Boletim Infantil nº 81 - 12 Dezembro 2010 — Ano III
DOMINGO III DO ADVENTO
Obrigado
Evangelho
segundo S. Mateus 11, 22--11
Obrigado, Pai do Céu,
porque nos amou tanto e enviou o seu
Filho Jesus ao mundo.
Obrigado porque o Senhor cumpre sempre
as suas promessas.
«És tu Aquele que há-de vir ou devemos esperar
outro?»
Naquele tempo,
João Baptista ouviu falar, na prisão, das obras de
Cristo e mandou-Lhe dizer pelos discípulos:
«És Tu Aquele que há-de vir, ou devemos esperar
outro?».
Jesus respondeu-lhes:
«Ide contar a João o que vedes e ouvis: os cegos
vêem, os coxos andam, os leprosos são curados,
os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e a boa
nova é anunciada aos pobres.
E bem-aventurado aquele que não encontrar em
Mim motivo de escândalo».
Quando os mensageiros partiram, Jesus começou a
falar de João às multidões:
«Que fostes ver ao deserto? Uma cana agitada pelo
vento? Então que fostes ver? Um homem vestido
com roupas delicadas? Mas aqueles que usam roupas
delicadas encontram-se nos palácios dos reis. Que
fostes ver então? Um profeta?
Sim – Eu vo-lo digo – e mais que profeta.
É dele que está escrito: ‘Vou enviar à tua frente o
meu mensageiro, para te preparar o caminho’.
Em verdade vos digo: Entre os filhos de mulher, não
apareceu ninguém maior do que João Baptista.
Mas o menor no reino dos Céus é maior do que ele».
Ámen
Para Pensares ...
É muito cómodo dizer: "Não presto; não me sai
- não nos sai - uma direita!". Além de não ser
verdade, esse pessimismo esconde uma enorme
preguiça... Há coisas que fazes bem e coisas que
fazes mal. Enche-te de alegria e de esperança
pelas primeiras; e enfrenta-te, sem desalento,
com as segundas, para rectificar. E sairão bem.
Despertar da Fé – Paróquia de S. Jorge de Arroios
Rua Alves Torgo, nº 1
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Josemaría Escrivá
Assim nasceu a Alegria.
Caros Pais,
Eis a história de uma florzinha que ao nascer, cortou uma das suas pétalas num espinho.
Como a pétala partida não doía e, além de macia, era a sua amiga mais íntima, a florzinha não se preocupou
com isso e vivia feliz, muito feliz…
Contudo, certo dia, começou perceber que as outras flores a olhavam com grandes olhos, olhos de espanto! E
foi nesse momento que notou que era um pouquinho diferente das outras flores.
Os dias foram passando e ela foi ficando triste, cada vez mais triste e o jardim ia perdendo o viço que tinha
antes.
Ela não estava triste por causa da pétala partida. Isso não a incomodava nada. Estava triste pela forma como
as outras flores olhavam para ela.
EDITORIAL
Caros Pais,
O tema para a nossa actividade de hoje foi
E foi justamente por causa de tudo isso que a pequena flor começou a chorar.
Se pensarmos que a Alegria é:
Amor de Jesus
A Liberdade de o partilharmos
O Espírito que sentimos sobre nós
A Graça da partilha
A Reunião com os que nos são queridos
Os Irmãos à nossa volta
O Agradecer neste dia mais um dia
O
Então Alegria é Natal. E Natal é Alegria.
Vivamos, pois, Alegres esta época de Natal.
E, Alegres, sintamos o quentinho do Menino
renascido no nosso coração.
Até para a semana !
Chorou tanto, mas tanto… que a terra molhada, já quase alagada, ao perceber que não aguentava nem mais
uma lágrima, começou a ficar preocupada e perguntou:
— Porque brota tanta água desses pequeninos olhos? — perguntou à florzinha. Mas a florzinha continuava a
chorar…
A Equipa do Despertar da Fé
Assim, a terra decidiu pedir socorro à sua amiga árvore e contou o quanto florzinha chorava. E a árvore contou aos pássaros, seus companheiros. E os pássaros voaram, voaram… e contaram às nuvens sonhadoras. E
as nuvens cochicharam aos ouvidos dos anjos que brincavam no céu. E os anjos, os melhores amigos das
nuvens, juntaram-se e contaram a Deus. E Deus chorou como a florzinha chorava… Não de tristeza pela
pétala partida da florzinha, mas pela indelicadeza e falta de compaixão das outras flores.
E a partir desse instante, o choro da florzinha transformou-se em chuva, a chuva tornou-se rio e o rio num
imenso mar.
Os rios transformaram-se na casa dos peixes mais pequenos, que adoraram a ideia de viver em água doce. Os
mares abarcaram os peixes maiores, bem maiores… Eles, por sua vez, gostaram imenso de mergulhar nas
águas salgadas. Costumavam dizer que, quando fossem pescados, já estavam temperados…
Num pequeno intervalo do choro, a florzinha abriu os olhos e ficou admirada com todo o reboliço à sua volta.
Não sabia, que era tão querida pela Natureza.
Naquele momento, a sua tristeza começou a transformar-se em algo estranho. Era uma espécie de ‘cócega’ a
serpentear pelo corpo, um tremor que ia e vinha e que, assim que chegou ao coração, o fez bater mais forte. A
flor sentiu a boca repuxar-se levemente para cima como que delineando um riso leve.
E ao sorrir pela primeira vez, um delicioso perfume apoderou-se do seu corpo e alastrou pelas entranhas da
Natureza, que nunca mais conseguiu viver sem ele. E esse perfume chamou muitos, muitos animaizinhos…
Vieram as abelhas, os beija-flores, as borboletas, as crianças… e um a um começou a cheirar a florzinha que
sabia sorrir e que tinha um delicioso perfume que parecia sair exactamente da pétala partida.
— E o que aconteceu às outras flores da história?
Luzinha
“A Alegria.
A história de Jesus a caminho de Belém.”“
— Ah, sabes porque é que as outras flores, belas mas infelizes, não tinham perfume? Porque não sabiam
sorrir. O perfume é o sorriso da flor.
Essa é a história da florzinha que aprendeu a sorrir e que recebeu de presente o delicioso perfume que iria
permanecer com ela e com todas as outras que viessem depois dela, desde que soubessem sorrir…
E quem não acreditar neste conto que acabo de contar de uma outra maneira, que faça o meu sorriso congelar ao primeiro ar que por aqui passar.
Adaptado
Heleida Nobrega, 2007
Dá-me uma Razão
Dá-me uma razão para Te seguir Senhor
Para cantar o Teu nome a quem não sabe
Que Tu és Amor, o nosso Salvador.
Ouve irmão o que Ele diz
Quando não te dão razão
Quando choras, quando ris
Ele virá amigo, dar-te a mão.
Se me deres coragem de tudo largar
Eu irei pela estrada anunciar
Que Tu virás, Jesus Cristo Senhor.
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Despertar da Fé – Paróquia de S. Jorge de Arroios DOMINGO III DO