Relatório de Sustentabilidade 2012 Multiplan. Qualidade em cada detalhe. 1 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 MULTIPLAN. QUALIDADE EM CADA DETALHE A Multiplan destacou-se no ano de 2012 pela forte expansão de sua área bruta de locação dentro dos prazos esperados e na padronização observada em todos os seus segmentos de atuação. Os resultados positivos apresentados pelas obras finalizadas, os projetos de expansão e o desempenho refletem o compromisso da Companhia com seus públicos, a dedicação dos colaboradores e a eficiência da Gestão Multiplan. Esse crescimento sólido é possível graças ao foco em qualidade, que orienta a Companhia na sua constante busca pela satisfação de seus públicos em consonância com o desenvolvimento regional dos municípios em que está presente, levando a Multiplan ao crescimento sustentado e de longo prazo. 1 5 O sucesso do ano, descrito neste relatório, é fruto do trabalho com dedicação e de excelentes resultados nas entregas, com “qualidade em cada detalhe”. 4 2 Pelo segundo ano consecutivo, o Relatório de Sustentabilidade da Multiplan segue as diretrizes GRI (Global Reporting Inititative), aderindo ao nível C dos indicadores, cujo conjunto compõe o reporte de sustentabilidade empresarial com uma orientação de indicadores reconhecidos internacionalmente. 2 3 6m Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 ÍNDICE Linha do Tempo //4 Mensagem do Presidente //5 Missão, Visão e Valores //6 Destaques 2012 //7 Sobre o Relatório //11 .01 PERFIL CORPORATIVO//12 .02 PORTFÓLIO MULTIPLAN //19 .03 ESTRATÉGIA E VANTAGENS COMPETITIVAS //43 .04 GOVERNANÇA CORPORATIVA //46 .05 DESEMPENHO OPERACIONAL E FINANCEIRO //55 .06 GESTÃO SOCIAL //71 .07 GESTÃO AMBIENTAL //80 Índice GRI //86 Créditos e Informações Corporativas //94 Demonstrações Financeiras //96 3 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 LINHA DO TEMPO Fundação da empresa 1975 / 1984 Pioneirismo – Desenvolvimento de regiões periféricas SHOPPING CENTERS BH Shopping (Belo Horizonte, BH) – 1979 RibeirãoShopping (Ribeirão Preto, SP) – 1981 BarraShopping (Rio de Janeiro, RJ) – 1981 MorumbiShopping (São Paulo, SP) – 1982 ParkShopping (Brasília, DF) – 1983 EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO Residencial Condomínio residencial Chácara Santa Elena (São Paulo, SP) – 1983 5 Consolidação do Portfólio 1985 / 2006 SHOPPING CENTERS DiamondMall (Belo Horizonte, BH) – 1996 New York City Center (Rio de Janeiro, RJ) – 1999 Shopping Anália Franco (São Paulo, SP) – 1999 ParkShoppingBarigüi (Curitiba, PR) – 2003 Centro Médico BarraShopping* (Rio de Janeiro, RJ) – 1994 9 shopping centers em operação Residencial / VENDA Condomínio residencial Barra Golden Green (Rio de Janeiro, RJ) – 1993 Condomínio residencial Península Green (Rio de Janeiro, RJ) – 2005 Condomínio residencial Royal Green Península (Rio de Janeiro, RJ) – 2005 Comercial / VENDA Morumbi Office Tower (São Paulo, SP) – 1993 Centro Empresarial BarraShopping (Rio de Janeiro, RJ) – 2000 EMPREENDIMENTOS NO EXTERIOR GRI: 2.5 CascaisShopping (Portugal) – 1991 Empreendimento imobiliário residencial II Villaggio (Miami, EUA) – 1998 Parceria com a Ontario Teachers’ Pension Plan, por meio de sua subsidiária Cadillac Fairview – 2006 * Primeiro centro médico dentro de um shopping center – no caso, no BarraShopping. 4 2007 / 2012 – MERCADO DE CAPITAIS – COMERCIAL PARA LOCAÇÃO – PORTFÓLIO DE SHOPPING CENTER DUPLICOU Início da negociação das ações da Companhia na Bolsa de Valores no segmento Nível 2 – Julho/2007 SHOPPING CENTERS EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS shopping centers em operação Aceleração do crescimento Pátio Savassi (Belo Horizonte, BH) – 2007 BarraShoppingSul (Porto Alegre, RS) – 2008 Shopping Santa Úrsula (São Paulo, SP) – 2008 Shopping Vila Olímpia (São Paulo, SP) – 2009 +1 ParkShopping São Caetano (São Caetano, SP) – 2011 JundiaíShopping (Jundiaí, SP) – 2012 ParkShopping Campo Grande (Rio de Janeiro, RJ) – 2012 VillageMall (Rio de Janeiro, RJ) – 2012 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS Residencial / VENDA Condomínio residencial Royal Green Península (Rio de Janeiro, RJ) – 2009 Comercial / VENDA Centro Profissional MorumbiShopping (São Paulo, SP) – 2008 Crystal Tower (Porto Alegre, RS) – 2011 MorumbiBusinessCenter (São Paulo, SP) – 2012 Centro Profissional RibeirãoShopping (São Paulo, SP) – 2012 LOCAÇÃO ParkShopping Corporate (Brasília, DF) – 2012 17 shopping centers em operação +1 shopping center em desenvolvimento EXPANSÕES INAUGURADAS EM 2012 RibeirãoShopping (São Paulo, SP) – VI expansão Projetos em Desenvolvimento SHOPPING CENTER Parque Shopping Maceió (Maceió, Alagoas) Previsão de entrega: 2º trimestre de 2013 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS Residencial / VENDA Résidence Du Lac (Porto Alegre, RS) Previsão de entrega: 2º semestre de 2014 Comercial / VENDA Diamond Tower (Porto Alegre, RS) Previsão de entrega: 2º semestre de 2014 Comercial / LOCAÇÃO Morumbi Corporate (São Paulo, SP) Previsão de entrega: 2º trimestre de 2013 Expansões Expansão VII do BarraShopping (Rio de Janeiro, RJ) Previsão de entrega: maio de 2014 Expansões VII e VIII do Ribeirão Shopping (Ribeirão Preto, SP) Previsão de entrega: 2º semestre de 2013 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 MENSAGEM DO PRESIDENTE GRI: 1.1 2012 marca de forma firme e absoluta o resultado das melhorias e conquistas da Multiplan: o ano contou com a entrega, nos prazos anunciados, de três novos shopping centers – em outubro, novembro e dezembro –, de uma expansão no RibeirãoShopping, em Ribeirão Preto (SP), e de três empreendimentos imobiliários multiuso – em São Paulo (SP) e Brasília (DF) –, além da aquisição de mais 30% no Vila Olímpia, em São Paulo (SP). complexo MorumbiShopping. No Rio de Janeiro (RJ), a VII expansão do BarraShopping adicionará 9,5 mil m² de ABL, com novas lojas e salas para locação. Esses projetos irão agregar mais 105 mil m² – ou 20% mais – de ABL própria. Em linha com a estratégia multiuso, prosseguimos com o desenvolvimento do Parque Shopping Maceió, polo dinâmico de um importante projeto imobiliário em Alagoas, marco de nossa chegada à região Nordeste do País. Os excelentes resultados apresentados nesse relatório são fruto da dedicação e empenho de toda a equipe Multiplan; e o nosso compromisso é continuar esse esforço para trazer mais conquistas. Pelo apoio e confiança, agradecemos aos nossos colaboradores, bem como aos nossos acionistas e clientes. Nesse período, nossos investimentos alcançaram a expressiva marca de R$ 1,3 bilhão, e foram direcionados a novos projetos para locação e venda, de modo a reforçar a estratégia multiuso, garantindo os excelentes resultados adicionados pela sinergia entre comércio e serviços. A Área Bruta Locável (ABL) própria aumentou 28,3% quando comparada à de 2011, ultrapassando a marca dos 528 mil m². Foram entregues 116 mil m² de ABL nova, com 650 novas lojas e um acréscimo de 6.700 vagas de estacionamento. Em Porto Alegre (RS), o complexo do BarraShoppingSul será ainda mais valorizado em decorrência da construção de duas novas torres: o Diamond Tower (comercial) e a Résidence du Lac (residencial). Uma ótima leitura, Esses investimentos reforçaram nossa posição nos mercados em que já atuamos. Inauguramos, no interior de São Paulo, o JundiaíShopping na cidade de Jundiaí; no Rio de Janeiro (RJ), inauguramos dois novos shopping centers, o ParkShopping Campo Grande e o VillageMall, na zona oeste da cidade. Em São Paulo (SP), entregamos o MorumbiBusinessCenter, torre comercial já vendida, integrada ao complexo MorumbiShopping, e ampliamos nossa participação no Shopping Vila Olímpia. O forte investimento que realizamos em 2012 foi acompanhado de resultados econômicos expressivos em todos os aspectos. Alcançamos um lucro líquido de R$ 388,1 milhões, ou 30,1% acima do obtido no ano anterior. O EBITDA registrado foi de R$ 615,8 milhões, um crescimento de 35,2%. Em Ribeirão Preto (SP), inauguramos uma nova expansão do RibeirãoShopping, e entregamos uma torre comercial para venda, o Centro Profissional RibeirãoShopping, marcando a conclusão da primeira fase do plano master de desenvolvimento do complexo. Em Brasília (DF), entregamos o ParkShopping Corporate, um conjunto de duas torres comerciais para locação integradas ao ParkShopping. Em relação aos empreendimentos ainda em desenvolvimento, temos as expansões VII e VIII no RibeirãoShopping, com entregas previstas para agosto e dezembro de 2013, tornando o empreendimento cada vez mais completo, e do Morumbi Corporate, composto por duas novas torres comerciais para locação, fortalecendo o 5 Em paralelo, prosseguem os estudos para o desenvolvimento de novos empreendimentos, com base em um banco de terrenos que ultrapassa os 600 mil m², e nos 150 mil m² de potencial de expansão dos shopping centers existentes. A receita líquida apresentou um crescimento anual de 42,2%. As vendas totais nos nossos shopping centers chegaram a R$ 9,7 bilhões, ou 14,9% maior em relação às de 2011. Mantivemos, portanto, um ritmo de crescimento sustentado que reafirma nossa confiança no desempenho do varejo e nos nossos empreendimentos. Um dos principais valores a nortear a atuação da Companhia fundamenta-se no conceito de que “o segredo do sucesso é fazer bem feito”. Dessa maneira, trabalhamos com a proposta de sustentar e aprimorar o nosso padrão de qualidade. A cada projeto da Multiplan acumulamos conhecimento para que os próximos sejam ainda melhores. As entregas realizadas em seus devidos prazos, somadas aos projetos em desenvolvimento e ao potencial de crescimento futuro, são um diferencial da Multiplan em busca da geração de valor para os acionistas. JOSÉ ISAAC PERES Diretor Presidente JOSÉ ISAAC PERES FOI ELEITO UM DOS “CARIOCAS DO ANO” PELA REVISTA VEJA RIO. Para ler a entrevista com o empresário (em português), acesse o link: http://vejario.abril.com.br/edicao-dasemana/jose-isaac-peres-725083. shtml Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 MISSÃO Promover, através do desenvolvimento de shopping centers e empreendimentos imobiliários, qualidade de vida, conveniência e geração de valor. VISÃO Consolidar seus empreendimentos como as melhores e mais completas soluções para as necessidades de consumo, lazer, serviços e bem-estar, tornando-se, assim, a referência absoluta no setor de shopping centers brasileiro. VALORES O segredo do sucesso é fazer bem feito. Alcançar a qualidade e a excelência em todos os seus projetos é a principal meta da Multiplan. O sucesso ao longo dos anos é fruto da crença de que é preciso fazer sempre bem feito. E para fazer bem feito, é preciso gostar do que se faz. Foi com base neste princípio que a Multiplan construiu sua trajetória e se tornou um dos mais sólidos e dinâmicos empreendedores do Brasil. GRI: 4.8 Valores VISÃO INOVADORA EXCELÊNCIA EM RESULTADOS POSTURA ÉTICA E TRANSPARENTE SINERGIA ENTRE EQUIPES COMPROMETIMENTO E DETERMINAÇÃO 6 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 DESTAQUES 2012 SETE PROJETOS GRI: 2.9 ENTREGUES EM 2012: inauguração de três novos shopping INAUGURAÇÃO DE SHOPPING CENTERS: centers, entrega de três empreendimentos imobiliários multiuso e uma expansão. Aquisição de participação adicional de 30% no Shopping Vila Olímpia. A ABL (Área Bruta Locável) própria da Multiplan aumentou .a 28,3% com relação a 2011. .b .c Projetos ENTREGUES .a VillageMall, no Rio de Janeiro (RJ) .b Reúne marcas internacionais e nacionais inéditas, consagradas no mercado de luxo, e oferece um espaço único na região Oeste do Rio de Janeiro. ParkShopping Campo Grande, no Rio de Janeiro (RJ) Com um estilo arquitetônico moderno, possui área gourmet externa com vista para uma extensa área verde e um lago. .c JundiaíShopping, em Jundiaí (SP) Centro de conveniências concebido com as últimas inovações do setor, oferece entretenimento, serviços, lojas e alimentação a uma população de renda elevada. 7 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 DESTAQUES 2012 INAUGURAÇÃO DE EXPANSÃO Projetos ENTREGUES VI Expansão do RibeirãoShopping, em Ribeirão Preto (SP) A expansão adiciona 4,1 mil m² de Área Bruta Locável (ABL), com 41 novas lojas e um deck parking com 1.200 vagas. 8 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 DESTAQUES 2012 ENTREGA DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS MULTIUSO Projetos ENTREGUES .a .b .c VENDA .a MorumbiBusinessCenter, em São Paulo (SP) Edifício de escritórios padrão classe A, localizado ao lado do MorumbiShopping. O valor do negócio foi de R$ 165 milhões. .b LOCAÇÃO .c ParkShopping Corporate, em Brasília (DF) Projeto de duas torres comerciais integradas ao ParkShopping. Concluída a construção, foi iniciada a fase de locação. Centro Profissional RibeirãoShopping, em Ribeirão Preto (SP) O empreendimento integrado ao RibeirãoShopping reforça a estratégia da Multiplan de desenvolver complexos multiuso, criando sinergia entre varejo e serviços. 9 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 DESTAQUES 2012 PROJETOS ANUNCIADOS / EXPANSÕES A MULTIPLAN AUMENTOU A SUA PARTICIPAÇÃO DE 30% PARA 60% NO SHOPPING VILA OLÍMPIA, EM SÃO PAULO (SP) .a .b .a VII e VIII Expansões do RibeirãoShopping, em São Paulo (SP) VII Expansão: o projeto irá adicionar 6,3 mil m² de ABL, 23 novas lojas e uma academia de ginástica. VIII Expansão: aumentará a ABL em 10,0 mil m², com 65 novas lojas. .b 10 VII Expansão do BarraShopping, no Rio de Janeiro (RJ) Irá adicionar 9,5 mil m² de ABL total, 45 novas lojas e 4,2 mil m² de torre comercial para locação, aumentando o tamanho do complexo BarraShopping. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 SOBRE O RELATÓRIO A Multiplan apresenta, pelo segundo ano consecutivo, o Relatório Anual e de Sustentabilidade com base nas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), padrão internacional de reporte de desempenho econômico, social e ambiental. Assim como no ano anterior, a Companhia optou por desenvolver um relato adequado ao nível C, decisão tomada para aproveitar a oportunidade de aprimorar a abordagem dos assuntos relativos à Multiplan e seus stakeholders na publicação referente ao ano de 2012. Para mais esclarecimentos, a Multiplan dispõe dos seguintes canais de relacionamento: Departamento de Relação com Investidores Telefone: +55 (21) 3031-5224 / 3031-5322 E-mail: [email protected] Relatórios anuais anteriores estão disponíveis para visualização ou download no site da Companhia, em www.multiplan.com.br/ri A continuidade do uso do padrão GRI é reflexo do cuidado com a manutenção da gestão, reforçando as melhores práticas no âmbito da operação e administração do negócio. É também uma busca contínua pelo relacionamento com os públicos da Companhia de forma transparente. Esse relatório abrange as atividades da Multiplan ocorridas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2012, relatando os resultados das operações em funcionamento – 17 shopping centers presentes em grandes mercados consumidores do País, como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal. Além disso, a Companhia está desenvolvendo um Shopping Center na capital de Alagoas, e três projetos imobiliários multiuso e três expansões. O conteúdo apresentado considerou informações levantadas pela Multiplan e os possíveis temas de interesse dos públicos da Companhia, definidos por um grupo de trabalho multidisciplinar reunido em 2012 e formado por profissionais de diferentes áreas do Grupo, que participaram de um workshop sobre os indicadores GRI. Ao final do reporte, na página 85, está disponível o Índice GRI, ferramenta que facilita a localização das respostas aos indicadores da GRI. GRI: 11 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 .01 PERFIL CORPORATIVO VillageMall (RJ) 12 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 .01 PERFIL CORPORATIVO A MULTIPLAN GRI: 2.1 2.2 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 EC9 A Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A., sediada no Rio de Janeiro (RJ), é uma das maiores empreendedoras do setor de shopping centers brasileiro. A Companhia tem capital aberto, é aderente ao Nível de Governança Corporativa 2 1 da BM&FBOVESPA – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros –, onde é negociada sob o código MULT3 há cinco anos. Fundada em 1975, acumula 37 anos de experiência no segmento e atua em todo o ciclo de desenvolvimento de projetos multiuso, desde a prospecção, análise e construção até a comercialização e administração de shopping centers e torres comerciais, além de empreendimentos imobiliários para venda. A carteira da Multiplan é composta por 17 shopping centers presentes nos grandes mercados consumidores do País – Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal –, e um em desenvolvimento, o Parque Shopping Maceió, na capital de Alagoas. Além da abrangência geográfica, seus empreendimentos, focados predominantemente nos públicos A e B, atendem a todas as classes sociais e oferecem a mesma qualidade Multiplan, respeitando as características da população da região. O conceito de projetos multiuso, desenvolvido pela Multiplan de maneira pioneira há mais de 20 anos, é um importante diferencial estratégico da Companhia. Com sua experiência, cultura de qualidade e know-how, a Multiplan desenvolve importantes empreendimentos imobiliários comerciais e residenciais nas áreas do entorno dos seus shopping centers. Mais do que uma fonte de receita, esses projetos valorizam a região tornando-a referência em lazer, serviços e comodidade. Juntos, os 17 shopping centers em operação têm mais de 4.600 lojas em uma Área Bruta Locável (ABL) de 698.634 m², recebem cerca de 164 milhões de visitas todos os anos e geram em torno de 60 mil empregos diretos e indiretos. 1 Para saber mais sobre o Nível 2 de governança corporativa e o Novo Mercado da BM&FBovespa, acesse: http://www.bmfbovespa.com.br 13 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 17 164 shopping centers em operação Cerca de 60 mil milhões empregos diretos e indiretos Mais de de visitas por ano 70% do PIB brasileiro concentrado nas regiões dos investimentos da Multiplan Mais de 74% R$ 1,3 bilhão investido em novos projetos em 2012 Mais de 4.600 lojas da ABL do País nas regiões Sul e Sudeste , onde se concentram os empreendimentos Multiplan ABL Total de mais de 14 698 mil m2 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Portfólio AL DF ParkShopping ParkShopping Corporate Curitiba SP RJ ParkShoppingBarigüi Porto Alegre RS BarraShoppingSul São Paulo Shopping Anália Franco MorumbiShopping Shopping Vila Olímpia MorumbiCorporate Jundiaí JundiaíShopping Torre para locação em operação Torre para locação em desenvolvimento Shopping center em desenvolvimento Shopping center em operação 15 Maceió Parque Shopping Maceió Belo Horizonte MG PR % Multiplan ABL Total (m²) Locação Vendas SHOPPING CENTERS EM OPERAÇÃO MAPA DE ATUAÇÃO Brasília Estado BH Shopping MG 80% 47.565 68,2 M 1.008,8 M RibeirãoShopping SP 76,7% 50.552 33,7 M 569,7 M BarraShopping RJ 51,1% 69.224 77,9 M 1.627,4 M MorumbiShopping SP 65,8% 55.086 88,6 M 1.303,6 M ParkShopping DF 59,6% 53.448 40,6 M 882,2 M DiamondMall MG 90% 21.386 34,5 M 509,5 M New York City Center RJ 50% 22.271 6,8 M 209,0 M Shopping Anália Franco SP 30% 50.427 22,0 M 829,0 M ParkShoppingBarigüi PR 84% 50.175 43,4 M 758,5 M Pátio Savassi MG 96,5% 17.253 22,9 M 331,5 M Shopping Santa Úrsula SP 62,5% 22.992 5,7 M 164,0 M BarraShoppingSul RS 100% 68.212 46,6 M 650,8 M Shopping Vila Olímpia SP 60% 28.363 19,7 M 302,7 M ParkShopping São Caetano SP 100% 39.274 35,6 M 418,5 M JundiaíShopping SP 100% 34.535 7,5 M 80,4 M Pátio Savassi DiamondMall BH Shopping ParkShopping Campo Grande RJ 90% 42.342 5,2 M 50,6 M VillageMall RJ 100% 25.529 3,1 M 26,7 M Rio de Janeiro Subtotal / SCs em operação 74,6% 698.634 561,9 M 9.722,7 M 50% 13.360 50% 13.360 50% 37.769 50% 37.769 561,9 M 9.722,7 M BarraShopping New York City Center VillageMall ParkShopping Campo Grande Barra Shopping Office TORRE COMERCIAL EM OPERAÇÃO ParkShopping Corporate DF Subtotal / Torre em operação SHOPPING CENTER EM DESENVOLVIMENTO Parque Shopping Maceió AL Subtotal / SC em desenvolvimento TORRES PARA LOCAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO Morumbi Corporate SP 100% 74.198 Barra Shopping Office RJ 51,1% 4.204 97,4% 78.402 Subtotal / Torres em desenvolvimento Ribeirão Preto EXPANSÕES EM DESENVOLVIMENTO Shopping Santa Úrsula RibeirãoShopping RibeirãoShopping SP 76,2% 16.203 BarraShopping RJ 51,1% 5.275 70% 21.478 75,10% 849.643 São Caetano ParkShopping São Caetano Subtotal / Expansões em desenvolvimento TOTAL PORTFÓLIO Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL GRI: 2.3 GESTÃO E ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL A Companhia tem Cultura Organizacional e políticas de gestão e atuação unificadas, para manter a identidade de seus empreendimentos, a atenção à qualidade em cada detalhe e à experiência única de seus clientes. Na qualidade de uma Companhia de grande porte, com shopping centers presentes em diferentes regiões de sete estados do País, a Multiplan promove a gestão de seus negócios de maneira descentralizada, por empreendimento, buscando conhecer e atender aos diferentes perfis e particularidades da demanda de seus públicos. Essa abordagem permite à Multiplan ganhar sinergia e eficiência nos processos institucionais e de gestão, além de direcionar sua ampla experiência e conhecimento local para o desenvolvimento de seus shopping centers no País. Além de valores e princípios essenciais bem definidos, este modelo de gestão é suportado por uma ampla e bem estruturada organização empresarial, apresentada a seguir: CEO CFO Financeiro Administrativo Financeiro / Tesouraria Recursos Humanos Planejamento Administrativo Relações com Investidores Jurídico Societário / Compliance 16 Contabilidade CIO/ CDO COO Tecnologia da Informação Comercial Comercialização Rio de Janeiro Comercialização São Paulo Jurídico Corporativo Jurídico Shopping Merchandising Shopping Center Controladoria Projetos Obras Rio de Janeiro Novos Negócios Obras São Paulo Arquitetura Técnico Rio de Janeiro São Paulo Técnica Incorporações Relações Institucionais Técnico Operações Marketing Fiscal Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 ESTRUTURA ACIONÁRIA ESTRUTURA SOCIETÁRIA O capital social da Multiplan é distribuído em 179.197.214 ações, com 167.338.867 ações ordinárias (ON), listadas na BM&FBovespa sob o código MULT3, e 11.858.347 ações preferenciais (PN) mantidas exclusivamente pelo fundo canadense Ontario Teachers’ Pension Plan (OTPP). GRI: 3.8 Em 31 de dezembro de 2012, o capital social era de R$ 1,8 bilhão e a composição das ações era a seguinte: Adm + Tesouraria 0,5% Free Float 39,1% Ordinárias OTPP 29,1% 22,5% Preferenciais 6,6% MTP + Peres 31,3% Multiplan Planejamento Participações e Administração S.A. 52.729.430 Free Float 70.008.301 Conselho de Administração e Diretoria Ações em tesouraria 1700480 Ontário Inc. TOTAL 38.260 884.745 52.143.478 179.197.214 * A Multiplan Holding S.A. detém participação igual ou inferior a 1,00% nestas empresas. ** José Isaac Peres detém participação de 0,01% nesta empresa. *** Os valores percentuais refletem duas ações preferenciais cedidas fiduciariamente a dois ex-membros do Conselho de Administração indicados pelo acionista controlador 1700480 Ontario Inc. 17 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 ATUAÇÃO DA MULTIPLAN NAS SOCIEDADES EM QUE PARTICIPA Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda. MPH Empreendimento Imobiliário Ltda. ParkShopping Campo Grande Ltda. Atua no desenvolvimento e comercialização do empreendimento imobiliário residencial denominado “Residence du Lac”, localizado na cidade de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul. Atua na exploração comercial do Shopping Center Villa Olímpia, localizado na cidade e Estado de São Paulo, no qual possui 60% de participação desde fevereiro de 2012. Atua na exploração comercial do ParkShopping Campo Grande, localizado na cidade e Estado do Rio de Janeiro. CAA Corretagem e Consultoria Publicitária Ltda. Multiplan Administradora de Shopping Centers Ltda. Prestação de serviços especializados de corretagem, assessoria de natureza promocional e publicitária, para locação e/ou comercialização de espaços de uso comercial e merchandising. CAA Corretagem Imobiliária Ltda. Prestação de serviços especializados de corretagem e assessoria de negócios imobiliários em geral. Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda. Atua no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários na cidade de Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo. Embraplan Empresa Brasileira de Planejamento Ltda. Atua na elaboração, administração e coordenação de projetos. Jundiaí Shopping Center Ltda. Atua na exploração comercial do Jundiaí Shopping, localizado na cidade de Jundiaí, no Estado de São Paulo. Manati Empreendimentos e Participações S.A. Atua na gestão, administração, promoção, instalação e desenvolvimento de shopping centers, além da gestão dos estacionamentos dos shopping centers próprios e de terceiros. Multiplan Greenfield I Empreendimento Imobiliário Ltda. ParkShopping Corporate Empreendimento Imobiliário Ltda. Atua em compra, venda e incorporação de imóveis próprios, sem prestação de serviços de qualquer natureza a terceiros, e participação no capital social de outras sociedades. Parque Shopping Maceió S.A. Atua no desenvolvimento e exploração do Parque Shopping Maceió e de empreendimentos imobiliários em seu entorno, todos localizados em Maceió. Atua no desenvolvimento e comercialização do empreendimento imobiliário denominado “Diamond Tower”, na cidade de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul. Pátio Savassi Administração de Shopping Center Ltda. Multiplan Greenfield II Empreendimento Imobiliário Ltda. Atua na administração do estacionamento do Shopping Pátio Savassi, localizado na cidade de Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais. Atua no desenvolvimento e comercialização do empreendimento imobiliário denominado Morumbi Golden Tower, localizado na cidade e Estado de São Paulo. Multiplan Greenfield III Empreendimento Imobiliário Ltda. Renasce – Rede Nacional de Shopping Centers Ltda. Possui participação em shopping centers e consórcios relacionados ao desenvolvimento e exploração de shopping centers. Ribeirão Residencial Empreendimento Imobiliário Ltda. Atua na exploração comercial e na administração do estacionamento e do Shopping Center Santa Úrsula, localizado na cidade de Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo. Atua no desenvolvimento e comercialização de empreendimentos imobiliários em geral, shopping center e atividades correlatas, na cidade e Estado do Rio de Janeiro. Atua no desenvolvimento e comercialização de empreendimentos imobiliários residenciais, localizados na cidade de Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo. Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda. Multiplan Greenfield IV Empreendimento Imobiliário Ltda. SCP – Royal Green Península Atua no desenvolvimento e comercialização do edifício comercial MorumbiBusinessCenter, localizado na cidade e Estado de São Paulo, e tem participação indireta de 30% no Shopping Vila Olímpia por meio de participação de 50% detida na MPH, a qual, por sua vez, detém 60% do referido shopping. Atua no desenvolvimento e comercialização do empreendimento imobiliário denominado “Morumbi Diamond Tower”, localizado na cidade e Estado de São Paulo. 18 Multiplan Holding S.A. Participação em sociedades que têm por objeto o desenvolvimento e exploração de shopping centers e empreendimentos imobiliários. Sociedade em conta de participação constituída em 15 de fevereiro de 2006, entre a Companhia e sua controladora, Multiplan Planejamento, Participações e Administração S.A., com o objetivo de explorar o empreendimento imobiliário residencial “Royal Green Península”, localizado na cidade e Estado do Rio de Janeiro. A Companhia tem participação de 98%. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 .02 PORTFÓLIO MULTIPLAN 50m VillageMall (RJ) 19 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 .02 PORTFÓLIO MULTIPLAN NEGÓCIOS EM OPERAÇÃO GRI: 2.2 2.10 EN5 EN18 SHOPPING CENTERS Em 2012, o portfólio da Multiplan tinha 17 shopping centers em operação, três deles inaugurados no último trimestre do ano – JundiaíShopping, no interior do Estado de São Paulo, ParkShopping Campo Grande e VillageMall, ambos no Rio de Janeiro (RJ). As vendas nos shopping centers da Companhia, ao final do período, totalizaram R$ 9,7 bilhões, um resultado 14,9% maior em relação a 2011. Os três novos shopping centers, junto com a expansão VI no RibeirãoShopping, somam 105.9 mil m2 de Área Bruta Locável (ABL) total e já contribuíram com R$ 169,7 milhões em vendas em menos de 45 dias em operação. Os shopping centers são pontos de referência nas regiões em que operam e têm resultados crescentes como reflexo da atenção e dedicação da Multiplan a cada detalhe para a satisfação de seus públicos. Os shopping centers são afiliados à Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), entidade do setor que tem o Presidente da Companhia no Conselho Diretor, além de três membros da Multiplan no Conselho Deliberativo. 20 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 CONHEÇA OS SHOPPING CENTERS DA MULTIPLAN. O BarraShopping dá nome ao maior complexo multiuso do País, formado pelo New York City Center, o Centro Empresarial BarraShopping e o VillageMall (inaugurado em dezembro de 2012). A Multiplan anunciou, em 2012, a sétima expansão, agregando ao BarraShopping mais lojas, serviços e entretenimento para consumidores e lojistas. Pelo terceiro ano consecutivo o BarraShopping foi eleito o shopping preferido dos cariocas em pesquisa realizada pelo Jornal O Globo “Marcas dos Cariocas”. No prêmio “OS MAIS IMPORTANTES DO VAREJO”, cedido pela revista NOVAREJO e a consultoria internacional Accenture, o BarraShopping ganhou na categoria Experiência de Consumo – Shoppings / Ponto para Compras. BarraShopping New York City Center Marco no processo de desenvolvimento do Rio de Janeiro, foi o primeiro shopping center situado na Barra da Tijuca, contribuindo para a ocupação e crescimento do bairro que, hoje, é a área com mais investimentos da cidade e, consequentemente, a de maior potencial de desenvolvimento. O shopping center foi planejado de modo a combinar entretenimento, alimentação e compras em um único local. Oferece salas de cinema no modelo stadium, megalivraria, choperias, restaurantes e uma academia de ginástica. Faz parte do complexo multiuso, integrado ao BarraShopping por um corredor de 50 lojas. Localização: Rio de Janeiro (RJ) 21 SUDESTE FICHA TÉCNICA Localização: Rio de Janeiro (RJ) Inauguração: 27/10/1981 Área Bruta Locável (ABL) total: 69.224 m² Participação Multiplan: 51,1% Número de lojas: 626 Expansões: 6 Empregos: 9.371 Vendas em 2012: R$ 1,6 bilhão FICHA TÉCNICA Tráfego em 2012: 26,4 milhões de visitas Perfil do público: 77% classes A e B; 61% mulheres Inauguração: 04/11/1999 Área Bruta Locável (ABL) total: 22.271m² Participação Multiplan: 50% Número de lojas: 50 Empregos: 1.389 Vendas em 2012: R$ 209 milhões Tráfego em 2012: 9,5 milhões de visitas Perfil do público: 77% classes A e B; 61% mulheres Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Inaugurado em 2012 ParkShopping Campo Grande A inauguração do shopping, em 2012, traz a valorização da Zona Oeste do Rio de Janeiro para o bairro de Campo Grande. O empreendimento veio para atender à demanda crescente dos moradores da região, melhorando sua qualidade de vida. Para lazer, possui sete salas de cinema, um parque indoor e uma área gourmet externa com seis restaurantes. Localização: Rio de Janeiro (RJ) FICHA TÉCNICA Inauguração: 28/11/2012 Área Bruta Locável (ABL) total: 42.342 m² Participação Multiplan: 90% Número de lojas: 286 Empregos: 4.375 Vendas em 2012: R$ 50,6 milhões Tráfego em 2012: 440,2 mil visitantes Perfil do público: classes B e C Foi concebido com uma área para expansão parcialmente construída, de aproximadamente 12,2 mil m² de ABL, para desenvolvimento futuro. 22 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Inaugurado em 2012 VillageMall Focado em moda, cultura, gastronomia e serviços, o VillageMall é o primeiro shopping de luxo do Rio de Janeiro. Oferece marcas internacionais e nacionais inéditas; um teatro com capacidade para 1.060 pessoas, destinado a grandes espetáculos; quatro salas vips de cinema; um centro de eventos de 1.560 m² e uma área gastronômica com terraço com vista para a Lagoa da Tijuca. Localização: Rio de Janeiro (RJ) FICHA TÉCNICA Inauguração: 03/12/2012 Área Bruta Locável (ABL) total: 25.529 m² Participação Multiplan: 100% Número de lojas: 105 Empregos: 1.030 Vendas em 2012: R$ 26,7 milhões Tráfego em 2012: 135,8 mil visitas Inaugurando em 2012, o Shopping é um forte complemento ao complexo composto pelo BarraShopping, o New York City Center e o Centro Empresarial BarraShopping. Perfil do público: classe A 23 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 MorumbiShopping Sinônimo de pioneirismo, foi o primeiro empreendimento a criar uma área voltada exclusivamente para a moda, com grandes grifes nacionais e internacionais, e um polo gastronômico dentro de um shopping center. Foi também o primeiro a aderir à semana de moda de São Paulo com a criação do Morumbi Fashion Brasil. Inovou mais uma vez ao implementar um premiado sistema de estacionamento inteligente com indicação de vagas disponíveis. Localização: São Paulo (SP) FICHA TÉCNICA Inauguração: 03/05/1982 Área Bruta Locável (ABL) total: 55.086 m² Participação Multiplan: 65,8% Número de lojas: 502 Expansões: 5 Empregos: 6.993 O shopping center faz parte de um complexo multiuso formado pelos edifícios de escritórios Morumbi Office Tower, MorumbiBusinessCenter e o Centro Profissional MorumbiShopping. Também faz parte do complexo o Morumbi Corporate, um projeto em desenvolvimento. Vendas em 2012: R$ 1,3 bilhão Tráfego em 2012: 21,1 milhões de visitas Perfil do público: 90% classes A e B; 52% mulheres 1º lugar do Prêmio ABRASCE 2012 – na categoria Excelência em Gestão pelo projeto “Sinalização luminosa Indicativa de Vagas e Garagens”. Na categoria Consumo, ocupou o primeiro lugar na escolha do leitor da Revista Época 2011/2012. 24 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Duas operações do Shopping Vila Olímpia se destacaram na publicação O Melhor de São Paulo, da revista Época São Paulo 2012. Na categoria “Clássicos e Tendências/Diversão”, o Empreendimento foi eleito como detentor da melhor pista de boliche da cidade de São Paulo. Já o Shopping Vila Olímpia Kinoplex do Shopping Vila Olímpia Localizado no coração da Vila Olímpia, um dos bairros que mais crescem na cidade de São Paulo e próximo a áreas nobres como a Vila Nova Conceição, Moema e Itaim, o Shopping atrai um público exigente e qualificado. Para atender ao perfil desse consumidor, o empreendimento tem fachada clean e elegante, além de corredores amplos com iluminação especial. Destaca-se por oferecer um centro gastronômico completo, pistas de boliche de última geração e sete salas de cinema, com duas salas do tipo premium. melhor cinema da cidade. foi escolhido pelo público como o No guia Divirta-se Shoppings 2012, o Shopping Vila Olímpia foi o 6º colocado entre os 56 empreendimentos avaliados e o 2º da região sul da cidade. No quesito Localização: São Paulo (SP) alimentação, o Shopping figurou FICHA TÉCNICA empreendimentos da região sul. O como a 2ª melhor opção entre os Shopping Vila Olímpia também foi Inauguração: 24/11/2009 destaque por sua infraestrutura, que Área Bruta Locável (ABL) total: 28.363 m² o levou a ganhar o 1º lugar entre os Participação Multiplan: 60% shopping centers da zona sul. Número de lojas: 220 Empregos: 3.115 Vendas em 2012: R$ 302,7 milhões Tráfego em 2012: 9,2 milhões de visitas Perfil do público: 95% classes A e B; 55% mulheres 25 Compra de 30% adicionais da participação no Shopping Vila Olímpia em 2012. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Durante o ano, o Empreendimento foi reconhecido como o terceiro melhor shopping paulista pelo Guia Divirta-se Shoppings 2012, do jornal O Estado de São Paulo. ParkShopping São Caetano Localizado no primeiro bairro projetado da região, o Espaço Cerâmica, o Shopping possui uma área de 300 mil m² totalmente planejada e sustentável. O projeto arquitetônico do empreendimento privilegia a integração dos espaços e a iluminação natural por meio do uso de painéis de vidro, transmitindo a sensação de se estar ao ar livre. Reúne moradia, trabalho, lazer, consumo e serviços em sua infraestrutura. A publicação ressaltou que o ParkShopping São Caetano alcançou a terceira colocação no ranking geral pelo conjunto de infraestrutura impecável, grande número de lojas, serviços oferecidos e diversão para as crianças. Localização: São Caetano do Sul (SP) FICHA TÉCNICA Inauguração: 09/11/2011 Área Bruta Locável (ABL) total: 39.274 m² Participação Multiplan: 100% Número de lojas: 249 Empregos: 3.826 Vendas em 2012: R$ 418,5 milhões Tráfego em 2012: 4,4 milhões de visitas Perfil do público: classes A e B Dentro da estratégia da Multiplan de desenvolver projetos multiuso, o ParkShopping São Caetano já nasceu com a previsão de uma segunda fase que compreende uma área para expansão de 13.411 m² e a construção de quatro torres comerciais. 26 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Shopping Anália Franco Um dos precursores da região em que está instalado, o Shopping contribui para o desenvolvimento e valorização do seu entorno. Oferece um mix de lojas completo e qualificado, serviços e ambientação diferenciada. Destaca-se pela realização de grandes ações como shows, exposições gratuitas e eventos de moda, consolidando-se, assim, como o melhor e mais sofisticado centro de moda e cultura da Zona Leste de São Paulo. Localização: São Paulo (SP) FICHA TÉCNICA Inauguração: 09/11/1999 Área Bruta Locável (ABL) total: 50.427 m² Participação Multiplan: 30% Número de lojas: 402 Referência em estilo e qualidade de vida, foi eleito pelo voto popular como o Melhor Shopping de 2012 da Cidade de São Paulo, de acordo com a revista Época. Expansões: 1 Empregos: 3.905 Vendas em 2012: R$ 829 milhões Tráfego em 2012: 10,6 milhões de visitas Perfil do público: 91% classes A e B; 56% mulheres 27 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 RibeirãoShopping Inaugurado há 31 anos, o RibeirãoShopping é mais do que um polo de moda e entretenimento: é um polo de tendências de toda a região. O primeiro shopping de Ribeirão Preto, uma das cidades economicamente mais importantes do estado e mais desenvolvidas do País, está desenvolvendo as 7ª e 8ª expansões, que irão deixá-lo ainda mais completo, atraindo um número maior de consumidores. Localização: Ribeirão Preto (SP) FICHA TÉCNICA Inauguração: 05/05/1981 Área Bruta Locável (ABL) total: 50.552 m² Participação Multiplan: 76,7% Número de lojas: 296 Expansões: 6 Empregos: 3.687 Vendas em 2012: R$ 569,7 milhões Tráfego em 2012: 11,8 milhões de visitas Perfil do público: 73% classes A e B; 53% mulheres O RibeirãoShopping faz parte de um complexo multiuso que inclui um hotel, o Centro Empresarial Ribeirão Office Tower e o Centro Profissional RibeirãoShopping, entregue em 2012. Durante o ano de 2012 a Multiplan anunciou a VI, VII e VIII Expansões. A entrega da VI Expansão, ainda em 2012, com 41 novas lojas e um deck parking com 1.200 vagas, marca a conclusão da primeira fase do plano master de desenvolvimento projetado para o Shopping, que inclui as duas expansões anunciadas (VII e VIII), quatro edifícios residenciais de alto luxo, uma nova torre comercial, um prédio residencial com serviços e um hotel. 28 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Shopping Santa Úrsula Projetado em uma área privilegiada no centro de Ribeirão P re t o , é o ú n i c o s h o p p i n g v e r t i c a l d a re g i ã o . A d o t o u o conceito sky lights, que tem grandes estruturas de vidro para otimizar o aproveitamento da luz natural e o uso de recursos energéticos. Desde 2008, quando foi adquirido pela Multiplan, o empreendimento foi submetido a reformulações como a reorganização do mix de lojas – vinda de novas marcas – e melhorias em sua arquitetura e paisagismo. Localização: Ribeirão Preto (SP) FICHA TÉCNICA Inauguração: 29/09/1999 Área Bruta Locável (ABL) total: 22.992 m² Participação Multiplan: 62,5% Número de lojas: 192 Empregos: 1.679 Vendas em 2012: R$ 164 milhões Tráfego em 2012: 2,5 milhões de visitas Perfil do público: 57% classes A e B; 66% mulheres 29 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Inaugurado em 2012 JundiaíShopping Localizado na movimentada Avenida Nove de Julho, a 60 km da capital paulista, o Shopping atende tanto à população residente quanto à flutuante pela facilidade de acesso às cidades vizinhas. Oferece à região uma infraestrutura inédita de entretenimento, serviços, compras e gastronomia, com o padrão de qualidade Multiplan. Localização: Jundiaí (SP) FICHA TÉCNICA Inauguração: 17/10/2012 Área Bruta Locável (ABL) total: 34.535 m² Participação Multiplan: 100% Número de lojas: 217 O projeto está em sintonia com a estratégia da Multiplan de criar complexos multiuso. Foi entregue já preparado para receber uma expansão futura de aproximadamente 12,5 mil m² de ABL e duas torres comerciais integradas ao mall, com uma área de 11,6 mil m². Empregos: 3.850 Vendas em 2012: R$ 80,4 milhões Tráfego em 2012: 1 milhão de visitas Perfil do público: classes A e B 30 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Realizado pela Revista Mercado Comum, o prêmio Top of Mind concedeu ao BH Shopping, em 2012, o 1º lugar na categoria Gestão. 1º lugar do Prêmio ABRASCE 2012, na categoria Excelência em Gestão, pelo programa “Elos – gestão de atendimento em todos os detalhes”. BH Shopping O pioneirismo e a ousadia característicos da Multiplan refletemse no BH Shopping, o primeiro shopping center desenvolvido pela Companhia e o primeiro do estado de Minas Gerais. Construído no bairro de Belvedere, distante do centro urbano, o E m p re e n d i m e n t o a p o s t o u n o c re s c i m e n t o d a c i d a d e naquela direção e acabou fazendo história ao contribuir para o desenvolvimento e valorização da região. O trevo rodoviário localizado próximo ao shopping inspirou a logomarca da Multiplan. Localização: Belo Horizonte (MG) FICHA TÉCNICA Inauguração: 13/09/1979 Área Bruta Locável (ABL) total: 47.565 m² Participação Multiplan: 80% Número de lojas: 400 Expansões: 5 Empregos: 6.430 Vendas em 2012: R$ 1 bilhão Tráfego em 2012: 14,6 milhões de visitas Perfil do público: 84% classes A e B; 56% mulheres 31 O BH Shopping Implantou, em 2012, um novo sistema de identificador de vagas, aprimorando a experiência de seus clientes e promovendo a economia de combustível e redução na emissão de gases. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 DiamondMall Um shopping center sofisticado, com localização privilegiada, aconchegante e exclusivo. Abriga lojas de marcas nacionais e internacionais, sem perder o foco na conveniência e na comodidade, contando com uma gama de produtos e serviços que facilitam o dia-a-dia do consumidor exigente com 268 lojas – algumas exclusivas em Minas Gerais –, seis amplas salas de cinema com tecnologia de última geração, duas áreas gastronômicas, um empório de produtos gourmet e uma academia de ginástica. Localização: Belo Horizonte (MG) FICHA TÉCNICA Inauguração: 06/11/1996 Área Bruta Locável (ABL) total: 21.386 m² Participação Multiplan: 90% Número de lojas: 268 Expansões: 3 Empregos: 3.240 Vendas em 2012: R$ 509,5 milhões Tráfego em 2012: 10,3 milhões de visitas Perfil do público: 90% classes A e B; 55% mulheres 32 O DiamondMall implantou, em 2012, um novo sistema identificador de vagas, aprimorando a experiência de seus clientes e promovendo a economia de combustível e a redução da emissão de gases. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Pátio Savassi Seu projeto arquitetônico transforma o Shopping em uma grande praça de bairro com áreas de convivência ao ar livre, jardins, cafés, restaurantes e um anfiteatro. Adquirido pela Multiplan em 2007, vem apresentando resultados crescentes de vendas e de receita. Com futuras expansões planejadas, a Companhia comprou dois terrenos que, juntos, somam mais de 3 mil m². Localização: Belo Horizonte (MG) FICHA TÉCNICA Inauguração: 25/05/2004 Área Bruta Locável (ABL) total: 17.253 m² Participação Multiplan: 96,5% Número de lojas: 208 Expansões: 1 Empregos: 2.048 Vendas em 2012: R$ 331,5 milhões Tráfego em 2012: 10,2 milhões de visitas Perfil do público: 88% classes A e B; 57% mulheres 33 Implantou, em 2012, um novo sistema identificador de vagas, aprimorando a experiência de seus clientes e promovendo a economia de combustível e a redução da emissão de gases. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 SUL O design inovador fez o BarraShoppingSul conquistar o prêmio Ouro no 2011 ICSC Latin America Shopping Center, BarraShoppingSul Projeto arquitetônico moder no, tem grandes estruturas de vidro para o aproveitamento da luz natural. Referência em entretenimento, possui um parque indoor de brinquedos eletrônicos, boliche automatizado, oito salas de cinema, um Centro de Eventos e uma área gastronômica com vista para o Rio Guaíba. na categoria “Design Inovador e Desenvolvimento de Um Novo Projeto” A premiação é promovida pelo Internacional Council of Shopping Centers (ICSC) e reconhece a excelência em marketing, design e desenvolvimento na indústria de shopping centers na América Latina. Localização: Porto Alegre (RS) FICHA TÉCNICA Inauguração: 18/11/2008 Área Bruta Locável (ABL) total: 68.212 m² Participação Multiplan: 100% Número de lojas: 228 Empregos: 4.600 Vendas em 2012: R$ 650,8 milhões Tráfego em 2012: 10,5 milhões de visitas Perfil do público: 86% classes A e B; 55% mulheres Concebido sob o conceito de multiuso, o complexo inclui o empreendimento Cristal Tower, torre comercial interligada ao shopping, além do edifício residencial Residénce du Lac, e o comercial Diamond Tower, ambos em desenvolvimento. 34 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 ParkShoppingBarigüi Construído próximo ao Parque Barigüi, o shopping, que tem estimulado o desenvolvimento de seu entorno, interage com a beleza natural da região. Dispõe de vidros e recortes que valorizam a luz e o verde proporcionando um ambiente agradável e relaxante. Com foco em cultura, o Empreendimento possui um centro de eventos de 2.400 m², que recebe eventos e exposições de grande interesse para o público. Localização: Curitiba (PR) FICHA TÉCNICA Inauguração: 12/11/2003 Área Bruta Locável (ABL) total: 50.175 m² Participação Multiplan: 84% Número de lojas: 312 Expansões: 1 Empregos: 4.092 1º lugar do Prêmio ABRASCE 2012 na categoria Expansão e Revitalização. Vendas em 2012: R$ 758,5 milhões Tráfego em 2012: 10,2 milhões de visitas Perfil do público: 91% classes A e B; 54% mulheres 35 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 ParkShopping Marco na cidade de Brasília, o Shopping levou grandes nomes do varejo para a Capital Federal no início dos anos 80, proporcionando uma nova experiência de compras. É considerado o mais completo e um dos mais sofisticados da região. O ParkShopping é referência de moda, diversão e cultura para todos que vivem ou passam por Brasília. Possui uma ampla área de lazer e uma estrutura gastronômica exclusiva, o Espaço Gourmet, que inovou ao reunir cinco restaurantes de alto padrão, dos quais quatro são inéditos na cidade. Localização: Brasília (DF) FICHA TÉCNICA Inauguração: 08/11/1983 Em dezembro de 2012, Área Bruta Locável (ABL) total: 53.448 m² Participação Multiplan: 59,6% o empreendimento tornou-se ainda mais completo com a entrega do ParkShopping Número de lojas: 390 Corporate, empreendimento composto Expansões: 9 por duas torres comerciais para locação Empregos: 4.442 integradas ao shopping center, dentro da Vendas em 2012: R$ 882,2 milhões Tráfego em 2012: 11,6 milhões de visitas Perfil do público: 88% classes A e B; 59% mulheres estratégia multiuso. CENTRO-OESTE Para mais informações sobre os Shopping Centers, acesse o website da Companhia: Em 2012, o Jornal de Brasília, com base em pesquisa realizada pelo Instituto Opinião Consultoria, entregou o prêmio Top of Mind ao ParkShopping por ser o empreendimento citado por 22,5% dos entrevistados no segmento de shopping centers. 