Doutoranda: Livia Alvarenga Sidney
Orientadora: Vanda Helena Paes Bueno
Área de Pesquisa: Controle Biológico de insetos
Liberação de Inimigos Naturais
 Fatores que afetam a liberação
 Arquitetura e idade da planta
 Condi•
ções climáticas
 Quantidade e fase de desenvolvimento
 Número de pontos de libera•
ção
 Técnicas de libera•
ção
 Freque•
ncia e intervalo entre liberações
Cultura da Cana-de-Açúcar
 No BRA
320 usinas e 90 em construção
 Salto na exportação de cana e álcool
 Necessidade do manejo fitossanitário
 Broca
Diatraea saccharalis (F.) (Crambidae)
 Envolve o maior programa
 2,5 milhões de hectares
 200 milhões de parasitóides.
área canavieira
Cultura da Cana-de-Açúcar
 Broca da Cana-de-Açucar - Diatraea saccharalis
 Holometabólicos
 Ovos depositados no limbo
 Eclosão
Cartucho
Raspas na folha da cana
 Perfuração (Próximo a base do entrenó)
galerias
 Enfraquecimento do entrenó
 Amarelecimento das folhas “Coração morto”
 Lagarta protegida pelo colmo (70 dias)
 Abertura do orifício na casca
Crisálida (10 dias)
Cultura da Cana-de-Açúcar
Cultura da Cana-de-Açúcar
 Danos diretos à planta
 Alimentação do inseto

Perda de peso (aberturas de galerias pelos entrenós)

Morte da gema apical da planta

Quebra da cana
 Danos indiretos
 Microrganismos no entrenó
 Fungos
inversão sacarose redução açúcar
 Contaminação do caldo

Concorrência na fermentação

Redução do álcool
Cultura da Cana-de-Açúcar
 Inimigos naturais
 Moscas nativas Paratheresia claripaplis e Lydella
minense (Tachinidae)
 Vespinha introduzida Cotesia flavipes (Braconidae).
 Em 91= liberações de 950milhões em canaviais de 26
usinas cooperadas
 17 lab
Cultura da Cana-de-Açúcar
 Parasitóide : Cotesia flavipes
 Parasitóide ataca a lagarta
 Taxa de liberação: 5000 vespinhas/ha
 Liberar em cana planta
 Pontos distantes de 50m
Cultura da Cana-de-Açúcar
 Monitoramento da população da praga para controle
 Amostragem
Coleta de insetos (lagartas/pupas)
 Estimativa
n° aproximado de cana (1ha)
X

n° lagartas encontradas
 Controle
10 lagartas/hora/homem

População média 2.500 lagartas/há
 Liberações
em 4 pontos/ha, 1500 ind./ponto.
 pontos distantes de 50 a 60 m
 No final de cada ponto prender o copo, entre a bainha e o
colmo, na posição horizontal
Cultura da Cana-de-Açúcar
 Cultivo de Cana-de-Açucar –
 Diatraea saccharalis ⁺ T. galloi
 Liberar em torno de 200.000 vespinhas/ha
Cultura da Soja
 Complexo de sugadores
 Percevejo verde grande
Nezara viridula,
 Verde pequeno Piezodorus guildinii
 Marrom
Euchistus heros
 Colonizam no final do período vegetativo/floração
 Desenvolvimento de vagens e enchimentos dos grãos
 Alto pico populacional
 Contribuição significativa
 Eutrichopodopsis nitens que ataca os adultos

parasitismo, longevidade e fecundidade.
Cultura da Soja
Cultura da Soja
 Parasitoides de ovos
 Telenomus podisi (Scelionidae)
 Trissolcus basalis
Euchistus heros
N. viridula
 Hospedeiros alternativos
 Mudança na coloração dos ovos parasitados
 Preparativos de liberação
 Proporção: 1 parasitoide/15 ovos
 7000 ovos/ tubo
T. basalis/24hs
 Massas de ovos: Placas de plásticos ou coladas em
cartelas de papelão
Cultura da Soja
 Preparação das cartelas
 20 massas sobre a cartela com 1500 ovos/cartela
 Revestidas com tela de náilon
 Liberação em campo
 Liberações inoculativas
 Como adultos ou ovos parasitados
 Distribuição sincronizada
 No final do florescimento
liberar 5000 vespinhas/ha.
 Manutenção com 3 cartelas com ovos parasitados/ha
 Liberar na bordadura
Cultura do Tomate
 Traça-do-tomateiro
Tuta absoluta (Gelechiidae) e a
 Mosca-branca
 Bemisia tabaci,
 Biótipo B (B. argentifolii) (Aleyrodidae)
Cultura do Tomate
 Tuta absoluta
 Postura isolada ou em grupos (folhas, caules e sépalas)
 Ciclo de 38 dias
 Ataca brotos terminais, gemas e flores
 Lagartas

