formação ou construção, deduzido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear a taxas que levam
em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens. Os gastos
incorridos com reparos e manutenção são contabilizados somente se
os benefícios econômicos associados a esses itens forem prováveis
e os valores forem mensurados de forma confiável, enquanto os demais gastos são registrados diretamente no resultado quando incorridos. A recuperação das propriedades para investimento por meio
das operações futuras, as vidas úteis e o valor residual destes são
acompanhados periodicamente e ajustados de forma prospectiva, se
necessário. O valor justo das propriedades para investimento é determinado anualmente em dezembro, somente para fins de divulgação.
2.12.
IMOBILIZADO
O imobilizado é registrado pelo custo de aquisição, formação ou construção, deduzido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear à taxas que levam em consideração o tempo
de vida útil estimado dos bens. Os gastos incorridos com reparos e
manutenção são contabilizados somente se os benefícios econômicos associados a esses itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável, enquanto que os demais gastos são registrados diretamente no resultado quando incorridos. A recuperação dos
ativos imobilizados por meio das operações futuras bem como as vidas úteis e o valor residual dos mesmos são acompanhadas e revisadas periodicamente e ajustados de forma prospectiva, se necessário.
2.13.
ARRENDAMENTO MERCANTIL
a evolução da obra. Todos os demais custos de empréstimos são
registrados em despesa no período em que são incorridos.
2.15.
Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados no
reconhecimento inicial ao custo de aquisição e, posteriormente,
deduzidos da amortização acumulada e das perdas do valor
recuperável, quando aplicável. Os ágios apurados na aquisição
de investimentos e investimentos totalmente incorporados, até 31
de dezembro de 2008 e que têm como fundamento econômico a
rentabilidade futura, foram amortizados até 31 de dezembro de 2008
de forma linear pelo prazo previsto para recuperação, projetada para
no máximo cinco anos. A partir de 1° de janeiro de 2009, não são mais
amortizados e continuam a ser submetidos a teste anual para análise
de perda do seu valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados de acordo
com sua vida útil- econômica estimada e, quando são identificadas
indicações de perda de seu valor recuperável, submetidos a teste para
análise de perda no seu valor recuperável. Os ativos intangíveis com
vida útil indefinida não são amortizados, porém são submetidos a teste
anual para análise de perda no seu valor recuperável.
2.16.
2.14.
CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS
Os juros e encargos financeiros, referentes aos financiamentos obtidos para a aplicação nas obras em andamento, são capitalizados
até o momento da entrada em operação dos bens e são depreciados
considerando os mesmos critérios e vida útil determinados para o
item de propriedades para investimento aos quais foram incorporados e capitalizados,os juros classificados em Terrenos e imóveis a
comercializar, estão sendo apropriados ao resultado de acordo com
115
TERRENOS E IMÓVEIS A COMERCIALIZAR
Avaliados ao custo de aquisição ou construção, que não excede
o valor de mercado. A companhia considera no ativo circulante os
empreendimentos que já estão lançados e dessa forma, disponíveis
para venda. Os demais empreendimentos são classificados no ativo
não circulante.
2.17.
Os contratos de arrendamento mercantil operacional são reconhecidos como despesa em uma base sistemática que represente o período em que o benefício sobre o ativo arrendado é obtido, mesmo que
tais pagamentos não sejam feitos nessa base.
ATIVOS INTANGÍVEIS
PERDA POR REDUÇÃO AO VALOR
RECUPERÁVEL DE ATIVOS NÃO FINANCEIROS
A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos
com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias
econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar
deterioração ou perda de seu valor recuperável. Se tais evidências
forem identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor
recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o
valor contábil líquido ao valor recuperável.
O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora
de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor
líquido de venda.
de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de
caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível,
com base em contrato de venda firme em uma transação em bases
cumulativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por
despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de
venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou
no preço da transação mais recente com ativos semelhantes.
No caso do ágio pago na aquisição de investimentos, o valor recuperável
é estimado anualmente. Uma perda por redução no valor recuperável
é reconhecida se o valor contábil do ágio alocado em“UGC - unidade
geradora de caixa”, exceder o seu valor recuperável. O valor recuperável
do ágio é apurado através de sua comparação com o valor justo das
propriedades para investimentos que deram origem ao ágio. As premissas
utilizadas para a determinação do valor justo das propriedades para
investimentos estão detalhadas na nota explicativa 10.
Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no
resultado. Perdas reconhecidas referentes a “UGCs” são inicialmente
alocadas na redução de qualquer ágio alocado a esta “UGC”, e
subsequentemente na redução dos outros ativos desta “UGC’.
Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é
revertida. Quanto a outros ativos, as perdas de valor recuperável são
revertidas somente na condição em que o valor contábil do ativo não
exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação
ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. A
Companhia não identificou perdas (impairment) a serem reconhecidas
em nenhum dos exercícios apresentados.
2.18.
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Incluem caixa, saldos positivos em conta corrente e aplicações
financeiras resgatáveis a qualquer prazo e sem risco de mudança
significativa de seu valor de mercado. As aplicações financeiras
incluídas em equivalentes de caixa são classificadas na categoria
“ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado”.
2.19.
CONTAS A RECEBER
Apresentadas a valores contratuais incluindo, quando aplicável,
rendimentos e variações monetárias auferidas. A provisão para devedores
duvidosos éconstituída em montante considerado suficiente pela
Administração para cobrir as prováveis perdas na realização do contas a
receber considerando os critérios descritos na nota explicativa 4.
Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros
estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa
de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
2.20.
PROVISÕES
2.22.
TRIBUTAÇÃO
As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal
ou presumida) resultante de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja
provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa
das considerações requeridas para liquidar a obrigação no final de
cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas
relativos à obrigação.
As receitas de vendas e serviços estão sujeitas aos seguintes
impostos e contribuições, pelas alíquotas básicas a seguir:
Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa
estimados para liquidar a obrigação, seu valor contábil corresponde
ao valor presente desses fluxos de caixa (em que o efeito do valor
temporal do dinheiro é relevante).
Contribuição para o
Programa de Integração
Social
A Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos.
Provisões são constituídas para todos os processos judiciais e
administrativos para os quais é provável que haja uma saída de
recursos para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa
razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda
inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, a
jurisprudência disponível, as decisões mais recentes nos tribunais e
sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos
advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar
em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição
aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais
identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.
As principais contingências cujos riscos foram avaliados como
possíveis estão divulgadas na Nota explicativa 18.
2.21.
OUTROS PASSIVOS E ATIVOS
Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui
uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento
passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido
para liquidá-la. Alguns passivos envolvem incertezas quanto ao prazo
e valor, sendo estimados à medida que são incorridos e registrados
por meio de provisão. As provisões são registradas tendo como base
as melhores estimativas do risco envolvido.
Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus
benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia
e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança.
Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando é
provável que sua realização ou liquidação ocorra nos próximos 12
meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.
Alíquotas controladora
e controladas
Nome do tributo
Contribuição para
o Financiamento da
Seguridade Social
Imposto sobre serviço
de qualquer natureza
Sigla
Lucro real
Lucro
presumido
PIS
1,65%
0,65%
COFINS
7,6%
3,0%
As antecipações ou os valores passíveis de compensação são
demonstrados pelo líquido no ativo ou passivo circulante ou não
circulante, de acordo com a previsão de sua realização.
2.23.
ISS
2% a 5%
2% a 5%
Esses encargos são apresentados como deduções de vendas
na demonstração do resultado. Os créditos decorrentes da não
cumulatividade de PIS/COFINS são apresentados dedutivamente
das despesas e receitas operacionais na demonstração do resultado.
Os débitos decorrentes das receitas financeiras e os créditos
decorrentes das despesas financeiras estão apresentados
dedutivamente nessas próprias linhas na demonstração do resultado.
A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a
contribuição social. O imposto de renda é computado sobre o lucro
tributável pela alíquota de 25% enquanto a contribuição social é
computada pela alíquota de 9% sobre o lucro tributável, reconhecidos
pelo regime de competência, portanto as adições ao lucro contábil de
despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas,
temporariamente não tributáveis, para apuração do lucro tributável
corrente, geram créditos ou débitos tributários diferidos.
A Companhia compensa seus prejuízos fiscais e bases negativas
com o lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas na
legislação do imposto de renda e da contribuição social, observado
o limite máximo, para a compensação, de 30% do referido lucro
ajustado.
Os créditos tributários diferidos decorrentes de prejuízo fiscal,
base negativa da contribuição social e diferenças temporárias são
calculados à alíquota de 34% e reconhecidos na extensão em que
seja provável que existirá base tributável positiva para que possam
ser utilizados.
Conforme facultado pela legislação tributária, as empresas integrantes
116
do Grupo Multiplan que tiveram receita bruta anual do exercício
imediatamente anterior inferior a R$48.000 optaram pelo regime do
lucro presumido. A provisão para imposto de renda é constituída
trimestralmente, à alíquota de 15%, acrescida de adicional de 10%
(sobre a parcela que exceder R$60 do lucro presumido por trimestre),
aplicada sobre a base de 32% das receitas de vendas. A contribuição
social é calculada à alíquota de 9% sobre a base de 32% das receitas
de vendas. As receitas financeiras e demais receitas são tributadas
integralmente de acordo com as alíquotas normais de imposto de
renda e contribuição social.
REMUNERAÇÃO BASEADA EM AÇÕES
A Companhia outorgou aos administradores, empregados e
prestadores de serviços da Companhia ou de outras sociedades sob
seu controle, eleitos como participantes do programa, opções de
compra de ações liquidáveis em ações, as quais somente poderão
ser exercidas após prazos específicos de carência. Essas opções são
mensuradas ao valor justo, determinado pelo método de avaliação
Black-Scholes nas datas em que os programas de remuneração são
concedidos, e são reconhecidas no resultado operacional, na rubrica
“Despesa de remuneração baseada em opção de ações”, linearmente
a partir dos períodos de carência, em contrapartida à conta “Opções
de ações outorgadas” em reservas de capital no patrimônio líquido.
Vide maiores detalhes descritos na Nota explicativa n° 20 h.
2.24.
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (“DVA”)
Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada
pela Companhia e sua distribuição durante determinado período
e é apresentada pela Companhia, conforme requerido pela CVM,
como parte de suas demonstrações financeiras individuais e como
informação suplementar às demonstrações financeiras consolidadas,
pois não é uma demonstração prevista e nem obrigatória conforme
as IFRSs.
A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros
contábeis que servem de base de preparação das demonstrações
financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta
a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas (receita
bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre a mesma, as
outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação
duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas
e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo
os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e
o valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência
patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da
DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas
e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração
de capitais próprios.
2.25.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
A Companhia classifica na demonstração do fluxo de caixa os juros
pagos como atividade de financiamento e os dividendos recebidos
como atividade de investimento por entender que os juros representam
custos para obtenção de seus recursos financeiros e os dividendos
representam retorno de seus investimentos.
2.26.
ESTIMATIVAS CONTÁBEIS SIGNIFICATIVAS
São realizadas para mensuração e reconhecimento de certos
ativos e passivos das demonstrações financeiras da Companhia
e de suas controladas. A determinação dessas estimativas levou
em consideração experiências de eventos passados e correntes,
pressupostos relativos a eventos futuros e outros fatores objetivos e
subjetivos. Itens significativos sujeitos a estimativas incluem a seleção
de vidas úteis do ativo imobilizado e de ativos intangíveis, a provisão
para créditos de liquidação duvidosa, o custo estimado a incorrer, o
custo orçado total dos empreendimentos imobiliários, a provisão para
perdas nos investimentos, a análise de recuperação dos valores dos
ativos imobilizados e intangíveis, a análise de realização de imposto de
renda e contribuição social diferidos, as taxas e os prazos aplicados na
determinação do ajuste a valor presente de certos ativos e passivos, a
provisão para processos judiciais e administrativos, a mensuração do
valor justo de remunerações baseadas em ações e de instrumentos
financeiros, e as estimativas para divulgação do quadro de análise
de sensibilidade dos instrumentos financeiros derivativos conforme a
Instrução CVM n° 475/08 e o cálculo do valor justo das propriedades
para investimento. A liquidação das transações envolvendo essas
estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes
dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões
inerentes ao processo de sua determinação. As estimativas e
premissas têm por embasamento expectativas atuais e projeções
da Administração da Companhia sobre eventos futuros e tendências
financeiras que afetam ou podem afetar os negócios da Companhia e,
consequentemente, suas demonstrações financeiras. Tais estimativas
e premissas são elaboradas com base nas informações atualmente
disponíveis e conhecidas pela Administração da Companhia. Muitos
fatores importantes podem impactar adversamente os resultados
da Companhia, pelo que, tendo em vista tais riscos e incertezas,
as estimativas e perspectivas para o futuro podem não vir a se
concretizar. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo
menos trimestralmente, com exceção do valor justo das propriedades
117
para investimento que são revisadas anualmente.
2.27.
NOVOS PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
a) Pronunciamentos técnicos emitidos pelo IASB
Diversas normas e emendas a normas e interpretações IFRS emitidas
pelo IASB ainda não entraram em vigor para o período encerrado em
31 de dezembro de 2012, sendo estas:
IFRS 9 - Instrumentos Financeiros (a) - Instrumentos Financeiros,
estabelece os princípios de divulgação de ativos e passivos financeiros
que irão apresentar informações úteis e relevantes para avaliação dos
valores, época e incertezas dos fluxos de caixa futuros.
IFRS 10 - Demonstrações Financeiras Consolidadas (b) Demonstrações Financeiras Consolidadas, inclui nova definição de
controle na determinação de quais entidades serão incluídas nas
demonstrações consolidadas de um grupo. A IFRS 10 substitui em
parte a IAS 27 (CPC 36).
IFRS 11 - Negócios em Conjunto (b) - Operações Conjuntas,
prescreve a contabilização para contratos nos quais existe controle
conjunto. Consolidação proporcional não será mais permitida para
empreendimentos conjuntos e/ou em que haja controle compartilhado.
IFRS 12 - Divulgações de Participações em Outras Entidades (b)
- Divulgação de Participação em Outras entidades, determina as
exigências de divulgação para controladas, controladas em conjunto e/
ou empreendimentos conjuntos, coligadas e sociedades de propósito
específico. A IFRS 12 substitui requerimentos previamente incluídos
na IAS 27 (CPC 35), IAS 31 (CPC 19) e IAS 28 (CPC 18).
IFRS 13 - Mensuração a Valor Justo (b) - Mensuração do valor justo O IFRS 13 substitui as diretrizes relacionadas à mensuração do valor
justo nas IFRSs existentes por uma única norma. Divulgações mais
extensas serão necessárias.
Modificações à IAS 01 (revisada em 2011) - Apresentação de itens de
outros resultados abrangentes (c)
IAS 19 (revisada em 2011) - Benefícios a Empregados (b)
IAS 27 (revisada em 2011) - Demonstrações Financeiras Separadas (b)
IAS 28 (revisada em 2011) - Investimentos em Coligadas e “Joint
Ventures” (b) - Investimentos em coligadas e entidades controladas
em conjunto (2011) - altera a IAS com o objetivo de abordar apenas
as exigências para demonstrações financeiras separadas.
Modificação às IFRS e IFRIC 20 - Custos de separação na fase de
produção de uma mina de superfície (b)
Modificações à IFRS 7 - Divulgação - Compensação de ativos e
passivos financeiros (b)
Modificações às IFRS 9 e IFRS 7 - Data de Aplicação Mandatória da
IFRS 9 e Divulgações de Transição (d)
Modificações às IFRS 10,11 e 12 -Demonstrações Financeiras
Consolidadas, Negócios em Conjunto e Divulgações de Participações
em Outras Entidades: Guia de Transição (b)
Modificações à IAS 32 - Compensação de ativos e passivos financeiros (d)
Em vigor para períodos anuais iniciados em ou após:
(a) 1° de janeiro de 2015.
(b) 1° de janeiro de 2013.
(c) 1° de julho de 2012.
(d) 1° de janeiro de 2014.
Enquanto aguarda a aprovação das normas internacionais pelo CPC,
a Companhia está procedendo à análise dos impactos desses novos
pronunciamentos em suas demonstrações financeiras.
A Companhia não adotou de forma antecipada tais alterações em suas
demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2012. É esperado
que nenhum desses novos pronunciamentos tenha efeito material
sobre as demonstrações financeiras do Grupo exceto pelo IFRS 11
“Negócios em Conjunto”.
A adoção da IFRS 11 resultará em alterações na contabilização
do investimento mantido pelo Grupo nas empresas Manati
Empreendimentos e Participações S.A. e Parque Shopping Maceió
S.A., entidades controlada em conjunto de acordo com o IAS 31,
atualmente contabilizadas pelo método de consolidação proporcional.
De acordo com a IFRS 11, estas entidades controladas em conjunto
serão classificadas como joint venture e registrada pelo método
de equivalência patrimonial, resultando no registro da participação
proporcional do Grupo nos ativos líquidos, resultado do exercício e
outros resultados abrangentes das Entidades acima em uma única
conta que será apresentada na demonstração consolidada da posição
financeira, bem como na demonstração consolidada do resultado
do exercício ou do resultado abrangente como “investimento em
joint venture” e “participação nos lucros (prejuízos) de joint venture”,
respectivamente. Além do investimento na joint ventures Manati
Empreendimentos e Participações S.A. e Parque Shopping Maceió
S.A., o Grupo não possui outras participações em controladas em
conjunto.
Ressalta-se que Companhia não espera adotar esses pronunciamentos
antecipadamente e os respectivos impactos de sua adoção ainda não
foram mensurados.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
3. CAIXA E EQUIVALENTES
DE CAIXA E APLICAÇÕES
FINANCEIRAS
31 de dezembro 2012
4. CONTAS A RECEBER
31 de dezembro 2012
31 de dezembro 2011
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
Caixa e bancos
21.341
38.299
24.675
39.074
Aplicações financeiras Certificados de Depósito
Bancário - CDB
45.744
72.912
250.834
290.222
Aplicações financeiras Operações Compromissadas
242.439
281.646
197.822
198.096
309.524
392.857
473.331
527.392
Caixa e equivalentes de caixa
Aplicações financeiras
Aplicações financeiras Certificados de Depósito
Bancário - CDB
1.030
Aplicações financeiras Operações Compromissadas
1.114
Outros
1.030
1.114
-
30.758
-
30.758
-
-
-
193
2.144
2.144
30.758
30.951
As aplicações financeiras são representadas por CDBs e/ou operações
compromissadas, as quais apresentam remuneração média de
aproximadamente 100% da variação do Certificado de Depósito
Interbancário - CDI (100% em 2011). As aplicações classificadas como
caixa e equivalente de caixa podem ser resgatadas a qualquer tempo,
sem qualquer penalidade, sem prejuízo da receita reconhecida ou risco
de variação significativa no seu valor.
Essas aplicações financeiras são contratadas substancialmente com
instituições financeiras de primeira linha (Banco Bradesco, Banco do
Brasil, Itaú Unibanco, Santander e Votorantim), ao preço e condições
de mercado.
31 de dezembro 2011
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
Locação de lojas
114.896
130.228
90.356
98.315
Cessão de direitos
40.294
63.464
92.096
99.710
Confissões de dívida (a)
1.936
2.168
1.859
2.049
Estacionamentos
7.435
8.993
6.103
6.990
Taxas de administração
(b)
5.903
5.903
4.892
4.892
Comercialização
2.251
2.251
2.232
2.232
986
986
851
851
Vendas de imóveis (c)
57.596
57.596
36.512
36.512
Outros
17.597
23.351
3.580
6.026
248.894
294.940
238.481
257.577
(12.080)
(13.875)
(10.900)
(12.032)
236.814
281.065
227.581
245.545
Não circulante
(55.184)
(61.473)
(42.253)
(44.521)
Circulante
181.630
219.592
185.328
201.024
Publicidade
Provisão para créditos de
liquidação duvidosa (d)
(a) Referem-se a saldos de cessão de direitos, aluguéis e outros, que
se encontravam em atraso e foram renegociados.
(b) Referem-se às taxas de administração a receber pela Companhia,
cobradas dos empreendedores ou lojistas dos shopping centers por
ela administrados, as quais correspondem a um percentual sobre o
aluguel das lojas (7% sobre o resultado líquido do shopping center, ou
6% do aluguel mínimo, mais 15% sobre o excedente ao mínimo, ou
ainda um valor fixo), sobre os encargos comuns dos lojistas (5% sobre
os gastos incorridos), sobre a gestão financeira (percentual variável
sobre os gastos incorridos na expansão dos shopping centers) e
sobre o fundo de promoção (5% sobre a arrecadação para o fundo
de promoção).
Construção - INCC) e juros (tabela Price) utilizados no mercado. Sendo
assim, para determinar o valor presente de um fluxo de caixa (AVP),
três informações foram utilizadas: (i) valor mensal do fluxo futuro (ii)
prazo do referido fluxo financeiro, e (iii) taxa de desconto.
Valor mensal do fluxo futuro: composto pela carteira de recebíveis
contratada nos três empreendimentos imobiliários desenvolvidos
pela empresa (Du Lac, Diamond Tower e Centro Profissional
RibeirãoShopping). O fluxo inclui o recebimento mensal de acordo
com o contrato de cada cliente. A carteira é reajustada pela variação
monetária do INCC durante o período da obra. Além da variação
monetária, a carteira pós-chave é carregada de juros pela tabela Price
(fato desconsiderado como apresentado a seguir).;
(i) Prazo do referido fluxo financeiro: o fluxo é projetado mensalmente,
a partir da data presente, considerando as parcelas mensais e
intermediárias. Devido à incidência de juros após a entrega das chaves,
a Companhia considera, de forma conservadora, o “pré-pagamento”
de todo o saldo a receber de todos os clientes no momento da entrega
das chaves, não incluindo descontos, multas ou o benefício dos juros.
(ii) Taxa de desconto: a taxa de desconto considerada para trazer o
fluxo a valor presente durante a obra é a taxa SELIC vigente. A escolha
dessa taxa foi baseada no fato de que ela pode ser considerada
como o custo de oportunidade do cliente, sendo determinante no
seu processo decisório de “pré-pagamento”.
Controladora
Consolidado
2012 (receita)
756
979
2011(receita)
643
417
(c) Em atendimento ao CPC 12 - Ajuste a Valor Presente, aprovado
pela Deliberação CVM nº 564, de 17 de dezembro de 2008, a
Companhia avaliou internamente determinados ativos e passivos,
a fim de analisar a necessidade de apresentá-los a valor presente.
A metodologia adotada foi a de Fluxo de Caixa Descontado- DCF,
utilizando as taxas de desconto conforme descrito a seguir.
O fluxo de caixa futuro do modelo foi estimado com base na carteira
de recebíveis dos empreendimentos imobiliários vendidos, seguindo
as premissas de variação monetária (Indice Nacional de Custo da
118
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
(d) A Companhia constituiu provisão para créditos de liquidação duvidosa considerando os seguintes
critérios:
(i) Locação de lojas - Saldos vencidos há mais de 180 dias acima de R$5 e análise individual
independente do prazo de vencimento para todos os lojistas que já estão considerados na PCLD;
A movimentação da provisão para créditos de liquidação
duvidosa encontra-se no quadro a seguir:
Controladora
(ii) Cessão de direitos - Saldos vencidos há mais de 180 dias e análise individual independente do prazo
de vencimento para todos os lojistas que já estão considerados na PCLD;
Locação de
lojas
Cessão de
direitos
Confissões
de dívida
Total
(iii) Confissão de dívida - Todos os saldos vencidos independente do prazo de vencimento.
Saldos em 31 de dezembro de 2010
(11.379)
(3.657)
(1.677)
(16.713)
Ressalta-se que a companhia entende que não existe risco de perda do contas a receber de venda de
imóveis, pois os mesmos possuem garantia real.
Adições
(2.196)
(2.108)
(551)
(4.855)
Baixas
3.925
545
841
5.311
718
404
458
1.580
Reversão por renegociação
2.187
1.492
98
3.777
Saldos em 31 de dezembro de 2011
(6.745)
(3.324)
(831)
(10.900)
Adições
(3.578)
(2.307)
(495)
(6.380)
Baixas
910
399
84
1.393
Reversão por liquidação financeira
979
104
314
1.397
Reversão por renegociação
402
1.902
106
2.410
(8.032)
(3.226)
(822)
(12.080)
Reversão por liquidação financeira
A composição do contas a receber por idade de vencimento
encontra-se a seguir:
Saldo a vencer
e sem perda por
redução ao valor
recuperável
Controladora
Saldo vencido, mas sem perda por redução ao valor recuperável
< 30 dias
30 - 60 dias
60 - 90 dias
90 - 120 dias
>120 dias
Total
31.12.2012
227.741
2.870
1.532
793
853
15.105
248.894
31.12.2011
223.630
1.693
740
511
439
11.468
238.481
Saldo a vencer
e sem perda por
redução ao valor
recuperável
Consolidado
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Consolidado
Saldo vencido, mas sem perda por redução ao valor recuperável
< 30 dias
30 - 60 dias
60 - 90 dias
90 - 120 dias
>120 dias
Total
31.12.2012
261.730
8.157
2.086
2.984
2.675
17.308
294.940
31.12.2011
240.741
1.918
843
663
537
12.875
257.577
Locação de
lojas
Cessão de
direitos
Confissões
de dívida
Total
Saldos em 31 de dezembro de 2010
(12.056)
(4.686)
(1.677)
(18.419)
Adições
(2.527)
(2.840)
(565)
(5.932)
Baixas
3.916
721
845
5.482
826
477
458
1.761
Reversão por renegociação
2.732
2.244
100
5.076
Saldos em 31 de dezembro de 2011
(7.109)
(4.084)
(839)
(12.032)
Adições
(3.883)
(3.181)
(669)
(7.733)
Baixas
962
557
84
1.603
Reversão por liquidação financeira
991
134
362
1.487
Reversão por renegociação
495
2.168
137
2.800
(8.544)
(4.406)
(925)
(13.875)
Reversão por liquidação financeira
Saldos em 31 de dezembro de 2012
119
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Composição por vencimento das contas a receber de clientes
incluídos na provisão para crédito de liquidação duvidosa:
31 de dezembro 2012
31 de dezembro 2011
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
180 a 210 dias
(2.693)
(3.675)
(1.908)
(2.289)
210 a 240 dias
(267)
(338)
(218)
(269)
Acima de 240 dias
(9.120)
(9.862)
(8.774)
(9.474)
(12.080)
(13.875)
(10.900)
(12.032)
Como informação complementar, já que não está registrado
contabilmente em razão das práticas contábeis adotadas no Brasil,
conforme mencionado na Nota explicativa n° 2.6, o saldo que a
Companhia espera receber em 31 de dezembro de 2012 e de
2011, referente às vendas de unidades imobiliárias em construção
ou concluídas dos empreendimentos Cristal Tower, Diamond Tower,
Residence Du Lac e Centro Profissional Ribeirão Shopping, tem a
seguinte composição por ano de vencimento:
31 de dezembro 2012
31 de dezembro 2011
2012
-
32.454
2013
29.372
18.098
2014
31.237
21.151
2015
21.702
14.296
2016
19.205
13.123
2017
17.194
11.717
2018
14.810
10.020
2019
12.416
7.808
2020 em diante
34.789
21.641
180.725
150.308
120
Esses créditos referem-se, principalmente, a incorporações em
construção, cuja concessão das correspondentes escrituras ocorre
apenas após a liquidação e/ou negociação dos créditos dos clientes
e são atualizados pela variação do INCC até a entrega das chaves; e
posteriormente pela variação do IGP-M, acrescida de juros de 11%
ou 12% ao ano, dependendo do projeto.