36 http://www.multiplan.com.br Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 EMPREENDIMENTOS EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS IMOBILIÁRIOS MULTIUSO ENTREGUES EM 2012 Parte da estratégia da Companhia, os projetos imobiliários multiuso promovem sinergia entre as operações junto aos shopping centers e as necessidades dos clientes da Multiplan. No ano de 2012, esses projetos tiveram importante impacto positivo na receita da Companhia. Somados aos projetos no complexo do BarraShoppingSul – Diamond Tower e Résidence du Lac –, em desenvolvimento, os empreendimentos multiuso entregues contribuíram para o aumento de 360,5% na receita de imóveis para venda, totalizando R$ 165 milhões. VENDA MorumbiBusinessCenter Inicialmente desenvolvido para locação, a Multiplan optou, em decorrência de uma oportunidade de mercado, por vender o empreendimento à Oracle do Brasil Sistemas Ltda. no início de 2012. A operação foi fechada por R$ 165 milhões, equivalentes a R$ 17,6 mil/m², considerando-se uma área privativa de 9.383 m². O projeto é composto por um edifício de escritórios padrão classe A, localizado no complexo MorumbiShopping e desenvolvido com alta tecnologia, dentro dos padrões do “selo verde” da certificação LEED (Leadership in Energy & Environmental Design). VENDA Centro Profissional RibeirãoShopping Torre de escritórios para venda interligada por uma passarela ao RibeirãoShopping, promove a sinergia entre comércio e serviços. O Centro Profissional possui, ainda, duas salas de reunião, café com deck externo, fitness center e SPA, intranet condominial, acesso à internet nas salas e áreas comuns, além de valet parking e 349 vagas de estacionamento. O prédio possui 12,6 mil m² de área privativa e o Valor Geral de Vendas (VGV) de aproximadamente R$ 83,3 milhões. Localização: São Paulo (SP) FICHA TÉCNICA: Entrega: janeiro de 2012 Localização: Ribeirão Preto (SP) FICHA TÉCNICA: Entrega: Novembro de 2012 37 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 LOCAÇÃO Pré-certificado com o selo LEED Parkshopping Corporate Conjunto de duas torres comerciais para locação, o empreendimento foi construído de acordo com as normas LEED de práticas sustentáveis no mesmo terreno do ParkShopping, e interligado ao shopping center por uma passarela. Localização: Brasília (DF) FICHA TÉCNICA: Entrega: Dezembro de 2012 Área Bruta Locável (ABL) total: 13.360 m² Participação da Multiplan: 50% Durante sua fase de construção, o canteiro de obras do ParkShopping Corporate foi considerado “impecável” e “exemplo de boas práticas” pelo Centro de Tecnologia em Edificações (CTE), consultoria que acompanha a adequação da construção às normas LEED (Leadership in Energy & Environmental Design) de práticas sustentáveis. Os projetos Multiuso oferecem ampla infraestrutura e tornam-se polos de serviços, negócios e lazer nos arredores dos shopping centers da Companhia. Para mais informações sobre empreendimentos imobiliários, acesse o website Companhia na aba “Incorporação Imobiliária”: http://www.multiplan.com.br 38 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO GRI: 1.2 EC2 EN18 Com a finalidade de mitigar riscos, a Multiplan tem a política de estudar e analisar as dimensões e possibilidades envolvidas no processo de desenvolvimento dos seus projetos. É principio da gestão da Companhia manter relacionamento com as lideranças das localizações de desenvolvimento de shopping centers e empreendimentos imobiliários, assim como atender a eventuais necessidades das comunidades do entorno. SHOPPING CENTER Parque Shopping Maceió Primeiro shopping center da Multiplan na região Nordeste do Brasil, sua construção gera aproximadamente 2.400 empregos e a entrega deve criar outras 3.600 vagas. A inauguração está prevista para o quarto trimestre do ano de 2013. Localizado em um importante vetor de crescimento em Maceió, o Parque Shopping Maceió irá prover 168 lojas, cinemas, ampla praça de alimentação, restaurantes e 1.800 vagas de estacionamento. Alinhado à estratégia da Companhia, será integrado ao Boulevard Parque, um projeto multiuso planejado com torres residenciais e comerciais e uma área verde. O exercício em questão foi encerrado com 81% da Área Bruta Locável do Shopping locada. Localização: Maceió (AL) Previsão de entrega: 4º trimestre de 2013 Área Bruta Locável (ABL) total: 37.769 m² Participação Multiplan: 50% Pisos: 3 Número de lojas: 168 Estacionamento: 1.800 vagas 39 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS MULTIUSO – COMERCIAIS VENDA .a Diamond Tower .a Empreendimento comercial integrante do complexo BarraShoppingSul, o Diamond Tower é pautado pela conveniência e funcionalidade. O projeto oferece duas salas de reunião, sete elevadores – um deles exclusivamente de serviço – e garagem independente no subsolo. Além disso, possui vista privilegiada para o Rio Guaíba. No final de 2012, 84% das unidades comerciais já estavam vendidas. .b Localização: Porto Alegre (RS) Previsão de entrega: 2º semestre 2014 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS MULTIUSO – RESIDENCIAIS VENDA .b Résidence du Lac O empreendimento é parte do complexo BarraShoppingSul e oferecerá ao público da cidade qualidade de vida ao promover a integração entre moradia, trabalho, serviços, consumo e lazer. Localização: Porto Alegre (RS) Previsão de entrega: 2º semestre 2014 Os apartamentos e estúdios dispõem de churrasqueira, de uma a duas vagas em garagem coberta, e oferecem vista externa e frontal para o rio Guaíba. O exercício de 2012 foi fechado com 84% das unidades vendidas. 40 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 .a LOCAÇÃO Morumbi Corporate Parte da estratégia multiuso da Multiplan, o Morumbi Corporate integra o complexo MorumbiShopping com duas torres – 18 e 26 andares – de alto padrão para locação. O projeto já recebeu a pré-certificação Gold, concedida pela Green Building Council Brasil, instituição não governamental voltada para a ecoeficiência de edificações no mundo. Em estágio avançado de construção, tem a inauguração prevista para o segundo trimestre de 2013 e agregará 74,2 mil m² ao complexo do qual faz parte. Localização: São Paulo (SP) Previsão de entrega: 2º semestre de 2013 Área Bruta Locável (ABL) total: 74.2 m² Participação Multiplan: 100% BarraShopping Office .a Morumbi Corporate .a Em fase de pré-certificação para o selo LEED .b BarraShopping Office .b Reforçando a estratégia da Companhia, o BarraShopping Office faz parte da VII expansão do BarraShopping e adicionará ao complexo dois andares de escritórios para locação com um total de 4 mil m². Localização: Rio de Janeiro (RJ) Previsão de entrega: maio 2014 Área Bruta Locável (ABL) total: 4.204 m² Participação Multiplan: 51,1% 41 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 BANCO DE TERRENOS A manutenção de um banco de terrenos é parte da estratégia de crescimento da Multiplan, pois permite à Companhia o preparo para futuras expansões ou desenvolvimento de empreendimentos imobiliários no modelo multiuso. A compra dos terrenos ao redor dos shopping centers, por exemplo, é realizada, sempre que possível, com antecedência, simultaneamente ao desenvolvimento do shopping center. Dessa maneira, a Multiplan busca prover melhor retorno do investimento, uma vez que as áreas de implementação são valorizadas pelos empreendimentos, elevando o preço do metro quadrado. Estoque do Banco de Terrenos em 2012 Localização Cidade (Estado) Área do terreno Tipo % Multiplan Pátio Savassi Belo Horizonte (MG) 2.606 m² Comercial 97% ParkShoppingBarigüi Curitiba (PR) 843 m² Apart-Hotel 84% ParkShoppingBarigüi Curitiba (PR) 27.370 m² Comercial 94% JundiaíShopping Jundiaí (SP) 4.500 m² Comercial 100% Parque Shopping Maceió Maceió (AL) 140.000 m² Residencial, Comercial, Hotel 50% BarraShoppingSul Porto Alegre (RS) 4.396 m² Hotel, Comercial 100% RibeirãoShopping Ribeirão Preto (SP) 207.092 m² Residencial, Comercial 100% ParkShopping Campo Grande Rio de Janeiro (RJ) 141.480 m² Residencial, Comercial 90% VillageMall Rio de Janeiro (RJ) 36.000 m² Comercial 100% São Caetano do Sul (SP) 24.948 m² Comercial 100% São Paulo (SP) 29.800 m² Residencial 36% ParkShopping São Caetano Shopping Anália Franco TOTAL 42 619.035 m² 82% Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 .03 ESTRATÉGIA E VANTAGENS COMPETITIVAS MorumbiShopping (SP) 43 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 .03 ESTRATÉGIA E VANTAGENS COMPETITIVAS PESSOAS, PROCESSOS E TECNOLOGIA EXPANSÃO DA ATUAÇÃO ESTRATÉGIA Expandir a atuação em Incorporações Imobiliárias é um dos objetivos da Companhia. O padrão multiuso de seu negócio prioriza áreas nas adjacências de seus shopping centers com o foco de desenvolver e valorizar as regiões em que a Multiplan atua. A Companhia tem o compromisso de selecionar, treinar e reter profissionais que atendam às necessidades de cada cargo. É parte da estratégia da Multiplan somar ao time de colaboradores sistemas de informações modernos para garantir o melhor atendimento ao cliente. Dessa forma, investir em tecnologia é um ponto essencial de sua estratégia à medida em que ferramentas e sistemas de gestão elevam a qualidade da experiência do seu público. As ferramentas e sistemas de gestão da Companhia (sistema ERP – Enterprise Resource Planning – SAP) são integradas aos shopping centers. OPORTUNIDADES Focada em regiões com potencial de crescimento econômico, densidade populacional e níveis de renda expressivos, a Multiplan se baseia em sua expertise para identificar mercados e localizações para desenvolvimento com a finalidade de se beneficiar de oportunidades de investimento no setor de shopping centers; na expansão de seus ativos, aquisição de participações adicionais em seus shopping centers, desenvolvimento de novos empreendimentos e aquisição de shopping centers de terceiros. AUMENTO DE RETORNOS E DISCIPLINA FINANCEIRA A Multiplan adota uma política de planejamento e controle implementada em todos os níveis corporativos da Companhia para reduzir custos, ampliar a oportunidade de negócios existentes, fazer o melhor uso de seus ativos e mitigar riscos com o escopo de selecionar as melhores oportunidades relacionadas aos seus objetivos estratégicos. ESTRATÉGIA CRESCIMENTO COM SUSTENTABILIDADE MANTER A QUALIDADE DO PORTFÓLIO ATUAL MAXIMIZAR O INVESTIMENTO FEITO POR ACIONISTAS GRI: 44 1.2 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 ADMINISTRAÇÃO EXPERIENTE É parte do sucesso da Companhia seu quadro administrativo. A expertise e envolvimento dos executivos torna o negócio flexível e permite a antecipação de soluções em cenários dinâmicos e competitivos. PARCERIA ESTRATÉGICA A Multiplan possui um histórico bem-sucedido de parcerias. Tem como sócio o maior fundo de pensão do País, a PREVI, além de possuir investidores locais como a Funcef e Fapes e internacionais como a Philips. GRI: COMPANHIA FULL SERVICE 1.2 A Companhia opera um modelo integrado de negócio em todas as etapas de desenvolvimento e operação de shopping centers, desenvolvendo sinergia, produtividade e agilidade com uma visão global do negócio e das oportunidades. VANTAGENS COMPETITIVAS POSICIONAMENTO Dado o baixo nível de ABL per capita, o grande desenvolvimento de novos projetos e expansões da Companhia a consolida entre os líderes do setor. POTENCIAL DE CRESCIMENTO A base consolidada de ativos, o know-how operacional e a experiência no desenvolvimento e execução de projetos ampliam as perspectivas de crescimento. VISÃO INOVADORA A Companhia busca, sempre, novas oportunidades de negócio em novos mercados. O BH Shopping, BarraShopping e RibeirãoShopping desenvolveram economicamente as áreas em que estão projetados. MARCA FORTE E RELACIONAMENTO COMERCIAL O grande reconhecimento e a consolidação da marca Multiplan facilitam a realização de negócios, uma ampla rede de lojas e um bom relacionamento com lojistas. PORTFÓLIO Além de estrategicamente localizados e atendendo a todas as classes sociais, os shopping centers da Multiplan possuem um mix de lojas focado no padrão de consumo das regiões em que estão situados. ADMINISTRAÇÃO DOS SHOPPING CENTERS A participação majoritária na maioria de seus 17 shopping centers permite ampla flexibilidade na operação – expansão, revitalização. 45 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 .04 GOVERNANÇA CORPORATIVA ParkShopping (DF) 46 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 .04 GOVERNANÇA CORPORATIVA MODELO DE GOVERNANÇA GRI: 4.1 4.3 A Multiplan administra o negócio com o compromisso de prestação de contas, transparência, equidade e responsabilidade corporativa. O modelo de Governança Corporativa da Companhia foi elaborado com base no Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa, editado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), e busca garantir práticas, políticas e princípios alinhados às melhores iniciativas adotadas no Brasil. 47 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 PRINCÍPIOS E PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA MULTIPLAN Acordo de acionistas amplamente divulgado a todos os acionistas da Multiplan. Relatórios de resultados com divulgação transparente, ampla e simultânea ao público. Conduzida por esse modelo de Governança, as ações da Companhia são operadas no Nível Diferenciado de Governança Corporativa 2 da BM&FBovespa, que considera e diferencia companhias que adotam boas práticas de governança. Apesar de ser listada no Nível II, o Estatuto Social da Multiplan atende às exigências do Novo Mercado, nível mais alto de boas práticas de governança. A limitação para a evolução do Nível 2 para o Novo Mercado é a existência de ações preferenciais e de uma cláusula pétrea. No entanto, as empresas que já eram Novo Mercado e que tinham o dispositivo da cláusula pétrea continuaram nessa categoria. Assembleias em horários e locais que permitam a presença do maior número possível de acionistas, que recebem informações prévias sobre os temas, sendo atribuído o direito de voto a todas as ações de emissão da Companhia. Transparência No que se refere às ações preferenciais de emissão da Companhia, estas são integralmente detidas pelo fundo Ontario Teachers’ Pension Plan (OTTP). Balanços e Demonstrativos Financeiros verificados por auditoria independente. Nesse cenário, a adequação de seu Estatuto Social ao Novo Mercado reflete um modelo de gestão totalmente alinhado às melhores práticas. Política de Divulgação de informações relevantes para evitar o acesso e uso indevido de informações privilegiadas. 48 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Resolução de possíveis conflitos de interesse por meio de arbitragem, conforme previsto no estatuto social. Definição estatutária sobre a convocação da assembleia geral, as competências do Conselho e da Diretoria e o sistema de votação, eleição, destituição e mandato dos membros da administração. Participação de, pelo menos, 20% de membros independentes no Conselho de Administração da Companhia, conforme regra da BM&FBovespa. Geração de valor e proteção dos interesses da Companhia Composição do Conselho de Administração por membros experientes na operação do negócio e em sua gestão financeira. 49 Dispersão do controle de ações (free float), visando a liquidez. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Direito de alienação de suas ações nas mesmas condições asseguradas ao acionista controlador alienante, em caso de alienação, direta ou indireta, a título oneroso, do seu controle, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas (tag along de 100% do preço). Direito ao dividendo mínimo obrigatório, em cada exercício social, equivalente a 25% do lucro líquido ajustado nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações. Para consultar o regulamento do Nível 2 de governança corporativa e Novo Mercado da BM&FBovespa, acesse: Direito ao recebimento integral de dividendos e demais proventos de qualquer natureza que vierem a ser declarados pela Companhia. Geração de valor aos acionistas www.bmfbovespa.com.br 50 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 ADMINISTRAÇÃO GRI: 4.1 4.2 4.3 4.5 4.7 4.9 A Administração da Companhia é conduzida por profissionais experientes e qualificados com média de mais de 20 anos de experiência nos setores de shopping centers e de incorporação imobiliária. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração da Multiplan é composto por no mínimo cinco e no máximo 10 membros, residentes no País ou não, eleitos em Assembleia Geral com mandato de dois anos, sendo permitida sua reeleição. Os Conselheiros têm como principais responsabilidades a definição de políticas e estratégias da Companhia, o monitoramento de sua implantação, a eleição e destituição dos Diretores e a destituição ou substituição dos auditores independentes. Regularmente, o Conselho da Administração se reúne uma vez a cada três meses, entretanto, poderão ser convocadas reuniões pelo Presidente do Conselho de Administração sempre que necessário. No ano de 2012, os Conselheiros da Multiplan reuniram–se 11 vezes. Conselho de Administração Multiplan Membro Cargo Data da eleição Término do mandato Presidente 30/04/2012 30/04/2014 EDUARDO KAMINITZ PERES Membro Efetivo 30/04/2012 30/04/2014 JOHN M. SULLIVAN Membro Efetivo 30/04/2012 30/04/2014 RUSSELL T. GOIN Membro Efetivo 30/04/2012 30/04/2014 MANOEL JOAQUIM R. MENDES Membro Efetivo 30/04/2012 30/04/2014 JOSÉ CARLOS DE A. S. BARATA Conselheiro Independente 30/04/2012 30/04/2014 Membro Efetivo 14/08/2012 30/04/2014 JOSÉ ISAAC PERES JOSÉ PAULO FERRAZ DO AMARAL 51 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Perfil dos Conselheiros Nascido em 18 de julho de 1940, é graduado em Economia. Participou e executou mais de 350 empreendimentos imobiliários e 35 mil unidades comercializadas. Idealizador e fundador da Multiplan, da Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) e da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi). JOSÉ ISAAC PERES Nascido em 15 de agosto de 1970, é bacharel em Administração. Ingressou na Companhia em 1988, ocupando diversas posições em seus 24 anos de Multiplan. Responsável pela criação da CAA Merchandising. EDUARDO KAMINITZ PERES Nascido em 28 de julho de 1960, é Engenheiro Civil. Juntou-se à Cadillac Fairview em 1998, onde exerceu as funções de Vice-Presidente Sênior de Desenvolvimento, Vice-Presidente Executivo de Desenvolvimento e, em 2011, assumiu o cargo de Diretor Presidente. JOHN M. SULLIVAN Nascido em 23 de outubro de 1970, é graduado em Engenharia Civil. Foi VicePresidente da Goldman Sachs & Co entre os anos de 2004 e 2008. Ingressou na Cadillac Fairview em 2008 e exerceu os cargos de Vice-Presidente de Investimentos e Vice-Presidente de Investimentos Sênior. No ano de 2012 assumiu a Vice-presidência Executiva de Investimentos. RUSSELL T. GOIN MANOEL JOAQUIM R. MENDES Nascido em 2 de setembro de 1937, é bacharel em Engenharia Civil. Atuou como Diretor Técnico da Veplan e, posteriormente , foi Diretor Técnico da IodBauen de São Paulo. Juntou-se à Multiplan em 1976 e atualmente é o responsável pela coordenação das áreas de engenharia, projetos e planejamento. 52 JOSÉ CARLOS A. S. BARATA Nascido em 24 de abril de 1940, é Engenheiro Civil. Atuou como Diretor Financeiro na Fumas, ocupou o cargo de Diretor Executivo da Bozano, Simonsen e trabalhou como Diretor Presidente da BSCC e das empresas Agrícolas do Grupo Bozano. Ocupou o cargo de Conselheiro em diversas empresas do Grupo Bozano e ingressou na Multiplan em 2007. JOSÉ PAULO FERRAZ DO AMARAL Nascido em 6 de fevereiro de 1944, é Administrador de empresas. Atuou como Diretor nas Lojas Americanas, exerceu o cargo de Diretor Superintendente, além de participar ativamente na formação da sociedade criada entre a empresa e o Walmart. Em parceria com o Banco Pactual, atuou na recuperação da Mesbla. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 DIRETORIA EXECUTIVA A Diretoria Executiva da Multiplan é composta por um Diretor Presidente, três Diretores VicePresidentes e até seis Diretores sem designação. Um dos membros da Diretoria exercerá a função de Diretor de Relações com Investidores. Cabe à Diretoria praticar todos os atos necessários à consecução do objeto social, observadas as disposições legais e estatutárias pertinentes, além das determinações da Assembleia Geral e do Conselho de Administração. Os membros da Diretoria são eleitos pelo Conselho de Administração, com mandato de dois anos e reeleição e destituição permitida a qualquer momento. Perfil dos Diretores Diretoria Executiva Multiplan Membro JOSÉ ISAAC PERES Cargo Data da eleição Término do mandato Diretor Presidente 30/04/2012 30/04/2014 EDUARDO KAMINITZ PERES Diretor Vice-Presidente 30/04/2012 30/04/2014 ARMANDO D’ALMEIDA NETO Diretor Vice-Presidente / Diretor de Relações com Investidores 30/04/2012 30/04/2014 MARCELLO KAMINITZ BARNES Diretor Vice-Presidente 30/04/2012 30/04/2014 ALBERTO JOSÉ DOS SANTOS Diretor sem designação específica 30/04/2012 30/04/2014 ARMANDO D’ ALMEIDA NETO Nascido em 18 de junho de 1962, é graduado em Administração de Empresas e acumula mais de 25 anos de experiência no mercado financeiro. Atuou como Diretor da BulllTick Brasil Consultoria; membro do Comitê Executivo da BullTick Capital Markets, exerceu o cargo de Diretor do Santander Investment Securities e trabalhou como Diretor do Banco Bozano. *Os currículos dos senhores José Isaac Peres e Eduardo Kaminitz Peres encontram-se no organograma anterior, referente ao Conselho de Administração, no qual ambos ocupam cadeira. 53 Ingressou na Multiplan em 2012. ALBERTO JOSÉ DOS SANTOS Nascido em 20 de julho de 1951, é bacharel em Ciências Contábeis, e Diretor da Multiplan desde 2007. Responsável pelas áreas contábil, administrativa, de tecnologia da informação e recursos humanos. MARCELLO KAMINITZ BARNES Nascido em 4 de março de 1967, é Engenheiro Civil. Ingressou na Companhia em 1990, quando atuou como engenheiro das obras da expansão da Multiplan. Posteriormente assumiu a área de operações do BarraShopping. Responsável pelo desenvolvimento dos projetos em Miami, Estados Unidos. Atualmente é responsável pela área imobiliária e pelo desenvolvimento de novos negócios. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 REMUNERAÇÃO GESTÃO DE RISCOS GRI: Com o objetivo de atrair e reter profissionais com o perfil e capacidades para o atendimento de suas necessidades, a Multiplan define o valor da remuneração de seus executivos (Diretoria e Conselho) pelos seguintes indicadores: conhecimentos necessários, grau de complexidade das atividades e resultados esperados para cada cargo. São benefícios dos principais executivos da Companhia a remuneração mensal, um bônus anual e um programa de opções de ações da Multiplan. 4.1 4.11 Em todas as áreas de operação e planejamento do negócio, a Multiplan está atenta à prevenção e à mitigação dos principais riscos do seu negócio. Para isso, conta com profissionais qualificados e modernos sistemas de gestão que permitem identificar potenciais pontos críticos e, assim, desenvolver planos de ação para seu controle, minimização de impactos e eventual solução. Ta n t o n o s s h o p p i n g c e n t e r s e m o p e r a ç ã o q u a n t o n o s empreendimentos em desenvolvimento, equipes especializadas avaliam continuamente os riscos técnicos e de segurança. No primeiro caso, situações como incêndios, vazamentos, equipamentos danificados, entre outros, recebem um monitoramento técnico, que mitiga o risco com um cronograma atento de inspeções e manutenção das instalações da Multiplan. Em relação aos riscos de segurança, as medidas da Companhia estão voltadas para as melhores práticas de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), para o monitoramento constante de seus shopping centers por meio de câmeras e profissionais de segurança, além do uso de materiais e técnicas de construção e manutenção adequadas para evitar acidentes com o público que os frequenta. 54 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 .05 DESEMPENHO OPERACIONAL E FINANCEIRO JundiaíShopping (SP) 55 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 In 2012, Multiplan’s proprietary GLA increased 28.3%, reaching 528.1 thousand m2. DESEMPENHO OPERACIONAL E ECONÔMICO –FINANCEIRO GRI: (000 m2) +38,1 Um forte aumento da ABL própria entregue em 2012... 116,5 411,7 Proprietary GLA growth: +28.3% 2011 Shopping Vila Olímpia* JundiaíShopping ParkShopping Campo Grande VillageMall 2012 RibeirãoShopping ParkShopping expansion VI Corporate *Acquisition of an additional 30.0% stake. Starting from a strong foundation per m2, SSS and SSR grew more than 50% over 2007 SSS / m2 (year) EC9 DESTAQUES DO ANO 528,1 +34,5 +8,5 411,7 +6,7 +3,1 +25,5 ... aliado a um desempenho operacional robusto e a ganhos de eficiência... 6.7% decrease in expenses with headquarters in the 4th quarter of 2012: - 330 bp as% of net sales SSR / m2 (month) 50.2% 54.2% 17.340 R$ / m2 11.545 R$ / m2 6.7% 106 R$ / m2 25,7 M 69 R$ / m2 25,6 M 13,2% 21,2 M 24,0 M 14,2% 11,0% 9,9% 7,9% 2007 2012 2007 2012 2012 EBITDA per share * 35.1% higher and 5-year CAGR of 19.2% 3,45 4T11 1T12 1,44 2007 1,67 1,71 2008 2009 2,06 1,96 1,35 2010 2011 2T12 2012 EBITDA per share (per year) 3T12 4T12 FFO in 2012 per share 24.0% higher and 5-year CAGR of 16.4% 2,89 2,56 ... resultam em uma sistemática forte geração de caixa 29,2 M 2007 1,61 1,54 2008 2009 2010 2,33 2011 2012 FFO per share (per year) * Free float = (Shares issued - Treasury) at the end of each year Destaques de Desempenho 56 Vendas nos Shopping Centers Receita de Locação NOI + CD EBITDA Lucro Líquido 2012 (R$) 9.722,7 M 561,9 M 644,7 M 615,8 M 388,1 M 2012 vs. 2011 +14,9% +15,6% +17,2% +35,2% +30,1% Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 ENTREGAS E CRESCIMENTO FUTURO DESTAQUES OPERACIONAIS E FINANCEIROS • Projetos entregues no prazo e conforme planejado: Três novos shopping centers (JundiaíShopping, ParkShoppingCampoGrande e VillageMall), um complexo corporativo, com duas torres para locação (ParkShopping Corporate) e uma expansão (RibeirãoShopping VI) que adicionaram 108 mil m 2 de ABL própria no 4T12. Incluindo a aquisição de mais 30,0% de participação no Shopping Vila Olímpia, a ABL própria da Companhia aumentou 28,3% sobre 2011. A Multiplan também entregou duas torres comerciais para venda (Centro Profissional RibeirãoShopping e MorumbiBusinessCenter). • Mais crescimento por vir: Os shopping centers da Multiplan apresentaram vendas totais de R$ 9,7 bilhões em 2012, 14,9% maior do que em 2011. Aliado ao contínuo aumento das vendas nos shoppings consolidados, os malls inaugurados recentemente podem alavancar o crescimento das vendas da Companhia nos próximos anos; • Crescimento robusto acima de uma base já forte: Vendas nas Mesmas Lojas (SSS) atingiu R$ 17.340/m2 em 2012, resultando em um CAGR de 8,5% nos últimos cinco anos. O crescimento do SSS foi de 8,4% em 2012, 80 p.b. maior do que em 2011, enquanto as Vendas na Mesma Área (SAS) atingiram 8,9%, destacando a administração intensiva dos shopping centers; • Aumento de 54,2% no Aluguel nas Mesmas Lojas (SSR) para R$ 106/m2 por mês, em 2012, versus R$ 69/m2 por mês em 2007, resultando em um CAGR de 9,0% nos últimos cinco anos; • SSR aumentou 10,4% em 2012 quando comparado ao ano anterior, representando um crescimento real de 3,7%, enquanto o SAR aumentou 8,2% e o efeito do ajuste do IGP–DI e o IPCA atingiram 6,4% e 5,8%, respectivamente; • Aumento de 17,2% no Resultado Operacional Líquido (NOI) + Cessão de Direitos (CD) para R$ 644,7 milhões em 2012. O NOI + CD por ação atingiu R$ 3,62 em 2012, representando um CAGR de cinco anos de 18,3%; • Evolução de 35,2% no EBITDA Consolidado em 2012, em relação a 2011, totalizando R$ 615,8 milhões; • Forte crescimento do Lucro Líquido de 30,1% em 2012, totalizando R$ 388,1 milhões, apesar do aumento na alavancagem; • Queda do FFO (Lucro Líquido e Fluxo de Caixa Operacional) por ação no ano, que atingiu R$ 2,89, indicando um CAGR de cinco anos de 16,4%; e • 57 Anúncio do pagamento de juros sobre o capital próprio, em dezembro de 2012, de R$ 125,0 milhões antes de impostos, representando 33,9% do lucro líquido reportado em 2012 após a dedução de reservas legais. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 INDICADORES OPERACIONAIS Na comparação entre as mesmas bases, as Vendas na Mesma Área (SAS – Same Area Sales), no exercício de 2012, se mantiveram em linha com o ano anterior, crescendo 8,9% no período, e as Vendas nas Mesmas Lojas (SSS – Same Store Sales) aumentaram 8,4%. Esse último indicador vem crescendo sistematicamente sobre uma base já elevada e, no ano, alcançou R$ 17.340/m2, o que corresponde a um aumento de 50,2%, quando comparado ao dado de 2007, uma taxa média anual (CAGR) de 8,5%. VENDAS DOS LOJISTAS A Multiplan registrou, no ano de 2012, vendas totais de R$ 9,7 bilhões em seus shoppings centers, um aumento de 14,9% em relação ao ano anterior. Aliado a um contínuo crescimento dos shoppings consolidados, os novos shoppings, que representam 14,7% da ABL total, devem alavancar o crescimento das vendas da Companhia nos próximos anos. Em dezembro de 2012, as vendas totais mensais por m2 ocupado do portfólio da Multiplan, excluindo os três novos shoppings inaugurados no 4T12, atingiram R$ 2.702/m2, enquanto os três novos shoppings juntos resultaram em R$ 1.657/m 2, composto por R$ 2.485/m 2 no VillageMall, R$ 1.657/m 2 no ParkShopping Campo Grande e R$ 1.326/m2 no JundiaíShopping. Esta diferença mostra o potencial de crescimento do portfólio no futuro. Vendas Shopping Center (100%) 2012 2011 Var. % 1.008,8 M 913,2 M 10,5% 569,7 M 507,4 M 12,3% BarraShopping 1.627,4 M 1.509,7 M 7,8% MorumbiShopping 1.303,6 M 1.235,2 M 5,5% ParkShopping 882,2 M 815,0 M 8,2% DiamondMall 509,5 M 454,5 M 12,1% New York City Center 209,0 M 196,4 M 6,4% Shopping Anália Franco 829,0 M 774,6 M 7,0% ParkShoppingBarigüi 758,5 M 678,6 M 11,8% Pátio Savassi 331,5 M 308,8 M 7,4% Shopping Santa Úrsula 164,0 M 137,0 M 19,7% BarraShoppingSul 650,8 M 572,3 M 13,7% Shopping Vila Olímpia 302,7 M 282,1 M 7,3% ParkShopping São Caetano1 418,5 M 80,0 M 422,8% JundiaíShopping2 80,4 M n.a ParkShopping Campo Grande3 50,6 M n.a VillageMall4 26,7 M n.a BHShopping RibeirãoShopping Total 9.722,7 M 8.464,7 M Um dos destaques para as vendas do ano são as de lojas com m e n o s d e m i l m 2, q u e e s t i v e r a m e m operação durante 2011 e 2012, e que c re s c e r a m 1 0 , 5 % , a l c a n ç a n d o v e n d a s de R$ 25.242/m 2 . As lojas com até 200 m2 também apresentaram um bom desempenho, crescendo 12,4% no período, atingindo R$ 27.899/m2. Shopping Centers Sales (M) 14.9% 9.722,7M 8.464,7M Os três novos shopping centers da Multiplan – JundiaíShopping, ParkShopping Campo Grande e VillageMall, junto com a expansão VI no RibeirãoShopping, entregues ao longo do quarto trimestre – contribuíram com R$ 169,7 milhões em vendas com menos de 45 dias de operação. 2011 2012 CAGR* 2007/2012: +8.5% +50.2% 17.340 R$/m2 11.545 R$/m2 2007 2012 Evolution of R$/m2 *Compound annual growth rate 14,9% 1 É a relação entre as vendas em uma mesma área, comparada ao ano anterior, excluindo vacância Obs: vendas não consideram o Faturamento do Centro Médico BarraShopping 1 58 Aberto em novembro de 2011 / 2 Aberto em outubro de 2012 / 3 Aberto em novembro de 2012 / 4 Aberto em dezembro de 2012 2 Vendas de lojas em operação há mais de um ano 3 Compounded Annual Growth Rate (CAGR): Taxa de Crescimento Anual Composto. Corresponde à taxa média de crescimento em bases anuais. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 TAXA DE OCUPAÇÃO VENDAS POR SETOR Todos os segmentos do varejo apresentaram forte desempenho nos shopping centers da Multiplan em 2012. Os principais destaques foram Serviços e Alimentação e área gourmet, que reportaram crescimento de dois dígitos de 13,4% e 10,5%, respectivamente. Ao longo do ano, o crescimento da venda nas mesmas lojas das lojas satélites foi mais forte quando comparado às lojas âncoras. As primeiras apresentaram aumento de 10%, enquanto as âncoras de 4%. A taxa de ocupação média do quarto trimestre de 2012 foi de 98,1%, 10 p.b. maior do que no encerramento do ano anterior. Esse crescimento é ainda mais relevante se considerado o impacto da inauguração de três novos shopping centers e uma expansão, que normalmente têm uma menor taxa de ocupação quando comparada a shoppings consolidados. Isso se deve, principalmente, à melhora na taxa de ocupação de 930 p.b. no ParkShoppingSãoCaetano, que atingiu 99,6% e um aumento no Shopping Vila Olímpia de 340 p.b., totalizando 90,4%. O custo de ocupação, por sua vez, apresentou um resultado alinhado ao de 2011, registrando um total de 13%. O turnover também permaneceu no mesmo patamar obtido no ano anterior: 5,2%. A taxa de inadimplência dos lojistas, considerando atraso no pagamento do aluguel acima de 25 dias, atingiu 1,7% versus 1,5% em 2011. A perda de aluguel, por sua vez, caiu 90 p.b nesse mesmo período, alcançando 0,4%. Satellite stores Anchor stores Occupancy cost Turnover 14,9% 10,5% 9,2% 9,0% 13,1% 9,3% 11,9% 8,3% 6,3% 5,2% 2,4% 1T12 5,3% 6,0% 13,0% 13,0% 5,2% 5,2% 3,9% 2,3% 2T12 11,4% 6,1% 5,2% 4T11 Os bons indicadores de ocupação em 2012 mostram a forte demanda por espaços nos shopping centers da Multiplan e indicam o potencial de crescimento da Companhia. 3T12 4T12 2007 2008 2009 2010 2011 2012 SSS satellite stores versus anchor stores Delinquency Rent loss 2012 x 2011 Venda nas Mesmas Lojas Âncoras Satélites Total Vestuário 3,9% 9,4% 8,1% Artigos do lar e escritório 5,1% 5,3% 5,2% Artigos diversos 1,4% 11,5% 8,2% n.a. 10,5% 10,5% Alimentação e área goumert Serviços 9,2% 13,4% 13,3% Total 4,0% 10,0% 8,4% 5,4% 0,7% 3,8% 0,9% 0,9% 3,1% 0,9% 1,5% 1,3% 2007 59 3,6% 2008 2009 2010 2011 1,7% 0,4% 2012 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 RECEITA BRUTA Em 2012, a receita bruta totalizou R$ 1.048 milhões, representando um forte crescimento de 41,2%, quando comparado a 2011. As principais contribuições para este resultado foram a receita de locação, com 53,6% do total, seguida pelo resultado de vendas de imóveis, com 21,7%, e estacionamento, com 10,1%. 21,7% 10,1% 3,6% 53,6% +15,6% 87,3% 9,4% 4,8% 7,9% 1,4% 742,2M Lease Revenue Mínimo Real estate Sale Merchandising Parking Revenue Complementar 75,7M +19,5% 16,1M -3,3% +28,4% 1,3M +360,5% +1.728,8% +2,3% 178,1M 13,9M 0,1M Real estate Sale Straight line effect Other +41,2% 1.048,0M 23,3M +41,2% Key Money Services Straight line effect Gross Revenue breakdown – 2012 60 Gross Revenue 2011 Store Lease Services Key Money Parking Gross Revenue 2012 Gross Revenue breakdown – 2012 (A/A) (R$) Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 RESULTADO DA PARTICIPAÇÃO EM SHOPPING CENTERS RECEITA DE LOCAÇÃO +16,9% Em 2012, a receita de locação cresceu 15,6%, somando R$ 561,9 milhões, com destaque para o aumento do aluguel complementar em 18,4%, totalizando R$ 27,1 milhões, e o aluguel mínimo, com alta de 16,9% para R$ 490,3 milhões. 487,1M +18,4% +1,1% +1.728,8% +18,4% 1,4M 2,0M 14,8M 576,6M Merchandising Straight line effect Lease Revenue 2012 24,4M +18,4% Outro destaque foi o Shopping Santa Úrsula, que continuou apresentando um forte desempenho na receita de locação, reportando um aumento de 13,5% quando comparado ao ano de 2011. Este forte desempenho foi impulsionado, principalmente, pelo aluguel complementar, que aumentou 187,9% na comparação entre o 4T12 e o 4T11, sinalizando um aumento potencial no aluguel mínimo nos próximos anos. O BarraShoppingSul, que completou quatro anos em operação, apresentou um aumento na receita de locação de 10,3%, contribuindo com 8,3% do total da receita de locação da Companhia. Considerando-se o efeito da linearidade1, a receita de locação total atingiu R$ 576,6 milhões, uma alta de 18,4% em relação ao ano de 2011. Lease Revenue 2011 Base rent Overage Lease revenue growth breakdown – 2012 (A/A) (R$) Desses resultados, o Aluguel nas Mesmas Lojas (SSR – Same Store Rent2) apresentou crescimento de 10,4% e o Aluguel na Mesma Área (SAR – Same Area Rent3) de 8,2% em 2012, sendo que o efeito do ajuste do IGP–DI foi de 6,4%. 1 2 Método contábil que tem como objetivo retirar a volatilidade e sazonalidade das receitas de aluguel. O reconhecimento contábil da receita de locação, incluindo o aluguel sazonal e reajustes contratuais quando aplicáveis, é baseado na linearização da receita durante o prazo do contrato independente do prazo de recebimento. Variação do aluguel faturado de lojas em operação nos dois períodos comparados. 3 Relação entre o aluguel faturado em uma mesma área no ano anterior com o ano atual excluindo a taxa de vacância. 61 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 DESPESAS DE SHOPPING CENTER RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO – NOI No exercício, as despesas de shopping center somaram R$ 75,1 milhões, um aumento de 28,9% sobre 2011 devido, principalmente, a ganhos não recorrentes reconhecidos no ano anterior e pela expansão do portfólio da Companhia e sua ABL própria. Considerando-se todo o ano de 2012, o NOI + Cessão de Direitos (CD) aumentou 17,2% em relação a 2011, atingindo R$ 644,7 milhões. O NOI + CD por ação atingiu R$ 3,62, resultando em um CAGR de cinco anos de 18,3%. 75,1M 61,8M 46,9M 65,9M 49,7M +17,2% 58,3M 550,0M 14,7% 12,2% 2007 2008 13,1% 2009 12,0% 2010 90,4% 9,2% 10,0% 2011 2012 Em 2012, a receita de estacionamento somou R$ 105,3 milhões, um crescimento de 28,4% sobre 2011. Além do crescimento orgânico nos shoppings consolidados, os shoppings inaugurados recentemente – JundiaíShopping, ParkShopping Campo Grande e VillageMall –, contribuíram para este desempenho, adicionando 6,7 mil novas vagas e aumentando o total de vagas do portfólio para 45,2 mil. Excluindo–se os eventos não recorrentes, essas despesas teriam aumentado 13,8%. Como percentual da receita líquida, as despesas de shopping center atingiram 10% em 2012, nível significativamente inferior à média histórica. 2012 NOI + Key Money and margin (2012/2011) – (R$) Cálculo do NOI (R$) 2012 2011 Receita de Locação 561,9 M 486,3 M Linearidade 14,7 M 0,8 M 1.728,8% Resultado de estacionamento 105,3 M 82,1 M 28,4% Resultado operacional 682,0 M 569,1 M 19,8% Despesa de shopping center (75,1 M) (58,3 M) 28,9% NOI 606,9 M 510,8 M 18,8% Margem NOI 89,0% 89,8% 78 p.b. Cessão de direitos 37,8 M 39,1 M 3,3% NOI + CD 644,7 M 550,0 M 17,2% 89,6% 90,4% 86 p.b. Margem NOI + CD 62 89,6% 2011 Shopping center expenses evolution (R$) and as a percentage from shopping center net revenue (tax and revenue from property sales are not included) RECEITA DE ESTACIONAMENTO 644,7M Var. % 15,6% Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 RESULTADO DA ADMINISTRAÇÃO DE SHOPPING CENTERS RECEITA DE SERVIÇOS Como resultado do aumento de 24,0% na taxa de administração de shopping centers e de 31,4% na taxa de transferência, o ano fechou com uma receita de serviços 19,5% maior que a de 2011, atingindo um novo recorde histórico de R$ 98,4 milhões. +19,5% 98,4M 0,94 x 2007 0,83 x 2008 2009 0,78 x 2010 2011 2012 Annual services revenue/expenses with headquarters (x) 82,3M 2011 0,93 x 0,84 x 1,00 x 0,98 x 2012 Em 2012, a Companhia apresentou receita de serviços equivalente a 98,5% das despesas de sede, representando um aumento significativo comparado aos anos anteriores e 532 p.b. maior do que em 2011. Services revenue (R$ Million) 63 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS (SEDE) Em 2012, as despesas de sede em relação à receita líquida caíram 268 p.b. saindo de 13,1% para 10,4% e atingindo R$ 99,9 milhões, 13% maior do que em 2011. Já as despesas não recorrentes apontaram R$ 12,8 milhões, enquanto 2011 foi encerrado registrando R$ 4,5 milhões. O aumento é resultado, principalmente, de despesas com provisões e legais. Desconsiderando os fatos não recorrentes, as despesas cresceram 3,9% quando comparadas com o ano anterior, resultado abaixo do IPCA de 5,8% em 2012. +13,0% 79,1M 88,2M 93,1M 99,9M 88,4M 83,9M 55,9M 19,2% 16,6% 2007 2008 18,3% 2009 15,4% 2010 Annual headquarter expenses evolution (R$) and as % on net revenue (%) 64 +13,0% +3,9% 88,4M 87,1M 12,4% 13,1% 2011 9,1% 10,4% 2012 2011 2012 Recurring headquarter expenses evolution (R$) and as % on net revenue (%) 12,8M 13,1% 10,4% 4,5M 2011 2012 Non-recurring items (R$) 99,9M 2011 2012 Headquarter expenses evolution (R$) and as % on net revenue (%) Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 RESULTADOS DO DESENVOLVIMENTO DE SHOPPING CENTERS RECEITA DIFERIDA E CONTRATOS DE CESSÃO RECEITA DE CESSÃO DE DIREITOS DE DIREITOS ASSINADOS A receita diferida caiu de R$ 196,6 milhões em dezembro de 2011 para R$ 116,7 milhões ao final de 2012, impactada, principalmente, pelo: (i) reconhecimento de receitas de cessão de direitos, após a inauguração do JundiaíShopping, ParkShopping Campo Grande e VillageMall; (ii) menor volume de novos contratos de locação assinados em 2012, dado que a maioria da área disponível nos novos shoppings já foi locada; (iii) impacto dos custos diferidos resultante de investimentos em áreas comerciais; e (iv) pela recompra de áreas locadas para serem utilizadas nas mudanças de mix dos shopping centers. O saldo da receita diferida será reconhecido como receita de cessão de direitos linearmente ao longo da vigência do contrato de locação (geralmente de cinco anos), após o contrato de locação das lojas se tornarem ativos. 65 DESPESAS COM NOVOS PROJETOS PARA LOCAÇÃO A receita de cessão de direitos recuou 3,3% em 2012, de R$ 39,1 milhões em 2011 para R$ 37,8 milhões. A receita de cessão de direitos é composta por (i) receita recorrente ou operacional, relacionada à cessão de direitos reconhecida nos shopping centers que estão em operação há mais de cinco anos, e reflete o esforço da Companhia para melhorar o mix1 de lojas em seus shopping centers; e (ii) receita não recorrente, relacionada à cessão de direitos de contratos de locação relativos a lojas novas em greenfields2 e expansões inauguradas nos últimos cinco anos. Receita de Cessão de Direitos (R$) 2011 2012 Var. % Operacional (Recorrente) 7,8 M 6,1 M -21,4% Projetos nos últimos cinco anos 31,4 M 31,7 M 1,2% Receita de Cessão de Direitos 39,1 M 37,8 M -3,3% 1 Composição estratégica das lojas definida pelo administrador dos shopping centers. 2 Desenvolvimento de novos projetos de shopping centers. As despesas com novos projetos para locação atingiu R$ 33,4 milhões em 2012, saindo de R$ 12,2 milhões no ano anterior, principalmente como resultado (i) da entrega do JundiaíShopping, ParkShopping Campo Grande, VillageMall e expansão VI do RibeirãoShopping; e (ii) dos investimentos em três expansões em desenvolvimento, no RibeirãoShopping (VII e VIII) e BarraShopping. Conforme informado anteriormente, essas despesas ocorrem principalmente nas fases de lançamento e entrega de projetos, e são uma ferramenta para a implementação da estratégia da Companhia, que consiste em atrair os melhores lojistas para formar o mix mais apropriado para cada shopping center e atrair clientes em seus primeiros anos de maturação. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 RESULTADOS DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS RESULTADOS FINANCEIROS RECEITA DE VENDA DE IMÓVEIS E CUSTO DE IMÓVEIS VENDIDOS EBITDA No ano de 2012, a receita de imóveis para venda foi de R$ 227,5 milhões, 360,5% maior do que em 2011. O resultado é reflexo da apropriação de receitas da venda do (i) MorumbiBusinessCenter por R$ 165 milhões, em fevereiro de 2012; (ii) Centro Profissional RibeirãoShopping, entregue em dezembro de 2012 (98% vendido); e (iii) projeto no complexo BarraShoppingSul, composto pelos prédios comerciais Diamond Tower (67,4% vendido) e residencial Résidence du Lac (84% vendido). CUSTO DE IMÓVEIS VENDIDOS Em 2012, o EBITDA Consolidado foi de R$ 615,8 milhões, 35,2% maior do que em 2011, reflexo da expansão da operação anteriormente abordada. A margem EBITDA consolidada da Companhia, por sua vez, é tradicionalmente menor que a margem EBITDA de shopping centers porque reflete as margens mais baixas da atividade imobiliária para venda, quando comparada com a margem dos projetos para locação. EBITDA Consolidado (R$) +35,2% 615,8 Em linha com a evolução dos projetos em construção em 2012, o custo de imóveis vendidos atingiu R$ 120 milhões, 168,2% maior do que em 2011. DESPESAS COM NOVOS PROJETOS PARA VENDA 455,3 2011 A redução da margem EBITDA consolidada em 2012 para 64%, quando comparada a 67,3% em 2011, ocorreu devido à maior participação de projetos imobiliários para venda no resultado da Companhia. Em 2012, a receita de venda de imóveis representou 21,7% da receita bruta. 2012 Consolidated EBITDA (R$) Net Revenue 2012 2011 Receita Líquida 961,9 M 676,3 M 42,2% Despesas de sede (99,9 M) (88,4 M) 13,0% Despesas baseadas em opções de ações (9,5 M) (7,7 M) 24,4% Despesas de shopping centers (75,1 M) (58,3 M) 28,9% Despesas com novos projetos para locação (33,4 M) (12,2 M) 172,8% Despesas com novos projetos para venda (15,6 M) (15,9 M) 1,5% Custo de imóveis vendidos (120,0 M) (44,8 M) 168,2% Resultado de equivalência patrimonial 2,9 M 2,1 M 34,1% Outras receitas (despesas) operacionais 4,6 M 4,1 M 13,3% 615,8 M 455,3 M 35,2% 64,0% 67,3% EBITDA Consolidado Margem EBITDA Consolidado Var. % 331 p.b. No ano, as despesas com novos projetos para venda, compostas principalmente pelo esforço de marketing e despesas com corretagem, atingiram R$ 15,6 milhões, 1,5% menor do que em 2011. 66 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 RESULTADOS FINANCEIROS, DÍVIDA E DISPONIBILIDADES Multiplan debt indexers on December 31, 2012 A Multiplan fechou o ano de 2012 com uma dívida líquida de R$ 1.505,2 milhões, comparada a R$ 443,9 milhões no ano anterior. O número atual representa uma relação dívida líquida/EBITDA (últimos 12 meses) de 2,44x. 4,2% 2,3% 11,6% No ano, o saldo entre o rendimento do caixa investido e as despesas financeiras gerou um resultado financeiro negativo de R$ 41,5 milhões. CDI IPCA 49,1% Loans and financing (banks) IGP-M TJLP 32,0% Acquisition of property (land and participation) Liabilities TR Debentures 11,08% 289M 249M 169M 162M 150M 10,52% 224M 9,98% 176M 150M 9,48% 107M 50M 7M 2013 46M 29M 20M 2M 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 35M 2021 35M >=2021 67 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 Weighted average cost of debt (% p.a.) Debt amortization profile on December 31, 2012 (R$) O custo médio ponderado da dívida caiu de 11,08% a.a. em 31 de dezembro de 2011 para 9,08% a.a. ao final de 2012. Isso se deve, principalmente, ao aumento do peso da dívida indexada ao CDI para 49,1% do endividamento total em 2012, comparado à parcela de 32% ao término de 2011, visando beneficiar-se da redução da taxa de juros no Brasil. Durante este período, a taxa básica de juros caiu de 11% a.a. em 31 de dezembro de 2011 para 7,25% a.a. em 31 de dezembro de 2012. 9,08% Nesse sentido, a dívida indexada à TR, que foi equivalente a 40% do endividamento total em 2011, reduziu sua participação para 32% no encerramento de 2012. A TJLP, por sua vez, que é o principal indexador utilizado pelo BNDES, apresentou uma leve redução do seu peso no endividamento total de 13% ao fim de 2011 para 11,6% em 2012. Este indexador, que ficou em 6% a.a. entre julho de 2009 e junho de 2012, reduziu para 5,50% a.a. em julho de 2012 e 5% a.a. em janeiro de 2013. Em linha com sua política de busca contínua por fontes alternativas de financiamento, a Multiplan assinou um empréstimo de sete anos com o Banco Bradesco de R $ 3 0 0 milhões, em dezembro de 2012, a uma taxa de juros de CDI mais 1% a.a. Os juros serão pagos a cada seis meses e o principal em três parcelas anuais, começando em dezembro de 2017. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 LUCRO LÍQUIDO E FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FFO) Em 2012, o lucro líquido da Companhia foi de R$ 388,1 milhões, 30,1% maior do que o observado em 2011, apesar do aumento na alavancagem, que passou de 0,98x dívida liquida/EBITDA ao final de 2011 para 2,44x no encerramento desse ano. É válido destacar que, em dezembro de 2012, a Multiplan anunciou o pagamento de juros sobre capital próprio de R$ 125 milhões, antes dos impostos, representando 33,9% do lucro líquido divulgado em 2012, após a dedução de reservas legais. FFO per share (per year) +30,1% 388,1M 298,2M 44,1% 2011 No ano de 2012, o FFO atingiu R$ 515,6 milhões, 24,1% acima de 2011. Adicionalmente, o FFO por ação foi de R$ 2,89, representando um CAGR de cinco anos de 16,4%. 68 2,89 2,06 1,35 1,61 1,54 2008 2009 2,33 40,3% 2012 Net income and margin (2012/2011) – (R$) 2007 2010 2011 2012 FFO evolution per share* (R$) *Free-float at the end of each year, adjusted for treasury shares Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 MERCADO DE CAPITAIS As ações ordinárias de emissão da Multiplan Empreendimentos S.A. são negociadas no segmento Nível 2 da BM&FBovespa, sob o código MULT3 e fazem parte dos seguintes índices: Índice Brasil (IBRX), Índice Tag Along (ITAG), Índice de Ações com Governança Corporativa (IGC), Índice Imobiliário (IMOB), Índice Mid-Large Cap (MLCX), Índice MSCI Brazil Fund, FTSE EPRA/NAREIT Global Index, FTSE All World Emerging Index, FTSE All World EX US Index Fund, MSCI Emerging Markets Index, MSCI BRIC Index Fund, SPL Total International Stock Index e S&P Global ex-US Property Index. 36% DESEMPENHO NO MERCADO DE AÇÕES 359.710 331.608 264.490 255.766 152.951 A ação da Multiplan fechou 2012 cotada a R$ 60,20, com um aumento de 57,3%, quando comparada a 2011, apresentando desempenho superior ao índice Ibovespa em 4.990 p.b., que teve valorização de 7,4% no mesmo período. MULT3 na BM&FBOVESPA 2008 Em 2012, o volume financeiro médio negociado apresentou um aumento significativo de 94,5%, atingindo uma média de R$ 17,4 milhões/dia, comparado a R$ 8,9 milhões em 2011. Considerando o número médio de ações negociadas em 2012, o volume aumentou 36% sobre 2011. 2009 2010 2011 2012 Average daily traded shares volume evolution 2012 2011 Preço médio de fechamento R$ 49,43 R$ 34,06 45,1% Preço de fechamento R$ 60,20 R$ 38,27 57,3% Volume médio diário negociado R$ 17,4 M R$ 8,9 M 94,5% R$ 10,788 M R$ 6,858 M 57,3% Valor de mercado Average daily financial volume (15 days average) Var. Multiplan +57,3% Ibovespa +7,4% 40,0 M 180 35,0 M 160 30,0 M 140 120 25,0 M 100 20,0 M 80 15,0 M 60 10,0 M 40 5,0 M Dec-11 20 Jan-12 Feb-12 Mar-12 Apr-12 May-12 Jun-12 Jul-12 Aug-12 Sep-12 Oct-12 Nov-12 Dec-12 Variation: MULT3 and Bovespa and MULT3 volume Base 100 = December 31, 2011 69 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 INVESTIMENTOS EM 2012 Em 2012, a Multiplan investiu R$ 1,3 bilhão no desenvolvimento dos seus projetos, o maior investimento feito em um único ano na história da Companhia. Os novos shopping centers receberam investimentos de R$ 839,8 milhões, equivalente a 62,5% do CAPEX do ano. CAPEX (R$) 2012 Novos Shopping Centers 839,8 M Novas Expansões 161,9 M Novas Torres para Locação 108,3 M Revitalizações, TI e Outros 59,4 M Aquisição de Participação Minoritária 175,0 M CAPEX Total 1.344,4 M Abertura do investimento 1.344 M 689 M 664 M 437 M 2007 2008 477 M 442 M 2009 2010 2011 2012 CAPEX Evolution (R$) 70 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 .06 GESTÃO SOCIAL 27m 3 1 2 ParkShopping Campo Grande (RJ) 71 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 .06 GESTÃO SOCIAL GRI: 4.12 RELACIONAMENTO COM STAKEHOLDERS GRI: 4.14 4.15 27m O relacionamento com seus públicos de interesse, ou seja, aqueles que impactam ou que são impactados pelos negócios da Multiplan, é imprescindível para a atuação e desenvolvimento da Companhia. Por operar em contato direto com um grande público que interage de diferentes maneiras com a Multiplan – clientes, lojistas, fornecedores, comunidades etc. – é essencial identificar suas demandas e expectativas e, desse modo, antecipar oportunidades e desafios, promovendo geração de valor e desenvolvimento sustentável da Companhia. Para manter um diálogo aberto e próximo de seu público, caminho essencial para solidez de seus relacionamentos, a Multiplan mantém diferentes canais permanentes de comunicação além de iniciativas desenvolvidas especificamente para as necessidades relevantes para cada grupo, conforme apresentado a seguir. 