galerias no mesófilo foliar
Broqueia o caule na inserção dos ramos e os frutos
 Aumento da infestação
 “Ações para o problema da traça do tomateiro na região
do Submédio São Francisco”

EMBRAPA Semi árido, em Petrolina/1989

Programa de controle biológico
Cultura do Tomate
 Parasitóides de ovos do gênero Trichogramma
 Mais estudado e utilizado
 ±160 /18 espécies/14 Brasil
 Caso relevante
T. pretiosum/traça do tomateiro
 Exemplo de sucesso mundial
 Liberações
2/semana 75polegadas/ha


Polegada= 3000 ovos
Ciclo de 3 meses tomate=1800 polegadas (5,4 milhões/ha)
 Em pupas ou adultos


Cartelas próximo a emergência
Cartelas parasitadas condicionadas em frascos plásticos
 Forma manual= 10 em 10 fileiras/ 20 passos/ abertura por 2s
 Utilizando pivô central para suporte=Frasco suspenso
 15 a 20 dias após o transplante
Cultura do Tomate
 Coleta dos folíolos para amostragem
 2x semana=tx parasitismo
 n° folíolo depende do tamanho da área
 Moscas brancas - Bemisia spp.
 Encarsia formosa
 Fêmeas
 Primeiros instars
 Taxa de liberação: controle preventivo 1,5
parasitóides/m2
Cultura do Trigo
 Os pulgões que atacam a cultura do trigo
 Danos diretos e indiretos (vírus amarelo da cevada)
 Metopolophium dirhodum
 Schizaphis graminum
 Sitobion avenae,
 Rhopalosiphum padi (L.)
 Rophalosiphum rufiabdominale (Sasaki).
Cultura do Trigo
 Controle biológico dos pulgões do trigo
 1978 - 1992 - Liberações
 Folhas de trigo contendo múmias (caixas de papelão)
 Total = 20.396.600
 Estudos visando o controle,
 Testes em laboratório e cultivos em CV comercial
Cultura do Trigo
Cultura do Trigo
 Predadores
Coccinellidae, Syrphidae,
Ceccidomyiidae, Chrysopidae e Anthocoridae.
Fruteiras
 As moscas-das-frutas (Díptera: Tephritidae) + 400 frutas
 Atacam a polpa nas culturas de mamão, citros, maçã,
maracujá, nectarina, nêspera, pêra, acerola e ameixa.
 Principais pragas que afetam a fruticultura em todo o
mundo,
 Danos diretos causados á produção, como pelas
exigências quarentenárias impostas pelos países
importadores de fruta in natura.
 Mosca-do-mediterrâneo
Ceratitis capitata e
Anastrepha (A. fraterculus, A. obliqua).
 Controle inundativo (ação rápida, supressão imediata)
Fruteiras
 Ceratitis capitata (África Ocidental) Anastrepha spp.
 1 a 10 ovos no fruto
 Larva faz galerias no centro do fruto
 Empupa no solo
 Exposição a fungos
Fruteiras
 Inimigos naturais e Controle Biológico
 Endoparasitoide Diachasmimorpha longicaudata
(Braconidae).
 Parasitóide de larva 2° 3°/pupa
 Localização (vibrações) e postura
 Atuação imediata
produzidos e liberados em escala
massal
 Liberação=épocas de menor densidade populacional
CENA- USP= área citrícola
3,5 milhões/25 hectares )
Macieira
 Ácaros fitófagos – Panonychus ulmi
ácaro vermelho
 Reduz a capacidade sintética da
planta, folhas amareladas com a
perda d’agua
• Ácaro predador Neoseiulus californicus
•Consome ovos, larvas, ninfas e adultos do ácaro rajado.
Macieira
 Unidades de criação do ácaro predador – 4 empresas
de Santa Catarina:
 Agrícola Fraiburgo S.A.,
 Fischer Fraiburo Agrícola Ltda.,
 Pomifrai Fruticultura S.A. e
 Renar Maças S.A.
 Economia com o controle biológico, é de US$ 85,00
(oitenta e cinco dolares)/hectare em relação ao
controle convencional
 implantar CB inundativo de P. ulmi, atualmente em um
total de 6.600 hectares.
 Visa suprir uma necessidade local (não comercializado)
Citros
 Lagarta-minadora-dos-citros
Phyllocnistis citrella
 Perdas diretas e indiretas
 Injúrias em folhas (abre galerias), frutos e ramos
 Favorecer a infecção da planta pela bactéria do Cancro
Cítrico, Xanthomonas axonopodis pv. citri.
Citros
 Parasitóide introduzido Ageniaspis citricola (Encyrtidae)
 Agente eficiente na implementação de programas de CBC
 Ineficiência de IN nativos
Citros
 Liberação
 Monitoramento periódico dos pomares, a partir do período
das chuvas
 Plantas em estágio correspondente à emissão de brotações
 Isenta de inseticidas
 Presença ovos/lagartas 1°
 Liberação - folhas de número variável ( 30 a 50 folhas)
contendo pupas do parasitoide,
 Recipientes plásticos, pendurados no interior da copa das
plantas, em uma relação de 4 recipeintes/talhão de 25 ha.
 Programa que envolve área com citrus dos estados de SP, MG,
GO, SC, PR, RS, PI, BA e RJ.
Cultivos Protegidos
 Hortaliças ou ornamentais
 Tripes, pulgões, mosca branca, mosca minadora e ácaros
 Tripes - Frankliniella occidentalis
 Problema na fase de florescimento de gérberas, causando
danos estéticos e tornando as flores impróprias para a
comercialização.
 Em gérbera e crisântemo