A seguir, demonstramos a composição dos saldos de receita a
apropriar e custo a incorrer em virtude do critério de reconhecimento
de receita pelo método da porcentagem completada (POC):
31 de dezembro 2012
31 de dezembro 2011
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
Receita bruta de vendas
a apropriar
669
141.887
31.656
121.549
Custo a incorrer
(488)
(90.858)
(20.787)
(75.443)
181
51.029
10.869
46.106
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
5. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
5.1. OS SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS SÃO COMO SEGUE:
31 de dezembro 2012
Controladora
Consolidado
31 de dezembro 2011
Controladora
Consolidado
ATIVO CIRCULANTE:
Empréstimos e adiantamentosdiversos
31 de dezembro 2012
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
Multiplan Administradora de Shopping
Centers Ltda. (f)
7.435
-
6.103
-
Total contas a receber - circulante
7.435
-
6.103
-
18.406
14.963
20.382
16.018
832
832
650
650
Condomínio ParkShopping Brasília (c.1)
-
-
151
151
Consórcio Parkshopping Campo Grande (c.8)
-
801
-
-
1.643
1.643
-
-
-
1.169
-
-
503
503
-
-
8.342
8.342
4.155
4.155
Associação Shopping Santa Úrsula (c.4)
-
-
43
43
Associação Barra Shopping (c.5)
-
-
333
333
2.594
2.594
3.041
3.041
Contas a receber
Lojistas (h)
5.883
5.883
327
327
Condomínio dos shopping centers (a)
5.258
6.237
5.000
5.180
Associação Barra Shopping Sul (b)
953
953
4.932
4.932
Associação ParkShoppingBarigui (e)
805
805
579
579
Associação ParkShopping Brasília (c.2)
220
220
402
402
Associação ParkShopping São Caetano (c.3)
335
335
445
445
Associação Shopping Santa Úrsula (c.4)
43
43
43
43
Associação BarraShopping (c.5)
327
327
333
333
Associação Diamond Mall (c.6)
-
-
183
183
Associação Parkshopping Campo Grande (i)
-
553
-
-
Associação Jundiaí Shopping (j)
-
140
-
-
Consórcio Jundiaí Shopping (c.7)
-
1.541
-
-
Consórcio Parkshopping Campo Grande (c.8)
-
1.041
-
-
Condominio ParkShopping Brasília (d)
625
625
3.281
3.281
Condomínio Ribeirão Shopping (d)
553
553
1.328
1.328
Condomínio Morumbi Shopping (d)
-
-
47
47
Condomínio Pró-Indiviso PKS (g)
251
251
251
251
Condomínio Pró-Indiviso NYCC (g)
63
63
63
63
Condominio Pró-Indiviso Anália Franco (g)
121
121
121
121
Consórcio ParkShopping São Caetano (c.9)
147
147
511
511
-
-
-
500
183
183
-
-
-
40
-
717
Adiantamento a empreendedores (l)
348
892
370
892
Associação Village Mall
27
27
-
-
Empréstimos outros
87
87
1.063
1.063
Investimento
16.229
21.067
19.279
21.198
Adiantamento para futuro aumento de capital
Provisãoparaperdas (a)
(5.258)
(6.104)
(5.000)
(5.180)
PARQUE SHOPPING MACEIÓ S.A.
TOTAL EMPRÉSTIMOS E ADIANTAMENTOS
DIVERSOS - CIRCULANTE
10.971
14.963
14.279
16.018
Condomínio Shopping Vila Olímpia
Consórcio Village Mall (m)
Associação Shopping Vila Olímpia (k)
121
31 de dezembro 2011
TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE:
Empréstimos e adiantamentosdiversos
Lojistas (h)
Consórcio Village Mall (m)
Associação Jundiaí Shopping (j)
Associação ParkShopping São Caetano (c.3)
Associação Barra Shopping Sul (b)
Associação ParkShoppingBarigui (e)
Empréstimos outros
791
791
1
1
14.705
16.675
8.374
8.374
Manati Empreendimentos e Participações S.A.
149
75
149
75
TOTAL DE CRÉDITOS A RECEBER DE EMPRESAS
RELACIONADAS - NÃO CIRCULANTE
149
75
149
75
14.854
16.750
8.523
36.506
-
13.006
TOTAL EMPRÉSTIMOS E ADIANTAMENTOS
DIVERSOS - NÃO CIRCULANTE
Créditos a receber de empresas relacionadas
TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE
8.449
-
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Demonstração de resultado
31 de dezembro de 2012
Controladora
Consolidado
51.287
-
Hot Zone - BH Shopping (n.1)
53
53
Hot Zone - Morumbi Shopping (n.2)
133
133
Hot Zone - Barra Shopping (n.3)
146
146
Hot Zone - ParkShopping Barigui (n.4)
4
4
Hot Zone - ParkShopping Brasília (n.5)
51
51
Hot Zone - Ribeirão Shopping (n.6)
-
-
Hot Zone - Barra Shopping Sul (n.7)
342
342
Hot Zone - São Caetano (n.8)
68
68
Hot Zone - Campo Grande (n.9)
-
45
Hot Zone - Jundiaí (n.10)
-
40
Tantra Comércio de Artigos Orientais Ltda. - Morumbi Shopping (o.1)
61
61
Tantra Comércio de Artigos Orientais Ltda. - Barra Shopping (o.2)
59
59
Receita de serviços
Multiplan Administradora de Shopping Centers Ltda. (f)
Receita de locação
Despesas com sede
Despesa de aluguel (q)
19
19
(c) Referem-se a adiantamentos concedidos aos condomínios, associações e consórcios descritos
a seguir para atender às suas necessidades de capital de giro, os quais vêm sendo atualizados
mensalmente pela variação de 110% do CDI.
(c.1) Condomínio ParkShopping Brasília - a ser restituído em 48 parcelas mensais a partir de janeiro de 2009.
(c.2) Associação dos lojistas do ParkShopping Brasília - a ser restituído em 36 parcelas mensais a
partir de janeiro de 2011.
(c.3) Associação ParkShopping São Caetano - a ser restituído em 36 parcelas mensais a partir de
julho de 2012.
(c.4) Associação dos lojistas do Shopping Santa Ursula - a ser restituído em 24 parcelas mensais a
partir de janeiro de 2012.
(c.6) Associação dos lojistas do Diamond Mall - a ser restituído em 12 parcelas mensais a partir de
janeiro de 2012
1.126
1.126
(c.7) Consórcio Jundiaí Shopping - a ser restituído em 14 parcelas mensais a partir de novembro de 2012
(c.8) Consórcio Parkshopping Campo Grande - a ser restituído em 24 parcelas mensais a partir de
novembro de 2012
Resultado financeiro líquido
Juros sobre empréstimos e adiantamentos diversos
(b) Referem-se aos adiantamentos concedidos à Associação dos Lojistas do Barra Shopping Sul para
atender às suas necessidades de capital de giro. Foram R$4.800 adiantados em 2008, R$3.600 em
2009 e R$1.000 em 2010. Esses contratos têm atualizações mensais pela variação percentual do CDI
e prazos de repagamentos contratuais que iniciaram em janeiro de 2009. A taxa pactuada varia entre
117% e 135% do CDI. Em 1° de outubro de 2012, houve renegociação e unificação dos contratos,
em decorrência dessa renegociação a dívida passou a ser remunerada a 110% do CDI e deverá ser
amortizada em parcelas mensais mínimas de R$75 até a liquidação final do saldo, de forma que o prazo
final do contrato não ultrapasse 120 meses.
(c.5) Associação dos lojistas do BarraShopping - a ser restituído em 24 parcelas mensais a partir de
janeiro de 2012
Contrato de prestação de serviços
Peres - Advogados, Associados S/C (p)
(a) Adiantamentos de encargos concedidos aos condomínios dos shopping centers de propriedade
do Grupo Multiplan em função de inadimplência de lojistas com os Condomínios edilícios.. Para esses
adiantamentos foram constituídas provisões para perdas de parte dos saldos, tendo em vista o risco
provável de sua não realização.
3.706
3.970
(c.9) Consórcio Parkshopping São Caetano - a ser restituído em 12 parcelas mensais a partir de janeiro de 2012.
(d) Referem-se aos adiantamentos concedidos para implantação de melhorias nos estacionamentos
dos shoppings Morumbi, RibeirãoShopping e ParkShopping. Nesses empreendimentos os custos de
operação do estacionamento são imputados aos condomínios edilícios que recebem 50% da receita
de exploração. Para viabilizar os investimentos o empreendedor adiantou os recursos que estão sendo
retornados pelos condomínios com o acréscimo das receitas. Esses valores não são atualizados. O
prazo para a liquidação da totalidade desses contratos esta previsto para Dezembro de 2013.
122
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
(e) Referem-se aos adiantamentos concedidos à Associação dos
lojistas do ParkShopping Barigui para atender às suas necessidades
de capital de giro. O saldo devedor é atualizado mensalmente pela
variação de 117% do CDI e vem sendo restituído em 40 e 120 parcelas
mensais desde julho de 2011.
remanescente refere-se à controlada Renasce, o qual foi adiantado
aos demais empreendedores do Diamond Mall (não incluindo a
Companhia).
(m) Refere-se a mútuo de R$1.800 concedido ao Consórcio
VillageMall remunerado a taxa de 110% do CDI a ser restituído em
120 parcelas mensais a partir de janeiro de 2013.
(o) Referem-se a valores faturados a título de aluguel do quiosque
Tantra Comércio de Artigos Orientais Ltda. firmado com membro
próximo da família ligada ao acionista controlador da Companhia
(locatário). Os alugueis são reajustados anualmente pelo IGP-DI.
(o.1) Morumbi Shopping - contrato renovado, com inicio de vigência em 17 de junho de 2009 e vencimento indeterminado
(n) Referem-se a valores faturados a título de aluguel das lojas
comerciais Hot Zone firmados com a Divertplan Comércio e Indústria
Ltda. (locatária), sociedade cujo capital social é 99% detido pela
Multiplan Planejamento Participações e Administração S/A, acionista
da Companhia. O valor do aluguel faturado corresponde a 8% do
faturamento bruto.
(o.2) Barra Shopping - contrato renovado, com inicio
de vigência em 3 de março de 2011 e vencimento indeterminado
(g) Referem-se a adiantamentos de aportes aos Condomínios ProIndivisos nos shoppings Parkshopping, New York City Center e Anália
Franco. Esses valores não são atualizados.
(n.1) BH Shopping - contrato de aluguel renovado, com vigência de
setembro de 2009 a agosto de 2016
(h) Referem-se a mútuos concedidos a lojistas nos shopping centers
da rede com as características descritas abaixo:
(n.2) Morumbi Shopping - contrato de aluguel renovado, com vigência
de junho de 2010 a junho de 2017
(h.1) R$773 remunerados pela variação do IGP-DI com vencimento
final em 13/06/2016
(n.3) Barra Shopping - contrato de aluguel vigente de junho de 2012
a junho de 2022
(p) Refere-se ao aditivo ao contrato de prestação de serviços
advocatícios firmado entre a Companhia e Peres - Advogados,
Associados S/C, membro próximo da família ligado ao acionista
controlador da Companhia, datado de 1° de maio de 2011. O contrato
possui prazo indeterminado, e fixa uma remuneração mensal de R$43,
reajustado anualmente pelo IPC. Adicionalmente, foi pago o valor de
R$543 referente a gratificação.
(h.2) R$352 remunerados pelo CDI mais 1% a.a. com vencimento
final em 25/11/2017
(n.4) Parkshopping Barigui - contrato de aluguel renovado, com
vigência de novembro de 2010 a novembro de 2017
(h.3) R$5.586 remunerados por 110% do CDI com vencimento final
em 25/03/2013
(n.5) Parkshopping Brasília - contrato de aluguel renovado, com
vigênciade janeiro de 2012 a dezembro de 2016
(i) Refere-se a mútuo de R$550 concedido a Associação de lojistas
do ParkShopping Campo Grande remunerado a taxa de CDI + 1,0%
ao ano a ser restituído em 12 parcelas mensais a partir de janeiro de
2013.
(n.6) Ribeirão Shopping - contrato de aluguel renovado, com
vigênciade janeiro de 2012 a dezembro de 2018
(f) Refere-se à parcela do contas a receber e resultado que a
Companhia possui com a controlada MTA, esta última faz a
administração do estacionamento dos shoppings e repassa um
percentual da receita líquida, entre 93% a 97,5% para a Companhia.
Ressalta-se que caso a soma total das despesas ultrapassar a
receita gerada ficará a Companhia obrigada a reembolsar a MTA esta
diferença acrescida de 3% do faturamento bruto mensal.
(j) Refere-se a mútuo de R$1.300 concedido a Associação de lojistas
do JundiaíShopping remunerado a taxa de CDI + 1,0% a.a. a ser
restituído em 84 parcelas mensais a partir de janeiro de 2013.
(k) Referem-se aos adiantamentos concedidos à Associação do
Shopping Vila Olímpia, através da MPH Empreendimentos Imobiliários
Ltda., para atender às suas necessidades de capital de giro. O saldo
devedor é atualizado mensalmente pela variação do Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, divulgado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, mais 8% ao ano e vem
sendo restituído da seguinte forma: R$1.800 até 15 de agosto de
2010 e mais 24 parcelas mensais iguais e sucessivas a partir de 15
de janeiro de 2011.
(l) Referem-se a investimentos realizados pela Companhia na expansão
realizada no Ribeirão Shopping, cujos custos foram ressarcidos pelos
demais empreendedores em 10 de novembro de 2010. O saldo
123
(n.7) Barra Shopping Sul - contrato de aluguel vigente de novembro
de 2008 a novembro de 2018
(n.8) Parkshopping São Caetano - contrato de aluguel vigente de
fevereiro de 2012 a novembro de 2022.
(n.9) Parkshopping Campo Grande - contrato de aluguel vigente de
novembro de 2012 a novembro de 2022.
Os valores recebidos de aluguel das lojas comerciais Tantra somaram
R$120 da Controladora e do Consolidado em 31 de dezembro de
2012 e R$114 da Controladora e do Consolidado em 2011.
(q) Refere-se ao contrato de locação, com ummembro próximo da
família ligado ao acionista controlador da Companhia, de uma sala
localizada,no Centro Empresarial Barra Shopping, datado de 11 de
fevereiro de 2011. O contrato possui prazo de 24 meses, contados
a partir de 1° de abril de 2011 e é reajustado pelo IPCA, servindo de
base o índice do mês de maio de 2013.
Em 22 de dezembro de 2009, foi celebrado instrumento de permuta
entre a Companhia e a parte relacionada WP Empreendimentos e
Participações Ltda. (“WP”), pelo qual a WP assumiu o compromisso
de permutar 40% da fração ideal do imóvel, de sua propriedade, para
a construção do ParkShoppingCampoGrande. Em contrapartida, a
WP passa a deter 10% das benfeitorias do referido empreendimento.
Antes da permuta, a Companhia e a WP detinham, respectivamente,
5 0 % d a f r a ç ã o i d e a l d o i m ó v e l . E m d e z e m b ro d e 2 0 1 3 , o
ParkShoppingCampoGrande foi inaugurado passando a Companhia
a deter 90% do empreendimento e a WP os 10% remanescentes.
(n.10) Jundiaí Shopping - contrato de aluguel vigente de outubro de
2012 a novembro de 2022.
Os valores a receber de aluguel das lojas comerciais Hot Zone eram
R$127 da Controladora e R$203 do Consoliado, em 31 de dezembro
2012 e R$73 da Controladora e do Consolidado em 31 de dezembro
de 2011.Os valores recebidos de aluguel das lojas comerciais Hot
Zone somaram R$771 da Controladora e R$781 do Consolidado em
31 de dezembro de 2012 e R$626 da Controladora e do Consolidado
em 2011.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
5.2.
6. IMPOSTOS E
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
A COMPENSAR
REMUNERAÇÃO DO PESSOAL-CHAVE
DA ADMINISTRAÇÃO
Remuneração do pessoal-chave
A Companhia considera pessoal-chave de sua Administração os
membros do Conselho de Administração e os administradores eleitos
pelo Conselho de Administração, em consonância com o estatuto
da Companhia, cujas atribuições envolvem o poder de decisão e o
controle das atividades da Companhia.
A remuneração do pessoal-chave da Administração por
categoria é como segue:
2012
2011
6.353
265
251
9.227
8.003
Participações em reuniões
30
150
Plano de opções de ações
3.120
3.413
19.757
18.170
Benefícios (diretos e indiretos)
Consolidado
Controladora
Consolidado
-
-
1.755
1.802
IR e CSLL a compensar
22.573
16.013
34.136
30.538
IOF a recuperar
1.274
1.274
1.274
1.274
IRRF
9.162
10.490
690
690
793
846
1.198
1.338
33.802
28.623
39.053
35.642
Outros
7.115
31 de dezembro 2011
Controladora
PIS/COFINS a compensar
Remuneração fixa anual
Salário e/ou pró-labore
31 de dezembro 2012
Remuneração variável
Bônus
7. TERRENOS E IMÓVEIS
A COMERCIALIZAR
Em 2012 o pessoal chave da administração consisita de: 7 membros
do Conselho de Administração e 5 diretores.
A Companhia não concede aos seus administradores benefícios de rescisão
de contrato de trabalhos além dos previstos pela legislação aplicável.
124
31 de dezembro 2012
31 de dezembro 2011
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
Terrenos
35.380
368.685
26.812
375.033
Imóveis concluídos
3.474
3.474
4.282
4.282
Imóveis em construção
1.537
127.100
1.764
77.868
40.391
499.259
32.858
457.183
Circulante
4.948
166.084
5.537
146.573
Não circulante
35.443
333.175
27.321
310.610
40.391
499.259
32.858
457.183
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
8. IMPOSTO DE RENDA
E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
O imposto de renda e a contribuição social diferidos
têm a seguinte origem:
31 de dezembro 2012
Controladora
Consolidado
31 de dezembro 2011
Controladora
Consolidado
Ativo
Provisão para processos judiciais
e administrativos
21.717
21.734
18.054
18.152
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
10.639
10.888
9.084
9.227
Provisão para perdas sobre adiantamentos
de encargos
5.258
6.103
5.000
5.759
Ágio em empresa incorporada (b)
9.237
9.237
119.303
119.303
Provisão de bônus anual
16.438
16.438
14.217
14.217
Diferido (e)
10.816
9.436
15.324
15.660
-
2.764
-
3.371
Outros
774
774
774
Base do crédito fiscal diferido ativo
74.879
77.374
181.756
186.463
Imposto de renda diferido ativo (25%)
18.720
19.343
45.439
46.616
16.358
16.782
Prejuízo fiscal e base negativa
da contribuição social
Contribuição social diferida ativa (9%)
Subtotal
6.739
6.964
774
25.459
26.307
61.797
63.398
Ágio de rentabilidade futura não amortizado (c)
(291.928)
(291.928)
(282.176)
(282.176)
Linearidade da receita (d)
(21.740)
(22.132)
(7.757)
(10.806)
Resultado de projetos imobiliários (a)
(18.787)
(18.787)
(16.121)
(16.121)
Depreciação (f)
(44.331)
(44.331)
(20.155)
(18.935)
Base do passivo fiscal diferido
(376.786)
(377.178)
(326.209)
(328.038)
Imposto de renda diferido passivo (25%)
(94.196)
(94.295)
(81.552)
(82.010)
Contribuição social diferida passiva (9%)
(33.911)
(33.946)
(29.359)
(29.523)
Subtotal
(128.107)
(128.241)
(110.911)
(111.533)
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO
SOCIAL DIFERIDOS LÍQUIDOS
(102.648)
(101.934)
(49.114)
(48.135)
(b) Refere-se ao ágio registrado no balanço da Bertolino, empresa incorporada em 2007, decorrente da
aquisição de participação no capital da Companhia, no valor de R$550.330, que teve como fundamento
econômico a expectativa de rentabilidade futura e será amortizado pela Companhia, de acordo com
a mesma perspectiva de rentabilidade futura que lhe deu origem, no período de 4 anos e 8 meses.
Em atendimento à Instrução CVM n° 349, a Bertolino constituiu, anteriormente a sua incorporação
uma provisão para manutenção da integridade do patrimônio líquido, no montante de R$363.218,
correspondente à diferença entre o valor do ágio e do benefício fiscal decorrente da sua amortização,
de forma que a Multiplan incorporou somente o ativo correspondente ao benefício fiscal decorrente da
amortização do ágio a ser dedutível para fins fiscais, no montante de R$186.548. A referida provisão
será revertida na mesma proporção em que o ágio for amortizado fiscalmente pela Multiplan.
(c) Ágios decorrentes da aquisição da Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A., Bozano
Simonsen Centros Comerciais S.A. e Realejo Participações S.A. fundamentados em rentabilidade
futura, sendo essas empresas incorporadas posteriormente e os respectivos ágios reclassificados para
o intangível. De acordo com as novas normas contábeis, a partir de 1° de janeiro de 2009, esses ágios
deixaram de ser amortizados contabilmente sendo reconhecido o imposto de renda e contribuição
social diferidos passivos sobre a diferença entre a base fiscal e o valor contábil dos respectivos ágios.
(d) A Companhia constituiu imposto de renda e contribuição social sobre o ajuste de linearização da
receita durante o prazo do contrato independentemente do prazo de recebimento.
(e) A Companhia constituiu imposto de renda diferido pela baixa integral do ativo diferido em
conformidade com o pronunciamento técnico CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa
e Retificação de Erro.
(f) A Companhia constituiu imposto de renda e contribuição social diferidos passivossobre as diferenças
entre os valores calculados com base nos métodos e critérios contábeis daqueles previstos na legislação
tributária, conforme estabelecido no Parecer Normativo n° 1 de 29 de julho de 2011.
O imposto de renda e contribuição social diferidos ativosserão
realizados de acordo com as expectativas da Administração,
conforme segue:
Passivo:
(a) De acordo com o critério fiscal, o resultado na venda de unidades imobiliárias é apurado com base
na realização financeira da receita (base de caixa), enquanto que para fins contábeis o referido resultado
é apurado com base no regime de competência.
125
31 de dezembro 2012
31 de dezembro 2011
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
2012
-
-
48.580
50.181
2013
15.669
15.661
4.412
4.412
2014
1.272
1.525
1.272
1.272
2015
1.134
1.363
1.272
1.272
2016
4.510
4.739
4.635
4.635
2017 a 2018
958
1.103
542
542
2019 a 2021
958
958
542
542
2020 a 2022
958
958
542
542
25.459
26.307
61.797
63.398
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Conciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social
A conciliação da despesa calculada pela aplicação das
alíquotas fiscais nominais combinadas e da despesa de imposto
de renda e contribuição social registrada no resultado está
demonstrada a seguir:
Controladora
31 de dezembro 2012
Consolidado
31 de dezembro 2011
31 de dezembro 2012
31 de dezembro 2011
Descrição
Imposto
de renda
Contribuição
social
Imposto
de renda
Contribuição
social
Lucro antes do imposto de renda
e contribuição social
499.475
499.475
426.458
426.458
25%
9%
25%
9%
(124.869)
(44.953)
(106.615)
(38.382)
Resultado de equivalência patrimonial
718
259
536
193
(503)
Brindes e homenagens
(151)
(54)
(103)
(37)
25.000
9.000
Contribuições, doações e patrocínio
(1.612)
(580)
(1.398)
(503)
(128)
-
-
Pis e Cofins linearização da receita
(356)
(128)
-
-
(20)
(7)
(20)
(7)
(7)
(20)
(7)
-
-
(1.915)
(689)
Amortização de ágio sobre mais valia
de ativos
(20)
Despesas com remuneração
(plano de opção de compra de ações)
-
(1.915)
(689)
(2.413)
-
(2.196)
-
Despesas com remuneração
(plano de opção de compra de ações)
-
Gratificação e 13º salário de diretoria
(22)
(8)
(8)
(3)
Gratificação e 13º salário de diretoria
(2.413)
-
(2.196)
-
-
-
-
-
(22)
(8)
(8)
(3)
150
(97)
78
266
Juros sobre capital próprio
31.250
11.250
25.000
9.000
51.268
19.175
20.939
8.567
26.985
9.715
3.442
1.239
Imposto de renda e contribuição social
diferidos no resultado
(39.364)
(14.170)
(41.659)
(15.000)
Diferença de base de cálculo para as
empresas tributadas pelo lucro presumido
(10.069)
(4.414)
(4.800)
(1.728)
Imposto de renda e contribuição social
correntes no resultado
(29.197)
(9.793)
(38.684)
(12.895)
Imposto de renda e contribuição social em
empresas sobre regime de lucro presumido
(341)
(293)
934
521
TOTAL
(68.561)
(23.963)
(80.343)
(27.895)
43.969
15.740
19.472
7.986
Imposto de renda e contribuição social
diferidos no resultado
(38.858)
(13.990)
(41.816)
(15.055)
imposto de renda e contribuição social
correntes no resultado
(42.042)
(15.223)
(45.327)
(15.341)
TOTAL
(80.900)
(29.213)
(87.143)
(30.396)
Descrição
Imposto
de renda
Contribuição
social
Imposto
de renda
Contribuição
social
Lucro antes do imposto de renda
e contribuição social
479.316
479.316
405.128
405.128
25%
9%
25%
9%
(119.829)
(43.138)
(101.282)
(36.462)
24.412
8.788
1.501
540
(151)
(54)
(103)
(37)
Contribuições, doações e patrocínio
(1.582)
(569)
(1.398)
Juros sobre capital próprio
31.250
11.250
Pis e Cofins - linearização da receita
(356)
Amortização de ágio sobre mais valia de ativos
Alíquota
Alíquota nominal
Alíquota
Alíquota nominal
Adições e exclusões permanentes
Resultado de equivalência patrimonial
Brindes e homenagens
Infrações fiscais não dedutíveis
Despesas com emissão de ações
Outros
126
Adições e exclusões permanentes
Infrações fiscais não dedutíveis
Outros
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
9. INVESTIMENTOS
Informações relevantes sobre as investidas:
31 de dezembro de 2012
31 de dezembro de 2011
Quantidade de
quotas/ações
% de
participação
Capital social
Lucro líquido
(prejuízo)
do exercício
Patrimônio
líquido
Lucro líquido
(prejuízo)
do exercício
Patrimônio
líquido
CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C Ltda.