1 2 Além disso, realiza periodicamente pesquisas de satisfação quantitativas e qualitativas com lojistas, clientes e públicos que sentem e exercem maior impacto nas atividades dos shopping centers. 72 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 CLIENTES GRI: PR5 GRI: Público-alvo das atividades da Companhia, a Multiplan busca continuamente a qualidade e inovação para sua satisfação. Para isso, realiza periodicamente pesquisas de satisfação quantitativas e qualitativas com clientes e ainda conta com canais de relacionamento, esses permanentemente abertos, como o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), o Call Center e os canais oficiais da Multiplan – e de seus shopping centers – nas mídias sociais, que visam o diálogo com o consumidor final. Os shopping centers da Companhia, que possuem relacionamento próximo e diário com os clientes, procuram garantir a saúde e segurança dos seus públicos implementando distintas medidas, tais como: • Promoção da acessibilidade na edificação dos empreendimentos; DESENVOLVIMENTO E BEM-ESTAR COLABORADORES E LOJISTAS 2.8 EC7 LA1 LA2 LA3 LA6 LA8 LA9 LA11 PR1 Um dos mais importantes papéis da operação da Multiplan no desenvolvimento social é a grande geração de emprego na região de seus shopping centers em operação ou em desenvolvimento, estimulando a economia local e dando oportunidades de evolução profissional e educacional aos cidadãos. GRI: 2.10 A qualidade da Multiplan reflete-se também na atenção com o desenvolvimento, o treinamento e o bem-estar de seus funcionários e com o atendimento cada vez melhor aos clientes de seus shopping centers. A Companhia contrata profissionais no mercado local de suas operações para suprir a demanda de seu quadro de colaboradores e tem programas contínuos de treinamento e desenvolvimento voltado para esse público. A equipe que trabalha atendendo diretamente o cliente – efetivo de Seguranças e empregados dos shopping centers –, frequenta, diariamente, uma reunião para abordar temas como apresentação pessoal, cordialidade, gentileza, postura, não discriminação e atendimento a clientes portadores de necessidades especiais (cadeirantes, portadores de deficiência visual e auditiva). PERFIL DOS COLABORADORES Além dessa rotina, a Companhia tem Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs) que promovem práticas de saúde e segurança e programas para influenciar bons hábitos em busca de qualidade de vida. As CIPAs são formadas por funcionários da Companhia nos seguintes shopping centers da carteira da Multiplan: Em 2012, a Companhia contou com o trabalho de 68.072 profissionais, sendo 7.682 funcionários diretos; 243 funcionários da holding da Multiplan; e 60.147 funcionários indiretos. Shopping Center Total de funcionários % RibeirãoShopping 8 6,3% BarraShopping 8 4,9% MorumbiShopping 11 5,0% ParkShopping 5 4,0% • Avaliação e manutenção da qualidade do ar; • Avaliação e manutenção da qualidade da água; • Vistorias em lojas de alimentação alinhadas às normas da ANVISA; • Práticas de higiene em linha com a Vigilância Sanitária; • Práticas de segurança em conformidade com as leis; Regime CLT PJs Estagiários Temporários Terceirizados TOTAL 1.942 35 11 36 5.658 7.682 Shopping Anália Franco 5 5,5% • Sistemas de segurança; ParkShopping Barigüi 8 4,3% • Controle de pragas urbanas; e Pátio Savassi 12 4,7% Shopping Santa Úrsula 9 7,0% ParkShopping São Caetano 2 2,7% • Treinamento de funcionários. 73 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Em 2012, os shopping centers da Companhia promoveram os seguintes treinamentos e campanhas em seu quadro de pessoal: Saúde e Segurança • Curso de brigada de incêndio; • Palestras e campanhas sobre primeiros socorros, qualidade de vida, alcoolismo, tabagismo e DSTs; • Orientação quanto à utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs); • Semanas Internas de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPATs) desenvolvidas pelas Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs) para conscientização e promoção da qualidade de vida; e V.O.C.Ê - FAZ A DIFERENÇA! Proposta: Promovido pelo Shopping Pátio Savassi, em Belo Horizonte, o projeto tem como objetivo integrar e estreitar os relacionamentos, motivar as equipes e seus colaboradores, inclusive terceirizados e estagiários. Ao longo dos anos, o projeto vem crescendo cada vez mais. Como funciona: Composto por várias ações – como Café com a Superintendente, Semana da Saúde, Dia da Beleza e Encontro Mensal, além de treinamentos – o projeto pontua e premia a participação de todos nas ações do Empreendimento. • Campanhas de vacinação e exames periódicos. Atendimento ELOS • Eventos em defesa dos direitos humanos ao pessoal de atendimento e segurança; • Curso de maquiagem para a equipe de recepcionistas; e • Palestras sobre trabalho em equipe. Proposta: O BH Shopping, em Belo Horizonte (MG), ganhou com o Projeto Elos o 1º lugar do Prêmio Abrasce 2012, na categoria Excelência em Gestão. Rotina de programas desenvolvidos pelos empreendimentos da Companhia O BH Shopping e o DiamondMall, de Belo Horizonte, desenvolveram primeiramente o programa Elos e, em 2012, o RibeirãoShopping e o Shopping Santa Úrsula, em Ribeirão Preto, também passaram a desenvolver o programa. O projeto visa proporcionar atendimento personalizado a todos os clientes ao alinhar cultura organizacional com os funcionários da administração do shopping e empresas terceirizadas. Como funciona: Com o apoio do Centro Universitário Newton Paiva, em Belo Horizonte, e com o apoio da Uniseb – COC sistema educacional brasileiro, em Ribeirão Preto, são oferecidos minicursos e eventos, nos aspectos pedagógico, metodológico e didático. 74 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 ESTUDARH FUNCIONÁRIO NOTA 10 RETAIL CLUB Iniciado em 2006 no BarraShopping, ganhou, em 2008, o Prêmio Comunitário Newton Rique, concedido pela Abrasce. Hoje o programa é implementado, também, no MorumbiShopping e está em processo de expansão para os demais shopping centers da Companhia – já foi apresentado às Secretarias de Educação do Estado do Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal. Proposta: Proposta: Proposta: Capacitar a força de trabalho ao promover, como principal ferramenta, o conhecimento. O programa proporciona oportunidades mais justas para o crescimento pessoal e profissional, além de ser uma forma de reter talentos, estimulando sua auto estima e o orgulho de pertencer à Companhia. Como funciona: São oferecidos cursos presenciais de ensino médio e fundamental in company, sem deslocamento ou custo para o colaborador. Ao unir colaboradores de diversos setores da Companhia, estimula a integração e um maior conhecimento do negócio. A metodologia é baseada nos programas e grades curriculares estabelecidas pela Secretaria de Educação de cada Estado, que em alguns casos, exige a Certificação do projeto efetuada por empresas parceiras. Sobre os Empreendimentos que já oferecem o programa: 75 • O BarraShopping possui capacidade para atender 120 alunos nas duas salas de aulas que dispõe para o projeto, ambas situadas no Espaço Sócio-Cultural BarraShopping, e conta com a parceria da Secretaria da Educação do Estado do Rio de Janeiro e a FOCO Projetos Pedagógicos. Em março de 2012 foi realizada uma cerimônia de formatura de 70 colaboradores das turmas de ensino médio; e • O MorumbiShopping possui, inicialmente, capacidade para atender 70 alunos, sendo 40 do ensino médio e 30 do fundamental. O Shopping conta com o Serviço Social da Indústria (SESI) como parceiro para certificação do curso. Premiar os colaboradores que se destacarem durante o período. Início: 2010 Capacitar as equipes de vendas e gerências dos lojistas. Como funciona: Como funciona: O programa oferece um salário mínimo para funcionários das áreas de manutenção, limpeza, estacionamento e segurança dos shopping centers que administra. Esse programa já levou 270 colaboradores próprios, terceirizados e lojistas, a concluir de forma gratuita o ensino médio e fundamental no BarraShopping. Palestras e minicursos com temas relacionados ao varejo, sempre considerando o perfil de cada shopping, são oferecidos anualmente. As apresentações são alimentadas com as tendências do setor, cases inovadores e abordagens diferenciadas sobre o negócio. Em 2012 foram registrados mais de 10.000 participantes. Rotina de programas desenvolvidos pelos shopping centers da Multiplan Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 RETENÇÃO DE TALENTOS COMUNIDADE GRI: A Multiplan entende que a excelência é resultado do aprendizado e de experiências acumuladas. Dessa forma, a busca por um ambiente empresarial agradável e motivador que proporcione a retenção de talentos é uma das finalidades da gestão da Companhia. EC8 EC9 SO1 SO5 A Multiplan tem um compromisso claro de desenvolver as regiões em que seus shopping centers e empreendimentos estão situados. Como parte importante do fluxo econômico e de pessoas nos locais em que atua, a Companhia é uma importante mobilizadora de mudanças e indutora de desenvolvimento e, assim, espera gerar valor e minimizar os impactos nesse público. A Multiplan adota medidas que expandam as oportunidades e atrativos para a formação de carreiras, como a oferta de benefícios-padrão (auxílio-refeição, auxílio-alimentação, valetransporte ou estacionamento, assistência médica e odontológica e seguro saúde), seguro de vida em grupo, gratificações, bônus, Plano de Participação nos Resultados (PPR) e Plano de Opção de Compra de Ações. A gestão social da Companhia tem foco no desenvolvimento em três esferas principais – Infraestrutura, Cultura e Campanhas/Treinamentos – que, além de agregarem valor às comunidades, são essenciais ao desenvolvimento e sustentabilidade de seu negócio. O desenvolvimento de carreiras também tem como base a meritocracia, e todos os funcionários têm igualdade de oportunidade tanto em promoções como na candidatura às vagas disponíveis em todas as áreas da Companhia. Os indicadores de índice de rotatividade apontam resultados positivos dessa estratégia da Multiplan. Indicadores de rotatividade nos shopping centers Multiplan em 2012 Admissões Funcionários até 30 anos Funcionários entre 31 e 45 anos Funcionários acima de 45 anos Homens Mulheres Total 472 195 32 275 424 699 Demissões Funcionários até 30 anos Funcionários entre 31 e 45 anos Funcionários acima de 45 anos Homens Mulheres Total 416 167 24 204 403 607 Taxa de Rotatividade 0,3% 76 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 PROJETOS 2012 Infraestrutura INFRAESTRUTURA Construção de infraestrutura de transporte e serviços no entorno dos empreendimentos em construção CULTURA Exposições e eventos de arte, música e cultura nos shoppings em operação Foram focos de investimento: • Acessibilidade aos shopping centers por meio de revitalização, manutenção, alargamento e reurbanização de vias; • Acessibilidade e segurança com a construção e instalação de pontos de ônibus, passarelas e semáforos; e • Manutenção do paisagismo no entorno dos empreendimentos. Campanhas Fizeram parte das campanhas: CAMPANHAS, TREINAMENTOS E ACONSELHAMENTOS Shopping Santa Úrsula • Campanhas de vacinação; O Empreendimento investiu na revitalização da fachada do Museu de Arte de Ribeirão Preto (MARP). • Palestras relacionadas à saúde; VillageMal • Incentivo à prática de esportes; Implantação de trecho de um quilômetro da Via Parque da Lagoa da Tijuca, no Rio de Janeiro, com investimento de R$ 26 milhões para melhorar o acesso ao shopping e amenizar o trânsito dos arredores. • Campanhas de prevenção; • Ginástica laboral; ParkShopping Campo Grande Investimento de cerca de R$ 5 milhões em melhoramentos viários e urbanísticos nas imediações do shopping, além da reurbanização da Praça dos Escolares em Cosmos, bairro de Campo Grande, com orçamento de R$ 1 milhão. JundiaíShopping Construção de Unidade Básica de Saúde, indicada pela Prefeitura de Jundiaí, e alargamento e reurbanização da Av. Nove de Julho – incluindo infraestrutura, sinalização e paisagismo, e também obras em pontilhões e passarelas –, a fim de melhorar o acesso ao shopping e as condições urbanísticas. Ribeirão Shopping Desenvolvimento de obras de urbanização no entorno do shopping, incluindo a revitalização de uma praça e melhoramentos no sistema viário do entorno, como parte dos investimentos de expansão do empreendimento. 77 Track&Field Run Series Com o objetivo de conscientizar a população sobre saúde e qualidade de vida, o BarraShopping, Shopping Anália Franco, New York City Center, ParkShopping, Pátio Savassi, BH Shopping e RibeirãoShopping patrocinam ações na Competição Track&Field Run Series, que compreende percursos de 5 e 10 km. Pátio Savassi A Campanha do Meio Ambiente, realizada pelo Empreendimento para promover o descarte de resíduos eletrônicos se tornou um projeto permanente. Além da Track&Field Run Series, o Empreendimento promove a Corrida Savassi Spot Life com a finalidade de conscientizar os cidadãos sobre a importância do esporte. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Cultura Ações Filantrópicas Multiplan Multiplan Patrocínio da edição do livro “Barra da Tijuca – Natureza e Cidade”, com investimento de R$ 390 mil; trata-se de uma coleção de ensaios de alguns dos mais conhecidos urbanistas, ambientalistas e historiadores do Rio, que visa promover a reflexão sobre a trajetória recente e as expectativas do bairro. Os 2 mil exemplares têm como destino bibliotecas e programas de relacionamento dos shoppings do Grupo. Contribuição para o Fundo da Criança e Adolescente da Prefeitura de Curitiba, com investimento de R$ 50 mil. Foi apoiado o programa “Família Participante”do Hospital Infantil Pequeno Príncipe, que custeia a permanência de familiares junto a crianças internadas, favorecendo e abreviando a recuperação. Ótima repercussão junto a formadores de opinião e imprensa da cidade de Curitiba, associando o nome da Companhia a uma instituição respeitada e reconhecida pela qualidade e espírito solidário. Foi o segundo ano consecutivo em que a Companhia aportou recursos a essa instituição. Apoio à programação anual de 2013 do Centro de Estudos e Cultura MIDRASH, que inclui artes cênicas, apresentações teatrais, música e debates culturais. O investimento foi da ordem de R$ 150 mil. Contribuição para o Fundo da Criança e Adolescente da Prefeitura do Rio de Janeiro, com investimento de R$ 32 mil. Foi apoiado o programa de manutenção da “Obra do Berço”, instituição filantrópica tradicional que atende crianças carentes do Rio de Janeiro. Gigantes da Era do Gelo Inédita no Brasil, a exposição internacional gratuita “Gigantes da Era do Gelo” entrou em cartaz em 2011, exibida com exclusividade pela Multiplan em dez de seus shopping centers. Em 2012, a atração passou por 6 shopping centers da rede: BH Shopping (MG), ParkShoppingBarigüi (PR), MorumbiShopping (SP), RibeirãoShopping (SP), ParkShopping (DF) e BarraShoppingSul (RS). Fruto de um investimento dos shoppings de R$ 3 milhões, a mostra apresenta 11 réplicas em tamanho real de animais de até quatro metros de altura que habitaram o planeta Terra na Era Glacial. Cirque du Soleil – Varekai Os shopping centers MorumbiShopping, BarraShoppingSul e ParkShopping Barigüi apoiaram o espetáculo “Varekai”, que significa, em linguagem cigana, “onde quer que seja”. O espetáculo é uma homenagem à alma nômade, ao espírito e à arte da tradição circense. Com criação e direção de Dominic Champagne e uma equipe da nova geração artística, o espetáculo apresenta a fusão do teatro com a acrobacia. Tesouros, mitos e mistérios das Américas Em 2012, a exposição internacional “Tesouros, mitos e mistérios das Américas” estreou mundialmente no Brasil, trazida com exclusividade para o país pela Multiplan. O primeiro empreendimento a receber a atração foi o Shopping Anália Franco (SP). A mostra é gratuita e conta com 120 peças em sete instalações principais: Moais da Ilha de Páscoa, Pirâmide de Chichén Itzá, Calendário Maia, Vitrines com o Ouro e Cerâmica da Colômbia, Estela de Quiriguá, Ruínas de San Agustín e uma personagem indígena. Ao todo, foram investidos R$ 2,5 milhões pelos shoppings na exposição, que chegará a mais seis shopping centers da Multiplan em 2013. Dinossauros da Patagônica A exposição internacional “Dinossauros da Patagônia” foi trazida para o Brasil com exclusividade pela Multiplan em 2011. De caráter educativo e indicada ao público de todas as idades, a mostra gratuita percorreu sete empreendimentos do Grupo, encerrando sua turnê, em 2012, no ParkShopping São Caetano (SP). Ao todo, foram investidos R$ 1,5 milhão no projeto pelos shopping centers. “Dinossauros da Patagônia” reúne dez réplicas fósseis, em tamanho natural, dos dinossauros que habitaram a região há milhares de anos. Em parceria com a Associação dos Amigos da Criança com Câncer (AMICCA), a Multiplan e o BarraShopping convidaram pacientes da entidade para brincar no parque HotZone do Shopping. Também foi oferecido lanche e distribuídos brinquedos. As crianças que não puderam deixar o hospital também foram presenteadas. Contribuição destinada ao Fundo da Criança e Adolescente da Prefeitura de São Paulo, com investimento total de R$ 48 mil. Os recursos foram direcionados para o projeto “Adote um Leito” da Casa Hope, entidade filantrópica que oferece apoio a crianças e adolescentes portadores de câncer. Tocando a Vida Com o patrocínio do RibeirãoShopping, durante todo o ano letivo de 2012, alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) inscritos no projeto tiveram aulas de dança urbana, canto coral e flauta. Projeto Haras Manoel Leão e Nadando na Frente O Shopping Santa Úrsula patrocina o Projeto Haras Manoel Leão, que consiste em adotar crianças com deficiência motora e mental, proporcionando às mesmas o tratamento com cavalos, possibilitando a melhora ou manutenção da deficiência motora e da reação aos estímulos externos. O Shopping Santa Úrsula patrocina o “Nadando na Frente”, programa sócio-desportivo que oferece condições adequadas à melhoria da qualidade de vida e contribui para o surgimento de cidadãos conscientes, solidários e motivados para continuar a construção de uma sociedade mais equilibrada. Atletas da equipe BH Shopping O BH Shopping patrocina os atletas da equipe BH Shopping/Minas que treinam no Minas Tênis Club, uma das maiores e mais importantes instituições sócio-desportivas e culturais do país. 38ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança O Shopping Pátio Savassi realizou a 38ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, tradicional em Belo Horizonte, e ofereceu peças voltadas para o público infantil e adulto. Exposição “Gigantes da Era do Gelo” 78 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 INVESTIDORES ENTIDADES SOCIAIS, AMBIENTAIS E DO SETOR FORNECEDORES GRI: A e q u i p e d e R e l a ç õ e s c o m I n v e s t i d o re s d a M u l t i p l a n a t u a constantemente na construção de um relacionamento próximo com seus acionistas e com o mercado, buscando conhecer suas expectativas e demandas, e fortalecer sua relação com a Companhia. Para isso, a equipe está sempre comprometida com a transparência, alcance e facilidade de acesso aos seus profissionais e aos materiais divulgados. A equipe de RI pode ser contatada sempre que necessário, por meio da seção “investidores”, no website da Companhia: www.multiplan.com.br/ri. GRI: 4.13 A Multiplan participa de entidades sociais, ambientais e do setor visando contribuir para o desenvolvimento e a evolução do mercado e dos locais em que atua. Em 2012, a Companhia manteve associação nas seguintes organizações: EC7 EN6 Os empreendimentos da Multiplan são precursores nas regiões em que atuam, promovendo a expansão e o crescimento econômico. Como forma de contribuir para o desenvolvimento sustentável, a Companhia – considerando aspectos técnico-comerciais como qualidade, preços e prazos – prioriza fornecedores locais, o que também interfere no deslocamento entre as partes, reduzindo a circulação de veículos e, consequentemente, a emissão de gases. Empreendimento BHShopping EC6 Associação Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) BH Convention & Visitour Bureau RibeirãoShopping Prefeitura da cidade em que atua, Ribeirão Preto BarraShopping Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) MorumbiShopping Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) São Paulo Convention & Visitors Bureau ParkShopping Brasília Não participa de associações DiamondMall Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) New York City Center Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) Shopping Anália Franco Conselho de Segurança do bairro (CONSEG) Comitê de segurança da Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) ParkShoppingBarigüi Não participa de associações Pátio Savassi Lan House Social (parceria) Shopping Santa Úrsula Conselho de Segurança do bairro (CONSEG) Olho de Águia, órgão estadual que visa a melhoria da segurança por meio de câmeras nos bairros A interação com a Associação do Comércio de Ribeirão Preto (ACI – RP) também é uma participação ativa do shopping, uma vez que a empresa tem muita importância no comércio local Em processo de organização para um grupo de Moradores do Bairro visando a humanização do contato com o cliente, tanto por parte do lojista como por parte do Shopping BarraShoppingSul Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) Shopping Vila Olímpia Conselho de Segurança do bairro (CONSEG) Movimento Colméia, Instituição sem fins lucrativos constituída por profissionais liberais, empresários e por toda a comunidade local, que tem como objetivo a reurbanização da Vila Olímpia ParkShopping São Caetano 79 Não participa de associações Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 ParkShoppingBarigüi (PR) .07 GESTÃO AMBIENTAL 80 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 .07 GESTÃO AMBIENTAL GRI: EC2 A Multiplan conduz em todas as esferas do seu negócio uma gestão ambiental alinhada às leis, normas, resoluções de regulação e às melhores práticas do setor para minimizar o impacto ambiental de suas operações e otimizar o uso dos recursos naturais. Com esse objetivo, monitora indicadores quantitativos de consumo de recursos e de geração de resíduos e adota diferentes políticas e práticas em cada uma das dimensões ambientais, apresentadas nos tópicos a seguir. Presente em todos os projetos geridos pela Companhia – de administração dos shopping centers ao desenvolvimento de novos negócios –, a mitigação e redução dos danos causados ao meio ambiente é uma preocupação constante do Grupo. 81 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 PRÁTICAS DE GESTÃO AMBIENTAL GRI: 4.12 EN5 EN6 EN26 EN29 PR1 EN7 EN11 EN12 EN13 EN14 EN18 CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS • Operar, sempre que viável, com o uso de novas tecnologias e equipamentos eficientes que possibilitam a realização de uma operação mais limpa. Exemplo disso são escadas rolantes que operam com sensor de presença a fim de diminuir a velocidade e reduzir o consumo quando não está em uso, além de torneiras com sensor de presença, utilizadas nos banheiros para evitar o desperdício de água. • Serviços de videoconferência para sanar parte da necessidade de deslocamento entre seus colaboradores. CONSUMO DE RECURSOS NATURAIS • Conscientização ambiental dos colaboradores envolvidos nas obras • Promoção de campanhas de redução do consumo de energia e desperdício de água. EMISSÃO DE GEES (GASES DE EFEITO ESTUFA) • Uso de biciclos elétricos Segway pelo efetivo de segurança. • Disponibilização de bicicletários. • O BarraShopping oferece transporte gratuito para localidades preestabelecidas. O ônibus tem como ponto de partida o shopping e o trajeto, periodicamente reavaliado, procura priorizar pontos-chave. CONSUMO DE ÁGUA • • Construção de sistemas de captação de águas pluviais, para reutilização. • Em 2008, um dos procedimentos adotados pela Multiplan foi a compra de energia de fontes alter nativas, que contribuem para a redução da emissão de gases danosos à atmosfera terrestre. • Investimento em materiais “verdes”, como vidros de alta eficiência térmica, escadas rolantes de baixo consumo energético e lâmpadas LED. • Projetos com torres de termo acumulação, que utilizam água gelada acumulada em sistemas de tanques para utilização no sistema de ar-condicionado. 82 Aplicação de mecanismos que permitem a reutilização de água. O BarraShopping e o ParkShopping Campo Grande operam com um sistema de reutilização de água para vasos sanitários, mictórios e torres de refrigeração (ar condicionado). PRESERVAÇÃO E BIODIVERSIDADE • Revitalização do entorno dos empreendimentos. • Parte da construção do empreendimento imobiliário comercial ParkShopping Corporate foi compensada pela revitalização do Parque Ecológico do Guará, com o plantio de um orquidário e diversas espécies arbóreas. • Coleta seletiva. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL GRI: EN1 EN2 EN8 EN9 EN10 EN21 EN22 ENERGIA EN24 EN25 Os empreendimentos da Multiplan, presentes em quatro regiões do País, possuem distintos fornecedores de energia. O consumo é monitorado para controle e melhorias, visando sempre o uso eficiente do recurso. MATERIAIS CONSUMIDOS Os principais materiais utilizados pelos empreendimentos da Multiplan são o papel toalha, produto para higiene pessoal e sabonete. A tabela a seguir mostra o consumo desses materiais por shopping durante o período de 2012: Empreendimento A tabela a seguir indica o total de energia consumida por shopping center no ano de 2012: Papel Toalha (t) Produto para higiene pessoal (t) Sabonete (milhares de litros) BH Shopping 13,5 23,1 7,9 BH Shopping 28.970.000 RibeirãoShopping 25,3 13,5 6,8 RibeirãoShopping 20.162.712 BarraShopping 223,2 60,1 18,1 BarraShopping 42.188.000 MorumbiShopping 56,0 44,9 9,2 MorumbiShopping 22.064.650 ParkShopping 33,0 22,3 7,6 ParkShopping 29.259.850 DiamondMall 14,0 25,0 3,3 DiamondMall 19.465.829 New York City Center 11,7 3,1 0,9 New York City Center 7.196.000 Shopping Anália Franco 38,7 30,0 12,0 Shopping Anália Franco 28.970.000 ParkShoppingBarigüi 38,2 24,2 6,3 ParkShoppingBarigui 19.932.599 Pátio Savassi 16,3 9,5 3,0 Pátio Savassi 12.317.401 Shopping Santa Úrsula 17,5 8,7 2,8 Shopping Santa Úrsula 12.666.021 BarraShoppingSul 38,6 16,3 5,1 BarraShoppingSul 16.400.000 Shopping Vila Olímpia 21,9 14,2 3,5 Shopping Vila Olímpia 19.315.157 ParkShopping São Caetano 17,6 37,4 12,0 ParkShopping São Caetano 19.444.369 JundiaíShopping* 5,7 2,7 1,5 JundiaíShopping* 3.800.000 ParkShopping Campo Grande* 2,9 1,4 0,6 ParkShopping Campo Grande* 1.800.000 VillageMall* 0,5 0,2 0,4 VillageMall* 3.119.000 574,6 336,6 101 TOTAL TOTAL *Empreendimentos inaugurados no quarto trimestre de 2012 83 Empreendimento Total (kWh) 307.071.588 *Empreendimentos inaugurados no quarto trimestre de 2012 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 ÁGUA RESÍDUOS Com a finalidade de otimizar o uso dos recursos, os empreendimentos da Companhia desenvolvem ações para utilizar a água de maneira eficiente. Os empreendimentos da Multiplan têm a política de adoção de práticas que promovem o uso eficiente de recursos e materiais, minimizando o impacto de suas operações. Exemplos de medidas tomadas pelas gestões dos shopping centers são a separação e reciclagem dos materiais e transporte de produtos realizado em horários determinados. Com exceção do BarraShoppingSul e do ParkShopping Campo Grande, que possuem estação de tratamento de esgoto, os empreendimentos da Multiplan estão ligados à rede coletora de efluentes das concessionárias locais. O total de consumo de água por empreendimento no ano de 2012 segue na tabela seguinte: Empreendimento Total (m³) Relação de resíduos utilizados pelos shopping centers em operação no ano de 2012: Empreendimento Papelão (t) Alumínio (t) Plástico (t) Orgânico (t) BH Shopping 127.381 BH Shopping 230,20 NS 3,02 1.847,69 RibeirãoShopping 131.947 RibeirãoShopping 298,40 1,90 3,29 1.728,00 BarraShopping + New York City Center 345.325 BarraShopping 649,00 0,20 0,30 6.175,00 MorumbiShopping 186.034 MorumbiShopping 548,70 11,29 92,03 3.422,00 ParkShopping 343.000 ParkShopping 594,00 – 15,00 2.172,00 DiamondMall 107.502 DiamondMall 220,00 – – 1.512,00 Shopping Anália Franco 135.000 New York City Center 34,00 0,20 0,30 325,00 ParkShoppingBarigüi 122.088 Shopping Anália Franco 348,23 3,23 17,19 1.927,89 Pátio Savassi 44.436 ParkShoppingBarigüi 323,37 9,66 23,52 1.175,86 Shopping Santa Úrsula 63.872 Pátio Savassi 82,00 2,60 30,00 805,00 BarraShoppingSul 104.570 Shopping Santa Úrsula* 151,57 0,37 0,49 308,9 Shopping Vila Olímpia 73.116 BarraShoppingSul 197,90 5,90 7,59 1.163,76 ParkShopping São Caetano 108.717 Shopping Vila Olímpia 172,50 3,82 14,70 1.563,00 JundiaíShopping* 13.792 ParkShopping São Caetano 240,83 5,65 23,29 1.313,47 ParkShopping Campo Grande* 14.505 TOTAL 4.090,70 44,82 230,72 25.439,57 VillageMall* 2.267 TOTAL 1.923.552 NS = Não significativo *No Empreendimento a coleta seletiva foi iniciada em agosto de 2012. Antes dessa data, os materiais recicláveis – exceto papelão – eram descartados no compactador de lixo orgânico *Empreendimentos inaugurados no quarto trimestre de 2012 84 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 OBRAS LIMPAS A Multiplan desenvolve políticas e procedimentos para minimizar os impactos das obras que realiza. São medidas aplicadas: • Monitoramento do solo, água, ar, redes de esgoto, níveis de ruído e trânsito no entorno da obra; • Para evitar a dispersão de resíduos como poeira e lama no deslocamento dos caminhões, é utilizado o equipamento lava-rodas nos veículos; sempre que possível, a água usada no processo é proveniente da chuva; • Os terrenos são regados – com água pluvial, sempre que possível – diariamente para prevenir a dispersão de poeira; • Construção de canaletas que visam à coleta de água de chuva. O recurso é utilizado em atividades da obra e, posteriormente, passa por decantação antes do descarte; • A coleta da água também evita o escoamento, sedimentação e enchentes; • Instalação de estação de tratamento de esgotos de apoio à obra; • Baias separadoras de resíduos recicláveis; • Tr e i n a m e n t o s p a r a a c o n s c i e n t i z a ç ã o a m b i e n t a l dos colaboradores; e • C a m p a n h a s d e re d u ç ã o d o c o n s u m o d e e n e r g i a e desperdício de água. Além disso, a Companhia busca operar com construções que adotem as regras do selo LEED (Leadership in Energy & Environmental Design), concedido pela U.S. Green Building Council (USGBC), instituição não governamental com foco na ecoeficiência de edificações mundiais. O Morumbi Corporate e o ParkShoppingCorporate, empreendimentos imobiliários comerciais, estão em fase de preparação para a certificação. O MorumbiBusinessCenter, empreendimento imobiliário comercial vendido em 2012, é certificado. 85 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 ÍNDICE GRI ParkShopping Campo Grande (RJ) 86 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 ÍNDICE GRI GRI: 87 3.7 3.9 3.10 3.11 3.12 3.13 4.4 4.6 4.10 4.16 4.17 EC5 EN23 EN28 LA4 LA5 LA14 HR2 HR4 HR5 HR6 HR8 HR9 SO8 PR8 PR6 PR7 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Indicadores GRI Resposta / página Observações Indicadores GRI Resposta / página 1,1 Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão sobre a relevância da sustentabilidade para a organização 5 3,10 Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores 1,2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades 39, 43 e 44 3,11 Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere a escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório 2,1 Nome da organização 3,12 2,2 Principais marcas, produtos e/ou serviços Tabela que identifica a localização das informações no relatório 2,3 Estrutura operacional 16 3,13 Verificação externa dos dados 2,4 Localização da sede 13 2,5 Número de países em que a organização opera 2,6 Tipo e natureza jurídica da propriedade 13 2,7 Mercados atendidos 13 2,8 Porte da organização 13 e 73 4,1 Estrutura de governança 2,9 Principais mudanças durante o período coberto 7 4,2 51 2,10 Prêmios recebidos no período 20 e 73 Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor executivo 4,3 47 e 51 3,1 Período coberto pelo relatório 11 3,2 Data do relatório anterior mais recente 11 Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança 3,3 Ciclo de emissão dos relatórios 11 4,4 3,4 Dados para contato Não há mecanismo formal implantado 3,5 Processo para definição do conteúdo do relatório 11 Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou deêm orientações ao mais alto órgão de governança 3,6 Limite do relatório 11 4,5 51 3,7 Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório Qualquer limitação em relação ao escopo geral do relatório será apresentada no decorrer do texto, quando acontecer Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governança, diretoria executiva e demais executivos e o desempenho da organização 4,6 Processos em vigor no mais alto órgão de governança para assegurar que conflitos de interesse sejam evitados 3,8 Base para elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras organizações 17 As operações envolvendo partes relacionadas deverão ser submetidas à aprovação do Conselho de Administração e acionistas da Companhia 3,9 Técnicas de medição de dados 88 13 13 e 20 4 e 13 11 e 95 Observações Não houve reformulação Não houve mudanças significativas 87 Assim como em 2012, com exceção das informações econômicofinanceiras, o Relatório não passou por verificação externa dos dados 47, 51 e 54 As técnicas para medição de dados utilizadas são apresentadas no decorrer do texto, juntamente com os dados Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Indicadores GRI Resposta / página 4,7 Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do mais alto órgão de governança para definir a estratégia da organização, para questões relacionadas a temas econômicos, sociais e ambientais 51 4,8 Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho econômico, ambiental e social, assim como estágio de sua implementação 6 Procedimentos do mais alto órgão de governança para supervisionar a identificação e gestão por parte da organização do desempenho econômico, ambiental e social 51 4,9 Observações Indicadores GRI 4,17 Principais temas e preocupações levantados por meio do engajamento dos stakeholders e medidas adotadas para tratá-los Resposta / página A Companhia mantém relacionamento próximo e diálogo contínuo com seus públicos, porém, não realizou consulta aos stakeholders específica para desenvolvimento desse relatório INFORMAÇÕES SOBRE A FORMA DE GESTÃO ECONÔMICA Aspecto Desempenho Econômico EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído EC2 A Companhia não possui processos formais para autoavaliação do desempenho do mais alto órgão de governança Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização devido a mudanças climáticas EC3 Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização oferece Indicador não disponível Explicação de se e como a organização aplica o princípio de precaução 54 EC4 Ajuda financeira recebida do governo Indicador não disponível 4,12 Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social, que a organização subscreve ou endossa 72 e 82 4,13 Participação significativa em associações e/ou organismos nacionais/internacionais de defesa em que a organização: possui assento em grupos responsáveis pela governança corporativa; integra projetos ou comitês; contribui com recursos de monta além da taxa básica como organização associada 79 4,14 Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização 72 4,15 Base para identificação e seleção de stakeholders com os quais se engajar 72 4,16 Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo sua frequência por tipo e grupo de stakeholders 4,10 4,11 89 Processos para a autoavaliação do desempenho do mais alto órgão de governança, especialmente com respeito ao desempenho econômico, ambiental e social Observações 96 39 e 81 Aspecto Presença no Mercado A Companhia mantém relacionamento próximo e diálogo contínuo com seus públicos, porém, não realizou consulta aos stakeholders específica para desenvolvimento desse relatório EC5 Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em unidades operacionais importantes O salário mais baixo pago pela Companhia é, na média de todas as suas unidades operacionais, o equivalente a 1,15 vez o salário mínimo local EC6 Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes 79 EC7 Procedimentos para contratação local e proporção de membros de alta gerência recrutados na comunidade local em unidades operacionais importantes 73 e 79 Aspecto Impactos Econômicos Indiretos EC8 Desenvolvimento e impacto de investimentos em infra-estrutura e serviços oferecidos, principalmente para benefício público, por meio de engajamento comercial, em espécie ou atividades pro bono EC9 Identificação e descrição de impactos econômicos indiretos significativos, incluindo a extensão dos impactos 76 13, 56 e 76 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Indicadores GRI Resposta / página INFORMAÇÕES SOBRE A FORMA DE GESTÃO AMBIENTAL COM Observações Indicadores GRI Resposta / página Aspecto Emissões, Efluentes e Resíduos EN16COM Total de emissões diretas e indiretas de gases causadores do efeito estufa, por peso Indicador não disponível EN17 Outras emissões relevantes de gases de efeito estufa Indicador não disponível EN18COM Iniciativas para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa e as reduções obtidas EN19 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio, por peso Indicador não disponível Indicador não disponível Aspecto Materiais EN1COM Materiais usados por peso ou volume 83 EN2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem 83 Aspecto Energia EN3 Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária EN4 Consumo de energia indireta discriminado por fonte de energia primária Indicador não disponível EN5 Energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência 20 e 82 EN20COM NOx, SO2 e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso EN6 Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia, ou que usem energia gerada por recursos renováveis, e a redução na necessidade de energia resultante dessas iniciativas 79 e 82 EN21COM Descarte total de água, por qualidade e destinação 83 EN22COM Peso total de resíduos, por tipo e método de disposição 83 EN23 Número e volume total de derramamentos significativos Assim como em 2011, não houve derramamento significativo em 2012 EN24 Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos termos da Convenção da Basiléia - Anexos I, II, III e VIII, e percentual de carregamentos de resíduos transportados internacionalmente 83 EN25 Identificação, tamanho, status de proteção e índice de biodiversidade de corpos d’água e habitats relacionados significativamente afetados por descartes de água e drenagem realizados pela organização relatora 83 Aspecto Produtos e Serviços EN26 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos EN27 Percentual de produtos e suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos, por categoria de produto Aspecto Conformidade EN28 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não conformidade com leis e regulamentos ambientais 83 EN7 Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas Aspecto Água EN8COM Total de água retirada por fonte 83 EN9 Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água 83 EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada 83 Aspecto Biodiversidade EN11 Localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas, ou adjacentes a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas 82 Descrição dos impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos e serviços em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas 82 EN13 Habitats protegidos ou restaurados 82 EN14COM Estratégia, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na biodiversidade. 82 EN12COM EN15 90 Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas por nível de risco de extinção 82 Indicador não disponível Observações 20, 39 e 82 82 Indicador não disponível Não houve multas significativas em 2012 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Indicadores GRI Aspecto EN29 Aspecto EN30 Resposta / página Transporte Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da organização, bem como do transporte dos trabalhadores Indicadores GRI Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves 73 LA9 Temas relativos a segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos 73 Aspecto Treinamento e Educação LA10 Média de horas de treinamento por ano, por empregado, discriminadas por categoria funcional LA11 Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apóiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para gerenciar o fim da carreira 73 LA12 Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira Indicador não disponível Aspecto Diversidade e Igualdade de Oportunidades LA13 Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de empregados por categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade Indicador não disponível LA14 Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional Companhia não faz distinção de gêneros na remuneração que se diferencia apenas entre cargos, seguindo os princípios de meritocracia Indicador não disponível INFORMAÇÕES SOBRE A FORMA DE GESTÃO SOCIAL Aspecto Emprego LA1COM Total de trabalhadores por tipo de emprego, contrato de trabalho e região 73 LA2COM Número total e taxa de rotatividade de empregados por faixa etária, gênero e região 73 Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período, discriminados pelas principais operações 73 LA3 Aspecto Relações entre os Trabalhadores e a Governança LA4COM Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva LA5 Prazo mínimo para notificação com antecedência referente a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento está especificado em acordos de negociação coletiva Aspecto Segurança e Saúde no Trabalho LA6 Percentual de empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos por gestores e trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional LA7COM Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por região 91 Todos os empregados da Companhia são abrangidos por negociações coletivas de seus respectivos sindicatos A Companhia avalia caso haja necessidade de antecedência na notificação 73 Resposta / página LA8 82 Geral Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo Observações Observações Indicador não disponível INFORMAÇÕES SOBRE A FORMA DE GESTÃO SOCIAL Aspecto Práticas de Investimento e de Processos de Compra HR1 Percentual e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos HR2 Percentual de empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas Indicador não disponível Os contratos da Companhia incluem cláusulas referentes ao cumprimento de obrigações trabalhistas pelo fornecedor e conhecimento do código de ética da Multiplan Eventual e aleatoriamente os fornecedores tem o cumprimento de cláusulas do contrato avaliado Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Indicadores GRI HR3 Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o percentual de empregados que recebeu treinamento Resposta / página Indicador não disponível Aspecto Não Discriminação HR4 Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas Aspecto Liberdade de Associação e Negociação Coletiva HR5COM Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva pode estar correndo risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito Aspecto Trabalho Infantil HR6 Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil Aspecto Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo HR7 Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo Aspecto Práticas de Segurança HR8 Porcentagem do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos que sejam relevantes às operações Aspecto Direitos Indígenas HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas 92 Não foram registrados casos de descriminação. Não foram registradas nesse sentido Não foram registradas nesse sentido Observações Indicadores GRI Observações INFORMAÇÕES SOBRE A FORMA DE GESTÃO SOCIAL Aspecto Comunidade SO1COM Natureza, escopo e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída Aspecto Corrupção SO2 Percentual e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos relacionados a corrupção Não respondido SO3 Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção da organização Não respondido SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção Não respondido Aspecto Políticas Públicas SO5 Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies 76 SO6 Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos ou instituições relacionadas, discriminadas por país Não Respondido Aspecto Concorrência Desleal SO7 Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monópolio e seus resultados Aspecto Conformidade SO8 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos Não foram registradas nesse sentido Todo o pessoal de segurança é submetido a treinamentos sobre direitos humanos Resposta / página 76 Não Respondido Não houve multa ou sanção não monetária em 2012 Não foram registrados casos de violação de direitos dos povos indígenas Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Indicadores GRI Resposta / página Observações INFORMAÇÕES SOBRE A FORMA DE GESTÃO SOCIAL Aspecto Saúde e Segurança do Cliente PR1COM Fases do ciclo de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados visando melhoria, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos 73 e 82 PR2 Número total de casos de nãoconformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado Indicador não disponível Aspecto Rotulagem de Produtos e Serviços PR3 Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a tais exigências Indicador não disponível PR4 Número total de casos de não conformidades com regulamentos e códigos voluntários relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado Indicador não disponível PR5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação Aspecto Comunicações de Marketing PR6 Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio PR7 Número total de casos de nãoconformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado Aspecto Privacidade do Cliente PR8 Número total de reclamações comprovadas relativas à violação de privacidade e à perda de dados de clientes Aspecto Conformidade PR9 Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços 93 73 A Companhia segue a regulamentação de marketing específica dos locais em que atua Não foram registrados casos de nãoconformidade nesse sentido Não foram registradas reclamações nesse sentido Indicador não disponível Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 ParkShopping Campo Grande (RJ) CRÉDITOS E INFORMAÇÕES CORPORATIVAS 94 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 GRI: 3.4 CRÉDITOS REDAÇÃO, REVISÃO, TRADUÇÃO, CONSULTORIA GRI E DESIGN RICCA RI INFORMAÇÕES CORPORATIVAS ESCRITÓRIOS Rio de Janeiro Av. das Américas, 4200 - bloco 2 – 5º andar duplex Centro Empresarial BarraShopping - Barra da Tijuca FOTOGRAFIA Tel.: (21) 3031-5200 [email protected] CEP: 22640-102 Produção Fotográfica São Paulo Leandro Tasca - Multiplan Av. Roque Petroni Júnior, 1089 – sala 1109 Dario Zalis e acervo Multiplan Centro Profissional MorumbiShopping - Morumbi Tel.: (11) 3529-2535 CEP: 04707-900 95 www.multiplan.com.br/ri As informações e as declarações apresentadas neste relatório contém considerações referentes às perspectivas de negócios, que estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais considerações refletem as crenças e as perspectivas de administração e as informações às quais a Multiplan tem acesso. As declarações sobre o futuro não são garantias de desempenho, e as condições dependem, sobretudo, das circunstâncias políticas governamentais, econômicas e de mercado, bem como de fatores operacionais. Portanto, resultados futuros das empresas do Grupo poderão diferir significativamente das atuais expectativas. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ParkShopping Corporate (DF) 96 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS- R$) 31 de dezembro de 2012 Ativos 31 de dezembro de 2011 Controladora Consolidado Controladora Consolidado 309.524 392.857 473.331 527.392 Aplicações financeiras (Nota 3) 2.144 2.144 30.758 30.951 Contas a receber (Nota 4 e 5) 181.630 219.592 185.328 201.024 Terrenos e imóveis a comercializar (Nota 7) 4.948 166.084 5.537 146.573 Contas a receber de partes relacionadas (Nota 5) 10.971 14.963 14.279 16.018 Impostos e contribuições sociais a compensar (Nota 6) 33.802 28.623 39.053 35.642 Outros 14.046 27.075 18.423 20.939 Total dos ativos circulantes 557.065 851.338 766.709 978.539 Contas a receber (Nota 4 e 5) 55.184 61.473 42.253 44.521 Terrenos e imóveis a comercializar (Nota 7) 35.443 333.175 27.321 310.610 Contas a receber de partes relacionadas (Nota 5) 14.854 16.750 8.523 8.449 Depósitos judiciais (Nota 18.2) 23.274 24.792 23.826 24.943 Outros 2.133 4.013 535 535 130.888 440.203 102.458 389.058 Investimentos (Nota 9) 1.360.410 4.493 647.091 11.429 Propriedades para investimento (Nota 10) 2.853.084 4.030.575 2.648.796 2.987.757 Imobilizado (Nota 11) 10.798 17.366 12.863 19.812 Intangível (Nota 12) 338.993 340.537 316.292 317.349 Total dos ativos não circulantes 4.694.173 4.833.174 3.727.500 3.725.405 TOTAL DOS ATIVOS 5.251.238 5.684.512 4.494.209 4.703.944 ATIVOS CIRCULANTES Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3) ATIVOS NÃO CIRCULANTE (continua) 97 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS- R$) 31 de dezembro de 2012 Passivos 31 de dezembro de 2011 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 91.662 106.928 55.652 55.652 Contas a pagar (Nota 14) 111.029 185.325 88.212 108.941 Obrigações por aquisição de bens (Nota 16) 39.908 50.093 35.593 41.436 Impostos e contribuições a recolher (Nota 17) 14.442 19.126 10.529 13.194 Juros sobre capital próprio a pagar (Nota 20) 106.997 106.997 85.042 85.042 Receitas e custos diferidos (Nota 19) 34.297 49.929 41.756 52.097 - 18.373 - 9.095 Debêntures (Nota 15) 7.425 7.425 11.473 11.473 Outros 3.926 5.232 2.376 2.070 549.428 330.633 PASSIVOS CIRCULANTES Adiantamento de clientes Total dos passivos circulantes 409.686 379.000 PASSIVOS NÃO CIRCULANTES Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 1.156.984 1.385.281 501.863 501.503 Obrigações por aquisição de bens (Nota 16) 35.836 50.497 72.634 92.214 Debêntures (Nota 15) 300.000 300.000 300.000 300.000 Provisão para riscos (Nota 18.1) 24.377 24.663 20.715 21.360 Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 8) 102.648 101.934 49.114 48.135 Receitas e custos diferidos (Nota 19) 14.186 66.790 128.213 144.511 - 579 - 861 1.634.031 1.929.744 1.072.539 1.108.584 1.761.662 1.761.662 1.761.662 1.761.662 Gastos com emissão de ações (21.016) (21.016) (21.016) (21.016) Ações em tesouraria (37.408) (37.408) (34.258) (34.258) Reservas de capital 965.271 965.271 968.403 968.403 Reservas de lucros 629.008 626.696 Efeitos em transação de capital (89.996) (89.996) - - 3.207.521 3.205.209 3.091.037 3.088.892 - 131 - 127.468 Total do patrimônio líquido 3.207.521 3.205.340 3.091.037 3.216.360 TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E PASSIVO 5.251.238 5.684.512 4.494.209 4.703.944 Outros Total dos passivos não circulantes PATRIMÔNIO LÍQUIDO (NOTA 20) Capital social Participações não controladoras 416.246 414.101 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 98 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS- R$, EXCETO O LUCRO BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO, EM REAIS) 31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Receita operacional líquida (Nota 21) 696.305 961.873 608.402 676.252 Custo dos serviços prestados e imóveis vendidos (Nota 22) (113.902) (241.487) (118.214) (148.877) Lucro bruto 582.403 720.386 490.188 527.375 Despesas administrativas - Sede (Nota 22) (98.863) (99.894) (87.934) (88.369) Despesas administrativas - Shoppings (Nota 22) (16.984) (21.541) (5.478) (9.179) Despesas com projetos para locação (Nota 22) (23.893) (33.358) (10.021) (12.229) Despesas com projetos para venda (Nota 22) (4.929) (15.642) (5.596) (15.888) Despesas de remuneração baseada em opções de ações (Nota 20) (9.530) (9.530) (7.662) (7.662) Resultado de equivalência patrimonial (Nota 9) 97.647 2.873 6.005 2.143 Depreciações e amortizações (6.394) (6.843) (6.102) (5.347) Outras receitas operacionais, líquidas 3.987 4.570 3.687 4.055 Lucro operacional antes do resultado financeiro 523.444 541.021 377.087 394.899 Resultado financeiro líquido (Nota 23) (44.128) (41.546) 28.041 31.559 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 479.316 499.475 405.128 426.458 Correntes (38.990) (57.265) (51.579) (60.668) Diferidos (53.534) (52.848) (56.659) (56.871) Total de imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos (92.524) (110.113) (108.238) (117.539) Lucro líquido do exercício 386.792 389.362 296.890 308.919 386.792 388.055 296.890 298.176 - 1.307 - 10.743 LUCRO BÁSICO POR AÇÕES (Nota 26) 2,1692 2,1762 1,6669 1,6741 LUCRO DILUÍDO POR AÇÕES (Nota 26) 2,1680 2,1751 1,6663 1,6735 RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS: IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (NOTA 8) LUCRO ATRIBUÍVEL A: Proprietários da controladora Participação de não controladores As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 99 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (EM MILHARES DE REAIS- R$) 31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011 Controladora Consolidado Controladora Consolidado 386.792 389.362 296.890 308.919 - - - - 386.792 389.362 296.890 308.919 - 1.307 - 10.743 386.792 388.055 296.890 298.176 Lucro líquido do exercício Outros resultados abrangentes Resultado abrangente total do exercício Resultado abrangente total atribuído a: Participações não controladoras Proprietários da controladora As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 100 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA CONTROLADORA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS- R$) CAPITAL SOCIAL RESERVAS DE CAPITAL RESERVAS DE LUCROS Capital social Gastos com emissão de ações Opções de ações outorgadas Reserva para expansão Ações em tesouraria Efeitos em transações de capital Lucros acumulados TOTAL 1.761.662 (21.016) 34.941 186.548 747.697 21.481 249.344 (34.769) - - 2.945.888 Recompra de ações para manutenção em tesouraria (Nota 20.f) - - - - - - - (21.725) - - (21.725) Exercício de opção de ações - - - - (8.445) - - 22.236 - - 13.791 Opções de ações outorgadas - - 7.662 - - - - - - - 7.662 - - - - - - - - - (51.469) (51.469) Lucro líquido do exercício - - - - - - - - - 296.890 296.890 Destinação do lucro líquido do exercício - - - - - - - - - - - Constituição da reserva legal (Nota 20.b) - - - - - 14.844 - - - (14.844) - Juros sobre capital próprio (0,56182711 por ação) (Nota 20.g) - - - - - - - - - (100.000) (100.000) Constituição de reserva para expansão (Nota 20.c) - - - - - - 130.577 - - (130.577) - 1.761.662 (21.016) 42.603 186.548 739.252 36.325 379.921 (34.258) - - 3.091.037 Recompra de ações para manutenção em tesouraria (Nota 20.f) - - - - - - - (42.683) - - (42.683) Exercício de opção de ações - - - - (12.662) - - 39.533 - - 26.871 Efeito em transações de capital (Nota 20.e) - - - - - - - - (89.996) - (89.996) Opções de ações outorgadas - - 9.530 - - - - - - - 9.530 Complemento de juros sobre capital próprio e dividendos (Nota 20.g) - - - - - - (49.030) - - - (49.030) Lucro líquido do exercício - - - - - - - - - 386.792 386.792 Destinação do lucro líquido do exercício - - - - - - - - - - - Constituição da reserva legal (Nota 20.b) - - - - - 19.339 - - - (19.339) - Juros sobre capital próprio (0,70082008 por ação) (Nota 20.g) - - - - - - - - - (125.000) (125.000) Constituição de reserva para expansão (Nota 20.c) - - - - - - 242.453 - - (242.453) - 1.761.662 (21.016) 52.133 186.548 726.590 55.664 573.344 (37.408) (89.996) - 3.207.521 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Pagamento de dividendos complementares de 2010 (Nota 20.g) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 Reserva Reserva de especial de ágio ágio na emissão na incorporação de ações Reserva legal As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 101 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO CONSOLIDADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS- R$) CAPITAL SOCIAL Gastos com emissão Capital social de ações SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 RESERVAS DE CAPITAL RESERVAS DE LUCROS Opções de ações outorgadas Reserva especial de ágio na incorporação Reserva de ágio na emissão de ações Ajustes na Reserva para controladora Reserva legal expansão (Nota 2.2) Efeitos em transações de capital Ações em tesouraria Lucros acumulados Total Participações não controladoras TOTAL 1.761.662 (21.016) 34.941 186.548 747.697 21.481 249.344 (2.765) - (34.769) - 2.943.123 22.328 2.965.451 Amortização de diferido de controlada (Nota 2.3) - - - - - - - 620 - - (620) - - - Equivalência patrimonial em controlada (Nota 2.3.) - - - - - - - - - - (666) (666) - (666) Recompra de ações para manutenção em tesouraria (Nota 20.f) - - - - - - - - - (21.725) - (21.725) - (21.725) Exercício de opção de ações - - - - (8.445) - - - - 22.236 - 13.791 - 13.791 Opções de ações outorgadas - - 7.662 - - - - - - - - 7.662 - 7.662 Pagamento de dividendos complementares (Nota 20.g) - - - - - - - - - - (51.469) (51.469) - (51.469) Participações não controladoras - - - - - - - - - - - - 94.397 94.397 Lucro líquido do exercício - - - - - - - - - - 298.176 298.176 10.743 308.919 Destinação do lucro líquido do exercício - - - - - - - - - - - - - - Constituição da reserva legal (Nota 20.b) - - - - - 14.844 - - - - (14.844) - - - Juros sobre capital próprio (0,56182711 por ação) (Nota 20.g) - - - - - - - - - - (100.000) (100.000) - (100.000) Constituição de reserva para expansão (Nota 20.c) - - - - - - 130.577 - - - (130.577) - - - SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 1.761.662 (21.016) 42.603 186.548 739.252 36.325 379.921 (2.145) - (34.258) - 3.088.892 127.468 3.216.360 Amortização de diferido de controlada (Nota 2.3) - - - - - - - 938 - - (938) - - - Baixa de IR diferido sobre a amortização de diferido de controlada - - - - - - - (1.105) - - - (1.105) - (1.105) Equivalência patrimonial em controlada (Nota 2.3.) - - - - - - - - - - (325) (325) - (325) Recompra de ações para manutenção em tesouraria (Nota 20.f) - - - - - - - - - (42.683) - (42.683) - (42.683) Exercício de opção de ações - - - - (12.662) - - - - 39.533 - 26.871 - 26.871 Efeitos com transações de capital (Nota 20.e) - - - - - - - - (89.996) - - (89.996) (128.644) (218.640) Opções de ações outorgadas - - 9.530 - - - - - - - - 9.530 - 9.530 Complemento de juros sobre capital próprio e dividendos (Nota 20.g) - - - - - - (49.030) - - - - (49.030) - (49.030) Lucro líquido do exercício - - - - - - - - - - 388.055 388.055 1.307 389.362 Destinação do lucro líquido do exercício - - - - - - - - - - - - - - Constituição da reserva legal (Nota 20.b) - - - - - 19.339 - - - - (19.339) - - - Juros sobre capital próprio (0,70082008 por ação) (Nota 20.g) - - - - - - - - - - (125.000) (125.000) - (125.000) Constituição de reserva para expansão (Nota 20.c) - - - - - - 242.453 - - - (242.453) - - - 1.761.662 (21.016) 52.133 186.548 726.590 55.664 573.344 (2.312) (89.996) (37.408) - 3.205.209 131 3.205.340 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 102 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS - R$) 31 de dezembro de 2012 Fluxos de caixa de atividades operacionais 31 de dezembro de 2011 Controladora Consolidado Controladora Consolidado 479.316 499.475 405.128 426.458 Depreciações e amortizações 64.257 74.715 53.194 60.381 Equivalência patrimonial (97.647) (2.873) (6.005) (2.143) 9.530 9.530 7.662 7.662 - (1.307) - 10.743 Apropriação das receitas e custos diferidos (28.343) (37.822) (27.430) (39.132) Atualização de debêntures 26.599 26.599 11.473 11.473 Atualização de empréstimos e financiamentos 55.834 58.432 25.648 25.648 Atualizações de obrigações por aquisição de bens 9.222 12.896 1.075 1.458 Atualizações de transações com partes relacionadas (1.971) (1.971) (580) (580) Atualizações contas a receber (2.068) (5.488) (4.315) (4.903) (756) (979) (643) (417) LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS Ajustes em: Remuneração baseada em opções de ações Participação de não controladores Ajuste a valor presente Outros 5.897 2.464 7.053 6.462 519.870 633.671 472.260 503.110 Terrenos e imóveis a comercializar (7.533) (42.076) 325 (424.000) Contas a receber (33.907) (26.683) (29.927) (31.379) Impostos a recuperar 33.354 52.309 (111.437) (115.005) 552 151 (1.535) (1.743) Outros ativos 2.779 (9.614) 1.561 23 Contas a pagar 62.913 76.384 18.054 29.557 Obrigações por aquisição de bens (32.993) (45.956) (33.798) (8.758) Impostos e contribuições a recolher (34.874) (51.378) 93.584 97.686 Impostos pagos (28.103) (45.290) (62.012) (69.806) Receitas e custos diferidos (26.519) (46.419) 51.653 52.006 - 9.278 (10.879) (1.784) VARIAÇÃO DOS ATIVOS E PASSIVOS OPERACIONAIS Depósitos judiciais Adiantamento de clientes Outras obrigações CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS (APLICADO NAS) ATIVIDADES OPERACIONAIS 2.152 2.860 (234) 457.691 507.237 387.615 (464) 29.443 (continua) 103 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (EM MILHARES DE REAIS) 31 de dezembro de 2012 Fluxos de caixa de atividades de investimento 31 de dezembro de 2011 Controladora Consolidado Controladora Consolidado (564.281) - (483.543) 2.732 Dividendos recebidos 32.250 9.801 2.571 - Recebimento (pagamento) nas transações com partes relacionadas (4.614) (6.047) (5.109) (5.393) 368 334 (2.429) (3.148) Adições em propriedade para investimento (639.238) (1.134.856) (564.310) (655.727) Baixa de propriedades para investimentos 6.442 24.510 107.741 109.726 (27.398) (27.919) (375) (383) 772 772 83 83 28.614 28.807 80.870 80.780 (1.167.085) (1.104.598) (864.501) (471.330) Captação de empréstimos e financiamentos 854.472 966.347 243.749 243.389 Pagamento de empréstimos e financiamentos (49.244) (49.363) (10.884) (10.884) Pagamento de juros dos empréstimos e financiamentos obtidos (59.751) (71.798) (9.174) (9.174) - - - (94.274) Entrada de caixa decorrente de exercício de opção de ações 39.533 39.533 22.236 22.236 Recompra de ações p/ manutenção em tesouraria (42.683) (42.683) (21.725) (21.725) Efeitos em transação de capital - (89.996) - - Participação de não controladores - (92.474) - 83.654 (12.662) (12.662) (8.445) (8.445) Captação de debêntures - - 300.000 300.000 Pagamento sobre debêntures - - (100.000) (100.000) Pagamento de encargos sobre debêntures (32.003) (32.003) (709) (709) Dividendos e juros sobre capital próprio pagos (152.075) (152.075) (117.897) (117.897) Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 545.587 462.826 297.151 286.171 Redução de caixa e equivalentes de caixa (163.807) (134.535) (179.735) (155.716) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 473.331 527.392 653.066 683.108 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 309.524 392.857 473.331 527.392 REDUÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (163.807) (134.535) (179.735) (155.716) Redução (aumento) em investimentos Adições em imobilizado Adições em intangível Recebimento de juros de transações com partes relacionadas Aplicações financeiras Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento Fluxos de caixa de atividades de financiamento Aumento (redução) do valor a pagar a partes relacionadas Aumento (redução) de reserva de capital As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 104 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DEZEMBRO DE 2012 (VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS- R$) Controladora Controladora 31/12/2012 21/12/2011 762.296 663.426 Outras receitas 6.064 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 31/12/2012 21/12/2011 Federais (163.587) (170.319) 12.747 Estaduais (704) (47) (1.814) 7.190 Municipais (8.592) (4.835) 766.546 683.363 (172.883) (175.201) Custo das mercadorias vendidas e serviços (50.197) (89.859) Juros, variação cambial e monetária (94.661) (51.634) Energia, serviços de terceiros e outros (86.092) (50.792) Despesas de aluguéis (7.947) (6.891) (136.289) (140.651) (102.608) (58.525) 630.257 542.712 Dividendos/Juros sobre capital proprio (125.000) (151.469) Lucros retidos (261.792) (145.421) (386.792) (296.890) (715.491) (578.738) RECEITAS: Receita das vendas e serviços IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS VALOR ADICIONADO BRUTO REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS RETENÇÕES Depreciação e amortização VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (64.257) 566.000 (53.194) 489.518 VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (continua) VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Equivalência patrimonial 97.647 6.005 Receitas financeiras 51.844 83.215 149.491 89.220 715.491 578.738 Remuneração direta (48.038) (43.558) Benefícios (3.805) (3.481) FGTS (1.365) (1.083) (53.208) (48.122) VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Pessoal 105 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 D DEZEMBRO DE 2012 (EM MILHARES DE REAIS) Consolidado 31/12/2012 Consolidado 31/12/2011 RECEITAS Receita das vendas e serviços 31/12/2012 31/12/2011 Impostos, taxas e contribuições 1.047.972 742.224 Federais (193.391) (183.955) Outras receitas 6.669 13.116 Estaduais (716) (51) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.817) 7.432 Municipais (20.455) (15.254) 1.051.824 762.772 (214.562) (199.260) INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Remuneração de capitais de terceiros Custo das mercadorias vendidas e serviços (167.773) (111.862) Juros, variação cambial e monetária (98.901) (52.097) Energia, serviços de terceiros e outros (105.524) (62.648) Despesas de aluguéis (7.977) (7.018) (273.297) (174.510) (106.878) (59.115) 778.527 588.262 (125.000) (151.469) (1.307) (10.743) (263.054) (146.707) (389.361) (308.919) (765.591) (617.221) Valor adicionado bruto Dividendos/Juros sobre capital proprio RETENÇÕES Depreciação e amortização Remuneração de capitais próprios: (74.715) (60.381) Participação dos não-controladores nos lucros retidos Lucros retidos VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 703.812 527.881 VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Equivalência patrimonial 2.873 2.143 Receitas financeiras 58.906 87.197 61.779 89.340 765.591 617.221 Remuneração direta (49.181) (44.813) Benefícios (4.244) (3.968) FGTS (1.365) (1.146) (54.790) (49.927) VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Pessoal As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 106 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA) 1. INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. (“Companhia”, “Multiplan” ou “Grupo Multiplan” quando referida em conjunto com suas controladas) de 31 de dezembro de 2012 foram autorizadas para emissão pela Administração em 14 de fevereiro de 2013. A Companhia foi constituída como uma “sociedade anônima” domiciliada no Brasil, cujas ações são negociadas na BM&FBovespa. A sede social da Companhia está localizada na Avenida das Américas, 4.200 - Bloco 2 - 5° andar - Barra da Tijuca. Rio de Janeiro - RJ. A Companhia foi constituída em 30 de dezembro de 2005 e tem como objeto social (a) o planejamento, a implantação, o desenvolvimento e a comercialização de empreendimentos imobiliários de qualquer natureza, residencial ou comercial, inclusive e especialmente centros comerciais e polos urbanos desenvolvidos a partir deles; (b) a compra e venda de imóveis e a aquisição e alienação de direitos imobiliários, e sua exploração, por qualquer forma, inclusive mediante locação; (c) a prestação de serviços de gestão e administração de centros comerciais, próprios ou de terceiros; (d) a consultoria e assistência técnica concernentes a assuntos imobiliários; (e) a construção civil, a execução de obras e a prestação de serviços de engenharia e correlatos no ramo imobiliário; (f) a incorporação, a promoção, a administração, o planejamento e a intermediação de empreendimentos imobiliários; (g) a importação e exportação de bens e serviços relacionados às suas atividades; e (h) a aquisição de participação societária e o controle de outras sociedades, bem como a participação em associações com outras sociedades, sendo autorizada a celebrar acordo de acionistas, com vistas a atender ou complementar seu objeto social. 107 A Companhia detém participação direta e indireta, em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, nos seguintes empreendimentos: Empreendimento % de participação em Localização Início das operações Dezembro2012 Dezembro2011 BHShopping Belo Horizonte 1979 80,0 80,0 BarraShopping Rio de Janeiro 1981 51,1 51,1 RibeirãoShopping Ribeirão Preto 1981 76,2 76,2 MorumbiShopping São Paulo 1982 65,8 65,8 ParkShopping Brasília 1983 60,0 60,0 DiamondMall Belo Horizonte 1996 90,0 90,0 São Paulo 1999 30,0 30,0 Curitiba 2003 84,0 84,0 Belo Horizonte 2004 96,5 96,5 Porto Alegre 2008 100,0 100,0 São Paulo 2009 60,0 30,0 Rio de Janeiro 1999 50,0 50,0 São Paulo 1999 62,5 62,5 Parkshopping São Caetano São Caetano 2011 100,0 100,0 VillageMall Rio de Janeiro 2012 100,0 - ParkShoppingCampoGrande (*) Rio de Janeiro 2012 90,0 - São Paulo 2012 100,0 - SHOPPING CENTERS Shopping Anália Franco ParkShoppingBarigui Shopping Pátio Savassi BarraShopping Sul Vila Olímpia New York City Center Santa Úrsula JundiaíShopping (*) A partir da data de inauguração a parte relacionada WP Empreendimentos e Participações Ltda passou a ter direito a 10% da operação do Parkshopping Campo Grande. Vide maiores informações sobre essa operação na nota explicativa 5. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 A maioria dos shopping centers são regidos através de uma estrutura denominada Condomínio “Pro Indiviso” - CPI. Os shoppings centers não são pessoas jurídicas, mas unidades operadas sob uma convenção, pela qual os proprietários (empreendedores) dividem todas as receitas, custos e despesas. A convenção de CPI é uma opção permitida pela legislação brasileira por um período de cinco anos, podendo ser renovada. Por meio da convenção de CPI, cada coempreendedor possui uma participação sobre toda a propriedade, a qual é indivisível. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia detém a representação legal e a administração de todos os shopping centers anteriormente mencionados. e) Parque Shopping Maceió S.A. (anteriormente denominada Halleiwa Empreendimentos Imobiliários S.A.) Atua na construção e no desenvolvimento de empreendimentos i m o b i l i á r i o s , i n c l u i n d o s h o p p i n g c e n t e r s , c o m p a rq u e s d e estacionamento em terrenos localizados na Avenida Gustavo Paiva s/ nº, Cruz das Almas, Maceió. O controle da Parque Shopping Maceió S.A. é compartilhado entre a Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. e a Aliansce Shopping Centers S.A., conforme definido pelo Acordo de Acionistas, datado de 20 de maio de 2008. f) Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda.(“Danville”) A seguir, um resumo das atividades das principais investidas (vide Atua no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários, incluindo detalhes sobre a participação societária da Multiplan nessas investidas a compra, venda, locação e incorporação de imóveis próprios, sem na nota explicativa n°2): prestação de serviços a terceiros, bem como a participação em outras sociedades. a) Multiplan Administradora de Shopping Centers Ltda. Atua na gestão dos estacionamentos dos shopping centers próprios, g) Multiplan Greenfield I Empreendimento Imobiliário Ltda. podendo também atuar na gestão, administração, promoção, Atua em: (i) planejamento, implantação, desenvolvimento e instalação e desenvolvimento de shopping centers de terceiros. comercialização de empreendimentos imobiliários de qualquer natureza; (ii) compra e venda de imóveis e aquisição e alienação b) Sociedade em conta de participação (“SCP”) de direitos imobiliários e sua exploração; (iii) prestação de serviços Em 15 de fevereiro de 2006, foi constituída uma SCP entre a de gestão e administração de centros comerciais; (iv) consultoria Companhia e sua controladora, Multiplan Planejamento, Participações e assistência técnica concernentes a assuntos imobiliários; (v) e Administração S.A. (“MTP”), com o objetivo de explorar o construção civil, execução de obras e prestação de serviços de empreendimento imobiliário residencial “Royal Green Península”. engenharia e correlatos, no ramo imobiliário; e (vi) incorporação, promoção, administração e planejamento de empreendimentos c) MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda. imobiliários. A Companhia possui participação de 100% na MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda., sendo 50% através de sua controlada Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda.. A MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda. foi constituída em 1º de setembro de 2006, tendo como objetivo social específico o desenvolvimento, a participação e a posterior exploração de um shopping center na cidade de São Paulo, o Vila Olímpia, no qual possui 60% de participação. h) Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda. Atua em (i) planejamento, implantação, desenvolvimento e comercialização de empreendimentos imobiliários de qualquer natureza; (ii) compra e venda de imóveis e aquisição e alienação de direitos imobiliários e sua exploração; (iii) prestação de serviços de gestão e administração de centros comerciais; (iv) consultoria e assistência técnica concernentes a assuntos imobiliários; (v) d) Manati Empreendimentos e Participações S.A. (“Manati”) construção civil, execução de obras e prestação de serviços de engenharia e correlatos, no ramo imobiliário; e (vi) incorporação, Atua na exploração comercial e na administração, direta ou indireta, promoção, administração e planejamento de empreendimentos de estacionamento e do Shopping Center Santa Úrsula, localizado imobiliários. na cidade de Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo. O controle da Manati é compartilhado entre a Multiplan e Aliansce Shopping Centers i) Ribeirão Residencial Empreendimento Imobiliário Ltda. S.A., conforme definido pelo Acordo de Acionistas datado de 25 de (anteriormente denominada Multiplan Ribeirão Empreendimento abril de 2008. Imobiliário Ltda.) Atua em (i) planejamento, implantação, desenvolvimento e comercialização de empreendimentos imobiliários de qualquer natureza; (ii) compra e venda de imóveis e aquisição e alienação de direitos imobiliários e sua exploração; (iii) prestação de serviços 108 de gestão e administração de centros comerciais; (iv) consultoria e assistência técnica concernentes a assuntos imobiliários; (v) construção civil, execução de obras e prestação de serviços de engenharia e correlatos, no ramo imobiliário; e (vi) incorporação, promoção, administração e planejamento de empreendimentos imobiliários. j) Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda. A Companhia possui participação de 100% na Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda., a qual por sua vez possui 50% de participação na MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda. Conforme mencionado no item 1(c), a MPH possui 60% de participação no Shopping Vila Olímpia. k) Multiplan Greenfield II Empreendimento Imobiliário Ltda. Atua em (i) planejamento, implantação, desenvolvimento e comercialização de empreendimentos imobiliários de qualquer natureza; (ii) compra e venda de imóveis e aquisição e alienação de direitos imobiliários e sua exploração; (iii) prestação de serviços de gestão e administração de centros comerciais; (iv) consultoria e assistência técnica concernentes a assuntos imobiliários; (v) construção civil, execução de obras e prestação de serviços de engenharia e correlatos, no ramo imobiliário; e (vi) incorporação, promoção, administração e planejamento de empreendimentos imobiliários. l) Multiplan Greenfield III Empreendimento Imobiliário Ltda. Atua em (i) planejamento, implantação, desenvolvimento e comercialização de empreendimentos imobiliários de qualquer natureza; (ii) compra e venda de imóveis e aquisição e alienação de direitos imobiliários e sua exploração; (iii) prestação de serviços de gestão e administração de centros comerciais; (iv) consultoria e assistência técnica concernentes a assuntos imobiliários; (v) construção civil, execução de obras e prestação de serviços de engenharia e correlatos, no ramo imobiliário; e (vi) incorporação, promoção, administração e planejamento de empreendimentos imobiliários. m) Multiplan Greenfield IV Empreendimento Imobiliário Ltda. Atua em (i) planejamento, implantação, desenvolvimento e comercialização de empreendimentos imobiliários de qualquer natureza; (ii) compra e venda de imóveis e aquisição e alienação de direitos imobiliários e sua exploração; (iii) prestação de serviços de gestão e administração de centros comerciais; (iv) consultoria e assistência técnica concernentes a assuntos imobiliários; (v) construção civil, execução de obras e prestação de serviços de engenharia e correlatos, no ramo imobiliário; e (vi) incorporação, promoção, administração e planejamento de empreendimentos imobiliários. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 n) Jundiaí Shopping Center Ltda. Atua em (i) compra, venda e incorporação de imóveis próprios, sem prestação de serviços de qualquer natureza a terceiros; e (ii) participação no capital social de outras sociedades. o) Parkshopping Campo Grande Ltda. Atua em (i) compra, venda e incorporação de imóveis próprios, sem prestação de serviços de qualquer natureza a terceiros; e (ii) participação no capital social de outras sociedades. 1.1. AUMENTO DE CAPITAL E CESSÃO DE ATIVOS E PASSIVOS Nos dias 2 e 31 de maio de 2012, a Companhia aumentou o capital social da Jundiaí Shopping Center Ltda. em R$52.693 e R$79.759, respectivamente, e da Parkshopping Campo Grande Ltda. em R$28.220 e R$39.001, respectivamente, mediante o aporte de propriedades para investimentos detidas pela Companhia, assim como de todos os direitos e obrigações relativos a esses empreendimentos. Em 30 de agosto e 30 de setembro de 2012, a Companhia aumentou o capital social da daParkshopping Corporate Empreendimento Imobiliário Ltda. em R$1.732 e R$35.367, respectivamente, mediante o aporte de propriedades para investimentos detidas pela Companhia, assim como de todos os direitos e obrigações relativos a esses empreendimentos. p) Parkshopping Corporate Empreendimento Imobiliário Ltda. Atua em (i) compra, venda e incorporação de imóveis próprios, sem prestação de serviços de qualquer natureza a terceiros; e (ii) participação no capital social de outras sociedades. A Companhia continua a deter, de forma indireta, 100% da participação nos empreendimentos mencionados acima. Os ativos e passivos transferidos são como segue: Jundiaí Shopping Center Ltda. Parkshopping Campo Grande Ltda. Parkshopping Corporate Empreendimento Imobiliário Ltda. 4.577 88 2.548 - 19.321 3.535 Contas a receber 8.730 17.005 640 Outros ativos circulantes 2.014 1.709 54 Ativo não circulante 1.618 5.244 - 230.109 145.330 33.724 247.048 188.697 40.501 5.778 19.146 3.402 83.511 60.359 - 25.307 41.971 TOTAL DOS PASSIVOS ASSUMIDOS 114.596 121.476 3.402 TOTAL DO ATIVO LÍQUIDO 132.452 67.221 37.099 q) Outras Em setembro de 2006, a Companhia firmou Instrumento Particular de Cessão de Contrato de Prestação de Serviços com suas controladas Renasce-Rede Nacional de Shopping Centers Ltda., Multiplan Administradora de Shopping Centers Ltda., CAA - Corretagem e Consultoria Publicitária S/C Ltda., CAA - Corretagem Imobiliária Ltda., o qual determina que a partir de 1° de outubro de 2006 as controladas cedem e transferem à Companhia todos os direitos e obrigações decorrentes do contrato de prestação de serviços firmado entre estas empresas e os shopping centers. Assim, a Companhia passou a exercer inclusive as seguintes atividades: (i) prestação de serviços especializados de corretagem e assessoria de natureza promocional e publicitária, para locação e/ ou comercialização de espaços de uso comercial (“merchandising”); (ii) prestação de serviços especializados de corretagem e assessoria de negócios imobiliários em geral; e (iii) administração de shopping centers. ATIVO: Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Imobilizado/Propriedade para investimento TOTAL DOS ATIVOS ADQUIRIDOS PASSIVO: Passivo circulante Empréstimos e financiamentos (i) Outros passivos - (i) Tendo em vista que os shoppings Jundiaí (SP) e Campo Grande (RJ) passaram a ser controlados por sociedades de propósito especifico integralmente detidas pela Companhia, os recursos provenientes de empréstimos e financiamentos contratados pela Companhia para estes empreendimentos foram integralmente transferidos para as respectivas sociedades, conforme comunicação enviada à instituição financeira em 13 de abril de 2012. Em 26 de dezembro de 2012, a Companhia recebeu da instituição financeira autorização para substituir a Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. por suas controladas Jundiaí Shopping Center Ltda e Parkshopping Campo Grande Ltda. como parte devedoras. 109 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E POLÍTICAS CONTÁBEIS 2.2. BASE DE ELABORAÇÃO As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. 2.1. 2.3. BASE DE CONSOLIDAÇÃO As demonstrações financeiras da Companhia compreendem: As demonstrações financeiras consolidadas são compostas pelas demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas em 31 de dezembro de 2012 e 2011, apresentadas a seguir: DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”),aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC e pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. As demonstrações financeiras individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas, em empreendimentos controlados em conjunto pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação brasileira vigente. Desta forma, essas demonstrações financeiras individuais não são consideradas como estando em conformidade com as IFRSs, que exigem a avaliação desses investimentos nas demonstrações separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo. Como as diferenças entre o patrimônio liquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as IFRSs e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e resultado da controladora, constantes nas demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil não são materiais e estão detalhadas na nota explicativa 2.3, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado. 110 % DE PARTICIPAÇÃO 31 de dezembro 2012 31 de dezembro 2011 Razão social Direta Indireta Direta Indireta RENASCE - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda. 99,99 - 99,99 - CountyEstatesLimited (a) - 99,00 - 99,00 EmbassyRow Inc. (a) - 99,00 - 99,00 EMBRAPLAN - Empresa Brasileira de Planejamento Ltda. (b) 99,99 - 99,99 - CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C Ltda. 99,00 - 99,00 - Multiplan Administradora de Shopping Centers Ltda. 99,00 - 99,00 - CAA Corretagem Imobiliária Ltda. 99,61 - 99,61 - MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda.(d) 50,00 50,00 41,96 - Manati Empreendimentos e Participações S.A. 50,00 - 50,00 - Parque Shopping Maceió S.A. 50,00 - 50,00 - Danville SP Participações Ltda. 99,99 - 99,99 - Multiplan Holding S.A. 100,00 - 100,00 - Multiplan Greenfield I Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,99 - 99,99 - Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,99 - 99,99 - Ribeirão Residencial Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,99 - 99,99 - Multiplan Greenfield II Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,99 - 99,99 - Multiplan Greenfield III Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,99 - 99,99 - Multiplan Greenfield IV Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,99 - 99,99 - Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda. 99,99 - 99,99 - Pátio Savassi Administração de Shopping Center Ltda. 100,00 - 100,00 - Jundiaí Shopping Center Ltda. (c) 99,99 - 99,99 - Parkshopping Campo Grande Ltda. (c) 99,99 - 99,99 - Parkshopping Corporate Empreendimento Imobiliário Ltda (c) 99,99 - 99,99 - (a) Empresas localizadas no exterior. (b) Empresa paralisada operacionalmente desde 2003. (c) Durante o exercício de 2011, essas empresas se encontravam em fase pré-operacional sendo suas operações iniciadas em 2012 com a inauguração dos shopping centers e empreendimentos imobiliários. Maiores detalhes vide nota explicativa 1.1. (d) Vide detalhes de alteração de participação na nota 9.a. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação que o da controladora, utilizando políticas contábeis consistentes. Todos os saldos intragrupo e as receitas e despesas oriundas de transações intragrupo, são eliminadas. Para as controladas Manati Empreendimentos e Participações S.A. e Parque Shopping Maceió S.A., cujos acordos de acionistas preveem o controle compartilhado, a consolidação incorpora as contas de ativo, passivo e resultado, proporcionalmente à participação total detida no capital social da respectiva controlada em conjunto, com base nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2012 e de 2011 dessas empresas demonstradas a seguir: Manati Empreendimentos Participações S.A. 31 de dezembro 2012 31 de dezembro 2011 ATIVO Circulante 31 de dezembro 2011 9.893 7.380 Receita líquida 7.729 6.461 9.893 7.380 Custo dos serviços prestados e imóveis vendidos (5.562) (5.346) 2.167 1.115 Despesas administrativas - sede (52) (47) (710) (482) 1.405 586 552 822 1.957 1.408 Correntes (458) (276) Diferidos (219) 874 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.280 2.006 Resultado bruto 46 253 Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.428 1.648 Despesas administrativas - shoppings Propriedade para investimento 58.279 59.170 Depreciações e amortizações 2.051 2.108 61.804 63.179 Resultado financeiro 71.697 70.559 Lucro antes do imposto de renda e contribuição social Intangível 31 de dezembro 2012 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO NÃO CIRCULANTE: Contas a receber Manati Empreendimentos Participações S.A. Lucro antes do resultado financeiro Imposto de renda e contribuição social PASSIVO Circulante Não circulante 1.102 1.196 1.019 1.067 Capital social 72.636 72.636 Prejuízos acumulados (3.060) (4.340) 69.576 68.296 71.697 70.559 Patrimônio líquido: 111 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Parque Shopping Maceió S.A. 31 de dezembro 2012 31 de dezembro 2011 A conciliação entre o patrimônio líquido e o lucro líquido do exercício entre a controladora e consolidado é como segue: ATIVO 31 de dezembro 2012 Circulante 892 852 Controladora Não circulante: Despesa antecipada - 720 Títulos e valores mobiliários (1) 3.236 - Propriedade para investimento 132.474 50.790 26 Equivalência patrimonial sobre o resultado da County no exercício (a) 31 de dezembro 2011 Patrimônio líquido Lucro líquido do exercício Patrimônio líquido Lucro líquido do exercício 3.207.521 386.792 3.091.037 296.890 - 325 - 666 - - Ajuste imposto de renda e contribuição social diferidos (b) (1.105) - 6 Ativo diferido (c) (1.207) 938 (2.145) 620 1.018 1.018 CONSOLIDADO 3.205.209 388.055 3.088.892 298.176 136.754 52.534 137.646 53.386 Circulante 5.960 50 Não circulante: 34.348 - Intangível Diferido PASSIVO Patrimônio líquido Capital social 29.893 29.894 Adiantamento para futuro aumento de capital 73.012 26.012 (5.567) (2.570) 97.338 53.336 137.646 53.386 (3.230) (2.316) 232 74 (2.998) (2.242) (2.998) (2.242) Prejuízos acumulados Demonstração do resultado Despesas administrativas - projetos Resultado financeiro PREJUÍZO DO EXERCÍCIO (1) R$1.618 referente à participação de 50% da Companhia se encontra apresentado na rubrica “Outros - Ativos não Circulantes” nas demonstrações financeiras consolidadas. 112 (a) A controlada Renasce detém 100% do capital social da empresa County cuja atividade principal é a participação na controlada Embassy. Para fins de uma adequada apuração do balanço individual e consolidado da Multiplan, a companhia procedeu ajustes no patrimônio líquido da Renasce e cálculo do investimento somente para fins de consolidação. O ajuste refere-se à participação sobre o resultado da County não espelhado na equivalência patrimonial da Renasce calculada e registrada pela Companhia. (b) Ajuste decorrente de mudança no regime de tributação de controlada. (c) Ajuste referente à baixa do ativo diferido nas controladas apenas para fins de consolidado. 2.4. INVESTIMENTO EM CONTROLADAS O investimento da Multiplan em suas controladas é contabilizado com base no método de equivalência patrimonial, o investimento nas controladas são contabilizados no balanço patrimonial ao custo, adicionado das mudanças após a aquisição da participação societária nas controladas. A demonstração do resultado reflete a parcela dos resultados das operações das controladas. Quando uma mudança for diretamente reconhecida no patrimônio das controladas, a Companhia reconhecerá sua parcela nas variações ocorridas e divulgará esse fato, quando aplicável, na demonstração das mutações do patrimônio líquido. Os ganhos e as perdas não realizados, resultantes de transações entre a Companhia e as controladas, são eliminados de acordo com a participação mantida nas controladas. As participações societárias nas controladas serão demonstradas na demonstração do resultado como equivalência patrimonial, representando o lucro líquido atribuível aos acionistas das controladas. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação que as da Companhia. Quando necessário, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadas pela Companhia. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 2.5. MOEDA FUNCIONAL E DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A moeda funcional da Companhia e de suas controladas no Brasil é o real, mesma moeda de preparação e apresentação das demonstrações financeiras da Companhia e controladas. 2.6. RECONHECIMENTO DE RECEITA Locação de lojas Os locatários das unidades comerciais geralmente pagam um aluguel que corresponde ao maior entre um valor mínimo mensal, reajustado anualmente com base na variação do Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna - IGP-DI, e um montante obtido pela aplicação de um percentual sobre a receita bruta de vendas de cada locatário. A Companhia registra suas operações com locação de lojas como arrendamentos mercantis operacionais. O valor mínimo do aluguel estabelecido, incluindo os aumentos fixos periódicos previstos nos contratos e excluindo os reajustes inflacionários, são reconhecidos na proporção da participação da Companhia em cada empreendimento, em bases lineares durante os prazos dos respectivos contratos, independentemente da forma de recebimento. A Companhia, suas controladas e controladas em conjunto possuem sazonalidade em suasoperações. Historicamente, datas festivas e feriados, tais como Natal, Dia das Mães, entre outrosacarretam em impacto positivo nas vendas dos nossos shopping centers. Cessão de direitos Os contratos de cessão de direitos (luvas ou cessão de estrutura técnica dos shopping centers) são contabilizados como receitas diferidas, no passivo, no momento de sua assinatura. O resultado com cessão de direitos, incluindo as receitas de cessão de direitos, as recompras de ponto e as luvas invertidas (aporte de recursos dado pelo empreendedor ao lojista a título de incentivo para sua entrada no shopping) e despesas de corretagem, são reconhecidos de forma linear, com base no prazo do contrato de aluguel das lojas a que se referem, a partir do início da locação. Venda de imóveis Nas vendas a prazo de unidade concluída, o resultado é apropriado no momento em que a venda é efetivada, independentemente do prazo de recebimento do valor contratual. 113 Os juros prefixados são apropriados ao resultado observando-se o regime de competência, independentemente de seu recebimento. A Companhia adota como prática contábil o reconhecimento das receitas e dos correspondentes custos das operações de incorporação imobiliária com base na OCPC 01 (R1), ou seja, com base no percentual de evolução das obras. Segundo o disposto na OCPC 04, um contrato de construção de um imóvel pode se enquadrar no CPC 17 Contratos de Construção ou no CPC 30 Receitas. Caso o contrato se enquadre no CPC 17, o reconhecimento do resultado ocorrerá de acordo com o andamento da obra. Assumindo a hipótese de enquadramento ao CPC 30, a discussão se desloca para a questão da transferência de controle, riscos e benefícios significativos de forma contínua ou em um único evento (“entrega da chave”). Caso a transferência seja feita de forma contínua, o resultado deverá ser reconhecido de acordo com a evolução da obra. Caso contrário, ocorrerá somente na entrega das chaves. Os procedimentos efetuados pela Companhia são os seguintes: Os custos incorridos são acumulados na rubrica ”Estoques” (imóveis em construção) e apropriados integralmente ao resultado quando as unidades são vendidas. Após a venda, os custos a incorrer para a conclusão da unidade em construção são apropriados ao resultado na medida em que ocorrem. • É apurado o percentual do custo incorrido das unidades vendidas, incluindo o terreno, em relação ao seu custo total orçado e previsto até a conclusão da obra. Esse percentual encontrado é aplicado sobre o preço de venda das unidades vendidas, ajustado pelas despesas comerciais e demais condições dos contratos. O resultado encontrado é registrado como receita em contrapartida de contas a receber ou de eventuais adiantamentos que tenham sido recebidos. A partir desse momento e até que a obra esteja concluída, o preço de venda da unidade será reconhecido no resultado, como receita, proporcionalmente à evolução dos custos que serão incorridos para a conclusão da unidade em construção, em relação ao custo total orçado. As alterações na execução e nas condições do projeto, bem como na lucratividade estimada, incluindo as mudanças resultantes de cláusulas contratuais de multa e de quitações contratuais, que poderão resultar em revisões de custos e de receitas, são reconhecidas no período em que tais revisões são efetuadas. • Os montantes da receita de venda apurada, incluindo a atualização monetária, líquido das parcelas já recebidas, são contabilizados como contas a receber, ou como adiantamentos de clientes, conforme aplicável. Estacionamento Refere-se à receita com a exploração de estacionamentos dos shopping centers. apropriada ao resultado de acordo com o regime de competência. Serviços Refere-se à receita com a prestação de serviços de corretagem e assessoria de natureza promocional e publicitária, para locação e/ ou comercialização de espaços de uso comercial (“merchandising”), receita com a prestação de serviços especializados de corretagem e assessoria de negócios imobiliários em geral, receita com a administração de obras e receita com a administração de shopping centers. Essas receitas são apropriadas ao resultado de acordo com o regime de competência. 2.7. RECONHECIMENTO DAS DESPESAS As despesas são reconhecidas no resultado pelo regime de competência. 2.8. INSTRUMENTOS FINANCEIROS - RECONHECIMENTO INICIAL E MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte de suas disposições. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto no caso de ativos e passivos financeiros classificados na categoria ao valor justo por meio do resultado, em que tais custos são diretamente lançados no resultado do exercício. Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros. (i) Ativos financeiros Reconhecimento inicial e mensuração Ativos financeiros são classificados como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda, conforme a situação. A Companhia determina a classificação de seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial, quando ela se torna parte das disposições contratuais doinstrumento. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescido, no caso de investimentos não designados a valor justo por meio do resultado, dos custos de transação atribuíveis à aquisição do ativo financeiro. Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: caixa e equivalentes de caixa, aplicação financeira restrita (apresentada da rubrica “Outros - Ativos não circulantes”), contas a receber de clientes e contas a receber de partes relacionadas. Mensuração subsequente A mensuração dos ativos financeiros depende de sua classificação, que pode ser da seguinte forma: Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do resultado. São classificados como mantidos para negociação se originados com o propósito de venda ou recompra no curto prazo. A cada data de balanço são mensurados pelo seu valor justo. Os juros, a correção monetária, a variação cambial e as variações decorrentes da avaliação ao valor justo são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras. Ativos financeiros mantidos até o vencimento Incluem ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos para os quais a Companhia tem intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Após reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Esse método utiliza uma taxa de desconto que quando aplicada sobre os recebimentos futuros estimados, ao longo da expectativa de vigência do instrumento financeiro, resulta no valor contábil líquido. Os juros, a atualização monetária e a variação cambial, menos as perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras. Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda correspondem a ativos financeiros não derivativos designados como “disponíveis para venda” ou não são classificados como: (a) empréstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento, ou (c) ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. 