Causam deformações das partes em crescimento e flores ou
manchas prateadas, resultando em pétalas distorcidas,
descoloração e estrias.
 Predador : percevejo sugador Orius insidiosus
 Liberaração inoculativa sazonal
 Taxa de liberação: 1Orius/m2 ou 1,2/vaso
Cultivos Protegidos
 Pulgões - Aphis gosyypii
 . Parasitoides: Aphidius colemani e Lysiphlebus testaceipes
 Liberação inoculativa sazonal
 Taxa de liberação : 0,5 vespinha/m2 ( no inicio da
infestação)
 Uso de plantas banqueiras
Cultivos Protegidos
 Moscas brancas - Bemisia spp.
 Tomateiro, feijoeiro, soja, brócolis e diversas
ornamentais
 Parasitóides: Encarsia formosa,
 Taxa de liberação: controle preventivo 1,5
parasitóides/m2
Cultivos Protegidos
 Mosca Minadora - Liriomyza spp.
 Feijão, batata,tomate e melão
 Ataca o mesofilo foliar e diminui o teor de açucar
 Parasitóides : Dacnusa sibirica e Dygliphus isaea
 Taxa de liberação: 0,25 parasitóides/m2
 Dacnusa-Mix-System
 Os parasitoides são oferecidos em tubos (com tampa) de
250 adultos, dos quais 90% são Dacnusa sibirica e 10%
são Dygliphus isaea
Cultivos Protegidos
 Diglyphus isaea
 Postura no interior da galeria, a larva se alimenta da
minadora
 Liberação: a partir de galerias detectadas ou pelo
número de plantas atacadas.
 Observar a presença do IN nas folhas em contra-luz e
pesquisar a presença de pupas.
Cultivos Protegidos
 Dacnusa sibirica
 Postura no interior da larva da mineira
 Para estimar a presença de Dacnusa sibirica, deverá
observar-se folhas com larvas , em laboratório.
Cultivos Protegidos
 Ácaro fitófago - Tetranichus urticae
 Manchas nas folhas
 Ácaro Predador - Phytoseiulus persimilis
 Necessidade de constatação científica
 Taxa de liberação: controle preventivo - 2 ácaros
predadores/m2
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Principais programas de Controle Biológico no Brasil