40.000
99,00
400
(225)
259
(9)
134
RENASCE - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda.
201.000
99,99
2.010
173
5.513
465
5.268
CAA Corretagem Imobiliária Ltda.
176.477
99,61
1.764
(35)
2
(17)
33
154.940.898
100,00 (*)
154.941
12.894
178.484
18.415
219.332
20.000
99,00
20
6.988
12.422
5.414
16.043
1.000.000
100,00
10
2.761
250
2.466
242
-
98,00
51.582
2.931
4.420
2.187
11.489
Manati Empreend. e Participações S.A.
42.885.338
50,00
72.636
1.280
69.576
2.006
68.296
Parque Shopping Maceió S.A
29.893.268
50,00
29.893
(2.998)
97.338
(2.242)
53.336
Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda.
22.613.074
99,99
22.613
(170)
20.877
(1.566)
12.034
1.000
100,00
43
(2)
36
(5)
38
Embraplan Empresa Brasileira de Planejamento Ltda.
5.110.438
99,99
5.110
5
202
193
197
Multiplan Greenfield I EmpImob Ltda.
4.273.538
99,99
4.274
(121)
381
(3.772)
(216)
Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda.
3.598.061
99,99
3.598
2.003
2.221
(3.380)
(493)
Ribeirão Residencial EmpImob. Ltda.
7.024.685
99,99
7.025
(198)
6.596
(231)
6.193
Morumbi Bussiness Center Empr.Imob.Ltda.
124.771.615
99,99
124.772
81.093
114.381
(843)
63.437
Multiplan Greenfield II Empr.Imob.Ltda.
147.549.893
99,99
147.550
(409)
146.453
(688)
69.528
Multiplan Greenfield IV Empr.Imob.Ltda.
151.552.277
99,99
151.552
(374)
150.128
(1.050)
71.452
Multiplan Greenfield III Empr.Imob.Ltda.
252.498.856
99,99
252.499
(1.085)
251.411
(3)
238.458
Parkshopping Campo Grande Ltda (**)
221.811.860
99,99
221.812
(15)
221.827
-
-
Jundiaí Shopping Center Ltda (**)
209.788.990
99,99
209.789
(239)
209.550
-
-
Parkshopping Corporate Empr.Imob. Ltda (**)
41.074.317
99,99
41.074
(137)
40.937
-
-
Investidas
MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda.
Multiplan Administr. Shopping Center
Pátio Savassi Administração de Shopping Center Ltda.
SCP - Royal Green Península
Multiplan Holding S.A.
(a)
(a)
Em 9 de fevereiro de 2012, a subsidiária da Companhia Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda. adquiriu participação equivalente a 41,958% detida pela Brookfield Brasil Shopping Centers Ltda. na MPH Empreendimento Imobiliário Ltda., elevando-se, indiretamente, de 30% para 60% a participação total da Companhia no Shopping Vila Olímpia. A aquisição foi realizada pelo valor total de R$175.000, pagos à vista. Os efeitos da transação de compra da MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda., registrados no Patrimônio Líquido da Companhia, estão detalhados na Nota 20.e.. Nesta mesma ocasião um quotista retirou-se da MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda., reduzindo o capital desta sociedade em 16,084%, mediante cancelamento da integralidade de suas quotas gerando uma redução de R$128.337 da participações dos não controladores.
(*) 50,00% direta e 50,00% indireta pela controlada Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda, o resultado de equivalência patrimonial na controlada MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda aumentou em decorrência da aquisição da participação,
conforme informado anteriormente.
(**) Durante o exercício de 2011 essas empresas encontravam-se paralisadas operacionalmente, entrando em operação em 2012
127
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Movimentação dos investimentos da controladora:
31/12/2011
Adições
Baixa
Efeitos em
transação
de capital
Transferências
Dividendos
Resultado de
equivalência
patrimonial
Ganho / perda
capital
31/12/2012
CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C Ltda.
132
350
-
-
-
-
(222)
(5)
255
CAA Corretagem Imobiliária Ltda..
32
-
-
-
-
-
(32)
-
-
RENASCE - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda.
5.267
-
-
-
40
-
174
-
5.481
SCP - Royal Green Península
11.260
-
-
-
-
(9.801)
2.873
-
4.332
Multiplan Admin. Shopping Center
15.882
-
-
-
-
(10.608)
6.918
105
12.297
MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda.
92.027
-
-
645
-
(9.206)
5.776
-
89.242
Manati Empreendimentos e Participações S.A.
34.148
-
-
-
-
-
640
-
34.788
Parque Shopping Maceió S.A.
13.662
-
-
-
-
-
(1.499)
-
12.163
242
-
-
-
-
(2.635)
2.643
-
250
6.934
2.000
-
-
12.113
-
(170)
-
20.877
Multiplan Holding S.A.
38
-
-
-
-
-
(1)
-
37
Embraplan Empresa Brasileira de Planejamento Ltda.
197
-
-
-
-
-
5
-
202
Ribeirão Residencial EmpIm Ltda.
5.540
131
-
-
1.125
-
(200)
-
6.596
Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda.
12.926
55.355
-
(90.641)
55.650
-
81.091
-
114.381
Barra Sul Empreendimrnto Imobiliário Ltda.
-
-
-
-
371
-
1.850
-
2.221
Multiplan Greenfield I Emp.Imobiliario Ltda.
-
-
-
-
(177)
-
559
-
382
Multiplan Greenfield II Empreendimento Imobiliário Ltda.
18.159
11.124
-
-
117.577
-
(407)
-
146.453
Multiplan Greenfield III Empreendimento Imobiliário Ltda.
-
2.900
-
-
249.600
-
(1.089)
-
251.411
Multiplan Greenfield IV Empreendimento Imobiliário Ltda.
17.798
11.308
-
-
121.396
-
(374)
-
150.128
Parkshopping Campo Grande Ltda.
-
28.221
-
-
193.591
-
15
-
221.827
Jundiaí Shopping Center Ltda.
-
52.694
-
-
157.095
-
(239)
-
209.550
Parkshopping Corporate Ltda.
-
1.733
-
-
39.341
-
(137)
-
40.937
94
-
-
-
-
-
-
-
94
234.338
165.816
-
(89.996)
947.722
(32.250)
98.174
100
1.323.904
Investidas
Investimentos
Pátio Savassi Administração de Shopping Center Ltda.
Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda.
Outros
Subtotal - Investimentos
128
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Movimentação dos investimentos da controladora:
31/12/2011
Adições
Baixa
Efeitos em
transação
de capital
Transferências
Dividendos
Resultado de
equivalência
patrimonial
Ganho / perda
capital
31/12/2012
-
40
-
-
(40)
-
-
-
-
Parque Shopping Maceió S.A.
13.006
25.500
(2.000)
-
-
-
-
-
36.506
Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda.
5.100
7.013
-
-
(12.113)
-
-
-
-
654
471
-
-
(1.125)
-
-
-
-
50.511
5.139
-
-
(55.650)
-
-
-
-
Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda.
-
402
-
-
(402)
-
-
-
-
Multiplan I Empreendimento Imobiliário Ltda.
-
329
-
-
(329)
-
-
-
-
Multiplan Greenfield II Empreendimento Imobiliário Ltda.
51.367
66.210
-
-
(117.577)
-
-
-
-
Multiplan Greenfield III Empreendimento Imobiliário Ltda.
238.461
11.139
-
-
(249.600)
-
-
-
-
Multiplan Greenfield IV Empreendimento Imobiliário Ltda.
53.654
67.742
-
-
(121.396)
-
-
-
-
Parkshopping Campo Grande Ltda.
-
193.591
-
-
(193.591)
-
-
-
-
Jundiaí Shopping Center Ltda.
-
157.095
-
-
(157.095)
-
-
-
-
Parkshopping Corporate Ltda.
-
39.341
-
-
(39.341)
-
-
-
-
Subtotal - Adiantamentos para futuro aumento de capital
412.753
574.012
(2.000)
-
(948.259)
-
-
-
36.506
Subtotal - investimentos e adiantamentos
para futuro aumento de capital
647.091
739.828
(2.000)
(89.996)
(537)
(32.250)
98.174
100
1.360.410
Multiplan Greenfield I EmpImob Ltda.
(216)
389
-
-
505
-
(678)
-
-
Barra Sul Empreendimento Imobiliário Ltda.
(494)
311
-
-
32
-
151
-
-
-
(2)
-
-
-
-
-
-
(2)
(710)
698
-
-
537
-
(527)
-
(2)
646.381
740.526
(2.000)
(89.996)
-
(32.250)
97.647
100
1.360.408
Investidas
Adiantamentos para futuro aumento de capital
Renasce - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda.
Ribeirão Residencial Emp Imobiliário Ltda.
Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda.
CAA Corretagem Imobiliária Ltda.
Subtotal (outros passivos circulantes)
TOTAL INVESTIMENTO LÍQUIDO
129
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Movimentação dos investimentos da controladora:
31/12/2011
Adições
Baixa
Dividendos
Resultado de
equivalência
patrimonial
31/12/2012
CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C Ltda.
142
-
-
-
(10)
132
CAA Corretagem Imobiliária Ltda.
50
-
-
-
(18)
32
4.366
1.019
-
-
(118)
5.267
2.144
11.260
Investidas
Investimentos
RENASCE - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda.
SCP - Royal Green Península
11.860
(2.744)
Multiplan Admin. Shopping Center
10.522
-
-
5.360
15.882
MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda.
16.061
68.240
-
-
7.726
92.027
Manati Empreendimentos e Participações S.A.
33.144
-
-
-
1.004
34.148
14.489
294
-
(1.121)
13.662
432
-
(2.571)
2.381
242
DanvilleSPEmpreendimento Imobiliário Ltda.
-
-
-
(1.565)
6.934
Multiplan Holding S.A.
-
-
-
(5)
38
4
-
-
193
197
-
5.771
-
(231)
5.540
Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda.
-
13.769
-
-
(843)
12.926
Multiplan Greenfield IV Empreendimento Imobiliário Ltda.
-
18.848
-
-
(1.050)
17.798
Multiplan Greenfield II Empreendimento Imobiliário Ltda.
-
18.849
-
-
(690)
18.159
-
-
-
94
(2.744)
(2.571)
13.157
234.338
Parque Shopping Maceió S.A.
Pátio Savassi Administração de Shopping Center Ltda.
Embraplan Empresa Brasileira de Planejamento Ltda.
Ribeirão Residencial Empreendimento Imobiliário Ltda
Outros
Subtotal - investimentos
94
91.164
135.332
-
-
Adiantamentos para futuro aumento de capital
-
Parque Shopping Maceió S.A.
-
13.006
-
-
13.006
Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda.
-
5.100
-
-
5.100
654
-
-
654
Ribeirão Residencial Emp Imobiliário Ltda.
MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda.
68.240
-
(68.240)
-
-
-
Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda.
-
50.511
-
-
-
50.511
Multiplan Greenfield II Empreendimento Imobiliário Ltda.
-
51.367
-
-
-
51.367
Multiplan Greenfield IV Empreendimento Imobiliário Ltda.
-
53.654
-
-
-
53.654
-
-
238.461
Multiplan Greenfield III Empreendimento Imobiliário Ltda.
-
238.461
-
Subtotal - Adiantamentos para futuro aumento de capital
68.240
412.753
(68.240)
-
Subtotal - investimentos e adiantamentos para futuro aumento de capital
159.404
548.085
(70.984)
(2.571)
13.157
647.091
MTE Greenfield I EmpImobLtda
-
3.556
-
-
(3.772)
(216)
Barra Sul Emp. Imob Rio de Janeiro
-
2.886
-
-
(3.380)
(494)
Subtotal - (outros passivos circulantes)
-
6.442
-
-
(7.152)
(710)
159.404
554.527
(70.984)
(2.571)
6.005
646.381
TOTAL INVESTIMENTO LÍQUIDO
130
-
412.753
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
As principais informações relativas às demonstrações
financeiras das controladas da Companhia são demonstradas
como segue:
31 de dezembro 2012
Investidas
SCP - Royal Green Península *
Outros
Investidas
SCP - Royal Green Península *
Outros
31/12/2011
11.260
Ativos
circulantes
Ativos não
circulantes
Passivos
circulantes
Passivos
não
circulantes
Receitas
líquidas
CAA Corretagem e Consultoria
Publicitária S/C Ltda. (a)
261
2
4
-
-
RENASCE - Rede Nacional de Shopping
Centers Ltda.
643
7.720
2.265
617
332
1
2
5
-
-
MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda.
16.346
176.642
9.170
5.334
28.498
Multiplan Administr. Shopping Center
35.909
28
23.516
-
152.994
615
384
512
237
6.653
9.893
61.804
1.513
608
7.729
889
136.757
5.960
34.348
-
Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda. (c)
54
41.833
6.349
14.661
-
Multiplan Holding S.A.
28
9
-
-
-
203
-
1
-
-
14.024
17
13.659
-
8.907
9.003
1
6.783
-
12.911
39
6.573
16
-
-
26.484
89.242
1.345
-
159.222
Multiplan Greenfield II Empr.Imob.Ltda. (c)
155.562
-
9.109
-
-
Multiplan Greenfield IV Empr.Imob.Ltda. (c)
586
158.870
9.328
-
-
Multiplan Greenfield III Empr.Imob.Ltda. (c)
4.534
249.337
2.460
-
-
Parkshopping Campo Grande Ltda
19.157
368.500
34.733
131.097
7.142
Jundiaí Shopping Center Ltda
21.314
347.207
31.970
127.001
9.105
Parkshopping Corporate Empr.Imob. Ltda (c)
2.016
41.662
2.741
-
-
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
317.561
1.686.590
161.439
313.903
393.493
Investidas
Movimentação dos investimentos do consolidado
Baixas
-
Dividendos
Resultado de
equivalência
patrimonial
31/12/2012
(9.801)
2.873
4.332
169
(8)
-
-
161
11.429
(8)
(9.801)
2.873
4.493
Resultado de
equivalência
patrimonial
CAA Corretagem Imobiliária Ltda. (a)
Pátio Savassi Administração de Shopping
Center Ltda.
31/12/2010
Adições
Baixas
31/12/2011
11.860
-
(2.743)
2.143
11.260
158
12
(1)
-
169
12.018
12
(2.744)
2.143
11.429
ManatiEmpreend. e Participações S.A.
Parque Shopping Maceió S.A (c)
(*) As atividades relevantes e a capacidade de afetar o retor no das operações da Royal Green são realizados
pelo acionista MTP razão pela qual esse investimento não é objeto de consolidação.
Embraplan Empresa Brasileira
de Planejamento Ltda. (b)
Multiplan Greenfield I EmpImob Ltda.
Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda.
Ribeirão Residencial EmpImob. Ltda. (c)
Morumbi Bussiness Center Empr.Imob.Ltda.
(a) Durante o exercício de 2007, as operações dessas empresas foram transferidas para Companhia.
(b) Empresa paralisada operacionalmente desde 2003.
(c) Empresas que possuem empreendimentos em construção.
131
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
10.PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO
31 de dezembro 2012
Ativos
circulantes
Ativos não
circulantes
Passivos
circulantes
Passivos
não
circulantes
Receitas
líquidas
CAA Corretagem e Consultoria
Publicitária S/C Ltda. (a)
130
3
(1)
-
-
RENASCE - Rede Nacional
de Shopping Centers Ltda.
627
8.117
2.248
1.228
273
CAA Corretagem Imobiliária Ltda. (a)
21
12
-
-
-
MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda.
36.594
211.928
12.386
16.804
34.971
Multiplan Administr. Shopping Center
33.981
-
17.938
-
120.847
590
228
389
187
5.997
7.380
63.179
1.196
1.067
6.460
Parque Shopping Maceió S.A (c)
851
51.815
50
(720)
-
Danville SP Empreendimento
Imobiliário Ltda. (c)
74
39.081
7.540
19.581
201
Multiplan Holding S.A.
31
7
-
-
-
Embraplan Empresa Brasileira
de Planejamento Ltda. (b)
198
-
1
-
-
Multiplan Greenfield I EmpImob Ltda.
4.928
1.788
6.932
-
1.012
Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda.
1.480
1.399
3.372
-
903
Ribeirão Residencial EmpImob. Ltda. (c)
114
6.088
9
-
-
Morumbi Bussiness Center
Empr. Imob. Ltda.
548
65.340
2.451
-
-
Multiplan Greenfield II Empr.Imob.Ltda. (c)
(1)
73.601
4.072
-
-
Multiplan Greenfield IV Empr.Imob.Ltda. (c)
(1)
75.606
4.153
-
-
Multiplan Greenfield III Empr.Imob.Ltda. (c)
329
238.131
2
-
-
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
87.874
836.323
62.738
38.147
170.664
Investidas
Pátio Savassi Administração
de Shopping Center Ltda.
ManatiEmpreend. e Participações S.A.
A Multiplan avaliou internamente suas propriedades para investimento a valor justo seguindo a
metodologia de Fluxo de Caixa Descontado - DCF. A Companhia calculou o valor presente utilizando
uma taxa de desconto seguindo o modelo - CAPM. Foram consideradas premissas de risco e retorno
com base em estudos efetuados por Damodaran (professor da New York University), de desempenho
do mercado acionário de shopping centers no Brasil (beta ajustado), além de perspectivas de mercado
(Relatório Focus do Banco Central do Brasil - BACEN) e dados sobre o prêmio de risco do mercado
nacional (risco País). Baseada nessas premissas, a Companhia estimou uma taxa de desconto nominal
desalavancada de 13,05% em 31 de dezembro de 2012 e com base em avaliações internas, adicionou
a essa taxa um spread entre 0 e 200 pontos base na avaliação de cada shopping center e projeto,
levando a uma taxa de desconto entre 13,03% e 15,09%.
Custo de capital próprio
Dezembro de 2012
Dezembro de 2011
Taxa Livre de Risco (RiskFree Rate)
3,57%
3,61%
Prêmio de risco de mercado
5,74%
5,62%
0,74
0,76
184 p.b.
192 p.b
0 a 200 p.b.
0 a 200 p.b
9,63% a 11,63%
9,81% a 11,81%
Dezembro de 2012
Dezembro de 2011
Inflação (BR)
5,47%
5,32%
Inflação (USA)
2,30%
2,30%
13,03% a 15,09%
13,05% a 15,11%
Beta ajustado
Risco país
Spread adicional
CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO - US$
Premissas de inflação
CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO - R$
132
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
A avaliação das propriedades para investimento referente a 31 de dezembro de 2011, apresentada
para fins de comparação, está sendo reapresentada, conforme demonstrado a seguir, em decorrência
de alterações realizadas nas premissas utilizadas para refletir o conceito de participantes de mercado
(market participant). Assim, a Companhia desconsiderou para cálculo dos fluxos de caixa descontados
impostos e contribuições e receitas e despesas decorrentes da prestação de serviços de administração
e comercialização.
O fluxo de caixa futuro do modelo foi estimado com base nos fluxos de caixa individuais de shopping
centers, expansões e torres comerciais incluindo Resultado Líquido Operacional (NOI), Cessão de
Direito recorrente (baseada somente na troca de mix, salvo projetos futuros), Receitas com Taxas
de Transferência e investimentos em revitalização e em obras em andamento. Para o cálculo da
perpetuidade foi considerada uma taxa de crescimento real de 2,0% para shoppings e 0,0% para
torres comerciais.
A Companhia categorizou suas propriedades para investimento de acordo com o seu status. A seguir
uma tabela com a descrição do valor identificado para cada categoria de propriedade e o valor dos
ativos na participação da Companhia:
Controladora
Dezembro 2012
Dezembro 2011
11.651.125
10.439.689
Projetos em desenvolvimento
(anunciados) (*)
274.578
1.440.184
Projetos em desenvolvimento
(não anunciados)
456.673
733.808
12.382.376
12.613.681
Total
133
Dezembro 2012
Dezembro 2011
AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO
Shopping Centers e torres
comerciais em operação (*)
13.517.667
10.725.027
Projetos em desenvolvimento
(anunciados) (*)
852.131
1.585.264
Projetos em desenvolvimento
(não anunciados)
569.108
733.808
14.938.906
13.044.099
Total
AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO
Shopping Centers e torres
comerciais em operação (*)
Consolidado
(*) No quarto trimestre de 2012, os projetos JundiaíShopping, Parkshopping Campo Grande, Village Mall, Parkshopping Corporate
e a Expansão VIdo Ribeirão Shopping foram concluídos (inaugurados) e seus ativos foram transferidos de projetos anunciados
para projetos em operação.
As propriedades para investimento são baixadas quando vendidas ou quando deixam de ser
permanentemente utilizadas e não se espera nenhum benefício econômico futuro da sua venda. A
diferença entre o valor líquido obtido na venda e o valor contábil do ativo é reconhecida na demonstração
do resultado no período da baixa.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Segue abaixo a movimentação das propriedades
para investimento.
Controladora
Taxas anuais de
depreciação (%)
31 de dezembro
de 2010
Adições
Baixas
Juros capitalizados
Transferências
31 de dezembro
de 2011
662.137
22.933
(106.626)
7.566
(2)
586.008
1.379.168
361
(269)
-
-
363.369
1.742.629
Depreciação acumulada
(197.245)
-
-
-
(35.303)
-
(232.548)
Valor líquido
1.181.923
361
(269)
-
(35.303)
363.369
1.510.081
123.164
301
-
-
-
65.667
189.132
Depreciação acumulada
(47.872)
-
-
-
(11.073)
-
(58.945)
Valor líquido
75.292
301
-
-
(11.073)
65.667
130.187
11.232
150
-
-
-
4.196
15.578
Depreciação acumulada
(3.289)
-
-
-
(1.453)
78
(4.664)
Valor líquido
7.943
150
-
-
(1.453)
4.274
10.914
3.652
299
-
-
-
2
3.953
Depreciação acumulada
(809)
-
-
-
(365)
(75)
(1.249)
Valor líquido
2.843
299
-
-
(365)
(73)
2.704
310.265
518.470
(846)
14.248
-
(433.235)
408.902
2.240.403
542.514
(107.741)
21.814
(48.194)
-
2.648.796
Depreciação
Custo
Terrenos
Edificações e benfeitorias
Instalações
Máquinas, equipamentos, móveis e utensílios
Outros
Obras em andamento
134
2a4
2 a 10
10
10 a 20
-
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Controladora
Taxas anuais de
depreciação (%)
31 de dezembro
de 2011
Adições
Baixas
Juros capitalizados
586.008
22.715
(94.962)
-
1.742.629
6.254
(792)
-
-
432.511
2.180.602
Depreciação acumulada
(232.548)
-
67
-
(39.937)
-
(272.418)
Valor líquido
1.510.081
6.254
(725)
-
(39.937)
432.511
1.908.184
189.132
6.535
(407)
-
-
56.722
251.982
Depreciação acumulada
(58.945)
-
60
-
(15.740)
-
(74.625)
Valor líquido
130.187
6.535
(347)
-
(15.740)
56.722
177.357
15.578
842
(38)
-
-
5.561
21.943
Depreciação acumulada
(4.664)
-
-
-
(1.739)
-
(6.403)
Valor líquido
10.914
842
(38)
-
(1.739)
5.561
15.540
3.953
1.003
(289)
-
-
-
4.667
Depreciação acumulada
(1.249)
-
4
-
(447)
-
(1.692)
Valor líquido
2.704
1.003
(285)
-
(447)
-
2.975
408.902
601.889
(300.112)
19.382
-
(494.794)
235.267
2.648.796
639.238
(396.469)
19.382
(57.863)
-
2.853.084
Depreciação
Transferências
31 de dezembro
de 2012
Custo
Terrenos
Edificações e benfeitorias
Instalações
Máquinas, equipamentos, móveis e utensílios
Outros
Obras em andamento
2a4
2 a 10
10
10 a 20
-
513.761
(1) Refere-se, principalmente, ao aumento de capital em empresas investidas conforme detalhado na nota explicativa 1.1.
135
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Consolidado
Taxas anuais de
depreciação (%)
31 de dezembro
de 2010
Adições
Baixas
Juros capitalizados
Depreciação
Transferências
31 de dezembro
de 2011
770.135
72.072
(107.376)
7.566
-
(2)
742.395
1.552.487
1.229
(1.504)
-
-
365.125
1.917.337
Depreciação acumulada
(207.848)
-
-
-
(37.909)
-
(245.757)
Valor líquido
1.344.639
1.229
(1.504)
-
(37.909)
365.125
1.671.580
160.920
771
-
-
-
66.549
228.240
Depreciação acumulada
(52.889)
-
-
-
(14.600)
-
(67.489)
Valor líquido
108.031
771
-
-
(14.600)
66.549
160.751
14.810
364
-
-
-
4.196
19.370
Depreciação acumulada
(4.033)
-
-
-
(1.729)
78
(5.684)
Valor líquido
10.777
364
-
-
(1.729)
4.274
13.686
4.002
1.772
-
-
-
2
5.776
Depreciação acumulada
(799)
-
-
-
(796)
(75)
(1.670)
Valor líquido
3.203
1.772
-
-
(796)
(73)
4.106
259.890
557.820
(846)
14.248
-
(435.873)
395.239
2.496.675
634.028
(109.726)
21.814
(55.034)
-
2.987.757
Custo
Terrenos
Edificações e benfeitorias
Instalações
Máquinas, equipamentos, móveis e utensílios
Outros
Obras em andamento
136
2a4
2 a 10
10
10 a 20
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Consolidado
Taxas anuais de
depreciação (%)
31 de dezembro
de 2011
Adições
Baixas
Juros capitalizados
Depreciação
Transferências
31 de dezembro
de 2012
742.395
52.790
(25.262)
808
-
(17.916)
752.815
1.917.337
42.970
(18.989)
-
-
860.080
2.801.398
Depreciação acumulada
(245.757)
-
882
-
(43.844)
7.162
(281.557)
Valor líquido
1.671.580
42.970
(18.107)
-
(43.844)
867.242
2.519.841
228.240
15.436
(5.666)
-
-
146.170
384.180
Depreciação acumulada
(67.489)
-
1.237
-
(20.211)
1.671
(84.792)
Valor líquido
160.751
15.436
(4.429)
-
(20.211)
147.841
299.388
19.370
1.885
(240)
-
-
11.388
32.403
Depreciação acumulada
(5.684)
-
46
-
(2.151)
159
(7.630)
Valor líquido
13.686
1.885
(194)
-
(2.151)
11.547
24.773
5.776
1.855
(690)
-
-
292
7.233
Depreciação acumulada
(1.670)
-
34
-
(1.666)
(329)
(3.631)
Valor líquido
4.106
1.855
(656)
-
(1.666)
(37)
3.602
395.239
1.019.920
(8.822)
32.496
-
(1.008.677)
430.156
2.987.757
1.134.856
(57.470)
33.304
(67.872)
-
4.030.575
Custo
Terrenos
Edificações e benfeitorias
Instalações
Máquinas, equipamentos, móveis e utensílios
Outros
Obras em andamento
2a4
2 a 10
10
20
(1) As baixas referem-se, principalmente, a: (i) baixa pela saída de um quotista da MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda. no montante de R$32.960; (ii) mudança de percentual de participação da Companhia na Expansão VII do Barrashopping
no montante de R$21.198; e (iii) Ribeirão Shopping no montante de R$2.479 pela entrada de um novo empreendedor.