114 Empréstimos e recebíveis Incluem ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis porém não cotados em mercado ativo. Após reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, a atualização monetária e a variação cambial, menos as perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras. (ii) Passivos financeiros Os passivos financeiros são classificados como “Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado” ou “Outros passivos financeiros”. Reconhecimento inicial e mensuração Passivos financeiros não mensurados ao valor justo por meio do resultado Os outros passivos financeiros (incluindo empréstimos, fornecedores e outras contas a pagar) são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (inclusive honorários e pontos pagos ou recebidos que constituem parte integrante da taxa de juros efetiva, custos da transação e outros prêmios ou descontos) ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período menor, para o reconhecimento inicial do valor contábil líquido. Passivos financeiros são classificados como passivos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e financiamentos, ou como derivativos classificados como instrumento de hedge, conforme o caso. A Companhia determina a classificação de seus passivos financeiros no momento de seu reconhecimento inicial. Os ativos e passivos financeiros da Companhia estão detalhado na nota explicativa 25. 2.9. AJUSTE A VALOR PRESENTE DE ATIVOS Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso de empréstimos e financiamentos, são acrescidos do custo de transação diretamente relacionado. E PASSIVOS Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são: empréstimos e financiamentos, debêntures e obrigações por aquisição de bens. Mensuração subsequente A mensuração dos passivos financeiros depende de sua classificação, que pode ser da seguinte forma: Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Incluem passivos financeiros usualmente negociados antes do vencimento e passivos designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do resultado. A cada data de balanço são mensurados pelo seu valor justo. Os juros, a atualização monetária, a variação cambial e as variações decorrentes da avaliação ao valor justo, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os ativos e passivos monetários de longo prazo são atualizados monetariamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos conforme descrito na nota explicativa 4. 2.10. AÇÕES EM TESOURARIA Instrumentos patrimoniais próprios que são readquiridos (ações em tesouraria) são reconhecidos ao custo e deduzidos do patrimônio líquido. Nenhum ganho ou perda é reconhecido na demonstração do resultado na compra, venda, emissão ou cancelamento dos instrumentos patrimoniais próprios da Companhia. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 2.11. PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO As propriedades para investimento são registradas pelo custo de aquisição, formação ou construção, deduzido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear a taxas que levam em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens. Os gastos incorridos com reparos e manutenção são contabilizados somente se os benefícios econômicos associados a esses itens forem prováveis e os valores forem mensurados de forma confiável, enquanto os demais gastos são registrados diretamente no resultado quando incorridos. A recuperação das propriedades para investimento por meio das operações futuras, as vidas úteis e o valor residual destes são acompanhados periodicamente e ajustados de forma prospectiva, se necessário. O valor justo das propriedades para investimento é determinado anualmente em dezembro, somente para fins de divulgação. 2.12. IMOBILIZADO O imobilizado é registrado pelo custo de aquisição, formação ou construção, deduzido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear à taxas que levam em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens. Os gastos incorridos com reparos e manutenção são contabilizados somente se os benefícios econômicos associados a esses itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável, enquanto que os demais gastos são registrados diretamente no resultado quando incorridos. A recuperação dos ativos imobilizados por meio das operações futuras bem como as vidas úteis e o valor residual dos mesmos são acompanhadas e revisadas periodicamente e ajustados de forma prospectiva, se necessário. 2.13. ARRENDAMENTO MERCANTIL a evolução da obra. Todos os demais custos de empréstimos são registrados em despesa no período em que são incorridos. 2.15. Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados no reconhecimento inicial ao custo de aquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e das perdas do valor recuperável, quando aplicável. Os ágios apurados na aquisição de investimentos e investimentos totalmente incorporados, até 31 de dezembro de 2008 e que têm como fundamento econômico a rentabilidade futura, foram amortizados até 31 de dezembro de 2008 de forma linear pelo prazo previsto para recuperação, projetada para no máximo cinco anos. A partir de 1° de janeiro de 2009, não são mais amortizados e continuam a ser submetidos a teste anual para análise de perda do seu valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados de acordo com sua vida útil- econômica estimada e, quando são identificadas indicações de perda de seu valor recuperável, submetidos a teste para análise de perda no seu valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, porém são submetidos a teste anual para análise de perda no seu valor recuperável. 2.16. 2.14. CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS Os juros e encargos financeiros, referentes aos financiamentos obtidos para a aplicação nas obras em andamento, são capitalizados até o momento da entrada em operação dos bens e são depreciados considerando os mesmos critérios e vida útil determinados para o item de propriedades para investimento aos quais foram incorporados e capitalizados,os juros classificados em Terrenos e imóveis a comercializar, estão sendo apropriados ao resultado de acordo com 115 TERRENOS E IMÓVEIS A COMERCIALIZAR Avaliados ao custo de aquisição ou construção, que não excede o valor de mercado. A companhia considera no ativo circulante os empreendimentos que já estão lançados e dessa forma, disponíveis para venda. Os demais empreendimentos são classificados no ativo não circulante. 2.17. Os contratos de arrendamento mercantil operacional são reconhecidos como despesa em uma base sistemática que represente o período em que o benefício sobre o ativo arrendado é obtido, mesmo que tais pagamentos não sejam feitos nessa base. ATIVOS INTANGÍVEIS PERDA POR REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS NÃO FINANCEIROS A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Se tais evidências forem identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases cumulativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes. No caso do ágio pago na aquisição de investimentos, o valor recuperável é estimado anualmente. Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ágio alocado em“UGC - unidade geradora de caixa”, exceder o seu valor recuperável. O valor recuperável do ágio é apurado através de sua comparação com o valor justo das propriedades para investimentos que deram origem ao ágio. As premissas utilizadas para a determinação do valor justo das propriedades para investimentos estão detalhadas na nota explicativa 10. Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas referentes a “UGCs” são inicialmente alocadas na redução de qualquer ágio alocado a esta “UGC”, e subsequentemente na redução dos outros ativos desta “UGC’. Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a outros ativos, as perdas de valor recuperável são revertidas somente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. A Companhia não identificou perdas (impairment) a serem reconhecidas em nenhum dos exercícios apresentados. 2.18. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Incluem caixa, saldos positivos em conta corrente e aplicações financeiras resgatáveis a qualquer prazo e sem risco de mudança significativa de seu valor de mercado. As aplicações financeiras incluídas em equivalentes de caixa são classificadas na categoria “ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado”. 2.19. CONTAS A RECEBER Apresentadas a valores contratuais incluindo, quando aplicável, rendimentos e variações monetárias auferidas. A provisão para devedores duvidosos éconstituída em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir as prováveis perdas na realização do contas a receber considerando os critérios descritos na nota explicativa 4. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 2.20. PROVISÕES 2.22. TRIBUTAÇÃO As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou presumida) resultante de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação no final de cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. As receitas de vendas e serviços estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas alíquotas básicas a seguir: Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidar a obrigação, seu valor contábil corresponde ao valor presente desses fluxos de caixa (em que o efeito do valor temporal do dinheiro é relevante). Contribuição para o Programa de Integração Social A Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todos os processos judiciais e administrativos para os quais é provável que haja uma saída de recursos para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, a jurisprudência disponível, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. As principais contingências cujos riscos foram avaliados como possíveis estão divulgadas na Nota explicativa 18. 2.21. OUTROS PASSIVOS E ATIVOS Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-la. Alguns passivos envolvem incertezas quanto ao prazo e valor, sendo estimados à medida que são incorridos e registrados por meio de provisão. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando é provável que sua realização ou liquidação ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. Alíquotas controladora e controladas Nome do tributo Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Imposto sobre serviço de qualquer natureza Sigla Lucro real Lucro presumido PIS 1,65% 0,65% COFINS 7,6% 3,0% As antecipações ou os valores passíveis de compensação são demonstrados pelo líquido no ativo ou passivo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização. 2.23. ISS 2% a 5% 2% a 5% Esses encargos são apresentados como deduções de vendas na demonstração do resultado. Os créditos decorrentes da não cumulatividade de PIS/COFINS são apresentados dedutivamente das despesas e receitas operacionais na demonstração do resultado. Os débitos decorrentes das receitas financeiras e os créditos decorrentes das despesas financeiras estão apresentados dedutivamente nessas próprias linhas na demonstração do resultado. A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social. O imposto de renda é computado sobre o lucro tributável pela alíquota de 25% enquanto a contribuição social é computada pela alíquota de 9% sobre o lucro tributável, reconhecidos pelo regime de competência, portanto as adições ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, para apuração do lucro tributável corrente, geram créditos ou débitos tributários diferidos. A Companhia compensa seus prejuízos fiscais e bases negativas com o lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação do imposto de renda e da contribuição social, observado o limite máximo, para a compensação, de 30% do referido lucro ajustado. Os créditos tributários diferidos decorrentes de prejuízo fiscal, base negativa da contribuição social e diferenças temporárias são calculados à alíquota de 34% e reconhecidos na extensão em que seja provável que existirá base tributável positiva para que possam ser utilizados. Conforme facultado pela legislação tributária, as empresas integrantes 116 do Grupo Multiplan que tiveram receita bruta anual do exercício imediatamente anterior inferior a R$48.000 optaram pelo regime do lucro presumido. A provisão para imposto de renda é constituída trimestralmente, à alíquota de 15%, acrescida de adicional de 10% (sobre a parcela que exceder R$60 do lucro presumido por trimestre), aplicada sobre a base de 32% das receitas de vendas. A contribuição social é calculada à alíquota de 9% sobre a base de 32% das receitas de vendas. As receitas financeiras e demais receitas são tributadas integralmente de acordo com as alíquotas normais de imposto de renda e contribuição social. REMUNERAÇÃO BASEADA EM AÇÕES A Companhia outorgou aos administradores, empregados e prestadores de serviços da Companhia ou de outras sociedades sob seu controle, eleitos como participantes do programa, opções de compra de ações liquidáveis em ações, as quais somente poderão ser exercidas após prazos específicos de carência. Essas opções são mensuradas ao valor justo, determinado pelo método de avaliação Black-Scholes nas datas em que os programas de remuneração são concedidos, e são reconhecidas no resultado operacional, na rubrica “Despesa de remuneração baseada em opção de ações”, linearmente a partir dos períodos de carência, em contrapartida à conta “Opções de ações outorgadas” em reservas de capital no patrimônio líquido. Vide maiores detalhes descritos na Nota explicativa n° 20 h. 2.24. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (“DVA”) Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Companhia, conforme requerido pela CVM, como parte de suas demonstrações financeiras individuais e como informação suplementar às demonstrações financeiras consolidadas, pois não é uma demonstração prevista e nem obrigatória conforme as IFRSs. A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre a mesma, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e o valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios. 2.25. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA A Companhia classifica na demonstração do fluxo de caixa os juros pagos como atividade de financiamento e os dividendos recebidos como atividade de investimento por entender que os juros representam custos para obtenção de seus recursos financeiros e os dividendos representam retorno de seus investimentos. 2.26. ESTIMATIVAS CONTÁBEIS SIGNIFICATIVAS São realizadas para mensuração e reconhecimento de certos ativos e passivos das demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas. A determinação dessas estimativas levou em consideração experiências de eventos passados e correntes, pressupostos relativos a eventos futuros e outros fatores objetivos e subjetivos. Itens significativos sujeitos a estimativas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de ativos intangíveis, a provisão para créditos de liquidação duvidosa, o custo estimado a incorrer, o custo orçado total dos empreendimentos imobiliários, a provisão para perdas nos investimentos, a análise de recuperação dos valores dos ativos imobilizados e intangíveis, a análise de realização de imposto de renda e contribuição social diferidos, as taxas e os prazos aplicados na determinação do ajuste a valor presente de certos ativos e passivos, a provisão para processos judiciais e administrativos, a mensuração do valor justo de remunerações baseadas em ações e de instrumentos financeiros, e as estimativas para divulgação do quadro de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros derivativos conforme a Instrução CVM n° 475/08 e o cálculo do valor justo das propriedades para investimento. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. As estimativas e premissas têm por embasamento expectativas atuais e projeções da Administração da Companhia sobre eventos futuros e tendências financeiras que afetam ou podem afetar os negócios da Companhia e, consequentemente, suas demonstrações financeiras. Tais estimativas e premissas são elaboradas com base nas informações atualmente disponíveis e conhecidas pela Administração da Companhia. Muitos fatores importantes podem impactar adversamente os resultados da Companhia, pelo que, tendo em vista tais riscos e incertezas, as estimativas e perspectivas para o futuro podem não vir a se concretizar. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos trimestralmente, com exceção do valor justo das propriedades 117 para investimento que são revisadas anualmente. 2.27. NOVOS PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS a) Pronunciamentos técnicos emitidos pelo IASB Diversas normas e emendas a normas e interpretações IFRS emitidas pelo IASB ainda não entraram em vigor para o período encerrado em 31 de dezembro de 2012, sendo estas: IFRS 9 - Instrumentos Financeiros (a) - Instrumentos Financeiros, estabelece os princípios de divulgação de ativos e passivos financeiros que irão apresentar informações úteis e relevantes para avaliação dos valores, época e incertezas dos fluxos de caixa futuros. IFRS 10 - Demonstrações Financeiras Consolidadas (b) Demonstrações Financeiras Consolidadas, inclui nova definição de controle na determinação de quais entidades serão incluídas nas demonstrações consolidadas de um grupo. A IFRS 10 substitui em parte a IAS 27 (CPC 36). IFRS 11 - Negócios em Conjunto (b) - Operações Conjuntas, prescreve a contabilização para contratos nos quais existe controle conjunto. Consolidação proporcional não será mais permitida para empreendimentos conjuntos e/ou em que haja controle compartilhado. IFRS 12 - Divulgações de Participações em Outras Entidades (b) - Divulgação de Participação em Outras entidades, determina as exigências de divulgação para controladas, controladas em conjunto e/ ou empreendimentos conjuntos, coligadas e sociedades de propósito específico. A IFRS 12 substitui requerimentos previamente incluídos na IAS 27 (CPC 35), IAS 31 (CPC 19) e IAS 28 (CPC 18). IFRS 13 - Mensuração a Valor Justo (b) - Mensuração do valor justo O IFRS 13 substitui as diretrizes relacionadas à mensuração do valor justo nas IFRSs existentes por uma única norma. Divulgações mais extensas serão necessárias. Modificações à IAS 01 (revisada em 2011) - Apresentação de itens de outros resultados abrangentes (c) IAS 19 (revisada em 2011) - Benefícios a Empregados (b) IAS 27 (revisada em 2011) - Demonstrações Financeiras Separadas (b) IAS 28 (revisada em 2011) - Investimentos em Coligadas e “Joint Ventures” (b) - Investimentos em coligadas e entidades controladas em conjunto (2011) - altera a IAS com o objetivo de abordar apenas as exigências para demonstrações financeiras separadas. Modificação às IFRS e IFRIC 20 - Custos de separação na fase de produção de uma mina de superfície (b) Modificações à IFRS 7 - Divulgação - Compensação de ativos e passivos financeiros (b) Modificações às IFRS 9 e IFRS 7 - Data de Aplicação Mandatória da IFRS 9 e Divulgações de Transição (d) Modificações às IFRS 10,11 e 12 -Demonstrações Financeiras Consolidadas, Negócios em Conjunto e Divulgações de Participações em Outras Entidades: Guia de Transição (b) Modificações à IAS 32 - Compensação de ativos e passivos financeiros (d) Em vigor para períodos anuais iniciados em ou após: (a) 1° de janeiro de 2015. (b) 1° de janeiro de 2013. (c) 1° de julho de 2012. (d) 1° de janeiro de 2014. Enquanto aguarda a aprovação das normas internacionais pelo CPC, a Companhia está procedendo à análise dos impactos desses novos pronunciamentos em suas demonstrações financeiras. A Companhia não adotou de forma antecipada tais alterações em suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2012. É esperado que nenhum desses novos pronunciamentos tenha efeito material sobre as demonstrações financeiras do Grupo exceto pelo IFRS 11 “Negócios em Conjunto”. A adoção da IFRS 11 resultará em alterações na contabilização do investimento mantido pelo Grupo nas empresas Manati Empreendimentos e Participações S.A. e Parque Shopping Maceió S.A., entidades controlada em conjunto de acordo com o IAS 31, atualmente contabilizadas pelo método de consolidação proporcional. De acordo com a IFRS 11, estas entidades controladas em conjunto serão classificadas como joint venture e registrada pelo método de equivalência patrimonial, resultando no registro da participação proporcional do Grupo nos ativos líquidos, resultado do exercício e outros resultados abrangentes das Entidades acima em uma única conta que será apresentada na demonstração consolidada da posição financeira, bem como na demonstração consolidada do resultado do exercício ou do resultado abrangente como “investimento em joint venture” e “participação nos lucros (prejuízos) de joint venture”, respectivamente. Além do investimento na joint ventures Manati Empreendimentos e Participações S.A. e Parque Shopping Maceió S.A., o Grupo não possui outras participações em controladas em conjunto. Ressalta-se que Companhia não espera adotar esses pronunciamentos antecipadamente e os respectivos impactos de sua adoção ainda não foram mensurados. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA E APLICAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro 2012 4. CONTAS A RECEBER 31 de dezembro 2012 31 de dezembro 2011 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Caixa e bancos 21.341 38.299 24.675 39.074 Aplicações financeiras Certificados de Depósito Bancário - CDB 45.744 72.912 250.834 290.222 Aplicações financeiras Operações Compromissadas 242.439 281.646 197.822 198.096 309.524 392.857 473.331 527.392 Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Aplicações financeiras Certificados de Depósito Bancário - CDB 1.030 Aplicações financeiras Operações Compromissadas 1.114 Outros 1.030 1.114 - 30.758 - 30.758 - - - 193 2.144 2.144 30.758 30.951 As aplicações financeiras são representadas por CDBs e/ou operações compromissadas, as quais apresentam remuneração média de aproximadamente 100% da variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI (100% em 2011). As aplicações classificadas como caixa e equivalente de caixa podem ser resgatadas a qualquer tempo, sem qualquer penalidade, sem prejuízo da receita reconhecida ou risco de variação significativa no seu valor. Essas aplicações financeiras são contratadas substancialmente com instituições financeiras de primeira linha (Banco Bradesco, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Santander e Votorantim), ao preço e condições de mercado. 31 de dezembro 2011 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Locação de lojas 114.896 130.228 90.356 98.315 Cessão de direitos 40.294 63.464 92.096 99.710 Confissões de dívida (a) 1.936 2.168 1.859 2.049 Estacionamentos 7.435 8.993 6.103 6.990 Taxas de administração (b) 5.903 5.903 4.892 4.892 Comercialização 2.251 2.251 2.232 2.232 986 986 851 851 Vendas de imóveis (c) 57.596 57.596 36.512 36.512 Outros 17.597 23.351 3.580 6.026 248.894 294.940 238.481 257.577 (12.080) (13.875) (10.900) (12.032) 236.814 281.065 227.581 245.545 Não circulante (55.184) (61.473) (42.253) (44.521) Circulante 181.630 219.592 185.328 201.024 Publicidade Provisão para créditos de liquidação duvidosa (d) (a) Referem-se a saldos de cessão de direitos, aluguéis e outros, que se encontravam em atraso e foram renegociados. (b) Referem-se às taxas de administração a receber pela Companhia, cobradas dos empreendedores ou lojistas dos shopping centers por ela administrados, as quais correspondem a um percentual sobre o aluguel das lojas (7% sobre o resultado líquido do shopping center, ou 6% do aluguel mínimo, mais 15% sobre o excedente ao mínimo, ou ainda um valor fixo), sobre os encargos comuns dos lojistas (5% sobre os gastos incorridos), sobre a gestão financeira (percentual variável sobre os gastos incorridos na expansão dos shopping centers) e sobre o fundo de promoção (5% sobre a arrecadação para o fundo de promoção). Construção - INCC) e juros (tabela Price) utilizados no mercado. Sendo assim, para determinar o valor presente de um fluxo de caixa (AVP), três informações foram utilizadas: (i) valor mensal do fluxo futuro (ii) prazo do referido fluxo financeiro, e (iii) taxa de desconto. Valor mensal do fluxo futuro: composto pela carteira de recebíveis contratada nos três empreendimentos imobiliários desenvolvidos pela empresa (Du Lac, Diamond Tower e Centro Profissional RibeirãoShopping). O fluxo inclui o recebimento mensal de acordo com o contrato de cada cliente. A carteira é reajustada pela variação monetária do INCC durante o período da obra. Além da variação monetária, a carteira pós-chave é carregada de juros pela tabela Price (fato desconsiderado como apresentado a seguir).; (i) Prazo do referido fluxo financeiro: o fluxo é projetado mensalmente, a partir da data presente, considerando as parcelas mensais e intermediárias. Devido à incidência de juros após a entrega das chaves, a Companhia considera, de forma conservadora, o “pré-pagamento” de todo o saldo a receber de todos os clientes no momento da entrega das chaves, não incluindo descontos, multas ou o benefício dos juros. (ii) Taxa de desconto: a taxa de desconto considerada para trazer o fluxo a valor presente durante a obra é a taxa SELIC vigente. A escolha dessa taxa foi baseada no fato de que ela pode ser considerada como o custo de oportunidade do cliente, sendo determinante no seu processo decisório de “pré-pagamento”. Controladora Consolidado 2012 (receita) 756 979 2011(receita) 643 417 (c) Em atendimento ao CPC 12 - Ajuste a Valor Presente, aprovado pela Deliberação CVM nº 564, de 17 de dezembro de 2008, a Companhia avaliou internamente determinados ativos e passivos, a fim de analisar a necessidade de apresentá-los a valor presente. A metodologia adotada foi a de Fluxo de Caixa Descontado- DCF, utilizando as taxas de desconto conforme descrito a seguir. O fluxo de caixa futuro do modelo foi estimado com base na carteira de recebíveis dos empreendimentos imobiliários vendidos, seguindo as premissas de variação monetária (Indice Nacional de Custo da 118 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 (d) A Companhia constituiu provisão para créditos de liquidação duvidosa considerando os seguintes critérios: (i) Locação de lojas - Saldos vencidos há mais de 180 dias acima de R$5 e análise individual independente do prazo de vencimento para todos os lojistas que já estão considerados na PCLD; A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa encontra-se no quadro a seguir: Controladora (ii) Cessão de direitos - Saldos vencidos há mais de 180 dias e análise individual independente do prazo de vencimento para todos os lojistas que já estão considerados na PCLD; Locação de lojas Cessão de direitos Confissões de dívida Total (iii) Confissão de dívida - Todos os saldos vencidos independente do prazo de vencimento. Saldos em 31 de dezembro de 2010 (11.379) (3.657) (1.677) (16.713) Ressalta-se que a companhia entende que não existe risco de perda do contas a receber de venda de imóveis, pois os mesmos possuem garantia real. Adições (2.196) (2.108) (551) (4.855) Baixas 3.925 545 841 5.311 718 404 458 1.580 Reversão por renegociação 2.187 1.492 98 3.777 Saldos em 31 de dezembro de 2011 (6.745) (3.324) (831) (10.900) Adições (3.578) (2.307) (495) (6.380) Baixas 910 399 84 1.393 Reversão por liquidação financeira 979 104 314 1.397 Reversão por renegociação 402 1.902 106 2.410 (8.032) (3.226) (822) (12.080) Reversão por liquidação financeira A composição do contas a receber por idade de vencimento encontra-se a seguir: Saldo a vencer e sem perda por redução ao valor recuperável Controladora Saldo vencido, mas sem perda por redução ao valor recuperável < 30 dias 30 - 60 dias 60 - 90 dias 90 - 120 dias >120 dias Total 31.12.2012 227.741 2.870 1.532 793 853 15.105 248.894 31.12.2011 223.630 1.693 740 511 439 11.468 238.481 Saldo a vencer e sem perda por redução ao valor recuperável Consolidado Saldos em 31 de dezembro de 2012 Consolidado Saldo vencido, mas sem perda por redução ao valor recuperável < 30 dias 30 - 60 dias 60 - 90 dias 90 - 120 dias >120 dias Total 31.12.2012 261.730 8.157 2.086 2.984 2.675 17.308 294.940 31.12.2011 240.741 1.918 843 663 537 12.875 257.577 Locação de lojas Cessão de direitos Confissões de dívida Total Saldos em 31 de dezembro de 2010 (12.056) (4.686) (1.677) (18.419) Adições (2.527) (2.840) (565) (5.932) Baixas 3.916 721 845 5.482 826 477 458 1.761 Reversão por renegociação 2.732 2.244 100 5.076 Saldos em 31 de dezembro de 2011 (7.109) (4.084) (839) (12.032) Adições (3.883) (3.181) (669) (7.733) Baixas 962 557 84 1.603 Reversão por liquidação financeira 991 134 362 1.487 Reversão por renegociação 495 2.168 137 2.800 (8.544) (4.406) (925) (13.875) Reversão por liquidação financeira Saldos em 31 de dezembro de 2012 119 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Composição por vencimento das contas a receber de clientes incluídos na provisão para crédito de liquidação duvidosa: 31 de dezembro 2012 31 de dezembro 2011 Controladora Consolidado Controladora Consolidado 180 a 210 dias (2.693) (3.675) (1.908) (2.289) 210 a 240 dias (267) (338) (218) (269) Acima de 240 dias (9.120) (9.862) (8.774) (9.474) (12.080) (13.875) (10.900) (12.032) Como informação complementar, já que não está registrado contabilmente em razão das práticas contábeis adotadas no Brasil, conforme mencionado na Nota explicativa n° 2.6, o saldo que a Companhia espera receber em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, referente às vendas de unidades imobiliárias em construção ou concluídas dos empreendimentos Cristal Tower, Diamond Tower, Residence Du Lac e Centro Profissional Ribeirão Shopping, tem a seguinte composição por ano de vencimento: 31 de dezembro 2012 31 de dezembro 2011 2012 - 32.454 2013 29.372 18.098 2014 31.237 21.151 2015 21.702 14.296 2016 19.205 13.123 2017 17.194 11.717 2018 14.810 10.020 2019 12.416 7.808 2020 em diante 34.789 21.641 180.725 150.308 120 Esses créditos referem-se, principalmente, a incorporações em construção, cuja concessão das correspondentes escrituras ocorre apenas após a liquidação e/ou negociação dos créditos dos clientes e são atualizados pela variação do INCC até a entrega das chaves; e posteriormente pela variação do IGP-M, acrescida de juros de 11% ou 12% ao ano, dependendo do projeto. A seguir, demonstramos a composição dos saldos de receita a apropriar e custo a incorrer em virtude do critério de reconhecimento de receita pelo método da porcentagem completada (POC): 31 de dezembro 2012 31 de dezembro 2011 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Receita bruta de vendas a apropriar 669 141.887 31.656 121.549 Custo a incorrer (488) (90.858) (20.787) (75.443) 181 51.029 10.869 46.106 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 5. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS 5.1. OS SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS SÃO COMO SEGUE: 31 de dezembro 2012 Controladora Consolidado 31 de dezembro 2011 Controladora Consolidado ATIVO CIRCULANTE: Empréstimos e adiantamentosdiversos 31 de dezembro 2012 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Multiplan Administradora de Shopping Centers Ltda. (f) 7.435 - 6.103 - Total contas a receber - circulante 7.435 - 6.103 - 18.406 14.963 20.382 16.018 832 832 650 650 Condomínio ParkShopping Brasília (c.1) - - 151 151 Consórcio Parkshopping Campo Grande (c.8) - 801 - - 1.643 1.643 - - - 1.169 - - 503 503 - - 8.342 8.342 4.155 4.155 Associação Shopping Santa Úrsula (c.4) - - 43 43 Associação Barra Shopping (c.5) - - 333 333 2.594 2.594 3.041 3.041 Contas a receber Lojistas (h) 5.883 5.883 327 327 Condomínio dos shopping centers (a) 5.258 6.237 5.000 5.180 Associação Barra Shopping Sul (b) 953 953 4.932 4.932 Associação ParkShoppingBarigui (e) 805 805 579 579 Associação ParkShopping Brasília (c.2) 220 220 402 402 Associação ParkShopping São Caetano (c.3) 335 335 445 445 Associação Shopping Santa Úrsula (c.4) 43 43 43 43 Associação BarraShopping (c.5) 327 327 333 333 Associação Diamond Mall (c.6) - - 183 183 Associação Parkshopping Campo Grande (i) - 553 - - Associação Jundiaí Shopping (j) - 140 - - Consórcio Jundiaí Shopping (c.7) - 1.541 - - Consórcio Parkshopping Campo Grande (c.8) - 1.041 - - Condominio ParkShopping Brasília (d) 625 625 3.281 3.281 Condomínio Ribeirão Shopping (d) 553 553 1.328 1.328 Condomínio Morumbi Shopping (d) - - 47 47 Condomínio Pró-Indiviso PKS (g) 251 251 251 251 Condomínio Pró-Indiviso NYCC (g) 63 63 63 63 Condominio Pró-Indiviso Anália Franco (g) 121 121 121 121 Consórcio ParkShopping São Caetano (c.9) 147 147 511 511 - - - 500 183 183 - - - 40 - 717 Adiantamento a empreendedores (l) 348 892 370 892 Associação Village Mall 27 27 - - Empréstimos outros 87 87 1.063 1.063 Investimento 16.229 21.067 19.279 21.198 Adiantamento para futuro aumento de capital Provisãoparaperdas (a) (5.258) (6.104) (5.000) (5.180) PARQUE SHOPPING MACEIÓ S.A. TOTAL EMPRÉSTIMOS E ADIANTAMENTOS DIVERSOS - CIRCULANTE 10.971 14.963 14.279 16.018 Condomínio Shopping Vila Olímpia Consórcio Village Mall (m) Associação Shopping Vila Olímpia (k) 121 31 de dezembro 2011 TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE ATIVO NÃO CIRCULANTE: Empréstimos e adiantamentosdiversos Lojistas (h) Consórcio Village Mall (m) Associação Jundiaí Shopping (j) Associação ParkShopping São Caetano (c.3) Associação Barra Shopping Sul (b) Associação ParkShoppingBarigui (e) Empréstimos outros 791 791 1 1 14.705 16.675 8.374 8.374 Manati Empreendimentos e Participações S.A. 149 75 149 75 TOTAL DE CRÉDITOS A RECEBER DE EMPRESAS RELACIONADAS - NÃO CIRCULANTE 149 75 149 75 14.854 16.750 8.523 36.506 - 13.006 TOTAL EMPRÉSTIMOS E ADIANTAMENTOS DIVERSOS - NÃO CIRCULANTE Créditos a receber de empresas relacionadas TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 8.449 - Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Demonstração de resultado 31 de dezembro de 2012 Controladora Consolidado 51.287 - Hot Zone - BH Shopping (n.1) 53 53 Hot Zone - Morumbi Shopping (n.2) 133 133 Hot Zone - Barra Shopping (n.3) 146 146 Hot Zone - ParkShopping Barigui (n.4) 4 4 Hot Zone - ParkShopping Brasília (n.5) 51 51 Hot Zone - Ribeirão Shopping (n.6) - - Hot Zone - Barra Shopping Sul (n.7) 342 342 Hot Zone - São Caetano (n.8) 68 68 Hot Zone - Campo Grande (n.9) - 45 Hot Zone - Jundiaí (n.10) - 40 Tantra Comércio de Artigos Orientais Ltda. - Morumbi Shopping (o.1) 61 61 Tantra Comércio de Artigos Orientais Ltda. - Barra Shopping (o.2) 59 59 Receita de serviços Multiplan Administradora de Shopping Centers Ltda. (f) Receita de locação Despesas com sede Despesa de aluguel (q) 19 19 (c) Referem-se a adiantamentos concedidos aos condomínios, associações e consórcios descritos a seguir para atender às suas necessidades de capital de giro, os quais vêm sendo atualizados mensalmente pela variação de 110% do CDI. (c.1) Condomínio ParkShopping Brasília - a ser restituído em 48 parcelas mensais a partir de janeiro de 2009. (c.2) Associação dos lojistas do ParkShopping Brasília - a ser restituído em 36 parcelas mensais a partir de janeiro de 2011. (c.3) Associação ParkShopping São Caetano - a ser restituído em 36 parcelas mensais a partir de julho de 2012. (c.4) Associação dos lojistas do Shopping Santa Ursula - a ser restituído em 24 parcelas mensais a partir de janeiro de 2012. (c.6) Associação dos lojistas do Diamond Mall - a ser restituído em 12 parcelas mensais a partir de janeiro de 2012 1.126 1.126 (c.7) Consórcio Jundiaí Shopping - a ser restituído em 14 parcelas mensais a partir de novembro de 2012 (c.8) Consórcio Parkshopping Campo Grande - a ser restituído em 24 parcelas mensais a partir de novembro de 2012 Resultado financeiro líquido Juros sobre empréstimos e adiantamentos diversos (b) Referem-se aos adiantamentos concedidos à Associação dos Lojistas do Barra Shopping Sul para atender às suas necessidades de capital de giro. Foram R$4.800 adiantados em 2008, R$3.600 em 2009 e R$1.000 em 2010. Esses contratos têm atualizações mensais pela variação percentual do CDI e prazos de repagamentos contratuais que iniciaram em janeiro de 2009. A taxa pactuada varia entre 117% e 135% do CDI. Em 1° de outubro de 2012, houve renegociação e unificação dos contratos, em decorrência dessa renegociação a dívida passou a ser remunerada a 110% do CDI e deverá ser amortizada em parcelas mensais mínimas de R$75 até a liquidação final do saldo, de forma que o prazo final do contrato não ultrapasse 120 meses. (c.5) Associação dos lojistas do BarraShopping - a ser restituído em 24 parcelas mensais a partir de janeiro de 2012 Contrato de prestação de serviços Peres - Advogados, Associados S/C (p) (a) Adiantamentos de encargos concedidos aos condomínios dos shopping centers de propriedade do Grupo Multiplan em função de inadimplência de lojistas com os Condomínios edilícios.. Para esses adiantamentos foram constituídas provisões para perdas de parte dos saldos, tendo em vista o risco provável de sua não realização. 3.706 3.970 (c.9) Consórcio Parkshopping São Caetano - a ser restituído em 12 parcelas mensais a partir de janeiro de 2012. (d) Referem-se aos adiantamentos concedidos para implantação de melhorias nos estacionamentos dos shoppings Morumbi, RibeirãoShopping e ParkShopping. Nesses empreendimentos os custos de operação do estacionamento são imputados aos condomínios edilícios que recebem 50% da receita de exploração. Para viabilizar os investimentos o empreendedor adiantou os recursos que estão sendo retornados pelos condomínios com o acréscimo das receitas. Esses valores não são atualizados. O prazo para a liquidação da totalidade desses contratos esta previsto para Dezembro de 2013. 122 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 (e) Referem-se aos adiantamentos concedidos à Associação dos lojistas do ParkShopping Barigui para atender às suas necessidades de capital de giro. O saldo devedor é atualizado mensalmente pela variação de 117% do CDI e vem sendo restituído em 40 e 120 parcelas mensais desde julho de 2011. remanescente refere-se à controlada Renasce, o qual foi adiantado aos demais empreendedores do Diamond Mall (não incluindo a Companhia). (m) Refere-se a mútuo de R$1.800 concedido ao Consórcio VillageMall remunerado a taxa de 110% do CDI a ser restituído em 120 parcelas mensais a partir de janeiro de 2013. (o) Referem-se a valores faturados a título de aluguel do quiosque Tantra Comércio de Artigos Orientais Ltda. firmado com membro próximo da família ligada ao acionista controlador da Companhia (locatário). Os alugueis são reajustados anualmente pelo IGP-DI. (o.1) Morumbi Shopping - contrato renovado, com inicio de vigência em 17 de junho de 2009 e vencimento indeterminado (n) Referem-se a valores faturados a título de aluguel das lojas comerciais Hot Zone firmados com a Divertplan Comércio e Indústria Ltda. (locatária), sociedade cujo capital social é 99% detido pela Multiplan Planejamento Participações e Administração S/A, acionista da Companhia. O valor do aluguel faturado corresponde a 8% do faturamento bruto. (o.2) Barra Shopping - contrato renovado, com inicio de vigência em 3 de março de 2011 e vencimento indeterminado (g) Referem-se a adiantamentos de aportes aos Condomínios ProIndivisos nos shoppings Parkshopping, New York City Center e Anália Franco. Esses valores não são atualizados. (n.1) BH Shopping - contrato de aluguel renovado, com vigência de setembro de 2009 a agosto de 2016 (h) Referem-se a mútuos concedidos a lojistas nos shopping centers da rede com as características descritas abaixo: (n.2) Morumbi Shopping - contrato de aluguel renovado, com vigência de junho de 2010 a junho de 2017 (h.1) R$773 remunerados pela variação do IGP-DI com vencimento final em 13/06/2016 (n.3) Barra Shopping - contrato de aluguel vigente de junho de 2012 a junho de 2022 (p) Refere-se ao aditivo ao contrato de prestação de serviços advocatícios firmado entre a Companhia e Peres - Advogados, Associados S/C, membro próximo da família ligado ao acionista controlador da Companhia, datado de 1° de maio de 2011. O contrato possui prazo indeterminado, e fixa uma remuneração mensal de R$43, reajustado anualmente pelo IPC. Adicionalmente, foi pago o valor de R$543 referente a gratificação. (h.2) R$352 remunerados pelo CDI mais 1% a.a. com vencimento final em 25/11/2017 (n.4) Parkshopping Barigui - contrato de aluguel renovado, com vigência de novembro de 2010 a novembro de 2017 (h.3) R$5.586 remunerados por 110% do CDI com vencimento final em 25/03/2013 (n.5) Parkshopping Brasília - contrato de aluguel renovado, com vigênciade janeiro de 2012 a dezembro de 2016 (i) Refere-se a mútuo de R$550 concedido a Associação de lojistas do ParkShopping Campo Grande remunerado a taxa de CDI + 1,0% ao ano a ser restituído em 12 parcelas mensais a partir de janeiro de 2013. (n.6) Ribeirão Shopping - contrato de aluguel renovado, com vigênciade janeiro de 2012 a dezembro de 2018 (f) Refere-se à parcela do contas a receber e resultado que a Companhia possui com a controlada MTA, esta última faz a administração do estacionamento dos shoppings e repassa um percentual da receita líquida, entre 93% a 97,5% para a Companhia. Ressalta-se que caso a soma total das despesas ultrapassar a receita gerada ficará a Companhia obrigada a reembolsar a MTA esta diferença acrescida de 3% do faturamento bruto mensal. (j) Refere-se a mútuo de R$1.300 concedido a Associação de lojistas do JundiaíShopping remunerado a taxa de CDI + 1,0% a.a. a ser restituído em 84 parcelas mensais a partir de janeiro de 2013. (k) Referem-se aos adiantamentos concedidos à Associação do Shopping Vila Olímpia, através da MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda., para atender às suas necessidades de capital de giro. O saldo devedor é atualizado mensalmente pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, mais 8% ao ano e vem sendo restituído da seguinte forma: R$1.800 até 15 de agosto de 2010 e mais 24 parcelas mensais iguais e sucessivas a partir de 15 de janeiro de 2011. (l) Referem-se a investimentos realizados pela Companhia na expansão realizada no Ribeirão Shopping, cujos custos foram ressarcidos pelos demais empreendedores em 10 de novembro de 2010. O saldo 123 (n.7) Barra Shopping Sul - contrato de aluguel vigente de novembro de 2008 a novembro de 2018 (n.8) Parkshopping São Caetano - contrato de aluguel vigente de fevereiro de 2012 a novembro de 2022. (n.9) Parkshopping Campo Grande - contrato de aluguel vigente de novembro de 2012 a novembro de 2022. Os valores recebidos de aluguel das lojas comerciais Tantra somaram R$120 da Controladora e do Consolidado em 31 de dezembro de 2012 e R$114 da Controladora e do Consolidado em 2011. (q) Refere-se ao contrato de locação, com ummembro próximo da família ligado ao acionista controlador da Companhia, de uma sala localizada,no Centro Empresarial Barra Shopping, datado de 11 de fevereiro de 2011. O contrato possui prazo de 24 meses, contados a partir de 1° de abril de 2011 e é reajustado pelo IPCA, servindo de base o índice do mês de maio de 2013. Em 22 de dezembro de 2009, foi celebrado instrumento de permuta entre a Companhia e a parte relacionada WP Empreendimentos e Participações Ltda. (“WP”), pelo qual a WP assumiu o compromisso de permutar 40% da fração ideal do imóvel, de sua propriedade, para a construção do ParkShoppingCampoGrande. Em contrapartida, a WP passa a deter 10% das benfeitorias do referido empreendimento. Antes da permuta, a Companhia e a WP detinham, respectivamente, 5 0 % d a f r a ç ã o i d e a l d o i m ó v e l . E m d e z e m b ro d e 2 0 1 3 , o ParkShoppingCampoGrande foi inaugurado passando a Companhia a deter 90% do empreendimento e a WP os 10% remanescentes. (n.10) Jundiaí Shopping - contrato de aluguel vigente de outubro de 2012 a novembro de 2022. Os valores a receber de aluguel das lojas comerciais Hot Zone eram R$127 da Controladora e R$203 do Consoliado, em 31 de dezembro 2012 e R$73 da Controladora e do Consolidado em 31 de dezembro de 2011.Os valores recebidos de aluguel das lojas comerciais Hot Zone somaram R$771 da Controladora e R$781 do Consolidado em 31 de dezembro de 2012 e R$626 da Controladora e do Consolidado em 2011. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 5.2. 6. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A COMPENSAR REMUNERAÇÃO DO PESSOAL-CHAVE DA ADMINISTRAÇÃO Remuneração do pessoal-chave A Companhia considera pessoal-chave de sua Administração os membros do Conselho de Administração e os administradores eleitos pelo Conselho de Administração, em consonância com o estatuto da Companhia, cujas atribuições envolvem o poder de decisão e o controle das atividades da Companhia. A remuneração do pessoal-chave da Administração por categoria é como segue: 2012 2011 6.353 265 251 9.227 8.003 Participações em reuniões 30 150 Plano de opções de ações 3.120 3.413 19.757 18.170 Benefícios (diretos e indiretos) Consolidado Controladora Consolidado - - 1.755 1.802 IR e CSLL a compensar 22.573 16.013 34.136 30.538 IOF a recuperar 1.274 1.274 1.274 1.274 IRRF 9.162 10.490 690 690 793 846 1.198 1.338 33.802 28.623 39.053 35.642 Outros 7.115 31 de dezembro 2011 Controladora PIS/COFINS a compensar Remuneração fixa anual Salário e/ou pró-labore 31 de dezembro 2012 Remuneração variável Bônus 7. TERRENOS E IMÓVEIS A COMERCIALIZAR Em 2012 o pessoal chave da administração consisita de: 7 membros do Conselho de Administração e 5 diretores. A Companhia não concede aos seus administradores benefícios de rescisão de contrato de trabalhos além dos previstos pela legislação aplicável. 124 31 de dezembro 2012 31 de dezembro 2011 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Terrenos 35.380 368.685 26.812 375.033 Imóveis concluídos 3.474 3.474 4.282 4.282 Imóveis em construção 1.537 127.100 1.764 77.868 40.391 499.259 32.858 457.183 Circulante 4.948 166.084 5.537 146.573 Não circulante 35.443 333.175 27.321 310.610 40.391 499.259 32.858 457.183 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 8. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL O imposto de renda e a contribuição social diferidos têm a seguinte origem: 31 de dezembro 2012 Controladora Consolidado 31 de dezembro 2011 Controladora Consolidado Ativo Provisão para processos judiciais e administrativos 21.717 21.734 18.054 18.152 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10.639 10.888 9.084 9.227 Provisão para perdas sobre adiantamentos de encargos 5.258 6.103 5.000 5.759 Ágio em empresa incorporada (b) 9.237 9.237 119.303 119.303 Provisão de bônus anual 16.438 16.438 14.217 14.217 Diferido (e) 10.816 9.436 15.324 15.660 - 2.764 - 3.371 Outros 774 774 774 Base do crédito fiscal diferido ativo 74.879 77.374 181.756 186.463 Imposto de renda diferido ativo (25%) 18.720 19.343 45.439 46.616 16.358 16.782 Prejuízo fiscal e base negativa da contribuição social Contribuição social diferida ativa (9%) Subtotal 6.739 6.964 774 25.459 26.307 61.797 63.398 Ágio de rentabilidade futura não amortizado (c) (291.928) (291.928) (282.176) (282.176) Linearidade da receita (d) (21.740) (22.132) (7.757) (10.806) Resultado de projetos imobiliários (a) (18.787) (18.787) (16.121) (16.121) Depreciação (f) (44.331) (44.331) (20.155) (18.935) Base do passivo fiscal diferido (376.786) (377.178) (326.209) (328.038) Imposto de renda diferido passivo (25%) (94.196) (94.295) (81.552) (82.010) Contribuição social diferida passiva (9%) (33.911) (33.946) (29.359) (29.523) Subtotal (128.107) (128.241) (110.911) (111.533) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS LÍQUIDOS (102.648) (101.934) (49.114) (48.135) (b) Refere-se ao ágio registrado no balanço da Bertolino, empresa incorporada em 2007, decorrente da aquisição de participação no capital da Companhia, no valor de R$550.330, que teve como fundamento econômico a expectativa de rentabilidade futura e será amortizado pela Companhia, de acordo com a mesma perspectiva de rentabilidade futura que lhe deu origem, no período de 4 anos e 8 meses. Em atendimento à Instrução CVM n° 349, a Bertolino constituiu, anteriormente a sua incorporação uma provisão para manutenção da integridade do patrimônio líquido, no montante de R$363.218, correspondente à diferença entre o valor do ágio e do benefício fiscal decorrente da sua amortização, de forma que a Multiplan incorporou somente o ativo correspondente ao benefício fiscal decorrente da amortização do ágio a ser dedutível para fins fiscais, no montante de R$186.548. A referida provisão será revertida na mesma proporção em que o ágio for amortizado fiscalmente pela Multiplan. (c) Ágios decorrentes da aquisição da Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A., Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. e Realejo Participações S.A. fundamentados em rentabilidade futura, sendo essas empresas incorporadas posteriormente e os respectivos ágios reclassificados para o intangível. De acordo com as novas normas contábeis, a partir de 1° de janeiro de 2009, esses ágios deixaram de ser amortizados contabilmente sendo reconhecido o imposto de renda e contribuição social diferidos passivos sobre a diferença entre a base fiscal e o valor contábil dos respectivos ágios. (d) A Companhia constituiu imposto de renda e contribuição social sobre o ajuste de linearização da receita durante o prazo do contrato independentemente do prazo de recebimento. (e) A Companhia constituiu imposto de renda diferido pela baixa integral do ativo diferido em conformidade com o pronunciamento técnico CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. (f) A Companhia constituiu imposto de renda e contribuição social diferidos passivossobre as diferenças entre os valores calculados com base nos métodos e critérios contábeis daqueles previstos na legislação tributária, conforme estabelecido no Parecer Normativo n° 1 de 29 de julho de 2011. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativosserão realizados de acordo com as expectativas da Administração, conforme segue: Passivo: (a) De acordo com o critério fiscal, o resultado na venda de unidades imobiliárias é apurado com base na realização financeira da receita (base de caixa), enquanto que para fins contábeis o referido resultado é apurado com base no regime de competência. 125 31 de dezembro 2012 31 de dezembro 2011 Controladora Consolidado Controladora Consolidado 2012 - - 48.580 50.181 2013 15.669 15.661 4.412 4.412 2014 1.272 1.525 1.272 1.272 2015 1.134 1.363 1.272 1.272 2016 4.510 4.739 4.635 4.635 2017 a 2018 958 1.103 542 542 2019 a 2021 958 958 542 542 2020 a 2022 958 958 542 542 25.459 26.307 61.797 63.398 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Conciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais nominais combinadas e da despesa de imposto de renda e contribuição social registrada no resultado está demonstrada a seguir: Controladora 31 de dezembro 2012 Consolidado 31 de dezembro 2011 31 de dezembro 2012 31 de dezembro 2011 Descrição Imposto de renda Contribuição social Imposto de renda Contribuição social Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 499.475 499.475 426.458 426.458 25% 9% 25% 9% (124.869) (44.953) (106.615) (38.382) Resultado de equivalência patrimonial 718 259 536 193 (503) Brindes e homenagens (151) (54) (103) (37) 25.000 9.000 Contribuições, doações e patrocínio (1.612) (580) (1.398) (503) (128) - - Pis e Cofins linearização da receita (356) (128) - - (20) (7) (20) (7) (7) (20) (7) - - (1.915) (689) Amortização de ágio sobre mais valia de ativos (20) Despesas com remuneração (plano de opção de compra de ações) - (1.915) (689) (2.413) - (2.196) - Despesas com remuneração (plano de opção de compra de ações) - Gratificação e 13º salário de diretoria (22) (8) (8) (3) Gratificação e 13º salário de diretoria (2.413) - (2.196) - - - - - (22) (8) (8) (3) 150 (97) 78 266 Juros sobre capital próprio 31.250 11.250 25.000 9.000 51.268 19.175 20.939 8.567 26.985 9.715 3.442 1.239 Imposto de renda e contribuição social diferidos no resultado (39.364) (14.170) (41.659) (15.000) Diferença de base de cálculo para as empresas tributadas pelo lucro presumido (10.069) (4.414) (4.800) (1.728) Imposto de renda e contribuição social correntes no resultado (29.197) (9.793) (38.684) (12.895) Imposto de renda e contribuição social em empresas sobre regime de lucro presumido (341) (293) 934 521 TOTAL (68.561) (23.963) (80.343) (27.895) 43.969 15.740 19.472 7.986 Imposto de renda e contribuição social diferidos no resultado (38.858) (13.990) (41.816) (15.055) imposto de renda e contribuição social correntes no resultado (42.042) (15.223) (45.327) (15.341) TOTAL (80.900) (29.213) (87.143) (30.396) Descrição Imposto de renda Contribuição social Imposto de renda Contribuição social Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 479.316 479.316 405.128 405.128 25% 9% 25% 9% (119.829) (43.138) (101.282) (36.462) 24.412 8.788 1.501 540 (151) (54) (103) (37) Contribuições, doações e patrocínio (1.582) (569) (1.398) Juros sobre capital próprio 31.250 11.250 Pis e Cofins - linearização da receita (356) Amortização de ágio sobre mais valia de ativos Alíquota Alíquota nominal Alíquota Alíquota nominal Adições e exclusões permanentes Resultado de equivalência patrimonial Brindes e homenagens Infrações fiscais não dedutíveis Despesas com emissão de ações Outros 126 Adições e exclusões permanentes Infrações fiscais não dedutíveis Outros Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 9. INVESTIMENTOS Informações relevantes sobre as investidas: 31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011 Quantidade de quotas/ações % de participação Capital social Lucro líquido (prejuízo) do exercício Patrimônio líquido Lucro líquido (prejuízo) do exercício Patrimônio líquido CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C Ltda. 40.000 99,00 400 (225) 259 (9) 134 RENASCE - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda. 201.000 99,99 2.010 173 5.513 465 5.268 CAA Corretagem Imobiliária Ltda. 176.477 99,61 1.764 (35) 2 (17) 33 154.940.898 100,00 (*) 154.941 12.894 178.484 18.415 219.332 20.000 99,00 20 6.988 12.422 5.414 16.043 1.000.000 100,00 10 2.761 250 2.466 242 - 98,00 51.582 2.931 4.420 2.187 11.489 Manati Empreend. e Participações S.A. 42.885.338 50,00 72.636 1.280 69.576 2.006 68.296 Parque Shopping Maceió S.A 29.893.268 50,00 29.893 (2.998) 97.338 (2.242) 53.336 Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda. 22.613.074 99,99 22.613 (170) 20.877 (1.566) 12.034 1.000 100,00 43 (2) 36 (5) 38 Embraplan Empresa Brasileira de Planejamento Ltda. 5.110.438 99,99 5.110 5 202 193 197 Multiplan Greenfield I EmpImob Ltda. 4.273.538 99,99 4.274 (121) 381 (3.772) (216) Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda. 3.598.061 99,99 3.598 2.003 2.221 (3.380) (493) Ribeirão Residencial EmpImob. Ltda. 7.024.685 99,99 7.025 (198) 6.596 (231) 6.193 Morumbi Bussiness Center Empr.Imob.Ltda. 124.771.615 99,99 124.772 81.093 114.381 (843) 63.437 Multiplan Greenfield II Empr.Imob.Ltda. 147.549.893 99,99 147.550 (409) 146.453 (688) 69.528 Multiplan Greenfield IV Empr.Imob.Ltda. 151.552.277 99,99 151.552 (374) 150.128 (1.050) 71.452 Multiplan Greenfield III Empr.Imob.Ltda. 252.498.856 99,99 252.499 (1.085) 251.411 (3) 238.458 Parkshopping Campo Grande Ltda (**) 221.811.860 99,99 221.812 (15) 221.827 - - Jundiaí Shopping Center Ltda (**) 209.788.990 99,99 209.789 (239) 209.550 - - Parkshopping Corporate Empr.Imob. Ltda (**) 41.074.317 99,99 41.074 (137) 40.937 - - Investidas MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda. Multiplan Administr. Shopping Center Pátio Savassi Administração de Shopping Center Ltda. SCP - Royal Green Península Multiplan Holding S.A. (a) (a) Em 9 de fevereiro de 2012, a subsidiária da Companhia Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda. adquiriu participação equivalente a 41,958% detida pela Brookfield Brasil Shopping Centers Ltda. na MPH Empreendimento Imobiliário Ltda., elevando-se, indiretamente, de 30% para 60% a participação total da Companhia no Shopping Vila Olímpia. A aquisição foi realizada pelo valor total de R$175.000, pagos à vista. Os efeitos da transação de compra da MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda., registrados no Patrimônio Líquido da Companhia, estão detalhados na Nota 20.e.. Nesta mesma ocasião um quotista retirou-se da MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda., reduzindo o capital desta sociedade em 16,084%, mediante cancelamento da integralidade de suas quotas gerando uma redução de R$128.337 da participações dos não controladores. (*) 50,00% direta e 50,00% indireta pela controlada Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda, o resultado de equivalência patrimonial na controlada MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda aumentou em decorrência da aquisição da participação, conforme informado anteriormente. (**) Durante o exercício de 2011 essas empresas encontravam-se paralisadas operacionalmente, entrando em operação em 2012 127 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Movimentação dos investimentos da controladora: 31/12/2011 Adições Baixa Efeitos em transação de capital Transferências Dividendos Resultado de equivalência patrimonial Ganho / perda capital 31/12/2012 CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C Ltda. 132 350 - - - - (222) (5) 255 CAA Corretagem Imobiliária Ltda.. 32 - - - - - (32) - - RENASCE - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda. 5.267 - - - 40 - 174 - 5.481 SCP - Royal Green Península 11.260 - - - - (9.801) 2.873 - 4.332 Multiplan Admin. Shopping Center 15.882 - - - - (10.608) 6.918 105 12.297 MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda. 92.027 - - 645 - (9.206) 5.776 - 89.242 Manati Empreendimentos e Participações S.A. 34.148 - - - - - 640 - 34.788 Parque Shopping Maceió S.A. 13.662 - - - - - (1.499) - 12.163 242 - - - - (2.635) 2.643 - 250 6.934 2.000 - - 12.113 - (170) - 20.877 Multiplan Holding S.A. 38 - - - - - (1) - 37 Embraplan Empresa Brasileira de Planejamento Ltda. 197 - - - - - 5 - 202 Ribeirão Residencial EmpIm Ltda. 5.540 131 - - 1.125 - (200) - 6.596 Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda. 12.926 55.355 - (90.641) 55.650 - 81.091 - 114.381 Barra Sul Empreendimrnto Imobiliário Ltda. - - - - 371 - 1.850 - 2.221 Multiplan Greenfield I Emp.Imobiliario Ltda. - - - - (177) - 559 - 382 Multiplan Greenfield II Empreendimento Imobiliário Ltda. 18.159 11.124 - - 117.577 - (407) - 146.453 Multiplan Greenfield III Empreendimento Imobiliário Ltda. - 2.900 - - 249.600 - (1.089) - 251.411 Multiplan Greenfield IV Empreendimento Imobiliário Ltda. 17.798 11.308 - - 121.396 - (374) - 150.128 Parkshopping Campo Grande Ltda. - 28.221 - - 193.591 - 15 - 221.827 Jundiaí Shopping Center Ltda. - 52.694 - - 157.095 - (239) - 209.550 Parkshopping Corporate Ltda. - 1.733 - - 39.341 - (137) - 40.937 94 - - - - - - - 94 234.338 165.816 - (89.996) 947.722 (32.250) 98.174 100 1.323.904 Investidas Investimentos Pátio Savassi Administração de Shopping Center Ltda. Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda. Outros Subtotal - Investimentos 128 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Movimentação dos investimentos da controladora: 31/12/2011 Adições Baixa Efeitos em transação de capital Transferências Dividendos Resultado de equivalência patrimonial Ganho / perda capital 31/12/2012 - 40 - - (40) - - - - Parque Shopping Maceió S.A. 13.006 25.500 (2.000) - - - - - 36.506 Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda. 5.100 7.013 - - (12.113) - - - - 654 471 - - (1.125) - - - - 50.511 5.139 - - (55.650) - - - - Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda. - 402 - - (402) - - - - Multiplan I Empreendimento Imobiliário Ltda. - 329 - - (329) - - - - Multiplan Greenfield II Empreendimento Imobiliário Ltda. 51.367 66.210 - - (117.577) - - - - Multiplan Greenfield III Empreendimento Imobiliário Ltda. 238.461 11.139 - - (249.600) - - - - Multiplan Greenfield IV Empreendimento Imobiliário Ltda. 53.654 67.742 - - (121.396) - - - - Parkshopping Campo Grande Ltda. - 193.591 - - (193.591) - - - - Jundiaí Shopping Center Ltda. - 157.095 - - (157.095) - - - - Parkshopping Corporate Ltda. - 39.341 - - (39.341) - - - - Subtotal - Adiantamentos para futuro aumento de capital 412.753 574.012 (2.000) - (948.259) - - - 36.506 Subtotal - investimentos e adiantamentos para futuro aumento de capital 647.091 739.828 (2.000) (89.996) (537) (32.250) 98.174 100 1.360.410 Multiplan Greenfield I EmpImob Ltda. (216) 389 - - 505 - (678) - - Barra Sul Empreendimento Imobiliário Ltda. (494) 311 - - 32 - 151 - - - (2) - - - - - - (2) (710) 698 - - 537 - (527) - (2) 646.381 740.526 (2.000) (89.996) - (32.250) 97.647 100 1.360.408 Investidas Adiantamentos para futuro aumento de capital Renasce - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda. Ribeirão Residencial Emp Imobiliário Ltda. Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda. CAA Corretagem Imobiliária Ltda. Subtotal (outros passivos circulantes) TOTAL INVESTIMENTO LÍQUIDO 129 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Movimentação dos investimentos da controladora: 31/12/2011 Adições Baixa Dividendos Resultado de equivalência patrimonial 31/12/2012 CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C Ltda. 142 - - - (10) 132 CAA Corretagem Imobiliária Ltda. 50 - - - (18) 32 4.366 1.019 - - (118) 5.267 2.144 11.260 Investidas Investimentos RENASCE - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda. SCP - Royal Green Península 11.860 (2.744) Multiplan Admin. Shopping Center 10.522 - - 5.360 15.882 MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda. 16.061 68.240 - - 7.726 92.027 Manati Empreendimentos e Participações S.A. 33.144 - - - 1.004 34.148 14.489 294 - (1.121) 13.662 432 - (2.571) 2.381 242 DanvilleSPEmpreendimento Imobiliário Ltda. - - - (1.565) 6.934 Multiplan Holding S.A. - - - (5) 38 4 - - 193 197 - 5.771 - (231) 5.540 Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda. - 13.769 - - (843) 12.926 Multiplan Greenfield IV Empreendimento Imobiliário Ltda. - 18.848 - - (1.050) 17.798 Multiplan Greenfield II Empreendimento Imobiliário Ltda. - 18.849 - - (690) 18.159 - - - 94 (2.744) (2.571) 13.157 234.338 Parque Shopping Maceió S.A. Pátio Savassi Administração de Shopping Center Ltda. Embraplan Empresa Brasileira de Planejamento Ltda. Ribeirão Residencial Empreendimento Imobiliário Ltda Outros Subtotal - investimentos 94 91.164 135.332 - - Adiantamentos para futuro aumento de capital - Parque Shopping Maceió S.A. - 13.006 - - 13.006 Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda. - 5.100 - - 5.100 654 - - 654 Ribeirão Residencial Emp Imobiliário Ltda. MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda. 68.240 - (68.240) - - - Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda. - 50.511 - - - 50.511 Multiplan Greenfield II Empreendimento Imobiliário Ltda. - 51.367 - - - 51.367 Multiplan Greenfield IV Empreendimento Imobiliário Ltda. - 53.654 - - - 53.654 - - 238.461 Multiplan Greenfield III Empreendimento Imobiliário Ltda. - 238.461 - Subtotal - Adiantamentos para futuro aumento de capital 68.240 412.753 (68.240) - Subtotal - investimentos e adiantamentos para futuro aumento de capital 159.404 548.085 (70.984) (2.571) 13.157 647.091 MTE Greenfield I EmpImobLtda - 3.556 - - (3.772) (216) Barra Sul Emp. Imob Rio de Janeiro - 2.886 - - (3.380) (494) Subtotal - (outros passivos circulantes) - 6.442 - - (7.152) (710) 159.404 554.527 (70.984) (2.571) 6.005 646.381 TOTAL INVESTIMENTO LÍQUIDO 130 - 412.753 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 As principais informações relativas às demonstrações financeiras das controladas da Companhia são demonstradas como segue: 31 de dezembro 2012 Investidas SCP - Royal Green Península * Outros Investidas SCP - Royal Green Península * Outros 31/12/2011 11.260 Ativos circulantes Ativos não circulantes Passivos circulantes Passivos não circulantes Receitas líquidas CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C Ltda. (a) 261 2 4 - - RENASCE - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda. 643 7.720 2.265 617 332 1 2 5 - - MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda. 16.346 176.642 9.170 5.334 28.498 Multiplan Administr. Shopping Center 35.909 28 23.516 - 152.994 615 384 512 237 6.653 9.893 61.804 1.513 608 7.729 889 136.757 5.960 34.348 - Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda. (c) 54 41.833 6.349 14.661 - Multiplan Holding S.A. 28 9 - - - 203 - 1 - - 14.024 17 13.659 - 8.907 9.003 1 6.783 - 12.911 39 6.573 16 - - 26.484 89.242 1.345 - 159.222 Multiplan Greenfield II Empr.Imob.Ltda. (c) 155.562 - 9.109 - - Multiplan Greenfield IV Empr.Imob.Ltda. (c) 586 158.870 9.328 - - Multiplan Greenfield III Empr.Imob.Ltda. (c) 4.534 249.337 2.460 - - Parkshopping Campo Grande Ltda 19.157 368.500 34.733 131.097 7.142 Jundiaí Shopping Center Ltda 21.314 347.207 31.970 127.001 9.105 Parkshopping Corporate Empr.Imob. Ltda (c) 2.016 41.662 2.741 - - SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 317.561 1.686.590 161.439 313.903 393.493 Investidas Movimentação dos investimentos do consolidado Baixas - Dividendos Resultado de equivalência patrimonial 31/12/2012 (9.801) 2.873 4.332 169 (8) - - 161 11.429 (8) (9.801) 2.873 4.493 Resultado de equivalência patrimonial CAA Corretagem Imobiliária Ltda. (a) Pátio Savassi Administração de Shopping Center Ltda. 31/12/2010 Adições Baixas 31/12/2011 11.860 - (2.743) 2.143 11.260 158 12 (1) - 169 12.018 12 (2.744) 2.143 11.429 ManatiEmpreend. e Participações S.A. Parque Shopping Maceió S.A (c) (*) As atividades relevantes e a capacidade de afetar o retor no das operações da Royal Green são realizados pelo acionista MTP razão pela qual esse investimento não é objeto de consolidação. Embraplan Empresa Brasileira de Planejamento Ltda. (b) Multiplan Greenfield I EmpImob Ltda. Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda. Ribeirão Residencial EmpImob. Ltda. (c) Morumbi Bussiness Center Empr.Imob.Ltda. (a) Durante o exercício de 2007, as operações dessas empresas foram transferidas para Companhia. (b) Empresa paralisada operacionalmente desde 2003. (c) Empresas que possuem empreendimentos em construção. 131 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 10.PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO 31 de dezembro 2012 Ativos circulantes Ativos não circulantes Passivos circulantes Passivos não circulantes Receitas líquidas CAA Corretagem e Consultoria Publicitária S/C Ltda. (a) 130 3 (1) - - RENASCE - Rede Nacional de Shopping Centers Ltda. 627 8.117 2.248 1.228 273 CAA Corretagem Imobiliária Ltda. (a) 21 12 - - - MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda. 36.594 211.928 12.386 16.804 34.971 Multiplan Administr. Shopping Center 33.981 - 17.938 - 120.847 590 228 389 187 5.997 7.380 63.179 1.196 1.067 6.460 Parque Shopping Maceió S.A (c) 851 51.815 50 (720) - Danville SP Empreendimento Imobiliário Ltda. (c) 74 39.081 7.540 19.581 201 Multiplan Holding S.A. 31 7 - - - Embraplan Empresa Brasileira de Planejamento Ltda. (b) 198 - 1 - - Multiplan Greenfield I EmpImob Ltda. 4.928 1.788 6.932 - 1.012 Barrasul Empreendimento Imobiliário Ltda. 1.480 1.399 3.372 - 903 Ribeirão Residencial EmpImob. Ltda. (c) 114 6.088 9 - - Morumbi Bussiness Center Empr. Imob. Ltda. 548 65.340 2.451 - - Multiplan Greenfield II Empr.Imob.Ltda. (c) (1) 73.601 4.072 - - Multiplan Greenfield IV Empr.Imob.Ltda. (c) (1) 75.606 4.153 - - Multiplan Greenfield III Empr.Imob.Ltda. (c) 329 238.131 2 - - SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 87.874 836.323 62.738 38.147 170.664 Investidas Pátio Savassi Administração de Shopping Center Ltda. ManatiEmpreend. e Participações S.A. A Multiplan avaliou internamente suas propriedades para investimento a valor justo seguindo a metodologia de Fluxo de Caixa Descontado - DCF. A Companhia calculou o valor presente utilizando uma taxa de desconto seguindo o modelo - CAPM. Foram consideradas premissas de risco e retorno com base em estudos efetuados por Damodaran (professor da New York University), de desempenho do mercado acionário de shopping centers no Brasil (beta ajustado), além de perspectivas de mercado (Relatório Focus do Banco Central do Brasil - BACEN) e dados sobre o prêmio de risco do mercado nacional (risco País). Baseada nessas premissas, a Companhia estimou uma taxa de desconto nominal desalavancada de 13,05% em 31 de dezembro de 2012 e com base em avaliações internas, adicionou a essa taxa um spread entre 0 e 200 pontos base na avaliação de cada shopping center e projeto, levando a uma taxa de desconto entre 13,03% e 15,09%. Custo de capital próprio Dezembro de 2012 Dezembro de 2011 Taxa Livre de Risco (RiskFree Rate) 3,57% 3,61% Prêmio de risco de mercado 5,74% 5,62% 0,74 0,76 184 p.b. 192 p.b 0 a 200 p.b. 0 a 200 p.b 9,63% a 11,63% 9,81% a 11,81% Dezembro de 2012 Dezembro de 2011 Inflação (BR) 5,47% 5,32% Inflação (USA) 2,30% 2,30% 13,03% a 15,09% 13,05% a 15,11% Beta ajustado Risco país Spread adicional CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO - US$ Premissas de inflação CUSTO DE CAPITAL PRÓPRIO - R$ 132 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 A avaliação das propriedades para investimento referente a 31 de dezembro de 2011, apresentada para fins de comparação, está sendo reapresentada, conforme demonstrado a seguir, em decorrência de alterações realizadas nas premissas utilizadas para refletir o conceito de participantes de mercado (market participant). Assim, a Companhia desconsiderou para cálculo dos fluxos de caixa descontados impostos e contribuições e receitas e despesas decorrentes da prestação de serviços de administração e comercialização. O fluxo de caixa futuro do modelo foi estimado com base nos fluxos de caixa individuais de shopping centers, expansões e torres comerciais incluindo Resultado Líquido Operacional (NOI), Cessão de Direito recorrente (baseada somente na troca de mix, salvo projetos futuros), Receitas com Taxas de Transferência e investimentos em revitalização e em obras em andamento. Para o cálculo da perpetuidade foi considerada uma taxa de crescimento real de 2,0% para shoppings e 0,0% para torres comerciais. A Companhia categorizou suas propriedades para investimento de acordo com o seu status. A seguir uma tabela com a descrição do valor identificado para cada categoria de propriedade e o valor dos ativos na participação da Companhia: Controladora Dezembro 2012 Dezembro 2011 11.651.125 10.439.689 Projetos em desenvolvimento (anunciados) (*) 274.578 1.440.184 Projetos em desenvolvimento (não anunciados) 456.673 733.808 12.382.376 12.613.681 Total 133 Dezembro 2012 Dezembro 2011 AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO Shopping Centers e torres comerciais em operação (*) 13.517.667 10.725.027 Projetos em desenvolvimento (anunciados) (*) 852.131 1.585.264 Projetos em desenvolvimento (não anunciados) 569.108 733.808 14.938.906 13.044.099 Total AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO Shopping Centers e torres comerciais em operação (*) Consolidado (*) No quarto trimestre de 2012, os projetos JundiaíShopping, Parkshopping Campo Grande, Village Mall, Parkshopping Corporate e a Expansão VIdo Ribeirão Shopping foram concluídos (inaugurados) e seus ativos foram transferidos de projetos anunciados para projetos em operação. As propriedades para investimento são baixadas quando vendidas ou quando deixam de ser permanentemente utilizadas e não se espera nenhum benefício econômico futuro da sua venda. A diferença entre o valor líquido obtido na venda e o valor contábil do ativo é reconhecida na demonstração do resultado no período da baixa. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Segue abaixo a movimentação das propriedades para investimento. Controladora Taxas anuais de depreciação (%) 31 de dezembro de 2010 Adições Baixas Juros capitalizados Transferências 31 de dezembro de 2011 662.137 22.933 (106.626) 7.566 (2) 586.008 1.379.168 361 (269) - - 363.369 1.742.629 Depreciação acumulada (197.245) - - - (35.303) - (232.548) Valor líquido 1.181.923 361 (269) - (35.303) 363.369 1.510.081 123.164 301 - - - 65.667 189.132 Depreciação acumulada (47.872) - - - (11.073) - (58.945) Valor líquido 75.292 301 - - (11.073) 65.667 130.187 11.232 150 - - - 4.196 15.578 Depreciação acumulada (3.289) - - - (1.453) 78 (4.664) Valor líquido 7.943 150 - - (1.453) 4.274 10.914 3.652 299 - - - 2 3.953 Depreciação acumulada (809) - - - (365) (75) (1.249) Valor líquido 2.843 299 - - (365) (73) 2.704 310.265 518.470 (846) 14.248 - (433.235) 408.902 2.240.403 542.514 (107.741) 21.814 (48.194) - 2.648.796 Depreciação Custo Terrenos Edificações e benfeitorias Instalações Máquinas, equipamentos, móveis e utensílios Outros Obras em andamento 134 2a4 2 a 10 10 10 a 20 - Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Controladora Taxas anuais de depreciação (%) 31 de dezembro de 2011 Adições Baixas Juros capitalizados 586.008 22.715 (94.962) - 1.742.629 6.254 (792) - - 432.511 2.180.602 Depreciação acumulada (232.548) - 67 - (39.937) - (272.418) Valor líquido 1.510.081 6.254 (725) - (39.937) 432.511 1.908.184 189.132 6.535 (407) - - 56.722 251.982 Depreciação acumulada (58.945) - 60 - (15.740) - (74.625) Valor líquido 130.187 6.535 (347) - (15.740) 56.722 177.357 15.578 842 (38) - - 5.561 21.943 Depreciação acumulada (4.664) - - - (1.739) - (6.403) Valor líquido 10.914 842 (38) - (1.739) 5.561 15.540 3.953 1.003 (289) - - - 4.667 Depreciação acumulada (1.249) - 4 - (447) - (1.692) Valor líquido 2.704 1.003 (285) - (447) - 2.975 408.902 601.889 (300.112) 19.382 - (494.794) 235.267 2.648.796 639.238 (396.469) 19.382 (57.863) - 2.853.084 Depreciação Transferências 31 de dezembro de 2012 Custo Terrenos Edificações e benfeitorias Instalações Máquinas, equipamentos, móveis e utensílios Outros Obras em andamento 2a4 2 a 10 10 10 a 20 - 513.761 (1) Refere-se, principalmente, ao aumento de capital em empresas investidas conforme detalhado na nota explicativa 1.1. 135 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Consolidado Taxas anuais de depreciação (%) 31 de dezembro de 2010 Adições Baixas Juros capitalizados Depreciação Transferências 31 de dezembro de 2011 770.135 72.072 (107.376) 7.566 - (2) 742.395 1.552.487 1.229 (1.504) - - 365.125 1.917.337 Depreciação acumulada (207.848) - - - (37.909) - (245.757) Valor líquido 1.344.639 1.229 (1.504) - (37.909) 365.125 1.671.580 160.920 771 - - - 66.549 228.240 Depreciação acumulada (52.889) - - - (14.600) - (67.489) Valor líquido 108.031 771 - - (14.600) 66.549 160.751 14.810 364 - - - 4.196 19.370 Depreciação acumulada (4.033) - - - (1.729) 78 (5.684) Valor líquido 10.777 364 - - (1.729) 4.274 13.686 4.002 1.772 - - - 2 5.776 Depreciação acumulada (799) - - - (796) (75) (1.670) Valor líquido 3.203 1.772 - - (796) (73) 4.106 259.890 557.820 (846) 14.248 - (435.873) 395.239 2.496.675 634.028 (109.726) 21.814 (55.034) - 2.987.757 Custo Terrenos Edificações e benfeitorias Instalações Máquinas, equipamentos, móveis e utensílios Outros Obras em andamento 136 2a4 2 a 10 10 10 a 20 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Consolidado Taxas anuais de depreciação (%) 31 de dezembro de 2011 Adições Baixas Juros capitalizados Depreciação Transferências 31 de dezembro de 2012 742.395 52.790 (25.262) 808 - (17.916) 752.815 1.917.337 42.970 (18.989) - - 860.080 2.801.398 Depreciação acumulada (245.757) - 882 - (43.844) 7.162 (281.557) Valor líquido 1.671.580 42.970 (18.107) - (43.844) 867.242 2.519.841 228.240 15.436 (5.666) - - 146.170 384.180 Depreciação acumulada (67.489) - 1.237 - (20.211) 1.671 (84.792) Valor líquido 160.751 15.436 (4.429) - (20.211) 147.841 299.388 19.370 1.885 (240) - - 11.388 32.403 Depreciação acumulada (5.684) - 46 - (2.151) 159 (7.630) Valor líquido 13.686 1.885 (194) - (2.151) 11.547 24.773 5.776 1.855 (690) - - 292 7.233 Depreciação acumulada (1.670) - 34 - (1.666) (329) (3.631) Valor líquido 4.106 1.855 (656) - (1.666) (37) 3.602 395.239 1.019.920 (8.822) 32.496 - (1.008.677) 430.156 2.987.757 1.134.856 (57.470) 33.304 (67.872) - 4.030.575 Custo Terrenos Edificações e benfeitorias Instalações Máquinas, equipamentos, móveis e utensílios Outros Obras em andamento 2a4 2 a 10 10 20 (1) As baixas referem-se, principalmente, a: (i) baixa pela saída de um quotista da MPH Empreendimentos Imobiliários Ltda. no montante de R$32.960; (ii) mudança de percentual de participação da Companhia na Expansão VII do Barrashopping no montante de R$21.198; e (iii) Ribeirão Shopping no montante de R$2.479 pela entrada de um novo empreendedor. 137 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 11. IMOBILIZADO Controladora Taxas anuais de depreciação (%) 31 de dezembro de 2010 Adições Baixas Depreciação Transferências 31 de dezembro de 2011 1.209 - - - - 1.209 4.472 21 - - 50 4.543 Depreciação acumulada (416) - - (180) - (596) Valor líquido 4.056 21 - (180) 50 3.947 2.508 106 - - 30 2.644 Depreciação acumulada (217) - - (253) - (470) Valor líquido 2.291 106 - (253) 30 2.174 3.901 593 - - 40 4.534 Depreciação acumulada (1.780) - - (542) - (2.322) Valor líquido 2.121 593 - (542) 40 2.212 2.887 1.709 - - - 4.596 Depreciação acumulada (820) - - (455) - (1.275) Valor líquido 2.067 1.709 - (455) - 3.321 120 - - - (120) - 11.864 2.429 - (1.430) - 12.863 Custo Terrenos Edificações e benfeitorias Instalações Máquinas, equipamentos, móveis e utensílios Outros 2a4 2 a 10 10 10 a 20 Imobilizado em andamento Controladora Taxas anuais de depreciação (%) 31 de dezembro de 2011 Adições Baixas Depreciação Transferências 31 de dezembro de 2012 - 1.209 - - - - 1.209 2a4 4.543 55 - - - 4.598 Depreciação acumulada (596) - - (184) - (780) Valor líquido 3.947 55 - (184) - 3.818 2.644 123 - - - 2.767 Depreciação acumulada (470) - - (264) - (734) Valor líquido 2.174 123 - (264) - 2.033 4.534 856 - - - 5.390 Depreciação acumulada (2.322) - - (589) - (2.911) Valor líquido 2.212 856 - (589) - 2.479 4.596 677 (3.052) - - 2.221 Depreciação acumulada (1.275) - 973 (660) - (962) Valor líquido 3.321 677 (2.079) (660) - 1.259 - - - - - - 12.863 1.711 (2.079) (1.697) - 10.798 Custo Terrenos Edificações e benfeitorias Instalações Máquinas, equipamentos, móveis e utensílios Outros Imobilizado em andamento 138 2 a 10 10 10 a 20 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Consolidado Taxas anuais de depreciação (%) 31 de dezembro de 2010 Adições Baixas Depreciação Transferências 31 de dezembro de 2011 3.113 215 - - - 3.328 10.343 522 - - 50 10.915 Depreciação acumulada (2.138) - - (349) - (2.487) Valor líquido 8.205 522 - (349) 50 8.428 3.765 106 - - 30 3.901 Depreciação acumulada (1.116) - - (343) - (1.459) Valor líquido 2.649 106 - (343) 30 2.442 5.587 593 - - 40 6.220 Depreciação acumulada (3.347) - - (627) - (3.974) Valor líquido 2.240 593 - (627) 40 2.246 3.460 1.709 - - - 5.169 Depreciação acumulada (1.280) - - (521) - (1.801) Valor líquido 2.180 1.709 - (521) - 3.368 117 3 - - (120) - 18.504 3.148 - (1.840) - 19.812 Custo Terrenos Edificações e benfeitorias Instalações Máquinas, equipamentos, móveis e utensílios Outros 2a4 2 a 10 10 10 a 20 Imobilizado em andamento Consolidado Taxas anuais de depreciação (%) 31 de dezembro de 2011 Adições Baixas Depreciação Transferências 31 de dezembro de 2012 - 3.328 - - - - 3.328 2a4 10.915 57 - - - 10.972 Depreciação acumulada (2.487) - - (436) - (2.923) Valor líquido 8.428 57 - (436) - 8.049 3.901 123 - - - 4.024 Depreciação acumulada (1.459) - - (388) - (1.847) Valor líquido 2.442 123 - (388) - 2.177 6.220 857 - - - 7.077 Depreciação acumulada (3.974) - - (615) - (4.589) Valor líquido 2.246 857 - (615) - 2.488 5.169 708 (3.052) - - 2.825 Depreciação acumulada (1.801) - 973 (673) - (1.501) Valor líquido 3.368 708 (2.079) (673) - 1.324 - - - - - - 19.812 1.745 (2.079) (2.112) - 17.366 Custo Terrenos Edificações e benfeitorias Instalações Máquinas, equipamentos, móveis e utensílios Outros Imobilizado em andamento 139 2 a 10 10 10 a 20 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 12. INTANGÍVEL O saldo de intangível é composto por direitos por uso de sistemas e ágios apurados pela Companhia por meio de aquisição de novos investimentos durante os exercícios de 2007 e 2008, sendo parte desses investimentos incorporados posteriormente. Controladora Taxas anuais de amortização (%) 31 de dezembro de 2010 Adições Amortização Controladora 31 de dezembro de 2011 Ágio de empresas incorporadas (a) - Realejo Amortização acumulada - Multishopping Amortização acumulada - 307.067 - - 307.067 Bozano (188.457) - - (188.457) Amortização acumulada 86.611 - - 86.611 Realejo (34.645) - - (34.645) Amortização acumulada 169.849 - - 169.849 Multishopping (85.754) - - (85.754) Amortização acumulada 254.671 - - 254.671 Ágio em aquisição de novas participações (b) Brazilian Realty LLC. Amortização acumulada - Indústrias Luna S.A. Amortização acumulada - JPL Empreendimentos Ltda. Amortização acumulada - Solução Imobiliária Ltda. Amortização acumulada Amortização acumulada 140 Adições Amortização 31 de dezembro de 2012 307.067 - - 307.067 - - (188.457) - - (188.457) 86.611 - - 86.611 - (34.645) - - (34.645) 169.849 - - 169.849 - (85.754) - - (85.754) 254.671 - - 254.671 46.434 - - 46.434 (13.232) - - (13.232) 4 - - 4 - - - - 15.912 - - 15.912 (3.329) - - (3.329) 3.524 - - 3.524 (554) - - (554) 48.759 - - 48.759 19.767 28.258 - 48.025 (6.905) (860) (4.697) (12.462) Ágio em aquisição de novas participações (b) 46.434 - - 46.434 Brazilian Realty LLC. (13.232) - - (13.232) Amortização acumulada 4 - - 4 Indústrias Luna S.A. - - - - Amortização acumulada 15.912 - - 15.912 JPL Empreendimentos Ltda. (3.329) - - (3.329) Amortização acumulada 3.524 - - 3.524 Solução Imobiliária Ltda. (554) - - (554) Amortização acumulada 48.759 - - 48.759 Direito de uso de sistemas Licença de uso de software (c) 31 de dezembro de 2011 Ágio de empresas incorporadas (a) Bozano Amortização acumulada Taxas anuais de amortização (%) - - - - Direito de uso de sistemas 20 19.392 375 - 19.767 Licença de uso de software (c) (3.317) - (3.588) (6.905) Amortização acumulada 16.075 375 (3.588) 12.862 12.862 27.398 (4.697) 35.563 319.505 375 (3.588) 316.292 316.292 27.398 (4.697) 338.993 20 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Consolidado Taxas anuais de amortização (%) 31 de dezembro de 2010 Adições Amortização Consolidado 31 de dezembro de 2011 Ágio de empresas incorporadas (a) - Realejo Amortização acumulada - Multishopping Amortização acumulada - 307.067 - - 307.067 Bozano (188.457) - - (188.457) Amortização acumulada 86.611 - - 86.611 Realejo (34.645) - - (34.645) Amortização acumulada 169.849 - - 169.849 Multishopping (85.754) - - (85.754) Amortização acumulada 254.671 - - 254.671 Ágio em aquisição de novas participações (b) Brazilian Realty LLC. Amortização acumulada - Indústrias Luna S.A. Amortização acumulada - JPL Empreendimentos Ltda. Amortização acumulada - Solução Imobiliária Ltda. Amortização acumulada Amortização acumulada Outros Amortização acumulada 141 Adições Baixa Amortização 31 de dezembro de 2012 - - - - 307.067 - - - 307.067 (188.457) - - - (188.457) 86.611 - - - 86.611 (34.645) - - - (34.645) 169.849 - - - 169.849 (85.754) - - - (85.754) 254.671 - - - 254.671 46.434 - - - 46.434 (13.232) - - - (13.232) 4 - - - 4 - - - - - 15.912 - - - 15.912 (3.329) - - - (3.329) 3.524 - - - 3.524 (554) - - - (554) 48.759 - - - 48.759 19.767 28.790 - - 48.557 (6.905) (887) - (4.697) (12.489) 12.862 27.903 - (4.697) 36.068 Ágio em aquisição de novas participações (b) 46.434 - - 46.434 Brazilian Realty LLC. (13.232) - - (13.232) Amortização acumulada 4 - - 4 Indústrias Luna S.A. - - - - Amortização acumulada 15.912 - - 15.912 JPL Empreendimentos Ltda. (3.329) - - (3.329) Amortização acumulada 3.524 - - 3.524 Solução Imobiliária Ltda. (554) - - (554) Amortização acumulada 48.759 - - 48.759 Direito de uso de sistemas Licença de uso de software (c) 31 de dezembro de 2011 Ágio de empresas incorporadas (a) Bozano Amortização acumulada Taxas anuais de amortização (%) - - - - Direito de uso de sistemas 20 19.392 375 - 19.767 Licença de uso de software (c) (3.317) - (3.588) (6.905) Amortização acumulada 16.075 375 (3.588) 12.862 1.150 8 - 1.158 Outros 1.158 16 - - 1.174 (67) - (34) (101) Amortização acumulada (101) - - (34) (135) 1.083 8 (34) 1.057 1.057 16 - (34) 1.039 320.588 383 (3.622) 317.349 317.349 27.919 - (4.731) 340.537 20 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 (a) Os ágios registrados em virtude de controladas incorporadas foram decorrentes das seguintes operações: (i) em 24 de fevereiro de 2006, a Companhia adquiriu a totalidade das ações do capital da Bozano Simonsen Centros Comerciais S.A. e da Realejo Participações S.A. Esses investimentos foram adquiridos pelos valores de R$447.756 e R$114.086, respectivamente, tendo sido apurados ágios nos montantes de R$307.067 e R$86.611, também respectivamente, em relação ao valor contábil patrimonial das referidas empresas, naquela data; (ii) em 22 de junho de 2006, a Companhia adquiriu a totalidade das ações da Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A. que se encontravam em poder da GSEMREF Emerging Market Real EstateFund L.P. pelo valor de R$247.514 e as ações em poder dos acionistas Joaquim Olímpio Sodré e Manoel Joaquim Rodrigues Mendes, pelo valor de R$16.587, tendo sido apurados ágios nos montantes de R$158.931 e R$10.478, respectivamente, em relação ao valor patrimonial da Multishopping naquela data. Adicionalmente, em 8 de julho de 2006 a Companhia adquiriu as ações da Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A. que se encontravam em poder das acionistas Ana Paula Peres e Daniela Peres, pelo valor de R$900, tendo sido apurado ágio no montante de R$448. Os referidos ágios tiveram como fundamento a expectativa de rentabilidade futura desses investimentos. (b) Em virtude de aquisições realizadas no exercício de 2007, a Companhia registrou ágios por expectativa de rentabilidade futura no montante total de R$65.874, os quais foram amortizados até 31 de dezembro de 2008, no prazo, na extensão e na proporção dos resultados projetados no laudo elaborado pelos peritos independentes, não excedendo o limite de dez anos. (c) Com o objetivo de fortalecer o seu sistema de controles internos, e manter uma estratégia de crescimento bem estruturada, a Companhia iniciou o processo de implantação do Sistema SAP R/3. Para viabilizar essa implantação, a Companhia assinou com a empresa IBM Brasil - Indústria, Máquinas e Serviços Ltda., em 30 de junho de 2008, um contrato de prestação de serviços no valor de R$3.300. Adicionalmente,a Companhia celebrou com a SAP Brasil Ltda., dois contratos de licenciamento e manutenção de software, datados de 24 de junho de 2008, mediante os quais a SAP Brasil Ltda. concedeu à Companhia uma licença não exclusiva, por tempo indeterminado, de uso do software. O valor estabelecido para a aquisição da licença foi de R$1.795. Grande parte do aumento nessa rubrica se deve ao contratato assinado em 25 de novembro de 2011, onde a Companhia contratou serviços de consultoria de implementação das funcionalidades do SAP no valor de R$16.950. Até 31 de dezembro de 2012, foi pago e adicionado ao intangível o montante de R$21.008. 142 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 13.EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011 Indexador Taxa média anual de juros 31.12.2012 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Real BSS (a) TR 9,04% 21.001 21.001 19.960 19.960 Banco Itaú Unibanco SAF (b) TR 10% 2.384 2.384 2.355 2.355 Banco Itaú Unibanco PSC (c) TR 9,75% 17.251 17.251 9.721 9.721 Banco Itaú Unibanco MTE(n) % do CDI 109,75% 3.070 3.070 - - Banco IBM (d) CDI + 0,79% 298 298 1.075 1.075 Banco IBM (e) CDI + 1,48% 2.445 2.445 2.095 2.095 BNDES PKS Expansão (f) TJLP 3,53% 9.187 9.187 9.253 9.253 BNDES PKS Expansão (f) - 4,5% 175 175 175 175 Real BHS Expansão V (g) TR 10% 12.321 12.321 11.729 11.729 - - 53 53 26 26 Banco do Brasil (m) % do CDI 110% 5.148 5.148 - - Banco do Brasil (o) % do CDI 110% 596 596 - - TR 9,75% 19.772 19.772 - - Banco Bradesco (p) CDI + 1,00% 1.189 1.189 - - BNDES JDS sub-crédito A (i) TJLP 3,38% - 11.799 - - BNDES JDS sub-crédito B (i) TJLP 1,48% - 532 - - BNDES JDS sub-crédito C (i) TJLP - - 123 - - BNDES CGS sub-crédito A (j) TJLP 3,32% - 2.630 - - BNDES CGS sub-crédito C (j) TJLP - - 33 - - BNDES CGS sub-crédito D (j) TJLP 1,42% - 64 - - BNB Maceió (k) - 8,08%* - 195 - - Custo de captação Real BHS EXP - - (140) (140) (147) (147) Custo de captação Itaú Unibanco PSC - - (282) (282) (257) (257) Custos de captação Banco Itaú Unibanco - - (469) (469) - - Custos de captação Banco do Brasil - - (469) (469) - - Custo de captação BNDES JDS - - - (28) (40) (40) Custo de captação BNDES CGS - - - (7) (27) (27) Custos de captação BNB Maceió - - - (75) - - Custos de captação Banco do Brasil - - (188) (188) - - Custos de captação Bradesco MTE - - (804) (804) - - Custo captação Itaú Unibanco VLG - - (876) (876) (266) (266) 91.662 106.928 55.652 55.652 Circulante Companhia Real de Distribuição (l) Banco Itaú Unibanco VLG (h) 143 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011 Indexador Taxa média anual de juros Controladora Consolidado Controladora Consolidado Real BSS (a) TR 9,04% 52.503 52.503 69.857 69.857 Banco Itaú Unibanco SAF (b) TR 10% 4.570 4.570 6.870 6.870 Banco Itaú Unibanco PSC (c) TR 9,75% 115.008 115.008 127.760 127.760 Banco Itaú Unibanco MTE (n) % do CDI 109,75% 100.000 100.000 - - Banco IBM (d) CDI + 0,79% - - 358 358 Banco IBM (e) CDI + 1,48% 1.834 1.834 3.868 3.868 BNDES PKS Expansão (f) TJLP 3,53% 5.359 5.359 14.496 14.496 BNDES PKS Expansão (f) - 4,5% 102 102 278 278 Real BHS Expansão V (g) TR 10% 70.844 70.844 79.169 79.169 Banco Itaú Unibanco VLG (h) TR 9,75% 302.229 302.229 83.227 83.227 Banco Bradesco (p) CDI + 1,00% 300.000 300.000 - - BNDES JDS sub-crédito A (i) TJLP 3,38% - 106.188 68.377 68.377 BNDES JDS sub-crédito B (i) TJLP 1,48% - 4.786 1.516 1.516 BNDES JDS sub-crédito C (i) TJLP - - 1.109 - - BNDES CGS sub-crédito A (j) TJLP 3,32% - 76.240 30.852 30.852 BNDES CGS sub crédito B (j) IPCA 2,32% + 7,27% - 22.176 19.471 19.471 BNDES CGS sub-crédito C (j) TJLP - - 969 - - BNDES CGS sub-crédito D (j) TJLP 1,42% - 1.851 - - BNB Maceió (k) - 8,08%* - 16.135 - - Companhia Real de Distribuição (l) - - 615 615 696 696 Banco do Brasil (m) % do CDI 110% 175.000 175.000 - - Banco do Brasil (o) % do CDI 110% 50.000 50.000 - - Custo captação Real BHS EXP - - (472) (472) (612) (612) Custo de captação Itaú Unibanco PSC - - (911) (911) (1.164) (1.164) Custo de captação BNDES JDS - - - (213) (192) (192) Custo de captação BNDES CGS - - - (193) (172) (172) Custo captação Itaú Unibanco VLG - - (7.135) (7.135) (2.792) (2.792) Custo captação Banco do Brasil - - (5.010) (5.010) - - Custo captação Banco do Brasil - - (879) (879) - - Custo captação Banco Bradesco MTE - - (4.758) (4.758) - - Custo de captação Itaú Unibanco MTE - - (1.915) (1.915) - - Custo de captação BNB (k) - - - (751) - (360) 1.156.984 1.385.281 501.863 501.503 Não circulante (*) Taxa anual do empréstimo do BNB considerando bônus de 15% de adimplência. 144 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 (a) Em 30 de setembro de 2008, a Companhia firmou com o Banco ABN AMRO Real S.A. instrumento particular de concessão de financiamento para construção do shopping center localizado em Porto Alegre, no montante de R$122.000. Os encargos incidentes sobre esse financiamento são de 10% ao ano mais Taxa Referencial - TR, esua amortização está sendo feita em 84 parcelas mensais, desde 10 de julho de 2009. Está prevista neste mesmo instrumento, a repactuação anual da taxa contratada com o objetivo de que ela fique sempre entre o intervalo de 95% a 105% do CDI. Dessa forma, a taxa será alterada sempre que: (i) a composição de preço (taxa de juros mais TR) ficar abaixo de 95% do CDI médio para os últimos 12 meses; ou (ii) se a composição de preço (taxa de juros mais TR) ficar acima de 105% do CDI médio para os últimos 12 meses. Com isso os encargos incidentes sobre o financiamento para o período 2012/2013 foram ajustados de 9,62% para 9,04% ao ano mais TR. Em 31 de dezembro de 2012 já havia sido liberada a totalidade desse financiamento. Como garantia do empréstimo, a Companhia alienou em caráter fiduciário o imóvel objeto do financiamento, incluindo todas as acessões e benfeitorias de que venha a ser acrescido, e constituiu cessão fiduciária dos créditos referentes aos recebíveis oriundos dos contratos de locação e cessão de direitos do imóvel objeto do financiamento de direito da Companhia, os quais devem representar uma movimentação mínima de 150% do valor de uma prestação mensal até a liquidação total da dívida. Covenants Financeiros desse contrato: Dívida total / Patrimônio Líquido menor ou igual a 1 Dívida bancária / Ebitda menor ou igual a 4 de 2012 já havia sido liberada a totalidade desse financiamento. Como garantia do empréstimo a Companhia alienou ao Banco Itaú Unibanco, em caráter fiduciário, o Shopping Center Jardim Anália Franco, avaliado na época em R$676.834, até que se cumpram todas as obrigações contratuais. Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento antecipado, dentre as quais destacamos: (i) Que a Companhia não aplique o crédito integralmente na construção do empreendimento; (ii) Que a Companhia não cumpra suas obrigações nas épocas próprias; (c) Em 10 de agosto de 2010, a Companhia firmou com o Banco Itaú Unibanco S.A. uma cédula de crédito bancário para construção do ParkShoppingSãoCaetano, no montante de R$140.000. Os encargos incidentes sobre este financiamento são de TR mais 9,75% ao ano e a sua amortização será realizada em 99 parcelas mensais e consecutivas, vencendo a primeira em 15 de junho de 2012. Em 31 de dezembro de 2012 já havia sido liberada a totalidade desse financiamento.Como garantia do empréstimo, a Companhia constituiu cessão fiduciária dos créditos referentes aos recebíveis oriundos dos contratos de locação e de cessão de direito de uso das lojas do empreendimento objeto do financiamento, os quais devem representar movimentação mínima de 120% do valor de uma parcela mensal, desde a inauguração do empreendimento, até a liquidação total da dívida. Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento antecipado, dentre as quais destacamos: (i) Que a Companhia não aplique o crédito integralmente na construção O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as do empreendimento; definições previstas nos contratos de empréstimo. (ii) Que a Companhia dê ao empreendimento outra destinação que Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento não a prevista na Cédula; antecipado, dentre as quais destacamos: (d) Conforme mencionado na nota explicativa n°12.c, a Companhia (i) Que a Companhia não realize cessão ou transferência a terceiros assinou em 29 de junho de 2008, com a empresa IBM Brasil de seus direitos e obrigações ou promessa de venda do imóvel objeto Indústria, Máquinas e Serviços Ltda., um contrato de prestação de do financiamento; serviços e celebrou em 24 de junho de 2008 com a SAP Brasil Ltda. (ii) Que a Companhia não encerre suas atividades ou tenha seu dois contratos de licenciamento e manutenção de software. De acordo com o 1º termo aditivo dos respectivos contratos, assinado em julho controle societário transferido a terceiros, direta ou indiretamente. de 2008, o valor dos serviços relacionados a esses contratos foi (b) Em 28 de maio de 2008, a Companhia e a co-proprietária Anália objeto de arredamento mercantil pela Companhia com o Banco IBM Franco Com. e Desenvolvimento firmaram com o Banco Itaú Unibanco S.A. Por meio do arrendamento, a Companhia cedeu ao Banco IBM S.A. um instrumento particular de abertura de crédito com o objetivo S.A. a obrigação de efetuar o pagamento dos serviços nas mesmas de reformar e ampliar o Shopping Anália Franco, no montante total de condições previstas nos contratos. Em contrapartida, a Companhia R$45.000, dos quais 30% são de responsabilidade da Companhia. restituirá ao Banco IBM todo o montante gasto na implantação em Os encargos incidentes sobre esse financiamento são de 10% ao ano 48 parcelas mensais e sucessivas a partir de março de 2009, cada mais TR e sua amortização está sendo feita em 71 parcelas mensais uma de aproximadamente 2,1% do custo total, acrescidas da variação e consecutivas desde 15 de janeiro de 2010. Em 31 de dezembro diária da taxa DI-Over acumulada, acrescida de 0,79% ao ano, 145 vencendo a primeira em março de 2009. O montante total utilizado foi de R$5.095. Para esse instrumento não foi constituída nenhuma garantia. (e) Em 29 de janeiro de 2010, a Companhia firmou novo contrato com o Banco IBM S.A. para abertura de nova linha de crédito no valor limite de R$15.000 para aquisição de equipamentos de tecnologia da informação e/ou aquisição de programas de software relacionados a produtos de tecnologia da informação e/ou aquisição de serviços relativos a produtos de tecnologia da informação. Os encargos incidentes sobre esse financiamento são de CDI + 1,48% ao ano, as amortizações ocorrem em oito parcelas semestrais contadas a partir da data de cada desembolso. O montante total utilizado dessa linha foi de R$7.095. Para esse instrumento não foi constituída nenhuma garantia. (f) Em 21 de dezembro de 2009, a Companhia firmou Contrato de Financiamento mediante Abertura de Crédito nº 09.2.1096.1 com o BNDES com o objetivo de financiar a expansão frontal do ParkShopping Brasília. O referido crédito foi sub-dividido em R$36.624 para o subcrédito “A” e R$1.755 para o sub-crédito “B”. Sobre o subcrédito “A” incidem Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP acrescida de 2,53% acrescida de 1% ao ano, e, sobre o sub-crédito “B”, que se destina à aquisição de máquinas e equipamentos, incidem juros fixos de 4,5% ao ano. A amortização de ambos os sub-créditos está sendo realizada desde agosto de 2010 em 48 parcelas mensais e consecutivas.Em 31 de dezembro de 2012 já havia sido liberada a totalidade deste financiamento. Para esse instrumento foi constituído o aval de José Isaac Peres e Maria Helena Kaminitz Peres. Covenants Financeiros desse contrato: Dívida total / Ativo total menor ou igual a 0,50 Margem Ebitda maior ou igual a 20% O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segueas definições previstas nos contratos de empréstimo. Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento antecipado, dentre as quais destacamos: (i) Que a Companhia não cumpra com as “disposições aplicáveis aos contratos do BNDES” até final liquidação da dívida do contrato; (ii) Que a Companhia não aliene, sem prévia anuência do BNDES, o empreendimento objeto do financiamento; (g) Em 19 de novembro de 2009, a Companhia firmou com o Banco ABN AMRO Real S.A. um instrumento particular de concessão de financiamento para reforma com ampliação de área do BH Shopping, no montante de R$102.400. Os encargos incidentes sobre esse Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 financiamento são de TR mais 10% ao ano, e sua amortização está sendo realizada em 105 parcelas mensais e consecutivas desde 15 de dezembro de 2010. Em 31 de dezembro de 2012, haviam sido liberados R$97.280. Como garantia do empréstimo, a Companhia alienou em caráter fiduciário 35,31% do imóvel objeto do financiamento, o que resulta em uma avaliação de R$153.599 (na data da assinatura do contrato) para a cota-parte dada em garantia, e constituiu cessão fiduciária dos créditos referentes aos recebíveis oriundos dos contratos de locação e cessão de direitos do imóvel objeto do financiamento de direito da Companhia, os quais devem representar movimentação mínima de 120% do valor de uma parcela mensal até a liquidação total da dívida. Covenants Financeiros desse contrato: Dívida total / Patrimônio Líquido menor ou igual a 1 Dívida bancária / Ebitda menor ou igual a 4 (i) O valor total de R$270.000 para R$320.000 (ii) O vencimento final de 15/08/2022 para 15/11/2022 (iii) O covenant de dívida líquida por Ebitda de 3,0x para 3,25x Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento antecipado, dentre as quais destacamos: (iv) A data inicial para verificação da conta vinculada de 30 de janeiro de 2015 para 30 de janeiro de 2017. (i) Que a Companhia não cumpra com as “disposições aplicáveis aos contratos do BNDES” até final liquidação da dívida do contrato; Todas as demais cláusulas do contrato original permaneceram inalteradas. (ii) Que a Companhia não aliene, sem prévia anuência do BNDES, o empreendimento objeto do financiamento; Covenants Financeiros desse contrato: Dívida líquida / Ebitda menor ou igual a 3,25 Ebitda / Despesa Financeira Líquida maior ou igual a 2 O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as definições previstas nos contratos de empréstimo. Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as antecipado, dentre as quais destacamos: definições previstas nos contratos de empréstimo. (i) Que a Companhia não aplique o crédito integralmente na construção Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento do empreendimento; antecipado, dentre as quais destacamos: (ii) Que a Companhia dê ao empreendimento outra destinação que (i) Que a Companhia não realize a cessão ou a transferência a terceiros não a prevista na Cédula; de seus direitos e obrigações ou promessa de venda do imóvel objeto do financiamento; (i) Em 6 de junho de 2011, a Companhia firmou Contrato de Financiamento mediante Abertura de Crédito nº 11.2.0365.1 com o (ii) Que a Companhia não encerre suas atividades ou tenha seu BNDES com o objetivo de financiar a construção do Jundiaí Shopping. controle societário transferido a terceiros, direta ou indiretamente; O referido crédito foi subdividido em R$117.596 para o subcrédito “A”, (h) Em 30 de novembro de 2010, a Companhia firmou com o Banco R$5.304 para o subcrédito “B” e R$1.229 para o subcrédito “C”. Sobre Itaú Unibanco S.A. uma cédula de crédito bancário para construção o subcrédito “A” incidirá TJLP acrescida de 2,38% acrescida de 1% ao do Shopping Village Mall, no montante de R$270.000. Os encargos ano, sobre o subcrédito “B”, que se destina a aquisição de máquinas incidentes sobre este financiamento são de TR mais 9,75% ao e equipamentos, incidirá TJLP acrescida de 1,48% ao ano e sobre o ano e a sua amortização será realizada em 114 parcelas mensais subcrédito “C”, que se destina a investimentos em projeto social no e consecutivas, vencendo a primeira em 15 de março de 2013. município de Jundiaí, incidirá TJLP sem spread de risco. A amortização Em 31 de dezembro de 2012 já havia sido liberada a totalidade do de todos os subcréditos será realizada em 60 parcelas mensais e financiamento. Como garantia do empréstimo, a Companhia deu em consecutivas, vencendo a primeira em 15 de julho de 2013. Em 31 de hipoteca o terreno e todas as acessões, construções, instalações e dezembro de 2012 já havia sido liberada a totalidade deste financiamento. benfeitorias nele existentes e que venham a ser acrescidas, avaliados Para esse instrumento não foi constituída nenhuma garantia. na época em R$370.000. Além disso, a Companhia constituiu cessão Ressalta-se que conforme descrito na Nota explicativa 1.1, a redução fiduciária dos créditos referentes aos recebíveis oriundos dos contratos na controladora se refere a transferência do empréstimo para a de locação e cessão de direitos de uso das lojas do empreendimento investida Jundiaí Shopping Center Ltda. objeto do financiamento, os quais devem representar movimentação mínima de 100% do valor de uma parcela mensal, a partir de janeiro Covenants Financeiros desse contrato: de 2015 até a liquidação total da dívida. Dívida total / Ativo total menor ou igual a 0,50 Em 4 de julho de 2012, a Companhia assinou aditivo à cédula de crédito bancário para a construção do Shopping VillageMall alterando Margem Ebitda maior ou igual a 20% o que segue abaixo: 146 O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as definições previstas nos contratos de empréstimo. (j) Em 4 de outubro de 2011, a Companhia firmou Contrato de Financiamento mediante Abertura de Crédito nº 11.2.0725.1 com o BNDES, com o objetivo de financiar a construção do ParkShopping Campo Grande. O referido crédito foi subdividido em R$77.567 para o subcrédito “A”, R$19.392 para o subcrédito “B”, R$1.000 para o subcrédito “C” e R$1.891 para o subcrédito “D”. Sobre o subcrédito “A” incidirão juros de 2,32% ao ano acima da TJLP acrescida de 1% ao ano. Sobre o subcrédito “B” incidirão juros de 2,32% ao ano acima da taxa de referência divulgada pelo BNDES baseada nas taxas de retorno das NTN-B. Sobre o subcrédito “C”, que se destina a investimentos em projeto social no Município do Rio de Janeiro, incidirá a TJLP. Sobre o subcrédito “D”, que se destina a aquisição de máquinas e equipamentos, incidirão juros de 1,42% ao ano acima da TJLP. Os subcréditos “A”, “C” e “D” serão amortizados em 60 parcelas mensais e sucessivas, vencendo a primeira em 15 de novembro de 2013, e, o subcrédito “B” será amortizado em 5 parcelas anuais e sucessivas, vencendo a primeira em 15 de outubro de 2014. Em 31 de dezembro de 2012, já havia sido liberada a totalidade deste financiamento. Para esse instrumento não foi constituída nenhuma garantia. Ressalta-se que conforme descrito na Nota explicativa 1.1, a redução na controladora se refere a transferência do empréstimo para a investida Parkshopping Campo Grande Ltda. Covenants Financeiros desse contrato: Dívida total / Ativo total menor ou igual a 0,50 Margem Ebitda maior ou igual a 20% O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as definições previstas nos contratos de empréstimo. Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento antecipado, dentre as quais destacamos: (i) Que a Companhia não cumpra com as “disposições aplicáveis aos contratos do BNDES” até final liquidação da dívida do contrato; (ii) Que a Companhia não aliene, sem prévia anuência do BNDES, o empreendimento objeto do financiamento; Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 (k) Em 29 de dezembro de 2011, a Companhia assinou, por meio de (m) No dia 19 de janeiro de 2012, a Companhia firmou com o sua controlada em conjuntoParque Shopping Maceió S.A. contrato Banco do Brasil uma cédula de crédito bancário, no valor total de de financiamento com o BNB - Banco do Nordeste do Brasil para a R$175.000, visando reforçar seu caixa. Para esse instrumento não construção do ParqueShopping Maceió a ser construído na cidade foram constituídas garantias. Os juros serão pagos semestralmente de Maceió. O valor do crédito contratado foi de R$110.000, os quais e o principal conforme cronograma abaixo: serão desembolsados conforme o andamento da obra. Os encargos financeiros para esse contrato foram fixados em 9,50% ao ano com Data inicial Data final Montante Taxa de juros bônus de 15% por adimplência. O pagamento será realizado em 126 19/01/2012 13/01/2014 15.909 110,0% CDI parcelas mensais a partir de 26 de julho de 2013. Como garantia do 19/01/2012 13/07/2014 15.909 110,0% CDI empréstimo, foi constituída hipoteca do terreno e benfeitorias que nele 19/01/2012 13/01/2015 15.909 110,0% CDI serão edificadas, avaliados na época em R$172.267 que representam 157% do valor da totalidade do crédito concedido. Essa relação mínima 19/01/2012 13/07/2015 15.909 110,0% CDI entre garantia/financiamento deverá ser mantida durante toda a vigência 19/01/2012 13/01/2016 15.909 110,0% CDI do contrato. Adicionalmente foram apresentadas carta de fiança 19/01/2012 13/07/2016 15.909 110,0% CDI bancária no valor de 50% do crédito e seguro performance durante a 19/01/2012 13/01/2017 15.909 110,0% CDI obra. O limite do seguro performance também foi fixado em 50% do crédito. A título de garantia complementar, a Companhia deverá manter 19/01/2012 13/07/2017 15.909 110,0% CDI uma aplicação restrita de 6 vezes o valor da prestação devida em conta 19/01/2012 13/01/2018 15.909 110,0% CDI vinculada a ser mantida no próprio BNB. Os custos de captação foram 19/01/2012 13/07/2018 15.909 110,0% CDI fixados e pagos no ato da assinatura no valor de R$720. Em 31 de dezembro de 2012 já haviam sido liberados R$32.619, sendo certo que, 19/01/2012 13/01/2019 15.909 110,0% CDI deste saldo, apenas 50% são de responsabilidade da Companhia. O montante de R$1.618 referente a aplicação restrita foi classificada na Covenants Financeiros desse contrato: rubrica de outros no ativo não circulante. Dívida líquida / Ebitda menor ou igual a 3,5 Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as antecipado, dentre as quais destacamos: definições previstas nos contratos de empréstimo. (i) Que a Companhia não cumpra com qualquer obrigação estabelecida Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencinos instrumentos de crédito firmados com o credor; mento antecipado, dentre as quais destacamos: (ii) Que a Companhia não providencie a imediata cobertura caso (i) Que a Companhia não sofra ação judicial ou procedimento fiscal cometa excesso sobre o limite de crédito aberto pelo credor. capaz de colocar em risco o cumprimento das obrigações assumidas (l) O saldo a pagar à Companhia Real de Distribuição decorre do neste contrato; empréstimo de mútuo com a controlada incorporada Multishopping para viabilizar o início das obras do BarraShopping Sul, a ser quitado (ii) Que a Companhia não efetive a transferência do atual controle em 516 parcelas mensais no valor de R$4 a partir da data de societário direto sem a prévia anuência do credor, salvo por sucessão inauguração do hipermercado, ocorrido em novembro de 1998, sem legal; incidência de juros ou atualização monetária. (n) No dia 06 de agosto de 2012, a Companhia firmou com o Banco Itaú BBA oito cédulas de crédito bancário (CCB), que totalizaram R$100.000, visando reforçar seu caixa. Para esses instrumentos não foram constituídas garantias. Os juros serão pagos semestralmente e o principal em uma única parcela na data de 08/08/2016. 147 Data inicial Data final Montante Taxa de juros 06/08/2012 08/08/2016 100.000 109,75% CDI Covenants Financeiros desse contrato: Dívida Líquida / EBITDA <= 4,0 EBITDA / Despesa financeira líquida >= 2,0 x O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as definições previstas nos contratos de empréstimo. Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento antecipado, dentre as quais destacamos: (i) Que a Companhia não tenha ingressado em juízo com requerimento de recuperação judicial; (ii) Que a Companhia não cumpra, no prazo e pela forma devidos, qualquer obrigação não pecuniária, contraída junto ao credor em decorrência desta cédula ou em qualquer outro contrato celebrado pelo devedor com o credor e/ou com qualquer outra empresa ligada/ controlada/ e/ou controladora, de forma direta e/ou indireta, pelo credor, desque que não sanada no prazo máximo de 15 dias úteis, contados da notificação enviada pelo credor ao devedor nesse sentido; (o) No dia 31 de outubro de 2012, a Companhia firmou com o Banco do Brasil S/A uma cédula de crédito bancário (CCB), no valor total de R$50.000, visando reforçar seu caixa. Para esse instrumento não foram constituídas garantias. Os juros serão pagos trimestralmente e o principal em uma única parcela na data de 30/10/2017. Data inicial 31/10/2012 Data final 30/10/2017 Montante R$50.000 Taxa de juros 110,00% CDI Covenants Financeiros desse contrato: Dívida líquida / Ebitda menor ou igual a 4,0 x O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as definições previstas nos contratos de empréstimo. Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento antecipado, dentre as quais destacamos: (i) Que a Companhia não sofra ação judicial ou procedimento fiscal capaz de colocar em risco o cumprimento das obrigações assumidas neste contrato; (ii) Que a Companhia não efetive a transferência do atual controle societário direto sem a prévia anuência do credor, salvo por sucessão legal; Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 (p) No dia 11 de dezembro de 2012, a Companhia firmou com o Banco Bradesco S/A uma cédula de crédito bancário (CCB), no valor total de R$300.000, visando reforçar seu caixa. Para esse instrumento não foram constituídas garantias. Os juros serão pagos semestralmente e o principal em três parcelas anuais conforme tabela abaixo. Data inicial Data final Montante Taxa de juros 11/12/2012 16/11/2017 R$100.000 CDI + 1,0% a.a. 11/12/2012 12/11/2018 R$100.000 CDI + 1,0% a.a. 11/12/2012 05/11/2019 R$100.000 CDI + 1,0% a.a. Os empréstimos e financiamentos e os custos de captação a longo prazo vencem como segue: 31 de dezembro 2012 Controladora 31 de dezembro 2011 Consolidado Controladora Consolidado Financiamentos 2013 - - 81.939 82.299 2014 123.621 170.857 90.656 90.656 Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento antecipado, dentre as quais destacamos: 2015 116.127 163.364 83.342 83.342 2016 203.596 250.833 69.490 69.490 (i) Que a Companhia não efetive a transferência do atual controle societário direto sem a prévia anuência do credor, salvo por sucessão legal; (ii) Que a Companhia não cumpra com quaisquer de suas obrigações não pecuniárias, contraídas junto ao credor em decorrência desta cédula, desde que não sanada no prazo de trinta dias úteis contados da notificação enviada pelo credor ao devedor; 2017 243.459 290.695 61.806 61.806 Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia atendia todas as cláusulas restritivas dos contratos de empréstimos e financiamentos em vigor: Índices Banco do Brasil (m) Dívida Líquida / EBITDA <= 3,5 x 478.275 518.785 119.559 119.199 1.165.078 1.394.534 506.792 506.792 2013 - - (888) (1.248) 2014 (1.578) (1.743) (858) (858) 2015 (1.444) (1.606) (782) (782) 2016 (1.969) (2.128) (693) (693) 2017 (1.337) (1.492) (583) (583) 2018 em diante (1.766) (2.284) (1.125) (1.125) Subtotal - Custo de captação (8.094) (9.253) (4.929) (5.289) 1.156.984 1.385.281 501.863 501.503 Subtotal - Empréstimos e financiamentos Custos de captação Não existem covenants Financeiros nesse contrato: Índices Itaú Unibanco VLG (Village Mall) (h) Dívida Líquida / EBITDA <= 3,25 x EBITDA / Despesa financeira Liq. >= 2 x Índices Banco Real (a) (g) Dívida Total / PL <= 1 Dívida Bancária / EBITDA <= 4 x Índices BNDES (f) (i) (j) Dívida Total / Ativo Total <= 0,50 Margem EBITDA >= 20% 2018 em diante 2,44x 14,8x 0,59 2,9x 0,33 71,0% TOTAL - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 14. CONTAS A PAGAR 31 de dezembro 2012 2,44x Controladora Índices CCB Itau (n) Dívida Líquida / EBITDA <= 4 x EBITDA / Despesa financeira Liq. >=2x 2,44x 14,8 O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros seguem a definição previstas nos contratos de empréstimo. 148 31 de dezembro 2011 Consolidado Controladora Consolidado Fornecedores 55.049 109.881 41.933 60.409 Retenções contratuais 23.498 42.875 19.521 21.698 Indenizações a pagar 7.413 7.422 1.737 1.740 Obrigações trabalhistas 25.069 25.147 25.021 25.094 111.029 185.325 88.212 108.941 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 15. DEBÊNTURES a) Primeira emissão para distribuição pública primária de debêntures Em 19 de junho de 2009, a Companhia completou a primeira emissão para distribuição pública primária de debêntures, na qual foram emitidas 100 debêntures simples não conversíveis em ações, do tipo escritural e da forma nominativa, da espécie quirografária, em série única, para distribuição pública com esforços restritos, em regime de garantia firme, com valor nominal unitário de R$1.000. Os lotes adicionais e suplementares de até 35% não foram exercidos. A operação teve vencimento em 721 dias e os papéis foram remunerados à taxa equivalente a 117% da variação acumulada das taxas médias diárias dos depósitos financeiros de um dia, “over extragrupo”, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP, no informativo diário disponível em sua página na Internet (Taxa DI-Over) ao ano, base 252 dias úteis. A amortização do principal das debêntures foi integralmente realizado na data de vencimento, em 10 de junho de 2011 e o pagamento da remuneração foi realizado de acordo com a tabela a seguir, com contagem a partir da data da emissão: • • • • Primeira data de pagamento de remuneração - 17 de dezembro de 2009 (181 dias contados da data de emissão). Segunda data de pagamento de remuneração - 15 de junho de 2010 (361 dias contados da data de emissão). Terceira data de pagamento de remuneração - 12 de dezembro de 2010 (541 dias contados da data de emissão). Quarta data de pagamento de remuneração 10 de junho de 2011 (721 dias contados da data de emissão). b) Segunda emissão para distribuição pública primária de debêntures Em 5 de setembro de 2011, a Companhia realizou a segunda emissão para distribuição pública primária de debêntures, no valor de R$300.000. Foram emitidas 30.000 debêntures simples não conversíveis em ações, do tipo escritural e da forma nominativa, da espécie quirografária, em série única, para distribuição pública com esforços restritos, em regime de garantia firme, com valor nominal unitário de R$10. A operação terá duas amortizações iguais ao fim do quarto e do quinto ano e contará com pagamento de juros semestrais. O preço final de emissão foi fixado em 30 de setembro de 2011 por meio de procedimento de bookbuilding, e foram definidos juros remuneratórios correspondentes a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DI acrescida exponencialmente de um spread ou sobretaxa equivalente a 1,01% ao ano. Em 5 de março e de setembro de 2012, foram pagos juros no valor total de R$17.505 e R$14.499, respectivamente. 149 Os covenants financeiros destas debêntures são os seguintes: (i) dívida líquida/ebitda menor ou igual a 3,25; (ii) ebitda / despesa financeira líquida maior ou igual a 2. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia atendia todas as cláusulas restritivas pré-estabelecidos na escritura de emissão, conforme tabela abaixo: bro de 2011. Qualquer alteração ou repactuação nas cláusulas ou condições previstas na referida Escritura de Emissão deverão ser aprovadas pelos debenturistas, observados as regras e quoruns estabelecidos na mesma. 31 de dezembro de 2012 Dívida Líquida / EBITDA <= 3,25 x EBITDA / Despesa financeira líquida >= 2,0 x 2,44x 14,8 O ebtida utilizado para cálculo dos covenants financeiros segue as definiçõesprevistas nos contratos de empréstimo. Esse contrato inclui cláusulas restritivas não financeiras de vencimento antecipado, dentre as quais destacamos: a) que a Companhia não efetive redução de capital social durante o prazo das debentures, exceto se previamente aprovada por Debenturistas representando, no mínimo, 2/3 (dois terços) das Debêntures em Circulação, conforme disposto no artigo 174, parágrafo 3º, da Lei das Sociedades por Ações; b) Que não aconteça inadimplemento, pela Emissora, no prazo e na forma previstos na Escritura de Emissão, de qualquer obrigação não pecuniária relacionada às Debêntures estabelecida na Escritura de Emissão, não sanado no prazo de 20 (vinte) dias corridos; c) Que a Companhia não efetive resgate ou amortização de ações, distribuição de dividendos, pagamento de juros sobre o capital próprio ou a realização de quaisquer outros pagamentos a seus acionistas, caso a Emissora esteja em mora com qualquer de suas obrigações pecuniárias, ressalvado, entretanto, o pagamento do dividendo mínimo obrigatório previsto na Lei das Sociedades por Ações; d) Entre outras. Não existe a previsão de repactuação das debêntures e até a presente data, a Companhia não iniciou quaisquer negociações com o objetivo de repactuar as condições estabelecidas na Escritura da 2ª Emissão de Debêntures pela Companhia, celebrada em setemRelatório Anual e de Sustentabilidade 2012 16. OBRIGAÇÕES POR AQUISIÇÃO DE BENS 31 de dezembro 2012 Controladora Consolidado 31 de dezembro 2011 Controladora Consolidado Circulante PSS - Seguridade Social (a) 17.284 17.284 17.284 17.284 Terreno São Caetano (b) 22.355 22.355 10.869 10.869 Terreno Jundiaí (c) - 3.917 7.171 7.171 Terreno Ribeirão (d) - 6.268 - 5.843 Outros 269 269 269 269 39.908 50.093 35.593 41.436 - - 15.843 15.843 35.836 35.836 53.205 53.205 Terreno Jundiaí (c) - - 3.586 3.586 Terreno Ribeirão (d) - 14.661 - 19.580 35.836 50.497 72.634 92.214 (c) Por meio da escritura pública datada de 16 de dezembro de 2009, a Companhia adquiriu um terreno situado na cidade de Jundiaí. O valor de aquisição foi de R$46.533, sendo que R$700 foram pagos em 2008, R$20.000 na data da escritura e o saldo remanescente de R$25.833 está sendo liquidado da seguinte forma: R$1.665 em 11 de fevereiro de 2010, R$1.665 em abril de 2010, R$1.670 em junho de 2010, e 42 parcelas mensais de R$496, vencendo a primeira em 11 de janeiro de 2010 e as demais nos mesmos dias dos meses subsequentes. Os pagamentos são atualizados pela variação do IPCA e acrescidos de juros de 7,2% ao ano, contados a partir da data da escritura. Ressalta-se que conforme descrito na Nota explicativa 1.1, a redução na controladora se refere a transferência da obrigação para a investida Jundiaí Shopping Center Ltda. (d) Por meio da escritura de venda e compra com pacto adjeto de alienação fiduciária, datada de 12 de abril de 2011, a Companhia adquiriu, através da empresa DanVille SP Participações Ltda. um terreno situado na cidade de Ribeirão Preto. O valor de aquisição foi de R$33.000, sendo que R$4.500 foram pagos na data da escritura. O saldo remanescente de R$28.500 está sendo liquidado em 60 parcelas mensais de R$475, vencendo a primeira em 11 de maio de 2011 e as demais nos mesmos dias dos meses subsequentes. Os pagamentos são atualizados pela variação do IGP-M e acrescidos de juros de 6,0% a.a., contados a partir da data da escritura. Não circulante PSS - Seguridade Social (a) Terreno São Caetano (b) (a) Em novembro de 2007, a Companhia adquiriu da PSS - Seguridade Social 10,1% de participação no MorumbiShopping, por um montante de R$120.000. Na data da escritura foi pago o valor de R$48.000, e o saldo remanescente está sendo liquidado em setenta e duas parcelas mensais, iguais e consecutivas, acrescidas de juros de 7% a.a. pela tabela price, e atualizadas pela variação do IPCA. A última parcela vence em 21 de novembro de 2013. (b) Por meio do compromisso de compra e venda, datado de 9 de julho de 2008, a Companhia adquiriu um terreno situado na cidade de São Caetano do Sul. O valor de aquisição foi de R$81.000 dos quais, R$10.000 foram pagos na assinatura do contrato. Em 8 de setembro de 2009, pelo instrumento particular de repactuação parcial de contrato de compromisso de venda e compra e outras avenças, as partes reconheceram que o saldo pendente era de R$71.495, parcialmente reajustável, a ser liquidado da seguinte forma: (i) R$4.000 no dia 11 de setembro de 2009; (ii) R$4.000 no dia 10 de dezembro de 2009; (iii) R$247 no dia 10 de outubro de 2012 reajustado de acordo com a variação do Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M e acrescidos de juros de 3% ao ano, a contar da data de assinatura do instrumento; (iv) R$31.748 em 64 parcelas mensais no valor de R$540, reajustáveis de acordo com a variação do IGPM mais 3% ano ano, vencendo a primeira em 10 de janeiro de 2010; e (v) R$31.500 reajustáveis (caso o valor seja pago em pecúnia), que poderão ser pagos, a exclusivo critério da Companhia, mediante dação em pagamento de uma área construída de 6.600 m² de área útil integrante de um único edifício, ou em 36 parcelas mensais e sucessivas, reajustáveis de acordo com a variação do IGP-M mais 3% ao ano, vencendo a primeira em 9 de outubro de 2012, conforme especificado no instrumento. Em 22 de maio de 2012, a Companhia fez sua opção de pagamento da parcela referente ao item (v) acima em pecúnia. 150 As obrigações e aquisições de bens de longo prazo vencem como segue: 31 de dezembro 2012 Controladora 31 de dezembro 2011 Consolidado Controladora Consolidado 2013 - - 39.876 45.750 2014 22.354 28.637 20.447 26.322 2015 13.482 19.765 12.311 18.184 2016 - 2.095 - 1.958 35.836 50.497 72.634 92.214 17.IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHERPOR AQUISIÇÃO DE BENS 31 de dezembro 2012 Controladora INSS retido 31 de dezembro 2011 Consolidado Controladora Consolidado 1.523 2.950 1.832 2.436 182 707 563 585 11.811 13.220 7.395 8.507 ISS a recolher 908 1.837 636 1.373 Outros 18 412 103 293 14.442 19.126 10.529 13.194 ISS retido PIS e COFINS a recolher Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 18. PROVISÃO PARA RISCOS E DEPÓSITOS JUDICIAIS Consolidado Provisão para riscos 18.1. PIS e Cofins (a) PROVISÃO PARA RISCOS Provisão para riscos 31 de dezembro 2010 Adições Baixas 31 de dezembro 2011 PIS e Cofins (a) 12.199 - - 12.199 Processos cíveis (c) 5.252 - - 5.252 Processos trabalhistas 2.180 - - 2.180 Provisão PIS e Cofins (b) 1.064 - - 1.064 Provisão IOF (b) 143 - (137) 6 Processos fiscais 14 - - 14 20.852 - (137) 20.715 Controladora Provisão para riscos 31 de dezembro 2011 Adições Baixas 31 de dezembro 2012 PIS e Cofins (a) 12.199 - - 12.199 Processos cíveis (c) 5.252 8.023 (4.320) 8.955 Processos trabalhistas 2.180 249 (360) 2.069 Provisão PIS e Cofins (b) 1.064 - - 1.064 Provisão IOF (b) 6 16 (22) - Processos fiscais 14 1.010 (934) 90 20.715 9.298 (5.636) 24.377 Consolidado Provisão para riscos PIS e Cofins (a) 31 de dezembro 2010 Adições Baixas 31 de dezembro 2011 12.168 - - 12.168 31 - - 31 Contingências cíveis (c) 5.347 - - 5.347 Contingências trabalhistas 2.214 69 - 2.283 Provisão PIS e Cofins (b) 1.064 - - 1.064 Provisão IOF (b) 381 613 (984) 10 Contingências fiscais 457 - - 457 21.662 682 (984) 21.360 INSS 151 Adições Baixas 31 de dezembro 2012 12.199 - - 12.199 31 - - 31 Contingências cíveis (c) 5.521 8.026 (4.379) 9.168 Contingências trabalhistas 2.193 285 (367) 2.111 Provisão PIS e Cofins (b) 1.064 - - 1.064 6 17 (22) 1 346 1.010 (1.267) 89 21.360 9.338 (6.035) 24.663 INSS Controladora 31 de dezembro 2011 Provisão IOF (b) Contingências fiscais As provisões foram constituídas para fazer face às perdas consideradas prováveis em processos administrativos e judiciais relacionados às questões cíveis, fiscais e trabalhistas, em valor julgado suficiente pela Administração, consubstanciada na avaliação de advogados e assessores jurídicos, como segue: (a) A Companhia figura como parte em processos envolvendo a cobrança de PIS e COFINS sobre vendas e locações, nos termos da Lei nº 9.718/98, cujo valor provisionado totaliza R$12.199. Os recolhimentos inerentes a esses tributos foram calculados de acordo com a legislaçãovigentes a épocae depositados judicialmente. Os depósitos judiciais referem-se, principalmente, aos períodos compreendidos entre março de 1999 e dezembro de 2002 para o PIS, e março de 1999 a fevereiro de 2004 para COFINS.A Companhia discutiu perante a Delegacia da Receita Federal do Rio de Janeiro a não incidência de PIS e COFINS sobre as receitas decorrentes de vendas e locações de imóveis, ou seja, para operações que não configurem venda de mercadorias e serviços. Tendo em vista que a matéria tem sido objeto de decisões contraditórias no âmbito judicial, no dia 17 de agosto de 2009, a Companhia entrou com um pedido na Delegacia da Receita Federal do Rio de Janeiro para que o depósito judicial fosse convertido em renda para a Receita Federal e fosse disponibilizado para a Companhia o saldo remanescente desse depósito, após a devida liquidação do débito. Até o presente momento, a Companhia não obteve resposta. As ações foram distribuídas às 9º e 16º varas federais da seção judiciária do Rio de Janeiro. (b) Refere-se a provisão relacionada à cobrança de PIS, COFINS e IOF sobre empréstimos realizados entre partes relacionadas. (c) A Controlada Renasce, é Ré em Reclamação formulada pela Justiça Eleitoral em razão da realização de doações, realizadas no ano de 2006 acima do limite de 2% do faturamento bruto da doadora. Foi apresentado recurso alegando haver valor em duplicidade nos registros do TRE, além do fato de que o faturamento do grupo econômico como um todo deve ser considerado, e não somente o da Renasce, para fins de cálculo da limitação prevista na legislação eleitoral. O recurso foi julgado improcedente por maioria. Foi interposto recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral, tendo sido negado provimento monocraticamente pelo relator. Contra esta decisão, foi apresentado novo recurso a ser apreciado pelos demais julgadores, o qual aguarda julgamento. Em 30 de setembro de 2012, os advogados externos classificaram a probabilidade de perda anteriormente estimada como possível para provável tendo sido constituída provisão no montante de R$5.663. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Em março de 2008, baseada na opinião de seus consultores jurídicos, a Companhia constituiu provisão para riscos e efetuou o respectivo depósito judicial, no montante de R$3.228, referente a duas ações de indenização movidas por parentes de vítimas de um homicídio ocorrido nas dependências do Cinema V do Morumbi Shopping em 3 de novembro de 1999. Atualmente estão no Superior Tribunal de Justiça seis casos envolvendo o incidente ocorrido no cinema do MBS, sendo que dois deles já foram julgados favoravelmente ao shopping naquela instância especial. Diante do precedente firmado pelo Superior Tribunal de Justiça no julgamento da ação envolvendo o mesmo fato, os consultores jurídicos da Companhia entenderam por bem reavaliar a probabilidade de perda como possível, sendo a provisão anteriormente constituída, revertida no trimestre findo em 30 de setembro de 2012. O saldo remanescente das provisões cíveis refere-se a diversas causas de pequeno valor, movidas contra os shopping centers nos quais a Companhia possui participação. Causas com probabilidade de perda possível A Companhia é ré em diversos processos de natureza fiscal, administrativa, trabalhista e cível, cujas probabilidades de perda são avaliadas como possíveis por seus consultores jurídicos estimadas em R$321.908 em 31 de dezembro de 2012 (R$308.798 em 31 de dezembro de 2011), conforme demonstrado a seguir: Consolidado 31 de dezembro 2012 31 de dezembro 2011 304.466 281.721 Cíveis e administrativas 8.891 20.833 Trabalhistas 8.551 6.244 321.908 308.798 Fiscais TOTAL A Companhia foi autuada pela Receita Federal do Brasil originando dois processos administrativos, a saber: (a) Cobrança de IRPJ e CSLL decorrente de dedução supostamente indevida de despesas de amortização de ágio nos exercícios de 2007 a 2010, bem como a glosa de compensação supostamente indevida do prejuízo fiscal e da base negativa de CSLL nos anos base de 2009 e 2010. Os advogados externos classificaram a probabilidade de perda como possível, estimada em R$239.617 para 31 de dezembro de 2012. Principais fatos: Foi lavrado auto de infração referente a IRPJ e CSLL, supostamente devidos entre 2007 e 2010, e impugnado pela empresa em 11/01/2012. Em julho de 2012, o auto de infração foi julgado procedente pela Delegacia Regional da Receita Federal, tendo sido apresentado Recurso Voluntário ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. O processo foi distribuído ao Relator e encontra-se na 1ª Seção da 2ª Turma da 3ª Câmara. (b) Cobrança de IRRF decorrente da aquisição de bens situados no Brasil por meio de operação de compra e venda de participação societária de empresa situada no exterior, no ano de 2007. Os advogados externos classificaram a probabilidade de perda como possível, estimada em R$52.667 para 31 de dezembro de 2012. Principais fatos: Foi lavrado auto de infração referente a IRRF supostamente devido em 2007, e impugnado pela empresa em 11/01/2012. Em julho de 2012, o auto de infração foi julgado procedente pela Delegacia Regional da Receita Federal, tendo sido apresentado Recurso Voluntário ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. O processo encontra-se na 2ª Seção, aguardando distribuição de Turma e sorteio de Relator. Cabe ressaltar que todos os argumentos sustentados pelas autoridades fiscais em ambos os autos foram devidamente impugnados pela Companhia, demonstrando a legitimidade e a legalidade das operações autuadas. (c) A Companhia figura como parte em 186 causas trabalhistas, movidas contra os Shopping Centers nos quais possui participação, envolvendo um valor total estimado de R$8.600, nenhuma das quais considerada individualmente relevante. Adicionalmente, figura como parte em uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná e em uma série de procedimentos administrativos junto ao Ministério Público do Trabalho do Paraná e ao Ministério do Trabalho em Curitiba e em Belo Horizonte que questionam a legalidade do trabalho em Shoppings Centers aos domingos e feriados. 152 Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia não havia provisionado qualquer valor com relação à referida ação civil pública, uma vez que seus assessores jurídicos externos estimam que o risco de perda é possível. Com relação aos procedimentos administrativos, em 31 de dezembro de 2012, a Companhia não havia provisionado qualquer valor, uma vez que, apesar de a imposição de multa ser estimada como provável eventual penalidade aplicada na esfera administrativa poderá ser questionada judicialmente. A Companhia entende que a probabilidade de perda desta ação é possível. A Companhia figura como parte, ainda, em uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho perante o Tribunal Regional do Rio Grande do Sul, na qual se discutem questões relacionadas ao cumprimento da legislação de segurança e medicina do trabalho nas obras do BarraShoppingSul. Nessa ação, o Ministério Público do Trabalho requereu a condenação da Companhia ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$6.000 e de multa diária por cada infração no valor de R$5, por empregado e, ainda, sua responsabilização solidária pelo cumprimento de todas as obrigações trabalhistas das empresas contratadas para a realização da obra. A ação foi distribuída à 28º vara do trabalho de Porto Alegre. Em 1ª instância, a Companhia foi condenada ao pagamento de indenização a título de dano moral coletivo no valor de R$300 e de multa diária por descumprimento da legislação de medicina e segurança do trabalho dos empregados das empresas contratadas para a obra. Adicionalmente, a Justiça do Trabalho reconheceu a responsabilidade solidária da Companhia com as empresas contratadas para realização da obra. Em 8 de agosto de 2009, a Companhia interpôs recurso ordinário contra essa decisão e, atualmente, aguarda o julgamento do recurso. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia não havia provisionado qualquer valor referente a essa ação, uma vez que seus assessores jurídicos estimam que o risco de perda é possível. (d) Encontra-se em curso perante o Conselho Administrativo de Defesa Econômica procedimento administrativo que tem por objeto investigar o uso das cláusulas de raio por determinados shopping centers em São Paulo, incluindo o MorumbiShopping, objeto do processo nº 08012.012081/2007-48. Caso venha a ser imposta de multa por infração da ordem econômica, esta poderá variar de 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte por cento) do valor do faturamento bruto da empresa, grupo ou conglomerado obtido, no último exercício anterior à instauração do processo administrativo, no ramo de atividade empresarial em que ocorreu a infração, a qual não será inferior à vantagem auferida, quando for possível sua estimação. Os advogados da Companhia avaliaram como possível a expectativa de perda. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Ativos contingentes Em 26 de junho de 1995, o consórcio formado pela Companhia (sucessora da Multishopping Empreendimentos Imobiliários S.A.) e pelas empresas Bozano, Simonsen Centros Comerciais S.A., Pinto de Almeida Engenharia S.A. e In Mont Planejamento Imobiliário e Participações Ltda., antecipou ao Clube de Regatas do Flamengo (“Clube”) a importância de R$6.000 a ser descontada da renda obtida pelo Clube após a inauguração do shopping center que seria situado no bairro da Gávea, o qual era o objeto do consórcio. Contudo, o projeto foi cancelado e o Clube não efetuou a devolução da importância adiantada. Os membros do consórcio decidiram então iniciar um processo judicial requerendo o devido ressarcimento. A decisão judicial, já transitada em julgado, determinou a execução da importância mencionada, devidamente corrigida. Uma vez que o montante envolvido não está definido nem se pode determinar quando tais valores serão recebidos a Companhia vem registrando os eventuais valores somentequando são efetivamente recebidos. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, a Companhia reconheceu como receita o montante de R$1.911referente a valores recebidos. 18.2. Consolidado Depósitos judiciais PIS e Cofins INSS Depositoscíveis Depositostrabalhistas Outros 31 de dezembro 2010 Adições Baixas 31 de dezembro 2011 12.920 - - 12.920 31 - - 31 3.683 1.585 - 5.268 42 9 - 51 6.524 208 (59) 6.673 23.200 1.802 (59) 24.943 Baixas 31 de dezembro 2012 DEPÓSITOS JUDICIAIS Consolidado Controladora Depósitos judiciais 31 de dezembro 2010 Adições Depósitos judiciais Baixas 31 de dezembro 2011 PIS e Cofins PIS e Cofins 12.199 - - 12.199 INSS Depositoscíveis 3.683 1.585 - 5.268 Depósitos cíveis 42 9 - 51 6.367 - (59) 6.308 22.291 1.594 (59) 23.826 Depósitostrabalhistas Outros Depósitos trabalhistas Outros 31 de dezembro 2011 Adições 12.920 - - 12.920 31 - - 31 5.268 1.277 (1.447) 5.098 51 4 - 55 6.673 15 - 6.688 24.943 1.296 (1.447) 24.792 19. RECEITAS E CUSTOS DIFERIDOS Controladora Depósitos judiciais 31 de dezembro 2011 Adições Baixas 31 de dezembro 2012 31 de dezembro 2012 31 de dezembro 2011 PIS e Cofins 12.199 - - 12.199 Depósitos cíveis 5.268 877 (1.447) 4.698 Receita de cessão de direitos 126.053 205.906 207.570 236.699 51 4 - 55 Custo de venda a apropriar (a) (79.105) (90.722) (39.189) (41.680) 6.308 14 - 6.322 1.535 1.535 1.588 1.589 23.826 895 (1.447) 23.274 48.483 116.719 169.969 196.608 Circulante 34.297 49.929 41.756 52.097 Não circulante 14.186 66.790 128.213 144.511 Depósitos trabalhistas Outros Controladora Demais receitas Consolidado Controladora Consolidado (a) Refere-se a custos com corretagem sobre cessão de direito, recompra de ponto e luva invertida. A luva invertida é um incentivo que a Companhia oferece a alguns lojistas para que os mesmos se estabeleçam em algum shopping do Grupo Multiplan. 153 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 20. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital social Em reunião do Conselho de Administração realizada no dia 18 de janeiro de 2010, foi aprovada a emissão privada de 1.497.773 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao preço de emissão de R$11,06 por ação, perfazendo um aumento de capital da Companhia no montante de R$16.565. Essa emissão foi decorrente do exercício da opção de compra de ações outorgada ao Presidente da Companhia, Sr. José Isaac Peres, dentro do Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações da Companhia, aprovado na Assembleia Geral Ordinária de 6 de julho de 2007, conforme descrito na nota explicativa n° 20-h. As ações foram emitidas dentro do limite do capital autorizado previsto no artigo 8º, parágrafo 1º, do Estatuto Social da Companhia. O capital social da Companhia poderá ser aumentado independentemente de reforma estatutária, até o limite de 91.069.118 ações ordinárias, por deliberação do Conselho de Administração, que fixará o preço de emissão, a quantidade de ações ordinárias a serem emitidas e as demais condições de subscrição e integralização das ações dentro do capital autorizado Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, o capital social da Companhia está representado por 179.197.214 ações ordinárias e preferenciais, nominativas, escriturais e sem valor nominal, assim distribuídas: Quantidade de ações 31 de dezembro de 2012 Acionista Ordinárias Preferenciais 31 de dezembro de 2011 Total Ordinárias Preferenciais Total Consolidado Multiplan Planejamento. Participações e Administração S.A. 52.729.430 - 52.729.430 55.766.130 - 55.766.130 1700480 Ontário Inc. 40.285.133 11.858.345 52.143.478 40.285.133 11.858.345 52.143.478 José Isaac Peres 3.293.000 - 3.293.000 481.300 - 481.300 100.000 - 100.000 100.000 - 100.000 70.008.301 - 70.008.301 69.648.644 - 69.648.644 38.258 2 38.260 33.059 2 33.061 166.454.122 11.858.347 178.312.469 166.314.266 11.858.347 178.172.613 884.745 - 884.745 1.024.601 - 1.024.601 167.338.867 11.858.347 179.197.214 167.338.867 11.858.347 179.197.214 Maria Helena Kaminitz Peres Ações em circulação Conselho de Administração e Diretoria Total de ações em circulação Ações em tesouraria 154 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 b) Reserva legal A reserva legal é calculada com base em 5% do lucro líquido do exercício, conforme previsto na legislação em vigor e no Estatuto Social da Companhia, limitada a 20% do capital social. c) Reserva para expansão De acordo com o artigo 39 do Estatuto Social da Companhia, a parcela remanescente de 100% do lucro líquido, após a absorção dos prejuízos acumulados, à constituição da reserva legal, e à distribuição de dividendos, é destinada à reserva de expansão. Essa reserva tem a finalidade de assegurar recursos que permitam a realização de novos investimentos em capital fixo e circulante e a expansão das atividades sociais. Caso o saldo das reservas ultrapassem o capital social, a Assembléia Geral deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou, ainda, na distribuição de dividendos adicionais aos acionistas. d) Reserva especial de ágio na incorporação deter, cada uma, 50% de participação na MPH Empreendimento Imobiliário Ltda. Como consequência da aquisição feita pela Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda. e da saída de quotista da MPH Empreendimento Imobiliário S.A, foi registrada no Patrimônio Líquido os efeitos da referida transação no montante de R$89.996. g) Dividendos e juros sobre o capital próprio f) Ações em tesouraria No dia 11 de novembro de 2008, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o programa de recompra de ações de emissão da Companhia, com prazo de até 365 dias e limitado a 3.696.023 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal e sem redução de seu capital social. No dia 3 de fevereiro de 2010, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o programa de recompra de ações de emissão da Companhia, com prazo de até 365 dias e limitado a 3.696.023 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal e sem redução de seu capital social. Conforme descrito na nota explicativa n° 8, com a incorporação pela Companhia da sua controladora Bertolino, o ágio registrado no balanço da Bertolino decorrente da aquisição de participação no capital da Multiplan, líquido da provisão para manutenção da integridade do patrimônio líquido, foi registrado na Companhia, após a referida incorporação, em conta específica de imposto de renda e contribuição social diferido, no ativo, em contrapartida de reserva especial de ágio na incorporação, de acordo com o parágrafo 1º do artigo 6º da Instrução CVM nº 319/99. Esse ágio será amortizado para fins fiscais de acordo com as mesmas perspectivas de rentabilidade futura que lhe deram origem no período de cinco anos. No dia 22 de fevereiro de 2011, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o programa de recompra de ações de emissão da Companhia, com prazo de até 365 dias, e limitado a 3.600.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, e sem redução de seu capital social. e) Efeito em transações de capital Todos os programas tiveram por objetivo aplicar parte dos recursos disponíveis da Companhia na recompra de ações, a fim de maximizar a geração de valor para o acionista, assim como fazer frente a eventuais exercícios de opções de ações. Conforme mencionado na nota 9, em 9 de fevereiro de 2012, uma subsidiária da Companhia denominada Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda. adquiriu 77.470.449 quotas representativas de 41,958% do capital da controlada MPH Empreendimento Imobiliário Ltda., pelo valor total de R$175.000, pagos à vista. Em seguida, um quotista retirou-se da MPH Empreendimento Imobiliário Ltda., reduzindo o capital desta Sociedade em 16,084%, mediante cancelamento da integralidade de suas quotas e devolução de acervo líquido representativo de sua participação, gerando, estas 2 transações, uma redução totalR$128.337 da participações dos acionistas não controladores nas demonstrações financeiras consolidadas. Diante disso, a Morumbi Business Center Empreendimento Imobiliário Ltda. e a Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. passaram a 155 adquiridas a um custo médio ponderado de R$35,64 (valor em reais), a um custo mínimo de R$9,80 (valor em reais), e a um custo máximo de R$59,60 (valores em reais). O preço de fechamento das ações calculado com base na última cotação anterior ao encerramento do exercício foi de R$60,20 (valor em reais). No dia 7 de março de 2012, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o programa de recompra de ações de emissão da Companhia, com prazo de até 365 dias, e limitado a 3.600.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, e sem redução de seu capital social. Dessa forma, a Companhia adquiriu até a presente data 3.015.500 ações ordinárias (2.058.100 em 31 de dezembro de 2011). Até 31 de dezembro de 2012, 2.017.055 ações foram utilizadas para liquidação do exercício de opções. O saldo de ações em tesouraria em 31 de dezembro de 2012 é de 884.745 ações (1.024.601 ações em 31 de dezembro de 2011). Vide Nota explicativa n°20-h para maiores detalhes. De acordo com o artigo 22 do Estatuto Social da Companhia, o dividendo mínimo obrigatório é de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da legislação societária. A aprovação da distribuição de dividendos ou juros sobre o capital próprio competirá privativamente ao Conselho de Administração da Companhia, conforme autorizado na forma da lei e pelo referido artigo 22 item (g) do Estatuto Social da Companhia. De acordo com o artigo 39, § 3º do Estatuto Social, o dividendo obrigatório não será pago no exercício em que os órgãos da administração informarem à Assembleia Geral Ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da Companhia, sendo certo que o Conselho Fiscal, se em exercício, proferirá parecer sobre essa informação. Os dividendos assim retidos serão pagos quando a situação financeira permitir. Juros sobre capital próprio 31 de dezembro de 2011 O Conselho de Administração aprovou, em 22 de novembro de 2011, o pagamento de juros sobre capital próprio aos acionistas da Companhia, conferindo a cada ação o valor de R$0,56182711, antes da aplicação de retenção de 15% de imposto de renda retido na fonte, exceto para acionistas comprovadamente isentos ou imunes na forma da legislação aplicável. Tendo em vista que a quantidade de ações em circulação existentes na data da aprovação do pagamento de juros sobre capital próprio era de 178.046.369 ações, o valor total a ser pago foi retificado pelo Conselho de Administração em 7 de março de 2012, para R$100.031.276,93 (valores em Reais), ao invés de R$100.000.000,00 (valores em Reais). Em 31 de dezembro de 2012, o percentual de ações em circulação (ações em circulação e ações do conselho e da diretoria) é de 39,07% (38,87% em 31 de dezembro de 2011). As ações em tesouraria foram Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Farão jus ao recebimento dos juros sobre o capital próprio os acionistas inscritos como tais nos registros da Companhia, em 23 de novembro de 2011. As ações da Companhia foram negociadas “ex juros” a partir de 24 de novembro de 2011, sendo que os juros sobre o capital próprio, líquido dos impostos, serão imputados ao dividendo mínimo obrigatório relativo ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, pelo seu valor líquido, conforme quadro a seguir: Dividendos A distribuição de dividendos complementares no montante de R$49.000 foi aprovada em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 30 de abril de 2012. Os juros sobre capital próprio e os dividendos complementares correspondem a 47,54% do lucro líquido ajustado do exercício da Companhia em 2011. 2011 2011 Lucro líquido do exercício 296.890 Lucro líquido do exercício 296.890 Apropriação à reserva legal (14.844) Apropriação à reserva legal (14.844) Lucro líquido do exercício ajustado 282.046 Lucro líquido ajustado 282.046 Dividendos mínimos obrigatórios 70.512 Juros sobre capital próprio, líquido de impostos 85.042 85.042 Complemento de juros sobre capital próprio, autorizado pelo Conselho de Administração em 7 de março de 2012 Juros sobre capital próprio aprovados, líquido de impostos Cabe ressaltar que o montante total dos juros sobre capital próprio se encontra dentro dos limites estabelecidos no parágrafo primeiro do artigo 9 da Lei nº 9.249/95. 