137
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
11. IMOBILIZADO
Controladora
Taxas anuais de
depreciação (%)
31 de dezembro
de 2010
Adições
Baixas
Depreciação
Transferências
31 de dezembro
de 2011
1.209
-
-
-
-
1.209
4.472
21
-
-
50
4.543
Depreciação acumulada
(416)
-
-
(180)
-
(596)
Valor líquido
4.056
21
-
(180)
50
3.947
2.508
106
-
-
30
2.644
Depreciação acumulada
(217)
-
-
(253)
-
(470)
Valor líquido
2.291
106
-
(253)
30
2.174
3.901
593
-
-
40
4.534
Depreciação acumulada
(1.780)
-
-
(542)
-
(2.322)
Valor líquido
2.121
593
-
(542)
40
2.212
2.887
1.709
-
-
-
4.596
Depreciação acumulada
(820)
-
-
(455)
-
(1.275)
Valor líquido
2.067
1.709
-
(455)
-
3.321
120
-
-
-
(120)
-
11.864
2.429
-
(1.430)
-
12.863
Custo
Terrenos
Edificações e benfeitorias
Instalações
Máquinas, equipamentos, móveis e utensílios
Outros
2a4
2 a 10
10
10 a 20
Imobilizado em andamento
Controladora
Taxas anuais de
depreciação (%)
31 de dezembro
de 2011
Adições
Baixas
Depreciação
Transferências
31 de dezembro
de 2012
-
1.209
-
-
-
-
1.209
2a4
4.543
55
-
-
-
4.598
Depreciação acumulada
(596)
-
-
(184)
-
(780)
Valor líquido
3.947
55
-
(184)
-
3.818
2.644
123
-
-
-
2.767
Depreciação acumulada
(470)
-
-
(264)
-
(734)
Valor líquido
2.174
123
-
(264)
-
2.033
4.534
856
-
-
-
5.390
Depreciação acumulada
(2.322)
-
-
(589)
-
(2.911)
Valor líquido
2.212
856
-
(589)
-
2.479
4.596
677
(3.052)
-
-
2.221
Depreciação acumulada
(1.275)
-
973
(660)
-
(962)
Valor líquido
3.321
677
(2.079)
(660)
-
1.259
-
-
-
-
-
-
12.863
1.711
(2.079)
(1.697)
-
10.798
Custo
Terrenos
Edificações e benfeitorias
Instalações
Máquinas, equipamentos, móveis e utensílios
Outros
Imobilizado em andamento
138
2 a 10
10
10 a 20
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Consolidado
Taxas anuais de
depreciação (%)
31 de dezembro
de 2010
Adições
Baixas
Depreciação
Transferências
31 de dezembro
de 2011
3.113
215
-
-
-
3.328
10.343
522
-
-
50
10.915
Depreciação acumulada
(2.138)
-
-
(349)
-
(2.487)
Valor líquido
8.205
522
-
(349)
50
8.428
3.765
106
-
-
30
3.901
Depreciação acumulada
(1.116)
-
-
(343)
-
(1.459)
Valor líquido
2.649
106
-
(343)
30
2.442
5.587
593
-
-
40
6.220
Depreciação acumulada
(3.347)
-
-
(627)
-
(3.974)
Valor líquido
2.240
593
-
(627)
40
2.246
3.460
1.709
-
-
-
5.169
Depreciação acumulada
(1.280)
-
-
(521)
-
(1.801)
Valor líquido
2.180
1.709
-
(521)
-
3.368
117
3
-
-
(120)
-
18.504
3.148
-
(1.840)
-
19.812
Custo
Terrenos
Edificações e benfeitorias
Instalações
Máquinas, equipamentos, móveis e utensílios
Outros
2a4
2 a 10
10
10 a 20
Imobilizado em andamento
Consolidado
Taxas anuais de
depreciação (%)
31 de dezembro
de 2011
Adições
Baixas
Depreciação
Transferências
31 de dezembro
de 2012
-
3.328
-
-
-
-
3.328
2a4
10.915
57
-
-
-
10.972
Depreciação acumulada
(2.487)
-
-
(436)
-
(2.923)
Valor líquido
8.428
57
-
(436)
-
8.049
3.901
123
-
-
-
4.024
Depreciação acumulada
(1.459)
-
-
(388)
-
(1.847)
Valor líquido
2.442
123
-
(388)
-
2.177
6.220
857
-
-
-
7.077
Depreciação acumulada
(3.974)
-
-
(615)
-
(4.589)
Valor líquido
2.246
857
-
(615)
-
2.488
5.169
708
(3.052)
-
-
2.825
Depreciação acumulada
(1.801)
-
973
(673)
-
(1.501)
Valor líquido
3.368
708
(2.079)
(673)
-
1.324
-
-
-
-
-
-
19.812
1.745
(2.079)
(2.112)
-
17.366
Custo
Terrenos
Edificações e benfeitorias
Instalações
Máquinas, equipamentos, móveis e utensílios
Outros
Imobilizado em andamento
139
2 a 10
10
10 a 20
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
12. INTANGÍVEL
O saldo de intangível é composto por direitos por uso de sistemas e ágios apurados pela Companhia
por meio de aquisição de novos investimentos durante os exercícios de 2007 e 2008, sendo parte
desses investimentos incorporados posteriormente.
Controladora
Taxas anuais
de amortização
(%)
31 de
dezembro
de 2010
Adições
Amortização
Controladora
31 de
dezembro
de 2011
Ágio de empresas incorporadas (a)
-
Realejo
Amortização acumulada
-
Multishopping
Amortização acumulada
-
307.067
-
-
307.067
Bozano
(188.457)
-
-
(188.457)
Amortização acumulada
86.611
-
-
86.611
Realejo
(34.645)
-
-
(34.645)
Amortização acumulada
169.849
-
-
169.849
Multishopping
(85.754)
-
-
(85.754)
Amortização acumulada
254.671
-
-
254.671
Ágio em aquisição de novas participações (b)
Brazilian Realty LLC.
Amortização acumulada
-
Indústrias Luna S.A.
Amortização acumulada
-
JPL Empreendimentos Ltda.
Amortização acumulada
-
Solução Imobiliária Ltda.
Amortização acumulada
Amortização acumulada
140
Adições
Amortização
31 de
dezembro
de 2012
307.067
-
-
307.067
-
-
(188.457)
-
-
(188.457)
86.611
-
-
86.611
-
(34.645)
-
-
(34.645)
169.849
-
-
169.849
-
(85.754)
-
-
(85.754)
254.671
-
-
254.671
46.434
-
-
46.434
(13.232)
-
-
(13.232)
4
-
-
4
-
-
-
-
15.912
-
-
15.912
(3.329)
-
-
(3.329)
3.524
-
-
3.524
(554)
-
-
(554)
48.759
-
-
48.759
19.767
28.258
-
48.025
(6.905)
(860)
(4.697)
(12.462)
Ágio em aquisição de novas participações (b)
46.434
-
-
46.434
Brazilian Realty LLC.
(13.232)
-
-
(13.232)
Amortização acumulada
4
-
-
4
Indústrias Luna S.A.
-
-
-
-
Amortização acumulada
15.912
-
-
15.912
JPL Empreendimentos Ltda.
(3.329)
-
-
(3.329)
Amortização acumulada
3.524
-
-
3.524
Solução Imobiliária Ltda.
(554)
-
-
(554)
Amortização acumulada
48.759
-
-
48.759
Direito de uso de sistemas
Licença de uso de software (c)
31 de
dezembro
de 2011
Ágio de empresas incorporadas (a)
Bozano
Amortização acumulada
Taxas anuais
de amortização
(%)
-
-
-
-
Direito de uso de sistemas
20
19.392
375
-
19.767
Licença de uso de software (c)
(3.317)
-
(3.588)
(6.905)
Amortização acumulada
16.075
375
(3.588)
12.862
12.862
27.398
(4.697)
35.563
319.505
375
(3.588)
316.292
316.292
27.398
(4.697)
338.993
20
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Consolidado
Taxas anuais
de amortização
(%)
31 de
dezembro
de 2010
Adições
Amortização
Consolidado
31 de
dezembro
de 2011
Ágio de empresas incorporadas (a)
-
Realejo
Amortização acumulada
-
Multishopping
Amortização acumulada
-
307.067
-
-
307.067
Bozano
(188.457)
-
-
(188.457)
Amortização acumulada
86.611
-
-
86.611
Realejo
(34.645)
-
-
(34.645)
Amortização acumulada
169.849
-
-
169.849
Multishopping
(85.754)
-
-
(85.754)
Amortização acumulada
254.671
-
-
254.671
Ágio em aquisição de novas participações (b)
Brazilian Realty LLC.
Amortização acumulada
-
Indústrias Luna S.A.
Amortização acumulada
-
JPL Empreendimentos Ltda.
Amortização acumulada
-
Solução Imobiliária Ltda.
Amortização acumulada
Amortização acumulada
Outros
Amortização acumulada
141
Adições
Baixa
Amortização
31 de
dezembro
de 2012
-
-
-
-
307.067
-
-
-
307.067
(188.457)
-
-
-
(188.457)
86.611
-
-
-
86.611
(34.645)
-
-
-
(34.645)
169.849
-
-
-
169.849
(85.754)
-
-
-
(85.754)
254.671
-
-
-
254.671
46.434
-
-
-
46.434
(13.232)
-
-
-
(13.232)
4
-
-
-
4
-
-
-
-
-
15.912
-
-
-
15.912
(3.329)
-
-
-
(3.329)
3.524
-
-
-
3.524
(554)
-
-
-
(554)
48.759
-
-
-
48.759
19.767
28.790
-
-
48.557
(6.905)
(887)
-
(4.697)
(12.489)
12.862
27.903
-
(4.697)
36.068
Ágio em aquisição de novas participações (b)
46.434
-
-
46.434
Brazilian Realty LLC.
(13.232)
-
-
(13.232)
Amortização acumulada
4
-
-
4
Indústrias Luna S.A.
-
-
-
-
Amortização acumulada
15.912
-
-
15.912
JPL Empreendimentos Ltda.
(3.329)
-
-
(3.329)
Amortização acumulada
3.524
-
-
3.524
Solução Imobiliária Ltda.
(554)
-
-
(554)
Amortização acumulada
48.759
-
-
48.759
Direito de uso de sistemas
Licença de uso de software (c)
31 de
dezembro
de 2011
Ágio de empresas incorporadas (a)
Bozano
Amortização acumulada
Taxas anuais
de amortização
(%)
-
-
-
-
Direito de uso de sistemas
20
19.392
375
-
19.767
Licença de uso de software (c)
(3.317)
-
(3.588)
(6.905)
Amortização acumulada
16.075
375
(3.588)
12.862
1.150
8
-
1.158
Outros
1.158
16
-
-
1.174
(67)
-
(34)
(101)
Amortização acumulada
(101)
-
-
(34)
(135)
1.083
8
(34)
1.057
1.057
16
-
(34)
1.039
320.588
383
(3.622)
317.349
317.349
27.919
-
(4.731)
340.537
20
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
(a) Os ágios registrados em virtude de controladas incorporadas foram
decorrentes das seguintes operações: (i) em 24 de fevereiro de 2006,
a Companhia adquiriu a totalidade das ações do capital da Bozano
Simonsen Centros Comerciais S.A. e da Realejo Participações S.A.
Esses investimentos foram adquiridos pelos valores de R$447.756
e R$114.086, respectivamente, tendo sido apurados ágios nos
montantes de R$307.067 e R$86.611, também respectivamente,
em relação ao valor contábil patrimonial das referidas empresas,
naquela data; (ii) em 22 de junho de 2006, a Companhia adquiriu a
totalidade das ações da Multishopping Empreendimentos Imobiliários
S.A. que se encontravam em poder da GSEMREF Emerging Market
Real EstateFund L.P. pelo valor de R$247.514 e as ações em poder
dos acionistas Joaquim Olímpio Sodré e Manoel Joaquim Rodrigues
Mendes, pelo valor de R$16.587, tendo sido apurados ágios nos
montantes de R$158.931 e R$10.478, respectivamente, em relação ao
valor patrimonial da Multishopping naquela data. Adicionalmente, em
8 de julho de 2006 a Companhia adquiriu as ações da Multishopping
Empreendimentos Imobiliários S.A. que se encontravam em poder das
acionistas Ana Paula Peres e Daniela Peres, pelo valor de R$900,
tendo sido apurado ágio no montante de R$448. Os referidos ágios
tiveram como fundamento a expectativa de rentabilidade futura desses
investimentos.
(b) Em virtude de aquisições realizadas no exercício de 2007, a
Companhia registrou ágios por expectativa de rentabilidade futura
no montante total de R$65.874, os quais foram amortizados até 31
de dezembro de 2008, no prazo, na extensão e na proporção dos
resultados projetados no laudo elaborado pelos peritos independentes,
não excedendo o limite de dez anos.
(c) Com o objetivo de fortalecer o seu sistema de controles internos, e
manter uma estratégia de crescimento bem estruturada, a Companhia
iniciou o processo de implantação do Sistema SAP R/3. Para
viabilizar essa implantação, a Companhia assinou com a empresa
IBM Brasil - Indústria, Máquinas e Serviços Ltda., em 30 de junho de
2008, um contrato de prestação de serviços no valor de R$3.300.
Adicionalmente,a Companhia celebrou com a SAP Brasil Ltda., dois
contratos de licenciamento e manutenção de software, datados de 24
de junho de 2008, mediante os quais a SAP Brasil Ltda. concedeu à
Companhia uma licença não exclusiva, por tempo indeterminado, de
uso do software. O valor estabelecido para a aquisição da licença foi
de R$1.795.
Grande parte do aumento nessa rubrica se deve ao contratato
assinado em 25 de novembro de 2011, onde a Companhia contratou
serviços de consultoria de implementação das funcionalidades do
SAP no valor de R$16.950. Até 31 de dezembro de 2012, foi pago e
adicionado ao intangível o montante de R$21.008.
142
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
13.EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
31 de dezembro de 2012
31 de dezembro de 2011
Indexador
Taxa média
anual de juros
31.12.2012
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
Real BSS (a)
TR
9,04%
21.001
21.001
19.960
19.960
Banco Itaú Unibanco SAF (b)
TR
10%
2.384
2.384
2.355
2.355
Banco Itaú Unibanco PSC (c)
TR
9,75%
17.251
17.251
9.721
9.721
Banco Itaú Unibanco MTE(n)
% do CDI
109,75%
3.070
3.070
-
-
Banco IBM (d)
CDI +
0,79%
298
298
1.075
1.075
Banco IBM (e)
CDI +
1,48%
2.445
2.445
2.095
2.095
BNDES PKS Expansão (f)
TJLP
3,53%
9.187
9.187
9.253
9.253
BNDES PKS Expansão (f)
-
4,5%
175
175
175
175
Real BHS Expansão V (g)
TR
10%
12.321
12.321
11.729
11.729
-
-
53
53
26
26
Banco do Brasil (m)
% do CDI
110%
5.148
5.148
-
-
Banco do Brasil (o)
% do CDI
110%
596
596
-
-
TR
9,75%
19.772
19.772
-
-
Banco Bradesco (p)
CDI +
1,00%
1.189
1.189
-
-
BNDES JDS sub-crédito A (i)
TJLP
3,38%
-
11.799
-
-
BNDES JDS sub-crédito B (i)
TJLP
1,48%
-
532
-
-
BNDES JDS sub-crédito C (i)
TJLP
-
-
123
-
-
BNDES CGS sub-crédito A (j)
TJLP
3,32%
-
2.630
-
-
BNDES CGS sub-crédito C (j)
TJLP
-
-
33
-
-
BNDES CGS sub-crédito D (j)
TJLP
1,42%
-
64
-
-
BNB Maceió (k)
-
8,08%*
-
195
-
-
Custo de captação Real BHS EXP
-
-
(140)
(140)
(147)
(147)
Custo de captação Itaú Unibanco PSC
-
-
(282)
(282)
(257)
(257)
Custos de captação Banco Itaú Unibanco
-
-
(469)
(469)
-
-
Custos de captação Banco do Brasil
-
-
(469)
(469)
-
-
Custo de captação BNDES JDS
-
-
-
(28)
(40)
(40)
Custo de captação BNDES CGS
-
-
-
(7)
(27)
(27)
Custos de captação BNB Maceió
-
-
-
(75)
-
-
Custos de captação Banco do Brasil
-
-
(188)
(188)
-
-
Custos de captação Bradesco MTE
-
-
(804)
(804)
-
-
Custo captação Itaú Unibanco VLG
-
-
(876)
(876)
(266)
(266)
91.662
106.928
55.652
55.652
Circulante
Companhia Real de Distribuição (l)
Banco Itaú Unibanco VLG (h)
143
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
31 de dezembro de 2012
31 de dezembro de 2011
Indexador
Taxa média
anual de juros
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
Real BSS (a)
TR
9,04%
52.503
52.503
69.857
69.857
Banco Itaú Unibanco SAF (b)
TR
10%
4.570
4.570
6.870
6.870
Banco Itaú Unibanco PSC (c)
TR
9,75%
115.008
115.008
127.760
127.760
Banco Itaú Unibanco MTE (n)
% do CDI
109,75%
100.000
100.000
-
-
Banco IBM (d)
CDI +
0,79%
-
-
358
358
Banco IBM (e)
CDI +
1,48%
1.834
1.834
3.868
3.868
BNDES PKS Expansão (f)
TJLP
3,53%
5.359
5.359
14.496
14.496
BNDES PKS Expansão (f)
-
4,5%
102
102
278
278
Real BHS Expansão V (g)
TR
10%
70.844
70.844
79.169
79.169
Banco Itaú Unibanco VLG (h)
TR
9,75%
302.229
302.229
83.227
83.227
Banco Bradesco (p)
CDI +
1,00%
300.000
300.000
-
-
BNDES JDS sub-crédito A (i)
TJLP
3,38%
-
106.188
68.377
68.377
BNDES JDS sub-crédito B (i)
TJLP
1,48%
-
4.786
1.516
1.516
BNDES JDS sub-crédito C (i)
TJLP
-
-
1.109
-
-
BNDES CGS sub-crédito A (j)
TJLP
3,32%
-
76.240
30.852
30.852
BNDES CGS sub crédito B (j)
IPCA
2,32% + 7,27%
-
22.176
19.471
19.471
BNDES CGS sub-crédito C (j)
TJLP
-
-
969
-
-
BNDES CGS sub-crédito D (j)
TJLP
1,42%
-
1.851
-
-
BNB Maceió (k)
-
8,08%*
-
16.135
-
-
Companhia Real de Distribuição (l)
-
-
615
615
696
696
Banco do Brasil (m)
% do CDI
110%
175.000
175.000
-
-
Banco do Brasil (o)
% do CDI
110%
50.000
50.000
-
-
Custo captação Real BHS EXP
-
-
(472)
(472)
(612)
(612)
Custo de captação Itaú Unibanco PSC
-
-
(911)
(911)
(1.164)
(1.164)
Custo de captação BNDES JDS
-
-
-
(213)
(192)
(192)
Custo de captação BNDES CGS
-
-
-
(193)
(172)
(172)
Custo captação Itaú Unibanco VLG
-
-
(7.135)
(7.135)
(2.792)
(2.792)
Custo captação Banco do Brasil
-
-
(5.010)
(5.010)
-
-
Custo captação Banco do Brasil
-
-
(879)
(879)
-
-
Custo captação Banco Bradesco MTE
-
-
(4.758)
(4.758)
-
-
Custo de captação Itaú Unibanco MTE
-
-
(1.915)
(1.915)
-
-
Custo de captação BNB (k)
-
-
-
(751)
-
(360)
1.156.984
1.385.281
501.863
501.503
Não circulante
(*) Taxa anual do empréstimo do BNB considerando bônus de 15% de adimplência.
144
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
(a) Em 30 de setembro de 2008, a Companhia firmou com o Banco
ABN AMRO Real S.A. instrumento particular de concessão de
financiamento para construção do shopping center localizado em
Porto Alegre, no montante de R$122.000. Os encargos incidentes
sobre esse financiamento são de 10% ao ano mais Taxa Referencial
- TR, esua amortização está sendo feita em 84 parcelas mensais,
desde 10 de julho de 2009. Está prevista neste mesmo instrumento,
a repactuação anual da taxa contratada com o objetivo de que ela
fique sempre entre o intervalo de 95% a 105% do CDI. Dessa forma,
a taxa será alterada sempre que: (i) a composição de preço (taxa de
juros mais TR) ficar abaixo de 95% do CDI médio para os últimos
12 meses; ou (ii) se a composição de preço (taxa de juros mais TR)
ficar acima de 105% do CDI médio para os últimos 12 meses. Com
isso os encargos incidentes sobre o financiamento para o período
2012/2013 foram ajustados de 9,62% para 9,04% ao ano mais TR.
Em 31 de dezembro de 2012 já havia sido liberada a totalidade desse
financiamento. Como garantia do empréstimo, a Companhia alienou
em caráter fiduciário o imóvel objeto do financiamento, incluindo todas
as acessões e benfeitorias de que venha a ser acrescido, e constituiu
cessão fiduciária dos créditos referentes aos recebíveis oriundos
dos contratos de locação e cessão de direitos do imóvel objeto do
financiamento de direito da Companhia, os quais devem representar
uma movimentação mínima de 150% do valor de uma prestação
mensal até a liquidação total da dívida.
Covenants Financeiros desse contrato:
Dívida total / Patrimônio Líquido menor ou igual a 1
Dívida bancária / Ebitda menor ou igual a 4
de 2012 já havia sido liberada a totalidade desse financiamento.
Como garantia do empréstimo a Companhia alienou ao Banco Itaú
Unibanco, em caráter fiduciário, o Shopping Center Jardim Anália
Franco, avaliado na época em R$676.834, até que se cumpram todas
as obrigações contratuais.
Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento
antecipado, dentre as quais destacamos:
(i) Que a Companhia não aplique o crédito integralmente na construção
do empreendimento;
(ii) Que a Companhia não cumpra suas obrigações nas épocas próprias;
(c) Em 10 de agosto de 2010, a Companhia firmou com o Banco Itaú
Unibanco S.A. uma cédula de crédito bancário para construção do
ParkShoppingSãoCaetano, no montante de R$140.000. Os encargos
incidentes sobre este financiamento são de TR mais 9,75% ao ano e a
sua amortização será realizada em 99 parcelas mensais e consecutivas,
vencendo a primeira em 15 de junho de 2012. Em 31 de dezembro
de 2012 já havia sido liberada a totalidade desse financiamento.Como
garantia do empréstimo, a Companhia constituiu cessão fiduciária dos
créditos referentes aos recebíveis oriundos dos contratos de locação
e de cessão de direito de uso das lojas do empreendimento objeto
do financiamento, os quais devem representar movimentação mínima
de 120% do valor de uma parcela mensal, desde a inauguração do
empreendimento, até a liquidação total da dívida.
Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento
antecipado, dentre as quais destacamos:
(i) Que a Companhia não aplique o crédito integralmente na construção
O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as
do empreendimento;
definições previstas nos contratos de empréstimo.
(ii) Que a Companhia dê ao empreendimento outra destinação que
Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento
não a prevista na Cédula;
antecipado, dentre as quais destacamos:
(d) Conforme mencionado na nota explicativa n°12.c, a Companhia
(i) Que a Companhia não realize cessão ou transferência a terceiros
assinou em 29 de junho de 2008, com a empresa IBM Brasil de seus direitos e obrigações ou promessa de venda do imóvel objeto
Indústria, Máquinas e Serviços Ltda., um contrato de prestação de
do financiamento;
serviços e celebrou em 24 de junho de 2008 com a SAP Brasil Ltda.
(ii) Que a Companhia não encerre suas atividades ou tenha seu dois contratos de licenciamento e manutenção de software. De acordo
com o 1º termo aditivo dos respectivos contratos, assinado em julho
controle societário transferido a terceiros, direta ou indiretamente.
de 2008, o valor dos serviços relacionados a esses contratos foi
(b) Em 28 de maio de 2008, a Companhia e a co-proprietária Anália objeto de arredamento mercantil pela Companhia com o Banco IBM
Franco Com. e Desenvolvimento firmaram com o Banco Itaú Unibanco S.A. Por meio do arrendamento, a Companhia cedeu ao Banco IBM
S.A. um instrumento particular de abertura de crédito com o objetivo S.A. a obrigação de efetuar o pagamento dos serviços nas mesmas
de reformar e ampliar o Shopping Anália Franco, no montante total de condições previstas nos contratos. Em contrapartida, a Companhia
R$45.000, dos quais 30% são de responsabilidade da Companhia. restituirá ao Banco IBM todo o montante gasto na implantação em
Os encargos incidentes sobre esse financiamento são de 10% ao ano 48 parcelas mensais e sucessivas a partir de março de 2009, cada
mais TR e sua amortização está sendo feita em 71 parcelas mensais uma de aproximadamente 2,1% do custo total, acrescidas da variação
e consecutivas desde 15 de janeiro de 2010. Em 31 de dezembro diária da taxa DI-Over acumulada, acrescida de 0,79% ao ano,
145
vencendo a primeira em março de 2009. O montante total utilizado
foi de R$5.095. Para esse instrumento não foi constituída nenhuma
garantia.
(e) Em 29 de janeiro de 2010, a Companhia firmou novo contrato com
o Banco IBM S.A. para abertura de nova linha de crédito no valor
limite de R$15.000 para aquisição de equipamentos de tecnologia da
informação e/ou aquisição de programas de software relacionados
a produtos de tecnologia da informação e/ou aquisição de serviços
relativos a produtos de tecnologia da informação. Os encargos
incidentes sobre esse financiamento são de CDI + 1,48% ao ano, as
amortizações ocorrem em oito parcelas semestrais contadas a partir
da data de cada desembolso. O montante total utilizado dessa linha
foi de R$7.095. Para esse instrumento não foi constituída nenhuma
garantia.
(f) Em 21 de dezembro de 2009, a Companhia firmou Contrato
de Financiamento mediante Abertura de Crédito nº 09.2.1096.1
com o BNDES com o objetivo de financiar a expansão frontal do
ParkShopping Brasília. O referido crédito foi sub-dividido em R$36.624
para o subcrédito “A” e R$1.755 para o sub-crédito “B”. Sobre o subcrédito “A” incidem Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP acrescida
de 2,53% acrescida de 1% ao ano, e, sobre o sub-crédito “B”, que
se destina à aquisição de máquinas e equipamentos, incidem juros
fixos de 4,5% ao ano. A amortização de ambos os sub-créditos está
sendo realizada desde agosto de 2010 em 48 parcelas mensais e
consecutivas.Em 31 de dezembro de 2012 já havia sido liberada a
totalidade deste financiamento. Para esse instrumento foi constituído
o aval de José Isaac Peres e Maria Helena Kaminitz Peres.
Covenants Financeiros desse contrato:
Dívida total / Ativo total menor ou igual a 0,50
Margem Ebitda maior ou igual a 20%
O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segueas
definições previstas nos contratos de empréstimo.
Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento
antecipado, dentre as quais destacamos:
(i) Que a Companhia não cumpra com as “disposições aplicáveis aos
contratos do BNDES” até final liquidação da dívida do contrato;
(ii) Que a Companhia não aliene, sem prévia anuência do BNDES, o
empreendimento objeto do financiamento;
(g) Em 19 de novembro de 2009, a Companhia firmou com o Banco
ABN AMRO Real S.A. um instrumento particular de concessão de
financiamento para reforma com ampliação de área do BH Shopping,
no montante de R$102.400. Os encargos incidentes sobre esse
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
financiamento são de TR mais 10% ao ano, e sua amortização
está sendo realizada em 105 parcelas mensais e consecutivas
desde 15 de dezembro de 2010. Em 31 de dezembro de 2012,
haviam sido liberados R$97.280. Como garantia do empréstimo, a
Companhia alienou em caráter fiduciário 35,31% do imóvel objeto do
financiamento, o que resulta em uma avaliação de R$153.599 (na
data da assinatura do contrato) para a cota-parte dada em garantia,
e constituiu cessão fiduciária dos créditos referentes aos recebíveis
oriundos dos contratos de locação e cessão de direitos do imóvel
objeto do financiamento de direito da Companhia, os quais devem
representar movimentação mínima de 120% do valor de uma parcela
mensal até a liquidação total da dívida.
Covenants Financeiros desse contrato:
Dívida total / Patrimônio Líquido menor ou igual a 1
Dívida bancária / Ebitda menor ou igual a 4
(i) O valor total de R$270.000 para R$320.000
(ii) O vencimento final de 15/08/2022 para 15/11/2022
(iii) O covenant de dívida líquida por Ebitda de 3,0x para 3,25x
Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento
antecipado, dentre as quais destacamos:
(iv) A data inicial para verificação da conta vinculada de 30 de janeiro
de 2015 para 30 de janeiro de 2017. (i) Que a Companhia não cumpra com as “disposições aplicáveis aos
contratos do BNDES” até final liquidação da dívida do contrato;
Todas as demais cláusulas do contrato original permaneceram inalteradas.
(ii) Que a Companhia não aliene, sem prévia anuência do BNDES, o
empreendimento objeto do financiamento;
Covenants Financeiros desse contrato:
Dívida líquida / Ebitda menor ou igual a 3,25
Ebitda / Despesa Financeira Líquida maior ou igual a 2
O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as
definições previstas nos contratos de empréstimo.
Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento
O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as
antecipado, dentre as quais destacamos:
definições previstas nos contratos de empréstimo.
(i) Que a Companhia não aplique o crédito integralmente na construção
Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento
do empreendimento;
antecipado, dentre as quais destacamos:
(ii) Que a Companhia dê ao empreendimento outra destinação que
(i) Que a Companhia não realize a cessão ou a transferência a terceiros
não a prevista na Cédula;
de seus direitos e obrigações ou promessa de venda do imóvel objeto
do financiamento;
(i) Em 6 de junho de 2011, a Companhia firmou Contrato de
Financiamento mediante Abertura de Crédito nº 11.2.0365.1 com o
(ii) Que a Companhia não encerre suas atividades ou tenha seu
BNDES com o objetivo de financiar a construção do Jundiaí Shopping.
controle societário transferido a terceiros, direta ou indiretamente;
O referido crédito foi subdividido em R$117.596 para o subcrédito “A”,
(h) Em 30 de novembro de 2010, a Companhia firmou com o Banco R$5.304 para o subcrédito “B” e R$1.229 para o subcrédito “C”. Sobre
Itaú Unibanco S.A. uma cédula de crédito bancário para construção o subcrédito “A” incidirá TJLP acrescida de 2,38% acrescida de 1% ao
do Shopping Village Mall, no montante de R$270.000. Os encargos ano, sobre o subcrédito “B”, que se destina a aquisição de máquinas
incidentes sobre este financiamento são de TR mais 9,75% ao e equipamentos, incidirá TJLP acrescida de 1,48% ao ano e sobre o
ano e a sua amortização será realizada em 114 parcelas mensais subcrédito “C”, que se destina a investimentos em projeto social no
e consecutivas, vencendo a primeira em 15 de março de 2013. município de Jundiaí, incidirá TJLP sem spread de risco. A amortização
Em 31 de dezembro de 2012 já havia sido liberada a totalidade do de todos os subcréditos será realizada em 60 parcelas mensais e
financiamento. Como garantia do empréstimo, a Companhia deu em consecutivas, vencendo a primeira em 15 de julho de 2013. Em 31 de
hipoteca o terreno e todas as acessões, construções, instalações e dezembro de 2012 já havia sido liberada a totalidade deste financiamento.
benfeitorias nele existentes e que venham a ser acrescidas, avaliados Para esse instrumento não foi constituída nenhuma garantia.
na época em R$370.000. Além disso, a Companhia constituiu cessão
Ressalta-se que conforme descrito na Nota explicativa 1.1, a redução
fiduciária dos créditos referentes aos recebíveis oriundos dos contratos
na controladora se refere a transferência do empréstimo para a
de locação e cessão de direitos de uso das lojas do empreendimento
investida Jundiaí Shopping Center Ltda.
objeto do financiamento, os quais devem representar movimentação
mínima de 100% do valor de uma parcela mensal, a partir de janeiro Covenants Financeiros desse contrato:
de 2015 até a liquidação total da dívida.
Dívida total / Ativo total menor ou igual a 0,50
Em 4 de julho de 2012, a Companhia assinou aditivo à cédula de
crédito bancário para a construção do Shopping VillageMall alterando Margem Ebitda maior ou igual a 20%
o que segue abaixo:
146
O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as
definições previstas nos contratos de empréstimo.
(j) Em 4 de outubro de 2011, a Companhia firmou Contrato de
Financiamento mediante Abertura de Crédito nº 11.2.0725.1 com o
BNDES, com o objetivo de financiar a construção do ParkShopping
Campo Grande. O referido crédito foi subdividido em R$77.567 para
o subcrédito “A”, R$19.392 para o subcrédito “B”, R$1.000 para o
subcrédito “C” e R$1.891 para o subcrédito “D”. Sobre o subcrédito
“A” incidirão juros de 2,32% ao ano acima da TJLP acrescida de 1% ao
ano. Sobre o subcrédito “B” incidirão juros de 2,32% ao ano acima da
taxa de referência divulgada pelo BNDES baseada nas taxas de retorno
das NTN-B. Sobre o subcrédito “C”, que se destina a investimentos
em projeto social no Município do Rio de Janeiro, incidirá a TJLP.
Sobre o subcrédito “D”, que se destina a aquisição de máquinas e
equipamentos, incidirão juros de 1,42% ao ano acima da TJLP. Os
subcréditos “A”, “C” e “D” serão amortizados em 60 parcelas mensais
e sucessivas, vencendo a primeira em 15 de novembro de 2013, e,
o subcrédito “B” será amortizado em 5 parcelas anuais e sucessivas,
vencendo a primeira em 15 de outubro de 2014. Em 31 de dezembro
de 2012, já havia sido liberada a totalidade deste financiamento. Para
esse instrumento não foi constituída nenhuma garantia.
Ressalta-se que conforme descrito na Nota explicativa 1.1, a redução
na controladora se refere a transferência do empréstimo para a
investida Parkshopping Campo Grande Ltda.
Covenants Financeiros desse contrato:
Dívida total / Ativo total menor ou igual a 0,50
Margem Ebitda maior ou igual a 20%
O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as
definições previstas nos contratos de empréstimo.
Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento
antecipado, dentre as quais destacamos:
(i) Que a Companhia não cumpra com as “disposições aplicáveis aos
contratos do BNDES” até final liquidação da dívida do contrato;
(ii) Que a Companhia não aliene, sem prévia anuência do BNDES,
o empreendimento objeto do financiamento;
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
(k) Em 29 de dezembro de 2011, a Companhia assinou, por meio de (m) No dia 19 de janeiro de 2012, a Companhia firmou com o
sua controlada em conjuntoParque Shopping Maceió S.A. contrato Banco do Brasil uma cédula de crédito bancário, no valor total de
de financiamento com o BNB - Banco do Nordeste do Brasil para a R$175.000, visando reforçar seu caixa. Para esse instrumento não
construção do ParqueShopping Maceió a ser construído na cidade foram constituídas garantias. Os juros serão pagos semestralmente
de Maceió. O valor do crédito contratado foi de R$110.000, os quais e o principal conforme cronograma abaixo:
serão desembolsados conforme o andamento da obra. Os encargos
financeiros para esse contrato foram fixados em 9,50% ao ano com
Data inicial
Data final
Montante
Taxa de juros
bônus de 15% por adimplência. O pagamento será realizado em 126
19/01/2012
13/01/2014
15.909
110,0% CDI
parcelas mensais a partir de 26 de julho de 2013. Como garantia do
19/01/2012
13/07/2014
15.909
110,0% CDI
empréstimo, foi constituída hipoteca do terreno e benfeitorias que nele
19/01/2012
13/01/2015
15.909
110,0% CDI
serão edificadas, avaliados na época em R$172.267 que representam
157% do valor da totalidade do crédito concedido. Essa relação mínima
19/01/2012
13/07/2015
15.909
110,0% CDI
entre garantia/financiamento deverá ser mantida durante toda a vigência
19/01/2012
13/01/2016
15.909
110,0% CDI
do contrato. Adicionalmente foram apresentadas carta de fiança
19/01/2012
13/07/2016
15.909
110,0% CDI
bancária no valor de 50% do crédito e seguro performance durante a
19/01/2012
13/01/2017
15.909
110,0% CDI
obra. O limite do seguro performance também foi fixado em 50% do
crédito. A título de garantia complementar, a Companhia deverá manter
19/01/2012
13/07/2017
15.909
110,0% CDI
uma aplicação restrita de 6 vezes o valor da prestação devida em conta
19/01/2012
13/01/2018
15.909
110,0% CDI
vinculada a ser mantida no próprio BNB. Os custos de captação foram
19/01/2012
13/07/2018
15.909
110,0% CDI
fixados e pagos no ato da assinatura no valor de R$720. Em 31 de
dezembro de 2012 já haviam sido liberados R$32.619, sendo certo que,
19/01/2012
13/01/2019
15.909
110,0% CDI
deste saldo, apenas 50% são de responsabilidade da Companhia. O
montante de R$1.618 referente a aplicação restrita foi classificada na Covenants Financeiros desse contrato:
rubrica de outros no ativo não circulante.
Dívida líquida / Ebitda menor ou igual a 3,5
Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento
O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as
antecipado, dentre as quais destacamos:
definições previstas nos contratos de empréstimo.
(i) Que a Companhia não cumpra com qualquer obrigação estabelecida
Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencinos instrumentos de crédito firmados com o credor;
mento antecipado, dentre as quais destacamos:
(ii) Que a Companhia não providencie a imediata cobertura caso
(i) Que a Companhia não sofra ação judicial ou procedimento fiscal
cometa excesso sobre o limite de crédito aberto pelo credor.
capaz de colocar em risco o cumprimento das obrigações assumidas
(l) O saldo a pagar à Companhia Real de Distribuição decorre do neste contrato;
empréstimo de mútuo com a controlada incorporada Multishopping
para viabilizar o início das obras do BarraShopping Sul, a ser quitado (ii) Que a Companhia não efetive a transferência do atual controle
em 516 parcelas mensais no valor de R$4 a partir da data de societário direto sem a prévia anuência do credor, salvo por sucessão
inauguração do hipermercado, ocorrido em novembro de 1998, sem legal;
incidência de juros ou atualização monetária.
(n) No dia 06 de agosto de 2012, a Companhia firmou com o Banco
Itaú BBA oito cédulas de crédito bancário (CCB), que totalizaram
R$100.000, visando reforçar seu caixa. Para esses instrumentos não
foram constituídas garantias. Os juros serão pagos semestralmente e
o principal em uma única parcela na data de 08/08/2016.
147
Data inicial
Data final
Montante
Taxa de juros
06/08/2012
08/08/2016
100.000
109,75% CDI
Covenants Financeiros desse contrato:
Dívida Líquida / EBITDA <= 4,0
EBITDA / Despesa financeira líquida >= 2,0 x
O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as
definições previstas nos contratos de empréstimo.
Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento
antecipado, dentre as quais destacamos:
(i) Que a Companhia não tenha ingressado em juízo com requerimento
de recuperação judicial;
(ii) Que a Companhia não cumpra, no prazo e pela forma devidos,
qualquer obrigação não pecuniária, contraída junto ao credor em
decorrência desta cédula ou em qualquer outro contrato celebrado
pelo devedor com o credor e/ou com qualquer outra empresa ligada/
controlada/ e/ou controladora, de forma direta e/ou indireta, pelo
credor, desque que não sanada no prazo máximo de 15 dias úteis,
contados da notificação enviada pelo credor ao devedor nesse sentido;
(o) No dia 31 de outubro de 2012, a Companhia firmou com o Banco
do Brasil S/A uma cédula de crédito bancário (CCB), no valor total
de R$50.000, visando reforçar seu caixa. Para esse instrumento não
foram constituídas garantias. Os juros serão pagos trimestralmente e
o principal em uma única parcela na data de 30/10/2017.
Data inicial
31/10/2012
Data final
30/10/2017
Montante
R$50.000
Taxa de juros
110,00% CDI
Covenants Financeiros desse contrato:
Dívida líquida / Ebitda menor ou igual a 4,0 x
O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as
definições previstas nos contratos de empréstimo.
Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento antecipado, dentre as quais destacamos:
(i) Que a Companhia não sofra ação judicial ou procedimento fiscal
capaz de colocar em risco o cumprimento das obrigações assumidas
neste contrato;
(ii) Que a Companhia não efetive a transferência do atual controle societário
direto sem a prévia anuência do credor, salvo por sucessão legal;
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
(p) No dia 11 de dezembro de 2012, a Companhia firmou com o Banco Bradesco S/A uma cédula de
crédito bancário (CCB), no valor total de R$300.000, visando reforçar seu caixa. Para esse instrumento
não foram constituídas garantias. Os juros serão pagos semestralmente e o principal em três parcelas
anuais conforme tabela abaixo.
Data inicial
Data final
Montante
Taxa de juros
11/12/2012
16/11/2017
R$100.000
CDI + 1,0% a.a.
11/12/2012
12/11/2018
R$100.000
CDI + 1,0% a.a.
11/12/2012
05/11/2019
R$100.000
CDI + 1,0% a.a.
Os empréstimos e financiamentos e os custos de captação
a longo prazo vencem como segue:
31 de dezembro 2012
Controladora
31 de dezembro 2011
Consolidado
Controladora
Consolidado
Financiamentos
2013
-
-
81.939
82.299
2014
123.621
170.857
90.656
90.656
Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento antecipado, dentre as quais
destacamos:
2015
116.127
163.364
83.342
83.342
2016
203.596
250.833
69.490
69.490
(i) Que a Companhia não efetive a transferência do atual controle societário direto sem a prévia anuência do credor, salvo por sucessão legal;
(ii) Que a Companhia não cumpra com quaisquer de suas obrigações não pecuniárias, contraídas
junto ao credor em decorrência desta cédula, desde que não sanada no prazo de trinta dias úteis
contados da notificação enviada pelo credor ao devedor;
2017
243.459
290.695
61.806
61.806
Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia atendia todas as cláusulas restritivas dos contratos de
empréstimos e financiamentos em vigor:
Índices Banco do Brasil (m)
Dívida Líquida / EBITDA <= 3,5 x
478.275
518.785
119.559
119.199
1.165.078
1.394.534
506.792
506.792
2013
-
-
(888)
(1.248)
2014
(1.578)
(1.743)
(858)
(858)
2015
(1.444)
(1.606)
(782)
(782)
2016
(1.969)
(2.128)
(693)
(693)
2017
(1.337)
(1.492)
(583)
(583)
2018 em diante
(1.766)
(2.284)
(1.125)
(1.125)
Subtotal - Custo de captação
(8.094)
(9.253)
(4.929)
(5.289)
1.156.984
1.385.281
501.863
501.503
Subtotal - Empréstimos
e financiamentos
Custos de captação
Não existem covenants Financeiros nesse contrato:
Índices Itaú Unibanco VLG (Village Mall) (h)
Dívida Líquida / EBITDA <= 3,25 x
EBITDA / Despesa financeira Liq. >= 2 x
Índices Banco Real (a) (g)
Dívida Total / PL <= 1
Dívida Bancária / EBITDA <= 4 x
Índices BNDES (f) (i) (j)
Dívida Total / Ativo Total <= 0,50
Margem EBITDA >= 20%
2018 em diante
2,44x
14,8x
0,59
2,9x
0,33
71,0%
TOTAL - EMPRÉSTIMOS
E FINANCIAMENTOS
14. CONTAS A PAGAR
31 de dezembro 2012
2,44x
Controladora
Índices CCB Itau (n)
Dívida Líquida / EBITDA <= 4 x
EBITDA / Despesa financeira Liq. >=2x
2,44x
14,8
O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros seguem a definição previstas nos contratos
de empréstimo.
148
31 de dezembro 2011
Consolidado
Controladora
Consolidado
Fornecedores
55.049
109.881
41.933
60.409
Retenções contratuais
23.498
42.875
19.521
21.698
Indenizações a pagar
7.413
7.422
1.737
1.740
Obrigações trabalhistas
25.069
25.147
25.021
25.094
111.029
185.325
88.212
108.941
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
15. DEBÊNTURES
a) Primeira emissão para distribuição pública primária de debêntures
Em 19 de junho de 2009, a Companhia completou a primeira emissão
para distribuição pública primária de debêntures, na qual foram emitidas 100 debêntures simples não conversíveis em ações, do tipo
escritural e da forma nominativa, da espécie quirografária, em série
única, para distribuição pública com esforços restritos, em regime de
garantia firme, com valor nominal unitário de R$1.000. Os lotes adicionais e suplementares de até 35% não foram exercidos. A operação
teve vencimento em 721 dias e os papéis foram remunerados à taxa
equivalente a 117% da variação acumulada das taxas médias diárias
dos depósitos financeiros de um dia, “over extragrupo”, calculadas
e divulgadas diariamente pela CETIP, no informativo diário disponível
em sua página na Internet (Taxa DI-Over) ao ano, base 252 dias úteis.
A amortização do principal das debêntures foi integralmente realizado
na data de vencimento, em 10 de junho de 2011 e o pagamento da
remuneração foi realizado de acordo com a tabela a seguir, com contagem a partir da data da emissão:
•
•
•
•
Primeira data de pagamento de remuneração
- 17 de dezembro de 2009 (181 dias contados da data de emissão).
Segunda data de pagamento de remuneração
- 15 de junho de 2010 (361 dias contados da data de emissão).
Terceira data de pagamento de remuneração
- 12 de dezembro de 2010 (541 dias contados da data de emissão).
Quarta data de pagamento de remuneração 10 de junho de 2011 (721 dias contados da data de emissão).
b) Segunda emissão para distribuição pública primária de debêntures
Em 5 de setembro de 2011, a Companhia realizou a segunda
emissão para distribuição pública primária de debêntures, no valor de
R$300.000. Foram emitidas 30.000 debêntures simples não conversíveis em ações, do tipo escritural e da forma nominativa, da espécie
quirografária, em série única, para distribuição pública com esforços
restritos, em regime de garantia firme, com valor nominal unitário de
R$10. A operação terá duas amortizações iguais ao fim do quarto
e do quinto ano e contará com pagamento de juros semestrais. O
preço final de emissão foi fixado em 30 de setembro de 2011 por meio
de procedimento de bookbuilding, e foram definidos juros remuneratórios correspondentes a 100% da variação acumulada das taxas
médias diárias dos DI acrescida exponencialmente de um spread ou
sobretaxa equivalente a 1,01% ao ano.
Em 5 de março e de setembro de 2012, foram pagos juros no valor
total de R$17.505 e R$14.499, respectivamente.
149
Os covenants financeiros destas debêntures são os seguintes: (i) dívida líquida/ebitda menor ou igual a 3,25; (ii) ebitda / despesa financeira
líquida maior ou igual a 2.
Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia atendia todas as cláusulas restritivas pré-estabelecidos na escritura de emissão, conforme
tabela abaixo:
bro de 2011. Qualquer alteração ou repactuação nas cláusulas ou
condições previstas na referida Escritura de Emissão deverão ser
aprovadas pelos debenturistas, observados as regras e quoruns estabelecidos na mesma.
31 de dezembro de 2012
Dívida Líquida / EBITDA <= 3,25 x
EBITDA / Despesa financeira líquida >= 2,0 x
2,44x
14,8
O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as
definiçõesprevistas nos contratos de empréstimo.
Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento antecipado, dentre as quais destacamos:
a) que a Companhia não efetive redução de capital social durante o
prazo das debentures, exceto se previamente aprovada por Debenturistas representando, no mínimo, 2/3 (dois terços) das Debêntures
em Circulação, conforme disposto no artigo 174, parágrafo 3º, da Lei
das Sociedades por Ações;
b) Que não aconteça inadimplemento, pela Emissora, no prazo e na
forma previstos na Escritura de Emissão, de qualquer obrigação não
pecuniária relacionada às Debêntures estabelecida na Escritura de
Emissão, não sanado no prazo de 20 (vinte) dias corridos;
c) Que a Companhia não efetive resgate ou amortização de ações,
distribuição de dividendos, pagamento de juros sobre o capital
próprio ou a realização de quaisquer outros pagamentos a seus
acionistas, caso a Emissora esteja em mora com qualquer de suas
obrigações pecuniárias, ressalvado, entretanto, o pagamento do dividendo mínimo obrigatório previsto na Lei das Sociedades por Ações;
d) Entre outras.
Não existe a previsão de repactuação das debêntures e até a presente data, a Companhia não iniciou quaisquer negociações com
o objetivo de repactuar as condições estabelecidas na Escritura da
2ª Emissão de Debêntures pela Companhia, celebrada em setemRelatório Anual e de Sustentabilidade 2012
16. OBRIGAÇÕES POR AQUISIÇÃO DE BENS
31 de dezembro 2012
Controladora
Consolidado
31 de dezembro 2011
Controladora
Consolidado
Circulante
PSS - Seguridade Social (a)
17.284
17.284
17.284
17.284
Terreno São Caetano (b)
22.355
22.355
10.869
10.869
Terreno Jundiaí (c)
-
3.917
7.171
7.171
Terreno Ribeirão (d)
-
6.268
-
5.843
Outros
269
269
269
269
39.908
50.093
35.593
41.436
-
-
15.843
15.843
35.836
35.836
53.205
53.205
Terreno Jundiaí (c)
-
-
3.586
3.586
Terreno Ribeirão (d)
-
14.661
-
19.580
35.836
50.497
72.634
92.214
(c) Por meio da escritura pública datada de 16 de dezembro de 2009, a Companhia adquiriu um terreno situado na cidade de Jundiaí. O valor de aquisição foi de R$46.533, sendo que R$700 foram
pagos em 2008, R$20.000 na data da escritura e o saldo remanescente de R$25.833 está sendo liquidado da seguinte forma: R$1.665 em 11 de fevereiro de 2010, R$1.665 em abril de 2010, R$1.670
em junho de 2010, e 42 parcelas mensais de R$496, vencendo a primeira em 11 de janeiro de 2010 e
as demais nos mesmos dias dos meses subsequentes. Os pagamentos são atualizados pela variação
do IPCA e acrescidos de juros de 7,2% ao ano, contados a partir da data da escritura.
Ressalta-se que conforme descrito na Nota explicativa 1.1, a redução na controladora se refere a
transferência da obrigação para a investida Jundiaí Shopping Center Ltda.
(d) Por meio da escritura de venda e compra com pacto adjeto de alienação fiduciária, datada de 12
de abril de 2011, a Companhia adquiriu, através da empresa DanVille SP Participações Ltda. um terreno situado na cidade de Ribeirão Preto. O valor de aquisição foi de R$33.000, sendo que R$4.500
foram pagos na data da escritura. O saldo remanescente de R$28.500 está sendo liquidado em 60
parcelas mensais de R$475, vencendo a primeira em 11 de maio de 2011 e as demais nos mesmos
dias dos meses subsequentes. Os pagamentos são atualizados pela variação do IGP-M e acrescidos
de juros de 6,0% a.a., contados a partir da data da escritura.
Não circulante
PSS - Seguridade Social (a)
Terreno São Caetano (b)
(a) Em novembro de 2007, a Companhia adquiriu da PSS - Seguridade Social 10,1% de participação no MorumbiShopping, por um montante de R$120.000. Na data da escritura foi pago o valor de
R$48.000, e o saldo remanescente está sendo liquidado em setenta e duas parcelas mensais, iguais e
consecutivas, acrescidas de juros de 7% a.a. pela tabela price, e atualizadas pela variação do IPCA. A
última parcela vence em 21 de novembro de 2013.
(b) Por meio do compromisso de compra e venda, datado de 9 de julho de 2008, a Companhia adquiriu
um terreno situado na cidade de São Caetano do Sul. O valor de aquisição foi de R$81.000 dos quais,
R$10.000 foram pagos na assinatura do contrato. Em 8 de setembro de 2009, pelo instrumento particular de repactuação parcial de contrato de compromisso de venda e compra e outras avenças, as partes
reconheceram que o saldo pendente era de R$71.495, parcialmente reajustável, a ser liquidado da seguinte forma: (i) R$4.000 no dia 11 de setembro de 2009; (ii) R$4.000 no dia 10 de dezembro de 2009;
(iii) R$247 no dia 10 de outubro de 2012 reajustado de acordo com a variação do Índice Geral de Preços
de Mercado - IGP-M e acrescidos de juros de 3% ao ano, a contar da data de assinatura do instrumento;
(iv) R$31.748 em 64 parcelas mensais no valor de R$540, reajustáveis de acordo com a variação do IGPM mais 3% ano ano, vencendo a primeira em 10 de janeiro de 2010; e (v) R$31.500 reajustáveis (caso o
valor seja pago em pecúnia), que poderão ser pagos, a exclusivo critério da Companhia, mediante dação
em pagamento de uma área construída de 6.600 m² de área útil integrante de um único edifício, ou em
36 parcelas mensais e sucessivas, reajustáveis de acordo com a variação do IGP-M mais 3% ao ano,
vencendo a primeira em 9 de outubro de 2012, conforme especificado no instrumento.