31 de dezembro de 2012 O Conselho de Administração aprovou, em 11 de dezembro de 2012, o pagamento de juros sobre capital próprio aos acionistas da Companhia, conferindo a cada ação o valor de R$0,70082008, antes da aplicação de retenção de 15% de imposto de renda retido na fonte, exceto para acionistas comprovadamente isentos ou imunes na forma da legislação aplicável, no montante de R$125.000. Farão jus ao recebimento dos juros sobre o capital próprio os acionistas inscritos como tais nos registros da Companhia, em 11 de dezembro de 2012. As ações da Companhia estão sendo negociadas “ex juros” a partir de 12 de dezembro de 2012, sendo que os juros sobre o capital próprio, líquido dos impostos, serão imputados ao dividendo mínimo obrigatório relativo ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012, pelo seu valor líquido, conforme quadro a seguir: 30 Dividendos complementares 49.000 Total de juros sobre capital próprio e dividendos complementares 134.072 Percentual de destinação 47,54% Os juros sobre capital próprio e dividendos complementares, foram pagos em 10 de maio de 2012, conforme prazo determinado em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da Companhia realizada em 30 de abril de 2012. Em 29 de abril de 2011, foram aprovados, através de Assembléia Geral Ordinária, dividendos complementares correspondente ao exercício de 2010 no montante de R$51.469. 2012 Lucro líquido do exercício 386.792 Apropriação à reserva legal (19.340) Lucro líquido do exercício ajustado 367.452 Dividendos mínimos obrigatórios 91.863 Juros sobre capital próprio aprovados, líquido de impostos 106.997 Cabe ressaltar que o montante total dos juros sobre capital próprio se encontra dentro dos limites estabelecidos no parágrafo primeiro do artigo 9 da Lei nº 9.249/95. 156 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 h) Plano de opção de compra de ações Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 6 de julho de 2007, foi aprovado um Plano de Opção de Compra de Ações de emissão da Companhia para administradores, empregados e prestadores de serviços da Companhia ou de outras sociedades sob seu controle. O referido Plano é administrado pelo Conselho de Administração, cabendo ao Diretor- Presidente determinar os beneficiários a quem as opções de compra de ações serão outorgadas. A outorga de opções, no âmbito do Plano aprovado em 2007, não poderá conferir direitos de aquisição sobre um número de ações que exceda, a qualquer tempo, 7% do capital social da Companhia. A diluição corresponde ao percentual representado pela quantidade de opções de ações dividida pela quantidade total de ações de emissão da Companhia. A emissão de nossas ações mediante o exercício das opções de compra de ações no âmbito do Plano de Opção resultaria em uma diluição aos nossos acionistas, uma vez que as opções de compra de ações a serem outorgadas nos termos do Plano de Opção poderão conferir direitos de aquisição sobre um número de ações de até 5% das ações do nosso capital social. Em 31 de dezembro de 2012, o percentual de diluição é de 4,1286%. Os beneficiários do Plano de Opção Compra de Ações poderão exercer suas opções dentro de até quatro anos contados da data da outorga. Cada opção de compra só pode ser convertida em uma ação ordinária da Companhia no momento do exercício da opção, ou seja, não existe a opção de liquidação em dinheiro. O período de carência (vesting) será de até dois anos, com liberações de 33,4% a partir do segundo aniversário, 33,3% a partir do terceiro aniversário e 33,3% a partir do quarto aniversário. O preço das ações deverá ser baseado na média da cotação das ações da Companhia de mesma classe e tipo nos últimos 20 pregões na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) imediatamente anteriores à data da outorga da opção, ponderada pelo volume de negociação, corrigido monetariamente de acordo com o IPCA, ou outro índice que venha a ser determinado pelo Conselho de Administração, até a data do efetivo exercício da opção. Foram efetuadas sete distribuições de opções, ao longo dos anos 2007 a 2012, que se enquadram no limite máximo de 7% previsto no Plano, sendo estas resumidas a seguir: (i) Programa 1 - em 6 de julho de 2007, o Conselho de Administra- 157 ção da Companhia aprovou o primeiro Programa de Opção de Compra de Ações e a outorga de opções de 1.497.773 ações, exercíveis após 180 dias contados da realização da primeira oferta pública de ações pela Companhia. Não obstante a previsão geral ao Plano, conforme descrito anteriormente, o preço de exercício dessas opções é de R$9,80, atualizado pela inflação de acordo com o IPCA, ou outro índice que venha a ser escolhido pelo Conselho de Administração. (ii) Programa 2 - em 21 de novembro de 2007, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o segundo Programa de Opção de Compra de Ações e a outorga de opções de 114.000 ações. Desse total, 16.000 ações foram outorgadas a um funcionário que saiu da Companhia antes do prazo mínimo para exercer a opção. O preço de exercício dessas opções é de R$22,84, atualizado pela inflação de acordo com o IPCA, a partir da data de celebração da outorga até a data do exercício da opção de compra da ação. (iii) Programa 3 - em 4 de junho de 2008 foi aprovado e em 12 de agosto de 2008 retificado pelo o Conselho de Administração da Companhia aprovou o terceiro Programa de Opção de Compra de Ações de emissão da Companhia, tendo sido aprovada a outorga de opções de 1.003.400 ações. Desse total, 68.600 ações foram outorgadas a um funcionário que saiu da Companhia antes do prazo mínimo para exercer a opção. O preço de exercício dessas opções é de R$20,25, atualizado pela inflação de acordo com o IPCA, a partir da data de celebração da outorga até a data do exercício da opção de compra da ação. de opções de 1.297.110 ações. O preço de exercício dessas opções é de R$33,13, atualizado pela inflação de acordo com o IPCA, a partir da data de celebração da outorga até a data do exercício da opção de compra da ação. (vii) Programa 7 - em 7 de março de 2012, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o sétimo Programa de Opção de Compra de Ações de emissão da Companhia, tendo sido aprovada a outorga de opções de 1.347.960 ações. O preço de exercício dessas opções é de R$39,60, atualizado pela inflação de acordo com o IPCA, a partir da data de celebração da outorga até a data do exercício da opção de compra da ação. As distribuições descritas nos itens (ii), (iii), (iv), (v), (vi) e (vii) seguem os parâmetros definidos pelo Plano de Opção de Compra de Ações descritos anteriormente. O Programa 1 segue os parâmetros descritos no item (i). Em 7 de janeiro de 2010, foram exercidas 1.497.773 opções de compra de ações pelo Diretor Presidente Sr. José Isaac Peres. Adicionalmente, ao longo dos exercícios de 2010 e 2011 e 2012 foram exercidas 2.017.055 opções de compra de ações relativas aos Programas 2, 3, 4 e 5 por alguns beneficiários. A liquidação de todas as opções exercidas ocorreram por meio da entrega de ações ordinárias da empresa. Sendo assim, em 31 de dezembro de 2012, o montante total de ações que compõem o saldo das opções outorgadas pela Companhia passou a ser de 3.883.567 ações, as quais representam 2,17% do total de ações. (iv) Programa 4 - em 13 de abril de 2009, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o quarto Programa de Opção de Compra de Ações de emissão da Companhia, tendo sido aprovada a outorga de opções de 1.300.100 ações. Desse total, 44.100 ações foram outorgadas a um funcionário que saiu da Companhia antes do prazo mínimo para exercer a opção. O preço de exercício dessas opções é de R$15,13, atualizado pela inflação de acordo com o IPCA, a partir da data de celebração da outorga até a data do exercício da opção de compra da ação. (v) Programa 5 - em 4 de março de 2010, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o quinto Programa de Opção de Compra de Ações de emissão da Companhia, tendo sido aprovada a outorga de opções de 966.752 ações. O preço de exercício dessas opções é de R$30,27, atualizado pela inflação de acordo com o IPCA, a partir da data de celebração da outorga até a data do exercício da opção de compra da ação. (vi) Programa 6 - em 23 de março de 2011, o Conselho de Administração da Companhia aprovou o sexto Programa de Opção de Compra de Ações de emissão da Companhia, tendo sido aprovada a outorga Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Os prazos de carência para o exercício das opções estão assim definidos: Prazos de carência a partir da outorga O valor justo médio ponderado das opções de compra nas datas das outorgas, descrito abaixo, foi estimado usando-se o modelo de precificação de opções Black-Scholes, assumindo as premissas listadas abaixo: % de opções liberadas para o exercício Quantidade máxima de ações (*) Quantidadede opções exercidas até 31 de dezembro de 2012 Preço de exercício Preço no dia da outorga(1) Índice de reajuste Quantidade Programa 1 R$9,80 R$25,00(2) IPCA 1.497.773 Programa 2 R$22,84 R$20,00 IPCA 114.000 Programa 3 R$20,25 R$18,50 IPCA 1.003.400 Programa 4 R$15,13 R$15,30 IPCA 1.300.100 Programa 5 R$30,27 R$29,65 IPCA 966.752 Programa 6 R$33,13 R$33,85 IPCA 1.297.110 Programa 7 R$39,60 R$39,44 IPCA 1.347.960 Programa 1 180 dias após a primeira oferta pública de ações 26/01/2008 100% 1.497.773 1.497.773 Programa 2 A partir do segundo aniversário - 20/12/2009 33,4% 32.732 32.732 A partir do terceiro aniversário - 20/12/2010 33,3% 32.634 32.634 A partir do quarto aniversário - 20/12/2011 33,3% 32.634 32.634 A partir do segundo aniversário - 04/06/2010 33,4% 312.217 290.814 A partir do terceiro aniversário - 04/06/2011 33,3% 311.288 289.942 A partir do quarto aniversário - 04/06/2012 33,3% 311.295 281.183 A partir do segundo aniversário - 13/04/2011 33,4% 419.494 387.540 A partir do terceiro aniversário - 13/04/2012 33,3% 418.246 373.082 A partir do quarto aniversário - 13/04/2013 33,3% 418.260 5.828 Programa 3 (1) Preço de fechamento do último dia considerado na precificação do programa de opção de ações (2) Preço de emissão na abertura de capital da empresa no dia 27 de junho de 2007 Programa 4 Programa 5 Volatilidade Taxa livre de risco Maturidade média Valor justo A partir do segundo aniversário - 04/03/2012 33,4% 322.880 283.373 A partir do terceiro aniversário - 04/03/2013 33,3% 321.927 3.647 Programa 1 48,88% 12,10% 3,25 anos R$16,40 A partir do quarto aniversário - 04/03/2014 33,3% 321.945 3.646 Programa 2 48,88% 12,50% 4,50 anos R$7,95 Programa 3 48,88% 12,50% 4,50 anos R$7,57 Programa 6 A partir do segundo aniversário - 23/03/2013 33,4% 433.228 - Programa 4 48,79% 11,71% 4,50 anos R$7,15 A partir do terceiro aniversário - 23/03/2014 33,3% 431.937 - Programa 5 30,90% 6,60% 3,00 anos R$7,28 A partir do quarto aniversário - 23/03/2015 33,3% 431.945 - Programa 6 24,30% 6,30% 3,00 anos R$7,03 Programa 7 23,84% 3,69%-4,40% 3,00 anos R$6,42 Programa 7 A partir do segundo aniversário - 07/03/2014 33,4% 450.212 - A partir do terceiro aniversário - 07/03/2015 33,3% 448.870 - A partir do quarto aniversário - 07/03/2016 33,3% 448.878 - (*) Quantidade líquida das ações canceladas por conta da saída de funcionários da Companhia antes do prazo mínimo para exercer a opção. 158 A volatilidade utilizada no modelo foi baseada no desvio padrão histórico da Mult3, ou em um painel de empresas do setor, de acordo com a disponibilidade e consistência da variação da ação apresentada no mercado, no período apropriado. O Dividend Yield foi baseado em modelos internos da Companhia e de acordo com a maturidade de cada opção. A Companhia não considerou o exercício antecipado de opções e nenhuma condição de mercado além das premissas acima. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Informações adicionais ao plano de opção de ações: Quantidade Preço* 21. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Total de ações outorgadas Em 31 de dezembro de 2011 6.050.435 R$23,76 Em 31 de dezembro de 2012 7.398.395 R$28,02 Ações outorgadas no exercício - 2011 1.297.110 R$34,53 Ações outorgadas no exercício - 2012 1.347.960 R$41,34 Total de ações exercidas 31 de dezembro 2012 31 de dezembro 2011 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Locação de lojas 541.297 576.629 462.433 487.058 Receita operacional bruta das vendas e serviços prestados: Em 31 de dezembro de 2011 2.431.272 R$14,98 Estacionamentos 51.287 105.348 40.025 82.061 Em 31 de dezembro de 2012 3.514.828 R$18,01 Serviços 100.078 98.376 84.153 82.324 668.475 R$20,63 Cessão de direitos 28.365 37.844 27.430 39.132 1.083.556 R$24,80 Venda de imóveis 39.212 227.469 47.061 49.394 Outras 2.057 2.306 762.296 1.047.972 663.426 742.224 Impostos e contribuições sobre vendas e serviços prestados (65.991) (86.099) (55.024) (65.972) Receita operacional líquida 696.305 961.873 608.402 676.252 Ações exercidas no exercício - 2011 Ações exercidas no exercício - 2012 Total de ações maturadas Em 31 de dezembro de 2011 2.665.173 R$15,69 Em 31 de dezembro de 2012 3.704.313 R$18,36 Ações maturadas no exercício - 2011 789.817 R$21,01 Ações maturadas no exercício - 2012 1.039.140 R$25,89 Em 31 de dezembro de 2011 3.619.163 R$28,83 Em 31 de dezembro de 2012 3.883.567 R$35,50 2.324 2.255 Total de não exercidas * Preço ajustado pelo fim do período ou na data de exercício. 22. ABERTURA DOS CUSTOS E DESPESAS POR NATUREZA Para as opções de ações exercidas durante o exercício, o preço médio ponderado de mercado das ações eram de R$43,94 em 2012 (R$35,50 em 2011). Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, a Companhia incorreu em custos e despesas: O efeito referente ao reconhecimento do pagamento baseado em ações no patrimônio líquido e no resultado, no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, foi de R$9.530 (R$7.662 em 2011) dos quais R$4.078 (R$3.413 em 2011) refere-se à parcela dos administradores. Custos: custos decorrentes da participação nos condomínios civil dos shoppings em operação, custos de depreciação das propriedades para investimento e custo dos imóveis vendidos. 159 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 A abertura das despesas em suas principais categorias encontra-se descrita abaixo: CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS E IMÓVEIS VENDIDOS 31 de dezembro 2012 31 de dezembro 2011 Controladora Consolidado Controladora Consolidado (5.651) (6.579) (6.483) (6.773) (11) (22.809) (15) (16.905) Arrendamentos (¹) (5.842) (5.842) (5.319) (5.319) Propriedades (encargos, IPTU, aluguel, condominio) (11.635) (15.087) (10.727) (14.086) (10) (8) (132) (132) Outros custos (1.295) (3.259) (5.632) (5.878) Custo dos imóveis vendidos (31.595) (120.031) (42.814) (44.750) Depreciações e amortizações (57.863) (67.872) (47.092) (55.034) (113.902) (241.487) (118.214) (148.877) Serviços Estacionamento Custo de ocupação Total Sede: Despesas com pessoal (administrativo, operacional e desenvolvimento) da matriz e filiais do grupo Multiplan, além de gastos com marketing corporativo, contratação de terceiros e viagens. Shopping: despesas com o condomínio civil dos shoppings em operação. Projetos para Locação: Despesas pré-operacionais, atreladas a projetos imobiliários e expansões de shoppings. Projetos para Venda: Despesas pré-operacionais, geradas nas operações de desenvolvimento imobiliário para venda. DESPESAS ADMINISTRATIVAS E DE PROJETOS 31 de dezembro 2012 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Pessoal (50.726) (50.862) (40.460) (40.710) Serviços (29.613) (38.361) (27.508) (28.966) (120) (401) - - Arrendamentos (2.105) (2.135) (1.947) (1.973) Marketing (28.705) (37.764) (18.067) (27.732) Viagens (4.608) (5.100) (3.748) (3.944) Propriedades (encargos, IPTU, aluguel e condomínio) (7.666) (10.548) (2.384) (4.378) Custo de ocupação (6.908) (8.110) (5.972) (6.152) Outras (14.218) (17.154) (8.943) (11.810) (144.669) (170.435) (109.029) (125.665) Despesas administrativas - Sede (98.863) (99.894) (87.934) (88.369) Despesas administrativas - Shoppings (16.984) (21.541) (10.798) (14.499) Despesas com projetos para locação (23.893) (33.358) (10.021) (12.229) Despesas com projetos para venda (4.929) (15.642) (5.596) (15.888) (144.669) (170.435) (114.349) (130.985) Estacionamentos 31 de dezembro 2012 Custo com 31 de dezembro 2011 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Serviços prestados (82.307) (121.456) (75.400) (104.127) Dos imóveis vendidos (31.595) (120.031) (42.814) (44.750) (113.902) (241.487) (118.214) (148.877) Total (1) Em 28 de julho de 1992, o Consórcio firmado entre a Companhia e IBR Administração e Participação e Comércio S.A. celebrou com o Clube Atlético Mineiro o contrato de arrendamento de um imóvel de aproximadamente 13.800m2 em Belo Horizonte, no qual foi construído o DiamondMall. O prazo deste contrato de arrendamento é de 30 anos contados a partir da inauguração do DiamondMall, ocorrida em 7 de novembro de 1996. Nos termos do contrato, o Clube Atlético Mineiro tem direito a 15% sobre todos os alugueres recebidos das locações das lojas, “stands” ou áreas do DiamondMall. De todo o modo fica garantido um aluguel mínimo de R$181 mensais devido em dobro no mês de dezembro de cada ano. Em 31 de dezembro de 2012, as partes estavam adimplentes com todas as suas obrigações relevantes decorrentes desse contrato. Total Despesas com: Total 160 31 de dezembro 2011 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Receitas de locação - são cobranças feitas pelos proprietários (a Companhia e seus sócios) pela 23. RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO 31 de dezembro 2012 31 de dezembro 2011 Controladora Consolidado Controladora Consolidado Rendimentos sobre aplicações financeiras 32.881 37.957 70.769 72.979 Juros e variação monetária sobre empréstimos, financiamentos e debêntures (82.433) (85.031) (39.849) (39.849) Juros sobre empreendimentos imobiliários 2.835 2.839 1.200 1.200 Tarifas bancárias e outros encargos (1.737) (2.462) (4.095) (4.328) Variação cambial (303) (92) (23) 558 Variação monetária ativa 9.229 10.279 4.509 5.129 Multa e juros sobre aluguel e cessões de direito - shopping 2.886 3.334 4.012 4.323 Multa e juros sobre infrações fiscais (648) (1.407) (530) (532) Juros sobre empréstimos e adiantamentos diversos 3.706 3.970 2.520 2.733 Juros e variação monetária sobre obrigações para aquisições de bens (9.356) (9.469) (9.457) (9.523) Outros (1.188) (1.464) (1.015) (1.131) (44.128) (41.546) 28.041 31.559 Total locação de áreas em seus shopping centers e empreendimentos comerciais. A receita inclui quatro tipos de locação: aluguel mínimo (baseado em um contrato comercial indexado ao IGP-DI), complementar (percentual de vendas dos lojistas), merchandising (locação de espaço no mall do empreendimento) e linearidade (retirada da volatilidade e sazonalidade das receitas de aluguel mínimo). Receitas de Estacionamentos - receitas provenientes da cobrança de clientes pela permanência de seus veículos no espaço de estacionamento do empreendimento. Despesas - incluem despesas como áreas vagas, contribuições ao fundo de promoção, jurídicas, arrendamento, despesas com estacionamento e corretagem, entre outras decorrentes da participação no empreendimento. Vale ressaltar que despesas de manutenção e operação (condomínio edilício) do empreendimento são de responsabilidade dos locatários. Outros - incluem as despesas de depreciação. Os ativos de shoppings center são compostos principalmente por propriedades para investimentos de shoppings centers e empreendimentos comerciais em operação e contas a receber de receitas de locação e estacionamento. Imobiliário 24. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO A operação imobiliária inclui receitas, custo dos imóveis vendidos e despesas da venda de imóveis desenvolvidos normalmente no entorno do shopping center. Como mencionado anteriormente, essa atividade contribui na geração de fluxo de cliente para o shopping center, aprimorando seu resultado. Adicionalmente, a valorização e a conveniência que um shopping center traz para o entorno, possibilita à Companhia reduzir riscos e aumentar receitas dos imóveis vendidos. As receitas são decorrentes da venda dos imóveis e os custos da sua construção. Ambos são apropriados de acordo com o andamento financeiro (POC) da obra. As despesas decorrem em grande parte de corretagem e marketing. Por fim, a conta “Outros” diz respeito principalmente a um projeto imobiliário que vem sendo reconhecido no balanço e no resultado da Companhia pelas contas “Investimento” e “Equivalência patrimonial” respectivamente. Para fins de administração, a Companhia reconhece quatro segmentos, descritos a seguir, que são responsáveis pelas suas receitas e despesas. A segmentação é necessária dado que as margens, a apropriação de receitas e despesas e os produtos finais são diferentes entre cada um. Todos os resultados foram calculados considerando somente os clientes externos da Companhia. O ativo desse segmento está concentrado no estoque de terrenos e imóveis concluídos e em construção da Companhia e no contas a receber. Propriedade para locação A operação de projetos inclui despesas e receitas decorrentes do desenvolvimento de shopping center e empreendimentos imobiliários para locação. O custo de desenvolvimento é ativado, mas despesas como marketing, corretagem, impostos sobre propriedade (IPTU), estudos de viabilidade, entre outras, são despesadas no resultado da Companhia. Da mesma forma, a Companhia considera que a maior parte de sua receita de cessão de direito é decorrente de projetos abertos nos últimos cinco anos (prazo médio de reconhecimento da receita de cessão de direito), sendo assim produto da comercialização das lojas durante seu processo de desenvolvimento. Refere-se à participação da Companhia no condomínio civil de shopping centers e nos respectivos estacionamentos, assim como empreendimentos imobiliários para locação. Este é o segmento principal da receita da Multiplan, sendo sua parcela responsável por 65,1% do total da receita bruta da Companhia no exercício findo em 31 de dezembro de 2012. Nessa operação, o fator determinante no montante de suas receitas e despesas é a participação que a Companhia detém em cada empreendimento. Suas receitas e despesas são descritas a seguir: Projetos Ao desenvolver seus projetos a Companhia pode garantir a qualidade dos empreendimentos nos quais ela terá participação no futuro. 161 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 O ativo de projetos é composto principalmente pelas obras em andamento das propriedades para investimento e contas a receber (cessão de direitos) das áreas já contratadas. Gestão e outros A Companhia presta serviços de administração a seus sócios e lojistas cobrando por eles. Adicionalmente, a Companhia cobra de seus sócios na propriedade uma taxa de corretagem pela locação de lojas. A administração de seus shopping centers é essencial para seu sucesso sendo um grande foco na Companhia. Por outro lado, a Companhia incorre com despesas de sede para estes serviços e outros, que são consideradas, exclusivamente, neste segmento. O mesmo também inclui impostos, resultados financeiros e outros por serem resultados que dependem da estrutura da empresa e não somente da operação de cada segmento descrito anteriormente. Por estas razões, este segmento apresenta prejuízo. O ativo desse segmento é composto, principalmente, pelo caixa da Companhia, impostos de renda diferidos e ativos intangíveis. 2011 (consolidado) Propriedade para locação Imobiliário Projetos Gestão e outros Total 569.119 49.394 39.132 84.579 742.224 - (44.750) - - (44.750) Despesas (58.273) (15.889) (12.229) (96.030) (182.421) Outros (60.381) 2.142 - (30.356) (88.595) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 450.465 (9.103) 26.903 (41.807) 426.458 2.663.785 497.469 900.637 642.053 4.703.944 Receita bruta Custos Ativos operacionais 25. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GESTÃO DE RISCOS 25.1. GESTÃO DO RISCO DE CAPITAL A Companhia e suas controladas administram seu capital, para assegurar que as empresas que pertencem a ela possam continuar com suas atividades normais, ao mesmo tempo em que buscam maximizar o retorno de suas operações a todas as partes interessadas ou envolvidas em suas operações, por meio da otimização da utilização de instrumentos de dívida e de patrimônio. A estrutura de capital da Companhia e suas controladas é formada pelo endividamento líquido (empréstimos e financiamentos, debêntures e obrigações por aquisição de bens detalhados nas notas explicativas nº 13, nº 15 e nº 16, respectivamente, deduzidos pelo caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras (detalhados na nota explicativa nº 3) e aplicação restrita (registrada na rubrica de outros ativos não circulante) e pelo patrimônio líquido da Companhia (que inclui capital integralizado emitido e reservas, conforme apresentado na nota explicativa nº 20). 25.1.1. ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO O índice de endividamento é o seguinte: Controladora Dívida (a) 2011 (consolidado) Caixa e equivalentes de caixa e aplicação restrita 31.12.11 1.631.815 977.215 1.900.224 1.002.278 558.343 Dívida líquida 1.320.147 473.126 1.503.605 443.935 3.207.521 3.091.037 3.205.340 3.216.360 41,16% 15,31% 46,91% 13,80% Gestão e outros Total Receita bruta 681.977 227.469 37.844 100.682 1.047.972 Patrimônio líquido (b) Custos (111.502) (121.134) (3.009) - (235.645) Índice de endividamento líquido Despesas (27.383) - (49.000) (199.493) (275.876) 1.753 8.161 101 (46.991) (36.976) 544.845 114.496 (14.064) (145.802) 499.475 3.815.527 605.852 515.924 747.209 5.684.512 162 31.12.12 396.619 Projetos Ativos operacionais 31.12.11 504.089 Imobiliário Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 31.12.12 311.668 Propriedade para locação Outros Consolidado (a) A dívida é definida como empréstimos e financiamentos, debêntures e obrigação por aquisição de bens, circulantes e não circulantes, conforme detalhado nas Notas explicativas nº 13, 14 e 15 (b) O patrimônio líquido inclui o capital integralizado e as reservas. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 25.2. RISCO DE MERCADO A Companhia desenvolve empreendimentos imobiliários como complemento à operação de shopping centers, seu principal negócio. Ao desenvolver empreendimentos imobiliários no entorno de nossos shoppings centers, essa atividade contribui na geração de fluxo de clientes para o shopping center, aprimorando seu resultado. Adicionalmente, a valorização e a conveniência que um shopping center traz para o entorno, nos possibilita (i) reduzir riscos do empreendimento imobiliário, (i) selecionar parte do público que irá residir ou trabalhar nas áreas de influência de nossos shoppings centers e (iii) aumentar receitas dos imóveis vendidos. Com este objetivo, possuímos diversos terrenos em estoque no entorno de nossos shoppings centers. 25.3. OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO DOS RISCOS FINANCEIROS O Departamento de Tesouraria da Companhia coordena o acesso aos mercados financeiros, monitora e administra os riscos financeiros relacionados às operações da Companhia e suas controladas. Esses riscos incluem o risco de taxa de juros, risco de crédito inerente à prestação de serviços e de crédito financeiro e o risco de liquidez. De acordo com a deliberação CVM nº 550, de 17 de outubro de 2008, que dispõe sobre a apresentação de informações sobre instrumentos financeiros derivativos em nota explicativa, a Companhia informa que não opera com instrumentos financeiros derivativos, não havendo risco decorrente de uma eventual exposição associada a instrumentos dessa natureza. 25.4. GESTÃO DO RISCO DE TAXA DE JUROS Os riscos de taxa de juros relacionam-se com: • Possibilidade de variações no valor justo de seus financiamentos indexados a taxas de juros pré-fixadas, no caso de tais taxas não refletirem as condições correntes de mercado. A Companhia efetua o monitoramento constante desses índices. Até o momento não foi identificada a necessidade de contratar instrumentos financeiros de proteção contra o risco de taxa de juros. • Possibilidade de um movimento desfavorável nas taxas de juros, o que causaria um aumento nas despesas financeiras, em decor rência da parcela da dívida contratada a taxas de juros flutuantes. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia e suas controladas 163 aplicam seus recursos financeiros, principalmente, em Certificados de Depósitos Interbancários, remunerados pelo CDI, o que reduz significativamente esse risco. • Inviabilidade de obtenção de empréstimos caros no caso de o mercado imobiliário estar desfavorável e não conseguir absorver os custos. • Contas a receber de clientes, obrigação por aquisição de bens tanto com taxas de juros prefixadas como pós-fixadas. Esse risco é administrado pela Companhia e suas controladas visando minimizar sua exposição ao risco de taxa de juros equiparando suas contas a receber a sua dívida. 25.5. RISCO DE CRÉDITO INERENTE À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS O risco está relacionado à possibilidade da Companhia e suas controladas computarem prejuízos derivados de dificuldades em cobrar os valores de aluguéis, venda de imóveis, cessão de direitos, taxas de administração e comissões de corretagens. Esse tipo de risco é, substancialmente, reduzido tendo em vista a possibilidade de retomada tanto das lojas alugadas como dos imóveis vendidos, os quais historicamente têm sido renegociados com terceiros de forma lucrativa. 25.6. Indexadores dos ativos e passivos financeiros: Indexador Queda de 50% Queda de 25% Cenário provável Aumento de 25% Aumento de 50% CDI 3,63% 5,44% 7,25% 9,06% 10,88% IGP-DI 2,67% 4,01% 5,34% 6,68% 8,01% IGP - M 2,66% 3,98% 5,31% 6,64% 7,97% IPCA 2,74% 4,10% 5,47% 6,84% 8,21% UMBNDES 1,05% 1,57% 2,09% 2,61% 3,14% TJLP 2,75% 4,13% 5,50% 6,88% 8,25% TR 0,13% 0,20% 0,26% 0,33% 0,39% Ativos financeiros Para cada cenário foi calculada a receita financeira bruta não levando em consideração a incidência de tributos sobre os rendimentos, sendo 31 de dezembro de 2012 a data base utilizada, projetando-se para um ano e verificando a sensibilidade dos índices acima para cada cenário. RISCO DE CRÉDITO FINANCEIRO O risco está relacionado à possibilidade da Companhia e suas controladas computarem perdas derivadas da dificuldade de realização das aplicações financeiras de curto prazo. O risco associado a esses instrumentos financeiros é minimizado através da seleção de instituições financeiras bem conceituadas. 25.7. ANÁLISE DE SENSIBILIDADE Com a finalidade de verificar a sensibilidade dos indexadores dos ativos e passivos financeiros a qual a Companhia estava exposta na data-base 31 de dezembro de 2012, foram definidos cinco cenários diferentes e foi preparada uma análise de sensibilidade às oscilações dos indicadores desses instrumentos. Com base no Relatório FOCUS de 28 de dezembro de 2012, foi extraída a projeção dos indexadores IGP-DI, IGP-M e IPCA, os indexadores UMBNDES e TJLP foram extraídos do site oficial do BNDES, o indexador CDI extraído do site oficial da CETIP e a taxa TR conforme site oficial BM&F BOVESPA, para o ano de 2013 e estes foram definidos como o cenário provável, e a partir desse foram calculadas variações decrescentes e crescentes de 25% e 50%, respectivamente. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Projeção das receitas financeiras - 2012 Controladora Taxa de remuneração Saldo em 31/12/2012 Queda de 50% Queda de 25% Cenário provável Aumento de 25% Aumento de 50% N/A 21.341 N/A N/A N/A N/A N/A 100% CDI 290.327 10.524 15.787 21.049 26.311 31.573 311.668 10.524 15.787 21.049 26.311 31.573 Disponibilidades e aplicações financeiras Caixa e bancos Aplicações financeiras Contas a receber Contas a receber de clientes - locação de lojas IGP-DI 106.865 2.853 4.280 5.707 7.133 8.560 Contas a receber de clientes - cessão de direitos IGP-DI 37.068 990 1.485 1.979 2.474 2.969 Contas a receber de clientes - venda de imóveis em construção IGP-DI 37.788 1.009 1.513 2.018 2.522 3.027 IGP-M + 12% 19.808 2.903 3.166 3.429 3.692 3.955 35.285 N/A N/A N/A N/A N/A 236.814 7.755 10.444 13.133 15.821 18.511 (*) 6.715 244 365 487 609 731 Associação Barra Shopping Sul 110% CDI 9.295 455 682 910 1.137 1.365 Associação ParkshoppingBarigui 117% CDI 3.399 144 216 288 360 432 Associação Parkshopping Brasília 110% CDI 220 9 13 18 22 26 Associação Parkshopping São Caetano 110%CDI 838 33 50 67 84 100 Associação Shopping Santa Ùrsula 110% CDI 43 2 3 3 4 5 Associação Barrashopping 110% CDI 327 13 20 26 33 39 Associação Village Mall N/A 27 N/A N/A N/A N/A N/A Consórcio Village Mall 110% CDI 1.826 73 109 146 182 218 Condomínio Parkshopping São Caetano 110% CDI 147 6 9 12 15 18 Condomínio Parkshopping Brasília N/A 625 N/A N/A N/A N/A N/A Condomínio Ribeirão Shopping N/A 553 N/A N/A N/A N/A N/A Condomínio New York City Center N/A 63 N/A N/A N/A N/A N/A Condomínio Parkshopping Brasília N/A 251 N/A N/A N/A N/A N/A Condomínio Anália Franco N/A 121 N/A N/A N/A N/A N/A Outros empréstimos e adiantamentos diversos N/A 1.375 N/A N/A N/A N/A N/A 25.825 979 1.467 1.957 2.446 2.934 574.307 19.258 27.698 36.139 44.578 53.018 Contas a receber de clientes - venda de imóveis concluídos Outros contas a receber de clientes N/A Transações com partes relacionadas Lojistas Total (*) Esse saldo é atualizado em 110% CDI, CDI + 1% e IGP-DI. 164 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Consolidado Taxa de remuneração Saldo em 31/12/2012 Queda de 50% Queda de 25% Cenário provável Aumento de 25% Aumento de 50% N/A 38.299 N/A N/A N/A N/A N/A 100% CDI 356.702 12.930 19.396 25.861 32.326 38.791 395.001 12.930 19.396 25.861 32.326 38.791 Disponibilidades e aplicações financeiras Caixa e bancos Aplicações financeiras Contas a receber Contas a receber de clientes - locação de lojas IGP-DI 121.684 3.249 4.873 6.498 8.122 9.747 Contas a receber de clientes - cessão de direitos IGP-DI 59.724 1.595 2.392 3.189 3.987 4.784 Contas a receber de clientes - venda de imóveis em construção IGP-DI 37.788 1.009 1.513 2.018 2.522 3.027 IGP-M+12% 19.808 2.903 3.166 3.429 3.692 3.955 N/A 42.061 N/A N/A N/A N/A N/A 281.065 8.756 11.944 15.134 18.323 21.513 (*) 6.715 244 365 487 609 731 N/A 133 N/A N/A N/A N/A N/A Associação Barra Shopping Sul 110% CDI 9.295 455 682 910 1.137 1.365 Associação ParkshoppingBarigui 117% CDI 3.399 144 216 288 360 432 Associação Parkshopping Brasília 110% CDI 220 9 13 18 22 26 Associação Parkshopping São Caetano 110%CDI 838 33 50 67 84 100 Associação Shopping Santa Ùrsula 110% CDI 43 2 3 3 4 5 Associação Barrashopping 110% CDI 327 13 20 26 33 39 8%IPCA 40 0 0 0 0 0 N/A 27 N/A N/A N/A N/A N/A Associação Parkshopping Campo Grande CDI + 1% a.a 553 26 36 46 56 66 Associação Jundiaí Shopping CDI + 1% a.a 1.309 61 84 108 132 155 Consórcio Village Mall 110% CDI 1.826 73 109 146 182 218 Condomínio Parkshopping São Caetano 110% CDI 147 6 9 12 15 18 Condomínio Parkshopping Brasília N/A 625 N/A N/A N/A N/A N/A Condomínio Ribeirão Shopping N/A 553 N/A N/A N/A N/A N/A Condomínio New York City Center N/A 63 N/A N/A N/A N/A N/A CondomínioParkshopping Brasília N/A 251 N/A N/A N/A N/A N/A Condomínio Anália Franco N/A 121 N/A N/A N/A N/A N/A Consórcio Jundiaí Shopping 110%CDI 1.541 61 92 123 154 184 Consórcio Parkshopping Campo Grande 110%CDI 1.842 73 110 147 184 220 N/A 1.845 N/A N/A N/A N/A N/A 31.713 1.200 1.789 2.381 2.972 3.559 707.779 22.886 33.129 43.376 53.621 63.863 Contas a receber de clientes - venda de imóveis concluídos Outros contas a receber de clientes Transações com partes relacionadas Lojistas Condomínio dos shoppings centers Associação Shopping Vila Olimpia Associação Village Mall Outros empréstimos e adiantamentos diversos Total (*) Esse saldo é atualizado em 110% CDI, CDI + 1% e IGP-DI. 165 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Passivos financeiros Para cada cenário foi calculada a despesa financeira bruta não levando em consideração incidência de tributos e o fluxo de vencimentos de cada contrato programado para 2013. A data base utilizada foi 31 de dezembro de 2012 projetando os índices para um ano e verificando a sensibilidade destes em cada cenário. Projeção das despesas financeiras - 2012 Taxa de remuneração Saldo em 31/12/2012 Queda de 50% Queda de 25% Cenário provável Aumento de 25% Aumento de 50% BNDES - PKS Exp TJLP +3,53% 14.648 920 1.121 1.323 1.524 1.726 BNDES - PKS Exp 4,5% 175 8 8 8 8 8 TR + 9,04% 73.504 6.788 6.836 6.884 6.931 Real BHS Exp V TR + 10% 83.165 8.425 8.479 8.533 8.587 8.641 Banco Itaú SAF TR + 10% 6.954 704 709 713 718 723 Banco Itaú PSC TR + 9,75%. 132.259 13.067 13.153 13.239 13.325 13.411 Banco Itaú VLG TR + 9,75% 322.001 31.814 32.023 32.232 32.442 32.651 Banco Itaú MTE 109,75% CDI 103.070 4.101 6.151 8.201 10.251 12.302 Bradesco MTE CDI + 1,00% 301.189 13.930 19.389 24.848 30.307 35.766 Banco IBM CDI + 0,79% 298 13 19 24 29 35 Banco IBM CDI + 1,48% 4.279 218 296 374 451 529 110% CDI 230.744 9.201 13.801 18.402 23.002 27.603 Custos de captação Banco Itau - PSC N/A (1.193) N/A N/A N/A N/A N/A Custos de captação Real BHS Exp V N/A (612) N/A N/A N/A N/A N/A Custos de captação Itaú Village Mall N/A (8.011) N/A N/A N/A N/A N/A Custos captação Bradesco MTE N/A (5.562) N/A N/A N/A N/A N/A Custos de captação Banco do Brasil N/A (6.546) N/A N/A N/A N/A N/A Custo de captação Itaú MTE N/A (2.384) N/A N/A N/A N/A N/A Cia Real de Distribuição N/A N/A N/A N/A N/A N/A 1.248.646 82.401 101.937 114.733 127.528 140.326 Controladora Empréstimos e financiamentos Real BSS Banco do Brasil 668 Obrigação por aquisição de bens PSS - Seguridade Social IPCA + 7% a.a. 17.284 1.683 1.919 2.155 2.392 2.628 Terreno São Caetano IGPM + 3% a.a. 58.191 3.291 4.063 4.836 5.608 6.381 N/A N/A N/A N/A N/A 4.974 5.982 6.991 8.000 9.009 14.249 19.821 25.393 30.965 36.537 307.425 14.249 19.821 25.393 30.965 36.537 1.631.815 101.624 127.740 147.117 166.493 185.872 Outros N/A 269 75.744 Debêntures Total 166 CDI+1,01%a.a. 307.425 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Taxa de remuneração Saldo em 31/12/2012 Queda de 50% Queda de 25% Cenário provável Aumento de 25% Aumento de 50% BNDES - PKS Exp TJLP +3,53% 14.648 920 1.121 1.323 1.524 1.726 BNDES - PKS Exp 4,5% a.a. 175 8 8 8 8 8 BNDES - JDS TJLP +3,38% 117.987 7.233 8.855 10.477 12.100 13.722 BNDES - JDS TJLP +1,48% 1.232 52 69 86 103 120 BNDES - JDS TJLP. 5.318 2 3 4 5 6 BNDES-CGS TJLP+3,32% 78.870 4.787 5.872 6.956 8.041 9.125 BNDES-CGS IPCA + 9,59% 22.176 2.733 3.036 3.340 3.643 3.946 BNDES-CGS TJLP 1.002 28 41 55 69 83 BNDES-CGS TJLP + 1,42% 1.915 80 106 133 159 185 TR + 9,04% 73.504 6.740 6.788 6.836 6.884 6.931 Real BHS Exp V TR + 10% 83.165 8.425 8.479 8.533 8.587 8.641 Banco Itaú SAF TR + 10% 6.954 704 709 713 718 723 Banco Itaú PSC TR + 9,75% 132.259 13.067 13.153 13.239 13.325 13.411 Banco Itaú VLG TR + 9,75% 322.001 31.814 32.023 32.232 32.442 32.651 Banco Itaú MTE 109,75% CDI 103.070 4.101 6.151 8.201 10.251 12.302 Bradesco MTE CDI + 1,00% 301.189 13.930 19.389 24.848 30.307 35.766 Banco IBM CDI + 0,79% 298 13 19 24 29 35 Banco IBM CDI + 1,48% 4.279 218 296 374 451 529 8,08% 16.330 1.319 1.319 1.319 1.319 1.319 110% a.a CDI 230.744 9.201 13.801 18.402 23.002 27.603 Custos de captação Banco Itau - PSC N/A (1.193) N/A N/A N/A N/A N/A Custos de captação Real BHS Exp V N/A (612) N/A N/A N/A N/A N/A Custos de captação BNDES Jundiaí N/A (241) N/A N/A N/A N/A N/A Custos de captação Itaú Village Mall N/A (8.011) N/A N/A N/A N/A N/A Custos de captação CGS N/A (200) N/A N/A N/A N/A N/A Custos de captação Banco do Brasil N/A (6.546) N/A N/A N/A N/A N/A Custo de captação Itaú MTE N/A (2.384) N/A N/A N/A N/A N/A Custos de capitação Bradesco MTE N/A (5.562) N/A N/A N/A N/A N/A Custos de captação BNB N/A (826) N/A N/A N/A N/A N/A Cia Real de Distribuição N/A 668 N/A N/A N/A N/A N/A 1.492.209 105.375 121.238 137.103 152.967 168.832 Consolidado Empréstimos e financiamentos Real BSS BNB Maceió Banco do Brasil 167 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 Taxa de remuneração Saldo em 31/12/2012 Queda de 50% Queda de 25% Cenário provável Aumento de 25% Aumento de 50% PSS - Seguridade Social IPCA + 7% a.a 17.284 1.683 1.919 2.155 2.392 2.628 Terreno São Caetano IGPM + 3% a.a. 58.191 3.291 4.063 4.836 5.608 6.381 Terreno Jundiaí IPCA + 7,2% a.a 3.917 389 443 496 550 603 Terreno Ribeirão IGPM+6%a.a. 20.929 1.811 2.089 2.367 2.645 2.923 N/A 269 N/A N/A N/A N/A N/A 100.590 7.174 8.514 9.854 11.195 12.535 14.249 19.821 25.393 30.965 36.537 307.425 14.249 19.821 25.393 30.965 36.537 1.900.224 126.798 149.573 Controladora Obrigação por aquisição de bens Outros Debêntures CDI+1,01%a.a. Total 25.8. 172.350 195.127 217.904 GESTÃO DO RISCO DE LIQUIDEZ A Administração da Companhia e suas controladas elaborou um modelo de gestão do risco de liquidez para o gerenciamento das necessidades de captação e gestão de liquidez no curto, médio e longo prazos. A Companhia e suas controladas gerenciam o risco de liquidez mantendo adequadas reservas, linhas de crédito bancárias e linhas de crédito para captação de empréstimos e financiamentos que julga adequado, através do monitoramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, e pela combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros. A tabela a seguir mostra em detalhes o prazo de vencimento contratual restante dos ativos e passivos financeiros da Companhia e os prazos de amortização contratuais. A tabela foi elaborada de acordo com os fluxos de caixa não descontados dos ativos e passivos financeiros com base na data mais próxima em que a Companhia deve quitar as respectivas obrigações: Controladora Até um ano De um a três anos Mais de três anos Total Aplicações financeiras 290.327 - - 290.327 Contas a receber de clientes 181.630 55.184 - 236.814 Transações com partes relacionadas 10.971 14.854 - 25.825 Empréstimos e financiamentos (91.662) (438.353) (718.631) (1.248.646) Obrigações por aquisição de bens (39.908) (35.836) - (75.744) (7.425) (100.000) (200.000) (307.425) 343.933 (504.151) (918.631) (1.078.849) Debêntures Total Consolidado Até um ano De um a três anos Mais de três anos Total Aplicações financeiras (incluindo aplicação financeira restrita classificada na rubrica de outros não circulante) 356.702 - 1.618 358.320 Contas a receber de clientes 219.592 61.473 - 281.065 Transações com partes relacionadas 14.963 16.750 - 31.713 Empréstimos e financiamentos (106.928) (579.577) (805.704) (1.492.209) Obrigações por aquisição de bens (50.093) (50.497) - (100.590) Debêntures (7.425) (100.000) (200.000) (307.425) 426.811 (651.851) (1.004.086) (1.229.126) Total 168 307.425 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 25.9. CATEGORIA DOS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Controladora 31.12.12 Consolidado 31.12.11 31.12.12 31.12.11 392.857 527.392 • Empréstimos e financiamentos e debêntures: os contratos de empréstimos e financiamentos possuem cláusulas que proíbem a cessão de tais instrumentos a terceiros, e sendo assim, não é possível determinar o valor justo destes instrumentos financeiros. 30.951 Os instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo após o reconhecimento inicial são agrupados em categorias específicas (nível 1, nível 2 e nível 3) de acordo com o correspondente grau observável do valor justo: Ativos financeiros avaliadas ao valor justo por meio do resultado Caixa e Equivalente Caixa e Aplicações financeiras 309.524 473.331 Ativos financeiros disponíveis para venda Aplicações financeiras 2.144 30.758 2.144 Ativos financeiros classificados como empréstimos e recebíveis mensurados ao custo apropriado Contas a receber 236.814 227.581 281.065 245.545 Contas a receber de partes relacionadas 25.825 22.802 31.713 24.467 Passivos financeiros classificados como empréstimos e recebíveis mensurados ao custo apropriado Empréstimos e financiamentos 1.248.646 557.515 1.492.209 557.155 Obrigações por aquisição de bens 75.744 108.227 100.590 133.650 Debêntures 307.425 311.473 307.425 311.473 Técnicas de avaliação e premissas aplicadas para fins de apuração do valor justo Os valores justos estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia e suas controladas foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliações. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor justo, quando possível mais adequada. Como consequência, as estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodologias de mercado pode ter um efeito significativo nos valores de realização estimados. A determinação do valor justo dos ativos e passivos financeiros é apresentada a seguir: • Aplicações financeiras: as aplicações financeiras são instrumentos pós-fixados e, portanto, os saldos contábeis já refletem, substancialmente, o seu valor justo. • Contas a receber e empréstimos e adiantamentos diversos: como não existem dados disponíveis sobre operações de contas a receber e empréstimos e adiantamentos diversos relacionados às operações da Companhia e de suas controladas e uma vez que não foram realizadas operações de vendas de recebíveis, não é possível determinar o valor justo destes instrumentos financeiros. 169 • Obrigação por aquisições de bens - como não existem dados disponíveis sobre operações de venda de contas a pagar referente a aquisições de bens e a Companhia e suas controladas não realizaram tais operações não é possível determinar o valor justo destes instrumentos financeiros. • Mensurações do valor justo de nível 1 são obtidas a partir de preços cotados (sem ajustes) em mercados ativos para ativos idênticos ou passivos. • Mensurações de valor justo de nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis além dos preços cotados incluídos no nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo diretamente (como preços) ou indiretamente (derivados dos preços). • Mensurações de valor justo de nível 3 são obtidas a partir de variáveis não observáveis de mercado. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, os únicos instrumentos contabilizados a valor justo, referem-se às aplicações financeiras que foram classificadas no nível 2. 26. LUCRO POR AÇÃO O calculo básico de lucro por ação é feito por meio da divisão do lucro líquido do exercício, atribuído aos detentores de ações ordinárias e preferenciais da controladora, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias e preferenciais, excluindo as ações em tesouraria, disponíveis durante o exercício. A Companhia optou por incluir as ações preferenciais no cálculo tendo em vista seu direito a dividendo igual ao das ações ordinárias. O lucro diluído por ação é calculado por meio da divisão do lucro líquido do exercício atribuído aos detentores de ações ordinárias e preferenciais da controladora pela quantidade média ponderada de ações ordinárias e preferências disponíveis durante o exercício mais a quantidade de ações ordinárias que seriam emitidas na conversão de todas as opções em ações ordinárias de acordo com seu potencial diluitivo (preço médio de mercado - preço da opção ajustado). No caso da Companhia as opções exercíveis de seu plano de opções foram incluídas como ações diluitivas. Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012 No quadro a seguir estão apresentados os dados de resultado e ações utilizados no cálculo dos lucros básico e diluído por ação: Controladora 31.12.12 A Média Ponderada de ações emitidas B Média Ponderada de ações em Tesouraria C= A - B Ações médias 179.197.214 883.101 28.SEGUROS Consolidado 31.12.11 31.12.12 31.12.11 179.197.214 179.197.214 179.197.214 883.101 1.087.988 1.087.988 178.314.113 178.314.113 178.109.226 178.109.226 D Diluitivas 92.135 92.135 67.849 67.849 E Lucro líquido do exercício atribuído aos acionistas da Companhia 386.792 388.055 296.890 298.176 Lucro/ação 2,1692 2,1762 1,6669 1,6741 Lucro/ação ajustado 2,1680 2,1751 1,6663 1,6735 E/C E/(C+D) 27. TRANSAÇÕES NÃO ENVOLVENDO CAIXA A Companhia mantém vigente um programa de seguros para os shopping centers com a seguradora CHUBB do Brasil Cia. de Seguros, com vigência de 30 de novembro de 2012 a 30 de novembro de 2013 (“Programa de Seguros”). O referido Programa prevê três apólices de seguro para cada empreendimento, sendo: (a) uma que assegura riscos patrimoniais, na carteira de riscos diversos modalidade compreensivo de imóveis, (b) uma que assegura riscos de responsabilidade civil geral na modalidade estabelecimentos comerciais e (c) uma que assegura riscos de responsabilidade civil geral na modalidade guarda de veículos. A cobertura de riscos está sujeita às condições e exclusões previstas nas respectivas apólices, entre as quais se destacam a exclusão para danos decorrentes de atos terroristas. Adicionalmente, a Companhia contratou para as obras de expansão, revitalização, readequação ou construção, apólices de risco de engenharia para assegurar a execução dos respectivos empreendimentos. Além das apólices já mencionadas no Programa de Seguros, a Companhia contratou uma apólice de seguro de responsabilidade civil geral em seu nome com limites maiores que os contratados para cada shopping center. Essa apólice tem como objetivo proteger o patrimônio dos empreendedores contra reclamações de terceiros. Adicionalmente, a Companhia possui três apólices de seguro D&O contratadas em regime de primeiro, segundo e terceiro riscos, com as companhias seguradoras Chubb do Brasil Cia. de Seguros, Ace Seguradora e Liberty Paulista Seguros. O prazo de vigência dessas apólices engloba o período compreendido entre os dias 4 de julho de 2012 e 4 de julho de 2013. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, a Companhia e suas controladas realizaram as seguintes atividades não envolvendo caixa; portanto, essas transações não estão refletidas na demonstração dos fluxos de caixa: Controladora • Transferência de passivos líquidos no montante de R$215.782 da Companhia para as suas controladas. • Aumento de capital e adiantamento para futuro aumento de capital em controladas com propriedades para investimentos no montante de R$390.027. Consolidado • Em 9 de fevereiro de 2012, um quotista retirou-se da MPH Empreendimento Imobiliário Ltda., reduzindo o capital desta sociedade em 16,084%. Essa redução de capital se deu contra a baixa dos seguintes montantes: (i) R$2.370 de contas a receber, (ii) R$32.960 de propriedade para investimento, (iii) R$4.070dereceita diferida e (iv)R$203 de outros ativos e passivos. • Efeitos decorrentes das transferências mencionadas acima. 170 Relatório Anual e de Sustentabilidade 2012