Em 22 de maio de 2012, a Companhia fez sua opção de pagamento da parcela referente ao item (v)
acima em pecúnia.
150
As obrigações e aquisições de bens de longo prazo
vencem como segue:
31 de dezembro 2012
Controladora
31 de dezembro 2011
Consolidado
Controladora
Consolidado
2013
-
-
39.876
45.750
2014
22.354
28.637
20.447
26.322
2015
13.482
19.765
12.311
18.184
2016
-
2.095
-
1.958
35.836
50.497
72.634
92.214
17.IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES
A RECOLHERPOR AQUISIÇÃO DE BENS
31 de dezembro 2012
Controladora
INSS retido
31 de dezembro 2011
Consolidado
Controladora
Consolidado
1.523
2.950
1.832
2.436
182
707
563
585
11.811
13.220
7.395
8.507
ISS a recolher
908
1.837
636
1.373
Outros
18
412
103
293
14.442
19.126
10.529
13.194
ISS retido
PIS e COFINS a recolher
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
18. PROVISÃO PARA RISCOS
E DEPÓSITOS JUDICIAIS
Consolidado
Provisão para riscos
18.1.
PIS e Cofins (a)
PROVISÃO PARA RISCOS
Provisão para riscos
31 de
dezembro 2010
Adições
Baixas
31 de
dezembro 2011
PIS e Cofins (a)
12.199
-
-
12.199
Processos cíveis (c)
5.252
-
-
5.252
Processos trabalhistas
2.180
-
-
2.180
Provisão PIS e Cofins (b)
1.064
-
-
1.064
Provisão IOF (b)
143
-
(137)
6
Processos fiscais
14
-
-
14
20.852
-
(137)
20.715
Controladora
Provisão para riscos
31 de
dezembro 2011
Adições
Baixas
31 de
dezembro 2012
PIS e Cofins (a)
12.199
-
-
12.199
Processos cíveis (c)
5.252
8.023
(4.320)
8.955
Processos trabalhistas
2.180
249
(360)
2.069
Provisão PIS e Cofins (b)
1.064
-
-
1.064
Provisão IOF (b)
6
16
(22)
-
Processos fiscais
14
1.010
(934)
90
20.715
9.298
(5.636)
24.377
Consolidado
Provisão para riscos
PIS e Cofins (a)
31 de
dezembro 2010
Adições
Baixas
31 de
dezembro 2011
12.168
-
-
12.168
31
-
-
31
Contingências cíveis (c)
5.347
-
-
5.347
Contingências trabalhistas
2.214
69
-
2.283
Provisão PIS e Cofins (b)
1.064
-
-
1.064
Provisão IOF (b)
381
613
(984)
10
Contingências fiscais
457
-
-
457
21.662
682
(984)
21.360
INSS
151
Adições
Baixas
31 de
dezembro 2012
12.199
-
-
12.199
31
-
-
31
Contingências cíveis (c)
5.521
8.026
(4.379)
9.168
Contingências trabalhistas
2.193
285
(367)
2.111
Provisão PIS e Cofins (b)
1.064
-
-
1.064
6
17
(22)
1
346
1.010
(1.267)
89
21.360
9.338
(6.035)
24.663
INSS
Controladora
31 de
dezembro 2011
Provisão IOF (b)
Contingências fiscais
As provisões foram constituídas para fazer face às perdas consideradas prováveis em processos administrativos e judiciais relacionados às questões cíveis, fiscais e trabalhistas, em valor julgado suficiente
pela Administração, consubstanciada na avaliação de advogados e assessores jurídicos, como segue:
(a) A Companhia figura como parte em processos envolvendo a cobrança de PIS e COFINS sobre
vendas e locações, nos termos da Lei nº 9.718/98, cujo valor provisionado totaliza R$12.199. Os recolhimentos inerentes a esses tributos foram calculados de acordo com a legislaçãovigentes a épocae
depositados judicialmente. Os depósitos judiciais referem-se, principalmente, aos períodos compreendidos entre março de 1999 e dezembro de 2002 para o PIS, e março de 1999 a fevereiro de 2004
para COFINS.A Companhia discutiu perante a Delegacia da Receita Federal do Rio de Janeiro a não
incidência de PIS e COFINS sobre as receitas decorrentes de vendas e locações de imóveis, ou seja,
para operações que não configurem venda de mercadorias e serviços. Tendo em vista que a matéria
tem sido objeto de decisões contraditórias no âmbito judicial, no dia 17 de agosto de 2009, a Companhia entrou com um pedido na Delegacia da Receita Federal do Rio de Janeiro para que o depósito
judicial fosse convertido em renda para a Receita Federal e fosse disponibilizado para a Companhia
o saldo remanescente desse depósito, após a devida liquidação do débito. Até o presente momento,
a Companhia não obteve resposta. As ações foram distribuídas às 9º e 16º varas federais da seção
judiciária do Rio de Janeiro. (b) Refere-se a provisão relacionada à cobrança de PIS, COFINS e IOF sobre empréstimos realizados
entre partes relacionadas.
(c) A Controlada Renasce, é Ré em Reclamação formulada pela Justiça Eleitoral em razão da realização de doações, realizadas no ano de 2006 acima do limite de 2% do faturamento bruto da doadora.
Foi apresentado recurso alegando haver valor em duplicidade nos registros do TRE, além do fato
de que o faturamento do grupo econômico como um todo deve ser considerado, e não somente o
da Renasce, para fins de cálculo da limitação prevista na legislação eleitoral. O recurso foi julgado
improcedente por maioria. Foi interposto recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral, tendo sido negado provimento monocraticamente pelo relator. Contra esta decisão, foi apresentado novo recurso
a ser apreciado pelos demais julgadores, o qual aguarda julgamento. Em 30 de setembro de 2012,
os advogados externos classificaram a probabilidade de perda anteriormente estimada como possível
para provável tendo sido constituída provisão no montante de R$5.663.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Em março de 2008, baseada na opinião de seus consultores jurídicos,
a Companhia constituiu provisão para riscos e efetuou o respectivo
depósito judicial, no montante de R$3.228, referente a duas ações de
indenização movidas por parentes de vítimas de um homicídio ocorrido nas dependências do Cinema V do Morumbi Shopping em 3 de
novembro de 1999. Atualmente estão no Superior Tribunal de Justiça
seis casos envolvendo o incidente ocorrido no cinema do MBS, sendo
que dois deles já foram julgados favoravelmente ao shopping naquela
instância especial.
Diante do precedente firmado pelo Superior Tribunal de Justiça no
julgamento da ação envolvendo o mesmo fato, os consultores jurídicos da Companhia entenderam por bem reavaliar a probabilidade de
perda como possível, sendo a provisão anteriormente constituída, revertida no trimestre findo em 30 de setembro de 2012.
O saldo remanescente das provisões cíveis refere-se a diversas causas de pequeno valor, movidas contra os shopping centers nos quais
a Companhia possui participação.
Causas com probabilidade de perda possível
A Companhia é ré em diversos processos de natureza fiscal, administrativa, trabalhista e cível, cujas probabilidades de perda são
avaliadas como possíveis por seus consultores jurídicos estimadas
em R$321.908 em 31 de dezembro de 2012 (R$308.798 em 31 de
dezembro de 2011), conforme demonstrado a seguir:
Consolidado
31 de dezembro 2012
31 de dezembro 2011
304.466
281.721
Cíveis e administrativas
8.891
20.833
Trabalhistas
8.551
6.244
321.908
308.798
Fiscais
TOTAL
A Companhia foi autuada pela Receita Federal do Brasil originando
dois processos administrativos, a saber:
(a) Cobrança de IRPJ e CSLL decorrente de dedução supostamente
indevida de despesas de amortização de ágio nos exercícios de 2007
a 2010, bem como a glosa de compensação supostamente indevida
do prejuízo fiscal e da base negativa de CSLL nos anos base de
2009 e 2010. Os advogados externos classificaram a probabilidade
de perda como possível, estimada em R$239.617 para 31 de dezembro de 2012.
Principais fatos: Foi lavrado auto de infração referente a IRPJ e CSLL,
supostamente devidos entre 2007 e 2010, e impugnado pela empresa em 11/01/2012. Em julho de 2012, o auto de infração foi julgado procedente pela Delegacia Regional da Receita Federal, tendo
sido apresentado Recurso Voluntário ao Conselho Administrativo de
Recursos Fiscais. O processo foi distribuído ao Relator e encontra-se
na 1ª Seção da 2ª Turma da 3ª Câmara.
(b) Cobrança de IRRF decorrente da aquisição de bens situados no
Brasil por meio de operação de compra e venda de participação societária de empresa situada no exterior, no ano de 2007. Os advogados externos classificaram a probabilidade de perda como possível,
estimada em R$52.667 para 31 de dezembro de 2012.
Principais fatos: Foi lavrado auto de infração referente a IRRF supostamente devido em 2007, e impugnado pela empresa em 11/01/2012.
Em julho de 2012, o auto de infração foi julgado procedente pela Delegacia Regional da Receita Federal, tendo sido apresentado Recurso
Voluntário ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. O processo encontra-se na 2ª Seção, aguardando distribuição de Turma e
sorteio de Relator.
Cabe ressaltar que todos os argumentos sustentados pelas autoridades fiscais em ambos os autos foram devidamente impugnados
pela Companhia, demonstrando a legitimidade e a legalidade das operações autuadas.
(c) A Companhia figura como parte em 186 causas trabalhistas,
movidas contra os Shopping Centers nos quais possui participação,
envolvendo um valor total estimado de R$8.600, nenhuma das quais
considerada individualmente relevante.
Adicionalmente, figura como parte em uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho no Tribunal Regional do
Trabalho do Paraná e em uma série de procedimentos administrativos
junto ao Ministério Público do Trabalho do Paraná e ao Ministério do
Trabalho em Curitiba e em Belo Horizonte que questionam a legalidade do trabalho em Shoppings Centers aos domingos e feriados.
152
Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia não havia provisionado
qualquer valor com relação à referida ação civil pública, uma vez que
seus assessores jurídicos externos estimam que o risco de perda é
possível. Com relação aos procedimentos administrativos, em 31 de
dezembro de 2012, a Companhia não havia provisionado qualquer
valor, uma vez que, apesar de a imposição de multa ser estimada
como provável eventual penalidade aplicada na esfera administrativa
poderá ser questionada judicialmente. A Companhia entende que a
probabilidade de perda desta ação é possível.
A Companhia figura como parte, ainda, em uma ação civil pública
proposta pelo Ministério Público do Trabalho perante o Tribunal Regional do Rio Grande do Sul, na qual se discutem questões relacionadas ao cumprimento da legislação de segurança e medicina do
trabalho nas obras do BarraShoppingSul. Nessa ação, o Ministério Público do Trabalho requereu a condenação da Companhia ao
pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de
R$6.000 e de multa diária por cada infração no valor de R$5, por empregado e, ainda, sua responsabilização solidária pelo cumprimento
de todas as obrigações trabalhistas das empresas contratadas para
a realização da obra. A ação foi distribuída à 28º vara do trabalho
de Porto Alegre. Em 1ª instância, a Companhia foi condenada ao
pagamento de indenização a título de dano moral coletivo no valor
de R$300 e de multa diária por descumprimento da legislação de
medicina e segurança do trabalho dos empregados das empresas
contratadas para a obra. Adicionalmente, a Justiça do Trabalho reconheceu a responsabilidade solidária da Companhia com as empresas contratadas para realização da obra. Em 8 de agosto de 2009,
a Companhia interpôs recurso ordinário contra essa decisão e, atualmente, aguarda o julgamento do recurso. Em 31 de dezembro de
2012, a Companhia não havia provisionado qualquer valor referente
a essa ação, uma vez que seus assessores jurídicos estimam que o
risco de perda é possível.
(d) Encontra-se em curso perante o Conselho Administrativo de Defesa Econômica procedimento administrativo que tem por objeto investigar o uso das cláusulas de raio por determinados shopping centers
em São Paulo, incluindo o MorumbiShopping, objeto do processo nº
08012.012081/2007-48. Caso venha a ser imposta de multa por infração da ordem econômica, esta poderá variar de 0,1% (um décimo
por cento) a 20% (vinte por cento) do valor do faturamento bruto da
empresa, grupo ou conglomerado obtido, no último exercício anterior
à instauração do processo administrativo, no ramo de atividade empresarial em que ocorreu a infração, a qual não será inferior à vantagem auferida, quando for possível sua estimação. Os advogados da
Companhia avaliaram como possível a expectativa de perda.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Ativos contingentes
Em 26 de junho de 1995, o consórcio formado pela Companhia (sucessora da Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A.) e pelas empresas Bozano, Simonsen Centros Comerciais S.A., Pinto de
Almeida Engenharia S.A. e In Mont Planejamento Imobiliário e Participações Ltda., antecipou ao Clube
de Regatas do Flamengo (“Clube”) a importância de R$6.000 a ser descontada da renda obtida pelo
Clube após a inauguração do shopping center que seria situado no bairro da Gávea, o qual era o objeto do consórcio. Contudo, o projeto foi cancelado e o Clube não efetuou a devolução da importância
adiantada. Os membros do consórcio decidiram então iniciar um processo judicial requerendo o devido
ressarcimento. A decisão judicial, já transitada em julgado, determinou a execução da importância
mencionada, devidamente corrigida. Uma vez que o montante envolvido não está definido nem se pode
determinar quando tais valores serão recebidos a Companhia vem registrando os eventuais valores
somentequando são efetivamente recebidos. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, a
Companhia reconheceu como receita o montante de R$1.911referente a valores recebidos.
18.2.
Consolidado
Depósitos judiciais
PIS e Cofins
INSS
Depositoscíveis
Depositostrabalhistas
Outros
31 de
dezembro 2010
Adições
Baixas
31 de
dezembro 2011
12.920
-
-
12.920
31
-
-
31
3.683
1.585
-
5.268
42
9
-
51
6.524
208
(59)
6.673
23.200
1.802
(59)
24.943
Baixas
31 de
dezembro 2012
DEPÓSITOS JUDICIAIS
Consolidado
Controladora
Depósitos judiciais
31 de
dezembro 2010
Adições
Depósitos judiciais
Baixas
31 de
dezembro 2011
PIS e Cofins
PIS e Cofins
12.199
-
-
12.199
INSS
Depositoscíveis
3.683
1.585
-
5.268
Depósitos cíveis
42
9
-
51
6.367
-
(59)
6.308
22.291
1.594
(59)
23.826
Depósitostrabalhistas
Outros
Depósitos trabalhistas
Outros
31 de
dezembro 2011
Adições
12.920
-
-
12.920
31
-
-
31
5.268
1.277
(1.447)
5.098
51
4
-
55
6.673
15
-
6.688
24.943
1.296
(1.447)
24.792
19. RECEITAS E CUSTOS DIFERIDOS
Controladora
Depósitos judiciais
31 de
dezembro 2011
Adições
Baixas
31 de
dezembro 2012
31 de dezembro 2012
31 de dezembro 2011
PIS e Cofins
12.199
-
-
12.199
Depósitos cíveis
5.268
877
(1.447)
4.698
Receita de cessão de direitos
126.053
205.906
207.570
236.699
51
4
-
55
Custo de venda a apropriar (a)
(79.105)
(90.722)
(39.189)
(41.680)
6.308
14
-
6.322
1.535
1.535
1.588
1.589
23.826
895
(1.447)
23.274
48.483
116.719
169.969
196.608
Circulante
34.297
49.929
41.756
52.097
Não circulante
14.186
66.790
128.213
144.511
Depósitos trabalhistas
Outros
Controladora
Demais receitas
Consolidado
Controladora
Consolidado
(a) Refere-se a custos com corretagem sobre cessão de direito, recompra de ponto e luva invertida. A luva invertida é um incentivo que a Companhia oferece a alguns lojistas para que os mesmos se estabeleçam em algum shopping do Grupo Multiplan.
153
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
20. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital social
Em reunião do Conselho de Administração realizada no dia 18 de janeiro de 2010, foi aprovada a
emissão privada de 1.497.773 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao preço de emissão
de R$11,06 por ação, perfazendo um aumento de capital da Companhia no montante de R$16.565.
Essa emissão foi decorrente do exercício da opção de compra de ações outorgada ao Presidente da
Companhia, Sr. José Isaac Peres, dentro do Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações da
Companhia, aprovado na Assembleia Geral Ordinária de 6 de julho de 2007, conforme descrito na nota
explicativa n° 20-h. As ações foram emitidas dentro do limite do capital autorizado previsto no artigo
8º, parágrafo 1º, do Estatuto Social da Companhia.
O capital social da Companhia poderá ser aumentado independentemente de reforma estatutária, até
o limite de 91.069.118 ações ordinárias, por deliberação do Conselho de Administração, que fixará
o preço de emissão, a quantidade de ações ordinárias a serem emitidas e as demais condições de
subscrição e integralização das ações dentro do capital autorizado
Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, o capital social da Companhia está representado por 179.197.214
ações ordinárias e preferenciais, nominativas, escriturais e sem valor nominal, assim distribuídas:
Quantidade de ações
31 de dezembro de 2012
Acionista
Ordinárias
Preferenciais
31 de dezembro de 2011
Total
Ordinárias
Preferenciais
Total
Consolidado
Multiplan Planejamento. Participações
e Administração S.A.
52.729.430
-
52.729.430
55.766.130
-
55.766.130
1700480 Ontário Inc.
40.285.133
11.858.345
52.143.478
40.285.133
11.858.345
52.143.478
José Isaac Peres
3.293.000
-
3.293.000
481.300
-
481.300
100.000
-
100.000
100.000
-
100.000
70.008.301
-
70.008.301
69.648.644
-
69.648.644
38.258
2
38.260
33.059
2
33.061
166.454.122
11.858.347
178.312.469
166.314.266
11.858.347
178.172.613
884.745
-
884.745
1.024.601
-
1.024.601
167.338.867
11.858.347
179.197.214
167.338.867
11.858.347
179.197.214
Maria Helena Kaminitz Peres
Ações em circulação
Conselho de Administração e Diretoria
Total de ações em circulação
Ações em tesouraria
154
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
b) Reserva legal
A reserva legal é calculada com base em 5% do lucro líquido do exercício, conforme previsto na legislação em vigor e no Estatuto Social
da Companhia, limitada a 20% do capital social.
c) Reserva para expansão
De acordo com o artigo 39 do Estatuto Social da Companhia, a parcela remanescente de 100% do lucro líquido, após a absorção dos
prejuízos acumulados, à constituição da reserva legal, e à distribuição
de dividendos, é destinada à reserva de expansão. Essa reserva tem a
finalidade de assegurar recursos que permitam a realização de novos
investimentos em capital fixo e circulante e a expansão das atividades
sociais. Caso o saldo das reservas ultrapassem o capital social, a Assembléia Geral deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou, ainda, na distribuição de
dividendos adicionais aos acionistas.
d) Reserva especial de ágio na incorporação
deter, cada uma, 50% de participação na MPH Empreendimento Imobiliário Ltda. Como consequência da aquisição feita pela Morumbi
Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda. e da saída de
quotista da MPH Empreendimento Imobiliário S.A, foi registrada no
Patrimônio Líquido os efeitos da referida transação no montante de
R$89.996.
g) Dividendos e juros sobre o capital próprio
f) Ações em tesouraria
No dia 11 de novembro de 2008, o Conselho de Administração da
Companhia aprovou o programa de recompra de ações de emissão
da Companhia, com prazo de até 365 dias e limitado a 3.696.023
ações ordinárias nominativas, sem valor nominal e sem redução de
seu capital social.
No dia 3 de fevereiro de 2010, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o programa de recompra de ações de emissão da
Companhia, com prazo de até 365 dias e limitado a 3.696.023 ações
ordinárias nominativas, sem valor nominal e sem redução de seu capital social.
Conforme descrito na nota explicativa n° 8, com a incorporação pela
Companhia da sua controladora Bertolino, o ágio registrado no balanço da Bertolino decorrente da aquisição de participação no capital
da Multiplan, líquido da provisão para manutenção da integridade do
patrimônio líquido, foi registrado na Companhia, após a referida incorporação, em conta específica de imposto de renda e contribuição social diferido, no ativo, em contrapartida de reserva especial de ágio na
incorporação, de acordo com o parágrafo 1º do artigo 6º da Instrução
CVM nº 319/99. Esse ágio será amortizado para fins fiscais de acordo
com as mesmas perspectivas de rentabilidade futura que lhe deram
origem no período de cinco anos.
No dia 22 de fevereiro de 2011, o Conselho de Administração da
Companhia aprovou o programa de recompra de ações de emissão
da Companhia, com prazo de até 365 dias, e limitado a 3.600.000
ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, e sem redução de
seu capital social.
e) Efeito em transações de capital
Todos os programas tiveram por objetivo aplicar parte dos recursos
disponíveis da Companhia na recompra de ações, a fim de maximizar
a geração de valor para o acionista, assim como fazer frente a eventuais exercícios de opções de ações.
Conforme mencionado na nota 9, em 9 de fevereiro de 2012, uma
subsidiária da Companhia denominada Morumbi Business Center
Empreendimento Imobiliário Ltda. adquiriu 77.470.449 quotas representativas de 41,958% do capital da controlada MPH Empreendimento Imobiliário Ltda., pelo valor total de R$175.000, pagos à vista. Em
seguida, um quotista retirou-se da MPH Empreendimento Imobiliário
Ltda., reduzindo o capital desta Sociedade em 16,084%, mediante
cancelamento da integralidade de suas quotas e devolução de acervo
líquido representativo de sua participação, gerando, estas 2 transações, uma redução totalR$128.337 da participações dos acionistas
não controladores nas demonstrações financeiras consolidadas. Diante disso, a Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário
Ltda. e a Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. passaram a
155
adquiridas a um custo médio ponderado de R$35,64 (valor em reais),
a um custo mínimo de R$9,80 (valor em reais), e a um custo máximo
de R$59,60 (valores em reais). O preço de fechamento das ações
calculado com base na última cotação anterior ao encerramento do
exercício foi de R$60,20 (valor em reais).
No dia 7 de março de 2012, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o programa de recompra de ações de emissão da
Companhia, com prazo de até 365 dias, e limitado a 3.600.000 ações
ordinárias nominativas, sem valor nominal, e sem redução de seu
capital social.
Dessa forma, a Companhia adquiriu até a presente data 3.015.500
ações ordinárias (2.058.100 em 31 de dezembro de 2011). Até 31 de
dezembro de 2012, 2.017.055 ações foram utilizadas para liquidação do
exercício de opções. O saldo de ações em tesouraria em 31 de dezembro de 2012 é de 884.745 ações (1.024.601 ações em 31 de dezembro
de 2011). Vide Nota explicativa n°20-h para maiores detalhes.
De acordo com o artigo 22 do Estatuto Social da Companhia, o
dividendo mínimo obrigatório é de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da legislação societária. A aprovação da
distribuição de dividendos ou juros sobre o capital próprio competirá
privativamente ao Conselho de Administração da Companhia, conforme autorizado na forma da lei e pelo referido artigo 22 item (g) do
Estatuto Social da Companhia.
De acordo com o artigo 39, § 3º do Estatuto Social, o dividendo
obrigatório não será pago no exercício em que os órgãos da administração informarem à Assembleia Geral Ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da Companhia, sendo certo que o
Conselho Fiscal, se em exercício, proferirá parecer sobre essa informação. Os dividendos assim retidos serão pagos quando a situação
financeira permitir.
Juros sobre capital próprio
31 de dezembro de 2011
O Conselho de Administração aprovou, em 22 de novembro de
2011, o pagamento de juros sobre capital próprio aos acionistas da
Companhia, conferindo a cada ação o valor de R$0,56182711, antes da aplicação de retenção de 15% de imposto de renda retido na
fonte, exceto para acionistas comprovadamente isentos ou imunes
na forma da legislação aplicável.
Tendo em vista que a quantidade de ações em circulação existentes
na data da aprovação do pagamento de juros sobre capital próprio
era de 178.046.369 ações, o valor total a ser pago foi retificado
pelo Conselho de Administração em 7 de março de 2012, para
R$100.031.276,93 (valores em Reais), ao invés de R$100.000.000,00
(valores em Reais).
Em 31 de dezembro de 2012, o percentual de ações em circulação
(ações em circulação e ações do conselho e da diretoria) é de 39,07%
(38,87% em 31 de dezembro de 2011). As ações em tesouraria foram
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Farão jus ao recebimento dos juros sobre o capital próprio os acionistas inscritos como tais nos registros da Companhia, em 23 de novembro de 2011. As ações da Companhia foram negociadas “ex
juros” a partir de 24 de novembro de 2011, sendo que os juros sobre o capital próprio, líquido dos
impostos, serão imputados ao dividendo mínimo obrigatório relativo ao exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2011, pelo seu valor líquido, conforme quadro a seguir:
Dividendos
A distribuição de dividendos complementares no montante de R$49.000 foi aprovada em Assembleia
Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 30 de abril de 2012. Os juros sobre capital próprio e
os dividendos complementares correspondem a 47,54% do lucro líquido ajustado do exercício da
Companhia em 2011.
2011
2011
Lucro líquido do exercício
296.890
Lucro líquido do exercício
296.890
Apropriação à reserva legal
(14.844)
Apropriação à reserva legal
(14.844)
Lucro líquido do exercício ajustado
282.046
Lucro líquido ajustado
282.046
Dividendos mínimos obrigatórios
70.512
Juros sobre capital próprio, líquido de impostos
85.042
85.042
Complemento de juros sobre capital próprio, autorizado pelo
Conselho de Administração em 7 de março de 2012
Juros sobre capital próprio aprovados, líquido de impostos
Cabe ressaltar que o montante total dos juros sobre capital próprio se encontra dentro dos limites estabelecidos no parágrafo primeiro do artigo 9 da Lei nº 9.249/95.
31 de dezembro de 2012
O Conselho de Administração aprovou, em 11 de dezembro de 2012, o pagamento de juros sobre
capital próprio aos acionistas da Companhia, conferindo a cada ação o valor de R$0,70082008, antes
da aplicação de retenção de 15% de imposto de renda retido na fonte, exceto para acionistas comprovadamente isentos ou imunes na forma da legislação aplicável, no montante de R$125.000.
Farão jus ao recebimento dos juros sobre o capital próprio os acionistas inscritos como tais nos registros da Companhia, em 11 de dezembro de 2012. As ações da Companhia estão sendo negociadas
“ex juros” a partir de 12 de dezembro de 2012, sendo que os juros sobre o capital próprio, líquido dos
impostos, serão imputados ao dividendo mínimo obrigatório relativo ao exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2012, pelo seu valor líquido, conforme quadro a seguir:
30
Dividendos complementares
49.000
Total de juros sobre capital próprio e dividendos complementares
134.072
Percentual de destinação
47,54%
Os juros sobre capital próprio e dividendos complementares, foram pagos em 10 de maio de 2012,
conforme prazo determinado em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da Companhia realizada
em 30 de abril de 2012.
Em 29 de abril de 2011, foram aprovados, através de Assembléia Geral Ordinária, dividendos complementares correspondente ao exercício de 2010 no montante de R$51.469.
2012
Lucro líquido do exercício
386.792
Apropriação à reserva legal
(19.340)
Lucro líquido do exercício ajustado
367.452
Dividendos mínimos obrigatórios
91.863
Juros sobre capital próprio aprovados, líquido de impostos
106.997
Cabe ressaltar que o montante total dos juros sobre capital próprio se encontra dentro dos limites
estabelecidos no parágrafo primeiro do artigo 9 da Lei nº 9.249/95.
156
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
h) Plano de opção de compra de ações
Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 6 de julho de 2007,
foi aprovado um Plano de Opção de Compra de Ações de emissão
da Companhia para administradores, empregados e prestadores de
serviços da Companhia ou de outras sociedades sob seu controle.
O referido Plano é administrado pelo Conselho de Administração, cabendo ao Diretor- Presidente determinar os beneficiários a quem as
opções de compra de ações serão outorgadas.
A outorga de opções, no âmbito do Plano aprovado em 2007, não
poderá conferir direitos de aquisição sobre um número de ações que
exceda, a qualquer tempo, 7% do capital social da Companhia. A
diluição corresponde ao percentual representado pela quantidade de
opções de ações dividida pela quantidade total de ações de emissão
da Companhia.
A emissão de nossas ações mediante o exercício das opções de
compra de ações no âmbito do Plano de Opção resultaria em uma
diluição aos nossos acionistas, uma vez que as opções de compra de
ações a serem outorgadas nos termos do Plano de Opção poderão
conferir direitos de aquisição sobre um número de ações de até 5%
das ações do nosso capital social.
Em 31 de dezembro de 2012, o percentual de diluição é de 4,1286%.
Os beneficiários do Plano de Opção Compra de Ações poderão exercer suas opções dentro de até quatro anos contados da data da
outorga. Cada opção de compra só pode ser convertida em uma
ação ordinária da Companhia no momento do exercício da opção,
ou seja, não existe a opção de liquidação em dinheiro. O período de
carência (vesting) será de até dois anos, com liberações de 33,4% a
partir do segundo aniversário, 33,3% a partir do terceiro aniversário e
33,3% a partir do quarto aniversário.
O preço das ações deverá ser baseado na média da cotação das
ações da Companhia de mesma classe e tipo nos últimos 20 pregões
na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) imediatamente anteriores à data da outorga da opção, ponderada pelo volume de negociação, corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, ou outro índice
que venha a ser determinado pelo Conselho de Administração, até a
data do efetivo exercício da opção.
Foram efetuadas sete distribuições de opções, ao longo dos anos
2007 a 2012, que se enquadram no limite máximo de 7% previsto no
Plano, sendo estas resumidas a seguir:
(i) Programa 1 - em 6 de julho de 2007, o Conselho de Administra-
157
ção da Companhia aprovou o primeiro Programa de Opção de Compra de Ações e a outorga de opções de 1.497.773 ações, exercíveis
após 180 dias contados da realização da primeira oferta pública de
ações pela Companhia. Não obstante a previsão geral ao Plano, conforme descrito anteriormente, o preço de exercício dessas opções é
de R$9,80, atualizado pela inflação de acordo com o IPCA, ou outro
índice que venha a ser escolhido pelo Conselho de Administração.
(ii) Programa 2 - em 21 de novembro de 2007, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o segundo Programa de Opção de
Compra de Ações e a outorga de opções de 114.000 ações. Desse
total, 16.000 ações foram outorgadas a um funcionário que saiu da
Companhia antes do prazo mínimo para exercer a opção. O preço de
exercício dessas opções é de R$22,84, atualizado pela inflação de
acordo com o IPCA, a partir da data de celebração da outorga até a
data do exercício da opção de compra da ação.
(iii) Programa 3 - em 4 de junho de 2008 foi aprovado e em 12 de
agosto de 2008 retificado pelo o Conselho de Administração da Companhia aprovou o terceiro Programa de Opção de Compra de Ações
de emissão da Companhia, tendo sido aprovada a outorga de opções
de 1.003.400 ações. Desse total, 68.600 ações foram outorgadas a
um funcionário que saiu da Companhia antes do prazo mínimo para
exercer a opção. O preço de exercício dessas opções é de R$20,25,
atualizado pela inflação de acordo com o IPCA, a partir da data de
celebração da outorga até a data do exercício da opção de compra
da ação.
de opções de 1.297.110 ações. O preço de exercício dessas opções
é de R$33,13, atualizado pela inflação de acordo com o IPCA, a partir
da data de celebração da outorga até a data do exercício da opção
de compra da ação.
(vii) Programa 7 - em 7 de março de 2012, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o sétimo Programa de Opção de Compra
de Ações de emissão da Companhia, tendo sido aprovada a outorga
de opções de 1.347.960 ações. O preço de exercício dessas opções
é de R$39,60, atualizado pela inflação de acordo com o IPCA, a partir
da data de celebração da outorga até a data do exercício da opção
de compra da ação.
As distribuições descritas nos itens (ii), (iii), (iv), (v), (vi) e (vii) seguem
os parâmetros definidos pelo Plano de Opção de Compra de Ações
descritos anteriormente. O Programa 1 segue os parâmetros descritos no item (i).
Em 7 de janeiro de 2010, foram exercidas 1.497.773 opções de compra de ações pelo Diretor Presidente Sr. José Isaac Peres. Adicionalmente, ao longo dos exercícios de 2010 e 2011 e 2012 foram
exercidas 2.017.055 opções de compra de ações relativas aos Programas 2, 3, 4 e 5 por alguns beneficiários. A liquidação de todas as
opções exercidas ocorreram por meio da entrega de ações ordinárias
da empresa. Sendo assim, em 31 de dezembro de 2012, o montante
total de ações que compõem o saldo das opções outorgadas pela
Companhia passou a ser de 3.883.567 ações, as quais representam
2,17% do total de ações.
(iv) Programa 4 - em 13 de abril de 2009, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o quarto Programa de Opção de Compra
de Ações de emissão da Companhia, tendo sido aprovada a outorga
de opções de 1.300.100 ações. Desse total, 44.100 ações foram outorgadas a um funcionário que saiu da Companhia antes do prazo
mínimo para exercer a opção. O preço de exercício dessas opções é
de R$15,13, atualizado pela inflação de acordo com o IPCA, a partir
da data de celebração da outorga até a data do exercício da opção
de compra da ação.
(v) Programa 5 - em 4 de março de 2010, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o quinto Programa de Opção de Compra
de Ações de emissão da Companhia, tendo sido aprovada a outorga
de opções de 966.752 ações. O preço de exercício dessas opções é
de R$30,27, atualizado pela inflação de acordo com o IPCA, a partir
da data de celebração da outorga até a data do exercício da opção
de compra da ação.
(vi) Programa 6 - em 23 de março de 2011, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o sexto Programa de Opção de Compra
de Ações de emissão da Companhia, tendo sido aprovada a outorga
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Os prazos de carência para o exercício das opções
estão assim definidos:
Prazos de carência a partir da outorga
O valor justo médio ponderado das opções de compra nas datas das outorgas, descrito abaixo, foi
estimado usando-se o modelo de precificação de opções Black-Scholes, assumindo as premissas
listadas abaixo:
% de opções
liberadas para
o exercício
Quantidade
máxima
de ações (*)
Quantidadede
opções exercidas
até 31 de dezembro
de 2012
Preço
de exercício
Preço no dia
da outorga(1)
Índice
de reajuste
Quantidade
Programa 1
R$9,80
R$25,00(2)
IPCA
1.497.773
Programa 2
R$22,84
R$20,00
IPCA
114.000
Programa 3
R$20,25
R$18,50
IPCA
1.003.400
Programa 4
R$15,13
R$15,30
IPCA
1.300.100
Programa 5
R$30,27
R$29,65
IPCA
966.752
Programa 6
R$33,13
R$33,85
IPCA
1.297.110
Programa 7
R$39,60
R$39,44
IPCA
1.347.960
Programa 1
180 dias após a primeira oferta pública de ações 26/01/2008
100%
1.497.773
1.497.773
Programa 2
A partir do segundo aniversário - 20/12/2009
33,4%
32.732
32.732
A partir do terceiro aniversário - 20/12/2010
33,3%
32.634
32.634
A partir do quarto aniversário - 20/12/2011
33,3%
32.634
32.634
A partir do segundo aniversário - 04/06/2010
33,4%
312.217
290.814
A partir do terceiro aniversário - 04/06/2011
33,3%
311.288
289.942
A partir do quarto aniversário - 04/06/2012
33,3%
311.295
281.183
A partir do segundo aniversário - 13/04/2011
33,4%
419.494
387.540
A partir do terceiro aniversário - 13/04/2012
33,3%
418.246
373.082
A partir do quarto aniversário - 13/04/2013
33,3%
418.260
5.828
Programa 3
(1) Preço de fechamento do último dia considerado na precificação do programa de opção de ações
(2) Preço de emissão na abertura de capital da empresa no dia 27 de junho de 2007
Programa 4
Programa 5
Volatilidade
Taxa
livre de risco
Maturidade
média
Valor justo
A partir do segundo aniversário - 04/03/2012
33,4%
322.880
283.373
A partir do terceiro aniversário - 04/03/2013
33,3%
321.927
3.647
Programa 1
48,88%
12,10%
3,25 anos
R$16,40
A partir do quarto aniversário - 04/03/2014
33,3%
321.945
3.646
Programa 2
48,88%
12,50%
4,50 anos
R$7,95
Programa 3
48,88%
12,50%
4,50 anos
R$7,57
Programa 6
A partir do segundo aniversário - 23/03/2013
33,4%
433.228
-
Programa 4
48,79%
11,71%
4,50 anos
R$7,15
A partir do terceiro aniversário - 23/03/2014
33,3%
431.937
-
Programa 5
30,90%
6,60%
3,00 anos
R$7,28
A partir do quarto aniversário - 23/03/2015
33,3%
431.945
-
Programa 6
24,30%
6,30%
3,00 anos
R$7,03
Programa 7
23,84%
3,69%-4,40%
3,00 anos
R$6,42
Programa 7
A partir do segundo aniversário - 07/03/2014
33,4%
450.212
-
A partir do terceiro aniversário - 07/03/2015
33,3%
448.870
-
A partir do quarto aniversário - 07/03/2016
33,3%
448.878
-
(*) Quantidade líquida das ações canceladas por conta da saída de funcionários da Companhia antes do prazo mínimo
para exercer a opção.
158
A volatilidade utilizada no modelo foi baseada no desvio padrão histórico da Mult3, ou em um painel de
empresas do setor, de acordo com a disponibilidade e consistência da variação da ação apresentada
no mercado, no período apropriado. O Dividend Yield foi baseado em modelos internos da Companhia
e de acordo com a maturidade de cada opção. A Companhia não considerou o exercício antecipado
de opções e nenhuma condição de mercado além das premissas acima.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Informações adicionais ao plano de opção de ações:
Quantidade
Preço*
21. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
Total de ações outorgadas
Em 31 de dezembro de 2011
6.050.435
R$23,76
Em 31 de dezembro de 2012
7.398.395
R$28,02
Ações outorgadas no exercício - 2011
1.297.110
R$34,53
Ações outorgadas no exercício - 2012
1.347.960
R$41,34
Total de ações exercidas
31 de dezembro 2012
31 de dezembro 2011
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
Locação de lojas
541.297
576.629
462.433
487.058
Receita operacional bruta
das vendas e serviços prestados:
Em 31 de dezembro de 2011
2.431.272
R$14,98
Estacionamentos
51.287
105.348
40.025
82.061
Em 31 de dezembro de 2012
3.514.828
R$18,01
Serviços
100.078
98.376
84.153
82.324
668.475
R$20,63
Cessão de direitos
28.365
37.844
27.430
39.132
1.083.556
R$24,80
Venda de imóveis
39.212
227.469
47.061
49.394
Outras
2.057
2.306
762.296
1.047.972
663.426
742.224
Impostos e contribuições sobre
vendas e serviços prestados
(65.991)
(86.099)
(55.024)
(65.972)
Receita operacional líquida
696.305
961.873
608.402
676.252
Ações exercidas no exercício - 2011
Ações exercidas no exercício - 2012
Total de ações maturadas
Em 31 de dezembro de 2011
2.665.173
R$15,69
Em 31 de dezembro de 2012
3.704.313
R$18,36
Ações maturadas no exercício - 2011
789.817
R$21,01
Ações maturadas no exercício - 2012
1.039.140
R$25,89
Em 31 de dezembro de 2011
3.619.163
R$28,83
Em 31 de dezembro de 2012
3.883.567
R$35,50
2.324
2.255
Total de não exercidas
* Preço ajustado pelo fim do período ou na data de exercício.
22. ABERTURA DOS CUSTOS
E DESPESAS POR NATUREZA
Para as opções de ações exercidas durante o exercício, o preço médio ponderado de mercado das
ações eram de R$43,94 em 2012 (R$35,50 em 2011).
Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, a Companhia incorreu
em custos e despesas:
O efeito referente ao reconhecimento do pagamento baseado em ações no patrimônio líquido e no resultado, no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, foi de R$9.530 (R$7.662 em 2011) dos quais
R$4.078 (R$3.413 em 2011) refere-se à parcela dos administradores.
Custos: custos decorrentes da participação nos condomínios civil dos shoppings em operação,
custos de depreciação das propriedades para investimento e custo dos imóveis vendidos.
159
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
A abertura das despesas em suas principais categorias encontra-se descrita abaixo:
CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS E IMÓVEIS VENDIDOS
31 de dezembro 2012
31 de dezembro 2011
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
(5.651)
(6.579)
(6.483)
(6.773)
(11)
(22.809)
(15)
(16.905)
Arrendamentos (¹)
(5.842)
(5.842)
(5.319)
(5.319)
Propriedades (encargos, IPTU, aluguel, condominio)
(11.635)
(15.087)
(10.727)
(14.086)
(10)
(8)
(132)
(132)
Outros custos
(1.295)
(3.259)
(5.632)
(5.878)
Custo dos imóveis vendidos
(31.595)
(120.031)
(42.814)
(44.750)
Depreciações e amortizações
(57.863)
(67.872)
(47.092)
(55.034)
(113.902)
(241.487)
(118.214)
(148.877)
Serviços
Estacionamento
Custo de ocupação
Total
Sede: Despesas com pessoal (administrativo, operacional e desenvolvimento) da matriz e filiais
do grupo Multiplan, além de gastos com marketing corporativo, contratação de terceiros e viagens.
Shopping: despesas com o condomínio civil dos shoppings em operação.
Projetos para Locação: Despesas pré-operacionais, atreladas a projetos imobiliários e expansões
de shoppings.
Projetos para Venda: Despesas pré-operacionais, geradas nas operações de desenvolvimento
imobiliário para venda.
DESPESAS ADMINISTRATIVAS E DE PROJETOS
31 de dezembro 2012
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
Pessoal
(50.726)
(50.862)
(40.460)
(40.710)
Serviços
(29.613)
(38.361)
(27.508)
(28.966)
(120)
(401)
-
-
Arrendamentos
(2.105)
(2.135)
(1.947)
(1.973)
Marketing
(28.705)
(37.764)
(18.067)
(27.732)
Viagens
(4.608)
(5.100)
(3.748)
(3.944)
Propriedades (encargos, IPTU, aluguel e condomínio)
(7.666)
(10.548)
(2.384)
(4.378)
Custo de ocupação
(6.908)
(8.110)
(5.972)
(6.152)
Outras
(14.218)
(17.154)
(8.943)
(11.810)
(144.669)
(170.435)
(109.029)
(125.665)
Despesas administrativas - Sede
(98.863)
(99.894)
(87.934)
(88.369)
Despesas administrativas - Shoppings
(16.984)
(21.541)
(10.798)
(14.499)
Despesas com projetos para locação
(23.893)
(33.358)
(10.021)
(12.229)
Despesas com projetos para venda
(4.929)
(15.642)
(5.596)
(15.888)
(144.669)
(170.435)
(114.349)
(130.985)
Estacionamentos
31 de dezembro 2012
Custo com
31 de dezembro 2011
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
Serviços prestados
(82.307)
(121.456)
(75.400)
(104.127)
Dos imóveis vendidos
(31.595)
(120.031)
(42.814)
(44.750)
(113.902)
(241.487)
(118.214)
(148.877)
Total
(1) Em 28 de julho de 1992, o Consórcio firmado entre a Companhia e IBR Administração e Participação
e Comércio S.A. celebrou com o Clube Atlético Mineiro o contrato de arrendamento de um imóvel de
aproximadamente 13.800m2 em Belo Horizonte, no qual foi construído o DiamondMall. O prazo deste
contrato de arrendamento é de 30 anos contados a partir da inauguração do DiamondMall, ocorrida
em 7 de novembro de 1996. Nos termos do contrato, o Clube Atlético Mineiro tem direito a 15% sobre
todos os alugueres recebidos das locações das lojas, “stands” ou áreas do DiamondMall. De todo o
modo fica garantido um aluguel mínimo de R$181 mensais devido em dobro no mês de dezembro de
cada ano. Em 31 de dezembro de 2012, as partes estavam adimplentes com todas as suas obrigações
relevantes decorrentes desse contrato.
Total
Despesas com:
Total
160
31 de dezembro 2011
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Receitas de locação - são cobranças feitas pelos proprietários (a Companhia e seus sócios) pela
23. RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO
31 de dezembro 2012
31 de dezembro 2011
Controladora
Consolidado
Controladora
Consolidado
Rendimentos sobre aplicações
financeiras
32.881
37.957
70.769
72.979
Juros e variação monetária sobre
empréstimos, financiamentos e
debêntures
(82.433)
(85.031)
(39.849)
(39.849)
Juros sobre empreendimentos imobiliários
2.835
2.839
1.200
1.200
Tarifas bancárias e outros encargos
(1.737)
(2.462)
(4.095)
(4.328)
Variação cambial
(303)
(92)
(23)
558
Variação monetária ativa
9.229
10.279
4.509
5.129
Multa e juros sobre aluguel e
cessões de direito - shopping
2.886
3.334
4.012
4.323
Multa e juros sobre infrações fiscais
(648)
(1.407)
(530)
(532)
Juros sobre empréstimos e adiantamentos diversos
3.706
3.970
2.520
2.733
Juros e variação monetária sobre
obrigações para aquisições de bens
(9.356)
(9.469)
(9.457)
(9.523)
Outros
(1.188)
(1.464)
(1.015)
(1.131)
(44.128)
(41.546)
28.041
31.559
Total
locação de áreas em seus shopping centers e empreendimentos comerciais. A receita inclui quatro
tipos de locação: aluguel mínimo (baseado em um contrato comercial indexado ao IGP-DI), complementar (percentual de vendas dos lojistas), merchandising (locação de espaço no mall do empreendimento) e linearidade (retirada da volatilidade e sazonalidade das receitas de aluguel mínimo).
Receitas de Estacionamentos - receitas provenientes da cobrança de clientes pela permanência
de seus veículos no espaço de estacionamento do empreendimento.
Despesas - incluem despesas como áreas vagas, contribuições ao fundo de promoção, jurídicas,
arrendamento, despesas com estacionamento e corretagem, entre outras decorrentes da participação
no empreendimento. Vale ressaltar que despesas de manutenção e operação (condomínio edilício) do
empreendimento são de responsabilidade dos locatários. Outros - incluem as despesas de depreciação.
Os ativos de shoppings center são compostos principalmente por propriedades para investimentos
de shoppings centers e empreendimentos comerciais em operação e contas a receber de receitas de
locação e estacionamento.
Imobiliário
24. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO
A operação imobiliária inclui receitas, custo dos imóveis vendidos e despesas da venda de imóveis
desenvolvidos normalmente no entorno do shopping center. Como mencionado anteriormente, essa
atividade contribui na geração de fluxo de cliente para o shopping center, aprimorando seu resultado.
Adicionalmente, a valorização e a conveniência que um shopping center traz para o entorno, possibilita
à Companhia reduzir riscos e aumentar receitas dos imóveis vendidos. As receitas são decorrentes
da venda dos imóveis e os custos da sua construção. Ambos são apropriados de acordo com o andamento financeiro (POC) da obra. As despesas decorrem em grande parte de corretagem e marketing.
Por fim, a conta “Outros” diz respeito principalmente a um projeto imobiliário que vem sendo reconhecido no balanço e no resultado da Companhia pelas contas “Investimento” e “Equivalência patrimonial”
respectivamente.
Para fins de administração, a Companhia reconhece quatro segmentos, descritos a seguir, que são
responsáveis pelas suas receitas e despesas. A segmentação é necessária dado que as margens, a
apropriação de receitas e despesas e os produtos finais são diferentes entre cada um. Todos os resultados foram calculados considerando somente os clientes externos da Companhia.
O ativo desse segmento está concentrado no estoque de terrenos e imóveis concluídos e em construção da Companhia e no contas a receber.
Propriedade para locação
A operação de projetos inclui despesas e receitas decorrentes do desenvolvimento de shopping center
e empreendimentos imobiliários para locação. O custo de desenvolvimento é ativado, mas despesas
como marketing, corretagem, impostos sobre propriedade (IPTU), estudos de viabilidade, entre outras,
são despesadas no resultado da Companhia. Da mesma forma, a Companhia considera que a maior
parte de sua receita de cessão de direito é decorrente de projetos abertos nos últimos cinco anos
(prazo médio de reconhecimento da receita de cessão de direito), sendo assim produto da comercialização das lojas durante seu processo de desenvolvimento.
Refere-se à participação da Companhia no condomínio civil de shopping centers e nos respectivos estacionamentos, assim como empreendimentos imobiliários para locação. Este é o segmento principal
da receita da Multiplan, sendo sua parcela responsável por 65,1% do total da receita bruta da Companhia no exercício findo em 31 de dezembro de 2012. Nessa operação, o fator determinante no montante
de suas receitas e despesas é a participação que a Companhia detém em cada empreendimento. Suas
receitas e despesas são descritas a seguir:
Projetos
Ao desenvolver seus projetos a Companhia pode garantir a qualidade dos empreendimentos nos quais
ela terá participação no futuro.
161
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
O ativo de projetos é composto principalmente pelas obras em andamento das propriedades para investimento e contas a receber (cessão de direitos) das áreas já contratadas.
Gestão e outros
A Companhia presta serviços de administração a seus sócios e lojistas cobrando por eles. Adicionalmente, a Companhia cobra de seus sócios na propriedade uma taxa de corretagem pela locação
de lojas. A administração de seus shopping centers é essencial para seu sucesso sendo um grande
foco na Companhia. Por outro lado, a Companhia incorre com despesas de sede para estes serviços
e outros, que são consideradas, exclusivamente, neste segmento. O mesmo também inclui impostos,
resultados financeiros e outros por serem resultados que dependem da estrutura da empresa e não
somente da operação de cada segmento descrito anteriormente. Por estas razões, este segmento
apresenta prejuízo.
O ativo desse segmento é composto, principalmente, pelo caixa da Companhia, impostos de renda
diferidos e ativos intangíveis.
2011 (consolidado)
Propriedade
para locação
Imobiliário
Projetos
Gestão
e outros
Total
569.119
49.394
39.132
84.579
742.224
-
(44.750)
-
-
(44.750)
Despesas
(58.273)
(15.889)
(12.229)
(96.030)
(182.421)
Outros
(60.381)
2.142
-
(30.356)
(88.595)
Lucro antes do imposto de
renda e da contribuição social
450.465
(9.103)
26.903
(41.807)
426.458
2.663.785
497.469
900.637
642.053
4.703.944
Receita bruta
Custos
Ativos operacionais
25. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
E GESTÃO DE RISCOS
25.1.
GESTÃO DO RISCO DE CAPITAL
A Companhia e suas controladas administram seu capital, para assegurar que as empresas que pertencem a ela possam continuar com suas atividades normais, ao mesmo tempo em que buscam maximizar o retorno de suas operações a todas as partes interessadas ou envolvidas em suas operações,
por meio da otimização da utilização de instrumentos de dívida e de patrimônio.
A estrutura de capital da Companhia e suas controladas é formada pelo endividamento líquido (empréstimos e financiamentos, debêntures e obrigações por aquisição de bens detalhados nas notas
explicativas nº 13, nº 15 e nº 16, respectivamente, deduzidos pelo caixa e equivalentes de caixa e
aplicações financeiras (detalhados na nota explicativa nº 3) e aplicação restrita (registrada na rubrica
de outros ativos não circulante) e pelo patrimônio líquido da Companhia (que inclui capital integralizado
emitido e reservas, conforme apresentado na nota explicativa nº 20).
25.1.1.
ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO
O índice de endividamento é o seguinte:
Controladora
Dívida (a)
2011 (consolidado)
Caixa e equivalentes de caixa e
aplicação restrita
31.12.11
1.631.815
977.215
1.900.224
1.002.278
558.343
Dívida líquida
1.320.147
473.126
1.503.605
443.935
3.207.521
3.091.037
3.205.340
3.216.360
41,16%
15,31%
46,91%
13,80%
Gestão
e outros
Total
Receita bruta
681.977
227.469
37.844
100.682
1.047.972
Patrimônio líquido (b)
Custos
(111.502)
(121.134)
(3.009)
-
(235.645)
Índice de endividamento líquido
Despesas
(27.383)
-
(49.000)
(199.493)
(275.876)
1.753
8.161
101
(46.991)
(36.976)
544.845
114.496
(14.064)
(145.802)
499.475
3.815.527
605.852
515.924
747.209
5.684.512
162
31.12.12
396.619
Projetos
Ativos operacionais
31.12.11
504.089
Imobiliário
Lucro antes do imposto de
renda e da contribuição social
31.12.12
311.668
Propriedade
para locação
Outros
Consolidado
(a) A dívida é definida como empréstimos e financiamentos, debêntures e obrigação por aquisição
de bens, circulantes e não circulantes, conforme detalhado nas Notas explicativas nº 13, 14 e 15
(b) O patrimônio líquido inclui o capital integralizado e as reservas.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
25.2.
RISCO DE MERCADO
A Companhia desenvolve empreendimentos imobiliários como complemento à operação de shopping centers, seu principal negócio.
Ao desenvolver empreendimentos imobiliários no entorno de nossos
shoppings centers, essa atividade contribui na geração de fluxo de
clientes para o shopping center, aprimorando seu resultado. Adicionalmente, a valorização e a conveniência que um shopping center traz
para o entorno, nos possibilita (i) reduzir riscos do empreendimento
imobiliário, (i) selecionar parte do público que irá residir ou trabalhar
nas áreas de influência de nossos shoppings centers e (iii) aumentar
receitas dos imóveis vendidos.
Com este objetivo, possuímos diversos terrenos em estoque no entorno de nossos shoppings centers.
25.3. OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO
DOS RISCOS FINANCEIROS
O Departamento de Tesouraria da Companhia coordena o acesso aos
mercados financeiros, monitora e administra os riscos financeiros relacionados às operações da Companhia e suas controladas. Esses
riscos incluem o risco de taxa de juros, risco de crédito inerente à
prestação de serviços e de crédito financeiro e o risco de liquidez.
De acordo com a deliberação CVM nº 550, de 17 de outubro de 2008,
que dispõe sobre a apresentação de informações sobre instrumentos
financeiros derivativos em nota explicativa, a Companhia informa que
não opera com instrumentos financeiros derivativos, não havendo risco decorrente de uma eventual exposição associada a instrumentos
dessa natureza.
25.4.
GESTÃO DO RISCO DE TAXA DE JUROS
Os riscos de taxa de juros relacionam-se com:
•
Possibilidade de variações no valor justo de seus financiamentos
indexados a taxas de juros pré-fixadas, no caso de tais taxas não
refletirem as condições correntes de mercado. A Companhia efetua
o monitoramento constante desses índices. Até o momento não foi
identificada a necessidade de contratar instrumentos financeiros de
proteção contra o risco de taxa de juros.
•
Possibilidade de um movimento desfavorável nas taxas de juros,
o que causaria um aumento nas despesas financeiras, em decor
rência da parcela da dívida contratada a taxas de juros flutuantes.
Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia e suas controladas 163
aplicam seus recursos financeiros, principalmente, em Certificados
de Depósitos Interbancários, remunerados pelo CDI, o que reduz
significativamente esse risco.
• Inviabilidade de obtenção de empréstimos caros no caso de
o mercado imobiliário estar desfavorável e não conseguir absorver
os custos.
•
Contas a receber de clientes, obrigação por aquisição de bens
tanto com taxas de juros prefixadas como pós-fixadas. Esse risco é
administrado pela Companhia e suas controladas visando minimizar
sua exposição ao risco de taxa de juros equiparando suas contas
a receber a sua dívida.
25.5.
RISCO DE CRÉDITO INERENTE À
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
O risco está relacionado à possibilidade da Companhia e suas controladas computarem prejuízos derivados de dificuldades em cobrar os
valores de aluguéis, venda de imóveis, cessão de direitos, taxas de administração e comissões de corretagens. Esse tipo de risco é, substancialmente, reduzido tendo em vista a possibilidade de retomada tanto
das lojas alugadas como dos imóveis vendidos, os quais historicamente
têm sido renegociados com terceiros de forma lucrativa.
25.6.
Indexadores dos ativos e passivos financeiros:
Indexador
Queda de
50%
Queda de
25%
Cenário
provável
Aumento
de 25%
Aumento
de 50%
CDI
3,63%
5,44%
7,25%
9,06%
10,88%
IGP-DI
2,67%
4,01%
5,34%
6,68%
8,01%
IGP - M
2,66%
3,98%
5,31%
6,64%
7,97%
IPCA
2,74%
4,10%
5,47%
6,84%
8,21%
UMBNDES
1,05%
1,57%
2,09%
2,61%
3,14%
TJLP
2,75%
4,13%
5,50%
6,88%
8,25%
TR
0,13%
0,20%
0,26%
0,33%
0,39%
Ativos financeiros
Para cada cenário foi calculada a receita financeira bruta não levando em consideração a incidência de tributos sobre os rendimentos,
sendo 31 de dezembro de 2012 a data base utilizada, projetando-se
para um ano e verificando a sensibilidade dos índices acima para
cada cenário.
RISCO DE CRÉDITO FINANCEIRO
O risco está relacionado à possibilidade da Companhia e suas controladas computarem perdas derivadas da dificuldade de realização
das aplicações financeiras de curto prazo. O risco associado a esses
instrumentos financeiros é minimizado através da seleção de instituições financeiras bem conceituadas.
25.7.
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
Com a finalidade de verificar a sensibilidade dos indexadores dos
ativos e passivos financeiros a qual a Companhia estava exposta na
data-base 31 de dezembro de 2012, foram definidos cinco cenários
diferentes e foi preparada uma análise de sensibilidade às oscilações
dos indicadores desses instrumentos. Com base no Relatório FOCUS
de 28 de dezembro de 2012, foi extraída a projeção dos indexadores
IGP-DI, IGP-M e IPCA, os indexadores UMBNDES e TJLP foram extraídos do site oficial do BNDES, o indexador CDI extraído do site oficial da CETIP e a taxa TR conforme site oficial BM&F BOVESPA, para
o ano de 2013 e estes foram definidos como o cenário provável, e a
partir desse foram calculadas variações decrescentes e crescentes
de 25% e 50%, respectivamente.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Projeção das receitas financeiras - 2012
Controladora
Taxa de
remuneração
Saldo em
31/12/2012
Queda de 50%
Queda de 25%
Cenário provável
Aumento de 25%
Aumento de 50%
N/A
21.341
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
100% CDI
290.327
10.524
15.787
21.049
26.311
31.573
311.668
10.524
15.787
21.049
26.311
31.573
Disponibilidades e aplicações financeiras
Caixa e bancos
Aplicações financeiras
Contas a receber
Contas a receber de clientes - locação de lojas
IGP-DI
106.865
2.853
4.280
5.707
7.133
8.560
Contas a receber de clientes - cessão de direitos
IGP-DI
37.068
990
1.485
1.979
2.474
2.969
Contas a receber de clientes - venda de imóveis em
construção
IGP-DI
37.788
1.009
1.513
2.018
2.522
3.027
IGP-M + 12%
19.808
2.903
3.166
3.429
3.692
3.955
35.285
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
236.814
7.755
10.444
13.133
15.821
18.511
(*)
6.715
244
365
487
609
731
Associação Barra Shopping Sul
110% CDI
9.295
455
682
910
1.137
1.365
Associação ParkshoppingBarigui
117% CDI
3.399
144
216
288
360
432
Associação Parkshopping Brasília
110% CDI
220
9
13
18
22
26
Associação Parkshopping São Caetano
110%CDI
838
33
50
67
84
100
Associação Shopping Santa Ùrsula
110% CDI
43
2
3
3
4
5
Associação Barrashopping
110% CDI
327
13
20
26
33
39
Associação Village Mall
N/A
27
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Consórcio Village Mall
110% CDI
1.826
73
109
146
182
218
Condomínio Parkshopping São Caetano
110% CDI
147
6
9
12
15
18
Condomínio Parkshopping Brasília
N/A
625
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Condomínio Ribeirão Shopping
N/A
553
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Condomínio New York City Center
N/A
63
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Condomínio Parkshopping Brasília
N/A
251
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Condomínio Anália Franco
N/A
121
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Outros empréstimos e adiantamentos diversos
N/A
1.375
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
25.825
979
1.467
1.957
2.446
2.934
574.307
19.258
27.698
36.139
44.578
53.018
Contas a receber de clientes - venda de imóveis
concluídos
Outros contas a receber de clientes
N/A
Transações com partes relacionadas
Lojistas
Total
(*) Esse saldo é atualizado em 110% CDI, CDI + 1% e IGP-DI.
164
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Consolidado
Taxa de
remuneração
Saldo em
31/12/2012
Queda de 50%
Queda de 25%
Cenário provável
Aumento de 25%
Aumento de 50%
N/A
38.299
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
100% CDI
356.702
12.930
19.396
25.861
32.326
38.791
395.001
12.930
19.396
25.861
32.326
38.791
Disponibilidades e aplicações financeiras
Caixa e bancos
Aplicações financeiras
Contas a receber
Contas a receber de clientes - locação de lojas
IGP-DI
121.684
3.249
4.873
6.498
8.122
9.747
Contas a receber de clientes - cessão de direitos
IGP-DI
59.724
1.595
2.392
3.189
3.987
4.784
Contas a receber de clientes - venda de imóveis em
construção
IGP-DI
37.788
1.009
1.513
2.018
2.522
3.027
IGP-M+12%
19.808
2.903
3.166
3.429
3.692
3.955
N/A
42.061
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
281.065
8.756
11.944
15.134
18.323
21.513
(*)
6.715
244
365
487
609
731
N/A
133
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Associação Barra Shopping Sul
110% CDI
9.295
455
682
910
1.137
1.365
Associação ParkshoppingBarigui
117% CDI
3.399
144
216
288
360
432
Associação Parkshopping Brasília
110% CDI
220
9
13
18
22
26
Associação Parkshopping São Caetano
110%CDI
838
33
50
67
84
100
Associação Shopping Santa Ùrsula
110% CDI
43
2
3
3
4
5
Associação Barrashopping
110% CDI
327
13
20
26
33
39
8%IPCA
40
0
0
0
0
0
N/A
27
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Associação Parkshopping Campo Grande
CDI + 1% a.a
553
26
36
46
56
66
Associação Jundiaí Shopping
CDI + 1% a.a
1.309
61
84
108
132
155
Consórcio Village Mall
110% CDI
1.826
73
109
146
182
218
Condomínio Parkshopping São Caetano
110% CDI
147
6
9
12
15
18
Condomínio Parkshopping Brasília
N/A
625
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Condomínio Ribeirão Shopping
N/A
553
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Condomínio New York City Center
N/A
63
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
CondomínioParkshopping Brasília
N/A
251
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Condomínio Anália Franco
N/A
121
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Consórcio Jundiaí Shopping
110%CDI
1.541
61
92
123
154
184
Consórcio Parkshopping Campo Grande
110%CDI
1.842
73
110
147
184
220
N/A
1.845
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
31.713
1.200
1.789
2.381
2.972
3.559
707.779
22.886
33.129
43.376
53.621
63.863
Contas a receber de clientes - venda de imóveis concluídos
Outros contas a receber de clientes
Transações com partes relacionadas
Lojistas
Condomínio dos shoppings centers
Associação Shopping Vila Olimpia
Associação Village Mall
Outros empréstimos e adiantamentos diversos
Total
(*) Esse saldo é atualizado em 110% CDI, CDI + 1% e IGP-DI.
165
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Passivos financeiros
Para cada cenário foi calculada a despesa financeira bruta não levando em consideração incidência de tributos e o fluxo
de vencimentos de cada contrato programado para 2013. A data base utilizada foi 31 de dezembro de 2012 projetando
os índices para um ano e verificando a sensibilidade destes em cada cenário.
Projeção das despesas financeiras - 2012
Taxa de
remuneração
Saldo em
31/12/2012
Queda de 50%
Queda de 25%
Cenário provável
Aumento de 25%
Aumento de 50%
BNDES - PKS Exp
TJLP +3,53%
14.648
920
1.121
1.323
1.524
1.726
BNDES - PKS Exp
4,5%
175
8
8
8
8
8
TR + 9,04%
73.504
6.788
6.836
6.884
6.931
Real BHS Exp V
TR + 10%
83.165
8.425
8.479
8.533
8.587
8.641
Banco Itaú SAF
TR + 10%
6.954
704
709
713
718
723
Banco Itaú PSC
TR + 9,75%.
132.259
13.067
13.153
13.239
13.325
13.411
Banco Itaú VLG
TR + 9,75%
322.001
31.814
32.023
32.232
32.442
32.651
Banco Itaú MTE
109,75% CDI
103.070
4.101
6.151
8.201
10.251
12.302
Bradesco MTE
CDI + 1,00%
301.189
13.930
19.389
24.848
30.307
35.766
Banco IBM
CDI + 0,79%
298
13
19
24
29
35
Banco IBM
CDI + 1,48%
4.279
218
296
374
451
529
110% CDI
230.744
9.201
13.801
18.402
23.002
27.603
Custos de captação Banco Itau - PSC
N/A
(1.193)
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Custos de captação Real BHS Exp V
N/A
(612)
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Custos de captação Itaú Village Mall
N/A
(8.011)
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Custos captação Bradesco MTE
N/A
(5.562)
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Custos de captação Banco do Brasil
N/A
(6.546)
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Custo de captação Itaú MTE
N/A
(2.384)
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Cia Real de Distribuição
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
1.248.646
82.401
101.937
114.733
127.528
140.326
Controladora
Empréstimos e financiamentos
Real BSS
Banco do Brasil
668
Obrigação por aquisição de bens
PSS - Seguridade Social
IPCA + 7% a.a.
17.284
1.683
1.919
2.155
2.392
2.628
Terreno São Caetano
IGPM + 3% a.a.
58.191
3.291
4.063
4.836
5.608
6.381
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
4.974
5.982
6.991
8.000
9.009
14.249
19.821
25.393
30.965
36.537
307.425
14.249
19.821
25.393
30.965
36.537
1.631.815
101.624
127.740
147.117
166.493
185.872
Outros
N/A
269
75.744
Debêntures
Total
166
CDI+1,01%a.a.
307.425
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Taxa de
remuneração
Saldo em
31/12/2012
Queda de 50%
Queda de 25%
Cenário provável
Aumento de 25%
Aumento de 50%
BNDES - PKS Exp
TJLP +3,53%
14.648
920
1.121
1.323
1.524
1.726
BNDES - PKS Exp
4,5% a.a.
175
8
8
8
8
8
BNDES - JDS
TJLP +3,38%
117.987
7.233
8.855
10.477
12.100
13.722
BNDES - JDS
TJLP +1,48%
1.232
52
69
86
103
120
BNDES - JDS
TJLP.
5.318
2
3
4
5
6
BNDES-CGS
TJLP+3,32%
78.870
4.787
5.872
6.956
8.041
9.125
BNDES-CGS
IPCA + 9,59%
22.176
2.733
3.036
3.340
3.643
3.946
BNDES-CGS
TJLP
1.002
28
41
55
69
83
BNDES-CGS
TJLP + 1,42%
1.915
80
106
133
159
185
TR + 9,04%
73.504
6.740
6.788
6.836
6.884
6.931
Real BHS Exp V
TR + 10%
83.165
8.425
8.479
8.533
8.587
8.641
Banco Itaú SAF
TR + 10%
6.954
704
709
713
718
723
Banco Itaú PSC
TR + 9,75%
132.259
13.067
13.153
13.239
13.325
13.411
Banco Itaú VLG
TR + 9,75%
322.001
31.814
32.023
32.232
32.442
32.651
Banco Itaú MTE
109,75% CDI
103.070
4.101
6.151
8.201
10.251
12.302
Bradesco MTE
CDI + 1,00%
301.189
13.930
19.389
24.848
30.307
35.766
Banco IBM
CDI + 0,79%
298
13
19
24
29
35
Banco IBM
CDI + 1,48%
4.279
218
296
374
451
529
8,08%
16.330
1.319
1.319
1.319
1.319
1.319
110% a.a CDI
230.744
9.201
13.801
18.402
23.002
27.603
Custos de captação Banco Itau - PSC
N/A
(1.193)
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Custos de captação Real BHS Exp V
N/A
(612)
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Custos de captação BNDES Jundiaí
N/A
(241)
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Custos de captação Itaú Village Mall
N/A
(8.011)
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Custos de captação CGS
N/A
(200)
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Custos de captação Banco do Brasil
N/A
(6.546)
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Custo de captação Itaú MTE
N/A
(2.384)
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Custos de capitação Bradesco MTE
N/A
(5.562)
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Custos de captação BNB
N/A
(826)
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
Cia Real de Distribuição
N/A
668
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
1.492.209
105.375
121.238
137.103
152.967
168.832
Consolidado
Empréstimos e financiamentos
Real BSS
BNB Maceió
Banco do Brasil
167
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
Taxa de
remuneração
Saldo em
31/12/2012
Queda de 50%
Queda de 25%
Cenário provável
Aumento de 25%
Aumento de 50%
PSS - Seguridade Social
IPCA + 7% a.a
17.284
1.683
1.919
2.155
2.392
2.628
Terreno São Caetano
IGPM + 3% a.a.
58.191
3.291
4.063
4.836
5.608
6.381
Terreno Jundiaí
IPCA + 7,2% a.a
3.917
389
443
496
550
603
Terreno Ribeirão
IGPM+6%a.a.
20.929
1.811
2.089
2.367
2.645
2.923
N/A
269
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
100.590
7.174
8.514
9.854
11.195
12.535
14.249
19.821
25.393
30.965
36.537
307.425
14.249
19.821
25.393
30.965
36.537
1.900.224
126.798
149.573
Controladora
Obrigação por aquisição de bens
Outros
Debêntures
CDI+1,01%a.a.
Total
25.8.
172.350
195.127
217.904
GESTÃO DO RISCO DE LIQUIDEZ
A Administração da Companhia e suas controladas elaborou um
modelo de gestão do risco de liquidez para o gerenciamento das
necessidades de captação e gestão de liquidez no curto, médio e
longo prazos. A Companhia e suas controladas gerenciam o risco de
liquidez mantendo adequadas reservas, linhas de crédito bancárias
e linhas de crédito para captação de empréstimos e financiamentos
que julga adequado, através do monitoramento contínuo dos fluxos
de caixa previstos e reais, e pela combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros.
A tabela a seguir mostra em detalhes o prazo de vencimento contratual restante dos ativos e passivos financeiros da Companhia e os
prazos de amortização contratuais. A tabela foi elaborada de acordo
com os fluxos de caixa não descontados dos ativos e passivos financeiros com base na data mais próxima em que a Companhia deve
quitar as respectivas obrigações:
Controladora
Até um ano
De um a três anos
Mais de três anos
Total
Aplicações financeiras
290.327
-
-
290.327
Contas a receber de clientes
181.630
55.184
-
236.814
Transações com partes relacionadas
10.971
14.854
-
25.825
Empréstimos e financiamentos
(91.662)
(438.353)
(718.631)
(1.248.646)
Obrigações por aquisição de bens
(39.908)
(35.836)
-
(75.744)
(7.425)
(100.000)
(200.000)
(307.425)
343.933
(504.151)
(918.631)
(1.078.849)
Debêntures
Total
Consolidado
Até um ano
De um a três anos
Mais de três anos
Total
Aplicações financeiras (incluindo aplicação financeira
restrita classificada na rubrica de outros não circulante)
356.702
-
1.618
358.320
Contas a receber de clientes
219.592
61.473
-
281.065
Transações com partes relacionadas
14.963
16.750
-
31.713
Empréstimos e financiamentos
(106.928)
(579.577)
(805.704)
(1.492.209)
Obrigações por aquisição de bens
(50.093)
(50.497)
-
(100.590)
Debêntures
(7.425)
(100.000)
(200.000)
(307.425)
426.811
(651.851)
(1.004.086)
(1.229.126)
Total
168
307.425
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
25.9.
CATEGORIA DOS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Controladora
31.12.12
Consolidado
31.12.11
31.12.12
31.12.11
392.857
527.392
• Empréstimos e financiamentos e debêntures: os contratos de empréstimos e financiamentos
possuem cláusulas que proíbem a cessão de tais instrumentos a terceiros, e sendo assim, não
é possível determinar o valor justo destes instrumentos financeiros.
30.951
Os instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo após o reconhecimento inicial são agrupados
em categorias específicas (nível 1, nível 2 e nível 3) de acordo com o correspondente grau observável
do valor justo:
Ativos financeiros avaliadas ao valor justo por meio do resultado
Caixa e Equivalente Caixa
e Aplicações financeiras
309.524
473.331
Ativos financeiros disponíveis para venda
Aplicações financeiras
2.144
30.758
2.144
Ativos financeiros classificados como empréstimos e recebíveis mensurados ao custo apropriado
Contas a receber
236.814
227.581
281.065
245.545
Contas a receber de partes relacionadas
25.825
22.802
31.713
24.467
Passivos financeiros classificados como empréstimos e recebíveis mensurados ao custo apropriado
Empréstimos e financiamentos
1.248.646
557.515
1.492.209
557.155
Obrigações por aquisição de bens
75.744
108.227
100.590
133.650
Debêntures
307.425
311.473
307.425
311.473
Técnicas de avaliação e premissas aplicadas para fins de apuração do valor justo
Os valores justos estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia e suas controladas foram
determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliações. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado para
produzir a estimativa do valor justo, quando possível mais adequada. Como consequência, as estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado
de troca corrente. O uso de diferentes metodologias de mercado pode ter um efeito significativo nos
valores de realização estimados.
A determinação do valor justo dos ativos e passivos financeiros é apresentada a seguir:
• Aplicações financeiras: as aplicações financeiras são instrumentos pós-fixados e, portanto, os saldos
contábeis já refletem, substancialmente, o seu valor justo.
•
Contas a receber e empréstimos e adiantamentos diversos: como não existem dados disponíveis
sobre operações de contas a receber e empréstimos e adiantamentos diversos relacionados
às operações da Companhia e de suas controladas e uma vez que não foram realizadas operações de vendas de recebíveis, não é possível determinar o valor justo destes instrumentos financeiros.
169
• Obrigação por aquisições de bens - como não existem dados disponíveis sobre operações de venda
de contas a pagar referente a aquisições de bens e a Companhia e suas controladas não realizaram
tais operações não é possível determinar o valor justo destes instrumentos financeiros.
• Mensurações do valor justo de nível 1 são obtidas a partir de preços cotados (sem ajustes) em
mercados ativos para ativos idênticos ou passivos.
• Mensurações de valor justo de nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis além dos preços
cotados incluídos no nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo diretamente (como preços)
ou indiretamente (derivados dos preços).
• Mensurações de valor justo de nível 3 são obtidas a partir de variáveis não observáveis de mercado.
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, os únicos instrumentos contabilizados a valor justo, referem-se
às aplicações financeiras que foram classificadas no nível 2.
26. LUCRO POR AÇÃO
O calculo básico de lucro por ação é feito por meio da divisão do lucro líquido do exercício, atribuído
aos detentores de ações ordinárias e preferenciais da controladora, pela quantidade média ponderada
de ações ordinárias e preferenciais, excluindo as ações em tesouraria, disponíveis durante o exercício.
A Companhia optou por incluir as ações preferenciais no cálculo tendo em vista seu direito a dividendo
igual ao das ações ordinárias. O lucro diluído por ação é calculado por meio da divisão do lucro líquido
do exercício atribuído aos detentores de ações ordinárias e preferenciais da controladora pela quantidade média ponderada de ações ordinárias e preferências disponíveis durante o exercício mais a quantidade de ações ordinárias que seriam emitidas na conversão de todas as opções em ações ordinárias
de acordo com seu potencial diluitivo (preço médio de mercado - preço da opção ajustado). No caso
da Companhia as opções exercíveis de seu plano de opções foram incluídas como ações diluitivas.
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
No quadro a seguir estão apresentados os dados de resultado e
ações utilizados no cálculo dos lucros básico e diluído por ação:
Controladora
31.12.12
A
Média Ponderada
de ações emitidas
B
Média Ponderada
de ações em Tesouraria
C= A - B
Ações médias
179.197.214
883.101
28.SEGUROS
Consolidado
31.12.11
31.12.12
31.12.11
179.197.214 179.197.214 179.197.214
883.101
1.087.988
1.087.988
178.314.113
178.314.113
178.109.226
178.109.226
D
Diluitivas
92.135
92.135
67.849
67.849
E
Lucro líquido do exercício
atribuído aos acionistas
da Companhia
386.792
388.055
296.890
298.176
Lucro/ação
2,1692
2,1762
1,6669
1,6741
Lucro/ação ajustado
2,1680
2,1751
1,6663
1,6735
E/C
E/(C+D)
27. TRANSAÇÕES NÃO ENVOLVENDO CAIXA
A Companhia mantém vigente um programa de seguros para os shopping centers com a seguradora
CHUBB do Brasil Cia. de Seguros, com vigência de 30 de novembro de 2012 a 30 de novembro
de 2013 (“Programa de Seguros”). O referido Programa prevê três apólices de seguro para cada
empreendimento, sendo: (a) uma que assegura riscos patrimoniais, na carteira de riscos diversos
modalidade compreensivo de imóveis, (b) uma que assegura riscos de responsabilidade civil geral
na modalidade estabelecimentos comerciais e (c) uma que assegura riscos de responsabilidade civil
geral na modalidade guarda de veículos. A cobertura de riscos está sujeita às condições e exclusões
previstas nas respectivas apólices, entre as quais se destacam a exclusão para danos decorrentes
de atos terroristas. Adicionalmente, a Companhia contratou para as obras de expansão, revitalização, readequação ou construção, apólices de risco de engenharia para assegurar a execução dos
respectivos empreendimentos.
Além das apólices já mencionadas no Programa de Seguros, a Companhia contratou uma apólice
de seguro de responsabilidade civil geral em seu nome com limites maiores que os contratados para
cada shopping center. Essa apólice tem como objetivo proteger o patrimônio dos empreendedores
contra reclamações de terceiros.
Adicionalmente, a Companhia possui três apólices de seguro D&O contratadas em regime de primeiro, segundo e terceiro riscos, com as companhias seguradoras Chubb do Brasil Cia. de Seguros,
Ace Seguradora e Liberty Paulista Seguros. O prazo de vigência dessas apólices engloba o período
compreendido entre os dias 4 de julho de 2012 e 4 de julho de 2013.
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, a Companhia e suas controladas realizaram as
seguintes atividades não envolvendo caixa; portanto, essas transações não estão refletidas na demonstração dos fluxos de caixa:
Controladora
• Transferência de passivos líquidos no montante de R$215.782 da Companhia para as suas controladas.
• Aumento de capital e adiantamento para futuro aumento de capital em controladas com propriedades
para investimentos no montante de R$390.027.
Consolidado
• Em 9 de fevereiro de 2012, um quotista retirou-se da MPH Empreendimento Imobiliário Ltda., reduzindo o capital desta sociedade em 16,084%. Essa redução de capital se deu contra a baixa dos
seguintes montantes: (i) R$2.370 de contas a receber, (ii) R$32.960 de propriedade para investimento,
(iii) R$4.070dereceita diferida e (iv)R$203 de outros ativos e passivos.
• Efeitos decorrentes das transferências mencionadas acima.
170
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012
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